Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
R.A.: 588709
Ensaio:
So Carlos SP
2016
1
J no caso brasileiro por volta dos anos de 1870 at 1930 o termo raa
entendido e defendido pela cincia como um termo biolgico e/ou voltado ao meio
ambiente, como podemos observar em Manuel Bonfim onde o autor se posiciona
contra os portugueses que colonizaram o Brasil, pois para o autor, eles seriam
parasitas que tenderiam a perder sua tica e sua moral entendida dentro de algumas
funes sociais, pois o parasita tende a perder a funo de alguns de seus rgos
de tanto sugar o parasitado, no caso os portugueses tenderiam a perder suas
funes de tanto parasitar o Brasil, no fim esse parasitismo social seria passado a
ns por meio do nosso sistema educacional (BONFIM, 1903).
comum desde que esteja em conjunto com analises empricas entorno do objeto de
estudos/pesquisa (WHYTE, 1937).
Penso que com essa descrio no paragrafo acima, podemos pensar o Brasil
de maneira que venhamos a questionar de onde partiu a formao dos conceitos e
abordagens clssicas usadas nas cincias sociais brasileiras. O apagamento e a
excluso de falas, narrativas e denncias que a populao negra sofreu (e sofre)
so fortes o suficiente para hoje lermos a histria da sociologia de forma a no nos
atentarmos a falta de citaes de intelectuais negros (as), ou seja, a populao
negra no Brasil vive sem uma representativa histrica no pensamento acadmico, o
que fora a muitos militantes do movimento refazer todo o trajeto histrico em busca
de textos e publicaes que foram esquecidas e apagadas.
BIBLIOGRAFIA:
FREYRE, Gilberto. Casa Grande & Senzala. 49 ed. So Paulo: Global, 2004.
SCHWARCZ, Lilia Mortz. Questo Racial e Etnicidade. In: MICELI, Srgio (Org.). O
que ler nas Cincias Sociais Brasileiras (1970 1995). Antropologia. Vol. II, Sumar
e ANPOCS, So Paulo.
SEGATO, Rita Laura. Raa signo. Braslia: Srie Antropologia n372, 2005.