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Editora Keimelion Revisão de textos

André Mantovani

A MTV e o encantamento pelo ouvir:


criação e manutenção dos vínculos comunicativos entre o Canal MTV
e sua audiência

Comunicação e Semiótica
PUC/SP

São Paulo
2005

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Editora Keimelion Revisão de textos

André Mantovani

A MTV e o encantamento pelo ouvir:


criação e manutenção dos vínculos comunicativos entre o Canal MTV
e sua audiência

Dissertação apresentada à Banca


Examinadora da Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo, como exigência parcial
para obtenção do título de MESTRE em
Comunicação e Seniótica, área de
concentração Signo e Significação nas Mídias,
sob orientação do Professor Doutor Norval
Baitello Junior.

Comunicação e Semiótica
PUC/SP

São Paulo
2005

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Dedicatória

Aprovação

Dissertação aprovada pela Banca Examinadora em ___/___/ de 2005.

________________________________________

Professor Doutor Norval Baitello Junior (Orientador)

________________________________________

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Dedicatória

Para Renata

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Sumário

1 Introdução ............................................................................................................... 2

2 Breve histórico......................................................................................................... 4

3 O jovem telespectador da MTV ............................................................................. 7

3.1 O público-alvo ...................................................................................................... 7


3.2 O adolescente ........................................................................................................ 8
3.2.1 O início e o fim da adolescência ................................................................. 13
3.3 A tentativa de defesa e o vínculo ........................................................................ 16
3.4 O adolescente veloz e o vínculo .......................................................................... 18

4 A programação e os vínculos ............................................................................... 25

4.1 O videoclipe e a programação musical .............................................................. 25


4.2 Surge nova programação televisiva ................................................................... 34
4.3 Imagem................................................................................................................ 38
4.4 O mundo pop e suas imagens ............................................................................. 40
4.4.1 Dietma Kamper e a imagem ....................................................................... 42
4.5 Os VJs ................................................................................................................. 46
4.6 A fixação do significado ..................................................................................... 50
4.7 Os tipos de programas e as faixas horárias. ...................................................... 52
4.7.1 Os estágios evolutivos da programação ...................................................... 52
4.7.2 Os programas não-musicais ........................................................................ 56
4.7.3 As vinhetas e as chamadas. ......................................................................... 63
4.7.4 Os comerciais .............................................................................................. 68

5 Conclusão ............................................................................................................... 73

6 Bibliografia ............................................................................................................ 75

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1 Introdução

Apesar de serem poucos os autores que tratam especificamente da MTV1 e da

relação desse canal de TV com sua audiência, seja no Brasil, seja no exterior, o canal de

música e, principalmente, seu conteúdo básico, o videoclipe, têm sido objeto de citação,

investigação e polêmica entre vários autores em livros e textos de publicações

acadêmicas.

Este trabalho busca trazer elementos para debate a fim de enriquecer a discussão

sobre a relação entre o público telespectador da MTV e seus conteúdos específicos,

nomeadamente, o videoclipe, os programas não-musicais, as vinhetas, as chamadas, as

campanhas de utilidade pública e os comercias. Trata-se de tentar compreender como se

estabelece o vínculo entre a emissora e seu público pela análise da composição dos

conteúdos da programação e sua correspondente pertinência e relevância junto ao jovem

público da emissora.

O objeto desta análise é o vínculo comunicacional entre o Canal e sua audiência.

Não se t analise aprofundadamente a televisão, como veículo de comunicação e suas

conseqüências socioculturais, tampouco será feito oestudo do fenômeno que constitui a

adolescência nos dias atuais. o Canal

Para tanto, o texto começa com breve histórico sobre o surgimento do Canal nos

EUA e no Brasil, avança para tentar fornecer entendimento da características da

1
Uma pesquisa no “site” da “Amazon” retorna 168 eventos com a palavra MTV dos quais apenas 14
referem-se a livros escritos por terceiros onde a MTV é o tema ou parte dele. O restante é composto
basicamente por produtos da própria MTV.

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composição da audiência do Canal e como uma coisa e outra se imbricam. Passa pelo

surgimento do videoclipe, matéria-prima básica da MTV, e seu significado circunscrito

à cena pop e, por último, analisa os componentes da programação do Canal e como eles

promovem o vínculo com a audiência.

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5 Conclusão

O conteúdo tradicional da conclusão seria resumir o texto apresentado

reforçando os aspectos considerados mais importantes pelo autor. Não será o caso neste

estudo pois a opção adotada foi de “emoldurar” a argumentação apresentada.

Quer observe-se o vínculo entre a MTV e sua audiência, pelo lado da primeira

ou da última, é possível perceber a criação de ambiente no qual o fenômeno ocorre. Seja

quando se tratou da escolha do adolescente como público-alvo do Canal e das

conseqüências daí resultantes, seja quando a programação e seus componentes foram

examinados, percebe-se que o vínculo em estudo fica contido em atmosfera na qual

emissor e receptor confundem-se. O jovem apresentador do Canal se parece com o

jovem telespectador; a linguagem empregada pelo Canal é especificamente direcionada

a seu público e assemelha-se a linguagem utilizada por ele; a matéria-prima básica, o

videoclipe, é pensada em sua origem como veículo promocional de mercadorias para o

público jovem; os comerciais integram-se à programação, com ela se cofundem e vice-

versa.

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Essa confusão, que em realidade não deve ser chamada dessa forma pois é fruto

de projeto específico de comunicação do Canal com seu público54, parece surtir efeito

na construção do vínculo entre canal e audiência. Assim como na música pop busca-se

produzir a sensação de que “aquela canção foi feita para mim”, tratando dos

sentimentos mais básicos e das problemáticas mais comuns do adolescente, a MTV

busca, pela produção de programação voltada especificamente para o adolescente, criar

a sensação de que ela também “foi feita para mim”. Uma vez que é impossível que isso

de fato ocorra 55 , ainda não há como produzir uma MTV para cada telespectador, o

Canal generaliza sua programação no limite dos interesses que entende serem

pertinentes ao seu público e, dependendo de ser bem sucedida nessa iniciativa, a MTV

consegue vincular-se a sua audiência, fazer-lhes sentido no significado amplificado do

termo pois, como já mencionado, MTV também é música e música é coisa do corpo.

54
Faz-se necessário mencionar, mesmo que de maneira veloz, que o canal também publica uma revista,
possui um site na internet e produz conteúdos para telefone celular (ringtones, wallpapers, etc.), a MTV
busca comunicar-se, vincular-se com seu público através de vários tipos de veículos de comunicação.
55
Utilizou-se a palavra ainda pois as tecnologias digitais parecem permitir que isso ocorra num futuro
próximo com a criação de uma MTV on demand.

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Anexos
Anexo 1

Dossiê Universo Jovem 1 – Dados Quantitativos

TABELAS DA MOLDURA GERAL


TARGET AB 12 A 30 ANOS

COMPOSIÇÃO FAMILIAR

Mora com:
AB 12 a 30 anos
%
Mãe e Pai 51
Cônjuge e filhos 16
Só com mãe 16
Outros parentes 8
Família recomposta 4
Só com pai 4
Sozinhos Amigos 2
Base 1091

Estado Conjugal dos Pais


AB 12 a 30 anos
%
Continuam juntos 62
Estão separados 25
Um ou os dois faleceram 12
Base 1091

Intenção de casar
AB 12 a 30 anos
%
Tem Intenção de Casar 75
É Casado 17
Não Tem Intenção de Casar 5
Base 1091

Intenção de ter filhos


AB 12 a 30 anos
%
Pretende 78
1 Filho 19
2 Filhos 48
3 Filhos ou Mais 12
Não Pretende 22
Base 1091

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