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“Laboratério de Materiais e Fisica das Construgées a UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Iti); Faculdade de Ciéncias e Tecnologia 7 Departamento de Engenharia Civil Seceao de Materiais Tecnologias da Construgao : Fichas de ensaio Ne Tipo 7 Ensaio. 1 Argamassas | Massa volimica 2 Argamassas __Porosidade aberta 3 | Agamasses | Teordedgua 4 Agamassas —_‘Higroscopicicade 5 Argamassas —--Permeabilace 20 vapo “6 Argamassas - Capilaridade 7 Argamassas | Secagem 8 Argamassas —- Médulo de elastcidade ¢'~amico 9 Argamassas 7 Sais 0 argamaseas Dosagem de sais (cond ) +1. Atgamassas Sulfatos srgamassas | Cloretos 13 Argamassas \Velecidade de uiltra-sons rgamassas ‘Tempo microgotas ertes Baridade Areias Relagdo volumétrica de particulas finas a7 Areias “Toor de agua com volum=németro de Chapman we) “Analiseestratiréfica: pre paragéo de amostras 16 Acgamassas __Preparapio de proveles Argamassas _Variag6es dimensionals « ponderais 21 Argamassas ——_Aderéncia Ligantes ‘Massa voimiea com volimenémetro de Le Chatelier 2° -rgamassas _Absoredo de aqua sob ba pressio com cachimbo 26 Argamassas Ligantes aéreos: determinag&o da composi¢ao © Argamassas __Consisténcia(espathame 26 Revestimentos Resistencia aos bolores 27 Argamassas | Flexo.e compressdo 28 Aigamassas ___—Profundidade de carbonsag80 28 Argamassas Tempo de presa com penstrometro 30 Areias Vowume de vazis 31 Ligantes Sulfatos: Le Chatelier-Anstett Argamassas Retengo de agua FICHAS DE ENSAIO 1 - massa volimica 2 - porosidade 3 - teor de égua 4 - higroscopicidade 5 - permeabilidade ao vapor 6 - capilaridade 7 - secagem 8 - m6dulo de elasticidade dinamico 9 - sais 10 - dosagem de sais (condut.) LI - sulfatos 12 - cloretos 13 - velocidade de ultrassons 14 - tempo microgotas 15 - baridade 16 --equivalente da areia 17- Chapman 18 - andlise estratigrafica 19 - preparacio argamassas 20 - variagdes dimensionais 21 - aderéneia 22 - le Chatelier 23 - absorgiio de agua sob baixa presséo com cachimbo 24 - argamassas de ligantes aéreos determinago da composi¢a0 S- espa lhamenlO Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil QUADRO SINTESE DOS ENSAIOS DE ARGAMASSAS Cédigo Ensaio Ficha de Ensaio Impresso n® Flexo Resistincia a flexdo . ARG/3 Compr. _| Resisténcia a compredsio Elast Médulo de elasticidade Fe 08 ARGIS VarDim___| Variagdes dimensionais e ponderais Fe 20 ARG/S PermVp | Permeabilidade ao vapor de égua Fe 05 ARG/6 Aderéne | Aderéncia Fe 21 ARGIT M.V.P__| Massa voliimica e porosidade Fe Ole 02 ARGS. Sais_ Identificacao de sais soliveis Fe 09 ARG/9 Sais C__| Dosagem de sais soliveis, Fe 10 ARG/1O Cloretos _| Resisténcia a accdo dos cloretos Fe 12 ARG/IL Sulfat Resisténcia & acvdo dos sulfatos Fell ARG/I2 Capilar. | Absoredo de gua por capitaridade Fe 06 ARG/I3 See. Secagem Fe 07 ARG/I4 Massa constante - ARG/IS Determinagdes Gerais : ARG/I6 ARG? kN 0.01 0.02 0.03, 0.04 0.08 0.08 0.07 0.08 0.09 O41 ott oz 0.13 0.14 0.18 016 017 018 0.19 02 0.21 0.22 0.23 0.24 0.25 0.26 0.27 0.28 0.29 03 031 0.32 0.33 0.34 0.35 0.36 0.37 0.38 0.38 4 oat 0.42 0.43 0.44 0.45 0.46 0.47 0.48 0.49 08 MPa 0.008 0.010 0.018 0.020 0.025 0.031 0.036 0.041 0.046 0.051 0.056 0.061 0.086 0.071 0.076 0.082 0.087 0.092 0.097 0.102 0.107 0112 0117 0.122 0.127 0.132 0.138 0.143 0.148 0.153 0.158 0.163 0.168 0.173 0.178 0.183 0.188 o.194 0.198 0.204 0.208 214 o219 0.224 0.229 0.234 0.239 0.248 0.250 0.255 kN 0.51 0.52 0.53 0.54 0.55 0.56 0.87 0.58 0.59 06 061 O62 0.63 O64 065 0.68 67 0.68 069 07 ov 072 073 0.74 0.75 0.76 0.77 0.78 079 08 ost 0.82 0.83 0.84 0.88 0.86 0.87 0.88 0.89 os 0.91 0.92 0.93 0.94 0.95 0.96 0.97 098 0.99 ENSAIO DE ADERENCIA MP2 0.260 0.265 0.270 0.275 0.280 0.285 0.290 0.295 0.301 0.306 0.311 0.316 0.321 0.326 0.331 0.336 0341 0.346 0.352 0.387 0.362 0.367 0.372 0377 0.382 0.387 0.392 0.397 0.402 0.408 0.413 0.418 0.423 0.428 0.433 0.438 0.443 0.448 0.483, 0.488 0.464 0.489 0.474 0.479 0.484 0.489 0.494 0.499 0.804 0.509 kN 4.01 1.02 1.03 1.04 1.05 1.06 1.07 1.08 1.09 14 44 12 13 14 15 16 17 18 19 12 4.24 4.22 1.23 4.24" 1.25 1.28 1.27 1.28 4.29 13 134 1.32 1.33 1.34 1.35 1.36 1.37 1.38 1.39 14 141 1.42 1.43 144 1.45 1.46 1.47 1.48, 1.49 18 MPa 0.515 0.520 0.525 0.530 0.535 0.540 0.845 0.560 0.555 0.860 0.565 os7t 0.876 0.581 0.586 0.591 0.596 0.601 0.606 ott 616 0.621 0.627 0.632 0.637 0.642 0.647 0.682 0.687 0.662 0.867 0.672 0.678 0.683. 0.688 0.693 0.698 0.703, 0.708 0.713 0.718 0.723 0.728 0.734 0.739 0.744 0.749 0.754 0.759 0764 kN 1.51 1.62 1.63 1.64 1.85 1.96 1.87 1.68 1.89 16 161 1.62 1.63 1.64 1.65 1.66 1.67 1.68 1.69 17 471 172 1.73 4.74 1.75 176 177 1.78 1.79 18 1.81 1.82 1.83 1.84 1.85 1.86 1.87 1.88 1.89 19 4.91 1.92 1.93 1.94 1.98 1.96 1.97 1.98 1.99 MPa 0.769 0.774 0.779 0.785 0.790 0.795 0.800 0.805 0.810 0.818 0.820 0.825 0.830 0.836 0.841 0.846 0.881 0.856 0.861 0.886 og7t 0.876 0.881 0.886 08st 0.897 0.902 - 0.907 0.912 0.917 0.922 0.927 0.932 0.937 0.942 0.948 0.953 0.958 0.963 0.968 0.973 0.978 0.983 0.988 0.993 0.998 1.004 4,009 1.014 1.019 Calda_| NHL3.S , Faas “it 100 | zi | ile Amassadura: 1) 75% dh dgua total + ligante durante 8mim; 2) Adicionar 25% da dgua total com/sem superplastificante durante 30 seg.; 3) Amassar durante 3,5 minutos xx OX Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil FICHA DE ENSAIO Fe 01 PEDRAS NATURAIS E ARTIFICIAIS DETERMINACAO DA MASSA VOLUMICA E ESPECIFICA Julho de 1996 1- OBJECTO ‘A presente ficha de ensaio destina-se a fixar 0 modo de determinar as massas volimicas reais © aparentes de corpos s6tidos. 2-RESUMO DO PROCESSO Determinagdo das massas volimicas através do método da pesagem hidrostitica 3- APARELHOS E UTENS{LIOS 3.1 - Estufa ventilada, 3.2 - Balanga com preciso de 0,001 g. 33 - Excicador. 3.4- Bomba de vacuo. 4-PROVETES (0s provetes so constituidos por trés amostras ‘com cerea de 25 em® de volume cada. 5- AMBIENTES ATMOSFERICOS DE CONDICIONAMENTO E ENSAIO Os provetes devem ser secos até massa constante numa estufa ventilada com uma temperatura de 6045 °C. Considera-se que a massa constante foi atingida quando a variagao entre duas pesagens intervaladas de 24 horas é menor ou igual 20,1 % da massa do provete 6- TECNICA Determina-se a massa do provete M, em ‘gramas apés 0 condicionamento referido em 5 e introduz-se num dispositive capaz de fazer diminuir ‘gradualmente a pressiio até 2667 Pa (20 mm de ‘mereirio), mantendo-se essa pressdio durante 24 horas, Em seguida faz-se penetrar lentamente agua ‘a-uma temperatura 15 a 20 °C até imersdo total dos provetes (operagiio que deve demorar pelomenos 15 minutos). Os provetes so mantidos em imerso total durante 24 horas & pressdo referida anterior- ‘mente e 24 horas a pressio atmosférica normal, apés ‘0 que se procede a sua pesagem em imersiio Mz (pesagem hidrostitica), Retiram-se os provetes da gua, emugam-se com um pano hiimido e determina-se a massa M, dos provetes saturados 7-RESULTADOS Os resultados sio expressos em kg/m’ de acordo com as expresses seguintes 8- BOLETIM DE ENSAIO O boletim de ensaio deve fazer referéncia & presente ficha de ensaio ¢ mencionar o seguinte: ~ identificagao da amostra ensaiada; ~ qualquer alterago que eventualmente tenha sido introduzida na execugao do ensaio; ~ massas voliimicas determinadas, ~ data de realizagao do ensaio. BIBLIOGRAFIA REUNION INTERNATIONALE DES. LABORATOIRES D'ESSAIS ET DE RECHERCHE SUR LES MATERIAUX ET LES. CONSTRUCTIONS (RILEM). COMMISSION 25 - PEM PROTECTION ET EROSION DES MONUMENTS - Essais recommendés pour mesurer alteration des pierres et évaluer Vefficacité des methodes de traitement, Matériaux et Constructions, Paris, 13 (75), 1980. NP EN 196-1 1990 p. 18 de 29 4.7, Maquina de ensaios de resistencia & flexdo ‘A maquina de ensaio para a determinagao da resistencia @ flexdo deve permit @ aplicagao de cargas alé 10 KN com uma preciso de + 10% da carga registada nos ais superiores da escala de medida e com uma velocidade de $0 = 10 Nis A maquina deve ter um dispositive de flexéo com dois cilindros de apoio em ago de {00 4 05 mm de didmetro, distando um do outro 1000 + 0.5 mm e um terceiro dlindio, de carga, em ago do mesmo diametro equidistantes dos dois primeiros. © Comprimento «ar destes clindros deve estar compreendido entre os 45 mm e os 50 mm. O dispositive de carga € indicado na figura 5. Os trés planos verticais passando pelos eixos dos trés cillindros devem estat paralelos e permanecer paraielos durante o ensaio, equidistantes e perpenciculares Soireceao do provete. Um dos clindros de apoio e 0 ciindro de carga devem poder bascular ligeiramente para permitir uma distribuigao unitorme da carga na largure do provele evilando todo o esforgo de torgao. NOVA. A determinagao da resisténcia a flexdo pode ser electuada com uma maquina de ensaios & compressao. Neste caso, deve ser utlizado um dispositive conforme 0 descrito neste paragrato. Wm f 3 | L i ! i pet FIGURA 5 Dispositive de carga para a determinagao da resistencia flexdo. Dimensoes em milimetios Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Departamento de Engenharia Civil FICHA DE ENSAIO ncias e Tecnologia Fe 02 PEDRAS NATURAIS E ARTIFICIAIS DETERMINAGAO DA POROSIDADE ABERTA Maio de 1996 1- OBJECTO A presente ficha de ensaio destina-se a fixar © modo de determinar a porosidade aberta de corpos sélidos. 2.- RESUMO DO PROCESSO Determinacdo da porosidade aberta através do método da pesagem hidrostatica. 3 - APARELHOS E UTENSILIOS 3.1 - Estufa ventilada. 3.2 - Balanca com precisao de 0,001 g. 3.3 - Excicador. 3.4 - Bomba de vacuo, 4- PROVETES Os provetes so constitufdos por trés amostras com cerca de 25 cm? de volume cada 5 - AMBIENTES ATMOSFERICOS DE CONDICIONAMENTO E ENSAIO Os provetes devem ser secos até massa constante numa estufa. ventilada com uma temperatura de 60:5 °C. Considera-se que a massa constante foi atingida quando a variagio entre duas pesagens intervaladas de 24 horas menor ou igual a 0,1 % da massa do provete 6 - TECNICA Determina-se a massa do provete M, em ‘gramas apés 0 condicionamento referido em 5 e introduz-se num dispositive capaz de fazer iminuir gradualmente a pressio até 2667 Pa (20 mm de merciirio), mantendo-se essa presstio durante 24 horas. Em seguida faz-se penetrar lentamente 4gua a uma temperatura 15 a 20 °C até 2 imersio total dos provetes (operacio que deve demorar pelo menos 15 minutos). Os provetes so mantidos em imersdo total durante 24 horas pressZo referida anteriormente € 24 horas 4 pressio atmosférica normal, apés 0 que se procede A sua pesagem em imersio M, (pesagem hidrostética). Retiram-se os provetes da Agua, enxugam-se com um pano himido e determina-se a massa M; dos provetes saturados, 7 - RESULTADOS Os resultados sdo expressos em percentagens de acordo com a expressdo seguinte: MoM x100 MM, 8 - BOLETIM DE ENSAIO boletim de ensaio deve fazer referéncia & presente ficha de ensaio ¢ mencionar o seguinte: - identificacdo da amostra ensaiada; = qualquer alteracdo que eventualmente tenha sido introduzida na execugdo do ensaio; = porosidade aberta (em %); ~ data de realizagio do ensaio, BIBLIOGRAFIA REUNION INTERNATIONALE DES LABORATOIRES D’ESSAIS ET DE RECHERCHE SUR LES MATERIAUX ET LES CONSTRUCTIONS (RILEM). COMMISSION 25 - PEM PROTECTION ET EROSION DES MONUMENTS - Essais recommendés pour mesurer Palteration des pierres et évaluer Pefficacité des methodes de traitement. Matériaux et Constructions, Paris, 13 (75), 1980. Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil FICHA DE ENSAIO Fe 03 PEDRAS NATURAIS E ARTIFICIAIS DETERMINAGAO DO TEOR DE AGUA Maio de 1996 1- OBJECTO A presente ficha de ensaio destina-se a fixar © modo de determinar 0 teor em agua dos materiais. 2.- RESUMO DO PROCESSO teor em agua é determinado por diferenca de massas do material no estado inicial e apés secagem. 3 - APARELHOS E UTENSILIOS 3.1 - Balanga com preciso nao inferior a 1 mg. 3.2 Estufa ventilada que permita obter temperaturas de 100 + 5°C. 3.3 - Caixas de Petrie (sem tampa). 3.4 - Frascos de plésticos com tampa estanque. 4 - PROVETES Os provetes apés terem sido cothidos devem ser mantidos em frascos de pléstico estanques até serem ensaiados. 5- TECNICA s frascos que contém os provetes devern ser agitados antes de serem-abertos. Pesa-se uma caixa de Petrie sem tampa (m,), colocam-se dentro cerca de 2 g do provete pesa-se imediatamente (m,). Seca-se 0 conjunto numa estufa ventilada 100 + 5°C durante 1 hora, apés 0 que se deixa arrefecer 0 provete até 3 temperatura ambiente. esa-se novamente 0 conjunto vidro/provete (m,) 6 - RESULTADOS © teor em Agua do material em ensaio € expresso em percentagem referida 4 massa no estado seco, através da expressio: Tne x 100 (8) maa 7 - BOLETIM DE ENSAIO © boletim de ensaio deve fazer referéncia & presente ficha de ensaio e mencionar o seguinte: ~ informagio pormenorizada sobre as operagées nao previstas na presente ficha de ensaio; - identificacdo do provete ensaiado; - teor em agua (em % referida massa no estado seco); ~ data de realizacZo do ensaio. BIBLIOGRAFIA 1 -INSPECCAO-GERAL DE PRODUTOS AGRICOLAS E INDUSTRIAIS (IGPAI) - Inertes para argamassas e betdes. Determinagio dos teores em Agua total e em dgua superficial. Norma Portuguesa NP-956, 1973. 2.- BUILDING RESEARCH ESTABLISHMENT (BRE) - Rising damp in walls: diagnosis and treatment. Garston, BRE, 1981. BRE Digest 245. Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil FICHA DE ENSAIO Fe 04 PEDRAS NATURAIS E ARTIFICIAIS DETERMINACAO DA HIGROSCOPICIDADE, Maio de 1996 1- OBJECTIVO A presente ficha de ensaio destina-se a fixar © modo de determinar a higroscopicidade dos materiais, 2. RESUMO DO PROCESSO ‘A higroscopicidade ¢ determinada pela iferenga das massas do provete em contacto com um dado ambiente e apés secagem. 3 - APARELHOS E UTENSILIOS 3.1 - Balanga com preciso nfo inferior a 1 mg. 3.2- Estufa ventilada que permite obter temperaturas de 100 + 5°C. 3.3 - Cimara condicionadora capaz de manter a humidade relativa do ar a um_ nivel constante. 3.4 - Vidros de relégio ou caixas de Petrie (sem tampa). 3.5 - Frascos de plistico com tampa estanque. 4- PROVETES Os provetes devem ser mantidos, apés a colheita, em frascos de plistico estanques, até serem ensaiados, G 5 - AMBIENTES ATMOSFERICOS DE CONDICIONAMENTO E ENSATO Os ambientes atmosféricos usados no presente ensaio so os seguintes: - 20°C e 65% de humidade relativa = 20°C e 75% de humidade relativa - 20°C e 85% de humidade relativa 6 - TECNICA s frascos que contém os provetes devem sser bem agitados antes de serem abertos. Pesa-se um vidro de relégio ou uma caixa de Petrie sem tampa (m,) ¢ colocam-se cerca de 2 2 do provete no seu interior. Seca-se 0 provete numa estufa ventilada a 100 + 5°C durante 1 hora e pesa-se o conjunto vidro/provete (m).. Introduz-se 0 vidro com a amostra no interior duma cimara condicionada com as condigdes ambientes pretendidas, onde deve set mantido durante 24 horas. Ao fim desse tempo retira-se 0 conjunto e pesa-se (m,). 7- RESULTADOS ‘A higroscopicidade do material em ensaio, no ambiente seleccionado, € expressa em percentagem, referida 4 massa no estado seco, através da expressio: He“Td 100 (8) Mg- My, 8 - BOLETIM DE ENSAIO boletim de ensaio deve fazer referéncia & presente ficha de ensaio e mencionar 0 seguinte: = informacio pormenorizada sobre as operagées nfo previstas na presente ficha de ensaio; ~ identificacdo do provete ensaiado; ~ identificagdo de atmosfera de ensaio utilizada; ~ higroscopicidade (em % referida a massa no estado seco); ~ data de realizagdo do ensaio BIBLIOGRAFIA 1- BUILDING RESEARCH ESTABLISHMENT (BRE) - Rising damp in walls: diagnosis and treatment. Garston. BRE, 1981. BRE Digest 245, 2- INSPECCAO-GERAL DE PRODUTOS AGRICOLAS E INDUSTRIAIS (IGPAID - Inertes para argamassas e betdes. Determinacio dos teores em Agua total e em gua superficial Norma Portuguesa NP-956, 1973. Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil FICHA DE ENSAIO Fe 05 PEDRAS NATURAIS E ARTIFICIAIS DETERMINACAO DA PERMEABILIDADE AO VAPOR DE AGUA Julho de 1996 Revisto:1999 1- OBJECTO ‘A presente ficha de ensaio destina-se a fixar 0 modo de determinar a permeabilidade ao vapor de agua de pedras naturais ou artficiais. 2 RESUMO DO PROCESSO Determinagao da permeabilidade ao vapor de ‘agua a partir do conhecimento das quantidades de vapor de agua difundidas através de provetes do material colocados entre dois ambientes com condigdes higrométricas diferentes. 3- APARELHOS E UTENSILIOS 3.1 = Capsula de material impermedvel ¢inalteravel. 3.2 - Balanga com precisto nfo inferior a 0,01 g 3.3 ~ Substincias condicionadoras, 3.4 - Termémett. 3.5 - Exsicador ou cmara climatica 3.6 - Parafina e mastique 4 PROVETES O ensaio é realizado em geral sobre 3 provetes com as dimensdes adequadas para poderem ser devidamente fixados na capsula. 5- AMBIENTES ATMOSFERICO DE ‘CONDICIONAMENTO E ENSAIO Os provetes devem ser condicionados numa estufa ventilada a 60 + °C até massa constante. Considera-se que a massa é constante quando a diferenga entre duas pesagens sucessivas, realizadas ‘com um intervalo de 24 horas, é menor que 0,1% da massa do provete. Os provetes devem permanecer durante pelo menos 24 horas num ambiente com temperatura de 22 £ 2°C e 50+ 5 % de humidade relativa antes do ensaio. 6- TECNICA 6.1 - Método de ensaio Define-se qual 0 método a utilizar - cépsula humida ou capsula seca - e as respectivas condigoes ambientes (vd. 6.2 € 6.3). Coloca-se a substincia condicionadora no interior de cada cépsula. Aplica-se 0 provete vedando-se a zona de contacto com a capsula com mastique. Coloca-se 0 aro metilico e vedam-se as ligagdes 4 capsula com parafina. Determina-se a massa do conjunto. Introduz-se o sistema de ensaio (capsula ¢ provete) dentro do exsicador contendo uma {quantidade suficiente de substincia condicionadora ou, em altemativa, numa cdmara climatica com as condigées ambientes desejadas. ‘A temperatura de ensaio deve ser mantida constante a 20 °C. Caso tal ndo seja possivel, pode usar-se outra temperatura desde que seja constante medida com rigor esa-se periodicamente o sistema de ensaio a fim de se determinar a quantidade de vapor de agua que se difiunde através do provete, registando em simulténeo o tempo. As pesagens devem prosseguir até se atingir um regime estacionario, em que as variagdes das diferengas de massa sejam inferigres a 5% Am-Am,, «100 < 5% am, 6.2. Método da eépsula hamida Coloca-se | em de altura de égua destilada no imterior de cada cépsula, juntando-se de seguida algodio hidréfilo por forma a minorar eventuais salpicos (numidade relativa interior: 100%). No.caso de se utilizar um exsicador, 0 ambiente pode ser condicionado com uma quantidade suficente de silica gel pré-condicionada a 200 °C numa estufa durante 24 horas (humidade relativa: 0%). Se for usada uma cfmara climatia, a humidade relativa deve ser regulada para 40% 6:3- Método da cépsula seca Enche-se interior das capsulas até adistancia de 1 om dos provetes com cloreto de calcio anidro CaCl, de granulometria entre 2,36 mm (peneiro n° 8) © 600 jum (peneiro n? 30), previamente condicionado numa estufa a 200 °C durante 24 horas (humidade relativa interior: 0 %).No caso de se utilizar um cexsicador, o ambiente pode ser condicionade com uma solugdo saturada de cloreto de sodio NaC! (humidade relativa: 75 %). Se for usada uma cémara climética, a humidade relativa deve set regulada para 75%. 7. RESULTADOS Fe 05.2 0 fluxo de vapor G por unidade de tempo pode ser calculado a partir da média das diferengas de ‘massa por unidade de tempo (em g/h), com pelo menos trés valores obtidos em regime estacionatio. ‘A permeabilidade ao vapor de agua é dada em kg/m.s.Pa através da seguinte expressao, Ge S.A P.36x10° em que § - area de ensaio do provete, em m2: -espessura do provete, em m, AAP. diferencial de pressio do vapor de Agua entre os dois lados do provete (em Pa). Para o calculo de 4P devem utilizar-se as pressdes de saturagio P, do quadro 1 em fungao da temperatura de ensaio\ para a determinagao da presso real em cada lado do provete, através da expressio p= Pxtt * 100 A espessura da camada de ar de difustio equivalenteS, (em m) pode ser determinada a partir da permeabilidade. através da expresso: 5x 10x & Sy = 19: : 8 - BOLETIM DE ENSAIO © boletim de ensaio deve fazer referéncia & presente ficha de ensaio e mencionar 0 seguinte: = designagio identificativa dos provetes ensaiados; = qualquer alteragao que eventualmente tenha sido introduzida na execugio do ensaio, rromeadamente no que se refere aos ambientes considerados: = método ¢ ambiente utilizados; ~ espessura € drea de ensaio de cada um dos provetes - permeabilidades a0 vapor de gua, expressas ‘em kg/m.s.Pa ou através da espessura da camada de ar de difusdo equivalente = data de realizagdo do ensaio. Quadro 1 - Pressdes de saturacio (em Pa) ‘Temperatura P, co) ray 18 2060 19 2195 20 2336 a 2483 22 2640 23 2806 4 2980 25 3164 BIBLIOGRAFIA COMMISSIONE NORMAL - Permeabilita al vapor d'acqua. Roma, CNRMICR, 1985. Dos. n° 2085. ASTM - Standard test methods for water vapour transmission of materials. ASTM E 96 - 95, HENRIQUES, F.A. - Humidade em paredes. Lisboa, LNEC, 1994. Colecgao Bdificios, n° 1 Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil FICHA DE ENSAIO Fe 06 PEDRAS NATURAIS E ARTIFICIAIS DETERMINACAO DA ABSORGAO DE AGUA POR CAPILARIDADE, Julho de 1996 Revisto: 1989 1 - OBJECTO ‘A presente ficha de ensaio destina-se a fixar 0 modo de determinar a absorgao de Agua de provetes de pedra natural ou artificial 2.- RESUMO DO PROCESSO Determinagao das massa de agua absorvidas por capilaridade pelo provete em contacto com agus. - APARELHOS E UTENSILIOS | -'Tabuleiro de material nlo-absorvente. 2 - Balanga com preciso néo inferior 2 0,01 s. 3 - Estufa ventilada 4. PROVETES (Os provetes devem ter dimensdes regulares @ dimensBes tais que a relagio entre a soma das dreas das superficies laterais 0 volume esteja compreendida entre | ¢ 2 cm, No caso dos cubes. ‘a aresta deve estar compreendida entre 3 ¢ 5 em 5 - AMBIENTES ATMOSFERICOS DE CONDICIONAMENTO E ENSAIO Os provetes devem ser condicionados aura cstufa ventilada a 60+ 5°C até massa constante, ou seja quando a diferenga entre duas pesagens sucessivas, realizadas com um intervalo de 24 horas, for menor que 0,1% da massa do provete. 6- TECNICA Determina-se a massa de cada provete m Coloca-se 0 tabuleiro dentro de um recipiente fechado, no fundo do qual se verte agua em quantidade suficiente para criar condigées de saturagdo. 0 tabuleiro deve ser posto de forma a que ‘io contacte com a agua existente no recipient, A tampa do recipiente deve ser forrada com papel absorvente para minorar o risco de gotejamento de ceventuais condensagées sobre o provete Imergem-se os provetes numa altura de 2 mum de Agua destilada colocada, tendo 0 cuidado de interpor uma folha de papel absorvente entre cada provete ¢ 0 tabuleiro, com a face de ensaio virada para baixo. Fecha-se a tampa do recipiente. A intervalos de tempo definidos determina-se a massa de cada provete m, (em geral a0 fim de 5, 30 min. © {Bie de 24 em 24 horas) a “% 3, ASewe 7 - RESULTADOS Para cada uma das determinagdes de massa cefectuadas calcula-se o valor da quantidade de agua absorvida, através da expresso 7 em que S€a area da face em contacto com a agua (ei m®) © m,-e m, tém o significado referido anteriormente (em ky): m, vemn expresso em ky? ‘Com os valores obtidos traga-se um grafico ‘com abeissas expressas em termos de vt (em segundos) ¢ ordenadas em kg/m, obtendo-se em geral curvas cujo ogo inicial € um segmento de recta passando pela origem (0 coeficiente angular deste segmento de recta corresponde a0 coeliciente de absorgdo por capilaridade. sendo expresso em kg/m.s™. Paralelamente. determina-se 0 valor assintatico da curva de absoreao m’, que se considera atingido quando a diferenga entre dois valores sucessivas, m, em, for menor que 1%. Nestas circunstincias m, & o valor assintatico (expresso em kg/mm") 3 - BOLETIM DE ENSAIO (© boletim de ensaio deve fazer referéncia & presente ficha de ensaio e mencionar o seguinte: informagao sobre as operagiies nao previstas na presente ficha de ensaio: ~ identificagdo dos provetes ensaiados; ~ curvas de absorgo de gua por capilaridade dos provetes: -coeficientes de absorgao por capilaridade (em legim?.s™)¢ valores assintoticns (em key/=") - data de realizagio do ensaio. BIBLIOGRAFIA NORMAL -Assorbimento d'acqua per capillariti. Coeficiente di assorbimento capillare. Roma, CNRIICR. 1985. Doe. n? 11/85. RILEM, COMMISSION 25 - PEM - Essais recommendés pour mesurer I'alteration des pierres et évaluer Weffieacité des methodes de traitement. Matériaux et Constructions, Paris, 13 (75), 1980. jidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil FICHA DE ENSAIO Fe 07 PEDRAS NATURAIS E ARTIFICIAIS DETERMINACAO DO INDICE DE SECAGEM. Julho de 1996 1- OBJECTO ‘A presente ficha de ensaio destina-se a fixar © modo de determinar 0 indice de secagem de provetes de pedra natural ou artificial. 2.- RESUMO DO PROCESSO Determinam-se as perdas de massa do provete por efeito de secagem em funcéo do tempo, traga-se a curva relativa a essa evolucao calcula-se 0 tndice de secagem, definido como a relagdo entre o integral da curva de evaporagao © produto do teor de gua inicial pelo tempo final do ensaio. 3- APARELHOS E UTENS{LIOS 3.1 - Tabuleiro de material ndo-absorvente. 3.2 - Balanea com precisao nao inferior a 0,01 3.3 - Camara condicionadora. 3.4 - Estufa ventilada, 3.5 - Crondmetro ou rel6gio de precisio. 4-PROVETES Os provetes devem ter dimensdes regulares (cubos, cilindros ou paralelepipedos), e dimensdes lais que a relagio entre a soma das areas das, superficies laterais e 0 volume esteja compreendida enire 1 e 2 cm". No caso dos cubos, a aresta deve estar compreendida entre 3 e 5 em. 5 - AMBIENTES ATMOSFERICOS DE CONDICIONAMENTO E ENSAIO CO ensaio deve decorrer @ uma temperatura e hhumidade relativa de 20 °C e 40 %, respecti- vamente, condicdes essas que devem ser mantidas constantes. 6- TECNICA Os provetes so imersos em égua a 20 °C durante 72 h, por forma a atingir a saturacio. Impermeabilizam-se 5 das 6 faces do provele ¢ determina-se a sua massa inicial m, (em g), correspondente ao tempo fy. Coloca-se 0 provete na cdmara condicionadora e procedem-se a novas determinacdes da sua massa m (em g) a intervalos de tempo regulares f (em h). Mantém-se os provetes na cdmara até se verificar a condigao seguinte: 20,90 {1} Procede-se entio 2 secagem dos provetes numa estufa a ventilada a 60 + 5°C até massa constante, Considera-se que a massa € constante quando a diferenca entre duas pesagens sucessivas, realizadas com um intervalo de 24 horas, € menor que 0,01% da massa do provete 7 - RESULTADOS Para cada uma das determinagdes de massa efectuadas no intervalo de tempo , calcula-se 0 respectivo teor de agua Q, (em %) através da expressio seguinte em que m, € massa final apés a secagem em estufa: x 100 Com os valores obtidos traca-se um grafico da variagdo do teor de Agua em fungdo do tempo, com abcissas expressas em termos de t (em h) € Q, em ordenadas (em %). ara a determinacao do indice de secagem I, © céleulo do integral da curva de evaporacao pode ser efectuado utilizando o método de Simpson “cs (2,20,0285 o,aS 2,) em que Q,€ 0 teor de Agua inicial no tempo fy, O; € oteor de Agua final no tempo 1, 2 o niimero de intervals utilizados para efeito de célculo, Considera-se como tempo final do ensaio 1, 0 primeiro a verificar a expresso (1) referida anteriormente 8 - BOLETIM DE ENSAIO boletim de ensaio deve fazer referencia & presente ficha de ensaio e mencionar o seguinte: ~ informacdo sobre as operacées nao previstas na presente ficha de ensaio; ~ identificacdo dos provetes ensaiados; - forma e dimensdes dos provel ~ curva de evaporacao do provet - {indice de secagem 1,; Fe 07.2 ~ wor de égua inicial Q,; tempo de duracao do ensaio ¢5; + mimero de intervalos considerado; ~ data de realizagdo do ensaio, BIBLIOGRAFIA COMMISSIONE NORMAL - Misura dell'indice di _asciugamento (drying index). Roma, CNRIICR, 1985. Doc. n° 29/88, RILEM. COMMISSION 25 - PEM - Essais recommendés pour mesurer lalteration des pierres et évaluer l'efficacité des methodes de traitement. Matériaux et Constructions, Paris, 13 (75), 1980, Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia FICHA DE ENSAIO i Fe 08 PEDRAS NATURAIS E ARTIFICIAIS DETERMINAGAO DO MODULO DE ELASTICIDADE DINAMICO Maio de 1996 1- OBJECTO ‘A presente ficha de ensaio destina-se a fixar 0 modo de determinagio do médulo de elasticidade dindmico, entendido como sendo a jinclinagio da tangente curva tensdes- deformagées relativa a esforcos provocados por cargas com grande velocidade de aplicacio, 2.- RESUMO DO PROCESSO Determinacio do médulo de clasticidade dindmico através da medigo da frequéncia de ressondncia longitudinal do provete de ensaio. 3 - APARELHOS E UTENSILIOS 3.1 ~ Estufa ventilada, 3.2 - Balanga com preciso de 0,001 g. 3.3 - Excicador, 3.4 - Bomba de vacuo. 3.5 - Equipamento adequado para a emissio de vibragdes e registo da frequéncia de ressonincia longitudinal correspondente, 4- PROVETES Os provetes sto constituidos por prismas de 4x 4x 16 Gm. 5 - AMBIENTES ATMOSFERICOS DE CONDICIONAMENTO E ENSAIO Os provetes devem ser secos até massa constante numa estufa ventilada com uma temperatura de 60:5 °C. Considera-se que a ‘massa constante foi atingida quando a variagao entre duas pesagens intervaladas de 24 horas é menor ou igual a 0,1 % da massa do provete. 6 - TECNICA Coloca-se 0 provete sobre um suporte adequado aplicam-se nas suas extremidades a fonte emissora e a unidade de recepedo. O oscilador de frequéncia variével que alimenta 0 vibrador deve ser accionado, registando-se as amplitudes das vibragdes correspondentes. As condigdes de ressonancia estio criadas quando se ‘obtém amplitudes méximas. A frequéncia de ressondncia fundamental longitudinal corresponde a frequéncia mais baixa para a qual se obtém uma amplitude maxima. Dever ser efectuadas duas determinagdes para cada provete, colocando a fonte emissora em cada uma das suas extremidades, as quais nao devem diferir mais do que 5 % (quando esta ccondigZo ndo for verificada devem ser repetidas as duas determinacoes). A frequéncia longitudinal € dada pela média dos dois valores. ‘A massa volimica dos provetes deve ser determinada de acordo com o estipulado na ficha de ensaio FE Cs 05. 7 - RESULTADOS, Os resultados sio expressos em MPa de acordo com a expresso seguinte: B= (21f,)? 2x10 g em que E - médulo de elasticidade (MPa) 1 comprimento do provere (m) fi -frequéncia de ressondncia longitudinal (Hz) p - massa voldmica (Nim) g - aceleracdo da gravidade (9,81 m/s*) 8 - BOLETIM DE ENSAIO boletim de ensaio deve fazer referéncia & presente ficha de ensaio e mencionar o seguinte: ~ identificagdo da amostra ensaiada; = qualquer alterag3o que eventualmente tenha sido introduzida na execueio do ensaio; = médulo de elasticidade dinimico; = data de realizagio do ensai BIBLIOGRAFIA REUNION INTERNATIONALE DES LABORATOIRES D'ESSAIS ET DE RECHERCHE SUR LES MATERIAUX ET LES. CONSTRUCTIONS (RILEM). COMMISSION 25, = PEM PROTECTION ET EROSION DES MONUMENTS - Essais recommendés pour mesurer Valteration des pierres et évaluer Pefficacité des methodes de traitement. Matériaux et Constructions, Paris, 13 (75), 1980. Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil FICHA DE ENSAIO Fe 09 PEDRAS NATURAIS E ARTIFICIAIS ANALISE SEMI-QUANTITATIVA DE SAIS SOLUVEIS Maio de 1996 1 - OBJECTIVO ‘A presente ficha de ensaio destina-se a fixar ‘o modo de proceder andlise semi-quantitativa da existéncia de sais sohiveis - sulfatos, cloretos, nitritos e nitratos. 2. RESUMO DO PROCESSO ‘A avaliagio da existéncia de sais soliveis € cefectuada através da utilizagdo de tiras indicadoras especiais para cada tipo de sais. 3 - APARELHOS E UTENSILIOS 3.1 - Tubos de ensaio 3.2 - Agua destilada 3.3 - Acetato de s6dio 3.4 - Acido ascérbico ou dcido tartérico 3.5 - Solugdo de hidréxido de sédio (1 mol/l) 3.6 - Acido nitrico (1 mol/l) 3.7 - Solucdo de fcido sulfimico a 10% 3.8 - Medidor de pH 3.9 - Sistema colorimétrico Merckoquant® 4- PROVETES O provete de ensaio deve ser representativo da amostra recolhida. 5 - TECNICA 5.1 - Preparacio ‘A amostra deve ser reduzida a pé fino e homogéneo, do qual se retiram alguns miligramas para ensaio, Para cada amostra preparam-se trés provetes. Coloca-se o provete num tubo de ensaio de 10 em’, adiciona-se uma quantidade idéntica de gua destilada, agita-se 0 tubo durante alguns minutos e deixa-se em repouso durante uma hora Filtra-se 0 conteddo do tubo para trés tubos de ensaio mais pequenos 5.2 - Anilise de sulfatos (SO, “) Num dos tubos de ensaio contendo a solugdo preparada anteriormente, determina-se 0 respectivo pH, 0 qual deverd estar compreendido entre 4 e 8, Se a solucdo tiver um pH menor do que 4 ou maior do que 8 deve ser corrigida para os valores de referéncia através da adicio, respectivamente, de acetato de s6dio ou de acido ascOrbico (ou Acido tartérico) Mergulha-se a tira de medigdo de sulfatos na solugdo e compara-se a sua coloragdo ao fim de 2 minutos com a escala de referéncia. 5.3 - Anilise de cloretos (Cl) Num dos tubos de ensaio contendo a solucéo preparada como se indica em 5.1 determina-se 0 respectivo pH, 0 qual deverd estar compreendido entre 5 e 8. Se a solugdo tiver um pH menor do que 5 ou maior do que 8 deve ser corrigida para os valores de referéncia através da adigio, respectivamente, de hidréxido de sédio (1 mol/l) ou de fcido nitrico (1 mol/). Mergulha-se a tira de medi¢do de cloretos na solugo e compara-se a sua coloragdo ao fim de 1 minuto com a escala de referéncia apresentada no quadro 1 Quadro 1 - Escala de referéncia eae Resultado r)2]3]4a] os viviviv] <200 yv |v |v | x | 300-400 v {viva | 400-800 v |v |x| x | 600-800 v|v|a|a | 800-1200 v | x | x | x | 1000-1200 v | a|a| a | 1200-1600 x | x | x | x | 1300-1600 alala|a|_ > 1600 V - vermelho A} amarelo X - zona amarela com arestas vermelhas 5.4 - Andlise de nitratos (NO) ‘Num dos tubos de ensaio contendo a solugio preparada como se indica em 5.1 determina-se 0 respectivo pH, o qual deverd estar compreendido Fe 09.2 entre 1 e 12. Sea solugdo tiver um pH menor do ‘que 1 ou maior do que 12 deve ser corrigida para os valores de referéncia através da adicio, respectivamente, de acetato de s6dio ou de acido tartérico levando, neste tltimo caso 0 pH para uma gama de 3 a 5. ‘Mergulha-se a tira de medi¢do de nitratos na solugdo e compara-se a sua coloracZo ao fim de 1 minuto com a escala de referéncia. As tiras tém duas zonas de medigGo, uma na extremidade que permite determinar a existéncia de nitritos e nitratos e outra que reage apenas aos nitritos, servindo como adverténcia para a sua presenca, Se for detectada a presenca de nitritos deve proceder-se a sua eliminagdo misturando uma gota de écido sulffimico a 10% com 1 ml da solugio de ensaio e agitando varias vezes. Repete-se posteriormente 0 processo de medigdo ¢, se os nitritos estiverem anulados, faz-se a leitura na escala dos nitratos. 6 - BOLETIM DE ENSAIO boletim de ensaio deve fazer referéncia & presente ficha de ensaio e mencionar o seguinte: ~ informagio pormenorizada sobre as operacées nio previstas na presente ficha de ensai identificagdo do provete ensaiado; ~ resultados da andlise; = data da realizacdo do ensaio. BIBLIOGRAFIA MERCK - Literatura explicativa do sistema Merckoquant® para ensaio de sulfatos, cloretos ¢ nitratos. Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Departamento de Engenharia Ci FICHA DE ENSAIO jéncias e Tecnologia : Fe 10 PEDRAS NATURAIS E ARTIFICIAIS DOSAGEM DE SAIS SOLUVEIS Julho de 1996 1 - OBJECTO A presente ficha de ensaio destina-se a fixar 0 modo de determinar a dosagem de sais soliveis cexistentes em pedras natura ¢ artifciis. 2- RESUMO DO PROCESSO Extracgio dos sais soliveis com agua bi- destilada e respectiva quantificagao através de um processo de medi¢ao da condutividade, O presente processo de andlise ¢ vilido para a identificagao do seguinte conjunto de ides: $O,”, NO;/NO;. Ct CO, . Na‘/K’. Ca. Mg, NH 3 APARELHOS E UTENSILIOS 3.1 - Condutivimetro, com uma escala de leitura de 0.42.00 wS 2+ Agitador 3 - Termostato, 4 Almofariz de vidro. 3.5 - Contentores de vidro pyrex ou polietileno cestanques. 3.6 - Balanga com 0,001 g de precisdo. 3.7 - Estufa ventitada, 3.8 - Proveta graduada, 4 PROVETES © ensaio & efectuado sobre provetes constituidos por 95-105 mg da amostra, moidos finamente no almofariz 5 - AMBIENTES ATMOSFERICO DE CONDICIONAMENTO E ENSAIO Os provetes devem ser secos até massa constante numa estufaventilada com uma temperatura de 6025 °C. Considera-se que a massa constante foi atingida quando a variagio entre duas pesagens intervaladas de 24 horas é menor ou igual 10,1 % da massa do provete. 6- TECNICA Determina-sea massa do provete. Coloca-se 6 provete num contentor de fundo plano (vd. 3.5), adicionam-se 100.0 ml de agua bi-destilada com condutividade conhecida ou previamente determinada e no superior a 3 S.cm" e tapa-se hhermeticamente o contentor. Agita-se 0 contentor durante 72 horas, deixa~ se depositar o residuo insolivel © determina-se a condutividade da soluggo a uma temperatura de 2021 °C. Procede-se da mesma forma durante periodos sucessivos de 24 horas até que a diferenga entre duas imedigdes sucessivas ndo seja superior a 1 %. 7 RESULTADOS Os resultados iio expressos em termos de condutividade, em S.cm". referida a uma suspensio de 1 mg do provete por mi, sendo calculados através da expressto (a-6).100 m a § a condutividade do provete (em yS.cm"), 5 €a condutividade da. gua (1S.cm"), £00 &a massa de referéncia (em mg) ¢ m a massa do provete (em mg), 8 - BOLETIM DE ENSAIO 0 boletim de ensaio deve fazer referéncia & presente ficha de ensaio e mencionar o seguinte: ~ designagao idemtificativa da amostra ensaiada: ~ qualquer alteragdo que eventualmente tenha sido introduzida na execugdo do ensaio: ~ condutividade da agua: condutividade da amostra; = data de realizagio do ensaio. BIBLIOGRAFIA COMMISSIONE NORMAL - Dosaggio dei sali solubili, Roma, CNR/ICR, 1983. Doc, n° 13/83 Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ci Departamento de Engenharia Ci FICHA DE ENSAIO cias e Tecnologia Fe 11 PEDRAS NATURAIS E ARTIFICIAIS DETERMINAGAO DA RESISTENCIA A ACGAO DOS SULFATOS Maio de 1996 1- OBJECTO ‘A presente ficha de ensaio destina-se a fixar ‘0 modo de determinar a resisténcia aos sulfatos de pedras naturais ou artficiais, 2.- RESUMO DO PROCESSO Avaliago da perda de massa dos provetes apés a realizagio de 5 ciclos de imerséo em sulfato de sédio e secagem. 3- APARELHOS E UTENSILIOS 3.1 - Balanga com preciso ndo inferior a 0,01 g. 3.2 - Estufa ventilada. 3.3 - Solugdo de 350 g de sulfato de s6dio anidro ou 750 g de hidratado por litro de agua a 25° 30°C (agita-se vigorosamente até atingir a saturagio). 3.4 - Cloreto de bario, 3.5 - Recipiente adequado para a realizagdo do processo de imersio. 4 - PROVETES Os provetes devem ter dimensdes regulares, por forma a permitir visualizar com facilidade as eventuais degradagSes que ocorram no curso do ensaio 5 - AMBIENTES ATMOSFERICO DE CONDICIONAMENTO E ENSAIO Os provetes devem ser condicionados numa estufa ventilada a 105 + 5°C até massa constante. Considera-se que a massa é constante quando a diferenga entre duas pesagens _sucessivas, realizadas com um intervalo de 24 horas, € menor que 0,1% da massa do provete 6 - TECNICA Coloca-se a solugao de sulfato de sédio a 21 + 1°C durante 48 horas, agitando de vez em quando, tendo o cuidado de tapar o recipiente; 0 volume da solucio deve ser maior do que 5 vezes © volume dos provetes. TImergem-se os provetes na soluedo durante 16 a 18 horas a 21 + 1°C. Apés esse perfodo retiram-se os provetes e deixam-se escorrer 10 a 20 minutos. Colocam-se 0s _provetes na estufa previamente levada a 105°C e deixam-se secar até ‘massa constante (vd. 5). Ap6s terem arrefecido, pesam-se os provetes e avalia-se visualmente o seu estado de integridade, utilizando para 0 efeito 0 seguinte cédigo: 1 - inalterado DS - desagregacio superficial SD - semi-desagregado D - desagregado Realizam-se 5 ciclos imersdo/secagem. Apés se ter concluido 0 5° ciclo, lavam-se os provetes em vérias dguas até se remover completamente os sulfatos (adicionando cloreto de brio agua de lavagem esta ndo deve ficar turva). Secam-se os provetes até massa constante e pesam-se. 7 - RESULTADOS Os resultados so expressos através da observacio visual do estado de integridade e da determinagio da perda de massa ao fim de cada ciclo imersdo/secagem. 8 - BOLETIM DE ENSAIO boletim de ensaio deve fazer referéncia & presente ficha de ensaio e mencionar o seguinte: = designagio identificativa dos provetes ensaiados; = qualquer alteragio que eventualmente tenha sido introduzida na execucio do ensaio; ~ resultados da observacao visual do estado de integridade e da determinagao da perda de massa ao fim de cada ciclo imersdo/secagem; ~ data de realizagao do ensaio. BIBLIOGRAFIA LABORATORIO NACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL - Agregados. Ensaio de alterago pelo sulfato de sédio ou pelo sulfato de magnésio. Lisboa, LNEC, 1971. Especificagéo LNEC E 238-1970. Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil FICHA DE ENSAIO Fe 12 PEDRAS NATURAIS E ARTIFICIAIS DETERMINACAO DA RESISTENCIA A ACCAO DOS CLORETOS Julho de 1996 Revisto: 1999 1- OBJECTO A presente ficha de ensaio destina-se a fixar o modo de determinar a resisténcia aos cloretos de pedras naturais ou artificiais. 2 - RESUMO DO PROCESSO Avaliagio da perda de massa dos provetes aapos a realizagao de diversos ciclos constinuidos pela colocagio alteradamente em ambientes himido ¢ seco. 3. APARELHOS E UTENSILIOS, 3.1 = Balanga com preciso nfo inferior 2 0,01 g. - Estufa ventilada - Camara climatica - Cloreto de sédio. - Recipiente adequado para a realizagio da impregnagio dos provetes 4 PROVETES Os provetes devem ter dimensGes regulares, por forma a permitir visualizar com facilidade as sgradagdes que ocorram no curso do eventuais ensaio 5 - AMBIENTES ATMOSFERICO DE CONDICIONAMENTO E ENSAIO Os provetes devem ser condicionados numa estufa ventilada a 105 + 5°C durante 24 horas. Os ambientes de ensaio a utilizar na cémara climatica dever ser de dois tipos: ambiente seco, A, caraeterizado por uma humidade relativa de 40%; ambiente himido. 4,, catacterizado por uma humidade relativa de 90%, 6- TECNICA Prepara-se uma solugdo saturada de cloreto de sédio a 20-25 *C num recipiente adequado, onde se imergem os provetes durante 24 horas. Retiram-se os provetes, deixam-se secar ao ar durante 1h e colocam-se na estufa ventilada a 105 + 5°C até se atingir massa constante. Considera-se que a massa constante foi atingida quando a variagao entre duas pesagens intervaladas de 24 horas é menor ou igual 10,1 % da massa do provete Apés arrefecimento, colocam-se os provetes na mara climatica ¢ inicia-se uma sucessio de ciclos hhumedecimento-secagem, caracterizados por 12 horas no ambiente himido 4,¢ 12 horas no ambiente s220.4,, No final de cada ciclo ou conjunto de cictos ddeterminam-se as massas dos provetes ¢ avalia-se visualmente o seu estado de integridade, utilizando para o eftito 0 seauinte eddigo: 1 -inalterado DS - desagregagdo superficial SD - semi-desagretado D-desagregado Onniimero de ciatos a realizar deve ser definido em fungzio dos materiais a ensaiar, nao devendo ser inferior a 15. - RESULTADOS. Os resultados sio expressos através. da cobservagio visual do estado de integridade e das determinagdes de perda de massa durante 0 ensaio. 8 - BOLETIM DE ENSAIO boletim de ensaio deve fazer referencia & presente ficha de ensaio ¢ mencionar o seguinte! - designagio identificativa dos provetes ensaiados; = qualquer alteragio que eventualmente tenha sido introduzida na execugao do ensaio, - mimero de ciclos realizado, resultados da observasii visual do estado de integridade ¢ da determinagao da perda de massa ao fim de cada ciclo ou conjunto de ciclos e no fim do ensaio: ~ data de realizagdo do ensaio. BIBLIOGRAFIA HENRIQUES, F.A, “The effects of soluble salts on. a vaulted ceiling. In 7° Jnternational Congress on Deterioration and Conservation of Stone, Lisboa, LEC, 15 a 18 de Junho de 1992 Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Departamento de Engenharia Civil FICHA DE ENSAIO jas e Tecnologia Fe 13 PEDRAS NATURAIS E ARTIFICIAIS VELOCIDADE DE PROPAGAGAO DO SOM. Julho de 1996 1- OBJECTIVO ‘A presente ficha de ensaio destina-se a fixar © modo de determinar a velocidade de propagacao do som em pedras naturais ou artificiais. 2.- RESUMO DO PROCESSO Os sinais s4o produzidos por um transdutor electro-aciistico em contacto com uma das extremidades do provete em andlise ¢ recolhidos na outra extremidade por um segundo transdutor, sendo convertidos em energia eléctrica. A velocidade do som é calculada a partir do tempo que medeia entre a emissdo ¢ a recepcdo da onda sonora e da distncia entre os dois transdutores. 3 - APARELHOS E UTENSiLIOS 3.1- Gerador de impulsos e transdutor de emissio. As ondas sonoras néo devem ter ‘uma frequéncia superior 150 KHz, sendo uusualmente utilizadas frequéncias situadas no ervalo entre 10 e 50 KHz. 3.2 - Transdutor de recepcao, com amplificador & circuito de medigdo de tempo. 3.3 - Craveira ou outro dispositivo de medicao com preciséo adequada (+ 1%). 3.4- Estufa ventilada que permita obter temperaturas de 60 + 5° 4- PROVETES niimero de provetes & funcdo das heterogeneidades do material a ensaiar, nio devendo ser inferior a 5. s provetes devem ter dimensdes regulares: cubos, cilindros ou paralelipipedos. A relacao entre a menor e a maior dimensées dos provetes deve estar compreendida entre 1 e 4. 5 - AMBIENTES ATMOSFERICOS DE. CONDICIONAMENTO E ENSAIO Procede-se a secagem dos provetes numa estufa a 60 + 5°C até atingirem massa constante, isto é, até que a diferenca entre duas determinagdes consecutivas, em intervalos de 24 horas, no seja superior a 0,1% da massa do provete, com uma precisio de 0,01% daquela massa. Posteriormente, deixam-se arrefecer num exsicador até a temperatura ambiente. 6- TECNICA Determina-se primeiramente 0 factor de correcgio fy, correspondente ao tempo medido quando os dois transdutores so colocados, directamente em contacto Coloca-se um agente de ligacdo entre os transdutores e 0 provete (tal como Agua, leo ou outro material viscoso) por forma a evitar a formagio de bolsas de ar. Pressionam-se os transdutores contra 0 provete & determina-se 0 tempo de transferéncia da onda 1 em segundos, corrigido pelo factor fy Mede-se a menor distancia ! em metros entre 6s centros dos diafragmas dos transdutores. 7 - RESULTADOS A velocidade da onda longitudinal v expressa em m/s é dada a partir da expresso seguinte L 7 8 - BOLETIM DE ENSAIO 0 boletim de ensaio deve fazer referéncia & presente ficha de ensaio e mencionar 0 seguinte: - informacao pormenorizada sobre as ‘operacdes nao previstas na presente ficha de ensaio; ~ identificacao do material ensaiado; ~ tempo fe factor f, (em segundos); ~ distincia entre os transdutores; ~ velocidade determinada; data da realizagio do ensaio. ue BIBLIOGRAFIA ASTM - Standard test method for pulse velocity through concrete. ASTM C 597-83 COMMISSIONE NORMAL - Misura in Iaboratorio ¢ in sito della velocitA apparente (0 virtuale) di propagazione del suono (onde longitudinali) nei materiali_porosi_ da costruzione. Roma, CNRVICR, 1986. Doc. n° 2/86. Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil FICHA DE ENSAIO Fe 14 PEDRAS NATURAIS E ARTIFICIAIS TEMPO DE ABSORGAO DE MICROGOTAS Maio de 1996 1- OBJECTIVO ‘A presente ficha de ensaio destina-se a fixar © modo de determinar 0 tempo de absoredo de microgotas sobre uma superficie de ensaio. Este ensaio permite avaliar, para além do desempenho em superficie corrente, a profundidade atingida por um eventual tratamento, 2.- RESUMO DO PROCESSO Depositam-se microgotas sobre os provetes a ensaiar e determina-se o tempo necessério para a sua absoreao total. 3 - APARELHOS E UTENSILIOS 3.1 - Micro-pipeta capaz de libertar uma gota de 440.4 mm’. 3.2 - Cronémetro. 3.3 - Vidro despotido. 3.4-Estufa ventilada que permita obter temperaturas de 60 + 5°. 4- PROVETES Os provetes devem ser executados de acordo com o especificado na Ficha de Ensaio FE Hu 02. 5 - AMBIENTES ATMOSFERICOS DE CONDICIONAMENTO E ENSAIO Procede-se & secagem dos provetes numa estufa a 60 + 5°C até atingirem massa constante, isto é, até que a diferenga entre duas determinacdes consecutivas, em intervalos de 24 horas, no seja superior a 0,1% da massa do provete, com uma precisio de 0,01% daquela ‘massa, Posteriormente, deixam-se arrefecer os provetes até a temperatura ambiente. 6 - TECNICA Coloca-se 0 provete numa superficie horizontal, deixa-se cair sobre ele uma microgota de Agua destilada com 4 + 0,4 mm? duma pipeta afastada 10 mm da superficie de ensaio e, simultaneamente, dispara-se_ 0 cronémetro. Determina-se o tempo necessario para a absor¢o total da microgota, t, Repete-se o processo para uma superticie de referéncia, constitufda por vidro despolido, determinando-se o tempo necessirio para a evaporacio total da agua, t,. 7 - RESULTADOS Os tempos de absoredo de microgotas so expressos em percentagem do tempo de evaporagdo das microgotas sobre 0 vidro despolido, através da seguinte expressio: t, x100 (%) 8 - BOLETIM DE ENSAIO boletim de ensaio deve fazer referéncia & presente ficha de ensaio e mencionar 0 seguinte: = informacéo pormenorizada sobre as ‘operagées nao previstas na presente ficha de ensaio; - designagao identificativa do material ensaiado; ~ tempo de absoredo das microgotas; + data da realizagio do ensaio, BIBLIOGRAFIA REUNION INTERNATIONALE DES LABORATOIRES D’ESSAIS ET DE RECHERCHE SUR LES MATERIAUX ET LES CONSTRUCTIONS (RILEM). COMMISSION 25 - PEM PROTECTION ET EROSION DES MONUMENTS - Essais recommandés pour mesurer Paltération des pierres et évaluer Pefficacité des méthodes de traitement. Miteriaux et Constructions, Paris, 13 (75), 1980. Essai IL.8.b, CASTRO, Elda de - Quelques études sur Pefficacité et la durabilité de deux traitements appliqués & un calcaire. Lisboa, Laboratério Nacional de Engenharia Civil, 1981. Meméria 563. Comunicacdo a0 “International Symposium on the Conservation of Stone", Bolonha, Outubro de 1981 Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil FICHA DE ENSAIO Fe 15 INERTES PARA ARGAMASSAS E BETOES DETERMINAGAO DA BARIDADE Maio de 1996 1- OBJECTO A presente ficha de ensaio destina-se a fixar © modo de determinar a baridade de inertes. 2.- RESUMO DO PROCESSO Determinagio da massa de inerte que Preenche um recipiente de capacidade conhecida 3 - APARELHOS E UTENSILIOS 3.1 ~ Balanga com preciso ndo inferior a 0,01 g 3.2 - Estufa ventilada, 3.3 - Recipiente cilindrico com dimensbes adequadas. 3.4 - Termémetro, 3.5 - Varo de ago de 16 mm de didmetro com a extremidade esférica. 4- PROVETES O provete € constituido pela quantidade de inerte suficiente para o preenchimento do recipiente de ensaio, 5 - AMBIENTES ATMOSFERICO DE CONDICIONAMENTO E ENSAIO Os provetes devem ser condicionados numa estufa ventilada a 105 + 5°C até massa constante. Considera-se que a massa é constante quando a diferenca entre duas _pesagens _sucessivas, realizadas com um intervalo de 4 horas, € menor que 0,2% da massa do provete. 6 - TECNICA 6.1 - Determinacao da capacidade do recipiente de ensaio Os recipientes de ensaio devem ter uma capacidade nominal de 3 1, para inertes cuja maxima dimensdo no supere 12,7 mm, ou 10 1 para inertes com méxima dimensio nfo superior 25,4 mm Para cada recipiente devem ser determinadas as suas massa e capacidade efectiva, procedendo- se da forma seguinte. Determina-se a massa do recipiente m, em kg. Enche-se o recipiente com 4gua & temperatura ambiente, tapa-se com uma chapa de vidro tendo 0 cuidado de retirar as bothas de ar ¢ determina-se a massa do conjunto m,. Destapa-se o recipiente e determina-se a temperatura da gua f,. Vasa-se a Agua, secam-se o recipiente e a chapa de vidro e determina-se a sua massa m, ‘A capacidade do recipiente V ¢ dada em litros através da expresso seguinte, em que p a massa voliimica da agua temperatura f, (vd. Quadro 1) e as massas so expressas em kg: v Quadro 1 Temp. (°C) _|__p (ke/dm’y 10 0,9997 14, 0,9993 15 0,9991 23 0,9976 ‘As variagdes da massa volmica sio lineares nos intervalos apresentados no quadro 1. 6.2 - Determinacao da baridade Coloca-se o recipiente de ensaio sobre uma superficie plana e lanca-se o inerte em pequenas porgdes para o seu interior tendo 0 cuidado de compactar cada tergo batendo com o recipiente na superficie (ou com 25 pancadas do vardo de aco). ‘Apés se ter completado o enchimento, nivela-se a superficie rasando-a com uma régua, Determina-se ‘a massa m, do recipiente cheio com o inerte. 7 - RESULTADOS ‘A baridade € expressa em kg/m’, com arredondamento as dezenas, sendo calculada através da seguinte expressao: x1000 8 - BOLETIM DE ENSAIO O boletim de ensaio deve fazer referéncia & presente ficha de ensaio e mencionar o seguinte: Fe 15.2 = designacio identificativa do inerte ensaiado; = qualquer alteragdo que eventualmente tenha sido introduzida na execucdo do ensaio; ~ baridade do inerte em kg/mm’; ~ data de realizagdo do ensaio. BIBLIOGRAFIA INSPECCAO-GERAL DE PRODUTOS AGRICOLAS E INDUSTRIAIS (IGPAD - Inertes para argamassas e betdes. Determinagio da baridade. Norma Portuguesa NP-955, 1973, Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Cién Departamento de Engenharia Civil FICHA DE ENSAIO Fe 16 AREIAS DETERMINAGAO DA RELACAO VOLUMETRICA DE PARTICULAS FINAS. Julho de 1996 1- OBJECTO ‘A presente ficha de ensaio destina-se a fixar © modo de determinar de forma simplificada a relago volumétrica entre 0 pé, silt e argila e a areia, 2.- RESUMO DO PROCESSO Determinago das relagdes percentuais entre a altura de areia e a das particulas finas, apds se ter realizado um processo de lavagem do inerte em condigdes controladas. 3 - APARELHOS E UTENSILIOS 3.1 - Proveta graduada de 250 cm’ 3.2 - Soluto a 1 % de cloreto de sédio. 3.3 - Escala 4- PROVETES O provete é constituido por 100 cm’ da areia a ensaiar. 5- TECNICA Colocam-se 50 cm? do solute de cloreto de s6dio na proveta graduada, Junta-se a amostra de areia até a solucdo atingir a marca de 100 em’ e adiciona-se uma nova quantidade da solugdo até perfazer 150 om’. Cobre-se a proveta com a mio, agita-se Vigorosamente e roda-se para baixo e para cima Deixa-se em repouso durante 3 h. ps, silt e argila que ficaram em suspensao sedimentam sobre a areia, formando uma camada distinta, Medem-se a espessura desta camada m, € ada arela m, 7 - RESULTADOS A relacdo percentual entre as camadas de particulas finas e de areia é determinada através da expresso “x 100 8 - BOLETIM DE ENSAIO O boletim de ensaio deve fazer referéncia & presente ficha de ensaio e mencionar o seguinte: ~ designacdo idenmtificativa da areia; = qualquer alteracZo que eventualmente tenha sido introduzida na execugéo do ensai - relaco volumétrica (em %); ~ data de realizagao do ensaio. BIBLIOGRAFIA COUTINHO, A. S. - Fabrico e propriedades do betiio. Lisboa, LNEC, 1988. Volume I. jéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Fe 17 FICHA DE ENSAIO AREIAS. Julho de 1996 DETERMINACAO DO TEOR DE AGUA 1- OBJECTO tenha sido introduzida na execueio do ‘A presente ficha de ensaio destina-se a fixar ensai ‘o modo de determinar o teor de agua das areias. teor de agua da areia; = data de realizago do ensaio, 2.- RESUMO DO PROCESSO. Determinacao do acréscimo de volume de BIBLIOGRAFIA gua, com a area em imersio, num COUTINHO, A. S. - Fabrico e propriedades do volumenémetro de Chapman. eto. Lisboa, LNEC, 1999. Volume I. 3 - APARELHOS E UTENS{LIOS 3.1 - Volumenémetro de Chapman. 3.2 - Balanga com sensibitidade de 0,001 g. 3.3 - Estufa ventilada. 4- PROVETES (0 provete é constituido por $00 g da areia a ensaiar. ” 5- TECNICA Determina-se com rigor a massa do provete m, em gramas, ¢ a massa voltimica da areia d.— §/0. O ensaio deve decorrer a uma temperatura de 20 °C. Com um funil de tubo longo enche-se a ampola do volumendmetro com 200 em’ de gua, evitando molhar as paredes, Introduz-se a areia hnimida com um funil, evitando que alguma parte fique aderente as paredes acima do nivel do liquido. Inclina-se 0 Volumendmetro € roda-se jpeaniberter=eventuais polhsetemaderonsosny Heme Regista-se o nivel da agua V no volumendmetro. a 7 - RESULTADOS teor de égua (em %) & determinado a partir da expressio: v-200-2 3 & x 100 200 +m-V 8 - BOLETIM DE ENSAIO boletim de ensaio deve fazer referéncia & presente ficha de ensaio ¢ mencionar o seguint ~ dosigniarae-idantttroariue-dosligmnte: = qualquer alterac3o que eventualmente Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil FICHA DE ENSAIO Fe 18 ANALISE ESTRATIGRAFICA PREPARAGAO DE AMOSTRAS Maio de 1996 1- OBJECTIVO ‘A presente ficha de ensaio destina-se a fixar ‘0 modo de preparacdo de amostras para andlises estratigréficas de revestimentos por pintura. 2- APARELHOS E UTENSILIOS 2.1 - Resina poliéster e catalisador. 2.2 - Lima 2.3 - Papel de lixa (n° 240, 320, 400 e 600). 2.4 - Cantoneiras de pléstico em forma de U. 2.5 - Argila de modelar. 2.6 - Lamelas de microscépio. 2.7 - Balsamo do Canada. 3 - TECNICA DE EXECUCAO 3.1 - Preparagao Coloca-se uma camada de argila de modelar, de preferéncia branca ou cinzenta, no fundo duma cantoneira de plistico, sobre a qual se inserem as amostras por forma a que a face a observar fique virada para cima. As amostras devem ficar salientes em relacdo a cantoneira e suficientemente afastadas umas das outras. Tdentificam-se as amostras. no exterior da cantoneira, com etiquetas autocolantes ou lapis indelével, e tapam-se os extremos da cantoneira com argila de moldar. Prepara-se a resina poliéster e verte-se para dentro da cantoneira, de forma a preencher todos os espacos livre existentes, até atingir 0 rebordo superior. Deixa-se secar a resina, 3.2 - Polimento Coloca-se a cantoneira num torno e nivela-se a superficie da amostra com uma lima até atingir © nivel do rebordo superior da cantoneira, Utiliza-se o papel de lixa, sucessivamente do mais grosso parao mais fino, para polit a superficie até a deixar perfeitamente lisa e sem riscos. 3.3 - Montagem ‘Apés as operacdes de polimento, colam-se as lamelas de microsc6pio sobre cada uma das amostras, utilizando bélsamo do Canadé e exercendo alguma pressdo para libertar eventuais bolhas de ar ou excessos do bélsamo. As varias amostras podem ser mantidas nas respectivas cantoneiras, ou _individualizadas através da serragem do conjunto resina-cantoneira inter amostras. BIBLIOGRAFIA MORA, L.; MORA, P. - Methodology for the imbedding and polishing of cross. sections. Roma, ICCROM, 1985. Documento nao publicado. TEUTONICO, J.M. - A laboratory manual for architectural conservation, Roma, ICCROM, 1988. Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Ci FICHA DE ENSAIO Fe 19 ANALISE DE ARGAMASSAS PREPARACAO DOS PROVETES Julho de 1996 1 - OBJECTO A presente ficha de ensaio destina-se a fixar 0 modo de efectuar a preparagdo de argamassas. 2- RESUMO'DO PROCESSO ‘Mistura dos virios componentes da argamassa em condigées pré-definidas, num misturador adequado. APARELHOS E UTENSILIOS I = Misturador de laboratério com dimensdes normalizadas, com uma pi capaz de efectuar movimentos de rotagdo axial 4 velocidade de 120 rpm. e planetario a 60 r.p.m. 3.2 - Balanca com preciso nao inferior a 0,01 g. ~ Proveta graduada, 3.4 - Cronémetro. 3.5 - Compactador para provetes [2] 3 BCNICA 4.1 - Preparagio da pasta Colocam-se todos os materiais sélidos no interior da cuba e liga-se o misturador durante 30 s, deitam-se 05 liquidos nos 30 s subsequentes mantendo-se 0 misturador em funcionamento, continua-se © processo de mistura por mais 60 s Para-se o aparelho, limpam-se os bordos durante 13 $e tapa-se a cuba com um pano hnimido durante 10 Acciona-se novamente o misturador deixa-se trabalhar durante 60 s Quando se utilizar cal em pasta, mistura-se a cal com o inerte até obter uma mistura uniforme, antes de se proceder como especificado anteriormente Colocase 0 molde bem fixo na mesa do compactador e procede-se ao seu enchimento em 2 camadas, cada uma das quais compactada com @® 20 pancadas, Retira-se 0 excesso de argamassa e alisa- sea superficie 4.2 - Condigées de cura Consideram-se dois tipo de condigdes de cura, cura hiimida e cura seca, Em geral os provetes so desmoldados ao fim de 3 dias, excepto nos casos em que ainda no tenham adquirido resisténcias mecéinicas suficientes, 4.2.1 - Cura baimida Colocam-se os moldes com os provetes dentro de sacos de plistico estanques a 202°C durante 3 dias: retiram-se os moldes dos sacos, desmoldam-se 0s provetes ¢ colocam-se numa edmara saturada & mesma temperatura até a fase de ensaio, Este tipo de cura é utilizado para argamassas de ligantes hidréulicos 4.2.2 - Cura seca Colocam-se os provetes mum ambiente ccaracterizado por 20 °C de temperatura ¢ 50 % de humidade relativa até 4 fase de ensaio. Este tipo de cura é utilizado para argamassas de ligantes aéreos ou sintéticos. BIBLIOGRAFIA | - BRITISH STANDARDS INSTITUTION (BSD, = Methods of testing mortors, sereeds and plasters, Londres, BSI, 1980. BS 4351-1980. 2 - INSTITUTO PORTUGUES QUALIDADE (IPQ) - Métodos de ensaio de cimentos. Lisboa IPQ, 1990. NP EN 196-1 Universidade Nova de boa - Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil FICHA DE ENSAIO Fe 20 ANALISE DE ARGAMASSAS VARIACOES DIMENSIONAIS E PONDERAIS Maio de 1996 1- OBJECTO A presente ficha de ensaio destina-se a fixar © modo de determinar as variagdes dimensionais e ponderais de argamassas. 2.- RESUMO DO PROCESSO Determinagio das variagdes de comprimento € de massa dos provetes ao longo do tempo, quando colocados num ambiente com condigdes climéticas pré-definidas. 3 - APARELHOS E UTENSILIOS 3.1 - Aparetho para determinagdo das variagbes dimensionais, munido de um comparador com preciso adequada. 3.2 - Balanga com preciso nao inferior a 0,01 g. 4- PROVETES O ensaio é efectuado sobre trés provetes de argamassa com dimensdes de 4x4x16 cm, munidos de dispositivos de medida nas extremidades. 5 - AMBIENTES ATMOSFERICO DE CONDICIONAMENTO E ENSAIO Os provetes devem ser condicionados durante 0 ensaio num ambiente caracterizado por 20°C de temperatura e 50% de humidade relativa. 6 - TECNICA Colocam-se os provetes apés desmoldagem no ambiente referido em 5 e determinam-se as istincias entre as extremidades de cada provete assim como a sua massa a intervalos regulares, em geral 3, 7, 14, 28 e 90 dias de secagem no ambiente mencionado. 7 - RESULTADOS ‘Tragam-se as curvas médias das variagoes de comprimento (expressas em mm/m) e de massa (expressas em percentagens ponderais referidas & ‘massa inicial dos provetes), em fungdo do tempo de secagem 8 - BOLETIM DE ENSAIO boletim de ensaio deve fazer referencia a presente ficha de ensaio e mencionar o seguinte: ~ designacdo identificativa das argamassas ensaiadas; = qualquer alterago que eventualmente tenha sido introduzida na execucio do ensaio; = curvas das variagSes dimensionais ¢ ponderais; = data de realizagio do ensaio. BIBLIOGRAFIA CENTRE SCIENTIFIQUE ET TECHNIQUE DU BATIMENT (CSTB) - Certification CSTB des enduits monocouches ’impermeabilisation. Paris, CSTB, Cahiers du CSTB, Cahier n° 2669- 4, juillet-aodt 1993, Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciéncias ¢ Tecnologia Departamento de Engenharia Civil FICHA DE ENSAIO- _ ANALISE DE ARGAMASSAS DETERMINAGAO DA ADERENCIA Maio de 1998 1- OBJECTO ‘A presente ficha de ensaio destina-se a fixar comodo de determinar a aderéncia de argamassas um qualquer tipo de suporte 2.-RESUMO DO PROCESSO Determinagio da forga “necesséria para provocar 0 acrancamento por tracgio duma érea da argamassa _aplicada sobre 0 _suporte yelativamenté ao” qual se” pretendé avaliar @ aderéncia da argamassa. 3- APARELHOS E UTENSILIOS 3.1- Dinamémetro adequado para ensaios de arrancamento. 3.2- Pastilhas cilindricas com 50 mm de diémeiro e 10 mm de eltura, com um sistema de rosca numa das faces. 3.3 Dispositive de’ fiurar, com uma broca circular oca de 50 min de diametro interior. 3.4- Cola de alta resisténcia 4- PROVETES O ensaio é efectuail sobre aplicagdes da argainassa em suportes relativamente aos quais se pretends avaliar a sua aderéncia, Em geral Tealizarn-se cinco detecninagdes por cada tipo de suport ‘Os ensaios podem ser efectuados com os supartes secos ou humidos. Neste caso, as faces em que s¢ procedeu a aplicacao da argamassa so imersas em 5 mm de agua durante 8 horas, apés que 0s provetes so retirados, secos 20 ar durante meia hora ¢ ensaiados. 5 - AMBIENTES ATMOSFERICO DE, CONDICIONAMENTO E ENSAIO Os provetes deve ser condicionados apés aplicagdo da argamassa durante 28 dias num ambiente caracterizado por 232°C de temperatura ¢ 50:+5% de humidade relativa 6 - TECNICA. Fazem cinco ia 48 horas no embiente referido em.5. Aplica-se 0 dinamémetro sobre cada uma das pastilhas, verifica-se 0 zero no manémetro € roda-se 0 manipulo do dinamé6metro até que se verifique a rotura.do plano de contacto da argamassa com 0 suporte, Regista-se 0 valor da forca méxima exercida ¢ avalia-se o tipo de rotura obtide, de acordo com _o soguinte critéri: revestimento-suporte) ~ rotura no seio do revestimento ~ rotura no seio do suporte ~ rotura mista 7 - RESULTADOS de adertncia de cada pastilha o, & dad: Geom) através da expressio eu £ whe, is eee ie, Bo sendo F a fora de rotura em Ne S a érea da pastilha ¢m mm? (1963 ma) © valor final datensio' de aderéncia é a inédia das determinagbes efectuadas. 8 - BOLETIM DE ENSAIO © boletim de enszia deve fazer referéncia & presente ficha de ensaio e mencionar o seguinte: designacio- identificativa das argamassas ensaiadas; qualquer alterago que eventualmente teaha sido introduzida na exeougio do ensaio; identificagio dos materiais de suporte xutilizados ¢ do estado seco ou Iximido do suporte aquando do ensaio; descrigio sumaria “das operagées de aplicagdo da argamagsa; espessura da camada de argamassa; identificacgo da cola wtilizada; dividuals médios da tensao de Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Departamento de Engenharia Civil FICHA DE ENSAIO jan se Tecnologia Fe 22 LIGANTES DETERMINAGAO DA MASSA VOLUMICA Maio de 1996 1- OBJECTO A presente ficha de ensaio destina-se a fixar © modo de determinar a massa voltmica de ligantes. 2.- RESUMO DO PROCESSO Determinacdo da massa de uma quantidade de ligante previamente seco, utilizando para o efeito um volumendmetro de Le Chatelier. 3 - APARELHOS E UTENS{LIOS 3.1 - Volumendmetro de Le Chatelier 3.2 - Balanca com sensibilidade de 0,001 g 3.3 - Estufa ventilada. 3.4 - Banho-maria, 3.5 - Termémetro graduado em 0,1 °C. 3.6 - Funis de vidro. 3.7 - Gasolina ou petréleo de iluminagao (300 cm’), 4- PROVETES provete é constituido por cerca de 65 g do ligante a ensaiar, retirado depois de seco (vd. 5) de uma quantidade da ordem dos 100 g, 5 - AMBIENTES ATMOSFERICO DE CONDICIONAMENTO E ENSAIO s provetes devem ser secos até massa constante numa estufa ventilada com uma temperatura de 10545 °C. Considera-se que a massa constante foi atingida quando a variacio entre duas pesagens intervaladas de 4 horas é menor ou igual a 0,01 % da massa do provete. 6 - TECNICA Determina-se com rigor a massa do provete m, em gramas. ensaio deve decorrer a uma temperatura de 20 °C, utilizando-se para tal um banho-maria Com um funil de tubo longo enche-se a ampola do volumenmetro com gasolina ou petréteo até a um nivel entre as graduacOes 0 e 1 da escala, evitando molhar as paredes. Rola-se o volumenémetro, coloca-se no banho-maria e deixa-se estabilizar a temperatura. Lé-se e regista-se o nivel do liquido V, (em cm’) Introduz-se o ligante com um funil de tubo curto, evitando que alguma parte fique aderente &s paredes acima do nivel do liquido. Inclina-se 0 volumendmetro ¢ roda-se para libertar eventuais bolhas de ar aderentes ao ligante. Rolha-se o volumenémetto, coloca-se no banho-maria ¢ deixa-se estabilizar a temperatura. Lé-se e regista-se 0 nivel do liquido V, (em cm’) 77 - RESULTADOS ‘A massa volimica do ligante é determinada, em g/cm’, a partir da expressdo 8 - BOLETIM DE ENSAIO boletim de ensaio deve fazer referéncia 4 presente ficha de ensaio e mencionar o seguinte: ~ designacdo identificativa do ligante; qualquer alteragio que eventualmente tenha sido introduzida na execucto do ensaio; ~ massa volimica do ligante, em g/cm; ~ data de realizacao do ensaio. BIBLIOGRAFIA LABORATORIO NACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL (LNEC) - Cimentos. Determinagio da massa volimica. Lisboa, LNEC, 1979. E64 - 1979. Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil FICHA DE ENSAIO PEDRAS NATURAIS E ARTIFICIAIS ABSORCAO DE AGUA SOB BAIXA PRESSAO COM CACHIMBO. 1- OBJECTO ‘A presente ficha de ensaio destina-se a fixar © modo de determinar a quantidade de agua absorvida sob baixa pressio por uma superficie de ‘um material poroso durante um intervalo de tempo determinado utilizando, para 0 efeito, um tubo de vidro em forma de cachimbo. Este ensaio permite obter informagao sobre os seguintes aspectos: ~ amplitude de certos tipos de degradagoes dos materiais "in situ”; - eficigncia de hidréfugos de superficie aplicados nos materiais; = durabilidade dos tratamentos. 2- RESUMO DO PROCESSO 0 cachimbo é aplicado contra a superficie a ensaiar com a interposiclo de um cordio de mastique apropriado, 0 qual, ao set comprimido, garante a estanquidade da ligacdo. Enche-se o cachimbo com gua ¢ determinarse 0 débito de gua que € absorvido pelo material em ensaio em intervalos de tempo sucessivos até 1 hora, 3 - APARELHOS EF UTENSILIOS 3.1 Cachimbos com configuragdes e dimensées apropriadas para ensaio de superficies verticais (fig. 1) e horizontais (fig. 2) 3.2- Mastique para vedagio da junta entre © cachimbo e a superficie de ensaio. 3.3 - Cronémetro 4- PROVETES Em ensaios de laboratério os provetes devem ter superficies lisas, por forma a tornar possfvel a aplicagao dos cachimbos. 5 - AMBIENTE ATMOSFERICO DE CONDICIONAMENTO E ENSAIO Os provetes devem ser condicionados num ambiente atmosférico caracterizado por 20 °C de temperatura e 60 + 5% de humidade relativa 6- TECNICA © cachimbo de ensaio & aplicado contra a superficie a ensaiar com a interposigdo de um cotdao de mastique apropriado, o qual se destina a assegurar a estanquidade da liga Fe 23 Outubro 1986 Inicia-se 0 enchimento do cachimbo com gua ¢ liga-se o crondmetro quando a campanula estiver cheia. Continua-se 0 proceso de enchimento cuidado do cachimbo, de forma a evitar a presenca de bolhas de ar. Até aos primeiros 5 minutos deve-se manter 0 nivel da ‘agua préximo do valor 0. Efectua-se a primeira leitura ao fim de 5 minutos Q,,, lendo-se directamente na escala da pipeta a quantidade de agua absorvida. As leituras continuam a intervalos regulares de 5 minutos, até i absorgdo dos 4 ml de Agua do cachimbo. Em ensaios efectuados “in situ" ao leituras podem ser restringidas aos primeiros 30 minutos. 7 - RESULTADOS s resultados s4o expressos sob a forma de um grifico de absorgao de Agua que relaciona a quantidade de gua absorvida Q, (ml) em ordenadas com o tempo #, respectivo (minutos) em absissas, sendo as quantidades calculadas de acordo com a expressio seguinte: Qi Qs o Ss em que Q, € a quantidade de agua absorvida 20 fim do tempo f, € S a superficie de absor¢ao (em cm), § - BOLETIM DE ENSAIO ( boletim de ensaio deve fazer referéncia a presente ficha de ensaio e mencionar 0 seguinte: - informagio pormenorizada sobre as operagdes nio previstas na presente ficha de ensaio; + informagdes necessérias a completa identificagao da superficie ensaiada; - condigées atmosféricas do local de ensaio; ~ resultados do ensaio expressos na curva de absorcao de gua 9 - BIBLIOGRAFIA REUNION INTERNATIONALE DES LABORATOIRES D'ESSAIS| ET DE RECHERCHE SUR LES MATERIAUX ET LES CONSTRUCTIONS (RILEM). COMMISSION 25 Fe 23.2 - PEM PROTECTION ET EROSION DE! MONUMENTS - Essais recommandés pour mesurer I'altération des pierres et évaluer Vefficacité des méthodes de traitement. Miteriaux et Constructions, Paris, 13 (75), 1980. Essai I1-4 COMMISSIONE NORMAL - Assorbimento d'acqua a bassa pressione. Roma, CNR/ICR, 1986. Doe. n°44/93, Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil FICHA DE ENSAIO Fe 24 ARGAMASSAS DE LIGANTES AEREOS DETERMINAGAO DA COMPOSIGAO Outubro 1996 1- OBJECTO. ‘A presente ficha de ensaio destina-se a fixar ‘o modo de determinar a composigao de argamassas de ligantes aéreos. 2.- RESUMO DO PROCESSO Determinagdo de trés tipos de componentes das argamassas, 0 ligante, 0s finos © a areia, através da dissolugdo do ligante em acido e da ‘separagdo entre os finos e a areia por decantagao. 3 - APARELHOS E UTENSILIOS 3.1 - Estufa ventilada 3.2 - Balanca com preciso de 0,001 g 3.3 - Almofariz, 3.4 - Copo de precipitagao. 3.5 - anil 3.6 - Papel de filtro. 3.17 - Solugdo a 14% de dcido cloridrico. 3.8 - Vareta de agitacdo. 4- PROVETES Os provetes sio constituidos por 20 a 25 g da amostra de argamassa recolhida, reduzidos a p6 por meio de um almofariz, 5 - AMBIENTES ATMOSFERICOS DE CONDICIONAMENTO E ENSAIO. 0 ensaio deve ser realizado num ambiente atmosférico caracterizado por 232°C de temperatura e 60:5 % de humidade relativa. 6- TECNICA Coloca-se 0 provete num recipiente previamente pesado (m,) © seca-se 0 conjunto numa estufa a 110°C durante 24 horas, determinando-se de seguida a sua massa my, Coloca-se 0 provete num copo de precipitagiio de 600 ml e humedece-se com égua destilada. Deita-se sobre o provete uma solugio de Acido cloridrico a 14 %, de forma a cobri-lo completamente, destinada a dissolver o ligante Depois da reacgao estar completa deitam-se sobre © provete algumas gotas de acido cloridrico concentrado para confirmar que todo o ligante foi dissolvido. Marca-se © pesa-se uma folha de papel de filtro (m,), dobra-se a folha e coloca-se num funil instalado Sobre um recipiente de vidro. Adiciona-se lentamente agua destilada a0 copo que contém 0 provete. Agita-se 0 conjunto com uma vareta de agitacdo. Procede-se lentamente a decantagio do liquido, despejando-o para dentro do funil que contém o papel de filtro, tendo o cuidado de manter as particulas sélidas no fundo do copo. Repete-se a adi¢lio de agua ¢ 0 processo de decantagio até que todos os finos tenham sido removidos do provete. Deixa-se secar 0 papel de filtro, com os finos depositados, ao ar durante 24 horas e pesa-se © conjunto (m,).. ‘Lavam-se as particulas s6lidas com varias Aguas, deixam-se secar ao ar durante 24 horas € ppesam-se (1). 7 - RESULTADOS. Os resultados sfo expressos em termos de percentagens ponderais de ligante, finos e areia, em relagdo A massa total do provete, de acordo ‘com as expressdes seguintes: = percentagem de areia x 100 0 ~ percentagem de finos im, -m, 3—?x100 - percentagem de ligante 100 = (% areia) - (% finos) 8 - BOLETIM DE ENSAIO O boletim de ensaio deve fazer referéncia & presente ficha de ensaio e mencionar o seguinte: ~ identificagao da amostra ensaiada; = qualquer alterago que eventualmente tenha sido introduzida na execugio do ensaio; = percentagens de ligante, finos e areia; ~ data de realizagio do ensaio. BIBLIOGRAFIA, TEUTONICO, J.M. - A laboratory manual for architectural conservation. Roma, ICCROM, 1988. Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil FICHA DE ENSAIO Fe 25 ANALISE DE ARGAMASSAS DETERMINACAO DA CONSISTENCIA Junho de 1998 1 - OBJECTO ‘Acpresente ficha de ensaio destina-se a fixar 0 modo de determinar a consisténcia por espalhamento de argamassas. pela qual se avalia a influéncia da quantidade de agua de amassadura. 2 - RESUMO DO PROCESSO Determinagio do espalhamento através da uutilizagdo da mesa de consisténcia, 3- APARELHOS E UTENSILIOS de consisténcia [2] vo-ednico {2} 3.3 - Craveira 3.4 + Vardo de compuciagdo com 15 mm de Coloca-se 0 molde no centro da mesa ¢ enche- se em duas camadas sensivelmente iguais. Mantém- se 0 molde fixo na sua posigdo e compacta-se com 0 uio, Raza-se 4 superficie e tetira-se 0 molde com cuidadl, Roda-se a manivela da mesa e provocam-se 15 pancadas en: 15 segundas. ‘Medem-se com a craveira segundo os quatro idmetros gravados no tampo da mesa oafastamento centre os dois pontos de intersecgdio de cada um deles com o contomno da argamassa apos o espalhamento. Determina-se a média das quatro medigdes,d arredondada a 0,5 om, 5- RESULTADOS Os resultados so expressos em percentayem, carredondados & unidade, de acordo com a expressio vite BIBLIOGRAFIA. 1 ~ INSPECCAO-GERAL DE PRODUTOS AGRICOLAS "E INDUSTRIAIS (IGPAI - Consisténcia do betio. Ensaio de espalhamento, Lisboa, IGPAL, 1964. NP-414 2- BRITISH STANDARDS INSTITUITION (BS}} = Methods of testing mortars, screeds and plasters, London, BSI. BS 4551:1980 Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil FICHA DE ENSAIO Fe 26 ANALISE DE REVESTIMENTOS DE PAREDE DETERMINAGAO DA RESISTENCIA AOS BOLORES Novembro 1999 1- OBJECTO AA presente ficha de ensaio destina-se a fixar 0 ‘modo de determinar a resistEncia ao desenvolvimento de bolores de revestimentos de parede e de pinturas, 2- RESUMO DO PROCESSO Os provetes de ensaio so inoculados com um conjunto de fungos ¢ colocados num ambiente condicionado, observando-seperiodicamente a evolugao do desenvolvimento de bolores 3 APARELHOS E UTENSILIOS 3.1 - Cémara para colocago dos provetes. 3.2 - Lupa binocular. 3 - Culturas de fungos. 4- PROVETES Para a realizagio dos provetes utilizam-se chapas de com sec¢&o quadrada de 10 em de lado, com um furo junto de uma das arestas para suspensio da chapa ‘As chapas poderio ser realizadas com uma mistura de gesso e agua destilada na proporgio de 3:2 (em massa) ou utilizando placas de fibrocimento cortadas medida, Em geral utilizam-seas primeiras para o ensaio de pinturas ¢ as segundas para estuques, 5 - AMBIENTE DE CONDICIONAMENTO. Os provetes devem ser secos até massa constante numa estufa ventilada com uma temperatura de 60:5 °C. Considera-se que a massa constante foi atingida quando a variagdo entre duas pesagens intervaladas de 24 horas € menor ou igual 0,1 %da massa do provete 6 - CULTURAS DE FUNGOS Devem ser preparadas culturas de fungos dos tipos apresentados no quadro 1, com as quais se claboram suspensdes de cada um em 10 mi de agua destilada estéril, que devem ser filtradas, A coneentragio de esporos em cada filtrado deve ser inferior a 10* por ml. Quadro 1 - Espécies Espécies Ret Aspergillus versicolor Aureobasidium pullulans Cladosporium cladosporioides 517 Penicillium purpurogenum IME 178519 Phoma violacea IMI 49948ii Rhodotorula rubra NCYC 1659 NCYC 1660 > Sporobolomyces roseus NCYC 717 Stachybotrys chartarunt IMI 82021 Utoctadium atrum IMI 79906 7- TECNICA ‘Aplicam-se os revestimentos de parede ou as pinturas sobre as chapas referidas em 4, de acordo coin as especificagdes normais dos respectivos produtores. Deixam-seem repouso durante 7 dias no ambiente definido em 3 Prepara-se a camara de ensaio colocando no seu interior agua destilada até uma altura de 50 mm © um sistema termostitico que assegure uma temperatura da agua 4 | “Cacima da temperatura, ambiente Colocam-se as chapas horizontalmente aplica-se por aspersiio em cada face | ml da cultura de fungos reftrida em 6 de uma forma tio homogénea quanto possivel. “Apos se terem deixado as placas em repouso 3 I hapés a inoculagao, colocam-se na edmara de ensaio suspensas pelo orificio, tendo 0 euidado de deixar umespagamento de, pelo menos, 25 mmentre cada uma. Deve ser sempre colocadas na cmara placas inoculadas com arcultura de fungos mas sem qualquer aplicago do produto em anslise (no caso de tintas) ou com o produto sem aditivos (no caso de revestimentos de parede), que serviro como referéncia Para assegurar condigdes _ideais a0 desenvolvimento dos fungos, deve ser usado um temporizador que possibilite a0 aquecimento funcionar em ciclos de 2h ligado e 10h desligado ‘Apés 14 dias de incubagdo na cdmara de ensaio, as placas de referéncia devem ser retirada © 0 seu grau de contaminago avaliado através da Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civi FICHA DE ENSAIO Fe 27 ANALISE DE ARGAMASSAS DETERMINAGAO DA RESISTENCIA A FLEXAO E COMPRESSAO Janeiro de 1999, 1- OBJECTO A presente ficha de ensaio destina-se a fixar modo de efectuar a determinagao das resisténcias & flexdo e & compressio de argamassas. 2 RESUMO DO PROCESSO Determina-se inicialmente a resisténcia flexio de prismas de 4x4x16, utilizando-se de seguida os meios prismas dai resultantes. para efectuara determinagdo da resisténcia & compressao. 3- APARELHOS E UTENSILIOS 3.1 = Maquina universal de tracgao 3.2 - Suporte para ensaio de flexio 3.3 = Suporte para ensaio de compressio 4- PROVETES Os provetes so constituidos por prismas de 4x4x16 cm’, preparados segundo a ficha de ensaio FE IS 5- AMBIENTES ATMOSFERICOS DE CONDICIONAMENTO E ENSAIO Os provetes devem ser condicionados num ambiente atmosférico caracterizado por 23+2°C de temperatura © 60:5 % de humidade relativa 6- TECNICA Colocam-se os prismas de argamassa sobre 0 suporte para ensaios de flexo, cujos pontos de apoios devem distar 100 mm. A carga deve ser aplicada a meio vao, a uma velocidade de 5,1 mm/min (5010 Nis) até rotura, Determina-se a fora F Os meios prismas resultantes do ensaio de flexdo so colocados num dispositivo de compressio que assegure uma area de contacto de 1600 mm®. A carga deve aumentar uniformemente & velocidade de 5,25 mnvmin (10010 N/s) até rotura, Determina- se a forga de rotura F, Deve haver o cuidado de posicionar os prismas ou meios prismas com as faces de moldagem em contacto com as superficies que transmitem a carga. 7- RESULTADOS Os resultados sto expressos em MPa € determinados da forma seguinte: = resisténcia & flextio 15d e em que d €0 lado da seogdo quadrada do prisma (em mm) a distincia entre apoios (em mm), = resistincia & compresso Re =~ 1600 8- BOLETIM DE ENSAIO boletim de ensaio deve fazer referéncia a presente ficha de ensaio e mencionar o seguinte: ~ identificagdo da amostra ensaiada: qualquer alterago que tenha sido introduzida nna execugio do ensaio; + resisténcias & flexio © compressio: - data de realizago do ensaio, BIBLIOGRAFIA INSTITUTO PORTUGUES DA QUALIDADE (IPQ) - Métodos de ensaio de cimentos. Lisboa, IPQ, 1990, NP EN 196-1 Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Departamento de Engenharia Civil FICHA DE ENSAIO ncias e Tecnologia Fe 28 ANALISE DE ARGAMASSAS DETERMINAGAO DA PROFUNDIDADE DE CARBONATAGAO Janeiro de 1989 1- OBJECTO A presente ficha de ensaio destina-se a determinar a velocidade de carbonatagio, em particular no caso de argamassas de ligantes aéreos. 2- RESUMO DO PROCESSO Avalia-se quantitativamente a extensio das zonas em que uma solucdo indicadora muda de cor por contacto com superficies alcalinas. 3- APARELHOS E UTENS{LIOS 3.1 - Solugao de fenolftaleina 3.2 - Serrote 3.3 - Régua 4- PROVETES Os provetes sio constituidos bor prismas de 4x4x16 cm’, preparados segundo a ficha de ensaio FE 19. 5 - AMBIENTES ATMOSFERICOS DE CONDICIONAMENTO E ENSAIO Os provetes devem ser condicionados num ambiente atmosférico caracterizado por 232°C de temperatura e 60-5 % de humidade relativa, 6 - TECNICA Procede-se ao corte dos prismas de argamassa segundo uma secgdo"paralela & sua menor face. Coloca-se a solugao de fenolftaleina sobre a zona de corte e observa-se a cor resultante & superficie. A cor vermelha indica a presenca de zonas alcalinas - no carbonatadas - enquanto que a nfo alteracdo de cor indica zonas neutras ou ‘cidas - ja carbonatadas. Sea fenolftaleina se mantiver incolor, devem_ aplicar-se algumas gotas de égua destilada e repetir a operago. Neste caso, a alteragio de cor indica que & carbonatagdo jé se iniciou mas no esté totalmente coneluida, enquanto que ando-alteragao corresponde & carbonataco total Os provetes podem ser utilizados varias vezes, com tempos de cura diversos, devendo haver o cuidado de fazer cortes novos, suficientemente afastados dos existentes por forma. a poderem ser significativos. 7 - RESULTADOS Os resultados sio expressos através da indicagio da profundidade de carbonatagao determinada, que pode medida com uma régua nos quatro bordos dos provetes. 8 - BOLETIM DE ENSAIO boletim de ensaio deve fazer referencia & presente ficha de ensaio e mencionar o seguint ~ identificagdo da amostra ensaiada; ~ qualquer alteracio que eventualmente tenha sido introduzida na execugio do ensaio; ~ profundidade de carbonatagio; ~ data de realizacio do ensaio, BIBLIOGRAFIA TEUTONICO, J.M. - A laboratory manual for architectural conservation. Roma, ICCROM, 1988, Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil FICHA DE ENSAIO Fe 29 ARGAMASSAS E BETOES DETERMINACAO DO TEMPO DE PRESA (PENETROMETRO) Novembro 1999 1- OBJECTO A presente ficha de ensaio destina-se a determinar 0 tempo de presa de argamassas € betdes através do método da resisténcia & penetragdo com penetrémetro. 2.- RESUMO DO PROCESSO Enche-se um recipiente com a argamassa (obtida por peneiragdo no caso de betdes), coloca- se num ambiente condicionado e verifica-se a sua resisténcia a intervalos regulares com um penetrémeto. 3- APARELHOS E UTENSILIOS 3.1- Contentores metalicos cilindricos ou cénicos, com dimensées minimas de 150 mm de didmetro e de altura. 3.2. Penetrémetro com uma agulha dé 32 mm? de seceo ¢ um dispositivo capaz de ler a pressao (em MPa). 3.3 - Relégio 4-PROVETES Os provetes sdo executados colocando a argamassa nos contentores numa sé camada devidamente compactada. O método de compactagio deve ser sempre idéntico. No caso de betdes a argamassa deve ser obtida por peneiracao através do peneiro de malha 4,76 mm. A argamassa deve ser rasada superiormente por forma a que a superficie fique plana. Utilizam-se 3 provetes para cada ensaio. 5 - AMBIENTES ATMOSFERICOS DE CONDICIONAMENTO E ENSAIO Os provetes devem ser condicionados num ambiente atmosférico caracterizado por 232°C de temperatura e 60:5 % de humidade relativa, 6 - TECNICA Regista-se a hora em que se colocou a gua em contacto com a mistura ligante/inerte. ‘Antes do ensaio remove-se comi uma pipeta a eventual Agua que possa existir a superficie. Aplica-se 0 penetrémetro & superficie numa zona afastada, pelo menos, 25 mm dos bordos ¢ 15 ‘mm de outra zona jé ensaiada, Exerce-se de uma forma gradual uma forca vertical até que a agulha do penetrémetro penetre 25 mm na argamassa. Regista-se a pressio exercida e a hora em que foi aplicada. Em situages correntes, a primeira determinagdo deve ser feita ao fim de 3 a4 he as subsequentes a intervalos de I h. 7 - RESULTADOS Prepara-se um gréfico com 0 tempo em abcissas (em minutos) e as pressdes em ordenadas (em MPa) marcando-se os pontos correspondentes as determinagdes efectuadas. Os tempos sao contados a partir da hora em que se juntou a égua A mistura ligante/inertes, Efectua-se uma regressio linear ¢ determinam-se as respectivas constantes. Esta determinacio pode ser facilitada se em vez do grafico anterior se tragar outro com logaritmos do tempo (em abcissas) e das presses em ordenadas. ‘A recta obtida sera do tipo log (P) a+b log (t) Os resultados sto expressos através da determinacio dos tempos correspondentes 3s presses de 3,5 MPa (inicio de presa) ¢ 27,6 MPa (fim de presa). Se for utilizado 0 método logaritmico, esses tempos podem ser determinados através da expresso log (P) +a b Jog (t) 8 - BOLETIM DE ENSAIO © boletim de ensaio deve fazer referéncia & presente ficha de ensaio e mencionar o seguinte: ~ identificagdo da amostra ensaiada; = qualquer alteraco que tenha sido introduzida na execucdo do ensaio; ~ tempos de inicio e de fim de presa; ~ data de realizagao do ensaio. BIBLIOGRAFIA AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS (ASTM) - Standard test method for time of setting of concrete mixtures by penetration resistance. Philadelphia, ASTM C 403 / C 403M - 1997. Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciéncias @ Tecnologia Departamento de Engenharia Civil FICHA DE ENSAIO Fe 30 AREIAS DETERMINACAO DO VOLUME DE VAZIOS Novembro 1999 1- OBJECTO A presente ficha de ensaio destina-se a fixar 0 modo de efectuar a determinado do volume de vazios de areias. 2.- RESUMO DO PROCESSO A determinago do volume de vazios ¢ obtida colocando uma quantidade conhecida de gua sobre um determinado volume de areia emedindo o volume total resultante 3- APARELHOS E UTENSILIOS 3.1 - Estufa ventilada. 3.2 - Provetas graduadas. 4- PROVETES Os provetes so constituidos por amostras representativas da areia a analisar. 5- AMBIENTES ATMOSFERICOS DE CONDICIONAMENTO E ENSATO Os provetes devem ser condicionados numa estufa ventilada a 10085°C de temperatura até massa constante. Considera-se que a massa constante foi atingida quando a variagdo entre duas pesagens intervaladas de 24 horas é menor ou igual 0,1 % da massa do provete. 6- TECNICA Coloca-se um volume conhecido da areia V;, numa proveta graduada com capacidade adequada, compactando-a devidamente Mede-se um volume equivalente de gua V, & temperatura de 20 *C ¢ verte-se para dentro da proveta que contem a areia agitando bem. Deixa-se repousar durante uma hora, removent-se eventuais bolhas de ar existentes ¢ I-se 6 volume total do conjunto areia/agua V; 7 - RESULTADOS Os resultados so expressos através do volume de vazios da areia (em percentagem) determinado de acordo com a expresso seguinte: V,+V,-V, +4 x100 (%) ¥, 8- BOLETIM DE ENSAIO © boletim de ensaio deve fazer referéncia & presente ficha de ensaio e mencionar 0 seguinte ~ identficagao da areia ensaiada; qualquer alteragdo que tenha sido introduzida ra execugo do ensaic: ~ volume de vazios; data de realizagao do ensaio. BIBLIOGRAFIA HISTORIC SCOTLAND (HS) - Preparation and use of lime mortars. Edinburgh, HS, 1995, Technical Advice Note 1 Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciéncias e Tecnologi Departamento de Engenharia Civil FICHA DE ENSAIO Fe 31 LIGANTES ENSAIO DE LE CHATELIER - ANSTETT Julho 2000 1-OBJECTO A presente ficha de ensaio destina-se a fixar 0 modo de avaliar a resisténcia dos ligantes & aoyao dos sulfatos, através do do método de Le Chatelier - Anstett. 2- RESUMO DO PROCESSO Preparam-se provetes cilindricos com uma mistura prensada do ligante ensaiar © gesso. Colocam-se dentro de gua e observam-se as suas eventuais expansdes ao longo do tempo. 3~- APARELHOS E UTENSILIOS 3.1 - Estufa ventilada 3.2 - Proveta graduada 3.3 - Misturador de laboratério 3.4 - Prensa 3.5 - Moldes cilindricos com 10 em de didmetro e 5 de altura 3.6~Embolo capaz de prensar as misturas colocadas: nos moldes cilindricos 3.7 - Almofariz 4-PROVETES Os provetes so constituidos por amostras representativas do ligante a analisar. 5 - AMBIENTES ATMOSFERICOS DE CONDICIONAMENTO E ENSAIO ‘As secagens a efectuar devem ser realizadas numa estufa ventilada a 10045°C durante 24 horas. 6- TECNICA Mistura-se uma quantidade suficiente do ligante (ou mistura de ligantes) a ensaiar com agua, ‘numa relagdo ponderal de 1:0,5. Coloca-se a mistura ‘num saco de pléstico de grandes dimensées, deixa-se fazer presa e reduz-se a pé. Seca-se 0 material na estufa, Mistura-se o mat (proporgdo volumétr 6% de égua. Coloca-se a mistura no molde cilindrico & prensa-se (presséo 2 MPa). Os provetes assim obtidos sto colocados numa tina com gua. Ao fim de 7 © 28 dias © de 6 meses determinam-se os didmetros dos provetes d(média de trés valores segundo raios diferentes). ial assim obtido com gesso 1 ~ ligante:gesso) e com 7 - RESULTADOS Os resultados so expressos através da percentagem de expansio do provete, em relagao a0 valor do didmetro inicial d, de acordo com a expresso seguinte: x100 (%) Consideram-se como aceitiveis valores da expansiio menores ou iguais a 1,25 %. 8- BOLETIM DE ENSAIO boletim de ensaio deve fazer referéncia & presente ficha de ensaio e mencionar o seguinte: - identificagdo do ligante ensaiado; qualquer alteragaio que tenha sido introduzida na execugio do ensaio; - percentagens de expansio e tempos correspondentes; = data de realizagaio do ensaio, Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil FICHA DE ENSAIO Fe 32 ANALISE DE ARGAMASSAS DETERMINAGAO DA RETENGAO DE AGUA. Julho 2000 1- OBJECTO ‘A presente ficha de ensaio destina-se a fixar 0 ‘modo de avaliar a capacidade de retengio de agua de argamassas. 2-RESUMO DO PROCESSO As argamassas a ensaiar so colocadas num molde especifico, com condigdes de absorgdio de ‘égua pré-determinadas. Com base no conhecimento do teor de égua inicial e final é possivel determinar a capacidade de retengo da argamassa, 3- APARELHOS E UTENSILIOS 3.1 - Molde metélico cilindrico, com 100 mm de didmetro e 25 mm de altura (dimensBes inteiores) 3.2 - Espétula metélica 3.3 - Peso de 2 kg, 3.4- Placa de vidro de Smm de espessura de sec¢do quadrada (110mm de lado) ou circular (didmetro de 110 mm) 3.5 - Gaze de algodio de forma circular (100mm) ou quadrada (100mm de lado) 3.6 - Papel de filtro com didmetro 100mm ¢ massa de 180 a 200 g/m? 4-PROVETES, Os provetes so constituidos por amostras representativas da argamassa a analisar. 5- AFERICAO DO ENSAIO. papel de filtro eas gazes devem ser aferidos de cada vez que se adquiram lotes novos. Para esse fim, deve determinar-se a massa méxima de absorgdo de gua mga, para um conjunto de 8 folhas de papel e 2 gazes, colocando cada um deles sobre 44gua (absoredo por capilaridade) e determinando a ‘massa do conjunto, Se as massas individuais forem muito distintas devem usar-se varias folhas de papel ‘ou de gaze, determinando-se valores médios para 0 conjunto referido. 6- TECNICA Determinam-se as massas do molde vazio m,, de 8 folhas de papel de filtro m,. Enche-se 0 molde metilico com a argamassa a ensaiar (que deve ter sido preparada 10 a 30 min. antes) usando @ espétula. Rasa-se a superficie por forma a ficar plana. Determina-se a massa do molde com a argamassa m,. Cobre-se a superficie da argamassa com 2 gazes de algodio e colocam-se 0s 8 papéis de filtro por cima da gaze. Cobre-se com 0 vidro e inverte-se ‘omolde sobre uma superficie plana, colocando sobre cle o peso de 2 kg. Toma-se nota do tempo. ‘Ao fim de 5 min + 5 s retira-se 0 peso, coloca- se o molde na posigdo inicial e retira-se 0 vidro, os papéis de filtro e as gazes. Determina-se a massa do conjunto dos 8 papéis de filtro e das duas gazes m,, Se esta massa for superior a0 ValOf Mg 0 ensaio deve ser repetido usando um nimero maior de folhas de papel de filtro. 7 - RESULTADOS Determina-se a massa de égua m, utilizada na argamassa colocada no molde, através da expresso seguinte em que a, é a massa de égua usada na preparagio da argamassa, c; é a massa de cada um dos outros consttuintes utilizados Bg {Me “My Yates ot Os resultados sto expressos através da percentagem de égua retida R, de acordo com a expressio: m, = m,~(m,-m) R= 100 (%) me 8-BOLETIM DE ENSAIO boletim de ensaio deve fazer referéncia & presente ficha de ensaio e mencionar o seguinte: - identificagao do ligante ensaiado; qualquer alteragao que tenha sido introduzida na execugdo do ensaios - percentagens de expansio e tempos ccorrespondentes; - data de realizagao do ensaio. BIBLIOGRAFIA CEN - Methods of test for mortar for masonry. Part 8: Determination of water retentivity of fresh, mortar, Brussels, CEN, 1995. prEN 1015-8. ., Universidade Nova de Lisboa } Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Ciyil Folha n° I RESISTENCIA A FLEXAO E COMPRESSAO Flexo Compressio Provetes | Idade Forca o omédio | Forca « a médio Universidade Nova de Lisboa @ Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Folha n° MODULO DE ELASTICIDADE DINAMICO Provetes Dimensées ¢ massa (mm, 8) Médulo de E médio Comprim. Lado 1 Lado 2 Massa elasticidade (MPa) aRcit gi Universidade Nova de Lisboa « J; Faculdade de Ciéncias e Tecnologia EP Departamento de Engenharia Ci Fotha n° Bud ACAO DAS VARIAGGES DIMENSIONAIS E PONDERAIS ae Massa L Massa L Massa L i | | aRGIS Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Folha n® PERMEABILIDADE AO VAPOR DE AGUA. Espessura da camada de ar de difuséo equivalente Massas (g) Datas ARGS Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Folhan? ___/ ENSAIO DE ADERENCIA Tipo de suporte | Provete Forca Tipologia de Rotura Observagdes (daN) : ana Universidade Nova de Lisboa @ Faculdade de Ciéncias e MEF Departamento de Enge Folha n° I DETERMINAGAO DA MASSA VOLUMICA E POROSIDADE, Mo M, M; Provetes . @ @ @. ® aRais Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciéneias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Folha n° / IDENTIFICACAO DE SAIS SOLUVEIS chy so.” NOs Prov. IL a Sais Ph Sais Ph NO, Ph Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Folha n° I DOSAGEM DE SAIS SOLUVEIS Condutividade (S.em") Provete | Massa Data_| Leitura | Data | Leitura | Data | Leitura | Data | Leitura Condutividade da dgua destilad aRario Universidade Nova de Lisbos Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Folha n° L RESISTENCIA A ACCAO DOS CLORETOS ‘ Provetes (massas en g) Data | Hora Seco Rg =, Universidade Nova de Lisboa {ID} Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil ' . Folha n° / RESISTENCIA A ACCAO DOS SULFATOS Provetes (massas e observacéo) Cielos Seco ra 2» Pa a Cédiges: I~ inaltefado SaD - superticie a deserazar SD - semi-desagregado D - desagragado Anan Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciencias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil ABSORCAO DE AGUA POR CAPILARIDADE Folha n° Data Hora { Universidade Nova de Lisboa [D} Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil TEORES DE AGUA E HIGROSCOPICIDADES Amostra n° Caixa ® Provete ‘imido (3) Provete seco (g) Ambiemtes condicionados (8) Universidade Nava de Lisboa Faculdade de Ciéneias ¢ Tecnologia Departamento de Engenharia Civi Folha n° J DETERMINAGAO DA MASSA CONSTANTE Provetes (massas em ) Data | Obsery T ARGS Universidade Nova de Lishe Faculdade de Ciéncias e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Folha 2° / DETERMINACAO: Obs. aRGiI6 Curva Granulométrica Peneiro] Maiha Acumulado mm g Passado | Retido (rie [384 4 25.4 3/4" 19.1 | Azumi eet2.Ty ae" | 9.51 ne4_| 476 nee | 2.98 mie | 1.19 n30_| 0.585 fe 50_|_0.297 ne 400 | 0.149 n® 200 | 0.075 Refugo | - Totais Modulo de finura’ Curva Granulométrica Pagina 1 gy. 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