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FINANCEIROS E AUDITORIA
PRIMEIRA EDIÇÃO
Divisão de Contabilidade
Central e Operacional
Banco Mundial
Janeiro de 1995
RELAÇÃO DE SIGLAS
ACTCO
- Divisão de Contabilidade Central e Operacional do Banco Mundial
BIRD
- Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento,
Banco
Mundial
DFP
- Demonstrações Financeiras do Projeto
IASC
- Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade
IDA
- Associação Internacional de Desenvolvimento
IFAC
- Federação Internacional de Contadores
INTOSAI
- Organização Internacional de Instituições Superiores de Auditoria
ISA
- Instituição Superior de Auditoria
LAPTS
- Unidade de Modernização do Setor Público do Departamento da
América
empréstimos
do BIRD ou da IDA)
SAR
- Relatório de Avaliação Inicial
SECAL
- Empréstimos de Ajustamento Estrutural
SOE
- Declarações de Gastos, Declaração de Gastos
TOR
- Termos de Referência
UEPS
- Sistema de controle de inventário de Último a Entrar, Primeiro a Sair
Este documento foi traduzido da versão original em inglês para o português pela
equipe da área de auditoria da Secretaria Federal de Controle do Ministério da
Fazenda da República Federativa do Brasil (Mário Falcão Pessoa, Antonio Hideo
Yamada, Cíntia do Lago Meireles Donagher e Franselmo Araújo Costa). A
composição final desse documento foi coordenada por Livio Pino, da Divisão de
Contabilidade Central e Operacional (ACTCO), com a colaboração de Greicy Amjadi
da Divisão de Recursos Naturais, Meio Ambiente e Pobreza Rural (LA1ER) do Banco
Mundial.
I - INTRODUÇÃO
1.01.De acordo com seu Convênio Constitutivo, o Banco Mundial (o Banco) deve
assegurar-se de que os recursos dos empréstimos sejam utilizados com economia e
eficiência, e somente para os propósitos aos quais o financiamento foi concedido,
conforme estabelecido nos acordos de empréstimo. O cumprimento desta
responsabilidade fiduciária é extremamente importante para que o Banco mantenha o
acesso aos mercados de capitais. Portanto, o Banco (i) requer que os mutuários
assegurem-se de que os sistemas de administração financeira e de contabilidade sejam
adequados para garantir a preparação tempestiva e confiável das informações
financeiras; (ii) solicita e revisa os relatórios que periodicamente devem ser
apresentados em cada operação de crédito; e (iii) normalmente requer a verificação de
tais relatórios financeiros por meio de auditorias periódicas.
1.10.
Capítulo II: Avaliação do Projeto - apresenta aqueles aspectos que devem ser levados
em conta durante o ciclo de preparação e avaliação do projeto.
NOTAS
II - AVALIAÇÃO DO PROJETO
2.01.Os objetivos operacionais do Banco exigem que os mutuários tenham sistemas de
contabilidade e de controle capazes de registrar e informar corretamente sobre as
transações financeiras. Esta exigência não é somente para cumprir as obrigações
fiduciárias do Banco mas, mais importante ainda, para fornecer as informações sobre a
administração financeira que o mutuário necessita para mensurar e comparar as
expectativas do projeto com os progressos realizados. Estes sistemas devem estar
operando desde o início do projeto. As exigências quanto às informações financeiras
sobre o projeto dependem das necessidades do mesmo.
Estrutura Contábil
2.07.A estrutura contábil deve ser um reflexo do próprio projeto. Quando para os fins
de um projeto somente se interessar conhecer os gastos, e quando as fontes de
financiamento estiverem claramente indicadas no Relatório de Avaliação Inicial
(SAR), a estrutura da contabilidade e do controle somente se referirão ao
financiamento e os gastos. Porém, quando para os fins do projeto interessar, além
disso, a organização e as finanças da entidade executora do mesmo, ou se houver
interesse em seu desenvolvimento institucional, então o enfoque da avaliação da
estrutura da contabilidade se dirigirá à entidade executora como um todo. O enfoque
da avaliação da estrutura global geralmente tem lugar nos projetos geradores de
receitas próprias e nas organizações do tipo comercial.
Deve existir uma inter-relação entre as diferentes categorias de custos usadas pelo
sistema de contabilidade e os insumos necessários para a execução do projeto, de
acordo com o estabelecido no Relatório de Avaliação Inicial (SAR). Esta relação deve
ser transparente. Os custos mais importantes devem ser segregados. Os agrupamentos
de custos devem ser lógicos e os insumos mais importantes devem ser aparentes. Os
custos mais importantes devem ser agrupados com o maior detalhamento possível.
Os custos e as receitas relacionados com o Projeto devem ser agrupados de tal maneira
que as fontes e os usos dos recursos possam ser facilmente identificados e relacionados
entre si. Essa segregação dos custos do projeto pode ser difícil quando este faz parte
integrante de um programa mais amplo que está sendo executado pela entidade. Este
tipo de problema é comum em projetos que não geram receitas próprias e que são
desenvolvidos pelo governo.
A conexão com o sistema de contabilidade do governo deve ser transparente e o
impacto das regulamentações governamentais deve ser determinado. Isto é
especialmente importante quando o projeto está total ou parcialmente incorporado a
uma agência ou departamento do governo. Quando não existir uma relação direta
entre os agrupamentos das contas da contabilidade do governo e as do projeto, essa
relação pode ser estabelecida por meio de abertura de subcategorias das contas do
governo.
Os custos dos investimentos e os gastos recorrentes devem ser separados por meio de
subcontas ou subcategorias.
Os dados financeiros produzidos pelo sistema devem ser capazes de fornecer alguma
medição de desempenho, quando então se estabelece uma conexão com os resultados
do projeto. Os dados financeiros e a seleção dos indicadores de desempenho devem
ser definidos durante a etapa de avaliação e devem ser incorporados ao sistema de
administração financeira estabelecido.
Quadro 2.01
Devem ser mantidos devidamente arquivados toda documentação suporte das receitas
e gastos, pelo menos até um ano após o término do projeto e, em todo caso, até que
tenha sido finalizada a auditoria do mesmo.
Quadro 2.02
Normas de Contabilidade
2.11.As normas de contabilidade são diretrizes formais que especificam como devem
ser registrados certos tipos de transações ou de eventos e que tipo de informações
devem ser apresentadas nas demonstrações financeiras. As normas são preparadas
com o propósito de obter uniformidade no tratamento contábil e comparabilidade nas
informações financeiras. Em cada país, os padrões de contabilidade, as políticas e
conceitos geralmente adotados pelos organismos profissionais de contadores,
associações e outras autoridades, são conhecidos como Princípios de Contabilidade
Geralmente Aceitos (PCGA). Estes incluem as diretrizes publicadas (freqüentemente
em forma de normas de contabilidade ou guias), ou mesmo alguns procedimentos
alternativos. A participação do governo na promulgação de políticas de contabilidade,
normas e exigências sobre o conteúdo das demonstrações financeiras, varia de um país
para outro, dependendo geralmente do grau de sofisticação da economia do país. Em
alguns países, as normas de contabilidade são fixadas principalmente por disposições
governamentais ou simplesmente baseadas em regulamentos de caráter tributário.
Quadro 2.03
Princípio de Associação
2.13.O método de contabilidade usado pode ter um efeito importante nos resultados
apresentados por um projeto ou por uma entidade, inclusive podendo duplicar os
gastos reconhecidos em um ano em particular. No setor privado, a utilização de um
diferente método de avaliação ou estatístico pode transformar uma perda em um ganho
ou vice-versa (ver Quadro 2.04 sobre Contabilidade de Arrendamentos). No setor
público, um déficit orçamentário pode ser coberto, a curto prazo, se os gastos são
contabilizados apenas quando são pagos e não quando se incorrem os mesmos. É
muito importante conhecer os métodos e políticas contábeis usados para a preparação
de um relatório financeiro em particular.
Qualidade do Pessoal
2.18.A contabilidade trata de uma variedade de transações, sendo que cada uma deve
ser adequadamente classificada e registrada. A qualidade do pessoal, e seu
conhecimento sobre os conceitos contábeis assim como das disposições legais, é muito
importante para evitar a apresentação de informações equivocadas. Os Gerentes de
Projeto verificam se o mutuário tem, em cada uma das unidade executoras, um
quantitativo adequado de pessoal qualificado entre contadores e auxiliares com
experiência, de acordo com as suas responsabilidades na contabilidade. Um ponto
chave na qualidade do pessoal é o seu nível acadêmico. O pessoal com formação
acadêmica em contabilidade está mais bem preparado para lidar com transações
complexas para as quais o tratamento contábil não é sempre evidente; ademais,
compreendem melhor a importância das pistas de auditoria e dos controles internos.
Uma vasta experiência também é importante, porém em alguns casos, especialmente
no setor público, o pessoal é conhecedor das disposições legais, porém pouco entende
o por quê daquilo que está fazendo. Isto pode ser aceitável (porém não desejável) em
nível de auxiliares, mas não em nível profissional. Obviamente, as entidades maiores e
mais complexas requerem pessoal mais altamente qualificado na administração
financeira.
Quadro 2.04
Contabilização de Arrendamentos
---
9
,275
10
,775
Neste exemplo, a Companhia "A" mostra um lucro menor no primeiro ano do
arrendamento apesar de a transação ser idêntica. Dependendo dos termos do
arrendamento, os gastos totais para o prazo de arrendamento poderiam ser os mesmos
sob os dois métodos, ou poderiam ser diferentes.
Quadro 2.05
Normas financeiras
2.24.A maioria dos projetos não-geradores de receitas são executados por entidades
governamentais. Estes projetos obedecem a normas e disposições governamentais.
Geralmente, os sistemas governamentais de orçamento e contabilidade incluem
excessivas medidas burocráticas para autorizar um pagamento, apresentam problemas
na alocação tempestiva de recursos e atrasos nos processos, causados por uma aparente
falta de delegação de responsabilidades. Contudo, é muito importante que as revisões e
controles existentes no sistema não sejam suprimidos ou modificados sem que sejam
substituídos por novos sistemas de medição adequados e por pessoal treinado que
possa executá-lo. O Anexo V proporciona diretrizes para a revisão do sistema de
administração financeira de uma entidade não-geradora de receitas.
Contabilidade Setorial
Quadro 2.06
Quadro 2.07
2.30.O Banco inclui em todo acordo de empréstimo uma ou mais cláusulas sobre
contabilidade, relatórios financeiros e auditoria, como uma forma de assegurar a
accountability pelo uso de seus recursos. O acordo de empréstimo, incluindo a Ata de
Acordo de Negociação, constitui a fonte autorizada de todos os requerimentos sobre
relatórios financeiros e auditoria.
2.32.As bases para uma auditoria tempestiva e completa são definidas durante a
Supervisão do Desempenho
3.02.Um sistema de administração financeira e de contabilidade bem concebido é um
dos pontos chaves para a supervisão do desempenho. A freqüência, conteúdo e forma
dos relatórios financeiros devem estar intimamente relacionados com as necessidades
dos usuários de tais informações. Os mutuários que estão executando um determinado
programa podem necessitar de relatórios mais freqüentes e mais detalhados, com a
finalidade de fazerem as correções necessárias durante o andamento do projeto e
manterem o controle de sua execução. Os Gerentes de Projeto usam as mesmas
informações, porém com maiores intervalos (trimestralmente em lugar de mensal ou
semanal), e com menos detalhes.
3.04.Nem as informações financeiras nem os dados sobre o avanço físico podem, por
si só, proporcionar informações suficientes para que o Banco ou o mutuário possam
determinar se o projeto está progredindo satisfatoriamente. O projeto pode estar
cumprindo com suas metas de avanço físico, porém a um custo que consumirá
rapidamente os recursos financeiros, de tal maneira que estes não serão suficientes para
terminá-lo. Igualmente, o consumo dos recursos financeiros não significa o alcance das
metas físicas. Quando as informações sobre os avanços físicos e financeiro se
integram, o Gerente de Projeto e o mutuário podem ter uma visão mais clara do
progresso do projeto e tomar as medidas adequadas, caso sejam necessárias.
Quadro 3.01
Indicadores Chave
3.08.Uma pergunta chave que deve ser feita ao avaliar as demonstrações e relatórios
financeiros de um projeto, é se os custos parecem razoáveis ou não, considerando o
avanço do projeto. Por exemplo, espera-se que os gastos com salários em um projeto
de assistência técnica do setor de serviços sociais sejam distribuídos de forma
balanceada durante a vida do projeto. Se um relatório financeiro intermediário mostrar,
na linha de salários, desembolsos desproporcionais de acordo com o tempo de
execução do projeto, o Diretor e o Gerente do Projeto devem concentrar-se nessa
situação e investigar as suas causas. Pode ser que haja uma explicação razoável para as
variações, porém ao destacar as exceções com relação aos resultados esperados, os
relatórios financeiros destacam as áreas onde podem surgir problemas.
Durante o Ano
Ao final do Ano
Fazer revisão das demonstrações financeiras auditadas (incluindo SOE e SA) dentro de
30 dias seguintes ao seu recebimento, por pessoal qualificado do Banco para
assegurar-se que os relatórios dos auditores e as informações financeiras estão
completos, razoáveis e cumprem as exigências do Banco. O passivo a favor do Banco,
tal como se apresenta nas demonstrações financeiras, deve ser conciliado com os
registros de desembolsos do Banco. O Anexo X proporciona diretrizes para a Revisão
de Escritório de um Relatório de Auditoria.
Obter o relatório do revisor (quando a pessoa que faz a revisão dos relatórios auditados
não é o Gerente de Projeto) e assegurar-se que uma cópia seja enviada ao Chefe de
Divisão correspondente do Banco. A comunicação ao mutuário, relacionada com a
revisão inicial e os comentários e as ações tomadas ou propostas, devem ser anexados
ao relatório.
seguinte:
Quadro 3.02
Um empréstimo é feito ao Governo "A", que tem seis governos estaduais que
participam do empréstimo. Se um dos governos estaduais não cumpre com os
requisitos de envio de relatórios, os desembolsos podem continuar para os outros cinco
estados que estão cumprindo com suas obrigações.
3.16.Os princípios descritos acima podem ser ampliados para cobrir situações em
que, por exemplo, o mesmo Ministério do governo tenha dois projetos separados
que são executados por dois departamentos ou agências distintas, uma que está
cumprindo com os requisitos e outra que não. Contudo, deve-se ter cuidado para
assegurar-se de que não estão sendo criados novos departamentos ou agências sob o
mesmo Ministério com o propósito de evitar ações do Banco pelo descumprimento de
outro departamento ou agência.
3.18.Os Gerentes de Projeto também devem revisar, durante suas missões, os SOE
selecionados. O Anexo VII proporciona diretrizes para tais revisões.
Revisão do País
IV - RELATÓRIOS FINANCEIROS
Balanço Patrimonial
Demonstração de Operações ou de Resultados
Demonstração de Fluxo de Caixa (origem e aplicação de recursos)
Notas às Demonstrações Financeiras
Informações Financeiras Complementares
Balanço Patrimonial
4.05.O balanço patrimonial é uma fotografia financeira tomada em um determinado
momento, e que é utilizado para avaliar a condição financeira global da entidade em
uma determinada data. Os elementos diretamente relacionados com a avaliação da
situação financeira no balanço patrimonial são os ativos, os passivos e o patrimônio
líquido. O balanço patrimonial proporciona informações sobre os recursos atualmente
disponíveis para o desenvolvimento futuro das operações da entidade. Também
proporciona informações sobre as fontes de recursos usados para adquirir os ativos,
indicando, por exemplo, se tais recursos provém de financiamento externo ou de
incrementos no patrimônio.
Quadro 4.01
4.12.Em quase todos os casos, os projetos financiados pelo Banco representam apenas
uma parte do total das atividades da entidade executora. A não ser que sejam
preparadas demonstrações financeiras separadas para o projeto (ver parágrafo 4.13), as
demonstrações financeiras da entidade, incluindo as informações financeiras
complementares, devem apresentar claramente e em separado os gastos e o
financiamento do projeto. Contudo, para aqueles projetos que requerem informações
administrativas que mostrem uma relação com o avanço físico, as demonstrações
financeiras do projeto apresentadas em separado são mais adequadas. Ver no Anexo
XII um modelo das demonstrações financeiras de uma Organização que inclui o
projeto.
4.16.O Banco está interessado no projeto como um todo, sem se importar de onde
provêm os recursos utilizados para executar uma atividade particular ou operação
dentro de um projeto, para o qual tenha fornecido parte dos recursos do financiamento.
A aplicação de recursos deve ser resumida para mostrar os gastos distribuídos pelas
categorias estabelecidas no SAR (os recursos do Banco, apresentados pelas categorias
indicadas no acordo de empréstimo para fins de desembolsos, podem ser indicadas de
maneira informativa). Quando as despesas do projeto incluem bens (ativos) adquiridos
para a execução do projeto (tais como veículos e outros equipamentos), estes devem
ser classificados separadamente e detalhados em uma lista que permita seu controle
e segurança.
4.27.No caso de uma Conta Especial controlada por um órgão central, podem ser
estabelecidas subcontas dentro do banco depositário, movimentadas pelas entidades
executoras do projeto. Ainda que os recursos não tenham sido sacados da Conta
Especial, os registros de contabilidade têm que controlar os desembolsos em relação
aos montantes alocados a cada uma das subcontas. Em circunstâncias excepcionais, o
Banco pode autorizar o mutuário a sacar os recursos de uma Conta Especial e usá-los
como um antecipação para constituir outra conta secundária (second generation special
account - SGSA).
4.29.Os saques da Conta Especial são efetuados para fazer pagamentos diretos do
projeto ou para reembolsar os pagamentos realizados pelo mutuário. O Banco repõe os
recursos da conta bancária especial com base nos pedidos de reembolso apresentados
para esses pagamentos. Os juros recebidos da conta especial pertencem ao mutuário,
que decidirá se os utilizará para as finalidades do projeto ou não.
4.30.A Demonstração da Conta Especial é simplesmente um resumo das fontes e usos
dos recursos movimentados por intermédio dessa conta bancária durante o período,
onde, geralmente, o Banco é o único "depositante" (parágrafo 4.26). Os recursos da
Conta Especial provém do depósito inicial do Banco e dos reembolsos posteriores.
Geralmente, os pedidos de saque da Conta Especial correspondem a pagamentos
diretos autorizados ou reembolso de pagamentos previamente efetuados pelo mutuário.
Outros movimentos da Conta Especial podem ser os juros recebidos por saldos não
utilizados e os encargos bancários. O administrador da conta especial deve manter
registros adequados para controlar e identificar os movimentos na conta, ser obrigado a
apresentar ao Banco um relatório anual resumindo tais movimentos, e mostrando a
demonstração financeira da conta ao final de cada período. É importante que os
recursos depositados na conta especial sejam conciliados com os registros do Banco,
levando-se em consideração os valores em trânsito ao final do período, bem como as
cifras do financiamento do Banco apresentadas na demonstração acumulada de fluxo
de caixa do projeto.
4.31.Em alguns países onde o sistema bancário ainda não está desenvolvido (tal como
nos países da antiga União Soviética), os gastos dos projetos são efetuados utilizando
uma SA ou uma conta bancária regular. Em tais casos, a SA pode ser incorporada para
formar parte das Demonstrações Financeiras do Projeto. O OP/BP 12.20 "Contas
Especiais" discute as SA. A auditoria é discutida no Capítulo V do Manual.
Operações de Ajustamento
4.32.Ainda que a maioria dos empréstimos do Banco tenha como finalidade financiar
projetos de investimento, o Banco também concede empréstimos para Ajustamentos
Estruturais ou Setoriais. Geralmente, os empréstimos para ajustamentos proporcionam
recursos ao mutuário para apoiar o orçamento, sujeitos à implantação de determinadas
políticas econômicas. Os empréstimos de ajustamento estrutural (Structural
Adjustment Loans - SAL) têm enfoque principalmente em políticas gerais macro-
econômicas, enquanto que os empréstimos de ajustamento setorial (Sector Adjustment
Loan - SECAL) são direcionados para políticas econômicas de um setor em particular.
Operações Híbridas
4.34.Os empréstimos híbridos possuem componentes de projetos de investimento e de
operações de ajustamento. A contabilidade para cada componente de um empréstimo
híbrido segue as diretrizes dadas para cada tipo particular de operação. Por exemplo, o
desenvolvimento de uma infra-estrutura física, incluído em um empréstimo híbrido,
deve cumprir as exigências de contabilidade e relatórios exigidos para um projeto de
investimento, enquanto que os fundos desembolsados para um programa de
ajustamento de políticas devem seguir as instruções referentes à contabilidade e
relatórios para operações de ajustamento. Na realidade, deve haver dois tipos de
exigências de contabilidade e relatórios, ainda que possam ser consolidados em um
único relatório financeiro.
Operações de Emergência
NOTAS
5.03.Contudo, uma opinião sem ressalvas por parte do auditor independente sobre a
razoabilidade das demonstrações financeiras não deve ser entendida como uma
aprovação das decisões e políticas da entidade, do uso de seus recursos ou da
adequação do sistema de controle interno. A conclusão do auditor sobre a
razoabilidade das demonstrações financeiras, não é obtida de forma precisa. Pelo
contrário, essa conclusão vai sendo obtida durante o transcurso da auditoria. O auditor
começa com poucas informações sobre a razoabilidade das informações financeiras da
entidade e à medida que a auditoria avança, cada evidência adicional confirma ou
contradiz a impressão inicial. Ao finalizar a auditoria, o auditor deve ter um conceito
claro sobre a razoabilidade das demonstrações, que lhe permitirá expressar uma
opinião.
Conhecimento da Entidade
5.04.Toda auditoria deve começar pelo conhecimento da entidade a ser auditada.
Geralmente, este entendimento é obtido por meio de análise da natureza das atividades,
do ambiente institucional e por meio de procedimentos analíticos concebidos
para
5.09.Existe uma estreita relação entre a revisão geral das circunstâncias do cliente, dos
resultados da avaliação e comprovação do sistema de controle interno, e dos testes
diretos dos saldos apresentados nas demonstrações financeiras. Se o auditor tiver
obtido um razoável grau de confiança sobre a apresentação das demonstrações
financeiras, por intermédio da revisão geral do controle interno e testes de efetividade,
os testes diretos dos saldos podem ser reduzidos consideravelmente. Em todo caso,
sempre será necessário fazer alguns testes sobre os saldos apresentados nas
demonstrações financeiras.
5.13.A auditoria das Demonstrações dos Pedidos de Reembolso deve ser considerada
como parte da auditoria geral das demonstrações financeiras do projeto. Contudo,
normalmente pede-se uma maior cobertura na comprovação do cumprimento de
requisitos de elegibilidade, devido ao fato dos pedidos de reembolso de gastos
efetuados para o projeto não serem apresentados ao Banco junto com a documentação
de suporte. O objetivo principal desta parte da auditoria é comprovar se os gastos que
compõem o total dos reembolsos solicitados estão totalmente suportados por
documentos que se encontram nos arquivos do mutuário, foram devidamente
autorizados, são aceitáveis conforme os termos do acordo de empréstimo e foram
contabilizados corretamente (ver parágrafo 5.54). O Banco também utiliza o resultado
da auditoria para decidir se continua com o sistema de SOE, assim como para efetuar
as deduções necessárias em futuros reembolsos de gastos não elegíveis.
5.14.Quando existir uma Conta Especial (SA), é exigida uma auditoria anual desta
conta. O objetivo principal de tal auditoria é verificar se a demonstração financeira da
conta está razoavelmente apresentada, e que os pagamentos realizados por meio da
Conta Especial são corretos e estão em conformidade com os respectivos acordos de
empréstimo. Por conseguinte, o auditor deverá efetuar procedimentos que lhe
permitam chegar a uma conclusão sobre se a Demonstração da Conta Especial reflete o
movimento ocorrido durante o período e se os recursos foram usados unicamente para
os fins do projeto.
5.15.Por sua natureza, a auditoria da Conta Especial é simples. Esta auditoria consiste
na revisão dos registros que são mantidos pela entidade responsável pela
movimentação desta conta e a comparação destes com os extratos das contas bancárias
fornecidas pelo banco no qual se mantém a mesma. O movimento desta conta incluirá
as antecipações e reembolsos realizados pelo Banco e os saques realizados para
atender os pedidos de reembolso. A verificação da adequação dos saques efetuados
forma parte da auditoria das demonstrações financeiras da entidade executora ou do
projeto. Deve-se ter especial cuidado em solicitar confirmação direta ao Banco sobre
os saldos e reembolsos efetuados e em conciliar os itens em trânsito ou pendentes de
registro ao final do exercício. A revisão também deve cobrir o cálculo e apresentação
dos juros recebidos na conta especial.
Auditoria de Empréstimos de Ajustamento
Auditoria de Cumprimento
Auditoria Operacional
Normas de Auditoria
5.20.A auditoria das demonstrações financeiras é regida por normas de auditoria, e o
Banco requer a aplicação das Normas Internacionais de Auditoria (NIA), promulgadas
pela Federação Internacional de Contadores (IFAC). Ademais, existe a Organização
Internacional de Instituições Superiores de Auditoria (INTOSAI), que fixa normas
similares dirigidas ao trabalho dos organismos de auditoria governamental de seus
países membros. As normas de auditoria da IFAC e da INTOSAI são resumidas nos
Anexos V e VI. Os aspectos importantes do trabalho dos auditores se referem a: (i) seu
conhecimento da entidade ou projeto que será examinado; (ii) sua avaliação e
recomendações sobre o controle interno; e (iii) seus testes na contabilidade e
documentação de suporte relacionados com as demonstrações financeiras revisadas.
O Auditor
O pessoal das empresas deve ser regido pelos princípios de integridade, objetividade,
independência e confidencialidade.
O trabalho deve estar a cargo do pessoal que tenha o grau de treinamento técnico e a
perícia requerido nas circunstâncias.
Deve haver suficiente direção e supervisão do trabalho, em todos os níveis, para que a
empresa (Instituição Superior de Auditoria) possa ter segurança razoável de modo que
o trabalho desenvolvido cumpra as normas adequadas de qualidade. Quando for
necessário, deve-se consultar as pessoas que tenham a experiência adequada.
5.25.No caso de ser necessária uma mudança de auditores, o mutuário deve comunicar
ao Banco antes de proceder a mudança. A contratação do novo auditor (parágrafos
5.30-35), o qual deve ser aceitável ao Banco, deve ser feita de forma ágil para permitir
o tempo suficiente para que o auditor se familiarize com o projeto e com a entidade
executora, e possa terminar a auditoria dentro do prazo estabelecido. Existem
procedimentos especiais para aqueles casos em que o Banco financia o custo da
auditoria (parágrafos 5.56-57).
Auditores Governamentais
Quadro 5.01
5.32.Os auditores devem ser contratados antes do início do ano sob revisão com o
propósito de permitir que se familiarizem com os objetivos dos sistemas e operações
da entidade executora e do projeto, bem como possibilitar que façam o planejamento
necessário ao seu trabalho intermediário e de final de ano.
5.33.É responsabilidade do mutuário informar ao Banco sobre os auditores propostos
para uma operação de empréstimo, mesmo naqueles casos em que uma Instituição
Superior de Auditoria seja exigida por lei. É responsabilidade do Banco determinar a
aceitação dos auditores propostos. A aceitação é melhor determinada por pessoal
profissional qualificado do Banco ou por consultores, os quais ao reunirem-se com os
auditores revisam os papéis de trabalho de auditorias anteriores relacionadas com
projetos financiados pelo Banco e discutem, entre outros pontos, os seguintes:
evidência de independência;
5.35.O mutuário deve fornecer aos auditores os termos de referência que tenham sido
aprovados pelo Banco (parágrafos 5.39-41), assim como o contrato de auditoria - em
alguns casos esporádicos, o auditor pode submeter uma carta de compromisso de
auditoria - (ver parágrafos 5.42-43). Para expressar sua aprovação, o Banco leva em
consideração a experiência em trabalhos anteriores e as referências que tenham dos
auditores. Se o Banco considerar que os auditores propostos não são aceitáveis,
comunicará ao mutuário, indicando as razões.
5.43.O contrato ou carta de compromisso deve incluir, mas não se deve limitar a:
5.44.O relatório dos auditores deve conter uma expressão escrita e clara de sua
opinião sobre as demonstrações financeiras. Uma opinião sem ressalvas indica a
conformidade do auditor com todos os aspectos importantes das informações
financeiras a que se refere sua opinião. Quando se expressa uma opinião com
ressalvas, adversa ou uma negativa de opinião, o relatório do auditor deve expressar de
maneira clara todas as razões que teve para expressar tal opinião.
5.49.Uma opinião sem ressalvas indica que o auditor está satisfeito com todos os
aspectos importantes indicados a seguir, segundo especificado nos termos de referência
da auditoria:
5.50.É emitida uma opinião com ressalvas quando o auditor conclui que não pode
emitir uma opinião sem ressalvas, porém que o efeito de qualquer desacordo, incerteza,
ou limitação ao alcance da revisão não é tão importante para requerer uma opinião
adversa ou uma negativa de opinião. O relatório do auditor deve indicar claramente os
motivos de sua ressalva e os efeitos financeiros.
5.5.1.É emitida uma opinião adversa quando a discrepância é tão séria e os efeitos nas
informações financeiras são tão importantes, que o auditor conclui que uma ressalva
em seu parecer não seria suficiente para revelar a natureza enganosa ou incompleta das
demonstrações financeiras.
Carta Gerencial
5.55.O alcance do contrato, tal como deve ficar estabelecido nos termos de referência,
deve requerer a apresentação de uma Carta Gerencial por parte dos auditores. Esta
carta é um relatório sobre o controle interno e os procedimentos operacionais da
entidade, que cobre todos os aspectos incluídos no curso normal da auditoria. Este
relatório não substitui o relatório curto que sempre é exigido. Considerando o fato de
que um auditor geralmente não pode cobrir todas as atividades de um cliente durante
uma auditoria anual, a Carta Gerencial deve cobrir somente aquelas atividades
específicas que chamaram sua atenção durante a revisão. A gerência e o auditor podem
acordar, no começo da auditoria, alguns assuntos particulares que devem ser incluídos
na Carta Gerencial, porém continuará sendo uma prerrogativa do auditor a inclusão de
qualquer assunto não acordado, mas que em seu entendimento deve ser levado ao
conhecimento da gerência. (Ver o Anexo XXI para um modelo).
Financiamento
5.60.Quando existem várias entidades executoras para o mesmo projeto, podem ser
necessárias várias auditorias separadas. Nestas circunstâncias, a unidade coordenadora
do projeto deve obter todas as demonstrações financeiras auditadas e consolidá-las em
um único jogo de demonstrações financeiras, para que sejam submetidas à revisão e
apresentadas como um único relatório de auditoria. Normalmente, os auditores das
demonstrações financeiras consolidadas necessitam confiar no trabalho de outros
auditores que tenham auditado as demonstrações financeiras subsidiárias, e quando for
necessário, revisar os papéis de trabalho e procedimentos de auditoria.
5.61.Em todos os casos em que um projeto é executado por um agente financeiro que
distribui os recursos do empréstimo a outros submutuários, pode haver uma exigência
para que sejam auditados os subprojetos. Nestas circunstâncias, é de responsabilidade
da instituição financeira obter as demonstrações financeiras auditadas dos subprojetos
e revisar sua aceitação. O auditor principal deve revisar tais relatórios na extensão
considerada necessária, levando em consideração esta revisão ao emitir a opinião sobre
as demonstrações financeiras do agente financeiro principal, incluindo a avaliação da
carteira de empréstimos. Também podem ser necessários comentários separados,
segundo as exigências das cláusulas do acordo de empréstimo.
NOTAS
Visão Geral
6.02.As entidades executoras são responsáveis pelo compromisso que o governo tem
em cumprir os requisitos de fornecer ao Banco as demonstrações financeiras auditadas
dos projetos, de forma tempestiva e adequada. As operações de crédito dirigidas a um
país cobrem múltiplos setores e, geralmente, uma Unidade Central (freqüentemente
dentro do Ministério da Fazenda ou Finanças) atua perante o Banco como a
contrapartida para identificar e administrar a logística das operações de crédito. O
pessoal do Banco assegura que os convênios com respeito à accountability acordada
com o mutuário são observados na prática, conforme o acordo de empréstimo.
6.03.O mutuário deve ter grande interesse em assegurar que seus recursos (incluindo
os recursos emprestados pelo Banco) sejam administrados de forma eficaz. Muitos
mutuários parecem não ter tal interesse, nem sequer têm algum mecanismo para
proporcionar tal segurança. É dever do pessoal do Banco dar ênfase na importância das
informações financeiras adequadas para administrar e supervisionar a execução dos
projetos.
manter um diálogo com tais autoridades para preparar e implementar, quando for
necessário, um plano de desenvolvimento de serviços de gestão financeira eficiente no
país;
6.08.Cada país está submetido a uma avaliação contínua que permite aos funcionários
do Banco, ao preparar e avaliar as operações de crédito, determinar a situação atual e o
desempenho dos serviços de gestão financeira e auditoria e recomendar os meios mais
adequados para cumprir com os requisitos de accountability estabelecidos para cada
operação de crédito.
6.09.A ajuda por parte de funcionários do governo ao pessoal do Banco pode ser
necessária para determinar o ponto de entrada das informações no sistema de
contabilidade governamental, o qual pode não ser óbvio em alguns países. Um
exemplo poderia ser a pergunta: que organismo governamental central é o responsável
pelos sistemas e pelas normas de contabilidade, e pela necessidade de aprovações
posteriores durante o processo de contabilização?
6.10.A avaliação deve determinar as leis vigentes sobre contabilidade e auditoria do
setor público. As leis relacionadas com setores e atividades específicas (tais como
energia, município, saúde, água potável e ferrovias) também podem conter requisitos
de contabilidade e auditoria. Cada entidade responsável pela concepção, administração
e supervisão dos sistemas de contabilidade no governo deve ser identificada. Essas
informações detalhadas devem ser obtidas para todos os sistemas principais em
operação, incluindo:
orçamento e controle orçamentário de gastos de operações rotineiras e de
desenvolvimento (projetos);
orçamento de receitas (imposto sobre a renda, imposto sobre vendas ou sobre o valor
agregado, direitos aduaneiros, etc.);
6.14.Deve ser feita uma avaliação da idoneidade e das aptidões dos gerentes de
contabilidade e do pessoal responsável pela concepção, operação e supervisão dos
sistemas, assim como dos métodos de sua contratação e da adequação de suas
remunerações. Também se requer a identificação das necessidades de capacitação,
enfoque, metodologia, e recursos físicos e financeiros. Ademais, deve ser feita uma
avaliação do conceito geral que possuem os gerentes de contabilidade sobre o papel
que eles desempenham dentro do contexto total da accountability financeira.
fornecer informações que permitam ao Banco assessorar seu pessoal para lograr fazer
acordos concernentes à accountability de projetos atuais e futuros no setor privado e no
setor público do país, quando for apropriado.
6.26.Uma avaliação dos serviços de gestão financeira do setor privado do país deve
levar em conta certos assuntos chaves, incluindo a legislação correspondente, os
regulamentos e a organização da profissão contábil e as práticas empresariais. Cada
organização profissional de contabilidade deve ser avaliada quanto à sua habilidade de
promover um enfoque verdadeiramente profissional de contabilidade e de auditoria e
quanto aos serviços que presta a seus membros.
6.27.Na avaliação deve ser indagada sobre a capacidade da profissão em prover
serviços de alta qualidade a tarifas que sejam rentáveis para os profissionais e que
possam garantir independência e imparcialidade razoáveis. Deve ser avaliada se as
disposições legais do setor privado, incluindo as que regulam a contabilidade dos
negócios e o exercício da contabilidade, promovem o investimento e prevêem proteção
aos investidores por meio da exigência do uso dos serviços de profissionais da
contabilidade, sob enfoques normativos apropriados. Deve ser avaliado o marco total
dos mecanismos de treinamento e os requisitos para aqueles que desejam ingressar no
exercício da profissão, e os programas de educação continuada para aqueles que já a
exercem. Finalmente, a avaliação deve sugerir qualquer assistência técnica que seja
necessária para alcançar os níveis requeridos de desempenho de funções contábeis,
tanto em nível privado como público.
6.28.A avaliação deve proporcionar uma imagem completa da profissão contábil no
setor privado do país, junto com a natureza e a adequação dos serviços que presta.
Deve-se identificar o grau de independência alcançado com relação ao governo e a
imparcialidade ao emitir seus relatórios e opiniões. Deve-se investigar sobre qualquer
assistência que seja obtida por meio das vinculações com profissionais estrangeiros e
se isto é permitido. Deve-se identificar os vínculos com o setor público quanto aos
requisitos de educação básica, regulamentação e prestação de serviços. O objetivo deve
ser o de determinar se a profissão é competente, independente e avançada; ou se, pelo
contrário, necessita de algum apoio, e se assim for, sua natureza, os tipos de recursos
que seguramente serão necessários e a participação do Banco no desenvolvimento
futuro da contabilidade no setor privado do país. Devem ser entrevistadas empresas
privadas selecionadas e classificadas de acordo com suas vantagens, especialidades,
grau de profissionalismo, controle de qualidade e programas de treinamento do
pessoal.
6.29.Os seguintes aspectos devem ser levados em conta como parte da avaliação:
independência e imparcialidade;
Assistência Técnica
ANEXOS
NORMAS DE CONTABILIDADE.
Sob o método de competência total podem ser registrados juros que nunca serão
recebidos e que deverão ser revertidos em datas futuras quando o empréstimo for
declarado em moratória
8.Para que os relatórios financeiros sejam úteis, devem ser confiáveis e pertinentes. A
pertinência dos relatórios financeiros dependerá, em grande parte, do grau em que
o sistema de contabilidade reflete as exigências da execução do projeto, e.g. a forma
como se classificam, se distribuem e se agrupam as informações contábeis.
Equilíbrio e Razoabilidade
10.O equilíbrio é um conceito muito importante que deve ser levado em conta ao
analisar a adequacão do sistema de administração financeira para fins da accoutability
e sua utilidade para a administração. Por exemplo, a administração pode se ver na
necessidade de equilibrar os méritos relativos à tempestividade, por um lado, e o
fornecimento de informações confiáveis, por outro. O desejo de alcançar uma
exatidão total e controle absoluto poderia comprometer a apresentação das
informações, até o ponto de torná-las irrelevantes para a tomada de decisões. As
perdas financeiras decorrentes de uma pobre administração podem ser superiores aos
benefícios obtidos com a exatidão e controles demasiadamente detalhados. Contudo,
deixar de estabelecer um ambiente adequado de controle pode resultar em fugas
importantes de recursos financeiros e pode fornecer informações tão inexatas que
também podem ser irrelevantes para a tomada de decisões. Ao querer alcançar um
equilíbrio entre a pertinência e a confiabilidade das informações, a consideração mais
importante é como satisfazer as necessidades econômicas da tomada de decisões
dos usuários que necessitam fazer o melhor uso possível dos recursos financeiros
disponíveis.
12.A razoabilidade também afeta a concepção dos controles internos. Estes controles
deverão ser concebidos de tal maneira que haja uma razoável certeza de que não
ocorrerão perdas importantes dos recursos financeiros, nem por erros involuntários
nem por furto, e que os registros de contabilidade refletem, em todos seus aspectos
importantes, uma verdadeira e clara apresentação das transações financeiras.
Controle internos
14.Nível de risco do país. O nível de risco do país tem a ver com o ambiente geral de
controle interno e de auditoria no país. Os fatores que afetam o nível de risco do país
são:
Apoio a um sólido sistema de administração financeira e de controle interno, no mais
alto nível do governo;
Apoio histórico e cultural a uma forte consciência ética dos servidores públicos;
21.O controle físico dos ativos é outro método básico de controle interno. Somente um
número limitado de pessoas devem ter acesso aos ativos, e a responsabilidade por
sua proteção deve estar claramente estabelecida. A maioria dos recursos devem
permanecer em contas bancárias, mas alguns recursos operacionais podem ser
mantidos em caixas fortes. Um número limitado de pessoas devem estar autorizadas a
assinar cheques e ter acesso ao caixa forte. Os inventários devem estar protegidos sob a
custódia permanente de uma pessoa. Os cheques em branco devem estar guardados de
forma segura. Todos estes procedimentos são desenvolvidos para proteger os ativos da
organização contra seu uso não autorizado.
22.A verificação independente é o elemento final de um bom controle interno. Isto
quer dizer que a pessoa encarregada de fazer as conciliações mensais das
demonstrações das contas bancárias deve ser alguém que não esteja envolvido no
recebimento ou desembolso de dinheiro. Todas as diferenças que apareçam nas
conciliações bancárias devem ser investigadas. Pelo fato de que quem prepara as
conciliações não tem acesso ao dinheiro, é duvidoso que tenha algum incentivo para
encobrir qualquer diferença que possa ser uma evidência de furto. Com relação aos
ativos permanentes, as contagens físicas periódicas e a comparação dos resultados com
os registros de contabilidade, proporcionam uma verificação independente.
Novamente, a pessoa que faz a tomada física dos inventários não pode ser também
responsável pela sua custódia ou do registro de transações de ativos permanentes nos
livros de contabilidade.
Normas de
Contabilidade
Qualidade das
Informações
Financeiras
Controle Interno
Tipos de
Projetos
Projetos não-geradores de
receitas:
Determinar como a
administração financeira do
projeto se ajustará com a
administração global da agência
executora.
Operações de Ajustamento - ver
Anexo III
Determinar formas em que o
mutuário se assegurará que os
desembolsos são feitos somente
para os artigos da lista positiva
ou, caso contrário, que não são
feitos desembolsos para artigos
da lista negativa.
A fórmula UEPS (último a entrar, primeiro a sair) pode ser usada sempre que seja
divulgada a diferença entre tal avaliação e:
o montante que for menor entre o método PEPS (ou o custo ponderado) e o valor
líquido realizável, ou
o menor entre o custo prevalecente na data do balanço e o valor líquido realizável.
As estimativas de valor líquido realizável devem estar baseadas nos preços gerais do
mercado, ao invés de flutuações temporárias de preços.
O valor depreciável de um ativo depreciável deve ser distribuído sobre uma base
sistemática a cada período contábil durante a vida útil do ativo. O método de
depreciação escolhido não deve ser alterado de um período para outro. Se o método
de depreciação é alterado, as razões e a quantificação do efeito da mudança devem
ser reveladas no período da adoção da mudança. Os fatores que devem ser
considerados para estimar a vida útil de um ativo depreciável são o uso e desgaste
físico esperado; obsolescência, e os limites legais ou de outro tipo para o uso de um
ativo. A estimativa da vida útil dos principais ativos depreciáveis, ou das distintas
classes de ativos depreciáveis, deve ser revisada periodicamente, e qualquer
mudança significativa deve ser revelada. Para cada classe principal de ativos
depreciáveis deve ser revelado o seguinte: os métodos de depreciação usados, a vida
útil ou as taxas de depreciação usadas, a depreciação total destinada ao período, o valor
total de ativos depreciáveis e a respectiva depreciação acumulada.
Ativo Não Circulante (Corrente) ou de Longo Prazo: devem ser feitas revelações
separadas para imóveis, máquinas e
Ativo Circulante: devem ser feitas revelações separadas para caixa e bancos, valores
negociáveis diferentes dos investimentos a longo prazo, contas a receber e inventários.
Passivo de Longo Prazo (excluindo a parte pagável em prazo não superior a um
ano), devem ser feitas revelações separadas para: empréstimos com garantia,
empréstimos sem garantia, empréstimos intercompanhias, e empréstimos de
companhias associadas.
Passivo Circulante: devem ser feitas revelações separadas para empréstimos bancários
e capital de giro, a parte corrente de passivos de longo prazo, contas a pagar, e
outros passivos e provisões.
Patrimônio: devem ser feitas revelações separadas para o capital acionário e para
outros patrimônios.
Atividades operacionais
Atividades de investimento e de financiamento
Moeda estrangeira
Itens extraordinários
Juros e Dividendos
Imposto de renda
Compra e venda de subsidiárias e outras unidades da empresa, e
Transações que não requerem dinheiro
O valor de uma perda contingente deve ser divulgada a menos que seja remota; os
ganhos contingentes devem ser revelados se for provável que o ganho será realizado.
Os ativos e os passivos devem ser ajustados para eventos que ocorrerem após a data do
balanço e que afetarem os valores nessa data. Outros eventos subsequentes e que sejam
importantes devem ser revelados para que os usuários das demonstrações financeiras
façam avaliações adequadas. Deve ser revelada a natureza da contingência, assim
como a estimativa do efeito financeiro. Os fatores incertos das contingências também
devem ser revelados.
Esta Norma requer a divulgação de informações para as entidades cujas ações são
negociadas em bolsa, assim como aquelas outras entidades de importância
econômica, incluindo as subsidiárias. A divulgação requerida inclui a bifurcação por
segmentos industriais e segmentos geográficos.
Esta Norma se aplica às empresas cujas receitas, rendas, ativos e mão-de-obra são
significativos para o ambiente econômico no qual operam. A Norma detalha dois
métodos aceitáveis: o de Poder Aquisitivo Total e o Método de Custo Corrente. A
divulgação requerida deve ser como uma informação complementar às demonstrações
financeiras básicas.
Esta Norma estabelece que devem ser reveladas as transações entre partes
vinculadas, se satisfeitos certos critérios. São definidas as transações entre as partes
vinculadas.
NOTAS
Procedimentos Requeridos
3.Emitir uma opinião com relação à confiabilidade dos procedimentos aplicados para
verificar ou emitir os Certificados de Aduana/Alfândega que respaldam os
desembolsos do Banco.
NOTAS
1.A maioria das entidades geradoras de receitas são autônomas ou possuem um alto
grau de autonomia, com poderes para determinar políticas financeiras e a concepção e
operação de sistemas de administração financeira e de contabilidade. Por outro lado,
algumas empresas Estatais podem estar obrigadas a ajustarem-se a um plano nacional
de contabilidade. A seguir está uma lista de verificação dos aspectos a serem
considerados ao revisar tais procedimentos. As revisões devem ser efetuadas o mais
breve possível nos ciclos de identificação, preparação, pré-avaliação ou avaliação.
Requisitos estatutários para as informações contábeis e financeiras
Regulamentos financeiros
Contabilidade administrativa
Contabilidade financeira
Contabilidade de custos
Processamento de dados
O alcance da revisão requerida para cada um dos aspectos anteriores é discutido nos
parágrafos seguintes. Em geral, o pessoal deve assegurar-se que cada revisão é
adequada para assessorar o Banco, antes das negociações para um empréstimo, com
relação à adequação das informações sobre a administração financeira e a
contabilidade.
É completamente autônoma (por exemplo, pode existir legalmente por direito próprio,
segundo as leis do país, sem controle governamental)?
Administração e Controle
Regulamentos da entidade
7.O impacto dos sistemas de administração e controle sobre a operação dos sistemas de
administração financeira e de contabilidade devem ser examinados para obter
respostas às seguintes questões:
Regulamentos Financeiros
Controle orçamentário
Organização contábil
Controle de inventários
Regras para depreciação
Administração da dívida
Faturamento e cobrança
Cancelamento de contas
Procedimentos de licitação
Procedimentos de pagamento
Auditoria interna
Auditoria externa
10.Os regulamentos também devem definir claramente quem é responsável por sua
implantação. A provisão de novos regulamentos ou a melhoria de regulamentos
existentes deve ser buscada preferivelmente antes das negociações do empréstimo.
Quando necessário deve ser promovida a assistência técnica para ajudar a
introduzir ou melhorar os regulamentos e sistemas, mediante o uso de um componente
do projeto ou um projeto separado.
Função de Controladoria
Função de Tesouraria
Programação e orçamentos
Cobrança de dinheiro
Contabilidade financeira
Pagamentos
Custos, etc.
Operações bancárias
Faturamento
Administração da dívida
Inventários
13.O mutuário deve ser notificado de qualquer inquietude com relação às deficiências
ou mudanças requeridas no sistema de contabilidade administrativa para que esta
esteja adequada para a execução do projeto.
14.O planejamento a curto, médio e longo prazos deve ser um elemento primário na
administração financeira. Os planos a médio e longo prazos são normalmente
conhecidos como planejamento empresarial e requerem diferentes bases de
planejamento distintas das dos orçamentos a curto prazo e dos procedimentos de
controle orçamentário, que normalmente se baseiam em planos anuais. Ademais, a
avaliação dos sistemas de planejamento e de orçamento empresarial adotados por uma
entidade deve ser enfocada na ênfase dada à maximização dos lucros em vez do
controle rotineiro das despesas e das receitas. As respostas às seguintes perguntas
podem proporcionar uma visão geral dos sistemas de planejamento e de orçamento
empresarial:
15.A revisão anterior deve ser utilizada para julgar a efetividade do planejamento e os
processos orçamentários da empresa, e o grau em que devem ser buscadas as
mudanças para melhorar sua eficiência. Em particular, deve ser utilizada para
determinar a habilidade do mutuário para alcançar a execução controlada do projeto e
o desempenho financeiro acordado (e.g. a cobrança de impostos e taxas), depois de
levar em consideração qualquer restrição que possa ser imposta por autoridades
superiores. Quando for possível, deve ser solicitado ao mutuário que corrija qualquer
deficiência antes que se inicie o projeto. Se forem requeridas mudanças extensas, deve-
se obter durante as negociações um compromisso com relação ao que será feito, o
itinerário para a implantação, os requisitos de assistência externa e se as melhorias
deveriam formar parte de um componente do projeto (por exemplo, um novo sistema
orçamentário).
4 A classificação objetiva é a análise por unidades operacionais ou por produção (e.g. para uma unidade
4
produtora de eletricidade seriam a geração, transmissão, distribuição, etc.). A classificação subjetiva é a análises por
insumos básicos (e.g. salários, estipêndios, combustíveis e fornecimento).
Contabilidade Financeira
um sistema auto-ajustável de "controle e contas totais" derivado dos totais das contas
nos livros de entrada inicial, às vezes conhecido como o "razão geral";
um sistema para realizar transferências e ajustes entre contas, às vezes conhecido como
o "diário".
Contabilidade de Custos
20.Pode ser que muitas entidades executoras de projetos não tenham ou necessitem de
sistemas de contabilidade de custos. Contudo, os sistemas especializados de
contabilidade de custos podem oferecer benefícios substanciais a alguns projetos ou
partes específicas das operações de algumas entidades, tanto para determinar os
custos de serviços como os de produtos, ao proporcionar comparações tempestivas e
mensuráveis com relação às normas estabelecidas. É preferível que a contabilidade
de custos seja uma parte integral do sistema de contabilidade financeira para que
todas as entradas ao sistema sejam mutuamente consistentes. Podem existir sistemas
de custos separados do sistema contábil; contudo, em tais casos deve ser obtida
confirmação de que em cada sistema são utilizados controles adequados para
reconciliar os dados.
legislação habilitadora
regulamentos
políticas e objetivos
sistemas e procedimentos
descrição de cargos
planejamento e orçamentos
contabilidade
auditoria interna
25.Os assuntos típicos que a auditoria interna deve avaliar e relatar à administração
incluem:
métodos para remediar os controles fragéis ou para estabelecer controles quando não
existem; e
28.A avaliação deve incluir uma revisão do tamanho e da qualidade do pessoal para
assegurar se são adequadas para o tipo de atividade e resultados esperados. Por
exemplo: administração de caixa (quer dizer, a função de tesouraria) deve ter pessoal
que se especialize na programação de fluxos de caixa, depósito bancário e no controle
do caixa. Uma função de controladoria deve ter pessoal específico para encarregar-se,
inter alia, do planejamento financeiro, do controle orçamentário geral, dos sistemas e
procedimentos financeiros de contabilidade de custos, e dos sistemas de processamento
de dados e de informações gerenciais.
NOTAS
REVISÃO DOS SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E DE
CONTABILIDADE PARA ENTIDADES EXECUTORAS DE PROJETOS NÃO-
GERADORES DE RECEITAS
1.A maioria dos projetos não-geradores de receitas são executados por agências
governamentais. A seguinte lista de verificação foi concebida principalmente para
fomentar uma verificação do orçamento, contabilidade e sistemas de controle interno
típicos do governo, e deve ser lida conjuntamente com o anexo IV, que contém
recomendações detalhadas para revisões que são comuns para projetos geradores de
receitas e não-geradores de receitas.
Contabilidade governamental
Regulamentos financeiros
Controle interno
Contabilidade Governamental
2.Muitos projetos não-geradores de receitas serão executados por entidades que são
parte controladas ou financiadas pelo governo. Deve ser obtido um conhecimento total
dos princípios e das operações de cada sistema orçamentário e de contabilidade
envolvidos antes de um projeto ser executado. Os sistemas governamentais de
contabilidade e de orçamentos podem incluir, o que parecem ser excessivas medidas
burocráticas prévias ao pagamento, uma contabilidade repetitiva mantida em diferentes
níveis ou localidades; atrasos no desempenho, aparentemente causados por falta de
delegação de responsabilidades; e um conjunto de normas e regras arcáicas. Os
funcionários do Banco devem buscar o melhoramento dos sistemas de contabilidade e
de orçamentos governamentais somente quando estes e o governo estejam totalmente
convencidos que os novos procedimentos ao menos manterão e, quando for possível,
melhorarão a accountability e facilitarão a execução do projeto. Desmantelar a
verificação e os controles existentes nos sistemas, sem antes substituí-los com
medidas novas adequadas e sem o pessoal capacitado para implantá-las, pode ter sérias
conseqüências.
3.Os governos executam uma gama muito ampla de serviços, geralmente como os
principais recebedores e usuários de fundos de um país. Isto requer bons sistemas
financeiros no governo, com métodos obrigatórios de orçamentos e de contabilidade.
Usualmente estes são estabelecidos sob um método de "caixa ou dinheiro",
contrastando com o método de competência normalmente utilizado na prática
comercial. Quando uma entidade executora de projeto forma parte da administração de
um governo, as práticas de administração financeira e de contabilidade do
governo normalmente se aplicam a ela, a menos que se alcance um acordo para efetuar
procedimentos de contabilidade especializados para um projeto, e quando for
aplicável, para a entidade executora do mesmo.
Situação da Entidade
7.A situação de uma entidade deve ser estabelecida para determinar, em especial, sua
habilidade para:
Regulamentos Financeiros
10.Se o ano fiscal, no qual o mutuário deve começar o projeto, iniciar antes da data
da ativação do empréstimo, é essencial assegurar-se que o orçamento para o início do
projeto (incluindo os custos de operação da entidade do projeto e seu sistema contábil,
e a contratação dos auditores) esteja disponível para o ano fiscal inicial. A
disponibilidade de tais recursos deve ser mencionada no SAR. Se não existir nenhuma
provisão de orçamento, o SAR deve descrever como o projeto será financiado
enquanto estiver pendente de autorização orçamentária.
13.Qualquer que seja o sistema que a entidade utilize, este deve ser capaz de uma
divulgação clara e tempestiva:
dos custos operacionais por linha orçamentária, analisados em detalhes suficientes para
proporcionar controles sobre os gastos correntes incrementais; e
14.O Banco pode concordar em financiar gastos recorrentes incrementais, e.g., gastos
acima de um nível particular, estabelecido em um determinado tempo com o
mutuário. Os sistemas contábeis governamentais podem não distinguir entre gastos
base e incrementais, particularmente no caso de ordenados, salários e gastos
relacionados com a administração. É necessário, portanto, acordar com o mutuário
sobre os meios adequados para identificar tanto as provisões orçamentárias como as
informações contábeis que possam respaldar e informar sobre esses gastos. Os
seguintes passos podem ser seguidos: estabelecer contabilidade apropriada para as
contas de gastos maiores, sub-códigos, subsistemas e relatórios especiais; acordar em
contabilizar somente as contas de gastos maiores envolvidos e desenvolver uma
fórmula para a aplicação periódica dos gastos totais sob essas contas orçamentárias e
obter uma distribuição razoável dos gastos incrementais; e a revisão continuada da
base e dos custos incrementais.
Controle Interno
15.Qualquer sistema para apoiar um projeto deve incluir as medidas básicas de
controle mencionadas no Anexo IV. Se os sistemas de controle e de verificação
internos não são satisfatórios, e a efetividade da auditoria externa não está
estabelecida, não se deveria permitir prosseguir com o projeto até que o mutuário
e/ou a entidade tenha concordado em fortalecer os sistemas de controle interno.
CONTABILIDADE SETORIAL
1.A seguir estão alguns fatores chaves que afetam a contabilidade para alguns setores
selecionados.
Setor Financeiro
os efeitos sobre a moeda local do movimento das taxas de câmbio, com relação ao
equipamento importado e outros aspectos externos do contrato;
Boa informação financeira para fixar tarifas ou preços, para supervisionar o uso e
faturamento, para arrecadações, e outros indicadores do desempenho;
Separação da produção e dos custos de áreas chaves de supervisão, tais como a geração
de energia, transmissão e distribuição nos setores de energia, e funções similares de
processo no setor de saneamento.
Ambiente hiperinflacionário que requer a reavaliação dos bens que afetam os custos
operacionais, e impactam as atividades dirigidas à exportação que possam afetar as
rendas;
Indicação clara de como são financiados os projetos, seja por meio dos sistemas de
orçamento e gastos do governo ou financiados separadamente, incluindo a
identificação da contrapartida e/ou financiamento de doadores;
Agricultura
Os projetos agrícolas usam o menor entre o valor líquido realizável ou o custo para
avaliar os produtos agrícolas.
Os TM devem usar as informações a seguir como uma diretriz, e podem omitir alguns
procedimentos que considerem desnecessários depois de consultar um profissional de
Contabilidade e Auditoria.
contratos de compra
ordens de compra
carta de crédito
contas de encerramento
autorização de pagamento
Verificar que o gasto seja elegível para o desembolso do Banco sob os termos do
empréstimo. Os gastos inelegíveis podem incluir:
faturas duplicadas;
pagamentos por artigos que não foram comprados de acordo com os convênios legais,
tais como:
pagamentos por artigos de países que não são elegíveis sob as Diretrizes de
Compras do Banco;
pagamentos por artigos constantes na lista negativa ou que não estão na lista positiva
(para operações de empréstimo de ajustamento).
Concordar com a porcentagem usada para determinar a parte do Banco do total das
compras do acordo de empréstimo. Verificar que o montante adequado foi solicitado
para reembolso.
Projetos Atuais
Analisar as variações dos custos do projeto com os custos orçados e os custos por
setores
Realocar recursos
Projetos Encerrados
Análise de Variações
A análise de variações em confronto com o plano é o método mais utilizado, que
emprega as informações financeiras para medir a execução do projeto - durante e
depois; e requer um sistema de supervisão mais extenso que o método de análise dos
fatores chaves. Os gastos e o desempenho real são comparados com o plano para
identificar problemas atuais e potenciais por categoria de gastos. Qualquer variação é
investigada, e se estiver justificada, o plano é revisado para levar em conta a variação
nas análises futuras.
construção de canais
sistemas elétricos
análise de solos
gastos de dragagem
NOTAS
MODELO DE CARTAS
Lembrete Anual ao Mutuário sobre a Exigência de Indicar os Auditores
ref.: Empréstimo/Crédito____________________
Prezado__________________:
Atenciosamente,
____________________
Assinatura e identificação
MODELO DE CARTA
ref.: Empréstimo/Crédito
Prezado _______________:
Atenciosamente,
____________________
Assinatura e identificação
Prezado _________________________,
Acusamos o recebimento das demonstrações financeiras auditadas de
__________________ como requer o Acordo de Empréstimo/Crédito acima
mencionado.
Atenciosamente,
____________________
Assinatura e identificação
ou
Prezado ___________________,
Atenciosamente,
____________________
Assinatura e identificação
1.As seguintes Diretrizes são para a Revisão de Escritório dos relatórios de auditoria
(demonstrações financeiras e opinião de auditoria) recebidos pelo Banco. Contudo, é
importante entender que estas diretrizes não cobrirão todos os casos e que o TM deve
buscar assistência de um contador profissional quando julgar necessário. Por exemplo,
a revisão das demonstrações financeiras de uma instituição geradora de receitas é
muito mais detalhada do que a revisão de uma simples demonstração financeira de um
projeto envolvendo somente o Recebimento e Gastos de Recursos.
Antecedentes
Revisão da Auditoria
7.A opinião de auditoria deve ser assinada pelo auditor e datada, em papel timbrado da
empresa ou em papel mostrando o nome e a instituição do auditor.
10.A opinião de auditoria deve mostrar que princípios contábeis foram aplicados na
apresentação das demonstrações financeiras (normalmente princípios de contabilidade
geralmente aceitos, ou pode ser as normas internacionais de contabilidade). O
Departamento de Países do Banco já deveria estar ciente de quais são os princípios de
contabilidade geralmente aceitos do mutuário e sua aceitabilidade para o Banco.
12.Assegurar que exista uma opinião definitiva dada pelo auditor. Em muitos
relatórios de auditoria (especialmente em auditorias do governo), existe uma grande
discussão de assuntos sem uma conclusão clara ou opinião sobre as demonstrações
financeiras.Recomendar o uso da carta gerencial para assuntos que não são
suficientemente importantes para afetar a opinião verdadeira e justa sobre as
demonstrações financeiras.
14.Quando os procedimentos de SOE são utilizados, a opinião deve ter uma referência
separada sobre o uso dos SOE (ver Anexo XX).
15.Quando as Contas Especiais estão integradas nas demonstrações financeiras do
Projeto, a opinião deve ter uma referência separada para o uso da conta especial.
18.O auditor pode ter feito um bom trabalho, porém o relatório não tem uma opinião
sem ressalvas. Nestes casos, é importante identificar as razões principais para as
ressalvas, opinião adversa ou abstenção, e exigir do mutuário que forneça as
explicações e as ações de acompanhamento, conforme for necessário.
A classificação das rubricas no balanço deve ser feita de tal maneira que seja
útil para os usuários das demonstrações financeiras. A seguir são apresentadas
algumas classificações típicas que devem ser levadas em conta para serem
reveladas em separado no balanço:
os passivos a longo prazo podem incluir a parcela de longo prazo dos empréstimos,
das provisões, de impostos diferidos e das receitas diferidas.
As informações acerca do fluxo de caixa de uma empresa são úteis para proporcionar
aos usuários das demonstrações financeiras uma base para avaliar a capacidade da
empresa para gerar dinheiro ou equivalentes, e as necessidades da empresa de utilizar
esses fluxos de caixa. Também amplia a comparabilidade dos relatórios sobre
o desempenho operacional de várias empresas, porque elimina os efeitos da utilização
de diferentes tratamentos contábeis para as mesmas transações ou eventos.
dinheiro pago pelo arrendatário para reduzir o passivo pendente relacionado com
uma operação de arrendamento financeiro (finance lease)
depreciações
receitas de juros
receitas provenientes de investimentos
impostos de renda
renda líquida
NOTAS
EXEMPLO
N 19XX 19XY
o
t
a
s
CAPITAL SOCIAL POR 1 218,80 218,800
AÇÕES 0 0
RESERVAS 8 1,240, 955,800
000
RESE 1,174,600
RVA/F 1
UNDO ,
DOS 4
ACIO 5
NISTA 8
S ,
8
0
0
PASSIVO DIFERIDO 1 50,000 76,600
1
EMPRÉ 1 1 1,264,000
STIMO 2 ,
2
8
6
,
0
0
0
Representado por:
ATIVO CIRCULANTE
Inventários 1 889,20 738,900
4 0
Devedores 1 776,00 595,900
5 0
Investimentos de Curto 85,700 2,000
Prazo
Caixa e Bancos 1 64,300 56,300
6
Sub-total: Ativo 1,815, 1,393,10
Circulante 200 0
PASSIVO CIRCULANTE
Credores 1 1,786, 998,600
7 000
Impostos 6 10,800 50,800
Dividendos: - pagáveis 4,000 3,200
Dividendos: - propostos 22,900 22,900
Empréstimos a pagar de 1 53,400 142,300
curto prazo 2
Passivo diferido a pagar de 1 26,800 26,800
curto prazo 1
Capital de giro 1 81,500 190,000
6
____________________________, Diretores
EXEMPLO
N 30 30 de
o de Junho
t Junh de
a o de 19XY
s 19X
X
Receitas 2,62 2,434,6
9,70 00
0
Despesas Operacionais 2 2,53 2,213,3
2,70 00
0
Lucros Acumulados
Nota: Os Lucros Acumulados são parte das Reservas que estão detalhadas na Nota 8.
EXEMPLO
o
u
t
r
o
s
Custo
1° de Julho de 19xy 3 7 1 1 3 4 2 3 3
0 0 2 , 2 7 0 1 ,
, 9 7 5 , 8 6 4 4
0 , , 1 5 , , , 1
0 0 0 1 0 6 6 9 0
0 0 0 , 0 0 0 5 ,
0 0 8 0 0 0 4
0 5
0 0
Ajuste do ano anterior 0 4 0 ( 0 1 0 ( (
3 6 9 1 1
5 8 1 , ,
0 2 2
) 3 8
5 9
) )
Adições 1 1 5 3 1 4 7 8 4
0 0 0 6 7 8 5 1 2
, 5 , , , , , , 4
0 , 4 1 5 2 1 5 ,
0 3 1 9 0 0 0 0 2
0 2 0 0 0 0 0 0 2
7 7
Deduções 0 0 0 ( 0 0 ( 0 (
8 3 4
6 , ,
5 3 2
) 4 0
0 5
) )
30 de Junho de 19xx 4 8 1 1 5 5 2 3 3
0 1 7 , 0 2 7 9 ,
, 4 7 5 , 6 8 5 8
0 , , 4 0 , , , 2
0 7 4 6 0 9 3 2 9
0 6 1 , 0 9 6 1 ,
2 0 4 1 0 5 1
4 8
5 3
Depreciação
1° de Julho de 19xy 2 8 2 3 5 1 1 1 9
, 8 7 5 , 9 2 3 4
5 , , 5 5 8 8 8 4
0 1 5 , 0 , , , ,
0 7 0 7 0 3 1 3 1
0 0 6 0 5 0 8
0 0 0 0 0
Encargos do ano 1 9 1 5 2 1 2 2 1
, , 0 0 , 6 4 3 3
0 7 , , 2 , , , 7
0 0 0 4 0 0 6 7 ,
0 0 0 0 0 0 0 0 6
0 0 0 0 0 0
0
Deduções 0 0 ( ( 0 0 ( 0 (
2 7 2 3
5 7 , ,
) 5 8 6
) 2 2
5 5
) )
30 de Junho de 19xx 3 9 3 4 7 2 1 1 1
, 7 7 0 , 1 4 6 ,
5 , , 5 7 4 9 2 0
0 8 4 , 0 , , , 7
0 7 7 3 0 3 9 0 8
0 5 8 0 2 0 ,
5 0 5 0 1
5
5
30 de Junho de 19xx 3 7 1 1 4 3 1 2 2
6 1 3 , 2 1 2 3 ,
, 6 9 1 , 2 8 3 7
5 , , 4 3 , , , 5
0 8 9 1 0 6 4 2 1
0 9 3 , 0 9 3 1 ,
2 5 0 1 5 5 0
6 2
0 8
Mais: Construção em
Andamento 1 1 3 9 0 5 0 0 2
0 5 7 4 7 1
, , , , , 3
0 0 5 0 4 ,
0 0 0 0 7 9
0 0 0 0 2 7
2
TOTAL DO ATIVO 4 7 1 1 4 3 1 2 2
PERMA-NENTE 6 3 7 , 2 7 2 3 ,
, 1 7 2 , 0 8 3 9
5 , , 3 3 , , , 6
0 8 4 5 0 1 4 2 5
0 9 3 , 0 6 3 1 ,
2 5 0 3 5 5 0
6 0
0 0
30 de Junho de 19xy 2 6 9 1 2 2 7 1 2
7 2 9 , 7 8 8 7 ,
, 0 , 1 , 0 , 6 4
5 , 5 5 0 , 4 , 6
0 8 0 6 0 3 5 6 6
0 3 0 , 0 0 0 5 ,
0 0 0 0 2
4 7
0 0
Mais: Construção em 9
Andamento 0
,
4
3
0
Total em 30 de Junho 2
de 19xx ,
5
5
6
,
7
0
0
T L U V M T
e i s e ó o
r n i í v t
r h n c ei a
e a a u s, l
n s l E
o e o q
s d s ui
e e M p
E á M a
d T q o m
if r u t e
í a i o nt
c n n r o
a s a e s
ç m s s e
õ i O
e s ut
s s ro
ã s
o
Custo
l° de Julho de 19xy 7 1 4 2 3 3
3 , 7 0 1 ,
9 6 8 6 4, 4
, 3 , , 9 1
0 8 6 6 5 0
0 , 0 0 0 ,
0 8 0 0 4
0 5
0 0
Ajuste do ano anterior 4 ( 1 0 (1 (
3 6 9 ,2 1
5 8 1 3 ,
0 5) 2
) 8
9
)
Adições 1 8 4 7 8 4
1 6 8 5 1, 2
5 , , , 5 4
, 6 2 1 0 ,
3 0 0 0 0 2
2 0 0 0 2
7 7
Deduções 0 ( 0 ( 0 (
8 3 4
6 , ,
5 3 2
) 4 0
0 5
) )
30 de Junho de 19xx 8 1 5 2 3 3
5 , 2 7 9 ,
4 7 6 8 5, 8
, 2 , , 2 2
7 3 9 3 1 9
6 , 9 6 5 ,
2 8 1 0 1
5 8
5 3
Depreciação
l° de Julho de 19xy 9 3 1 1 1 9
0 8 9 2 3 4
, 3 8 8 8, 4
6 , , , 3 ,
7 2 3 1 0 1
0 6 0 5 0 8
0 0 0 0
Encargos do ano 1 6 1 2 2 1
0 0 6 4 3, 3
, , , , 7 7
7 4 0 6 0 ,
0 0 0 0 0 6
0 0 0 0 0
0
Deduções 0 ( 0 ( 0 (
8 2 3
0 , ,
0 8 6
) 2 2
5 5
) )
30 de Junho de 19xx 1 4 2 1 1 1
0 4 1 4 6 ,
1 2 4 9 2, 0
, , , , 0 7
3 8 3 9 0 8
7 6 0 2 0 ,
0 0 0 5 1
5
5
30 de Junho de 19xx 7 1 3 1 2 2
5 , 1 2 3 ,
3 2 2 8 3, 7
, 8 , , 2 5
3 0 6 4 1 1
9 , 9 3 5 ,
2 9 1 5 0
9 2
5 8
mais: Construção em 2 1 5 0 0 2
Andamento 5 3 7 1
, 1 , 3
0 , 4 ,
0 5 7 9
0 0 2 7
0 2
TOTAL DO ATIVO 7 1 3 1 2 2
PERMANENTE 7 , 7 2 3 ,
8 4 0 8 3, 9
, 1 , , 2 6
3 2 1 4 1 5
9 , 6 3 5 ,
2 4 3 5 0
9 0
5 0
30 de Junho de 19xy 6 1 2 7 1 2
4 , 8 8 7 ,
8 1 0 , 6, 4
, 5 , 4 6 6
3 6 3 5 5 6
3 , 0 0 0 ,
0 0 0 2
4 7
0 0
Mais: Construção em 9
Andamento 0
,
4
3
0
Total em 30 de Junho de 2
19xx ,
5
5
6
,
7
0
0
EXEMPLO
Usina e Máquinas:
Usina Geradora de Loodney 1 1 28, 39,500
0 0 00
, , 0
0 0
0 0
0 0
Usina Geradora de Glasney 7 7 22, 26,500
, , 00
5 5 0
0 0
0 0
Subtotal: Usina e Máquinas 1 1 50, 66,000
7 7 00
, , 0
5 5
0 0
0 0
Assistência Técnica:
Consultores - Desenvolvimento 9 1 19, 29,000
Institucional , 0 50
5 , 0
0 0
0 0
0
Despesas Totais 8 9 28 336,500
7 0 3,9
, , 10
4 5
1 0
0 0
Subtotal - Ativo Circulante 1,8 1,393,10
15, 0
20
0
FINANCIAMENTO
Banco Mundial 5 5 18 201,900
5 4 0,0
, , 00
6 3
0 0
0 0
Empréstimo Governo Central 1 1 60, 67,300
7 8 00
, , 0
7 1
0 0
0 0
Recursos da Entidade 1 1 43, 67,300
4 8 91
, , 0
1 1
1 0
0 0
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital 18 218,800 218,8
00
Lucros Acumulados 733,525 479,0
40
Reservas de Lucros 3 506,475 476,7
60
Subtotal 1,240,00 955,8
0 00
EXEMPLO
Modelo de Estados Unidos
DEMONSTRAÇÃO DE RECEITAS
N 30 de Junho 30 de Junho
o de 19XX de 19XY
t
a
s
Receitas 2,629,700 2,434,600
Gastos Operacionais 2 2,532,700 2,213,300
Receitas Operacionais 97,000 221,300
Outras Receitas/Despesas:
Perdas Por tipo de Câmbio 3 (14,690) (41,100)
Despesas Líquidas em Juros 4 (34,500) (18,100)
Total Outras Receitas/Despesas (49,190) (59,200)
Este exemplo resume as despesas do Projeto por categoria principal de gastos, com
subtítulos. Se preferir, também pode ser resumido por Atividades do Projeto, de
conformidade com o SAR (Relatório de Avaliação Inicial). Para demonstrar:
Desenvolvimento da Terra
título
Obras Civis
subtítulo
Movimentos de Terra
sub-subtítulo
Estrutura e Edificações
sub-subtítulo
Custos de Terrenos
sub-subtítulo
Equipamentos
Subtítulo
8.Conta Especial - Quando se utiliza a Conta Especial (SA) para pagar diretamente
pelos gastos do projeto, a SA também pode ser integrada às Demonstrações
Financeiras do Projeto. Nestes casos, as Demonstrações Financeiras da SA seriam
juntadas como um anexo. Os montantes mostrados nas Demonstrações Financeiras do
Projeto como financiados pelo Banco devem corresponder aos montantes previstos por
intermédio da SA, e quando for necessário deve ser feita uma reconciliação.
9.O Relatório de Auditoria também deve incluir uma frase para cobrir a auditoria da
SA (ver o Capítulo V do Manual).
EXEMPLO
Governo Central 6 7 3 8 2 (
, , , , , 5
0 5 5 0 5 0
0 0 0 0 0 0
7 0 0 0 7 .
. . . . . 0
6 0 0 0 6 0
0 0 0 0 0 )
Estados 3 5 2 8 8 (
, , , , 0 2
3 3 5 0 0 ,
0 6 0 0 . 6
0 0 0 0 0 4
. . . . 0 0
0 0 0 0 .
0 0 0 0 0
0
)
Beneficiários (efetivo ou 2 4 8 6 1 (
Espécie) , , 0 , , 1
5 4 0 0 7 ,
0 4 . 0 0 5
0 0 0 0 0 6
. . 0 . . 0
0 0 0 0 .
0 0 0 0 0
0
)
1 1 6 2 5 (
1 7 , 2 , 4
, , 8 , 0 ,
8 3 0 0 0 7
0 0 0 0 7 0
7 0 . 0 . 0
. . 0 . 6 .
6 0 0 0 0 0
0 0 0 0
)
Outros Financiadores 3 5 1 1 2 (
, , , 0 , 5
0 5 0 , 0 ,
0 0 0 8 0 3
0 0 0 5 0 5
. . . 0 . 0
0 0 0 . 0 .
0 0 0 0 0 0
0 0
)
TOTAL FINANCIAMENTO 2 4 2 6 6 (
9 9 3 0 , 1
, , , , 0 1
8 2 8 3 0 ,
0 9 0 5 7 0
7 7 0 0 . 5
. . . . 6 2
6 8 0 0 0 .
0 4 0 0 1
6
)
TOTAL DE GASTOS DO 2 4 2 6 6 (
PROJETO 9 9 3 0 , 1
, , , , 0 1
8 2 8 3 0 ,
0 9 0 5 7 0
7 7 0 0 . 5
. , . . 6 2
6 8 0 0 0 .
0 4 0 0 1
6
)
Notas:
EXEMPLO
Projeto XYZ
Detalhes dos Gastos do Período
em 30 de junho de 19XX
(indicar a unidade monetária)
Engenharia de Conservação
Obras Civis 2 4 3 4 2 1
, , 0 , , 6
5 5 0 4 2 3
6 6 . 0 6 .
3 3 0 0 3 2
. . 0 . . 3
2 2 0 2
3 3 0 3
Equipamentos 1 3 1 4 3 (
, , , , 5 8
6 1 2 0 3 7
2 2 7 0 . 1
8 8 5 0 3 .
. . . . 5 6
3 3 0 0 5
5 5 0 0 )
Manutenção 1 2 1 2 1 1
, , , , 5 5
2 0 2 0 . .
1 1 0 0 6 6
5 5 0 0 3 3
. . . .
6 6 0 0
3 3 0 0
Subtotal 5 9 2 1 2 (
, , , 0 , 6
4 7 7 , 6 9
0 0 7 4 3 2
7 7 5 0 2 .
. . . 0 . 7
2 2 0 . 2 9
1 1 0 0 1 )
0
Desenvolvimento Florestal
Equipamentos 5 7 2 1 3 (
, , , 1 , 3
6 6 0 , 6 ,
3 3 0 0 3 3
2 2 0 0 2 6
. . . 0 . 7
9 9 0 . 9 .
8 8 0 0 8 0
0 2
)
Materiais 2 4 1 4 1 (
, , , , , 3
6 1 5 5 1 5
4 4 0 0 4 0
9 9 0 0 9 .
. . . . . 6
3 3 0 0 3 9
1 1 0 0 1 )
Treinamento 1 2 1 5 3 (
, , , , 5 2
3 1 0 0 8 ,
5 5 0 0 , 8
8 8 0 0 4 4
. . . . 1 1
4 4 0 0 .
1 1 0 0 5
9
)
Subtotal 9 1 4 2 5 (
, 3 , 0 , 6
6 , 5 , 1 ,
4 9 0 5 4 5
0 4 0 0 0 5
. 0 . 0 . 9
7 . 0 . 7 ,
0 7 0 0 0 3
0 0 0
)
Processamento
Equipamentos 4 6 3 6 1 3
1 3 0 0 1 8
5 8 0 0 5 .
. . . . . 9
2 9 0 0 2 5
3 5 0 0 3
Materiais 1 2 1 2 5 1
0 6 0 5 . 8
5 8 0 0 3 .
. . . . 2 4
3 4 0 0 8
2 8 0 0
Treinamento 3 7 2 7 1 6
1 0 0 0 1 .
2 6 0 0 2 2
. . . . . 5
5 2 0 0 5
8 5 0 0 8
Subtotal 8 1 6 1 2 6
3 , 0 , 3 3
3 6 0 5 3 .
. 1 . 5 . 6
1 3 0 0 1 8
3 . 0 . 3
6 0
8 0
Serviços de Apoio
Equipamentos 2 3 1 3 1 (
1 1 0 5 1 3
2 4 0 0 2 5
. . . . . .
3 2 0 0 3 7
5 3 0 0 5 7
)
Assistência Técnica 6 1 7 1 ( 8
4 , 0 , 5 9
1 2 0 2 8 .
. 8 . 0 . 4
8 9 0 0 1 5
7 . 0 . 3
4 0 )
5 0
Subtotal 8 1 8 1 5 5
5 , 0 , 4 3
4 6 0 5 . .
. 0 . 5 2 6
2 3 0 0 2 8
2 . 0 .
6 0
8 0
Desenvolvimento Institucional
Equipamentos 3 5 5 8 ( (
1 1 0 0 1 2
2 6 0 0 8 8
. . . . 7 3
7 7 0 0 . .
8 8 0 0 2 2
2 2
) )
Assistência Técnica 9 1 9 1 1 (
6 , 5 , 4 1
4 3 0 5 . 8
. 1 . 0 2 7
2 2 0 0 1 .
1 . 0 . 5
4 0 5
5 0 )
Subtotal 1 1 1 2 ( (
, , , , 1 4
2 8 4 3 7 7
7 2 5 0 3 0
6 9 0 0 . .
. . . . 0 7
9 2 0 0 1 7
9 3 0 0 ) )
Custos Totais de Investimentos 2 4 2 5 5 (
9 8 3 9 , 1
. , , , 9 1
3 2 3 3 9 ,
1 9 2 5 0 0
5 7 5 0 . 5
. . . . 5 2
5 8 0 0 9 .
9 4 0 0 1
6
)
CUSTOS RECORRENTES
Salários e Ordenados 2 5 2 5 3 0
7 0 7 0 . .
8 0 5 0 5 0
. . . . 6 0
5 0 0 0
6 0 0 0
Reparos e Manutenção 2 5 2 5 1 0
1 0 0 0 3 .
3 0 0 0 . 0
. . . . 4 0
4 0 0 0 5
5 0 0 0
CUSTOS TOTAIS 4 1 4 1 1 0
RECORRENTES 9 , 7 , 7 .
2 0 5 0 . 0
. 0 . 0 0 0
0 0 0 0 1
1 . 0 .
0 0
0 0
GASTOS TOTAIS DO 2 4 2 6 6 (
PROJETO 9 9 3 0 , 1
, , , , 0 1
8 2 8 3 0 ,
0 9 0 5 7 0
7 7 0 0 . 5
. . . . 6 2
6 8 0 0 0 .
0 4 0 0 1
6
)
EXEMPLO
PROJETO XYZ
Detalhe dos Gasto do Período
em 30 de Junho de 19XX
CUSTOS RECORRENTES
Ordenados e Salários 2 5 2 5 3 0
7 0 7 0 . .
8 0 5 0 5 0
. . . . 6 0
5 0 0 0
6 0 0 0
Reparos e Manutenção 1 5 2 5 1 0
3 0 0 0 3 .
4 0 0 0 . 0
. . . . 4 0
4 0 0 0 5
5 0 0 0
TOTAL CUSTOS RECORRENTES 4 1 4 1 1 0
9 , 7 , 7 .
2 0 5 0 . 0
. 0 . 0 0 0
0 0 0 0 1
1 . 0 .
0 0
0 0
INVESTIMENTOS
OBRAS CIVIS
Movimento de Terra 2 3 3 4 ( (
, , , , 1 9
3 5 5 5 , 3
4 6 0 0 1 1
8 8 0 0 5 .
. . . . 1 0
9 9 0 0 . 3
6 7 0 0 0 )
4
)
Estruturas e 5 6 4 8 1 (
Edificações , , , , , 1
6 5 6 0 0 ,
8 1 0 0 8 4
0 2 0 0 0 8
. . . . . 7
0 3 0 0 0 .
0 8 0 0 0 6
2
)
Custos da Terra 3 8 2 8 1 (
, , , , , 2
2 7 2 9 0 3
6 1 0 5 6 7
4 2 0 0 4 .
. . . . . 9
4 0 0 0 4 8
1 2 0 0 1 )
TOTAL CUSTO DE 1 1 1 2 9 (
INVESTIMENTOS 1 8 0 1 9 2
, , , , 3 ,
2 7 3 4 . 6
9 9 0 5 3 5
3 3 0 0 7 6
. . . . .
3 3 0 0 6
7 7 0 0 3
)
Nota: Estes exemplos mostram o nível de detalhe que pode ser proporcionado nos
relatórios financeiros do projeto.
EXEMPLO
EXEMPLO DE UMA TABELA DE RETIRADAS SOE
PROJETO XYZ
DEMONSTRAÇÃO DOS PEDIDOS DE REEMBOLSO
Para o ano atual até 30 de Junho de 19XX
NOTAS
Endereço _______________________
Moeda US$
Somar: __________________
____
Reembolsos do Banco Mundial
__________________
____
Juros Recebidos
Total de entradas __
__
__
__
__
__
Deduzir: __________________
___
Pagamentos diretos por bens e serviços
__________________
Reembolsos SOEs aos mutuários ___
Total de saídas __
__
__
__
__
__
_
NOTAS
Resumo. A carta de compromisso do auditor para com o cliente foi concebida para
documentar e confirmar a aceitação, por parte do auditor, da nomeação, do alcance
do trabalho, do grau de responsabilidade e da forma e conteúdo dos relatórios. A
Norma descreve o conteúdo principal da carta de compromisso, e o apêndice contém
um exemplo da carta.
NIA 4: Planejamento
Resumo. Neste adendo são dadas diretrizes sobre a aplicação dos procedimentos de
recompilação de evidências de auditoria (assistência para a tomada de inventários,
confirmação direta de contas a receber e comunicação direta com advogados do
cliente), que são geralmente aceitos como os mais adequados para obter a evidência
mais confiável em relação a determinadas afirmações. Este Adendo delineia as
circunstâncias em que devem ser aplicados estes procedimentos e as circunstâncias
que devem ser consideradas para colocá-los em prática. A observação dos inventários é
obrigatória (salvo se não for factível) quando estes são significativos para as
demonstrações financeiras, com o fim de obter evidência da existência física e o
estado dos mesmos. A confirmação de contas a receber é necessária quando
estas são significativas, com a finalidade de obter evidência da existência dos
devedores e da exatidão dos saldos registrados. A diretriz é dada para a seleção
das contas a serem confirmadas, o uso de confirmações positivas e negativas e o
uso de procedimentos alternativos quando a confirmação é inapropriada ou quando
as respostas recebidas contém objeções. A comunicação direta com os advogados da
entidade é necessária se forem identificados litígios ou questões judiciais ou quando se
acredita que possam existir. A Norma dá diretrizes sobre a forma e conteúdo da
comunicação, e orientações em relação às reuniões com os advogados que o auditor
possa considerar necessárias quando os casos forem complexos ou existirem
discrepâncias.
NIA 9: Documentação
Resumo. Nesta Norma são dadas diretrizes sobre a forma geral e o conteúdo dos
papéis de trabalho, e são dados exemplos específicos de papéis de trabalho
normalmente preparados ou obtidos pelo auditor. Também são tratadas a propriedade
e custódia dos papéis de trabalho.
Perspectiva do Setor Público. Ainda que os princípios básicos incluídos nesta Norma
sejam aplicáveis à auditoria das demonstrações financeiras do setor público, a
legislação que dá origem ao mandato de auditoria pode especificar a natureza,
conteúdo e forma do relatório de auditoria. Os leitores devem ter em conta que a NIA
não se refere à forma e conteúdo do relatório do auditor em circunstâncias nas quais as
demonstrações financeiras são preparadas de acordo com os princípios de
contabilidade especiais estabelecidos pela legislação ou por diretrizes ministeriais ou
de outra índole.
Resumo. Esta Norma dá diretrizes ao auditor que aplica técnicas de auditoria com
ajuda do computador (TAAC), particularmente programas (software) de auditoria e
testes de dados. A Norma delineia os casos em que podem ser usadas as TAAC, os
fatores que devem ser considerados ao determinar sua utilização e os passos principais
nas aplicações de TAAC. Também destaca as considerações especiais que devem ser
tomadas ao usar as TAAC em um ambiente de computação de uma empresa pequena.
Resumo. Esta Norma discute os procedimentos que devem ser considerados para
obter evidência de auditoria suficiente e competente concernente à existência de
entidades vinculadas e às operações realizadas com elas. Esta Norma está baseada
na definição e exigências de revelações estabelecidas na Norma Internacional de
Contabilidade (NIC) 24 "Revelações sobre Entidades Vinculadas". A NIA 17 dá
diretrizes para ajudar o auditor a determinar se a gerência da entidade tem revelado ou
não, apropriadamente, as relações com entidades vinculadas e as operações
realizadas com elas, de conformidade com o descrito na NIC 24.
O leitor deve ter em conta que a Guia 1 do Comitê para o Setor Público indica que
todas as NICs são aplicáveis às empresas comerciais e industriais do setor público,
enquanto a NIC 24 não requer que sejam reveladas as transações entre empresas
controladas pelo Estado. O leitor também deve ter em conta que as definições de
entidades relacionadas incluídas na NIC 24 e na NIA 17 não cobrem todas as
circunstâncias relevantes às entidades do setor público. Por exemplo, para os fins de
aplicação desta norma de auditoria, não se discute a relação entre os ministérios e os
departamentos do Estado e entre estes e as autoridades estatutárias de agências
governamentais.
Resumo. Esta Norma se ocupa dos procedimentos para o exame e parecer nos casos
em que seja solicitado ao auditor que opine sobre as informações financeiras estimadas
ou projetadas, já que se trata de prognósticos baseados em pressupostos hipotéticos.
Ao reconhecer a orientação futura deste tipo de contratos, a Norma reconhece a
natureza especulativa da evidência disponível para o auditor, e reconhece o objetivo de
auditoria coerente, estabelece diferenças entre as exigências de evidência e o processo
de pressupostos "melhor-estimados" com respeito às presunções hipotéticas. Dá-se
ênfase à importância da adequada revelação das presunções significativas, para a
compreensão das informações financeiras projetadas, e o papel do auditor para
assegurar que isto ocorra.
NIA 29: Avaliação dos Riscos Inerentes e de Controle, e seu Impacto nas Provas
Substantivas
Postulados básicos
Normas gerais
a) Postulados Básicos
As ISA devem aplicar seu próprio critério às diversas situações que surjam no
transcurso da auditoria governamental.
A respondabilidade, por parte das pessoas ou entidades que manuseiam recursos
públicos, é cada vez mais evidente na consciência do público, portanto existe uma
maior necessidade de que essa respondabilidade seja cumprida e operacionalizada de
forma eficaz.
Todas as atividades de auditoria das ISA devem estar dentro de suas competências
legais.
As ISA devem contribuir para o aperfeiçoamento das técnicas que são aplicadas para
controlar a validade das medidas utilizadas para a mensuração do desempenho.
b) Normas Gerais
c) Normas de Procedimentos
Estas normas constituem o marco geral para dirigir e executar uma auditoria. Seu
propósito é estabelecer os critérios gerais que o auditor deve seguir para lograr que
suas atuações sejam objetivas, sistemáticas e equilibradas.
O auditor deve planejar o trabalho de tal maneira que se assegure a realização de uma
auditoria de alta qualidade e que esta seja executada com economia, eficiência e de
forma tempestiva.
O trabalho realizado pelo pessoal de auditoria em cada nível, e em cada fase, deve ser
adequadamente supervisionado durante a auditoria, e a documentação que suporta o
trabalho deve ser revisada por um membro experimentado do pessoal de auditoria.
Devido ao fato de não ser prático formular uma regra geral que sirva para a elaboração
de relatórios em cada caso especial, estas normas são exclusivamente uma diretriz para
ajudar, e não substituir, o prudente critério do auditor na elaboração de seu relatório.
Ao final de cada auditoria, o auditor deve preparar uma opinião ou relatório escrito,
conforme for apropriado, manifestando, de forma adequada, os fatos descobertos.
O relatório deve ser independente, objetivo, imparcial e construtivo. Seu conteúdo
deve ser de fácil entendimento, estar isento de imprecisões ou ambigüidades, e incluir
somente aquelas informações que estejam respaldadas por evidências relevantes e
competentes.
Compete à ISA decidir, em última instância, sobre as ações que devem ser tomadas
em relação às práticas fraudulentas ou irregularidades graves constatadas pelos
auditores.Com relação à auditoria financeira ou de regularidade, o auditor deve
preparar um relatório escrito dos testes sobre cumprimento das leis e regulamentos
aplicáveis. Este relatório pode formar parte do relatório sobre as demonstrações
financeiras ou pode apresentar-se em separado, e deve conter uma declaração de
confirmação positiva dos itens comprovados e uma afirmação negativa de itens não
comprovados. Nos casos de auditoria de desempenho, o relatório deve incluir todos
os casos relevantes de descumprimento que sejam pertinentes para os objetivos da
auditoria.
Informação Básica
Endereço da Empresa:
Código de Endereçamento Postal:
Indique o número total de auditores (excluindo pessoal de apoio) que são sócios ou
empregados da empresa. Indique quantos deles são auditores autorizados.
Indique quais dos serviços a seguir são proporcionados pela empresa, e mostre a
contribuição aproximada de cada serviço às receitas totais por honorários da empresa.
% total de receitas
por Honorários
Auditoria
Contabilidade
Outros Serviços .
Total
100%
Para cada auditor autorizado que é um dono/empregado, apresente um curriculum vitae
com seus nomes e resumo de suas credenciais e experiências, incluindo
5.A empresa possui alguma associação ou filiação com outras empresas profissionais
de auditores, contadores, consultores ou advogados, seja no país ou fora dele? Caso
positivo, favor proporcionar detalhes.
INDEPENDÊNCIA
6.Alguma das pessoas acima listada (ou seus cônjuges ou parentes próximos) é
empregada em qualquer nível do Governo, Poder Legislativo ou Instituição Pública?
Caso positivo, favor dar detalhes.
Sim/Não
8.Confirme se sua empresa for nomeada como auditora de um projeto financiado pelo
Banco Mundial, vocês permitiriam ao pessoal do Banco executar revisões de controle
de qualidade dos papéis de trabalho que respaldam qualquer relatório de auditoria
emitido.
Sim/Não
PRÁTICA DE AUDITORIA
9.Anexe (em separado) uma lista dos clientes principais da empresa, atuais e
anteriores, (particularmente as instituições internacionais ou empresas conjuntas)
especificando o tipo de serviço (auditoria, consultoria ou contabilidade) proporcionado
a cada cliente.
11. Está disposto a executar auditorias conjuntas, sob a direção geral de uma empresa
internacional de auditores e contadores?
Sim/Não
12.Indique brevemente sua base para determinar os honorários cobrados aos clientes
pelos serviços profissionais que sua empresa proporciona.
Sim/Não
Sim/Não
Sim/Não
GENEREALIDADES
A forma e conteúdo dos TOR podem variar para cada projeto, e alguns aspectos
podem ser incluídos na carta de compromisso. Em geral, devem incluir os pontos
delineados abaixo.
o fato de que a auditoria deve ser realizada de acordo com as normas internacionais
de auditoria,
"carta gerencial",
Os TOR devem descrever a instituição que contrata o auditor, e se está atuando como
representante ou se é uma parte constituinte de outra instituição maior, determinando
sua independência e o âmbito do trabalho.
Deve ser fornecida uma descrição da entidade, tanto legal como geral, em detalhes
suficientes a fim de possibilitar ao auditor a compreensão total da natureza e objetivo
da entidade. As informações seguintes poderiam ajudar:
Organogramas;
Ainda que o auditor seja o responsável por formar e emitir opiniões sobre as
demonstrações financeiras, a responsabilidade pela preparação destas é da
administração da entidade. Portanto, a forma das demonstrações financeiras
anuais e a documentação de apoio que será dada ao auditor devem ser especificadas.
Deve ser dado o prazo estimado para o envio destes documentos ao auditor (e.g., dois
meses após o encerramento do ano fiscal).
O alcance e os detalhes da auditoria devem ser claramente indicados para que o auditor
possa determinar se existem exigências fora das auditorias rotineiras. Abaixo há
exemplos das exigências típicas:
Deve ser solicitado ao auditor que verifique os SOE em confronto com os registros de
contabilidade, a documentação de apoio, e a inspeção física do trabalho realizado, ou
bens e serviços adquiridos. Ele também deve indicar (com referência ao pedido de
reembolso) que os gastos declarados para reembolso sejam elegíveis para
financiamento pelo Acordo de Empréstimo.
Carta Gerencial
Deve ser solicitado ao auditor selecionado que prepare uma carta de compromisso (ver
Anexo XX). Nos países onde as obrigações do auditor são estipuladas por lei, este
passo pode não ser necessário; porém tal carta seria informativa para o mutuário. Para
ajudar a evitar mal entendidos, é de interesse, tanto do auditor como do mutuário, que
o auditor envie a carta de compromisso antes do início da auditoria. A forma e
conteúdo da carta de compromisso de auditoria podem variar para cada cliente, porém
no geral deve incluir assuntos cobertos neste anexo. Ademais, deve:
b)Em auditorias recorrentes, não deve ser solicitado ao auditor que emita uma
carta de compromisso a cada ano. Contudo, os seguintes fatores podem exigir uma
nova carta:
requisitos legais.
(II) uma referência separada na opinião precedente com respeito à auditoria da conta
especial de acordo com o estipulado nos documentos legais, e
uma carta gerencial; e quando for requerido pelos TOR, a situação de cumprimento das
cláusulas legais.
NOTAS
Objetivo
Alcance
Contas Especiais
juros que possam ter sido recebidos pelos saldos, e que pertencem ao mutuário; e
O auditor deve formar uma opinião com relação ao grau de cumprimento das
normas do Banco e o saldo da Conta Especial ao final do ano. A auditoria deve
examinar a elegibilidade e exatidão das transações financeiras durante o período sob
revisão e os saldos de recursos ao final de tal período, a operação e o uso da SA em
conformidade com o acordo de empréstimo, e a adequação dos controles internos para
este tipo de mecanismo de desembolso.
Para este projeto, as Contas Especiais são mencionadas em [citar referências] nos
acordos de empréstimos pertinentes. As Demonstrações das Contas Especiais e o
relatório do auditor devem ser apresentados com as Demonstrações Financeiras do
Projeto.
Opinião de Auditoria
Carta Gerencial
Além dos relatórios de auditoria, o auditor preparará uma "carta gerencial", na qual o
auditor:
comunicará os assuntos que chamaram a sua atenção durante a auditoria e que podem
ter um impacto significativo na execução do projeto; e
Geral
Deve ser dado ao auditor livre acesso a todos os documentos legais, correspondências,
e quaisquer outras informações associadas com o projeto e julgadas necessárias pelo
auditor. Também deve ser obtida a confirmação dos montantes desembolsados e
pendentes no Banco e os montantes desembolsados sob [especificar outro doador,
empréstimo ou doação, se houver]. Os Gerentes de Projeto do Banco podem ajudar a
obter essas confirmações.
Devido à natureza dos testes e outras limitações inerentes da auditoria, juntamente com
as limitações inerentes de qualquer sistema de controle interno, existe um risco
inevitável de que alguma distorção ou discrepância significativa permaneça sem ser
descoberta.
Esperamos a cooperação total de seu pessoal e confiamos que eles colocarão à nossa
disposição quaisquer registros, documentações e outras informações que solicitemos
referente ao nosso exame.
Nossos honorários, que serão apresentados à medida que avance a auditoria, estão
baseados no tempo necessário para a realização dos trabalhos pelos indivíduos
designados ao compromisso, mais os gastos diretos em que incorramos. As taxas
individuais por hora variam de acordo com o grau de responsabilidade envolvida e a
experiência e habilidade requerida.
Esta carta é válida para anos futuros, a menos que seja cancelada, corrigida ou
substituída.
Favor assinar e devolver a cópia anexa a esta carta indicando que está de acordo com a
abrangência do compromisso de nossa auditoria das demonstrações financeiras.
XYZ e Cia
Nota: Itens adicionais podem ser incluídos de acordo com as Diretrizes para TOR e
Cartas de Compromisso, Anexo XVIII.
NOTAS
Parágrafo Introdutório
Examinamos [indicar nome de cada demonstração financeira] anexas, da Companhia
ZYZ em 31 dezembro de 19xx [indicar outra data ou anos se for necessário] para o(s)
ano(s) encerrado(s) nessa data. A apresentação destas demonstrações financeiras é de
responsabilidade de [identificar o Mutuário]. Nossa responsabilidade é expressar uma
opinião sobre essas demonstrações financeiras baseadas em nossa auditoria.
Parágrafo do Alcance
Parágrafo da Opinião
Parágrafo Introdutório
Parágrafo do Alcance
Nosso exame foi realizado de conformidade com as Normas Internacionais de
Auditoria ou normas práticas nacionais aplicáveis, e/ou diretrizes do Banco Mundial.
Estas normas e/ou diretrizes do Banco Mundial requerem que planejemos e
executemos a auditoria para obter certeza razoável se as demonstrações financeiras
examinadas estão livres de erros de caráter significativo. Uma auditoria inclui o
exame, à base de provas, da evidência das cifras e revelações apresentadas nessas
demonstrações. Inclui também a avaliação dos princípios de contabilidade utilizados e
das estimativas relevantes realizadas pela administração, assim como a avaliação da
apresentação geral das demonstrações financeiras em conjunto. Consideramos que
nosso exame proporciona uma base razoável para expressar nossa opinião.
Parágrafo da Opinião
Além disso, (a) com relação aos SOE, documentação de respaldo adequada tem sido
mantida para respaldar as solicitações ao Banco Mundial para o reembolso de gastos
incorridos; e (b) esses gastos são elegíveis para financiamento sob o Acordo de
Empréstimo/Crédito [Número].
Parágrafo Introdutório
Parágrafo do Alcance
1 12 Uma "Demonstração de Origem e Aplicação de Recursos" é sempre requerido para cada projeto. Um
Balanço Patrimonial é requerido quando o projeto tem ativos e passivos
Nosso exame foi realizado de conformidade com as Normas Internacionais de
Auditoria ou normas e práticas nacionais aplicáveis, e/ou diretrizes do Banco Mundial
para as Contas Especiais. Estas normas e/ou diretrizes do Banco Mundial requerem
que planejemos e executemos a auditoria para obter certeza razoável se as
demonstrações financeiras da Conta Especial estão livres de erros de caráter
significativo. Consideramos que nosso exame proporciona uma base razoável para
expressar nossa opinião.
Parágrafo da Opinião
A companhia está sendo acusada em um processo legal no qual se alega que tenha
infringido direitos de patente em um montante de $30 milhões. Os diretores e a
assessoria legal crêem que a companhia sairá vencedora, porém o resultado final do
processo não pode ser determinado até esta data, e nas demonstrações financeiras não
foram realizadas provisões para quaisquer obrigações que puderem ocorrer.
Abstenção:
Fomos contratados para examinar ....... para os anos encerrados nessa data. Essas
demonstrações são de responsabilidade do mutuário [mutuário]. (Omitir a oração
que indica a responsabilidade do auditor)
NOTAS
Prezado:
Auditamos as demonstrações financeiras da (nome da companhia) para o ano
encerrado em mês/ano e emitimos nosso relatório na data dia/mês/ano. Ao planejar e
executar nossa auditoria de (nome da companhia), consideramos sua estrutura de
controle interno para determinar nossos procedimentos de auditoria e não para fornecer
segurança sobre a estrutura de controle interno. Não observamos aspectos envolvendo
a estrutura de controle interno e sua operação com relação a deficiências materiais, de
acordo com as normas acima indicadas.
Durante a auditoria deste ano observamos que (nome da companhia) tem agido sobre
a maioria das recomendações feitas em nosso relatório de final do ano anterior. Com
relação às recomendações atuais e as ainda não implementadas, sugerimos que se
continue preparando um programa de execução para sua aprovação pelos níveis
gerenciais correspondentes.
Atenciosamente,
NOTAS
País]
(Estes Termos de Referência (TOR) não cobrem aspectos relacionados com leis,
regulamentos, pessoal ou capacitação relativas à administração do setor público)
4.2
Quando as auditorias são efetuadas pelo Auditor Geral, existe uma obrigação geral
para que ele/ela se assegure que:
a auditoria seja efetuada por pessoal que coletivamente possui a capacidade necessária;
Estes assuntos devem ser discutidos com o Auditor Geral para determinar seu grau de
cumprimento das obrigações antes listadas.
determinam se
controles internos sobre o cumprimento das leis e regulamentos, tais como as que
regem as licitações, contabilização e geração de relatórios sobre doações e contratos
(incluindo as propostas, quantidades faturadas, quantidades endividadas por pedidos de
falência, e assim por diante)
4.4.O consultor também deverá comentar sobre a amplitude com que se tem efetuado
auditorias operacionais ou de desempenho, seja por auditores privados ou do setor
público. Uma auditoria operacional é um exame sistemático e objetivo da evidência
com o propósito de proporcionar uma avaliação independente do desempenho de uma
organização, programa atividade ou função governamental, para proporcionar
informações que melhorem a respondabilidade pública e facilite a tomada de decisões
por parte daqueles responsáveis em supervisionar ou tomar medidas corretivas. As
auditorias operacionais incluem auditorias de economia e eficiência, e as de
programas.
(1) se a entidade está adquirindo, protegendo e utilizando seus recursos (tais como
pessoal, bens materiais e espaço) econômica e eficientemente,