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Inovação em Radiologia (II)

O setor de Diagnóstico por Imagem sempre teve que estar a frente em termos de inovação
tecnólogica. Isto porque as próprias características da especialidade com o lançamento
frequente de novos equipamentos, insumos e produtos, exige atualização permanente por
parte dos profissionais, tanto os médicos radiologistas,como tecnicos e tecnólogos, além dos
Mais do que isso, pos radiologistas logo cedo foram obrigados a se organizar em empresas ,
constituir pessoas jurídicas, estabelecer contratos com convênios e outros compradores de
serviço, parcerias com hospitais , órgãos públicos e privados.

Desta forma puderam exercitar sua capacidade empreendedora e aprender, as vezes as duras
penas, a estabelecer relação com outras empresas e com os próprios pacientes, ainda numa
fase onde essas práticas não eram corriqueiras.

Hoje, em tempos de globalização avançada , internet 2.0 os médicos radiologistas estão


fazendo MBA em Gestão Executiva de Negócios, implantando sftwares de gerenciamento em
suas clínicas e serviços e tentando entender e aplicar modernas técnicas fde gerenciamento.
Nomes como CRM, ERP e tantos outros, típicos do setor empresarial são comuns no meio
radiológico e muitos profissionais dessa área tem se aplicado a desenvolver inclusive
programas que integram essas ferramentas à outras específicas do setor diagnóstico como é o
caso do RIS e do PACS.

Nesse ambiente consuma-se a importância da inovação no ambiente empresarial radiológico.


Inovação significa novidade ou renovação. A palavra é derivada do termo latino innovatio, e
se refere a uma idéia, método ou objeto que é criado e que pouco se parece com padrões
anteriores. Atualmente , a palavra inovação é mais utilizada no contexto de idéias e invenções
assim como a exploração econômica relacionada, sendo um conceito mais adequado chamar
de inovação a invenção que chega ao mercado.

De acordo com Chris Freeman da Universidade de Sussex, um dos problemas em gerir a


inovação é a variedade de entendimentos que as pessoas têm desse termo, freqüentemente
confundindo-o com invenção. [...] Inovação é o processo de tornar oportunidades em novas
idéias e colocar estas em prática de uso extensive.É o processo que inclui as actividades
técnicas, concepção, desenvolvimento, gestão e que resulta na comercialização de novos (ou
melhorados) produtos, ou na primeira utilização de novos (ou melhorados) processos.Inovação
pode ser também definida como fazer mais com menos recursos, por permitir ganhos de
eficiência em processos, quer produtivos quer administrativos ou financeiros, quer na
prestação de serviços, potenciar e ser motor de competitividade.

A inovação tecnológica segundo Guilherme Plonsky, vem sendo


crescentemente invocada como estratégia para redimir empresas, regiões
de suas crônicas aflições econômicas e para promover o seu
desenvolvimento. Toda inovação envolve mudanças.

A inovação tecnológica é caracterizada pela presença de mudanças


tecnológicas em produtos (bens ou serviços) oferecidos à sociedade, ou na
forma pela qual produtos são criados e oferecidos (que é usualmente
denominada de inovação no processo). Inovações tecnológicas em produto
e processo evidentemente não se excluem mutuamente; pelo contrário,
podem se combinar, como, por exemplo, na comercialização de DVDs
(produto inovador) pela Internet (processo inovador).Uma outra
classificação, de interesse para a gestão, busca lidar com o espectro de
inovações tecnológicas no que se refere ao grau da mudança envolvida.
Essa grande variedade leva à conhecida categorização das inovações em
incrementais, radicais ou transformadoras (também chamadas de
revolucionárias).
Ainda segundo Plonsky “mudanças tecnológicas incrementais são, por
vezes, percebidas como de segunda categoria. Caberiam, quando muito, no
vestíbulo do olimpo da inovação - este inacessível às empresas de porte
pequeno e às sociedades que não dispõem dos elevados recursos
(notadamente talento e capital) requeridos para gerar inovações radicais.
Ledo engano, entre outros motivos, pelo fato de desconsiderar o expressivo
efeito econômico e social do processo cumulativo de mudanças tecnológicas
incrementais”.

No entanto a importância das inovações incrementais para os negócios,


inclusive os das megaempresas, está começando a ser detectada pela
mídia mais atualizada, como o periódico The Economist, formador de
opinião de dirigentes empresariais e de formuladores de políticas públicas
em muitas partes do globo terrestre. Artigo com a pitoresca chamada "Não
ria de borboletas engalanadas", na seção de Inovação nos Negócios, da
edição de 22 de abril de 2004, tem o subtítulo: "Mais do que perseguir
novos produtos miraculosos, as grandes empresas devem focalizar a
realização de numerosos pequenos melhoramentos".

Neste ponto enquadram-se as empresas de pequeno e médio porte,


inclusive as de base moderadamente tecnológica como é o caso das
empresas de diagnóstico por imagem.

A avaliação das bases tecnológicas de uma empresa se dá levando em


consideração a interferência dos meios de TI em processos, produtos e
serviços. Em empresas de diagnóstico por imagem, apesar de entregar um
produto aparentemente sofisticado como um exame de ressonância
magnética, muitas vezes processos e serviços têm operacionalização
anacrônica e desintonizada, criando ruídos na integração gerencial. Um
exemplo simples seria , por exemplo, falta de sistemas de controles de
processos, como atraso na emissão de laudos, falta de infra-estrutura
eletrônica para entrega de imagens para médicos solicitantes, falta de um
site na internet para estabelecer uma interface de conexão com o usuário.

Por outro lado, o risco de investimentos desnecessários neste setor é muito


alto quando falta uma avaliação adequada do suporte necessário para
dimensionar e atender a infra-estrutura e capacidade instalada. Clínicas e
serviços têm portes e volume de pacientes com fluxos que obedecem à
uma determinada demanda e os processos tecnológicos deve ser coerentes
com esta avaliação. Desta forma , muitas vezes os processos de inovação
incremental são muito úteis para empresas médicas de médio e pequeno
porte e especificamente para as de diagnóstico por imagem podem
constituir o início da implantação de processos inovativos dentro da
empresa.

Portanto, a análise detalhada de processos e um planejamento estratégico


são necessários antes de introduzir alterações supostamente inovativas
para avaliar os eventuais impactos a serem obtidos e a aplicação de
recursos necessários para implementação e manutenção da mesma.

Qual a melhor estratégia parta implantação de inovação dentro da


empresa? Obviamente a resposta vai depender da analise de uma serie de
fatores relacionados a empresa como porte , aspectos culturais, bases
tecnológicas , infra-estrutura, relacionamento com o mercado,
posicionamento quanto a tecnologia, etc..O aspecto mais relevante, sem
duvida é o cultural na medida em que se não houver um envolvimento
completo dos médicos e funcionários no processo dificilmente as
modificações vão ocorrer.

Antes de implementar inovação dentro da empresa é preciso realizar


análise de processos, treinamento de pessoal com a conscientização da
importância destas medidas, envolvimento da equipe coleta de informações
pertinentes e sugestões, coleta de opiniãoes de fornecedores, compradores,
consumidores, clientes, etc... e finalmente proposição das medidas de
inovação. O processo de implementação não seguirá necessariamente esta
ordem. Entretanto deverá obedecer uma lógica operacional em que as
medidas implementadas não sejam simplesmente despejadas pela alta
administração sem consenso , sem análise e sem discussão. Do contrário,
dificilmente as medidas surtirão efeito.

Referência:

1 - Bases para um movimento pela inovação tecnológica no


Brasil ,Guilherme Ary Plonski, http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-
88392005000100002&script=sci_arttext

2 - Don't laugh at gilded butterflies. The Economist, London, 22 Apr. 2004

3 - DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor: práticas e


princípios. São Paulo: Pioneira, 1986.

4 - FREEMAN, C. The economics of industrial innovation. 2. ed. London:


Frances Pinter, 1982

5 - IBGE. Pesquisa Industrial - Inovação Tecnológica - Pintec 2000. Rio de


Janeiro: 2002. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>.]

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