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O documento discute a pedagogia preconizada pelo Plano para a Vida e a Missão da Igreja Metodista, analisando o texto bíblico "A caminhada para Emaús" em Lucas 24:13-35. A pedagogia proposta enfatiza a convivência, o diálogo e a transformação por meio da interação, seguindo o exemplo de Jesus, que educava por meio de histórias e conversando com as pessoas.
O documento discute a pedagogia preconizada pelo Plano para a Vida e a Missão da Igreja Metodista, analisando o texto bíblico "A caminhada para Emaús" em Lucas 24:13-35. A pedagogia proposta enfatiza a convivência, o diálogo e a transformação por meio da interação, seguindo o exemplo de Jesus, que educava por meio de histórias e conversando com as pessoas.
O documento discute a pedagogia preconizada pelo Plano para a Vida e a Missão da Igreja Metodista, analisando o texto bíblico "A caminhada para Emaús" em Lucas 24:13-35. A pedagogia proposta enfatiza a convivência, o diálogo e a transformação por meio da interação, seguindo o exemplo de Jesus, que educava por meio de histórias e conversando com as pessoas.
pelo Plano para a Vida e a Misso da Igreja Metodista e, em dilogo com o texto bblico a caminhada para Emas, assinala alguns aspectos educacionais na perspectiva de uma pedagogia da convivncia.
Palavras-chave
Educao educao crist misso pedagogia
de Jesus evangelho de Lucas metodismo.
Bispo Honorrio da Igreja
Metodista no Brasil. Mestre em Bblia pelo ISEDET, Argentina. Endereo eletrnico: jalazier@uol.com.br
Revista Caminhando v. 12, n. 20, p. 113-122, jul-dez 2007 113
The Pedagogy of Living Together A dialogue of the Plan for Life and Mission with the text of the Road to Emmaus (Luke 24: 13-35)
Josu Adam Lazier
Abstract
This article discusses the concept of education in
the Plan for Life and Mission of the Methodist Church and, in dialogue with the Biblical text of the Road to Emmaus, points out several educational aspects in the perspective of the pedagogy of living together.
Keywords
Education Christian education mission the
pedagogy of Jesus the Gospel of Luke Methodism.
Honorary Bishop of the Meth-
odist Church in Brazil, Masters in Biblical Studies ISEDET, Argentina. Electronic address: jalazier@uol.com.br
114 Josu Adam LAZIER, A pedagogia da convivncia
La pedagoga de la convivencia Un dilogo del Plan para la Vida y la Misin con el texto del camino a Emas (Lucas 24.13-35)
Josu Adam Lazier
Resumen
El artculo trata sobre la educacin preconizada en
el Plan para la Vida y la Misin de la Iglesia Meto- dista y, en dilogo con el texto bblico el camino a Emas, seala algunos aspectos educacionales en la perspectiva de una pedagoga de la convivencia.
Palabras clave
Educacin educacin cristiana misin pedago-
ga de Jess evangelio de Lucas metodismo.
Obispo Honorario de la Iglesia
Metodista del Brasil. Master en Biblia por el ISEDET, Argentina. Correo electrnico: jalazier@uol.com.br
Revista Caminhando v. 12, n. 20, p. 113-122, jul-dez 2007 115
Ele inicia o seu relato dizendo que muitos Introduo fizeram uma narrao coordenada dos fatos ocorridos e que ele, depois de realizar uma O Plano para a Vida e a Misso e o apurada investigao, registra por escrito o Diretrizes para a Educao na Igreja resultado da sua pesquisa para que o seu Metodista esto comemorando o jubi- destinatrio tivesse certeza das verdades leu de prata. Eles percorreram cami- ocorridas (Lc 1.1-4). Segundo Paiva o his- nhos diferentes, mas foram aprovados toriador, ao narrar, explicita o seu ponto de pelo mesmo Conclio Geral da Igreja vista, em todos os campos de percepo... Metodista, o XII realizado em 1982. e ao fazer isto tece os dados conforme o seu Em que pese os 25 anos de existncia entendimento (PAIVA 2006: p. 9). Por outro eles continuam a desafiar e balizar as lado, Carr acredita que o historiador deve aes, em especial as educativas da focalizar as pessoas e as diversas relaes Igreja e de suas Instituies. Neste que compreendem a vida das mesmas e artigo vamos procurar resgatar alguns alerta que, ao fazer isto, o historiador estar aspectos da pedagogia preconizada no criando outros fatos (CARR, 1982). Desta Plano para a Vida e a Misso da Igreja forma, a histria vai recriando-se na vida (doravante PVM) e que chamaremos das pessoas. Lucas antecipa esta perspecti- de a pedagogia da convivncia. Fare- va de relato histrico e enfoca em seu e- mos esta reflexo dialogando com o vangelho o relacionamento de Jesus com os texto de Lucas 24.13-35, por encon- discpulos e com outras pessoas, bem como trarmos nele a descrio da convivn- o relacionamento entre os discpulos e deles cia e do acompanhamento que aconte- com outras pessoas. Isto fica muito eviden- ce entre Jesus e os dois caminhantes te no relato bblico A caminhada para Ema- que exemplificam as aes educativas s (Lc 24.13-35). Este texto apresenta um empreendidas por Cristo. episdio envolvendo Jesus em sua ao pedaggica junto a seus discpulos. H O texto de Lucas vrios outros episdios que demonstram a ao educativa de Jesus. Lucas, o evangelista historiador do Tendo o PVM em mos, podemos extrair primeiro sculo da era crist, utiliza dele, em especial da rea de educao, fontes para narrar o seu evangelho, a orientaes que indicam uma prtica peda- histria de Jesus e seus discpulos, a ggica desenvolvida em vivncia, interao, partir da compreenso que possua transformao e dilogo na caminhada de f como pessoa que vivenciou os primei- e misso. Um dos objetivos da educao ros momentos da Igreja Crist e na preconizada pela Igreja ajudar a comuni- condio de mdico que tinha a sensi- dade a saber o que , e o que significa sua bilidade de ver a vida de forma dife- situao humana, a partir do indivduo que renciada dos demais historiadores e integra o processo social (PVM, 1996: p. evangelistas. O Evangelho de Lucas foi 29). Em outras palavras, contribuir para a escrito por volta do ano 90 da era compreenso das situaes que circundam a crist e dirigido a um certo Tefilo. vida humana e estabelecer, a partir da,
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levando-se em conta a experincia de observou e usou para ilustrar seus ensinos e vida, convivncias saudveis, integra- pregaes. Ele utilizou este mtodo de con- doras e de tolerncia entre as pessoas tar histrias para facilitar sua comunicao que educam e que so educadas e o com as pessoas, especialmente com os povo em geral. discpulos. importante ressaltar que par- bola uma comparao que faz pensar. A pedagogia de Jesus uma histria de fcil compreenso com base fundamental numa comparao (ANDER- Jesus foi um educador por exceln- SON & GORGULHO, 1989: p. 13). cia. De homens rudes e desprepara- A pedagogia de Jesus centrada na pes- dos, formou evangelistas, apstolos, soa humana; a dignidade e o respeito ficam pregadores, mestres, escritores, mrti- destacados nas diversas aes que realiza. res e servos do Reino de Deus. Jesus Essas aes apontam para uma metodologia distinguiu-se como educador por dar participativa e de interao entre educandos ateno s pessoas, aos seus anseios, e educadores (CELADEC, 1996: p. 5). O suas necessidades e suas expectativas, texto bblico A caminhada para Emas e por no seguir os princpios dos ressalta este mtodo pedaggico de Jesus professores da poca, no caso os rabi- que serve de modelo para a educao a ser nos, que faziam uma interpretao desenvolvida pela Igreja. Segundo Schipani: legalista da lei. Vrias vezes o povo A prtica de Jesus modela o esprito e o chamou Jesus de mestre, reconhecido estilo que h de ter tal ministrio. Ade- pelos seus ensinamentos que indicavam mais nos confirma que Jesus Cristo mes- mo a chave hermenutica por exceln- um caminho libertador. Cury comenta a cia quando se trata de discernir a vontade ao educativa de Jesus ao analisar o divina luz de nossa realidade humana seu relacionamento com os diferentes concreta, a situao do contexto scio- cultural, e a mensagem da Escritura (S- discpulos (CURY, 2003: p. 83): CHIPANI, 2007: p. 43). Ele queria libertar os cativos e os oprimidos. Tambm queria libertar os cegos, no apenas os cegos cu- O caminho para Emas jos olhos no vem, mas cujos co- raes no enxergam. Os cegos que Aps a morte de Jesus os discpulos se tm medo de confrontar-se com suas limitaes, que no conse- espalharam. Alguns voltaram para seus guem questionar qual o seu real afazeres, outros tomaram o caminho de sentido de vida. Os cegos que so casa. Dois deles estavam no caminho para especialistas em julgar e condenar os outros, mas que so incapazes uma aldeia chamada Emas. Estavam desa- de olhar para as suas prprias fragi- nimados e entristecidos, pois suas expecta- lidades. tivas quanto ao Messias no se cumpriram. Para transmitir seus ensinamentos Jesus foi crucificado e morto e agora retor- Jesus contou muitas histrias, chama- navam para casa, desolados e sem entende- das pelos escritores bblicos de parbo- rem os acontecimentos. Eles seguiram a las. Elas no so alegorias, so sim Cristo porque acreditavam no projeto de experincias do dia-a-dia que Jesus
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libertao numa perspectiva poltica. dora, recriando a vida e a sociedade, se- gundo o modelo de Jesus Cristo, e questi- Com a morte de Jesus este plano esta- onando os sistemas de dominao e mor- va frustrado. te, luz do Reino de Deus. Enquanto discorriam sobre os a- O peregrino desconhecido passa a contecimentos, eis que surge um pa- mostrar aos discpulos tudo o que as escri- roikos (v. 18), ou seja, um estrangei- turas dizem a respeito do messias, ou seja, ro, um peregrino ou viajante. Mesmo passa a descrever os acontecimentos numa com todos os riscos que naquela poca nova perspectiva. O prprio Jesus mostra representava a chegada de um estra- que o caminho para entender a sua pessoa nho, pois poderia ser um assaltante e atividade a leitura da Bblia. Nela est disposto a roub-los, com este pere- anunciado tudo o que o Messias enviado por grino estabelecem um dilogo sobre os Deus deveria realizar (STORNIOLO, 1982: acontecimentos. O peregrino parece p. 213). Neste sentido, podemos apreender estar desinformado e um dos discpu- que Deus entra na histria humana por los passa a narrar os fatos. Os fatos meio das aes pedaggicas que devem ser so conhecidos pelos discpulos, mas desenvolvidas para a transformao, liber- no compreendidos. Embora houvesse tao e capacitao da pessoa e da comuni- a promessa, que era lembrada pelos dade, como afirma o PVM (1996: p. 29). discpulos, da ressurreio ao terceiro dia e j soubessem que o tmulo fora encontrado vazio! , permanecia Transformao para a vida a dvida sobre o que ocorrera com o Tendo adquirido esta compreenso ini- corpo, pois no o viram (v. 24). cia-se a transformao na vida, nas aes, importante ressaltar que os dis- nas atitudes, no comportamento, na vivn- cpulos no estavam entendendo os cia do discipulado e da cidadania, nos rela- acontecimentos. Jesus, que havia cionamentos, no cumprimento da misso da ressuscitado, entra na histria deles e igreja e na sinalizao do Reino de Deus. est ao lado, mas eles no conseguem Zlia Constantino, comentando os conceitos ver e entender esta realidade. Aqui se de educao preconizados no PVM, nos diz o encaixa o processo educativo. A Igreja seguinte (CONSTANTINO, 1987: p. 9): educa para a compreenso da vida, da revelao de Deus, do Reino de Deus, A educao s ser autntica quando es- tiver vinculada com a vida. Dever ser do Evangelho de Jesus Cristo, do com- instrumento que ajude as pessoas a refle- promisso e comprometimento com a tir suas vidas e seja balizador para as to- vida criada por Deus. Esta a tarefa madas de decises. Dever dar continui- dade ao processo de amadurecimento at da educao segundo o que preceitua o encontro da plena humanidade aspirada o PVM (1996: p. 29 pelo ser humano. Dever, ainda, dar ins- trumental de anlise e crtica para, na A educao como parte da Misso medida do possvel, as pessoas serem a- o processo que visa oferecer pes- gentes de transformao com voz e vez, soa e comunidade, uma compreen- libertadas, capacitadas e seguras neste so da vida e da sociedade, com- mundo. prometida com uma prtica liberta-
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Conhecer viver pulos foram abertos (v.31) por um simples gesto de partir o po. Este gesto foi simbli- A leitura da Bblia sem uma vivn- co e cheio de significado para os caminhan- cia concreta de pouco valer. Groome tes de Emas e para todos que seguem o afirma: Reino de Deus. O reconhecimento da pre- sena de Jesus deu aos caminhantes foras Conhecer a Deus uma atitude re- lacional, dinmica e experimental, para voltarem a Jerusalm e se juntarem que envolve a pessoa toda e encon- aos demais, pois Cristo havia ressuscitado. tra expresso numa resposta vivida e amorosa obedincia vontade de Deus. Sem a ao amorosa no se Frutos da pedagogia conhece a Deus. Sem tal ao, qualquer outra espcie de conheci- da convivncia mento , na viso bblica, no mais que tolice (GROOME, 1985: p. 218). A educao, nesta perspectiva da cami- nhada e da convivncia, de extrema im- necessrio que haja vida como portncia para as pessoas que buscam fruto deste conhecimento e desta cumprir com a sua existncia de forma a transformao. Este fruto a liberta- contribuir para o bem da sua prpria vida e o para a vida plena e abundante, a para a vida dos outros. Esta educao ex- liberdade para a vivncia de relacio- pressa no PVM tem como eixo central o namentos pautados na solidariedade e Reino de Deus e, a partir deste eixo, desen- na fraternidade, a liberdade para a volve um modelo educacional que vai na prtica da justia e a vivncia da vida direo da justia e da solidariedade. Para plena e abundante e para a convivn- Constantino, o principal objetivo : cia com o outro. O peregrino, ainda no reconhecido Implantar um novo mundo bem definido pelos caminhantes, faz meno de sob a gide do Reino de Deus. Sua pro- posta a busca de modelos que superem continuar a sua caminhada, mas os o modelo educacional vigente; ter maior discpulos o convidaram a permanecer identificao com a cultura brasileira; mo- com eles. Trata-se de um convite para tivar educadores e educandos a se torna- rem agentes de libertao, atravs de a partilha, para a comunho, para a uma prtica educativa de acordo com o vivncia comum ao redor da mesa de Evangelho; criar uma conscincia e bus- car a prtica da justia e da solidariedade refeio, ou seja, um convite para (CONSTANTINO, 1987: p. 9). compromisso e comprometimento. Mesmo estando desanimados, os disc- Alcanados pelo conhecimento e pela pulos so solidrios com o outro que fora da convivncia, os discpulos fazem o os alcanou no caminho. Jesus aceitou caminho de volta e retornam para Jerusa- o convite e entrou para compartilhar lm, onde encontram os demais reunidos, com os companheiros de caminhada. pois o Senhor ressuscitou e apareceu a Na hora de partilhar o po os discpu- Simo (v.34). A Igreja se rene e promove los finalmente reconheceram que o o ensino sistemtico das palavras de Jesus e peregrino era Jesus ressuscitado. O a educao dos discpulos, a fim de capaci- texto bblico diz que os olhos dos disc- tar a comunidade para cooperar no processo
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de transformao da sociedade, na necessrio, pois, como afirmam Anderson e perspectiva do Reino de Deus (PVM, Gorgulho, o amor ao inimigo o que me- 1996: p. 33). lhor exprime e realiza a gratuidade do ato Ressaltamos a afirmao de Paulo do amor, semelhana do amor do Pai. o Freire (FREIRE, 1974) de que a Igreja amor que toma a iniciativa, sabe perdoar e no neutra na histria e de que a transforma o dio em atos concretos de misso que ela preconiza e desenvolve amor que promove o bem dos outros (AN- tambm no , pois a Igreja est DERSON & GORGULHO, 1981: p. 97). Por- inserida na realidade concreta onde se tanto, nossa obrigao com o prximo, seja encontra e no h como estabelecer ele amigo ou inimigo, de acordo com as neutralidade na sua vida e misso com orientaes de Cristo, am-lo sempre, e este contexto histrico. Freire afirma que este sentimento e afetividade se trans- que as Igrejas de fato no so entes formem em atos concretos de fraternidade, abstratos, sim instituies inseridas na tolerncia e solidariedade. A pedagogia da histria, onde tambm se d a educa- convivncia vai nesta direo, pois promove o (FREIRE, 1974: p. 05). Desta estas atitudes entre as pessoas. forma, a educao concebida e desen- volvida pela Igreja e suas Instituies Concluso tambm no neutra e deve produzir os frutos preconizados pelo PVM, ou A pedagogia da convivncia acontece na seja, frutos libertrios, de conscienti- caminhada, na vida, na vivncia, na comu- zao e de transformao. Esta educa- nho, na fraternidade, no companheirismo e o promove a convivncia dos dife- no trato das questes que envolvem a pes- rentes, dos contraditrios, dos opres- soalidade humana. Ela se desenvolve com sores e oprimidos, dos poderosos e empatia, solidariedade, fraternidade, aten- pequenos e dos que esto em situao o, compreenso, percepo e apoio m- de antagonismo. O prprio Cristo, tuo. O PVM (1996: p. 29) define educao conforme registro no sermo da mon- crist como um processo dinmico que se tanha redigido por Mateus, ensina seus d na caminhada da f, e se desenvolve no discpulos a amar os inimigos, a orar confronto da realidade histrica com o Reino pelos perseguidores e a oferecer a de Deus. outra face (Mt 5.38-44). So ditos de O PVM, aps 25 anos de existncia, con- Jesus que confrontavam as teses fari- tinua a indicar, de forma relevante e desafia- saicas que faziam discriminao e dora, os caminhos para a educao em seus criavam preconceitos. Com estes ditos trs ambientes, ou seja, educao crist, Jesus est criando uma cultura de paz teolgica e secular, indicando que a vida e e de tolerncia, em oposio ao olho misso da Igreja passam por eles e promove por olho, dente por dente. em seus caminhantes a transformao, a Para que se cumpra a justia na libertao, a conscientizao e a capacitao. perspectiva do Reino de Deus no Para isso, o dialogicidade e a valorizao das suficiente amar o prximo; amar o pessoas e suas vivncias devem ser como inimigo e o perseguidor tambm imperativos a nortear o desenvolvimento
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