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  • Autismo e Educação

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    Carlos Baptista, capítulos 1, 10 e 11.

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    AUTISMO E EDUCACAO Reflexes e propostas de intervengao Claudio Roberto Baptista Cleonice Bosa & colaboradores rin il Mai ie oy 2002, ‘Autismo e educa¢ao: atuals desafies Cleonice Bose Claudio Roberto Baptista ‘Autismo: atuals interpretacies para antigas observagoes (Cleonice Basa A psiqulatria da Infancia e da ‘Adolescéncla e 0 autismo my ‘An Saedade Graff Martins Citia Medeiros Presser Maria Lucrécia Scherer Zavaschi Distirblos da linguagem nos transtornos Invasivos do desenvolvimento... ClauaieSetewer ‘Organtzacdo cerebral das funcies ‘Conitivas envolvidas na soclablllzacio _.. Maria Alice de Mattos Pimenta Parente a 5 1 Sunita 6 0 diagnéstico transdisciptinar como dispositive para o trabalho de inclus3o. loa Nikos Iriarry jobos e médicos: primérdios na ‘educacao dos “diferentes” ak (Clout Roberto Baptista “Aé Coutinho de Olina Ny 8 A.crianca com autismo: propostas de apolo cognitivo a partir da “teoria da mente” Hugo Otto Beyer 9 Integracio e autism anaiise de um percurso Integrado...... (Clauio Roberto Baptista 10 Vamos brincar de Glovantt A Integracao escolar e 0 desaflo da psicose Mere L Tezzari Ng Meio ote Bora 11 tim espace educacional possivels Interdisciptinaridade e ensino especial rede municipal de ensino de Porto Alegre Maria Delores Marrone Castano 12. Politicas pablicas de/para educacao especial Franc Biz Od Cine. conte esha sonal 98 m 1 a5 157 165 ton Roberto Baptists © presente capitulo tem sua origem associa ama experiéncia de foal deduces ua ein cel 69 tb. i For quc adios que jeter deta se comperds em lv que analise as guestOes centais que aracterizaram o curso? Por que ides tas tee scnperee betas ge corn pases Ii trabtho dagueles que creditam na pesquisa? Esces sto alguns dos MSptsqu pels aati ete pegs not ‘Quanta singulaidade e mportincia da experiencia em questo, ‘onsderamos que sam jstifeadas com base em alguns fatores como, jn exemplo,a iret atual do debate relative &educsbidade dos suet fn com tus o deconecmento sobre esse sindome- qu este 8 Irsontosinvestdasem te % Nb como ongenizadores desta obra era, emt um primeto pli locucao entre as diferentes areas envolvidas(educacto, psicologia e fidicina). As iniclativas de compartlhamento do conhecimenfo que 5© sno se tem) sobre esse assunto em ssh mals Varladas formas ihe toca de experiéncas ainda sto timidas,¢ verdade. Em meio diversi Ie de opinigese teorias 9 respeito do assunto, surgem controvérsias © Jnwesmo verdadeiras polémicas, principalmente sobre diagnéstico ear- [/ Iss de intervencio, A despeito do valiso conhecimento acumulado des Alea decada de P40, quando ocorrram as primeiras publieagoes na dre, 12_ Bp, Bs as Por Leo Kanne ningué, hoe se dizer a0 certo ede forma indict telo que auto. Quon ata sempre ihe semendesee icoktnner sores ncstdade de humiaee cti dane dts Concise que compreender o autinmo eigeuna cents spor imma Geist Coninua sobre nana eines vlonsseahceong sate & mundo sobeetuay Sobre nes ean esac inpem res regular de ensino, Chama a steno pare a importanci do compromises ico da ariculago entre os membros da equip de batho (qua Pot sox ‘er Grecortada pelociscursoeexpectatvas mutuas deatuagiobe,sorch dl para odeserolvimento da capacidade de problemalizaio gic emenye ‘ptr das tetativas de salu de problemas, Ecoma problenatioaaes ‘unguetagto, que o autor chama de “angustin) que nacem sdapecas dbnca de compariihamentodesabere'eomovimentohumided alr = walla tambem soo a opics do vsti, Disc results (quando eee ‘ets presente) uma (evisto de noo proprio oar are os fendmence, Em outraspalavras nase vane que sha para dentro" ss posturaderefet sobre os proprio fos um dos focos do capt tulo de igo Beyer “A crangs com attamo: propostasdeapoiocomnt supartir da teoria da mente" em que o autor questione o signified do ao de educa chamando a stengio para a diversidade e aimporincia dos expagos de participacio alam de descever pesqsas que pwestan ‘am os aspctascogitivos de criangas com autsmo:mais cpectican ee tena ren denominada "tora da mente” esuneimplicaysexpara conten are ayes 7 Ati cede: fests epropets de inercengy_17 [proce a una anulize das contibugoes dessesetados para. a comprecn- hereunto erscempatat area astae ders, bem como de ella ecalvidade, refena do esin commu como um esago pease para. aclhimento ie alton ian doesn baie cages em oe Elem ciccte el Tm tpter cisco secre ‘Siurncio epoca detacando asrlgce ene a exislgSo ea organiza a aaa ie cree arcane aaa aa ‘Siro intenanscontrovérsie! Como devern aor educados alos ident eas como aust pieticos? ia paeak Tendimentosdequado a eset alunos Fd possbidades de » oi etirseen unseat des fedesenvalvimento? Qua co unease teea o pepe erg Caren Pan seu garnet cn ee at eee oy sermaranm geen ends en See {lcreditamos que alguns dos capttulos deste livro possam auiliar na ‘cones eens decane eae ‘herneetaa wa a ones inna oa ee a vid wo ean deur experiencia de atndh a context italian, thenfo de um alin com autism, no ensino com : asd ensino fundamental ‘Murante os és ans equivalentes aos anos finals d ; Hn es gts ftps umabreve apresenagio de Projo ‘sintegraco. unl prope oafendimento realizado exlusv amet 18 huptt, Bon 6 obs len ambiodoensino comm. Ademais, sf disco os mevimenton deadequcta reciprocate acainc alan ampiears ee atendimenioe areulando a singularidade dos suliog oor eas exile iguecid, Evocamse portant elas ae eee Peclosadminitatves,Inttuconde cadena ‘De mansira semelhante, Mauren Tezzarie Cleudis Baptite,em "Vac mnesbrncirdeGlovanl Aimtoraricescoare odessio dese ro Lama taletiria dem aluno da ede munipal deers Fone aes ue pemmanece no ensino comumy endo tomporteneae aie tm profesor expecalzado em ala de ecurse"en am rans stores destacam op pris dor alunos andes sar wea Fe ies ua etn complens de ntact ‘moblliza a escola, os docentes e os demuisaleree a 5 atin pation aca {9 educativ aos alunos austen ¢ pucétcns ts aap ee sndiscriminada do conexto por melo de un plangjmenio preteen toque abusa de atividadesrepettivase dexproviiasde signet ts {aluno, Este tipo de propostasugereaexsinca de conftcroonterr {ratura” eaustncia decritvidadesftexbiidade, Tascorecenstng ase tam a educafto especial dos parametros de qualidade que ie ste a fendidos para ensinocomumt: paripago, cpeciiade de nega os meee coterie skane oy © texto apreventnco pur Dolores Castano, “Um eapag educacionl Ronse pot em evidenci una expeinca de aed noes {SPecal, mostrando a sintonia exisente entre a proman geenee ‘mplementada em uma rede publica de enino combine spores ee sop depend en umd el epecl dn mesma ree Eo fularidade dos grupos de sujtos stendidos nao etd peste ne oo Pectva do trabalho pedagogic realizado, piss escld tare oe eo ‘mplo projeto que envalve oda a rede procura adequate actos ae em ser fitis 20s pressupostosgeais¢fexveis no econhecanene ia {ingulardade de seus alunos. rocurando esponder ame onse ose ton apresent-se'¢apresnia a escola analon © proceaso Metin ee temprogressivamente enaizado os objetvoseduetivencue tn raeate papel da “escola expe elementos do cotidano que mobiles sean sors alunos ténicose familiares presenta alguanes dos aa Ce «que tim sido o suport para a experi alem de dpostines wa eg exluatva que organizam o presse deatendimenta Os elementos central do proceso descrito por Castanhoreferemse A continua buses desintni ene poets (Gneacola doa omen Autom educa: fests ropes denercencta_19 fo ce ees nag ee ena ne cee Sei eae aig erat ee ee SSE SE Ppa Sate” orice ee alegre aes teers eee re piteteits ieee ot easter es tno aruba aetatraceuace onset te i alte icra ee proper sneaeinade Rist arrndese ner pect Tae eisesa apa clsaean ce aoe a Peerage cas ae ae Each Oi chastise Spe eat ae rae ied mipee pecan nantes oes aera Srna Sh ee grein pens ° Reafirmames, portant, 0 conte ao eitor para ns acompanha nes 20 apis, Boa el Notas Prod Serta stad de Educa do Estado do Rio Grande oS "Sno qualiieo de 30 profsones purses deur expec A Unie Sade adr do Ri Grande do Sul (UFR) far responatel eal do Entre, que ono com ua erg ora de hor aun ates dp sto praesanes alunos de pi gradango da Fecldade de Euro, 3 ni {eae Peso da Faceldae de Maticine Soquel incu coordrago ‘Steve ab eaponebildade do Pro Ser Re Franca e Past Hao O. Deer (FACED/URRCS) repectvamentcoodeadorevcecoontnadors Meter, Marth el Porte Alege Li PM, 198 Depoimentor extaidos deur pene sche vido dos professors sabe ‘ttsmorenzads no natu de Psogi/UPRCS Flats exo um prota de pega ste intro mSecranga autism, ceandnents nonin Focsog/ URC Uncatin hp Bete Tn ‘Aocola Lucena Borges a ie soa espeia da rede muni eosin et ‘orto Alege qu oe Sina tus auase pacer Clsnise Bose [Escrever sobre o autism tem sido, historicamente, um desafio para todos os profisionas envolvidos com essa questi. Peneamos que Poueas patologias do desenvolvimento sescitaram tant interesse ¢conroversia, Fluaglo que se tem tornado aparente pelo volume crecente de artigos, Iiose tabalhos apresentados em confesses sobre ese tema, Tal acimulo A totnde reflete hig apenas interassay sebretu, nose ignore Se varios aspectos que Sbscuros que srao‘o foro da presente discussto, dente os quai destaca-e @ questao da defniio, a tologia,odiagnécticoaavallag ea interven Contudo,longe de ser ‘caus so fustament sincerteras que permeiam essa condigloe queinc\ thm os prfissionais de diferentes eas aealizaem um trabalho conjunt, {ue no sea apenas osomatrio de suas expergncasisoladas. Na prtica, ‘freditamas que avangames pouco nessa trea Na coda de 98) Leo Kanne ator dat primis abla o- bye atisme, fs denuneiava 0 mono je advogavam NS propesidde sore qualquer corbecimentoraconedo ao auusmoeo Slade precptado de coraellagrosas (Rane, 1968). Nese mesmo at fo. chumava'astengio para © geanto 6 osso conhecimento acerca da ‘Slofogine do tratamente do autism era imitado,contando-se, predomi ranternente, com especulagdestedrica. Rssallava tes aspectos sre 05 {jnis deveriam Fundamentarse as especlacdes em toro do auto ‘hodetn, humid ecole Segundo el, somente assim nos resguarsari tos de uma aide pueudocientifin ede “gritos prematuros de Exe” {pr il0) sas observes nunca nox pareceram Wo auaise verdadetras, (Crisis Lita is Cova sogen nese Mau Lica Tesi in' ude Beit (0 desafio asociado ao atendimento escolar de alunos psicbticos tem sido avo de rites ¢propostasdferenciads.A produto tedrea en | Sie pct em sland pl predomi deta enc | Guetemdesicado as vaniagene de prcurtos educativos integrados aur ‘i nersiads elusive especie no ensna comm) No ean {5 cbservarse que, na maioria dos son,» posblicade de negragio€ ‘Souda talus que no xj da escola a forte capacidadede adap inelo. Oaluno dentiiado como psiclcoe aqua com deiiencia men- tal (que apresenta forte cemprometimente) tem sido sinalizads como ‘excep, ose, pats ests sins serlam Necssrios espagos diferencia dose atendimento ques distancia da escolarizagio no ensito om. “Apes de frequent, nao consieratnos que est andiseexposta sa a sinicn possvel por entendermos que os limites param process “cluatvointeprado na poem sr determinados pela carcteristicas do ‘Sluno: ac pes anne clsunta duane arateriiese dv eontxto (a Sidorada a sua exibiidade de organizacio nivel de recursos de apoio e {apucidadeinovaror) Nese sentido, ha expersincias consoldadas que teh destasdo as vanagens do atendimenteeducaiona, no ensino o- trum, ciigido a alunos psictcos (Rigon,199)-O projto lian de s "concepedo radical de educacao inclsa/ igen icv ao ace dps: de Tits de ecolrizaio,clerecimento de supertes por meso de servgos Mblics ¢ acomparhasnento desenvolvidos por centro de pesulsa {Canevaro, 1988; Masalle Ds Pasquale, 1997, Baptista, 19), 16 Baptist, Boe & coe. No Brasil, observa-se que a amplingiodo debate relative integra tem encontrado pontos de forte complexidade, os quais poderiamos den, tifiar como focoe atizaco:formacio dos educadores;polemi- «a rlativa a0 conhecimento pedagégico © 0 conhecimento espectico da ceduagio especial atendimento oferecidon are motos considetadoe "gs ves" dante outros Nosso ebjetivo, ao acothermos o tema “atendimento escola ao aluno Psictico”, €ofortalecimento da andlise, tomando como basesa discusss0 teorica¢ um exemplo de evoluio escolar, no ensina comm, de urn al noavaliada coma psicotico® Ocontextoce referencia 60 ensino fundamental, na rede municipal de ensino de Porto Alegre, a qual term passaco por profndas transformagoes que conferem sua organizagio curcula ima singularidade que procs ‘ser desrita ~ ainda que sucintamente ~ para permitr que aevolucto do aluno aq focalizade poses oor contextual, Alen iss, rewound, ‘sa afirmaco nical quanto & relatvidade de um caso consiierado rae ve", acreditamos que a andlise da evoluglo doluno deva ser pautada fla Sdentificagdo de um contexto amplo na qual ocorte essa evolu, (© contexTo ‘rede municipal de ensino de Porto Alegre implementou um proje: fo de onganizagto curricular por “cos de fermaglo" qual em fare fovmedo escola stile tna als queSE Oana ees cele Giclo™ a8 anos, ciclo =9 aI ans, Sticlo 1a 14 enos). Eos fora de onganlzagio do trabalho exclar tem procurado translormar a neo ocente, pois introduz dinimicascoletivas de planciamento.eavaing, Aampliaomimero de educadore envolvidos com ocd des claseeg (plcidocéncia)além de ear uma sre de dispostvescomplementanes far o seni a alan em ano de Auld fanaa “alorieacio da idadecronolgice como determinane pas a organtoaeao {0% grupos alum da Ease ra progresio aomatca rn ua ene ‘Dente os dispostvos exisentes,ctaremos apenas aquele que se

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