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- Conjuntura de 1960-70 favorvel a uma crtica radical das prises. Mudana nos
vetores de prisionizao nos anos 1980-90. Clima poltico pr-endurecimento
penal.
- SEBASTIAN SCHEERER: nunca houve uma transformao social significante na
histria que no tenha sido considerada irreal, estpida ou utpica pela grande
maioria dos especialista, mesmo antes do impensvel se tornar realidade (p. 3).
A irracionalidade da priso
- Atualmente o fator opinio pblica e os meios de comunicao de massas so
alicerces do sistema penal tal como o conhecemos, sendo assim, grandes
obstculos para o seu desmonte (p. 10).
- O solo de barro da priso sua total irracionalidade em termos de seus prprios
objetivos estabelecidos (p. 10)
- Impossibilidade da priso de fornecer reabilitao; intimidar o indivduo para
que no cometa novos crimes em virtude da m experincia na priso; intimidao,
educao ou formao de hbitos na sociedade a partir da ameaa prisional;
interdio dos transgressores; justia equilibrada.
* A hiptese da preveno geral a menos sensvel pesquisa emprica (p. 12).
- A ineficincia preventiva da priso se constitui em um problema de
comunicao. Nesse contexto, a punio um modo pelo qual o estado tenta
comunicar uma mensagem, especialmente a grupos particularmente vulnerveis
na sociedade. Como um mtodo de comunicao, extremamente rude. A prpria
mensagem difcil de ser transmitida, devido incomensurabilidade da ao e da
reao. A mensagem filtrada e deturpada durante o processo e confrontada com
uma resposta cultural nos grupos que a desconsidera, acabando por neutraliz-la
(p. 13/14).
- Interdio seletiva e interdio coletiva (p. 14).
- A escala de punies construda sobre o barro e muda, rapidamente, de acordo
com os ventos polticos (p. 16).