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1.1 Objetivo
1.2 Definições
2 - Considerações Gerais
• Curto-circuito
Contato ou ligação intencional e ou acidental entre dois pontos de diferentes
tensões elétricas de um circuito, através de impedância relativamente
insignificante.
• Corrente de curto-circuito
Sobrecorrente que resulta de um contato através de impedância relativamente
insignificante entre diferentes pontos energizados e que apresentam uma
diferença de potencial quando em funcionamento normal.
Ocorre quando o isolamento de um condutor energizado se estraga; na abertura
lenta das chaves, provocando um arco longo que pode soltar para terra ou outra
fase; provocada por manuseio descuidado de ferramentas metálicas ou pelo
contato de um condutor energizado com a terra ou com uma outra fase.
Nessas condições, a resistência natural do circuito é evitada pela corrente, que
deste modo passará livremente e com tal intensidade que provoca aquecimentos
elevados, abertura de arco, incêndios, explosões e destruição dos elementos por
onde passa, a menos que os equipamentos de proteção entrem imediatamente em
ação interrompendo a correspondente corrente de curto-circuito.
• Energização acidental de estruturas
Ocorre quando um condutor energizado nu ou com isolamento comprometido
encosta numa árvore, num poste, numa cruzeta ou em qualquer estrutura
condutora que não esteja adequadamente ligada à terra. Para evitar acidente por
contato humano com essas estruturas energizadas acidentalmente deve-se onde
for possível, ligar-se à terra firmemente e de modo intencional as carcaças e
demais estruturas energizáveis com o propósito de proteger os operadores no
caso de ocorrer comprometimento no isolamento ou queda da fixação de algum
condutor que possa vir a encostar nessas estruturas. A mesma ligação deve ser
feita nas carrocerias das cestas aéreas dos guindautos e outros equipamentos que
estejam auxiliando no serviço, junto às redes energizadas.
• Sobrecarga
Cada condutor pode ser percorrido por uma determinada corrente até um certo
valor em ampères sem se aquecer demasiadamente. Passando este limite, seu
aquecimento aumenta rapidamente e pode se tornar perigoso. Conclui-se, por
tanto que a corrente de um circuito não pode ultrapassar um certo valor; se for
além, isto é, se houver o que se chama sobrecarga, o perigo deve ser afastado
pelos fusíveis que se fundem ou pelos equipamentos de proteção que operam,
interrompendo assim a corrente de sobre carga.
• Contato defeituoso ou mau contato
Ao ligar um condutor a outro ou a um equipamento e ao ligar uma chave de
faca, se não houver um contato perfeito e firme nas conexões, ocorre
aquecimento que pode causar acidentes ou danos materiais.
3 - Cuidados Preliminares
5.1 Limpeza
7 - Carga de Trabalho
A capacidade máxima de trabalho dos principais equipamentos usados em linha
de distribuição energizada, entre estes as ferramentas constituídas de bastão de
fibra de vidro, esta indicada na tabela abaixo. Estes valores referem-se às cargas
nominais diretas que, uma vez aplicadas, serão suportadas pelos equipamentos
sem perigo de quebra.
CARGA DE TRABALHO
EQUIPAMENTOS CAPC.NOMINAL (Kg)
Bastão de tração tipo espiral 1586
Bastão de tração com torniquete 1588
Corda de poly-drancon (polietileno ø 5/8) 2400
Corda de polipropileno (fibra sintética ø 1/2) 381
Moitão duplo de plástico prensado 1000
Esticador para condutor até 1/0 1000
Esticador para condutor até 4/0 3600
Estropo de nylon (500 mm ou 800 mm) com argola 454
Extensão de cruzeta com 1415 mm c/1 presilha 71
Extensão de cruzeta de 1710 mm c/2 presilha 68
Gancho para corda 227
Plataforma com sela pivot (1200 mm ou 1800 mm) 272
Sela para amarração de corda 454
Sela com colar 454
Sela com extensor e colar 363
Sela simples de elevação 454
A carga máxima ou carga nominal relaciona-se, como indicado a seguir, com as cargas
aplicadas pelo fabricante durante os ensaios de controle de qualidade.
8 - Guarda e Transporte
• Para transporte dos equipamentos deverão ser tomados cuidados especiais para
que o mesmo não sofra danos de qualquer natureza.
• Os bastões deverão ser transportados em sacolas de lona apropriadas ou em
suportes acolchoados instalados nos compartimentos do veículo, de tal forma
que fiquem presos, evitando danos ao material e ao veículo. As peças metálicas
não deverão entrar em contato com as de fibra de vidro.
• Quanto as peças de borracha, deverão ser transportadas livres de qualquer
contato, tanto com as peças metálicas como com as de fibra de vidro.
• Os compartimentos do veículo deverão ser suficientemente vedados de forma a
evitar a entrada de água, poeira ou outro produto que possa danificar os
equipamentos, materiais e ferramentas.
http://www.proacaors.com.br/php/artigos.php?id=2
26/04/2007
O Presidente da República usando da atribuição que lhe confere o artigo 81, item III, da Constituição,
Decreta:
Art. 1º - São atividades em condições de periculosidade de que trata a Lei nº 7.369, de 20 de setembro de 1985,
aquelas relacionadas no Quadro de Atividades/Área de Risco, anexo a este Decreto.
Art. 2º - É exclusivamente suscetível de gerar direito à percepção da remuneração adicional de que trata o
artigo 1º da Lei nº 7.369, de 20 de setembro de 1985, o exercício das atividades constantes do quadro anexo,
desde que o empregado, independentemente do cargo, categoria ou ramo da empresa:
§ 1º - O ingresso ou a permanência eventual em área de risco não geram direito ao adicional de periculosidade.
§ 2º - São equipamentos ou instalações elétricas em situação de risco aqueles de cujo contato físico ou
exposição aos efeitos da eletricidade possam resultar incapacitação, invalidez permanente ou morte.
§ 3º - O fornecimento pelo empregador dos equipamentos de proteção a que se refere o disposto no art.166 da
Consolidação das Leis do Trabalho ou a adoção de técnicas de proteção ao trabalhador, eximirão a empresa do
pagamento do adicional, salvo quando não for eliminado o risco resultante da atividade do trabalhador em
condições de periculosidade.
Art. 4º - Cessado o exercício da atividade ou eliminado o risco, o adicional de periculosidade poderá deixar de
ser pago.
§ 1º - A caracterização do risco ou da sua eliminação far-se-á através de perícia, observado o disposto no artigo
195 e parágrafos da Consolidação das Leis do Trabalho.
Art. 6º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogados o Decreto nº 92.212, de 26 de
dezembro de 1985 e demais disposições em contrário.
ATIVIDADES
1. Atividades de construção, operação e manutenção de redes e linhas aéreas de alta e baixa tensões integrantes
de sistemas elétricos de potência, energizadas, mas com possibilidade de energização, acidental ou por falha
operacional, incluindo:
1.1 - Montagem, instalação, substituição, conservação, reparos, ensaios e testes de: verificação, inspeção,
levantamento, supervisão e fiscalização: fusíveis, condutores, pára-raios, postes, torres, chaves, muflas,
isoladores, transformadores, capacitores, medidores, reguladores de tensão, religadores seccionalizadores,
"carrier" (onda portadora via linhas de transmissão), cruzetas, relé e braço de iluminação pública, aparelho de
medição gráfica, bases de concretos ou alvenaria de torres, postes e estrutura de sustentação de redes e linhas
aéreas e demais componentes das redes aéreas
1.12 - Testes elétricos em instalações de torceiros em faixas de linhas de transmissão (oleodutos, gasodutos,
etc.)
1.14 - Verificação, inspeção, inclusive aérea, fiscalização, levantamento de dados e supervisão de serviços
técnicos
2. Atividades de construção, operação e manutenção de redes e linhas subterrâneas de alta e baixa tensões
integrantes de sistemas elétricos de potência, energizados ou desenergizados, mas com possibilidade de
energização acidental ou por falha operacional, incluindo:
2.1 - Montagem, instalação, substituição, manutenção e reparos de: barramentos, transformadores, disjuntores,
chaves e seccionadoras, condensadores, chaves a óleo, transformadores para instrumentos, cabos subterrâneos e
subaquáticos, painéis, circuitos elétricos, contatos, muflas e isoladores e demais componentes de redes
subterrâneas
2.2 - Construção civil, instalação, substituição, e limpeza de: valas, bancos de dutos, dutos, condutos, canaletas,
galerias, túneis, caixas ou poços de inspeção, câmaras
2.3 - Medição, verificação, ensaios, testes, inspeção, fiscalização, levantamento de dados e supervisões de
serviços técnicos
3. Atividades de inspeção, testes, ensaios, calibração, medição e reparos em equipamentos e materiais elétricos,
eletrônicos, eletromecânicos e de segurança individual e coletiva em sistemas elétricos de potência de alta e
baixa tensão
4. Atividades de construção, operação e manutenção nas usinas, unidades geradores, subestações e cabines de
distribuição em operações, integrantes de sistemas de potência, energizado ou desenergizado com possibilidade
de voltar a funcionar ou energizar se acidentalmente ou por falha operacional, incluindo:
4.1 - Montagem, desmontagem, operação e conservação de: medidores, relés, chaves, disjuntores e religadores,
caixas de controle, cabos de força, cabos de controle, barramentos, baterias e carregadores, transformadores,
sistemas anti-incêndio e de resfriamento, bancos de capacitores, reatores, reguladores, equipamentos
eletrônicos, eletrônicos mecânicos e eletroeletrônicos, painéis, pára-raios, áreas de circulação, estruturas-
suporte e demais instalações e equipamentos elétricos
4.2 - Construção de: valas de dutos, canaletas bases de equipamentos, estruturas, condutos e demais instalações
4.4 - Ensaios, testes, medições, supervisão, fiscalizações e levantamentos de circuitos e equipamentos elétricos,
eletrônicos de telecomunicação e telecontrole
ÁREAS DE RISCO
2. Valas, bancos de dutos, canaletas, condutores, recintos internos de caixas, poços de inspeção, câmaras,
galerias túneis, estruturas terminais e áreas de superfície correspondentes:
3. Áreas das oficinas e laboratórios de testes e manutenção elétrica, eletrônica e eletromecânica onde são
executados testes, ensaios, calibração e reparos de equipamentos energizados ou passíveis de energizamento
acidental: