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Texto: HOBBES, Thomas.

Leviat, ou, Matria, forma e poder de um Estado


eclesistico e civil. So Paulo: Martin Claret, 2009. (Caps. VI, VII e VIII pp. 46 - 68)

Leviat
Hobbes apresenta primeiramente a existncia das moes (tambm chamadas de
paixes). Elas esto presentes em todos os animais, e podem ser de dois tipos: as vitais
(correspondem pulsao, respirao etc.), que no so decorrentes de imaginao; e as
animais (voluntrias, correspondem ao ato da fala, do andar), essas sim, tm seu
princpio na imaginao. Esforos so a eminncia das moes, que podem ser desejos,
quando se referem a coisas de que gostam; e averses, quando se referem a coisas de
que no gostam. Quando no h nem desejo nem averso, ocorre a depreciao. Tais
paixes (apetites e averses) possuem diferenciadas denominaes quando associadas a
distintas circunstncia. O autor dispe de vrios exemplos: O apetite, unido idia de
alcanar, chama-se esperana. (HOBBES, 2009 p. 50) ou ainda A averso, ligada
idia de poder ser ferido pelo objeto, chama-se temor. (Idem).
Quando se est na eminncia de agir, levam-se em considerao diversos desejos
e averses, esse processo o que Hobbes denomina deliberao, que s se conclui ou no
ato em si (quando h vontade), ou na constatao de que ele impossvel. Aes
voluntrias so feitas por vontade, involuntrias por averso, de acordo com o autor.
Apesar disso, uma ao voluntria pode ter incio tanto em um apetite quanto em uma
averso (involuntria). Portanto, cada ao, de acordo com sua correspondente
instncia, expressa em linguagens diferentes, por exemplo: as paixes no imperativo.
Quanto ao discurso, seja ele mental ou no, Hobbes considera a opinio como
uma contemplao de certo homem em si mesmo, e no uma concluso, sendo assim,
discursos que dizem mais sobre ou por algum do que sobre ou por um fato, h a
existncia da crena. Por isso o autor defende que ao se duvidar de um discurso
religioso, duvida-se da opinio, e no necessariamente da divindade em que se cr.
Quem fala objeto da f, e no portador da verdade absoluta, e no Deus.
O ltimo conceito abarcado por Hobbes o de virtude (talento), especialmente
as intelectuais, que ele considera como as da mente: naturais (conseguidas pela
experincia em si), como a imaginao sempre associada razo e/ou ao discernimento;
e as adquiridas, que ele caracteriza como a prpria razo. A diferena entre elas so as
paixes que, quando em excesso, podem ser consideradas loucura, mesmo que se use de
pretexto uma origem espiritual para o comportamento estranho.

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