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Os gregos apreenderam do Orfismo, em seus rituais msticos, assim como nas orgias
bquicas, sob os eflvios do vinho ( que metaforicamente representavam os humores
divinos), a entrarem em ekstasis e, neste estado de esprito, manifestar seu
enthusiasmos. O xtase expressava o sair de si, o transpor os limites da condio
humana, o ultrapassar o metron- a medida de cada um. J o entusiasmo, a
penetrao do homem pela divindade, o momento em que o deus falava pela boca de
um mortal.
Seneca disse a respeito do destino: Os fados guiam a quem se deixar levar, e arrastam
a quem resiste. A agonia do heri ser o desencadeamento das aes entre ele e a
divindade, ou seja, conjunto das agons que dever travar. A agonia sendo o cerne
da dinmica da Tragdia Grega nos traz a compreenso do conceito antpoda de
metron e da hybris. Todo ser humano possui sua medida e os mortais so
perfeitamente capazes de por ela conduzirem todo o seu destino. Apenas alguns
desafiam seus limites e estes so os Heris- marcados por sua origem- seu guenos.
Nesta questo da sina, o heri ascende bem-aventurana ao se tornar uma vtima
consciente de uma maldio inexorvel de sua origem familiar. Em algum momento,
ou ele ou algum de sua ascendncia incorreu numa harmatia.
O que prprio de cada heri, a sua marca registrada exclusiva, o seu ethos- o seu
comportamento, a sua forma desafiadora de responder ao sofrimento que lhe
imposto. O ethos heroico lhe indicar o caminho a seguir, seu mathos, o caminho
necessrio a percorrer para a katarsis, a sua purificao, iniciao e transformao
do anthropos em aner.
Temos, por outro lado, em Sfocles, um dipo em Colono, que ao ser abraado pela
Terra, encontra na morte a reconciliao consigo mesmo e com as foras da Natureza,
sendo libertado de toda a dor e sofrer.
D uma olhada nesse site:
http://portaldateoriadaliteratura.blogspot.com.br/2013/03/conceitos-basicos-da-
tragedia-grega.html