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FINANCIAMENTO DO TERRORISMO
I. OBJECTIVO
2. Nesse sentido, a Direco dos Servios de Assuntos de Justia (DSAJ), nos termos
da alnea 5) do artigo 6. da Lei n. 2/2006 (Preveno e represso do crime de
branqueamento de capitais) e do artigo 11. da Lei n. 3/2006 (Preveno e represso
dos crimes de terrorismo), fazendo uso dos poderes de fiscalizao previstos na alnea
5) do n. 1 e no n. 2 do artigo 2. do Regulamento Administrativo n. 7/2006
(Medidas de natureza preventiva dos crimes de branqueamento de capitais e de
financiamento ao terrorismo), determina o seguinte:
O disposto nas presentes instrues aplica-se aos actos notariais e de registo das
seguintes operaes:
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1) Referncia do acto notarial ou de registo;
3. Deve ser recusada a realizao do acto notarial ou de registo sempre que as partes,
seus representantes ou mandatrios se recusem a fornecer os elementos necessrios
para cumprimento do dever de proceder sua identificao e identificao do
negcio jurdico subjacente ao acto notarial ou de registo, com excepo dos
elementos previstos na alnea 5) do pargrafo n. 1 da presente Seco.
5. Quando a identificao das partes for, nos termos da lei, efectuada por declarao
de abonadores, deve tambm obter-se a identificao destes, nos termos da alnea 3)
do pargrafo n. 1 da presente Seco, devendo os abonadores fornecer os elementos
de identificao dessas partes. Nesses casos, bem como nos casos em que exista, nos
termos da lei, identificao das partes, seus representantes ou mandatrios, por
conhecimento pessoal, dispensada a apresentao de documento de identificao.
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6. Os registos referidos na presente Seco devem ser conservados durante pelo
menos 5 anos, contados aps a data da sua realizao e devem ficar disponveis para
efeitos de fiscalizao, por parte da DSAJ, do cumprimento dos deveres preventivos.
Se, por qualquer motivo, existir cessao ou suspenso de actividade, devero os
registos, acompanhados dos documentos recolhidos, ser remetidos para a DSAJ para
conservao.
VII. SANES
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Sem prejuzo da responsabilidade criminal e/ou disciplinar que possa existir, constitui
infraco administrativa, nos termos do n. 1 do artigo 9. do Regulamento
Administrativo n. 7/2006, o incumprimento, doloso ou negligente, dos deveres
preventivos.