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02/07/2017 Maio, o Despertar da Vida Nova Acrpole

1 de maio de 2017
Tradicionalmente(no
hemisfrio norte)Maio o
ms das ores, o ms da
Primavera por excelncia. E
no recorremos a estas
expresses como simples
imagens literrias tantas
vezes repetidas, mas
pretendemos buscar o
sentido simples e real da
Primavera e da or. Como
os lsofos moda antiga,
to velha que j outras vez
nova, queremos a resposta
direta da Natureza para a
sede de conhecimento que
dorme em ns.

verdade que a Primavera o despertar aps o sonho que supe o frio inverno. Tambm
verdade que no homem existem despertares cclicos que sucedem a perodos obscuros ou
de letargia. Um despertar sempre belo, porque supe luz, atividade, renovao,
movimento

Mas uma vez despertos, como focar e continuar com a ao? Uma vez nascida a
Primavera em ns, como torn-la duradoura?

Talvez o maior mal dos homens consista em querer comear muitas coisas, mas no poder
continuar com elas. Porque o comeo supe pouco esforo e, alm disso, tem o atrativo da
novidade, enquanto que a continuao do trabalho sinnimo de pacincia e experincia,
de sacrifcio e responsabilidade E ento quando se evita a diculdade da continuidade
com a busca do novo, simplesmente pelo que tem de novo.

A linguagem da or nasce com a Primavera, ela fruto de um despertar, mas sua funo
no termina a. Pacientemente, dia aps dia, a or se envolve em luta com os elementos
adversos para se elevar verticalmente at o seu destino de sol e expanso. A or vem da
terra; a or comea como pequena semente, mas no se conforma com continuar sendo
semente, seno que se abre em ptalas de perfume e cor. A or usa de todas as suas
foras para chegar at o cu, apesar das razes que a prendem fortemente E tambm a
or morre quando acaba o seu ciclo. Como morrem os homens, como acabam cedo ou
tarde as dores da vida, como vem a piedosa noite aps os quentes raios solares.

No entanto, nada morte na Natureza. Tudo so ciclos. A or que reduz o brilho das suas
ptalas retorna terra primognita, guardando em seu seio a semente de igual estirpe da
or inicial. Assim, o homem que cresce verticalmente, como as ores, no conhece a morte,
e suas mudanas so formas de evoluo que, ciclo aps ciclo, repetem a mesma or, cada
vez mais brilhante, mais pura, mais perfumada. Como Maio, como as ores, como os
homens

Autora: Dlia Steinberg Guzmn

http://www.nova-acropole.org.br/parasabermais/maio-o-despertar-da-vida 1/1

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