Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
pública de Indaiatuba
1
Criado pela Lei 8.159, de 8 de janei ro de 1991 – também conhecida como Lei de Arquivos – e
instalado em 1994, o Conarq define toda a política nacional de arquivos públicos e privados e provê
orientação normativa para gestão ou proteção de documentos de arquivo. Ver t ambém a nota de fim,
depois dos anexos.
Esses municípios estão em franco desrespeito à lei geral de arquivos, que diz que o
documento público só pode ser eliminado com autorização da instituição arquivística
pública do seu âmbito, diz Antunes. O Conarq deflagrou uma campanha junto aos
prefeitos que assumiram o cargo em janeiro de 2009, para que os mesmos encaminhem
ao Poder Legislativo propostas de criação de sistemas municipais de arquivo. Ação
semelhante vem sendo feita nos municípios paulistas pelo M inistério Público, através de
uma parceria com o Arquivo do Estado de São Paulo 2.
Arquivo em 2003
Tendo implantado seu
Arquivo Público em
1994, Indaiatuba
encontra-se bastante
avançada em relação à
política de gestão e
guarda documental.
Durante a instalação
do arquivo público, foi
recolhida a
documentação da
administração pública
municipal, distribuída
em muitas das
unidades da
2
Ver anexo 2
dois depósitos que juntos somam cerca de 900 metros quadrados. Os documentos
compõem-se de textos manuscritos e impressos, livros-rol, folhetos, cartazes,
fotografias, plantas e mapas e microfilmes.
O Arquivo em 2010
Uma boa política de preservação só se constitui com o apoio de uma boa política de
avaliação, triagem e eliminação da massa documental que já esgotou seu valor legal e
não tem valor para a pesquisa e para a memória pública. O Arquivo Público eliminou,
somente entre 2006 e 2009, 14 toneladas de papéis, equivalente a cerca de 280 metros
lineares de documentos3, com seus prazos de guarda e editais de eliminação aprovados e
publicados na Imprensa oficial do M unicípio, de acordo com seu prazo de guarda
prescricional, conforme as tabelas de temporalidade publicadas.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º - É dever do Poder Público a gestão documental e a proteção especial a documentos de arquivos, como
instrumento de apoio à a dministração, à cultura, ao desenvolvimento científico e como elementos de prova e informação.
Art. 2º - Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de documentos produzido s e recebidos por
órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas,
bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos.
Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua
produção, tramitação, uso, avaliação e arquiva mento em fase corrente e intermediária, visando a s ua eliminação ou
recolhimento para guarda permanente.
Art. 4º - Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular ou de interesse coletivo
ou geral, contidas em documentos de arquivos que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas
aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, bem como à inviolabilidade da intimidade, da vida
privada, da honra e da imagem das pessoas.
Art. 5º - A administração pública franqueará a consulta aos documentos públicos na forma da Lei.
Art. 6º - Fica resguardado o direito de indenização pelo dano material ou moral decorrente da violação do sigilo, sem
prejuízo das ações penal, civil e administrativa.
CAPÍTULO II
DOS ARQ UIVOS PÚBLICOS
Art. 7º - Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no exercício de suas
atividades, por órgãos públicos de â mbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipa l em decorrência de suas funções
administrativas, legislativas e judiciárias.
§ 1º - São também públicos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por instituições de caráter
público, por entidades privada s encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas atividades.
§ 2º - A cessação de atividade de instituições públicas e de caráter público implica o recolhimento de sua
documentação à instituição arquivística pública ou a s ua transferência à instituição sucessora.
Art. 8º - Os documentos públicos são identificados como correntes, intermediários e permanentes.
§ 1º - Consideram-se documentos correntes aqueles em curso ou que, mes mo sem movimentação, constitua m
objeto de consultas freqüentes.
§ 2º - Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso corrente nos órgãos produtores,
por razões de interesse administrativo, aguardam a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.
§ 3º Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico, probatório e informativo que
devem ser definitivamente preservados.
Art. 9º - A eliminação de documentos produzidos por instituições públicas e de caráter público será realizada
mediante autorização da instituição arquivística pública, na sua específica esfera de competência.
Art. 10 - Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.
CAPÍTULO III
DOS ARQUIVOS PRIVADOS
Art. 11 - Consideram-se arquivos privados os conjuntos de documentos produzidos ou recebidos por pessoas físicas ou
jurídicas, em decorrência de suas atividades.
Art. 12 - Os arquivos privados podem ser identificados pelo Poder Público como de interesse público e social, desde que
sejam considerados como conjuntos de fontes relevantes para a história e desenvolvimento científico nacional.
Art. 13 - Os arquivos privados identificados como de interesse público e social não poderão ser alienados com dispersão
ou perda da unidade documental, nem transferidos para o exterior.
Parágrafo único - Na alienação desses arquivos o Poder Público exercerá preferência na aquisição.
Art. 14 - O acesso aos documentos de arquivos privados identificados como de interesse público e social poderá ser
franqueado mediante autorização de seu proprietário ou possuidor.
Art. 15 - Os arquivos privados identificados como de interesse público e social poderão ser depositados a título
revogável, ou doados a instituições arquivísticas públicas.
Art. 16 - Os registros civis de arquivos de entidades religiosas produzidos anteriormente à vigência do Código Civil
ficam identificados como de interesse público e social.
CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE INSTITUIÇÕES
ARQUIVÍSTICAS PÚBLICAS
Art. 17 - A administração da documentação pública ou de caráter público compete às instituições arquivísticas
federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais.
§ 1° - São arquivos Federais o Arquivo Nacional do Poder Executivo, e os arquivos do Poder Legislativo e do Poder
Judiciário. São considerados, também, do Poder Executivo os arquivos do Ministério da Marinha, do Ministério das Relações
Exteriores, do Ministério do Exército e do Ministério da Aeronáutica.
§ 2° - São Arquivos Estaduais o arquivo do Poder Executivo, o arquivo do Poder Legislativo e o arquivo do Poder
Judiciário.
§ 3° - São Arquivos do Distrito Federal o arquivo do Poder Executivo, o arquivo do Poder Legislativo e o arquivo do
Poder Judiciário.
§ 4°° - São Arquivos Municipais o arquivo do Po der Executivo e o arquivo do Poder Legislativo.
§ 5° - Os arquivos públicos dos Territórios são organizados de acordo com sua estrutura político-jurídica.
Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder
Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política
nacional de arquivos.
Parágrafo único - Para o pleno exercício de suas funções, o Arquivo Nacional poderá criar unidades regionais.
Art. 19 - Competem aos arquivos do Poder Legislativo Federal a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e
recebidos pelo Poder Legislativo Federal no exercício de suas funções, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob
sua guarda.
Art. 20 - Competem aos arquivos do Poder Judiciário Federal a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e
recebidos pelo Poder Judiciário Federal no exercício de suas funções, tramitados em juízo e oriundos de cartórios e secretarias, bem
como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda.
Art. 21 - Legislação Estadual, do Distrito Federal e municipal definirá os critérios de organização e vinculação dos
arquivos estaduais e municipais, bem como a gestão e o acesso aos documentos, observado o disposto na Constituição Federal, e
nesta Lei.
CAPÍTULO V
DO ACESSO E DO SIGILO DOS DOCUMENTOS PÚBLICOS
Art. 22 - É assegurado o direito de acesso pleno aos documentos públicos.
Art. 23 - Decreto fixará as categorias de sigilo que deverão ser obedecidas pelos órgãos públicos na classificação dos
documentos por eles produzidos.
§ 1° - Os documentos cuja divulgação ponha em risco a segurança da sociedade e do Estado, bem como aqueles
necessários ao resguardo da inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas são originalmente
sigilosos.
§ 2° - O acesso aos documentos sigilosos referentes à segurança da sociedade e do Estado será restrito por um prazo
máximo de 30 (trinta) anos, a contar da data de sua produção, podendo esse prazo ser prorrogado, por uma única vez, por igual
período.
§ 3° - O acesso aos documentos sigilosos referentes à honra e a imagem das pessoas será restrito por um prazo máximo
de 100 (cem) anos, a contar da data de sua produção.
Art. 24 - Poderá o Poder Judiciário, em qualquer instância, determinar a exibição reservada de qualquer documento
sigiloso, sempre que indispensável à defesa de direito próprio ou esclarecimento de situação pessoal da parte.
Parágrafo único - Nenhuma norma de organização administrativa será interpretada de modo a, por qualquer forma,
restringir o disposto neste artigo.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 25 - Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e administrativa, na forma da legislação em vigor, aquele que
desfigurar ou destruir documentos de valor permanente ou considerado como de interesse público e social.
Art. 26 - Fica criado o Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ , órgão vinculado ao Arquivo Nacional, que definirá
a política nacional de arquivos, como órgão central de um Sistema Nacional de Arquivos - SINAR.
§ 1° - O Conselho Nacional de Arquivos será presidido pelo Diretor-Geral do Arquivo Nacional e integrado por
representantes de instituições arquivísticas e acadêmicas, públicas e privadas.
§ 2° - A estrutura e funcionamento do Conselho criado neste artigo serão estabelecidos em regulamento.
Art. 27 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 28 - Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, em 08 de janeiro de 1991; 170° da Independência e 103° da República.
FERNANDO COLLOR
Jarbas Passarinho
Flávio Tonin, Prefeito do Município de Indaiatuba, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei,
Faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte lei:
Art. 1° - Cabe ao Município de Indaiatuba a proteção de seu patrimônio arquivístico.
Art. 2° - O patrimônio arquivístico de que trata a presente lei engloba documentos de qualquer natureza produzidos ou recebidos no
desempenho de atividades orgânicas por pessoa natural ou jurídica, a nível municipal.
§ 1° - Consideram – se públicos os documentos cuja acumulação é produto do exercício de atividades de pessoas jurídicas de direito
público interno.
§ 2° - Consideram-se privados os documentos cuja acumulação é produto do exercício de atividades de pessoas jurídicas de direito
privado.
§ 3° - Ficam organizadas sob forma sistêmica as atividades de administração e proteção do patrimônio arquivístico de Indaiatuba, na
esfera da documentação pública.
Art. 4° - Integram o Sistema Municipal de Arquivos todas as unidades da administração pública municipal direta e indireta onde se
realizam atividades de arquivo, consideradas em função das fases em que se subdivide o ciclo vital dos documentos:
I- fase corrente ou ativa;
II- fase intermediária;
III- fase final ou permanente;
Art. 5° - Os arquivos correntes ficam sob a custódia centralizada dos órgãos responsáveis pela acumulação dos documentos
produzidos e recebidos pelas diferentes unidades administrativas como conseqüência natural de suas funções.
Parágrafo único – a custódia a que se refere este artigo implica:
I- a guarda e conservação temporária dos documentos, vedada sua destruição parcial ou total;
II- o direito de disciplinar o acesso aos documentos;
Art. 6° - Às unidades responsáveis pela custódia de arquivos correntes compete, além das atribuições que lhe são próprias:
I- sistematizar a acumulação de documentos de forma a espelhar as funções e atividades dos órgãos de origem;
II- participar do levantamento da produção documental para fins de elaboração de planos de destinação de documentos de
arquivo e respectivas tabelas de temporalidade;
III- encaminhar os documentos, de acordo com os prazos fixados pelas tabelas de temporalidade, à Divisão de Arquivo
Intermediário da Fundação Pró-Memória de Indaiatuba.
Art. 7° - Os documentos da fase intermediária ficam sob a custódia da Fundação Pró-Memória de Indaiatuba, através de sua Divisão
de Arquivo Intermediário.
Parágrafo Único - A custódia a que se refere este artigo compreende o cumprimento dos planos de destinação de documentos
de arquivo, continuando como prerrogativa dos órgãos de origem o direito de disciplinar o acesso a eles.
Art.8° - A divisão de Arquivo Intermediário da Fundação Pró-Memória de Indaiatuba compete, além das atribuições que lhe são
próprias:
I- prestar assistência técnica aos órgãos encarregados da custódia de arquivos correntes, com vistas não só à racionalização
da produção documental e controle de seu crescimento, mas também à implantação de sistemas adequados de recuperação
de informações;
II- proceder ao levantamento e análise da produção documental e elaborar, com a assessoria das unidades administrativas,
os planos de destinação de documentos de arquivos e respectivas tabelas de temporalidade.
III- submeter os planos de destinação ao juízo da Comissão de Análise de Documentos de Arquivos, executando as
operações de descarte por ela determinada;
IV- encaminhar à Divisão de Arquivo Permanente da Fundação Pró-Memória de Indaiatuba, de acordo com tabelas de
temporalidade, os documentos cuja guarda definitiva for indicada pela Comissão.
§ 1° - A Comissão de Análise de Documentos de Arquivos de que tratam os incisos III e IV deste artigo, obrigatoriamente
convocada pelo Conselho Adminitrativo da Fundação Pró-Memória de Indaiatuba para deliberar sobra a destinação final de
documentos, será integrada por um representante do deferido Conselho, pelo diretor da Fundação, por dois profissionais da área
jurídica, sendo um por indicação da 113° Sub-Secção da AOB-SP, por autoridade administrativa da instituição de origem dos
documentos avaliados, por dois especialistas da área de História, sendo um por indicação da APEOESP – Regional de Indaiatuba, e
por outros especialistas cuja colaboraçao aquele colegiado julgue indispensável.
§ 2° - O processo de análise, cujos critérios serão divulgados, levará em conta os prazos prescricionais legais e o valor probatório e
informativo dos documentos, fazendo recair o descarte, de preferência, sobre as cópias, duplicatas e textos com equivalentes
recapitulativos.
Art. 9° - Os documentos de valor permanente ficam sob a custódia da Fundação Pró-Memória de Indaiatuba através de sua divisão
de Arquivo Permanente.
Parágrafo único – A custódia a que se refere este artigo implica:
I- a guarda e conservação permanente dos documentos, vedada a sua distribuição parcial ou total;
II – o direito de disciplinar o acesso aos documentos.
Art. 10° - À Divisão de Arquivo Permanente da Fundação Pró-Memória de Indaiatuba compete, além das atribuições que lhe são
próprias, descrever e divulgar seu acervo através de instrumentos de pesquisa.
Art. 11 - O Sistema Municipal de Arquivos reivindicará para si, através dos órgãos que integra, a custódia dos documentos públicos
do município que se acharem fora de sua jurisdição administrativa.
Art. 12 - A proteção do patrimônio arquivístico de Indaiatuba, na esfera da documentação de caráter privado, cabe à Fundação Pró-
Memória de Indaiatuba.
Art. 13 - O arquivo Público do Município de Indaiatuba manterá, no âmbito de sua atuação, um cadastro dos documentos
acumulados por pessoas naturais ou jurídicas de direito privado.
Art. 14 - Através de seu Conselho Administrativo, fica a Fundação Pró-Memória de Indaiatuba autorizada a classificar como de
interesse público municipal documentos de natureza particular previamente cadastrados.
Parágrafo único – O pronunciamento do Conselho não implica a transferência automática dos documentos automática dos
documentos ao Arquivo Público da Fundação, mas o propósito de assegurar sua preferência no processo de aquisição.
Art. 15 - Para os fins da presente lei, as unidades responsáveis pela proteção do patrimônio arquivístico municipal poderão, a critério
do Conselho Administrativo da Fundação Pró-Memória de Indaiatuba:
I- celebrar convênios com entidades diversas;
II- transferir a instituições competentes os documentos públicos e privados cuja custódia for justamente reclamada.
Art. 16 – Os casos omissos e as dúvidas serão resolvidos pelo Conselho Administrativo da Fundação Pró-Memória de Indaiatuba.
Art. 17 – Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Flávio Tonin
Prefeito Municipal
Lei n° 3.081 de 20 de deze mbro de 1993
Flávio Tonin, Prefeito do Município de Indaiatuba, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei,
Faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte lei:
Capítulo I
Dos Objetivos da Fundação
Art. 1° - Fica criada, como pessoa jurídica de direito público interno, a Fundação Pró-Memória de Indaiatuba com personalidade
jurídica própria, sede e foro na cidade de Indaiatuba.
Parágrafo Único – A Fundação Pró-Memória de Indaiatuba gozará de autonomia econômica, financeira e administrativa.
Art. 2° - A Fundação Pró-Memória exercerá a sua ação em todo o território do Munícipio, competindo-lhe, com exclusividade:
I- Custodiar, proteger e organizar:
a) o Arquivo Público de Indaiatuba, nos termos da lei;
b) o Museu do Município;
c) a Biblioteca Pública Rui Brabosa;
II - promover as ações destinadas a preservar o patrimônio histórico, cultural e ambiental de Indaiatuba, competindo-lhe,
nesse mister:
a) classificar como de interesse público municipal bens móveis e imóveis de valor permanente, e iniciar processo de tombamento,
fiscalizando o seu uso depois de tombados pelo executivo municipal;
b) promover a impressão de obras literárias, opúsculos, revistas, jornais ou outros tipos de publicações, a realização de cursos e
palestras, bem como, a produção de filmagens, reproduções fotográficas, e obras semelhantes, que tenham por objetivos preservar e
divulgar a memória do município e de sua agente;
c) indicar nomes de pessoas , fatos e acontecimentos, locais ou datas significativas na história do Município para a denominação ou
alteração da denominação de vias, logradouros públicos e próprios municipais;
d) escolher e indicar os nomes de pessoas a serem agraciadas com a Medalha “João Tibiriçá Piratininga” (Lei 2.086 de 16 de
novembro de 1984).
Parágrafo único – Iniciado o processo de tombamento a que se refere a alínea “a” do inciso IV deste artigo, ficará vedada a prática
de qualquer ato de destruição, demolição, modificação ou reforma que descaracteriza o valor permanente do bem a ser tombado.
Capítulo II
Do Arquivo Público
[...]
Flávio Tonin
Prefeito Municipal
ANEXO 2
Descrição da parceria entre o Arquivo do Estado de São Paulo e o Ministério Público
Esse processo deve ser orientado pela tabela de temporalidade e destinação dos
documentos da administração municipal. É esse instrumento que define tudo o que vai
acontecer com um documento, antes mesmo de ele ser produzido. Com base nessa
tabela, sabe-se quanto tempo o documento vai ficar em cada arquivo, É como se fosse
um mapa da produção documental da administração municipal, e instrumento para
facilitar tarefas de recuperação, avaliação seleção, eliminação, transferência,
recolhimento e acesso a esses documentos. Tabelas de temporalidade ainda são
elementos relativamente raros nas administrações municipais.