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DU _624.131.439.8 muete soLos NP-143 PORTUGUESA DEFINITIVA Determinasio: dos fmites de consiatinela 1960 1 —OBJECTIVO ‘A presente norma destina-se a definir e a fixar os processos de determinar os limites de liquides, de plasticidade, e de retraccio, de solos para efeitos de engenharia civil. —DETERMINACAO DO LIMITE DE LIQUIDEZ 21—AMPO DE APLICAGAO ‘A determinacio do limite de liquides é sdmente aplicdvel a solos com cerca de 30 %, ou mais, em massa, de particulas de dimensdes inferiores a 0,05 mim. Fieam, portanto, excluidos os solos predominantemente arenosos, para os quais 0 ensaio, mesmo quando possivel, perde o seu signi- ficado. 22—DEFINIGAO E SINTBOLO Para os fins da presente norma, entende-se por limite de Tiquides de uma amostra de solo 0 teor em agua correspondente a 25 pancadas, obtido por interpolagio numa curva que relaciona © teor em Agua de cada um de 4 provetes da amostra com o niimero de paneadas para o qual 05 bordos inferiores de um suleo aberto num provete se unem numa extensio @e Lem, quando © ensaio é feito na concha de Casagrande. Representa-se pelo simbolo LL. 22—APARELUOS E UT! 23.1—Concha de Casagrande — Aparelho essencielmente constituido por uma calote esférica de Jatdo, com 2mm de espessura, e por um dispositive mecanico que permite fazer Levantar a calote que em seguida cai, de altura reguldvel, sobro uma base de madeira, de borracha dura ou outro material de earacteristicas idénticas (fig. 1). 23.2—Riscador — Pega metéliea, por exemplo lato, com uma das extremidades em perfil trian- gular com o vértice truneado nume Iangura de 2mm, ¢ a outta com o calibre de 10mm, desti- nado a permitir regular a altura de queda de concha de Casagrende (fig. 2). 238 Almofariz com mio de borracha ot de outro materis! macio. 23.4—Peneiro de matha quadrada de 420 y: (peneiré n.’ 40 da ASTM). 3.5-—Capsula de porselena ou recipiente de vidro com cerca de 10cm de difmetro, spatula para preparar a pasta de solo com gua destilada. Aparelhos ¢ ulensilios necessirios & determinagio do teor em Agua de um provete de solo (veja-se a Norma NP-84). (Continua) | Por, me 26169 Ge StH “fe Eoeenbaria Cll uso te AJstaneate ~et| I 4 75 195: 3 | iol | * cat aee Fig, 2—=Riseador 24—PREPARACKO DOS PROVETES Tomem-se 500g da amostra a ensaiar, que se pisam no almofariz com mio de borracha ou de outro material macio, com 0 objective tnico de promover a separagdo das suas particulas sem alteragio da granulometrie, e passam-se através do peneiro. Continua) Do material que passar através do peneire, tomam-se 100 g que se amassam & espatula com 4gua destilada até se formar uma pasta homogénea e consistente. De cada vez que se adiciona nova porgdo de agua, a amassadura deve durar, pelo menos, 5 min. Em certos tipos de solos atgilosos, pode ser aconselhavel deixar o material himido durante 24h em recipiente feehado para que a humidade se distribua uniformemente pelas partfculas Alguns solos tropicais, inclusivamente os solos laterfticos, podem exigir uma mistura continua Imediatamente antes do ensaio durante um perfodo que pode atingir 40 min. Depois de se verifiear se a concha de Casagrande est4 perfeitamente limpa, e se cai livre mente ¢ sem demasiadas folgas, toma-se uma poredo de pasta preparada.como se indicou que se coloca na concha de modo que se obtenha uma camada, nio muito comprimida, com a espessiirs maxima de Lem e com a superficie nivelada, Ensaiado 0 primeiro provete, serio sucessivamente preparados mais trés por adig&o de novas quantidades de Sgua destilada & pasta anteriormente obtida, por forma. que a torne mais flufda. Us teores em Agua dos 4 provetes devem ser escolhidos de modo que o niimero de pancadas necessitias pera unir os bordos dos suleos varie entre 10 e 40, ¢ se distribuam, em dois ensaios, abaixo de 25 e, em outros dois, acima. 29 TECNICA DO ENSAIO Antes do infcio do ensaio, deveré proceder-se, com 0 auxflio ‘do’ calibre, & regulagio da altura de queda da concha e também a’ um treino do operador com o fim de que-a manivela da concha de Casagrande seja accionada, durante o ensaio, de modo que dé 30 voltas em 15. Preparado 0 primeiro provete, faz-se nele um suleo que deverd ser obtico desiccando 0 riseador segundo 0 diémetro da conche norma) 20 eixo da manivela e mantendo-o perpendicular & superficie da concha (*). Acciona-se em seguida a manivela, & razdo de 2 voltas por segundo, até que as duas poredes do pravete, devido As pancadas da concha sobre a base, entrem em contacto pela parte inferior do suleo numa extensio de cerca de 1em, e anota-se o niimero de pancadas corespondente, Retiram-se, entio, com a ponta da espatula, cerea de 10g do provete da zona do sulco em que se deu a unio, e procedese & determinagio do seu teor em agua (veja-se 2 Norma NP-84). Repetem-se sobre cada um dos restantes trés provetes as operagies indicadas. 2.6 —RESULTADOS Anotado 0 niimero de pancadas correspondente a cada um dos ensaios, traca-se uma curva, relacionando 0 teor em agua de cada um dos provetes com o correspondente mimero de pan. cadas, num diagrama em que se marea, em ordenadas, 0 teor em Agua em escala aritmética, ¢ em abcissas 0 mimero de pancadas em escala logaritmica. © limite de liguidez da amostra ensaiada é dado pelo teor em humidade correspondente a 25 pancadas, obtido por interpolagio na curve tragada come se indicou. 0 resultado & expresso em percentagem e apresenta-se arredondado as unidades. No caso de no ter sido possivel determinar o limite de liquider, indica-se que o solo é «no plistica:. © resultado do ensaio deveré ser acompanhado da indies¢do do estado da amostra antes do ensaio, isto & se se encontrava tal como foi colkida ou seca em estufa. 3—DETERMINAGS0 DO LDUTE DE PLASTICIMADE 31—CAMEO DE APLICACAO A determinagio do limite de plasticidade & sdmente aplicavel a solos com cerea. de 30%, ou mais, em massa, de partieulas de dimensGes inferiores a 0,05 mm. Ficam, portanto, excluides os solos predominantemente arenosos, para os quais o ensaio, mesmo quando possivel. perde o seu significado. (7) Convém verificar periédicamente se as dimensbes do riscador colneiem com as tixadas, visto que 0 uso pode deagasti-to. Para os fins da presente norma, entende-se por limite de plasticidade de uma amostra de solo @ média dos teores em agua de 4 provetes da amostra a ensainr, cada um dos quais é o malor teor em Agua com que rompe cada provete ao pretender-se transformé-lo num filamento cilfn- drico com cerca de 3mm de diametro, por rolagem entre a palma da mio e uma placa de vidro. Representa-se pelo simbolo LP. 33—APARELHOS E UTENSILIOS 33.1—Almofariz. #32—Peneiro da math quadrada de 420 4 (penelro n* 40 da ASTM). 333—Placa de vidro plana sobre a qual s¢ possa rolar o provete. 32.4 — Espatula, 33.5—Aparelhos ¢ utensilios necessirios 4 determinacio do teor em agua de um provete de solo (veja-se a Norma NP-84). 34—PREPARACAO DO PROVETE, ‘Tomam-se 100g da amostra que, se nevessirio, se seeam ao ar ou na estiifa, Pisam-se no almofariz apenas para separar as particulas, e peneiram-se. Do material que passar através do peneiro tomam-se 20g que se amassam 4 espitula com Agua destilade, até que a massa se torne suficientemente plistica para permitir moldar: com facilidade quatro pequenas esferas de didmetros sensivelmente iguais. 35 —TRCNICA DO ENSAIO Rola-se um dos provetes da mistura obtida entre a palma da mo e a placa de vidro, com Pressio suficiente para a transformar num filamento cilindrico. Quando o diametro do filamento atinge cerea de $ mm, volta-se a formar a esfera e a rold-la de novo, e continuam-se estas opera~ ‘gies até que devido & progressiva secagem do provete, se dé a rotura do filamento quando 0 seu didmetro atinge cerca de 3mm. Aglomeram-se entao os filamentos obtidos e determina-se 0 seu teor em agua (veja-se 2 Norma NP-84). Repetem-se sobre cada um dos restantes trés provetes as operagées indicadas, “RESULTADOS © limite de plasticidade da amostra ensaiada é a média dos teores em gua determinados Para os quatro provetes © resultado & expresso em percentagem e apresenta-se arredondado is unidades, No caso de néo ter sido possivel determinar o limite de plasticidade, indioa-se que o solo & endo plasticos. Se a amostra tiver sido ensaiada depois de seca 20 ar ou na estufa, a indicapdo de tal facto deve acompanhar 0 resultado do ensaio. 4—DETERMINACSO DO LITE DE RETRACGIO 41—Canro DE aPLicacie A determinagio do limite de retreegéo é sémente aplicivel 2 solos com corca de 20%, ou mais, em massa, de particulas de dimensées inferiores a 0,05 mm, Ficam, portanto, excluidos os solos predominantemente arenosos, para os quais o ensaio, mesmo quando possivel, perde © seu signifieado, (Continua) 42—DEFINIGAQ 5 SEBOLO Para os fing da presente norma, entende-se por limite de retracdo de uma amostra a média dos teores em agua de quatro provetes da amostra a ensaiar, cada um dos quais corresponde & diferenga entre 2 quantidade de agua do provete no inicio do ensaio e a redueio do volume (tomada como perda do teor em igua) sofrida pelo provete durante a secagem. Esta diferenga exprime a humidade no instante em que cessa a retracgio por secagem. Representa-se pelo simbolo LR. 43 APARELNOS E UTEYSILIOS 43.1—Quatro eépsulas de poreelana de fundo plano om cerca de 4,5em de didmetro ¢ 15cm de altura, destinadas a conterem os provetes durante o ensaio. Os bordos das cépsulas devem ser lisos ¢ estar no mesmo plano. (fig. 3). 432—Taca de vidro com os bordos lisos e no mesmo plano, com cerea.de 5m de didmetro e 25cm de altura, destinada & determinagio do volume do provete seco, por imerso deste em. mereiirio (fig. 3). — Cépsute oa Brovete F] (eee Ti roreetana Antes da secagem Depo da secagem Le ee gh Jes Phos de vero Fig. 5 43.3 —Tina de vidro ou porcelana com capacidade suficionte para conter a taga de vidro referida ha secedio 4.3.2 e destinada a recolher 0 meretirio que desta extravase ao mergulhar o provete (Gig. 3). 434—Placa de vidro plana, 2 qual estejam adaptadas trés hastes metélices (fig. 3) destinadas a rasar 0 merciirio na edpsula de porcelans, ot na taca de vidro, e a fazer simultineamente a imersio do provete. 435—Espatula metiiliea de gume desempenado para permitir rasar a mistura de solo ¢ agua na cépsula de porcelana. 43.6— Almofariz, 43.7—Peneiro de malha quadrada de 420 u (peneiro ns 40 da ASTM). 428 —Mereiirio em quantidade suficiente para encher a taca de vidro, 45.9 —Estufa, para secagem, entre 105 "Ce 110°C, 4230—TBalange para pesar até, pelo menos, 500 g com Himites de erro de + 0,01 g. 44—PREPARAGAO DOS PROVETES Tomam-se cerca de 100g da amostra, que se pisam no almofariz com o objective Gnico de Promover a separagdo das suas particulas, e passam-se no peneiro. Do material passado, tomamse cerca de 30g que se amassam com agua destilada em quan- tidade suficiente para que todos os seus poros figuem completamente preenchidos, e se obtenha uma pasta que permita a sua introdugio mas edpsulas de poreelana sem inclusio de bolhas de ar. A quantidade de agua requerida é, em geral, a correspondente ao limite de liquidez, ou ligei- ramente superior. Unta-se o interior das eépsuias de porcelana com uma fina camada de vaselina e procede-se a0 seu enchimento com a pasta do solo obtida. © enchimento deverd ser feito colocando, de cada vez, no centro da cépsula uma quantidade de pasta sensivelmente igual a 1/3 da sua capacidade, que deverd ser espalhada com o auxilio do bater da cApsula sobre uma superficie de natureza convenienie. O excesso de pasta deverd ser removido, rasando a cdpsula com a espitula, limpando-se cuidadosamente em seguida a pasta exteriormente aderente, ao mesmo tempo que, deste modo, se expulsa o ar mela contido, 45—TrcNIca Do ENSAIO Preparadas os provetes como s¢ indicou, pesa-se imediatamente em seguida cada um deles com a respectiva cépsula; deixam-se secar ao ar até que a cor dos provetes fique mais clara (em geral durante Gh @ 8h). Introduzem-se entio na estufa a. temperatura entre 105°C e TOC, com as respectivas eépsulas, e secam-se até que a diferenca entre pesagens efectuadas a.intervalos de 4h ndo seja superior @ 0,1.% da massa inicial: em geral é suficiente um tempo de secagem de 16h a 24h. ‘Terminada a secagem, retiram-se os provetes das cipsulas, pesam-se estas separadamente e determinam-se o volume de cada um dos provetes e a capacidade das respectivas cdpsulas pela forma que a seguir'se indica. Coloca-se a taga de vidro dentro da tina e enche-se aquela com merctirio que se rasa. pre- mindo contra ele a placa de vidro e devendo haver 0 cuidado de evitar que figuem retidas quais- quer bolhas de ar, Remove-se da tina o meretirio excedente, coloca-se 9 provete ma taga e re- petem-se as operagées anteriores. © volume do provete & dado pelo quociente da massa do volume de meretirio por ele deslo- cado pela massa voliimice do meretirie (12,55 g/em*). A capacidade de cada uma das cipsulas determina-se de modo idéntico, colocando a capsula dentro da tina, enchendo-a de mereiirio que se rasa com a place de vidro e determinando a massa do mercirio nela contido. 46 — RESULTADOS 49.1—Caleulo ‘Sendo ¥, 0 volume, expresso em centimetros etibicos, do provete no inicio do ensaio e que 6 igual & capacidade da cApsula que © contém, V; 0 volume, expresso em centimetres eiibicos, do provete seco, ‘my a massa, expressa em gramas, da cfpsula com o provete, no inicio do ensaio, ma massa, espressa em gramas, da cdpsula com 0 provete seco, m, a massa, expressa em gramas, da cépsula, m, & massa, expressa em gramas, de um volume de égua igual a diferenga Vy-V:, cal- culada tomando para a massa volimica da égua o valor 1,00 g/cm’, © limite de retraccSo, expresso em pereentagem, de cada provete é: Ty — My — Me ——__— x m0 mm, =m, © limite de retracgio da amostrs é 2 média aritmética dos limites de retracgio dos quatro provetes ensaiados. 462—Apresentagio resultado apresenta-se arredondado as unidedes.

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