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1) O documento discute diferentes tipos de aços carbono de acordo com seu teor de carbono, como hipoeutetoides, eutetoides e hipereutetoides.
2) Também descreve os processos de aquecimento e resfriamento desses aços e as estruturas que se formam, como ferrita, perlitas e cementita.
3) Finalmente, resume vários tratamentos térmicos como normalização, revenimento, martêmpera e austêmpera e seus efeitos nas propriedades dos aços.
1) O documento discute diferentes tipos de aços carbono de acordo com seu teor de carbono, como hipoeutetoides, eutetoides e hipereutetoides.
2) Também descreve os processos de aquecimento e resfriamento desses aços e as estruturas que se formam, como ferrita, perlitas e cementita.
3) Finalmente, resume vários tratamentos térmicos como normalização, revenimento, martêmpera e austêmpera e seus efeitos nas propriedades dos aços.
1) O documento discute diferentes tipos de aços carbono de acordo com seu teor de carbono, como hipoeutetoides, eutetoides e hipereutetoides.
2) Também descreve os processos de aquecimento e resfriamento desses aços e as estruturas que se formam, como ferrita, perlitas e cementita.
3) Finalmente, resume vários tratamentos térmicos como normalização, revenimento, martêmpera e austêmpera e seus efeitos nas propriedades dos aços.
A reao eutetoide ocorre completamente no estado slido um ao que contenha 0,8
% de C designa-se por ao eutetoide(ferrite a e Fe3C).Um ao carbono com teor inferior a 0,8%C denomina-se ao hipoeutetoide e com teor superior a 0,8%C designa-se por hipereutetoide. Se uma amostra de ao com 0,8% de C for aquecida a 750C a um determinado tempo sua estrutura convertera para austenite homognea (austenetizao). Se o ao for arrefecido a uma temperatura ligeiramente acima da temperatura eutetoide sua estrutura permanecera austenite, para uma temperatura inferior formar placas alternadas de ferrite alfa e cementite e logo abaixo aparecera a perlite.
Aos carbono hipoeutetoide
Se uma amostra de ao com 0,4% de carbono for aquecida a 900 C durante tempo suficiente sua estrutura transforma-se em austenite homognea. Se arrefecido lentamente ate 775C ocorre a nucleao e crescimento de ferrite pro-eutectoide nos limites de gros da austenite. Se o arrefecimento continuar a quantidade ferrite pro-eutectoide aumenta em ate 50% e o teor de C de 0,4% para 0,8%. Arrefecendo mais em 723C a austenite transformar-se- em perlite atravs da reao eutetoide. Austenite ferrite + cementite.
Aos carbono hipereutetoide
Se uma amostra com 1,2 % de C for aquecida a 950c e mantida por tempo suficiente sua estrutura tornar-se austenitica, se for arrefecida lentamente ocorre nucleao e crescimento de cementite pro-eutectoide nos limites do gro da austenite. Arrefecendo ligeiramente acima da temperatura de 723C vai formar mais quantidade de cementite pro-eutectoide nos limites do gro da austenite, se continuar as condies prximas do equilbrio, ou seja, se a liga for arrefecida a quantidade de C na austenite varia de 1,2 para 0,8%. Arrefecendo ligeiramente abaixo de 723 C a austenite transformase em perlite atravs da reao eutetoide. Forma cementite eutetoide.
Martensite: formao de martensite F-C por arrefecimento rpido (tmpera). Se
uma amostra de ao carbono austenitizada for arrefecida rapidamente por imerso em gua (tempera) sua estrutura passa de austenite para martensite. uma fase metaestvel, S.S.sobressaturada. CCC. microestrutura da martensite: a microestrutura depende do teor em carbono nos aos. Ser o ao contiver teores inferiores a 0,6 % de carbono a martensite formada por domnios de Farripas, de orientaes diferentes. A estrutura interna da farripas bastante distorcida sendo formada por regies com elevada densidade de novelos de deslocaes. Quando o teor for superior a 0,6 % forma se a martensite em placas. Quando nas martensites tiverem elevados teores de carbono as placas tem tamanhos diferentes e uma fina estrutura de maclas paralelas. As martensites com teores de C entre 0,6 e 1 % apresentam microestruturas contendo os dois tipos de martensites: em farripas e em placas.Acima de 1% estrutura s em placas. Estrutura das martensites escala atmica: a transformao austenite em martensite ocorre sem difuso, pois, a transformao ocorre muito rpido. Para teores em carbono das martensites inferiores a 0,2 % a austenite transforma-se na estrutura cristalina CCC ferrite alfa. Com o aumento do teor em cvarbono estrutura CCC sofre distoro dando uma estrutura TCC. H um maior vazio intersticial na estrutura CFC do ferro gama 0,104 nm enquanto no CCC ferro alfa tem 0,072 nm. O tomo de carbono tem 0,154 nm de dimetro, sendo assim o tomo de carbono pode acomodar-se com maior facilidade na rede CFC do ferro gama. Ao obter martensite com teor superior a 0,2 % h distoro na rede CCC.
A dureza e a resistncia mecnica das martensites esto diretamente relacionadas
com o teor em carbono e aumentam quando este teor aumenta mas a dutilidade e a tenacidade diminuem. Recozimento completo: aos hipoeutetides e eutetides so aquecidos na regio austentica acima em 40 graus da linha fronteira austenite ferrite em tempo suficiente e arrefecidos lentamente no forno origina ferrite pro-eutectoide e perlite. O recozimento de alvio de tenses amacia parcialmente os aos de baixo carbono deformados a frio. Normalizao: o tratamento em que o ao aquecido na regio austenitica e arrefecido ao ar (calmo) constitudo por ferrite pro-eutectoide e perlite fina. 1 Refina o tamanho do gro; 2aumenta a resistncia Mecnica do ao; 3reduz segregaes e obtm-se uma estrutura mais uniforme. Revenido: aquecimento de um ao martenstico a uma temperatura abaixo da temperatura eutetide com o objetivo de tornar o ao mais macio e dtil. 1 austenitizado 2 temperado (gua) 3 reaquecido abaixo da temperatura eutectide. Martmpera: procedimento modificado de temperatura usado para minimizar as distores e formaes de fendas que podem desenvolver num material tratado termicamente. Consiste em austenitizar o ao; tmpera em leo quente; manuteno do ao no meio da tmpera; arrefecimento velocidade moderada. Origina martensite revenida. Austmpera: tratamento trmico isotrmico em que se forma bainite. Aumenta a tenacidade e dutilidade. A estrutura final apresentada por um ao carbono eutetide austemperada a bainite. Austenizado, temperado em sais e arrefecido temperatura ambiente. Aumenta a dutilidade e a resistncia ao impacto, diminui a distoro. Temperabilidade: a temperabilidade de um ao definida como a propriedade que determina a profundidade e a distribuio da dureza induzida por temperatura a partir do estado austentico. A temperabilidade do ao depende da composio do ao, do tamanho do gro austentico e da estrutura do ao antes da temperatura. No deve ser confundida com dureza do ao. O ensaio de temperabilidade de Jominy consiste numa barra cilndrica de 2,5 cm de dimetro e 10 cm de comprimento com uma das extremidades com uma salincia circular de 0,16 cm. O proveta normalizado antes do ensaio, depois de austenitiz-lo a amostra fixada e se faz a seguir um jato de gua numa extremidade e aps arrefecer maquina-se duas superfcies lisas de lados opostos e faz medies de dureza Rockwell C at 63 cm da extremidade temperada.
Endurecimento por precipitao: promove na liga tratada termicamente a
formao de uma disperso densa e fina de partculas de precipitados numa matriz de metal deformvel. As partculas dos precipitados atuam como obstculos ao movimento das deslocaes e como conseqncia aumentam a resistncia mecnica da liga tratada termicamente. 1- tratamento trmico de solubilizao 2- tmpera 3- envelhecimento
Endurecimento por precipitao de uma liga Al 4% Cu.
1- tratamento trmico de solubilizao: a liga Al 4 % Cu solubilizada a cerca de 515 C ; 2- tmpera: a liga solubilizada arrefecida rapidamente em gua temperatura ambiente. 3- Envelhecimento: a liga solubilizada e temperada envelhecida artificialmente no intervalo de t4emperatura de 130-190C. estruturas formadas no envelhecimento: soluo slida supersaturada; zonas GP1, GP2, fase teta linha, teta. Liga de cobre zinco Ligas de cobre com adio de zinco entre 5 e 40%.O cobre forma S.S. substitucional com o zinco ate um teor de 35% de zinco. Quando atinge-se teores de 40% de zn forman-se ligas com duas fases alfa e beta. Bronzes cobre estanho Ligas cobre estanho designadas bronze de estanho so produzidas por adio de 1 a 10% de estanho ao cobre formando-se ligas endurecidas por soluo slida. Tem maior resistncia mecnica que lates Cu-Zn especialmente no estado deformado a frio e melhor resistncia a corroso. Aos inoxidveis Exelente resistncia a corroso em diversos meios devido ao elevado teor em cromo e no mnimo 12% de cromo Cr. O cromo forma um oxido superficial que protege da corroso a liga ferro-cromo. Aos inoxidveis ferriticos 12 a30% de Cr CCC. Aos inoxidveis martensiticos 12 a 17% de Cr com C(0,15 a 1%) Aos inoxidaveis austeniticos Ferro cromo nquel 16 25% de Cr 7 a 20% de Ni (CFC,tipo ferro gama).tem melhor resistncia a corroso que os martensiticos pois os carbonetos podem ficar retidos em soluo slida, por meio de arrefecimento rpido a partir de temperatura elevada. Mas se posteriormente soldados ou arrefecidos lentamente a partir de temp. elevada 870 a 600C podem tornar-se susceptveis a corroso pois h precipitados de carbonetos com cromo nos limites de gro. Quando o ao aquecido esse elemento se desliga do gro de ferro gama e se liga ao carbono deixando o ferro gama enfraquecido sujeito a corroso. O cromo que se desliga do Fe gama o que esta no contorno do gro e ali que coma a corroso. Ferros fundidos 2a 4% de carbono e 1 a 3% de silcio, extensa gama de resitencia mecnica e de duresa e so fceis de maquinar, pouca resistncia ao impacto e dutilidade. Ferro fundido branco Parte do carbono da liga fundida forma carbonetos de ferro em vez de grafite aps solidificao.(2,3 3%C e 0,5 1,5% Si) resistncia ao desgaste e a abraso devido a grande quantidade de carbonetos de ferro. Ferro fundido cinzento Forma-se qdo o teor de carbono da liga excede a quantidade que se disulve na austenite,precipitando sob a forma de lamelas de grafite. Baixo custo e boa dureza e desgaste pouco,amortecimento a vibraes.(2,5 a 4%C e 1 a 3% Si) Ferro fundido dctil Boa fluidez, boa aptido ao vazamento excelente maquinabilidade e boa resistncia ao desgaste. Elevada resistncia mecnica, tenacidade, ductilidade,deformabilidade a quente e temperabilidade. Apresenta-se ndulos esfricos de grafite na estrutura interna e matriz relativamente dctil entre os ndulos permite uma deformao significativamente sem fratura. 3 a 4% C e 1,8 a 2,8 Si e valores muito baixo de enxofre e fsforo para ferros dcteis de alta qualidade 0,03% S e 0,1% P assim como outras impurezas interferem na formao dos ndulos de grafite. Os ndulos se formam durante a solidificao do ferro liquido por que os nveis de S e O so reduzidos atravs da adio de magnsio ao metal.Estrutura do tipo olho de boi ndulos esfricos de grafite rodeado por ferrite numa matriz de perlite.