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A maioria das ligagdes soldadas so efectuadas em oficina. Um dos problemas que mais afecta as ligagdes soldadas é a falta de ductilidade do material de adigéo; todavia, este problema pode ser resolvido se forem respeitadas determinadas regras. Em ligagSes estruturais deve-se usar sempre soldadura por arco, excepto em casos especiais tais como “stud welding’. Quando se adopta este procedimento, as propriedades mecdnicas do metal de adigo devem ser compativel com as do metal de base e a espessura das pecas a ligar deve ser igual ou superior a 4mm (na soldadura de elementos de paredes finas pode haver necessidade de se aplicar regras especiais). Os corddes de soldadura podem ser divididos em diversos tipos: + soldadura de angulo, ‘+ soldadura por entalhe, + soldadura de topo, ‘+ soldadura por pontos + soldadura sem chanfro, Na EN 1993-1-8 [prEN 1993-1-8: 2003] so indicadas regras para avaliac3o do comprimento efectivo de um cordéo de soldadura de Angulo com uma espessura a, ver Figura 3. 1. hy Figura 3. 1: Oefnigdo da espessura de um cordéo de soldadura, a @ No dimensionamento de um cord de soldadura de angulo, a tensio total é decomposta nas Componentes paralelas e transversais ao plano crtico do cordio (Figura 3.2), A distribulcéo de tenses € assumida como uniforme ao longo do plano ciitico do cordéo, podendo desenvolver-se as seguintes componentes: + a tense normal perpendicular ao plano aaitico do cord de soldadura; * @. tense normal paralela ao elxo do cordio de soldadura, pode ser desprezada no dimensionamento de cordées de soldadura de &ngulo; + %_ tensio tangencial (no plano critico do corddo de soldadura) perpendicular 20 eixo do cord de soldadura; + © tensdo tangencial (no plano critico do cordéo de soldadura) paralela ao eixo do cordio de soldadura, Cre eG Figure 3.2; Tenses actuantes no plano critico de um cordo de soldadura de angulo, A Fesisténcia de um cordao de soldadura de Angulo é suficiente se foram satisfeltas as condigées seguintes: 3(r, +14) 3 f (3.1) “Fon @.2) Tra factor de correlacio B, € definido no Quadro 3. 1, de acordo com 0 tipo de aco. Quacro 3, 1: Factor de correlagéo para avaliacSo da resisténcia de uma soldadura. Ciatets de EN 10025 EN 10210 EN 10219 Pimekedbeabbbeceed $25 a 735M S235 0,80 3275 S27R sya, S254 Sct os S250 S 275NH/MLH $355 oan $3554 355i pee S35SNH/NLH —SOSSNA/NLH 0.90 ie 8 355MH/MLH $3550 tae S20N/AL eco $ a20MH/MLM 1,00 3 460N/NL Saco Sanna SSS 10 5 460/Q/QL1 ‘A EN 1993-1-8 considera ainda um método simplificado alternative para o dimensionamento de cordées de soldadura de Angulo. Consiste na avaliacéo da tensiio tesistente ao corte por unidace de ‘comprimento de cordo, independentemente da direccio do esforgo transmitido, como se ilustra na Figura 3.3, (3.3) sendo a forca resistente do corddo de soldadura por unidade de comprimento dada por Fea af, (3.4) Figura 3.3: Dimensionamento de um cordéo de soldadura, independentemente da direccao do esforso transmitido, Quando um cordio de soldadura muito compride é solictado Na direcgéo do seu eixo, as tenses a melo do cord sto inferiores &s tenses nos topos (Figura 3.4a); esta variagio deverse & deformacao das placas de ligacio. Se as placas tiverem uma espessura adequada as forcas internas transmitidas, as tenses no cordo sero uniformes (Figura 3.40). A concentracdo de tenses pode provocar uma rotura nos topos dos cordées de soldadura ("zip effect”), A resisténcia de um cordéo de soldadura com comprimento superior a 150a deve ser reduzida, multiplicando-a pelo factor Bw, como se descreve na Figura 3. 4c): Ly Ba 12-0,2{ te) Gs) toll] II & a) So ip 150 00 150 300 30 00 9 Figura 3. 4: Ligagies Soldadas longs: 2) distribuigSo de tenses ndo~ uniforme; b) dstibuiggo de tenses. uniforme; c) factor de reducBo Biw- £m relacdo s soldaduras de topo, os cordées com penetracéo total devem ter uma resisténcia igual & Fesisténcia da parte mais fraca a ligar. A resisténcia de um corddo de topo com penetragao parciat Geve ser determinada de uma forma andloga a considerada para os corddes de soldadura de angulo. A espessura ou profundidade adequadas de um cordio de soldadura deve ser obtida experimentalmente. Sempre que possivel e de forma a minimizar a possibilidade de arrancamento lamelar, deve ser evitados pormenores de ligacdes que originem tensdes perpendiculares @ espessura das pecas metilicas resultantes de soldadura. Quando esses pormenores forem necessérios, devem ser tomadas medidas adequadas. A distribuigéo de forcas numa ligacdo soldada pode ser obtida com base numa nélise elastica ou numa analise plastica. oe figenes netatces W Pctastanes Questio 3.1: Ligactio de Duas Cantoneiras a uma Placa de Gusset Numa ligagtio sokdada entre duas cantoneiras e uma placa de gusset, deve ser tida em conta a excentricidade? Em geral, as forcas e os momentos causados por excentricidades devem ser tidos em conta no célculo das tenses actuantes num cordéo de soldadura. No entanto, no célculo de ligacdes soldadas entre Cantoneiras de abas iguais e placas de gusset é pratica corrente na Europa desprezar os esforcos ccausados pelas excentricidades, No caso de cantoneiras de abas desiguais ligadas pela aba menor, as excentricidades devem ser consideradas no dimensionamento dos cordées, bem como no dimensionamento dos elementos ligados. 0 exemplo seguinte descreve o célculo da distribuico de forcas num cordao de soldadura, Ee a | Le (ee © Figura 3.5: Cantoneiras ligadas por uma placa de gusset. © cordéo inferior, designado por cordio 1, € solicitado pela forca F; dada por Fae f= fae 3.6 2b (3.6) 2 qual provoca uma tensdo de corte na direccdo paralela 20 eixo do cordor, fy = (7) Como se trata da unica tensdo actuante, @ resisténcia do cordao de soldadura pode ser verificada através da expresso 3.3, que simplificada resulta na seguinte condicio Ww Se (G8) VB Beta A forga Fzno cordéo superior (cordao ®), é dada por fos Re (39) sendo a tensdo de corte r dada por a (3.10) Eonar ‘Quesido 3.2: Resistencia de um Cordio de Soldadura de Angulo 1 um metodo exacto nelul dois métedos para o dimensionainerto de coriies ve Angul toda siwplficade. Quals as diferericas entre as dois métadas? Nao existe qualquer diferenca, no caso do cordao de soldadura ser solicitado por forcas paralelas ao seu elxo, como se ilustra na Figura 3.6, f, fa eee NB Ba Pon Figura 3. 6: Corddes de soldadura solicitados por: a) forcas paralelas ao seu ebxo; b) forgas perpendiculares. a) Para cordées de soldadura solicitados por forcas perpendiculares ao seu eixo, as diferencas entre os dois métodos so significativas. Neste caso, as tensées calculadas pelo método exacto so obtidas a partir de: ajar, = 2 ERT FI Gut) ‘Com base numa anélise plana de tenses, obtém-se 3 5) ee gigi See a 3.12) 2) By Pra Pu Ton N2 3.13) arcial _Quels os procedimentos recomendados para o dimensionaments de cordées de soidadura de topo "Gm penectragao parcial? 05 corddes de soldadura com penetracdo parcial podem ser dimensionados como os cordées de _ Bngulo, com uma espessura igual a: a= Ayyq~ 2 mm, como se iustra na Figura 3.7a). 3 EoWousecm enna Em ligagdes em T, 0s cordées de soldadura assumem-se como cordées com penetrago total, nos casos em que: Bas tr 2t G14) No caso.de penetragao parcial (ver Figura 3.7b), 0 dimensionamento é feito com se tratassem de cordées de angulo com uma espessura efectiva dada por: Brent * Arana 0,7-2t (3.16) sendo c = Fs / (th). Para que a soldadura possa suportar uma forca superior resisténcia das placas de ligacdo, usando uma analise elastica e considerando ago $235, a espessura deve ser calculada através da condigio: CL ra 9 (235/20) fd Pe 360/1,25, a>0,7 =0,57% @.7) fe 4,4:0,7 : Ea Lt Te a>1,7-0,7 rt 2>0,85-— =0,85. fm =1,7-0,7: 360/1,25 Estruturas no contraventadas £, Bri) t fl Fra (235/1,0)t 360/1,25 0,85. = 0,79t = 0,8t =0,97t =1,0t 235 /(1,0 x v3)t 360/125 0, 3 Eatin Através de uma anélise plastica, a espessura deve ser obtida considerando as sequintes condigées: Estrutures contraventadas GL radt =1,4.0,7 BLL Ot (3.18) (3.19) De uma forma andloga, para cordées de soldadura solicitados segundo uma direccdo paralela a0 seu elxo, a espessura pode ser calculada através da seguinte condicéo (3.20) _ Haniel de igacdes metaicas 2

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