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RICARDO VALE
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LEGISLAÇÃO DE INTERESSE DA ATIVIDADE DE INTELIGÊNCIA. 1- Lei n.º
9.883/99 e alterações - institui o Sistema Brasileiro de Inteligência, cria a Agência
Brasileira de Inteligência - ABIN, e dá outras providências. 2- Decreto n.º 4.376/2002
e alterações - dispõe sobre a organização e o funcionamento do Sistema Brasileiro de
Inteligência, instituído pela Lei n.º 9.883/99, e dá outras providências. 3- Decreto n.º
6.408/2008 - aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em
Comissão, das Gratificações de Exercício em Cargo de Confiança e das Gratificações
de Representação da Agência Brasileira de Inteligência - ABIN, do Gabinete de
Segurança Institucional da Presidência da República. 4- Medida Provisória n.º 434, de
4 de junho de 2008 ou lei que a converter – dispõe sobre a estruturação do Plano de
Carreiras e Cargos da Agência Brasileira de Inteligência – ABIN, cria as Carreiras de
Oficial de Inteligência, Oficial Técnico de Inteligência, Agente de Inteligência e Agente
Técnico de Inteligência, e dá outras providências. 5- Lei n.º 6.634/79 – dispõe sobre a
Faixa de Fronteira, altera o Decreto-lei n.º 1.135, de 3 de dezembro de 1970, e dá
outras providências. 6- Decreto n.º 85.064/80 – regulamenta a Lei n.º 6.634, de 2 de
maio de 1979, que dispõe sobre a Faixa de Fronteira. 7- Lei n.º 7.170/83 – define os
crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, estabelece seu
processo e julgamento e dá outras providências. 8- Decreto n.º 5.484/2005 – aprova a
Política de Defesa Nacional e dá outras providências. 9- Parte Especial do Código
Penal (Decreto-Lei n.º 2.848/40) e alterações, no referente aos seguintes tópicos:
Título I, Capítulo VI, Seção IV – dos crimes contra a inviolabilidade dos segredos;
Título VIII, Capítulos I e II – dos crimes de perigo comum e dos crimes contra a
segurança dos meios de comunicação e transporte e outros serviços públicos; Título
X, Capítulos III e IV – da falsidade documental e de outras falsidades; Título XI,
Capítulo I – dos crimes praticados por funcionário público contra a administração em
geral. 10- Lei n.º 6.815/80 e alterações – define a situação jurídica do estrangeiro no
Brasil, cria o Conselho Nacional de Imigração. 11- Medida Provisória n.º 2.186-16, de
23 de agosto de 2001 – regulamenta o inciso § 1o e o § 4o do art. 225 da Constituição,
os arts. 1o, 8o, alínea "j", 10, alínea "c", 15 e 16, alíneas 3 e 4 da Convenção sobre
Diversidade Biológica, dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, a proteção e o
acesso ao conhecimento tradicional associado, a repartição de benefícios e o acesso
à tecnologia e transferência de tecnologia para sua conservação e utilização, e dá
outras providências. 12- Lei n.º 8.159/91 – dispõe sobre a política nacional de arquivos
públicos e privados e dá outras providências. 13- Decreto n.º 3.505/2000 – institui a
Política de Segurança da Informação nos órgãos e entidades da Administração
Pública Federal. 14- Decreto n.º 4.553/2002 e alterações – dispõe sobre a salvaguarda
de dados, informações, documentos e materiais sigilosos de interesse da segurança
da sociedade e do Estado, no âmbito da Administração Pública Federal, e dá outras
providências. 15-Decreto n.º 5.301/2004 – regulamenta o disposto na Medida
Provisória n.o 228, de 9 de dezembro de 2004, que dispõe sobre a ressalva prevista
na parte final do disposto no inciso XXXIII do art. 5.º da Constituição, e dá outras
providências. 16- Lei n.º 11.111/2005 – regulamenta a parte final do disposto no inciso
XXXIII do caput do art. 5.º da Constituição Federal e dá outras providências.
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LEGISLAÇÃO DE INTERESSE DA ATIVIDADE DE INTELIGÊNCIA- PROF. RICARDO VALE
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LEI No 9.883, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1999.
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superiormente traçadas nos termos desta Lei. (Redação dada pela Medida Provisória
nº 2.216-37, de 2001)
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Art. 8o A ABIN será dirigida por um Diretor-Geral, cujas funções serão
estabelecidas no decreto que aprovar a sua estrutura organizacional.
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Art. 12. A unidade técnica encarregada das ações de inteligência, hoje vinculada
à Casa Militar da Presidência da República, fica absorvida pela ABIN.
Art. 13. As despesas decorrentes desta Lei correrão à conta das dotações
orçamentárias próprias.
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Marinha, do Centro de Inteligência do Exército, da Secretaria de Inteligência da
Aeronáutica;
VI - o Ministério das Relações Exteriores, por meio da Coordenação-Geral de
Combate a Ilícitos Transnacionais;
VII - o Ministério da Fazenda, por meio da Secretaria-Executiva do Conselho de
Controle de Atividades Financeiras, da Secretaria da Receita Federal e do Banco
Central do Brasil;
VIII - o Ministério do Trabalho e Emprego, por meio da Secretaria-Executiva;
IX - o Ministério da Saúde, por meio do Gabinete do Ministro e da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA;
X - o Ministério da Previdência e Assistência Social, por meio da Secretaria-
Executiva;
XI - o Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio do Gabinete do Ministro;
XII - o Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria-Executiva; e
XIII - o Ministério de Integração Nacional, por meio da Secretaria Nacional de
Defesa Civil.
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VII - Ministério da Fazenda, por meio da Secretaria-Executiva do Conselho de
Controle de Atividades Financeiras, da Secretaria da Receita Federal e do Banco
Central do Brasil; (Redação dada pelo Decreto nº 4.872, de 6.11.2003)
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Art. 5o O funcionamento do Sistema Brasileiro de Inteligência efetivar-se-á
mediante articulação coordenada dos órgãos que o constituem, respeitada a
autonomia funcional de cada um e observadas as normas legais pertinentes a
segurança, sigilo profissional e salvaguarda de assuntos sigilosos.
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profissional e à salvaguarda de assuntos sigilosos. (Incluído pelo Decreto nº 6.540, de
2008).
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V - Coordenação-Geral de Combate aos Ilícitos Transnacionais da Subsecretaria-
Geral de Assuntos Políticos, do Ministério das Relações Exteriores; (Incluído pelo
Decreto nº 4.872, de 6.11.2003)
Art. 9o O Conselho reunir-se-á, em caráter ordinário, até três vezes por ano, na
sede da ABIN, em Brasília, e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo seu
Presidente ou a requerimento de um de seus membros. (Redação dada pelo Decreto
nº 4.872, de 6.11.2003)
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I - estabelecer as necessidades de conhecimentos específicos, a serem
produzidos pelos órgãos que constituem o Sistema Brasileiro de Inteligência, e
consolidá-las no Plano Nacional de Inteligência;
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ANEXO I
CAPÍTULO I
DA NATUREZA E COMPETÊNCIA
CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
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Art. 2o A ABIN tem a seguinte estrutura organizacional:
a) Gabinete;
c) Assessoria Jurídica;
d) Ouvidoria;
e) Corregedoria-Geral; e
3. Escola de Inteligência; e
b) Departamento de Contra-Inteligência;
c) Departamento de Contraterrorismo; e
CAPÍTULO III
Seção I
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IV - coordenar e supervisionar as atividades de protocolo geral.
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I - receber queixas e representações sobre irregularidades e infrações cometidas
por servidores em exercício na ABIN, bem como orientar as unidades da Agência
sobre o assunto;
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Art. 9o Ao Departamento de Administração e Logística compete:
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I - promover, orientar, coordenar, supervisionar e avaliar as pesquisas científicas
e tecnológicas aplicadas a planos e projetos de segurança dos sistemas de
informação, comunicações e de tecnologia da informação;
Seção II
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II - planejar, controlar, orientar e executar a coleta e análise de dados e
informações sobre organizações terroristas; e
Seção III
CAPÍTULO IV
Seção I
Do Diretor-Geral
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VI - propor a criação ou extinção das unidades estaduais, subunidades estaduais e
postos no exterior, onde se fizer necessário, observados os quantitativos fixados na
estrutura regimental da ABIN;
Art. 19. O Diretor-Geral será substituído, nos seus impedimentos legais, pelo
Diretor-Adjunto, que poderá exercer outras atribuições e competências definidas no
regimento interno pelo Diretor-Geral da ABIN.
Seção II
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Art. 20. Ao Secretário de Planejamento, Orçamento e Administração, aos
Diretores, ao Chefe de Gabinete e aos demais dirigentes incumbe planejar, dirigir,
coordenar, supervisionar e avaliar a execução das atividades das unidades
subordinadas e exercer outras atribuições que lhes forem cometidas.
CAPÍTULO V
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CAPÍTULO I
Âmbito de Abrangência
CAPÍTULO II
I - de nível superior:
II - de nível intermediário:
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III - cargos de provimento efetivo, de níveis superior e intermediário do Grupo
Informações, de que trata o inciso I do caput do art. 2º da Lei nº 10.862, de 20 de abril
de 2004, do Quadro de Pessoal da ABIN; e
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§ 1o Aos titulares dos cargos integrantes das Carreiras de que tratam as alíneas a
dos incisos I e II do caput do art. 2o desta Lei aplica-se o regime de dedicação
exclusiva, com o impedimento do exercício de outra atividade remunerada, pública ou
privada.
§ 2o Nos casos aos quais se aplique o regime de trabalho por plantões, escala ou
regime de turnos alternados por revezamento, é de no máximo 192 (cento e noventa e
duas) horas mensais a jornada de trabalho dos integrantes dos cargos referidos no
caput deste artigo.
c) operações de inteligência;
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c) operações de inteligência;
CAPÍTULO III
Concurso Público
Art. 13. São requisitos para ingresso na classe inicial dos cargos do Plano de
Carreiras e Cargos da ABIN:
Art. 14. O concurso público referido no inciso I do caput do art. 13 desta Lei
poderá ser organizado em etapas, conforme dispuser o edital de abertura do certame,
observado o seguinte:
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b) avaliação médica, inclusive com a exigência de exames laboratoriais iniciais e,
se necessário, complementares;
c) avaliação psicológica; e
Art. 15. A lotação ideal da ABIN será fixada periodicamente pelo seu Diretor-
Geral, inclusive para fins de remoção de pessoal.
CAPÍTULO IV
Progressão e Promoções
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Art. 17. O desenvolvimento do servidor nas Carreiras e cargos que integram o
Plano de Carreiras e Cargos da ABIN obedecerá às seguintes regras:
Art. 18. São pré-requisitos mínimos para promoção às classes dos cargos de
nível superior de que tratam os incisos I e III do caput do art. 2o desta Lei:
Art. 19. São pré-requisitos mínimos para promoção às classes dos cargos de
nível superior de que trata o inciso IV do caput do art. 2o desta Lei:
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II - para a Primeira Classe, possuir certificação em eventos de capacitação,
totalizando, no mínimo, 120 (cento e vinte) horas, e qualificação profissional com
experiência mínima de 16 (dezesseis) anos e 1/2 (meio), ambas no campo específico
de atuação de cada cargo; e
Art. 20. São pré-requisitos mínimos para promoção às classes dos cargos de
nível intermediário de que tratam os incisos II e III do caput do art. 2o desta Lei:
Art. 21. São pré-requisitos mínimos para promoção às classes dos cargos de
nível intermediário de que trata o inciso IV do caput do art. 2o desta Lei:
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§ 2o Quando realizado em âmbito externo, os eventos de capacitação a que se
refere o § 1o deste artigo deverão ser executados por instituição ou estabelecimento
de ensino devidamente reconhecido no âmbito da administração pública.
CAPÍTULO V
Art. 24. Os titulares dos cargos integrantes das Carreiras a que se referem os
incisos I e II do caput do art. 2o desta Lei passam a ser remunerados exclusivamente
por subsídio, fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação,
adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória.
Parágrafo único. Os valores do subsídio dos titulares dos cargos a que se refere
o caput deste artigo são os fixados no Anexo II desta Lei, com efeitos financeiros a
partir das datas nele especificadas.
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Art. 25. Estão compreendidas no subsídio e não são mais devidas aos titulares
dos cargos a que se referem os incisos I e II do caput do art. 2o desta Lei, a partir de 5
de junho de 2008, as seguintes parcelas remuneratórias:
I - Vencimento Básico;
Parágrafo único. Considerando o disposto no art. 24 desta Lei, aos titulares dos
cargos a que se refere o caput deste artigo não se aplica o disposto no art. 14 da Lei
no 8.162, de 8 de janeiro de 1991, além de não fazerem jus à percepção das seguintes
vantagens remuneratórias:
Art. 26. Além das parcelas e vantagens de que trata o art. 25 desta Lei, não são
devidas aos titulares dos cargos a que se referem os incisos I e II do caput do art. 2o
desta Lei, a partir de 5 de junho de 2008, as seguintes espécies remuneratórias:
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V - valores incorporados à remuneração a título de adicional por tempo de
serviço;
VI - vantagens incorporadas aos proventos ou pensões por força dos arts. 180 e
184 da Lei nº 1.711, de 28 de outubro de 1952, e dos arts. 190 e 192 da Lei no 8.112,
de 11 de dezembro de 1990;
VII - abonos;
X - adicional noturno;
Art. 28. O subsídio dos integrantes das Carreiras de que tratam os incisos I e II
do caput do art. 2o desta Lei não exclui o direito à percepção, nos termos da legislação
e regulamentação específica, das seguintes espécies remuneratórias:
I - gratificação natalina;
II - adicional de férias;
Art. 29. A estrutura remuneratória dos titulares dos cargos de níveis superior e
intermediário a que se refere o inciso III do caput do art. 2o desta Lei e dos titulares
dos cargos de níveis superior, intermediário e auxiliar a que se refere o inciso IV do
caput do art. 2o desta Lei, a partir de 5 de junho de 2008, terá a seguinte composição:
I - Vencimento Básico; e
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§ 1o Os padrões de vencimento básico dos cargos referidos no caput deste artigo
são os constantes dos Anexos III e IV desta Lei, com efeitos financeiros a partir das
datas neles especificadas.
§ 2o Os titulares dos cargos a que se refere o caput deste artigo não farão jus, a
partir de 2008, à percepção das seguintes gratificações e vantagens:
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Art. 31. A aplicação das disposições desta Lei aos servidores ativos, aos inativos
e aos pensionistas não poderá implicar redução de remuneração, de proventos e de
pensões.
II - aos servidores de que tratam os incisos III e IV do caput do art. 2o desta Lei, a
título de vantagem pessoal nominalmente identificada, de natureza provisória, que
será gradativamente absorvida por ocasião do desenvolvimento no cargo por
progressão ou promoção ordinária ou extraordinária, da reorganização ou da
reestruturação dos cargos ou das remunerações previstas nesta Lei, da concessão de
reajuste ou vantagem de qualquer natureza, bem como da implantação dos valores
constantes dos Anexos III, IV, V e VI desta Lei.
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§ 2o A avaliação de desempenho institucional visa a aferir o desempenho coletivo
no alcance dos objetivos organizacionais.
Art. 35. Até que sejam processados os resultados da primeira avaliação individual
e institucional, todos os servidores que a ela fizerem jus perceberão a GDAIN e a
GDACABIN em valor correspondente a 80% (oitenta por cento) de seu valor máximo,
observada a classe e padrão do servidor, conforme estabelecido nos Anexos V e VI
desta Lei.
Art. 36. A GDAIN e a GDACABIN não servirão de base de cálculo para quaisquer
outros benefícios ou vantagens.
Art. 37. O titular de cargo efetivo de que tratam os incisos III e IV do caput do art.
o
2 desta Lei, em exercício nas unidades da ABIN, quando investido em cargo em
comissão ou função de confiança fará jus à GDAIN ou à GDACABIN da seguinte
forma:
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perceberão a respectiva gratificação de desempenho calculada conforme disposto no
art. 34 desta Lei; e
Art. 38. O titular de cargo efetivo de que tratam os incisos III e IV do caput do art.
2o desta Lei quando não se encontrar em exercício nas unidades da ABIN somente
fará jus à GDAIN ou à GDACABIN, conforme o caso:
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não se aplica aos casos de
cessão.
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I - para as aposentadorias concedidas e pensões instituídas até 19 de fevereiro
de 2004, a gratificação será correspondente a 50% (cinqüenta por cento) do valor
máximo do respectivo nível, classe e padrão; e
CAPÍTULO VI
Cessão de Servidores
Art. 44. Fica vedada a cessão dos titulares de cargos integrantes do Quadro de
Pessoal da ABIN, exceto para os casos previstos em legislação específica ou
investidura em cargo de Natureza Especial ou do Grupo-Direção e Assessoramento
Superiores - DAS, níveis 4, 5, 6, ou equivalentes.
CAPÍTULO VII
Avaliação de Desempenho
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Art. 45. Os titulares de cargos de provimento efetivo integrantes do Quadro de
Pessoal da ABIN serão submetidos, periodicamente, a avaliação de desempenho,
conforme disposto na legislação em vigor aplicável aos servidores públicos federais e
em normas específicas a serem estabelecidas em ato do Diretor-Geral da ABIN, que
permitam avaliar a atuação do servidor no exercício do cargo e no âmbito de sua área
de responsabilidade ou especialidade.
CAPÍTULO VIII
Propriedade Intelectual
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se aos alunos de cursos
ministrados pela ABIN, inclusive aos do curso de formação integrante do concurso
público para ingresso nos cargos de que tratam os incisos I e II do caput do art. 2 o
desta Lei.
CAPÍTULO IX
disposições finais
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Art. 3º. - Na faixa de Fronteira, as empresas que se dedicarem às indústrias ou
atividades previstas nos itens III e IV do artigo 2º deverão, obrigatoriamente, satisfazer
às seguintes condições:
Art. 5º. - As Juntas Comerciais não poderão arquivar ou registrar contrato social,
estatuto ou ato constitutivo de sociedade, bem como suas eventuais alterações,
quando contrariarem o disposto nesta Lei.
Art. 6º. - Os atos previstos no artigo 2º., quando praticados sem o prévio
assentimento do Conselho de Segurança Nacional, serão nulos de pleno direito e
sujeitarão os responsáveis à multa de até 20% (vinte por cento) do valor declarado do
negócio irregularmente realizado.
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Art. 9º. - Toda vez que existir interesse para a Segurança Nacional, a união
poderá concorrer com o custo, ou parte deste, para a construção de obras públicas a
cargo dos Municípios total ou parcialmente abrangidos pela Faixa de Fronteira.
Parágrafo único - Nos Territórios Federais, a correção prevista neste artigo será
realizada pelo Desembargador - Corregedor da Justiça do Distrito Federal e dos
Territórios.
"Art. 6º -......................................................................................
...................................................................................................
Art. 12 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas a Lei nº
2.597, de 12 de setembro de 1955, e demais disposições em contrário.
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DECRETA:
CAPíTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
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§ 1º - O recurso não terá efeito suspensivo salvo se o Presidente da República
expressamente o determinar.
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
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Parágrafo único - As empresas constituídas sob a forma de sociedade anônima
deverão, ainda, fazer constar em seu estatuto social, que as ações representativas do
capital social serão sempre nominativas.
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Art 13 - Às Universidades e Fundações que desejarem executar os serviços de
radiodifusão na Faixa de Fronteira, serão aplicadas, no que couber, as disposições
deste regulamento.
CAPÍTULO IV
II - o quadro de pessoal será sempre constituído de, pelo menos, 2/3 (dois terços)
de trabalhadores brasileiros; e
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Art 18. - As empresas individuais deverão fazer constar em suas declarações de
firmas que:
I - o quadro de pessoal será sempre constítuído de, pelo menos, 2/3 (dois terços)
de trabalhadores brasileiros; e
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artigos 19 ou 20, conforme o caso, dirigido ao DNPM que, após emitir parecer,
encaminhará o respectivo processo à SG/CSN, para apreciação e posterior restituição
àquele Departamento; e
CAPÍTULO V
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Art 25 - Nas hipóteses do artigo anterior, as empresas deverão fazer constar de
seus estatutos ou contratos sociais as cláusulas mencionadas nos artigos 17 ou 18,
conforme o caso.
CAPÍTULO VI
Art 30. - As pessoas jurídicas referidas nos itens II e III do artigo anterior somente
poderão obter o assentimento prévio quando o imóvel rural pretendido se destinar a
implantação de projeto agrícola, pecuário, industrial ou de colonização, vinculado aos
seus objetivos estatutários.
Art 31. - As pessoas físicas estrangeiras que desejarem adquirir imóvel rural, na
Faixa de Fronteira, deverão instruir seus pedidos com os seguintes documentos, além
dos exigidos pela legislação agrária específica:
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III - prova de propriedade do imóvel pretendido, incluindo sua cadeia dominial; e
Art 32 - As pessoas jurídicas estrangeiras referidas nos itens II e III do art. 29 que
desejarem adquirir imóvel rural, na Faixa de Fronteira, deverão instruir seus pedidos
com os seguintes documentos, além dos exigidos pela legislação agrária específica:
CAPÍTULO VII
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Parágrafo único - A verificação de que trata este artigo far-se-á da seguinte
maneira:
Art 36 - O assentimento prévio para os atos previstos neste capítulo será dado
mediante solicitação do interessado à SG/CSN.
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO IX
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Art 42 - As Juntas Comerciais dos Estados e dos Territórios Federais exigirão
prova do assentimento prévio de CSN nos seguintes casos:
CAPÍTULO X
DISPOSIÇÕES GERAIS
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I - menção do documento de identidade das partes contratantes ou dos
respectivos atos constitutivos, se pessoas jurídicas;
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TÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 1º - Esta Lei prevê os crimes que lesam ou expõem a perigo de lesão:
Art. 2º - Quando o fato estiver também previsto como crime no Código Penal, no
Código Penal Militar ou em leis especiais, levar-se-ão em conta, para a aplicação
desta Lei:
II - ter o agente:
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Art. 5º - Em tempo de paz, a execução da pena privativa da liberdade, não
superior a dois anos,
III - pela retroatividade da lei que não mais considera o fato como criminoso;
IV - pela prescrição.
TíTULO II
Parágrafo único - Se do fato resulta lesão corporal grave, a pena aumenta-se até
um terço; se resulta morte aumenta-se até a metade.
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Art. 10 - Aliciar indivíduos de outro país para invasão do território nacional.
Parágrafo único - Na mesma pena incorre quem, sem autorização legal, fabrica,
vende, transporta,
III - oculta ou presta auxílio a espião, sabendo-o tal, para subtraí-lo à ação da
autoridade pública;
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Art. 15 - Praticar sabotagem contra instalações militares, meios de
comunicações, meios e vias de transporte, estaleiros, portos, aeroportos, fábricas,
usinas, barragem, depósitos e outras instalações congêneres.
§ 1º - Se do fato resulta:
Parágrafo único.- Se do fato resulta lesão corporal grave, a pena aumenta-se até
a metade; se resulta morte, aumenta-se até o dobro.
Parágrafo único - Se do fato resulta lesão corporal grave, a pena aumenta-se até
o dobro; se resulta morte, aumenta-se até o triplo.
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Parágrafo único - Se do fato resulta lesão corporal grave, a pena aumenta-se até
o dobro; se resulta morte, aumenta-se até o triplo.
III - de guerra;
Art. 23 - Incitar:
civis;
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Pena: reclusão, de 2 a 8 anos.
Art. 25 - Fazer funcionar, de fato, ainda que sob falso nome ou forma simulada,
partido político ou associação dissolvidos por força de disposição legal ou de decisão
judicial.
TíTULO III
Art. 31 - Para apuração de fato que configure crime previsto nesta Lei, instaurar-
se-á inquérito policial, pela Polícia Federal:
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I - de ofício;
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Art. 34 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
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DECRETA:
INTRODUÇÃO
Esta publicação é composta por uma parte política, que contempla os conceitos,
os ambientes internacional e nacional e os objetivos da defesa. Outra parte, de
estratégia, engloba as orientações e diretrizes.
Após um longo período sem que o Brasil participe de conflitos que afetem
diretamente o território nacional, a percepção das ameaças está desvanecida para
muitos brasileiros. Porém, é imprudente imaginar que um país com o potencial do
Brasil não tenha disputas ou antagonismos ao buscar alcançar seus legítimos
interesses. Um dos propósitos da Política de Defesa Nacional é conscientizar todos os
segmentos da sociedade brasileira de que a defesa da Nação é um dever de todos os
brasileiros.
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1. O ESTADO, A SEGURANÇA E A DEFESA
1.1 O Estado tem como pressupostos básicos o território, o povo, leis e governo
próprios e independência nas relações externas. Ele detém o monopólio legítimo dos
meios de coerção para fazer valer a lei e a ordem, estabelecidas democraticamente,
provendo-lhes, também, a segurança.
1.2 Nos primórdios, a segurança era vista somente pelo ângulo da confrontação
entre Estados, ou seja, da necessidade básica de defesa externa. À medida que as
sociedades se desenvolveram, novas exigências foram agregadas, além da ameaça
de ataques externos.
2. O AMBIENTE INTERNACIONAL
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Nesse ambiente, é pouco provável um conflito generalizado entre Estados.
Entretanto, renovaram-se no mundo conflitos de caráter étnico e religioso, a
exacerbação de nacionalismos e a fragmentação de Estados, com um vigor que
ameaça a ordem mundial.
Neste século, poderão ser intensificadas disputas por áreas marítimas, pelo
domínio aeroespacial e por fontes de água doce e de energia, cada vez mais
escassas. Tais questões poderão levar a ingerências em assuntos internos,
configurando quadros de conflito.
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3.1 O subcontinente da América do Sul é o ambiente regional no qual o Brasil se
insere. Buscando aprofundar seus laços de cooperação, o País visualiza um entorno
estratégico que extrapola a massa do subcontinente e incluiu a projeção pela fronteira
do Atlântico Sul e os países lindeiros da África.
3.2 A América do Sul, distante dos principais focos mundiais de tensão e livre de
armas nucleares, é considerada uma região relativamente pacífica. Além disso,
processos de consolidação democrática e de integração regional tendem a aumentar a
confiabilidade regional e a solução negociada dos conflitos.
4. O BRASIL
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4.4 A Amazônia brasileira, com seu grande potencial de riquezas minerais e de
biodiversidade, é foco da atenção internacional. A garantia da presença do Estado e a
vivificação da faixa de fronteira são dificultadas pela baixa densidade demográfica e
pelas longas distâncias, associadas à precariedade do sistema de transportes
terrestre, o que condiciona o uso das hidrovias e do transporte aéreo como principais
alternativas de acesso. Estas características facilitam a prática de ilícitos
transnacionais e crimes conexos, além de possibilitar a presença de grupos com
objetivos contrários aos interesses nacionais.
4.5 O mar sempre esteve relacionado com o progresso do Brasil, desde o seu
descobrimento. A natural vocação marítima brasileira é respaldada pelo seu extenso
litoral e pela importância estratégica que representa o Atlântico Sul.
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4.9 O Brasil atribui prioridade aos países da América do Sul e da África, em
especial aos da África Austral e aos de língua portuguesa, buscando aprofundar seus
laços com esses países.
II - a defesa dos interesses nacionais e das pessoas, dos bens e dos recursos
brasileiros no exterior;
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III - a contribuição para a preservação da coesão e unidade nacionais;
6. ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS
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6.7 As Forças Armadas devem estar ajustadas à estatura político-estratégica do
País, considerando-se, dentre outros fatores, a dimensão geográfica, a capacidade
econômica e a população existente.
6.11 Além dos países e blocos tradicionalmente aliados, o Brasil deverá buscar
outras parcerias estratégicas, visando a ampliar as oportunidades de intercâmbio e a
geração de confiança na área de defesa.
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6.18 Com base na Constituição Federal e nos atos internacionais ratificados, que
repudiam e condenam o terrorismo, é imprescindível que o País disponha de estrutura
ágil, capaz de prevenir ações terroristas e de conduzir operações de contraterrorismo.
6.22 O emprego das Forças Armadas na garantia da lei e da ordem não se insere
no contexto deste documento e ocorre de acordo com legislação específica.
7. DIRETRIZES
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X - proteger as linhas de comunicações marítimas de importância vital para o
País;
XXIV - criar novas parcerias com países que possam contribuir para o
desenvolvimento de tecnologias de interesse da defesa;
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XXVI - participar crescentemente dos processos internacionais relevantes de
tomada de decisão, aprimorando e aumentando a capacidade de negociação do
Brasil.
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Divulgação de segredo
Art. 153 - Divulgar alguém, sem justa causa, conteúdo de documento particular ou de
correspondência confidencial, de que é destinatário ou detentor, e cuja divulgação
possa produzir dano a outrem:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de
2000)
Art. 154 - Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de
função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem:
Incêndio
Aumento de pena
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I - se o crime é cometido com intuito de obter vantagem pecuniária em proveito próprio
ou alheio;
II - se o incêndio é:
Incêndio culposo
Explosão
Aumento de pena
Modalidade culposa
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Art. 252 - Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, usando
de gás tóxico ou asfixiante:
Modalidade Culposa
Inundação
Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa, no caso de dolo, ou detenção, de seis
meses a dois anos, no caso de culpa.
Perigo de inundação
Desabamento ou desmoronamento
Modalidade culposa
Art. 257 - Subtrair, ocultar ou inutilizar, por ocasião de incêndio, inundação, naufrágio,
ou outro desastre ou calamidade, aparelho, material ou qualquer meio destinado a
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serviço de combate ao perigo, de socorro ou salvamento; ou impedir ou dificultar
serviço de tal natureza:
Art. 258 - Se do crime doloso de perigo comum resulta lesão corporal de natureza
grave, a pena privativa de liberdade é aumentada de metade; se resulta morte, é
aplicada em dobro. No caso de culpa, se do fato resulta lesão corporal, a pena
aumenta-se de metade; se resulta morte, aplica-se a pena cominada ao homicídio
culposo, aumentada de um terço.
Art. 259 - Difundir doença ou praga que possa causar dano a floresta, plantação ou
animais de utilidade econômica:
Modalidade culposa
Desastre ferroviário
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§ 3º - Para os efeitos deste artigo, entende-se por estrada de ferro qualquer via de
comunicação em que circulem veículos de tração mecânica, em trilhos ou por meio de
cabo aéreo.
Modalidade culposa
Art. 262 - Expor a perigo outro meio de transporte público, impedir-lhe ou dificultar-lhe
o funcionamento:
Forma qualificada
Art. 263 - Se de qualquer dos crimes previstos nos arts. 260 a 262, no caso de
desastre ou sinistro, resulta lesão corporal ou morte, aplica-se o disposto no art. 258.
Arremesso de projétil
Parágrafo único - Aumentar-se-á a pena de 1/3 (um terço) até a metade, se o dano
ocorrer em virtude de subtração de material essencial ao funcionamento dos serviços.
(Incluído pela Lei nº 5.346, de 3.11.1967)
II - selo ou sinal atribuído por lei a entidade de direito público, ou a autoridade, ou sinal
público de tabelião:
III - quem altera, falsifica ou faz uso indevido de marcas, logotipos, siglas ou quaisquer
outros símbolos utilizados ou identificadores de órgãos ou entidades da Administração
Pública. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)
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§ 2º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo,
aumenta-se a pena de sexta parte.
§ 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (Incluído pela Lei nº 9.983,
de 2000)
§ 4o Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos mencionados no § 3o,
nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de
trabalho ou de prestação de serviços.(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)
Falsidade ideológica
Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia
constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser
escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato
juridicamente relevante:
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Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-
se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil,
aumenta-se a pena de sexta parte.
Art. 300 - Reconhecer, como verdadeira, no exercício de função pública, firma ou letra
que o não seja:
Parágrafo único - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa.
Art. 303 - Reproduzir ou alterar selo ou peça filatélica que tenha valor para coleção,
salvo quando a reprodução ou a alteração está visivelmente anotada na face ou no
verso do selo ou peça:
Parágrafo único - Na mesma pena incorre quem, para fins de comércio, faz uso do
selo ou peça filatélica.
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Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem
os arts. 297 a 302:
Supressão de documento
Art. 306 - Falsificar, fabricando-o ou alterando-o, marca ou sinal empregado pelo poder
público no contraste de metal precioso ou na fiscalização alfandegária, ou usar marca
ou sinal dessa natureza, falsificado por outrem:
Parágrafo único - Se a marca ou sinal falsificado é o que usa a autoridade pública para
o fim de fiscalização sanitária, ou para autenticar ou encerrar determinados objetos, ou
comprovar o cumprimento de formalidade legal:
Falsa identidade
Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em
proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento
de crime mais grave.
Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou
qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize,
documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:
Pena - detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não constitui
elemento de crime mais grave.
Art. 309 - Usar o estrangeiro, para entrar ou permanecer no território nacional, nome
que não é o seu:
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Parágrafo único - Atribuir a estrangeiro falsa qualidade para promover-lhe a entrada
em território nacional: (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)
Art. 310 - Prestar-se a figurar como proprietário ou possuidor de ação, título ou valor
pertencente a estrangeiro, nos casos em que a este é vedada por lei a propriedade ou
a posse de tais bens: (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)
Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº
9.426, de 1996)
Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de
1996)
Peculato
Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem
móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em
proveito próprio ou alheio:
Peculato culposo
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Pena - detenção, de três meses a um ano.
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de
2000)
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº
9.983, de 2000)
Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão
do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.
Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei:
Concussão
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Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da
função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
Excesso de exação
Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 8.137, de
27.12.1990)
Corrupção passiva
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda
que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou
aceitar promessa de tal vantagem:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº
10.763, de 12.11.2003)
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 8.137,
de 27.12.1990)
Prevaricação
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Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu
dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que
permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo: (Incluído pela
Lei nº 11.466, de 2007).
Condescendência criminosa
Advocacia administrativa
Violência arbitrária
Pena - detenção, de seis meses a três anos, além da pena correspondente à violência.
Abandono de função
Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei:
Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer
em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime
mais grave.
§ 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: (Incluído pela Lei nº 9.983, de
2000)
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de
2000)
Funcionário público
Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora
transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
§ 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos
neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou
assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista,
empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. (Incluído pela Lei nº 6.799,
de 1980)
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TÍTULO I- Da Aplicação
CAPÍTULO I- Da Admissão
I - de trânsito;
II - de turista;
III - temporário;
IV - permanente;
V - de cortesia;
VI - oficial; e
VII - diplomático.
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Art. 6º A posse ou a propriedade de bens no Brasil não confere ao estrangeiro o
direito de obter visto de qualquer natureza, ou autorização de permanência no território
nacional.
Art. 8º O visto de trânsito poderá ser concedido ao estrangeiro que, para atingir o
país de destino, tenha de entrar em território nacional.
Art. 9º O visto de turista poderá ser concedido ao estrangeiro que venha ao Brasil
em caráter recreativo ou de visita, assim considerado aquele que não tenha finalidade
imigratória, nem intuito de exercício de atividade remunerada.
Art. 10. Poderá ser dispensada a exigência de visto, prevista no artigo anterior, ao
turista nacional de país que dispense ao brasileiro idêntico tratamento.
Art. 12. O prazo de validade do visto de turista será de até cinco anos, fixado pelo
Ministério das Relações Exteriores, dentro de critérios de reciprocidade, e
proporcionará múltiplas entradas no País, com estadas não excedentes a noventa
dias, prorrogáveis por igual período, totalizando o máximo de cento e oitenta dias por
ano. (Redação dada pela Lei nº 9.076, de 10/07/95)
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Art. 13. O visto temporário poderá ser concedido ao estrangeiro que pretenda vir
ao Brasil:
II - em viagem de negócios;
IV - na condição de estudante;
Art 14. O prazo de estada no Brasil, nos casos dos itens II e III do artigo 13, será
de até noventa dias, e, nos demais, salvo o disposto no parágrafo único deste artigo, o
correspondente à duração da missão, do contrato, ou da prestação de serviços,
comprovada perante a autoridade consular, observado o disposto na legislação
trabalhista.
Art. 14. O prazo de estada no Brasil, nos casos dos incisos II e III do art. 13, será
de até noventa dias; no caso do inciso VII, de até um ano; e nos demais, salvo o
disposto no parágrafo único deste artigo, o correspondente à duração da missão, do
contrato, ou da prestação de serviços, comprovada perante a autoridade consular,
observado o disposto na legislação trabalhista. (Redação dada pela Lei nº 6.964, de
09/12/81)
Parágrafo único. No caso do item IV do artigo 13 o prazo será de até 1 (um) ano,
prorrogável, quando for o caso, mediante prova do aproveitamento escolar e da
matrícula.
Art. 16. O visto permanente poderá ser concedido ao estrangeiro que pretenda se
fixar definitivamente no Brasil.
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Desenvolvimento em todos os aspectos e, em especial, ao aumento da produtividade,
à assimilação de tecnologia e à captação de recursos para setores específicos.
(Redação dada pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
Art. 17. Para obter visto permanente o estrangeiro deverá satisfazer, além dos
requisitos referidos no artigo 5º, as exigências de caráter especial previstas nas
normas de seleção de imigrantes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Imigração.
Art. 18. A concessão do visto permanente poderá ficar condicionada, por prazo
não-superior a 5 (cinco) anos, ao exercício de atividade certa e à fixação em região
determinada do território nacional.
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Art. 22. A entrada no território nacional far-se-á somente pelos locais onde houver
fiscalização dos órgãos competentes dos Ministérios da Saúde, da Justiça e da
Fazenda.
Art. 25. Não poderá ser resgatado no Brasil, sem prévia autorização do Ministério
da Justiça, o bilhete de viagem do estrangeiro que tenha entrado no território nacional
na condição de turista ou em trânsito.
Art. 26. O visto concedido pela autoridade consular configura mera expectativa de
direito, podendo a entrada, a estada ou o registro do estrangeiro ser obstado
ocorrendo qualquer dos casos do artigo 7º, ou a inconveniência de sua presença no
território nacional, a critério do Ministério da Justiça.
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Art. 29. O asilado não poderá sair do País sem prévia autorização do Governo
brasileiro.
CAPÍTULO I- Do Registro
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Art 36. O titular do visto de que trata o artigo 13, item V, poderá obter
transformação do mesmo para permanente (art. 16), satisfeitas as condições previstas
nesta Lei e no seu Regulamento.
Parágrafo único. Na transformação do visto poderá aplicar-se o disposto no artigo
18.
Art. 37. O titular do visto de que trata o artigo 13, incisos V e VII, poderá obter
transformação do mesmo para permanente (art. 16), satisfeitas às condições previstas
nesta Lei e no seu Regulamento. (Renumerado e alterado pela Lei nº 6.964, de
09/12/81)
§ 1º. Ao titular do visto temporário previsto no inciso VII do art. 13 só poderá ser
concedida a transformação após o prazo de dois anos de residência no País. (Incluído
pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
Art. 39. O titular de visto diplomático ou oficial poderá obter transformação desses
vistos para temporário (artigo 13, itens I a VI) ou para permanente (artigo 16), ouvido o
Ministério das Relações Exteriores, e satisfeitas as exigências previstas nesta Lei e no
seu Regulamento. (Renumerado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
Art. 42. O titular de quaisquer dos vistos definidos nos artigos 8°, 9°, 10, 13 e 16,
poderá ter os mesmos transformados para oficial ou diplomático. (Renumerado pela
Lei nº 6.964, de 09/12/81)
Art. 43. O nome do estrangeiro, constante do registro (art. 30), poderá ser
alterado: (Renumerado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
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II - se tiver sentido pejorativo ou expuser o titular ao ridículo; ou
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dados de identificação do estrangeiro admitido ou matriculado e comunicarão, à
medida que ocorrer, o término do contrato de trabalho, sua rescisão ou prorrogação,
bem como a suspensão ou cancelamento da matrícula e a conclusão do curso.
Art. 49. O estrangeiro terá o registro cancelado: (Renumerado pela Lei nº 6.964,
de 09/12/81)
§ 3° Se da solicitação de que trata o item III deste artigo resultar isenção de ônus
fiscal ou financeiro, o restabelecimento do registro dependerá, sempre, da satisfação
prévia dos referidos encargos.
Art. 50. Não se exigirá visto de saída do estrangeiro que pretender sair do
território nacional. (Renumerado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
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Art. 51. O estrangeiro registrado como permanente, que se ausentar do Brasil,
poderá regressar independentemente de visto se o fizer dentro de dois anos.
(Renumerado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
Parágrafo único. A prova da data da saída, para os fins deste artigo, far-se-á pela
anotação aposta, pelo órgão competente do Ministério da Justiça, no documento de
viagem do estrangeiro, no momento em que o mesmo deixar o território nacional.
Art. 55. Poderá ser concedido passaporte para estrangeiro: (Renumerado pela
Lei nº 6.964, de 09/12/81)
I - no Brasil:
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TÍTULO VII- Da Deportação
Art. 57. Nos casos de entrada ou estada irregular de estrangeiro, se este não se
retirar voluntariamente do território nacional no prazo fixado em Regulamento, será
promovida sua deportação. (Renumerado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
Parágrafo único. Sempre que não for possível, dentro do prazo previsto neste
artigo, determinar-se a identidade do deportando ou obter-se documento de viagem
para promover a sua retirada, a prisão poderá ser prorrogada por igual período, findo o
qual será ele posto em liberdade, aplicando-se o disposto no artigo 73.
Art. 62. Não sendo exeqüível a deportação ou quando existirem indícios sérios de
periculosidade ou indesejabilidade do estrangeiro, proceder-se-á à sua expulsão.
(Renumerado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
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pública e a economia popular, ou cujo procedimento o torne nocivo à conveniência e
aos interesses nacionais. (Renumerado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
b) havendo entrado no território nacional com infração à lei, dele não se retirar no
prazo que lhe for determinado para fazê-lo, não sendo aconselhável a deportação;
Art. 69. O Ministro da Justiça, a qualquer tempo, poderá determinar a prisão, por
90 (noventa) dias, do estrangeiro submetido a processo de expulsão e, para concluir o
inquérito ou assegurar a execução da medida, prorrogá-la por igual prazo.
(Renumerado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
Art. 71. Nos casos de infração contra a segurança nacional, a ordem política ou
social e a economia popular, assim como nos casos de comércio, posse ou facilitação
de uso indevido de substância entorpecente ou que determine dependência física ou
psíquica, ou de desrespeito à proibição especialmente prevista em lei para
estrangeiro, o inquérito será sumário e não excederá o prazo de quinze dias, dentro do
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qual fica assegurado ao expulsando o direito de defesa. (Renumerado pela Lei nº
6.964, de 09/12/81)
Art. 73. O estrangeiro, cuja prisão não se torne necessária, ou que tenha o prazo
desta vencido, permanecerá em liberdade vigiada, em lugar designado pelo Ministério
da Justiça, e guardará as normas de comportamento que lhe forem estabelecidas.
(Renumerado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
Art 74. Não se procederá à expulsão se implicar em extradição inadmitida pela lei
brasileira.
Art. 75. Não se procederá à expulsão: (Renumerado e alterado pela Lei nº 6.964,
de 09/12/81)
b) filho brasileiro que, comprovadamente, esteja sob sua guarda e dele dependa
economicamente.
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Art. 77. Não se concederá a extradição quando: (Renumerado pela Lei nº 6.964,
de 09/12/81)
II - o fato que motivar o pedido não for considerado crime no Brasil ou no Estado
requerente;
III - o Brasil for competente, segundo suas leis, para julgar o crime imputado ao
extraditando;
Art. 78. São condições para concessão da extradição: (Renumerado pela Lei nº
6.964, de 09/12/81)
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§ 1º Tratando-se de crimes diversos, terão preferência, sucessivamente:
I - o Estado requerente em cujo território haja sido cometido o crime mais grave,
segundo a lei brasileira;
Art. 80. A extradição será requerida por via diplomática ou, na falta de agente
diplomático do Estado que a requerer, diretamente de Governo a Governo, devendo o
pedido ser instruído com a cópia autêntica ou a certidão da sentença condenatória, da
de pronúncia ou da que decretar a prisão preventiva, proferida por Juiz ou autoridade
competente. Esse documento ou qualquer outro que se juntar ao pedido conterá
indicações precisas sobre o local, data, natureza e circunstâncias do fato criminoso,
identidade do extraditando, e, ainda, cópia dos textos legais sobre o crime, a pena e
sua prescrição. (Renumerado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
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§ 2º Efetivada a prisão, o Estado requerente deverá formalizar o pedido em
noventa dias, na conformidade do artigo 80.
§ 3º A prisão com base neste artigo não será mantida além do prazo referido no
parágrafo anterior, nem se admitirá novo pedido pelo mesmo fato sem que a
extradição haja sido formalmente requerida.
Art. 84. Efetivada a prisão do extraditando (artigo 81), o pedido será encaminhado
ao Supremo Tribunal Federal. (Renumerado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
Art. 85. Ao receber o pedido, o Relator designará dia e hora para o interrogatório
do extraditando e, conforme o caso, dar-lhe-á curador ou advogado, se não o tiver,
correndo do interrogatório o prazo de dez dias para a defesa. (Renumerado pela Lei nº
6.964, de 09/12/81)
Art. 86. Concedida a extradição, será o fato comunicado através do Ministério das
Relações Exteriores à Missão Diplomática do Estado requerente que, no prazo de
sessenta dias da comunicação, deverá retirar o extraditando do território nacional.
(Renumerado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
Art. 88. Negada a extradição, não se admitirá novo pedido baseado no mesmo
fato. (Renumerado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
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Parágrafo único. A entrega do extraditando ficará igualmente adiada se a
efetivação da medida puser em risco a sua vida por causa de enfermidade grave
comprovada por laudo médico oficial.
Art. 91. Não será efetivada a entrega sem que o Estado requerente assuma o
compromisso: (Renumerado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
Art. 94. Salvo motivo de ordem pública, poderá ser permitido, pelo Ministro da
Justiça, o trânsito, no território nacional, de pessoas extraditadas por Estados
estrangeiros, bem assim o da respectiva guarda, mediante apresentação de
documentos comprobatórios de concessão da medida. (Renumerado pela Lei nº
6.964, de 09/12/81)
Art. 96. Sempre que lhe for exigido por qualquer autoridade ou seu agente, o
estrangeiro deverá exibir documento comprobatório de sua estada legal no território
nacional. (Renumerado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
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Parágrafo único. Para os fins deste artigo e dos artigos 43, 45, 47 e 48, o
documento deverá ser apresentado no original.
Art. 101. O estrangeiro admitido na forma do artigo 18, ou do artigo 37, § 2º, para
o desempenho de atividade profissional certa, e a fixação em região determinada, não
poderá, dentro do prazo que lhe for fixado na oportunidade da concessão ou da
transformação do visto, mudar de domicílio nem de atividade profissional, ou exercê-la
fora daquela região, salvo em caso excepcional, mediante autorização prévia do
Ministério da Justiça, ouvido o Ministério do Trabalho, quando necessário.
(Renumerado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
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§ 1º O serviçal com visto de cortesia só poderá exercer atividade remunerada a
serviço particular de titular de visto de cortesia, oficial ou diplomático.
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§ 2º Ao português, no gozo dos direitos e obrigações previstos no Estatuto da
Igualdade, apenas lhe é defeso:
Art. 107. O estrangeiro admitido no território nacional não pode exercer atividade
de natureza política, nem se imiscuir, direta ou indiretamente, nos negócios públicos
do Brasil, sendo-lhe especialmente vedado: (Renumerado pela Lei nº 6.964, de
09/12/81)
Art. 108. É lícito aos estrangeiros associarem-se para fins culturais, religiosos,
recreativos, beneficentes ou de assistência, filiarem-se a clubes sociais e desportivos,
e a quaisquer outras entidades com iguais fins, bem como participarem de reunião
comemorativa de datas nacionais ou acontecimentos de significação patriótica.
(Renumerado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
Art 108. A entidade que houver obtido registro mediante falsa declaração de seus
fins, ou que passar, depois de registrada, a exercer atividades proibidas, terá
sumariamente cancelado o seu registro pelo Ministro da Justiça, e seu funcionamento
será suspenso até que seja judicialmente dissolvida.
Art. 109. A entidade que houver obtido registro mediante falsa declaração de
seus fins ou que, depois de registrada, passar a exercer atividades proibidas ilícitas,
terá sumariamente cassada a autorização a que se refere o parágrafo único do artigo
anterior e o seu funcionamento será suspenso por ato do Ministro da Justiça, até final
julgamento do processo de dissolução, a ser instaurado imediatamente. (Renumerado
e alterado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
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Art. 110. O Ministro da Justiça poderá, sempre que considerar conveniente aos
interesses nacionais, impedir a realização, por estrangeiros, de conferências,
congressos e exibições artísticas ou folclóricas. (Renumerado pela Lei nº 6.964, de
09/12/81)
Art. 111. A concessão da naturalização nos casos previstos no artigo 145, item II,
alínea b, da Constituição, é faculdade exclusiva do Poder Executivo e far-se-á
mediante portaria do Ministro da Justiça. (Renumerado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
III - residência contínua no território nacional, pelo prazo mínimo de quatro anos,
imediatamente anteriores ao pedido de naturalização;
VI - bom procedimento;
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Art. 113. O prazo de residência fixado no artigo 112, item III, poderá ser reduzido
se o naturalizando preencher quaisquer das seguintes condições: (Renumerado pela
Lei nº 6.964, de 09/12/81)
V - ser proprietário, no Brasil, de bem imóvel, cujo valor seja igual, pelo menos, a
mil vezes o Maior Valor de Referência; ou ser industrial que disponha de fundos de
igual valor; ou possuir cota ou ações integralizadas de montante, no mínimo, idêntico,
em sociedade comercial ou civil, destinada, principal e permanentemente, à
exploração de atividade industrial ou agrícola.
Parágrafo único. A residência será, no mínimo, de um ano, nos casos dos itens I
a III; de dois anos, no do item IV; e de três anos, no do item V.
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II - estrangeiro que tenha vindo residir no Brasil antes de atingida a maioridade e
haja feito curso superior em estabelecimento nacional de ensino, se requerida a
naturalização até 1 (um) ano depois da formatura.
Art. 117. O requerimento de que trata o artigo 115, dirigido ao Ministro da Justiça,
será apresentado, no Distrito Federal, Estados e Territórios, ao órgão competente do
Ministério da Justiça, que procederá à sindicância sobre a vida pregressa do
naturalizando e opinará quanto à conveniência da naturalização. (Renumerado pela
Lei nº 6.964, de 09/12/81)
§ 1º. Onde houver mais de um juiz federal, a entrega será feita pelo da Primeira
Vara. (Incluído alterado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
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§ 2º. Quando não houver juiz federal na cidade em que tiverem domicílio os
interessados, a entrega será feita através do juiz ordinário da comarca e, na sua falta,
pelo da comarca mais próxima. (Incluído alterado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
§ 3º. A naturalização ficará sem efeito se o certificado não for solicitado pelo
naturalizando no prazo de doze meses contados da data de publicação do ato, salvo
motivo de força maior, devidamente comprovado. (Parágrafo único transformado em
em § 3º pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
Art. 121. A satisfação das condições previstas nesta Lei não assegura ao
estrangeiro direito à naturalização. (Renumerado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
Pena: deportação.
Pena: multa de um décimo do Maior Valor de Referência, por dia de excesso, até
o máximo de 10 (dez) vezes o Maior Valor de Referência, e deportação, caso não saia
no prazo fixado.
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Pena: multa de um décimo do Maior Valor de Referência, por dia de excesso, até
o máximo de 10 (dez) vezes o Maior Valor de Referência.
Pena: multa de dez vezes o maior valor de referência, por estrangeiro, e sua
retirada do território brasileiro.
Pena: multa de dez vezes o Maior Valor de Referência, por estrangeiro, além da
responsabilidade pelas despesas com a retirada deste do território nacional. (Redação
dada pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
VIII - infringir o disposto nos artigos 21, § 2º, 24, 98, 104, §§ 1º ou 2º e 105:
Pena: deportação.
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Pena: reclusão de 1 (um) a 5 (cinco) anos e, se o infrator for estrangeiro,
expulsão.
Art. 126. As multas previstas neste Capítulo, nos casos de reincidência, poderão
ter os respectivos valores aumentados do dobro ao quíntuplo. (Renumerado pela Lei
nº 6.964, de 09/12/81)
Art. 127. A infração punida com multa será apurada em processo administrativo,
que terá por base o respectivo auto, conforme se dispuser em Regulamento.
(Renumerado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
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das Relações Exteriores, um do Ministério da Agricultura, um do Ministério da Saúde,
um do Ministério da Indústria e do Comércio e um do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico, todos nomeados pelo Presidente da
República, por indicação dos respectivos Ministros de Estado. (Alterado pela Lei nº
6.964, de 09/12/81)
§ 2º A Secretaria Geral do Conselho de Segurança Nacional manterá um
observador junto ao Conselho Nacional de Imigração. (Alterado pela Lei nº 6.964, de
09/12/81)
§ 3º O Poder Executivo disporá sobre a estrutura e o funcionamento do Conselho
Nacional de Imigração. (Alterado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81) (Revogado pela Lei
nº 8.422, de 13/05/92)
Art. 130. O Poder Executivo fica autorizado a firmar acordos internacionais pelos
quais, observado o princípio da reciprocidade de tratamento a brasileiros e respeitados
a conveniência e os interesses nacionais, estabeleçam-se as condições para a
concessão, gratuidade, isenção ou dispensa dos vistos estatuídos nesta Lei.
(Renumerado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
Art. 132. Fica o Ministro da Justiça autorizado a instituir modelo único de Cédula
de Identidade para estrangeiro, portador de visto temporário ou permanente, a qual
terá validade em todo o território nacional e substituirá as carteiras de identidade em
vigor. (Renumerado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
Parágrafo único. Enquanto não for criada a cédula de que trata este artigo,
continuarão válidas:
Art. 133. Fica o Poder Executivo autorizado a firmar, com os Estados de que
sejam nacionais os estrangeiros que estejam em situação ilegal no Brasil, acordos
bilaterais por força dos quais tal situação seja regularizada, desde que: ((Renumerado
pela Lei nº 6.964, de 09/12/81) (Revogado pela Lei nº 7.180, de 20.12.1983)
I - a regularização se ajuste às condições enumeradas no artigo 18; e
II - os estrangeiros beneficiados:
a) hajam entrado no Brasil antes de 31 de dezembro de 1978;
a) hajam entrado no Brasil antes de 20 de agosto de 1980; (Redação dada pela
Lei nº 6.964, de 09/12/81)
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b) satisfaçam às condições enumeradas no artigo 7º; e
c) requeiram a regularização de sua situação no prazo improrrogável de 90
(noventa) dias a contar da entrada em vigor do acordo.
Parágrafo único. Nos acordos a que se refere este artigo deverá constar
necessariamente contrapartida pela qual o Estado de que sejam nacionais os
estrangeiros beneficiados se comprometa a:
I - controlar estritamente a emigração para o Brasil;
II - arcar, em condições a serem ajustadas, com os custos de transporte oriundos
da deportação de seus nacionais;
III - prestar cooperação financeira e técnica ao assentamento, na forma do artigo
18, dos seus nacionais que, em virtude do acordo, tenham regularizado sua
permanência no Brasil.
§ 1º. Para os fins deste artigo, fica instituído no Ministério da Justiça o registro
provisório de estrangeiro.
§ 3º. O pedido de registro provisório deverá ser feito no prazo de 120 (cento e
vinte) dias, a contar da data de publicação desta Lei.
§ 5º. O registro provisório e a cédula de identidade, de que trata este artigo, terão
prazo de validade de dois anos improrrogáveis, ressalvado o disposto no parágrafo
seguinte.
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residir no território nacional, requerer permanência ao órgão competente do Ministério
da Justiça dentro do prazo de 90 (noventa) dias improrrogáveis, a contar da data da
entrada em vigor desta Lei. (Renumerado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
Art. 139. Fica o Ministro da Justiça autorizado a delegar a competência, que esta
lei lhe atribui, para determinar a prisão do estrangeiro, em caso de deportação,
expulsão e extradição. (Incluído pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
Art. 140. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. (Desmembrado
pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
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CAPÍTULO I
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nos termos e nas condições estabelecidos nesta Medida Provisória e no seu
regulamento.
CAPÍTULO II
DAS DEFINIÇÕES
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desenvolvimento tecnológico ou bioprospecção, visando sua aplicação industrial ou de
outra natureza;
CAPÍTULO III
Art. 8o Fica protegido por esta Medida Provisória o conhecimento tradicional das
comunidades indígenas e das comunidades locais, associado ao patrimônio genético,
contra a utilização e exploração ilícita e outras ações lesivas ou não autorizadas pelo
Conselho de Gestão de que trata o art. 10, ou por instituição credenciada.
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§ 1o O Estado reconhece o direito das comunidades indígenas e das
comunidades locais para decidir sobre o uso de seus conhecimentos tradicionais
associados ao patrimônio genético do País, nos termos desta Medida Provisória e do
seu regulamento.
CAPÍTULO IV
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§ 2o O Conselho de Gestão terá sua composição e seu funcionamento dispostos
no regulamento.
II - estabelecer:
a) normas técnicas;
IV - deliberar sobre:
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f) credenciamento de instituição pública nacional para ser fiel depositária de
amostra de componente do patrimônio genético;
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b) de acesso a conhecimento tradicional associado, mediante anuência prévia
dos titulares da área;
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b) Autorização Especial de Acesso e de Remessa;
IX - criar e manter:
CAPÍTULO V
DO ACESSO E DA REMESSA
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§ 1o O responsável pela expedição de coleta deverá, ao término de suas
atividades em cada área acessada, assinar com o seu titular ou representante
declaração contendo listagem do material acessado, na forma do regulamento.
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V - da autoridade marítima, quando o acesso se der em águas jurisdicionais
brasileiras, na plataforma continental e na zona econômica exclusiva.
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alínea "b" do inciso III do art. 14 e alínea "b" do inciso IX do art. 15 desta Medida
Provisória;
Art. 20. O Termo de Transferência de Material terá seu modelo aprovado pelo
Conselho de Gestão.
CAPÍTULO VI
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VI - exploração econômica, em parceria, de processo e produto derivado do uso
de componente do patrimônio genético; e
CAPÍTULO VII
DA REPARTIÇÃO DE BENEFÍCIOS
I - divisão de lucros;
II - pagamento de royalties;
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um lado, o proprietário da área pública ou privada, ou o representante da comunidade
indígena e do órgão indigenista oficial, ou o representante da comunidade local e, de
outro, a instituição nacional autorizada a efetuar o acesso e a instituição destinatária.
II - prazo de duração;
VI - rescisão;
VII - penalidades;
Parágrafo único. Quando a União for parte, o contrato referido no caput deste
artigo reger-se-á pelo regime jurídico de direito público.
Parágrafo único. Serão nulos, não gerando qualquer efeito jurídico, os Contratos
de Utilização do Patrimônio Genético e de Repartição de Benefícios firmados em
desacordo com os dispositivos desta Medida Provisória e de seu regulamento.
CAPÍTULO VIII
I - advertência;
II - multa;
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III - apreensão das amostras de componentes do patrimônio genético e dos
instrumentos utilizados na coleta ou no processamento ou dos produtos obtidos a
partir de informação sobre conhecimento tradicional associado;
VI - embargo da atividade;
CAPÍTULO IX
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patrimônio genético, fica condicionada à observância desta Medida Provisória,
devendo o requerente informar a origem do material genético e do conhecimento
tradicional associado, quando for o caso.
Art. 33. A parcela dos lucros e dos royalties devidos à União, resultantes da
exploração econômica de processo ou produto desenvolvido a partir de amostra de
componente do patrimônio genético, bem como o valor das multas e indenizações de
que trata esta Medida Provisória serão destinados ao Fundo Nacional do Meio
Ambiente, criado pela Lei no 7.797, de 10 de julho de 1989, ao Fundo Naval, criado
pelo Decreto no 20.923, de 8 de janeiro de 1932, e ao Fundo Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico, criado pelo Decreto-Lei no 719, de 31 de
julho de 1969, e restabelecido pela Lei no 8.172, de 18 de janeiro de 1991, na forma do
regulamento. (Regulamento).
Art. 37. Ficam convalidados os atos praticados com base na Medida Provisória
no 2.186-15, de 26 de julho de 2001.
Art. 38. Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação.
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CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 4º Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu
interesse particular ou de interesse coletivo ou geral, contidas em documentos de
arquivos, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujos sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do
Estado, bem como à inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da
imagem das pessoas.
CAPÍTULO II
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§ 1º São também públicos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos
por instituições de caráter público, por entidades privadas encarregadas da gestão de
serviços públicos no exercício de suas atividades.
CAPÍTULO III
Art. 12. Os arquivos privados podem ser identificados pelo Poder Público como
de interesse público e social, desde que sejam considerados como conjuntos de fontes
relevantes para a história e desenvolvimento científico nacional.
Art. 13. Os arquivos privados identificados como de interesse público e social não
poderão ser alienados com dispersão ou perda da unidade documental, nem
transferidos para o exterior.
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Art. 16. Os registros civis de arquivos de entidades religiosas produzidos
anteriormente à vigência do Código Civil ficam identificados como de interesse público
e social.
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO V
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Art. 22. É assegurado o direito de acesso pleno aos documentos públicos.
Art. 23. Decreto fixará as categorias de sigilo que deverão ser obedecidas pelos
órgãos públicos na classificação dos documentos por eles produzidos.
Disposições Finais
Art. 26. Fica criado o Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), órgão vinculado
ao Arquivo Nacional, que definirá a política nacional de arquivos, como órgão central
de um Sistema Nacional de Arquivos (Sinar).
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DECRETA:
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I - dotar os órgãos e as entidades da Administração Pública Federal de
instrumentos jurídicos, normativos e organizacionais que os capacitem científica,
tecnológica e administrativamente a assegurar a confidencialidade, a integridade, a
autenticidade, o não-repúdio e a disponibilidade dos dados e das informações
tratadas, classificadas e sensíveis;
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V - acompanhar, em âmbito nacional e internacional, a evolução doutrinária e
tecnológica das atividades inerentes à segurança da informação;
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Art. 6o Fica instituído o Comitê Gestor da Segurança da Informação, com
atribuição de assessorar a Secretaria-Executiva do Conselho de Defesa Nacional na
consecução das diretrizes da Política de Segurança da Informação nos órgãos e nas
entidades da Administração Pública Federal, bem como na avaliação e análise de
assuntos relativos aos objetivos estabelecidos neste Decreto.
I - Ministério da Justiça;
II - Ministério da Defesa;
IV - Ministério da Fazenda;
VI - Ministério da Saúde;
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§ 3o A participação no Comitê não enseja remuneração de qualquer espécie,
sendo considerada serviço público relevante.
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DECRETA:
CAPÍTULO I
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IV - credencial de segurança: certificado, concedido por autoridade competente,
que habilita determinada pessoa a ter acesso a dados ou informações em diferentes
graus de sigilo;
XVII - visita: pessoa cuja entrada foi admitida, em caráter excepcional, em área
sigilosa.
CAPÍTULO II
DO SIGILO E DA SEGURANÇA
Seção I
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Art. 5º Os dados ou informações sigilosos serão classificados em ultra-secretos,
secretos, confidenciais e reservados, em razão do seu teor ou dos seus elementos
intrínsecos.
I - Presidente da República;
II - Vice-Presidente da República;
III - Ministros de Estado e equiparados; e
IV - Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
Parágrafo único. Além das autoridades estabelecidas no caput, podem atribuir
grau de sigilo:
I - secreto, as autoridades que exerçam funções de direção, comando ou chefia;
e
II - confidencial e reservado, os servidores civis e militares, de acordo com
regulamentação específica de cada Ministério ou órgão da Presidência da República.
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§ 1o Excepcionalmente, a competência prevista no caput pode ser delegada pela
autoridade responsável a agente público em missão no exterior. (Incluído pelo Decreto
nº 5.301, de 2004)
III - confidencial: máximo de dez anos; e (Redação dada pelo Decreto nº 5.301,
de 2004)
Seção II
Da Reclassificação e da Desclassificação
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Art. 8º Dados ou informações classificados no grau de sigilo ultra-secreto
somente poderão ser reclassificados ou desclassificados, mediante decisão da
autoridade responsável pela sua classificação.
Art. 11. Dados ou informações sigilosos de guarda permanente que forem objeto
de desclassificação serão encaminhados à instituição arquivística pública competente,
ou ao arquivo permanente do órgão público, entidade pública ou instituição de caráter
público, para fins de organização, preservação e acesso.
CAPÍTULO III
Seção I
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Art. 14. A classificação de um grupo de documentos que formem um conjunto
deve ser a mesma atribuída ao documento classificado com o mais alto grau de sigilo.
Art. 15. A publicação dos atos sigilosos, se for o caso, limitar-se-á aos seus
respectivos números, datas de expedição e ementas, redigidas de modo a não
comprometer o sigilo.
Art. 17. Poderão ser elaborados extratos de documentos sigilosos, para sua
divulgação ou execução, mediante consentimento expresso:
Parágrafo único. Aos extratos de que trata este artigo serão atribuídos graus de
sigilo iguais ou inferiores àqueles atribuídos aos documentos que lhes deram origem,
salvo quando elaborados para fins de divulgação.
Seção II
Art. 18. Documento Sigiloso Controlado (DSC) é aquele que, por sua importância,
requer medidas adicionais de controle, incluindo:
Art. 19. O documento ultra-secreto é, por sua natureza, considerado DSC, desde
sua classificação ou reclassificação.
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Parágrafo único. A critério da autoridade classificadora ou autoridade
hierarquicamente superior competente para dispor sobre o assunto, o disposto no
caput pode-se aplicar aos demais graus de sigilo.
Seção III
Da Marcação
Art. 20. A marcação, ou indicação do grau de sigilo, deverá ser feita em todas as
páginas do documento e nas capas, se houver.
Seção IV
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Art. 25. A expedição, condução e entrega de documento ultra-secreto, em
princípio, será efetuada pessoalmente, por agente público autorizado, sendo vedada a
sua postagem.
Parágrafo único. A comunicação dos assuntos de que trata este artigo poderá ser
feita por outros meios, desde que sejam usados recursos de criptografia compatíveis
com o grau de sigilo do documento, conforme previsto no art. 42.
Seção V
Art. 28. O envelope interno só será aberto pelo destinatário, seu representante
autorizado ou autoridade competente hierarquicamente superior.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo aos responsáveis pela guarda
ou custódia de material sigiloso.
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Seção VI
Da Reprodução
Art. 34. Sempre que a preparação, impressão ou, se for o caso, reprodução de
documento sigiloso for efetuada em tipografias, impressoras, oficinas gráficas ou
similar, essa operação deverá ser acompanhada por pessoa oficialmente designada,
que será responsável pela garantia do sigilo durante a confecção do documento,
observado o disposto no art. 33.
Seção VII
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V - autorizar o acesso a documentos sigilosos, em atendimento ao disposto no
art. 39.
CAPÍTULO IV
DO ACESSO
§ 1º Todo aquele que tiver conhecimento, nos termos deste Decreto, de assuntos
sigilosos fica sujeito às sanções administrativas, civis e penais decorrentes da
eventual divulgação dos mesmos.
CAPÍTULO V
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Art. 41. A comunicação de dados e informações sigilosos por meio de sistemas
de informação será feita em conformidade com o disposto nos arts. 25 e 26.
Art. 43. Entende-se como oficial o uso de código, cifra ou sistema de criptografia
no âmbito de órgãos e entidades públicos e instituições de caráter público.
Parágrafo único. É vedada a utilização para outro fim que não seja em razão do
serviço.
Art. 46. A destruição de dados sigilosos deve ser feita por método que
sobrescreva as informações armazenadas. Se não estiver ao alcance do órgão a
destruição lógica, deverá ser providenciada a destruição física por incineração dos
dispositivos de armazenamento.
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Art. 48. O armazenamento de documentos sigilosos, sempre que possível, deve
ser feito em mídias removíveis que podem ser guardadas com maior facilidade.
CAPÍTULO VI
Art. 49. A classificação de áreas e instalações será feita em razão dos dados ou
informações sigilosos que contenham ou que no seu interior sejam produzidos ou
tratados, em conformidade com o art. 5º.
Art. 50. Aos titulares dos órgãos e entidades públicos e das instituições de caráter
público caberá a adoção de medidas que visem à definição, demarcação, sinalização,
segurança e autorização de acesso às áreas sigilosas sob sua responsabilidade.
Art. 51. O acesso de visitas a áreas e instalações sigilosas será disciplinado por
meio de instruções especiais dos órgãos, entidades ou instituições interessados.
Parágrafo único. Para efeito deste artigo, não é considerado visita o agente
público ou o particular que oficialmente execute atividade pública diretamente
vinculada à elaboração de estudo ou trabalho considerado sigiloso no interesse da
segurança da sociedade e do Estado.
CAPÍTULO VII
DO MATERIAL SIGILOSO
Seção I
Das Generalidades
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Art. 55. Dados ou informações sigilosos concernentes a programas técnicos ou
aperfeiçoamento de material somente serão fornecidos aos que, por suas funções
oficiais ou contratuais, a eles devam ter acesso.
Seção II
Do Transporte
§ 1º O material sigiloso poderá ser transportado por empresas para tal fim
contratadas.
Art. 57. Sempre que possível, os materiais sigilosos serão tratados segundo os
critérios indicados para a expedição de documentos sigilosos.
CAPÍTULO VIII
DOS CONTRATOS
Art. 59. A celebração de contrato cujo objeto seja sigiloso, ou que sua execução
implique a divulgação de desenhos, plantas, materiais, dados ou informações de
natureza sigilosa, obedecerá aos seguintes requisitos:
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d) identificação, para fins de concessão de credencial de segurança, das pessoas
que, em nome do contratado, terão acesso a material, dados e informações sigilosos;
e
Art. 60. Aos órgãos e entidades públicos, bem como às instituições de caráter
público, a que os contratantes estejam vinculados, cabe providenciar para que seus
fiscais ou representantes adotem as medidas necessárias para a segurança dos
documentos ou materiais sigilosos em poder dos contratados ou subcontratados, ou
em curso de fabricação em suas instalações.
CAPÍTULO IX
Art. 61. O disposto neste Decreto aplica-se a material, área, instalação e sistema
de informação cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
Art. 65. Toda e qualquer pessoa que tome conhecimento de documento sigiloso,
nos termos deste Decreto fica, automaticamente, responsável pela preservação do
seu sigilo.
Art. 66. Na classificação dos documentos será utilizado, sempre que possível, o
critério menos restritivo possível.
Art. 67. A critério dos órgãos e entidades do Poder Executivo Federal serão
expedidas instruções complementares, que detalharão os procedimentos necessários
à plena execução deste Decreto.
Art. 68. Este Decreto entra em vigor após quarenta e cinco dias da data de sua
publicação.
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Art. 69. Ficam revogados os Decretos nºs 2.134, de 24 de janeiro de 1997, 2.910,
de 29 de dezembro de 1998, e 4.497, de 4 de dezembro de 2002.
DECRETA:
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IV - Ministro de Estado da Defesa;
VI - Advogado-Geral da União; e
I - vista de documentos;
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II - permanência da ressalva ao seu acesso, enquanto for imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado.
Parágrafo único. Os prazos de classificação poderão ser prorrogados uma vez, por
igual período, pela autoridade responsável pela classificação ou autoridade
hierarquicamente superior competente para dispor sobre a matéria." (NR)
"Art. 6o .........................................................................................................
I - Presidente da República;
II - Vice-Presidente da República;
"Art. 9o .........................................................................................................
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Parágrafo único. Na reclassificação, o novo prazo de duração conta-se a partir da
data de produção do dado ou informação." (NR)
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Art. 1o Esta Lei regulamenta a parte final do disposto no inciso XXXIII do caput do
art. 5o da Constituição Federal.
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de Informações Sigilosas para que reveja a decisão de ressalva a acesso de
documento público classificado no mais alto grau de sigilo.
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