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JANEIRO/2010
CUIABÁ MT
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ARQUITETURA E TECNOLOGIA
ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
CUIABÁ MT
2010
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA
ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
FOLHA DE APROVAÇÃO
_____________________________________________________
Profª Drª Marta Cristina de Jesus Albuquerque Nogueira
Orientadora
_________________________________________________
Prof. Dr. Marcio de Lara Pinto
Examinador Interno
____________________________________________________
Profa. MSc. Luciane Cleonice Durante
Examinadora Interna
DEDICATÓRIA
DE FIGURAS ............................................................................................................. i
DE QUADROS .......................................................................................................... ii
DE ANEXO...............................................................................................................iii
.................................................................................................................................... iv
.................................................................................... Erro! Indicador não definido.
– INTRODUÇÃO ...................................................... Erro! Indicador não definido.
.1 - PROBLEMÁTICA ........................................... Erro! Indicador não definido.
.2 – JUSTIFICATIVA ............................................ Erro! Indicador não definido.
.3 - OBJETIVOS .................................................... Erro! Indicador não definido.
.3.1 – OBJETIVO GERAL ................................. Erro! Indicador não definido.
.3.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................... Erro! Indicador não definido.
- REVISÃO BIBILOGRÁFICA................................ Erro! Indicador não definido.
.1 CONSTRUÇÃO CIVIL ..................................... Erro! Indicador não definido.
.2 EPI’s NECESSÁRIOS AOS TRABALHADORES DE ARMAÇÃO ........ Erro!
Indicador não definido.
.3 RISCOS ERGONÔMICOS ................................ Erro! Indicador não definido.
- METODOLOGIA ................................................... Erro! Indicador não definido.
........................................................................... Erro! Indicador não definido.
– APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ....... Erro! Indicador não
definido.
.1 Resultados dos Questionários ............................. Erro! Indicador não definido.
.2 Descrição da Atividade do Armador .................. Erro! Indicador não definido.
- CONCLUSÕES ....................................................... Erro! Indicador não definido.
- BIBLIOGRAFIAS .................................................. Erro! Indicador não definido.
.................................................................................... Erro! Indicador não definido.
I - Questionário para Coleta dos Dados .................... Erro! Indicador não definido.
i
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE ANEXO
RESUMO
ABSTRACT
1 – INTRODUÇÃO
1.1 - PROBLEMÁTICA
1.2 – JUSTIFICATIVA
1.3 - OBJETIVOS
2 - REVISÃO BIBILOGRÁFICA
POLICORTE
Risco Tipo do Fonte geradora Medidas
agente Preventivas
Utilização de EPI,
Atrito do disco com
FÍSICO Ruído abafadores tipo
vergalhão
concha
Devido ao resíduo
Fumos Utilização de EPI,
QUÍMICO resultante do corte
Metálicos máscaras para pó
do aço (serragem)
Devido a possível
contato de Execução de
Choque
componentes aterramento
FÍSICO elétrico e
elétricos com partes adequado para o
queimadura
acessíveis ao equipamento
operador
Utilização de EPI’s
como luvas de
Arremesso no
raspa, avental de
operador de partes
Cortes e raspa, protetor facial
FÍSICO do disco ou do
mutilações e manutenções
material que está
freqüentes para
sendo serrado
verificação do
estado do disco
Levantamento
Falta de
e Transporte Conscientização
ERGONÔMICO conhecimento por
manual de diária
parte do operador
peso
Execução de
telheiros para
abrigar os
Jornada de trabalho trabalhadores, uso
ERGONÔMICO Insolação
executada ao relento de uniformes que
protejam o
trabalhador da
insolação
Fonte: LAMBERT & PINTO, 2009
3 - METODOLOGIA
.
A opção metodológica direciona-se para um misto entre a
pesquisa quantitativa e qualitativa com ênfase no Estudo de Caso,
considerando que os dados serão obtidos em um canteiro de obras de uma
construtora de médio porte no município de Três Lagoas no Mato Grosso do
Sul.
Pesquisas com opção metodológica em Estudo de Caso
apresentam um forte cunho descritivo. Desta forma, utilizou da observação
para identificar os riscos inerentes a saúde dos trabalhadores de armação,
especificamente no Canteiro de Obra já citado anteriormente.
Segundo Cezar Coelho (p. 03), “Estudo de Caso enquadra-se
como uma abordagem qualitativa e é freqüentemente utilizado para coleta
de dados na área de estudos organizacionais” o que reforça ainda mais a
nossa escolha por este Método, já que a proposta é a de mostrar a
realidade atual e evidenciar os riscos ergonômicos enfrentados pelos
trabalhadores de armação.
Fez-se uso ainda da pesquisa bibliográfica, no sentindo de
vislumbrar junto aos referenciais teóricos especializados e Normas
Regulamentadoras subsídios para a identificação dos riscos ergonômicos
enfrentados pelos trabalhadores de armação.
Para a análise da postura dos trabalhadores de armação
utilizaremos o método OWAS (Ovako Working Posture Analysin System)
adequado para análise do corpo inteiro em situações de trabalho dinâmico,
já que segundo Iida (1992) e Guimarães(2002) apud Ribeiro et al. 2005
este método foi desenvolvido na Finlândia, na década de 70, e objetiva criar
informações para melhorias dos métodos de trabalho pela identificação de
posturas corporais inadequadas durante a realização da atividade e tem se
mostrado uma importante ferramenta, na sua versão computadorizada, para
12
Pernas
Costas
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3
Braços
Força
2
3
1
1
3
2
1
3
3
1
3
4
<10 kg >10kg <20 kg < 20 Kg e <30 kg
1 Não são necessárias medidas corretivas 3 São necessárias correções logo que possível
da peça estrutural, neste caso pilares, vigas e contenções, esta etapa pode
ser desempenhada tanto na própria central de armação ou diretamente na
peça estrutural, isto ocorre quando a mesma possui dimensões que
impossibilitam o transporte até a estrutura a ser armada. (Figura 4).
A união das várias peças é feita manualmente com utilização de
arame recozido e ferramenta do tipo torquês.
d) Transporte e posicionamento das peças montadas
Esta atividade se torna necessária quando a montagem da
armadura é feita na própria central de armação, sendo necessário assim o
seu transporte até a peça estrutural de destino. O transporte normalmente é
feito manualmente com a utilização de dois ou mais operários dependendo
da dimensão e peso da peça a ser transportada (Figura 5).
20
O O O O
1 DIGITO 2 DIGITO 3 DIGITO 4 DIGITO
1 2 2 1
COSTAS BRAÇOS PERNAS
CARGA / FORÇA
POSIÇÕES TÍPICAS DO MÉTODO OWAS
1-Sentado
2- De pé com ambas
as pernas esticadas
3-De pé com o peso
1-Dois braços abaixo de uma das pernas 1-Peso ou força
1 –Ereta dos ombros esticadas necessária igual ou
menor 10 Kg
2-Inclinada 2- Um braço no nível 4-De pé ou agachado
com ambos os 2 – peso ou força
3 – Ereta e ou acima dos necessário maior que
joelhos flexionados
torcida ombros 10 Kg ou menor que 20
5- De pé ou Kg
4- Inclinada e 3- Ambos os braços agachado com um
torcidao no nível ou acima dos joelhos 3- Peso ou força
dos ombros dobrados necessária excede 30
Kg
6- Ajoelhado em um
ou ambos os joelhos
7-Andando ou se
movendo
O O O O
1 DIGITO 2 DIGITO 3 DIGITO 4 DIGITO
2 1 2 1
COSTAS BRAÇOS PERNAS
CARGA / FORÇA
POSIÇÕES TÍPICAS DO MÉTODO OWAS
1-Sentado
2- De pé com ambas
1-Dois braços as pernas esticadas
abaixo dos 3-De pé com o peso 1-Peso ou força
ombros de uma das pernas
1 –Ereta necessária igual ou
esticadas
menor 10 Kg
2-Inclinada 4-De pé ou agachado 2 – peso ou força
2- Um braço no com ambos os joelhos necessário maior que
3 – Ereta e
nível ou acima flexionados
torcida 10 Kg ou menor que 20
dos ombros
5- De pé ou agachado Kg
4- Inclinada e com um dos joelhos
3- Ambos os 3- Peso ou força
torcidao dobrados
braços no nível necessária excede 30
ou acima dos 6- Ajoelhado em um Kg
ombros ou ambos os joelhos
7-Andando ou se
movendo
O O O O
1 DIGITO 2 DIGITO 3 DIGITO 4 DIGITO
2 1 2 1
COSTAS BRAÇOS PERNAS
CARGA / FORÇA
POSIÇÕES TÍPICAS DO MÉTODO OWAS
1-Sentado
2- De pé com ambas as
pernas esticadas
3-De pé com o peso de 1-Peso ou força
1-Dois braços abaixo uma das pernas
dos ombros necessária igual ou
1 –Ereta esticadas
menor 10 Kg
2-Inclinada 2- Um braço no nível 4-De pé ou agachado 2 – peso ou força
ou acima dos com ambos os joelhos necessário maior
3 – Ereta e torcida ombros flexionados que 10 Kg ou menor
4- Inclinada e 3- Ambos os braços 5- De pé ou agachado que 20 Kg
torcidao no nível ou acima com um dos joelhos 3- Peso ou força
dobrados necessária excede
dos ombros
6- Ajoelhado em um ou 30 Kg
ambos os joelhos
7-Andando ou se
movendo
O O O O
1 DIGITO 2 DIGITO 3 DIGITO 4 DIGITO
1 1 7 2
COSTAS BRAÇOS PERNAS
CARGA / FORÇA
POSIÇÕES TÍPICAS DO MÉTODO OWAS
1-Sentado
1-Dois braços
abaixo dos 2- De pé com ambas as
ombros pernas esticadas
1 –Ereta 3-De pé com o peso de 1-Peso ou força necessária
uma das pernas esticadas
2-Inclinada igual ou menor 10 Kg
2- Um braço 4-De pé ou agachado com 2 – peso ou força
3 – Ereta e no nível ou ambos os joelhos necessário maior que 10 Kg
torcida acima dos flexionados
ou menor que 20 Kg
ombros
4- Inclinada 5- De pé ou agachado com 3- Peso ou força necessária
e torcidao 3- Ambos os um dos joelhos dobrados excede 30 Kg
braços no 6- Ajoelhado em um ou
nível ou acima ambos os joelhos
dos ombros
7-Andando ou se movendo
Medidas a serem
TAREFA Codigo do OWAS
tomadas
Não são necessárias
Corte dos vergalhões 1221
medidas corretivas
Dobra das peças Serão necessárias
2121
cortadas correções no futuro
Serão necessárias
Montagem das peças 2121
correções no futuro
Transporte e
Não são necessárias
posicionamento das 1172
medidas corretivas
peças montadas
5 - CONCLUSÕES
No decorrer da pesquisa identificaram-se inúmeros riscos aos
quais estão submetidos os trabalhadores da armação em um canteiro de
obras. No entanto, de forma a atender os objetivos propostos pela pesquisa
nos ateremos aqui identificamos nos fixamos nos riscos ergonômicos que
são: postura inadequada no desempenho do trabalho, transporte de cargas,
ambiente de trabalho inadequado.
A avaliação pelo Método OWAS nos mostrou que as atividades de
dobra das peças cortadas e montagens das peças necessitam de correções
no futuro, já o corte de vergalhão e o transporte das peças montadas não
necessitam de intervenções imediatas. É conveniente salientar que tais
resultados são apenas indicativos, ou seja, mesmo não sendo tão nocivos
em relação aos riscos ergonômicos precisam ser constantemente avaliados.
Neste sentido as medidas para mitigar e até mesmo eliminar os
riscos ergonômicos, não pode deixar de contar com uma política de
conscientização efetiva e bem elaborada por parte dos profissionais
responsáveis pelos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e
em Medicina do trabalho – SESMT, pois no caso específico dos riscos
citados somente com o conhecimento por parte dos trabalhadores é que se
obterá êxito no combate deste problema.
Sugere-se como possíveis soluções de segurança frente aos
riscos identificados a adoção de bancadas adequadas para a montagem
das peças, melhor organização da área utilizada para armação, utilização
de carrinhos para transporte das peças, ampliação no uso de vergalhões
cortados e dobrados mecanicamente, implementação de ginástica laboral
além do uso de um colete lombar.
26
6 - BIBLIOGRAFIAS
ANEXO
29