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  • Para Uma Crítica Da Violência W. Benjamin PDF

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    TPE Qvoe » Manoee + acto 40 Uchoa ‘A Bo aio an Dov ig is Sind bee She RY 1,20 Walter Benjamin ESCRITOS SOBRE. MITO E LINGUAGEM (a1s.1920) engin gros enna “fume re Caen Trio Sens an aE Ch editoralli34 ‘uma critica da violéneia”® sect apiscataiode sua lj6escomadizin com auc su Pos gilustutsciso modo comeanaunacaus lsd Se infoumam as A or dens cage -suando nso cm lass ‘designads pelos concitoe de dirito ede justi, Quanta p= Ae evening antl ni ind pr poruue ser de Wil Bll lem Wake Bsa, rome de ‘abe mm barbs ai a pings pcg de ‘Wa a So Pas Cali 19 16079) «0 oe Bar (Wer Bj. O a ai. nen eon Bar, it Anti Akam 2038, p47 npn pes verte a8) 30 cnn e ik npr ei keine ddl ‘ois’ gdoncindop ge dota ae" ng" ues bc cor "ie scx por um ei cn mar et li sex poder gue ane en mica deste, élara gu.aelarso mais ementace fundamen tLe oda ordenagio.de dito €aquea sau fmm? Alida. queen pine il shoe ee damon: ‘Com ents constatgSes Na peer pecs dave od ‘er dierenes do que pode parser & primciea vise, Pois sea “lnc for um meio, eno parece ave, em mat, um xt ma eminados.casos mein pata fins justos.ou injustos. Sendo ‘Sins res ceria tnpctamene daa em a siterade nara Mas oben sim, Po gu ol ie dhina— aeetandose sips de que evene segundo cons lara dvds — noun caso da lees ems trem coquan' pint mas cto pro cao devia ‘phage Reade soap aie oss in Unciaam pl guia pcb. ia. nexmacomo ia ‘parting maa, De mo, oa peptone pct ue Tom coe win de eke poe pl don Scene ont Sd adept do Tonk seeps drpae pia ocr fase) wrap ene empars une as roo Sslawoprtetson yer copa Yorestipge Horch Ble an do i 2K er Gna {loo Cee dv i dr ee? oD en ‘Shura bic rn sb) cen Bar Pos ‘rnd orca ee i bi), Deon ecm pl ap rn Geico timo imine nt oly ona nso fof iene dr eyo Cle cha sind gu pln Geet {chew cen pro chest denen oan BE) Aecisio de um cvtéio mais preciso, de ums diferenciago na ¢sfera dos préprios meies, sem eonsideragio pelos fins 2s quis ‘A climinago dese qustionamento ceo mais preciso caracerza wana grande endéncia na Most do devo, ler como sua mas marcanecaacersica 6 dito narra. se vt aa aplicasio de meiosviolentas para fins justoctampauca um ‘mblema como.o homem snconira.um.prablema na. “dict delocomorer eu compo até um fim desea, Segundo sua co sxpefo que foreceu a renorimo na Rewolugio Francesa fundamen idolégico) a vilénca ¢ um produ da nance, semelhante ania matésie- prim, cj ulizagio nfo est sje. szpnenhuma pmblemética.a.nia ser que ease da valencia “Haando fine injartor. Se, de acondo com a rota do Estado no ieito natural, a pessoas abrem mito de todo seu poder em vor do Estado, 80 acontece segundo o presuposto (onstatado expresamente por Fspinoss no Tratado tole politic. por exemple) de que o individ, em se para si-~ cance de f- mar esse contrato ditado pela rao —> também exrce dere toca e qualquer poder que ce de fc tem. Estas concepyes talvercenharnadquicido vida nova mas tede gras &bislogia ddeDarwin, aqua de um modo inwiramente dogmstico, ea par da seleio natural, consider tio somenteavioléncie como meio tginsio 0 inicoadequado para rdos os ins vitas da natu rea. A floss popular darwinisa mexican muliaszeca sane sd pequena.o paso que lo dest dogma da isda anual pats. oainda mais gosiico dogma da filbsofia.do distaste > Conf Jo Barredo cpa 6 “Soh onder ‘sed aad, tre deco mul c oldan eso eo dpe Aowrptens1N-d8 8) het.que sada valencia que ¢adequada fis qase excsivae nce naturarambém jt, paris conform aot, ‘esa ces do diteit natra, da viléncin como dado da satutea,contapse-sediametralmente 2 do dieito postivo, + 44 violencia como produto do devi hisérico. Seo disci nse ‘ual pode julga cada dita xitente apenas pot meio dace rica. ana ses fins 0 dtsca positive, prance, pode waar ‘qualqueedsia nscene spa pel ica 20s seus mins Mas ‘Sem prjulan desta oposigo, as dua escoas se encontram num dogg comism fundamencs: pose et aplicatos (© dreito narra alms juslicar” 0s meios pela justia ds fis, odireio posiivo, “garantie” a justiga dos Fins pels “justificasso” dos meios. Aansinamia se mossatia ine soit s¢.0 pressupasin dogma comm fst fio 6. par ‘an lado- mos justficados, cpr uo fins just. st ne Jasssem nim conflio incaaeilideel, Mas nenhuma lz poder Ser ilumbrads, aes respi, enquantondo se se dese et- Calo no se erabelecerciérios mseuamenteindependentes tanto pra fine juts como para meiosjusificedos. ‘6 dominio dos ins, corm iso ebm pengnta poe um csi de juts, etd por enquanto exclu desta investigasso. ‘Ao invés dso, encontra-se em su centro a pergunta pla jst- ficaio de cece icioe que conetiuem violencia. Prneipisdo iro natural no podem decid eta pergunt, mas apenas le vara uma casuistica sem fndo, Pais. sea ditin postin écego para. osataee condiciana das melas Ao conerrio, a tora po- Siva do ditto ¢asinivel como fundamen hipoutio no pon to de putida desta inventigasio, porque ela empreende uma i- Ferenlago fundamental quanto 30s tips de viléncla, indepen entennente dos aro de nua aplicags. Esa difeencagin sedi ‘nts. viléncia bianricamentereconhesida. a viléaca sien -chamadh soncionaia-e nia sanconada, Se as efleses que se seguem procedem des dfernciagio, io na signifies, ¢ cla +o, que formas dadas de violtncia podem ser clasifiadas em termos de strem ou ndo sancionadas. Pais. em ama. vildnca, next para esta ima_no-itsitapostiv. 0f0 pode pasar por aplasia. mas someate por sua avaliaglo. ‘Trassseda pergune: que implica para a esénca da violencia que alert ou dierenga sea posivelem rela lao, em ‘ours palavas, qual o sent dents dferenciasio. Que ers di- Ferencia;do proposa peo dzeitopostiv fr sentido, que ela & «emai ineramentefundamentada endo pode ser subsisids por ‘utr, isso logo se mostrar; com isto, 20 mesmo tempo, ses Jangada uma lz sobre ana efor na qual cata difsencasio pode acontecer. Emuma palavn:se0 citévio quee dita po- sive chloe para eanfarmidade an dccio da violencia sé pode ser anal segunda se sent encio 2 cfera desi. ‘plicsto.dewe se ttcada spun sex alo, Para est rica, eves eno encontrar 0 ponto de vst exteeo 3 flora do Acedia gue de ar ke 0 ¢ um uo comun Hef do dn pr mip em Hag ap 10 95d id Dini, enor na cane Bsa) ‘tin qu Benin ne ee ns a fo got jt de des ge, pai vn pela gu sal gen ‘ela ito NE} parece come scalmente ameagador. ‘Sct simpatia da mulidza. enna deta Por qual fancio A violécia parece se no funda to ameasadora ao disci, pode ‘er tho emia por de, i se mostra jstamente onde, mesmo segundo a ordanagi atal do dscic, seu deslbrament ane dad admidd, sadag thadoses Hoje, ‘=srahuladora areanizaa consi, ada dos Estas, nk sash de dicen a.quemsabe.im dice vols, Conta Coot perspetva existe, wdavia, a ober de que oabterse de Ses, um no-agir al como €greveem shima ining no Avra se carers deforms agua como violencia Tal ‘onside, em dvds, amber rommou mais el paca o po der do Estado a concession do dri de greve quando no 4 pouia mais vite Mas al concesio nto tem vgtncia mica 4a, pos no €incondcional. Com cetera o abatese de uma ‘sd, tam de um serigo, quando equival simplesmente a tn “rompimento de relgdes, pode sr tm mo penta tent sem viléncia. Como na perspec do Estado, ou do ict, no dreio 3 grev ao €concedid aos tabalhadores 0 ‘ieto vile, mas ao deta de se subwrair uma vio- Tenca execs de manciaindivta pelo pao, é poste que sconte aqui eal um cio de pete qo eaesponda ais © ed anes i cov ae tmento” em rag a patio. .momenia de solic, cts: latte necesuameotsenta cmcaaafoemadechanagem= am ilabuersede, eno con- ‘sete de uma disposi de principio pont pare etomar acto deseminadas conigiee que ou mada tim nada a ‘etcom.et asia... modifica algo que he exteoc neste sentido que, da perspective da cae tabalhador, que se contrapde 8 perspctva do Estado, o dizeio de greve configura fo direto de empregar a violencia para aleancar devrminados fins. Qantaganisnn envreasduat cnncepgies mostra dems: ‘oEstado chamarkste apo de abuso (paso itcito ‘ia fa pensada “dea manic”) « promulgacéseus ester -emerginia, Com cio, para o Estado no existe impedimen- tos para delrar que o exerciciosimuledneo da greve em todas at empress wa contra a deta, na meds em que 3 greve m0 tev, em cada local de trabalho, seu mosivo espctca prevsto pelo legisador. Neca lfeceaga. de inuespstagn ae exuessa a ‘natrdiio bjeiva da sian de sisun.na uaa Esado ts: soahece uma volénia cos fos. enguanto fins parurais. le 3 wees considers cm indifeengs mss em. cio sro greve -guaLscwolucionétis) com hasta, Por mas pardoxal que sss parecer primeira vita, até mesmo ut comportamento isumido no cxerecio de um dicta deve, sob determiaadas i ‘unstncis, ser caracterzado como violéncia. Com efio, um tal comportamenco, quando € avo, poderd ser chamado deve lencia, quando exerce um dirio que the cabe paca decrabae& cordenagio de drei em virtue da qual ese meso dizeio the fo outorgado: quando & paiv, nem por iso deve dear de se ‘ancterzado como vilEnca, quando se uata de chaneagem no ‘ence dis considers desevolida acim. Evidence um saneadigin ciedva apenas ga sinucio de isto. masnao.ums jocia com violencia Pois ma geeve 0 queo Eaudo tee, mais do que todas 2s outs, éaquelsfuncio da voléaia que esta Iavescigagiopretende expor como o dnico fundamento separa Fala.ceste a sesn para vlna insauador) sco consigam somar decisis que ej dignas desa voén- slam cutive, som a piss dos compromisos una mani ssuosstamente ia vier se rata astntos pales, Oa (Pate coo e192, eine mnt ene oa, seinen ers uct nts vee de 91, ere sen elt pie ein ut ion logs ene adn om tl comune ont ue reas pve ‘ident sere” Em osu pint 119, bie etnies ro apes fentcariet ‘eect Ras Lent aaa lpn do idence Note OE) «0 compromisv permansce "um produro que, apesar de repli. (Qualquer violencia aber se situa dentro da menelidede da ‘oles, porque o empenbo que lev fer um comprosnisso io parte dele meme, mas vem defor, justamence do empe- ho conti, pougue em qualquer compromiso, mesmo quan- do aceite de bom grado nose pode fever abstragio do carer oervtvo. Teta sido melhor de ours mancia!— cis a sensu {Go que ett na base de qualquer compromisso” © — E signi Featvo que a deteriocagao dos palamentes rena afstdo do ‘dea de um apna no violento dos conflias plitcos um mero to grande de pessoas quanto a era haviacondvaido 2 oe iea.Aos paciiva opdem-r os boleheviques eos sindica- Tits, Ele fierun uma cia arasadrae, po seu td, aceta- cde dos pulamentor aun Por dseivelesatisfacsio que possa Se, compartivaments, um palamenta de alto nivel a dseust0 los meias, por principio ni-vilenas, de entendimentopoll- tico no poder incuir perlamentaizmo, Pois oque este con- Segue leant etn quests vitsis 6 podem ser aquelsondena (oer do dicta que tém 2 marca da violéneia treo ma origem. Some ne desfecho ‘Seri que eslusto no-violenta de enflios é um print pio possvel? Seon dvi, Ar elages entre pessoas prtculares ‘sto repletas de exemplos. Encontt-s acondo nio-violento em Bh Ung, Pit nd Mp (De Thane. Verchem piloe epic Pbi Veen) sei ena Ean d+ tie npg Be, 1921, p. 8. (N- eB) Tesch ngs 87-195) pew ce eile ues ves aa ewe Bef em or pe one de Ona Erie 805-1995) En em die omer ae apo com ie Bei tin mune cnc opin nor anor 1920 NE) tode pate onde o cukive do ora dew aes homens meios pu- ros pars oentendimento. Aas melas de toda espécie que to ‘em conformidale cm o dict eagudles que nto estio— eque Ho, todos, vollncia — podem ser confiontades, como mens patos of mio-ilentos, Contesia do coras,inclinsio, amor | po, confiangs, © @.que mais podera ze etado aq, so seu pressiporo subjetvo. Sus apariio objet, enuetanto, deter tninads pela lei (eujoenorinealance nto pode ser dxcuido gui) de que mei pues zo so jamais meios de salugbes ie dias, mas sempre de solugées medias Po iss, os meis pu ‘os nunca remetem 2 planar de confltos de homem a homer Gleramente, mar tém de pasar pela va das eons. E nos casos fem que or confltas humanos se elacionam de mancita mi objeiva com bens materts que se abre o dominio dos meios pros, Por esa rio, a ténica no sentido mais amplo do er mmo é seu campo mai apropriado. Seu exemplo mais profunde talver eae didloge considrado como ceca decvlidade no ‘ntendimento, Nelenio #6 € pose un aco no-violeneo ‘camo aeaclusto, por principio, da voléniaenconea explicit mente eos expresso em uma relag sigifieaiva de no ha ‘= punigio por ements. Provavelmente ao hi nena be Galcdo sobre a enra que estipulaoriginalmente win tl pu igi, © que gust dizer que exit uma eafera da no-violéncia ro entendimento humano que é totalmente inacesvel vol cla exfera propria da “ompreensio mua alinguager. So ‘ardiamente, enum proceso singular de deteiorcio, vilén- cia do dieto penetrou nessa ese ao exabelecer ma panigio para logro. Enguanno na sa origem 3 ordem do dire, con Fiando cm si violencia vitoriss, se contents em abate 2 vo- lencia contra 20 dieto onde eta ve mots, € logro, come nada tem de violencia em si exava ve de punigio no dirito romano e no germinico antigo (segunde o princpio, ius ele igilanibu sri es sa 6, “los pao dinheio"™), 0 eit de épocss posteriorer, erecendo de confanga em sua propria vilEnca, nose sentia mais, como ants, aura de (qualquer outta violncia. © medo deste 3 desconianga em re [ipio a si mesmo sio muito mais um indcio de seu abalo. Ele omega a institu is pra si mesmo, com a iatenséo de pou- par anifestacies mas Forres violencia mantenedora do diti- to, Voltas, paranto, contra o logo, nfo por eonsidergses moras, mas por causa do edo da age wokentas que o logo poderia desencadear na petsoa ogra, Como esse medo entra conflt com a papria natures volta do dieieo, que ver. de suas orgens exes fins so inadequados para os meis epi- Ines do diet, Ean tis fine se mosts ao apenas deerona- ‘io da pia aera do direto,mas.ao mesmo tempo um min- {guar do mci pars. Pos 20 proibiro logo, odirio reine fr 0 uso de meiesinteramentengo-volente,j.quepoderiam. provocara violencia como exo, Emaendéncia do diet tam- bm consribuin para a concen do dizi degree, contadi- ‘brio aos intereser do Ered, O dtevo 0 concede porque in ‘he 60 violetas as quais ene enfentar, Pas antes 05 opeet- Fiospasavam direamente& sabotage, pondo fogo nas Fibri- Cas. Para motiar ss pesoar «buscar acodos paifios para Sens interestes, aquém de toda ordenarso do dre, existe, all- tal de cont, sbstsindo toda x virwdespariulres, um mo- tiv efi. que com fequénciaproporciona, a3 mai renicen- te das vontades,aqucles mcios pues, ao ined ds volntos: © temor de derentagens eomuns que ameasam nascer do coalron- ‘Emin a ogo ce i a pm ign 8. » Noo “Anger GaN a) Co vieleneo, qualquer que sj o resultado. Tas desantagens 80 cvidentss em indimers ass de eonts de inereis ent pee sous privadas. A siwagio¢ diferente quando clases ou nagSee ‘esto em disput, porgue af aquelasordens mas alas, qu amea- «am sobrepuarigualmenteovencedor co vecido,permancesn ‘caltasao sentimento ds maorae ineigencia de quate todos, Por-sea procur desss orden iis alate dor interetes comin {que les conespondem, equeseriam o retivo mais duradouro ara uma politic dos metos puros,levaria aqui longe demas © PPortneo, 5 podem ser apontados mos puros da pllicaela seam enguanta casos andlogoeaqusles que rege #inceago paca entre pewoasprivaas. ‘Quanto 3s lutas de clases, greve, sb cera condiges, em de ser comiderada um meio puro. Agul devese erste var mas detahadamente duas modaldadesesiencalmente fexents degree, en possbildade fi evocad, Cabe Sorel ‘ mefito de as diinguido pla primers ver, baseando-e em consideragces mais politi do que puramentetebrcas Sore opée gree geral plea agree geralpeoletca, Ente ela bem existe uma oposcto em sua relacio com a violencia. Par os patidarins da greve ger politica, vale oaeguine: "A base de ‘sak concepgber ¢o fortlecimento do poder do Bad (Stat geal em suas organinage ati, of politicos (saber, oo eee Unger ple eae Ne Gee Sond (147192 dea emgage deep pe ‘uu ecanete em pel do indeaamo oolcenko ants pan bovine ag uid no na if ise ng endetwey gem 0 en de Beni rps can repel pls can pent aio dade sin OE)

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