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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ENGENHARIA MECANICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PETROLEO pala comissao juigadora ¢ days } ORIENTADOR Dissertagao Apresentada a Faculdade de Engenharia Mecanica como Requisito Parcial para a Obtencao do Titulo de Mestre em Engenharia de Petréleo MODELAGEM DO PLUNGER LIFT CONVENCIONAL 0/94 08/94 Autor: José Octavio do Amaral Baruzzi < Orientador: Dr. Francisco J. S. Alhanati ~ Fevereiro de 1994 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ENGENHARIA MECANICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PETROLEO A dissertagio "Modelagem do Plunger Lift Convencional" elaborada por José Octavio do Amaral Baruzzi foi aceita pela Subcomissio de Pés-Graduacao em Engenharia de Petréleo como requisito parcial para a obtengdo do Titulo de Mestre em Engenharia de Petréleo Campinas, 10 de fevereiro de 1994. Banca Examinadora RESUMO Um modelo hidrodinimico foi desenvolvido para 0 processo ciclico de uma instalago convencional de plunger lift. A produgdo do reservatério € computada, em cada instante do ciclo, por uma IPR. O pistio & considerado estanque, nao permitindo {fallback nem passagem de g4s quando da sua subida pela coluna de producao. Assume- se que a abertura da linha de produgio é controlada pela pressio no revestimento, e que a mesma é deixada aberta por um certo tempo apés a chegada do pistio a superficie (afterflow) Desenvolveu-se ainda um método para verificar se é possivel ter-se 0 actimulo de liquido apenas na coluna de produgdo durante o perfodo de crescimento de pressio. Mostra-se que é preciso que 0 pogo tenha uma RGL minima para isto acontecer. Esta RGL é tdo maior quanto maior for a profundidade do poco e quanto maior for a relagao entre as areas do anular e da coluna de produgio. Para um pogo tipico, analisa-se os efeitos da pressio no revestimento para abertura da linha e do tempo de afterflow na produgdo do pogo. Mostra-se que para uma dada pressdo de abertura, hd um tempo 6timo de afterflow, e que para um dado tempo de afterflow, quanto menor a pressio de abertura maior a rodugaked As previsdes do modelo foram ainda verificadas contra medigoes realizadas em um pogo real, em termos de produgao e de comportamento da pressio na superficie na coluna de produgdo e no revestimento, com bons resultados. ABSTRACT ‘A hydrodynamic model is developed for the cyclic process of a conventional plunger lift installation. The reservoir production is taken into account at each instant of the cycle by means of an Inflow Performance Relationship (IPR). The plunger is considered as a perfect seal, i.e., it permits neither liquid fallback nor gas passing through it. It is assumed that the flow line opens when the casing pressure reaches a pre-set value, and it is kept opened for some time after the plunger reaches the surface. ‘A method is also developed to predict if it is possible to have only liquid in the tubing during the build-up period. It is shown that there is a minimum GLR to reach this condition, This GLR increases with the depth of the well and the annular to tubing area ratio. For a typical well, the effects on the overall production, of both the annular pressure to open the flow line and the afterflow time, are analyzed. It is shown that for a given pressure, there is an optimum afterflow time, and for a given afterflow time the smaller the pressure the greater the production. The model predictions are compared against measurements made in a well, in terms of daily production and tubing and annular pressure behavior at the wellhead, with good results. AGRADECIMENTOS Ao Dr. Francisco J. $. Alhanati pela presteza e apoio dados no decorrer do trabalho. Ao Dr. Iberé Nascentes Alves, ao Prof. Dr. Fernando de Almeida Franga e ao Mestre Attilio Triggia pelo apoio e sugestdes dadas. Ao Prof. Euclides José Bonet e ao Eng. Nelson R. Fernandes pela presteza na montagem do aparato experimental. Ao Eng. Odair Geraldo dos Santos e demais colegas da PETROBRAS / RPBA, pela coleta de dados de campo. Aos colegas e professores do mestrado em Engenharia de Petroleo da UNICAMP, pela amizade e companheirismo nesses dois anos de convivio. A PETROBRAS por todo apoio e suporte recebidos. Aos meus pais, Victor e Celina, e aos meus irmaos, Carlos Alberto (in memorium), Maria Helena, Victor ¢ Claudio, pelo incentivo e apoio dados durante toda a minha vida. A Ana Cristina, que é co-autora através da minha inspiragio. Ao meu irmao Carlos Alberto, minha homenagem especial. Dedico este trabalho a Ana Cristina, Amanda e Filipe, € aos meus pais. CONTEUDO FOLHA DE ROSTO FOLHA DE APROVACAO..... RESUMO.. AGRADECIMENTOS. DEDICATORIA. CONTEUDO... LISTA DE FIGURAS viii LISTA DE TABELAS...... CAPITULOI- INTRODUGAO...... CAPITULO Il- PESQUISA BIBLIOGRAFICA.... CAPITULO III- ESCOAMENTO DE FLUIDOS PELO PISTAO E ACUMULO DE LIQUIDO NO FUNDO DO POCO DURANTE 0 BUILD-UP 37 CAP{TULO IV - DESENVOLVIMENTO DO MODELO............. CAPITULO V- RESULTADOS DO MODELO CAPITULO VI- VALIDACAO DO MODELO... CAPITULO VI - CONCLUSOES E RECOMENDAGOES . 106 NOMENCLATURA, REFERENCIAS....... 108 ANEXO A - PRESSAO DE UMA COLUNA ESTATICA DE GAS...... 1 ANEXO B - PERDA DE PRESSAO DO GAS CONSIDERANDO A GRAVIDADE E O ATRITO.. ANEXO C - CORRELAGOES EMPIRICAS USADAS NO MODELO.. esssesee LS vii LISTA DE FIGURAS Figura 1.1 - Instalago do plunger lift convencional Figura 1.2 - Instalagdo do plunger lift com packer Figura 1.3 - Instalagdo do gas lift intermitente com pistio.... Figura 2.1 - Volume de um filme de Ifquido na parede intema de coluna de produgdo API, em fungdo da espessura do filme (White?8.29) .. Figura 2.2 - Modelo de escoamento através do pistdo, segundo White”8™... Figura 2.3 - Esquema da instalagdo usada por White?8.29 para medir 0 fallback na elevacio por gas lift com e sem pistio Figura 2.4 - Efeito da presenga de diversos tipos de pistio no fallback, segundo White28.29, Um pistéo com furo central produziu o menor fallback... oO Figura 2.5 - Efeito do pistdo na produgdo da golfada inicial, segundo White?8.29, Com pistio 0 fallback seria constante e igual a 10% da golfada inicial ........ 20 Figura 2.6 - Efeito do furo central no pistdo no volume produzido de Ifquido, na velocidade média de subida do pistio e na pressao final do anular, conforme dados das tabelas A12 ¢ A19 de Rosina?6.... Figura 2.7 - Exemplo do registro de pressdo, ao longo do tempo, em diversos pontos da instalagdo utilizada por Lea e Mower!8, O fallback de Ifquido foi calculado como 0 equivalente ao crescimento de pressio registrado pelo transdutor P1, situado na extremidade da coluna de produgao, apds a chegada do pistio SUPETHICIE nn uessissstennnnnnnninnnnnniieienenes 26 Figura 2.8 - Correlagdo obtida por Lea e Mower!8 para o fallback... 27 Figura 2.9 - Correlacdo obtida por Lea ¢ Mower!8 para o gis que passa pelo isto... 27 Figura 3.1 - Representagiio esquemética do aparato experimental 237 Figura 3.2 - RGL minima necesséria para que 0 liquido se acumule apenas na coluna de producdo durante o build-up, segundo a Eq. 3.7 44 Figura 3.3 - Variabilidade da RGL minima necessdria para que o liquido se acumule apenas na coluna de produgdo durante o build-up, segundo a Eq. 3.7, para duas combinagies de densidade do Ifquido, densidade do gas e pressiio média no anular...... ii viii Figura 4.1 - Composicao do sistema em estudo AB Figura 4.2 - Etapa 1.A: subida da golfada Figura 4.3 - Etapa 1.B: produgdo da golfada. Figura 4.4 - Etapa 2: produgdo de gas ap6s 0 pistdo chegar A superticie Figura 4.5 - Etapa 3: crescimento de presso no pogo Figura 4.6 - Identificago das varidveis da Btapa 1A ..ccoccco — 56 Figura 4.7 - Identificagdo das varidveis da Etapa 1.B... Figura 4.8 - Identificag’o das varidveis da Etapa 2.A.. Figura 4.9 - Identificagdo das varidveis da Etapa 2.B . Figura 4.10 - Identificagao das varidveis da Etapa 3 Figura 5.1 - Comportamento de diversas varidveis a0 longo de um ciclo completo de produgdo do poco exemplo, para pressAo no anular na superficie de abertura da linha de 350 psig e duragao do afierflow de 200 s.. Figura 5.2 - Vaziio do pogo exemplo em fungdo da pressdo no anular de abertura da linha de produgdo ¢ da durago do afterflOW...ccec- seeenseee 96 Figura 5.3 - Pressdo no anular na superficie ao longo de um ciclo completo e velocidade da golfada durante sua subida, para o pogo exemplo com pressio no anular na superficie de abertura da linha de 350 psig e diversos tempos de afterflow ....97 Figura 5.4 - Comparagdo da RGL minima para ter-se actimulo de liquido apenas na coluna de produgdo durante o build-up, calculada pelo modelo e pela Eq. 3.7... Figura 6.1 - Comparagio das presses na coluna de produgao € no anular na superficie do pogo real com os valores previstos pelo modelo... 102 Figura A.1 - Esquema para o cdlculo da presso de uma coluna estitica de g48 ...0...00000111 Figura B.1 - Esquema para o célculo da perda de pressdo do gés por gravidade e atrito num tubo ... AL ix LISTA DE TABELAS Pagina Tabela 2.1 - Resumo dos modelos propostos......... 134 38 Tabela 3.1 - Caracterfsticas dos pistdes usados no aparato experimental Tabela 3.2 - RGL mfnima para o actimulo de L(quido apenas na coluna de produgdo durante 0 build-up, segundo a Eq. 3.7, para um pogo de 3000 m, coluna de 27/3", revestimento de 7", dleo de 45 °API, ¢ para diversas combinagdes de BSW, densidade do gas, e pressio maxima média no anular..... Tabela 3.3 - Comparagdo entre a RGL necessdria para o escoamento (segundo Foss ¢ Gaul!5) ¢ para o actimulo de Mado a apenas na coluna de produgao (segundo a Eq. 3.7). Tabela 5.1 - Caracteristicas do pogo exemplo...... oD Tabela 5.2 - Resultados do modelo para 0 pogo exemplo, com pressdo no anular de abertura da Tinha de 350 psig € 200 $ de afterflOW svsssecmnnsennn Tabela 6.1 - Dados do pogo usado para a validagao do modelo...... Tabela 6.2 - Comparagdo do modelo com 0 pogo real CAPITULO | INTRODUGAO Plunger lift é um método intermitent{} elevagdo. A idéia basica € acumular, por algum tempo, uma coluna de Ifquido no fundo da tubulagao de produgao, acima de um pistio, para depois elevé-la, como uma golfada, pela expansio de um gis pressurizado. O papel primario do pistdo é fazer com que todo o Iiquido acima dele aleance a superficie. Em outras palavras, 0 papel primério do pistio é evitar 0 retorno (ou fallback) de \iquido ao fundo do pogo. No caso de pogos com problema de deposigdo de parafina, incrustagdes (scale) ou hidratos, o pistdo exerce um papel to ou mais importante do que 0 da redugo do fallback: evitar 0 actimulo excessive desses depdsitos através de sua frequente remogio. 1.1- TIPOS DE INSTALACOES Diversos tipos de instalagGes podem ser usadas, descritas a seguir: + Plunger lift convencional Tipo mais comum de instalagdo (Fig. 1.1), € utilizada na produgdo de pogos com alta razio gas Ifquido (RGL), € na remogdo de liquido acumulado no fundo de pocos de g4s. Todo gas necessirio para a operagio é suprido pelo préprio poco. Enquanto o liquido é acumulado no fundo do pogo, a linha de produgio é mantida fechada. A pressdo, tanto na coluna de producio quanto no anular revestimento-coluna, sobe continuamente, pois cada vez mais gas ¢ acumulado nestes espacos (esse periodo é usualmente denominado de build-up). Ao ser atingida certa pressdo no anular, a linha de produgao ¢ aberta ¢ a coluna de liquido € produzida pela expansio do gas acumulado no anular. Pode-se ter algumas variagdes, como continua produgio de gas pelo anular ou continuo suplemento externo di 0 anular, ‘controlador ‘vélvula pneumstica ~ lubrificador ~ balente (tubing stop) Figura 1.1 - Instalagdo do plunger lifi convencional. Plunger lift com packer Tipo pouco frequente de instalacdo (Fig. 1.2). Seu uso é geralmente limitado a pogos de gis, para remogao de liquido acumulado no fundo do pogo. Ao se abrir a linha de produgao, a subida do pistdo se dé pela expansdo do gas proveniente do reservatério. + Gas lift intermitente com pistio Todo gs necessario para a elevacio é suprido ao anular por uma fonte externa (Fig. 1.3). Uma valvula com abertura controlada pelas pressdes do anular e do tubo é instalada logo abaixo do batente do pistéo. A linha de surgéncia é mantida sempre aberta. A principal utilidade do pistio é a reducio do fallback, diminuindo a io na formacao, aumentando a produgdo de liquido e permitindo uma melhor utilizagao da energia do gas. 1.2 - MODOS DE CONTROLE DO PLUNGER LIFT CONVENCIONAL No controle classico utiliza-se um sensor de pressio no anular na superficie, um sensor de proximidade do pistdo na cabeca do pogo, um controlador e uma valvula pneumética (motor valve) na linha de produgdo (Fig. 1.1). A abertura da motor valve é feita quando a pressao no anular atinge um valor pré-fixado, ¢ o seu fechamento quando o pistdo chega & superficie. Um novo modo de controle tem sido usado nos tiltimos anos (Crow!?; Morrow Jr, e Rogers Jr.24), Utiliza-se um sensor de proximidade do pistdo na cabega do pogo, um controlador com microprocessador eletrénico e uma motor valve na linha de produgiio. Em fungio de valores pré-fixados para as velocidades médias minima e maxima de subida do pistdo, o controlador ajusta 0 tempo em que a linha de produgao fica fechada e 0 tempo em que a mesma permanece aberta apés a chegada do pistdo a superficie (ou tempo de afterflow). As principais vantagens do controlador eletrénico so 0 continuo monitoramento da chegada do pistio & superficie, o ajuste automatico da operaga resisténcia & subida do pistdo (como no caso de aumento de depésito de parafina na . € menor demanda de supervisio. Por exemplo, se ocorrer um aumento da coluna), a menor velocidade de subida do pistio seré compensada com uma maior pressdo no anular, gracas a0 aumento do tempo em que 0 pogo permanece fechado ou um menor tempo de afterflow. — = lubrificador Eq Peeasor catcher nipple po Alvula paeumstica (motor valve) ie + pistio _— mola amontecedora ~ batente (tubing stop) Figura 1.2 - Instalagdo do plunger lift com packer. }—— lubrificador egador (catcher nipple) controlador vélvula pneumstica (moxor valve) mandril convencional — cf valvula de descarga visa —| SI ota amoncsiora—| 18 e batente (tubing stop) —_} ‘mandril de bolsa lateral cf valvula operadora valvula de pé fonte extema re de gis tag abe) Figura 1.3 - Instalago do gas lift intermitente com pistao. 1.3 - MOTIVACAO DO TRABALHO Embora o plunger lift seja um método de elevagao utilizado em outros paises ha mais de 50 anos, somente nos tiltimos 4 anos a PETROBRAS voltou a se interessar pelo mesmo, apés uma experiéncia mal sucedida na década de sessenta. O motivo desse renovado interesse da empresa pelo método, foi ter-se visto nele uma possivel (e talvez a melhor) alternativa para a produgio de pocos de bombeamento mecanico com alta RGL, considerados muito problematicos. O sucesso na implementaciio do método em alguns desses pocos alavancou definitivamente o interesse pelo método. Até este estudo nao se dispunha, no Brasil, de nenhuma ferramenta adequada para o dimensionamento e otimizagaio do método, Consequentemente, 0 ajuste dos parimetros operacionais visando a otimizagio da produgdo tem sido basicamente empirico. Embora atualmente o potencial de uso do plunger lift convencional no Brasil se restrinja a algumas dezenas de pogos, o emprego do pistio no gas lift intermitente (GLD encontra um potencial de uso na casa de centenas de pogos. As expectativas de ganho de produtividade com a associagiio do GLI com o pistao siio enormes: aumento de produgio de leo, menor demanda de gas circulante, e, principalmente, redugo de custos operacionais associados a desparafinagao da coluna de producao. 1.4- ESCOPO DO TRABALHO objetivo principal deste trabalho é desenvolver um modelo matemitico para um pogo produzindo por plunger lift convencional, que considere os principais mecanismos envolvidos no processo. Para fundamentar a modelagem, estudou-se, com a ajuda de aparatos experimentais, alguns destes mecanismos: a distribuigdo do acimulo de liquido no fundo do pogo entre a coluna de producio e o anular tevestimento-coluna, e a passagem de liquido e g4s pelo pistdo. Um objetivo adicional € estudar a otimizagio da produgido por este método, através de uma andlise de sensibilidade feita com 0 modelo desenvolvido. CAPITULO I PESQUISA BIBLIOGRAFICA Devido & pouca divulgag3o do plunger lift em nosso meio, procuramos, deliberadamente, fazer um retrato detalhado, embora no muito conciso, dos trabalhos publicados sobre o assunto. Além de destacar os pontos principais de cada referencia, julgamos necessério, muitas vezes, introduzir comentarios esclarecedores. Para diferenciar nossa observagées daquilo reportado pelos diversos autores, colocamos nossos comentdrios entre colchetes, em tamanho reduzido. Para melhor comparagio entre as diversas abordagens do problema, oferecemos, ao final do capitulo, um resumo das principais caracteristicas de cada modelo proposto (Tab. 2.1). Beeson et al. 9 (1959) forneceram um hist6rico do plunger lift. Os primeiros pistées foram fabricados pela Hughes Tool Company. Inicialmente no havia qualquer controle do processo, mas logo percebeu-se que uma ciclagem regular podia ser obtida com 0 ajuste de um choke na linha de produgdo, entio permanentemente aberta. Os pistées j4 incorporavam uma valvula que era aberta ao chegar a superficie, facilitando sua descida e permitindo a passagem de liquido e gd pelo interior oco do pi € fechada ao chegar ao fundo da coluna, tornando o pistao vedante e capaz de elevar 0 liquid produzido pela formagdo desde 0 ciclo anterior Esse sistema operou muito bem em alguns pogos, ¢ em outros foi um fracasso. Seu emprego era limitado ¢ imprevisivel, e exigia o uso de coluna de produgdo especial. O dispositivo de fundo s6 podia ser instalado ou removido com manobra da coluna. Em 1944 The National Supply Company adquiriu os direitos do plunger e, com sua experiéneia em gas lif, comecou a melhorar 0 método. Passou-se a utilizar 0 controle do ciclo pela abertura e fechamento da linha de produgio, a partir da pressio no anular. Houve um aumento da eficiéneia do método, com grande economia de gis. Nova ¢ importante melhoria foi conseguida controlando-se o fechamento da linha de produgio através de um sensor da chegada do pistdo A superficie. O desenvolvimento de pistOes expandiveis eliminaram a necessidade de coluna de produgio especial. O dispositivo de fundo passou a ser instalado ou retirado com arame. McMurry 23 (1953) relatou as vantagens do uso de um pistio no GLI. O conceito do pistao era o de um elemento perfeitamente selante entre 0 gas e o liquido. O pistio incorporava um mecanismo de fole carregado e um packer de borracha. O mecanismo de fole fazia expandir a borracha do packer, tomando-o vedante apenas durante 0 curso ascendente do pistdo. [Somente nesse artigo encontramos a preocupagaio em ter-se um pisto que no impedisse ou dificultasse o acdmulo de Iiquido acima dele durante 0 periodo de abastecimento,] Lebeaux ¢ Sudduth 19 (1955) relataram aspectos tedricos e priticos do plunger lift convencional, baseando-se em uma experiéncia bem sucedida com 0 método utilizando um pistio com um elemento de borracha expand{vel para a vedacio contra a coluna de produgio. O efeito do pistdo foi descrito como o de reduzir a um minimo a penetracdo do gas no liquido eo fallback. O controle do ciclo era baseado no tempo, pois foi mais eficiente do que o controle baseado na pressio. O ajuste do ciclo era empirico e trabalhoso, requerendo testes de produgiio em diversas ciclagens. O teinamento do pessoal envolvido na operaco era considerado eritico para o sucesso do método. Os ciclos variavam desde 22 minutos de produgo para cada hora até 30 minutos a cada 3 horas. Os melhores pogos candidatos ao método eram os que com frequéncia necessitavam de pistoneio para restabelecer surgéncia, bem como pocos de bombeio mecanico produzindo por agitacio. Em média 0s pogos tinham 2.000 m de profundidade, produgio bruta de 5 m3/d e RGL de 490 m3/m3. A velocidade média de subida do pistio variava de 250 a 650 pés/min Estes autores afirmaram que o método era particularmente adequado para reservatorios com mecanismo de gs em solugdo, que tém acentuada queda de pressiio aliado a um acentuado aumento da razio gas leo conforme ocorre a deplegio. Apesar da queda da press4o, 0 aumento do volume de gas produzido leva a uma grande disponibilidade de energia por unidade de volume de leo. Foi apresentado um nomograma para estimar a aplicabilidade do método. Os dados de entrada sido: pressio de separaco, pressio de fundo em fluxo e profundidade do pogo. O nomograma fornece a minima RGL requerida para operar com plunger lift Para observar a eficdcia do plunger retirou-se 0 pistio de um poco mas manteve-se inalterado 0 ciclo de abertura e fechamento do mesmo. O resultado do experimento foi uma queda de produgdo de 23% durante os 13 dias em que 0 pogo ficou sem o pistdo, retomando & produgao normal to logo o pistdo foi reinstalado. O método mostrou-se muito eficiente na prevengio do acimulo de parafina na coluna de produgio. Dados operacionais de dois pogos mostram uma pressio maxima no revestimento 6% e 53% maior que a pressio maxima na cabeca. (Nao foi discutida a presenga de Ifquido no anular. Pressume-se que 0 ajuste empirico do controle dos ciclos poderia resultar tanto no fechamento da linha de surgéncia logo apés a chegada do pistio a superficie, como também na sua permanéncia aberta por um certo tempo.] Beeson et al. 8 (1958) afirmaram que 0 uso de pistio com segmentos expandiveis permitia um continuo contato do mesmo com a parede da coluna de produgio, formando um selo efetivo entre o gis ¢ 0 Iiquido. O pistio usado nos pocos, de fabricagio National, tinha uma valvula interna que era aberta quando o mesmo chegava a superficie, permitindo sua queda, e fechada quando atingia 0 fundo da coluna. O controle do ciclo era feito pela pressdo do revestimento (abertura da linha de produgio) e pela chegada do pistio a superficie (fechamento da linha de producao). O uso do pistio era excelente para prevenir o actimulo de parafina na parede da coluna de producio, e muitas vezes também na linha de produgdo. Isto decorria da combinagao de fluxo intermitente de gis seguido de golfadas quentes de liquido, e da agio de raspagem do pistio. Com o objetivo de desenvolver um método que previsse 0 desempenho do plunger lift com pistio expandivel e de ciclo controlado, em 1984 foram coletados dados de 145 pogos operando desse modo em diversos campos dos E.U.A., sendo que 10 em 63 deles havia suprimento externo de gas, e em 96 pogos havia uso de bean ou choke. Em média, a profundidade era de 2.035 m, a produgdo de 2,9 m3/d, o volume Produzido por ciclo de 0,11 m3, e a pressiéo maxima no anular 23% maior que a Pressdio maxima na cabeca. A variabilidade desses valores era grande. As condig6es operacionais geralmente eram ajustadas para ter-se uma velocidade média de subida do Pistdo de 1.000 pés/min. A velocidade de queda do pistio através do gas era cerca de 2.000 pés/min. © tempo de queda do pistao através do liquido foi estimado 32 e 29 pés/min respectivamente para os pistes de 2” e 2,5" Com base nesse banco de dados, foram desenvolvidas correlacdes para colunas de 258" e 27/8", envolvendo: profundidade da coluna de producio, pres maxima no anular e na cabeca, volume produzido por ciclo e RGL. io minima e A partir dessas correlagdes, e com a adogio de IPR (Inflow Performance Relationship) linear, foram desenvolvidos nomogramas que permitem a solugao srifica do problema de prever 0 desempenho de um poco com plunger lift. Os dados de entrada so: (1) diametro e profundidade da coluna, (2) pressio estitica, (3) indice de produtividade, e (4) pressio minima na cabeca do pogo (normalmente a pressio de Separacdo). Obtém-se entio a maxima vazdo de liquido e a produgio por ciclo correspondente a essa vazio maxima. Nomogramas complementares fornecem a RGL Tequerida e a diferenga entre a maxima pressio no anular e a pressio minima na cabega do poco. Sdo fornecidos exemplos de uso dos nomogramas. E bem ilustrado os casos em que a RGL de formagdo € maior ou menor que a RGL requerida para ter-se a maxima vazio de liquido. No primeiro caso, é necessério produzir pelo anular o excesso de gas, € no segundo caso & necessirio complementar 0 anular com fonte externa de gas, ou contentar-se com uma vazao de liquido menor que a maxima possivel Por fim, foram fornecidos gréficos que permitem uma avaliagio preliminar se um pogo pode operar por plunger lift. Estes gréficos relacionam as variéveis (1) profundidade do pogo, (2) pressio maxima no anular menos pressdo minima na cabega, e (3) RGL de formagdo. [Os catélogos da Ferguson Beauregard, fabricante de equipamentos para plunger lift, reproduzem esses grificos.] [0 capitulo sobre Plunger Lift do livro Surface Operations in Petroleum Production, 1, por Chilingarian et al., 1987, da colegdo Developments in Petroleum Science, editora Elsevier, baseou-se largamente neste artigo. ul Foss e Gaul !5 (1965) desenvolveram um modelo semi-empirico, baseado no desempenho de 85 pocos do campo de Ventura. O modelo prevé os minimos valores necessérios de volume de gas e pressdo no anular. Os pogos tinham coluna de 27/8", revestimento de 7”, profundidade de 2.000 a 3.500 m, producdo bruta de 0,6 a 17,5 m3/d, de 7 a 144 ciclos por dia, RGL de 640 a 4.600 m3/m3, pressio estitica de 21 a 207 kgf/em2, pressdo de operacdo no anular de 6 4 23 kgflem?, IPR de 0,002 a 0,7 (m3d)/(kgt/em2), e utilizavam pistes de fabricagao National, que aparentemente tinham segmentos expandiveis e valvula de by-pass interna, © controle da abertura e fechamento da linha de producdo era feito, respectivamente, pela pressio do anular e pela chegada do pistio a superficie. Se 0 pistdo nao chegasse a superficie, a consequente baixa pressao do anular comandava o fechamento da linha de produgdo. A frequéncia dos ciclos era determinada pela produtividade do poco, contrapressio da linha de produgao, tempo de viagem do pistio e energia disponivel do gas. Quanto maior 0 niimero de ciclos, menor o tamanho da golfada, menor a pressio requerida no anular, maior o drawdown (diferenga entre a pressio estitica e a pressio de fluxo no fundo do pogo) € maior a produgdo. Assim, procurava-se operar os pogos com a menor pressio possvel no anular. O pistio devia atender aos seguintes requisitos: (1) habilidade de cair rapidamente através do gas e do liquido; (2) efetuar uma boa vedacdo contra a coluna de produgao durante a subida; (3) alto grau de repetibilidade da operagdo da valvula interna; e (4) alta resisténcia ao choque e ao desgaste. A experiéncia mostrou que a performance do método podia ser melhorada diminuindo-se a contrapressao na linha de produgio, 0 que era obtido, por exemplo, aumentando-se 0 didmetro da linha, eliminando-se curvas, restrigdes, etc. Graficos representando 0 método de andlise desenvolvido preveém a pressiio média no anular, pressio maxima na cabeca, volume da golfada, gas necessério e niimero de ciclos por dia. Se aplicam para colunas de 2%/3", 27/8" e 31 profundidades de 600 a 4.900 m, golfadas de 0 a 0,95 m3, contrapressio na linha de produgdo de 0 a 14 kgfiem?. 12 Para determinar a minima pressio necesséria no anular, foi aplicado um equilibrio de forgas no instante mais critico do movimento ascendente do pistdo, considerado como o instante em que 0 topo da golfada atinge a superficie. A equagao utilizada foi: pressio minima no anular = perda de presso do gids por atrito no comprimento total da coluna + pressdo requerida para sustentar 0 peso proprio do pisto + pressio requerida para sustentar 0 peso da golfada de liquido + perda de pressio do liquido por atrito + contrapressao na linha de produgao. Foram desprezados 0 atrito do pistdo, diferenga de peso do gés no anular e na coluna de produedo, perda de pressio do gés por atrito no anular, e presenga de liquido abaixo do pistio. Para aplicar a equagdo acima foram adotados, para diversos parimetros, valores tipicos do campo de Ventura: velocidade do pistao e do liquido de 1.000 pés/min; © pres maxima no anular 10% maior que a pressio minima no anular (relagdo encontrada no campo de Ventura - revestimento 7" © coluna de 278"), Gleo de °API 30; BSW de 15%; densidade relativa do liquido de 0,9; viscosidade do Ifquido de 11 cst a 60°F e 1 cst a 200 °F; temperatura média de 150 °F; pressio requerida para elevar o peso préprio do pistao igual a 5 psi; linha de produgdo com didmetro interno maior ou igual ao didmetro interno da coluna de produgdo, e de comprimento igual ou menor a 600 m A velocidade média de subida do pistio foi medida em 24 pocos. O menor valor encontrado foi de 700 pés/min, 0 maior de 1.400 pés/min, a média de 1.070 pés/min, com a maioria dos valores no intervalo de 900 a 1.200 pés/min. Consequentemente, 0 uso de 1.000 pés/min no célculo da perda por frigio no liquido © no gas foi conservative, no sentido de que fornece perdas maiores do que as que seriam encontradas com 0 uso de velocidades menores, j4 que a velocidade do pistio quando esti proximo a superficie deve ser menor do que a sua velocidade média. Isto tende a compensar as perdas de pressio desprezadas no ciilculo de equilibrio de forgas. 13 © volume de gas requerido por ciclo foi considerado como a soma de: (a) 0 volume de gés contido na coluna de produgdo no instante em que a linha de producao é aberta; (b) 0 volume de gas que passa pelo pistdo durante a subida do mesmo; e (c) 0 volume que passa para a linha de produgdo apés a chegada do pistao a superficie. Na Pritica (c) podia ser desprezado pois 0 controle utilizado fechava a linha de produgao dentro de 5 s apés a chegada do pistdo & superficie. A parcela (a) esta numa presséo na superficie igual 4 maxima pressdo na cabeca. Esta pressio geralmente é igual ou um Pouco menor do que a pressio maxima no anular, devido a uma coluna de liquido na coluna de produgio maior do que no anular. O volume de gas produzido por ciclo nos 85 pocos do campo de Ventura foi em média 25% maior do que 0 calculado na parcela (a), usando uma densidade do gis de 0,72. Essa diferenga ficava em média em 15% se no cilculo da parcela (a) fosse utilizado a pressdo maxima no anular. [Isso equivale a dizer que em média a pressdo maxima ‘no anular era 8,7% maior do que a pressdo maxima na coluna de produgio.]. Com base nesses dados, os nomogramas fornecem 0 volume de gds necessario por ciclo como sendo 1,15 vezes 0 volume de gas contido do comprimento inteiro da coluna de produgao (sem descontar portanto 0 volume ocupado pelo Ifquido) a uma pressdo na superficie igual & pressio m4xima no anular. © tempo minimo gasto para completar um ciclo é a soma dos tempos requeridos para a subida do pistio e para a queda do mesmo através do gis e do liquido acumulado na coluna. No campo de Ventura, a velocidade de queda do pistio através do gas variou de 900 a 3.000 pés/min, Para determinar a velocidade de queda do pistio através do liquido, foram feitas vérias medidas usando uma seg3o de 18,3 m de coluna de 27/8" preenchido com 6leo do préprio campo. As velocidades variaram de 165 a 265 pés/min, dependendo do tipo de pistdio. As velocidades de subida ja foram citadas, Adotando os valores de 1.000, 2.000 e 172 pés/min respectivamente para a velocidade de subida, velocidade de queda no gas e velocidade de queda no liquido, obtém-se 0 niimero maximo possivel de ciclos por dia em fungdo da profundidade da coluna e do volume da golfada. Multiplicando-se este ntimero maximo didrio de ciclos pelo volume da golfada, tem-se a vazdo maxima possivel do poco. (No uso dos nomogramas, deve-se ter em conta como os mesmos foram obtidos. Por exemplo, dados 0 didmetro e profundidade da coluna e a pressdo de separago, tem-se, para cada volume de golfada, a pressiio mfnima necesséria no anular ¢ o volume de gs requerido. A produgao disiria que os nomogramas associam a cada volume de golfada é a méxima possfvel, pois é calculada com a durayiio minima de cada ciclo, 0 que s6 se aplica se a pressio no anular no instante em que © pistdo chega ao fundo do pogo for exatamente a minima necessiria. 14 E de se esperar um melhor desempenho do modelo para pogos "semelhantes" aos do campo de Ventura, principalmente no que diz respeito aos didmetros da coluna ¢ do revestimento (2 7/8" € 7"), ¢ a profundidade (2,000 a 3.500 m), devido a relagdo empfrica de presstio méxima no anular 10% maior {que a pressdo minima no anular, Note que 0 método de andlise no acopla o reservat6rio, e que deve ser encarado como determinante das condigdes requeridas para 0 escoamento, ¢ ndo da condigdo de equilfbrio entre 0 disponivel do reservat6rio e o requerido para 0 escoamento.} Zelic 30 (1970) afirmou que usando um pistio apropriado, 0 liquido é separado do gas, o que facilita a elevagdo da coluna de liquido. O pistao descrito possuia valvula de by-pass interno acionada nos fins dos cursos. Forneceu uma tabela com as vazes maximas possiveis com 0 método, em fungdo da profundidade e do diimetro da coluna. [Nao indicou como a tabela foi obtida.] Para obter a RGL requerida em funcdo do volume de liquido produzido por ciclo, 0 volume de gas por ciclo foi calculado como a diferenca entre os volumes de gas no pogo no instante em que a coluna de liquido alcanga a superficie e no instante do fechamento da linha de produgdo. [Este cilculo é equivocado, pois nio representa o volume de gas produzido por ciclo.] Foi definida uma eficiéncia do plunger lift como sendo a raziio entre a produgdo obtida com 0 método e a produgo potencial do poco (contrapressio zero no eservat6rio). Para obter uma expressio para esta eficiéncia, integrou-se a vaziio da formagdo, expressa por uma IPR linear, ao longo do tempo de subida e do tempo de descida do pistdo. Esta andlise assume que o pistio recomeca o ciclo tao logo atinja a extremidade da coluna. O niimero de ciclos por dia foi obtido adotando-se uma velocidade média de subida do pistéo de 1.000 pés/min, e de queda do pistio de 1.500 Pés/min. [No desenvolvimento das equagSes foram adotadas algumas simpliticagdes "grandes"; por exemplo, no cdlculo do liquide produzido pelo reservatério durante 0 curso ascendente do Ppistdo, considerou-se 0 volume de lfquido na coluna no infcio da subida igual a zero; no cAlculo para 0 curso: descendente, considerou-se a pressio na cabeca constante ¢ igual a pressio do separador, o volume de liquido inicialmente na coluna igual a zero, e contrapressdo inicial na formag3o como sendo a pressio de separagdo.] O autor apresentou também um resumo detalhado do trabalho de Beeson e¢ al.8. 1S Hacksma 16 (1972) afirmou que na maioria dos casos em que o plunger lift se aplica, a produgao seré maior ou igual a que se teria por bombeio mecanico, pois enquanto uma alta RGL € necesséria para o plunger lift, para o bombeio ela reduz a eficiéncia devido a interferéncia de gas. Uma vez instalado e em operagdo, 0 plunger lift pode produzit 0 pogo até a deplegdo, pois da mesma forma que a pressio do reservatorio diminui (e por conseguinte a maxima pressdo disponivel no anular), também diminui a producio do pogo ¢ a necessidade de pressao alta no anular; tanto & que diversos pocos de plunger lift operavam com pressio no anular de 70 a 100 psi. Afirmou também nao fazer sentido colocar limites absolutos de produgdo ao plunger lift ou a qualquer outro método de elevacio, pois a producdo ser4 sempre um equilibrio entre disponivel na formagao e o requerido para o escoamento. Colocou também que © pistdo era de fato mais eficiente e econdmico raspador de parafina, e que muitos tinham sido instalados com apenas este objetivo. 0 pistio foi conceituado como um meio de prover uma interface sélida e selante entre o lift gas e a coluna de liquido a ser elevada. Dos diversos tipos de pistdo existentes, o que tinha melhor desempenho global era o de laminas expandiveis sem haste de vélvula integral (haste usada no acionamento da valvula de by-pass). Esse modelo aliava uma boa vedagio entre 0 pistio e a tubulagio, ¢ grande velocidade de descida através do gas e do liquido. Afirmou que nio ocorria fallback com o uso de pistéo: 0 tinico fluido que passava pelo pistdo era gas no sentido ascendente. Foram introduzidos os conceitos de RGL minima e RGL 6tima. RGL minima é aquela requerida para a operagdo do plunger lift. Ela é basicamente funcio do diametro da coluna ¢ da pressio de separagdo. RGL stima aquela na qual 0 pogo produz a maxima vazdo possivel. A RGL ctima é entdo necessariamente maior que a RGL minima. Se a RGL for maior ou menor que a étima, resultara numa menor produgio. Na RGL 6tima, a pressao do gas no anular no instante em que o pistio chega ao fundo da coluna € exatamente a suficiente para elevar 0 liquido que se acumulou na coluna. Como resultado, na RGL 6tima o pistdo opera na maxima frequéncia possivel de ciclos, j4 que o pistio recomega a subir to logo atinja o fundo. A RGL 6tima é fungi0 também da IPR do pogo. Se a RGL é maior que a étima, quando 0 pistio atinge o fundo a pressao no anular € maior que a necesséria para elevar o Ifquido na coluna, resultando em menor drawdown e menor produgio. Neste caso, gas deveria ser produzido também pelo 16 anular, de modo que a RGL com que o poco é efetivamente abastecido seja a RGL 6tima. Se a RGL é menor que a 6tima, o pistio deve aguardar no fundo da coluna até que a pressio no anular seja suficiente para elevar 0 quido acumulado. Embora durante essa espera o reservatorio continue a abastecer 0 pogo, penaliza-se a contrapre pode ser economicamente vantajoso a injegdo de gas pelo anular de modo a ter-se uma RGL efetiva igual 8 RGL 6tima. io média no reservatério, resultando em menor produgdo. Em alguns casos A determinago da RGL minima foi feita com 0 auxilio dos gréficos de Foss e Gaul!S. A RGL minima € crescente em relagdo a pressio de separacdo e a profundidade do pogo, e decrescente em relagiio ao didmetro da coluna de produg’o {alguns valores de RGL minima calculados dessa forma esto na Tab. 3.3 desta dissertagao]. A determinagdo da RGL stima serve a dois propésitos: (1) 0 procedimento de calculo da produgao do pogo depende se a RGL é maior ou menor que a étima; (2) a determinacdo da maxima produgdo (com a RGL étima) é necessiria para o estudo de viabilidade econémica de se injetar ou remover gas do anular para ter-se uma RGL efetiva igual a 6tima. A obtengdo da RGL 6tima foi feita com os grificos de Foss e Gaul!5 e com a IPR do pogo. Foi necessério assumir a hipétese de que o anular nao contém liquido. Foram fornecidos exemplos do caleulo da RGL minima, RGL étima e produgio esperada nos casos da RGL ser menor, igual ou maior que a étima Abercrombie ! (1980) também conceituou 0 pistio como uma interface sdlida e selante entre o gas e o liquido. Afirmou que a presenga do pistdo altera 0 modelo de escoamento: da forma familiar de uma frente de gas de formato balistico constantemente penetrando no Iiquido (bolha de Taylor), para um modelo onde o escoamento de gas é possivel somente no espaco anular entre o pistdo e a coluna de produgao. A pequena quantidade de gs que passa pelo pistio por este espaco anular tem uma agdo de "limpeza", minimizando qualquer tendéncia de fallback de liquido. 17 Para a determinagdo dos parametros operacionais, 0 autor refez o modelo de Foss e Gaul!5, sendo a inica diferenca a adogao de 1.000 pés/min para a velocidade de queda do pistdo através do g4s, ao invés de 2.000 pés/min adotado por Foss ¢ Gaull, sob 0 argumento de ser esse valor mais observado na pratica Repetindo a metodologia de célculo de Hacksmal®, foram fornecidos exemplos Para 0s casos em que a RGL do poco é maior ou menor que a RGL étima. White 28; 29 (1981) propés uma instalagao hibrida e nao convencional de GLI com plunger, para aplicagao em pogos de gas sem competéncia para evitar actimulo de 4gua ou condensado no fundo do pogo. Como a instalagdo proposta se utilizava de Pistdo, o autor discutiu a dinamica do plunger lift convencional. A figura classica da operagao do pistio é a de que 0 pistdo serve como uma interface mével entre o liquido acima e o gas abaixo do mesmo. E frequente a afirmagdo de que 0 pistéo deixa para tds apenas a quantidade de liquido presente no filme representado pela folga entre o diametro externo do pistio e o diametro interno da coluna. A Fig. 2.1 mostra que 0 volume contido nesse filme ao longo do comprimento da coluna € muito grande. Se esse filme € critico para a agdo do pistio, muito mais critico ser4 no caso do GLI sem pistio. Tubiag diameter g i i vas oa Film dickness, io Figura 2.1 - Volume de um filme de Ifquido na parede intera de coluna de produgio API, em fungio da espessura do filme (White?8.29). 18 Na tentativa de remover este filme de Iiquido da coluna, muitos dispositivos mecanicos vinham sendo empregados, como Por exemplo pistées com segmentos expandiveis, que pela agdo de molas ficariam em permanente contato com a parede da coluna de produgdo. Mas pode-se prever que os segmentos hidroplanam sobre o filme de liquido, resultando um filme residual indesejavel mostrado na Fig. 2.1. © autor propés o abandono da nocao de “pistio perfeito”, ¢ a busca do envolvimento da ago do gis passando em grande turbuléncia pelo pistio, que literalmente “atacasse" o filme de iquido na periferia do pisto, como ilustrado na Fig. 2.2, Destacou que a fungdo priméria do pistio nunca foi a de formar um selo para o liquido, como frequentemente descrito, mas sim a de atuar para que todo 0 liquido acumulado no fundo alcance a superficie. Usando modelos reduzidos, o autor mediu o fallback numa instalacio de gas lift com e sem pistio (Fig. 2.3). No total foram mais de 150 experimentos, com varias pressdes no anular ¢ com diversas relagdes entre o comprimento inicial da golfada e o comprimento da coluna. Os resultados foram plotados como na Fig. 2.4, que mostra que 0 fallback foi muito menor com 0 emprego de pistdo, independentemente do seu tipo. Além disso, a presenga de um furo num pistio sélido, fez com ele passasse da Posicdio de pior desempenho para a de melhor desempenho em relagio aos outros tipos de pistdo. Sugeriu que fossem feitos estudos para esclarecer este comportamento. [Embora nao tenha sido mencionado a presenga de Iiquido abaixo do pistdo no instante da abertura da linha, isso pode ter ocorrido, da mesma forma que nos experimentos de Marcano et al22, e Possivelmente também nos de Rosina?®, causando confusto na interpretagio dos resultados do fallback.| Foram feitos também experimentos variando 0 comprimento inicial da golfada e a pressdo no anular. Obteve-se com o uso de um pisto [ndo especifica qual tipo foi utilizado] um fallback praticamente constante ¢ igual a 10% da golfada inicial (Fig, 2.5). A explicacdo dada foi que embora ainda haja uma bolha de gés atravessando a golfada de Iiquido (Fig. 2.2), 0 iquido deixado para tras pela bolha & produzido pois esta acima do pistao. O fallback resultante estaria relacionado com uma molhabilidade residual da coluna de produgio, particularmente nas luvas. [Um fullback igual a 10% da golfada inicial, como mostrado na Fig. 2.5, implica que o fallback aumenta com o aumento da golfada inicial, 0 que contradiz a idéia de fallback devido principalmente as luvas. Infelizmente nao foram mostrados nos graficos os pontos medidos, e as condigdes nas quais foram obtidos. | Figura 2.2 - Modelo de escoamento através do pistdo, segundo White28.29, Figura 2.3 - Esquema da instalagdo usada por White?®2 para medir 0 fallback na elevagio por gas lift com e sem pistio, 19 20 Measure falthack Figura 2.4 - Efeito da presenca de diversos tipos de pistio no fallback, segundo White?8.29, Um pistdo com um furo central produziu o menor fallback. (Nomenclatura na Fig.23) Figura 2.5 - Efeito do pistio na produgao da golfada inicial, segundo White?8.29. Com pistéo o fallback seria constante ¢ igual a 10% da golfada inicial (Nomenclatura na Fig. 2.3) a Beauregard e Ferguson 45 (1981) mantiveram 0 conceito do pistio como uma interface mecnica e selante entre o gs abaixo e 0 liquido acima dele. Sustentaram esse conceito argumentando que, por ser a presso abaixo do pistfo maior do que a pressio acima, virtualmente nenhum Ifquido pode se deslocar de cima para baixo do Pistdo. De fato, acrescentaram, uma pequena quantidade de gs passa pelo pistio ao tedor de seu perimetro, promovendo uma ago de limpeza na parede da coluna de produgdo. [Os grificos para determinagdo da RGL e Pressio no revestimento requeridos para a operacao por plunger lift sio os mesmos publicados por Beeson et al.8.] Lea 17 (1982) afirmou que o pistio aumenta a eficigncia de elevagao de liquido através da redugio do fallback de liquido através do gs, Apresentou um modelo dinémico apenas para a etapa que vai da abertura da linha de produgo até a chegada do topo da golfada a superficie. O modelo assume pressdo na superficie constante, velocidades iguais para o liquido, pistio e gis, que niio ha liquido abaixo do pistdo, e ndo acopla reservatério. O modelo prevé a pressio no anular, a posigdo do pistdo e sua velocidade ao longo do tempo para a etapa em questio. autor citou, sem discutir, a possibilidade de gés passar através do como presenga de liquido abaixo do pistao. , bem Foi feita uma comparacdo do modelo dinamico com 0 modelo estatico de Foss ¢ Gaul!5, que indicou menores valores requeridos para pressio no revestimento e volume de gas por ciclo do que no modelo destes autores. (Foss ¢ Gaul!5 ja tinham antecipado essa conclusio.] Foi apresentada também uma analise, acoplando o reservat6rio, de um poco de gis descarregando 0 Iiquido acumulado no fundo da coluna através do plunger lift controlado por tempo. Beauregard e Ferguson 6 !3 (1983) forneceram algumas "regras priticas" para uma andlise preliminar se um pogo pode produzir por plunger lift: (1) a golfada de liquido deve ter uma hidrostitica igual a no maximo 50% da pressdo liquida, que foi definida como a diferenga entre a pre: io maxima no revestimento e a pressdo minima na linha de produgdo (usualmente a pressio de separacdo); e (2) a RGL minima € de 400 std.pés*/bbI/1000 pés de elevacio (214 std.m3/m3/1000 m) 22 Afirmaram que o pistéo elimina ou reduz drasticamente o fallback, sendo neglegivel 0 volume de liquido deixado para trés pelo pistio, relacionado com as cavidades nas luvas, e que ap6s a chegada do pistio a superficie hé pouca ou nenhuma producio de liquido. Discutiram também aspectos operacionais e econémicos do método. Rosina 26 (1983) apresentou um modelo dindmico apenas para o perfodo que vai da abertura da linha de produgdo até o pistio chegar A superficie, ¢ conduziu um programa experimental para sua valida © modelo adotou liquido apenas na coluna de produgdo no instante da abertura da linha [ndo hi discussio dessa hipétese. mas admitiu que pode haver Kquido no anular}, velocidade do pistio igual a da bolha de gés, e que constantemente penetram na golfada de liquido devido & menor velocidade desta. Consequentemente, liquido é deixado para trés do pistio, na forma de um escoamento anular pela folga Pistio/coluna, e constitui-se no fallback de liquido. Em decorréncia das velocidades iguais do pistio e do gs, nfo hé passagem de géis pelo pistdo. [Isso apesar de admit, devido a observagdes priticas, a possibilidade de g&s passar pelo pisto, minimizando a tendéncia de fallback de volume neck quido. Sugere inclusive o uso do fator empfrico de Foss ¢ Gaul!5 de 1,15 para calcular 0 ssiirio de gas.| No caso de pistdo com furo central ou folga maior, 0 autor admite que um outro modelo precisa ser desenvolvido, pois o gs passa pelo pistio penetra na golfada de liquido, © modelo nao acopla o reservatorio, admite 0 separador na cabega do poco, no leva em conta o gradiente de pressio do gas no anular. A parte experimental foi feita em laboratério, com agua e ar, usando 18 metros de coluna de produgio de 1" ID e revestimento de 3" ID. No inicio de cada teste 0 nivel de liquido no anular estava exatamente na extremidade da coluna (se deixasse liquido no anular, a frente de gés nao conseguia alcangar 0 pistio, devido ao pequeno comprimento das instalagdes). Foram tabulados resultados de 170 testes, variando o tipo de pistdo, a pressio inicial no anular, a altura de liquido na coluna, o diametro do tevestimento (pelo uso de diferentes “pulmées" de ar), ¢ também 0 modo de operacdo: fechamento da linha com a chegada do pistio no topo da coluna ou sua permanéncia aberta até a total despressuriza¢ao da coluna para a atmosfera. Nao havia acoplamento com reservatorio, ¢ a separagdo era atmosférica. Foram registradas ao longo do tempo as pressdes no anular e na coluna de produgo na superficie e as velocidades médias do isto. Além disso foi medido 0 fallback, tomado como 0 volume final de liquido no Aparato. [Infelizmente ndo foi documentado 0 volume de liquido que se encontrava inicialmente abaixo do pistdo. O fallback deveria ter sido calculado descontando-se esse volume do volume final 23 de Hiquido no aparato, de modo que nos experimentos em que se fechou a linha com a chegada do Pisto ao topo, um fallback positivo signiticasse que o liquido fora penetrado pelo pistdo, ¢ um fallback negativo significasse que nio apenas todo o Ifquido acima do pistdo fora produzido, como também parte do liquido inicialmente abaixo do pistio.) Entre os resultados observados destacamos: (1) quando havia liquido no anular, o pistio sempre cafa em relagdo a0 Iiquido Ivelocidade do pistio menor que a do liquido - fallback negativo - pelo menos enquanto o g&s do alcangou 0 pistio]; (2) nos experimentos com despressurizagdo até a pressio atmosférica, parte da produgao de liquido (cerca de 35%) ocorreu apds a chegada do pistdo a superficie: (3) [a presenga de um furo no pistdo fez com que aumentasse a produgio de Kiquido, ¢ diminuisssem a Pressio final no anular ¢ a velocidade média do pistdo (Fig. 2.6). Uma possivel explicagio desse comportamento & que © furo no pistdo fez com o fallback diminuisse, a0 mesmo tempo em que mais gas atravessou 0 pistio. Outra possivel explicagdo ¢ que parte do liquido inicialmente abaixo do pisto conseguiu passar pelo mesmo através do furo, e acabou sendo produzido; isso ocorreu antes que a frente de gis alcangasse 0 pistdo, quando a partir de entdo o gs passou pelo pistdo, resultando em menores velocidades médias e menor pressio final], [As conclusées sobre 0 efeito do tipo de pistao no fallback seriam mais faceis se ndo houvesse liquido algum inicialmente abaixo do pistio.] {Em 754 dos experimentos executados a linha de producto ficou aberta até a total despressurizagdo do pogo para a atmosfera. A produgio de Iiquido apés a chegada do pistio & superficie diticulta ainda mais as conclusdes sobre 0 efeito do tipo de pistéo no fallback.) 24 8 = x 8 p | 26 4s a J E R405 tte een 5 3 et | 3 | 225 E | q E 3.04 [5 4 E Q | 3 2s s—+ | ne snl Bg 20 —— g \ o I | 4 reper | | TIPO DE PISTAO | © pistiosstito | —O— pistio com furo | PRESSAO FINAL NO ANULAR | VELOCIDADE MEDIA DO PISTAO So eee Hee ~~ 4g gs Se oF T TT T T R 4 16 18 20 2 4 PRESSAO INICIAL NO ANULAR (psig) | g Figura 2.6 - Efeito do furo central no pistio no volume produzido de Ifquido, na velocidade média de subida do pistdo e na pressio final do anular, conforme dados das tabelas A12 € A19 de Rosina 26. 23 Lea e Mower !8, e Mower et al. 25 (1983) fizeram testes com 4gua e ar num pogo instrumentado de laboratério de 224 m de profundidade, com coluna de 23/3" e revestimento de 95/8". Foram utilizados 12 tipos de pistdes comerciais, e um pistiio nado comercial com um furo central. Nao havia liquido no anular, e a linha de produgao era fechada com a chegada do pistio a superficie. Inicialmente, utilizando um tubo transparente de 1.990" ID, foi medida a vazdo de ar capaz de equilibrar o peso dos diversos pistdes. Foi medida também o diferencial de pressdo resultante no pistio. O resultado foi que o diferencial de pressio era praticamente igual ao peso préprio do pistio dividido pela drea transversal do tubo (em torno de 3 psi). [As vazoes de ar eram diferentes de zero, portanto os pistes no eram perfeitamente selantes] As velocidades de queda dos pis nao foram suficientes para extrapolar para as condigdes de campo, onde as pressdes eS no ar em fungdo da pressdo foram medidas, mas nao foram reportadas, pois so mais elevadas (Chacin!° apresentou em sua fig. 3.11 os valores medidos por Lea e Mower!8, com presses variando de 20 a 90 psial. As velocidades de queda dos pistées na 4gua variaram de 39 a 447 pés/min [grande variabilidade]. O fallback de \iquido foi medido como o equivalente ao crescimento de pressao registrado pelo transdutor de pressio na extremidade da coluna apés a chegada do pistio a superficie (Fig. 2.7), e foi uma fungdo crescente da velocidade média do pistio (Fig. 2.8) talvez tenha havido um engano de interpretagdo dos registros de pressio dos testes: parte do crescimento de pressiio no fundo deve-se a recuperacdo da pressio correspondente 4 parcela de perda de pressdo por fricgdio que deixa de existir quando fecha-se a linha de produgdo}. O volume total de g4s que passou pelo pistdo também foi medido e foi uma fungao decrescente da velocidade média do pistio (Fig. re Itados mostram que a0 mesmo tempo em que o liquido tem um movimento des relagao ao pistio, o gés tem um movimento ascendente]. Os autores apresentaram um modelo modificado de Foss e Gaul!5 para cAlculo da pressio necessaria no anular. © modelo proposto leva em conta o volume de gas que atravessa 0 pistdo, 0 volume de gas produzido pela formagio durante a subida do Pistio @ 0 fallback de liquido. Esse modelo foi entdo ajustado empiricamente para melhorar sua correla com dados de campo coletados em 4 pogos. A permanéncia da linha de produgdo aberta por um certo tempo apés a chegada do pistio a superficie foi levada em conta no célculo da duragao do build-up. 26 “azayiodns y ogisid op epedayo v spde ‘ovdnpoud ap unos vp 2pepluanxa eu opens *[q JopsueN ojad opensiar ovssaid ap owuauosa4d oF aU9peAInbo 0 o1 189 105 opinbyy ap yonquef “gi J2MOW 9 ea] Jod epeznn oxSepmsut ep sod sossoaip wo ‘odwa op oFuo] ov ‘opssas 1Gar op ojdwaxg - 2-7 windy su0He6 01 peo seem BONED 0} PEO} seem red oy aunesexd Buree> 2 “ow 20Gunyd 610d 09 aunseard Bujee> J "on saburyd een pe sauna « $ 01nd io) ony meBunig = » end (6) aun, posdetg 1 orl ott otk ewe ost ont oz te ° a ° puss, (isd) amssoig (Bis) amssaug 1d 2omnpsuen r oF Ta sonpsuen

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