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JUNG, C. G. (concep. e coord.) O Homem e seus símbolos.

Rio de Janeiro: Nova Mas mesmo num alto nível de civilização a unidade da consciência é algo
Fronteira, [1977]. precário e que pode ser facilmente rompida.
A faculdade de controlar emoções que, de um certo ponto de vista, é muito
CHEGANDO AO INCONSCIENTE – Carl Gustav Jung vantajosa, seria, por outro lado, uma qualidade bastante discutível já que
despoja o relacionamento humano de toda a sua variedade, de todo colorido e
de todo calor.
A IMPORTÂNCIA DOS SONHOS (20-31)
É sob esta perspectiva que devemos analisar a importância dos sonhos –
Os sonhos são reflexos de símbolos. fantasias inconscientes, evasivas, precárias, vagas e incertas do nosso
inconsciente.
Os sinais servem apenas para indicar os objetos a que estão ligados.
Freud utilizou os sonhos como ponto de partida para a investigação dos
Símbolo – uma palavra ou uma imagem é simbólica quando implica alguma coisa problemas inconscientes dos pacientes (ponto de partida para o processo de
além do seu significado manifesto e imediato – tem um aspecto inconsciente mais livre associação).
amplo, fora do alcance da nossa razão. Porém Jung percebeu que, já que os complexos habituais do individuo são
Termo, nome ou imagem familiar na vida diária, com conotações especiais além de pontos sensíveis da psique que reagem mais rapidamente aos estímulos e
seu significado evidente e intencional. Implica algo além de seu significado perturbações externas, para descobri-los pode-se partir de vários outros pontos
manifesto e imediato. de partida.

Fazemos uso consciente dos símbolos como representação de conceitos que não Para Jung os sonhos tem uma função própria, mais especial e significativa. Ele
podemos definir ou compreender integralmente (religiões), mas o homem também concentrou-se nas associações com o próprio sonho, convencido de que o
produz símbolos, inconsciente e espontaneamente através dos sonhos. sonho expressaria o que de especifico o inconsciente estivesse tentando dizer,
Termos simbólicos podem representar o que não conseguimos explicar. nos permitindo conhecer e entender a organização psíquica da personalidade
global de uma pessoa.
Há um limite para o conhecimento consciente pois, além de existir a limitação dos
nossos sentidos, sempre há aspectos inconscientes na nossa percepção da Os filósofos demonstraram que trazemos em nós, devido a nossa estrutura
realidade. glandular, ambos os elementos – o masculino e o feminino – ao elemento
Dentro da nossa mente estes aspectos (fenômenos) tornam-se acontecimentos feminino que há em todo homem, Jung chamou “anima”. Este aspecto
psíquicos cuja natureza extrema nos é desconhecida. A psique não pode conhecer “feminino” é, essencialmente, uma certa maneira, inferior, que tem o homem de
sua própria substância. se relacionar com seu ambiente e principalmente com as mulheres.
Estes aspectos inconscientes podem nos ser revelados através dos sonhos onde se
manifestam não através de um pensamento racional, mas como uma imagem
simbólica. O PASSADO E O FUTURO NO INCONSCIENTE (32-38)

O homem produz símbolos, inconsciente e espontaneamente na forma de sonhos. O sonho é uma expressão específica do inconsciente.
Somos uma fábrica de símbolos!!
Subliminar é aquilo que está além do limiar da memória.
O homem desenvolveu vagarosa e laboriosamente a sua consciência até alcançar o
estado civilizatório – porém a consciência é apenas uma parte do conteúdo da
nossa psique. A totalidade da psique faz parte da natureza e o seu enigma é A FUNÇÃO DOS SONHOS (39-54)
igualmente sem limites.
(falamos do Karper Hauser)
Entre os povos primitivos a “alma” (ou psique) não é compreendida como uma
unidade. Muitos destes povos supõem que o homem tenha uma “alma do mato” O sonho é uma contribuição do inconsciente para o consciente. Ele compensa
além da sua própria. Há o significado de que cada um é constituído de várias deficiências ou distorções da consciência. Sua mensagem ñ pode ser mais
unidades interligadas apesar de distintas – a psique não está unificada. direta ou aberta pois sua linguagem é a do inconsciente, cifrada, arquetípica.
Assim como a planta produz flores, a psique produz símbolos.

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