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Grátis Pelo Sistema de Ensino a Distancia – SED
CNPJ º 21.221.528/0001-60
Registro Civil das Pessoas Jurídicas nº 333 do Livro A-l das Fls.
173/173 vº, Fundada em 01 de Janeiro de 1980, Registrada em
27 de Outubro de 1984
Presidente Nacional Reverendo Pr. Gilson Aristeu de Oliveira
Coordenador Geral Pr. Antony Steff Gilson de Oliveira
Apostila 16
Contudo, gostaria de chamar sua atenção para o lugar da páscoa nos calendários
judaico e cristão. Os judeus comemoram a páscoa no mês de nissan, que equivale
ao nosso mês de março ou abril. O calendário judaico é basicamente lunar; o
cristão é solar. O calendário cristão remonta ao período de Júlio César, o primeiro
imperador romano.
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Reverendo Gilson de Oliveira Pastor da Igreja Presbiteriana de Nova Vida
segundos por ano para mais. Esses, acumulados no decorrer dos séculos,
trouxeram confusão, a ponto de em 1585 já haver uma diferença de 10 dias entre
o ano trópico e o ano civil. Coube então ao papa Gregório XIII determinar a
reforma do calendário cristão.
Em suma, o calendário cristão é solar e o judaico lunar (Luach). Por ser solar, o
calendário cristão torna-se bissexto a cada quatro anos. O calendário judaico,
diferentemente do gregoriano, está baseado no movimento lunar, quando cada
mês (com 29 ou 30 dias) se inicia com a lua nova. Se comparado com o
calendário gregoriano, temos em um ano solar 12,4 meses lunares, ocorrendo
uma diferença a cada ano de aproximadamente 11 dias. Para compensar essa
diferença, a cada ciclo de 19 anos acrescenta-se um mês inteiro (Adar II), o ano
de 13 meses ou embolísmico.
Essa alteração é necessária por causa da páscoa. A páscoa judaica deve cair
sempre na primavera.
Embora o calendário cristão seja solar, ele é lunar quanto à páscoa. Os cristãos
tomaram emprestado o calendário judaico para que a páscoa cristã coincidisse
com a páscoa judaica. É por isso que a cada ano a nossa páscoa cai em dias e
até meses diferentes. O princípio é o mesmo para o carnaval. Não existe carnaval
no calendário judaico, mas por ser o carnaval uma festividade essencialmente
pagã, adota-se o calendário lunar para que o carnaval aconteça sempre antes da
páscoa.
Lembre-se que a páscoa é uma das festas mais importantes para o judeu. Sua
comemoração nunca deve acontecer fora da primavera. É verdade que não é em
todo o mundo que se comemora a páscoa na primavera, e sim no outono também;
mas isso acontece porque metade do planeta está no hemisfério norte e a outra
no hemisfério sul. Aqui no Brasil, por exemplo, na época da páscoa estamos no
outono, mas nos Estados Unidos, Europa e Israel é primavera.
Os Evangelhos relatam que Jesus ressuscitou num dia muito especial. Ele
ressurgiu no primeiro dia da semana; no dia do Senhor, no domingo. O primeiro
dia da semana nunca mais seria o mesmo após a ressurreição de Jesus. Sua
ressurreição também ocorreu num dia ensolarado. E na primavera, a estação mais
alegre do ano.
Parte II
Quaresma. Veja o que a The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 nos diz a
respeito:
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"O Carnaval é uma celebração que combina desfiles, enfeites, festas folclóricas e
comelança que é comumente mantido nos países católicos durante a semana que
precede a Quaresma. Carnaval, provavelmente vem da palavra latina
"carnelevarium" (Eliminação da carne), ticamente começa cedo no ano novo,
geralmente no Epifânio, 6 de Janeiro, e termina em Fevereiro com a Mardi Gras
na terça-feira da penitência (Shrove Tuesday)." (The Grolier Multimedia
Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)
Em contra partida vemos que isso era apenas um pretexto para que os romanos e
gregos continuassem com suas comemorações pagãs, apenas com outro nome,
já que a Igreja Católica era quem ditava as ordens na época e não era nada
ortodóxo se manter uma comemoração pagã em meio a um mundo que se dizia
Cristão.
"O Bacanal ou Bacchanalia era o Festival romano que celebrava os três dias de
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cada ano em honra a Baco, deus do vinho. Bebedices e orgias sexuais e outros
excessos caracterizavam essa comemoração, o que ocasionou sua proibição em
186dC." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de
Alvarenga Cidade)
"Da Mitologia Romana, Baco era o Deus do vinho e da orgia. O filho de Semele e
Júpiter, Baco era conhecido pelos gregos como Dionísio. Sua esposa era
Ariadine."
"O Festival Dionisiano era muitas vezes orgíaco, adoradores algumas vezes
superavam com êxtase e entusiasmo ou fervor religioso. O tema central dessa
adoração era chamado Sparagmos: deixar de lado a vida animal, a comida dessa
carne, e a bebida desse sangue. Jogos também faziam parte desse festival." (The
Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)
O Festival Dionisiano então, não parecer ser a mesma coisa que a Bacchanalia e
o Carnaval? Nós, os Cristãos, não devemos concordar de modo algum com essa
comemoração pagã, que na verdade é em homenagem a um falso deus, patrono
da orgia, da bebedice e dos excessos, na verdade um demônio. Pense nisso.
Parte II
A PERSPECTIVA MISSIOLÓGICA DA PÁSCOA CRISTÃ
.Introdução
Ela nos diz por exemplo, que: 1. A experiência da páscoa cristã veio confirmar
todo o ministério terreno de Jesus. Ele foi verdadeiro e tudo aquilo que ele disse e
fez se consumam nesta experiência maravilhosa; 2. Os evangelhos só foram
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escritos por causa deste evento e que sem ele não teríamos nada prá contar ao
mundo; 3. Também nos fala de uma era que se estava findando e de uma nova
que estava tomando forma e começando. A páscoa cristã tem profunda influência
na origem da missão da Igreja cristã primitiva, pois era o Cristo ressurrecto e
exaltado que atraia e atrai as pessoas a Deus.
Neste contexto eu gostaria de pensar sobre o que tudo isto tem a ver conosco no
inicio de um novo milênio e meditar sobre a perspectiva dessa experiência tão
singular na história da humanidade, para nós hoje enquanto comunidade cristã,
Igreja.
Eu quero pensar que os eventos dos últimos dias da vida de Jesus na terra nos
falam sobre a nossa responsabilidade de encarnar sua história e nos remetem
para a Missão.
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suas próprias experiências como aqueles que foram tirados das trevas para a
maravilhosa luz de Deus.
Conclusão
Para os discípulos a ressurreição de Cristo e a vinda do Espírito Santo são provas
incontestáveis da presença do Reino de Deus entre nós. Mas o que temos nós a
ver com isso, as portas de um novo milênio, num contexto de "terceiro mundo",
numa Igreja que luta para descobrir a sua própria identidade num mundo de tão
rápidas mudanças?
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Feliz Páscoa!
Bibliografia
Bosch, David J.,Transforming Mission:Paradigm Shifts in Thelogy of Mission New
York, Orbis Books, 1999
Newbigin, Leslie, Trinitarian Doctrine for Today's Mission England, Paternoster
Press, 1998
Parte III
"LEVANDO A SÉRIO O NATAL DE JESUS"
"Naqueles dias saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o
mundo fosse recenseado. Este primeiro recenseamento foi feito quando Quirínio
era governador da Síria. E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade.
Subiu também José, da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi,
chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, a fim de alistar-se com
Maria, sua esposa, que estava grávida. Enquanto estavam ali, chegou o tempo em
que ela havia de dar à luz, e teve a seu filho primogênito; envolveu-o em faixas e o
deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem. Ora,
havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e guardavam
durante as vigílias da noite o seu rebanho. E um anjo do Senhor apareceu-lhes, e
a glória do Senhor os cercou de resplendor; pelo que se encheram de grande
temor, o anjo, porém, lhes disse: Não temais, porquanto vos trago novas de
grande alegria que o será para toto o povo: É que vos nasceu hoje, na cidade de
Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: Acharás um
menino envolto em faixas, e deitado em uma manjedoura. Então, de repente,
apareceu junto ao anjo grande multidão da milícia celestial, louvando a Deus e
dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens de
boa vontade" (Lc 2.1-14).
A proclamação da alegria ocorre porque hoje Ele nasceu! Começou o tempo final,
o tempo da realização! Chegou a plenitude dos tempos!
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Cristo, o Senhor! E, no entanto, parece que tudo está às avessas, pois o Senhor, o
Cristo, o Salvador está repousando num cocho, numa estrebaria.
"Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual,
subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se
devia aferrar, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-
se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si
mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Pelo que também
Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome; para
que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e
debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de
Deus Pai." (Fl 2.5-11).
"Glória a Deus nos mais altos céus, e na terra Sua paz aos homens sobre quem
repousa Seu favor" ["Glória a Deus nas alturas, e paz na terra e boa vontade aos
homens a quem Ele quer bem"] (v. 14).
Alegria! Grande nota de alegria! Pois se até agora, dava-se glória ao gênio, à
fortuna, ao triunfo, no Novo Testamento é a glória de Deus, a paz por excelência,
a alegria coroando essa paz!
A PAZ É UM IDEAL
É próprio da linguagem cristã falar em algo que já está conosco, mas ainda há de
ser pleno. O reino de Deus já está entre nós, mas há de ser plenamente
implantado (cf. Mc 1.15; Lc 17.21; Mt 6.10); Satanás já está vencido, porém o
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"mundo inteiro jaz no Maligno" (1Jo 2.13b; 5.19b); Jesus Cristo já é vencedor, mas
há de vencer (Jo 16. 33; Mt 24.30). A paz é conseqüência da chegada do reino de
Deus, não obstante o mundo viver em violência. É tão somente ler as manchetes
dos jornais.
A Pax Romana foi iniciada com Otaviano que conseguiu resolver os problemas
internos e externos, acabou com os piratas do Mediterrâneo que prejudicavam a
navegação entre a capital do império e as províncias da Äsia Menor e as da costa
africana. Estradas foram construídas para uso militar, e depois para transporte de
bens de consumo e alimentos: o vinho, o azeite, a cerâmica da Gália (hoje
França), vidro da Germânia (hoje Alemanha, têxteis da região gaulesa (hoje
Bélgica), o fim do pedágio. O imperador permitiu certa autonomia às províncias e a
manutenção da língua, costumes e religião locais. Havia, no entanto, uma língua
franca: o grego comum.
Porém, se Jesus tivesse vindo um século antes, o evangelho teria sido bloqueado
pelas fronteiras fechadas, e pelos piratas nos mares; se dois séculos depois, os
bárbaros não permitiriam a evangelização se expandir. Não é, porém, dessa paz
política que os anjos cantaram, pois por volta do terceiro século d.C., acabou a
Pax Romana vencida pela anarquia política, inflação monetária e tremenda crise
financeira.
A PAZ É UM DEVER
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diante das injustiças, malquerenças e calúnias. São bem-aventurados os
promotores da paz, os que ativamente empregam suas energias espirituais,
morais e materiais para promover a reconciliação e conseqüentemente a paz.
Lembremos que nossa tendência, da velha criatura, do coração não renovado pela
misericórdia de Deus, á para represálias e vinganças. Paulo explica esse ensino
de Cristo ao nos lembrar que o mesmo Jesus nos confiou o ministério da
reconciliação (2Co 5.18), e, realmente, a paz que Jesus trouxe foi a reconciliação
entre Deus e a pessoa humana, bem como a reconciliação entre o ser humano e
seu semelhante, e a iniciativa é sempre do Criador.
A promoção da paz como dever do crente em Jesus Cristo é lutar pela sinceridade
entre as pessoas, e mais especialmente entre os irmãos em Cristo. No teatro
romano, o uso de máscaras determinava o sentimento da cena. Máscaras eram
feitas de cera: daí que sem a máscara era estar "sem cera", ou seja, sincera.
Quanto à alma pura, é aquela que se apresenta equilibrada, bem orientada, não
dividida em seus sentimentos para com Deus e o próximo. Paulo ensina que "tudo
é puro para os que são puros" (Tt 1.15) A alma impura não tem discernimento e
não pode expressar o que é bom, porque não discerne entre o bem e o mal.
A glória de Deus e a paz entre os homens estão em Cristo unidas para sempre.
Não é resultado de tratados, alianças ou acordos entre autoridades
governamentais, mas é pura obra de Deus! Isso é o que o Natal tem significado
para os cristãos comprometidos com o Cristo que é o "Maravilhoso Conselheiro,
Deus Forte, Pai Eterno e Príncipe da Paz" (Is 9.6). A essa paz somos chamados!
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Nascimento de Cristo
Alfredo Stein
Há quase dois mil anos, no Oriente
nascia uma criança.
Trazia para os homens, para o mundo,
um hino de bonança.
Era de Deus, do Seu amor profundo,
mensagem de esperança,
para falar ao coração descrente.
Parte V
Parte IV
O NATAL É CRISTÃO?
Devem os cristãos celebrar o Natal? Um bom número de seitas e novas igrejas
que professam seguir a Cristo, insistem que o Natal é uma festa pagã o qual todos
os verdadeiros cristãos devem afastar-se.
Existem bases bíblicas para rejeitar tudo ou parte do Natal? Qual deve ser a
atitude dos cristãos neste assunto? Essa pergunta que está diante de nós.
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Celebrando o aniversário de Jesus
O argumento básico e comum apresentado contra o Natal, é de que não se
encontra na Bíblia. Muitos cristãos, e também grupos como as Testemunhas de
Jeová, sentem de que ao não estar mencionado nas Escrituras, não é portanto
para ser observado. De fato, as Testemunhas argumentam que desde que as
únicas pessoas na Bíblia que celebravam o seu aniversário onde Faraó (Gn 40:20-
22) e Herodes (Mt 14:6-10), Deus tem uma visão obscura a respeito de
celebrações de aniversário em geral.
Sendo assim, eles sentem, que Deus não aprovaria a celebração do aniversário
de Jesus.
25 de Dezembro
Outra objeção comum ao Natal está relacionado com a guarda de 25 de dezembro
como sendo o aniversário de Cristo. Freqüentemente instam que Cristo não podia
ter nascido no dia 25 de dezembro (geralmente porque os pastores não teriam
seus rebanhos nos campos de noite naquele mês), portanto, no dia 25 de
dezembro, não podia ter sido seu aniversário. Como se isso não bastasse é
também apontado de que 25 de dezembro era a data de um festival no Império
Romano no quarto século, quando o Natal era largamente celebrado nesse dia.
É verdade que parece não haver evidência como sendo o aniversário de Cristo
nessa data. Por outro lado, tem sido demonstrado que tal data não é impossível,
como é suposto normalmente.
Contudo, pode ser admitido de que é altamente improvável que Cristo realmente
tenha nascido em dezembro 25.
Este fato invalida o Natal? Realmente, não. Não é essencial para a celebração de
aniversário de alguém, que seja comemorado na mesma data do seu nascimento.
Os americanos comemoram os aniversários de Washington e Lincoln na terceira
Segunda-feira de Fevereiro todos os anos, ainda que o aniversário de Lincoln era
no dia 14 de Fevereiro e o de Washington, 22 de Fevereiro. Se tivesse certeza de
que Cristo realmente nasceu digamos, em 30 de abril, deveríamos então celebrar
o Natal naquele dia? Enquanto que não haveria nada de errado com tal mudança,
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não seria necessário. O propósito é o que importa, não a atual data.
O que Deus fez com efeito, era estabelecer festividades os quais tomariam o lugar
dos festivais pagãos, sem adotar nada da idolatria e imoralidade associado com
ela.
1.) Não existe dúvida alguma de que Papai Noel na sua presente forma, é um
mito, ou conto de fada. No entanto, houve realmente um Papai Noel o nome
"Santa Claus" é uma forma anglosaxona do Holandês, Sinter Klaas, que por sua
vez significava "São Nicolau".
Nicolau foi um bispo cristão, no quarto centenário, sobre quem pouco sabemos
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por certo. Ele aparentemente, assistia ao Concílio de Nicéia no AD. 325, e uma
forte tradição sugere que ele demonstrava uma singular bondade para com as
crianças. Enquanto que o velho vestido de vermelho puxando um trenó conduzido
por veado voador é um mito, a história de um velho amante de crianças que lhes
trouxe presentes, provavelmente não é - e em muitos países, é só isso que "Santa
Claus" é.
Deve-se admitir que contar às crianças que Papai Noel pode vê-los em todo
tempo, e de que ele sabe se eles foram bons ou maus, etc... está errado. Também
é verdade que os pais não deviam contar a seus filhos a história de Papai Noel
como se fosse uma verdade literal. Contudo, as crianças com menos de sete ou
oito anos, podem brincar de "fazer de conta" e tirar disso divertimento como se
elas pensa-se que é real. De fato, a essa idade elas estão aprendendo a diferença
entre o faz de conta e a realidade. Crianças mais jovens ficarão fascinadas pelos
presentes que são descobertos na manhã de Natal, debaixo de uma árvore a qual
lhes foi dito que são do "Papai Noel", porém, eles não tirarão conclusões sobre a
realidade de Papai Noel por meio destas descobertas.
2.) Quando as crianças aprenderem que Papai Noel não é real, poderá perturbá-
los um pouco, somente se os pais lhes disseram que ele realmente existe e que
ele faz tudo que se pretendia dele. É por isso que deve-se dizer às crianças que
Papai Noel é faz de conta, tão logo elas tenham idade suficiente para fazer
perguntas a respeito da realidade.
Antes de ser uma pedra de tropeço para acreditar no sobrenatural, ele pode ser
um trampolim. Diga às crianças que enquanto Papai Noel é uma faz de conta,
Deus e Jesus não são. Diga-lhes que, enquanto Papai Noel só pode trazer coisas
que os pais podem comprar ou fazer, Jesus pode lhes dar coisas que ninguém
pode – um amigo que sempre está com eles, perdão para as coisas más que eles
fazem, vida num lugar maravilhoso com Deus para sempre, etc.
3.) Siga as sugestões acima e não mais será Papai Noel um motivo para distraí-
los de Cristo. Diga a seus filhos porque Papai Noel dá presentes, e porque Deus
nos deu o presente mais maravilhoso, Cristo.
4.) Pelo contrário, a história de Papai Noel é melhor contada quando é usada para
encorajar as crianças a ser abnegadas e generosas.
Árvores de Natal
Um dos poucos elementos sobre a celebração tradicional do Natal, dos que se
opõe a isso, afirmam o que diz na Escritura sobre árvores de Natal.
Especificamente pensa-se que em Jeremias 10:2-4 Deus explicitamente
condenava árvores de Natal: "Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho das
nações, nem vos espanteis com os sinais dos céus, embora com eles se
atemorizem as nações. Porque os costumes dos povos são vaidade; cortam do
bosque um madeiro, e um artífice o lavra com o cinzel."
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de Natal. Semelhança, no entanto, não é igual a identidade. O que Jeremias
descreveu era um ídolo – uma representação de um falso deus – como o verso
seguinte mostra: "Como o espantalho num pepinal, não podem falar; necessitam
de que os levem, pois não podem andar. Não tenhais receio deles; não podem
fazer o mal, nem podem fazer o bem." (v.5)
O que é essencial ao Natal é Cristo. No entanto, isso não quer dizer que devemos
jogar Papai Noel e a árvore fora de vez. Neste assunto temos liberdade cristã para
adotar estas tradições e usá-los para ensinar os nossos filhos sobre Cristo, ou
para celebrar o nascimento de Cristo, sem elas.
Nesse caso, não há nenhuma obrigação para celebrar seu aniversário também,
desde que não é ordenado para nós na Escritura.
Todavia, seria estranho de fato, se alguém que foi salvo pelo filho de Deus, não se
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regozijar-se em pensar no dia que Sua encarnação manifestou-se pela primeira
vez ao mundo naquela noite santa.
Parte V
O VERDADEIRO SENTIDO DA PÁSCOA
Informações que todos os Cristãos deveriam ter a respeito da Páscoa
A Páscoa, o feriado onde todos nós deveríamos celebrar com júbilo e regozijo a
Graça do Senhor Jesus, tem perdido o sentido ao longo dos anos. Fiquei muito
triste quando um dia, ao conversar com uma criancinha de 8 anos, ao perguntá-la
qual era o sentido da Páscoa ela ter me dito que era o dia em que deveríamos
ficar esperando o "coelhinho da páscoa" para comer os "ovos de páscoa". Aquilo
atingiu o meu peito como uma flecha, pois desde muito pequena ela sempre
freqüentou a Escola Bíblica Dominical e ficou muito surpresa quando eu lhe disse
o que era realmente a Páscoa, então resolvi continuar a pesquisar, vi que apenas
2 em 10 crianças, filhas de Evangélicos, sabem qual é o verdadeiro sentido da
Páscoa, mas de quem é o erro? De nós mesmos.
Quem nunca deu um "ovo de páscoa" para o seu filho? Ou ainda, que nunca fez
seu filho no domingo de Páscoa acordar bem cedo para procurar os ovinhos que o
coelhinho deixou???
Como? O coelho nem ao mesmo coloca ovos! Nas escolas, as professoras fazem
uma festinha explicando o sentido da Páscoa, dizendo que é por causa de Jesus
que nós a comemoramos ou vestem as crianças de coellhinho e distribuem ovos
de chocolate? O ensinamento que deveria ser dado na Páscoa é dado no Natal,
ou melhor, na farsa do Natal (Leia "A Pura Verdade Sobre O Natal"). Outro meio
que serve para massificar a idéia do "coelhinho da Páscoa" na mente das crianças
é a TV, as propagandas que falam sobre os ovos de páscoa e usam a imagem de
um coelhinho "fabricando os ovos".
Leia com atenção o texto abaixo da The Grolier Multimedia Encyclopedia 1997,
que fala sobre a Páscoa:
"De acordo com The Venerable Bede, o nome da Páscoa (em inglês Easter) é
derivado do festival pagão da primavera, da deusa anglo-saxã Eostre, e muitos
costumes folclóricos associados com a páscoa (por exemplo, ovos de páscoa),
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são de origem pagã.
"Portanto, assim como recebestes a Cristo Jesus, o Senhor, assim também nele
andai, arraigados e edificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes
ensinados, abundando em ação de graças." (Colossenses 2:6-7)
" Porque, desde a infância sabes as sagradas letras, que podem necessitais de
que se vos torne a ensinar os princípios elementares dos oráculos de Deus, e vos
haveis feito tais que precisais de leite, e não de alimento sólido." (Hebreus 5:12)
Parte VI
UMA VISÃO CRISTÃ DAS FESTIVIDADES DE ISRAEL
Hebreus 10.1-18
Apropriamo-nos do pensamento do filósofo judeu Abraham Heschel ao expressar
que as civilizações pensavam e pensam em termos de espaço. Daí as grandes e
esplêndidas construções que elas deixaram. Quem não se recorda de ter lido
sobre as "Maravilhas do Mundo Antigo", entre elas: as pirâmides do Egito, o
Colosso de Rodes, os jardins suspensos da Babilônia, o farol de Alexandria, a
Grande Muralha da China. Em nossos dias, a Torre Eiffel em Paris, o Big Ben em
Londres, a Estátua da Liberdade em Nova Iorque, e o Cristo Redentor no Rio de
Janeiro nos impressionam.
E aí completa o filósofo dizendo que assim não procedeu o povo israelita. Em vez
de levantar uma construção, um monumento em termos de espaço que poderia
ser derrubado como tantos dos mencionados o foram, eles construíram
"monumentos no tempo".
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seja, respectivamente, a Páscoa, a Festa das Semanas, o Dia do Perdão, a Festa
dos Tabernáculos. Outro desses monumentos é o "dia de descanso", o Yom
Shabbat, do qual devemos aprender o significado de repouso, de honra, de prazer
e de alegria.
Mas, como cristãos, que visão temos dessas festividades e dias solenes judaicos?
O Dr. J. Scott HORRELL descrevendo o fenômeno da igreja atual diz que "somos
mais veterotestamentários do que neotestamentários em nosso pensamento sobre
a igreja" É real. Distorções, desvios e muita imaturidade têm sido encontrados
entre os grupos evangélicos, históricos alguns, neopentecostais na maioria.
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experiência cultual deixa de ser "em espírito e em verdade", teocêntrica,
cristocêntrica para ser antropocêntrica e egocêntrica, porque interessa tão
somente o que "eu vejo", o que "eu sinto" e o que "eu experimento".
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É considerado o Yom shabbat como a mais importante celebração judaica.
Levando em conta o calendário lunar utilizado liturgicamente pelo judaísmo,
começa o dia de repouso na sexta-feira com o surgimento da primeira estrela.
Nesse instante, inicia-se a celebração com uma oração de ação de graças nos
seguintes termos: "Bendito és Tu, Senhor, nosso Deus, Rei do universo, Que nos
santificas com Teus mandamentos e ordens de acender as luzes do shabbat."
A Mishnah fala de trinta e nove trabalhos para os quais há uma interdição. Entre
eles, arar, ceifar, assar bolo, tingir lã, tecer, dar permanentemente um nó, costurar,
abater um animal, levantar ou demolir uma estrutura. São trinta e oito trabalhos
proibidos nos quais se dá um ponto final a um serviço. O trigésimo nono proibido é
carregar um objeto de um domínio particular a outro (dentro de casa ou da
sinagoga, pode). Tudo o que é proibido usar no shabbat é também proibido de ser
manejado: moedas, por exemplo.
Era proibido, ainda, acender e apagar candeeiro, cozinhar ovo, escrever duas
letras, esfregar as mãos, andar mais que um certo número de passos (cf. At 1.12),
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e até prestar socorro a alguém que tivesse membros do corpo quebrados, curar,
portanto. Era proibida a compra e venda de mercadorias (cf. Am 8.5), proibidas
viagens (Is 58.13), chegando a elaborar quanto se podia caminhar no dia de
descanso, no shabbat: 2.000 côvados, ou seja, aproximadamente 2.000 passos ,
O Livro dos Jubileus (1.8-12), literatura extracanônica, menciona que relações
conjugais eram proibidas no Yom shabbat..
Contra esse tipo de mentalidade, Jesus Cristo reagiu por ter observado que
haviam perdido a dimensão eterna pelas mesquinharias chamadas de religião! E,
por essa razão, curou doentes no dia de descanso:
· curou um paralítico no poço de Betesda (Jo 5.1-18; cf. v. 9), razão porque foi
duplamente chamado de herege (cf. v. 18);]
· curou uma cego de nascença (Jo 9.1-7, 13,14,16);
· curou um homem de mão atrofiada (Mc 3.1-6; Lc 6.6-11);
· curou uma mulher com terrível problema na coluna (Lc 13.10-17),
· e permitiu, no dia do shabbath, atividades que eram proibidas pela Lei porque Ele
é superior à Lei e Senhor da mesma. Era proibido colher trigo para a alimentação,
no entanto, permitiu que as espigas fossem colhidas (Mc 2.23-28).
A outra escola, bem mais liberal, era a do rabino Hillel, que discutia com Shammai
se um alfaiate podia ou não segurar uma agulha depois de iniciado o shabbat.
Aliás, Hillel, diferentemente de Shammai, excluía as coisas inanimadas das
proibições, e dava um "jeitinho" na questão do trabalho, sugerindo que se pagasse
um gentio para terminá-lo.
Toda a Escritura valoriza o descanso, pois desde o seu primeiro livro aponta para
o descanso de Deus (Gn 2.3), bem como para o livramento do Egito, pois,
"Lembra-te de que foste servo na terra do Egito, e que o Senhor teu Deus te tirou
dali com mão forte e braço estendido. Pelo que o Senhor teu Deus te ordenou que
guardasses o repouso" (Dt 5.15).
Uma leitura cristã do shabbat aponta-nos para o perfeito repouso que é Jesus
Cristo, o mesmo que pronunciou as confortadoras palavras:
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Aliás, a preocupação de Jesus pelo bem-estar e conforto físico dos discípulos é
algo enternecedor. Ao se retirar para Nazaré, Jesus envia Seus discípulos às vilas
e aldeias do entorno daquela cidade dando-lhes autoridade sobre os demônios, o
que efetivamente aconteceu (cf. Mc 6.12, 13). Ao retornarem (cf. vv. 30, 31),
cansados porém alegres, relataram as bênçãos da missão designada, pelo que
ouviram de Jesus o convite: "Vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e
repousai um pouco". E a explicação: "Porque havia muitos que iam e vinham, e
não tinham tempo para comer". Jesus os chama para um shabbat, uma pausa, um
descanso.
É preciso encarar esse assunto em termos de tempo e de eternidade. Fixar-se
num dia da semana é perder o senso da eternidade, mesmo porque nós não
podemos doutrinar em cima de sombras do calendário (cf. Hb 10.1), o sábado
temporal, e fazê-lo é perder a noção de que Jesus Cristo, Ele, sim, é o nosso
shabbat, o nosso descanso, como mencionado em Hebreus 4.3: "Porque nós, os
que temos crido, é que entramos no descanso, tal como disse: Assim jurei na
minha ira: Não entrarão no meu descanso; embora as suas obras estivessem
acabadas desde a fundação do mundo".
E essa é aspiração maior, o realizado anseio dos crentes: sentir nos cultos, nas
suas próprias reuniões, a presença de Jesus Cristo, nosso Salvador! É o que
acontece quando no primeiro dia da semana, no Dia do Senhor, "reunimo-nos aqui
para glorificar o rei Jesus", o Qual aponta para um descanso superior que é o
livramento total e eterno conforme Hebreus 4.9 em diante.
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3. Pessach (Páscoa)
Em relação à Festa dos Pães Asmos ou Sem Fermento, esta iguaria era
preparada absolutamente sem fermento, razão porque é chamada de "pão de
aflição" (cf. Dt 16.3) por causa da saída apressada do Egito (Ex 12.33ss). Na
verdade, produtos de pão continuam sendo proibidos nos oito dias da festividade.
Realiza-se uma faxina completa na casa de modo a tirar todo resquício de
khametz (fermento). Modernamente, pessoas de alto poder aquisitivo,
especialmente nos Estados Unidos e Canadá, preferem se hospedar num hotel
ritualmente puro (conhecido em hebraico como kosher) durante a semana para
evitar a sobrecarga e estresse trazidos pela intensa faxina doméstica.
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O fato é que ao celebrarem esta festividade, no seder, os judeus proclamam que
chegou a hora de todos os povos serem livres. O tradicional desejo é que em
liberdade seja realizada "No ano que vem em Jerusalém!" (Leshana tovah
beYerushalaim!). Hoje, judeus da linha reformada preferem exclamar, "No ano que
vem que a humanidade seja livre!"
Como na páscoa judaica, todo fermento deve ser eliminado, visto ser o símbolo de
corrupção, hipocrisia, pecado, e Jesus não hesitou em usar esta figura em Mateus
16.6 ("Cuidado, acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus", cf. Mc
8.15; Lc 12.1), bem como Paulo em 1Coríntios 5.7, 8. Uma leitura cristã observa a
expressão de nossa comunhão com Cristo que começa coma redenção (João 6.
48, 51) e prossegue em santificação de vida (1Coríntios 5.6-8; Gálatas 5.9).
Levítico 23.9-14 (cf. Dt 16.9-11) faz referência à Festa das Primícias, e menciona
que um molho das primeiras espigas da colheita deve ser movido diante do
Senhor. No Yom rishon, o primeiro dia da semana, um cordeiro de um ano sem
defeito era oferecido em holocausto, ocorrendo, ainda, uma oferta de cereais e
uma libação de vinho. As primícias pertenciam ao sacerdote. EDERSHEIM explica
que a oferta das primícias, apropriadamente falando, pertencia à classe das
contribuições religiosas e para caridade.
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Considerada uma festividade de grande alegria e agradecimento pelas dádivas
divinas nas colheitas, razão porque recebe igualmente o nome de "Festa da
Colheita" (Hag haKatsir, cf. Ex 23.16) e "Festa das Primícias do Trigo" (Ex 34.22),
seu mais detalhado registro é encontrado em Levítico 23.15-25 (cf. Dt 16.10),
ocorrendo sete semanas a partir da Festa das Primícias.
No sétimo sábado, ofereciam-se cereais, dois pães preparados com farinha nova,
com fermento (aliás, o único exemplo em que o uso do fermento é ritualmente
prescrito), sete cordeiros de um ano sem defeito, os quais passarão a pertencer
ao sacerdote (Dt 18.3, 4), um novilho, dois carneiros, e, em holocausto, um bode
(oferta pelo pecado) e dois cordeiros de um ano como sacrifício de paz. O verso
22 regula que na colheita, as espigas caídas e os cantos do campo ficarão
intocados destinando-se aos carentes e forasteiros.
Uma releitura do ponto de vista cristão, verifica que como Pessach, esta
festividade foi eventualmente relacionada com a história da salvação, e o evento
que lhe corresponde na Nova Aliança é o derramamento do Espírito Santo em
Jerusalém, cinqüenta dias após a ressurreição de Jesus Cristo por ocasião do Dia
de Pentecostes (At 2.1; 20.16; 1Co 16.8).
O relato bíblico menciona que dois bodes idênticos eram escolhidos, de modo que
um era oferecido ao Senhor como oferta pelo pecado, e sobre o outro, a culpa de
Israel era transferida pela imposição das mãos do sumo-sacerdote e levado ao
deserto.
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Era o Yom Kippur o único dia em que o sumo-sacerdote entrava no Kodesh
haKadoshim, o Lugar Santíssimo , a câmara reservada do Tabernáculo e do
Templo (cf. Lv 16.2; Ex 30.1). Levítico 23.27 regula o modo de celebrar: "afligireis
as vossas almas", que tem sido interpretado como um dia de grande jejum.
Sinalizava-se com bandeiras notificando que o bode tinha cumprido sua missão.
Este animal recebia o nome de Azazel, conforme Levítico 16.8, palavra traduzida
nas Escrituras como (1) "bode emissário", embora haja diversas interpretações.
(2) Idéia apresentada na versão siríaca das Escrituras Hebraicas é que Azazel
seria o nome de um demônio do deserto levando em conta que azaz é "ser forte" e
el, Deus. Tal opinião leva em conta que desertos, cemitérios, ruínas eram local de
habitação de demônios (Is 13.21; 34.14; Mt 12.43; Mc 5.3).
(3) Por redução, Satanás, opinião esposada pelos adventistas.
(4) Sugere-se "a fim de remover" como significado básico sugerido pela raiz árabe
azala cuja significação é "remover".
(5) Outra sugestão é significar uma região desolada (cf. Lv 26.22).
(6) E, por fim, o falecido erudito Roland DE VAUX sugere que a palavra faria
referência a precipício, despenhadeiro, o lugar para onde o animal era levado.
Nos dias atuais, o Yom Kippur continua vivo. Na véspera, nas sinagogas, canta-se
o Kol Nidreh título dado pelas primeiras palavras desta pungente canção e que
quer dizer "Todas as promessas", quando se pede que seja o suplicante liberado
de todas as promessas feitas e não cumpridas. Desse momento até o culto final, a
Nehilah, ou seja, "Conclusão", todos a partir dos treze anos entram em absoluto e
obrigatório jejum, que tem início uma hora antes do feriado se iniciar.
A tradição vê o Yom Kippur como o dia em que Deus decide o destino de cada ser
humano. O povo ora intensamente uma prece que fala do "fechamento das portas
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do céu", esperando ser admitido na presença de Deus. O toque do shofar, a
trombeta de chifre de carneiro encerra as atividades, e, como expressa o rabino
Joseph TELUSHKIN, "O povo experimenta uma grande catarse".
Uma leitura cristã evangélica desta festividade considerada pelos judeus como um
dos "dias de terror" demonstra com meridiana clareza que tudo era e continua
sendo imperfeito, em nada melhorando a condição do cultuante. EDERSHEIM, um
judeu convertido como mencionado, chega a dizer "A Lei não faz nada perfeito".
Isso significa não ter um mediador perfeito no seu sacerdote, não tem ter uma
expiação perfeita no sacrifício , não ter um perdão perfeito como resultado do
trabalho conjunto do sacerdote e da oferenda. E, deste modo, a Carta aos
Hebreus esclarece em 10.1 que,
A lei, tendo a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, não
pode nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem de ano em
ano, aperfeiçoar os que se chegam ao culto".
E também,
"O Espírito Santo mostra-nos assim que, enquanto permanecer de pé o primeiro
santuário, o caminho que leva ao verdadeiro santuário ainda não está aberto. O
primeiro santuário é apenas uma imagem com referência ao tempo de hoje.
Significa que as ofertas e os sacrifícios de animais oferecidos a Deus não são
capazes de tornar verdadeiramente perfeitos aqueles que os oferecem" (Hb 9.8,
9).
Não é necessário muito esforço mental para entender que "é impossível que
sangue de touros e de bodes tire os pecados" (Hb 10.4). Ou, modernamente, viver
na aflição de pedir que o nome seja escrito no Livro da Vida multiplicando a
solenidade ano após ano, razão porque lemos com alegria, esperança e fé, "(pois
a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma), e desta sorte é introduzida uma melhor
esperança, pela qual chegamos a Deus" (Hb 7.19).
Verifica-se que o Yom Kippur, o Dia da Expiação, encontra o seu lado concreto no
Calvário (Hb 2.17) porque esta solene festa judaica, um dos chamados "dias
terríveis" é só uma sombra da tarde de horror no Calvário projetada.
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Comemora a época quando Israel vivia em tendas. Por isso, constroem-se até
hoje cabanas como um memorial durante o período de oito dias (Lv 23.43, 44). Na
sua celebração, seguindo o padrão expresso em Levítico 23.40, tomam-se "o fruto
da árvore formosa (etrog), palmas de palmeira, e ramos de murta e de salgueiro
de ribeiras". Etrog é um fruto cítrico, as folhas de palmeiras com aproximadamente
três palmos formam o lulav, três são os ramos de murta e dois os de salgueiro.
As ofertas pelo pecado, que eram bodes, eram feitas cada dia por sete dias. As
ofertas queimadas igualmente por sete dia do seguinte modo: no primeiro dia, 13
bezerros; no segundo dia, 12 bezerros; no terceiro dia, 11 bezerros decrescendo
um animal a cada dia até o sétimo. As ofertas de bebidas ou libações (cf. Nm
15.1-10) eram de aproximadamente 1,½l de vinho para cada cordeiro;
2l de vinho para cada carneiro,
3 l de vinho para cada bezerro.
CONCLUSÃO
Até parece que a Antiga Aliança era só alegria. Na verdade, a Nova Aliança é,
sobretudo, otimista e alegre. Lucas 2.10, 11 registra o primeiro sermão de Natal e
fala de "novas de grande alegria".
Os testemunhos dos setenta enviados eram dados com grande alegria porque os
demônios se submetiam à autoridade da Palavra (Mt 28.8). Os discípulos foram
tomados de alegria pela ressurreição de Jesus, apesar de terem ficado no quase
paradoxo de não acreditarem no que viam (Lc 24.41). Em Samaria, consigna o
livro dos Atos dos Apóstolos, alegraram-se por causa dos sinais do reino de Deus
(8.6-9).
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Paulo enfatizou que "o reino de Deus é... alegria no Espírito Santo (Rm 14.17).
Aos gálatas, Paulo disse que guardar os deveres e festividades do Antigo
Testamento significava um retorno a rudimentos, ao leitinho dos primeiros meses
de vida, como bem o declara a sua Carta em 4.8-11.
Oséias, o profeta, vai predizer no capítulo 2.11 que todas essa solenidades serão
abolidas. "Também farei cessar todo o seu gozo, as suas festas, as suas luas
novas, e os seus sábados, e todas as suas assembléias solenes".
Com a Nova Aliança, não estamos mais presos ao tempo, mas, sim,
abençoadamente ligados à eternidade pelo sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
E o apóstolo Paulo o afirma: "Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo
beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados, que são
sombras das coisas vindouras, mas o corpo de Cristo" (Cl 2.16,17).
Esse nos liberta. Por ele e por causa dele podemos afirmar com o Apóstolo,
"Cristo nos libertou para que sejamos de fato livres. Estai, pois, firmes e não
torneis a colocar-vos debaixo do jugo da escravidão" (Gl 5.1).
NOTAS
1 HORRELL, p. 9.
2 Cf. DE VAUX, p. 476.
3 Cf. EDERSHEIM, Festas de Israel, p. 159.
4 Cf. TELUSHKIN, p. 599.
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5 Entre 800 e 900 m (cf. Ex 16.29; At 1.12).
6 O significado de nisã é "abertura". Este é o primeiro mês do ano civil hebraico
(cf. Ex 12.2).
7 Também traduzido literalmente como "Santo dos Santos".
8 Cf. p. 509.
9 Cf. Festas de Israel, p. 117.
10 O Novo Testamento - tradução em português moderno. Lisboa, Sociedade
Bíblica, 1978.
11 Festas de Israel, p. 83.
12 Cf. MELAMED (Org..).
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da Bíblia. Vol. I. SP, Junta Editorial Cristã,1966. Trad. J. Bentes, p. 174.
[Confereência proferida no Congresso Bíblico-Doutrinário do Amazonas, realizado
em Manaus, 27 a 29 de novembro de 2002]
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Estude com fé depois de ter terminado os seus estudos, envie seu questionário
com as respostas devidas para o endereço de e-mail: teologiagratis@hotmail.com,
se assim quiser, logo após respondido e corrigido o questionário, alcançando
media acima de 7,5, solicite o seu Lindo DIPLOMA de Formatura e a sua
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Jesus Cristo. Esta apostila tem 31 pagina boa sorte.
Sem nadas mais graça e Paz da Parte de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo
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