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Cristiane Campos
Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO
crysdecampos@hotmail.com
Prof. Ms. Claudia Maria Petchak Zanlorenzi
Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO
Membro do HISTEDBR Campos Gerais
aecmari@hotmail.com
Resumo:
O presente artigo parte integrante da pesquisa de concluso do curso 1 intitulada
A permanncia do tecnicismo no ensino de arte nas sries iniciais nas escolas
da rede pblica na cidade de Incio Martins, neste nvel de ensino analisando a
trajetria de todo o processo educativo e em relao ao trabalho na disciplina de
artes, como uma forma de conhecer as metodologias e as concepes que
permeiam esse ensino conhecendo tambm as tendncias pedaggicas. A
partir de uma reflexo atenta possvel analisar suas particularidades e projetos
poltico-pedaggicos diferenciados, desenvolvidas em contextos diferentes,
porm todas com um objetivo em comum: orientar as aes pedaggicas. O
objetivo deste trabalho demonstrar os princpios do tecnicismo e a sua
influncia no ensino de arte e como essa pedagogia utiliza seus mtodos na
preparao para o mercado de trabalho. Para tanto primeiramente ser discutido
brevemente o contexto brasileiro na poca, em seguida ser comentado sobre o
tecnicismo, abordando como este se processa no ensino da arte, ou seja, a
educao artstica.
Nessa poca muitos artistas foram exilados, pois, suas obras foram
consideradas uma afronta ao sistema ditador. Como exemplo, pode-se citar o
msico e escritor Caetano Veloso que foi obrigado a exilar-se na Inglaterra em
1969, acusado de desrespeito ao Hino Nacional e a Bandeira do Brasil, na
msica alegria, alegria lanada em 1967. Caetano retrata um pouco da trajetria
de uma sociedade oprimida, mas que lutava para resgatar a sua liberdade:
Em caras de presidentes
Em grandes beijos de amor
Em dentes, pernas, bandeiras
Bomba e Brigitte Bardot...
Se atiras mendigos
No imundo xadrez
Com teus inimigos
E amigos, talvez
A lei tem motivos
Pra te confinar
Nas grades do teu prprio lar
Voc poder perceber que neste livro no h histria das artes, nem
teoria musical, nem geometria. Isso porque estamos mais interessados
na formao do que na informao. Ou seja, estamos mais interessados
na vivencia do aluno do que na teorizao. (AGUIAR, 1980 p.04).
________, Natalia; AGNER, Albano: Viver com arte. So Paulo: tica, 1984.