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Este documento resume um livro de Mancur Olson chamado "A lógica da ação coletiva" e discute suas principais ideias. Olson argumenta que indivíduos racionais não agirão em prol de interesses de grupo a menos que recebam incentivos individuais. Grupos menores tendem a ser mais efetivos pois os benefícios são divididos entre menos membros. Grandes grupos têm dificuldade em providenciar benefícios coletivos devido ao seu tamanho e necessidade de organização.
Este documento resume um livro de Mancur Olson chamado "A lógica da ação coletiva" e discute suas principais ideias. Olson argumenta que indivíduos racionais não agirão em prol de interesses de grupo a menos que recebam incentivos individuais. Grupos menores tendem a ser mais efetivos pois os benefícios são divididos entre menos membros. Grandes grupos têm dificuldade em providenciar benefícios coletivos devido ao seu tamanho e necessidade de organização.
Este documento resume um livro de Mancur Olson chamado "A lógica da ação coletiva" e discute suas principais ideias. Olson argumenta que indivíduos racionais não agirão em prol de interesses de grupo a menos que recebam incentivos individuais. Grupos menores tendem a ser mais efetivos pois os benefícios são divididos entre menos membros. Grandes grupos têm dificuldade em providenciar benefícios coletivos devido ao seu tamanho e necessidade de organização.
OLSON,M. A logica da ao coletiva: os benefcios pblicos e uma teoria dos grupos
sociais. Traduo Fabio Fernandes- So Paulo. Editora da Universidade de So Paulo, 1999.
Mancur Lloyd Olson nasceu em Grand Forks cidade de Dakota do
Norte localizada nos Estados Unidos em 1932. Depois de completar seu ensino secundrio obteve o ttulo de Bacharel em Cincia na Universidade de Dakota em 1954. Posteriormente, iniciou seus estudos de Ps-graduao em Economia na Universidade de Oxford , interrompido em 1961-1963 para cumprimento de servio militar nas foras armadas dos Estados Unidos. Antes de obter o doutorado em Economia pela Universidade de Haward, sua tese foi rejeitada duas vezes pelo professor Thomas Schelling. Tal tese foi base para o livro, A logica da ao coletiva em 1965. Em 1967 mudou-se para Waashingyon para exercer o cargo de Secretario do Departamento de Sade, Educao e Bem-estar durante a administao Johson. Dois anos depois, deixou seu posto no governo para ser professor de Economia na Universidade de Maryland, onde permaneceu at sua morte em fevereiro de 1998.
Aps a segunda guerra mundial, as discusses estavam centradas
como formular uma teoria economica que demonstrasse analtica e empiricamente que o interesse individual foi base fundamental da troca entre os grupos de individuos que permite entender como os preos e as riquezas das naes foram formadas. A Logica da ao coletiva surge nesse contexto para analisar interesses indiviais e interesses do grupo. O livro est dividido em cinco captulos: Uma teria dos Grupos Socais e das Organizaes, Tamanho de Grupo e Comportamento Grupal, O Sindicato e a Liberdade Econmica, Teorias Ortodoxas do Estado e das Classes Sociais, Teorias Ortodoxas dos Grupos de Presso, por fim, As teorias do subgrupo e do Interesse em Especial.
A ideia central da obra de Olson que, os indivduos participam de
aes coletivas quando tais aes possam lhes trazer ganhos individuais. Na introduo da obra o autor aponta que, os individuos racionais e centrados nos proprios interesses no agiro para promover seus interesses comuns ou grupais. E ainda destaca que, eles no agiro para atingir seus objetivos comuns ou grupais a menos que haja alguma coero para fora-los a tanto ou a menos que haja um insentivo a parte, diferente da realizao do objetivo comum ou grupal... (p.14) Desse modo, o autor se contrape as teorias dominates do comportamento coletivo formuladas na dcada de 1950, conhecidas como teorias tradicionais dos grupos sociais. Para sustentar sua teoria, Olson se apoia no conceito de benefcio coletivo, visto este como indivisvel, aquele que uma vez conquistado por um grupo no pode ser negado a qualquer pessoa desse grupo, mesmo que este no tenha se dedicado em sua obteno. qualquer grupo ou organizao , grande ou pequeno, favorecer a tods os membros do grupo em questo. Embora todos os membros do grupo tenham consequentemente um interesse comum em alcanar esse benefcio coletivo, eles no tem nenhum interesse comum no que toca a pagar o custo do provimento desse benefcio. (p.33) Quando trata do tamanho dos grupos o autor ressalta que no se trata somente do numero de individuos mas do benefcio coletivo que tem cada individuo no grupo. (p.35) Segundo o autor, grupos menores tendem a ter maior adeso de seus membros, devido o fato de o beneficio ser dividido por um nmero igualmente reduzido de participantes, tornando-se significativo a cada membro. cada membro fica com uma poro substancial do ganho total simplesmente porque h poucos membros no grupo. (p.46) Para ele, grupos grandes so mais aptos a no atingirem seus objetivos visto que o benefcio adquirido ser diluido a ponto que os custos de participao so superiores os benefcios adquiridos. quanto maior o grupo, mais longe ele ficar de atingir o ponto mximo de provimento do benefcio coletivo. (p.47).
O autor afirma que para uma organizao ou coordenao informal
obter benefcio coletivo necessrio, o menor tipo de grupo em que um ou mais membros ficam com uma frao to grande do ganho tota que julgam valer a pena fazer com que o benefcio coletivo seja provido mesmo que tenham que pagar o custo total sozinhos. Afirma ainda que, nenhum benefcio coletivo opder ser obtido sem algum acordo , coordenao ou organizao grupal (p.58) tanto nos grupos intermedirios e oligopolsticas. Quanto maior for o grupo, mais ele precisa de organizao e maior deve ser o numero de membros incluidos nesta. Os fatores que podem impedir que os grandes grupos de promover seus interesses so: 1- quanto maior o grupo, menor a frao de ganho total total grupal. 2- quanto maior o grupo, menor a frao total de ganho que caber a cada membro (...) quanto maior for o grupo, menor ser a probabilidade de interao oligopolistica que poder ajudar a obter o benefcio coletivo. 3- quanto maior for o numero de membros, mais custosa ser a orgaizao. (p.60) O autor faz uma diviso entre grupos latentes, grupos privilegiado e grupos intermedirios. O grupo latente caracterizado quando a contribuio de cada indivduo para a proviso do benefcio coletivo no exerce uma diferena perceptvel para o grupo como um todo, ou para o nus ou ganho de qualquer membro do grupo tomado individualmente. O grupo privilegiado, acontece quando o grupo possui no seu interior algum membro disposto a arcar sozinho com todos os custos da ao coletiva, isto , no caso do grupo ser "privilegiado", os outros membros pegaro "carona" nos esforos do empreendedor. Os "grupos intermedirios" so aqueles que no possuem nenhum membro com interesse em promover, por sua prpria conta, o benefcio coletivo de maneira integral ou simplesmente de forma parcial, uma vez que nenhum ator desfrutaria de uma parcela to grande do bem pblico que lhe compensasse arcar com todos os custos envolvidos na ao coletiva.
O autor destaca que os incentivo economico no o nivo possvel ,
pois as pessoas se sentem motivadas por desejos de prestigio, respeito, amizade e outros objetivos de fundo social e psicolgico. (p.72) E se alguns membros do grupo provesse o benefcio a custa do outros , este embora adquirisse ganhos economicos, perderia socialmente com ela, tal perda poderia pesar mais na balana que tal ganho economico. (p.72) e que tais incentivos sociais funcionam somente em grupos de tamanho menor onde h contato face a face com todos os demais. Atravs da premissa que os pequenos grupos podem se prover de benefcios coletivos melhor que os grandes grupos. o autor explica o padro histrico de crescimento dos sindicatos.
Bottino,M.C. MANCUR LLOYD OLSON: UN CIENTFICO SOCIAL.
Actualidad Econmica - Ao XIX - N 69 - Septiembre - Diciembre 2009.