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Março de 2010 9

Os fármacos anti­‑infecciosos em geral e os anti‑

Medicamentos
1
microbianos em particular têm demonstrado uma
eficácia inquestionável no tratamento das infecções,
sendo a sua utilidade terapêutica indiscutível. Con‑
tudo, após a sua introdução na prática clínica, rapi‑
damente se verificou que diferentes microrganismos
eram susceptíveis de adquirir resistência a fármacos
Anti­‑infecciosos
aos quais eram inicialmente sensíveis, sendo o exem‑
plo dos estafilococos produtores de lactamases beta
o mais conhecido. A emergência de estirpes resisten‑
tes, como resultado da pressão selectiva, é hoje em Medicamentos Anti­‑infecciosos
dia uma realidade preocupante. A utilização, genera‑  1.1. Antibacterianos
lizada e precoce, de uma terapêutica antimicrobiana ­1.1.1. Penicilinas
de largo espectro favorece o crescimento e selecção ­1.1.1.1. Benzilpenicilinas e
dos microrganismos resistentes, ao eliminar as estir‑ fenoximetilpenicilina
pes sensíveis. ­1.1.1.2. Aminopenicilinas
Os princípios gerais da terapêutica antimicrobia‑ 1.1.1.3. Isoxazolilpenicilinas
na deverão, assim, estar sempre presentes quando da 1.1.1.4. Penicilinas anti­-
instituição de uma antibioterapia. O tratamento deve‑ ‑Pseudomonas
rá ser individualizado tendo em consideração o perfil 1.1.1.5. Amidinopenicilinas
do doente, o local da infecção e a etiologia da doen‑ ­1.1.2. Cefalosporinas
ça. A selecção do antimicrobiano deverá basear­‑se na 1.1.2.1. Cefalosporinas
sua eficácia e segurança e ainda num custo aceitável. de 1ª. Geração
Ao avaliar a eficácia e segurança de um antimicrobia‑ 1.1.2.2. Cefalosporinas
no é importante considerar os efeitos resultantes de de 2ª. Geração
uma terapêutica de largo espectro na ecologia bacte‑ 1.1.2.3. Cefalosporinas
riana ­‑ aumento do risco de infecção devida a micror‑ de 3ª. Geração
ganismos resistentes para o próprio doente e emer‑ ­1.1.2.4. Cefalosporinas
gência de estirpes bacterianas com novos padrões de de 4ª. Geração
resistência no próprio meio, quer hospitalar quer na 1­ .1.3. Monobactamos
comunidade. O antimicrobiano eficaz de menor es‑ 1­ .1.4. Carbapenemes
pectro de actividade deverá ser sempre o fármaco de ­1.1.5. Associações de penicilinas
primeira escolha, devendo os clínicos adoptar uma com inibidores das
atitude restritiva dentre os vários grupos de antimi‑ lactamases beta
crobianos eficazes (um ou dois fármacos de cada gru‑ ­1.1.6. Cloranfenicol e tetraciclinas
po). Os novos antimicrobianos deverão ser sempre ­1.1.7. Aminoglicosídeos
avaliados tendo como referência os já existentes e ­1.1.8. Macrólidos
prescritos apenas quando claramente superiores. As ­1.1.9. Sulfonamidas e suas
associações
associações de antimicrobianos justificam­‑se apenas ­1.1.10. Quinolonas
em situações particulares, a maioria ocorrendo em ­1.1.11. Outros antibacterianos
meio hospitalar, e têm por objectivo o tratamento ­1.1.12. Antituberculosos
de infecções polimicrobianas em que um único fár‑ ­1.1.13. Antilepróticos
maco não é susceptível de cobrir os microrganismos
isolados, obter um efeito sinérgico ­‑ sem dúvida de  1.2. Antifúngicos
grande relevância no tratamento de infecções devi‑
das a determinadas estirpes bacterianas, como é o  1.3. Antivíricos
caso da endocardite devida a Streptococcus ou das ­1.3.1. Anti­‑retrovirais
infecções por Pseudomonas ­‑ ou ainda minimizar o ­1.3.1.1. Inibidores da protease
desenvolvimento de estirpes resistentes, como é o ­1.3.1.2. Análogos dos não
caso do tratamento da tuberculose ou das infecções nucleosídeos inibidores
da transcriptase inversa
por Pseudomonas. Uma terapêutica empírica deverá
(reversa)
ser instituída com um antibiótico ou associação de
­1.3.1.3. Análogos dos
antibióticos cujo espectro de actividade inclua ape‑ nucleosídeos inibidores
nas o ou os microrganismos que se suspeita serem da transcriptase
causadores da infecção e não todos os possíveis; uma inversa (reversa)
terapêutica de largo espectro justifica­‑se quando for ­1.3.2. Outros antivíricos
necessário assegurar um controlo precoce da situa‑
ção clínica do doente e evitar complicações. O perfil  1.4. Antiparasitários
do doente, a gravidade da situação e a existência de ­1.4.1. Anti­‑helmínticos
co­‑morbilidade são factores importantes a conside‑ ­1.4.2. Antimaláricos
rar, bem como o local da infecção e o padrão de sus‑ ­1.4.3. Outros antiparasitários
ceptibilidade aos antimicrobianos do ou dos agentes
etiológicos mais provavelmente responsáveis pela
infecção em causa. A eficácia do tratamento depen‑ posológicos adequados é determinante da resposta
derá do rigor do diagnóstico e de uma terapêutica terapêutica. Das reacções adversas induzidas pelos
antimicrobiana apropriada. A utilização de regimes antimicrobianos em geral, as reacções alérgicas ­‑ fe‑
22 Grupo 1 |  1.1. Antibacterianos

bre e erupções cutâneas ­‑ são as mais frequentes. A ser administrada por via IV ou IM a intervalos muito
nefro e a ototoxicidade bem como a mielosupressão curtos ou mesmo em perfusão contínua. A utilização
são específicas de fármaco e estão, usualmente, bem de doses elevadas, e porque a maioria das penicilinas
documentadas. Os macrólidos, a rifampicina e os se apresenta sob a forma de sais sódicos ou potássi‑
antifúngicos do grupo dos imidazóis podem apresen‑ cos, poderá estar na origem de alguns desequilíbrios
tar interacções medicamentosas clinicamente signifi‑ electrolíticos; é esta a razão pela qual é racional pres‑
cativas. Algumas infecções são autolimitadas e muitas crever, nestas doses, a penicilina G sob a forma dos
são, provavelmente, de origem viral. seus sais sódico e potássico. Cada 1.000.000 UI de
A terapêutica definitiva poderá diferir da terapêutica penicilina G contém 2 mEq de sódio (sal sódico) ou
inicialmente instituída e deverá ser iniciada logo que os 1,7 mEq de potássio (sal potássico). Quando utiliza‑
resultados laboratoriais estejam disponíveis. Os textos das doses elevadas, particularmente em doentes com
protocolares publicados relativamente ao tratamento de disfunção cardíaca ou renal, este aporte de sódio ou
patologias específicas deverão ser consultados. potássio deverá ser considerado. A penicilina G ben‑
Os diferentes grupos de fármacos anti­‑infecciosos zatínica e  a penicilina G procaínica são sais pouco
solúveis de penicilina G formulados exclusivamente
serão abordados de acordo com a classificação farma‑ para administração por via IM. Deste modo é possí‑
coterapêutica destes medicamentos. vel manter concentrações séricas de penicilina G por
períodos prolongados (até 24 horas para a penicilina
procaínica e até 15 dias para a penicilina benzatíni‑
 1.1. Antibacterianos ca). A administração de doses únicas de 600.000 a
2 400.000 UI de penicilina benzatínica é usada no
­1.1.1. Penicilinas tratamento de infecções devidas a Streptococcus
pyogenes e na sífilis e, em administrações mensais,
As penicilinas foram os primeiros “verdadeiros na profilaxia da febre reumática. A penicilina V ou
antibióticos” a ser introduzidos na prática clínica e fenoximetilpenicilina é um derivado da penicilina
continuam a desempenhar um papel importante no G resistente ao pH ácido do estômago sendo, por
tratamento das infecções bacterianas. isso, possível a sua administração por via oral. Não é,
Pertencentes ao grande grupo dos beta lactâmi‑ contudo, recomendada a sua utilização no tratamen‑
cos, as penicilinas são antibióticos bactericidas que to de infecções graves, uma vez que a sua actividade
actuam por inibição da síntese da parede bacteriana e bactericida é bastante inferior à da penicilina G e a
activação do seu sistema autolítico endógeno. sua biodisponibilidade bastante variável.
Apresentam uma boa difusão em todos os tecidos
do organismo com excepção da próstata, olho e SNC n BENZILPENICILINA BENZATíNICA
(meninges não inflamadas). São excretadas por via Ind.: Infecções devidas a Streptococcus pyogenes,
renal sendo recomendada uma redução da sua poso‑ sífilis e profilaxia da febre reumática.
logia em doentes com IR moderada a grave (em geral R. Adv.: V. Benzilpenicilina potássica.
para Cl cr < 50 ml/min). Contra­‑Ind. e Prec.: V. Benzilpenicilina potássica.
Habitualmente as penicilinas são divididas em 5 Interac.: V. Benzilpenicilina potássica.
grandes grupos de acordo com o seu espectro de Posol.: [Adultos] ­‑ Via IM: 600.000 a 1.200.000 UI
actividade: penicilinas naturais (benzilpenicilinas), em dose única; 2.400.000 UI em dose única se‑
aminopenicilinas, isoxazolilpenicilinas ou penici‑ manal, durante 3 semanas no tratamento da sífilis
linas resistentes às penicilinases, penicilinas anti­ diagnosticada tardiamente.
‑pseudomonas ou de largo espectro e amidinopeni‑ [Crianças] ­‑ Via IM: < 12 anos: 300.000 a 600.000
cilinas. UI em dose única.
Parentéricas ‑­ 1.2 M.U.I./4 ml­­­­
1­ .1.1.1. Benzilpenicilinas e fenoximetil- ­­LENTOCILIN S 1200 (MSRM); Lab. Atral
penicilina Pó e veic. p. susp. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
1 unid ­­‑ 4 ml; e 5 (e 5); 69%
As penicilinas naturais (benzilpenicilina ou peni‑
cilina G e penicilina V) são activas contra muitos co‑ Parentéricas ­‑ 2.4 M.U.I./6.5 ml­­­­
cos gram + incluindo a maioria dos Staphylococcus ­LENTOCILIN S 2400 (MSRM); Lab. Atral
aureus e S. epidermidis não produtores de penicili‑ Pó e veic. p. susp. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
nases, estreptococos, pneumococos de quase todos 1 unid ­­‑ 6,5 ml; e 5,5 (e 5,5); 69%
os grupos, Streptococcus viridans e algumas estirpes
de enterococos. São também activas contra alguns n BENZILPENICILINA BENZATíNICA +
bacilos gram + como o Bacillus anthracis, Cory‑ BENZILPENICILINA POTáSSICA +
nebacterium diphteriae, Listeria monocythogenes e BENZILPENICILINA PROCAíNICA
alguns cocos gram ­‑ como a Neisseria meningitidis e Esta associação não apresenta vantagens sobre as
ainda alguns bacilos gram ­‑ como o Haemophilus in‑ outras formas injectáveis de penicilina.
fluenzae. Muitos anaeróbios gram +, o treponema e
alguns anaeróbios gram ­‑ são sensíveis a estas penici‑ Parentéricas ­‑ Benzilpenicilina benzatínica 600000
linas. As Enterobactereaceae e a Pseudomonas aeru‑ U.I. + Benzilpenicilina potássica 300000 U.I. + Ben‑
ginosa são sempre resistentes às penicilinas naturais. zilpenicilina procaínica mono­‑hidratada 300000 U.I.­
A benzilpenicilina ou penicilina G é um antimicro‑ ­LENTOCILIN 6.3.3 (MSRM); Lab. Atral
biano de eleição para muitas situações clínicas. Com Pó e veic. p. susp. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
um t1/2 plasmático de apenas 20 a 50 minutos, deve 1 unid ­­‑ 4 ml; e 6 (e 6); 69%
 1.1. Antibacterianos 23

n BENZILPENICILINA POTáSSICA molítica, agranulocitose. Esofagite, alterações da


Ind.: Infecções por agentes penicilino­‑sensíveis, função hepática e descoloração da língua.
nomeadamente faringite, amigdalite, otite média, Contra­‑Ind. e Prec.: História de hipersensibilidade
pneumonia, endocardite estreptocócica e menin‑ às penicilinas. Reduzir a posologia no doente com
gite meningocócica ou pneumocócica. IH e/ou IR grave (Cl cr < 10 ml/min).
R. Adv.: Reacções de hipersensibilidade incluindo Interac.: A probenecida inibe competitivamente a
febre, urticária, dores articulares; angioedema. secreção tubular das penicilinas causando um
Leucopenia e trombocitopenia, usualmente tran‑ aumento significativo das suas concentrações sé‑
sitórias. Choque anafilático apenas em doentes ricas.
com hipersensibilidade às penicilinas. Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 125 a 500 mg, 2 a 4 ve‑
Contra­‑Ind. e Prec.: História de hipersensibilidade zes/dia.
às penicilinas. Reduzir a posologia no doente com [Crianças] ­‑ 25 a 100 mg/Kg/dia a administrar em
IR. 2 ou 4 vezes (250  mg de penicilina V potássica
Interac.: A probenecida inibe competitivamente correspondem, aproximadamente, a 400.000 uni‑
a secreção tubular das penicilinas causando um dades).
aumento significativo das suas concentrações sé‑ Nota: Este medicamento não se encontra disponível
ricas. em Farmácia Comunitária.
Posol.: [Adultos] ­‑ Via IV (perfusão intermitente) ou
IM: 300.000 a 1.200.000 UI/dia, a administrar de 3 ­1.1.1.2. Aminopenicilinas
em 3 ou de 4 em 4 horas.
Via IV (perfusão intermitente ou perfusão contí‑ São penicilinas semissintéticas que apresentam
nua): 10.000.000 a 24.000.000 UI/dia, a adminis‑ um espectro de actividade que inclui, para além de
trar a intervalos de 2 em 2 horas ou por perfusão cocos gram +, um número significativo de bactérias
contínua, no tratamento de infecções graves. gram ­‑ como o Haemophilus influenzae e várias estir‑
Reduzir a posologia no doente com IR (Cl cr < pes de E. coli, Proteus mirabillis, Salmonella e Shi‑
50 ml/min). gella. São habitualmente resistentes a quase totalida‑
Via intratecal ­‑ Não recomendada. de dos estafilococos produtores de lactamases beta,
[Crianças] ­‑ Via IV: < 12 anos: 25.000 a 400.000 outras Enterobactereaceae, Bacteroides fragillis e
UI/kg/dia, a administrar de 4 em 4 ou de 6 em 6 Pseudomonas. A ampicilina é mais activa contra
horas. Enterococcus e H. influenzae do que a penicilina G.
Nota: Este medicamento não se encontra disponível Actualmente uma percentagem significativa de E.
em Farmácia Comunitária. coli são já resistentes à ampicilina e amoxicilina
pelo que, na sua prescrição (terapêutica empírica) a
n BENZILPENICILINA PROCAíNICA doentes com infecção urinária, o conhecimento do
padrão de sensibilidade aos antimicrobianos deverá
Ind.: Infecções devidas a Neisseria gonorrhoeae, ser considerado. A ampicilina foi o primeiro fárma‑
Treponema pallidum e outros microrganismos co deste grupo a ser comercializado. As aminopenici‑
sensíveis à penicilina. linas são resistentes ao pH ácido do estômago, o que
R. Adv.: V. Benzilpenicilina potássica. A penicilina permite a sua administração por via oral.
procaína se inadvertidamente administrada intra­ A amoxicilina difere da ampicilina apenas pela
‑arterialmente pode causar lesões vasculares e presença de um grupo hidroxilo na sua molécula. É
neurológicas. Eventuais reacções psicóticas agu‑ melhor absorvida do que a ampicilina quando admi‑
das devidas à procaína são transitórias. nistrada per os e a sua biodisponibilidade não é al‑
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Benzilpenicilina potássica. terada pelos alimentos, apresentando­‑se assim como
Interac.: V. Benzilpenicilina potássica. tendo vantagens sobre a ampicilina. O seu espectro
Posol.: [Adultos] ­‑ Via IM: 600.000 a 1.000.000 UI/ de actividade é idêntico ao da ampicilina.
dia; 2.400.000 UI/dia, durante 10 a 14 dias no tra‑
tamento da neurosífilis, como alternativa à penici‑ Ind.: Tratamento de infecções respiratórias, exacer‑
lina G e em associação com probenecida. bações da bronquite crónica e otites, habitual‑
[Crianças] ­‑ Via IM: < 12 anos: 25.000 a 50.000 mente devidas a estreptococos ou Haemophilus e
UI/kg/dia. ainda infecções urinárias e gonorreia.
Nota: V. Benzilpenicilina benzatínica + Benzilpeni‑ R. Adv.: Das suas reacções adversas, para além das já
cilina potássica + Benzilpenicilina procaínica. referidas na introdução às penicilinas, destacam­
‑se as náuseas e diarreia que são susceptíveis de
n FENOXIMETILPENICILINA induzir com alguma frequência. A ampicilina e a
Ind.: Profilaxia da febre reumática e tratamento amoxicilina induzem frequentemente erupções
de infecções estreptocócicas ligeiras a modera‑ cutâneas que não são, contudo, descritas como
das. V. Benzilpenicilinas e fenoximetilpenicilina resultado de uma verdadeira alergia às penicili‑
(1.1.1.1.). nas. A bacampicilina e a pivampicilina são ésteres
R. Adv.: Reacções de hipersensibilidade incluindo da ampicilina que apresentam uma biodisponibi‑
febre, urticária, dores articulares; angioedema. lidade superior e induzem diarreia com menor
Leucopenia e trombocitopenia, usualmente tran‑ frequência.
sitórias. Choque anafilático apenas em doentes Contra­‑Ind. e Prec.: As das penicilinas. V. Benzilpe‑
com hipersensibiliade às penicilinas. Anemia he‑ nicilina potássica.
24 Grupo 1 |  1.1. Antibacterianos

Interac.: As das penicilinas. V. Benzilpenicilina po‑ Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 1000 mg­­


tássica. ­­­­AMOXICILINA SANDOZ (MSRM); Sandoz
Comp. dispersível ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 5,31
n AMOXICILINA (e 0,3319); 69% ­‑ PR e 5,48­
­CLAMOXYL (MSRM); Beecham
Ind.: V. Introdução (1.1.1.2.). Profilaxia da endo‑ Comp. dispersível ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 9,44
cardite bacteriana. Tratamento da úlcera péptica (e 0,59); 69% ­‑ PR e 5,48
(erradicação do Helicobacter pylori) em associa‑
ção com outros antimicrobianos e inibidores da Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 3000 mg­­
secreção ácida gástrica (V. Grupo 6.). ­CIPAMOX (MSRM); Lab. Atral
R. Adv.: V. Introdução (1.1.1.2.). Pó p. susp. oral ­‑ Saqueta ­‑ 1  unid; e 3,05
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.1.2.). (e 3,05); 69%
Interac.: V. Introdução (1.1.1.2.).
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 250 a 500 mg de 8 em 8 Orais sólidas ‑­ 500 mg­­
horas; 3 g de 12 em 12 horas nas infecções graves; A­ MOXICILINA CINFA (MSRM); Cinfa
1 g de 12 em 12 horas, durante 14 dias (terapêuti‑ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 3,25 (e 0,2031); 69%
ca tripla) ou 1 g de 8 em 8 horas, durante 14 dias ­‑ PR e 4,22­
(terapêutica dupla) na erradicação do H. pylori; 2 ­AMOXICILINA GENERIS 500 MG CáPSULAS (MSRM);
Generis
g, a administrar 1 hora antes de intervenções ci‑ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 2,04 (e 0,1275); 69%
rúrgicas ou extracções dentárias, na profilaxia da ­‑ PR e 4,22­
endocardite bacteriana. ­AMOXICILINA LABESFAL (MSRM); Labesfal
Via IM ou IV: 500 mg de 8 em 8 horas (via IM); Cáps. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 2,8 (e 0,175); 69% ­‑ PR
500 mg a 1 g de 8 em 8 horas ou de 6 em 6 horas e 4,22­
(via IV). ­AMPLAMOX (MSRM); Tecnifar
[Crianças] ­‑ Via oral: < 10 anos: 125 a 250 mg Cáps. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 6,17 (e 0,3856); 69%
de 8 em 8 horas; dos 2 aos 5 anos: 750 mg de 12 ­‑ PR e 4,22­
em 12 horas; dos 5 aos 10 anos: 1,5 g de 12 em 12 ­CIPAMOX (MSRM); Lab. Atral
horas nas infecções respiratórias graves. Cáps. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 6,17 (e 0,3856); 69%
Via IM ou IV: 50 a 100 mg/Kg/dia, a administrar de ­‑ PR e 4,22­
8 em 8 ou de 6 em 6 horas. ­CLAMOXYL (MSRM); Beecham
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 6,5 (e 0,4063); 69%
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 250 mg/5 ml­­ ­‑ PR e 4,22­
­AMOXICILINA LABESFAL (MSRM); Labesfal ­FLEMOXIN SOLUTAB (MSRM); Astellas
Comp. ­‑ Blister ‑­ 16 unid; e 5,36 (e 0,335); 69%
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; e 2,38
(e 0,0238); 69% ­‑ PR e 2,1­ Orais sólidas ‑­ 1000 mg­­
­AMOXICILINA SANDOZ 250 MG/5 ML Pó PARA SUS‑ ­AMOXICILINA GENERIS (MSRM); Generis
PENSãO ORAL (MSRM); Sandoz Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 4,72 (e 0,295);
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; e 2,1 69% ‑­ PR e 5,48­
(e 0,021); 69% ­‑ PR e 2,1­ ­AMOXICILINA LABESFAL (MSRM); Labesfal
­CLAMOXYL (MSRM); Beecham Comp. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 6,21 (e 0,3881); 69%
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; e 5,11 ­‑ PR e 5,48­
(e 0,0511); 69% ­‑ PR e 2,1­ ­AMPLAMOX (MSRM); Tecnifar
­ORAMINAX (MSRM); Lab. B.A. Farma Comp. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 9,44 (e 0,59); 69%
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 120 ml; e 5,7 ­‑ PR e 5,48­
(e 0,0475); 69% ­‑ PR e 2,52 ­CIPAMOX (MSRM); Lab. Atral
Comp. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 9,44 (e 0,59); 69%
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 500 mg/5 ml­­ ­‑ PR e 5,48­
­AMOXICILINA LABESFAL (MSRM); Labesfal ­FLEMOXIN SOLUTAB (MSRM); Astellas
Comp. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 8,91 (e 0,5569); 69%
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; e 4,52 ­‑ PR e 5,48­
(e 0,0452); 69% ­‑ PR e 3,67­ ­MOXADENT (MSRM); Lab. Vitória
­AMOXICILINA SANDOZ 500 MG/5 ML Pó PARA SUS‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 7,99 (e 0,4994); 69%
PENSãO ORAL (MSRM); Sandoz ­‑ PR e 5,48­
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; e 3,67 ­ORAMINAX (MSRM); Lab. B.A. Farma
(e 0,0367); 69% ­‑ PR e 3,67­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 9,44 (e 0,59); 69%
­CIPAMOX (MSRM); Lab. Atral ­‑ PR e 5,48
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 120 ml; e 8,4
(e 0,07); 69% ­‑ PR e 4,4­ n AMPICILINA
­CLAMOXYL (MSRM); Beecham Ind.: Infecções respiratórias. Bronquite crónica.
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; e 8,19 Otite média. Sinusite. Infecções urinárias. Infec‑
(e 0,0819); 69% ­‑ PR e 3,67­ ções devidas a algumas estirpes de Salmonella.
­ORAMINAX (MSRM); Lab. B.A. Farma Gonorreia.
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 120 ml; e 9,58 R. Adv.: Náuseas e diarreia. Erupções cutâneas. V.
(e 0,0798); 69% ­‑ PR e 4,4 Introdução (1.1.1.2.).
 1.1. Antibacterianos 25

Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.1.2.). Orais sólidas ‑­ 500 mg­­


Interac.: V. Introdução (1.1.1.2.). ­DICLOCIL (MSRM); Bristol­‑Myers Squibb
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 250 mg a 1 g de 6 em Cáps. ­‑ Blister ‑­ 16 unid; e 7,23 (e 0,4519); 69%
6 horas, a administrar 30 minutos antes das re‑
feições; 500  mg de 8 em 8 horas nas infecções n FLUCLOXACILINA
urinárias; 2 a 3,5 g como dose única na gonorreia.
Via IM ou IV: 500 mg a 1 g de 6 em 6 ou de 4 em Ind.: V. Introdução (1.1.1.3.).
4 horas. R. Adv.: V. Benzilpenicilina potássica. Hepatotoxi‑
[Crianças] ­‑ Via oral: < 10 anos: metade da dose cidade (hepatite aguda colestática) está também
do adulto. descrita; o início pode ser tardio, por vezes, após
Via IM ou IV: < 10 anos: metade da dose do a suspensão da terapêutica.
adulto. Contra­‑Ind. e Prec.: V. Benzilpenicilina potássica.
Nota: Este medicamento não se encontra disponível Interac.: V. Benzilpenicilina potássica.
em Farmácia Comunitária. Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 250 a 500 mg de 6 em
6 horas, a administrar 30 minutos antes das re‑
n AMPICILINA + AMPICILINA BENZATíNICA feições.
Via IM: 250 a 500 mg de 6 em 6 horas.
Ind.: Infecções respiratórias. Bronquite crónica. Oti‑ Via IV: 250 mg a 1 g de 6 em 6 horas. Doses até 8
te média. Sinusite. Infecções urinárias. Infecções g/dia têm sido usadas no tratamento de infecções
por Salmonella. Gonorreia. graves.
R. Adv.: Náuseas e diarreia. Erupções cutâneas. V. [Crianças] ­‑ Via oral: < 2 anos: um quarto da
Introdução (1.1.1.2.). dose do adulto; dos 2 aos 10 anos: metade da
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.1.2.). dose do adulto.
Interac.: V. Introdução (1.1.1.2.). Via IM ou IV: < 2 anos: um quarto da dose do
Posol.: [Adultos] ­‑ Via IM: 250 mg a 1 g de 24 em adulto; dos 2 aos 10 anos: metade da dose do
24 horas. adulto.
[Crianças] ­‑ Via IM: > 1 semana: 250 mg/kg de 12
em 12 horas ou de 8 em 8 horas. Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 250 mg/5 ml­­
­FLOXAPEN (MSRM); Actavis (Islândia)
Parentéricas ‑­ 100 mg/4 ml + 400 mg/4 ml­­ Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; e 6,52
­HIPERBIóTICO RETARD (MSRM); Lab. Atral (e 0,0652); 69%
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
1 unid ­­‑ 4 ml; e 1,33 (e 1,33); 0% Orais sólidas ‑­ 500 mg­­
F­ LOXAPEN (MSRM); Actavis (Islândia)
­1.1.1.3. Isoxazolilpenicilinas Cáps. ­‑ Blister ­‑ 24 unid; e 11,79 (e 0,4913); 69%
­‑ PR e 8,43­
São penicilinas semissintéticas que não são hi‑ ­FLUCLOXACILINA FLOXIL 500 MG CáPSULAS
drolisadas pela maioria das penicilinases. Embora (MSRM); Tecnimede
apresentem alguma actividade contra outros cocos Cáps. ­‑ Blister ­‑ 24 unid; e 5,9 (e 0,2458); 69%
gram + e gram ­‑ são, em geral, menos activas que as ­‑ PR e 8,43­
penicilinas naturais. ­FLUCLOXACILINA GENERIS (MSRM); Generis
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 24 unid; e 8,43 (e 0,3513); 69%
Ind.: A sua única indicação terapêutica é o tratamen‑ ­‑ PR e 8,43
to das infecções devidas a estirpes susceptíveis de
estafilococos. Parentéricas ‑­ 500 mg/2 ml­­
R. Adv.: As das penicilinas. V. Benzilpenicilina po‑ F­ LOXAPEN (MSRM); Actavis (Islândia)
tássica. Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
Contra­‑Ind. e Prec.: As das penicilinas. V. Benzilpe‑ 1 unid ­­‑ 2 ml; e 1,45 (e 1,45); 69%
nicilina potássica.
Interac.: As das penicilinas. V. Benzilpenicilina po‑ ­1.1.1.4. Penicilinas anti­‑Pseudomonas
tássica.
Incluem as carboxipenicilinas (carbenicilina e
n DICLOXACILINA ticarcilina) que são activas contra a P. aeruginosa e
Ind.: Infecções devidas a estirpes de estafilococos algumas espécies de Proteus resistentes à ampicili‑
produtoras de penicilinases, incluindo otite ex‑ na; são ineficazes contra Staphylococcus aureus; as
terna, pneumonia, impetigo, celulite, infecções da ureidopenicilinas (azlocilina, mezlocilina e piperaci‑
pele e tecidos moles, osteomielites e endocardite lina) apresentam um espectro de acção mais largo
estafilocócica. que as carboximetilpenicilinas sendo activas contra
R. Adv.: V. Benzilpenicilina potássica. numerosas estirpes de P. aeruginosa, Klebsiella e
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Benzilpenicilina potássica. ainda de Streptococcus, Enterococcus e anaeróbios.
Interac.: V. Benzilpenicilina potássica. Os Staphylococcus e o H. influenzae produtores de
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 125 a 250 mg de 6 em lactamases beta são resistentes a estas penicilinas. A
6 horas. sua utilização terapêutica está, assim, dirigida para o
[Crianças] ­‑ Via oral: 4 a 8 mg/kg de 6 em 6 ho‑ tratamento de infecções graves devidas a microrga‑
ras em RNs; 12,5 a 25 mg/Kg/dia em crianças com nismos susceptíveis ou infecções mistas envolvendo
peso inferior a 40 kg. aeróbios e anaeróbios, em monoterapia ou em asso‑
26 Grupo 1 |  1.1. Antibacterianos

ciação com um aminoglicosídeo no tratamento da cefalosporinas apresentam um espectro de activida‑


sepsis, infecções abdominais e nos doentes neutro‑ de ou características farmacológicas únicos; outras
pénicos. A azlocilina, a mezlocilina e a ticarcilina não podem ser descritas como fármacos “me too” que
se encontram registadas em Portugal e a carbenicilina são de custo mais elevado do que as alternativas tera‑
já deixou de ser comercializada. pêuticas já existentes. As cefalosporinas actualmente
disponíveis são usualmente classificadas em 4 classes
n PIPERACILINA ­‑ 1a, 2a, 3a e 4a gerações ­‑ de acordo com o seu es‑
pectro de actividade. As cefalosporinas de 1a geração
Ind.: Infecções graves devidas a gram ­‑ multirresis‑ são activas essencialmente sobre bactérias gram +,
tentes, incluindo a Pseudomonas aeruginosa. sendo limitada a sua actividade sobre algumas gram
R. Adv.: V. Benzilpenicilina potássica. ­‑. À medida que se avança nas diferentes gerações, o
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Benzilpenicilina potássica. espectro para gram ­‑ amplia­‑se (as cefalosporinas de
Interac.: V. Benzilpenicilina potássica. 4a geração são as mais activas) mas perde­‑se alguma
Posol.: [Adultos] ­‑ Via IV: 200 a 300  mg/Kg/dia, a actividade para os gram +. As cefamicinas e carba‑
administrar de 4 em 4 ou de 6 em 6 horas. cefemes são habitualmente classificados no grupo
Via IM: 100 a 150  mg/kg/dia, a administrar de 4 das cefalosporinas dada a sua grande semelhança
em 4 ou de 6 em 6 horas. Não administrar doses farmacológica.
únicas superiores a 2 g. Chama­‑se a atenção para o excesso de oferta tera‑
Nota: Este medicamento não se encontra disponível pêutica neste grupo e insiste­‑se na necessidade de o
em Farmácia Comunitária. médico limitar a sua prescrição apenas a alguns pou‑
cos membros desta família de medicamentos.
­1.1.1.5. Amidinopenicilinas
Ind.: Tratamento ou profilaxia de infecções bacteria‑
O seu espectro de acção antibacteriana é restri‑ nas devidas a microrganismos susceptíveis.
to apenas a bactérias aérobias gram ­‑ não incluindo, R. Adv.: As reacções adversas descritas com as
contudo, a P. aeruginosa. O pivmecilinam é o único cefalosporinas são, em geral, semelhantes e in‑
antimicrobiano deste grupo que se encontra actual‑ cluem: Efeitos gastrintestinais ­‑ náuseas, vómitos
mente comercializado. e diarreia sobretudo com doses elevadas. Efeitos
hematológicos ­‑ eosinofilia, agranulocitose e
n PIVMECILINAM trombocitopenia ocorrem raramente. Alteração
das enzimas hepáticas e icterícia colestática estão
Ind.: Infecções urinárias. Gastroenterites bacteria‑ também descritas mas ocorrendo muito raramen‑
nas. te. Tal como as penicilinas, as cefalosporinas são
R. Adv.: As das penicilinas. susceptíveis de induzir reacções de hipersensibili‑
Contra­‑Ind. e Prec.: As das penicilinas. Doentes dade caracterizadas habitualmente por erupções
com deficiência em carnitina em terapêutica pro‑ cutâneas, urticária, prurido, artralgias e reacções
longada. Doentes com porfiria. anafilácticas, embora muito raramente. Cerca
Interac.: As das penicilinas. Os anti­‑ácidos são sus‑ de 10% dos doentes que apresentam hipersen‑
ceptíveis de reduzir a absorção do pivmecilinam. sibilidade às penicilinas desenvolvem também
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 400 mg a 800 mg/dia, a reacções de hipersensibilidade às cefalosporinas,
administrar em 2 a 4 doses. pelo que uma história de hipersensibilidade às
penicilinas pode constituir uma contra­‑indicação
Orais sólidas ‑­ 200 mg­­ à utilização de cefalosporinas; uma história de
­SELEXID (MSRM); Leo Pharmaceutical (Dinamarca) hipersensibilidade às cefalosporinas constitui
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 7,34 sempre uma contra­‑indicação à utilização destes
(e 0,5243); 69% antimicrobianos. As cefalosporinas que contêm
o grupo químico tetrazoltiometil ­‑ cefamandol,
­1.1.2. Cefalosporinas cefmetazol, cefonicide, cefoperazona e cefotetano
­‑ estão associadas com um risco aumentado de de‑
As cefalosporinas são antibióticos beta lactâmicos, senvolvimento de efeitos hemorrágicos (hipopro‑
estrutural e farmacologicamente relacionados com trombinemia) e reacções tipo dissulfiram.
as penicilinas. Antibióticos bactericidas, tal como as Contra­‑Ind. e Prec.: História de hipersensibilidade
penicilinas, actuam inibindo a síntese da parede bac‑ às cefalosporinas e ou penicilinas. Reduzir a poso‑
teriana. Apresentam uma boa difusão nos diferentes logia em doentes com IR.
tecidos do organismo e, na sua maioria, são elimina‑ Interac.: A probenecida inibe competitivamente a
das por via renal, sendo recomendados ajustamentos secreção tubular da maioria das cefalosporinas
posológicos em doentes com IR moderada a grave causando um aumento significativo das suas con‑
(usualmente para Cl cr ≤ 50 ml/min). O seu perfil de centrações séricas.
reacções adversas é também bastante aceitável.
Em geral, as cefalosporinas são activas in vitro ­1.1.2.1. Cefalosporinas de 1ª. Geração
contra muitas bactérias aeróbias gram + e gram
­‑ e alguns anaeróbios. Contudo, existem diferenças As cefalosporinas de 1a geração são normalmente
substanciais entre as várias cefalosporinas no que activas contra cocos gram + incluindo os estafiloco‑
respeita ao seu espectro e grau de actividade bacte‑ cos produtores de lactamases beta. A sua actividade
ricida. O conhecimento dessas diferenças é essencial contra gram ­‑ é limitada, embora muitas estirpes de
para a utilização destes antimicrobianos. Algumas E. coli, Klebsiella pneumoniae e Proteus Spp. sejam
 1.1. Antibacterianos 27

susceptíveis. Nenhuma das cefalosporinas de 1a ge‑ Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 750 a 1.500  mg/dia, a
ração é activa contra os enterococos, estafilococos administrar de 8 em 8 ou de 12 em 12 horas.
resistente à meticilina e P. aeruginosa. [Crianças] ­‑ Via oral: 20 a 40  mg/kg de 8 em 8
Ind.: Tratamento de infecções devidas a microrga‑ horas.
nismos gram + e gram ­‑ susceptíveis, nomeada‑
mente infecções urinárias, faringites, sinusites, Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 50 mg/ml­
infecções respiratórias, amigdalites e infecções da ­MACROPEN (MSRM); A. Menarini
pele e tecidos moles. Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; e 15,1
R. Adv.: As das cefalosporinas. V. Introdução (1.1.2.). (e 0,151); 69%
Contra­‑Ind. e Prec.: As das cefalosporinas. V. Intro‑
dução (1.1.2.). Orais sólidas ‑­ 500 mg­­
Interac.: As das cefalosporinas. V. Introdução ­MACROPEN (MSRM); A. Menarini
(1.1.2.). Cáps. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 25,01 (e 1,5631); 69%

n CEFADROXIL n CEFRADINA
Ind.: V. Introdução (1.1.2.1.). Profilaxia cirúrgica
Ind.: Infecções devidas a microrganismos gram + (boa actividade contra estafilococos produtores
e gram ­‑ susceptíveis, nomeadamente infecções de lactamases beta).
urinárias, faringites, sinusites, infecções respira‑ R. Adv.: V. Introdução (1.1.2.).
tórias, infecções da pele e tecidos moles e amig‑ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.2.).
dalites. Interac.: V. Introdução (1.1.2.).
O cefadroxil não é muito activo contra o H. in‑ Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 250 a 500 mg de 6 em 6
fluenzae. horas ou 500 mg a 1 g de 12 em 12 horas.
R. Adv.: V. Introdução (1.1.2.). Via IM ou IV: 500 mg a 1 g de 6 em 6 horas. Até 8
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.2.). g/dia nas infecções graves.
Interac.: V. Introdução (1.1.2.). [Crianças] ­‑ Via oral: 25 a 50 mg/Kg/dia, a admi‑
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 1 a 2 g/dia, a administrar nistrar em doses divididas.
de 12 em 12 horas ou em dose única (infecções Via IM ou IV: 50 a 100 mg/kg/dia, a administrar de
urinárias). 6 em 6 horas.
[Crianças] ­‑ Via oral: < 1 ano: 25 mg/Kg/dia; de
1 a 6 anos: 250 mg de 12 em 12 horas; > 6 anos: Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 250 mg/5 ml­­
500 mg de 12 em 12 horas. ­CEFRADUR (MSRM); Lab. Atral
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 120 ml; e 9,52
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 100 mg/ml­ (e 0,0793); 69%
­CEFACILE (MSRM); Bristol­‑Myers Squibb
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; e 14,58 Orais sólidas ‑­ 500 mg­­
­CEFRADUR (MSRM); Lab. Atral
(e 0,1458); 69%­ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 10,66 (e 0,6663); 69%
­CEFADROXIL MYLAN (MSRM); Mylan
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; e 11,83 Orais sólidas ‑­ 1000 mg­­
(e 0,1183); 69%­ ­CEFRADUR (MSRM); Lab. Atral
­CEFORAL (MSRM); Grünenthal Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 11,33
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; e 14,69 (e 0,7081); 69%
(e 0,1469); 69%

Orais sólidas ‑­ 500 mg­­ ­1.1.2.2. Cefalosporinas de 2ª. Geração


­ EFADROXIL MYLAN (MSRM); Mylan
C As cefalosporinas de 2a geração são usualmente
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 6,91 (e 0,4319); 69%­ activas contra os microrganismos susceptíveis às
­CEFORAL (MSRM); Grünenthal cefalosporinas de 1a geração, apresentando um es‑
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 11,53 (e 0,7206); 69% pectro de actividade mais alargado para gram ­‑. São
geralmente mais activas do que as cefalosporinas de
Orais sólidas ‑­ 1000 mg­­ 1a geração contra bactérias gram ­‑ (o cefaclor é uma
­CEFACILE (MSRM); Bristol­‑Myers Squibb excepção) e são activas contra a maioria das estirpes
Comp. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 14,32 (e 0,895); 69%­ de Haemophilus influenzae, incluindo as estirpes
­CEFADROXIL MYLAN (MSRM); Mylan resistentes à ampicilina. A cefoxitina, cefotetano,
Comp. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 11,61 (e 0,7256); cefmetazol e cefamandol são activas contra os Bac‑
69%­ teroides fragilis. Tal como as cefalosporinas de 1a
­CEFORAL (MSRM); Grünenthal geração, nenhuma das cefalosporinas de 2a geração é
Comp. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 12,35 (e 0,7719); activa contra enterococos, estafilococos resistentes à
69% meticilina e Pseudomonas aeruginosa.

n CEFATRIZINA Ind.: Tratamento de infecções devidas a microrga‑


nismos gram + e gram ­‑ susceptíveis, nomeada‑
Ind.: V. Introdução (1.1.2.1.). mente infecções respiratórias, faringites, sinusites,
R. Adv.: V. Introdução (1.1.2.). amigdalites, infecções urinárias e infecções da
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.2.). pele e tecidos moles.
Interac.: V. Introdução (1.1.2.). R. Adv.: As das cefalosporinas. V. Introdução (1.1.2.).
28 Grupo 1 |  1.1. Antibacterianos

Contra­‑Ind. e Prec.: As das cefalosporinas. V. Intro‑ n CEFONICIDA


dução (1.1.2.). Ind.: V. Introdução (1.1.2.2.). A actividade da cefo‑
Interac.: As das cefalosporinas. V. Introdução nicida contra estafilococos é inferior à das outras
(1.1.2.). cefalosporinas de 2a geração.
R. Adv.: V. Introdução (1.1.2.).
n CEFACLOR Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.2.).
Ind.: Infecções devidas a microrganismos gram + Interac.: V. Introdução (1.1.2.).
e gram ­‑ susceptíveis, nomeadamente infecções Posol.: [Adultos] ­‑ Via IM ou IV: 1 g de 24 em 24
urinárias, faringites, sinusites, infecções respira‑ horas; 1 g de 12 em 12 horas nas infecções graves.
tórias, infecções da pele e tecidos moles e amig‑
dalites. O cefaclor apresenta uma boa actividade Parentéricas ­‑ 1000 mg/2.5 ml­­
contra o H. influenzae. ­MONOCID (MSRM); Decomed
R. Adv.: V. Introdução (1.1.2.). Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 1 unid ­­‑ 2,5 ml;
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.2.). e 11,99 (e 11,99); 69%
Interac.: V. Introdução (1.1.2.).
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 250 a 500 mg de 8 em 8 n CEFUROXIMA
horas. Até 4 g/dia nas infecções graves.
[Crianças] ­‑ Via oral: De 1 mês a 1 ano: 62,5 mg Ind.: V. Introdução (1.1.2.2.). A cefuroxima é mais
de 8 em 8 horas; dos 1 aos 5 anos: 125 mg de 8 activa contra o Haemophilus influenzae e Neisse‑
em 8 horas; > 5 anos: 250 mg de 8 em 8 horas. ria gonorrhoeae.
Estas doses podem duplicar no tratamento de in‑ R. Adv.: V. Introdução (1.1.2.).
fecções graves. Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.2.).
Interac.: V. Introdução (1.1.2.).
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 250 mg/5 ml­­ Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 250 a 500 mg de 12 em
­CECLOR (MSRM); Lab. Medinfar 12 horas (cefuroxima axetil).
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 120 ml; e 11,47 Via IM ou IV: 750 mg de 6 em 6 a 8 em 8 horas;
(e 0,0956); 69% 1,5 g de 8 em 8 horas nas infecções graves. Doses
únicas superiores a 1,5 g apenas por via IV.
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 375 mg/5 ml­­ [Crianças] ­‑ Via oral: > 3 meses: 125 mg de 12
­CECLOR (MSRM); Lab. Medinfar em 12 horas. Em crianças de idade superior a 2
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 120 ml; e 14,41 anos, esta dose pode ser duplicada no tratamento
(e 0,1201); 69% de infecções graves (otite média).
Via IM ou IV: 30 a 100 mg/Kg/dia, a administrar de
Orais sólidas ‑­ 500 mg­­
­ ECLOR (MSRM); Lab. Medinfar
C 6 em 6 ou de 8 em 8 horas.
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 10,53 (e 0,6581); 69%
­‑ PR e 9,75­ Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 125 mg/5 ml­­
­CEFACLOR GENERIS 500 MG CáPSULAS (MSRM); ­ZIPOS (MSRM); Alter
Generis Granulado p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml;
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 6,83 (e 0,4269); 69% e 13,33 (e 0,1333); 69%­
­‑ PR e 9,75 ­ZOREF (MSRM); Glaxo Wellcome
Granulado p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml;
Orais sólidas ‑­ 750 mg­­ e 13,33 (e 0,1333); 69%
­ ECLOR RETARD (MSRM); Lab. Medinfar
C
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 19,22 Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 250 mg/5 ml­­
(e 1,2013); 69% ­ZIPOS (MSRM); Alter
Granulado p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml;
n CEFEPROZIL e 18,71 (e 0,1871); 69%­­
­ZOREF (MSRM); Glaxo Wellcome
Ind.: V. Introdução (1.1.2.2.). Granulado p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml;
R. Adv.: V. Introdução (1.1.2.).
e 19,18 (e 0,1918); 69%
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.2.).
Interac.: V. Introdução (1.1.2.).
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 250 a 500 mg de 12 em Orais sólidas ‑­ 250 mg­­
12 ou de 24 em 24 horas. ­CEFUROXIMA MEPHA (MSRM); Mepha
[Crianças] ­‑ Via oral: 15 a 30 mg/Kg/dia. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid;
e 8,67 (e 0,5419); 69% ­‑ PR e 12,39­
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 250 mg/5 ml­­ ­CEFUROXIMA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern
­PROCEF (MSRM); Bristol­‑Myers Squibb Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 8,4
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 60 ml; e 13,79 (e 0,525); 69% ­‑ PR e 12,39­
(e 0,2298); 69% ­ZIPOS (MSRM); Alter
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 11,99
Orais sólidas ‑­ 500 mg­­ (e 0,7494); 69% ­‑ PR e 12,39­
P­ ROCEF (MSRM); Bristol­‑Myers Squibb ­ZOREF (MSRM); Glaxo Wellcome
Comp. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 28,43 (e 1,7769); Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 11,99
69% (e 0,7494); 69% ­‑ PR e 12,39
 1.1. Antibacterianos 29

Orais sólidas ‑­ 500 mg­­ n CEFDITORENO


­CEFUROXIMA GENERIS 500 MG COMPRIMIDOS Ind.: Pneumonia. Exacerbações agudas da bronquite
(MSRM); Generis crónica. Sinusite. Amigdalites e faringites agudas.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 14,55 Infecções não complicadas da pele e tecidos mo‑
(e 0,9094); 69% ­‑ PR e 19,22­ les.
­CEFUROXIMA MEPHA (MSRM); Mepha R. Adv.: V. Introdução (1.1.2).
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid;
e 14,55 (e 0,9094); 69% ­‑ PR e 19,22­ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.2.). Reacções
­CEFUROXIMA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern de hipersensibilidade à caseína (o medicamento
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; contém caseinato de sódio). Doentes com defici‑
e 14,54 (e 0,9088); 69% ­‑ PR e 19,22­ ência primária em carnitina.
­CEFUROXIMA SANDOZ 500 MG COMPRIMIDOS RE‑ Interac.: V. Introdução (1.1.2.). Os anti­‑ácidos de alu‑
VESTIDOS (MSRM); Sandoz mínio e magnésio reduzem significativamente a
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 9,74 (e 0,974); absorção do cefditoreno (administrar com 2 horas
69% ‑­ PR e 13,34 de intervalo). A administração concomitante de
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 18,22 antagonistas dos receptores H2 determina uma re‑
(e 0,911); 69% ­‑ PR e 24,03­ dução importante da AUC e Cmáx do cefditoreno.
­ZIPOS (MSRM); Alter Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 200 a 400 mg, de 12 em
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 22,01 12 horas, durante 10­‑14 dias de acordo com a gra‑
(e 1,3756); 69% ­‑ PR e 19,22­ vidade da infecção.
­ZOREF (MSRM); Glaxo Wellcome [Crianças] ­‑ Via oral: posologia igual à do adulto
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 22,02 para adolescentes de idade superior a 12 anos.
(e 1,3763); 69% ­‑ PR e 19,22
Orais sólidas ‑­ 200 mg­­
Parentéricas ‑­ 750 mg­­ ­SPECTRACEF 200 MG (MSRM); GSK
­CUROXIME (MSRM); Glaxo Wellcome Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid;
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ e 24,51 (e 1,5319); 69%
1 unid ­­‑ 6 ml; e 5,49 (e 5,49); 69%
n CEFETAMET
­1.1.2.3. Cefalosporinas de 3ª. Geração Ind.: Pneumonia. Exacerbações agudas da bronquite
crónica. Sinusite. Amigdalites. Infecções urinárias.
As cefalosporinas de 3a geração são, em regra, Uretrites gonocócicas.
menos activas, in vitro, do que as cefalosporinas R. Adv.: V. Introdução (1.1.2.).
de 1a geração contra estafilococos susceptíveis mas
apresentam um espectro de actividade muito mais Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.2.).
alargado para bactérias gram ­‑ quando comparado Interac.: V. Introdução (1.1.2.).
com as cefalosporinas de 1a e 2a geração. São, em Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 500 mg a 1 g de 12 em
geral, activas contra gram ­‑ susceptíveis às cefalospo‑ 12 horas no tratamento de infecções respiratórias;
rinas de 1a e 2a geração e ainda contra muitas outras 2 g como dose única no tratamento de infecções
estirpes de gram ­‑ considerados como multirresisten‑ urinárias; 2 g de 24 em 24 horas, durante 10 dias
tes ­‑ Citrobacter, Enterobacter, E. coli, Klebsiella, no tratamento de infecções graves do tracto uri‑
Proteus, Morganella, Serratia e outros. Tal como as nário.
cefalosporinas de 1a e 2a geração, nenhuma das cefa‑ Nota: Este medicamento não se encontra disponível
losporinas de 3a geração é activa contra enterococos em Farmácia Comunitária.
e estafilococos resistentes à meticilina. Algumas são
activas contra a Pseudomonas aeruginosa, sendo a n CEFIXIMA
ceftazidima a que apresenta maior actividade. O ce‑ Ind.: Otite média. Infecções respiratórias. Infecções
fetamet pivoxil, a cefixima, a cefpodoxima e o cefti‑ urinárias. Outras infecções graves refractárias à te‑
buteno são cefalosporinas de 3a geração que podem rapêutica convencional. V. Introdução (1.1.2.3.).
ser administradas por via oral, bem como o cefdi‑ R. Adv.: V. Introdução (1.1.2.).
toreno mais recentemente introduzido no mercado; Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.2.).
são, contudo, inactivas contra a maioria das estirpes
de Enterobacter e de Pseudomonas aeruginosa e Interac.: V. Introdução (1.1.2.).
têm uma actividade limitada contra anaeróbios. A Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 200 a 400  mg/dia, em
cefixima é inactiva contra a maioria dos estafiloco‑ dose única ou de 12 em 12 horas.
cos. A cefotaxima, a ceftriaxona e a ceftizoxima têm [Crianças] ­‑ Via oral: 8 mg/Kg/dia, em dose única
espectros de actividade idênticos e boa difusão no ou de 12 por 12 horas.
SNC. A cefixima, a cefotaxima e a ceftriaxona são
eliminadas por via renal e por metabolização hepáti‑ Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 20 mg/ml­
ca, não sendo usualmente necessários ajustamentos ­CEFIXIMA FARMOZ (MSRM); Farmoz
posológicos quando da sua administração a doen‑ Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 50 ml; e 6,66
tes com IR ou IH moderada a grave. A ceftriaxona (e 0,1332); 69% ­‑ PR e 6,71­
apresenta um t1/2 plasmático mais longo podendo ­CEFIXIMA GENERIS 100 MG/ 5 ML Pó PARA SUSPEN‑
ser administrada 1 vez/dia. As cefalosporinas de 3a SãO ORAL (MSRM); Generis
geração são usualmente utilizadas no tratamento de Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 50 ml; e 5,49
infecções graves nosocomiais. (e 0,1098); 69% ­‑ PR e 6,71­
30 Grupo 1 |  1.1. Antibacterianos

­ EFIXIMA GERMED 100 MG/5 ML Pó PARA SUSPEN‑


C ­MODIVID (MSRM); Sanofi Aventis
SãO ORAL (MSRM); Germed Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 60 ml; e 6,59 1 unid ­­‑ 4 ml; e 11,02 (e 11,02); 69%
(e 0,1098); 69% ­‑ PR e 8,05­
­CEFIXIMA LABESFAL 100 MG/5 ML Pó PARA SUS‑ Parentéricas ‑­ 2000 mg/10 ml­­
PENSãO ORAL (MSRM); Labesfal ­MODIVID (MSRM); Sanofi Aventis
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 60 ml; e 6,59 Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
(e 0,1098); 69% ­‑ PR e 8,05­ 1 unid ­­‑ 10 ml; e 19,03 (e 19,03); 69%
­CEFIXIMA MEPHA 100 MG/5 ML Pó PARA SUSPEN‑
SãO ORAL (MSRM); Mepha n CEFOTAXIMA
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; e 10,98
(e 0,1098); 69% ­‑ PR e 12,38­ Ind.: Infecções graves particularmente devidas a
­CEFIXIMA NEOCEF 100 MG/5 ML Pó PARA SUSPEN‑ bactérias gram ­‑ multirresistentes. V. Introdução
SãO ORAL (MSRM); Lab. Atral (1.1.2.3.). Meningites bacterianas devidas a gram ­‑.
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 120 ml; e 13,17 R. Adv.: V. Introdução (1.1.2.).
(e 0,1098); 69% ­‑ PR e 14,86­ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.2. e 1.1.2.3).
­TRICEF (MSRM); Bialport Interac.: V. Introdução (1.1.2.).
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 60 ml; e 13,17 Posol.: [Adultos] ­‑ Via IM ou IV: 1 a 2 g de 8 em 8 ho‑
(e 0,2195); 69% ­‑ PR e 8,05 ras. Até 2 g de 4 em 4 horas nas infecções graves.
[Crianças] ­‑ Via IM ou IV: 100 a 150 mg/Kg/dia,
Orais sólidas ‑­ 400 mg­­ a administrar de 6 em 6 a 12 em 12 horas. Até
­CEFIXIMA BALDACCI 400 MG COMPRIMIDOS 200 mg/kg/dia nas infecções graves.
(MSRM); Baldacci
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 8  unid; e 12,02 Parentéricas ­‑ 1000 mg/4 ml­­
(e 1,5025); 69% ­‑ PR e 17,27­ ­CEFOTAXIMA LABESFAL 1000 MG Pó E SOLVENTE
­CEFIXIMA GENERIS 400 MG COMPRIMIDOS PARA SOLUçãO INJECTáVEL IM/IV (MSRM); Labesfal
(MSRM); Generis Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 8  unid; e 12,02 1 unid ­­‑ 4 ml; e 6,62 (e 6,62); 0%­
(e 1,5025); 69% ­‑ PR e 17,27­ ­RALOPAR (MSRM); Sanofi Aventis
­CEFIXIMA GERMED 400 MG COMPRIMIDOS REVES‑ Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
TIDOS (MSRM); Germed 1 unid ­­‑ 4 ml; e 10,96 (e 10,96); 69%­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 8  unid; e 12,02 ­RALOPAR (MSRM); Sanofi Aventis
(e 1,5025); 69% ­‑ PR e 17,27­ Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
­CEFIXIMA JABA 400 MG COMPRIMIDOS REVESTI‑ 1 unid ­­‑ 4 ml; e 10,96 (e 10,96); 69%
DOS (MSRM); Jaba Recordati
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 8  unid; e 12,02
(e 1,5025); 69% ­‑ PR e 17,27­ n CEFTAZIDIMA
­CEFIXIMA LABESFAL 400 MG COMPRIMIDOS RE‑ Ind.: Infecções graves particularmente devidas a bac‑
VESTIDOS (MSRM); Labesfal térias gram ­‑ multirresistentes e infecções devidas
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 8  unid; e 12,02 a Pseudomonas aeruginosa.
(e 1,5025); 69% ­‑ PR e 17,27­ R. Adv.: V. Introdução (1.1.2.).
­CEFIXIMA MEPHA 400 MG COMPRIMIDOS REVESTI‑ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.2.).
DOS (MSRM); Mepha Interac.: V. Introdução (1.1.2.).
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 8  unid; e 12,09 Posol.: [Adultos] ­‑ Via IM ou IV: 1 g de 8 em 8 horas;
(e 1,5113); 69% ­‑ PR e 17,27­ 2 g de 8 em 8 horas nas infecções graves.
­NEOCEF (MSRM); Lab. Atral [Crianças] ­‑ Via IV: < 2 meses: 25 a 60 mg/Kg/dia
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 8 unid; e 19,09 de 12 em 12 horas; > 2 meses: 30 a 100 mg/kg/dia
(e 2,3863); 69% ­‑ PR e 17,27­ de 12 em 12 ou de 8 em 8 horas.
­TRICEF (MSRM); Bialport Nota: Este medicamento não se encontra disponível
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 8 unid; e 20,18 em Farmácia Comunitária.
(e 2,5225); 69% ­‑ PR e 17,27

n CEFODIZIMA SóDICA n CEFTIBUTENO


Ind.: Infecções respiratórias e infecções urinárias Ind.: Otite média. Infecções respiratórias. Infecções
graves refractárias à terapêutica convencional. V. urinárias. Outras infecções graves refractárias à te‑
Introdução (1.1.2.3.). rapêutica convencional. V. Introdução (1.1.2.3.).
R. Adv.: V. Introdução (1.1.2.). R. Adv.: V. Introdução (1.1.2.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.2.). Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.2.).
Interac.: V. Introdução (1.1.2.). Interac.: V. Introdução (1.1.2.).
Posol.: [Adultos] ­‑ Via IM ou IV: 1 a 4 g/dia, em dose Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 400  mg/dia, em dose
única ou de 12 em 12 horas. Doses únicas supe‑ única diária.
riores a 1 g apenas por via IV. [Crianças] ­‑ Via oral: > 6 meses: 9 mg/kg/dia, em
dose única diária.
Parentéricas ­‑ 1000 mg/4 ml­­
­MODIVID (MSRM); Sanofi Aventis Orais sólidas ‑­ 400 mg­­
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ ­CAEDAX (MSRM); Schering­‑Plough
1 unid ­­‑ 4 ml; e 11,02 (e 11,02); 69%­ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 6 unid; e 18,67 (e 3,1117); 69%
 1.1. Antibacterianos 31

n CEFTRIAXONA ­ROCEPHIN (MSRM); Roche


Ind.: Infecções graves particularmente devidas a Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
bactérias gram ­‑ multirresistentes. Tratamento de 1 unid ­­‑ 3,5 ml; e 7,97 (e 7,97); 69% ­‑ PR e 10,95
meningites bacterianas devidas a gram ­‑. V. Intro‑
dução (1.1.2.3.). Parentéricas ‑­ 1000 mg/10 ml­­
R. Adv.: V. Introdução (1.1.2.). ­CEFTRIAXONA LABESFAL 1000 MG Pó E SOLVENTE
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.2. e 1.1.2.3). PARA SOLUçãO INJECTáVEL (IV) (MSRM); Labesfal
Interac.: V. Introdução (1.1.2.). Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
Posol.: [Adultos] ­‑ Via IM ou IV: 1 g/dia, a adminis‑ 1 unid ­­‑ 10 ml; e 7,65 (e 7,65); 69% ­‑ PR e 10,94
trar em dose única diária; 2 a 4 g/dia, a administrar ­CEFTRIAXONA MESPORIN 1000 MG Pó E SOLVEN‑
de 12 em 12 horas. Doses superiores a 1 g por via TE PARA SOLUçãO INJECTáVEL IV (MSRM); Mepha
IM devem ser administradas separadamente. Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
[Crianças] ­‑ Via IM ou IV: > 6 semanas: 20 a 1 unid ­­‑ 10 ml; e 7,66 (e 7,66); 69% ­‑ PR e 10,94
50  mg/Kg/dia em dose única; 80  mg/kg/dia em ­ROCEPHIN (MSRM); Roche
dose única nas infecções graves. Doses superiores Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
a 50 mg/kg apenas por via IV. 1 unid ­­‑ 10 ml; e 8,17 (e 8,17); 69% ­‑ PR e 10,94

Parentéricas ‑­ 250 mg/2 ml­­ Parentéricas ­‑ 2000 mg­­


­CEFTRIAXONA GENERIS 250 MG Pó E SOLVENTE ­CEFTRIAXONA LABESFAL 2000 MG Pó PARA SOLU‑
PARA SOLUçãO INJECTáVEL IM (MSRM); Generis çãO PARA PERFUSãO (MSRM); Labesfal
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ Pó p. sol. p. perfusão ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
1 unid ­­‑ 2 ml; e 2,55 (e 2,55); 69% ­‑ PR e 3,36­ 1 unid; e 18,12 (e 18,12); 69% ­‑ PR e 25,9­
­CEFTRIAXONA MESPORIN 250 MG Pó E SOLVENTE ­CEFTRIAXONA MESPORIN 2 G Pó PARA SOLUçãO
PARA SOLUçãO INJECTáVEL IM (MSRM); Mepha PARA PERFUSãO IV (MSRM); Mepha
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ Pó p. sol. p. perfusão ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
1 unid ­­‑ 2 ml; e 3,36 (e 3,36); 69% ­‑ PR e 3,36 1 unid; e 18,13 (e 18,13); 69% ­‑ PR e 25,9

Parentéricas ­‑ 250 mg/5 ml­­ ­1.1.2.4. Cefalosporinas de 4ª. Geração


­CEFTRIAXONA MESPORIN 250 MG Pó E SOLVENTE
PARA SOLUçãO INJECTáVEL IV (MSRM); Mepha As cefalosporinas de 4a geração, tal como as de
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 3a geração, têm um espectro de actividade alargado
1 unid ­­‑ 5 ml; e 3,19 (e 3,19); 69% ­‑ PR e 3,19 contra bactérias gram ­‑ comparativamente às cefalos‑
porinas de 1a e 2a geração. São activas in vitro contra
Parentéricas ­‑ 500 mg/2 ml­­ algumas bactérias gram ­‑, incluindo Pseudomonas
­CEFTRIAXONA GENERIS 500 MG Pó E SOLVENTE aeruginosa e algumas Enterobactereaceae que são
PARA SOLUçãO INJECTáVEL IM (MSRM); Generis geralmente resistentes às cefalosporinas de 3a gera‑
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ ção. A cefepima apresenta uma actividade semelhan‑
1 unid ­­‑ 2 ml; e 4,25 (e 4,25); 69% ­‑ PR e 5,82­ te à da ceftazidima contra Pseudomonas aerugino‑
­CEFTRIAXONA LABESFAL 500 MG Pó E SOLVENTE sa mas é mais activa do que as cefalosporinas de 3a
PARA SOLUçãO INJECTáVEL (IM) (MSRM); Labesfal geração contra as Enterobactereaceae produtoras
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ de lactamases beta indutíveis. Tal como todas as
1 unid ­­‑ 2 ml; e 4,24 (e 4,24); 69% ­‑ PR e 5,82­ outras cefalosporinas, a cefepima não é activa contra
­CEFTRIAXONA MESPORIN 500 MG Pó E SOLVENTE enterococos e estafilococos resistentes à meticilina.
PARA SOLUçãO INJECTáVEL IM (MSRM); Mepha É utilizada no tratamento de infecções nosocomiais
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ graves, não se encontrando, por isso, disponível em
1 unid ­­‑ 2 ml; e 4,25 (e 4,25); 69% ­‑ PR e 5,82
Farmácia Comunitária.
­CEFTRIAXONA MESPORIN 500 MG Pó E SOLVENTE
PARA SOLUçãO INJECTáVEL IV (MSRM); Mepha
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ ­1.1.3. Monobactamos
1 unid ­­‑ 5 ml; e 3,88 (e 3,88); 69% ­‑ PR e 5,81
­ROCEPHIN (MSRM); Roche São antibióticos beta lactâmicos monocíclicos que
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ também actuam por inibição da síntese da parede
1 unid ­­‑ 2 ml; e 8,5 (e 8,5); 69% ­‑ PR e 5,82 bacteriana. O aztreonam é, até à data, o único re‑
presentante disponível deste grupo. O seu espectro
Parentéricas ‑­ 1000 mg/3.5 ml­­ de actividade é restrito a bactérias aeróbias gram ­‑,
­CEFTRIAXONA GENERIS 1 G Pó E SOLVENTE PARA sendo a sensibilidade da Pseudomonas aerugino‑
SOLUçãO INJECTáVEL IM (MSRM); Generis sa variável. O aztreonam é inactivado pelas lacta‑
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ mases beta sintetizadas pela K. pneumoniae e P.
1 unid ­­‑ 3,5 ml; e 7,67 (e 7,67); 69% ­‑ PR e 10,95­ aeruginosa.É mais activo contra a P. aeruginosa
­CEFTRIAXONA LABESFAL 1000 MG Pó E SOLVENTE do que as penicilinas de largo espectro mas menos
PARA SOLUçãO INJECTáVEL (IM) (MSRM); Labesfal activo do que a ceftazidima e do que o imipenem.
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ O seu perfil de reacções adversos é semelhante ao
1 unid ­­‑ 3,5 ml; e 7,66 (e 7,66); 69% ­‑ PR e 10,95 dos outros antibióticos beta lactâmicos, estando
32 Grupo 1 |  1.1. Antibacterianos

descrita hipersensibilidade cruzada parcial. Não Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade aos beta
apresenta nefro nem ototoxicidade pelo que é, lactâmicos. Doenças do SNC, nomeadamente
essencialmente, usado como alternativa aos amino‑ epilepsia. Gravidez e aleitamento. Reduzir a po‑
glicosídeos no tratamento de infecções graves por sologia em doente com IR.
gram ­‑. Nos doentes com IR é necessário um ajusta‑ Interac.: A probenecida reduz a depuração plas‑
mento da posologia. mática do imipenem causando um aumento
significativo das suas concentrações séricas. O
n AZTREONAM imipenem pode reduzir a resposta imunológi‑
ca à vacinação (vacina viva; administração oral)
Ind.: Infecções graves devidas a bactérias gram ­‑. contra a Salmonella typhi (recomenda­‑se aguar‑
R. Adv.: Náuseas, vómitos, diarreia e dores abdomi‑ dar 24 horas, ou mais, entre a administração da
nais. Icterícia e hepatite. Neutropenia e tromboci‑ última dose de imipenem e a vacinação). A admi‑
topenia. Erupções cutâneas e urticária. nistração concomitante de teofilina e imipenem
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade aos antibió‑ pode aumentar o risco de toxicidade central.
ticos beta lactâmicos. IH. A co­‑administração de imipenem e ganciclovir
Posol.: [Adultos] ­‑ Via IM ou IV: 1 g de 8 em 8 horas pode precipitar o aparecimento de convulsões
ou 2 g de 12 em 12 horas; 2 g de 6 em 6 ou de 8 generalizadas.
em 8 horas nas infecções graves. Doses superiores Posol.: [Adultos] ­‑ Via IV ou IM: 500 mg de 8 em
a 1 g apenas por via IV. 8 horas; 1 g de 8 em 8 ou de 6 em 6 horas no
[Crianças] ­‑ Via IM ou IV: > 2 anos: 50 mg/kg de tratamento de infecções graves.
6 em 6 ou de 8 em 8 horas. [Crianças] ­‑ Via IV: > 2 anos: 50 mg/kg de 8 em
8 ou de 6 em 6 horas.
Parentéricas ­‑ 1000 mg/3 ml­­ Nota: Este medicamento não se encontra disponível
­AZACTAM (MSRM); Bristol­‑Myers Squibb em Farmácia Comunitária.
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 1  unid ­­‑ 3  ml;
e 16,1 (e 16,1); 69% 1­ .1.5. Associações de penicilinas com ini-
bidores das lactamases beta
­1.1.4. Carbapenemes
A associação de penicilinas a inibidores das lacta‑
Os carbapenemes ­‑ imipenem, meropenem e mases beta permite alargar o espectro de actividade
ertapenem ­‑ são também antibióticos beta lactâ‑ dos antimicrobianos já que as lactamases beta produ‑
micos que apresentam um espectro de activida‑ zidas por muitas estirpes de bactérias deixarão, deste
de muito amplo, sendo resistentes à maioria das modo, de inactivar os antimicrobianos em causa. A
lactamases beta e activos contra gram +, gram ­‑ e sensibilidade da Pseudomonas aeruginosa continua,
anaeróbios. Contudo, os estafilococos resistentes à contudo, a ser limitada, uma vez que a resistência
meticilina não são, de um modo geral, susceptíveis desta aos antimicrobianos é, na maioria dos casos,
e a susceptibilidade da Pseudomonas aeruginosa mediada por alterações da permeabilidade da mem‑
é variável. O imipenem é um pouco mais activo do brana e não pela produção de lactamases beta.
que o meropenem contra os gram +. O imipenem Os três principais inibidores das lactamases beta
encontra­‑se comercializado em associação com a utilizados na clínica são o ácido clavulânico, o sul‑
cilastatina, composto que inibe a metabolização do bactam e o tazobactam. Estas associações podem ser
imipenem pelas dipeptidases renais e prolonga as particularmente úteis no tratamento de infecções po‑
limicrobianas causadas por aeróbios gram +, gram
suas concentrações séricas, permitindo uma admi‑
­‑ e anaeróbios.
nistração a intervalos de 6 horas. O perfil de reac‑
As associações da ampicilina com sulbactam e da
ções adversas dos carbapenemes é idêntico ao dos ticarcilina com o ácido clavulânico não se encontram
outros antibióticos beta lactâmicos. O imipenem é, disponíveis entre nós.
porém, susceptível de induzir com mais frequência
toxicidade central, particularmente convulsões, n AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULâNICO
quando utilizado em doses elevadas, terapêuticas
prolongadas ou em doentes com IR. Ind.: Infecções respiratórias. Bronquite crónica.
Otite média. Sinusite. Infecções urinárias. Infec‑
n IMIPENEM + CILASTATINA ções por Salmonella. Gonorreia. Pode ser útil
no tratamento de infecções respiratórias por H.
Ind.: Infecções nosocomiais graves devidas a micror‑ influenzae resistentes à ampicilina/amoxicilina,
ganismos multirresistentes gram +, gram ­‑ ou particularmente em doentes com DPOC.
anaeróbios. R. Adv.: Náuseas e diarreia. Erupções cutâneas. V.
R. Adv.: Náuseas, vómitos e diarreia. Alterações he‑ Introdução (1.1.1.2.). A incidência de diarreia é
matológicas. Reacções alérgicas: erupções cutâ‑ maior quando se utilizam doses mais elevadas de
neas, prurido, urticária e reacções anafiláticas. ácido clavulânico. Língua negra e disfunção hepá‑
Elevação das enzimas hepáticas. Convulsões e tica são efeitos que têm sido atribuídos ao ácido
confusão mental, particularmente quando utili‑ clavulânico.
zado em doses elevadas. Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.1.2.). IH.
 1.1. Antibacterianos 33

Interac.: V. Introdução (1.1.1.2.). A­ MOXICILINA + ÁCIDO CLAVULâNICO MEPHA


Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 250 a 500 mg de 8 em 8 (MSRM); Mepha
ou de 6 em 6 horas. Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; e 7,1
Via IV: 1 g de 8 em 8 horas; até 2 g de 6 em 6 horas (e 0,071); 69% ­‑ PR e 10,13­
nas infecções mais graves. ­AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULâNICO RATIO‑
[Crianças] ­‑ Via oral: < 6 anos: 125 mg de 8 em 8 PHARM 400MG/5ML + 57MG/5 ML Pó P/ SUSP ORAL
horas; dos 6 aos 12 anos: 250 mg de 8 em 8 horas. (MSRM); Ratiopharm
Via IV: 25 mg/kg de 8 em 8 horas; 25 mg/kg de 6 Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 70 ml; e 5,01
em 6 horas nas infecções mais graves. (e 0,0716); 69% ­‑ PR e 7,16­
Nota: As doses são expressas em mg ou g de amo‑ ­AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULâNICO SANDOZ
xicilina. (MSRM); Sandoz
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; e 7,94
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 125  mg/5  ml + (e 0,0794); 69% ­‑ PR e 10,13­
31.25 mg/5 ml­­
­AUGMENTIN DUO (MSRM); GSK
­AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULâNICO­
‑RATIOPHARM 125 MG E 31,25MG/5 ML, SUSPEN‑ Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 70 ml; e 9,93
SãO ORAL (MSRM); Ratiopharm (e 0,1419); 69% ­‑ PR e 7,16­­
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 75 ml; e 2,69 ­BETAMOX PLUS 400 (MSRM); Lab. Atral
(e 0,0359); 69% ­‑ PR e 3,84­ Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; e 13,18
­AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULâNICO SANDOZ (e 0,1318); 69% ­‑ PR e 10,13­­
125 MG + 31,25 MG/5 ML Pó PARA SUSP. ORAL ­CLAVAMOX DT 400 (MSRM); Bial
(MSRM); Sandoz Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 70 ml; e 6,92
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; e 2,89 (e 0,0989); 69% ­‑ PR e 7,16
(e 0,0289); 69% ­‑ PR e 5,12­
­AUGMENTIN (MSRM); GSK Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 600  mg/5  ml +
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; e 4,94 42.9 mg/5 ml­­
(e 0,0494); 69% ­‑ PR e 5,12­ ­AUGMENTIN ES (MSRM); GSK
­CLAVAMOX 125 (MSRM); Bial Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; e 15,44
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; e 5,26 (e 0,1544); 69%­­
(e 0,0526); 69% ­‑ PR e 5,12 ­CLAVAMOX ES (MSRM); Bial
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; e 15,44
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 250  mg/5  ml + (e 0,1544); 69%
62.5 mg/5 ml­­
­AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULâNICO GENERIS Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 875 mg + 125 mg­­
50 MG/ML + 12.5 MG/ML Pó SUSPENSãO ORAL ­FORCID SOLUTAB 875/125 (MSRM); Astellas
(MSRM); Generis Comp. dispersível ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 13,1
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; e 5,92 (e 0,8188); 69% ­‑ PR e 14,78
(e 0,0592); 69% ­‑ PR e 8,73­
­AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULâNICO­ Orais sólidas ‑­ 500 mg + 125 mg­­
‑RATIOPHARM 250 MG E 62,5 MG/5 ML, SUSPENSãO ­AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULâNICO ALTER
ORAL (MSRM); Ratiopharm (MSRM); Alter
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 75 ml; e 4,59 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 8,05
(e 0,0612); 69% ­‑ PR e 6,55­ (e 0,5031); 69% ­‑ PR e 11,5­­
­AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULâNICO SANDOZ ­AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULâNICO GENERIS
250 MG + 62,5 MG/5 ML Pó PARA SUSP. ORAL 500 MG + 125 MG COMPRIMIDOS REVESTIDOS
(MSRM); Sandoz (MSRM); Generis
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; e 4,23 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid;
(e 0,0423); 69% ­‑ PR e 8,73­
­AUGMENTIN FORTE (MSRM); GSK e 8,05 (e 0,5031); 69% ­‑ PR e 11,5­­
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; e 8,45 ­AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULâNICO­
(e 0,0845); 69% ­‑ PR e 8,73­ ‑RATIOPHARM 500 MG E 125 MG COMPRIMIDO
­BETAMOX (MSRM); Lab. Atral REVESTIDO (MSRM); Ratiopharm
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 120 ml; e 7,19 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 7,48
(e 0,0599); 69% ­‑ PR e 10,48­ (e 0,4675); 69% ­‑ PR e 11,5­­
­CLAVAMOX 250 (MSRM); Bial ­AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULâNICO SANDOZ
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 100  ml; e 9 500 MG + 125 MG COMPRIMIDOS REVESTIDOS
(e 0,09); 69% ­‑ PR e 8,73 (MSRM); Sandoz
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 5,65
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 400  mg/5  ml + (e 0,3531); 69% ­‑ PR e 11,5­­
57 mg/5 ml­­ ­AUGMENTIN (MSRM); GSK
­AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULâNICO GENERIS Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid;
80 MG/ML + 11.4MG/ML Pó SUSPENSãO ORAL e 10,68 (e 0,6675); 69% ­‑ PR e 11,5­­
(MSRM); Generis ­BETAMOX (MSRM); Lab. Atral
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; e 7,09 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 12,8 (e 0,8);
(e 0,0709); 69% ­‑ PR e 10,13­ 69% ‑­ PR e 11,5­­
34 Grupo 1 |  1.1. Antibacterianos

­CLAVAMOX 500 (MSRM); Bial A­ UGMENTIN DUO, COMPRIMIDOS 875/125 MG


Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; (MSRM); GSK
e 11,36 (e 0,71); 69% ­‑ PR e 11,5 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid;
e 9,86 (e 0,6163); 69% ­‑ PR e 14,78­­
Orais sólidas ‑­ 875 mg + 125 mg­­ ­BETAMOX PLUS (MSRM); Lab. Atral
­AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULâNICO ALTER Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 9,08
(MSRM); Alter (e 0,5675); 69% ­‑ PR e 14,78­­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; ­CLAVAMOX DT (MSRM); Bial
e 10,35 (e 0,6469); 69% ­‑ PR e 14,78­­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid;
­AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULâNICO CICLUM
875 MG + 125 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Ciclum e 9,86 (e 0,6163); 69% ­‑ PR e 14,78­­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 7,94 (e 0,4963); 69% ­PENILAN DT (MSRM); Lab. Vitória
­‑ PR e 14,78­­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid;
­AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULâNICO CINFA 875 e 13,93 (e 0,8706); 69% ­‑ PR e 14,78
MG + 125 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Cinfa
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 10 (e 0,625); Parentéricas ­‑ 1000 mg/20 ml + 200 mg/20 ml­­
69% ‑­ PR e 14,78­­ ­BETAMOX (MSRM); Lab. Atral
­AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULâNICO GENERIS Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
875 MG + 125 MG COMPRIMIDOS REVESTIDOS 1 unid ­­‑ 20 ml; e 5,2 (e 5,2); 0%
(MSRM); Generis
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 10 Parentéricas ‑­ 2000 mg + 200 mg­­
(e 0,625); 69% ­‑ PR e 14,78 ­AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULâNICO HIKMA
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 24  unid; 2000+200 MG Pó PARA SOLUçãO PARA PERFUSãO
e 12,8 (e 0,5333); 0%­­ (MSRM); Hikma
­AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULâNICO GERMED Pó p. sol. p. perfusão ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
875 MG + 125 MG COMPRIMIDOS REVESTIDOS 1 unid; e 3,86 (e 3,86); 0%
(MSRM); Germed
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 8,3 (e 0,5188); n PIPERACILINA + TAZOBACTAM
69% ‑­ PR e 14,78­­
­AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULâNICO GP 875 MG Ind.: Infecções graves devidas a microrganismos
+ 125 MG COMPRIMIDOS (MSRM); gp gram +, gram ­‑ ou anaeróbios resistentes aos
Comp. ­‑ Fita termossoldada ­‑ 16  unid; e 10 antimicrobianos de 1a escolha. Infecções polimi‑
(e 0,625); 69% ­‑ PR e 14,78­­ crobianas. Infecções no doente neutropénico em
­AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULâNICO JABA associação com um aminoglicosídeo.
875 MG + 125 MG COMPRIMIDOS REVESTIDOS R. Adv.: V. piperacilina (1.1.1.4.). Doentes com fibro‑
(MSRM); Jaba Recordati se quística apresentam maior incidência de febre e
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 8,3 (e 0,5188); erupções cutâneas.
69% ‑­ PR e 14,78­­ Contra­‑Ind. e Prec.: V. piperacilina (1.1.1.4.).
­AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULâNICO LABESFAL Interac.: V. piperacilina (1.1.1.4.).
875 MG + 125 MG COMPRIMIDOS REVESTIDOS Posol.: [Adultos] ­‑ Via IV: 4,5 g (4 g de piperacili-
(MSRM); Labesfal
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 8,3 (e 0,5188); na + 500 mg de tazobactam) de 8/8 horas, a ad‑
69% ‑­ PR e 14,78­­ ministrar em perfusão lenta (20­‑30 minutos) ou
­AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULâNICO MEPHA injeção IV lenta (3­‑5 minutos); 4,5 g (4 g de pipe‑
(MSRM); Mepha racilina/500  mg de tazobactam) de 6/6 horas no
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; doente imunocomprometido. Via IM: posologia
e 8,04 (e 0,5025); 69% ­‑ PR e 14,78­­ idêntica à da via IV, não excedendo a administra‑
­AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULâNICO MYLAN ção de 2 g de piperacilina/250 mg de tazobactam
(MSRM); Mylan por local de injeção.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; [Crianças] ­‑ Via IV: peso < 40 Kg: 100  mg de
e 8,75 (e 0,5469); 69% ­‑ PR e 14,78­­ piperacilina/12,5  mg de tazobactam por Kg, de
­AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULâNICO RANBAXY 8/8 horas, a administrar em perfusão lenta de 30
(MSRM); Ranbaxy minutos.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 8,04 Nota: Este medicamento não se encontra disponível
(e 0,5025); 69% ­‑ PR e 14,78­­ em Farmácia Comunitária.
­AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULâNICO RATIO‑
PHARM 875 MG E 125MG COMPRIMIDOS REVESTI‑
DOS (MSRM); Ratiopharm ­1.1.6. Cloranfenicol e tetraciclinas
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 8,74
(e 0,5463); 69% ­‑ PR e 14,78­­ O cloranfenicol é um antibiótico de largo es‑
­AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULâNICO SANDOZ pectro que apresenta uma toxicidade hematológica
875 MG + 125 MG COMPRIMIDOS REVESTIDOS significativa. Deve, por isso, ser utilizado apenas
(MSRM); Sandoz no tratamento de infecções graves causadas por H.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 8,97 influenzae e na febre tifóide quando as alternativas
(e 0,5606); 69% ­‑ PR e 14,78­­ terapêuticas estão contra­‑indicadas.
 1.1. Antibacterianos 35

As tetraciclinas são também antibióticos de largo n MINOCICLINA


espectro cuja utilidade terapêutica tem vindo a di‑ Ind.: Exacerbações da bronquite crónica, infecções
minuir como consequência do desenvolvimento de devidas a Chlamydia, Rickettsia, Mycoplasma,
resistências. Permanecem, contudo, como fármacos Brucella e doença de Lyme. Acne vulgaris. Porta‑
de 1a escolha nas infecções causadas por Chlamydia, dores de meningococos.
Rickettsia (incluindo a febre Q), Brucella e Borrelia R. Adv.: V. Introdução (1.1.6.). Pigmentação da pele,
burgdorferi (doença de Lyme). Dado o seu perfil de por vezes irreversível.
reacções adversas e características farmacocinéticas, Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.6.).
a doxiciclina é geralmente considerada como a te‑ Interac.: V. Introdução (1.1.6.).
traciclina de eleição. Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 100 mg de 12 em 12 ho‑
ras; 50 mg de 12 em 12 horas durante pelo menos
Ind.: Tratamento de infecções causadas por Chla‑ 6 semanas no tratamento da acne.
mydia, Rickettsia, Brucella e Borrelia burgdor‑
feri. São também usadas no tratamento da acne, Orais sólidas ‑­ 100 mg­­
doenças periodontais, exacerbações da bronquite ­CIPANCIN (MSRM); Cipan
crónica e leptospirose, sendo particularmente Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 7,76 (e 0,485);
úteis em doentes alérgicos à penicilina. 69%
R. Adv.: Náuseas, vómitos e diarreia. Reacções de Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 32  unid; e 14,55
hipersensibilidade incluindo erupções cutâneas, (e 0,4547); 69%­­
urticária, dermatite exfoliativa, angioedema e ­MINOCICLINA GENERIS (MSRM); Generis
anafilaxia. Cefaleias e alterações da visão. Hepa‑ Cáps. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 15  unid; e 4,72
totoxicidade e pancreatite. Fotosensibilidade des‑ (e 0,3147); 69% ­‑ PR e 4,72
crita raramente. As tetraciclinas depositam­‑se no Cáps. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 8,76
tecido ósseo em crescimento e nos dentes onde
se ligam aos iões cálcio causando manchas e, oca‑ (e 0,292); 69% ­‑ PR e 8,76­­
sionalmente, hipoplasia dental. Com excepção da ­MINOCIN (MSRM); Teofarma (Itália)
doxiciclina e da minociclina, podem agravar uma Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 10,18
IR pré­‑existente. (e 0,6363); 69%
Contra­‑Ind. e Prec.: Não devem ser administradas Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 16,14
a crianças de idade inferior a 10­‑12 anos e a grávi‑ (e 0,538); 0%­­
das ou lactantes. Usar com precaução em doentes ­MINOTREX (MSRM); Lab. Medinfar
com lúpus eritematoso sistémico, miastenia gravis Cáps. ­‑ Blister ‑­ 16 unid; e 8,17 (e 0,5106); 69%
ou IH.
Interac.: As tetraciclinas quelatam os catiões bi e tri‑ ­1.1.7. Aminoglicosídeos
valentes presentes nos antiácidos com alumínio,
magnésio ou cálcio, laxantes com magnésio, sais Os aminoglicosídeos são antibióticos bactericidas
de ferro e sucralfato, reduzindo a sua biodisponi‑ activos contra a maioria das bactérias aeróbias gram
bilidade e a dos fármacos referidos. A sua absor‑ ­‑ incluindo a Pseudomonas aeruginosa. Desempe‑
ção é reduzida pelo leite (excepto para doxiciclina nham um papel relevante no tratamento das infec‑
e minociclina). O caulino e o salicilato de bismuto ções nosocomiais graves. A estreptomicina é activa
reduzem a absorção das tetraciclinas. As tetracicli‑ contra o Mycobacterium tuberculosis (V. 1.1.12.) e
nas potenciam o efeito dos anticoagulantes orais. ainda contra alguns enterococos resistentes à genta‑
micina, pelo que é usada (via IM) em associação com
n DOXICICLINA a penicilina G (efeito sinérgico) no tratamento de en‑
Ind.: Exacerbações da bronquite crónica, infecções docardites devidas a estas estirpes bacterianas. Não
devidas a Chlamydia, Rickettsia, Mycoplasma, são absorvidos quando administrados por via oral,
Brucella e doença de Lyme. Acne vulgaris. sendo as vias IM ou IV utilizadas sempre que se pre‑
R. Adv.: V. Introdução (1.1.6.). tende obter um efeito sistémico. A neomicina é usa‑
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.6.). da por via oral quando se pretende reduzir a flora mi‑
Interac.: V. Introdução (1.1.6.). Os barbitúricos, a crobiana intestinal, por exemplo na preparação para
fenitoína e a carbamazepina reduzem as concen‑ intervenções cirúrgicas e na encefalopatia hepática.
trações séricas da doxiciclina. A estreptomocina associada à neomicina pode ser
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 100 a 200 mg/dia, a ad‑ utilizada com o mesmo fim, embora não se encontre
ministrar de 12 em 12 horas ou em dose única na literatura recomendação para esta associação. Os
diária (100 mg); 50 mg/dia durante 6 a 12 semanas aminoglicosídeos são eliminados por via renal sendo
no tratamento da acne. necessário um ajustamento posológico (aumento
do intervalo de administração) nos doentes com IR.
Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 100 mg­­ Recomenda­‑se a monitorização das concentrações
­ACTIDOX 100 (MSRM); Saninter séricas uma vez que são fármacos com uma margem
Comp. dispersível ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 5,98 terapêutica estreita. A administração dos aminoglico‑
(e 0,3738); 69% sídeos em dose única diária parece ser tão ou mais
eficaz e tão ou menos tóxica que os regimes conven‑
Orais sólidas ‑­ 20 mg­­ cionais em doses múltiplas. Todos os aminoglicosí‑
P­ ERIOSTAT (MSRM); Alliance Pharma. (Reino Unido) deos apresentam o mesmo perfil de reacções adver‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; sas bem como de contra­‑indicações e interacções.
e 28,68 (e 0,5121); 0% Nefro e ototóxicos, os aminoglicosídeos podem,
36 Grupo 1 |  1.1. Antibacterianos

embora raramente, induzir bloqueio neuromuscular. Interac.: V. Introdução (1.1.7.).


A ototoxicidade pode manifestar­‑se tardiamente e é, Posol.: [Adultos] ­‑ Via IM ou IV: 2 a 5 mg/Kg/dia, a
geralmente, irreversível. A nefrotoxicidade é, habitu‑ administrar de 8 em 8 ou de 12 em 12 horas. A
almente, reversível. A administração de aminoglico‑ administração em dose única diária é preferível. V.
sídeos a doentes com miastenia gravis está contra­ Introdução (1.1.7.).
‑indicada. Os aminoglicosídeos podem potenciar o [Crianças] ­‑ Via IM ou IV: De 2 semanas aos 12
efeito dos bloqueadores neuromusculares e a admi‑ anos: 2 mg/kg de 8 em 8 horas; 5 mg/kg em dose
nistração concomitante de outros fármacos nefro ou única diária.
ototóxicos aumenta o risco de desenvolvimento de
nefrotoxicidade e de ototoxicidade. A isepamicina é Parentéricas ‑­ 80 mg/2 ml­­
o aminoglicosídeo mais recentemente introduzido ­GARALONE (MSRM); Schering­‑Plough
na clínica. Deve ser utilizado apenas nas infecções Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 1 unid ­­‑ 2 ml; e 2,89 (e 2,89);
devidas a microrganismos resistentes à amicacina e 69% ­‑ PR e 2,3
foi já desenvolvida no contexto de administração em
dose única diária. Este medicamento não se encontra Parentéricas ‑­ 160 mg/2 ml­­
disponível em Farmácia Comunitária. ­GENTAMICINA LABESFAL (MSRM); Labesfal
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 1 unid ­­‑ 2 ml; e 2,45 (e 2,45);
Ind.: Infecções graves devidas a bactérias aeróbias 69% ­‑ PR e 3,5
gram ­‑ incluindo a Pseudomonas aeruginosa.
R. Adv.: Nefrotoxicidade (geralmente reversível). n NEOMICINA
Ototoxicidade (geralmente irreversível). Bloqueio
neuromuscular. Ind.: Redução da flora microbiana intestinal na pre‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Miastenia gravis. Gravidez. paração de intervenções cirúrgicas ou na IH. A
Ajustar a posologia e monitorizar as concentra‑ neomicina é demasiado tóxica para administração
ções séricas nos doentes com IR, incluindo o sistémica.
doente idoso. A neomicina é também utilizada em ginecologia,
Interac.: A administração concomitante de outros dermatologia, otorrinolaringologia e oftalmologia
fármacos nefro e ototóxicos ­‑ cisplatina, vancomi‑ (V. Subgrupos 13.1.2., 14.2. e 15.1.1.).
cina, anfotericina B, ciclosporina e diuréticos de R. Adv.: V. Introdução (1.1.7.).
ansa ­‑ aumenta o risco de desenvolvimento de ne‑ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.7.). Uma
frotoxicidade e de ototoxicidade. Os aminoglicosí‑ pequena percentagem de neomicina pode ser
deos podem potenciar o efeito dos bloqueadores absorvida a partir do intestino em doentes com
neuromusculares. IH, podendo mesmo ocorrer algum sinal de toxi‑
cidade. Evitar a sua utilização no doente com IR.
n AMICACINA Interac.: V. Introdução (1.1.7.).
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 1 g de 4 em 4 horas.
Ind.: Infecções graves devidas a aeróbios gram ­‑, re‑ Nota: Não existem no mercado medicamentos com
sistentes à gentamicina, incluindo P. aeruginosa. uma dosagem adequada à posologia recomen‑
R. Adv.: V. Introdução (1.1.7.). dada.
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.7.).
Interac.: V. Introdução (1.1.7.). Orais sólidas ‑­ 25 mg­­
Posol.: [Adultos] ­‑ Via IM ou IV: 15  mg/Kg/dia, a ­ENTEROMICINA (MSRM); Confar
administrar de 12 em 12 horas. A administração Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,21 (e 0,1605); 37%
em dose única diária é preferível. V. Introdução
(1.1.7.). n NETILMICINA
Nota: Este medicamento não se encontra disponível
em Farmácia Comunitária. Ind.: Infecções graves devidas a aeróbios gram ­‑ in‑
cluindo a P. aeruginosa.
n BACITRACINA + NEOMICINA R. Adv.: V. Introdução (1.1.7.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.7.).
Não se recomenda a utilização desta associação Interac.: V. Introdução (1.1.7.).
(não se justifica a associação da bacitracina à neo‑ Posol.: [Adultos] ­‑ Via IM ou IV: 4 a 6 mg/Kg/dia a
micina pois o espectro de acção antibacteriana da‑ administrar de 12 em 12 horas, de 8 em 8 horas
quela é restrito a bactérias gram +; dose fixa insufi‑ ou em dose única diária preferencialmente. V. In‑
ciente). V. Neomicina. trodução (1.1.7.).
[Crianças] ­‑ Via IM ou IV: 2 a 2,5 mg/kg de 8 em
Orais sólidas ‑­ 35.2 mg + 18.25 mg­­ 8 horas.
­DIMICINA (MSRM); Codilab
Comp. ­‑ Frasco ­‑ 20 unid; e 3,74 (e 0,187); 0% Parentéricas ‑­ 150 mg/1.5 ml­­
­NETROMICINA (MSRM); Schering­‑Plough
n GENTAMICINA Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 1  unid ­­‑ 1,5  ml; e 10,07
Ind.: Infecções graves devidas a aeróbios gram ­‑ in‑ (e 6,7133); 69%
cluindo a P. aeruginosa. A gentamicina é também
utilizada em dermatologia e oftalmologia (V. Sub‑ Parentéricas ‑­ 200 mg/2 ml­­
grupos 13.1.2. e 15.1.1.). ­NETROMICINA (MSRM); Schering­‑Plough
R. Adv.: V. Introdução (1.1.7.). Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 1  unid ­­‑ 2  ml; e 10,83
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.7.). (e 5,415); 69%
 1.1. Antibacterianos 37

­1.1.8. Macrólidos mas não nas formulações de comprimidos. A azi‑


tromicina não afecta as concentrações plasmáticas
Os macrólidos são antibióticos que actuam por ini‑ da teofilina e da varfarina após administração de
bição da síntese proteica, sendo bactericidas quando uma única dose. A administração de doses múl‑
utilizados em doses altas. São activos contra nume‑ tiplas poderá aumentar o risco de aparecimento
rosos cocos e bacilos gram + e contra alguns cocos de toxicidade induzida pela teofilina ou varfarina.
e bacilos gram ­‑, incluindo o Haemophilus influen‑ Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 500  mg de 24 em 24
zae, Legionella pneumophila, Brucella, Mycoplasma horas durante 3 dias; 1 g como dose única nas in‑
pneumoniae e outros. Enterobactereacea e Pseudo‑ fecções genitais por Chlamydia spp.
monas aeruginosa são resistentes. Os macrólidos são Via IV: 500 mg, 1 vez/dia.
úteis no tratamento de infecções devidas a estrepto‑ [Crianças] ­‑ Via oral: > 6 meses, 10 mg/kg de 24
cocos e enterococos constituindo uma alternativa às em 24 horas durante 3 dias.
penicilinas bem como nas infecções respiratórias por
Haemophilus influenzae, Mycoplasma pneumoniae, Mistas ‑­ 2000 mg­­
Legionella pneumophila (primeira escolha) e infec‑ ­ZITHROMAX (MSRM); Lab. Pfizer
ções devidas a espiroquetas. A claritromicina e azi‑ Granulado libert. prolong. p. susp. oral ­‑ Frasco
tromicina são ainda activas contra o Mycobacterium ­‑ 1 unid; e 14,26 (e 14,26); 69%
avium. A claritromicina é ligeiramente mais activa
do que a eritromicina e atinge concentrações teci‑ Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 40 mg/ml­
dulares mais elevadas. A azitromicina é ligeiramente ­AZITRIX (MSRM); Pentafarma
menos activa do que a eritromicina contra gram Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 30 ml; e 10,26
+ e ligeiramente mais activa contra alguns gram ­‑. (e 0,342); 69% ­‑ PR e 7,54­­
Os quetólidos são derivados semi­‑sintéticos dos ­AZITROMICINA BALDACCI (MSRM); Baldacci
macrólidos. Constituem uma nova classe de anti‑ Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 30 ml; e 10,26
microbianos que apresenta uma actividade antibac‑ (e 0,342); 69% ­‑ PR e 7,54­­
teriana contra cocos gram + multirresistentes e ­AZITROMICINA GENERIS (MSRM); Generis
contra Haemophilus superior à dos macrólidos. A Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 15 ml; e 5,5
telitromicina, único antibiótico desta classe que se (e 0,3667); 69% ­‑ PR e 3,77
encontra actualmente comercializado, não é activa Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 30 ml; e 9,02
contra Enterobactereaceae nem contra Pseudomo‑ (e 0,3007); 69% ­‑ PR e 7,54­­
nas aeruginosa. ­AZITROMICINA TEVA (MSRM); Teva Pharma
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 15 ml; e 3,77
Ind.: Tratamento de infecções respiratórias devidas (e 0,2513); 69% ­‑ PR e 3,77
a Haemophilus, Mycoplasma pneumoniae, Legio‑ Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 30 ml; e 6,81
nella pneumophila (primeira escolha) e infecções (e 0,227); 69% ­‑ PR e 7,54­­
devidas a espiroquetas. Tratamento de infecções ­AZITROMICINA UNIZITRO (MSRM); Tecnimede
devidas a estreptococos e enterococos consittuin‑ Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 30 ml; e 10,17
do uma alternativa às penicilinas. (e 0,339); 69% ­‑ PR e 7,54­­
R. Adv.: As reacções adversas graves induzidas pelos ­NEOFARMIZ (MSRM); Neo­‑Farmacêutica
macrólidos são raras. Os efeitos gastrintestinais Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 30 ml; e 10,26
­‑ náuseas, vómitos, epigastralgias, dores abdo‑ (e 0,342); 69% ­‑ PR e 7,54­­
minais e diarreia ­‑ são os mais frequentemente ­ZITHROMAX (MSRM); Lab. Pfizer
descritos. A eritromicina (estolato de eritromici‑ Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 15 ml; e 6,72
na) é o macrólido que apresenta efeitos gastrin‑ (e 0,448); 69% ­‑ PR e 3,77
testinais com maior incidência. A claritromicina e Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 30 ml; e 12,16
a azitromicina são usualmente melhor toleradas. (e 0,4053); 69% ­‑ PR e 7,54
Toxicidade hepática e erupções cutâneas podem
ocorrer. Orais sólidas ‑­ 500 mg­­
Contra­‑Ind. e Prec.: A existência de disfunção ­AZITROMICINA 3Z 500 MG COMPRIMIDOS REVES‑
hepática e ou medicação concomitante com fár‑ TIDOS (MSRM); Jaba Recordati
macos susceptíveis de induzir prolongamento Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 7,44 (e 2,48);
do intervalo QT deve ser considerada como uma 69% ‑­ PR e 9,66­­
contra­‑indicação e ou precaução à utilização dos ­AZITROMICINA ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia)
macrólidos. Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 7,44 (e 2,48);
Interac.: Os macrólidos apresentam algumas inte‑ 69% ­‑ PR e 9,66­­
racções medicamentosas clinicamente significati‑ ­AZITROMICINA ALMUS (MSRM); Almirall
vas (V. Informação específica). Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 7,44
(e 2,48); 69% ­‑ PR e 9,66­­
­AZITROMICINA ALTER 500 MG COMPRIMIDOS RE‑
n AZITROMICINA VESTIDOS (MSRM); Alter
Ind.: Infecções respiratórias. Otites médias. Infec‑ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 7,44 (e 2,48);
ções genitais não complicadas devidas a Chla‑ 69% ­‑ PR e 9,66­­
mydia spp. ­AZITROMICINA ARROWBLUE (MSRM); Arrowblue
R. Adv.: V. Introdução (1.1.8.). Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 2 unid; e 5,21 (e 2,605);
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.8.). 69% ­‑ PR e 6,77
Interac.: Os alimentos reduzem a biodisponibilida‑ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 7,44 (e 2,48);
de da azitromicina na sua formulação de cápsulas, 69% ‑­ PR e 9,66­­
38 Grupo 1 |  1.1. Antibacterianos

A­ ZITROMICINA AZIMED 500 MG COMPRIMIDOS A­ ZITROMICINA SANDOZ 500 MG COMPRIMIDOS


REVESTIDOS (MSRM); Daquimed (MSRM); Sandoz
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 7,44 (e 2,48); Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 7,44
69% ‑­ PR e 9,66­­ (e 2,48); 69% ­‑ PR e 9,66­­
­AZITROMICINA AZITRIX 500 MG COMPRIMIDOS ­AZITROMICINA TEVA 500 MG COMPRIMIDOS
REVESTIDOS (MSRM); Pentafarma (MSRM); Teva Pharma
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 7,44 (e 2,48); Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 7,44
69% ‑­ PR e 9,66­­ (e 2,48); 69% ­‑ PR e 9,66­­
­AZITROMICINA BALDACCI 500 MG COMPRIMIDOS ­AZITROMICINA TOLIFE 500 MG COMPRIMIDOS RE‑
REVESTIDOS (MSRM); Baldacci VESTIDOS (MSRM); toLife
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 7,44 (e 2,48); Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 7,44 (e 2,48);
69% ‑­ PR e 9,66­­ 69% ­‑ PR e 9,66­­
­AZITROMICINA BASI (MSRM); Lab. Basi ­AZITROMICINA UNIZITRO (MSRM); Tecnimede
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 7,44 (e 2,48); Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 7,44 (e 2,48);
69% ‑­ PR e 9,66­­ 69% ­‑ PR e 9,66­­
­AZITROMICINA BLUEPHARMA INDúSTRIA FARMA‑ ­AZITROMICINA VIDA (MSRM); Vida
CêUTICA SA 500 MG COMPRIMIDOS REVESTIDOS Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 7,44 (e 2,48);
(MSRM); Bluepharma 69% ‑­ PR e 9,66­­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 7,43 (e 2,4767); ­AZITROMICINA WINTHROP (MSRM); Winthrop
69% ‑­ PR e 9,66­­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 7,44 (e 2,48);
­AZITROMICINA CICLUM 500 MG COMPRIMIDOS 69% ­‑ PR e 9,66­­
REVESTIDOS (MSRM); Ciclum ­AZITROMICINA ZITROZINA 500 MG COMPRIMIDOS
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 7,4 (e 2,4667); REVESTIDOS (MSRM); J. Neves
69% ‑­ PR e 9,66­­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 7,44 (e 2,48);
­AZITROMICINA CINFA 500 MG COMPRIMIDOS RE‑ 69% ‑­ PR e 9,66­­
VESTIDOS POR PELíCULA (MSRM); Cinfa ­ZITHROMAX (MSRM); Lab. Pfizer
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 7,43 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 2 unid; e 10,42
(e 2,4767); 69% ­‑ PR e 9,66­­ (e 5,21); 69% ­‑ PR e 6,77
­AZITROMICINA FARMOZ 500 MG COMPRIMIDOS Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 14,87
REVESTIDOS (MSRM); Farmoz
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 7,44 (e 2,48); (e 4,9567); 69% ­‑ PR e 9,66
69% ‑­ PR e 9,66­­
­AZITROMICINA GENERIS 500 MG COMPRIMIDOS n CLARITROMICINA
REVESTIDOS (MSRM); Generis Ind.: Infecções respiratórias. Infecções da pele e teci‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 7,44 (e 2,48); dos moles. Tratamento da úlcera péptica (erradi‑
69% ‑­ PR e 9,66­­ cação do Helicobacter pylori) em associação com
­AZITROMICINA GERMED (MSRM); Germed outros antimicrobianos e inibidores da secreção
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 7,44 (e 2,48); ácida gástrica (V. Grupo 6.).
69% ‑­ PR e 9,66­­
­AZITROMICINA GP 500 MG COMPRIMIDOS REVES‑ R. Adv.: V. Introdução (1.1.8.).
TIDOS (MSRM); gp Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.8.). Gravi‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 2 unid; e 5,21 (e 2,605); dez e aleitamento. Reduzir a posologia em doen‑
69% ‑­ PR e 6,77 tes com IR.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 7,44 (e 2,48); Interac.: A claritromicina aumenta as concentrações
69% ‑­ PR e 9,66­­ séricas, com potencial desenvolvimento de toxici‑
­AZITROMICINA LABESFAL 500 MG COMPRIMIDOS dade, da carbamazepina, teofilina, digoxina, varfa‑
REVESTIDOS (MSRM); Labesfal rina, ciclosporina, astemizol e terfenadina.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 7,44 (e 2,48); Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 250  mg de 12 em 12
69% ‑­ PR e 9,66­­ horas; 500 mg de 12 em 12 horas nas infecções
­AZITROMICINA MEPHA 500 MG COMPRIMIDOS RE‑ graves; 500  mg de 12 em 12 horas, durante 7 a
VESTIDOS (MSRM); Mepha 10 dias (terapêutica tripla) ou 500  mg de 8 em
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 7,44 (e 2,48); 8 horas, durante 14 dias (terapêutica dupla), na
69% ‑­ PR e 9,66­­ erradicação do H. pylori.
­AZITROMICINA MYLAN (MSRM); Mylan Via IV: 500 mg de 12 em 12 horas.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 7,44 (e 2,48); [Crianças] ­‑ Via oral: < 1 ano (peso < 8 kg):
69% ‑­ PR e 9,66­­ 7,5 mg/kg de 12 em 12 horas; dos 1 aos 2 anos (8
­AZITROMICINA NEOFARMIZ 500 MG COMPRIMI‑ a 11 kg): 62,5 mg de 12 em 12 horas; dos 3 aos 6
DOS REVESTIDOS (MSRM); Neo­‑Farmacêutica
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 6,76 (e 2,2533); anos (12 a 19 kg): 125 mg de 12 em 12 horas; dos
69% ‑­ PR e 9,66­­ 7 aos 9 anos (20 a 29 kg): 187,5 mg de 12 em 12
­AZITROMICINA PHARMAKERN 500 MG COMPRIMI‑ horas; dos 10 aos 12 anos (30 a 40 kg): 250 mg de
DOS REVESTIDOS (MSRM); Pharmakern 12 em 12 horas.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 7,44 (e 2,48); Via IV: Não recomendada.
69% ‑­ PR e 9,66­­
­AZITROMICINA RATIOPHARM 500 MG COMPRIMI‑ Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 25 mg/ml­
DOS REVESTIDOS (MSRM); Ratiopharm ­CLARITROMICINA GENERIS (MSRM); Generis
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 7,44 (e 2,48); Granulado p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml;
69% ‑­ PR e 9,66­­ e 8,58 (e 8,58); 69% ­‑ PR e 8,85­­
 1.1. Antibacterianos 39

­KLACID PEDIáTRICO (MSRM); Abbot ­ LARITROMICINA RATIOPHARM 250 MG COMPRI‑


C
Granulado p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; MIDOS REVESTIDOS (MSRM); Ratiopharm
e 13,62 (e 0,1362); 69% ­‑ PR e 8,85 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 10,89
(e 0,6806); 69% ­‑ PR e 16,41­­
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 50 mg/ml­ ­CLARITROMICINA TETRAFARMA 250 MG COMPRI‑
­CLARITROMICINA GENERIS (MSRM); Generis MIDOS REVESTIDOS (MSRM); Tetrafarma
Granulado p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 10,49
e 15,19 (e 15,19); 69% ­‑ PR e 15,67­­ (e 0,6556); 69% ­‑ PR e 16,41­­
­CLARITROMICINA RANBAXY 50 MG/ML GRANULA‑ ­CLARITROMICINA TEVA 250 MG COMPRIMIDOS
DO PARA SUSPENSãO ORAL (MSRM); Ranbaxy (MSRM); Teva Pharma
Granulado p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
e 11,87 (e 0,1187); 69% ­‑ PR e 15,67­­ e 9,18 (e 0,6557); 69% ­‑ PR e 14,36­­
­KLACID PEDIáTRICO (MSRM); Abbot ­CLARITROMICINA VIDA (MSRM); Vida
Granulado p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 11,49
e 19,7 (e 0,197); 69% ­‑ PR e 15,67 (e 0,7181); 69% ­‑ PR e 16,41­­
­CLARITROMICINA ZOCID 250 MG COMPRIMIDOS
Orais sólidas ‑­ 250 mg­­ (MSRM); Decomed
­CLARITROMICINA ALTER 250 MG COMPRIMIDOS Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 11,49
REVESTIDOS (MSRM); Alter (e 0,7181); 69% ­‑ PR e 16,41­­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 10,82 ­KLACID (MSRM); Abbot
(e 0,6763); 69% ­‑ PR e 16,41­­
­CLARITROMICINA BASI (MSRM); Lab. Basi Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 11,9
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 10,82 (e 0,7438); 69% ­‑ PR e 16,41
(e 0,6763); 69% ­‑ PR e 16,41­­
­CLARITROMICINA BLUEPHARMA INDúSTRIA FAR‑ Orais sólidas ‑­ 500 mg­­
MACêUTICA SA 250MG COMPRIMIDOS REVESTI‑ ­CLARITROMICINA ALTER 500 MG COMPRIMIDOS
DOS (MSRM); Bluepharma Genéricos REVESTIDOS (MSRM); Alter
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 10,78 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 15,67
(e 0,6738); 69% ­‑ PR e 16,41­­ (e 0,9794); 69% ­‑ PR e 22,25­­
­CLARITROMICINA CICLUM 250 MG COMPRIMIDOS ­CLARITROMICINA BASI (MSRM); Lab. Basi
(MSRM); Ciclum Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 15,67
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 10,43 (e 0,9794); 69% ­‑ PR e 22,25­­
(e 0,6519); 69% ­‑ PR e 16,41­­ ­CLARITROMICINA BLUEPHARMA INDúSTRIA FAR‑
­CLARITROMICINA CINFA 250 MG COMPRIMIDOS MACêUTICA SA 500MG COMPRIMIDOS REVESTI‑
REVESTIDOS (MSRM); Cinfa DOS (MSRM); Bluepharma Genéricos
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 11,48 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 15,66
(e 0,7175); 69% ­‑ PR e 16,41­­ (e 0,9788); 69% ­‑ PR e 22,25­­
­CLARITROMICINA EFIBAC 250 MG COMPRIMIDOS ­CLARITROMICINA CICLUM 500 MG COMPRIMIDOS
REVESTIDOS (MSRM); Vida (MSRM); Ciclum
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 10,82 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 15,61
(e 0,6763); 69% ­‑ PR e 16,41­­ (e 0,9756); 69% ­‑ PR e 22,25­­
­CLARITROMICINA FARMOZ 250 MG COMPRIMIDOS ­CLARITROMICINA CINFA 500 MG COMPRIMIDOS
REVESTIDOS (MSRM); Farmoz REVESTIDOS (MSRM); Cinfa
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 10,82 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 15,66
(e 0,6763); 69% ­‑ PR e 16,41­­ (e 0,9788); 69% ­‑ PR e 22,25­­
­CLARITROMICINA GENERIS 250 MG COMPRIMIDOS ­CLARITROMICINA CLACINA 500 MG COMPRIMIDOS
REVESTIDOS (MSRM); Generis REVESTIDOS (MSRM); BioSaúde
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 10,9 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 15,67
(e 0,6813); 69% ­‑ PR e 16,41­­ (e 0,9794); 69% ­‑ PR e 22,25­­
­CLARITROMICINA GERMED 250 MG COMPRIMIDOS ­CLARITROMICINA EFIBAC 500 MG COMPRIMIDOS
REVESTIDOS (MSRM); Germed REVESTIDOS (MSRM); Vida
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 10,9
(e 0,6813); 69% ­‑ PR e 16,41­­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 10,22
­CLARITROMICINA LABESFAL 250 MG COMPRIMI‑ (e 1,022); 0%
DOS REVESTIDOS (MSRM); Labesfal Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 15,67
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 10,84 (e 0,9794); 69% ­‑ PR e 22,25­­
(e 0,6775); 69% ­‑ PR e 16,41­­ ­CLARITROMICINA FARMOZ 500 MG COMPRIMIDOS
­CLARITROMICINA MEPHA 250 MG COMPRIMIDOS REVESTIDOS (MSRM); Farmoz
REVESTIDOS (MSRM); Mepha Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 15,67
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 10,9 (e 0,9794); 69% ­‑ PR e 22,25­­
(e 0,6813); 69% ­‑ PR e 16,41­­ ­CLARITROMICINA GENERIS 500 MG COMPRIMIDOS
­CLARITROMICINA MYLAN (MSRM); Mylan REVESTIDOS (MSRM); Generis
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 10,82 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 15,67
(e 0,6763); 69% ­‑ PR e 16,41­­ (e 0,9794); 69% ­‑ PR e 22,25­­
­CLARITROMICINA PHARMAKERN (MSRM); Phar‑ ­CLARITROMICINA GERMED 500 MG COMPRIMIDOS
makern REVESTIDOS (MSRM); Germed
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 15,67
e 10,79 (e 0,6744); 69% ­‑ PR e 16,41­­ (e 0,9794); 69% ­‑ PR e 22,25­­
40 Grupo 1 |  1.1. Antibacterianos

­ LARITROMICINA LABESFAL 500 MG COMPRIMI‑


C Via IV: 50 mg/Kg/dia, a administrar de 6 em 6 ho‑
DOS REVESTIDOS (MSRM); Labesfal ras.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 15,67 [Crianças] ­‑ Via oral: < 2 anos: 125 mg de 6 em 6
(e 0,9794); 69% ­‑ PR e 22,25­­ horas; dos 2 aos 8 anos: 250 mg de 6 em 6 horas;
­CLARITROMICINA MEPHA 500 MG COMPRIMIDOS > 8 anos: posologia do adulto.
REVESTIDOS (MSRM); Mepha Via IV: 25 mg/kg/dia, a administrar de 6 em 6 ho‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 15,67 ras; 50 mg/kg/dia nas infecções graves.
(e 0,9794); 69% ­‑ PR e 22,25­­
­CLARITROMICINA MYLAN (MSRM); Mylan Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 500 mg/5 ml­­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 15,67 ­ERITROCINA FORTE (MSRM); Amdipharm (Irlanda)
(e 0,9794); 69% ­‑ PR e 22,25­­ Granulado p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml;
­CLARITROMICINA PHARMAKERN 500 MG (MSRM); e 8,76 (e 0,0876); 69%
Pharmakern
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 1000 mg­­
e 15,66 (e 0,9788); 69% ­‑ PR e 22,25­­ ­E.S.E. 1000 SACHETS (MSRM); Amdipharm (Irlanda)
­CLARITROMICINA RANBAXY 500 MG COMPRIMI‑ Granulado p. susp. oral ­‑ Saqueta ­‑ 12  unid;
DOS (MSRM); Ranbaxy e 9,51 (e 0,7925); 69%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid;
e 15,67 (e 0,9794); 69% ­‑ PR e 22,25­­ Orais sólidas ‑­ 500 mg­­
­CLARITROMICINA RATIOPHARM 500 MG COMPRI‑ ­E.S.E. 500 (MSRM); Amdipharm (Irlanda)
MIDOS REVESTIDOS (MSRM); Ratiopharm Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 6,42
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 15,67 (e 0,4013); 69%
(e 0,9794); 69% ­‑ PR e 22,25­­
­CLARITROMICINA TETRAFARMA 500 MG COMPRI‑
MIDOS REVESTIDOS (MSRM); Tetrafarma n ESPIRAMICINA
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 15,67 Ind.: A espiramicina pode constituir uma alternativa
(e 0,9794); 69% ­‑ PR e 22,25­­ à eritromicina em doentes com intolerância gas‑
­CLARITROMICINA TEVA 500 MG COMPRIMIDOS trintestinal ou doentes medicados com teofilina
(MSRM); Teva Pharma ou ciclosporina. Tratamento pré­‑natal da toxo‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; plasmose congénita. V. Introdução (1.1.8.).
e 13,29 (e 0,9493); 69% ­‑ PR e 19,47­­ R. Adv.: Os efeitos gastrintestinais induzidos pela
­CLARITROMICINA TOLIFE 500 MG COMPRIMIDOS espiramicina são pouco frequentes. V. Introdução
REVESTIDOS (MSRM); toLife (1.1.8.).
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 15,67 Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.8.).
(e 0,9794); 69% ­‑ PR e 22,25­­ Interac.: A espiramicina aumenta as concentrações
­CLARITROMICINA VIDA (MSRM); Vida séricas, com potencial desenvolvimento de toxi‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 15,67 cidade, da carbamazepina, digoxina, varfarina,
(e 0,9794); 69% ­‑ PR e 22,25­­ astemizol e terfenadina.
­CLARITROMICINA ZOCID 500 MG COMPRIMIDOS A espiramicina não interage com a teofilina nem
(MSRM); Decomed com a ciclosporina.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 15,67 Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 1 g ou 3.000.000 UI de
(e 0,9794); 69% ­‑ PR e 22,25­­ 12 em 12 ou de 8 em 8 horas.
­KLACID (MSRM); Abbot
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 22,13 [Crianças] ­‑ Via oral: 50 a 100  mg/Kg/dia ou
(e 1,3831); 69% ­‑ PR e 22,25­­ 1.500.000 a 3.000.000 UI/10Kg/dia, a administrar
­KLACID OD (MSRM); Abbot de 12 em 12 ou de 8 em 8 horas.
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 6  unid; e 14,65 Nota: 1 mg de espiramicina corresponde aproxima‑
(e 2,4417); 69% damente a 3000 UI.
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 18,7
(e 1,87); 69% Orais sólidas ‑­ 1500000 U.I.­
­ROVAMYCINE 500 (MSRM); Sanofi Aventis
n ERITROMICINA Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 5,71
(e 0,3569); 69%
Ind.: Tratamento de infecções devidas a Streptococ‑
cus spp, Haemophilus influenzae, Mycoplasma n ROXITROMICINA
pneumoniae, Legionella pneumophila. Uretrites
não gonocócicas. Acne vulgaris. Ind.: V. Introdução (1.1.8.).
A eritromicina é também utilizada em dermatolo‑ R. Adv.: V. Introdução (1.1.8.).
gia (V. Subgrupo 13.4.2.1.). Contra­‑Ind. e Prec.: Reduzir a posologia em doen‑
R. Adv.: V. Introdução (1.1.8.). tes com IR ou IH graves. V. Introdução (1.1.8.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.8.). Interac.: A roxitromicina pode aumentar as concen‑
Interac.: A eritromicina aumenta as concentrações trações séricas, com potencial desenvolvimento
séricas, com potencial desenvolvimento de toxici‑ de toxicidade, da carbamazepina, teofilina, digo‑
dade, da carbamazepina, teofilina, digoxina, varfa‑ xina, varfarina, ciclosporina, astemizol e terfena‑
rina, ciclosporina, astemizol e terfenadina. dina.
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 250 a 500 mg de 6 em 6 Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 150 mg de 12 em 12 ho‑
horas ou 500 mg a 1 g de 12 em 12 horas. ras ou 300 mg de 24 em 24 horas durante 10 dias.
 1.1. Antibacterianos 41

[Crianças] ­‑ Via oral: 2,5 a 5 mg/kg de 12 em 12 [Crianças] ­‑ Via oral: Dos 12 aos 18 anos ­‑ posolo‑
horas durante 10 dias. gia igual à do adulto.
Orais sólidas ‑­ 300 mg­­ Orais sólidas ‑­ 400 mg­­
­ODONTICINA (MSRM); Pentafarma ­KETEK (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; D.L. 176/2006); Aventis Pharma
e 25,34 (e 1,5838); 69% Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
e 28,51 (e 2,851); 69%
n TELITROMICINA
Ind.: Tratamento de infecções causadas por cocos
gram + multirresistentes, nomeadamente in‑ ­1.1.9. Sulfonamidas e suas associações
fecções respiratórias ­‑ pneumonia adquirida na
comunidade, exacerbações agudas de bronquite As sulfonamidas foram os primeiros antimicrobia‑
crónica, sinusite aguda, amigdalite e faringite, de‑ nos a serem utilizados na prática clínica. O desen‑
vidas a Streptococcus spp. resistentes à penicilina volvimento de estirpes resistentes e o facto de apre‑
e eritromicina. sentarem uma toxicidade significativa têm limitado
R. Adv.: Náuseas, vómitos e diarreia. Elevação das a sua utilidade terapêutica. A associação de outros
enzimas hepáticas. Erupções cutâneas. Visão ene‑ antimicrobianos às sulfonamidas visa obter um efeito
voada (alteração transitória). Cefaleias e vertigens. sinérgico minimizando o desenvolvimento de estir‑
Prolongamento do intervalo QT.
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Usar pes resistentes. O cotrimoxazol, associação do sul‑
com precaução em doentes com história de reac‑ fametoxazol com o trimetoprim, é a mais utilizada.
ções adversas graves induzidas pelos macrólidos
bem como em doentes medicados com fármacos Ind.: Profilaxia e tratamento de infecções devidas a
inibidores do CYP3A4. Não administrar telitromi‑ estirpes susceptíveis (V. Informação específica).
cina durante e até 2 semanas após o tratamento R. Adv.: As principais reacções adversas das sulfona‑
com fármacos indutores do CYP3A4 (risco de midas incluem erupções cutâneas frequentes, sín‑
concentrações subterapêuticas de telitromicina). drome de Stevens­‑Johnson, discrasias sanguíneas,
Não é recomendada a administração concomitan‑ nomeadamente agranulocitose e depressão me‑
te com fármacos susceptíveis de induzir prolon‑
gamento do intervalo QT no ECG (aumento do dular, e IR, particularmente com as formulações
risco de cardiotoxicidade). A co­‑administração de menos solúveis.
telitromicina com sinvastatina, atorvastatina ou Contra­‑Ind. e Prec.: De um modo geral são con‑
lovastatina está, formalmente, contra­‑indicada (v. sideradas como precauções ou contra­‑indicações
interacções). Nos doentes com miastenia gravis das sulfonamidas as grávidas e a idade inferior a 6
está descrita exacerbação de sintomas, nomeada‑ semanas, bem como a IR (manter hidratação ade‑
mente insuficiência respiratória aguda que poderá quada a fim de minimizar o risco de cristalúria) ou
ser fatal, pelo que se recomenda que não seja utili‑ IH, doenças hematológicas, porfiria ou história de
zada em doentes com esta patologia. Doentes com
disfunção hepática. Considerar redução da dose hipersensibilidade às sulfonamidas.
em doentes com IR e IH graves. Interac.: V. Informação específica.
Interac.: A co­‑administração de telitromicina e de
fármacos susceptíveis de induzir prolongamento n SULFAMETOXAZOL + TRIMETOPRIM
do intervalo QT, nomeadamente astemizol, terfe‑ Ind.: Infecções urinárias. Infecções devidas a Salmo‑
nadina, cisaprida e pimozida, aumenta significati‑
vamente o risco de cardiotoxicidade (taquicardia e nella spp. Prostatites. Infecções devidas a Pneu‑
fibrilhação ventriculares e “torsades de pointes”). mocystis carinii.
Fármacos indutores do CYP3A4 (carbamazepina, R. Adv.: V. Introdução (1.1.9.).
fenitoína, fenobarbital, rifampicina e hipericão) Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.9.).
determinam uma redução importante nas concen‑ Interac.: O cotrimoxazol pode potenciar o efeito
trações séricas da telitromicina comprometendo dos anticoagulantes orais, fenitoína, sulfonilureias
a sua eficácia terapêutica. A co­‑administração de e metotrexato.
telitromicina e ergotamina ou dihidroergotamina Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 800  mg a 1,6 g de 12
pode induzir ergotismo. A telitromicina inibe o em 12 horas nas infecções graves; 120 mg/Kg/dia,
metabolismo da sinvastatina e muito provavel‑
mente de outras estatinas, causando um aumento a administrar de 6 em 6 ou de 8 em 8 horas nas
significativo das suas concentrações séricas bem infecções devidas a Pneumocystis carinii.
como do midazolam e de outras benzodiazepinas Via IV: 960  mg a 1,44 g de 12 em 12 horas nas
metabolizadas pelo CYP3A4 (alprazolam, triazo‑ infecções graves.
lam). A telitromicina aumenta também as con‑ [Crianças] ­‑ Via oral: 120 mg de 12 em 12 horas
centrações plasmáticas da digoxina e poderá, por (de 6 semanas aos 5 meses); 240 mg de 12 em 12
inibição do CYP3A4, determinar um aumento das horas (dos 6 meses aos 5 anos); 480 mg de 12 em
concentrações sanguíneas da ciclosporina, tacro‑ 12 horas (dos 6 aos 12 anos).
límus e sirolímus. O cetoconazol e o itraconazol
inibem o metabolismo da telitromicina. Via IV: 36 mg/kg/dia, a administrar de 12 em 12
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 800 mg, 1 vez/dia, du‑ horas; 54 mg/kg/dia nas infecções graves.
rante 7 a 10 dias no tratamento da pneumonia Nota: 480  mg de cotrimoxazol correspondem a
adquirida na comunidade e durante 5 dias nas 400  mg de sulfametoxazol e 80  mg de trimeto‑
outras indicações terapêuticas. prim.
42 Grupo 1 |  1.1. Antibacterianos

Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 200  mg/5  ml + aos 18 anos, uma vez que são susceptíveis de induzir
40 mg/5 ml­­ erosão das cartilagens em crescimento.
­BACTRIM (MSRM); Roche
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 100  ml; e 3,03 Ind.: Infecções devidas a microrganismos gram +
(e 0,0303); 69%­­ e gram ­‑ susceptíveis. Apesar de aprovadas para
­SEPTRIN (MSRM); Lab. Wellcome muitos tipos de infecções, as quinolonas são con‑
Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 100  ml; e 2,34 sideradas como fármacos de eleição apenas para
(e 0,0234); 69% um pequeno número de situações clínicas. Na
maior parte dos casos as quinolonas são alterna‑
Orais sólidas ‑­ 400 mg + 80 mg­­ tivas terapêuticas quando o doente não responde
S­ EPTRIN (MSRM); Lab. Wellcome ou apresenta intolerância aos antimicrobianos de
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,06 (e 0,153); 69% primeira escolha.
R. Adv.: As principais reacções adversas descritas
Orais sólidas ‑­ 800 mg + 160 mg­­ com a utilização das quinolonas incluem: náuseas,
­BACTRIM FORTE (MSRM); Roche vómitos e diarreia, erupções cutâneas e prurido,
Comp. ­‑ Blister ­‑ 15 unid; e 3,83 (e 0,2553); 69%­­ artralgias, mialgias e rabdomiólise, tendinites (uni
­COTRIMOXAZOL RATIOPHARM (MSRM); Ratio‑ ou bilaterais) e rupturas de tendão, eosinofilia,
pharm leucopenia e trombocitopenia, hematúria. Estão
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,74 (e 0,187); 69% também descritos efeitos centrais ­‑ alterações do
­‑ PR e 3,74­­ sono, confusão mental, convulsões, alucinações e
­SEPTRIN DS (MSRM); Lab. Wellcome depressão. Algumas quinolonas são susceptíveis
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,54 (e 0,227); 69% de induzir fototoxicidade. Podem, raramente, ori‑
­‑ PR e 3,74 ginar deterioração da função renal (cristalúria) e
deterioração da função hepática (hepatite fulmi‑
nante, muito raramente).
­1.1.10. Quinolonas Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Crian‑
ças e adolescentes até aos 18 anos. Doentes com
As quinolonas são antimicrobianos estrutural‑ epilepsia ou história de doença convulsiva. Do‑
mente relacionados com o ácido nalidíxico. A sua entes com história de tendinites. Doentes com
actividade bactericida resulta da inibição da girase do alterações electrolíticas, nomeadamente, hipoca‑
ADN, enzima essencial à replicação e transcrição do liemia ou hipocalcemia e/ou alterações do ritmo
ADN bacteriano. Apresentam um espectro de activi‑ cardíaco. Com excepção da pefloxacina, todas as
dade que abrange muitos microrganismos gram + quinolonas necessitam de ajustamento da posolo‑
e gram ­‑ incluindo estafilococos resistentes à meti‑ gia nos doentes com IR. Doentes com IH.
cilina e Pseudomonas aeruginosa. A ciprofloxaci‑ Interac.: Todas as quinolonas apresentam interac‑
na é de todas as quinolonas a que apresenta maior ções medicamentosas clinicamente significativas:
actividade contra P. aeruginosa. A norfloxacina tem a sua absorção é significativamente reduzida pelos
menos  biodisponibilidade  e geralmente  é preferida fármacos com catiões bi e trivalentes como os an‑
no tratamento de infecções urinárias. Possuem uma tiácidos com alumínio, magnésio ou cálcio, suple‑
boa difusão tecidular e o seu perfil de reacções adver‑ mentos com ferro ou zinco e o sucralfato; podem
sas é, em geral, bastante favorável, sendo raras as re‑ aumentar o t1/2 plasmático da teofilina (com ex‑
acções adversas graves. Podem ser administradas por cepção da lomefloxacina) e prolongar o tempo de
via oral. Embora algumas quinolonas apresentem in protrombina nalguns doentes medicados com an‑
vitro alguma actividade contra o Streptococcus pneu‑ ticoagulantes orais; a probenecida pode aumen‑
moniae, das quinolonas actualmente disponíveis, tar as concentrações plasmáticas das quinolonas.
apenas as mais recentemente comercializadas ­‑ por Algumas quinolonas reduzem as concentrações
vezes designadas de quinolonas de 2a ou 3a geração séricas da fenitoína e a sua co­‑administração com
­‑ poderão ser usadas no tratamento de infecções res‑ ciclosporina aumenta o risco de nefrotoxicidade.
piratórias devidas a pneumococos. A possibilidade de Algumas quinolonas são susceptíveis de induzir
algumas das novas quinolonas induzirem hepatotoxi‑ flutuações significativas nos níveis de glicemia
cidade e cardiotoxicidade (prolongamento do inter‑ (hipo ou hiperglicemia) quando administradas a
valo QT) significativas bem como fotossensibilidade doentes diabéticos medicados com fármacos hi‑
poderá limitar a sua utilidade terapêutica. Nenhuma poglicemiantes.
das quinolonas actualmente comercializadas é activa
contra anaeróbios. A utilização generalizada das qui‑ n CIPROFLOXACINA
nolonas levou ao aparecimento de uma percentagem Ind.: V. Introdução (1.1.10.).
significativa de estirpes resistentes. A literatura refere R. Adv.: V. Introdução (1.1.10.).
que, presentemente, os estafilococos resistentes à Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.10.). Redu‑
meticilina são já resistentes às quinolonas bem como zir a posologia em doentes com IR grave.
cerca de 20% das estirpes isoladas de Pseudomonas Interac.: V. Introdução (1.1.10.). A ciprofloxacina
aeruginosa. Apesar da sua actividade contra as En‑ pode aumentar o t1/2 plasmático da teofilina e
terobactereaceae ser ainda considerada muito boa, da cafeína e prolongar o tempo de protrombina
alguns estudos demonstraram que, após 5 anos de nalguns doentes medicados com anticoagulantes
utilização, 28% das E. coli tinham já adquirido re‑ orais. A ciprofloxacina reduz as concentrações
sistência. A resistência cruzada entre as diferentes séricas da fenitoína. A co­‑administração de cipro‑
quinolonas tem sido também descrita. Não recomen‑ floxacina e ciclosporina aumenta o risco de nefro‑
dada a sua utilização em crianças e adolescentes até toxicidade.
 1.1. Antibacterianos 43

Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 250 a 750 mg de 12 em ­CIPROFLOXACINA NIXIN (MSRM); Mepha
12 horas. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 8 unid; e 5,24
Via IV: 200 a 400 mg de 12 em 12 horas. (e 0,655); 69% ­‑ PR e 7,48
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid;
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 100 mg/ml­ e 8,46 (e 0,5288); 69% ­‑ PR e 11,28­­
­CIPROFLOXACINA GENERIS (MSRM); Generis ­CIPROFLOXACINA RANBAXY 250 MG COMPRIMI‑
Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 100  ml; e 22,97 DOS REVESTIDOS (MSRM); Ranbaxy
(e 0,2297); 69% Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 8 unid; e 5,24 (e 0,655);
69% ‑­ PR e 7,48
Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 250 mg/2.5 ml­­
­CIPROFLOXACINA GENERIS (MSRM); Generis Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 8,46
Susp. oral ­‑ Saqueta ­‑ 8 unid; e 11,2 (e 1,4); 69% (e 0,5288); 69% ­‑ PR e 11,28­­
­CIPROFLOXACINA RATIOPHARM 250 MG COMPRI‑
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 500 mg/5 ml­­ MIDOS REVESTIDOS (MSRM); Ratiopharm
­CIPROFLOXACINA GENERIS (MSRM); Generis Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 8,46
Susp. oral ­‑ Saqueta ­‑ 8 unid; e 10,1 (e 1,2625); (e 0,5288); 69% ­‑ PR e 11,28­­
69% ­CIPROFLOXACINA SANDOZ (MSRM); Sandoz
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid;
Orais sólidas ‑­ 250 mg­­ e 8,46 (e 0,5288); 69% ­‑ PR e 11,28­­
­CIPLOX (MSRM); Lab. Atral ­CIPROFLOXACINA TETRAFARMA (MSRM); Tetrafarma
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid;
e 13,8 (e 0,8625); 69% ­‑ PR e 11,28­­ e 8,46 (e 0,5288); 69% ­‑ PR e 11,28­­
­CIPROFLOXACINA ACTAVIS (MSRM); Actavis ­CIPROFLOXACINA TEVA (MSRM); Teva Pharma
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 8 unid; e 4,67 (e 0,5838); Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 8  unid; e 7
69% ‑­ PR e 7,48 (e 0,875); 69% ­‑ PR e 7,48
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 8,46 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 9
(e 0,5288); 69% ­‑ PR e 11,28­­
­CIPROFLOXACINA ALTER 250 MG COMPRIMIDOS (e 0,5625); 69% ­‑ PR e 11,28­­
REVESTIDOS (MSRM); Alter ­CIPROFLOXACINA WINTHROP 250 MG COMPRIMI‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 8,46 DOS (MSRM); Winthrop
(e 0,5288); 69% ­‑ PR e 11,28­­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 8 unid; e 4,7 (e 0,5875);
­CIPROFLOXACINA ARROWBLUE (MSRM); Arrowblue 69% ­‑ PR e 7,48
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 8,46 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 8,46
(e 0,5288); 69% ­‑ PR e 11,28­­ (e 0,5288); 69% ­‑ PR e 11,28­­
­CIPROFLOXACINA BLUEPHARMA (MSRM); Blue‑ ­CIPROXINA (MSRM); Bayer
pharma Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 8 unid; e 6,25
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 8 unid; e 5,22 (e 0,7813); 69% ­‑ PR e 7,48
(e 0,6525); 69% ­‑ PR e 7,48 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 12,18 (e 0,7613); 69% ­‑ PR e 11,28­­
e 8,45 (e 0,5281); 69% ­‑ PR e 11,28­­ ­NIVOFLOX (MSRM); Grünenthal
­CIPROFLOXACINA CICLUM (MSRM); Ciclum Cáps. ­‑ Blister ‑­ 16 unid; e 15,1 (e 0,9438); 69%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid;
e 8,44 (e 0,5275); 69% ­‑ PR e 11,28­­ Orais sólidas ‑­ 500 mg­­
­CIPROFLOXACINA CINFA 250 MG COMPRIMIDOS
REVESTIDOS (MSRM); Cinfa ­CIPLOX (MSRM); Lab. Atral
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 8,45 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid;
(e 0,5281); 69% ­‑ PR e 11,28­­ e 20,53 (e 1,2831); 69% ­‑ PR e 20,53­­
­CIPROFLOXACINA GENERIS (MSRM); Generis ­CIPROFLOXACINA ACTAVIS (MSRM); Actavis
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 15,52 (e 0,97);
e 8,46 (e 0,5288); 69% ­‑ PR e 11,28­­ 69% ‑­ PR e 20,53­­
­CIPROFLOXACINA GERMED (MSRM); Germed ­CIPROFLOXACINA ALTER 500 MG COMPRIMIDOS
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 8 unid; e 5,24 REVESTIDOS (MSRM); Alter
(e 0,655); 69% ­‑ PR e 7,48 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 15,52 (e 0,97);
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; 69% ‑­ PR e 20,53­­
e 8,46 (e 0,5288); 69% ­‑ PR e 11,28­­ ­CIPROFLOXACINA ARROWBLUE (MSRM); Arrowblue
­CIPROFLOXACINA GIROFLOX 250 MG COMPRIMI‑ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 15,52 (e 0,97);
DOS REVESTIDOS (MSRM); Tecnimede 69% ­‑ PR e 20,53­­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; ­CIPROFLOXACINA AZEVEDOS (MSRM); Lab. Azeve‑
e 8,46 (e 0,5288); 69% ­‑ PR e 11,28­­ dos
­CIPROFLOXACINA LABESFAL 250 MG COMPRIMI‑
DOS REVESTIDOS (MSRM); Labesfal Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid;
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 8,46 e 15,52 (e 0,97); 69% ­‑ PR e 20,53­­
(e 0,5288); 69% ­‑ PR e 11,28­­ ­CIPROFLOXACINA BLUEPHARMA (MSRM); Blue‑
­CIPROFLOXACINA MYLAN (MSRM); Mylan pharma
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 8 unid; e 5,08 (e 0,635); Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 8 unid; e 7,29
69% ‑­ PR e 7,48 (e 0,9113); 69% ­‑ PR e 9,62
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 8,46 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid;
(e 0,5288); 69% ­‑ PR e 11,28­­ e 15,51 (e 0,9694); 69% ­‑ PR e 20,53­­
44 Grupo 1 |  1.1. Antibacterianos

­CIPROFLOXACINA CICLUM (MSRM); Ciclum ­CIPROFLOXACINA TETRAFARMA (MSRM); Tetrafarma


Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid;
e 15,5 (e 0,9688); 69% ­‑ PR e 20,53­­ e 15,52 (e 0,97); 69% ­‑ PR e 20,53­­
­CIPROFLOXACINA CINFA 500 MG COMPRIMIDOS ­CIPROFLOXACINA TEVA (MSRM); Teva Pharma
REVESTIDOS (MSRM); Cinfa Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 16
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 15,51 (e 1); 69% ­‑ PR e 20,53­­
(e 0,9694); 69% ­‑ PR e 20,53­­ ­CIPROFLOXACINA TOLIFE (MSRM); toLife
­CIPROFLOXACINA FARIBéRICA (MSRM); Pentafarma Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 8 unid; e 7,3
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; (e 0,9125); 69% ­‑ PR e 9,62
e 15,52 (e 0,97); 69% ­‑ PR e 20,53­­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid;
­CIPROFLOXACINA FARMOZ 500 MG COMPRIMIDOS e 15,52 (e 0,97); 69% ­‑ PR e 20,53­­
(MSRM); Farmoz ­CIPROFLOXACINA WINTHROP 500 MG COMPRIMI‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; DOS (MSRM); Winthrop
e 15,52 (e 0,97); 69% ­‑ PR e 20,53­­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 15,52 (e 0,97);
­CIPROFLOXACINA GENERIS (MSRM); Generis
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 8 unid; e 7,3 69% ‑­ PR e 20,53­­
(e 0,9125); 69% ­‑ PR e 9,62 ­CIPROXINA (MSRM); Bayer
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 8 unid; e 12,04
e 15,52 (e 0,97); 69% ­‑ PR e 20,53­­ (e 1,505); 69% ­‑ PR e 9,62
­CIPROFLOXACINA GERMED (MSRM); Germed Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 8 unid; e 7,3 e 23,48 (e 1,4675); 69% ­‑ PR e 20,53­­
(e 0,9125); 69% ­‑ PR e 9,62 ­ESTECINA (MSRM); Lab. Normon
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 19,65
e 15,52 (e 0,97); 69% ­‑ PR e 20,53­­ (e 1,2281); 69% ­‑ PR e 20,53­­
­CIPROFLOXACINA GIROFLOX 500 MG COMPRIMI‑ ­NIVOFLOX (MSRM); Grünenthal
DOS REVESTIDOS (MSRM); Tecnimede Cáps. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 26,31 (e 1,6444); 69%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid;
e 15,52 (e 0,97); 69% ­‑ PR e 20,53­­ Orais sólidas ‑­ 750 mg­­
­CIPROFLOXACINA GP (MSRM); gp ­CIPLOX (MSRM); Lab. Atral
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid;
e 15,52 (e 0,97); 69% ­‑ PR e 20,53­­ e 31,19 (e 1,9494); 69% ­‑ PR e 31,19­­
­CIPROFLOXACINA JABA (MSRM); Jaba Recordati ­CIPROFLOXACINA ACTAVIS (MSRM); Actavis
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 25,5
e 15,52 (e 0,97); 69% ­‑ PR e 20,53­­ (e 1,5938); 69% ­‑ PR e 31,19­­
­CIPROFLOXACINA LABESFAL 500 MG COMPRIMI‑ ­CIPROFLOXACINA ALTER 750 MG COMPRIMIDOS
DOS REVESTIDOS (MSRM); Labesfal REVESTIDOS (MSRM); Alter
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 8 unid; e 7,3 (e 0,9125);
69% ‑­ PR e 9,62 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 25,5
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 15,52 (e 0,97); (e 1,5938); 69% ­‑ PR e 31,19­­
69% ‑­ PR e 20,53­­ ­CIPROFLOXACINA BLUEPHARMA (MSRM); Blue‑
­CIPROFLOXACINA MEGAFLOX 500 MG COMPRIMI‑ pharma
DOS (MSRM); Baldacci Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid;
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 15,52 (e 0,97); e 25,49 (e 1,5931); 69% ­‑ PR e 31,19­­
69% ‑­ PR e 20,53­­ ­CIPROFLOXACINA CINFA 750 MG COMPRIMIDOS
­CIPROFLOXACINA MYLAN (MSRM); Mylan REVESTIDOS (MSRM); Cinfa
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 15,52 (e 0,97); Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 25,49
69% ‑­ PR e 20,53­­ (e 1,5931); 69% ­‑ PR e 31,19­­
­CIPROFLOXACINA NIXIN (MSRM); Mepha ­CIPROFLOXACINA GENERIS (MSRM); Generis
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid;
e 15,52 (e 0,97); 69% ­‑ PR e 20,53­­ e 25,5 (e 1,5938); 69% ­‑ PR e 31,19­­
­CIPROFLOXACINA PHARMAKERN (MSRM); Phar‑ ­CIPROFLOXACINA GERMED (MSRM); Germed
makern Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 25,5 (e 1,5938); 69% ­‑ PR e 31,19­­
e 15,52 (e 0,97); 69% ­‑ PR e 20,53­­ ­CIPROFLOXACINA JABA (MSRM); Jaba Recordati
­CIPROFLOXACINA RANBAXY 500 MG COMPRIMI‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid;
DOS REVESTIDOS (MSRM); Ranbaxy e 25,5 (e 1,5938); 69% ­‑ PR e 31,19­­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 8 unid; e 7,3 (e 0,9125);
0% ­CIPROFLOXACINA LABESFAL 750 MG COMPRIMI‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 15,52 (e 0,97); DOS REVESTIDOS (MSRM); Labesfal
69% ‑­ PR e 20,53­­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 25,5
­CIPROFLOXACINA RATIOPHARM 500 MG COMPRI‑ (e 1,5938); 69% ­‑ PR e 31,19­­
MIDOS REVESTIDOS (MSRM); Ratiopharm ­CIPROFLOXACINA MYLAN (MSRM); Mylan
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 15,52 (e 0,97); Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 25,5
69% ‑­ PR e 20,53­­ (e 1,5938); 69% ­‑ PR e 31,19­­
­CIPROFLOXACINA SANDOZ (MSRM); Sandoz ­CIPROFLOXACINA NIXIN (MSRM); Mepha
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid;
e 15,52 (e 0,97); 69% ­‑ PR e 20,53­­ e 25,5 (e 1,5938); 69% ­‑ PR e 31,19­­
 1.1. Antibacterianos 45

­ IPROFLOXACINA RANBAXY 750 MG COMPRIMI‑


C L­ EVOFLOXACINA FARMOZ 250 MG COMPRIMIDOS
DOS REVESTIDOS (MSRM); Ranbaxy (MSRM); Farmoz
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 8  unid; e 12,75 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 7,49
(e 1,5938); 0% (e 1,07); 69% ­‑ PR e 9,74
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 25,5 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
(e 1,5938); 69% ­‑ PR e 31,19­­ e 10,26 (e 1,026); 69% ­‑ PR e 13,91­­
­CIPROFLOXACINA SANDOZ (MSRM); Sandoz ­LEVOFLOXACINA GENERIS (MSRM); Generis
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 7,49
e 25,5 (e 1,5938); 69% ­‑ PR e 31,19­­ (e 1,07); 69% ­‑ PR e 9,74
­CIPROFLOXACINA TETRAFARMA (MSRM); Tetrafarma Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 10,26 (e 1,026); 69% ­‑ PR e 13,91­­
e 25,5 (e 1,5938); 69% ­‑ PR e 31,19­­ ­LEVOFLOXACINA J. NEVES 250 MG COMPRIMIDOS
­CIPROFLOXACINA TEVA (MSRM); Teva Pharma (MSRM); J. Neves
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 7,49
e 26,5 (e 1,6563); 69% ­‑ PR e 31,19­­ (e 1,07); 69% ­‑ PR e 9,74
­CIPROXINA (MSRM); Bayer Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 10,26 (e 1,026); 69% ­‑ PR e 13,91­­
e 34,52 (e 2,1575); 69% ­‑ PR e 31,19 ­LEVOFLOXACINA LOXADIN 250 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Tecnimede
n LEVOFLOXACINA Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 7,49
Ind.: Tratamento de infecções respiratórias incluin‑ (e 1,07); 69% ­‑ PR e 9,74
do exacerbações agudas de bronquite crónica e Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
pneumonia adquirida na comunidade (casos ligei‑ e 10,26 (e 1,026); 69% ­‑ PR e 13,91­­
ros ou moderados). Sinusite aguda. V. Introdução ­LEVOFLOXACINA PHARMAKERN (MSRM); Phar‑
(1.1.10.). makern
R. Adv.: V. Introdução (1.1.10.). A levofloxacina pa‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 7,49
rece ser susceptível de induzir prolongamento do (e 1,07); 69% ­‑ PR e 9,74
intervalo QT no ECG. Muito raramente hepatite Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
fulminante. e 10,26 (e 1,026); 69% ­‑ PR e 13,91­­
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.10.). Do‑ ­TAVANIC (MSRM); Sanofi Aventis
entes medicados com fármacos susceptíveis de Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 14,98
induzir prolongamento do intervalo QT. Reduzir (e 2,14); 69% ­‑ PR e 9,74
a posologia em doentes com IR. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
Interac.: V. Introdução (1.1.10.). Os AINEs e a teofili‑ e 20,52 (e 2,052); 69% ­‑ PR e 13,91
na são susceptíveis de reduzir o limiar convulsivo,
aumentando o risco de ocorrência de convulsões. Orais sólidas ‑­ 500 mg­­
A cimetidina e a probenecida reduzem a “clea‑ ­LEVOFLOXACINA ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islân‑
rance” renal da levofloxacina. A co­‑administração dia)
de levofloxacina e antidiabéticos orais dificulta Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 15,23
o controlo da glicemia (hiper ou hipoglicemia). (e 2,1757); 69% ­‑ PR e 16,83
Embora raramente, a administração concomitante Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
de levofloxacina e amiodarona, e provavelmente e 22,45 (e 2,245); 69% ­‑ PR e 24,04­­
de outros antiarrítmicos da classe III, pode induzir ­LEVOFLOXACINA CICLUM (MSRM); Ciclum
prolongamento do intervalo QT no ECG. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 12,09
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral e IV: 250 a 500 mg de 12 (e 1,7271); 69% ­‑ PR e 16,83
em 12 ou de 24 em 24 horas, durante 7 a 14 dias.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
Orais sólidas ‑­ 250 mg­­ e 17,27 (e 1,727); 69% ­‑ PR e 24,04­­
­LEVOFLOXACINA ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islân‑ ­LEVOFLOXACINA CINFA (MSRM); Cinfa
dia) Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 12,09
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 8,77 (e 1,7271); 69% ­‑ PR e 16,83
(e 1,2529); 69% ­‑ PR e 9,74 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 17,27 (e 1,727); 69% ­‑ PR e 24,04­­
e 12,54 (e 1,254); 69% ­‑ PR e 13,91­­ ­LEVOFLOXACINA FARMOZ 500 MG COMPRIMIDOS
­LEVOFLOXACINA CICLUM (MSRM); Ciclum (MSRM); Farmoz
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 6,96 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 12,94
(e 0,9943); 69% ­‑ PR e 9,74 (e 1,8486); 69% ­‑ PR e 16,83
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
e 9,95 (e 0,995); 69% ­‑ PR e 13,91­­ e 17,81 (e 1,781); 69% ­‑ PR e 24,04­­
­LEVOFLOXACINA CINFA (MSRM); Cinfa ­LEVOFLOXACINA GENERIS (MSRM); Generis
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 6,96 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 12,94
(e 0,9943); 69% ­‑ PR e 9,74 (e 1,8486); 69% ­‑ PR e 16,83
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
e 9,95 (e 0,995); 69% ­‑ PR e 13,91­­ e 17,81 (e 1,781); 69% ­‑ PR e 24,04­­
46 Grupo 1 |  1.1. Antibacterianos

­LEVOFLOXACINA J. NEVES 500 MG COMPRIMIDOS importantes aquando da administração da moxi‑


(MSRM); J. Neves floxacina por via oral.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 12,94 Interac.: V. Introdução (1.1.10.). A administração
(e 1,8486); 69% ­‑ PR e 16,83 concomitante de moxifloxacina e de medica‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid; mentos susceptíveis de induzir prolongamento
e 17,81 (e 1,781); 69% ­‑ PR e 24,04­­ do intervalo QT, nomeadamente antiarrítmicos
­LEVOFLOXACINA LOXADIN 500 MG COMPRIMIDOS das classes IA e III, cisaprida, eritromicina, anti‑
(MSRM); Tecnimede depressores tricíclicos ou antipsicóticos pode de‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 12,94 terminar o aparecimento de disritmias graves. A
(e 1,8486); 69% ­‑ PR e 16,83 co­‑administração de moxifloxacina e de AINEs ou
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid; varfarina deverá ser considerada como resultando
e 17,81 (e 1,781); 69% ­‑ PR e 24,04­­ numa potencial interacção medicamentosa.
­LEVOFLOXACINA PHARMAKERN (MSRM); Phar‑ Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 400  mg de 24 em 24
makern horas, durante 5 a 10 dias.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 12,94
(e 1,8486); 69% ­‑ PR e 16,83 Orais sólidas ‑­ 400 mg­­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid; ­AVELOX (MSRM); BayHealth
e 17,81 (e 1,781); 69% ­‑ PR e 24,04­­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 5 unid; e 20,21
­TAVANIC (MSRM); Sanofi Aventis (e 4,042); 69%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 25,88 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 27,03
(e 3,6971); 69% ­‑ PR e 16,83 (e 3,8614); 69%­­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid; ­PROFLOX (MSRM); Bialfar
e 35,62 (e 3,562); 69% ­‑ PR e 24,04 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 5 unid; e 20,9
(e 4,18); 69%
n LOMEFLOXACINA Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 28,75
(e 4,1071); 69%
Ind.: V. Introdução (1.1.10.).
R. Adv.: V. Introdução (1.1.10.). n NORFLOXACINA
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.10.). A lo‑
mefloxacina induz fotossensibilidade com maior Ind.: Infecções urinárias não complicadas e compli‑
frequência. cadas excluindo a pielonefrite complicada aguda
Interac.: V. Introdução (1.1.10.). A lomefloxacina ou crónica. Gastrenterites bacterianas agudas. In‑
parece não afectar as concentrações plasmáticas fecções em doentes neutropénicos (profilaxia). V.
da teofilina. Introdução (1.1.10.). A norfloxacina é também
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 400 a 800 mg de 24 em utilizada em oftalmologia (V. Subgrupo 15.1.1.).
24 horas; 400 mg como dose única no tratamento R. Adv.: V. Introdução (1.1.10.).
da gonorreia. Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.10.).
Interac.: V. Introdução (1.1.10.). A norfloxacina e a
Orais sólidas ‑­ 400 mg­­ nitrofurantoína são antagonistas.
­MAXAQUIN (MSRM); Lab. Pfizer Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 400  mg de 12 em 12
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 8  unid; e 23,98 horas.
(e 2,9975); 69%
Orais sólidas ‑­ 400 mg­­
n MOXIFLOXACINA ­NORFLOXACINA CINFA 400 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Cinfa
Ind.: Tratamento de pneumonia adquirida na co‑ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 6,87
munidade (casos ligeiros ou moderados), exacer‑ (e 0,4907); 69% ­‑ PR e 8,04­­
bações agudas de bronquite crónica e sinusites ­NORFLOXACINA RATIOPHARM 400 MG COMPRIMI‑
agudas. As formulações orais de moxifloxacina só DOS REVESTIDOS (MSRM); Ratiopharm
deverão ser utilizadas no tratamento das exacer‑ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 6,88
bações agudas da bronquite crónica e da sinusite (e 0,4914); 69% ­‑ PR e 8,04­­
aguda quando não for possível recorrer a outros ­NOROXIN (MSRM); MS&D
antimicrobianos ou quando a sua utilização não Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
for eficaz. V. Introdução (1.1.10.). e 13,75 (e 0,9821); 69% ­‑ PR e 8,04­­
R. Adv.: V. Introdução (1.1.10.). Prolongamento do ­UROFLOX (MSRM); Bialfar
intervalo QT no ECG. Muito raramente hepatite Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 9,37
fulminante. (e 0,5856); 69% ­‑ PR e 9,19
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.10.). Do‑
entes com síndrome do QT longo congénito ou
adquirido. Doentes medicados com fármacos sus‑ n OFLOXACINA
ceptíveis de induzir prolongamento do intervalo Ind.: V. Introdução (1.1.10.). A ofloxacina é também
QT, nomeadamente antiarrítmicos das classes IA utilizada em oftalmologia (V. Grupo 15.).
e III, cisaprida, eritromicina, antidepressores tri‑ R. Adv.: V. Introdução (1.1.10.).
cíclicos ou antipsicóticos. Doentes com hipoca‑ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.10.).
liemia, IC ou bradicardia clinicamente relevante. Interac.: V. Introdução (1.1.10.).
Doentes com disfunção hepática. Os riscos de Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 200 a 400 mg de 12 em
diarreia, reacções cutâneas graves, IC (mulheres e 12 horas.
idosos) e lesão hepática fatal são particularmente Via IV: 400 mg de 12 em 12 horas.
 1.1. Antibacterianos 47

Orais sólidas ‑­ 200 mg­­ ­1.1.11. Outros antibacterianos


­BIOQUIL (MSRM); Lab. Atral
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 8 unid; e 8,91 (e 1,1138); Os antimicrobianos incluídos neste grupo cons‑
69% ‑­ PR e 8,91 tituem um grupo heterogéneo de antibióticos que
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 16,19 apresentam mecanismos de acção distintos e têm
(e 1,0119); 69% ­‑ PR e 16,19­­ indicações terapêuticas específicas. Dos glicopeptí‑
­OFLOCET (MSRM); Sanofi Aventis deos (vancomicina e teicoplanina), a vancomicina
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 8  unid; e 13,55 continua a ser o fármaco de referência e, embora não
(e 1,6938); 69% ­‑ PR e 8,91 se encontre disponível em Farmácia Comunitária, é
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 13,58 largamente utilizada em meio hospitalar. A linezoli‑
(e 0,8488); 69% ­‑ PR e 16,19­­ da é um antibiótico pertencente a uma nova classe de
­OFLOXACINA MYLAN (MSRM); Mylan antimicrobianos, as oxazolidinonas; apresenta uma
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 8 unid; e 6,85 actividade importante contra microrganismos gram
(e 0,8563); 69% ­‑ PR e 8,91 + resistentes à meticilina, incluindo o Staphylo‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; coccus aureus e o Enterococcus faecium e pode ser
e 11,33 (e 0,7081); 69% ­‑ PR e 16,19­­ administrado por via oral, razão pela qual poderá
­OFLOXACINA RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm constituir uma alternativa à vancomicina sobretudo
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; tendo em vista a redução do período de internamen‑
e 11,33 (e 0,7081); 69% ­‑ PR e 16,19­­ to hospitalar.
­TARIVID (MSRM); Sanofi Aventis O ácido fusídico é também utilizado em derma‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16  unid; tologia e oftalmologia (V. Grupos 13. e 15.).
e 13,58 (e 0,8488); 69% ­‑ PR e 16,19

Orais sólidas ‑­ 400 mg­­ n ÁCIDO FUSíDICO


­BIOQUIL (MSRM); Lab. Atral Ind.: Infecções devidas a estafilococos resistentes às
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 16  unid; e 18,82 penicilinas, particularmente osteomielites (boa
(e 1,1763); 69% difusão no tecido ósseo) e infecções da pele e
tecidos moles. A associação de outro antimicro‑
n PRULIFLOXACINA biano é recomendada. O ácido fusídico é também
Ind.: Infecções urinárias (cistite simples e infecções utilizado em dermatologia e oftalmologia (V. Sub‑
complicadas das vias urinárias inferiores). Exacer‑ grupos 13.1.2. e 15.1.1.).
bações agudas da bronquite crónica. V. Introdu‑ R. Adv.: Náuseas e vómitos. Erupções cutâneas. Dis‑
ção (1.1.10.). função hepática ­‑ icterícia, usualmente reversível.
R. Adv.: V. Introdução (1.1.10.). Estão descritas, Contra­‑Ind. e Prec.: Monitorizar função hepática.
embora raramente, alterações auditivas e oculares Reduzir a posologia em doentes com IH. Evitar
(hiperemia ocular). A prulifloxacina é susceptível administração concomitante com atorvastatina,
de induzir fototoxicidade e poderá determinar ritonavir e saquinavir.
prolongamento do intervalo QT no ECG. Interac.: A co­‑administração de ácido fusídico e ator‑
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.1.10.). Doen‑ vastatina causa um aumento significativo das con‑
tes diabéticos medicados com hipoglicemiantes centrações séricas de ambos os fármacos, tal como
orais. a administração concomitante de ácido fusídico e
Interac.: V. Introdução (1.1.10.). A administração ritonavir ou saquinavir.
concomitante de prulifloxacina e de fenbufeno Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 500 mg de 8 em 8 horas.
aumenta o risco de ocorrência de convulsões. A
co­‑administração de nicardipina pode potenciar a Orais sólidas ‑­ 250 mg­­
fototoxicidade. A prulifloxacina pode determinar ­FUCIDINE (MSRM); Leo Pharmaceutical (Dinamarca)
hipoglicemia em doentes diabéticos medicados Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 17,63
com fármacos hipoglicemiantes. Os alimentos (e 0,8815); 69%
retardam e reduzem a Cmáx da ulifloxacina (me‑
tabolito activo da prulifloxacina) mas não alteram n BACITRACINA
a AUC. A bacitracina deve ser utilizada exclusivamente em
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 600 mg (dose única) nas aplicação tópica em dermatologia, otorrinolaringolo‑
infecções urinárias não complicadas; 600 mg/dia gia e oftalmologia (V. Grupos 13.1.2., 15.1.1. e 15.).
(toma única) nas infecções urinárias complicadas A associação da bacitracina à estreptomicina e ou
e nas exacerbações agudas da bronquite crónica, neomicina para administração por via oral, com o
até 10 dias (duração máxima da terapêutica). objectivo de reduzir a flora microbiana intestinal, não
tem interesse terapêutico (V. Neomicina, subgrupo
Orais sólidas ‑­ 600 mg­­ 1.1.7.).
­OLIFLOX (MSRM); Lab. Delta
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid; n CLINDAMICINA
e 28,32 (e 2,832); 69%­­
­UNIDROX (MSRM); Angelini Ind.: Infecções ósseas e articulares devidas a estafilo‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 1 unid; e 7,94 cocos. Infecções abdominais (activa contra muitos
(e 7,94); 0% anaeróbios). Acne.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid; A clindamicina é também utilizada em ginecologia
e 28,32 (e 2,832); 69% e dermatologia (V. Grupos 7.1.2. e 13.4.2.1.).
48 Grupo 1 |  1.1. Antibacterianos

R. Adv.: Náuseas, vómitos e diarreia. Colite pseu‑ Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 500 mg de 6 em 6 ou de
domembranosa, geralmente após administração 8 em 8 horas.
oral. Disfunção hepática ­‑ elevação das enzimas Via IM ou IV: 600 mg a 1 g de 12 em 12 ou de 24
hepáticas e icterícia. Neutropenia, agranulocitose, em 24 horas (via IM) e de 8 em 8 ou de 12 em 12
eosinofilia e trombocitopenia. horas (via IV).
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Doen‑ [Crianças] ­‑ Via oral: 30 a 60 mg/Kg/dia, a admi‑
ça hepática. Reduzir a posologia em doentes com nistrar de 6 em 6 ou de 8 em 8 horas.
IH. Diarreia. Interromper a administração se ocor‑ Via IM ou IV: 10 a 20 mg/kg/dia, a administrar de 8
rer diarreia grave. em 8 ou de 12 em 12 horas.
Interac.: A clindamicina potencia o efeito dos blo‑
queadores neuromusculares.
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 150 a 300 mg de 6 em Orais sólidas ‑­ 500 mg­­
6 horas. ­LINCOCINA (MSRM); Lab. Pfizer
Via IM ou IV: 600 mg a 2,7 g/dia, a administrar de Cáps. ­‑ Blister ‑­ 16 unid; e 5 (e 0,3125); 69%
6 em 6 ou de 12 em 12 horas. Dose máxima ­‑ 4,8
g/dia. Doses únicas superiores a 600  mg apenas Parentéricas ­‑ 600 mg/2 ml­­
por via IV. ­LINCOCINA (MSRM); Lab. Pfizer
[Crianças] ­‑ Via oral: 3 a 6 mg/kg de 6 em 6 horas. Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1 unid ­­‑ 2 ml; e 1,82
Via IM ou IV: 15 a 40 mg/Kg/dia, a administrar de (e 1,82); 69%
6 em 6 ou de 8 em 8 horas.
n LINEZOLIDA
Orais sólidas ‑­ 150 mg­­
­DALACIN C (MSRM); Lab. Pfizer Ind.: Tratamento de infecções graves devidas a mi‑
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 3,55 (e 0,2219); 69% crorganismos gram +, tendo em consideração o
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 90 unid; e 16,5 (e 0,1833); 0% antibiograma e a informação disponível sobre os
padrões de sensibilidade aos antimicrobianos de
n FOSFOMICINA 1a escolha. Consultar literatura específica.
R. Adv.: Náuseas, vómitos, dores abdominais e
Ind.: Infecções urinárias baixas. Profilaxia nas in‑ diarreia. Disgeusia. Colite pseudomembranosa.
tervenções transuretrais. Infecções urinárias pós­ Super­‑infecções, nomeadamente candidíases (oral
‑operatórias.
R. Adv.: Náuseas e diarreia. Erupções cutâneas. e/ou vaginal). Alteração das enzimas hepáticas.
Contra­‑Ind. e Prec.: Embora não estejam descritos Mielossupressão, incluindo anemia, leucopenia,
efeitos teratogénicos, deve evitar­‑se no 1º trimes‑ trombocitopenia e pancitopenia. Cefaleias. Hi‑
tre da gravidez. Usar com precaução durante o pertensão. Acidose láctica. Neuropatia óptica e/ou
aleitamento. Contra­‑indicada na IR grave. Evitar periférica descritas mais raramente.
a administração com alimentos, que reduzem a Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento.
absorção. Contra­‑indicado em doentes medicados com ini‑
Interac.: Os antiácidos, sais de cálcio e metoclopra‑ bidores da MAO. Administrar, apenas sob moni‑
mida reduzem significativamente a biodisponibili‑ torização criteriosa, a doentes com hipertensão
dade da fosfomicina. arterial não controlada, feocromocitoma, síndro‑
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 3 g (dose única). Nas me carcinóide, tirotoxicose, doença bipolar, sín‑
intervenções transuretrais, uma 2a dose de 3 g de‑ dromes esquizo­‑afectivos ou estados confusionais
verá ser administrada 24 horas depois da cirurgia. agudos; doentes medicados com inibidores da
recaptação da serotonina, antidepressivos tricí‑
Orais sólidas ‑­ 3000 mg­­ clicos, triptanos, fármacos simpaticomiméticos
­MONURIL (MSRM); Zambon (incluindo broncodilatadores adrenérgicos, pseu‑
Granulado ­‑ Saqueta ­‑ 1  unid; e 5,02 (e 5,02); doefedrina e fenilpropanolamina), vasopressores,
69% ‑­ PR e 4,02
Granulado ­‑ Saqueta ­‑ 2 unid; e 8,47 (e 4,235); dopaminérgicos, petidina ou buspirona. Não re‑
69% ‑­ PR e 6,78 comendada a ingestão de alimentos ou bebidas
ricos em tiramina. Monitorizar semanalmente os
n LINCOMICINA parâmetros hematológicos particularmente em
doentes com anemia, granulocitopenia ou trom‑
Ind.: Infecções devidas a aeróbios gram + e ana‑ bocitopenia, doentes com IR grave ou doentes
eróbios. A lincomicina é menos activa do que a submetidos a terapêuticas prolongadas (o risco
clindamicina. de mielossupressão parece estar relacionado com
R. Adv.: Erupções cutâneas. Leucopenia, agranulo‑ a duração da terapêutica).
citose e trombocitopenia. Arritmias e paragem Interac.: A linezolida aumenta significativamente o
cardíaca. Disfunção hepática (icterícia). IR. Colite
pseudomembranosa. efeito farmacológico dos inibidores da MAO (a li‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Diar‑ nezolida é um inibidor reversível e não selectivo
reia. Interromper a administração se ocorrer diar‑ da MAO) estando formalmente contra­‑indicada a
reia grave. Doença hepática. Reduzir a posologia sua co­‑administrção. A linezolida potencia o au‑
na IR grave. mento da pressão arterial induzido pela pseudo‑
Interac.: O caulino reduz a biodisponibilidade da efedrina e fenilpropanolamina. A administração
lincomicina em cerca de 90%. A lincomicina po‑ concomitante de linezolida e de inibidores da re‑
tencia o efeito dos bloqueadores neuromuscula‑ captação da serotonina pode originar a síndrome
res. serotoninérgica.
 1.1. Antibacterianos 49

Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 600 mg de 12 em 12 ho‑ Contra­‑Ind. e Prec.: O tratamento da diarreia infec‑
ras. Via IV: 600 mg de 12/12 horas, a administrar ciosa causada por microorganismos enteropato‑
em perfusão IV de 30 ­‑ 120 minutos. génicos invasivos constitui uma contra­‑indicação
Nota: Este medicamento não se encontra disponível (a absorção da rifaximina é inferior a 1%). Hiper‑
em Farmácia Comunitária. A terapêutica com sensibilidade à rifaximina ou a qualquer outro
linezolida deve ser sempre iniciada em meio hos‑ antimicrobiano do grupo da rifamicina. A rifaximi‑
pitalar e a sua duração máxima recomendada na poderá determinar uma coloração vermelho­
é de 28 dias. ‑alaranjada da urina.
Interac.: Não conhecidas.
n METRONIDAZOL Posol.: Via oral: 200  mg 3 vezes/dia ou 400  mg 2
Ind.: Infecções devidas a anaeróbios, nomeadamen‑ vezes/dia durante 3 dias (duração máxima do tra‑
te infecções abdominais e ginecológicas. Trata‑ tamento).
mento da colite pseudomembranosa. Tratamento
da úlcera péptica (erradicação do Helicobacter Orais sólidas ‑­ 200 mg­­
pylori) em associação com outros antimicrobia‑ ­XIFAXAN (MSRM); BioSaúde
nos e inibidores da secreção ácida gástrica (V. Sub‑ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 12  unid; e 8,01
grupo 6.2.2.). Infecções devidas a protozoários (V. (e 0,6675); 37%
Subgrupo 1.4.3.).
O metronidazol é também utilizado em dermato‑ n TEICOPLANINA
logia (V. Subgrupo 13.4.1.). Ind.: Infecções graves devidas a cocos gram +, no‑
R. Adv.: Náuseas, vómitos e epigastralgias. Alterações meadamente estafilococos resistentes à meticilina.
do paladar. Erupções cutâneas e urticária. Urina R. Adv.: Náuseas, vómitos e diarreia. Erupções cutâ‑
escura. As cefaleias, vertigens e ataxia ocorrem neas e reacções anafiláticas. Broncospasmo. Eosi‑
raramente. Neuropatia periférica e convulsões nofilia, leucopenia e trombocitopenia. Disfunção
epileptiformes quando utilizado em doses altas hepática. Nefro e ototoxicidade.
ou em terapêuticas prolongadas. Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. IR e
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. IH. doença hepática. Reduzir a posologia no doente
Monitorização da função hepática (terapêuticas com IR. Monitorizar a função auditiva.
superiores a 10 dias). Interac.: A co­‑administração de fármacos nefro e/ou
Interac.: O metronidazol inibe o metabolismo dos ototóxicos poderá aumentar o risco de nefrotoxi‑
anticoagulantes orais e da fenitoína, aumentando cidade e ou ototoxicidade.
as suas concentrações plasmáticas com potencial Posol.: [Adultos] ­‑ Via IV: Dose inicial < 400 mg se‑
desenvolvimento de toxicidade. O fenobarbital re‑ guida de 200 mg/dia; 400 mg de 12 em 12 horas
duz as concentrações do metronidazol, podendo durante 3 dias, seguidos de 400 mg/dia nas infec‑
comprometer a sua eficácia terapêutica. A cime‑
tidina inibe o metabolismo do metronidazol. A ções graves.
co­‑administração de etanol e metronidazol acar‑ [Crianças] ­‑ Via IV: 10 mg/kg de 12 em 12 horas (3
reta o risco de aparecimento de reacções do tipo primeiras doses), seguidas de 6 mg/Kg/dia.
dissulfiram. Nota: Este medicamento não se encontra disponível
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 250 a 500 mg de 8 em 8 em Farmácia Comunitária.
horas; 250 mg, 4 vezes/dia, durante 14 dias (tera‑
pêutica quadrupla) na erradicação do H. pylori. n TINIDAZOL
Via IV: 500 mg de 8 em 8 horas (tratamento de in‑ Ind.: O tinidazol possui um espectro de actividade e
fecções por anaeróbios); 1 g antes da intervenção perfil de reacções adversas idênticos ao metroni‑
(na profilaxia de infecções por anaeróbios duran‑ dazol mas apresenta uma duração de acção mais
te cirurgia abdominal, ginecológica, da anca). longa.
[Crianças] ­‑ Via oral e IV: 7,5  mg/kg de 8 em 8 R. Adv.: Náuseas, vómitos e epigastralgias. Alterações
horas. do paladar. Erupções cutâneas e urticária. Urina
escura. As cefaleias, vertigens e ataxia ocorrem ra‑
Orais sólidas ‑­ 250 mg­­ ramente. Neuropatia periférica e convulsões epi‑
­FLAGYL (MSRM); Lab. Vitória leptiformes quando utilizado em doses altas ou
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 2,59 em terapêuticas prolongadas. Reacções alérgicas,
(e 0,1295); 37% que podem ser graves.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 40 unid; e 4,52 (e 0,113); Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. IH.
37% Monitorização da função hepática (terapêuticas
superiores a 10 dias).
n RIFAXIMINA Interac.: A co­‑administração de etanol e tinidazol
Ind.: Tratamento da diarreia aguda infecciosa causa‑ aumenta o risco de aparecimento de reacções do
da por estirpes não invasivas (a absorção da rifaxi‑ tipo dissulfiram.
mina é inferior a 1%). Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: Dose inicial 2 g/dia (dose
R. Adv.: Alterações da motilidade gastrintestinal e única), seguida de 1 g/dia ou 500  mg de 12 em
dispepsia. Náuseas, vómitos e diarreia. Anorexia. 12 horas.
Fadiga e mialgias. Enxaqueca. Alterações visuais.
Alterações do sono. Erupções cutâneas, prurido, Orais sólidas ‑­ 500 mg­­
urticária. Fotossensibilidade. Neutropenia, lin‑ ­FASIGYN (MSRM); Lab. Pfizer
focitose, monocitose. Muito raramente, edema Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 3,35
angioneurótico. (e 0,8375); 37%
50 Grupo 1 |  1.1. Antibacterianos

­1.1.12. Antituberculosos Interac.: Pode potenciar os efeitos neurológicos


da isoniazida, cicloserina e etionamida. Redução
Os fármacos antituberculosos ou antibacilares são da absorção da digoxina. Potencial aumento do
usados no tratamento da tuberculose e de algumas efeito dos anticoagulantes orais e maior proba‑
outras micobacterioses. A isoniazida, etambutol, bilidade de ocorrência de cristalúria nos doentes
rifampicina, pirazinamida e estreptomicina são medicados com cloreto de amónio. A difenilhidra‑
os fármacos mais frequentemente utilizados e vul‑ mina reduz significativamente a absorção do ácido
garmente designados por antibacilares primários. para­‑aminosalicílico.
A isoniazida é muito eficaz e deve ser incluída em Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 8 a 12 g/dia, a adminis‑
qualquer regime terapêutico da tuberculose a não trar em 2 a 3 doses.
Nota: Este medicamento não se encontra disponível
ser que existam contra­‑indicações específicas. O mes‑ em Farmácia Comunitária.
mo acontece com a rifampicina. Durante os dois
primeiros meses de terapêutica com estes fármacos
é possível observar elevação das enzimas hepáticas n ESTREPTOMICINA
que, usualmente, não implica interrupção da admi‑ Ind.: Tratamento da tuberculose em associação com
nistração. A pirazinamida é activa apenas contra o outros antibacilares.
Mycobacterium tuberculosis que se encontra em R. Adv.: V. Aminoglicosídeos (1.1.7.).
fase de divisão activa no interior da célula. É bacte‑ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Aminoglicosídeos (1.1.7.).
ricida e a sua utilização é particularmente importan‑ Interac.: V. Aminoglicosídeos (1.1.7.).
te nos primeiros 2 a 3 meses de terapêutica. Como Posol.: [Adultos] ­‑ Via IM: 1 g/dia; 500 a 750 mg/dia
atravessa a barreira hematoencefálica é essencial no no idoso ou nos doentes com peso < 40 kg; 1 g, 3
tratamento da meningite tuberculosa. O etambutol vezes/semana nos regimes intermitentes.
é incluído nos regimes antituberculosos sempre que [Crianças] ­‑ Via IM: 15 a 20 mg/Kg/dia; 15 a 20 mg/
se suspeita de estirpes resistentes. A estreptomici‑ kg, 3 vezes/semana nos regimes intermitentes.
na, embora útil, é cada vez menos utilizada devido à Nota: A estreptomicina encontra­‑se disponível nas
sua ototoxicidade e à exigência de uma via de admi‑ Farmácias Hospitalares e centros de tratamento
nistração parentérica (IM). Os regimes iniciais devem da tuberculose.
associar 3 ou 4 antituberculosos e prolongarem­‑se
no mínimo por 6 meses. Outros antibacilares como n ETAMBUTOL
a capreomicina, etionamida, ácido aminossalicílico Ind.: Tratamento da tuberculose em associação com
e cicloserina são considerados fármacos de 2a linha outros antibacilares.
a usar apenas quando se desenvolve resistência aos R. Adv.: Nevrite óptica (visão desfocada, alterações
antituberculosos de 1a escolha. O ácido aminosalicí‑ do campo visual, alterações da visão cromática,
lico ou para­‑aminosalicílico é altamente específico e principalmente para o vermelho e verde). Nevrite
activo apenas contra o Mycobacterium tuberculosis. periférica.
Nos doentes com VIH previamente infectados ou Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez. Crianças de idade
recentemente expostos ao BK, a probabilidade de inferior a 12 anos. Nevrite óptica. Doentes com
desenvolverem tuberculose é muito maior e os regi‑ visão deficiente. Reduzir a posologia no doente
mes terapêuticos iniciais devem incluir 4 ou mesmo com IR.
6 fármacos. Nestes doentes é também frequente a Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 25 mg/Kg/dia na fase ini‑
infecção por Mycobacterium avium e Mycobacte‑ cial, seguidos de 15 mg/kg/dia; 30 mg/kg, 3 vezes/
rium intracellulare ( Mycobacterium avium com‑ semana ou 45 mg/kg, 2 vezes/semana nos regimes
plex), estirpes que são habitualmente resistentes à intermitentes.
maioria dos antibacilares disponíveis. Em todos os
casos, o cumprimento rigoroso da terapêutica é in‑ Orais sólidas ‑­ 400 mg­­
dispensável. A associação dos principais antibacilares ­TURRESIS (MSRM); Sanofi Aventis
Comp. ­‑ Blister ­‑ 90 unid; e 8,51 (e 0,0946); 37%
na mesma formulação farmacêutica pode facilitar o
cumprimento da terapêutica por parte do doente. Os
regimes posológicos podem ser variáveis ao longo do n ISONIAZIDA
tempo e devem ser sempre instituídos por clínicos Ind.: Profilaxia e tratamento da tuberculose em asso‑
experientes. ciação com outros antibacilares.
R. Adv.: Náuseas e vómitos. Nevrite periférica. Ne‑
n ÁCIDO PARA­‑AMINOSSALICíLICO vrite óptica. Convulsões e episódios psicóticos.
Reacções de hipersensibilidade. Agranulocitose
Ind.: Tratamento da tuberculose em associação com e hepatite (raramente). As reacções adversas mais
outros antibacilares. frequentes (nevrites) podem ser evitadas pela ad‑
R. Adv.: O ácido para­‑aminosalicílico origina náu‑ ministração de piridoxina (vitamina B6).
seas, vómitos, dores abdominais, diarreia e ano‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Doen‑
rexia; úlcera péptica e hemorragia gástrica (rara‑ ça hepática. Doença renal. Alcoolismo. Epilepsia.
mente). Redução da absorção da vitamina B12, História de doença psiquiátrica. Porfiria.
ácido fólico, ferro e lípidos. Reacções de hiper‑ Interac.: O hidróxido de alumínio reduz a absorção
sensibilidade. da isoniazida. Os corticosteróides reduzem as
Contra­‑Ind. e Prec.: Doentes com IH ou IR; mo‑ concentrações plasmáticas da isoniazida. A iso‑
nitorizar função hepática e função renal; reduzir niazida inibe o metabolismo da carbamazepina e
posologia no doente com IR. Doentes com úlcera da fenitoína, com potencial desenvolvimento de
gástrica ou doença cardíaca. toxicidade.
 1.1. Antibacterianos 51

Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 300  mg/dia em dose n RIFAMPICINA


única; 15 mg/kg, 3 vezes/semana nos regimes in‑ Ind.: Tratamento da tuberculose em associação com
termitentes. outros antibacilares.
Nota: Este medicamento encontra­‑se disponível nas R. Adv.: Náuseas, vómitos e diarreia. Anorexia.
Farmácias Hospitalares e nos centros de trata‑ Erupções cutâneas e urticária. Síndromes de tipo
mento da tuberculose. gripal. Disfunção hepática (icterícia e elevação
das enzimas hepáticas). Eosinofilia, leucopenia
n ISONIAZIDA + PIRAZINAMIDA + e púrpura trombocitopénica. Coloração averme‑
RIFAMPICINA lhada da urina, saliva e de outras secreções do
organismo.
Este medicamento encontra­‑se disponível nas Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Icterí‑
Farmácias Hospitalares e centros de tratamento da cia. Porfiria. Reduzir a dose em doentes com IH.
tuberculose. Monitorizar função hepática e parâmetros hema‑
tológicos.
n PIRAZINAMIDA Interac.: A rifampicina é um indutor do citocromo
Ind.: Tratamento da tuberculose em associação com P450, reduzindo as concentrações plasmáticas dos
anticoagulantes orais, corticosteróides, estrogé‑
outros antibacilares. nios (contraceptivos orais), fenitoína e sulfonilu‑
R. Adv.: Náuseas, vómitos e anorexia. Disfunção reias, comprometendo a sua eficácia terapêutica.
hepática (febre, hepatomegalia e icterícia). IH. Os antiácidos reduzem a absorção da rifampicina.
Artralgias. Anemia sideroblástica. O cetoconazol e o itraconazol, a didanosina,
Contra­‑Ind. e Prec.: Doença hepática, porfiria, IR. outros anti­‑retrovirais e o fenobarbital são sus‑
Monitorizar função hepática. ceptíveis de reduzir as concentrações plasmáticas
Interac.: A co­‑administração de pirazinamida e iso‑ da rifampicina.
niazida aumenta o risco de desenvolvimento de Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 600  mg/dia em dose
hepatotoxicidade. A pirazinamida antagoniza os única; 600 a 900 mg, 3 vezes/semana nos regimes
efeitos da probenecida e da sulfimpirazona. intermitentes.
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 1,5 g/dia em dose única; [Crianças] ­‑ Via oral: 10 mg/Kg/dia; 15 mg/kg, 3
2 g, 3 vezes/semana nos regimes intermitentes. vezes/semana nos regimes intermitentes.
[Crianças] ­‑ Via oral: 35 mg/Kg/dia; 50 mg/kg, 3
vezes/semana nos regimes intermitentes. Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 20 mg/ml­
­RIFADIN (MSRM); Sanofi Aventis
Orais sólidas ‑­ 500 mg­­ Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 60  ml; e 3,56
­PRAMIDE (MSRM); Sanofi Aventis (e 0,0593); 69%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 38,25 (e 0,6375); 0%
Orais sólidas ‑­ 300 mg­­
R­ IFADIN (MSRM); Sanofi Aventis
n RIFAMICINA Cáps. ­‑ Blister ‑­ 12 unid; e 7,16 (e 0,5967); 69%
Ind.: Tratamento da tuberculose em associação com Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 22,27 (e 0,3712); 69%
outros antibacilares. A rifamicina possui uma acti‑
vidade antimicrobiana idêntica à da rifampicina. ­1.1.13. Antilepróticos
Não é absorvida após administração oral sendo
administrada por via IM ou IV. A dapsona é ainda considerada como um fármaco
R. Adv.: Náuseas, vómitos e diarreia. Anorexia. essencial ao tratamento da lepra. O desenvolvimento
Erupções cutâneas e urticária. Síndromes de tipo de resistências levou a OMS a publicar recomenda‑
gripal. Disfunção hepática (icterícia e elevação ções específicas no sentido de minimizar este proble‑
das enzimas hepáticas). Eosinofilia, leucopenia ma, sendo a rifampicina e a clofazimina os fármacos
e púrpura trombocitopénica. Coloração averme‑ antilepróticos a utilizar em associação com a dapso‑
lhada da urina, saliva e de outras secreções do na. A etionamida só deverá ser utilizada se não existir
organismo. alternativa terapêutica porque induz hepatotoxicida‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Icterí‑ de significativa.
cia. Porfiria. Reduzir a dose em doentes com IH.
Monitorizar função hepática e parâmetros hema‑ n DAPSONA
tológicos. Ind.: Tratamento da lepra em associação com outros
Interac.: A rifamicina é, tal como a rifampicina, um fármacos.
indutor do citocromo P450, reduzindo as concen‑ R. Adv.: Náuseas, vómitos e anorexia. Dermatites
trações plasmáticas dos anticoagulantes orais, cor‑ alérgicas. Anemia. Agranulocitose. Taquicardia.
ticosteróides, estrogénios (contraceptivos orais), Hepatite. Neuropatia. As reacções advsersas são
fenitoína e sulfonilureias, comprometendo a sua dependentes da dose e relativamente raras com as
eficácia terapêutica. doses usadas no tratamento da lepra.
O cetoconazol e o itraconazol, a didanosina, Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Ane‑
outros anti­‑retrovirais e o fenobarbital são sus‑ mia. Doença cardíaca ou pulmonar. Porfiria.
ceptíveis de reduzir as concentrações plasmáticas Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 100 mg/dia.
da rifampicina. Nota: Este medicamento não se encontra disponível
em Farmácia Comunitária.
Posol.: [Adultos] ­‑ Via IM ou IV: 250 mg de 8 em 8
horas ou de 12 em 12 horas.
Nota: Este medicamento não se encontra disponível n RIFAMPICINA
em Farmácia Comunitária. V. Antituberculosos (1.1.12.).
52 Grupo 1 |  1.2. Antifúngicos

 1.2. Antifúngicos Orais sólidas ‑­ 200 mg­­


­NIZALE (MSRM); Janssen
A anfotericina B é o antifúngico de mais largo es‑ Comp. ­‑ Blister ‑­ 10 unid; e 9,48 (e 0,948); 69%
pectro de actividade, desempenhando um papel rele‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 23,77 (e 0,7923);
vante no tratamento das infecções fúngicas sistémicas 69%
em meio hospitalar. O cetoconazol, comercializado
no início dos anos 80, foi o primeiro de um grande n FLUCONAZOL
grupo de antifúngicos ­‑ os azóis ­‑ que permitiu, após Ind.: Candidíases vaginais agudas ou recorrentes.
administração por via oral, tratar com sucesso infec‑ Candidíases mucocutâneas resistentes. Candidía‑
ções fúngicas sistémicas. Os triazóis ­‑ fluconazol e ses sistémicas. Infecções criptocócicas, incluindo
itraconazol ­‑ apresentam, relativamente ao cetoco‑ a meningite. Profilaxia e tratamento das infecções
nazol, um espectro de actividade mais amplo e um fúngicas nos doentes imunodeprimidos.
perfil de reacções adversas mais favorável, sendo o R. Adv.: Náuseas, epigastralgias, flatulência e diar‑
cetoconazol considerado, actualmente, como anti‑ reia. As erupções cutâneas e alteração das enzimas
fúngico de 2a linha. Podem ser administrados por via hepáticas são raras.
oral ou parentérica. O itraconazol possui, relativa‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Dis‑
mente ao fluconazol, maior actividade contra o As‑ função hepática. Reduzir a posologia em doentes
pergillus, Blastomyces, Histoplasma e Sporotrychum com IR.
schenckii mas o seu perfil de reacções adversas e o Interac.: O fluconazol potencia o efeito anticoagu‑
potencial de interacções medicamentosas são mais lante da varfarina e de outros cumarínicos bem
desfavoráveis. Outros derivados do imidazol como como os efeitos da fenitoína. O fluconazol aumen‑
o clotrimazol são demasiado tóxicos para uso sis‑ ta significativamente as concentrações plasmáticas
témico, estando reservados para utilização tópica (V. da terfenadina e do astemizol, com risco de pro‑
Subgrupos 7.1.2. e 13.1.3.). Todos os azóis actuam longar o intervalo QT e de causar arritmias graves.
por alteração da síntese e permeabilidade da mem‑ Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: Dose inicial: 400 mg, se‑
brana da célula fúngica. A griseofulvina, a nistatina guida de 200 mg de 24 em 24 horas nas infecções
e a terbinafina pertencem a grupos distintos e têm sistémicas; 50 mg/dia, durante 2 a 4 semanas nas
indicações terapêuticas específicas. O voriconazol e infecções da pele; 150 mg em dose única nas can‑
a caspofungina são dois novos antifúngicos recente‑ didíases vaginais.
mente aprovados para o tratamento de infecções sis‑ Via IV: Dose inicial: 400 mg, seguida de 200 mg
témicas graves devidas a Aspergillus spp. ou Candida ou 400 mg de 24 em 24 horas, nas infecções sis‑
spp. em meio hospitalar. témicas graves.
[Crianças] ­‑ Via oral e IV: Dose inicial: 6 mg/kg,
n CETOCONAZOL seguida de 3 mg/kg, 1 vez/dia durante pelo menos
2 semanas (doses até 12 mg/Kg/dia podem ser usa‑
Ind.: Micoses sistémicas. Micoses gastrintestinais re‑ das na candidíase esofágica); 6 a 12 mg/kg/dia em
sistentes. Candidíases mucocutâneas resistentes. toma única no tratamento da candidíase sistémica.
Candidíases vaginais resistentes. Infecções da pele
ou dos dedos das mãos devidas a Dermatophytes. Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 10 mg/ml­
V. Introdução (1.2.). ­DIFLUCAN (MSRM); Lab. Pfizer
O cetoconazol é também utilizado em ginecologia Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 35 ml; e 19,31
e dermatologia (V. Subgrupos 7.1.2. e 13.1.3.). (e 0,5517); 69%
R. Adv.: Náuseas, vómitos e epigastralgias. Erupções
cutâneas, prurido e urticária. Disfunção hepática Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 40 mg/ml­
grave. Ginecomastia. ­DIFLUCAN (MSRM); Lab. Pfizer
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. IH. Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 35 ml; e 82,73
Monitorizar função hepática. (e 2,3637); 69%
Interac.: Os antiácidos, antagonistas H2, inibido‑
res da bomba de protões e o sucralfato reduzem Orais sólidas ‑­ 50 mg­­
significativamente a absorção do cetoconazol. A ­DIFLUCAN (MSRM); Lab. Pfizer
carbamazepina, fenitoína, fenobarbital e rifam‑ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 17,52 (e 2,5029); 69%
picina induzem o metabolismo do cetoconazol, ­‑ PR e 17,84­­
reduzindo as suas concentrações plasmáticas. O ­FLUCONAZOL ACTAVIS (MSRM); Actavis
cetoconazol potencia o efeito anticoagulante da Cáps. ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 10,81 (e 1,5443); 69%
varfarina e de outros cumarínicos bem como os ­‑ PR e 17,84­­
efeitos da fenitoína e da ciclosporina, por inibição ­FLUCONAZOL BASI (MSRM); Lab. Basi
do seu metabolismo. O cetoconazol aumenta sig‑ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 10,81 (e 1,5443); 69%
nificativamente as concentrações plasmáticas da ­‑ PR e 17,84­­
terfenadina e do astemizol, também por inibição ­FLUCONAZOL CICLUM 50 MG CáPSULAS (MSRM);
do seu metabolismo, com risco de prolongar o in‑ Ciclum
tervalo QT e de causar arritmias graves. Cáps. ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 10,8 (e 1,5429); 69%
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 200  mg de 24 em 24 ­‑ PR e 17,84­­
horas (tomar com as refeições) durante 14 dias; ­FLUCONAZOL CINFA 50 MG CáPSULAS (MSRM);
400 mg/dia, durante 5 dias na candidíase vaginal Cinfa
resistente. Cáps. ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 10,79 (e 1,5414); 69%
[Crianças] ­‑ Via oral: 3 mg/Kg/dia. ­‑ PR e 17,84­­
 1.2. Antifúngicos 53

F­ LUCONAZOL FARMOZ 50 MG CáPSULAS (MSRM); ­FLUCONAZOL BASI (MSRM); Lab. Basi


Farmoz Cáps. ­‑ Blister ­‑ 1 unid; e 6,28 (e 6,28); 69% ­‑ PR
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 10,81 (e 1,5443); 69% e 7,9
­‑ PR e 17,84­­ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 2 unid; e 9,05 (e 4,525); 69% ­‑ PR
­FLUCONAZOL GENERIS 50 MG CáPSULAS (MSRM); e 14,01­­
Generis ­FLUCONAZOL CICLUM 150 MG CáPSULAS (MSRM);
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 10,81 (e 1,5443); 69% Ciclum
­‑ PR e 17,84­­ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 1 unid; e 6,25 (e 6,25); 69% ­‑ PR
­FLUCONAZOL ITF 50 MG CáPSULAS (MSRM); ITF e 7,9
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 10,81 (e 1,5443); 69% Cáps. ­‑ Blister ­‑ 2  unid; e 9 (e 4,5); 69% ­‑ PR
­‑ PR e 17,84­­
­FLUCONAZOL LABESFAL (MSRM); Labesfal e 14,01­­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 15,87 (e 2,2671); 69% ­FLUCONAZOL CINFA 150 MG CáPSULAS (MSRM);
­‑ PR e 17,84­­ Cinfa
­FLUCONAZOL RANBAXY 50 MG CáPSULAS (MSRM); Cáps. ­‑ Blister ­‑ 2 unid; e 9,04 (e 4,52); 69% ­‑ PR
Ranbaxy e 14,01­­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 12,12 (e 1,7314); 69% ­FLUCONAZOL FARMOZ 150 MG CáPSULAS (MSRM);
­‑ PR e 17,84­­ Farmoz
­FLUCONAZOL RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm Cáps. ­‑ Blister ­‑ 1 unid; e 6,62 (e 6,62); 69% ­‑ PR
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 10,81 (e 1,5443); 69% e 7,9
­‑ PR e 17,84­­ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 2 unid; e 9,05 (e 4,525); 69% ­‑ PR
­FLUCONAZOL REFORCE 50 MG CáPSULAS (MSRM); e 14,01­­
Farmoz ­FLUCONAZOL GENERIS 150 MG CáPSULAS (MSRM);
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 12,12 (e 1,7314); 69% Generis
­‑ PR e 17,84­­ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 1 unid; e 6,52 (e 6,52); 69% ­‑ PR
­FLUCONAZOL SUPREMASE 50 MG CáPSULAS e 7,9
(MSRM); Pentafarma Cáps. ­‑ Blister ­‑ 2 unid; e 9,05 (e 4,525); 69% ­‑ PR
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 12,12 (e 1,7314); 69% e 14,01­­
­‑ PR e 17,84­­ ­FLUCONAZOL ITF 150 MG CáPSULAS (MSRM); ITF
­FLUCONAZOL TOLIFE (MSRM); toLife
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 12,12 (e 1,7314); 69% Cáps. ­‑ Blister ­‑ 1 unid; e 6,48 (e 6,48); 69% ­‑ PR
­‑ PR e 17,84­­ e 7,9
­FLUDOCEL (MSRM); CPH Pharma Cáps. ­‑ Blister ­‑ 2 unid; e 9,05 (e 4,525); 69% ­‑ PR
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 16,74 (e 2,3914); 69% e 14,01­­
­‑ PR e 17,84 ­FLUCONAZOL LABESFAL (MSRM); Labesfal
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 1 unid; e 6,89 (e 6,89); 69% ­‑ PR
Orais sólidas ‑­ 100 mg­­ e 7,9
F­ LUCONAZOL GENERIS 100 MG CáPSULAS (MSRM); Cáps. ­‑ Blister ­‑ 2 unid; e 12,44 (e 6,22); 69% ­‑ PR
Generis e 14,01­­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 41,82 (e 2,9871); 69% ­FLUCONAZOL RANBAXY 150 MG CáPSULAS
­‑ PR e 56,11­­ (MSRM); Ranbaxy
­FLUCONAZOL RANBAXY 100 MG CáPSULAS Cáps. ­‑ Blister ­‑ 1 unid; e 6,97 (e 6,97); 69% ­‑ PR
(MSRM); Ranbaxy e 7,9
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 41,82 (e 2,9871); 69% Cáps. ­‑ Blister ­‑ 2 unid; e 9,52 (e 4,76); 69% ­‑ PR
­‑ PR e 56,11­­ e 14,01­­
­FLUCONAZOL SANDOZ 100 MG CáPSULAS (MSRM); ­FLUCONAZOL RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm
Sandoz (Alemanha) Cáps. ­‑ Blister ­‑ 1 unid; e 6,5 (e 6,5); 69% ­‑ PR
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 41,82 (e 2,9871); 69% e 7,9
­‑ PR e 56,11 Cáps. ­‑ Blister ­‑ 2 unid; e 9,05 (e 4,525); 69% ­‑ PR
Orais sólidas ‑­ 150 mg­­ e 14,01­­
­ IFLUCAN 150 (MSRM); Lab. Pfizer
D ­FLUCONAZOL REFORCE 150 MG CáPSULAS
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 1 unid; e 14,37 (e 14,37); 69% (MSRM); Farmoz
­‑ PR e 7,9 Cáps. ­‑ Blister ­‑ 1 unid; e 6,97 (e 6,97); 69% ­‑ PR
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 2 unid; e 11,89 (e 5,945); 69% e 7,9
­‑ PR e 14,01­­ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 2 unid; e 9,52 (e 4,76); 69% ­‑ PR
­FLUCONAZOL ACTAVIS (MSRM); Actavis e 14,01­­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 1 unid; e 6,52 (e 6,52); 69% ­‑ PR ­FLUCONAZOL SANDOZ 150 MG CáPSULAS (MSRM);
e 7,9 Sandoz (Alemanha)
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 2 unid; e 9,05 (e 4,525); 69% ­‑ PR Cáps. ­‑ Blister ­‑ 2 unid; e 9,05 (e 4,525); 69% ­‑ PR
e 14,01­­ e 14,01­­
­FLUCONAZOL AZOFLUNE 150 MG CáPSULAS ­FLUCONAZOL SUPREMASE 150 MG CáPSULAS
(MSRM); Tecnimede (MSRM); Pentafarma
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 1 unid; e 6,97 (e 6,97); 69% ­‑ PR Cáps. ­‑ Blister ­‑ 1 unid; e 6,97 (e 6,97); 69% ­‑ PR
e 7,9 e 7,9
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 2 unid; e 9,52 (e 4,76); 69% ­‑ PR Cáps. ­‑ Blister ­‑ 2 unid; e 9,52 (e 4,76); 69% ­‑ PR
e 14,01­­ e 14,01­­
54 Grupo 1 |  1.2. Antifúngicos

­FLUCONAZOL TOLIFE (MSRM); toLife R. Adv.: Náuseas, vómitos e diarreia. Erupções cutâ‑
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 1 unid; e 6,97 (e 6,97); 69% ­‑ PR neas e prurido. Elevação das enzimas hepáticas.
e 7,9 Ginecomastia e impotência (possível).
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 2 unid; e 9,52 (e 4,76); 69% ­‑ PR Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. IH.
e 14,01­­ Neuropatia periférica. IR. Não é recomendada a
­FLUCONAZOL WINTHROP 150 MG CáPSULAS sua administração a crianças e idosos.
(MSRM); Winthrop Interac.: Os antiácidos, antagonistas H2, inibidores
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 2 unid; e 9,52 (e 4,76); 69% ­‑ PR da bomba de protões e sucralfato bem como a di‑
e 14,01­­ danosina reduzem significativamente a absorção
­FLUDOCEL (MSRM); CPH Pharma do itraconazol. O itraconazol potencia o efeito
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 2 unid; e 13,16 (e 6,58); 69% ­‑ PR anticoagulante da varfarina e de outros cumarí‑
e 14,01 nicos bem como os efeitos de muitos outros fár‑
macos que são metabolizados pelo CYP3A4, com
Orais sólidas ‑­ 200 mg­­ potencial desenvolvimento de toxicidade. São,
­FLUCONAZOL AZOFLUNE 200 MG CáPSULAS neste contexto, clinicamente relevantes as inte‑
(MSRM); Tecnimede racções com: alprazolam, midazolam e triazolam;
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 40,29 (e 5,7557); 69% digoxina; sulfonilureias (com risco importante de
­‑ PR e 59 ocorrência de hipoglicemia); estatinas, nomea‑
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 78,16 (e 5,5829); 69% damente a lovastatina e sinvastatina; felodipina;
­‑ PR e 106,22­­ ciclosporina e tacrolímus. O itraconazol, também
­FLUCONAZOL BASI (MSRM); Lab. Basi por inibição do seu metabolismo, aumenta sig‑
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 40,29 (e 5,7557); 69%
­‑ PR e 59 nificativamente as concentrações plasmáticas da
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 80,59 (e 5,7564); 69% terfenadina e do astemizol, com risco de prolon‑
­‑ PR e 106,22­­ gar o intervalo QT e de causar arritmias graves. A
­FLUCONAZOL FARMOZ 200 MG CáPSULAS (MSRM); co­‑administração do itraconazol com os inibido‑
Farmoz res da protease, indinavir ou ritonavir, afecta as
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 40,29 (e 5,7557); 69% concentrações plasmáticas de ambos os fármacos.
­‑ PR e 59 A carbamazepina, fenitoína e fenobarbital, e a
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 80,59 (e 5,7564); 69% rifampicina e isoniazida induzem o metabolis‑
­‑ PR e 106,22­­ mo do itraconazol podendo comprometer a sua
­FLUCONAZOL GENERIS 200 MG CáPSULAS (MSRM); eficácia terapêutica.
Generis Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 100 mg/dia; 200 mg de
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 40,29 (e 5,7557); 69% 12 em 12 horas, durante 1 dia no tratamento da
­‑ PR e 59 candidíase vulvovaginal (a solução oral apresenta
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 80,59 (e 5,7564); 69% uma biodisponibilidade superior à das cápsulas).
­‑ PR e 106,22­­
­FLUCONAZOL RANBAXY 200 MG CáPSULAS Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 10 mg/ml­
(MSRM); Ranbaxy ­SPORANOX (MSRM); Janssen
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 40,29 (e 5,7557); 69% Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 150  ml; e 66,21
­‑ PR e 59 (e 0,4414); 69%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 80,59 (e 5,7564); 69%
­‑ PR e 106,22­­ Orais sólidas ‑­ 100 mg­­
­FLUCONAZOL REFORCE 200 MG CáPSULAS ­ITRACONAZOL ACTAVIS (MSRM); Actavis
(MSRM); Farmoz Cáps. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 4,82 (e 1,205); 69% ­‑ PR
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 40,29 (e 5,7557); 69% e 6,26
­‑ PR e 59 Cáps. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 14,99 (e 0,9369); 69%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 80,59 (e 5,7564); 69% ­‑ PR e 20,62
­‑ PR e 106,22­­ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 32 unid; e 28,47 (e 0,8897); 69%
­FLUCONAZOL SANDOZ 200 MG CáPSULAS (MSRM); ­‑ PR e 37,9­­
Sandoz (Alemanha) ­ITRACONAZOL ALTER 100 MG CáPSULAS (MSRM);
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 40,29 (e 5,7557); 69% Alter
­‑ PR e 59 Cáps. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 4,82 (e 1,205); 69% ­‑ PR
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 80,59 (e 5,7564); 69% e 6,26
­‑ PR e 106,22­­ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 14,99 (e 0,9369); 69%
­FLUCONAZOL SUPREMASE 200 MG CáPSULAS ­‑ PR e 20,62
(MSRM); Pentafarma Cáps. ­‑ Blister ­‑ 32 unid; e 28,47 (e 0,8897); 69%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 40,29 (e 5,7557); 69% ­‑ PR e 37,9­­
­‑ PR e 59 ­ITRACONAZOL GENERIS 100 MG CáPSULAS
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 80,59 (e 5,7564); 69% (MSRM); Generis
­‑ PR e 106,22 Cáps. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 4,82 (e 1,205); 69% ­‑ PR
e 6,26
n ITRACONAZOL Cáps. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 14,99 (e 0,9369); 69%
Ind.: Candidíases da orofaringe e vulvovaginais. In‑ ­‑ PR e 20,62
fecções devidas a Dermatophytes. Dermatomico‑ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 32 unid; e 28,47 (e 0,8897); 69%
ses. Micoses sistémicas. ­‑ PR e 37,9­­
 1.2. Antifúngicos 55

I­ TRACONAZOL GERMED 100 MG CáPSULAS Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. IH.


(MSRM); Germed IR. Não é recomendada a sua administração a
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 4,82 (e 1,205); 69% ­‑ PR crianças.
e 6,26 Interac.: A cimetidina inibe o metabolismo da terbi‑
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 14,99 (e 0,9369); 69% nafina. A rifampicina reduz as concentrações plas‑
­‑ PR e 20,62 máticas da terbinafina, podendo comprometer a
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 32 unid; e 28,47 (e 0,8897); 69% sua eficácia terapêutica.
­‑ PR e 37,9­­ Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 250 mg/dia durante 2 a
­ITRACONAZOL RATIOPHARM 100 MG CáPSULAS 6 semanas na tinea pedis; 2 a 4 semanas na tinea
(MSRM); Ratiopharm cruris; 4 semanas na tinea corporis; 6 semanas a 3
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 4,82 (e 1,205); 69% ­‑ PR meses nas infecções das unhas.
e 6,26
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 15 unid; e 14,05 (e 0,9367); 69% Orais sólidas ‑­ 250 mg­­
­‑ PR e 19,33 ­DASKYL (MSRM); Lab. Azevedos
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 24,92 (e 0,89); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 23,77 (e 1,6979);
­‑ PR e 33,16­­ 69% ‑­ PR e 18,68
­ITRACONAZOL TOLIFE (MSRM); toLife Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 46,35 (e 1,6554);
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 4,82 (e 1,205); 69% ­‑ PR 69% ‑­ PR e 35,38­­
e 6,26 ­LAMISIL (MSRM); Novartis Farma
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 14,99 (e 0,9369); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 23,77 (e 1,6979);
­‑ PR e 20,62 69% ­‑ PR e 18,68
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 32 unid; e 28,47 (e 0,8897); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 46,35 (e 1,6554);
­‑ PR e 37,9­­ 69% ­‑ PR e 35,38­­
­SPORANOX (MSRM); Janssen ­TERBINAFINA ACTAVIS (MSRM); Actavis
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 9,63 (e 2,4075); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 13,03 (e 0,9307);
­‑ PR e 6,26 69% ‑­ PR e 18,68
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 15 unid; e 26,25 (e 1,75); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 24,99 (e 0,8925);
­‑ PR e 19,33 69% ‑­ PR e 35,38­­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 47,94 (e 1,7121); 69% ­TERBINAFINA ALTER 250 MG COMPRIMIDOS
­‑ PR e 33,16 (MSRM); Alter
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 13,03 (e 0,9307);
n NISTATINA 69% ­‑ PR e 18,68
Ind.: Profilaxia e tratamento de candidíases orais, Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 24,99 (e 0,8925);
esofágicas e intestinais (utilização exclusivamente 69% ­‑ PR e 35,38­­
tópica). A nistatina é também utilizada em gineco‑ ­TERBINAFINA ARROWBLUE 250 MG COMPRIMIDOS
logia e dermatologia (V. Subgrupos 7.1.2. e 13.6.). (MSRM); Arrowblue
R. Adv.: Náuseas, vómitos, epigastralgias e diarreia. Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 24,99 (e 0,8925);
Erupções cutâneas e prurido ocorrem muito ra‑ 69% ‑­ PR e 35,38­­
ramente. ­TERBINAFINA BALDACCI 250 MG COMPRIMIDOS
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. (MSRM); Baldacci
Posol.: [Adultos] ­‑ Uso tópico bucal: 100.000 UI, 4 Comp. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 13,03 (e 0,9307);
vezes/dia na profilaxia da candidíase oral. Via oral: 69% ‑­ PR e 18,68
500.000 UI a 1.000.000 UI de 6 em 6 horas no tra‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 24,99 (e 0,8925);
tamento das candidíases esofágicas e intestinais. 69% ‑­ PR e 35,38­­
[Crianças] ­‑ Via oral: 100.000 UI de 6 em 6 horas ­TERBINAFINA BASI (MSRM); Lab. Basi
no tratamento das candidíases esofágicas e intes‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 13,03 (e 0,9307);
tinais. 69% ­‑ PR e 18,68
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 24,99 (e 0,8925);
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 100000 U.I./ml­ 69% ­‑ PR e 35,38­­
­MYCOSTATIN (MNSRM); Bristol­‑Myers Squibb ­TERBINAFINA BLUEPHARMA 250 MG COMPRIMI‑
Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 30 ml; 0% DOS (MSRM); Bluepharma Genéricos
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 13,02 (e 0,93); 69%
n TERBINAFINA ­‑ PR e 18,68
Ind.: Infecções das unhas devidas a Dermatophytes Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 24,95 (e 0,8911);
e onicomicoses, quando se justificar terapêutica 69% ­‑ PR e 35,38­­
oral. ­TERBINAFINA CICLUM 250 MG COMPRIMIDOS
A terbinafina é também utilizada em dermatologia (MSRM); Ciclum
(V. Subgrupo 13.1.3.). Comp. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 24,9 (e 0,8893); 69%
R. Adv.: Náuseas, vómitos, epigastralgias e diarreia. ­‑ PR e 35,38­­
Erupções cutâneas e urticária, ocasionalmente ­TERBINAFINA DAQUIMED (MSRM); Daquimed
com artralgias ou mialgias. Fotossensibilidade. Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 13,02 (e 0,93); 69%
Síndrome de Stevens­‑Johnson. Disfunção hepáti‑ ­‑ PR e 18,68
ca ­‑ icterícia, colestase e hepatite, descritas muito Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 24,98 (e 0,8921);
raramente. 69% ­‑ PR e 35,38­­
56 Grupo 1 |  1.3. Antivíricos

­TERBINAFINA DECAFARMA (MSRM); Decafarma ­TERBINAFINA VIDA (MSRM); Vida


Comp. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 13,01 (e 0,9293); Comp. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 13,03 (e 0,9307);
69% ‑­ PR e 18,68 69% ­‑ PR e 18,68
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 24,98 (e 0,8921); Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 24,99 (e 0,8925);
69% ‑­ PR e 35,38­­ 69% ­‑ PR e 35,38
­TERBINAFINA FARMOZ 250 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Farmoz
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 13,03 (e 0,9307);  1.3. Antivíricos
69% ‑­ PR e 18,68
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 24,99 (e 0,8925); ­1.3.1. Anti­‑retrovirais
69% ‑­ PR e 35,38­­
­TERBINAFINA FUNGIL 250 MG COMPRIMIDOS Os anti­‑retrovirais classificam­‑se actualmente em
(MSRM); Lab. Atral três grupos de acordo com o seu mecanismo de
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 13,03 (e 0,9307); acção. Os inibidores da transcriptase reversa, que
69% ‑­ PR e 18,68 podem ou não ser análogos dos nucleosídeos, são
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 24,99 (e 0,8925); o abacavir, didanosina, estavudina, lamivudina,
69% ‑­ PR e 35,38­­ zalcitabina (retirada do mercado), zidovudina, teno‑
­TERBINAFINA GENERIS 250 MG COMPRIMIDOS fovir, emtricitabina e entecavir (análogos dos nu‑
(MSRM); Generis cleosídeos) e o efavirenz e nevirapina (não nucle‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 13,03 (e 0,9307);
69% ‑­ PR e 18,68 osídeos); a delavirdina é um novo não nucleosídeo
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 24,99 (e 0,8925); que não se encontra disponível entre nós. Os análo‑
69% ‑­ PR e 35,38­­ gos dos nucleosídeos só exercem a sua acção antivíri‑
­TERBINAFINA GERMED 250 MG COMPRIMIDOS ca depois de fosforilados a nível intracelular. A nevi‑
(MSRM); Germed rapina é activa apenas contra o VIH­‑1 e o entecavir
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 13,03 (e 0,9307); foi recentemente aprovado apenas para o tratamento
69% ‑­ PR e 18,68 da infecção pelo vírus da hepatite B. Os inibidores da
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 24,99 (e 0,8925); protease incluem o indinavir, nelfinavir, ritonavir,
69% ‑­ PR e 35,38­­ saquinavir e ainda o amprenavir, fosamprenavir e
­TERBINAFINA GP 250 MG COMPRIMIDOS (MSRM); o atazanavir, lopinavir e o tipranavir. Recentemen‑
gp te aprovado, o tipranavir só é activo contra o VIH­‑1
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 13,03 (e 0,9307); e deve ser utilizado apenas em co­‑administração com
69% ‑­ PR e 18,68 o ritonavir e em doentes com VIH­‑1 que apresentem
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 24,99 (e 0,8925); resistência aos inibidores da protease já disponíveis
69% ‑­ PR e 35,38­­ na clínica. Ao contrário dos análogos dos nucleosí‑
­TERBINAFINA JABA 250 MG COMPRIMIDOS deos, não necessitam de ser convertidos intracelular‑
(MSRM); Jaba Recordati mente em metabolitos activos e são eficazes contra a
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 13,03 (e 0,9307); infecção pelo VIH em estado latente. O enfuvirtide é
69% ‑­ PR e 18,68 um anti­‑retroviral que exibe um mecanismo de acção
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 24,99 (e 0,8925); diverso dos já referidos, na medida em que dificulta
69% ‑­ PR e 35,38­­ ou bloqueia a adesão do VIH aos linfócitos.
­TERBINAFINA LABESFAL 250 MG COMPRIMIDOS A associação de inibidores da protease com ini‑
(MSRM); Labesfal bidores da transcriptase reversa permite aumentar a
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 24,99 (e 0,8925); eficácia terapêutica e retardar, ou mesmo prevenir,
69% ‑­ PR e 35,38­­ a emergência de estirpes resistentes. A terapêutica
­TERBINAFINA MYLAN (MSRM); Mylan tripla ­‑ dois análogos dos nucleosidos mais um ini‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 13,03 (e 0,9307); bidor da protease ou dois nucleosídeos mais um
69% ‑­ PR e 18,68 inibidor da transcriptase reversa não nucleosídeo ­‑ é
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 24,99 (e 0,8925); susceptível de determinar uma redução importante
69% ‑­ PR e 35,38­­ na morbilidade e mortalidade dos doentes mesmo
­TERBINAFINA PHARMAKERN 250 MG COMPRIMI‑ quando em fase avançada da doença. Em investiga‑
DOS (MSRM); Pharmakern
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 24,98 (e 0,8921); ção encontram­‑se regimes de associação incluindo 4
69% ‑­ PR e 35,38­­ ou 5 fármacos.
­TERBINAFINA RATIOPHARM 250 MG COMPRIMI‑ Os anti­‑retrovirais com actividade específica con‑
DOS (MSRM); Ratiopharm tra o VIH possuem um perfil farmacológico muito
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 24,99 (e 0,8925); complexo. Todos são susceptíveis de induzir reac‑
69% ‑­ PR e 35,38­­ ções adversas graves e todos apresentam interacções
­TERBINAFINA SANDOZ 250 MG COMPRIMIDOS medicamentosas clínicamente significativas que
(MSRM); Sandoz são, na sua maioria, de carácter farmacocinético. O
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 24,99 (e 0,8925); ritonavir, por exemplo, é um potente inibidor do
69% ‑­ PR e 35,38­­ CYP3A, nomeadamente da isoforma A4 (CYP3A4), e
­TERBINAFINA TOLIFE 250 MG COMPRIMIDOS indutor de algumas outras isoenzimas ­‑ CYP1A4 (e
(MSRM); toLife possivelmente do CYP2C9 e CYP2C19) ­‑ sendo, mui‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 13,03 (e 0,9307); to provavelmente, o fármaco que apresenta maior
69% ‑­ PR e 18,68 número de interacções medicamentosas. Algumas
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 24,99 (e 0,8925); destas interacções são favoráveis numa perspectiva
69% ‑­ PR e 35,38­­ clínica, permitindo a utilização de doses menores e
 1.3. Antivíricos 57

ou de intervalos de administração mais prolongados ções séricas de ambos os fármacos. A rifampicina e


com a consequente redução dos custos. Os regimes a rifabutina determinam reduções importantes na
posológicos podem ser bastante diferentes dos ini‑ AUC do amprenavir e a AUC da rifabutina aumen‑
cialmente recomendados em monoterapia. O cum‑ ta, quando administrada de forma concomitante,
primento da terapêutica é indispensável para uma em cerca de 200%. A carbamazepina, o fenobarbi‑
boa resposta e, procurando simplificar os regimes te‑ tal e a fenitoína determinam igualmente reduções
rapêuticos, encontram­‑se já comercializadas algumas significativas das concentrações plasmáticas do
associações fixas de anti­‑retrovirais. amprenavir, observando­‑se, paralelamente, um
aumento das concentrações da carbamazepina. A
­1.3.1.1. Inibidores da protease erva de S. João ou hipericão (Hipericum perfora‑
tum) determina também uma redução importan‑
n AMPRENAVIR te das concentrações plasmáticas do amprenavir
comprometendo a sua eficácia terapêutica. Das
Ind.: Tratamento de infecções pelo VIH, em asso‑ interacções do amprenavir com os outros anti­
ciação com outros fármacos anti­‑retrovirais em ‑retrovirais têm relevância clínica reconhecida a
doentes previamente tratados com outros anti- interacção entre o amprenavir e o ritonavir, que
retrovíricos. causa um aumento das concentrações de ambos
R. Adv.: Náuseas, vómitos, dores abdominais e diar‑ os fármacos e um significativo incremento da AUC
reia. Parestesias. Erupções cutâneas que podem do amprenavir, a interacção do amprenavir com
ser graves. Alterações do humor e alterações do o efavirenz e a nevirapina, que podem reduzir
sono. Cefaleias e fadiga. Lipodistrofia. Elevação as concentrações plasmáticas do amprenavir, e a
das enzimas hepáticas, glicemia e lípidos sanguí‑ interacção entre o amprenavir e a didanosina, os
neos. Rabdomiólise. Aumento da tendência para quais deverão ser administrados com, pelo me‑
hemorragias nos doentes hemofílicos. nos, uma hora de intervalo.
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Do‑ Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 1.200  mg, 2 vezes/dia
ença hepática. Doença renal. História de alergias. em monoterapia; 1.200 mg, 1 vez/dia em associa‑
Diabetes. Hemofilia. Doentes medicados com ção com ritonavir (200 mg, 1 vez/dia); 600 mg, 2
fármacos metabolizados pelo CYP3A4, nomea‑ vezes/dia, em associação com ritonavir (100  mg,
damente terfenadina, astemizol, cisaprida, diaze‑ 2 vezes/dia).
pam, triazolam, flurazepam, midazolam, ergota‑ [Crianças] ­‑ Via oral: De 4 a 12 anos (peso <
mina e análogos e rifampicina (a co­‑administração 50 Kg): 20 mg/kg, 2 vezes/dia ou 15 mg/kg, 3 ve‑
do amprenavir com estes fármacos constitui mes‑ zes/dia.
mo uma contra­‑indicação absoluta). Nota: Este medicamento não se encontra disponível
Interac.: Os antiácidos podem reduzir a absorção do em Farmácia Comunitária.
amprenavir (administrar com 1 a 2 horas de inter‑
valo). O amprenavir é simultaneamente um inibi‑ n ATAZANAVIR
dor e um substrato do CYP3A4 apresentando, por
isso, múltiplas interacções com os fármacos meta‑ Ind.: Tratamento de infecções pelo VIH­‑1 em asso‑
bolizados por esta isoenzima do citocromo P450. ciação com outros fármacos anti­‑retrovirais em
Destas interacções destacam­‑se a inibição do meta‑ doentes préviamente tratados com outros medi‑
bolismo da terfenadina, astemizol e cisaprida, que camentos anti­‑retrovíricos.
determina um aumento das suas concentrações R. Adv.: Náuseas, vómitos, diarreia e dores abdomi‑
plasmáticas e o potencial desenvolvimento de nais; dispepsia e disgeusia. Anorexia ou aumento
toxicidade cardíaca (prolongamento do intervalo do apetite. Astenia e fadiga. Lipodistrofia. Cefa‑
QT e arritmias graves), e a inibição do metabolis‑ leias, tonturas, alterações do sono, ansiedade,
mo de muitos antiarrítmicos ­‑ amiodarona, bepri‑ depressão. Alterações neurológicas periféricas.
dilo, lidocaína e antagonistas do cálcio, incluindo Artralgias e mialgias. Exantema, prurido, urticária.
as dihidropiridinas. Paralelamente, o amprenavir Icterícia escleral (frequente). Icterícia; hepatite e
inibe o metabolismo das estatinas, aumentando o hepatosplenomegalia mais raramente. Pancreati‑
risco de desenvolvimento de toxicidade (miopatia te. Elevação da bilirrubina e transaminases parti‑
e rabdomiólise), e aumenta as concentrações sé‑ cularmente em doentes co­‑infectados pelo vírus
ricas dos antidepressores tricíclicos e de muitos da hepatite B ou C; elevação da glicemia (pode
sedativos e hipnóticos como o diazepam, fluraze‑ ser grave), creatina­‑cinase, amilase e lipase. Neu‑
pam, midazolam e triazolam bem como da cloza‑ tropenia. Aumento da tendência para hemorragia
pina e pimozida e da ergotamina e seus derivados. nos doentes hemofílicos.
Em adição, o amprenavir pode ainda aumentar as Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. IH.
concentrações plasmáticas da varfarina (exigindo­ A IH moderada a grave constitui mesmo uma
‑se por isso uma monitorização criteriosa do INR), contra­‑indicação absoluta tal como a sua co­
da loratadina e do sildenafil. Por poder reduzir ‑administração a doentes medicados com fárma‑
os níveis plasmáticos dos contraceptivos orais, as cos de margem terapêutica estreita e metaboliza‑
doentes devem ser aconselhadas a usar métodos dos pelo CYP3A4, medicamentos inibidores da
anticoncepcionais alternativos. A claritromicina e bomba de protões, rifampicina ou produtos que
possivelmente a eritromicina poderão aumentar contenham hipericão (erva de S. João). Doentes
as suas concentrações plasmáticas. A administra‑ com disfunção hepática pré­‑existente e doentes
ção concomitante do amprenavir e do itraconazol com hepatite B ou C crónica (maior risco de reac‑
poderá determinar um aumento das concentra‑ ções adversas hepáticas graves e potencialmente
58 Grupo 1 |  1.3. Antivíricos

fatais). Doentes medicados com indinavir (aumen‑ vir comprometendo a sua eficácia terapêutica. O
to do risco de hiperbilirrubinemia). Doentes com tenofovir reduz significativamente as concentra‑
alterações da condução cardíaca ou medicados ções plasmáticas do atazanavir, redução esta que
com fármacos susceptíveis de induzir prolon‑ é compensada pelo aumento determinado com a
gamento do intervalo PR. Doentes hemofílicos. associação do ritonavir. O efavirenz reduz as con‑
Monitorizar função hepática, lípidos e glicemia. centrações plasmáticas do atazanavir sendo neces‑
Doentes a tomar contraceptivos orais deverão ser sário um ajustamento da posologia dos diferentes
aconselhadas a utilizar métodos anticoncepcio‑ antiretrovíricos. A nevirapina, como indutor en‑
nais alternativos. zimático, muito provavelmente também reduzirá
Interac.: O perfil de interacções metabólicas do as concentrações séricas do atazanavir, não sendo
ritonavir administrado concomitantemente com recomendada a sua administração concomitante.
o atazanavir poderá predominar sobre o deste, Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 300  mg, 1 vez/dia em
pelo que é importante considerar as interacções associação com ritonavir ­‑ 100 mg, 1 vez/dia (ad‑
daquele anti­‑retrovírico. O atazanavir é também ministrar com alimentos). Nota: O ritonavir é
um inibidor do CYP3A4 apresentando igualmente associado nesta dose com o objectivo de alterar
múltiplas interacções com fármacos metaboliza‑ favoravelmente o perfil farmacocinético do ataza‑
dos por esta isoenzima do citocromo P450. Os navir. [Crianças] ­‑ Não recomendada a sua utiliza‑
anti­‑ácidos e medicamentos tamponados (incluin‑ ção em crianças e adolescentes.
do a didanosina) podem reduzir significativamen‑ Nota: Este medicamento não se encontra disponível
te a absorção do atazanavir (administrar 2 horas em Farmácia Comunitária.
antes ou 1 hora após). Os inibidores da bomba
de protões determinam uma redução significa‑ n FOSAMPRENAVIR
tiva (75%) da AUC do atazanavir não sendo, por
Ind.: Tratamento de infecções pelo VIH­‑1 em as‑
isso, recomendada a sua co­‑administração. Os
sociação com doses baixas de ritonavir e outros
antagonistas dos receptores H2 originam, muito fármacos anti­‑retrovirais. O fosamprenavir é um
provavelmente, o mesmo efeito não sendo igual‑ pró­‑fármaco do amprenavir.
mente recomendada a sua administração conco‑ R. Adv.: V. Amprenavir.
mitante. O atazanavir determina um aumento das Contra­‑Ind. e Prec.: V. Amprenavir. Não adminis‑
concentrações séricas (inibição do metabolismo) trar concomitantemente com outros medicamen‑
de vários anti­‑arrítmicos ­‑ amiodarona, lidocaína, tos contendo amprenavir.
quinidina, bepridilo, diltiazem e verapamil, com Interac.: V. Amprenavir.
potencial ocorrência de toxicidade. O atazanavir Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 700  mg, 2 vezes/dia a
inibe também o metabolismo das estatinas nome‑ administrar concomitantemente com ritonavir
adamente da sinvastatina, lovastatina e atorvasta‑ ‑ 100  mg, 2 vezes/dia e outros fármacos anti­
tina, aumentando significativamente o risco de ‑retrovíricos. [Crianças] ­‑ Não recomendada a
miopatia e rabdomiólise; a administração conco‑ sua utilização em crianças e adolescentes de idade
mitante de estatinas e atazanavir não é recomen‑ inferior a 17 anos.
dada. As concentrações séricas da claritromicina Nota: Este medicamento não se encontra disponível
são aumentadas pelo atazanavir mas as do seu em Farmácia Comunitária.
metabolito activo são reduzidas, não existindo in‑
formação específica quanto ao ajustamento da po‑
sologia. O atazanavir causa ainda um aumento das n INDINAVIR
concentrações plasmáticas do sildenafil com po‑ Ind.: Tratamento de infecções pelo VIH, em associa‑
tencial aumento de ocorrência de reacções adver‑ ção com outros fármacos anti­‑retrovirais.
sas. Determina também um aumento dos níveis R. Adv.: Náuseas, vómitos, epigastralgias, flatulên‑
séricos do irinotecano (maior risco de toxicidade) cia e diarreia. Disfunção hepática. IH. IR. Hiper‑
bem como da ciclosporina, tacrolimus e sirolimus glicemia. Cefaleias, tonturas e insónia. Erupções
que deverão ser monitorizados criteriosamente. cutâneas e reacções alérgicas graves. Alopécia. Pig‑
A co­‑administração de atazanavir com ritonavir e mentação da pele. Lipodistrofia. Aumento da ten‑
rifabutina determina um aumento significativo da dência para hemorragias nos doentes hemofílicos.
Cmáx e da AUC da rifabutina sendo necessário um Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Do‑
ajustamento posológico. O atazanavir com ritona‑ ença hepática. Doença renal. História de alergias.
vir pode aumentar ou diminuir as concentrações Diabetes. Hemofilia. Manter hidratação adequada.
séricas da varfarina (monitorizar criteriosamente Interac.: Os antiácidos podem reduzir a absorção
o INR especialmente no início da terapêutica). Os do indinavir (administrar com 1 a 2 horas de in‑
azóis ­‑ cetoconazol e itraconazol ­‑ inibem o meta‑ tervalo).
bolismo do atazanavir + ritonavir podendo elevar O indinavir aumenta as concentrações plasmáticas
as suas concentrações sanguíneas. A rifampicina das benzodiazepinas ­‑ alprazolam, midazolam e
reduz em cerca de 90% as concentrações plas‑ triazolam ­‑ prolongando o seu efeito sedativo,
máticas dos inibidores da protease sendo muito bem como da terfenadina, astemizol e cisaprida
provável que se observe o mesmo efeito com o com potencial desenvolvimento de toxicidade car‑
atazanavir; a sua administração concomitante não díaca ­‑ prolongamento do intervalo QT e arritmias
é recomendada (concentrações subterapêuticas graves.
dos antiretrovíricos). O hipericão ou erva de S. As concentrações plasmáticas do indinavir são
João determina uma redução importante nas reduzidas para níveis subterapêuticos pelos indu‑
concentrações séricas do atazanavir e do ritona‑ tores enzimáticos ­‑ carbamazepina, fenitoína e
 1.3. Antivíricos 59

fenobarbital, rifampicina e rifabutina (muito sig‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. IH. IR.
nificativamente). Os inibidores enzimáticos ­‑ azóis Hemofilia.
(com excepção do fluconazol), claritromicina, Interac.: O nelfinavir reduz as concentrações plas‑
cotrimoxazol, isoniazida e ritonavir ­‑ aumentam máticas dos contraceptivos orais, devendo as
as concentrações plasmáticas do indinavir. doentes ser aconselhadas a usar métodos anticon‑
A co­‑administração de indinavir e nelfinavir cepcionais alternativos.
causa uma elevação significativa das concentra‑ O nelfinavir aumenta as concentrações plasmá‑
ções plasmáticas dos 2 fármacos; a administração ticas da terfenadina e do astemizol e cisaprida,
concomitante de ritonavir origina um aumento com risco de toxicidade cardíaca ­‑ prolongamento
das concentrações do indinavir. O indinavir de‑ do intervalo QT e arritmias graves. O nelfinavir
termina um aumento muito significativo nas con‑ pode também inibir o metabolismo da amioda‑
centrações do saquinavir. A didanosina reduz a rona, aumentando o risco de aparecimento de
absorção do indinavir (administrar os 2 fármacos arritmias cardíacas.
a intervalos de 2 horas). A nevirapina reduz as A rifampicina reduz muito significativamente as
concentrações plasmáticas do indinavir, compro‑ concentrações plasmáticas do nelfinavir. A co­
metendo a sua eficácia terapêutica. ‑administração de rifabutina e nelfinavir determi‑
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 800 mg de 8 em 8 horas. na uma redução nas concentrações do nelfinavir
Administrar 1 hora antes ou 2 horas depois das e um aumento nas concentrações da rifabutina. A
refeições. administração concomitante de ritonavir e nel‑
[Crianças] ­‑ Não recomendada a sua utilização finavir causa um aumento superior a 100% nas
em crianças. concentrações plasmáticas do nelfinavir e um au‑
Nota: Este medicamento não se encontra disponível mento pouco significativo das do ritonavir. A co­
em Farmácia Comunitária. ‑administração de nelfinavir e saquinavir origina
uma elevação de quase 400% nas concentrações
n LOPINAVIR + RITONAVIR plasmáticas do saquinavir e um aumento pouco
importante nas concentrações do nelfinavir. A ad‑
Ind.: Tratamento de infecções pelo VIH em associa‑ ministração simultânea do nelfinavir e indinavir
ção com outros fármacos anti­‑retrovirais (o rito‑ determina uma elevação importante nas concen‑
navir é utilizado em doses baixas apenas com o trações plasmáticas dos 2 fármacos.
objectivo de inibir o metabolismo do lopinavir). Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 750 mg de 8 em 8 horas,
R. Adv.: Náuseas, vómitos e diarreia. Cefaleias. Fa‑ 3 vezes/dia.
diga. Lipodistrofia. Elevação da glicemia e lípidos [Crianças] ­‑ Via oral: > 2 anos: 25 a 30 mg/kg,
sanguíneos. Pancreatite. Aumento da tendência 3 vezes/dia.
para hemorragias nos doentes hemofílicos. V. Ri‑ Nota: Este medicamento não se encontra disponível
tonavir. em Farmácia Comunitária.
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. IH
grave. Doentes medicados com fármacos metabo‑ n RITONAVIR
lizados pelo CYP3A4 (V. Interacções).
Interac.: V. Ritonavir. As concentrações plasmáticas Ind.: Tratamento de infecções pelo VIH, em associa‑
do lopinavir são reduzidas com a co­‑administração ção com outros fármacos anti­‑retrovirais.
de rifampicina (a sua administração concomitante R. Adv.: Náuseas, vómitos, epigastralgias e diarreia.
deverá ser evitada) bem como do efavirenz e, Alterações do paladar. Astenia. Neuropatia perifé‑
possivelmente, da nevirapina; a carbamazepina, rica. Erupções cutâneas e urticária. Lipodistrofia.
fenobarbital, fenitoína e corticosteróides também Aumento da tendência para hemorragias nos do‑
reduzem, muito provavelmente, as concentrações entes hemofílicos.
plasmáticas do lopinavir. Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Doen‑
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 400 mg de lopinavir + ça hepática grave. Doentes medicados com fárma‑
100 mg de ritonavir (3 cápsulas), 2 vezes/dia, a ad‑ cos metabolizados pelo CYP3A4 (V. Interacções).
ministrar com alimentos. Interac.: O ritonavir causa um aumento das concen‑
[Crianças] ­‑ Via oral: De 6 meses a 12 anos: 10 a trações plasmáticas, com potencial aparecimento
12 mg/kg de lopinavir + 2,5 a 3 mg/kg de ritona‑ de toxicidade, de vários analgésicos ­‑ piroxicam,
vir, 2 vezes/dia, a administrar com alimentos (dose propoxifeno e opiáceos (excepto a metadona
máxima ­‑ 400 mg/100 mg); > 12 anos: posologia cujas concentrações são reduzidas), de antiarrít‑
igual à do adulto. micos ­‑ amiodarona, disopiramida, propafenona
Nota: Este medicamento não se encontra disponível e outros, de antidepressores, de antagonistas do
em Farmácia Comunitária. cálcio, de neurolépticos ­‑ clozapina, da ergotami‑
na e seus derivados e de várias benzodiazepinas
­‑ alprazolam, clorazepato dipotássico, diazepam,
n NELFINAVIR flurazepam, midazolam, triazolam e outras. O
Ind.: Tratamento de infecções pelo VIH, em associa‑ ritonavir aumenta significativamente as concen‑
ção com outros fármacos anti­‑retrovirais. trações plasmáticas da terfenadina, astemizol e
R. Adv.: Náuseas, vómitos, flatulência e diarreia. cisaprida, com potencial desenvolvimento de toxi‑
Erupções cutâneas. Leucopenia. Elevação das cidade cardíaca ­‑ prolongamento do intervalo QT
enzimas hepáticas, ureia e creatinina. Hiperglice‑ e arritmias graves. A co­‑administração de claritro‑
mia. Hiperlipidemia. Ginecomastia. Lipodistrofia. micina, e possivelmente de outros macrólidos, e
Aumento da tendência para hemorragias nos do‑ ritonavir causa um aumento importante nas con‑
entes hemofílicos. centrações plasmáticas da claritromicina (± 75%)
60 Grupo 1 |  1.3. Antivíricos

e uma ligeira elevação dos níveis sanguíneos do tica. Os inibidores enzimáticos como os azóis,
ritonavir. As concentrações plasmáticas das esta‑ eritromicina, claritromicina podem aumentar
tinas, dexametasona (e provavelmente de outros as concentrações plasmáticas do saquinavir. A
corticosteróides), ciclosporina e tacrolímus e, co­‑administração de indinavir e saquinavir está
possivelmente da varfarina são também aumenta‑ na origem de um aumento importante das con‑
das pelo ritonavir. O fluconazol (e provavelmente centrações do saquinavir. A administração con‑
outros azóis) e a fluoxetina estão na origem de um comitante do nelfinavir determina uma elevação
aumento, que poderá ser importante, das concen‑ de quase 400% nas concentrações plasmáticas do
trações plasmáticas do ritonavir. A erva de S. João saquinavir e um aumento pouco importante nas
ou hipericão (Hipericum perforatum) causa uma concentrações do nelfinavir. A administração si‑
redução importante das concentrações plasmáti‑ multânea do saquinavir e ritonavir está na origem
cas do ritonavir podendo comprometer a sua efi‑ de uma elevação significativa nos níveis séricos do
cácia terapêutica. A administração concomitante saquinavir.
de metronidazol e dissulfiram aumenta o risco Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 600 mg, 3 vezes/dia.
de ocorrência de reacções do tipo dissulfiram. [Crianças] ­‑ Não recomendada a sua utilização
O ritonavir reduz as concentrações séricas, com em crianças e adolescentes de idade inferior a 16
compromisso da sua eficácia clínica, da teofilina, anos.
do sulfametoxazol e dos contraceptivos orais (as Nota: Este medicamento não se encontra disponível
doentes deverão ser aconselhadas a usar métodos em Farmácia Comunitária.
anticoncepcionais alternativos) e aumenta signifi‑
cativamente as concentrações séricas do sildenafil. n TIPRANAVIR
A co­‑administração de ritonavir e rifabutina deter‑ Ind.: Tratamento da infecção pelo VIH­‑1, co­
mina um aumento muito significativo das concen‑ ‑administrado com ritonavir em dose baixa e em
trações plasmáticas da rifabutina. A rifampicina associação com outros fármacos anti­‑retrovirais,
reduz as concentrações do ritonavir. em doentes adultos que apresentem VIH resisten‑
O ritonavir inibe o metabolismo dos outros ini‑ te a vários inibidores da protease.
bidores da protease originando um aumento das R. Adv.: V. Ritonavir. Toxicidade hepática signifi‑
suas concentrações plasmáticas com aparecimen‑ cativa (incluindo insuficiência hepática fatal).
to de sinais de toxicidade. A administração simul‑ Hiperlipidemia. Hiperglicemia e exacerbação de
tânea de ritonavir e zidovudina determina uma diabetes. Enxaqueca. Alterações do sono. Anemia,
redução nas concentrações da zidovudina, com neutropenia e trombocitopenia pouco frequen‑
provável compromisso da sua eficácia terapêutica. tes. Tendência para um risco aumentado de he‑
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 600  mg de 12 em 12 morragia. Casos de hemorragia intracraniana fatal
horas. e não­‑fatal estão descritos.
[Crianças] ­‑ Via oral: 400  mg/m2 de 12 em 12 Contra­‑Ind. e Prec.: V. Ritonavir. Gravidez e alei‑
horas (dose inicial: 250 mg/m2 de 12 em 12 ho‑ tamento. Insuficiência hepática moderada ou gra‑
ras, aumentando 50  mg/m2 de 12 em 12 horas ve. Doentes com alteração das enzimas hepáticas
cada 2 a 3 dias); dose máxima: 600  mg de 12 ou história de hepatite. Doentes co­‑infectados
em 12 horas. com hepatite B ou C. Doentes com diabetes.
Nota: Este medicamento não se encontra disponí‑ Doentes com risco aumentado de hemorragia.
vel em Farmácia Comunitária. Doentes alérgicos às sulfonamidas (o tipranavir
contém uma estrutura sulfonamídica). Doentes
n SAQUINAVIR medicados com fármacos metabolizados pelo
Ind.: Tratamento de infecções pelo VIH, em associa‑ CYP3A ou CYP2D6 (ver interacções e consultar
ção com outros fármacos anti­‑retrovirais. literatura específica); pela magnitude da interac‑
R. Adv.: Náuseas, vómitos, epigastralgias e diarreia. ção e probabilidade de originar efeitos adversos
Elevação das enzimas hepáticas. Pancreatite. Ano‑ graves e/ou potencialmente fatais está formal‑
rexia. Anemia. Neutropenia. Erupções cutâneas. mente contra­‑indicada a administração conco‑
Exantema. Astenia. Dores musculares. Tonturas, mitante de tipranavir/ritonavir com os fármacos
irritabilidade e depressão. Neuropatia periférica. seguintes: amiodarona, bepridilo, quinidina,
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Doen‑ propafenona, flecainida, astemizol, terfenadina,
ça hepática. Doença renal. ergotamina e seus derivados, cisapride, pimozida,
Interac.: O saquinavir aumenta as concentrações sertindol, triazolam, lovastatina e sinvastatina. A
plasmáticas dos antagonistas do cálcio, clindami‑ co­‑administração de tipranavir/ritonavir com ri‑
cina, dapsona e triazolam; aumenta ainda as con‑ fampicina está também contra­‑indicada.
centrações da terfenadina, astemizol e cisaprida, Interac.: V. Ritonavir. O tipranavir é indutor e ini‑
com potencial desenvolvimento de toxicidade bidor do CYP3A, inibidor de muitas outras iso‑
cardíaca ­‑ prolongamento do intervalo QT e arrit‑ formas do CYP450 e ainda indutor e inibidor da
mias graves. P­‑glicoproteína. A sua co­‑administração com o
Os indutores enzimáticos como a carbama‑ ritonavir em baixa dose determina um perfil de
zepina, fenitoína, fenobarbital, rifampicina interacções medicamentosas muito complexo
e rifabutina reduzem, por vezes muito signifi‑ recomendando­‑se a consulta de literatura médica
cativamente, as concentrações do saquinavir, específica. Das suas interacções, salientam­‑se: O
podendo comprometer a sua eficácia terapêu‑ tipranavir/ritonavir determina um aumento muito
 1.3. Antivíricos 61

significativo das concentrações plasmáticas com ­1.3.1.2. Análogos dos não nucleosídeos
potencial desenvolvimento de toxicidade de vá‑ inibidores da transcriptase inversa (reversa)
rios fármacos ­‑ amiodarona, bepridilo, quinidina,
propafenona, flecainida, astemizol, terfenadina, n EFAVIRENZ
ergotamina e seus derivados, cisapride, pimozida,
Ind.: Tratamento de infecções pelo VIH em associa‑
sertindol, triazolam, lovastatina e sinvastatina ­‑ es‑ ção com outros fármacos anti­‑retrovirais.
tando contra­‑indicada a sua co­‑administração. O R. Adv.: Náuseas, vómitos e diarreia. Cefaleias e ton‑
tipranavir/ritonavir determina ainda um aumento turas. Alterações do sono. Fadiga. Erupções cutâ‑
das concentrações plasmáticas de: itraconazol, neas. Elevação das enzimas hepáticas. Pancreatite.
cetoconazol, atorvastatina (8­‑10 vezes), inibidores Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. IH gra‑
PDE5 (sildenafil,tadalafil,vardenafil), desipramina, ve. História de doença psiquiátrica ou de alergias.
fluticasona, budenosido (provavelmente) e ainda Doentes medicados com terfenadina, astemizol,
dos antimicrobianos claritromicina e rifabutina. cisaprida, midazolam ou triazolam. Monitorizar
A co­‑administração do tipranavir/ritonavir com a função hepática.
claritromicina determina também um aumento da Interac.: A rifampicina reduz as concentrações plas‑
Cmín do tipranavir (superior a 100%); a rifabutina máticas do efavirenz. A fenitoína e o fenobarbi‑
também origina um aumenta da Cmín do tipra‑ tal podem reduzir as concentrações sanguíneas
navir, embora muito inferior (16%). O fluconazol do efavirenz; as suas concentrações plasmáticas
determina igualmente um aumento da Cmín e da poderão ser também reduzidas pelo efavirenz.
AUC (superir a 50%) do tipranavir. A administra‑ O efavirenz reduz as concentrações da claritro‑
ção concomitante de tipranavir/ritonavir com eti‑ micina mas aumenta as do seu metabolito, que
é farmacologicamente activo. O efavirenz reduz
nilestradiol está na origem de uma redução das ainda as concentrações plasmáticas do indinavir
concentrações séricas deste estrogénio, sendo e, significativamente, as do saquinavir. O efavirenz
recomendada a utilização de métodos contracep‑ aumenta as concentrações séricas do nelfinavir e,
tivos alternativos bem como a monitorização das quando associado ao ritonavir, observa­‑se um au‑
mulheres que fazem THS com estrogénios. A ad‑ mento da incidência de efeitos adversos.
ministração concomitante de tipranavir/ritonavir Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 600 mg em dose única
com metadona determina uma redução das con‑ diária.
centrações plasmáticas deste opiácio, tal como das [Crianças] ­‑ Via oral: Dos 3 aos 17 anos: 13 a 15
da teofilina, podendo comprometer a sua eficácia kg ­‑ 200  mg em dose única diária; 15 a 20 kg ­‑
terapêutica. A rifampicina e o hipericão (erva de 250 mg em dose única diária; 20 a 25 kg ­‑ 300 mg
S. João) reduzem acentuadamente as concentra‑ em dose única diária; 25 a 32,5 kg ­‑ 350 mg em
ções séricas do tipranavir; a sua co­‑administração dose única diária; 32,5 a 40 kg ­‑ 400 mg em dose
está contra­‑indicada. Os anti­‑ácidos de alumínio única diária; > 40 Kg ­‑ 600  mg em dose única
e magnésio reduzem a absorção do tipranavir diária.
devendo ser administrados com um intervalo de, Nota: Este medicamento não se encontra disponível
pelo menos, 2 horas. A utilização concomitante do em Farmácia Comunitária.
tipranavir/ritonavir com os inibidores da protease
­‑ amprenavir, lopinavir, ou saquinavir ­‑ determina n NEVIRAPINA
uma redução significativa (superior a 50%) das Ind.: Tratamento de infecções pelo VIH, em associa‑
concentrações plasmáticas destes fármacos, pelo ção com outros fármacos anti­‑retrovirais.
que não se recomenda a sua co­‑administração. A R. Adv.: Náuseas. Febre. Cefaleias. Erupções cutâne‑
administração simultânea de tipranavir/ritonavir as. Exantema, que pode ser grave. Síndrome de
e atazanavir origina, para além da redução signi‑ Stevens­‑Johnson e síndrome de Lyell. Disfunção
ficativa das concentrações séricas do atazanavir hepática e hepatite que podem ser fatais.
, um aumento muito importante das concentra‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Do‑
ções do tipranavir/ritonavir não sendo igualmente ença hepática. Doença renal. Monitorizar função
recomendada a sua co­‑administração tal como a hepática.
administração concomitante de tipranavir/rito‑ Interac.: A nevirapina reduz, com compromisso da
sua eficácia clínica, as concentrações plasmáti‑
navir com abacavir ou zidovudina (redução da cas da fenitoína, glicocorticóides, cetoconazol e
AUC destes inibidores da transcriptase reversa). contraceptivos orais (as doentes devem ser acon‑
A co­‑administração de tipranavir/ritonavir com di‑ selhadas a usar métodos anticoncepcionais alter‑
danosina também determina uma diminuição da nativos). As concentrações plasmáticas do clo‑
AUC deste inibidor da transcriptase reversa. A ad‑ ranfenicol, cimetidina, doxiciclina, eritromicina,
ministração concomitante de tipranavir/ritonavir pentamidina, vincristina e varfarina são também
(formulação contém etanol) com dissulfiram ou reduzidas pela nevirapina.
fármacos susceptíveis de induzirem reacções “tipo As concentrações plasmáticas da nevirapina são
dissulfiram” podem originar esta reacção. significativamente reduzidas pela rifampicina e
Posol.: Via oral: 500  mg, co­‑administrado com rifabutina. Os macrólidos e a cimetidina podem
200 mg de ritonavir, de 12 em 12 horas (adminis‑ elevar as concentrações da nevirapina. A adminis‑
trar com alimentos). tração concomitante de trimetoprim e de antibió‑
Nota: Este medicamento não se encontra disponível ticos associados ao ácido clavulânico aumenta o
em Farmácia Comunitária. risco de erupções cutâneas. A co­‑administração de
62 Grupo 1 |  1.3. Antivíricos

nevirapina e saquinavir causa uma redução nas n ABACAVIR + LAMIVUDINA + ZIDOVUDINA


concentrações plasmáticas do saquinavir, não Ind.: Tratamento de infecções pelo VIH em monote‑
sendo alteradas as concentrações da nevirapina. rapia (associação fixa); eventualmente em associa‑
A nevirapina pode reduzir os níveis sanguíneos do ção com outros fármacos anti­‑retrovirais.
indinavir. A nevirapina reduz as concentrações R. Adv.: V. Abacavir, lamivudina e zidovudina. A in‑
plasmáticas da metadona. cidência de náuseas, vómitos, cefaleias, fadiga e
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 200 mg/dia, durante os elevação dos trigliceridos é ligeiramente superior.
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Abacavir, lamivudina e zi‑
primeiros 14 dias, seguidos de 200 mg, 2 vezes/ dovudina.
dia. Interac.: V. Abacavir, lamivudina e zidovudina.
[Crianças] ­‑ Via oral: Dos 2 meses aos 8 anos: Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 300 mg de abacavir +
4 mg/Kg/dia, em dose única nos primeiros 14 dias, 150 mg de lamivudina + 300 mg de zidovudina (1
seguidos de 7 mg/Kg, 2 vezes/dia; dose máxima: comprimido), 2 vezes/dia (a posologia deverá ser
400 mg/dia; dos 8 aos 16 anos: 4 mg/kg/dia, em ajustada em doentes com peso corporal inferior a
dose única nos primeiros 14 dias, seguidos de 40 Kg e ou Cl cr < 50 ml/min).
Nota: Este medicamento não se encontra disponível
4 mg/k g, 2 vezes/dia; dose máxima: 400 mg/dia. em Farmácia Comunitária.
Nota: Este medicamento não se encontra disponível
em Farmácia Comunitária. n DIDANOSINA
Ind.: Tratamento de infecções pelo VIH em associa‑
1­ .3.1.3. Análogos dos nucleosídeos ção com outros fármacos anti­‑retrovirais.
inibidores da transcriptase inversa (reversa) R. Adv.: Náuseas, vómitos e diarreia. Pancreatite.
Neuropatia periférica. Hiperuricemia assintomáti‑
n ABACAVIR ca. Erupções cutâneas e prurido. Astenia. Febre e
calafrios. Cefaleias, confusão mental e convulsões.
Ind.: Tratamento de infecções pelo VIH em associa‑ Insónia.
ção com outros fármacos anti­‑retrovirais. Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Histó‑
R. Adv.: Náuseas, vómitos e diarreia. Fadiga e ce‑ ria de pancreatite, neuropatia periférica ou hipe‑
faleias. Anorexia. Febre. Reacções alérgicas que ruricemia. IH. Reduzir a posologia no doente com
podem ser fatais. IR. Monitorizar função hepática.
Interac.: A didanosina (porque é formulada com
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. IH um tampão que contém iões Al+3 e Mg+2) reduz
grave. IR grave. Monitorizar a função hepática e a absorção do indinavir, itraconazol (cápsulas),
a ocorrência de reacções de hipersensibilidade. cetoconazol, quinolonas e tetraciclinas, pelo que
Interac.: O etanol e a isotretínoina aumentam as estes fármacos deverão ser administrados 2 horas
concentrações plasmáticas do abacavir. A rifampi‑ antes ou depois da didanosina; em particular, as
cina, o fenobarbital e a fenítoina podem reduzir as quinolonas 8 horas depois da didanosina.
A co­‑administração de ganciclovir e didanosina
concentrações plasmáticas do abacavir. causa um aumento nas concentrações plasmáticas
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 300  mg de 12 em 12 da didanosina e uma redução nas concentrações
horas. do ganciclovir.
[Crianças] ­‑ Via oral: Dos 3 meses aos 12 anos A administração concomitante de fármacos sus‑
­‑ 8 mg/kg, 2 vezes/dia (dose máxima ­‑ 600 mg/dia); ceptíveis de induzir pancreatite ou neuropatia
> 12 anos ­‑ posologia igual à do adulto. Não re‑ periférica aumenta o risco destas patologias.
comendada a sua utilização em crianças de idade Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: > 60 Kg ­‑ 400 mg em
dose única diária; < 60 Kg ­‑ 250 mg em dose úni‑
inferior a 3 meses. ca diária. Tomar com o estômago vazio.
Nota: Este medicamento não se encontra disponível [Crianças] ­‑ Via oral: 240  mg/m2/dia em dose
em Farmácia Comunitária. única diária; 180 mg/m2/dia em dose única diária
quando em associação com a zidovudina. Não re‑
n ABACAVIR + LAMIVUDINA comendada a sua utilização em crianças de idade
inferior a 3 meses.
Ind.: Tratamento de infecções pelo VIH em associa‑ Nota: Este medicamento não se encontra disponível
ção com outros fármacos anti­‑retrovirais. em Farmácia Comunitária.
R. Adv.: V. Abacavir e lamivudina.
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Abacavir e lamivudina. Não n EMTRICITABINA
utilizar em doentes com Cl cr < 50 ml/min. Ind.: Tratamento de infecções pelo VIH­‑1 em asso‑
Interac.: V. Abacavir e lamivudina. ciação com outros fármacos anti­‑retrovirais
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 600 mg de abacavir + R. Adv.: Náuseas, vómitos, dores abdominais e diar‑
300 mg de lamivudina (1 comprimido), 1 vez/dia. reia. Cefaleias, tonturas, alterações do sono e as‑
Nota : Não administrar a adultos ou adolescentes tenia. Anemia e neutropenia. Erupções cutâneas,
de peso < 40 Kg. [Crianças] ­‑ Não recomendada urticária e hiperpigmentação da pele. Lipodistro‑
fia. Elevação das enzimas hepáticas, bilirrubina, li‑
a sua utilização em crianças de idade inferior a 12 pase sérica, amilase pancreática e creatina cinase.
anos. Alterações metabólicas, nomeadamente hipergli‑
Nota: Este medicamento não se encontra disponível cemia, hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia
em Farmácia Comunitária. e hiperlactemia.
 1.3. Antivíricos 63

Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Re‑ Posol.: Via oral: Doentes não tratados previamente
duzir posologia em doentes com IR moderada com nucleosídeos: 0,5 mg, 1 vez/dia (administrar
e grave. Monitorizar função renal. Doentes com com ou sem alimentos); Doentes refractários à
doença hepática, nomeadamente doentes com he‑ lamivudina: 1 mg, 1 vez/dia (administrar com o
patite C medicados com interferão alfa e ribavirina estômago vazio).
(maior risco de reacções adversas hepáticas graves Nota: Este medicamento não se encontra disponível
e potencialmente fatais). Doentes medicados com em Farmácia Comunitária.
análogos dos nucleosídeos. Monitorizar função
hepática, clínica e laboratorialmente, mesmo após n ESTAVUDINA
interrupção da terapêutica. Ind.: Tratamento de infecções pelo VIH em associa‑
Interac.: A co­‑administração de emtricitabina e de ção com outros fármacos anti­‑retrovirais.
fármacos eliminados por via renal através de se‑ R. Adv.: Náuseas, vómitos, diarreia ou obstipação.
creção tubular activa pode causar um aumento Dores abdominais. Pancreatite. Disfunção hepá‑
das concentrações séricas da emtricitabina ou do tica. Neuropatia periférica. Erupções cutâneas.
fármaco administrado concomitantemente. Astenia. Cefaleias. Sintomas de tipo gripal ­‑ febre,
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 200 mg, 1 vez/dia. tremores, sudação, dificuldade respiratória. Mial‑
[Crianças] ­‑ Via oral: > 33 Kg ­‑ 200 mg, 1 vez/dia. gias e artralgias. Insónia. Irritabilidade. Alterações
Nota: A biodisponibilidade da emtricitabina na for‑ dos parâmetros hematológicos.
ma farmacêutica de solução oral é inferior à da Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Histó‑
forma farmacêutica de cápsula correspondendo ria de pancreatite. Neuropatia periférica. Reduzir
240 mg de emtricitabina, solução oral a 200 mg a posologia na IR.
de entricitabina, cápsulas. Interac.: A administração concomitante de fármacos
Nota: Este medicamento não se encontra disponível susceptíveis de induzir neuropatia periférica au‑
em Farmácia Comunitária. menta o risco de neuropatia.
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: < 60 kg ­‑ 30 mg de 12
n EMTRICITABINA + TENOFOVIR em 12 horas; > 60 kg ­‑ 40 mg de 12 em 12 horas.
Ind.: Tratamento de infecções pelo VIH­‑1 em asso‑ Administrar 1 hora antes das refeições.
ciação com outros fármacos anti­‑retrovirais. [Crianças] ­‑ Via oral: < 30 Kg ­‑ 1 mg/kg de 12 em
R. Adv.: V. Emtricitabina e tenofovir. 12 horas; > 30 kg ­‑ posologia igual à do adulto.
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Emtricitabina e tenofovir. Nota: Este medicamento não se encontra disponível
Não administrar com outros medicamentos que em Farmácia Comunitária.
contenham emtricitabina, tenofovir ou lamivudi‑
na. n LAMIVUDINA
Interac.: V. Emtricitabina e tenofovir. Ind.: Tratamento da hepatite B crónica (em geral
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 200 mg de emtricitabina em associação com interferão) com evidência de
+ 245 mg de tenofovir disoproxil (1 comp.) , 1 replicação viral (doença hepática descompensada
vez/dia (administrar com alimentos). ou inflamação hepática activa e/ou fibrose hepá‑
[Crianças] ­‑ Não recomendada a sua utilização tica histologicamente comprovada). Tratamento
(não há informação). de doentes com infecção pelo VIH, em associação
Nota: Este medicamento não se encontra disponível com outros fármacos anti­‑retrovirais.
em Farmácia Comunitária. R. Adv.: Náuseas, vómitos, epigastralgias e diarreia.
Mal estar geral e fadiga. Cefaleias. Síndrome gri‑
n ENTECAVIR pal. Infecções respiratórias. Erupções cutâneas e
urticária. Pancitopenia. Neuropatia periférica e
Ind.: Tratamento da Hepatite B crónica em adultos hepatotoxicidade, que pode ser grave, têm tam‑
com evidência de replicação viral activa, evidência bém sido descritas, particularmente em doentes
histológica de inflamação activa e/ou fibrose e ní‑ com infecção pelo VIH.
veis persistentemente elevados de ALT. Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Moni‑
R. Adv.: Náuseas, vómitos, dispepsia, diarreia. Cefa‑ torizar a função hepática, pelo menos, de 3 em
leias, tonturas. Sonolência ou insónia. Fadiga. Aci‑ 3 meses; mensalmente nos doentes submetidos a
dose láctica. Exacerbações da hepatite ­‑ elevações transplante ou com doença hepática grave. Ajustar
acentuadas da ALT (23­‑24 semanas após início do a posologia nos doentes com Cl cr < 50 ml/min.
tratamento em doentes não tratados previamente Interac.: O cotrimoxazol (trimetoprim) aumenta em
com nucleosídeos ou mesmo após interrupção da cerca de 40% as concentrações plasmáticas da la‑
terapêutica). mivudina. O ganciclovir e o foscarneto sódico não
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Doen‑ deverão ser co­‑administrados sem que se consulte
tes com IR ­‑ ajustar posologia. Doentes com cir‑ informação actualizada.
rose descompensada (maior incidência de efeitos Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 100  mg, 1 vez/dia até
adversos graves, nomeadamente acidose láctica ocorrer seroconversão, no tratamento da hepatite
usualmente associada a hepatomegalia grave com B crónica; 150  mg de 12 em 12 horas, no trata‑
esteatose). mento de doentes com infecção pelo VIH.
Interac.: Fármacos nefrotóxicos ou fármacos excre‑ [Crianças] ­‑ Não recomendada a sua utilização
tados por secreção tubular activa são susceptíveis em crianças de idade inferior a 12 anos. A poso‑
de aumentar as concentrações séricas de qualquer logia para crianças de idade superior a 12 anos é
um dos fármacos com potencial ocorrência de igual à do adulto.
toxicidade. Nota: V. Outros antivíricos (1.3.2.).
64 Grupo 1 |  1.3. Antivíricos

Orais sólidas ‑­ 100 mg­­ o risco de mielossupressão. A co­‑administração de


­ZEFFIX (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118º do cotrimoxazol aumenta o risco de aparecimento de
D.L. 176/2006); Glaxo (Reino Unido) anemia e neutropenia.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 82,34 A administração simultânea de sulfadiazina/piri‑
(e 2,9407); 69% metamina eleva as concentrações de zidovudina,
aumentando o risco de ocorrência de toxicidade
n LAMIVUDINA + ZIDOVUDINA medular; o efeito da pirimetamina é reduzido pela
zidovudina.
Ind.: Tratamento de infecções pelo VIH, em associa‑ Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 500 a 600 mg/dia, a ad‑
ção com outros fármacos anti­‑retrovirais. ministrar de 8 em 8 ou de 12 em 12 horas.
R. Adv.: V. Lamivudina e zidovudina. Via IV: 1 a 2 mg/kg, a administrar de 4 em 4 horas.
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Lamivudina e zidovudina. [Crianças] ­‑ Via oral: Dos 3 meses aos 12 anos:
Interac.: V. Lamivudina e zidovudina. 360 a 400 mg/m2/dia, a administrar de 6 em 6 ou
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 150 mg de lamivudina de 8 em 8 horas.
+ 300 mg de zidovudina (1 comprimido), 2 ve‑ Via IV: 80 a 160 mg/m2 de 6 em 6 horas.
zes/dia. Nota: Este medicamento não se encontra disponível
[Crianças] ­‑ Via oral: > 12 anos: posologia igual em Farmácia Comunitária.
à do adulto.
Nota: Este medicamento não se encontra disponível ­1.3.2. Outros antivíricos
em Farmácia Comunitária.
A terapêutica antivírica específica é, em geral,
n TENOFOVIR pouco eficaz. A replicação viral é usualmente máxi‑
Ind.: Tratamento de infecções pelo VIH em associa‑ ma antes do aparecimento dos sintomas clínicos o
ção com outros fármacos anti­‑retrovirais. que impossibilita, na maioria dos casos, uma inter‑
R. Adv.: Náuseas, vómitos, diarreia e flatulência. He‑ venção terapêutica em tempo útil. Contudo, grande
patomegalia com esteatose. Acidose láctica. parte das viroses são de curta duração e benignas.
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. IH. IR A síndrome da imunodeficiência humana adquirida
(não é recomendada a sua administração a doen‑ é uma excepção. Todos os antivíricos inibem a re‑
tes com Cl cr < 60 ml/min). Monitorizar a função plicação viral actuando numa ou em várias fases do
hepática e a função renal. processo replicativo. Os antivíricos que se encontram
Interac.: A co­‑administração de tenofovir e cidofovir disponíveis no mercado para utilização em regime
pode causar um aumento ou redução das concen‑ ambulatório são, desde há vários anos, o aciclovir
e a isoprinosina. Recentemente, foram introduzidos
trações séricas de cada um destes fármacos. A ad‑ o valaciclovir, o zanamivir, a lamivudina e a riba‑
ministração concomitante de tenofovir e didano‑ virina e ainda o oseltamivir e a brivudina. O vala‑
sina na formulação de comprimidos tamponados ciclovir é um pró­‑fármaco do aciclovir. Apresenta,
causa um aumento das concentrações séricas da relativamente ao aciclovir, uma maior biodisponibi‑
didanosina. A administração simultânea de teno‑ lidade originando, por via oral, concentrações séricas
fovir e lopinavir/ritonavir origina uma redução bastante superiores às obtidas com doses compará‑
na AUC do lopinavir e um aumento na AUC do veis de aciclovir; pode ainda ser administrado 2 ou
tenofovir. 3 vezes/dia, consoante a situação clínica a tratar. A
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 245 mg, 1 vez/dia a admi‑ brivudina é activa apenas contra vírus herpes sim‑
nistrar com alimentos. plex tipo 1. O zanamivir e o oseltamivir são inibi‑
Nota: Este medicamento não se encontra disponível dores das neuraminidases dos vírus influenza A e B e
em Farmácia Comunitária. demonstraram ser muito bem tolerados. Contudo, a
sua eficácia está dependente de um diagnóstico pre‑
n ZIDOVUDINA coce (só são eficazes se iniciados até às 48 horas após
Ind.: Tratamento de infecções pelo VIH, em associa‑ o início dos sintomas) o que limita a sua utilidade
terapêutica. A sua eficácia não foi avaliada no grupo
ção com outros fármacos anti­‑retrovirais. de doentes considerados de risco. O oseltamivir é
R. Adv.: Anemia. Neutropenia, leucopenia e panci‑ administrado por via oral e está também aprovado
topenia, que podem ser graves. Náuseas, vómitos, para a profilaxia e tratamento inicial da gripe em
epigastralgias, flatulência e diarreia. Anorexia. adultos e adolescentes não substituindo, contudo, a
Elevação das enzimas hepáticas e da bilirrubina. vacinação contra a gripe que continua a ser a medida
Hepatomegalia grave. Mialgias e miopatias. Aci‑ profilática de eleição. A lamivudina e a ribavirina
dose láctica. Cefaleias, tonturas, confusão mental. são antivíricos usados no tratamento das hepatites B
Ansiedade, depressão e insónia. Dispneia e tosse. e C, respectivamente (a lamivudina era já usada no
Erupções cutâneas, prurido e urticária. Pigmenta‑ tratamento da infecção pelo VIH). A sua prescrição
ção da pele e unhas. Síndrome de tipo gripal. deverá ser realizada apenas por médicos especialistas
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez (até às 14 semanas). e com experiência clínica nestas patologias. A vidara‑
RNs com hiperbilirrubinemia ou transaminases bina, comercializada entre nós unicamente na forma
com um valor 5 vezes superior ao limite máximo injectável, é utilizada em meio hospitalar no trata‑
normal. Anemia ou leucopenia graves. Hepatome‑ mento das encefalites por Herpes simplex e nas in‑
galia grave com esteatose. fecções por Herpes simplex ou Herpes zoster do RN.
Interac.: A rifampicina reduz significativamente as O ganciclovir, o foscarneto sódico e o cidofovir têm
concentrações plasmáticas da zidovudina. A admi‑ como indicação específica o tratamento de infecções
nistração concomitante de anfotericina B, dapso‑ por citomegalovírus, pelo que são também utilizados
na, flucitosina, pentamidina e ganciclovir aumenta exclusivamente em meio hospitalar.
 1.3. Antivíricos 65

n ACICLOVIR A­ CICLOVIR WINTHROP 200 MG COMPRIMIDOS


Ind.: Profilaxia e tratamento das infecções devidas a (MSRM); Winthrop
Herpes simplex, incluindo o herpes genital primá‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 25  unid; e 12,71 (e 0,5084);
rio e recidivante. Tratamento das infecções devi‑ 69% ‑­ PR e 17,55­­
das ao vírus Varicella­‑zoster. ­CICLOVIRAL (MSRM); Lab. Medinfar
Comp. ­‑ Blister ­‑ 25  unid; e 13,28 (e 0,5312);
O aciclovir é também utilizado em dermatologia e 69% ‑­ PR e 17,55­­
oftalmologia (V. Grupos 13. e 15.). ­ZOVIRAX (MSRM); Lab. Wellcome
R. Adv.: Náuseas, vómitos, epigastralgias e diarreia. Comp. ­‑ Blister ­‑ 25 unid; e 14,95 (e 0,598); 69%
Erupções cutâneas. Elevação (usualmente transi‑ ­‑ PR e 17,55
tória) das enzimas hepáticas, bilirrubina, ureia e
creatinina. Redução dos índices hematológicos. Orais sólidas ‑­ 400 mg­­
Astenia. Cefaleias, tonturas e vertigens. Reacções ­ ICLOVIRAL (MSRM); Lab. Medinfar
C
inflamatórias após administração IV. Comp. ­‑ Blister ­‑ 25  unid; e 23,22 (e 0,9288);
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Redu‑ 69%
zir a posologia em doentes com IR grave. Manter
hidratação adequada, particularmente quando ad‑ Orais sólidas ‑­ 800 mg­­
ministradas doses elevadas por via IV. ­ACICLOVIR CICLUM (MSRM); Ciclum
Interac.: A probenecida reduz a excreção renal do Comp. ­‑ Blister ­‑ 35  unid; e 44,84 (e 1,2811);
aciclovir, aumentando as suas concentrações plas‑ 69% ‑­ PR e 89,07­­
máticas. ­ACICLOVIR GENERIS 800 MG COMPRIMIDOS
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 200  mg, 5 vezes/dia, (MSRM); Generis
durante 5 dias no tratamento das infecções por Comp. ­‑ Blister ­‑ 25  unid; e 44,53 (e 1,7812);
Herpes simplex; 200 mg, 4 vezes/dia ou 400 mg, 69% ­‑ PR e 63,62­­
2 vezes/dia na profilaxia das infecções recorrentes ­ACICLOVIR LABESFAL 800 MG COMPRIMIDOS
por Herpes simplex, durante vários meses até 12 (MSRM); Labesfal
meses de terapêutica; 800 mg, 5 vezes/dia, duran‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 35  unid; e 48,21 (e 1,3774);
te 7 dias no tratamento da Varicela­‑zoster. 69% ­‑ PR e 89,07­­
Via IV: 5 mg/kg de 8 em 8 horas; 10 mg/kg de 8 em ­CICLOVIRAL (MSRM); Lab. Medinfar
8 horas no doente imunodeprimido Comp. ­‑ Blister ­‑ 25  unid; e 46,66 (e 1,8664);
[Crianças] ­‑ Via oral: Metade da dose do adulto 69% ­‑ PR e 63,62­­
(< 2 anos); dose do adulto (> 2 anos). ­ZOV 800 (MSRM); Lab. Wellcome
Via IV: 10 mg/kg de 8 em 8 horas (< 3 meses); Comp. ­‑ Blister ­‑ 25  unid; e 39,59 (e 1,5836);
250 mg/m2 de 8 em 8 horas (dos 3 meses aos 12 69% ‑­ PR e 63,62
anos); 500 mg/m2 no doente imunocomprometi‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 35 unid; e 54,74 (e 1,564); 69%
do e na encefalite por Herpes simplex. ­‑ PR e 89,07

Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 80 mg/ml­ n BRIVUDINA


­ZOVIRAX (MSRM); Lab. Wellcome Ind.: Tratamento de infecções por vírus Varicella­
Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 100  ml; e 22,29 ‑zoster.
(e 0,2229); 69% R. Adv.: Náuseas, vómitos, dores abdominais e diar‑
Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 200  ml; e 46,75 reia; perda de apetite. Cefaleias e vertigens, eleva‑
(e 0,2338); 69% ção das enzimas hepáticas, glicosúria, proteinúria
e alterações hematológicas estão descritas mais
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 800 mg­­ raramente.
­ACICLOVIR CINFA 800 MG COMPRIMIDOS DISPER‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Do‑
SíVEIS (MSRM); Cinfa entes submetidos a terapêutica imunossupres‑
Comp. dispersível ­‑ Blister ­‑ 25  unid; e 36,18 sora ou quimioterapia. Doentes medicados com
(e 1,4472); 69% ­‑ PR e 63,62­­ 5­‑fluorouracilo, tegafur, floxuridina ou outros
­ACICLOVIR WINTHROP 800 MG COMPRIMIDOS antimetabolitos. Usar com precaução em doentes
DISPERSíVEIS (MSRM); Winthrop com doenças hepáticas proliferativas.
Comp. dispersível ­‑ Blister ­‑ 25  unid; e 37,11 Interac.: A brivudina inibe irreversivelmente a
(e 1,4844); 69% ­‑ PR e 63,62 enzima responsável pela metabolização do
5­‑fluorouracilo e outros derivados da pirimidina,
Orais sólidas ‑­ 200 mg­­ causando um aumento significativo da toxicidade
­ACICLOVIR CICLUM (MSRM); Ciclum do 5­‑fluouracilo e de outras 5­‑fluoropirimidinas.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 25  unid; e 12,71 (e 0,5084); Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 125 mg, 1 vez/dia, du‑
69% ‑­ PR e 17,55­­ rante 7 dias, em indivíduos imunocompetentes;
­ACICLOVIR GENERIS 200 MG COMPRIMIDOS o tratamento deve ser iniciado nas primeiras 72
(MSRM); Generis horas após o aparecimento das primeiras manifes‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 25  unid; e 12,71 (e 0,5084); tações cutâneas.
69% ‑­ PR e 17,55­­
­ACICLOVIR LABESFAL 200 MG COMPRIMIDOS Orais sólidas ‑­ 125 mg­­
(MSRM); Labesfal ­BRIDIC (MSRM); Lab. Guidotti (Itália)
Comp. ­‑ Blister ­‑ 25  unid; e 12,71 (e 0,5084); Comp. ­‑ Blister ­‑ 7  unid; e 92,34 (e 13,1914);
69% ‑­ PR e 17,55­­ 69%
66 Grupo 1 |  1.3. Antivíricos

n LAMIVUDINA n VALACICLOVIR
V. Análogos nucleosídicos dos inibidores da trans‑ Ind.: Tratamento de infecções pelo vírus Varicela­
criptase inversa (reversa) (1.3.1.3.). ‑zoster. Tratamento de infecções por vírus Herpes
simplex, incluindo herpes genital primário e re‑
n OSELTAMIVIR cidivante. Supressão de infecções devidas a vírus
Ind.: Tratamento e profilaxia das infecções por vírus Herpes simplex, incluindo herpes genital recor‑
influenza A ou B em adultos e crianças de idade rente. Profilaxia da infecção por citomegalovírus
igual ou superior a 13 anos. Tratamento das in‑ após transplante de órgãos.
fecções por vírus influenza A ou B em crianças de R. Adv.: Náuseas, vómitos, epigastralgias e diarreia.
idade superior a 1 ano. V. Introdução (1.3.). Erupções cutâneas. Cefaleias, tonturas e vertigens.
R. Adv.: Náuseas e vómitos. Anemia hemolítica e trombocitopenia. Elevação,
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Redu‑ usualmente transitória, das enzimas hepáticas,
zir a posologia no doente com Cl cr < 30 ml/min. bilirrubina, ureia e creatinina. Descritos alguns
Interac.: Actualmente nenhuma interacção foi consi‑ casos de púrpura trombocitopénica trombótica
derada clínicamente significativa. e síndrome hemolítico urémico em doentes com
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 75 mg, 2 vezes/dia, du‑ sida em estado avançado.
rante 5 dias (tratamento); 75 mg, 1 vez/dia, duran‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Redu‑
te 7 dias após exposição/contacto com o vírus ou zir a posologia em doentes com IR grave.
até 6 semanas quando de um surto de gripe na Interac.: A probenecida e a cimetidina reduzem a
comunidade (profilaxia). excreção renal do aciclovir (o valaciclovir é um
[Crianças] ­‑ De 1 a 13 anos ­‑ Via oral: 30 a 75 mg, pró­‑fármaco do aciclovir), aumentando as suas
2 vezes/dia, em função do peso corporal, durante concentrações plasmáticas.
5 dias (tratamento). Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 1 g, 3 vezes/dia, duran‑
te 7 dias no tratamento das infecções por vírus
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 12 mg/ml­ Varicela­‑zoster; 500  mg, 2 vezes/dia, durante 5
­TAMIFLU (MSRM); Roche (Reino Unido) dias no tratamento de infecções por herpes geni‑
Pó p. susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; e 25,17 tal recorrente; 2 g, 4 vezes/dia, durante 3 meses
(e 0,2517); 0% na profilaxia da infecção por citomegalovírus após
transplante de órgãos.
Orais sólidas ‑­ 75 mg­­
T­ AMIFLU (MSRM); Roche (Reino Unido) Orais sólidas ‑­ 250 mg­­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 25,17 (e 2,517); 0% ­VALTREX (MSRM); Lab. Wellcome
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
n RIBAVIRINA e 75,74 (e 1,2623); 0%
Ind.: Tratamento da hepatite C crónica em associa‑ Orais sólidas ‑­ 500 mg­­
ção com o interferão alfa­‑2b ou interferão alfa­‑2a ­VALAVIR (MSRM); Alter
ou com o peginterferão alfa­‑2b ou peginterferão Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ‑­ 10  unid;
alfa­‑2a em doentes que recidivaram após terapêu‑ e 24,27 (e 2,427); 69%­­
tica com interferão alfa ou como terapêutica ini‑ ­VALTREX (MSRM); Lab. Wellcome
cial nos doentes que apresentam factores de mau Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
prognóstico (carga viral elevada ou actividade in‑ e 24,27 (e 2,427); 69%
flamatória acentuada).
R. Adv.: Fadiga, cefaleias, mialgias e febre. Sintomas Orais sólidas ‑­ 1000 mg­­
gripais. Náuseas, vómitos, dores abdominais e ­VALAVIR (MSRM); Alter
diarreia. Alterações do sono, irritabilidade, ansie‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ‑­ 21  unid;
dade e depressão. Anemia. Alopécia. e 98,46 (e 4,6886); 69%­­
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Doen‑ ­VALTREX (MSRM); Lab. Wellcome
ça cardiovascular, nomeadamente IC, enfarte agu‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 21  unid;
do do miocárdio e arritmias. Hemoglobinopatias. e 98,46 (e 4,6886); 69%
Doença psiquiátrica grave. Doenças da tiróide.
Disfunção hepática grave. n ZANAMIVIR
Interac.: Os antiácidos de alumínio e magnésio
reduzem a biodisponibilidade da ribavirina. A ri‑ Ind.: Tratamento das infecções por vírus influenza A
bavirina pode antagonizar o efeito terapêutico da ou B em adultos ou adolescentes. V. Introdução
zidovudina e da estavudina. (1.3.2.).
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 1.000 a 1.200 mg/dia a R. Adv.: Poderão ocorrer epistaxis e ulcerações da
administrar em 2 doses, durante 24 ou 48 sema‑ mucosa nasal.
nas. Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Doen‑
tes com asma ou DPOC (risco de broncospasmo).
Orais sólidas ‑­ 200 mg­­ Doentes com patologias graves subjacentes.
­COPEGUS (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118o Interac.: Não descritas.
do D.L. 176/2006); Roche Posol.: [Adultos] ­‑ Inalação: 10 mg (2 inalações de
Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 168  unid; 5  mg cada), 2 vezes/dia, durante 5 dias. Iniciar
e 752,79 (e 4,4809); 0% dentro de 48 horas após o início dos sintomas.
 1.4. Antiparasitários 67

Inalação ‑­ 5 mg­­ Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Mo‑


­RELENZA (MSRM); Glaxo Wellcome nitorizar função hepática e parâmetros hemato‑
Pó p. Inalação, rec. unidose ­‑ Blister ­‑ 5 unid ­­‑ 20 lógicos no tratamento da hidatidose. Reduzir a
dose(s); e 19,72 (e 3,944); 0% posologia no doente com IH.
Interac.: Os alimentos e o praziquantel aumentam
significativamente a biodisponibilidade do alben‑
 1.4. Antiparasitários dazol, embora sem implicações clínicas. A dexa‑
metasona aumenta as concentrações séricas do
De acordo com a classificação oficial, este grupo albendazol (albendazol sulfóxido) em cerca de
inclui os fármacos anti­‑helmínticos, os fármacos anti‑ 50%. A cimetidina e o ritonavir são susceptíveis de
maláricos e outros antiparasitários. inibir o metabolismo do albendazol, aumentando
o risco de efeitos adversos induzidos pelo alben‑
­1.4.1. Anti­‑helmínticos dazol. A co­‑administração de albendazol e teofili‑
na pode causar um aumento das concentrações
Os fármacos anti­‑helmínticos são altamente efi‑ séricas da teofilina (monitorizar as teofilinemias).
cazes no tratamento das infecções causadas por Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 400 mg ­‑ dose única; se
céstodos, nemátodos e tremátodos sendo, contudo, ocorrer reinfestação deve ser administrada uma 2a
obrigatória a associação de medidas de higiene indi‑ dose 2 a 3 semanas depois; 400 mg ­‑ dose única di‑
vidual, do agregado familiar e da própria comunida‑ ária, a administrar durante 3 dias consecutivos no
de, nas zonas endémicas, capazes de quebrar o ciclo tratamento das parasitoses causadas por Taenia
de autoinfecção. Os anti­‑helmínticos actualmente spp, Strongyloides ou H. nana; 10 a 15 mg/Kg/dia,
mais utilizados na clínica são os novos benzimida‑ durante 1 mês no tratamento do quisto hidático
zóis ­‑ albendazol, mebendazol e flubendazol. São (V. Recomendações específicas).
preferencialmente usados nas infecções por céstodos [Crianças] ­‑ Via oral: > 2 anos: posologia igual à
e nemátodos. A piperazina, susceptível de induzir do adulto. Não recomendada a sua utilização em
neurotoxicidade e obrigando a uma terapêutica mais crianças de idade inferior a 2 anos.
prolongada, não é considerada como fármaco de 1ª
escolha. O pirantel é tão eficaz quanto o meben‑ Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 20 mg/ml­
dazol no tratamento da ascaridíase, enterobíase e ­ZENTEL (MSRM); GSK Cons. Healthcare
ancilostomíase mas, porque o seu perfil de reacções Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 20  ml; e 2,73
adversas não é tão favorável, não é habitualmente (e 0,1365); 37%
considerado como fármaco de 1a linha. O praziquan‑
tel, que se encontra disponível apenas nas Farmácias Orais sólidas ‑­ 200 mg­­
Hospitalares, é usado em muitas infecções por césto‑ ­ZENTEL (MSRM); GSK Cons. Healthcare
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 2 unid; e 2,2
dos e tremátodos, sendo considerado como fármaco (e 1,1); 37%
de eleição na maioria das infestações causadas por
tremátodos.
O mebendazol, activo contra a maioria dos cés‑ n FLUBENDAZOL
todos e de muitos nemátodos, apresenta uma biodis‑ Ind.: Tratamento das parasitoses causadas por: Asca‑
ponibilidade muito baixa. As suas reacções adversas ris lumbricoides, Trichuris trichiura, Enterobius
são predominantemente gastrintestinais e pouco vermicularis (oxiúros), Ancylostoma duodenale.
frequentes. O albendazol possui uma actividade Necator americanus, Taenia saginata. V. Intro‑
idêntica à do mebendazol e é considerado o fárma‑ dução (1.4.1.).
co de eleição no tratamento das infecções sistémicas R. Adv.: Náuseas, vómitos e dores abdominais. Estão
por nemátodos e, em altas doses, no tratamento do também descritos: cefaleias, elevação das enzimas
quisto hidático e neurocisticercose. Embora apresen‑ hepáticas, depressão medular e reacções alérgicas.
te, tal como o mebendazol, uma baixa biodisponi‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Redu‑
bilidade, o seu metabolito é farmacologicamente zir a posologia no doente com IH.
activo e tem um t1/2 plasmático longo. O seu perfil Interac.: A co­‑administração de carbamazepina e
de reacções adversas é semelhante ao do mebenda‑ de fenitoína, muito provavelmente, reduz as con‑
zol. O flubendazol é também usado em medicina centrações plasmáticas do flubendazol (indução
veterinária. enzimática).
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 100 mg ­‑ dose única; se
n ALBENDAZOL ocorrer reinfestação deve ser administrada uma
2a dose 2 a 3 semanas depois; 100  mg, 2 vezes/
Ind.: Tratamento de parasitoses causadas por Asca‑ dia, durante 3 dias consecutivos no tratamento da
ris lumbricoides, Trichuris trichiura, Enterobius ascaridíase, ancilostomíase e triquiuríase; 100 mg
vermicularis (oxiúros), Ancylostoma duodenale, 2 vezes/dia, durante 6 dias consecutivos no trata‑
Necator americanus, Hymenolepsis nana, Taenia mento da teníase.
spp, Strongyloides stercoralis, Opisthorchis viver‑ [Crianças] ­‑ Via oral: 100  mg ­‑ dose única; se
rini e O. sinensis. V. Introdução (1.4.1.). ocorrer reinfestação deve ser administrada uma
R. Adv.: Náuseas, vómitos e dores abdominais. Estão 2a dose 2 a 3 semanas depois; 100  mg, 2 vezes/
também descritas cefaleias, elevação das enzimas dia, durante 3 dias consecutivos no tratamento da
hepáticas, depressão medular e reacções alérgicas ascaridíase, ancilostomíase e triquiuríase; 100 mg
graves (apenas quando da utilização de doses ele‑ 2 vezes/dia, durante 6 dias consecutivos no trata‑
vadas no tratamento da hidatidose). mento da teníase.
68 Grupo 1 |  1.4. Antiparasitários

Mistas ­‑ Comp.: Flubendazol 100 mg; Susp. oral: Flu‑ n PIPERAZINA


bendazol 20 mg/ml­ Ind.: Tratamento de parasitoses causadas por Asca‑
­FLUVERMAL (MSRM); Johnson & Johnson ris lumbricoides e Enterobius vermicularis (oxi‑
Comp. + Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 2 unid ­­‑ 30 ml (+ úros). V. Introdução (1.4.1.).
Blister ­‑ 12 unidade(s)); e 8,37; 37% R. Adv.: Náuseas, vómitos, diarreia e dores abdomi‑
nais. Reacções alérgicas incluindo broncospasmo
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 20 mg/ml­ e urticária. Tonturas e confusão mental. Desco‑
­FLUVERMAL (MNSRM); Johnson & Johnson ordenação motora. Angioedema e síndrome de
Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 60  ml; e 5,07 Stevens­‑Johnson (descritos raramente).
(e 0,0845); 37% Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Dis‑
função hepática. Epilepsia. Doença neurológica.
Orais sólidas ‑­ 100 mg­­ Doença renal grave.
F­ LUVERMAL (MNSRM); Johnson & Johnson Interac.: A piperazina pode potenciar os efeitos ad‑
Comp. ­‑ Blister ‑­ 6 unid; e 2,67 (e 0,445); 37% versos das fenotiazinas. A piperazina e o pirantel
Comp. ­‑ Blister ­‑ 18 unid; e 5,73 (e 0,3183); 37% são antagonistas não sendo, por isso, recomenda‑
da a sua co­‑administração.
n MEBENDAZOL Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 65 mg/Kg/dia, a adminis‑
Ind.: Tratamento de parasitoses causadas por: Asca‑ trar em dose única no tratamento da enterobíase;
ris lumbricoides, Trichuris trichiura, Enterobius 3,5 g, a administrar em dose única diária durante
vermicularis (oxiúros), Ancylostoma duodenale, 2 dias no tratamento da ascaridíase.
Necator americanus, Echinococcus granulosus e [Crianças] ­‑ Via oral: < 12 anos: 65 mg/kg/dia a
Echinococcus multilocularis (hidatidose). V. In‑ administrar em dose única no tratamento da en‑
trodução (1.4.1.). terobíase (dose do adulto); 75 mg/kg/dia durante
R. Adv.: Náuseas, vómitos e dores abdominais. Cefa‑ 2 dias consecutivos no tratamento da ascaridíase.
leias. Elevação das enzimas hepáticas, depressão
medular e reacções alérgicas graves (apenas quan‑ Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 100 mg/g­
do da utilização de doses elevadas no tratamento ­PIPERMEL (MNSRM); Lab. Basi
da hidatidose). Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ‑­­ 120 g; 0%
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Mo‑
nitorizar função hepática e parâmetros hemato‑ Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 125 mg/ml­
lógicos no tratamento da hidatidose. Reduzir a ­PIPERTOX (MNSRM); Codilab
posologia no doente com IH. Xarope ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 120 ml; 0%
Interac.: A co­‑administração de carbamazepina e
fenitoína reduz as concentrações plasmáticas do n PIRANTEL
mebendazol (indução enzimática). A cimetidina Ind.: Tratamento das parasitoses causadas por:
inibe o metabolismo do mebendazol, potencian‑ Ascaris lumbricoides, Enterobius vermicularis
do os seus efeitos farmacológicos (estas interac‑ (oxiúros), Ancylostoma duodenale, Necator ame‑
ções só são clínicamente significativas quando em ricanus e Trichostrongylus colubriformis e T.
terapêuticas prolongadas). orientalis. V. Introdução (1.4.1.).
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 100 mg ­‑ dose única; se R. Adv.: Náuseas, vómitos, diarreia e dores abdomi‑
ocorrer reinfestação deve ser administrada uma 2ª nais. Anorexia. Cefaleias, tonturas e insónia. Erup‑
dose 2 a 3 semanas depois; 100 mg, 2 vezes/dia ções cutâneas. Elevação das enzimas hepáticas.
durante 3 dias consecutivos ou 500 mg ­‑ dose úni‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Dis‑
ca, no tratamento da ascaridíase e ancilostomíase; função hepática. Anemia. Má nutrição.
40 mg/kg/dia, durante 1 a 6 meses ou 1,2 g a 1,8 g/ Interac.: O pirantel e a piperazina são antagonis‑
dia, durante 21 a 30 dias no tratamento do quisto tas não sendo, por isso, recomendada a sua co­
hidático (V. Recomendações específicas). ‑administração.
[Crianças] ­‑ Via oral: > 2 anos: posologia igual à Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 5 mg/kg ­‑ dose única no
do adulto. Não recomendada a sua utilização em tratamento da ascaridíase; 10 mg/kg ­‑ dose única
crianças de idade inferior a 2 anos. no tratamento da enterobíase (dose máxima ­‑ 1 g;
se necessário repetir 2 semanas depois; 10 mg/kg
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 20 mg/ml­ ­‑ dose única diária durante 3 dias consecutivos no
­PANTELMIN (MSRM); Johnson & Johnson tratamento da ancilostomíase.
Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 30  ml; e 2,94 [Crianças] ­‑ Via oral: > 6 meses: posologia igual
(e 0,098); 37%­­ à do adulto.
­TOLOXIM (MSRM); Merck
Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 30  ml; e 2,62 Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 50 mg/ml­
(e 0,0873); 37% ­COMBANTRIN (MNSRM); Lab. Pfizer
Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 15 ml; 0%
Orais sólidas ‑­ 100 mg­­
P­ ANTELMIN (MSRM); Johnson & Johnson ­1.4.2. Antimaláricos
Comp. ­‑ Blister ‑­ 6 unid; e 2,35 (e 0,3917); 37%­­
­TOLOXIM (MSRM); Merck Recomendações específicas, relativas à profilaxia
Comp. ­‑ Blister ‑­ 6 unid; e 2,41 (e 0,4017); 37% e tratamento da malária nas várias regiões do globo,
Comp. ­‑ Blister ­‑ 18 unid; e 5,12 (e 0,2844); 37% encontram­‑se publicadas na literatura médica (OMS,
 1.4. Antiparasitários 69

CDC, outras). Actualmente, o Plasmodium falci‑ possível reduzir a 3a e última toma para 200 mg
parum (malária maligna) é na sua grande maioria de artesunato (1 cp) e 250 mg de mefloquina (1
resistente à cloroquina. A mefloquina é considera‑ cp em vez de 2 cp).
da neste contexto como o antimalárico de eleição,
sendo utilizada quer em profilaxia, quer no trata‑ Orais sólidas ‑­ (200 mg) + (250 mg)­
mento da malária. Recentemente, foi comercializada ­FALCITRIM (MSRM); Mepha
entre nós a associação da mefloquina ao artesunato Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 9 unid; e 26,5 (e 2,9444);
(trata­‑se de um pró­‑fármaco; a dihidroartemisinina 0%
é o seu metabolito activo), associação esta aprovada
exclusivamente para o tratamento do paludismo. A n ATOVAQUONA + PROGUANILO
cloroquina e a hidroxicloroquina são referidas Ind.: Profilaxia e tratamento da malária por P. fal‑
como fármacos de primeira escolha no tratamento ciparum., particularmente em áreas onde o P.
da malária benigna habitualmente causada pelo Plas‑ falciparum apresente resistência aos outros anti‑
modium vivax e mais raramente pelo Plasmodium maláricos. V. Introdução (1.4.2.).
ovale (já foram isoladas algumas estirpes de P. vivax R. Adv.: V. Proguanilo. Cefaleias, tonturas. Insónia.
resistentes à cloroquina). A hidroxicloroquina é Elevação das enzimas hepáticas. Anafilaxia (muito
usada como alternativa à cloroquina; o seu perfil raramente).
de reacções adversas é semelhante (alguns estudos Contra­‑Ind. e Prec.: V. Proguanilo. Doentes medi‑
referem menor toxicidade ocular). A halofantrina é cados com rifampicina ou rifabutina ( Ver interac‑
um dos fármacos recomendados para o tratamento ções).
da malária quando há resistência à cloroquina. A Interac.: V. Proguanilo. A metoclopramida e a tetra‑
sua utilidade terapêutica é, contudo, limitada pelo ciclina reduzem significativamente as concentra‑
facto de apresentar uma biodisponibilidade muito ções plasmáticas da atovaquona. A administração
variável e cardiotoxicidade significativa. Nunca deve concomitante de rifampicina ou de rifabutina
ser utilizada em profilaxia. A doxiciclina é também reduz muito significativamente as concentrações
útil para a profilaxia e terapêutica adjuvante da malá‑ plasmáticas da atovaquona, não sendo recomen‑
ria por P. falciparum. O proguanilo (cloroguanido), dada a sua co­‑administração. A administração con‑
atovaquona, a pirimetamina ­‑ sulfadoxina, a quinina comitante de atovaquona e de indinavir determi‑
e a quinidina são outros antimaláricos importantes na uma redução importante na Cmín do indinavir.
para profilaxia e tratamento da malária por P. falci‑ Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: Profilaxia: 250 mg de
parum, sendo o uso destes últimos geralmente res‑ atovaquona + 100  mg de proguanilo/dia (ad‑
trito ao meio hospitalar. A atovaquona não apresenta ministrar com leite ou alimentos); iniciar 24­‑48
resistência cruzada com os outros antimaláricos de horas antes da partida para a área endémica e
administração corrente e a sua administração conjun‑ prolongar a terapêutica por mais 7 dias após o
tamente com o proguanilo constitui uma associação regresso; duração máxima recomendada ­‑ 28 dias.
sinérgica. Tratamento: 1000 mg atovaquona + 400 mg de
proguanilo em dose única, durante 3 dias conse‑
n ARTESUNATO + MEFLOQUINA cutivos (administrar com leite ou alimentos).
Ind.: Tratamento da malária não complicada, cau‑ [Crianças] ­‑ Via oral: Tratamento: 250  mg de
sada por Plasmodium falciparum em regiões atovaquona + 100 mg de proguanilo/dia, 3 dias
endémicas com baixa transmissão da doença. consecutivos para crianças com peso corporal en‑
Tratamento da malária causada por estirpes multi­ tre 11­‑20 Kg; 500 mg de atovaquona + 200 mg de
‑resistentes de Plasmodium falciparum e trata‑ proguanilo/dia, 3 dias consecutivos para crianças
mento de infecções mistas causadas por parasitas com peso corporal entre 21­‑30 Kg; 750  mg de
do género Plasmodium. atovaquona + 300 mg de proguanilo/dia, 3 dias
R. Adv.: Náuseas, vómitos, diarreia e dores abdomi‑ consecutivos para crianças com peso corporal en‑
nais. Anorexia e astenia. Cefaleias. Insónias. Verti‑ tre 31­‑40 Kg; crianças com peso superior a 40 Kg
gens e alterações do equilíbrio. Erupções cutâne‑ ­‑ posologia igual à do adulto; a administrar com
as e prurido. Bradicardia. Alterações psicológicas. leite ou alimentos.
Elevação das enzimas hepáticas. V. Mefloquina.
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Mefloquina. IH e IR consti‑ Orais sólidas ‑­ 250 mg + 100 mg­­
tuem uma contra­‑indicação. ­MALARONE (MSRM); GSK
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 12  unid;
Interac.: V. Mefloquina.
e 45,7 (e 3,8083); 0%
Posol.: Via oral: 200  mg de artesunato (1 cp) e
500 mg de mefloquina (2 cp de 250 mg cada) a ad‑
ministrar simultaneamente em dose única diária n CLOROQUINA
durante 3 dias consecutivos; administrar com bas‑ Ind.: Profilaxia e tratamento da malária. V. Introdu‑
tante água e preferencialmente com uma refeição. ção (1.4.2.). Lúpus eritematoso sistémico. Artrite
Nota: Se o doente vomitar nos 30 minutos após a reumatóide.
administração da dose única diária, deverá fa‑ R. Adv.: Náuseas, vómitos, diarreia e dores abdo‑
zer uma nova toma completa, isto é, 200 mg de minais. Anorexia. Cefaleias. Alterações da visão
artesunato e 500  mg de mefloquina (3 cp). Nos cromática. Retinopatias. Erupções cutâneas e fo‑
doentes não­‑imunes com peso corporal entre 36 tossensibilidade. Alterações do ECG. Agranuloci‑
e 50 Kg que apresentem efeitos adversos induzi‑ tose, trombocitopenia e anemia aplástica (muito
dos pela mefloquina após as 2 primeiras doses, é raramente).
70 Grupo 1 |  1.4. Antiparasitários

Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez. IH e IR (ajustar po‑ R. Adv.: Náuseas, vómitos, diarreia e dores abdo‑
sologia). História de epilepsia, psoríase, miastenia minais. Anorexia. Cefaleias. Alterações da visão
gravis. Deficiência em desidrogenase do fosfato cromática. Retinopatias. Erupções cutâneas e fo‑
de glicose­‑6 (G­‑6­‑PD). Monitorização oftalmoló‑ tossensibilidade. Alterações do ECG. Agranuloci‑
gica regular. tose, trombocitopenia e anemia aplástica (muito
Interac.: Os antiácidos reduzem a absorção da clo‑ raramente).
roquina. A cimetidina inibe o metabolismo da Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez. IH e IR (ajustar po‑
cloroquina aumentando as suas concentrações sologia). História de epilepsia, psoríase, miastenia
plasmáticas com potencial desenvolvimento de gravis. Deficiência em desidrogenase do fosfato
toxicidade. A co­‑administração de corticosteróides de glicose­‑6 (G­‑6­‑PD). Monitorização oftalmológi‑
pode exacerbar miopatias pré­‑existentes. A admi‑ ca regular.
nistração concomitante de outros antimaláricos Interac.: Os antiácidos reduzem a absorção da hi‑
­‑ mefloquina, quinina, amodiaquina ou fansidar droxicloroquina. A cimetidina pode inibir o me‑
­‑ pode antagonizar o efeito da cloroquina contra o tabolismo da hidroxicloroquina aumentando as
P. falciparum. A co­‑administração de cloroquina e suas concentrações plasmáticas com potencial de‑
mefloquina aumenta o risco de desenvolvimento senvolvimento de toxicidade. A co­‑administração
de convulsões. de corticosteróides pode exacerbar miopatias
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: Profilaxia: 5 mg/kg , 1 pré­‑existentes. A administração concomitante de
vez/semana (dose única), durante 4 a 6 semanas; outros antimaláricos ­‑ mefloquina, quinina, amo‑
iniciar 1 a 2 semanas antes do início da desloca‑ diaquina ou fansidar ­‑ pode antagonizar o efeito
da hidroxicloroquina contra o P. falciparum. A
ção (V. Recomendações específicas). Tratamento: co­‑administração de hidroxicloroquina e meflo‑
Dose inicial: 10 mg/kg seguida de 5 mg/kg 6 a 8 quina aumenta o risco de desenvolvimento de
horas depois e 5 mg/Kg/dia nos 2 dias seguintes. convulsões.
[Crianças] ­‑ Via oral: Profilaxia e tratamento: Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: Profilaxia: 400 mg/sema‑
posologia igual à do adulto. na (dose única), durante 4 a 6 semanas; iniciar 1 a
2 semanas antes do início da deslocação (V. Reco‑
Orais sólidas ‑­ 250 mg­­ mendações específicas). Tratamento: Dose inicial:
­RESOCHINA (MSRM); BayHealth 800 mg, seguida de 400 mg, 6 a 8 horas depois e
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 1,19 de 400 mg/dia, nos 2 dias seguintes.
(e 0,0595); 69% [Crianças] ­‑ Via oral: Profilaxia: 5 mg/kg/semana
(dose única), durante 4 a 6 semanas; iniciar 1 a 2
n HALOFANTRINA semanas antes do início da deslocação. Não exce‑
Ind.: Tratamento da malária causada por Plasmo‑ der a dose do adulto (V. Recomendações especí‑
dium falciparum ou Plasmodium vivax resistente ficas). Tratamento: dose inicial: 10  mg/kg (dose
à cloroquina. V. Introdução (1.4.2.). máxima ­‑ 620  mg de hidroxicloroquina base),
R. Adv.: Náuseas, vómitos, diarreia e dores abdomi‑ seguida de 3 a 5 mg/kg (dose máxima ­‑ 310 mg de
nais. Elevação das enzimas hepáticas. Erupções hidroxicloroquina base), 6 horas depois; 3a dose
cutâneas e prurido. Hemólise intravascular. Arrit‑ de 5 mg/kg, a administrar 18 horas depois da 2ª
mias ventriculares graves. dose; 4a dose de 5 mg/kg, a administrar 24 horas
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Doen‑ depois da 3a dose.
ça cardíaca. História familiar de síndrome do QT Nota: 400 mg de hidroxicloroquina (sulfato de hi‑
droxicloroquina) são equivalentes a 310 mg de
longo e outras situações clínicas associadas com hidroxicloroquina base.
prolongamento do intervalo QT (hipocaliemia, hi‑
pomagnesiemia e outras alterações electrolíticas). Orais sólidas ‑­ 400 mg­­
Interac.: A co­‑administração de fármacos suscep‑ ­PLAQUINOL (MSRM); BioSaúde
tíveis de prolongar o intervalo QT ­‑ cloroquina, Comp. ­‑ Blister ‑­ 10 unid; e 2,79 (e 0,279); 69%
mefloquina, antidepressores tricíclicos, antipsicó‑
ticos, antiarrítmicos, terfenadina e astemizol, ou n MEFLOQUINA
de induzir outro tipo de arritmias, aumenta gran‑
demente o risco de arritmias graves. Ind.: Profilaxia e tratamento da malária causada por
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 1.500 mg, a administrar Plasmodium falciparum ou Plasmodium vivax
a intervalos de 6 horas (3 doses de 500 mg); repe‑ resistente à cloroquina.
tir após 1 semana de intervalo. R. Adv.: Náuseas, vómitos, diarreia e dores abdomi‑
[Crianças] ­‑ Via oral: 24 mg/kg, a administrar em nais. Vertigens e alterações do equilíbrio. Cefa‑
3 doses com intervalos de 6 horas. leias. Ansiedade, depressão, pesadelos, psicoses
e insónia. Alterações visuais. Erupções cutâneas
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 20 mg/ml­ e prurido. Disfunção hepática. Muito raramen‑
­HALFAN (MSRM); SmithKline & French te ocorrem: bradicardia, mialgias, leucopenia e
Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 30  ml; e 5,88 trombocitopenia.
(e 0,196); 0% Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. His‑
tória de epilepsia (aumento de risco das convul‑
sões) ou de doença psiquiátrica. Doença hepática
n HIDROXICLOROQUINA grave. História de arritmias (aumento dos risco de
Ind.: Profilaxia e tratamento da malária. V. Introdu‑ alterações da condução nomeadamente bloqueio
ção (1.4.2.). A­‑V e prolongamento do intervalo QT).
 1.4. Antiparasitários 71

Interac.: A co­‑administração de fármacos cardioac‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. IH


tivos ­‑ quinina, bloqueadores beta adrenérgicos e (reduzir a posologia). Monitorizar a função hepá‑
outros, aumenta o risco de desenvolvimento de tica (terapêuticas superiores a 10 dias).
arritmias. A mefloquina reduz as concentrações Interac.: As interacções que os nitroimidazóis são
séricas dos antiepilépticos. susceptíveis de causar estão bem documentadas
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: Profilaxia: 250 mg/sema‑ com o metronidazol. O metronidazol inibe o
na (dose única); iniciar 1 a 2 semanas antes da data metabolismo dos anticoagulantes orais e da fe‑
de partida e continuar por 4 semanas após regresso nitoína, aumentando as suas concentrações plas‑
da área endémica (V. Recomendações específicas). máticas com potencial desenvolvimento de toxi‑
Tratamento: 20 mg/kg (mefloquina base) em dose cidade. O fenobarbital reduz as concentrações do
única ou a administrar em 2 doses com intervalo de metronidazol podendo comprometer a sua eficá‑
6 ou 8 horas. Dose máxima ­‑ 1,5 g. cia terapêutica. A cimetidina inibe o metabolismo
[Crianças] ­‑ Via oral: Profilaxia: Dos 2 aos 5 do metronidazol. A co­‑administração de etanol e
anos: um quarto da dose do adulto; dos 6 aos metronidazol aumenta o risco de aparecimento
8 anos: metade da dose do adulto; dos 9 aos 11 de reacções do tipo dissulfiram.
anos: três quartos da dose do adulto. Tratamento:
250 mg/10 kg de peso em dose única. Não reco‑ n METRONIDAZOL
mendada a sua administração a crianças com peso Ind.: Tratamento da amebíase intestinal invasiva
inferior a 15 kg. e hepática, tricomoníase urogenital e giardíase.
Infecções por anaeróbios (V. Subgrupo 1.1.11.).
Orais sólidas ‑­ 250 mg­­ R. Adv.: V. Introdução (1.4.3.).
­MEPHAQUIN LACTAB (MSRM); Mepha Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.4.3.).
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 12,14 (e 3,035); Interac.: V. Introdução (1.4.3.).
69% Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 800 mg de 8 em 8 ho‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 8  unid; e 21,98 ras, durante 5 dias no tratamento da amebíase
(e 2,7475); 69% intestinal invasiva; 400 a 800 mg de 8 em 8 horas,
durante 5 a 10 dias no tratamento da amebíase
­1.4.3. Outros antiparasitários hepática; 200 mg de 8 em 8 horas ou 400 mg de
12 em 12 horas, durante 7 dias ou 2 g em dose
Os fármacos incluídos neste grupo são apenas os única no tratamento da tricomoníase urogenital;
antiprotozoários de largo espectro usados em medi‑ 2 g/dia, durante 3 dias ou 400 mg de 8 em 8 ho‑
cina humana ­‑ os nitroimidazóis. A atovaquona e a ras, durante 5 dias no tratamento da giardíase.
pentamidina, utilizadas no tratamento da pneumonia [Crianças] ­‑ Via oral: 40 a 50 mg/Kg/dia, duran‑
por Pneumocystis carinii são de uso exclusivo hos‑ te 5 dias no tratamento da amebíase intestinal
invasiva e durante 5 a 10 dias no tratamento da
pitalar. Muitos outros fármacos são usados preferen‑ amebíase hepática; dos 1 aos 3 anos: 500 mg/dia;
cialmente em medicina veterinária. Os nitroimidazóis dos 3 aos 7 anos: 600 a 800  mg/dia; dos 7 aos
inibem selectivamente várias oxidases de muitos pro‑ 10 anos: 1 g/dia, durante 3 dias no tratamento
tozoários sendo, de um modo geral, bem tolerados da giardíase.
pelo homem. O metronidazol, para além da sua
eficácia no tratamento das infecções por anaeróbios, Orais sólidas ‑­ 250 mg­­
é considerado o fármaco de eleição no tratamento ­FLAGYL (MSRM); Lab. Vitória
das amebíases agudas, giardíases e tricomoníases va‑ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 2,59
ginais. As reacções adversas que induz são essencial‑ (e 0,1295); 37%
mente gastrintestinais e pouco frequentes. Todos os Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 40 unid; e 4,52 (e 0,113);
nitroimidazóis disponíveis apresentam um espectro 37%
de actividade e um perfil de reacções adversas idênti‑
cos aos do metronidazol. As suas contra­‑indicações n SECNIDAZOL
e precauções bem como as interacções que são sus‑
ceptíveis de determinar são também, teoricamente, Ind.: V. Introdução (1.4.3.).
idênticas. O tinidazol possui uma maior duração de R. Adv.: V. Introdução (1.4.3.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V introdução (1.4.3.).
acção. O ornidazol pode ser administrado por via Interac.: V. Introdução (1.4.3.).
oral, IV e tópica, mas não se encontra comercializa‑ Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 2 g como dose única ou
do entre nós. O secnidazol é um nitroimidazol de a administrar de 12 em 12 horas, no tratamento
longa duração de acção (t1/2 ­‑ 20 horas). Os estudos da amebíase intestinal, giardíase e tricomoníase;
comparativos entre os vários nitroimidazóis são ain‑ 1,5 g/dia ou a administrar de 12 em 12 horas du‑
da escassos. rante 5 dias no tratamento da amebíase hepática.
[Crianças] ­‑ Via oral: 30 mg/kg como dose única
Ind.: Tratamento da amebíase, giardíase e de uretri‑ no tratamento da amebíase intestinal e giardíase;
tes e vaginites por Trichomonas vaginalis. 30 mg/Kg/dia (dose única diária), durante 5 dias
R. Adv.: Náuseas, vómitos e epigastralgias. Alterações no tratamento da amebíase hepática.
do paladar. Erupções cutâneas e urticária. Urina
escura. Cefaleias, vertigens e ataxia (raramente). Orais sólidas ­‑ 500 mg­­
Neuropatia periférica e convulsões epileptiformes ­FLAGENTYL (MSRM); Lab. Vitória
quando da utilização de doses altas ou terapêuti‑ Comp. revest. ­‑ Fita termossoldada ­‑ 4  unid;
cas prolongadas. e 3,9 (e 0,975); 37%
72 Grupo 1 |  1.4. Antiparasitários

Comp. revest. ­‑ Fita termossoldada ­‑ 8  unid; te 3 a 5 dias no tratamento da amebíase hepática;


e 5,98 (e 0,7475); 37% 2 g como dose única no tratamento da giardíase.
[Crianças] ­‑ Via oral: 50 a 60 mg/Kg/dia duran‑
n TINIDAZOL te 3 dias no tratamento da amebíase intestinal;
50 a 60 mg/kg/dia durante 5 dias no tratamen‑
Ind.: V. Introdução (1.4.3.). to da amebíase hepática; 50 a 75 mg/kg como
R. Adv.: V. Introdução (1.4.3.). Reacções alérgicas, dose única no tratamento da giardíase e trico‑
que podem ser graves. moníase.
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (1.4.3.).
Interac.: V. Introdução (1.4.3.). Orais sólidas ‑­ 500 mg­­
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 2 g/dia (dose única diá‑ ­FASIGYN (MSRM); Lab. Pfizer
ria), durante 2 a 3 dias no tratamento da amebíase Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 3,35
intestinal; 1,5 a 2 g/dia (dose única diária), duran‑ (e 0,8375); 37%
2
 2.1. Anestésicos gerais
Atendendo a que os anestésicos gerais só podem
ser utilizados em meio hospitalar, por pessoal espe‑
Sistema Nervoso
cializado, não serão detalhados neste prontuário. A
mesma decisão se aplica aos medicamentos curari‑ Central
zantes.

 2.2. Anestésicos locais Sistema Nervoso Central

Os anestésicos locais causam um bloqueio  2.1. Anestésicos gerais


reversível da condução nervosa. De um modo geral  2.2. Anestésicos locais
a sua acção restringe­‑se ao local de aplicação e ter‑
mina com a sua difusão. As propriedades químicas  2.3. Relaxantes musculares
e farmacológicas de cada fármaco determinam a sua ­2.3.1. Acção central
utilização clínica. Os fármacos pertencentes a este ­2.3.2. Acção periférica
grupo variam substancialmente no que se refere a ­2.3.3. Acção muscular directa
potência, toxicidade, duração de acção, estabilidade,
solubilidade e capacidade de penetrar as mucosas.  2.4. Antimiasténicos
Estas variações determinam a aplicabilidade dos
diferentes princípios activos às potenciais vias de  2.5. Antiparkinsónicos
administração: tópica, infiltração, epidural ou blo‑ ­ .5.1. Anticolinérgicos
2
queio espinal. ­2.5.2. Dopaminomiméticos
A dose máxima segura deve ser ajustada tendo em  2.6. Antiepilépticos e anticonvulsivantes
conta a taxa de absorção e de excreção bem como a
potência de cada fármaco. A idade, o peso, a patolo‑  2.7. Antieméticos e antivertiginosos
gia em causa e o grau de vascularização do local de
administração são factores que devem ser considera‑  2.8. Estimulantes inespecíficos do
dos na determinação da dose. Sistema Nervoso Central
Os anestésicos locais não dependem da circulação  2.9. Psicofármacos
sanguínea para o início da sua acção mas sim para ­ .9.1. Ansiolíticos, sedativos
2
o seu fim. A vasoconstrição prolonga, obviamente, e hipnóticos
a duração da acção de um anestésico local. No ­2.9.2. Antipsicóticos
entanto, todos os anestésicos locais com excepção ­2.9.3. Antidepressores
da cocaína provocam vasodilatação. Existem, por ­2.9.4. Lítio
isso, formulações que associam ao anestésico local
um vasoconstritor, por exemplo adrenalina, para  2.10. Analgésicos e antipiréticos
diminuir o fluxo sanguíneo local, reduzir a taxa de
remoção e prolongar o efeito local. Nestas circun‑  2.11. Medicamentos usados
stâncias, é necessário ter particular atenção à dose na enxaqueca
total de adrenalina administrada para evitar o risco
de necrose isquémica. A adrenalina não deve ser  2.12. Analgésicos estupefacientes
utilizada nos dedos. Quando se usa adrenalina, a  2.13. Outros medicamentos com acção
concentração final deve ser 1:200.000 (5 mg/ml). No no Sistema Nervoso Central
caso dos tratamentos dentários, pode usar­‑se uma ­2.13.1. Medicamentos utilizados no
concentração final de 1:80.000 (12,5 mg/ml). A dose tratamento sintomático das
total de adrenalina administrada não deve exceder alterações das funções
500 mg. cognitivas
No caso da associação lidocaína + prilocaína ­2.13.2. Medicamentos utilizados no
(2,5% + 2,5%) em creme, aplicado na pele intacta, a tratamento sintomático da
anestesia atinge 5 mm de profundidade (V. subgrupo doença do neurónio motor
13.8.2.). ­2.13.3. Medicamentos para tratamento
Em relação a reacções adversas, é importante da dependência de drogas
reconhecer que os anestésicos locais, além de blo‑ ­2.13.4. Medicamentos com acção
quearem a condução nervosa no local da admin‑ específica nas perturbações do
istração, têm potencial para interferir em qualquer ciclo sono­‑vigília
órgão onde ocorra transmissão ou condução de
impulsos. Nesta perspectiva, os órgãos em maior
risco são o SNC, o sistema nervoso autónomo, as e contraturas musculares. Em casos graves podem
junções neuromusculares e os diferentes tipos de acontecer convulsões.
músculo. Quando ocorrem reacções adversas estas As reacções de hipersensibilidade aos anestésicos
são habitualmente consequência do atingimento de locais são mais frequentes com as moléculas de tipo
concentrações plasmáticas excessivas. Os sintomas éster (benzocaína, cocaína, procaína) do que com
mais frequentes são sensação de embriaguez ou de as de tipo amida (lidocaína, bupivicaína, prilocaína
cabeça oca, seguida de sedação, parestesias perorais e ropivacaína).
74 Grupo 2 |  2.3. Relaxantes musculares

n ARTICAíNA + ADRENALINA Parentéricas ‑­ 54 mg/1.8 ml + 0.036 mg/1.8 ml­


Ind.: Anestesia local particularmente no contexto da ­XILONIBSA 3% COM EPINEFRINA (MSRM); Lab. Ini‑
medicina dentária (V. Subgrupo 13.8.2.). bsa
Sol. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 100 unid ­­‑ 1,8 ml; e 46,67
R. Adv.: V. Introdução (2.2.). (e 0,2593); 0%
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade.
Interac.: Pouco relevantes na utilização como anes‑ n MEPIVACAíNA
tésico.
Posol.: O medicamento é apresentado numa con‑ Ind.: Anestesia local nas seguintes modalidades: tó‑
centração a 4% com adrenallina 1:100.000 ou pica, infiltração, bloqueio de nervo periférico, blo‑
1:200.000. As doses em cada situação clínica de‑ queio epidural, anestesia regional IV ­‑ bloqueio de
vem ser determinadas pelos protocolos em vigor. Bier (V. Subgrupo 13.8.2.).
[Adultos] ­‑ Doses máximas: 7 mg/kg R. Adv.: V. Introdução (2.2.).
[Crianças] ­‑ Doses máximas: 5 mg/kg Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade. Hipovolé‑
mia e bloqueio auriculo­‑ventricular completo.
Parentéricas ‑­ 72 mg/1.8 ml + 0.009 mg/1.8 ml­­ Interac.: Pouco relevantes na utilização como anes‑
­­­ARTINIBSA (MSRM); Lab. Inibsa tésico.
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 100  unid ­­‑ 1,8  ml; e 41,13 Posol.: O medicamento é apresentado numa concen‑
(e 0,4113); 0% tração a 3%. As doses em cada situação clínica de‑
vem ser determinadas pelos protocolos em vigor.
Parentéricas ‑­ 72 mg/1.8 ml + 0.018 mg/1.8 ml­ [Adultos] ­‑ Doses máximas: 400 mg por adminis‑
tração numa localização regional não excedendo
A­ RTINIBSA (MSRM); Lab. Inibsa os 1.000 mg/24 horas.
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 100  unid ­­‑ 1,8  ml; e 41,13 [Crianças] ­‑ 5 a 6 mg/kg; < 3 anos ­‑ usar concen‑
(e 0,4113); 0% trações menores que 3%.
n LIDOCAíNA Parentéricas ‑­ 54 mg/1.8 ml­
Ind.: Anestesia local nas seguintes modalidades: ­SCANDINIBSA 3% (MSRM); Lab. Inibsa
tópica, infiltração, bloqueio de nervo periférico, Sol. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 100 unid ­­‑ 1,8 ml; e 61,56
bloqueio epidural, anestesia regional IV (bloqueio (e 0,6156); 0%
de Bier).
R. Adv.: V. Introdução (2.2.). n MEPIVACAíNA + ADRENALINA
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipovolémia e bloqueio V. Mepivacaína.
auriculo­‑ventricular completo.
Interac.: Pouco relevantes na utilização como anes‑ Parentéricas ‑­ 36 mg/1.8 ml + 0.018 mg/1.8 ml­
tésico. ­SCANDINIBSA 2% EPINEFRINA (MSRM); Lab. Inibsa
Posol.: Na aplicação tópica as concentrações podem Sol. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 100  unid ­­‑ 1,8  ml; e 39,5
variar entre 2 e 4%. Para infiltração a concentração (e 0,2194); 0%
não deve exceder 1%. Dose máxima de lidocaína
nos adultos ­‑ 7 mg/kg ou 500 mg/dose. Nas crian‑
ças é 4 a 5 mg/kg ou 100 a 150 mg/dose.  2.3. Relaxantes musculares
As preparações para uso cutâneo encontram­‑se no
subgrupo 13.8.2. (Anestésicos locais). As prepara‑ O mecanismo de acção de vários dos elementos
ções para uso bucal são descritas em 6.1.1.. A uti‑ deste grupo não depende de uma acção periférica,
lização como antiarrítmico é apresentada em 3.2.. mas sim de um efeito no SNC. Verdadeiramente,
os relaxantes musculares de acção periférica são as
n LIDOCAíNA + ADRENALINA substâncias curarizantes (bloqueadores neuromuscu‑
Ind.: Anestesia local. Particularmente utilizada nas lares não despolarizantes) que incluem o atracúrio,
intervenções dentárias. pancurónio e vencurónio; estes actuam por blo‑
quearem a transmissão a nível da junção neuromus‑
R. Adv.: V. Introdução (2.2.). cular. Em relação a este grupo não serão dados mais
Contra­‑Ind. e Prec.: Doentes anticoagulados; infec‑ pormenores porque a sua utilização carece de local
ção no local da administração. e técnicos especializados. Além destes, o dantroleno
Interac.: Pouco relevantes na utilização como anes‑ também actua a nível periférico, neste caso, directa‑
tésico. mente sobre o mecanismo de contracção muscular,
Posol.: Dose máxima de lidocaína nos adultos ­‑ 7 mg/ uma vez que interfere com a disponibilidade de cál‑
kg ou 500 mg/dose. Nas crianças é 4 a 5 mg/kg ou cio intracelular.
100 a 150 mg/dose. A solução de lidocaína pode Os restantes elementos deste grupo (baclofeno,
ser de 0,25 a 2% com adrenalina de 1:100000 a carisoprodol, ciclobenzaprina, clormezanona,
1:200000. orfenadrina, tiocolquicosido, tizanidina) con‑
stituem um grupo heterogéneo com mecanismos
Parentéricas ­‑ 36 mg/1.8 ml + 0.04 mg/1.8 ml­ de acção complexos a nível do SNC e que não estão
­XILONIBSA 2% COM EPINEFRINA (MSRM); Lab. Ini‑ totalmente elucidados. Têm indicação no tratamento
bsa da espasticidade associada a diferentes lesões do
Sol. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 100 unid ­­‑ 1,8 ml; e 25,53 SNC, nomeadamente, esclerose múltipla, traumatis‑
(e 0,1418); 0% mos cranianos e/ou medulares, acidentes vasculares
 2.3. Relaxantes musculares 75

cerebrais. No entanto, deve notar­‑se que nestas pode ser aumentada lentamente até optimização.
indicações apenas o baclofeno, a tizanidina e o já A dose máxima diária é 100 mg.
mencionado dantroleno têm eficácia estabelecida. O Para administração intratecal consultar RCM.
baclofeno é um agonista dos receptores GABA B e
actua por deprimir a transmissão nervosa a nível da Orais sólidas ‑­ 10 mg­
medula espinal e, provavelmente, também a nível de ­LIORESAL (MSRM); Novartis Farma
centros nervosos mais altos. Este fármaco pode ser Comp. ‑­ Blister ‑­ 20 unid; e 2,96 (e 0,148); 37%
administrado por via oral ou por via intratecal. A tiza‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,27 (e 0,1045); 37%
nidina é um agonista dos receptores alfa­‑2 adrenér‑
gicos que exerce a sua acção sobretudo a nível da Orais sólidas ‑­ 25 mg­
espinal medula. A orfenadrina é um anticolinérgico ­LIORESAL (MSRM); Novartis Farma
com utilidade semelhante à de outros anticolinér‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,62 (e 0,2103);
gicos no tratamento da doença de Parkinson e sín‑ 37%
dromes parkinsónicos (ver Subgrupo 2.5.).
O carisoprodol, a ciclobenzaprina, a clorme‑ n CICLOBENZAPRINA
zanona e o tiocolquicosido são fármacos cuja uti‑ Ind.: Relaxante muscular em situações dolorosas
lidade clínica como relaxantes musculares nunca agudas, tais como a lombalgia.
foi inequivocamente estabelecida. Estes princípios R. Adv.: Semelhantes aos dos antidepressores tricícli‑
activos existem comercialmente quer isoladamente cos. Taquicardia, hipertensão, sonolência, fadiga,
quer em associação com outros. A sua utilização cefaleias, rash, urticária, visão turva, depressão
depende de uma correcta avaliação da relação da medula óssea (muito rara), leucopenia (muito
benefíco­‑risco. rara), hipoglicemia, hiperglicemia.
A toxina botulínica é uma exotoxina produzida Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade. Utilização
pelos Clostridia. É esta a toxina responsável pelos de IMAOs nos 14 dias anteriores ao inicio da te‑
sinais e sintomas do botulismo. A administração rapêutica, arritmias, hipertiroidismo, IC descom‑
do serotipo A da toxina butolínica por injecção IM pensada.
em músculos patologicamente hipercontraídos é o Interac.: Potencia os efeitos do álcool; com os inbi‑
tratamento de eleição em várias formas de distonias dores da MAO pode acontecer hiperpirexia, con‑
focais. As indicações terapêuticas da toxina botulínica vulsões e morte.
têm vindo a expandir­‑se progressivamente. Actual‑ Posol.: [Adultos] ­‑ Habitualmente 10  mg, 3x/dia
mente, além do serotipo A, também o serotipo B (dose máxima: 60 mg/dia).
está licenciado com indicação para distonia cervical.
Importa, contudo, fazer notar que o uso clínico da Orais sólidas ‑­ 10 mg­
toxina botulínica obriga a um treino especializado. ­FLEXIBAN (MSRM); Meda Pharma
Por este motivo, a sua prescrição foi restrita a meio Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,37 (e 0,3185); 37%
hospitalar durante muitos anos. Desde 2002 uma das Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,97 (e 0,2662);
formulações da toxina botulínica A está disponível na 37%
Farmácia Comunitária. É fundamental compreender
que as unidades em que cada formulação expressam n PARACETAMOL + TIOCOLQUICOSIDO
a potência do seu produto, embora tenham a mesma
designação, não são equivalentes. A não observância Ind.: A utilização desta associação não é recomen‑
deste aspecto pode conduzir a iatrogenia importante. dada.
R. Adv.: As dos componentes.
Contra­‑Ind. e Prec.: As dos componentes.
­2.3.1. Acção central Interac.: As dos componentes.
Posol.: Não aplicável face às indicações.
n BACLOFENO
Ind.: Espasticidade associada à esclerose múltipla e a Orais sólidas ‑­ 500 mg + 2 mg­
outras lesões do SNC. ­ADALGUR N (MSRM); Angelini
R. Adv.: Excesso de depressão do SNC, nomeada‑ Comp. ­‑ Blister ‑­ 30 unid; e 5,79 (e 0,193); 0%
mente sonolência e tonturas; tremor, insónia e Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 10,42 (e 0,1737); 0%
convulsões; alterações gastrintestinais e cardio‑
vasculares. n TIOCOLQUICOSIDO
Contra­‑Ind. e Prec.: Cuidado com IR, na epilepsia Ind.: Relaxante muscular; a sua utilidade clínica é
ou em circunstâncias que reduzem o limiar epi‑ duvidosa.
leptogénio; hipersensibilidade ao fármaco. O me‑ R. Adv.: Diarreia, gastralgias, reacções cutâneas alér‑
dicamento não deve ser interrompido bruscamen‑ gicas; reacções comportamentais paradoxais (ex‑
te porque pode desencadear­‑se disautonomia. A citação ou obnubilação) para a forma injectável.
capacidade para conduzir automóveis ou outras Contra­‑Ind. e Prec.: Miastenia gravis.
máquinas pode ser afectada. Interac.: Com outros depressores do SNC.
Interac.: Com outros depressores do SNC. O baclo‑ Posol.: Dose máxima diária 32 mg.
feno pode aumentar a glicemia e reduzir a eficácia
dos antidiabéticos orais. Pode causar hipotensão Orais sólidas ‑­ 4 mg­
por efeito sinérgico com anti­‑hipertensores. ­COLTRAMYL (MSRM); Korangi
Posol.: Na administração oral a dose inicial é de Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,4 (e 0,32); 37% ­‑ PR
15 mg/dia em 3 administrações de 5 mg; a dose e 4,17
76 Grupo 2 |  2.4. Antimiasténicos

Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,64 (e 0,2607); R. Adv.: A maioria das reacções adversas são locais e
37% ‑­ PR e 10,19­ dependem da difusão passiva da toxina para mús‑
­RELMUS (MSRM); Sanofi Aventis culos adjacentes ao injectado. Assim, pode ocor‑
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,42 (e 0,321); 37% rer ptose palpebral, assimetria da face, disfagia,
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 15,68 (e 0,2613); 37%­ visão turva. Efeitos sistémicos tais como síndrome
­TIOCOLQUICOSIDO ARROWBLUE (MSRM); Arrow‑ gripal, diminuição da força muscular em grupos
blue musculares distantes do local da injecção ocorrem
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,84 (e 0,1307); 37% raramente.
­‑ PR e 10,19­ Contra­‑Ind. e Prec.: Não há contra­‑indicações ab‑
­TIOCOLQUICOSIDO GENERIS (MSRM); Generis solutas excepto a hipersensibilidade aos compo‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,21 (e 0,1605); 37% nentes da formulação. A existência de doenças
­‑ PR e 4,17 que diminuam a força muscular constitui contra­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,84 (e 0,1307); 37% ‑indicação relativa.
­‑ PR e 10,19 Interac.: A utilização simultânea com antibióticos do
grupo dos aminoglicosídeos pode potenciar a di‑
Parentéricas ‑­ 4 mg/2 ml­ minuição da força muscular induzida pela toxina.
­COLTRAMYL (MSRM); Korangi Posol.: A administração é titulada de acordo com a
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 6  unid ‑­­ 2  ml; e 4,15 patologia, número de músculos a injectar, volume
(e 0,6917); 37%­ dos músculos e resposta anterior. As unidades de
­RELMUS (MSRM); Sanofi Aventis potência de cada formulação são específicas dessa
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 6  unid ­­‑ 2  ml; e 4,79 formulação.
(e 0,7983); 37%
Parentéricas ‑­ 100 U­
n TIZANIDINA ­BOTOX (MSRM); Allergan (Irlanda)
Ind.: Espasticidade associada à esclerose múltipla e a Pó p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 1 unid ­­‑
outras lesões do SNC. 10 ml; e 246,95 (e 24,695); 0%
R. Adv.: Sonolência e alterações gastrintestinais.
Contra­‑Ind. e Prec.: Alterações hepáticas; IH grave. Parentéricas ­‑ 500 U­
Interac.: Com outros depressores do SNC. Potencia ­DYSPORT (MSRM); Ipsen
a acção dos anti­‑hipertensores. Interacção com o Pó p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 1 unid ­­‑
rofecoxib, que potencia as reacções adversas da 3 ml; e 289,48 (e 96,4933); 0%
tizanidina no SNC.
Posol.: Dose inicial diária: 2 mg, em dose única que ­2.3.3. Acção muscular directa
pode ser aumentada 2 mg de 3 em 3 dias até opti‑
mização ou dose máxima total de 24 mg/dia em 3 O dantroleno é um relaxante muscular directo que
ou 4 tomas diárias.
não está disponível em Farmácia Comunitária, pelo
Orais sólidas ‑­ 2 mg­ que aqui se não descreve. Para outros relaxantes
­SIRDALUD (MSRM); Novartis Farma musculares, consultar Introdução 2.3..
Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,89 (e 0,189); 37%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 6,12 (e 0,1224); 37%
­‑ PR e 4,9­  2.4. Antimiasténicos
­TIZANIDINA TEVA (MSRM); Teva Pharma
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,95 (e 0,1475); 37% A transmissão neuromuscular depende essen‑
­‑ PR e 2,95 cialmente da libertação de acetilcolina e da fun‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 4,9 (e 0,098); 37% cionalidade dos respectivos receptores a nível pós­
­‑ PR e 4,9 ‑sinaptico. Esta transmissão pode ser afectada, quer
pela redução da disponibilidade da acetilcolina, quer
Orais sólidas ‑­ 6 mg­ pela disfunção dos receptores. A miastenia gravis é
S­ IRDALUD MR (MSRM); Novartis Farma a doença que se caracteriza por uma diminuição da
Cáps. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 19,79 transmissão neuromuscular, independentemente do
(e 0,6597); 0% facto desta redução ser consequência da existência
de menos acetilcolina ou de receptores disfuncion‑
­2.3.2. Acção periférica antes ou de ambas as circunstâncias. O aumento da
disponibilidade de acetilcolina é benéfico. Por isso,
n NITROGLICERINA os medicamentos que inibem as acetilcolinesterases
(distigmina, neostigmina, piridostigmina) e aumen‑
V. subgrupo 6.7.. tam o tempo de residência da acetilcolina na sinapse
são utilizados nesta patologia. Devido a este mecan‑
n TOXINA BOTULíNICA A ismo de acção, estes mesmos medicamentos também
Ind.: Distonias faciais: blefaroespasmo, distonia são úteis na reversão do bloqueio muscular induzido
cervical; hemiespamo facial; espasticidade do pelos relaxantes musculares não­‑despolarizantes usa‑
membro superior (pulso e mão) associada a AVC; dos em anestesia.
espasticidade associada a deformação do pé equi‑ É importante notar que os inibidores da acetil‑
no dinâmico em doentes com paralisia cerebral. colinesterase, se usados em dose excessiva, podem
 2.5. Antiparkinsónicos 77

determinar uma crise colinérgica que é difícil de dis‑ ma: 300 mg/dia, embora o máximo que a maioria
tinguir de um agravamento do quadro de miastenia. dos doentes tolera seja de 180 mg/dia).
As reacções adversas de tipo muscarínico determi‑ [Crianças] ­‑ Via oral: No recém­‑nascido: 1­‑5 mg
nadas pelos inibidores da acetilcolinesterase incluem cada 4 horas, meia hora antes da mamada; até aos
excesso de sudação, salivação e secreção gástrica, 6 anos: iniciar com 7,5 mg; dos 6 aos 12 anos: ini‑
aumento das motilidade gastrintestinal e uterina e ciar com 15 mg (dose máxima diária: 15 a 90 mg).
bradicardia. Estes efeitos são antagonizáveis pela Para dose parentérica consultar a literatura apro-
atropina. priada.
Nota: Este medicamento não se encontra disponível
n BROMETO DE DISTIGMINA em Farmácia Comunitária.
Ind.: Miastenia gravis; retenção urinária ou intestinal
não­‑obstrutivas.
R. Adv.: Os efeitos muscarínicos (V. Introdução 2.4.).  2.5. Antiparkinsónicos
Contra­‑Ind. e Prec.: Obstrução intestinal ou uri‑
nária mecânicas; cuidado na asma, bradicardia, O Parkinsonismo é a síndrome que pode ser
enfarte do miocárdio, epilepsia, hipotensão, par- determinada pela doença de Parkinson idiopática ou
kinsonismo, úlcera péptica, disfunção renal e por outros distúrbios cuja caracterização transcende
gravidez. o âmbito deste livro. É importante salientar que a
Interac.: O betanecol aumenta o efeito colinérgico. grande diferença entre a doença de Parkinson e out‑
Os aminoglicosídeos podem diminuir a eficácia ros parkinsonismos é a possibilidade de naquela os
da acção colinérgica. A quinina tem uma acção sintomas poderem ser razoavelmente controlados
relaxante muscular e pode diminuir a eficácia do com medicamentos e no caso dos outros parkin‑
agente colinérgico. sonismos os sintomas serem total ou parcialmente
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: Inicialmente 5  mg, 30 resistentes à medicação. A resposta dos sintomas
minutos antes do pequeno­‑almoço, aumentar de parkinsonismo à terapêutica dopaminomimética
cada 3 a 4 dias se necessário até à dose máxima constitui mesmo uma prova diagnóstica, isto é, se há
de 20 mg/dia. uma resposta positiva com a levodopa, o diagnóstico
[Crianças] ­‑ Via oral: Até à dose de 10 mg/dia de de doença de Parkinson idiopática é mais provável.
acordo com a idade. O tratamento da doença de Parkinson é ainda
Nota: Este medicamento não se encontra disponível exclusivamente sintomático e os objectivos desse
em Farmácia Comunitá\ria. tratamento podem ser classificados da seguinte
forma:
n BROMETO DE PIRIDOSTIGMINA a) controlo dos sintomas característicos da sín‑
Ind.: Miastenia gravis. drome parkinsónica (tremor, rigidez, bradicinésia);
R. Adv.: Os efeitos muscarínicos (V. Introdução 2.4.). b) controlo das complicações que surgem no
Contra­‑Ind. e Prec.: Obstrução intestinal ou uri‑ contexto do tratamento com levodopa (flutuações da
nária; cuidado na asma, bradicardia, enfarte do resposta motora, movimentos involuntários);
miocárdio, epilepsia, hipotensão, parkinsonismo, c) prevenção/retardamento do aparecimento das
úlcera péptica, disfunção renal e gravidez. complicações referidas em b).
Interac.: O betanecol aumenta o efeito colinérgico. De acordo com uma visão simplista da fisiopatolo‑
Os aminoglicosídeos podem diminuir a eficácia da gia da doença de Parkinson, os medicamentos utiliza‑
acção colinérgica. A quinina tem uma acção rela‑ dos no seu tratamento dividem­‑se em anticolinérgi‑
xante muscular e pode diminuir a eficácia. cos e dopaminomiméticos, apesar de serem também
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 30 a 120 mg em interva‑ relevantes outros sistemas de neurotransmissão,
los adequados. Dose manutenção: 300 a 1.200 mg/ nomeadamente, o sistema glutamatérgico.
dia. Dose máxima recomendada: 720 mg/dia.
[Crianças] ­‑ Via oral: < 6 anos: 30 mg; 6­‑12 anos: ­2.5.1. Anticolinérgicos
60 mg (doses máximas: 30 a 360 mg/dia).
Historicamente, estes foram os primeiros medi‑
Orais sólidas ‑­ 60 mg­ camentos a mostrar alguma utilidade no controlo
­MESTINON (MSRM); Meda Pharma dos sintomas de parkinsonismo. Actualmente, a sua
Comp. revest. ­‑ Frasco ­‑ 20 unid; e 3,4 (e 0,17); utilização é limitada mas pertinente nalguns casos
95% (por exemplo, quando há predomínio de tremor).
As limitações resultam, essencialmente, da sua má
n NEOSTIGMINA tolerabilidade, quer pela interferência a nível dos
Ind.: Miastenia gravis; reversão de bloqueio mus‑ processos mnésicos, quer pela capacidade de induzir
cular causado por relaxantes musculares não­ quadros confusionais, quer por outros sintomas e
‑despolarizantes (forma injectável). sinais, previsíveis pela interferência no sistema ner‑
R. Adv.: Os efeitos muscarínicos (V. Introdução 2.4.). voso autónomo.
Contra­‑Ind. e Prec.: Obstrução intestinal ou uri‑ Os anticolinérgicos estão ainda indicados em caso
nária; cuidado na asma, bradicardia, enfarte do de reacções distónicas agudas, síndromes extrapi‑
miocárdio, epilepsia, hipotensão, parkinsonismo, ramidais iatrogénicos.
úlcera péptica, disfunção renal e gravidez. Ainda se verifica a prática desadequada de pre‑
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 15­‑30 mg de brometo de screver profilaticamente um anticolinérgico quando se
neostigmina em intervalos adequados (dose máxi‑ prescreve um antipsicótico antagonista da dopamina
78 Grupo 2 |  2.5. Antiparkinsónicos

(neuroléptico). Este uso é vivamente desaconsel‑ n TRI­‑HEXIFENIDILO


hado por aumentar o risco de reacções adversas e Ind.: As típicas dos anticolinérgicos (V. Introdução
não permitir a melhor titulação do antipsicótico mais 2.5.1.).
adequado para o doente individual. R. Adv.: As típicas dos anticolinérgicos (V. Introdu‑
Ocasionalmente, estes medicamentos são utili‑ ção 2.5.1.).
zados abusivamente por toxicodependentes para Contra­‑Ind. e Prec.: As típicas dos anticolinérgicos
indução de euforia e experiências psicadélicas. (V. Introdução 2.5.1.).
As reacções adversas mais comuns a este grupo Interac.: As típicas dos anticolinérgicos (V. Introdu‑
de fármacos incluem xerostomia; confusão mental, ção 2.5.1.).
desorientação, alucinações, sintomas psicóticos, Posol.: Dose inicial: 1 mg/dia. Doses de manutenção:
alterações da memória; taquicardia, palpitações e 2 a 15 mg/dia (várias administrações).
hipotensão; náuseas, vómitos, obstipação, úlcera
duodenal; retenção urinária, hesitação urinária e Orais sólidas ‑­ 2 mg­
disúria; fraqueza muscular, cãibras; pode ocorrer um ­ARTANE (MSRM); Teofarma (Itália)
efeito inibitório da lactação e ainda: aumento da tem‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,15 (e 0,0575); 95%
peratura, flushing, parestesias dos dedos, diminuição Comp. ­‑ Blister ‑­ 60 unid; e 2,94 (e 0,049); 95%
da sudação, dificuldade em conseguir ou manter a Orais sólidas ‑­ 5 mg­
erecção. ­ARTANE (MSRM); Teofarma (Itália)
Para além das situações de hipersensibilidade a Comp. ‑­ Blister ­‑ 20 unid; e 1,82 (e 0,091); 95%
estes fármacos, os anticolinérgicos devem ser usados Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,45 (e 0,0742); 95%
com precaução ou estarem mesmo contra­‑indicados
em doentes com glaucoma de ângulo fechado, idade
superior a 60 anos, hipertrofia prostática ou outra ­2.5.2. Dopaminomiméticos
situação que determine retenção urinária, acalásia, A revolução no tratamento da doença de Parkin‑
megacólon, miastenia gravis, obstrução pilórica ou son aconteceu com a introdução da levodopa, que
duodenal. ainda hoje é o medicamento mais eficaz no controlo
Os fármacos que têm maior probabilidade de dos sintomas da doença. Inicialmente, a utilidade
causarem interacções clinicamente relevantes com os da levodopa estava limitada pelo espectro florido
anticolinérgicos são a amantadina (potenciação dos de reacções adversas periféricas que induzia, mas a
efeitos anticolinérgicos), a levodopa, fenotiazinas e associação da levodopa a um inibidor da descarboxi‑
o haloperidol (redução do efeito terapêutico) e a lase dos aminoácidos (carbidopa ou benzerazida)
digoxina. praticamente abole esse tipo de reacções adversas.
Actualmente, a levodopa isolada já não está no mer‑
n BIPERIDENO cado. Apesar de ser o medicamento mais eficaz no
tratamento dos sintomas, a utilização crónica da
Ind.: As típicas dos anticolinérgicos (V. Introdução levodopa no contexto da doença de Parkinson está
2.5.1.). associada ao desenvolvimento de flutuações motoras
R. Adv.: As típicas dos anticolinérgicos (V. Introdu‑ e movimentos involuntários, o que tem determi‑
ção 2.5.1.). nado a defesa de várias estratégias para minimizar a
Contra­‑Ind. e Prec.: As típicas dos anticolinérgicos exposição dos doentes a estes inconvenientes. Entre
(V. Introdução 2.5.1.). A administração IV pode estas, conta­‑se a utilização de agonistas da dopamina
causar hipotensão e, por isso, deve ser feita de nas fases iniciais da doença e a utilização precoce
forma lenta. de associações entre a levodopa e um agonista, de
Interac.: As típicas dos anticolinérgicos (V. Introdu‑ forma a possibilitar a redução das doses daquela. Está
ção 2.5.1.). inequivocamente demonstrado que o início do trata‑
Posol.: Via oral: Dose inicial: 1 a 2 mg/dia (2 tomas). mento com um agonista da dopamina atrasa o apare‑
Dose de manutenção: 3 a 12 mg/dia (2 ou 3 to‑ cimento das discinésias e das flutuações motoras.
mas); por via IM ou IV 2,5 a 5 mg/administração No entanto, esse benefício parece ter um impacto
(até 4 administrações/dia). pequeno em termos de incapacidade e, por isso, a
escolha do medicamento a usar inicialmente é ainda
Orais sólidas ‑­ 2 mg­ individualizável.
­AKINETON (MSRM); Desma (Espanha) É importante salientar que os agonistas da
dopamina (ropinirol e pramipexol) foram também
Comp. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 3,14 (e 0,0628); 95% reconhecidos como eficazes no tratamento da sín‑
drome das pernas inquietas (SPI) quando este é de
Orais sólidas ‑­ 4 mg­ gravidade moderada ou intensa.
­AKINETON RETARD (MSRM); Desma (Espanha)
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 3,3  ­Precursores da dopamina
(e 0,11); 95%
A levodopa só está disponível comercialmente
Parentéricas ‑­ 5 mg/1 ml­ em associação com inibidores da descarboxilase dos
­AKINETON (MSRM); Desma (Espanha) aminoácidos. Existem formulações de libertação con‑
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 6 unid ­­‑ 1 ml; e 2,55 (e 0,425); trolada de levodopa mais inibidor da descarboxilase
95% dos aminoácidos que apresentam algumas vantagens
 2.5. Antiparkinsónicos 79

em doentes que já têm flutuações motoras de fim de dia e pode atingir os 1.000 mg/dia de levodopa.
dose ou naqueles que têm problemas de mobilidade Dose máxima de levodopa é aproximadamente
nocturna. No entanto, a titulação destas formulações 2.000 mg/dia.
não é fácil e deve ser reservada a médicos com exper‑
iência no tratamento da doença de Parkinson. Mais Orais sólidas ‑­ 100 mg + 25 mg­
recentemente, foi comercializada uma associação tri‑ ­MADOPAR HBS (MSRM); Roche
pla (levodopa, carbidopa e entacapona). Esta só tem Cáps. libert. prolong. ­‑ Frasco ­‑ 30  unid; e 5,02
indicação no tratamento de doentes com flutuações. (e 0,1673); 95%
Estas associações contendo levodopa estão também
indicadas no tratamento de outros parkinsonismos Orais sólidas ‑­ 200 mg + 50 mg­
enquanto se mantiver a resposta sintomática. ­MADOPAR (MSRM); Roche
Da lista de reacções adversas que se reportam com Comp. ‑­ Frasco ­‑ 20 unid; e 4,78 (e 0,239); 95%
a sua utilização incluem­‑se as seguintes: movimentos Comp. ­‑ Frasco ­‑ 30 unid; e 6,16 (e 0,2053); 95%
involuntários coreiformes ou distónicos; alterações
psiquiátricas, ansiedade, sonhos perturbantes, eufo‑ n LEVODOPA + CARBIDOPA
ria, fadiga, depressão; hipotensão ortostática, arrit‑
mias cardíacas, flebites; blefarospasmo, visão turva, Ind.: Doença de Parkinson e outros parkinsonismos,
diplopia, midríase ou miose, crises oculogiras; xeros‑ enquanto mantém resposta sintomática. V. Pre‑
tomia, salivação excessiva, náuseas, vómitos, alter‑ cursores da dopamina (2.5.2.).
ação do gosto, perda de peso, diarreia, dores abdom‑ R. Adv.: V. Precursores da dopamina (2.5.2.).
inais; frequência, retenção urinária ou incontinência Contra­‑Ind. e Prec.: V. Precursores da dopamina
urinária, priapismo; anemia hemolítica, trombocito‑ (2.5.2.).
penia, leucopenia, agranulocitose; hepatotoxicidade. Interac.: V. Precursores da dopamina (2.5.2.).
Os precursores da dopamina devem ser utilizados Posol.: A dose inicial deve ser titulada em incre‑
com precaução ou serem mesmo contra­‑indicados mentos de 50  mg de levodopa a cada 2 dias. A
em doentes com glaucoma de ângulo fechado, dose terapêutica é geralmente superior a 300 mg/
melanoma maligno, falência renal ou hepática dia e pode atingir os 1.000 mg/dia de levodopa.
graves, úlcera péptica, patologia psiquiátrica, enfarte A dose máxima de levodopa é aproximadamente
miocárdico com arritmias associadas, asma brôn‑ 2.000 mg/dia.
quica ou enfisema.
No que diz respeito às interacções medicamento‑ Orais sólidas ‑­ 100 mg + 25 mg­
sas, a sua associação com outros fármacos antipar‑ ­LEDOPSAN (MSRM); Teva Pharma
kinsónicos produz, geralmente, efeitos sinérgicos Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,43 (e 0,0715); 95%
positivos. Por outro lado, a associação com antie‑ Comp. ­‑ Blister ‑­ 60 unid; e 4,08 (e 0,068); 95%­
pilépticos, benzodiazepinas ou antipsicóticos reduz ­SINEMET 25/100 (MSRM); MS&D
o efeito terapêutico da levodopa; a metildopa pode Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,73 (e 0,2365); 95%
antagonizar o efeito terapêutico da levodopa e a Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,77 (e 0,1462); 95%
associação com anti­‑hipertensores pode produzir
um efeito hipotensor excessivo. A associação com Orais sólidas ‑­ 200 mg + 50 mg­
anestésicos pode causar arritmias, pelo que se reco‑ ­SINEMET CR (MSRM); MS&D
menda que a medicação seja suspensa 12 horas antes Comp. libert. prolong. ­‑ Frasco ­‑ 20  unid; e 6,1
da cirurgia. (e 0,305); 95%
A dose diária de levodopa mais comum para se Comp. libert. prolong. ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 15,51
exercer o efeito terapêutico é próxima de 300  mg. (e 0,2585); 95%
Porém, recomenda­‑se que seja atingida, gradual‑
mente, com incrementos em cada 2 dias, por exem‑ Orais sólidas ‑­ 250 mg + 25 mg­
plo; a dose máxima diária de levodopa é 2.000 mg. A ­LEDOPSAN (MSRM); Teva Pharma
proporção do inibidor da descarboxilase em relação Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,44 (e 0,1573); 95%­
à levodopa é variável com as formulações. Nas ter‑ ­SINEMET 25/250 (MSRM); MS&D
apêuticas iniciais, deve­‑se utilizar a formulação com Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,94 (e 0,1657); 95%
relação mais elevada (1:4). As formulações de liber‑
tação controlada são de utilização difícil, em doentes n LEVODOPA + CARBIDOPA +
já previamente medicados, e devem ser utilizadas ENTACAPONA
apenas por especialistas. Ind.: Doença de Parkinson e outros parkinsonismos,
enquanto mantém resposta sintomática, particu‑
n LEVODOPA + BENSERAZIDA larmente em doentes com “wearing­‑off”. V. As da
Ind.: Doença de Parkinson e outros parkinsonismos, entacapona (2.5.2.).
enquanto mantém resposta sintomática. V. Pre‑ R. Adv.: Além das descritas para os Precursores da
cursores da dopamina (2.5.2.). dopamina (2.5.2.), há que considerar outras, não
R. Adv.: V. Precursores da dopamina (2.5.2.). comuns, causadas pela entacapona (obstipação,
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Precursores da dopamina alteração da cor da urina, anemia e elevação das
(2.5.2.). enzimas hepáticas).
Interac.: V. Precursores da dopamina (2.5.2.). Contra­‑Ind. e Prec.: V. Precursores da dopami‑
Posol.: A dose inicial deve ser titulada em incre‑ na (2.5.2.). Considerar ainda as da entacapona
mentos de 50  mg de levodopa a cada 2 dias. A (gravidez e aleitamento; disfunção hepática; feo‑
dose terapêutica é geralmente superior a 300 mg/ cromocitoma, história de síndrome maligno dos
80 Grupo 2 |  2.5. Antiparkinsónicos

neurolépticos ou de rabdomiólise não traumática) dor torácica, síndrome gripal, obstipação, diarreia,
(2.5.2.). anorexia, xerostomia, discinésias, alucinações, dis‑
Interac.: V. Precursores da dopamina (2.5.2.). Con‑ tonia, confusão, sonolência, depressão, rinite, dis‑
siderar ainda as da entacapona (potenciação do pneia, rash, alterações da visão e edema periférico.
efeito da metildopa; possível interacção adversa Pensou­‑se que o perfil de segurança pudesse estar
com antidepressores tricíclicos, maprotilina, relacionado com as duas subclasses de agonistas mas
IMAO e venlafaxina; o ferro reduz a absorção da os dados obtidos em ensaios clínicos não confirma‑
entacapona). V. As da entacapona (2.5.2.). ram essa hipótese. Nos últimos anos, dois tipos de
Posol.: Cada situação deve ser individualizada. A reacções adversas têm criado preocupação e alguma
dose deve ser estabilizada utilizando os compo‑ limitação na utilização dos agonistas da dopamina.
nentes individuais da associação. De uma forma Referimo­‑nos aos ataques de sono e sonolência
geral, a associação de entacapona permite uma diurna, que estão associados a todos os agonistas da
redução de 20% na dose total de levodopa. Neste dopamina mas, mais frequentemente, ao ropinirol e
caso, a passagem de um regime para a associa‑ pramipexol, e às alterações das válvulas cardíacas do
ção será directo. Se o doente estiver medicado tipo carcinóide, até à data associadas principalmente
com Levodopa + Carbidopa e se pretender asso‑ ao uso da pergolida e da cabergolina; os estudos
ciar entacapona substituindo aquela associação, a disponíveis não permitem ainda quantificar o risco
dose total de Levodopa deve ser reduzida cerca com precisão nem o excluir para qualquer dos outros
de 20%. agonistas ergolínicos.
Actualmente, os dados epidemiológicos sugerem
Orais sólidas ‑­ 50 mg + 12.5 mg + 200 mg­ que os agonistas não ergolínicos são desprovidos de
­STALEVO (MSRM); Orion (Finlândia) efeito lesivo sobre as válvulas cardíacas.
Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 30  unid; Os agonistas da dopamina estão contra­‑indicados
e 34,04 (e 1,1347); 95% ou devem ser usados com precaução em doentes
Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 100  unid; com hipotensão sintomática. É necessário monitori‑
e 94,5 (e 0,945); 95% zar o possível desenvolvimento de fibrose pulmonar,
pelo menos nos derivados ergolínicos. As interacções
Orais sólidas ‑­ 100 mg + 25 mg + 200 mg­ típicas são com os antagonistas da dopamina (meto‑
­STALEVO (MSRM); Orion (Finlândia) clopramida).
Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 100  unid;
e 95,66 (e 0,9566); 95%
n BROMOCRIPTINA
Orais sólidas ‑­ 150 mg + 37.5 mg + 200 mg­ Ind.: Tratamento sintomático da doença de Parkin‑
­STALEVO (MSRM); Orion (Finlândia) son, quer em monoterapia, quer como adjuvante
Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 100  unid; da levodopa.
e 103,32 (e 1,0332); 95% R. Adv.: V. Agonistas da dopamina (2.5.2.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Agonistas da dopamina
­Agonistas da dopamina (2.5.2.).
Interac.: V. Agonistas da dopamina (2.5.2.).
Estes medicamentos actuam, como o nome Posol.: A dose inicial deve ser baixa (por ex: 1,25 mg/
indica, a nível dos receptores da dopamina. A sua dia) e posteriormente titulada. As doses máximas
eficácia no controlo dos sintomas da doença de são muito variáveis (podem atingir 120 mg mas na
Parkinson e na melhoria das flutuações motoras maioria dos casos são de 30 mg).
associadas à levodopa está bem demonstrada. Actual‑
mente, estão descritos cinco receptores diferentes Orais sólidas ‑­ 2.5 mg­
da dopamina: D1, D2, D3, D4, D5 e a afinidade dos ­PARLODEL (MSRM); Meda Pharma
diferentes agonistas para os vários receptores da Comp. ­‑ Blister ‑­ 10 unid; e 3,44 (e 0,344); 95%
dopamina não é idêntica. Pensa­‑se que estes difer‑ Comp. ­‑ Blister ‑­ 30 unid; e 7,44 (e 0,248); 95%
entes perfis de afinidades se possam traduzir por dif‑
erentes perfis de acção clínica, que ainda não foram Orais sólidas ‑­ 5 mg­
consubstanciados em ensaios clínicos. Os agonistas ­PARLODEL (MSRM); Meda Pharma
da dopamina podem ser classificados em ergolínicos Cáps. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 9,24 (e 0,462); 95%
e não ergolínicos (ropinirol, pramipexol). Os agoni‑ Cáps. ­‑ Blister ‑­ 60 unid; e 18,84 (e 0,314); 95%
stas da dopamina estão indicados no tratamento sin‑
tomático da doença de Parkinson. Alguns estão indi‑ Orais sólidas ‑­ 10 mg­
cados em monoterapia, todos estão indicados como ­PARLODEL (MSRM); Meda Pharma
terapêutica adjuvante da levodopa. A bromocriptina Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 11,55 (e 0,5775); 95%
e a cabergolina estão indicadas no tratamento da
hiperprolactinemia e na supressão da lactação (V. n MESILATO DE DI­‑HIDROERGOCRIPTINA
Grupo 8.3.).
Os agonistas da dopamina partilham um perfil Ind.: Em monoterapia nos estadios iniciais da doen‑
de segurança que pode ser considerado típico da ça de Parkinson.
classe mas diferem, entre si, na intensidade e na R. Adv.: V. Agonistas da dopamina (2.5.2.).
frequência com que determinadas reacções adversas Contra­‑Ind. e Prec.: V. Agonistas da dopamina
se manifestam. As reacções adversas reportadas são: (2.5.2.).
dor abdominal, náuseas, vómitos, cefaleias, astenia, Interac.: V. Agonistas da dopamina (2.5.2.).
 2.5. Antiparkinsónicos 81

Posol.: A dose inicial deve ser baixa 5 mg, 2x/dia e das pernas inquietas de gravidade moderada a
posteriormente titulada até 30 a 40 mg/dia. A dose severa.
máxima diária 120 mg/dia. R. Adv.: V. Agonistas da dopamina (2.5.2.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Agonistas da dopamina
Orais sólidas ‑­ 20 mg­ (2.5.2.).
­STRIATAL (MSRM); Tecnifar Interac.: V. Agonistas da dopamina (2.5.2.).
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 26,16 (e 1,308); 95% Posol.: A dose inicial deve ser baixa: 0,75  mg divi‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 66,71 (e 1,1118); didos por 3 tomas; a titulação deve ser feita em
95% incrementos de 0,75  mg/dia cada semana até à
dose de 3 mg; titulações subsequentes podem ser
n PERGOLIDA necessárias (dose máxima 24 mg/dia).
Ind.: Em monoterapia ou como terapêutica adjuvan‑
te da levodopa na doença de Parkinson. Está indi‑ Orais sólidas ‑­ 0.25 mg­
cado apenas se o doente não tolera ou não obtém ­ADARTREL (MSRM); Beecham
um benefício suficiente com outro agonista. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 12  unid;
R. Adv.: V. Agonistas da dopamina (2.5.2.). e 1,66 (e 0,1383); 95%­
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Agonistas da dopamina ­ROPINIROL CICLUM (MSRM); Ciclum
(2.5.2.). Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 21  unid;
Interac.: V. Agonistas da dopamina (2.5.2.). e 1,41 (e 0,0671); 95% ­‑ PR e 1,89­
Posol.: A dose inicial deve ser baixa (por ex: 0,15 mg/ ­ROPINIROL GENEDEC (MSRM); Genedec
dia) e posteriormente titulada. A dose máxima di‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 21  unid;
ária estudada em ensaios clínicos e toxicológicos e 1,41 (e 0,0671); 95% ­‑ PR e 1,89­
é de 5 mg. ­ROPINIROL GENERIS (MSRM); Generis
Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 21  unid;
Orais sólidas ‑­ 0.05 mg­ e 1,46 (e 0,0695); 95% ­‑ PR e 1,89­
­PERGOLIDA GENERIS (MSRM); Generis ­ROPINIROL LABESFAL (MSRM); Labesfal
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1 (e 0,05); 95% ­‑ PR Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 21 unid; e 1,8
e 1 (e 0,0857); 95% ­‑ PR e 1,89­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 2,57 (e 0,0428); 95% ­ROPINIROL MYLAN (MSRM); Mylan
­‑ PR e 2,57 Comp. revest. p/ película ­‑ Recipiente multidose
­‑ 21 unid; e 1,41 (e 0,0671); 95% ­‑ PR e 1,89
Orais sólidas ‑­ 0.25 mg­
P­ ERGOLIDA GENERIS (MSRM); Generis Orais sólidas ‑­ 0.5 mg­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,98 (e 0,1163); 95% ­ADARTREL (MSRM); Beecham
­‑ PR e 9,97 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
e 7,47 (e 0,2668); 95% ­‑ PR e 4,87­
Orais sólidas ‑­ 1 mg­ ­ROPINIROL CICLUM (MSRM); Ciclum
P­ ERGOLIDA GENERIS (MSRM); Generis Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 21  unid;
Comp. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 14,34 (e 0,478); 95% e 2,72 (e 0,1295); 95% ­‑ PR e 3,65­
­‑ PR e 20,49­ ­ROPINIROL GENEDEC (MSRM); Genedec
­PERMAX (MSRM); Lilly Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 21  unid;
Comp. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 20,49 (e 0,683); 95% e 2,72 (e 0,1295); 95% ­‑ PR e 3,65­
­‑ PR e 20,49
­ROPINIROL GENERIS (MSRM); Generis
Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 21  unid;
n PIRIBEDIL e 2,81 (e 0,1338); 95% ­‑ PR e 3,65
Ind.: Terapêutica adjuvante da levodopa na doença Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 84  unid;
de Parkinson. e 11,22 (e 0,1336); 95% ­‑ PR e 11,67­
R. Adv.: V. Agonistas da dopamina (2.5.2.). ­ROPINIROL LABESFAL (MSRM); Labesfal
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Agonistas da dopamina Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 21 unid; e 3,5
(2.5.2.). (e 0,1667); 95% ­‑ PR e 3,65­
Interac.: V. Agonistas da dopamina (2.5.2.). ­ROPINIROL MYLAN (MSRM); Mylan
Posol.: Iniciar com 50 mg/dia e aumentar cada 3 a Comp. revest. p/ película ­‑ Recipiente multidose
4 dias em incrementos de 50  mg até à dose de ­‑ 21 unid; e 2,72 (e 0,1295); 95% ­‑ PR e 3,65
manutenção de 150 a 250 mg/dia. Comp. revest. p/ película ­‑ Recipiente multidose
­‑ 84 unid; e 10,88 (e 0,1295); 95% ­‑ PR e 11,67
Orais sólidas ‑­ 50 mg­
­TRIVASTAL 50 RETARD (MSRM); Servier Orais sólidas ‑­ 1 mg­
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 15 unid; e 5,05 ­ROPINIROL CICLUM (MSRM); Ciclum
(e 0,3367); 95% Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 21  unid;
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 9,18 e 4,56 (e 0,2171); 95% ­‑ PR e 6,12
(e 0,306); 95% Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 84  unid;
e 18,25 (e 0,2173); 95% ­‑ PR e 24,46­
n ROPINIROL ­ROPINIROL CINFA (MSRM); Cinfa
Ind.: Em monoterapia ou como terapêutica adjuvan‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 84  unid;
te da levodopa na doença de Parkinson. Síndrome e 18,25 (e 0,2173); 95% ­‑ PR e 24,46­
82 Grupo 2 |  2.5. Antiparkinsónicos

­ROPINIROL GENEDEC (MSRM); Genedec ­ROPINIROL CINFA (MSRM); Cinfa


Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 84  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 84  unid;
e 18,25 (e 0,2173); 95% ­‑ PR e 24,46­ e 65,03 (e 0,7742); 95% ­‑ PR e 87,16­
­ROPINIROL GENERIS (MSRM); Generis ­ROPINIROL GENEDEC (MSRM); Genedec
Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 84  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 84  unid;
e 18,82 (e 0,224); 95% ­‑ PR e 24,46­ e 65,03 (e 0,7742); 95% ­‑ PR e 87,16­
­ROPINIROL LABESFAL (MSRM); Labesfal
­ROPINIROL GENERIS (MSRM); Generis
Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 21  unid;
e 4,71 (e 0,2243); 95% ­‑ PR e 6,12 Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 84  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 84  unid; e 67,05 (e 0,7982); 95% ­‑ PR e 87,16­
e 18,82 (e 0,224); 95% ­‑ PR e 24,46­ ­ROPINIROL LABESFAL (MSRM); Labesfal
­ROPINIROL MYLAN (MSRM); Mylan Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 84  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Recipiente multidose e 67,05 (e 0,7982); 95% ­‑ PR e 87,16­
­‑ 21 unid; e 4,56 (e 0,2171); 95% ­‑ PR e 6,12 ­ROPINIROL MYLAN (MSRM); Mylan
Comp. revest. p/ película ­‑ Recipiente multidose Comp. revest. p/ película ­‑ Recipiente multidose
­‑ 84 unid; e 18,25 (e 0,2173); 95% ­‑ PR e 24,46 ­‑ 84 unid; e 65,03 (e 0,7742); 95% ­‑ PR e 87,16
Orais sólidas ‑­ 2 mg­ Orais sólidas ‑­ 8 mg­
­ADARTREL (MSRM); Beecham ­REQUIP LP (MSRM); Beecham
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 73,01
e 22,25 (e 0,7946); 95% ­‑ PR e 15,19­
­REQUIP LP (MSRM); Beecham (e 2,6075); 95%
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 21 unid; e 14,81
(e 0,7052); 95% I­ nibidores selectivos da monoaminoxidase
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 19,58 tipo B
(e 0,6993); 95%­
­ROPINIROL CICLUM (MSRM); Ciclum A inibição da MAO B, uma das enzimas metabo‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 84  unid; lizadoras da dopamina, tem utilidade demonstrada
e 33,98 (e 0,4045); 95% ­‑ PR e 45,55­ em ensaios clínicos no controlo das flutuações moto‑
­ROPINIROL CINFA (MSRM); Cinfa ras de fim de dose. Um alegado aumento do risco
Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 84  unid; de morte causado pela associação da levodopa com
e 33,98 (e 0,4045); 95% ­‑ PR e 45,55­ a selegilina não tem sido apoiado pela maioria dos
­ROPINIROL GENEDEC (MSRM); Genedec estudos publicados. Outro inbidor da MAO­‑B, de
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 84  unid; desenvolvimento mais recente é a rasagilina.
e 33,98 (e 0,4045); 95% ­‑ PR e 45,55­
­ROPINIROL GENERIS (MSRM); Generis n RASAGILINA
Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 21  unid;
e 8,76 (e 0,4171); 95% ­‑ PR e 11,39 Ind.: No tratamento sintomático da doença de Pa‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 84  unid; rkinson, quer em monoterapia, quer como adju‑
e 35,04 (e 0,4171); 95% ­‑ PR e 45,55­ vante da terapêutica com levodopa em doentes
­ROPINIROL LABESFAL (MSRM); Labesfal com flutuações de fim de dose.
Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 84  unid; R. Adv.: Cefaleias, síndroma gripal, indisposição,
e 35,04 (e 0,4171); 95% ­‑ PR e 45,55­ dores no pescoço, angina de peito, dispepsia,
­ROPINIROL MYLAN (MSRM); Mylan artralgia, depressão, conjuntivite. Pode inibir a
Comp. revest. p/ película ­‑ Recipiente multidose
­‑ 84 unid; e 33,98 (e 0,4045); 95% ­‑ PR e 45,55 lactação.
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade a qualquer
Orais sólidas ‑­ 3 mg­ um dos componentes. Em caso de tratamento
­ROPINIROL GENEDEC (MSRM); Genedec concomitante com outros inibidores da MAO ou
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 84  unid; com petidina devem decorrer, pelo menos, 14
e 65,17 (e 0,7758); 95% dias após a suspensão da rasagilina. Devem decor‑
rer, pelo menos, 5 semanas entre a interrupção da
Orais sólidas ‑­ 4 mg­ fluoxetina ou da fluvoxamina e o início do trata‑
­REQUIP LP (MSRM); Beecham mento com rasagilina.
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 38,56 Interac.: Inibidores da MAO, ISRS, antidepressores
(e 1,3771); 95% tricíclicos ou heterocíclicos, petidina e dextrome‑
Orais sólidas ‑­ 5 mg­ torfano.
R­ EQUIP (MSRM); Beecham Posol.: 1 mg/dia.
Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 84  unid;
e 134,09 (e 1,5963); 95% ­‑ PR e 87,16­ Orais sólidas ‑­ 1 mg­
­ROPINIROL CICLUM (MSRM); Ciclum ­AZILECT (MSRM); Teva Pharma (Alemanha)
Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 84  unid; Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 115,82 (e 4,1364);
e 65,03 (e 0,7742); 95% ­‑ PR e 87,16­ 95%
 2.6. Antiepilépticos e anticonvulsivantes 83

n SELEGILINA Interac.: Pode potenciar a metildopa; possível in‑


Ind.: No tratamento sintomático da doença de Pa‑ teracção adversa com antidepressores tricíclicos,
maprotilina, IMAO e venlafaxina; o ferro reduz a
rkinson, quer em monoterapia, quer como adju‑ absorção da entacapona.
vante da terapêutica com levodopa. Posol.: 200 mg com cada dose de levodopa até a um
R. Adv.: Obstipação, diarreia, náuseas, vómitos, máximo de 2.000 mg/dia.
xerostomia, estomatite, hipotensão, depressão,
confusão, psicose, agitação, cefaleias, lombalgias, Orais sólidas ‑­ 200 mg­
cãibras, dores articulares, retenção urinária, reac‑ ­COMTAN (MSRM); Novartis Europharm (Reino Uni‑
ções cutâneas, aumento das transaminases. do)
Contra­‑Ind. e Prec.: Úlcera gástrica e duodenal; Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 30  unid;
hipertensão não controlada, arritmias, angina de e 30,89 (e 1,0297); 95%
peito, psicose, gravidez, aleitamento; os efeitos Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 60  unid;
próprios da levodopa podem ser exacerbados; a e 56,16 (e 0,936); 95%
dose de levodopa pode ter que ser reduzida.
Interac.: Petidina (hiperpirexia, confusão, coma); ­Outros
hipertensão e excitabilidade do SNC com antide‑
pressores SSRI. A amantadina é um fármaco antigo cujo mecan‑
Posol.: 10 mg/dia. ismo de acção nunca foi bem esclarecido e cuja
descoberta para a doença de Parkinson foi ocasional.
Orais sólidas ‑­ 1.25 mg­ É um fármaco útil no tratamento do influenza tipo A;
­XILOPAR (MSRM); Cephalon (Reino Unido) recentemente descobriu­‑se que a amantadina é efi‑
Liofilizado oral ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 25,32 caz no controlo das discinésias na doença de Parkin‑
(e 0,844); 95% son e que este efeito é provavelmente dependente da
actividade antiglutamatérgica.
Orais sólidas ‑­ 5 mg­
J­ UMEX (MSRM); Novartis Farma
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 9,95 (e 0,4975); 95% n AMANTADINA
­‑ PR e 6,41 Ind.: Doença de Parkinson (V. Introdução para ou‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 19,39 (e 0,3232); tras indicações).
95% ‑­ PR e 16,06­ R. Adv.: Anorexia, náuseas, irritabilidade, insónia,
­SELEGILINA GENERIS 5 MG COMPRIMIDOS tonturas, convulsões, alucinações, visão turva,
(MSRM); Generis perturbações gastrintestinais, livedo reticular,
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,98 (e 0,249); 95% edema periférico; leucopenia, rash.
­‑ PR e 6,41 Contra­‑Ind. e Prec.: IR ou IH; ICC (pode exacerbar
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,24 (e 0,1873); o edema). Evitar a suspensão brusca da medica‑
95% ‑­ PR e 16,06 ção. Epilepsia, úlcera gástrica, gravidez e aleita‑
mento.
I­ nibidores da catecol­‑O­‑metil­‑transferase Interac.: Anticolinérgicos, hidroclorotiazida +
(COMT) triantereno (diminui a excreção urinária de aman‑
tadina).
A inibição da COMT é outra forma de preve‑ Posol.: 200 mg/dia (2 administrações). Dose máxima
nir a metabolização da dopamina ou de levodopa, cerca de 600 mg/dia.
podendo, neste caso, melhorar a sua biodisponibili‑
dade cerebral. Existem, actualmente, dois inibidores Orais sólidas ‑­ 100 mg­
da COMT, a tolcapona e a entacapona. Os ensaios ­PARKADINA (MSRM); Lab. Basi
clínicos demonstraram que a adição de inibidores Cáps. ­‑ Blister ‑­ 60 unid; e 9,12 (e 0,152); 95%
da COMT à terapêutica com levodopa e inibidor da
descarboxilase dos aminoácidos permite reduzir o
tempo em off em doentes que sofrem de flutuações  2.6. Antiepilépticos e anticonvulsivantes
motoras dependentes da dose. A tolcapona esteve
suspensa no mercado europeu porque determina A epilepsia é uma doença polimórfica que se
hepatoxicidade grave; foi, entretanto, reintroduzida caracteriza pela recorrência periódica de crises com
mas a sua utilização está sujeita a restrições. descarga neuronial, com ou sem convulsões. A clas‑
sificação das várias formas de epilepsia é complexa
n ENTACAPONA e a sua sistematização está fora do âmbito deste
Ind.: Como adjuvante da terapêutica com levodopa prontuário. As crises epilépticas são objecto de uma
e inibidor da descarboxilase dos aminoácidos em classificação que é particularmente relevante para a
doentes com doença de Parkinson e “wearing­‑off”. escolha da terapêutica medicamentosa antiepilép‑
R. Adv.: Náuseas, vómitos, dor abdominal, diarreia, tica. Classificam­‑se em parciais (quando têm um iní‑
obstipação, alteração da cor da urina, boca seca, cio localizado/focal), generalizadas, não­‑classificadas
discinésias; existem alguns casos de anemia e, e estado de mal (crises prolongadas parciais ou
mais raramente, elevação das enzimas hepáticas. generalizadas sem recuperação entre as crises). As
Contra­‑Ind. e Prec.: A dose de levodopa pode ter parciais ainda podem ser simples (sem perturbação
que ser reduzida em 10­‑30%. Gravidez e aleita‑ da consciência), complexas (com perturbação da
mento; disfunção hepática; feocromocitoma, his‑ consciência) ou com generalização secundária.
tória de síndrome maligno dos neurolépticos ou Os mecanismos fisiopatológicos das crises epilép‑
de rabdomiolise não traumática. ticas ainda não foram completamente esclarecidos.
84 Grupo 2 |  2.6. Antiepilépticos e anticonvulsivantes

No entanto, sabe­‑se que a génese das crises epilép‑ diurético do grupo dos inibidores da anidrase car‑
ticas está relacionada com a instabilidade eléctrica bónica. O piracetam tem efeito terapêutico em
das membranas celulares de um ou mais neurónios. doses elevadas (20 g/dia) no tratamento das mioc‑
Este excesso de excitabilidade propaga­‑se localmente lonias de causa anóxica.
originando crises parciais, ou globalmente, origi‑ O tratamento da epilepsia deve obedecer a princí‑
nando crises generalizadas. A causa do aumento da pios gerais que se sintetizam a seguir:
condutividade da membrana tem sido atribuída a 1. Sempre que possível deve persistir­‑se na monot‑
diferentes mecanismos moleculares, todos passíveis erapia.
de modificação farmacológica, nomeadamente: 2. O fármaco com a melhor relação risco­‑benefício
alterações da condutância do potássio, defeito nos deve ser escolhido em função das características
canais de cálcio dependentes da voltagem ou uma das crises e do doente.
deficiência nas ATPases membranares necessárias ao 3. A dose do medicamento escolhido deve ser titu‑
transporte iónico. lada até ao controlo das crises ou até surgirem
Existem vários grupos de medicamentos eficazes sinais de intolerância. O doseamento dos níveis
no controlo de diferentes formas de epilepsia. A plasmáticos é um instrumento útil neste processo.
eficácia da terapêutica antiepiléptica depende em 4. Se não se conseguir o controlo da situação clínica
parte do tipo de crises. Alguns medicamentos estão com o fármaco escolhido deve ser considerado
indicados apenas num tipo de crise e não noutros, outro fármaco. Neste caso o novo fármaco deve
podendo mesmo agravá­‑los. ser titulado enquanto que o fármaco utilizado
Os mecanismos de acção dos medicamentos antie‑ primariamente deve ser descontinuado de forma
pilépticos podem ser sistematizados em 3 categorias progressiva.
principais. Os medicamentos eficazes no controlo 5. As associações medicamentosas só deverão ser
das crises mais comuns, isto é, as parciais e as gener‑ consideradas quando a monoterapia insistente‑
alizadas tonico­‑clónicas, actuam quer por promover mente tentada não resultar. As associação fixas de
o estado inactivado dos canais de sódio, quer por medicamentos, isto é, as formulações medicamen‑
potenciar a transmissão inibitória mediada pelo tosas com 2 ou mais princípios activos NUNCA
ácido gama­‑aminobutírico (GABA). Os medicamen‑
tos úteis no controlo das crises menos frequentes, devem ser utilizadas no tratamento da epilepsia.
como é o caso das ausências, interferem com os Por lapso, houve fármacos classificados indevi‑
canais de cálcio dependentes da voltagem, de tipo T. damente em várias fontes, como antiepilépticos. É
O conjunto dos medicamentos antiepilépticos o caso do ácido gama­‑aminobutírico (GABA) ou o
divide­‑se nos seguintes grupos: fenitoínas, barbitúri‑ ácido gama­‑hidroxiaminobutírico (GABOB) pelo
cos (fenobarbital, primidona), iminostilbenos que medicamentos que contenham estas substân‑
(carbamazepina, oxicarbamazepina), succinimidas cias NÃO devem ser utilizadas como antiepilépticos
(etosuximida), ácido valpróico / valproato de sódio, porque não têm eficácia comprovada. Aliás, nen‑
oxazolidinedionas (trimetadiona), benzodiazepinas huma destas substâncias tem utilidade terapêutica
(diazepam, clonazepam, clorazepato dipotássico inequivocamente demonstrada.
e lorazepam parentérico) e outros (gabapentina, Os diferentes medicamentos com acção antie‑
lamotrigina, vigabatrina, acetazolamida e felba‑ piléptica estão associados a reacções adversas, algu‑
mato). mas específicas de molécula, outras específicas de
A fenitoína é o fármaco protótipo do grupo das classe. É de salientar que, para qualquer antiepilép‑
fenitoínas e em Portugal o seu único representante. tico, a interrupção brusca da administração pode des‑
Noutros países existem a mefenitoína e a fosfeni‑ encadear crises ou mesmo estado de mal, pelo que
toína, que é um pró­‑fármaco da fenitoína, de admin‑ não deve ser praticada.
istração parentérica.
De uma forma geral, o efeito ansiolítico das ben‑ n ÁCIDO VALPRóICO
zodiazepinas é útil no tratamento de doentes epilép‑ Ind.: Na epilepsia: Em monoterapia ou como tera‑
ticos. Porém, nem todas as benzodiazepinas são
antiepilépticos sendo abusivo reclamar acção antie‑ pêutica adjuvante no tratamento de crises parciais
piléptica para uma determinada benzodiazepina que complexas, ausências ou crises de tipo misto.
não demonstrou possuir especificamente esse efeito, Tem também acção sobre o humor nas psicoses
aplicando­‑se o mesmo princípio aos barbitúricos. Por maníaco­‑depressivas e pode ser útil na profilaxia
esta razão, as benzodiazepinas serão apresentadas no da enxaqueca.
grupo dos ansiolíticos­‑hipnóticos. O diazepam, o R. Adv.: A reacção adversa potencialmente mais
clonazepam e o clorazepato dipotássico são as ben‑ grave é a hepatotoxicidade, particularmente nas
zodiazepinas que cumprem o requisito de terem uma crianças com menos de 2 anos, nos que tomam
acção antiepiléptica específica. mais do que um antiepiléptico, que têm alterações
Alguns dos medicamentos inicialmente desen‑ metabólicas congénitas, que apresentam epilep‑
volvidos como antiepilépticos demonstraram, pos‑ sias graves ou que têm lesões cerebrais orgânicas.
teriormente, serem eficazes no tratamento de outras A função hepática deve ser avaliada antes do início
patologias. Assim, a carbamazepina e o valproato da medicação e, posteriormente, a intervalos cur‑
têm indicação como estabilizadores do humor na tos, pelo menos nos primeiros seis meses. Outras
doença bipolar. Também a gabapentina e a car‑ reacções adversas estão descritas, de que se salien‑
bamazepina têm eficácia no tratamento da dor neu‑ tam as náuseas e vómitos pela sua frequência e a
ropática. trombocitopenia pela potencial gravidade.
Além dos medicamentos acima mencionados, a Contra­‑Ind. e Prec.: Doença hepática ou disfunção
acetazolamida e o piracetam têm acção em tipos hepática significativa, hipersensibilidade ao ácido
específicos de epilepsias. A acetazolamida é um valpróico.
 2.6. Antiepilépticos e anticonvulsivantes 85

Interac.: Potencia os efeitos do álcool e de outros Orais sólidas ‑­ 300 mg­


depressores do SNC, e de outros anticonvulsivan‑ ­ÁCIDO VALPRóICO GENERIS (MSRM); Generis
tes e barbitúricos com risco de toxicidade; com Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,59
o ácido acetilsalicílico, dipiridamol e varfina há (e 0,1295); 95% ­‑ PR e 4,02
risco de hemorragia; com clonazepam podem Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,86
precipitar­‑se crises de ausências; os salicilatos e (e 0,1143); 95% ­‑ PR e 10,12­
a cimetidina podem aumentar os níveis de ácido ­ÁCIDO VALPRóICO RATIOPHARM 300 MG COMPRI‑
valpróico; a colestiramina reduz a sua absorção. MIDOS DE LIBERTAçãO PROLONGADA (MSRM);
Posol.: Dose inicial: 600 mg/dia em 2 administrações, Ratiopharm
preferencialmente após a ingestão de alimentos; a Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,08
dose pode ser aumentada ao ritmo de 200 mg/dia, (e 0,118); 95% ­‑ PR e 10,12­
cada 3 dias. A dose mediana é 1 a 2 g/dia (20 a ­ÁCIDO VALPRóICO SANDOZ 300 MG COMPRI‑
30 mg/kg) e a dose máxima é de 2,5 g/dia. MIDOS DE LIBERTAçãO PROLONGADA (MSRM);
[Crianças] ­‑ < 20 kg: A dose pode atingir 20 mg/ Sandoz
kg/dia distribuída por várias administrações. Sob Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 4,02
controlo dos níveis plasmáticos pode­‑se atingir a (e 0,134); 95% ­‑ PR e 6,03­
dose de 40 mg/kg/dia. Com mais de 20 Kg, a dose ­DEPAKINE CHRONO 300 (MSRM); Sanofi Aventis
inicial pode ser de 400 mg/dia podendo atingir os Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,19
35 mg/kg/dia. Em injecção IV lenta ou em infusão, (e 0,3095); 0%
as doses diárias são semelhantes às descritas para Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,19
a via oral. (e 0,3095); 95% ­‑ PR e 4,02­
Nota: Existem formulações farmacêuticas em que o ­DIPLEXIL 300 (MSRM); Tecnifar
ácido valpróico se apresenta na forma de valpro‑ Cáps. libert. prolong. ­‑ Frasco ­‑ 50 unid; e 11,08
ato de sódio e ainda outra em que está presente (e 0,2216); 95%
uma mistura de ácido valpróico e valproato de
sódio. Pode ainda estar disponível sob a forma Orais sólidas ‑­ 500 mg­
de valproato semisódico em formulações de li‑ Á­ CIDO VALPRóICO GENERIS (MSRM); Generis
bertação controlada. Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 10,78
(e 0,1797); 95% ­‑ PR e 15,88­
­ÁCIDO VALPRóICO RATIOPHARM 500 MG COMPRI‑
Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 40 mg/ml­
MIDOS DE LIBERTAçãO PROLONGADA (MSRM);
­DEPAKINE (MSRM); Sanofi Aventis Ratiopharm
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 200  ml; e 5,1 Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 11,12
(e 0,0255); 95% (e 0,1853); 95% ­‑ PR e 15,88­
­ÁCIDO VALPRóICO SANDOZ 500 MG COMPRI‑
Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 200 mg/ml­ MIDOS DE LIBERTAçãO PROLONGADA (MSRM);
­DEPAKINE (MSRM); Sanofi Aventis Sandoz
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 50  ml; e 8,09 Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 6,11
(e 0,1618); 95%­ (e 0,2037); 95% ­‑ PR e 8,73­
­DIPLEXIL (MSRM); Tecnifar ­DEPAKINE CHRONO 500 (MSRM); Sanofi Aventis
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 50  ml; e 8,09 Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 17,43
(e 0,1618); 95% (e 0,2905); 0%
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 17,43
Orais sólidas ‑­ 100 mg­ (e 0,2905); 95% ­‑ PR e 15,88­
­ EPAKINE CHRONOSPHERE 100 MG (MSRM); Sa‑
D ­DEPAKINE CHRONOSPHERE 500 MG (MSRM); Sa‑
nofi Aventis nofi Aventis
Granulado libert. modif. ­‑ Saqueta ­‑ 30  unid; Granulado libert. modif. ­‑ Saqueta ­‑ 30  unid;
e 2,39 (e 0,0797); 95% e 11,29 (e 0,3763); 95%­
­DIPLEXIL (MSRM); Tecnifar
Orais sólidas ‑­ 150 mg­ Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 11
­DIPLEXIL 150 (MSRM); Tecnifar (e 0,1833); 95%­
Cáps. libert. prolong. ­‑ Frasco ­‑ 50  unid; e 5,54 ­DIPLEXIL 500 (MSRM); Tecnifar
(e 0,1108); 95% Granulado libert. prolong. ­‑ Saqueta ­‑ 50  unid;
e 17,33 (e 0,3466); 95%
Orais sólidas ‑­ 200 mg­
­ IPLEXIL (MSRM); Tecnifar
D Orais sólidas ‑­ 750 mg­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,64 (e 0,232); ­DEPAKINE CHRONOSPHERE 750 MG (MSRM); Sa‑
95% nofi Aventis
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 10,39 Granulado libert. modif. ­‑ Saqueta ­‑ 30  unid;
(e 0,1732); 95% e 16,94 (e 0,5647); 95%
Orais sólidas ‑­ 250 mg­ Orais sólidas ‑­ 1000 mg­
­ EPAKINE CHRONOSPHERE 250 MG (MSRM); Sa‑
D ­DEPAKINE CHRONOSPHERE 1000 MG (MSRM); Sa‑
nofi Aventis nofi Aventis
Granulado libert. modif. ­‑ Saqueta ­‑ 30  unid; Granulado libert. modif. ­‑ Saqueta ­‑ 30  unid;
e 5,13 (e 0,171); 95% e 22,58 (e 0,7527); 95%­
86 Grupo 2 |  2.6. Antiepilépticos e anticonvulsivantes

­DIPLEXIL 1000 (MSRM); Tecnifar ­TEGRETOL (MSRM); Novartis Farma


Granulado libert. prolong. ­‑ Saqueta ­‑ 50  unid; Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,79 (e 0,1395); 95%
e 34,64 (e 0,6928); 95% ­‑ PR e 2,23
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,03 (e 0,1172); 95%
n CARBAMAZEPINA ­‑ PR e 5,63­
Ind.: Na epilepsia: crises parciais e crises tónico­ ­TEGRETOL CR (MSRM); Novartis Farma
‑clónicas secundariamente generalizadas. Como Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,03
estabilizador do humor nas psicoses maníaco­ (e 0,1172); 95% ­‑ PR e 5,63
‑depressivas. Nevralgia do trigémeo.
R. Adv.: Estão descritas numerosas reacções adversas Orais sólidas ‑­ 400 mg­
relacionadas essencialmente com o tubo digesti‑ ­CARBAMAZEPINA ALTER 400 MG COMPRIMIDOS
vo, a pele e o SNC. Salienta­‑se pela sua gravidade (MSRM); Alter
o risco de anemia aplástica e agranulocitose que Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,22 (e 0,1037); 95%
é cerca de 5 a 8 vezes superior ao da população ­‑ PR e 8,88­
não tratada. Deve fazer­‑se controlos hematoló‑ ­CARBAMAZEPINA GENERIS 400 MG COMPRIMIDOS
gicos antes e durante o tratamento; as reacções (MSRM); Generis
cutâneas de base imunológica podem ser graves. Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,22 (e 0,1037); 95%
De salientar que a carbamazepina tem também ­‑ PR e 8,88­
acção anticolinérgica, podendo desencadear ou ­CARBAMAZEPINA LABESFAL 400 MG COMPRIMI‑
agravar situações de glaucoma. A mesma acção DOS (MSRM); Labesfal
anticolinérgica pode desencadear síndromes con‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,55 (e 0,0925); 95%
fusionais em doentes idosos. ­‑ PR e 8,88­
Contra­‑Ind. e Prec.: Alterações da condução ­CARBAMAZEPINA MYLAN (MSRM); Mylan
auriculo­‑ventricular não controladas por pace‑ Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,22
maker; história de depressão da medula óssea; (e 0,1037); 95% ­‑ PR e 8,88­
porfiria. ­TEGRETOL (MSRM); Novartis Farma
Interac.: Redução das concentrações séricas dos Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,09 (e 0,1848);
outros anticonvulsivantes e redução do efeito dos 95% ‑­ PR e 8,88­
anticoagulantes e dos anticonceptivos orais; o ve‑ ­TEGRETOL CR (MSRM); Novartis Farma
rapamilo, a eritromicina e a nefazodona podem Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 11,09
aumentar os níveis de carbamazepina. (e 0,1848); 95% ­‑ PR e 8,88
Posol.: Na epilepsia: dose inicial de 400 mg/dia dis‑
tribuída por, pelo menos, 2 administrações; pode n CLONAZEPAM
ser aumentada em incrementos de 200  mg/dia, Ind.: Epilepsia, estado de mal epiléptico, mioclonos.
em cada semana, até ao máximo de 1.200 mg/dia; R. Adv.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
excepcionalmente, a dose máxima no adulto pode Contra­‑Ind. e Prec.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
atingir 1600 mg/dia. Interac.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
[Crianças] ­‑ A dose máxima diária é: < 1 ano: Posol.: 1  mg à noite durante 4 noites (nos idosos
100­‑200  mg; de 1 a 5 anos: 200­‑400  mg; de 5 a 0,5 mg), depois aumentar durante 2 a 4 semanas
10 anos: 400­‑600 mg; de 10 a 15 anos: 0,6 a 1 g. até à dose de manutenção de 4­‑8 mg/dia em várias
Na nevralgia do trigémeo: Dose diária inicial de tomas.
200 mg até à dose máxima de 1.200 mg. [Crianças] ­‑ < 1 ano: 0,25  mg que pode ser
aumentada até 0,5­‑1  mg; 1 a 5 anos: 0,25  mg a
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 20 mg/ml­ aumentar até 1­‑3  mg/dia; 5 a 12 anos: 0,5  mg a
­TEGRETOL (MSRM); Novartis Farma aumentar até 3 a 6 mg/dia.
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 150  ml; e 3,02
(e 0,0201); 95% Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 2.5 mg/ml­
­RIVOTRIL (MSRM­‑P); Roche
Orais sólidas ‑­ 200 mg­ Gotas orais, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1  unid ­­‑
­CARBAMAZEPINA ALTER 200 MG COMPRIMIDOS 10 ml; e 2,67 (e 0,267); 95%
(MSRM); Alter
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,56 (e 0,078); 95% Orais sólidas ‑­ 0.5 mg­
­‑ PR e 2,23 ­RIVOTRIL (MSRM­‑P); Roche
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,94 (e 0,0657); 95% Comp. ­‑ Frasco ­‑ 20 unid; e 0,95 (e 0,0475); 95%
­‑ PR e 5,63­ Comp. ­‑ Frasco ­‑ 50 unid; e 2,74 (e 0,0548); 95%
­CARBAMAZEPINA GENERIS 200 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Generis Orais sólidas ‑­ 2 mg­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,94 (e 0,0657); 95% ­RIVOTRIL (MSRM­‑P); Roche
­‑ PR e 5,63­ Comp. ­‑ Frasco ­‑ 30 unid; e 4,28 (e 0,1427); 95%
­CARBAMAZEPINA LABESFAL 200 MG COMPRIMI‑
DOS (MSRM); Labesfal
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,52 (e 0,0587); 95% n FELBAMATO
­‑ PR e 5,63­ Ind.: Como terapêutica adjuvante na síndrome de
­CARBAMAZEPINA MYLAN (MSRM); Mylan Lennox­‑Gastaut em indivíduos com idade supe‑
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,94 rior a 4 anos, resistentes ou intolerantes a outros
(e 0,0657); 95% ­‑ PR e 5,63­ antiepilépticos.
 2.6. Antiepilépticos e anticonvulsivantes 87

R. Adv.: O felbamato pode determinar discrasias san‑ [Adultos] ­‑ Dose inicial: 300  mg/dia em 1 ou 2
guíneas (em particular anemia aplástica) e hepato‑ administrações até dose máxima de 600 mg.
toxicidade grave, pelo que não deve ser utilizado [Crianças] ­‑ Dose inicial: 5 mg/kg/dia em 2 admi‑
sem que haja uma avaliação risco­‑benefício indi‑ nistrações até à dose máxima de 300 mg.
vidualizada. O felbamato está também associado
a reacções de hipersensibilidade grave. Outras Orais sólidas ‑­ 100 mg­
reacções adversas frequentes são as náuseas e vó‑ ­HIDANTINA (MSRM); Lab. Vitória
mitos, anorexia e tonturas. Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 1,27
Contra­‑Ind. e Prec.: Doentes com discrasia san‑ (e 0,0635); 95%
guínea, IH ou hipersensibilidade conhecida ao Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 3,21
felbamato. (e 0,0535); 95%
Interac.: O felbamato faz aumentar as concentrações
plasmáticas de carbamazepina, fenitoína e ácido n FENOBARBITAL
valpróico. O felbamato em associação com outros
antiepilépticos apresenta um risco acrescenta‑ Ind.: Todos os tipos de crises excepto ausências;
do de causar reacções adversas. estado de mal­‑epiléptico; como ansiolítico e hip‑
Posol.: [Adultos] ­‑ Dose inicial: 600 a 1.200  mg/ nótico (actualmente são indicações com pouca
dia (divididos em 2 a 3 tomas). Dose máxima: utilidade), medicação pré­‑anestésica.
3600 mg/dia. R. Adv.: Grande número de manifestações, particu‑
[Crianças] ­‑ 4 aos 14 anos ­‑ Dose inicial: 7,5 a larmente relativas ao SNC. Salienta­‑se o desenvol‑
15  mg/Kg/dia (divididos em 2 a 3 tomas). Dose vimento de tolerância e/ou dependência física ou
máxima: 45  mg/Kg/dia, não devendo exceder os psicológica. Alterações da capacidade de conduzir
3600 mg/dia. máquinas.
Contra­‑Ind. e Prec.: Porfiria; disfunção hepática;
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 120 mg/ml­ doença respiratória com dispneia ou obstrução
­TALOXA (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do evidente.
D.L. 176/2006); Schering­‑Plough Interac.: Pode reduzir a absorção e os efeitos da
Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 230  ml; e 95,82 varfarina; aumenta o metabolismo dos corticoste‑
(e 95,82); 0% róides, dos anticonceptivos orais, de outros anti‑
convulsivantes e da digitoxina. O álcool e outros
Orais sólidas ‑­ 400 mg­ depressores do SNC potenciam os seus efeitos
­TALOXA (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do depressores; os antidepressores podem agravar as
D.L. 176/2006); Schering­‑Plough suas reacções adversas; a griseofulvina diminui a
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 54,09 (e 0,9015); 0% sua absorção.
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: Até 320  mg/dia, em 3
Orais sólidas ‑­ 600 mg­ ou 4 administrações ou numa administração única
­TALOXA (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do nocturna. Via parentérica (IM ou IV): 10­‑20 mg/kg/
D.L. 176/2006); Schering­‑Plough dose IV a uma velocidade de 25­‑50 mg/min, dose
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 116,71 (e 1,9452);
de manutenção: 2­‑4 mg/kg/dia.
0%
[Crianças] ­‑ Via oral: 3 a 6 mg/kg/dia. Via parenté‑
rica (IM ou IV): 4 a 6 mg/kg/dia.
n FENITOíNA
Ind.: Na epilepsia: nas crises parciais e nas crises Orais sólidas ‑­ 15 mg­
tónico­‑clónicas. Nevralgia do trigémeo. ­LUMINALETAS (MSRM­‑P); Bayer
R. Adv.: Está descrito um elevado número de reac‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 0,94 (e 0,0313); 95%
ções adversas relacionadas essencialmente com o
tubo digestivo, o sistema endócrino e o SNC. Deve Orais sólidas ‑­ 100 mg­
salientar­‑se as seguintes reacções adversas: hirsu‑ ­BIALMINAL (MSRM­‑P); Bial
tismo, hiperplasia gengival, disfunção hepática e Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 0,95 (e 0,0475); 95%
síndrome semelhante ao lúpus eritematoso. Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 2,41 (e 0,0402); 95%­
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez (a teratogenicidade ­LUMINAL (MSRM­‑P); Bayer
está demonstrada), disfunção hepática e porfiria. Comp. ‑­ Blister ­‑ 10 unid; e 0,92 (e 0,092); 95%
Interac.: Pode aumentar a absorção e o metabolis‑
mo dos anticoagulantes, aumenta o metabolismo Orais sólidas ‑­ 200 mg­
dos corticosteróides, dos anticonceptivos orais ­BIALMINAL FORTE (MSRM­‑P); Bial
e da nisoldipina. O álcool diminui os efeitos da Comp. ­‑ Blister ‑­ 60 unid; e 2,94 (e 0,049); 95%
fenitoína; os outros anticonvulsivantes podem
aumentar ou diminuir os seus níveis; a amioda‑ n GABAPENTINA
rona, o cloranfenicol, o omeprazol e a ticlopidina
aumentam os níveis de fenitoína; os tuberculostá‑ Ind.: Como terapêutica adjuvante no tratamento das
ticos reduzem os seus níveis. crises parciais com ou sem generalização em adul‑
Posol.: Deve salientar­‑se que a fenitoína tem uma tos. Dor neuropática.
cinética não linear o que torna a titulação da dose R. Adv.: Sonolência; fadiga; tonturas; ataxia; nistag‑
delicada (pequenos incrementos podem determi‑ mo, rinite, diplopia, ambliopia e tremor.
nar grandes elevações dos níveis séricos). Contra­‑Ind. e Prec.: Em doentes com IR.
88 Grupo 2 |  2.6. Antiepilépticos e anticonvulsivantes

Interac.: Os antiácidos e a cimetidina interferem ­NEURONTIN (MSRM); Lab. Pfizer


com a gabapentina; a gabapentina interfere com Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,6 (e 0,23); 95% ­‑ PR
os anticonceptivos orais. e 2,84
Posol.: A dose efectiva varia entre 900 e 1800  mg/ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 11,23 (e 0,1872); 95%
dia; a dose terapêutica deve ser atingida com in‑ ­‑ PR e 6,94
crementos de 300 mg por cada 24 horas; a dose
diária total pode ser dividida em 2 ou 3 admi‑ Orais sólidas ‑­ 300 mg­
nistrações (dose máxima 2400 mg/dia). As doses ­GABAPENTINA ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia)
iniciais devem ser administradas ao deitar para Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 13,51 (e 0,2252); 95%
minimizar as reacções adversas. A dose deve ser ­‑ PR e 21,16­
reduzida na IR. ­GABAPENTINA ALTER (MSRM); Alter
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 13,93 (e 0,2322); 95%
Orais sólidas ‑­ 100 mg­ ­‑ PR e 21,16­
­GABAPENTINA ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia) ­GABAPENTINA CICLUM 300 MG CáPSULAS (MSRM);
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,21 (e 0,1105); 95% Ciclum
­‑ PR e 2,84 Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 13,48 (e 0,2247); 95%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,4 (e 0,09); 95% ­‑ PR ­‑ PR e 21,16­
e 6,94­ ­GABAPENTINA FARMOZ 300 MG CáPSULAS (MSRM);
­GABAPENTINA ALTER (MSRM); Alter Farmoz
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,21 (e 0,1105); 95% Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 13,94 (e 0,2323); 95%
­‑ PR e 21,16­
­‑ PR e 2,84 ­GABAPENTINA GABAMOX 300 MG CáPSULAS
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,4 (e 0,09); 95% ­‑ PR (MSRM); Pentafarma
e 6,94­ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 13,94 (e 0,2323); 95%
­GABAPENTINA CICLUM 100 MG CáPSULAS (MSRM); ­‑ PR e 21,16­
Ciclum ­GABAPENTINA GENERIS (MSRM); Generis
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,2 (e 0,11); 95% ­‑ PR Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 13,93 (e 0,2322); 95%
e 2,84 ­‑ PR e 21,16­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,35 (e 0,0892); 95% ­GABAPENTINA MYLAN (MSRM); Mylan
­‑ PR e 6,94­ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 13,93 (e 0,2322); 95%
­GABAPENTINA FARMOZ 100 MG CáPSULAS (MSRM); ­‑ PR e 21,16­
Farmoz ­GABAPENTINA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,4 (e 0,09); 95% ­‑ PR Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 13,93 (e 0,2322); 95%
e 6,94­ ­‑ PR e 21,16­
­GABAPENTINA GABAMOX 100 MG CáPSULAS ­GABAPENTINA RANBAXY (MSRM); Ranbaxy
(MSRM); Pentafarma Cáps. ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 13,51 (e 0,2252); 95%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,21 (e 0,1105); 95% ­‑ PR e 21,16­
­‑ PR e 2,84 ­GABAPENTINA RATIOPHARM 300 MG CáPSULAS
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,4 (e 0,09); 95% ­‑ PR (MSRM); Ratiopharm
e 6,94­ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 14,22 (e 0,237); 95%
­GABAPENTINA GENERIS (MSRM); Generis ­‑ PR e 21,16­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,21 (e 0,1105); 95% ­GABAPENTINA SANDOZ 300 MG CáPSULAS (MSRM);
­‑ PR e 2,84 Sandoz (Alemanha)
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,4 (e 0,09); 95% ­‑ PR Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 13,93 (e 0,2322); 95%
e 6,94­ ­‑ PR e 21,16­
­GABAPENTINA MYLAN (MSRM); Mylan ­GABAPENTINA TEVA 300 MG CáPSULAS (MSRM);
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,4 (e 0,09); 95% ­‑ PR Teva Pharma
e 6,94­ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 13,52 (e 0,2704); 95%
­GABAPENTINA RANBAXY (MSRM); Ranbaxy ­‑ PR e 17,63­
Cáps. ­‑ Frasco ­‑ 20 unid; e 2,21 (e 0,1105); 95% ­GABAPENTINA TOLIFE (MSRM); toLife
­‑ PR e 2,84 Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 13,52 (e 0,2253); 95%
Cáps. ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 5,4 (e 0,09); 95% ­‑ PR ­‑ PR e 21,16­
e 6,94­ ­NEURONTIN (MSRM); Lab. Pfizer
­GABAPENTINA RATIOPHARM 100 MG CáPSULAS Cáps. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 24,58 (e 0,4916); 0%
(MSRM); Ratiopharm Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 21,16 (e 0,3527); 95%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,4 (e 0,09); 95% ­‑ PR ­‑ PR e 21,16
e 6,94­
­GABAPENTINA TEVA 100 MG CáPSULAS (MSRM); Orais sólidas ‑­ 400 mg­
Teva Pharma ­ ABAPENTINA ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia)
G
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,21 (e 0,1105); 95% Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 17,67 (e 0,2945); 95%
­‑ PR e 2,84 ­‑ PR e 27,14­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 4,59 (e 0,0918); 95% ­GABAPENTINA ALTER (MSRM); Alter
­‑ PR e 5,78­ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 18,24 (e 0,304); 95%
­GABAPENTINA TOLIFE (MSRM); toLife ­‑ PR e 27,14­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,21 (e 0,1105); 95% ­GABAPENTINA CICLUM 400 MG CáPSULAS (MSRM);
­‑ PR e 2,84 Ciclum
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,4 (e 0,09); 95% ­‑ PR Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 17,65 (e 0,2942); 95%
e 6,94­ ­‑ PR e 27,14­
 2.6. Antiepilépticos e anticonvulsivantes 89

­ ABAPENTINA FARMOZ 400 MG CáPSULAS (MSRM);


G ­ ABAPENTINA RATIOPHARM 600 MG COMPRIMI‑
G
Farmoz DOS (MSRM); Ratiopharm
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 18,23 (e 0,3038); 95% Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­‑ PR e 27,14­ e 28,94 (e 0,4823); 95% ­‑ PR e 43,07­
­GABAPENTINA GABAMOX 400 MG CáPSULAS ­GABAPENTINA SANDOZ 600 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Pentafarma (MSRM); Sandoz
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 18,23 (e 0,3038); 95% Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­‑ PR e 27,14­ e 28,94 (e 0,4823); 95% ­‑ PR e 43,07­
­GABAPENTINA GENERIS (MSRM); Generis ­GABAPENTINA TEVA 600 MG COMPRIMIDOS
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 18,24 (e 0,304); 95% (MSRM); Teva Pharma
­‑ PR e 27,14­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 50  unid;
­GABAPENTINA MYLAN (MSRM); Mylan e 23,56 (e 0,4712); 95% ­‑ PR e 35,89­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 18,24 (e 0,304); 95% ­GABAPENTINA TOLIFE (MSRM); toLife
­‑ PR e 27,14­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­GABAPENTINA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern e 28,07 (e 0,4678); 95% ­‑ PR e 43,07­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 18,24 (e 0,304); 95% ­NEURONTIN (MSRM); Lab. Pfizer
­‑ PR e 27,14­
­GABAPENTINA RANBAXY (MSRM); Ranbaxy Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Cáps. ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 17,68 (e 0,2947); 95% e 43,07 (e 0,7178); 95% ­‑ PR e 43,07
­‑ PR e 27,14­
­GABAPENTINA RATIOPHARM 400 MG CáPSULAS Orais sólidas ‑­ 800 mg­
(MSRM); Ratiopharm ­GABAPENTINA ALTER (MSRM); Alter
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 18,24 (e 0,304); 95% Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­‑ PR e 27,14­ e 35,22 (e 0,587); 95% ­‑ PR e 54,05­
­GABAPENTINA SANDOZ 400 MG CáPSULAS (MSRM); ­GABAPENTINA CICLUM (MSRM); Ciclum
Sandoz (Alemanha) Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 18,24 (e 0,304); 95% e 34,17 (e 0,5695); 95% ­‑ PR e 54,05­
­‑ PR e 27,14­ ­GABAPENTINA FARMOZ (MSRM); Farmoz
­GABAPENTINA TEVA 400 MG CáPSULAS (MSRM); Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Teva Pharma e 35,22 (e 0,587); 95% ­‑ PR e 54,05­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 16,78 (e 0,3356); 95% ­GABAPENTINA GABAMOX (MSRM); Pentafarma
­‑ PR e 22,62­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­GABAPENTINA TOLIFE (MSRM); toLife e 35,22 (e 0,587); 95% ­‑ PR e 54,05­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 17,68 (e 0,2947); 95% ­GABAPENTINA GENERIS 800 MG COMPRIMIDOS
­‑ PR e 27,14­ (MSRM); Generis
­NEURONTIN (MSRM); Lab. Pfizer Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 27,68 (e 0,4613); 95% e 36,33 (e 0,6055); 95% ­‑ PR e 54,05­
­‑ PR e 27,14 ­GABAPENTINA MYLAN (MSRM); Mylan
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Orais sólidas ‑­ 600 mg­ e 35,22 (e 0,587); 95% ­‑ PR e 54,05­
­ ABAPENTINA ALTER (MSRM); Alter
G ­GABAPENTINA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 28,06 (e 0,4677); 95% ­‑ PR e 43,07­ e 36,32 (e 0,6053); 95% ­‑ PR e 54,05­
­GABAPENTINA CICLUM (MSRM); Ciclum ­GABAPENTINA RANBAXY (MSRM); Ranbaxy
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 28,06 (e 0,4677); 95% ­‑ PR e 43,07­ e 34,17 (e 0,5695); 95% ­‑ PR e 54,05­
­GABAPENTINA FARMOZ (MSRM); Farmoz ­GABAPENTINA RATIOPHARM 800 MG COMPRIMI‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; DOS (MSRM); Ratiopharm
e 28,07 (e 0,4678); 95% ­‑ PR e 43,07­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­GABAPENTINA GABAMOX (MSRM); Pentafarma
e 36,33 (e 0,6055); 95% ­‑ PR e 54,05­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 28,07 (e 0,4678); 95% ­‑ PR e 43,07­ ­GABAPENTINA SANDOZ 800 MG COMPRIMIDOS
­GABAPENTINA GENERIS 600 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Sandoz
(MSRM); Generis Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 36,32 (e 0,6053); 95% ­‑ PR e 54,05­
e 28,93 (e 0,4822); 95% ­‑ PR e 43,07­ ­GABAPENTINA TEVA 800 MG COMPRIMIDOS
­GABAPENTINA MYLAN (MSRM); Mylan (MSRM); Teva Pharma
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 50  unid;
e 28,07 (e 0,4678); 95% ­‑ PR e 43,07­ e 30,07 (e 0,6014); 95% ­‑ PR e 45,04­
­GABAPENTINA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern ­GABAPENTINA TOLIFE (MSRM); toLife
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 28,94 (e 0,4823); 95% ­‑ PR e 43,07­ e 35,22 (e 0,587); 95% ­‑ PR e 54,05­
­GABAPENTINA RANBAXY (MSRM); Ranbaxy ­NEURONTIN (MSRM); Lab. Pfizer
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 28,06 (e 0,4677); 95% ­‑ PR e 43,07­ e 54,05 (e 0,9008); 95% ­‑ PR e 54,05
90 Grupo 2 |  2.6. Antiepilépticos e anticonvulsivantes

n LAMOTRIGINA Mistas ­‑ 25 mg­


Ind.: Monoterapia (esta não é recomendada para ­LAMICTAL (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o
do D.L. 176/2006); GSK
crianças com menos de 12 anos) ou tratamento Comp. Dispersível ou mastigar ­‑ Blister ­‑ 56 unid;
adjuvante de crises parciais; crises tónico­‑clónicas e 13,67 (e 0,2441); 95% ­‑ PR e 13,52
primária ou secundariamente generalizadas; cri‑
ses associadas à síndrome de Lennox­‑Gastaut. Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 25 mg­
R. Adv.: Exantemas graves que incluem a síndrome ­LAMOTRIGINA LABESFAL (MSRM restrita ­‑ Alínea c)
de Stevens­‑Johnson e necrose tóxica da epiderme. do Artigo 118o do D.L. 176/2006); Labesfal
As manifestações cutâneas são mais frequentes nas Comp. dispersível ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 2,58
crianças e na presença de terapêuticas múltiplas, (e 0,1843); 95% ­‑ PR e 3,84
especialmente as que incluem valproato. Febre, Comp. dispersível ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 11
mal­‑estar, síndroma gripal, sonolência; raramente (e 0,1964); 95% ­‑ PR e 13,52
disfunção hepática, leucopenia e trombocitopenia
em associação com o rash. Diplopia, tonturas, in‑ Orais sólidas ‑­ 25 mg­
sónia, cefaleias, tremor, vómitos. ­LAMICTAL (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o
Contra­‑Ind. e Prec.: A função hepática, renal e os do D.L. 176/2006); GSK
parâmetros de coagulação devem ser monitoriza‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 21 unid; e 6,27 (e 0,2986); 95%
dos cuidadosamente; se surgirem sinais de hiper‑ ­‑ PR e 4,08
sensibilidade, particularmente rash, a terapêutica Comp. ­‑ Blister ­‑ 42  unid; e 12,54 (e 0,2986);
95% ‑­ PR e 10,14­
deve ser interrompida. Excepto nesta circunstân‑ ­LAMOTRIGINA ACTAVIS (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do
cia a terapêutica não deve ser interrompida brus‑ Artigo 118o do D.L. 176/2006); Actavis
camente devido ao risco de desencadear crises. Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 11,37 (e 0,203); 95%
Posol.: Monoterapia iniciar com 25 mg/dia, durante ­‑ PR e 13,52­
14 dias; depois aumentar para 50 mg/dia, duran‑ ­LAMOTRIGINA BASI (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do
te outros 14 dias; depois aumentar 50 a 100 mg Artigo 118o do D.L. 176/2006); Lab. Basi
cada 7 a 14 dias (dose de manutenção habitual Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 2,6 (e 0,1857); 95%
100 a 200 mg/dia em 1 a 2 tomas; dose máxima ­‑ PR e 3,84
500 mg/dia). Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 11,38 (e 0,2032);
Adjuvante ao valproato ­‑ iniciar com 25  mg, dia 95% ­‑ PR e 13,52­
sim dia não, durante 14 dias; depois pasar para ­LAMOTRIGINA GENERIS 25 MG COMPRIMIDOS
25 mg/dia, durante mais 14 dias; depois aumentar (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do D.L.
no máximo 25 a 50  mg, cada 7 a 14 dias (dose 176/2006); Generis
de manutenção habitual 100 a 200 mg/dia, em 1 Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 2,69 (e 0,1921); 95%
a 2 tomas). ­‑ PR e 3,84
Adjuvante a outros antiepilépticos indutores en‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 21 unid; e 3,14 (e 0,1495); 95%
zimáticos mas sem valproato ­‑ iniciar com 50 mg/ ­‑ PR e 4,08
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 11,37 (e 0,203); 95%
dia, durante 14 dias, depois aumentar até 100 mg ­‑ PR e 13,52­
cada 7 a 14 dias (dose de manutenção habitual ­LAMOTRIGINA GERMED (MSRM restrita ­‑ Alínea c)
200 a 400 mg, em 2 tomas; dose máxima 700 mg/ do Artigo 118o do D.L. 176/2006); Germed
dia). Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 12,18 (e 0,203); 95%
[Crianças] ­‑ 2 a 12 anos: Adjuvante ao valproato ­‑ PR e 14,49­
­‑ iniciar com 0,2 mg/kg/dia, durante 14 dias; de‑ ­LAMOTRIGINA LABESFAL (MSRM restrita ­‑ Alínea c)
pois 0,5 mg/kg/dia, durante mais 14 dias; depois do Artigo 118o do D.L. 176/2006); Labesfal
aumentar no máximo 0,5­‑1 mg/kg cada 7 a 14 dias Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 2,58 (e 0,1843); 95%
(dose de manutenção 1 a 5  mg/kg/dia, em 1 ou ­‑ PR e 3,84
2 tomas). Comp. ­‑ Blister ­‑ 42 unid; e 8,27 (e 0,1969); 95%
Adjuvante a outros antiepilépticos indutores en‑ ­‑ PR e 10,14­
zimáticos mas sem valproato ­‑ iniciar com 2 mg/ ­LAMOTRIGINA LAMIX 25 MG COMPRIMIDOS
kg/dia, em 2 tomas durante 14 dias; depois 5 mg/ (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do D.L.
kg/dia em 2 tomas, durante mais 14 dias; depois 176/2006); Merck
aumentar no máximo 2­‑3 mg/kg cada 7 a 14 dias Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 2,69 (e 0,1921); 95%
(dose de manutenção 5­‑15 mg/kg/dia em 2 tomas). ­‑ PR e 3,84
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 11,37 (e 0,203); 95%
Mistas ‑­ 2 mg­ ­‑ PR e 13,52­
­LAMOTRIGINA RANBAXY (MSRM restrita ­‑ Alínea c)
­LAMICTAL (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do Artigo 118o do D.L. 176/2006); Ranbaxy
do D.L. 176/2006); GSK Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 11,37 (e 0,203); 95%
Comp. Dispersível ou mastigar ­‑ Frasco ­‑ 30 unid; ­‑ PR e 13,52­
e 3,19 (e 0,1063); 95% ­LAMOTRIGINA TEVA 25 MG COMPRIMIDOS (MSRM
restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do D.L. 176/2006);
Mistas ­‑ 5 mg­ Teva Pharma
­LAMICTAL (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 3,72 (e 0,2657); 95%
do D.L. 176/2006); GSK ­‑ PR e 3,84
Comp. Dispersível ou mastigar ­‑ Blister ­‑ 14 unid; Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 13,11 (e 0,2341);
e 2,05 (e 0,1464); 95% 95% ­‑ PR e 13,52­
 2.6. Antiepilépticos e anticonvulsivantes 91

L­ AMOTRIGINA TOLIFE (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Orais sólidas ‑­ 100 mg­


Artigo 118o do D.L. 176/2006); toLife ­LAMICTAL (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 11,37 (e 0,203); 95% do D.L. 176/2006); GSK
­‑ PR e 13,52 Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 45,34 (e 0,8096);
95% ‑­ PR e 41,58­
Orais sólidas ‑­ 50 mg­ ­LAMOTRIGINA ACTAVIS (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do
­LAMICTAL (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o Artigo 118o do D.L. 176/2006); Actavis
do D.L. 176/2006); GSK Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 29,11 (e 0,5198);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 6,75 (e 0,4821); 95% 95% ­‑ PR e 41,58­
­‑ PR e 6,19 ­LAMOTRIGINA GENERIS 100 MG COMPRIMIDOS
Comp. ­‑ Blister ­‑ 42  unid; e 20,24 (e 0,4819); (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do D.L.
95% ‑­ PR e 16,84­ 176/2006); Generis
­LAMOTRIGINA ACTAVIS (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do
Artigo 118o do D.L. 176/2006); Actavis Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 29,11 (e 0,5198);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,33 (e 0,3093); 95% 95% ‑­ PR e 41,58­
­‑ PR e 6,19 ­LAMOTRIGINA GERMED (MSRM restrita ­‑ Alínea c)
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 19,51 (e 0,3484); do Artigo 118o do D.L. 176/2006); Germed
95% ‑­ PR e 22,45­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 30,25 (e 0,5042);
­LAMOTRIGINA BASI (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do 95% ­‑ PR e 44,55­
Artigo 118o do D.L. 176/2006); Lab. Basi ­LAMOTRIGINA JABA 100 MG COMPRIMIDOS (MSRM
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 19,51 (e 0,3484); restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do D.L. 176/2006);
95% ‑­ PR e 22,45­ Jaba Recordati
­LAMOTRIGINA GENERIS 50 MG COMPRIMIDOS Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 29,11 (e 0,5198);
(MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do D.L. 95% ‑­ PR e 41,58­
176/2006); Generis ­LAMOTRIGINA LABESFAL (MSRM restrita ­‑ Alínea c)
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,33 (e 0,3093); 95% do Artigo 118o do D.L. 176/2006); Labesfal
­‑ PR e 6,19 Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 28,2 (e 0,5036); 95%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 19,51 (e 0,3484); ­‑ PR e 41,58­
95% ‑­ PR e 22,45­ ­LAMOTRIGINA LAMIX 100 MG COMPRIMIDOS
­LAMOTRIGINA GERMED (MSRM restrita ­‑ Alínea c) (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do D.L.
do Artigo 118o do D.L. 176/2006); Germed 176/2006); Merck
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 20,9 (e 0,3483); 95% Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 29,11 (e 0,5198);
­‑ PR e 24,05­ 95% ‑­ PR e 41,58­
­LAMOTRIGINA JABA 50 MG COMPRIMIDOS (MSRM ­LAMOTRIGINA MYLAN (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do
restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do D.L. 176/2006);
Jaba Recordati Artigo 118o do D.L. 176/2006); Mylan
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 19,51 (e 0,3484); Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 29,11 (e 0,5198);
95% ‑­ PR e 22,45­ 95% ­‑ PR e 41,58­
­LAMOTRIGINA LABESFAL (MSRM restrita ­‑ Alínea c) ­LAMOTRIGINA RANBAXY (MSRM restrita ­‑ Alínea c)
do Artigo 118o do D.L. 176/2006); Labesfal do Artigo 118o do D.L. 176/2006); Ranbaxy
Comp. ­‑ Blister ­‑ 42  unid; e 14,19 (e 0,3379); Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 28,23 (e 0,5041);
95% ‑­ PR e 16,84­ 95% ­‑ PR e 41,58­
­LAMOTRIGINA LAMIX 50 MG COMPRIMIDOS ­LAMOTRIGINA TEVA 100 MG COMPRIMIDOS
(MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do D.L. (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do D.L.
176/2006); Merck 176/2006); Teva Pharma
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,33 (e 0,3093); 95% Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 40,33 (e 0,7202);
­‑ PR e 6,19 95% ‑­ PR e 41,58­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 19,51 (e 0,3484); ­LAMOTRIGINA TOLIFE (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do
95% ‑­ PR e 22,45­ Artigo 118o do D.L. 176/2006); toLife
­LAMOTRIGINA MYLAN (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 28,23 (e 0,5041);
Artigo 118o do D.L. 176/2006); Mylan 95% ­‑ PR e 41,58
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 19,51 (e 0,3484);
95% ‑­ PR e 22,45­ Orais sólidas ‑­ 200 mg­
­LAMOTRIGINA RANBAXY (MSRM restrita ­‑ Alínea c) ­LAMOTRIGINA ARROWBLUE 200 MG COMPRIMI‑
do Artigo 118o do D.L. 176/2006); Ranbaxy DOS (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do D.L.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 19,51 (e 0,3484); 176/2006); Arrowblue
95% ‑­ PR e 22,45­
­LAMOTRIGINA TEVA 50 MG COMPRIMIDOS (MSRM Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 52,17 (e 0,9316);
restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do D.L. 176/2006); 95% ‑­ PR e 59,93­
Teva Pharma ­LAMOTRIGINA BASI (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 21,77 (e 0,3888); Artigo 118o do D.L. 176/2006); Lab. Basi
95% ‑­ PR e 22,45­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 52,17 (e 0,9316);
­LAMOTRIGINA TOLIFE (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do 95% ­‑ PR e 59,93­
Artigo 118o do D.L. 176/2006); toLife ­LAMOTRIGINA GENERIS 200 MG COMPRIMIDOS
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,2 (e 0,3); 95% ­‑ PR (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do D.L.
e 6,19 176/2006); Generis
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 19,51 (e 0,3484); Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 52,17 (e 0,9316);
95% ‑­ PR e 22,45 95% ‑­ PR e 59,93­
92 Grupo 2 |  2.6. Antiepilépticos e anticonvulsivantes

­LAMOTRIGINA GERMED (MSRM restrita ­‑ Alínea c) n OXCARBAZEPINA


do Artigo 118o do D.L. 176/2006); Germed Ind.: Tratamento em monoterapia ou adjuvante das
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 55,89 (e 0,9315); crises parciais com ou sem generalização.
95% ‑­ PR e 64,21­ R. Adv.: Há risco de hiponatrémia, os doentes em
­LAMOTRIGINA LABESFAL (MSRM restrita ­‑ Alínea c) risco devem ser monitorizados. Também se deve
do Artigo 118o do D.L. 176/2006); Labesfal vigiar os doentes com insuficiência cardíaca, alte‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 50,6 (e 0,9036); 95% rações da condução cardíaca. A porfiria e a IH ou
­‑ PR e 59,93­ IR obrigam a precaução adicional.
­LAMOTRIGINA LAMIX 200 MG COMPRIMIDOS Contra­‑Ind. e Prec.: Há risco de hiponatrémia, os
(MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do D.L. doentes em risco devem ser monitorizados. Tam‑
176/2006); Merck bém se deve vigiar os doentes com insuficiência
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 52,17 (e 0,9316); cardíaca, alterações da condução cardíaca. A por‑
95% ‑­ PR e 59,93­ firia e a IH ou IR obrigam a precaução adicional.
­LAMOTRIGINA RANBAXY (MSRM restrita ­‑ Alínea c) Interac.: As concentrações de fentoína e fenobar‑
do Artigo 118o do D.L. 176/2006); Ranbaxy bital podem aumentar por interacção com a ox‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 52,17 (e 0,9316); carbazepina. As concentrações de valproato e de
95% ‑­ PR e 59,93­ carbamazepina podem diminuir.
­LAMOTRIGINA TEVA 200 MG COMPRIMIDOS Posol.: [Adultos, idosos] ­‑ Via oral: Iniciar com
(MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do D.L. 300  mg, 2 administrações/dia, elevando em in‑
176/2006); Teva Pharma crementos máximos de 600mg/dia em períodos
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 58,13 (e 1,038); 95% de 1 semanas, até ao máximo, se necessário de
­‑ PR e 59,93 2400  mg/dia, em várias administrações diárias.
[Adolescentes e crianças ­‑ 6 aos 18 anos] ­‑ Via oral:
n LEVETIRACETAM dose inicial 8­‑10  mg/kg/dia, adicionar 10/kg/dia,
cada semanas, até ao máximo de 46 mg/kg/dia.
Ind.: Tratamento adjuvante das crises parciais com
ou sem generalização. Orais sólidas ‑­ 300 mg­
Contra­‑Ind. e Prec.: Deve­‑se utilizar com precaução ­PROAXEN (MSRM); Pentafarma
nos idosos e insuficientes renais. Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,07 (e 0,1845);
Interac.: Com o álcool. O levetiracetam NÃO tem 95%­
interacção farmacocinética com os outros antie‑ ­ZIGABAL (MSRM); Tecnimede
pilépticos. Comp. ‑­ Blister ­‑ 10 unid; e 2,19 (e 0,219); 95%
Posol.: [Adultos, idosos e adolescentes > 16 anos]­‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,07 (e 0,1845);
Iniciar com 500 mg, 2 administrações/dia, elevan‑ 95%
do para 1.000 mg/dia em períodos de 2 semanas,
até ao máximo, se necessário de 3.000 mg/dia, em Orais sólidas ‑­ 600 mg­
várias administrações diárias. ­PROAXEN (MSRM); Pentafarma
[Adolescentes e crianças ­‑ 6 aos 15 anos]­‑ dose Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 17,47 (e 0,2912);
inicial 10  mg/kg/dia, adicionar 10­‑20  mg/kg/dia, 95%­
cada 1 a 2 semanas, até ao máximo de 40­‑60 mg/ ­ZIGABAL (MSRM); Tecnimede
kg/dia. Comp. ­‑ Blister ‑­ 10 unid; e 2,9 (e 0,29); 95%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 17,47 (e 0,2912);
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 100 mg/ml­ 95%
­KEPPRA (MSRM); UCB (Bélgica)
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 300  ml; e 85,88 n PIRACETAM
(e 0,2863); 95% V. Subgrupo (2.13.1.)

Orais sólidas ‑­ 250 mg­ n PREGABALINA


­ EPPRA (MSRM); UCB (Bélgica)
K Ind.: Como terapêutica adjuvante no tratamento das
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; crises parciais com ou sem generalização em adul‑
e 12,89 (e 0,6445); 95% tos. Dor neuropática.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ‑­ 60  unid; R. Adv.: Fadiga, edema, aumento de peso, sonolên‑
e 38,66 (e 0,6443); 95% cia, tonturas, vertigem, visão turva, impotência,
euforia, irritabilidade.
Orais sólidas ‑­ 500 mg­ Contra­‑Ind. e Prec.: Desconhecidas.
­KEPPRA (MSRM); UCB (Bélgica) Interac.: Desconhecidas interacções clinicamente
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; relevantes.
e 77,32 (e 1,2887); 95% Posol.: A dose efectiva varia entre 150 e 600 mg/dia,
dividida em 2 ou 3 administrações; a dose tera‑
Orais sólidas ‑­ 1000 mg­ pêutica deve ser atingida duplicando cada 7 dias,
­KEPPRA (MSRM); UCB (Bélgica) a partir de uma dose inicial de 150  mg. A dose
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; máxima é de 600 mg/dia. A dose deve ser ajustada
e 150,39 (e 2,5065); 95% na IR de acordo com a Cl cr.
 2.6. Antiepilépticos e anticonvulsivantes 93

Orais sólidas ‑­ 25 mg­ n RUFINAMIDA


­LYRICA (MSRM); Pfizer (Reino Unido) Ind.: Tratamento adjuvante das crises epilépticas
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,01 (e 0,2864); 95% associadas com síndrome de Lennox­‑Gastaut em
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 16,08 (e 0,2871); 95%
crianças com 4 anos de idade ou mais velhas.
Orais sólidas ‑­ 50 mg­ R. Adv.: Mais frequentes: estado de mal, tonturas,
­LYRICA (MSRM); Pfizer (Reino Unido) anorexia, astenia, sonolência ou insónia, tremor,
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 32,18 (e 0,5746); 95% ansiedade, ataxia, confusão, amnésia, parestesias.
Também o são a dor abdominal, náuseas e vómi‑
Orais sólidas ‑­ 75 mg­ tos, alterações do trânsito intestinal, dispepsia e
­LYRICA (MSRM); Pfizer (Reino Unido) faringite.
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 12,06 (e 0,8614); 95% Contra­‑Ind. e Prec.: Síndromes QT curto.
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 48,26 (e 0,8618); 95% Interac.: Valproato; hidantina.
Posol.: A rufinamida deve ser administrada com ali‑
Orais sólidas ‑­ 100 mg­ mentos. Em duas doses diárias.
­LYRICA (MSRM); Pfizer (Reino Unido) [Em crianças com < 30 kg]: Dose inicial:
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 84 unid; e 88,75 (e 1,0565); 95% 200 mg/dia . Titulação: aumentos de 200 mg/dia
cada semana até dose máxima 600 mg/dia se não
Orais sólidas ‑­ 150 mg­ estiverem a fazer valproato ou de 1000  mg/d se
­LYRICA (MSRM); Pfizer (Reino Unido) fizerem valproato.
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 75,04 (e 1,34); 95% [Adultos e crianças > 30 kg]: A dose inicial
é de 400  mg/d e a dose máxima 3200  mg/dia,
Orais sólidas ‑­ 200 mg­ dependendo do peso.
­LYRICA (MSRM); Pfizer (Reino Unido)
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 84 unid; e 136,3 (e 1,6226); 95% Orais sólidas ‑­ 100 mg­
­INOVELON (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118o
Orais sólidas ‑­ 225 mg­ do D.L. 176/2006); Eisai Limited
­LYRICA (MSRM); Pfizer (Reino Unido) Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 111,06 (e 1,9832); e 7,26 (e 0,726); 95%
95%
Orais sólidas ‑­ 200 mg­
Orais sólidas ‑­ 300 mg­ ­INOVELON (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118o
­LYRICA (MSRM); Pfizer (Reino Unido) do D.L. 176/2006); Eisai Limited
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 111,54 (e 1,9918); Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
95% e 84,29 (e 1,4048); 95%
n PRIMIDONA Orais sólidas ‑­ 400 mg­
Ind.: Todas as formas de epilepsia, excepto ausên‑ ­INOVELON (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118o
cias, geralmente usada como terapêutica adjuvan‑ do D.L. 176/2006); Eisai Limited
te. Tremor essencial. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
R. Adv.: As dos barbitúricos em geral (a primidona é e 158,6 (e 2,6433); 95%
transformada em 2 metabolitos principais, feno‑
barbital e feniletilmalonamida). Incluem ataxia, n TIAGABINA
vertigem, fadiga, irritabilidade, perturbações emo‑ Ind.: Tratamento adjuvante das crises epilépticas
cionais, diplopia, nistagmo, sonolência, alterações parciais.
da personalidade e do humor, paranóia, náusea, R. Adv.: Mais frequentes: tonturas, astenia, sonolên‑
anorexia, vómito, anemia megaloblástica, trombo‑
citopénia, impotência, rash cutâneos morbilifor‑ cia ou insónia, tremor, ansiedade, alteração da
mes ou maculopapulares, cristalúria. cognição, ataxia, confusão, amnésia, parestesias,
Contra­‑Ind. e Prec.: Porfiria; hipersensibilidade ao depressão e agressividade. Também o são a dor
fenobarbital. abdominal, náuseas e vómitos, diarreia e faringite.
Interac.: Os barbitúricos desenvolvem múltiplas in‑ A síndrome de Stevens­‑Johnson é excepcional.
teracções. Salienta­‑se que reduzem as concentra‑ Contra­‑Ind. e Prec.: A dose deve ser reduzida em
ções de carbamazepina, clonazepam, lamotrigina, doentes com doença hepática.
fenitoína, etosuximida e aumentam as concentra‑ Interac.: A eliminação da tiagabina é aumentada
ções de valproato. pela administração concomitante de carbamaze‑
Posol.: A dose máxima diária no adulto é de 1,5 g, pina, fenobarbital, fenitoína e outras substâncias
distribuída em 3 administrações. A dose de ma‑ que induzem a actividade das enzimas hepáticas.
nutenção deve ser atingida com incrementos de O ácido valpróico reduz a ligação da tiagabina às
62,5 a 125 mg/dia. proteínas plasmáticas mas o significado clínico
[Crianças] ­‑ < 2 anos: Dose máxima diária desta interacção não é conhecido. A tiagabina
500  mg; 2­‑5 anos: Dose máxima diária 750  mg; aumenta ligeiramente as concentrações do ácido
6­‑9 anos: Dose máxima diária 1.000 mg. valpróico. Pode haver uma interacção farmacodi‑
nâmica com as substâncias que têm um feito de‑
Orais sólidas ‑­ 250 mg­ pressor do SNC.
­MYSOLINE (MSRM); Lab. Azevedos Posol.: A tiagabina deve ser administrada com ali‑
Comp. ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 8,18 (e 0,1363); 95% mentos.
94 Grupo 2 |  2.6. Antiepilépticos e anticonvulsivantes

[Adultos] ­‑ Dose inicial: 4  mg/dia (1 adminis‑ Orais sólidas ‑­ 25 mg­


tração). Titulação: aumentos de 4­‑8  mg/dia cada ­PIREPIL (MSRM); Decomed
semana até dose máxima 56  mg/dia. A dose de Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
manutenção deve ser administrada em 2 a 4 ad‑ e 12,58 (e 0,2097); 95% ­‑ PR e 16,89­
ministrações diárias. ­TOPAMAX (MSRM); Janssen­‑Cilag
[Adolescentes] ­‑ > 12 anos: O mesmo esquema Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 25,98
que nos adultos mas a dose máxima tolerada é (e 0,433); 95% ­‑ PR e 16,89­
32 mg/dia. ­TOPAMAX (MSRM); Janssen­‑Cilag
A dose deve ser reduzida no caso de IH. Cáps. ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 25,97 (e 0,4328); 95%­
­TOPIRAMATO ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia)
Orais sólidas ‑­ 5 mg­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
­GABITRIL (MSRM); Cephalon (França) e 3,57 (e 0,1785); 95% ­‑ PR e 4,69
Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 50  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 26,93 (e 0,5386); 95% e 12,99 (e 0,2165); 95% ­‑ PR e 16,89­
­TOPIRAMATO ALMUS (MSRM); Almirall
Orais sólidas ‑­ 10 mg­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
­GABITRIL (MSRM); Cephalon (França) e 1,79 (e 0,179); 95% ­‑ PR e 2,56
Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 50  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 54,47 (e 1,0894); 95% e 12,99 (e 0,2165); 95% ­‑ PR e 16,89­
­TOPIRAMATO ALTER (MSRM); Alter
Orais sólidas ‑­ 15 mg­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
­GABITRIL (MSRM); Cephalon (França) e 3,57 (e 0,1785); 95% ­‑ PR e 4,69
Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 50  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 81,7 (e 1,634); 95% e 12,99 (e 0,2165); 95% ­‑ PR e 16,89­
­TOPIRAMATO AZEVEDOS (MSRM); Lab. Azevedos
n TOPIRAMATO Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Ind.: Tratamento adjuvante das crises parciais com e 3,46 (e 0,173); 95% ­‑ PR e 4,69
ou sem generalização secundária insatisfatoria‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
mente controladas com outros antiepilépticos; e 12,58 (e 0,2097); 95% ­‑ PR e 16,89­
crises associadas com a síndrome de Lennox­ ­TOPIRAMATO CICLUM 25 MG COMPRIMIDOS
‑Gastaut; crises tónico­‑clónicas generalizadas (MSRM); Ciclum
primárias. Tem acção sobre o humor na psicose Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 3,57
maníaco­‑depressiva. (e 0,1785); 95% ­‑ PR e 4,69
R. Adv.: Dor abdominal, náusea, anorexia, perda Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,97
de peso, alterações do gosto, diminuição da ca‑ (e 0,2162); 95% ­‑ PR e 16,89­
pacidade de concentração e memória, confusão, ­TOPIRAMATO CINFA (MSRM); Cinfa
perturbação do discurso, labilidade emocional e Comp. revest. p/ película ­‑ Recipiente para com‑
perturbações do humor e depressão, alterações primidos ­‑ 60 unid; e 12,58 (e 0,2097); 95% ­‑ PR
do comportamento, ataxia, alterações da marcha, e 16,89­
parestesias, tonturas, sonolência, astenia, altera‑ ­TOPIRAMATO FARMOZ (MSRM); Farmoz
ções da visão, diplopia, nistagmo, sintomas psicó‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
ticos, agressividade, leucopenia. e 1,79 (e 0,179); 95% ­‑ PR e 2,56
Contra­‑Ind. e Prec.: Evitar a interrupção brusca Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
do tratamento; assegurar a hidratação, particu‑ e 12,99 (e 0,2165); 95% ­‑ PR e 16,89­
larmente em doentes com risco de nefrolitíase; ­TOPIRAMATO GENEDEC (MSRM); Genedec
durante a gravidez e o aleitamento e em doentes Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
com IR e IH. e 12,99 (e 0,2165); 95% ­‑ PR e 16,89­
Interac.: Aumenta as concentrações de fenitoína e ­TOPIRAMATO GENERIS 25 MG COMPRIMIDOS
interage com os outros antiepilépticos; aumenta o (MSRM); Generis
metabolismo dos anticoncepcionais orais. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Posol.: Inicialmente 50 mg/dia durante 1 semana, de‑ e 12,99 (e 0,2165); 95% ­‑ PR e 16,89­
pois aumentar em incrementos de 50 mg/dia cada ­TOPIRAMATO GERMED (MSRM); Germed
semana (dose total distribuída em 2 tomas); dose Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
de manutenção 200­‑400 mg/dia em 2 tomas; dose e 12,99 (e 0,2165); 95% ­‑ PR e 16,89­
máxima 800 mg/dia. ­TOPIRAMATO ITF (MSRM); ITF
[Crianças] ­‑ 2 a 16 anos: Inicialmente 25 mg/dia Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 3,45
à noite durante 1 semana depois aumentar em (e 0,1725); 95% ­‑ PR e 4,69
incrementos de 1­‑3  mg/kg/dia de acordo com a Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,57
resposta em intervalos de 1­‑2 semanas; Dose de (e 0,2095); 95% ­‑ PR e 16,89­
manutenção: 5­‑9 mg/kg/dia em 2 tomas. ­TOPIRAMATO LABESFAL (MSRM); Labesfal
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Orais sólidas ‑­ 15 mg­ e 3,46 (e 0,173); 95% ­‑ PR e 4,69
­TOPAMAX (MSRM); Janssen­‑Cilag Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Cáps. ­‑ Frasco ­‑ 20 unid; e 5,7 (e 0,285); 95% e 12,57 (e 0,2095); 95% ­‑ PR e 16,89­
 2.6. Antiepilépticos e anticonvulsivantes 95

­TOPIRAMATO MER (MSRM); Mer Medicamentos ­TOPIRAMATO FARMOZ (MSRM); Farmoz


Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 3,57 (e 0,1785); 95% ­‑ PR e 4,69 e 23,67 (e 0,3945); 95% ­‑ PR e 30,77­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­TOPIRAMATO GENEDEC (MSRM); Genedec
e 12,99 (e 0,2165); 95% ­‑ PR e 16,89­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­TOPIRAMATO MYLAN (MSRM); Mylan e 23,67 (e 0,3945); 95% ­‑ PR e 30,77­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; ­TOPIRAMATO GENERIS 50 MG COMPRIMIDOS
e 3,57 (e 0,1785); 95% ­‑ PR e 4,69 (MSRM); Generis
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 12,99 (e 0,2165); 95% ­‑ PR e 16,89­ e 23,67 (e 0,3945); 95% ­‑ PR e 30,77­
­TOPIRAMATO RATIOPHARM 25 MG COMPRIMIDOS ­TOPIRAMATO GERMED (MSRM); Germed
(MSRM); Ratiopharm Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 10  unid; e 23,67 (e 0,3945); 95% ­‑ PR e 30,77­
e 1,79 (e 0,179); 95% ­‑ PR e 2,56
Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 60  unid; ­TOPIRAMATO ITF (MSRM); ITF
e 12,99 (e 0,2165); 95% ­‑ PR e 16,89­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 22,93
­TOPIRAMATO SANDOZ 25 MG COMPRIMIDOS (e 0,3822); 95% ­‑ PR e 30,77­
(MSRM); Sandoz ­TOPIRAMATO LABESFAL (MSRM); Labesfal
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 12,99 (e 0,2165); 95% ­‑ PR e 16,89­ e 22,93 (e 0,3822); 95% ­‑ PR e 30,77­
­TOPIRAMATO TEVA (MSRM); Teva Pharma ­TOPIRAMATO MER (MSRM); Mer Medicamentos
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,3 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
(e 0,215); 95% ­‑ PR e 4,69 e 23,67 (e 0,3945); 95% ­‑ PR e 30,77­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­TOPIRAMATO MYLAN (MSRM); Mylan
e 15,5 (e 0,2583); 95% ­‑ PR e 16,89­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­TOPIRAMATO TOLIFE 25 MG COMPRIMIDOS e 23,67 (e 0,3945); 95% ­‑ PR e 30,77­
(MSRM); toLife ­TOPIRAMATO RATIOPHARM 50 MG COMPRIMIDOS
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; (MSRM); Ratiopharm
e 3,57 (e 0,1785); 95% ­‑ PR e 4,69 Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 23,67 (e 0,3945); 95% ­‑ PR e 30,77­
e 12,99 (e 0,2165); 95% ­‑ PR e 16,89­ ­TOPIRAMATO SANDOZ 50 MG COMPRIMIDOS
­TOPIRAMATO TOMIX (MSRM); Pentafarma (MSRM); Sandoz
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 1,79 (e 0,179); 95% ­‑ PR e 2,56
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 23,67 (e 0,3945); 95% ­‑ PR e 30,77­
e 12,99 (e 0,2165); 95% ­‑ PR e 16,89 ­TOPIRAMATO TEVA (MSRM); Teva Pharma
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Orais sólidas ‑­ 50 mg­ e 28,5 (e 0,475); 95% ­‑ PR e 30,77­
­PIREPIL (MSRM); Decomed ­TOPIRAMATO TOLIFE 50 MG COMPRIMIDOS
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; (MSRM); toLife
e 22,94 (e 0,3823); 95% ­‑ PR e 30,77­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­TOPAMAX (MSRM); Janssen­‑Cilag e 23,67 (e 0,3945); 95% ­‑ PR e 30,77­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 47,34 ­TOPIRAMATO TOMIX (MSRM); Pentafarma
(e 0,789); 95% ­‑ PR e 30,77­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­TOPAMAX (MSRM); Janssen­‑Cilag e 23,67 (e 0,3945); 95% ­‑ PR e 30,77
Cáps. ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 47,33 (e 0,7888); 95%­
­TOPIRAMATO ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia) Orais sólidas ‑­ 100 mg­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­PIREPIL (MSRM); Decomed
e 23,67 (e 0,3945); 95% ­‑ PR e 30,77­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­TOPIRAMATO ALMUS (MSRM); Almirall e 31,9 (e 0,5317); 95% ­‑ PR e 42,78­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­TOPAMAX (MSRM); Janssen­‑Cilag
e 23,67 (e 0,3945); 95% ­‑ PR e 30,77­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 65,81
­TOPIRAMATO ALTER (MSRM); Alter (e 1,0968); 95% ­‑ PR e 42,78­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­TOPIRAMATO ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia)
e 23,67 (e 0,3945); 95% ­‑ PR e 30,77­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­TOPIRAMATO AZEVEDOS (MSRM); Lab. Azevedos
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 32,91 (e 0,5485); 95% ­‑ PR e 42,78­
e 22,94 (e 0,3823); 95% ­‑ PR e 30,77­ ­TOPIRAMATO ALMUS (MSRM); Almirall
­TOPIRAMATO CICLUM 50 MG COMPRIMIDOS Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
(MSRM); Ciclum e 32,91 (e 0,5485); 95% ­‑ PR e 42,78­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 23,65 ­TOPIRAMATO ALTER (MSRM); Alter
(e 0,3942); 95% ­‑ PR e 30,77­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­TOPIRAMATO CINFA (MSRM); Cinfa e 32,91 (e 0,5485); 95% ­‑ PR e 42,78­
Comp. revest. p/ película ­‑ Recipiente para com‑ ­TOPIRAMATO AZEVEDOS (MSRM); Lab. Azevedos
primidos ­‑ 60 unid; e 22,94 (e 0,3823); 95% ­‑ PR Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 30,77­ e 31,9 (e 0,5317); 95% ­‑ PR e 42,78­
96 Grupo 2 |  2.6. Antiepilépticos e anticonvulsivantes

T­ OPIRAMATO CICLUM 100 MG COMPRIMIDOS ­TOPIRAMATO AZEVEDOS (MSRM); Lab. Azevedos


(MSRM); Ciclum Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 32,89 e 57,42 (e 0,957); 95% ­‑ PR e 85,54­
(e 0,5482); 95% ­‑ PR e 42,78­ ­TOPIRAMATO CICLUM 200 MG COMPRIMIDOS
­TOPIRAMATO CINFA (MSRM); Cinfa (MSRM); Ciclum
Comp. revest. p/ película ­‑ Recipiente para com‑ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 59,2
primidos ­‑ 60 unid; e 31,9 (e 0,5317); 95% ­‑ PR (e 0,9867); 95% ­‑ PR e 85,54­
e 42,78­ ­TOPIRAMATO FARMOZ (MSRM); Farmoz
­TOPIRAMATO FARMOZ (MSRM); Farmoz Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 70
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; (e 1,1667); 95% ­‑ PR e 85,54­
e 32,91 (e 0,5485); 95% ­‑ PR e 42,78­ ­TOPIRAMATO GENEDEC (MSRM); Genedec
­TOPIRAMATO GENEDEC (MSRM); Genedec Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 70
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; (e 1,1667); 95% ­‑ PR e 85,54­
e 32,91 (e 0,5485); 95% ­‑ PR e 42,78­ ­TOPIRAMATO GENERIS 200 MG COMPRIMIDOS
­TOPIRAMATO GENERIS 100 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Generis
(MSRM); Generis Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 70
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; (e 1,1667); 95% ­‑ PR e 85,54­
e 32,91 (e 0,5485); 95% ­‑ PR e 42,78­ ­TOPIRAMATO GERMED (MSRM); Germed
­TOPIRAMATO GERMED (MSRM); Germed Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 70
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; (e 1,1667); 95% ­‑ PR e 85,54­
e 32,91 (e 0,5485); 95% ­‑ PR e 42,78­ ­TOPIRAMATO ITF (MSRM); ITF
­TOPIRAMATO ITF (MSRM); ITF Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 57,41
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 31,89 (e 0,9568); 95% ­‑ PR e 85,54­
(e 0,5315); 95% ­‑ PR e 42,78­ ­TOPIRAMATO LABESFAL (MSRM); Labesfal
­TOPIRAMATO LABESFAL (MSRM); Labesfal Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 57,41 (e 0,9568); 95% ­‑ PR e 85,54­
e 31,9 (e 0,5317); 95% ­‑ PR e 42,78­ ­TOPIRAMATO MER (MSRM); Mer Medicamentos
­TOPIRAMATO MER (MSRM); Mer Medicamentos Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 70
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; (e 1,1667); 95% ­‑ PR e 85,54­
e 32,91 (e 0,5485); 95% ­‑ PR e 42,78­ ­TOPIRAMATO TEVA (MSRM); Teva Pharma
­TOPIRAMATO MYLAN (MSRM); Mylan Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 76
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; (e 1,2667); 95% ­‑ PR e 85,54­
e 32,91 (e 0,5485); 95% ­‑ PR e 42,78­ ­TOPIRAMATO TOLIFE 200 MG COMPRIMIDOS
­TOPIRAMATO RATIOPHARM 100 MG COMPRIMI‑ (MSRM); toLife
DOS (MSRM); Ratiopharm Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 70
Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 60  unid; (e 1,1667); 95% ­‑ PR e 85,54­
e 32,91 (e 0,5485); 95% ­‑ PR e 42,78­ ­TOPIRAMATO TOMIX (MSRM); Pentafarma
­TOPIRAMATO SANDOZ 100 MG COMPRIMIDOS Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 70
(MSRM); Sandoz (e 1,1667); 95% ­‑ PR e 85,54
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 32,91 (e 0,5485); 95% ­‑ PR e 42,78­ n VALPROATO SEMISóDICO
­TOPIRAMATO TEVA (MSRM); Teva Pharma
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 40 V. ácido valpróico.
(e 0,6667); 95% ­‑ PR e 42,78­
Orais sólidas ‑­ 250 mg­
­TOPIRAMATO TOLIFE 100 MG COMPRIMIDOS
­DIPLEXIL­‑R (MSRM); Tecnifar
(MSRM); toLife
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 5,14 (e 0,257);
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
95%
e 32,91 (e 0,5485); 95% ­‑ PR e 42,78­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 14,06
­TOPIRAMATO TOMIX (MSRM); Pentafarma
(e 0,2343); 95%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 32,91 (e 0,5485); 95% ­‑ PR e 42,78 Orais sólidas ‑­ 500 mg­
­ IPLEXIL­‑R (MSRM); Tecnifar
D
Orais sólidas ‑­ 200 mg­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 29,57
­PIREPIL (MSRM); Decomed
(e 0,4928); 95%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 57,42 (e 0,957); 95% ­‑ PR e 85,54­
­TOPIRAMATO ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia) n VIGABATRINA
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 70 Ind.: Como terapêutica adjuvante nas epilepsias de
(e 1,1667); 95% ­‑ PR e 85,54­ difícil controlo. Em monoterapia no tratamento
­TOPIRAMATO ALMUS (MSRM); Almirall da síndrome de West (espasmos infantis).
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 70 R. Adv.: Alteração dos campos visuais que pode de‑
(e 1,1667); 95% ­‑ PR e 85,54­ terminar amaurose; sonolência, fadiga, tonturas,
­TOPIRAMATO ALTER (MSRM); Alter nervosismo, irritabilidade, agitação, depressão e
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 70 outras alterações do humor, alterações do com‑
(e 1,1667); 95% ­‑ PR e 85,54­ portamento, quadros confusionais.
 2.7. Antieméticos e antivertiginosos 97

Contra­‑Ind. e Prec.: IR, idosos; evitar a interrupção Orais sólidas ‑­ 100 mg­
súbita da medicação, controlar os campos visuais. ­ZONEGRAN (MSRM); Eisai Limited
Interac.: Reduz as concentrações de fenitoína e por Cáps. ­‑ Blister ‑­ 56 unid; e 91 (e 1,625); 95%
vezes também as de fenobarbital e as de primido‑ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 98 unid; e 159,25 (e 1,625); 95%
na.
Posol.: Em associação com outros antiepilépticos
iniciar com 1 g/dia em 1 ou 2 administrações e  2.7. Antieméticos e antivertiginosos
depois aumentar em incrementos de 500  mg; a
dose habitual situa­‑se entre 2 e 4 g/dia, a dose má‑ Como já referimos, a classificação farmacotera-
xima é 6 g/dia.
[Crianças] ­‑ Dose inicial: 40 mg/kg/dia que pode pêutica seguida não resolve todas as questões de
ser aumentada até 80 a 100 mg/kg/dia; na síndro‑ ordenação como, aliás, nenhum sistema classificativo
me de West, a dose inicial é de 60 a 100 mg/kg/dia o faz. Assim, este grupo de medicamentos pretende
podendo ser aumentada até 150 mg/kg/dia. incluir os antieméticos e os antivertiginosos porque
na clínica estes dois tipos de medicamentos são fre‑
Orais sólidas ‑­ 500 mg­ quentemente utilizados simultaneamente, já que a
­SABRIL (MSRM); Sanofi Aventis vertigem se acompanha de náuseas e vómitos, e tam‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 37,12 bém porque algumas acções farmacológicas, particu‑
(e 0,6187); 95% larmente o bloqueio dos receptores dopaminérgicos,
são necessárias quer para a acção antiemética quer
n ZONISAMIDA para a acção antivertiginosa. A metoclopramida é
melhor exemplo deste último grupo (V. Subgrupo
Ind.: Na epilepsia: como terapêutica coadjuvante em 6.3.1.). No entanto, a utilização dos antieméticos
adultos com crises epilépticas parciais, com ou transcende em muito o tratamento da vertigem. O
sem generalização secundária. aparecimento recente de medicamentos com novos
R. Adv.: Reacções adversas graves de base imunoló‑ mecanismos de acção (bloqueadores dos receptores
gica que são associadas a medicamentos contendo 5­‑HT3 da serotonina) leva a que seja considerado
um grupo sulfonamida incluem erupção cutânea, mais apropriado discutir os antieméticos, nomeada‑
reacções alérgicas e graves perturbações hemato‑ mente os que são utilizados no enjoo de movimento
lógicas incluindo anemia aplástica, as quais, em e na emese gravídica, noutros grupos (V. subgrupos
casos muito raros, podem ser fatais. Sonolência, 6.3.1., 10.1. e 16.1.).
tonturas e ataxia. Agitação, irritabilidade, estados Os antieméticos potentes (ondansetrom e
de confusão, depressão e anorexia. Diplopia. tropissetrom), usados para controlar os vómitos
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade a qualquer associados à quimioterapia citostática, pertencem
um dos componentes. Ocorrem casos graves de à classe dos antagonistas dos receptores HT3 (da
erupção cutânea, incluindo casos de síndroma de 5­‑hidroxitriptamina ou serotonina) e são usados,
Stevens­‑Johnson. Pode ser necessária uma titula‑ geralmente, em ambiente hospitalar, devido às suas
ção mais lenta em IR ou IH. Caso seja necessá‑ indicações, reacções adversas e preço.
rio suspender o tratamento, tal deve ser feito de
Até à data não se conhecem medicamentos com
forma gradual. Não usar na gravidez nem aleita‑
mento. acção antivertiginosa específica. O controlo sin‑
Interac.: Dada a escassez de dados concretos, tomático da vertigem é conseguido com medicamen‑
recomenda­‑se particular prudência no uso des‑ tos que bloqueiam os receptores da dopamina (antip‑
te medicamento conjuntamente com outros. É sicóticos) e/ou com antagonistas dos receptores H1
provável a existência de interacções clinicamente da histamina de 1a geração, isto é, aqueles que pene‑
significativas com digoxina, quinidina e sobretu‑ tram significativamente a barreira hemato­‑encefálica.
do rifampicina. Com outros antiepilépticos po‑ Deve­‑se ainda acrescentar que a utilização destes
dem existir interacções, pelo que na terapêutica tratamentos sintomáticos retarda o desenvolvimento
combinada se terá de titular cuidadosamente a dos mecanismos fisiológicos de compensação que
posologia. conduzem à resolução da vertigem. Por este motivo
Posol.: Deve ser adicionado à terapêutica pré­ os tratamentos com medicamentos devem ser de
‑existente, devendo a dose ser titulada de acordo curta duração. A suspensão da medicação deve ser
com o efeito clínico. A dose diária inicial reco‑ efectuado assim que a intensidade dos sintomas seja
mendada é de 50 mg fraccionada em duas tomas aceitável pelo doente, de forma a ser possível iniciar
diárias. Após uma semana, a dose diária pode ser um programa de reabilitação física (exercícios ves‑
aumentada para 100 mg e, a partir desse momen‑ tibulares) que é a terapêutica mais eficaz. Assim os
to, ser aumentada em intervalos semanais, com medicamentos utilizados no tratamento da vertigem
incrementos de até 100 mg. Doses de 300 mg a são descritos noutros grupos (V. Grupo 10. Anti­
500 mg por dia demonstraram ser eficazes. ‑histamínicos, subgrupo 10.1.1.; subgrupo 2.9.2.,
Antipsicóticos) com excepção da beta­‑histina, da
Orais sólidas ‑­ 25 mg­ flunarizina (também mencionada no grupo 3) e
­ZONEGRAN (MSRM); Eisai Limited da cinarizina. A flunarizina e a cinarizina são
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 6,45 (e 0,4607); 95% vasodilatadores que bloqueiam a entrada de cálcio
a nível celular (V. Outros vasodilatadores (3.5.2.)).
Orais sólidas ‑­ 50 mg­ A flunarizina é sobretudo utilizada na profilaxia da
­ZONEGRAN (MSRM); Eisai Limited enxaqueca e nos estados vertiginosos. A cinarizina
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 11,31 (e 0,8079); 95% está insuficientemente estudada em qualquer das
98 Grupo 2 |  2.7. Antieméticos e antivertiginosos

situações clínicas em que tem sido usada e por isso a ­ ETA­‑HISTINA GP 16 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
B
sua utilização não é recomendada. gp
Importa ainda distinguir vertigem de tontura e/ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,45 (e 0,0742); 37%
ou instabilidade da marcha. A vertigem é uma aluci‑ ­‑ PR e 6,16­
nação de movimento. Pode ter várias causas que são ­BETA­‑HISTINA MYLAN (MSRM); Mylan
pragmaticamente divididas nas que afectam o SNC e Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,99 (e 0,0995); 37%
nas periféricas, isto é, externas ao SNC. A abordagem ­‑ PR e 2,74­
terapêutica da vertigem implica a correcta avaliação ­BETA­‑HISTINA SANDOZ 16 MG COMPRIMIDOS
diagnóstica e a equação de uma abordagem etiológ‑ (MSRM); Sandoz
ica. Os medicamentos mencionados como antiver‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,45 (e 0,0742); 37%
tiginosos pretendem minimizar os sintomas de ver‑ ­‑ PR e 6,16­
tigem mas não são um tratamento etiológico. Por ­BETASERC (MSRM); Solvay Farma
outro lado, a tontura e/ou instabilidade da marcha Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,97 (e 0,1985); 37%
são semiologicamente diferentes da vertigem e os ­‑ PR e 2,74
doentes que delas sofrem não devem ser medicadas Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,9 (e 0,1483); 37%
como se de vertigens se tratasse. Este erro conduz à ­‑ PR e 6,16
manutenção de tratamentos com medicamentos com
acção antidopaminérgica e sedativos, o que aumenta Orais sólidas ‑­ 24 mg­
significativamente o risco de iatrogenia, em especial ­ ETA­‑HISTINA GENERIS 24 MG COMPRIMIDOS
B
na população idosa. (MSRM); Generis
Acrescenta­‑se que neste contexto não há qualquer Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,38 (e 0,1063); 37%
justificação para utilização de especialidades farma‑ ­‑ PR e 8,28­
cêuticas constituídas por associações fixas de princí‑ ­BETASERC (MSRM); Solvay Farma
pios activos. Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,75 (e 0,2125);
37% ‑­ PR e 8,28
n BETA­‑HISTINA
Ind.: Vertigem de causa periférica, incluindo síndro‑ n CINARIZINA
me de Meniére. Ind.: A sua utilização não é recomendada.
R. Adv.: Perturbações gastrintestinais, cefaleias e R. Adv.: Sonolência, astenia, aumento de peso, Par-
rash cutâneos. kinsonismo e depressão.
Contra­‑Ind. e Prec.: A beta­‑histina é um análogo da Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibidade ao medica‑
histamina: a sua administração a doentes asmá‑ mento. Porfiria.
ticos ou com úlcera péptica ou antecedentes de Interac.: Álcool. Potencia outros depressores do
doença péptica não é recomendada. SNC.
Interac.: Os antagonistas dos receptores H1 da Posol.: Não aplicável face às indicações.
histamina interferem negativamente com a acção
terapêutica. Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 75 mg/ml­
Posol.: Dose inicial: 48 mg/dia, distribuídas em 3 ad‑ ­STUGERON (MSRM); Janssen
ministrações. Dose de manutenção: 24 a 48 mg/ Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 50  ml; e 4,95
dia em 3 administrações. (e 0,099); 37%
Orais sólidas ‑­ 16 mg­ Orais sólidas ‑­ 25 mg­
­BETA­‑HISTINA BLUEPHARMA 16 MG COMPRIMI‑ ­STUGERON (MSRM); Janssen
DOS (MSRM); Bluepharma Comp. ‑­ Blister ‑­ 60 unid; e 3,4 (e 0,0567); 37%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,98 (e 0,099); 37%
­‑ PR e 2,74 Orais sólidas ‑­ 75 mg­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,45 (e 0,0742); 37% ­CINARIZINA RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm
­‑ PR e 6,16­ Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,62 (e 0,081);
­BETA­‑HISTINA CICLUM 16 MG COMPRIMIDOS 37% ­‑ PR e 1,62
(MSRM); Ciclum Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,07 (e 0,0678);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,99 (e 0,0995); 37% 37% ­‑ PR e 4,07­
­‑ PR e 2,74 ­CINON FORTE (MSRM); Lab. Azevedos
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,44 (e 0,074); 37% Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,4 (e 0,1067); 37%
­‑ PR e 6,16­ ­‑ PR e 4,07­
­BETA­‑HISTINA GENERIS 16 MG COMPRIMIDOS ­STUGERON FORTE (MSRM); Janssen
(MSRM); Generis Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,57 (e 0,1262); 37%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,99 (e 0,0995); 37% ­‑ PR e 4,07
­‑ PR e 2,74
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,45 (e 0,0742); 37%
­‑ PR e 6,16­ n DIMENIDRINATO
­BETA­‑HISTINA GERMED 16 MG COMPRIMIDOS Ind.: Náuseas e vómitos. Vertigem.
(MSRM); Germed R. Adv.: Sonolência (frequente); xerostomia, taqui‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,99 (e 0,0995); 37% cárdia, visão turva, discinésia orofacial e alucina‑
­‑ PR e 2,74 ções (mais raramente).
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,45 (e 0,0742); 37% Contra­‑Ind. e Prec.: Durante a gravidez e em do‑
­‑ PR e 6,16­ entes com glaucoma de ângulo fechado ou com
 2.7. Antieméticos e antivertiginosos 99

hipertrofia da próstata. Na deficiência em desidro‑ Orais sólidas ‑­ 10 mg­


genase do fosfato de glucose 6 (G­‑6­‑PD) há risco ­FLUNARIZINA FARMOZ (MSRM); Farmoz
de anemia hemolitica. Na IR ou IH grave deve Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,17 (e 0,3085); 37%
reduzir­‑se a dose diária. Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 17,52 (e 0,292); 37%­
Interac.: Potenciação dos depressores do SNC. ­SIBELIUM (MSRM); Janssen
Posol.: [Adultos] ­‑ 50 a 100 mg/dose cada 4 horas Comp. ­‑ Blister ‑­ 56 unid; e 18 (e 0,3214); 37%­
se necessário. ­VASILIUM (MSRM); BioSaúde
[Crianças] ­‑ De 1 a 5 anos: 12 a 25 mg/dose; de 6 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 17,86 (e 0,2977);
a 12 anos: 25 a 50 mg/dose. 37%­
­ZINASEN (MSRM); Lab. Atral
Orais sólidas ‑­ 50 mg­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 8,47 (e 0,4235); 37%
­VIABOM (MNSRM); CPCH Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 18,04 (e 0,3007);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; 0%­ 37%
­VOMIDRINE (MNSRM); Lab. Azevedos
Comp. ­‑ Blister ‑­ 10 unid; 0% n MECLOZINA
Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; 0%
Ind.: Náuseas, vómitos, vertigem.
Orais sólidas ‑­ 100 mg­ R. Adv.: Sonolência é frequente. Rashes, retenção
­ENJOMIN (MNSRM); Codilab urinária, hipotensão arterial, obstipação, disciné‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; 0% sia oromandibular, vertigem, excitação psicomo‑
tora, hipotonia muscular, visão turva ocorrem
Rectais ­‑ 50 mg­ com menor frequência.
­ENJOMIN (MNSRM); Codilab Contra­‑Ind. e Prec.: Hiperplasia da próstata, glau‑
Supositório ­‑ Blister ­‑ 4 unid; 0% coma de ângulo fechado, ileo paralítico, estenose
do piloro, miastenia.
Rectais ‑­ 100 mg­ Interac.: O álcool pode potenciar o efeito depressor
­ENJOMIN (MNSRM); Codilab do SNC.
Supositório ­‑ Blister ­‑ 4 unid; 0% Posol.: 25 a 100  mg/dia em 2 a 3 administrações
(dose máxima: 150 mg/dia).
n DOXILAMINA + DICLOVERINA +
PIRIDOXINA Orais sólidas ‑­ 25 mg­
­NAVICALM (MNSRM); Alfredo Cavalheiro
Ind.: Emése gravídica e outros estados nauseosos, Comp. ­‑ Blister ‑­ 10 unid; 0%
embora não se recomende o uso desta associação
(V. Subgrupo 10.1.1.). n ONDANSETROM
R. Adv.: As dos anticolinérgicos e dos anti­
‑histamínicos H1. V. Subgrupo 10.1.1. e grupo 6.. Ind.: V. Introdução (2.7.).
Contra­‑Ind. e Prec.: As dos anticolinérgicos e dos R. Adv.: V. Introdução (2.7.).
anti­‑histamínicos H1. V. Subgrupo 10.1.1. e grupo Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (2.7.).
6.. Posol.: V. Introdução (2.7.).
Posol.: 2 a 3 tomas diárias.
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 0.8 mg/ml­
Orais sólidas ‑­ 10 mg + 10 mg + 10 mg­ ­ZOFRAN (MSRM); Glaxo Wellcome
­NAUSEFE (MSRM); Lab. Inibsa Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 50  ml; e 53,07
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 2,15 (e 1,0614); 0%
(e 0,1075); 37%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 4,99 Orais sólidas ‑­ 4 mg­
(e 0,0832); 37% ­ZOFRAN (MSRM); Glaxo Wellcome
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
e 116,59 (e 3,8863); 37%
n FLUNARIZINA
Ind.: Profilaxia da enxaqueca. Tratamento sintomá‑ Orais sólidas ‑­ 8 mg­
tico da vertigem. ­ZOFRAN (MSRM); Glaxo Wellcome
R. Adv.: Sonolência, astenia, aumento de peso, Pa‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
rkinsonismo e depressão. e 181,5 (e 6,05); 37%
Contra­‑Ind. e Prec.: Glaucoma, prostatismo; há ne‑
cessidade de redução da dose na IH. Parentéricas ‑­ 4 mg/2 ml­
Interac.: Álcool. Potencia a sonolência dos anti­ ­ZOFRAN (MSRM); Glaxo Wellcome
‑histamínicos. Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5  unid ­­‑ 2  ml; e 43,33
Posol.: [Adultos] ­‑ 10 mg/dia. (e 8,666); 0%
[Idosos] ­‑ 5 mg/dia.
Parentéricas ‑­ 8 mg/4 ml­
Orais sólidas ‑­ 5 mg­ ­ZOFRAN (MSRM); Glaxo Wellcome
­SIBELIUM (MSRM); Janssen Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5 unid ­­‑ 4 ml; e 72,7 (e 14,54);
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 9,96 (e 0,1992); 37% 37%
100 Grupo 2 |  2.8. Estimulantes inespecíficos do Sistema Nervoso Central

Rectais ‑­ 16 mg­ a utilização desses medicamentos nessa hipotética


­ZOFRAN (MSRM); Glaxo Wellcome indicação seja desaconselhada, uma vez que não
Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 1 unid; e 20,55 existe evidência científica que demonstre qualquer
(e 20,55); 0% utilidade, detalhamos algumas das suas característi‑
cas no subgrupo 2.13.1..

 2.8. Estimulantes inespecíficos do Sistema n ALMITRINA


Nervoso Central Ind.: A sua utilização não é recomendada.
R. Adv.: Nevrite periférica, intolerância gastrintesti‑
Esta denominação refere­‑se aos estimulantes de nal, perda de peso.
acção não selectiva sobre o SNC a que se dava a des‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez, aleitamento, IH.
ignação de analépticos. Costuma considerar­‑se, ainda, Interac.: Pouco conhecidas.
neste grupo os estimulantes respiratórios, usados com Posol.: Não aplicável face às indicações.
a intenção de estimular o impulso respiratório em
doentes com depressão do SNC, mas que actualmente Orais sólidas ‑­ 50 mg­
são considerados sem utilidade terapêutica. ­VECTARION (MSRM); Servier
O protótipos dos estimulantes do SNC são as anfeta‑ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 16,13
minas que têm indicações específicas (algumas formas (e 0,5377); 0%
de síndrome de hiperactividade nas crianças e narcolep‑
sia no adulto). n ATOMOXETINA
A cafeína é também um estimulante do SNC mas
não estão licenciadas especialidades farmacêuticas Ind.: Tratamento da Perturbação de Hiperactividade
com apenas este princípio activo. No entanto, algumas e Deficiência de Atenção em crianças com 6 anos
associações fixas dirigidas ao tratamento da dor ou da de idade ou mais e em adolescentes, como parte
sintomatologia das síndromes gripais incluem cafeína, de um programa terapêutico integrado. O trata‑
mas a sua utilização é desaconselhada. De facto, a dose mento deve ser iniciado por um médico especia‑
de cafeína necessária para potenciar o efeito analgésico lista no tratamento da Perturbação de Hiperactivi‑
nunca é atingida nessas associações, mas a presença da dade e Deficiência de Atenção, baseando­‑se numa
cafeína pode desencadear reacções adversas, nomeada‑ avaliação minuciosa da gravidade dos sintomas da
mente ansiedade, palpitações e insónia. criança, relativamente à sua idade e persistência
A almitrina é, farmacologicamente, um estimulante dos mesmos sintomas.
respiratório de acção reflexa. Não há, todavia, provas R. Adv.: Reacções alérgicas, incluindo exantema,
clínicas que justifiquem o seu emprego no tratamento edema angioneurótico e urticária. Pode ocorrer
da insuficiência respiratória crónica. O mesmo se aplica um pequeno aumento da frequência cardíaca,
á associação almitrina e raubasina. aumento da pressão arterial ou hipotensão or‑
Os medicamentos indicados como anorexígenos, se tostática. Dor abdominal, diminuição do apetite,
exceptuarmos a dextrofenfluramina (isomeride) que foi náuseas ou vómitos.
retirada do mercado pelos fabricantes com base na sus‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade. Devem
peita de a sua utilização poder estar associada ao desen‑ decorrer, pelo menos, 2 semanas após a suspen‑
volvimento de valvulopatias cardíacas, são derivados das são do tratamento com um inibidor da MAO. Não
anfetaminas e consequentemente estimulantes do SNC, deve ser utilizada em doentes com glaucoma de
duvidando­‑se que tenham uma acção específica sobre ângulo fechado. Usar com precaução em doentes
a inibição do apetite. No entanto, também estes estão com hipertensão, taquicardia ou doença cardio‑
suspensos por razões de segurança. vascular ou cerebrovascular.
Recentemente concluiu-se pela incidência aumen‑ Interac.: Inibidores da MAO, salbutamol, fármacos
tada de graves acidentes cardiovascolares após uso que prolongam o intervalo QT, fármacos que pro‑
prolongado deste medicamento, pelo que se não reco‑ vocam um desequilíbrio electrolítico, fármacos
menda o seu uso. que inibem o CYP2D6 e fármacos que potenciam
Recentemente foi aprovado um novo anoréxigeno a noradrenalina.
como tratamento adjuvante da obesidade ­‑ a sibu‑ Posol.: Usar inicialmente uma dose total diária de
tramina. Embora se não trate de um estimulante do aproximadamente 0,5  mg/Kg. A dose inicial de‑
SNC inclui­‑se neste grupo apenas pela inexistência verá ser mantida durante um mínimo de 7 dias,
de outro mais adequado e tendo em vista o facto dos antes de aumentar a dose, titulando­‑a de acordo
anorexígenos anteriormente descritos pertencerem com a resposta clínica e tolerabilidade do doente.
a este grupo farmacológico. A sibutramina tem um A dose de manutenção recomendada é aproxima‑
mecanismo de acção semelhante ao dos inibidores da damente 1,2 mg/Kg/dia.
recaptação da serotonina mas também parece ter um
efeito periférico sobre os tecidos gordos via estimulação Orais sólidas ‑­ 10 mg­
dos receptores beta­‑3. O principal risco da sibutramina ­STRATTERA (MSRM); Lilly
deve­‑se ao seu efeito simpaticomimético produzindo Cáps. ­‑ Blister ‑­ 7 unid; e 30,43 (e 4,3471); 0%
aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca.
Recentemente concluíu-se pela incidência aumen‑ Orais sólidas ‑­ 18 mg­
tada de graves acidentes cardiovasculares após uso ­STRATTERA (MSRM); Lilly
prolongado deste medicamento, pelo que se não reco‑ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 30,43 (e 4,3471); 0%
menda o seu uso. Abusivamente, muitos dos medica‑
mentos habitualmente utilizados no tratamento das Orais sólidas ‑­ 25 mg­
disfunções cognitivas inespecíficas do idoso eram ­STRATTERA (MSRM); Lilly
“arrumados” neste subgrupo dos analépticos. Embora Cáps. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 110,64 (e 3,9514); 0%
 2.9. Psicofármacos 101

Orais sólidas ‑­ 40 mg­ Orais sólidas ‑­ 40 mg­


­STRATTERA (MSRM); Lilly ­RITALINA LA (MSRM especial­‑P); Novartis Farma
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 110,64 (e 3,9514); 0% Cáps. libert. modif. ­‑ Frasco ­‑ 30  unid; e 31,88
(e 1,0627); 37%
Orais sólidas ‑­ 60 mg­
­STRATTERA (MSRM); Lilly Orais sólidas ‑­ 54 mg­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 110,64 (e 3,9514); 0% ­CONCERTA (MSRM especial­‑P); Janssen­‑Cilag
Comp. libert. prolong. ­‑ Frasco ­‑ 30 unid; e 82,83
n METILFENIDATO (e 2,761); 37%
Ind.: Tratamento adjuvante da síndrome de déficit
de atenção e hiperactividade ou da narcolepsia. n SIBUTRAMINA
R. Adv.: Anorexia, náuseas e vomitos; dores abdo‑ Ind.: Como adjuvante no tratamento da obesidade
minais, cefaleias, inibição do crescimento no uso em doentes com IMC (índice de massa corporal)
prolongado em crianças, palpitações, hiperten‑  30 kg/m2 ou com IMC  27 kg/m2 e outros fac‑
são, psicose. Dependência. tores de risco cardiovascular.
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez, aleitamento, glauco‑ R. Adv.: As mais frequentes são obstipação, insónia,
ma, tiques, doença cardíaca, epilepsia. cefaleias e xerostomia. Risco cardiovascular au‑
Interac.: Com outros estimulantes do SNC e IMAO. mentado
Pode aumentar o efeito dos antidepressores tricí‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Na gravidez e aleitamento;
clicos e dos inibidores selectivos da recaptação da arritmias cardíacas, falência cardíaca, hipertensão
serotonina. A carbamazepina reduz as concentra‑ pulmonar, IR, doença hepática, epilepsia, hiper‑
ções do metilfenidato. tensão. No inicio da medicação a pressão arterial
Posol.: A dose deve ser individualizada tendo em e o pulso devem ser vigiados frequentemente e
conta a resposta clínica, por isso a titulação deve o tratamento descontinuado se os valores tensio‑
ser lenta. nais se mantiverem acima de 140/90 mmHg ou a
[Adultos] ­‑ Dose média: 20 a 30 mg/dia, distribu‑ frequência do pulso aumentar mais que 10 p.p.m..
ídos em 2 a 3 administrações realizadas 30 a 45 Interac.: A sibutramina é metabolizada pelo cito‑
minutos antes das refeições (dose máxima: 60 mg/
dia). cromo CYP450 3A4 e por isso os inibidores deste,
[Crianças > 6 anos] ­‑ Dose inicial: 5 a 10 mg, em tais como o cetoconazol, podem interferir na sua
duas administrações diárias (total 10 a 20 mg/dia). metabolização. A sibutramina não deve ser admi‑
Dose máxima: 60 mg/dia. nistrada simultaneamente com IMAO e inibidores
[Crianças < 6 anos] ­‑ Dose inicial: 2,5 a 5 mg, da recaptação da serotonina. A sibutramina pode
em duas administarações diárias (total 5 a 10 mg/ antagonizar a acção de anti­‑hipertensores.
dia). Dose máxima: 45  mg/dia se a criança tiver Posol.: Dada a recente recomendação de suspensão
menos de 25 kg e de 60 mg/dia se a criança tiver do uso deste medicamento, não se refere a sua
mais de 25 kg de peso. posologia.

Orais sólidas ‑­ 5 mg­ Orais sólidas ‑­ 10 mg­


­RUBIFEN (MSRM especial­‑P); Lab. Rubió (Espanha) ­REDUCTIL (MSRM); Abbot
Comp. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 3,8 (e 0,076); 0% Cáps. ­‑ Blister ‑­ 28 unid; e 45,2 (e 1,6143); 0%
Cáps. ­‑ Blister ‑­ 56 unid; e 86,04 (e 1,5364); 0%
Orais sólidas ‑­ 10 mg­
­RUBIFEN (MSRM especial­‑P); Lab. Rubió (Espanha) Orais sólidas ‑­ 15 mg­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 8,71 (e 0,1742); 37% ­REDUCTIL (MSRM); Abbot
Cáps. ­‑ Blister ‑­ 28 unid; e 49,2 (e 1,7571); 0%
Orais sólidas ‑­ 18 mg­ Cáps. ­‑ Blister ‑­ 56 unid; e 93,65 (e 1,6723); 0%
­CONCERTA (MSRM especial­‑P); Janssen­‑Cilag Cáps. ­‑ Blister ­‑ 98 unid; e 142,92 (e 1,4584); 0%
Comp. libert. prolong. ­‑ Frasco ­‑ 30 unid; e 51,75
(e 1,725); 37%
 2.9. Psicofármacos
Orais sólidas ‑­ 20 mg­
­RITALINA LA (MSRM especial­‑P); Novartis Farma
Cáps. libert. modif. ­‑ Frasco ­‑ 30  unid; e 19,45 ­2.9.1. Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos
(e 0,6483); 37%­
­RUBIFEN (MSRM especial­‑P); Lab. Rubió (Espanha) Neste grupo descrevem­‑se os medicamentos que
Comp. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 8,83 (e 0,1766); 0% têm como principal indicação o tratamento das sín‑
dromes de ansiedade, primários ou secundários e/ou
Orais sólidas ‑­ 30 mg­ a indução ou manutenção do sono.
­RITALINA LA (MSRM especial­‑P); Novartis Farma Diferentes grupos farmacológicos têm estas
Cáps. libert. modif. ­‑ Frasco ­‑ 30  unid; e 24,79 acções: os barbitúricos, as benzodiazepinas, novas
(e 0,8263); 37% substâncias, quimicamente diferentes das benzodi‑
azepinas (zopiclone e zolpidem), azopironas (bus‑
Orais sólidas ‑­ 36 mg­ pirona), alguns extractos de plantas cujo mecanismo
­ ONCERTA (MSRM especial­‑P); Janssen­‑Cilag
C de acção não está elucidado (valeriana), e medica‑
Comp. libert. prolong. ­‑ Frasco ­‑ 30 unid; e 68,88 mentos, hoje obsoletos, com estruturas químicas
(e 2,296); 37% diversas mas que provocam depressão do SNC
102 Grupo 2 |  2.9. Psicofármacos

dependente da dose, como os brometos e o hidrato erão explicar o efeito mais ansiolítico ou hipnótico
de cloral. de algumas benzodiazepinas. Diferenças farmaco-
Os barbitúricos são eficazes como ansiolíticos ou dinâmicas poderão ser também a base para as dis‑
hipnóticos, mas os riscos determinados pela possi‑ tinções na acção antiepiléptica (V. Subgrupo 2.6.).
bilidade de depressão grave do SNC indo até coma As reacções adversas mais comuns causadas pelas
e morte e a existência de alternativas mais seguras benzodiazepinas são sonolência e incoordenação
(benzodiazepinas) faz com que a sua utilização deva motora, alteração da memória a curto prazo, con‑
ser diminuta e reservada a casos especiais (insónia fusão, depressão, vertigem, alterações gastrintesti‑
refractária). Alguns barbitúricos, os de longa duração nais (obstipação, diarreia, vómitos e alterações do
de acção, têm acção antiepiléptica (V. Subgrupo 2.6. apetite), alterações visuais e irregularidades cardio‑
­‑ Antiepilépticos) e outros, os de acção curta, são uti‑ vasculares.
lizados em anestesia. É importante notar que todas as benzodiazepi‑
nas podem induzir tolerância, dependência física e
n DOXILAMINA psíquica. As benzodiazepinas de curta duração de
V. Subgrupo (10.1.). acção são as que têm maior potencial de induzir
dependência. Por outro lado, a tolerância para os
n MELATONINA efeitos hipnóticos das benzodiazepinas desenvolve­
‑se rapidamente, pelo que os tratamentos que têm
Ind.: Tratamento em monoterapia e a curto prazo como objectivo o tratamento da insónia devem ser
da insónia primária caracterizada por sono de má de curta duração. As benzodiazepinas estão contra­
qualidade, em doentes com idade igual ou supe‑ ‑indicadas ou devem ser usadas com precaução em
rior a 55 anos. idosos (as doses devem ser em geral menores do que
R. Adv.: Cefaleia, faringite, dores nas costas e astenia. no adulto jovem) e em crianças porque, tal como no
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade a qualquer idoso, podem desencadear­ reacções paradoxais. Ter
um dos componentes. Não deve ser tomado por atenção ao seu uso em doentes com miastenia gravis
doentes com problemas hereditários raros de in‑ ou com insuficiência respiratória grave. As benzodi‑
tolerância à galactose, deficiência de lactase de azepinas estão contra­‑indicadas na apneia do sono.
LAPP ou malabsorção de glucose­‑galactose. Habitualmente há necessidade de reduzir a dose das
Interac.: Cimetidina, estrogénios, quinolonas, car‑ benzodiazepinas quando há IR.
bamazepina e a rifampicina. Evitar combinação As interacções mais frequentemente referidas para
com fluvoxamina. Pode potenciar as propriedades as benzodiazepinas são com depressores do SNC e
sedativas das benzodiazepinas e dos hipnóticos com o álcool, por potenciação de efeitos.
não benzodiazepínicos, como o zaleplom, o zol‑ Em casos de intoxicação está indicado o flumaze‑
pidem e o zopiclona. nilo (V. Grupo 17.).
Posol.: 2  mg, 1 vez/dia, 1 a 2 horas antes da hora
de deitar e depois de comer. Esta dosagem deverá n ALPRAZOLAM
manter­‑se durante três semanas.
Ind.: Ansiedade e sintomas ansiosos; ataques de pâ‑
Orais sólidas ‑­ 2 mg­ nico.
­CIRCADIN (MSRM); RAD Neurim R. Adv.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 21 unid; e 19,8 Contra­‑Ind. e Prec.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
(e 0,9429); 0% Interac.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
Posol.: 0,25 a 0,5 mg, 3 vezes/dia. Nos idosos ou em
­Benzodiazepinas indivíduos debilitados 0,25 mg, 3 vezes/dia. Não
se recomenda nas crianças.
As benzodiazepinas actuam selectivamente em
vias polissinápticas do SNC. Os mecanismos e os Orais sólidas ‑­ 0.25 mg­
locais de acção precisos não estão ainda totalmente ­ALPRAZOLAM BASI (MSRM­‑P); Lab. Basi
esclarecidos. O receptor das benzodiazepinas, situ‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,51 (e 0,0755); 37%
ado na estrutura de um dos receptores do GABA des‑ ­‑ PR e 2,12
ignado por GABA A, está bem caracterizado e sabe­‑se Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,88 (e 0,0647); 37%
que as benzodiazepinas modulam a acção do próprio ­‑ PR e 5,09­
GABA, promovendo a hiperpolarização das células ­ALPRAZOLAM BLUEPHARMA 0,25 MG COMPRIMI‑
onde actuam, por favorecer a abertura do canal de DOS (MSRM­‑P); Bluepharma
cloro. Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,99 (e 0,0995); 37%
As benzodiazepinas são eficazes como ansiolíti‑ ­‑ PR e 2,12
cos e hipnóticos. Estão também indicadas como Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,06 (e 0,0677); 37%
adjuvante da anestesia, relaxação muscular (apenas ­‑ PR e 5,09­
algumas ­‑ diazepam, clorazepato dipotássico e cloro‑ ­ALPRAZOLAM GENERIS 0,25 MG COMPRIMIDOS
diazepóxido) e anticonvulsivantes (apenas algumas (MSRM­‑P); Generis
­‑ diazepam, clonazepam, clorazepato dipotássico e Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,54 (e 0,0757); 37%
lorazepam parentérico). ­‑ PR e 5,09­
Clinicamente as benzodiazepinas distinguem­‑se ­ALPRAZOLAM GP 0,25 MG COMPRIMIDOS (MSRM­
entre si, essencialmente, pelas suas propriedades ‑P); gp
farmacocinéticas. Diferenças na selectividade para Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,88 (e 0,0647); 37%
diferentes subtipos dos receptores GABA A pod‑ ­‑ PR e 5,09­
 2.9. Psicofármacos 103

­ALPRAZOLAM MYLAN (MSRM­‑P); Mylan A­ LPRAZOLAM GP 0,5 MG COMPRIMIDOS (MSRM­‑P);


Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,51 (e 0,0755); 37% gp
­‑ PR e 2,12 Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,48 (e 0,074); 37%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,88 (e 0,0647); 37% ­‑ PR e 2,12
­‑ PR e 5,09­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,72 (e 0,062); 37%
­ALPRAZOLAM PAZOLAM 0,25 MG COMPRIMIDOS ­‑ PR e 5,32­
(MSRM­‑P); Lab. Atral ­ALPRAZOLAM GP 0,5 MG COMPRIMIDOS DE LIBER‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,99 (e 0,0995); 37% TAçãO MODIFICADA (MSRM­‑P); gp
­‑ PR e 2,12 Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 1,8
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,28 (e 0,0713); 37% (e 0,09); 37% ­‑ PR e 1,8
­‑ PR e 5,09­ Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 4,47
­ALPRAZOLAM PRAZAM 0,25 MG COMPRIMIDOS (e 0,0745); 37% ­‑ PR e 4,47­
­ALPRAZOLAM JABA 0,5 MG COMPRIMIDOS DE LI‑
(MSRM­‑P); Grünenthal BERTAçãO MODIFICADA (MSRM­‑P); Jaba Recordati
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,51 (e 0,0755); 37% Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 1,69
­‑ PR e 2,12 (e 0,0845); 37% ­‑ PR e 1,8
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,88 (e 0,0647); 37% Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 40  unid; e 2,95
­‑ PR e 5,09­ (e 0,0738); 37% ­‑ PR e 2,98­
­ALPRAZOLAM RATIOPHARM 0,25 MG COMPRIMI‑ ­ALPRAZOLAM LABESFAL 0,5 MG COMPRIMIDOS DE
DOS (MSRM­‑P); Ratiopharm LIBERTAçãO MODIFICADA (MSRM­‑P); Labesfal
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,72 (e 0,062); 37% Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 40  unid; e 2,93
­‑ PR e 5,09­ (e 0,0733); 37% ­‑ PR e 2,98­
­UNILAN (MSRM­‑P); Laquifa ­ALPRAZOLAM MYLAN (MSRM­‑P); Mylan
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,51 (e 0,0755); 37% Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,45 (e 0,0725); 37%
­‑ PR e 2,12 ­‑ PR e 2,12
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,88 (e 0,0647); 37% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,72 (e 0,062); 37%
­‑ PR e 5,09­ ­‑ PR e 5,32­
­XANAX (MSRM­‑P); Lab. Pfizer ­ALPRAZOLAM MYLAN (MSRM­‑P); Mylan
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,02 (e 0,151); 37% Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 1,3
­‑ PR e 2,12 (e 0,065); 37% ­‑ PR e 1,8
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,75 (e 0,1292); 37% Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 3,24
­‑ PR e 5,09 (e 0,054); 37% ­‑ PR e 4,47­
­ALPRAZOLAM PAZOLAM 0,5 MG COMPRIMIDOS
Orais sólidas ‑­ 0.5 mg­ (MSRM­‑P); Lab. Atral
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,88 (e 0,094); 37%
A­ LPRAZOLAM BASI (MSRM­‑P); Lab. Basi ­‑ PR e 2,12
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,48 (e 0,074); 37% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,99 (e 0,0832); 37%
­‑ PR e 2,12 ­‑ PR e 5,32­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,72 (e 0,062); 37% ­ALPRAZOLAM PAZOLAM 0,5 MG COMPRIMIDOS DE
­‑ PR e 5,32­ LIBERTAçãO MODIFICADA (MSRM­‑P); Lab. Atral
­ALPRAZOLAM BLUEPHARMA 0,5 MG COMPRIMIDOS Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 1,8
(MSRM­‑P); Bluepharma (e 0,09); 37% ­‑ PR e 1,8
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,88 (e 0,094); 37% Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 4,47
­‑ PR e 2,12 (e 0,0745); 37% ­‑ PR e 4,47­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,75 (e 0,0792); 37% ­ALPRAZOLAM PRAZAM 0,5 MG COMPRIMIDOS
­‑ PR e 5,32­ (MSRM­‑P); Grünenthal
­ALPRAZOLAM BLUEPHARMA 0,5 MG COMPRIMIDOS Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,88 (e 0,094); 37%
DE LIBERTAçãO MODIFICADA (MSRM­‑P); Bluephar‑ ­‑ PR e 2,12
ma Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,79 (e 0,0798); 37%
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 1,69 ­‑ PR e 5,32­
(e 0,0845); 37% ­‑ PR e 1,8 ­ALPRAZOLAM RANBAXY (MSRM­‑P); Ranbaxy
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 4,18 Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 1,63
(e 0,0697); 37% ­‑ PR e 4,47­ (e 0,0815); 37% ­‑ PR e 1,8
­ALPRAZOLAM CINFA 0,5 MG COMPRIMIDOS Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 4,33
(e 0,0722); 37% ­‑ PR e 4,47­
(MSRM­‑P); Cinfa
­ALPRAZOLAM RATIOPHARM 0,5 MG COMPRIMIDOS
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,6 (e 0,06); 37% ­‑ PR (MSRM­‑P); Ratiopharm
e 5,32­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,75 (e 0,0792); 37%
­ALPRAZOLAM GENERIS 0,5 MG COMPRIMIDOS ­‑ PR e 5,32­
(MSRM­‑P); Generis ­ALPRAZOLAM RATIOPHARM 0,5 MG COMPRIMIDOS
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,72 (e 0,062); 37% DE LIBERTAçãO MODIFICADA (MSRM­‑P); Ratio‑
­‑ PR e 5,32­ pharm
­ALPRAZOLAM GENERIS 0,5 MG COMPRIMIDOS DE Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 1,63
LIBERTAçãO MODIFICADA (MSRM­‑P); Generis (e 0,0815); 37% ­‑ PR e 1,8
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 4,47 Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 4,33
(e 0,0745); 37% ­‑ PR e 4,47­ (e 0,0722); 37% ­‑ PR e 4,47­
104 Grupo 2 |  2.9. Psicofármacos

­ALPRAZOLAM SANDOZ (MSRM­‑P); Sandoz A­ LPRAZOLAM LABESFAL 1 MG COMPRIMIDOS DE


Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,99 (e 0,0832); 37% LIBERTAçãO MODIFICADA (MSRM­‑P); Labesfal
­‑ PR e 5,32­ Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 40  unid; e 3,95
­UNILAN (MSRM­‑P); Laquifa (e 0,0988); 37% ­‑ PR e 5,18­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,48 (e 0,074); 37% ­ALPRAZOLAM MYLAN (MSRM­‑P); Mylan
­‑ PR e 2,12 Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,06 (e 0,103); 37%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,72 (e 0,062); 37% ­‑ PR e 3,13
­‑ PR e 5,32­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,76 (e 0,096); 37%
­XANAX (MSRM­‑P); Lab. Pfizer ­‑ PR e 9,21­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,9 (e 0,145); 37% ­ALPRAZOLAM MYLAN (MSRM­‑P); Mylan
­‑ PR e 2,12 Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 2,27
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,43 (e 0,1238); 37% (e 0,1135); 37% ­‑ PR e 3,13­
­‑ PR e 5,32­ ­ALPRAZOLAM PAZOLAM 1 MG COMPRIMIDOS
­XANAX XR (MSRM­‑P); Lab. Pfizer (MSRM­‑P); Lab. Atral
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 2,6 Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,06 (e 0,103); 37%
(e 0,13); 37% ­‑ PR e 1,8 ­‑ PR e 3,13
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 6,47 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,06 (e 0,101); 37%
(e 0,1078); 37% ­‑ PR e 4,47 ­‑ PR e 9,21­
­ALPRAZOLAM PAZOLAM 1 MG COMPRIMIDOS DE
Orais sólidas ‑­ 1 mg­ LIBERTAçãO MODIFICADA (MSRM­‑P); Lab. Atral
­ALPRAZOLAM BASI (MSRM­‑P); Lab. Basi Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 5,62
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,19 (e 0,1095); 37% (e 0,0937); 37% ­‑ PR e 7,77­
­‑ PR e 3,13 ­ALPRAZOLAM PRAZAM 1 MG COMPRIMIDOS
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,45 (e 0,1075); 37% (MSRM­‑P); Grünenthal
­‑ PR e 9,21­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,25 (e 0,0875); 37%
­ALPRAZOLAM BLUEPHARMA 1 MG COMPRIMIDOS ­‑ PR e 9,21­
(MSRM­‑P); Bluepharma ­ALPRAZOLAM RANBAXY (MSRM­‑P); Ranbaxy
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,05 (e 0,1025); 37% Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 5,62
­‑ PR e 3,13 (e 0,0937); 37% ­‑ PR e 7,77­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,76 (e 0,096); 37% ­ALPRAZOLAM RATIOPHARM 1 MG COMPRIMIDOS
­‑ PR e 9,21­ (MSRM­‑P); Ratiopharm
­ALPRAZOLAM BLUEPHARMA 1 MG COMPRIMIDOS Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,06 (e 0,103); 37%
DE LIBERTAçãO MODIFICADA (MSRM­‑P); Bluephar‑ ­‑ PR e 3,13
ma Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,28 (e 0,088); 37%
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 2,26 ­‑ PR e 9,21­
(e 0,113); 37% ­‑ PR e 3,13 ­ALPRAZOLAM RATIOPHARM 1 MG COMPRIMIDOS
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 5,62 DE LIBERTAçãO MODIFICADA (MSRM­‑P); Ratio‑
(e 0,0937); 37% ­‑ PR e 7,77­ pharm
­ALPRAZOLAM CINFA 1 MG COMPRIMIDOS (MSRM­ Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 2,27
‑P); Cinfa (e 0,1135); 37% ­‑ PR e 3,13
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,58 (e 0,093); 37% Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 5,62
­‑ PR e 9,21­ (e 0,0937); 37% ­‑ PR e 7,77­
­ALPRAZOLAM GENERIS 1 MG COMPRIMIDOS ­ALPRAZOLAM SANDOZ (MSRM­‑P); Sandoz
(MSRM­‑P); Generis Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,06 (e 0,101); 37%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,45 (e 0,1075); 37% ­‑ PR e 9,21­
­‑ PR e 9,21­ ­UNILAN (MSRM­‑P); Laquifa
­ALPRAZOLAM GENERIS 1 MG COMPRIMIDOS DE LI‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,19 (e 0,1095); 37%
BERTAçãO MODIFICADA (MSRM­‑P); Generis ­‑ PR e 3,13
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 5,62 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,45 (e 0,1075); 37%
(e 0,0937); 37% ­‑ PR e 7,77­ ­‑ PR e 9,21­
­ALPRAZOLAM GP 1 MG COMPRIMIDOS (MSRM­‑P); ­XANAX (MSRM­‑P); Lab. Pfizer
gp Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,9 (e 0,195); 37%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,19 (e 0,1095); 37% ­‑ PR e 3,13
­‑ PR e 3,13 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 10,45 (e 0,1742);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,45 (e 0,1075); 37% 37% ‑­ PR e 9,21­
­‑ PR e 9,21­ ­XANAX XR (MSRM­‑P); Lab. Pfizer
­ALPRAZOLAM GP 1 MG COMPRIMIDOS DE LIBERTA‑ Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 4,53
çãO MODIFICADA (MSRM­‑P); gp (e 0,2265); 37% ­‑ PR e 3,13
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 2,27 Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 11,24
(e 0,1135); 37% ­‑ PR e 3,13 (e 0,1873); 37% ­‑ PR e 7,77
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 5,62
(e 0,0937); 37% ­‑ PR e 7,77­ Orais sólidas ‑­ 2 mg­
­ALPRAZOLAM JABA 1 MG COMPRIMIDOS DE LIBER‑ ­ALPRAZOLAM GENERIS 2 MG COMPRIMIDOS DE LI‑
TAçãO MODIFICADA (MSRM­‑P); Jaba Recordati BERTAçãO MODIFICADA (MSRM­‑P); Generis
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 40  unid; e 3,67 Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 10,56
(e 0,0918); 37% ­‑ PR e 5,18­ (e 0,176); 37% ­‑ PR e 15,09­
 2.9. Psicofármacos 105

A­ LPRAZOLAM GP 2 MG COMPRIMIDOS DE LIBERTA‑ Orais sólidas ­‑ 6 mg­


çãO MODIFICADA (MSRM­‑P); gp ­BROMALEX (MSRM­‑P); Lab. Vitória
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 4,32 Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 2,22 (e 0,111); 37%
(e 0,216); 37% ­‑ PR e 5,96 Comp. ­‑ Blister ‑­ 40 unid; e 4 (e 0,1); 37%­
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 10,56 ­BROMAZEPAM GENERIS 6 MG COMPRIMIDOS
(e 0,176); 37% ­‑ PR e 15,09­ (MSRM­‑P); Generis
­ALPRAZOLAM JABA 2 MG COMPRIMIDOS DE LIBER‑ Comp. ­‑ Blister ‑­ 60 unid; e 4,06 (e 0,0677); 0%­
TAçãO MODIFICADA (MSRM­‑P); Jaba Recordati ­LEXOTAN (MSRM­‑P); Roche
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 40  unid; e 7,51 Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 1,88 (e 0,094); 37%
(e 0,1878); 37% ­‑ PR e 10,06­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,83 (e 0,0805); 37%
­ALPRAZOLAM LABESFAL 2 MG COMPRIMIDOS DE
LIBERTAçãO MODIFICADA (MSRM­‑P); Labesfal Orais sólidas ‑­ 12 mg­
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 40  unid; e 7,51 ­ULTRAMIDOL (MSRM­‑P); Sanofi Aventis
(e 0,1878); 37% ­‑ PR e 10,06­ Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 3,02 (e 0,151); 37%
­ALPRAZOLAM MYLAN (MSRM­‑P); Mylan Comp. ­‑ Blister ­‑ 40 unid; e 5,25 (e 0,1313); 37%
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 10,56
(e 0,176); 37% ­‑ PR e 15,09­ n BROTIZOLAM
­ALPRAZOLAM PAZOLAM 2 MG COMPRIMIDOS DE
LIBERTAçãO MODIFICADA (MSRM­‑P); Lab. Atral Ind.: Hipnótico (indução do sono).
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 10,56 R. Adv.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
(e 0,176); 37% ­‑ PR e 15,09­ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
­ALPRAZOLAM RANBAXY (MSRM­‑P); Ranbaxy Interac.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 10,35 Posol.: 0,25 mg ao deitar. Nos idosos, 0,125 mg ao
(e 0,1725); 37% ­‑ PR e 15,09­ deitar.
­XANAX XR (MSRM­‑P); Lab. Pfizer
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 8,63 Orais sólidas ‑­ 0.25 mg­
(e 0,4315); 37% ­‑ PR e 5,96 ­LENDORMIN (MSRM­‑P); Unilfarma
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 20,7 Comp. ­‑ Blister ‑­ 14 unid; e 3,08 (e 0,22); 37%
(e 0,345); 37% ­‑ PR e 15,09
n CETAZOLAM
Orais sólidas ‑­ 3 mg­
­XANAX XR (MSRM­‑P); Lab. Pfizer Ind.: Ansiedade e sintomas ansiosos.
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 12,72 R. Adv.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
(e 0,636); 37% Contra­‑Ind. e Prec.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 30,84 Interac.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
(e 0,514); 37% Posol.: Dose média diária 30  mg em 2 administra‑
ções; pode­‑se atingir os 60 mg se necessário.
n BROMAZEPAM
Orais sólidas ‑­ 15 mg­
Ind.: Ansiedade e sintomas ansiosos. ­UNAKALM (MSRM­‑P); Tecnifar
R. Adv.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.). Cáps. ­‑ Frasco ­‑ 20 unid; e 4,23 (e 0,2115); 37%
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.). Cáps. ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 12,01 (e 0,2002); 37%
Interac.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
Posol.: 3 a 18 mg/dia divididas por várias administra‑
ções. Não se recomenda nas crianças. n CLOBAZAM
Ind.: Ansiedade e sintomas ansiosos.
Orais sólidas ‑­ 1.5 mg­ R. Adv.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
­BROMALEX (MSRM­‑P); Lab. Vitória Contra­‑Ind. e Prec.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,47 (e 0,0735); 37% Interac.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
Comp. ­‑ Blister ­‑ 40 unid; e 2,64 (e 0,066); 37%­ Posol.: Dose média diária 20  mg em 2 administra‑
­LEXOTAN (MSRM­‑P); Roche ções; pode­‑se atingir os 80 mg se necessário.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,53 (e 0,0765); 37%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,93 (e 0,0655); 37%­ Orais sólidas ‑­ 10 mg­
­ULTRAMIDOL (MSRM­‑P); Sanofi Aventis ­CASTILIUM (MSRM­‑P); Sanofi Aventis
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,26 (e 0,063); 37% Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,49 (e 0,1245); 37%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 40 unid; e 2,27 (e 0,0568); 37% Comp. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 3,56 (e 0,1187); 37%
Orais sólidas ‑­ 3 mg­ Orais sólidas ‑­ 20 mg­
­BROMALEX (MSRM­‑P); Lab. Vitória ­CASTILIUM (MSRM­‑P); Sanofi Aventis
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,63 (e 0,0815); 37% Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 3,9 (e 0,195); 37%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 40 unid; e 2,92 (e 0,073); 37%­ Comp. ­‑ Blister ‑­ 30 unid; e 5,4 (e 0,18); 37%
­LEXOTAN (MSRM­‑P); Roche
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,75 (e 0,0875); 37% n CLORAZEPATO DIPOTáSSICO
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,48 (e 0,0747); 37%­
­ULTRAMIDOL (MSRM­‑P); Sanofi Aventis Ind.: Ansiedade e sintomas ansiosos. Epilepsia.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,34 (e 0,067); 37% R. Adv.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
Comp. ­‑ Blister ­‑ 40 unid; e 2,42 (e 0,0605); 37% Contra­‑Ind. e Prec.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
106 Grupo 2 |  2.9. Psicofármacos

Interac.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.). ­OLCADIL (MSRM­‑P); Novartis Farma


Posol.: Dose média diária 15  mg em 3 administra‑ Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 2,2 (e 0,11); 37%
ções ou numa administração única, ao deitar; Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,63 (e 0,0938); 37%
pode­‑se atingir os 80 mg se necessário.
n DIAZEPAM
Orais sólidas ‑­ 5 mg­
­MEDIPAX (MSRM­‑P); Tecnifar Ind.: Ansiedade e sintomas ansiosos; relaxante mus‑
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,21 (e 0,1105); 37% cular; anticonvulsivante.
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,31 (e 0,1052); 37%­ R. Adv.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
­TRANXENE (MSRM­‑P); Sanofi Aventis Contra­‑Ind. e Prec.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
Cáps. ­‑ Frasco ­‑ 20 unid; e 1,4 (e 0,07); 37% Interac.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
Cáps. ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 3,59 (e 0,0598); 37% Posol.: Dose diária, por via oral, 2 a 10  mg em 3
administrações; pode­‑se atingir os 30  mg se ne‑
Orais sólidas ‑­ 10 mg­ cessário.
­MEDIPAX (MSRM­‑P); Tecnifar [Crianças] ­‑ 1 a 5 mg; por via IM ou IV (injecção
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,49 (e 0,1245); 37% lenta < 5 mg/min) 10 mg (não repetir antes de 4
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,09 (e 0,1182); 37%­ horas); por via rectal 0,5 mg/kg.
­TRANXENE (MSRM­‑P); Sanofi Aventis
Cáps. ­‑ Frasco ­‑ 20 unid; e 1,79 (e 0,0895); 37% Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 0.4 mg/ml­
Cáps. ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 4,57 (e 0,0762); 37% ­METAMIDOL (MSRM­‑P); Sanofi Aventis
Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 100  ml; e 1,25
Orais sólidas ‑­ 15 mg­ (e 0,0125); 37%
­MEDIPAX (MSRM­‑P); Tecnifar
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,98 (e 0,149); 37% Orais sólidas ‑­ 3 mg­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,49 (e 0,1415); 37%­ ­ IALZEPAM (MSRM­‑P); Medibial
B
­TRANXENE (MSRM­‑P); Sanofi Aventis Cáps. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 1,31 (e 0,0655); 37%
Cáps. ­‑ Frasco ­‑ 20 unid; e 2,23 (e 0,1115); 37% Cáps. ­‑ Blister ‑­ 60 unid; e 3,36 (e 0,056); 37%
Cáps. ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 5,73 (e 0,0955); 37%
Orais sólidas ‑­ 5 mg­
n CLORODIAZEPóXIDO ­DIAZEPAM LABESFAL (MSRM­‑P); Labesfal
Comp. ­‑ Blister ­‑ 40 unid; e 1,27 (e 0,0318); 37%
Ind.: Ansiedade e sintomas ansiosos; adjuvante na ­‑ PR e 1,2­
síndrome de abstinência alcoólica. ­DIAZEPAM RATIOPHARM 5 MG COMPRIMIDOS
R. Adv.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.). (MSRM­‑P); Ratiopharm
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.). Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 1,8 (e 0,03); 37% ­‑ PR
Interac.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.). e 1,8­
Posol.: Dose média diária 30  mg em 3 administra‑ ­METAMIDOL (MSRM­‑P); Sanofi Aventis
ções; pode­‑se atingir os 100 mg se necessário. Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 0,67 (e 0,0335); 37%
­‑ PR e 0,71
Orais sólidas ‑­ 5 mg­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 40 unid; e 1,27 (e 0,0318); 37%
­PAXIUM (MSRM­‑P); Jaba Recordati ­‑ PR e 1,2­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 1,27 ­UNISEDIL (MSRM­‑P); Laquifa
(e 0,0635); 37% Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,21 (e 0,0605); 37%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 3,26 ­‑ PR e 0,71
(e 0,0543); 37% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,09 (e 0,0515); 37%
­‑ PR e 1,8­
Orais sólidas ‑­ 10 mg­ ­VALIUM (MSRM­‑P); Roche
P­ AXIUM (MSRM­‑P); Jaba Recordati Comp. ­‑ Blister ­‑ 25 unid; e 1,53 (e 0,0612); 37%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 3,17 ­‑ PR e 0,89
(e 0,0528); 37%
Orais sólidas ‑­ 6 mg­
n CLOXAZOLAM ­BIALZEPAM (MSRM­‑P); Medibial
Ind.: Ansiedade e sintomas ansiosos. Cáps. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 1,58 (e 0,079); 37%
R. Adv.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.). Cáps. ­‑ Blister ‑­ 60 unid; e 4,04 (e 0,0673); 37%
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
Interac.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.). Orais sólidas ‑­ 10 mg­
Posol.: Dose média diária 3 a 6 mg em 3 administra‑ ­BIALZEPAM RETARD (MSRM­‑P); Medibial
ções; pode­‑se atingir os 12 mg se necessário. Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 2,32
(e 0,116); 37%
Orais sólidas ‑­ 1 mg­ Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 5,92
­CLOXAM (MSRM­‑P); Jaba Recordati (e 0,0987); 37%­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,82 (e 0,091); 37% ­DIAZEPAM LABESFAL (MSRM­‑P); Labesfal
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,67 (e 0,0778); 37% Comp. ­‑ Blister ­‑ 40 unid; e 1,62 (e 0,0405); 37%
­‑ PR e 1,53­
Orais sólidas ‑­ 2 mg­ ­DIAZEPAM RATIOPHARM 10 MG COMPRIMIDOS
­CLOXAM (MSRM­‑P); Jaba Recordati (MSRM­‑P); Ratiopharm
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,89 (e 0,0945); 37% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 2,3 (e 0,0383); 37%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,85 (e 0,0808); 37%­ ­‑ PR e 2,3­
 2.9. Psicofármacos 107

­METAMIDOL (MSRM­‑P); Sanofi Aventis ­MORFEX (MSRM­‑P); Tecnifar


Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 0,86 (e 0,043); 37% Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,76 (e 0,188); 37%
­‑ PR e 0,9
Comp. ­‑ Blister ­‑ 40 unid; e 1,62 (e 0,0405); 37% n HALAZEPAM
­‑ PR e 1,53­
­VALIUM (MSRM­‑P); Roche Ind.: Ansiedade e sintomas ansiosos.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 25 unid; e 2,09 (e 0,0836); 37% R. Adv.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
­‑ PR e 1,13 Contra­‑Ind. e Prec.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
Interac.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
Parentéricas ­‑ 10 mg/2 ml­ Posol.: Dose diária 60 a 120 mg em 3 administrações,
­ IAZEPAM LABESFAL (MSRM­‑P); Labesfal
D ou numa dose única ao deitar; pode­‑se atingir os
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 6  unid ­­‑ 2  ml; e 1,69 160 mg se necessário.
(e 0,2817); 0%
Orais sólidas ‑­ 40 mg­
Rectais ‑­ 5 mg/2.5 ml­ ­PACINONE (MSRM­‑P); Schering­‑Plough
­STESOLID (MSRM­‑P); Actavis Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,51 (e 0,2255); 37%
Sol. rectal ­‑ Cânula ­‑ 5  unid ­­‑ 2,5  ml; e 6,66 Comp. ­‑ Blister ­‑ 40 unid; e 7,87 (e 0,1968); 37%
(e 1,332); 37%
Orais sólidas ‑­ 120 mg­
Rectais ‑­ 10 mg/2.5 ml­ ­PACINONE (MSRM­‑P); Schering­‑Plough
­STESOLID (MSRM­‑P); Actavis Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 8,97 (e 0,4485); 37%
Sol. rectal ­‑ Cânula ­‑ 5  unid ­­‑ 2,5  ml; e 10,66 Comp. ­‑ Blister ­‑ 40  unid; e 12,94 (e 0,3235);
(e 2,132); 37% 37%

n ESTAZOLAM n LOFLAZEPATO DE ETILO


Ind.: Insónia (tratamento a curto prazo). Ind.: Ansiedade e sintomas ansiosos.
R. Adv.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.); estão descritos R. Adv.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
casos de agranulocitose. Contra­‑Ind. e Prec.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.). Interac.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
Interac.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.). Posol.: Dose diária 2 a 4 mg em 1 a 2 administrações;
Posol.: 1 mg ao deitar; se necessário 2 mg (nos ido‑ pode­‑se atingir os 8 mg se necessário.
sos, 0,5 mg).
Orais sólidas ‑­ 2 mg­
Orais sólidas ‑­ 2 mg­ ­VICTAN (MSRM­‑P); Sanofi Aventis
­KAINEVER (MSRM­‑P); Lusomedicamenta Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 2,73
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 1,29 (e 0,0921); 37% (e 0,1365); 37%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 2,65 (e 0,0946); 0% Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,78 (e 0,113);
37%
n FLUNITRAZEPAM
Ind.: Insónia (tratamento a curto prazo). n LOPRAZOLAM
R. Adv.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.). Ind.: Insónia (tratamento a curto prazo).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.). R. Adv.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
Interac.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.). Contra­‑Ind. e Prec.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
Posol.: 0,5 a 1 mg ao deitar; se necessário 2 mg (nos
idosos, 0,5 mg). Interac.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
Posol.: 1 mg ao deitar; se necessário 2 mg.
Orais sólidas ‑­ 1 mg­
­ROHYPNOL (MSRM especial­‑P); Roche Orais sólidas ‑­ 1 mg­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid; ­DORMONOCT (MSRM­‑P); Sanofi Aventis
e 0,85 (e 0,085); 37% Comp. ­‑ Blister ­‑ 15 unid; e 2,35 (e 0,1567); 37%

n FLURAZEPAM n LORAZEPAM
Ind.: Insónia (tratamento a curto prazo). Ind.: Ansiedade e sintomas ansiosos; insónia (trata‑
R. Adv.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.). mento a curto prazo); terapêutica adjuvante da
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.). anestesia; estado de mal epiléptico.
Interac.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.). R. Adv.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
Posol.: 15  mg ao deitar; se necessário 30  mg (nos Contra­‑Ind. e Prec.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
idosos, 15 mg). Interac.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
Posol.: Na ansiedade: dose diária 2 a 6  mg em 2
Orais sólidas ‑­ 15 mg­ a 4 administrações; pode­‑se atingir os 10  mg se
­MORFEX (MSRM­‑P); Tecnifar necessário.
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,54 (e 0,127); 37% Na insónia: 2 a 4 mg ao deitar. Nos idosos, 0,5
a 1 mg.
Orais sólidas ‑­ 30 mg­ Na anestesia: 0,05  mg/kg, IM, 2 horas antes da
­DALMADORM (MSRM­‑P); Viatris cirurgia ou 0,044 mg/kg até máximo de 2 mg, 15 a
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 1,71 (e 0,1221); 37%­ 20 minutos antes da cirurgia.
108 Grupo 2 |  2.9. Psicofármacos

No estado de mal: 4 mg injectadas lentamente até Contra­‑Ind. e Prec.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.). O
2 mg/min; se necessário pode­‑se repetir passados inicio de acção é extremamente rápido e a dura‑
10 minutos após a 1a infusão. ção de acção curta por isso esta benzodiazepina
não deve ser utilizada no tratamento crónico da
Orais sólidas ‑­ 1 mg­ ansiedade. A administração de uma primeira dose
­LORAZEPAM CINFA 1 MG COMPRIMIDOS (MSRM­ mesmo por via oral deve ser feita em local com
‑P); Cinfa meios de reanimação.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 1,33 (e 0,0443); 37% Interac.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
­‑ PR e 1,4­ Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: Até 20  mg; sedação
­LORAZEPAM GENERIS 1 MG COMPRIMIDOS (MSRM­ consciente: 0,07­‑0,08 mg/kg, IM, 30 a 60 minutos
‑P); Generis antes da intervenção ou 1 a 1,5 mg IV, podendo
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 2,41 (e 0,0402); 37% repetir­‑se após 2 minutos; em doentes intubados:
­‑ PR e 2,41­ 0,05 a 0,2 mg/kg/hora por infusão contínua.
­LORAZEPAM LABESFAL (MSRM­‑P); Labesfal [Crianças] ­‑ Via oral: 0,25­‑0,5  mg/kg (máximo
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 0,98 (e 0,049); 37% 20 mg); sedação consciente: 0,08 mg/kg/dose, IM;
­‑ PR e 0,93 em doentes intubados: 0,002 kg/min em infusão
Comp. ­‑ Blister ­‑ 40 unid; e 1,78 (e 0,0445); 37% contínua.
­‑ PR e 1,61­
­LORENIN (MSRM­‑P); Wyeth Lederle Orais sólidas ‑­ 15 mg­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 1,93 (e 0,0643); 37% ­DORMICUM (MSRM­‑P); Roche
­‑ PR e 1,4­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 3,92 (e 0,28);
­LORSEDAL (MSRM­‑P); Prospa 37%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,66 (e 0,061); 37%
­‑ PR e 2,41 n OXAZEPAM
Ind.: Ansiedade e sintomas ansiosos.
Orais sólidas ‑­ 2.5 mg­ R. Adv.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
­ANSILOR (MSRM­‑P); Sofex Contra­‑Ind. e Prec.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,04 (e 0,084); 37%­ Interac.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
­LORAZEPAM CINFA 2,5 MG COMPRIMIDOS (MSRM­ Posol.: Dose diária 15 a 30 mg em 3 administrações,
‑P); Cinfa ou numa dose única ao deitar; pode­‑se atingir os
Comp. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 2,12 (e 0,0707); 37% 50 mg se necessário.
­‑ PR e 2,24­
­LORAZEPAM LABESFAL (MSRM­‑P); Labesfal Orais sólidas ‑­ 15 mg­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,69 (e 0,0845); 37% ­SERENAL (MSRM­‑P); Meda Pharma
­‑ PR e 1,49 Comp. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 1,57 (e 0,0523); 37%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 40 unid; e 3,06 (e 0,0765); 37%­
­LORENIN (MSRM­‑P); Wyeth Lederle Orais sólidas ‑­ 50 mg­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 3,06 (e 0,102); 37% ­SERENAL (MSRM­‑P); Meda Pharma
­‑ PR e 2,24­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 3,19 (e 0,1063); 37%
­LORSEDAL (MSRM­‑P); Prospa
Comp. ­‑ Blister ‑­ 60 unid; e 5,16 (e 0,086); 37% n PRAZEPAM
Orais sólidas ‑­ 5 mg­ Ind.: Perturbações da ansiedade e sintomas ansiosos.
­LORSEDAL (MSRM­‑P); Prospa R. Adv.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
Comp. ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 7,21 (e 0,1202); 37% Contra­‑Ind. e Prec.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
Interac.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
n MEXAZOLAM Posol.: Dose média diária 10 a 20 mg em 2 adminis‑
trações, ou numa dose única ao deitar; pode­‑se
Ind.: Ansiedade e sintomas ansiosos. atingir os 40 mg se necessário.
R. Adv.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.). Orais sólidas ‑­ 10 mg­
Interac.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.). ­DEMETRIN (MSRM­‑P); Lab. Pfizer
Posol.: Dose média diária 1 a 3  mg, em 1 a 3 ad‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,27 (e 0,1135); 37%
ministrações. Nos idosos a dose máxima diária é Comp. ­‑ Blister ‑­ 60 unid; e 5,4 (e 0,09); 0%
de 1,5 mg.
n TEMAZEPAM
Orais sólidas ‑­ 1 mg­
­SEDOXIL (MSRM); Medibial Ind.: Insónia (tratamento a curto prazo).
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6 (e 0,3); 37% R. Adv.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 14,9 (e 0,2483); 37% Contra­‑Ind. e Prec.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
Interac.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.).
Posol.: 10 a 20 mg ao deitar. Nos idosos, 10 mg.
n MIDAZOLAM
Ind.: Ansiedade. Preparação da cirurgia; indução da Orais sólidas ‑­ 20 mg­
anestesia; preparação de meios de diagnóstico ­NORMISON (MSRM­‑P); Teofarma (Itália)
invasivos. Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 1,7 (e 0,1214);
R. Adv.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.). 37%
 2.9. Psicofármacos 109

n TRIAZOLAM ­BUSANSIL (MSRM); Rega Farma


Ind.: Insónia (tratamento a curto prazo). Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 11,04 (e 0,552); 37%
R. Adv.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.). Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 24,39 (e 0,4065);
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.). 37%­
Interac.: V. Benzodiazepinas (2.9.1.). ­BUSCALMA 10 (MSRM); Grünenthal
Posol.: 0,125 a 0,25 mg ao deitar, máximo 0,5 mg/ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 27,66 (e 0,461); 37%­
dia. Nos idosos, 0,0625 a 0,125 mg. ­BUSPAR (MSRM); Bristol­‑Myers Squibb
Comp. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 14,34 (e 0,478); 37%­
Orais sólidas ‑­ 0.25 mg­ ­ITAGIL (MSRM); Actavis
­HALCION (MSRM­‑P); Lab. Pfizer Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 9,17 (e 0,4585); 37%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 2,23 (e 0,1593); 37% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 23,9 (e 0,3983); 37%

­Azopironas ­Zopiclona e zolpidem

A buspirona é uma azopirona; duas outras (gepi‑ A zopiclona é uma ciclopirrolona e o zolpidem
rona e isapirona) ainda estão em desenvolvimento. é uma imidazopiridina. Nenhum deles é uma ben‑
As azopironas são agonistas dos receptores 5­‑HT1A zodiazepina mas ambos actuam no mesmo receptor
e reduzem clínicamente os níveis de ansiedade sem ou subtipos de receptores que as benzodiazepinas.
provocar sedação. Além disso, a buspirona não tem Ambos tem uma duração de acção curta. O efeito de
propriedades anticonvulsivantes nem de relaxa- ressaca é discreto ou inexistente.
mento muscular.
A buspirona é um ansiolítico eficaz, mas o seu n ZOLPIDEM
efeito clínico só se manifesta após um período de Ind.: Insónia (tratamento a curto prazo).
latência, em terapêutica continuada de 3 a 4 sema‑ R. Adv.: Diarreia, náuseas, vómitos, vertigem, ton‑
nas. Até a data não foi demonstrado potencial para turas, cefaleias, sonolência, astenia, perturbações
induzir dependência nem se registaram casos de sín‑ da memória, pesadelos, irrequietude nocturna,
drome de abstinência. depressão, confusão, alterações perceptuais ou
diplopia, tremor, ataxia e quedas.
n BUSPIRONA Contra­‑Ind. e Prec.: Apneia do sono obstrutiva,
Ind.: Ansiedade e sintomas ansiosos. insuficiência pulmonar; depressão respiratória,
R. Adv.: Parestesias, tonturas, cefaleias, nervosismo, miastenia gravis, IH grave, psicose, gravidez e
sonolência, alteração dos sonhos, diminuição da aleitamento. Precaução na depressão, história de
concentração, excitação, alterações do humor; abuso de tóxicos, IH ou IR, idosos.
taquicardia, palpitações; visão turva, náuseas, Interac.: Semelhantes às das benzodiazepinas
vómitos, boca seca, dor abdominal/gástrica, diar‑ (2.9.1.).
reia, obstipação, frequência e hesitação urinária; Posol.: 10 mg ao deitar; nos idosos, 5 mg. Não reco‑
artralgias, hiperventilação, rash, edema, prurido, mendado nas crianças.
afrontamentos, queda do cabelo e pele seca, cefa‑
leias, fadiga e astenia. Orais sólidas ‑­ 10 mg­
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez, aleitamento, crian‑ ­CYMERION (MSRM­‑P); Lab. Azevedos
ças; precaução na IR ou IH. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
Interac.: IMAO; com trazodona risco de aumento e 3,38 (e 0,2414); 37% ­‑ PR e 2,29­
das transaminases; aumento dos níveis séricos do ­STILNOX (MSRM­‑P); Sanofi Aventis
haloperidol. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
Posol.: 7,5 a 15  mg/dia em 2 a 3 administrações, e 3,38 (e 0,2414); 37% ­‑ PR e 2,29­
incrementos de 5  mg/dia cada 2 a 3 dias (dose ­ZOLPIDEM ACTAVIS (MSRM­‑P); Actavis
máxima 60 mg). No idoso, 10 mg/dia em 2 admi‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
nistrações (dose máxima 60 mg/dia). e 2,87 (e 0,1435); 37% ­‑ PR e 2,87­
­ZOLPIDEM CINFA 10 MG COMPRIMIDOS (MSRM­‑P);
Orais sólidas ‑­ 5 mg­ Cinfa
­ANSITEN 5 (MSRM); Lab. Azevedos Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 13,02 (e 0,217); 37%­ e 2,29 (e 0,1636); 37% ­‑ PR e 2,29­
­BUSCALMA 5 (MSRM); Grünenthal ­ZOLPIDEM GENERIS 10 MG COMPRIMIDOS REVES‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,04 (e 0,2173); TIDOS (MSRM­‑P); Generis
37%­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
­BUSPAR (MSRM); Bristol­‑Myers Squibb e 1,69 (e 0,1207); 37% ­‑ PR e 2,29­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 10,25 (e 0,1708); ­ZOLPIDEM MYLAN (MSRM­‑P); Mylan
37%­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
­ITAGIL (MSRM); Actavis e 2,29 (e 0,1636); 37% ­‑ PR e 2,29­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,74 (e 0,237); 37% ­ZOLPIDEM RATIOPHARM 10 MG COMPRIMIDOS
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,07 (e 0,2012); REVESTIDOS (MSRM­‑P); Ratiopharm
37% Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 2,2
(e 0,1571); 37% ­‑ PR e 2,29­
Orais sólidas ‑­ 10 mg­ ­ZOLPIDEM SANDOZ (MSRM­‑P); Sandoz
­ANSITEN 10 (MSRM); Lab. Azevedos Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 2,2
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 26 (e 0,4333); 37%­ (e 0,1571); 37% ­‑ PR e 2,29
110 Grupo 2 |  2.9. Psicofármacos

­Extractos de plantas cas e por isso a maioria das reacções adversas associa‑
das a estes medicamentos é previsível.
As plantas medicinais contêm na sua composição Os antipsicóticos têm sido classificados em típi‑
produtos farmacologicamente activos, alguns até cos e atípicos sendo que a distinção entre uns e
letais. Os avanços da ciência e da tecnologia durante outros nem sempre é clara, mas essencialmente tem
o século XX permitiram que muitos dos princípios em consideração a afinidade para os receptores D2
activos das plantas tradicionalmente usadas para fins e consequente risco de indução de efeitos extra‑
medicinais fossem isolados e colocados à disposição piramidais. Assim, os antipsicóticos típicos são os
em formas farmacêuticas cuja composição quantita‑ que têm elevada afinidade para os receptores D2 e
tiva e qualitativa está bem determinada. Actualmente, produzem frequentemente efeitos extrapiramidais
por razões sociológicas que não cabe aqui explorar, graves; e os antipsicóticos atípicos são os que têm
tem­‑se verificado uma preferência nalguns sectores menor afinidade para os receptores D2, tendo menor
das sociedades ocidentais pelo consumo de produtos probabilidade de determinar efeitos extrapiramidais.
ditos naturais usando uma composição qualitativa e Recentemente desenvolveu­‑se um subgrupo de
quantitativa mal definida. A pressão do público tem antipsicóticos que são simultaneamente antagonistas
levado a que as entidades reguladoras procurem dos receptores da dopamina e dos da serotonina.
conferir a estes produtos um estatuto especial. Neste subgrupo incluem­‑se as seguintes moléculas:
Enquanto este não é efectivado, algumas firmas têm risperidona, olanzapina, sertindol e clozapina. A
conseguido obter para extractos de plantas um licen‑ clozapina, apesar de tudo, é ainda um medicamento
ciamento, como medicamentos, enquanto outros particular, quer pelo seu perfil de afinidade para os
são comercializados sem qualquer licenciamento, diferentes receptores (por exemplo é o único antip‑
considerando­‑se produtos de consumo corrente. É sicótico que se liga com maior afinidade aos recep‑
neste enquadramento que está comercializada, em tores D4 do que aos D2), quer pelo facto de ser o
Portugal, a valeriana, havendo formulações licen‑ antipsicótico com maior eficácia demonstrada no
tratamento de doentes esquizofrénicos resistentes. O
ciadas como medicamentos às quais corresponde principal problema da clozapina é o risco de agranu‑
uma autorização de introdução no mercado, e outras locitose que para ser minimizado obriga a controlos
comercializadas sem qualquer licença. frequentes do hemograma. De um modo geral o sub‑
grupo dos antagonistas da dopamina e da serotonina
n VALERIANA apresenta como principais vantagens, em relação aos
Ind.: Ansiedade; insónia de curta duração. antagonistas da dopamina, o facto de serem mais efi‑
R. Adv.: Cefaleias; síndrome de ressaca matinal, per‑ cazes no tratamento dos sintomas negativos, serem
turbações gastrintestinais. melhor tolerados e produzirem menos efeitos extra‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Desconhecidas. piramidais.
Interac.: Desconhecidas. Os antipsicóticos, além de serem eficazes no
Posol.: Varia consoante a origem do extracto. No controlo dos sintomas das psicoses, possuem out‑
caso das drageias doseadas a 45  mg de extracto ros efeitos farmacológicos que podem ser utilizados
seco, a dose máxima diária é de 6 comprimidos/ com vantagens terapêuticas, como antieméticos,
dia. Para os comprimidos doseados a 500 mg de antivertiginosos e ansiolíticos, mas em situações bem
valeriana, a dose habitual é de 3 a 4/dia. definidas. Poderão ser ainda indicados em caso de
alterações do comportamento; tétano (a cloropro‑
Orais sólidas ‑­ 45 mg­ mazina é efectiva como tratamento adjuvante); por‑
­VALDISPERT (MSRM); firia (a cloropromazina é eficaz no tratamento da
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 15 unid; e 1,59 (e 0,106); dor abdominal); soluços intratáveis; dor neuropática
37% (em casos particulares a flufenazina é eficaz como
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 4,88 tratamento adjuvante); alergia e prurido.
(e 0,0813); 37% É óbvio que a relação risco­‑benefício da sua uti‑
lização com estas finalidades é muito diferente da
Orais sólidas ‑­ 500 mg­ relação risco­‑benefício no tratamento da psicose. A
L­ IVETAN (MNSRM); Dr. Willmar Schwabe (Alema‑ relação risco­‑benefício em cada uma das potenciais
nha) indicações terá que ser ponderada.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0% A lista das reacções adversas inclui sintomas e
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 40 unid; 0% sinais extrapiramidais (movimentos distónicos, crises
oculogiras, síndromes parkinsónicos) desde acatísia
no início da terapêutica até discinésias tardias após
­2.9.2. Antipsicóticos terapêutica prolongada. A distonia aguda ocorre
geralmente no início da terapêutica ou quando há
Neste grupo incluem­‑se os fármacos que revolu‑ subida da dose, nas crianças e nos jovens. Há tam‑
cionaram a prática da psiquiatria, a partir da década bém o risco de síndrome maligno dos neurolépticos,
de 50, e que na época se designavam por tranqui‑ que é uma alteração disautonómica idiossincrática
lizantes major. Actualmente a designação correcta é cuja taxa de mortalidade é 30%. Produzem, em graus
a de antipsicóticos. Até há poucos anos atrás todos variáveis, sedação e efeitos anticolinérgicos, hipoten‑
os antipsicóticos eram antagonistas dos receptores são ortostática e arritmias; registam­‑se também náu‑
D2 da dopamina mas nenhum dos medicamentos seas, vómitos, dores abdominais, irritação gástrica,
disponíveis interactua selectivamente com um único crises convulsivas, alterações endócrinas, alterações
receptor. Todos eles têm várias acções farmacológi‑ hematológicas, erupções cutâneas e alterações idi‑
 2.9. Psicofármacos 111

ossincráticas das transaminases e por vezes icterícia ­AMITREX (MSRM); Sanofi Aventis
colestática. Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 26,56 (e 1,328); 37%
Os antipsicóticos devem ser usados com pre‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 66,62 (e 1,1103);
caução nos doentes com patologia cardíaca e em 37% ‑­ PR e 46,06
todas as situações (glaucoma, prostatismo, etc.) que
podem ser agravadas pelos efeitos anticolinérgicos; a n ARIPIPRAZOL
função hepática deve ser monitorizada; a terapêutica
não deve ser interrompida subitamente. Ind.: Tratamento da esquizofrenia.
Alguns antipsicóticos são pró­‑arrítmicos por R. Adv.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.). Ir‑
aumentarem o intervalo QT (pimozida, sertindol e requietude, insónia, acatisia, tremor, sonolência,
tioridazina) pelo que a utilização em conjunto com cefaleias, visão turva, dispepsia, náusea, vómitos,
outros medicamentos com o mesmo efeito sobre obstipação, fadiga.
o QT deve ser evitada ou proximamente vigiada. O Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução aos antipsicóti‑
risco de toxicidade de mielosupressão da clozapina cos (2.9.2.).
é potenciado por outros fármacos com o mesmo Interac.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.). Se
potencial (carbamazepina, cotrimozaxol, cloran‑ o aripiprazol for utilizado simultaneamente com
fenicol, sulfonamidas, citostáticos, etc.), que não inibidor potente do CYP3A4, como o cetoconazol,
devem ser utilizados em conjunto. a dose de aripiprazol deve ser reduzida a metade.
Quando a utilização é simultânea com um induc‑
tor do CYP3A4, tal como a carbamazepina, a dose
n AMISSULPRIDA deve ser aumentada, eventualmente duplicada.
Ind.: Esquizofrenia (sintomas positivos e negativos). Posol.: Dose terapêutica entre as 10 e 30 mg/dia. A
R. Adv.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.). dose inicial deve ser 10 a 15 mg/dia, numa admi‑
Insónia, ansiedade, agitação, sonolência, altera‑ nistração única. A dose de manutenção é geral‑
ções gastrintestinais, hiperprolactinemia (gine‑ mente 15 mg/dia.
comastia, alterações sexuais); ocasionalmente
bradicardia, crises convulsivas e prolongamento Orais sólidas ‑­ 10 mg­
do intervalo QT. ­ABILIFY (MSRM); Otsuka (Reino Unido)
Contra­‑Ind. e Prec.: IR, idosos, gravidez e aleita‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 109,19 (e 3,8996);
mento, feocromocitoma e tumores secretores de 37%
prolactina.
Interac.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.). Orais sólidas ‑­ 15 mg­
Posol.: Na psicose aguda: 400 a 800 mg/dia em várias ­ABILIFY (MSRM); Otsuka (Reino Unido)
administrações. Dose máxima 1.200 mg/dia. Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 119,36 (e 4,2629);
Nos sintomas negativos: 50 a 300 mg; doses até 37%
300 mg podem ser administradas numa única ad‑
ministração. Parentéricas ­‑ 7.5 mg/ml­
­ABILIFY (MSRM); Otsuka (Reino Unido)
Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 50 mg/10 ml­ Sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 1 unid ­­‑ 1,3 ml;
­SOCIAN (MSRM); Sanofi Aventis e 5,61 (e 4,3154); 37%
Sol. oral ­‑ Ampola ­‑ 20  unid ­­‑ 10  ml; e 11,97
(e 0,5985); 37% n CIAMEMAZINA
Ind.: Tratamento sintomáticos das psicoses.
Orais sólidas ‑­ 50 mg­ R. Adv.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.).
A­ MISSULPRIDA ACTAVIS (MSRM); Actavis Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução aos antipsicóti‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 5,79 (e 0,2895); 37% cos (2.9.2.).
­‑ PR e 8,27 Interac.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.).
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 14,48 (e 0,2413); Posol.: Dose média diária 25 a 100 mg.
37% ‑­ PR e 20,68­
­AMISSULPRIDA GENERIS (MSRM); Generis Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 40 mg/ml­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 5,61 (e 0,2805); 37% ­TERCIAN (MSRM); Lab. Vitória
­‑ PR e 8,27 Gotas orais, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 30 ml; e 4,43
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 14,04 (e 0,234); 37% (e 0,1477); 37%
­‑ PR e 20,68­
­SOCIAN (MSRM); Sanofi Aventis Orais sólidas ‑­ 100 mg­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 8,27 (e 0,4135); 37% ­TERCIAN (MSRM); Lab. Vitória
­‑ PR e 8,27 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 14,5
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 20,68 (e 0,3447); (e 0,2417); 37%
37% ‑­ PR e 20,68

Orais sólidas ‑­ 200 mg­ n CLOROPROMAZINA


­AMISSULPRIDA ACTAVIS (MSRM); Actavis Ind.: Esquizofrenia e outras psicoses; náuseas e vó‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 33,31 (e 0,5552); mitos graves; ansiedade grave; alterações do com‑
37% ‑­ PR e 46,06­ portamento; porfiria aguda intermitente; soluços
­AMISSULPRIDA GENERIS (MSRM); Generis intratáveis e tratamento adjuvante do tétano.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 32,31 (e 0,5385); R. Adv.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.).
37% ‑­ PR e 46,06­ Atenção particular a icterícia colestática, agranu‑
112 Grupo 2 |  2.9. Psicofármacos

locitose, ileo paralítico, síndrome maligno dos ­LEPONEX (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o
neurolépticos e morte súbita. do D.L. 176/2006); Novartis Farma
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução aos antipsicó‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 5,49 (e 0,2745); 37%
ticos (2.9.2.). Hipersensibilidade às fenotiazinas; ­‑ PR e 5,49
síndromes de abstinência alcoólica, coma, de‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,91 (e 0,2318);
pressão da medula óssea, gravidez, aleitamento 37% ‑­ PR e 13,91
e crianças com menos de 6 meses. Precaução na
agitação com depressão, epilepsia. Orais sólidas ‑­ 100 mg­
Interac.: Fenobarbital aumenta o metabolismo; os ­CLOZAPINA GENERIS 100 MG COMPRIMIDOS
anestésicos gerais aumentam a excitação e o risco (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do D.L.
de hipotensão. 176/2006); Generis
Posol.: Psicose, agitação ­‑ Via oral: 100 a 400  mg/ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 28,86 (e 0,481); 37%
dia, em 3 ou 4 administrações. Dose máxima: ­‑ PR e 41,23­
1.000  mg/dia, por via IM ou IV, 25 a 50  mg até ­LEPONEX (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o
do D.L. 176/2006); Novartis Farma
600 mg cada 4 ou 6 horas. Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 39,34 (e 0,6557);
[Crianças > 6 meses]: Via oral ­‑ 0,55 mg/kg, até 37% ‑­ PR e 41,23
500 mg/dia. Nas outras indicações doses menores:
10 a 25 mg, por administração. n FLUFENAZINA
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 40 mg/ml­ Ind.: Esquizofrenia e outras psicoses.
­LARGACTIL (MSRM); Lab. Vitória R. Adv.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.).
Gotas orais, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1  unid ­­‑ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução aos antipsicóti‑
30 ml; e 1,78 (e 0,0593); 37% cos (2.9.2.).
Interac.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.).
Orais sólidas ‑­ 25 mg­ Posol.: Nas formulações depot: decanoato 12,5 a
­LARGACTIL (MSRM); Lab. Vitória 25 mg cada 1 a 4 semanas; enantato 25 mg cada
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 0,78 (e 0,039); 2 semanas.
37% Parentéricas ‑­ 25 mg/ml­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 1,96 ­ANATENSOL DECANOATO (MSRM); Bristol­‑Myers
(e 0,0327); 37% Squibb
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 1 unid ­­‑ 1 ml; e 3,2 (e 3,2);
Orais sólidas ‑­ 100 mg­ 37%
­LARGACTIL (MSRM); Lab. Vitória
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,2 (e 0,07); n FLUPENTIXOL
37%
Ind.: Esquizofrenia e outras psicoses. Depressão.
Parentéricas ‑­ 25 mg/5 ml­ R. Adv.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.);
­LARGACTIL IM (MSRM); Lab. Vitória sintomas extrapiramidais frequentes.
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 6 unid ­­‑ 5 ml; e 1,41 (e 0,235); Contra­‑Ind. e Prec.: Nos doentes agitados, estados
37% confusionais e na porfiria.
Interac.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.).
Parentéricas ­‑ 50 mg/2 ml­ Posol.: Dose média diária 6 a 12 mg/dia em 2 admi‑
nistrações; dose máxima 18 mg/dia. Nos idosos a
­LARGACTIL IV (MSRM); Lab. Vitória dose pode ser 1/4 da dos adultos. A dose no trata‑
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5 unid ­­‑ 2 ml; e 1,41 (e 0,282); mento da depressão é significativamente mais bai‑
37% xa ­‑ 1 mg em dose única matinal até 2 mg se neces‑
sário (no idoso metade); dose máxima 3 mg/dia.
n CLOZAPINA A formulação retard deve ser administrada por via
Ind.: Esquizofrenia resistente a outros antipsicóticos. IM profunda. A dose teste é de 20 mg, após pelo
R. Adv.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.). menos 7 dias pode­‑se repetir 20 a 40 mg cada 2 a 4
Destacar o risco de agranulocitose que obriga a semanas; a dose deve ser ajustada de acordo com
monitorização frequente do hemograma. a resposta clínica; dose máxima 400 mg/semana;
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução aos antipsicóti‑ dose habitual de manutenção 50 mg cada 4 sema‑
nas até 300 mg cada 2 semanas. Nos idosos a dose
cos (2.9.2.). A dose deve ser reduzida de houver deve ser reduzida, pode chegar a ser 1/4 da dose
IR. no adulto jovem.
Interac.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.).
Posol.: Dose média diária: 350 a 450 mg/dia em 3 ad‑ Orais sólidas ‑­ 3 mg­
ministrações; iniciar terapêutica com doses baixas ­FLUANXOL (MSRM); H. Lundbeck (Dinamarca)
­‑ 25 a 50 mg/dia (dose máxima 900 mg/dia). Comp. revest. ­‑ Frasco ­‑ 60  unid; e 4,15
(e 0,0692); 37%
Orais sólidas ‑­ 25 mg­
­CLOZAPINA GENERIS 25 MG COMPRIMIDOS (MSRM Parentéricas ‑­ 20 mg/1 ml­
restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do D.L. 176/2006); F­ LUANXOL RETARD (MSRM); H. Lundbeck (Dina‑
Generis marca)
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,74 (e 0,1623); 37% Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5 unid ­­‑ 1 ml; e 7,89 (e 1,578);
­‑ PR e 13,91­ 37%
 2.9. Psicofármacos 113

Parentéricas ­‑ 100 mg/1 ml­ n LEVOMEPROMAZINA


­FLUANXOL RETARD (MSRM); H. Lundbeck (Dina‑ Ind.: Tratamento sintomático das psicoses.
marca)
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 1 unid ­­‑ 1 ml; e 6,96 (e 6,96); R. Adv.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.).
37% Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução aos antipsicóti‑
cos (2.9.2.).
n HALOPERIDOL Interac.: V. introdução aos antipsicóticos (2.9.2.).
Posol.: Dose média diária: 25 a 100 mg.
Ind.: Esquizofrenia e outras psicoses. Tiques e sín‑
drome de Gilles de la Tourette. Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 40 mg/ml­
R. Adv.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.); in‑ ­NOZINAN (MSRM); Lab. Vitória
cidência elevada de efeitos extrapiramidais.
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução aos antipsicóti‑ Gotas orais, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 30 ml; e 3,07
cos (2.9.2.). (e 0,1023); 37%
Interac.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.).
Com a metildopa pode provocar a precipitação de Orais sólidas ‑­ 25 mg­
um quadro demencial. ­NOZINAN 25 (MSRM); Lab. Vitória
Posol.: Psicose: [Adultos]: ­‑ Via oral: 0,4 a 15 mg/dia Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,68 (e 0,084);
em 2 ou 3 administrações, IM; 2 a 5 mg/4 horas, 37%
decanoato 50 a 100 mg cada 4 semanas. Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 4,13
[Crianças]: 0,5 mg/dia em 2 ou 3 administrações; (e 0,0688); 37%
dose máxima 0,05 a 0,15 mg/kg/dia.
Nas outras indicações as doses são menores: Orais sólidas ‑­ 100 mg­
na demência 0,5 a 1,0 mg/dia até 4 mg/dia e no ­NOZINAN 100 (MSRM); Lab. Vitória
Tourette 0,6 a 10 mg/dia, nas crianças 0,05 a Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 7,88
0,07 mg/kg/dia. (e 0,1313); 37%
A formulação retard (decanoato de haloperidol)
deve ser administrada por via IM profunda:
50 mg cada 4 semanas, se necessário aumentar Parentéricas ‑­ 25 mg/1 ml­
ao fim das 1as duas semanas em incrementos de ­NOZINAN (MSRM); Lab. Vitória
50 mg até 300 mg cada 4 semanas; por vezes são Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 6 unid ­­‑ 1 ml; e 1,5 (e 0,25);
necessárias doses mais elevadas. 37%

Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 2 mg/ml­ n MELPERONA


­HALDOL (MSRM); Janssen Ind.: Tratamento sintomático das psicoses.
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 15  ml; e 1,33
(e 0,0887); 37% R. Adv.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução aos antipsicóti‑
Orais sólidas ‑­ 1 mg­ cos (2.9.2.).
­HALDOL (MSRM); Janssen Interac.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.).
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 2,23 (e 0,0372); 37% Posol.: Dose média diária 25 a 200 mg, em 1 a 3 ad‑
ministrações.
Orais sólidas ‑­ 2 mg­
­HALDOL (MSRM); Janssen Orais sólidas ‑­ 25 mg­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,81 (e 0,0635); 37% ­BUNIL (MSRM); Lundbeck (Irlanda)
Comp. revest. ­‑ Frasco ­‑ 20 unid; e 2,28 (e 0,114);
Orais sólidas ‑­ 5 mg­ 37%
­HALDOL (MSRM); Janssen Comp. revest. ­‑ Frasco ­‑ 60  unid; e 5,56
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,03 (e 0,1005); 37% (e 0,0927); 37%
Orais sólidas ‑­ 10 mg­ Orais sólidas ‑­ 50 mg­
­HALDOL (MSRM); Janssen ­ UNIL (MSRM); Lundbeck (Irlanda)
B
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,98 (e 0,1663); 37%
Comp. revest. ­‑ Frasco ­‑ 60  unid; e 9,31
Parentéricas ‑­ 5 mg/1 ml­ (e 0,1552); 37%
­HALOPERIDOL RATIOPHARM 5 MG/ML SOLUçãO
INJECTáVEL (MSRM); Ratiopharm n OLANZAPINA
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5 unid ­­‑ 1 ml; e 2,09 (e 0,418); Ind.: Esquizofrenia e outras psicoses.
0% R. Adv.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.); os
efeitos anticolinérgicos são importantes.
Parentéricas ­‑ 50 mg/1 ml­ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução aos antipsicóti‑
­HALDOL DECANOATO (MSRM); Janssen
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 1 unid ­­‑ 1 ml; e 4,54 (e 4,54); cos (2.9.2.).
37% Interac.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.). Po‑
tencia o efeito hipotensor dos anti­‑hipertensores; o
Parentéricas ‑­ 100 mg/1 ml­ álcool, a carbamazepina, o omeprazol e a rifampici‑
­HALDOL DECANOATO (MSRM); Janssen na podem aumentar o metabolismo e a excreção da
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 1 unid ­­‑ 1 ml; e 7,29 (e 7,29); olanzapina; a fluvoxamina pode diminuir o meta‑
37% bolismo e a excreção da olanzapina.
114 Grupo 2 |  2.9. Psicofármacos

Posol.: Dose inicial: 5 a 10 mg/dia numa administra‑ nobarbital aceleram a eliminação de quetiapina.
ção única; pode­‑se aumentar 2,5 a 5 mg/semana Cimetidina reduz a eliminação da quetiapina. A
(dose máxima 20 mg/dia). quetiapina diminui a eliminação do lorazepam
em 20%.
Orais sólidas ‑­ 2.5 mg­ Posol.: [Adultos] ­‑ Dose inicial: 50 mg/dia (2 admi‑
­ZYPREXA (MSRM); Eli Lilly (Holanda) nistrações de 25 mg). Titulação: 25 a 50 mg/dia até
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 31,64 (e 1,13); dose de manutenção 300 mg a 400 mg/dia em 2 a
37% 3 administrações (dose máxima 750 mg/dia). Nos
idosos e na IR a dose inicial é 25 mg e pode sofrer
Orais sólidas ‑­ 5 mg­ incrementos de 25 a 50 mg. No tratamento do epi‑
­ZYPREXA VELOTAB (MSRM); Eli Lilly (Holanda) sódio de mania associados à perturbação bipolar
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 62,06 a dose inicial é de 100 mg/dia, a titulação deve ser
(e 2,2164); 37% por incrementos de 100 mg/dia (incremento má‑
ximo 200 mg/dia) até à dose de 400 mg/dia (dose
Orais sólidas ‑­ 10 mg­
Z­ YPREXA VELOTAB (MSRM); Eli Lilly (Holanda) máxima 800 mg/dia).
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 124,12
(e 4,4329); 37% Orais sólidas ‑­ 50 mg­
­ALZEN SR (MSRM); Tecnifar
Parentéricas ‑­ 10 mg­ Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 28,58
Z­ YPREXA (MSRM); Eli Lilly (Holanda) (e 0,4763); 37%­
Pó p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 1  unid; ­SEROQUEL SR (MSRM); AstraZeneca
e 5,53 (e 5,53); 0% Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 4,75
(e 0,475); 37%
n PIMOZIDA Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 28,58
(e 0,4763); 37%
Ind.: Síndrome de Gilles de la Tourette.
R. Adv.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.). Orais sólidas ‑­ 100 mg­
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução aos antipsicóti‑ ­SEROQUEL (MSRM); AstraZeneca
cos (2.9.2.). Precaução na doença cardíaca devido Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
ao risco de prolongamento do QT, IR ou IH. e 66,45 (e 1,1075); 37%
Interac.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.).
Posol.: Dose inicial: 1 a 2 mg/dia, em várias adminis‑ Orais sólidas ‑­ 200 mg­
trações; dose máxima 7 a 16 mg/dia.
­ALZEN SR (MSRM); Tecnifar
[Crianças] ­‑ 0,2 mg/kg/dia até máximo de 10 mg/
dia. Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 114,53 (e 1,9088); 37%­
Orais sólidas ‑­ 4 mg­ ­SEROQUEL (MSRM); AstraZeneca
­ORAP FORTE (MSRM); Janssen Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,79 (e 0,1465); 37% e 114,07 (e 1,9012); 37%­
­SEROQUEL SR (MSRM); AstraZeneca
n QUETIAPINA Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 19,09
(e 1,909); 37%
Ind.: Esquizofrenia e outras psicoses. Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
R. Adv.: Pode causar hipotensão ortostática associa‑ e 114,53 (e 1,9088); 37%
da a tonturas, taquicardia e raramente síncope. A
hipotensão ortostática é uma ocorrência frequen‑ Orais sólidas ‑­ 300 mg­
te. Outros efeitos relativamente frequentes são: ­ALZEN SR (MSRM); Tecnifar
aumento de peso, tonturas, obstipação, xerosto‑ Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
mia e dispepsia. A quetiapina pode determinar au‑ e 175,46 (e 2,9243); 37%­
mento das transaminases. Efeitos raros: síndrome
­SEROQUEL (MSRM); AstraZeneca
maligno dos neurolépticos, discinésia tardia.
Contra­‑Ind. e Prec.: Os doentes devem ser vigiados Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
para despiste da ocorrência de hipotiroidismo e 175,66 (e 2,9277); 37%­
(clinicamente relevante em 0,4% dos doentes). ­SEROQUEL SR (MSRM); AstraZeneca
A utilização com patologia cardiovascular obriga Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 29,24
a uma vigilância próxima. A formação/evolução (e 2,924); 37%
das cataratas deve ser vigiada. Na gravidez: a sua Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
utilização só pode ser justificada por benefícios e 175,46 (e 2,9243); 37%
que superem claramente os riscos (há efeitos ad‑
versos embrio­‑fetais e teratogénicos nos estudos Orais sólidas ‑­ 400 mg­
animais). A quetiapina passa para o leite materno ­ALZEN SR (MSRM); Tecnifar
e a sua utilização no aleitamento rege­‑se pelos Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ‑­ 60  unid;
mesmos princípios que na gravidez. e 233,99 (e 3,8998); 37%­
Interac.: A co­‑administração de fenitoína e que‑ ­SEROQUEL SR (MSRM); AstraZeneca
tiapina aumenta a eliminação de quetiapina. A Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
carbamazepina, oxcarbazepina, rifampicina, fe‑ e 233,99 (e 3,8998); 37%
 2.9. Psicofármacos 115

Orais sólidas ­‑ Comp. pêssego: Quetiapina, fumara‑ ­RISPERIDONA ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia)
to 28.78 mg; Comp. amarelo: Quetiapina, fumarato Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
115.13  mg; Comp. branco: Quetiapina, fumarato e 7,48 (e 0,374); 37% ­‑ PR e 10,35
230.26 mg­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­SEROQUEL (MSRM); AstraZeneca e 19,17 (e 0,3195); 37% ­‑ PR e 29,69­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid (6 ­RISPERIDONA ALTER 1 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
comp. pêssego + 3 comp. amarelos + 1 comp. Alter
branco); e 11,37 (e 1,137); 37% Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
e 7,48 (e 0,374); 37% ­‑ PR e 10,35
n RISPERIDONA Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Ind.: Esquizofrenia e outras psicoses. e 19,54 (e 0,3257); 37% ­‑ PR e 29,69­
R. Adv.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.). ­RISPERIDONA ARROWBLUE (MSRM); Arrowblue
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução aos antipsicóti‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
cos (2.9.2.). e 19,17 (e 0,3195); 37% ­‑ PR e 29,69­
Interac.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.). A ­RISPERIDONA AZEVEDOS (MSRM); Lab. Azevedos
carbamazepina pode reduzir os níveis de risperi‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
dona e a clozapina pode aumentá­‑los. e 19,17 (e 0,3195); 37% ­‑ PR e 29,69­
Posol.: Dose média diária: 2 a 12 mg/dia, em 2 ad‑ ­RISPERIDONA BALDACCI 1 MG COMPRIMIDOS
ministrações; iniciar com 2 mg/dia e subir lenta‑ (MSRM); Baldacci
mente. Nos idosos, insuficientes renais e doentes
debilitados a dose é de 1 mg/dia; subir até a um Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
máximo de 6 mg/dia. e 20,78 (e 0,3463); 37% ­‑ PR e 29,69­
­RISPERIDONA BASI (MSRM); Lab. Basi
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 1 mg/ml­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­RISPERDAL (MSRM); Janssen e 19,17 (e 0,3195); 37% ­‑ PR e 29,69­
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 30  ml; e 13,68 ­RISPERIDONA BLUEPHARMA (MSRM); Bluepharma
(e 0,456); 37% ­‑ PR e 13,68­ Genéricos
­RISPERIDONA DECAFARMA (MSRM); Decafarma Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 30  ml; e 10,53 e 7,48 (e 0,374); 37% ­‑ PR e 10,35
(e 0,351); 37% ­‑ PR e 13,68­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­RISPERIDONA GENERIS 1 MG/ML SOLUçãO ORAL e 19,17 (e 0,3195); 37% ­‑ PR e 29,69­
(MSRM); Generis ­RISPERIDONA CICLUM 1 MG COMPRIMIDOS
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 30  ml; e 10,53 (MSRM); Ciclum
(e 0,351); 37% ­‑ PR e 13,68­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
­RISPERIDONA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern e 7,48 (e 0,374); 37% ­‑ PR e 10,35
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 30  ml; e 10,52 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
(e 0,3507); 37% ­‑ PR e 13,68­ e 19,15 (e 0,3192); 37% ­‑ PR e 29,69­
­RISPERIDONA TOLIFE (MSRM); toLife
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 30  ml; e 10,53 ­RISPERIDONA CINFA (MSRM); Cinfa
(e 0,351); 37% ­‑ PR e 13,68 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
e 7,48 (e 0,374); 37% ­‑ PR e 10,35
Orais sólidas ‑­ 0.5 mg­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­PERDIN (MSRM); Merck e 19,17 (e 0,3195); 37% ­‑ PR e 29,69­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; ­RISPERIDONA DECAFARMA (MSRM); Decafarma
e 3,77 (e 0,1885); 37% ­‑ PR e 5,39 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 7,48 (e 0,374); 37% ­‑ PR e 10,35
e 9,98 (e 0,1663); 37% ­‑ PR e 14,04­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­RISPERIDONA GENERIS (MSRM); Generis e 18,95 (e 0,3158); 37% ­‑ PR e 29,69­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; ­RISPERIDONA GENEDEC 1 MG COMPRIMIDOS
e 3,77 (e 0,1885); 37% ­‑ PR e 5,39 (MSRM); Genedec
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 9,98 (e 0,1663); 37% ­‑ PR e 14,04­ e 19,54 (e 0,3257); 37% ­‑ PR e 29,69­
­RISPERIDONA RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm ­RISPERIDONA GENERIS 1 MG COMPRIMIDOS
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 3,93 (MSRM); Generis
(e 0,1965); 37% ­‑ PR e 3,93 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 10,25 e 7,48 (e 0,374); 37% ­‑ PR e 10,35
(e 0,1708); 37% ­‑ PR e 10,25
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Orais sólidas ‑­ 1 mg­ e 20,78 (e 0,3463); 37% ­‑ PR e 29,69­
­PERDIN (MSRM); Merck ­RISPERIDONA GERMED (MSRM); Germed
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 19,51 (e 0,3252); 37% ­‑ PR e 29,69­ e 19,17 (e 0,3195); 37% ­‑ PR e 29,69­
­RISPERDAL (MSRM); Janssen ­RISPERIDONA GP 1 MG COMPRIMIDOS (MSRM); gp
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
e 10,35 (e 0,5175); 37% ­‑ PR e 10,35 e 7,48 (e 0,374); 37% ­‑ PR e 10,35
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 29,69 (e 0,4948); 37% ­‑ PR e 29,69­ e 20,78 (e 0,3463); 37% ­‑ PR e 29,69­
116 Grupo 2 |  2.9. Psicofármacos

­RISPERIDONA KRKA (MSRM); KRKA Farmacêutica Orais sólidas ­‑ 2 mg­


Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 7,48 ­PERDIN (MSRM); Merck
(e 0,374); 37% ­‑ PR e 10,35­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­RISPERIDONA LABESFAL (MSRM); Labesfal e 40,72 (e 0,6787); 37% ­‑ PR e 61,91­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; ­RISPERDAL (MSRM); Janssen
e 7,48 (e 0,374); 37% ­‑ PR e 10,35 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 61,91 (e 1,0318); 37% ­‑ PR e 61,91­
e 19,17 (e 0,3195); 37% ­‑ PR e 29,69­ ­RISPERDAL QUICKLET (MSRM); Janssen
­RISPERIDONA LOTIN 1,0 MG COMPRIMIDOS Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 30,06
(MSRM); Pentafarma (e 1,0736); 37% ­‑ PR e 30,06­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; ­RISPERIDONA ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia)
e 7,48 (e 0,374); 37% ­‑ PR e 10,35 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 39,52 (e 0,6587); 37% ­‑ PR e 61,91­
e 20,78 (e 0,3463); 37% ­‑ PR e 29,69­ ­RISPERIDONA ALTER 2 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
­RISPERIDONA MEPHA (MSRM); Mepha Alter
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 7,48
e 40,74 (e 0,679); 37% ­‑ PR e 61,91­
(e 0,374); 37% ­‑ PR e 10,35­ ­RISPERIDONA ARROWBLUE (MSRM); Arrowblue
­RISPERIDONA MEPHA 1 MG COMPRIMIDOS Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
(MSRM); Mepha e 39,52 (e 0,6587); 37% ­‑ PR e 61,91­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; ­RISPERIDONA AZEVEDOS (MSRM); Lab. Azevedos
e 7,48 (e 0,374); 37% ­‑ PR e 10,35 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 39,52 (e 0,6587); 37% ­‑ PR e 61,91­
e 19,54 (e 0,3257); 37% ­‑ PR e 29,69­ ­RISPERIDONA BALDACCI 2 MG COMPRIMIDOS
­RISPERIDONA MYLAN (MSRM); Mylan (MSRM); Baldacci
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 7,48 (e 0,374); 37% ­‑ PR e 10,35 e 43,34 (e 0,7223); 37% ­‑ PR e 61,91­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­RISPERIDONA BASI (MSRM); Lab. Basi
e 19,52 (e 0,3253); 37% ­‑ PR e 29,69­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­RISPERIDONA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern e 39,52 (e 0,6587); 37% ­‑ PR e 61,91­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­RISPERIDONA BLUEPHARMA (MSRM); Bluepharma
e 19,17 (e 0,3195); 37% ­‑ PR e 29,69­ Genéricos
­RISPERIDONA RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 20,36 e 39,48 (e 0,658); 37% ­‑ PR e 61,91­
(e 0,3393); 37% ­‑ PR e 20,36­ ­RISPERIDONA CICLUM 2 MG COMPRIMIDOS
­RISPERIDONA RATIOPHARM 1 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Ciclum
(MSRM); Ratiopharm Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 39,34 (e 0,6557); 37% ­‑ PR e 61,91­
e 7,48 (e 0,374); 37% ­‑ PR e 10,35 ­RISPERIDONA CINFA (MSRM); Cinfa
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 19,54 (e 0,3257); 37% ­‑ PR e 29,69­ e 39,52 (e 0,6587); 37% ­‑ PR e 61,91­
­RISPERIDONA SANDOZ 1 MG COMPRIMIDOS ­RISPERIDONA GENEDEC 2 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Sandoz (MSRM); Genedec
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 19,53 (e 0,3255); 37% ­‑ PR e 29,69­ e 40,74 (e 0,679); 37% ­‑ PR e 61,91­
­RISPERIDONA TEVA (MSRM); Teva Pharma ­RISPERIDONA GENERIS 2 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Generis
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 7,48 (e 0,374); 37% ­‑ PR e 10,35 e 43,34 (e 0,7223); 37% ­‑ PR e 61,91­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­RISPERIDONA GENERIS 2 MG COMPRIMIDOS ORO‑
e 19,17 (e 0,3195); 37% ­‑ PR e 29,69­ DISPERSíVEIS (MSRM); Generis
­RISPERIDONA TOLIFE 1 MG COMPRIMIDOS Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 21,04
(MSRM); toLife (e 0,7514); 37% ­‑ PR e 30,06­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; ­RISPERIDONA GERMED (MSRM); Germed
e 7,48 (e 0,374); 37% ­‑ PR e 10,35 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 39,52 (e 0,6587); 37% ­‑ PR e 61,91­
e 19,54 (e 0,3257); 37% ­‑ PR e 29,69­ ­RISPERIDONA GP 2 MG COMPRIMIDOS (MSRM); gp
­RISPERIDONA VIDA (MSRM); Vida Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 40,74 (e 0,679); 37% ­‑ PR e 61,91­
e 7,48 (e 0,374); 37% ­‑ PR e 10,35 ­RISPERIDONA KRKA (MSRM); KRKA Farmacêutica
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 43,79
e 19,17 (e 0,3195); 37% ­‑ PR e 29,69­ (e 0,7298); 37% ­‑ PR e 65,86­
­ZORIDAL (MSRM); Decomed ­RISPERIDONA KRKA (MSRM); KRKA Farmacêutica
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 19,17 (e 0,3195); 37% ­‑ PR e 29,69 e 39,52 (e 0,6587); 37% ­‑ PR e 61,91­
 2.9. Psicofármacos 117

­RISPERIDONA LABESFAL (MSRM); Labesfal R­ ISPERIDONA ALTER 3 MG COMPRIMIDOS (MSRM);


Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Alter
e 39,2 (e 0,6533); 37% ­‑ PR e 61,91­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­RISPERIDONA LOTIN 2,0 MG COMPRIMIDOS e 61,01 (e 1,0168); 37% ­‑ PR e 92,71­
(MSRM); Pentafarma ­RISPERIDONA ARROWBLUE (MSRM); Arrowblue
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 43,34 (e 0,7223); 37% ­‑ PR e 61,91­ e 59,17 (e 0,9862); 37% ­‑ PR e 92,71­
­RISPERIDONA MEPHA (MSRM); Mepha ­RISPERIDONA AZEVEDOS (MSRM); Lab. Azevedos
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 14,57 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
(e 0,7285); 37% ­‑ PR e 21,47 e 59,17 (e 0,9862); 37% ­‑ PR e 92,71­
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 43,34 ­RISPERIDONA BALDACCI 3 MG COMPRIMIDOS
(e 0,7223); 37% ­‑ PR e 65,86­ (MSRM); Baldacci
­RISPERIDONA MEPHA 2 MG COMPRIMIDOS Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
(MSRM); Mepha e 64,9 (e 1,0817); 37% ­‑ PR e 92,71­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­RISPERIDONA BASI (MSRM); Lab. Basi
e 40,74 (e 0,679); 37% ­‑ PR e 61,91­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­RISPERIDONA MYLAN (MSRM); Mylan
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 59,17 (e 0,9862); 37% ­‑ PR e 92,71­
e 40,73 (e 0,6788); 37% ­‑ PR e 61,91­ ­RISPERIDONA BLUEPHARMA (MSRM); Bluepharma
­RISPERIDONA MYLAN (MSRM); Mylan Genéricos
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 14,25 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
(e 1,0179); 37% ­‑ PR e 14,25 e 59,15 (e 0,9858); 37% ­‑ PR e 92,71­
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 39,64 ­RISPERIDONA CICLUM 3 MG COMPRIMIDOS
(e 0,7079); 37% ­‑ PR e 61,47­ (MSRM); Ciclum
­RISPERIDONA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 58,8 (e 0,98); 37% ­‑ PR e 92,71­
e 39,51 (e 0,6585); 37% ­‑ PR e 61,91­ ­RISPERIDONA CINFA (MSRM); Cinfa
­RISPERIDONA RANBAXY (MSRM); Ranbaxy Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 20,41 e 59,17 (e 0,9862); 37% ­‑ PR e 92,71­
(e 0,7289); 37% ­‑ PR e 30,06­ ­RISPERIDONA DECAFARMA (MSRM); Decafarma
­RISPERIDONA RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 42,47 e 59,16 (e 0,986); 37% ­‑ PR e 92,71­
(e 0,7078); 37% ­‑ PR e 65,86­ ­RISPERIDONA GENEDEC 3 MG COMPRIMIDOS
­RISPERIDONA RATIOPHARM 2 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Genedec
(MSRM); Ratiopharm Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 61,01 (e 1,0168); 37% ­‑ PR e 92,71­
e 40,74 (e 0,679); 37% ­‑ PR e 61,91­ ­RISPERIDONA GENERIS 3 MG COMPRIMIDOS
­RISPERIDONA SANDOZ 2 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Generis
(MSRM); Sandoz Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 64,9 (e 1,0817); 37% ­‑ PR e 92,71­
e 40,74 (e 0,679); 37% ­‑ PR e 61,91­ ­RISPERIDONA GERMED (MSRM); Germed
­RISPERIDONA TEVA (MSRM); Teva Pharma Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 59,17 (e 0,9862); 37% ­‑ PR e 92,71­
e 39,2 (e 0,6533); 37% ­‑ PR e 61,91­ ­RISPERIDONA LABESFAL (MSRM); Labesfal
­RISPERIDONA TOLIFE 2 MG COMPRIMIDOS Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
(MSRM); toLife e 59,12 (e 0,9853); 37% ­‑ PR e 92,71­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­RISPERIDONA LOTIN 3,0 MG COMPRIMIDOS
e 40,74 (e 0,679); 37% ­‑ PR e 61,91­ (MSRM); Pentafarma
­RISPERIDONA VIDA (MSRM); Vida
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 39,52 (e 0,6587); 37% ­‑ PR e 61,91­ e 64,9 (e 1,0817); 37% ­‑ PR e 92,71­
­ZORIDAL (MSRM); Decomed ­RISPERIDONA MEPHA 3 MG COMPRIMIDOS
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; (MSRM); Mepha
e 39,52 (e 0,6587); 37% ­‑ PR e 61,91 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 61,01 (e 1,0168); 37% ­‑ PR e 92,71­
Orais sólidas ‑­ 3 mg­ ­RISPERIDONA MYLAN (MSRM); Mylan
­PERDIN (MSRM); Merck Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 61
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; (e 1,0167); 37% ­‑ PR e 92,71­
e 60,98 (e 1,0163); 37% ­‑ PR e 92,71­ ­RISPERIDONA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern
­RISPERDAL QUICKLET (MSRM); Janssen Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 125,99 e 59,16 (e 0,986); 37% ­‑ PR e 92,71­
(e 2,2498); 37%­ ­RISPERIDONA RATIOPHARM 3 MG COMPRIMIDOS
­RISPERIDONA ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia) (MSRM); Ratiopharm
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 59,17 (e 0,9862); 37% ­‑ PR e 92,71­ e 61,01 (e 1,0168); 37% ­‑ PR e 92,71­
118 Grupo 2 |  2.9. Psicofármacos

R­ ISPERIDONA SANDOZ 3 MG COMPRIMIDOS do intervalo QT deve­‑se fazer monitorização com


(MSRM); Sandoz ECG antes e durante o tratamento.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 61 Interac.: V. introdução aos antipsicóticos (2.9.2.).
(e 1,0167); 37% ­‑ PR e 92,71­ Posol.: Dose média diária: 12 a 20 mg/dia. Tratamen‑
­RISPERIDONA TEVA (MSRM); Teva Pharma to deve ser iniciado com a dose de 4 mg/dia e so‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; frer incrementos de 4 mg cada 4 dias.
e 58,1 (e 0,9683); 37% ­‑ PR e 92,71­
­RISPERIDONA TOLIFE 3 MG COMPRIMIDOS Orais sólidas ‑­ 4 mg­
(MSRM); toLife ­SERDOLECT (MSRM); H. Lundbeck (Dinamarca)
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
e 61,01 (e 1,0168); 37% ­‑ PR e 92,71­
­RISPERIDONA VIDA (MSRM); Vida e 23,51 (e 1,1755); 37%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 50  unid;
e 59,16 (e 0,986); 37% ­‑ PR e 92,71­ e 52,25 (e 1,045); 37%
­ZORIDAL (MSRM); Decomed
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Orais sólidas ‑­ 12 mg­
e 59,16 (e 0,986); 37% ­‑ PR e 92,71 ­SERDOLECT (MSRM); H. Lundbeck (Dinamarca)
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 50  unid;
Orais sólidas ‑­ 4 mg­ e 156,38 (e 3,1276); 37%
­PERDIN (MSRM); Merck
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Orais sólidas ‑­ 16 mg­
e 83,85 (e 1,3975); 37% ­‑ PR e 127,45­ ­SERDOLECT (MSRM); H. Lundbeck (Dinamarca)
­RISPERDAL QUICKLET (MSRM); Janssen Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 50  unid;
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 167,99 e 208,5 (e 4,17); 37%
(e 2,9998); 37%­
­RISPERIDONA GENEDEC 4 MG COMPRIMIDOS n SULPIRIDA
(MSRM); Genedec
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Ind.: Tratamento sintomático das psicoses.
e 83,86 (e 1,3977); 37% ­‑ PR e 127,45­ R. Adv.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.).
­RISPERIDONA GENERIS (MSRM); Generis Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução aos antipsicóti‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; cos (2.9.2.).
e 89,22 (e 1,487); 37% ­‑ PR e 127,45­ Interac.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.).
­RISPERIDONA GERMED (MSRM); Germed Posol.: Dose média diária: 400 a 800 mg/dia, em 2
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; administrações (dose máxima: 2.400 mg). No ido‑
e 81,33 (e 1,3555); 37% ­‑ PR e 127,45­ so iniciar com doses de 100 mg/dia. Na IR a dose
­RISPERIDONA LABESFAL (MSRM); Labesfal deve ser reduzida.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 81,2 (e 1,3533); 37% ­‑ PR e 127,45­ Orais sólidas ‑­ 50 mg­
­RISPERIDONA TEVA (MSRM); Teva Pharma
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­DOGMATIL (MSRM); Sanofi Aventis
e 81,2 (e 1,3533); 37% ­‑ PR e 127,45­ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,1 (e 0,155); 37%
­RISPERIDONA TOLIFE 4 MG COMPRIMIDOS Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,53 (e 0,1088); 37%
(MSRM); toLife
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Orais sólidas ‑­ 200 mg­
e 83,86 (e 1,3977); 37% ­‑ PR e 127,45 ­DOGMATIL FORTE (MSRM); Sanofi Aventis
Comp. ‑­ Blister ‑­ 20 unid; e 7,3 (e 0,365); 0%
Parentéricas ‑­ 25 mg/2 ml­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 17,08 (e 0,2847);
­RISPERDAL CONSTA (MSRM); Janssen 37%
Pó e veic. p. susp. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
1 unid ­­‑ 2 ml; e 122,04 (e 122,04); 37% n TIAPRIDA
Parentéricas ‑­ 37.5 mg/2 ml­ Ind.: Tratamento sintomático das psicoses.
­RISPERDAL CONSTA (MSRM); Janssen R. Adv.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.).
Pó e veic. p. susp. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução aos antipsicóti‑
1 unid ­­‑ 2 ml; e 158,65 (e 158,65); 37% cos (2.9.2.).
Interac.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.).
Parentéricas ‑­ 50 mg/2 ml­ Posol.: Dose média diária 200 a 400  mg/dia, em 2
­RISPERDAL CONSTA (MSRM); Janssen a 3 administrações (dose máxima 1.200 mg). No
Pó e veic. p. susp. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ idoso iniciar com doses de 50 a 100 mg/dia.
1 unid ­­‑ 2 ml; e 195,28 (e 195,28); 37%
Orais sólidas ‑­ 100 mg­
n SERTINDOL ­TIAPRIDA GENERIS (MSRM); Generis
Ind.: Tratamento da esquizofrenia. Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,53 (e 0,1265); 37%
R. Adv.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.). ­‑ PR e 3,62
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução aos antipsicóti‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,42 (e 0,0903); 37%
cos (2.9.2.). Devido ao risco de prolongamento ­‑ PR e 7,74­
 2.9. Psicofármacos 119

­TIAPRIDAL (MSRM); Sanofi Aventis Interac.: As benzodiazepinas aumentam os níveis


Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,53 (e 0,2265); 37% séricos de zotepina. Há potencial mas não foram
­‑ PR e 3,62 demonstradas interacções com imipramina, proci‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,68 (e 0,1613); 37% clidina, norfluoxetina e cetoconazol.
­‑ PR e 7,74 Posol.: Dose inicial: 25 mg, 3 vezes/dia que pode ser
aumentada de 4 em 4 dias até à dose de 100 mg
Parentéricas ­‑ 100 mg/2 ml­ 3 vezes/dia; nos idosos a dose inicial é 25 mg, 2
T­ IAPRIDAL (MSRM); Sanofi Aventis vezes/dia até à dose máxima de 75 mg, 2 vezes/dia.
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 6  unid ­­‑ 2  ml; e 2,35
(e 0,3917); 37% Orais sólidas ‑­ 25 mg­
­ZOLEPTIL (MSRM); Italfarmaco
n ZIPRASIDONA Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 11,24
Ind.: Tratamento da esquizofrenia; tratamento da (e 0,562); 37%
agitação em doentes esquizofrénicos (só formula‑ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 27,37
ção injectáveis). (e 0,4562); 37%
R. Adv.: Taquicardia, hipotensão postural, hiperten‑
são, sinais extrapiramidais, sonolência, cefaleias, Orais sólidas ‑­ 50 mg­
acatisia, distonia, confusão, vertigem, ataxia, rash, ­ZOLEPTIL (MSRM); Italfarmaco
sudação, alterações da visão, naúseas, obstipação, Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 54,55
dispepsia, sialorreia, diarreia, dismenorreia, au‑ (e 0,9092); 37%
mento de peso corporal.
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade. Pode Orais sólidas ‑­ 100 mg­
prolongar o intervalo QT e originar arritmias ­ZOLEPTIL (MSRM); Italfarmaco
particularmente com outros medicamentos com Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 89,97
o mesmo efeito; enfarte do miocárdio recente, IC (e 1,4995); 37%
descompensada,
Interac.: Medicamentos que prolongam o interva‑ n ZUCLOPENTIXOL
lo QT; álcool; pode potenciar o efeito dos anti­
‑hipertensores; carbamazepina pode reduzir os Ind.: Tratamento sintomático das psicoses na fase
níveis de ziprasidona; os agonistas da dopamina aguda (acetato de zuclopentixol, IM) e esquizofre‑
são antagonizados; os inbidores do CYP 3A4 au‑ nia e outras psicoses (cloridrato de zuclopentixol,
mentam os níveis de ziprasidona. via oral).
Posol.: [Adultos] ­‑ Esquizofrenia: dose inicial 20 mg R. Adv.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.).
2x/dia com alimentos; dose de manutenção 20 a Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução aos antipsicóti‑
80 mg 2x/dia com alimentos. cos (2.9.2.).
Doença bipolar: dose inicial 40  mg 2x/dia com Interac.: V. Introdução aos antipsicóticos (2.9.2.).
alimentos. Aumentar para 60 a 80 mg 2x/dia no 2º Posol.: Cloridrato: 20 a 30 mg/dia, em várias admi‑
dia de tratamento. nistrações (dose máxima 150 mg/dia). Nos idosos
Agitação: 10 a 20 mg/dia IM (Máx: 40 mg/dia); 10 a 20 mg inicialmente (dose máxima 75 mg).
Acetato: injecção IM profunda 50 a 150 mg, se ne‑
Orais sólidas ‑­ 40 mg­ cessário repetir após 2 a 3 dias. No idoso injecções
­ZELDOX (MSRM); Lab. Pfizer de 50 a 100 mg. Dose cumulativa máxima 400 mg
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 31,28 (e 2,2343); 37% e número máximo de injecções por tratamento 4.
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 104,26 (e 1,8618);
37% Orais sólidas ‑­ 10 mg­
­CISORDINOL (MSRM); H. Lundbeck (Dinamarca)
Orais sólidas ‑­ 60 mg­ Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 60  unid;
­ZELDOX (MSRM); Lab. Pfizer e 8,15 (e 0,1358); 37%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 145,17 (e 2,5923);
37% Orais sólidas ‑­ 25 mg­
­CISORDINOL (MSRM); H. Lundbeck (Dinamarca)
Orais sólidas ‑­ 80 mg­ Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 60  unid;
­ZELDOX (MSRM); Lab. Pfizer e 18,41 (e 0,3068); 37%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 206,88 (e 3,6943);
37% Parentéricas ‑­ 50 mg/1 ml­
­CISORDINOL ACUTARD (MSRM); H. Lundbeck (Di‑
n ZOTEPINA namarca)
Ind.: Esquizofrenia. Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 1 unid ­­‑ 1 ml; e 9,04 (e 9,04);
R. Adv.: Aumento de peso é muito frequente. Sono‑ 37%
lência é frequente. Obstipação, astenia, boca seca,
acatisia, sintomas extrapiramidais, alteração das Parentéricas ‑­ 200 mg/1 ml­
transaminases são relativamente raras. Os níveis ­CISORDINOL DEPOT (MSRM); H. Lundbeck (Dina‑
de ácido úrico podem descer. marca)
Contra­‑Ind. e Prec.: Epilepsia (a zotepina diminui o Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 1 unid ­­‑ 1 ml; e 7,3 (e 7,3);
limiar convulsivante). 37%
120 Grupo 2 |  2.9. Psicofármacos

2.9.3. Antidepressores perfil de reacções adversas e por propriedades farma‑


cocinéticas do que pelo padrão de eficácia terapêu‑
Os medicamentos antidepressores têm demon‑ tica. A discriminação e caracterização dos critérios de
strado eficácia no controlo sintomático das per‑ selecção dos antidepressores ficam fora do âmbito
turbações depressivas do humor, quer se trate de deste trabalho; no entanto, pode­‑se adiantar que são
depressão major ou de alteração distímica. as características clínicas e a tolerabilidade que presi‑
Os antidepressores de um modo geral interferem dem a essa selecção.
com a recaptação de um ou mais neurotransmis‑ Devemos fazer notar que em termos de plantas
sores. A noradrenalina e a serotonina são os mais rel‑ medicinais, o hipericão é uma das mais bem estuda‑
evantes no processo. Os primeiros antidepressores das do ponto de vista clínico. Contudo os resultados
apresentavam uma estrutura química com 3 anéis de dos estudos existentes são contraditórios. Um ensaio
onde deriva a designação de tricíclicos. Estas molécu‑ clínico de importante dimensão foi conduzido para
las inibem de forma não selectiva a recaptação da confirmar resultados anteriores sugestivos de eficá‑
noradrenalina e da serotonina, além de interferirem cia na depressão e falhou esse objectivo. Esta incon‑
com receptores para vários outros neurotransmis‑ sistência de resultados aliada à circunstância de o
sores. Posteriormente desenvolveram­‑se outras hipericão determinar importantes interacções medi‑
moléculas com as mesmas características farma‑ camentosas leva a que a sua utilização clínica não seja
cológicas mas com diferentes estruturas químicas, recomendada.
surgindo assim o grupo dos tetraciclícos e grupos
com estruturas afins. O conjunto destas moléculas ­Tricíclicos e afins
representa actualmente um grupo heterogéneo com
eficácia reconhecida designados por antidepressores Os tricíclicos e afins são indicados em caso de
triciclícos e afins. Os triciclícos e afins partilham o depressão major e perturbação dístimica. Alguns
potencial para determinar reacções adversas várias fármacos têm outras indicações adicionais que serão
que diferem contudo na intensidade e na frequência indicadas nas respectivas monografias.
de molécula para molécula. Assim, de um modo glo‑ As reacções adversas comuns a este grupo de fár‑
bal, os triciclícos e afins provocam sedação, efeitos macos são a sedação, variável com o princípio activo,
anticolinérgicos e hipotensão ortostática. As aminas efeitos anticolinérgicos (retenção urinária, quad‑
terciárias são as que possuem um efeito sedativo ros confusionais, aumento da pressão intra­‑ocular,
mais potente, mas geralmente ao fim de algumas mucosas secas, obstipação), hipotensão ortostática,
semanas desenvolve­‑se tolerância para este efeito. alterações do ritmo cardíaco e agravamento de dia‑
A maprotilina e a amoxapina são as que têm maior betes pré­‑existente. Estão contra­‑indicados ou devem
potencial proconvulsivante. A desipramina tem, ser usados com precaução em idosos e nas crianças,
relativamente aos parceiros de grupo, menos efeitos que podem manifestar reacções paradoxais e re-
anticolinérgicos. querem reduções significativas da dose. A capacidade
A partir da década de 60 têm vindo a ser desen‑ para conduzir pode ser afectada. Os doentes devem
volvidos fármacos que inibem o metabolismo das ser avisados destes sinais e sintomas que previsivel‑
catecolaminas por bloquearem a monoaminoxi‑ mente poderão apresentar e do seu significado.
dase (MAO) e conhecidos por IMAO. Os IMAO têm Os tricíclicos e afins podem apresentar interacções
eficácia bem demonstrada, como antidepressores; com medicamentos simpaticomiméticos (risco de
no entanto, a dificuldade da sua utilização clínica, HTA), com as hormonas tiroideias, pimozida e com
devido ao risco de crise hipertensiva, levou a que a antiarrítmicos (risco de potenciação do efeito arrit‑
sua utilização fosse restrita, nunca tendo sido comer‑ mogénico). Há risco de se verificarem efeitos aditivos
cializados em Portugal. Recentemente foram desen‑ nas reacções adversas já descritas com medicamentos
volvidos IMAO que por serem inibidores reversíveis e com efeitos semelhantes: anti­‑histamínicos, anticol‑
selectivos para um dos subtipos de MAO, apresentam inérgicos, fenotiazinas entre outros.
menos riscos de causarem crises hipertensivas. Os
representantes deste grupo comercializados em Por‑ n AMITRIPTILINA
tugal são a moclobemida e o pirlindol.
A tentativa de criar moléculas que mantivessem Ind.: Depressão, síndromes de dor crónica.
as propriedades antidepressivas e determinassem R. Adv.: V. Tricíclicos e afins (2.9.3.).
menos ou diferentes reacções adversas em relação Contra­‑Ind. e Prec.: Enfarte miocárdico recente,
aos triciclícos e afins levou ao desenvolvimento dos arritmias, fase maníaca da doença bipolar, doença
inibidores selectivos da recaptação da serotonina hepática grave.
(ISRS) ­‑ fluoxetina, fluvoxamina, paroxetina, ser‑ Interac.: V. Tricíclicos e afins (2.9.3.).
tralina; distinguem­‑se dos triciclícos e afins por não Posol.: Doses iniciais de 10 a 20 mg/dia, em adminis‑
terem afinidade significativa para quaisquer recep‑ trações fraccionadas ou em dose única ao deitar
tores e para o transportador da noradrenalina. Outra (dose máxima diária 150 mg). Nos idosos a dose
classe de antidepressores, de aparecimento mais deve situar­‑se entre 30 a 75 mg.
recente, é a dos inibidores selectivos da recaptação
da serotonina e da noradrenalina (ISRSN) que são Orais sólidas ‑­ 10 mg­
desprovidos de afinidade para receptores, o que ­ADT (MSRM); Generis
contribui para a minimização de reacções adversas a Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 0,34 (e 0,034);
nível do SNC e do aparelho cardiovascular. 37%
Em termos gerais podemos dizer que os difer‑ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 1,55
entes antidepressores se distinguem mais pelo seu (e 0,0258); 37%­
 2.9. Psicofármacos 121

­TRYPTIZOL (MSRM); MS&D Orais sólidas ‑­ 25 mg­


Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 0,45 (e 0,045); ­ANAFRANIL (MSRM); Defiante
37% Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 8,69
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 2,13 (e 0,1448); 37%
(e 0,0355); 37%
Orais sólidas ‑­ 75 mg­
Orais sólidas ‑­ 25 mg­ ­ANAFRANIL (MSRM); Defiante
­ADT (MSRM); Generis Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 15,43
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 2,52 (e 0,042); (e 0,2572); 37%
37%­
­TRYPTIZOL (MSRM); MS&D Parentéricas ‑­ 25 mg/2 ml­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 2,92 A­ NAFRANIL (MSRM); Defiante
(e 0,0487); 37% Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5 unid ­­‑ 2 ml; e 2,73 (e 0,546);
37%
Orais sólidas ‑­ 50 mg­
T­ RYPTIZOL (MSRM); MS&D n DOSULEPINA
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 4,83 Ind.: Depressão.
(e 0,0805); 37% R. Adv.: V. Tricíclicos e afins (2.9.3.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Tricíclicos e afins (2.9.3.).
n AMITRIPTILINA + PERFENAZINA Interac.: V. Tricíclicos e afins (2.9.3.).
Ind.: As dos componentes da associação, embora se Posol.: Dose inicial: 75  mg/dia em várias admi‑
não recomende esta associação. nistrações ou numa dose única ao deitar (dose
R. Adv.: As dos componentes. máxima diária 150  mg). No idoso a dose inicial
Contra­‑Ind. e Prec.: As dos componentes. é geralmente de 50 mg e a máxima 75 mg. Em in‑
Interac.: As dos componentes. ternamento hospitalar a dose máxima diária pode
Posol.: De acordo com as doses recomendadas para atingir 225 mg.
cada um dos componentes. Ter em atenção as di‑
ferentes dosagens disponíveis. Orais sólidas ‑­ 75 mg­
­PROTIADENE (MSRM); Teofarma (Itália)
Orais sólidas ‑­ 10 mg + 2 mg­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 4,91
­MUTABON M (MSRM); Schering­‑Plough (e 0,2455); 37%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,96 (e 0,066); Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,27
0% (e 0,2045); 37%

Orais sólidas ‑­ 25 mg + 2 mg­ n IMIPRAMINA


­MUTABON D (MSRM); Schering­‑Plough Ind.: Depressão. Enurese nocturna nas crianças.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 5,19 R. Adv.: V. Tricíclicos e afins (2.9.3.).
(e 0,0865); 0% Contra­‑Ind. e Prec.: V. Tricíclicos e afins (2.9.3.).
Interac.: V. Tricíclicos e afins (2.9.3.).
Orais sólidas ‑­ 25 mg + 4 mg­ Posol.: Doses iniciais: 10 a 75 mg, titulação crescen‑
­ UTABON F (MSRM); Schering­‑Plough
M te, até 150 mg, de preferênca ao deitar (dose má‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,28 (e 0,088); xima diária 150­‑200 mg). Possível dose única de
0% 150 mg ao deitar.
[Crianças] ­‑ 7 anos: 25 mg ao deitar; 8 a 11 anos:
n CLOMIPRAMINA 25 a 50 mg ao deitar; > 11 anos: 50 a 75 mg ao
Ind.: Depressão, tratamento da doença obsessiva­ deitar. A duração do tratamento não deve exceder
‑compulsiva ou da catalepsia associada à narco‑ 3 meses, incluindo o período de titulação.
lepsia.
R. Adv.: V. Tricíclicos e afins (2.9.3.). Orais sólidas ‑­ 10 mg­
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Tricíclicos e afins (2.9.3.). ­TOFRANIL (MSRM); Amdipharm (Irlanda)
Interac.: V. Tricíclicos e afins (2.9.3.). Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 0,47 (e 0,047);
Posol.: Via oral: Dose inicial: 10 mg, titulação cres‑ 37%
cente, dose máxima 30­‑150 mg dividida por várias Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 2,14
administrações ou em dose única ao deitar. (e 0,0357); 37%
Via IM: Dose diária inicial: 25 mg; dose diária má‑
xima 100­‑150 mg. Orais sólidas ‑­ 25 mg­
Via IV: Exige vigilância cuidadosa. Dose inicial: T­ OFRANIL (MSRM); Amdipharm (Irlanda)
25 mg, dose diária máxima 25 a 75 mg. Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 2,43
(e 0,0405); 37%
Orais sólidas ‑­ 10 mg­
­ANAFRANIL (MSRM); Defiante n MAPROTILINA
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,06 (e 0,106); Ind.: Depressão.
37% R. Adv.: V. Tricíclicos e afins (2.9.3.). Os efeitos anti‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 4,71 colinérgicos são menos expressivos; produz seda‑
(e 0,0785); 37% ção marcada, reduz o limiar convulsivante.
122 Grupo 2 |  2.9. Psicofármacos

Contra­‑Ind. e Prec.: V. Tricíclicos e afins (2.9.3.). n MIRTAZAPINA


História de epilepsia. Ind.: Depressão.
Interac.: V. Tricíclicos e afins (2.9.3.). R. Adv.: Aumento do apetite e ganho de peso, au‑
Posol.: 25 a 75 mg/dia (nos idosos 30 mg) em 3 ad‑ mento das enzimas hepáticas, icterícia (obriga à
ministrações diárias ou numa dose única ao deitar suspensão do tratamento); raramente edema, hi‑
(dose máxima diária 150 mg).
potensão postural, exantema, tremor, mioclonos,
Orais sólidas ‑­ 10 mg­ agranulocitose reversível, leucopenia e agranulo‑
­LUDIOMIL (MSRM); Amdipharm (Irlanda) citose.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid; Contra­‑Ind. e Prec.: Epilepsia, alterações da função
e 0,85 (e 0,085); 37% hepática e renal, hipotensão, história de retenção
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; urinária, glaucoma de ângulo aberto, psicose, his‑
e 3,77 (e 0,0628); 37% tória de doença bipolar, gravidez e aleitamento.
A interrupção abrupta da medicação deve ser
Orais sólidas ‑­ 25 mg­ evitada.
­LUDIOMIL (MSRM); Amdipharm (Irlanda) Interac.: V. Tricíclicos e afins (2.9.3.). Potencia o
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; efeito dos sedativos e hipnóticos.
e 5,31 (e 0,0885); 37% ­‑ PR e 4,42­ Posol.: Dose inicial: 15 mg/dia; pode ser aumentada
­MAPROTILINA RATIOPHARM 25 MG COMPRIMIDOS até 45 mg numa administração única ao deitar ou
REVESTIDOS (MSRM); Ratiopharm subdividida em 2 administrações.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 4,42
(e 0,0737); 37% ­‑ PR e 4,42 Orais sólidas ‑­ 15 mg­
­MIRTAZAPINA ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia)
Orais sólidas ‑­ 50 mg­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
­LUDIOMIL (MSRM); Amdipharm (Irlanda) e 3,23 (e 0,2307); 37% ­‑ PR e 5,27
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 10,11 (e 0,1685); 37% ­‑ PR e 8,22­ e 10,48 (e 0,1871); 37% ­‑ PR e 16,91­
­MAPROTILINA RATIOPHARM 50 MG COMPRIMIDOS ­MIRTAZAPINA ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia)
REVESTIDOS (MSRM); Ratiopharm Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 6  unid; e 1,21
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 5,75 (e 0,2017); 37% ­‑ PR e 2,38
(e 0,0958); 37% ­‑ PR e 8,22 Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 6,98
(e 0,2327); 37% ­‑ PR e 10,83­
Orais sólidas ‑­ 75 mg­ ­MIRTAZAPINA ALTER (MSRM); Alter
­LUDIOMIL (MSRM); Amdipharm (Irlanda) Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 4,8
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; (e 0,24); 37% ­‑ PR e 7,22
e 14,29 (e 0,2382); 37% ­‑ PR e 11,42­ Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 12,83
­MAPROTILINA RATIOPHARM 75 MG COMPRIMIDOS (e 0,2138); 37% ­‑ PR e 19,49­
REVESTIDOS (MSRM); Ratiopharm ­MIRTAZAPINA ALTER 15 MG COMPRIMIDOS
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 7,99 (MSRM); Alter
(e 0,1332); 37% ­‑ PR e 11,42 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
e 6,25 (e 0,2083); 37% ­‑ PR e 10,18­
n MIANSERINA ­MIRTAZAPINA ARROWBLUE (MSRM); Arrowblue
Ind.: Depressão. Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 12,96
R. Adv.: V. Tricíclicos e afins (2.9.3.). Há também (e 0,216); 37% ­‑ PR e 19,49­
o risco de leucopenia, agranulocitose e anemia ­MIRTAZAPINA ARROWBLUE 15 MG COMPRIMIDOS
aplástica sobretudo no idoso; e ainda icterícia, (MSRM); Arrowblue
artrite e artralgias. Os efeitos anticolinérgicos e Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
cardiovasculares são menos relevantes do que nos e 6,25 (e 0,2083); 37% ­‑ PR e 10,18­
triciclícos em geral. ­MIRTAZAPINA CICLUM (MSRM); Ciclum
Contra­‑Ind. e Prec.: História de epilepsia; deve­‑se Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 6,86
fazer controlo do hemo e leucograma ao fim de 4 (e 0,2287); 37% ­‑ PR e 10,83­
semanas nos primeiros 3 meses; posteriormente, ­MIRTAZAPINA FARMOZ 15 MG COMPRIMIDOS
o controlo deve ser clínico e o hemo e leucograma (MSRM); Farmoz
repetidos se houver sinais de infecção. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 2,5
Interac.: V. Tricíclicos e afins (2.9.3.). Com os antie‑ (e 0,25); 37% ­‑ PR e 3,76
pilépticos porque reduz o limiar convulsivante e Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 6,7
porque acelera o metabolismo da carbamazepina, (e 0,2233); 37% ­‑ PR e 10,18­
fenitoína e fenobarbital. ­MIRTAZAPINA GENERIS (MSRM); Generis
Posol.: Dose inicial: 30 a 40  mg (dose máxima ha‑ Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 4,8
bitual 90 mg). (e 0,24); 37% ­‑ PR e 7,22
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 6,98
Orais sólidas ‑­ 30 mg­ (e 0,2327); 37% ­‑ PR e 10,83­
­TOLVON (MSRM); Organon Portuguesa ­MIRTAZAPINA GENERIS 15 MG COMPRIMIDOS
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 5 (e 0,5); 37% (MSRM); Generis
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,44 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
(e 0,224); 37% e 6,25 (e 0,2083); 37% ­‑ PR e 10,18­
 2.9. Psicofármacos 123

­MIRTAZAPINA KRKA (MSRM); KRKA Farmacêutica ­ IRTAZAPINA ARROWBLUE 30 MG COMPRIMIDOS


M
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 12,57 (MSRM); Arrowblue
(e 0,2095); 37% ­‑ PR e 19,49­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
­MIRTAZAPINA LABESFAL (MSRM); Labesfal e 17,97 (e 0,599); 37% ­‑ PR e 27,23­
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 2,32 ­MIRTAZAPINA AZEVEDOS (MSRM); Lab. Azevedos
(e 0,232); 37% ­‑ PR e 3,97 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 6,65 e 11,98 (e 0,599); 37% ­‑ PR e 18,15
(e 0,2217); 37% ­‑ PR e 10,83­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­MIRTAZAPINA MIRPAX (MSRM); Merck e 32,36 (e 0,5393); 37% ­‑ PR e 48,65­
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 6  unid; e 1,43 ­MIRTAZAPINA CICLUM (MSRM); Ciclum
(e 0,2383); 37% ­‑ PR e 2,38 Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 18
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 12,53 (e 0,6); 37% ­‑ PR e 28,97­
(e 0,2088); 37% ­‑ PR e 19,49­ ­MIRTAZAPINA CINFA (MSRM); Cinfa
­MIRTAZAPINA MYLAN (MSRM); Mylan Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 6,96 e 17,56 (e 0,5853); 37% ­‑ PR e 27,23­
(e 0,232); 37% ­‑ PR e 10,83­ ­MIRTAZAPINA FARMOZ 30 MG COMPRIMIDOS
­MIRTAZAPINA PSIDEP 15 MG COMPRIMIDOS RE‑ (MSRM); Farmoz
VESTIDOS (MSRM); Lab. Atral Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 3,33 e 17,97 (e 0,599); 37% ­‑ PR e 27,23­
(e 0,2379); 37% ­‑ PR e 5,27 ­MIRTAZAPINA GENERIS (MSRM); Generis
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 10,8 Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 18,68
(e 0,1929); 37% ­‑ PR e 16,91­ (e 0,6227); 37% ­‑ PR e 28,97­
­MIRTAZAPINA RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm ­MIRTAZAPINA GENERIS 30 MG COMPRIMIDOS
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 9,54 (MSRM); Generis
(e 0,318); 37% ­‑ PR e 10,83­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
­MIRTAZAPINA RATIOPHARM 15 MG COMPRIMIDOS e 17,97 (e 0,599); 37% ­‑ PR e 27,23­
REVESTIDOS (MSRM); Ratiopharm ­MIRTAZAPINA KRKA (MSRM); KRKA Farmacêutica
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 35,13
e 12,05 (e 0,2008); 37% ­‑ PR e 18,12­ (e 0,5855); 37% ­‑ PR e 51,76­
­MIRTAZAPINA TOLIFE 15 MG COMPRIMIDOS ­MIRTAZAPINA LABESFAL (MSRM); Labesfal
(MSRM); toLife Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 17,49
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 6,7 (e 0,583); 37% ­‑ PR e 28,97­
(e 0,2233); 37% ­‑ PR e 10,18­ ­MIRTAZAPINA LABESFAL 30 MG COMPRIMIDOS RE‑
­MIRTAZAPINA VIDA (MSRM); Vida VESTIDOS (MSRM); Labesfal
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 3,51 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 17,93
(e 0,2507); 37% ­‑ PR e 5,27 (e 0,5977); 37% ­‑ PR e 27,23­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 11,25 ­MIRTAZAPINA MEPHA 30 MG COMPRIMIDOS RE‑
(e 0,2009); 37% ­‑ PR e 16,91­ VESTIDOS (MSRM); Mepha
­MIRTAZAPINA WINTHROP 15 MG COMPRIMIDOS Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 17,97
(MSRM); Winthrop (e 0,599); 37% ­‑ PR e 27,23­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; ­MIRTAZAPINA MER (MSRM); Mer Medicamentos
e 3,51 (e 0,2507); 37% ­‑ PR e 5,27 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 17,57 (e 0,5857); 37% ­‑ PR e 27,23­
e 6,32 (e 0,2257); 37% ­‑ PR e 9,5­ ­MIRTAZAPINA MIRPAX 30 MG COMPRIMIDOS RE‑
­REMERON SOLTAB (MSRM); Organon Portuguesa VESTIDOS (MSRM); Merck
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 19,9 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
e 17,97 (e 0,599); 37% ­‑ PR e 27,23­
(e 0,6633); 37% ­‑ PR e 10,83 ­MIRTAZAPINA MYLAN (MSRM); Mylan
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
Orais sólidas ‑­ 30 mg­ e 6,82 (e 0,682); 37% ­‑ PR e 10,28
­MIRTAZAPINA ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia) Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 17,97 (e 0,599); 37% ­‑ PR e 27,23­
e 32,79 (e 0,5855); 37% ­‑ PR e 45,41­ ­MIRTAZAPINA MYLAN (MSRM); Mylan
­MIRTAZAPINA ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia) Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 18,59
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 18,68 (e 0,6197); 37% ­‑ PR e 28,97­
(e 0,6227); 37% ­‑ PR e 28,97­ ­MIRTAZAPINA PSIDEP 30 MG COMPRIMIDOS RE‑
­MIRTAZAPINA ALTER (MSRM); Alter VESTIDOS (MSRM); Lab. Atral
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 35,13 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 32,79
(e 0,5855); 37% ­‑ PR e 51,76­ (e 0,5855); 37% ­‑ PR e 45,41­
­MIRTAZAPINA ALTER 30 MG COMPRIMIDOS ­MIRTAZAPINA RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm
(MSRM); Alter Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 24,9
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid; (e 0,83); 37% ­‑ PR e 28,97­
e 17,97 (e 0,599); 37% ­‑ PR e 27,23­ ­MIRTAZAPINA RATIOPHARM 30 MG COMPRIMIDOS
­MIRTAZAPINA ARROWBLUE (MSRM); Arrowblue REVESTIDOS (MSRM); Ratiopharm
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 35,13 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
(e 0,5855); 37% ­‑ PR e 51,76­ e 35,13 (e 0,5855); 37% ­‑ PR e 48,65­
124 Grupo 2 |  2.9. Psicofármacos

­ IRTAZAPINA TEVA 30 MG COMPRIMIDOS (MSRM);


M n REBOXETINA
Teva Pharma Ind.: Depressão major.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid; R. Adv.: Xerostomia, obstipação, insónia, hipersu‑
e 17,57 (e 0,5857); 37% ­‑ PR e 27,23­
dação, taquicardia, vertigem, retenção urinária e
­MIRTAZAPINA TOLIFE 30 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); toLife impotência são ocorrências frequentes.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid; Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade ao produ‑
e 17,97 (e 0,599); 37% ­‑ PR e 27,23­ to; o limiar convulsivante é reduzido. A utilização
­MIRTAZAPINA VIDA (MSRM); Vida durante a gravidez só deve ser considerada se o
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 32,79 benefício for claramente superior ao risco po‑
(e 0,5855); 37% ­‑ PR e 45,41­ tencial (não demostrado) de teratogenicidade. A
­REMERON SOLTAB (MSRM); Organon Portuguesa reboxetina passa para o leite materno, por isso a
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 29,56 sua utilização durante o aleitamento deve seguir a
(e 0,9853); 37% ­‑ PR e 28,97 mesma avaliação que durante a gravidez.
Interac.: Cetoconazol aumenta os níveis séricos de
Orais sólidas ‑­ 45 mg­ reboxetina. O álcool pode potenciar os efeitos
­MIRTAZAPINA ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia) depressores do SNC. Não deve ser associado a
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 16,04 inibidores inespecíficos da MAO.
(e 0,5347); 37% ­‑ PR e 24,86­ Posol.: [Adultos] ­‑ Dose inicial: 8  mg/dia (2 admi‑
­MIRTAZAPINA ALTER (MSRM); Alter nistrações de 4 mg). Ao fim de 3 semanas a dose
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 16,53 pode ser aumentada para 10 mg/dia. No idoso e
(e 0,551); 37% ­‑ PR e 24,86­ na IR a dose inicial deve ser 4  mg/dia (2 admi‑
­MIRTAZAPINA ARROWBLUE (MSRM); Arrowblue nistrações de 2 mg). Ao fim de 3 semanas a dose
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 15,88 pode ser aumentada para 6 mg/dia. Na IR ou IH o
(e 0,5293); 37% ­‑ PR e 24,86­ ajuste da dose é semelhante ao do idoso.
­MIRTAZAPINA GENERIS (MSRM); Generis
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 16,53 Orais sólidas ‑­ 4 mg­
(e 0,551); 37% ­‑ PR e 24,86­ ­EDRONAX (MSRM); Lab. Pfizer
­MIRTAZAPINA KRKA (MSRM); KRKA Farmacêutica Comp. ‑­ Blister ­‑ 20 unid; e 9,84 (e 0,492); 37%
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 16,03 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 27,26 (e 0,4543);
(e 0,5343); 37% ­‑ PR e 24,86­ 37%
­MIRTAZAPINA LABESFAL (MSRM); Labesfal
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 16,03 n TRAZODONA
(e 0,5343); 37% ­‑ PR e 24,86­
­MIRTAZAPINA MYLAN (MSRM); Mylan Ind.: Depressão.
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 15,96 R. Adv.: V. Tricíclicos e afins (2.9.3.). É muito sedati‑
(e 0,532); 37% ­‑ PR e 24,86­ va mas a actividade anticolinérgica e cardiotóxica
­MIRTAZAPINA RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm é menos significativa. Priapismo (suspender trata‑
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 22,9 mento).
(e 0,7633); 37% ­‑ PR e 24,86­ Contra­‑Ind. e Prec.: As dos tricíclicos.
­REMERON SOLTAB (MSRM); Organon Portuguesa Interac.: As dos tricíclicos; antagoniza o efeito anti‑
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 39,78 convulsivante dos antiepilépticos.
(e 1,326); 37% ­‑ PR e 24,86 Posol.: Dose inicial: 150 mg (100 mg no idoso) em
dose única ao deitar ou dividida em doses após
n NORTRIPTILINA as refeições. Dose máxima 300 mg/dia, em meio
Ind.: Depressão, enurese nocturna nas crianças. hospitalar 600 mg/dia.
R. Adv.: V. Tricíclicos e afins (2.9.3.). É menos seda‑
tiva que os triciclícos em geral. Orais sólidas ‑­ 100 mg­
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Tricíclicos e afins (2.9.3.). ­TRAZODONA GENERIS (MSRM); Generis
Interac.: V. Tricíclicos e afins (2.9.3.). Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,59 (e 0,1795); 37%
Posol.: Titulação crescente até 75­‑100  mg/dia em ­‑ PR e 3,59
várias administrações; em meio hospitalar até Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,71 (e 0,1452); 37%
150 mg. ­‑ PR e 8,71­
[Adolescentes e idosos]: 30 a 50 mg/dia em ­TRITICUM (MSRM); Angelini
doses divididas. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Na enurese nocturna: 8­‑11 anos: 10 a 20 mg; > e 5,48 (e 0,274); 37% ­‑ PR e 3,59
11 anos: 25 a 35 mg à noite; período máximo de Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
tratamento continuado 3 meses. e 13,71 (e 0,2285); 37% ­‑ PR e 8,71

Orais sólidas ‑­ 25 mg­ Orais sólidas ‑­ 150 mg­


­NORTEROL (MSRM); Tecnifar ­TRAZODONA GENERIS (MSRM); Generis
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 1,61 Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,02 (e 0,151); 37%
(e 0,0805); 37% ­‑ PR e 3,02
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4 (e 0,0667); Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,59 (e 0,1432); 37%
37% ­‑ PR e 8,59­
 2.9. Psicofármacos 125

­TRAZONE AC (MSRM); Tecnifar n PIRLINDOL


Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 6,63 Ind.: Depressão. A escassa informação disponível
(e 0,3315); 37% não autoriza uma recomendação para o seu uso
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 19,6 generalizado.
(e 0,3267); 37%­ R. Adv.: Náuseas, vómitos, cefaleias, taquicardia, al‑
­TRITICUM AC (MSRM); Angelini terações do sono, trémulo, hipotensão.
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 6,63 Contra­‑Ind. e Prec.: Epilepsia, gravidez, IH ou IR.
(e 0,3315); 37% Interac.: Simpaticomiméticos, anti­‑hipertensores,
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 19,6 levodopa.
(e 0,3267); 37% Posol.: 100 a 200 mg/dia, em 2 tomas.

n TRIMIPRAMINA Orais sólidas ‑­ 50 mg­


Ind.: Depressão. ­IMPLEMENTOR (MSRM); Pentafarma
R. Adv.: V. Tricíclicos e afins (2.9.3.). Comp. ­‑ Frasco ­‑ 20 unid; e 15,08 (e 0,754); 37%
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Tricíclicos e afins (2.9.3.). Comp. ­‑ Frasco ­‑ 60  unid; e 37,53 (e 0,6255);
37%
Interac.: V. Tricíclicos e afins (2.9.3.).
Posol.: Dose inicial: 50 a 75  mg, 2 horas antes de I­ nibidores selectivos de recaptação da sero-
deitar ou em 2 doses diárias (ose máxima diária tonina (ISRS)
300 mg). Nos idosos as doses podem ser cerca de
metade das indicadas para o adulto jovem. Citalopram, escitalopram, fluoxetina, fluvox‑
amina, paroxetina, e sertralina são inibidores
Orais sólidas ‑­ 25 mg­ selectivos da recaptação da serotina (ISRS). Todos
­SURMONTIL 25 (MSRM); Lab. Vitória estão indicados no tratamento da depressão, mas
Comp. ­‑ Blister ‑­ 60 unid; e 3,48 (e 0,058); 37% alguns têm outras indicações tais como tratamento
da ansiedade generalizada ou alterações do compor‑
Orais sólidas ‑­ 100 mg­ tamento alimentar (ver as monografias específicas).
­SURMONTIL 100 (MSRM); Lab. Vitória Os ISRS devem ser usados com precaução nos
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 8,97 doentes com epilepsia, pois podem reduzir o limiar
(e 0,1495); 37% convulsivante, doença cardíaca, diabetes mellitus,
susceptibilidade para glaucoma de ângulo fechado
­Inibidores da monoaminoxidase do tipo A e se forem usados com medicamentos associados a
risco de hemorragia digestiva. Os ISRS estão associa‑
n MOCLOBEMIDA dos a um risco acrescido de comportamento suicida
nos adolescentes e por isso o beneficio risco da sua
Ind.: Depressão. utilização deve ser cuidadosamente avaliado. Nesta
R. Adv.: Alterações do sono, tonturas, náuseas, ce‑ população só a fluoxetina demonstrou eficácia em
faleias, agitação, estados confusionais; raramente ensaios clínicos controlados. A suspensão abrupta
aumento das transaminases. do tratamento com ISRS pode induzir um síndrome
Contra­‑Ind. e Prec.: Estados confusionais agudos, de privação por isso a descontinuação do tratamento
feocromocitoma. deve ser feita gradualmente.
Interac.: Analgésicos opiáceos e também com o ibu‑ Os ISRS não devem ser iniciados antes de 2 sema‑
profeno; risco de crise hipertensiva com levodo‑ nas depois da interrupção de um tratmento com
pa; anoréxigenos; agonistas 5­‑HT1 (a dose destes IMAO. Os efeitos adversos mais comuns dos ISRS são
deve ser reduzida). gastrintestinais, geralmente dependentes da dose,
Posol.: Dose inicial: 300  mg/dia (variação entre tais como náuseas, vómitos, dispepsia, dor abdomi‑
150 mg e 300 mg) em administrações várias após nal, diarreia, obstipação. Anorexia e perda de peso
as refeições. Dose máxima 600 mg. são comuns mas já houve notificações de ganho de
peso. Reacções de hipersensibilidade, tais como rash,
Orais sólidas ‑­ 150 mg­ urticária, angioedema, anafilaxia, artralgia, mialgia
­AURORIX (MSRM); Meda Pharma e fotosensibilidade também podem acontecer. Out‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; ros efeitos adversos incluem xerostomia, ansiedade,
e 5,23 (e 0,2615); 37% cefaleias, insónia, tremor, tonturas, astenia, aluci‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; nações, sonolência, hiponatremia, sudação, retenção
e 17,98 (e 0,2997); 37% ­‑ PR e 17­ urinária.
­MOCLOBEMIDA GENEDEC 150 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Genedec n CITALOPRAM
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Ind.: Tratamento da doença depressiva. Tratamento
e 11,9 (e 0,1983); 37% ­‑ PR e 17 de alteração do pânico com ou sem agarofobia.
R. Adv.: As típicas dos inibidores da recaptação da
Orais sólidas ‑­ 300 mg­ serotonina (sudação, tremor, cefaleias, tonturas,
­ZORIX (MSRM); Decomed visão turva, sonolência, insónia, agitação, naúsea,
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; xerostomia, obstipação, diarreia, palpitação, aste‑
e 25,21 (e 0,4202); 37% nia).
126 Grupo 2 |  2.9. Psicofármacos

Contra­‑Ind. e Prec.: As dos inibidores da recap‑ Orais sólidas ‑­ 10 mg­


tação da serotonina. Utilização de inibidores da ­CIPRALEX (MSRM); H. Lundbeck (Dinamarca)
monoaminoxidase. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
Interac.: As dos inibidores da recaptação da seroto‑ e 12,61 (e 0,9007); 37%
nina. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Posol.: A dose média é de 20 mg/dia em administra‑ e 45,2 (e 0,8071); 37%
ção única (dose máxima é de 60 mg/dia). No caso
de alteração do pânico deve­‑se utilizar uma dose Orais sólidas ‑­ 20 mg­
inicial de 10 mg/dia. Nos idosos a dose máxima é ­CIPRALEX (MSRM); H. Lundbeck (Dinamarca)
de 40 mg/dia. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 82,5 (e 1,4732); 37%
Orais sólidas ‑­ 10 mg­
­CITALOPRAM GENEDEC 10 MG COMPRIMIDOS n FLUOXETINA
(MSRM); Genedec Ind.: Depressão, bulimia nervosa, doença obsessiva­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ‑compulsiva.
e 4,87 (e 0,0812); 37% ­‑ PR e 6,95 R. Adv.: Alterações gastrintestinais são muito co‑
muns (náuseas, vómitos, dispepsia, alterações
Orais sólidas ‑­ 20 mg­
do trânsito intestinal, anorexia e perda de peso),
­CITALOPRAM GENEDEC 20 MG COMPRIMIDOS
reacções de hipersensibilidade de todos os tipos
(MSRM); Genedec
incluindo anafilaxia, xerostomia, ansiedade e irri‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
tabilidade, disfunção sexual, convulsões, doenças
e 8,91 (e 0,1485); 37% ­‑ PR e 12,73
do movimento e síndrome maligno dos neurolép‑
Orais sólidas ‑­ 40 mg­ ticos.
­CITALOPRAM GENEDEC 40 MG COMPRIMIDOS Contra­‑Ind. e Prec.: Fase maníaca, alterações he‑
(MSRM); Genedec páticas e renais, gravidez e aleitamento; doença
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid; cardíaca e epilepsia. Recentemente a utilização
e 9,78 (e 0,326); 37% ­‑ PR e 13,97 dos ISRS foi associada a um aumento do risco de
suicídio. Esta eventualidade deve ser considerada
e a vigilância apropriada deve ser instituída. Não
n ESCITALOPRAM deve ser prescrita a menores de 18 anos.
Ind.: Depressão, ansiedade generalizada. Perturba‑ Interac.: O efeito dos anticoagulantes é potencia‑
ção do pânico com ou sem agorafobia. do; antagonismo do efeito dos antiepilépticos;
R. Adv.: Alterações gastrintestinais são muito co‑ aumento das concentrações plasmáticas de cloza‑
muns (náuseas, vómitos), reacções de hipersen‑ pina e sertindol; risco de toxicidade dos agonistas
sibilidade de todos os tipos incluindo anafilaxia, 5­‑HT1, aumento da toxicidade do lítio; com tra‑
xerostomia, ansiedade e irritabilidade, disfunção madol há aumento do risco de convulsões.
sexual; convulsões, doenças do movimento e sín‑ Posol.: Na depressão: 20 mg/dia.
drome maligno dos neurolépticos. Na doença obsessiva­‑compulsiva: Inicialmente
Contra­‑Ind. e Prec.: Fase maníaca, alterações he‑ 20 mg, pode ser titulada lentamente até 60 mg.
páticas e renais, gravidez e aleitamento; doença Na bulimia: 60 mg.
cardíaca e epilepsia. Recentemente a utilização
dos ISRS foi associada a um aumento do risco de Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 4 mg/ml­
suicidio. Esta eventualidade deve ser considerada ­FLUOXETINA GENERIS (MSRM); Generis
e a vigilância apropriada deve ser instituida. Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 140  ml; e 9,78
Interac.: Outros medicamentos com acção seroto‑ (e 0,0699); 37% ­‑ PR e 13,73­
ninérgica. IMAO. Alguns antagonistas dos recep‑ ­PROZAC (MSRM); Lilly
tores beta (carvedilol, metoprolol, propranolol, Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 140  ml; e 15,99
timolol). (e 0,1142); 37% ­‑ PR e 13,73
Posol.: Na depressão: 10 mg/dia em dose única, po‑
dendo subir até 20 mg/dia ao fim de 1 semana. Na Orais sólidas ‑­ 20 mg­
ansiedade: inicialmente 10 mg, pode ser titulada ­DIGASSIM (MSRM); Lab. Vitória
lentamente até 20 mg/dia após 4 semanas. Na per‑ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 25,18 (e 0,4197); 37%
turbação do pânico: dose inicial 5 mg/dia. ­‑ PR e 31,32­
­FLUOXETINA ACTAVIS (MSRM); Actavis
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 10 mg/ml­ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 5,84 (e 0,4171); 37%
­CIPRALEX 10 MG/ML (MSRM); H. Lundbeck (Dina‑ ­‑ PR e 8,64
marca) Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 16,48 (e 0,2747); 37%
Gotas orais, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1  unid ­­‑ ­‑ PR e 31,32­
28 ml; e 22,57 (e 0,8061); 0% ­FLUOXETINA ALTER 20 MG CáPSULAS (MSRM); Al‑
ter
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 20 mg/ml­ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 5,84 (e 0,4171); 37%
­CIPRALEX (MSRM); H. Lundbeck (Dinamarca) ­‑ PR e 8,64
Gotas orais, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1  unid ­­‑ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 15,52 (e 0,2771); 37%
15 ml; e 24,18 (e 1,612); 37% ­‑ PR e 29,23­
 2.9. Psicofármacos 127

­FLUOXETINA ARROWBLUE (MSRM); Arrowblue ­FLUOXETINA MYLAN (MSRM); Mylan


Cáps. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 3,73 (e 0,373); 37% Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 20,2 (e 0,3367); 37%
­‑ PR e 6,17 ­‑ PR e 31,32­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 16,49 (e 0,2748); 37% ­FLUOXETINA NODEPE 20 MG CáPSULAS (MSRM);
­‑ PR e 31,32­ Grünenthal
­FLUOXETINA BLUEPHARMA INDúSTRIA FARMA‑ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 4,32 (e 0,432); 37%
CêUTICA S.A. 20 MG CáPSULAS (MSRM); Bluephar‑ ­‑ PR e 6,17
ma Genéricos Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 20,61 (e 0,3435); 37%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 4,16 (e 0,416); 37% ­‑ PR e 31,32­
­‑ PR e 6,17 ­FLUOXETINA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 16,48 (e 0,2747); 37% Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 16,12 (e 0,2879); 37%
­‑ PR e 31,32­ ­‑ PR e 29,23­
­FLUOXETINA CICLUM 20 MG CáPSULAS (MSRM); ­FLUOXETINA RANBAXY (MSRM); Ranbaxy
Ciclum Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 18,19 (e 0,3032); 37%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 16,45 (e 0,2742); 37% ­‑ PR e 31,32­
­‑ PR e 31,32­ ­FLUOXETINA RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm
­FLUOXETINA CINFA 20 MG CáPSULAS (MSRM); Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 17,71 (e 0,2952); 37%
Cinfa ­‑ PR e 31,32­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 16,48 (e 0,2747); 37% ­FLUOXETINA SALIPAX 20 MG CáPSULAS (MSRM);
­‑ PR e 31,32­ Mepha
­FLUOXETINA FARMOZ 20 MG CáPSULAS (MSRM); Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 18,51 (e 0,3085); 37%
­‑ PR e 31,32­
Farmoz ­FLUOXETINA SANDOZ 20 MG CáPSULAS (MSRM);
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 3,73 (e 0,373); 37% Sandoz (Alemanha)
­‑ PR e 6,17 Cáps. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 14,39 (e 0,2878); 37%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 16,49 (e 0,2748); 37% ­‑ PR e 26,1­
­‑ PR e 31,32­ ­FLUOXETINA TEVA 20 MG CáPSULAS (MSRM); Teva
­FLUOXETINA GENERIS (MSRM); Generis Pharma
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 5,87 (e 0,4193); 37% Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 8,2 (e 0,41); 37% ­‑ PR
­‑ PR e 8,64 e 13,19
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 19 (e 0,3393); 37% Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 16,8 (e 0,28); 37% ­‑ PR
­‑ PR e 29,23­ e 31,32­
­FLUOXETINA GERMED 20 MG CáPSULA (MSRM); ­FLUOXETINA TOLIFE 20 MG CáPSULAS (MSRM);
Germed toLife
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 4,17 (e 0,417); 37% Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 20,61 (e 0,3435); 37%
­‑ PR e 6,17 ­‑ PR e 31,32­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 16,48 (e 0,2747); 37% ­FLUOXETINA TUNELUZ (MSRM); Baldacci
­‑ PR e 31,32­ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 21,92 (e 0,3653); 37%
­FLUOXETINA GP 20 MG CáPSULAS (MSRM); gp ­‑ PR e 31,32­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 19,24 (e 0,3436); 37% ­FLUOXETINA WINTHROP 20 MG CáPSULAS
­‑ PR e 29,23­ (MSRM); Winthrop
­FLUOXETINA ITF (MSRM); ITF Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 8,34 (e 0,417); 37%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 8,2 (e 0,41); 37% ­‑ PR ­‑ PR e 13,19
e 13,19 Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 16,49 (e 0,2748); 37%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 17,18 (e 0,2863); 37% ­‑ PR e 31,32­
­‑ PR e 31,32­ ­PROZAC (MSRM); Lilly
­FLUOXETINA JABA (MSRM); Jaba Recordati Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 11,67 (e 0,8336); 37%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 17,71 (e 0,2952); 37% ­‑ PR e 8,64
­‑ PR e 31,32­ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 22,79 (e 0,407); 37%
­FLUOXETINA LABESFAL 20 MG CáPSULAS DURAS ­‑ PR e 29,23­
(MSRM); Labesfal ­PSIPAX (MSRM); Merck
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 16,48 (e 0,2747); 37% Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 12,53 (e 0,6265); 37%
­‑ PR e 31,32­ ­‑ PR e 13,19
­FLUOXETINA MEDICAMED (MSRM); Pentafarma Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 19,87 (e 0,3312); 37%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 16,49 (e 0,2748); 37% ­‑ PR e 31,32­
­‑ PR e 31,32­ ­SELECTUS (MSRM); Lab. B.A. Farma
­FLUOXETINA MEPHA (MSRM); Mepha Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 20,75 (e 0,3458); 37%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 4,32 (e 0,432); 37% ­‑ PR e 31,32
­‑ PR e 6,17
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 20,61 (e 0,3435); 37% n FLUVOXAMINA
­‑ PR e 31,32­ Ind.: Depressão, doença obsessiva­‑compulsiva.
­FLUOXETINA MER (MSRM); Mer Medicamentos R. Adv.: Alterações gastrintestinais são muito co‑
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 4,04 (e 0,404); 37% muns (náuseas, vómitos, dispepsia, alterações
­‑ PR e 6,17 do trânsito intestinal, anorexia e perda de peso),
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 17,17 (e 0,2862); 37% reacções de hipersensibilidade de todos os tipos
­‑ PR e 31,32­ incluindo anafilaxia, xerostomia, ansiedade e irri‑
128 Grupo 2 |  2.9. Psicofármacos

tabilidade, disfunção sexual, convulsões, doenças Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 2 mg/ml­


do movimento e síndrome maligno dos neurolép‑ ­SEROXAT (MSRM); GSK
ticos. Há ainda casos descritos de galactorreia. Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 150  ml; e 12,57
Contra­‑Ind. e Prec.: Há risco de aumento das con‑ (e 0,0838); 37%
centrações de teofilina e aminofilina, pelo que o
uso concomitante deve ser evitado; quando não Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 10 mg/ml­
é possível, a dose de teofilina deve ser reduzida ­DROPAX (MSRM); Italfarmaco
a metade e deve utilizar­‑se a monitorização dos Gotas orais, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 30 ml; e 11,9
níveis séricos. Evitar a interrupção brusca do tra‑ (e 0,3967); 37%
tamento.
Interac.: Com a teofilina e aminofilina; antagoniza a Orais sólidas ‑­ 20 mg­
acção dos antiepilépticos; risco de arritmias com ­DENERVAL (MSRM); Jaba Recordati
a terfenadina. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
Posol.: Dose inicial: 100  mg/dia (dose máxima de e 9,16 (e 0,916); 37% ­‑ PR e 6,93
300 mg). Doses superiores a 100 mg devem dis‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
tribuídas em várias administrações. e 42,01 (e 0,7002); 37% ­‑ PR e 33,43­
­PAROXETINA ACTAVIS (MSRM); Actavis
Orais sólidas ‑­ 50 mg­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 5,38 (e 0,538);
­DUMYROX (MSRM); Solvay Farma 37% ­‑ PR e 6,93
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 23,97
e 12,33 (e 0,6165); 37% (e 0,3995); 37% ­‑ PR e 33,43­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­PAROXETINA ALTER (MSRM); Alter
e 15,13 (e 0,2522); 37%­ Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 10  unid;
­FLUVOXAMINA GENERIS (MSRM); Generis e 5,38 (e 0,538); 37% ­‑ PR e 6,93
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 60  unid;
e 2,52 (e 0,252); 37% e 23,97 (e 0,3995); 37% ­‑ PR e 33,43­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­PAROXETINA ARROWBLUE (MSRM); Arrowblue
e 13,17 (e 0,2195); 37% Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 60  unid;
e 23,97 (e 0,3995); 37% ­‑ PR e 33,43­
Orais sólidas ‑­ 100 mg­ ­PAROXETINA BLUEPHARMA 20 MG COMPRIMIDOS
­DUMYROX (MSRM); Solvay Farma REVESTIDOS (MSRM); Bluepharma Genéricos
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
e 27,8 (e 0,4633); 37%­ e 5,38 (e 0,538); 37% ­‑ PR e 6,93
­FLUVOXAMINA GENERIS (MSRM); Generis Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 23,94 (e 0,399); 37% ­‑ PR e 33,43­
e 20,75 (e 0,3458); 37% ­PAROXETINA CICLUM 20 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Ciclum
n PAROXETINA Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Ind.: Depressão, doença obsessiva­‑compulsiva; an‑ e 8,72 (e 0,436); 37% ­‑ PR e 12,39
siedade generalizada, perturbações de pânico. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
R. Adv.: Alterações gastrintestinais são muito co‑ e 23,95 (e 0,3992); 37% ­‑ PR e 33,43­
muns (náuseas, vómitos, dispepsia, alterações ­PAROXETINA CINFA (MSRM); Cinfa
do trânsito intestinal, anorexia e perda de peso), Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
reacções de hipersensibilidade de todos os tipos e 23,97 (e 0,3995); 37% ­‑ PR e 33,43­
incluindo anafilaxia, xerostomia, ansiedade e irri‑ ­PAROXETINA FARMOZ 20 MG COMPRIMIDOS RE‑
tabilidade, disfunção sexual, convulsões, doenças VESTIDOS (MSRM); Farmoz
do movimento e síndrome maligno dos neurolép‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 60  unid;
ticos. Os efeitos extrapiramidais, particularmente e 23,97 (e 0,3995); 37% ­‑ PR e 33,43­
a discinésia oromandibular, são mais frequentes ­PAROXETINA GENEDEC 20 MG COMPRIMIDOS
com este ISRS. (MSRM); Genedec
Contra­‑Ind. e Prec.: Evitar a interrupção abrupta Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
do tratamento. Na fase inicial do tratamento de e 23,97 (e 0,3995); 37% ­‑ PR e 33,43­
perturbação do pânico pode haver um agrava‑ ­PAROXETINA GENERIS 20 MG COMPRIMIDOS RE‑
mento da sintomatologia. Não está recomendado VESTIDOS (MSRM); Generis
nas crianças. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Interac.: Cimetidina, digoxina (reduz os níveis plas‑ e 8,72 (e 0,436); 37% ­‑ PR e 12,39
máticos). Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Posol.: Na depressão: dose inicial é de 20  mg/dia e 23,97 (e 0,3995); 37% ­‑ PR e 33,43­
mas pode ser aumentada lentamente até 50 mg. ­PAROXETINA GERMED 20 MG COMPRIMIDOS RE‑
Na doença obsessiva­‑compulsiva: dose inicial é VESTIDOS (MSRM); Germed
de 20 mg e pode atingir 60 mg; no idoso a dose Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
máxima é de 40 mg. e 5,38 (e 0,538); 37% ­‑ PR e 6,93
Na perturbação do pânico: a dose inicial é de Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
10 mg podendo atingir os 50 mg. e 23,97 (e 0,3995); 37% ­‑ PR e 33,43­
 2.9. Psicofármacos 129

­PAROXETINA GP (MSRM); gp ­SEROXAT (MSRM); GSK


Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 31,12 (e 0,5187); Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
37% ‑­ PR e 33,43­ e 11,2 (e 1,12); 37% ­‑ PR e 6,93
­PAROXETINA JABA 20 MG COMPRIMIDOS REVESTI‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
DOS (MSRM); Jaba Recordati e 44,66 (e 0,7443); 37% ­‑ PR e 33,43
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
e 5,38 (e 0,538); 37% ­‑ PR e 6,93­ n SERTRALINA
­PAROXETINA LABESFAL (MSRM); Labesfal
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Ind.: Depressão.
e 23,97 (e 0,3995); 37% ­‑ PR e 33,43­ R. Adv.: Alterações gastrintestinais são muito co‑
­PAROXETINA MEPHA 20 MG COMPRIMIDOS REVES‑ muns (náuseas, vómitos, dispepsia, alterações
TIDOS (MSRM); Mepha do trânsito intestinal, anorexia e perda de peso),
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid; reacções de hipersensibilidade de todos os tipos
e 5,38 (e 0,538); 37% ­‑ PR e 6,93 incluindo anafilaxia, xerostomia, ansiedade e irri‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; tabilidade, disfunção sexual, convulsões, doenças
e 23,97 (e 0,3995); 37% ­‑ PR e 33,43­ do movimento e síndrome maligno dos neurolép‑
­PAROXETINA MER (MSRM); Mer Medicamentos ticos.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 8,45 (e 0,4225); 37% Contra­‑Ind. e Prec.: Fase maníaca, alterações he‑
­‑ PR e 12,39 páticas e renais, gravidez e aleitamento; doença
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 23,25 (e 0,3875); cardíaca e epilepsia. Recentemente a utilização
37% ‑­ PR e 33,43­ dos ISRS foi associada a um aumento do risco de
­PAROXETINA MYLAN (MSRM); Mylan suicídio. Esta eventualidade deve ser considerada
Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 10  unid; e a vigilância apropriada deve ser instituída. Não
e 5,38 (e 0,538); 37% ­‑ PR e 6,93 deve ser prescrita a menores de 18 anos. Evitar a
Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 60  unid; interrupção abrupta do tratamento.
e 23,97 (e 0,3995); 37% ­‑ PR e 33,43­ Interac.: O efeito dos anticoagulantes é potencia‑
­PAROXETINA PAXPAR (MSRM); Merck do; antagonismo do efeito dos antiepilépticos;
Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 60  unid; aumento das concentrações plasmáticas de cloza‑
e 23,97 (e 0,3995); 37% ­‑ PR e 33,43­ pina e sertindol; risco de toxicidade dos agonistas
­PAROXETINA PHARMAKERN 20 MG COMPRIMIDOS 5­‑HT1, aumento da toxicidade do lítio; com tra‑
REVESTIDOS (MSRM); Pharmakern madol há aumento do risco de convulsões.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Posol.: Dose inicial: 50 mg que pode ser titulada em
e 23,97 (e 0,3995); 37% ­‑ PR e 33,43­ incrementos de 50 mg (dose máxima 200 mg); do‑
­PAROXETINA RANBAXY 20 MG COMPRIMIDOS ses superiores a 150 mg não devem ser mantidas
(MSRM); Ranbaxy durante mais de 8 semanas. A dose de manuten‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid; ção habitual é 50 mg.
e 5,38 (e 0,538); 37% ­‑ PR e 6,93
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Mistas ­‑ 20 mg/ml­
e 23,97 (e 0,3995); 37% ­‑ PR e 33,43­ ­ZOLOFT (MSRM); Lab. Pfizer
­PAROXETINA RATIOPHARM 20 MG COMPRIMIDOS Concentrado p. sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 60 ml;
(MSRM); Ratiopharm e 13,05 (e 0,2175); 37%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 23,97 (e 0,3995); 37% ­‑ PR e 33,43­ Orais sólidas ‑­ 50 mg­
­PAROXETINA SANDOZ (MSRM); Sandoz
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 23,97 (e 0,3995); ­SERPAX (MSRM); Merck
37% ‑­ PR e 33,43­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­PAROXETINA TECNIMEDE 20 MG COMPRIMIDOS e 20,29 (e 0,3382); 37% ­‑ PR e 29,88­
REVESTIDOS (MSRM); Tecnimede ­SERTRALINA ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia)
Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 30  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
e 13,08 (e 0,436); 0%­ e 10,35 (e 0,5175); 37% ­‑ PR e 11,06
­PAROXETINA TEVA (MSRM); Teva Pharma Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 24 e 26,02 (e 0,4337); 37% ­‑ PR e 29,88­
(e 0,4); 37% ­‑ PR e 33,43­ ­SERTRALINA ALTER 50 MG COMPRIMIDOS REVES‑
­PAROXETINA TOLIFE 20 MG COMPRIMIDOS TIDOS (MSRM); Alter
(MSRM); toLife Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 5,05 (e 0,505); 37% ­‑ PR e 6,76
e 23,97 (e 0,3995); 37% ­‑ PR e 33,43­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­PAROXETINA WINTHROP 20 MG COMPRIMIDOS e 20,13 (e 0,3355); 37% ­‑ PR e 29,88­
REVESTIDOS (MSRM); Winthrop ­SERTRALINA ARROWBLUE 50 MG COMPRIMIDOS
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid; (MSRM); Arrowblue
e 5,38 (e 0,538); 37% ­‑ PR e 6,93 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 20,29 (e 0,3382); 37% ­‑ PR e 29,88­
e 23,97 (e 0,3995); 37% ­‑ PR e 33,43­ ­SERTRALINA ASERTA 50 MG COMPRIMIDOS
­PAXETIL (MSRM); Medibial (MSRM); Pentafarma
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
e 11,78 (e 1,178); 37% ­‑ PR e 6,93 e 5,05 (e 0,505); 37% ­‑ PR e 6,76
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 44,66 (e 0,7443); 37% ­‑ PR e 33,43­ e 20,29 (e 0,3382); 37% ­‑ PR e 29,88­
130 Grupo 2 |  2.9. Psicofármacos

­SERTRALINA BASI (MSRM); Lab. Basi S­ ERTRALINA MEDINEO 50 MG COMPRIMIDOS


Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; (MSRM); Lab. Azevedos
e 7,89 (e 0,3945); 37% ­‑ PR e 11,06 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 50  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,9 (e 0,338); 37% ­‑ PR e 24,9­
e 20,29 (e 0,3382); 37% ­‑ PR e 29,88­ ­SERTRALINA MEPHA 50 MG COMPRIMIDOS
­SERTRALINA BLUEPHARMA 50 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Mepha
(MSRM); Bluepharma Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 7,07 (e 0,505); 37% ­‑ PR e 9,47
e 7,88 (e 0,394); 37% ­‑ PR e 11,06 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 18,93 (e 0,338); 37% ­‑ PR e 27,89­
e 20,1 (e 0,335); 37% ­‑ PR e 29,88­ ­SERTRALINA MER (MSRM); Mer Medicamentos
­SERTRALINA CICLUM 50 MG COMPRIMIDOS Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
(MSRM); Ciclum e 7,07 (e 0,505); 37% ­‑ PR e 9,47
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 18 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
(e 0,3); 37% ­‑ PR e 29,88­ e 18,93 (e 0,338); 37% ­‑ PR e 27,89­
­SERTRALINA CINFA 50 MG COMPRIMIDOS (MSRM); ­SERTRALINA MYLAN (MSRM); Mylan
Cinfa Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 20,27 (e 0,3378); 37% ­‑ PR e 29,88­ e 18,93 (e 0,338); 37% ­‑ PR e 27,89­
­SERTRALINA FARIBéRICA (MSRM); Faribérica ­SERTRALINA PHARMAKERN 50 MG COMPRIMIDOS
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; (MSRM); Pharmakern
e 18,22 (e 0,3254); 37% ­‑ PR e 27,89­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
­SERTRALINA FARMOZ 50 MG COMPRIMIDOS e 18,93 (e 0,338); 37% ­‑ PR e 27,89­
(MSRM); Farmoz ­SERTRALINA RANBAXY 50 MG COMPRIMIDOS
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid; (MSRM); Ranbaxy
e 5,05 (e 0,505); 37% ­‑ PR e 6,76 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 20,29 (e 0,3382); 37% ­‑ PR e 29,88­
e 20,29 (e 0,3382); 37% ­‑ PR e 29,88­ ­SERTRALINA RATIOPHARM 50 MG COMPRIMIDOS
­SERTRALINA GENEDEC 50 MG COMPRIMIDOS REVESTIDOS (MSRM); Ratiopharm
(MSRM); Genedec Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 5,05 (e 0,505); 37% ­‑ PR e 6,76
e 20,29 (e 0,3382); 37% ­‑ PR e 29,88­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­SERTRALINA GENERIS 50 MG COMPRIMIDOS RE‑ e 20,13 (e 0,3355); 37% ­‑ PR e 29,88­
VESTIDOS (MSRM); Generis ­SERTRALINA SANDOZ 50 MG COMPRIMIDOS RE‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; VESTIDOS (MSRM); Sandoz
e 7,07 (e 0,505); 37% ­‑ PR e 9,47 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 20,28
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; (e 0,338); 37% ­‑ PR e 29,88­
e 18,93 (e 0,338); 37% ­‑ PR e 27,89­ ­SERTRALINA SERTABAL (MSRM); Baldacci
­SERTRALINA GERLINA (MSRM); Daquimed Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 18,93 (e 0,338); 37% ­‑ PR e 27,89­
e 7,89 (e 0,3945); 37% ­‑ PR e 11,06 ­SERTRALINA SOMIDAL 50 MG COMPRIMIDOS RE‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; VESTIDOS (MSRM); Alter
e 20,29 (e 0,3382); 37% ­‑ PR e 29,88­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­SERTRALINA GERMED (MSRM); Germed e 20,13 (e 0,3355); 37% ­‑ PR e 29,88­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; ­SERTRALINA TETRAFARMA 50 MG COMPRIMIDOS
e 7,89 (e 0,3945); 37% ­‑ PR e 11,06 (MSRM); Tetrafarma
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
e 20,29 (e 0,3382); 37% ­‑ PR e 29,88­ e 5,05 (e 0,505); 37% ­‑ PR e 6,76
­SERTRALINA GP 50 MG COMPRIMIDOS (MSRM); gp Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
e 7,07 (e 0,505); 37% ­‑ PR e 9,47 e 20,29 (e 0,3382); 37% ­‑ PR e 29,88­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; ­SERTRALINA TEVA 50 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
e 18,93 (e 0,338); 37% ­‑ PR e 27,89­ Teva Pharma
­SERTRALINA ITF 50 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
ITF e 18,1 (e 0,3017); 37% ­‑ PR e 29,88­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; ­SERTRALINA TOLIFE 50 MG COMPRIMIDOS
e 7,07 (e 0,505); 37% ­‑ PR e 9,47 (MSRM); toLife
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 18,93 (e 0,338); 37% ­‑ PR e 27,89­ e 20,29 (e 0,3382); 37% ­‑ PR e 29,88­
­SERTRALINA J.NEVES (MSRM); J. Neves ­SERTRALINA TRALIN 50 MG COMPRIMIDOS
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; (MSRM); BioSaúde
e 6,85 (e 0,4893); 37% ­‑ PR e 9,47 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 7,07 (e 0,505); 37% ­‑ PR e 9,47
e 18,36 (e 0,3279); 37% ­‑ PR e 27,89­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
­SERTRALINA LABESFAL 50 MG COMPRIMIDOS e 18,93 (e 0,338); 37% ­‑ PR e 27,89­
(MSRM); Labesfal ­SERTRALINA VIDA (MSRM); Vida
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 18,78 (e 0,3354); 37% ­‑ PR e 27,89­ e 18,93 (e 0,338); 37% ­‑ PR e 27,89­
 2.9. Psicofármacos 131

S­ ERTRALINA WINTHROP 50 MG COMPRIMIDOS RE‑ ­SERTRALINA J.NEVES (MSRM); J. Neves


VESTIDOS POR PELíCULA (MSRM); Winthrop Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 27,03 (e 0,4827); 37% ­‑ PR e 41,06­
e 18,78 (e 0,3354); 37% ­‑ PR e 27,89­ ­SERTRALINA JABA 100 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
­ZOLOFT (MSRM); Lab. Pfizer Jaba Recordati
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 10,79 (e 0,5395); 37% ­‑ PR e 11,06 e 27,88 (e 0,4979); 37% ­‑ PR e 41,06­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­SERTRALINA LABESFAL 100 MG COMPRIMIDOS
e 29,88 (e 0,498); 37% ­‑ PR e 29,88 (MSRM); Labesfal
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Orais sólidas ‑­ 100 mg­ e 27,65 (e 0,4938); 37% ­‑ PR e 41,06­
­SERPAX (MSRM); Merck
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­SERTRALINA MEDINEO 100 MG COMPRIMIDOS
e 29,87 (e 0,4978); 37% ­‑ PR e 43,99­ (MSRM); Lab. Azevedos
­SERTRALINA ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia) Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 50  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 24,89 (e 0,4978); 37% ­‑ PR e 36,66­
e 39,82 (e 0,6637); 37% ­‑ PR e 43,99­ ­SERTRALINA MEPHA 100 MG COMPRIMIDOS
­SERTRALINA ALTER 100 MG COMPRIMIDOS REVES‑ (MSRM); Mepha
TIDOS (MSRM); Alter Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 27,88 (e 0,4979); 37% ­‑ PR e 41,06­
e 29,62 (e 0,4937); 37% ­‑ PR e 43,99­ ­SERTRALINA MER (MSRM); Mer Medicamentos
­SERTRALINA ASERTA 100 MG COMPRIMIDOS Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
(MSRM); Pentafarma e 27,88 (e 0,4979); 37% ­‑ PR e 41,06­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­SERTRALINA MYLAN (MSRM); Mylan
e 29,87 (e 0,4978); 37% ­‑ PR e 43,99­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
­SERTRALINA BASI (MSRM); Lab. Basi e 27,88 (e 0,4979); 37% ­‑ PR e 41,06­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­SERTRALINA PHARMAKERN 100 MG COMPRIMIDOS
e 29,87 (e 0,4978); 37% ­‑ PR e 43,99­ (MSRM); Pharmakern
­SERTRALINA BLUEPHARMA 100 MG COMPRIMIDOS Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
(MSRM); Bluepharma e 27,87 (e 0,4977); 37% ­‑ PR e 41,06­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­SERTRALINA RANBAXY 100 MG COMPRIMIDOS
e 29,59 (e 0,4932); 37% ­‑ PR e 43,99­ (MSRM); Ranbaxy
­SERTRALINA CINFA 100 MG COMPRIMIDOS Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
(MSRM); Cinfa
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 29,87 (e 0,4978); 37% ­‑ PR e 43,99­
e 29,85 (e 0,4975); 37% ­‑ PR e 43,99­ ­SERTRALINA RATIOPHARM 100 MG COMPRIMIDOS
­SERTRALINA FARIBéRICA (MSRM); Faribérica REVESTIDOS (MSRM); Ratiopharm
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 26,81 (e 0,4788); 37% ­‑ PR e 41,06­ e 29,62 (e 0,4937); 37% ­‑ PR e 43,99­
­SERTRALINA FARMOZ 100 MG COMPRIMIDOS ­SERTRALINA SANDOZ 100 MG COMPRIMIDOS RE‑
(MSRM); Farmoz VESTIDOS (MSRM); Sandoz
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 29,87
e 29,87 (e 0,4978); 37% ­‑ PR e 43,99­ (e 0,4978); 37% ­‑ PR e 43,99­
­SERTRALINA GENEDEC 100 MG COMPRIMIDOS ­SERTRALINA SERTABAL (MSRM); Baldacci
(MSRM); Genedec Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 27,88 (e 0,4979); 37% ­‑ PR e 41,06­
e 29,87 (e 0,4978); 37% ­‑ PR e 43,99­ ­SERTRALINA SOMIDAL 100 MG COMPRIMIDOS RE‑
­SERTRALINA GENERIS 100 MG COMPRIMIDOS RE‑ VESTIDOS (MSRM); Alter
VESTIDOS (MSRM); Generis Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 29,62 (e 0,4937); 37% ­‑ PR e 43,99­
e 27,88 (e 0,4979); 37% ­‑ PR e 41,06­ ­SERTRALINA TETRAFARMA 100 MG COMPRIMIDOS
­SERTRALINA GERLINA (MSRM); Daquimed (MSRM); Tetrafarma
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 12,72 (e 0,636); 37% ­‑ PR e 16,29 e 29,87 (e 0,4978); 37% ­‑ PR e 43,99­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 28,73 (e 0,4788); 37% ­‑ PR e 43,99­ ­SERTRALINA TEVA 100 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
­SERTRALINA GERMED (MSRM); Germed Teva Pharma
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 29,87 (e 0,4978); 37% ­‑ PR e 43,99­ e 28,1 (e 0,4683); 37% ­‑ PR e 43,99­
­SERTRALINA GP 100 MG COMPRIMIDOS (MSRM); ­SERTRALINA TRALIN 100 MG COMPRIMIDOS
gp (MSRM); BioSaúde
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 27,88 (e 0,4979); 37% ­‑ PR e 41,06­ e 27,88 (e 0,4979); 37% ­‑ PR e 41,06­
­SERTRALINA ITF 100 MG COMPRIMIDOS (MSRM); ­SERTRALINA WINTHROP 100 MG COMPRIMIDOS
ITF REVESTIDOS POR PELíCULA (MSRM); Winthrop
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 27,88 (e 0,4979); 37% ­‑ PR e 41,06­ e 27,65 (e 0,4938); 37% ­‑ PR e 41,06­
132 Grupo 2 |  2.9. Psicofármacos

­ZOLOFT (MSRM); Lab. Pfizer simultânea com levomepromazina. O álcool pode


Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; potenciar os seus efeitos depressores do SNC.
e 50,36 (e 0,8393); 37% ­‑ PR e 43,99 Posol.: Dose recomendada 100 mg/dia (em 2 doses
de 50 mg). Na IR a dose pode ter que ser reduzida
I­ nibidores selectivos da recaptação da para 50 mg/dia ou mesmo para 25 mg.
serotonina e da noradrenalina (ISRSN)
Orais sólidas ‑­ 25 mg­
n DULOXETINA ­IXEL (MSRM); Pierre Fabre Médicament
Cáps. ­‑ Blister ‑­ 14 unid; e 3,68 (e 0,2629); 37%
Ind.: Depressão. Dor neuropática associada à diabe‑ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 12,25 (e 0,2188); 37%
tes. Incontinência urinária de stress.
R. Adv.: Semelhantes as dos ISRS. Orais sólidas ‑­ 50 mg­
Contra­‑Ind. e Prec.: Idosos, doença cardíaca, hiper‑ ­IXEL (MSRM); Pierre Fabre Médicament
tensão, história de convulsões, aumento da pres‑ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 24,81 (e 0,443); 37%
são intraocular, alterações da coagulação ou uso
comitante de medicamentos associados a riaco de n VENLAFAXINA
hemorragia digestiva. IH e IR. Ind.: Depressão. Ansiedade generalizada.
Interac.: O metabolismo da duloxetina é inibido R. Adv.: Náuseas, cefaleias, insónias, sonolência,
pela fluvoxamina e pela ciprofloxacina. O uso tonturas e hipertensão, xerostomia, astenia, irrita‑
concomitante deve ser evitado. Ver também as bilidade, convulsões; aumento das transaminases
interacções dos ISRS. e do colesterol.
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 80  mg em 2 admistra‑ Contra­‑Ind. e Prec.: História de enfarte do mio‑
ções diárias. Para minimizar efeitos adversos cárdio ou doença cardíaca recente (controlar a
pode­‑se iniciar por 30 a 60 mg/dia em 2 adminis‑ tensão arterial se a dose utilizada for superior a
trações durante 2 semanas. 200 mg); epilepsia, IR e IH; história de abuso de
drogas. Evitar a interrupção súbita do tratamento.
Orais sólidas ‑­ 30 mg­ Interac.: Com a cimetidina e com medicamentos
­CYMBALTA (MSRM); Eli Lilly (Holanda) activos no SNC.
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 7  unid; e 7,25 Posol.: Dose inicial: 75 mg repartida por 2 adminis‑
(e 1,0357); 0% trações; se necessário pode­‑se aumentar ao fim
de algumas semanas para 150 mg (dose máxima
Orais sólidas ‑­ 60 mg­ diária 375 mg).
­ YMBALTA (MSRM); Eli Lilly (Holanda)
C
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 42,78 Orais sólidas ‑­ 37.5 mg­
(e 1,5279); 37% ­EFEXOR XR (MSRM); Wyeth Lederle
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 5,55
n MILNACIPRANO (e 0,555); 0%­
­GENEXIN (MSRM); Genedec
Ind.: Depressão major (do adulto). Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 10,05
R. Adv.: Vertigem, hipersudação, ansiedade, afronta‑ (e 0,335); 37%­
mentos e disúria (frequentes); náuseas, vómitos, ­VENLAFAXINA ALTER (MSRM); Alter
secura da boca, obstipação, tremor, palpitações e Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 2,78
excitação psicomotora (raras); síndrome seroto‑ (e 0,278); 37% ­‑ PR e 3,39
ninérgico, aumento das transaminases e rash são Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 8,33
ocorrências excepcionais. (e 0,2777); 37% ­‑ PR e 8,65­
Contra­‑Ind. e Prec.: A utilização em doentes com IR ­VENLAFAXINA GENERIS 37,5 MG CáPSULAS DE LI‑
obriga a uma redução da dose e em doentes com BERTAçãO PROLONGADA (MSRM); Generis
hipertrofia prostática, HTA, cardiopatia ou glauco‑ Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 2,78
ma obriga a maior vigilância médica. A utilização (e 0,278); 37% ­‑ PR e 3,39
de milnaciprano pode comprometer a capacidade Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 8,33
de manobrar veículos. A utilização durante a gravi‑ (e 0,2777); 37% ­‑ PR e 8,65­
dez só deve ser considerada se o benefício for cla‑ ­VENLAFAXINA GERMED (MSRM); Germed
ramente superior ao risco potencial (não demos‑ Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 2,78
(e 0,278); 37% ­‑ PR e 3,39
trado) de teratogenicidade tal como o uso durante Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 8,33
o aleitamento uma vez que o milnaciprano passa (e 0,2777); 37% ­‑ PR e 8,65­
para o leite materno. A associação com adrenalina ­VENLAFAXINA LABESFAL (MSRM); Labesfal
ou noradrenalina por via parentérica, clonidina e Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 3,2
derivados e IMAO selectivos para MAO  A é uma (e 0,32); 37% ­‑ PR e 3,39
contra­‑indicação relativa. Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 8,3
Interac.: Não deve ser administrado em associação (e 0,2767); 37% ­‑ PR e 8,65­
com IMAO (não selectivos ou selectivos para B), ­VENLAFAXINA MEPHA 37,5 MG CáPSULAS DE LI‑
digitálicos, triptanos. A associação com adrenalina BERTAçãO PROLONGADA (MSRM); Mepha
ou noradrenalina por via parentérica, clonidina e Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 2,78
derivados e IMAO selectivos para A é uma contra­ (e 0,278); 37% ­‑ PR e 3,39
‑indicação relativa. Os níveis séricos do milnaci‑ Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 8,33
prano aumentam cerca de 20% com administração (e 0,2777); 37% ­‑ PR e 8,65­
 2.9. Psicofármacos 133

­VENLAFAXINA MER (MSRM); Mer Medicamentos ­PRACET (MSRM);


Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 8,33 Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 6,85
(e 0,2777); 37% ­‑ PR e 8,65­ (e 0,685); 37%
­VENLAFAXINA MYLAN (MSRM); Mylan Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 15,2
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 2,78 (e 0,5067); 37%­
(e 0,278); 37% ­‑ PR e 3,39 ­VENLAFAXINA AFAX (MSRM); Baldacci
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 8,33 Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 21,37
(e 0,2777); 37% ­‑ PR e 8,65­ (e 0,7123); 37%­
­VENLAFAXINA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern ­VENLAFAXINA ALTER (MSRM); Alter
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 2,78 Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 16,57
(e 0,278); 37% ­‑ PR e 3,39 (e 0,5523); 37% ­‑ PR e 24­
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 8,32 ­VENLAFAXINA CICLUM (MSRM); Ciclum
(e 0,2773); 37% ­‑ PR e 8,65­ Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 6,15
­VENLAFAXINA RANBAXY (MSRM); Ranbaxy (e 0,615); 37% ­‑ PR e 7,99
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 2,69 Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 16,55
(e 0,269); 37% ­‑ PR e 3,39 (e 0,5517); 37% ­‑ PR e 24­
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 8,08 ­VENLAFAXINA CINFA (MSRM); Cinfa
(e 0,2693); 37% ­‑ PR e 8,65­ Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 16,57
­VENLAFAXINA TEVA (MSRM); Teva Pharma (e 0,5523); 37% ­‑ PR e 24­
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 3,28 ­VENLAFAXINA GENERIS 75 MG CáPSULAS DE LI‑
(e 0,328); 37% ­‑ PR e 3,39 BERTAçãO PROLONGADA (MSRM); Generis
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 8,38 Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 16,8
(e 0,2793); 37% ­‑ PR e 8,65­
(e 0,56); 37% ­‑ PR e 24­
­VENLAFAXINA TOLIFE (MSRM); toLife
­VENLAFAXINA GERMED (MSRM); Germed
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 8
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 16,57
(e 0,2667); 37%­
(e 0,5523); 37% ­‑ PR e 24­
­VENLAFAXINA TOLIFE 37.5 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); toLife ­VENLAFAXINA KRKA (MSRM); KRKA Farmacêutica
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid; Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 16,57
e 3,79 (e 0,379); 37% ­‑ PR e 5,41 (e 0,5523); 37% ­‑ PR e 24­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­VENLAFAXINA LABESFAL (MSRM); Labesfal
e 17,48 (e 0,2913); 37% ­‑ PR e 24,98­ Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 23,2
­VENLAFAXINA VELAX (MSRM); Daquimed (e 0,7733); 37% ­‑ PR e 24­
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 2,69 ­VENLAFAXINA MEPHA 75 MG CáPSULAS DE LIBER‑
(e 0,269); 37% ­‑ PR e 3,39 TAçãO PROLONGADA (MSRM); Mepha
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 8,08 Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 16,8
(e 0,2693); 37% ­‑ PR e 8,65­ (e 0,56); 37% ­‑ PR e 24­
­VENLAFAXINA WINTHROP (MSRM); Winthrop ­VENLAFAXINA MER (MSRM); Mer Medicamentos
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 2,78 Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 16,57
(e 0,278); 37% ­‑ PR e 3,39­ (e 0,5523); 37% ­‑ PR e 24­
­VENXIN (MSRM); Decomed ­VENLAFAXINA MYLAN (MSRM); Mylan
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 10,05 Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 16,57
(e 0,335); 37%­ (e 0,5523); 37% ­‑ PR e 24­
­XAPNEV (MSRM); Merck ­VENLAFAXINA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 2,78 Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 16,57
(e 0,278); 37% ­‑ PR e 3,39 (e 0,5523); 37% ­‑ PR e 24­
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 8,33 ­VENLAFAXINA RANBAXY (MSRM); Ranbaxy
(e 0,2777); 37% ­‑ PR e 8,65­ Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 16,29
­ZARELIX (MSRM); Italfarmaco (e 0,543); 37% ­‑ PR e 24­
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 7,6 ­VENLAFAXINA RATIOPHARM 75 MG CáPSULAS DE
(e 0,2533); 37% LIBERTAçãO PROLONGADA (MSRM); Ratiopharm
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 6,15
Orais sólidas ‑­ 75 mg­ (e 0,615); 37% ­‑ PR e 7,99
­ ESINAX (MSRM); Tecnimede
D Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 16,8
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 7,7 (e 0,56); 37% ­‑ PR e 24­
(e 0,77); 37% ­VENLAFAXINA SANDOZ (MSRM); Sandoz
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 21,95 Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 16,57
(e 0,7317); 37%­ (e 0,5523); 37% ­‑ PR e 24­
­EFEXOR XR (MSRM); Wyeth Lederle ­VENLAFAXINA TEVA (MSRM); Teva Pharma
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 28,56 Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 23,27
(e 0,952); 37% ­‑ PR e 24­ (e 0,7757); 37% ­‑ PR e 24­
­GENEXIN (MSRM); Genedec ­VENLAFAXINA TOLIFE (MSRM); toLife
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 21,95 Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 16
(e 0,7317); 37%­ (e 0,5333); 37%­
134 Grupo 2 |  2.9. Psicofármacos

V­ ENLAFAXINA TOLIFE 75 MG COMPRIMIDOS ­VENLAFAXINA MYLAN (MSRM); Mylan


(MSRM); toLife Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 28,7
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; (e 0,9567); 37% ­‑ PR e 39,36­
e 29,01 (e 0,4835); 37% ­‑ PR e 41,44­ ­VENLAFAXINA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern
­VENLAFAXINA VELAX (MSRM); Daquimed Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 28,7
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 16,29 (e 0,9567); 37% ­‑ PR e 39,36­
(e 0,543); 37% ­‑ PR e 24­ ­VENLAFAXINA RANBAXY (MSRM); Ranbaxy
­VENLAFAXINA WINTHROP (MSRM); Winthrop Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 27,83
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 16,57 (e 0,9277); 37% ­‑ PR e 39,36­
­VENLAFAXINA RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm
(e 0,5523); 37% ­‑ PR e 24­ Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 28,7
­VENXIN (MSRM); Decomed (e 0,9567); 37% ­‑ PR e 39,36­
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 21,95 ­VENLAFAXINA SANDOZ (MSRM); Sandoz
(e 0,7317); 37%­ Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 28,7
­XAPNEV (MSRM); Merck (e 0,9567); 37% ­‑ PR e 39,36­
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 16,57 ­VENLAFAXINA TEVA (MSRM); Teva Pharma
(e 0,5523); 37% ­‑ PR e 24­ Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 38,16
­ZARELIX (MSRM); Italfarmaco (e 1,272); 37% ­‑ PR e 39,36­
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 15,2 ­VENLAFAXINA TOLIFE (MSRM); toLife
(e 0,5067); 37% Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 27,7
(e 0,9233); 37%­
Orais sólidas ‑­ 150 mg­ ­VENLAFAXINA VELAX (MSRM); Daquimed
­ ESINAX (MSRM); Tecnimede
D Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 27,83
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 42,19 (e 0,9277); 37% ­‑ PR e 39,36­
(e 1,4063); 37%­ ­VENLAFAXINA WINTHROP (MSRM); Winthrop
­EFEXOR XR (MSRM); Wyeth Lederle Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 28,7
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 52,66 (e 0,9567); 37% ­‑ PR e 39,36­
(e 1,7553); 37% ­‑ PR e 39,36­ ­VENXIN (MSRM); Decomed
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 40,44
­GENEXIN (MSRM); Genedec (e 1,348); 37%­
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 40,44 ­XAPNEV (MSRM); Merck
(e 1,348); 37%­ Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 28,7
­PRACET (MSRM); (e 0,9567); 37% ­‑ PR e 39,36­
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 26,32 ­ZARELIX (MSRM); Italfarmaco
(e 0,8773); 37%­ Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 26,31
­VENLAFAXINA AFAX (MSRM); Baldacci (e 0,877); 37%
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 40,36
(e 1,3453); 37%­ Orais sólidas ‑­ 225 mg­
­VENLAFAXINA ALTER (MSRM); Alter P­ RACET (MSRM);
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 28,7 Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 58,77
(e 0,9567); 37% ­‑ PR e 39,36­ (e 1,959); 37%­
­VENLAFAXINA CICLUM (MSRM); Ciclum ­ZARELIX (MSRM); Italfarmaco
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 28,68 Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 58,77
(e 0,956); 37% ­‑ PR e 39,36­ (e 1,959); 37%
­VENLAFAXINA CINFA (MSRM); Cinfa
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 28,7 ­Agonistas dos receptores da melatonina
(e 0,9567); 37% ­‑ PR e 39,36­
­VENLAFAXINA GENERIS 150 MG CáPSULAS DE LI‑ n AGOMELATINA
BERTAçãO PROLONGADA (MSRM); Generis Ind.: Tratamento de episódios de depressão major
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 28,7 em adultos.
(e 0,9567); 37% ­‑ PR e 39,36­ Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade aos com‑
­VENLAFAXINA GERMED (MSRM); Germed ponentes; disfunção hepática; inibidores potentes
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 28,7 do CYP1A2 (por exemplo, fluvoxamina, ciproflo‑
(e 0,9567); 37% ­‑ PR e 39,36­ xacina); deve­‑se monitorizar as transaminases sé‑
­VENLAFAXINA KRKA (MSRM); KRKA Farmacêutica ricas durante o tratamento.
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 28,7 Posol.: A dose recomendada é 25 mg uma vez por dia
(e 0,9567); 37% ­‑ PR e 39,36­ tomado oralmente ao deitar. Após duas semanas
de tratamento, se não houver melhoria dos sinto‑
­VENLAFAXINA LABESFAL (MSRM); Labesfal mas, a dose pode ser aumentada para 50 mg, uma
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 38,1 vez por dia, isto é, dois comprimidos de 25  mg
(e 1,27); 37% ­‑ PR e 39,36­ tomados ao deitar.
­VENLAFAXINA MEPHA 150 MG CáPSULAS DE LIBER‑
TAçãO PROLONGADA (MSRM); Mepha Orais sólidas ‑­ 25 mg­
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 28,7 ­VALDOXAN (MSRM); Servier (França)
(e 0,9567); 37% ­‑ PR e 39,36­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ‑­ 14  unid;
­VENLAFAXINA MER (MSRM); Mer Medicamentos e 29,46 (e 2,1043); 0%
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 28,7 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
(e 0,9567); 37% ­‑ PR e 39,36­ e 57,45 (e 2,0518); 0%
 2.10. Analgésicos e antipiréticos 135

­Outros Orais sólidas ‑­ 12.5 mg­


­STABLON (MSRM); Servier
n HIPERICãO Comp. revest. ­‑ Blister ‑­ 15  unid; e 5,09
(e 0,3393); 37%
Ind.: Tratamento de sintomas depressivos de intensi‑ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,04
dade ligeira. A eficácia do hipericão não está bem (e 0,2673); 37%
estabelecida e não foi estudada com o rigor exi‑
gido aos restantes antidepressivos disponíveis. A
sua utilização clínica não é recomendada. ­2.9.4. Lítio
R. Adv.: As dos inibidores da recaptação da serotoni‑
na. Tonturas, confusão, fadiga, sedação, sintomas n LíTIO
gastrintestinais. Ind.: Tratamento e profilaxia da mania, doença bi‑
Contra­‑Ind. e Prec.: As dos inibidores da recapta‑ polar e depressão recorrente; no comportamento
ção da serotonina. Fotosensibilidade. agressivo ou automutilante.
Interac.: São importantes e com impacto clínico R. Adv.: Alterações gastrintestinais, tremor fino,
devido à indução do CYP3A4 e do CYP2C9 (com poliúria, polidipsia, aumento de peso e edema;
os antiretrovirais e a varfina entre outros). Sempre os sinais de intoxicação incluem visão turva, au‑
que o hipericão for utilizado em simultâneo com mento das perturbações gastrintestinais, fraqueza
outros medicamentos, a possibilidade de intera‑ muscular, agravamento das alterações do SNC (so‑
çção deve ser considerada. Pode reduzir a eficácia nolência, disartria, ataxia).
dos contraceptivos orais. Contra­‑Ind. e Prec.: A litémia deve ser medida
Posol.: Depende das formulações. No caso da que se regularmente; a função tiroideia deve ser mo‑
encontra disponível no mercado português a dose nitorizada; a ingestão de líquidos e sódio deve
máxima são 2 comp./dia. ser adequada; IR, doença cardíaca e doenças en‑
dócrinas com alterações do equilíbrio do sódio;
Orais sólidas ‑­ 250 mg­ aleitamento, idosos, tratamento com diuréticos,
­ALACRE (MSRM); Neo­‑Farmacêutica miastenia, cirurgia.
Comp. revest. ­‑ Fita termossoldada ‑­ 20  unid; Interac.: IECAs, analgésicos, anti­‑hipertensores,
e 3,17 (e 0,1585); 37% cisaprida, diuréticos, agonistas 5HT1, metoclo‑
Comp. revest. ­‑ Fita termossoldada ­‑ 60  unid; pramida, domperidona, relaxantes musculares,
e 9,52 (e 0,1587); 37% parassimpatico­‑miméticos, teofilina.
Posol.: A dose deve ser ajustada para que a concen‑
tração sérica de lítio seja de 0,4 a 1 mmol/l, 12
n OXITRIPTANO horas após a administração entre o 4º e o 7º dia
Ind.: Não existem dados que justifiquem a sua utili‑ de tratamento (corresponde a aproximadamente
zação na depressão ou na enxaqueca pelo que a 0,4 a 1,2 g/dia), numa dose única ou em 2 admi‑
sua utilização não é recomendada. nistrações diárias.
R. Adv.: Gastralgias, dores abdominais e pré­
‑cordiais, xerostomia, anorexia, náuseas, vómitos, Orais sólidas ‑­ 400 mg­
obstipação, flatulência; taquicardia, extrassístoles, ­PRIADEL (MSRM); Sanofi Aventis
vertigem, cefaleias, lipotímias, tremores, mialgias. Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 100 unid; e 4,44
Contra­‑Ind. e Prec.: Idoso, insuficiente renal, anes‑ (e 0,0444); 37%
tesia.
Interac.: Com os inibidores não selectivos da MAO
(não estão comercializados em Portugal); possível  2.10. Analgésicos e antipiréticos
com os ISRS.
Posol.: Não aplicável face às indicações. Neste grupo descrevem­‑se os medicamentos que
têm acção analgésica e/ou antipirética mas que não
Orais sólidas ‑­ 100 mg­ interferem com os receptores dos opióides e cuja
­CINCOFARM (MNSRM); Angelini actividade anti­‑inflamatória não representa a prin‑
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 25,14 (e 0,419); 37% cipal acção do medicamento. O grupo dos medica‑
mentos anti­‑inflamatórios não esteróides (AINEs),
n TIANEPTINA em geral, é desenvolvido  em Aparelho Locomotor
(V. Grupo 9.).
Ind.: Depressão. O ácido acetilsalicílico, a propifenazona e o
R. Adv.: Gastralgias, dores abdominais, xerostomia, metamizol (dipirona) têm propriedades analgésicas,
anorexia, náuseas, vómitos, obstipação, flatulên‑ anti­‑inflamatórias e antipiréticas, no entanto, a sua
cia; taquicardia, extrasístoles, pré­‑cordialgia; ver‑ utilização clínica explora fundamentalmente as pro‑
tigem, cefaleias, lipotímias, tremores, mialgias, priedades analgésicas e antipiréticas. A propifenazona
lombalgias. existe apenas como componente de associações fixas
Contra­‑Ind. e Prec.: Idoso, insuficiente renal, anes‑ que  são  desaconselhadas. A propifenazona tem um
tesia. perfil de reacções adversas entre as quais as erupções
Interac.: Com os inibidores não selectivos da MAO cutâneas e a nefrotoxicidade, que desaconselham o
(não estão comercializados em Portugal). seu uso. O metamizol é considerado um analgésico
Posol.: Dose média diária 37,5 mg. No idoso a dose de eficácia demonstrada mas o risco de agranuloci‑
média diária é 25 mg. tose implica que a sua utilização dependa de uma
136 Grupo 2 |  2.10. Analgésicos e antipiréticos

cuidadosa avaliação da relação risco­‑benefício tendo ­LISASPIN 1000 (MSRM); Grünenthal


em conta as alternativas disponíveis. Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid; e 4,55
A clonixina e a flupirtina estão mal estudadas (e 0,2275); 37%
do ponto de vista clínico e a informação existente
em relação a qualquer uma delas é escassa. Não têm Parentéricas ‑­ 900 mg/5 ml­
vantagens terapêuticas reconhecidas sobre outros ­ASPEGIC (MSRM); Sanofi Aventis
analgésicos e/ou anti­‑inflamatórios e por isso devem Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
ser preteridos nas decisões terapêuticas. A clonixina 6 unid ­­‑ 5 ml; e 4 (e 0,6667); 37%
e o clonixato de lisina têm acção analgésica, anti­
‑inflamatória e antipirética. n ÁCIDO ACETILSALICíLICO
Deve­‑se notar ainda que muitos dos princípios
activos se encontram em associações de doses fixas, Ind.: Dor ligeira a moderada; pirexia. Profilaxia se‑
muitas das quais carecem de justificação terapêutica. cundária de acidentes cardio e cerebrovasculares
Um exemplo disso são as associações que contêm isquémicos.
cafeína, porque a dose de cafeína que contêm não R. Adv.: Irritação gástrica, perda de sangue gastrin‑
é suficiente para exercer efeitos relevantes. Tam‑ testinal assintomática, aumento do tempo de he‑
bém é frequente existirem associações fixas de morragia, rashes, broncospasmo.
analgésicos/antipiréticos com anti­‑histamínicos e/ Contra­‑Ind. e Prec.: Asma, doença alérgica, IR ou
ou vasoconstritores. Estas formulações têm como IH, desidratação, gravidez, idosos, história de úl‑
alvo os diversos sintomas da síndrome gripal ou da cera péptica, hemofilia. Evitar nas crianças com
vulgar constipação. No entanto, a sua utilização não menos de 12 anos e no aleitamento, devido ao
é recomendada, particularmente quando contêm risco de síndrome de Reye.
vasoconstritores que apresentam graves problemas Interac.: Os antiácidos aumentam a excreção uriná‑
de segurança. ria; aumento do risco de hemorragia e/ou ulcera‑
ção gastrintestinal quando associado a anticoagu‑
n ACETILSALICILATO DE LISINA lantes ou corticosteróides; aumenta o efeito da
Ind.: Dor ligeira a moderada; pirexia. fenitoína e do valproato; redução da excreção de
R. Adv.: Irritação gástrica, perda gastrintestinal de metotrexato; antagonismo do efeito de diuréticos.
sangue assintomática, aumento do tempo de he‑ Posol.: Como analgésico/antipirético: 500 a
morragia, rashes, broncospasmo. 1.000  mg/administração (dose máxima diária
Contra­‑Ind. e Prec.: Asma, doença alérgica, IR ou 4.000 mg).
IH, desidratação, gravidez, idosos, história de úl‑ Como antiagregante plaquetário: 100 a 300  mg/
cera péptica, hemofilia e nos idosos. Nas crianças dia.
com menos de 12 anos e no aleitamento deve ser
evitado, devido ao risco de síndrome de Reye. Orais sólidas ‑­ 100 mg­
Interac.: Os antiácidos aumentam a excreção uriná‑ ­ASP (MSRM); Lab. Medinfar
ria; aumento do risco de hemorragia e/ou ulcera‑ Comp. ‑­ Blister ­‑ 20 unid; e 2,5 (e 0,125); 0%
ção gastrintestinal quando associado a anticoagu‑ Comp. ­‑ Blister ‑­ 60 unid; e 6,95 (e 0,1158); 0%­
lantes ou corticosteróides; aumenta o efeito da ­ASPIRINA GR 100MG COMPRIMIDOS GASTRO­
fenitoína e do valproato; redução da excreção de ‑RESISTENTES (MSRM); Bayer
metotrexato; antagonismo do efeito de diuréticos. Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 3,47
Posol.: Como analgésico/antipirético: 900 a (e 0,1157); 0%
1.800  mg/administração (dose máxima diária
7.200 mg). Orais sólidas ‑­ 500 mg­
Como antiagregante plaquetário: 180 mg/dia. ­A­‑A­‑S (MNSRM); GSK Cons. Healthcare
Nota: 900 mg de acetilsalicilato de lisina equivalem Comp. ‑­ Blister ‑­ 40 unid; 0%­
a 500 mg de ácido acetilsalicílico. ­ÁCIDO ACETILSALICíLICO RATIOPHARM (MNSRM);
Ratiopharm
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 450 mg­
­ASPEGIC 250 (MSRM); Sanofi Aventis Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; 0%­
Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid; e 1,91 ­ASPIRINA (MNSRM); Bayer
(e 0,0955); 37% Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; 0%­
­ASPIRINA MASTIGáVEL (MNSRM); Bayer
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 900 mg­ Comp. p. mastigar ­‑ Fita termossoldada ­‑ 10 unid;
­ASPEGIC 500 (MNSRM); Sanofi Aventis 0%­
Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid; e 2,57 ­MIGRASPIRINA (MNSRM); Bayer
(e 0,1285); 37%­ Comp. efervescente ­‑ Fita termossoldada ­‑
­LISASPIN 500 (MNSRM); Grünenthal 12 unid; 0%
Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid; e 2,88
(e 0,144); 37% Orais sólidas ‑­ 650 mg­
­TOLDEX RETARD (MSRM); Bial
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 1800 mg­ Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,79
­ASPEGIC 1000 (MSRM); Sanofi Aventis (e 0,0895); 37%
Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid; e 4,28 Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,26
(e 0,214); 37%­ (e 0,0877); 37%
 2.10. Analgésicos e antipiréticos 137

n ÁCIDO ACETILSALICíLICO + ÁCIDO n ÁCIDO ACETILSALICíLICO +


ASCóRBICO PARACETAMOL + ÁCIDO ASCóRBICO
Ind.: As do ácido acetilsalicílico. Ind.: As dos componentes. Não se recomenda a utili‑
R. Adv.: As do ácido acetilsalicílico. zação clínica deste tipo de associações.
Contra­‑Ind. e Prec.: As do ácido acetilsalicílico. R. Adv.: As dos componentes.
Interac.: As do ácido acetilsalicílico. Contra­‑Ind. e Prec.: As dos componentes.
Posol.: As do ácido acetilsalicílico. Interac.: As dos componentes.
Posol.: As dos componentes.
Orais sólidas ‑­ 150 mg + 30 mg­
­A­‑A­‑S 150 (MNSRM); GSK Cons. Healthcare Orais sólidas ‑­ 300 mg + 200 mg + 300 mg­
Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; 0% ­AFEBRYL (MNSRM); Lab. Azevedos
Comp. efervescente ­‑ Recipiente para comprimi‑
Orais sólidas ‑­ 400 mg + 240 mg­ dos ‑­ 16 unid; 0%
­ASPIRINA C (MNSRM); Bayer
Comp. efervescente ­‑ Fita termossoldada ­‑ n CLONIXINA
10 unid; 0% Ind.: Dor ligeira a moderada.
R. Adv.: Enfartamento, pirose, náuseas, vómitos;
n ÁCIDO ACETILSALICíLICO + ÁCIDO sonolência.
ASCóRBICO + CAFEíNA Contra­‑Ind. e Prec.: Alterações da função renal, úl‑
Ind.: As dos componentes. Não se recomenda a utili‑ cera péptica activa, gravidez e aleitamento.
zação clínica deste tipo de associações. Interac.: Não se encontram referenciadas.
R. Adv.: As dos componentes. Posol.: Em cada administração oral 125 a 300 mg de
Contra­‑Ind. e Prec.: As dos componentes. clonixina. Dose máxima: 750 mg/dia.
Interac.: As dos componentes.
Posol.: As dos componentes. Orais sólidas ‑­ 125 mg­
­ALGIMATE (MSRM); Jaba Recordati
Orais sólidas ‑­ 250 mg + 100 mg + 20 mg­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,1 (e 0,205);
­CORTIGRIPE (MNSRM); Generis 37%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; 0%
Orais sólidas ‑­ 300 mg­
Orais sólidas ‑­ 500 mg + 100 mg + 50 mg­ ­CLONIX (MSRM); Lusomedicamenta
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 4,87 (e 0,487); 0%
­GRIPETRAL (MNSRM); Lab. Atral
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 8,77 (e 0,4385); 37%
Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; 0% Cáps. ­‑ Blister ­‑ 40 unid; e 14,71 (e 0,3678); 0%
n ÁCIDO ACETILSALICíLICO + CAFEíNA Parentéricas ‑­ 100 mg/2 ml­
Ind.: As do ácido acetilsalicílico. Não se recomenda a ­ALGIMATE (MSRM); Jaba Recordati
utilização clínica deste tipo de associações. Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 6  unid ­­‑ 2  ml; e 2,02
R. Adv.: As dos componentes. (e 0,3367); 37%
Contra­‑Ind. e Prec.: As dos componentes.
Interac.: As dos componentes. n CLOROFENIRAMINA + PARACETAMOL
Posol.: As dos componentes. Ind.: As dos componentes. Não se recomenda o uso
deste tipo de associações.
Orais sólidas ‑­ 500 mg + 30 mg­ R. Adv.: As dos componentes.
­MELHORAL (MNSRM); GSK Cons. Healthcare Contra­‑Ind. e Prec.: As dos componentes.
Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; 0% Interac.: As dos componentes.
Posol.: As dos componentes.
n ÁCIDO ACETILSALICíLICO + CODEíNA +
CAFEíNA Orais sólidas ‑­ 500 mg + 1 mg­
Ind.: As dos componentes. Não se recomenda a utili‑ ­CêGRIPE (MNSRM); Johnson & Johnson
zação clínica deste tipo de associações. Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; 0%
R. Adv.: As dos componentes.
Contra­‑Ind. e Prec.: As dos componentes. n DEXTROPROPOXIFENO + PARACETAMOL
Interac.: As dos componentes. Ind.: As dos componentes. Não se recomenda a utili‑
Posol.: As dos componentes. zação clínica deste tipo de associações.
R. Adv.: As dos componentes.
Orais sólidas ‑­ 400 mg + 7.5 mg + 50 mg­ Contra­‑Ind. e Prec.: As dos componentes.
­DOLVIRAN (MSRM­‑E); Bayer Interac.: As dos componentes.
Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 1,7 (e 0,085); 0% Posol.: As dos componentes.
Rectais ­‑ 400 mg + 7.5 mg + 50 mg­ Orais sólidas ‑­ 25 mg + 300 mg­
­DOLVIRAN (MSRM­‑E); Bayer ­ALGIFENE (MSRM­‑E); Ferraz Lynce
Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 10 unid; e 1,4 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,6 (e 0,23);
(e 0,14); 0% 0%
138 Grupo 2 |  2.10. Analgésicos e antipiréticos

n FLUPIRTINA Interac.: O uso prolongado de paracetamol aumen‑


Ind.: Dor ligeira a moderada. ta o efeito dos anticoagulantes; domperidona e
R. Adv.: Sedação, tonturas, náuseas, epigastralgias, metoclopramida aumentam a absorção do para‑
sudação, xerostomia, rash cutâneo, alterações da cetamol.
visão. Mais raramente podem ocorrer reacções Posol.: 500 a 1.000  mg (dose diária máxima
exantemáticas graves com febre, aumento das 4.000 mg, também para a administração parenté‑
transaminases e hepatopatia. rica ­‑ IV ­‑ em regime de internamento hospitalar).
Contra­‑Ind. e Prec.: Disfunção hepática; miastenia Nota: Em casos de intoxicação, encontra­‑se indica‑
gravis (a flupirtina tem um efeito relaxante mus‑ da a acetilcisteína (V. Grupo 17.)
cular).
Interac.: O risco de hepatoxicidade é aumentado Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 24 mg/ml­
pelo uso simultâneo de paracetamol. ­PARAMOLAN (MNSRM); Lab. Medinfar
Posol.: 300 a 400 mg/dia, em 3 a 4 administrações de Sol. oral ­‑ Frasco ‑­ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%
100 mg (dose máxima: 600 mg/dia).
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 32 mg/ml­
Orais sólidas ‑­ 100 mg­ ­PANASORBE (MNSRM); Sanofi Aventis
­METANOR (MSRM); Meda Pharma Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 120  ml; e 2,15
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 7,29 (e 0,3645); 37% (e 0,0179); 37%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 21,14 (e 0,3523); 37%
Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 40 mg/ml­
­BEN­‑U­‑RON (MSRM); Neo­‑Farmacêutica
n GABAPENTINA Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 85  ml; e 3,12
V. Subgrupo (2.6.). (e 0,0367); 37%

n METAMIZOL MAGNéSICO Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 100 mg/ml­


Ind.: Dor moderada a grave. ­PARACETAMOL PHARMAKERN (MNSRM); Phar‑
R. Adv.: Agranulocitose, leucopenia, trombocitope‑ makern
nia, reacções de hipersensibilidade com choque. Gotas orais, sol. ­‑ Frasco ‑­ 1 unid ­­‑ 60 ml; 0%
Pode ocorrer síndrome de Stevens­‑Johnson e sín‑
drome de Lyell. Têm sido descritas também altera‑ Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 250 mg­
ções renais com oligúria ou anúria, proteinúria e ­TAKIPIRINA FLASHTAB 250 MG (MSRM); Angelini
nefrite intersticial. Comp. dispersível ­‑ Blister ­‑ 12  unid; e 3,35
Contra­‑Ind. e Prec.: Asma; porfiria, deficiência em (e 0,2792); 0%
desidrogenase do fosfato de glicose­‑6 (G­‑6­‑PD).
Orais sólidas ‑­ 500 mg­
Interac.: Deve­‑se ter atenção à utilização simultânea
­ANTI­‑GRIPE ASCLEPIUS (MNSRM); Plough Farma
com anticoagulantes. O álcool potencia o efeito
Comp. ‑­ Blister ‑­ 12 unid; 0%­
do metamizol.
­ATRALIDON (MNSRM); Lab. Atral
Posol.: > 15 anos ­‑ Via oral: 500 a 1.000 mg. Via IV
Comp. ‑­ Blister ­‑ 20 unid; 0%­
ou IM: consultar literatura apropriada.
­BEN­‑U­‑RON (MSRM); Neo­‑Farmacêutica
Orais sólidas ‑­ 575 mg­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,33 (e 0,0665); 37%­
­DOLOCALMA (MSRM); J. Neves ­EFFERALGAN (MNSRM); Bristol­‑Myers Squibb
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,42 (e 0,171); 37% Comp. efervescente ­‑ Fita termossoldada ­‑
­‑ PR e 1,98 16 unid; 0%­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,72 (e 0,1453); 37%­ ­PANADOL (MNSRM); GSK Cons. Healthcare
­METAMIZOL CINFA (MSRM); Cinfa Comp. revest. p/ película ‑­ Blister ­‑ 12 unid; 0%­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,98 (e 0,099); 37% ­PANADOL (MNSRM); GSK Cons. Healthcare
­‑ PR e 1,98­ Comp. efervescente ­‑ Blister ­‑ 12 unid; 0%­
­NOLOTIL (MSRM); Boehringer Ingelheim ­PANASORBE (MNSRM); Sanofi Aventis
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,42 (e 0,171); 37% Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,25 (e 0,0625); 37%­
­‑ PR e 1,98 ­PANTADOLOR (MNSRM); Labialfarma
Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; 0%­
Parentéricas ‑­ 2000 mg/5 ml­ ­PARACETAMOL GENERIS 500 MG COMPRIMIDOS
­ OLOTIL (MSRM); Boehringer Ingelheim
N (MNSRM); Generis
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5 unid ­­‑ 5 ml; e 2,11 (e 0,422); Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; 0%­
37% ­PARACETAMOL LABESFAL (MNSRM); Labesfal
Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; 0%­
­PARACETAMOL RATIOPHARM 500 MG COMPRIMI‑
n PARACETAMOL DOS (MNSRM); Ratiopharm
Ind.: Dor ligeira a moderada; pirexia. Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; 0%­
R. Adv.: São raras. Estão descritas doenças hematoló‑ ­PARACETAMOL WYNN (MNSRM); Wynn
gicas, rashes e pancreatite após utilização prolon‑ Comp. ‑­ Blister ­‑ 20 unid; 0%­
gada. Na intoxicação o risco de IH é elevado, a IR ­PARAMOLAN (MNSRM); Lab. Medinfar
também é possível. Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; 0%­
Contra­‑Ind. e Prec.: IH ou IR; dependência do ál‑ ­SUPOFEN (MNSRM); Lab. Basi
cool. Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; 0%­
 2.10. Analgésicos e antipiréticos 139

­TAKIPIRINA FLASHTAB 500 MG (MNSRM); Angelini ­PANASORBE (MNSRM); Sanofi Aventis


Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 16 unid; 0%­ Supositório ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,86 (e 0,186);
­TYLENOL (MNSRM); Johnson & Johnson 37%­
Comp. ­‑ Blister ‑­ 24 unid; 0% ­PANTADOLOR (MNSRM); Labialfarma
Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 10 unid; 0%­
Orais sólidas ‑­ 650 mg­ ­SUPOFEN (MNSRM); Lab. Basi
­GELOCATIL (MSRM); Lab. Gelos (Espanha) Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 12 unid; 0%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,13 (e 0,0565); 37%
Rectais ­‑ 1000 mg­
Orais sólidas ‑­ 1000 mg­ ­BEN­‑U­‑RON (MSRM); Neo­‑Farmacêutica
­BEN­‑U­‑RON (MSRM); Neo­‑Farmacêutica Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 10 unid; e 1,69
Comp. ­‑ Blister ­‑ 18 unid; e 2,37 (e 0,1317); 37% (e 0,169); 37%­
­‑ PR e 1,9­ ­PANASORBE (MNSRM); Sanofi Aventis
­DAFALGAN 1 G (MSRM); Bristol­‑Myers Squibb Supositório ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,94 (e 0,194);
Comp. efervescente ­‑ Fita termossoldada ­‑ 37%­
32 unid; e 3,87 (e 0,1209); 37%­ ­PANTADOLOR (MNSRM); Labialfarma
­DAFALGAN 1 G (MSRM); Bristol­‑Myers Squibb
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 16 unid; e 2 Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 10 unid; 0%
(e 0,125); 37% ­‑ PR e 1,69­
­LISOPAN 1000 (MSRM); Lab. Azevedos n PARACETAMOL + ÁCIDO ASCóRBICO
Comp. efervescente ­‑ Recipiente para comprimi‑ Ind.: As dos componentes. Não se recomenda o uso
dos ‑­ 10 unid; e 1,32 (e 0,132); 37%­ deste tipo de associações.
­PARACETAMOL PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern R. Adv.: As dos componentes.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 18 unid; e 1,9 (e 0,1056); 37% Contra­‑Ind. e Prec.: As dos componentes.
­‑ PR e 1,9­ Interac.: As dos componentes.
­XUMADOL 1G (MSRM); Italfarmaco Posol.: As dos componentes.
Granulado efervescente ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid;
e 4,47 (e 0,2235); 0% Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 500 mg + 250 mg­
Granulado efervescente ­‑ Saqueta ­‑ 40  unid; ­PARAMOLAN C (MNSRM); Lab. Medinfar
e 8,05 (e 0,2013); 0% Pó p. sol. oral ‑­ Saqueta ­‑ 20 unid; 0%
Granulado efervescente ­‑ Saqueta ­‑ 60  unid;
e 11,4 (e 0,19); 0%
n PARACETAMOL + BROMOFENIRAMINA +
CAFEíNA + ÁCIDO ASCóRBICO
Rectais ‑­ 125 mg­
­BEN­‑U­‑RON (MSRM); Neo­‑Farmacêutica Ind.: As dos componentes. Não se recomenda o uso
Supositório ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,12 (e 0,112); deste tipo de associações.
37%­ R. Adv.: As dos componentes.
­PANASORBE (MNSRM); Sanofi Aventis Contra­‑Ind. e Prec.: As dos componentes.
Supositório ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 0,81 (e 0,081); Interac.: As dos componentes.
37%­ Posol.: As dos componentes.
­PANTADOLOR (MSRM); Labialfarma
Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 10 unid; e 0,9 Orais sólidas ‑­ 250 mg + 3 mg + 10 mg + 36 mg­
(e 0,09); 0%­ ­ILVICO N (MNSRM); Merck
­SUPOFEN (MNSRM); Lab. Basi Comp. revest. ‑­ Blister ­‑ 20 unid; 0%
Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 12 unid; 0%
n PARACETAMOL + CAFEíNA
Rectais ­‑ 250 mg­
­BEN­‑U­‑RON (MSRM); Neo­‑Farmacêutica Ind.: As dos componentes. Não se recomenda o uso
Supositório ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,18 (e 0,118); deste tipo de associações.
37%­ R. Adv.: As dos componentes.
­PANASORBE (MNSRM); Sanofi Aventis Contra­‑Ind. e Prec.: As dos componentes.
Supositório ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,45 (e 0,145); Interac.: As dos componentes.
37%­ Posol.: As dos componentes.
­PANTADOLOR (MSRM); Labialfarma
Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 10 unid; e 1,19 Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 500 mg + 50 mg­
(e 0,119); 0%­ ­ALGIK (MNSRM); Lab. Azevedos
­SUPOFEN (MNSRM); Lab. Basi Pó p. sol. oral ‑­ Saqueta ­‑ 20 unid; 0%
Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 12 unid; 0%
n PARACETAMOL + CLOROFENAMINA +
Rectais ­‑ 325 mg­ FENILEFRINA
­PARSEL­‑S (MNSRM);
Supositório ­‑ Blister ­‑ 10 unid; 0% Ind.: As dos componentes. Não se recomenda o uso
deste tipo de associações.
Rectais ­‑ 500 mg­ R. Adv.: As dos componentes.
­BEN­‑U­‑RON (MSRM); Neo­‑Farmacêutica Contra­‑Ind. e Prec.: As dos componentes.
Supositório ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,26 (e 0,126); Interac.: As dos componentes.
37%­ Posol.: As dos componentes.
140 Grupo 2 |  2.11. Medicamentos usados na enxaqueca

Orais sólidas ‑­ 500 mg + 4 mg + 10 mg­ n PROPIFENAZONA + CAFEíNA


­GRIPONAL (MNSRM); Merck Ind.: As dos componentes. Não se recomenda o uso
Comp. efervescente ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0% deste tipo de associações.
R. Adv.: As dos componentes. Notar que a propife‑
n PARACETAMOL + CODEíNA zona tem um elevado risco de nefrotoxicidade e
Ind.: As dos componentes. Não se recomenda o uso erupções cutâneas.
deste tipo de associações. Contra­‑Ind. e Prec.: As dos componentes.
R. Adv.: As dos componentes. Interac.: As dos componentes.
Contra­‑Ind. e Prec.: As dos componentes. Posol.: As dos componentes.
Interac.: As dos componentes.
Posol.: As dos componentes. Orais sólidas ‑­ 175 mg + 25 mg­
­OPTALIDON (MSRM);
Orais sólidas ‑­ 500 mg + 30 mg­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,56 (e 0,078);
­DOL­‑U­‑RON FORTE (MSRM­‑E); Neo­‑Farmacêutica 0%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,57 (e 0,1285); 37% Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 100  unid; e 4,63
(e 0,0463); 0%
Rectais ‑­ 1000 mg + 60 mg­
­DOL­‑U­‑RON FORTE (MSRM­‑E); Neo­‑Farmacêutica Rectais ‑­ 500 mg + 75 mg­
Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 10 unid; e 2,57 ­OPTALIDON (MSRM);
(e 0,257); 37% Supositório ­‑ Blister ­‑ 6  unid; e 1,29 (e 0,215);
0%
n PARACETAMOL + MEPIRAMINA +
CAFEíNA
Ind.: As dos componentes. Não se recomenda o uso  2.11. Medicamentos usados na enxaqueca
deste tipo de associações.
R. Adv.: As dos componentes. Os principais medicamentos usados no trata‑
Contra­‑Ind. e Prec.: As dos componentes. mento da enxaqueca são os triptanos. Os derivados
Interac.: As dos componentes. ergotamínicos, embora eficazes, são hoje considera‑
Posol.: As dos componentes. dos de segunda escolha. Outros fármacos podem ser
úteis na enxaqueca, tais como os bloqueadores beta,
Orais sólidas ‑­ 250 mg + 20 mg + 30 mg­ mas não são referidos neste grupo.
­ANTIGRIPPINE (MNSRM); GSK Cons. Healthcare
Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; 0% ­Triptanos

n PARACETAMOL + PROPIFENAZONA + Os triptanos são agonistas dos receptores 5­‑HT1


CAFEíNA da serotonina e têm eficácia específica no tratamento
da fase aguda da enxaqueca. Estão indicados no
Ind.: As dos componentes. Não se recomenda o uso tratamento da fase aguda da enxaqueca e cefaleia de
deste tipo de associações. cluster.
R. Adv.: As dos componentes. Notar que a propife‑ As reacções adversas mais comuns são sensação
zona tem um elevado risco de nefrotoxicidade e de formigueiros, calor, peso ou pressão em qualquer
erupções cutâneas. parte do corpo incluindo o tórax e a região precor‑
Contra­‑Ind. e Prec.: As dos componentes. dial, afrontamentos, tonturas, fraqueza, náuseas
Interac.: As dos componentes. e vómitos. Os triptanos estão contra­‑indicados ou
Posol.: As dos componentes. deverão ser usados com precaução em doentes
com doença isquémica cardíaca, enfarte miocárdico
Orais sólidas ‑­ 250 mg + 150 mg + 50 mg­ anterior, vasospamo coronário, hipertensão não con‑
­SARIDON­‑N (MSRM); Bayer trolada, disfunção hepática, gravidez e aleitamento.
Comp. ­‑ Blister ‑­ 10 unid; e 1,26 (e 0,126); 0% Os triptanos não devem ser utilizados em associação
com outros medicamentos para a enxaqueca (par‑
n PARACETAMOL + PSEUDOEFEDRINA ticularmente ergotamínicos).
Ind.: As dos componentes. Não se recomenda o uso As interacções mais comuns com triptanos são
deste tipo de associações. com os IMAO, incluindo a moclobemida, com os
R. Adv.: As dos componentes. inibidores selectivos da recaptação da serotonina e
Contra­‑Ind. e Prec.: As dos componentes. com o lítio (aumento do risco de toxicidade cere-
Interac.: As dos componentes. bral); com ergotamina (risco acrescido de vasoconstri-
Posol.: As dos componentes. ção).

Orais sólidas ‑­ 500 mg + 30 mg­ n ALMOTRIPTANO


­SINUTAB II (MSRM); Johnson & Johnson Ind.: Tratamento das crises agudas de enxaqueca.
Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 4,61 (e 0,2305); 0% R. Adv.: V. Triptanos (2.11.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Triptanos (2.11.).
n PREGABALINA Interac.: V. Triptanos (2.11.). Notar que o almotrip‑
V. Subgrupo (2.6.). tano é metabolizado pelo CYP3A4 e está sujeito
 2.11. Medicamentos usados na enxaqueca 141

a interacções com os inibidores deste sistema en‑ Orais sólidas ‑­ 2.5 mg­
zimático. ­NARAMIG (MSRM); Glaxo Wellcome
Posol.: 6,5 a 12,5  mg o mais cedo possível após o Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 2 unid; e 10,47
início da crise; se houver recorrência, a dose pode (e 5,235); 37%
ser repetida após 2 horas (dose máxima 25  mg/ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 6 unid; e 26,86
dia). Em doentes com IR ou IH moderada a gra‑ (e 4,4767); 37%
ve a dose inicial deve ser 6,5  mg (dose máxima
12,5 mg/dia). n OXITRIPTANO
V. Subgrupo (2.9.3.).
Orais sólidas ‑­ 12.5 mg­
­ALMOGRAN (MSRM); Almirall n RIZATRIPTANO
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 14,98
Ind.: Tratamento das crises agudas de enxaqueca.
(e 4,9933); 37% R. Adv.: V. Triptanos (2.11.).
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 6 unid; e 29,97 Contra­‑Ind. e Prec.: V. Triptanos (2.11.).
(e 4,995); 37% Interac.: V. Triptanos (2.11.). Notar que o almotrip‑
tano é metabolizado pelo CYP3A4 e está sujeito
n ELETRIPTANO a interacções com os inibidores deste sistema
Ind.: Tratamento das crises agudas de enxaqueca. enzimático.
R. Adv.: V. Triptanos (2.11.). Posol.: 10 mg o mais cedo possível após o início da
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Triptanos (2.11.). crise; se houver recorrência, a dose pode ser re‑
Interac.: V. Triptanos (2.11.). Está contra­‑indicado petida após 2 horas (dose máxima 20 mg/dia). Em
doentes medicados com propanolol, o rizatrip‑
na IH grave. tano deve ser administrado pelo menos 2 horas
Posol.: 20 a 40 mg o mais cedo possível após o início após a última toma de propanolol.
da crise; se houver recorrência, a dose pode ser
repetida após 2 horas (dose máxima 80 mg/dia). Orais sólidas ‑­ 10 mg­
­MAXALT (MSRM); MS&D
Orais sólidas ‑­ 40 mg­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 14,99 (e 4,9967); 37%
­RELERT (MSRM); Lab. Pfizer
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 14,3 n SUMATRIPTANO
(e 4,7667); 37%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 6 unid; e 28,59 Ind.: Tratamento agudo das crises de enxaqueca. Ce‑
faleia de cluster (apenas a formulação SC).
(e 4,765); 37% R. Adv.: Aumento transitório da pressão arterial, bra‑
dicardia ou taquicardia e alteração das provas de
n FROVATRIPTANO função hepática; pode ainda causar convulsões,
Ind.: Tratamento das crises agudas de enxaqueca. mas mais raramente.
R. Adv.: V. Triptanos (2.11.). Contra­‑Ind. e Prec.: V. Triptanos (2.11.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Triptanos (2.11.). Interac.: V. Triptanos (2.11.).
Interac.: V. Triptanos (2.11.). Está contra­‑indicado Posol.: Via oral: 100 mg (por vezes 50 mg é suficien‑
na IH grave. te) o mais precocemente possível; se a crise recor‑
Posol.: 2,5 mg o mais cedo possível após o início da rer após alívio inicial a dose pode ser repetida. O
doente que não responde inicialmente não deve
crise; se houver recorrência, a dose pode ser repe‑ repetir (dose máxima 300 mg/dia).
tida após 2 horas (dose máxima 5 mg/dia). Via SC: 6 mg o mais precocemente possível; se a
crise recorrer após alívio inicial a dose pode ser
Orais sólidas ‑­ 2.5 mg­ repetida ao fim de pelo menos 1 hora. O doente
­DORLISE (MSRM); Menarini (Luxemburgo) que não responde inicialmente não deve repetir
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 2 unid; e 9,98 (dose máxima 12 mg/dia).
(e 4,99); 37% Via intranasal: 20  mg (1 spray) o mais precoce‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 6 unid; e 26,48 mente possível; se a crise recorrer após alívio
(e 4,4133); 37%­ inicial a dose pode ser repetida ao fim de pelo me‑
­MIGARD (MSRM); Menarini (Luxemburgo) nos 2 horas. O doente que não responde inicial‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 6 unid; e 26,48 mente não deve repetir (dose máxima 40 mg/dia).
(e 4,4133); 37%
Nasais ­‑ 20 mg/0.1 ml­
n NARATRIPTANO ­IMIGRAN (MSRM); Glaxo Wellcome
Sol. p. pulv. nasal ­‑ Frasco polvilhador ­‑ 2 unid ­­‑
Ind.: Tratamento das crises agudas de enxaqueca. 0,1 ml; e 15,7 (e 7,85); 37%
R. Adv.: V. Triptanos (2.11.). Sol. p. pulv. nasal ­‑ Frasco polvilhador ­‑ 6 unid ­­‑
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Triptanos (2.11.). 0,1 ml; e 44,75 (e 7,4583); 37%
Interac.: V. Triptanos (2.11.).
Posol.: 2,5 mg o mais cedo possível após o início da Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 50 mg­
crise; se houver recorrência a dose pode ser repe‑ ­IMIGRANRADIS (MSRM); Glaxo Wellcome
tida após 4 horas (dose máxima 5 mg/dia). A dose Comp. dispersível ­‑ Blister ­‑ 2  unid; e 10,39
deve ser reduzida na IR. (e 5,195); 37% ­‑ PR e 6,5
142 Grupo 2 |  2.12. Analgésicos estupefacientes

Orais sólidas ‑­ 50 mg­ cos ou com cafeína. A prescrição destas associações


­SUMATRIPTANO GENERIS 50 MG COMPRIMIDOS é desaconselhada.
(MSRM); Generis
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 2 unid; e 5 (e 2,5); 37% n ERGOTAMINA + PARACETAMOL +
­‑ PR e 6,5 BELADONA (ALCALóIDES) + CAFEíNA

Parentéricas ‑­ 6 mg/0.5 ml­ Ind.: A sua utilização não é recomendada.


I­ MIGRAN (MSRM); Glaxo Wellcome R. Adv.: As dos componentes.
Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 2  unid ‑­­ 0,5  ml; Contra­‑Ind. e Prec.: As dos componentes.
e 43,9 (e 21,95); 37% Interac.: As dos componentes.
Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 2  unid ­­‑ 0,5  ml; Posol.: Não aplicável face às indicações.
e 42,78 (e 21,39); 37%
Orais sólidas ­‑ Beladona, alcalóides 0.1 mg + Cafe‑
n ZOLMITRIPTANO ína 100 mg + Ergotamina, tartarato 1 mg + Para‑
cetamol 400 mg­
Ind.: Tratamento agudo das crises de enxaqueca. ­MIGRETIL (MSRM); Bial
R. Adv.: V. Triptanos (2.11.). Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Triptanos (2.11.). Síndrome e 4,98 (e 0,249); 0%
de Wolfe­‑Parkinson­‑White ou arritmias associadas
a vias de condução acessórias. n MESILATO DE DI­‑HIDROERGOTAMINA
Interac.: V. Triptanos (2.11.).
Posol.: 2,5  mg o mais precocemente possível; se a Ind.: Tratamento da enxaqueca.
crise recorrer após alívio inicial ou persistir a dose R. Adv.: Náuseas, vómitos, vertigens, dor abdominal,
pode ser repetida ao fim de 2 horas. Neste caso diarreia, cãibras musculares; ocasionamente agra‑
nas crises seguintes a dose inicial deve ser de 5 mg vamento da cefaleia. Dor pré­‑cordial, isquémia do
(dose máxima 15 mg/dia). miocárdio, raramente enfarte do miocárdio; ergo‑
tismo, fibrose pleural e peritoneal.
Nasais ­‑ 5 mg/dose­ Contra­‑Ind. e Prec.: Doença vascular periférica, do‑
­ZOMIG NASAL (MSRM); AstraZeneca ença coronária, síndrome de Raynaud; disfunção
Sol. p. pulv. nasal ­‑ Frasco ­‑ 2  unid ­­‑ 1 dose(s); hepática ou renal, sepsis, hipertensão difícil de
e 19,62 (e 9,81); 37% controlar, hipertiroidismo, gravidez, aleitamento,
porfiria.
Orais sólidas ‑­ 2.5 mg­ Interac.: Risco de ergotismo com uso simultâneo de
­ZOMIG (MSRM); AstraZeneca macrólidos, indinavir, nelfinavir, ritonavir, saqui‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 15 navir; os beta­‑bloqueantes aumentam a vasocons‑
(e 5); 37% trição periférica; o risco de vasoespasmo aumenta
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 6 unid; e 27,01 com o uso simultâneo de triptanos.
(e 4,5017); 37%­ Posol.: 10 mg/dia (1 cápsula de manha e 1 à noite).
­ZOMIG RAPIMELT (MSRM); AstraZeneca
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 2  unid; e 9,75 Orais sólidas ‑­ 5 mg­
(e 4,875); 37% ­SEGLOR RETARD (MSRM); Lab. Azevedos
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 6  unid; e 24,86 Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 11,87
(e 4,1433); 37% (e 0,1978); 0%

Orais sólidas ‑­ 5 mg­ ­Outros


Z­ OMIG (MSRM); AstraZeneca
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 6 unid; e 48,08
(e 8,0133); 37%­ n PARACETAMOL + CODEíNA + BUCLIZINA
­ZOMIG RAPIMELT (MSRM); AstraZeneca Ind.: A sua utilização não é recomendada.
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 6  unid; e 48,08 R. Adv.: As dos componentes.
(e 8,0133); 37% Contra­‑Ind. e Prec.: As dos componentes.
Interac.: As dos componentes.
­Derivados ergotamínicos Posol.: Não aplicável face às indicações.
O tartarato de ergotamina por via oral e a dihi-
droergotamina por via IV ou nasal (spray) demon‑ Orais sólidas ‑­ 500 mg + 8 mg + 6.25 mg­
straram eficácia no tratamento das crises agudas de ­MIGRALEVE (MSRM­‑E); Johnson & Johnson
enxaqueca. A dihidroergotamina por via oral não Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 12  unid; e 2,36
é eficaz no tratamento da crise e no tratamento de (e 0,1967); 0%
manutenção a sua eficácia é incerta, pelo o que estas
formulações não são recomendadas. As reacções
adversas associadas ao uso destes medicamentos,  2.12. Analgésicos estupefacientes
nomeadamente a dependência e a vasoconstrição
periférica implicam que a utilização destes medica‑ Analgésicos opiáceos
mentos seja cautelosa. O risco de induzir cefaleias Os opiáceos podem ser classificados como agoni‑
dependentes dos analgésicos desaconselha o uso de stas, agonistas­‑antagonistas mistos ou agonistas par‑
associações de ergotamínicos com outros analgési‑ ciais de acordo com a sua actividade nos receptores
 2.12. Analgésicos estupefacientes 143

opióides. Estão descritas 3 categorias principais de R. Adv.: As típicas dos opiáceos (V. Introdução
receptores opióides: miu (), kappa () e delta (). 2.12.).
Os receptores miu medeiam a analgesia supraespinal Contra­‑Ind. e Prec.: Usando com precaução em
e espinal tipo morfina, a sedação, a depressão respi‑ doentes com história de utilização de opiáceos,
ratória, a inibição da motilidade intestinal e a modu‑ com função respiratória comprometida, hipotiroi‑
lação da libertação de vários neurotransmissores e dismo, mixedema, doença de Addison, IR ou IH
hormonas; os receptores delta medeiam também a grave, doentes debilitados e doentes com lesões
analgesia supraespinal e espinal bem como a modu‑ do SNC. Para os dispositivos transdérmicos, as re‑
lação da libertação de vários neurotransmissores e acções adversas e interacções podem observar­‑se
hormonas; os receptores kappa, para além do seu mesmo após remoção do dispositivo.
envolvimento na analgesia supraespinal e espinal Interac.: Potenciação do efeito do álcool, benzo‑
e na inibição da motilidade intestinal, parecem ser diazepinas e de outros depressores do SNC. Com
os envolvidos nos efeitos psicomiméticos (ex: aluci‑ o diazepam pode causar colapso respiratório ou
nações). As acções dos analgésicos opiáceos actual‑ cardiovascular.
mente disponíveis podem ser definidas em função da Posol.: 0,3 mg de 6 em 6 horas, em média. Para os
dispositivos transdérmicos, um de 36 em 36 horas,
combinação da sua actividade sobre esses receptores. como regra geral.
Os opiáceos agonistas, tipo morfina, têm actividade
nos receptores miu e possivelmente nos kappa,. Os Cutâneas e transdérmicas ‑­ 35 µg/h­
agonistas incluem os alcalóides naturais do ópio ­TRANSTEC 35 µG/H (MSRM especial­‑P); Grünenthal
(morfina e codeína), os análogos semissintéticos Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 5 unid; e 36,4
(hidromorfona, oximorfona, oxicodona) e os com‑ (e 7,28); 37%
postos sintéticos (meperidina, levorfanol, fentanilo,
metadona). Os agonistas­‑antagonistas mistos (nal‑ Cutâneas e transdérmicas ­‑ 52.5 µg/h­
bufina, pentazocina) têm actividade agonista nuns ­TRANSTEC 52,5 µG/H (MSRM especial­‑P); Grünenthal
receptores e antagonista noutros; por outro lado Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 5 unid; e 51,65
também existem os agonistas parciais (butorfanol, (e 10,33); 37%
buprenorfina). O tramadol, também considerado
neste grupo, é um agonista fraco sobre os receptores Cutâneas e transdérmicas ­‑ 70 µg/h­
miu e deve o seu efeito analgésico à sua interferên‑ ­TRANSTEC 70 µG/H (MSRM especial­‑P); Grünenthal
cia noutros sistemas, nomeadamente a uma poten‑ Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 5 unid; e 67,55
ciação da transmissão serotoninérgica e inibição da (e 13,51); 37%
recaptação de noradrenalina.
Os opiáceos apresentam um perfil de reacções n FENTANILO
adversas características da classe e de que se sali‑ Ind.: Dor crónica grave.
enta o potencial para indução de dependência física R. Adv.: As dos opiáceos.
que não deve, no entanto, impedir que os doentes Contra­‑Ind. e Prec.: As dos opiáceos. Para os dispo‑
com quadros dolorosos significativos sejam ade‑ sitivos transdérmicos, as reacções adversas e inte‑
quadamente tratados. As reacções adversas mais fre‑ racções podem observar­‑se mesmo após remoção
quentes são as tonturas, sedação, náuseas e vómitos do dispositivo.
e sudação. Além destes, podem acontecer: euforia, Posol.: Individualizada, em regra um dispositivo
disforia, estados confusionais, insónia, agitação, contendo 2,5 a 7,5 mg, de 72 em 72 horas.
medo, alucinações, sonolência, incoordenação dos
movimentos, alteração do humor, cefaleias, alter‑ Bucais e gengivais ‑­ 0.2 mg­
ações da visão, miose, tremor, convulsões, aumento ­ACTIQ (MSRM especial­‑E); Cephalon (Reino Unido)
da pressão intracraniana. A nível do tubo digestivo Pastilha comp. ­‑ Blister ­‑ 15  unid; e 133,71
referem­‑se dor abdominal, alterações do gosto, boca (e 8,914); 37%
seca, anorexia e obstipação. Do aparelho cardiovas‑
cular: afrontamentos, calafrios, colapso da circu‑ Bucais e gengivais ‑­ 0.4 mg­
lação periférica, taquicardia, bradicardia, arritmias, ­ACTIQ (MSRM especial­‑E); Cephalon (Reino Unido)
hipertensão, hipotensão ortostática e síncope. No Pastilha comp. ­‑ Blister ­‑ 15  unid; e 133,71
aparelho geniturinário: espasmos dos esfíncteres, (e 8,914); 37%
retenção urinária, oligúria, efeito antidiurético,
redução da líbido, impotência. Há ainda a referir Bucais e gengivais ‑­ 0.6 mg­
reacções de hipersensibilidade, prurido, urticária, A­ CTIQ (MSRM especial­‑E); Cephalon (Reino Unido)
laringospasmo. Pode também mencionar­‑se a pos‑ Pastilha comp. ­‑ Blister ­‑ 15  unid; e 133,71
sibilidade de broncospasmo, redução do reflexo da (e 8,914); 37%
tosse, alterações da regulação térmica, rigidez mus‑
cular, parestesias. E nunca se deve esquecer o risco Bucais e gengivais ‑­ 0.8 mg­
de depressão respiratória. As doses devem ser reduzi‑ ­ACTIQ (MSRM especial­‑E); Cephalon (Reino Unido)
das quando há IR. Pastilha comp. ­‑ Blister ­‑ 15  unid; e 133,71
(e 8,914); 37%
n BUPRENORFINA Cutâneas e transdérmicas ­‑ 12 µg/h­
Ind.: Dor pós­‑operatória moderada a grave, dor on‑ ­ UROGESIC (MSRM especial­‑E); Janssen
D
cológica, nevralgia do trigémeo, dor traumática e Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 5 unid ­­‑ 12 µg/h;
da cólica renal. e 19,62 (e 0,327); 37%
144 Grupo 2 |  2.12. Analgésicos estupefacientes

Cutâneas e transdérmicas ­‑ 12.5 µg/h­ 4mg/24h. Em doentes já expostos a opiáceos, o


­FENTANILO SANDOZ (MSRM especial­‑E); Sandoz ajuste faz­‑se por equivalentes de morfina em mg/
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 5 unid; e 12,2 dia. Se estes forem em administração oral, o factor
(e 2,44); 37% ­‑ PR e 17,43 de conversão é 0,2; se forem em administração
parentérica o factor de conversão é 0,6.
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 25 µg/h­
­DUROGESIC (MSRM especial­‑E); Janssen Orais sólidas ‑­ 8 mg­
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 5 unid; e 28,45 ­JURNISTA (MSRM especial­‑E); Janssen­‑Cilag
(e 5,69); 37% ­‑ PR e 26,34­ Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 35,34
­FENTANILO ACTAVIS (MSRM especial­‑E); Actavis (e 1,767); 37%
(Islândia) Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 52,34
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 5 unid; e 17,88 (e 1,7447); 37%
(e 3,576); 37% ­‑ PR e 26,34­
­FENTANILO SANDOZ (MSRM especial­‑E); Sandoz Orais sólidas ‑­ 16 mg­
­JURNISTA (MSRM especial­‑E); Janssen­‑Cilag
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 5 unid; e 18,44
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 96,02
(e 3,688); 37% ­‑ PR e 26,34 (e 3,2007); 37%
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 50 µg/h­ Orais sólidas ‑­ 32 mg­
­DUROGESIC (MSRM especial­‑E); Janssen ­JURNISTA (MSRM especial­‑E); Janssen­‑Cilag
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 5 unid; e 51,16 Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
(e 10,232); 37% ­‑ PR e 47,32­ e 158,47 (e 5,2823); 37%
­FENTANILO ACTAVIS (MSRM especial­‑E); Actavis
(Islândia) n MORFINA
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 5 unid; e 32,12
(e 6,424); 37% ­‑ PR e 47,32­ Ind.: Dor intensa; sedação pré­‑operatória e adjuvan‑
­FENTANILO SANDOZ (MSRM especial­‑E); Sandoz te da anestesia; dor associada ao enfarte do mio‑
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 5 unid; e 33,12 cárdio; tratamento adjuvante do edema pulmonar
(e 6,624); 37% ­‑ PR e 47,32 agudo.
R. Adv.: As dos opiáceos.
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 75 µg/h­ Contra­‑Ind. e Prec.: As dos opiáceos.
­DUROGESIC (MSRM especial­‑E); Janssen Interac.: As dos opiáceos.
Posol.: Na dor aguda: injecção SC ou IM, 10 mg cada
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 5 unid; e 71,54
4 horas (se necessário 15  mg em doentes com
(e 14,308); 37% ­‑ PR e 66,18­ grande massa muscular).
­FENTANILO ACTAVIS (MSRM especial­‑E); Actavis [Crianças] ­‑ < 1 mês: 150 mg/kg; 1 a 12 meses:
(Islândia) 200 mg/kg; 1 a 5 anos: 2,5 a 5 mg; 6 a 12 anos: 5 a
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 5 unid; e 44,94 10 mg. Por injecção IV lenta: de 1/4 a 1/2 da dose
(e 8,988); 37% ­‑ PR e 66,18­ por via IM.
­FENTANILO SANDOZ (MSRM especial­‑E); Sandoz No enfarte do miocárdio: injecção IV lenta (2 mg/
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 5 unid; e 46,33 min) 10 mg seguidos de mais 10 mg se necessário.
(e 9,266); 37% ­‑ PR e 66,18 No edema pulmonar agudo: injecção IV lenta
(2 mg/min): 5 a 10 mg.
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 100 µg/h­ Na dor crónica: per os ou por via SC ou IM: 5 a
­DUROGESIC (MSRM especial­‑E); Janssen 20 mg cada 4 horas; as doses devem ser adaptadas
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 5 unid; e 88,2 às necessidades.
(e 17,64); 37% ­‑ PR e 81,59­ As preparações orais de acção retardada têm uma
­FENTANILO ACTAVIS (MSRM especial­‑E); Actavis posologia muito variável que deve ser verificada
(Islândia) antes da utilização de cada especialidade
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 5 unid; e 55,39 terapêutica em concreto.
(e 11,078); 37% ­‑ PR e 81,59­
­FENTANILO SANDOZ (MSRM especial­‑E); Sandoz Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 2 mg/ml­
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 5 unid; e 57,11 ­ORAMORPH (MSRM especial­‑E); L. Molteni
(e 11,422); 37% ­‑ PR e 81,59 Sol. oral ­‑ Ampola ­‑ 20  unid ­­‑ 5  ml; e 13,9
(e 0,139); 0%
n HIDROMORFONA
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 6 mg/ml­
Ind.: Dor intensa. ­ORAMORPH (MSRM especial­‑E); L. Molteni
R. Adv.: As dos opiáceos. Sol. oral ­‑ Ampola ­‑ 20  unid ­­‑ 5  ml; e 13,9
Contra­‑Ind. e Prec.: As dos opiáceos. (e 0,139); 0%
Interac.: As dos opiáceos.
Posol.: Em doentes não previamente medicados com Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 20 mg/ml­
opiáceos a dose inicial deve ser 8 mg/24h e a titu‑ ­ORAMORPH (MSRM especial­‑E); L. Molteni
lação far­‑se­‑á a partir daí em incrementos de 4 a Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 20 ml; e 8,1 (e 0,405);
8 mg/24h. Nalguns casos poder­‑se­‑á começar por 0%
 2.12. Analgésicos estupefacientes 145

Orais sólidas ‑­ 10 mg­ T­ RAMADOL GENERIS 100 MG/ML SOLUçãO ORAL


­GRUMORPH (MSRM especial­‑E); Grünenthal (MSRM); Generis
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 5,25 Gotas orais, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1  unid ­­‑
(e 0,175); 37%­ 10 ml; e 3,68 (e 0,368); 37% ­‑ PR e 4,51­
­MST 1 (MSRM especial­‑E); Mundipharma ­TRAMADOL MEDA 100 MG/ML GOTAS ORAIS, SOLU‑
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 7,04 çãO (MSRM); Meda Pharma
(e 0,2347); 37%­ Gotas orais, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 30 ml; e 7,89
­SEVREDOL (MSRM especial­‑E); Mundipharma (e 0,263); 37% ­‑ PR e 11,27­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,54 (e 0,177); ­TRAMAL (MSRM); Grünenthal
37% Gotas orais, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 30 ml; e 11,27
(e 0,3757); 37% ­‑ PR e 11,27
Orais sólidas ‑­ 20 mg­
­SEVREDOL (MSRM especial­‑E); Mundipharma Orais sólidas ‑­ 50 mg­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 5,25 ­GELOTRALIB (MSRM); Lab. Gelos (Espanha)
(e 0,2625); 37% Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 4,33
(e 0,2165); 37%
Orais sólidas ‑­ 30 mg­ Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,4
­ RUMORPH (MSRM especial­‑E); Grünenthal
G (e 0,2233); 0%­
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 11,9 ­TRAMADOL CICLUM 50 MG, CáPSULAS (MSRM);
(e 0,3967); 37%­ Ciclum
­MST 3 (MSRM especial­‑E); Mundipharma Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,6 (e 0,23); 37% ­‑ PR
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 15,4
e 4,6­
(e 0,5133); 37%
­TRAMADOL GENERIS 50 MG CáPSULAS (MSRM);
Orais sólidas ‑­ 60 mg­ Generis
­ RUMORPH (MSRM especial­‑E); Grünenthal
G Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,58 (e 0,129); 37%
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 20,18 ­‑ PR e 4,6­
(e 0,6727); 37%­ ­TRAMADOL LABESFAL 50 MG CáPSULAS DURAS
­MST 6 (MSRM especial­‑E); Mundipharma (MSRM); Labesfal
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 29,82 Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,52 (e 0,126); 37%
(e 0,994); 37% ­‑ PR e 4,6­
­TRAMADOL MEDA 50 MG CáPSULAS (MSRM); Meda
Orais sólidas ‑­ 100 mg­ Pharma
­ RUMORPH (MSRM especial­‑E); Grünenthal
G Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,6 (e 0,23); 37% ­‑ PR
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 30,63 e 4,6­
(e 1,021); 37%­ ­TRAMAL (MSRM); Grünenthal
­MST 10 (MSRM especial­‑E); Mundipharma Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,6 (e 0,23); 37% ­‑ PR
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 42,91 e 4,6­
(e 1,4303); 37% ­TRAVEX (MSRM); Meda Pharma
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 4,56
n TRAMADOL (e 0,228); 37%
Ind.: Dor moderada a grave. Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 6,75
R. Adv.: Crises epilépticas. Pode ainda causar ton‑ (e 0,225); 37%­
turas e algumas das reacções adversas típicas dos ­TRAVEX RAPID (MSRM); Meda Pharma
opiáceos. Além da hipotensão, também acontece Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 3,53
hipertensão; anafilaxia, alucinações, confusão; de (e 0,1765); 37%
notar que, apesar de não ser um opiáceo, pode ser
utilizado por dependentes dos opiáceos. Orais sólidas ‑­ 100 mg­
Contra­‑Ind. e Prec.: Em doentes com propensão ­GELOTRALIB (MSRM); Lab. Gelos (Espanha)
para crises epilépticas. Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 7,13
Interac.: Com fármacos que reduzam o limiar para (e 0,3565); 37%
desencadear crises epilépticas. Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 22,8
Posol.: Via oral, IM ou rectal: 50 a 100  mg cada 4 (e 0,38); 0%­
horas (dose máxima 400  mg/dia). Via IV (lenta): ­PAXILFAR (MSRM); Tecnifar
50  mg (também possível a infusão IV lenta de Comp. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 10,91 (e 0,5455);
100 mg em 2­‑3 horas). 37%­
­TRAMADOL ACTAVIS (MSRM); Actavis
Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 100 mg/ml­ Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20  unid (e 0);
­TRAMADOL CICLUM 100 MG/ML, SOLUçãO ORAL 37%­
(MSRM); Ciclum ­TRAMADOL RANBAXY (MSRM); Ranbaxy
Gotas orais, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml; e 3,16 Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20  unid (e 0);
(e 0,316); 37% ­‑ PR e 4,51­ 37%­
146 Grupo 2 |  2.12. Analgésicos estupefacientes

­TRAMAL RETARD (MSRM); Grünenthal ­TRAVEX LONG 200 MG (MSRM); Meda Pharma
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 10,97 Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 14,53
(e 0,5485); 37% (e 0,7265); 37%­
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 14,16 ­TRIDURAL (MSRM); Kironfarma
(e 0,472); 37%­ Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 13,8
­TRAVEX (MSRM); Meda Pharma (e 0,69); 37%
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 8,21
(e 0,4105); 37% Orais sólidas ‑­ 300 mg­
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 12,3 T­ RAVEX LONG 300 MG (MSRM); Meda Pharma
(e 0,41); 37%­ Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 21,81
­TRIDURAL (MSRM); Kironfarma (e 1,0905); 37%­
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 7,79 ­TRIDURAL (MSRM); Kironfarma
(e 0,3895); 37% Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 20,71
(e 1,0355); 37%
Orais sólidas ‑­ 150 mg­ Orais sólidas ‑­ 400 mg­
­ ELOTRALIB (MSRM); Lab. Gelos (Espanha)
G ­TRAVEX LONG 400 MG (MSRM); Meda Pharma
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 10,29 Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 28,84
(e 0,5145); 37% (e 1,442); 37%
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 32,01
(e 0,5335); 0%­ Parentéricas ‑­ 100 mg/2 ml­
­TRAMADOL ACTAVIS (MSRM); Actavis T­ RAMADOL LABESFAL 100 MG SOLUçãO INJECTá‑
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20  unid (e 0); VEL (MSRM); Labesfal
37%­ Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5 unid ­­‑ 2 ml; e 4,7 (e 0,94);
­TRAMADOL RANBAXY (MSRM); Ranbaxy 37% ­‑ PR e 4,7­
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20  unid (e 0); ­TRAMADOL MEDA 100 MG/2 ML, SOLUçãO INJEC‑
37%­ TáVEL (MSRM); Meda Pharma
­TRAMAL RETARD (MSRM); Grünenthal Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5 unid ­­‑ 2 ml; e 4,7 (e 0,94);
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 12,71 37% ‑­ PR e 4,7­
(e 0,6355); 37% ­TRAMAL (MSRM); Grünenthal
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 18,82 Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5 unid ­­‑ 2 ml; e 4,7 (e 0,94);
(e 0,6273); 37%­ 37% ­‑ PR e 4,7
­TRAVEX (MSRM); Meda Pharma
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 11,94 Rectais ‑­ 100 mg­
(e 0,597); 37% ­TRAMADOL GENERIS 100 MG SUPOSITóRIOS
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 17,9 (MSRM); Generis
(e 0,5967); 37%­ Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 5 unid; e 2,05
­TRAVEX LONG 150 MG (MSRM); Meda Pharma (e 0,41); 37% ­‑ PR e 2,05­
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 12 ­TRAMAL (MSRM); Grünenthal
Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 5 unid; e 3,25
(e 0,6); 37% (e 0,65); 37% ­‑ PR e 2,05
Orais sólidas ‑­ 200 mg­
­ ELOTRALIB (MSRM); Lab. Gelos (Espanha)
G
n TRAMADOL + PARACETAMOL
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 12,38 Ind.: As dos componentes.
(e 0,619); 37% R. Adv.: As dos componentes.
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 41,47 Contra­‑Ind. e Prec.: As dos componentes.
(e 0,6912); 0%­ Interac.: As dos componentes.
­TRAMADOL ACTAVIS (MSRM); Actavis Posol.: A dose é ajustável à intensidade da dor. Como
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20  unid (e 0); os comprimidos têm 37,5 mg de tramadol e 300 mg
37%­ de paracetamol, não se deve ultapassar a dose de
­TRAMADOL RANBAXY (MSRM); Ranbaxy 300 mg/dia de tramadol (8 comprimidos).
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20  unid (e 0);
37%­ Orais sólidas ‑­ 37.5 mg + 325 mg­
­TILALGIN (MSRM); Grünenthal
­TRAMAL OD (MSRM); Grünenthal Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 5,2
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 13,8 (e 0,26); 37% ­‑ PR e 4,16­
(e 0,69); 37%­ ­TRAMADOL + PARACETAMOL GENERIS (MSRM);
­TRAMAL RETARD (MSRM); Grünenthal Generis
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 16,16 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
(e 0,808); 37% e 3,38 (e 0,169); 37% ­‑ PR e 4,16­
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 22,73 ­TRAMADOL + PARACETAMOL KRKA (MSRM); KRKA
(e 0,7577); 37%­ Farmacêutica
­TRAVEX (MSRM); Meda Pharma Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 15,19 e 3,38 (e 0,169); 37% ­‑ PR e 4,16­
(e 0,7595); 37% ­ZALDIAR (MSRM); Grünenthal
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 21,59 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 5,2
(e 0,7197); 37%­ (e 0,26); 37% ­‑ PR e 4,16
 2.13. Outros medicamentos com acção no Sistema Nervoso Central 147

 2.13. Outros medicamentos com acção no única indicação aprovada regulamentarmente, para o
Sistema Nervoso Central donepezilo e para a galantamina, é a demência de
Alzheimer e a comparticipação só é aplicável nesta
utilização. Mesmo no caso da galantamina em que a
2­ .13.1. Medicamentos utilizados no trata- indicação regulamentar contempla as situações mis‑
mento sintomático das alterações das fun- tas, estas pressupõem um diagnóstico de doença de
ções cognitivas
Alzheimer.
­ edicamentos utilizados no tratamento sin-
M A memantina não é um inibidor da acetilco‑
tomático da demência de Alzheimer linesterase e constitui uma adição recente à terapia
da doença de Alzheimer; é eficaz e poderá vir a ser
A demência de Alzheimer determina uma síndrome um medicamento com interesse, em monoterapia ou
constituído por sintomas e sinais que abrangem a em associação.
totalidade das funções nervosas superiores e tam‑ As reacções adversas mais comuns causadas pelos
bém muitas das restantes funções nervosas. Estas inibidores da acetilcolinesterase são cefaleias, dores
alterações manifestam­‑se por alterações cognitivas, generalizadas, fadiga, náuseas, vómitos, anorexia, cãi‑
comportamentais, do humor e também das funções bras, insónia, tonturas, depressão, sonhos anormais,
motoras. Estas manifestações não são específicas da equimoses, aumento de peso, feitos vagotónicos,
demência de Alzheimer e para o seu controlo sin‑ aumento da secreção gástrica, convulsões.
tomático utilizam­‑se medicamentos não específicos: Os inibidores da acetilcolinesterase estão contra­
antipsicóticos, antidepressores, ansiolíticos, etc. No ‑indicados ou devem ser usados com precaução
entanto os sintomas cognitivos, particularmente a durante a anestesia pelo risco de exagero da parali‑
perturbação dos processos mnésicos, são o núcleo sia muscular do tipo da induzida pela succinilcolina
do síndrome demencial. Os inibidores da acetil‑ e pelas reacções adversas que pode causar, e em
colinesterase foram desenvolvidos no sentido de doentes com asma. A terapêutica não deve ser sus‑
actuarem especificamente no núcleo dos sintomas pensa bruscamente pelo risco de causar uma deterio‑
cognitivos. ração da função cognitiva.
Os inibidores da acetilcolinesterase com pre‑ As interacções típicas destes fármacos são com os
domínio da acção no SNC foram desenvolvidos com anticolinérgicos (inibição do efeito), colinomiméti‑
base no conhecimento de que a integridade do sis‑ cos/inibidores da colinesterase (potenciação do
tema colinérgico era fundamental para o funciona‑ efeito).
mento dos processos mnésicos e que essa integri‑
dade estava gravemente perturbada nos doentes
com doença de Alzheimer. Os fármacos pertencentes n DONEPEZILO
a este grupo que estão disponíveis no mercado Ind.: V. Inibidores da acetilcolinesterase (2.13.1.).
demonstraram em ensaios clínicos um efeito estatisti‑ R. Adv.: V. Inibidores da acetilcolinesterase (2.13.1.).
camente significativo na função cognitiva de doentes Contra­‑Ind. e Prec.: V. Inibidores da acetilcolines‑
com doença de Alzheimer inicial ou moderada. Além terase (2.13.1.).
do efeito específico sobre as funções cognitivas, Interac.: V. Inibidores da acetilcolinesterase
verifica­‑se também um efeito sobre funções não­ (2.13.1.).
‑cognitivas. Apesar do efeito sobre a cognição obser‑ Posol.: Dose única de 5 ou 10 mg ao deitar. A dose
vado ser consistente, a sua dimensão é em média de 10 mg não produz efeitos estatisticamente di‑
muito pequena. No entanto, nos doentes que obtêm ferentes da de 5 mg; só deve ser utilizada quando
uma boa resposta à medicação, os estudos mostram não houve benefício com 5 mg ao fim de 6 sema‑
uma melhoria funcional. Não se conhecem factores nas. Pode ser administrado com ou sem refeição.
que permitam predizer a resposta ao tratamento.
Admite­‑se que haja doentes que por possuírem cara‑ Orais sólidas ‑­ 5 mg­
cterísticas individuais, ainda não identificadas, sejam ­ARICEPT (MSRM); Lab. Pfizer
bons respondedores a estes medicamentos, por isso Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
quando se decide utilizá­‑los o doente deve ser moni‑
torizado regularmente, quer para minorar os proble‑ e 64,04 (e 2,2871); 0%
mas de segurança, quer para avaliar da existência de Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
efeito terapêutico. Se este não for detectável a ter‑ e 102,64 (e 1,8329); 0%­
apêutica deve ser suspensa. Geralmente, considera­ ­ARICEPT (MSRM);
‑se que um período de 12 semanas é adequado para Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 61,4
avaliar da existência de benefício terapêutico. (e 2,1929); 0%­
É importante salientar que os inibidores da acetil‑ ­DIZIL (MSRM); Merck
colinesterase estão a ser investigados noutras formas Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
de demência que não a de Alzheimer. A rivastigmina e 57,02 (e 2,0364); 0%
provou ser eficaz na demência por corpos de Lewy e Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
mais recentemente na demência associada à Doença e 102,64 (e 1,8329); 0%­
de Parkinson para cujo tratamento recebeu indicação ­DONEPEZILO GENERIS (MSRM); Generis
formal. Há também dados que sugerem a eficácia do Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
donepezilo e da galantamina na demência vascular e 57,02 (e 2,0364); 0%
ou nas situações mistas de doença de Alzheimer e Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
doença cerebrovascular. No entanto, de momento a e 102,64 (e 1,8329); 0%
148 Grupo 2 |  2.13. Outros medicamentos com acção no Sistema Nervoso Central

Orais sólidas ‑­ 10 mg­ Orais sólidas ‑­ 16 mg­


­ARICEPT (MSRM); Lab. Pfizer ­REMINYL (MSRM); Janssen­‑Cilag
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 88,53
e 101,4 (e 3,6214); 0% (e 3,1618); 0%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 118,64 (e 2,1186); 0%­ Orais sólidas ‑­ 24 mg­
­ARICEPT (MSRM); Lab. Pfizer ­REMINYL (MSRM); Janssen­‑Cilag
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 100,3 Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 104,79
(e 3,5821); 0%­ (e 3,7425); 0%
­DIZIL (MSRM); Merck
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; n MEMANTINA
e 65,91 (e 2,3539); 0% Ind.: Tratamento sintomático da doença de Alzhei‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; mer moderada a grave.
e 118,64 (e 2,1186); 0%­ R. Adv.: Agitação, incontinência urinária, infecção
­DONEPEZILO GENERIS (MSRM); Generis urinária, insónia e diarreia.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade aos com‑
e 65,91 (e 2,3539); 0% ponentes; é necessário ajustamento das doses em
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; doentes com IR grave. Aleitamento.
e 118,64 (e 2,1186); 0% Interac.: A memantina é eliminada por secrecção
tubular no rim. Pode haver interacções com me‑
n GALANTAMINA dicamentos que usam a mesma via. A alcaliniza‑
Ind.: V. Inibidores da acetilcolinesterase (2.13.1.). ção da urina pode aumentar as concentrações de
R. Adv.: V. Inibidores da acetilcolinesterase (2.13.1.). memantina.
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Inibidores da acetilcolines‑ Posol.: Dose única inicial de 5  mg. Titular em in‑
terase (2.13.1.). crementos de 5  mg/semana até 20  mg diários
Interac.: V. Inibidores da acetilcolinesterase distribuidos em 2 doses. A dose máxima diária é
(2.13.1.). de 20 mg.
Posol.: Dose inicial de 8  mg em 2 administrações
diárias de 4 mg cada. A dose diária pode subir até Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 10 mg/g­
24 mg/dia em 2 administrações de 12 mg cada. In‑ ­AXURA (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do
tervalos de 4 semanas devem ser mantidos entre D.L. 176/2006); Merz (Alemanha)
cada nova dose. Não há evidência que 24 mg/dia Gotas orais, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 50 g; e 94,65
seja mais eficaz que 16  mg/dia. A dose deve ser (e 1,893); 0%
reduzida na IR. Gotas orais, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; e 186,12
(e 1,8612); 0%­
Orais sólidas ‑­ 4 mg­ ­EBIXA (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do
­GALANTAMINA GENERIS (MSRM); Generis D.L. 176/2006); H. Lundbeck (Dinamarca)
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; Gotas orais, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 50 g; e 94,65
e 8,58 (e 0,6129); 0% (e 1,893); 0%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Gotas orais, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; e 186,12
e 27,69 (e 0,4945); 0%­ (e 1,8612); 0%
­GALANTAMINA TEVA (MSRM); Teva Pharma
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; Orais sólidas ‑­ 10 mg­
e 10,71 (e 0,765); 0% ­AXURA (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; D.L. 176/2006); Merz (Alemanha)
e 34,59 (e 0,6177); 0%­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
­REMINYL (MSRM); Janssen­‑Cilag e 58,3 (e 2,0821); 0%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 55,38 (e 0,9889); 0% e 104,94 (e 1,8739); 0%­
­EBIXA (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do
Orais sólidas ‑­ 8 mg­ D.L. 176/2006); H. Lundbeck (Dinamarca)
­GALANTAMINA GENERIS (MSRM); Generis Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 58,3 (e 2,0821); 0%
e 44,27 (e 0,7905); 0%­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
­GALANTAMINA TEVA (MSRM); Teva Pharma e 104,94 (e 1,8739); 0%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 55,3 (e 0,9875); 0%­ Orais sólidas ‑­ 20 mg­
­REMINYL (MSRM); Janssen­‑Cilag ­AXURA (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 55,37 D.L. 176/2006); Merz (Alemanha)
(e 1,9775); 0% Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
e 104,93 (e 3,7475); 0%­
Orais sólidas ‑­ 12 mg­ ­EBIXA (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do
­ ALANTAMINA GENERIS (MSRM); Generis
G D.L. 176/2006); H. Lundbeck (Dinamarca)
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
e 52,15 (e 0,9313); 0% e 104,93 (e 3,7475); 0%
 2.13. Outros medicamentos com acção no Sistema Nervoso Central 149

Orais sólidas ‑­ (5mg)+(10mg)+(15mg)+(20mg)­ Orais sólidas ‑­ 3 mg­


­AXURA (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do ­EXELON (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118o do
D.L. 176/2006); Merz (Alemanha) D.L. 176/2006); Novartis Europharm (Reino Unido)
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; Cáps. ­‑ Blister ‑­ 56 unid; e 87,57 (e 1,5638); 0%­
e 72,77 (e 2,5989); 0%­ ­PROMETAX (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118o
­EBIXA (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do do D.L. 176/2006); Novartis Europharm (Reino Uni‑
D.L. 176/2006); H. Lundbeck (Dinamarca) do)
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; Cáps. ­‑ Blister ‑­ 56 unid; e 88,82 (e 1,5861); 0%
e 72,77 (e 2,5989); 0%
Orais sólidas ‑­ 4.5 mg­
n RIVASTIGMINA ­EXELON (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118o do
Ind.: V. Inibidores da acetilcolinesterase (2.13.1.) e D.L. 176/2006); Novartis Europharm (Reino Unido)
o tratamento sintomático da demência associada à Cáps. ­‑ Blister ‑­ 56 unid; e 89,07 (e 1,5905); 0%­
doença de Parkinson ligeira a moderada. ­PROMETAX (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118o
R. Adv.: V. Inibidores da acetilcolinesterase (2.13.1.). do D.L. 176/2006); Novartis Europharm (Reino Uni‑
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Inibidores da acetilcolines‑ do)
terase (2.13.1.). Cáps. ­‑ Blister ‑­ 56 unid; e 90,12 (e 1,6093); 0%
Interac.: V. Inibidores da acetilcolinesterase
(2.13.1.). Orais sólidas ‑­ 6 mg­
Posol.: Dose inicial: 3 mg/dia (2 administrações). A ­EXELON (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118o do
titulação deve ser feita cada 2 semanas com incre‑ D.L. 176/2006); Novartis Europharm (Reino Unido)
mentos de 1,5 mg até à dose de manutenção de Cáps. ­‑ Blister ‑­ 56 unid; e 90,59 (e 1,6177); 0%­
6­‑12 mg (2 administrações). A dose máxima diária ­PROMETAX (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118o
é de 12 mg. do D.L. 176/2006); Novartis Europharm (Reino Uni‑
do)
Cutâneas e transdérmicas ‑­ 4.6 mg/24 h­ Cáps. ­‑ Blister ‑­ 56 unid; e 91,71 (e 1,6377); 0%
E­ XELON (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118o do
D.L. 176/2006); Novartis Europharm (Reino Unido) ­Outros
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 7 unid; e 28,2
(e 4,0286); 0% Tem­‑se pretendido apresentar vários princípios
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 30 unid; e 108,7 activos com estruturas químicas muito diversas e
(e 3,6233); 0%­ acções farmacológicas também diversas para o trata‑
­PROMETAX (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118o mento de alterações cognitivas associadas a patolo‑
do D.L. 176/2006); Novartis Europharm (Reino Uni‑ gias várias ou mesmo à simples senilidade. Concre‑
do) tamente, não existe demonstração válida da eficácia
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 7 unid; e 28,2 clínica de qualquer destas substâncias em qualquer
(e 4,0286); 0% das indicações terapêuticas que são reclamadas. Não
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 30 unid; e 108,7 deve, no entanto, ser esquecido que estas substâncias
(e 3,6233); 0% têm acções farmacológicas e podem causar reacções
adversas e interacções. É curioso salientar, por exem‑
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 9.5 mg/24 h­ plo, que o GABA não atravessa a barreira hemato­
­EXELON (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118o do ‑encefálica, o que impede a existência de qualquer
D.L. 176/2006); Novartis Europharm (Reino Unido) acção ao nível do SNC. Por outro lado, é importante
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 30 unid; e 108,7 referir que a L­‑carnitina, apesar de não ter qualquer
(e 3,6233); 0%­ eficácia no sentido de melhorar as funções cognitivas
­PROMETAX (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118o ou físicas (por exemplo no caso dos atletas), é fun‑
do D.L. 176/2006); Novartis Europharm (Reino Uni‑ damental nos défices primários de carnitina, quer na
do) forma generalizada quer na forma miasténica. Estas
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 30 unid; e 108,7 doenças são raríssimas mas fatais caso a terapêutica
(e 3,6233); 0% com L­‑carnitina não seja instituída. A L­‑carnitina
também está indicada nos défices secundários de
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 2 mg/ml­ carnitina, consequência das acidúrias orgânicas e nos
­EXELON (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118o do défices da oxidação dos ácidos gordos.
D.L. 176/2006); Novartis Europharm (Reino Unido) A ideia de que, se se aumentarem as concen‑
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 50  ml; e 47,98 trações de substratos de certos processos bioquími‑
(e 0,9596); 0% cos normais se poderão obter vantagens em funções
nobres, nomeadamente as cognitivas, tem uma
Orais sólidas ‑­ 1.5 mg­ enorme aceitação popular. Porém, tem uma escassa,
­EXELON (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118o do se alguma, base científica. É neste contexto que se
D.L. 176/2006); Novartis Europharm (Reino Unido) insere o aspartato de arginina que se descreve
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 45,63 (e 1,6296); 0%­ abaixo. Não existe evidência que este suplemento
­PROMETAX (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118o tenha qualquer efeito na melhoria do rendimento
do D.L. 176/2006); Novartis Europharm (Reino Uni‑ escolar ou noutras performances cognitivas em indi‑
do) viduos que não estejam desnutridos ou não sofram
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 43,94 (e 1,5693); 0% de defeitos congénitos do ciclo da ureia.
150 Grupo 2 |  2.13. Outros medicamentos com acção no Sistema Nervoso Central

Discriminam­‑se abaixo os princípios activos Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 230  mg/10  ml +


para os quais é reclamada uma eficácia terapêutica 180 mg/10 ml­
que não está demonstrada. São apresentados a ­FORTICOL (MSRM); Lab. Medinfar
titulo informativo, uma vez que eles se encontram Sol. oral ­‑ Ampola ­‑ 20  unid ­­‑ 10  ml; e 5,67
comercializados em Portugal. Deve­‑se notar que a (e 0,2835); 37%
informação disponível é escassa e necessariamente
incompleta, porque os estudos disponíveis têm fal‑ n ASPARTATO DE ARGININA
has metodológicas importantes e geralmente não
estão focados numa questão pertinente. Acresce Ind.: Como suplemento nas doenças do ciclo da
que muitas vezes pretende­‑se que estes medica‑ ureia que não a deficiência de arginase e na des‑
mentos tenham indicações que não correspondem nutrição.
a entidades nosológicas reconhecidas tais como R. Adv.: Irrelevante.
senilidade, insuficiência vascular cerebral etc. Mais Contra­‑Ind. e Prec.: Irrelevante.
ainda, pretende­‑se também muitas vezes que efeitos Interac.: Irrelevante.
considerados benéficos, mas sem demonstração que Posol.: [Adultos] ­‑ 3 g/dia antes das refeições.
se repercutam numa melhor qualidade de vida, e de [Crianças] ­‑ < 30 meses: 500  mg a 2 g/dia de
curto prazo suportem a utilização desses medica‑ acordo com a idade.
mentos em tratamentos crónicos.
Recentemente, um extracto específico de ginkgo Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 1000 mg/10 ml­
biloba foi estudado na doença de Alzheimer ligeira a ­SARGENOR (MNSRM); Meda Pharma
moderada, estudo realizado de acordo com critérios Sol. oral ­‑ Ampola ‑­ 20 unid ­­‑ 10 ml; 0%
validados. Os resultados deste ensaio mostraram
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 5000 mg/10 ml­
um resultado favorável similar ao obtido com os
­ASPARTEN 5 (MNSRM); Grünenthal
inibidores da acetilcolinesterase. No entanto, o
facto deste estudo não ter sido, ainda, confirmado Sol. oral ­‑ Ampola ‑­ 20 unid ­­‑ 10 ml; 0%­
e a dificuldade em assegurar que os vários extractos ­PAN­‑ASTéNICO R (MNSRM); Lab. Vitória
disponíveis contêm os princípios activos que foram Sol. oral ­‑ Ampola ‑­ 20 unid ­­‑ 10 ml; 0%­
testados levam a que a utilização deste produto não ­SARGENOR 5 (MNSRM); Meda Pharma
seja recomendada. Sol. oral ­‑ Ampola ‑­ 20 unid ­­‑ 10 ml; 0%
Em situação semelhante encontra­‑se a citicolina.
Orais sólidas ‑­ 500 mg­
Existem vários estudos que sugerem um efeito bené‑
­SARGENOR (MNSRM); Meda Pharma
fico na fase aguda dos acidentes vasculares cerebrais
Cáps. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; 0%
isquémicos. No entanto, esta indicação nunca foi sis‑
tematicamente avaliada e não está aprovada.
A cravagem do centeio é o fungo de onde se têm n CITICOLINA
extraído muitos fármacos com diferentes utilidades. Ind.: A sua utilização clínica em doenças crónicas
Por exemplo a ergotamina, a codergocrina, os ago‑ não é recomendada.
nistas da dopamina, etc. Este grupo de substâncias R. Adv.: Agitação psicomotora; perturbações digesti‑
apresentam importantes actividades farmacológicas, vas, hipotensão, insónia.
nomeadamente, actuam em múltiplos receptores Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento.
de neurotransmissores (da dopamina, adrenérgicos, Interac.: Potenciação dos efeitos da levodopa e me‑
serotonina) que resultam em reacções adversas bem clofenoxato.
conhecidas. O problema é que os potenciais efeitos Posol.: Não aplicável face às indicações.
benéficos, específicos destes fármacos nunca foram
inequivocamente estabelecidos devido às deficiên‑ Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 100 mg/ml­
cias metodológicas já mencionadas acima. ­HIPERCOL (MSRM); Angelini
As reacções adversas típicas deste grupo de medi‑ Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 50  ml; e 15,25
camentos são: hipotensão, hipertensão, depressão, (e 0,305); 37%­
estados confusionais, cefaleias, alterações gastrintes‑ ­SOMAZINA (MSRM); CPH Pharma
tinais, congestão nasal. Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 50  ml; e 15,25
São ainda usados outros medicamentos, entre os (e 0,305); 37%­
quais se contam precursores de neuromediadores, ­STARTONYL (MSRM); Lusomedicamenta
estimulantes metabólicos, vasodilatadores, princí‑ Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 50  ml; e 15,25
pios vegetais da Vinca minor e seus derivados e (e 0,305); 37%­
associações. Face à inexistência de provas objectivas ­TRAUSAN (MSRM); Lab. Vitória
da sua utilidade terapêutica, não se recomenda o seu Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 50  ml; e 15,25
emprego. (e 0,305); 37%

n ACEGLUMATO DE DEANOL + Parentéricas ‑­ 500 mg/5 ml­


HEPTAMINOL ­SOMAZINA (MSRM); CPH Pharma
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5  unid ­­‑ 5  ml; e 12,73
Ind.: A sua utilização clínica não é recomendada.
(e 2,546); 37%
R. Adv.: As dos componentes.
Contra­‑Ind. e Prec.: As dos componentes.
Interac.: As dos componentes. n CODERGOCRINA
Posol.: Não aplicável face às indicações. V. Subgrupo (3.5.2.)
 2.13. Outros medicamentos com acção no Sistema Nervoso Central 151

n DEANOL + ÁCIDO ASCóRBICO + PARA­ n GINSENG


‑AMINOBENZOATO DE MAGNéSIO
Ind.: Não há indicações terapêuticas reconhecidas.
Ind.: A sua utilização clínica não é recomendada. Nalguns países é utilizado como suplemento ali‑
R. Adv.: As dos componentes. mentar.
Contra­‑Ind. e Prec.: As dos componentes. R. Adv.: Ansiedade, cefaleias, hipertensão, hipoglice‑
Interac.: As dos componentes. mia, insónia, irritabilidade, mastalgia, hemorragia
Posol.: Não aplicável face às indicações. vaginal.
Contra­‑Ind. e Prec.: O ginseng tem actividade es‑
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 10 mg/ml + 20 mg/ trogénica e é desaconselhado no cancro da mama,
ml + 30 mg/ml­ miomas, doença fibroquística da mama ou endo‑
­TONICE (MSRM); Confar metriose. Os doentes que vão ser submetidos a
Sol. oral ­‑ Ampola ­‑ 20  unid ­­‑ 10  ml; e 8,82 anestesia geral devem suspender o ginseng cerca
(e 0,441); 37% de 15 dias antes.
Interac.: Diminui a anticoagulação da varfarina; au‑
n DEANOL + GLICEROFOSFATO DE menta as concentrações de digoxina. Parece dimi‑
MAGNéSIO + HESPERIDINA
nuir a acção dos diuréticos da ansa.
Ind.: A sua utilização clínica não é recomendada. Posol.: Não aplicável face às indicações.
R. Adv.: As dos componentes.
Contra­‑Ind. e Prec.: As dos componentes. Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 9.333 mg/ml­
Interac.: As dos componentes. ­GINSANA (MNSRM); Kironfarma
Posol.: Não aplicável face às indicações. Sol. oral ­‑ Frasco ‑­ 1 unid ­­‑ 250 ml; 0%
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ Deanol, acetamido‑ Orais sólidas ‑­ 100 mg­
benzoato 2.5 mg/ml + Glicerofosfato de magnésio ­GINSANA (MNSRM); Kironfarma
40 mg/ml + Hesperidina metil chalcone 5 mg/ml­ Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 30 unid; 0%
­ACTILAM PER­‑OS (MSRM); Sofex Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 60 unid; 0%
Sol. oral ­‑ Ampola ­‑ 20  unid ­­‑ 10  ml; e 5,26
(e 0,263); 37% n HIDROLISADO CEREBRAL DE PORCO
n DEANOL + GLUCO­‑HEPTONATO DE Ind.: A sua utilização clínica não é recomendada.
CáLCIO + LISINA R. Adv.: Não referidas.
Contra­‑Ind. e Prec.: Não referidas.
Ind.: A sua utilização clínica não é recomendada. Interac.: Não referidas.
R. Adv.: Agitação psicomotora; náuseas, vómitos.
Contra­‑Ind. e Prec.: Epilepsia, hipertensão, hiper‑ Posol.: Não aplicável face às indicações.
tiroidismo.
Interac.: IMAO. Parentéricas ­‑ Alanina 3 mg/ml + Arginina 0.3 mg/
Posol.: Não aplicável face às indicações. ml + Fenilalanina 2  mg/ml + Glicina 1.5  mg/ml
+ Histidina 1.3  mg/ml + Isoleucina 2  mg/ml +
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 10 mg/ml + 30 mg/ Leucina 6  mg/ml + Lisina 6  mg/ml + Metionina
ml + 20 mg/ml­ 0.5 mg/ml + Prolina 2 mg/ml + Serina 0.3 mg/ml
­TONICE (MSRM); Confar + Treonina 0.3 mg/ml + Triptofano 0.5 mg/ml +
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 100  ml; e 5,97 Valina 2 mg/ml + Ácido aspártico 3 mg/ml + Ácido
(e 0,0597); 37% glutâmico 4.5 mg/ml­
­CEREBROLYSINE (MSRM); Bio Portugal
n DEANOL + HEPTAMINOL Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5  unid ­­‑ 5  ml; e 15,29
(e 3,058); 0%
V. Associações contendo Deanol. Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5  unid ­­‑ 10  ml; e 25,67
(e 5,134); 0%
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 250  mg/5  ml +
180 mg/5 ml­ Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 10  unid ­­‑ 1  ml; e 5,69
­DéBRUMYL (MSRM); Pierre Fabre Médicament (e 0,569); 0%
Sol. oral ­‑ Ampola ­‑ 20  unid ­­‑ 5  ml; e 3,81
(e 0,1905); 37% n IDEBENONA
Ind.: A sua utilização clínica não é recomendada.
n GINKGO BILOBA R. Adv.: Náuseas, vómitos, anorexia, epigastralgias,
Ind.: A sua utilização não é recomendada ( V. 3.5.2.). diarreia; agitação psicomotora, tremores, convul‑
R. Adv.: Náuseas, vómitos, anorexia, epigastralgias, sões, estados confusionais, alucinações, insónia
diarreia; agitação psicomotora, tremores, convul‑ ou sonolência; elevação das transaminases; eri‑
sões, estados confusionais, alucinações, insónia trocitopénia e leucocitopénia; elevação do coles‑
ou sonolência. terol, dos triglicéridos ou da ureia.
Contra­‑Ind. e Prec.: Desconhecidas. Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade a qualquer
Interac.: Varfarina e antiagregantes plaquetários. dos componentes. Desconhecidas.
Posol.: Não aplicável face às indicações. Interac.: Não referenciadas.
Nota: V. Subgrupo (3.5.2.). Posol.: Não aplicável face às indicações.
152 Grupo 2 |  2.13. Outros medicamentos com acção no Sistema Nervoso Central

Orais sólidas ‑­ 30 mg­ Orais sólidas ‑­ 600 mg + 15 mg­


­CERESTABON (MSRM); Lusomedicamenta ­ANACERVIX FORTE (MSRM); Angelini
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 25,19 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 5,97
(e 0,4198); 37% (e 0,2985); 37%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 14,53
Orais sólidas ‑­ 45 mg­ (e 0,2422); 37%
A­ MIZAL (MSRM); Lab. Atral
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 13,22 n PIRISSUDANOL
(e 0,661); 37% Ind.: A sua utilização clínica não é recomendada.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 33,55 R. Adv.: Insónia, agitação, cefaleias, náuseas, tontu‑
(e 0,5592); 37%­ ras.
­IDECORTEX (MSRM); Pentafarma Contra­‑Ind. e Prec.: Não referenciadas.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 13,86 Interac.: Levodopa.
(e 0,693); 37% Posol.: Não aplicável face às indicações.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 43,94
(e 0,7323); 37% Orais sólidas ‑­ 600 mg­
­PRIDANA FORTE (MSRM); Novartis Farma
n PIRACETAM Comp. revest. ­‑ Frasco ­‑ 20  unid; e 6,35
Ind.: Adjuvante do tratamento das mioclonias corti‑ (e 0,3175); 37%
Comp. revest. ­‑ Frasco ­‑ 60  unid; e 15,61
cais (V. 2.6.). (e 0,2602); 37%
R. Adv.: Diarreia; aumento de peso, sonolência, in‑
sónia, nervosismo, depressão, hipercinésia, rash. n PIRITINOL
Contra­‑Ind. e Prec.: Evitar a interrupção súbita
do tratamento; IH ou IR grave; gravidez ou alei‑ Ind.: A sua utilização clínica não é recomendada.
tamento. R. Adv.: Verificaram­‑se alguns casos de hepatoxicida‑
Interac.: Não relevantes. de grave. Alterações do sono, excitabilidade, cefa‑
Posol.: Dose inicial: 7.200 mg, em 2 a 3 administra‑ leias, fadiga, erupções cutâneas, prurido, náuseas,
ções. Incrementos de 4.800 mg cada 3 dias (dose vómitos, diarreias, febre, alterações do paladar.
máxima aproximada de 20 g/dia). Reacções imunológicas graves da pele; proteinú‑
ria e síndrome nefrótico. Redução das plaquetas,
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 1200 mg/6 ml­ agranulocitose; fraqueza muscular.
­NOOSTAN (MSRM); UCB Pharma Contra­‑Ind. e Prec.: Artrite reumatóide e doenças
Sol. oral ­‑ Ampola ­‑ 30  unid ­­‑ 6  ml; e 9,23 autoimunes.
Interac.: Potencia a toxicidade dos sais de ouro, le‑
(e 0,0513); 0%
vamisol e tiopronina.
Posol.: Não aplicável face às indicações.
Orais sólidas ‑­ 1200 mg­
­ OOSTAN (MSRM); UCB Pharma
N Orais sólidas ‑­ 100 mg­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­CERBON­‑6 (MSRM); Confar
e 9,73 (e 0,1622); 0%­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 5,27
­PIRACETAM GENERIS 1200 MG COMPRIMIDOS (e 0,0878); 0%
(MSRM); Generis
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; n SULBUTIAMINA
e 6,85 (e 0,1142); 0%­
­PIRACETAM MER (MSRM); Mer Medicamentos Ind.: A sua utilização clínica não é recomendada.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; R. Adv.: Agitação psicomotora.
e 6,85 (e 0,1142); 0%­ Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade.
­PIRACETAM RATIOPHARM 1200 MG COMPRIMIDOS Interac.: Não referenciadas.
Posol.: Não aplicável face às indicações.
REVESTIDOS (MSRM); Ratiopharm
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 6,87 Orais sólidas ‑­ 200 mg­
(e 0,1145); 0% ­ARCALION (MNSRM); Servier
Comp. revest. ‑­ Blister ­‑ 60 unid; 0%
Parentéricas ‑­ 12 g/60 ml­
­ OOSTAN (MSRM); UCB Pharma
N n VINBURNINA
Sol. p. perfusão ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 60 ml; e 6,07
(e 6,07); 0% Ind.: A sua utilização clínica não é recomendada.
R. Adv.: Não referenciadas.
n PIRACETAM + VINCAMINA Contra­‑Ind. e Prec.: Não referenciadas.
Interac.: Não referenciadas.
Ind.: A sua utilização clínica não é recomendada. Posol.: Não aplicável face às indicações.
R. Adv.: Não referenciadas.
Contra­‑Ind. e Prec.: Não referenciadas. Orais sólidas ‑­ 40 mg­
Interac.: Não referenciadas. ­CERVOXAN (MSRM); Decomed
Posol.: Não aplicável face às indicações. Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 19,41 (e 0,3235); 37%
 2.13. Outros medicamentos com acção no Sistema Nervoso Central 153

n VINCAMINA R. Adv.: Náuseas, vómitos, diarreia, dor abdominal,


Ind.: A sua utilização clínica não é recomendada. taquicardia, astenia, cefaleias, sonolência, paraes‑
R. Adv.: Não referenciadas. teisas orais. Mais raramente pancreatite e anemia,
Contra­‑Ind. e Prec.: Não referenciadas. neutropenia.
Interac.: Não referenciadas. Contra­‑Ind. e Prec.: IH; saber reconhecer sinais de
Posol.: Não aplicável face às indicações. eventual neutropenia.
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 100 mg/dia divididos em
Orais sólidas ‑­ 20 mg­ 2 administrações.
­ARTERIOVINCA (MSRM); Angelini
Orais sólidas ‑­ 50 mg­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,41 (e 0,1235); 37% ­RILUTEK (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118o do
D.L. 176/2006); Aventis Pharma
n VINPOCETINA Comp. revest. ­‑ Fita termossoldada ­‑ 56  unid;
Ind.: A sua utilização clínica não é recomendada. e 357,94 (e 6,3918); 0%
R. Adv.: Não referenciadas.
Contra­‑Ind. e Prec.: Não referenciadas. 2­ .13.3. Medicamentos para tratamento da
Interac.: Não referenciadas. dependência de drogas
Posol.: Não aplicável face às indicações.
n ACAMPROSATO
Orais sólidas ‑­ 5 mg­
­CAVINTON (MSRM); BioSaúde Ind.: Manutenção da abstinência na dependência do
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,75 (e 0,1625); 37% álcool.
­‑ PR e 9,4­ R. Adv.: Diarreia, náuseas, vómitos, dor abdominal,
­ULTRA­‑VINCA (MSRM); Tecnimede prurido, ocasionalmente rash maculopapular,
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 7,91 (e 0,3955); 37% raramente reacções cutâneas bolhosas; flutuação
­‑ PR e 3,57 na libido.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,07 (e 0,2012); Contra­‑Ind. e Prec.: Continuação de consumo de
37% ‑­ PR e 9,4­ álcool; falência hepática ou renal grave; gravidez
­VINPOCETINA KERN 5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); e aleitamento.
Covex (Espanha) Posol.: [Adultos] ­‑ 18­‑65 anos: < 60 kg, 666 mg na
Comp. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 5,48 (e 0,1096); 37% toma da manhã e 333 mg em cada uma das 2 to‑
­‑ PR e 7,83­ mas subsequentes; > 60 Kg, 666 mg, 3 vezes/dia.
­VIPOCEM (MSRM); Alter
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 10,07 Orais sólidas ‑­ 333 mg­
(e 0,1678); 37% ­‑ PR e 9,4 ­CAMPRAL (MSRM); Merck Santé (França)
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 17,24 (e 0,2873); 37%
2­ .13.2. Medicamentos utilizados no
tratamento sintomático da doença do n BUPRENORFINA
neurónio motor
Ind.: Tratamento de substituição da dependência
A doença do neurónio motor é uma doença de opiáceos, no contexto multidisciplinar de um
degenerativa do SNC que afecta fundamentalmente tratamento médico, social e psicológico. O trata‑
os neurónios motores do corno anterior da espinal mento deve ser efectuado sob a supervisão de um
medula. A morte paulatina destes neurónios deter‑ médico experiente no tratamento da dependên‑
mina uma fraqueza muscular progressiva que vai cia/toxicodependência de opiáceos.
afectando toda a massa muscular provocando inca‑ R. Adv.: Muito frequentes: Síndroma de abstinência
pacidade motora importante e finalmente a morte (por ex:, dor abdominal, diarreia, mialgias, ansie‑
por atingimento dos músculos respiratórios. A sobre‑ dade, sudorese), cefaleias, insónia, obstipação e
vida 5 anos após o diagnóstico é muito baixa. Até ao náuseas.
desenvolvimento do riluzole não existia qualquer Frequentes: infecção, edema, nervosismo, depres‑
opção terapêutica para esta doença. O riluzole deter‑ são, redução da líbido, perturbação do raciocínio,
mina um conjunto complexo de acções farmacológi‑ lacrimejo, ambliopia, vasodilatação, hipertensão,
cas e por isso o mecanismo de acção relevante no enxaqueca, rinite, faringite, tosse, alterações he‑
contexto da doença do neurónio motor não está bem páticas, urinárias e gastrintestinais, afecções cutâ‑
esclarecido. A relevância da sua eficácia terapêutica neas, hipotensão ortostática.
também é questionável uma vez que aquilo que se Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade a qualquer
demonstrou em ensaios clínicos foi que o riluzole um dos componentes, insuficiência respiratória
era capaz de prolongar a vida do doente ou deferir grave, IH grave, alcoolismo agudo ou delirium tre‑
a necessidade de ventilação mecânica em cerca de 3 mens, intolerância à galactose, deficiência de lac‑
meses relativamente ao placebo. tase de LAPP ou malabsorção de glucose­‑galactase.
Pode precipitar abstinência, em particular quando
não forem respeitados os intervalos desde a últi‑
n RILUZOL ma utilização de heroína ou outros opiáceos, in‑
Ind.: Prolongamento da sobrevivência ou do tempo cluindo metadona.
até necessidade de ventilação assistida em doen‑ Pode ocorrer morte por depressão respiratória,
tes com esclerose lateral amiotrófica. em particular quando são associados benzodia‑
154 Grupo 2 |  2.13. Outros medicamentos com acção no Sistema Nervoso Central

zepinas, álcool ou outros opiáceos. Devido à serve para dissuadir a utilização abusiva por via
possibilidade de lesão hepática, recomenda­‑se a endovenosa. Se esta acontecer, o efeito do opiói‑
realização de provas basais da função hepática e de será anulado pela naloxona.
a documentação do estadio da hepatite antes de R. Adv.: V. Buprenorfina.
iniciar a terapêutica. Contra­‑Ind. e Prec.: V. Buprenorfina.
Os doentes positivos para a hepatite viral e/ou Interac.: V. Buprenorfina.
com disfunção hepática pré­‑existente devem ser Posol.: V. Buprenorfina.
monitorizados. Não deve ser utilizado durante a
gravidez e o aleitamento deve ser suspenso. Bucais e gengivais ‑­ 2 mg + 0.5 mg­
Interac.: Álcool, inibidores da MAO, benzodiazepi‑ ­SUBOXONE (MSRM especial e restrita ­‑ Alínea c) do
nas e outras substâncias depressoras do sistema Artigo 118o do D.L. 176/2006­‑P); Schering­‑Plough
nervoso central ou outros derivados dos opiáceos, Europe (Bélgica)
alguns antidepressores, antagonistas dos recepto‑ Comp. sublingual ­‑ Blister ­‑ 7  unid; e 8,67
res H1 sedativos, barbitúricos, ansiolíticos, neu‑ (e 1,2386); 37%
rolépticos, clonidina e substâncias relacionadas, Comp. sublingual ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 34,67
inibidores da CYP3A4. (e 1,2382); 37%
Posol.: Dose inicial de um a dois comprimidos su‑
blinguais, aumentando­‑se progressivamente, em
Bucais e gengivais ‑­ 8 mg + 2 mg­
intervalos de 2 a 8 mg, de acordo com o estado
clínico e psicológico do doente. Não exceder a ­SUBOXONE (MSRM especial e restrita ­‑ Alínea c) do
dose diária máxima de 24 mg. Administrar quando Artigo 118o do D.L. 176/2006­‑P); Schering­‑Plough
surgem os sinais de abstinência, mas nunca antes Europe (Bélgica)
de ter decorrido um período de 6 horas após a Comp. sublingual ­‑ Blister ­‑ 7  unid; e 26,07
última utilização de opiáceos. (e 3,7243); 37%
Em doentes tratados com metadona, a dose desta Comp. sublingual ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 103,93
deve ser previamente reduzida para um máximo (e 3,7118); 37%
de 30 mg/dia e deve decorrer, no mínimo, 24 ho‑
ras após a última administração de metadona. n BUPROPIOM
Após uma estabilização satisfatória, a posologia Ind.: Depressão. Tratamento adjuvante de progra‑
poderá ser gradualmente reduzida com eventual mas para cessação do consumo de nicotina.
suspensão do tratamento. R. Adv.: Perda de peso, cefaleias, enxaqueca, insó‑
nia, irritabilidade, ansiedade. Tremor é bastante
Bucais e gengivais ‑­ 0.4 mg­ frequente (20% dos expostos). Pode causar ainda
­SUBUTEX (MSRM especial­‑P); Schering­‑Plough hipertensão, efeitos anticolinérgicos e hipersuda‑
Comp. sublingual ­‑ Blister ­‑ 7  unid; e 2,96
(e 0,4229); 37% ção.
Contra­‑Ind. e Prec.: O risco de convulsões é supe‑
Bucais e gengivais ‑­ 2 mg­ rior ao de outros antidepressores. IR ou IH. His‑
­BUPRENORFINA AZEVEDOS (MSRM especial­‑P); Lab. tória recente de enfarte do miocárdio ou doença
Azevedos cardíaca instável.
Comp. sublingual ­‑ Blister ­‑ 7  unid; e 5,02 Interac.: Não deve ser associado a IMAO nem a me‑
(e 0,7171); 37% ­‑ PR e 5,02­ dicamentos com actividade sobre a MAO. Ritona‑
­BUPRENORFINA GOLDFARMA (MSRM especial­‑P); vir produz aumentos importantes das concentra‑
Goldfarma ções plasmáticas. O uso simultâneo com tricíclicos
Comp. sublingual ­‑ Blister ­‑ 7  unid; e 5,02 pode diminuir ainda mais o limiar convulsivante.
(e 0,7171); 37% ­‑ PR e 5,02­ Há interacções potenciais com carbamazepina,
­SUBUTEX (MSRM especial­‑P); Schering­‑Plough fosfenitoína, fenobarbital, fenitoína e rifampicina.
Comp. sublingual ­‑ Blister ­‑ 7  unid; e 7,73 Posol.: Na depressão: A dose inicial recomen‑
(e 1,1043); 37% ­‑ PR e 5,02 da é de 150 mg/dia. Não foi estabelecida uma
dose óptima nos ensaios clínicos. No caso
Bucais e gengivais ‑­ 8 mg­ de não se verificarem melhorias após 4 sema‑
­BUPRENORFINA AZEVEDOS (MSRM especial­‑P); Lab. nas de tratamento em uma dose de 150 mg,
Azevedos esta poderá ser aumentada para 300 mg/dia.
Comp. sublingual ­‑ Blister ­‑ 7  unid; e 14,67 Na cessação do consumo de nicotina: dose
(e 2,0957); 37% ­‑ PR e 14,67­ inicial: 150  mg/dia (1 administração); depois
­BUPRENORFINA GOLDFARMA (MSRM especial­‑P); 300  mg/dia (2 administrações separadas de pelo
Goldfarma menos 8 horas). A terapêutica deve ser iniciada 2
Comp. sublingual ­‑ Blister ­‑ 7  unid; e 14,67 semanas antes do doente deixar de fumar e deve
(e 2,0957); 37% ­‑ PR e 14,67­ ser mantido até 12 semanas após.
­SUBUTEX (MSRM especial­‑P); Schering­‑Plough
Comp. sublingual ­‑ Blister ­‑ 7  unid; e 22,2 Orais sólidas ‑­ 150 mg­
(e 3,1714); 37% ­‑ PR e 14,67 ­ELONTRIL (MSRM); Bial
Comp. libert. modif. ­‑ Frasco ­‑ 7  unid; e 6,3
n BUPRENORFINA + NALOXONA (e 0,9); 37%
Ind.: A monografia é idêntica à da Buprenorfina Comp. libert. modif. ­‑ Frasco ­‑ 30 unid; e 24,33
isolada (ver acima). Nesta associação a naloxona (e 0,811); 37%­
 2.13. Outros medicamentos com acção no Sistema Nervoso Central 155

­WELLBUTRIN XR (MSRM); GSK Posol.: Via oral: 25 mg no 1o dia; depois 50 mg/dia
Comp. libert. modif. ­‑ Frasco ­‑ 7  unid; e 6,3 ou 150 mg de 3 em 3 dias.
(e 0,9); 37%
Comp. libert. modif. ­‑ Frasco ­‑ 30 unid; e 24,33 Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 50 mg/10 ml­
(e 0,811); 37%­ ­ANTAXONE (MSRM); Zambon
­ZYBAN (MSRM); Glaxo Wellcome Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 14  unid ­­‑ 10  ml; e 34,63
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 73,82 (e 2,4736); 37% ­‑ PR e 37,21
(e 1,2303); 0%
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 50 mg/20 ml­
Orais sólidas ‑­ 300 mg­ ­NALTREXONA DESTOXICAN 50 MG/20 ML SOLU‑
­ELONTRIL (MSRM); Bial çãO ORAL (MSRM); Pentafarma
Comp. libert. modif. ­‑ Frasco ‑­ 30 unid; e 37,08 Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 20  unid ­­‑ 20  ml; e 35,6
(e 1,236); 37%­ (e 1,78); 37% ­‑ PR e 50,86
­WELLBUTRIN XR (MSRM); GSK
Comp. libert. modif. ­‑ Frasco ­‑ 30 unid; e 37,08 Orais sólidas ‑­ 50 mg­
(e 1,236); 37% ­DESTOXICAN (MSRM); Pentafarma
Comp. ­‑ Frasco ­‑ 20  unid; e 40,71 (e 2,0355);
n DISSULFIRAM 37%
Ind.: Adjuvante no tratamento do alcoolismo cróni‑ Comp. ­‑ Frasco ­‑ 60  unid; e 79,94 (e 1,3323);
co (deve ser utilizado sob supervisão de especia‑ 37% ­‑ PR e 75,81­
listas). ­NALTREXONA GENERIS (MSRM); Generis
R. Adv.: Sonolência e fadiga; náuseas e vómitos, Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
halitose e redução da líbido. Raramente reacções e 19,32 (e 1,38); 37% ­‑ PR e 20,88
psicóticas, dermatite alérgica, neurite periférica e Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
lesão da célula hepática. e 69,17 (e 1,2352); 37% ­‑ PR e 70,76
Contra­‑Ind. e Prec.: Deve ser assegurado que o
doente não ingeriu álcool nas 24 horas que an‑ n NICOTINA
tecederam o inicio do tratamento; necessária pre‑ Ind.: Tratamento da síndrome de privação de ni‑
caução na IR ou IH ou respiratória, na diabetes e cotina, como facilitador da supressão do hábito
na epilepsia. São contra­‑indicações a IC, doença tabágico.
coronária, história de AVC, hipertensão, psicose,
alterações da personalidade, gravidez e aleitamen‑ R. Adv.: Cefaleias, vertigens, náuseas, vómitos, ta‑
to. quicardia, insónia, em geral pouco marcadas ou
Interac.: A interacção com álcool é característica e ausentes, por o individuo ter ganho tolerância
constitui o mecanismo do tratamento (por aver‑ através do seu hábito tabágico. Efeito irritante
são). Com o metronidazol produz interacção se‑ local e dores maxilares (por se usar pastilhas de
melhante a que ocorre com o álcool. O efeito dos mascar) ou irritação local (para os sistemas trans‑
anticoagulantes é aumentado. O metabolismo das dérmicos).
benzodiazepinas, dos tricíclicos, da teofilina e da Contra­‑Ind. e Prec.: Adolescentes, grávidas, lactan‑
fenitoína é diminuído. tes; acidente cardiovascular recente; angina de
Posol.: 800 mg como dose única no 1o dia, que vai peito, arritmias graves, insuficiência arterial peri‑
sendo reduzida durante 5 dias até 100 a 200 mg/ férica, feocromocitoma; úlcera gastroduodenal,
dia. hipertensão. Deve acompanhar­‑se o indivíduo
com aconselhamento e apoio psicológico.
Orais sólidas ‑­ 500 mg­ Interac.: Não referidas.
­TETRADIN (MSRM); Caldeira & Metelo Posol.: A estabelecer em cada indivíduo, de acordo
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,96 (e 0,148); 37% com o seu consumo de tabaco e grau de depen‑
Comp. ­‑ Blister ‑­ 60 unid; e 7,3 (e 0,1217); 37% dência. Em regra 8­‑12 pastilhas de 2 mg/dia; nos
grandes fumadores deve iniciar­‑se o tratamento
n NALTREXONA com as pastilhas de 4 mg. Não ultrapassar a dose
Ind.: No tratamento da dependência aos opiáceos e de 50 mg/dia.
como adjuvante na prevenção de recaídas de alco‑ Para os sistemas transdérmicos: aplicar um siste‑
ólicos tratados. ma de 10, 20 ou 30 cm2 (correspondentes a 7, 14
R. Adv.: Dores abdominais, anorexia, náuseas e vó‑ e 21 mg/24 horas respectivamente), consoante o
mitos. Insónias, zumbidos, disforia, astenia. Púr‑ consumo de cigarros e o grau de dependência.
pura trombocitopénica e perturbações hepáticas.
Contra­‑Ind. e Prec.: Não deve ser administrada a Bucais e gengivais ‑­ 1.5 mg­
doentes em síndrome de privação aguda aos opi‑ ­NICOPASS (MNSRM); Pierre Fabre Dermo­
áceos, nem a doentes em tratamento medicamen‑ ‑Cosmétique
toso com estes analgésicos. IH e IR. A naltrexona Pastilha ‑­ Blister ­‑ 36 unid; 0%
só pode ser administrada pelo menos 7 dias de‑ Pastilha ‑­ Blister ­‑ 96 unid; 0%­
pois da última administração de opiáceos. ­NICOPASS (MNSRM); Pierre Fabre Dermo­
Interac.: Não deverá ser administrada concomi‑ ‑Cosmétique
tantemente com preparados que possam conter Pastilha ­‑ Blister ­‑ 36 unid; 0%
opiáceos. Pastilha ‑­ Blister ­‑ 96 unid; 0%
156 Grupo 2 |  2.13. Outros medicamentos com acção no Sistema Nervoso Central

Bucais e gengivais ‑­ 2 mg­ ­NICOTINELL MINT 2 MG (MNSRM);


­NICORETTE MICROTAB LIMãO (MNSRM); Johnson Goma p. mascar medicamentosa ‑­ Blister ­‑
& Johnson 24 unid; 0%
Comp. sublingual ‑­ Blister ­‑ 30 unid; 0% Goma p. mascar medicamentosa ­‑ Blister ­‑
Comp. sublingual ‑­ Blister ­‑ 100 unid; 0%­ 96 unid; 0%
­NICOTINELL MINT (MNSRM); Novartis C.H. ­‑ Nutri‑
ção Orais sólidas ‑­ 4 mg­
Pastilha ‑­ Blister ­‑ 36 unid; 0% ­NICORETTE (MNSRM); Johnson & Johnson
Goma p. mascar medicamentosa ­‑ Blister ­‑
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 5 mg/16 h­ 30 unid; 0%
­NICORETTE (MNSRM); Johnson & Johnson Goma p. mascar medicamentosa ­‑ Blister ­‑
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 14 unid; 0% 105 unid; 0%­
­NICORETTE (MNSRM); Johnson & Johnson
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 7 mg/24 h­ Goma p. mascar medicamentosa ­‑ Blister ­‑
­NIQUITIN CLEAR (MNSRM); GSK Cons. Healthcare 30 unid; 0%
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 7 unid; 0% Goma p. mascar medicamentosa ­‑ Blister ­‑
105 unid; 0%­
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 10 mg/16 h­ ­NICORETTE MINT (MNSRM); Johnson & Johnson
­NICORETTE (MNSRM); Johnson & Johnson Goma p. mascar medicamentosa ­‑ Blister ­‑
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 14 unid; 0% 30 unid; 0%­
­NICOTINELL FRUIT 4 MG (MNSRM);
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 14 mg/24 h­ Goma p. mascar medicamentosa ­‑ Blister ­‑
­NICOPATCH 14 MG/24 HORAS (MNSRM); Pierre Fa‑ 24 unid; 0%­
bre Dermo­‑Cosmétique ­NICOTINELL MINT 4 MG (MNSRM);
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 28 unid; 0%­ Goma p. mascar medicamentosa ­‑ Blister ­‑
­NICOTINELL 14 MG/24 HORAS (MNSRM); Novartis 24 unid; 0%
C.H. ­‑ Nutrição
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 14 unid; 0%­ n VARENICLINA
­NIQUITIN CLEAR (MNSRM); GSK Cons. Healthcare
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 14 unid; 0% Ind.: Como adjuvante num programa de supressão
do hábito tabágico.
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 15 mg/16 h­ R. Adv.: Alterações gastrintestinais, alterações do
­NICORETTE (MNSRM); Johnson & Johnson apetite, xerostomia, alterações do paladar, al‑
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 14 unid; 0% terações do sono, sonhos agitados. Menos fre‑
quentemente sede, aumento do peso, estomatite
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 21 mg/24 h­ aftosa, dor precordial, hipertensão, taquicardia,
­NICOPATCH 21 MG/24 HORAS (MNSRM); Pierre Fa‑ fibrilhação auricular, palpitação, ataques de pâ‑
bre Dermo­‑Cosmétique nico. Depressão e ideação suicida também foram
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 28 unid; 0%­ reportados.
­NICOTINELL 21 MG/24 HORAS (MNSRM); Novartis Contra­‑Ind. e Prec.: Evitar entrada em estado de
C.H. ­‑ Nutrição privação abrupto. História psiquiátrica e insufici‑
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 7 unid; 0% ência renal implicam precaução.
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 14 unid; 0%­ Interac.: Não referidas.
­NIQUITIN CLEAR (MNSRM); GSK Cons. Healthcare Posol.: Uma a 2 semanas antes da data marcada para
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 14 unid; 0% parar de fumar iniciar 0.5  mg 1x/dia durante 3
dias, aumentar para 1 mg/dia em 2 administrações
Orais sólidas ‑­ 2 mg­ durante 4 dias, depois 2 mg/dia em duas admins‑
­NICORETTE (MNSRM); Johnson & Johnson trações diárias durante 11 semanas. O tratamento
Goma p. mascar medicamentosa ­‑ Blister ­‑ pode ser repetido para reduzir o risco de recaída.
30 unid; 0%
Goma p. mascar medicamentosa ­‑ Blister ­‑ Orais sólidas ‑­ 1 mg­
105 unid; 0%­ ­CHAMPIX (MSRM); Pfizer (Reino Unido)
­NICORETTE (MNSRM); Johnson & Johnson Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ‑­ 28  unid;
Goma p. mascar medicamentosa ­‑ Blister ­‑ e 49,67 (e 1,7739); 0%
30 unid; 0% Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Goma p. mascar medicamentosa ­‑ Blister ­‑ e 99,34 (e 1,7739); 0%
105 unid; 0%­
­NICORETTE MINT (MNSRM); Johnson & Johnson Orais sólidas ­‑ A ­‑ Comp 0.5 mg branco, em forma
Goma p. mascar medicamentosa ­‑ Blister ­‑ de cápsula, bi­‑convexo.: Vareniclina, tartarato
30 unid; 0%­ 0.85  mg; B ­‑ Comp 1  mg azul­‑claro, em forma de
­NICOTINELL FRUIT 2 MG (MNSRM); cápsula, bi­‑convexo.: Vareniclina, tartarato 1.71 mg­
Goma p. mascar medicamentosa ­‑ Blister ­‑ ­CHAMPIX (MSRM); Pfizer (Reino Unido)
24 unid; 0% Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 25  unid (11
Goma p. mascar medicamentosa ­‑ Blister ­‑ comp. A + 14 comp. B ­‑ de Aclar/PVC/Alu);
96 unid; 0%­ e 44,35; 0%
 2.13. Outros medicamentos com acção no Sistema Nervoso Central 157

2­ .13.4. Medicamentos com acção Contra­‑Ind. e Prec.: IR e IH; hipertensão (monito‑


específica nas perturbações do ciclo sono­ rizar TA e frequência cardíaca nos doentes hiper‑
‑vigília tensos); possibilidade de dependência; gravidez
e aleitamento; história de hipertrofia ventricular
esquerda ou alterações isquémicas no ECG, dor
n MODAFINIL torácica, arritmia, ou prolapso da válvula mitral
Ind.: Narcolepsia. associados ao uso de estimulantes do SNC.
R. Adv.: Anorexia, dor abdominal, cefaleias, alte‑ Posol.: 200 a 400 mg/dia em 2 doses (1 de manhã,
rações da personalidade, estimulação do SNC outra ao almoço) ou em dose única (de manhã).
Nos idosos a dose inicial deve ser 100  mg. Não
incluindo insónia, euforia, irritabilidade, boca está recomendado em crianças.
seca, palpitações, taquicardia, hipertensão, tre‑
mor; alterações gastrintestinais incluindo náuseas Orais sólidas ‑­ 100 mg­
e desconforto gástrico; rash, prurido, discinésia ­MODIODAL (MSRM); Cephalon (França)
oromandibular, aumento da fosfatase alcalina de‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 80,48 (e 2,6827);
pendente da dose. 37%
3
Antes de passarmos em revista os fármacos com

Aparelho
interesse no tratamento das doenças do foro car‑
diovascular, será conveniente, a título de introdu‑
ção, fazer algumas considerações. A primeira diz
respeito à metodologia de uma abordagem tera‑
pêutica que se quer geral, holística e integrada;
a segunda tem a haver com as dificuldades de
­Cardiovascular
classificação farmacológica. À semelhança do que
acontece com o tratamento de situações patoló‑
gicas inerentes a outros aparelhos e sistemas,
também a terapêutica cardiovascular implica, em Aparelho Cardiovascular
termos genéricos, quatro formas de abordagem: 1.  3.1. Cardiotónicos
prevenção da situação patológica; 2. remoção da ­3.1.1. Digitálicos
causa precipitante; 3. correcção dos mecanismos ­3.1.2. Outros cardiotónicos
de adaptação subjacentes; 4. controlo do estado
clínico per se. Tomando como exemplo a doença  3.2. Antiarrítmicos
coronária, é pois crucial o controlo dos factores ­3.2.1. Bloqueadores dos canais do sódio
de risco (HTA, tabagismo, diabetes mellitus, hiper‑ (Classe I)
colesterolemia, hiperhomocisteinemia, obesidade, ­ .2.1.1. Classe Ia (tipo quinidina)
3
­3.2.1.2. Classe Ib (tipo lidocaína )
stress), a redução dos efeitos das concausas (ex: ­3.2.1.3. Classe Ic (tipo flecainida )
tratamento da IC que eventualmente exista; cor‑ ­3.2.2. Bloqueadores adrenérgicos beta
recção de uma possível anemia) e o tratamento (Classe II)
farmacológico dirigido à situação clínica, para ­3.2.3. Prolongadores da repolarização
além de repouso adequado, de uma dieta apro‑ (Classe III)
priada, enfim, de um estilo de vida saudável. ­3.2.4. Bloqueadores da entrada do cálcio
No que respeita à classificação dos fármacos, (Classe IV)
é cada vez mais difícil, em termos conceptuais, ­3.2.5. Outros antiarrítmicos
confiná­‑los a grupos estanques. É que um determi‑
nado fármaco pode ter várias indicações terapêuti‑  3.3. Simpaticomiméticos
cas (ex: IECAs ­‑ indicados no tratamento da HTA e  3.4. Anti­‑hipertensores
da IC); e também é verdade que uma determinada ­3.4.1. Diuréticos
situação clínica pode ter uma abordagem multifar‑ ­ .4.1.1. Tiazidas e análogos
3
macológica. É o caso da IC, em que, graças a uma ­3.4.1.2. Diuréticos da ansa
melhor compreensão actual dos seus mecanismos ­3.4.1.3. Diuréticos poupadores
fisiopatológicos, tem sido possível a utilização de de potássio
fármacos que não reduzem apenas a sintomatolo‑ ­3.4.1.4. Inibidores da anidrase
gia mas também aumentam a sobrevida. De facto, carbónica
a excessiva activação dos mecanismos neurohumo‑ ­3.4.1.5. Diuréticos osmóticos
­3.4.1.6. Associações de
rais vasoconstritores e antinatriuréticos (sistemas diuréticos
adrenérgico e renina­‑angiotensina­‑aldosterona), ­3.4.2. Modificadores do eixo renina
em sobreposição aos mecanismos vasodilatado‑ angiotensina
res e natriuréticos (que também estão activados), ­3.4.2.1. Inibidores da enzima
determinam de forma indelével o prognóstico da de conversão da
IC. Admite­‑se hoje, de acordo com a evidência angiotensina
dos factos, que se é aceitável administrar medi‑ ­3.4.2.2. Antagonistas dos recepto-
camentos com inotropismo positivo, é ainda mais res da angiotensina
importante a utilização de medicamentos que ­3.4.3. Bloqueadores da entrada do cálcio
contrariem a excessiva adaptação dos mecanismos ­3.4.4. Depressores da actividade adrenér-
neurohumorais vasoconstritores e antinatriuréti‑ gica
cos. Aqui reside a importância dos IECAs. Actual‑ ­ .4.4.1. Bloqueadores alfa
3
­3.4.4.2. Bloqueadores beta
mente, o tratamento da IC tem como pilares fun‑ ­3.4.4.3. Agonistas alfa 2 centrais
damentais os diuréticos (melhoram os sintomas), 3­ .4.5. Vasodilatadores directos
alguns bloqueadores beta em baixas doses no ­3.4.6. Outros
início de tratamento (ex: carvedilol, nebivolol),
os IECAs (diminuem a morbilidade, melhoram o  3.5. Vasodilatadores
prognóstico e aumentam a esperança de vida) e ­3.5.1. Antianginosos
os digitálicos (especialmente se houver determina‑ ­3.5.2. Outros vasodilatadores
das perturbações de ritmo, tais como fibrilhação e  3.6. Venotrópicos
flutter auriculares).
 3.7. Antidislipidémicos

 3.1. Cardiotónicos
Por cardiotónicos designam­‑se as substâncias simpaticomiméticas, como a dopamina e a dobu‑
com efeito inotrópico positivo, tais como as ami‑ tamina, apenas são utilizadas por via IV, em meio
nas simpaticomiméticas e os digitálicos. As aminas hospitalar e exigindo monitorização.
160 Grupo 3 |  3.1. Cardiotónicos

­3.1.1. Digitálicos Outras substâncias podem agravar as perturba‑


ções de ritmo induzidas pelos digitálicos. São
Quanto aos digitálicos, é de realçar que para exemplos os antidepressores tricíclicos, os simpa‑
além do seu efeito inotrópico positivo reduzem ticomiméticos e os antiarrítmicos.
a taquiarritmia supraventricular associada à IC, Fármacos como os antiácidos e a metocloprami‑
melhorando a capacidade dinâmica do coração. A da podem interagir com a digoxina, diminuindo
digoxina e a metildigoxina são actualmente os a sua absorção.
digitálicos mais comummente utilizados.
Não há diferenças significativas entre digitoxina n DIGOXINA
e digoxina, a não ser em termos farmacocinéticos.
Por via oral a digitoxina tem melhor absorção que Ind.: V. Digitálicos (3.1.1.).
a digoxina. A digitoxina sofre excreção fundamen‑ R. Adv.: V. Digitálicos (3.1.1.).
talmente hepática; a excreção da digoxina é prin‑ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Digitálicos (3.1.1.).
cipalmente renal. Interac.: V. Digitálicos (3.1.1.).
Posol.: Via oral ­‑ Dose de digitalização: 0,75­‑1,25 mg;
Ind.: IC, fibrilhação e flutter auriculares. Dose de manutenção: 0,125­‑0,5 mg.
R. Adv.: Náuseas, vómitos, anorexia e diarreia. Estes As doses referidas aplicam­‑se a indivíduos adultos.
dois últimos efeitos são sintomas precoces num Na criança, a dose deve ser ajustada em função da
contexto de intoxicação digitálica. Nevralgias, ce‑ idade e da superfície corporal.
faleias, tonturas, sonolência, desorientação e alu‑ Na IR, a dose deve ser reduzida em função da cle‑
cinações. Ginecomastia e diminuição da síntese arance da creatinina (Cl cr).
de gonadotrofinas. Diplopia, escotomas, discro‑
matopsia (sugestiva de intoxicação). Bradicardia Orais sólidas ‑­ 0.125 mg­­­
sinusal, bloqueios auriculoventriculares, extras‑ ­LANOXIN MD (MSRM); Lab. Wellcome
sístoles supraventriculares e ventriculares (muitas Comp. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 0,81 (e 0,0405);
vezes em bigeminismo). As extrassístoles ventricu‑ 69%
lares multifocais são muitas vezes precursoras de Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 2,05 (e 0,0342);
formas mais graves de arritmias (ex: taquicardia 69%
ventricular). O bloqueio auriculoventricular pode
ser de 1o, 2o ou 3o grau, implicando, por vezes, Orais sólidas ‑­ 0.25 mg­­
nestas duas últimas situações, o recurso à utiliza‑ ­­LANOXIN (MSRM); Lab. Wellcome
ção de pacemaker provisório. A intoxicação digitá‑ Comp. ­‑ Blister ‑­ 30 unid; e 1,4 (e 0,0467); 69%
lica é uma situação de risco, tanto maior quanto
mais comprometido estiver o equilíbrio hidroe‑
lectrolítico. Importa pois, corrigir a desidratação n METILDIGOXINA
e a hipocaliemia que eventualmente ocorram. Ind.: V. Digitálicos (3.1.1.).
Deve evitar­‑se o recurso a aminas simpaticomimé‑ R. Adv.: V. Digitálicos (3.1.1.).
ticas e à administração de cálcio em situações de Contra­‑Ind. e Prec.: V. Digitálicos (3.1.1.).
intoxicação digitálica. Pode haver necessidade de Interac.: V. Digitálicos (3.1.1.).
utilização de fenitoína ou de bloqueadores beta Posol.: Via oral ­‑ Dose de digitalização: 0,3 a 0,6 mg/
(no tratamento das extrassístoles e taquicardias), dia, durante três dias.
da lidocaína (em situações de taquicardia ventri‑ Dose de manutenção: 0,1 a 0,2 mg/dia.
cular), da atropina (na ocorrência de bloqueios
auriculoventriculares). É também de grande inte‑ Orais sólidas ‑­ 0.1 mg­
resse o recurso aos Fab (fragments anti­‑binding). ­LANITOP (MSRM); Pharmakern
Contra­‑Ind. e Prec.: Os digitálicos estão contra­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 2,83 (e 0,0472); 69%
‑indicados na síndrome de Wolff­‑Parkinson­‑White,
na taquicardia ventricular, nos bloqueios auricu‑
loventriculares de 2o e 3o grau, na cardiomiopatia ­3.1.2. Outros cardiotónicos
hipertrófica obstrutiva e ainda em situações de
hipercalcemia e hipocaliemia significativas. n UBIDECARRENONA
Interac.: Várias substâncias podem modificar as Ind.: A ubidecarrenona é referida como sendo
concentrações plasmáticas dos digitálicos, quan‑
do administradas concomitantemente. Este as‑ cardiotónica. Não se dispõe porém de provas
pecto pode ter sérias implicações, atendendo à inequívocas da sua eficácia, quando utilizada iso‑
pequena margem de segurança destes fármacos. ladamente. É referida como co­‑adjuvante no trata‑
Merecem particular referência as interacções com mento da IC e na prevenção da cardiotoxicidade
o verapamilo, diltiazem, quinidina, propafenona induzida pela doxorrubicina.
e amiodarona, que podem provocar diminuição R. Adv.: Náuseas, anorexia, perturbações gástricas,
da excreção renal da digoxina. Aqueles fármacos, diarreia, erupções cutâneas.
à semelhança de outros com potencial bradi‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade.
cardizante, tais como diltiazem e bloqueadores Interac.: Desconhecidas.
beta, obrigam a uma redução cautelar da dose. Posol.: Via oral: 30 mg/dia em fracções.
Pode ocorrer também um aumento de reacções
adversas, quando em simultâneo são utilizados Orais sólidas ‑­ 10 mg­
fármacos depletores de potássio e de magnésio ­Q 10 (MSRM); Sidefarma
(diuréticos). Cáps. ­‑ Blister ‑­ 60 unid; e 11,77 (e 0,1962); 0%
 3.2. Antiarrítmicos 161

Orais sólidas ‑­ 30 mg­ 3­ .2.1.3. Classe Ic (tipo flecainida )


­Q 10 FORTE (MSRM); Sidefarma
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 24 (e 0,4); 0% n FLECAINIDA
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 90 unid; e 34,02 (e 0,378); 0%
Ind.: Síndrome de Wolff­‑Parkinson­‑White; taquicar‑
Orais sólidas ‑­ 50 mg­ dia ventricular.
­UBENZIMA (MSRM); Pentafarma R. Adv.: Náuseas, vómitos, diplopia, turvação da vi‑
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 45,31 (e 0,7552); 0% são, tonturas. Agravamento de IC, arritmias.
Contra­‑Ind. e Prec.: Bloqueios auriculoventricula‑
res e bloqueios de ramo. Arritmias ventriculares
 3.2. Antiarrítmicos no período imediato pós­‑enfarte. O seu uso deve‑
rá ser evitado na gravidez e no aleitamento.
As perturbações do ritmo cardíaco ocorrem Interac.: As concentrações plasmáticas da flecainida
com uma frequência bastante elevada. E se na aumentam quando usada concomitantemente
maior parte dos casos são fenómenos inofensivos, com amiodarona, fluoxetina e ritonavir; ficam
noutras situações, porém, provocam desconforto, reduzidas com a cimetidina. A flecainida aumenta
aumentam a morbilidade de situações patológicas as concentrações plasmáticas da digoxina e do
subjacentes ou co­‑existentes e constituem uma propranolol.
das principais causas de morte súbita, especial‑ Deve evitar­‑se o uso simultâneo da flecainida com
mente quando se apresentam na forma de taqui‑
cardia e fibrilhação ventriculares. a amiodarona, pelo risco de arritmia ventricular,
As arritmias podem ser devidas a modificações agravado pelo facto da amiodarona aumentar as
na frequência, na ritmicidade, na génese e na con‑ concentrações plasmáticas de flecainida.
dução do impulso. A maior parte das classificações Os antidepressores tricíclicos e a terfenadina au‑
sobre antiarrítmicos incide em considerações com mentam a possibilidade de ocorrência de arrit‑
base electrofisiológica. A mais conhecida é a clas‑ mias ventriculares.
sificação de Vaughan­‑Williams. É mais uma classi‑ Pode haver depressão miocárdica quando usada
ficação de acções antiarrítmicas do que uma clas‑ concomitantemente com bloqueadores beta e blo‑
sificação de fármacos, uma vez que alguns destes queadores dos canais de cálcio.
exibem outros efeitos farmacológicos, e por isso Posol.: Via oral: 100  mg, 2 vezes/dia (máximo:
mesmo, outras indicações terapêuticas. Podemos 200 mg, 2 vezes/dia).
dividir os antiarrítmicos em cinco grandes grupos: Via IV: 2 mg/kg de peso, no máximo de 150 mg e
3.2.1. ­‑ Bloqueadores dos canais de sódio num período de tempo mínimo de 10 minutos.
(Classe I)
3.2.1.1. ­‑ Classe Ia (tipo quinidina)
3.2.1.2. ­‑ Classe Ib (tipo lidocaína) Orais sólidas ‑­ 100 mg­
3.2.1.3. ­‑ Classe Ic (tipo flecainida) ­APOCARD (MSRM); Meda Pharma
3.2.2. ­‑ Bloqueadores adrenérgicos beta Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 29,25 (e 0,4875); 0%
(Classe II)
3.2.3. ­‑ Prolongadores da repolarização n PROPAFENONA
(Classe III) Ind.: Taquicardia supraventricular. síndrome de
3.2.4. ­‑ Bloqueadores da entrada do cálcio Wolff­‑Parkinson­‑White. Arritmias ventriculares.
(Classe IV) R. Adv.: Náuseas, vómitos, alterações do paladar.
3.2.5. ­‑ Outros antiarrítmicos
Convém salientar desde já duas importantes Agravamento de IC, favorecimento da ocorrên‑
características comuns aos antiarrítmicos: cia de arritmias. Rubor facial, prurido, tonturas,
­‑ Efeito pró­‑arrítmico potencial. tremor, visão turva, secura de boca, alterações da
­‑ Possibilidade de interacção com outros fárma‑ acomodação, hipotensão postural, obstipação.
cos, especialmente com os da mesma classe. Tal Contra­‑Ind. e Prec.: Síndrome de QT longo, IC
facto pode acarretar aumento significativo dos descompensada, bloqueios auriculoventriculares
efeitos laterais. de 2º e 3º graus e bloqueios intraventriculares.
Alguns antiarrítmicos são de uso exclusivamente DPOC. Evitar na gravidez e no aleitamento.
hospitalar, tais como adenosina (tratamento de 1ª Interac.: A rifampicina reduz as concentracções de
linha da taquicardia paroxística supraventricular) propafenona; a cimetidina aumenta­‑as. A propa‑
e lidocaína (indicada nas arritmias ventriculares, fenona aumenta as concentrações séricas e os
especialmente quando ocorrem num contexto de consequentes efeitos dos bloqueadores beta, da
enfarte de miocárdio). digoxina, da teofilina e da varfarina.
Os antidepressores tricíclicos, o ritonavir e a
­3.2.1. Bloqueadores dos canais do sódio terfenadina aumentam o risco de arritmias ven‑
(Classe I) triculares, se usados concomitantemente com a
propafenona.
­3.2.1.1. Classe Ia (tipo quinidina) Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 450 a 600  mg/dia
(150 mg, 3 vezes/dia, ou 300 mg, 2 vezes/dia). Por
­3.2.1.2. Classe Ib (tipo lidocaína ) vezes é necessário aumentar a dose para 900 mg/
dia. O controlo electrocardiográfico pode ser im‑
Não disponíveis em Farmácia Comunitária. portante. O prolongamento do espaço QRS ou do
162 Grupo 3 |  3.2. Antiarrítmicos

QT obriga à suspensão do fármaco ou pelo menos 3.2.3. Prolongadores da repolarização


à redução de dose. (Classe III)
[Adultos] ­‑ Via IV: 1 mg/kg de peso, em dose úni‑
ca, durante 3 a 5 minutos; 0,5­‑1 mg/min, durante n AMIODARONA
1 a 3 horas.
Reduzir dose na IH e IR. Ind.: Fibrilhação e flutter auriculares; taquicardia
supraventricular; síndrome de Wolff­‑Parkinson­
Orais sólidas ‑­ 150 mg­ ‑White; prevenção da recorrência da taquicardia e
­RYTMONORM (MSRM); Abbot fibrilhação ventriculares.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 5,48 (e 0,274); R. Adv.: Infiltrados e fibrose pulmonares (por vezes
69% de extrema gravidade). Hipotiroidismo, hiperti‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,26 roidismo. Depósitos na córnea; fotofobia, turva‑
(e 0,221); 69% ção da visão. Náuseas, anorexia, obstipação, ele‑
vação das transaminases e icterícia. Ataxia, tremor,
Orais sólidas ‑­ 300 mg­ neuropatia periférica. Bloqueios auriculoventricu‑
­RYTMONORM (MSRM); Abbot lares e intraventriculares; efeito inotrópico nega‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 18,6 (e 0,31); tivo. Alterações hematológicas (trombocitopenia,
69% anemia hemolítica, raramente anemia aplástica).
Vasculite. Com a via IV pode ocorrer sudorese
profusa, anafilaxia, broncospasmo e eventual‑
­3.2.2. Bloqueadores adrenérgicos beta mente apneia, se houver insuficiência respiratória
(Classe II) prévia.
Contra­‑Ind. e Prec.: Bloqueios auriculoventricular
V. Bloqueadores beta (3.4.4.2.). e sinoauricular; bradicardia sinusal; hipotensão
arterial marcada; IC e insuficiência respiratória
n SOTALOL graves.
Gravidez e lactação. Disfunção tiroideia.
Ind.: Taquicardia juncional. Taquicardia supraven‑ Dado o facto da amiodarona ter um t1/2 plasmático
tricular num contexto de síndrome de Wolff­ longo, que condiciona persistência no organismo
‑Parkinson­‑White. Taquiarritmias ventriculares durante 9 a 44 dias com dose única e de 25 a 107
graves. dias em tratamento crónico, existe o risco de ex‑
R. Adv.: Tonturas, cefaleias, parestesias, sonolên‑ cessivas concentrações plasmáticas e tecidulares
cia, astenia, epigastralgias, reacções dérmicas, com o inerente potencial tóxico. Tal facto obriga a
conjuntivite. Agravamento da doença arterial ajustamentos terapêuticos regulares.
periférica. Hipoglicemia (e mascaramento dos Interac.: Cimetidina, propafenona, outros antiarrít‑
respectivos sinais). Estados depressivos, confu‑ micos ­‑ aumentam os efeitos da amiodarona.
são mental, alucinações. Efeitos pró­‑arrítmicos. Colestiramina ­‑ reduz os efeitos da amiodarona.
Contra­‑Ind. e Prec.: IC descompensada. Blo‑ Ciclosporina, digoxina, fenitoína, teofilina,
queios auriculoventricular de 2o e 3o graus e varfarina ­‑ têm os seus efeitos aumentados quan‑
sinoauricular. Síndrome do nó sinusal. Doença do se usam concomitantemente com amiodarona.
arterial periférica avançada. Asma brônquica. Alguns fármacos, tais como antidepressores tri‑
História de hipersensibilidade ao fármaco e cíclicos, cloroquina, fenotiazinas, haloperidol,
edema da glote. O seu uso deve ser evitado na ritonavir e terfenadina, quando utilizados con‑
gravidez e no aleitamento. juntamente com a amiodarona podem favorecer
Interac.: Deve evitar­‑se a administração simultânea a ocorrência de arritmias ventriculares.
de verapamilo, diltiazem e outros antiarrítmicos, Posol.: Via oral ­‑ Dose inicial: 200  mg, 3 vezes/dia
particularmente de classe III. O seu uso conco‑ (cerca de uma semana).
mitante com antidepressores tricíclicos, fenotia‑ Dose de manutenção: 100 a 400 mg/dia. Em mé‑
zinas, diuréticos, anti­‑hipertensores pode causar dia: 200 mg, 1 vez/dia.
diminuição significativa da tensão arterial. Via IV: 300 mg em infusão, numa solução glicosa‑
Deve evitar­‑se o uso concomitante de certas da de 250 ml durante 20 minutos a 2 horas, após o
substâncias tais como: antidepressores tricícli‑ que se segue uma infusão de 450 a 900 mg (média
cos, álcool, haloperidol, terfenadina, pelo risco 600 mg) em 500 ml de soro glicosado durante 24
aumentado de ocorrência de arritmias ventricu‑ horas.
lares. Em caso de injecção IV directa (que deve ser len‑
O sotalol pode favorecer o aparecimento de epi‑ ta), a dose não deverá ultrapassar 5 mg/kg.
sódios hipoglicémicos em doentes tratados com
insulina ou antidiabéticos orais. Orais sólidas ‑­ 200 mg­
Posol.: Via oral: 160 a 320 mg/dia, em 2 fracções, ­­­AMIODARONA GENERIS 200 MG COMPRIMIDOS
antes das refeições. A dose deve ser reduzida na (MSRM); Generis
IR. Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,51 (e 0,1085); 69%
­‑ PR e 9,3­
Orais sólidas ‑­ 160 mg­ ­­­AMIODARONA GERMED 200 MG COMPRIMIDOS
­DAROB (MSRM); Abbot (MSRM); Germed
Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 3,94 (e 0,197); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,51 (e 0,1085); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,61 (e 0,1602); 69% ­‑ PR e 9,3­
 3.2. Antiarrítmicos 163

A­ MIODARONA GP 200 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Orais sólidas ‑­ 90 mg­


gp ­DILTIAZEM MYLAN (MSRM); Mylan
Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,64 (e 0,164); 69% Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 3,32
­‑ PR e 2,34 (e 0,166); 69% ­‑ PR e 3,32
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,51 (e 0,1085); 69% Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 8,33
­‑ PR e 9,3­ (e 0,1388); 69% ­‑ PR e 8,33­
­AMIODARONA LABESFAL 200 MG COMPRIMIDOS ­ETIZEM (MSRM); Lab. Ethypharm (França)
(MSRM); Labesfal Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,8
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,5 (e 0,1083); 69% (e 0,2133); 69% ­‑ PR e 8,33­
­‑ PR e 9,3­ ­HERBESSER (MSRM); Lab. Delta
­AMIODARONA MIODRONE (MSRM); Alter Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 12,99
Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,64 (e 0,164); 69% (e 0,2165); 69%
­‑ PR e 2,34
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,51 (e 0,1085); 69% Orais sólidas ‑­ 120 mg­
­‑ PR e 9,3­ ­DILFAR (MSRM); Solvay Farma
­AMIODARONA MYLAN (MSRM); Mylan Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 14,48
Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,64 (e 0,164); 69% (e 0,2413); 69% ­‑ PR e 13,72­
­‑ PR e 2,34 ­DILTIAZEM MYLAN (MSRM); Mylan
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,51 (e 0,1085); 69% Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 9,6
­‑ PR e 9,3­
­CORDARONE (MSRM); Sanofi Aventis (e 0,16); 69% ­‑ PR e 13,72­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 3,2 (e 0,32); 69% ­‑ PR ­ETIZEM (MSRM); Lab. Ethypharm (França)
e 2,34 Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 14,67
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,15 (e 0,1858); (e 0,2445); 69% ­‑ PR e 13,72­
69% ‑­ PR e 9,3 ­HERBESSER SR (MSRM); Lab. Delta
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 17,31
Parentéricas ‑­ 150 mg/3 ml­ (e 0,2885); 69% ­‑ PR e 13,72
­CORDARONE (MSRM); Sanofi Aventis
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 6  unid ­­‑ 3  ml; e 4,66 Orais sólidas ‑­ 180 mg­
(e 0,7767); 69% ­DILFAR 180 (MSRM); Solvay Farma
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 29,73
(e 0,5309); 69%­
­3.2.4. Bloqueadores da entrada do cálcio ­DILTIAZEM FARMOZ (MSRM); Farmoz
(Classe IV) Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 13,97
(e 0,4657); 69%­
n DILTIAZEM ­DILTIAZEM MYLAN (MSRM); Mylan
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,1
Ind.: Taquiarritmia supraventricular. V. Bloqueado‑ (e 0,2517); 69% ­‑ PR e 21,57­
res da entrada do cálcio (3.4.3.) e Antianginosos ­ETIZEM (MSRM); Lab. Ethypharm (França)
(3.5.1.). Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 13,02
R. Adv.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio (e 0,434); 69%­
(3.4.3.). Bloqueios sinoauricular e auriculoven‑ ­HERBESSER SR (MSRM); Lab. Delta
tricular, vertigens e perturbações digestivas, urti‑
cária, raramente eritemas descamativos, por vezes Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 25,97
febris. (e 0,4328); 69% ­‑ PR e 21,57
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Bloqueadores da entrada
do cálcio (3.4.3.). Bloqueios auriculoventricular e Orais sólidas ‑­ 200 mg­
sinoauricular. IC descompensada. ­DILTIEM AP 200 (MSRM); Sanofi Aventis
Interac.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 8,03
(3.4.3.). Bloqueadores beta e outros antiarrítmi‑ (e 0,5736); 69%
cos. Aumenta as concentracções plasmáticas dos Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 25,87
antidepressores tricíclicos, da ciclosporina, do (e 0,462); 69%
midazolam e da teofilina.
Posol.: Via oral: 120 a 360  mg/dia. Existem prepa‑ Orais sólidas ‑­ 240 mg­
rações de acção retardada. Reduzir a dose na IH. ­ ERBESSER SR (MSRM); Lab. Delta
H
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 25,21
Orais sólidas ‑­ 60 mg­ (e 0,4202); 69%
­DILFAR (MSRM); Solvay Farma
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 13,72 Orais sólidas ‑­ 300 mg­
(e 0,2287); 69%­ ­ ILTIAZEM MYLAN (MSRM); Mylan
D
­DILTIEM (MSRM); Sanofi Aventis Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 14,13
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,66 (e 0,183); 69% (e 0,2355); 69% ­‑ PR e 16,26­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,17 (e 0,1362); 69%­ ­DILTIEM AP 300 (MSRM); Sanofi Aventis
­HERBESSER (MSRM); Lab. Delta Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 33,66
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 5,64 (e 0,6011); 69% ­‑ PR e 15,18­
(e 0,282); 69% ­ETIZEM (MSRM); Lab. Ethypharm (França)
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 13,74 Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 15,87
(e 0,229); 69% (e 0,529); 69%
164 Grupo 3 |  3.3. Simpaticomiméticos

n VERAPAMILO  3.3. Simpaticomiméticos


Ind.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3.).
Taquicardia paroxística supraventricular. Fibrilha‑ As aminas simpáticomiméticas vasopressoras
ção e flutter auriculares. Angina de peito. HTA. são substâncias com interesse no tratamento do
R. Adv.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio choque e da hipotensão arterial sintomática. É
(3.4.3.). Pode provocar ainda reacções alérgicas, bem sabido que nas situações de choque a res‑
tauração dos valores da pressão arterial é cru‑
mialgias, artralgias, ginecomastia, hiperplasia gen‑ cial para uma adequada perfusão sanguínea dos
gival e aumento das transaminases. órgãos vitais, particularmente do coração, cérebro
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Bloqueadores da entrada do e rins. É evidente que o tratamento do choque e da
cálcio (3.4.3.). Enfarte agudo do miocárdio. Cho‑ hipotensão sintomática depende, antes de mais,
que cardiogénico. da correcção da situação subjacente: hemorragia
Interac.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio e outros quadros hipovolémicos, hiponatremia,
(3.4.3.). Potencia os efeitos da carbamazepina, insuficiência suprarrenal, tamponamento cardí‑
ciclosporina, teofilina, digoxina, lítio. Os seus aco, estenose aórtica, enfarte do miocárdio, certas
efeitos são reduzidos pelo fenobarbital, fenitoína intoxicações agudas, infecções, etc. Nas situa‑
e rifampicina. ções graves em que é imprescindível o recurso a
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 120­‑480  mg/dia (em vasopressores, tal opção deve ser firme, precoce
fracções). e selectiva nos objectivos. As doses a prescrever
Via IV: 5 mg, lentamente (no mínimo 2 minutos) devem ser as mais adequadas à situação, o que
ou em infusão numa solução glicosada (ou em implica monitorização e ajustamentos posológicos
soro fisiológico), à velocidade de 5 a 10 mg/hora por vezes frequentes.
num total médio de 100 mg/dia. Alguns vasopressores são utilizados por via
[Crianças] ­‑ Via oral: < 5 anos: 40­‑60 mg/dia (em parentérica em infusão. São disto exemplo a
fracções); > 5 anos: 80­‑240 mg/dia (em fracções). dopamina e a dobutamina, que implicam moni‑
torização dos parâmetros vitais e uma utilização
Via IV: < 1 ano: 0,75­‑1 mg (lentamente); de 1 a
de doses variáveis em função do quadro clínico.
5 anos: 2­‑3 mg (lentamente); > 5 anos: 2,5­‑5 mg Outros, como por exemplo a etilefrina e a mido‑
(lentamente). drina, podem ser utilizados por via oral, em certos
casos de hipotensão sintomática.
Orais sólidas ‑­ 40 mg­
­ISOPTIN 40 (MSRM); Abbot n ETILEFRINA
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,84 (e 0,092);
69% Ind.: Hipotensão arterial sintomática.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,32 (e 0,072); R. Adv.: Arritmia cardíaca (particularmente taqui‑
69% cárdica), palpitações, pré­‑cordialgia, subida da
tensão arterial para valores indesejáveis, náuseas,
Orais sólidas ‑­ 80 mg­ ansiedade, angústia, insónias, tremores e sudação.
Contra­‑Ind. e Prec.: Doença coronária, hipertiroi‑
­ISOPTIN 80 (MSRM); Abbot
dismo, HTA, cardiomiopatia obstrutiva hipertró‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 6,19 fica, taquiarritmias, glaucoma, hipertrofia pros‑
(e 0,1032); 69% tática com retenção urinária, feocromocitoma.
Contra­‑indicada no 1o trimestre da gravidez e na
Orais sólidas ‑­ 120 mg­ lactação e ainda quando há hipersensibilidade à
I­ SOPTIN 120 (MSRM); Abbot etilefrina. O início de tratamento obriga a excluir
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 9,65 como causa de hipotensão a existência de esteno‑
(e 0,1608); 69%­ se das válvulas cardíacas ou dos troncos arteriais
­ISOPTIN DC (MSRM); Abbot principais.
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 4,65 Interac.: Pode haver potenciação de efeito se a etile‑
(e 0,155); 69% frina for ministrada simultaneamente com outras
substâncias simpaticomiméticas, antidepressores
Orais sólidas ‑­ 240 mg­ tricíclicos, mineralocorticóides, IMAO e hidro‑
I­ SOPTIN HTA (MSRM); Abbot carcarbonetos alifáticos halogenados. Em contra‑
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 11,91 partida, os fármacos bloqueadores adrenérgicos
(e 0,397); 69% podem anular ou reduzir os seus efeitos.
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 5 a 10 mg, 3 vezes/dia
Parentéricas ‑­ 5 mg/2 ml­ (10 gotas = 5 mg).
I­ SOPTIN (MSRM); Abbot
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5 unid ­­‑ 2 ml; e 1,99 (e 0,398); 0% Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 7.5 mg/ml­
­EFFORTIL (MSRM); Unilfarma
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 30  ml; e 2,08
­3.2.5. Outros antiarrítmicos (e 0,0693); 37%

A adenosina não está disponível em Farmácia n MIDODRINA


Comunitária, pelo que aqui se não descreve. Ind.: Hipotensão arterial sintomática.
 3.4. Anti­‑hipertensores 165

R. Adv.: Taquicardia, tremores, sudação, ansiedade, 3.4.2. ­‑ Modificadores do eixo renina angioten‑
angústia, insónias, palpitações, pré­‑cordialgia e sina: Inibidores da enzima de conversão
subida da tensão arterial para valores indesejáveis. da angiotensina; Antagonistas dos recep‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Doença coronária, hipertiroi‑ tores da angiotensina
dismo, HTA, cardiomiopatia obstrutiva hipertrófi‑ 3.4.3. ­ ‑ Bloqueadores da entrada do cálcio
ca, taquiarritmias, glaucoma, hipertrofia prostáti‑ 3.4.4. ­‑ Depressores da actividade adrenérgica:
ca com retenção urinária, feocromocitoma. Bloqueadores alfa; Bloqueadores beta;
Interac.: Pode haver potenciação de efeito se for Agonistas alfa 2 centrais
administrada simultaneamente com outras subs‑ 3.4.5. ­ ‑ Vasodilatadores directos
tâncias simpaticomiméticas, antidepressores 3.4.6. ­ ‑ Outros
tricíclicos, mineralocorticóides. Em casos de ad‑
ministração concomitante com digitálicos pode Destes grupos e subgrupos, os diuréticos, os
observar­‑se bradicardia. IECAs, os antagonistas dos receptores da angio‑
Posol.: Via oral: 2,5 a 5 mg/dia, em duas fracções. tensina, os bloqueadores da entrada do cálcio
e os bloqueadores beta são considerados anti­
Orais sólidas ‑­ 2.5 mg­ ‑hipertensores de 1a linha.
­GUTRON (MSRM); Soc. Nostrum A escolha inicial de um anti­‑hipertensor deverá
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,62 (e 0,1103); 37% obviamente recair num de 1a linha, como, por
exemplo, diurético ou bloqueador beta. Se houver
necessidade de associar dois anti­‑hipertensores, a
 3.4. Anti­‑ hipertensores associação ainda deverá recair em dois de 1a linha.
Em caso de ser necessário juntar um terceiro anti­
A HTA constitui um dos principais factores de ‑hipertensor, optar­‑se­‑á pela rilmenidina, cloni‑
risco de doença coronária, de IC, dos AVCs e da dina ou outro de 2a linha de eficácia comprovada.
nefroangioesclerose. Daí que os anti­‑hipertensores A opção pelo anti­‑hipertensor está depen‑
representem um importante grupo de substâncias dente da situação concreta do doente. Assim, por
na prevenção da elevada morbilidade e mortali‑ exemplo, se o doente tem concomitantemente
dade associadas a estas situações. IC, a escolha deve recair preferencialmente num
A adopção de estilos de vida saudáveis, tais diurético e/ou IECA; se tem angina de peito deve
como redução de peso, baixo consumo de cloreto preferir­‑se um bloqueador beta ou um bloqueador
de sódio e de álcool e exercício físico regular dos canais do cálcio. Se se trata de uma grávida, os
constituem importantes medidas na redução dos bloqueadores da entrada do cálcio e os bloquea‑
valores da tensão arterial. Porém, estas atitudes dores beta são os anti­‑hipertensores mais aconse‑
nem sempre são suficientes, pelo que o recurso lháveis. O factor do custo deve igualmente ser tido
aos anti­‑hipertensores é frequentemente necessá‑ em conta, como em todas as terapêuticas, particu‑
rio. larmente quando de natureza crónica.
Actualmente, de acordo com as definições da
Organização Mundial de Saúde e da Sociedade Existem no mercado associações de anti­
Internacional de Hipertensão, considera­‑se haver ‑hipertensores na mesma preparação farmacêu‑
HTA quando os valores de tensão são superiores a tica, com o objectivo de uma maior adesão tera‑
140 e/ou 90 mmHg, respectivamente para a tensão pêutica por parte do doente.
sistólica e diastólica.
Sistólica Diastólica 3­ .4.1. Diuréticos
Hipertensão ligeira 140­‑159 90­‑99 Os diuréticos mantêm grande interesse no tra‑
tamento da HTA. São geralmente eficazes, capazes
de reduzir efectivamente a morbilidade e a mor‑
Hipertensão moderada 160­‑179 100­‑109 talidade cardiovasculares, de baixo custo rela‑
tivo (aspecto importante no tratamento de uma
Hipertensão grave >/= 180 >/= 110 doença crónica), de fácil manejo e bastante bem
tolerados, mesmo no doente idoso.
Considera­‑se “normal alta” a tensão arterial Quando utilizados com outros anti­
com valores de 130­‑139 e 85­‑89, respectivamente ‑hipertensores, exibem efeitos aditivos ou mesmo
para a sistólica e diastólica, devendo isto ser espe‑ sinérgicos, pelo que existem numerosas associa‑
cialmente considerado, se houver outros factores ções em dose fixa (V. Subgrupos 3.4.2. e 3.4.4.).
de risco associados, tais como diabetes mellitus e Os efeitos laterais mais frequentemente obser‑
insuficiência renal crónica. vados prendem­‑se com alterações bioquímicas
Podemos classificar os anti­‑hipertensores, face e metabólicas: hiponatremia, hipomagnesemia,
ao seu principal mecanismo de acção, em seis hipocaliemia e hiperuricemia. Podem provocar
grandes grupos, sendo os seus subgrupos: ainda aumento do colesterol e dos triglicerídeos,
intolerância à glucose e resistência à insulina.
3.4.1. ­‑ Diuréticos: Tiazidas e análogos; Diuré‑ Os diuréticos são fármacos que promovem a
ticos da ansa; Diuréticos poupadores de excreção renal de água e electrólitos causando
potássio; Inibidores da anidrase carbó‑ um balanço negativo de sódio. Para além da HTA
nica; Diuréticos osmóticos; Associações (particularmente as tiazidas e análogos) estão tam‑
de diuréticos bém indicados na remoção de edemas.
166 Grupo 3 |  3.4. Anti­‑hipertensores

Os inibidores da anídrase carbónica (ex.: aceta‑ O efeito anti­‑hipertensor manifesta­‑se mais len‑
zolamida) são diuréticos fracos, usados na profi‑ tamente e, em regra, é conseguido com doses
laxia da doença de altitude e, principalmente, no inferiores às usadas para a obtenção do efeito
tratamento do glaucoma. diurético.
Os diuréticos osmóticos aumentam a osmolari‑ R. Adv.: As tiazidas e seus análogos podem causar
dade do plasma e do fluido tubular, sendo indica‑ alterações metabólicas (hiperglicemia e glicosúria,
dos na redução ou prevenção de edema cerebral, hiperuricemia, alterações do perfil lipídico), dese‑
na redução da pressão intra­‑ocular e em situações quilíbrios electrolíticos vários (alcalose hipoclo‑
de IR aguda. São usados essencialmente em meio rémica, hiponatremia, hipocaliemia, hipomagne‑
hospitalar. Fazem parte deste grupo o isossorbido semia, hipercalcemia), alterações hematológicas,
e o manitol. diversos tipos de reacções adversas gastrintesti‑
O uso de diuréticos deverá ser acompanhado nais, anorexia, cefaleias, tonturas, reacções de
de outras medidas que “potenciem” a eficácia do fotossensibilidade, hipotensão postural, pareste‑
tratamento (restrição na ingestão de sódio) ou que sias, impotência e alterações da visão. Muitas das
reacções adversas são dependentes da dose e, nas
facilitem a remoção de certos edemas (movimento posologias habitualmente usadas na clínica, têm
e uso de meias de descanso, no caso do edema uma incidência e gravidade modestas.
ortostático). Contra­‑Ind. e Prec.: Obrigam a precaução quando
Na prescrição de diuréticos é necessário ter usadas em doentes com hipercalcemia, com his‑
presente que estes fármacos para além de promo‑ tória de ataques de gota, cirrose hepática (risco
verem a excreção hidrossalina, influenciam o grau aumentado de hipocaliemia), IR (risco de agrava‑
de perfusão renal, obrigando ao ajuste de dosa‑ mento da função renal), em diabéticos e em casos
gem em caso de IR (nomeadamente em idosos). de hiperaldosteronismo. Estão contra­‑indicados
Causam espoliação de iões (sódio, potássio, mag‑ quando a função hepática ou renal está muito
nésio) o que, nos casos mais graves, pode levar à comprometida, em doentes que tenham sofrido
necessidade de administração de suplementos ou um AVC recente e na gravidez. Em doses altas po‑
à sua associação com fármacos que causem efei‑ dem suprimir a lactação.
tos antagónicos sobre a excreção de alguns destes Interac.: Podem ocorrer interacções entre tiazidas
iões. (e seus análogos) com digitálicos (aumento da
Os diuréticos mais vulgarmente utilizados no toxicidade resultante da hipocaliemia), com an‑
ambulatório são as tiazidas e seus análogos, os diu‑ tiarrítmicos (aumento da toxicidade cardíaca dos
réticos da ansa e os poupadores de potássio. São usa‑ antiarrítmicos das classes IA, IC e III e diminuição
dos isoladamente ou em associação (principalmente de eficácia dos antiarrítmicos da classe IB), com
de tiazidas com poupadores de potássio). sais de lítio (aumento dos níveis plasmáticos de
lítio e riscos de aparecimento de efeitos tóxicos),
com terfenadina (aumento da incidência de ar‑
3­ .4.1.1. Tiazidas e análogos ritmias ventriculares), e com IECAs (aumento do
efeito hipotensor).
Neste grupo estão incluídos um conjunto de Os diversos fármacos deste grupo apresen‑
fármacos de estrutura tiazídica (altizida, ben‑ tam um perfil de eficácia e segurança muito
drofluazida, clorotiazida, ciclopentiazida, hidro‑ semelhante. Distinguem­‑se pelo seu t1/2 e pela
clorotiazida, hidroflumetiazida, politiazida) e importância da contribuição da vasodilatação
outros fármacos (clorotalidona, indapamida, para o efeito anti­‑hipertensor.
metolazona e xipamida) que partilham com as
tiazidas o mesmo mecanismo de acção: inibição da n CLOROTALIDONA
reabsorção de sódio na porção inicial do túbulo
contornado distal. Têm uma potência moderada. Ind.: HTA, IC ligeira ou moderada, nefrolitíase causa‑
Note­‑se que presentemente não existe no mercado da por hipercalciúria idiopática e na diabetes insí‑
nenhuma tiazida isolada, mas que a hidroclorotia‑ pida nefrogénica. V. Tiazidas e análogos (3.4.1.1.).
zida surge em muitas associações em dose fixa, R. Adv.: V. Tiazidas e análogos (3.4.1.1.).
juntamente com um anti­‑hipertensor ou outro Contra­‑Ind. e Prec.: V. Tiazidas e análogos
diurético. (3.4.1.1.).
Interac.: V. Tiazidas e análogos (3.4.1.1.).
Ind.: HTA, IC ligeira a moderada, nefrolitíase cau‑ Posol.: Edema: 50 a 100  mg/dia conforme a gravi‑
sada por hipercalciúria idiopática e na diabetes dade (tratamento inicial); 50 a 100  mg, 3 vezes/
insípida nefrogénica. A acção anti­‑hipertensora semana (tratamento de manutenção; a administra‑
parece resultar da redução do volume extracelular ção em dias alternados é justificada pelo facto do
(devido ao efeito diurético) e de um efeito vasodi‑ fármaco apresentar um longo t1/2).
latador directo. Ao inibirem a excreção do cálcio HTA: 25 a 50 mg/dia.
podem reduzir o risco de osteoporose.
Os efeitos diuréticos destes fármacos iniciam­-se 1 Orais sólidas ‑­ 50 mg­
a 2 horas após a administração oral, mantendo­ ­HYGROTON (MSRM); Amdipharm (Irlanda)
‑se por 12 a 24 horas. São administrados de pre‑ Comp. ­‑ Blister ‑­ 10 unid; e 1,29 (e 0,129); 69%
ferência de manhã, para a diurese não interferir Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,03 (e 0,0838); 69%
com o sono. Alguns possuem t1/2 prolongado,
permitindo a sua administração em dias alter‑ n INDAPAMIDA
nados. Ind.: HTA.
 3.4. Anti­‑hipertensores 167

R. Adv.: V. Tiazidas e análogos (3.4.1.1.). ­INDAPAMIDA TOLIFE (MSRM); toLife


Contra­‑Ind. e Prec.: V. Tiazidas e análogos Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,82
(3.4.1.1.). (e 0,182); 69% ­‑ PR e 2,37
Interac.: V. Tiazidas e análogos (3.4.1.1.). Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 4,9
Posol.: Edema: 2,5 mg/dia aumentando, se necessá‑ (e 0,1633); 69% ­‑ PR e 6,36­
rio, até 5 mg/dia após 1 semana de tratamento. ­INDAPAMIDA VIDA (MSRM); Vida
HTA: 1,25 a 2,5 mg/dia. Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,16
(e 0,158); 69% ­‑ PR e 4,24
Orais sólidas ‑­ 1.5 mg­ Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 4,9
­FLUDEX LP (MSRM); Servier (e 0,1633); 69% ­‑ PR e 6,36­
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 15 unid; e 5,46 ­TANDIX L.P. (MSRM); Lab. Azevedos
(e 0,364); 69% ­‑ PR e 3,56 Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 9,79
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 9,79 (e 0,3263); 69% ­‑ PR e 6,36­
(e 0,3263); 69% ­‑ PR e 6,36­ ­VASODIPIN (MSRM); Merck
­INDAPAMIDA ALTER 1,5 MG COMPRIMIDOS DE LI‑ Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,64
BERTAçãO PROLONGADA (MSRM); Alter (e 0,182); 69% ­‑ PR e 4,24
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,64
(e 0,182); 69% ­‑ PR e 4,24 Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 4,9
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 4,9 (e 0,1633); 69% ­‑ PR e 6,36
(e 0,1633); 69% ­‑ PR e 6,36­
­INDAPAMIDA CICLUM (MSRM); Ciclum Orais sólidas ‑­ 2.5 mg­
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,76 ­FLUDEX (MSRM); Servier
(e 0,176); 69% ­‑ PR e 2,37 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 15 unid; e 4,7 (e 0,3133);
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 4,75 69% ­‑ PR e 3,06
(e 0,1583); 69% ­‑ PR e 6,36­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 8,47
­INDAPAMIDA CINFA (MSRM); Cinfa (e 0,2823); 69% ­‑ PR e 5,51­
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 15 unid; e 2,64 ­FLUIDEMA (MSRM); Baldacci
(e 0,176); 69% ­‑ PR e 3,56 Cáps. ­‑ Blister ‑­ 60 unid; e 8,02 (e 0,1337); 69%­
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 4,75 ­INDAPAMIDA ALTER 2,5 MG COMPRIMIDOS REVES‑
(e 0,1583); 69% ­‑ PR e 6,36­ TIDOS (MSRM); Alter
­INDAPAMIDA GENERIS 1,5 MG COMPRIMIDO DE Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 4,24
LIBERTAçãO PROLONGADA (MSRM); Generis (e 0,1413); 69% ­‑ PR e 5,51­
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 4,9 ­INDAPAMIDA GENERIS 2,5 MG COMPRIMIDOS RE‑
(e 0,1633); 69% ­‑ PR e 6,36­ VESTIDOS (MSRM); Generis
­INDAPAMIDA GERMED (MSRM); Germed Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 15  unid; e 2,35
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 4,9 (e 0,1567); 69% ­‑ PR e 3,06
(e 0,1633); 69% ­‑ PR e 6,36­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 4,24
­INDAPAMIDA GP (MSRM); gp (e 0,1413); 69% ­‑ PR e 5,51­
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 2,29 ­INDAPAMIDA GP 2,5 MG COMPRIMIDOS REVESTI‑
(e 0,229); 69% ­‑ PR e 2,37 DOS (MSRM); gp
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 6,16 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 15  unid; e 2,35
(e 0,2053); 69% ­‑ PR e 6,36­ (e 0,1567); 69% ­‑ PR e 3,06
­INDAPAMIDA KRKA (MSRM); KRKA Farmacêutica Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 7,61
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 4,9 (e 0,1268); 69% ­‑ PR e 7,61­
(e 0,1633); 69% ­‑ PR e 6,36­ ­INDAPAMIDA MER (MSRM); Mer Medicamentos
­INDAPAMIDA LABESFAL (MSRM); Labesfal Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,57 (e 0,157);
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 4,9 69% ‑­ PR e 2,04
(e 0,1633); 69% ­‑ PR e 6,36­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 4,24
­INDAPAMIDA MYLAN (MSRM); Mylan (e 0,1413); 69% ­‑ PR e 5,51­
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 4,9 ­INDAPAMIDA MYLAN (MSRM); Mylan
(e 0,1633); 69% ­‑ PR e 6,36­
­INDAPAMIDA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 4,24
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,64 (e 0,1413); 69% ­‑ PR e 5,51­
(e 0,182); 69% ­‑ PR e 4,24 ­INDAPAMIDA SANDOZ 2,5 MG COMPRIMIDOS RE‑
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 4,9 VESTIDOS (MSRM); Sandoz
(e 0,1633); 69% ­‑ PR e 6,36­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 7,61
­INDAPAMIDA RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm (e 0,1268); 69% ­‑ PR e 7,61­
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,82 ­INDAPAMIDA WINTHROP 2,5 MG COMPRIMIDOS
(e 0,182); 69% ­‑ PR e 2,37 (MSRM); Winthrop
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 4,9 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,57 (e 0,157);
(e 0,1633); 69% ­‑ PR e 6,36­ 69% ‑­ PR e 2,04
­INDAPAMIDA TEVA (MSRM); Teva Pharma Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 4,24
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 15 unid; e 2,64 (e 0,1413); 69% ­‑ PR e 5,51­
(e 0,176); 69% ­‑ PR e 3,56 ­TANDIX (MSRM); Lab. Azevedos
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 4,75 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 7,69
(e 0,1583); 69% ­‑ PR e 6,36­ (e 0,2563); 69% ­‑ PR e 5,51
168 Grupo 3 |  3.4. Anti­‑hipertensores

n METOLAZONA na remoção de edema causado por IC (nomeada‑


Ind.: HTA, IC ligeira ou moderada, nefrolitíase causa‑ mente o edema pulmonar) e por doenças hepá‑
da por hipercalciúria idiopática e na diabetes insí‑ ticas ou renais. Está também indicada em outros
pida nefrogénica. V. Tiazidas e análogos (3.4.1.1.). tipos de edema mais ligeiros e refractários ao
Ao contrário das tiazidas, a sua eficácia diurética tratamento com tiazidas. É usado em situações de
parece manter­‑se mesmo no caso da taxa de filtra‑ oligúria (em caso de IR aguda ou crónica), no tra‑
ção glomerular ser inferior a 20 ml/min. tamento urgente de hipercalcemia (uma vez que
R. Adv.: V. Tiazidas e análogos (3.4.1.1.); pode promove excreção urinária de cálcio) e na HTA.
também causar palpitações, dores torácicas e ca‑ R. Adv.: As reacções adversas mais comuns resultam
lafrios. da depleção e dos desequilíbrios electrolíticos que
causam (hipocaliemia, aumento da excreção de
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Tiazidas e análogos cálcio e alcalose hipoclorémica), especialmente
(3.4.1.1.). nos casos de administrações prolongadas ou em
Interac.: V. Tiazidas e análogos (3.4.1.1.). altas doses. Podem manifestar­‑se com cefaleias,
Posol.: A metolazona, por via oral, apresenta uma hipotensão, sede, fadiga, oligúria, arritmias, per‑
biodisponibilidade entre 40 a 65%. Em alguns turbações gastrintestinais e cãibras. Pode causar
países existem formulações especiais com bio‑ também hiperglicemia/glicosúria e hiperuricemia,
disponibilidade melhorada. Não havendo bioe‑ com risco de precipitar ataques de gota. Embora
quivalência, a mudança de uma formulação deste menos frequentemente, pode causar rash cutâneo
tipo para as disponíveis no mercado português e reacções de fotossensibilidade (que podem ser
obriga a ajustes de dosagem. Edema: Iniciar com bastante graves). Pode surgir surdez. Os riscos de
5 a 10 mg/dia aumentando até 20 mg/dia após 1 ototoxicidade podem ser minorados se a veloci‑
semana de tratamento. dade de infusão for reduzida e se for evitada a
HTA: 2,5 a 5 mg/dia. Ao fim de 3 semanas pode associação com outros fármacos ototóxicos. Com
recorrer­‑se a uma dose de manutenção de 5 mg doses elevadas pode surgir também pancreatite e
em dias alternados. icterícia colestática.
Contra­‑Ind. e Prec.: Os diuréticos da ansa devem
Orais sólidas ‑­ 5 mg­ ser usados com precaução em doentes com hi‑
­DIULO (MSRM); Desma (Espanha) perplasia da próstata (risco de retenção urinária
Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 4,5 (e 0,225); 69% aguda), durante a gravidez (pelo aumento da
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 10,28 (e 0,1713); excreção de cálcio e riscos de descalcificação),
69% em prematuros (pelo risco de atrasarem o en‑
cerramento do ductus arteriosus). Estão contra­
n XIPAMIDA ‑indicados em caso de falência renal causada por
Ind.: HTA, IC ligeira ou moderada, nefrolitíase cau‑ fármacos nefrotóxicos ou hepatotóxicos e em ca‑
sada por hipercalciúria idiopática e na diabetes sos de IR associada a coma hepático.
insípida nefrogénica. Interac.: Podem ocorrer interacções entre a furo‑
R. Adv.: V. Tiazidas e análogos (3.4.1.1.). semida e cefalosporinas (aumento da nefroto‑
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Tiazidas e análogos xicidade), aminoglicosídeos e outros fármacos
(3.4.1.1.). ototóxicos (aumento da ototoxicidade), antiepi‑
Interac.: V. Tiazidas e análogos (3.4.1.1.). lépticos (redução de efeito antiepiléptico) e anti­
Posol.: Edema: 40  mg/dia (tratamento inicial); tra‑ ‑inflamatórios não esteróides (diminuição do efei‑
tamento de manutenção, 20 mg/dia, ajustável de to diurético).
acordo com a resposta do doente (em indivídu‑ Posol.: Edema: [Adultos] ­‑ Via oral: As doses de fu‑
os resistentes pode ser necessário administrar rosemida variam entre 20 e 120 mg/dia ou em dias
80 mg/dia). alternados, de acordo com a resposta;
HTA: 10 a 20 mg/dia. Via IM ou IV: As doses variam em média entre 20 e
120 mg/dia. Em situações graves as doses podem
Orais sólidas ‑­ 20 mg­ ser mais elevadas, sendo nestes casos preferível a
­DIUREXAN (MSRM); Meda Pharma infusão IV.
Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 3,04 (e 0,152); 69% [Crianças] ­‑ Via oral: As doses recomendadas va‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,12 (e 0,1187); 69% riam entre 1 e 3 mg/Kg de peso/dia (dose máxima
diária de 40 mg);
­3.4.1.2. Diuréticos da ansa Via parentérica: As doses variam entre 0,5 e
1,5  mg/kg peso/dia (dose máxima diária de
Neste grupo estão incluídos a furosemida, a 20 mg).
bumetanida, o ácido etacrínico e a torasemida. HTA: 40 a 80 mg/dia, por via oral.
São diuréticos potentes. Inibem a reabsorção Oligúria: Recorre­‑se a infusão IV, num fluxo máxi‑
de sódio no ramo ascendente da ansa de Henle, mo de 4 mg/min e em doses crescentes de 250 mg
embora não sejam de excluir outros locais de a 1 g, ajustadas de acordo com a resposta do doen‑
acção. Exercem, também, efeitos vasculares (veno‑ te. A dose capaz de provocar um volume de urina
dilatação e redução da resistência vascular renal). satisfatório deve ser infundida de 24 em 24 horas.
Os doentes que não respondam à infusão de 1 g
necessitarão, muito provavelmente, de recorrer a
n FUROSEMIDA diálise. Em princípio, este tratamento é realizado
Ind.: À semelhança dos outros fármacos deste grupo em ambiente hospitalar, recorrendo a formas de
(diuréticos da ansa), a furosemida está indicada apresentação adequadas.
 3.4. Anti­‑hipertensores 169

Orais sólidas ‑­ 40 mg­ tremia, reacções gastrintestinais, parestesias, rash


­FUROSEMIDA CINFA 40 MG COMPRIMIDOS cutâneo, prurido, cefaleias, ataxia, confusão men‑
(MSRM); Cinfa tal e tonturas.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,52 (e 0,0587); 69% Contra­‑Ind. e Prec.: Está contra­‑indicada em situ‑
­‑ PR e 5,12­ ações de hipercaliemia e IR grave. Evitar na gra‑
­FUROSEMIDA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern videz.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,9 (e 0,095); 69% Interac.: As interacções gerais mais relevantes são
­‑ PR e 1,9 com os digitálicos (aumento da toxicidade dos di‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,47 (e 0,0578); 69% gitálicos), com os IECAs ou com suplementos de
potássio (hipercaliemia).
­‑ PR e 5,12­ Posol.: Edema: 50 a 400 mg/dia, ajustado de acordo
­FUROSEMIDA RATIOPHARM 40 MG COMPRIMIDOS com a gravidade e com a razão sódio/potássio uri‑
(MSRM); Ratiopharm nários (doses maiores quando a razão for inferior
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,58 (e 0,0597); 69% à unidade).
­‑ PR e 5,12­ Hiperaldosteronismo: [Adultos] ­‑ 100 a 400 mg/
­FUROSEMIDA SANDOZ 40 MG COMPRIMIDOS dia;
(MSRM); Sandoz [Crianças] ­‑ Dose diária recomendada é de 1,5 a
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,33 (e 0,0665); 69% 3 mg/Kg de peso, em doses divididas.
­‑ PR e 1,9
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,53 (e 0,0588); 69% Orais sólidas ‑­ 25 mg­
­‑ PR e 5,12­ ­ALDACTONE (MSRM); Lab. Pfizer
­FUROSEMIDA WINTHROP (MSRM); Winthrop Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,43 (e 0,1715); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 3 (e 0,1); 69% ­‑ PR Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,74 (e 0,129); 69%
e 2,85­ ­‑ PR e 4,34­
­LASIX (MSRM); Sanofi Aventis ­ESPIRONOLACTONA ALTER 25 MG COMPRIMIDOS
Comp. ­‑ Fita termossoldada ­‑ 20  unid; e 2,46 REVESTIDOS (MSRM); Alter
(e 0,123); 69% ­‑ PR e 1,9 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 4,34
Comp. ­‑ Fita termossoldada ­‑ 60  unid; e 5,31 (e 0,0723); 69% ­‑ PR e 4,34
(e 0,0885); 69% ­‑ PR e 5,12
Orais sólidas ‑­ 100 mg­
Orais sólidas ‑­ 60 mg­ ­ALDACTONE (MSRM); Lab. Pfizer
­LASIX RETARD (MSRM); Sanofi Aventis Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 18,66 (e 0,311); 69%
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 8,46 ­‑ PR e 12,32­
(e 0,141); 69% ­ESPIRONOLACTONA ALTER 100 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Alter
Parentéricas ‑­ 20 mg/2 ml­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 2,63 (e 0,263); 69%
F­ UROSEMIDA RATIOPHARM 20 MG/2 ML SOLUçãO ­‑ PR e 3,76
INJECTáVEL (MSRM); Ratiopharm Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 10,17 (e 0,1695);
Sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 5 unid ­­‑ 2 ml; 69% ‑­ PR e 12,32­
e 1,65 (e 0,165); 0%­ ­ESPIRONOLACTONA GENERIS 100 MG COMPRIMI‑
­LASIX (MSRM); Sanofi Aventis
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5 unid ­­‑ 2 ml; e 1,93 (e 0,386); DOS (MSRM); Generis
69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 10,17 (e 0,1695);
69% ‑­ PR e 12,32
3­ .4.1.3. Diuréticos poupadores de potássio
­3.4.1.4. Inibidores da anidrase carbónica
Neste grupo estão incluídos a amilorida e o
triantereno que inibem a excreção de potássio a Os inibidores da anidrase carbónica actuam por
nível terminal do túbulo contornado distal e no redução da secreção de humor aquoso. São usa‑
túbulo colector. Incluem­‑se também os antagonis‑ dos como complemento de outras terapêuticas.
tas da aldosterona (espironolactona e o canreno‑ Incluem­‑se neste grupo a acetazolamida, a brin‑
ato de potássio). zolamida e a dorzolamida.
São diuréticos fracos. A espironolactona é A acetazolamida é administrada por via oral ou
particularmente eficaz em caso de edemas refrac‑ por via IV (a via IM é de evitar por ser bastante
tários em doentes com IC, síndrome nefrótico ou dolorosa pelo pH alcalino da solução). O efeito
cirrose hepática. É também usada em situações de sistémico mais importante é uma diurese ligeira
hiperaldosteronismo. O canrenoato de potássio é com espoliação de potássio. Quando é indis‑
usado quando há necessidade de administrar um pensável o seu uso prolongado, as alterações do
antagonista da aldosterona por via injectável (uso equilíbrio hidroelectrolítico e a acidose devem
hospitalar). ser compensadas com a administração de hidro‑
genocarbonato de potássio. Apresenta uma alta
n ESPIRONOLACTONA incidência de efeitos adversos, o que condiciona
Ind.: Prevenção da espoliação do potássio resultante a manutenção da terapêutica.
da utilização prolongada de certos diuréticos (tia‑ A brinzolamida e a dorzolamida são inibido‑
zidas e diuréticos da ansa). res da anidrase carbónica usados exclusivamente
R. Adv.: Pode causar hipercaliemia, o que é mais em administração tópica, no glaucoma. São usadas
frequente em idosos, diabéticos ou insuficientes como adjuvantes dos antagonistas adrenérgicos
hepáticos ou renais. Pode ainda causar hipona‑ beta, em doentes refractários ao tratamento com
170 Grupo 3 |  3.4. Anti­‑hipertensores

antagonistas adrenérgicos beta ou quando os anta‑ n HIDROCLOROTIAZIDA + AMILORIDA


gonistas beta estão contra­‑indicados. Ind.: HTA, edemas, IC. V. Poupadores de potássio
Por razões de natureza classificativa, apesar de
se tratar de diuréticos, dada a sua utilização no (3.4.1.3.), tiazidas e análogos (3.4.1.1.).
glaucoma, as monografias respeitantes a estes R. Adv.: V. Poupadores de potássio (3.4.1.3.), tiazi‑
medicamentos encontram­‑se no subgrupo 15.4.5.. das e análogos (3.4.1.1.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Poupadores de potássio
3­ .4.1.5. Diuréticos osmóticos (3.4.1.3.), tiazidas e análogos (3.4.1.1.).
Interac.: V. Poupadores de potássio (3.4.1.3.), tiazi‑
Trata­‑se de um subgrupo de que os principais das e análogos (3.4.1.1.).
representantes são o manitol e o glicerol, que Posol.: HTA: iniciar com 1 comprimido (25  mg de
podem ter utilidade terapêutica em situações de hidroclorotiazida + 2,5  mg de amilorida)/dia e
glaucoma (15.4.5.), não se encontrando disponí‑ aumentar até 2 comprimidos/dia, se necessário.
veis em Farmácia Comunitária. IC: iniciar com 1 comprimido e aumentar até 4
comprimidos/dia, se necessário.
3­ .4.1.6. Associações de diuréticos Edema: iniciar com 1 comprimido e aumentar
até 4 comprimidos/dia, se necessário.
O uso de associações de dose fixa de diuréticos
poupadores com espoliadores de potássio é uma Orais sólidas ‑­ 50 mg + 5 mg­
prática que se vulgarizou mas que só encontra jus‑
tificação na possibilidade de se melhorar a adesão ­AMILORIDE + HIDROCLOROTIAZIDA RATIO‑
do doente à terapêutica. Além da falta de flexibili‑ PHARM 5 MG E 50 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
dade no ajuste da dose de cada diurético, a utili‑ Ratiopharm
zação de associações de dose fixa faz com que se Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,59 (e 0,0765); 69%
possam tomar diuréticos poupadores de potássio ­‑ PR e 5,92­
em situações onde tal não se justifica. ­MODURETIC (MSRM); MS&D
A informação referente a cada um dos fárma‑ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,72 (e 0,172);
cos está apresentada nas introduções aos grupos 69% ­‑ PR e 1,29
anteriores sobre “Tiazidas e análogos” (3.4.1.1.) Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 5,09
e “Diuréticos poupadores de potássio” (3.4.1.3.). (e 0,1697); 69%

n ALTIZIDA + ESPIRONOLACTONA n HIDROCLOROTIAZIDA +


ESPIRONOLACTONA
Ind.: HTA, ICC, edemas. V. Tiazidas e análogos
(3.4.1.1.), poupadores de potássio (3.4.1.3.). Ind.: HTA, ICC, edemas. V. Poupadores de potássio
R. Adv.: Os riscos de hipocaliemia são menores do (3.4.1.3.), tiazidas e análogos (3.4.1.1.).
que com a altiazida isolada. No entanto, não se R. Adv.: Os riscos de hipocaliemia são bastante me‑
pode excluir a possibilidade de surgir hipercalie‑ nores do que com a hidroclorotiazida, não sendo
mia. Pela presença de espironolactona, podem de excluir a possibilidade de ocorrer hipercalie‑
ainda surgir alterações endócrinas (ginecomastia, mia. Pela presença de espironolactona podem
hirsutismo, modificações da voz, irregularidades ainda surgir alterações endócrinas (ginecomastia,
menstruais e impotência). V. Tiazidas e análogos hirsutismo, modificações da voz, irregularidades
(3.4.1.1.), poupadores de potássio (3.4.1.3.). menstruais e impotência). V. Poupadores de po‑
Contra­‑Ind. e Prec.: A impossibilidade de ajustar tássio (3.4.1.3.), tiazidas e análogos (3.4.1.1.).
a dosagem do poupador de potássio recomenda Contra­‑Ind. e Prec.: A impossibilidade de ajustar
alguma atenção sobre os riscos de se desenvolver a dosagem do poupador de potássio obriga a al‑
hipercaliemia, particularmente em idosos, diabé‑ guma atenção sobre os riscos de hipercaliemia,
ticos ou em doentes com IH ou IR. V. Tiazidas particularmente em idosos, diabéticos ou em do‑
e análogos (3.4.1.1.), poupadores de potássio entes com IH ou IR. V. Poupadores de potássio
(3.4.1.3.). (3.4.1.3.), tiazidas e análogos (3.4.1.1.).
Interac.: Mesmo com a utilização destas associa‑ Interac.: Com a utilização destas associações podem
ções não é anulada a possibilidade de surgirem surgir interacções com outros fármacos, causadas
interacções com outros fármacos, causadas por por influências comuns sobre os níveis de potás‑
influências comuns sobre os níveis de potássio. sio. V. Poupadores de potássio (3.4.1.3.), tiazidas
V. Tiazidas e análogos (3.4.1.1.), poupadores de e análogos (3.4.1.1.).
potássio (3.4.1.3.). Posol.: HTA: iniciar com 1 comprimido (50 mg de hi‑
Posol.: HTA: iniciar com 1 comprimido (15 mg de al‑ droclorotiazida + 50 mg de espironolactona)/dia
tizida + 25 mg de espironolactona)/dia e aumen‑ e aumentar até 2 comprimidos/dia, se necessário.
tar até 4 comprimidos/dia, se necessário. ICC: 1/2 a 2 comprimidos/dia.
ICC: 4 comprimidos/dia. Edema: 1/2 a 2 comprimidos/dia.
Edema: 4 comprimidos/dia.
Orais sólidas ‑­ 50 mg + 50 mg­
Orais sólidas ‑­ 15 mg + 25 mg­ ­ONDOLEN FORTE (MSRM); A. Menarini
­ALDACTAZINE (MSRM); Lab. Pfizer Comp. ‑­ Blister ­‑ 20 unid; e 6,22 (e 0,311); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,55 (e 0,2275); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,87 (e 0,2645);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 10,4 (e 0,1733); 69% 69%
 3.4. Anti­‑hipertensores 171

n HIDROCLOROTIAZIDA + TRIAMTERENO Orais sólidas ‑­ 300 mg­


Ind.: HTA, ICC, edemas. V. Tiazidas e análogos ­RASILEZ (MSRM); Novartis Europharm (Reino Unido)
(3.4.1.1.), poupadores de potássio (3.4.1.3.). Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
R. Adv.: Os riscos de hipocaliemia são menores do e 28,8 (e 1,0286); 69%
que com a hidroclorotiazida. Pode ocorrer hiper‑
caliemia. V. Tiazidas e análogos (3.4.1.1.), poupa‑ 3­ .4.2.1. Inibidores da enzima de con-
dores de potássio (3.4.1.3.). versão da angiotensina
Contra­‑Ind. e Prec.: A impossibilidade de ajustar
a dosagem do poupador de potássio recomenda Ind.: Os IECAs são anti­‑hipertensores de 1ª linha,
alguma atenção sobre os riscos de hipercaliemia, capazes de modificarem também favoravelmente
particularmente em idosos, diabéticos, ou em certos parâmetros tais como resistência à insulina
doentes com IH ou IR. V. Tiazidas e análogos e hipertrofia ventricular esquerda.
(3.4.1.1.), poupadores de potássio (3.4.1.3.). O seu interesse não se esgota na HTA. Têm sido
Interac.: Podem ocorrer interacções com outros fár‑ utilizados com sucesso no tratamento da IC, da
macos, devido a influências comuns sobre os ní‑ disfunção ventricular pós­‑enfarte (em doentes cli‑
veis de potássio. V. Tiazidas e análogos (3.4.1.1.), nicamente estáveis) e na prevenção da nefropatia
poupadores de potássio (3.4.1.3.). e retinopatia diabéticas.
Posol.: Iniciar com 1 comprimido (50 mg de hidroclo‑ Não há diferenças significativas entre os diferentes
rotiazida + 100 mg de triantereno)/dia, ajustando a IECAs disponíveis, exceptuando principalmente
posologia em função da resposta do doente. É desa‑ as referentes a alguns efeitos laterais específicos
conselhável ultrapassar a dose diária de 100 mg de (ex: disgeusia no caso do captopril), preço e cer‑
hidroclorotiazida + 200 mg de triantereno. tos parâmetros farmacocinéticos. Este último as‑
pecto é de grande importância porque influencia
Orais sólidas ‑­ 25 mg + 50 mg­ o número de administrações diárias e a manuten‑
­DYAZIDE (MSRM); Decomed ção de concentracções adequadas do fármaco ao
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,62 (e 0,1103); 69% longo das 24 horas. Neste particular, os fármacos
de longa duração de acção são preferíveis.
Orais sólidas ‑­ 50 mg + 100 mg­ R. Adv.: Hipotensão arterial (especialmente com a
primeira dose), palpitações, taquicardia, tosse e
­TRIAM TIAZIDA R (MSRM); Lab. Normal
disgeusia (captopril). Podem dar perturbações
Comp. ­‑ Blister ‑­ 10 unid; e 2,19 (e 0,219); 69% hematológicas, mormente neutropenia, anemia
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,74 (e 0,1623); 69% e trombocitopenia. Em alguns doentes pode
ocorrer proteinúria (por vezes com características
nefróticas), hipercaliemia, aumento dos valores
3­ .4.2. Modificadores do eixo renina angio- da ureia e da creatinina, especialmente se houver
tensina hipoperfusão renal grave, tal como pode aconte‑
cer na IC descompensada, na estenose da artéria
Até há pouco, só era possível intervir neste eixo atra‑ renal (bilateral ou unilateral em doentes com rim
vés da inibição da enzina de conversão ou do antago‑ único) e na hipotensão marcada. Podem ocorrer
nismo a nível dos receptores da angiotensina. Recen‑ ainda manifestações cutâneas e outras reacções
temente, porém, foi introduzido um medicamento, o alérgicas, eventualmente na forma de angioedema.
aliscireno, que actua a montante dos outros, ou seja Contra­‑Ind. e Prec.: A estenose da artéria renal (bi‑
a nível da própria renina. Na falta de sub-capítulo lateral ou unilateral em doentes com rim único),
adequado, faz-se a sua apresentação neste início de a gravidez e a hipersensibilidade (ex: anteceden‑
capítulo 3.4.2. tes de angioedema a qualquer IECA), constituem
contra­‑indicações ao uso dos IECAs. Devem ser
n ALISCIRENO usados com precaução na IH (especialmente os
Ind.: HTA. pró­‑farmacos) e na IR. O seu uso deve ser evitado
R. Adv.: Hipercaliemia, hiperuricemia, gota, forma‑ na lactação.
ção de calculos renais, diarreia e outros sintomas Interac.: Recomenda­‑se precaução quando estes
gastrintestinais, reacções alérgicas (tais como ede‑ fármacos são utilizados concomitantemente com
ma da face e dos lábios, exantema). AINEs e diuréticos poupadores de potássio (es‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e lactação. pecialmente se houver algum grau de IR); lítio
Interac.: Reduz as concentrações plasmáticas de fu‑ (aumento do risco de toxicidade por aumento das
rosemida. Possível interacção com ciclosporina e concentrações séricas); neurolépticos e antide‑
ainda com atorvastatina e cetoconazol. pressores (risco acrescido de hipotensão ortostá‑
Posol.: 1 comprimido de 150 mg; se necessário, au‑ tica); insulina e antidiabéticos orais (possibilidade
mentar a dose para 300 mg/dia. de diminuição dos valores de glicemia).

Orais sólidas ‑­ 150 mg­ n BENAZEPRIL


­RASILEZ (MSRM); Novartis Europharm (Reino Uni‑ Ind.: V. IECAs (3.4.2.1.).
do) R. Adv.: V. IECAs (3.4.2.1.).
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; Contra­‑Ind. e Prec.: V. IECAs (3.4.2.1.).
e 11,84 (e 0,8457); 69% Interac.: V. IECAs (3.4.2.1.).
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; Posol.: A posologia é variável em função da situação
e 21,42 (e 0,765); 69% clínica. Na HTA: 10 a 20 mg/dia. Dose máx. 40 mg/
172 Grupo 3 |  3.4. Anti­‑hipertensores

dia. ICC: inicialmente 2,5  mg/dia e após 2 a 4 ­ APTOPRIL CINFA 25 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
C
semanas pode­‑se aumentar para 5  mg/dia. Dose Cinfa
máx. 20 mg/dia. Na IR a dose deve ser reduzida se Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,39 (e 0,1232); 69%
Cl cr < 30 ml/min.. Dose máx. 10 mg. ­‑ PR e 12,93­
­CAPTOPRIL CONVERTAL 25 MG COMPRIMIDOS
Orais sólidas ‑­ 5 mg­ (MSRM); Tecnimede
­BENAZEPRIL ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia) Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,8 (e 0,19); 69% ­‑ PR
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 5,08
e 2,56 (e 0,128); 69% ­‑ PR e 3 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,39 (e 0,1232); 69%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­‑ PR e 12,93­
e 5,41 (e 0,0902); 69% ­‑ PR e 6­ ­CAPTOPRIL FARIBéRICA 25 MG COMPRIMIDOS
­BENAZEPRIL GENERIS (MSRM); Generis (MSRM); Tecnimede
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,58 (e 0,143); 69%
e 1,85 (e 0,1321); 69% ­‑ PR e 2,1 ­‑ PR e 12,93­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; ­CAPTOPRIL FARMOZ 25 MG COMPRIMIDOS
e 4,93 (e 0,088); 69% ­‑ PR e 5,6 (MSRM); Farmoz
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,69 (e 0,1448); 69%
­‑ PR e 12,93­
Orais sólidas ‑­ 10 mg­ ­CAPTOPRIL GENERIS 25 MG COMPRIMIDOS
­BENAZEPRIL ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia) (MSRM); Generis
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,8 (e 0,19); 69% ­‑ PR
e 10,83 (e 0,1805); 69% ­‑ PR e 12­ e 5,08
­BENAZEPRIL GENERIS (MSRM); Generis Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,2 (e 0,1367); 69%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; ­‑ PR e 12,93­
e 9,86 (e 0,1761); 69% ­‑ PR e 11,2 ­CAPTOPRIL GERMED 25 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Germed
Orais sólidas ‑­ 20 mg­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,8 (e 0,19); 69% ­‑ PR
­BENAZEPRIL ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia) e 5,08
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,39 (e 0,1232); 69%
e 18,58 (e 0,3097); 69% ­‑ PR e 20,63­ ­‑ PR e 12,93­
­BENAZEPRIL GENERIS (MSRM); Generis ­CAPTOPRIL GP 25 MG COMPRIMIDOS (MSRM); gp
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,58 (e 0,143); 69%
e 16,94 (e 0,3025); 69% ­‑ PR e 19,25 ­‑ PR e 12,93­
­CAPTOPRIL LABESFAL 25 MG COMPRIMIDOS
n CAPTOPRIL (MSRM); Labesfal
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,8 (e 0,19); 69% ­‑ PR
Ind.: V. IECAs (3.4.2.1.). e 5,08
R. Adv.: V. IECAs (3.4.2.1.). A tosse e a disgeusia são Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,96 (e 0,1327); 69%
frequentes. ­‑ PR e 12,93­
Contra­‑Ind. e Prec.: V. IECAs (3.4.2.1.). ­CAPTOPRIL MEPHA 25 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
Interac.: V. IECAs (3.4.2.1.). Mepha
Posol.: Via oral: 12,5 a 150 mg/dia, em doses reparti‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,8 (e 0,19); 69% ­‑ PR
das. Esta posologia é variável em função da situação e 5,08
clínica. Assim, por exemplo, na HTA a dose usual é Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,67 (e 0,1445); 69%
de 50 a 100 mg/dia; na nefropatia diabética é de 75 ­‑ PR e 12,93­
a 100 mg/dia; na IC é de 75 a 150 mg/dia, após um ­CAPTOPRIL MYLAN (MSRM); Mylan
período com doses mais baixas (6,25 ou 12,5 mg, 3 Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,8 (e 0,19); 69% ­‑ PR
vezes/dia). A IR implica redução de dose. e 5,08
Preferencialmente, o captopril deve ser adminis‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,39 (e 0,1232); 69%
trado fora das refeições, uma vez que os alimentos ­‑ PR e 12,93­
reduzem a sua biodisponibilidade. ­CAPTOPRIL RATIOPHARM 25 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Ratiopharm
Orais sólidas ‑­ 25 mg­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,69 (e 0,1448); 69%
­CAPOTEN (MSRM); Bristol­‑Myers Squibb ­‑ PR e 12,93­
­CAPTOPRIL SANDOZ 25 MG COMPRIMIDOS
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 10,64 (e 0,1773); (MSRM); Sandoz
69% ‑­ PR e 12,93­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,97 (e 0,1328); 69%
­CAPTOPRIL BLUEPHARMA INDúSTRIA FARMACêU‑ ­‑ PR e 12,93­
TICA S.A. 25 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Bluepharma ­CAPTOPRIL WINTHROP 25 MG COMPRIMIDOS
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,79 (e 0,1895); 69% (MSRM); Winthrop
­‑ PR e 5,08 Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 2,66 (e 0,19); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,18 (e 0,1363); 69% ­‑ PR e 3,52
­‑ PR e 12,93­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 7,72 (e 0,1379); 69%
­CAPTOPRIL CARENCIL 25 MG COMPRIMIDOS ­‑ PR e 12,07­
(MSRM); Jaba Recordati ­HIPOTENSIL (MSRM); Lab. Medinfar
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,8 (e 0,19); Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 5,01 (e 0,2505); 69%
69% ‑­ PR e 5,08 ­‑ PR e 5,08
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,52 (e 0,142); Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,15 (e 0,2025);
69% ‑­ PR e 12,93­ 69% ‑­ PR e 12,93­
 3.4. Anti­‑hipertensores 173

­PRESSIL (MSRM); ­VIDAPRIL (MSRM); Angelfarma


Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,39 (e 0,1232); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 18,43 (e 0,3072);
­‑ PR e 12,93 69% ‑­ PR e 22,73
Orais sólidas ‑­ 50 mg­ n CAPTOPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA
­ APOTEN (MSRM); Bristol­‑Myers Squibb
C
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 19,27 (e 0,3212); Ind.: HTA em doentes que não respondem adequa‑
69% ‑­ PR e 22,73­ damente à monoterapia.
­CAPTOPRIL BLUEPHARMA INDúSTRIA FARMACêU‑ R. Adv.: V. IECAs (3.4.2.1.), tiazidas e análogos
TICA S.A. 50 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Bluepharma (3.4.1.1.).
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,28 (e 0,2213); Contra­‑Ind. e Prec.: V. IECAs (3.4.2.1.), tiazidas e
69% ‑­ PR e 22,73­ análogos (3.4.1.1.).
­CAPTOPRIL CARENCIL 50 MG COMPRIMIDOS Interac.: V. IECAs (3.4.2.1.), tiazidas e análogos
(MSRM); Jaba Recordati (3.4.1.1.).
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,26 Posol.: 1 comprimido (50 mg de captopril + 25 mg
(e 0,2543); 69% ­‑ PR e 22,73­ de hidroclorotiazida)/dia.
­CAPTOPRIL CINFA 50 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
Cinfa Orais sólidas ‑­ 50 mg + 25 mg­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,28 (e 0,2213); ­CAPTOPRIL E HIDROCLOROTIAZIDA­‑RATIOPHARM
69% ‑­ PR e 22,73­ (MSRM); Ratiopharm
­CAPTOPRIL CONVERTAL 50 MG COMPRIMIDOS Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 16,07 (e 0,2678); 69%
(MSRM); Tecnimede ­‑ PR e 22,96­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,89 (e 0,2148); ­CAPTOPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA GENERIS
69% ‑­ PR e 22,73­ (MSRM); Generis
­CAPTOPRIL FARIBéRICA 50 MG COMPRIMIDOS Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 3,72 (e 0,372); 69%
(MSRM); Tecnimede
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 14,92 (e 0,2487); ­‑ PR e 4,96
69% ‑­ PR e 22,73­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,07 (e 0,2678);
­CAPTOPRIL FARMOZ 50 MG COMPRIMIDOS 69% ‑­ PR e 22,96­
(MSRM); Farmoz ­LOPIRETIC (MSRM); Bristol­‑Myers Squibb
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 15,18 (e 0,253); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 20,94 (e 0,349); 69%
­‑ PR e 22,73­ ­‑ PR e 22,96
­CAPTOPRIL GENERIS 50 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Generis n CILAZAPRIL
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,77 (e 0,2295);
69% ‑­ PR e 22,73­ Ind.: V. IECAs (3.4.2.1.).
­CAPTOPRIL GERMED 50 MG COMPRIMIDOS R. Adv.: V. IECAs (3.4.2.1.).
(MSRM); Germed Contra­‑Ind. e Prec.: V. IECAs (3.4.2.1.).
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 13,3 (e 0,2217); 69% Interac.: V. IECAs (3.4.2.1.).
­‑ PR e 22,73­ Posol.: Via oral: 2,5 a 5 mg 1 vez/dia. Nos primeiros
­CAPTOPRIL GP 50 MG COMPRIMIDOS (MSRM); gp dias a dose deverá ser apenas de 1,25  mg. A IR
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 14,92 (e 0,2487); implica ajustamento posológico.
69% ‑­ PR e 22,73­
­CAPTOPRIL LABESFAL 50 MG COMPRIMIDOS Orais sólidas ‑­ 1 mg­
(MSRM); Labesfal ­CILAZAPRIL TEVA (MSRM); Teva Pharma
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,29 (e 0,2215); Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
69% ‑­ PR e 22,73­ e 2,41 (e 0,1721); 69% ­‑ PR e 2,41
­CAPTOPRIL MEPHA 50 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Mepha e 8,13 (e 0,1452); 69% ­‑ PR e 9,99­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,15 (e 0,2525); ­INIBACE (MSRM); Roche
69% ‑­ PR e 22,73­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 5,23
­CAPTOPRIL MYLAN (MSRM); Mylan (e 0,2615); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 13,3 (e 0,2217); 69% Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,38
­‑ PR e 22,73­ (e 0,223); 69% ­‑ PR e 10,7
­CAPTOPRIL RATIOPHARM 50 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Ratiopharm
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,26 (e 0,2543); Orais sólidas ‑­ 2.5 mg­
69% ‑­ PR e 22,73­ ­CILAZAPRIL TEVA (MSRM); Teva Pharma
­CAPTOPRIL WINTHROP 50 MG COMPRIMIDOS Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
(MSRM); Winthrop e 15,76 (e 0,2814); 69% ­‑ PR e 15,76­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 13,76 (e 0,2457); ­INIBACE (MSRM); Roche
69% ‑­ PR e 21,21­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 9,67
­HIPOTENSIL (MSRM); Lab. Medinfar (e 0,6907); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 18,3 (e 0,305); 69% Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 19,72
­‑ PR e 22,73­ (e 0,3521); 69% ­‑ PR e 15,76­
­PRESSIL (MSRM); ­VASCASE (MSRM); Lab. Pfizer
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,89 (e 0,2148); Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 19,58
69% ‑­ PR e 22,73­ (e 0,3496); 69% ­‑ PR e 15,76
174 Grupo 3 |  3.4. Anti­‑hipertensores

Orais sólidas ‑­ 5 mg­ E­ NALAPRIL BLUEPHARMA 5 MG COMPRIMIDOS


­CILAZAPRIL TEVA (MSRM); Teva Pharma (MSRM); Bluepharma
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,85 (e 0,0925); 69%
e 22,85 (e 0,408); 69% ­‑ PR e 22,85­ ­‑ PR e 6,11­
­INIBACE (MSRM); Roche ­ENALAPRIL CICLUM 5 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 34,99 Ciclum
(e 0,6248); 69% ­‑ PR e 22,85­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,83 (e 0,0915); 69%
­VASCASE (MSRM); Lab. Pfizer ­‑ PR e 6,11
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 34,89 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,54 (e 0,0757); 69%
(e 0,623); 69% ­‑ PR e 22,85 ­‑ PR e 7,91­
­ENALAPRIL CINFA 5 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
Cinfa
n CILAZAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,04 (e 0,084); 69%
Ind.: HTA em doentes que não respondem adequa‑ ­‑ PR e 7,91­
damente à monoterapia. ­ENALAPRIL GENERIS 5 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
R. Adv.: V. IECAs (3.4.2.1.), tiazidas e análogos Generis
(3.4.1.1.). Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,54 (e 0,0923); 69%
Contra­‑Ind. e Prec.: V. IECAs (3.4.2.1.), tiazidas e ­‑ PR e 7,91­
análogos (3.4.1.1.). ­ENALAPRIL MEPHA 5 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
Interac.: V. IECAs (3.4.2.1.), tiazidas e análogos Mepha
(3.4.1.1.). Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,86 (e 0,093); 69%
­‑ PR e 6,11
Posol.: 1 comprimido (5 mg de cilazapril + 12,5 mg Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,41 (e 0,0902); 69%
de hidroclorotiazida)/dia. ­‑ PR e 7,91­
­ENALAPRIL­‑RATIOPHARM 5 MG COMPRIMIDOS
Orais sólidas ‑­ 5 mg + 12.5 mg­ (MSRM); Ratiopharm
­CILAZAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA GENERIS Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,55 (e 0,0758); 69%
(MSRM); Generis ­‑ PR e 7,91­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; ­ENALAPRIL SANDOZ 5 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
e 5,75 (e 0,4107); 69% ­‑ PR e 5,75 Sandoz
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,54 (e 0,0923); 69%
e 18,31 (e 0,327); 69% ­‑ PR e 18,31­ ­‑ PR e 7,91­
­CILAZAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA KRKA ­MALEATO DE ENALAPRIL MYLAN (MSRM); Mylan
(MSRM); KRKA Farmacêutica Comp. ­‑ Fita termossoldada ­‑ 10  unid; e 1,02
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; (e 0,102); 69% ­‑ PR e 1,51
e 5,75 (e 0,4107); 69% ­‑ PR e 5,75 Comp. ­‑ Fita termossoldada ­‑ 60  unid; e 5,41
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; (e 0,0902); 69% ­‑ PR e 7,91­
e 18,31 (e 0,327); 69% ­‑ PR e 18,31­ ­RENITEC 5 (MSRM); MS&D
­INIBACE PLUS (MSRM); Roche Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,65 (e 0,1325); 69%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 8,85 ­‑ PR e 6,11
(e 0,6321); 69% ­‑ PR e 5,75 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,73 (e 0,1288); 69%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 28,17 ­‑ PR e 7,91­
(e 0,503); 69% ­‑ PR e 18,31­ ­TENSAZOL (MSRM); Tecnifar
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,65 (e 0,1325); 69%
­VASCASE PLUS (MSRM); Lab. Pfizer ­‑ PR e 6,11
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 28,17 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,73 (e 0,1288); 69%
(e 0,503); 69% ­‑ PR e 18,31 ­‑ PR e 7,91
n ENALAPRIL Orais sólidas ‑­ 20 mg­
Ind.: V. IECAs (3.4.2.1.). ­DENAPRIL (MSRM); Lab. Medinfar
R. Adv.: V. IECAs (3.4.2.1.). Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 20,16 (e 0,336); 69%
Contra­‑Ind. e Prec.: V. IECAs (3.4.2.1.). ­‑ PR e 42,69­
Interac.: V. IECAs (3.4.2.1.). ­ENALAPRIL BALPRIL 20 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
Posol.: Via oral: 10 a 40 mg, 1 vez/dia (dose de manu‑ Baldacci
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 22,37 (e 0,3728);
tenção média). Em geral, a dose inicial não deverá 69% ‑­ PR e 42,69­
exceder 20 mg/dia nos doentes com HTA e 2,5 mg ­ENALAPRIL BLUEPHARMA 20 MG COMPRIMIDOS
nos doentes com IC. A IR implica ajustamento (MSRM); Bluepharma
posológico. Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 21,77 (e 0,3628);
69% ­‑ PR e 42,69­
Orais sólidas ‑­ 5 mg­ ­ENALAPRIL CICLUM 20 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
­DENAPRIL (MSRM); Lab. Medinfar Ciclum
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,79 (e 0,1965); Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 27,89 (e 0,498); 69%
69% ‑­ PR e 7,91­ ­‑ PR e 39,84­
­ENALAPRIL BALPRIL 5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); ­ENALAPRIL CINFA 20 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
Baldacci Cinfa
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,54 (e 0,0923); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 21,8 (e 0,3633); 69%
­‑ PR e 7,91­ ­‑ PR e 42,69­
 3.4. Anti­‑hipertensores 175

­ENALAPRIL FARMOZ (MSRM); Farmoz E­ NALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA CINFA 20 MG


Comp. ­‑ Frasco ­‑ 10 unid; e 3,5 (e 0,35); 69% ­‑ PR + 12,5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Cinfa
e 5 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 14,56 (e 0,2427);
Comp. ­‑ Frasco ­‑ 60  unid; e 17,77 (e 0,2962); 69% ‑­ PR e 24,83­
69% ‑­ PR e 42,69­ ­ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA DIASISTOL
­ENALAPRIL GENERIS 20 MG COMPRIMIDOS PLUS 20 MG + 12,5 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
(MSRM); Generis Pentafarma
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 27,89 (e 0,498); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 14,57 (e 0,2428);
­‑ PR e 39,84­ 69% ‑­ PR e 24,83­
­ENALAPRIL MEDINEO 20 MG COMPRIMIDOS ­ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ENATIA 20
(MSRM); Lab. Azevedos MG + 12,5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Farmoz
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,19 (e 0,2698); Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 3,62 (e 0,362); 69%
69% ‑­ PR e 42,69­ ­‑ PR e 5,17
­ENALAPRIL MEPHA 20 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 14,57 (e 0,2428);
Mepha 69% ‑­ PR e 24,83­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 17,77 (e 0,2962); ­ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA FARMOZ 20
69% ‑­ PR e 42,69­ MG + 12,5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Farmoz
­ENALAPRIL­‑RATIOPHARM 20 MG COMPRIMIDOS Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 3,22 (e 0,322); 69%
­‑ PR e 5,17
(MSRM); Ratiopharm Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 14,25 (e 0,2375);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,19 (e 0,2698); 69% ‑­ PR e 24,83­
69% ‑­ PR e 42,69­ ­ENALAPRIL HIDROCLOROTIAZIDA GENERIS 20 MG
­ENALAPRIL SANDOZ 20 MG COMPRIMIDOS + 12,5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Generis
(MSRM); Sandoz Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,21 (e 0,3007); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 18,84 (e 0,314); 69% ­‑ PR e 7,24
­‑ PR e 42,69­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 13,6 (e 0,2429); 69%
­MALEATO DE ENALAPRIL MYLAN (MSRM); Mylan ­‑ PR e 23,17­
Comp. ­‑ Fita termossoldada ­‑ 56  unid; e 21,82 ­ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA GERMED 20
(e 0,3896); 69% ­‑ PR e 39,84­ MG + 12,5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Germed
­PRILAN (MSRM); Sofex Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 3,62 (e 0,362); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 10,33 (e 0,5165); ­‑ PR e 5,17
69% ‑­ PR e 10,33 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 17,37 (e 0,2895);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 42,69 (e 0,7115); 69% ­‑ PR e 24,83­
69% ‑­ PR e 42,69­ ­ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA JABA 20 MG
­RENITEC (MSRM); MS&D + 12,5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Jaba Recordati
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 20,16 (e 0,336); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 17,37 (e 0,2895);
­‑ PR e 42,69­ 69% ‑­ PR e 24,83­
­TENSAZOL (MSRM); Tecnifar ­ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA LABESFAL 20
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 20,16 (e 0,336); 69% MG + 12,5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Labesfal
­‑ PR e 42,69 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,05 (e 0,2175);
69% ­‑ PR e 24,83­
n ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ­ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA MEPHA 20
Ind.: HTA, em doentes que não respondem adequa‑ MG + 12,5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Mepha
damente à monoterapia. Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 14,47 (e 0,2412);
R. Adv.: V. IECAs (3.4.2.1.), tiazidas e análogos 69% ‑­ PR e 24,83­
(3.4.1.1.). ­ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA RATIOPHARM
Contra­‑Ind. e Prec.: V. IECAs (3.4.2.1.), tiazidas e 20 MG + 12,5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Ratio‑
análogos (3.4.1.1.). pharm
Interac.: V. IECAs (3.4.2.1.), tiazidas e análogos Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 17,37 (e 0,2895);
(3.4.1.1.). 69% ‑­ PR e 24,83­
Posol.: 1 comprimido (20 mg de enalapril + 12,5 de ­ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA SANDOZ 20
hidroclorotiazida)/dia. MG + 12,5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Sandoz
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 14,57 (e 0,2428);
Orais sólidas ‑­ 20 mg + 12.5 mg­ 69% ­‑ PR e 24,83­
­ENALAPRIL HIDROCLOROTIAZIDA BLUEPHARMA ­ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA TEVA
20 MG + 12,5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Blue‑ (MSRM); Teva Pharma
pharma Genéricos Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 7,4 (e 0,37); 69% ­‑ PR
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,67 (e 0,2278); e 9,49
69% ‑­ PR e 24,83­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,95 (e 0,2158);
­ENALAPRIL HIDROCLOROTIAZIDA CICLUM 20 MG 69% ­‑ PR e 24,83­
+ 12,5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Ciclum ­RENIDUR (MSRM); MS&D
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,05 (e 0,2893); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 5,28 (e 0,528); 69%
­‑ PR e 7,24 ­‑ PR e 5,17
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 12,96 (e 0,2314); Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 21,7 (e 0,3617); 69%
69% ‑­ PR e 23,17­ ­‑ PR e 24,83
176 Grupo 3 |  3.4. Anti­‑hipertensores

n ENALAPRIL + LERCANIDIPINA Posol.: Via oral: 10 a 40 mg, 1 vez/dia. A dose inicial


Ind.: HTA em doentes que não respondem adequa‑ recomendada é de 20 mg/dia. Na IC a dose inicial
recomendada é de 10 mg/dia.
damente à monoterapia. A IR ou a IH não implicam redução de dose,
R. Adv.: V. IECAs (3.4.2.1.) e bloqueadores da entra‑ pois o fosinoprilato (substância activa em que
da do cálcio (3.4.3.). se converte o fosinopril) sofre dupla via de
Contra­‑Ind. e Prec.: V. IECAs (3.4.2.1.) e bloquea‑ excreção.
dores da entrada do cálcio (3.4.3.).
Interac.: V. IECAs (3.4.2.1.) e bloqueadores da en‑ Orais sólidas ‑­ 10 mg­
trada do cálcio (3.4.3.). ­FOSINOPRIL ACTAVIS (MSRM); Actavis
Posol.: 1 comprimido/dia. Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,66 (e 0,161); 69%
­‑ PR e 14,51­
Orais sólidas ‑­ 10 mg + 10 mg­ ­FOSINOPRIL MYLAN (MSRM); Mylan
­ZANIPRESS (MSRM); Jaba Recordati Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,32 (e 0,1553); 69%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; ­‑ PR e 14,51­
e 11,02 (e 0,7871); 69% ­FOSINOPRIL TEVA 10 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Teva Pharma
e 40,9 (e 0,7304); 69%­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,97 (e 0,1985); 69%
­ZANITEK (MSRM); Recordati (Irlanda) ­‑ PR e 5,67
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 9,5 (e 0,1696); 69%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; ­‑ PR e 13,54
e 11,02 (e 0,7871); 69%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Orais sólidas ‑­ 20 mg­
e 40,9 (e 0,7304); 69% ­FOSINOPRIL ACTAVIS (MSRM); Actavis
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,81 (e 0,2802);
Orais sólidas ‑­ 20 mg + 10 mg­ 69% ­‑ PR e 22,29­
­ZANIPRESS (MSRM); Jaba Recordati ­FOSINOPRIL ARROWBLUE 20 MG COMPRIMIDOS
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; (MSRM); Arrowblue
e 12,12 (e 0,8657); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 50  unid; e 14,01 (e 0,2802);
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; 69% ‑­ PR e 18,57­
e 45,29 (e 0,8088); 69%­ ­FOSINOPRIL GENERIS 20 MG COMPRIMIDOS
­ZANITEK (MSRM); Recordati (Irlanda) (MSRM); Generis
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,81 (e 0,2802);
e 12,12 (e 0,8657); 69% 69% ‑­ PR e 22,29­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; ­FOSINOPRIL MYLAN (MSRM); Mylan
e 45,29 (e 0,8088); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,81 (e 0,2802);
69% ‑­ PR e 22,29­
­FOSINOPRIL TEVA 20 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
n FELODIPINA + RAMIPRIL Teva Pharma
Ind.: HTA em doentes que não respondem adequa‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 15,68 (e 0,28); 69%
damente à monoterapia. ­‑ PR e 20,8­
R. Adv.: V. Felodipina (3.4.2.2.) e Ramipril (3.4.2.1.). ­FOSINOPRIL WINTHROP 20 MG COMPRIMIDO
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Felodipina (3.4.2.2.) e Ra‑ (MSRM); Winthrop
mipril (3.4.2.1.). Comp. ­‑ Blister ­‑ 50  unid; e 14,01 (e 0,2802);
Interac.: V. Felodipina (3.4.2.2.) e Ramipril 69% ­‑ PR e 18,57­
(3.4.2.1.). ­FOSITEN (MSRM); Bristol­‑Myers Squibb
Posol.: Via oral: 1 comprimido/dia. Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 33,61 (e 0,5602);
69% ­‑ PR e 22,29
Orais sólidas ‑­ 2.5 mg + 2.5 mg­
­TRIAPIN MITE (MSRM); Sanofi Aventis n FOSINOPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 7,07 Ind.: HTA, em doentes que não respondem adequa‑
(e 0,505); 69% damente à monoterapia.
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 22,73 R. Adv.: V. IECAs (3.4.2.1.), tiazidas e análogos
(e 0,4546); 69% (3.4.1.1.)
Contra­‑Ind. e Prec.: V. IECAs (3.4.2.1.), tiazidas e
Orais sólidas ‑­ 5 mg + 5 mg­ análogos (3.4.1.1.)
T­ RIAPIN (MSRM); Sanofi Aventis Interac.: V. IECAs (3.4.2.1.), tiazidas e análogos
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 12,26 (3.4.1.1.)
(e 0,8757); 69% Posol.: 1 comprimido (20 mg de fosinopril +
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 38,27 12,5 mg de hidroclorotiazida) /dia.
(e 0,7654); 69%
Orais sólidas ‑­ 20 mg + 12.5 mg­
n FOSINOPRIL ­FOSINOPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ACTAVIS
(MSRM); Actavis
Ind.: V. IECAs (3.4.2.1.). Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,23 (e 0,3115); 69%
R. Adv.: V. IECAs (3.4.2.1.). ­‑ PR e 8,09
Contra­‑Ind. e Prec.: V. IECAs (3.4.2.1.). Comp. ­‑ Blister ­‑ 50  unid; e 13,08 (e 0,2616);
Interac.: V. IECAs (3.4.2.1.). 69% ­‑ PR e 16,79­
 3.4. Anti­‑hipertensores 177

F­ OSINOPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA TEVA ­LISINOPRIL BASI (MSRM); Lab. Basi


(MSRM); Teva Pharma Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,28 (e 0,128); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 7,8 (e 0,39); 69% ­‑ PR ­‑ PR e 1,74
e 8,09 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,15 (e 0,1025); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 16,25 (e 0,325); 69% ­‑ PR e 8,38­
­‑ PR e 16,79­ ­LISINOPRIL BLUEPHARMA (MSRM); Bluepharma
­FOSITEN PLUS (MSRM); Bristol­‑Myers Squibb Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 1,78 (e 0,1271); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 6,84 (e 0,684); 69% ­‑ PR e 2,44
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 31,38 (e 0,523); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 5,4 (e 0,0964); 69%
­‑ PR e 20,15 ­‑ PR e 7,82­
­LISINOPRIL CICLUM (MSRM); Ciclum
n IMIDAPRIL Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 1,79 (e 0,1279); 69%
­‑ PR e 2,44
Ind.: V. IECAs (3.4.2.1.). Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 5,31 (e 0,0948); 69%
R. Adv.: V. IECAs (3.4.2.1.). ­‑ PR e 7,82­
Contra­‑Ind. e Prec.: V. IECAs (3.4.2.1.); IR (Clea‑ ­LISINOPRIL GENERIS 5 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
rance da creatinina (Cl cr) < 30). Generis
Interac.: V. IECAs (3.4.2.1.). Com a rifampicina pode Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 5,33 (e 0,0952); 69%
haver redução das concentracções séricas. O uso ­‑ PR e 7,82­
concomitante de alopurinol, citostáticos e corti‑ ­LISINOPRIL GERMED 5 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
costeróides favorece a ocorrência de leucopenia. Germed
Posol.: Via oral: 5 mg/dia. Em caso de resposta ina‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,28 (e 0,128); 69%
dequada a dose pode ser aumentada para 10 mg ­‑ PR e 1,74
ao fim de 3 semanas (dose máxima 20  mg/dia). Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,78 (e 0,0963); 69%
Nos doentes com mais de 65 anos a dose inicial ­‑ PR e 8,38­
deve ser de 2,5  mg/dia. A IH exige redução de ­LISINOPRIL GP (MSRM); gp
dose (2,5 mg/dia). Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,72 (e 0,0953); 69%
­‑ PR e 8,38­
Orais sólidas ‑­ 5 mg­
­LISINOPRIL JABA 5 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
­CARDIPRIL (MSRM); Bialport
Jaba Recordati
Comp. ‑­ Blister ­‑ 7 unid; e 2,5 (e 0,3571); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,72 (e 0,0953); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 14,43 (e 0,2577);
­‑ PR e 8,38­
69%
­LISINOPRIL LABESFAL 5 MG COMPRIMIDOS
Orais sólidas ‑­ 10 mg­ (MSRM); Labesfal
­CARDIPRIL (MSRM); Bialport Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,78 (e 0,0963); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 20,23 (e 0,3613); ­‑ PR e 8,38­
69% ­LISINOPRIL MEPHA 5 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
Mepha
Orais sólidas ‑­ 20 mg­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,81 (e 0,0968); 69%
­CARDIPRIL (MSRM); Bialport ­‑ PR e 8,38­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 36,86 (e 0,6582); ­LISINOPRIL RANBAXY (MSRM); Ranbaxy
69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,28 (e 0,128); 69%
­‑ PR e 1,74
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,72 (e 0,0953); 69%
n LISINOPRIL ­‑ PR e 8,38­
Ind.: V. IECAs (3.4.2.1.). ­LISINOPRIL RATIOPHARM 5 MG COMPRIMIDOS
R. Adv.: V. IECAs (3.4.2.1.). (MSRM); Ratiopharm
Contra­‑Ind. e Prec.: V. IECAs (3.4.2.1.). Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,72 (e 0,0953); 69%
Interac.: V. IECAs (3.4.2.1.). A digoxina pode au‑ ­‑ PR e 8,38­
mentar as concentrações plasmáticas do lisinopril. ­LISINOPRIL SANDOZ (MSRM); Sandoz
Posol.: Via oral: 10 a 60 mg/dia. A dose inicial reco‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 5,33 (e 0,0952); 69%
mendada é de 10 mg/dia na HTA e de 2,5 a 5 mg/ ­‑ PR e 7,82­
dia na IC. A IR implica ajustamento posológico. ­LISINOPRIL TOLIFE 5 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
toLife
Orais sólidas ‑­ 5 mg­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,28 (e 0,128); 69%
­ECAPRIL (MSRM); Lab. Atral ­‑ PR e 1,74
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,87 (e 0,0978); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,87 (e 0,0978); 69%
­‑ PR e 8,38­ ­‑ PR e 8,38­
­LIPRIL 5 (MSRM); Merck ­PRINIVIL 5 (MSRM); MS&D
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,62 (e 0,1103); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,43 (e 0,1905);
­‑ PR e 8,38­ 69% ­‑ PR e 8,38­
­LISINOPRIL ACTAVIS (MSRM); Actavis ­ZESTRIL ­‑ 5 (MSRM); AstraZeneca
Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,28 (e 0,128); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 3,82 (e 0,2729); 69%
­‑ PR e 1,74 ­‑ PR e 2,44
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,72 (e 0,0953); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 10,91 (e 0,1948);
­‑ PR e 8,38­ 69% ­‑ PR e 7,82
178 Grupo 3 |  3.4. Anti­‑hipertensores

Orais sólidas ‑­ 20 mg­ n LISINOPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA


­ECAPRIL (MSRM); Lab. Atral Ind.: HTA em doentes que não respondem adequa‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 24,02 (e 0,4003); damente à monoterapia.
69% ‑­ PR e 24,02­ R. Adv.: V. IECAs (3.4.2.1.), tiazidas e análogos
­LIPRIL 20 (MSRM); Merck (3.4.1.1.).
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 22,69 (e 0,3782); Contra­‑Ind. e Prec.: V. IECAs (3.4.2.1.), tiazidas e
69% ‑­ PR e 24,02­ análogos (3.4.1.1.).
­LISINOPRIL ACTAVIS (MSRM); Actavis Interac.: V. IECAs (3.4.2.1.), tiazidas e análogos
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,54 (e 0,2757); (3.4.1.1.).
69% ‑­ PR e 24,02­ Posol.: 1 comprimido (20  mg de lisinopril +
­LISINOPRIL BASI (MSRM); Lab. Basi 12,5 mg de hidroclorotiazida)/dia.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 17,55 (e 0,2925);
69% ‑­ PR e 24,02­ Orais sólidas ‑­ 10 mg + 12.5 mg­
­LISINOPRIL BLUEPHARMA (MSRM); Bluepharma ­ECAMAIS (MSRM); Lab. Atral
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 15,69 (e 0,2802); Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 17,16 (e 0,286); 69%
69% ‑­ PR e 22,42­
­LISINOPRIL CICLUM (MSRM); Ciclum Orais sólidas ‑­ 20 mg + 12.5 mg­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 14,42 (e 0,2575); ­ECAMAIS (MSRM); Lab. Atral
69% ‑­ PR e 22,42­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 4,55 (e 0,455); 69%
­LISINOPRIL GENERIS 20 MG COMPRIMIDOS ­‑ PR e 4,31
(MSRM); Generis Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 20,88 (e 0,348); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 14,44 (e 0,2579); ­‑ PR e 20,42­
69% ‑­ PR e 22,42­ ­LISINOPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ACTAVIS
­LISINOPRIL GERMED 20 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Actavis
(MSRM); Germed Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,46 (e 0,3186); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 16,5 (e 0,275); 69% ­‑ PR e 6,03
­‑ PR e 24,02­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 14,23 (e 0,2541);
­LISINOPRIL GP (MSRM); gp 69% ‑­ PR e 19,06­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,47 (e 0,2578);
69% ‑­ PR e 24,02­ ­LISINOPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA BLUEPHAR‑
­LISINOPRIL JABA 20 MG COMPRIMIDOS (MSRM); MA (MSRM); Bluepharma
Jaba Recordati Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,36 (e 0,318); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,47 (e 0,2578); ­‑ PR e 7,75
69% ‑­ PR e 24,02­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 15,24 (e 0,254); 69%
­LISINOPRIL LABESFAL 20 MG COMPRIMIDOS ­‑ PR e 20,42­
(MSRM); Labesfal ­LISINOPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA CICLUM
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,49 (e 0,2748); (MSRM); Ciclum
69% ‑­ PR e 24,02­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,21 (e 0,2535);
­LISINOPRIL MEPHA 20 MG COMPRIMIDOS (MSRM); 69% ­‑ PR e 20,42­
Mepha ­LISINOPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA GENERIS 20
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,55 (e 0,2758); MG + 12,5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Generis
69% ‑­ PR e 24,02­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 3,18 (e 0,318); 69%
­LISINOPRIL RANBAXY (MSRM); Ranbaxy ­‑ PR e 4,31
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,47 (e 0,2578); Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 15,24 (e 0,254); 69%
69% ‑­ PR e 24,02­ ­‑ PR e 20,42­
­LISINOPRIL RATIOPHARM 20 MG COMPRIMIDOS ­LISINOPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA JABA 20 MG
(MSRM); Ratiopharm + 12,5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Jaba Recordati
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,47 (e 0,2578); Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 14,23 (e 0,2541);
69% ‑­ PR e 24,02­ 69% ­‑ PR e 19,06­
­LISINOPRIL SANDOZ (MSRM); Sandoz ­LISINOPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA LABESFAL 20
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 14,44 (e 0,2579); MG + 12.5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Labesfal
69% ‑­ PR e 22,42­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 14,23 (e 0,2541);
­LISINOPRIL TOLIFE 20 MG COMPRIMIDOS (MSRM); 69% ‑­ PR e 19,06­
toLife
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,67 (e 0,2778); ­LISINOPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA MEPHA 20
69% ‑­ PR e 24,02­ MG + 12,5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Mepha
­LISINOPRIL WINTHROP 20 MG COMPRIMIDOS Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,36 (e 0,318); 69%
(MSRM); Winthrop ­‑ PR e 7,75
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,47 (e 0,2578); Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 15,24 (e 0,254); 69%
69% ‑­ PR e 24,02­ ­‑ PR e 20,42­
­PRINIVIL (MSRM); MS&D ­LISINOPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA MYLAN
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 27,97 (e 0,4662); (MSRM); Mylan
69% ‑­ PR e 24,02­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,46 (e 0,3186); 69%
­ZESTRIL (MSRM); AstraZeneca ­‑ PR e 6,03
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 24,58 (e 0,4389); Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 14,23 (e 0,2541);
69% ‑­ PR e 22,42 69% ‑­ PR e 19,06­
 3.4. Anti­‑hipertensores 179

L­ ISINOPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA RATIO‑ Orais sólidas ‑­ 10 mg­


PHARM 20 MG + 12,5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); ­COVERSYL 10 MG (MSRM); Servier
Ratiopharm Comp. revest. p/ película ­‑ Recipiente para com‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 15,24 (e 0,254); 69% primidos ­‑ 30  unid; e 22 (e 0,7333); 69% ­‑ PR
­‑ PR e 20,42­ e 18,86
­LISINOPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA SANDOZ 20
MG + 12,5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Sandoz n PERINDOPRIL + AMLODIPINA
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 14,23 (e 0,2541);
69% ‑­ PR e 19,06­ Ind.: HTA em doentes que não respondem adequa‑
damente à monoterapia.
­LISINOPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA TOLIFE 20 R. Adv.: V. IECAs (3.4.2.1.) e bloqueadores da entra‑
MG + 12,5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); toLife da do cálcio (3.4.3.).
Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 3,18 (e 0,318); 69% Contra­‑Ind. e Prec.: V. IECAs (3.4.2.1.) e bloquea‑
­‑ PR e 4,31 dores da entrada do cálcio (3.4.3.).
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 15,24 (e 0,254); 69% Interac.: V. IECAs (3.4.2.1.) e bloqueadores da en‑
­‑ PR e 20,42­ trada do cálcio (3.4.3.).
­PRINZIDE (MSRM); MS&D Posol.: 1 comprimido/dia.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 6,65 (e 0,665); 69%
­‑ PR e 4,31 Orais sólidas ‑­ 5 mg + 5 mg­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 29,16 (e 0,486); 69% ­COVERAM (MSRM); Servier (França)
­‑ PR e 20,42­ Comp. ­‑ Recipiente para comprimidos ­‑ 10 unid;
­ZESTORETIC (MSRM); AstraZeneca e 10,28 (e 1,028); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 8,91 (e 0,6364); 69% Comp. ­‑ Recipiente para comprimidos ­‑ 30 unid;
­‑ PR e 6,03 e 28,45 (e 0,9483); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 27,58 (e 0,4925);
69% ‑­ PR e 19,06 Orais sólidas ‑­ 5 mg + 10 mg­
­COVERAM (MSRM); Servier (França)
n PERINDOPRIL Comp. ­‑ Recipiente para comprimidos ­‑ 30 unid;
e 34,19 (e 1,1397); 69%
Ind.: V. IECAs (3.4.2.1.).
R. Adv.: V. IECAs (3.4.2.1.). Orais sólidas ‑­ 10 mg + 5 mg­
Contra­‑Ind. e Prec.: V. IECAs (3.4.2.1.). ­COVERAM (MSRM); Servier (França)
Interac.: V. IECAs (3.4.2.1.). Comp. ­‑ Recipiente para comprimidos ­‑ 30 unid;
Posol.: Via oral: 2 a 8 mg, 1 vez/dia. No doente idoso e 34,98 (e 1,166); 69%
com hipertensão e na IC a dose inicial recomen‑
dada é de 2 mg/dia. Na IR deverá ser feito ajusta‑ Orais sólidas ‑­ 10 mg + 10 mg­
mento posológico. ­COVERAM (MSRM); Servier (França)
Comp. ­‑ Recipiente para comprimidos ­‑ 30 unid;
Orais sólidas ‑­ 4 mg­ e 39,73 (e 1,3243); 69%
­PERINDOPRIL FARMOZ (MSRM); Farmoz
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 5,63 (e 0,4021); 69% n PERINDOPRIL + INDAPAMIDA
­‑ PR e 5,63
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 18,34 (e 0,3057); Ind.: V. IECAs (3.4.2.1.), tiazidas e análogos
69% ‑­ PR e 20,16­ (3.4.1.1.).
­PERINDOPRIL TENSOLIBER (MSRM); Pentafarma R. Adv.: V. IECAs (3.4.2.1.), tiazidas e análogos
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 5,63 (e 0,4021); 69% (3.4.1.1.).
­‑ PR e 5,63 Contra­‑Ind. e Prec.: V. IECAs (3.4.2.1.), tiazidas e
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 18,34 (e 0,3057); análogos (3.4.1.1.).
69% ‑­ PR e 20,16 Interac.: V. IECAs (3.4.2.1.), tiazidas e análogos
(3.4.1.1.).
Orais sólidas ‑­ 5 mg­ Posol.: 1 comprimido (2 mg de perindopril + 0,625
­COVERSYL 5 MG (MSRM); Servier de indapamida)/dia.
Comp. revest. p/ película ­‑ Recipiente para com‑
primidos ­‑ 10  unid; e 7,39 (e 0,739); 69% ­‑ PR Orais sólidas ‑­ 2 mg + 0.625 mg­
e 4,02 ­PERINDOPRIL + INDAPAMIDA FARMOZ (MSRM);
Comp. revest. p/ película ­‑ Recipiente para com‑ Farmoz
primidos ­‑ 30 unid; e 16,91 (e 0,5637); 69% ­‑ PR Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 5,85 (e 0,4179); 69%
e 12,07 ­‑ PR e 5,85
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 22,58 (e 0,3763);
Orais sólidas ‑­ 8 mg­ 69% ­‑ PR e 22,58­
­PERINDOPRIL FARMOZ (MSRM); Farmoz ­PERINDOPRIL + INDAPAMIDA TECAZO (MSRM);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 29,23 (e 0,4872); Pentafarma
69% ‑­ PR e 29,23­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 5,85 (e 0,4179); 69%
­PERINDOPRIL TENSOLIBER (MSRM); Pentafarma ­‑ PR e 5,85
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 29,23 (e 0,4872); Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 22,58 (e 0,3763);
69% ‑­ PR e 29,23 69% ­‑ PR e 22,58
180 Grupo 3 |  3.4. Anti­‑hipertensores

Orais sólidas ‑­ 2.5 mg + 0.625 mg­ ­QUINAPRIL MYLAN (MSRM); Mylan


­PREDONIUM (MSRM); Servier (França) Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Recipiente para com‑ e 16,17 (e 0,2695); 69% ­‑ PR e 23,1­
primidos ­‑ 14 unid; e 10,77 (e 0,7693); 69% ­‑ PR ­QUINAPRIL TEVA (MSRM); Teva Pharma
e 5,85 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Recipiente para com‑ e 14,29 (e 0,2552); 69% ­‑ PR e 21,56
primidos ­‑ 30 unid; e 21,26 (e 0,7087); 69% ­‑ PR
e 15,06­ Orais sólidas ‑­ 40 mg­
­PRETERAX (MSRM); Servier (França) ­ACUPRIL (MSRM); Lab. Pfizer
Comp. revest. p/ película ­‑ Recipiente para com‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
primidos ­‑ 14 unid; e 10,77 (e 0,7693); 69% ­‑ PR e 34,39 (e 0,6141); 69% ­‑ PR e 30,65­
e 5,85 ­QUINAPRIL MYLAN (MSRM); Mylan
Comp. revest. p/ película ­‑ Recipiente para com‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
primidos ­‑ 30 unid; e 21,26 (e 0,7087); 69% ­‑ PR e 22,99 (e 0,3832); 69% ­‑ PR e 32,84­
e 15,06 ­QUINAPRIL TEVA (MSRM); Teva Pharma
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Orais sólidas ‑­ 4 mg + 1.25 mg­ e 20,69 (e 0,3695); 69% ­‑ PR e 30,65
­PERINDOPRIL + INDAPAMIDA FARMOZ (MSRM);
Farmoz n QUINAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 25,18 (e 0,4197);
69% ‑­ PR e 25,18­ Ind.: HTA, em doentes que não respondem adequa‑
­PERINDOPRIL + INDAPAMIDA TECAZO (MSRM); damente à monoterapia.
Pentafarma R. Adv.: V. IECAs (3.4.2.1.), tiazidas e análogos
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 25,18 (e 0,4197); (3.4.1.1.).
69% ‑­ PR e 25,18 Contra­‑Ind. e Prec.: V. IECAs (3.4.2.1.), tiazidas e
análogos (3.4.1.1.).
Orais sólidas ‑­ 5 mg + 1.25 mg­ Interac.: V. IECAs (3.4.2.1.), tiazidas e análogos
­PREDONIUM (MSRM); Servier (França) (3.4.1.1.).
Comp. revest. p/ película ­‑ Recipiente para com‑ Posol.: 1 comprimido (20  mg de quinapril +
primidos ­‑ 30 unid; e 23,86 (e 0,7953); 69% ­‑ PR 12,5 mg de hidroclorotiazida)/dia.
e 15,73­
­PRETERAX (MSRM); Servier (França) Orais sólidas ‑­ 20 mg + 12.5 mg­
Comp. revest. p/ película ­‑ Recipiente para com‑ ­ACURETIC (MSRM); Lab. Pfizer
primidos ­‑ 30 unid; e 23,86 (e 0,7953); 69% ­‑ PR Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 15,73 e 25,92 (e 0,4629); 69% ­‑ PR e 16,85­
­QUINAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA GENERIS
n QUINAPRIL (MSRM); Generis
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Ind.: V. IECAs (3.4.2.1.). e 16,85 (e 0,3009); 69% ­‑ PR e 16,85
R. Adv.: V. IECAs (3.4.2.1.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. IECAs (3.4.2.1.). n RAMIPRIL
Interac.: V. IECAs (3.4.2.1.).
Posol.: Via oral: 10 a 80 mg/dia. A dose inicial reco‑ Ind.: V. IECAs (3.4.2.1.).
mendada é de 10  mg/dia. Na IR deverá ser feito R. Adv.: V. IECAs (3.4.2.1.).
ajustamento posológico. Na IC a dose inicial reco‑ Contra­‑Ind. e Prec.: V. IECAs (3.4.2.1.).
mendada é de 5 mg, 2 vezes/dia. Interac.: V. IECAs (3.4.2.1.).
Quando administrado concomitantemente com
Orais sólidas ‑­ 5 mg­ corticosteróides, imunossupressores e alopuri‑
­ACUPRIL (MSRM); Lab. Pfizer nol há risco aumentado de ocorrência de altera‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ‑­ 20  unid; ções hematológicas.
e 3,54 (e 0,177); 69% ­‑ PR e 2,59­ Posol.: Via oral: 1,25 a 10 mg, 1 vez/dia. A dose ini‑
­QUINAPRIL TEVA (MSRM); Teva Pharma cial recomendada é de 2,5 mg/dia ou de 1,25 mg/
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; dia nos doentes concomitantemente tratados com
e 1,38 (e 0,0986); 69% ­‑ PR e 1,83 diuréticos. O ramiprilato (substância activa em
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; que se converte o ramipril) tem uma eliminação
e 4,02 (e 0,0718); 69% ­‑ PR e 5,54 trifásica, sofrendo extensa distribuição tecidular.
Nos doentes com IR deverá ser feito ajustamento
Orais sólidas ‑­ 20 mg­ posológico.
­ACUPRIL (MSRM); Lab. Pfizer
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; Orais sólidas ‑­ 1.25 mg­
e 8,85 (e 0,6321); 69% ­‑ PR e 6,12 ­RAMIPRIL ALTER 1,25 MG CáPSULAS (MSRM); Alter
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 6,38 (e 0,1139); 69%
e 21,1 (e 0,3768); 69% ­‑ PR e 21,56­ ­‑ PR e 9,12­
­QUINAPRIL GENERIS (MSRM); Generis ­RAMIPRIL GENERIS (MSRM); Generis
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 6,38 (e 0,1139); 69%
e 20,91 (e 0,3734); 69% ­‑ PR e 21,56­ ­‑ PR e 9,12­
 3.4. Anti­‑hipertensores 181

­RAMIPRIL GERMED (MSRM); Germed ­RAMIPRIL GP 2,5 MG CáPSULAS (MSRM); gp


Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 2,12 (e 0,1514); 69% Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 3,34 (e 0,2386); 69%
­‑ PR e 3,03 ­‑ PR e 4,77
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 6,38 (e 0,1139); 69% Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 11,03 (e 0,197); 69%
­‑ PR e 9,12­ ­‑ PR e 15,75­
­RAMIPRIL GP 1,25 MG CáPSULAS (MSRM); gp ­RAMIPRIL J. NEVES 2,5 MG CáPSULAS (MSRM); J.
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 6,38 (e 0,1139); 69% Neves
­‑ PR e 9,12­ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 3,34 (e 0,2386); 69%
­RAMIPRIL J. NEVES 1,25 MG CáPSULAS (MSRM); J. ­‑ PR e 4,77
Neves Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 10,94 (e 0,1954); 69%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 5,34 (e 0,0954); 69% ­‑ PR e 15,75­
­‑ PR e 9,12­ ­RAMIPRIL LABESFAL (MSRM); Labesfal
­RAMIPRIL LABESFAL (MSRM); Labesfal Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 11,02 (e 0,1968); 69%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 3,53 (e 0,1261); 69% ­‑ PR e 15,75­
­‑ PR e 5,04­ ­RAMIPRIL MEPHA 2,5 MG CáPSULAS (MSRM); Me‑
­RAMIPRIL MEPHA 1,25 MG CáPSULAS (MSRM); Me‑ pha
pha Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 11,03 (e 0,197); 69%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 6,38 (e 0,1139); 69% ­‑ PR e 15,75­
­‑ PR e 9,12­ ­RAMIPRIL RANBAXY (MSRM); Ranbaxy
­RAMIPRIL ROMACE (MSRM); Pentafarma Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 10,61 (e 0,1895); 69%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 2,12 (e 0,1514); 69% ­‑ PR e 15,75­
­‑ PR e 3,03 ­RAMIPRIL RATIOPHARM 2,5 MG COMPRIMIDOS
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 6,38 (e 0,1139); 69% (MSRM); Ratiopharm
­‑ PR e 9,12­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 8,6 (e 0,172); 69%
­RAMIPRIL TOLIFE (MSRM); toLife ­‑ PR e 11,01­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 5,18 (e 0,0925); 69% ­RAMIPRIL ROMACE (MSRM); Pentafarma
­‑ PR e 9,12­ Cáps. ­‑ Blister ‑­ 56 unid; e 11,03 (e 0,197); 0%
­TRIATEC (MSRM); Sanofi Aventis Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 11,03 (e 0,197); 69%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 11,13 (e 0,1988); 69% ­‑ PR e 15,75­
­RAMIPRIL SANDOZ 2,5 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
­‑ PR e 9,12­ Sandoz
­VERZATEC (MSRM); Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 10,32 (e 0,172); 69%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 1,61 (e 0,115); 69% ­‑ PR e 13,21­
­‑ PR e 3,03 ­RAMIPRIL TOLIFE (MSRM); toLife
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 4,88 (e 0,1743); 69% Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 3,23 (e 0,2307); 69%
­‑ PR e 5,04 ­‑ PR e 4,77
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 10,61 (e 0,1895); 69%
Orais sólidas ‑­ 2.5 mg­ ­‑ PR e 15,75­
R­ AMIPRIL ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia) ­RAMIPRIL WINTHROP 2,5 MG CáPSULA (MSRM);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 2,91 (e 0,2079); 69% Winthrop
­‑ PR e 3,91 Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 10,91 (e 0,1948); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 9,63 (e 0,172); 69% ­‑ PR e 15,75­
­‑ PR e 12,33­ ­TRIATEC (MSRM); Sanofi Aventis
­RAMIPRIL ALTER 2,5 MG CáPSULAS (MSRM); Alter Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 19,26 (e 0,3439); 69%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 11,03 (e 0,197); 69% ­‑ PR e 15,75­
­‑ PR e 15,75­ ­VERZATEC (MSRM);
­RAMIPRIL ARROWBLUE 2,5 MG CáPSULAS (MSRM); Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 3,23 (e 0,2307); 69%
Arrowblue ­‑ PR e 4,77
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 11,03 (e 0,197); 69% Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 10,61 (e 0,1895); 69%
­‑ PR e 15,75­ ­‑ PR e 15,75
­RAMIPRIL BLUEPHARMA (MSRM); Bluepharma Ge‑
néricos Orais sólidas ‑­ 5 mg­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 2,01 (e 0,201); 69% ­RAMIPRIL ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia)
­‑ PR e 2,79 Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 12,5 (e 0,2232); 69%
­‑ PR e 16,08­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 10,01 (e 0,1668); ­RAMIPRIL ALTER 5 MG CáPSULAS (MSRM); Alter
69% ‑­ PR e 13,21­ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 14,31 (e 0,2555); 69%
­RAMIPRIL CICLUM (MSRM); Ciclum ­‑ PR e 20,5­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 10,32 (e 0,172); 69% ­RAMIPRIL ARROWBLUE 5 MG CáPSULAS (MSRM);
­‑ PR e 13,21­ Arrowblue
­RAMIPRIL GENERIS (MSRM); Generis Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 14,31 (e 0,2555); 69%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 3,34 (e 0,2386); 69% ­‑ PR e 20,5­
­‑ PR e 4,77 ­RAMIPRIL BLUEPHARMA (MSRM); Bluepharma Ge‑
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 11,03 (e 0,197); 69% néricos
­‑ PR e 15,75­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 5,96 (e 0,298); 69%
­RAMIPRIL GERMED (MSRM); Germed ­‑ PR e 5,96
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 11,03 (e 0,197); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,99 (e 0,2165);
­‑ PR e 15,75­ 69% ‑­ PR e 17,23­
182 Grupo 3 |  3.4. Anti­‑hipertensores

­RAMIPRIL CICLUM (MSRM); Ciclum ­RAMIPRIL GENERIS (MSRM); Generis


Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,39 (e 0,2232); Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 28,88 (e 0,5157); 69%
69% ‑­ PR e 17,23­ ­‑ PR e 41,25­
­RAMIPRIL GENERIS (MSRM); Generis ­RAMIPRIL GERMED (MSRM); Germed
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,38 (e 0,3129); 69% Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 28,88 (e 0,5157); 69%
­‑ PR e 6,25 ­‑ PR e 41,25­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 14,31 (e 0,2555); 69% ­RAMIPRIL GP 10 MG CáPSULAS (MSRM); gp
­‑ PR e 20,5­ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 28,88 (e 0,5157); 69%
­RAMIPRIL GERMED (MSRM); Germed ­‑ PR e 41,25­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 14,31 (e 0,2555); 69% ­RAMIPRIL J. NEVES 10 MG CáPSULAS (MSRM); J.
­‑ PR e 20,5­ Neves
­RAMIPRIL GP 5 MG CáPSULAS (MSRM); gp Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 28,68 (e 0,5121); 69%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 14,31 (e 0,2555); 69% ­‑ PR e 41,25­
­‑ PR e 20,5­ ­RAMIPRIL LABESFAL (MSRM); Labesfal
­RAMIPRIL J. NEVES 5 MG CáPSULAS (MSRM); J. Ne‑ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 28,85 (e 0,5152); 69%
ves ­‑ PR e 41,25­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 14,35 (e 0,2563); 69% ­RAMIPRIL MEPHA 10 MG CáPSULAS (MSRM); Mepha
­‑ PR e 20,5­ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 28,88 (e 0,5157); 69%
­RAMIPRIL LABESFAL (MSRM); Labesfal ­‑ PR e 41,25­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 14,28 (e 0,255); 69% ­RAMIPRIL RANBAXY (MSRM); Ranbaxy
­‑ PR e 20,5­ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 27,82 (e 0,4968); 69%
­RAMIPRIL MEPHA 5 MG CáPSULAS (MSRM); Mepha ­‑ PR e 41,25­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 14,31 (e 0,2555); 69% ­RAMIPRIL RATIOPHARM 10 MG COMPRIMIDOS
­‑ PR e 20,5­ (MSRM); Ratiopharm
­RAMIPRIL RANBAXY (MSRM); Ranbaxy Comp. ­‑ Blister ­‑ 50  unid; e 24,71 (e 0,4942);
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 13,88 (e 0,2479); 69% 69% ­‑ PR e 35,3­
­‑ PR e 20,5­ ­RAMIPRIL ROMACE (MSRM); Pentafarma
­RAMIPRIL RATIOPHARM 5 MG COMPRIMIDOS Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 28,88 (e 0,5157); 69%
(MSRM); Ratiopharm ­‑ PR e 41,25­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 50  unid; e 11,16 (e 0,2232); ­RAMIPRIL SANDOZ 10 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
69% ‑­ PR e 14,36­ Sandoz
­RAMIPRIL ROMACE (MSRM); Pentafarma Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 29,65 (e 0,4942);
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 14,31 (e 0,2555); 69% 69% ‑­ PR e 42,36­
­‑ PR e 20,5­ ­RAMIPRIL TOLIFE (MSRM); toLife
­RAMIPRIL SANDOZ 5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 27,82 (e 0,4968); 69%
Sandoz ­‑ PR e 41,25­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,39 (e 0,2232); ­RAMIPRIL WINTHROP 10 MG CáPSULA (MSRM);
69% ‑­ PR e 17,23­ Winthrop
­RAMIPRIL TOLIFE (MSRM); toLife Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 28,6 (e 0,5107); 69%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 13,88 (e 0,2479); 69% ­‑ PR e 41,25­
­‑ PR e 20,5­ ­TRIATEC (MSRM); Sanofi Aventis
­RAMIPRIL WINTHROP 5 MG CáPSULA (MSRM); Win‑ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 50,44 (e 0,9007); 69%
throp ­‑ PR e 41,25­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 14,32 (e 0,2557); 69% ­VERZATEC (MSRM);
­‑ PR e 20,5­ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 27,82 (e 0,4968); 69%
­TRIATEC (MSRM); Sanofi Aventis ­‑ PR e 41,25
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 24,99 (e 0,4463); 69%
­‑ PR e 20,5­ n RAMIPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA
­VERZATEC (MSRM); Ind.: HTA em doentes que não respondem adequa‑
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 13,92 (e 0,2486); 69% damente à monoterapia.
­‑ PR e 20,5 R. Adv.: V. IECAs (3.4.2.1.), tiazidas e análogos
(3.4.1.1.).
Orais sólidas ‑­ 10 mg­ Contra­‑Ind. e Prec.: V. IECAs (3.4.2.1.), tiazidas e
R­ AMIPRIL ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia) análogos (3.4.1.1.).
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 26,76 (e 0,4779); Interac.: V. IECAs (3.4.2.1.), tiazidas e análogos
69% ‑­ PR e 39,54­ (3.4.1.1.).
­RAMIPRIL ALTER 10 MG CáPSULAS (MSRM); Alter Posol.: 1 comprimido (2,5 mg de ramipril + 12,5 mg
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 28,88 (e 0,5157); 69% de hidroclorotiazida) ou 1 comprimido (5 mg de
­‑ PR e 41,25­ ramipril + 25 mg de hidroclorotiazida)/dia.
­RAMIPRIL ARROWBLUE 10 MG CáPSULAS (MSRM);
Arrowblue Orais sólidas ‑­ 2.5 mg + 12.5 mg­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 28,85 (e 0,5152); 69% ­RAMIPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ACTAVIS
­‑ PR e 41,25­ (MSRM); Actavis (Islândia)
­RAMIPRIL BLUEPHARMA (MSRM); Bluepharma Ge‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 2,14 (e 0,1529); 69%
néricos ­‑ PR e 2,88
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 28,76 (e 0,4793); Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 6,65 (e 0,1188); 69%
69% ‑­ PR e 42,36­ ­‑ PR e 11,49­
 3.4. Anti­‑hipertensores 183

R­ AMIPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ALTER (MSRM); R­ AMIPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA TEVA (MSRM);


Alter Teva Pharma
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 2,21 (e 0,1579); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 7,5 (e 0,375); 69%
­‑ PR e 2,88 ­‑ PR e 2,18
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 6,86 (e 0,1225); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,77 (e 0,2295);
­‑ PR e 11,49­ 69% ‑­ PR e 19,63­
­RAMIPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA GENERIS 2,5 ­RAMIPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA TOLIFE
MG + 12,5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Generis (MSRM); toLife
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 2,21 (e 0,1579); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,16 (e 0,2971); 69%
­‑ PR e 2,88 ­‑ PR e 5,74
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 8,04 (e 0,1436); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 14,25 (e 0,2545);
­‑ PR e 11,49­ 69% ­‑ PR e 18,32­
­RAMIPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA MYLAN ­TRIATEC COMPOSTO FORTE (MSRM); Sanofi Aventis
(MSRM); Mylan Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 8,31 (e 0,5936); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 2,21 (e 0,1579); 69% ­‑ PR e 5,74
­‑ PR e 2,88 Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 26,5 (e 0,4732); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 6,86 (e 0,1225); 69% ­‑ PR e 18,32
­‑ PR e 11,49­
­RAMIPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ROMAZIDE n TRANDOLAPRIL
(MSRM); Tecnimede Ind.: V. IECAs (3.4.2.1.).
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 2,21 (e 0,1579); 69% R. Adv.: V. IECAs (3.4.2.1.).
­‑ PR e 2,88 Contra­‑Ind. e Prec.: V. IECAs (3.4.2.1.).
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 6,86 (e 0,1225); 69% Interac.: V. IECAs (3.4.2.1.).
­‑ PR e 11,49­ Posol.: Via oral: 0,5 a 4 mg/dia. A dose inicial reco‑
­RAMIPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA TEVA (MSRM); mendada nos doentes com IC é de 0,5 mg. A IR
Teva Pharma implica ajustamento posológico.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,18 (e 0,109); 69%
­‑ PR e 2,18 Orais sólidas ‑­ 0.5 mg­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,12 (e 0,1187); 69% ­GOPTEN (MSRM); Abbot
­‑ PR e 12,31­ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 8,03 (e 0,1434); 69%
­RAMIPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA TOLIFE ­‑ PR e 5,22­
(MSRM); toLife ­ODRIK (MSRM); Lab. Vitória
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 6,86 (e 0,1225); 69% Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 8,02 (e 0,1432); 69%
­‑ PR e 11,49­ ­‑ PR e 5,22­
­TRIATEC COMPOSTO (MSRM); Sanofi Aventis ­TRANDOLAPRIL GENERIS (MSRM); Generis
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,42 (e 0,3157); 69% Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 1,25 (e 0,0893); 69%
­‑ PR e 2,88 ­‑ PR e 1,62
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 12,01 (e 0,2145); Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 4,02 (e 0,0718); 69%
­‑ PR e 5,22
69% ‑­ PR e 11,49
Orais sólidas ‑­ 2 mg­
Orais sólidas ‑­ 5 mg + 25 mg­ ­GOPTEN (MSRM); Abbot
­RAMIPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ACTAVIS Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 30,06 (e 0,5368); 69%­
(MSRM); Actavis (Islândia) ­ODRIK (MSRM); Lab. Vitória
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,03 (e 0,2879); 69% Cáps. ­‑ Blister ‑­ 14 unid; e 8,92 (e 0,6371); 69%
­‑ PR e 5,74 Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 28,64 (e 0,5114); 69%­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 12,85 (e 0,2295); ­TRANDOLAPRIL GENERIS (MSRM); Generis
69% ‑­ PR e 18,32­ Cáps. ­‑ Blister ‑­ 14 unid; e 4,35 (e 0,3107); 69%
­RAMIPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ALTER (MSRM); Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 15,39 (e 0,2748); 69%
Alter
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,16 (e 0,2971); 69% Orais sólidas ‑­ 4 mg­
­‑ PR e 5,74 ­TRANDOLAPRIL GENERIS (MSRM); Generis
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 13,25 (e 0,2366); Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 15,3 (e 0,2732); 69%
69% ‑­ PR e 18,32­ ­‑ PR e 21,85
­RAMIPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA GENERIS 5 MG
+ 25 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Generis
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,16 (e 0,2971); 69% n ZOFENOPRIL
­‑ PR e 5,74 Ind.: V. IECAs (3.4.2.1.).
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 13,25 (e 0,2366); R. Adv.: V. IECAs (3.4.2.1.).
69% ‑­ PR e 18,32­ Contra­‑Ind. e Prec.: V. IECAs (3.4.2.1.).
­RAMIPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA MYLAN Interac.: V. IECAs (3.4.2.1.).
(MSRM); Mylan Posol.: Na HTA a dose usual é de 30 mg/dia. Deverá
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 13,25 (e 0,2366); iniciar­‑se com 15 mg (eventualmente 7,5 mg/dia).
69% ‑­ PR e 18,32­ A dose máxima diária é de 60 mg.
­RAMIPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA ROMAZIDE No enfarte de miocárdio a dose inicial reco‑
(MSRM); Tecnimede mendada é de 7,5 mg/dia, 2 vezes/dia. Esta dose
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 13,25 (e 0,2366); pode ser aumentada até 30 mg, 2 vezes/dia (por
69% ‑­ PR e 18,32­ volta do 5.º dia).
184 Grupo 3 |  3.4. Anti­‑hipertensores

Orais sólidas ‑­ 7.5 mg­ n CANDESARTAN


­ZOFENIL (MSRM); Menarini (Luxemburgo) Ind.: V. Antagonistas dos receptores da angiotensina
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 12  unid; (3.4.2.2.).
e 0,93 (e 0,0775); 69% R. Adv.: V. Antagonistas dos receptores da angioten‑
Orais sólidas ‑­ 30 mg­ sina (3.4.2.2.).
­ZOFENIL (MSRM); Menarini (Luxemburgo) Contra­‑Ind. e Prec.: V. Antagonistas dos receptores
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; da angiotensina (3.4.2.2.). IH grave, colestase, hi‑
e 8,17 (e 0,5836); 69% persensibilidade aos constituintes.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; Interac.: V. Antagonistas dos receptores da angio‑
e 15,71 (e 0,5611); 69% tensina (3.4.2.2.).
Posol.: HTA: 4 a 16 mg/dia (em média 8 mg/dia). In‑
suficiência cardíaca: A dose inicial recomendada
­3.4.2.2.
Antagonistas dos receptores da é de 4 mg/dia. A subida da dose será progressiva
angiotensina em função da resposta do doente. Nos doentes
com IR ou IH, a dose inicial recomendada é de
São bloqueadores específicos dos receptores 2 mg/dia.
da angiotensina II. Partilham algumas proprieda‑
des com os IECAs. Porém, ao contrário destes não Orais sólidas ‑­ 8 mg­
interferem com a degradação das cininas e por ­ATACAND (MSRM); AstraZeneca
isso mesmo não é de esperar com o seu uso ocor‑ Comp. ‑­ Blister ­‑ 7 unid; e 6,55 (e 0,9357); 69%
rência de tosse. Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 19,98 (e 0,7136);
69%­
Ind.: Os antagonistas dos receptores da angiotensina ­BLOPRESS (MSRM); Lusomedicamenta
são antihipertensores de 1a linha. Porém, o seu in‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 19,98 (e 0,7136);
teresse não se esgota no tratamento da hiperten‑ 69%
são arterial, pois têm sido utilizados com sucesso,
na sua maioria, no tratamento da insuficiência Orais sólidas ‑­ 16 mg­
cardíaca ou em doentes (clinicamente estáveis), ­ATACAND (MSRM); AstraZeneca
com disfunção ventricular pós enfarte, especial‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 45,33 (e 0,8095);
mente quando há intolerância aos IECAs. Podem 69%­
também ter utilidade (em doses próximas das an‑ ­BLOPRESS (MSRM); Lusomedicamenta
tihipertensoras ) na prevenção e retardamento da Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 45,33 (e 0,8095);
progressão da nefropatia diabética. 69%
R. Adv.: São fármacos geralmente bem tolerados.
Porém com o seu uso podem ocorrer reacções ad‑ Orais sólidas ‑­ 32 mg­
versas tais como cefaleias, tonturas, astenia, dores ­ATACAND 32 MG (MSRM); AstraZeneca
musculares e hipercaliémia. Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 67,84 (e 1,2114);
Contra­‑Ind. e Prec.: Deve evitar­‑se o seu uso na 69%­
gravidez, no aleitamento e em doentes que apre‑ ­BLOPRESS (MSRM); Lusomedicamenta
sentem depleção de volume. Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 61,66 (e 1,1011);
Tal como acontece com outros fármacos vaso‑ 69%
dilatadores, a sua utilização exige precaução em
doentes com cardiomiopatia hipertrófica obstru‑ n CANDESARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA
tiva, estenose aórtica, estenose mitral. Devem ser
Ind.: HTA em doentes que não respondem adequa‑
usados também com precaução em doentes com damente à monoterapia.
estenose da artéria renal (bilateral ou unilateral R. Adv.: V. Antagonistas dos receptores da angioten‑
em doentes com rim único) e na IR. sina (3.4.2.2.), tiazidas e análogos (3.4.1.1.).
Interac.: O uso concomitante destes fármacos com Contra­‑Ind. e Prec.: V. Candesartan, tiazidas e aná‑
suplementos de potássio ou com fármacos pou‑ logos (3.4.1.1.).
padores de potássio pode agravar o risco de hi‑ Interac.: V. Antagonistas dos receptores da angio‑
percaliémia. tensina (3.4.2.2.), tiazidas e análogos (3.4.1.1.).
Nos doentes com IR deve proceder­‑se à determi‑ Posol.: 1 comprimido (16  mg de candesartan +
nação periódica dos valores de creatinina e de 12,5 mg de hidroclorotiazida)/dia.
potássio séricos.
Os AINEs reduzem o efeito anti­‑hipertensor dos Orais sólidas ‑­ 16 mg + 12.5 mg­
antagonistas da angiotensina e podem favorecer a ­BLOPRESS (MSRM); Lusomedicamenta
ocorrência de IR aguda. Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 12,95 (e 0,925); 69%
À semelhança do que acontece com os IECAs, Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 43,9 (e 0,7839); 69%­
pode haver aumento das concentrações do lítio, ­HYTACAND 16 MG (MSRM); AstraZeneca
quando esta substância é utilizada concomitan‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 12,95 (e 0,925); 69%
temente com os antagonistas dos receptores da Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 23,26 (e 0,8307);
angiotensina. 69%
 3.4. Anti­‑hipertensores 185

n EPROSARTAN ­IRBESARTAN GENERIS (MSRM); Generis


Ind.: V. Antagonistas dos receptores da angiotensina Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
(3.4.2.2.). e 5,46 (e 0,39); 69% ­‑ PR e 5,69
R. Adv.: V. Antagonistas dos receptores da angioten‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
sina (3.4.2.2.). e 9,93 (e 0,3546); 69% ­‑ PR e 10,34­
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Antagonistas dos receptores ­IRBESARTAN MEPHA (MSRM); Mepha
da angiotensina (3.4.2.2.). IH grave; hipersensibi‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
lidade aos constituintes. e 5,47 (e 0,3907); 69% ­‑ PR e 5,69
Interac.: V. Antagonistas dos receptores da angio‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
tensina (3.4.2.2.). e 9,94 (e 0,355); 69% ­‑ PR e 10,34­
Posol.: Via oral: 600 mg/dia, em dose única. Reduzir ­IRBESARTAN PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern
a dose para metade na IR e IH moderada. Evitar Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
na IH grave. e 5,69 (e 0,4064); 69% ­‑ PR e 5,69
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
Orais sólidas ‑­ 600 mg­ e 10,34 (e 0,3693); 69% ­‑ PR e 10,34­
­TEVETEN (MSRM); Solvay Farma ­IRBESARTAN RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
e 10,54 (e 0,7529); 69%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ‑­ 56  unid; e 5,29 (e 0,3779); 69% ­‑ PR e 5,69
e 34,16 (e 0,61); 69% Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
e 9,63 (e 0,3439); 69% ­‑ PR e 10,34
n EPROSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA
Orais sólidas ‑­ 150 mg­
Ind.: HTA em doentes que não respondem adequa‑ ­APROVEL (MSRM); Sanofi Pharma (França)
damente a monoterapia. Comp. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 11,85 (e 0,8464);
R. Adv.: V. Antagonistas dos receptores da angioten‑ 69% ‑­ PR e 7,7
sina (3.4.2.2.), tiazidas e análogos (3.4.2.1.) Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 21,31 (e 0,7611);
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Eprosartan, tiazidas e aná‑ 69% ‑­ PR e 13,93­
logos (3.4.1.1.) ­IRBESARTAN ALTER (MSRM); Alter
Interac.: V. Antagonistas dos receptores da angio‑
tensina (3.4.2.2.), tiazidas e análogos (3.4.1.1.) Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 7,7
Posol.: Via oral: 1 comprimido /dia. (e 0,55); 69% ­‑ PR e 7,7
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
Orais sólidas ‑­ 600 mg + 12.5 mg­ e 13,93 (e 0,4975); 69% ­‑ PR e 13,93­
­TEVETEN PLUS (MSRM); Solvay Farma ­IRBESARTAN CICLUM (MSRM); Ciclum
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ‑­ 14  unid; Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 13,93 (e 0,4975);
e 11,57 (e 0,8264); 69% 69% ‑­ PR e 13,93­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; ­IRBESARTAN CINFA (MSRM); Cinfa
e 41,66 (e 0,7439); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 13,93 (e 0,4975);
69% ­‑ PR e 13,93­
n IRBESARTAN ­IRBESARTAN GENERIS (MSRM); Generis
Ind.: V. Antagonistas dos receptores da angiotensina Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 7,7
(3.4.2.2.). (e 0,55); 69% ­‑ PR e 7,7
R. Adv.: V. Antagonistas dos receptores da angioten‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
sina (3.4.2.2.). e 13,93 (e 0,4975); 69% ­‑ PR e 13,93­
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Antagonistas dos receptores ­IRBESARTAN MEPHA (MSRM); Mepha
da angiotensina (3.4.2.2.). Hipersensibilidade aos Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 7,7
constituintes. (e 0,55); 69% ­‑ PR e 7,7
Interac.: V. Antagonistas dos receptores da angio‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
tensina (3.4.2.2.). e 13,51 (e 0,4825); 69% ­‑ PR e 13,93­
Posol.: Via oral: 150 a 300 mg/dia. Nos doentes com ­IRBESARTAN PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern
IR em hemodiálise, a dose inicial deve ser mais Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 7,7
baixa (75 mg/dia). (e 0,55); 69% ­‑ PR e 7,7
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
Orais sólidas ‑­ 75 mg­ e 13,93 (e 0,4975); 69% ­‑ PR e 13,93­
­APROVEL (MSRM); Sanofi Pharma (França) ­IRBESARTAN RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 8,75 (e 0,625); 0% Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 7,7
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 15,91 (e 0,5682); 0%­ (e 0,55); 69% ­‑ PR e 7,7
­IRBESARTAN ALTER (MSRM); Alter
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
e 5,69 (e 0,4064); 69% ­‑ PR e 5,69 e 13,51 (e 0,4825); 69% ­‑ PR e 13,93
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
e 10,34 (e 0,3693); 69% ­‑ PR e 10,34­ Orais sólidas ‑­ 300 mg­
­IRBESARTAN CICLUM (MSRM); Ciclum ­APROVEL (MSRM); Sanofi Pharma (França)
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 5,69 (e 0,4064); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 14,77 (e 1,055); 69%
­‑ PR e 5,69 ­‑ PR e 9,95
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 10,34 (e 0,3693); Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 28,81 (e 1,0289);
69% ‑­ PR e 10,34­ 69% ‑­ PR e 18,73­
186 Grupo 3 |  3.4. Anti­‑hipertensores

­IRBESARTAN ALTER (MSRM); Alter R. Adv.: V. Antagonistas dos receptores da angioten‑


Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; sina (3.4.2.2.).
e 9,95 (e 0,7107); 69% ­‑ PR e 9,95 Contra­‑Ind. e Prec.: V. Antagonistas dos receptores
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; da angiotensina (3.4.2.2.). Hipersensibilidade aos
e 18,73 (e 0,6689); 69% ­‑ PR e 18,73­ constituintes.
­IRBESARTAN CICLUM (MSRM); Ciclum Interac.: V. Antagonistas dos receptores da angio‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 18,72 (e 0,6686); tensina (3.4.2.2.).
69% ‑­ PR e 18,73­ Posol.: HTA: 25 a 100 mg/dia. Nos doentes com de‑
­IRBESARTAN CINFA (MSRM); Cinfa pleção de volume, IR (classe III ou IV) ou IH, a
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 18,73 (e 0,6689); dose recomendada é de 25 mg/dia. Insuficiência
69% ‑­ PR e 18,73­ cardíaca: A dose inicial é de 12,5  mg/dia. O au‑
­IRBESARTAN GENERIS (MSRM); Generis mento da dose deverá ser progressivo em função
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; da resposta do doente.
e 9,95 (e 0,7107); 69% ­‑ PR e 9,95
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; Orais sólidas ‑­ 12.5 mg­
e 18,73 (e 0,6689); 69% ­‑ PR e 18,73­ ­LOSARTAN BASI (MSRM); Lab. Basi
­IRBESARTAN MEPHA (MSRM); Mepha Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 2,53 (e 0,1807); 69% ­‑ PR e 2,53
e 9,95 (e 0,7107); 69% ­‑ PR e 9,95 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 10,15 (e 0,1813); 69% ­‑ PR e 10,15
e 18,15 (e 0,6482); 69% ­‑ PR e 18,73­
­IRBESARTAN PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern Orais sólidas ‑­ 50 mg­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; ­ARATIS FARBIO (MSRM);
e 9,94 (e 0,71); 69% ­‑ PR e 9,95 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 6,29 (e 0,4493); 69% ­‑ PR e 9,45
e 18,73 (e 0,6689); 69% ­‑ PR e 18,73­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
­IRBESARTAN RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm e 19,63 (e 0,3505); 69% ­‑ PR e 29,21­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 9,6 ­COZAAR (MSRM); MS&D
(e 0,6857); 69% ­‑ PR e 9,95 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 13,82 (e 0,9871); 69% ­‑ PR e 9,45
e 18,15 (e 0,6482); 69% ­‑ PR e 18,73 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 40,61 (e 0,7252); 69% ­‑ PR e 29,21­
n IRBESARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA ­DECARA (MSRM); Decomed
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Ind.: HTA em doentes que não respondem adequa‑ e 19,04 (e 0,34); 69% ­‑ PR e 29,21­
damente à monoterapia. ­LORTAAN (MSRM); Lab. Medinfar
R. Adv.: V. Antagonistas dos receptores da angioten‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
sina (3.4.2.2.), tiazidas e análogos (3.4.1.1.). e 14,05 (e 1,0036); 69% ­‑ PR e 9,45
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Irbesartan, tiazidas e análo‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
gos (3.4.1.1.). e 40,61 (e 0,7252); 69% ­‑ PR e 29,21­
Interac.: V. Antagonistas dos receptores da angio‑ ­LOSARTAN ACTAVIS (MSRM); Actavis
tensina (3.4.2.2.), tiazidas e análogos (3.4.1.1.). Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
Posol.: 1 comprimido (150  mg de irbesartan + e 6,29 (e 0,4493); 69% ­‑ PR e 9,45
12,5  mg de hidroclorotiazida)/dia. Se necessário Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
a dose pode ser aumentada para 1 comprimido e 19,63 (e 0,3505); 69% ­‑ PR e 29,21­
(300 mg de irbesartan + de 12,5 mg de hidroclo‑ ­LOSARTAN ALTER 50 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
rotiazida)/dia. Alter
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Orais sólidas ‑­ 150 mg + 12.5 mg­ e 19,63 (e 0,3505); 69% ­‑ PR e 29,21­
­COAPROVEL (MSRM); Sanofi Pharma (França) ­LOSARTAN BASI (MSRM); Lab. Basi
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 11,85 (e 0,8464); Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 6,1
69% (e 0,4357); 69% ­‑ PR e 9,45
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 21,55 (e 0,7696); Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
69% e 19,03 (e 0,3398); 69% ­‑ PR e 29,21­
­LOSARTAN BLUEPHARMA (MSRM); Bluepharma Ge‑
Orais sólidas ‑­ 300 mg + 12.5 mg­ néricos
­COAPROVEL (MSRM); Sanofi Pharma (França) Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 14,68 (e 1,0486); e 4,35 (e 0,435); 69% ­‑ PR e 6,75
69% Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 28,81 (e 1,0289); e 20,39 (e 0,3398); 69% ­‑ PR e 31,3­
69% ­LOSARTAN CICLUM (MSRM); Ciclum
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 19,3
n LOSARTAN (e 0,3446); 69% ­‑ PR e 29,21­
­LOSARTAN CINFA (MSRM); Cinfa
Ind.: V. Antagonistas dos receptores da angiotensina Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 19,61
(3.4.2.2.). (e 0,3502); 69% ­‑ PR e 29,21­
 3.4. Anti­‑hipertensores 187

­LOSARTAN FARMOZ (MSRM); Farmoz ­LOSARTAN TEVA (MSRM); Teva Pharma


Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 4,5 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
(e 0,45); 69% ­‑ PR e 6,75 e 19,63 (e 0,3505); 69% ­‑ PR e 29,21­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­LOSARTAN TIASAR (MSRM); Pentafarma
e 21,03 (e 0,3505); 69% ­‑ PR e 31,3­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­LOSARTAN GENERIS 50 MG COMPRIMIDOS e 21,03 (e 0,3505); 69% ­‑ PR e 31,3­
(MSRM); Generis ­LOSARTAN TOLIFE 50 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; toLife
e 6,29 (e 0,4493); 69% ­‑ PR e 9,45 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 4,5
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; (e 0,45); 69% ­‑ PR e 6,75
e 19,63 (e 0,3505); 69% ­‑ PR e 29,21­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­LOSARTAN GP 50 MG COMPRIMIDOS (MSRM); gp e 21,03 (e 0,3505); 69% ­‑ PR e 31,3­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; ­LOSARTAN VARSIL (MSRM); BioSaúde
e 19,63 (e 0,3505); 69% ­‑ PR e 29,21­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
­LOSARTAN JABA 50 MG COMPRIMIDOS REVESTI‑ e 8,98 (e 0,449); 69% ­‑ PR e 12,28
DOS (MSRM); Jaba Recordati Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 19,63 e 21,03 (e 0,3505); 69% ­‑ PR e 31,3­
(e 0,3505); 69% ­‑ PR e 29,21­ ­LOSARTAN WINTHROP (MSRM); Winthrop
­LOSARTAN KRKA 50 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
KRKA Farmacêutica e 19,63 (e 0,3505); 69% ­‑ PR e 29,21
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 19,63 (e 0,3505); 69% ­‑ PR e 29,21­ Orais sólidas ‑­ 100 mg­
­LOSARTAN LABESFAL 50 MG COMPRIMIDOS REVES‑ ­ARATIS FARBIO (MSRM);
TIDOS (MSRM); Labesfal Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 19,63 e 35,64 (e 0,6364); 69% ­‑ PR e 51,6­
(e 0,3505); 69% ­‑ PR e 29,21­ ­COZAAR 100 MG (MSRM); MS&D
­LOSARTAN MEPHA 50 MG COMPRIMIDOS REVESTI‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
DOS (MSRM); Mepha e 34,32 (e 1,2257); 69% ­‑ PR e 27,21­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 6,29 ­DECARA (MSRM); Decomed
(e 0,4493); 69% ­‑ PR e 9,45 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 19,63 e 34,57 (e 0,6173); 69% ­‑ PR e 51,6­
(e 0,3505); 69% ­‑ PR e 29,21­ ­LORTAAN 100 MG (MSRM); Lab. Medinfar
­LOSARTAN MONOCER (MSRM); Pentafarma Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 4,5 e 34,32 (e 1,2257); 69% ­‑ PR e 27,21­
(e 0,45); 69% ­‑ PR e 6,75 ­LOSARTAN ACTAVIS (MSRM); Actavis
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 21,03 (e 0,3505); 69% ­‑ PR e 31,3­ e 35,64 (e 0,6364); 69% ­‑ PR e 51,6­
­LOSARTAN MYLAN (MSRM); Mylan ­LOSARTAN ALTER 100 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; Alter
e 6,29 (e 0,4493); 69% ­‑ PR e 9,45 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 35,64 (e 0,6364); 69% ­‑ PR e 51,6­
e 19,63 (e 0,3505); 69% ­‑ PR e 29,21­ ­LOSARTAN ARROWBLUE (MSRM); Arrowblue
­LOSARTAN PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 35,64 (e 0,6364); 69% ­‑ PR e 51,6­
e 19,04 (e 0,34); 69% ­‑ PR e 29,21­ ­LOSARTAN BASI (MSRM); Lab. Basi
­LOSARTAN RANBAXY (MSRM); Ranbaxy Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 34,57 (e 0,6173); 69% ­‑ PR e 51,6­
e 19,63 (e 0,3505); 69% ­‑ PR e 29,21­ ­LOSARTAN BLUEPHARMA (MSRM); Bluepharma Ge‑
­LOSARTAN RATIOPHARM 50 MG COMPRIMIDOS néricos
REVESTIDOS (MSRM); Ratiopharm Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 8,98 (e 0,449); e 37,04 (e 0,6173); 69% ­‑ PR e 55,29­
69% ‑­ PR e 12,28 ­LOSARTAN CICLUM (MSRM); Ciclum
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 21,03 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 35 (e 0,625);
(e 0,3505); 69% ­‑ PR e 31,3­ 69% ­‑ PR e 51,6­
­LOSARTAN SANDOZ (MSRM); Sandoz ­LOSARTAN CINFA (MSRM); Cinfa
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 35,64
e 21,03 (e 0,3505); 69% ­‑ PR e 31,3­ (e 0,6364); 69% ­‑ PR e 51,6­
­LOSARTAN SARTAL 50 MG COMPRIMIDOS (MSRM); ­LOSARTAN FARMOZ (MSRM); Farmoz
Alter Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 38,19 (e 0,6365); 69% ­‑ PR e 55,29­
e 6,29 (e 0,4493); 69% ­‑ PR e 9,45 ­LOSARTAN GENERIS 100 MG COMPRIMIDOS
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; (MSRM); Generis
e 19,63 (e 0,3505); 69% ­‑ PR e 29,21­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
­LOSARTAN TETRAFARMA (MSRM); Tetrafarma e 9,66 (e 0,69); 69% ­‑ PR e 16,07
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 21,03 (e 0,3505); 69% ­‑ PR e 31,3­ e 35,64 (e 0,6364); 69% ­‑ PR e 51,6­
188 Grupo 3 |  3.4. Anti­‑hipertensores

­LOSARTAN GP 100 MG COMPRIMIDOS (MSRM); gp R. Adv.: V. Antagonistas dos receptores da angioten‑


Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; sina (3.4.2.2.), tiazidas e análogos (3.4.1.1.).
e 9,36 (e 0,6686); 69% ­‑ PR e 16,07 Contra­‑Ind. e Prec.: V. Losartan, tiazidas e análogos
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; (3.4.1.1.).
e 35,64 (e 0,6364); 69% ­‑ PR e 51,6­ Interac.: V. Antagonistas dos receptores da angio‑
­LOSARTAN J.NEVES (MSRM); J. Neves tensina (3.4.2.2.), tiazidas e análogos (3.4.1.1.).
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Posol.: 1 comprimido (50 mg de losartan + 12,5 mg
e 38,19 (e 0,6365); 69% ­‑ PR e 55,29­ de hidroclorotiazida)/dia. Esta dose pode ser au‑
­LOSARTAN KRKA (MSRM); KRKA Farmacêutica mentada para o dobro.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 34,57 (e 0,6173); 69% ­‑ PR e 51,6­ Orais sólidas ‑­ 50 mg + 12.5 mg­
­LOSARTAN LABESFAL 100 MG COMPRIMIDOS RE‑ ­COZAAR PLUS (MSRM); MS&D
VESTIDOS (MSRM); Labesfal Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 18,27 e 13,44 (e 0,96); 69% ­‑ PR e 9,09
(e 0,6525); 69% ­‑ PR e 27,21­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
­LOSARTAN MEPHA 100 MG COMPRIMIDOS REVES‑ e 23,29 (e 0,8318); 69% ­‑ PR e 16,73­
TIDOS (MSRM); Mepha ­HIPARA (MSRM); Decomed
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 35,64 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
(e 0,6364); 69% ­‑ PR e 51,6­ e 6,52 (e 0,4657); 69% ­‑ PR e 9,09
­LOSARTAN MONOCER (MSRM); Pentafarma Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 21,49 (e 0,3838); 69% ­‑ PR e 31,4­
e 38,19 (e 0,6365); 69% ­‑ PR e 55,29­ ­LORTAAN PLUS (MSRM); Lab. Medinfar
­LOSARTAN MYLAN (MSRM); Mylan Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 13,77 (e 0,9836); 69% ­‑ PR e 9,09
e 35,64 (e 0,6364); 69% ­‑ PR e 51,6­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
­LOSARTAN PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern e 23,59 (e 0,8425); 69% ­‑ PR e 16,73­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; ­LOSARBIO (MSRM);
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 6,51 (e 0,465);
e 34,57 (e 0,6173); 69% ­‑ PR e 51,6­ 69% ‑­ PR e 9,09
­LOSARTAN RANBAXY (MSRM); Ranbaxy Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 22,48
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; (e 0,4014); 69% ­‑ PR e 31,4­
e 35,64 (e 0,6364); 69% ­‑ PR e 51,6­ ­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA ACTAVIS
­LOSARTAN RATIOPHARM 100 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Actavis (Islândia)
REVESTIDOS (MSRM); Ratiopharm Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 38,19 e 6,51 (e 0,465); 69% ­‑ PR e 9,09
(e 0,6365); 69% ­‑ PR e 55,29­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
­LOSARTAN SANDOZ (MSRM); Sandoz e 22,48 (e 0,4014); 69% ­‑ PR e 31,4­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid; ­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA ALTER 50 MG
e 18,98 (e 0,6327); 69% ­‑ PR e 29,15­ + 12,5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Alter
­LOSARTAN SARTAL 100 MG COMPRIMIDOS Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
(MSRM); Alter e 6,72 (e 0,48); 69% ­‑ PR e 9,09
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 35,64 (e 0,6364); 69% ­‑ PR e 51,6­ e 23,19 (e 0,4141); 69% ­‑ PR e 31,4­
­LOSARTAN TETRAFARMA (MSRM); Tetrafarma ­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA ARAZID
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; (MSRM); BioSaúde
e 38,19 (e 0,6365); 69% ­‑ PR e 55,29­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 9,6
­LOSARTAN TEVA (MSRM); Teva Pharma (e 0,48); 69% ­‑ PR e 11,95
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 35,64 (e 0,6364); 69% ­‑ PR e 51,6­ e 24,84 (e 0,414); 69% ­‑ PR e 33,64­
­LOSARTAN TIASAR (MSRM); Pentafarma ­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA ARROWBLUE
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; (MSRM); Arrowblue
e 38,19 (e 0,6365); 69% ­‑ PR e 55,29­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 23,19
­LOSARTAN TOLIFE 100 MG COMPRIMIDOS (e 0,4141); 69% ­‑ PR e 31,4­
(MSRM); toLife ­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA CICLUM
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; (MSRM); Ciclum
e 38,19 (e 0,6365); 69% ­‑ PR e 55,29­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
­LOSARTAN VARSIL (MSRM); BioSaúde e 6,72 (e 0,48); 69% ­‑ PR e 9,09
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 38,19 (e 0,6365); 69% ­‑ PR e 55,29­ e 23,19 (e 0,4141); 69% ­‑ PR e 31,4­
­LOSARTAN WINTHROP (MSRM); Winthrop ­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA CINFA
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; (MSRM); Cinfa
e 35,64 (e 0,6364); 69% ­‑ PR e 51,6 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 23,18 (e 0,4139); 69% ­‑ PR e 31,4­
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA COTIASAR
n LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA (MSRM); Pentafarma
Ind.: HTA em doentes que não respondem adequa‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 4,8
damente à monoterapia. (e 0,48); 69% ­‑ PR e 6,49
 3.4. Anti­‑hipertensores 189

Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; L­ OSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA RATIOPHARM


e 24,84 (e 0,414); 69% ­‑ PR e 33,64­ (MSRM); Ratiopharm
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA DAQUIMED Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 9,6 (e 0,48);
(MSRM); Daquimed 69% ‑­ PR e 11,95
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 24,84
e 8,06 (e 0,403); 69% ­‑ PR e 11,95 (e 0,414); 69% ­‑ PR e 33,64­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA SANDOZ
e 24,09 (e 0,4015); 69% ­‑ PR e 33,64­ (MSRM); Tecnimede
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA FARMOZ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
(MSRM); Farmoz e 12,09 (e 0,403); 69% ­‑ PR e 17,93­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA TETRAFARMA
e 24,84 (e 0,414); 69% ­‑ PR e 33,64­ (MSRM); Tetrafarma
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA GENERIS 50 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 4,8
MG + 12,5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Generis
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 6,72 (e 0,48); (e 0,48); 69% ­‑ PR e 6,49
69% ‑­ PR e 9,09 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 23,19 e 24,84 (e 0,414); 69% ­‑ PR e 33,64­
(e 0,4141); 69% ­‑ PR e 31,4­ ­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA TEVA (MSRM);
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA HICORTAL Teva Pharma
(MSRM); Alter Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 4,8 e 10,85 (e 0,5425); 69% ­‑ PR e 11,95
(e 0,48); 69% ­‑ PR e 6,49 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 30
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; (e 0,5); 69% ­‑ PR e 33,64­
e 24,84 (e 0,414); 69% ­‑ PR e 33,64­ ­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA TOLIFE
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA J.NEVES (MSRM); toLife
(MSRM); J. Neves Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 24,84 (e 0,414); 69% ­‑ PR e 33,64
e 24,84 (e 0,414); 69% ­‑ PR e 33,64­
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA JABA 50 MG Orais sólidas ‑­ 100 mg + 12.5 mg­
+ 12,5 MG COMPRIMIDOS REVESTIDOS (MSRM); ­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA ALTER
Jaba Recordati (MSRM); Alter
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 23,19 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
(e 0,4141); 69% ­‑ PR e 31,4­ e 26,88 (e 0,96); 69% ­‑ PR e 26,88
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA KRKA 50 MG ­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA COTIASAR
+ 12,5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); KRKA Farma‑ (MSRM); Pentafarma
cêutica Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 26,88 (e 0,96); 69% ­‑ PR e 26,88
e 23,19 (e 0,4141); 69% ­‑ PR e 31,4­ ­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA FARMOZ
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA LABESFAL (MSRM); Farmoz
50 MG + 12,5 MG COMPRIMIDOS REVESTIDOS Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
(MSRM); Labesfal e 26,88 (e 0,96); 69% ­‑ PR e 26,88
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 11,64
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA HICORTAL
(e 0,4157); 69% ­‑ PR e 16,73­
(MSRM); Alter
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA MEPHA
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
50 MG + 12,5 MG COMPRIMIDOS REVESTIDOS
(MSRM); Mepha e 26,88 (e 0,96); 69% ­‑ PR e 26,88
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 6,72 (e 0,48); COZAAR PLUS (MSRM); MS&D
69% ‑­ PR e 9,09 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 23,19 e 35,8 (e 1,2786); 69% ­‑ PR e 26,88
(e 0,4141); 69% ­‑ PR e 31,4­ ­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA JABA (MSRM);
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA MER (MSRM); Jaba Recordati
Mer Medicamentos Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 26,88 (e 0,96); 69% ­‑ PR e 26,88
e 22,48 (e 0,4014); 69% ­‑ PR e 31,4­ ­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA TETRAFARMA
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA MYLAN (MSRM); Tetrafarma
(MSRM); Mylan Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 6,72 (e 0,48); e 26,88 (e 0,96); 69% ­‑ PR e 26,88
69% ‑­ PR e 9,09 ­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA TOLIFE
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 23,19 (MSRM); toLife
(e 0,4141); 69% ­‑ PR e 31,4­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA PHARMAKERN e 26,88 (e 0,96); 69% ­‑ PR e 26,88
(MSRM); Pharmakern
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; Orais sólidas ‑­ 100 mg + 25 mg­
e 6,72 (e 0,48); 69% ­‑ PR e 9,09 ­FORTZAAR (MSRM); MS&D
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 29,04
e 23,18 (e 0,4139); 69% ­‑ PR e 31,4­ (e 1,0371); 69% ­‑ PR e 18,88­
190 Grupo 3 |  3.4. Anti­‑hipertensores

­LORISTA (MSRM); KRKA Farmacêutica n OLMESARTAN MEDOXOMILO


Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; Ind.: V. Antagonistas dos receptores da angiotensina
e 18,88 (e 0,6743); 69% ­‑ PR e 18,88 (3.4.2.2.)
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA ACTAVIS R. Adv.: V. Antagonistas dos receptores da angio‑
(MSRM); Actavis (Islândia) tensina (3.4.2.2.). Pode ainda provocar trombo‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; citopenia, alterações da função hepática e alergia
e 18,88 (e 0,6743); 69% ­‑ PR e 18,88­ cutânea.
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA ALTER Contra­‑Ind. e Prec.: V. Antagonistas dos receptores
(MSRM); Alter da angiotensina (3.4.2.2.). Contra­‑indicado na IH.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; Interac.: V. Antagonistas da angiotensina (3.4.2.2.).
e 18,88 (e 0,6743); 69% ­‑ PR e 18,88 Posol.: Via oral: A dose inicial é de 10 mg/dia; poste‑
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA CICLUM riormente 20 mg/dia. Esta dose pode ser aumen‑
(MSRM); Ciclum tada para 40 mg/dia.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
e 18,88 (e 0,6743); 69% ­‑ PR e 18,88­ Orais sólidas ‑­ 10 mg­
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA CINFA ­OLMETEC 10 MG (MSRM); Daiichi Sankyo
(MSRM); Cinfa Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 5,93 (e 0,4236); 69%­
e 14,52 (e 0,5186); 69% ­‑ PR e 18,88­ ­OLSAR 10 MG (MSRM); Menarini (Luxemburgo)
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA COTIASAR Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
(MSRM); Pentafarma e 5,93 (e 0,4236); 69%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
e 18,88 (e 0,6743); 69% ­‑ PR e 18,88 Orais sólidas ‑­ 20 mg­
­OLMETEC 20 MG (MSRM); Daiichi Sankyo
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA FARMOZ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
(MSRM); Farmoz e 11,56 (e 0,8257); 69%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 18,88 (e 0,6743); 69% ­‑ PR e 18,88 e 37,02 (e 0,6611); 69%­
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA GENERIS ­OLSAR 20 MG (MSRM); Menarini (Luxemburgo)
(MSRM); Generis Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 20,82 (e 0,7436); 69%
e 18,88 (e 0,6743); 69% ­‑ PR e 18,88­
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA HICORTAL Orais sólidas ‑­ 40 mg­
(MSRM); Alter ­OLMETEC 40 MG (MSRM); Daiichi Sankyo
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
e 18,31 (e 0,6539); 69% ­‑ PR e 18,88 e 13,03 (e 0,9307); 69%
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA J. NEVES Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
(MSRM); J. Neves e 46,89 (e 0,8373); 69%­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; ­OLSAR 40 MG (MSRM); Menarini (Luxemburgo)
e 18,88 (e 0,6743); 69% ­‑ PR e 18,88­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA JABA (MSRM); e 25,42 (e 0,9079); 69%
Jaba Recordati
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; n OLMESARTAN MEDOXOMILO +
e 18,88 (e 0,6743); 69% ­‑ PR e 18,88 HIDROCLOROTIAZIDA
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA MER (MSRM); Ind.: HTA em doentes que não respondem adequa‑
Mer Medicamentos damente à monoterpia.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; R. Adv.: V. Antagonistas dos recetores da angiotensi‑
e 18,88 (e 0,6743); 69% ­‑ PR e 18,88­ na (3.4.2.2.), tiazidas e análogos (3.4.1.1.).
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA PHARMAKERN Contra­‑Ind. e Prec.: V. Antagonistas dos recetores
(MSRM); Pharmakern da angiotensina (3.4.2.2.), tiazidas e análogos
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; (3.4.1.1.).
e 14,52 (e 0,5186); 69% ­‑ PR e 18,88­ Interac.: V. Antagonistas dos recetores da angioten‑
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA RANBAXY sina (3.4.2.2.), tiazidas e análogos (3.4.1.1.).
(MSRM); Ranbaxy Posol.: 1 comprimido (20  mg de olmesartan +
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; 12,5 mg de hidroclorotiazida)/dia ou 1 comprimi‑
e 13,22 (e 0,4721); 69% ­‑ PR e 18,88­ do (20 mg de olmesartan + 25 mg de hidroclo‑
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA TETRAFARMA rotiazida) /dia.
(MSRM); Tetrafarma
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; Orais sólidas ‑­ 20 mg + 12.5 mg­
e 18,88 (e 0,6743); 69% ­‑ PR e 18,88 ­OLMETEC PLUS (MSRM); Daiichi Sankyo
­LOSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA TOLIFE Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
(MSRM); toLife e 11,55 (e 0,825); 69%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 18,88 (e 0,6743); 69% ­‑ PR e 18,88 e 37,01 (e 0,6609); 69%
 3.4. Anti­‑hipertensores 191

­OLSAR PLUS (MSRM); Menarini (Luxemburgo) Orais sólidas ­‑ 40 mg + 12.5 mg­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; ­MICARDISPLUS (MSRM); Boehringer Ingelheim In‑
e 11,55 (e 0,825); 69% ternational (Alemanha)
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 19,79 (e 0,7068);
e 37,01 (e 0,6609); 69% 69%­
­PRITORPLUS (MSRM); Bayer Schering (Alemanha)
Orais sólidas ‑­ 20 mg + 25 mg­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 10,96 (e 0,7829);
­OLMETEC PLUS (MSRM); Daiichi Sankyo 69%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 19,79 (e 0,7068);
e 11,55 (e 0,825); 69% 69%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 37,01 (e 0,6609); 69%­ Orais sólidas ‑­ 80 mg + 12.5 mg­
­OLSAR PLUS (MSRM); Menarini (Luxemburgo) ­MICARDISPLUS (MSRM); Boehringer Ingelheim In‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; ternational (Alemanha)
e 11,55 (e 0,825); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 23,74 (e 0,8479);
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; 69%
e 37,01 (e 0,6609); 69% ­PRITORPLUS (MSRM); Bayer Schering (Alemanha)
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 23,74 (e 0,8479);
n TELMISARTAN 69%
Ind.: V. Antagonistas dos receptores da angiotensina Orais sólidas ‑­ 80 mg + 25 mg­
(3.4.2.2.). ­MICARDISPLUS (MSRM); Boehringer Ingelheim In‑
R. Adv.: V. Antagonistas dos receptores da angioten‑ ternational (Alemanha)
sina (3.4.2.2.). Comp. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 11,86 (e 0,8471);
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Antagonistas dos receptores 69%
da angiotensina (3.4.2.2.). IH grave, obstrução Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 23,73 (e 0,8475);
biliar, IR grave. 69%
Interac.: V. Antagonistas dos receptores da angio‑ ­PRITORPLUS (MSRM); Bayer Schering (Alemanha)
tensina (3.4.2.2.). Aumenta as concentrações sé‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 11,86 (e 0,8471);
ricas da digoxina. 69%
Posol.: 20 a 80 mg/dia (dose média: 40 mg/dia). Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 23,73 (e 0,8475);
69%
Orais sólidas ‑­ 20 mg­
­PRITOR (MSRM); Bayer Schering (Alemanha)
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 13,94 (e 0,4979); 0% n VALSARTAN
Ind.: V. Antagonistas dos receptores da angiotensina
Orais sólidas ‑­ 40 mg­ (3.4.2.2.).
­MICARDIS (MSRM); Boehringer Ingelheim Interna‑ R. Adv.: V. Antagonistas dos receptores da angioten‑
tional (Alemanha) sina (3.4.2.2.).
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 19,28 (e 0,6886); Contra­‑Ind. e Prec.: V. Antagonistas dos receptores
69%­ da angiotensina (3.4.2.2.). IR grave, IH grave, hi‑
­PRITOR (MSRM); Bayer Schering (Alemanha) persensibilidade aos constituintes, colestase.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 19,28 (e 0,6886); Interac.: V. Antagonistas dos receptores da angio‑
69% tensina (3.4.2.2.).
Posol.: Via oral: Hipertensão arterial: 80 mg/dia (até
Orais sólidas ‑­ 80 mg­ 160 mg/dia). Iniciar tratamento com 40 mg/dia na
­MICARDIS (MSRM); Boehringer Ingelheim Interna‑ IR ligeira a moderada. Insuficiência cardíaca: ini‑
tional (Alemanha) ciar com 20 mg duas vezes por dia, aumentando
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 23,76 (e 0,8486); em função da resposta do doente.
69%­
­PRITOR (MSRM); Bayer Schering (Alemanha) Orais sólidas ‑­ 80 mg­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 23,76 (e 0,8486); ­DIOVAN (MSRM); Novartis Farma
69% Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ‑­ 14  unid;
e 12,05 (e 0,8607); 69%
n TELMISARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
e 21,7 (e 0,775); 69%­
Ind.: HTA em doentes que não respondem adequa‑ ­TAREG (MSRM); Lab. Normal
damente à monoterapia. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
R. Adv.: V. Antagonistas dos receptores da angioten‑ e 21,7 (e 0,775); 69%
sina (3.4.2.2.), tiazidas e análogos (3.4.1.1.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Telmisartan, tiazidas e aná‑ Orais sólidas ‑­ 160 mg­
logos (3.4.1.1.). ­DIOVAN (MSRM); Novartis Farma
Interac.: V. Antagonistas dos receptores da angio‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ‑­ 28  unid;
tensina (3.4.2.2.), tiazidas e análogos (3.4.1.1.). e 27,18 (e 0,9707); 69%
Posol.: 1 comprimido (40  mg de telmisartan + Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
12,5 mg de hidroclorotiazida)/dia (dose média). e 52,07 (e 0,9298); 69%­
192 Grupo 3 |  3.4. Anti­‑hipertensores

­TAREG (MSRM); Lab. Normal actualmente bem definido que as vantagens ine‑
Comp. revest. p/ película ‑­ Blister ‑­ 28  unid; rentes ao uso das dihidropiridinas no tratamento
e 27,18 (e 0,9707); 69% crónico da HTA são mais manifestas quando se
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; recorre às de t1/2 longo (ex: amlodipina, felodi‑
e 52,07 (e 0,9298); 69% pina), ou às que embora sendo de t1/2 curto, como
a nifedipina, são apresentadas em preparações de
n VALSARTAN + HIDROCLOROTIAZIDA absorção retardada.
Ind.: HTA em doentes que não respondem adequa‑
damente à monoterapia. Ind.: Para além da indicação principal, que é a HTA,
R. Adv.: V. Antagonistas dos receptores da angioten‑ os bloqueadores da entrada do cálcio podem ser
sina (3.4.2.2.), tiazidas e análogos (3.4.1.1.). utilizados no tratamento da angina de peito (de
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Antagonistas dos recepto‑ esforço e espástica). Têm também particular inte‑
res da angiotensina (3.4.2.2.), tiazidas e análogos resse na hipertensão da grávida.
(3.4.1.1.). Como já foi dito, alguns bloqueadores da entrada
Interac.: V. Antagonistas dos receptores da angio‑ do cálcio (ex: verapamilo, diltiazem) podem ser
tensina (3.4.2.2.), tiazidas e análogos (3.4.1.1.). utilizados em certas perturbações do ritmo.
Posol.: 1 comprimido (80  mg de valsartan + R. Adv.: Com os bloqueadores da entrada do cálcio,
12,5 mg de hidroclorotiazida)/dia. especialmente com as dihidropiridinas, podem
ocorrer diversos efeitos laterais tais como cefa‑
Orais sólidas ‑­ 80 mg + 12.5 mg­ leias, tonturas, edemas, rubor, astenia e náuseas.
­CO­‑DIOVAN (MSRM); Novartis Farma É de esperar, com o uso do verapamilo e do ga‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; lopamil, a ocorrência de bradicardia. Ao invés, a
e 13,01 (e 0,9293); 69% nifedipina e outras dihidropiridinas podem pro‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; vocar taquicardia.
e 21,63 (e 0,7725); 69% Contra­‑Ind. e Prec.: Estas substâncias estão contra­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; ‑indicadas no choque, no enfarte agudo do mio‑
e 42,18 (e 0,7532); 69%­ cárdio e na estenose aórtica grave. O uso das
­CO­‑TAREG (MSRM); Lab. Normal dihidropiridinas e do diltiazem na gravidez exige
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 21,63 precaução. A nifedipina e o verapamilo podem ser
(e 0,7725); 69% usadas (com cuidado) no aleitamento (evitar os
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 42,18 restantes).
(e 0,7532); 69% Interac.: O seu efeito hipotensor é potenciado pela
acção de outros anti­‑hipertensores.
Orais sólidas ‑­ 160 mg + 12.5 mg­
­ O­‑DIOVAN 160 MG/ 12,5 MG (MSRM); Novartis
C n AMLODIPINA
Farma
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; Ind.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3.) e
e 27,34 (e 0,9764); 69% antianginosos (3.5.1.).
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; R. Adv.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio
e 53,96 (e 0,9636); 69% (3.4.3.). Podem ocorrer também com o seu uso
­CO­‑TAREG 160 MG/12,5 MG (MSRM); Lab. Normal palpitações, dores abdominais e dor anginosa.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; Raramente, podem sugir alterações da função he‑
e 27,34 (e 0,9764); 69% pática, mialgias, artralgias, prurido, perturbações
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; da visão e hiperplasia gengival.
e 53,86 (e 0,9618); 69% Contra­‑Ind. e Prec.: V. Bloqueadores da entrada do
cálcio (3.4.3.).
Orais sólidas ‑­ 160 mg + 25 mg­ Interac.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio
­CO­‑DIOVAN FORTE (MSRM); Novartis Farma (3.4.3.).
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; Posol.: Via oral: 2,5 a 10 mg/dia, em dose única. Usu‑
e 27,6 (e 0,9857); 69% almente 5 mg/dia.
­CO­‑TAREG FORTE (MSRM); Lab. Normal
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; Orais sólidas ‑­ 5 mg­
e 26,22 (e 0,9364); 69% ­AMLODIPINA ACTAVIS (MSRM); Actavis
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,43 (e 0,2215); 69%
­‑ PR e 7,78
­3.4.3. Bloqueadores da entrada do cálcio Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 13,3 (e 0,2217); 69%
­‑ PR e 20,02­
Os bloqueadores da entrada do cálcio conti‑ ­AMLODIPINA ALTER 5 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
nuam a ser considerados anti­‑hipertensores de Alter
primeira linha. Não são de esperar com o seu uso Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,42 (e 0,157); 69%
efeitos metabólicos indesejáveis, especialmente ­‑ PR e 20,02­
no tocante ao perfil lipídico. Em modelos animais ­AMLODIPINA AMLOCOR 5 MG COMPRIMIDOS
as dihidropiridinas exibem efeito antiaterogénico (MSRM); Lab. Atral
que, de acordo com alguns trabalhos clínicos efec‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,42 (e 0,157); 69%
tuados, parece ser extensivo ao ser humano. Está ­‑ PR e 20,02­
 3.4. Anti­‑hipertensores 193

­AMLODIPINA ARROWBLUE (MSRM); Arrowblue A­ MLODIPINA LABESFAL 5 MG COMPRIMIDOS


Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,18 (e 0,1363); 69% (MSRM); Labesfal
­‑ PR e 20,02­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,44 (e 0,1407); 69%
­AMLODIPINA AZEVEDOS (MSRM); Lab. Azevedos ­‑ PR e 20,02­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 7,39 (e 0,2463); 69% ­AMLODIPINA MEPHA 5 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
­‑ PR e 11,67­ Mepha
­AMLODIPINA BLUEPHARMA INDúSTRIA FARMA‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,43 (e 0,2215); 69%
CêUTICA S.A. 5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Blue‑ ­‑ PR e 7,78
pharma Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 13,3 (e 0,2217); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 2,46 (e 0,246); 69% ­‑ PR e 20,02­
­‑ PR e 3,76 ­AMLODIPINA MIBRAL 5 MG COMPRIMIDOS
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,4 (e 0,1567); 69% (MSRM); Pentafarma
­‑ PR e 20,02­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,31 (e 0,2218);
­AMLODIPINA CARDIONOX 5 MG COMPRIMIDOS 69% ‑­ PR e 20,02­
(MSRM); Alter ­AMLODIPINA MYLAN (MSRM); Mylan
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,42 (e 0,157); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,42 (e 0,157); 69%
­‑ PR e 20,02­ ­‑ PR e 20,02­
­AMLODIPINA CICLUM 5 MG COMPRIMIDOS ­AMLODIPINA OREXENE (MSRM); Lab. Azevedos
(MSRM); Ciclum Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 2,38 (e 0,238); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,43 (e 0,2215); 69% ­‑ PR e 3,76
­‑ PR e 7,78 Comp. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 7,16 (e 0,2387); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,06 (e 0,1343); 69% ­‑ PR e 11,67­
­‑ PR e 20,02­ ­AMLODIPINA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern
­AMLODIPINA CINFA (MSRM); Cinfa Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 2,46 (e 0,246); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 13,3 (e 0,2217); 69% ­‑ PR e 3,76
­‑ PR e 20,02­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,42 (e 0,157); 69%
­AMLODIPINA DECAFARMA (MSRM); Decafarma ­‑ PR e 20,02­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,42 (e 0,221); 69% ­AMLODIPINA RANBAXY (MSRM); Ranbaxy
­‑ PR e 7,78 Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,78 (e 0,239); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,42 (e 0,157); 69% ­‑ PR e 7,78
­‑ PR e 20,02­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,42 (e 0,157); 69%
­AMLODIPINA DRIME 5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); ­‑ PR e 20,02­
Confar ­AMLODIPINA RATIOPHARM 5 MG COMPRIMIDOS
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,43 (e 0,2215); 69% (MSRM); Ratiopharm
­‑ PR e 7,78 Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 2,46 (e 0,246); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,42 (e 0,157); 69% ­‑ PR e 3,76
­‑ PR e 20,02­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,42 (e 0,157); 69%
­AMLODIPINA FARMOZ 5 MG COMPRIMIDOS ­‑ PR e 20,02­
(MSRM); Farmoz ­AMLODIPINA SANDOZ (MSRM); Sandoz
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,31 (e 0,2218); Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,42 (e 0,157); 69%
69% ‑­ PR e 20,02­ ­‑ PR e 20,02­
­AMLODIPINA GENERIS 5 MG COMPRIMIDOS ­AMLODIPINA TENSIOVAS 5 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Generis (MSRM); Tecnimede
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 5,18 (e 0,259); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,31 (e 0,2218);
­‑ PR e 7,78 69% ‑­ PR e 20,02­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 13,2 (e 0,22); 69% ­AMLODIPINA TEVA (MSRM); Teva Pharma
­‑ PR e 20,02­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 8,53 (e 0,1523); 69%
­AMLODIPINA GERMED 5 MG COMPRIMIDOS ­‑ PR e 18,68­
(MSRM); Germed ­AMLODIPINA TOLIFE 5 MG COMPRIMIDOS
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,93 (e 0,2465); 69% (MSRM); toLife
­‑ PR e 7,78 Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 2,46 (e 0,246); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 13,3 (e 0,2217); 69% ­‑ PR e 3,76
­‑ PR e 20,02­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,31 (e 0,2218);
­AMLODIPINA GP 5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); gp 69% ‑­ PR e 20,02­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 13,3 (e 0,2217); 69% ­AMLODIPINA VIDA (MSRM); Vida
­‑ PR e 20,02­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,42 (e 0,157); 69%
­AMLODIPINA J. NEVES 5 MG COMPRIMIDOS ­‑ PR e 20,02­
(MSRM); J. Neves ­AMLODIPINA WINTHROP 5 MG COMPRIMIDOS
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,82 (e 0,191); 69% (MSRM); Winthrop
­‑ PR e 7,78 Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 2,46 (e 0,246); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,03 (e 0,2005); ­‑ PR e 3,76
69% ‑­ PR e 20,02­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 7,39 (e 0,2463); 69%
­AMLODIPINA JABA 5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); ­‑ PR e 11,67­
Jaba Recordati ­NORVASC (MSRM); Lab. Pfizer
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,5 (e 0,225); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 7,78 (e 0,389); 69%
­‑ PR e 7,78 ­‑ PR e 7,78
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,48 (e 0,1913); Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 19,84 (e 0,3307);
69% ‑­ PR e 20,02­ 69% ‑­ PR e 20,02
194 Grupo 3 |  3.4. Anti­‑hipertensores

Orais sólidas ‑­ 10 mg­ A­ MLODIPINA LABESFAL 10 MG COMPRIMIDOS


­AMLODIPINA ACTAVIS (MSRM); Actavis (MSRM); Labesfal
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 24,42 (e 0,407); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 24,39 (e 0,4065);
­‑ PR e 36,72­ 69% ­‑ PR e 36,72­
­AMLODIPINA ALTER 10 MG COMPRIMIDOS ­AMLODIPINA MEPHA 10 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Alter (MSRM); Mepha
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 24,42 (e 0,407); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 24,42 (e 0,407); 69%
­‑ PR e 36,72­ ­‑ PR e 36,72­
­AMLODIPINA AMLOCOR 10 MG COMPRIMIDOS ­AMLODIPINA MIBRAL 10 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Lab. Atral (MSRM); Pentafarma
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 24,42 (e 0,407); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 24,42 (e 0,407); 69%
­‑ PR e 36,72­ ­‑ PR e 36,72­
­AMLODIPINA ARROWBLUE (MSRM); Arrowblue ­AMLODIPINA MYLAN (MSRM); Mylan
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 23,68 (e 0,3947); Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 23,66 (e 0,3943);
69% ‑­ PR e 36,72­ 69% ­‑ PR e 36,72­
­AMLODIPINA AZEVEDOS (MSRM); Lab. Azevedos ­AMLODIPINA OREXENE (MSRM); Lab. Azevedos
Comp. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 13,57 (e 0,4523); Comp. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 13,16 (e 0,4387);
69% ‑­ PR e 25,32­ 69% ­‑ PR e 25,32­
­AMLODIPINA BLUEPHARMA INDúSTRIA FARMA‑ ­AMLODIPINA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern
CêUTICA S.A. 10 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Blue‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 24,42 (e 0,407); 69%
pharma ­‑ PR e 36,72­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 24,15 (e 0,4025); ­AMLODIPINA RANBAXY (MSRM); Ranbaxy
69% ‑­ PR e 36,72­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 23,68 (e 0,3947);
­AMLODIPINA CARDIONOX 10 MG COMPRIMIDOS 69% ­‑ PR e 36,72­
(MSRM); Alter ­AMLODIPINA RATIOPHARM 10 MG COMPRIMIDOS
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 24,42 (e 0,407); 69% (MSRM); Ratiopharm
­‑ PR e 36,72­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 24,42 (e 0,407); 69%
­AMLODIPINA CICLUM 10 MG COMPRIMIDOS ­‑ PR e 36,72­
(MSRM); Ciclum ­AMLODIPINA SANDOZ (MSRM); Sandoz
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 23,4 (e 0,39); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 23,68 (e 0,3947);
­‑ PR e 36,72­ 69% ‑­ PR e 36,72­
­AMLODIPINA CINFA (MSRM); Cinfa ­AMLODIPINA TENSIOVAS 10 MG COMPRIMIDOS
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 24,41 (e 0,4068); (MSRM); Tecnimede
69% ‑­ PR e 36,72­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 24,42 (e 0,407); 69%
­AMLODIPINA DECAFARMA (MSRM); Decafarma ­‑ PR e 36,72­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 23,67 (e 0,3945); ­AMLODIPINA TEVA (MSRM); Teva Pharma
69% ‑­ PR e 36,72­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 22,1 (e 0,3946); 69%
­AMLODIPINA DRIME 10 MG COMPRIMIDOS ­‑ PR e 34,27­
(MSRM); Confar ­AMLODIPINA TOLIFE 10 MG COMPRIMIDOS
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 11,23 (e 0,5615); (MSRM); toLife
69% ‑­ PR e 16,88 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 24,42 (e 0,407); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 24,42 (e 0,407); 69% ­‑ PR e 36,72­
­‑ PR e 36,72­ ­AMLODIPINA VIDA (MSRM); Vida
­AMLODIPINA FARMOZ 10 MG COMPRIMIDOS Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 24,42 (e 0,407); 69%
(MSRM); Farmoz ­‑ PR e 36,72­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 24,42 (e 0,407); 69% ­AMLODIPINA WINTHROP 10 MG COMPRIMIDOS
­‑ PR e 36,72­ (MSRM); Winthrop
­AMLODIPINA GENERIS 10 MG COMPRIMIDOS Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 24,42 (e 0,407); 69%
(MSRM); Generis ­‑ PR e 36,72­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 24,22 (e 0,4037); ­NORVASC (MSRM); Lab. Pfizer
69% ‑­ PR e 36,72­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 26,55 (e 0,4425);
­AMLODIPINA GERMED 10 MG COMPRIMIDOS 69% ‑­ PR e 36,72
(MSRM); Germed
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 24,42 (e 0,407); 69% n AMLODIPINA + VALSARTAN
­‑ PR e 36,72­ Ind.: HTA em doentes que não respondem à mono‑
­AMLODIPINA GP 10 MG COMPRIMIDOS (MSRM); gp terapia.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 24,42 (e 0,407); 69% R. Adv.: V. Antagonistas dos receptores da angio‑
­‑ PR e 36,72­ tensina (3.4.2.2.) e Bloqueadores da entrada do
­AMLODIPINA J. NEVES 10 MG COMPRIMIDOS cálcio (3.4.3.).
(MSRM); J. Neves Contra­‑Ind. e Prec.: V. Antagonistas dos receptores
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 24,42 (e 0,407); 69% da angiotensina (3.4.2.2.) e Bloqueadores da en‑
­‑ PR e 36,72­ trada do cálcio (3.4.3.).
­AMLODIPINA JABA 10 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Interac.: V. Antagonistas dos receptores da angio‑
Jaba Recordati tensina (3.4.2.2.) e Bloqueadores da entrada do
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 24,18 (e 0,403); 69% cálcio (3.4.3.).
­‑ PR e 36,72­ Posol.: 1 comprimido/dia.
 3.4. Anti­‑hipertensores 195

Orais sólidas ‑­ 5 mg + 80 mg­ ­PRESLOW (MSRM); AstraZeneca


­COPALIA (MSRM); Novartis Europharm (Reino Uni‑ Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 5,88
do) (e 0,42); 69% ­‑ PR e 3,82
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 10,43
e 14,2 (e 1,0143); 69% (e 0,3725); 69%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 54,32 (e 0,97); 69% Orais sólidas ‑­ 10 mg­
­EXFORGE (MSRM); Novartis Europharm (Reino Unido) F­ ELODIPINA ACTAVIS (MSRM); Actavis
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 14,2 Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 15,36
(e 1,0143); 69% (e 0,2743); 69% ­‑ PR e 18,66­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 54,32 ­FELODIPINA GENERIS (MSRM); Generis
(e 0,97); 69% Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 15,15
(e 0,5411); 69%­
Orais sólidas ‑­ 5 mg + 160 mg­ ­FELODIPINA MYLAN (MSRM); Mylan
­COPALIA (MSRM); Novartis Europharm (Reino Unido) Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 15,36
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 61,91 (e 0,2743); 69% ­‑ PR e 18,66­
(e 1,1055); 69% ­PRESLOW (MSRM); AstraZeneca
­EXFORGE (MSRM); Novartis Europharm (Reino Unido) Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 15,95
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 61,91 (e 0,5696); 69%
(e 1,1055); 69%
n FELODIPINA + RAMIPRIL
n DILTIAZEM V. (3.4.2.1.).
V. (3.2.4).
n ISRADIPINA
n ENALAPRIL + LERCANIDIPINA Ind.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3.).
V. (3.4.2.1.). R. Adv.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio
(3.4.3.). Pode provocar ainda distensão abdomi‑
n FELODIPINA nal, erupções cutâneas e raramente elevação das
transaminases e dor anginosa.
Ind.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3.) e Contra­‑Ind. e Prec.: V. Bloqueadores da entrada do
antianginosos (3.5.1.). cálcio (3.4.3.).
R. Adv.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio Interac.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio
(3.4.3.). Podem ocorrer ainda com o seu uso al‑ (3.4.3.). A rifampicina reduz as concentrações
terações da função hepática, hiperplasia gengival, plasmáticas da isradipina; a cimetidina aumenta­
palpitações, taquicardia e vómitos; raramente ‑as.
urticária e angioedema. Muito raramente podem Posol.: Via oral: 2,5 a 10 mg/dia.
ocorrer alterações hematológicas, exacerbação da
psoríase e necrólise epidérmica. Orais sólidas ‑­ 2.5 mg­
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Bloqueadores da entrada do ­LOMIR (MSRM); Daiichi Sankyo
cálcio (3.4.3.). Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,53 (e 0,3236); 69%
Interac.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 11,6 (e 0,2071); 69%
(3.4.3.). Pode aumentar as concentrações plasmá‑
ticas da digoxina. A eritromicina e a cimetidina são Orais sólidas ‑­ 5 mg­
capazes de aumentar as concentrações plasmáti‑ ­DILATOL SRO (MSRM); Jaba Recordati
cas da felodipina; pelo contrário, a fenitoína e a Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 13,04
carbamazepina diminuem­‑nas. (e 0,4347); 69%­
Posol.: Via oral: 2,5 a 10 mg/dia. Reduzir a dose na ­LOMIR SRO (MSRM); Daiichi Sankyo
IH. Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 13,04
(e 0,4347); 69%
Orais sólidas ‑­ 5 mg­
­FELODIPINA ACTAVIS (MSRM); Actavis n LACIDIPINA
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 2,83 Ind.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3.).
(e 0,2021); 69% ­‑ PR e 3,82 R. Adv.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 10,05 (3.4.3.). Cefaleias, tonturas, edemas dos membros
(e 0,1795); 69% ­‑ PR e 12,22­ inferiores, astenia, náuseas. Erupções cutâneas,
­FELODIPINA GENERIS (MSRM); Generis perturbações gástricas, poliúria, hiperplasia gen‑
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 3,82 gival, palpitações, possível agravamento da angi‑
(e 0,2729); 69% ­‑ PR e 3,82 na.
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 9,9 Contra­‑Ind. e Prec.: V. Bloqueadores da entrada do
(e 0,3536); 69%­ cálcio (3.4.3.). Bloqueios sinoauricular e auriculo‑
­FELODIPINA MYLAN (MSRM); Mylan ventricular; presença de QT prolongado congéni‑
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 2,83 to ou induzido por fármacos tais como antiarrít‑
(e 0,2021); 69% ­‑ PR e 3,82 micos (classe I e III), antidepressores tricíclicos,
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 10,05 alguns antibióticos (eritromicina), alguns anti­
(e 0,1795); 69% ­‑ PR e 12,22­ ‑histamínicos (terfenadina); angina instável, IH.
196 Grupo 3 |  3.4. Anti­‑hipertensores

Interac.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio Orais sólidas ‑­ 20 mg­


(3.4.3.). Opõe­‑se à diminuição do fluxo plasmáti‑ ­ZANICOR 20 (MSRM); Lab. Delta
co renal e da taxa de filtração glomerular induzida Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ‑­ 28  unid;
pela ciclosporina. A administração simultânea de e 18,44 (e 0,6586); 69%­
cimetidina pode aumentar as suas concentrações ­ZANIDIP (MSRM); Jaba Recordati
plasmáticas. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
Posol.: Via oral: 4 mg/dia. e 18,78 (e 0,6707); 69%

Orais sólidas ‑­ 4 mg­ n NICARDIPINA


­LACIDIPINA GENERIS (MSRM); Generis Ind.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3.).
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; R. Adv.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio
e 14,36 (e 0,2564); 69% ­‑ PR e 18,67­ (3.4.3.). Raramente, podem ocorrer alterações
­LACIPIL (MSRM); Glaxo Wellcome dos parâmetros de função renal ou hepática.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; Contra­‑Ind. e Prec.: V. Bloqueadores da entrada do
e 8,09 (e 0,5779); 69% cálcio (3.4.3.). Deve ser usada com precaução em
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; doentes com IR ou IH.
e 28,72 (e 0,5129); 69% ­‑ PR e 18,67­ Interac.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio
­TENS (MSRM); Unilfarma (3.4.3.).
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; Posol.: Via oral: 20 a 40 mg, 3 vezes/dia.
e 8,08 (e 0,5771); 69% Orais sólidas ‑­ 20 mg­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; ­NERDIPINA (MSRM); OM Pharma
e 15,95 (e 0,5696); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 90 unid; e 15,93 (e 0,177); 69%
Orais sólidas ‑­ 6 mg­ n NIFEDIPINA
­LACIPIL (MSRM); Glaxo Wellcome
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Ind.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3.) e
e 41,81 (e 0,7466); 69% antianginosos (3.5.1.).
R. Adv.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio
(3.4.3.). Pode ainda provocar hiperplasia gengi‑
n LERCANIDIPINA val, alterações da função hepática, pré­‑cordialgia,
Ind.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3.). palpitações, parestesias e prurido.
Antiarrítmico. Contra­‑Ind. e Prec.: V. Bloqueadores da entrada do
R. Adv.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio cálcio (3.4.3.).
(3.4.3.). Interac.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Bloqueadores da entrada do (3.4.3.). A nifedipina pode aumentar as concen‑
cálcio (3.4.3.). Deverão ser tomadas precauções trações plasmáticas da digoxina. A cimetidina e
especiais em doentes com disfunções hepáticas e a ranitidina podem aumentar as concentrações
renais. Não deverá ser usada na gravidez e durante plasmáticas da nifedipina.
Posol.: Via oral: 30 a 120 mg/dia. Existem prepara‑
o aleitamento. ções de absorção lenta, que são preferíveis quan‑
Interac.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio do a administração é crónica. Reduzir a dose na
(3.4.3.). As concentrações plasmáticas de lerca‑ IH.
nidipina podem ser aumentadas quando usada
concomitantemente com inibidores do CYP 3A4 Orais sólidas ‑­ 5 mg­
(ex.: eritromicina, itraconazol, ritonavir). A sua ­ADALAT 5 (MSRM); Centrofarma
biodisponibilidade pode ser aumentada se usa‑ Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,11 (e 0,1055);
da concomitantemente com sumo de toranja e 69%
diminuida se utilizada simultaneamente com me‑ Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 4,42 (e 0,0884);
toprolol. A utilização conjunta da ciclosporina é 69%
acompanhada de um aumento das concentração
de ambas as substâncias. Orais sólidas ‑­ 10 mg­
Posol.: Via oral: 10 mg/dia, de uma só vez, 15 minu‑ ­ADALAT 10 (MSRM); Centrofarma
tos antes da refeição. Se necessário, a dose pode Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 50  unid; e 6,7 (e 0,134);
ser aumentada para 20 mg/dia. 69%

Orais sólidas ‑­ 10 mg­ Orais sólidas ‑­ 20 mg­


­ZANICOR (MSRM); Lab. Delta ­ADALAT AP (MSRM); Centrofarma
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,06
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 8,08 (e 0,153); 69% ­‑ PR e 5,56
(e 0,5771); 69% Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,73
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 27,85 (e 0,1455); 69% ­‑ PR e 13,95­
(e 0,4973); 69%­ ­NIFEDIPINA ALTER 20 MG COMPRIMIDOS DE LI‑
­ZANIDIP (MSRM); Jaba Recordati BERTAçãO PROLONGADA (MSRM); Alter
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,89
e 7,42 (e 0,53); 69% (e 0,1945); 69% ­‑ PR e 5,56
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,77
e 26,48 (e 0,4729); 69% (e 0,1628); 69% ­‑ PR e 13,95
 3.4. Anti­‑hipertensores 197

Orais sólidas ‑­ 30 mg­ ­MODINA (MSRM); Pentafarma


­ADALAT CR (MSRM); Centrofarma Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 5,01 (e 0,501);
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 8 69%
(e 0,5714); 69% Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 22,83
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 11,93 (e 0,3805); 69%­
(e 0,4261); 69% ­NIMODIPINA MEPHA (MSRM); Mepha
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,52
Orais sólidas ‑­ 60 mg­ (e 0,2253); 69%­
A­ DALAT CR (MSRM); Centrofarma ­NIMOTOP (MSRM); Bayer
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 18,27 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 9,83
(e 0,6525); 69% (e 0,4915); 69%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 50  unid; e 14,83
(e 0,2966); 69%­
n NILVADIPINA ­SOBREPINA (MSRM); Baldacci
Ind.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3.). Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 22,83
R. Adv.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio (e 0,3805); 69%­
(3.4.3.). Alterações da função hepática, aumento ­TRINALION (MSRM); Neo­‑Farmacêutica
do peso e perturbações circulatórias. Raramente Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 18,19
pode ocorrer prurido, aumento da pressão intra­ (e 0,3032); 69%
‑ocular, alterações dos parâmetros hematológicos,
dor anginosa, ginecomastia e hiperplasia gengival. n NITRENDIPINA
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Bloqueadores da entrada do Ind.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3.).
cálcio (3.4.3.). R. Adv.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio
Interac.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3.).
(3.4.3.). A cimetidina pode causar aumento da Contra­‑Ind. e Prec.: V. Bloqueadores da entrada do
concentração de nilvadipina. cálcio (3.4.3.).
Posol.: Via oral: 8 ou 16 mg/dia, em toma única. Em Interac.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio
doentes com cirrose hepática a dose não deverá (3.4.3.).
ultrapassar 8 mg/dia. Posol.: Via oral: 10 a 40 mg/dia (em média 20 mg/
dia). Nos doentes idosos e nos insuficientes he‑
Orais sólidas ‑­ 8 mg­ páticos deve iniciar­‑se o tratamento com apenas
­NIVADIL 8 (MSRM); A. Menarini 10 mg/dia. Reduzir a dose na IH.
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 5,61
(e 0,561); 69% Orais sólidas ‑­ 20 mg­
­HIPERDIPINA (MSRM); Tecnimede
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 15,99 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 25,7 (e 0,4283); 69%
(e 0,533); 69%
n PERINDOPRIL + AMLODIPINA
Orais sólidas ‑­ 16 mg­
­ IVADIL 16 (MSRM); A. Menarini
N Ver (3.4.2.1.).
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 29,32
(e 0,9773); 69% n VERAPAMILO
V. (3.2.4).
n NIMODIPINA
Ind.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3.). ­3.4.4.Depressores da actividade adre-
Parece possuir grande afinidade para os vasos ce‑ nérgica
rebrais pelo que tem sido indicada no tratamento
do vasoespasmo associado à hemorragia subarac‑ ­3.4.4.1. Bloqueadores alfa
noideia.
R. Adv.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio Os bloqueadores alfa (doxazosina, fenoxiben‑
(3.4.3.). Em casos raros pode provocar trombo‑ zamina, fentolamina) reservam­‑se para uso hospi‑
citopenia e diminuição marcada do peristaltismo talar em situações graves como o feocromocitoma,
intestinal. particularmente na preparação pré­‑operatória e
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Bloqueadores da entrada do durante o acto cirúrgico, pelo que não se descre‑
cálcio (3.4.3.). vem aqui.
Interac.: V. Bloqueadores da entrada do cálcio
(3.4.3.). O ácido valpróico (valproato) e a cime‑ 3­ .4.4.2. Bloqueadores beta
tidina aumentam as concentrações plasmáticas da
nimodipina. Os bloqueadores beta são anti­‑hipertensores
Posol.: Via oral: 90 a 180 mg/dia (geralmente 3 vezes/ bastante eficazes mesmo quando usados em
dia). Reduzir a dose na IH. monoterapia. Alguns (ex: carvedilol e nebivo‑
lol) têm vindo a ganhar interesse crescente, por
Orais sólidas ‑­ 30 mg­ certas características que lhes consolidam campo
­BRAINOX (MSRM); Grünenthal de prescrição. Exibem algumas diferenças entre
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,15 si, quer nas reacções adversas, quer nalgumas
(e 0,2525); 69%­ indicações terapêuticas específicas, facto este que
198 Grupo 3 |  3.4. Anti­‑hipertensores

pode ser devido à diferente selectividade para os Podem provocar broncospasmo (mesmo os car‑
receptores, às características lipofílicas de alguns dioselectivos), especialmente em doentes com
bloqueadores beta (ex: o propranolol é bastante antecedentes de asma brônquica.
lipofílico, ao contrário do atenolol) e à actividade Alguns bloqueadores beta podem provocar
simpaticomimética intrínseca que vários deles também alterações metabólicas tais como hiper‑
possuem. trigliceridemia, diminuição do colesterol HDL
Como exemplos paradigmáticos destas caracte‑ (excepto para os que têm actividade simpatico‑
rísticas são de referir: mimética intrínseca), hiperglicemia, aumento do
1. Com cardioselectividade e actividade simpati‑ cálcio ionizado (após alguns meses de tratamen‑
comimética intrínseca: acebutolol. to) e hipercaliemia. Podem provocar impotência e
2. Com cardioselectividade e sem actividade sim‑ mascarar crises hipoglicémicas.
paticomimética intrínseca: atenolol, betaxo‑ Outros efeitos laterais a considerar são astenia,
lol, metoprolol, nebivolol, bisoprolol. alterações visuais, parestesias, agravamento do
3. Sem cardioselectividade e com actividade sim‑ síndrome de Raynaud, das crises hipoglicémicas
paticomimética intrínseca: pindolol. e da psoríase.
4. Sem cardioselectividade e sem actividade sim‑ Contra­‑Ind. e Prec.: São contra­‑indicações ao seu
paticomimética intrínseca: propranolol, nado‑ uso as seguintes situações: bradicardia sinusal
lol, timolol. clinicamente relevante, bloqueios auriculoven‑
Assim, a um doente hipertenso no pós­‑enfarte triculares, doença do nó sinusal, perturbações
ou com angina de peito, é preferível administrar graves da circulação periférica, choque, acidose
um bloqueador beta sem actividade simpaticomi‑ metabólica, IC descompensada, hipersensibilida‑
mética intrínseca. Por outro lado, os bloqueadores de ao fármaco, asma brônquica e DPOC. Também
na gravidez deverão ser evitados ou usados com
beta com actividade simpaticomimética intrínseca precaução. Na lactação deverão ser usados com
produzem menos bradicardia e menos alterações cuidado.
lipídicas do que os outros. É também sabido que Interac.: De uma maneira geral os efeitos bradicar‑
os cardioselectivos são menos propensos a provo‑ dizantes dos bloqueadores beta são potenciados
car ou a facilitar crises de broncospasmo. por outros antiarrítmicos. Com o seu uso, devem
Alguns bloqueadores beta (ex: carvedilol, ser evitados, por exemplo, diltiazem e verapami‑
labetalol) têm também efeito bloqueador alfa, lo. Podem potenciar os efeitos da insulina e dos
facto que condiciona a diminuição da resistência antidiabéticos orais.
vascular periférica, sem a consequente taquicardia O efeito anti­‑hipertensor dos bloqueadores beta
reflexa (bloqueio beta). Em caso de ser necessária pode ser contrariado pelo uso concomitante de
a associação de outro anti­‑hipertensor a um blo‑ AINEs. Pelo contrário, a utilização conjunta de
queador beta, deve preferir­‑se um diurético ou um antidepressores tricíclicos e fenotiazinas pode po‑
vasodilatador directo. Alguns bloqueadores beta tenciar o seu efeito.
têm também acção vasodilatadora directa, particu‑
larmente a nível dos vasos renais (ex: tertalolol). ­3.4.4.2.1. Selectivos cardíacos
Deve evitar­‑se a suspensão brusca de um blo‑
queador beta, particularmente em doentes com n ACEBUTOLOL
angina de peito (risco de crises anginosas) ou nos
que fazem utilização conjunta de clonidina (risco Ind.: V. Bloqueadores beta (3.4.4.2.). É cardioselecti‑
de crise hipertensiva). vo e tem actividade simpaticomimética intrínseca.
Não tem efeito bloqueador alfa. É lipossolúvel.
Ind.: Para além da HTA, os bloqueadores beta es‑ R. Adv.: V. Bloqueadores beta (3.4.4.2.).
tão indicados no tratamento da angina de peito, Contra­‑Ind. e Prec.: V. Bloqueadores beta
certas perturbações do ritmo cardíaco, hipertiroi‑ (3.4.4.2.).
dismo, cardiomiopatia hipertrófica, certas formas Interac.: V. Bloqueadores beta (3.4.4.2.).
de trémulo e, em alguns casos, na prevenção da Posol.: Via oral: 200 a 800  mg. Iniciar tratamento
enxaqueca. com doses mais baixas na IR.
No período pós­‑enfarte de miocárdio (por prin‑
cípio não antes do 5º dia), os bloqueadores beta Orais sólidas ‑­ 200 mg­
podem ser de grande utilidade na limitação da ­PRENT (MSRM); Bayer
área de enfarte e da tensão de parede, a par do seu Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 10,64 (e 0,1773);
efeito antiarrítmico. 69%
Alguns bloqueadores beta (ex: bisoprolol, carve‑
dilol, nebivolol) podem ser utilizados, quando n ATENOLOL
acompanhados por outras medidas terapêuticas Ind.: V. Bloqueadores beta (3.4.4.2.). É cardiose‑
(diuréticos), no tratamento da IC. lectivo. Não tem actividade simpaticomimética
Os bloqueadores beta podem também ter interes‑ intrínseca, nem efeito bloqueador alfa. Não é li‑
se na hipertensão da grávida. possolúvel.
R. Adv.: Quanto às reacções adversas que podem R. Adv.: V. Bloqueadores beta (3.4.4.2.). Dispepsia,
ocorrer com os bloqueadores beta são de refe‑ pieira, tonturas.
rir as seguintes: bradicardia sinusal, bloqueios Contra­‑Ind. e Prec.: V. Bloqueadores beta
auriculoventriculares, tonturas (eventualmente (3.4.4.2.).
síncope), possível agravamento de IC, náuseas, Interac.: V. Bloqueadores beta (3.4.4.2.). A admi‑
vómitos, alterações do trânsito intestinal, dores nistração conjunta da amoxicilina pode reduzir
abdominais, depressão, insónia, alucinações. as suas concentrações séricas. Os sais de alumínio
 3.4. Anti­‑hipertensores 199

e de magnésio reduzem a biodisponibilidade do ­ATENOLOL J.NEVES (MSRM); J. Neves


atenolol. Deve evitar­‑se o uso concomitante de Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,35 (e 0,2175); 69%
atenolol com bloqueadores da entrada do cálcio ­‑ PR e 4,74­
cardiodepressores e antiarrítmicos da classe I. O ­ATENOLOL MYLAN (MSRM); Mylan
efeito anti­‑hipertensor do atenolol é contrariado Comp. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 3,89 (e 0,1297); 69%
pela utilização simultânea de AINEs. ­‑ PR e 7,11­
Posol.: Via oral: 25 a 100 mg/dia. Reduzir a dose para ­ATENOLOL RATIOPHARM 100 MG COMPRIMIDOS
metade na IR. REVESTIDOS (MSRM); Ratiopharm
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 8,97
Orais sólidas ‑­ 50 mg­ (e 0,1495); 69% ­‑ PR e 12,81­
­ATENOLOL ALTER 50 MG COMPRIMIDOS (MSRM); ­TENORMIN (MSRM); AstraZeneca
Alter Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,27 (e 0,127); 69% e 6,64 (e 0,2371); 69% ­‑ PR e 6,64
­‑ PR e 2,12
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,39 (e 0,0732); 69% n ATENOLOL + CLOROTALIDONA
­‑ PR e 9,64­
­ATENOLOL BLUEPHARMA INDúSTRIA FARMACêU‑ Ind.: HTA em doentes que não respondem adequa‑
TICA S.A. 50 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Bluephar‑ damente à monoterapia.
ma R. Adv.: V. Atenolol (3.4.4.2.), tiazidas e análogos
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,37 (e 0,0895); 69% (3.4.1.1.).
­‑ PR e 9,64­ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Atenolol (3.4.4.2.), tiazidas e
­ATENOLOL CINFA 50 MG COMPRIMIDOS (MSRM); análogos (3.4.1.1.).
Cinfa Interac.: V. Atenolol, tiazidas e análogos (3.4.1.1.).
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,54 (e 0,0757); 69% Posol.: 1 comprimido (50 mg de atenolol + 12,5 mg
­‑ PR e 9,64­ de clorotalidona)/dia ou 1 comprimido (100  mg
­ATENOLOL GENERIS 50 MG COMPRIMIDOS REVES‑ de atenolol + 25 mg de clorotalidona)/dia.
TIDOS (MSRM); Generis
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 2,45 Orais sólidas ‑­ 50 mg + 12.5 mg­
(e 0,1225); 69% ­‑ PR e 2,45 ­TENORETIC MITE (MSRM); AstraZeneca
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 5,42 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 8,1 (e 0,1446);
(e 0,0903); 69% ­‑ PR e 9,64­ 0%
­ATENOLOL J.NEVES (MSRM); J. Neves
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,16 (e 0,1027); 69%­ Orais sólidas ‑­ 100 mg + 25 mg­
­ATENOLOL MYLAN (MSRM); Mylan ­TENORETIC (MSRM); AstraZeneca
Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,27 (e 0,127); 69% Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 7,83
­‑ PR e 2,12 (e 0,2796); 0%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,26 (e 0,071); 69%
­‑ PR e 9,64­
­ATENOLOL RATIOPHARM 50 MG COMPRIMIDOS n BISOPROLOL
REVESTIDOS (MSRM); Ratiopharm Ind.: V. Bloqueadores beta (3.4.4.2.). O bisoprolol
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,48 (e 0,148); é cardioselectivo e lipossolúvel. Não tem activi‑
69% ‑­ PR e 2,12 dade simpaticomimética intrínseca, nem exerce
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 6,75 bloqueio alfa.
(e 0,1125); 69% ­‑ PR e 9,64­ R. Adv.: V. Bloqueadores beta (3.4.4.2.). Pode pro‑
­TENORMIN MITE (MSRM); AstraZeneca vocar também perturbações oníricas, raramente
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; alucinações, conjuntivite, redução da secreção
e 3,55 (e 0,2536); 69% ­‑ PR e 2,97 lacrimal, aumento das transaminases, rubor, pru‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; rido e hiperhidrose.
e 7,61 (e 0,1359); 69% ­‑ PR e 9 Contra­‑Ind. e Prec.: V. Bloqueadores beta
(3.4.4.2.).
Orais sólidas ‑­ 100 mg­ Interac.: V. Bloqueadores beta (3.4.4.2.). A rifampi‑
­ATENOLOL ALTER 100 MG COMPRIMIDOS (MSRM); cina pode reduzir o t1/2 do bisoprolol. O seu uso
Alter concomitante com derivados da ergotamina pode
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,21 (e 0,1202); 69% agravar a circulação periférica. Pode potenciar o
­‑ PR e 12,81­ efeito de outros anti­‑hipertensores e de antiarrít‑
­ATENOLOL BLUEPHARMA INDúSTRIA FARMACêU‑ micos.
TICA S.A. 100 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Blue‑ Posol.: Via oral: 2,5 a 10 mg/dia. Reduzir a dose para
pharma metade na IR.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,84 (e 0,1307); 69%
­‑ PR e 12,81­ Orais sólidas ‑­ 2.5 mg­
­ATENOLOL CINFA 100 MG COMPRIMIDOS (MSRM); ­CONCOR IC (MSRM); Merck
Cinfa Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,52 (e 0,126);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,13 (e 0,1355); 69% 0%
­‑ PR e 12,81­
­ATENOLOL GENERIS 100 MG COMPRIMIDOS RE‑ Orais sólidas ‑­ 5 mg­
VESTIDOS (MSRM); Generis ­BISOPROLOL CICLUM (MSRM); Ciclum
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 8,54 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
(e 0,1423); 69% ­‑ PR e 12,81­ e 1,64 (e 0,1171); 69% ­‑ PR e 2,13
200 Grupo 3 |  3.4. Anti­‑hipertensores

Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; n METOPROLOL


e 5,25 (e 0,0938); 69% ­‑ PR e 6,58­ Ind.: V. Bloqueadores beta (3.4.4.2.). O metoprolol
­BISOPROLOL GENERIS 5 MG COMPRIMIDOS é cardioselectivo e lipossolúvel. Sem actividade
(MSRM); Generis
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 5,63 simpaticomimética intrínseca, nem bloqueio alfa.
(e 0,0938); 69% ­‑ PR e 7,05­ R. Adv.: V. Bloqueadores beta (3.4.4.2.). Pode pro‑
­BISOPROLOL JABA 5 MG COMPRIMIDOS REVESTI‑ vocar também fotossensibilidade, alterações dos
DOS (MSRM); Jaba Recordati parâmetros da função hepática, diminuição da
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 1,64 secreção lacrimal, xerostomia e trombocitopenia.
(e 0,1171); 69% ­‑ PR e 2,13 Contra­‑Ind. e Prec.: V. Bloqueadores beta
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 5,25 (3.4.4.2.).
(e 0,0938); 69% ­‑ PR e 6,58­ Interac.: V. Bloqueadores beta (3.4.4.2.).
­BISOPROLOL LABESFAL 5 MG COMPRIMIDOS RE‑ Posol.: Via oral: 50 a 200 mg/dia. Reduzir a dose na
VESTIDOS (MSRM); Labesfal IH.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 5,25
(e 0,0938); 69% ­‑ PR e 6,58­ Orais sólidas ‑­ 100 mg­
­BISOPROLOL SANDOZ 5 MG COMPRIMIDOS REVES‑ ­LOPRESOR 100 (MSRM); Daiichi Sankyo
TIDOS (MSRM); Sandoz Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ‑­ 20  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 4,63 (e 0,2315); 69%
e 5,25 (e 0,0938); 69% ­‑ PR e 6,58­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­CONCOR (MSRM); Merck e 9,89 (e 0,1648); 69%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 3,28
(e 0,2343); 69% ­‑ PR e 2,13 Orais sólidas ‑­ 200 mg­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 5,25 ­LOPRESOR 200 (MSRM); Daiichi Sankyo
(e 0,1875); 69% Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
e 9,32 (e 0,3107); 69%
Orais sólidas ‑­ 10 mg­
­BISOPROLOL CICLUM (MSRM); Ciclum n NEBIVOLOL
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 9,61 (e 0,1716); 69% ­‑ PR e 11,24­ Ind.: V. Bloqueadores beta (3.4.4.2.). É cardioselec‑
­BISOPROLOL GENERIS 10 MG COMPRIMIDOS tivo e vasodilatador periférico (pela via L­‑arginina/
(MSRM); Generis monóxido de azoto (NO)).
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 10,3 R. Adv.: V. Bloqueadores beta (3.4.4.2.). Pode pro‑
(e 0,1717); 69% ­‑ PR e 12,04­ vocar também secura das mucosas e síndrome de
­BISOPROLOL JABA 10 MG COMPRIMIDOS REVESTI‑ tipo lúpico.
DOS (MSRM); Jaba Recordati Contra­‑Ind. e Prec.: V. Bloqueadores beta
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 9,61 (3.4.4.2.). IH.
(e 0,1716); 69% ­‑ PR e 11,24­ Interac.: V. Bloqueadores beta (3.4.4.2.).
­BISOPROLOL LABESFAL 10 MG COMPRIMIDOS RE‑ Posol.: Via oral: 5 mg/dia. Nos doentes idosos, a dose
VESTIDOS (MSRM); Labesfal inicial não deverá exceder 2,5 mg/dia.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 9,61
(e 0,1716); 69% ­‑ PR e 11,24­ Orais sólidas ‑­ 5 mg­
­BISOPROLOL RANBAXY (MSRM); Ranbaxy ­NEBILET (MSRM); Menarini (Luxemburgo)
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 9,61 Comp. ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 4,2 (e 0,6); 69% ­‑ PR
(e 0,1716); 69% ­‑ PR e 11,24­ e 2,66
­BISOPROLOL SANDOZ 10 MG COMPRIMIDOS RE‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 13,73 (e 0,4904);
VESTIDOS (MSRM); Sandoz 69% ­‑ PR e 9,68­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; ­NEBIVOLOL CICLUM (MSRM); Ciclum
e 9,61 (e 0,1716); 69% ­‑ PR e 11,24­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,07 (e 0,2907); 69%
­CONCOR (MSRM); Merck ­‑ PR e 5,32
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 9,61 Comp. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 6,93 (e 0,2475); 69%
(e 0,3432); 69% ­‑ PR e 9,68­
­NEBIVOLOL GENERIS (MSRM); Generis
n BISOPROLOL + HIDROCLOROTIAZIDA Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,2 (e 0,3); 69% ­‑ PR
Ind.: HTA em doentes que não respondem adequa‑ e 5,32
damente à monoterapia. Comp. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 7,16 (e 0,2557); 69%
R. Adv.: V. Bisoprolol, tiazidas e análogos (3.4.1.1.). ­‑ PR e 9,68­
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Bloqueadores beta ­NEBIVOLOL GP (MSRM); gp
(3.4.4.2.), tiazidas e análogos (3.4.1.1.). Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,07 (e 0,2907); 69%
Interac.: V. Bisoprolol, tiazidas e análogos (3.4.1.1.). ­‑ PR e 5,32
Posol.: 1 comprimido (10 mg de bisoprolol + 25 mg Comp. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 6,94 (e 0,2479); 69%
de hidroclorotiazida)/dia. ­‑ PR e 9,68­
­NEBIVOLOL LABESFAL (MSRM); Labesfal
Orais sólidas ‑­ 10 mg + 25 mg­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,05 (e 0,2893); 69%
­CONCOR 10 PLUS (MSRM); Merck ­‑ PR e 5,32
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 9,34 Comp. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 6,9 (e 0,2464); 69%
(e 0,3336); 0% ­‑ PR e 9,68­
 3.4. Anti­‑hipertensores 201

­NEBIVOLOL SANDOZ (MSRM); Sandoz Orais sólidas ‑­ 160 mg­


Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,2 (e 0,3); 69% ­‑ PR ­INDERAL­‑LA (MSRM); AstraZeneca
e 5,32 Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 6,67
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 7,16 (e 0,2557); 69% (e 0,2382); 69%
­‑ PR e 9,68­
­NEBIVOLOL TEVA (MSRM); Teva Pharma Parentéricas ‑­ 1 mg/1 ml­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,07 (e 0,2907); 69% I­ NDERAL (MSRM); AstraZeneca
­‑ PR e 5,32 Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 10  unid ­­‑ 1  ml; e 1,02
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 6,94 (e 0,2479); 69% (e 0,102); 0%
­‑ PR e 9,68­
­NEBIVOLOL TOLIFE (MSRM); toLife n TERTATOLOL
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,07 (e 0,2907); 69% Ind.: V. Bloqueadores beta (3.4.4.2.). O tertatolol
­‑ PR e 5,32 não é cardioselectivo, nem tem actividade simpa‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 6,94 (e 0,2479); 69% ticomimética intrínseca.
­‑ PR e 9,68 R. Adv.: V. Bloqueadores beta (3.4.4.2.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Bloqueadores beta
­3.4.4.2.2. Não selectivos cardíacos (3.4.4.2.).
Interac.: V. Bloqueadores beta (3.4.4.2.).
n PROPRANOLOL Posol.: Via oral: 5 mg/dia. No doente com IH, a dose
Ind.: V. Bloqueadores beta (3.4.4.2.). O proprano‑ deverá ser reduzida para metade.
lol é lipossolúvel. Não é cardioselectivo, não tem
actividade simpaticomimética intrínseca, nem Orais sólidas ‑­ 5 mg­
apresenta efeito bloqueador alfa. Foi dos primei‑ ­ARTEX (MSRM); Servier
ros bloqueadores beta a dar provas de utilidade Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 11,27
noutras situações tais como: tremor, ansiedade, (e 0,3757); 69%
enxaqueca (prevenção), hipertiroidismo e hiper‑
tensão portal. ­3.4.4.2.3. Bloqueadores beta e alfa
R. Adv.: V. Bloqueadores beta (3.4.4.2.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Bloqueadores beta n CARVEDILOL
(3.4.4.2.). Ind.: V. Bloqueadores beta (3.4.4.2.). O carvedilol
Interac.: V. Bloqueadores beta (3.4.4.2.). não é cardioselectivo, nem tem actividade simpa‑
Posol.: Via oral: ticomimética intrínseca. Tem efeito bloqueador
HTA: 40 a 320 mg/dia. alfa. É lipossolúvel.
Tremor essencial e enxaqueca: 40  mg, 2 ou 3 R. Adv.: V. Bloqueadores beta (3.4.4.2.). Pode pro‑
vezes/dia. Esta dose pode ser aumentada até vocar também aumento das transaminases, leuco‑
240 mg/dia (eventualmente mais). penia, trombocitopenia e diminuição da secreção
Disritmias, tireotoxicose e cardiomiopatia: 10 lacrimal.
a 40 mg, 3 ou 4 vezes/dia. Contra­‑Ind. e Prec.: V. Bloqueadores beta
Angina de peito: 40 mg, 2 ou 3 vezes/dia, com (3.4.4.2.). IH.
aumentos subsequentes, se necessário até à Interac.: V. Bloqueadores beta (3.4.4.2.). O carvedi‑
dose máxima de 240  mg/dia (eventualmente lol tem elevada afinidade para as proteínas plas‑
mais). máticas, pelo que pode interagir com fármacos
Pós­‑enfarte: 40 mg, 3 ou 4 vezes/dia. que apresentem também grande ligação às mes‑
Existem preparações de absorção lenta. mas, tais como: anticoagulantes orais, digitálicos e
Reduzir a dose na IH. alguns antiepilépticos. A rifampicina pode reduzir
as concentrações séricas de carvedilol; a cimetidi‑
Orais sólidas ‑­ 10 mg­ na pode aumentá­‑las. O carvedilol pode potenciar
­INDERAL (MSRM); AstraZeneca os efeitos de outros anti­‑hipertensores e de subs‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 0,57 tâncias com actividade antiarrítmica.
(e 0,0285); 69% Posol.: Via oral:
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 1,47 HTA: 12,5 a 50 mg/dia.
(e 0,0245); 69% IC: 6,25 mg/dia em 2 fracções. Esta dose pode
ser aumentada até ao máximo de 50 mg/dia.
Orais sólidas ‑­ 40 mg­ Doença coronária: 25  mg/dia, em 2 fracções.
I­ NDERAL (MSRM); AstraZeneca Pode aumentar­‑se gradualmente até à dose
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 3,51 máxima de 100 mg/dia.
(e 0,0585); 69% Na IR deve ser ponderada redução de dose.
Orais sólidas ‑­ 80 mg­ Orais sólidas ‑­ 6.25 mg­
I­ NDERAL­‑LA 80 (MSRM); AstraZeneca ­CARVEDILOL ACTAVIS (MSRM); Actavis
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 2,1 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ‑­ 14  unid;
(e 0,15); 69% e 1,84 (e 0,1314); 69% ­‑ PR e 2,26
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 3,82 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
(e 0,1364); 69% e 6,04 (e 0,1079); 69% ­‑ PR e 7,36­
202 Grupo 3 |  3.4. Anti­‑hipertensores

­ ARVEDILOL ARROWBLUE 6,25 MG COMPRIMIDOS


C Orais sólidas ‑­ 25 mg­
(MSRM); Arrowblue ­CARVEDILOL ACTAVIS (MSRM); Actavis
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 6,15 (e 0,1098); 69% Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
­‑ PR e 7,36­ e 4,06 (e 0,29); 69% ­‑ PR e 5,77
­CARVEDILOL CICLUM 6,25 MG COMPRIMIDOS Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
(MSRM); Ciclum e 11,89 (e 0,2123); 69% ­‑ PR e 17,88­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 2 (e 0,1429); 69% ­CARVEDILOL ARROWBLUE 25 MG COMPRIMIDOS
­‑ PR e 2,26 (MSRM); Arrowblue
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 5,51 (e 0,0984); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 11,89 (e 0,2123);
­‑ PR e 7,36­ 69% ‑­ PR e 17,88­
­CARVEDILOL CINFA (MSRM); Cinfa ­CARVEDILOL CICLUM 25 MG COMPRIMIDOS
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 6,13 (e 0,1095); 69% (MSRM); Ciclum
­‑ PR e 7,36­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 11,66 (e 0,2082);
­CARVEDILOL CORONAT 6,25 MG COMPRIMIDOS 69% ­‑ PR e 17,88­
(MSRM); Pentafarma ­CARVEDILOL CINFA (MSRM); Cinfa
Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,43 (e 0,143); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 11,66 (e 0,2082);
­‑ PR e 1,61 69% ­‑ PR e 17,88­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,58 (e 0,1097); 69% ­CARVEDILOL CORONAT 25 MG COMPRIMIDOS
­‑ PR e 7,89­ (MSRM); Pentafarma
­CARVEDILOL FARMOZ 6,25 MG COMPRIMIDOS Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 2,9 (e 0,29); 69% ­‑ PR
(MSRM); Farmoz e 4,12
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,58 (e 0,1097); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,65 (e 0,2108);
­‑ PR e 7,89­ 69% ­‑ PR e 19,16­
­CARVEDILOL GENERIS (MSRM); Generis ­CARVEDILOL FARMOZ 25 MG COMPRIMIDOS
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 6,15 (e 0,1098); 69% (MSRM); Farmoz
­‑ PR e 7,36­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,65 (e 0,2108);
­CARVEDILOL GP (MSRM); gp 69% ­‑ PR e 19,16­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 2 (e 0,1429); 69% ­CARVEDILOL GENERIS (MSRM); Generis
­‑ PR e 2,26 Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 11,89 (e 0,2123);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 6,15 (e 0,1098); 69% 69% ‑­ PR e 17,88­
­‑ PR e 7,36­ ­CARVEDILOL GP (MSRM); gp
­CARVEDILOL JABA 6,25 MG COMPRIMIDOS Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 11,89 (e 0,2123);
(MSRM); Jaba Recordati 69% ‑­ PR e 17,88­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,43 (e 0,143); 69% ­CARVEDILOL JABA 25 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
­‑ PR e 1,61 Jaba Recordati
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,58 (e 0,1097); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,65 (e 0,2108);
­‑ PR e 7,89­ 69% ‑­ PR e 19,16­
­CARVEDILOL LABESFAL 6.25 MG COMPRIMIDOS ­CARVEDILOL LABESFAL 25 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Labesfal (MSRM); Labesfal
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 5,99 (e 0,107); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 11,87 (e 0,212); 69%
­‑ PR e 7,36­ ­‑ PR e 17,88­
­CARVEDILOL MEDINEO 6,25 MG COMPRIMIDOS ­CARVEDILOL MEDINEO 25 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Medineo (MSRM); Medineo
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 6,04 (e 0,1079); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 11,88 (e 0,2121);
­‑ PR e 7,36­ 69% ­‑ PR e 17,88­
­CARVEDILOL RANBAXY (MSRM); Ranbaxy ­CARVEDILOL MYLAN (MSRM); Mylan
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 6,15 (e 0,1098); 69% Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
­‑ PR e 7,36­ e 4,06 (e 0,29); 69% ­‑ PR e 5,77
­CARVEDILOL RATIOPHARM 6,25 MG COMPRIMI‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
DOS (MSRM); Ratiopharm e 11,89 (e 0,2123); 69% ­‑ PR e 17,88­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 6,03 (e 0,1077); 69% ­CARVEDILOL RANBAXY (MSRM); Ranbaxy
­‑ PR e 7,36­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 11,68 (e 0,2086);
­CARVEDILOL SANDOZ 6,25 MG COMPRIMIDOS 69% ‑­ PR e 17,88­
(MSRM); Sandoz ­CARVEDILOL RATIOPHARM 25 MG COMPRIMIDOS
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 6,15 (e 0,1098); 69% (MSRM); Ratiopharm
­‑ PR e 7,36­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 11,89 (e 0,2123);
­CARVEDILOL TEVA 6,25 MG COMPRIMIDOS 69% ­‑ PR e 17,88­
(MSRM); Teva Pharma ­CARVEDILOL SANDOZ 25 MG COMPRIMIDOS
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 2 (e 0,1429); 69% (MSRM); Sandoz
­‑ PR e 2,26 Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 11,89 (e 0,2123);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 6,15 (e 0,1098); 69% 69% ­‑ PR e 17,88­
­‑ PR e 7,36­ ­CARVEDILOL TEVA 25 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
­DILBLOC IC (MSRM); Roche Teva Pharma
Comp. ­‑ Blister ‑­ 14 unid; e 4,21 (e 0,3007); 0% Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 11,68 (e 0,2086);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 12,93 (e 0,2309); 0% 69% ­‑ PR e 17,88­
 3.4. Anti­‑hipertensores 203

­DILBLOC (MSRM); Roche Orais sólidas ­‑ 500 mg­


Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 8,53 (e 0,6093); 69% ­ALDOMET FORTE (MSRM); Iroko
­‑ PR e 5,77 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,21
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 18,04 (e 0,3221); (e 0,1868); 69%
69% ‑­ PR e 17,88
n MOXONIDINA
3­ .4.4.3. Agonistas alfa 2 centrais
Ind.: HTA.
n CLONIDINA R. Adv.: Astenia, náuseas, secura de boca, cefaleias,
tonturas, sonolência.
Ind.: HTA. Abstinência aos opiáceos. Contra­‑Ind. e Prec.: IC grave, cardiopatia isqué‑
R. Adv.: Tonturas, pesadelos, depressão. Retenção mica, IH, perturbações da condução (bloqueios
hidrossalina. Hipotensão ortostática, bradicardia sino auricular e aurículo ventricular), doença
sinusal e bloqueio auriculoventricular. Com a sua do nó sinusal, frequência cardíaca inferior a 50/
suspensão brusca pode ocorrer síndrome de abs‑ min., epilepsia, depressão, gravidez , aleitamento,
tinência com hiperreactividade simpática (taqui‑ hipersensibilidade à substância ou excipientes e
cardia, trémulo, hipersudorese, subida da tensão história de edema angioneurótico. Deve evitar­‑se
arterial), dores abdominais, cefaleias. Este síndro‑ a suspensão brusca, especialmente se houver tra‑
me, que aparece 18 a 36 horas após a suspensão, tamento concomitante com um bloqueado beta.
pode exigir, para além do recurso à clonidina, a Neste caso deverá suspender­‑se em primeiro lugar
utilização de um bloqueador beta. o bloqueador beta.
Contra­‑Ind. e Prec.: Doença do nó sinusal, blo‑ Interac.: Com as benzodiazepinas há aumento do
queio auriculoventricular de 2º e 3º grau, di‑ efeito sedativo.
minuição de perfusão cerebral e periférica, hi‑ Posol.: Via oral: 0,2 mg/dia. Ao fim de 3 semanas a
persensibilidade aos constituintes. Em caso de dose pode ser aumentada para 0,4 mg/dia. A dose
administração concomitante de um bloqueador pode ainda ser aumentada para 0,6 mg/dia, ao fim
beta, se se tornar necessária a interrupção deste das 3 semanas com a dose anterior.
último, tal deverá ser feito gradualmente, afim de
evitar possível ocorrência de crise hipertensiva. A
suspensão da clonidina não deverá ser brusca. Na Orais sólidas ‑­ 0.2 mg­
IR deverá ser feito ajustamento de dose. ­MOXON (MSRM); Solvay Farma
Interac.: Com os bloqueadores beta ou com os Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 4,89
digitálicos há risco de ocorrência aumentada de (e 0,3493); 69%
bradicardia sintomática e de bloqueio aurículo­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 8,79
‑ventricular. Os AINEs podem facilitar o agrava‑ (e 0,3139); 69%
mento de retenção hidrossalina. Os tranquilizan‑
tes podem aumentar a sedação. Orais sólidas ‑­ 0.4 mg­
Posol.: Via oral: Hipertensão ligeira a moderada: ­ OXON (MSRM); Solvay Farma
M
0,075  mg a 0,15  mg, 2 vezes/dia. Na HTA grave Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 30,73
esta dose pode ser aumentada até o máximo de (e 0,5488); 69%
0,3 mg, 3 vezes/dia.
n RILMENIDINA
Orais sólidas ‑­ 0.15 mg­ Ind.: HTA.
­CATAPRESAN (MSRM); Unilfarma
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,15 (e 0,1075); 69% R. Adv.: Epigastralgias, secura de boca, náuseas.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,83 (e 0,0805); 69% Ansiedade, depressão, insónias. Astenia, prurido,
exantema, edemas. Palpitações, hipotensão ortos‑
n METILDOPA tática.
Contra­‑Ind. e Prec.: Depressão, IR grave, gravidez;
Ind.: HTA, particularmente da grávida. aleitamento.
R. Adv.: Sonolência, sedação, depressão, fadiga. Interac.: Os antidepressores tricíclicos reduzem a
Secura de boca, congestão nasal, cefaleias. Bradi‑ actividade anti­‑hipertensora da rilmenidina.
cardia, retenção hidrossalina. Disfunção hepática. Posol.: Via oral: 1 mg/dia, em toma única. Esta dose
Leucopenia, trombocitopenia, anemia hemolítica. pode ser aumentada, em caso de necessidade,
Positividade do teste de Coombs, síndrome se‑ para 2 mg/dia.
melhante a lúpus eritematoso disseminado. Ra‑
ramente pode provocar miocardite, pancreatite,
fibrose retroperitoneal. Orais sólidas ‑­ 1 mg­
Contra­‑Ind. e Prec.: IH. ­HYPERIUM (MSRM); Servier
Interac.: Favorece a toxicidade do lítio. Comp. ­‑ Blister ‑­ 10 unid; e 4,62 (e 0,462); 69%
Posol.: Via oral: 250 mg, 2 ou 3 vezes/dia, nos pri‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 11,27 (e 0,3757);
meiros dias. As doses podem ser aumentadas até 69%
ao máximo de 3 g/dia.
­3.4.5. Vasodilatadores directos
Orais sólidas ‑­ 250 mg­
­ALDOMET (MSRM); Iroko n MINOXIDIL
Comp. revest. ­‑ Blister ‑­ 20  unid; e 2,95
(e 0,1475); 69% Ind.: HTA.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 6,44 R. Adv.: Hirsutismo. Retenção hidrossalina (necessi‑
(e 0,1073); 69% dade de associar diurético). Taquicardia, derrame
204 Grupo 3 |  3.5. Vasodilatadores

pericárdico, pericardite. Náuseas, vómitos, anore‑ Frequentemente o tratamento sintomático da


xias, cefaleias. Trombocitopenia, leucopenia. O angina de peito faz­‑se recorrendo à associação de
seu uso na alopécia androgénica, em aplicação antianginosos, sendo a escolha feita em função das
tópica, encontra­‑se descrito em 13.8.4.. características do doente.
Contra­‑Ind. e Prec.: Angina de peito. Feocromoci‑ Como já foi dito, os nitratos são vasodilatado‑
toma. Hipersensibilidade. Dado na gravidez pode res coronários e constituem um dos pilares do
provocar hirsutismo neonatal. tratamento da angina de peito. Não há diferenças
Interac.: Potenciação de efeitos quando utilizado significativas entre eles, para além de aspectos far‑
concomitantemente com outros vasodilatadores. macocinéticos.
Posol.: Via oral: 2,5 a 40 mg, 1 ou 2 vezes/dia. Em Neste subgrupo, vamos considerar mais porme‑
caso de necessidade o aumento de dose deve ser norizadamente os antianginosos e outros vasodila‑
feito com intervalos de 3 dias. tadores com possível interesse no tratamento da
Nota: Este medicamento não se encontra disponível insuficiência arterial periférica.
em Farmácia Comunitária. A ivabradina representa uma adição recente e
importante ao grupo dos anti­‑anginosos; embora
­3.4.6. Outros não seja um vasodilatador, inclui­‑se no grupo dos
anti­‑anginosos, pois pela sua acção bradicardi‑
Outros vasodilatadores, tais como o nitroprus‑ zante directa, sem depressão da contractilidade,
siato de sódio e a di­‑hidralazina, são de uso exclu‑ melhora o balanço entre necessidade e aporte ao
sivo hospitalar, no tratamento de alguns tipos de miocárdio de oxigénio e nutrientes.
crises hipertensiva.
­3.5.1. Antianginosos

 3.5. Vasodilatadores n AMLODIPINA


V. (3.2.4.).
A propósito dos anti­‑hipertensores foram refe‑
ridos vários fármacos com efeito vasodilatador: n DILTIAZEM
IECAs, bloqueadores da entrada do cálcio, vaso‑
dilatadores de acção directa. Para além do seu Ind.: Angina de peito.
interesse como anti­‑hipertensores, alguns destes V. Anti­‑hipertensores (3.4.), bloqueadores da
fármacos têm dado provas de eficácia no trata‑ entrada do cálcio (3.4.3.) e antiarrítmicos
mento da IC (ex: IECA); outros têm sido utilizados (3.2.4.).
como antianginosos (ex: bloqueadores da entrada
do cálcio). n DINITRATO DE ISOSSORBIDA
É sabido que os sintomas devidos a IC não Ind.: Angina de peito. IC (como adjuvante). Edema
resultam apenas da diminuição do débito cardí‑ agudo do pulmão.
aco, mas também e fundamentalmente da activa‑ R. Adv.: Cefaleias, tonturas, hipotensão postural,
ção exagerada dos mecanismos compensadores exantema.
que conduzem a um aumento das resistências As preparações transdérmicas podem provocar ir‑
periféricas. ritação local. A administração crónica do dinitrato
Os vasodilatadores arteriolares, ao contraria‑ de isossorbida provoca tolerância. Deve evitar­‑se
rem aqueles eventos, são capazes de modificar a a suspensão brusca aquando de tratamentos pro‑
evolução natural da IC e aumentar a sobrevida. longados.
A característica dominante da isquemia miocár‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Choque.
dica é a dor. Os fármacos utilizados no tratamento Interac.: O etanol aumenta o efeito do dinitrato
sintomático da angina de peito (nas suas variadas de isossorbida. O fenobarbital e a indometacina
formas: de esforço, variante ou espástica, instável) reduzem as suas acções. O sildenafil aumenta o
actuam quer através da redução da necessidade risco de hipotensão arterial grave e não deve em
do oxigénio pelo miocárdio, quer através de um caso algum ser utilizado por doentes em trata‑
aumento do débito sanguíneo nas áreas isquemia‑ mento com nitratos.
das. No primeiro grupo estão os que reduzem a Posol.: Via oral: 20 a 120 mg/dia.
actividade cardíaca ou a pressão arterial (ex: blo‑ Via SL: 5 a 10 mg, com repetição ao fim de alguns
queadores beta); do segundo grupo fazem parte minutos se houver persistência de sintomas.
Via IV: Uso hospitalar.
os que dilatam os vasos coronários (ex: nitratos,
bloqueadores da entrada do cálcio) e os que Orais sólidas ‑­ 5 mg­
aumentam a duração da diástole (ex: bloqueado‑ ­FLINDIX (MSRM); Lab. Vitória
res beta). Comp. ‑­ Blister ­‑ 20 unid; e 0,88 (e 0,044); 69%
Sobre os bloqueadores da entrada do cálcio Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 2,25 (e 0,0375); 69%
foram feitas referências a propósito dos anti­
‑hipertensores. São porém de realçar alguns Orais sólidas ‑­ 20 mg­
aspectos a seu respeito: são fármacos de eleição ­FLINDIX RETARD (MSRM); Lab. Vitória
no tratamento da angina variante ou espástica, são Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 1,64
geralmente bem tolerados e parece que favorecem (e 0,082); 69%
a regressão (ou pelo menos dificultam a progres‑ Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 4,08
são) da placa aterosclerótica. (e 0,068); 69%
 3.5. Vasodilatadores 205

Orais sólidas ‑­ 40 mg­ ­MONOPRONT (MSRM); Ferraz Lynce


­FLINDIX RETARD (MSRM); Lab. Vitória Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 10,47 (e 0,1745);
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 5,05 69%­
(e 0,0842); 69% ­ORASORBIL (MSRM); Lab. Delta
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 2,33
n FELODIPINA (e 0,1165); 69%
Ind.: Angina de peito. V. Anti­‑hipertensores (3.4.), Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 5,28
bloqueadores da entrada do cálcio (3.4.3.). (e 0,088); 69%

n IVABRADINA Orais sólidas ‑­ 40 mg­


I­ SMO RETARD (MSRM); Pharmakern
A ivabradina reduz a frequência cardíaca, por Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 14,25
inibição dos canais If. (e 0,2375); 69%­
­MONOKET (MSRM); Neo­‑Farmacêutica
Ind.: Angina de peito (crónica estável), de doentes Comp. ‑­ Blister ­‑ 20 unid; e 6,78 (e 0,339); 69%
em ritmo sinusal, que não toleram bloqueadores Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,48 (e 0,1413); 69%­
beta ou como primeira escolha. Possível uso na ­ORASORBIL (MSRM); Lab. Delta
IC (para correcção da taquicardia compensatória), Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 9,65
no início. (e 0,1608); 69%
R. Adv.: Fosfenos, turvação visual, bradicardia, cefa‑
leias, tonturas.
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade à ivabra‑ Orais sólidas ‑­ 50 mg­
dina, bradicardia, hipotensão arterial, arritmia ­ ONOKET RETARD (MSRM); Neo­‑Farmacêutica
M
cardíaca, uso de “pacemaker”, angina instável, Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 10,09
insuficiência hepática, gravidez e amamentação. (e 0,3363); 69%­
Interac.: Rifampicina, fenitoína, macrólidos, anti‑ ­MONOPRONT RETARD 50 (MSRM); Ferraz Lynce
fúngicos azóis, antimaláricos, fármacos bradicar‑ Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 9,42
dizantes. (e 0,314); 69%
Posol.: Via oral: 5 mg 2 vezes/dia. Ao fim de 4 sema‑
nas (se necessário), 7,5 mg, 2 vezes/dia. Nos doen‑ Orais sólidas ‑­ 60 mg­
tes com mais de 75 anos pode haver necessidade I­ MDUR (MSRM); AstraZeneca
de iniciar com metade da dose. Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 4,34
(e 0,434); 69% ­‑ PR e 3,31
Orais sólidas ‑­ 5 mg­ Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 12,48
­PROCORALAN (MSRM); Servier (França) (e 0,208); 69% ­‑ PR e 12,48­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ‑­ 14  unid; ­MONONITRATO DE ISOSSORBIDO MYLAN (MSRM);
e 18,93 (e 1,3521); 69% Mylan
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,74
e 68,15 (e 1,217); 69% (e 0,1457); 69% ­‑ PR e 12,48­
­ORASORBIL (MSRM); Lab. Delta
Orais sólidas ‑­ 7.5 mg­ Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,2
­PROCORALAN (MSRM); Servier (França) (e 0,22); 69%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 69,62 (e 1,2432); 69% n NICORANDILO
n MONONITRATO DE ISOSSORBIDA O nicorandilo é um activador dos canais de
potássio.
Ind.: Angina de peito. IC (como adjuvante). Ind.: Angina de peito.
R. Adv.: Cefaleias, tonturas, hipotensão postural, R. Adv.: Cefaleias, tonturas, rubor facial. Náuseas,
exantema. A administração crónica de mononitra‑ vómitos, astenia. Hipotensão arterial, taquicardia.
to de isossorbida provoca tolerância. Deve evitar­ Contra­‑Ind. e Prec.: Choque, IC. Evitar no aleita‑
‑se suspensão brusca aquando de tratamentos mento.
prolongados. Interac.: Outros vasodilatadores podem potenciar o
Contra­‑Ind. e Prec.: Choque. efeito hipotensor do nicorandilo, especialmente
Interac.: Álcool (diminuição da capacidade vigil). O se combinados com bebidas alcoólicas. O sildena‑
sildenafil aumenta o risco de hipotensão arterial fil aumenta o risco de hipotensão arterial grave e
grave e não deve ser nunca utilizado por doentes não deve ser usado concomitantemente.
em tratamento com nitratos. Posol.: Via oral: 10 a 20 mg, 2 vezes/dia.
Posol.: Via oral: 20 a 120 mg/dia.
Orais sólidas ‑­ 10 mg­
Orais sólidas ‑­ 20 mg­ ­DANCOR (MSRM); Merck
­ISMO (MSRM); Pharmakern Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 5,26 (e 0,263); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 10,79 (e 0,1798); Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,23 (e 0,2205);
69%­ 69%­
­MONOKET (MSRM); Neo­‑Farmacêutica ­NIKORIL (MSRM); Lab. Medinfar
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,58 (e 0,229); 69% Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 5,26 (e 0,263); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 10,18 (e 0,1697); Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,23 (e 0,2205);
69%­ 69%
206 Grupo 3 |  3.5. Vasodilatadores

Orais sólidas ‑­ 20 mg­ ­NITRODERM TTS 10 (MSRM); Novartis Farma


­DANCOR (MSRM); Merck Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 30 unid; e 16,86
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 25,4 (e 0,4233); 69%­ (e 0,562); 69%­
­NIKORIL (MSRM); Lab. Medinfar ­PLASTRANIT (MSRM);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 25,4 (e 0,4233); 69% Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 30 unid; e 17,4
(e 0,58); 69%
n NIFEDIPINA
Angina de peito. n OXIFEDRINA
V. Anti­‑hipertensores (3.4.), bloqueadores da Ind.: Doença coronária. Não se encontra porém su‑
entrada do cálcio (3.4.3.). ficientemente fundamentada esta sua utilização.
R. Adv.: Diminuição ou perda reversível do paladar.
n NITROGLICERINA Contra­‑Ind. e Prec.: Insuficiência aórtica; estenose
Ind.: Angina de peito. IC (como adjuvante). aórtica subvalvular.
R. Adv.: Cefaleias, tonturas, hipotensão postural, Interac.: Desconhecidas.
exantema. As preparações de libertação transdér‑ Posol.: Via oral: 24 a 72 mg/dia, em fracções.
mica podem provocar irritação local. A administra‑
ção crónica de nitroglicerina provoca tolerância. Orais sólidas ‑­ 8 mg­
Deve evitar­‑se a suspensão brusca aquando de tra‑ ­ILDAMEN (MSRM); Sidefarma
tamentos prolongados. Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 4,05
Contra­‑Ind. e Prec.: Choque. (e 0,0675); 69%
Interac.: Os vasodilatadores podem aumentar os
seus efeitos; os AINEs podem reduzi­‑los. O silde‑ n TRIMETAZIDINA
nafil aumenta o risco de hipotensão arterial grave
e não deve ser utilizado por doentes em tratamen‑ Ind.: Embora não esteja indicada em monoterapia
to com nitratos. no tratamento da crise anginosa, é porém referida
Posol.: Via SL: 0,5 mg no início da crise. como podendo ter utilidade como co­‑adjuvante
Via transdérmica: 5 a 15 mg/dia. na profilaxia das crises de angina de peito.
R. Adv.: Desconhecidas.
Bucais e gengivais ‑­ 0.5 mg­ Contra­‑Ind. e Prec.: Desconhecidas.
­NITROMINT (MSRM); Quilaban Interac.: Desconhecidas.
Comp. sublingual ­‑ Frasco ­‑ 60  unid; e 4,1 Posol.: Via oral: 40 a 60 mg/dia, em fracções.
(e 0,0683); 69%
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 20 mg/ml­
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 4.8 mg/24 h­ ­VASTAREL (MSRM); Servier
­NITRO­‑DUR (MSRM); Schering­‑Plough Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 50  ml; e 10,2
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 28 unid; e 13,4 (e 0,204); 69%
(e 0,4786); 69%
Orais sólidas ‑­ 20 mg­
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 5 mg/24 h­ ­TRIMETAZIDINA BLUEPHARMA 20 MG COMPRIMI‑
­EPINITRIL 5 (MSRM); Lab. Delta DOS (MSRM); Bluepharma
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 30 unid; e 12,49 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 2,25
(e 0,4163); 69%­ (e 0,1125); 69% ­‑ PR e 2,93
­NITRADISC 5 (MSRM); Lab. Pfizer Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,8 (e 0,08);
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 30 unid; e 15,17 69% ­‑ PR e 6,24­
(e 0,5057); 69%­ ­TRIMETAZIDINA CINFA 20 MG COMPRIMIDOS RE‑
­NITRODERM TTS 5 (MSRM); Novartis Farma VESTIDOS POR PELíCULA (MSRM); Cinfa
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 10 unid; e 8,62 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,8
(e 0,862); 69% (e 0,08); 69% ­‑ PR e 6,24­
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 30 unid; e 14,46 ­TRIMETAZIDINA GENERIS 20 MG COMPRIMIDOS
(e 0,482); 69%­ REVESTIDOS (MSRM); Generis
­PLASTRANIT (MSRM); Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,26 (e 0,113);
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 30 unid; e 14,03 69% ‑­ PR e 2,93
(e 0,4677); 69% Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,8 (e 0,08);
69% ‑­ PR e 6,24­
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 9.6 mg/24 h­ ­TRIMETAZIDINA JABA 20 MG COMPRIMIDOS RE‑
­ ITRO­‑DUR (MSRM); Schering­‑Plough
N VESTIDOS (MSRM); Jaba Recordati
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 28 unid; e 16,02 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,26 (e 0,113);
(e 0,5721); 69% 69% ‑­ PR e 2,93
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,8 (e 0,08);
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 10 mg/24 h­ 69% ‑­ PR e 6,24­
E­ PINITRIL 10 (MSRM); Lab. Delta ­TRIMETAZIDINA LABESFAL 20 MG COMPRIMIDOS
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 30 unid; e 13,63 REVESTIDOS (MSRM); Labesfal
(e 0,4543); 69%­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,26 (e 0,113);
­NITRADISC 10 (MSRM); Lab. Pfizer 69% ‑­ PR e 2,93
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 30 unid; e 18,17 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,8 (e 0,08);
(e 0,6057); 69%­ 69% ‑­ PR e 6,24­
 3.5. Vasodilatadores 207

T­ RIMETAZIDINA MEPHA 20 MG COMPRIMIDOS RE‑ Orais sólidas ‑­ 600 mg­


VESTIDOS (MSRM); Mepha ­LOFTYL FORTE (MSRM); Amdipharm (Irlanda)
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,26 (e 0,113); Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 16,23
69% ‑­ PR e 2,93 (e 0,541); 37%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,8 (e 0,08);
69% ‑­ PR e 6,24­ n CODERGOCRINA
­TRIMETAZIDINA MYLAN (MSRM); Mylan
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,8 (e 0,08); Ind.: V. Introdução (3.5.2.)
69% ‑­ PR e 6,24­ R. Adv.: Náuseas, distúrbios gástricos, hipotensão
­TRIMETAZIDINA RATIOPHARM 20 MG COMPRIMI‑ ortostática, congestão nasal.
DOS REVESTIDOS (MSRM); Ratiopharm Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade ao fárma‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,8 (e 0,08); co, bradicardia grave. A gravidez e o aleitamento
69% ‑­ PR e 6,24­ exigem precaução.
­TRIMETAZIDINA TEVA (MSRM); Teva Pharma Interac.: Desconhecidas.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,26 (e 0,113); Posol.: Via oral: 4,5 mg/dia, em média.
69% ‑­ PR e 2,93
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,8 (e 0,08); Orais sólidas ‑­ 1.5 mg­
69% ‑­ PR e 6,24­ ­HYDERGINE (MSRM); Defiante
­TRIMETAZIDINA VIDA (MSRM); Vida Comp. ­‑ Blister ‑­ 50 unid; e 5,6 (e 0,112); 0%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,8 (e 0,08);
69% ‑­ PR e 6,24­ Orais sólidas ‑­ 4.5 mg­
­TRIMETAZIDINA WINTHROP 20 MG COMPRIMIDOS ­HYDERGINE (MSRM); Defiante
REVESTIDOS (MSRM); Winthrop Comp. ­‑ Blister ‑­ 30 unid; e 8,8 (e 0,2933); 0%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,26 (e 0,113);
69% ‑­ PR e 2,93 n GINKGO BILOBA
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,8 (e 0,08);
69% ‑­ PR e 6,24­ Ind.: V. Introdução (3.5.2. e 2.13.).
­VASTAREL (MSRM); Servier R. Adv.: Perturbações gastrintestinais, manifestações
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 4,51 cutâneas de natureza alérgica, cefaleias; zumbi‑
(e 0,2255); 69% ­‑ PR e 2,93 dos, palpitações, convulsões, estados confusio‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,6 (e 0,16); nais.
69% ‑­ PR e 6,24 Contra­‑Ind. e Prec.: Desconhecidas.
Interac.: Varfarina e antiagregantes plaquetários.
Orais sólidas ‑­ 35 mg­ Posol.: Via oral: 40 mg, 3 vezes/dia.
­TACIREL LM (MSRM); Servier (França)
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 4,88 Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 40 mg/ml­
(e 0,244); 69% ­ABOLIBE FORTE (MSRM); Sidefarma
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 12,73 Sol. oral ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1  unid ­­‑ 50  ml;
(e 0,2122); 69% ­‑ PR e 10,18­ e 8,42 (e 0,1684); 37%­
­VASTAREL LM (MSRM); Servier ­BILOBAN (MSRM); Lab. Atral
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 12,73 Gotas orais, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 50 ml; e 8,47
(e 0,2122); 69% ­‑ PR e 10,18 (e 0,1694); 37%­
­GINCOBEN (MSRM); Ipsen
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 50  ml; e 8,47
­3.5.2. Outros vasodilatadores (e 0,1694); 37%­
­VASACTIFE FORTE (MSRM); Ferring Portuguesa
São geralmente indicados nas perturbações Sol. oral ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1  unid ­­‑ 50  ml;
circulatórias arteriais (periféricas e cerebrais). e 7,21 (e 0,1442); 37%
Embora para a maioria destes fármacos não haja
provas inequívocas de eficácia clínica, alguns, tais Orais sólidas ‑­ 40 mg­
como o naftidrofurilo, parecem ter interesse tera‑ ­BILOBAN (MSRM); Lab. Atral
pêutico. Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,7 (e 0,185);
37%
n BUFLOMEDIL Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 9,56
Ind.: V. Introdução (3.5.2.). (e 0,1593); 37%­
R. Adv.: Náuseas, cefaleias, tonturas, rubor. ­GINCOBEN (MSRM); Ipsen
Contra­‑Ind. e Prec.: Hemorragias graves. Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,88 (e 0,194);
Interac.: Desconhecidas. 37%
Posol.: Via oral: 600 mg/dia. Via IM: 50­‑150 mg/dia. Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 9,99
Via IV: 50­‑400 mg/dia. Pode ser administrado em (e 0,1665); 37%
infusão.
n ISOXSUPRINA
Orais sólidas ‑­ 300 mg­ Ind.: V. Introdução (3.5.2.).
­LOFTYL 300 (MSRM); Amdipharm (Irlanda) R. Adv.: Náuseas, vómitos, dores abdominais, aste‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,15 nia, nervosismo, hipotensão arterial, palpitações,
(e 0,2692); 37% taquicardia.
208 Grupo 3 |  3.6. Venotrópicos

Contra­‑Ind. e Prec.: Diátese hemorrágica. No pós­ Interac.: Pode potenciar o efeito dos anti­
‑parto. ‑hipertensores. Pode favorecer as acções hipogli‑
Interac.: Desconhecidas. cemiantes da insulina e dos antidiabéticos orais.
Posol.: Via oral: 30 a 60 mg, 2 vezes/dia. Posol.: Via oral: 2 ou 3 drageias de 400 mg/dia. Via
parentérica em meio hospitalar.
Orais sólidas ‑­ 30 mg­
­DILUM RETARD (MSRM); Tecnifar Orais sólidas ‑­ 400 mg­
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 15,73 ­PENTOXIFILINA GENERIS 400 MG COMPRIMIDOS
(e 0,2622); 37% DE LIBERTAçãO MODIFICADA (MSRM); Generis
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 1,48
n MESILATO DE DI­‑HIDROERGOCRISTINA (e 0,148); 0%
Ind.: V. Introdução (3.5.2.). Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 6,76
R. Adv.: Náuseas, cefaleias, sonolência, hipotensão, (e 0,1127); 0%
congestão nasal. Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 120 unid; e 12,15
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipotensão arterial. A gravidez (e 0,1013); 0%­
e o aleitamento exigem precaução. ­TRENTAL (MSRM); Sanofi Aventis
Interac.: Desconhecidas. Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 5,16
Posol.: Via oral: 6 mg/dia, em média (e 0,258); 37%
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 13,11
Orais sólidas ‑­ 3 mg­ (e 0,2185); 37%
­DIERTINA (MNSRM); Daiichi Sankyo
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; 0% Orais sólidas ‑­ 600 mg­
­ LAUDICAT (MSRM); Nycomed
C
n NAFTIDROFURILO Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 6,16
Ind.: V. Introdução (3.5.2.). (e 0,308); 37%
R. Adv.: Diarreia, erupções cutâneas. Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 15,62
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade. (e 0,2603); 37%
Interac.: Antiarrítmicos (possível aumento do efeito
cardiodepressor).  3.6. Venotrópicos
Posol.: Via oral: 200 mg, 3 vezes/dia.
Os venotrópicos são substâncias utilizadas no
Orais sólidas ‑­ 200 mg­ tratamento do insuficiência venosa. Na maioria
­PRAXILENE (MSRM); Merck são quimicamente flavonóides ou substâncias
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,5 (e 0,325); aparentadas. Actuam por mecanismo ainda mal
37% esclarecido. Alguns, tais como a diosmina e as
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,4 oxerrutinas (das quais é exemplo a troxerrutina),
(e 0,2567); 37% apresentam indicação melhor fundamentada no
que respeita a eficácia. Existem formas para apli‑
n NICERGOLINA cação tópica, de duvidosa utilidade.
Ind.: V. Introdução (3.5.2.).
R. Adv.: Perturbações digestivas, rubor facial, sono‑ n AMINAFTONA
lência. Ind.: V. Introdução (3.6.).
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade à nicergo‑ R. Adv.: Náuseas, pirose (raramente).
lina. Contra­‑Ind. e Prec.: Risco de hemólise em doentes
Interac.: Potenciação dos efeitos dos fármacos anti­ com defeito genético de glucose­‑6­‑fosfato desi‑
‑hipertensores. drogenase (G­‑6­‑PD). Não deve ser administrado
Posol.: Via oral: 30 mg, 2 vezes/dia. a grávidas.
Interac.: Desconhecidas.
Orais sólidas ‑­ 30 mg­ Posol.: Via oral: 75 a 150 mg/dia.
­SERMION 30 (MSRM); Lab. Pfizer
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Orais sólidas ‑­ 75 mg­
e 20,91 (e 0,3485); 37% ­CAPILAREMA (MSRM); Baldacci
Cáps. ­‑ Blister ‑­ 60 unid; e 4,98 (e 0,083); 15%
n PENTOXIFILINA
Ind.: V. Introdução (3.5.2.). Embora correntemente n BIOFLAVONóIDES
considerada no grupo dos vasodilatadores, a pen‑ Ind.: V. Introdução (3.6.).
toxifilina actua por efeito antiagregante plaquetá‑ R. Adv.: Perturbações gastrintestinais.
rio e pela redução da hiperviscosidade sanguínea. Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade aos seus
R. Adv.: Perturbações digestivas (náuseas, enfarta‑ constituintes.
mentos, diarreia). Cefaleias, tonturas, hipotensão, Interac.: Desconhecidas.
palpitações. Posol.: A dose habitual é de 500 mg, 2 vezes/dia. Em
Contra­‑Ind. e Prec.: Hemorragia grave, enfarte situações especiais (ex: crise hemorroidária), a
agudo do miocárdio, hipersensibilidade. Evitar na dose pode ser aumentada até 3 g, por períodos
gravidez. curtos.
 3.6. Venotrópicos 209

Orais sólidas ‑­ 375 mg­ Orais sólidas ‑­ 500 mg­


­DAFLON (MSRM); Servier ­DOXI­‑OM (MSRM); OM Pharma
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,38 (e 0,169); Cáps. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 4,38 (e 0,219); 15%
15% Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 10,64 (e 0,1773); 15%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 7,31
(e 0,1218); 15% n ESCINA
Orais sólidas ‑­ 500 mg­ Ind.: V. Introdução (3.6).
­ AFLON 500 (MSRM); Servier
D R. Adv.: Reacções alérgicas, perturbações digestivas.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 17,62 Contra­‑Ind. e Prec.: Desconhecidas.
(e 0,2937); 15% Interac.: Pode potenciar os efeitos dos anticoagu‑
lantes.
n CENTELA Posol.: 1 comp., 2 vezes/dia, de manhã e à noite an‑
tes das refeições.
Ind.: V. Introdução (3.6.).
R. Adv.: Perturbações digestivas, erupções cutâneas. Orais sólidas ‑­ 50 mg­
Contra­‑Ind. e Prec.: Não referidas. ­VARISON (MSRM); Dr. Willmar Schwabe (Alemanha)
Interac.: Não referidas. Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 14,68;
Posol.: Via oral: 30 a 60 mg, 2 vezes/dia. 0%
Orais sólidas ‑­ 10 mg­ n ESCINA + SALICILATO DE DIETILAMINA
­MADéCASSOL (MSRM); Confar
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 10,51 (e 0,1752); 0% Ind.: V. Introdução (3.6.). Para aplicação tópica.
R. Adv.: Podem ocorrer reacções de hipersensibili‑
Orais sólidas ‑­ 30 mg­ dade.
­MADéCASSOL (MSRM); Confar Contra­‑Ind. e Prec.: Não deve ser aplicado em
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 5,62 (e 0,281); 15% áreas não íntegras ou nas previamente expostas
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 13,76 (e 0,2293); 15% a radiações.
Interac.: Pode potenciar os efeitos dos anticoagu‑
n CROMOCARBO DIETILAMINA lantes.
Ind.: V. Introdução (3.6.). Posol.: Aplicar sobre as áreas afectadas, várias vezes/
R. Adv.: Alergias, epigastralgias, náuseas. dia.
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade aos cons‑
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 10 mg/g + 50 mg/g­
tituintes.
V­ ENOPARIL (MNSRM); Neo­‑Farmacêutica
Interac.: Desconhecidas. Gel ­‑ Bisnaga ‑­ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%
Posol.: Via oral: 200 a 400 mg, 3 vezes/dia.

Orais sólidas ‑­ 200 mg­ n HEPARINA SóDICA + SALICILATO DE


DIETILAMINA + MENTOL
­FRADILEN (MSRM); Lab. Théa (França)
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,05 (e 0,1508); 0% Ind.: V. Introdução (3.6.) e (9.1.10). Para aplicação
tópica.
n DIOSMINA R. Adv.: Pescinaodem ocorrer reacções de hipersen‑
sibilidade.
Ind.: V. Introdução (3.6.). Contra­‑Ind. e Prec.: Não aplicar em áreas não ín‑
R. Adv.: Perturbações gastrintestinais. tegras ou nas previamente expostas a radiações.
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade aos seus Interac.: Pode potenciar os efeitos dos anticoagu‑
constituintes. lantes.
Interac.: Desconhecidas. Posol.: Aplicar sobre as áreas afectadas várias vezes
Posol.: Via oral: 900 a 1.200 mg/dia (em média), em por dia.
fracções.

Orais sólidas ‑­ 300 mg­ n HESPERIDINA + RUSCUS ACULEATUS +


ÁCIDO ASCóRBICO
­VENO V (MSRM); Decafarma
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 10,9 (e 0,218); 15% Ind.: V. Introdução (3.6.).
R. Adv.: Náuseas, epigastralgias.
Orais sólidas ‑­ 450 mg­ Contra­‑Ind. e Prec.: Desconhecidas.
­VENEX FORTE (MSRM); Decomed Interac.: Desconhecidas.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 20,12 Posol.: Via oral: 2 a 3 cápsulas/dia.
(e 0,3353); 15%
Orais sólidas ‑­ 150 mg + 150 mg + 100 mg­
n DOBESILATO DE CáLCIO ­CYCLO 3 (MSRM); Pierre Fabre Médicament
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,42 (e 0,1403); 15%
Ind.: V. Introdução (3.6.).
R. Adv.: Febre, perturbações digestivas, erupções
cutâneas. n HIDROSMINA
Contra­‑Ind. e Prec.: Desconhecidas. Produto de síntese correspondente à hidroxie‑
Interac.: Desconhecidas. tildiosmina.
Posol.: Via oral: 500 a 1.000 mg/dia. Ind.: V. Introdução (3.6.).
210 Grupo 3 |  3.7. Antidislipidémicos

R. Adv.: Perturbações gástricas. Manifestações alérgi‑ Orais sólidas ‑­ 100 mg­


cas a nível da pele. ­DIFRAREL (MSRM); Tecnifar
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade ao fármaco. Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 3,73
Interac.: Desconhecidas. (e 0,1865); 0%
Posol.: Via oral: 200 mg, 3 vezes/dia. Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,34 (e 0,139);
0%
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 20 mg/g­
­VENOSMIL (MNSRM); Lab. Vitória  3.7. Antidislipidémicos
Gel ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%­
­VEROVEN (MNSRM); Angelini O tratamento das dislipidemias e em particular
Gel ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 40 g; 0% da hipercolesterolemia, assumiu nos últimos anos
uma importância renovada pela introdução na
Orais sólidas ‑­ 200 mg­ prática clínica dos inibidores da redutase da HMG­
­VENOSMIL (MSRM); Lab. Vitória ‑CoA (estatinas).
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,82 (e 0,191); 15% É bem sabido que a hipercolesterolemia (à
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,57 (e 0,1428); 15%­ custa das LDL) é um importante factor na pato‑
­VEROVEN (MSRM); Angelini génese das doenças cardiovasculares de natureza
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 10,89 (e 0,1815); 0% aterosclerótica. Apesar da dieta preconizada e do
exercício físico aconselhado, nem sempre se con‑
n OXERRUTINAS segue uma redução significativa das concentrações
do colesterol (colesterol total < 190  mg/dl para
Ind.: V. Introdução (3.6.). a maioria da população e < 175 mg/dl para gru‑
R. Adv.: Perturbações gastrintestinais, exantema. pos de risco; colesterol LDL < 115 mg/dl para a
Podem ocorrer reacções de hipersensibilidade à maioria populacional e < 100 mg/dl para grupos
aplicação local. de risco), pelo que frequentemente é recomen‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade aos seus dável o recurso a fármacos. Destes, são de referir
constituintes. Não aplicar em áreas não íntegras especialmente as estatinas e os fibratos. Os ácidos
ou nas previamente expostas a radiações. gordos insaturados podem ser utilizados também
Interac.: Desconhecidas. com fins terapêuticos, quando o consumo dos ali‑
Posol.: Via oral: 500  mg, 2 vezes/dia (dose usual). mentos que os contêm é insuficiente.
A quantidade a administrar pode ser aumentada
até 3 g/dia. ­Estatinas

Cutâneas e transdérmicas ­‑ 20 mg/g­ São inibidores da redutase da HMG­‑CoA, condi‑


V­ ENORUTON GEL (MNSRM); cionando uma redução do colesterol LDL e VLDL.
Gel ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0% Ind.: As estatinas são um grupo de fármacos dotados
de grande interesse no tratamento da hipercoles‑
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 1000 mg­ terolemia e da dislipidémia mista.
­VENORUTON (COM SABOR A LARANJA) (MNSRM); R. Adv.: Das reacções adversas mais frequentes que
Pó p. sol. oral ‑­ Saqueta ­‑ 30 unid; 0% podem provocar são de referir: dores abdominais,
náuseas, obstipação, anorexia, flatulência, dispep‑
Orais sólidas ‑­ 500 mg­ sia, astenia. Podem provocar eritema multifor‑
­VENORUTON F (MSRM); Novartis C.H. ­‑ Nutrição me, perturbações psíquicas, parestesias, cãibras,
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,05 (e 0,1175); 15% aumento dos valores das transaminases. Com o
seu uso pode observar­‑se aumento dos valores de
n TROXERRUTINA + “HEPARINóIDE” CK, frequentemente num contexto de interacção
Ind.: V. Introdução (3.6.). medicamentosa e ocasionalmente na forma de
R. Adv.: Podem ocorrer reacções de hipersenbibili‑ miopatia com eventual significado clínico. Esta
dade à aplicação local. parece ocorrer com maior frequência quando há
Contra­‑Ind. e Prec.: Evitar aplicação em áreas não administração concomitante de inibidores do cito‑
integras. cromo P450, tais como eritromicina, ciclosporina,
Interac.: Desconhecidas. gemfibrozil (e outros fibratos), ácido nicotínico,
Posol.: 2 aplicações diárias. anti­‑retrovirais e antifúngicos azólicos.
Contra­‑Ind. e Prec.: A doença hepática, a hipersen‑
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 20 mg/g + 10 mg/g­ sibilidade ao fármaco, a elevação persistente das
R­ IMANAL GEL (MNSRM); Materfarma transaminases, a gravidez e a lactação constituem
Gel ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 40 g; 0% contra­‑indicações ao seu uso.
Interac.: A utilização concomitante de eritromicina,
n VACCINIUM MYRTILLUS ciclosporina, gemfibrozil (e outros fibratos), ácido
(ANTOCIANóSIDOS) nicotínico e antifúngicos azólicos, pode favorecer
a subida de transaminases e de CPK (eventual
Ind.: V. Introdução (3.6.). ocorrência de miopatia). O clopidogrel pode
R. Adv.: Perturbações digestivas. ter a sua actividade significativamente reduzida
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade aos cons‑ quando administrado concomitantemente com
tituintes. estatinas (em particular as que sofrem intensa me‑
Interac.: Desconhecidas. tabolização pelo citocromo P450). Estas substân‑
Posol.: Via oral: 400 a 600 mg/dia, em fracções. cias podem potenciar o efeito da varfarina, pelo
 3.7. Antidislipidémicos 211

que é aconselhável um maior controlo de INR, ­FLUVASTATINA SANDOZ (MSRM); Sandoz


especialmente no início ou com a suspensão do Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 24,87 (e 0,4441); 37%
tratamento. ­‑ PR e 24,87­
­FLUVASTATINA TEVA (MSRM); Teva Pharma
n ATORVASTATINA Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 24,87 (e 0,4441); 37%
Ind.: V. Estatinas (3.7.). ­‑ PR e 24,87­
R. Adv.: V. Estatinas (3.7.). ­LESCOL (MSRM); Novartis Farma
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Estatinas (3.7.). Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 38,26 (e 0,6832); 37%
Interac.: V. Estatinas (3.7.). A eritromicina aumenta ­‑ PR e 24,87
as concentrações de atorvastatina; os antiácidos
reduzem­‑na. A atorvastatina pode aumentar as Orais sólidas ‑­ 80 mg­
concentrações séricas de digoxina. ­CANEF 80 MG (MSRM); Lab. Normal
Posol.: Via oral: 10 a 80  mg/dia. Deve começar­‑se Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 49,7
com 10 mg/dia, em toma única. (e 0,8875); 37% ­‑ PR e 34,72­
­CARDIOL XL (MSRM); Bialport
Orais sólidas ‑­ 10 mg­
­ZARATOR (MSRM); Lab. Pfizer Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 7  unid; e 9,45
Comp. revest. p/ película ‑­ Blister ‑­ 14  unid; (e 1,35); 37%
e 11,91 (e 0,8507); 37% Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 51,88
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; (e 0,9264); 37% ­‑ PR e 34,72­
e 42,88 (e 0,7657); 37% ­FLUVASTATINA SANDOZ (MSRM); Sandoz
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 34,62
Orais sólidas ‑­ 20 mg­ (e 0,6182); 37% ­‑ PR e 34,72­
­ZARATOR (MSRM); Lab. Pfizer ­FLUVASTATINA TEVA (MSRM); Teva Pharma
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 50  unid; e 31
e 39,8 (e 1,4214); 37% (e 0,62); 37% ­‑ PR e 31­
­LESCOL XL (MSRM); Novartis Farma
Orais sólidas ‑­ 40 mg­ Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 53,26
­ZARATOR (MSRM); Lab. Pfizer
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; (e 0,9511); 37% ­‑ PR e 34,72
e 50,8 (e 1,8143); 37%
n LOVASTATINA
n FLUVASTATINA Ind.: V. Estatinas (3.7.).
Ind.: V. Estatinas (3.7.). R. Adv.: V. Estatinas (3.7.).
R. Adv.: V. Estatinas (3.7.). Contra­‑Ind. e Prec.: V. Estatinas (3.7.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Estatinas (3.7.). Evitar na IR Interac.: V. Estatinas (3.7.). Evitar uso concomitante
grave. com anti­‑retrovirais.
Interac.: V. Estatinas (3.7.). A rifampicina adminis‑ Posol.: Via oral: 20 a 80  mg/dia. Deve começar­‑se
trada concomitantemente reduz as concentrações com 20 mg/dia, em toma única. Em doentes com
plasmáticas de fluvastatina; a cimetidina, a raniti‑ Cl cr < 30, deverão usar­‑se com precaução doses
dina e o omeprazol aumentam­‑nas. superiores a 20 mg/dia.
Posol.: Via oral: 40 a 80 mg/dia.
Orais sólidas ‑­ 20 mg­
Orais sólidas ‑­ 20 mg­ ­LIPDAUNE (MSRM); Sofex
­CARDIOL 20 (MSRM); Bialport
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 6,37 (e 0,455); 37% Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 9,35 (e 0,4675); 37%
­‑ PR e 3,89 ­‑ PR e 12,38
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 11,3 (e 0,4036); 37% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 24,03 (e 0,4005);
­‑ PR e 6,9­ 37% ‑­ PR e 24,02­
­FLUVASTATINA TEVA (MSRM); Teva Pharma ­LIPUS (MSRM); Lab. B.A. Farma
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 3,89 (e 0,2779); 37% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 22,81 (e 0,3802);
­‑ PR e 3,89 37% ­‑ PR e 24,02­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 6,9 (e 0,2464); 37% ­LOVASTATINA GENERIS (MSRM); Generis
­‑ PR e 6,9­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,03 (e 0,2672);
­LESCOL (MSRM); Novartis Farma 37% ­‑ PR e 24,02­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 5,99 (e 0,4279); 37% ­LOVASTATINA GERMED 20 MG COMPRIMIDOS
­‑ PR e 3,89 (MSRM); Germed
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,81 (e 0,2802);
Orais sólidas ‑­ 40 mg­
­ ANEF (MSRM); Lab. Normal
C 37% ‑­ PR e 24,02­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 19,91 (e 0,7111); 37%­ ­LOVASTATINA JABA 20 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
­CARDIOL 40 (MSRM); Bialport Jaba Recordati
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 6,91 (e 0,9871); 37% Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,31 (e 0,3155); 37%
­‑ PR e 3,84 ­‑ PR e 12,38
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 38,82 (e 0,6932); 37% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,03 (e 0,2672);
­‑ PR e 24,87­ 37% ‑­ PR e 24,02­
212 Grupo 3 |  3.7. Antidislipidémicos

L­ OVASTATINA LABESFAL 20 MG COMPRIMIDOS ­PRAVASTATINA FARMOZ (MSRM); Farmoz


(MSRM); Labesfal Comp. ­‑ Frasco ­‑ 20 unid; e 5,32 (e 0,266); 37%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,31 (e 0,3155); 37% ­‑ PR e 7,6
­‑ PR e 12,38 Comp. ­‑ Frasco ­‑ 60  unid; e 13,12 (e 0,2187);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,03 (e 0,2672); 37% ‑­ PR e 19,08­
37% ‑­ PR e 24,02­ ­PRAVASTATINA GENERIS 10 MG COMPRIMIDOS
­LOVASTATINA MEPHA 20 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Generis
(MSRM); Mepha Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,36 (e 0,2227);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 7,26 (e 0,363); 37% 37% ‑­ PR e 19,08­
­‑ PR e 12,38 ­PRAVASTATINA LABESFAL (MSRM); Labesfal
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,03 (e 0,2672); Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,95 (e 0,2158);
37% ‑­ PR e 24,02­ 37% ­‑ PR e 19,08­
­LOVASTATINA RATIOPHARM 20 MG COMPRIMIDOS ­PRAVASTATINA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern
(MSRM); Ratiopharm Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 5,32 (e 0,266); 37%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,03 (e 0,2672); ­‑ PR e 7,6
37% ‑­ PR e 24,02­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,03 (e 0,2172);
­LOVASTATINA SANDOZ 20 MG COMPRIMIDOS 37% ‑­ PR e 19,08­
(MSRM); Sandoz ­PRAVASTATINA RATIOPHARM 10 MG COMPRIMI‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,03 (e 0,2672); DOS (MSRM); Ratiopharm
37% ‑­ PR e 24,02­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,56 (e 0,2093);
­MEVINACOR (MSRM); MS&D 37% ­‑ PR e 19,08­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 28,84 (e 0,4807); ­PRAVASTATINA TOLIFE (MSRM); toLife
37% ‑­ PR e 24,02­ Comp. ­‑ Frasco ­‑ 20 unid; e 5,08 (e 0,254); 37%
­‑ PR e 7,6
­MEVLOR (MSRM); Lab. Chibret Comp. ­‑ Frasco ­‑ 60  unid; e 12,95 (e 0,2158);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 24,55 (e 0,4092); 37% ­‑ PR e 19,08
37% ‑­ PR e 24,02­
­TECNOLIP (MSRM); Tecnifar Orais sólidas ‑­ 20 mg­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 12,38 (e 0,619); 37% ­PRAVACOL (MSRM); Bristol­‑Myers Squibb
­‑ PR e 12,38 Comp. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 19,24 (e 0,6413);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 22,82 (e 0,3803); 37% ­‑ PR e 25,82­
37% ‑­ PR e 24,02 ­PRAVASTATINA ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia)
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 11,68 (e 0,584); 37%
Orais sólidas ‑­ 40 mg­ ­‑ PR e 17,21
­LOVASTATINA GENERIS (MSRM); Generis Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 31,92 (e 0,532); 37%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 34,48 (e 0,5747); ­‑ PR e 43,83­
37% ‑­ PR e 49,26 ­PRAVASTATINA ALTER 20 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Alter
n PRAVASTATINA Comp. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 12,05 (e 0,6025);
Ind.: V. Estatinas (3.7.). 37% ‑­ PR e 17,21
R. Adv.: V. Estatinas (3.7.). Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 31,92 (e 0,532); 37%
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Estatinas (3.7.). ­‑ PR e 43,83­
Interac.: V. Estatinas (3.7.). A pravastatina não é ­PRAVASTATINA ARROWBLUE (MSRM); Arrowblue
significativamente metabolizada através do cito‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 31,92 (e 0,532); 37%
cromo P450 3A4. Tal facto minora as interacções ­‑ PR e 43,83­
­PRAVASTATINA BLUEPHARMA (MSRM); Bluepharma
com os inibidores do citocromo P450. Genéricos
Posol.: Via oral: 10 a 40 mg/dia. Usualmente começa­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
‑se com 20 mg/dia, em toma única. Nos doentes e 30,96 (e 0,516); 37% ­‑ PR e 43,83­
com IR a dose inicial é de 10 mg/dia. ­PRAVASTATINA CICLUM 20 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Ciclum
Orais sólidas ‑­ 10 mg­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 12,05 (e 0,6025);
­PRAVASTATINA ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia) 37% ‑­ PR e 17,21
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 5,08 (e 0,254); 37% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 31,92 (e 0,532); 37%
­‑ PR e 7,6 ­‑ PR e 43,83­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,73 (e 0,2122); ­PRAVASTATINA CINFA 20 MG COMPRIMIDOS
37% ‑­ PR e 19,08­ (MSRM); Cinfa
­PRAVASTATINA ALTER 10 MG COMPRIMIDOS Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 29,79 (e 0,532); 37%
(MSRM); Alter ­‑ PR e 40,91­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 5,24 (e 0,262); 37% ­PRAVASTATINA FARMOZ (MSRM); Farmoz
­‑ PR e 7,6 Comp. ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 31,92 (e 0,532); 37%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,36 (e 0,2227); ­‑ PR e 43,83­
37% ‑­ PR e 19,08­ ­PRAVASTATINA GENERIS 20 MG COMPRIMIDOS
­PRAVASTATINA ARROWBLUE (MSRM); Arrowblue (MSRM); Generis
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 5,08 (e 0,254); 37% Comp. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 12,05 (e 0,6025);
­‑ PR e 7,6 37% ­‑ PR e 17,21
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,95 (e 0,2158); Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 31,92 (e 0,532); 37%
37% ‑­ PR e 19,08­ ­‑ PR e 43,83­
 3.7. Antidislipidémicos 213

­PRAVASTATINA GP (MSRM); gp P­ RAVASTATINA ALTER 40 MG COMPRIMIDOS


Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 31,92 (e 0,532); 37% (MSRM); Alter
­‑ PR e 43,83­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 17,44 (e 0,872); 37%
­PRAVASTATINA JABA 20 MG COMPRIMIDOS ­‑ PR e 22
(MSRM); Jaba Recordati Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 46,92 (e 0,782); 37%
Comp. ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 31,92 (e 0,532); 37% ­‑ PR e 59,04­
­‑ PR e 43,83­ ­PRAVASTATINA ARROWBLUE (MSRM); Arrowblue
­PRAVASTATINA LABESFAL (MSRM); Labesfal Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 46,92 (e 0,782); 37%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 31,92 (e 0,532); 37%
­‑ PR e 43,83­ ­‑ PR e 59,04­
­PRAVASTATINA LIPRA 20 MG COMPRIMIDOS ­PRAVASTATINA BLUEPHARMA (MSRM); Bluepharma
(MSRM); Pentafarma Genéricos
Comp. ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 31,92 (e 0,532); 37% Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­‑ PR e 43,83­ e 42,21 (e 0,7035); 37% ­‑ PR e 59,04­
­PRAVASTATINA MYLAN (MSRM); Mylan ­PRAVASTATINA CICLUM 40 MG COMPRIMIDOS
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 12,05 (e 0,6025); (MSRM); Ciclum
37% ‑­ PR e 17,21 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 42,22 (e 0,7037);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 31,92 (e 0,532); 37% 37% ­‑ PR e 59,04­
­‑ PR e 43,83­ ­PRAVASTATINA CINFA 40 MG COMPRIMIDOS
­PRAVASTATINA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern (MSRM); Cinfa
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 31,92 (e 0,532); 37% Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 43,78 (e 0,7818);
­‑ PR e 43,83­ 37% ‑­ PR e 55,1­
­PRAVASTATINA PRITANOL 20 MG COMPRIMIDOS ­PRAVASTATINA FARMOZ (MSRM); Farmoz
(MSRM); Alter Comp. ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 46,92 (e 0,782); 37%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 12,05 (e 0,6025); ­‑ PR e 59,04­
37% ‑­ PR e 17,21
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 31,92 (e 0,532); 37% ­PRAVASTATINA GENERIS 40 MG COMPRIMIDOS
­‑ PR e 43,83­ (MSRM); Generis
­PRAVASTATINA RANBAXY 20 MG COMPRIMIDOS Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 46,92 (e 0,782); 37%
(MSRM); Ranbaxy ­‑ PR e 59,04­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 31,92 (e 0,532); 37% ­PRAVASTATINA LABESFAL (MSRM); Labesfal
­‑ PR e 43,83­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 46,92 (e 0,782); 37%
­PRAVASTATINA RATIOPHARM 20 MG COMPRIMI‑ ­‑ PR e 59,04­
DOS (MSRM); Ratiopharm ­PRAVASTATINA LIPRA 40 MG COMPRIMIDOS
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 31,92 (e 0,532); 37% (MSRM); Pentafarma
­‑ PR e 43,83­ Comp. ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 46,92 (e 0,782); 37%
­PRAVASTATINA SANDOZ 20 MG COMPRIMIDOS ­‑ PR e 59,04­
(MSRM); Sandoz ­PRAVASTATINA MYLAN (MSRM); Mylan
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 31,92 (e 0,532); 37% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 46,92 (e 0,782); 37%
­‑ PR e 43,83­ ­‑ PR e 59,04­
­PRAVASTATINA TEVA 20 MG COMPRIMIDOS ­PRAVASTATINA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern
(MSRM); Teva Pharma Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 46,92 (e 0,782); 37%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 11,57 (e 0,5785);
37% ‑­ PR e 17,21 ­‑ PR e 59,04­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 29,79 (e 0,532); 37% ­PRAVASTATINA PRITANOL 40 MG COMPRIMIDOS
­‑ PR e 40,91­ (MSRM); Alter
­PRAVASTATINA TOLIFE (MSRM); toLife Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 46,92 (e 0,782); 37%
Comp. ­‑ Frasco ­‑ 20 unid; e 11,14 (e 0,557); 37% ­‑ PR e 59,04­
­‑ PR e 17,21 ­PRAVASTATINA RANBAXY 40 MG COMPRIMIDOS
Comp. ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 31,92 (e 0,532); 37% (MSRM); Ranbaxy
­‑ PR e 43,83­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 46,92 (e 0,782); 37%
­PRAVASTATINA WINTHROP 20 MG COMPRIMIDOS ­‑ PR e 59,04­
(MSRM); Winthrop ­PRAVASTATINA RATIOPHARM 40 MG COMPRIMI‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 12,05 (e 0,6025); DOS (MSRM); Ratiopharm
37% ‑­ PR e 17,21 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 46,92 (e 0,782); 37%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 31,92 (e 0,532); 37% ­‑ PR e 59,04­
­‑ PR e 43,83­ ­PRAVASTATINA SANDOZ 40 MG COMPRIMIDOS
­SANAPRAV (MSRM); Daiichi Sankyo (MSRM); Sandoz
Comp. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 19,11 (e 0,637); 37%
­‑ PR e 25,82 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 46,92 (e 0,782); 37%
­‑ PR e 59,04­
Orais sólidas ‑­ 40 mg­ ­PRAVASTATINA TEVA 40 MG COMPRIMIDOS
P­ RAVACOL (MSRM); Bristol­‑Myers Squibb (MSRM); Teva Pharma
Comp. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 42,22 (e 1,4073); Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 43,79 (e 0,782); 37%
37% ‑­ PR e 33­ ­‑ PR e 55,1­
­PRAVASTATINA ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia) ­PRAVASTATINA TOLIFE (MSRM); toLife
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 46,92 (e 0,782); 37% Comp. ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 46,92 (e 0,782); 37%
­‑ PR e 59,04­ ­‑ PR e 59,04­
214 Grupo 3 |  3.7. Antidislipidémicos

P­ RAVASTATINA WINTHROP 40 MG COMPRIMIDOS Posol.: Via oral: 10 a 40  mg/dia. Deve começar­
(MSRM); Winthrop ‑se com 20  mg/dia, em toma única (nos idosos,
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 46,92 (e 0,782); 37% 10 mg/dia). Nos doentes com IR moderada a grave
­‑ PR e 59,04­ usar com precaução doses superiores a 10 mg/dia.
­SANAPRAV (MSRM); Daiichi Sankyo
Comp. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 37,66 (e 1,2553); Orais sólidas ‑­ 10 mg­
37% ‑­ PR e 33 ­JABASTATINA (MSRM); Jaba Recordati
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
n ROSUVASTATINA e 21,43 (e 0,3572); 37% ­‑ PR e 18,4­
­SINVASTATINA ALTER 10 MG COMPRIMIDOS RE‑
Ind.: V. Estatinas (3.7.). VESTIDOS (MSRM); Alter
R. Adv.: V. Estatinas (3.7.). Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Estatinas (3.7.). e 6,71 (e 0,3355); 37% ­‑ PR e 7,22
Interac.: V. Estatinas (3.7.). A utilização concomi‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
tante de eritromicina pode provocar redução e 17,72 (e 0,2953); 37% ­‑ PR e 18,4­
das concentrações séricas de rosuvastatina. O ­SINVASTATINA ARROWBLUE 10 MG COMPRIMIDOS
hidróxido de alumínio e o hidróxido de magné‑ (MSRM); Arrowblue
sio reduzem em cerca de 50% as concentrações Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
séricas desta estatina, quando usados concomi‑ e 17,17 (e 0,3066); 37% ­‑ PR e 17,17­
tantemente. Com a ciclosporina pode observar­‑se ­SINVASTATINA BASI (MSRM); Lab. Basi
um aumento significativo das concentrações desta Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 6,49
estatina. (e 0,3245); 37% ­‑ PR e 7,22
Posol.: 10 mg/dia. Esta dose pode ser aumentada até Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 17,82
40 mg/dia. Nos doentes com IR iniciar com 5 mg/ (e 0,297); 37% ­‑ PR e 18,4­
dia. A dose máxima para um Cl cr < 30 não deve ­SINVASTATINA CINFA (MSRM); Cinfa
ultrapassar 10 mg/dia. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,7
(e 0,335); 37% ­‑ PR e 7,22
Orais sólidas ‑­ 5 mg­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­CRESTOR 5 MG (MSRM); AstraZeneca e 18,39 (e 0,3065); 37% ­‑ PR e 18,4­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; ­SINVASTATINA DECAFARMA (MSRM); Decafarma
e 14,97 (e 0,7485); 37% Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,7
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; (e 0,335); 37% ­‑ PR e 7,22
e 42,65 (e 0,7108); 37%­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
e 10,06 (e 0,3353); 37% ­‑ PR e 10,83­
­VISACOR 5 MG (MSRM); AstraZeneca ­SINVASTATINA FARMOZ 10 MG COMPRIMIDOS RE‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; VESTIDOS (MSRM); Farmoz
e 14,97 (e 0,7485); 37% Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 6,71
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; (e 0,3355); 37% ­‑ PR e 7,22
e 42,65 (e 0,7108); 37% Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 17,82
(e 0,297); 37% ­‑ PR e 18,4­
Orais sólidas ‑­ 10 mg­ ­SINVASTATINA GENERIS 10 MG COMPRIMIDOS RE‑
­CRESTOR 10 MG (MSRM); AstraZeneca VESTIDOS (MSRM); Generis
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
e 19,5 (e 0,975); 37% e 6,71 (e 0,3355); 37% ­‑ PR e 7,22
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 55,06 (e 0,9177); 37%­ e 18,39 (e 0,3065); 37% ­‑ PR e 18,4­
­VISACOR 10 MG (MSRM); AstraZeneca ­SINVASTATINA GERMED (MSRM); Germed
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
e 19,5 (e 0,975); 37% e 6,71 (e 0,3355); 37% ­‑ PR e 7,22
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 55,06 (e 0,9177); 37% e 18,39 (e 0,3065); 37% ­‑ PR e 18,4­
­SINVASTATINA GP (MSRM); gp
Orais sólidas ‑­ 20 mg­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
­CRESTOR 20 MG (MSRM); AstraZeneca e 6,71 (e 0,3355); 37% ­‑ PR e 7,22
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ‑­ 30  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 44,15 (e 1,4717); 37%­ e 18,39 (e 0,3065); 37% ­‑ PR e 18,4­
­VISACOR 20 MG (MSRM); AstraZeneca ­SINVASTATINA J. NEVES (MSRM); J. Neves
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
e 44,15 (e 1,4717); 37% e 6,71 (e 0,3355); 37% ­‑ PR e 7,22
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
n SINVASTATINA e 17,82 (e 0,297); 37% ­‑ PR e 18,4­
­SINVASTATINA JABA (MSRM); Jaba Recordati
Ind.: V. Estatinas (3.7.). Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
R. Adv.: V. Estatinas (3.7.). e 18,38 (e 0,3063); 37% ­‑ PR e 18,4­
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Estatinas (3.7.). ­SINVASTATINA KRKA (MSRM); KRKA Farmacêutica
Interac.: V. Estatinas (3.7.). Evitar uso concomitante Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
com anti­‑retrovirais. e 6,71 (e 0,3355); 37% ­‑ PR e 7,22
 3.7. Antidislipidémicos 215

Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 17 ­SINVASTATINA ACTAVIS (MSRM); Actavis
(e 0,2833); 37% ­‑ PR e 18,4­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
­SINVASTATINA LABESFAL (MSRM); Labesfal e 11,46 (e 0,573); 37% ­‑ PR e 18,66
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 18,38 (e 0,3063); 37% ­‑ PR e 18,4­ e 27,66 (e 0,461); 37% ­‑ PR e 39,53­
­SINVASTATINA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern ­SINVASTATINA ALTER 20 MG COMPRIMIDOS RE‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,7 VESTIDOS (MSRM); Alter
(e 0,335); 37% ­‑ PR e 7,22 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,69 (e 0,5845); 37% ­‑ PR e 18,66
e 18,38 (e 0,3063); 37% ­‑ PR e 18,4­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­SINVASTATINA RANBAXY 10 MG COMPRIMIDOS e 27,66 (e 0,461); 37% ­‑ PR e 39,53­
(MSRM); Ranbaxy ­SINVASTATINA ARROWBLUE 20 MG COMPRIMIDOS
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; (MSRM); Arrowblue
e 6,71 (e 0,3355); 37% ­‑ PR e 7,22 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 25,82 (e 0,4611); 37% ­‑ PR e 36,89­
e 18,39 (e 0,3065); 37% ­‑ PR e 18,4­ ­SINVASTATINA BALDACCI 20 MG COMPRIMIDOS
­SINVASTATINA RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm REVESTIDOS POR PELíCULA (MSRM); Baldacci
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 13,06
e 6,71 (e 0,3355); 37% ­‑ PR e 7,22 (e 0,653); 37% ­‑ PR e 18,66
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 27,66
e 18,39 (e 0,3065); 37% ­‑ PR e 18,4­ (e 0,461); 37% ­‑ PR e 39,53­
­SINVASTATINA STADA (MSRM); Stada ­SINVASTATINA BASI (MSRM); Lab. Basi
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 9,7 (e 0,485);
e 14,75 (e 0,2458); 37% ­‑ PR e 18,4­ 37% ‑­ PR e 18,66
­SINVASTATINA TETRAFARMA (MSRM); Tetrafarma Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 29,44
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 6,71 (e 0,4907); 37% ­‑ PR e 39,53­
(e 0,3355); 37% ­‑ PR e 7,22
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 18,39 ­SINVASTATINA BIOLIPE 20 MG COMPRIMIDOS RE‑
(e 0,3065); 37% ­‑ PR e 18,4­ VESTIDOS (MSRM); BioSaúde
­SINVASTATINA TEVA (MSRM); Teva Pharma Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 11,46
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; (e 0,573); 37% ­‑ PR e 18,66
e 6,71 (e 0,3355); 37% ­‑ PR e 7,22 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 27,66
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 50  unid; (e 0,461); 37% ­‑ PR e 39,53­
e 14,8 (e 0,296); 37% ­‑ PR e 15,33­ ­SINVASTATINA BLUEPHARMA INDúSTRIA FARMA‑
­SINVASTATINA VASCORIM (MSRM); Vida CêUTICA S.A. 20 MG COMPRIMIDOS REVESTIDOS
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; (MSRM); Bluepharma
e 17,17 (e 0,3066); 37% ­‑ PR e 17,17­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
­SINVASTATINA VIDA (MSRM); Vida e 25,81 (e 0,4609); 37% ­‑ PR e 36,89­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; ­SINVASTATINA CICLUM 20 MG COMPRIMIDOS RE‑
e 17,17 (e 0,3066); 37% ­‑ PR e 17,17­ VESTIDOS POR PELíCULA (MSRM); Ciclum
­SINVASTATINA ZAPIL (MSRM); Daquimed Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,69 (e 0,5845); 37% ­‑ PR e 18,66
e 17,82 (e 0,297); 37% ­‑ PR e 18,4­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­ZERA (MSRM); Tecnimede e 27,66 (e 0,461); 37% ­‑ PR e 39,53­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 21,32 ­SINVASTATINA CINFA (MSRM); Cinfa
(e 0,3553); 37% ­‑ PR e 18,4 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
e 11,69 (e 0,5845); 37% ­‑ PR e 18,66
Orais sólidas ‑­ 20 mg­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­DISLIPINA (MSRM); Merck e 27,66 (e 0,461); 37% ­‑ PR e 39,53­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; ­SINVASTATINA COLVASTINA (MSRM); Pentafarma
e 11,69 (e 0,5845); 37% ­‑ PR e 18,66 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 27,66
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; (e 0,461); 37% ­‑ PR e 39,53­
e 27,66 (e 0,461); 37% ­‑ PR e 39,53­ ­SINVASTATINA DECAFARMA (MSRM); Decafarma
­JABASTATINA (MSRM); Jaba Recordati Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 35,35 (e 0,5892); 37% ­‑ PR e 39,53­ e 27,66 (e 0,461); 37% ­‑ PR e 39,53­
­SIMVACOL (MSRM); Farma­‑APS ­SINVASTATINA FARMOZ 20 MG COMPRIMIDOS RE‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 30,18 VESTIDOS (MSRM); Farmoz
(e 0,503); 37% ­‑ PR e 39,53­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 11,69
­SIMVASIM 20 (MSRM); Wellpharma (e 0,5845); 37% ­‑ PR e 18,66
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 27,66
e 30,82 (e 0,5137); 37% ­‑ PR e 39,53­ (e 0,461); 37% ­‑ PR e 39,53­
­SINPOR (MSRM); J. Neves ­SINVASTATINA FROSST (MSRM); Frosst
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 10,59 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
(e 0,5295); 37% ­‑ PR e 18,66 e 12,23 (e 0,6115); 37% ­‑ PR e 18,66
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 30,18 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
(e 0,503); 37% ­‑ PR e 39,53­ e 34,86 (e 0,581); 37% ­‑ PR e 39,53­
216 Grupo 3 |  3.7. Antidislipidémicos

S­ INVASTATINA GENERIS 20 MG COMPRIMIDOS RE‑ ­SINVASTATINA SANDOZ (MSRM); Sandoz


VESTIDOS (MSRM); Generis Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 10,78 (e 0,539); 37% ­‑ PR e 18,66
e 11,46 (e 0,573); 37% ­‑ PR e 18,66 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 26,27 (e 0,4378); 37% ­‑ PR e 39,53­
e 27,66 (e 0,461); 37% ­‑ PR e 39,53­ ­SINVASTATINA SINVASTIL 20 MG COMPRIMIDOS
­SINVASTATINA GERMED (MSRM); Germed REVESTIDOS (MSRM); Neo­‑Farmacêutica
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 27,66
e 11,69 (e 0,5845); 37% ­‑ PR e 18,66 (e 0,461); 37% ­‑ PR e 39,53­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­SINVASTATINA STADA (MSRM); Stada
e 27,66 (e 0,461); 37% ­‑ PR e 39,53­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­SINVASTATINA GP (MSRM); gp e 21,23 (e 0,3538); 37% ­‑ PR e 39,53­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­SINVASTATINA TETRAFARMA 20 MG COMPRIMIDOS
e 27,66 (e 0,461); 37% ­‑ PR e 39,53­ REVESTIDOS POR PELíCULA (MSRM); Tetrafarma
­SINVASTATINA ITF 20 MG COMPRIMIDOS REVESTI‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
DOS (MSRM); ITF e 27,66 (e 0,461); 37% ­‑ PR e 39,53­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
e 11,69 (e 0,5845); 37% ­‑ PR e 18,66 ­SINVASTATINA TEVA (MSRM); Teva Pharma
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 9,7
e 27,66 (e 0,461); 37% ­‑ PR e 39,53­ (e 0,485); 37% ­‑ PR e 18,66
­SINVASTATINA J. NEVES (MSRM); J. Neves Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 27,44 (e 0,4573); 37% ­‑ PR e 39,53­
e 27,66 (e 0,461); 37% ­‑ PR e 39,53­ ­SINVASTATINA TOLIFE 20 MG COMPRIMIDOS RE‑
­SINVASTATINA JABA (MSRM); Jaba Recordati VESTIDOS (MSRM); toLife
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
e 26,26 (e 0,4377); 37% ­‑ PR e 39,53­ e 11,69 (e 0,5845); 37% ­‑ PR e 18,66
­SINVASTATINA KRKA (MSRM); KRKA Farmacêutica Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 9,7 e 27,66 (e 0,461); 37% ­‑ PR e 39,53­
(e 0,485); 37% ­‑ PR e 18,66 ­SINVASTATINA VASCORIM (MSRM); Vida
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 26,6 (e 0,4433); 37% ­‑ PR e 39,53­ e 25,82 (e 0,4611); 37% ­‑ PR e 36,89­
­SINVASTATINA LABESFAL (MSRM); Labesfal ­SINVASTATINA VIDA (MSRM); Vida
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 10 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
(e 0,5); 37% ­‑ PR e 18,66 e 25,82 (e 0,4611); 37% ­‑ PR e 36,89­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­SINVASTATINA WINTHROP 20 MG COMPRIMIDOS
e 27,47 (e 0,4578); 37% ­‑ PR e 39,53­ REVESTIDOS (MSRM); Winthrop
­SINVASTATINA LIPAZ 20 MG COMPRIMIDOS REVES‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
TIDOS POR PELíCULA (MSRM); Daquimed e 27,66 (e 0,461); 37% ­‑ PR e 39,53­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 12,28 ­SINVASTATINA ZAPIL (MSRM); Daquimed
(e 0,614); 37% ­‑ PR e 18,66 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 27,66 e 27,65 (e 0,4608); 37% ­‑ PR e 39,53­
(e 0,461); 37% ­‑ PR e 39,53­ ­SINVASTATINA ZERA 20 MG COMPRIMIDOS REVES‑
­SINVASTATINA MEDINEO 20 MG COMPRIMIDOS TIDOS (MSRM); Tecnimede
REVESTIDOS (MSRM); Lab. Azevedos Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 6,43 (e 0,643);
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 27,66 37% ‑­ PR e 9,18
(e 0,461); 37% ­‑ PR e 39,53­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 27,66
­SINVASTATINA MEPHA 20 MG COMPRIMIDOS RE‑ (e 0,461); 37% ­‑ PR e 39,53­
VESTIDOS (MSRM); Mepha ­ZOCOR (MSRM); MS&D
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 11,69
(e 0,5845); 37% ­‑ PR e 18,66 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 27,66 e 12,23 (e 0,6115); 37% ­‑ PR e 18,66
(e 0,461); 37% ­‑ PR e 39,53­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­SINVASTATINA MYLAN (MSRM); Mylan e 34,86 (e 0,581); 37% ­‑ PR e 39,53
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
e 11,69 (e 0,5845); 37% ­‑ PR e 18,66 Orais sólidas ‑­ 40 mg­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­DISLIPINA (MSRM); Merck
e 27,66 (e 0,461); 37% ­‑ PR e 39,53­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­SINVASTATINA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern e 43,11 (e 0,7185); 37% ­‑ PR e 64,83­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­JABASTATINA (MSRM); Jaba Recordati
e 27,66 (e 0,461); 37% ­‑ PR e 39,53­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­SINVASTATINA RANBAXY 20 MG COMPRIMIDOS e 56,38 (e 0,9397); 37% ­‑ PR e 64,83­
(MSRM); Ranbaxy ­SINVASTATINA ALTER 40 MG COMPRIMIDOS RE‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; VESTIDOS (MSRM); Alter
e 27,66 (e 0,461); 37% ­‑ PR e 39,53­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
­SINVASTATINA RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm e 16,59 (e 0,8295); 37% ­‑ PR e 24,89
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 27,66 (e 0,461); 37% ­‑ PR e 39,53­ e 44,79 (e 0,7465); 37% ­‑ PR e 64,83­
 3.7. Antidislipidémicos 217

S­ INVASTATINA ARROWBLUE 40 MG COMPRIMIDOS ­SINVASTATINA MYLAN (MSRM); Mylan


(MSRM); Arrowblue Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 22,95 (e 0,765); 37% ­‑ PR e 37,34­
e 41,8 (e 0,7464); 37% ­‑ PR e 60,51­ ­SINVASTATINA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern
­SINVASTATINA BALDACCI 40 MG COMPRIMIDOS Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
REVESTIDOS POR PELíCULA (MSRM); Baldacci e 24,87 (e 0,829); 37% ­‑ PR e 37,34­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 43,11 ­SINVASTATINA RANBAXY 40 MG COMPRIMIDOS
(e 0,7185); 37% ­‑ PR e 64,83­ (MSRM); Ranbaxy
­SINVASTATINA BIOLIPE 40 MG COMPRIMIDOS RE‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
VESTIDOS (MSRM); BioSaúde e 44,79 (e 0,7465); 37% ­‑ PR e 64,83­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 44,79 ­SINVASTATINA RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm
(e 0,7465); 37% ­‑ PR e 64,83­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­SINVASTATINA BLUEPHARMA INDúSTRIA FARMA‑ e 44,79 (e 0,7465); 37% ­‑ PR e 64,83­
CêUTICA S.A. 40 MG COMPRIMIDOS REVESTIDOS ­SINVASTATINA SINVASTIL 40 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Bluepharma REVESTIDOS (MSRM); Neo­‑Farmacêutica
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 44,79
e 41,58 (e 0,7425); 37% ­‑ PR e 60,51­
­SINVASTATINA CICLUM 40 MG COMPRIMIDOS RE‑ (e 0,7465); 37% ­‑ PR e 64,83­
VESTIDOS POR PELíCULA (MSRM); Ciclum ­SINVASTATINA STADA (MSRM); Stada
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 44,79 (e 0,7465); 37% ­‑ PR e 64,83­ e 35,92 (e 0,5987); 37% ­‑ PR e 64,83­
­SINVASTATINA CINFA (MSRM); Cinfa ­SINVASTATINA TETRAFARMA 40 MG COMPRIMIDOS
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; REVESTIDOS POR PELíCULA (MSRM); Tetrafarma
e 16,59 (e 0,8295); 37% ­‑ PR e 24,89 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 44,79 (e 0,7465); 37% ­‑ PR e 64,83­
e 44,78 (e 0,7463); 37% ­‑ PR e 64,83­ ­SINVASTATINA TEVA (MSRM); Teva Pharma
­SINVASTATINA COLVASTINA (MSRM); Pentafarma Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 43,11 e 43,11 (e 0,7185); 37% ­‑ PR e 64,83­
(e 0,7185); 37% ­‑ PR e 64,83­ ­SINVASTATINA VASCORIM (MSRM); Vida
­SINVASTATINA DECAFARMA (MSRM); Decafarma Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 41,8 (e 0,7464); 37% ­‑ PR e 60,51­
e 24,87 (e 0,829); 37% ­‑ PR e 37,34­ ­SINVASTATINA ZAPIL (MSRM); Daquimed
­SINVASTATINA FARMOZ 40 MG COMPRIMIDOS RE‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
VESTIDOS (MSRM); Farmoz e 43,11 (e 0,7185); 37% ­‑ PR e 64,83­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 16,59 ­SINVASTATINA ZERA 40 MG COMPRIMIDOS REVES‑
(e 0,8295); 37% ­‑ PR e 24,89
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 45,38 TIDOS (MSRM); Tecnimede
(e 0,7563); 37% ­‑ PR e 64,83­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 44,79
­SINVASTATINA GENERIS 40 MG COMPRIMIDOS RE‑ (e 0,7465); 37% ­‑ PR e 64,83
VESTIDOS (MSRM); Generis
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; Fibratos
e 17,42 (e 0,871); 37% ­‑ PR e 24,89
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Os fibratos constituem um grupo de substân‑
e 44,79 (e 0,7465); 37% ­‑ PR e 64,83­ cias com indicação terapêutica no tratamento
­SINVASTATINA GERMED (MSRM); Germed da hipertrigliceridemia e da dislipidemia mista
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; (especialmente quando o HDL é baixo). São de
e 44,79 (e 0,7465); 37% ­‑ PR e 64,83­ particular interesse em diabéticos dislipidémicos,
­SINVASTATINA GP (MSRM); gp verificando­‑se, pelo menos com alguns deles (ex:
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; fenofibrato), redução da progressão da doença
e 44,79 (e 0,7465); 37% ­‑ PR e 64,83­ coronária nos doentes com diabetes tipo 2. O clo‑
­SINVASTATINA J. NEVES (MSRM); J. Neves fibrato foi o primeiro composto a ser utilizado. Os
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; que se lhes seguiram são geralmente considerados
e 43,11 (e 0,7185); 37% ­‑ PR e 64,83­ como menos litogénicos para um grau de eficácia
­SINVASTATINA KRKA (MSRM); KRKA Farmacêutica semelhante. Entre estes as diferenças não são sig‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; nificativas.
e 43,11 (e 0,7185); 37% ­‑ PR e 64,83­
­SINVASTATINA LABESFAL (MSRM); Labesfal
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Ind.: Hipertrigliceridemia e dislipidemia mista.
e 44,58 (e 0,743); 37% ­‑ PR e 64,83­ R. Adv.: Podem provocar dores abdominais, náuseas,
­SINVASTATINA LIPAZ 40 MG COMPRIMIDOS REVES‑ vómitos, mialgias, exantema, alterações da função
TIDOS POR PELíCULA (MSRM); Daquimed hepática e dos parâmetros hematológicos. Com o
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 44,79 seu uso pode ocorrer risco aumentado de litíase
(e 0,7465); 37% ­‑ PR e 64,83­ biliar.
­SINVASTATINA MEPHA (MSRM); Mepha Contra­‑Ind. e Prec.: Estão contra­‑indicados na lit‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; íase biliar, doença hepática e IR graves. Evitar na
e 44,79 (e 0,7465); 37% ­‑ PR e 64,83­ gravidez e na lactação.
218 Grupo 3 |  3.7. Antidislipidémicos

n BEZAFIBRATO Comp. revest. p/ película ‑­ Blister ‑­ 20  unid;


Ind.: V. Fibratos (3.7.). e 5,98 (e 0,299); 37%
R. Adv.: V. Fibratos (3.7.). Cefaleias e tonturas. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 50  unid;
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Fibratos (3.7.). Gravidez, e 14,31 (e 0,2862); 37%
aleitamento, hipersensibilidade.
Orais sólidas ‑­ 200 mg­
Interac.: Pode potenciar os efeitos dos anticoagu‑
­CATALIP (MSRM); Solvay Farma
lantes e dos antidiabéticos orais. Cáps. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 10,74 (e 0,358); 37%
Posol.: Via oral: 200  mg, 2 ou 3 vezes/dia. Para os ­‑ PR e 7,47­
comprimidos de acção prolongada a dose é de ­FENOFIBRATO WINTHROP 200 MG CáPSULAS
400 mg/dia. (MSRM); Winthrop
Estas doses devem ser reduzidas na IR mode‑ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,83 (e 0,1915); 37%
rada. Evitar na IR grave ­‑ PR e 4,98
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 5,37 (e 0,179); 37%
Orais sólidas ‑­ 200 mg­ ­‑ PR e 7,47
­BEZALIP (MSRM); Actavis (Islândia)
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ‑­ 20  unid;
e 4,62 (e 0,231); 37% Orais sólidas ‑­ 267 mg­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­CATALIP 267 MICRONIZADO (MSRM); Solvay Farma
e 9,87 (e 0,1645); 37% Cáps. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 12,52 (e 0,4173); 37%
­‑ PR e 8,14­
Orais sólidas ‑­ 400 mg­ ­FENOFIBRATO WINTHROP 267 MG CáPSULAS
­BEZALIP RETARD (MSRM); Actavis (Islândia) (MSRM); Winthrop
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 13,27 Cáps. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 6,26 (e 0,2087); 37%
(e 0,4423); 37% ­‑ PR e 8,14

n CIPROFIBRATO n GEMFIBROZIL
Ind.: V. Fibratos (3.7.). Ind.: V. Fibratos (3.7.).
R. Adv.: V. Fibratos (3.7.). R. Adv.: V. Fibratos (3.7.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Fibratos (3.7.). Contra­‑Ind. e Prec.: V. Fibratos (3.7.).
Interac.: Pode aumentar as acções dos anticoagulan‑ Interac.: Potenciação do efeito dos anticoagulantes
tes orais, dos antidiabéticos e da fenitoína. orais. Favorece os efeitos adversos das estatinas a
Posol.: Via oral: 100 mg/dia. Na IR moderada a dose nível muscular.
é de 100 mg em dias alternados. Evitar na IR grave. Posol.: Via oral: 1.200  mg/dia. Na IR moderada a
dose não deve ser superior a 900mg/dia. Evitar na
Orais sólidas ‑­ 100 mg­ IR grave.
­LIPANOR (MSRM); Sanofi Aventis
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,57 (e 0,3285); 37% Orais sólidas ‑­ 300 mg­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 12,18 (e 0,203); 37% ­LOPID (MSRM); Lab. Pfizer
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 12,76 (e 0,2127); 37%
n ETOFIBRATO
Ind.: V. Fibratos. Orais sólidas ‑­ 600 mg­
R. Adv.: V. Fibratos. Sensação de calor facial ­GEMFIBROZIL GENERIS (MSRM); Generis
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Fibratos. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Interac.: Potenciação do efeito dos anticoagulantes e 4,05 (e 0,2025); 37% ­‑ PR e 4,61
orais. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Posol.: Via oral: 1000 a 1500 mg/dia. Estas doses de‑ e 8,53 (e 0,1422); 37% ­‑ PR e 11,59­
vem ser reduzidas na IR moderada. Evitar na IR ­LIPOITE FORTE (MSRM); Angelfarma
grave. Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,2
Orais sólidas ‑­ 500 mg­ (e 0,2033); 37% ­‑ PR e 11,59­
­LIPO­‑MERZ RETARD (MSRM); Lab. Medinfar ­LOPID 600 (MSRM); Lab. Pfizer
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 14,3 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
(e 0,4767); 37% e 14,68 (e 0,2447); 37% ­‑ PR e 11,59

n FENOFIBRATO I­ nibidores selectivos da absorção do coles-


terol
Ind.: V. Fibratos (3.7.).
R. Adv.: V. Fibratos (3.7.). Estas substâncias inibem selectivamente a absor‑
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Fibratos (3.7.).
Interac.: Potenciação do efeito dos anticoagulantes ção do colesterol quer seja de origem biliar, quer
orais e antidiabéticos orais. tenha proveniência na dieta, aparentemente sem
Posol.: Via oral: 200 a 250 mg/dia. Reduzir para me‑ interferirem com a absorção dos ácidos gordos nem
tade na IR moderada. Evitar na IR grave. das vitaminas lipossolúveis. A ezetimiba, actual‑
mente disponível, pode ser utilizada em monote‑
Orais sólidas ‑­ 145 mg­ rapia (eficácia limitada), ou preferencialmente em
­SUPRALIP 145 MG (MSRM); Solvay Farma associação com uma estatina.
 3.7. Antidislipidémicos 219

n EZETIMIBA Orais sólidas ‑­ 1000 mg­


Ind.: Dislipidemia. ­NIASPAN (MSRM); Abbot
R. Adv.: Cefaleias, dores abdominais e diarreia. Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 21,08
(e 0,7529); 37%
Contra­‑Ind. e Prec.: IH.
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 38,33
Interac.: Os fibratos alteram a farmacocinética da (e 0,6845); 37%
ezetimiba. A sua associação não está recomen‑
dada. No caso da ezetimiba ser associada a uma n COLESTIRAMINA
estatina deverá ser feito controlo da função he‑
pática. Ind.: Hipercolesterolemia. Alívio do prurido nas situ‑
Posol.: Via oral: 1 comprimido (10 mg)/dia. ações de obstrução parcial da via biliar.
R. Adv.: Sensação de desconforto abdominal, flatu‑
Orais sólidas ­‑ 10 mg­ lência, dispepsia, náuseas, vómitos, obstipação,
­EZETROL (MSRM); MSD (Reino Unido) anorexia, exantema, deficiências vitamínicas (A, D
Comp. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 23,15 (e 1,6536); e K). Em doses altas, com utilização prolongada,
37% pode provocar acidose hiperclorémica.
Contra­‑Ind. e Prec.: Obstrução completa da via
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 44,97 (e 1,6061); biliar.
37% Interac.: Dificulta a absorção de gorduras, de vitami‑
nas lipossolúveis, das tiazidas, do paracetamol e
­Outros da levotiroxina, quando administrados concomi‑
tantemente.
n ÁCIDO NICOTíNICO Posol.: Via oral: 12 a 24 g/dia.
Ind.: Dislipidemia, especialmente em doentes com
baixas concentrações das HDL. Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 4000 mg­
R. Adv.: Flush (agravado com ingestão simultânea ­QUANTALAN (MSRM); Bristol­‑Myers Squibb
de bebidas alcoólicas), ocasionalmente acompa‑ Pó p. susp. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid; e 6,66
nhado de tonturas e palpitações. Gota, rabdomi‑ (e 0,333); 37%
ólise, hiperglicemia, icterícia, aumento do valor
das transamínases (três vezes superior ao normal
n ÉSTERES ETíLICOS 90 DO áCIDO
OMEGA­‑3
implica suspensão de tratamento), úlcera pépti‑
ca, hipofosfatémia Ind.: Hipertrigliceridemia; dislipidemia mista e na
Contra­‑Ind. e Prec.: IH, úlcera péptica, aleitamen‑ prevenção secundária pós­‑enfarte do miocárdio
to. Deverá ser usado com precaução em doentes como tratamento adjuvante.
que consomem elevadas quantidades de bebidas R. Adv.: Dispepsia, náuseas, dores abdominais, erup‑
alcoólidas ou que tenham história de disfunção ções cutâneas, tonturas, cefaleias.
hepática. Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade aos consti‑
tuintes. Gravidez e lactação por desconhecimento
Interac.: Pode haver necessidade de se proceder a de potencial efeito.
ajustamentos das doses de antidiabéticos orais Interac.: Anticoagulantes (possibilidade de aumento
ou de insulina. de risco hemorrágico).
Posol.: Via oral: 375 mg/dia, na 1a semana; 500 mg/ Posol.: 2 g/dia. Se necessário, aumentar para 4 g/dia
dia na 2a semana; 750  mg/dia, na 3a semana; em toma única ou em duas administrações. No
1000 mg/dia, a partir da 4ª semana. Os comprimi‑ tratamento pós­‑enfarte 1 g/dia.
dos deverão ser tomados ao deitar, após refeição
ligeira pobre em gorduras. Orais sólidas ‑­ 1000 mg­
­OMACOR (MSRM); Pronova BioPharma
Orais sólidas ­‑ 375 mg­ Cáps. mole ­‑ Recipiente para comprimidos ­‑
­NIASPAN (MSRM); Abbot 20 unid; e 17,65 (e 0,8825); 0%
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 8,57 Cáps. mole ­‑ Recipiente para comprimidos ­‑
(e 0,3061); 37% 60 unid; e 49,62 (e 0,827); 0%
Orais sólidas ‑­ 500 mg­ n MULTIVITAMINAS + ÁCIDO LINOLEICO +
­NIASPAN (MSRM); Abbot LECITINA
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 11,07
(e 0,3954); 37% Ind.: Não são conhecidas provas clínicas da sua efi‑
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 21,58 cácia.
(e 0,3854); 37% R. Adv.: Desconhecidas.
Contra­‑Ind. e Prec.: Pode prejudicar o desenvolvi‑
Orais sólidas ‑­ 750 mg­ mento fetal se administrado em altas doses no 1º
­NIASPAN (MSRM); Abbot trimestre da gravidez. A administração prolongada
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 17,31 de altas doses pode provocar hipervitaminose A.
(e 0,6182); 37% Interac.: Desconhecidas.
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 34,1 Posol.: Estão disponíveis preparações que em as‑
(e 0,6089); 37% sociação ao ácido linoleico contêm vitamina A,
220 Grupo 3 |  3.7. Antidislipidémicos

vitamina E, vitamina B6 e lecitina. Cada cápsula Contra­‑Ind. e Prec.: V. Ezetimiba (3.7.) e estatinas
contém 120 mg de triglicerídeo de ácido linoleico. (3.7.).
A dose usual é de 3 cápsulas, 3 vezes/dia. Interac.: V. Ezetimiba (3.7.) e estatinas (3.7.).
Posol.: Via oral : 1 comprimido (10mg + 20 mg)/dia.
Orais sólidas ­‑ Alfa­‑tocoferol, acetato 2 mg + Leci‑
tina 20 mg + Piridoxina, cloridrato 0.5 mg + Re‑ Orais sólidas ‑­ 10 mg + 10 mg­
tinol, palmitato 1000 U.I. + Triglicérido do ácido ­INEGY (MSRM); MSD (Reino Unido)
linoleico 120 mg­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 27,59 (e 1,9707); 37%
­GERISO (MNSRM); Sidefarma Comp. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 54,74 (e 1,955); 37%
Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 50 unid; 0%
Orais sólidas ‑­ 20 mg + 10 mg­
n SINVASTATINA + EZETIMIBA ­INEGY (MSRM); MSD (Reino Unido)
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 62,41 (e 2,2289); 37%
Ind.: V. Ezetimiba (3.7.) e estatinas (3.7.). Esta as‑
sociação está indicada quando o tratamento com Orais sólidas ‑­ 40 mg + 10 mg­
uma estatina isolada é insuficiente. ­INEGY (MSRM); MSD (Reino Unido)
R. Adv.: V. Ezetimiba (3.7.) e estatinas (3.7.). Comp. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 66,31 (e 2,3682); 37%
4
 4.1. Antianémicos
As anemias que podem beneficiar da adminis‑
tração de fármacos são principalmente aquelas em
Sangue
que existe deficiência em ferro, em factores neces‑
sários à síntese das nucleoproteínas que ocorre
durante a divisão celular (vitamina B12 e ácido
fólico), factores de crescimento hematopoiético
(eritropoietina), proteínas que regulam a prolife‑
ração e diferenciação da células hematopoiéticas Sangue
e, pontualmente, outros compostos que são uti‑
lizados em anemias não deficitárias. A terapêutica  4.1. Antianémicos
de uma anemia deve ser ajustada à causa específica  4.1.1. Compostos de ferro
da doença após definição de um diagnóstico etio‑  4.1.2. Medicamentos para
lógico que inclui uma análise sanguínea completa tratamento das anemias
e eventuais determinações plasmáticas dos teores megaloblásticas
em ferro, folatos e vitamina B12 e a exclusão de  4.1.3. Medicamentos para
qualquer outra causa subjacente à anemia. tratamento das anemias
hemolíticas e hipoplásticas
 4.2. Factores de crescimento
 4.1.1. Compostos de ferro estimulantes da hematopoiese
O ferro, um constituinte essencial do orga‑  4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos
nismo, constitui o núcleo do heme que, na  4.3.1. Anticoagulantes
hemoglobina, liga de forma reversível oxigénio  4.3.1.1. Heparinas
e providencia o mecanismo para a transferência  4.3.1.2. Anticoagulantes orais
do oxigénio dos pulmões para os outros tecidos  4.3.1.3. Outros anticoagulantes
para os processos oxidativos. O seu défice conduz  4.3.1.4. Antiagregantes
a uma eritropoiese deficitária e anemia micocítica plaquetários
e hipocrómica, que se manifesta principalmente  4.3.2. Fibrinolíticos (ou trombolíticos)
por palidez, fadiga, tonturas e dispneia de esforço.
A profilaxia e correcção das anomalias eritro‑  4.4. Anti­‑hemorrágicos
poiéticas devidas ao défice de ferro não estimu‑  4.4.1. Antifibrinolíticos
lam a eritropoiese nem corrigem as alterações  4.4.2. Hemostáticos
da hemoglobina nas anemias de outra etiologia,
situações em que o ferro origina sobrecarga e toxi‑
cidade. O ferro alivia, porém, outros sintomas de reacções adversas e os custos (os sais férricos são,
défice, como as feridas da língua, a disfagia, a dis‑ em regra, mais onerosos que os ferrosos). Os com‑
trofia das unhas e da pele e as fissuras dos ângulos primidos com revestimento entérico e algumas
dos lábios. preparações de acção prolongada que libertam de
Os compostos de ferro usados no tratamento cada fracção unitária o ferro necessário para 24
das anemias microcíticas e hipocrómicas ou fer‑ horas, possibilitando uma só toma diária e baixa
ripénicas são, de um modo geral, administrados incidência de efeitos adversos, transportam o ferro
por via oral, sendo raras as situações em que se para locais do intestino onde a absorção é pobre,
justifica uma terapêutica parentérica. O uso profi‑ só devendo ser usados se os benefícios potenciais
láctico só se justifica durante a gravidez, em indiví‑ ultrapassarem as desvantagens do custo adicional.
duos com alimentação deficitária, hemodialisados, Numa anemia deficitária a dose diária de
menorragia, após gastrectomia total ou subtotal, ferro elementar para um adulto deve ser de 100
crianças com baixo peso à nascença, prematu‑ a 200  mg com as refeições, de forma a melhorar
ros e RNs por cesariana. Pode ainda justificar­‑se a tolerabilidade e a adesão à terapêutica; a con‑
nas crianças durante o surto de crescimento, na centração de hemoglobina deve subir cerca de 2
puberdade e com o início da menstruação. As g/100  ml em 3 a 4 semanas. Uma vez atingido o
necessidades de ferro nos adultos decorrem com valor normal da hemoglobina, a administração
mais frequência, de perdas sanguíneas no tubo deverá continuar­‑se durante mais três meses na
disgestivo, na mulher por perdas menstruais ele‑ tentativa de suprir as reservas de ferro.
vadas, em doentes com afecções renais crónicas O conteúdo em ferro elementar dos diversos
durante a hemodiálise e absorção inadequada por sais é variável: 200  mg de fumarato ferroso ou
doença grave do intestino delgado ou na sequên‑ sulfato ferroso anidro correspondem a 65 mg de
cia de uma gastrectomia. ferro elementar; 300 mg de sulfato ferroso hidra‑
Os sais ferrosos, melhor absorvidos que os sais tado a 60  mg; 300  mg de gluconato ferroso ou
férricos, representam os compostos de escolha. A 100  mg de succinato ferroso comportam apenas
rapidez de regeneração da hemoglobina, que não 35 mg de ferro.
é crítica na maioria das situações, é pouco afectada Os preparados de ferro para uso oral podem
pelo tipo de sal utilizado, desde que se administre ocasionar náuseas, dor epigástrica, obstipação ou
uma quantidade de ferro suficiente. A escolha terá diarreia e fezes escuras, que persistem durante
como base, de um modo geral, a incidência das alguns dias. A frequência e intensidade destes sin‑
222 Grupo 4 |  4.1. Antianémicos

tomas podem ser atenuados pela redução da dose Orais sólidas ‑­ 0.35 mg + 357 mg­
de cada fracção e aumento do número de tomas ­FERRUM FOL HAUSMANN (MSRM); Ferraz Lynce
durante alguns dias ou pela ingestão dos compos‑ Comp. p. mastigar ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 4,01
tos após a refeição. Em doses elevadas, exercem (e 0,2005); 37%
uma acção corrosiva na mucosa gastrintestinal, Comp. p. mastigar ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 8,91
inclusivé com perfuração. As formas líquidas (e 0,1485); 37%
podem corar temporariamente o esmalte dentá‑
rio. As preparações de libertação gradual agravam n ÁCIDO FóLICO + FERRO
a diarreia nos pacientes com doença inflamatória Ind.: Prevenção dos défices em ferro e em ácido fóli‑
crónica intestinal. Também os idosos, os indiví‑ co durante a gravidez e lactação.
duos com diverticulose ou com estenoses intesti‑ R. Adv.: Náuseas, dor epigástrica, obstipação ou
nais deverão ser objecto de uma vigilância cuidada diarreia.
pelo efeito obstipante dos compostos de ferro. Contra­‑Ind. e Prec.: Esta associação não deve usar­
Nos prematuros, que têm normalmente níveis ‑se para profilaxia das malformações do tubo neu‑
séricos reduzidos de vitamina E, os preparados de ral em mulheres que planeiam uma gravidez, nem
ferro podem causar hemólise e anemia hemolítica, para o tratamento das anemias megaloblásticas.
pelo que se deve corrigir a deficiência vitamínica. Interac.: Não foram referidas interacções até ao
A ingestão acidental de uma dose excessiva presente.
pode ocorrer na criança e, em tais condições, há Posol.: [Adultos] ­‑ Profilaxia e terapêutica ­‑ Via
oral: 1 comprimido/dia.
que efectuar uma desintoxicação imediata.
A administração prolongada de grande quanti‑ Orais sólidas ‑­ 1 mg + 90 mg­
dade de ferro pode causar hemossiderose. Deve ­FOLIFER (MSRM); Bialport
evitar­‑se a medicação por períodos superiores a 6 Comp. revest. p/ película ­‑ Fita termossoldada ­‑
meses, excepto nas menorragias, nas gravidezes 20 unid; e 4,95 (e 0,2475); 37%
repetidas ou nos doentes com hemorragias cró‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Fita termossoldada ­‑
nicas. 60 unid; e 13,1 (e 0,2183); 37%
A sobredosagem aguda, calculada para o
adulto, é de 180­‑300  mg/Kg, mas bastará 1 g de n CARBOXIMALTOSE FéRRICA
sulfato ferroso para causar a morte a uma criança
Ind.: Défices em ferro.
pequena. A combinação dos efeitos corrosivos R. Adv.: Cefaleias, tonturas, parestesias, hipotensão,
sobre a mucosa gastrintestinal com os efeitos meta‑ rubor facial, náuseas, dor abdominal, alterações
bólicos e hemodinâmicos causados pela presença do trânsito intestinal, prurido, urticária, mialgias,
excessiva de ferro é a responsável pela toxicidade. reacção no local de administração.
A desferroxamina (mesilato) é um quelante de Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade ao medi‑
ferro eficaz se administrada precocemente no camento ou a qualquer dos excipientes; anemia
tratamento da intoxicação aguda. Não deve, no não atribuída a défice de ferro; evidência de so‑
entanto, ser usada em crianças com menos de 3 brecarga em ferro. Contra­‑indicado no 1º trimes‑
anos em que a mobilização do ferro pelo quelante tre da gravidez. Em doentes com excesso de peso
é habitualmente pobre (V. grupo 17.). deve ser assumida uma relação normal de peso
Com o objectivo de melhorar a absorção, alguns corporal/volume sanguíneo na determinação das
preparados de ferro para uso oral contêm ácido necessidades de ferro.
ascórbico e diversos minerais, enquanto outros Interac.: A absorção oral de ferro é reduzida quando
se apresentam sob a forma de quelatos. Em todos administrado concomitantemente com a formula‑
os casos a vantagem é mínima e o custo pode ser ção injectável.
mais elevado. A associação com vitaminas do Posol.: Via IV: Máx. de 4 ml (200 mg de ferro) por
complexo B, não tem qualquer justificação, com dia e não mais que 3 vezes/ semana. Perfusão IV,
gota a gota: Máx. dose única de 20 ml (1000 mg de
excepção do ácido fólico na gravidez. ferro, não excedendo 15 mg de ferro/kg de peso
ou a dose total calculada. Dose calculada indivi‑
n ÁCIDO FóLICO + COMPLEXO HIDRóXIDO dualmente e a não exceder, de acordo com as ne‑
FéRRICO­‑POLIMALTOSE cessidades em ferro. Cálculo da dose: Deficiência
Ind.: Prevenção dos défices em ferro e em ácido fóli‑ total em ferro [mg] = peso corporal [Kg] x (Hb
co durante a gravidez e lactação. desejada* ­‑ Hb actual) [g/dl ]** x 2,4*** + depó‑
R. Adv.: Náuseas, dor epigástrica, obstipação ou sitos de ferro armazenados [mg]****.
diarreia. Notas:* HB desejada: peso > 35 Kg= 13 g/dl (8,1
Contra­‑Ind. e Prec.: Esta associação não deve usar­ mmol/l; peso > 35 Kg= 15 g/d (9,3 mmol/l)
l. **Converter Hb mmol em Hb (g/dl): multipli-
‑se para profilaxia das malformações do tubo neu‑ car pelo factor 1,61145.***Factor 2,4= 0,0034
ral em mulheres que planeiam uma gravidez, nem x 0,07 x 10000 : 0,0034_ conteúdo em ferro na
para o tratamento das anemias megaloblásticas. Hb = 0,34%; 0,07­‑ volume sanguíneo = 7% de
Interac.: Não foram referidas interacções até ao peso corporal; 10000­‑ factor de conversão 1 g/l
presente. = 10000 mg/dl**** ; Depósitos de ferro: peso cor-
Posol.: Profilaxia e terapêutica ­‑ Via oral: 1 compri‑ poral < 35 Kg = 15 mg/Kg; > 35 Kg= 500 mg;
mido/dia. < 66 Kg = arredondar para os 100 mg imedia-
Nota: 1 comprimido contém 100 mg de ferro triva- tamente inferiores; > 66 Hb = arredondar para
lente. os 100 mg imediatamente superiores.
 4.1. Antianémicos 223

Parentéricas ­‑ 50 mg/ml­ Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: Profilaxia: 600  mg


­FERINJECT (MSRM); Vifor France (70  mg de ferro), em 2 fracções antes das refei‑
Sol. inj. ou p. perfusão ­‑ Frasco para injectáveis ções.
­‑ 5 unid ­­‑ 2 ml; e 183,38 (e 18,338); 0% Terapêutica: 1.200 a 1.800 mg (140­‑210 mg de
ferro), em 3 fracções, antes das refeições.
n CIANOCOBALAMINA + SAIS MINERAIS [Crianças] ­‑ Via oral: 6 a 12 anos: 300­‑900 mg (35­
‑105 mg de ferro/dia).
Não se recomenda o uso desta associação. Nota: 1 ampola de 10 ml contém cerca de 35 mg de
ferro trivalente.
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ Cianocobalamina
2500  mg/ml + Cobalto, gluconato 0.64  mg/ml + Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 300 mg/10 ml­
Cobre, gluconato 0.1  mg/ml + Gluconato ferroso ­HEMOTOTAL (MSRM); Grünenthal
20 mg/ml + Manganésio, gluconato 2 mg/ml­ Sol. oral ­‑ Ampola ­‑ 20  unid ­­‑ 10  ml; e 4,84
­TOT’HEMA (MSRM); Confar (e 0,242); 37%
Sol. oral ­‑ Ampola ­‑ 20  unid ­­‑ 10  ml; e 6,63
(e 0,3315); 0% n PROTEíNOSUCCINILATO DE FERRO
n COMPLEXO HIDRóXIDO FéRRICO­ Ind.: Anemias por défice de ferro. Administra­‑se ha‑
‑POLIMALTOSE bitualmente por via oral.
R. Adv.: Vómitos, desconforto epigástrico, dor abdo‑
Ind.: Anemias por défice de ferro. Administra­‑se ha‑ minal e diarreia, habitualmente relacionados com
bitualmente por via oral. a dosagem e que podem ser ultrapassadas com
R. Adv.: Vómitos, desconforto epigástrico, dor abdo‑ redução da mesma.
minal e diarreia, habitualmente relacionados com Contra­‑Ind. e Prec.: Doentes intolerantes às prepa‑
a dosagem e que podem ser ultrapassados com rações orais.
redução da mesma. Interac.: Com fluorquinolonas, levodopa, metildo‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Doentes intolerantes às prepa‑ pa, penicilamina e tetraciclinas.
rações orais. Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 40­‑80 mg de ferro/dia.
Interac.: Com fluoroquinolonas, levodopa, metildo‑ [Crianças] ­‑ Até 5 mg de ferro/kg/dia durante cer‑
pa, penicilamina e tetraciclinas. ca de 3 meses.
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 100­‑200 mg de ferro por Nota: 15 ml de solução oral contêm cerca de 40 mg
dia, em 1­‑2 fracções. de ferro trivalente.
[Crianças] ­‑ Via oral: Até 5 mg/kg/dia de ferro du‑
rante cerca de 3 meses. Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 800 mg/15 ml­
Nota: 1 ml de solução oral a 178,6 mg/ml de comple- ­FERVIT (MSRM); Lab. Vitória
xo hidróxido férrico­‑polimaltose contém cerca de Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 20  unid ­­‑ 15  ml; e 12,76
50 mg de ferro trivalente; 1 ml de solução oral a (e 0,638); 37%­
357 mg/5ml contém cerca de 20 mg; o comprimi- ­FETRIVAL (MSRM); Almirall
do de 375 mg contém cerca de 100 mg. Sol. oral ­‑ Ampola ­‑ 20  unid ­­‑ 15  ml; e 13,25
(e 0,6625); 37%­
Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 178.6 mg/ml­ ­LEGOFER (MSRM); Italfarmaco
­FERRUM HAUSMANN (MSRM); Ferraz Lynce Sol. oral ­‑ Ampola ­‑ 20  unid ­­‑ 15  ml; e 13,24
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 30 ml; e 5,5 (e 0,1833); (e 0,662); 37%
0%
n SULFATO FERROSO
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 357 mg/5 ml­
­MALTOFER (MSRM); Vifor France Ind.: Anemias por défice de ferro.
Sol. oral ­‑ Ampola ­‑ 20  unid ­­‑ 5  ml; e 13,24 R. Adv.: Náuseas, dor epigástrica, obstipação ou
(e 0,662); 37% diarreia.
Contra­‑Ind. e Prec.: Não administrar preparados de
Orais sólidas ‑­ 357 mg­ ferro durante mais de 6 meses. Não administrar
F­ ERRUM HAUSMANN (MSRM); Ferraz Lynce a doentes com úlcera péptica, enterite regional,
Comp. p. mastigar ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 4,13 colite ulcerosa ou hemocromatose e ainda em
(e 0,2065); 37% doentes com infecção por VIH para controlo da
Comp. p. mastigar ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 8,91 anemia porque o ferro aumenta a agressividade
(e 0,1485); 37% de alguns microrganismos.
Interac.: Reduzem a absorção do ferro: os antiáci‑
dos, as penicilinas, as tetraciclinas, a trientina e
n GLUCONATO FERROSO o zinco. Os sais de ferro reduzem a absorção de
Ind.: Anemias por défice de ferro. bifosfonatos, ciprofloxacina, norfloxacina, ofloxa‑
R. Adv.: V. Notas introdutórias. cina, tetraciclinas e levodopa e zinco. O ácido as‑
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Notas introdutórias. córbico potencia a absorção (30 mg para 200 mg
Interac.: Reduz a absorção oral de ciprofloxacina, de ferro).
levofloxacina, moxifloxacina, norfloxacina, floxa‑ Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: Profilaxia: 200  mg
cina e tetraciclinas; a sua absorção é reduzida pelo (65 mg de ferro), 1 vez/dia, depois de uma refei‑
trissilicato de magnésio. ção.
224 Grupo 4 |  4.1. Antianémicos

Terapêutica: 200  mg (65  mg de ferro), 2­‑3 de urgência, sempre que a demora se torna peri‑
vezes/dia, depois das refeições. gosa, dever­‑se­‑ão administrar ambos os factores
[Crianças] ­‑ Via oral: 6­‑12 anos: 30 mg de ferro, após o teste à medula óssea e enquanto se espe‑
100­‑120  mg/dia, em 2 fracções depois das refei‑ ram os resultados do plasma, embora em condi‑
ções; 1­‑5 anos: 4­‑5 mg/Kg/dia de ferro, em 2 frac‑ ções normais se deva instituir o tratamento só
ções, depois das refeições; < 1 ano: 1 mg/Kg/dia quando estão disponíveis os resultados das provas
de ferro em 2 fracções depois das refeições. que definam o diagnóstico.
Nota: 1 comprimido de 256,3 mg de sulfato ferroso A administração parentérica de vitamina B12
contém cerca de 80 mg de ferro trivalente; 1 com- reverte completamente a anemia megaloblástica
primido de 525 mg contém cerca de 105 mg de e os sintomas gastrintestinais; o grau de melhoria
ferro trivalente. dos sintomas neurológicos depende da duração
e gravidade da doença, embora a progressão das
Orais sólidas ‑­ 256.3 mg­ lesões seja imediatamente suspensa.
­TARDYFERON (MSRM); Pierre Fabre Médicament As formas de síntese desta vitamina, com acti‑
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,97 vidade equivalente, são a cianocobalamina e a
(e 0,0985); 37% hidroxocobalamina. A hidroxocobalamina é
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,29 considerada a preparação de escolha. Absorvida
(e 0,0882); 37% mais lentamente que a cianocobalamina a partir
do local de injecção, a sua captação hepática é
Orais sólidas ‑­ 525 mg­ maior e, bem assim, a afinidade de ligação às pro‑
­FERRO­‑GRADUMET (MSRM); Teofarma (Itália) teínas específicas no sangue e nos tecidos. Além
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,94 de condicionar um aumento mais duradoiro na
(e 0,0657); 37% concentração plasmática, a hidroxocobalamina
oferece ainda a vantagem de, em terapêutica de
n SULFATO FERROSO + ÁCIDO FóLICO manutenção, necessitar apenas de 1 injecção, cada
3 meses. O gel oleoso de cianocobalamina e
Ind.: Prevenção dos défices em ferro e em ácido fóli‑ monoestearato de alumínio representa uma forma
co durante a gravidez e lactação. de absorção retardada, com ele se obtendo níveis
R. Adv.: Náuseas, dor epigástrica, obstipação ou bastante mais prolongados da vitamina.
diarreia. A cianocobalamina e a hidroxocobalamina
Contra­‑Ind. e Prec.: Esta associação não deve usar­ estão indicadas em doentes com malabsorção
‑se para profilaxia das malformações do tubo neu‑ de vitamina B12, como o esprue tropical ou não
ral em mulheres que planeiam uma gravidez, nem tropical (esteatorreia idiopática, enteropatia indu‑
para o tratamento das anemias megaloblásticas. zida pelo gluten), na gastrectomia parcial ou total,
Interac.: Não foram referidas interacções até ao enterite regional, gastrenterostomia, ressecção
presente. ileal, neoplasias que envolvam o íleo, diminuição
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 1 comprimido/dia. Profi- da secreção de factor instrínseco por lesões que
laxia e terapêutica destroem a mucosa gástrica, nos défices here‑
Nota: 1 comprimido de 256,3  mg de sulfato ferro- ditários de transcobalamina II. Quando estão
so contém cerca de 80 mg de ferro trivalente; 1 presentes anticorpos para o factor instrínseco e
comprimido de 288 mg contém cerca de 90 mg de nos défices de ferro, quando há malabsorção de
ferro trivalente; 1 comprimido de 325 mg contém vitamina B12 por competição por bactérias (sín‑
cerca de 105 mg de ferro trivalente. drome de ansa cega), por administração de fárma‑
cos (aminoglicosídeos, anticonvulsivantes, ácido
Orais sólidas ‑­ 256.3 mg + 0.35 mg­ aminosalicílico e seus sais) ou ingestão excessiva
­TARDYFERON FOL (MSRM); Pierre Fabre Médica‑ de álcool, a absorção de vitamina B12 está dimi‑
ment nuída e é necessário administrar por via parenté‑
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,08 rica uma das duas formas sintéticas da vitamina.
(e 0,154); 37% A cianocobalamina ou hidroxocobalamina por
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,29 via oral são ainda úteis para prevenir as deficiên‑
(e 0,1382); 37% cias nos vegetarianos estritos e nos filhos destas
mulheres amamentados ao seio; em conjunção
Orais sólidas ‑­ 325 mg + 0.35 mg­ com a cianocobalamina­‑Co57, a cianocobalamina
F­ ERROGRAD FóLICO (MSRM); Teofarma (Itália) é também usada no teste de Schilling para estudar
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,45 a sua absorção.
(e 0,0725); 37% As formas de síntese da vitamina B12 não são
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,58 tóxicas mesmo em doses elevadas.
(e 0,0597); 37% A deficiência em ácido fólico consecutiva a
ingestão inadequada por má nutrição, origina
 4.1.2. Medicamentos para tratamento das também uma anemia megaloblástica, com glossite
anemias megaloblásticas e outros sinais análogos aos de falta de vitamina
B12, mas sem sintomas neurológicos. O diag‑
A maior parte das anemias megaloblásticas são nóstico é, em regra, confirmado pela medida de
devidas a défice de vitamina B12 ou de folatos, folato no plasma. Além das anemias macrocíticas
sendo fundamental estabelecer em cada caso qual nutricionais, o ácido fólico está indicado na gra‑
a deficiência e a causa subjacente. Nas situações videz (para prevenção dos defeitos do tubo neu‑
 4.1. Antianémicos 225

ral), nas perdas crónicas (como na hemodiálise), Profilaxia da deficiência em ácido fólico:
alcoolismo, síndromes de malabsorção, estados 0,4 mg/dia; 0,8 mg/dia para grávidas.
hemolíticos crónicos, terapêutica com antiepilép‑ [Crianças] ­‑ Via oral: > 1 ano: 500 µg/kg/dia
ticos, contraceptivos, metotrexato e trimetoprim. (Máx: 5  mg/dia), em 1 só toma até 4 meses; <
Tem poucas indicações para uso a longo prazo. 1 ano: 0,5 mg/dia; < 2,5 Kg ou de 36 semanas:
Não deve ser usado de forma isolada numa anemia 0,25 mg/dia. Nos estados de malabsorção pode ser
megaloblástica de causa não identificada, porque necessário até 15 mg/dia.
pode precipitar a neuropatia, a menos que seja
administrado em associação com a vitamina B12. Orais sólidas ‑­ 5 mg­
A remissão dos sintomas poderá ser propor‑ ­ACFOL (MSRM); Italfarmaco
cionada pela administração oral de 5  mg diários Comp. ‑­ Blister ‑­ 20 unid; e 2,14 (e 0,107); 37%
durante 4 meses; o uso continuado de 5 mg cada Comp. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 4,54 (e 0,0908); 37%­
7 dias pode ser necessário na anemia hemolítica ­FOLICIL (MSRM); Bialport
crónica, na talassémia ou na diálise renal; nos Comp. ‑­ Blister ‑­ 20 unid; e 2,22 (e 0,111); 37%
estados graves de malabsorção podem ser neces‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,66 (e 0,0943); 37%
sários até 15  mg diários. Na criança até um ano
a dose é de 0,5 mg/kg/dia e, acima de um ano, a Orais sólidas ‑­ 400 µg­
dose é idêntica à do adulto. Nas mulheres com ­FOLIDEX (MSRM); Italfarmaco
risco elevado de ter uma gravidez afectada por um Comp. ­‑ Blister ‑­ 28 unid; e 3,15 (e 0,1125); 0%
defeito do tubo neural, a dose de ácido fólico
é de 4­‑5  mg/dia, a começar antes da gravidez e
a continuar durante o 1o trimestre. A dose pro‑ n ÁCIDO FóLICO + CIANOCOBALAMINA
filática usual é de 400  mg/dia, a iniciar antes da Ind.: V. Introdução.
concepção ou logo que se confirme a suspeita de R. Adv.: V. Introdução.
gravidez e durante o 1o trimestre. O ácido fólico Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução.
também pode ser administrado por via intrave‑ Interac.: V. Introdução.
nosa, intramuscular ou subcutânea sob a forma Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 1 ­‑ 2 comp./dia, antes
de um sal sódico. das refeições.
O ácido folínico ou leucovorina, um derivado
5­‑formil do ácido tetrahidrofólico, a forma activa Orais sólidas ‑­ 0.4 mg + 0.002 mg­
do ácido fólico, é usado como antídoto dos anta‑ ­DOZEFOL (MNSRM); Upsifarma
gonistas do ácido fólico, como o metotrexato Comp. ­‑ Blister ‑­ 56 unid; 0%­
ou outro citotóxico, para possibilitar uma recu‑ ­NEOBEFOL (MNSRM); Italfarmaco
peração mais rápida da supressão medular e das Comp. ­‑ Blister ‑­ 28 unid; 0%
lesões das mucosas. É dado na forma de folinato
de cálcio por via oral, injecção intramuscular n CIANOCOBALAMINA
ou infusão intravenosa. Quando usado em asso‑
ciação com o fluorouracilo no cancro do cólon Ind.: Tratamento da anemia perniciosa e outros esta‑
metastizado, observa­‑se uma resposta clínica mais dos deficitários em vitamina B12.
favorável (V. Grupo 16.). R. Adv.: Podem ocorrer raramente reacções alérgi‑
Existem ainda preparações várias contendo cas.
extracto hepático, em regra associado a vitaminas Contra­‑Ind. e Prec.: Não administrar antes da con‑
e/ou sais minerais e, em muitos casos, destinadas firmação do diagnóstico; a terapêutica deve ser
a administração oral; na ausência de qualquer avaliada a intervalos de 6­‑12 meses, em particular
evidência da sua utilidade terapêutica acrescida, se existem necessidades acrescidas, como na ane‑
em relação à vitamina B12, não se recomenda o mia megaloblástica da gravidez.
seu uso. Interac.: V. Introdução.
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 50­‑105 mg/dia, em 1­‑3
n ÁCIDO FóLICO fracções, tomada entre as refeições.
Ind.: V. Introdução (4.1.2.). IM: 1 mg repetido 10 vezes a intervalos de 2­‑3
R. Adv.: Hipersensibilidade ocasional com eritema, dias; dose de manutenção: 1 mg cada mês.
prurido, mal estar geral e dificuldade respiratória; [Crianças] ­‑ Via oral: 50­‑150  mg/dia em 1 ou 3
anorexia, náuseas, distensão abdominal, flatulên‑ fracções.
cia e gosto amargo. Foi referida raramente febre,
após injecção. Orais sólidas ‑­ 1 mg­
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (4.1.2.). ­PERMADOZE ORAL (MSRM); Actavis
Interac.: O ácido fólico pode aumentar o metabolis‑ Comp. revest. ­‑ Frasco ­‑ 10 unid; e 2,06 (e 0,206);
mo da fenitoína com redução das concentrações 37%
séricas do antiepilético e possível aumento da Comp. revest. ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 9,66 (e 0,161);
frequência de convulsões. O cloranfenicol em uso 37%
concorrente pode antagonizar a resposta hemato‑
poiética. Parentéricas ­‑ 1 mg/1 ml­
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: Inicialmente 5  mg/dia ­PERMADOZE (MSRM); Actavis
durante 4 meses; manutenção: 5  mg cada 1 a 7 Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5 unid ­­‑ 1 ml; e 14,95 (e 2,99);
dias, dependendo da doença subjacente. 37%
226 Grupo 4 |  4.1. Antianémicos

n COBAMAMIDA R. Adv.: Raramente febre após uso parenteral e


Ind.: Tratamento da anemia perniciosa e outros es‑ reacções de hipersensibilidade.
tados deficitários em vitamina B12 (dieta vegeta‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Não usar para o tratamento das
anemias megaloblásticas secundárias a défices de
riana estrita). vitamina B12. Evitar a administração simultânea
R. Adv.: Podem ocorrer raramente reacções alérgi‑ com o metotrexato.
cas. Interac.: Potencia a toxicidade do fluouracilo, pelo
Contra­‑Ind. e Prec.: Não administrar a doentes que a associação só deve ser prescrita por médicos
antes da confirmação do diagnóstico; a terapêu‑ com treino em quimioterapia anticancerosa.
tica deve ser avaliada a intervalos de 6­‑12 meses, Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 15 mg cada 6 horas nas
em particular se existem necessidades acrescidas, 48­‑72 horas seguintes à quimioterapia.
como na anemia megaloblástica da gravidez.
Interac.: V. Introdução. Orais sólidas ‑­ 15 mg­
Posol.: [Adultos] ­‑ Via parentérica: Na ausência de ­LEDERFOLINE (MSRM); Teofarma (Itália)
lesões neurológicas: 250 mg a 1 mg, IM, em dias Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 17,32 (e 0,866); 37%­
alternados durante 1 a 2 semanas; depois 250 mg/ ­MEDIFOLIN (MSRM); Lab. Medinfar
semana até normalização das células sanguíneas. Cáps. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 13,02 (e 0,651); 37%
Dose de manutenção: 1 mg IM cada mês, ou 4
a 5 mg/dia via oral. n HIDROXOCOBALAMINA
Se há lesões neurológicas: 1  g IM em dias Ind.: Tratamento da anemia perniciosa e outros esta‑
alternados até melhoria. dos deficitários em vitamina B12.
Profilaxia: 250 a 1000 g, IM, cada mês. R. Adv.: Raramente reacções alérgicas após adminis‑
Via oral:1­‑2,5 mg/dia, durante 1 a 2 semanas, se‑ tração parenteral.
guidos por 1 mg/dia. Contra­‑Ind. e Prec.: Não administrar a doentes
[Crianças] ­‑ Via parentérica: a mesma dose do antes da confirmação do diagnóstico; a terapêu‑
adulto. tica deve ser avaliada a intervalos de 6­‑12 meses,
Via oral: 1­‑2 mg/dia, durante 1 a 2 semanas, segui‑ em particular se existem necessidades acrescidas,
dos por 1 mg/dia. como na anemia megaloblástica da gravidez.
Interac.: V. Introdução.
Orais sólidas ‑­ 1 mg­ Posol.: [Adultos] ­‑ Se não há envolvimento neuro-
­COBAXID (MNSRM); Tecnifar lógico: De início 1  mg IM, 3 vezes por semana,
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0% durante 2 semanas; a dose de manutenção é de
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; 0%­ 1 mg cada 3 meses.
­COBAXID INFANTIL (MSRM); Tecnifar Se há lesões neurológicas: 1  mg, IM, em dias
Pó oral ­‑ Saqueta ­‑ 15 unid; e 1,98 (e 0,132); 37% alternados até ocorrer melhoria; depois, 1 mg,
IM, cada 2­‑3 meses.
Orais sólidas ‑­ 2.5 mg­ Profilaxia após gastrectomia ou outra patolo-
­COBAXID (MNSRM); Tecnifar gia de que resulte défice: 250  mg a 1  mg, IM,
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; 0%­ cada 3 meses.
­JABA B12 (MSRM); Jaba Recordati Ambliopia do tabaco e atrofia óptica de Leber:
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,33 (e 0,1165); 37% inicialmente 1  mg/dia, depois 1  mg cada 1­‑3
meses.
Parentéricas ‑­ 5 mg/2 ml­ [Crianças] ­‑ A mesma dose que os adultos.
­COBAXID (MSRM); Tecnifar Intoxicação pelo cianeto: V. (Grupo 17.).
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 6  unid ­­‑ 2  ml;
e 8,88 (e 1,48); 37% Parentéricas ­‑ 5 mg/2 ml­
­OHB12 (MSRM); Jaba Recordati
Parentéricas ­‑ 10 mg/2 ml­ Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 6  unid ­­‑ 2  ml;
­JABA B12 (MSRM); Jaba Recordati e 4,62 (e 0,77); 37%
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 6  unid ­­‑ 2  ml; Parentéricas ‑­ 10 mg/2 ml­
e 7,08 (e 1,18); 37% ­OHB12 (MSRM); Jaba Recordati
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 6  unid ­­‑ 2  ml;
Parentéricas ­‑ 20 mg/2 ml­ e 6,05 (e 1,0083); 37%
­JABA B12 (MSRM); Jaba Recordati
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 6  unid ­­‑ 2  ml; n LEVOFOLINATO DE CáLCIO
e 12,88 (e 2,1467); 37%
Ind.: V. Tratamento das anemias megaloblásticas
n FOLINATO DE CáLCIO (4.1.2.).
R. Adv.: V. Folinato de cálcio (4.1.2.).
Ind.: Representa a forma adequada dos folatos para Contra­‑Ind. e Prec.: V. Folinato de cálcio (4.1.2.).
uso nos protocolos em quimioterapia, incluindo Interac.: V. Folinato de cálcio (4.1.2.).
o “rescue” do metotrexato. Anemia megaloblástica Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 15 mg cada 6 horas, nas
por défice de ácido fólico e nos défices congénitos 48 a 72 horas seguintes à quimioterapia.
de dehidrofolato redutase. Usa­‑se para potenciar
a actividade antineoplásica do fluouracilo no tra‑ Orais sólidas ‑­ 7.5 mg­
tamento paliativo do cancro colorectal em fase ­RAYCEPT (MSRM); Zambon
avançada. Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 11,1 (e 0,555); 37%
 4.2. Factores de crescimento estimulantes da hematopoiese 227

n VITAMINAS DO COMPLEXO B + FOLINATO n PIRIDOXINA


DE CáLCIO
Ind.: Profilaxia e tratamento dos estados deficitários;
Não se recomenda o uso desta associação. défices produzidos por fármacos (isoniazida);
anemias sideroblásticas (V. Subgrupo 11.3.).
Mistas ­‑ Frasco: Nicotinamida 1.667  mg/ml + R. Adv.: Doses elevadas durante períodos longos ori‑
Riboflavina 1.017  mg/ml + Tiamina, cloridrato ginam neuropatias periféricas graves.
0.833  mg/ml; Tampa reservatório: Cianocobalami- Contra­‑Ind. e Prec.: As necessidades em piridoxina
na 1 mg + Folinato de cálcio 0.5 mg­ aumentam quando aumenta a ingestão de prote‑
­DODEPAR (MNSRM); ABC International (Itália) ínas, pela participação da vitamina no metabolis‑
Sol. oral + Pó p. sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 20 unid ­­‑ 6 ml mo dos aminoácidos e pelo seu papel como co­
(+ Frasco ­‑ 20 unidade(s)); 0% ‑enzima durante a síntese de hemoglobina.
Interac.: V. Subgrupo 11.3.
 4.1.3. Medicamentos para tratamento das Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: Estados deficitários
anemias hemolíticas e hipoplásticas (anemia sideroblástica reversível, gravidez, ane‑
mias hemolíticas, dependência alcoólica e trata‑
A informação seguinte deverá ser cruzada com a mento com isoniazida): 150 mg/dia.
contida em Hormonas e Medicamentos usados no Anemias sideroblásticas idiopáticas adquiri-
tratamento das doenças endócrinas (V. Grupo 8.) das e hereditárias: 300 mg/dia.
e Vitaminas e Sais Minerais (V. Subgrupo 11.3.).
Na terapêutica das anemias hemolíticas e hipo‑ Orais sólidas ‑­ 300 mg­
plásticas, os corticosteróides, os esteróides ana‑ ­BENADON (MSRM); Bayer
bolizantes, a piridoxina e a imunoglobulina anti­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,62 (e 0,162);
‑linfocitária ocupam um lugar de relevo. O défice 0%
de piridoxina não origina efeitos hematológicos
relevantes, mas algumas anemias sideroblásticas
respondem a doses farmacológicas e por vezes  4.2. Factores de crescimento estimulantes
elevadas (até 400  mg/dia), provavelmente pelo da hematopoiese
seu papel como co­‑enzima, na síntese da hemo‑
globina. Os corticosteróides, (V. Grupo 8.2.2.) Os factores de crescimento hematopoiético são
são particularmente úteis nas anemias hemolíticas os promotores e reguladores da proliferação e
auto­‑imunes, nas trombocitopenias e neutrope‑ diferenciação das células hematopoéticas progeni‑
nias imunes e nas reacções transfusionais, sendo toras da medula óssea. Produzidos por tecnologia
de menor valor nas anemias aplásticas. Dos este‑ de DNA recombinante, estão disponíveis para uso
róides anabolizantes é a nandrolona (decanoato) clínico os factores de crescimento hematopoiéti‑
o fármaco mais utilizado no adulto e na criança. cos: as eritropoetinas humanas (Hu­‑Epo, epoe‑
tina alfa e epoetina beta), o factor estimulante de
n NANDROLONA granulócitos­‑macrófagos (GM­‑CSF, CSF), molgra‑
Ind.: Anemia aplástica. V. ainda subgrupo 8.5.2.. mostim e a interleucina 11 (IL­‑11), prevendo­‑se
R. Adv.: Virilização com doses elevadas, acne, ame‑ que, a curto prazo, esteja disponível o factor trom‑
norreia, inibição da espermatogénese, encerra‑ bopoietina, romiplostim (AMG­‑531).
mento precoce das epífises, alteração das funções A eritropoetina humana recombinante
hepáticas e tumores hepáticos. (rHuEpo) ou epoetina apresenta duas formas, alfa
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Subgrupo 8.5.2.. IH grave, e beta, que podem ser usadas de modo indiferente
hipertensão, epilepsia, enxaqueca, cancro da com igual eficácia clínica no tratamento da anemia
próstata e do seio no homem, metástases esque‑ em IR crónicos em hemodiálise, para aumentar o
léticas. Não usar nos jovens para não precipitar a rendimento do sangue autólogo em indivíduos
maturação do esqueleto, na porfiria, na gravidez normais e encurtar o período de anemia associado
e aleitamento. O baixo número de plaquetas exis‑ a doenças da medula óssea, a quimioterapia ou ao
tente na anemia aplástica contra­‑indica o uso do tratamento com zidovudina e outras. Em todas
decanoato de nandrolona por via IM. Prefere­‑se estas anemias reduz a necessidade de transfusões
um anabolizante de administração oral. e pode normalizar o hematócrito. A darbopoetina
Interac.: A nandrolona potencia o efeito dos antico‑ alfa é uma forma glicosilada de eritropoetina que
agulantes orais. só difere dela por ter uma semi­‑vida mais longa,
Posol.: 50­‑100  mg, IM, por semana ou 50­‑200  mg possibilitando uma única dose semanal, enquanto
cada 2­‑3 semanas. a epoetina alfa requer 3 administrações por
semana.
Parentéricas ‑­ 25 mg/ml­ Dos factores de crescimento mielóide, o fil‑
­DECA­‑DURABOLIN (MSRM); Organon Portuguesa grastim (G­‑CSF),  a forma recombinante humana
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 1 unid ­­‑ 1 ml; e 3,72 (e 3,72); (rHuG­‑CSF, lenograstim) ou um produto de
37% conjugação covalente do filgrastim com uma
forma de polietilenoglicol, o pegfilgrastim com
Parentéricas ‑­ 50 mg/ml­ uma semi­‑vida muito mais longa do que o recom‑
­DECA­‑DURABOLIN (MSRM); Organon Portuguesa binante G­‑CSF, estimulam a produção de neutró‑
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 1 unid ­­‑ 1 ml; e 4,8 (e 4,8); filos e podem reduzir a duração da neutropenia
37% induzida pela quimioterapia e a frequência de
228 Grupo 4 |  4.2. Factores de crescimento estimulantes da hematopoiese

sepsis associada. O sargramostim, rHu­‑GM­‑CSF do um aviso de crise hipertensiva; evitar na doença


molgramostim, administra­‑se por via IV para ace‑ cardiovascular, incluindo enfarte do miocárdio
lerar a proliferação e recuperação de neutrófilos recente ou acidente cerebrovascular. O ritmo de
e plaquetas após quimioterapia mielossupressora administração IV não deverá ocasionar subida da
para leucemia linfoblástica e mielóide, tumores hemoglobina superior a 2 g/100  ml/mês até um
sólidos ou transplante de medula óssea. Induzem valor estável de 10­‑12 g/100  ml no adulto e 9,5
um aumento acentuado dos macrófagos circulan‑ g/100  ml na criança; recomenda­‑se o aumento
tes e das células eritróides progenitoras e prolon‑ da dose de heparina, durante a hemodiálise
gam a sua sobrevivência em circulação, resultando com administração de epoetina, pelo aumento
em menor frequência de infecções e redução do do hematócrito e a profilaxia da trombose pela
período de hospitalização destes doentes, mas administração de um antiagregante plaquetário.
não existem provas de que aumentem a sobrevi‑ O uso de ferro por via oral é necessário sempre
vência. Os factores de crescimento mielóide são
que a ferritina sérica é inferior a 100 g/l; controlar
seguros, não estimulam o crescimento das célu‑
os níveis séricos de potássio, fosfato e o número
las leucémicas nem aumentam a frequência de
recidivas. O GM­‑CSF é o mais usado e o melhor de plaquetas. Durante a gravidez e a lactação usar
tolerado, originando dores ósseas que cedem só se for absolutamente necessário. A toxicidade
com a administração descontínua do tratamento; pelo alumínio reduz a resposta à epoetina. Por via
pode ainda causar febre, mal­‑estar, mialgias e SC injectar no máximo 1 ml em cada local. Não
artralgias, distúrbios gastrintestinais, hipotensão, usar a via SC na IR crónica.
edema periférico, derrame pleural ou pericárdico Posol.: [Adultos] ­‑ Fase de correcção: 50­‑500 UI/Kg
e toxicidade hepática, particularmente em doses de peso, 3 vezes/semana (até um máximo de 720
elevadas. O G­‑CSF e o GM­‑CSF têm mostrado eficá‑ UI/Kg/semana) de 1 só vez ou dividida em frac‑
cia no tratamento da neutropenia congénita, neu‑ ções, com ajustes da dosagem de 25 UI/Kg, 3 vezes
tropenia cíclica, mielodisplasia e anemia aplástica. por semana; dose de manutenção (com hemoglo‑
Os doentes respondem com um rápido e notável bina de 10­‑12 g/100mL): 75­‑300 UI/Kg; tumores
aumento da contagem de neutrófilos e, por vezes, sólidos: 450 UI/Kg/semana.
redução da frequência de infecções. São de igual [Crianças]: Inicialmente como para os adul‑
modo úteis em doentes que receberam auto­ tos; dose de manutenção (com hemoglobina de
‑transplante de medula óssea, ou transplante alo‑ 9,5­‑11g/100mL): <10 Kg de peso corporal: 75­
génico para tratamento de doenças degenerativas ‑150 UI/Kg 3vezes/semana; 10­‑30 Kg : 60­‑150 UI/
hematológicas. Acredita­‑se, porém, que a função Kg 3 vezes/semana; >30 Kg: 30­‑100 UI/Kg 3vezes/
mais importante do factor CG­‑CSF é a capacidade semana.
de mobilização das células estaminais do sangue Anemia da IR crónica ainda sem diálise:
periférico (PBSCs), que têm quase substituído a IV durante 4­‑5 minutos: 50 UI/ Kg, 2 vezes/
medula óssea para transplante autólogo, reduzem semana; dose de manutenção (com hemoglo‑
a falência do enxerto e aceleram a recuperação bina de 10­‑12 g/100mL): 25­‑50 UI/Kg, 2 vezes/
das plaquetas. Admite­‑se que a IL­‑11 e a trombo‑ semana.
poietina possam vir a tornar­‑se os reguladores da Anemia da IR crónica em doente sob diálise
produção endógena de plaquetas. peritoneal: por IV 1­‑5 minutos: 50 UI/kg, 2
vezes/semana; dose de manutenção (com
n EPOETINA ALFA hemoglobina de 10­‑12g /100mL): 25­‑50 UI/Kg,
Ind.: Anemia da IR crónica, com défice em eritropoe‑ 2 vezes/semana;
tina; em hemodialisados ou em diálise peritoneal; Anemia em adultos que recebem quimiotera-
anemia dos doentes com tumores sólidos subme‑ pia por cancro: SC (max. 1mL/local de injec‑
tidos a quimioterapia com compostos de platina; ção) 150 UI/Kg 3 vezes/semana, aumentar para
anemia da síndrome de imunodeficiência adquiri‑ 300 UI/Kg se a resposta for inadequada após
da tratada com zidovudina; anemia das doenças 4 semanas; reduzir para 25­‑50% a dose se a
da medula óssea; para aumentar o rendimento do subida da hemogobina exceder 2 g/100 mL de
sangue autólogo em programa de pré­‑doação, nas hemoglobina por mês.
anemias moderadas, antes da cirurgia ortopédica Anemia moderada antes de cirurgia ortopé-
electiva; prevenção de anemia em prematuros de dica selectiva em adultos: SC (max. 1mL por
baixo peso. local de injecção): 600 UI/Kg 2vezes/semana,
R. Adv.: Aumento rápido do hematócrito: hiper‑ durante 3 semanas antes da cirurgia, ou no dia
tensão, complicações trombóticas e convulsões da cirurgia ou 300 UI/Kg/dia durante 10 dias a
tónico­‑clónicas; cefaleias, estados confusionais, iniciar 10 dias antes da cirurgia.
hipertensão, trombocitose transitória, subida do Manutenção: em regra metade do valor inicial.
hematócrito, reacções de hipersensibilidade, ana‑
filaxia, convulsões, hipercaliémia, subida de ureia Parentéricas ­‑ 1000 U.I./0.5 ml­
e dos fosfatos sanguíneos e possível enfarte do ­EPREX 2000 UI/ML SOLUçãO INJECTáVEL EM SE‑
miocárdio. RINGAS PRé­‑CARREGADAS (MSRM restrita ­‑ Alínea
Contra­‑Ind. e Prec.: Recomenda­‑se controlar a b) do Artigo 118º do D.L. 176/2006); Janssen­‑Cilag
pressão sanguínea durante a administração e in‑ Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 6  unid ­­‑ 0,5  ml;
terromper, se surge cefaleia de tipo enxaqueca, e 66,95 (e 11,1583); 0%
 4.2. Factores de crescimento estimulantes da hematopoiese 229

Parentéricas ­‑ 2000 U.I./0.5 ml­ UI/Kg/semana); IV 40 UI/Kg 3 vezes/semana, 4 se‑


­EPREX 4000 UI/ML SOLUçãO INJECTáVEL EM SE‑ manas; aumentar até 80 UI/Kg 3 vezes/semana de
RINGAS PRé­‑CARREGADAS (MSRM restrita ­‑ Alínea acordo com a resposta; reduzir a dose a metade
b) do Artigo 118º do D.L. 176/2006); Janssen­‑Cilag quando a Hb=10­‑12 g/100 ml.
Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 6  unid ­­‑ 0,5  ml; Tumores sólidos: SC 450 UI/Kg/semana, em 3­‑7
e 150,43 (e 25,0717); 0% fracções; aumentar, se necessário, após 4 semanas
para 900 UI/Kg/semana em 3­‑7 fracções; suspen‑
Parentéricas ‑­ 3000 U.I./0.3 ml­ der se Hb  14 g/100 ml.
­EPREX 10000 UI/ML SOLUçãO INJECTáVEL EM SE‑ [Crianças] : Via IV: Dose igual à do adulto; Pre‑
RINGAS PRé­‑CARREGADAS (MSRM restrita ­‑ Alínea b) venção de anemias no prematuro: 0,75­‑1,5 Kg ou
do Artigo 118º do D.L. 176/2006); Janssen­‑Cilag < 34 semanas de gestação: subcutânea ­‑ 250 UI/
Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 6  unid ­­‑ 0,3  ml; Kg 3 vezes/semana, com início no 3º dia e conti‑
e 213,73 (e 35,6217); 0% nuar durante 6 semanas.
Nota: Este medicamento não se encontra disponível
Parentéricas ‑­ 4000 U.I./0.4 ml­ em Farmácia Comunitária.
­EPREX 10000 UI/ML SOLUçãO INJECTáVEL EM SE‑
RINGAS PRé­‑CARREGADAS (MSRM restrita ­‑ Alínea b) n FILGRASTIM
do Artigo 118º do D.L. 176/2006); Janssen­‑Cilag Factor estimulante da colonização de granuló‑
Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 6  unid ­­‑ 0,4  ml; citos (G­‑CSF).
e 298,6 (e 49,7667); 0% Nota: Este medicamento não se encontra disponível
em Farmácia Comunitária.
Parentéricas ‑­ 10000 U.I./1 ml­
­EPREX 10000 UI/ML SOLUçãO INJECTáVEL EM SE‑ n LENOGRASTIM
RINGAS PRé­‑CARREGADAS (MSRM restrita ­‑ Alínea b)
do Artigo 118º do D.L. 176/2006); Janssen­‑Cilag Forma recombinante do factor estimulante da
Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 6  unid ­­‑ 1  ml; colonização de granulócitos humanos.
e 743,79 (e 123,965); 0%
Ind.: Redução na duração da neutropenia associada
ao transplante de medula óssea por hemopatia
n EPOETINA BETA não mielóide e complicações associadas; após qui‑
Ind.: Anemia da insuficiência renal crónica, anemia mioterapia com citostáticos seguida de neutrope‑
dos doentes com tumores sólidos submetidos a nia e febre; mobilização das células progenitoras
quimioterapia, anemia da síndrome de imunodefi‑ periféricas para colheita e infusão posterior.
ciência adquirida tratada com zidovudina, anemia R. Adv.: Aumento do volume de baço e eventual
das doenças da medula óssea. ruptura esplénica; hepatomegália, hipotensão
R. Adv.: Subida da pressão sanguínea dependente transitória, epistaxis, disúria, proteinúria e hema‑
da dose, crises hipertensivas, cefaleias, estados túria, exacerbação de artrite reumatóide, vasculite
confusionais, trombocitose transitória, subida do cutânea, trombocitopenia, anemia, redução dos
hematócrito, reacções de hipersensibilidade. precursores mieloides, síndroma de Sweet, necró‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipertensão não controlada e lise epidérmica tóxica, hipoglicemia transitória.
ainda doença isquémica periférica, trombocitose, Contra­‑Ind. e Prec.: Usar com precaução nos
epilepsia, doença hepática crónica. Vigiar a pres‑ doentes com afecções pré­‑maligna e mielóides
são sanguínea, a hemoglobina e os electrólitos. malignas. Fazer contagens regulares das células
Recomenda­‑se o aumento da dose de heparina, sanguíneas totais, células brancas e plaquetas.
durante a hemodiálise com administração de epo‑ Suspender o tratamento se o doente desenvolver
etina, pelo aumento do hematócrito; recomenda­ sinais de infiltração pulmonar. Controlar o tama‑
‑se ainda a profilaxia da trombose pela administra‑ nho do baço e vigiar a possibilidade de rotura es‑
ção de um antiagregante plaquetar. A terapêutica plénica (deve ser usado apenas por especialista).
com ferro oral é necessária sempre que a ferritina Posol.: [Adultos e Crianças acima de 2 anos] ­‑
sérica é inferior a 100 mg/l. Devem controlar­‑se os Após transplante de medula óssea: 19,2 milhões
níveis séricos de potássio e fosfato e ainda, regu‑ de UI/m2/dia, em infusão IV, a iniciar no dia ime‑
larmente, o número de plaquetas. Interromper o diato ao transplante e continuar até um limite es‑
tratamento se surgir enxaqueca súbita, indicativa tável aceitável (máx. 28 dias).
de crise hipertensiva. Evitar na doença cardio‑ Neutropenia induzida por citotóxicos:[Adultos]
vascular, incluindo enfarte do miocárdio recente ­‑ 19,2 milhões de UI/dia, em injecção subcutânea,
ou acidente cerebrovascular. Usar na gravidez e a iniciar no dia imediato a completar a quimiote‑
durante o aleitamento só se for absolutamente rapia e continuar até que a contagem dos neutró‑
necessária. A toxicidade pelo alumínio reduz a filos seja estável (máx. 28 dias).
resposta à epoetina. A via de administração reco‑ Mobilização das células progenitoras periféricas:
mendada é a subcutânea com um máximo de 1 ml [Adultos] ­‑ 1,28 milhões de UI/kg/dia, 4­‑6 dias (5­
em cada local. ‑6 dias nos dadores saudáveis). Usado após a qui‑
Interac.: Não foram referidas, até ao presente, inte‑ mioterapia mielossupressora adjuvante para au‑
racções para a epoetina beta. mentar o rendimento: 19,2 milhões de UI/m2/dia
Posol.: [Adultos] ­‑ Anemia da insuficiência renal a iniciar no dia após completar a quimioterapia
crónica: SC inicialmente 50 UI/Kg/semana em 1 a e continuar até que a contagem dos neutrófilos
7 fracções, 4 semanas; se necessário, aumentar 60 atinja um limite aceitável.
UI/Kg a intervalos de 4 semanas; reduzir a dose a Nota: Este medicamento não se encontra disponível
metade quando a Hb=10­‑12 g/100 ml (máx: 720 em farmácia comunitária.
230 Grupo 4 |  4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos

n MOLGRAMOSTIM doseamentos diversos. Pode ser administrada sob


Factor estimulante da colonização de gra­nu­ló­ci­ a forma de um sal sódico ou de cálcio. A heparina
tos­‑macrófagos (GM­‑CSF). sódica é solúvel e pode ser administrada por via
IV, infusão contínua ou SC. A heparina cálcica só
Nota: Este medicamento não se encontra disponível se administra por via SC.
em Farmácia Comunitária. A principal reacção adversa da heparina é a
hemorragia; pode estar relacionada com a dose
e ser mediada por efeito directo sobre as plaque‑
 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos tas. Deve, por isso, usar­‑se com extrema prudên‑
cia nos doentes com riscos hemorrágicos. Nas
Os fármacos que interferem com a coagulação hemorragias, o efeito da heparina pode ser rapi‑
sanguínea, diminuindo­‑a, tais como as heparinas, damente revertido pela infusão IV lenta de sulfato
outros anticoagulantes de uso parentérico, como de protamina, a usar na proporção de 1  mg de
o fondaparinux sódico, sulodexida e os anticoagu‑ protamina para 100 UI de heparina (não exceder
lantes orais, varfarina e rivaroxibano são usados 50  mg durante 10 min). A protamina pode rara‑
mente ocasionar reacções anafilácticas em doen‑
na profilaxia das tromboses; actuam no mesmo tes com diabetes mellitus que receberam insulina
sentido, mas com uma actividade dirigida princi‑ protamina zinco. (V. Grupo 17.). Um efeito cola‑
palmente para a trombogénese intra­‑arterial, os teral importante da heparina é a trombocitopenia
antiagregantes plaquetários. Na terapêutica de imune que pode complicar­‑se de trombose arte‑
trombose utilizam­‑se activadores do plasminogé‑ rial, gangrena e perda de membros. Outros efeitos
nio com a finalidade de dissolver a rede de fibrina colaterais incluem reacções de hipersensibilidade,
(trombolíticos). irritação no local de injecção e osteoporose, esta
última surgindo quando a heparina é usada em
 4.3.1. Anticoagulantes doses altas, por períodos longos. A heparina não
atravessa a placenta e não é teratogénica.
 4.3.1.1. Heparinas  Heparinas não fraccionadas
A heparina é um anticoagulante de uso parenté‑
rico com início de acção imediato, mas duração de n HEPARINA SóDICA
acção curta. É hoje referida como heparina padrão Ind.: Tratamento da trombose venosa profunda e
ou heparina não fraccionada (NF). Os derivados embolismo pulmonar, angina instável, oclusões
da heparina, designados por heparinas de baixo arteriais periféricas agudas, profilaxia em cirur‑
peso molecular (HBPM), obtidos por vários méto‑ gia geral e cirurgia ortopédica, prevenção de re­
dos, têm pesos moleculares entre 2.000 e 5.000 ‑oclusão coronária após trombólise, no enfarte do
D, são heterogéneos em termos de actividade bio‑ miocárdio. Para manutenção da permeabilidade
lógica e maior duração de acção. Deste modo, a de catéteres venosos periféricos.
forma de uso mais adequada em indivíduos com R. Adv.: V. Introdução (Heparinas 4.3.1.1.)
Contra­‑Ind. e Prec.: Na hipersensibilidade à hepa‑
risco hemorrágico é a heparina NF porque o seu rina, na hemofilia e outras doenças hemorrágicas,
efeito pode ser terminado quase de imediato ao trombocitopenia, úlcera péptica, hemorragia re‑
suspender a infusão. cente, hipertensão grave, varizes esofágicas, após
A heparina não fraccionada (NF) é de admi‑ cirurgia recente no olho ou no sistema nervoso.
nistração parentérica e, por via IV, tem um t1/2 Traumatismo recente, endocardite bacteriana,
dependente da dose que não ultrapassa, em regra, anestesia espinhal ou epidural. Usar de precaução
30 minutos. O intervalo de tempo até se atingirem nos idosos.
níveis terapêuticos estáveis pode ser considerável Interac.: O efeito é reforçado pelo uso concomitante
e, em muitos casos, a terapêutica com heparina IV de ácido acetilsalicílico ou outro AINE, de antago‑
não satisfaz. O uso de doses terapêuticas obriga nistas da vitamina K (fitomenadiona) e dextrano.
ao controlo dos parâmetros da coagulação, sendo Posol.: [Adultos] ­‑ Terapêutica ­‑ Trombose venosa
o mais usado o tempo de tromboplastina parcial profunda ou embolismo pulmonar: I.V. dose de
activada (APTT), que deve ser mantido entre 1,5 e carga: 5.000  unidades (10.000  unidades no em‑
2,5 vezes o valor dos controlos. bolismo pulmonar grave, seguido de infusão con‑
Esta forma de heparina é pouco eficaz na inibi‑ tínua de 15­‑25  unidades/Kg/hora. Por via SC na
ção da trombina ligada aos coágulos, o que pode trombose venosa profunda: 15.000 unidades cada
conduzir à reactivação da trombose quando se 12 h (com controlo laboratorial diário).
interrompe a terapêutica, sem substituição por [Adulto pequeno ou criança]: menor dose de
carga seguida de 15­‑25 unidades/Kg/h por infusão
uma anticoagulação oral adequada ou quando I.V. ou 250 unidades/Kg cada 12 horas SC.
a terapêutica fibrinolítica liberta a trombina dos Profilaxia em cirurgia geral: 5.000  unidades
coágulos. Usa­‑se para profilaxia e tratamento das SC 2 horas antes da cirurgia e depois cada 8­‑12
afecções tromboembólicas e embolismo pulmo‑ h durante 7 dias ou até o doente passar para o
nar em doentes de alto risco, como adjuvante ambulatório (sem controlo). Durante a gravidez
da terapêutica fibrinolítica, como um precursor (com controlo) 5.000­‑10.000 unidades cada 12 h.
da terapêutica anticoagulante oral, durante a Prevenção de trombose neural: 12.500 unidades
hemodiálise e outros procedimentos da circula‑ S.C. cada 12 horas durante, pelo menos, 10 dias.
ção extracorporal e para prevenir a coagulação Nota: Este medicamento não se encontra disponível
do sangue para transfusões e de amostras para em Farmácia Comunitária.
 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos 231

 Heparinas de baixo peso molecular Risco elevado de hemorragia: 100 UI/Kg, SC, 2
(HBPM) vezes/dia. Pode iniciar­‑se de imediato a terapêu‑
tica anticoagulante oral que deve manter­‑se, em
As heparinas de baixo peso molecular regra, 5 dias até que os valores de protrombina
(HBPM) que incluem a dalteparina sódica, eno‑ estejam nos níveis terapêuticos.
xaparina sódica, nadroparina cálcica, reviparina Profilaxia ­‑ Trombose venosa profunda antes da
sódica e a tinzaparina sódica, são fragmentos de cirurgia: 5.000 UI, SC, 1­‑2 horas antes cirur‑
heparina que podem ser tão eficazes como a hepa‑ gia, seguidos de 2.500 UI/dia, SC, até completa
rina NF na profilaxia do tromboembolismo venoso mobilização do doente (5­‑7 dias).
pós­‑operatório em cirurgia abdominal ou nos doen‑ Risco elevado: 2.500 UI, 1­‑2 horas antes da
tes com AVC e têm maior eficácia na profilaxia da cirurgia, depois 2.500 UI cada 8­‑12 horas,
trombose proximal em cirurgia ortopédica. O seu seguidos de 5.000 UI/dia, 5­‑7 dias ou 5 semanas
efeito só é parcialmente revertido pelo sulfato de na substituição da anca.
protamina. Não atravessam a barreira placentar, IR: Hemodiálise de 4 horas ­‑ 5.000 UI, IV; hemo‑
pelo que têm sido usadas durante a gravidez. diálise > 4 horas ­‑ 30­‑40 UI/kg, IV, seguida de
Todas apresentam uma absorção mais uniforme e 15 UI/kg/h.
melhor biodisponibilidade que a heparina clássica,
o que permite atingir facilmente níveis previsíveis Parentéricas ‑­ 2500 U.I./0.2 ml­
de heparina com injecções SC de doses altas e o uso F­ RAGMIN (MSRM); Lab. Pfizer
de doses fixas baseadas no peso, sem controlo da Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 5  unid ­­‑ 0,2  ml;
APTT. O t1/2 muito mais longo ajuda a libertar desta e 11,77 (e 2,354); 69%
monitorização constante, o que se traduz num tra‑
tamento bem sucedido da trombose venosa aguda Parentéricas ­‑ 5000 U.I./0.2 ml­
e na redução do risco de acidentes isquémicos em ­FRAGMIN (MSRM); Lab. Pfizer
Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 5  unid ­­‑ 0,2  ml;
doentes com angina instável e enfarte do miocárdio. e 23,07 (e 4,614); 69%
As fracções de diferentes pesos moleculares têm
propriedades funcionais distintas e não existe equi‑ Parentéricas ­‑ 7500 U.I./0.3 ml­
valência entre os vários preparados no que respeita ­FRAGMIN (MSRM); Lab. Pfizer
a dosagem. Requerem apenas uma ou duas injec‑ Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 5  unid ­­‑ 0,3  ml;
ções SC diárias e apresentam vantagens económicas e 34,58 (e 6,916); 69%
reais. As reacções adversas são idênticas às da hepa‑
rina NF ­‑ hemorragia, trombocitopenia e osteopo‑ Parentéricas ­‑ 10000 U.I./0.4 ml­
rose ­‑ mas menos frequentes. ­FRAGMIN (MSRM); Lab. Pfizer
Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 5  unid ­­‑ 0,4  ml;
n DALTEPARINA SóDICA e 41,57 (e 8,314); 69%
Ind.: Trombose venosa profunda em fase aguda,
embolismo pulmonar, prevenção das complica‑ Parentéricas ­‑ 12500 U.I./0.5 ml­
ções tromboembólicas da cirurgia, em particular ­FRAGMIN (MSRM); Lab. Pfizer
em ortopedia; prevenção da coagulação durante Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 5  unid ­­‑ 0,5  ml;
a hemodiálise e hemofiltração; angina instável e e 50,68 (e 10,136); 69%
enfarte do miocárdio.
R. Adv.: Hematoma no local de injecção, tromboci‑ Parentéricas ­‑ 15000 U.I./0.6 ml­
penia transitória, hemorragia, necrose cutânea e ­FRAGMIN (MSRM); Lab. Pfizer
reacções alérgicas raras; elevação transitória das Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 5  unid ­­‑ 0,6  ml;
transaminases. e 60,44 (e 12,088); 69%
Contra­‑Ind. e Prec.: Úlcera gastroduodenal,
hemorragia cerebral, diáteses hemorrágicas, n ENOXAPARINA SóDICA
endocardite séptica. Usar com cautela na trom‑ Ind.: Tratamento e profilaxia da trombose venosa
bocitopenia, na IR e IH graves e na retinopatia em cirurgia geral, cirurgia ortopédica, embolismo
diabética. Em caso de sobredosagem usar prota‑ pulmonar, angina instável e enfarte do miocárdio
mina: 1 mg de protamina inibe o efeito de 100 UI sem ondas Q.
(anti­‑Xa) de dalteparina. R. Adv.: V. Heparinas de baixo peso molecular
Interac.: O efeito é reforçado pelo uso concomi‑ (HBPM) e dalteparina sódica (4.3.1.1.).
tante de ácido acetilsalicílico ou outro AINE, de Contra­‑Ind. e Prec.: V. Heparinas de baixo peso
antagonistas da vitamina K (fitomenadiona) e molecular (HBPM) e dalteparina sódica (4.3.1.1.).
dextrano. Interac.: V. Heparinas de baixo peso molecular
Posol.: [Adultos] ­‑ Terapêutica ­‑ Trombose venosa (HBPM) e dalteparina sódica (4.3.1.1.).
profunda ou embolismo pulmonar: 200 UI/kg de Posol.: [Adultos] ­‑ Profilaxia da trombose venosa em
peso/dia, SC (não exceder 18.000 UI/dia); adulto cirurgia: 20­‑40 mg (2.000 a 4.000 UI) SC, 2 horas
< 46 Kg: 7.500 UI/dia; 46­‑56 kg: 10.000 UI/dia; antes da cirurgia e 20 mg cada 24 horas, 7­‑10 dias.
57­‑68 kg: 12.500 UI/dia; 69­‑82 kg: 15.000 UI/dia; Cirurgia ortopédica: 40  mg (4.000 UI), 12
> 83 kg: 18.000 U/dia. horas antes da cirurgia e depois 40 mg cada 24
Doença instável das coronárias: 120 UI/kg, SC, horas, 7­‑10 dias.
cada 12 horas (máximo 10.000 UI, 2 vezes/dia, Profilaxia da trombose venosa profunda em
5­‑8 dias). doentes do foro médico: 40  mg (4.000 UI) SC
232 Grupo 4 |  4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos

cada 24 horas durante, pelo menos, 6 dias, até R. Adv.: Hematoma no local de injecção, tromboci‑
que o doente caminhe (máximo: 14 dias). penia transitória, hemorragia, necrose cutânea e
Terapêutica da trombose venosa profunda ou reacções alérgicas raras; elevação transitória das
embolismo pulmonar: 1,5  mg/Kg (150 UI/Kg/ transaminases.
dia) pelo menos, 5 dias. Contra­‑Ind. e Prec.: Não administrar por via IM.
Angina instável e enfarte do miocárdio sem Deve ser usada contracepção eficaz durante o
onda Q: 1  mg/Kg (100 UI/Kg) cada 12 horas, tratamento; contagem das plaquetas antes do tra‑
2­‑8 dias. tamento e depois 2 vezes/semana.
Interac.: Pode ser usada em associação com o ácido
Parentéricas ‑­ 20 mg/0.2 ml­ acetilsalicílico e outros AINE, com outros antiagre‑
­LOVENOX (MSRM); Sanofi Aventis gantes plaquetários, dextrano e antivitamínicos K,
Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 2  unid ‑­­ 0,2  ml; mas com prudência, pela potenciação de efeitos.
e 4,96 (e 2,48); 69% Posol.: [Adultos] ­‑ 2.850 UI anti­‑Xa/dia, 7­‑10 dias;
Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 6  unid ­­‑ 0,2  ml; máximo: 57 UI/Kg UI anti­‑Xa/dia, cada 12 horas,
e 11,56 (e 1,9267); 69% 10 dias.
Parentéricas ‑­ 40 mg/0.4 ml­ Parentéricas ‑­ 2850 U.I. anti­‑Xa/0.3 ml­
­LOVENOX (MSRM); Sanofi Aventis ­FRAXIPARINA (MSRM); GSK
Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 2 unid ­­‑ 0,4 ml; e 8,9 Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 2  unid ­­‑ 0,3  ml;
(e 4,45); 69% e 5,59 (e 2,795); 69%
Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 6  unid ­­‑ 0,4  ml;
e 22,69 (e 3,7817); 69% Parentéricas ­‑ 3800 U.I. anti­‑Xa/0.4 ml­
­FRAXIPARINA (MSRM); GSK
Parentéricas ‑­ 60 mg/0.6 ml­ Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 2  unid ­­‑ 0,4  ml;
­LOVENOX (MSRM); Sanofi Aventis e 5,92 (e 2,96); 69%
Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 2  unid ‑­­ 0,6  ml;
e 11,34 (e 5,67); 69% Parentéricas ­‑ 5700 U.I. anti­‑Xa/0.6 ml­
Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 6  unid ­­‑ 0,6  ml; ­FRAXIPARINA (MSRM); GSK
e 31,24 (e 5,2067); 69% Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 2  unid ­­‑ 0,6  ml;
e 11,02 (e 5,51); 69%
Parentéricas ‑­ 80 mg/0.8 ml­
­LOVENOX (MSRM); Sanofi Aventis Parentéricas ­‑ 7600 U.I. anti­‑Xa/0.8 ml­
Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 2  unid ‑­­ 0,8  ml; ­FRAXIPARINA (MSRM); GSK
e 15,12 (e 7,56); 69% Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 2  unid ­­‑ 0,8  ml;
Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 6  unid ­­‑ 0,8  ml; e 14,42 (e 7,21); 69%
e 39,46 (e 6,5767); 69%
Parentéricas ­‑ 11400 U.I. anti­‑Xa/0.6 ml­
Parentéricas ‑­ 100 mg/1 ml­ ­FRAXODI (MSRM); GSK
­LOVENOX (MSRM); Sanofi Aventis Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 2  unid ­­‑ 0,6  ml;
Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 2 unid ­­‑ 1 ml; e 18,9 e 15,48 (e 12,9); 69%
(e 9,45); 69%
Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 6 unid ­­‑ 1 ml; e 47,95 Parentéricas ­‑ 15200 U.I. anti­‑Xa/0.8 ml­
(e 7,9917); 69% ­FRAXODI (MSRM); GSK
Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 2  unid ­­‑ 0,8  ml;
Parentéricas ‑­ 120 mg/0.8 ml­ e 20,61 (e 12,8813); 69%
­LOVENOX (MSRM); Sanofi Aventis
Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 2  unid ‑­­ 0,8  ml; n PARNAPARINA SóDICA
e 22,49 (e 11,245); 69% Ind.: Profilaxia da trombose venosa profunda em
Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 6  unid ­­‑ 0,8  ml; fase aguda, embolismo pulmonar; prevenção das
e 57,09 (e 9,515); 69% complicações tromboembólicas da cirurgia, em
particular em ortopedia, prevenção da coagulação
Parentéricas ‑­ 150 mg/1 ml­
durante a hemodiálise e hemofiltração. Prevenção
­LOVENOX (MSRM); Sanofi Aventis
das complicações isquémicas da angina instável e
Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 2 unid ­­‑ 1 ml; e 26,24
do enfarte do miocárdio sem ondas Q, quando ad‑
(e 13,12); 69%
ministrado concorrentemente com aspirina.
Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 6 unid ­­‑ 1 ml; e 69,18
R. Adv.: Hematoma no local de injecção, trombo‑
(e 11,53); 69%
cipenia transitória, hemorragia, necrose cutânea
e reacções alérgicas raras; possível elevação das
n NADROPARINA CáLCICA aminotransferases.
Ind.: Trombose venosa profunda em fase aguda, Contra­‑Ind. e Prec.: Não administrar por via IM.
embolismo pulmonar; prevenção das complica‑ Não deve ser usada num estado de hemorragia
ções tromboembólicas da cirurgia, em particular incontrolável, excepto se for devido a coagulação
em ortopedia, prevenção da coagulação durante intravascular disseminada.
a hemodiálise e hemofiltração. Angina instável e Interac.: Pode ser usada em associação com o ácido
enfarte do miocárdio. acetilsalicílico e outros AINEs, com outros antia‑
 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos 233

gregantes plaquetares, dextrano e antivitamínicos Parentéricas ­‑ 10000 U.I. Anti­‑Xa/0.5 ml­


K, mas com prudência, pela potenciação de efei‑ ­INNOHEP (MSRM); Leo Pharmaceutical (Dinamarca)
tos. Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 6  unid ­­‑ 0,5  ml;
Posol.: Via subcutânea: 3200 UI anti­‑Xa/dia, 2 horas e 56,29 (e 9,3817); 69%
antes da intervenção, seguida de 3200 UI anti­‑Xa
uma vez/dia, 7­‑10 dias; na cirurgia ortopédica de Parentéricas ­‑ 14000 U.I. Anti­‑Xa/0.7 ml­
risco mis elevado podem usar­‑se 4250 UI anti­‑Xa ­INNOHEP (MSRM); Leo Pharmaceutical (Dinamarca)
antes da intervenção e a mesma dose repetida Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 6  unid ­­‑ 0,7  ml;
passadas 12 horas, no pós­‑operatório; depois e 70,81 (e 11,8017); 69%
4250 unidades uma vez/dia, 10 dias.
  Fondaparinux
Parentéricas ­‑ 4250 U.I. anti­‑Xa/0.4 ml­
­FLUXUM (MSRM); BioSaúde É um pentassacarídeo de síntese, inibidor selec‑
Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 6  unid ­­‑ 0,4  ml; tivo do factor Xa, cuja actividade pode ser medida
e 22,66 (e 3,7767); 0% directamente no sangue em mg. É um anticoa‑
gulante para a profilaxia do tromboembolismo
n REVIPARINA SóDICA venoso após cirurgia ortopédica major dos mem‑
bros inferiores. É bem tolerado e não necessita
Ind.: Profilaxia da trombose venosa profunda.
ajuste de dosagem.
R. Adv.: Hematoma no local de injecção, tromboci‑
penia transitória, hemorragia, necrose cutânea e
reacções alérgicas raras; elevação transitória das n FONDAPARINUX SóDICO
transaminases. Ind.: Profilaxia do tromboembolismo venoso em do‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Úlcera gastroduodenal, hemor‑ entes submetidos a cirurgia ortopédica do mem‑
ragia cerebral, diáteses hemorrágicas, endocardite bro inferior (por fractura ou substituição da anca
séptica. Usar com cautela na trombocitopenia, ou do joelho) em doentes idosos polimedicados e
na IR e IH graves e retinopatia diabética. Fazer a necessitando de analgesia pós­‑cirúrgica.
contagem de plaquetas antes do tratamento, nos R. Adv.: Hemorragia, reacção cutânea no local de
dias 1 e 4 e depois 2 vezes/semana, nas primeiras injecção, anemia, trombocitopenia, púrpura, alte‑
3 semanas de tratamento. rações das enzimas hepáticas e, com menos fre‑
Interac.: O efeito é reforçado pelo uso concomitante quência, náuseas, vómitos, dispepsia, dor abdo‑
de ácido acetilsalicílico ou outro AINE, de antago‑ minal, diarreia ou obstipação, cefaleia, vertigens
nistas da vitamina K (fitomenadiona) e dextrano. e prurido.
Posol.: [Adultos] ­‑ Via SC: Profilaxia da trombose Contra­‑Ind. e Prec.: IR grave, hemorragia activa e
venosa profunda: 1.432 UI anti­‑Xa, 2 horas antes endocardite bactariana; gravidez e aleitamento.
da cirurgia e depois 1.432 UI anti­‑Xa, 7­‑10 dias ou Usar de precaução na IH, úlcera gastroduodenal
até o doente caminhar. activa, hemorragia intracraneana, cirurgia cere‑
IR: Hemodiálise de 4 horas ­‑ 70 UI anti­‑Xa/kg, bral, espinhal e oftálmica recente; anestesia espi‑
IV; hemodiálise > 4 horas ­‑ segunda injecção nhal ou epidural. Recomenda­‑se a contagem de
na ordem de 30­‑40 UI anti­‑Xa/kg, IV. plaquetas antes e no fim do tratamento, em espe‑
Cirurgia ortopédica: 50 UI/Kg/dia SC. A dose cial quando é necessário continuar com heparina
máxima recomendada não deverá exceder ou uma heparina de baixo peso molecular.
10.306 UI. Interac.: Não há evidências.
Nota: Este medicamento não se encontra disponível Posol.: [Adultos] ­‑ 2,5 mg, SC, 6 horas após cirurgia;
em Farmácia Comunitária. depois, 2,5 mg/dia durante 5­‑9 dias. Não necessita
ajuste de dosagem.
n TINZAPARINA SóDICA [Crianças] ­‑ Não recomendado antes dos 17 anos.
Ind.: V. Heparinas de baixo peso molecular Nota: Este medicamento não se encontra disponível
(4.3.1.1.). em Farmácia Comunitária.
R. Adv.: V. Heparinas de baixo peso molecular
(4.3.1.1.).  4.3.1.2. Anticoagulantes orais
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Heparinas de baixo peso
molecular (4.3.1.1.). Um inibidor directo da trombina, o rivaroxi‑
Interac.: V. Heparinas de baixo peso molecular bano, foi aprovado recentemente e apresenta
(4.3.1.1.). características muito promissoras. Com uma far‑
Posol.: [Adultos] ­‑ Via SC: Profilaxia de trombose ve- maco cinética previsível e boa disponibilidade oral
nosa profunda e cirurgia geral: 3.500 UI 2 h antes tem demonstrado uma eficácia e segurança equi‑
da cirurgia e depois 3.500 UI cada 24 h, 7­‑10 dias. valente à das heparinas de baixo peso molecular.
Cirurgia ortopédica: 50 UI/kg ou 4.500 UI 2 h Mostra vantagens significativas sobre a varfarina,
antes da cirurgia e depois 50 UI/kg ou 4.500 UI porque tem uma larga margem terapêutica, não é
cada 24 h, 7­‑10 dias. afectada pela dieta nem por fármacos e não neces‑
sita controlo laboratorial para ajuste da dose.
Parentéricas ‑­ 4500 U.I. Anti­‑Xa/0.45 ml­ Os anticoagulantes orais derivados da
­INNOHEP (MSRM); Leo Pharmaceutical (Dinamarca) 4­‑hidroxicumarina (acenocumarol, dicumarol e
Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 6  unid ­­‑ 0,45  ml; varfarina sódica) e da indano­‑1,3­‑diona (anisin‑
e 26,2 (e 4,3667); 69% diona) são anticoagulantes de acção indirecta que
234 Grupo 4 |  4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos

reduzem a síntese hepática dos factores II, VII, IX (pelo risco de hemorragia fetal ou placentar), na
e X da coagulação, por antagonizarem a acção da diátese hemorrágica e nos casos de não adesão à
vitamina k (fitomenadiona). Em contraste com terapêutica.
a heparina não possuem efeito anticoagulante in As interacções decorrem do aumento (ex: car‑
vitro. O fármaco mais representativo é a varfarina. bamazepina) ou diminuição (ex: cimetidina)
Os outros anticoagulantes orais ­‑ o dicumarol, o do metabolismo do anticoagulante, do aumento
acenocumarol, biscumacetato de etilo e os deri‑ do risco da hemorragia por acção antiagregante
vados da indanodiona utilizam­‑se raramente. plaquetária (ex: ácido acetilsalicílico) ou por
Os efeitos destes fármacos só se tornam apa‑ potenciação da acção anticoagulante (AINEs, anti­
rentes após a deplecção plasmática dos factores da ‑hormonas, antiarrítmicos e outros).
coagulação atrás indicados, o que só acontece 2­‑3 Os factores que afectam o controlo anticoagu‑
dias após o início da administração. Deste modo, lante incluem o nível de vitamina C, o estado de
a terapêutica anticoagulante oral, por si só, é funcionamento da tiróide e do rim, as diferenças
inadequada para o controlo inicial; a heparina é de biodisponibilidade entre os vários preparados
o anticoagulante de escolha quando se necessita e as interacções medicamentosas.
de um efeito imediato, utilizando­‑se os deriva‑ A medida do INR é utilizada para monitorizar
dos cumarínicos para manutenção do tratamento o efeito da terapêutica com anticoagulantes orais;
quando está indicada uma acção anticoagulante deverá ser efectuada antes do início da terapêu‑
de longa duração. Na maioria dos casos a hepa‑ tica, mas a dose inicial não deve ser retardada até
rina e os anticoagulantes orais devem iniciar­‑se conhecimento do resultado; uma vez iniciada a
simultaneamente, continuando os dois fármacos a terapêutica, o INR é determinado diariamente ou
sobrepor­‑se durante um curto período de tempo. em dias alternados até se atingir e manter, pelo
menos em 2 dias consecutivos, o nível útil; depois,
Em alguns destes doentes pode ser também útil a medida deve ser efectuada 2 a 3 vezes/semana,
um fármaco antiagregante plaquetário. durante 1 a 2 semanas, após o que a avaliação será
Prolongam o tempo de protrombina (TP) que de 1 vez/semana e, a manter­‑se estável, com inter‑
avalia a integridade do sistema extrínseco e é uti‑ valos de 8 a 12 semanas.
lizado para o controlo do efeito anticoagulante; Os valores do INR são as seguintes, de acordo
é referido como INR (Relação Internacional Nor‑ com as recomendações: para a profilaxia da trom‑
malizada); aumentam ainda o tempo parcial de bose venosa, embolismo pulmonar, cardiomio‑
tromboplastina activada (APTT) que mede a inte‑ patia, cardioversão, trombose mural e cirurgia
gridade do sistema intrínseco. de alto risco, recomenda­‑se que o valor do INR
Os derivados da cumarina usam­‑se no trata‑ se situe entre 2,0 e 2,5; um limite de 2,5­‑3,0 é
mento da trombose venosa profunda e embo‑ recomendado na profilaxia da cirurgia do colo do
lismo pulmonar; na prevenção destas condições fémur, na trombose venosa profunda, próteses
em doentes com fibrilhação auricular e risco de valvulares mecânicas e em doentes com anticor‑
embolização, em doentes com próteses valvulares pos antifosfolipídicos; INR de 3,0­‑3,5 na trombose
cardíacas, nos que vão ser submetidos a cirurgia venosa recorrente e embolismo pulmonar (em
complicada ou os que requerem imobilização pro‑ doentes que tomam varfarina com INR acima de
longada (ex: idoso após cirurgia ortopédica) e no 2) e na prótese mecânica de válvulas cardíacas;
enfarte agudo do miocárdio. INR de 3,5 para prótese valvular mitral.
A reacção adversa mais comum dos antico‑ Se surgir hemorragia num doente a tomar var‑
agulantes é a hemorragia com tradução clínica farina, recomenda­‑se que:
diversificada, dependente da sua localização e que ­‑ Se a hemorragiia for considerável, suspender
vai desde uma equimose mínima a uma grande a varfarina e dar vitamina K1, 5­‑10  mg IV lenta;
hemorragia que pode ser causa de morte. É fun‑ pode administrar­‑se concentrado de complexo
damental determinar o INR e omitir doses sempre protrombínico (factores II, VII, IX e X), 30­‑50 U/
que necessário. As hemorragias maciças resultam, Kg ou plasma fresco ­‑ 15 mL/Kg;
quer de dosagem excessiva, quer do prolonga‑ ­‑ Se o INR > 8,0 sem hemorragia ou pequena
mento exagerado do tempo de protrombina ou da hemorragia ­‑ suspender a varfarina e reiniciar
presença de lesões ocultas, mesmo quando o valor quando o INR < 5,0; se há outros factores de risco
de INR está no valor desejado ou com um desvio administrar vitaminas K1, 500 mg i.v., lentamente
de 0,5. Outras reacções adversas incluem erupção, ou 5 mg, via oral; repetir a dose de vitamina K1 se
alopecia, necrose e/ou gangrena de pele e outros o INR for ainda elevado após 24 horas;
tecidos que podem surgir 2­‑10 dias após o início ­‑ INR 6,0 ­‑ 8,0 só com hemorragia mínima ­‑ sus‑
da terapêutica, cor arroxeada das faces plantares e pender a varfarina; reiniciar quando INR < 5,0;
laterais dos dedos dos pés, queda do hematócrito, ­‑ INR < 6,0 mas mais 0,5  unidades acima do
disfunção hepática, náuseas, vómitos, pancreatite valor alvo ­‑ reduzir a dose e reiniciar a varfarina
e reacções de hipersensibilidade. O aparecimento qua ndo INR < 5,0;
destes efeitos implica a suspensão do fármaco e ­‑ Hemorragia inesperada com níveis terapêu‑
a sua substituição por heparina. Não devem ser ticos ­‑ investigar sempre a possibilidade de lesão
usados sempre que co­‑exista um risco acrescen‑ subjacente, nomeadamente patologia gastrintesti‑
tado de hemorragia ou necrose, infecções graves, nal ou renal não suspeita.
doença cerebrovascular, oclusão arterial periférica
e endocardite bacteriana. Estão ainda contra­ n ACENOCUMAROL
‑indicados durante o primeiro trimestre (são Ind.: V. Varfarina.
teratogénicos) e nas últimas semanas de gravidez R. Adv.: V. Varfarina.
 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos 235

Contra­‑Ind. e Prec.: V. Varfarina. macocinéticos não foram afectados nem os efeitos


Interac.: São frequentes e ocorrem por mecanismos daqueles agentes sobre as plaquetas. Tem um
diversos. Deverão constituir objecto de vigilância efeito aditivo limitado com a enoxaparina, sem
particular os consumidores de álcool, tabaco, aumento significativo do tempo de hemorragia. O
analgésicos e de AINEs, antiarrítmicos, antibac‑ uso concomitante com a ranitidina e os antiácidos
terianos, antidepressores, antiepilépticos, anti‑ não tem impacto na absorção.
plaquetários, cisaprida, tiroxina, uricosúricos e Posol.: [Adultos]­‑ Via oral: 10 mg , uma vez ao dia, a
muitos outros fármacos. iniciar 6 a10 horas após a cirurgia, desde que a he‑
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: ­‑ 1o dia: 8­‑12 mg; 2o dia: mostase tenha sido estabelecida. A duração do tra‑
4­‑8  mg; manutenção: 1­‑8  mg, dependendo da tamento é ditada pelo tipo de cirurgia ortopédica:
resposta, em dose única diária, sempre à mesma ­‑ 5 semanas na grande cirurgia da anca ; 2 semanas
hora. na cirurgia do joelho. Recomenda­‑se que, a ser es‑
quecida uma dose, o doente a tome de imediato
Orais sólidas ‑­ 4 mg­ e depois continue no dia seguinte com uma toma
­SINTROM (MSRM); Novartis Farma diária, como anteriormente.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,43 (e 0,1215); 69%
Orais sólidas ‑­ 10 mg­
n RIVAROXABANO ­XARELTO (MSRM); Bayer Schering (Alemanha)
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
O rivaroxabano é um inibidor directo do factor e 74,81 (e 7,481); 0%
X activado, de administração oral para prevenção Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
do tromboembolismo venoso em adultos após e 213,22 (e 7,1073); 0%
cirurgia de substituição da anca ou do joelho. Tem
mostrado eficácia e segurança equivalente à das
heparinas de baixo peso molecular e não requer n VARFARINA
controlo laboratorial de rotina. Tem vantagens sig‑ Ind.: Profilaxia e tratamento das afecções tromboem‑
nificativas sobre a varfarina, que tem uma janela bólicas venosas e pulmonares, profilaxia do em‑
terapêutica estreita, é afectada pela dieta e muitos bolismo na doença cardíaca reumática e fibrilação
fármacos e requer controlo para ajuste da dose. auricular, profilaxia após inserção de prótese val‑
vular cardíaca e ataques isquémicos transitórios.
Ind.: Prevenção do tromboembolismo venoso em R. Adv.: Hemorragias de qualquer órgão com anemia
doentes submetidos a artroplastia electiva da consecutiva. As hemorragias podem ocorrer não
anca ou joelho. Profilaxia da trombose venosa no obstante os valores normais do INR. Podem ain‑
traumatismo da medula, da embolia pulmonar e da surgir, ocasionalmente, necrose cutânea, cor
nos doentes idosos com imobilização prolongada arroxeada dos dedos dos pés, alopécia, náuseas e
por enfarte do miocárdio, insuficiência cardíaca diarreia, icterícia e IH.
congestiva, fracturas da bacia ou dos membros Contra­‑Ind. e Prec.: Úlcera péptica, alterações ce‑
inferiores. rebrovasculares, endocardite bacteriana, IR ou
R. Adv.: Hemorragias ou anemia, náuseas, vómitos, IH, hipertensão grave e doentes que consomem
hipotensão, edemas, taquicardia; aumento da álcool. As alterações da dosagem devem ser acom‑
GGT e das transaminases, trombocitopenia; ris‑ panhadas de um controlo regular da coagulação
co acrescido de hemorragias ocultas de qualquer (TP ou INR) e do estado clínico. Não usar durante
tecido ou órgão; dor das extremidades, síncope, a gravidez por ser um teratogénio reconhecido,
tonturas, prurido, exantema. causando embriopatia característica, aumento da
Contra­‑Ind. e Prec.: Hemorragia clinicamente ac‑ frequência de abortos, nado­‑mortos e hemorra‑
tiva e doença hepática associada a coagulopatia e gias fetais. O aparecimento de hemorragias impõe
risco de hemorragia; usar com precaução na cirro‑ a suspensão da varfarina durante 1 ou 2 dias e a
se com compromisso hepático moderado não as‑ administração de 5 mg de vitamina K1 IV lenta ou
sociado a coagulopatia; nas doenças hemorrágicas 0,5 a 2 mg por via oral se a hemorragia for ligeira.
congénitas, hipertensão não controlada, úlcera Interac.: São frequentes e ocorrem por mecanismos
gastrintestinal activa, IH recente, alteração vascu‑ diversos. Deverão constituir objecto de vigilância
lar intracerebral ou intra­‑espinal, cirurgia cerebral, particular os consumidores de álcool, tabaco,
da coluna vertebral ou ocular recente. Usar com analgésicos e de AINEs, antiarrítmicos, antibac‑
precaução na IR grave (não usar se a depuração terianos, antidepressores, antiepilépticos, anti‑
da creatinina for inferior a 15 ml/min.); hipersen‑ plaquetários, cisaprida, tiroxina, uricosúricos e
sibilidade; não usar durante a gravidez porque muitos outros fármacos.
mostrou toxicidade reprodutiva em animais e Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral (sempre à mesma hora):
atravessa a placenta (Anexo 1), nem usar durante Dose inicial ­‑ 5 a 10 mg/dia, 2 dias, seguida de 4
a lactação (Anexo 2). a 5  mg/dia, devendo atingir­‑se um efeito antico‑
Interac.: Em doentes medicados com antifúngicos agulante estabilizado ao fim de 5 a 7 dias; dose
azol (ex. cetoconazol, itraconazol e outros) ou de manutenção ­‑ 3 a 9  mg/dia, dependendo do
com inibidores da protease (ex. ritonavir), agen‑ valor de INR.
tes inibidores do CYP3A4 e da glicoproteína­‑P, a
concentração plasmática do rivaroxabano pode Orais sólidas ‑­ 5 mg­
aumentar com acréscimo do risco hemorrágico; ­VARFINE (MSRM); Teofarma (Itália)
em uso concomitante com o ácido acetilsalicílico, Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,47 (e 0,0735); 69%
clopidogrel ou naproxeno os seus parâmetros far‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,32 (e 0,0553); 69%
236 Grupo 4 |  4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos

 4.3.1.3. Outros anticoagulantes mucinas na superfície da bexiga) e da cistite por


radiações.
Os heparinóides são glicosaminoglicanos sul‑ R. Adv.: V. Heparinas (4.3.1.1.). Em administração
fatados análogos da heparina, com variável pro‑ oral pode ocasionar distúrbios gastrintestinais.
porção de efeito anticoagulante e antitrombótico. Contra­‑Ind. e Prec.: V. Heparinas (4.3.1.1.).
As preparações para via injectável têm actividade Interac.: V. Heparinas (4.3.1.1.).
demonstrada, que é duvidosa para a via oral e não Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 75 mg, 3 vezes/dia. Apli‑
demonstrada para a aplicação tópica, muito vulga‑ cação cutânea 2­‑3/dia.
rizada. Para controlo da terapêutica poderá usar­
‑se a medida das concentrações de fibrinogénio Cutâneas e transdérmicas ­‑ 15 mg/g­
no sangue. Incluem­‑se nesta designação o apolato ­THROMBOCID (MNSRM); Neo­‑Farmacêutica
sódico, o danaparoide sódico, o heparano (sul‑ Gel ­‑ Bisnaga ‑­ 1 unid ­­‑ 40 g; 0%
fato), o mesoglicano sódico, o polisulfato sódico Gel ­‑ Bisnaga ‑­ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%
de pentosano e o sulodexido.  São usados como
anticoagulantes nas afecções tromboembólicas Orais sólidas ‑­ 25 mg­
e, em aplicação tópica, para alívio da inflamação ­FIBROCIDE (MSRM); Neo­‑Farmacêutica
nas lesões músculo­‑esqueléticas e articulares, nos Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 5,27
hematomas, hemorróidas. (e 0,0878); 0%

n ”HEPARINóIDE” n POLISULFATO SóDICO DE PENTOSANO +


AZULENO
Ind.: Prevenção de trombose venosa profunda em
geral ou em cirurgia ortopédica; doença trombo‑ V. Polisulfato sódico de pentosano.
embólica em doentes com história de tromboci‑
topenia induzida pela heparina; varizes, flebites, Cutâneas e transdérmicas ‑­ 0.04 mg/g + 1 mg/g­
tromboflebites superficiais, veias varicosas, hema‑ ­THROMBOCID (MNSRM); Neo­‑Farmacêutica
tomas, contusões, infiltrados inflamatórios dos te‑ Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 40 g; 0%
cidos moles, tenossinovites, bursites e cicatrizes. Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%
R. Adv.: Hemorragias; erupção cutânea.
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Heparinas (4.3.1.1.). n SULODEXIDA
Interac.: V. Heparinas (4.3.1.1.). É um composto heparinóide, mistura de sul‑
Posol.: [Adultos] e [Crianças] ­‑ Uso tópico ­‑ espa‑ fato de heparano (80%) e sulfato de dermatano
lhar o creme ou o gel nas partes afectadas e zonas (20%), com múltiplos locais de acção na coagu‑
circundantes, várias vezes/dia. O gel é aplicado lação sanguínea e processos vasculares. Tem um
sem massagem. efeito inibidor dos factores da coagulação Xa e da
trombina, e sobre a geração de micropartículas,
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 3 mg/g­ mediada pelo factor tecidular anticoagulante, e
­ IRUDOID (MNSRM); Ciclum
H libertadas das suas reservas endoteliais pela hepa‑
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 40 g; 0% rina. Modifica o tempo de protrombina, o APTT e
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%­ o tempo de trombina. A capacidade para inibir a
activação do factor plaquetar mediado pelo factor
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 10 mg/g­ tecidular pode contribuir para os efeitos terapêu‑
­HEMERAN GEL (MNSRM); ticos na vasculopatia microvascular, como a nefro‑
Gel ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 40 g; 0% patia diabética.
Ind.: Doença vascular periférica e doença cerebro‑
n MESOGLICANO SóDICO vascular; insuficiência venosa crónica.
Ind.: Varizes, flebites, tromboflebites superficiais, R. Adv.: Náuseas, vómitos, dispepsia e epigastralgia;
hematomas, contusões, infiltrados inflamatórios menos frequentes: diarreia, cefaleias, vertigens e
de tecidos moles. erupção cutânea.
R. Adv.: Não há evidência. Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade à substân‑
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Heparina (4.3.1.1.). cia activa ou a qualquer dos excipientes, heparina,
Interac.: V. Heparina (4.3.1.1.). heparinóides ou outros glicosamino­‑glicanos e
Posol.: [Adultos] ­‑ 24 mg, 2 vezes/dia. em doentes com doença ou diátese hemorrágica.
Aconselha­‑se a não utilização durante a gravidez e
Orais sólidas ‑­ 24 mg­ o aleitamento.
­PRISMA (MSRM); Lab. Medinfar Interac.: Pode aumentar o efeito da heparina ou de
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 11,54 (e 0,577); 15% anticoagulantes orais se administrada concomi‑
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 28,73 (e 0,4788); 15% tantemente.
Posol.: Via parentérica: 250 LSU (1 ampola) IM/dia,
15­‑20 dias; continuar com 250­‑500 LSU, 2 vezes/
n POLISULFATO SóDICO DE PENTOSANO dia, por vial oral.
É um heparinóide com propriedades anticoa‑
gulantes e fibrinolíticas. Também evidencia pro‑ Orais sólidas ‑­ 250 LSU­
priedades hipolipidemizantes e anti­‑inflamatórias. ­VESSEL (MSRM); BioSaúde
Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 10,89 (e 0,5445);
Ind.: Afecções tromboembólicas, embora o seu efei‑ 0%
to anticoagulante seja inferior ao da heparina; Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 31,04 (e 0,5173);
controlo da cistite intersticial (efeito protector das 0%
 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos 237

Parentéricas ­‑ 600 LSU/2 ml­ concentração celular de AMPc consecutivo à ini‑


­VESSEL (MSRM); BioSaúde bição da fosfodiestarase. Não tem qualquer bene‑
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 6  unid ­­‑ 2  ml; e 11,91 fício por si mesmo, mas associado à varfarina usa­
(e 0,9925); 0% ‑se na profilaxia da doença tromboembólica em
doentes com próteses valvulares. Preparações de
 4.3.1.4. Antiagregantes plaquetários libertação modificada têm sido autorizadas para a
prevenção secundária de AVC isquémico e de aci‑
Os antagonistas das funções plaquetárias pre‑ dentes isquémicos transitórios. Os inibidores das
vinem as oclusões tromboembólicas agudas da glicoproteínas (GP) IIb/IIIa, como o abciximab,
circulação arterial, por inibirem a agregação das a eptifibatida e o tirofibam, ligam­‑se de modo
plaquetas, na sequência de uma disfunção do selectivo aos receptores GP IIb/IIIa plaquetários,
endotélio. bloqueando a ligação do fibrinogénio a estes
O ácido acetilsalicílico é o fármaco de escolha receptores nas plaquetas. Provaram a sua eficá‑
para profilaxia do tromboembolismo arterial ou cia na trombose arterial aguda, mas o seu valor
doença cardiovascular de longa duração. Ao blo‑ na prevenção secundária continua desconhecido.
quear de forma duradoura a formação de trombo‑ São usados em associação com a heparina e o
xano A2, um indutor lábil da agregação plaquetá‑ ácido acetilsalicílico como adjuvantes da angio‑
ria e vasoconstritor potente, mostra uma eficácia plastia coronária percutânea ou aterectomia, para
máxima como agente antitrombótico em doses a prevenção das complicações isquémicas agudas
de 100 a 320 mg; em doses mais elevadas inibiria no enfarte do miocárdio em doentes com angina
também a formação de prostaciclina e aumentaria instável. O abciximab só deve ser usado uma única
a toxicidade. vez para evitar o risco adicional de trombocito‑
Uma dose única de ácido acetilsalicílico, 150­ penia. Os inibidores das glicoproteínas só devem
‑300  mg, dissolvida em água ou mastigada, deve ser usados por clínicos experientes no uso desta
ser dada tão rápida quanto possível após um terapêutica e na resolução dos possíveis acidentes
acidente isquémico. Esta dose inicial deve ser (hemorragias, trombocitopenia com heparina ou
seguida por um tratamento de longa duração de trombolíticos e reacções de hipersensibilidade).
100­‑150  mg/dia, de modo a prevenir a repetição O iloprost, um derivado sintético da prosta‑
dos acidentes cardiovasculares. A mesma dose de ciclina com acção vasodilatadora, inibidora da
ácido acetilsalicílico deve ser tomada diariamente agregação plaquetária e protectora do endotélio,
por indivíduos com mais de 50 anos que tenham é outro dos antiagregantes a administrar sob a
doença cardiovascular estabelecida, sejam hiper‑
tensos ou diabéticos. Deve ser administrada após forma de perfusão IV contínua, em ambiente hos‑
cirurgia para enxertos das coronárias. Nos doen‑ pitalar, durante a diálise renal, podendo associar­
tes com risco de hemorragia gastrintestinal deverá ‑se à heparina, pelas reacções adversas que podem
associar­‑se um inibidor da bomba de protões. ocorrer: hipotensão, taquicardia, vasodilatação
Outros anti­‑inflamatórios, como o ditazol, o facial, cefaleias, taquifilaxia.
indobufeno, a sulfimpirazona e o triflusal, estão Os dados actuais sugerem ser o ácido acetilsali‑
sendo usados sem vantagem real sobre a aspirina, cílico (ou o clopidogrel) os fármacos de primeira
apresentando a desvantagem de uma pior relação linha.
custo­‑benefício.
As tienopiridinas (ticlopidina e clopidogrel) n ACETILSALICILATO DE LISINA
inibem a agregação plaquetária por impedirem Ind.: Profilaxia do enfarte do miocárdio e doença
a ligação do fibrinogénio às plaquetas activadas cerebrovascular.
após interacção com a glicoproteína plaquetária R. Adv.: Hemorragias digestivas patentes ou ocultas.
IIb/IIIa; impedem ainda a retracção do coágulo Sintomas hemorrágicos: epistaxis, gengivorragias,
persistindo o efeito vários dias após interrupção hematemese e melena. Risco de edema, urticária,
da terapêutica. O clopidogrel tem indicação em
doentes com história de doença isquémica sin‑ asma, acidentes anafilácticos.
tomática, sem elevação do segmento ST, embora Contra­‑Ind. e Prec.: Doença ulcerosa gastroduo‑
possa ser também útil na prevenção do AVC isqué‑ denal; antecedentes de hipersensibilidade aos
mico e na oclusão arterial periférica. Está ainda salicilatos; doença hemorrágica constitucional
recomendado nos doentes que não toleram o ou adquirida; asma. Último trimestre da gravidez
ácido acetilsalicílico, mas pode ser associado com (Anexo 1) e aleitamento (Anexo 2).
este último, aumentando então o risco de hemor‑ Utilizar com precaução em doentes com IR, em
ragia; recomenda­‑se especial atenção à detecção tratamento concomitante com anticoagulantes,
de eventuais reacções adversas por introdução na hipertensão não controlada.
mais recente. As reacções adversas destes fármacos Interac.: Outros AINEs, anticoagulantes orais, he‑
incluem equimoses, hemorragias, náuseas e diar‑ parina, metotrexato, ticlopidina, antidiabéticos
reia, acidentalmente neutropenia e trombocito‑ orais, antiácidos, diuréticos, glucocorticóides.
penia. São potenciados nos seus efeitos adversos Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 180 mg, 1 vez/dia.
pelos anticoagulantes, corticosteróides e AINEs,
pelo que não devem ser usados em simultâneo Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 180 mg­
com qualquer fármaco destes grupos. ­ASPEGIC 100 (MSRM); Sanofi Aventis
O dipiridamol é um vasodilatador que inter‑ Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid; e 1,63
fere com a função plaquetária pelo aumento da (e 0,0815); 37%
238 Grupo 4 |  4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos

n ÁCIDO ACETILSALICíLICO n CLOPIDOGREL


Ind.: Profilaxia do tromboembolismo arterial (en‑ Ind.: Usa­‑se na profilaxia de doentes com afecções
farte do miocárdio, AVC, isquémia transitória) e tromboembólicas (enfarte agudo do miocárdio e
angina instável. acidente trombótico cerebral).
R. Adv.: Azia, dispepsia, dor epigástrica, náuseas, vó‑ R. Adv.: Idênticas às da ticlopidina mas com menor
mitos, gastrite e, ocasionalmente, úlcera péptica, incidência de discrasias sanguíneas e alterações
hemorragia gastrintestinal, conjuntival ou de ou‑ dos lípidos do soro durante a terapêutica.
tra localização, asma. Contra­‑Ind. e Prec.: V. Ticlopidina. Evitar nos pri‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Asma, hipertensão não contro‑ meiros dias após enfarte do miocárdio ou de AVC
lada, gravidez (Anexo 1) e aleitamento (Anexo 2), isquémico; risco de hemorragia após traumatismo
IH (Anexo 3) e IR (Anexo 4). Não usar em doentes
com história de úlcera péptica anterior: não usar ou cirurgia; IH (Anexo 3) e IR (Anexo 4).
ainda em crianças e adolescentes (Síndroma de Interac.: Não associar AINEs, varfarina, coumaríni‑
Reye). cos, fenindiona, dipiridanol e iloprost.
Interac.: Evitar a associação com outros AINEs. Po‑ Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 75 mg, 1 vez/dia.
tencia o efeito da fenitoína e do valproato; com os
corticosteróides aumenta­‑se o risco de hemorra‑ Orais sólidas ‑­ 75 mg­
gia gastrintestinal e ulceração; reduz o efeito da ­PLAVIX (MSRM); Sanofi Pharma (França)
probenecida; reduz a excreção do metotrexato e Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 51
da acetazolamida. A metoclopramida e a dompe‑ (e 1,8214); 69% ­‑ PR e 33,15
ridona potenciam o efeito do ácido acetilsalicílico
por aumentarem a absorção. n DIPIRIDAMOL
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 100 a 250 mg/dia.
Ind.: Tem sido usado na prevenção secundária do
Orais sólidas ‑­ 100 mg­ AVC isquémico e do acidente isquémico transitó‑
­ÁCIDO ACETILSALICíLICO RATIOPHARM 100 MG rio, sem provas seguras da sua eficácia.
COMPRIMIDOS (MSRM); Ratiopharm R. Adv.: Náuseas, vómitos, diarreia, cefaleias, mial‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 2,81 (e 0,0562); 0%­ gias; vasodilatação facial, taquicardia e possível
­ASP (MSRM); Lab. Medinfar urticária; agravamento de sintomas de doença co‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,5 (e 0,125); 0% ronária; reacções de hipersensibilidade (erupção,
Comp. ­‑ Blister ‑­ 60 unid; e 6,95 (e 0,1158); 0%­ urticária, espasmo brônquico e angioedema); au‑
­ASPIRINA GR 100MG COMPRIMIDOS GASTRO­ mento da hemorragia durante a cirurgia; eventual
‑RESISTENTES (MSRM); Bayer trombopenia.
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 3,47 Contra­‑Ind. e Prec.: Deve vigiar­‑se e usar com pru‑
(e 0,1157); 0%­ dência nos doentes com angina instável, porque
­CARTIA (MSRM); Inst. Lusofármaco pode surgir agravamento; enfarte recente do
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 3,47 miocárdio, estenose aórtica subvalvular e ICC.
(e 0,1239); 0% Pode agravar a enxaqueca; hipotensão; risco de
agravamento de miastenia gravis; aleitamento (V.
Orais sólidas ‑­ 150 mg­ Anexo 2).
T­ ROMALYT 150 MG (MSRM); Neo­‑Farmacêutica Interac.: Não deve associar­‑se a derivados das xan‑
Cáps. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 2,1
(e 0,075); 69% tinas; possibilidade de potenciação de efeitos an‑
ticoagulantes quando em associação com outros
antiagregantes plaquetários, anticoagulantes orais
n ÁCIDO ACETILSALICíLICO + DIPIRIDAMOL
e heparina. Reduz o efeito da fludarabina.
Ind.: V. Antiagregantes plaquetários (4.3.1.4.). A Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 100­‑200 mg, 3 vezes/dia
associação é particularmente útil na prevenção antes das refeições.
secundária de trombose cerebrovascular em do‑
entes com história de perturbações vasculares Orais sólidas ‑­ 25 mg­
durante dois anos após o último acidente. O tra‑ ­PERSANTIN (MSRM); Unilfarma
tamento a longo prazo com ácido acetilsalicílico Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 3,75
deve continuar após este período. A evidência do (e 0,0625); 69%
benefício a longo prazo na mortalidade cardiovas‑
cular ainda não foi estabelecida. Orais sólidas ‑­ 75 mg­
R. Adv.: V. Ácido acetilsalicílico e V. Dipiridamol.
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Ácido acetilsalicílico e V. ­PERSANTIN (MSRM); Unilfarma
Dipiridamol. Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 5,84
Interac.: V. Ácido acetilsalicílico. (e 0,0973); 69%
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 200 + 25 mg/dia.
Orais sólidas ‑­ 150 mg­
Orais sólidas ‑­ 25 mg + 200 mg­ ­PERSANTIN 150 PERLONGUETAS (MSRM); Unilfar‑
­AGGRENOX (MSRM); Unilfarma ma
Cáps. libert. prolong. ­‑ Frasco ­‑ 20  unid; e 5,3 Cáps. libert. prolong. ­‑ Frasco ­‑ 20  unid; e 4,46
(e 0,265); 69% (e 0,223); 69%
Cáps. libert. prolong. ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 13,42 Cáps. libert. prolong. ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 12,08
(e 0,2237); 69% (e 0,2013); 69%
 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos 239

n EPTIFIBATIDO n INDOBUFENO
Ind.: Profilaxia de re­‑enfarte em doentes com angina Ind.: V. Ácido acetilsalicílico.
instável ou enfarte do miocárdio sem onda Q, com R. Adv.: V. Ácido acetilsalicílico.
o último episódio de dor há menos de 24 horas, Contra­‑Ind. e Prec.: V. Ácido acetilsalicílico.
doentes submetidos a revascularização coronária Interac.: V. Ácido acetilsalicílico.
por via percutânea; tratamento dos síndromes co‑ Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 200 mg/dia.
ronários agudos.
R. Adv.: Hemorragias, hipotensão, isquémia cere‑ Orais sólidas ‑­ 200 mg­
­IBUSTRIN (MSRM); Lab. Pfizer
bral, fibrilhação auricular, taquicardia ventricular, Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 12,38 (e 0,619); 69%
choque. Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 26,76 (e 0,446); 69%
Contra­‑Ind. e Prec.: Não deve usar­‑se em doen‑
tes com hipertensão grave, diátese hemorrágica, n TICLOPIDINA
aumento do INR, trombocitopenia, AVC prévio,
sinais de úlcera gastrintestinal activa. Usar ainda Ind.: Profilaxia das complicações tromboembólicas
com precaução quando se administram conjun‑ em indivíduos com doença aterosclerótica; pode
tamente outros fármacos que modificam a coa‑ usar­‑se nos indivíduos que não toleram o ácido
gulação, tais como trombolíticos, anticoagulantes acetilsalicílico.
R. Adv.: Distúrbios gastrintestinais, erupções cutâne‑
e outros antiagregantes plaquetários. Medir o as, discrasias sanguíneas e hemorragias; a longo
tempo de protrombina, o tempo de tromboplas‑ prazo, com consumo prolongado, aumento dos lí‑
tina parcial activado, a contagem de plaquetas e pidos sanguíneos, neutropenia, trombocitopenia
hematócrito e a creatinina sérica antes do início ou agranulocitose.
da terapêutica, após 6 horas e depois pelo menos Contra­‑Ind. e Prec.: Não deve ser administrada a
1 vez/dia. Interromper terapêutica trombolítica. indivíduos portadores de diátese hemorrágica
Não se recomenda o seu uso em doentes com associada a tempo de hemorragia prolongado,
menos de 18 anos. Durante a gravidez usar só se com úlcera gastroduodenal ou com hemorragia
os benefícios para a mãe ultrapassarem os riscos cerebral aguda. Recomenda­‑se controlo hemato‑
potenciais para o feto (V. Anexo 1). Não usar du‑ lógico regular durante as primeiras 12 semanas de
rante o aleitamento (V. Anexo 2), na IH (V. Anexo terapêutica.
3), IR (V. Anexo 4). Interac.: Não associar ao ácido acetilsalicílico, anti‑
Interac.: Não foram ainda descritas interacções. coagulantes ou corticosteróides.
Posol.: [Adultos] ­‑ 180 mg/Kg, IV em bolus, o mais Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 250 mg, 2 vezes/dia, com
cedo possível, seguidos de infusão contínua de as refeições.
2 mg/Kg/min até 72 horas; até 96 horas, se foi re‑ Orais sólidas ‑­ 250 mg­
alizada intervenção coronária percutânea durante ­APLAKET (MSRM); Lab. Delta
o tratamento. Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 10,57
Nota: Este medicamento não se encontra disponível (e 0,5285); 69% ­‑ PR e 10,38
em Farmácia Comunitária. Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 19,72
(e 0,3287); 69% ­‑ PR e 24,94­
n ILOPROST ­PLAQUETAL (MSRM); A. Menarini
Ind.: Tromboangeíte (doença de Buerger), quando Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 11,8 (e 0,59);
69% ­‑ PR e 10,38
a revascularização não está indicada; para inibir Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 23,72
a agregação plaquetar durante a diálise renal; hi‑ (e 0,3953); 69% ­‑ PR e 24,94­
pertensão pulmonar primária resistente a outro ­TICLODIX (MSRM); Lab. Vitória
tratamento em associação a anticoagulante oral. Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 10,73
R. Adv.: Hipotensão, taquicardia, vasodilatação fa‑ (e 0,5365); 69% ­‑ PR e 10,38
cial, cefaleias, artralgias, reacções alérgicas, mal­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 23,72
‑estar, vómitos, dor e parestesias no membro afec‑ (e 0,3953); 69% ­‑ PR e 24,94­
tado; edema pulmonar agudo ou falência cardíaca ­TICLOPIDINA ALTER 250 MG COMPRIMIDOS
em idosos. Reacção local com rubor e dor no local (MSRM); Alter
da perfusão. Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 7,04 (e 0,352);
Contra­‑Ind. e Prec.: Deve ser usada contracepção 69% ­‑ PR e 10,38
eficaz durante o tratamento; não usar durante o Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,55
aleitamento por falta de informações disponíveis; (e 0,2592); 69% ­‑ PR e 24,94­
hipersensibilidade às prostaglandinas, angina ins‑ ­TICLOPIDINA BETLIFE 250 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Grünenthal
tável; insuficiência ventricular esquerda grave. Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 17,46
Interac.: Deve evitar­‑se a associação com outros va‑ (e 0,291); 69% ­‑ PR e 24,94­
sodilatadores ou anticoagulantes por potenciação ­TICLOPIDINA BLUEPHARMA INDúSTRIA FARMA‑
de efeitos. O efeito hipotensor pode ser aumen‑ CêUTICA S.A. 250 MG COMPRIMIDOS REVESTIDOS
tado pelo uso de acetato nos líquidos de diálise. (MSRM); Bluepharma
Posol.: [Adultos] ­‑ 0,5 a 2,0 ng/Kg/min em perfusão Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 7,21
IV, durante 6 horas, 4 semanas. (e 0,3605); 69% ­‑ PR e 10,38
Nota: Este medicamento não se encontra disponível Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,93
em Farmácia Comunitária. (e 0,2655); 69% ­‑ PR e 24,94­
240 Grupo 4 |  4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos

T­ ICLOPIDINA CICLUM 250 MG COMPRIMIDOS ­TICLOPIDINA TETRAFARMA (MSRM); Tetrafarma


(MSRM); Ciclum Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 3,68 (e 0,368);
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 7,21 69% ‑­ PR e 5,42
(e 0,3605); 69% ­‑ PR e 10,38 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,46
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,94 (e 0,2577); 69% ­‑ PR e 24,94­
(e 0,2657); 69% ­‑ PR e 24,94­ ­TICLOPIDINA TICLOPAT 250 MG COMPRIMIDOS
­TICLOPIDINA CINFA 250 MG COMPRIMIDOS RE‑ REVESTIDOS (MSRM); BioSaúde
VESTIDOS (MSRM); Cinfa Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,74 (e 0,337);
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,84 69% ­‑ PR e 10,38
(e 0,264); 69% ­‑ PR e 24,94­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 17,18
­TICLOPIDINA EDOL (MSRM); Edol Themaxis (e 0,2863); 69% ­‑ PR e 24,94­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,46 ­TICLOPIDINA TOLIFE 250 MG COMPRIMIDOS
(e 0,2577); 69% ­‑ PR e 24,94­ (MSRM); toLife
­TICLOPIDINA FARMOZ 250 MG COMPRIMIDOS RE‑ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,94
VESTIDOS (MSRM); Farmoz (e 0,2657); 69% ­‑ PR e 24,94­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­TICLOPIDINA TROMBOPAT 250 MG COMPRIMIDOS
e 17,32 (e 0,2887); 69% ­‑ PR e 24,94­ REVESTIDOS (MSRM); Pentafarma
­TICLOPIDINA GENERIS 250 MG COMPRIMIDOS RE‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
VESTIDOS (MSRM); Generis e 3,79 (e 0,379); 69% ­‑ PR e 5,42
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,72 (e 0,336); e 17,32 (e 0,2887); 69% ­‑ PR e 24,94­
69% ‑­ PR e 10,38 ­TIKLYD (MSRM); Sanofi Aventis
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 50  unid; e 14,43 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 10,73
(e 0,2886); 0% (e 0,5365); 69% ­‑ PR e 10,38
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,97 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 23,72
(e 0,2828); 69% ­‑ PR e 24,94­ (e 0,3953); 69% ­‑ PR e 24,94
­TICLOPIDINA GP (MSRM); gp
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid; n TIROFIBANO
e 3,79 (e 0,379); 69% ­‑ PR e 5,42
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Ind.: V. Eptifibatido.
e 17,32 (e 0,2887); 69% ­‑ PR e 24,94­ R. Adv.: Trombocitopenia reversível, manifestações
­TICLOPIDINA JABA 250 MG COMPRIMIDOS REVES‑ hemorrágicas. Os acidentes não hemorrágicos
TIDOS (MSRM); Jaba Recordati (náuseas, febre e cefaleias) são mais comuns nas
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid; mulheres.
e 3,79 (e 0,379); 69% ­‑ PR e 5,42 Contra­‑Ind. e Prec.: Hemorragia nos últimos 30
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; dias; AVC com menos de 30 dias; doença intra‑
e 15,92 (e 0,2653); 69% ­‑ PR e 24,94­ craneana; hipertensão grave, diátese hemorrágica,
aumento do tempo de protrombina ou INR, trom‑
­TICLOPIDINA KLODIPIN 250 MG COMPRIMIDOS bocitopenia e aleitamento. Reduzir a dosagem
REVESTIDOS (MSRM); Farma­‑APS a metade na IR (V. Anexo 4); não usar na IH (V.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,94 Anexo 3); não usar antes de 3 meses após cirurgia,
(e 0,2657); 69% ­‑ PR e 24,94­ tratamento grave ou biopsia de órgãos; menos de
­TICLOPIDINA LABESFAL 250 MG COMPRIMIDOS 2 semanas após litotripsia. Risco de hemorragia
REVESTIDOS (MSRM); Labesfal na úlcera péptica com menos de 3 meses; sangue
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 5,37 oculto nas fezes, insuficiência cardíaca grave, cho‑
(e 0,2685); 69% ­‑ PR e 10,38 que cardiogénico; conjuntamente com fármacos
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,86 que aumentam o risco de hemorragia (incluindo
(e 0,1977); 69% ­‑ PR e 24,94­ trombolíticos). Controlar.
­TICLOPIDINA MOVIN 250 MG COMPRIMIDOS RE‑ Interac.: V. Eptifibatido.
VESTIDOS (MSRM); Neo­‑Farmacêutica Posol.: [Adultos] ­‑ 0,4 mg/Kg/min durante 30 minu‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid; tos; depois continuar com 0,1  mg/Kg/min. Deve
e 3,79 (e 0,379); 69% ­‑ PR e 5,42 administrar­‑se conjuntamente heparina NF, em
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; bólus, 5.000 UI, seguidas de perfusão de 1.000
e 17,32 (e 0,2887); 69% ­‑ PR e 24,94­ UI/hora.
­TICLOPIDINA MYLAN (MSRM); Mylan Nota: Este medicamento não se encontra disponível
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 6,57 em Farmácia Comunitária.
(e 0,3285); 69% ­‑ PR e 10,38
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,85 n TRIFLUSAL
(e 0,2642); 69% ­‑ PR e 24,94­ Ind.: Profilaxia do tromboembolismo arterial (en‑
­TICLOPIDINA­‑RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm farte do miocárdio, AVC, isquémia transitória,
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,94 pós­‑operatório), angina instável, retinopatia dia‑
(e 0,2657); 69% ­‑ PR e 24,94­ bética.
­TICLOPIDINA SANDOZ 250 MG COMPRIMIDOS RE‑ R. Adv.: Distúrbios gástricos, possibilidade de reac‑
VESTIDOS (MSRM); Sandoz ção de fotossensibilidade sistémica.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 17,32 Contra­‑Ind. e Prec.: V. Ácido acetilsalicílico.
(e 0,2887); 69% ­‑ PR e 24,94­ Interac.: V. Ácido acetilsalicílico.
 4.3. Anticoagulantes e antitrombóticos 241

Posol.: [Adultos] ­‑ De início: Via oral: 300 mg/dia; corpos pode neutralizar as moléculas de estrep‑
manutenção: 300­‑900 mg/dia, em 1­‑3 fracções. toquinase. O anistreplase corresponde ao com‑
plexo de plasminogénio humano purificado com
Orais sólidas ‑­ 300 mg­ a estreptoquinase que foi acilada para proteger
­TECNOSAL (MSRM); Tecnifar o local activo da enzima. Tem maior selectividade
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 11,83 (e 0,5915); 69% para o coágulo e uma actividade trombolítica mais
­‑ PR e 9,15 potente. É mais usada na trombose venosa.
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 21,42 (e 0,357); 69% O alteplase ou activador tecidular do plasmi‑
­‑ PR e 25,12­ nogénio, rt­‑PA, actua preferentemente no plas‑
­TRIFLUSAL ALTER 300 MG CáPSULAS (MSRM); Alter minogénio ligado à fibrina. Tem uma duração de
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,41 (e 0,3205); 69% acção bastante curta por ser inactivado pelo inibi‑
­‑ PR e 9,15 dor do activador do plasminogénio (PAI) com o
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 17,58 (e 0,293); 69% qual se combina. Administrado até 6 horas após
­‑ PR e 25,12­
­TRIFLUSAL CICLUM (MSRM); Ciclum um acidente cerebral oclusivo em doentes selec‑
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 15,74 (e 0,2623); 69% cionados por angiografia, reduz a mortalidade ou
­‑ PR e 25,12­ a dependência nos primeiros três meses e mostra
­TRIFLUSAL CINFA (MSRM); Cinfa igual benefício no enfarte do miocárdio anterior
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 17,05 (e 0,2842); 69% em doentes com menos de 75 anos. O reteplase,
­‑ PR e 25,12­ que deriva do alteplase, contém apenas uma
­TRIFLUSAL GENERIS (MSRM); Generis parte da actividade proteolítica da molécula mãe,
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,21 (e 0,3105); 69% mas proporciona níveis plasmáticos mais estáveis,
­‑ PR e 9,15 podendo ser aplicada sob a forma de duas injec‑
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 17,05 (e 0,2842); 69% ções com um intervalo de 30 minutos.
­‑ PR e 25,12­ Os fibrinolíticos estão indicados nos casos de
­TRIFLUSAL RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm embolia pulmonar que não requeira intervenção
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,02 (e 0,301); 69% cirúrgica (situação em que o tratamento deve ser
­‑ PR e 9,15 iniciado de imediato), na trombose venosa cen‑
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 17,05 (e 0,2842); 69% tral profunda e no enfarte agudo do miocárdio. A
­‑ PR e 25,12 trombólise pré­‑hospitalar ainda se não recomenda
por estar associada a riscos graves como as arrit‑
 4.3.2. Fibrinolíticos (ou trombolíticos) mias malignas e implicar o transporte do doente
para o hospital por uma equipa especialmente
Os fibrinolíticos ou trombolíticos são activa‑ treinada e equipada. Existe controvérsia quanto à
dores do plasminogénio usados na terapêutica da maior segurança e eficácia do t­‑PA em comparação
trombose para dissolver rapidamente a rede de com os outros trombolíticos, sendo unânimes as
fibrina e assim dissolver os trombos. Estão indi‑ opiniões quanto às vantagens de continuação da
cados para qualquer doente com enfarte agudo terapêutica com um antiagregante plaquetário,
do miocárdio para os quais o benefício é prova‑ um bloqueador adrenérgico beta e um IECA para
velmente superior ao risco. O benefício é maior redução da mortalidade. Não são referidos em
naqueles que têm alterações no ECG que incluem pormenor por serem de uso exclusivo hospitalar.
elevação do segmento ST (em especial naqueles O uso de fibrinolíticos deve ser feito com pre‑
com enfarte anterior e com bloqueio do feixe de caução. Acarreta o risco de hemorragias, inclusive
His). O tratamento não deve ser recusado apenas a partir de uma punção venosa ou de qualquer
com base na idade porque a mortalidade neste processo invasivo, na gravidez (V. Anexo 1). Os
grupo é elevada e a sua redução é igual à dos efeitos adversos incluem náuseas, vómitos e
doentes mais jovens. A plasmina deriva por pro‑ hemorragia. Quando são usados no enfarte do
teólise de um precursor inactivo, o plasminogé‑ miocárdio podem ocorrer arritmias de reperfusão;
nio. Os activadores do plasminogénio podem ser
infundidos com a finalidade de dissolver coágulos a hipotensão, a surgir, obriga a reduzir ou suspen‑
(por ex.: no enfarte do miocárdio), mas a trom‑ der temporariamente a perfusão. A hemorragia é
bólise não terá sucesso a menos que possam ser habitualmente circunscrita ao local de injecção,
administrados IV ou intra­‑arterialmente, de forma embora possa ocorrer noutros locais. Se for grave
rápida após a formação do trombo. Criam, no implicará a administração de factores da coagula‑
entanto, um estado lítico generalizado, atingindo ção e anti­‑fibrinolíticos. A estreptoquinase pode
tanto os trombos hemostáticos como os que fun‑ causar reacções alérgicas (erupção, vasodilatação
cionam como êmbolos. facial, uveíte e, eventualmente, anafilaxia). Os
A uroquinase, sintetizada pelo rim como fibrinolíticos estão contra­‑indicados em doentes
uma pró­‑enzima (uPA), é obtida a partir de cul‑ com hemorragias, incluindo extracção dentária,
tura de células renais e não é antigénica como a défices da coagulação, dissecção aórtica, doença
estreptoquinase, produzida por estreptococos. cerebrovascular recente ou sequelas dessa doença,
Esta é em si mesma enzimaticamente inactiva; só úlcera péptica recente, hipertensão grave, doença
após ligação a uma molécula de plasminogénio pulmonar activa com cavitação, doença hepática
se torna eficaz e ganha actividade trombolítica. grave, varizes esofágicas, pancreatite aguda e, no
Todavia, se existirem no organismo anticorpos caso da estreptoquinase, persistência de anticor‑
anti­‑estreptoquinase como resultado de infecções pos. A estreptoquinase só pode voltar a ser usada
estreptocóccicas anteriores, a ligação a tais anti‑ após, pelo menos, 4 dias da última utilização.
242 Grupo 4 |  4.4. Anti­‑hemorrágicos

n ALTEPLASE nato de cálcio que se constituem em rede onde


V. Fibrinolíticos ou trombolíticos (4.3.2.). a coagulação pode ocorrer; enzimas isoladas do
Nota: Este medicamento não se encontra disponível veneno de serpentes, como a hemocoagulase,
em Farmácia Comunitária. que promovem a formação de fibrina a partir do
fibrinogénio; e o carbazacromo, um produto de
n ESTREPTOQUINASE degradação da adrenalina, com eficácia variável,
que se usa na preparação de doentes para inter‑
V. Fibrinolíticos ou trombolíticos (4.3.2.). venções cirúrgicas em que possam ocorrer hemor‑
Nota: Este medicamento não se encontra disponível ragias em toalha.
em Farmácia Comunitária. Factores plasmáticos da coagulação
Fracções concentradas preparadas a partir de
n RETEPLASE plasma e tratadas de modo a reduzir o risco de
V. Fibrinolíticos ou trombolíticos (4.3.2.). exposição viral e ainda concentrados de factores
Nota: Este medicamento não se encontra disponível recombinantes são usadas no tratamento dos
em Farmácia Comunitária. defeitos hereditários da coagulação. Concentrados
liofilizados de factor VII constituem o tratamento
n TENECTEPLASE da diátese hemorrágica associada à hemofilia e
doença de von Willebrand (hemofilia A). Concen‑
V. Fibrinolíticos ou trombolíticos (4.3.2.). trados liofilizados e congelados de plasma con‑
Nota: Este medicamento não se encontra disponível tendo protrombina, factores IX e X e ainda factor
em Farmácia Comunitária. VII, estão disponíveis para o tratamento destes
défices. Alguns concentrados de factor X contêm
n UROQUINASE factores de coagulação activados, o que levou ao
V. Fibrinolíticos ou trombolíticos (4.3.2.). seu uso no tratamento de doentes com inibido‑
Nota: Este medicamento não se encontra disponível res ou anticorpos para o factor VIII ou factor IX.
em Farmácia Comunitária. Todos estes concentrados de factores derivados do
plasma ou recombinantes são muito dispendiosos,
as indicações para o seu uso devem ser precisas,
 4.4. Anti­‑ hemorrágicos necessitando o concurso de um hematologista.
O crioprecipitado de plasma é uma fracção pro‑
A correcção das hemorragias consecutivas a teíca obtida a partir de sangue total, usada para
um defeito específico da hemostase obtém­‑se pela tratar défices ou anomalias qualitativas do fibrino‑
substituição dos factores plasmáticos da coagula‑ génio como as que ocorrem na coagulação intra‑
ção em défice (hemofilia, afibrinogenia, hipopro‑ vascular disseminada. A desmopressina aumenta
trombinemia) ou ainda com vitamina K (fitome‑ a actividade do factor VIII de doentes com forma
nadiona) ou plaquetas. Nas grandes hemorragias ligeira de hemofilia A. Também pode ser usada na
porém, em que é fundamental a manutenção da preparação para pequena cirurgia, como a extrac‑
volémia, recorre­‑se à administração de sangue, ção dentária, sem qualquer necessidade de infu‑
de alguns dos seus componentes, de substitutos são de factor da coagulação, se o doente tem uma
coloidais ou de soluções electrolíticas. Se a causa resposta adequada previamente documentada.
não puder ser identificada, estão indicados fárma‑ Em dose elevada por via intranasal é eficaz e bem
cos não transfusionais para ajudar a suster a perda tolerada.
sanguínea, na impossibilidade de a controlar
pela aplicação de medidas directas (aplicação de  4.4.1. Antifibrinolíticos
pressão, sutura, laqueação de vasos ou electro‑
coagulação). Muitos fármacos têm sido avaliados n ÁCIDO AMINOCAPRóICO
mas poucos puderam provar a sua eficácia clínica
de forma inequívoca, como os antifibrinolíticos Ind.: Tratamento e profilaxia das hemorragias asso‑
(ácido aminocapróico, ácido tranexâmico) que ciadas a uma fibrinólise excessiva.
podem ser úteis para prevenir a hemorragia, por R. Adv.: Distúrbios gastrintestinais, vertigens, zum‑
exemplo, numa prostatectomia ou numa extrac‑ bidos, cefaleias, congestão nasal e conjuntival,
ção dentária na hemofilia, indicada em doentes erupção cutânea. Com doses elevadas e uso pro‑
de alto risco de grande hemorragia em cirurgia de longado podem ocorrer miopatia e IR. A injecção
coração aberto, na leucemia pró­‑mielocítica e nas IV rápida pode causar hipotensão, bradicardia e
hemorragias por hiperplasminemia; o etansilato, arritmias.
um hemostático que parece manter a estabilidade Contra­‑Ind. e Prec.: Não deve ser usada na coagu‑
da parede capilar e corrigir a adesão plaquetar, lação intravascular disseminada; nos doentes com
eventualmente alterada, usa­‑se na profilaxia e afecções cardíacas dever­‑se­‑á usar com cautela e,
controlo das hemorragias dos pequenos vasos; a em terapêutica prolongada, controlar os valores
aprotinina (um inibidor da serina­‑protease com da creatinina­‑fosfocinase. Reduzir a dosagem na
actividade antifibrinolítica), a desmopressina e IR.
os estrogénios conjugados. Outros agentes usados Interac.: Não associar a estrogénios que podem po‑
no controlo da hemorragia, com eficácia variável, tencialmente aumentar a formação de trombos.
incluem os vasoconstritores, como a adrenalina Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral ou infusão IV lenta, após
e a noradrenalina; a celulose oxidada e o algi‑ diluição: Dose inicial ­‑ 4 a 5 g seguidos de 1,25 g
 4.4. Anti­‑hemorrágicos 243

cada hora, até 8 horas; se for necessário continu‑  4.4.2. Hemostáticos


ar para além das 8 horas, a dose total não deverá
exceder 30 g. n FACTOR VIII DA COAGULAçãO HUMANA
Ind.: Controlo da hemorragia na hemofilia A.
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 3000 mg­ R. Adv.: Reacções alérgicas, incluindo urticária, pru‑
­EPSICAPROM (MSRM); Bial ­‑ Aristegui rido, arrepios, tonturas e febre; reacção no local
Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid; e 19,32 de perfusão.
(e 0,966); 37% Contra­‑Ind. e Prec.: Hemólise intravascular após
doses elevadas ou repetidas ­‑ com frequência em
Parentéricas ­‑ 2500 mg/10 ml­ doentes com grupos sanguíneos A, B ou AB; ante‑
­EPSICAPROM 25 (MSRM restrita); Bial ­‑ Aristegui cedentes de hipersensibilidade à substância activa
Sol. p. perfusão ­‑ Ampola ­‑ 6 unid ­­‑ 10 ml; e 14,99 ou a qualquer dos excipientes. Advertências: os
(e 2,4983); 37% doentes devem ser avisados da potencial ocorrên‑
cia, durante a perfusão, de aperto torácico, tontu‑
ras, hipotensão ligeira e náuseas que podem cons‑
n APROTININA tituir um indício precoce de hipersensibilidade ou
Ind.: Usa-se como hemostático nas hemorragias as‑ de reacção anafiláctica. A formação de anticorpos
sociadas a níveis plasmáticos elevados de plasmi‑ neutralizantes (inibidores) do factor VIII é uma
na; tratamento de hemorragias graves em doentes complicação conhecida no tratamento da hemo‑
que receberam um trombolítico; profilaxia de filia A e os doentes devem ser vigiados quanto ao
seu desenvolvimento.
hemorragia em múltiplos tipos de cirurgia, em es‑ Interac.: Desconhecem­‑se.
pecial os que envolvem circulação extra-corporal, Posol.: [Adultos] e [Crianças] ­‑ Infusão IV lenta. A
em procedimentos de coração aberto e transplan‑ posologia e duração da terapêutica de substitui‑
te hepático ou pulmonar; em doentes submetidos ção devem ser determinadas individualmente de
a enxertos das coronárias. Em todas estas situa‑ acordo com as necessidades do doente (peso cor‑
ções reduz as perdas sanguíneas e a necessidade poral, grau de perturbação da função hemostática,
de transfusões. título de inibidores e o nível desejado de factor
R. Adv.: Usualmente bem tolerada. Possíveis reacções VIII. 1. UI necessárias = peso corporal (Kg) x au‑
de hipersensibilidade com bro cospasmo, hipoten‑ mento desejado de factor VIII (% do normal x 0,5;
são, erupção cutânea, prurido e taquicardia; possí‑ 2. aumento previsto do factor VIII (% do normal
= 2 x UI administradas/peso corporal (Kg)).
vel associação com anafilaxia e tromboflebite; au‑ Nota: Este medicamento não se encontra disponível
mento do risco de enfarte do miocárdio, acidente em Farmácia Comunitária.
vascular cerebral e lesão renal. Pode prolongar o
tempo coagulação activado. n FITOMENADIONA
Contra-Ind. e Prec.: Só deverá ser administrado na
gravidez se o potencial beneficio justificar o risco. Ind.: Hemorragias por excesso de dosagem de antivi‑
tamínicos K; profilaxia da doença hemorrágica do
Deve administrar-se uma dose teste de 1 ml (10 RN (em particular dos prematuros e nos doentes
000 UIC) a todos os doentes, mantendo-os em ob‑ das unidades de cuidados intensivos) pela dieta
servação durante pelo menos 10 minutos antes de pobre, na nutrição parenteral, na uremia.
se proceder à administração da dose pretendida Contra­‑Ind. e Prec.: A injecção IV deve ser lenta
de aprotinina (apesar deste cuidado, pode ocor‑ porque a infusão rápida pode produzir dispneia,
rer reacção anafiláctica, o que implica a suspensão dor torácica e mesmo morte; reduzir a dosagem
imediata e o recurso ao tratamento usual deste nos idosos e insuficientes hepáticos; não usar na
acidente. gravidez.
Intente.: Potencia a actividade dos bloqueadores Posol.: [Adultos] ­‑ Máximo 40 mg, IV lenta.
neuromusculares. É incompatível com hepari‑ [RNs e prematuros] ­‑ 1 mg.
na, corticosteróides, tetraciclinas, soluções de Nota: Este medicamento não se encontra disponível
em Farmácia Comunitária.
nutrientes contendo aminoácidos e emulsões e
lípidos. n HEMOCOAGULASE
Posol.: [Adultos] - Infusão IV: Profilaxia de hemor-
ragia: 500 000 a 1000 000 UIC IV lenta, a ritmo Ind.: V. Anti­‑hemorrágicos (4.4.).
máximo de 100 000 UIC/min com doente em po‑ R. Adv.: V. Anti­‑hemorrágicos (4.4.).
sição supina. Esta dose pode ser seguida por 200 Contra­‑Ind. e Prec.: V. Anti­‑hemorrágicos (4.4.).
Não substitui os factores da coagulação em défice
000 UIC cada hora até controlo da hemorragia. nem os inibidores da fibrinólise.
Em cirurgia de coração aberto a dose total pode Interac.: V. Anti­‑hemorrágicos (4.4.).
ultrapassar 7000 000 UIC. Posol.: Variável com a situação clínica do doente.
Nota: Este medicamento não se encontra disponível Nota: Este medicamento não se encontra disponível
em Farmácia Comunitária. em Farmácia Comunitária.
5
 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores
A asma é considerada actualmente como uma
doença inflamatória crónica das vias aéreas a que
Aparelho
se associa a hiperreactividade brônquica e o bron‑
cospasmo. ­Respiratório
Mesmo quando os doentes apresentam uma
função pulmonar dentro dos parâmetros normais,
a sua árvore respiratória é hiperreactiva a uma
variedade de estímulos inespecíficos como o ar Aparelho ­Respiratório
frio, o exercício físico, fumos ou poeiras, inalação
de gases irritantes, infecções respiratórias, etc.  5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores
A hiperreactividade brônquica está relacionada ­5.1.1. Agonistas adrenérgicos beta
com a inflamação dos brônquios, desgranulação ­5.1.2. Antagonistas colinérgicos
dos mastócitos, alterações do epitélio brônquico ­5.1.3. Anti­‑inflamatórios
e infiltração de células inflamatórias, eosinófilos, 5­ .1.3.1. Glucocorticóides
macrófagos e linfócitos. A broncoconstrição pode ­5.1.3.2. Antagonistas
manifestar­‑se por sensação de opressão torácica, dos leucotrienos
dispneia e tosse. 5­ .1.4. Xantinas
A asma pode ser classificada em extrínseca e ­5.1.5. Antiasmáticos de acção profiláctica
intrínseca.
A asma do tipo extrínseco é a mais frequente  5.2. Antitússicos e expectorantes
na criança e no adulto jovem, pode variar com as ­5.2.1. Antitússicos
estações do ano e está associada a um estímulo ­5.2.2. Expectorantes
externo que pode ser um alergeno específico ou ­5.2.3. Associações e medicamentos
inespecífico. A maioria destes doentes apresenta descongestionantes
uma história de alergia e níveis aumentados de IgE  5.3. Tensioactivos (surfactantes)
para alergenos específicos. pulmonares
No processo inflamatório da asma, a causa mais
comum é a hipersensibilidade imediata aos aler‑
genos sazonais (pólens, fungos) ou ácaros, pó da
casa ou animais domésticos.
quica, poderão exigir recurso aos meios hospita‑
A asma do tipo intrínseco é mais frequente em lares.
adultos e tem menor variação sazonal, não se evi‑ A activação dos receptores adrenérgicos beta­
denciando um agente etiológico externo. ‑2 inibe a contracção do músculo liso brônquico,
A fisiopatologia da asma é complexa e vários quando existe aumento do tónus.
mecanismos podem estar envolvidos: o estrei‑ Estes fármacos não têm efeitos anti­
tamento das vias aéreas surge em resultado da ‑inflamatórios clinicamente relevantes nem modi‑
contracção do músculo liso, da vasodilatação e do ficam a hiperreactividade brônquica.
edema resultante da inflamação da mucosa e da O salbutamol, a terbutalina, o fenoterol, o
hipersecreção de muco, por vezes muito espesso e clenbuterol e o tulobuterol são agonistas beta­‑2
de difícil expulsão. selectivos mais eficazes que a isoprenalina ou o
Há três abordagens essenciais no tratamento seu isómero orciprenalina.
da asma: O salmeterol, o formoterol e o procaterol
­‑ supressão do factor causal, se possível (pre‑ são agonistas beta­‑2 selectivos de longa duração
venção da exposição a desencadeantes, vacina‑ de acção (8 a 12 horas).
ção); Estes fármacos de longa duração de acção não
­‑ terapêutica anti­‑inflamatória; são aconselhados numa situação aguda de asma,
­‑ terapêutica broncodilatadora. mas sim em associação com a terapêutica corticos‑
No tratamento da asma há que ter em conta teróide ou como tratamento regular em doentes
que a via inalatória é muito importante e que esta com asma de grau ligeiro a moderado e com sin‑
possui requisitos especiais, pelo que é particular‑ tomas nocturnos.
mente relevante a instrução ao doente sobre as Os agonistas beta­‑2 de curta duração de acção
técnicas de uso dos vários tipos de inaladores. não devem ser prescritos para uso regular nos
Há a referir um fármaco eventualmente estimu‑ períodos intermitentes em doentes com asma
lante respiratório, a almitrina (V. 2.8.). de grau ligeiro a moderado, pois vários estudos
demonstram que este tipo de tratamento não
­5.1.1. Agonistas adrenérgicos beta conduz a benefícios clínicos, em comparação com
um placebo. O uso regular destes fármacos pode
Medicamentos agonistas adrenérgicos beta­ conduzir a taquifilaxia e a sua suspensão súbita a
‑2 selectivos broncospasmo por efeito “rebound”.
Os ataques de asma de grau ligeiro a moderado É racional a associação de um agonista beta­‑2
respondem rapidamente à administração destes de curta duração de acção a um de longa dura‑
fármacos, na forma de aerossol. Os ataques de ção de acção. Nestas situações os doentes devem
asma de grau severo, com forte obstrução brôn‑ ser instruídos para não utilizarem os agonistas de
246 Grupo 5 |  5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores

longa duração de acção no tratamento de agudi‑ n AMBROXOL + CLENBUTEROL


zações, devendo utilizar, nessas circunstâncias, um V. Subgrupo 5.2.2..
agonista de curta duração de acção, mantendo o
intervalo usual de administração para o fármaco de n BROMETO DE IPRATRóPIO + FENOTEROL
longa duração de acção.
A bronquite crónica e o enfisema respondem par‑ Não se recomenda esta associação.
cialmente aos fármacos agonistas beta­‑2 ou aos fárma‑
cos anticolinérgicos, apesar de serem situações caracte‑ Inalação ‑­ 0.021 mg/dose + 0.05 mg/dose­
rizadas por maior fixidez da obstrução das vias aéreas. ­BERODUAL PA (MSRM); Unilfarma
Na asma aguda grave recomenda­‑se precaução Sol. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressu‑
especial em doentes com hipocaliemia que pode ser rizado ­‑ 1 unid ­­‑ 200 dose(s); e 16,03 (e 0,0802);
potencialmente grave se, simultaneamente ao trata‑ 0%
mento com agonistas beta­‑2, o doente estiver a ser
tratado com derivados xantínicos, corticosteróides e n BROMETO DE IPRATRóPIO +
diuréticos. Os níveis séricos de potássio devem ser SALBUTAMOL
monitorizados. Não se recomenda esta associação.
Se o doente necessita de terapêutica simultânea
com bloqueadores beta, o fármaco escolhido deverá Inalação ‑­ 0.5 mg/2.5 ml + 2.5 mg/2.5 ml­
ser cardioselectivo. No entanto, é de ter em atenção ­IPRAMOL (MSRM); Teva Pharma
que mesmo um bloqueador beta cardioselectivo Sol. p. inalação p/ nebuliz. ­‑ Ampola ­‑ 20  unid ­­‑
pode provocar broncospasmo, especialmente em 2,5 ml; e 10,68 (e 0,2136); 0%
doentes com antecedentes de asma brônquica.
Embora as associações sejam em regra desaconse‑ Inalação ‑­ 0.52 mg/2.5 ml + 3 mg/2.5 ml­
lhadas, as de agonistas adrenérgicos beta­‑2 selectivos ­COMBIVENT UNIDOSE (MSRM); Boehringer Inge‑
com corticóides pode ser adequada para casos de lheim
asma moderada crónica. Sol. p. inalação p/ vaporiz. ­‑ Ampola ­‑ 20  unid ­­‑
2,5 ml; e 15,83 (e 0,7915); 0%
R. Adv.: Tremor (principalmente das mãos), agita‑
ção, nervosismo, palpitações, cefaleias, taquicar‑ n BUDESONIDA + FORMOTEROL
dia e arritmias. Reacções de hipersensibilidade
V. Corticosteróides (5.1.3.1.).
incluindo broncospasmo paradoxal, urticária e
angioedema têm sido descritas. Situações de hi‑
pocaliemia podem estar associadas à utilização de n FLUTICASONA + SALMETEROL
doses elevadas de agonistas beta­‑2. V. Corticosteróides (5.1.3.1.).
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade a qualquer
componente; doença coronária, outras doenças n FORMOTEROL
cardiovasculares, arritmias, hipertensão, hiperti‑ Ind.: Tratamento da asma e das doenças crónicas
roidismo, hipocaliemia, diabetes, gravidez e alei‑ obstrutivas das vias aéreas, particularmente no
tamento. controlo dos sintomas da asma nocturna e na pro‑
Interac.: Corticosteróides, diuréticos e xantinas. filaxia do broncospasmo induzido pelo exercício
físico.
Outros medicamentos adrenérgicos R. Adv.: V. Agonistas adrenérgicos beta­‑2 selectivos
A adrenalina é um agonista alfa e beta usado no (5.1.1.).
estado de mal asmático, em situações alérgicas de Contra­‑Ind. e Prec.: V. Agonistas adrenérgicos beta­
emergência, em reacções anafilácticas e como esti‑ ‑2 selectivos (5.1.1.).
mulante do miocárdio em reanimação cardiopulmo‑ Interac.: V. Agonistas adrenérgicos beta­‑2 selectivos
nar (V. Subgrupo 10.3.). (5.1.1.).
A sua acção vasoconstritora contribui para a redução Posol.: Não se recomenda o tratamento em crianças
do edema e da permeabilidade capilar da mucosa brôn‑ abaixo da idade escolar.
quica. É um poderoso broncodilatador mas tem efeitos Inalação de pó (cápsulas): Asma e DPOC de
directos no coração e ao nível da circulação periférica. grau ligeiro a moderado: 12  mg, 2 vezes/dia.
A isoprenalina e a efedrina também são fármacos Asma e DPOC de grau mais severo: 24  mg, 2
simpaticomiméticos, usados como broncodilatado‑ vezes/dia. Profilaxia do broncospasmo indu‑
res no tratamento da asma antes do aparecimento zido pelo exercício físico: 12 a 24 mg.
dos fármacos selectivos beta­‑2.
Pelo seu elevado grau de toxicidade, o seu uso Inalação ‑­ 9 µg/dose­
como broncodilatadores é hoje considerado menos ­OXIS TURBOHALER (MSRM); AstraZeneca
adequado e menos seguro do que o dos medicamen‑ Pó p. inalação ­‑ Recipiente multidose ­‑ 1 unid ­­‑ 60
tos adrenérgicos selectivos beta­‑2, devido ao risco de dose(s); e 26,61 (e 26,61); 69%
arritmias e outros marcados efeitos secundários.
Sempre que possível a sua prescrição deve ser Inalação ‑­ 12 µg­
evitada. ­ASMATEC (MSRM);
Deste grupo de fármacos só a efedrina se encon‑ Pó p. inalação, cáps. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 10,98
tra disponível para ser prescrita em ambulatório, sob (e 0,549); 69% ­‑ PR e 7,14
a forma de associações em dose fixa (V. subgrupo Pó p. inalação, cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 28,97
5.1.4.). (e 0,4828); 69% ­‑ PR e 20,42
 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores 247

­FORADIL (MSRM); Novartis Farma Contra­‑Ind. e Prec.: V. Agonistas adrenérgicos beta­


Pó p. inalação, cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 10,98 ‑2 selectivos (5.1.1.).
(e 0,549); 69% ­‑ PR e 7,14 Interac.: V. Agonistas adrenérgicos beta­‑2 selectivos
Pó p. inalação, cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 28,97 (5.1.1.).
(e 0,4828); 69% ­‑ PR e 20,42­ Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 0,05 a 0,1 mg, 2 vezes/
­FORMOTEROL BRONCOTEC 12 µG Pó PARA INALA‑ dia.
çãO (MSRM); Tecnimede Aerossole: 0,01 a 0,02 mg, 3 vezes/dia.
Pó p. inalação, cáps. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 5,49 [Crianças] ­‑ Via oral: 0,025 a 0,05 mg, 2 vezes/dia.
(e 0,2745); 69% ­‑ PR e 7,14
Pó p. inalação, cáps. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,1 Inalação ‑­ 0.1 mg/ml­
(e 0,2517); 69% ­‑ PR e 20,42­ ­ONSUDIL (MSRM); Jaba Recordati
­FORMOTEROL CICLUM (MSRM); Ciclum Sol. p. inalação p/ nebuliz. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑
Pó p. inalação, cáps. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 5,49 15 ml; e 6,81 (e 0,454); 69%
(e 0,2745); 69% ­‑ PR e 7,14
Pó p. inalação, cáps. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15 Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 0.005 mg/ml­
(e 0,25); 69% ­‑ PR e 20,42­ ­ONSUDIL (MSRM); Jaba Recordati
­FORMOTEROL FARMOZ 12 µG Pó PARA INALAçãO, Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 200  ml; e 5,43
CáPSULA DURA (MSRM); Farmoz (e 0,0272); 69%
Pó p. inalação, cáps. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 5,49
(e 0,2745); 69% ­‑ PR e 7,14 Orais sólidas ‑­ 0.05 mg­
Pó p. inalação, cáps. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,1 ­ONSUDIL (MSRM); Jaba Recordati
(e 0,2517); 69% ­‑ PR e 20,42­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,69 (e 0,2345); 69%
­FORMOTEROL GENERIS 12 µG Pó PARA INALAçãO, Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 10,45 (e 0,1742);
CáPSULAS DURAS (MSRM); Generis 69%
Pó p. inalação, cáps. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 5,49
(e 0,2745); 69% ­‑ PR e 7,14 n SALBUTAMOL
Pó p. inalação, cáps. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,1 Ind.: Tratamento do broncospasmo na asma e na
(e 0,2517); 69% ­‑ PR e 20,42­ DPOC. Também usado no tratamento da bronqui‑
­FORMOTEROL NOVOLIZER (MSRM); Meda Pharma te crónica, do enfisema pulmonar com obstrução
Pó p. inalação ­‑ Cartucho ­‑ 1  unid ­­‑ 60 dose(s); reversível e na prevenção do broncospasmo.
e 27,89 (e 27,89); 0% O salbutamol por via sistémica pode ser usado,
Pó p. inalação ­‑ Cartucho ­‑ 1  unid ­­‑ 60 dose(s); tal como outros agonistas beta, como tocolítico
e 27,89 (e 27,89); 0%­ (V. Subgrupo 7.2.3.).
­FORMOTEROL TOLIFE (MSRM); toLife R. Adv.: V. Agonistas adrenérgicos beta­‑2 selectivos
Pó p. inalação, cáps. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 5,49 (5.1.1.).
(e 0,2745); 69% ­‑ PR e 7,14 Contra­‑Ind. e Prec.: V. Agonistas adrenérgicos beta­
Pó p. inalação, cáps. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,1 ‑2 selectivos (5.1.1.).
(e 0,2517); 69% ­‑ PR e 20,42­ Interac.: V. Agonistas adrenérgicos beta­‑2 selectivos
­FORMOTEROL WINTHROP (MSRM); Winthrop (5.1.1.).
Pó p. inalação, cáps. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 5,49 Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 4 mg (idosos 2 mg),
(e 0,2745); 69% ­‑ PR e 7,14 3 a 4 vezes/dia.
Pó p. inalação, cáps. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,1 Aerossole: 100­‑200 mg, até 3 a 4 vezes/dia. Pro‑
(e 0,2517); 69% ­‑ PR e 20,42 filaxia do broncospasmo induzido pelo exercí‑
cio físico: 200 mg.
Inalação­‑ 12 g/dose­ Inalação de pó: 200­‑400  mg, até 3 a 4 vezes/
ATIMOS (MSRM); Chiesi (Itália) dia. Profilaxia do broncospasmo induzido pelo
Sol. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressu‑ exercício físico: 400 mg.
rizado ­‑ 1 unid ­­‑ 100 dose(s); e 38,13 (e 0,3813); Inalação de solução respiratória: 2,5­‑5 mg, 3 a
69% 4 vezes/dia.
[Crianças] ­‑ Via oral: < 2 anos: 100 mg/kg, 4 ve‑
n GUAIFENESINA + SALBUTAMOL zes/dia; 2­‑6 anos: 1 a 2 mg, 3 a 4 vezes/dia; 6­‑12
Não se recomenda esta associação. anos: 2 mg, 3 a 4 vezes/dia.
Aerossole: 100 mg, até 3 a 4 vezes/dia. Profila‑
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 10  mg/ml + 0.2 mg/ml­ xia do broncospasmo induzido pelo exercício
­PROPAVENTE (MSRM); Glaxo Wellcome físico: 100 mg.
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 200  ml; e 3,16 Inalação de pó: 200 mg, até 3 a 4 vezes/dia. Pro‑
(e 0,0158); 0% filaxia do broncospasmo induzido pelo exercí‑
cio físico: 200 mg.
Inalação de solução respiratória: > 18 meses:
n PROCATEROL 2,5­‑5 mg, 3 a 4 vezes/dia.
Ind.: Tratamento da asma e das doenças crónicas Via injectável (SC ou IM): 500 mg, cada 4 horas,
obstrutivas das vias aéreas, particularmente no se necessário.
controlo dos sintomas da asma nocturna e na pro‑
filaxia do broncospasmo induzido pelo exercício Inalação ‑­ 5 mg/ml­
físico. ­VENTILAN (MSRM); Glaxo Wellcome
R. Adv.: V. Agonistas adrenérgicos beta­‑2 selectivos Sol. p. inalação p/ nebuliz. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑
(5.1.1.). 1 unid ­­‑ 10 ml; e 2,96 (e 0,296); 69%
248 Grupo 5 |  5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores

Inalação ‑­ 100 µg/dose­ e asma nocturna); 100 mg (4 inalações ou 2 cáp‑


­SALBUTAMOL GENERIS (MSRM); Generis sulas), 2 vezes/dia (situações de obstrução grave).
Susp. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressu‑ [Crianças] ­‑ Inalação de pó e aerossole:  4 anos:
rizado ­‑ 1 unid ­­‑ 200 dose(s); e 2,88 (e 0,0144); 50 mg (2 inalações ou 1 cápsula), 2 vezes/dia.
69% ‑­ PR e 2,88­ Broncospasmo induzido pelo exercício físico:
­SALBUTAMOL NOVOLIZER (MSRM); Meda Pharma 50 mg, 30­‑60 minutos antes do exercício.
Pó p. inalação ­‑ Cartucho ­‑ 1 unid ­­‑ 200 dose(s); Asma atópica: 50 mg/dia.
e 8,97 (e 8,97); 69% Ataques severos com broncospasmo: perfusão
Pó p. inalação ­‑ Cartucho ­‑ 1 unid ­­‑ 200 dose(s); de 5 mg em 500 ml dando 3 a 5 mg /min.
e 8,12 (e 8,12); 69%­
­VENTILAN­‑INALADOR (MSRM); Glaxo Wellcome Inalação ‑­ 25 µg/dose­
Susp. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressu‑ ­DILAMAX INALADOR (MSRM); Bialfar
rizado ­‑ 1 unid ­­‑ 200 dose(s); e 3,6 (e 3,6); 69% Susp. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressu‑
­‑ PR e 2,88 rizado ­‑ 1 unid ­­‑ 120 dose(s); e 29,02 (e 29,02);
69%­
Inalação ‑­ 200 µg­ ­SEREVENT (MSRM); Glaxo Wellcome
­VENTILAN ROTACAPS (MSRM); Glaxo Wellcome Susp. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressu‑
Pó p. inalação, cáps. ­‑ Recipiente para comprimi‑ rizado ­‑ 1 unid ­­‑ 120 dose(s); e 29,02 (e 29,02);
dos ‑­ 30 unid; e 2,72 (e 0,0907); 69% 69%­
­ULTRABETA (MSRM); Lab. Vitória
Inalação ‑­ 400 µg­ Susp. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressu‑
­VENTILAN ROTACAPS (MSRM); Glaxo Wellcome rizado ­‑ 1 unid ­­‑ 120 dose(s); e 29,02 (e 29,02);
Pó p. inalação, cáps. ­‑ Recipiente para comprimi‑ 69%
dos ‑­ 30 unid; e 3,56 (e 0,1187); 69%
Inalação ‑­ 50 µg/dose­
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 0.4 mg/ml­ ­DILAMAX DISKUS (MSRM); Bialfar
­VENTILAN (MSRM); Glaxo Wellcome Pó p. inalação ­‑ Frasco nebulizador ­‑ 1 unid ­­‑ 60
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 200  ml; e 4,5 dose(s); e 30,46 (e 30,46); 69%­
(e 0,0225); 69% ­SEREVENT DISKUS (MSRM); Glaxo Wellcome
Pó p. inalação ­‑ Nebulizador ­‑ 1 unid ­­‑ 60 dose(s);
Orais sólidas ‑­ 4 mg­ e 30,46 (e 30,46); 69%­
V­ ENTILAN (MSRM); Glaxo Wellcome ­ULTRABETA DISKUS (MSRM); Lab. Vitória
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,02 (e 0,151); 69% Pó p. inalação ­‑ Frasco nebulizador ­‑ 1 unid ­­‑ 60
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,38 (e 0,1063); 69% dose(s); e 30,44 (e 30,44); 69%

Parentéricas ‑­ 0.5 mg/1 ml­ n TERBUTALINA


­VENTILAN (MSRM); Glaxo Wellcome Ind.: Tratamento do broncospasmo na asma, na
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5 unid ­­‑ 1 ml; e 2,82 (e 0,564); bronquite e na DPOC.
69% R. Adv.: V. Agonistas adrenérgicos beta­‑2 selectivos
(5.1.1.).
Parentéricas ‑­ 5 mg/5 ml­ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Agonistas adrenérgicos beta­
­VENTILAN (MSRM); Glaxo Wellcome ‑2 selectivos (5.1.1.).
Sol. p. perfusão ­‑ Ampola ­‑ 5 unid ­­‑ 5 ml; e 21,98 Interac.: V. Agonistas adrenérgicos beta­‑2 selectivos
(e 0,8792); 69% (5.1.1.).
Posol.: [Adultos] ­‑ Inalação de pó: 500 mg (1 ina‑
n SALMETEROL lação), 4 vezes/dia.
Ind.: Tratamento da asma, incluindo asma noctur‑ [Crianças] ­‑ Inalação de pó: 500  mg (1 inala‑
na e profilaxia do broncospasmo induzido pelo ção), 4 vezes/dia.
exercício físico, bronquite crónica e enfisema. Em
ataques severos com broncospasmo pode ser uti‑ Inalação ‑­ 500 µg/dose­
lizada a forma injectável. ­BRICANYL TURBOHALER (MSRM); AstraZeneca
R. Adv.: V. Agonistas adrenérgicos beta­‑2 selecti‑ Pó p. inalação ­‑ Dispositivo doseador ­‑ 1 unid ­­‑ 200
vos (5.1.1.). dose(s); e 9,73 (e 9,73); 69%
Nota: Alguns autores referem casos de paragem
respiratória por broncospasmo, após adminis‑ ­5.1.2. Antagonistas colinérgicos
tração de salmeterol (broncospasmo parado‑
xal). Estes fármacos antagonizam os efeitos bronco‑
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Agonistas adrenérgicos beta­ constritores da estimulação colinérgica.
‑2 selectivos (5.1.1.). Esta inibição do tónus vagal provoca a dilata‑
Interac.: V. Agonistas adrenérgicos beta­‑2 selectivos ção das vias aéreas centrais de grande calibre e de
(5.1.1.). pequeno calibre.
Posol.: Não se recomenda o tratamento de crianças A sua acção broncodilatadora, por inibição da
abaixo dos 4 anos. contracção da musculatura lisa brônquica, resulta
[Adultos] ­‑ Asma: 50  mg (2 inalações ou 1 cáp‑ do antagonismo competitivo ao nível dos recepto‑
sula), 2 vezes/dia (obstrução ligeira ou moderada res muscarínicos do mediador colinérgico.
 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores 249

A atropina foi o fármaco representante deste Inalação ‑­ 20 µg/dose­


grupo e está hoje abandonada devido aos inúme‑ ­ATROVENT PA (MSRM); Unilfarma
ros efeitos adversos. Sol. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressuri‑
O brometo de ipratrópio é um composto de zado ­‑ 1 unid ­­‑ 200 dose(s); e 6,65 (e 6,65); 0%
amónio quaternário que, usado por via inalatória,
tem uma fraca absorção sistémica, o que o torna n BROMETO DE IPRATRóPIO + FENOTEROL
desprovido das reacções adversas comuns aos Não se recomenda esta associação.
fármacos anticolinérgicos, quer sistémicas, quer
locais (não aumenta a viscosidade do muco, nem Inalação ‑­ 0.021 mg/dose + 0.05 mg/dose­
afecta a sua depuração). ­BERODUAL PA (MSRM); Unilfarma
O efeito broncodilatador do brometo de ipra­ Sol. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressu‑
trópio é menor que o dos agonistas simpaticomi‑ rizado ­‑ 1 unid ­­‑ 200 dose(s); e 16,03 (e 0,0802);
méticos. 0%
No entanto, no caso do broncospasmo que
pode acompanhar a bronquite crónica, a sua acção n BROMETO DE IPRATRóPIO +
broncodilatadora é igual ou superior à dos agonis‑ SALBUTAMOL
tas adrenérgicos.
O brometo de ipratrópio não está indicado Não se recomenda esta associação.
no tratamento do broncospasmo agudo porque
tem um início de acção lento (1,5 a 2 horas), mas Inalação ‑­ 0.5 mg/2.5 ml + 2.5 mg/2.5 ml­
aparece como segunda linha terapêutica nos casos ­IPRAMOL (MSRM); Teva Pharma
que não respondem adequadamente aos agonis‑ Sol. p. inalação p/ nebuliz. ­‑ Ampola ­‑ 20  unid ­­‑
tas, ou em associação terapêutica com estes fár‑ 2,5 ml; e 10,68 (e 0,2136); 0%
macos. Tem uma duração de acção de 4 a 6 horas.
O brometo de tiotrópio, tem uma acção bron‑ Inalação ‑­ 0.52 mg/2.5 ml + 3 mg/2.5 ml­
codilatadora longa, apresentando semelhanças ao ­COMBIVENT UNIDOSE (MSRM); Boehringer Inge‑
brometo de ipratrópio. lheim
Sol. p. inalação p/ vaporiz. ­‑ Ampola ­‑ 20  unid ­­‑
2,5 ml; e 15,83 (e 0,7915); 0%
n BROMETO DE IPRATRóPIO
Ind.: Na forma de aerossol é usado no tratamento n BROMETO DE TIOTRóPIO
prolongado da DPOC, na bronquite crónica, no Ind.: V. Medicamentos anticolinérgicos (5.1.2.) e
enfisema e no tratamento da asma (em doentes brometo de ipratrópio.
que não respondem adequadamente aos agonis‑ R. Adv.: V. Medicamentos anticolinérgicos (5.1.2.) e
tas adrenérgicos). brometo de ipratrópio.
O ipratrópio, em inalação nasal, é eficaz no alí‑ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Medicamentos anticolinérgi‑
vio sintomático dos casos de rinorreia associada cos (5.1.2.) e brometo de ipratrópio.
à constipação e à rinite alérgica e não alérgica (V. Interac.: V. Medicamentos anticolinérgicos (5.1.2.) e
Subgrupo 14.1.). brometo de ipratrópio.
R. Adv.: Ocasionalmente, secura de boca, retenção Posol.: 1 a 2 cáps. para inalação de 22,5 mg por dia.
urinária e obstipação.
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade ao ipratró‑ Inalação ‑­ 0.0225 mg­
pio, atropina e seus derivados. Glaucoma de ân‑ ­SPIRIVA (MSRM); Boehringer Ingelheim Internatio‑
gulo fechado, hipertrofia prostática, obstrução do nal (Alemanha)
colo da bexiga, gravidez e aleitamento. Pó p. inalação, cáps. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 46,66
Interac.: Não descritas para a via inalatória. (e 1,5553); 69%
Posol.: [Adultos] ­‑ Aerossol: 1­‑2 inalações (20­
‑40 mg), 3 a 4 vezes/dia. 5.1.3. Anti­‑inflamatórios
Solução para inalação: 100­‑500  mg, 4 vezes/dia,
no máximo.
[Crianças] ­‑ Aerossol: < 6 anos: 1 inalação ­5.1.3.1. Glucocorticóides
(20 mg), 3 vezes/dia; 6­‑12 anos: 1­‑2 inalações (20­
‑40 mg), 3 vezes/dia. A asma é uma doença caracterizada por uma
Solução para inalação: de 3­‑14 anos: 100­‑500 mg, componente inflamatória significativa que contri‑
3 vezes/dia, no máximo. bui para a persistência de sintomas e, se não for
Spray a 0.03% e 0.06%, em situações de rinorreia tratada, pode determinar alterações irreversíveis
associada à rinite e ao resfriado comum, respecti‑ das funções das vias aéreas.
vamente (V. Subgrupo 14.1.). O tratamento precoce com corticosteróides,
por via inalatória, facilita o controlo rápido dos
Inalação ‑­ 0.25 mg/2 ml­ sintomas e previne a deterioração da função pul‑
A­ TROVENT UNIDOSE (MSRM); Unilfarma monar.
Sol. p. inalação p/ nebuliz. ­‑ Ampola ­‑ 20  unid ­­‑ O recurso a fármacos corticosteróides como
2 ml; e 7,2 (e 0,36); 69% anti­‑inflamatórios é recomendado para todos os
doentes, excepto em situações de asma com aces‑
Inalação ‑­ 0.25 mg/1ml­ sos intermitentes muito espaçados.
­IPRAXA (MSRM); Teva Pharma Os corticosteróides são fármacos eficazes
Sol. p. inalação p/ nebuliz. ­‑ Ampola ­‑ 20  unid ­­‑ no tratamento da asma pela sua acção anti­
1 ml; e 4,76 (e 0,238); 69% ­‑ PR e 4,76 ‑inflamatória ao nível da mucosa brônquica (por
250 Grupo 5 |  5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores

inibição da formação, libertação e actividade dos Contra­‑Ind. e Prec.: V. Glucocorticóides (5.1.3.1.).


mediadores da inflamação), por contribuírem para Interac.: V. Glucocorticóides (5.1.3.1.).
a redução do edema e da secreção de muco nas Posol.: Na profilaxia e tratamento da rinite alérgica,
vias aéreas e por serem broncodilatadores por V. Subgrupos 10.2. e 14.1.2..
via indirecta, por aumento da sensibilidade dos [Adultos] ­‑ Aerossol: 200  mg, 2 vezes/dia ou
receptores beta­‑2 aos simpaticomiméticos. 100  mg, 3 a 4 vezes/dia. Em situações de maior
Por via inalatória intranasal são usados como gravidade pode iniciar­‑se com doses de 600­
fármacos de primeira linha no tratamento da rinite ‑800 mg/dia.
alérgica sazonal ou permanente da criança e do Aerossol (alta dosagem): 250 mg, 4 vezes/dia ou
adulto e na rinite não alérgica, vasomotora. (ex: 500 mg, 2 vezes/dia, até 3 a 4 vezes/dia, se neces‑
beclometasona e budesonida) (V. Subgrupos sário (não recomendado a crianças).
10.2. e 14.1.2.). [Crianças] ­‑ Aerossol: de 1­‑12 anos: 50­‑100 mg, 2
Por via inalatória são usados como terapêutica
de manutenção em situações de asma de grau a 4 vezes/dia ou 100­‑200 mg, 2 vezes/dia.
moderado e em terapêutica complementar com
fármacos agonistas beta­‑2. Inalação ‑­ 50 µg/dose­
Por via sistémica utilizam­‑se em situações gra‑ ­BECLOMETASONA GENERIS (MSRM); Generis
ves de asma crónica ou de exacerbação aguda de Sol. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressuri‑
asma e sempre que o controlo destas situações zado ­‑ 1 unid ­­‑ 200 dose(s); e 4,16 (e 4,16); 69%
não é obtido pela administração inalatória ou pelo ­‑ PR e 4,16­
uso de broncodilatadores. ­BECLOTAIDE (MSRM); AlenFarma
Estes fármacos são também eficazes na agudi‑ Sol. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressu‑
zação da DPOC. rizado ­‑ 1 unid ­­‑ 200 dose(s); e 5,2 (e 5,2); 69%
Dado não existir um efeito broncodilatador ­‑ PR e 4,16­
directo, a resposta à corticoterapia por via oral ou ­ECOBEC 50 EASI­‑BREATHE SEM CFCS (MSRM); Teva
inalatória requer um mínimo de 6 horas até que se Pharma
atinja o objectivo terapêutico. Sol. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressuri‑
Contudo, ao nível da circulação periférica, a zado ­‑ 1 unid ­­‑ 200 dose(s); e 4,94 (e 4,94); 69%
eosinopenia é significativa ao fim de 2 horas, o ­‑ PR e 4,16
que pode contribuir para efeitos na função pulmo‑
nar e acção terapêutica dentro das 4 horas que se Inalação ‑­ 100 µg/dose­
seguem ao uso de corticosteróides. ­QVAR AUTOHALER (MSRM); Teva Pharma
O benefício cumulativo no alívio dos sintomas Sol. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressuri‑
surge, normalmente, entre o 3o e o 7o dia após o zado ­‑ 1 unid ­­‑ 200 dose(s); e 22,6 (e 0,113); 69%
início do tratamento.
A suspensão destes fármacos não deve fazer­‑se Inalação ‑­ 250 µg/dose­
de forma abrupta. ­BECLOMETASONA GENERIS (MSRM); Generis
O propionato de beclometasona, a budesonida, Sol. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressu‑
o propionato de fluticasona e a flunisolida apare‑ rizado ­‑ 1 unid ­­‑ 200 dose(s); e 12,94 (e 12,94);
cem descritos como fármacos de igual eficácia. 69% ­‑ PR e 12,94­
Os corticosteróides usados por via inalató‑ ­BECLOTAIDE FORTE (MSRM); AlenFarma
ria têm muito menos efeitos sistémicos do que
quando usados oralmente, embora os seus efeitos Sol. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressu‑
indutores da osteoporose e da supressão suprar‑ rizado ­‑ 1 unid ­­‑ 200 dose(s); e 23,66 (e 23,66);
renal possam surgir após a inalação de doses altas, 69% ­‑ PR e 12,94­
em tratamentos prolongados. ­ECOBEC 250 EASI­‑BREATHE SEM CFCS (MSRM);
Teva Pharma
R. Adv.: Por via inalatória intranasal: (V. Subgrupos Sol. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressu‑
10.2. e 14.1.2.). Por via inalatória: faringite, disfo‑ rizado ­‑ 1 unid ­­‑ 200 dose(s); e 23,47 (e 23,47);
nia, candidíase oral (geralmente com altas doses), 69% ­‑ PR e 12,94
ligeiro aumento de risco de glaucoma e cataratas.
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade ao fárma‑ n BUDESONIDA
co, tuberculose ou outra patologia infecciosa, R. Adv.: V. Glucocorticóides (5.1.3.1.).
mal asmático e outros episódios agudos de asma Contra­‑Ind. e Prec.: V. Glucocorticóides (5.1.3.1.).
(se usados isoladamente). Os corticosteróides Interac.: V. Glucocorticóides (5.1.3.1.).
são indutores da osteoporose e podem ter acção Posol.: Na profilaxia e tratamento da rinite alérgica,
supressora ao nível da actividade endócrina das V. Subgrupos 10.2. e 14.1.2..
suprarrenais, quando usados em altas doses e por [Adultos] ­‑ Aerossole: 200 mg, 1 a 2 vezes/dia até
período de tempo prolongado, mesmo por via 1,6 mg/dia.
inalatória. Inalação de pó: 200­‑800 mg/dia em várias fracções
Interac.: Não descritas para os corticosteróides, por até 1,6 mg/dia.
via inalatória. [Crianças] ­‑ Aerossole: 50­‑400 mg, 2 vezes/dia até
800 mg/dia.
n BECLOMETASONA Inalação de pó: 200­‑800 mg/dia em várias fracções
R. Adv.: V. Glucocorticóides (5.1.3.1.). até 800 mg/dia.
 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores 251

Inalação ‑­ 1 mg/2 ml­ ­PULMICORT TURBOHALER (MSRM); AstraZeneca


­PULMICORT (MSRM); AstraZeneca Pó p. inalação ­‑ Dispositivo doseador ­‑ 1 unid ­­‑ 100
Susp. p. inalação p/ nebuliz. ­‑ Ampola ­‑ 5 unid ­­‑ dose(s); e 31,83 (e 31,83); 69% ­‑ PR e 20,69
2 ml; e 8,35 (e 1,67); 0%
Nasais ‑­ 100 µg/dose­
Inalação ‑­ 200 µg­ P­ ULMICORT NASAL TURBOHALER (MSRM); Astra‑
­MIFLONIDE (MSRM); Novartis Farma Zeneca
Pó p. inalação, cáps. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 3,43 Pó nasal ­‑ Dispositivo doseador ­‑ 1  unid ‑­­ 200
(e 0,1715); 69% dose(s); e 21,49 (e 21,49); 37%
Pó p. inalação, cáps. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 9,77
(e 0,1628); 69%
n BUDESONIDA + FORMOTEROL
Inalação ‑­ 200 µg/dose­ Ind.: O tratamento com formoterol associado aos
­BUDESONIDA FARMOZ (MSRM); Farmoz corticosteróides, por via inalatória, no tratamento
Pó p. inalação ­‑ Recipiente multidose com inala‑ da inflamação e na redução do risco de hiperre‑
dor ­‑ 1 unid ­­‑ 200 dose(s); e 16,02 (e 16,02); 69% actividade brônquica pode ser utilizado nalguns
­‑ PR e 20,83­ casos clínicos, embora o seu uso não deva ser ge‑
­BUDESONIDA TECNICORT (MSRM); Tecnimede neralizado. Esta associação só pode ser utilizada
Pó p. inalação ­‑ Recipiente multidose com inala‑ depois dos 12 anos.
dor ­‑ 1 unid ­­‑ 200 dose(s); e 16,02 (e 16,02); 69%
­‑ PR e 20,83­ R. Adv.: V. Corticosteróides (5.1.3.1.) e agonistas
­BUDESONIDO BUDIAIR 200 MICROGRAMAS SO‑ adrenérgicos (5.1.1.).
LUçãO PRESSURIZADA PARA INALAçãO (MSRM); Contra­‑Ind. e Prec.: V. Corticosteróides (5.1.3.1.) e
Chiesi (Itália) agonistas adrenérgicos (5.1.1.).
Sol. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressu‑ Interac.: V. Corticosteróides (5.1.3.1.) e agonistas
rizado ­‑ 1 unid ­­‑ 200 dose(s); e 19,03 (e 19,03); adrenérgicos (5.1.1.).
69% ‑­ PR e 27,18 Posol.: [Adultos] ­‑ 320  g + 9  g a 640  g +
Sol. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressu‑ 18  mg/dia. Deve ser utilizada a dose mais
rizado ­‑ 1 unid ­­‑ 200 dose(s); e 19,03 (e 19,03); baixa que controle os sintomas. V. Subgrupo
69% ‑­ PR e 27,18­ 5.1.3.1..
­BUDESONIDO GENERIS 200 MICROGRAMAS SUS‑
PENSãO PRESSURIZADA PARA INALAçãO (MSRM); Inalação ‑­ 80 µg/dose + 4.5 µg/dose­
Generis ­ASSIEME TURBOHALER (MSRM); Tecnifar
Susp. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressu‑ Pó p. inalação ­‑ Dispositivo doseador ­‑ 1 unid ­­‑ 120
rizado ­‑ 1 unid ­­‑ 200 dose(s); e 19,03 (e 19,03); dose(s); e 46,02 (e 46,02); 69%­
69% ‑­ PR e 27,18­ ­SYMBICORT TURBOHALER (MSRM); AstraZeneca
­BUDESONIDO NOVOLIZER (MSRM); Meda Pharma
Pó p. inalação ­‑ Cartucho ­‑ 1 unid ­­‑ 200 dose(s); Pó p. inalação ­‑ Dispositivo doseador ­‑ 1 unid ­­‑ 120
e 28,96 (e 28,96); 69% ­‑ PR e 20,83 dose(s); e 46,02 (e 46,02); 69%
Pó p. inalação ­‑ Cartucho ­‑ 1 unid ­­‑ 200 dose(s);
e 25 (e 25); 69% ­‑ PR e 20,83 Inalação ‑­ 160 µg/dose + 4.5 µg/dose­
­PULMICORT INALADOR (MSRM); AstraZeneca ­ASSIEME TURBOHALER (MSRM); Tecnifar
Susp. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressu‑ Pó p. inalação ­‑ Dispositivo doseador ­‑ 1 unid ­­‑ 120
rizado ­‑ 1 unid ­­‑ 120 dose(s); e 18,65 (e 18,65); dose(s); e 57,26 (e 57,26); 69%­
69%­ ­SYMBICORT TURBOHALER (MSRM); AstraZeneca
­PULMICORT TURBOHALER (MSRM); AstraZeneca Pó p. inalação ­‑ Dispositivo doseador ­‑ 1 unid ­­‑ 120
Pó p. inalação ­‑ Dispositivo doseador ­‑ 1 unid ­­‑ 200 dose(s); e 57,26 (e 57,26); 69%
dose(s); e 32,04 (e 32,04); 69% ­‑ PR e 20,83
Inalação ‑­ 320 µg/dose + 9 µg/dose­
Inalação ‑­ 400 µg­ ­ASSIEME TURBOHALER 320/9 (MSRM); Tecnifar
­MIFLONIDE (MSRM); Novartis Farma Pó p. inalação ­‑ Dispositivo doseador ­‑ 1 unid ­­‑ 60
Pó p. inalação, cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 16,21 dose(s); e 57,25 (e 57,25); 69%­
(e 0,2702); 69% ­SYMBICORT TURBOHALER 320/9 (MSRM); AstraZe‑
neca
Inalação ‑­ 400 µg/dose­ Pó p. inalação ­‑ Dispositivo doseador ­‑ 1 unid ­­‑ 60
­BUDESONIDA FARMOZ (MSRM); Farmoz dose(s); e 57,25 (e 57,25); 69%
Pó p. inalação ­‑ Recipiente multidose com inala‑
dor ­‑ 1 unid ­­‑ 100 dose(s); e 15,92 (e 15,92); 69% n FLUTICASONA
­‑ PR e 20,69­
­BUDESONIDA TECNICORT (MSRM); Tecnimede R. Adv.: V. Glucocorticóides (5.1.3.1.).
Pó p. inalação ­‑ Recipiente multidose com inala‑ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Glucocorticóides (5.1.3.1.).
dor ­‑ 1 unid ­­‑ 100 dose(s); e 15,92 (e 15,92); 69% Interac.: V. Glucocorticóides (5.1.3.1.).
­‑ PR e 20,69­ Posol.: Não se recomenda o tratamento de crianças
­BUDESONIDO NOVOLIZER (MSRM); Meda Pharma abaixo dos 4 anos.
Pó p. inalação ­‑ Cartucho ­‑ 1 unid ­­‑ 100 dose(s); [Adultos] ­‑ 100­‑250 mg, 2 vezes/dia até 1 mg.
e 24,89 (e 24,89); 69% ­‑ PR e 20,69 [Crianças] ­‑ 4­‑16 anos: 50­‑100 mg, 2 vezes/dia.
Pó p. inalação ­‑ Cartucho ­‑ 1 unid ­­‑ 100 dose(s); Nota: Os inaladores de 250 mg não se recomendam
e 22,4 (e 22,4); 69% ­‑ PR e 20,69 em crianças.
252 Grupo 5 |  5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores

Inalação ‑­ 0.5 mg/2 ml­ ­FLIXOTAIDE INALADOR (MSRM); Glaxo Wellcome


­FLIXOTAIDE NEBULES (MSRM); Glaxo Wellcome Susp. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressu‑
Susp. p. inalação p/ nebuliz. ­‑ Ampola ­‑ 10 unid rizado ­‑ 1 unid ­­‑ 60 dose(s); e 22,4 (e 22,4); 69%
­­‑ 2 ml; e 8,29 (e 0,829); 0%
Inalação ‑­ 500 µg/dose­
Inalação ‑­ 50 µg/dose­ ­ASMATIL DISKUS (MSRM); Alter
­ASMATIL DISKUS (MSRM); Alter Pó p. inalação ­‑ Fita termossoldada ­‑ 1 unid ­­‑ 60
Pó p. inalação ­‑ Fita termossoldada ­‑ 1 unid ­­‑ 60 dose(s); e 43,75 (e 43,75); 69%­
dose(s); e 8,7 (e 8,7); 69%­ ­ASMO­‑LAVI DISKUS (MSRM); Lab. Vitória
­BRISOVENT DISKUS (MSRM); Bialfar Pó p. inalação ­‑ Aplicador bucal ­‑ 1  unid ­­‑ 60
Pó p. inalação ­‑ Fita termossoldada ­‑ 1 unid ­­‑ 60 dose(s); e 43,79 (e 43,79); 69%­
dose(s); e 9,25 (e 9,25); 69%­ ­BRISOVENT DISKUS (MSRM); Bialfar
­BRISOVENT INALADOR (MSRM); Bialfar Pó p. inalação ­‑ Fita termossoldada ­‑ 1 unid ­­‑ 60
Susp. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressu‑ dose(s); e 43,79 (e 43,79); 69%­
rizado ­‑ 1 unid ­­‑ 120 dose(s); e 14,56 (e 14,56); ­FLIXOTAIDE DISKUS (MSRM); Glaxo Wellcome
69%­ Pó p. inalação ­‑ Fita termossoldada ­‑ 1 unid ­­‑ 60
­FLIXOTAIDE DISKUS (MSRM); Glaxo Wellcome dose(s); e 43,79 (e 43,79); 69%
Pó p. inalação ­‑ Fita termossoldada ­‑ 1 unid ­­‑ 60
dose(s); e 8,7 (e 8,7); 69%­ n FLUTICASONA + SALMETEROL
­FLIXOTAIDE INALADOR (MSRM); Glaxo Wellcome
Susp. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressu‑ Ind.: O tratamento com formoterol associado aos
rizado ­‑ 1 unid ­­‑ 120 dose(s); e 13,69 (e 13,69); corticosteróides, por via inalatória, no tratamento
69% da inflamação e na redução do risco de hiperre‑
actividade brônquica pode ser utilizado nalguns
Inalação ‑­ 100 µg/dose­ casos clínicos, embora o seu uso não deva ser ge‑
A­ SMATIL DISKUS (MSRM); Alter neralizado. Esta associação só pode ser utilizada
Pó p. inalação ­‑ Fita termossoldada ­‑ 1 unid ­­‑ 60 depois dos 12 anos.
dose(s); e 12,51 (e 12,51); 69%­ R. Adv.: V. Corticosteróides (5.1.3.1) e Agonistas
­ASMO­‑LAVI DISKUS (MSRM); Lab. Vitória adrenérgicos Beta.
Pó p. inalação ­‑ Aplicador bucal ­‑ 1  unid ­­‑ 60 Interac.: V. Corticosteróides (5.1.3.1) e Agonistas
dose(s); e 12,51 (e 12,51); 69%­ adrenérgicos Beta.
­BRISOVENT DISKUS (MSRM); Bialfar Posol.: [Adultos] ­‑ 100 a 250 g + 50 a 100 g/dia.
Pó p. inalação ­‑ Fita termossoldada ­‑ 1 unid ­­‑ 60
dose(s); e 12,51 (e 12,51); 69%­ Inalação ‑­ 50 µg/dose + 25 µg/dose­
­FLIXOTAIDE DISKUS (MSRM); Glaxo Wellcome
Pó p. inalação ­‑ Fita termossoldada ­‑ 1 unid ­­‑ 60 ­SERETAIDE INALADOR (MSRM); Glaxo Wellcome
dose(s); e 12,51 (e 12,51); 69% Susp. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressu‑
rizado ­‑ 1 unid ­­‑ 120 dose(s); e 38,68 (e 38,68);
Inalação ‑­ 125 µg/dose­ 69%
­FLIXOTAIDE INALADOR (MSRM); Glaxo Wellcome
Susp. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressu‑ Inalação ‑­ 100 µg/dose + 50 µg/dose­
rizado ­‑ 1 unid ­­‑ 120 dose(s); e 25,07 (e 25,07); ­BRISOMAX DISKUS (MSRM); Bialfar
69% Pó p. inalação ­‑ Fita termossoldada ­‑ 1 unid ­­‑ 60
dose(s); e 39,39 (e 39,39); 69%­
Inalação ‑­ 250 µg/dose­ ­MAIZAR DISKUS (MSRM); Lab. Vitória
A­ SMATIL (MSRM); Alter Pó p. Inalação, rec. unidose ­‑ Fita termossoldada
Susp. pressurizada p. inalação ­‑ Nebulizador ­‑ ­‑ 1 unid ­­‑ 60 dose(s); e 39,21 (e 39,21); 69%­
1 unid ­­‑ 60 dose(s); e 22,4 (e 22,4); 69%­ ­SERETAIDE DISKUS (MSRM); Glaxo Wellcome
­ASMATIL DISKUS (MSRM); Alter Pó p. Inalação, rec. unidose ­‑ Blister ­‑ 1 unid ­­‑ 60
Pó p. inalação ­‑ Fita termossoldada ­‑ 1 unid ­­‑ 60 dose(s); e 38,73 (e 38,73); 69%­
dose(s); e 25,75 (e 25,75); 69%­ ­VERASPIR DISKUS (MSRM); Alter
­ASMO­‑LAVI (MSRM); Lab. Vitória Pó p. Inalação, rec. unidose ­‑ Blister ­‑ 1 unid ­­‑ 60
Susp. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressu‑
dose(s); e 38,73 (e 38,73); 69%
rizado ‑­ 1 unid ­­‑ 60 dose(s); e 22,4 (e 22,4); 69%­
­ASMO­‑LAVI DISKUS (MSRM); Lab. Vitória
Pó p. inalação ­‑ Aplicador bucal ­‑ 1  unid ­­‑ 60 Inalação ‑­ 125 µg/dose + 25 µg/dose­
dose(s); e 25,25 (e 25,25); 69%­ ­SERETAIDE INALADOR (MSRM); Glaxo Wellcome
­BRISOVENT DISKUS (MSRM); Bialfar Susp. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressu‑
Pó p. inalação ­‑ Fita termossoldada ­‑ 1 unid ­­‑ 60 rizado ­‑ 1 unid ­­‑ 120 dose(s); e 52,09 (e 52,09);
dose(s); e 25,72 (e 25,72); 69%­ 69%
­BRISOVENT INALADOR (MSRM); Bialfar
Susp. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressu‑ Inalação ‑­ 250 µg/dose + 25 µg/dose­
rizado ‑­ 1 unid ­­‑ 60 dose(s); e 22,4 (e 22,4); 69%­ ­SERETAIDE INALADOR (MSRM); Glaxo Wellcome
­FLIXOTAIDE DISKUS (MSRM); Glaxo Wellcome Susp. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressu‑
Pó p. inalação ­‑ Fita termossoldada ­‑ 1 unid ­­‑ 60 rizado ­‑ 1 unid ­­‑ 120 dose(s); e 72,16 (e 72,16);
dose(s); e 25,72 (e 25,72); 69%­ 69%
 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores 253

Inalação ‑­ 250 µg/dose + 50 µg/dose­ n MONTELUCASTE


­BRISOMAX DISKUS (MSRM); Bialfar Ind.: V. Antagonistas dos leucotrienos (5.1.3.2.).
Pó p. inalação ­‑ Fita termossoldada ­‑ 1 unid ­­‑ 60 R. Adv.: V. Antagonistas dos leucotrienos (5.1.3.2.).
dose(s); e 50,89 (e 50,89); 69%­ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Antagonistas dos leucotrie‑
­MAIZAR DISKUS (MSRM); Lab. Vitória nos (5.1.3.2.); hipersensibilidade ao montelucas‑
Pó p. Inalação, rec. unidose ­‑ Fita termossoldada te, doença hepática, gravidez e aleitamento.
­‑ 1 unid ­­‑ 60 dose(s); e 50,89 (e 50,89); 69%­ Aconselha­‑se a monitorização dos doentes com
­SERETAIDE DISKUS (MSRM); Glaxo Wellcome asma a receber montelucaste e que reduziram
Pó p. Inalação, rec. unidose ­‑ Blister ­‑ 1 unid ­­‑ 60 as doses sistémicas de corticosteróides (têm sido
dose(s); e 50,89 (e 50,89); 69% notificados casos raros de síndrome de Churg­
­VERASPIR DISKUS (MSRM); Alter ‑Strauss).
Pó p. Inalação, rec. unidose ­‑ Blister ­‑ 1 unid ­­‑ 60 Interac.: Fenobarbital, fenitoína, rifampicina.
dose(s); e 50,89 (e 50,89); 69% Posol.: [Adultos] ­‑ 10 mg, numa só fracção à noite.
[Crianças] ­‑ > 6 anos: 5 mg, numa só fracção à
Inalação ‑­ 500 µg/dose + 50 µg/dose­ noite.
­BRISOMAX DISKUS (MSRM); Bialfar Orais sólidas ‑­ 4 mg­
Pó p. inalação ­‑ Fita termossoldada ­‑ 1 unid ­­‑ 60 ­SINGULAIR (MSRM); MS&D
dose(s); e 69,29 (e 69,29); 69%­ Comp. p. mastigar ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 20,12
­MAIZAR DISKUS (MSRM); Lab. Vitória (e 1,4371); 69%
Pó p. Inalação, rec. unidose ­‑ Fita termossoldada Comp. p. mastigar ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 40,93
­‑ 1 unid ­­‑ 60 dose(s); e 69,24 (e 69,24); 69%­ (e 1,4618); 69%­
­SERETAIDE DISKUS (MSRM); Glaxo Wellcome ­SINGULAIR (MSRM); MS&D
Pó p. Inalação, rec. unidose ­‑ Blister ­‑ 1 unid ­­‑ 60 Granulado ­‑ Saqueta ­‑ 28  unid; e 41,27
dose(s); e 69,29 (e 69,29); 69%­ (e 1,4739); 69%
­VERASPIR DISKUS (MSRM); Alter
Pó p. Inalação, rec. unidose ­‑ Blister ­‑ 1 unid ­­‑ 60 Orais sólidas ‑­ 5 mg­
dose(s); e 69,29 (e 69,29); 69% ­LUKAIR JUNIOR (MSRM); Farmasix
Comp. p. mastigar ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 21,94
(e 1,5671); 69%
5.1.3.2. Antagonistas dos leucotrienos Comp. p. mastigar ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 39,48
(e 1,41); 69%­
Os leucotrienos têm um importante papel ­SINGULAIR (MSRM); MS&D
nos processos inflamatórios e alérgicos, estando Comp. p. mastigar ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 21,32
envolvidos na fisiopatologia da asma. (e 1,5229); 69%
No grupo dos fármacos antagonistas ou inibi‑ Comp. p. mastigar ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 41,56
dores da síntese dos leucotrienos, desprovidos de (e 1,4843); 69%
actividade broncodilatadora e com interesse como
profilácticos da asma, encontram­‑se disponíveis o Orais sólidas ‑­ 10 mg­
montelucaste e o zafirlucaste. ­LUKAIR (MSRM); Farmasix
São antagonistas competitivos e selectivos Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
dos receptores do leucotrieno D4, um dos com‑ e 21,94 (e 1,5671); 69%
ponentes da S.R.S.A (slow reacting substance of Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
anaphylaxis) com potente actividade broncocons‑ e 39,48 (e 1,41); 69%­
tritora. ­SINGULAIR (MSRM); MS&D
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
e 20,59 (e 1,4707); 69%
Ind.: Situações de asma ligeira a moderada em do‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
entes refractários aos corticosteróides por via e 41,56 (e 1,4843); 69%
inalatória e aos agonistas beta­‑2 de curta duração
de acção. O papel dos inibidores dos leucotrienos n ZAFIRLUCASTE
em relação aos agonistas beta­‑2 de longa duração
de acção ainda enferma de escassa experiência clí‑ Ind.: V. Antagonistas dos leucotrienos (5.1.3.2.).
nica, mas parece benéfico na asma induzida pelo R. Adv.: V. Antagonistas dos leucotrienos (5.1.3.2.).
exercício nos doentes com rinite. Contra­‑Ind. e Prec.: V. Antagonistas dos leucotrie‑
R. Adv.: Têm sido referidas infecções do tracto res‑ nos (5.1.3.2.); hipersensibilidade ao zafirlucaste,
piratório superior, febre, artralgias, mialgias, per‑ doença hepática, gravidez e aleitamento.
turbações gastrintestinais, cefaleias, astenia, sono‑ Aconselha­‑se a monitorização dos doentes com
asma a receber zafirlucaste e que reduziram as do‑
lência, insónia, irritabilidade, tonturas e secura de ses sistémicas de corticosteróides (têm sido notifi‑
boca; reacções de hipersensibilidade incluindo cados casos raros de síndrome de Churg­‑Strauss).
anafilaxia, angioedema e reacções cutâneas. Interac.: Ácido acetilsalicílico, eritromicina, terfena‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Estes fármacos estão contra­ dina, teofilina, varfarina.
‑indicados no tratamento do ataque de asma Posol.: [Adultos] ­‑ 20 mg, 2 vezes/dia (1 hora antes
agudo e o seu uso não conduz necessariamente ou 2 horas após a refeição).
à redução do tratamento instituído com corticos‑ [Crianças] ­‑ > 12 anos: 20  mg, 2 vezes/dia (1
teróides. hora antes ou 2 horas após a refeição).
254 Grupo 5 |  5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores

Orais sólidas ‑­ 20 mg­ A administração IV lenta de aminofilina é


­ACCOLATE (MSRM); AstraZeneca usada em situações agudas graves.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 13,87 A aminofilina é uma mistura estável de teofi­
(e 0,6935); 69% lina e etilenodiamina que lhe confere uma solu‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 35,34 bilidade em água muito superior à da teofilina
(e 0,589); 69% isolada.
A “clearance” da teofilina e da aminofilina
­5.1.4. Xantinas é influenciada por alimentos, hábitos tabágicos,
várias situações fisiológicas (idade) e patológicas
Deste grupo terapêutico apenas a teofilina e (doenças hepáticas, ICC, DPOC) e por fármacos
seus derivados têm interesse clínico como bron‑ antibióticos: macrólidos e quinolonas; antifúngi‑
codilatadores, pelo seu efeito relaxante sobre o cos: fluconazol e cetoconazol; antivíricos: rito­
músculo liso brônquico. navir; antidepressores: fluvoxamina; bloqueado‑
A sua acção terapêutica na asma deve­‑se, tam‑ res dos canais de cálcio: diltiazem, verapamilo;
bém, à inibição da libertação de mediadores pelos anti­‑ulcerosos: cimetidina; analgésicos: rofeco‑
mastócitos, à melhoria da contractilidade diafrag‑ xib; antiepilépticos: carbamazepina, fenobarbi­
mática, à diminuição da fadiga dos músculos res‑ tal, fenitoína e primidona; contraceptivos orais;
piratórios e à estimulação do centro respiratório. ticlopidina; zafirlucaste; dissulfiram.
O seu mecanismo de acção ainda não está per‑ A margem entre a dose terapêutica e a dose
feitamente esclarecido (inibição das fosfodieste‑
rases, aumento das concentrações intracelulares tóxica é muito estreita, pelo que a monitorização
do AMPc?; inibição competitiva dos receptores de dos níveis séricos da teofilina é aconselhável (já
adenosina?). sendo exequível à cabeceira do doente) e permite
Estes fármacos podem ser úteis na prevenção o estabelecimento da dose ajustada à obtenção
das crises e no tratamento do ataque agudo de dos níveis adequados do fármaco (entre 10 e
asma. 20 mg/ml).
A diprofilina apresenta a vantagem de ser
melhor tolerada a nível gastrintestinal (provoca Ind.: Prevenção das crises e tratamento do ataque
menos náuseas e menor irritação gástrica) que a agudo de asma; obstrução reversível das vias aé‑
aminofilina e outros compostos alcalinos da teo­ reas.
filina. R. Adv.: A nível cardiovascular ­‑ taquicardia, palpita‑
Contudo, dado que a sua acção broncodilata‑ ções, arritmia ventricular.
dora é significativamente menor que a da teofi­ A nível do SNC ­‑ tremor, insónia, irritabilidade,
lina, o seu uso não é recomendado no tratamento cefaleias e convulsões (via IV rápida).
das crises agudas de broncospasmo e do mal asmá‑ A nível gastrintestinal ­‑ náuseas, vómitos, diar‑
tico. reia, hemorragia, dispepsia.
A teofilina e a bamifilina estão indicadas como Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade às xantinas,
coadjuvantes da terapêutica inalatória pelos sim‑ enfarte agudo do miocárdio, doença cardíaca gra‑
paticomiméticos beta­‑2 e da terapêutica sistémica ve, hipertensão, cor pulmonale, hipertiroidismo,
com corticosteróides, no tratamento dos sintomas hipocaliemia, úlcera péptica, IH e IR, alcoolismo
da asma crónica e do broncospasmo reversível crónico, epilepsia, doença aguda febril, idosos e
associado com outras doenças pulmonares cróni‑
cas (ex: DPOC). RNs, gravidez e aleitamento.
As associações de dose fixa de teofilina ou As xantinas podem potenciar a hipocaliemia as‑
seus derivados com expectorantes ou mucolíticos sociada à administração de simpaticomiméticos
não se recomendam, dadas as características das beta­‑2, corticosteróides e diuréticos.
xantinas no que respeita à sua estreita margem Interac.: V. Subgrupo 5.1.4.
terapêutica e às suas interacções. É igualmente
desaconselhado o uso de associações de teofi­ n AMINOFILINA
lina com efedrina e ou corticosteróides dados os Ind.: V. Xantinas (5.1.4.).
inconvenientes que as caracterizam. R. Adv.: V. Xantinas (5.1.4.).
Na terapêutica de manutenção e na profila‑ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Xantinas (5.1.4.). A hiper‑
xia da asma nocturna têm­‑se utilizado as formas
sensibilidade à etilenodiamina pode causar urticá‑
orais de libertação prolongada que produzem
concentrações séricas mais estáveis e duradouras, ria, eritema e dermatite esfoliativa.
possibilitando uma melhor adesão do doente à Interac.: V. Xantinas (5.1.4.).
terapêutica. Posol.: Via oral: 100­‑300 mg, 3 a 4 vezes/dia (depois
Com estas formulações conseguem­‑se concen‑ das refeições).
trações plasmáticas eficazes acima das 12 horas, Injectável: Via IV lenta (20 minutos), 250­
pelo que a toma de uma dose à noite pode ser ‑500 mg (5 mg/kg).
útil no controlo da asma nocturna e da respiração Via oral ­‑ fórmulas de libertação prolongada:
sibilante matinal, característica do asmático. [Adultos] ­‑ 225  mg, 2 vezes/dia (inicialmente),
A forma farmacêutica supositórios origina 450 mg, 2 vezes/dia.
irregularidade de absorção e efeitos irritantes na [Crianças] ­‑ > 3 anos: 12 mg/kg/dia (inicialmen‑
mucosa rectal. te) 24 mg/kg/dia, em 2 tomas.
 5.1. Antiasmáticos e broncodilatadores 255

Orais sólidas ‑­ 225 mg­ que, ao inibirem a desgranulação dos mastócitos


­FILOTEMPO (MSRM); Meda Pharma e actuarem sobre outras células (eosinófilos, neu‑
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,17 trófilos, macrófagos) impedem a libertação dos
(e 0,1085); 69% mediadores da resposta inflamatória. O nedocro­
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,03 mil é mais potente que o ácido cromoglícico
(e 0,0838); 69% (cromoglicato de sódio).
O ácido cromoglícico (cromoglicato de sódio)
n DIPROFILINA e o nedocromil só são activos por via tópica, pelo
Ind.: V. Xantinas (5.1.4.). que devem ser inalados.
R. Adv.: V. Xantinas (5.1.4.). São rapidamente excretados pelas vias renal e
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Xantinas (5.1.4.). A diprofili‑ biliar, sem metabolização, pelo que os seus efei‑
na é excretada pela urina na sua forma inalterada, tos secundários se restringem a efeitos irritantes
o que requer especial atenção no ajuste das doses inerentes mais à inalação do pó seco do que ao
em doentes insuficientes renais. fármaco em si.
Interac.: V. Xantinas (5.1.4.). A inalação regular de cromolinas pode reduzir
Posol.: [Adultos] ­‑ A determinar pelo prescritor; a incidência de ataques de asma e permitir reduzir
dose máx. 60 mg/Kg/dia repartida por 4x. gradualmente as doses terapêuticas dos bronco‑
[Crianças] ­‑ 14 mg/Kg/dia divididos por 3 ou 4x. dilatadores e dos corticosteróides, previamente
instituídas.
Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 6.67 mg/ml­ Nestas situações, a suspensão do tratamento
­NEUFIL (MSRM); Bial com cromolinas deve fazer­‑se com precaução.
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; e 3,6 (e 0,018); De um modo geral a profilaxia com as cromo‑
69% linas é menos eficaz no adulto do que a cortico‑
terapia inalatória; as crianças parecem responder
Orais sólidas ‑­ 500 mg­ melhor, sobretudo se apresentam asma do tipo
­NEUFIL (MSRM); Bial extrínseco.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,32 (e 0,166); 69% O ácido cromoglícico (cromoglicato de sódio)
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 10,9 (e 0,1817); 69% e o nedocromil são usados na prevenção do ata‑
que de asma induzido pelo exercício, desde que
n TEOFILINA feita uma inalação meia hora antes.
Ind.: V. Xantinas (5.1.4.). A terapêutica com estes fármacos não está indi‑
R. Adv.: V. Xantinas (5.1.4.). cada no tratamento do ataque de asma aguda, mas
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Xantinas (5.1.4.). parece eficaz nas situações de rinite sazonal e de
Interac.: V. Xantinas (5.1.4.). rinite alérgica intermitente.
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 125­‑250 mg, 3 a 4 vezes/ Se a inalação do pó seco, a partir das cápsulas,
dia (depois das refeições). causar broncospasmo deve aconselhar­‑se o doente
[Crianças] ­‑ Via oral: 7­‑12 anos: 62,5­‑125 mg, 3 a inalar, uns minutos antes, um agonista selectivo
a 4 vezes/dia. beta­‑2 de curta duração de acção.
Via oral ­‑ fórmulas de libertação prolongada: A solução para inalação está indicada em crian‑
[Adultos] ­‑ 175­‑500 mg, cada 12 horas. ças muito pequenas que ainda apresentam dificul‑
[Crianças] ­‑ 2­‑6 anos: 60­‑120 mg, cada 12 horas; dade em manusear quer o aerossole quer o inala‑
7­‑12 anos: 125­‑250 mg, cada 12 horas. dor das cápsulas de pó seco.
O cetotifeno é um fármaco anti­‑histamínico (V.
Orais sólidas ‑­ 250 mg­ Subgrupo 14.1.4.) mas que também evidencia uma
­EUFILINA (MSRM); Nycomed
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,82 acção de estabilização da célula mastocitária e de
(e 0,091); 69% outras células inflamatórias e parece neutralizar a
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,63 taquifilaxia adrenérgica, pelo que é considerado
(e 0,0772); 69% como antialérgico análogo do ácido cromoglí­
cico (cromoglicato de sódio).
Orais sólidas ‑­ 400 mg­ É absorvido por via oral e está demonstrada a
­ NICONTIN (MSRM); Meda Pharma
U sua eficácia no controlo profiláctico de situações
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,63 de asma de grau ligeiro e moderado e na rinite
(e 0,2315); 69% alérgica sazonal, particularmente em crianças.
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 10,32 Não está indicado no tratamento do ataque de
(e 0,172); 69% asma agudo.

­5.1.5. Antiasmáticos de acção profiláctica n ÁCIDO CROMOGLíCICO


Ind.: Profilaxia da asma brônquica, da asma alérgica
Este grupo de fármacos actua, principalmente, e da asma induzida pelo exercício.
prevenindo a libertação celular de mediadores Situações de rinite sazonal e de rinite alérgica
envolvidos nas respostas alérgicas ou inflamató‑ intermitente. A principal indicação é a rinite
rias. alérgica perene em crianças.
As cromolinas (ácido cromoglícico ­‑ cromo‑ R. Adv.: Broncospasmo passageiro, tosse, irritação
glicato de sódio ­‑ e nedocromil) e o cetotifeno de garganta e gosto amargo­‑metálico (após a ina‑
são fármacos com propriedades anti­‑inflamatórias lação oral).
256 Grupo 5 |  5.2. Antitússicos e expectorantes

Congestão nasal com ardor, comichão, espirro Posol.: [Adultos] ­‑ 0,5­‑1 mg, numa só fracção à noi‑
e, ocasionalmente, epistáxis (após inalação te; 1­‑2 mg, 2 vezes/dia, com os alimentos.
nasal). Náuseas, vómitos, cefaleias, vertigens e [Crianças] ­‑ > 2 anos: 1 mg, 2 vezes/dia, com os
tonturas. alimentos.
Após o tratamento de várias semanas ou meses
podem ocorrer, mais raramente: Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 0.2 mg/ml­
­‑ agravamento da asma existente; ­ZADITEN (MSRM); Defiante
­‑ urticária, “rashes”; Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 200  ml; e 6,12
­ ‑ infiltrados pulmonares com eosinofilia (o que (e 0,0306); 69%
obriga a descontinuar o tratamento).
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade ao ácido Orais sólidas ‑­ 1 mg­
cromoglícico (cromoglicato de sódio). Este fárma‑ ­ZADITEN (MSRM); Defiante
co está contra­‑indicado no tratamento do ataque Cáps. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 4,06 (e 0,203); 69%
de asma agudo. Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,76 (e 0,146); 69%
Deve haver precaução ao descontinuar o tra‑
tamento com cromolinas, particularmente em
doentes que reduziram gradualmente a tera‑
pêutica com corticosteróides após o início do  5.2. Antitússicos e expectorantes
tratamento com o ácido cromoglícico (cromo‑
glicato de sódio). A tosse, reflexo de defesa em consequência da
Interac.: Não descritas. irritação das vias aéreas, é um importante meca‑
Posol.: [Adultos] ­‑ Aerossol: 5 a 10 mg, 4 vezes/dia; nismo fisiológico protector.
até 6 a 8 vezes/dia, em situações graves ou durante Não deve ser tratada como sintoma, deve
períodos de risco. procurar­‑se a causa e tentar eliminá­‑la.
Solução nebul.: 20 mg, 4 vezes/dia; até 6 vezes/ Se a causa é desconhecida ou se o tratamento
dia, em situações graves ou durante períodos específico resulta ineficaz no alívio da tosse (por
de risco (V. Subgrupo 14.1.). ex: caso de neoplasia ou de doença intersticial
[Crianças] ­‑ Aerossol: 5 a 10 mg, 4 vezes/dia; até do pulmão) então o tratamento sintomático, com
6 a 8 vezes/dia, em situações graves ou durante recurso a antitússicos, pode ser desejável.
períodos de risco. O uso de antitússicos deve restringir­‑se a cir‑
Solução nebul.: 20 mg, 4 vezes/dia; até 6 vezes/ cunstâncias especiais, clinicamente ponderadas,
dia, em situações graves ou durante períodos de doentes traumatizados, no pós­‑operatório car‑
de risco (V. subgrupo 14.1.). diotorácico, de aneurismas, de hérnias ou noutras
situações onde a presença da tosse constitua grave
Inalação ‑­ 5 mg/dose­ inconveniente para o doente, em particular nas
I­ NTAL 5 (MSRM); Sanofi Aventis
situações de tosse nocturna.
Susp. pressurizada p. inalação ­‑ Recipiente pressu‑
rizado ‑­ 1 unid ­­‑ 112 dose(s); e 9 (e 9); 69% A terapêutica das patologias tussígenas
depende da presença de uma tosse produtiva ou
n CETOTIFENO não produtiva.
A tosse não produtiva é considerada “inútil”
Ind.: Profilaxia da asma de grau ligeiro e moderado. para o doente e a abordagem inicial para a elimi‑
Rinite alérgica sazonal. nação deste tipo de tosse é o tratamento da pato‑
R. Adv.: Sonolência marcada (à qual se manifesta logia subjacente.
tolerância com a continuação do tratamento), se‑ A tosse produtiva é caracterizada pela presença
cura de boca, aumento de peso por estimulação de esputo e pode ser “útil” como mecanismo fisio‑
do apetite, vertigens, tonturas e náuseas em 10 a lógico de protecção.
20% dos doentes, que desaparecem ao fim de 1 a Quando estiver indicada, a terapêutica com
2 semanas de uso continuado. Em doses elevadas recurso a fármacos expectorantes e mucolíticos
pode originar impotência.
visa o aumento de volume das secreções e a dimi‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade ao cetotife‑
no, gravidez e aleitamento. nuição da viscosidade do muco, com consequente
Este fármaco está contra­‑indicado no tratamento facilitação da sua remoção.
do ataque de asma agudo. A adequada hidratação do doente, por ingestão
Em doentes tratados com antiasmáticos as respec‑ de água ou por inalação de vapor de água, é de
tivas doses devem manter­‑se, ou serem gradual‑ grande importância pela sua acção demulcente e
mente reduzidas, durante pelo menos duas sema‑ expectorante.
nas, após o início do tratamento com o cetotifeno. Estão disponíveis numerosas preparações
Interac.: Sendo um fármaco anti­‑histamínico, re‑ combinadas de antitússicos e expectorantes que
quer precaução no uso concomitante com outros incluem misturas de anti­‑histamínicos, broncodi‑
anti­‑histamínicos, sedativos, hipnóticos, álcool e latadores, extractos e tinturas vegetais. Não lhes
outros depressores do SNC. faremos referência especial porque há pouca evi‑
O uso de cetotifeno com antidiabéticos orais dência da sua eficácia. Estas associações são “ilógi‑
(principalmente biguanidas) pode provocar cas” e, por vezes, incluem princípios farmacológi‑
uma baixa reversível de plaquetas. cos em concentrações inadequadas.
 5.2. Antitússicos e expectorantes 257

­5.2.1. Antitússicos n CODEíNA


Ind.: Tosse seca, persistente, de grande incómodo
Os antitússicos de acção central estupefacien‑ para o doente.
tes não estão disponíveis no ambulatório em pre‑ R. Adv.: Náuseas, vómitos, obstipação, sonolência;
parações simples. em doentes de maior sensibilidade e se usada em
Existem várias preparações combinadas de doses altas, pode provocar hipotensão e depres‑
expectorantes com codeína, etilmorfina e feno­ são respiratória.
barbital, em doses subliminares, não sujeitos a Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade à codeína,
receita médica especial (embora de prescrição) e doença hepática, depressão respiratória, antece‑
não comparticipados pelo S.N.S.. dentes de abuso de drogas, gravidez e aleitamen‑
O uso de associações de antitússicos com to. Asma, DPCO, IH e IR graves, hipersensibilida‑
expectorantes é um contra­‑senso. de a outros derivados opiáceos (V. Grupo 2.).
Os antitússicos de acção central não estupefa‑ Interac.: Álcool, antidepressores (V. Grupo 2.).
cientes aliam um efeito antitússico a uma menor Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 10­‑20 mg, cada 4­‑6 ho‑
ras, máximo: 120 mg/dia.
possibilidade de provocarem reacções adversas. [Crianças] ­‑ Via oral: > 2 anos ­‑ 0,25  mg/Kg,
O dextrometorfano, o butamirato, o clobuti‑ cada 4­‑6 horas, máximo ­‑ 12 mg/dia; > 12 anos
nol, o dibunato, a pentoxiverina e o pipazetato, ­‑ 5­‑10 mg, cada 4­‑6 horas, máximo ­‑ 60 mg/dia.
entre outros, existem em preparações simples Não está recomendada a sua administração a
ou combinadas, em medicamentos que não se crianças abaixo de 2 anos de idade.
incluem na lista dos de prescrição médica obriga‑
tória. A oxolamina pertence a este grupo, mas está Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 2 mg/ml­
sujeita a receita médica. Alguns anti­‑histamínicos ­TOSEíNA (MSRM­‑E); Italfarmaco
como a clorofenamina e a difenidramina (V. Sub‑ Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 250  ml; e 3,52
grupo 10.1.1.) têm efeito antitússico moderado. (e 0,0141); 0%
Estes supressores da tosse não são recomenda‑
dos em crianças, em particular nas de idade infe‑ n CODEíNA + EFEDRINA
rior a um ano. Não se recomenda esta associação; V. Subgrupo
Os antitússicos de acção periférica actuam nos 5.2.1..
receptores do tracto respiratório. Incluem­‑se neste
grupo a dropropizina e a levodropropizina, Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 2 mg/ml + 1.31 mg/ml­
embora se lhes atribua alguma acção central. Os ­SEDOTUSSE (MSRM­‑E); Angelini
demulcentes supõe­‑se que actuam por mecanismo Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 172  ml; e 5,09
puramente mecânico contribuindo, juntamente (e 0,0296); 0%
com a saliva, para a formação de uma fina camada
protectora ao nível dos receptores sensoriais da n CODEíNA + FENILTOLOXAMINA
mucosa faríngea, evitando o seu contacto com Ind.: Tosse seca, persistente, de grande incómodo
substâncias irritantes contidas no ar inspirado. para o doente.
Incluem­‑se neste grupo as pastilhas e os líqui‑ R. Adv.: Náuseas, vómitos, obstipação, sonolência;
dos espessos licorosos que incorporam mel, glice­ em doentes de maior sensibilidade e se usada em
rol, essências, gomas e mucilagens. doses altas, pode provocar hipotensão e depres‑
são respiratória.
n BUTAMIRATO Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade à codeína,
Ind.: V. Antitússicos (5.2.1.). doença hepática, depressão respiratória, antece‑
dentes de abuso de drogas, gravidez e aleitamen‑
R. Adv.: V. Antitússicos (5.2.1.). to. Asma, DPOC, IH e IR graves, hipersensibilidade
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Antitússicos (5.2.1.). a outros derivados opiáceos (V. Subgrupo 2.12.).
Interac.: V. Antitússicos (5.2.1.). Interac.: Álcool, antidepressores (V. Subgrupo
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 5 a 10 mg, 3 a 5 vezes/ 2.9.3.).
dia. Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 10­‑20 mg, cada 4­‑6 ho‑
ras, máximo: 120 mg/dia.
Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 0.4 mg/ml­ [Crianças] ­‑ Via oral: > 2 anos: 0,25  mg/Kg,
­SINECOD (MNSRM); Novartis C.H. - Nutrição cada 4­‑6 horas, máximo: 12 mg/dia; > 12 anos:
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 125 ml; 0% 5­‑10 mg, cada 4­‑6 horas, máximo: 60 mg/dia.
Não está recomendada a sua administração a
n CLORETO DE AMóNIO + DIFENIDRAMINA crianças com menos de 2 anos.
+ CITRATO DE SóDIO
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 2.22  mg/ml +
Não se recomenda o uso desta associação. V. 0.733 mg/ml­
Subgrupo 5.2.1.. ­CODIPRONT (MSRM­‑E); Ferraz Lynce
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 90 ml; e 4,9 (e 0,0544);
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ Amónio, cloreto 0%
26  mg/ml + Citrato de sódio 10  mg/ml + Difeni‑
dramina, cloridrato 2.94 mg/ml­ Orais sólidas ‑­ 30 mg + 10 mg­
­BENETUSSIN (MNSRM); Johnson & Johnson ­CODIPRONT (MSRM­‑E); Ferraz Lynce
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0% Cáps. ­‑ Frasco ‑­ 10 unid; e 4,95 (e 0,495); 0%
258 Grupo 5 |  5.2. Antitússicos e expectorantes

n CODEíNA + SULFOGUAIACOLATO DE n DROPROPIZINA


POTáSSIO + BENZOATO DE SóDIO
Ind.: V. Antitússicos (5.2.1.).
Não se recomenda esta associação; V. Subgrupo R. Adv.: V. Antitússicos (5.2.1.).
5.2.1.. Contra­‑Ind. e Prec.: V. Antitússicos (5.2.1.).
Interac.: V. Antitússicos (5.2.1.).
Orais sólidas ‑­ 10 mg + 50 mg + 100 mg­ Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 30 mg, 3­‑4 vezes/dia.
­CODOL (MSRM­‑E); Confar
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 3,29 Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 3 mg/ml­
(e 0,1645); 0% ­CATABINA (MNSRM); Tecnifar
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%
n DEXTROMETORFANO
Ind.: Tosse seca, persistente, de grande incómodo n LEVODROPROPIZINA
para o doente.
R. Adv.: Embora de expressão ligeira e pouco fre‑ Ind.: V. Antitússicos (5.2.1.).
quente estão descritas sonolência, fadiga e tontu‑ R. Adv.: V. Antitússicos (5.2.1.).
ras. Excitação, confusão e depressão respiratória Contra­‑Ind. e Prec.: V. Antitússicos (5.2.1.).
podem ocorrer em situações de sobredosagem. Interac.: V. Antitússicos (5.2.1.).
Não há vantagem na sua associação a outros fár‑ Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 60 mg, 3 vezes/dia.
macos, por exemplo efedrina ou benzoato de [Crianças] ­‑ Via oral: entre 10 e 20 Kg ­‑ 18 mg, 3
sódio. vezes/dia; entre 20 e 30 Kg ­‑ 30 mg, 3 vezes/dia.
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade ao dextro‑
metorfano, depressão respiratória. Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 6 mg/ml­
Interac.: IMAO, antidepressores, quinidina, amio‑ ­LEVOTUSS (MNSRM); Dompé (Itália)
darona. Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 10 a 20 mg de 4 em 4
horas ou 30 mg cada 6­‑8 horas, até 120 mg/dia. Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 60 mg/ml­
[Crianças] ­‑ Via oral: De 2­‑6 anos: 2,5 a 5 mg cada ­LEVOTUSS (MNSRM); Dompé (Itália)
4 horas ou 7,5 mg cada 6­‑8 horas, até 30 mg/dia; Gotas orais, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1  unid ­­‑
de 6­‑12 anos: 5 a 10 mg cada 4 horas ou 15 mg 30 ml; 0%
cada 6­‑8 horas, até 60 mg/dia.
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 1 mg/ml­ n OXOLAMINA
­DRILL TOSSE SECA (MNSRM); Pierre Fabre Dermo­ Ind.: V. Antitússicos (5.2.1.).
‑Cosmétique R. Adv.: V. Antitússicos (5.2.1.).
Xarope ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0% Contra­‑Ind. e Prec.: V. Antitússicos (5.2.1.).
Interac.: V. Antitússicos (5.2.1.).
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 1.33 mg/ml­ Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 100­‑200 mg/dia.
­VICKS XAROPE ANTITUSSICO (MNSRM); Lab. Vicks
(Espanha) Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 10 mg/ml­
Xarope ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 120 ml; 0% ­OXOLAMINA (MNSRM); Angelini
Xarope ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 250 ml; 0%
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 1.8 mg/ml­
­DIACOL (MNSRM); Bial
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0% ­5.2.2. Expectorantes
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 2 mg/ml­ Os expectorantes são antitússicos de acção
­BISOLTUSSIN TOSSE SECA (MNSRM); Boehringer periférica. Só por coerência para com a codifica‑
Ingelheim ção da classificação farmacoterapêutica é que pro‑
Sol. oral ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%­ cedemos a esta artificialidade esquemática.
­SETUSTOP (MNSRM); Johnson & Johnson Vários autores sugerem falta de evidência clí‑
Xarope ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0% nica quanto à eficácia dos expectorantes ao nível
da função pulmonar, embora lhes reconheçam
n DEXTROMETORFANO + EFEDRINA alguma acção sobre a reologia do muco.
V. Dextrometorfano. Os expectorantes agrupam­‑se, por mecanismo
de acção, em três classes: os de acção reflexa, os
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 2 mg/ml + 0.5 mg/ml­ de acção directa e os mucolíticos.
­ EBOCATUSS (MNSRM);
M No grupo dos expectorantes de acção reflexa
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0% encontram­‑se os salinos (iodetos, benzoato e
citrato de sódio, cloreto de amónio), a guaifene­
n DIFENIDRAMINA + LEVOMENTOL sina e a ipeca.
V. Difenidramina (10.1.1.). Actuam por irritação da mucosa gástrica
levando, por reflexo vagal, a um aumento da secre‑
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 2.8 mg/ml + 0.4 mg/ ção da mucosa brônquica.
ml­ A inalação de água tem acção demulcente e
­BENYLIN (MNSRM); Johnson & Johnson expectorante, sobretudo nas vias aéreas de grosso
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0% calibre.
 5.2. Antitússicos e expectorantes 259

Os expectorantes de acção directa, como o ­ACETILCISTEíNA SANDOZ (MNSRM); Sandoz


nome sugere, actuam por estimulação directa Comp. efervescente ­‑ Recipiente para comprimi‑
das células secretoras ao nível dos brônquios. dos ‑­ 20 unid; 0%­
Incluem­‑se neste grupo os óleos voláteis e as ­ACETILCISTEíNA TOLIFE (MNSRM); toLife
essências balsâmicas. Comp. efervescente ­‑ Recipiente para comprimi‑
Os mucolíticos são fluidificantes específicos; dos ‑­ 20 unid; 0%­
actuam sobre a viscosidade e a estrutura do muco, ­CêTUSSIN (MNSRM); Johnson & Johnson
rompendo as ligações sulfuradas das mucopro‑ Granulado efervescente ­‑ Saqueta ­‑ 10 unid; 0%­
teínas sem, no entanto, aumentar o volume das ­FLUIMUCIL (MNSRM); Zambon
secreções. A diminuição da viscosidade do muco Comp. efervescente ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0%
facilita a sua remoção, quer pela actividade ciliar
do epitélio quer pelo reflexo da tosse. Parentéricas ­‑ 300 mg/3 ml­
Em unidades de reanimação, os mucolíticos são ­FLUIMUCIL (MSRM); Zambon
usados como adjuvantes do tratamento antibacte‑ Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5 unid ­­‑ 3 ml; e 2,12 (e 0,424);
riano das infecções respiratórias, por provocarem 37%
o aumento da penetração do antibiótico na secre‑
ção brônquica. No ambulatório esta associação n AMBROXOL
não tem relevância clínica.
Estão no grupo dos mucolíticos, entre outros, a Ind.: V. Expectorantes (5.2.2.).
acebrofilina, a acetilcisteína (derivado do aminoá‑ R. Adv.: Raras. Em doentes dispépticos podem ocor‑
cido cisteína), o ambroxol (metabolito da brome­ rer náuseas e por vezes vómitos.
xina), a bromexina, o seu derivado brovanexina, Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade ao ambro‑
a carbocisteína, o ciclidrol e o sobrerol. xol.
Interac.: Não descritas.
n ACETILCISTEíNA Posol.: [Adultos] ­‑ 30­‑120 mg/dia, divididos em 2 ou
3 fracções.
Ind.: V. Expectorantes (5.2.2.). [Crianças] ­‑ 1,5­‑2 mg/kg/dia, divididos em 2 frac‑
R. Adv.: Broncoconstrição, náuseas, vómitos, diar‑ ções.
reia, estomatite, rinorreia, cefaleias, zumbidos, ur‑
ticária, angioedema, arrepios e febre. Raramente Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 3 mg/ml­
têm sido descritas reacções anafilácticas. ­AMBROXOL CINFA 3 MG/ML XAROPE (MNSRM);
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade à acetil‑ Cinfa
cisteína; doentes com história de úlcera péptica. Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%­
Usar com precaução em doentes com asma. ­AMBROXOL FARMOZ 15MG/5ML XAROPE (MNSRM);
Interac.: Nitroglicerina (hipotensão e cefaleias). Farmoz
Posol.: [Adultos] ­‑ 200  mg, 3 vezes/dia ou 400­ Xarope ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%­
‑600 mg/dia de 1 só vez. ­AMBROXOL GENERIS 3 MG/ML XAROPE (MNSRM);
[Crianças] ­‑ < 2 anos: 200 mg/dia; 2 a 12 anos: Generis
200 mg, 2 vezes/dia; > 12 anos: 200 mg, 3 vezes/ Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%­
dia ou 400­‑600 mg/dia de 1 só vez. ­AMBROXOL GERMED 3 MG/ML XAROPE (MNSRM);
Pode ser administrado por via IM ou IV, sendo Germed
as doses iguais. Xarope ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ‑­­ 200 ml; 0%­
­BENFLUX (MNSRM); Lab. Atral
Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 20 mg/ml­ Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%­
­FLUIMUCIL 2% SOLUçãO ORAL (MNSRM); Zambon ­BRONCOLIBER (MNSRM); Tecnimede
Sol. oral ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0% Xarope ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%­
­DRENOXOL (MNSRM); Lab. Vitória
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 40 mg/ml­ Xarope ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%
­FLUIMUCIL 4% SOLUçãO ORAL (MNSRM); Zambon
Sol. oral ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0% Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 6 mg/ml­
­AMBROXOL FARMOZ 30MG/5ML XAROPE (MNSRM);
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 200 mg­ Farmoz
­FLUIMUCIL (MNSRM); Zambon Xarope ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ‑­­ 200 ml; 0%­
Granulado p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20 unid ­­‑ 1 g; 0% ­AMBROXOL FLUIDOX 6 MG/ML XAROPE (MNSRM);
Baldacci
Orais sólidas ‑­ 200 mg­ Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%­
­ACETILCISTEíNA GENERIS (MNSRM); Generis ­BENFLUX FORTE (MNSRM); Lab. Atral
Comp. efervescente ­‑ Recipiente para comprimi‑ Xarope ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 150 ml; 0%­
dos ‑­ 20 unid; 0% ­BRONCOLIBER (MNSRM); Tecnimede
Xarope ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ‑­­ 200 ml; 0%­
Orais sólidas ‑­ 600 mg­ ­BRONXOL (MNSRM); Labialfarma
A­ CETILCISTEíNA AZEVEDOS (MNSRM); Lab. Azeve‑ Xarope ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ‑­­ 200 ml; 0%­
dos ­FLUIDRENOL (MNSRM); Sofex
Comp. efervescente ­‑ Recipiente para comprimi‑ Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%­
dos ‑­ 20 unid; 0%­ ­MUCODRENOL (MNSRM); Lab. Medinfar
­ACETILCISTEíNA GENERIS (MNSRM); Generis Xarope ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%­
Comp. efervescente ­‑ Recipiente para comprimi‑ ­MUCOTOSSE (MNSRM); Labialfarma
dos ‑­ 20 unid; 0%­ Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%
260 Grupo 5 |  5.2. Antitússicos e expectorantes

Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 30 mg/10 ml­ Granulado ­‑ Saqueta ­‑ 20 unid; e 5,58 (e 0,279);
­DRENOXOL (MNSRM); Lab. Vitória 0%
Xarope ­‑ Ampola ‑­ 20 unid ­­‑ 10 ml; 0%
n BROMEXINA
Orais sólidas ‑­ 30 mg­
­AMBROXOL FARMOZ 30 MG COMPRIMIDOS Ind.: V. Expectorantes (5.2.2.).
(MNSRM); Farmoz R. Adv.: Náuseas, vómitos, diarreia, dor epigástrica,
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0%­ cefaleias, vertigem, rash cutâneo.
­AMBROXOL FLUIDOX 30 MG COMPRIMIDOS Estão descritos alguns casos de hepatotoxici‑
(MNSRM); Baldacci dade com elevação dos valores séricos da ami‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0%­ notransferase (GOT).
­BENFLUX (MNSRM); Lab. Atral Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade à bromexi‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0%­ na; doentes com história de úlcera péptica. Usar
­BRONCOLIBER (MNSRM); Tecnimede com precaução na gravidez e aleitamento.
Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; 0%­ Interac.: Não descritas.
­BRONXOL (MNSRM); Labialfarma Posol.: [Adultos] ‑­ 8­‑16 mg, 3 vezes/dia.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0%­ [Crianças] ­‑ < 5 anos: 2  mg, 2 vezes/dia; 5­‑10
­DRENOXOL (MNSRM); Lab. Vitória anos: 2 mg, 3 vezes/dia.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0%­
­MUCOSOLVAN (MNSRM); Unilfarma Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 0.8 mg/ml­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0%­ ­BASIFLUX (MNSRM); Lab. Basi
­MUCOTOSSE (MNSRM); Labialfarma Xarope ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ‑­­ 200 ml; 0%­
Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; 0% ­BISOLVON LINCTUS CRIANçA (MNSRM); Unilfarma
Xarope ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ‑­­ 200 ml; 0%­
Orais sólidas ‑­ 75 mg­ ­TOSSEQUE (MNSRM); Lab. Medinfar
­MUCOSOLVAN PERLONGUETS (MNSRM); Unilfarma Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0%
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 1.6 mg/ml­
Orais sólidas ‑­ 120 mg­ ­BISOLVON LINCTUS ADULTO (MNSRM); Unilfarma
­BROMAX (MNSRM); Pentafarma Xarope ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ‑­­ 200 ml; 0%­
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0%­ ­LISOMUCIN (MNSRM); Cipan
­BRONCOLIBER (MSRM); Tecnimede Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 10,89
(e 0,5445); 37% Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 2 mg/ml­
­BISOLVON (MNSRM); Unilfarma
Parentéricas ‑­ 15 mg/2 ml­ Sol. oral ­‑ Frasco ‑­ 1 unid ‑­­ 40 ml; 0%­
­MUCOSOLVAN (MSRM); Unilfarma ­LISOMUCIN (MNSRM); Cipan
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5 unid ­­‑ 2 ml; e 2,58 (e 0,516); Gotas orais, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1  unid ­­‑
37%
15 ml; 0%
n AMBROXOL + CLENBUTEROL Orais sólidas ‑­ 8 mg­
Não se recomenda esta associação. ­BISOLVON (MNSRM); Unilfarma
Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; 0%
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 1.5  mg/ml +
0.001 mg/ml­ n CARBOCISTEíNA
­MUCOSPAS (MSRM); Unilfarma
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 200  ml; e 5,46 Ind.: V. Expectorantes (5.2.2.).
(e 0,0273); 0%­ R. Adv.: Diarreia, náuseas, irritação ao nível gastrin‑
­VENTOLIBER (MSRM); Tecnimede testinal, cefaleias, rash cutâneo.
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 200  ml; e 5,47 Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade à carbocis‑
(e 0,0274); 0% teína; doentes com história de úlcera péptica.
Interac.: Não descritas.
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 3 mg/ml + 0.002 mg/ Posol.: [Adultos] ­‑ Dose inicial: 750 mg, 3 vezes/dia.
ml­ Após resposta ao tratamento: 1,5 g/dia, em frac‑
­MUCOSPAS (MSRM); Unilfarma ções divididas.
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 200  ml; e 9,69 [Crianças] ­‑ 2­‑5 anos: 62,5­‑125  mg, 4 vezes/dia;
(e 0,0485); 0%­ 6­‑12 anos: 250 mg, 3 vezes/dia.
­VENTOLIBER (MSRM); Tecnimede
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 200  ml; e 9,69 Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 20 mg/ml­
(e 0,0485); 0% ­DRILL MUCOLíTICO INFANTIL (MNSRM); Pierre Fa‑
bre Dermo­‑Cosmétique
Orais sólidas ‑­ 30 mg + 0.02 mg­ Xarope ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 125 ml; 0%­
­VENTOLIBER (MSRM); Tecnimede ­MUCORAL (MNSRM); Sanofi Aventis
Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 3,54 (e 0,354); 0% Xarope ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ‑­­ 200 ml; 0%­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 15,44 (e 0,2573); 0%­ ­PULMIBEN 2% (MNSRM); Italfarmaco
­VENTOLIBER (MSRM); Tecnimede Xarope ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ‑­­ 125 ml; 0%
 5.2. Antitússicos e expectorantes 261

Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 50 mg/ml­ Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 200 a 400 mg de 4 em 4
­DRILL MUCOLíTICO ADULTO (MNSRM); Pierre Fa‑ horas, até 2,4 g/dia.
bre Dermo­‑Cosmétique [Crianças] ­‑ Via oral: De 2­‑6 anos: 50 a 100 mg de
Xarope ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%­ 4 em 4 horas, até 600 mg/dia; de 6­‑12 anos: 100 a
­DRILL MUCOLíTICO ADULTO A 5 % SEM AçúCAR 200 mg de 4 em 4 horas, até 1,2 g/dia.
(MNSRM); Pierre Fabre Dermo­‑Cosmétique
Sol. oral ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%­ Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 13.33 mg/ml­
­FINATUX (MNSRM); Jaba Recordati ­VICKS XAROPE EXPECTORANTE (MNSRM); Lab. Vi‑
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%­ cks (Espanha)
­MUCOLEX (MNSRM); Johnson & Johnson Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 120 ml; 0%
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%­
­MUCORAL (MNSRM); Sanofi Aventis n SOBREROL
Xarope ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%­ O sobrerol tem sido utilizado como mucolítico.
­PULMIBEN 5% (MNSRM); Italfarmaco Não se conhecem dados na literatura que fun‑
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 250 ml; 0% damentem o seu uso.
Orais sólidas ‑­ 400 mg­ Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 8 mg/ml­
­MUCORAL (MNSRM); Sanofi Aventis ­MUCODOX (MNSRM); Lab. Delta
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0% Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%­
­PULMUS (MNSRM); Merck
Orais sólidas ‑­ 750 mg­ Xarope ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%
­DRILL MUCOLíTICO COMPRIMIDOS (MNSRM);
Pierre Fabre Dermo­‑Cosmétique Orais sólidas ‑­ 100 mg­
Comp. p. mastigar ‑­ Blister ­‑ 20 unid; 0% ­MUCODOX (MNSRM); Lab. Delta
Cáps. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; 0%
n CARBOCISTEíNA + SOBREROL
Não se recomenda o uso desta associação. 5­ .2.3. Associações e medicamentos descon-
gestionantes
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 50 mg/ml + 8 mg/ml­
­BRONQUIAL­‑OM (MNSRM); OM Pharma Existem outras preparações, geralmente medi‑
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%­ camentos não sujeitos a receita médica, que se
­NIFLUX (MSRM); Alter disponibilizam para venda ao público. São prepa‑
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 200  ml; e 6,13 rações descongestionantes, misturas de expecto‑
(e 0,0307); 0% rantes ou associações de antitússicos, demulcen‑
tes e expectorantes. No geral, são produtos para
os quais não há fundamento científico que justi‑
Orais sólidas ‑­ 375 mg + 60 mg­ fique a existência de uma indicação de racionali‑
­BRONQUIAL­‑OM (MNSRM); OM Pharma dade não duvidosa. Contudo, existe uma função
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0% placebo e estamos perante preparações de custo
médio pouco elevado.
n FENSPIRIDA
A fenspirida tem actividade anti­‑histamínica H1 n CâNFORA + EUCALIPTOL
e tem sido usada em afecções inflamatórias das Cutâneas e transdérmicas ‑­ 25 mg/g + 100 mg/g­
vias respiratórias. ­TRANSPULMINA (INFANTIL) (MNSRM); Meda Phar‑
Não se conhecem dados na literatura que fun‑ ma
damentem o seu uso. Pomada ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 20 g; 0%
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 2 mg/ml­ n CâNFORA + EUCALIPTOL + MENTOL
­PNEUMOREL (MSRM); Servier
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 200  ml; e 2,01 Cutâneas e transdérmicas ­‑ 25 mg/g + 100 mg/g +
(e 0,0101); 37% 50 mg/g­
­TRANSPULMINA (ADULTO) (MNSRM); Meda Pharma
Pomada ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 20 g; 0%
Orais sólidas ‑­ 80 mg­
­PNEUMOREL RETARD (MSRM); Servier Rectais ­‑ 13 mg + 31 mg + 4 mg­
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,93 ­TRANSPULMINA (INFANTIL) (MNSRM); Meda Phar‑
(e 0,2465); 37% ma
Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 5 unid; 0%
n GUAIFENESINA
Não se conhecem dados que fundamentem o Rectais ­‑ 27 mg + 65 mg + 9 mg­
seu uso. ­TRANSPULMINA (ADULTO) (MNSRM); Meda Pharma
R. Adv.: Náuseas e vómitos e mais raramente tontu‑ Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 5 unid; 0%
ras, cefaleias e rash cutâneo. Em doses excessivas
pode provocar urolitíase. n ERISIMO OFFICINALIS
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade à guaife‑ Bucais e gengivais ‑­ 10 mg­
nesina. ­EUPHON (MNSRM); Jaba Recordati
Interac.: Não descritas. Pastilha ‑­ Caixa ­‑ 70 unid; 0%
262 Grupo 5 |  5.3. Tensioactivos (surfactantes) pulmonares

n ÓLEO ESSENCIAL DE EUCALIPTO +  5.3. Tensioactivos (surfactantes)


CâNFORA + MENTOL + ÓLEO ESSENCIAL pulmonares
DE TEREBINTINA
Trata­‑se de um grupo reservado ao uso hospi‑
Cutâneas e transdérmicas ­‑ Cânfora 50 mg/g + Men‑ talar, nomeadamente para administração endotra‑
tol 27.5 mg/g + Óleo essencial de eucalipto 15 mg/g queobrônquica, pelo que se não lhe faz referência
+ Óleo essencial de terebentina 50 mg/g­ especial neste texto.
­VICKS VAPORUB (MNSRM); Lab. Vicks (Espanha)
Pomada ‑­ Boião ­‑ 1 unid ­­‑ 50 g; 0%
Pomada ‑­ Boião ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%
6
 6.1. Medicamentos que actuam na
boca e orofaringe
A situação clínica que mais frequentemente
Aparelho
causa sintomas a nível da faringe é a faringite
aguda. Na maior parte dos casos é de natureza
­Digestivo
infecciosa (frequentemente vírica ou bacteriana).
Ao exame objectivo observa­‑se eritema, conges‑
tão da mucosa e hipertrofia do tecido linfóide,
incluindo as amígdalas. Neste último caso a Aparelho Digestivo
penicilina G por via IM constitui uma boa opção
terapêutica. Alguns autores preconizam uma injec‑  6.1. Medicamentos que actuam na boca
ção única de penicilina G benzatínica na dose de e orofaringe
1.200.000 U no adulto e de 600.000 U na criança. ­6.1.1. De aplicação tópica
Caso o doente recuse injectáveis, a opção recai ­6.1.2. De acção sistémica
na amoxicilina por via oral (isoladamente ou  6.2. Antiácidos e anti­‑ulcerosos
em associação ao ácido clavulânico). Nos doentes ­6.2.1. Antiácidos
alérgicos recomenda­‑se a eritromicina. ­6.2.2. Modificadores da secreção gástrica
Mencionam­‑se em seguida alguns medicamen‑ ­6.2.2.1. Anticolinérgicos
tos que podem ser utilizados topicamente na oro‑ ­6.2.2.2. Antagonistas dos
faringe. Na sua maioria, não são sujeitos a receita receptores H2
médica. ­6.2.2.3. Inibidores da bomba de
Alguns destes produtos são apresentados em protões
associações complexas não fundamentadas cien‑ ­6.2.2.4. Prostaglandinas
tificamente, embora certos constituintes tenham ­6.2.2.5. Protectores da mucosa
interesse terapêutico. Citam­‑se exemplos: gástrica
­‑ o ácido acetilsalicílico, os salicilatos e o diclo‑
 6.3. Modificadores da motilidade
fenac, devido à sua actividade anti­‑inflamatória, gastrintestinal
podem ser utilizados em situações de natureza ­6.3.1. Modificadores da motilidade gástri-
inflamatória; ca ou procinéticos
­‑ a benzidamina pode ser útil no desconforto ­6.3.2. Modificadores da motilidade
das lesões bucais ulceradas; intestinal
­‑ a lidocaína é de utilidade em situações doloro‑ ­ .3.2.1. Laxantes e catárticos
6
sas (deve ser utilizada de modo a evitar o risco ­6.3.2.2. Antidiarreicos
de anestesia da faringe antes das refeições);
­‑ a tirotricina tem actividade antibiótica;  6.4. Antiespasmódicos
­‑ o iodo, a iodopovidona e cloro­‑hexidina têm  6.5. Inibidores enzimáticos
interesse como anti­‑sépticos locais;
­‑ a pilocarpina na xerostomia pós­‑irradiação em  6.6. Suplementos enzimáticos, bacilos
cancros da cabeça e do pescoço e na secura da lácteos e análogos
boca e olhos na síndrome de Sjögren;
­‑ a triamcinolona pode ser útil tratamento da  6.7. Anti­‑hemorroidários
estomatite aftosa.  6.8. Anti­‑inflamatórios intestinais

­6.1.1. De aplicação tópica  6.9. Medicamentos que actuam no


fígado e vias biliares
­6.9.1. Coleréticos e colagogos
n ÁLCOOL DICLOROBENZíLICO + ­6.9.2. Medicamentos para
AMILMETACRESOL
tratamento da litíase biliar
V. Introdução 6.1..

Bucais e gengivais ‑­ 0.6 mg + 1.2 mg­


­STREPSILS LARANJA COM VITAMINA C (MNSRM); n BENZIDAMINA
Reckitt
Pastilha ‑­ Blister ­‑ 24 unid; 0%­ V. Introdução 6.1..
­STREPSILS LIMãO SEM AçúCAR (MNSRM); Reckitt
Pastilha ‑­ Blister ­‑ 16 unid; 0% Bucais e gengivais ‑­ 1.5 mg/ml­
Pastilha ‑­ Blister ­‑ 24 unid; 0%­ ­FLOGORAL (MNSRM); Angelini
­STREPSILS MEL E LIMãO (MNSRM); Reckitt Sol. p. lavagem boca ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 240 ml; 0%­
Pastilha ‑­ Blister ­‑ 24 unid; 0% ­TANTUM VERDE (MNSRM); Angelini
Pastilha ‑­ Blister ­‑ 36 unid; 0%­ Sol. p. lavagem boca ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 240 ml; 0%­
­STREPSILS MORANGO SEM AçúCAR (MNSRM); Re‑ ­TANTUM VERDE (MNSRM); Angelini
ckitt Sol. p. pulv. bucal ­‑ Frasco nebulizador ­‑ 1 unid
Pastilha ‑­ Blister ­‑ 16 unid; 0% ­­‑ 30 ml; 0%
264 Grupo 6 |  6.1. Medicamentos que actuam na boca e orofaringe

Bucais e gengivais ‑­ 3 mg­ n CLORETO DE DEQUALíNIO +


­FLOGORAL (MNSRM); Angelini CINCHOCAíNA
Pastilha ‑­ Blister ­‑ 20 unid; 0%­
­TANTUM VERDE (MNSRM); Angelini V. Introdução 6.1..
Pastilha ‑­ Fita termossoldada ­‑ 20 unid; 0%
­TANTUM VERDE (MNSRM); Angelini Orais sólidas ‑­ 0.25 mg + 0.03 mg­
Pastilha ‑­ Caixa ­‑ 20 unid; 0% ­DECATYLENO (MNSRM); Mepha
Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; 0%
Bucais e gengivais ‑­ 3 mg/ml­
­TANTUM VERDE (MNSRM); Angelini n CLORETO DE ZINCO
Sol. p. pulv. bucal ­‑ Frasco polvilhador ­‑ 1  unid V. Introdução 6.1..
­­‑ 15 ml; 0%
Bucais e gengivais ‑­ Zinco, cloreto 25 mg/ml­
n BENZIDAMINA + BENZOCAíNA ­ORATOL (MNSRM); Codilab
V. Introdução 6.1.. Sol. p. gargarejar ‑­ Frasco ‑­ 1 unid ­­‑ 100 ml; 0%
Bucais e gengivais ‑­ 3 mg + 2.5 mg­ n CLORETO DE ZINCO + MENTOL +
­TANTUM VERDE (MNSRM); Angelini SALICILATO DE METILO
Pastilha ‑­ Blister ­‑ 20 unid; 0%
V. Introdução 6.1..
n BENZOCAíNA
Bucais e gengivais ­‑ Mentol 1.26 mg/ml + Salicilato
Ind.: Dentes ou gengivas dolorosas (apenas para tra‑ de metilo 0.0075 ml/ml + Zinco, cloreto 4 mg/ml­
tamento sintomático de curta duração). ­KEMPHOR (MNSRM); Salusif
R. Adv.: Não referidas. Sol. bucal ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 120 ml; 0%
Contra­‑Ind. e Prec.: Não usar em crianças com Sol. bucal ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 240 ml; 0%
menos de 3 anos; não ingerir alimentos enquanto
dura a anestesia.
Interac.: Não referidas. n CLORO­‑HEXIDINA
Posol.: Aplicar 1 a 3 vezes/dia (não mais de 24 a 48 V. Introdução 6.1..
horas).
Bucais e gengivais ‑­ 2 mg/ml­
Bucais e gengivais ‑­ 50 mg/ml­ ­CORSODYL DENTAL (MNSRM); GSK Cons. Health‑
­DENTISPRAY (MNSRM); Ferraz Lynce care
Sol. gengival ­‑ Frasco nebulizador ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml; Sol. p. lavagem boca ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 300 ml; 0%
0%
n CLORO­‑HEXIDINA + CLOROBUTANOL
n BENZOCAíNA + CLORETO DE
DEQUALíNIO V. Introdução 6.1..
V. Introdução 6.1..
Bucais e gengivais ‑­ 1 mg/ml + 1 mg/ml­
Bucais e gengivais ­‑ Benzocaína 5 mg + Cloreto de ­ELUDRIL (MNSRM); Pierre Fabre Dermo­‑Cosmétique
dequalínio 0.25 mg­ Sol. p. lavagem boca ­‑ Frasco ‑­ 1 unid ­­‑ 90 ml; 0%
­DEK (MNSRM); Materfarma Sol. p. lavagem boca ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%
Pastilha ‑­ Blister ­‑ 20 unid; 0% Sol. p. lavagem boca ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 500 ml; 0%

n BROMETO DE DOMIFENO n DECTAFLúOR + FLUORETO DE SóDIO +


OLAFLúOR
V. Introdução 6.1..
Ind.: Prevenção da cárie dentária.
Orais sólidas ‑­ 0.5 mg­ R. Adv.: Não se aplica.
­NEOBRADORAL (MNSRM); Novartis C.H. - Nutrição. Contra­‑Ind. e Prec.: Evitar deglutir.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 24 unid; 0% Interac.: Não se aplica.
Posol.: Lavar uma vez por semana durante dois mi‑
n CLORETO DE CETILPIRIDíNIO nutos.
V. Introdução 6.1..
Uso dental ­‑ Dectafluro 2.87  mg/g + Olafluro
Bucais e gengivais ‑­ 2 mg­ 30.32 mg/g + Sódio, fluoreto 22.1 mg/g­
­SEPTUS (MNSRM); Merck ­ELMEX GEL (MNSRM); Gaba (Alemanha)
Pastilha ‑­ Blister ­‑ 30 unid; 0% Gel dental ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 25 g; 0%

n CLORETO DE DEQUALíNIO + n DICLOFENAC


BENZOCAíNA + TRIPSINA V. Introdução 6.1..
V. Introdução 6.1..
Bucais e gengivais ‑­ 0.74 mg/ml­
Bucais e gengivais ‑­ 0.25 mg + 1.5 mg + 400 U­ ­DICLODENT 0.074% SOLUçãO BUCAL (MNSRM);
­ANGINOVA (MNSRM); Confar Lab. Atral
Comp. bucal ‑­ Blister ­‑ 20 unid; 0% Sol. bucal ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%
 6.1. Medicamentos que actuam na boca e orofaringe 265

Orais sólidas ‑­ 12.5 mg­ Bucais e gengivais ‑­ 2 mg/ml­


­VOLTAREN 12,5 (MNSRM); ­COLLU­‑HEXTRIL (MNSRM); Johnson & Johnson
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0% Sol. p. pulv. bucal ­‑ Frasco nebulizador ­‑ 1 unid
­­‑ 40 ml; 0%
n FLUORETO DE SóDIO
Ind.: Prevenção da cárie dentária; anti­‑séptico buco­ n IODETO DE TIBEZóNIO
‑dentário. V. Introdução 6.1..
R. Adv.: Não se aplica. 
Contra­‑Ind. e Prec.: Não se aplica. Bucais e gengivais ‑­ 0.5 mg/ml­
Interac.: Não se aplica. ­MAXIUS (MNSRM); Jaba Recordati
Posol.: Lavar três vezes por dia. Sol. p. gargarejar ‑­ Frasco ‑­ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%­
­MAXIUS (MNSRM); Jaba Recordati
Uso dental ‑­ 5 mg/g­ Sol. p. pulv. bucal ­‑ Frasco polvilhador ­‑ 1  unid
­DURAPHAT 5000 (MNSRM); Colgate Palmolive ­­‑ 40 ml; 0%
Pasta dentífrica ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 51 g; 0%
Bucais e gengivais ‑­ 5 mg­
n FLUORETO DE SóDIO + ­MAXIUS (MNSRM); Jaba Recordati
FLUOROFOSFATO DE SóDIO Pastilha ‑­ Blister ­‑ 20 unid; 0%
Ind.: Prevenção da cárie dentária; anti­‑séptico buco­
‑dentário. n IODOPOVIDONA
R. Adv.: Não se aplica. V. Introdução 6.1..
Contra­‑Ind. e Prec.: Não se aplica.
Interac.: Não se aplica.
Posol.: Lavar três vezes por dia. Bucais e gengivais ‑­ 100 mg/ml­
­BETADINE (MNSRM); Meda Pharma
Uso dental ‑­ 2.5 mg/g + 7.6 mg/g­ Sol. p. gargarejar ‑­ Frasco ‑­ 1 unid ­­‑ 125 ml; 0%
­FLUOCARIL BI­‑FLUORé 250 (MNSRM); Procter &
Gamble n LIDOCAíNA
Pasta dentífrica ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 50 ml; 0% V. Subgrupo 2.2..
Pasta dentífrica ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 75 ml; 0%
Pasta dentífrica ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 125 ml; 0% Bucais e gengivais ‑­ 100 mg/ml­
­XILONIBSA SPRAY 10% (MSRM); Lab. Inibsa
n FLURBIPROFENO Sol. p. pulv. bucal ­‑ Frasco polvilhador ­‑ 1  unid
Bucais e gengivais ‑­ 8.75 mg­ ­­‑ 50 ml; e 11,59 (e 0,2318); 0%
­STREPFEN (MNSRM); Reckitt
Pastilha ‑­ Blister ­‑ 16 unid; 0% n MICONAZOL
Pastilha ‑­ Blister ­‑ 24 unid; 0% Ind.: Tratamento curativo e profilático das candidía‑
ses da cavidade bucofaríngea e do tracto gastrin‑
n FUSAFUNGINA testinal.
V. Introdução 6.1.. R. Adv.: Tratamento prolongado: náuseas, vómitos e
diarreia. Raramente: reacções alérgicas.
Nasais ‑­ 125 µg/dose­ Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade conhecida
­LOCABIOSOL 125 MICROGRAMAS (MNSRM); Servier ao miconazol ou a qualquer um dos componen‑
Sol. p. pulv. bucal ou nasal ­‑ Recipiente pressuri‑ tes. Disfunção hepática. Ponderar relação risco/
zado ‑­ 1 unid ­­‑ 10 ml; 0% benefício durante a gravidez.
Interac.: O miconazol pode inibir o metabolismo de
n GRAMICIDINA + CLORETO DE fármacos metabolizados pelo sistema enzimático
CETILPIRIDíNIO + ÁLCOOL microssomial, pelo que devem ser tomadas caute‑
DICLOROBENZíLICO + BENZOCAíNA las quando se associem medicamentos metaboli‑
V. Introdução 6.1.. zados por esse sistema.
Posol.: [Adultos] ­‑ 5 a 10 ml, 4 vezes/dia.
Bucais e gengivais ‑­ 0.3 mg + 2 mg + 2 mg + 2 mg­ [Crianças] ­‑ < 2 anos : 2,5 ml,2 vezes/dia. 2 a 6
­DROPCINA (MNSRM); Plough Farma anos: 5 ml, 2 vezes/dia. > 6 Anos : 5 ml, 4 vezes/
Pastilha ‑­ Blister ­‑ 24 unid; 0% dia.
Deixar permanecer o maior tempo possível na
n HEXETIDINA boca antes de engolir. Manter o tratamento du‑
rante pelo menos uma semana após o desapareci‑
V. Introdução 6.1.. mento dos sintomas.
Bucais e gengivais ‑­ 1 mg/ml­ Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 20 mg/g­
­HEXTRIL (MNSRM); Johnson & Johnson ­DAKTARIN (MNSRM); Johnson & Johnson
Sol. bucal ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0% Gel oral ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; 0%
Sol. bucal ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 400 ml; 0%­
­HEXTRIL (MNSRM); Johnson & Johnson
Sol. bucal ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0% n SALICILATO DE COLINA
Sol. bucal ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 400 ml; 0% V. Introdução 6.1..
266 Grupo 6 |  6.2. Antiácidos e anti­‑ulcerosos

Bucais e gengivais ­‑ 87 mg/g­ Contra­‑Ind. e Prec.: Asma não controlada e doença


­BUCAGEL (MNSRM); Meda Pharma pulmonar crónica obstrutiva; doença cardiovascu‑
Gel bucal ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 10 g; 0% lar; irite aguda, glaucoma, gravidez e aleitamento.
Litíase biliar, úlcera péptica, IH ou IR. Vigiar ba‑
n TETRACAíNA + CLORO­‑HEXIDINA lanço hídrico. Doenças psiquiátricas e cognitivas.
V. Introdução 6.1.. Não se recomenda a sua prescrição a crianças.
Interac.: Bloqueadores beta e anticolinérgicos.
Bucais e gengivais ‑­ 0.2 mg + 3 mg­ Posol.: Na xerostomia pós­‑irradiação da cabeça e
­DRILL (MNSRM); Pierre Fabre Dermo­‑Cosmétique pescoço, 5 mg 3 vezes/dia imediatamente após as
Pastilha ‑­ Blister ­‑ 24 unid; 0% refeições; na secura de boca e olhos, 5 mg 4 vezes/
dia, às refeições e ao deitar.
n TIROTRICINA
Orais sólidas ‑­ 5 mg­
V. Introdução 6.1.. ­SALAGEN (MSRM); Novartis Farma
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
Bucais e gengivais ‑­ 1 mg­ e 12,72 (e 0,9086); 37%
­HYDROTRICINE (MNSRM); Lab. Vitória Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 84 unid; e 74
Pastilha ‑­ Blister ­‑ 24 unid; 0% (e 0,881); 37%
n TIROTRICINA + BENZOCAíNA
V. Introdução 6.1..  6.2. Antiácidos e anti­‑ ulcerosos
Bucais e gengivais ‑­ 1.05 mg + 2.5 mg­ Neste grupo agrupam­‑se fármacos muito hete‑
­MENTOCAíNA­‑R (MNSRM); Lab. Azevedos rogéneos que partilham utilização terapêutica
Pastilha ‑­ Blister ­‑ 20 unid; 0% comum (neutralização da acidez gástrica e/ou tra‑
tamento da úlcera péptica).
n TIROTRICINA + CLORETO DE A fisiopatologia da úlcera péptica, multifacto‑
CETILPIRIDíNIO + OXIBUPROCAíNA
rial e ainda insuficientemente conhecida, a forte
Bucais e gengivais ‑­ 4 mg + 1 mg + 0.2 mg­ componente do efeito placebo na melhoria sinto‑
­MEBOCAíNA FORTE (MNSRM); mática, a história natural de cicatrização espon‑
Pastilha ‑­ Blister ­‑ 20 unid; 0% tânea e recorrências, são factores que explicam
algumas das “modas terapêuticas”, que no pas‑
n TIROTRICINA + CLORETO DE ZINCO sado eram frequentes, e de que ainda sobrevivem
V. Introdução 6.1.. alguns resquícios.
Não cabe nos objectivos deste texto a descri‑
Bucais e gengivais ‑­ 30 mg + 400 mg­ ção dos mecanismos conhecidos da fisiologia da
­ORALBIOTICO (MNSRM); Sanofi Aventis secreção gástrica e da fisiopatologia da úlcera pép‑
Sol. bucal ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; 0% tica. Referir­‑se­‑ão apenas, e a propósito de cada
grupo de fármacos, os factores relevantes para a
n TRIAMCINOLONA sua acção.
Ind.: Estomatite aftosa. É usual considerar a úlcera péptica como a
R. Adv.: Pode surgir candidíase com o seu uso pro‑ manifestação clínica comum de um grupo hetero‑
longado. géneo de doenças. As causas podem ser diversas,
Contra­‑Ind. e Prec.: Infecções da boca e hipersen‑ ou terem preponderância diferente (alguns doen‑
sibilidade. tes têm aumento da secreção clorídrico­‑péptica,
Interac.: Não referidas. outros alterações nas defesas da mucosa, por
Posol.: 1 a 2 comprimidos/dia, aplicados sobre a le‑ vezes identificam­‑se factores exógenos, dietéticos
são (não os deglutir). ou iatrogénicos, outras vezes existe predisposição
genética), mas o tratamento é comum. A estes fac‑
Bucais e gengivais ‑­ 0.025 mg­ tos, bem conhecidos, somou­‑se, nos últimos anos,
­AFTACH (MNSRM); Angelini o reconhecimento de que a úlcera é frequente‑
Comp. bucal mucoadesivo ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0% mente uma “doença infecciosa”, embora os meca‑
nismos patogénicos não estejam ainda totalmente
6.1.2. De acção sistémica esclarecidos.
Cerca de 90% dos doentes com úlcera duodenal
n PILOCARPINA e cerca de 70% dos doentes com úlcera gástrica
Ind.: Xerostomia pós­‑irradiação em cancros da cabe‑ têm infecção pelo Helicobacter pylori. As taxas
ça e do pescoço; secura da boca e olhos na síndro‑ de recidiva de úlcera reduzem­‑se muito significa‑
me de Sjörgen. tivamente quando se consegue erradicar o Helico‑
R. Adv.: Sudorese, náuseas, diarreia, dispepsia, dor bacter pylori. V. Associações recomendadas para a
abdominal, cefaleia, rinite, polaquiúria, lacrimejo, erradicação do Helicobacter pylori.
síndrome gripal; menos frequentemente, vómi‑ As úlceras cicatrizam mais rapidamente quando
tos, flatulência, obstipação, palpitações, hiperten‑ se evita o contacto da mucosa com ácido e pep‑
são, urgência miccional, visão turva. sina.
 6.2. Antiácidos e anti­‑ulcerosos 267

Este objectivo pode conseguir­‑se: inibindo a a atitude terapêutica, dado que, se a úlcera é uma
secreção ácida (bloqueadores dos receptores H2, “doença infecciosa”, pode ser curada.
pirenzepina, derivados benzimidazólicos, prostaglan‑ As taxas de recidiva de úlcera péptica diminuem
dinas); pela sua neutralização (antiácidos); reves‑ muito significativamente quando se consegue erra‑
tindo a cratera ulcerosa e prevenindo a sua agressão dicar o H. pylori. A erradicação não é exequível
(sucralfato) e aumentando a defesa da mucosa (car‑ com monoterapia. Os tratamentos associando sais
benoxolona, prostaglandinas). de bismuto com metronidazol e tetraciclina, cla‑
ritromicina ou amoxicilina permitem obter taxas
de erradicação de 70 a 80%. A principal limitação
Critérios de escolha dos anti­‑ulcerosos destas associações reside na incidência de efeitos
indesejáveis e na incomodidade resultante das tomas
No tratamento da fase aguda da úlcera gástrica múltiplas.
quase todos os fármacos disponíveis são eficazes Conseguem­‑se resultados superiores associando
(bloqueadores H2, inibidores da bomba de protões, inibidores da secreção ácida (bloqueadores H2 ou
anticolinérgicos, sucralfato, prostaglandinas) e as inibidores da bomba de protões) com antibióticos.
diferenças importantes residem nos efeitos indesejá‑ Assim, a associação de um inibidor da bomba de
veis e no custo. protões com amoxicilina e metronidazol, ou cla‑
Na prevenção de recidiva da úlcera gástrica são efi‑ ritromicina, ou em casos de resistência de levoflo‑
cazes os bloqueadores dos receptores H2 e os inibi‑ xacina, de ranitidina, bismuto com amoxicilina e
dores da bomba de protões, havendo poucos estudos metronidazol ou com claritromicina possibilitam
para outros fármacos. erradicações percentualmente sobreponíveis. V.
De igual modo, no tratamento da úlcera duode‑ Associações recomendadas para a erradicação do
nal é possível encontrar referências à eficácia seme‑ Helicobacter pylori.
lhante dos fármacos disponíveis, mas as comparações Associações recomendadas para a erradicação
bibliográficas deste tipo não são válidas, apenas se do Helicobacter pylori
devendo valorizar as comparações directas.
Sabe­‑se que os bloqueadores H2 e os inibidores O tratamento de erradicação do H. pylori, efectu‑
da bomba de protões são eficazes na prevenção das ado durante sete dias, é usualmente eficaz determi‑
recidivas desde que se mantenha a terapêutica indefi‑ nando a cicatrização rápida das úlceras, não sendo
nidamente, com os consequentes riscos iatrogénicos. habitualmente necessário continuar o tratamento
As modalidades terapêuticas clássicas têm vindo antisecretor (com antagonista dos receptores H2
a ser reformuladas, em consequência da identifica‑ ou inibidor da bomba de protões).
ção do papel da infecção pelo Helicobacter pylori na V. também grupo 1. para mais pormenores
patogenia da úlcera péptica. Esta evolução modificou acerca dos antibióticos (1.1.1.2., 1.1.8. e 1.1.11.).

Associações que incluem claritromicina:

omeprazol 20 mg, 2 tomas/dia +  claritromicina 500 mg, 2 tomas/dia +  amoxicilina 1g, 2 tomas/dia


esomeprazol 20 mg, 2 tomas/dia + claritromicina 500 mg, 2 tomas/dia + amoxicilina 1g, 2 tomas/dia
lansoprazol 30 mg, 2 tomas/dia +  claritromicina 500 mg, 2 tomas/dia +  amoxicilina 1g, 2 tomas/dia
pantoprazol 40 mg, 2 tomas/dia + claritromicina 500 mg, 2 tomas/dia + amoxicilina 1g, 2 tomas/dia
rabeprazol 20 mg, 2 tomas/dia +  claritromicina 500 mg, 2 tomas/dia +  amoxicilina 1g, 2 tomas/dia
omeprazol 20 mg, 2 tomas/dia + claritromicina 500 mg, 2 tomas/dia + metronidazol 400 mg, 2 tomas/dia
esmomeprazol 20 mg, 2 tomas/dia +  claritromicina 500 mg, 2 tomas/dia +  metronidazol 400 mg, 2 tomas/dia
lansoprazol 30 mg, 2 tomas/dia + claritromicina 500 mg, 2 tomas/dia + metronidazol 400 mg, 2 tomas/dia
pantoprazol 40 mg, 2 tomas/dia +  claritromicina 500 mg, 2 tomas/dia +  metronidazol 400 mg, 2 tomas/dia
rabeprazol 20 mg, 2 tomas/dia + claritromicina 500 mg, 2 tomas/dia + metronidazol 400 mg, 2 tomas/dia
ranitidina bismuto 400 mg, 2
+  claritromicina 500 mg, 2 tomas/dia +  amoxicilina 1g, 2 tomas/dia
tomas/dia
ranitidina bismuto 400 mg, 2 claritromicina 500 mg, 2 tomas/dia + metronidazol 400 mg, 2 tomas/dia
+
tomas/dia

Associações sem claritromicina:

omeprazol 20 mg, 2 tomas/dia +  amoxicilina 500 mg, 3 tomas/dia +  metronidazol 400 mg, 3 tomas/dia


lansoprazol 30 mg, 2 tomas/dia +  amoxicilina 1g, 2 tomas/dia +  metronidazol 400 mg, 2 tomas/dia
ranitidina bismuto 400 mg,
+  amoxicilina 1g, 2 tomas/dia +  metronidazol 400 mg, 2 tomas/dia
2 tomas/dia
omeprazol 20 mg, 2 tomas/dia + amoxicilina 1000 mg, 2 tomas/dia + levofloxacina 500 mg, 2 tomas/dia
268 Grupo 6 |  6.2. Antiácidos e anti­‑ulcerosos

­6.2.1. Antiácidos Ind.: O seu uso deve restringir­‑se ao controlo sinto‑


mático (da dor), recomendando­‑se a sua prescri‑
A base racional da sua prescrição era o clás‑ ção 1 e 3 horas após as refeições e ao deitar, ou
sico aforismo de Schwarz, “sem ácido, não há em função das manifestações sintomáticas.
úlcera”. Os antiácidos removem ou neutralizam R. Adv.: Pode verificar­‑se “ricochete” da acidez. Os
ácido do conteúdo gástrico e assim aliviam a dor. sais de magnésio podem provocar diarreia, os de
Quando administrados em quantidade suficiente alumínio obstipação, o carbonato de cálcio uma
para elevar marcadamente o pH gástrico inibem ou outra. Síndrome lactoalcalina. Litíase renal.
a actividade péptica, dado que a pepsina é inac‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Há risco de oclusão intestinal
tivada entre pH 7 e 8. É difícil indicar uma esco‑ se se verificar hemorragia digestiva.
lha racional entre tantos antiácidos. Embora seja As alterações iónicas, pouco frequentes, têm
possível promover a cicatrização de úlceras utili‑ grande relevo clínico.
zando exclusivamente antiácidos (a neutralização Interac.: A alcalinização do conteúdo gástrico di‑
contínua de acidez gástrica é então o alvo), esse minui a absorção dos ácidos fracos e aumenta a
não é o objectivo da terapêutica, pelo custo em absorção dos compostos básicos. Os antiácidos
efeitos indesejáveis e incomodidade que implica. que contêm cálcio, magnésio e alumínio podem
As preparações líquidas ou em pó são mais efica‑ adsorver fármacos como a tetraciclina, anticolinér‑
zes do que os comprimidos, provavelmente por se gicos, cloropromazina.
dispersarem mais rapidamente.
Os mais eficazes (bicarbonato de sódio, car‑ n BICARBONATO DE SóDIO + ÁCIDO
bonato de cálcio) têm as limitações descritas. O TARTáRICO + BITARTARATO DE
óxido e o hidróxido de magnésio actuam rapida‑ POTáSSIO
mente mas podem determinar diarreia (são úteis
como laxantes). Outras (trisilicato de magnésio, Ind.: Dispepsia. V. Antiácidos (6.2.1.). Não se reco‑
gel de hidróxido de alumínio, sais de bismuto, menda esta associação.
etc.) são menos eficazes, mas também originam R. Adv.: Alcalose, síndrome lactoalcalina (com inges‑
menos efeitos indesejáveis. tão de leite ou cálcio). V. Antiácidos (6.2.1.).
Frequentemente estão comercializados em Contra­‑Ind. e Prec.: IR. Evitar uso prolongado. V.
associação em dose fixa, que poderá justificar­‑se Antiácidos (6.2.1.).
quando um componente tem efeitos laterais cor‑ Interac.: V. Antiácidos (6.2.1.).
rectores dos de outro componente (por exemplo Posol.: 1 saqueta, 1 a 3 horas após as refeições e ao
efeito laxante do sal de magnésio versus efeito deitar ou em função das manifestações sintomá‑
obstipante do sal de alumínio). De qualquer ticas.
modo, não há usualmente vantagem na utilização
de associações complexas. Os antiácidos podem Orais sólidas ‑­ 530 mg/g + 440 mg/g + 30 mg/g­
ser absorvidos e o grau de absorção justifica a sua ­SAFRUX (MNSRM); CPCH
classificação em sistémicos e não sistémicos. Os Pó oral ­‑ Saqueta ­‑ 1 unid; 0%
sistémicos podem produzir alterações do equilí‑
brio ácido­‑base (alcalose metabólica) por absorção n CARBONATO DE CáLCIO + CARBONATO
de catiões. Os antiácidos não sistémicos dão ori‑ DE MAGNéSIO
gem, no intestino, a compostos básicos insolúveis, Ind.: Dispepsia. V. Antiácidos (6.2.1.).
não absorvíveis. R. Adv.: Alcalose, síndrome lactoalcalina (com inges‑
O bicarbonato de sódio é exemplo típico de tão de leite ou cálcio). V. Antiácidos (6.2.1.).
antiácido sistémico que, ao neutralizar a acidez Contra­‑Ind. e Prec.: IR. Evitar uso prolongado. V.
gástrica, poupa bicarbonato intestinal que pode Antiácidos (6.2.1.).
ser absorvido. Em condições homeostáticas o Interac.: V. Antiácidos (6.2.1.).
excesso de bicarbonato é excretado pelo rim, alca‑ Posol.: 1 comprimido, 1 a 3 horas após as refeições
linizando a urina e mantendo o equilíbrio ácido­ e ao deitar ou em função das manifestações sin‑
‑base. tomáticas.
Quando é ingerido cálcio em simultâneo (leite,
antiácido contendo cálcio, cálcio como suplemen- Orais sólidas ‑­ 680 mg + 80 mg­
to) pode manifestar­‑se a síndrome lactoalcalina, ­RENNIE DIGESTIF (MNSRM); Bayer
manifestada por cefaleias, anorexia, náuseas e Comp. p. mastigar ‑­ Blister ‑­ 24 unid; 0%
vómitos, astenia, dores abdominais, obstipação, Comp. p. mastigar ‑­ Blister ­‑ 48 unid; 0%
sede, poliúria. Esta síndrome é caracterizada por Comp. p. mastigar ‑­ Blister ­‑ 96 unid; 0%
hipercalcemia sem hipercalciúria ou hipofos‑
fatemia, fosfatase alcalina normal, alcalose, IR. n CARBONATO DE DI­‑HIDRóXIDO DE
Melhora após suspensão da ingestão dos alcalinos ALUMíNIO E SóDIO
absorvíveis e do cálcio.
A litíase renal pode ser agravada ou desenca‑ Ind.: Dispepsia. V. Antiácidos (6.2.1.).
deada pelo consumo de antiácidos. A ingestão R. Adv.: V. Antiácidos (6.2.1.).
crónica de cálcio pode aumentar a incidência de Contra­‑Ind. e Prec.: V. Antiácidos (6.2.1.).
cálculos renais, a litíase fosfática é favorecida pela Interac.: V. Antiácidos (6.2.1.).
alcalinização persistente da urina e podem ocorrer Posol.: Mastigar 1 comprimido, 1 a 3 horas após as
cálculos de sílica em doentes tratados com silicato refeições e ao deitar ou em função das manifesta‑
de magnésio. ções sintomáticas.
 6.2. Antiácidos e anti­‑ulcerosos 269

Orais sólidas ‑­ 340 mg­ Comp. p. mastigar ­‑ Blister ­‑ 50  unid; e 3,8
­KOMPENSAN (MSRM); Johnson & Johnson (e 0,076); 37%
Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 1,37 (e 0,0685); 0%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,48 (e 0,058); 0% n HIDRóXIDO DE MAGNéSIO
Ind.: Dispepsia. V. Antiácidos (6.2.1.).
n CARBONATO DE DI­‑HIDRóXIDO DE R. Adv.: V. Antiácidos (6.2.1.).
ALUMíNIO E SóDIO + DIMETICONE
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Antiácidos (6.2.1.).
Ind.: Dispepsia. V. Antiácidos (6.2.1.). Interac.: V. Antiácidos (6.2.1.).
R. Adv.: V. Antiácidos (6.2.1.). Posol.: 1 a 2 colheres de chá de suspensão oral, 1 a
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Antiácidos (6.2.1.). 3 horas após as refeições e ao deitar ou em função
Interac.: V. Antiácidos (6.2.1.). das manifestações sintomáticas.
Posol.: Mastigar 1 comprimido, 1 a 3 horas após as
refeições e ao deitar ou em função das manifesta‑ Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 83 mg/ml­
ções sintomáticas. ­LEITE MAGNESIA PHILLIPS (MNSRM); GSK Cons.
Healthcare
Orais sólidas ‑­ 340 mg + 30 mg­ Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%
­KOMPENSAN­‑S (MSRM); Johnson & Johnson
Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 1,38 (e 0,069); 37% n MAGALDRATO
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,4 (e 0,0567); 37%
Combinação de hidróxido de alumínio,
hidróxido de magnésio e sulfatos.
n FOSFATO DE ALUMíNIO Ind.: Dispepsia. V. Antiácidos (6.2.1.).
Ind.: Dispepsia. V. Antiácidos (6.2.1.). R. Adv.: V. Antiácidos (6.2.1.).
R. Adv.: V. Antiácidos (6.2.1.). Contra­‑Ind. e Prec.: V. Antiácidos (6.2.1.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Antiácidos (6.2.1.). Interac.: V. Antiácidos (6.2.1.).
Interac.: V. Antiácidos (6.2.1.). Posol.: Mastigar 1 a 2 comprimidos ou ingerir 1 a
Posol.: Ingerir 1 a 2 saquetas de gel oral, 1 a 3 horas 2 saquetas de gel oral, 1 a 3 horas após as refei‑
após as refeições e ao deitar ou em função das ma‑ ções e ao deitar ou em função das manifestações
nifestações sintomáticas. sintomáticas.
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 12.38 g­ Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 800 mg/10 ml­
­PHOSPHALUGEL (MNSRM); Astellas ­RIOPAN (MSRM); Nycomed
Gel oral ‑­ Saqueta ­‑ 20 unid; 0% Gel oral ­‑ Saqueta ­‑ 20 unid; e 5,33 (e 0,2665);
69%
n HIDRóXIDO DE ALUMíNIO Gel oral ­‑ Saqueta ­‑ 50 unid; e 11,12 (e 0,2224);
69%
Ind.: Dispepsia. V. Antiácidos (6.2.1.).
R. Adv.: V. Antiácidos (6.2.1.). Orais sólidas ‑­ 800 mg­
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Antiácidos (6.2.1.). ­RIOPAN (MSRM); Nycomed
Interac.: V. Antiácidos (6.2.1.). Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,07 (e 0,1535); 37%
Posol.: Mastigar 1 a 2 comprimidos ou 1 a 2 colheres
de chá de gel oral, 1 a 3 horas após as refeições Comp. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 5,59 (e 0,1118); 37%
e ao deitar ou em função das manifestações sin‑
tomáticas. ­6.2.2. Modificadores da secreção gástrica
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 61.5 mg/ml­ ­6.2.2.1. Anticolinérgicos
­PEPSAMAR (MNSRM); L. Lepori
Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0% A secreção gástrica é modulada por inervação
colinérgica. Os anticolinérgicos clássicos não
Orais sólidas ‑­ 240 mg­ têm interesse no tratamento da úlcera péptica
­PEPSAMAR (MNSRM); Angelini por serem pouco eficazes e determinarem uma
Comp. p. mastigar ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0% incidência elevada de efeitos indesejáveis. É igual‑
Comp. p. mastigar ­‑ Blister ­‑ 60 unid; 0% mente de evitar o uso de associações em dose fixa,
de anticolinérgico com ansiolítico ou sedativo, por
n HIDRóXIDO DE ALUMíNIO + HIDRóXIDO não permitirem individualização da dose.
DE MAGNéSIO + DIMETICONE Após a identificação de subtipos de receptores
Ind.: Dispepsia. V. Antiácidos (6.2.1.). muscarínicos no tubo digestivo (tipo M1) tentou
R. Adv.: V. Antiácidos (6.2.1.). dissociar­‑se os efeitos terapêuticos dos efeitos
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Antiácidos (6.2.1.). anticolinérgicos indesejáveis, usando fármacos
Interac.: V. Antiácidos (6.2.1.). selectivos para esta subpopulação de receptores.
Posol.: 1 comprimido, 1 a 3 horas após as refeições A pirenzepina e a telenzepina são fármacos deste
e ao deitar ou em função das manifestações sin‑ grupo, não estando actualmente disponíveis em
tomáticas. Farmácia Comunitária.

Orais sólidas ‑­ 200 mg + 200 mg + 25 mg­ Ind.: Úlcera péptica, gastrite, duodenite.
­MAALOX PLUS (MSRM); Sanofi Aventis R. Adv.: As mais frequentes raramente impõem
Comp. p. mastigar ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 1,58 suspensão do tratamento (secura de boca, visão
(e 0,079); 37% enevoada, obstipação, diarreia, cefaleias, confusão
270 Grupo 6 |  6.2. Antiácidos e anti­‑ulcerosos

mental). A incidência de visão enevoada é depen‑ deve ser administrada na terapêutica de manuten‑
dente da dose (1% na posologia de 100  mg/dia, ção dado o risco de acumulação do bismuto.
5,6% na posologia de 150 mg/dia). Interac.: A cimetidina interactua com anticoagulan‑
Contra­‑Ind. e Prec.: A pirenzepina passa mal a tes orais, com o diazepam, a fenitoína, a teofilina e
barreira hematoencefálica. Inibe a secreção ácida o propranolol por inibição de enzimas oxidativas
com doses menores do que as necessárias para de‑ dos microssomas hepáticos, ligando­‑se ao citocro‑
terminar efeitos anticolinérgicos sistémicos. Não mo P450. A ranitidina, a famotidina e a nizatidina
está contra­‑indicada em doentes com hipertrofia não inibem o metabolismo oxidativo hepático.
prostática ou glaucoma.
n CIMETIDINA
­6.2.2.2. Antagonistas dos receptores H2 Ind.: Úlcera péptica, gastrite, duodenite, esofagite de
refluxo, síndrome de Zollinger Ellison.
R. Adv.: V. Antagonistas dos receptores H2 (6.2.2.2.).
O bloqueio dos receptores H2 da célula parie‑ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Antagonistas dos receptores
tal do estômago inibe a secreção hidrogeniónica. H2 (6.2.2.2.).
A cimetidina e análogos antagonizam os três Interac.: V. Antagonistas dos receptores H2
secretagogos endógenos, histamina, gastrina e (6.2.2.2.).
acetilcolina. Posol.: Cicatrização de úlcera péptica: 400  mg, 2
A cimetidina é um inibidor potente da secre‑ vezes/dia, ao pequeno almoço e ao deitar (se ne‑
ção ácida basal e nocturna, diminuindo a concen‑ cessário 800 mg, 2 vezes/dia).
tração hidrogeniónica e o volume de suco gás‑ Esofagite de refluxo: 400  mg, 2 vezes/dia, ao
trico. É excretada por via renal, cerca de 50 a 70% pequeno almoço e ao deitar (se necessário
não metabolizada, em 24 horas. 800 mg, 2 vezes/dia).
A ranitidina tem maior actividade, peso por Prevenção de recidiva: 400 mg/dia, ao deitar.
peso, do que a cimetidina, determinando a inibi‑
ção mais prolongada da secreção ácida. Orais sólidas ‑­ 200 mg­
A famotidina é um bloqueador dos receptores ­CIM (MSRM); Decomed
H2 mais potente que a ranitidina e com longa Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,88
duração de acção. Na posologia de 40 mg à noite a (e 0,198); 69%
sua eficácia é semelhante. Orais sólidas ‑­ 400 mg­
A nizatidina é semelhante à ranitidina. ­ IM (MSRM); Decomed
C
A formulação de ranitidina associada a sal de Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 18,93
bismuto poderá eventualmente ter interesse em (e 0,3155); 69%
úlceras refractárias à ranitidina utilizada isola‑
damente, mas a sua indicação preferencial é na n FAMOTIDINA
terapêutica de erradicação do Helicobacter pylori
em associação com antibióticos. V. Associações Ind.: Úlcera péptica, esofagite de refluxo, síndrome
recomendadas para a erradicação do Helicobacter de Zollinger Ellison.
pylori (6.2.). R. Adv.: V. Antagonistas dos receptores H2 (6.2.2.2.).
Após a administração oral dissocia­‑se no estô‑ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Antagonistas dos receptores
H2 (6.2.2.2.).
mago em ranitidina e bismuto. Interac.: V. Antagonistas dos receptores H2
(6.2.2.2.).
R. Adv.: Após administração IV da cimetidina pode Posol.: Úlcera péptica: 40 mg à noite, 4 a 6 semanas.
ocorrer hiperprolactinemia. Estão descritos casos Prevenção de recidiva: 20 mg à noite.
de ginecomastia. Esofagite de refluxo: 20 a 40 mg, 2 vezes/dia.
É frequente a elevação da creatinina no soro. Síndrome de Zollinger­‑Ellison: Posologia a ajustar
Em doentes idosos com IR e para doses eleva‑ individualmente podendo ir até 800 mg/dia.
das, há risco de agitação, confusão mental e
coma. Orais sólidas ‑­ 10 mg­
Com a ranitidina não se têm observado esta‑ ­LASA (MNSRM); Grünenthal
dos de confusão, agitação e delírio, descritos Comp. ­‑ Blister ‑­ 12 unid; 0%
para a cimetidina em insuficientes renais e em
doentes idosos. Não se têm verificado efeitos Orais sólidas ‑­ 20 mg­
antiandrogénicos nem antidopaminérgicos, ­­­FAMOTIDINA GENERIS (MSRM); Generis
não determinando ginecomastia, disfunção Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 5,44 (e 0,3886); 69%
sexual, nem aumento da prolactina. ­‑ PR e 7,77
A formulação de ranitidina associada a sal de Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 16,3 (e 0,2911); 69%
­‑ PR e 23,29­
bismuto após a administração oral dissocia­‑se ­FAMOTIDINA MYLAN (MSRM); Mylan
no estômago em ranitidina e bismuto. Os efei‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 10,94 (e 0,547); 69%
tos indesejáveis são os da ranitidina e os dos Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 21,95 (e 0,3658);
compostos de bismuto. O escurecimento da 69% ­‑ PR e 24,95­
língua e a formação de fezes negras são os mais ­PEPCIDINA (MSRM); MS&D
frequentes. Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 9,19 (e 0,6564); 69%
Contra­‑Ind. e Prec.: Na IR o t½ da cimetidina é ­‑ PR e 7,77
prolongado, sendo necessária a redução posológi‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 24,94 (e 0,4454);
ca. A associação de ranitidina e sal de bismuto não 69% ­‑ PR e 23,29
 6.2. Antiácidos e anti­‑ulcerosos 271

Orais sólidas ‑­ 40 mg­ ­­­RANITIDINA MYLAN (MSRM); Mylan


­­­FAMOTIDINA GENERIS (MSRM); Generis Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 15,16 (e 0,5414); e 6,71 (e 0,3355); 69% ­‑ PR e 9,76
69% ‑­ PR e 21,65­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­PEPCIDINA (MSRM); MS&D e 17,4 (e 0,29); 69% ­‑ PR e 25,21­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 21,27 (e 0,7596); ­­­RANITIDINA RANBAXY (MSRM); Ranbaxy
69% ‑­ PR e 21,65 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
e 6,83 (e 0,3415); 69% ­‑ PR e 9,76
n RANITIDINA Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Ind.: Úlcera péptica, esofagite de refluxo, síndrome e 16,79 (e 0,2798); 69% ­‑ PR e 25,21­
de Zollinger Ellison. ­­­RANITIDINA RATIOPHARM 150 MG COMPRIMIDOS
R. Adv.: V. Antagonistas dos receptores H2 (6.2.2.2.). REVESTIDOS (MSRM); Ratiopharm
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Antagonistas dos receptores Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 5,15
H2 (6.2.2.2.). (e 0,2575); 69% ­‑ PR e 9,76
Interac.: V. Antagonistas dos receptores H2 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,14
(6.2.2.2.). (e 0,219); 69% ­‑ PR e 25,21­
Posol.: Úlcera péptica: A dose habitual é de 300 mg/dia ­­­RANITIDINA SANDOZ (MSRM); Sandoz
(em 2 tomas de 150 ou toma única de 300 mg à noi‑ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,43
te) durante 4 a 6 semanas. Em casos excepcionais (e 0,2572); 69% ­‑ PR e 25,21­
pode usar­‑se 600 mg/dia. ­­­RANITIDINA WINTHROP 150 MG COMPRIMIDOS
Esofagite de refluxo: 150  mg, 2 vezes/dia; a (MSRM); Winthrop
posologia pode ser aumentada até 1.200  mg/ Comp. revest. ­‑ Fita termossoldada ­‑ 20  unid;
dia, em 4 tomas de 300 mg. e 6,06 (e 0,303); 69% ­‑ PR e 9,76
Síndrome de Zollinger­‑Ellison: Dose variável, Comp. revest. ­‑ Fita termossoldada ­‑ 60  unid;
podendo ir até 6 g/dia. e 15,45 (e 0,2575); 69% ­‑ PR e 25,21­
Prevenção de recidiva de úlcera: 150  mg/dia, ­STACER (MSRM); Lab. Atral
à noite. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 18,2 (e 0,3033); 69% ­‑ PR e 25,21­
Orais sólidas ‑­ 150 mg­ ­ZANTAC (MSRM); GSK
­GASTRIDINA 150 (MSRM); Medibial
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 10,63 Comp. efervescente ­‑ Recipiente para comprimi‑
(e 0,5315); 69% ­‑ PR e 9,76 dos ‑­ 20 unid; e 12,13 (e 0,6065); 69%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 23,37 Comp. efervescente ­‑ Recipiente para comprimi‑
(e 0,3895); 69% ­‑ PR e 25,21­ dos ‑­ 60 unid; e 27,35 (e 0,4558); 69%­
­GASTRULCER (MSRM); Faribérica ­ZANTAC (MSRM); GSK
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 9,49 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
(e 0,4745); 69% ­‑ PR e 9,76 e 9,99 (e 0,4995); 69% ­‑ PR e 9,76
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 18,33 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
(e 0,3055); 69% ­‑ PR e 25,21­ e 23,37 (e 0,3895); 69% ­‑ PR e 25,21
­PEPTAB (MSRM); Sanofi Aventis
Comp. revest. ­‑ Fita termossoldada ­‑ 60  unid; Orais sólidas ‑­ 300 mg­
e 17,18 (e 0,2863); 69% ­‑ PR e 25,21­ ­GASTRIDINA 300 (MSRM); Medibial
­­­RANITIDINA ACTAVIS (MSRM); Actavis Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 44,38
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6 (e 0,3); 69% (e 0,7397); 69% ­‑ PR e 57,69­
­‑ PR e 9,76 ­GASTRULCER (MSRM); Faribérica
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,08 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 37,05
(e 0,2513); 69% ­‑ PR e 25,21­ (e 0,6175); 69% ­‑ PR e 57,69­
­­­RANITIDINA BLUEPHARMA 150 MG COMPRIMIDOS ­PEP­‑RANI (MSRM); Lab. Medinfar
REVESTIDOS (MSRM); Bluepharma Genéricos Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 33,58
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; (e 0,5597); 69% ­‑ PR e 57,69­
e 15,43 (e 0,2572); 69% ­‑ PR e 25,21­ ­PEPTAB (MSRM); Sanofi Aventis
­­­RANITIDINA CINFA 150 MG COMPRIMIDOS REVES‑ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 33,58
TIDOS (MSRM); Cinfa (e 0,5597); 69% ­‑ PR e 57,69­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 6,57 ­­­RANITIDINA ACTAVIS (MSRM); Actavis
(e 0,3285); 69% ­‑ PR e 9,76 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 31 (e 0,5167);
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 17,04
(e 0,284); 69% ­‑ PR e 25,21­ 69% ‑­ PR e 57,69­
­­­RANITIDINA FARMOZ 150 MG COMPRIMIDOS RE‑ ­­­RANITIDINA BLUEPHARMA 300 MG COMPRIMIDOS
VESTIDOS (MSRM); Farmoz REVESTIDOS (MSRM); Bluepharma Genéricos
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 4,13 (e 0,413); Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
69% ‑­ PR e 5,9 e 30,99 (e 0,5165); 69% ­‑ PR e 57,69­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 17,4 (e 0,29); ­­­RANITIDINA FARMOZ 300 MG COMPRIMIDOS RE‑
69% ‑­ PR e 25,21­ VESTIDOS (MSRM); Farmoz
­­­RANITIDINA GENERIS 150 MG COMPRIMIDOS Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 35,01
(MSRM); Generis (e 0,5835); 69% ­‑ PR e 57,69­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 6,71 ­­­RANITIDINA GENERIS 300 MG COMPRIMIDOS
(e 0,3355); 69% ­‑ PR e 9,76 (MSRM); Generis
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 17,4 (e 0,29); Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 39,57
69% ‑­ PR e 25,21­ (e 0,6595); 69% ­‑ PR e 57,69­
272 Grupo 6 |  6.2. Antiácidos e anti­‑ulcerosos

­­­RANITIDINA MYLAN (MSRM); Mylan favorece a colonização bacteriana aumentando o


Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; risco de infecções gastrintestinais.
e 34,69 (e 0,5782); 69% ­‑ PR e 57,69­ Interac.: O omeprazol potencia os efeitos da varfari‑
­­­RANITIDINA RANBAXY (MSRM); Ranbaxy na, da fenitoína, do diazepam, triazolam, fluraze‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; pam, da imipramina e da clomipramina, reduz a
e 33,59 (e 0,5598); 69% ­‑ PR e 57,69­ absorção do cetoconazol e do itraconazol, aumen‑
­­­RANITIDINA RATIOPHARM 300 MG COMPRIMIDOS ta as concentrações plasmáticas do tacrolímus, da
REVESTIDOS (MSRM); Ratiopharm ciclosporina e dos digitálicos. O esomeprazol e
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 25,99 lansoprazol podem acelerar a metabolização de
contraceptivos orais.
(e 0,4332); 69% ­‑ PR e 57,69­
­­­RANITIDINA SANDOZ (MSRM); Sandoz
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 32,78
n ESOMEPRAZOL
(e 0,5463); 69% ­‑ PR e 57,69­ Ind.: Úlcera péptica, esofagite de refluxo, síndrome
­STACER (MSRM); Lab. Atral de Zollinger Ellison. Erradicação do H. pylori, em
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; associação.
e 34,96 (e 0,5827); 69% ­‑ PR e 57,69­ R. Adv.: V. Inibidores da bomba de protões (6.2.2.3.).
­ZANTAC (MSRM); GSK Contra­‑Ind. e Prec.: V. Inibidores da bomba de pro‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; tões (6.2.2.3.).
Interac.: V. Inibidores da bomba de protões
e 44,38 (e 0,7397); 69% ­‑ PR e 57,69 (6.2.2.3.).
Posol.: Úlcera péptica: 20 mg/dia numa toma única,
Parentéricas ­‑ 50 mg/2 ml­ 4 a 6 semanas.
Z­ ANTAC (MSRM); GSK Esofagite de refluxo: 20 a 40 mg, 1 vez/dia.
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5  unid ­­‑ 2  ml; e 4,71 Síndrome de Zollinger­‑Ellison: doses variáveis.
(e 0,942); 69%
Orais sólidas ‑­ 20 mg­
­6.2.2.3. Inibidores da bomba de protões ­NEXIUM (MSRM); AstraZeneca
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
Os inibidores da bomba de protões esomepra‑ e 15,85 (e 1,1321); 69%
zol, lansoprazol, omeprazol, pantoprazol, pico‑ Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ‑­ 50  unid;
prazol, timoprazol e rabeprazol inibem a secreção e 53,02 (e 1,0604); 0%
ácida por inibirem a ATPase de H+ e K+ das células Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
parietais do estômago (inibição da bomba de pro‑ e 57,06 (e 1,0189); 69%
tões). Orais sólidas ‑­ 40 mg­
O omeprazol, o rabeprazol, o esomeprazol e ­NEXIUM (MSRM); AstraZeneca
o lansoprazol acumulam­‑se nas células parietais Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
determinando uma inibição prolongada, superior a e 78,59 (e 1,4034); 69%
24 horas, da secreção ácida. São eficazes numa toma
única diária, na posologia de 20 a 40 mg/dia. A inci‑ Outros ‑­ 10 mg­
dência de efeitos laterais é muito baixa. ­NEXIUM (MSRM); AstraZeneca
No tratamento da úlcera duodenal verifica­‑se Granulado gastrorresistente p. susp.oral ­‑ Saqueta
uma cicatrização mais rápida com os inibidores da ­‑ 28 unid; e 45,32 (e 1,6186); 0%
bomba de protões do que com os antagonistas dos
receptores H2. Há assim diferenças significativas n LANSOPRAZOL
nas percentagens de cicatrização verificadas às duas
Ind.: Úlcera péptica, esofagite de refluxo, síndrome
semanas de tratamento, mas que não se mantêm ao de Zollinger Ellison. Erradicação do H. pylori em
fim de 4 semanas. Dado que não existe correlação associação.
entre o alívio sintomático da dor e a cicatrização, R. Adv.: V. Inibidores da bomba de protões (6.2.2.3.).
esta diferença não parece ter grande relevo clínico. Contra­‑Ind. e Prec.: V. Inibidores da bomba de
Por outro lado, o risco de recidiva é idêntico após a protões (6.2.2.3.). O seu t½ é significativamente
terapêutica com qualquer dos fármacos. prolongado nos doentes com hepatite e cirrose
hepática.
Ind.: Úlcera péptica, esofagite de refluxo, síndrome Interac.: V. Inibidores da bomba de protões
de Zollinger Ellison. Erradicação do H. pylori, (6.2.2.3.).
em associação. Posol.: Úlcera péptica: 30 mg/dia numa toma única,
R. Adv.: As alterações digestivas (diarreia, obstipa‑ 4 a 6 semanas.
ção, flatulência) são as mais frequentes. Podem Esofagite de refluxo: 30 a 60 mg, 1 vez/dia.
determinar elevação das enzimas hepáticas e em Síndrome de Zollinger­‑Ellison: doses variáveis.
casos de doença grave está descrita a ocorrência
de hepatite e de encefalopatia. Estão descritas Orais sólidas ‑­ 15 mg­
perturbações do sono, mialgias e artralgias. ­­­LANSOPRAZOL ACTAVIS (MSRM); Actavis
Verificaram­‑se casos de citopenias. Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,63
Contra­‑Ind. e Prec.: A terapêutica de combinação (e 0,3307); 69% ­‑ PR e 6,62
com claritromicina não deve ser prescrita em Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 15,4
(e 0,275); 69% ­‑ PR e 23,85­
doentes com IH. A diminuição da acidez gástrica
 6.2. Antiácidos e anti­‑ulcerosos 273

­­­LANSOPRAZOL ALEXIN (MSRM); Farmoz ­­­


LANSOPRAZOL SANDOZ 15 MG CáPSULAS GAS‑
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 16,5 TRORRESISTENTES (MSRM); Sandoz
(e 0,275); 69% ­‑ PR e 25,55­ Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 15,4
­­­LANSOPRAZOL ALTER 15 MG CáPSULAS GASTRO­ (e 0,275); 69% ­‑ PR e 23,85­
‑RESISTENTES (MSRM); Alter ­­­LANSOPRAZOL TEVA (MSRM); Teva Pharma
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,63 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 14,93
(e 0,3307); 69% ­‑ PR e 6,62 (e 0,2666); 69% ­‑ PR e 23,85­
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 15,4 ­­­LANSOPRAZOL ULCERTEC (MSRM); Tecnimede
(e 0,275); 69% ­‑ PR e 23,85­ Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 16,5
(e 0,275); 69% ­‑ PR e 25,55­
­­­LANSOPRAZOL ARROWBLUE 15 MG CáPSULAS GAS‑ ­­­LANSOPRAZOL VIDA (MSRM); Vida
TRORRESISTENTES (MSRM); Arrowblue Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 14 unid; e 4,63
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,63 (e 0,3307); 69% ­‑ PR e 6,62
(e 0,3307); 69% ­‑ PR e 6,62 Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56 unid; e 15,4
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 15,4 (e 0,275); 69% ­‑ PR e 23,85­
(e 0,275); 69% ­‑ PR e 23,85­ ­­­LANSOPRAZOL WINTHROP (MSRM); Winthrop
­­­LANSOPRAZOL CINFA 15 MG CáPSULAS GASTROR‑ Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 5,84
RESISTENTES (MSRM); Cinfa (e 0,4171); 69% ­‑ PR e 6,62
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,63 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 21,05
(e 0,3307); 69% ­‑ PR e 6,62 (e 0,3759); 69% ­‑ PR e 23,85­
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 15,39 ­OGASTO (MSRM); Lusomedicamenta
(e 0,2748); 69% ­‑ PR e 23,85­ Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 10,18
­­­LANSOPRAZOL DECAFARMA (MSRM); Decafarma (e 0,7271); 69% ­‑ PR e 6,62
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 14 unid; e 4,48 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 28,04
(e 0,32); 69% ­‑ PR e 6,62­ (e 0,5007); 69% ­‑ PR e 23,85­
­OGASTO (MSRM); Lusomedicamenta
­­­LANSOPRAZOL FARMOZ (MSRM); Farmoz Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 8,75
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 10 unid; e 3,31 (e 0,625); 69%
(e 0,331); 69% ­‑ PR e 4,73 Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 31,51
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 16,5 (e 0,5627); 69%
(e 0,275); 69% ­‑ PR e 25,55­
­­­LANSOPRAZOL GASTROLIBER (MSRM); Pentafarma Orais sólidas ‑­ 30 mg­
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 14 unid; e 4,63 ­­­
BELMURAL (MSRM); Wellpharma
(e 0,3307); 69% ­‑ PR e 6,62 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 8,51
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56 unid; e 15,4 (e 0,6079); 69% ­‑ PR e 15,28
(e 0,275); 69% ­‑ PR e 23,85­ Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 27,27
­­­LANSOPRAZOL GENERIS 15 MG CáPSULAS GASTRO­ (e 0,487); 69% ­‑ PR e 45­
‑RESISTENTES (MSRM); Generis ­GASTREX (MSRM); OM Pharma
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 14 unid; e 4,63 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 45
(e 0,3307); 69% ­‑ PR e 6,62 (e 0,8036); 69% ­‑ PR e 45­
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56 unid; e 15,4 ­GASTRIBIEN (MSRM); Decomed
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 47,96
(e 0,275); 69% ­‑ PR e 23,85­ (e 0,8564); 69% ­‑ PR e 45­
­­­LANSOPRAZOL GP (MSRM); gp ­­­LANSOPRAZOL ACTAVIS (MSRM); Actavis
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 14 unid; e 4,63 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 9,05
(e 0,3307); 69% ­‑ PR e 6,62 (e 0,6464); 69% ­‑ PR e 15,28
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56 unid; e 15,4 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 27,72
(e 0,275); 69% ­‑ PR e 23,85­ (e 0,495); 69% ­‑ PR e 45­
­­­LANSOPRAZOL KRKA 15 MG CáPSULAS GASTROR‑ ­­­LANSOPRAZOL ALEXIN (MSRM); Farmoz
RESISTENTES (MSRM); KRKA Farmacêutica Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 30,71
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,63 (e 0,5118); 69% ­‑ PR e 48,21­
(e 0,3307); 69% ­‑ PR e 6,62 ­­­LANSOPRAZOL ALPROTEC (MSRM); Empifarma
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 15,4 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 9,05
(e 0,275); 69% ­‑ PR e 23,85­ (e 0,6464); 69% ­‑ PR e 15,28
­­­LANSOPRAZOL LUMEC (MSRM); toLife Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 27,8
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56 unid; e 15,4 (e 0,4964); 69% ­‑ PR e 45­
(e 0,275); 69% ­‑ PR e 23,85­ ­­­LANSOPRAZOL ALTER 30 MG CáPSULAS GASTRO­
‑RESISTENTES (MSRM); Alter
­­­LANSOPRAZOL MYLAN (MSRM); Mylan Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 27,27
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 4,63 (e 0,487); 69% ­‑ PR e 45­
(e 0,3307); 69% ­‑ PR e 6,62 ­­­LANSOPRAZOL ARROWBLUE 30 MG CáPSULAS GAS‑
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 15,4 TRORRESISTENTES (MSRM); Arrowblue
(e 0,275); 69% ­‑ PR e 23,85­ Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 28,67
­­­LANSOPRAZOL RANBAXY (MSRM); Ranbaxy (e 0,512); 69% ­‑ PR e 45­
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 15,4 ­­­LANSOPRAZOL BALDACCI 30 MG CáPSULAS DURAS
(e 0,275); 69% ­‑ PR e 23,85­ GASTRO­‑RESISTENTES (MSRM); Baldacci
­­­LANSOPRAZOL RATIOPHARM 15 MG CáPSULAS Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 20 unid; e 12,52
GASTRO­‑RESISTENTES (MSRM); Ratiopharm (e 0,626); 69% ­‑ PR e 19,65
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 15,4 Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 30,5
(e 0,275); 69% ­‑ PR e 23,85­ (e 0,5083); 69% ­‑ PR e 48,21­
274 Grupo 6 |  6.2. Antiácidos e anti­‑ulcerosos

­­­LANSOPRAZOL BASI (MSRM); Lab. Basi ­­­


LANSOPRAZOL MEDINEO CáPSULA GASTRORRESIS‑
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56 unid; e 28,67 TENTE (MSRM); Medineo
(e 0,512); 69% ­‑ PR e 45­ Cáps. gastrorresistente ­‑ Recipiente para com‑
­­­LANSOPRAZOL CICLUM 30 MG CáPSULAS GASTRO­ primidos ­‑ 56 unid; e 28,67 (e 0,512); 69% ­‑ PR
‑RESISTENTES (MSRM); Ciclum e 45­
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 14 unid; e 9,05 ­­­LANSOPRAZOL MEPHA 30 MG CáPSULAS GASTRO­
(e 0,6464); 69% ­‑ PR e 15,28 ‑RESISTENTES (MSRM); Mepha
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56 unid; e 26,15 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 9,35
(e 0,467); 69% ­‑ PR e 45­ (e 0,6679); 69% ­‑ PR e 15,28
­­­LANSOPRAZOL CINFA 30 MG CáPSULAS GASTROR‑ Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 28,67
RESISTENTES (MSRM); Cinfa (e 0,512); 69% ­‑ PR e 45­
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 9,04 ­­­LANSOPRAZOL MER (MSRM); Mer Medicamentos
(e 0,6457); 69% ­‑ PR e 15,28 Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 14 unid; e 9,05
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 27,71 (e 0,6464); 69% ­‑ PR e 15,28
(e 0,4948); 69% ­‑ PR e 45­ Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56 unid; e 27,8
­­­LANSOPRAZOL DECAFARMA (MSRM); Decafarma (e 0,4964); 69% ­‑ PR e 45­
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56 unid; e 27,8 ­­­LANSOPRAZOL MYLAN (MSRM); Mylan
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 27,27
(e 0,4964); 69% ­‑ PR e 45­ (e 0,487); 69% ­‑ PR e 45­
­­­LANSOPRAZOL FARMOZ (MSRM); Farmoz ­­­LANSOPRAZOL PHARMAKERN 30 MG CáPSULAS
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 30,71 GASTRORRESISTENTES (MSRM); Pharmakern
(e 0,5118); 69% ­‑ PR e 48,21­ Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 20 unid; e 11,81
­­­LANSOPRAZOL GASTROLIBER (MSRM); Pentafarma (e 0,5905); 69% ­‑ PR e 19,65
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 30,71 Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 30,5
(e 0,5118); 69% ­‑ PR e 48,21­ (e 0,5083); 69% ­‑ PR e 48,21­
­­­LANSOPRAZOL GENERIS 30 MG CáPSULAS GASTRO­ ­­­LANSOPRAZOL RANBAXY (MSRM); Ranbaxy
‑RESISTENTES (MSRM); Generis Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 27,81
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 14 unid; e 9,35 (e 0,4966); 69% ­‑ PR e 45­
(e 0,6679); 69% ­‑ PR e 15,28 ­­­LANSOPRAZOL RATIOPHARM 30 MG CáPSULAS
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56 unid; e 28,67 GASTRO­‑RESISTENTES (MSRM); Ratiopharm
(e 0,512); 69% ­‑ PR e 45­ Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 28,67
­­­LANSOPRAZOL GERMED (MSRM); Germed (e 0,512); 69% ­‑ PR e 45­
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 14 unid; e 9,74 ­­­LANSOPRAZOL SANDOZ 30 MG CáPSULAS GAS‑
(e 0,6957); 69% ­‑ PR e 15,28 TRORRESISTENTES (MSRM); Sandoz
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56 unid; e 28,67 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 27,27
(e 0,512); 69% ­‑ PR e 45­ (e 0,487); 69% ­‑ PR e 45­
­­­LANSOPRAZOL GP (MSRM); gp ­­­LANSOPRAZOL STADA 30 MG CáPSULA GASTRO­
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56 unid; e 28,67 ‑RESISTENTE (MSRM); Stada
(e 0,512); 69% ­‑ PR e 45­ Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 25
­­­LANSOPRAZOL JABA 30 MG CáPSULAS GASTRORRE‑ (e 0,4464); 69% ­‑ PR e 45­
SISTENTES (MSRM); Jaba Recordati ­­­LANSOPRAZOL TETRAFARMA 30 MG CáPSULAS GAS‑
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 9,35 TRORRESISTENTES (MSRM); Tetrafarma
(e 0,6679); 69% ­‑ PR e 15,28 Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 14 unid; e 9,35
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 28,67 (e 0,6679); 69% ­‑ PR e 15,28
(e 0,512); 69% ­‑ PR e 45­ Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56 unid; e 28,67
­­­LANSOPRAZOL KRKA 30 MG CáPSULAS GASTROR‑ (e 0,512); 69% ­‑ PR e 45­
RESISTENTES (MSRM); KRKA Farmacêutica ­­­LANSOPRAZOL TEVA (MSRM); Teva Pharma
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 9,74 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 27,8
(e 0,6957); 69% ­‑ PR e 15,28 (e 0,4964); 69% ­‑ PR e 45­
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 28,67 ­­­LANSOPRAZOL ULCERTEC (MSRM); Tecnimede
(e 0,512); 69% ­‑ PR e 45­ Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 30,71
(e 0,5118); 69% ­‑ PR e 48,21­
­­­LANSOPRAZOL LABESFAL 30 MG CáPSULAS GAS‑ ­­­LANSOPRAZOL VIDA (MSRM); Vida
TRORRESISTENTES (MSRM); Labesfal Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56 unid; e 28,67
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 9,34 (e 0,512); 69% ­‑ PR e 45­
(e 0,6671); 69% ­‑ PR e 15,28 ­­­LANSOPRAZOL WINTHROP (MSRM); Winthrop
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 27,27 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 39,71
(e 0,487); 69% ­‑ PR e 45­ (e 0,7091); 69% ­‑ PR e 45­
­­­LANSOPRAZOL LANZOGASTRO (MSRM); BioSaúde ­LAPOL 30 (MSRM); Confar
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 11,82 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 19,12
(e 0,591); 69% ­‑ PR e 19,65 (e 0,956); 69% ­‑ PR e 19,65
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 30,71 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 54,48
(e 0,5118); 69% ­‑ PR e 48,21­ (e 0,908); 69% ­‑ PR e 48,21­
­­­LANSOPRAZOL LUMEC (MSRM); toLife ­OGASTO (MSRM); Lusomedicamenta
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 14 unid; e 8,77 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 14,65
(e 0,6264); 69% ­‑ PR e 15,28 (e 1,0464); 69% ­‑ PR e 15,28
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56 unid; e 27,67 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 52,73
(e 0,4941); 69% ­‑ PR e 45­ (e 0,9416); 69% ­‑ PR e 45­
 6.2. Antiácidos e anti­‑ulcerosos 275

­OGASTO (MSRM); Lusomedicamenta ­­­


OMEPRAZOL ARROWBLUE 20 MG CáPSULAS GAS‑
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 16,3 TRORRESISTENTES (MSRM); Arrowblue
(e 1,1643); 69% Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 13,13
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 58,69 (e 0,9379); 69% ­‑ PR e 18,75
(e 1,048); 69% Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 39,53
(e 0,7059); 69% ­‑ PR e 52,64­
Orais sólidas ‑­ 60 mg­ ­­­OMEPRAZOL BELMAZOL (MSRM); Daquimed
­ ASTROLIBER (MSRM); Pentafarma
G Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 14 unid; e 11,88
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ‑­ 60  unid; (e 0,8486); 69% ­‑ PR e 18,75
e 118,06 (e 1,9677); 69%­ Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56 unid; e 39,53
­ULCERTEC (MSRM); Tecnimede (e 0,7059); 69% ­‑ PR e 52,64­
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 60  unid; ­­­OMEPRAZOL BLUEPHARMA INDúSTRIA FARMACêU‑
e 118,06 (e 1,9677); 69% TICA S.A. 20 MG CáPSULAS (MSRM); Bluepharma
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 14 unid; e 11,88
n OMEPRAZOL (e 0,8486); 69% ­‑ PR e 18,75
Ind.: Úlcera péptica, esofagite de refluxo, síndrome Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56 unid; e 39,53
de Zollinger Ellison. Erradicação do H. pylori em (e 0,7059); 69% ­‑ PR e 52,64­
associação. ­­­OMEPRAZOL CICLUM 20 MG CáPSULAS (MSRM);
R. Adv.: V. Inibidores da bomba de protões (6.2.2.3.). Ciclum
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Inibidores da bomba de pro‑ Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 11,88
tões (6.2.2.3.). (e 0,8486); 69% ­‑ PR e 18,75
Interac.: V. Inibidores da bomba de protões Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 39,53
(6.2.2.3.). (e 0,7059); 69% ­‑ PR e 52,64­
Posol.: Úlcera péptica: 20 mg/dia numa toma única, ­­­OMEPRAZOL CINFA 20 MG CáPSULAS GASTRO­
4 a 6 semanas. ‑RESISTENTES (MSRM); Cinfa
Esofagite de refluxo: 20 a 40 mg, 1 vez/dia. Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 39,53
Síndrome de Zollinger­‑Ellison: doses variáveis, (e 0,7059); 69% ­‑ PR e 52,64­
até 120 mg/dia. ­­­OMEPRAZOL DAQUIMED 20 MG CáPSULAS
Doses superiores a 60 mg/dia devem ser fraccio‑ GASTRO­‑RESISTENTES (MSRM); Daquimed
nadas em 2 tomas diárias. Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 14 unid; e 11,88
(e 0,8486); 69% ­‑ PR e 18,75
Orais sólidas ‑­ 10 mg­ Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56 unid; e 39,53
­GASEC (MNSRM); Mepha
Cáps. gastrorresistente ‑­ Frasco ­‑ 14 unid; 0%­ (e 0,7059); 69% ­‑ PR e 52,64­
­OMEPRAZOL GENERIS (MSRM); Generis ­­­OMEPRAZOL FARMOZ 20 MG CáPSULAS DURAS
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 14 unid; e 3,73 (MSRM); Farmoz
(e 0,2664); 69% Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 10 unid; e 7,73
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56 unid; e 11,94 (e 0,773); 69% ­‑ PR e 13,39
(e 0,2132); 69%­ Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 42,36
­OMEZOLAN 10 (MSRM); Grünenthal (e 0,706); 69% ­‑ PR e 56,4­
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 10,25 ­­­OMEPRAZOL GASEC 20 MG CáPSULAS DURAS
(e 0,7321); 69% GASTRO­‑RESISTENTES (MSRM); Mepha
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 23,04 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 12,8
(e 0,4114); 69%­ (e 0,9143); 69% ­‑ PR e 18,75
­PROTON (MNSRM); Lab. Medinfar Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 39,53
Cáps. gastrorresistente ‑­ Blister ­‑ 14 unid; 0% (e 0,7059); 69% ­‑ PR e 52,64­
­­­OMEPRAZOL GENERIS 20 MG CáPSULAS (MSRM);
Orais sólidas ‑­ 20 mg­ Generis
­LOSEC (MSRM); AstraZeneca Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 12,8
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 14 unid; e 13,19 (e 0,9143); 69% ­‑ PR e 18,75
(e 0,9421); 69% ­‑ PR e 18,75 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 39,53
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 28 unid; e 25,72 (e 0,7059); 69% ­‑ PR e 52,64­
(e 0,9186); 69% ­‑ PR e 27,1­ ­­­OMEPRAZOL GENKERN (MSRM); Pharmakern
­­­OMEPRA (MSRM); Lab. B.A. Farma Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 9,63
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 11,88 (e 0,6879); 69% ­‑ PR e 18,75
(e 0,8486); 69% ­‑ PR e 18,75 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 38,34
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 42,36 (e 0,6846); 69% ­‑ PR e 52,64­
(e 0,706); 69% ­‑ PR e 56,4­ ­­­OMEPRAZOL GERMED 20 MG CáPSULAS GASTRO­
­­­OMEPRAZOL ACTAVIS (MSRM); Actavis ‑RESISTENTES (MSRM); Germed
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 14 unid; e 13,13 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 12,8
(e 0,9379); 69% ­‑ PR e 18,75 (e 0,9143); 69% ­‑ PR e 18,75
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56 unid; e 39,53 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 39,53
(e 0,7059); 69% ­‑ PR e 52,64­ (e 0,7059); 69% ­‑ PR e 52,64­
­­­OMEPRAZOL ALTER 20 MG CáPSULAS (MSRM); Alter ­­­OMEPRAZOL GP 20 MG CáPSULAS (MSRM); gp
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 11,88 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 11,88
(e 0,8486); 69% ­‑ PR e 18,75 (e 0,8486); 69% ­‑ PR e 18,75
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 39,53 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 39,53
(e 0,7059); 69% ­‑ PR e 52,64­ (e 0,7059); 69% ­‑ PR e 52,64­
276 Grupo 6 |  6.2. Antiácidos e anti­‑ulcerosos

­­­OMEPRAZOL ITF 20 MG CáPSULAS (MSRM); ITF ­­­


OMEPRAZOL RATIOPHARM 20 MG CáPSULAS
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 14 unid; e 10,77 (MSRM); Ratiopharm
(e 0,7693); 69% ­‑ PR e 18,75 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 13,13
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56 unid; e 39,53 (e 0,9379); 69% ­‑ PR e 18,75
(e 0,7059); 69% ­‑ PR e 52,64­ Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 39,53
­­­OMEPRAZOL JABA 20 MG CáPSULAS GASTRORRE‑ (e 0,7059); 69% ­‑ PR e 52,64­
SISTENTES (MSRM); Jaba Recordati ­­­OMEPRAZOL SANDOZ (MSRM); Sandoz
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 19,77 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 11,88
(e 0,7061); 69% ­‑ PR e 27,1 (e 0,8486); 69% ­‑ PR e 18,75
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 39,53 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 39,53
(e 0,7059); 69% ­‑ PR e 52,64­ (e 0,7059); 69% ­‑ PR e 52,64­
­­­OMEPRAZOL LABESFAL 20MG CáPSULAS DURAS ­­­OMEPRAZOL STADA 20 MG CáPSULA DURA
GASTRO­‑RESISTENTES (MSRM); Labesfal GASTRO­‑RESISTENTE (MSRM); Stada
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 9,93 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 6,88
(e 0,7093); 69% ­‑ PR e 18,75 (e 0,4914); 69% ­‑ PR e 18,75
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 39,5 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 29,28
(e 0,7054); 69% ­‑ PR e 52,64­ (e 0,5229); 69% ­‑ PR e 52,64­
­­­OMEPRAZOL MEDICAMED 20 MG CáPSULAS ­­­OMEPRAZOL TEVA (MSRM); Teva Pharma
GASTRO­‑RESISTENTES (MSRM); Pentafarma Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 9,4
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 42,36 (e 0,6714); 69% ­‑ PR e 18,75
(e 0,706); 69% ­‑ PR e 56,4­ Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 38
­­­OMEPRAZOL MEDINFAR 20 MG CáPSULAS (MSRM); (e 0,6786); 69% ­‑ PR e 52,64­
­­­OMEPRAZOL TOLIFE 20 MG CáPSULAS GASTRO­
Lab. Medinfar ‑RESISTENTES (MSRM); toLife
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 13,12 Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 14  unid; e 8,2
(e 0,9371); 69% ­‑ PR e 18,75 (e 0,5857); 69% ­‑ PR e 18,75
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 39,53 Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56  unid; e 37
(e 0,7059); 69% ­‑ PR e 52,64­ (e 0,6607); 69% ­‑ PR e 52,64­
­­­OMEPRAZOL MEPRAZ 20 MG CáPSULA GASTRO­ ­­­OMEPRAZOL VIDA (MSRM); Vida
‑RESISTENTE (MSRM); Baldacci Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 14 unid; e 13,13
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 10 unid; e 8,49 (e 0,9379); 69% ­‑ PR e 18,75
(e 0,849); 69% ­‑ PR e 13,39 Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56 unid; e 39,53
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 42,36 (e 0,7059); 69% ­‑ PR e 52,64­
(e 0,706); 69% ­‑ PR e 56,4­ ­­­OMEPRAZOL WINTHROP 20 MG CáPSULAS
­­­OMEPRAZOL MER (MSRM); Mer Medicamentos GASTRO­‑RESISTENTES (MSRM); Winthrop
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 38,51 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 11,88
(e 0,6877); 69% ­‑ PR e 52,64­ (e 0,8486); 69% ­‑ PR e 18,75
­­­OMEPRAZOL MYLAN (MSRM); Mylan Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 39,53
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 11,88 (e 0,7059); 69% ­‑ PR e 52,64­
(e 0,8486); 69% ­‑ PR e 18,75 ­­­OMERAX (MSRM);
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 39,53 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 9,63
(e 0,7059); 69% ­‑ PR e 52,64­ (e 0,6879); 69% ­‑ PR e 18,75
­­­OMEPRAZOL OMEZOLAN 20 MG CáPSULAS Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 38,34
GASTRO­‑RESISTENTES (MSRM); Grünenthal (e 0,6846); 69% ­‑ PR e 52,64­
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 11,88 ­PROTON (MSRM); Lab. Medinfar
(e 0,8486); 69% ­‑ PR e 18,75 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 11,55
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 39,53 (e 0,825); 69% ­‑ PR e 18,75
(e 0,7059); 69% ­‑ PR e 52,64­ Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 41,58
­­­OMEPRAZOL PHARMAKERN 20 MG CáPSULAS (e 0,7425); 69% ­‑ PR e 52,64
GASTRO­‑RESISTENTES (MSRM); Pharmakern
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 14 unid; e 13,12 Orais sólidas ‑­ 40 mg­
(e 0,9371); 69% ­‑ PR e 18,75­ ­MEPRAZ 40 MG CáPSULAS DURAS GASTRO­
­­­OMEPRAZOL PRAZOLENE 20 MG CáPSULAS ‑RESISTENTES (MSRM); Baldacci
GASTRO­‑RESISTENTES (MSRM); Tecnimede Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 48,81
(e 0,8135); 69% ­‑ PR e 48,81­
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 42,36 ­OMEPRAZOL GENERIS (MSRM); Generis
(e 0,706); 69% ­‑ PR e 56,4­ Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 14 unid; e 14,31
­­­OMEPRAZOL PROCLOR 20 MG CáPSULAS GASTRO­ (e 1,0221); 69% ­‑ PR e 12,53
‑RESISTENTES (MSRM); Pentafarma Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56 unid; e 29,74
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 10 unid; e 8,49 (e 0,5311); 69% ­‑ PR e 45,56­
(e 0,849); 69% ­‑ PR e 13,39 ­­­OMEPRAZOL GP (MSRM); gp
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 42,36 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 12,53
(e 0,706); 69% ­‑ PR e 56,4­ (e 0,895); 69% ­‑ PR e 12,53
­­­OMEPRAZOL RANBAXY (MSRM); Ranbaxy Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 30,93
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 14 unid; e 11,88 (e 0,5523); 69% ­‑ PR e 45,56­
(e 0,8486); 69% ­‑ PR e 18,75 ­­­OMEPRAZOL MYLAN (MSRM); Mylan
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56 unid; e 39,53 Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 31,89
(e 0,7059); 69% ­‑ PR e 52,64­ (e 0,5695); 69% ­‑ PR e 45,56­
 6.2. Antiácidos e anti­‑ulcerosos 277

­­­OMEPRAZOL TEVA (MSRM); Teva Pharma ­­­PANTOPRAZOL AM PHARMA (MSRM); Tecnimede


Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 30,93 Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 4,25
(e 0,5523); 69% ­‑ PR e 45,56­ (e 0,425); 69% ­‑ PR e 5,24
­OMEZOLAN 40 (MSRM); Grünenthal Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 45,56 e 20,75 (e 0,3458); 69% ­‑ PR e 27,83­
(e 0,8136); 69% ­‑ PR e 45,56­ ­­­PANTOPRAZOL ARROWBLUE (MSRM); Arrowblue
­PRAZOLENE (MSRM); Tecnimede Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 80,26 e 19,36 (e 0,3457); 69% ­‑ PR e 25,97­
(e 1,3377); 69% ­‑ PR e 48,81­ ­­­PANTOPRAZOL BRAITER (MSRM); Tecnimede
­PROCLOR 40 MG CáPSULAS DURAS GASTRO­ Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 4,25
‑RESISTENTES (MSRM); Pentafarma (e 0,425); 69% ­‑ PR e 5,24
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 10 unid; e 11,19 Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
(e 1,119); 69% ­‑ PR e 8,95 e 20,75 (e 0,3458); 69% ­‑ PR e 27,83­
­­­PANTOPRAZOL CICLUM (MSRM); Ciclum
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 52,14 Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 5,95
(e 0,869); 69% ­‑ PR e 48,81­ (e 0,425); 69% ­‑ PR e 7,34
­PROTON (MSRM); Lab. Medinfar Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 15,66 e 19,36 (e 0,3457); 69% ­‑ PR e 25,97­
(e 1,1186); 69% ­‑ PR e 12,53 ­­­PANTOPRAZOL CINFA (MSRM); Cinfa
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 49,64 Comp. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56  unid;
(e 0,8864); 69% ­‑ PR e 45,56 e 24,43 (e 0,4363); 69% ­‑ PR e 25,97­
­­­PANTOPRAZOL FARMOZ (MSRM); Farmoz
Parentéricas ‑­ 40 mg/10 ml­ Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 4,25
­LOSEC (MSRM); AstraZeneca (e 0,425); 69% ­‑ PR e 5,24
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
1 unid ­­‑ 10 ml; e 12,7 (e 12,7); 69% e 20,75 (e 0,3458); 69% ­‑ PR e 27,83­
­­­PANTOPRAZOL GENERIS (MSRM); Generis
n PANTOPRAZOL Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 5,95
(e 0,425); 69% ­‑ PR e 7,34
Ind.: V. Inibidores da bomba de protões (6.2.2.3.). Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Erradicação do H. pylori em associação. Esofagite e 19,36 (e 0,3457); 69% ­‑ PR e 25,97­
de refluxo. ­­­PANTOPRAZOL GERMED (MSRM); Germed
R. Adv.: V. Inibidores da bomba de protões (6.2.2.3.). Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 5,95
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Inibidores da bomba de pro‑ (e 0,425); 69% ­‑ PR e 7,34
tões (6.2.2.3.). Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Interac.: V. Inibidores da bomba de protões e 19,36 (e 0,3457); 69% ­‑ PR e 25,97­
(6.2.2.3.). ­­­PANTOPRAZOL JABA (MSRM); Jaba Recordati
Posol.: Úlcera péptica: 40 mg/dia numa toma única, Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
4 a 6 semanas. e 20,75 (e 0,3458); 69% ­‑ PR e 27,83­
Esofagite de refluxo: 20 a 40 mg, 1 vez/dia. ­­­PANTOPRAZOL KRKA (MSRM); KRKA Farmacêutica
Síndrome de Zollinger­‑Ellison: doses variáveis, Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
até 120 mg/dia. e 20,74 (e 0,3457); 69% ­‑ PR e 27,83­
Doses superiores a 60 mg/dia devem ser fraccio‑ ­­­PANTOPRAZOL MEPHA (MSRM); Mepha
nadas em 2 tomas diárias. Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 5,95
(e 0,425); 69% ­‑ PR e 7,34
Orais sólidas ‑­ 20 mg­ Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
­APTON (MSRM); Lab. Delta e 19,36 (e 0,3457); 69% ­‑ PR e 25,97­
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14  unid; ­­­PANTOPRAZOL MER (MSRM); Mer Medicamentos
e 11,89 (e 0,8493); 69% ­‑ PR e 7,34 Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 6,89
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid; (e 0,4921); 69% ­‑ PR e 7,34
e 32,19 (e 0,5748); 69% ­‑ PR e 25,97­ Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
­PANTOC (MSRM); Nycomed e 24,43 (e 0,4363); 69% ­‑ PR e 25,97­
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14  unid; ­­­PANTOPRAZOL MYLAN (MSRM); Mylan
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 5,95
e 11,89 (e 0,8493); 0% (e 0,425); 69% ­‑ PR e 7,34
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 32,19 (e 0,5748); 69% ­‑ PR e 25,97­ e 19,36 (e 0,3457); 69% ­‑ PR e 25,97­
­­­PANTOPRAZOL ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia) ­­­PANTOPRAZOL RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 5,95 Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 5,95
(e 0,425); 69% ­‑ PR e 7,34 (e 0,425); 69% ­‑ PR e 7,34
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 19,36 (e 0,3457); 69% ­‑ PR e 25,97­ e 19,36 (e 0,3457); 69% ­‑ PR e 25,97­
­­­PANTOPRAZOL ALTER (MSRM); Alter ­­­PANTOPRAZOL SANDOZ (MSRM); Sandoz
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 5,95 Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 5,95
(e 0,425); 69% ­‑ PR e 7,34 (e 0,425); 69% ­‑ PR e 7,34
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 19,36 (e 0,3457); 69% ­‑ PR e 25,97­ e 19,36 (e 0,3457); 69% ­‑ PR e 25,97­
278 Grupo 6 |  6.2. Antiácidos e anti­‑ulcerosos

­­­PANTOPRAZOL TETRAFARMA (MSRM); Tetrafarma ­­­PANTOPRAZOL FARMOZ (MSRM); Farmoz


Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 4,25 Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
(e 0,425); 69% ­‑ PR e 5,24 e 10,35 (e 0,7393); 69% ­‑ PR e 15,52
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 20,75 (e 0,3458); 69% ­‑ PR e 27,83­ e 37,52 (e 0,6253); 69% ­‑ PR e 53,65­
­­­PANTOPRAZOL TOLIFE (MSRM); toLife ­­­PANTOPRAZOL GENERIS (MSRM); Generis
Comp. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 14 unid; e 5,79 Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
(e 0,4136); 69% ­‑ PR e 7,34 e 10,86 (e 0,7757); 69% ­‑ PR e 15,52
Comp. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56  unid; Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 18,85 (e 0,3366); 69% ­‑ PR e 25,97­ e 35,05 (e 0,6259); 69% ­‑ PR e 50,07­
­­­PANTOPRAZOL WINTHROP (MSRM); Winthrop ­­­PANTOPRAZOL GERMED (MSRM); Germed
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 5,77 Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
(e 0,4121); 69% ­‑ PR e 7,34 e 10,65 (e 0,7607); 69% ­‑ PR e 15,52
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 18,77 (e 0,3352); 69% ­‑ PR e 25,97­ e 35,02 (e 0,6254); 69% ­‑ PR e 50,07­
­PANTOPRAZOLE ALTANA 20 MG (MSRM); Nycomed ­­­PANTOPRAZOL JABA (MSRM); Jaba Recordati
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 7,73 Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
(e 0,5521); 69% ­‑ PR e 7,34 e 37,52 (e 0,6253); 69% ­‑ PR e 53,65­
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid; ­­­PANTOPRAZOL KRKA (MSRM); KRKA Farmacêutica
e 27,34 (e 0,4882); 69% ­‑ PR e 25,97­ Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­ZURCAL (MSRM); Nycomed e 37,52 (e 0,6253); 69% ­‑ PR e 53,65­
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14  unid; ­­­PANTOPRAZOL MEPHA (MSRM); Mepha
e 11,89 (e 0,8493); 69% ­‑ PR e 7,34 Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 10,54 (e 0,7529); 69% ­‑ PR e 15,52
e 32,19 (e 0,5748); 69% ­‑ PR e 25,97 Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 35,02 (e 0,6254); 69% ­‑ PR e 50,07­
Orais sólidas ‑­ 40 mg­ ­­­PANTOPRAZOL MER (MSRM); Mer Medicamentos
­APTON 40 MG (MSRM); Lab. Delta Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 46,14 (e 0,8239); 69% ­‑ PR e 50,07­
e 57,51 (e 1,027); 69% ­‑ PR e 50,07­ ­­­PANTOPRAZOL MYLAN (MSRM); Mylan
­PANTOC 40 MG (MSRM); Nycomed Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 10,51 (e 0,7507); 69% ­‑ PR e 15,52
e 15,98 (e 1,1414); 69% ­‑ PR e 15,52 Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 35,02 (e 0,6254); 69% ­‑ PR e 50,07­
e 57,51 (e 1,027); 69% ­‑ PR e 50,07­ ­­­PANTOPRAZOL RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
­­­PANTOPRAZOL ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia)
e 10,35 (e 0,7393); 69% ­‑ PR e 15,52
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14  unid; Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 10,35 (e 0,7393); 69% ­‑ PR e 15,52 e 35,02 (e 0,6254); 69% ­‑ PR e 50,07­
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid; ­­­PANTOPRAZOL SANDOZ (MSRM); Sandoz
e 35,02 (e 0,6254); 69% ­‑ PR e 50,07­ Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
­­­PANTOPRAZOL ALTER (MSRM); Alter e 35,02 (e 0,6254); 69% ­‑ PR e 50,07­
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14  unid; ­­­PANTOPRAZOL TETRAFARMA (MSRM); Tetrafarma
e 10,54 (e 0,7529); 69% ­‑ PR e 15,52 Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 10,35 (e 0,7393); 69% ­‑ PR e 15,52
e 35,02 (e 0,6254); 69% ­‑ PR e 50,07­ Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­­­PANTOPRAZOL AM PHARMA (MSRM); Tecnimede e 37,52 (e 0,6253); 69% ­‑ PR e 53,65­
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14  unid; ­­­PANTOPRAZOL TOLIFE (MSRM); toLife
e 10,35 (e 0,7393); 69% ­‑ PR e 15,52 Comp. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 14 unid; e 10
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60  unid; (e 0,7143); 69% ­‑ PR e 15,52
e 37,52 (e 0,6253); 69% ­‑ PR e 53,65­ Comp. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56  unid;
­­­PANTOPRAZOL ARROWBLUE (MSRM); Arrowblue e 34,11 (e 0,6091); 69% ­‑ PR e 50,07­
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid; ­­­PANTOPRAZOL WINTHROP (MSRM); Winthrop
e 35,02 (e 0,6254); 69% ­‑ PR e 50,07­ Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
­­­PANTOPRAZOL BRAITER (MSRM); Tecnimede e 11,58 (e 0,8271); 69% ­‑ PR e 15,52
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 37,52 (e 0,6253); 69% ­‑ PR e 53,65­ e 33,96 (e 0,6064); 69% ­‑ PR e 50,07­
­­­PANTOPRAZOL CICLUM (MSRM); Ciclum ­PANTOPRAZOLE ALTANA 40 MG (MSRM); Nycomed
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14  unid; Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
e 14,59 (e 1,0421); 69% ­‑ PR e 15,52 e 15,52 (e 1,1086); 69% ­‑ PR e 15,52
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 35,02 (e 0,6254); 69% ­‑ PR e 50,07­ e 50,07 (e 0,8941); 69% ­‑ PR e 50,07­
­­­PANTOPRAZOL CINFA (MSRM); Cinfa ­ZURCAL 40 MG (MSRM); Nycomed
Comp. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 56  unid; Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 46,14 (e 0,8239); 69% ­‑ PR e 50,07­ e 57,51 (e 1,027); 69% ­‑ PR e 50,07
 6.2. Antiácidos e anti­‑ulcerosos 279

Parentéricas ­‑ 40 mg­ Orais sólidas ‑­ 0.2 mg­


­PANTOC IV (MSRM); Nycomed ­CYTOTEC (MSRM); Lab. Pfizer
Pó p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 1  unid; Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 9,51 (e 0,4755); 69%
e 10,4 (e 10,4); 0% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,08 (e 0,2513);
69%
n RABEPRAZOL
Ind.: Úlcera péptica, esofagite de refluxo. Não há in‑ ­6.2.2.5. Protectores da mucosa gástrica
dicações sobre a sua adequação à erradicação do
H. pylori, em associação. O sucralfato é um sal de octassulfato de saca‑
R. Adv.: Cefaleias, diarreia, dor abdominal (raramen‑ rose e alumínio que se dissocia em meio ácido for‑
te). mando uma “pasta viscosa” que adere à proteína
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez, aleitamento, IH gra‑ da úlcera. O sucralfato não inibe a secreção ácida
ve. nem antagoniza o ácido segregado.
Interac.: Reduz a absorção de cetoconazol e aumen‑
ta os níveis plasmáticos de digoxina. Ind.: É eficaz no tratamento da úlcera duodenal.
Posol.: 20 mg/dia numa toma única, 4 a 6 semanas. R. Adv.: A obstipação é a reacção adversa mais fre‑
quente (2 a 3%).
Orais sólidas ‑­ 10 mg­ Contra­‑Ind. e Prec.: Em doentes com IR pode de‑
­PARIET (MSRM); Janssen­‑Cilag terminar aumento marcado dos níveis circulantes
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 35,1 de alumínio.
(e 0,6268); 69% Interac.: O sucralfato pode interferir com a absorção
de outros fármacos (anticoagulantes orais, cime‑
Orais sólidas ‑­ 20 mg­ tidina, difenilhidantoína, digoxina, tetraciclinas).
P­ ARIET (MSRM); Janssen­‑Cilag Não se devem associar antiácidos na meia hora
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 56  unid; que antecede e na que sucede a sua toma, pois é
e 62,36 (e 1,1136); 69% ­‑ PR e 40,45­ activado em meio ácido.
­­­RABEPRAZOL BRAVET (MSRM); Green Avet Posol.: 1 g, 4 vezes/dia, uma hora antes de cada re‑
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60  unid; feição e ao deitar.
e 43,34 (e 0,7223); 69% ­‑ PR e 43,34
n SUCRALFATO
­6.2.2.4. Prostaglandinas Ind.: Úlcera péptica.
R. Adv.: Obstipação. V. Protectores da mucosa gás‑
As prostaglandinas E1 e E2 têm efeito antisecre‑ trica (6.2.2.5.).
tor e exercem funções na prevenção de lesões ero‑ Contra­‑Ind. e Prec.: IR. V. Protectores da mucosa
sivas de AINEs (aumentam o fluxo sanguíneo da gástrica (6.2.2.5.).
mucosa, estimulam a secreção do muco e bicarbo‑ Interac.: V. Protectores da mucosa gástrica (6.2.2.5.).
nato). Os seus análogos metilados, absorvíveis por Posol.: 1 g, 4 vezes/dia (1 hora antes das refeições e
via oral, têm também efeito antisecretor e de pre‑ ao deitar), 4 a 8 semanas.
venção de hemorragia gastroduodenal em doentes
tratados com AINEs e aceleram a cicatrização de Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 1000 mg/5 ml­
úlcera gástrica e duodenal. Entre nós apenas está ­­­SUCRALFATO GENERIS 1G/5 ML SUSPENSãO ORAL
disponível o misoprostol. (MSRM); Generis
A sua inegável utilidade e eficácia clínica é limi‑ Susp. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid; e 3,4 (e 0,17);
tada pelas reacções adversas. 69% ‑­ PR e 4,85
A sua utilização poderia estar preferencial‑ Susp. oral ­‑ Saqueta ­‑ 60 unid; e 7,81 (e 0,1302);
mente indicada em grupos particulares de doentes 69% ‑­ PR e 11,15­
(com artrite reumatóide, com úlcera resistente ao ­­­SUCRALFATO MYLAN (MSRM); Mylan
tratamento com antagonistas dos receptores H2, Susp. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid; e 3,4 (e 0,17);
com gastrite de refluxo, úlcera de stress). Embora 69% ­‑ PR e 4,85
lógicas fisiopatologicamente, muitas destas indica‑ Susp. oral ­‑ Saqueta ­‑ 60 unid; e 7,81 (e 0,1302);
ções não estão comprovadas por ensaios clínicos 69% ­‑ PR e 11,15­
controlados. ­ULCERMIN (MSRM); Jaba Recordati
Susp. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20 unid; e 6,25 (e 0,3125);
n MISOPROSTOL 69% ­‑ PR e 4,85
Susp. oral ­‑ Saqueta ­‑ 60 unid; e 9,41 (e 0,1568);
Ind.: Úlcera péptica, prevenção de lesões gastroduo‑ 69% ­‑ PR e 11,15
denais causadas pelos AINEs.
R. Adv.: Diarreia, cólicas uterinas, meno e metrorra‑ Orais sólidas ‑­ 1000 mg­
gias, risco de provocarem aborto. ­SUCRALFATO MYLAN (MSRM); Mylan
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez. Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,33 (e 0,2165); 69%
Interac.: Não referidas. Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,39 (e 0,1565); 69%­
Posol.: Úlcera péptica: 200  mg, 4 vezes/dia, 4 a 6 ­ULCERMIN (MSRM); Jaba Recordati
semanas. Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 4,94 (e 0,247); 69%
Prevenção de lesão de AINEs: 200  mg, 2 a 4 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,27 (e 0,1878);
vezes/dia. 69%
280 Grupo 6 |  6.3. Modificadores da motilidade gastrintestinal

 6.3. Modificadores da motilidade aumentam a motilidade do intestino delgado e


gastrintestinal do cólon, podendo determinar diarreia. Não pro‑
vocam efeitos extrapiramidais, nem alterações da
Neste grupo incluem­‑se medicamentos de largo prolactina. Podem causar arritmias ventriculares
emprego, mas de duvidoso interesse terapêutico, associadas ao alargamento do intervalo QT, risco
fora de indicações precisas (nomeadamente os aumentado quando há patologia prévia ou resul‑
tado de interacções. A desproporção entre o risco
laxantes e obstipantes). iatrogénico e as indicações terapêuticas provadas
Excluem­‑se deste grupo medicamentos que em ensaios controlados têm motivado, em alguns
interferem com as funções gastrintestinais por países, a restrição do seu uso exclusivamente ao
mecanismo essencialmente localizado a nível dos regime hospitalar. A prescrição da cisaprida foi,
centros (por ex: antieméticos) ou que exercem os durante algum tempo, reservada a especialistas
seus efeitos por interferência com o sistema ner‑ e sobcontrolo de programa de farmacovigilância.
voso vegetativo (por ex: espasmolíticos com acção
anticolinérgica). n CISAPRIDA
Ind.: Recomenda­‑se restrição do seu uso de acordo
6­ .3.1. Modificadores da motilidade gástrica com a introdução. Antiemético; gastroparesia dia‑
ou procinéticos bética; para fins diagnósticos na preparação para
exames digestivos. V. Modificadores da motilidade
A metoclopramida aumenta o tónus de gástrica ou procinéticos (6.3.1.).
repouso do esfíncter esofágico inferior e a motili‑ R. Adv.: Sonolência; discinésia tardia. V. Modificado‑
dade do tracto gastrintestinal, acelerando o esva‑ res da motilidade gástrica ou procinéticos (6.3.1.).
ziamento gástrico e o trânsito duodenal e jejunal. Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento.
O aumento da motilidade deve­‑se ao bloqueio Interac.: Deve evitar­‑se a administração concomi‑
de receptores da dopamina libertada por neuró‑ tante de claritromicina, eritromicina, cetoconazol,
nios inibidores localizados nos plexos murais. fluconazol, itraconazol ou miconazol, por risco de
Exerce efeito antiemético central por acção em aumento de incidência de arritmias ventriculares
neurónios dopaminérgicos do centro desencadea‑ graves.
dor do vómito. O esvaziamento gástrico também Posol.: 5 a 10 mg, 15 a 30 minutos antes das refei‑
contribui para o efeito antiemético. ções e, se necessário, ao deitar.
Nota: Este medicamento não se encontra disponível
Pode ocorrer galactorreia por aumento da liber‑ em Farmácia Comunitária.
tação de prolactina.
As reacções adversas normalmente transitórias n CLEBOPRIDA
e reversíveis com a suspensão da terapêutica, são
mais frequentes e intensas em crianças. Ind.: Antiemético; gastroparesia diabética; para fins
Determina em cerca de 10% dos doentes trata‑ diagnósticos na preparação para exames digesti‑
dos sonolência, tonturas, astenia, secura de boca, vos. V. Modificadores da motilidade gástrica ou
alterações de trânsito intestinal. Pode ocorrer procinéticos (6.3.1.).
galactorreia. As manifestações extrapiramidais R. Adv.: Sonolência; discinésia tardia. V. Modificado‑
com agitação psicomotora e discinesias (espasmos res da motilidade gástrica ou procinéticos (6.3.1.).
faciais, trismo, torcicolo, crises oculógiras) desa‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento.
parecem usualmente 24 a 48 horas após suspen‑ Interac.: Com os agonistas colinérgicos (potencia‑
ção dos efeitos gastrintestinais); com os anticoli‑
são da terapêutica. nérgicos (antagonizados os seus efeitos gastrin‑
A prescrição pediátrica impõe dosagem cuida‑ testinais).
dosa (0,5 mg/kg, dose máxima diária, de preferên‑ Posol.: 0,5 mg, 15 a 30 minutos antes das refeições.
cia fraccionada e evitando a via parentérica).
A hipertonia muscular pode determinar erros Orais sólidas ‑­ 0.5 mg­
de diagnóstico (tétano, meningite, encefalite). ­CLEBUTEC (MSRM); Almirall
A cleboprida assemelha­‑se à metoclopramida, Comp. ­‑ Blister ‑­ 6 unid; e 1,25 (e 0,2083); 37%
mas a experiência clínica sobre ela existente é Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,97 (e 0,1328); 37%
muito menor.
A domperidona é um análogo da metoclopra‑ n DOMPERIDONA
mida que não passa a barreira hematoencefálica
sendo desprovida de acções de tipo extrapirami‑ Ind.: Antiemético; gastroparesia diabética; para fins
diagnósticos na preparação para exames digesti‑
dal. Tem indicações idênticas às da metoclopra‑ vos. V. Modificadores da motilidade gástrica ou
mida. Sendo desprovida de efeitos centrais, será procinéticos (6.3.1.).
preferível em medicação pediátrica, gerontológica, R. Adv.: Pode determinar arritmias ventriculares. V.
em associação com neurolépticos, etc. Parece ser Modificadores da motilidade gástrica ou prociné‑
eficaz no controlo de náuseas determinadas pelo ticos (6.3.1.).
L­‑dopa, sem risco de agravamento da sintomatolo‑ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Modificadores da motilidade
gia extrapiramidal. Pode determinar arritmias ven‑ gástrica ou procinéticos (6.3.1.).
triculares associadas ao alargamento do intervalo Interac.: Com os agonistas colinérgicos (potencia‑
QT, risco aumentado quando há patologia prévia ção dos efeitos gastrintestinais); com os anticoli‑
ou interacções. nérgicos (antagonizados os seus efeitos gastrin‑
Os efeitos da cisaprida e da cleboprida na testinais).
motilidade gastrintestinal assemelham­‑se aos da Posol.: 10 a 20  mg, 15 a 30 minutos antes das re‑
metoclopramida e da domperidona. Também feições.
 6.3. Modificadores da motilidade gastrintestinal 281

Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 1 mg/ml­ ­­­


DOMPERIDONA RANBAXY 10 MG COMPRIMIDOS
­CINET (MSRM); Lab. Medinfar (MSRM); Ranbaxy
Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 200  ml; e 4,84 Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2 (e 0,1); 37% ­‑ PR
(e 0,0242); 37%­ e 2,85
­MOTILIUM (MSRM); Johnson & Johnson Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,31 (e 0,0718); 37%
Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 200  ml; e 5,02 ­‑ PR e 6,15­
(e 0,0251); 37% ­­­DOMPERIDONA RATIOPHARM 10 MG COMPRIMI‑
DOS (MSRM); Ratiopharm
Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 10 mg­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2
­CINET (MSRM); Lab. Medinfar (e 0,1); 37% ­‑ PR e 2,85
Comp. dispersível ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 4,84 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
(e 0,242); 37% e 4,31 (e 0,0718); 37% ­‑ PR e 6,15­
Comp. dispersível ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,34 ­MOTILIUM (MSRM); Johnson & Johnson
(e 0,2057); 37% Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 4,37
(e 0,2185); 37% ­‑ PR e 2,85
Orais sólidas ‑­ 10 mg­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 9,46
­ INET (MSRM); Lab. Medinfar
C (e 0,1577); 37% ­‑ PR e 6,15­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 2,71 (e 0,271); 37% ­MOTILIUM (MSRM); Johnson & Johnson
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 10,54 (e 0,1757); Granulado efervescente ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid;
37% ‑­ PR e 6,15­ e 3,92 (e 0,196); 37%­
­­­DOMPERIDONA ACTAVIS (MSRM); Actavis ­REMOTIL (MSRM); Lab. Azevedos
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,91 (e 0,0955); 37% Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,34 (e 0,217); 37%
­‑ PR e 2,85 ­‑ PR e 2,85
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,12 (e 0,0687); 37% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,45 (e 0,1575); 37%
­‑ PR e 6,15­ ­‑ PR e 6,15­
­­­DOMPERIDONA BALDACCI 10 MG COMPRIMIDOS ­REMOTIL (MSRM); Lab. Azevedos
REVESTIDOS (MSRM); Baldacci Comp. efervescente ­‑ Fita termossoldada ­‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2 (e 0,1); 37% 20 unid; e 3,72 (e 0,186); 37%
­‑ PR e 2,85 Comp. efervescente ­‑ Fita termossoldada ­‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 4,31 60 unid; e 8,91 (e 0,1485); 37%
(e 0,0718); 37% ­‑ PR e 6,15­
­­­DOMPERIDONA CICLUM 10 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Ciclum n METOCLOPRAMIDA
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,97 (e 0,0985); 37% Ind.: Antiemético; gastroparesia diabética; para fins
­‑ PR e 2,85 diagnósticos na preparação para exames digesti‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,22 (e 0,0703); 37% vos. V. Modificadores da motilidade gástrica ou
­‑ PR e 6,15­ procinéticos (6.3.1.).
­­­DOMPERIDONA GENERIS 10 MG COMPRIMIDOS Contra­‑Ind. e Prec.: Deve evitar­‑se o seu emprego
REVESTIDOS (MSRM); Generis em epilépticos e grávidas no primeiro trimestre
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2 da gestação. Não deve ser prescrita em associação
(e 0,1); 37% ­‑ PR e 2,85 com inibidores da monoaminoxídase, antidepres‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; sores tricíclicos, fenotiazinas, butirofenonas e
e 4,31 (e 0,0718); 37% ­‑ PR e 6,15­ aminas simpaticomiméticas.
­­­DOMPERIDONA GERMED 10 MG COMPRIMIDOS Interac.: Com os agonistas colinérgicos (potencia‑
(MSRM); Germed ção dos efeitos gastrintestinais); com os anticoli‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2 nérgicos (antagonizados os seus efeitos gastrin‑
(e 0,1); 37% ­‑ PR e 2,85 testinais).
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Posol.: Deve ser administrada antes das refeições ou
e 4,31 (e 0,0718); 37% ­‑ PR e 6,15­ 15 a 20 minutos antes do início dos sintomas: 5 a
­­­DOMPERIDONA GP 10 MG COMPRIMIDOS (MSRM); 10 mg por via oral, IM ou IV, até 3 vezes/dia. Nas
gp crianças até aos 14 anos, 1 a 5 mg, 2 a 3 vezes/dia,
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2 (e 0,1); 37% ­‑ PR em função da idade e peso e não excedendo os
e 2,85 0,5 mg/Kg/dia.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,31 (e 0,0718); 37% Para fins diagnósticos, 20  mg por via oral, 20
­‑ PR e 6,15­ minutos antes do exame, ou 10 a 20 mg por via
­­­DOMPERIDONA LABESFAL (MSRM); Labesfal parentérica, 5 minutos antes.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,7 (e 0,085); 37%
­‑ PR e 2,85 Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 2.6 mg/ml­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,89 (e 0,0648); 37% ­PRIMPERAN (MSRM); Sanofi Aventis
­‑ PR e 6,15­ Sol. oral ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1  unid ­­‑ 50  ml;
­­­DOMPERIDONA MER (MSRM); Mer Medicamentos e 1,71 (e 0,0342); 37%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,94 (e 0,097); 37%
­‑ PR e 2,85
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,09 (e 0,0682); 37% Orais sólidas ‑­ 10 mg­
­‑ PR e 6,15­ ­METOCLOPRAMIDA LABESFAL (MSRM); Labesfal
­­­DOMPERIDONA MYLAN (MSRM); Mylan Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,11 (e 0,0555); 37%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 2,85 (e 0,0475); 37%­
(e 0,1); 37% ­‑ PR e 2,85 ­PRIMPERAN (MSRM); Sanofi Aventis
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,15 (e 0,1075); 37%
e 4,31 (e 0,0718); 37% ­‑ PR e 6,15­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,99 (e 0,0832); 37%
282 Grupo 6 |  6.3. Modificadores da motilidade gastrintestinal

Parentéricas ‑­ 10 mg/2 ml­ cauções especiais), a pacientes com obstrução ou


­METOCLOPRAMIDA LABESFAL (MSRM); Labesfal perfuração, íleo, colite ulcerosa, doença de Crohn.
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 6  unid ­­‑ 2  ml; e 1,21 Como a reactividade difere marcadamente de
(e 0,2017); 37%­ pessoa para pessoa, é útil o acerto posológico pelo
­PRIMPERAN (MSRM); Sanofi Aventis próprio. Usualmente não é necessária terapêutica
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 6 unid ­­‑ 2 ml; e 1,9 (e 0,3167); de manutenção e os doentes devem ser alertados
37% para evitarem “a escalada posológica” que é fre‑
quente, dado que após a dejecção determinada
6­ .3.2. Modificadores da motilidade intes- por laxante potente, podem decorrer vários dias
tinal sem nova dejecção, por se ter verificado esvazia‑
mento maciço do cólon.
As alterações do trânsito intestinal (obstipação
ou diarreia) constituem motivação frequente para ­6.3.2.1.1. Emolientes
procurar o médico e, mais ainda, para recorrer
à automedicação. Na maior parte das vezes não Laxantes emolientes ou amolecedores incluem
estará indicada qualquer medicação, tratando­‑se docusatos (dioctilsulfossuccinatos de sódio e
de perturbações funcionais, ou de falsas valoriza‑ cálcio) e parafina líquida. Têm efeitos sobre a
ções do que é variante do normal. mucosa semelhantes aos dos laxantes de contacto.
Os medicamentos usados com o objectivo de Favorecem a absorção digestiva e/ou captação
acelerar ou retardar o trânsito intestinal são um hepática de outros fármacos (favorecem a toxici‑
grupo heterogéneo. Ao contrário do que se julgou dade hepática da oxifenisatina).
muito tempo, afectam primariamente a secreção A parafina líquida pode interferir com vitami‑
ou absorção de sais e água e só secundariamente a nas lipossolúveis e não deve ser prescrita a doen‑
motilidade intestinal. tes com alterações do esvaziamento esofágico ou
Também poderão modificar a motilidade intes‑ gástrico para evitar o risco de pneumonite de aspi‑
tinal, de forma mais directa, os medicamentos ração. Pode ainda dar origem à formação de granu‑
tipo atropínico ou relaxante do músculo liso vul‑ lomas. Em face destas restrições desaconselha­‑se
garmente designados por espasmolíticos. Como o seu emprego.
adiante se refere, a sua utilidade clínica é duvi‑
dosa. n PARAFINA LíQUIDA
V. Introdução 6.3.2.1.1..
­6.3.2.1. Laxantes e catárticos
Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 144.275 ml­
São medicamentos que promovem defecação e ­PARAFININA (MNSRM); Confar
têm aplicação racional restrita. Sol. oral ­‑ Frasco ‑­ 1 unid ­­‑ 145 ml; 0%
É difícil estabelecer o padrão de trânsito intes‑
tinal normal. Não são usuais menos de 2 dejec‑
ções por semana, nem mais de 3 por dia, mas ­6.3.2.1.2. Laxantes de contacto
há grandes variações individuais sem significado
patológico. Laxantes de contacto ou estimulantes incluem
Antes de prescrever um laxante, deve confirmar­ óleo de rícino, derivados do difenilmetano (fenolf‑
‑se que há obstipação real e que não é causada taleína, bisacodilo) e antraquinonas (sene e
por doença orgânica susceptível de terapêutica cáscara­‑sagrada). Os seus efeitos parecem resultar
electiva, e tentar solucioná­‑la por modificações de acção inespecífica (“efeito detergente”) sobre
dietéticas. Deve excluir­‑se a existência de causa as membranas celulares. As antraquinonas, em uso
iatrogénica e suspender­‑se, sempre que possível, prolongado, podem causar pigmentação do cólon.
o fármaco implicado.
São exemplo da causa iatrogénica de obstipa‑ n BELADONA + FENOLFTALEíNA E OUTRAS
ção: os opiáceos (antitússicos, analgésicos narcóti‑ ASSOCIAçõES
cos), os antidepressores tricíclicos, neurolépticos Ind.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
e antiparkinsónicos com efeitos anticolinérgicos, R. Adv.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
os antiácidos (hidróxido de alumínio, carbonato Contra­‑Ind. e Prec.: V. Laxantes e catárticos
de cálcio), o sulfato ferroso, as resinas sequestra‑ (6.3.2.1.).
doras de iões, o sulfato de bário. Interac.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
O uso de laxantes, com as restrições indica‑ Posol.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
das, pode justificar­‑se na preparação para exames
endoscópicos ou radiológicos, na preparação Orais sólidas ­‑ Beladona, extracto 5.1  mg + Cás‑
para cirurgia gastrintestinal, para evitar o esforço cara Sagrada 134.5  mg + Fenolftaleína 134.5  mg
de defecação em circunstâncias excepcionais, na + Hyoscyamus niger 10.2 mg + Podofilino 5.1 mg­
diverticulose do cólon, em doentes com perturba‑ ­DOCE ALíVIO (MSRM); Farmácia Moreno
ções dolorosas anorectais, etc.. Comp. ­‑ Blister ‑­ 30 unid; e 4,1 (e 0,1367); 0%
Justifica­‑se o emprego de catárticos na prepa‑
ração de exames e cirurgia do intestino grosso,
recorrendo­‑se para este fim às antraquinonas ou n BISACODILO
aos catárticos salinos. Não devem ser adminis‑ Ind.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
trados a crianças e grávidas (a não ser com pre‑ R. Adv.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
 6.3. Modificadores da motilidade gastrintestinal 283

Contra­‑Ind. e Prec.: V. Laxantes e catárticos Contra­‑Ind. e Prec.: V. Laxantes e catárticos


(6.3.2.1.). (6.3.2.1.).
Interac.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). Interac.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
Posol.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). Posol.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).

Orais sólidas ‑­ 5 mg­ Rectais ­‑ 10 mg + 13400 mg­


­DULCOLAX (MNSRM); Unilfarma ­CLYSS­‑GO (MSRM); Prospa
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0%­ Sol. rectal ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 67,5  ml; e 4,12
­MODERLAX (MNSRM); Lab. Atral (e 0,061); 0%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0%
n GELATINA + GLICEROL
Rectais ­‑ 10 mg­
­DULCOLAX (MNSRM); Unilfarma Ind.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
R. Adv.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 12 unid; 0% Contra­‑Ind. e Prec.: V. Laxantes e catárticos
(6.3.2.1.).
n BISACODILO + SENE Interac.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
Ind.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). Posol.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
R. Adv.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Laxantes e catárticos Rectais ­‑ 54 mg/4.5 g + 3830 mg/4.5 g­
(6.3.2.1.). ­BEBEGEL (MNSRM); Meda Pharma
Interac.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). Gel rectal ­‑ Bisnaga ­‑ 6 unid ­­‑ 4,5 g; 0%
Posol.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
Rectais ­‑ 78 mg/6.5 g + 5532 mg/6.5 g­
Orais sólidas ‑­ 5 mg + 105 mg­ ­DAGRAGEL (MNSRM); Meda Pharma
­BEKUNIS (MNSRM); Roha (Alemanha) Gel rectal ­‑ Bisnaga ­‑ 6 unid ­­‑ 6,5 g; 0%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 40 unid; 0% n GLICEROL
Ind.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
n CASCARA + SENE E OUTRAS R. Adv.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
ASSOCIAçõES Contra­‑Ind. e Prec.: V. Laxantes e catárticos
Ind.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1). (6.3.2.1.).
R. Adv.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1). Interac.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Laxantes e catárticos Posol.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
(6.3.2.1).
Interac.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1). Rectais ­‑ 686 mg­
Posol.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1). ­SUPOSITóRIOS DE GLICERINA LACTENTE
(MNSRM); Lab. Basi
Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 12 unid; 0%
Orais sólidas ­‑ Anis verde (pó do fruto) 30 mg + Bol‑
do (pó de folhas) 50 mg + Cáscara Sagrada 40 mg Rectais ­‑ 6750 mg­
+ Sene (folhas) 30 mg­ ­VEROLAX (MNSRM); Angelini
­MUCINUM (MNSRM); Confar Supositório ­‑ Blister ­‑ 6 unid; 0%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; 0% n MAçã REINETA + MANITOL + SENE
n CITRATO DE SóDIO + Ind.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1).
LAURILSULFOACETATO DE SóDIO R. Adv.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Laxantes e catárticos
Ind.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). (6.3.2.1).
R. Adv.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). Interac.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Laxantes e catárticos Posol.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1).
(6.3.2.1.).
Interac.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ Manitol 0.61 mg/ml
Posol.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). + Maçã reineta, extracto 2.7 mg/ml + Sene, extrac‑
to 2.35 mg/ml­
Rectais ­‑ 270 mg/3 ml + 27 mg/3 ml­ ­XAROPE DE MAçãS REINETAS (MNSRM); Gestafar‑
­MICROLAX (MNSRM); Jaba Recordati ma
Sol. rectal ­‑ Bisnaga ­‑ 6 unid ­­‑ 3 ml; 0% Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; 0%
Rectais ­‑ 450 mg/5 ml + 45 mg/5 ml­ n PICOSSULFATO DE SóDIO
­MICROLAX (MNSRM); Jaba Recordati
Sol. rectal ­‑ Bisnaga ­‑ 6 unid ­­‑ 5 ml; 0% Ind.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
R. Adv.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Laxantes e catárticos
n DOCUSATO DE SóDIO + SORBITOL (6.3.2.1.).
Ind.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). Interac.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
R. Adv.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). Posol.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
284 Grupo 6 |  6.3. Modificadores da motilidade gastrintestinal

Bucais e gengivais ‑­ 5 mg­ n FARELO DE TRIGO


­PICOLAX (MNSRM); Neo­‑Farmacêutica Ind.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1).
Pastilha ‑­ Blister ­‑ 10 unid; 0% R. Adv.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Laxantes e catárticos
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 7.5 mg/ml­ (6.3.2.1).
­GUTTALAX (MNSRM); Boehringer Ingelheim Interac.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1).
Gotas orais, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1  unid ­­‑ Posol.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1).
30 ml; 0%­
­LAXODAL (MNSRM); Baldacci
Sol. oral ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 30 ml; 0% Orais sólidas ‑­ 1250 mg­
­INFIBRAN (MNSRM); CS Portugal
Comp. ‑­ Blister ­‑ 60 unid; 0%
n SENE
Ind.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). n ISPAGULA (TEGUMENTO) + ISPAGULA
R. Adv.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). (SEMENTE)
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Laxantes e catárticos
(6.3.2.1.). Ind.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
Interac.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). R. Adv.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
Posol.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). Contra­‑Ind. e Prec.: V. Laxantes e catárticos
(6.3.2.1.).
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 250 mg/g + 750 mg/g­ Interac.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
­ EKUNIS CHá 0 (MNSRM); Roha (Alemanha)
B Posol.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
Chá medicinal ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 80 g; 0%
Chá medicinal ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 175 g; 0% Orais sólidas ‑­ 22 mg/g + 650 mg/g­
­AGIOCUR (MNSRM); Madaus Farma
Orais sólidas ‑­ 308 ­‑ 513 mg/g­ Granulado ­‑ Caixa ­‑ 1 unid ­­‑ 250 g; 0%
­BEKUNIS CHá 0 INSTANTâNEO (MNSRM); Roha
(Alemanha) n PLANTAGO AFRA
Chá medicinal instantâneo ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 32 g; 0% Ind.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
R. Adv.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
n SENOSIDO A + SENOSIDO B Contra­‑Ind. e Prec.: V. Laxantes e catárticos
Ind.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). (6.3.2.1.).
R. Adv.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). Interac.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Laxantes e catárticos Posol.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
(6.3.2.1.).
Interac.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). Orais sólidas ‑­ 3250 mg­
Posol.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). ­MUCOFALK (MNSRM); Dr. Falk
Granulado ­‑ Saqueta ­‑ 30 unid; 0%
Orais sólidas ‑­ 12 mg­
­PURSENNIDE (MNSRM); n PLANTAGO OVATA (SEMENTES)
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0%
Ind.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
R. Adv.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
­6.3.2.1.3. Laxantes expansores do volu- Contra­‑Ind. e Prec.: V. Laxantes e catárticos
me fecal (6.3.2.1.).
Interac.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
Laxantes expansores do volume fecal incluem Posol.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
metilcelulose, carboximetilcelulose, preparados
do psílio, gomas, farelo e bassorina. Este grupo Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 3500 mg­
inclui substâncias só parcialmente digeríveis em ­LAXAT (MNSRM); Angelfarma
que a porção não digerida é hidrofílica. Pó p. susp. oral ‑­ Saqueta ‑­ 30 unid; 0%­
Há risco de oclusão intestinal em doentes com ­PRONTOLAX (MNSRM); Generis
doença inflamatória ou neoplásica digestiva. Pó p. susp. oral ‑­ Saqueta ‑­ 30 unid; 0%
n CASSIA ANGUSTIFOLIA (FRUTO) +
ISPAGULA (MUCILAGEM) + PLANTAGO ­6.3.2.1.4. Laxantes osmóticos
OVATA (SEMENTES)
Laxantes osmóticos e/ou salinos incluem sais
Ind.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). de magnésio e outros sulfatos e fosfatos, mani‑
R. Adv.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). tol, sorbitol e lactulose. O manitol e sorbitol não
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Laxantes e catárticos são metabolizados e exercem efeito osmótico. A
(6.3.2.1.). lactulose é um dissacarídeo semisintético que é
Interac.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). metabolizado pelas bactérias do tubo digestivo.
Posol.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). É útil na profilaxia e terapêutica da encefalopatia
hepática.
Orais sólidas ­‑ Cassia angustifolia (fruto) + Ispa‑
ghula, mucilagem 22  mg/g + Ispaghula, sementes
520 mg/g­ n FOSFATO DISSóDICO + FOSFATO
MONOSSóDICO
­AGIOLAX (MNSRM); Neo­‑Farmacêutica
Granulado ‑­ Caixa ­‑ 1 unid ­­‑ 250 g; 0% Ind.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
Granulado ‑­ Caixa ­‑ 1 unid ­­‑ 400 g; 0% R. Adv.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
 6.3. Modificadores da motilidade gastrintestinal 285

Contra­‑Ind. e Prec.: V. Laxantes e catárticos n MACROGOL + BICARBONATO DE SóDIO


(6.3.2.1.). + CLORETO DE POTáSSIO + CLORETO
Interac.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). DE SóDIO
Posol.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). Ind.: Pó para diluição em água, resultando numa so‑
lução catártica muito eficaz para evacuação do tra‑
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 240 mg/ml + 542 mg/ to gastrintestinal, necessária antes de endoscopia
ml­ digestiva baixa, clister opaco ou cirurgia.
­FLEET PHOSPHO­‑SODA (MSRM); Lab. Casen­‑Fleet R. Adv.: Náuseas, distensão abdominal, cãibras, vó‑
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 2  unid ­­‑ 45  ml; e 9,95 mitos, irritação anal.
(e 0,1106); 0% Contra­‑Ind. e Prec.: Íleo, obstrução intestinal;
precaução especial em grávidas e lactantes, colite
ulcerosa, megacólon.
n LACTITOL Interac.: Não referidas.
Ind.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). Posol.: 4 L da solução reconstituída, ingeridos no
R. Adv.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). espaço de 4 a 6 horas.
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Laxantes e catárticos
(6.3.2.1.). Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ Bicarbonato de sódio
Interac.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). 89.3 mg + Cloreto de potássio 23.3 mg + Cloreto de
sódio 175.4 mg + Macrogol 3350 6563 mg
Posol.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). ­MOVICOL PEDIáTRICO (MSRM); Norgine
Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 30  unid; e 9,48
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 10 g­ (e 0,316); 0%
­IMPORTAL (MNSRM); Novartis C. H - Nutrição
Pó p. sol. oral ‑­ Saqueta ­‑ 20 unid; 0% Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ Bicarbonato de sódio
0.715 g + Cloreto de potássio 0.185 g + Cloreto de
n LACTULOSE sódio 1.4 g + Macrogol 3350 52.5 g­
­ENDOFALK (MSRM); Dr. Falk (Alemanha)
Ind.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 6  unid; e 11,84
R. Adv.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). (e 1,9733); 0%
Contra­‑Ind. e Prec.: Galactosemia, intolerância a
lactose. V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). n MACROGOL E OUTRAS ASSOCIAçõES
Interac.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
Posol.: 1 a 2 colheres de sopa ou saquetas por dia. Ind.: Pó para diluição em água, resultando numa so‑
lução catártica muito eficaz para evacuação do tra‑
Na IH 6 a 10 colheres de sopa ou saquetas por dia. to gastrintestinal, necessária antes de endoscopia
digestiva baixa, clister opaco ou cirurgia.
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 10 g/15 ml­ R. Adv.: Náuseas, distensão abdominal, cãibras, vó‑
­LAEVOLAC (MNSRM); Ferraz Lynce mitos, irritação anal.
Xarope ‑­ Saqueta ­‑ 20 unid; 0% Contra­‑Ind. e Prec.: Íleo, obstrução intestinal;
precaução especial em grávidas e lactantes, colite
Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 666.7 mg/ml­ ulcerosa, megacólon.
­­­LACTULOSE GENERIS 666,7 MG/ML XAROPE Interac.: Não referidas.
(MNSRM); Generis Posol.: 4 L da solução reconstituída, ingeridos no
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%­ espaço de 4 a 6 horas.
­LAEVOLAC (MNSRM); Ferraz Lynce
Xarope ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0% Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ Bicarbonato de sódio
1680 mg + Cloreto de potássio 750 mg + Cloreto de
sódio 1460 mg + Macrogol 4000 64000 mg + Sódio,
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 667 mg/ml­ sulfato anidro 5700 mg­
­DUPHALAC (MNSRM); Solvay Farma ­FORTRANS (MSRM); Ipsen
Xarope ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0% Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 4 unid; e 11,3 (e 2,825);
0%
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 20025 mg/15 ml­
­COLSANAC (MNSRM); Pierre Fabre Médicament Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ Bicarbonato de sódio
Xarope ‑­ Saqueta ­‑ 20 unid; 0% 1685 mg + Cloreto de potássio 742.5 mg + Cloreto
de sódio 1465  mg + Macrogol 3350 59000  mg +
n MACROGOL Sódio, sulfato anidro 5685 mg­
­KLEAN­‑PREP (MSRM); Helsinn Birex (Irlanda)
Ind.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 4 unid; e 9,36 (e 2,34); 0%
R. Adv.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Laxantes e catárticos ­6.3.2.2. Antidiarreicos
(6.3.2.1.).
Interac.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). A terapêutica obstipante só deve ser instituída
Posol.: V. Laxantes e catárticos (6.3.2.1.). após diagnóstico etiológico e se a dieta e medidas
de suporte, hidratação e correcção de alterações
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 10000 mg­ electrolíticas forem insuficientes.
­FORLAX 10 G (MNSRM); Ipsen A duração das diarreias infecciosas pode ser
Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20 unid; 0% prolongada e a incidência de complicações aumen‑
286 Grupo 6 |  6.3. Modificadores da motilidade gastrintestinal

tada pelo uso de antidiarreicos, mesmo que asso‑ O dimeticone ou simeticone (o simeticone
ciados a antibióticos. Na shigelose a utilização de é dimeticone activado) tem sido utilizado como
antidiarreicos prolonga o período febril e atrasa antiflatulento. São duvidosos os seus efeitos. O
o desaparecimento dos microrganismos das fezes. racecadotril é hidrolisado em tiorfan, que inibe
Por outro lado, muitas diarreias são autolimitadas. a encefalinase, prolongando o efeito anti­‑secretor
Os antidiarreicos podem precipitar um quadro das encefalinas endógenas. Pode ser usado no tra‑
de megacólon tóxico, que se acompanha de mor‑ tamento sintomático da diarreia aguda em crian‑
talidade elevada, nos doentes com colite ulcerosa ças, complementando medidas gerais e de hidrata‑
ou amebiana. Nos doentes com IH podem desen‑ ção, se estas forem insuficientes.
cadear encefalopatia.
Não há demonstração inequívoca de eficá‑ ­6.3.2.2.1. Obstipantes
cia de muitos dos antidiarreicos descritos como
adsorventes hidrofílicos (também utilizados como
laxantes formadores de volume) e adsorventes n LOPERAMIDA
de factores etiológicos, teoricamente destinados Ind.: V. Antidiarreicos (6.3.2.2.).
a adsorverem bactérias, vírus, enterotoxinas, R. Adv.: V. Antidiarreicos (6.3.2.2.).
etc (caulino, pectina, carvão activado, hidróxido Contra­‑Ind. e Prec.: Colite ulcerosa; doença de
de alumínio, sais de bismuto). Já as resinas de Crohn; colite pseudomembranosa. V. Antidiarrei‑
troca aniónica, que sequestram ácidos biliares no cos (6.3.2.2.).
lúmen intestinal podem ser eficazes em circuns‑ Interac.: V. Antidiarreicos (6.3.2.2.).
tâncias particulares. A colestiramina é eficaz na Posol.: [Adultos] ­‑ A posologia usual é 4 mg inicial‑
terapêutica da diarreia determinada por ácidos mente, seguida de 2 mg após cada dejecção não
biliares (doença ou ressecção cirúrgica do íleo) e moldada, até 16  mg/dia. A dose de manutenção
na diarreia pós­‑vagotomia. Em dosagem excessiva usual varia entre 4 e 8 mg/dia.
pode causar ou agravar esteatorreia. O uso prolon‑ [Crianças] ­‑ > 5 anos: a posologia usual é 2 mg
gado pode determinar deficiência em ácido fólico, inicialmente, seguida de 2 mg após cada dejecção
decréscimo da actividade de protrombina, aci‑ não moldada, até 6 mg/dia; a dose de manutenção
dose, osteomalácia. É potencialmente litogénica, usual varia entre 2 e 4 mg/dia. 2 a 5 anos: 1 colher
por alterar a composição da bílis. medida (5 ml) por 10 Kg de peso, 2 ou 3 vezes/dia.
A colestiramina pode diminuir a absorção
intestinal de fármacos ministrados simultanea‑ Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 0.2 mg/ml­
mente (digitálicos, vitamina K, varfarina). ­IMODIUM (MSRM); Johnson & Johnson
Modificadores da motilidade: ópio e derivados, Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 100  ml; e 3,06
codeína, difenoxilato, difenoxina, loperamida, (e 0,0306); 37%
fluperamida. A codeína e a tintura de ópio (láu‑
dano de Sydenham, 0,5 a 1,5 ml, 3 a 4 vezes/dia) Orais sólidas ‑­ 2 mg­
ainda são prescritos como antidiarreicos. I­ MODIUM (MSRM); Johnson & Johnson
Os opiáceos determinam decréscimo da moti‑ Cáps. ­‑ Fita termossoldada ­‑ 20  unid; e 4,15
lidade gástrica, aumento do tónus no antro e (e 0,2075); 37% ­‑ PR e 3,32­
duodeno. No intestino delgado aumentam as con‑ ­IMODIUM RAPID (MNSRM); Johnson & Johnson
tracções rítmicas, não propulsoras, mas as propul‑ Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 10 unid; 0%­
soras são intensamente diminuídas, tal como no ­­­LOPERAMIDA GENERIS (MSRM); Generis
cólon. A lentidão do percurso favorece a absorção Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,98 (e 0,149); 37%
de água e electrólitos e a diminuição do volume ­‑ PR e 3,08­
de fezes. ­­­LOPERAMIDA MYLAN (MSRM); Mylan
Procurando separar efeitos intestinais dos Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,32 (e 0,166); 37%
centrais foram sintetizados o difenoxilato, a dife‑ ­‑ PR e 3,32­
noxina, a loperamida e a fluperamida. O dife‑ ­­­LOPERAMIDA RATIOPHARM 2 MG COMPRIMIDOS
noxilato é desprovido de acção analgésica e não REVESTIDOS (MSRM); Ratiopharm
produz, em doses terapêuticas, efeitos subjectivos Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,08 (e 0,154);
idênticos aos da morfina. A difenoxina, seu princi‑ 37% ‑­ PR e 3,08­
pal metabolito, é 5 vezes mais potente. ­LORIDE (MNSRM); Lab. Medinfar
A loperamida, mais potente, com maior dura‑ Comp. ­‑ Blister ‑­ 12 unid; 0%
ção de acção e praticamente sem efeitos centrais,
parece preferível em terapêutica de manutenção n LOPERAMIDA + SIMETICONE
nas diarreias crónicas, por ser de ministração
mais cómoda e haver menor risco de dependên‑ Ind.: V. Antidiarreicos (6.3.2.2.).
cia. Tem­‑se revelado útil nos doentes com débito R. Adv.: V. Antidiarreicos (6.3.2.2.).
excessivo por ileostomia. Contra­‑Ind. e Prec.: Colite ulcerosa; doença de
Quer o difenoxilato quer a loperamida podem Crohn; colite pseudomembranosa. V. Antidiarrei‑
causar cólicas abdominais. A fluperamida parece cos (6.3.2.2.).
ser equipotente à loperamida. Interac.: V. Antidiarreicos (6.3.2.2.).
Na hiperactividade intestinal do cólon irritável, Posol.: A posologia usual é 4  mg inicialmente, se‑
o óleo de hortelã pimenta pode aliviar a distensão guida de 2 mg após cada dejecção não moldada,
abdominal e ter um papel adjuvante na regulação até 16 mg/dia. A dose de manutenção usual varia
da motilidade. entre 4 e 8 mg/dia.
 6.4. Antiespasmódicos 287

Orais sólidas ‑­ 2 mg + 125 mg­ Orais sólidas ‑­ 40 mg­


­IMODIUM PLUS (MNSRM); Johnson & Johnson ­AERO­‑OM (MNSRM); OM Pharma
Comp. ­‑ Blister ­‑ 12 unid; 0% Comp. ­‑ Blister ‑­ 60 unid; 0%
Comp. ­‑ Blister ‑­ 100 unid; 0%
n ÓLEO ESSENCIAL DE HORTELã PIMENTA
Ind.: Cólon irritável. n DIMETICONE + PANCREATINA + PEPSINA
R. Adv.: Irritação anal, dispepsia, refluxo esofágico. E OUTRAS ASSOCIAçõES
Contra­‑Ind. e Prec.: Crianças. Não mastigar nem V. Subgrupo 6.6..
fracturar as cápsulas.
Interac.: Não estão descritas. n LOPERAMIDA + SIMETICONE
Posol.: 0,2 a 0,4 ml, 2 a 3 vezes/dia.
V. Antidiarreicos (6.3.2.2.1.).
Orais sólidas ‑­ 187 mg­
­COLOMINTE (MSRM); Lab. Vitória n PANCREATINA + DIMETICONE
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,87 V. Subgrupos (6.3.2.2. e 6.6.).
(e 0,1935); 37%
Cáps. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 7,4 n PANCREATINA + DIMETICONE +
(e 0,1233); 37% HEMICELULASE + BíLIS
n RACECADOTRIL V. Subgrupo 6.6..
Ind.: V. Antidiarreicos (6.3.2.2.).
R. Adv.: V. Antidiarreicos (6.3.2.2.). n SIMETICONE
Contra­‑Ind. e Prec.: Colite ulcerosa; doença de A substância activa simeticone corresponde a
Crohn; colite pseudomembranosa. V. Antidiarrei‑ dimeticone activado.
cos (6.3.2.2.). Contém sacarose. Não deve utilizar­ Ind.: V. Antidiarreicos (6.3.2.2.).
‑se em doentes em terapêutica antibiótica. R. Adv.: V. Antidiarreicos (6.3.2.2.).
Interac.: V. Antidiarreicos (6.3.2.2.). Contra­‑Ind. e Prec.: V. Antidiarreicos (6.3.2.2.).
Posol.: [Adultos] ­‑ Habitualmente 100mg, 3 vezes/ Interac.: V. Antidiarreicos (6.3.2.2.).
dia; não exceder 7 ­‑ 10 dias. Posol.: V. Antidiarreicos (6.3.2.2.).
[Crianças] ­‑ > 3 meses: a posologia usual é
1,5 mg por kg de peso por administração, 3 vezes/ Orais sólidas ‑­ 125 mg­
dia até se verificarem dejecções moldadas, não ­AERO­‑OM (MNSRM); OM Pharma
excedendo 7 dias. Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0%
Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 60 unid; 0%
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 10 mg­
­TIORFAN LACTENTE (MSRM); Ferrer
Granulado p. susp. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid;  6.4. Antiespasmódicos
e 9,86 (e 0,493); 0%
Os fármacos antiespasmódicos são do tipo
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 30 mg­ neurotropo (anticolinérgicos) ou musculo‑
­TIORFAN INFANTIL (MSRM); Ferrer tropo (actuam directamente sobre a fibra lisa,
Granulado p. susp. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid; relaxando­‑a), tendo como padrões a atropina
e 6,04 (e 0,302); 37% e a papaverina. A sua utilidade clínica é limitada
pela ausente ou insuficiente selectividade sobre
Orais sólidas ‑­ 100 mg­ o tubo gastrintestinal; na realidade, para se obter
­TIORFAN (MSRM); Ferrer um bloqueio da inervação vagal intestinal é pre‑
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 9,59 (e 0,4795); 0% ciso usar doses de anticolinérgicos que exercem
efeitos laterais incómodos ou inconvenientes
­6.3.2.2.2. Adsorventes (midríase, secura da boca, taquicardia, perturba‑
ções da micção). Para o caso dos antiespasmódicos
O hidróxido de alumínio pode ser usado de tipo musculotropo (papaverínico), não existe
como adsorvente. evidência de uma acção selectiva sobre a fibra lisa
intestinal. Acresce ainda que para muitos destes
compostos se assinala a co­‑existência de efeitos
­6.3.2.2.3. Antiflatulentos anticolinérgicos e papaverínicos, o que torna mais
difícil ainda uma correcta avaliação da sua alegada
n DIMETICONE utilidade terapêutica. De qualquer modo, trata­‑se
Ind.: V. Antidiarreicos (6.3.2.2.). de um grupo terapêutico ao qual se recorre ainda
R. Adv.: V. Antidiarreicos (6.3.2.2.). com alguma frequência, embora a sua populari‑
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Antidiarreicos (6.3.2.2.). dade se encontre em declínio.
Interac.: V. Antidiarreicos (6.3.2.2.). As associações de antiespasmódicos com anal‑
Posol.: V. Antidiarreicos (6.3.2.2.). gésicos ou tranquilizantes são desprovidas de fun‑
damentação terapêutica, não se recomendando o
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 100 mg/ml­ seu uso. As cólicas renais e biliares respondem de
­AERO­‑OM (MNSRM); OM Pharma modo satisfatório à administração de AINEs, em
Emul. oral ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 25 ml; 0% administração por via IV.
288 Grupo 6 |  6.4. Antiespasmódicos

Os anticolinérgicos são úteis no tratamento de Posol.: [Adultos] ­‑ Via IV, IM ou SC: 20 a 40 mg; a
algumas perturbações da micção (V. Subgrupo dose diária total não deve exceder 100 mg (não se
7.4.2.2.), mas tradicionalmente não são usados recomenda a via oral. Ver indicações).
nessa indicação os que se prescrevem com o [Crianças] ­‑ Via IV, IM ou SC: 5 mg (não exceder
objectivo de corrigir espasmos gastrintestinais. 20 mg/dia).

n BROMETO DE OTILóNIO Orais sólidas ‑­ 10 mg­


­BUSCOPAN (MNSRM); Unilfarma
Ind.: Estados espasmódicos do tracto gastrintestinal. Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 1,69
V. Introdução (6.4.). (e 0,0845); 37%
R. Adv.: Como antiespasmódico com efeitos mus‑ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 40  unid; e 3,06
culotropos e anticolinérgicos, pode causar as (e 0,0765); 37%
reacções típicas destes últimos (secura de boca,
taquicardia, retenção urinária,agravamento de Parentéricas ‑­ 20 mg/1 ml­
glaucoma). ­ USCOPAN (MSRM); Unilfarma
B
Contra­‑Ind. e Prec.: Doença obstrutiva intestinal, Sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 6 unid ­­‑ 1 ml;
colite ulcerosa, megacólon, miastenia gravis; grá‑ e 1,84 (e 0,3067); 37%
vidas e crianças.
Interac.: Não referidas. n BUTILESCOPOLAMINA + PARACETAMOL
Posol.: 40 mg, 2 a 3 vezes/dia.
Ind.: As dos componentes.
Orais sólidas ‑­ 40 mg­ R. Adv.: As dos componentes.
­SPASMOMEN (MSRM); A. Menarini Contra­‑Ind. e Prec.: As dos componentes.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,65 (e 0,2325); 37% Interac.: As dos componentes.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,93 (e 0,2155); Posol.: As dos componentes.
37%
Orais sólidas ‑­ 10 mg + 500 mg­
­BUSCOPAN COMPOSITUM N (MSRM); Unilfarma
n BROMETO DE PINAVéRIO Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,52 (e 0,176);
Ind.: Estados espasmódicos do tracto gastrintestinal. 0%
V. Introdução (6.4.).
R. Adv.: Como antiespasmódico com efeitos mus‑ Rectais ­‑ 10 mg + 800 mg­
culotropos e anticolinérgicos, pode causar as ­BUSCOPAN COMPOSITUM N (MSRM); Unilfarma
reacções típicas destes últimos (secura de boca, Supositório ­‑ Blister ­‑ 12 unid; e 3,7 (e 0,3083);
taquicardia, retenção urinária). 0%
Contra­‑Ind. e Prec.: Doença obstrutiva intestinal,
colite ulcerosa, megacólon, miastenia gravis; grá‑ n CLORODIAZEPóXIDO + BROMETO DE
vidas e crianças. CLIDíNIO
Interac.: Não referidas. Ind.: Não se recomenda o uso desta associação de
Posol.: 50 a 100 mg, 2 a 3 vezes/dia. dose fixa. V. Introdução (6.4.).
R. Adv.: Não se aplica.
Orais sólidas ‑­ 50 mg­ Contra­‑Ind. e Prec.: Não se aplica.
­DICETEL (MSRM); Solvay Farma Interac.: Não se aplica.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,84 (e 0,192); Posol.: Não aplicável face às indicações.
37%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 8,23 Orais sólidas ‑­ 5 mg + 2.5 mg­
(e 0,1372); 37% ­LIBRAX (MSRM­‑P); Meda Pharma
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 2,43
n BUTILESCOPOLAMINA (e 0,1215); 0%
Ind.: Estados espasmódicos gastrintestinais. Como Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 5,65
composto de amónio quaternário, a butilescopo‑ (e 0,0942); 0%
lamina é incompleta e imprevisivelmente absorvi‑
da, pelo que se não recomenda a sua utilização n MEBEVERINA
por via oral. Ind.: Estados espasmódicos do tracto gastrintestinal.
R. Adv.: As dos anticolinérgicos (boca seca, pertur‑ V. Introdução (6.3.1.).
bações da acomodação, taquicardia, tonturas, R. Adv.: Tratando­‑se de um antiespasmódico muscu‑
retenção urinária; reacções alérgicas, raramente lotropo, não condiciona efeitos anticolinérgicos.
tomando a forma de choque anafiláctico). Em doses elevadas poderá causar excitação, hipo‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez, lactação, glauco‑ tensão e paralisia intestinal.
ma, hipertrofia prostática, miastenia grave, me‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Não referidas.
gacólon. A possível perturbação da acomodação Interac.: Não referidas.
aconselha a não conduzir automóvel ou máquinas Posol.: 200 mg, 2 vezes/dia.
durante a administração.
Interac.: Reforço da acção por outros compostos Orais sólidas ‑­ 200 mg­
com acção anticolinérgica (antidepressores, anti­ ­DUSPATAL RETARD (MSRM); Solvay Farma
‑histamínicos, etc.); antagonismo com agonistas Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 6,41
dopaminérgicos (V. Subgrupo 6.3.1.). (e 0,2137); 37%
 6.5. Inibidores enzimáticos 289

n PROPINOXATO  6.5. Inibidores enzimáticos


Ind.: Estados espasmódicos do tracto gastrintestinal.
V. Introdução (6.3.1.). O orlistato é um inibidor da lipase gástrica e
R. Adv.: As dos anticolinérgicos (boca seca, pertur‑ pancreática que é utilizado, em conjunção com a
bação da acomodação, taquicardia, retenção uri‑ dieta no tratamento da obesidade. A acarbose é
nária). um inibidor da alfa­‑glucosidase e pode ser utili‑
Contra­‑Ind. e Prec.: As dos anticolinérgicos (hi‑ zada como adjuvante no tratamento de diabéticos
pertrofia da próstata, glaucoma, megacólon; no (V. Subgrupo 8.4.2.).
primeiro trimestre da gravidez). A utilização correcta do orlistato obriga à dimi‑
Interac.: Com outros medicamentos com acção an‑ nuição do conteúdo dietético em gorduras.
ticolinérgica (antidepressores, anti­‑histamínicos,
etc.). n ORLISTATO
Posol.: 10 a 15 mg/dia, em 2 ou 3 tomas.
Ind.: Terapêutica da obesidade.
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 3.2 mg/ml­ R. Adv.: Flatulência, fezes gordas, escorrência anal,
­VAGOPAX (MSRM); Jaba Recordati urgência e incontinência fecal.
Gotas orais, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 20 ml; e 1,31 Contra­‑Ind. e Prec.: Não deve ser administrado a
(e 0,0655); 37% doentes com síndrome de malabsorção ou coles‑
tase; deve ser utilizado com cautela em doentes
Orais sólidas ‑­ 3.2 mg­ diabéticos; deve ser evitado na gravidez e aleita‑
V­ AGOPAX (MSRM); Jaba Recordati mento. Em tratamentos prolongados podem ser
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,62 (e 0,081); necessários suplementos de vitaminas lipossolú‑
37% veis.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 4,04 Interac.: Pode causar aumento das concentrações
(e 0,0673); 37% plasmáticas de pravastatina. Diminui a absorção
de vitaminas lipossoluveis. Deve evitar­‑se a admi‑
n TIROPRAMIDA nistração concomitante de acarbose, biguanidas,
Ind.: Estados espasmódicos do trato gastrintestinal. fibratos. Em doentes hipocoagulados com varfari‑
V. Introdução (6.4.). na é obrigatório o controlo mais frequente.
R. Adv.: Como antiespasmódico misto, poderá exi‑ Posol.: 120  mg, 3 vezes/dia, imediatamente antes,
bir as dos anticolinérgicos (secura de boca, per‑ durante, ou até meia hora após as refeições.
turbação da acomodação, taquicardia, retenção
urinária). Orais sólidas ‑­ 120 mg­
Contra­‑Ind. e Prec.: As dos anticolinérgicos (hi‑ ­XENICAL (MSRM); Roche (Reino Unido)
pertrofia da próstata, glaucoma, megacólon; no Cáps. ­‑ Blister ‑­ 84 unid; e 83,85 (e 0,9982); 0%
primeiro trimestre da gravidez).
Interac.: Com outros medicamentos com acção an‑
ticolinérgica (antidepressores, anti­‑histamínicos,
etc.).  6.6. Suplementos enzimáticos, bacilos
Posol.: Via oral: 200 mg, 2 vezes/dia. lácteos e análogos
Orais sólidas ‑­ 200 mg­ Os suplementos orais de pancreatina têm inte‑
­MAIORAD (MSRM); Lab. Delta resse nas situações de diminuição ou ausência de
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 7,2 secreção exócrina (fibrose quística, após pancrea‑
(e 0,36); 37% tectomia, gastrectomia total, pancreatite crónica).
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 18,36 A pancreatina é inactivada pelo ácido gástrico,
(e 0,306); 37% podendo ser administrada com os alimentos.
As formulações com revestimento entérico são
n TRIMEBUTINA menos susceptíveis. A dosagem deve ser ajustada
Ind.: Cólon irritável e outras colopatias. Trata­‑se de em função do número de dejecções e da consis‑
um agonista dos receptores das encefalinas, com tência das fezes.
efeitos variáveis sobre a motilidade intestinal, pelo Pode provocar irritação da mucosa bucal bem
que as suas indicações são de difícil definição. como perianal. Os efeitos adversos mais frequen‑
R. Adv.: Raramente, sonolência, cefaleias, obstipação tes são: náuseas, vómitos, mau estar abdominal.
ou diarreia, náuseas, dermatoses (eventualmente Com doses muito altas pode verificar­‑se hiperuri‑
eritema polimorfo). cemia e hiperuricosúria. A tilactase pode melho‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez, lactação, idade in‑ rar a tolerância à lactose nos indivíduos com into‑
fantil. lerância láctea.
Interac.: Não referidas. Os bacilos lácticos e as leveduras não têm pro‑
Posol.: 200 mg, 3 vezes/dia. vas convincentes da sua eficácia terapêutica.
Orais sólidas ‑­ 200 mg­ n AMILASE + BROMOPRIDA + DIMETICONE
­DEBRIDAT 200 (MNSRM); Lab. Pfizer + LIPASE + PEPSINA
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,12 (e 0,306); 37%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,97 (e 0,2662); Ind.: V. Introdução (6.6.e 6.3.2.2.).
37% R. Adv.: Efeitos extrapiramidais.
290 Grupo 6 |  6.7. Anti­‑hemorroidários

Contra­‑Ind. e Prec.: Hemorragia gastrintestinal; Orais sólidas ­‑ Amilase 6000 U + Dimeticone 80 mg
doença de Parkinson. + Lipase 6000 U + Protease 400 U­
Interac.: Não descritas. ­PANKREOFLAT (MNSRM); Lab. Vitória
Posol.: 2 cápsulas antes das refeições. Comp. revest. ‑­ Blister ­‑ 60 unid; 0%

Orais sólidas ­‑ Amilase 24 mg + Bromoprida 5 mg n PANCREATINA + DIMETICONE +


+ Dimeticone 50  mg + Lipase 50  mg + Pepsina HEMICELULASE + BíLIS
A 13 mg­ Ind.: V. Introdução (6.6.e 6.3.2.2.).
­MODULANZIME (MSRM); Grünenthal R. Adv.: V. Introdução (6.6.e 6.3.2.2.).
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,15 (e 0,1025); 0% Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (6.6.e 6.3.2.2.).
Interac.: V. Introdução (6.6.e 6.3.2.2.).
n LACTOBACILLUS ACIDOPHILUS Posol.: 1 a 2 comprimidos às refeições.
Ind.: V. Introdução (6.6.).
R. Adv.: V. Introdução (6.6.). Orais sólidas ‑­ 175 mg + 26 mg + 50 mg + 25 mg­
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (6.6.). ­FERMETONE COMPOSTO (MNSRM); Angelini
Interac.: V. Introdução (6.6.). Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60 unid; 0%
Posol.: Não se aplica.
n SACCHAROMYCES BOULARDII
Orais sólidas ‑­ 5000 M.U.­ Ind.: V. Introdução (6.6.).
­LACTEOL (MNSRM); BioSaúde R. Adv.: V. Introdução (6.6.).
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0% Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (6.6.).
Interac.: V. Introdução (6.6.).
n LACTOBACILLUS CASEI Posol.: Não se aplica.
Ind.: V. Introdução (6.6.). Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 250 mg­
R. Adv.: V. Introdução (6.6.). ­UL­‑250 (MSRM); Merck
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (6.6.). Pó p. susp. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid; e 8,03
Interac.: V. Introdução (6.6.). (e 0,4015); 37%
Posol.: Não se aplica.
Orais sólidas ‑­ 250 mg­
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 1500 mg­ ­UL­‑250 (MSRM); Merck
­ANTIBIOPHILUS (MNSRM); Lab. Azevedos Cáps. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 7,96 (e 0,398); 37%
Pó p. susp. oral ‑­ Saqueta ­‑ 20 unid; 0%
n TILACTASE
Orais sólidas ‑­ 250 mg­
Ind.: V. Introdução (6.6.).
­ANTIBIOPHILUS (MNSRM); Lab. Azevedos R. Adv.: V. Introdução (6.6.).
Cáps. ­‑ Frasco ­‑ 20 unid; 0% Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (6.6.).
Interac.: V. Introdução (6.6.).
n PANCREATINA Posol.: 1 a 2 cápsulas às refeições.
Ind.: V. Introdução (6.6.).
R. Adv.: V. Introdução (6.6.). Orais sólidas ‑­ 4000 U ONPG­
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (6.6.). ­LISOLAC (MSRM); Tecnimede
Interac.: V. Introdução (6.6.). Cáps. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 4,33 (e 0,2165); 37%
Posol.: 1 a 2 cápsulas às refeições. Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,25 (e 0,1542); 37%
­‑ PR e 7,52­
Orais sólidas ‑­ 150 mg­ ­­­TILACTASE FARMOZ (MSRM); Farmoz
­KREON (MSRM); Solvay Farma Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,26 (e 0,0877); 37%
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 20 unid; e 5,06 ­‑ PR e 7,52
(e 0,253); 37%
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 11,24
(e 0,1873); 37%  6.7. Anti­‑ hemorroidários
Orais sólidas ‑­ 300 mg­ O tratamento sintomático deve incluir mudan‑
­ REON 25000 (MSRM); Solvay Farma
K ças dietéticas favorecedoras do amolecimento
Cáps. gastrorresistente ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 22,45 fecal, incluindo dieta rica em fibras. A eficácia do
(e 0,3742); 37% tratamento pelo recurso a preparações orais de
dobesilato de cálcio, tribenosido e bioflavonóides,
n PANCREATINA + DIMETICONE pelo eventual efeito nos capilares venosos, está
insuficientemente documentada. A terapêutica
Ind.: V. Introdução (6.6.) e (6.3.2.2.). sintomática pela aplicação tópica de preparados
R. Adv.: V. Introdução (6.6.) e (6.3.2.2.). com base lubrificante ou emoliente pode ter
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (6.6.) e (6.3.2.2.). interesse (estes incluem frequentemente: sais de
Interac.: V. Introdução (6.6.) e (6.3.2.2.). bismuto, óxido de zinco, hamamélia, resorcinol,
Posol.: 1 a 2 comprimidos às refeições. bálsamo do Peru). Algumas preparações incluem
 6.7. Anti­‑hemorroidários 291

heparinóides, embora seja evidente que a trom‑ R. Adv.: V. Introdução (6.7.).


bose hemorroidária possa impor cirurgia. O uso Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (6.7.).
tópico de anestésicos locais para o alívio da dor e Interac.: Não se aplica. V. Introdução (6.7.).
de corticoesteróides como anti­‑inflamatórios, caso Posol.: 1 aplicação, 1 ou 2 vezes/dia.
não haja infecção, pode estar indicado por perío‑
dos curtos. O uso tópico de nitroglicerina para Rectais ­‑ 40 mg/g + 20 mg/g­
a dor associada à fissura anal crónica pode estar ­DOXIPROCT (MNSRM); OM Pharma
indicado em doentes que não beneficiem com Pomada rectal ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; 0%
outras medidas terapêuticas. Isoladamente, os cor‑
ticosteróides tópicos são úteis na colite ulcerosa e n FLUOCORTOLONA + LIDOCAíNA
proctite (V. Anti­‑inflamatórios intestinais ­‑ 6.8.). A
utilização de antibióticos é desaconselhada, dado Ind.: Tratamento sintomático de hemorróidas. V.
o risco de desenvolvimento de resistências. Introdução (6.7.).
R. Adv.: V. Introdução (6.7.).
n ACETONIDO DE FLUOCINOLONA + Contra­‑Ind. e Prec.: Infecção local. V. Introdução
LIDOCAíNA + MENTOL + SUBGALHATO (6.7.).
DE BISMUTO Interac.: Não se aplica. V. Introdução (6.7.).
Posol.: 1 aplicação, 1 ou 2 vezes/dia.
Ind.: Tratamento sintomático de hemorróidas. V.
Introdução (6.7.). Rectais ­‑ 1 mg/g + 20 mg/g­
R. Adv.: V. Introdução (6.7.). ­ULTRAPROCT (MSRM); Bayer
Contra­‑Ind. e Prec.: Infecção local. V. Introdução Creme rectal ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 50 g; e 13,54
(6.7.). (e 0,2708); 37%
Interac.: Não se aplica. V. Introdução (6.7.).
Posol.: 1 aplicação, 1 ou 2 vezes/dia.
Rectais ‑­ 1 mg + 40 mg­
Rectais ­‑ Bismuto, subgalhato 50 mg/g + Fluocino‑ ­ULTRAPROCT (MSRM); Bayer
lona, acetonido 0.11 mg/g + Lidocaína, cloridrato Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 10 unid; e 4,97
20 mg/g + Mentol 2.5 mg/g­ (e 0,497); 0%
­SYNALAR RECTAL (MSRM); Lusomedicamenta
Pomada rectal ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g; e 5,36 n HIDROCORTISONA + FENILEFRINA +
(e 0,1787); 0% LIDOCAíNA + TETRACAíNA
Ind.: Tratamento sintomático de hemorróidas. V.
n CéLULAS VIVAS DE LEVEDURA + ÓLEO Introdução (6.7.).
DE FíGADO DE TUBARãO R. Adv.: V. Introdução (6.7.).
Ind.: Tratamento sintomático de hemorróidas. V. Contra­‑Ind. e Prec.: Infecção local. V. Introdução
Introdução (6.7.). (6.7.).
R. Adv.: V. Introdução (6.7.). Interac.: Não se aplica. V. Introdução (6.7.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (6.7.). Posol.: 1 aplicação, 1 ou 2 vezes/dia.
Interac.: Não se aplica. V. Introdução (6.7.).
Posol.: 1 aplicação, 1 ou 2 vezes/dia. Rectais ­‑ Fenilefrina, cloridrato 1 mg/g + Hidrocor‑
tisona, acetato 0.667 mg/g + Lidocaína, cloridrato
Rectais ­‑ 10 mg/g + 30 mg/g­ 1 mg/g + Tetracaína, cloridrato 2 mg/g­
­SPERTI PREPARACAO H (MNSRM); Home Products ­ANUCET (MSRM); Sanóbia
Pomada rectal ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 25 g; 0% Pomada rectal ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g; e 2,27
(e 0,0757); 0%
Rectais ­‑ 23 mg + 69 mg­
­SPERTI PREPARACAO H (MNSRM); Home Products n NITROGLICERINA
Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 12 unid; 0%
Ind.: Tratamento sintomático da dor da fissura anal
n CINCHOCAíNA crónica. V. Introdução (6.7.).
R. Adv.: Cefaleias intensas, hipotensão postural. V.
Ind.: Tratamento sintomático de hemorróidas. V. Introdução (6.7.).
Introdução (6.7.). Contra­‑Ind. e Prec.: Tratamento concomitante com
R. Adv.: V. Introdução (6.7.). citrato de sildenafil, tadalafil, vardenafil e com da‑
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (6.7.). dores de óxido nítrico (NO), dinitrato de isosor‑
Interac.: Não se aplica. V. Introdução (6.7.). bida e nitrito de amilo ou butilo. Estenose aórtica
Posol.: 1 aplicação, 1 ou 2 vezes/dia. ou mitral. Glaucoma de ângulo fechado. Gravidez
e aleitamento. Hemorragia hemorroidária. V. In‑
Rectais ­‑ 10 mg/g­ trodução (6.7.).
­NUPERCAINAL (MNSRM); Materfarma Interac.: Diminuição da eficácia da heparina e da
Pomada rectal ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 20 g; 0% actividade trombolítica da alteplase. Potenciação
do efeito hipotensor por antihipertensores ou por
n DOBESILATO DE CáLCIO + LIDOCAíNA inibidores da fosfodiesterase (sildenafil, tadalafil,
Ind.: Tratamento sintomático de hemorróidas. V. vardenafil). V. Introdução (6.7.).
Introdução (6.7.). Posol.: 1 aplicação, 2 vezes/dia.
292 Grupo 6 |  6.8. Anti­‑inflamatórios intestinais

Rectais ‑­ 4 mg/g­ Rectais ­‑ Hexaclorofeno 5 mg/g + Mucopolissacári‑


­RECTOGESIC (MSRM); dos, polissulfato 2 mg/g + Prednisolona 1.5 mg/g +
Pomada rectal ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 59,07 Éter láurico de macrogol (9) 50 mg/g­
(e 1,969); 0% ­ANACAL (MSRM); Ciclum
Pomada rectal ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g; e 5,56
n ÓXIDO DE ZINCO + DIóXIDO DE TITâNIO (e 0,1853); 0%
+ HAMAMéLIA + TETRACAíNA
Ind.: Tratamento sintomático de hemorróidas. V. n RUSCOGENINA + TRIMEBUTINA
Introdução (6.7.). Ind.: Tratamento sintomático de hemorróidas. V.
R. Adv.: V. Introdução (6.7.). Introdução (6.7.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (6.7.). R. Adv.: V. Introdução (6.7.).
Interac.: Não se aplica. V. Introdução (6.7.). Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (6.7.).
Posol.: 1 aplicação, 1 ou 2 vezes/dia. Interac.: Não se aplica. V. Introdução (6.7.).
Posol.: 1 aplicação, 1 ou 2 vezes/dia.
Cutâneas e transdérmicas ­‑ Dióxido de titânio
(E171) 30  mg/g + Hamamelis virginiana extract Rectais ­‑ 5 mg/g + 58 mg/g­
15 mg/g + Tetracaína, cloridrato 10 mg/g + Zinco, ­PROCTOLOG (MNSRM); A. Menarini
óxido 85 mg/g­ Pomada rectal ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 50 g; 0%
­HEMOFISSURAL (MNSRM); Baldacci
Pasta cutânea ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 20 g; 0% Rectais ‑­ 10 mg + 120 mg­
­PROCTOLOG (MNSRM); A. Menarini
n POLICRESALENO + CINCHOCAíNA Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 10 unid; 0%
Ind.: Tratamento sintomático de hemorróidas. V.
Introdução (6.7.). n TRIBENOSIDO + LIDOCAíNA
R. Adv.: V. Introdução (6.7.). Ind.: Tratamento sintomático de hemorróidas. V.
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (6.7.). Introdução (6.7.).
Interac.: Não se aplica. V. Introdução (6.7.). R. Adv.: V. Introdução (6.7.).
Posol.: 1 aplicação, 1 ou 2 vezes/dia. Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (6.7.).
Interac.: Não se aplica. V. Introdução (6.7.).
Rectais ­‑ 50 mg/g + 10 mg/g­ Posol.: Uma aplicação, 1 ou 2 vezes/dia.
­FAKTU (MNSRM); Nycomed
Pomada rectal ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 50 g; 0% Rectais ­‑ 50 mg/g + 20 mg/g­
­PROCTO­‑GLYVENOL (MNSRM);
n PREDNISOLONA + CINCHOCAíNA Creme rectal ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; 0%
Ind.: Tratamento sintomático de hemorróidas. V.
Introdução (6.7.).
R. Adv.: V. Introdução (6.7.).  6.8. Anti­‑ inflamatórios intestinais
Contra­‑Ind. e Prec.: Infecção local. V. Introdução
(6.7.). No tratamento da colite ulcerosa, da doença de
Interac.: Não se aplica. V. Introdução (6.7.). Crohn e da proctite são úteis, para além dos corti‑
Posol.: 1 aplicação, 1 ou 2 vezes/dia. costeróides (V. Anti­‑hemorroidários, budesonida
e cortisona ­‑ 6.7.), compostos não absorvíveis de
Rectais ­‑ 1.9 mg/g + 5 mg/g­ que é protótipo a sulfassalazina. Dado que esta
­SCHERIPROCT (MSRM); liberta, por hidrólise, sulfapiridina, absorvida e
Pomada rectal ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g; e 4,33 potencialmente tóxica, prefere­‑se o seu metabo‑
(e 0,1443); 37% lito messalazina, não absorvido e desprovido de
efeitos sistémicos. Dada a sua acção local, os ene‑
n PREDNISOLONA + “HEPARINóIDE” + mas e supositórios são adequados para tratamento
POLIDOCANOL + HEXACLOROFENO de alterações inflamatórias do cólon descendente
Ind.: Tratamento sintomático de hemorróidas. V. e recto, respectivamente. As reacções adversas
Introdução (6.7.). mais frequentes são pouco graves (diarreia, náu‑
R. Adv.: V. Introdução (6.7.). sea, cefaleia), mas as raras reacções de hipersen‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Infeccção local. V. Introdução sibilidade (exantemas, miocardite e pericardite,
(6.7.). nefrite intersticial, etc.) exigem suspensão da tera‑
Interac.: Não se aplica. V. Introdução (6.7.). pia e tratamento sintomático. Os fármacos estão
Posol.: 1 aplicação, 1 ou 2 vezes/dia. contra­‑indicados em doentes alérgicos aos salicila‑
dos, em IR (grave) ou IH e devem ser usados com
Rectais ­‑ 1 mg + 4 mg + 50 mg + 5 mg­ precaução em grávidas e lactantes.
­ANACAL (MSRM); Ciclum A sulfassalazina é utilizada na terapêutica da
Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 10 unid ­­‑ 2 g; artrite reumatóide e de outros reumatismos infla‑
e 3,34 (e 0,334); 0% matórios.
 6.9. Medicamentos que actuam no fígado e vias biliares 293

n BUDESONIDA Rectais ­‑ 1 g/dose­


Ind.: Colite ulcerosa com envolvimento do recto, ­SALOFALK (MSRM); Dr. Falk (Alemanha)
sigmóide e cólon descendente. Espuma rectal ­‑ Recipiente pressurizado ­‑ 1 unid
R. Adv.: Flatulência, náusea, diarreia, agitação, insó‑ ­­‑ 14 dose(s); e 37,05 (e 37,05); 69%
nia, reacções cutâneas. A budesonida pode causar
efeitos sistémicos idênticos aos dos outros corti‑ Rectais ­‑ 4 g/60 ml­
costeróides. ­SALOFALK (MSRM); Dr. Falk
Contra­‑Ind. e Prec.: Infecções sistémicas ou locais. Susp. rectal ­‑ Frasco ­‑ 7  unid ­­‑ 60  ml; e 39,14
Interac.: Cimetidina, cetoconazol. (e 5,5914); 69%
Posol.: Via oral: 6 a 9 mg, de manhã, durante 4 sema‑
nas; se necessário 8 semanas. Rectais ‑­ 40 mg/ml­
Via rectal: administrar um frasco da suspensão ­ASACOL (MSRM); Lab. Vitória
reconstituída antes de deitar, durante 4 semanas. Susp. rectal ­‑ Bisnaga ­‑ 7 unid ­­‑ 100 ml; e 50,32
(e 0,0719); 69%
Orais sólidas ‑­ 3 mg­
­BUDO SAN (MSRM); Dr. Falk Rectais ‑­ 250 mg­
Cáps. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 23,81 ­SALOFALK (MSRM); Dr. Falk
(e 1,1905); 69%
Cáps. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 59,72 Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 12 unid; e 6,49
(e 0,9953); 69%­ (e 0,5408); 69%
­ENTOCORT (MSRM); AstraZeneca
Cáps. libert. modif. ­‑ Frasco ­‑ 20  unid; e 23,81 Rectais ‑­ 500 mg­
(e 1,1905); 69% ­ASACOL (MSRM); Lab. Vitória
Cáps. libert. modif. ­‑ Frasco ­‑ 60  unid; e 59,72 Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 10 unid; e 5,23
(e 0,9953); 69% (e 0,523); 69%

Rectais ‑­ 2 mg­ Rectais ‑­ 1000 mg/100 ml­


­ENTOCORT ENEMA (MSRM); AstraZeneca ­PENTASA (MSRM); Ferring Portuguesa
Comp. p. susp. rectal ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 45,98 Susp. rectal ­‑ Saco ­‑ 7  unid ­­‑ 100  ml; e 18,53
(e 6,5686); 69% (e 2,6471); 69%
n MESSALAZINA Rectais ‑­ 1000 mg­
Ind.: Doença de Crohn; colite ulcerosa. V. Anti­ ­PENTASA (MSRM); Ferring Portuguesa
‑inflamatórios intestinais (6.8.). Supositório ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 15,48 (e 1,548);
R. Adv.: V. Anti­‑inflamatórios intestinais (6.8.). 69%
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Anti­‑inflamatórios intesti‑
nais (6.8.). n SULFASSALAZINA
Interac.: Não referidas.
Posol.: 1 a 4 g/dia, consoante resposta e tolerabilida‑ Ind.: Doença de Crohn; colite ulcerosa. V. Anti­
de. 1 enema diário. 1 supositório à noite. ‑inflamatórios intestinais (6.8.).
R. Adv.: Cefaleias; anorexia; perturbações digestivas;
Orais sólidas ‑­ 250 mg­ citopenias. V. Anti­‑inflamatórios intestinais (6.8.).
­SALOFALK (MSRM); Dr. Falk Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade às sulfo‑
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 5,24 namidas e salicilados; porfiria; gravidez. V. Anti­
(e 0,262); 69% ‑inflamatórios intestinais (6.8.).
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Interac.: Diminui a absorção de digoxina e de fo‑
e 14,93 (e 0,2488); 69% latos.
Posol.: 1 a 4 g/dia, consoante resposta e tolerabili‑
Orais sólidas ‑­ 400 mg­ dade.
­ASACOL (MSRM); Lab. Vitória
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Orais sólidas ‑­ 500 mg­
e 19,57 (e 0,3262); 69% ­SALAZOPIRINA EN (MSRM); Jaba Recordati
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,21
Orais sólidas ‑­ 500 mg­ (e 0,1605); 69%
­CLAVERSAL (MSRM); Nycomed
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,82
e 18,08 (e 0,3013); 69%­ (e 0,147); 69%
­PENTASA (MSRM); Ferring Portuguesa
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 22,4
(e 0,3733); 69%­  6.9. Medicamentos que actuam no fígado
­SALOFALK (MSRM); Dr. Falk e vias biliares
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 22,17 (e 0,3695); 69%
­6.9.1. Coleréticos e colagogos
Orais sólidas ‑­ 1000 mg­
­PENTASA 1 G (MSRM); Ferring Portuguesa Os sais e ácidos biliares aumentam o volume
Granulado libert. modif. ­‑ Saqueta ­‑ 60  unid; biliar na medida em que são absorvidos e excre‑
e 65,47 (e 1,0912); 0% tados novamente, não aumentando a excreção de
294 Grupo 6 |  6.9. Medicamentos que actuam no fígado e vias biliares

bilirrubina pré­‑formada. São ineficazes e contra­ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Coleréticos e colagogos


‑indicados no tratamento da icterícia. (6.9.1.).
A florantirona e o tocanfil são fármacos sinté‑ Interac.: V. Coleréticos e colagogos (6.9.1.).
ticos com acções similares ao ácido deidrocólico. Posol.: V. Coleréticos e colagogos (6.9.1.).
Ind.: Os medicamentos deste grupo são frequente‑ Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 10 mg/g­
mente prescritos com o objectivo de regulariza‑ ­LEGALON (MSRM); Neo­‑Farmacêutica
rem o esvaziamento vesicular em situações diag‑ Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 200  ml; e 5,34
nosticadas como de discinesia vesicular. Não está (e 0,0267); 0%
demonstrada a eficácia destes compostos nesta in‑
dicação. Da mesma forma, não há evidência clíni‑ Orais sólidas ‑­ 140 mg­
ca para a utilidade terapêutica dos medicamentos L­ EGALON (MSRM); Neo­‑Farmacêutica
intitulados de hepatoprotectores. Cáps. ­‑ Blister ‑­ 60 unid; e 12,03 (e 0,2005); 0%
R. Adv.: Os ácidos biliares podem causar cólica bi‑
liar se determinarem mobilização de cálculos.
Não está provada a sua eficácia em terapêutica de n TREPIBUTONA
substituição. Ind.: V. Coleréticos e colagogos (6.9.1.).
Contra­‑Ind. e Prec.: Não se aplica. R. Adv.: V. Coleréticos e colagogos (6.9.1.).
Interac.: Não aplicável face às indicações. Contra­‑Ind. e Prec.: V. Coleréticos e colagogos
(6.9.1.).
n ÁCIDO DIMECRóTICO Interac.: V. Coleréticos e colagogos (6.9.1.).
Ind.: Efeito hepatoprotector não demonstrado. V. Posol.: V. Coleréticos e colagogos (6.9.1.).
Coleréticos e colagogos (6.9.1.).
R. Adv.: V. Coleréticos e colagogos (6.9.1.). Orais sólidas ‑­ 40 mg­
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Coleréticos e colagogos ­CHOLIATRON (MSRM); Lusomedicamenta
(6.9.1.). Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 15,84 (e 0,264); 37%
Interac.: V. Coleréticos e colagogos (6.9.1.).
Posol.: V. Coleréticos e colagogos (6.9.1.). 6­ .9.2. Medicamentos para tratamento da li-
tíase biliar
Orais sólidas ‑­ 100 mg­
­HEPADODDI 100 (MSRM); Merck O ácido quénico e o ácido úrsico são eficazes
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,54 (e 0,227); 0% (50%) na dissolução de cálculos de colesterol
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 8,43 (e 0,1686); 0% radiotransparentes, não calcificados, de diâmetro
inferior a 2 cm e em vesículas funcionantes (con‑
n GALIUM MOLUGO traste vesicular em colecistografia).
Ind.: V. Coleréticos e colagogos (6.9.1.). A eficácia é maior em doentes não obesos e
R. Adv.: V. Coleréticos e colagogos (6.9.1.). quando os cálculos são múltiplos e de pequenas
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Coleréticos e colagogos dimensões. A terapêutica deve ser prolongada (1 a
(6.9.1.). 2 anos), sendo aconselhada terapêutica de manu‑
Interac.: V. Coleréticos e colagogos (6.9.1.). tenção para evitar recidivas.
Posol.: V. Coleréticos e colagogos (6.9.1.). A bílis de doentes com cálculos de colesterol
é super saturada, o que predispõe para a forma‑
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 15 mg/ml­ ção de cálculos. A super saturação de colesterol
­HEPACALMINA (MNSRM); Prisfar pode resultar do aumento da sua excreção biliar
Gotas orais, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1  unid ­­‑ ou da diminuição dos ácidos biliares e da lecitina.
30 ml; 0% A diminuição do “pool” de ácidos biliares pode ser
modificada com terapêutica de substituição.
n GLUCORONAMIDA + ÁCIDO ASCóRBICO O ácido cólico aumenta o “pool” de ácidos
+ CAFEíNA
biliares mas não diminui a litogenicidade da bílis
Ind.: Não há evidência da utilidade terapêutica desta nem dissolve cálculos já formados.
associação. O ácido quenodesoxicólico (ácido quénico)
R. Adv.: Não referidas. aumenta a solubilidade do colesterol e permite
Contra­‑Ind. e Prec.: As resultantes da inclusão da dissolver cálculos já formados. O ácido quénico
cafeína. determina aumento da secreção intestinal de sais
Interac.: Não referidas. e água pela parede intestinal, pelo que a diarreia
Posol.: Não aplicável face às indicações. é efeito lateral frequente. A flora bacteriana intes‑
tinal converte o ácido quénico em ácido litocólico
Orais sólidas ‑­ 400 mg + 500 mg + 50 mg­ que é hepatotóxico. Se a elevação de transamína‑
­GURONSAN (MNSRM); Jaba Recordati ses for inferior a 2 vezes o valor normal, as alte‑
Comp. efervescente ­‑ Recipiente para comprimi‑ rações são usualmente transitórias e reversíveis,
dos ‑­ 20 unid; 0% com a suspensão da terapêutica.
O ácido úrsico tem “menor afinidade de mem‑
n SILIMARINA brana”: não determina aumento das transamina‑
Ind.: V. Coleréticos e colagogos (6.9.1.). ses, não induz secreção fluída pelo intestino e não
R. Adv.: V. Coleréticos e colagogos (6.9.1.). causa diarreia.
 6.9. Medicamentos que actuam no fígado e vias biliares 295

Apesar da extensa informação sobre estes dois Orais sólidas ‑­ 250 mg­
fármacos, o seu verdadeiro interesse na terapêu‑ ­XEBYL (MSRM); Lab. Basi
tica da litíase biliar é muito controverso; quando Cáps. ­‑ Blister ‑­ 40 unid; e 11,14 (e 0,2785); 0%
avaliada a pequena população susceptível de
beneficiar, esta necessitará de terapêutica prolon‑ n ÁCIDO URSODESOXICóLICO
gada, com elevada incidência de recidivas 5 anos
após a suspensão (50%). A identificação dos doen‑ Ind.: Litíase biliar.
tes em risco e a limitação do emprego de fárma‑ R. Adv.: Diarreia, risco de hepatotoxicidade.
cos que aumentam a concentração de colesterol Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez.
e a prevalência de calculose é provavelmente mais Interac.: Colestiramina; hidróxido de alumínio.
rentável em termos de risco/benefício (estrogénio, Posol.: 10 mg/Kg/dia.
clofibrato, etc.).
Orais sólidas ‑­ 150 mg­
n ÁCIDO QUENODESOXICóLICO
­DESTOLIT (MSRM); Sanofi Aventis
Ind.: Litíase biliar. Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,83 (e 0,2415); 37%
R. Adv.: Diarreia, risco de hepatotoxicidade. Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,07 (e 0,2012);
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez.
Interac.: Não referidas. 37%
Posol.: 10 mg/Kg/dia.
Orais sólidas ‑­ 250 mg­
Orais sólidas ‑­ 125 mg­ ­URSOFALK (MSRM); Dr. Falk
­XEBYL (MSRM); Lab. Basi Cáps. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 8,73 (e 0,4365); 37%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 7,52 (e 0,1504); 0% Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 35,26 (e 0,5877); 37%
7
Os medicamentos usados na terapêutica hor‑

Aparelho
monal de doenças ginecológicas e os contracep‑
tivos hormonais serão apresentados no grupo 8..

 7.1. Medicamentos de aplicação


­Geniturinário
tópica na vagina
­7.1.1. Estrogéneos e Progestagéneos
Aparelho ­Geniturinário
A utilização tópica de medicamentos contendo  7.1. Medicamentos de aplicação tópica
estrogénios é usual na menopausa, para alívio dos na vagina
sintomas causados pela atrofia do tracto urogeni‑ ­7.1.1. Estrogéneos e Progestagéneos
tal inferior. De entre os sintomas inclui­‑se a atrofia ­7.1.2. Anti­‑infecciosos
vulvovaginal, infecções recorrentes da vagina e das ­7.1.3. Outros medicamentos tópicos
vias urinárias inferiores e incontinência urinária. vaginais
Os estrogénios devem ser usados em períodos cur‑
tos (algumas semanas) e na menor dose possível,  7.2. Medicamentos que actuam no útero
­7.2.1. Ocitócicos
para minimizar as possibilidades de absorção. ­7.2.2. Prostaglandinas
Quando for necessária a sua utilização pro‑ ­7.2.3. Simpaticomiméticos
longada por via tópica, é recomendável realizar
o tratamento em ciclos de 10 a 14 dias por mês,  7.3. Anti­‑infecciosos e anti­‑sépticos
para diminuir a probabilidade de aparecimento de urinários
hiperplasia e de cancro do endométrio, e a admi‑
 7.4. Outros medicamentos usados em
nistração concomitante de progestagénios, por via disfunções geniturinárias
oral. ­7.4.1. Acidificantes e alcalinizantes
O estradiol, o estriol e o promestrieno são urinários
os estrogénios disponíveis. O estriol tem, ale‑ ­7.4.2. Medicamentos usados nas pertur‑
gadamente, uma acção selectiva sobre o colo do bações da micção
útero, vagina e vulva, com poucos efeitos sobre ­7.4.2.1. Medicamentos usados
o endométrio. na retenção urinária
A utilização tópica de progestagénios está indi‑ ­7.4.2.2. Medicamentos usados
cada em caso de amenorreia secundária devido a na incontinência urinária
insuficiência ovárica total ou parcial. ­7.4.3. Medicamentos usados na disfun‑
ção eréctil
n ESTRADIOL
Ind.: Vaginite e vulvite atrófica, após a menopausa.
R. Adv.: Irritação local. Risco de aparecimento de
hiperplasia e cancro do endométrio, em caso de R. Adv.: Irritação local. Risco de aparecimento de
utilização prolongada (V. Introdução 7.1.1.). hiperplasia e cancro do endométrio, em caso de
Contra­‑Ind. e Prec.: Em casos de neoplasias utilização prolongada (V. Introdução 7.1.1.).
Contra­‑Ind. e Prec.: Em casos de neoplasias
estrogénio­‑dependentes ou de metrorragias, e du‑ estrogénio­‑dependentes ou de metrorragias e
rante a gravidez e aleitamento. Deve ser usado em durante a gravidez. Deve ser usado em períodos
períodos curtos (algumas semanas) e na menor curtos (algumas semanas) e na menor dose possí‑
dose possível, para minimizar as possibilidades vel, para minimizar as possibilidades de absorção.
de absorção. Pode diminuir a resistência dos preservativos.
Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑ Usar com precaução durante o aleitamento.
ministração. Interac.: Não se conhecem para este tipo de utili‑
Posol.: Inserir 1 comp./dia, durante as primeiras zação.
duas semanas de tratamento, reduzindo depois Posol.: Uma aplicação por dia, durante as primeiras
para 1 comp. duas vezes por semana. Ao fim de semanas, reduzindo progressivamente a dose até
três meses o tratamento deve ser interrompido 2 aplicações por semana, de acordo com a evolu‑
e reavaliada a necessidade de prosseguir com o ção da sintomatologia.
tratamento.
Vaginais ‑­ 0.125 mg/g­
Vaginais ‑­ 0.025 mg­ ­PAUSIGIN (MSRM); Angelini
­VAGIFEM (MSRM); ISDIN Creme vaginal ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g; e 4,34
Comp. vaginal ­‑ Blister ­‑ 15  unid; e 12,2 (e 0,1447); 0%
(e 0,8133); 0%
Vaginais ‑­ 1 mg/g­
­OVESTIN (MSRM); Organon Portuguesa
n ESTRIOL Creme vaginal ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 15 g; e 5,02
Ind.: Vaginite e vulvite atrófica, após a menopausa. (e 0,3347); 37%
298 Grupo 7 |  7.1. Medicamentos de aplicação tópica na vagina

n PROGESTERONA Os anti­‑sépticos contendo iodopovidona e


Ind.: Infertilidade devido a insuficiência luteínica, no cloreto de benzalcónio (um sal de amónio quater‑
contexto de um programa de fertilização in vitro. nário) são também usados. A iodopovidona apre‑
Amenorreia secundária. senta um espectro de acção sobre fungos, vírus e
R. Adv.: Perdas sanguíneas vaginais ocasionais, cãi‑ protozoários.
bras e fadiga. As infecções de origem fúngica, causadas prin‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Hemorragia uterina não diag‑ cipalmente por Candida albicans, são mais fre‑
nosticada e porfiria. Não usar em associação com quentes do que as de causa bacteriana. As vulvites
outra terapêutica local, intravaginal. fúngicas são quase sempre acompanhadas de vagi‑
Interac.: Não se conhecem. nites pelo que o tratamento deve considerar um
Posol.: Usada na forma de gel vaginal a 8%, 80 mg/ atingimento mais profundo. O tratamento local
dia (conteúdo de um aplicador) quando indica‑ implica a introdução profunda de comprimidos
do como suplemento de progesterona e 80  mg, vaginais ou de creme (em regra mesmo durante
2 vezes/dia em caso de insuficiência ovárica total o período menstrual), e a aplicação de creme na
ou parcial. Em caso de amenorreia secundária, é vulva e em locais externos também atingidos.
recomendado iniciar com 45 mg, em dias alterna‑ Em mulheres sexualmente activas, o seu parceiro
dos. deverá ser tratado, em simultâneo.
A possibilidade de recidivas é alta. Podem
Vaginais ‑­ 80 mg/g­ dever­‑se a exposições a fontes de contágio da pró‑
­ RINONE GELE VAGINAL A 8% (MSRM); Merck
C pria (das vias urinárias ou rectoanal) ou do seu
Gel vaginal ­‑ Aplicador ­‑ 15 unid ­­‑ 2,6 g; e 55,28 parceiro, e quando o tratamento não for mantido
(e 3,6853); 0% durante o período adequado. A possibilidade de
recidivas é também maior durante a gravidez, em
diabéticas e durante a utilização de alguns tipos
n PROMESTRIENO de medicamentos como, por exemplo, anticon‑
Ind.: Vaginite e vulvite atrófica, após a menopausa. cepcionais orais ou antibióticos.
R. Adv.: Irritação local. Risco de aparecimento de Os fármacos de estrutura imidazólica (clo-
hiperplasia e cancro do endométrio, em caso de trimazol, econazol, isoconazol, fenticonazol,
utilização prolongada (V. Introdução 7.1.1.). miconazol, sertaconazol, tioconazol) aplicados
Contra­‑Ind. e Prec.: Em casos de neoplasias em períodos de 3 a 14 dias consecutivos, são dos
estrogénio­‑dependentes ou de metrorragias. Deve tratamentos mais vulgarmente utilizados. A admi‑
ser usado em períodos curtos (algumas semanas) nistração única é uma possibilidade a considerar
e na menor dose possível, para minimizar as possi‑ nos casos de falta de adesão da doente ao esquema
bilidades de absorção. Pode diminuir a resistência terapêutico proposto.
dos preservativos. Usar com precaução durante a A nistatina e a mepartricina são outras possi‑
gravidez e aleitamento. bilidades. A nistatina é utilizada isoladamente ou
Interac.: Não se conhecem para este tipo de utili‑ associada a outros anti­‑infecciosos, em períodos
zação de tratamento entre 14 e 28 dias. A mepartricina
Posol.: Uma aplicação por dia, durante a primeira é activa também sobre protozoários e, quando
semana e de dois em dois dias nas seguintes três administrada por via oral, está indicada no tra‑
semanas de tratamento, de acordo com a evolu‑ tamento dos distúrbios funcionais da hipertrofia
ção da sintomatologia. benigna da próstata (V. 7.4.2.1.).

Vaginais ‑­ 10 mg­ n CLINDAMICINA


­COLPOTROPHINE (MSRM); Lab. Theramex (Móna‑ Ind.: Vaginites causadas por anaeróbios (principal‑
co) mente por M. hominis, Mobiluncus spp ou G.
Cáps. mole vaginal ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 2,59 vaginalis). Usado também em infecções causadas
(e 0,259); 37% por protozoários. Activo também sobre lactobaci‑
los.
Vaginais ‑­ 10 mg/g­ R. Adv.: Irritação local causando cervicites, vaginites
­COLPOTROPHINE (MSRM); Lab. Theramex (Móna‑ ou irritação vulvovaginal; embora pouco provável,
co) a aplicação tópica de clindamicina pode causar
Creme vaginal ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g; e 5,31 colite pseudomembranosa. Pela sua acção sobre
(e 0,177); 37% lactobacilos, pode causar marcados efeitos sobre
a flora vaginal.
­7.1.2. Anti­‑infecciosos Contra­‑Ind. e Prec.: Pode diminuir a resistência
dos preservativos e diafragmas; suspender a apli‑
Os anti­‑infecciosos de aplicação tópica são uti‑ cação caso surja diarreia ou colite.
lizados no tratamento das infecções vaginais mais Interac.: Desconhecem­‑se para esta forma de admi‑
comuns causadas por bactérias, fungos, protozoá‑ nistração.
rios ou vírus. Posol.: A via de administração intravaginal está reco‑
As infecções bacterianas estão, em geral, asso‑ mendada durante a gravidez, para reduzir a poten‑
ciadas a lesões ginecológicas. Os fármacos mais cial teratogenicidade. Nestes casos o creme deve
utilizados no tratamento ou na profilaxia de infec‑ ser introduzido na vagina, o mais profundamente
ções vaginais (pré­‑operatório) são o metronida- possível, de preferência ao deitar, tratamento que
zol e a clindamicina. deve ser repetido durante 3 a 7 dias consecutivos.
 7.1. Medicamentos de aplicação tópica na vagina 299

Nas outras situações deve preferir­‑se a via oral Mistas ­‑ Econazol, nitrato 10 mg/g Econazol, nitrato
(300 mg, 2 vezes/dia, durante 7 dias consecutivos; 150 mg­
V. Subgrupo 1.1.11. para mais informações sobre ­GYNO­‑PEVARYL COMBIPACK (MNSRM); Johnson &
as formas de administração oral). Johnson
Creme vaginal + Óvulo ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 15 g
Vaginais ‑­ 20 mg/g­ (+ Fita contentora ‑­ 3 unidade(s)); e 6; 37%
­ ALACIN V CREME VAGINAL (MSRM); Lab. Pfizer
D
Creme vaginal ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 40 g; e 12,88 Vaginais ‑­ 10 mg/g­
(e 0,322); 37% ­GYNO­‑PEVARYL (MNSRM); Johnson & Johnson
Creme vaginal ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 50 g; e 4,78
n CLOTRIMAZOL (e 0,0956); 37%
Ind.: Fármaco de estrutura imidazólica indicado em
vulvovaginites de origem fúngica. Vaginais ‑­ 150 mg­
R. Adv.: Irritação local. ­GYNO­‑PEVARYL (MNSRM); Johnson & Johnson
Contra­‑Ind. e Prec.: Não é conhecida a influência Óvulo ­‑ Fita termossoldada ­‑ 3  unid; e 4,79
do clotrimazol sobre a resistência dos preservati‑ (e 1,5967); 37%
vos e diafragmas.
Interac.: Desconhecem­‑se para esta forma de admi‑ n FENTICONAZOL
nistração. Ind.: Vulvovaginites de origem fúngica.
Posol.: Creme vaginal: Introduzir na vagina, o mais R. Adv.: Irritação local.
profundamente possível, um aplicador cheio de Contra­‑Ind. e Prec.: Evitar durante a gravidez e du‑
creme, tratamento que deve ser repetido pelo me‑ rante o aleitamento. Risco de diminuir a resistên‑
nos durante 6 dias consecutivos, de preferência ao cia dos preservativos e diafragmas.
deitar (este tratamento deve ser complementado Interac.: Desconhecem­‑se para esta forma de admi‑
com 2 a 3 aplicações/dia na área anogenital). nistração.
Comprimidos vaginais: 100 mg/dia, repetidos du‑ Posol.: Óvulos: Introduzir na vagina, o mais profun‑
rante 6 dias consecutivos; 200 mg/dia, repetidos damente possível, um óvulo por dia, tratamento
durante 3 dias consecutivos ou 500 mg em apli‑ que deve ser repetido durante 6 dias consecuti‑
cação única a que se pode associar uma aplicação vos.
tópica vaginal.
Vaginais ‑­ 200 mg­
Cutâneas e transdérmicas ‑­ 10 mg/g­ ­LOMEXIN (MSRM); Jaba Recordati
­PAN­‑FUNGEX (MNSRM); Sanofi Aventis Óvulo ­‑ Fita termossoldada ­‑ 6  unid; e 10,7
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 40 g; 0% (e 1,7833); 37%
Vaginais ‑­ 10 mg/g­ n IODOPOVIDONA
­CLOTRIMAZOL LABESFAL (MSRM); Labesfal
Creme vaginal ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 40 g; e 2,45 Ind.: Candidíases, vaginites por Trichomonas, não
(e 0,0613); 37%­ específicas ou mistas.
­GINO­‑CANESTEN (MNSRM); Bayer R. Adv.: Reacções de hipersensibilidade, podendo
Creme vaginal ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 50 g; 0% também influenciar a tiróide.
Contra­‑Ind. e Prec.: Evitar durante a gravidez e
Vaginais ‑­ 100 mg­ aleitamento. Não é conhecida a influência da io‑
­GINO­‑CANESTEN (MNSRM); Bayer dopovidona sobre a resistência dos preservativos
Comp. vaginal ­‑ Blister ­‑ 6 unid; 0% e diafragmas.
Interac.: O efeito da iodopovidona é reduzido em
Vaginais ‑­ 500 mg­ meio alcalino e pela associação a medicamentos
­GINO­‑CANESTEN 1 (MNSRM); Bayer contendo proteínas.
Comp. vaginal ‑­ Blister ­‑ 1 unid; 0% Posol.: Friccionar cuidadosamente durante 5 mi‑
nutos, enxaguar com um pouco de água e secar,
n ECONAZOL enxugando com toalha limpa.
Ind.: Vulvovaginites de origem fúngica. Vaginais ‑­ 40 mg/ml­
R. Adv.: Irritação local. ­BETADINE (MNSRM); Meda Pharma
Contra­‑Ind. e Prec.: Pode diminuir a resistência Espuma vaginal ­‑ Frasco ‑­ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%
dos preservativos e diafragmas.
Interac.: Desconhecem­‑se para esta forma de admi‑ Vaginais ‑­ 100 mg/ml­
nistração. ­BETADINE (MNSRM); Meda Pharma
Posol.: Creme: Introduzir na vagina, o mais profun‑ Sol. vaginal ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%
damente possível, um aplicador cheio de creme,
aplicando também uma camada de creme na vul‑
va, durante 14 dias consecutivos, de preferência n ISOCONAZOL
ao deitar. Ind.: Vulvovaginites de origem fúngica.
Óvulos: Inserir um óvulo de 150 mg/dia durante R. Adv.: Irritação local.
3 dias consecutivos ou em aplicação única, no Contra­‑Ind. e Prec.: Não é conhecida a influência
caso de formulações de acção prolongada; pode do isoconazol sobre a resistência dos preservati‑
associar­‑se uma aplicação tópica vaginal. vos e diafragmas.
300 Grupo 7 |  7.1. Medicamentos de aplicação tópica na vagina

Interac.: Desconhecem­‑se para esta forma de admi‑ Interac.: Desconhecem­‑se para esta forma de admi‑
nistração. nistração.
Posol.: Aplicação única de 600 mg (de preferência à Posol.: Introduzir na vagina (de preferência ao
noite), associada à aplicação tópica de um creme. deitar e o mais profundamente possível) o con‑
teúdo de um aplicador, 1 vez/dia. O tratamento
Vaginais ‑­ 10 mg/g­ deve manter­‑se durante 14 dias consecutivos e ser
­ INO­‑TRAVOGEN (MSRM); Bayer
G acompanhado com a aplicação de uma camada de
Creme vaginal ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 40 g; e 6,19 creme na vulva. Alternativamente, o tratamento
(e 0,1548); 37% pode realizar­‑se com duas aplicações durante 7
dias consecutivos.
n MEPARTRICINA
Ind.: Antifúngico eficaz em vulvovaginites causadas Vaginais ‑­ 20 mg/g­
por Candida spp e por Trichomonas. ­GYNO­‑DAKTARIN (MSRM); Johnson & Johnson
R. Adv.: Desconhecem­‑se para esta forma de admi‑ Creme vaginal ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 50 g; e 5,14
nistração. (e 0,1028); 37%
Contra­‑Ind. e Prec.: Desconhecem­‑se para esta for‑
ma de administração. n NIFURATEL + NISTATINA
Interac.: Desconhecem­‑se para esta forma de admi‑ Ind.: A nistatina é um antifúngico indicado na profi‑
nistração. laxia e tratamento de infecções por Candida albi‑
Posol.: Aplicação de 1 óvulo, de preferência à noite. cans. A associação com nifuratel poderá conferir a
estas formulações propriedades antibacterianas e
Vaginais ‑­ 25000 U­
­TRICANDIL (MSRM); Prospa tricomonicidas.
Óvulo ­‑ Fita termossoldada ­‑ 12  unid; e 4,15 R. Adv.: Irritação local.
(e 0,3458); 37% Contra­‑Ind. e Prec.: Algumas formulações podem
diminuir a resistência de preservativos e diafrag‑
n METRONIDAZOL mas.
Interac.: Desconhecem­‑se para esta forma de apre‑
Ind.: Infecções vaginais de origem bacteriana. O sentação.
metronidazol exerce um efeito bactericida, sendo Posol.: Introduzir na vagina 1 ou 2 comp. durante 14
usado na prevenção ou tratamento de infecções a 28 dias consecutivos, tratamento que deve ser
por anaeróbios. É também activo sobre diversos complementando com a aplicação de pomada na
protozoários, nomeadamente sobre Trichomonas vulva para eliminação de focos de infecção mais
vaginalis. O metronidazol não é activo sobre lac‑ exteriores. É recomendável que o parceiro sexual
tobacilos. realize um tratamento simultâneo, com pomada,
R. Adv.: Irritação local, candidíase e corrimento. para anular potenciais focos de infecção.
Contra­‑Ind. e Prec.: Não recomendável o uso du‑
rante a menstruação pelo risco de poder ocorrer Vaginais ‑­ 500 mg + 200000 U.I.­
alguma absorção. ­DAFNEGIL (MSRM); Angelini
Interac.: Desconhecem­‑se para esta forma de admi‑ Óvulo ­‑ Blister ­‑ 12 unid; e 9,14 (e 0,7617); 0%
nistração.
Posol.: A administração intravaginal é utilizada
principalmente durante a gravidez, para reduzir n SERTACONAZOL
a potencial teratogenicidade (introduzir o óvulo Ind.: Vulvovaginites de origem fúngica.
na vagina, o mais profundamente possível, trata‑ R. Adv.: Irritação local.
mento que deve ser repetido durante 5 dias con‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Avaliar a vantagem do seu uso
secutivos, de preferência ao deitar). Nas outras si‑ durante a gravidez. Pode diminuir a resistência
tuações deve preferir­‑se a via oral (400 a 500 mg, dos preservativos e diafragmas.
2 vezes/dia, durante 5 a 7 dias consecutivos ou Interac.: Desconhecem­‑se para esta forma de admi‑
numa toma única de 2 g; V. Subgrupo 1.1.11. para nistração.
mais informações sobre as formas de administra‑ Posol.: Creme: Introduzir na vagina, o mais pro‑
ção oral). fundamente possível, um aplicador cheio de cre‑
me, aplicando também uma camada de creme na
Vaginais ‑­ 500 mg­ vulva, durante 7 dias consecutivos, de preferência
­FLAGYL (MSRM); Lab. Vitória ao deitar.
Óvulo ­‑ Fita termossoldada ­‑ 10  unid; e 2,67 Comprimidos vaginais: Aplicação única de com‑
(e 0,267); 37% primido de 500 mg.
n MICONAZOL Vaginais ‑­ 20 mg/g­
Ind.: Vulvovaginites de origem fúngica. ­DERMOFIX (MSRM); Lab. Azevedos
R. Adv.: Irritação local. Creme vaginal ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ‑­­ 40 g; e 8,12
Contra­‑Ind. e Prec.: Pode diminuir a resistência (e 0,203); 0%­
dos preservativos e diafragmas. Pelos riscos de ­SERTOPIC (MSRM); CPH Pharma
toxicidade fetal, não é recomendável o seu uso Creme vaginal ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 40 g; e 8,81
durante a gravidez. (e 0,2203); 0%
 7.1. Medicamentos de aplicação tópica na vagina 301

Vaginais ‑­ 300 mg­ Estão também disponíveis formulações con‑


­DERMOFIX 300 MG ÓVULO (MSRM); Lab. Azevedos tendo anti­‑sépticos e estrogénios, com a preten‑
Óvulo ­‑ Fita termossoldada ­‑ 1  unid; e 3,87 são de acelerar a regeneração epitelial em caso de
(e 3,87); 37%­ infecção bacteriana ou fúngica. Porém, tal associa‑
­SERTOPIC (MSRM); CPH Pharma ção não parece oferecer vantagens em termos de
Óvulo ­‑ Fita termossoldada ­‑ 1 unid; e 3,5 (e 3,5); eficácia que possam compensar os riscos resultan‑
37% tes da aplicação tópica de estrogénios.
O policresuleno é recomendado no trata‑
Vaginais ‑­ 500 mg­ mento de afecções várias e para reduzir as per‑
­ ERMOFIX (MSRM); Lab. Azevedos
D das hemáticas após pequenas cirurgias cervicais.
Comp. vaginal ­‑ Blister ­‑ 1 unid; e 6,15 (e 6,15); Porém, não se conhecem dados na literatura que
0%­ fundamentem o seu uso.
­SERTOPIC (MSRM); CPH Pharma
Comp. vaginal ­‑ Blister ­‑ 1 unid; e 6,01 (e 6,01); n BENZIDAMINA
0% Ind.: Anti­‑séptico vaginal indicado para a profilaxia
e tratamento de vulvovaginites e cervicites de ori‑
n TIOCONAZOL gem diversa.
Ind.: Vulvovaginites de origem fúngica. R. Adv.: Irritação local e reacções alérgicas.
R. Adv.: Irritação local. Contra­‑Ind. e Prec.: Não se aplica.
Contra­‑Ind. e Prec.: Evitar durante a gravidez. Pode Interac.: Desconhecem­‑se para esta forma de admi‑
diminuir a resistência dos preservativos e diafrag‑ nistração.
mas. Posol.: Não se aplica.
Interac.: Desconhecem­‑se para esta forma de admi‑
nistração. Vaginais ‑­ 1 mg/ml­
Posol.: 100 mg/dia durante 3 dias consecutivos (em ­ROSALGIN (MSRM); Angelini
alguns casos pode ser necessário prolongar o Sol. vaginal ­‑ Frasco ­‑ 5  unid ­­‑ 140  ml; e 8,64
tratamento até 14 dias) ou 1 aplicação única de (e 0,0123); 0%
300 mg (em alguns casos pode ser necessário re‑
petir nova aplicação 1 semana depois). Os com‑ Vaginais ‑­ 500 mg­
primidos devem ser introduzidos na vagina com ­ROSALGIN (MNSRM); Angelini
um aplicador, o mais profundamente possível e Pó p. sol. vaginal ­‑ Saqueta ­‑ 20 unid; 0%­
de preferência ao deitar. ­TANTUM ROSA (MNSRM); Angelini
Pó p. sol. vaginal ­‑ Saqueta ­‑ 10 unid; 0%
Vaginais ‑­ 100 mg­
­GINO­‑TROSYD (MNSRM); Lab. Pfizer n CLOROQUINALDOL + PROMESTRIENO
Comp. vaginal ­‑ Blister ­‑ 6 unid; 0% Ind.: Associação de um anti­‑séptico (cloroquinaldol)
com actividade antibacteriana e antifúngica e de
7­ .1.3. Outros medicamentos tópicos vagi- um estrogénio (promestrieno), indicada para o
nais tratamento de leucorreias, excepto as de origem
gonocócica. V. Introdução quanto às reservas so‑
Neste grupo inclui­‑se um conjunto de medi‑ bre a utilização destas associações (7.1.3.).
camentos de aplicação tópica cujas indicações e R. Adv.: Em caso de utilização prolongada há risco
mecanismos de acção não se enquadram nos gru‑ de aparecimento de hiperplasia e cancro do en‑
pos anteriores. Engloba os contraceptivos esper‑ dométrio.
micidas que contêm cloreto de benzalcónio ou Contra­‑Ind. e Prec.: Deve ser usado em períodos
nonoxinol, as formulações genericamente desig‑ curtos (algumas semanas) e na menor dose possí‑
nadas por “anti­‑sépticos vaginais” e outras que vel, para minimizar as possibilidades de absorção.
reclamam ter uma acção anti­‑inflamatória e que Quando for necessária uma administração prolon‑
aparecem indicadas para quase todas as patologias gada de formas tópicas contendo estrogénios, é
dos órgãos genitais femininos. recomendável uma administração concomitante
Os espermicidas devem ser usados como méto‑ de progestagénios, por via oral e realizar o trata‑
dos contraceptivos complementares aos métodos mento em ciclos de 10 a 14 dias por mês, para
de barreira (preservativos ou diafragmas) uma vez prevenir o aparecimento de hiperplasia e cancro
que, isoladamente, não asseguram uma eficácia do endométrio.
satisfatória. Interac.: Não se conhecem.
O uso de produtos designados “anti­‑sépticos Posol.: Disponível na forma de comprimidos vagi‑
vaginais” em formulações destinadas a lavagens nais.
vaginais e à denominada “higiene íntima da
mulher”, não é recomendável já que a higiene cor‑ Vaginais ‑­ 200 mg + 10 mg­
poral habitual é suficiente e alguns desses produ‑ ­TROPHOSEPTINE (MSRM); Lab. Theramex (Mónaco)
tos podem provocar irritação ou reacções alérgi‑ Comp. vaginal ­‑ Blister ­‑ 12  unid; e 3,53
cas. Caso exista alguma patologia, estes produtos (e 0,2942); 0%
são pouco eficazes ou inúteis e não têm indicação
na mulher sã. Na sua maioria, não estão sujeitos a n NONOXINOL
receita médica. Ind.: Espermicida.
302 Grupo 7 |  7.2. Medicamentos que actuam no útero

R. Adv.: Irritação local. n METILERGOMETRINA


Contra­‑Ind. e Prec.: Não realizar lavagens vaginais Ind.: Redução das perdas hemáticas após o parto.
nas 6 a 8 horas após a aplicação para não diminuir R. Adv.: Náuseas, vómitos e hipertensão. Em caso
a eficácia.
Interac.: Desconhecem­‑se. de sobredosagem surge vasoconstrição periférica,
Posol.: Aplicar um óvulo na vagina, o mais profundo convulsões, insuficiência respiratória e IR aguda.
possível, 5 minutos antes das relações sexuais. Contra­‑Ind. e Prec.: Deve usar­‑se apenas no fim da
segunda fase do trabalho de parto mas não para
Vaginais ‑­ 96 mg­ indução do parto, e sob a supervisão de especia‑
­RENDELL’S (MNSRM); Prisfar listas. Evitar em doentes com eclampsia.
Óvulo ­‑ Blister ­‑ 12 unid; 0% Interac.: Prováveis com halotano (perda de eficácia
da metilergometrina) e com fármacos simpatico‑
n POLICRESULENO miméticos (risco de intensa vasoconstrição nas
extremidades).
Ind.: Fármaco com características ácidas que, alega‑ Posol.: 0,125  mg, 3 a 4 vezes/dia, por um período
damente, tem uma acção esfoliativa, adstringente, máximo de 7 dias após o parto.
vasoconstritora, anti­‑séptica e hemostática. Indica‑
do em caso de inflamações, em infecções vaginais Orais sólidas ‑­ 0.125 mg­
e cervicais e como hemostático. V. Introdução ­METHERGIN (MSRM); Novartis Farma
(7.1.3.).
R. Adv.: Não se conhecem. Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 2,01
Contra­‑Ind. e Prec.: Devido à sua acção esfoliativa, (e 0,1005); 37%
há o receio que facilite a transmissão do VIH.
Interac.: Desconhecem­‑se para esta forma de admi‑ ­7.2.2. Prostaglandinas
nistração.
Posol.: Não aplicável face às indicações. A dinoprostona e sulprostona são prostaglandi‑
nas que não estão disponíveis em Farmácia Comu‑
Vaginais ‑­ 90 mg­ nitária, pelo que se não descrevem aqui.
­NELEX (MSRM); Nycomed
Óvulo ­‑ Blister ‑­ 10 unid; e 2,57 (e 0,257); 37%
­7.2.3. Simpaticomiméticos
Os fármacos deste grupo são usados para ini‑
 7.2. Medicamentos que actuam no bir ameaças de parto, em particular se ocorrem
útero antes das 28 a 32 semanas de gravidez. O objectivo
principal é evitar ou atrasar o recurso a corticos‑
Os medicamentos deste grupo são usados pre‑ teróides ou permitir o acesso a locais com meios
dominantemente em ambiente hospitalar e sob a que aumentem as probabilidades de sobrevivência
supervisão de especialistas. Assim, só serão apre‑ do prematuro. A vantagem desta abordagem far‑
sentadas informações de carácter geral. Para infor‑ macológica é discutível uma vez que ainda não foi
mações mais detalhadas deverá ser consultada demonstrado que o seu uso cause uma redução
bibliografia da especialidade.
significativa da mortalidade perinatal.
Incluem­‑se neste grupo os agonistas selectivos
­7.2.1. Ocitócicos dos receptores adrenérgicos beta­‑2 (hexoprena‑
lina, ritodrina, salbutamol e terbutalina) e os
Os fármacos referidos neste grupo são usados inibidores da síntese de prostanóides (indometa-
para induzir ou acelerar o trabalho de parto, para cina e sulindac, descritos no grupo 9.).
minimizar a perda hemática durante o sobreparto Os agonistas beta­‑2 causam relaxamento da
e para interromper a gravidez. Incluem­‑se neste musculatura lisa, com consequente redução do
grupo os alcalóides da cravagem (ergometrina e tónus uterino. São administrados por via IV ou por
metilergometrina), a ocitocina e as prostaglan‑ via oral. A via IV está recomendada para o controlo
dinas. da ameaça de parto. Só após o controlo da situa‑
A ocitocina, a ergometrina ou a metilergome- ção está recomendada a via oral.
trina são usadas para minimizar as perdas hemá‑
ticas após o parto. Ao manterem o tónus uterino Os inibidores da síntese das prostaglandinas
aumentado, causam compressão dos vasos com exercem o seu efeito tocolítico por prevenirem a
consequente redução do fluxo sanguíneo. A asso‑ formação de prostaglandinas, prevenindo os efei‑
ciação de ocitocina a alcalóides da cravagem não tos destas sobre o tónus uterino e sobre o colo
parece apresentar vantagens sobre o tratamento do útero. Parecem ser tão eficazes quanto os ago‑
com os fármacos isolados. nistas beta­‑2. Distinguem­‑se pela maior incidência
Este tipo de fármacos deve ser usado a nível dos efeitos adversos que podem causar no feto
hospitalar, principalmente por via injectável. A (encerramento prematuro do ductus arteriosos)
formulação de metilergometrina disponível que parece ser superior nos inibidores que atra‑
para administração oral justifica­‑se por permitir a vessam (indometacina) do que nos que não atra‑
manutenção do tratamento no ambulatório. A for‑ vessam a barreira placentária (sulindac).
mulação nasal de ocitocina disponível é apenas Os bloqueadores dos canais de cálcio de tipo
usada (e com eficácia questionável) para facilitar L (nifedipina; V. 3.4.3.), os nitratos (nitroglice-
o aleitamento. rina; V. 3.5.1.) e os sais de magnésio (sulfato de
 7.3. Anti­‑infecciosos e anti­‑sépticos urinários 303

magnésio) apresentam um efeito tocolítico com  7.3. Anti­‑ infecciosos e anti­‑ sépticos
uma eficácia semelhante à dos agonistas beta­‑2. urinários
O sulfato de magnésio exerce o seu efeito por
um mecanismo mal conhecido. Deve ser usado As infecções das vias urinárias são muito comuns
com precaução em caso de IH. na mulher. São frequentemente de causa bacteriana,
Pode ser administrado por via IV e por via oral, causadas por Escherichia coli, Staphylococcus ou
seguindo­‑se a mesma estratégia preconizada para Pseudomonas. A maioria das infecções urinárias
os agonistas beta­‑2, acompanhada da monitoriza‑ são do tracto inferior (baixas) e o seu tratamento
ção dos níveis plasmáticos de magnésio. não levanta grandes dificuldades. Porém, podem
surgir recidivas com possibilidades de evolução para
n SALBUTAMOL quadros clínicos mais complexos com risco de atin‑
gimento renal. As infecções altas podem resultar de
Ind.: Agonista beta­‑2 indicado em caso de ameaça um agravamento de uma cistite.
de parto prematuro sem complicações aparentes. Os antibacterianos usados no tratamento de infec‑
R. Adv.: Pode desencadear quadros de edema pul‑ ções das vias urinárias devem sofrer excreção renal e
monar, pelo que é importante evitar qualquer atingir altas concentrações na urina.
sobrecarga hídrica da doente. Pode causar ainda O ácido nalidíxico (ou os análogos ácido oxo‑
náuseas, vómitos, sudação, rubefacção e risco de línico e ácido pipemídico), a amoxicilina, a ampi-
retinopatia em prematuros. Há também referên‑ cilina, o cotrimoxazol ou a nitrofurantoína são
cias à ocorrência de cefaleias, espasmos muscula‑ opções no tratamento de infecções urinárias agudas
não recidivantes, dependendo o fármaco escolhido
res e reacções de hipersensibilidade. da sensibilidade da bactéria infectante. A elevada taxa
Contra­‑Ind. e Prec.: Usar com precaução em caso com que se tem observado a emergência de estirpes
de haver suspeita de doença coronária, hiperten‑ resistentes, após provas de sensibilidade in vitro, e a
são, hipertiroidismo, hipocalemia, diabetes. Não elevada incidência de toxicidade têm limitado a utili‑
deve ser usado no primeiro e segundo trimestre dade terapêutica do ácido nalidíxico e dos seus aná‑
de gravidez. Contra­‑indicado em casos graves de logos. Em caso de resistências a esses antibióticos, as
eclampsia ou pré­‑eclampsia, infecção intra­‑uterina alternativas são a associação amoxicilina + ácido
ou hemorragia durante o anteparto. clavulânico, cefalosporinas por via oral, fluoroqui‑
Interac.: Os efeitos metabólicos causados pelos ago‑ nolonas ou fosfomicina. Esta ordem de opções é
nistas beta­‑2 podem ser potenciados pela admi‑ frequentemente ignorada em Portugal, com recurso
nistração de corticosteróides. A hipocalemia, que a estes últimos como primeira opção, com os riscos
surge quando se usam doses altas, pode ser exa‑ de saúde pública e prejuízos económicos inerentes à
cerbada pela administração concomitante de xan‑ banalização do seu uso.
Os esquemas de tratamento mais comuns com‑
tinas, corticosteróides e diuréticos, e o risco do preendem tomas durante 5 a 7 dias, embora existam
aparecimento de arritmias pode aumentar quanto protocolos de 3 dias ou de toma única. As infecções
há administração concomitante de digitálicos. recidivantes obrigam a tratamentos mais prolonga‑
Posol.: Infusão IV: 0,2 mg/ml, diluída em glucose a dos, complementados com um período de profilaxia
5% (em dosagens de 10 mg/min que, de acordo com doses menores.
com a resposta da doente, podem ser aumentadas As infecções urinárias no homem são menos fre‑
até 45  mg/min, reduzindo­‑se depois com decre‑ quentes do que na mulher. As prostatites são, em
mentos de 50% cada 6 horas). Se não houver con‑ geral, causadas pelos mesmos agentes que causam
dições para ajustar rigorosamente o fluxo da infu‑ cistite na mulher. São mais difíceis de tratar pelas
são, é recomendável usar uma solução de infusão dificuldades de penetração do antibiótico. A prosta‑
mais diluída (20 mg/ml). Como alternativa pode tite bacteriana crónica pode exigir várias semanas de
recorrer­‑se a injecção IV ou IM de 0,1 a 0,25 mg, tratamento com eritromicina, trimetoprim ou com
de acordo com a resposta da doente. Considera­ uma fluoroquinolona.
‑se como uma resposta terapêutica satisfatória a As infecções por Trichomonas vaginalis são, em
geral, infecções baixas das vias urinárias ou genitais.
ausência de contracções durante um período de 1 Obrigam a tratamento sistémico com metronidazol
hora. O tratamento pode ser mantido com a admi‑ ou tinidazol.
nistração por via oral, de 4 mg, cada 6 ou 8 horas. As infecções víricas são, em geral, causadas por
O uso prolongado de agonistas beta­‑2 está desa‑ vírus Herpes simplex, sendo a principal causa de
conselhado. Após 48 horas de tratamento, os ulceração genital. No tratamento deste tipo de infec‑
riscos para a mãe aumentam e o efeito relaxante ções estão recomendados aciclovir ou seus análo‑
diminui. gos. No grupo 1. (1.1.1., 1.1.2., 1.1.10.) são referi‑
dos os fármacos não utilizados exclusivamente em
Orais sólidas ‑­ 4 mg­ infecções urinárias. Neste grupo referem­‑se aqueles
­VENTILAN (MSRM); Glaxo Wellcome cuja aplicação clínica se limita às infecções urinárias
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,02 (e 0,151); 69% e que são geralmente considerados como de segunda
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,38 (e 0,1063); 69% escolha.

Parentéricas ­‑ 0.5 mg/1 ml­ n NITROFURANTOíNA


­VENTILAN (MSRM); Glaxo Wellcome Ind.: Profilaxia e tratamento de infecções urinárias
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5 unid ­­‑ 1 ml; e 2,82 (e 0,564); de origem bacteriana, em particular de infecções
69% urinárias baixas não complicadas.
304 Grupo 7 |  7.4. Outros medicamentos usados em disfunções geniturinárias

R. Adv.: Náuseas, vómitos, pancreatite, hepatite e pa‑ este fim não esteja aprovada para a maior parte
rotidite; eosinofilia, leucopenia, agranulocitose, dos fármacos que demonstraram alguma eficácia.
metahemoglobinemia e anemia hemolítica; neu‑ É o caso dos anestésicos locais, dos inibidores da
ropatia periférica, erupções cutâneas, reacções fosfodiesterase de tipo 5, do tramadol e dos inibi‑
alérgicas e lupus eritematoso sistémico. dores selectivos da captação de 5­‑HT. Deste último
Contra­‑Ind. e Prec.: Durante a gravidez (3º trimes‑ grupo demonstraram eficácia a clomipramina, a
tre) e aleitamento e em doentes com deficiência sertralina, a fluoxetina e o citalopram se admi‑
da desidrogenase da glucose­‑6­‑fosfato, com IR nistrados em doses diárias, em esquemas posoló‑
(ineficaz em doentes com Cl cr < 40­‑50 ml/min), gicos semelhantes aos usados no tratamento da
doença hepática ou pulmonar, neuropatia perifé‑ depressão. Uma corrente defensora de uma utili‑
rica e infecções da próstata no doente idoso. zação descontinuada, uma a três horas antes da
Interac.: A nitrofurantoína pode antagonizar o efeito actividade sexual tem vindo a ser defendida base‑
antimicrobiano da norfloxacina nas vias urinárias. ada na hipótese que tal reduziria a incidência de
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 50 a 100  mg, 4 vezes/ reacções adversas. Porém, os estudos disponíveis
dia no tratamento de infecções agudas; 100 mg/ ainda não demonstraram inequivocamente que a
dia em profilaxia. eficácia seja mantida com um esquema posológico
[Crianças] ­‑ Não recomendada a sua utilização de utilização descontinuada. A dapoxetina é um
em crianças de idade inferior a 1 mês. Via oral: 5 a inibidor da captação de 5­‑HT que, pelas suas pro‑
7 mg/Kg/dia, a administrar 4 vezes/dia. priedades farmacocinéticas (curto tempo de semi­
‑vida, curto período para atingir o pico plasmático
Orais sólidas ‑­ 100 mg­ máximo e redução rápida dos níveis plasmáticos),
­FURADANTINA MC (MSRM); Goldshield Pharmaceu‑ poderá ser mais adequado a uma utilização no tra‑
ticals (Reino Unido) tamento da ejaculação precoce no modelo posoló‑
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 9,98 (e 0,1996); 69% gico de administração descontinuada.

n DAPOXETINA
 7.4. Outros medicamentos usados Ind.: Tratamento da ejaculação precoce.
em disfunções geniturinárias R. Adv.: Tonturas, cefaleias, náuseas, ansiedade, al‑
terações do sono e perturbações gastrintestinais,
Inclui­‑se neste grupo um conjunto de medica‑ são as mais frequentes.
mentos utilizados em disfunções urinárias e do Contra­‑Ind. e Prec.: Em doentes com IH, com pato‑
aparelho genital. Por uma questão de simplifica‑ logias cardíacas ou que tomem ou tenham toma‑
ção, os medicamentos estão agrupados em: acidi‑ do recentemente inibidores da MAO, tioridazina
ficantes e alcalinizantes urinários, medicamentos ou outros inibidores da captação de 5­‑HT.
usados nas perturbações da micção (enurese, Interac.: Com fármacos que interferem com a acção
incontinência e bexiga neurogénica), medicamen‑ ou com o metabolismo da 5­‑HT; com a tioridazina
tos usados na disfunção eréctil e medicamentos (risco de arritmias graves); medicamentos activos
para a ejaculação precoce. sobre o SNC, incluindo o etanol; com inibidores
Além destes, foi recentemente introduzida do CYP3A4 e CYP2D6 (inibição da metabolização)
na terapêutica a dapoxetina, um antidepressor e com antagonistas adrenérgicos alfa (aumento da
com alegada utilidade na ejaculação precoce. incidência de hipotensão ortostática).
Não sendo da competência do Prontuário Tera‑ Posol.: 30 a 60 mg/dia, 1 a 3 horas antes da activi‑
pêutico a criação de subcapítulos, apresentam­‑se dade sexual.
de seguida algumas considerações e a respectiva
monografia. Orais sólidas ‑­ 30 mg­
A ejaculação precoce (EP) é um síndroma carac‑ ­PRILIGY (MSRM); Janssen­‑Cilag
terizado por ejaculação persistente ou recorrente Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 33,67
com estimulação sexual mínima antes, durante ou
(e 11,2233); 0%
pouco depois da penetração e antes do homem o
desejar, causador de sofrimento pessoal pronun‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 6 unid; e 65,65
ciado e/ou dificuldades interpessoais. A prevalên‑ (e 10,9417); 0%
cia da DE varia entre os 1 e 8% mas a determinação
precisa dessa incidência está condicionada pelas Orais sólidas ‑­ 60 mg­
dificuldades no diagnóstico e na sua caracteriza‑ ­PRILIGY (MSRM); Janssen­‑Cilag
ção. Pode ser inata (quando ocorre de forma sis‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 3 unid; e 42,69
temática e desde que iniciou a actividade sexual), (e 14,23); 0%
adquirida (quando surge numa determinada fase Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 6 unid; e 83,25
da vida sexual do homem de forma gradual ou (e 13,875); 0%
abrupta, em consequência de disfunção urológica,
da tiróide ou de problemas psicológicos ou de 7­ .4.1. Acidificantes e alcalinizantes uriná-
relacionamento). Podem surgir também queixas rios
resultantes da percepção que a ejaculação ocorre
demasiado cedo ou de forma não tão controlada Acidificantes urinários
como o desejável. A acidificação da urina pode ser conseguida
A importância do tratamento farmacológico com a administração de ácido ascórbico mas
tem vindo a aumentar, embora a indicação para as vantagens e eficácia são discutíveis. Quando
 7.4. Outros medicamentos usados em disfunções geniturinárias 305

administrado em altas doses pode causar diarreia Contra­‑Ind. e Prec.: Em doentes com IR ou insufi‑
e outros distúrbios gastrintestinais. Pode também ciência das suprarrenais, doença cardíaca ou ou‑
causar a formação de cálculos renais de oxalato tras situações que favoreçam o aparecimento de
de cálcio, principalmente em doentes com hipe‑ hipercalemia.
roxalúria. Interac.: Sais de alumínio (aumento da absorção
Alcalinizantes urinários de alumínio); poupadores de potássio (risco de
Os alcalinizantes urinários são usados para cau‑ hipercalemia); fármacos alcalinos (inibição da eli‑
sar uma diurese alcalina forçada, facilitando a eli‑ minação renal).
minação de ácido úrico e de outros ácidos fracos Posol.: Até 10 g/dia, acompanhada da ingestão abun‑
(barbitúricos e salicilados, por exemplo) em caso dante de líquidos.
de intoxicação aguda. Podem também ser testados
no alívio do desconforto causado por uma cistite, Orais sólidas ‑­ 1080 mg­
em caso de infecção urinária baixa. ­ACALKA (MSRM); Ferrer­‑Azevedos
A alcalinização da urina pode ser realizada Comp. libert. modif. ­‑ Frasco ­‑ 100 unid; e 19,71
com sais de citrato (citrato de sódio ou citrato (e 0,1971); 0%
de potássio). Os sais de hidrogenocarbonato (em
especial o “bicarbonato” de sódio) podem tam‑ 7­ .4.2. Medicamentos usados nas perturba-
bém ser usados, em particular para a correcção ções da micção
de situações de acidose metabólica. Formulações
contendo piperazina têm também sido usadas, A micção normal é controlada pela acção coor‑
mas não se recomendam as que associam extrac‑ denada do músculo detrusor da bexiga, que é
tos vegetais de composição e acção não definidas. inervado pelo parassimpático, e pelo esfíncter da
Os alcalinizantes urinários são administrados bexiga, que é inervado pelo simpático.
por via oral, em doses repartidas e até cerca de Durante a micção, a estimulação parassimpática
10 g/dia. As soluções orais devem ser diluídas em causa um aumento do tónus do músculo detrusor
água e tomadas, de preferência, após as refeições. enquanto que a estimulação simpática é inibida,
A utilização prolongada ou em altas doses, de resultando um relaxamento do esfíncter. Assim,
“bicarbonato” pode causar alcalose metabólica, as perturbações da micção podem resultar quer
em particular em doentes com IR. Os riscos de de factores locais que alterem a reactividade da
alcalose podem também surgir com o citrato, uma
bexiga ou da uretra, quer de factores centrais que
vez que, após a sua absorção, o citrato é metabo‑
causem perturbações no controlo neuronial dos
lizado em “bicarbonato”. As consequências para o
doente da administração dos sais contendo sódio músculos detrusor ou do esfíncter.
ou potássio devem ser, também, ponderadas. De uma forma simplista, as perturbações da
micção podem ser divididas em perturbações da
armazenagem de urina e perturbações do esvazia‑
n ÁCIDO CíTRICO + CITRATO DE POTáSSIO mento, do que pode resultar retenção ou inconti‑
+ CITRATO DE SóDIO
nência urinária.
Ind.: Dissolução de cálculos de ácido úrico e profila‑
xia de cálculos recidivantes. ­7.4.2.1. Medicamentos usados na reten-
R. Adv.: Alcalose metabólica. ção urinária
Contra­‑Ind. e Prec.: Em doentes com IR ou insu‑
ficiência das suprarrenais, doença cardíaca ou A retenção urinária pode manifestar­‑se de
outras situações que favoreçam o aparecimento forma aguda ou crónica. A aguda requer cateteri‑
de hipercalemia, devido ao potássio presente na zação. A crónica requer a identificação da causa,
formulação; em doentes com IC, edema, hiper‑ podendo ser necessário o recurso a cirurgia e/ou a
tensão, eclampsia ou aldosteronismo, devido ao terapêutica medicamentosa.
sódio presente na formulação. A retenção urinária pode resultar de um blo‑
Interac.: Sais de alumínio (aumento da absorção queio da uretra ou de qualquer factor que inter‑
de alumínio); poupadores de potássio (risco de fira com o tónus do músculo detrusor, do esfíncter
hipercalemia); fármacos alcalinos (inibição da eli‑ ou da uretra. As alterações do tónus do músculo
minação renal). detrusor e do esfíncter são, com alguma frequên‑
Posol.: Até 10 g/dia, por via oral, em doses repar‑ cia, de causa iatrogénica. As perturbações do fluxo
tidas, acompanhada da ingestão abundante de urinário a nível da uretra são muito frequentes no
líquidos e de preferência após as refeições. homem, causadas por hipertrofia da próstata.
A hipertrofia benigna da próstata é uma patolo‑
Orais sólidas ‑­ 145 mg/g + 463 mg/g + 390 mg/g­ gia comum cuja incidência aumenta com a idade:
­URALYT­‑U (MSRM); Neo­‑Farmacêutica mais de 70% dos homens com mais de 75 anos
Granulado ­‑ Caixa ­‑ 1  unid ­­‑ 280 g; e 11,18 apresentam sinais de hiperplasia. A sintomatologia
(e 0,0399); 37% urinária que acompanha a hipertrofia benigna da
próstata vai desde aumento da frequência/urgên‑
n CITRATO DE POTáSSIO cia de urinar e nictúria até à obstrução urinária.
Ind.: Dissolução de cálculos de ácido úrico e pro‑ Esta sintomatologia manifesta­‑se de forma instável
filaxia de cálculos recidivantes. V. Introdução e a intensidade dos sintomas não é correlacioná‑
(7.4.1.). vel com o volume prostático. Poderá ser causada
R. Adv.: Alcalose metabólica. ou favorecida por um deslocamento do equilíbrio
306 Grupo 7 |  7.4. Outros medicamentos usados em disfunções geniturinárias

androgénios <­‑> estrogénios, no sentido dos eficácia comparativa com os outros fármacos deste
estrogénios, o que poderá acontecer, por exemplo, grupo, é recomendável alguma prudência na utiliza‑
com o envelhecimento. ção destes produtos.
O tratamento farmacológico destina­‑se ao con‑
trolo da sintomatologia e, se possível, a inibir a n ALFUZOSINA
evolução da hipertrofia. É um recurso justificado Ind.: Antagonista adrenérgico alfa­‑1 indicado em
quando a sintomatologia é moderada e como caso de hiperplasia benigna da próstata.
forma de protelar o recurso à cirurgia. R. Adv.: Hipotensão, congestão nasal, sedação, can‑
No arsenal terapêutico para o tratamento da saço, tonturas e edema periférico.
hipertrofia benigna da próstata destacam­‑se os Contra­‑Ind. e Prec.: Pode ser necessária a redução
antagonistas adrenérgicos alfa­‑1, os inibidores da da dose em caso de IH, IR e nos idosos. O risco
5­‑alfa­‑reductase e alguns extractos de plantas. de hipotensão nas primeiras tomas pode ser mi‑
Os antagonistas adrenérgicos alfa­‑1 relaxam norado se o doente tomar o medicamento antes
os elementos contrácteis do tecido hiperplásico de se deitar. O doente deve ser avisado para se
da próstata, melhorando a velocidade de fluxo manter deitado  quando sentir tonturas, sudação
urinário e diminuindo a obstrução, sem compro‑ e cansaço.
meterem a contractilidade da bexiga. Os fármacos Interac.: Com fármacos anti­‑hipertensores (adição
indicados para este fim são a alfuzosina, a doxa- de efeitos).
zosina, a tansulosina e a terazosina. A tansulo- Posol.: 2,5 mg, 3 vezes/dia (máximo de 10 mg/dia).
sina apresenta uma selectividade para o subtipo de
receptores alfa­‑1A, o qual parece predominar no Orais sólidas ‑­ 2.5 mg­
tecido prostático. A “uroselectividade” dos antago‑ ­BENESTAN (MSRM); Sanofi Aventis
nistas (i.e. antagonistas capazes de manter a eficá‑ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 8,46 (e 0,423);
cia sobre a próstata sem causarem outros efeitos, 37%
nomeadamente vasculares), parece depender de Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,61
vários factores e não apenas da selectividade para (e 0,2602); 37%
bloquear os receptores alfa­‑1A. Porém, quaisquer
que sejam os factores, é aceite que os “uroselec‑ Orais sólidas ‑­ 5 mg­
tivos” mantêm a eficácia clínica, com uma menor A­ LFUZOSINA MEPHA 5 MG COMPRIMIDOS DE LI‑
incidência de reacções adversas (hipotensão ­‑ par‑ BERTAçãO PROLONGADA (MSRM); Mepha
ticularmente severa após a primeira toma, con‑ Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,15
gestão nasal, sedação, cansaço, tonturas e edema (e 0,3075); 37% ­‑ PR e 7,99
periférico). Porém, os antagonistas “uroselectivos” Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 14,6
poderão causar ejaculação retrógrada que, apesar (e 0,2433); 37% ­‑ PR e 20,85­
de pouco frequente, é uma reacção adversa que ­ALFUZOSINA RATIOPHARM 5 MG COMPRIMIDOS
deve ser valorizada por poder influenciar a adesão DE LIBERTAçãO PROLONGADA (MSRM); Ratio‑
dos doentes mais jovens à terapêutica. pharm
Os inibidores da 5­‑alfa­‑reductase (dutaste- Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,15
rida e finasterida) bloqueiam a conversão de (e 0,3075); 37% ­‑ PR e 7,99
testosterona no seu metabolito mais activo, a
5­‑alfa­‑dihidrotestosterona. Os efeitos da finaste- Orais sólidas ‑­ 10 mg­
rida limitam­‑se quase à próstata pela sua maior ­ALFUZOSINA ALTER (MSRM); Alter
selectividade para a isoforma II que predomina na Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 5,82
próstata. A inibição do metabolismo da testoste- (e 0,582); 37% ­‑ PR e 7,57
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 14,03
rona leva a uma redução do tamanho da próstata, (e 0,4677); 37% ­‑ PR e 19,82­
embora este efeito nem sempre seja acompanhado ­ALFUZOSINA ARROWBLUE (MSRM); Arrowblue
por melhorias sintomáticas no fluxo urinário. Estes Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 14,03
fármacos mostraram­‑se mais eficazes quando o (e 0,4677); 37% ­‑ PR e 19,82­
tamanho da próstata é superior a 40  ml (finaste- ­ALFUZOSINA CICLUM 10 MG COMPRIMIDOS
rida) ou 30 ml (dutasterida). (MSRM); Ciclum
A associação de antagonistas adrenérgicos alfa­‑1 Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 5,82
a inibidores da 5­‑alfa­‑reductase é uma opção em (e 0,582); 37% ­‑ PR e 7,57
doentes que apresentem maior volume prostático, Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 14
sintomatologia mais intensa, valores de PSA mais (e 0,4667); 37% ­‑ PR e 19,82­
elevados ou com inflamação prostática. ­ALFUZOSINA GENERIS (MSRM); Generis
Extractos de plantas (nomeadamente de Py‑ Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 5,82
geum africanum e de Serenoa repens) são usados (e 0,582); 37% ­‑ PR e 7,57
no tratamento da hipertrofia benigna da próstata. Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 14,03
Alguns estudos mostram que a sua eficácia é supe‑ (e 0,4677); 37% ­‑ PR e 19,82­
rior à do placebo. Os efeitos dever­‑se­‑ão, provavel‑ ­ALFUZOSINA MEPHA 10 MG COMPRIMIDOS DE LI‑
mente, aos vários fitosterois presentes. Os dados BERTAçãO PROLONGADA (MSRM); Mepha
sobre a segurança são escassos e perante a limitada Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 5,82
documentação sobre o perfil de eficácia e segu‑ (e 0,582); 37% ­‑ PR e 7,57
rança destes extractos, da possível variabilidade Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 14,03
nas suas composições e da falta de dados sobre a (e 0,4677); 37% ­‑ PR e 19,82­
 7.4. Outros medicamentos usados em disfunções geniturinárias 307

­ALFUZOSINA MYLAN (MSRM); Mylan Orais sólidas ‑­ 8 mg­


Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 5,82 ­CARDURA GITS (MSRM); Lab. Pfizer
(e 0,582); 37% ­‑ PR e 7,57 Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 24,52
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 14,03 (e 0,8173); 37% ­‑ PR e 15,94­
(e 0,4677); 37% ­‑ PR e 19,82­ ­DOXAZOSINA GENERIS (MSRM); Generis
­ALFUZOSINA RANBAXY (MSRM); Ranbaxy Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 12,26
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 5,64 (e 0,4087); 37% ­‑ PR e 15,94
(e 0,564); 37% ­‑ PR e 7,57
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 13,6 n DUTASTERIDA
(e 0,4533); 37% ­‑ PR e 19,82­ Ind.: Inibidor da 5­‑alfa­‑redutase indicado na hiper‑
­ALFUZOSINA RATIOPHARM 10 MG COMPRIMIDOS plasia benigna da próstata e na redução do risco
DE LIBERTAçãO PROLONGADA (MSRM); Ratio‑ de retenção urinária aguda.
pharm R. Adv.: Diminuição da líbido, disfunção eréctil, dis‑
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 14,03 túrbios da ejaculação e ginecomastia.
(e 0,4677); 37% ­‑ PR e 19,82­ Contra­‑Ind. e Prec.: Pode reduzir os marcadores do
­ALFUZOSINA SANDOZ 10 MG COMPRIMIDOS DE cancro da próstata em cerca de 50%. Em mulhe‑
LIBERTAçãO PROLONGADA (MSRM); Sandoz res, crianças e adolescentes.
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 14,03 Por ser teratogénico e absorvido através da
(e 0,4677); 37% ­‑ PR e 19,82­ pele recomenda­‑se que não seja manipulado por
­ALFUZOSINA TEVA (MSRM); Teva Pharma mulheres em condições de engravidar.
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 5,64 Usar com precaução em doentes com IH.
(e 0,564); 37% ­‑ PR e 7,57 Interac.: A associação a longo prazo com fármacos
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 13,6 inibidores de enzimas microssomais hepáticas
(e 0,4533); 37% ­‑ PR e 19,82­ pode aumentar as concentrações séricas da du‑
­ALFUZOSINA WINTHROP (MSRM); Winthrop tasterida.
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 19,82 Posol.: 0,5 mg/dia em toma única, de preferência de
(e 0,6607); 37% ­‑ PR e 19,82­ manhã.
­BENESTAN OD (MSRM); Sanofi Aventis
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 11,64 Orais sólidas ‑­ 0.5 mg­
(e 1,164); 0% ­AVODART (MSRM); Glaxo Wellcome
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 22,24 Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 10,8 (e 1,08);
(e 0,7413); 37% ­‑ PR e 19,82 37%
Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 55,92 (e 0,932);
n DOXAZOSINA 37%­
­DUAGEN (MSRM); Jaba Recordati
Ind.: Antagonista adrenérgico alfa­‑1 indicado para Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 10,8 (e 1,08);
o tratamento da hiperplasia benigna da próstata. 37%
R. Adv.: Tonturas, hipotensão postural, astenia, con‑ Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 55,92 (e 0,932);
gestão nasal, sedação. Pode aumentar a incidência 37%
de IC congestiva.
Contra­‑Ind. e Prec.: Pode ser necessária a redução n FINASTERIDA
da dose em caso de IH e nos idosos. O risco de hi‑
potensão nas primeiras tomas pode ser minorado Ind.: Inibidor da 5­‑alfa­‑reductase de tipo II indicado
se o doente tomar o medicamento antes de se dei‑ em caso de hiperplasia benigna da próstata. Usa‑
tar. O doente deve ser avisado para se manter dei‑ do também na alopécia androgénica.
tado quando sentir tonturas, sudação e cansaço. R. Adv.: Inibição da líbido, ginecomastia, disfunção
eréctil e diminuição do volume do ejaculado.
Interac.: Com fármacos anti­‑hipertensores (adição Contra­‑Ind. e Prec.: Excluir a existência de uma
de efeitos). patologia maligna uma vez que a finasterida pode
Posol.: 4 mg, 1 vez/dia (se necessário, pode elevar­‑se reduzir os valores dos marcadores de cancro da
a dose até 8 mg, 1 vez/dia). próstata em cerca de 50%. Por ser teratogénico,
recomenda­‑se que não seja manipulado por grá‑
Orais sólidas ‑­ 4 mg­ vidas ou por mulheres com condições de engra‑
­CARDURA GITS (MSRM); Lab. Pfizer vidar. Como é excretado pelo sémen, é recomen‑
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 8,23 dável o uso de preservativos durante o tratamento
(e 0,823); 37% ­‑ PR e 5,35 com finasterida.
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 17,82 Interac.: Não estão descritas interacções clínica‑
(e 0,594); 37% ­‑ PR e 14,12­ mente importantes. Os estudos conhecidos não
­DOXAZOSINA ARROWBLUE (MSRM); Arrowblue demonstram qualquer vantagem na associação de
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 4,12 finasterida a antagonistas adrenérgicos alfa­‑1.
(e 0,412); 37% ­‑ PR e 5,35 Posol.: 5 mg/dia. A obtenção de resultados da tera‑
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 9,89 pêutica pode ser lenta, pelo que a avaliação da efi‑
(e 0,3297); 37% ­‑ PR e 14,12­ cácia do tratamento deve fazer­‑se após um perío‑
­DOXAZOSINA GENERIS (MSRM); Generis do de tratamento significativo (6 meses). Na dose
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 4,12 diária mais baixa (1 mg/dia), a finasterida tem sido
(e 0,412); 37% ­‑ PR e 5,35 usado no tratamento da alopécia androgénica (V.
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 9,89 Subgrupo 13.8.4.); as reacções adversas, embora
(e 0,3297); 37% ­‑ PR e 14,12 menos frequentes, devem ser tidas em conta.
308 Grupo 7 |  7.4. Outros medicamentos usados em disfunções geniturinárias

Orais sólidas ‑­ 5 mg­ ­FINASTERIDA LABESFAL (MSRM); Labesfal


­FINASTERIDA ACTAVIS (MSRM); Actavis Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 26,57
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; (e 0,4745); 37% ­‑ PR e 40,83­
e 11,16 (e 0,558); 37% ­‑ PR e 16,61 ­FINASTERIDA MEPHA (MSRM); Mepha
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
e 29,4 (e 0,49); 37% ­‑ PR e 43,75­ e 10,95 (e 0,5475); 37% ­‑ PR e 16,61
­FINASTERIDA ALMUS (MSRM); Almirall Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 28,5 (e 0,475); 37% ­‑ PR e 43,75­
e 6,36 (e 0,636); 37% ­‑ PR e 9,77 ­FINASTERIDA MYLAN (MSRM); Mylan
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
e 28,5 (e 0,475); 37% ­‑ PR e 43,75­
­FINASTERIDA ALTER 5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); e 11,16 (e 0,558); 37% ­‑ PR e 16,61
Alter Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 29,4 (e 0,49); 37% ­‑ PR e 43,75­
e 6,57 (e 0,657); 37% ­‑ PR e 9,77 ­FINASTERIDA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 29,4 (e 0,49); 37% ­‑ PR e 43,75­ e 26,61 (e 0,4752); 37% ­‑ PR e 40,83­
­FINASTERIDA BLUEPHARMA (MSRM); Bluepharma ­FINASTERIDA RANBAXY (MSRM); Ranbaxy
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 8,91 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
(e 0,6364); 37% ­‑ PR e 13,68 e 10,95 (e 0,5475); 37% ­‑ PR e 16,61
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 26,6 (e 0,475); Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
37% ‑­ PR e 40,83­ e 28,5 (e 0,475); 37% ­‑ PR e 43,75­
­FINASTERIDA CICLUM 5 MG COMPRIMIDOS ­FINASTERIDA RATIOPHARM 5 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Ciclum (MSRM); Ratiopharm
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 9,2 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
(e 0,6571); 37% ­‑ PR e 13,68 e 29,4 (e 0,49); 37% ­‑ PR e 43,75­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; ­FINASTERIDA SANDOZ 5 MG COMPRIMIDOS
e 26,5 (e 0,4732); 37% ­‑ PR e 40,83­ (MSRM); Sandoz
­FINASTERIDA CINFA (MSRM); Cinfa
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 26,6 (e 0,475); 37% ­‑ PR e 40,83­ e 29,4 (e 0,49); 37% ­‑ PR e 43,75­
­FINASTERIDA FARMOZ 5 MG COMPRIMIDOS RE‑ ­FINASTERIDA TETRAFARMA (MSRM); Tetrafarma
VESTIDOS (MSRM); Farmoz Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 6,57 (e 0,657); e 29,4 (e 0,49); 37% ­‑ PR e 43,75­
37% ‑­ PR e 9,77 ­FINASTERIDA TEVA (MSRM); Teva Pharma
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 29,4 (e 0,49); Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
37% ‑­ PR e 43,75­ e 10,62 (e 0,531); 37% ­‑ PR e 16,61
­FINASTERIDA FROSST (MSRM); Frosst Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 28,51 (e 0,4752); 37% ­‑ PR e 43,75­
e 44,61 (e 0,7966); 37% ­‑ PR e 40,83­ ­FINASTERIDA TOLIFE 5 MG COMPRIMIDOS REVES‑
­FINASTERIDA GENERIS 5 MG COMPRIMIDOS TIDOS (MSRM); toLife
(MSRM); Generis Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 6,57 (e 0,657);
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; 37% ­‑ PR e 9,77
e 11,16 (e 0,558); 37% ­‑ PR e 16,61 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 29,4 (e 0,49);
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; 37% ‑­ PR e 43,75­
e 29,4 (e 0,49); 37% ­‑ PR e 43,75­ ­FINASTERIDA WINTHROP 5 MG COMPRIMIDOS
­FINASTERIDA GERMED (MSRM); Germed (MSRM); Winthrop
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
e 26,6 (e 0,475); 37% ­‑ PR e 40,83­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
­FINASTERIDA GP (MSRM); gp e 11,16 (e 0,558); 37% ­‑ PR e 16,61
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 8,91 (e 0,6364); 37% ­‑ PR e 13,68 e 29,4 (e 0,49); 37% ­‑ PR e 43,75­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­PROSCAR (MSRM); MS&D
e 28,5 (e 0,475); 37% ­‑ PR e 43,75­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
­FINASTERIDA IMPRUVE 5 MG COMPRIMIDOS RE‑ e 12,05 (e 0,8607); 37% ­‑ PR e 13,68
VESTIDOS (MSRM); Tecnimede Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 29,4 (e 0,49); e 43,37 (e 0,7745); 37% ­‑ PR e 40,83­
37% ‑­ PR e 43,75­ ­PROSTAFIN (MSRM); Lab. Atral
­FINASTERIDA J. NEVES 5 MG COMPRIMIDOS Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 10,03
(MSRM); J. Neves (e 1,003); 37% ­‑ PR e 9,77
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 45,06
e 11,16 (e 0,558); 37% ­‑ PR e 16,61 (e 0,751); 37% ­‑ PR e 43,75
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 29,4 (e 0,49); 37% ­‑ PR e 43,75­ n MEPARTRICINA
­FINASTERIDA JABA 5 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
Jaba Recordati Ind.: Hipertrofia benigna da próstata. Por via tópica é
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; usado como anti­‑infeccioso (V. 7.1.2.).
e 29,38 (e 0,4897); 37% ­‑ PR e 43,75­ R. Adv.: Gastralgias, náuseas, vómitos e diarreia.
 7.4. Outros medicamentos usados em disfunções geniturinárias 309

Contra­‑Ind. e Prec.: Não se conhecem para esta P­ RADIF (MSRM); Boehringer Ingelheim International
forma de utilização. (Alemanha)
Interac.: Não se conhecem para esta forma de uti‑ Comp. libert. prolong.( revest. p/ película) ­‑ Blis‑
lização. ter ­‑ 30 unid; e 20,17 (e 0,6723); 37%­
Posol.: 1 comprimido/dia, durante um período mí‑ ­TANSULOSINA ACTAVIS (MSRM); Actavis
nimo de 30 dias. Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 4,45
(e 0,445); 37% ­‑ PR e 6,36
Orais sólidas ‑­ 40 mg­ Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 11,36
­IPERTROFAN (MSRM); Prospa (e 0,3787); 37% ­‑ PR e 16,24­
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 30  unid; ­TANSULOSINA ALTER 0,4 MG CáPSULAS DE LIBER‑
e 23,49 (e 0,783); 0% TAçãO PROLONGADA (MSRM); Alter
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ‑­ 60  unid; Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 4,45
e 42,08 (e 0,7013); 0% (e 0,445); 37% ­‑ PR e 6,36­
­TANSULOSINA ARROWBLUE 0,4 MG CáPSULAS DE
n PYGEUM AFRICANUM + SABAL LIBERTAçãO PROLONGADA (MSRM); Arrowblue
SERULATA + ECHINACEA ANGUSTIFOLIA
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 11,37
Ind.: Hiperplasia benigna da próstata. V. ainda intro‑ (e 0,379); 37% ­‑ PR e 16,24­
dução sobre a utilização de extractos de plantas ­TANSULOSINA BALDACCI 0,4 MG CáPSULAS DE LI‑
(7.4.2.1.). BERTAçãO PROLONGADA (MSRM); Baldacci
R. Adv.: Não se aplica. Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 11,36
Contra­‑Ind. e Prec.: Não se aplica. (e 0,3787); 37% ­‑ PR e 16,24­
Interac.: Não se aplica. ­TANSULOSINA BASI (MSRM); Lab. Basi
Posol.: 2 a 4 comprimidos/dia, por via oral. Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 4,31
(e 0,431); 37% ­‑ PR e 6,36­
Orais sólidas ‑­ 25 mg + 200 mg + 100 mg­ ­TANSULOSINA BLUEPHARMA (MSRM); Bluepharma
­NEO­‑URGENIN (MSRM); Neo­‑Farmacêutica Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 4,45
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,78 (e 0,163); (e 0,445); 37% ­‑ PR e 6,36
0%
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 11,36
(e 0,3787); 37% ­‑ PR e 16,24­
n SERENOA REPENS ­TANSULOSINA CICLUM 0,4 MG CáPSULAS DE LI‑
Ind.: Hiperplasia benigna da próstata. V. ainda intro‑ BERTAçãO PROLONGADA (MSRM); Ciclum
dução sobre a utilização de extractos de plantas Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 11,3
(7.4.2.1.). (e 0,3767); 37% ­‑ PR e 16,24­
R. Adv.: Descrita a ocorrência de hepatite colestática. ­TANSULOSINA CINFA 0,4 MG CáPSULAS DE LIBER‑
V. Introdução (7.4.2.1.). TAçãO PROLONGADA (MSRM); Cinfa
Contra­‑Ind. e Prec.: Não se aplica. Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 11,02
Interac.: Não se aplica. (e 0,3673); 37% ­‑ PR e 16,24­
Posol.: 320 mg/dia, por via oral, em 1 ou 2 tomas. ­TANSULOSINA FARMOZ 0,4 MG CáPSULAS DE LI‑
BERTAçãO PROLONGADA (MSRM); Farmoz
Orais sólidas ‑­ 160 mg­ Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 4,45
­PERMIXON (MSRM); Pierre Fabre Médicament
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 23,77 (e 0,3962); 37% (e 0,445); 37% ­‑ PR e 6,36
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 11,36
(e 0,3787); 37% ­‑ PR e 16,24­
n TANSULOSINA ­TANSULOSINA GENERIS 0,4 MG CáPSULAS DE LI‑
Ind.: Bloqueador adrenérgico alfa­‑1 indicado em BERTAçãO PROLONGADA (MSRM); Generis
caso de hiperplasia benigna da próstata. Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 11,37
R. Adv.: Tonturas, cefaleias, cansaço, ejaculação re‑ (e 0,379); 37% ­‑ PR e 16,24­
trógrada, rinite e artralgia. ­TANSULOSINA GERMED (MSRM); Germed
Contra­‑Ind. e Prec.: Pode ser necessária a redução Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 11,02
da dose em caso de IH ou IR graves e nos idosos. (e 0,3673); 37% ­‑ PR e 16,24­
O risco de hipotensão nas primeiras tomas pode ­TANSULOSINA GP 0,4 MG CáPSULAS DE LIBERTA‑
ser minorado se o doente tomar o medicamento çãO PROLONGADA (MSRM); gp
com alimentos antes de se deitar. O doente deve Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 4,45
manter­‑se deitado  quando sentir tonturas, suda‑
ção e cansaço. (e 0,445); 37% ­‑ PR e 6,36
Interac.: Com fármacos anti­‑hipertensores (adição Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 11,52
de efeitos), bloqueadores beta (potenciação do (e 0,384); 37% ­‑ PR e 16,24­
efeito hipotensor das primeiras tomas), cimetidi‑ ­TANSULOSINA JABA 0,4 MG CáPSULAS DE LIBERTA‑
na (aumento da toxicidade da tansulosina) e varfa‑ çãO PROLONGADA (MSRM); Jaba Recordati
rina (alteração mútua do metabolismo hepático). Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 11,37
Posol.: 0,4  mg/dia, por via oral,  de preferência de (e 0,379); 37% ­‑ PR e 16,24­
manhã, ao pequeno almoço. ­TANSULOSINA MEPHA 0,4 MG CáPSULAS DURAS DE
LIBERTAçãO PROLONGADA (MSRM); Mepha
Orais sólidas ‑­ 0.4 mg­ Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 4,45
­OMNIC (MSRM); Astellas (e 0,445); 37% ­‑ PR e 6,36
Comp. libert. prolong.( revest. p/ película) ­‑ Blis‑ Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 11,36
ter ­‑ 30 unid; e 20,17 (e 0,6723); 37%­ (e 0,3787); 37% ­‑ PR e 16,24­
310 Grupo 7 |  7.4. Outros medicamentos usados em disfunções geniturinárias

­TANSULOSINA MYLAN (MSRM); Mylan Interac.: Com fármacos anti­‑hipertensores (adição


Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 4,45 de efeitos).
(e 0,445); 37% ­‑ PR e 6,36 Posol.: Iniciar com 1 mg/dia, por via oral, duplicando
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 11,36 a dose em patamares de uma semana, conforme a
(e 0,3787); 37% ­‑ PR e 16,24­ resposta do doente. As doses de manutenção mais
­TANSULOSINA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern comuns são entre 5 e 10 mg/dia. A dose máxima
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 11,02 recomendada é 10 mg/dia. Deve tomar­‑se à noite,
(e 0,3673); 37% ­‑ PR e 16,24­ antes de deitar.
­TANSULOSINA RANBAXY 0,4 MG CáPSULAS DE LI‑
BERTAçãO PROLONGADA (MSRM); Ranbaxy Orais sólidas ‑­ 5 mg­
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 4,45 ­HYTRIN (MSRM); Amdipharm (Irlanda)
(e 0,445); 37% ­‑ PR e 6,36 Comp. ­‑ Fita termossoldada ­‑ 30  unid; e 16,24
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 11,36 (e 0,5413); 37% ­‑ PR e 15,16­
(e 0,3787); 37% ­‑ PR e 16,24­ ­TERAZOSINA ALTER (MSRM); Alter
­TANSULOSINA RATIOPHARM 0,4 MG CáPSULA DE Comp. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 10,61 (e 0,3537);
LIBERTAçãO PROLONGADA (MSRM); Ratiopharm 37% ­‑ PR e 15,16
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 11,37
(e 0,379); 37% ­‑ PR e 16,24­ Orais sólidas ­‑ Comp. branco: Terazosina, cloridra‑
­TANSULOSINA RELIVA 0,4 MG CáPSULAS DE LIBER‑ to di­‑hidratado 1.187 mg; Comp. amarelo: Terazosi‑
TAçãO PROLONGADA (MSRM); Tecnimede na, cloridrato di­‑hidratado 2.374 mg­
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 4,45 ­HYTRIN (MSRM); Amdipharm (Irlanda)
(e 0,445); 37% ­‑ PR e 6,36 Comp. ­‑ Fita termossoldada ­‑ 14  unid (7 comp.
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 11,36 brancos + 7 comp. amarelos; e 4,34 (e 0,31);
(e 0,3787); 37% ­‑ PR e 16,24­ 37%
­TANSULOSINA SANDOZ 0,4 MG CáPSULAS DE LI‑
BERTAçãO PROLONGADA (MSRM); Sandoz ­7.4.2.2. Medicamentos usados na incon-
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 11,52 tinência urinária
(e 0,384); 37% ­‑ PR e 16,24­
­TANSULOSINA SULIN 0,4 MG CáPSULAS DE LIBER‑ A incontinência urinária é definida como uma
TAçãO PROLONGADA (MSRM); BioSaúde condição em que a perda involuntária de urina,
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 3,97 que pode ser objectivamente demonstrada, cons‑
(e 0,397); 37% ­‑ PR e 6,36 titui um problema social ou higiénico. Pode ser
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 11,37 causada por anomalias da bexiga locais ou neuro‑
(e 0,379); 37% ­‑ PR e 16,24­ génicas e/ou por anomalias do esfíncter que con‑
­TANSULOSINA TEVA 0,4 MG CáPSULAS DE LIBERTA‑ duzem a uma perda na eficácia do esfíncter, a uma
çãO PROLONGADA (MSRM); Teva Pharma instabilidade do detrusor ou a um enchimento
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 3,98 vesical exagerado.
(e 0,398); 37% ­‑ PR e 6,36 Disto resulta um conjunto de sintomas como
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 11,02 urgência ou necessidade irresistível, gotejamento,
(e 0,3673); 37% ­‑ PR e 16,24­ nictúria, disúria, cuja frequência e intensidade são
­TANSULOSINA TOLIFE 0.4 MG CáPSULAS DE LIBER‑ variáveis.
TAçãO PROLONGADA (MSRM); toLife A abordagem farmacológica da incontinência
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 4,45 urinária tem um sucesso limitado. A incontinên‑
(e 0,445); 37% ­‑ PR e 6,36
cia devida a deficiências do esfíncter é dificil‑
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 11,37
(e 0,379); 37% ­‑ PR e 16,24­ mente tratada com fármacos. Na resultante de
­TANSULOSINA WINTHROP 0,4 MG CáPSULAS DE retenção urinária (dificuldades de esvaziamento),
LIBERTAçãO PROLONGADA (MSRM); Winthrop o tratamento recomendado é o descrito no sub‑
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 4,45 grupo anterior. Porém, se a retenção for devida
(e 0,445); 37% ­‑ PR e 6,36 a hipotonicidade do detrusor, pode justificar­‑se o
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 11,36 recurso a agonistas muscarínicos ou a análogos de
(e 0,3787); 37% ­‑ PR e 16,24 prostaglandinas. Na resultante de dificuldades de
enchimento vesical, o tratamento farmacológico
visa inibir a contractilidade vesical, aumentar a
n TERAZOSINA capacidade da bexiga e aumentar a resistência ao
Ind.: Bloqueador adrenérgico alfa­‑1 indicado em esvaziamento.
caso de hiperplasia benigna da próstata. Os fármacos utilizados para facilitar o armaze‑
R. Adv.: Hipotensão, congestão nasal, cefaleias, namento de urina actuam por uma combinação de
sedação, cansaço, tonturas, edema periférico, efeitos centrais e periféricos e exercidos por meca‑
alterações hematológicas. V. Ainda introdução nismos diversos. Os mais comuns actuam como
(7.4.2.1.). antagonistas muscarínicos (“anticolinérgicos”) e/
Contra­‑Ind. e Prec.: Pode ser necessária a redução ou como relaxantes do músculo liso (antiespasmó‑
da dose em caso de IH, IR e nos idosos. O risco de dicos). Os usados são o cloreto de tróspio, a dari‑
hipotensão nas primeiras tomas pode ser minora‑ fenacina, o flavoxato, a solifenacina, a propive-
do se o doente tomar o medicamento antes de se rina, a oxibutinina e a tolterrodina. Diferem no
deitar. O doente deve manter­‑se deitado quando peso que a componente anticolinérgica tem para
sentir tonturas, sudação e cansaço. o efeito terapêutico e para a incidência de reac‑
 7.4. Outros medicamentos usados em disfunções geniturinárias 311

ções adversas. O peso da contribuição do efeito n DARIFENACINA


anticolinérgico parece ser menor para a oxibuti- Ind.: Incontinência urinária de causa neurogénica
nina e para o flavoxato. A incidência das reacções ou por instabilidade do músculo detrusor (bexiga
adversas de natureza anticolinérgica (xerostomia,
hiperactiva).
obstipação, visão turva, taquicardia e aumento da
pressão intra­‑ocular) é também influenciada pela R. Adv.: As típicas dos anticolinérgicos, principal‑
selectividade dos fármacos para os subtipos de mente obstipação, dor abdominal, náuseas, dis‑
receptores muscarínicos envolvidos nas respostas pepsia, xerostomia, xeroftalmia e cafaleias.
fisiológicas e fisiopatológicas da bexiga (principal‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Em caso de retenção urinária,
mente receptores M3 para os quais a darifenacina obstrução ou atonia intestinal, doença inflama‑
é o fármaco que apresenta maior selactividade). tória intestinal, insuficiência hepática, glaucoma
Para as reacções adversas podem também contri‑ e miastenia gravis. Não deve ser usada durante a
buir a capacidade de alguns fármacos, ou dos seus gravidez e o aleitamento.
metabolitos, inibirem canais de cálcio de tipo L. Interac.: A metabolização da darifenacina pode ser
As interacções medicamentosas comuns a esse reduzida (e os seus efeitos potenciados) por inibi‑
conjunto de fármacos resultam: da adição dos dores das isoformas CYP2D6 e CYP3A4 do citocro‑
efeitos anticolinérgicos com os de outros fárma‑ mo P450. É de admitir também a ocorrência das
cos (anti­‑arrítmicos, antidepressores tricíclicos, interacções típicas dos anticolinérgicos.
anti­‑histamínicos e antipsicóticos, por exemplo); Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 7,5 mg/dia (dose máxima
do antagonismo do efeito dos agonistas colinér‑ 15 mg). Em doentes com IH grave ou IR a posolo‑
gicos ou daqueles cujo efeito envolve libertação gia máxima recomendada é 7,5 mg/dia.
de acetilcolina endógena (metoclopramida,
domperidona, por exemplo); de alterações da Orais sólidas ‑­ 7.5 mg­
biodisponibilidade causadas por modificações da ­EMSELEX (MSRM); Novartis Europharm (Reino Uni‑
motilidade ou das secreções digestivas. do)
Como suporte farmacológico ao tratamento da Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 21,91
enurese nocturna têm sido usados alguns antide‑ (e 1,565); 0%
pressores tricíclicos (V. Subgrupo 2.9.3.). A imi- Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 42,73
pramina é o mais vezes usado. A amitriptilina, (e 1,5261); 0%
a nortriptilina e a clomipramina são outras pos‑
sibilidades. São vários os mecanismos propostos Orais sólidas ‑­ 15 mg­
para explicar os efeitos destes fármacos na enurese E­ MSELEX (MSRM); Novartis Europharm (Reino Uni‑
nocturna. Provavelmente, tal resultará da potencia‑ do)
ção das respostas adrenérgicas, combinada com um Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 45,27
antagonismo dos receptores muscarínicos. (e 1,6168); 0%
A desmopressina, um análogo da hormona
antidiurética (V. Subgrupo 8.1.2.) é outra alter‑ n FLAVOXATO
nativa que tem vindo a seu utilizada com eficácia
comparável à dos antidepressores. Ind.: Incontinência urinária; indicado também no
alivio sintomático da dor e na redução da frequên‑
n CLORETO DE TRóSPIO cia urinária causadas por perturbações inflamató‑
rias das vias urinárias e na prevenção de espasmos
Ind.: Incontinência, urgência e frequência urinária. vesico­‑uretrais resultantes de cateterização.
R. Adv.: As típicas dos anticolinérgicos (xerostomia, R. Adv.: Vertigens, fadiga, eosinofilia e as típicas
obstipação, visão turva, taquicardia e aumento da dos anticolinérgicos (xerostomia, visão turva,
pressão intra­‑ocular).
taquicardia e aumento da pressão intra­‑ocular),
Contra­‑Ind. e Prec.: Em caso de retenção uriná‑
ria, obstrução ou atonia intestinal, doença infla‑ embora menos marcadas que com outros antico‑
matória intestinal, glaucoma e miastenia gravis, linérgicos.
arritmias, IR e IH. Não deve ser usada durante a Contra­‑Ind. e Prec.: Em caso de retenção urinária,
gravidez. obstrução ou atonia intestinal, doença inflamató‑
Interac.: Não são conhecidas interacções específi‑ ria intestinal, hemorragia intestinal, glaucoma e
cas, sendo de admitir a ocorrência das interacções miastenia gravis. Não é recomendado o seu uso
típicas dos anticolinérgicos. Não tomar com ali‑ em crianças com menos de 12 anos e durante a
mentos (redução da biodisponibilidade). gravidez.
Posol.: Via oral: 20 mg uma ou duas vezes por dia, Interac.: Não são conhecidas interacções específi‑
de preferência uma hora antes das refeições. Em cas, sendo de admitir a ocorrência das interacções
caso de IR a dose não deve ultrapassar uma toma típicas dos anticolinérgicos.
de 20 mg/dia. Posol.: Via oral: 100 a 200 mg, 3 a 4 vezes/dia.

Orais sólidas ‑­ 20 mg­ Orais sólidas ‑­ 200 mg­


­SPASMOPLEX (MSRM); Madaus Farma ­URISPAS (MSRM); Jaba Recordati
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,52 (e 0,226); Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 15  unid; e 1,96
37% (e 0,1307); 37%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,88 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8 (e 0,1333);
(e 0,2147); 37% 37%
312 Grupo 7 |  7.4. Outros medicamentos usados em disfunções geniturinárias

n OXIBUTININA R. Adv.: As típicas dos anticolinérgicos (xerostomia,


Ind.: Incontinência urinária de causa neurogénica obstipação, visão turva, taquicardia e aumento da
ou por instabilidade do músculo detrusor. pressão intra­‑ocular) embora com menor frequên‑
R. Adv.: As típicas dos anticolinérgicos (xerostomia, cia do que com os anticolinérgicos não selectivos
para os receptores M3.
obstipação, visão turva, midríase, aumento da Contra­‑Ind. e Prec.: Em caso de retenção urinária,
pressão intra­‑ocular, taquicardia, retenção uriná‑ obstrução ou atonia intestinal, doença inflama‑
ria, sonolência). tória intestinal e glaucoma. Não deve ser usada
Contra­‑Ind. e Prec.: Em caso de retenção urinária, durante a gravidez.
obstrução ou atonia intestinal, doença inflamató‑ Interac.: Não são conhecidas interacções específi‑
ria intestinal, glaucoma e miastenia gravis. Não cas, sendo de admitir a ocorrência das interacções
deve ser usada durante a gravidez e o aleitamento. típicas dos anticolinérgicos.
Interac.: Com fármacos que modifiquem o esvazia‑ Posol.: 5 a 10 mg, 1 vez por dia, de acordo com a
mento gástrico ou que possam modificar a baixa resposta e tolerância do doente.
biodisponibilidade da oxibutinina. A oxibutinina
pode induzir a isoforma CYP3A4 do citocromo Orais sólidas ‑­ 5 mg­
P450. É de admitir também a ocorrência das inte‑ ­VESICARE (MSRM); Astellas
racções típicas dos anticolinérgicos. Comp. revest. p/ película ‑­ Blister ‑­ 10  unid;
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 5  mg, 2 a 3 vezes/dia e 18,25 (e 1,825); 0%
(dose máxima 5 mg, 4 vezes/dia). Em idosos e em Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
caso de doentes com IH ou IR a posologia máxima e 47,58 (e 1,586); 0%
recomendada é 2,5 mg, 2 a 3 vezes/dia.
Orais sólidas ‑­ 10 mg­
Orais sólidas ‑­ 5 mg­ ­VESICARE (MSRM); Astellas
­DITROPAN (MSRM); Sanofi Aventis Comp. revest. p/ película ‑­ Blister ‑­ 10  unid;
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,56 (e 0,128); 37% e 23,44 (e 2,344); 0%
Comp. ­‑ Blister ‑­ 60 unid; e 5,82 (e 0,097); 37%­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
­LYRINEL (MSRM); Janssen­‑Cilag e 59,77 (e 1,9923); 0%
Comp. libert. prolong. ­‑ Frasco ­‑ 10 unid; e 7,87
(e 0,787); 0% n TOLTERRODINA
Comp. libert. prolong. ­‑ Frasco ­‑ 30 unid; e 22,43 Ind.: Incontinência, urgência e frequência urinária.
(e 0,7477); 0% R. Adv.: As típicas dos anticolinérgicos (xerostomia,
obstipação, visão turva, taquicardia e aumento da
Orais sólidas ‑­ 10 mg­ pressão intra­‑ocular).
L­ YRINEL (MSRM); Janssen­‑Cilag Contra­‑Ind. e Prec.: Em caso de retenção urinária,
Comp. libert. prolong. ­‑ Frasco ­‑ 30 unid; e 43,54 obstrução ou atonia intestinal, doença inflama‑
(e 1,4513); 0% tória intestinal e glaucoma. Não deve ser usada
durante a gravidez.
n PROPIVERINA Interac.: Risco de inibição do metabolismo da tol‑
Ind.: Incontinência, urgência e frequência urinária. terrodina quando associada a inibidores da isofor‑
Incontinência urinária de causa neurogénica. ma CYP2D6 do citocromo P450 (fluoxetina, por
R. Adv.: As típicas dos anticolinérgicos (obstipação, exemplo) ou da CYP3A4 (por exemplo, a eritromi‑
visão turva, taquicardia, xerostomia, midríase, cina, a claritromicina, o cetoconazol, o miconazol
aumento da pressão intra­‑ocular, taquicardia, re‑ e a cimetidina) em indivíduos com deficiência da
tenção urinária, sonolência, inibição da sudação). CYP2D6. É também de admitir a ocorrência das
Contra­‑Ind. e Prec.: Em caso de retenção urinária, interacções típicas dos anticolinérgicos.
Posol.: Via oral: 4 mg, uma vez por dia. Em caso de
obstrução ou atonia intestinal, doença inflamató‑ IH ou quando associado a inibidores da sua me‑
ria intestinal, glaucoma e miastenia gravis. Está tabolização, a dose máxima/dia deve ser reduzida
também desaconselhado o seu uso em caso de para metade.
IH e de IR grave. Não deve ser usado durante a
gravidez, durante a amamentação e em crianças. Orais sólidas ‑­ 2 mg­
Interac.: Não são conhecidas interacções específi‑ ­DETRUSITOL RETARD (MSRM); Lab. Pfizer
cas, sendo de admitir a ocorrência das interacções Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 18,3
típicas dos anticolinérgicos. (e 1,3071); 0%
Posol.: 15  mg, 1 a 3 vezes/dia (posologia máxima
15 mg, 4 vezes/dia). Orais sólidas ‑­ 4 mg­
­DETRUSITOL RETARD (MSRM); Lab. Pfizer
Orais sólidas ‑­ 15 mg­ Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 49,04
­MICTONORM (MSRM); Apogepha (Alemanha) (e 1,7514); 0%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 15,93
(e 0,7965); 0%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 42,03 7­ .4.3. Medicamentos usados na disfunção
(e 0,7005); 0% eréctil
A impotência ou disfunção eréctil (DE) é defi‑
n SOLIFENACINA nida como incapacidade do homem manter uma
Ind.: Incontinência, urgência e frequência urinária. erecção satisfatória. A incidência da DE aumenta
 7.4. Outros medicamentos usados em disfunções geniturinárias 313

com o envelhecimento e pela existência de pato‑ Como a libertação de NO está dependente de uma
logias como diabetes mellitus, doença cardíaca, estimulação neuronial, este fármaco tem menores
hipertensão e doenças neurológicas. A DE pode condições para causar erecção na ausência de esti‑
mesmo ser a primeira manifestação dessas pato‑ mulação sexual. Embora mereça aceitação geral
logias ou  resultar de factores psicológicos, orgâ‑ que o efeito destes fármacos se deva a uma acção
nicos ou do uso de fármacos.  A DE associada ao periférica, o conhecimento de que o NO parece
consumo de fármacos pode resultar dos efeitos estar envolvido nos processos centrais que con‑
sedativos que causam, com redução do desejo trolam a erecção, levanta a possibilidade de exis‑
sexual; de alterações dos parâmetros hemodi‑ tir também uma contribuição central para a sua
nâmicos; de efeitos endócrinos, influenciando o acção. Para além da sua utilização no tratamento
desejo sexual e a erecção; ou por causarem hiper‑ da disfunção eréctil, tem sido sugerida a utilização
prolactinémia que, indirectamente, pode causar do sildenafil para facilitar a micção (por relaxar o
hipogonadismo. Nos fármacos que podem causar músculo liso da próstata e da uretra), e discutida
disfunção eréctil incluem­‑se antagonistas adrenér‑ uma potencial utilização no tratamento de disfun‑
gicos beta não selectivos, diuréticos da família das ções sexuais femininas, bem como da hipertensão
tiazidas, antidepressores, antipsicóticos e feno‑ pulmonar.
tiazinas usadas para outros fins, hormonas, anti­ O alprostadilo (prostaglandina E1) é um fár‑
‑hiperlipidémicos do grupo dos fibratos, anticon‑ maco com acção vasodilatadora e antiagregante
vulsivantes, L­‑DOPA, anti­‑ulcerosos da família dos plaquetária. Tem sido utilizado também, por
antagonistas H2, o alopurinol, a indometacina, o administração intracavernosa ou intrauretral, para
disulfiram embora na maior parte dos casos seja o diagnóstico de disfunções da erecção e no tra‑
difícil estabelecer uma clara relação causa/efeito.   tamento de algumas formas de disfunção eréctil.
A erecção é um processo hemodinâmico inte‑ A papaverina é um alcalóide do ópio, não opiá‑
grado a nível do SNC, controlado pelo sistema ceo, com uma acção relaxante muscular atribuída
nervoso autónomo e modulado por um conjunto a inibição das fosfodiesterases e tem sido usado
de mensageiros locais a nível do pénis. A nível do por via intracavernosa, no tratamento da disfun‑
SNC, a dopamina parece ser um dos mensageiros ção eréctil.
envolvidos na integração das respostas erécteis, Outros medicamentos, por vezes de composi‑
o que explica a utilização de agonistas dopami‑ ção complexa, têm sido propostos para correcção
nérgicos como, por exemplo, a apomorfina, no da disfunção eréctil. A sua eficácia não é superior
tratamento da disfunção eréctil. A noradrenalina ao placebo, pelo que não devem ser usados.
participa na modulação por efeitos a nível central A associação de fármacos na disfunção eréc‑
e a nível periférico. Esta modulação é exercida til tem­‑se vulgarizado nalguns países mas as que
através de receptores alfa­‑1 e alfa­‑2 que parecem envolvem os inibidores da fosfodiesterase estão
mediar efeitos opostos (ensaios realizados em desaconselhadas uma vez que reacções adversas
modelos animais mostraram que a activação de (nomeadamente priapismo) podem surgir com
receptores alfa­‑1 estimula, enquanto que a activa‑ maior frequência quando se recorre a associações.
ção de receptores alfa­‑2 inibe a cópula). A parti‑
cipação dos receptores alfa­‑2 na modulação dos n ALPROSTADILO
comportamentos sexuais pode explicar o modesto Ind.: Diagnóstico e tratamento da disfunção eréctil.
efeito estimulante sexual de alguns antagonistas R. Adv.: Dor durante a erecção, priapismo e reac‑
dos receptores alfa­‑2 como, por exemplo, a ioim- ções diversas no local de injecção. Pode causar
bina. Porém o seu uso isolado para este fim está manifestações sistémicas como dor testicular,
mal documentado. perturbações no escroto e da micção, náuseas, xe‑
O conhecimento dos mensageiros envolvidos rostomia, desmaio, alterações da tensão arterial,
na comunicação autócrina a nível do pénis e taquicardia, vasodilatação e alterações vasculares
dos respectivos mecanismos de transdução têm periféricas, arritmias, dor torácica, tonturas, cefa‑
estimulado o aparecimento de fármacos que, leias e síndrome tipo influenza.
actuando por via local ou sistémica, facilitam a Contra­‑Ind. e Prec.: Não deve ser administrado
manutenção de uma erecção mais satisfatória. em indivíduos com deformidades do pénis ou
O mensageiro que tem atraído maior atenção é com outras patologias que favoreçam erecções
o monóxido de azoto (NO). O NO causa relaxa‑ prolongadas. A ocorrência de priapismo obriga a
mento do músculo liso das arteríolas e do mús‑ tratamento de emergência, com aspiração penia‑
culo liso trabecular do pénis, do que resulta acu‑ na de 20 a 50  ml de sangue e, se necessário, a
mulação de sangue no pénis e intumescência. O administração intracavernosa de agonistas adre‑
NO actua principalmente por aumento dos níveis nérgicos alfa como, por exemplo, a fenilefrina, a
intracelulares de GMP cíclico. O efeito do NO é adrenalina ou o metamidol. É conveniente utilizar
limitado principalmente pela fosfodiesterase de um contraceptivo de barreira no caso da compa‑
tipo 5 que, ao metabolizar o GMP cíclico em GMP, nheira estar grávida.
interrompe a cascata de efeitos iniciada pelo NO. Interac.: Com anti­‑hipertensores (potenciação do
O sildenafil, o tadalafil e o vardenafil são efeito hipotensor).
inibidores selectivos da fosfodiesterase de tipo Posol.: Diagnóstico de disfunções da erecção: Injec‑
5, activos por via oral. Da inibição deste subtipo ção intracavernosa de 5 a 20 mg.
de fosfodiesterase resulta um aumento do t1/2 do Disfunção eréctil: Dose inicial: 2,5 mg que pode
GMP cíclico (potenciando o efeito do NO), maior ser aumentada até se conseguir a dose óptima
relaxamento muscular e maior intumescência. (dose normal compreendida entre 10 e 20  mg;
314 Grupo 7 |  7.4. Outros medicamentos usados em disfunções geniturinárias

dose máxima: 60 mg). Não deve ser administrado Orais sólidas ‑­ 50 mg­
mais do que 1 vez/dia nem mais do que 3 vezes/ ­VIAGRA (MSRM); Pfizer (Reino Unido)
semana. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 38,16
(e 9,54); 0%
Parentéricas ‑­ 0.01 mg/1 ml­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 8 unid; e 68,68
­CAVERJECT (MSRM); Lab. Pfizer (e 8,585); 0%
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
1 unid ­­‑ 1 ml; e 8,43 (e 8,43); 37% Orais sólidas ‑­ 100 mg­
­VIAGRA (MSRM); Pfizer (Reino Unido)
Parentéricas ‑­ 0.02 mg/1 ml­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 45,88
­CAVERJECT (MSRM); Lab. Pfizer (e 11,47); 0%
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
1 unid ­­‑ 1 ml; e 13,49 (e 13,49); 37% n TADALAFIL
n IOIMBINA Ind.: Disfunção eréctil.
R. Adv.: Cefaleias, dispepsia, nasofaringites, dores
Ind.: Disfunção eréctil ligeira. das costas e mialgias.
R. Adv.: Ansiedade, palpitações, tremor, taquicardia Contra­‑Ind. e Prec.: Em doentes com história re‑
e elevação da pressão arterial. cente de acidente cardiovascular, angina instável,
Contra­‑Ind. e Prec.: IR ou IH. hipotensão (valores de tensão arterial a 90/50
Interac.: Antidepressores e fenotiazinas. mmHg), em situações em que a actividade sexual
Posol.: 30 mg/dia, repartidas em 3 tomas. seja desaconselhada, caso haja deformidades do
pénis ou outras patologias que favoreçam erec‑
Orais sólidas ‑­ 6 mg­ ções prolongadas. Não associar a outros fármacos
­ZUMBA (MNSRM); Crefar indicados para a disfunção eréctil. Precauções na
Comp. ­‑ Blister ‑­ 60 unid; 0% administração em doentes a tomar associações de
anti­‑hipertensores, nomeadamente antagonistas
n SILDENAFIL alfa­‑1, com neuropatia óptica isquémica anterior
Ind.: Disfunção eréctil. não arteritica ou com IR.
R. Adv.: Cefaleias, rubefacção, dispepsia, diarreia e Interac.: Com nitratos orgânicos, dadores de NO ou
congestão nasal, alterações da visão e aumento da com bloqueadores adrenérgicos alfa (risco de cau‑
pressão intra­‑ocular. O risco de causar priapismo sar hipotensão aguda).
parece ser baixo. Posol.: 10 a 20 mg, de 30 minutos a 12 horas antes
Contra­‑Ind. e Prec.: Doentes com história recente da altura prevista para o acto sexual. A dose deve
de acidente cardiovascular, ICC, angina instável, ser reduzida em indivíduos com IR ≤ 5mg/dia). O
hipotensão (valores da tensão arterial inferiores efeito pode prolongar­‑se até 24 horas.
a 90/50 mmHg), retinite pigmentar, situações
em que a actividade sexual seja desaconselhada, Orais sólidas ‑­ 5 mg­
deformidades do pénis ou com outras patologias ­CIALIS (MSRM); Eli Lilly (Holanda)
que favoreçam erecções prolongadas, IH grave. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28 unid ­­‑ 5 mg;
Não associar a outros fármacos indicados para a e 98,29 (e 3,5104); 0%
disfunção eréctil. Precauções em homens que to‑
mam associações de anti­‑hipertensores nomeada‑ Orais sólidas ‑­ 10 mg­
mente antagonistas alfa­‑1, com neuropatia óptica ­CIALIS (MSRM); Eli Lilly (Holanda)
isquémica anterior não arteritica ou com IR. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 40,58
Interac.: Com nitratos orgânicos ou dadores de (e 10,145); 0%
NO, com risco de causar hipotensão aguda; com
fármacos que interferem com a isoforma CYP3A4 Orais sólidas ‑­ 20 mg­
do citocromo P450 (por exemplo, a eritromicina, ­CIALIS (MSRM); Eli Lilly (Holanda)
claritromicina, cetoconazol, miconazol e cimetidi‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 40,58
na), pelo risco de elevarem os níveis plasmáticos (e 10,145); 0%
de sildenafil. O início do efeito pode ser atrasado
se for tomado com alimentos. n VARDENAFIL
Posol.: 50  mg como dose inicial que pode ser au‑ Ind.: Disfunção eréctil.
mentada até 100  mg ou reduzida até 25  mg de R. Adv.: Cefaleias, rubefacção, dispepsia, vómitos e
acordo com a resposta. Em indivíduos mais ido‑ congestão nasal, alterações da visão e aumento
sos ou com IH ou IR grave a dose inicial deve ser da pressão intra­‑ocular. Referida também a ocor‑
25 mg. Deve ser tomado cerca de 30 a 60 minutos rência de priapismo, conjuntivites e reacções de
antes da altura prevista para o acto sexual (nunca hipersensibilidade.
mais de 1 toma diária nem ultrapassar a dose de Contra­‑Ind. e Prec.: Em doentes com IH ou IR
100 mg). graves, com história recente de acidente cardio‑
vascular, angina instável, hipotensão (valores da
Orais sólidas ‑­ 25 mg­ tensão arterial inferiores a 90/50 mmHg), retinite
­VIAGRA (MSRM); Pfizer (Reino Unido) pigmentar, em situações em que a actividade se‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 32,32 xual seja desaconselhada, caso haja deformidades
(e 8,08); 0% do pénis ou outras patologias que favoreçam erec‑
 7.4. Outros medicamentos usados em disfunções geniturinárias 315

ções prolongadas. Não associar a outros fármacos mais idosos ou com IH, a dose deve ser apenas
indicados para a disfunção eréctil. Precauções em de 5 mg.
homens que estejam a tomar associações de anti­
‑hipertensores, nomeadamente com antagonistas Orais sólidas ‑­ 5 mg­
­LEVITRA (MSRM); Bayer (Alemanha)
alfa­‑1 ou com neuropatia óptica isquémica ante‑ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 4  unid; e 31,2 (e 7,8);
rior não arteritica. 0%
Interac.: Com nitratos orgânicos, dadores de NO ou
com bloqueadores adrenérgicos alfa (risco de cau‑ Orais sólidas ‑­ 10 mg­
sar hipotensão aguda); com fármacos que inter‑ ­LEVITRA (MSRM); Bayer (Alemanha)
ferem com o citocromo P450 (isoforma CYP3A4), Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 34,1 (e 8,525);
pelo risco de elevarem os níveis plasmáticos de 0%
vardenafil. O início do efeito pode ser atrasado se Orais sólidas ‑­ 20 mg­
for tomado com dieta rica em gordura. ­LEVITRA (MSRM); Bayer (Alemanha)
Posol.: 10  mg, cerca de 30 a 60 minutos antes da Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 4  unid; e 44,39
altura prevista para o acto sexual. Em indivíduos (e 11,0975); 0%
8
Antes de iniciar a apresentação dos medicamen‑
tos usados no tratamento das doenças endócrinas Hormonas e
considera­‑se fundamental chamar a atenção para
a diversidade de situações em que as hormonas medicamentos
interferem na regulação de várias funções fisio‑
patológicas e por essa razão para a sequência usados no
das sub­‑divisões que se seguem. Se o diagnós‑
tico médico justifica a selecção terapêutica e o tratamento das
regime posológico mais adequado, nas situações
das doenças hormonais a avaliação da resposta doenças endócrinas
terapêutica pode justificar com maior frequência
os acertos posológicos em função dos resultados
obtidos. Hormonas e medicamentos usados
no tratamento das doenças endócrinas
 8.1. Hormonas hipotalâmicas
 8.1. Hormonas hipotalâmicas e hipofisá- e hipofisárias, seus análogos
rias, seus análogos e antagonistas e antagonistas
­8.1.1. Lobo anterior da hipófise
A libertação de hormonas e a interdependência ­8.1.2. Lobo posterior da hipófise
do hipotálamo, da hipófise, de outras glândulas ­8.1.3. Antagonistas hipofisários
de secreção interna e dos tecidos periféricos que
delas dependem são determinantes básicas para a  8.2. Corticosteróides
manutenção da homeostase. ­8.2.1. Mineralocorticóides
­8.2.2. Glucocorticóides
­8.1.1. Lobo anterior da hipófise  8.3. Hormonas da tiróide e antitiroideus
O lobo anterior da hipófise (hipófise ante‑  8.4. Insulinas, antidiabéticos orais
rior, adeno­‑hipófise ou adenipófise) segrega, e glucagom
por influência hipotalâmica, seis hormonas que ­8.4.1. Insulinas
regulam a função de órgãos muito diversos; duas ­ .4.1.1. De acção curta
8
gonadotrofinas, a gonadotrofina estimulante do ­8.4.1.2. De acção intermédia
folículo (FSH) e a hormona luteinizante (LH); a ­8.4.1.3. De acção prolongada
somatotropina ou hormona do crescimento (GH); 8­ .4.2. Antidiabéticos orais
a tireotrofina ou hormona estimulante da tireóide; ­8.4.3. Glucagom
a corticotrofina ou hormona adrenocorticotrófica
(ACTH); e a prolactina.  8.5. Hormonas sexuais
Estas hormonas são sintetizadas em cinco tipos ­8.5.1. Estrogénios e progestagénios
de células independentes, as células gonadotrófi‑ ­8.5.1.1. Tratamento
cas, somatotróficas, tireotróficas, corticotróficas e de substituição
lactotróficas para as hormonas correspondentes. ­8.5.1.2. Anticoncepcionais
As células corticotróficas podem ainda sintetizar ­8.5.1.3. Progestagénios
duas melanotrofinas e duas lipotrofinas cujas fun‑ ­8.5.2. Androgénios e anabolizantes
ções se encontram ainda por esclarecer.
A função principal destas hormonas é a de regu‑  8.6. Estimulantes da ovulação
lar o crescimento e o trabalho de certos órgãos, e gonadotropinas
que por sua vez segregam outras hormonas; tal é  8.7. Anti­‑hormonas
o caso das gonadotrofinas que contribuem para
regular as hormonas das gónadas, da corticotro‑
fina que regula a secreção de corticosteróides e
da tireotrofina que estimula a secreção de tireo‑ que permitem bloquear e frenar uma produção
xina. Em todos os casos, as hormonas segregadas hormonal exagerada e por último, porque existem
em glândulas “periféricas específicas” têm a capa‑ fármacos que interferem no controlo da regulação
cidade de controlar a secreção da sua correspon‑ hipotalâmica­‑hipofisária aumentando ou dimi‑
dente hormonal adeno­‑hipofisária através de um nuindo a secreção hormonal.
sistema de retroalimentação, em que participam
células­‑alvo existentes nesses órgãos, sejam eles A corticotrofina (hormona adrenocorticotró‑
os ovários, os testículos, o cortex suprarrenal ou fica ou ACTH) é a hormona responsável pela bios‑
a tiróide. síntese e secreção dos glico e mineralocorticóides
O interesse farmacológico de todo este con‑ do córtex suprarrenal e dos androgénios por esta
junto de hormonas é evidente. Em primeiro lugar, produzidos. Os seus níveis apresentam um ritmo
pela possibilidade de substituição da hormona circadiano bem marcado, com níveis mais elevados
endógena quando esta se encontra deficitária; em às primeiras horas da manhã e mínimos à noite.
segundo, pelo aparecimento crescente de análo‑ Usa­‑se na clínica tanto para diagnóstico de altera‑
gos de síntese, semelhantes às próprias hormonas; ções das suprarrenais, como para tratamento de
em terceiro, pelo aparecimento de antagonistas situações onde sejam necessários níveis elevados
318 Grupo 8 | Hormonas hipotalâmicas e hipofisárias, seus análogos e antagonistas

de glicocorticóides e não se deseje induzir uma Posol.: Dosagem ajustada a cada doente, entre
atrofia suprarrenal. A dosagem deve ser adaptada 0,5 a 1 UI/Kg/semana, dada em 6 a 7 tomas se‑
ao doente e deve ser a mais baixa possível. manais por via SC, escolhendo­‑se rotativamente
Os barbitúricos, a fenitoína e a rifampicina locais diferentes para a administração. Por via IM
podem aumentar o seu metabolismo e reduzir o administram­‑se 2 a 3 tomas/semana.
efeito da corticotropina. A administração simultâ‑
nea de fármacos ulcerogénicos, como os salicilatos Parentéricas ‑­ 1.3 mg/1 ml­­
ou a indometacina, podem aumentar o risco de S­ AIZEN (MSRM); Merck
ulceração gástrica. Na terapêutica é mais usado o Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
análogo da corticotropina, o tetracosactido. 1 unid ­­‑ 1 ml; e 44,24 (e 44,24); 0%
n PROLACTINA Parentéricas ‑­ 5.3 mg/1 ml­­
A prolactina, hormona sintetizada nos lactó‑ ­ ENOTROPIN 5,3 MG (MSRM); Lab. Pfizer
G
trofos (células abundantes na hipófise anterior) Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 1 unid ­­‑ 1 ml;
aumenta durante a gravidez, no hipotiroidismo e 183,39 (e 183,39); 0%
e nos tumores da hipófise. O controlo hipotalâ‑
mico da prolactina é exercido por influência da Parentéricas ‑­ 10 mg/1.5 ml­­
dopamina, através da ligação aos receptores D2 ­ ORDITROPIN SIMPLEXX (MSRM); Novo Nordisk
N
dos lactótrofos, inibindo a síntese e a libertação (Dinamarca)
da prolactina, que tem como células­‑alvo as glân‑ Sol. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 1  unid ­­‑ 1,5  ml; e 434,8
dulas mamárias. (e 289,8667); 0%
Nota: Este medicamento não se encontra disponível
em Farmácia Comunitária. Parentéricas ‑­ 15 mg/1.5 ml­­
­ ORDITROPIN SIMPLEXX (MSRM); Novo Nordisk
N
n SOMATROPINA (Dinamarca)
Hormona do crescimento sintética que estimula Sol. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 1  unid ­­‑ 1,5  ml; e 690,33
o crescimento somático e actua sobre os mecanis‑ (e 460,22); 0%
mos intermediários do metabolismo, estimulando
o anabolismo proteico e a lipólise. Nas situações n TETRACOSACTIDO
de um balanço de azoto negativo a sua acção pro‑ É um análogo de síntese da corticotrofina
move um aumento na síntese proteica e induz o (ACTH) que se utiliza para avaliar a função do
balanço positivo de azoto; tem acção lipolítica e cortex suprarrenal. Uma quebra na concentração
modifica o metabolismo dos hidratos de carbono. plasmática de cortisol, obtida depois da adminis‑
Não deve ser usada nos atrasos de crescimento, tração do fármaco por via IM, indica uma insufici‑
em geral, constitucionais ou familiares, mas ência adrenocortical. Os doentes sujeitos ao teste
reservar­‑se para situações específicas de deficiên‑ devem ser vigiados de 1 a 3 horas após a injecção
cia da secreção da hormona de crescimento. Nas pois podem surgir reacções de hipersensibilidade.
crianças utiliza­‑se no tratamento do nanismo hipo‑
fisário, na síndrome de Turner e na IR crónica das Ind.: Avaliação da função do cortex suprarrenal. Não
crianças com défice na estatura. se recomenda, em geral, o seu uso com fins te‑
No adulto, as acções farmacológicas provocam rapêuticos.
melhoria da massa magra, sobretudo à custa do R. Adv.: Em tudo semelhantes às dos corticosterói‑
aumento da massa muscular e da diminuição da des.
massa gorda corporal. Melhora também a captação
Contra­‑Ind. e Prec.: Na gravidez, na hipertensão,
de oxigénio e estimula a eritropoiese; aumenta a
síntese proteica e a insulinorresistência durante as na IC e IR, na osteoporose, na úlcera gastroduo‑
primeiras semanas de tratamento. Em terapêuticas denal. Em doentes diabéticos só deve usar­‑se em
por períodos muito prolongados (1 a 2 anos) têm­ casos de absoluta necessidade.
‑se verificado benefícios sobre a força muscular e Interac.: Semelhantes aos corticosteróides.
uma melhoria na massa óssea. Posol.: [Adultos] ­‑ Via IM ou IV: 1 mg/dia, no início
Utiliza­‑se na terapêutica a somatotrofina humana do tratamento. Nos casos agudos 1 mg de 12 em
recombinante. 12 horas. Para manutenção, 1 mg cada 2 a 3 dias
ou em caso de resposta favorável 1 mg/semana.
Ind.: Deficiência da secreção da hormona de cresci‑ [Crianças] ­‑ Lactentes: dose inicial de 0,25  mg/
mento. V. Introdução 8.1.1.. dia e de manutenção de 0,25  mg de cada 3 a 8
R. Adv.: Cefaleias, problemas visuais, náuseas, vó‑ dias. < 3 anos: dose inicial de 0,25 a 0,5 mg/dia e
mitos. Retenção hídrica com edemas periféricos, manutenção de 0,25 a 0,5 mg de cada 3 a 8 dias.
artralgias e mialgias. 3­‑10 anos: dose inicial de 0,25 a 1 mg/dia e manu‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Na diabetes mellitus (pode ser tenção de 0,25 a 1 mg de cada 3 a 8 dias.
necessário o ajuste da terapêutica antidiabética).
Evitar na gravidez, no aleitamento e em doentes Parentéricas ‑­ 1 mg/ml­
com hemorragia genital anormal. ­SYNACTHEN DEPOT (MSRM); Defiante
Interac.: Os corticosteróides podem inibir o efeito Susp. inj. ­‑ Ampola ­‑ 1 unid ­­‑ 1 ml; e 3,29 (e 3,29);
da somatropina. 37%
Hormonas hipotalâmicas e hipofisárias, seus análogos e antagonistas 319

­8.1.2. Lobo posterior da hipófise Orais sólidas ‑­ 0.1 mg­­


­DESMOPRESSINA TEVA (MSRM); Teva Pharma
No lobo posterior da hipófise (hipófise pos‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 5,23 (e 0,523); 100%
terior ou neuripófise), estrutura constituída por ­‑ PR e 5,23
tecido nervoso, ficam armazenadas e são liberta‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 15,65 (e 0,5217);
das à medida das exigências orgânicas duas hor‑ 100% ­‑ PR e 15,65­
monas, a vasopressina (hormona antidiurética ou ­MINIRIN 0,1 MG (MSRM); Ferring Portuguesa
ADH) e a ocitocina. Comp. ­‑ Frasco ­‑ 15  unid; e 13,24 (e 0,8827);
A vasopressina libertada actua principalmente 100% ­‑ PR e 7,85
a nível renal (V. também subgrupo 7.4.2.2.). A Comp. ­‑ Frasco ­‑ 30  unid; e 24,07 (e 0,8023);
vasopressina, de aplicação nasal, desapareceu da 100% ­‑ PR e 15,65
terapêutica e foi substituída pela desmopressina, Orais sólidas ‑­ 0.12 mg­­
usada no tratamento da diabetes insípida. ­MINIRIN (MSRM); Ferring Portuguesa
Liofilizado oral ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 50,46
n DESMOPRESSINA (e 1,682); 100%
É um análogo da hormona antidiurética com
menor capacidade pressora. Administra­‑se por via Orais sólidas ‑­ 0.2 mg­­
IV em situações de hemorragia por hepatopatias ­ ESMOPRESSINA TEVA (MSRM); Teva Pharma
D
graves, alguns casos de cirurgia cardíaca ou em Comp. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 11,34 (e 1,134);
trombopatias provocadas por fármacos (salicila‑ 100% ­‑ PR e 11,34
dos e ticlopidina). Comp. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 31,24 (e 1,0413);
Tem a sua principal indicação no tratamento 100% ­‑ PR e 31,24­
da diabetes insípida, tal como a vasopressina (hor‑ ­MINIRIN 0,2 MG (MSRM); Ferring Portuguesa
mona antidiurética, ADH) e os seus análogos. É Comp. ­‑ Frasco ­‑ 15  unid; e 25,85 (e 1,7233);
um fármaco com maior duração de acção do que 100% ­‑ PR e 17,01
a vasopressina. Comp. ­‑ Frasco ­‑ 30  unid; e 48,06 (e 1,602);
100% ­‑ PR e 31,24
Ind.: Na diabetes insípida e em outras situações atrás
descritas. n OXITOCINA
R. Adv.: Vasodilatação periférica com aparecimento A oxitocina provoca a contracção das fibras
de rubor facial; cefaleias, taquicardia, retenção hí‑ musculares do útero e da glândula mamária. A res‑
drica e hiponatremia. Também dores de estôma‑ posta do útero está dependente da presença de
go, náuseas, vómitos. estrogénios e de progestagénios, aumentando a
Contra­‑Ind. e Prec.: Na IC e na hipertensão. Usar contracção com o aumento de estrogénios e dimi‑
com cuidado em doentes com mais de 65 anos e nuindo com a administração de progestagénios.
em casos de fibrose quística; também na epilepsia, Não desencadeia o trabalho de parto, mas uma vez
enxaqueca ou condições de retenção hídrica. este iniciado, é produzida em quantidades apreci‑
Interac.: O efeito da desmopressina é potenciado áveis que vão provocar contracções que conduzem
pela indometacina. à expulsão do feto e da placenta.
Posol.: Via oral, intranasal ou injectável de acordo Apresenta­‑se na forma injectável e também em
com a idade e a situação clínica do doente. Via aerossol nasal.
oral: dose diária máxima de 300 mg. Via intrana‑ É também a hormona imprescindível à lactação.
sal: doses diárias de 20 a 40 mg antes de deitar. Para a administração com o fim de expulsar o leite
O doente deve ser cuidadosamente instruído segregado, na altura das mamadas, usa­‑se a forma
no uso adequado da via intranasal por forma a de aerossol nasal.
A introdução das prostaglandinas na terapêu‑
obterem­‑se bons resultados terapêuticos. Toda‑ tica, nomeadamente da prostaglandina F2­‑alfa,
via, a desmopressina não deve ser usada por esta veio limitar o uso da oxitocina.
via se existirem ulcerações, inflamação ou outras
condições que tornem irregular a absorção do Ind.: Como auxiliar no trabalho de parto e na lacta‑
fármaco. ção com o fim de eliminar o leite segregado.
R. Adv.: Espasmos uterinos em doses baixas; náu‑
Nasais ‑­ 0.1 mg/ml­ seas, vómitos, arritmias e nalguns casos reacções
­DDAVP DESMOPRESSIN (MSRM); Ferring Portu­ anafiláticas.
guesa Contra­‑Ind. e Prec.: A administração nasal está
Sol. p. pulv. nasal ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ contra­‑indicada durante a gravidez.
2,5 ml; e 14,62 (e 5,848); 100%­ Interac.: Com anestésicos inaláveis há a possível
­DESMOSPRAY (MSRM); Ferring Portuguesa redução do efeito oxitócico com aumento de hi‑
Sol. p. pulv. nasal ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 2,5  ml; potensão e risco de arritmias. Com simpaticomi‑
e 14,44 (e 5,776); 100% méticos há aumento do efeito vasopressor. Com
as prostaglandinas, potenciação do efeito utero‑
Orais sólidas ‑­ 0.06 mg­­ tónico.
­MINIRIN (MSRM); Ferring Portuguesa Posol.: Em aerossol: 1 inalação nas duas narinas 3
Liofilizado oral ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 24,06 minutos antes do amamentar ou de retirar o leite
(e 0,802); 100% com bomba.
320 Grupo 8 | Hormonas hipotalâmicas e hipofisárias, seus análogos e antagonistas

Nasais ‑­ 40 U.I./ml­ sárias; combina a actividade androgénica com as


­SYNTOCINON (MSRM); Defiante actividades anti­‑estrogénica e antiprogestagénica.
Sol. p. pulv. nasal ­‑ Frasco nebulizador ­‑ 1  unid Os antagonistas da hormona libertadora de
­­‑ 5 ml; e 4,46 (e 4,46); 37% gonadotrofina luteinizante (LHRH) são usados,
nas técnicas de procriação medicamente assistida,
­8.1.3. Antagonistas hipofisários para controlar a secreção de gonadotrofina (LH) e
a ovulação, em conjunto com uma gonadotrofina.
Os medicamentos estimulantes dos receptores Devem ser usados exclusivamente por médicos
dopaminérgicos como a bromocriptina, a caber- com prática nos métodos de procriação assistida.
golina ou o quinagolido inibem a libertação da
prolactina e são usados na supressão da lactação, n BROMOCRIPTINA
após o parto ou em situações de hiperprolactine‑ Ind.: Situações de hiperprolactinemia ou na supres‑
mia que podem ocorrer com hipertrofia mamária, são da lactação. Pode ser usada no tratamento da
galactorreia, amenorreia ou devidas a adenomas doença de Parkinson (V. Agonistas da dopamina
hipofisários e a perturbações hipotalâmicas. A ­‑ 2.5.2.).
bromocriptina também inibe a libertação da R. Adv.: Dor abdominal, náuseas, vómitos, obstipa‑
hormona de crescimento e tem sido usada no tra‑ ção, síndrome gripal, sonolência, hipotensão e
tamento da acromegalia; contudo provou­‑se que nalguns casos alterações da visão.
a somatostatina e os seus análogos (tais como a Contra­‑Ind. e Prec.: Em situações de hipotensão.
octreotida e a lanreotida) são mais eficazes. Está também associada a reacções de fibrose pul‑
A hormona hipotalâmica e gastrintestinal, monar ou retroperitoneal, pelo que se recomenda
somatostatina, inibe a secreção de somatotro‑ antes de iniciar o tratamento por períodos longos
finas e a libertação de hormonas reguladoras da monitorizar e seguir os doentes para evitar o even‑
motilidade gastrintestinal. tual aparecimento das doenças fibróticas.
As suas características farmacocinéticas, em par‑ Interac.: Antagonistas da dopamina, metocloprami‑
ticular a curta semivida (2­‑4 minutos), limitam a da.
sua utilização quase apenas ao tratamento de situ‑ Posol.: Via oral: Dose inicial de 1 a 1,25 mg/dia, ao
ações agudas de hemorragias gastrintestinais ou deitar, com aumento gradual de acordo com a si‑
pancreáticas, profilaxia da pancreatite em cirurgia tuação e a resposta da doente. Na supressão da
pancreática ou a algumas situações de intensa lactação inicia­‑se com 2,5 mg/dia, nos 3 primeiros
secreção digestiva. É administrada por via IV e o dias e depois 2,5 mg, 2 vezes/dia, durante 14 dias.
seu uso é exclusivo do meio hospitalar.
Em terapêutica ambulatória usam­‑se os seus Orais sólidas ‑­ 2.5 mg­­
análogos mais estáveis e de acção mais duradoura: ­PARLODEL (MSRM); Meda Pharma
a octreotida e a lanreotida, úteis no tratamento Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 3,44 (e 0,344); 95%
da acromegalia, da diarreia profusa e para aliviar Comp. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 7,44 (e 0,248); 95%
os “flush” causados por tumores neuroendócri‑
nos (particularmente carcinoides) bem como em Orais sólidas ‑­ 5 mg­­
outros tumores endócrinos do pâncreas, estômago ­PARLODEL (MSRM); Meda Pharma
e intestino delgado e ainda na diarreia refractária Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 9,24 (e 0,462); 95%
de doentes com SIDA. Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 18,84 (e 0,314); 95%
A Lanreotida e o Octreotido, análogos do fac‑
tor hipotalâmico inibidor da somatostatina, são Orais sólidas ‑­ 10 mg­­
indicados, como se referiu, no alÍvio dos sinto‑ ­PARLODEL (MSRM); Meda Pharma
mas associados a tumores neuroendócrinos e na Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 11,55 (e 0,5775); 95%
acromegalia. Podem causar em doentes que rece‑
bem análogos da somatostatina agravamento da n CABERGOLINA
situação tumoral, pelo que se recomenda exames
de ultrassonografia, com o intervalo de 6 meses, Ind.: Inibição da lactação logo após o parto ou su‑
a fim de controlar a possível expansão do tumor. pressão da lactação já estabelecida. Hiperprolac‑
Recomenda­‑se também evitar a suspensão abrupta tinemia em disfunções como amenorreia, oligo‑
destes fármacos. Como reacções adversas mais menorreia, galactorreia e anovulação. Adenomas
relevantes referem­‑se, além dos efeitos gastrintes‑ hipofisários com secreção de prolactina e em
tinais, as perturbações no equilíbrio da glucose, hiperprolactinemia idiopática.
podendo causar tanto situações de hiperglicemia R. Adv.: Náuseas, vómitos, cefaleias, tonturas e dores
como de hipoglicemia. abdominais. Com doses elevadas pode provocar
Existe com interesse terapêutico um análogo dores epigástricas, palpitações, cãibras dos mem‑
geneticamente modificado da hormona de cres‑ bros inferiores, excitabilidade psicomotora ou
cimento, o pegvisomant, antagonista altamente sonolência.
selectivo dos receptores desta hormona, autori‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Hipertensão ou doença coro‑
zado para tratamento da acromegalia, sob vigilân‑ nária. Em doentes com IH é de considerar a re‑
cia de um médico com experiência de tratamento dução das doses. São necessárias precauções no
destas situações e onde a medicação com os aná‑ uso devido à hipersensibilidade ao medicamento
logos da somatostatina se mostrou inadequada. ou aos alcalóides da cravagem do centeio e em
O danazol suprime o eixo hipotalâmico­ doentes com úlcera péptica ou hemorragia gas‑
‑hipofisário inibindo as gonadotrofinas hipofi‑ trintestinal.
Hormonas hipotalâmicas e hipofisárias, seus análogos e antagonistas 321

Interac.: Os antipsicóticos como as fenotiazinas, bu‑ Orais sólidas ‑­ 100 mg­­


tirofenonas, tioxantenos, a metoclopramida e os ­DANATROL (MSRM); Sanofi Aventis
antagonistas da dopamina antagonizam os efeitos Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 26,73 (e 0,4455); 37%
hipoprolactinémicos. O álcool e os simpaticomi‑
méticos aumentam o risco de toxicidade. Orais sólidas ‑­ 200 mg­­
Posol.: Via oral: As doses variam entre 0,25  mg a ­DANATROL (MSRM); Sanofi Aventis
2  mg/semana, normalmente em 2 tomas e de Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 15,37 (e 0,7685); 0%
acordo com a resposta do doente. Na supressão Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 43,81 (e 0,7302); 37%
da lactação 1 mg em dose única no primeiro dia
pós­‑parto; depois 0.250 mg de 12 em 12 hora du‑ n GANIRRELIX
rante 2.
Ind.: Para prevenir a luteinização prematura induzi‑
Orais sólidas ‑­ 0.5 mg­­ da pela hormona luteinizante em mulheres sub‑
­DOSTINEX (MSRM); Lab. Pfizer metidas a estimulação ovárica para técnicas de
Comp. ­‑ Frasco ­‑ 2 unid; e 13,33 (e 6,665); 0% procriação assistida; deverá ser prescrito por espe‑
Comp. ­‑ Frasco ­‑ 8 unid; e 37,95 (e 4,7438); 37% cialistas no tratamento da infertilidade feminina.
R. Adv.: Náuseas, cefaleias, tonturas, astenia, mal es‑
n CETRORRELIX tar geral e nalguns casos dor abdominal.
Ind.: Complemento no tratamento da infertilidade Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez, aleitamento. IR ou
feminina, devendo ser usado com supervisão de IH.
um especialista em técnicas de procriação medi‑ Interac.: A possibilidade de interacções está ainda
camente assistida. pouco estudada, contudo os cuidados com fár‑
R. Adv.: Ainda que ligeiras pode provocar naúseas, macos que alteram o padrão de metabolização
cefaleias e prurido ou edema no local da injecção. ou que provocam a libertação de histamina não
Contra­‑Ind. e Prec.: Na gravidez e aleitamento e devem ser excluídos.
ainda em doentes com alterações da função renal Posol.: Via SC: 0,25 mg 1 vez/dia, com início no 6º
ou hepática. dia da administração da hormona luteinizante.
Interac.: Os anticoagulantes alteram o metabolismo Deve manter­‑se o tratamento diário com 0,25 mg
do fármaco com possível diminuição dos efeitos. até se terem conseguido obter folículos em núme‑
Posol.: Via SC: 0,25 mg, no dia 5 ou 6 da estimulação ro suficiente.
ovárica com gonadotropinas. Recomenda­‑se que a
prescrição seja seguida por um especialista. Parentéricas ‑­ 0.25 mg/0.5 ml­­
­ORGALUTRAN (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo
Parentéricas ‑­ 0.25 mg/1 ml­­ 118o do D.L. 176/2006); Organon (Holanda)
­CETROTIDE (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118o Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1  unid ­­‑ 0,5  ml;
do D.L. 176/2006); Serono Europe (Reino Unido) e 47,67 (e 47,67); 37%
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 5  unid ­­‑ 0,5  ml;
1 unid ­­‑ 1 ml; e 49,35 (e 49,35); 37% e 191,36 (e 38,272); 37%
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
7 unid ­­‑ 1 ml; e 237,87 (e 33,9814); 37%
n GESTRINONA
n DANAZOL Ind.: Endometriose acompanhada ou não de esteri‑
Ind.: Endometriose, displasia mamária ou fibrose lidade.
quistica do seio e em ginecomastia. R. Adv.: Afrontamentos; aumento de peso; acne e
R. Adv.: Náuseas; reacções cutâneas (fotossensibili‑ seborreia; hirsutismo; modificação da voz; dimi‑
dade e dermatites esfoliativas); ansiedade, altera‑ nuição dos seios.
ções do humor, vertigens, cefaleias; aumento de Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento; IR ou
peso; distúrbios menstruais e secura vaginal; efei‑ IH; antecedentes cardiovasculares.
tos androgénicos que incluem acne, pele oleosa, Posol.: 2,5 mg 2 vezes/semana. A primeira toma no
edema e hirsutismo. 1o dia da menstruação e a segunda 4 dias depois,
Contra­‑Ind. e Prec.: Em doentes com hemorragia seguindo os dias da semana assim determinados
genital anormal e na gravidez. IC, IR e IH. Cui‑ ao longo de 6 meses de tratamento.
dados especiais em doente idosos, doentes com
epilepsia, Diabetes mellitus; hipertensão; enxa‑ Orais sólidas ‑­ 2.5 mg­­
queca; distúrbios lipoproteicos ou doença trom‑ ­DIMETRIOSE (MSRM); Sanofi Aventis
boembólica. Cáps. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 59,65 (e 5,965); 37%
As doentes devem ser vigiadas, por ser possível o
aparecimento de sinais de virilização. n LANREOTIDA
Interac.: Os anticoagulantes, a ciclosporina e a car‑
bamazepina inibem o metabolismo com o conse‑ Ind.: Acromegalia, tumores neuroendócrinos, parti‑
quente aumento das concentrações plasmáticas. cularmente carcinóides.
Posol.: Via oral: Endometriose: 200 a 800  mg/dia, R. Adv.: Diarreia, esteatorreia, litíase vesicular, dor
repartidas por 4 tomas. Reduzir gradualmente até no local da injecção.
ao nível suficiente para manter a amenorreia, usu‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez, aleitamento, diabe‑
almente mantém­‑se o tratamento de 3 a 6 meses. tes.
Fibrose quística dos seios: 100 a 400 mg/dia, em 2 Interac.: Reduz a absorção da insulina e dos antidia‑
tomas, até 6 meses se necessário. béticos orais e também da ciclosporina.
322 Grupo 8 |  8.2. Corticosteróides

Posol.: Via IM: iniciar com 30 mg, de 2 em 2 sema‑ Interac.: Com a insulina ou os antidiabéticos orais
nas. Depois das primeiras administrações adequar pode ser necessária a redução da dosagem destes
a dosagem de acordo com a resposta do doente e, fármacos.
se necessário, reduzir o intervalo de toma do fár‑ Posol.: Via SC: iniciar com 80 mg e depois 10 mg/dia.
maco para 7­‑12 dias. Por via SC, iniciar com 60 mg Aumentar em fracções de 5 mg/dia de acordo com
uma vez de 4 em 4 semanas e ajustar de acordo a resposta do doente até ao máximo de 30 mg/dia.
com a resposta. Não se recomenda nas crianças
Nota: Este medicamento não se encontra disponível Nota: Este medicamento não se encontra disponível
em Farmácia Comunitária. em Farmácia Comunitária.
n OCTREOTIDO n SOMATOSTATINA
Ind.: Acromegalia, tumores neuroendócrinos par‑ A somatostatina é uma hormona hipotalâmica
ticularmente carcinóides. Usado também para a que inibe, a partir da hipófise anterior, a liberta‑
prevenção de complicações na cirurgia pancreá‑
ção da somatotropina, hormona do crescimento.
tica.
R. Adv.: Diarreia, esteatorreia, litíase vesicular, dor Também inibe a libertação da tirotrofina e da cor‑
no local da injecção. Pode alterar a função hepáti‑ ticotrofina da hipófise, da insulina e glicagina do
ca e nalguns casos provoca alopécia. pâncreas para além de ter um papel importante
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez, aleitamento, diabe‑ na regulação das secreções gástricas e duodenais.
tes.
Interac.: Reduz a absorção da insulina e dos antidia‑ Ind.: Hemorragias gastrintestinais; na profilaxia da
béticos orais e também da ciclosporina. Aumenta pancreatite ou na pancreatite hemorrágica; su‑
a concentração da bromocriptina. Pode, nalguns pressão hormonal em tumores como os adeno‑
doentes, atrasar a absorção da cimetidina. mas secretores de somatotropina, insulinomas,
Posol.: Via SC ou IV: 50 microgramas uma ou 2 ve‑ glicaginomas, gastrinomas e tumores produtores
zes/dia com possibilidade de aumentar até 100 a de peptideo intestinal vasoactivo (VIP).
200 microgramas/dia, de acordo com a resposta R. Adv.: Perturbações gastrintestinais incluindo es‑
do doente. teatorreia, diarreia, flatulência, naúseas, vómitos,
anorexia e dor abdominal.
Parentéricas ­‑ 0.05 mg/1 ml­­ Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Em
­SANDOSTATINA (MSRM); Novartis Farma doentes diabéticos, com IR e com IH deve usar­
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5  unid ­­‑ 1  ml; e 26,61 ‑se com precaução tendo atenção às dosagens
(e 5,322); 37% utilizadas.
Interac.: Reduz a absorção da insulina e dos anti‑
Parentéricas ‑­ 0.1 mg/1 ml­­ diabéticos orais, da ciclosporina e da cimetidina.
S­ ANDOSTATINA (MSRM); Novartis Farma Posol.: Por IV, adaptada à situação clínica. Na hemor‑
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5  unid ­­‑ 1  ml; e 50,08 ragia gastrintestinal deve iniciar­‑se com uma do‑
(e 10,016); 37% sagem de 3,5 mg/Kg/h em perfusão contínua; em
manutenção as doses podem variar entre 250 mg
n PEGVISOMANT a 6 mg/dia com intervalos de 24 a 48 horas.
Ind.: Tratamento de doentes com acromegalia em Nota: Este medicamento não se encontra disponível
que as respostas à cirurgia e/ou à radioterapia em Farmácia Comunitária.
foram inadequadas e nos quais o tratamento
com análogos da somatostatina não foi eficaz.
R. Adv.: Diarreia, obstipação, naúseas, vómitos,  8.2. Corticosteróides
distensão abdominal, dispepsia, flatulência;
aumento das enzimas hepáticas; cefaleias, ton‑ A informação que se segue deve ser completada
turas, tremores, perturbações do sono; aumen‑ e cruzada com a apresentada nos grupos 9. (Apa‑
to de peso, hipercolesterolemia, hipoglicemia;
relho Locomotor), 13. (Medicamentos Usados em
artralgias, mialgias; fadiga; reacção no local da
injecção com prurido e sensação de queimadu‑ Afecções Cutâneas) e 16. (Medicamentos Antineo‑
ra; menos frequentes: leucocitose, trombocito‑ plásicos e Imunomoduladores).
penia e tendência hemorrágica. As glândulas suprarrenais são responsáveis pela
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. síntese de várias hormonas de natureza esteróide,
Em doentes com problemas hepáticos devem cuja produção se relaciona com distintas porções
monitorizar­‑se as transaminases e as amino‑ destas glândulas. A mineralocorticóide (aldos‑
transferases em intervalos de 4 a 6 semanas, terona) produzida na zona glomerular, as glico‑
durante os primeiros seis meses de tratamento corticóides (cortisol, corticosterona), produzidas
ou sempre que o doente apresente sintomas na zona fascicular e as sexoesteróides (dihidroe‑
de agravamento hepático. Em doentes diabé‑ piandrosterona, androstenodiona e testosterona)
ticos pode ser necessário o ajuste posológico produzidas na zona reticular.
da terapêutica antidiabética. Pode aumentar a A síntese de corticosteróides, no cortex suprar‑
fertilidade feminina pelo que as doentes devem renal, faz­‑se a partir do colesterol, por controlo
ser disso avisadas. da hormona adrenocorticotrófica (ACTH) através
 8.2. Corticosteróides 323

de uma longa série de mecanismos enzimáticos, são e até a morte. A retirada da medicação deve,
envolvendo muitas reacções de oxidação. por isso, fazer­‑se de modo gradual e pode muitas
vezes estar associada a febre, mialgias, artralgias,
­8.2.1. Mineralocorticóides rinite, conjuntivites e perda de peso.
Nos efeitos laterais referem­‑se: fraqueza mus‑
A fludricortisona é um mineralocorticóide cular e alterações do ritmo cardíaco, sintomato‑
potente que pode ser útil na insuficiência córtico­ logia da síndrome de Cushing, miopatias, hiper‑
‑suprarrenal aguda e se reserva para uso hospita‑ glicemia, osteoporose (risco maior nas mulheres
lar. menopaúsicas), diminuição da resistência a todos
os agentes infecciosos, alterações digestivas com
aumento da incidência de hemorragias ou perfura‑
­8.2.2. Glucocorticóides ção; euforia, agitação, insónia, cefaleias e reacções
psicóticas. Podem também provocar aumento da
Os glucocorticóides têm efeitos a quase todos pressão intra­‑ocular e glaucoma. Nas crianças, em
os níveis. A sua libertação ante situações de stress tratamento crónico, podem produzir atrasos de
faz parte da resposta fisiológica compensatória crescimento e perturbações oculares (com desen‑
e tem como finalidade evitar que os mecanis‑ volvimento de cataratas).
mos orgânicos de defesa saiam fora do controlo As contra­‑indicações absolutas ou relativas
endógeno. Quando se administram corticosterói‑ dos corticosteróides são a hipertensão, a ICC, a
des exógenos estamos a aumentar os níveis de IR, a osteoporose, a epilepsia mal controlada, a
controlo hormonal de acordo com as possíveis úlcera gastroduodenal, a tuberculose e as infec‑
exigências orgânicas. São medicamentos que têm ções virais ou micóticas. Nos diabéticos, devido às
potentes efeitos anti­‑inflamatórios e imunossu‑ suas acções metabólicas, por diminuírem a tole‑
pressores; produzem efeitos a nível metabólico rância à glucose e a sensibilidade à insulina, só
com aumento da glicemia e alterações a nível do
devem usar­‑se em caso de absoluta necessidade. O
metabolismo dos lípidos; como consequência das
acções metabólicas podem condicionar a debili‑ mesmo deve ser de considerar durante a gravidez.
dade muscular e a osteoporose; no SNC provocam Os corticosteróides são esteróides organizados
alterações no comportamento; e a nível gastrintes‑ de forma a condicionar a sua relação estrutural
tinal aumentam a produção de ácido clorídrico e com as actividades farmacológicas. Algumas das
pepsina. De toda esta variedade de efeitos, resul‑ modificações introduzidas nas suas moléculas
tam indicações terapêuticas diversas que tanto visam uma maior actividade anti­‑inflamatória
podem estar ligadas a doenças endócrinas como com as hipóteses de menores efeitos laterais (por
doenças não endócrinas que estejam dependentes redução da actividade mineralocorticóide ou por
da acção directa dos efeitos anti­‑inflamatórios e supressão completa dessa actividade ou ainda por
imunossupressores dos glucocorticóides. Nas situ‑ menor interferência no metabolismo do cálcio ou
ações agudas de natureza alérgica ou anafiláctica, dos hidratos de carbono).
recorre­‑se a preparações hidrossolúveis (hidro- Na prednisona, prednisolona e metilpredni-
cortisona sódica, succinato de metilpredniso- solona reduziu­‑se a actividade mineralocorticóide
lona ou succinato de prednisolona), injectadas e aumentou­‑se a actividade glucocorticóide. Na
por via IV em doses elevadas. dexametasona e betametasona, suprimiu­‑se a
Os glucocorticóides disponíveis diferem entre actividade mineralocorticóide. O deflazacorte,
si pelas sua actividade e duração de acção, assim fármaco de uso sistémico com menor potência
como pelo grau de actividade mineralocorticóide anti­‑inflamatória que a prednisona, não apresenta
co­‑existente. Na selecção dos glucocorticóides acção mineralocorticóide e modifica em menor
deve atender­‑se à sua duração de acção. Os de grau o metabolismo do cálcio e dos hidratos de
acção curta ou intermédia são seleccionados para carbono, provavelmente pela sua menor potência
tratamentos de urgência em casos agudos ou em como anti­‑inflamatório.
tratamentos de substituição, em casos de insufici‑ O uso de corticosteróides com actividade mi­ne­
ências endócrinas. Os de acção prolongada em tra‑ ralocorticóide acompanha­‑se de retenção de sódio,
tamentos crónicos quando se pretende suprimir a hipocaliemia e edemas, que serão especialmente
actividade da suprarrenal. graves em doentes com hipertensão e doenças vas‑
São medicamentos responsáveis por numero‑ culares.
sos efeitos secundários, principalmente quando Nas formas farmacêuticas disponíveis en­con­
as doses fisiológicas são ultrapassadas e quando tram­‑se apresentações para via IM com caracte‑
o tratamento é de longa duração. A retenção de rísticas de libertação controlada que permitem
sódio, por vezes responsável por edemas e hiper‑ eficácia terapêutica por intervalos de tempo mais
tensão, depende da sua actividade mineralocorti‑ prolongados.
cóide. Com excepção da aplicação tópica por períodos
Após um tratamento prolongado ou após doses curtos de uso, os corticosteróides interagem com
elevadas, é indispensável reduzir progressiva‑ vários medicamentos. Os AINEs aumentam o risco
mente a posologia. O tratamento prolongado pro‑ de hemorragias e ulceração gástrica. A rifampi-
voca uma atrofia adrenal que pode persistir por cina acelera o metabolismo dos corticosteróides
vários anos depois do fim do tratamento. A sus‑ com a consequente redução do efeito terapêutico;
pensão abrupta da medicação pode desencadear o mesmo se verifica com antiepilépticos (carba-
uma insuficiência aguda da suprarrenal, hipoten‑ mazepina, barbitúricos e fenitoína). Os antidia‑
324 Grupo 8 |  8.2. Corticosteróides

béticos antagonizam os efeitos hipoglicemiantes. Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 22.75 mg/ml­


Os anti­‑hipertensores antagonizam os efeitos ­ROSILAN (MSRM); Lab. Vitória
hipotensores destes medicamentos. Os diuréticos Gotas orais, susp. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑
(acetazolamida, tiazidas ou diuréticos da ansa) 13 ml; e 15,2 (e 1,1692); 37%
aumentam o risco de hipocaliemia.
Orais sólidas ‑­ 6 mg­­
n BETAMETASONA ­DEFLAZACORTE ACIZAN (MSRM); Tecnimede
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,15 (e 0,3075); 37%
Corticosteróide sem acção mineralocorticóide e ­‑ PR e 8
com actividade glucocorticóide 20 a 25 vezes mais Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,95 (e 0,2658);
potente que a hidrocortisona e de longa duração 37% ­‑ PR e 22,79­
de acção. As formulações farmacêuticas que exis‑ ­DEFLAZACORTE ALTER (MSRM); Alter
tem, para além da via oral, são especialmente diri‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 5,96 (e 0,298); 37%
gidas à via IM e intra­‑articular e apresentam carac‑ ­‑ PR e 8
terísticas “ depot” para permitir uma absorção e Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 17 (e 0,2833); 37%
uma duração de acção mais prolongada. ­‑ PR e 22,79­
­DEFLAZACORTE CICLUM (MSRM); Ciclum
Ind.: Controlo de doenças inflamatórias e alérgicas; Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 5,96 (e 0,298); 37%
edema cerebral; hiperplasia adrenal; ainda em ­‑ PR e 8
processos inflamatórios no globo ocular e ouvi‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 15,9 (e 0,265); 37%
dos. ­‑ PR e 22,79­
R. Adv.: V. Introdução (8.2.2.). ­DEFLAZACORTE CINFA (MSRM); Cinfa
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (8.2.2.). Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 5,96 (e 0,298); 37%
Interac.: V. Introdução (8.2.2.). ­‑ PR e 8
Posol.: Via oral: De 0,5 a 5  mg, 3 a 4 vezes/dia de Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,47 (e 0,2578);
acordo com a gravidade da situação. 37% ‑­ PR e 22,79­
Em terapêutica de urgência 4 a 20 mg/dia, por via ­DEFLAZACORTE FARMOZ (MSRM); Farmoz
injectável de acordo com a resposta do doente. Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,15 (e 0,3075); 37%
­‑ PR e 8
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 0.5 mg/ml­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,95 (e 0,2658);
­CELESTONE (MSRM); Schering­‑Plough 37% ‑­ PR e 22,79­
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 30  ml; e 2,01 ­DEFLAZACORTE GENERIS (MSRM); Generis
(e 0,067); 37% Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 5,96 (e 0,298); 37%
­‑ PR e 8
Parentéricas ‑­ 6 mg/2 ml + 6 mg/2 ml­­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 17 (e 0,2833); 37%
­CELESDEPOT (MSRM); Schering­‑Plough
­‑ PR e 22,79­
Susp. inj. ­‑ Ampola ­‑ 1 unid ­­‑ 2 ml; e 3,9 (e 3,9);
­DEFLAZACORTE J.NEVES (MSRM); J. Neves
37%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,15 (e 0,3075); 37%
Parentéricas ­‑ 14 mg/2 ml­­ ­‑ PR e 8
­DIPROFOS DEPOT (MSRM); Schering­‑Plough Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,95 (e 0,2658);
Susp. inj. ­‑ Ampola ­‑ 1 unid ­­‑ 2 ml; e 6,6 (e 6,6); 37% ‑­ PR e 22,79­
37% ­DEFLAZACORTE JABA (MSRM); Jaba Recordati
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,15 (e 0,3075); 37%
­‑ PR e 8
n DEFLAZACORTE Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,95 (e 0,2658);
Corticosteróide de uso sistémico que parece 37% ­‑ PR e 22,79­
poupar o metabolismo do osso e dos glúcidos, ­ROSILAN (MSRM); Lab. Vitória
isto é, induz menor reabsorção óssea e tem efeito Comp. ­‑ Fita termossoldada ­‑ 20  unid; e 12,3
diabetogénio reduzido embora apresente menor (e 0,615); 37% ­‑ PR e 8
potência anti­‑inflamatória que outros corticoste‑
róides. Não é claro, por isso, se apresenta ou não Orais sólidas ‑­ 30 mg­­
uma melhor relação risco/benefício. ­DEFLAZACORTE ACIZAN (MSRM); Tecnimede
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 20,17 (e 1,0085);
Ind.: No controlo de doenças inflamatórias e alérgi‑ 37% ‑­ PR e 28,82­
cas; edema cerebral; doença reumática em doen‑ ­DEFLAZACORTE ALTER (MSRM); Alter
tes idosos e crianças. Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 19,56 (e 0,978); 37%
R. Adv.: V. Introdução (8.2.2.). ­‑ PR e 28,82­
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (8.2.2.). ­DEFLAZACORTE CICLUM (MSRM); Ciclum
Interac.: Os antiácidos reduzem a absorção do fár‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 19,56 (e 0,978); 37%
maco. V. Introdução (8.2.2.). ­‑ PR e 28,82­
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 6 a 90 mg/dia, em 1 a 2 ­DEFLAZACORTE CINFA (MSRM); Cinfa
tomas de acordo com a patologia, o doente e a Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 14,06 (e 1,406); 37%
evolução clínica. Dose de manutenção: 3 a 18 mg/ ­‑ PR e 14,06­
dia. ­DEFLAZACORTE FARMOZ (MSRM); Farmoz
[Crianças] ­‑ Via oral: 0,25 a 1,5 mg/dia ou em dias Comp. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 20,17 (e 1,0085);
alternados. 37% ­‑ PR e 28,82­
 8.2. Corticosteróides 325

­DEFLAZACORTE GENERIS (MSRM); Generis n METILPREDNISOLONA


Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 12,2 (e 1,22); 0%­ A metilprednisolona  é um  corticosteróide que
­DEFLAZACORTE J.NEVES (MSRM); J. Neves associa uma potência de actividade glucocorti‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 20,17 (e 1,0085); cóide 5 vezes superior à hidrocortisona e uma
37% ‑­ PR e 28,82­ actividade mineralocorticóide considerada pouco
­DEFLAZACORTE JABA (MSRM); Jaba Recordati relevante. O acetato de metilprednisolona é absor‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 20,17 (e 1,0085); vido lentamente, não sendo indicado quando se
37% ‑­ PR e 28,82­
­ROSILAN (MSRM); Lab. Vitória pretende um efeito imediato.
Comp. ­‑ Fita termossoldada ­‑ 10  unid; e 14,8
(e 1,48); 37% ­‑ PR e 14,06 Ind.: Controlo de doenças inflamatórias e alérgicas;
edema cerebral; doença reumática.
R. Adv.: V. Introdução (8.2.2.).
n DEXAMETASONA Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (8.2.2.).
Corticosteróide de síntese, mais potente que a Interac.: V. Introdução (8.2.2.).
prednisolona, com ausência de acção mineralo‑ Posol.: Via oral: 10 a 80 mg, 1 vez/dia ou 7 vezes a
corticóide e com actividade glucocorticóide 20 a dose diária, 1 vez/semana.
25 vezes maior que a hidrocortisona e de longa Via IM ou via IV com injecção lenta: dose de 10 a
duração de acção. 500 mg até 1 g diário, durante 3 dias, de acordo
com a situação.
Ind.: É usada para inibir a secreção cortico­‑suprarre­
nal em testes funcionais. No adulto com síndrome Orais sólidas ‑­ 4 mg­­
adrenogenital e em certos casos de hirsutismo ­MEDROL (MSRM); Lab. Pfizer
na mulher. Restantes indicações, V. Introdução Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,56 (e 0,128); 37%
(8.2.2.). Comp. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 5,51 (e 0,1102); 37%
R. Adv.: V. Introdução (8.2.2.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (8.2.2.). Orais sólidas ‑­ 16 mg­­
Interac.: V. Introdução (8.2.2.). ­MEDROL (MSRM); Lab. Pfizer
Posol.: Via oral: 0,5 a 10 mg/dia. Comp. ­‑ Blister ­‑ 50  unid; e 12,99 (e 0,2598);
Via injectável: 0,5 a 10 mg/dia, IM ou IV adaptada 37%
à situação clínica do doente.
Parentéricas ­‑ 40 mg/1 ml­­
Orais sólidas ‑­ 0.5 mg­­ ­DEPO­‑MEDROL (MSRM); Lab. Pfizer
­DECADRON (MSRM); Lab. Medinfar Susp. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 3 unid ­­‑ 1 ml;
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,16 (e 0,108); 37% e 4,7 (e 1,5667); 37%­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,81 (e 0,0802); 37% ­SOLU­‑MEDROL (MSRM); Lab. Pfizer
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
Parentéricas ‑­ 5 mg/1 ml­­ 1 unid ­­‑ 1 ml; e 1,86 (e 1,86); 37%
­ORADEXON (MSRM); Organon Portuguesa
Sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 10 unid ­­‑ 1 ml; Parentéricas ‑­ 80 mg/2 ml­­
e 26,34 (e 2,634); 0% ­DEPO­‑MEDROL (MSRM); Lab. Pfizer
Susp. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1  unid ­­‑ 2  ml;
n HIDROCORTISONA e 3,13 (e 3,13); 37%
Serve como padrão para comparar outros este‑
róides. Os efeitos tóxicos surgem após suspensão Parentéricas ‑­ 125 mg/2 ml­­
terapêutica brusca ou na sequência do uso contí‑ ­SOLU­‑MEDROL (MSRM); Lab. Pfizer
nuo de doses elevadas. Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
1 unid ­­‑ 2 ml; e 3,84 (e 3,84); 37%
Ind.: Na insuficiência adrenocortical; em reacções de
hipersensibilidade tais como choque anafiláctico n METILPREDNISOLONA + LIDOCAíNA
e angiedema; doença inflamatória do intestino; V. Metilprednisolona.
doença reumática; doenças de pele.
R. Adv.: V. Introdução (8.2.2.). Parentéricas ­‑ 40 mg/ml + 10 mg/ml­
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (8.2.2.). ­DEPO­‑MEDROL COM LIDOCAíNA (MSRM); Lab. Pfi‑
Interac.: V. Introdução (8.2.2.). zer
Posol.: Via oral: Doença asmática: 50 a 100 mg, cada Susp. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 3 unid ­­‑ 1 ml;
6 a 8 horas. e 4,89 (e 1,63); 37%
Insuficiência suprarrenal aguda: 100 mg cada
8 horas.
n PREDNISOLONA
Orais sólidas ‑­ 10 mg­­ É um corticosteróide de síntese usado principal‑
­HYDROCORTONE (MSRM); MS&D mente pelas suas propriedades anti­‑inflamatórias.
Comp. ­‑ Frasco ­‑ 25 unid; e 1,8 (e 0,072); 37% A dosagem e frequência de administração depen‑
dem do grau e localização da inflamação. Potência
Orais sólidas ‑­ 20 mg­­ anti­‑inflamatória 4 vezes superior à da hidrocor-
­HYDROCORTONE (MSRM); MS&D tisona e, relativamente a esta, baixa actividade
Comp. ­‑ Frasco ­‑ 25 unid; e 3,13 (e 0,1252); 37% mineralocorticóide.
326 Grupo 8 |  8.3. Hormonas da tiróide e antitiroideus

Ind.: V. Hidrocortisona.  8.3. Hormonas da tiróide e antitiroideus


R. Adv.: V. Introdução (8.2.2.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (8.2.2.); inclui­ As hormonas da tiróide, a tireoxina e a liotiro‑
‑se ainda o cuidado com as doenças hepáticas. nina (ou tri­‑iodotironina) são aminoácidos ioda‑
Interac.: V. Introdução (8.2.2.); inclui­‑se ainda o dos, que regulam os processos oxidativos celula‑
cuidado com as doenças hepáticas. res e intervêm no crescimento. Utilizam­‑se como
Posol.: Via oral: 5 a 60 mg/dia ajustadas à situação terapêutica substitutiva em estados de hipofunção
clínica e à resposta terapêutica do doente. tiroideia, no hipotiroidismo ou mixedema, raqui‑
Via IM: 25 a 100 mg/semana uma ou duas vezes de tismo e em certas formas de bócio, de tiroidite
acordo com a situação do doente. e no carcinoma da tiróide. Nas situações neona‑
tais de hipotiroidismo é de toda a conveniência
Orais sólidas ‑­ 5 mg­­ um tratamento rigoroso para que se consiga um
­LEPICORTINOLO (MSRM); Decomed desenvolvimento normal do RN. Prescrevem­‑se
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,29 (e 0,0645); 37% por vezes associadas a fármacos antitiroideus no
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,2 (e 0,0533); 37% hipertiroidismo com o objectivo principal de auxi‑
liar o reequilíbrio nos processos fisiológicos.
Orais sólidas ‑­ 20 mg­­ Como reacções adversas indica­‑se uma esti‑
­LEPICORTINOLO (MSRM); Decomed mulação metabólica ou cardíaca exagerada, por
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,16 (e 0,1193); 37% sobredosagem; em doentes com patologia cardio‑
vascular, podem surgir palpitações, arritmias ou
Parentéricas ‑­ 10 mg/1 ml­­ crises anginosas.
­SOLU­‑DACORTINA (MSRM); Merck A tiroxina sódica (levotiroxina sódica) é a hor‑
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 6  unid ­­‑ 1  ml; mona de escolha na terapêutica de manutenção.
e 4,52 (e 0,7533); 37% Tem uma absorção rápida, com um t1/2 de 6 a 7
dias, facto que permite que a sua actividade possa
Parentéricas ­‑ 25 mg/1 ml­­ persistir por semanas, mesmo após a suspensão
­SOLU­‑DACORTINA (MSRM); Merck do tratamento. A dose inicial não deve exceder
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 6  unid ­­‑ 1  ml; 100 mg/dia e nos idosos ou doentes com proble‑
e 5,13 (e 0,855); 37% mas cardíacos não deve exceder 25 a 50  mg, de
preferência antes do pequeno almoço. Estas doses
Parentéricas ­‑ 50 mg/1 ml­­ podem aumentar­‑se a intervalos de pelo menos 4
­SOLU­‑DACORTINA (MSRM); Merck semanas até se atingir as doses de manutenção. A
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 6  unid ­­‑ 1  ml; dose única diária, no adulto, para manutenção, é
e 8,31 (e 1,385); 37% de 100 a 200 mg, para substituição hormonal no
hipotiroidismo. Nas crianças a dose diária é de
Parentéricas ­‑ 250 mg/2 ml­­ 5 mg/kg até ao máximo de 100 mg/dia; a idade da
­SOLU­‑DACORTINA (MSRM); Merck criança pode interferir neste valor e se até aos 5
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 3  unid ­­‑ 2  ml; anos não se deve ultrapassar os 100  mg/dia, até
e 17,53 (e 5,8433); 37% aos 12 pode atingir­‑se os 200 mg/dia. Estes máxi‑
mos estão contudo dependentes da resposta clí‑
Parentéricas ‑­ 1000 mg/10 ml­­ nica e dos resultados do doseamento plasmático
­SOLU­‑DACORTINA (MSRM); Merck da tiroxina (TH) e da hormona estimulante da
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ tiróide (TSH).
1 unid ­­‑ 10 ml; e 24,64 (e 24,64); 37% A liotironina tem uma acção terapêutica seme‑
lhante à da tiroxina mas é mais rapidamente meta‑
n PREDNISONA bolizada; 20 mg de liotironina são equivalentes a
Corticosteróide de síntese, de potência anti­ 100 mg de tiroxina. O t1/2 é de menos de 2 dias mas
‑inflamatória 4 vezes superior à da hidrocorti- a resposta biológica consegue­‑se poucas horas
sona e relativamente a esta com baixa actividade após absorção, pelo que é usada nas situações de
mineralocorticóide. hipotiroidismo grave quando se deseja uma res‑
posta rápida.
Ind.: Na síndrome nefrótica e na asma, como anti­ As hormonas da tiróide aumentam o consumo
‑inflamatório e como imunossupressor. de oxigénio e aceleram o ritmo cardíaco, factos
R. Adv.: V. Introdução (8.2.2.). que exigem cuidado especial em doentes idosos
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (8.2.2.). e cardíacos. Também como interacções há que ter
Interac.: V. Introdução (8.2.2.). em conta que alguns fármacos usados em associa‑
Posol.: Via oral: 5 a 60 mg/dia, em 3 a 4 tomas, cada ção podem ter uma acção indutora enzimática;
6 a 8 horas ou como dose única às 8 horas da tal é o caso dos antiepilépticos (carbamazepina,
manhã. barbitúricos, fenitoína e primidona) e também
dos bloqueadores adrenérgicos beta, o que exigirá
Orais sólidas ‑­ 5 mg­­ acertos de posologia.
­METICORTEN (MSRM); Schering­‑Plough
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 0,98 (e 0,049); 37% n CARBIMAZOL
Comp. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 1,41 (e 0,047); 37% Ind.: Hipertiroidismo.
 8.4. Insulinas, antidiabéticos orais e glucagom 327

R. Adv.: Náuseas; perturbações gastrintestinais li‑ Orais sólidas ‑­ 0.15 mg­­


geiras; enxaqueca; erupções cutâneas e prurido; ­EUTIROX (MSRM); Merck
artralgias; e raras mas graves situações de agranu‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,95 (e 0,0825); 69%
locitose.
Contra­‑Ind. e Prec.: Bócio, perturbações hepáticas, Orais sólidas ‑­ 0.175 mg­­
gravidez e aleitamento. Deverá suspender­‑se a ­EUTIROX (MSRM); Merck
medicação em caso de evidência de neutropenia. Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,95 (e 0,0825); 69%
Interac.: Os fármacos com uma acção indutora en‑
zimática, como é o caso dos antiepilépticos (car‑ Orais sólidas ‑­ 0.2 mg­­
bamazepina, barbitúricos, fenitoína e primidona), ­EUTIROX (MSRM); Merck
e também os bloqueadores adrenérgicos beta, Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,95 (e 0,0825); 69%
exigem acertos de posologia.
Posol.: Via oral: 20 a 60 mg/dia durante as primeiras n PROPILTIOURACILO
4 semanas. Depois reduzir, de forma progressiva,
até uma dose de manutenção entre 5 a 15 mg/dia. Ind.: Semelhantes às do carbimazol.
[Crianças] ­‑ Dose inicial: 15 mg/dia e com ajuste R. Adv.: Urticária, rash cutâneo; trombocitopenia;
progressivo de acordo com a resposta terapêutica. anemia aplástica; alterações hepáticas.
Nota: Este medicamento não se encontra disponível Contra­‑Ind. e Prec.: Semelhantes às do carbimazol
em Farmácia Comunitária. e ainda se recomenda a redução da dose na IR.
Interac.: Os fármacos com uma acção indutora en‑
n LEVOTIROXINA SóDICA zimática, como é o caso dos antiepilépticos (car‑
Ind.: Hipotiroidismo. bamazepina, barbitúricos, fenitoína e primidona),
R. Adv.: A sobredosagem pode provocar angor, arrit‑ exigem acertos de posologia.
mias, palpitações, taquicardia, cãibras musculares, Posol.: Via oral: Dose de 300 a 600 mg/dia em adul‑
diarreia, vómitos, excitabilidade, insónia, enxa‑ tos até controlo clínico da situação e depois redu‑
queca, perda de peso e fraqueza muscular. zir gradualmente até à dose de manutenção de 50
Contra­‑Ind. e Prec.: Tirotoxicose e enfarte agudo a 100 mg por dia.
do miocárdio.
Interac.: Potencia o efeito dos anticoagulantes, pelo Orais sólidas ‑­ 50 mg­­
que no início do tratamento a dose destes fárma‑ ­PROPYCIL (MSRM); Admeda (Alemanha)
cos deve ser reduzida de um terço a metade. A Comp. ­‑ Frasco ­‑ 20 unid; e 2,79 (e 0,1395); 69%
administração simultânea de fenitoína potencia o Comp. ‑­ Frasco ­‑ 60 unid; e 5,88 (e 0,098); 69%
efeito das hormonas da tiróide.
Em doentes diabéticos pode modificar o equi‑ n TERIPARATIDA
líbrio glicémico e ser necessário o aumento do É um análogo da hormona paratiroide indicado
hipoglicemiante. para tratamento da osteoporose pós­‑menopaúsica
Posol.: Está dependente da idade e da resposta clíni‑ e que deve ser prescrito por especialistas com
ca do doente, pelo que se recomenda a leitura do experiência no tratamento desta situação.
texto introdutório apresentado acima (8.3.). Demonstrou eficácia na redução das fracturas ver‑
Orais sólidas ‑­ 0.025 mg­­ tebrais. Tem sido ensaiado em outras formas de
­EUTIROX (MSRM); Merck osteoporose refractária. V. (9.6.4.)
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,24 (e 0,062); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,73 (e 0,0622); 69%­ n TIAMAZOL
­THYRAX (MSRM); Organon Portuguesa Ind.: Agente antitiroideu semelhante ao carbimazol.
Comp. ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 3,93 (e 0,0655); 69% R. Adv.: Semelhantes às do carbimazol.
Contra­‑Ind. e Prec.: Semelhantes às do carbimazol
Orais sólidas ‑­ 0.05 mg­­ Interac.: Semelhantes às do carbimazol.
­EUTIROX (MSRM); Merck Posol.: Via oral: Hipertiroidismo ­‑ 5 a 20 mg cada 8
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,18 (e 0,0697); 69% horas (dose inicial); ao fim de 1 a 2 meses, reduzir
para 5 a 10 mg (dose de manutenção).
Orais sólidas ‑­ 0.075 mg­­
­EUTIROX (MSRM); Merck Orais sólidas ‑­ 5 mg­­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,13 (e 0,0522); 69% ­METIBASOL (MSRM); Sanóbia
Comp. ­‑ Frasco ­‑ 20 unid; e 0,56 (e 0,028); 69%
Orais sólidas ‑­ 0.1 mg­­ Comp. ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 1,67 (e 0,0278); 69%
­EUTIROX (MSRM); Merck
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 2,97 (e 0,0495); 69%­
­LETTER (MSRM); Sanofi Aventis
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,39 (e 0,1195); 69%  8.4. Insulinas, antidiabéticos orais e
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,34 (e 0,0723); 69%­ glucagom
­THYRAX (MSRM); Organon Portuguesa
Comp. ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 3,93 (e 0,0655); 69% Cerca de 25% dos doentes diabéticos requerem
tratamento com insulina (são insulinodependen‑
Orais sólidas ‑­ 0.125 mg­­ tes); para além daqueles que apresentam acetoa‑
­EUTIROX (MSRM); Merck cidose, a insulina é necessária em quase todos os
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,91 (e 0,0818); 69% doentes com uma manifestação súbita de sintomas
328 Grupo 8 |  8.4. Insulinas, antidiabéticos orais e glucagom

tais como perda de peso, fraqueza física e algumas imediatamente antes da injecção. É mais facil‑
vezes vómitos associados com acetonúria. mente administrada através de aparelhos de injecção
A maioria dos diabéticos de tipo 2 (não insu‑ SC (canetas) que contêm a insulina num reservatório
linodependentes) e que são obesos, podem ser (cartucho) e medem a dose necessária.
tratados com a restrição de hidratos de carbono, As seringas convencionais e as agulhas conti‑
mas que permita um certo consumo de energia, nuam contudo a ser preferidas por muitos doen‑
com actividade física satisfatória, e/ou com a admi‑ tes e por isso estão disponíveis insulinas para esta
nistração de medicamentos hipoglicemiantes. Nos utilização.
doentes não obesos e sem carência de insulina, As injecções SCs de insulina não causam pro‑
as medidas dietéticas podem resolver as situações. blemas, embora em alguns doentes obesos pos‑
De um modo geral, o regime dietético é estabele‑ sam ocorrer situações de lipodistrofia no local
cido de acordo com as necessidades e consumos da injecção. Para evitar que tal aconteça, deve
calóricos do diabético e constitui também uma recomendar­‑se a rotação dos locais de injecção.
alternativa terapêutica. A insulina pode também ser administrada por
A selecção dos medicamentos deve ser feita em via IV ou por perfusão contínua, usando­‑se uma
função do tipo da diabetes e da situação clínica bomba de perfusão, com insulina solúvel. Esta
do doente, não devendo, contudo, esquecer­‑se as técnica ou outras em que se usam sistemas seme‑
recomendações sobre os cuidados alimentares, o lhantes, tem tido até agora pouca divulgação, por
exercício físico e os aspectos de higiene indivi‑ exigirem uma monitorização rigorosa da glucose
dual. no sangue e um aconselhamento médico relativa‑
As situações diabéticas diagnosticadas em crian‑ mente frequente.
ças necessitam de tratamento com insulina desde Os efeitos adversos da insulina podem ser
o seu início. metabólicos, imunológicos e locais. Para obter
um aumento na eficácia terapêutica da insulina
e diminuir os riscos da sua utilização os doentes
­8.4.1. Insulinas devem ser devidamente informados dos cuidados
e preocupações com a sua medicação e tornados
A insulina desempenha no organismo um papel colaboradores, administrando a si próprios a insu‑
fundamental na regulação dos hidratos de car‑ lina. Deve haver uma preocupação especial com a
bono, lípidos e metabolismo proteico. administração de insulina nos doentes predispos‑
A insulina é uma hormona polipeptídica de tos a hipoglicemia, nos submetidos a terapêutica
estrutura complexa, extraída principalmente do com bloqueadores adrenérgicos beta e nos indi‑
pâncreas de porco e purificada por cristalização. víduos com doença coronária ou cerebrovascular,
Obtém­‑se também biossinteticamente por tecno‑ assim como nos alcoólicos.
logia do ADN recombinante a partir da Escheri‑ Nas recomendações de utilização sobre o
chia coli ou semisinteticamente por modificação medicamento é importante informar sobre as
enzimática. Todas as preparações são em maior ou condições de conservação e sobre as exigências
menor extensão imunogénicas no Homem, mas de controlo da glicemia. Como consequência de
a resistência imunológica às acções da insulina é um mau seguimento da terapêutica podem surgir
rara. situações de hiperinsulinemia, hipoglicemia ou
As preparações disponíveis diferem quanto hiperglicemia.
à sua duração de acção, podendo esta ser pro‑ Para controlo da diabetes, em especial da
longada através do recurso a artifícios de crista‑ insulino­‑dependente (Tipo 1) é importante reco‑
lização ou à fixação sobre uma proteína, como a mendar aos doentes a monitorização da concentra‑
protamina. De acordo com as características far‑ ção da glucose no sangue. A aplicação dos proces‑
macocinéticas, ou seja, consoante o seu início de sos de avaliação da glucose no sangue encontra­‑se
acção, a sua duração de acção e o tempo neces‑ hoje muito facilitada pela variedade de aparelhos
sário para atingir a sua concentração máxima, as que se encontram disponíveis. Esta deve manter­‑se
insulinas são classificadas em: insulinas de acção entre 4 e 9 mmol/litro (valores entre 4 a 7 mmol/
ultra­‑rápida ou ultra­‑curta, rápida ou de curta litro antes das refeições e abaixo de 9 mmol/litro
duração de acção, de acção intermédia, de longa depois da refeição). Para completar a monitoriza‑
duração de acção ou de acção lenta e ultralenta. ção os doentes devem ser submetidos à avaliação,
As de acção rápida existem em solução cristalina, no sangue, dos níveis de hemoglobina glicosilada
de absorção SC rápida e com um início de acção (HbA1c) com uma periodicidade de 4 a 6 meses e
30 a 45 minutos após a administração. Existe, no devendo o seu valor oscilar entre 4 a 7%.
entanto uma grande variabilidade inter e intraindi‑ A introdução da insulina humana sintética na
vidual quanto à sua cinética. As insulinas de acção terapêutica não resolveu por completo o problema
mais prolongada existem sob a forma de suspen‑ da imunogenicidade. Também a nova tecnologia
são, adicionadas de protamina, por forma a retar‑ usada na sua preparação não permitiu mudar a
dar a sua absorção. estrutura dos resíduos de aminoácidos que a
A insulina é inactivada pelas enzimas gastrintes‑ compõem, de modo a transformá­‑la numa insu‑
tinais e por isso só administrada por injecção. A lina mais adequada à via SC. Contudo, deu lugar
via SC é a ideal por várias razões. Injecta­‑se habitu‑ ao desenvolvimento de análogos da insulina que
almente na parte superior dos braços, coxas, ancas apresentam farmacocinética diferente da insulina
ou abdómen. Pode aumentar­‑se a absorção nos humana regular, classificando­‑os em insulina de
membros (superiores ou inferiores) se estes forem acção rápida, de acção intermédia e de acção pro‑
previamente sujeitos a um exercício enérgico, longada, como já se referiu anteriormente.
 8.4. Insulinas, antidiabéticos orais e glucagom 329

Ind.: Diabetes mellitus; cetoacidose diabética. ­­INSUMAN RAPID (MSRM); Sanofi Aventis (Alemanha)
R. Adv.: Vejam­‑se as referências do texto atrás apre‑ Sol. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 5  unid ­­‑ 3  ml; e 33,22
sentado (8.4.1.), tendo em atenção as reacções (e 2,2147); 100%
locais provocadas pelas injecções. Sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml;
Contra­‑Ind. e Prec.: Vejam­‑se as referências do tex‑ e 6,23 (e 1,246); 100%­
to atrás apresentado (8.4.1.). Reduzir a dose em ­INSUMAN RAPID (MSRM); Sanofi Aventis (Alemanha)
situações de IR. Doses elevadas podem provocar Sol. inj. ­‑ Caneta pré­‑cheia ­‑ 5 unid ­­‑ 3 ml; e 32,55
hipoglicemia. (e 2,17); 100%­
Interac.: Com os IECAs, bloqueadores adrenérgicos ­MIXTARD 30 PENFILL (MSRM); Novo Nordisk (Dina‑
beta, álcool, IMAO, testosterona, esteróides ana‑ marca)
bolizantes e salicilatos observa­‑se potenciação dos Susp. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 5  unid ­­‑ 3  ml; e 32,76
efeitos hipoglicemiantes. (e 2,184); 100%
Posol.: Por via SC, IM ou IV de acordo com a situação
clínica do doente. n INSULINA LISPRO
Análogo da Insulina humana de acção ultra
­8.4.1.1. De acção curta rápida ou ultra curta. Administra­‑se por via sub­
‑cutânea imediatamente antes das refeições ou
Nas insulinas de acção curta incluem­‑se as quando necessário imediamente depois, de
insulinas solúveis. Têm o início de acção entre acordo com as indicações do médico.
25­‑35 minutos, a actividade máxima entre 3 a 5 Existem formulações de insulina lispro que
horas, terminando o seu efeito 6 a 8 horas após a podem associar este análogo da insulina humana
administração. com outras insulinas e permitem níveis de absor‑
Existem na terapêutica como análogos da insu- ção diferenciados e conhecidas por insulinas lis‑
lina humana, a insulina aspártico, a insulina gluli‑ pro bifásicas (V. subgrupo 8.4.1.2.).
sina e a insulina lispro, que apresentam um início
de acção mais rápido que as insulinas solúveis e Parentéricas ‑­ 100 U.I./ml­
podem ser administradas imediatamente antes de ­HUMALOG (MSRM); Eli Lilly (Holanda)
uma refeição, o que confere aos doentes maior Sol. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 5  unid ­­‑ 3  ml; e 40,02
flexibilidade e liberdade nas actividades diárias. O (e 2,668); 100%
início de acção destes fármacos consegue­‑se aos
5­‑10 minutos, a concentração máxima aos 40­‑60 ­8.4.1.2. De acção intermédia
minutos e a duração do efeito varia entre 2 a 4
horas. A insulina aspártico e a insulina lispro Nas insulinas de acção intermédia incluem­‑se
podem ser usadas como alternativa à insulina as que têm um início de acção entre 1 a 2 horas,
solúvel em situações de emergência diabética e um efeito máximo de 4 a 12 horas e uma dura‑
em período de cirurgia. ção de acção que se prolonga de 16 a 35 horas,
consoante a preparação farmacêutica, o local de
n INSULINA ASPáRTICO injecção e as características individuais do doente.
Ind.: Análogo da Insulina humana preparada por Nelas se incluem a insulina isofânica (ou NPH
biotecnologia recombinante que apresenta ca‑ ­‑ neutral protamine Hagedorn) e a insulina com
racterísticas de acção ultra rápida ou ultra curta. protamina. Após a administração SC, as enzimas
Administra­‑se por via sub­‑cutânea imediatamente proteoliticas degradam a protamina permitindo a
antes das refeições ou quando necessário imedia‑ absorção da insulina. Apresentam­‑se sob a forma
tamente depois, de acordo com as indicações do de suspensão com um aspecto ligeiramente turvo,
médico. podendo formar um leve depósito, facto que jus‑
tifica a recomendação da sua agitação antes de ser
Parentéricas ‑­ 100 U/ml­ administrada.
­NOVORAPID PENFILL (MSRM); Novo Nordisk (Dina‑ A insulina isofânica é uma suspensão de insu‑
marca) lina com protamina que tem sido usada em situ‑
Sol. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 5  unid ­­‑ 3  ml; e 41,5 ações particulares no início de regimes terapêuti‑
(e 2,7667); 100% cos de 2 administrações/dia.
Usualmente, a insulina com protamina, tradi‑
cional, é dada 1 vez/dia em conjunto com insulina
n INSULINA HUMANA solúvel de curta duração de acção.
Insulina solúvel ou regular. Existem ainda pré­‑misturas de insulinas desig‑
nadas por insulinas bifásicas, que resultam da
Parentéricas ­‑ 100 U.I./ml­ mistura em proporções variáveis de insulina de
­ACTRAPID PENFILL (MSRM); Novo Nordisk (Dina‑ curta duração de acção com insulinas de acção
marca) intermédia e se apresentam como suspensões para
Sol. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 5  unid ­­‑ 3  ml; e 32,76 administração SC.
(e 2,184); 100%­ Se em todas as situações a opção por deter‑
­HUMULIN REGULAR (MSRM); Lilly minado tipo de insulina requer a interpretação
Sol. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 5  unid ­­‑ 3  ml; e 30,92 cuidadosa dos dados clínicos e bioquímicos dos
(e 2,0613); 100%­ doentes, também aqui a selecção das proporções
330 Grupo 8 |  8.4. Insulinas, antidiabéticos orais e glucagom

entre a insulina solúvel e a insulina isofânica tem ­8.4.1.3. De acção prolongada


que ser equacionada pelo médico existindo para
os medicamentos identificações numéricas na pro‑ Algumas insulinas de acção prolongada são
porção das percentagens das duas insulinas em dadas 2 vezes ao dia em conjugação com insulina
associação. de acção curta e outras, particularmente nos doen‑
tes idosos, são dadas 1 vez por dia.
n INSULINA ASPáRTICO Existem dois análogos da insulina humana
V. Insulinas de acção curta (8.4.1.1.). recombinante, com uma acção muito prolongada:
são eles a insulina glargina e a insulina detemir.
Parentéricas ‑­ 100 U/ml­ Após a injecção no tecido subcutâneo, estas solu‑
­NOVOMIX 30 PENFILL (MSRM); Novo Nordisk (Di‑ ções formam micro­‑precipitados que permitem a
namarca) libertação constante, com uma duração de acção
Susp. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 5  unid ­­‑ 3  ml; e 41,5 muito prolongada e com indicação de administra‑
(e 2,7667); 100%
ção de 1 só vez ao dia.
n INSULINA HUMANA
n INSULINA DETEMIR
Parentéricas ‑­ 100 U.I./ml­ Análogo da insulina recombinante de acção
­INSUMAN BASAL (MSRM); Sanofi Aventis (Alemanha) prolongada. Ver texto introdutório e referências
Susp. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 5  unid ­­‑ 3  ml; e 33,2 em 8.4.1..
(e 2,2133); 100%
Susp. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml; Parentéricas ‑­ 100 U.I./ml­
e 5,99 (e 1,198); 100%­ ­LEVEMIR (MSRM); Novo Nordisk (Dinamarca)
­INSUMAN COMB 25 (MSRM); Sanofi Aventis (Alema‑
nha) Sol. inj. ­‑ Caneta pré­‑cheia ­‑ 5 unid ­­‑ 3 ml; e 72
Susp. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 5  unid ­­‑ 3  ml; e 33,2 (e 4,8); 100%
(e 2,2133); 100%
Susp. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml; n INSULINA GLARGINA
e 6,24 (e 1,248); 0% Análogo da insulina humana, de longa dura‑
ção de acção e produzida por tecnologia de ADN
n INSULINA HUMANA + INSULINA recombinante, utilizando a estirpe K 12 da E.Coli..
ISOFâNICA
V. texto introdutório e referências apresentadas
Insulinas bifásicas ou pré­‑mistura. em 8.4.1..
Parentéricas ‑­ 30 U.I./ml + 70 U.I./ml­ Ind.: Tratamento em adultos, adolescentes e crian‑
­HUMULIN M3 (MSRM); Lilly ças de mais de 6 anos com diabetes mellitus que
Susp. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 5  unid ­­‑ 3  ml; e 30,92 requerem insulina. Não se recomenda em doentes
(e 2,0613); 100% com diabetes tipo 2 que requerem insulina a não
ser em condições muito especiais.
n INSULINA ISOFâNICA R. Adv.: V. Referências de 8.4.1..
Insulina humana de acção intermédia (insu‑ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Referências de 8.4.1..
lina com protamina). Não é insulina de escolha para tratamento
de cetoacidose. Em doentes com IR ou IH as
Parentéricas ‑­ 100 U.I./ml­ necessidades de insulina podem estar diminui‑
­HUMULIN NPH (MSRM); Lilly das pelo que se deverá ter atenção aos ajuste
Susp. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 5  unid ­­‑ 3  ml; e 30,92 posológicos
(e 2,0613); 100%­
­INSULATARD PENFILL (MSRM); Novo Nordisk (Di‑ Interac.: Com os IECAs, bloqueadores adrenérgicos
namarca) beta, álcool, IMAO, fibratos, esteróides anaboli‑
Susp. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 5  unid ­­‑ 3  ml; e 32,76 zantes, salicilatos e antibióticos sulfonamídicos
(e 2,184); 100% observa­‑se alteração dos efeitos hipoglicemiantes.
Posol.: Por via SC de acordo com a situação clínica
n INSULINA LISPRO do doente.
(V. Subgrupo 8.4.1.1.). Parentéricas ­‑ 100 U.I./ml­
­LANTUS (MSRM); Sanofi Aventis (Alemanha)
Parentéricas ‑­ 100 U.I./ml­
­HUMALOG MIX 25 100 UI/ML (MSRM); Eli Lilly (Ho‑ Sol. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 5  unid ­­‑ 3  ml; e 70,91
landa) (e 4,7273); 100%­
Susp. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 5  unid ­­‑ 3  ml; e 42,52 ­LANTUS (MSRM); Sanofi Aventis (Alemanha)
(e 2,8347); 100%­ Sol. inj. ­‑ Caneta pré­‑cheia ­‑ 5 unid ­­‑ 3 ml; e 70,91
­HUMALOG MIX 50 100 UI/ML (MSRM); Eli Lilly (Ho‑ (e 4,7273); 0%­
landa) ­LANTUS (MSRM); Sanofi Aventis (Alemanha)
Susp. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 5  unid ­­‑ 3  ml; e 42,52 Sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml;
(e 2,8347); 100% e 47,27 (e 4,727); 100%
 8.4. Insulinas, antidiabéticos orais e glucagom 331

­8.4.2. Antidiabéticos orais Em situações particulares, podem também ser


administradas concomitantemente com a insu‑
Os antidiabéticos orais estão reservados para lina, em doentes de difícil controlo hormonal,
o tratamento da diabetes tipo 2 do adulto, sem conseguindo­‑se por vezes reduzir a dose de insu‑
complicações por cetoacidose. De um modo geral, lina e melhorar o controlo da glicemia. Nas reac‑
nos diabéticos deste tipo consegue­‑se um con‑ ções adversas indicam­‑se situações hematológicas
trolo regular da glicemia com os antidiabéticos (redução da agregação plaquetária), de acidose
orais. Para além do controlo da glucose são tam‑ láctica, gastrintestinais (vómitos, náuseas, anore‑
bém importantes na prevenção das complicações xia, diarreia e flatulência), de má absorção (quer
associadas a esta doença tais como: doença car‑ de aminoácidos, vitamina B12 ou ácido fólico) e
diovascular, cegueira, IR e gangrena dos membros ainda reacções alérgicas.
inferiores. Existe ainda uma família química, a das tiazoli‑
As sulfonilureias exercem a sua acção hipo‑ dinedionas, denominadas glitazonas, cujo meca‑
glicemiante por estimulação da secreção da insu‑ nismo de acção aumenta ou parcialmente mime‑
lina residual endógena, pelo que são eficazes em tiza, de forma selectiva, certos efeitos da insulina
doentes com um mínimo de função pancreática. no metabolismo dos hidratos de carbono e dos
Está também associada a elas uma acção a longo lípidos; usa­m‑se na diabetes tipo 2 e em outras
prazo aumentando a resposta metabólica à insu‑ situações acompanhadas de resistência à insulina.
lina circulante. A hipoglicemia é o acidente mais
grave nos idosos que seguem esta terapêutica e Dentro deste último grupo existem com interesse
está associada ao uso das sulfonilureias de longa terapêutico a rosiglitazona e a pioglitazona. A
duração de acção, pelo que devem preferir­‑se, troglitazona foi usada nos E.U.A. mas devida à sua
neste grupo etário, fármacos de acção curta como elevada toxicidade hepática deixou de ter inte‑
a glicazida em vez da cloropropamida ou da gli- resse clínico.
benclamida. Os inibidores da glucosidase alfa intestinal,
A selecção cuidada da medicação é o único tais como a acarbose, retardam a digestão do
modo de assegurar a eficácia e diminuir a toxici‑ amido e da sacarose de uma refeição que conte‑
dade. Após a sua escolha, a terapêutica deve come‑ nha hidratos de carbono, reduzindo a sua absor‑
çar com a dose mais baixa disponível e aumentar ção e condicionam consequentemente, atraso
progressivamente se necessário. Se não for con‑ e redução nos níveis de glicemia pós­‑prandial.
seguido um controlo metabólico com a dose O seu efeito resulta da acção local no intestino,
máxima da sulfonilureia escolhida, esta deve ser pelo que a acarbose só é activa se administrada
substituída por uma mais potente ou por insulina por via oral e ingerida antes das refeições. Apesar
em associação com os antidiabéticos orais, ou em de permitir a redução das doses de outros anti‑
sua substituição. diabéticos quando se lhes associa, não os subs‑
Todas as sulfonilureias se ligam às proteínas titui. Nos efeitos adversos referem­‑se situações
plasmáticas e, como tal, a sua acção hipoglice‑ gastrintestinais (flatulência, aerofagia, diarreia
miante pode ser modificada quando há interac‑ e distensão abdominal), hepáticas (aumento das
ção a este nível com outros medicamentos. São transaminases) e de hipocaliemia quando se asso‑
fármacos metabolizados pelo fígado e eliminados cia às sulfonilureias. Há ainda referências ocasio‑
por via renal. Com excepção da glipizida, todas nais a sonolência, tonturas, cefaleias e redução da
podem dar origem a metabolitos activos, pelo trigliceridemia.
que esta deverá ser a sulfonilureia de eleição, em A nateglinida, um derivado da fenilalanina,
doentes com IR. química e farmacologicamente diferente dos
Têm idêntico mecanismo de acção alguns fár‑ outros fármacos antidiabéticos, é um secretagogo
macos mais recentes, como a glimepirida, sulfo‑ da insulina, usado por via oral, de acção rápida e
nilureia com eficácia semelhante à da glibencla- cujo efeito depende do funcionamento das células
mida, gliclazida e glipizida. beta dos ilheus pancreáticos. Está indicada para
A acção hipoglicemiante destes fármacos pode administração cerca de 15 a 20 minutos antes das
ser potenciada pelo esforço físico, stress, álcool refeições e recomendada para terapêutica de asso‑
ou por medicamentos que promovam alteração na ciação com a metformina.
ligação às proteínas plasmáticas. Os medicamentos hipoglicemiantes de qual‑
Todas as sulfonilureias estão contra­‑indicadas quer tipo não devem ser administrados durante
na presença de cetoacidose. a gravidez ou aleitamento. A insulina é o único
As biguanidas, tais como a fenformina e a medicamento indicado nestas situações, sempre
metformina, não modificam a secreção de insu‑ com cuidado e seguimento rigoroso.
lina; inibem a absorção gastrintestinal de glucose,
a neoglicogénese hepática e aumentam a utiliza‑
ção periférica da glucose. Actuam na presença de n ACARBOSE
insulina endógena, pelo que, à semelhança das Ind.: Diabetes mellitus inadequadamente controlada
sulfonilureias, só são eficazes em diabéticos com pela dieta ou pela dieta e antidiabéticos orais.
pâncreas endócrino ainda funcionante. São fárma‑ R. Adv.: Flatulência, aerofagia, diarreia e distensão
cos úteis nos doentes obesos em que tenha havido abdominal. Aumento das transaminases. Ocasio‑
falência terapêutica das sulfonilureias ou em com‑ nalmente tonturas, cefaleias e sonolência.
plemento destas, por possuírem um mecanismo Contra­‑Ind. e Prec.: Em doentes com colite ulcero‑
de acção diferente delas. sa ou Doença de Crohn. Na gravidez e aleitamen‑
332 Grupo 8 |  8.4. Insulinas, antidiabéticos orais e glucagom

to. Na IR e IH (nesta devem controlar­‑se os níveis hipoglicemiante. Também os fármacos indutores


de transaminases). enzimáticos como os barbitúricos ou a rifampicina
Interac.: Iguais às da insulina e ainda com a neo‑ ou a ingestão crónica de álcool reduzem a activi‑
micina e colestiramina, que potenciam o efeito dade das sulfonilureias. Os esteróides anabolizan‑
hipoglicemiante da acarbose. tes, os bloqueadores adrenérgicos beta e os AINEs
Posol.: Via oral: 50­‑200 mg, 3 vezes/dia, no início das potenciam o efeito das sulfonilureias.
refeições. Máximo de 600 mg/dia. Posol.: Via oral: Início 5 mg/dia, ajustada de acordo
Diabéticos insulino­‑dependentes com hipergli‑ com a resposta até ao máximo de 15 mg/dia, toma‑
cemia nocturna: Administrar 100 mg em dose da com o pequeno almoço.
única antes do jantar.
Orais sólidas ‑­ 2.5 mg­­
Orais sólidas ‑­ 50 mg­­ ­GLIBENCLAMIDA GENERIS 2,5 MG COMPRIMIDOS
­ACARBOSE BLUEPHARMA (MSRM); Bluepharma Ge‑ (MSRM); Generis
néricos Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,09 (e 0,0545); 95%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 5,85 (e 0,117); 95% ­‑ PR e 1,09
­‑ PR e 5,85­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 2,69 (e 0,0448); 95%
­ACARBOSE ESTABLIX (MSRM); Pentafarma ­‑ PR e 2,69­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,98 (e 0,1163); 95% ­SEMI­‑DAONIL (MSRM); Sanofi Aventis
­‑ PR e 7,02­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,26 (e 0,071); 95%
­ACARBOSE FARMOZ (MSRM); Farmoz ­‑ PR e 2,69
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,98 (e 0,1163); 95%
­‑ PR e 7,02­ Orais sólidas ‑­ 5 mg­­
­ACARBOSE GENERIS (MSRM); Generis ­DAONIL (MSRM); Sanofi Aventis
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,01 (e 0,1505); 95% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6 (e 0,1); 95% ­‑ PR
­‑ PR e 3,01 e 3,9­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 5,85 (e 0,117); 95% ­GLIBENCLAMIDA GENERIS 5 MG COMPRIMIDOS
­‑ PR e 5,85­ (MSRM); Generis
­ACARBOSE J. NEVES (MSRM); J. Neves Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,9 (e 0,065); 95%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3 (e 0,15); 95% ­‑ PR ­‑ PR e 3,9
e 3,01
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,98 (e 0,1163); 95% n GLIBENCLAMIDA + METFORMINA
­‑ PR e 7,02­
­GLUCOBAY (MSRM); Centrofarma Para tratamento da diabetes tipo 2, no adulto,
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,76 (e 0,188); 95% existe esta associação como substituição de uma
­‑ PR e 3,01 terapêutica anterior com metformina e gliben-
Comp. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 7,31 (e 0,1462); 95% clamida, em doentes cuja glicemia esteja estável
­‑ PR e 5,85 e bem controlada.
Como para todos os fármacos hipoglicemian‑
Orais sólidas ‑­ 100 mg­­ tes, a dosagem deve ser adaptada de acordo com
­ACARBOSE BLUEPHARMA (MSRM); Bluepharma Ge‑ a resposta metabólica individual do doente e tidas
néricos em consideração as recomendações referidas para
Comp. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 7,5 (e 0,15); 95% ­‑ PR cada um dos fármacos desta associação (especial‑
e 7,5­ mente para a metformina).
­ACARBOSE ESTABLIX (MSRM); Pentafarma
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,96 (e 0,1493); 95% Orais sólidas ‑­ 2.5 mg + 500 mg­­
­‑ PR e 9­ ­GLUCOVANCE (MSRM); Merck
­ACARBOSE FARMOZ (MSRM); Farmoz Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,96 (e 0,1493); 95% e 2,31 (e 0,1155); 95%
­‑ PR e 9­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­ACARBOSE GENERIS (MSRM); Generis e 6,96 (e 0,116); 95%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 7,5 (e 0,15); 95% ­‑ PR
e 7,5­ n GLICLAZIDA
­ACARBOSE J. NEVES (MSRM); J. Neves Ind.: Diabetes mellitus.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 8,95 (e 0,1492); 95% R. Adv.: Além das considerações gerais acerca das
­‑ PR e 9­
­GLUCOBAY (MSRM); Centrofarma sulfonilureias (8.4.2.), ter ainda em considera‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 9,38 (e 0,1876); 95% ção a possibilidade de risco de hipoglicemia, em
­‑ PR e 7,5 doentes idosos, por excesso de dosagem ou por
omissão de alimentação frequente.
Contra­‑Ind. e Prec.: Possibilidade de risco de hi‑
n GLIBENCLAMIDA poglicemia, em doentes idosos, por excesso de
Ind.: Diabetes mellitus. dosagem ou por alimentação irregular.
R. Adv.: Perturbações gastrintestinais e cefaleias. Interac.: Semelhantes às da glibenclamida.
Contra­‑Ind. e Prec.: Na gravidez e aleitamento. Em Posol.: Via oral: Inicialmente, 40­‑80  mg/dia, ajusta‑
doentes idosos ou doentes com IR ou IH. da de acordo com a resposta, até ao máximo de
Interac.: Com os corticosteróides, contraceptivos 160 mg em dose única, com o pequeno almoço.
orais (estrogénios e progestagénios), diuréticos Doses até um máximo de 320 mg/dia divididas em
(da ansa e tiazidas) há antagonismo do efeito 2 tomas, antes das refeições.
 8.4. Insulinas, antidiabéticos orais e glucagom 333

Orais sólidas ‑­ 30 mg­­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,66 (e 0,0777); 95%


­DIAMICRON LM 30 MG (MSRM); Servier (França) ‑­ PR e 6,06­
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 10,26 ­GLICLAZIDA LABESFAL 80 MG COMPRIMIDOS
(e 0,171); 95% ­‑ PR e 8,21­ (MSRM); Labesfal
­GLICLAZIDA ALTER (MSRM); Alter Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,66 (e 0,0777); 95%
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,11 ­‑ PR e 6,06­
(e 0,111); 95% ­‑ PR e 1,58 ­GLICLAZIDA MER (MSRM); Mer Medicamentos
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,75 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,52 (e 0,0753); 95%
(e 0,0958); 95% ­‑ PR e 8,21­ ­‑ PR e 6,06­
­GLICLAZIDA ARROWBLUE (MSRM); Arrowblue ­GLICLAZIDA WINTHROP 80 MG COMPRIMIDOS RE‑
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,75 VESTIDOS (MSRM); Winthrop
(e 0,0958); 95% ­‑ PR e 8,21­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,18 (e 0,109);
­GLICLAZIDA CINFA (MSRM); Cinfa 95% ‑­ PR e 2,84
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,11 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 4,66
(e 0,111); 95% ­‑ PR e 1,58 (e 0,0777); 95% ­‑ PR e 6,06
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,75
(e 0,0958); 95% ­‑ PR e 8,21­ n GLIMEPIRIDA
­GLICLAZIDA GENERIS (MSRM); Generis
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,11 Trata­‑se de uma sulfonilureia, de toma única
(e 0,111); 95% ­‑ PR e 1,58 diária, com um pico máximo de actuação 4 horas
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,75 após a sua ingestão. Induz um aumento no trans‑
(e 0,0958); 95% ­‑ PR e 8,21­ porte da glucose, da glicogénese e lipogénese
­GLICLAZIDA KRKA (MSRM); KRKA Farmacêutica associada a um aumento na translocação das célu‑
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 0,99 las transportadoras da glucose plasmática. Apre‑
(e 0,099); 95% ­‑ PR e 1,58 senta maior selectividade a nível das células beta
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 5,13 pancreáticas do que a nível cardiovascular.
(e 0,0855); 95% ­‑ PR e 8,21­
­GLICLAZIDA MER (MSRM); Mer Medicamentos Ind.: As das sulfonilureias referidas na introdução
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,11 (8.4.2.).
(e 0,111); 95% ­‑ PR e 1,58 R. Adv.: V. Introdução (8.4.2.).
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,75 Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (8.4.2.). Apesar
(e 0,0958); 95% ­‑ PR e 8,21­ de bem tolerada, podem ocorrer episódios de
­GLICLAZIDA RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm hipoglicemia, principalmente no inicio do trata‑
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 1,07 mento.
(e 0,107); 95% ­‑ PR e 1,58
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 5,57 Interac.: Semelhantes às da glibenclamida.
(e 0,0928); 95% ­‑ PR e 8,21­ Posol.: Via oral: Toma única diária de 1 a 6 mg de
­GLICLAZIDA TEVA (MSRM); Teva Pharma acordo com a situação clínica. Pode ser usada em
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 2,15 monoterapia ou em associação com outros hipo‑
(e 0,1075); 95% ­‑ PR e 3,07 glicemiantes.
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 5,75
(e 0,0958); 95% ­‑ PR e 8,21 Orais sólidas ‑­ 1 mg­­
­AMARYL (MSRM); Sanofi Aventis
Orais sólidas ‑­ 80 mg­­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,73 (e 0,0788); 95%
­DIAMICRON (MSRM); Servier ­‑ PR e 5,08­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,36 (e 0,218); 95% ­GLIMEPIRIDA ACTAVIS 1 MG COMPRIMIDOS
­‑ PR e 2,84 (MSRM); Actavis
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,32 (e 0,1553); 95% Comp. ­‑ Blister ­‑ 15 unid; e 1,25 (e 0,0833); 95%
­‑ PR e 6,06­ ­‑ PR e 1,29
­GLICLAZIDA BLUEPHARMA 80 MG COMPRIMIDOS Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,73 (e 0,0788); 95%
(MSRM); Bluepharma ­‑ PR e 5,08­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,18 (e 0,109); 95% ­GLIMEPIRIDA ALTER 1 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
­‑ PR e 2,84 Alter
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,66 (e 0,0777); 95% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,73 (e 0,0788); 95%
­‑ PR e 6,06­ ­‑ PR e 5,08­
­GLICLAZIDA GENERIS 80 MG COMPRIMIDOS ­GLIMEPIRIDA ARROWBLUE 1 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Generis (MSRM); Arrowblue
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,18 (e 0,109); 95%
­‑ PR e 2,84 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,73 (e 0,0788); 95%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,66 (e 0,0777); 95% ­‑ PR e 5,08­
­‑ PR e 6,06­ ­GLIMEPIRIDA GENERIS (MSRM); Generis
­GLICLAZIDA GP 80 MG COMPRIMIDOS (MSRM); gp Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,73 (e 0,0788); 95%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,66 (e 0,0777); 95% ­‑ PR e 5,08­
­‑ PR e 6,06­ ­GLIMEPIRIDA TEVA (MSRM); Teva Pharma
­GLICLAZIDA JABA 80 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,66 (e 0,083); 95%
Jaba Recordati ­‑ PR e 1,72
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,18 (e 0,109); 95% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,7 (e 0,0783); 95%
­‑ PR e 2,84 ­‑ PR e 5,08­
334 Grupo 8 |  8.4. Insulinas, antidiabéticos orais e glucagom

­GLIMEPIRIDA TOLIFE (MSRM); toLife ­ LIMEPIRIDA ACTAVIS 3 MG COMPRIMIDOS


G
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,61 (e 0,0805); 95% (MSRM); Actavis
­‑ PR e 1,72 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 10,75 (e 0,1792);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,58 (e 0,0763); 95% 95% ­‑ PR e 13,08­
­‑ PR e 5,08­ ­GLIMEPIRIDA GENERIS (MSRM); Generis
­GLUDON (MSRM); Merck Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 10,75 (e 0,1792);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,73 (e 0,0788); 95% 95% ‑­ PR e 13,08­
­‑ PR e 5,08 ­GLIMEPIRIDA TEVA (MSRM); Teva Pharma
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 10,75 (e 0,1792);
Orais sólidas ‑­ 2 mg­­ 95% ­‑ PR e 13,08­
A­ MARYL (MSRM); Sanofi Aventis ­GLIMEPIRIDA TOLIFE (MSRM); toLife
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,39 (e 0,1232); 95% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 10,42 (e 0,1737);
­‑ PR e 9,22­ 95% ‑­ PR e 13,08­
­GLIMEPIRIDA ACTAVIS 2 MG COMPRIMIDOS ­GLUDON (MSRM); Merck
(MSRM); Actavis Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 10,75 (e 0,1792);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,39 (e 0,1232); 95% 95% ­‑ PR e 13,08
­‑ PR e 9,22­
­GLIMEPIRIDA ALTER 2 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Orais sólidas ‑­ 4 mg­­
Alter ­AMARYL (MSRM); Sanofi Aventis
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,39 (e 0,1232); 95% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,97 (e 0,1995);
­‑ PR e 9,22­ 95% ‑­ PR e 14,77­
­GLIMEPIRIDA ARROWBLUE 2 MG COMPRIMIDOS ­GLIMEPIRIDA ACTAVIS 4 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Arrowblue (MSRM); Actavis
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,39 (e 0,1232); 95% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,97 (e 0,1995);
­‑ PR e 9,22­ 95% ­‑ PR e 14,77­
­GLIMEPIRIDA CICLUM 2 MG COMPRIMIDOS ­GLIMEPIRIDA ALTER 4 MG COMPRIMIDOS (MSRM);
(MSRM); Ciclum Alter
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,39 (e 0,1232); 95% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,97 (e 0,1995);
­‑ PR e 9,22­ 95% ‑­ PR e 14,77­
­GLIMEPIRIDA CINFA (MSRM); Cinfa ­GLIMEPIRIDA ARROWBLUE 4 MG COMPRIMIDOS
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,16 (e 0,1193); 95% (MSRM); Arrowblue
­‑ PR e 9,22­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,97 (e 0,1995);
­GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE (MSRM); OM Pharma 95% ‑­ PR e 14,77­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,48 (e 0,124); 95%
­‑ PR e 3,54 ­GLIMEPIRIDA CICLUM 4 MG COMPRIMIDOS
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,39 (e 0,1232); 95% (MSRM); Ciclum
­‑ PR e 9,22­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,97 (e 0,1995);
­GLIMEPIRIDA GENERIS (MSRM); Generis 95% ­‑ PR e 14,77­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,39 (e 0,1232); 95% ­GLIMEPIRIDA CINFA (MSRM); Cinfa
­‑ PR e 9,22­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,61 (e 0,1935);
­GLIMEPIRIDA GLIMIAL (MSRM); J. Neves 95% ‑­ PR e 14,77­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,39 (e 0,1232); 95% ­GLIMEPIRIDA DIAPIRIDE (MSRM); OM Pharma
­‑ PR e 9,22­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,97 (e 0,1995);
­GLIMEPIRIDA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern 95% ­‑ PR e 14,77­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,46 (e 0,123); 95% ­GLIMEPIRIDA GENERIS (MSRM); Generis
­‑ PR e 3,54 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,97 (e 0,1995);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,38 (e 0,123); 95% 95% ‑­ PR e 14,77­
­‑ PR e 9,22­ ­GLIMEPIRIDA GLIMIAL (MSRM); J. Neves
­GLIMEPIRIDA TEVA (MSRM); Teva Pharma Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,97 (e 0,1995);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,39 (e 0,1232); 95% 95% ­‑ PR e 14,77­
­‑ PR e 9,22­ ­GLIMEPIRIDA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern
­GLIMEPIRIDA TOLIFE (MSRM); toLife Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,96 (e 0,1993);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,16 (e 0,1193); 95% 95% ­‑ PR e 14,77­
­‑ PR e 9,22­ ­GLIMEPIRIDA TEVA (MSRM); Teva Pharma
­GLIMEPIRIDA ZOPIDE 2 MG COMPRIMIDOS Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,97 (e 0,1995);
(MSRM); Decomed 95% ‑­ PR e 14,77­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,39 (e 0,1232); 95% ­GLIMEPIRIDA TOLIFE (MSRM); toLife
­‑ PR e 9,22­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,61 (e 0,1935);
­GLUDON (MSRM); Merck 95% ­‑ PR e 14,77­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,39 (e 0,1232); 95% ­GLIMEPIRIDA ZOPIDE 4 MG COMPRIMIDOS
­‑ PR e 9,22 (MSRM); Decomed
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,97 (e 0,1995);
Orais sólidas ‑­ 3 mg­­ 95% ‑­ PR e 14,77­
A­ MARYL (MSRM); Sanofi Aventis ­GLUDON (MSRM); Merck
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 10,75 (e 0,1792); Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,97 (e 0,1995);
95% ‑­ PR e 13,08­ 95% ­‑ PR e 14,77
 8.4. Insulinas, antidiabéticos orais e glucagom 335

n GLIPIZIDA Orais sólidas ‑­ 700 mg­­


Ind.: Diabetes mellitus. ­STAGID (MSRM); Merck
R. Adv.: Para além das descritas para as sulfonilu‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,59 (e 0,1295); 95%
reias (8.4.2.), referem­‑se ainda efeitos laterais no Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,8 (e 0,0967); 95%
aparelho gastrintestinal como náuseas, vómitos
Orais sólidas ‑­ 850 mg­­
e dor epigástrica. Ocasionalmente podem surgir
­METFORMINA ACTAVIS (MSRM); Actavis
reacções cutâneas.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (8.4.2.).
e 1,04 (e 0,052); 95% ­‑ PR e 1,34
Interac.: V. Glimepirida.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Posol.: Via oral: Inicialmente 2,5­‑5 mg/dia, em dose
e 2,41 (e 0,0402); 95% ­‑ PR e 3,13­
única antes do pequeno almoço, ajustada de
­METFORMINA CICLUM (MSRM); Ciclum
acordo com a resposta. Se a dose ultrapassar 15
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
a 20 mg/dia, dividir em 2­‑3 fracções a administrar
e 2,98 (e 0,0497); 95% ­‑ PR e 3,13­
antes das refeições. A dose máxima diária é de
­METFORMINA CINFA 850 MG COMPRIMIDOS
50 mg.
(MSRM); Cinfa
Orais sólidas ‑­ 5 mg­­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­MINIDIAB (MSRM); Lab. Pfizer e 3,13 (e 0,0522); 95% ­‑ PR e 3,13­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,48 (e 0,124); 95% ­METFORMINA GENERIS 850 MG COMPRIMIDOS RE‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,32 (e 0,0887); 95% VESTIDOS (MSRM); Generis
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 2,41 (e 0,0402); 95% ­‑ PR e 3,13­
n METFORMINA ­METFORMINA SANDOZ 850 MG COMPRIMIDOS RE‑
É o medicamento de escolha no diabético VESTIDOS (MSRM); Sandoz
obeso, podendo ser associada uma sulfonilureia Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 3,08
e/ou acarbose se o controlo metabólico não for (e 0,0513); 95% ­‑ PR e 3,13­
satisfatório. É parcialmente absorvida por via oral ­METFORMINA TEVA 850 MG COMPRIMIDOS
e eliminada por via renal sem ser metabolizada. (MSRM); Teva Pharma
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Ind.: Nos diabéticos obesos como terapêutica de e 1,34 (e 0,067); 95% ­‑ PR e 1,34
primeira linha; quando tenha havido falha tera‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
pêutica das sulfonilureias; como adjuvante do e 3,13 (e 0,0522); 95% ­‑ PR e 3,13­
tratamento com sulfonilureias ou em associação ­RISIDON (MSRM); Merck
com insulina. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
R. Adv.: Anorexia, náuseas, vómitos e diarreia. Pro‑ e 2,07 (e 0,1035); 95% ­‑ PR e 1,34
duz  reduzida incidência de situações de acidose Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
láctica e dificilmente provoca hipoglicemia. e 4,81 (e 0,0802); 95% ­‑ PR e 3,13
Contra­‑Ind. e Prec.: Na IR, IH, IC e insuficiência
respiratória porque nestas circunstâncias pode de‑ Orais sólidas ‑­ 1000 mg­­
sencadear acidose láctica. Não deve administrar­‑se ­METFORMINA CICLUM (MSRM); Ciclum
na gravidez. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,9
Interac.: Para além dos aspectos gerais dos antidia‑ (e 0,065); 95% ­‑ PR e 4,03­
béticos orais, os antidepressores, os IECAs e o ­METFORMINA CINFA 1000 MG COMPRIMIDOS
álcool aumentam a hipoglicemia. (MSRM); Cinfa
Posol.: Via oral: (adultos e crianças com mais de 10 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
anos) – iniciar com 500 mg ao pequeno almoço e 4,03 (e 0,0672); 95% ­‑ PR e 4,03­
pelo menos 1 semana, depois todas as 8 horas ou ­METFORMINA GENERIS 1000 MG COMPRIMIDOS
850  mg de 12 em 12 horas com ou depois das (MSRM); Generis
refeições. Máximo de 3 g/dia. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 4,03 (e 0,0672); 95% ­‑ PR e 4,03­
Orais sólidas ‑­ 500 mg­­ ­METFORMINA PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern
­GLUCOPHAGE (MSRM); Merck Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,4
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 2,7 (e 0,07); 95% ­‑ PR e 1,4
(e 0,054); 95% ­‑ PR e 1,72­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,9
­METFORMINA CICLUM (MSRM); Ciclum (e 0,065); 95% ­‑ PR e 4,03­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; ­METFORMINA SANDOZ 1000 MG COMPRIMIDOS
e 0,77 (e 0,0385); 95% ­‑ PR e 0,8 REVESTIDOS (MSRM); Sandoz
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 1,99 (e 0,0332); 95% ­‑ PR e 2,06­ e 4,03 (e 0,0672); 95% ­‑ PR e 4,03­
­METFORMINA GENERIS 500 MG COMPRIMIDOS RE‑ ­METFORMINA TEVA (MSRM); Teva Pharma
VESTIDOS (MSRM); Generis Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,9
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 0,8 (e 0,065); 95% ­‑ PR e 4,03­
(e 0,04); 95% ­‑ PR e 0,8 ­METFORMINA WINTHROP (MSRM); Winthrop
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,9
e 2,06 (e 0,0343); 95% ­‑ PR e 2,06 (e 0,065); 95% ­‑ PR e 4,03­
336 Grupo 8 |  8.4. Insulinas, antidiabéticos orais e glucagom

­RISIDON (MSRM); Merck Orais sólidas ‑­ 1000 mg + 2 mg­­


Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,2 ­AVANDAMET (MSRM); SmithKline Beecham (Reino
(e 0,1033); 95% ­‑ PR e 4,03 Unido)
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 9,68
n METFORMINA + PIOGLITAZONA (e 0,6914); 95%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 34,74
Para tratamento da diabetes tipo 2, no adulto, (e 0,6204); 95%
existe esta associação como substituição de uma
terapêutica anterior com metformina e piogli- Orais sólidas ‑­ 1000 mg + 4 mg­­
tazona. Como para todos os fármacos hipoglice‑ ­AVANDAMET (MSRM); SmithKline Beecham (Reino
miantes, a dosagem deve ser adaptada de acordo Unido)
com a resposta metabólica individual do doente e Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 52,9
tidas em consideração as recomendações referidas (e 0,9446); 95%
para cada um dos fármacos desta associação em
especial para a metformina. n METFORMINA + SITAGLIPTINA
V. Pioglitazona adiante. Ind.: No tratamento da diabetes tipo 2, particular‑
mente em doentes com excesso de peso que não
Orais sólidas ‑­ 850 mg + 15 mg­­ conseguem um controlo de glicemia com a me‑
­COMPETACT (MSRM); Takeda Europe (Reino Unido) tformina isolada. Pode também associar­‑se e uma
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; tiazolidinediona ou a uma sulfonilureia.
e 13,35 (e 0,9536); 95% R. Adv.: Perturbações gastrintestinais. Edemas pe‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; riféricos. Náuseas, vómitos. Nasofaringites e os‑
e 48,53 (e 0,8666); 95%­ teoartrites. Menos comuns: anorexia, cefaleias,
­GLUBRAVA (MSRM); Takeda Global (Reino Unido) tonturas e hipoglicemia.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Ceto‑
e 12,68 (e 0,9057); 95% acidose.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid; Interac.: Com o álcool e com antidiabéticos orais
e 46,1 (e 0,8232); 95% por possível aumento do efeito hipoglicemiante.
Posol.: Via oral: Não usar em crianças e adolescentes
n METFORMINA + ROSIGLITAZONA com idade inferior a 18 anos.
Quando em associação com a metformina a dose
Ind.: No tratamento da diabetes tipo 2, particular‑ diária recomendada é de 100 mg de sitagliptina
mente em doentes com excesso de peso que não ainda que seja conveniente acerto inicial de acor‑
conseguem um controlo de glicemia com a me‑ do com a resposta do doente.
tformina isolada.
R. Adv.: Perturbações gastrintestinais como flatu‑ Orais sólidas ‑­ 850 mg + 50 mg­­
lência, nauseas, vómitos e obstipação. Anemia. ­EFFICIB (MSRM); MS&D (Reino Unido)
Hipoglicemia. Hipercolesterolemia. Aumento de Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
peso. Anorexia. e 15,01 (e 1,0721); 95%
Contra­‑Ind. e Prec.: IH e IC. Gravidez e aleitamen‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
to. Situações agudas com alteração da função e 57,88 (e 1,0336); 95%­
renal. Alcoolismo. Não deve associar­‑se com in‑ ­JANUMET (MSRM); MS&D (Reino Unido)
sulina. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
Interac.: Com o álcool e com os IECAs há aumento e 15,01 (e 1,0721); 95%
do efeito hipogicemiante. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
Posol.: Via oral : iniciar com a associação 1 mg rosigli‑ e 57,88 (e 1,0336); 95%­
tazona/500 mg de metformina, duas vezes por dia, ­VELMETIA (MSRM); MS&D (Reino Unido)
com controlo da glucose para possível definição Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
da dose adequada á situação do doente. A dose e 15,01 (e 1,0721); 95%
máxima recomendada é de 8  mg rosiglitazona/ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
/2 000 mg de metformina. e 57,88 (e 1,0336); 95%

Orais sólidas ‑­ 500 mg + 1 mg­­ Orais sólidas ‑­ 1000 mg + 50 mg­­


­EFFICIB (MSRM); MS&D (Reino Unido)
­AVANDAMET (MSRM); SmithKline Beecham (Reino Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
Unido) e 15,06 (e 1,0757); 95%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 9,69 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
(e 0,3461); 95% e 58,18 (e 1,0389); 95%­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 17,45 ­JANUMET (MSRM); MS&D (Reino Unido)
(e 0,3116); 95% Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
e 15,06 (e 1,0757); 95%
Orais sólidas ‑­ 500 mg + 2 mg­­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
A­ VANDAMET (MSRM); SmithKline Beecham (Reino e 58,18 (e 1,0389); 95%­
Unido) ­VELMETIA (MSRM); MS&D (Reino Unido)
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 13,91 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
(e 0,4968); 95% e 15,06 (e 1,0757); 95%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 23,67 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 56  unid;
(e 0,4227); 95% e 58,18 (e 1,0389); 95%
 8.4. Insulinas, antidiabéticos orais e glucagom 337

n METFORMINA + VILDAGLIPTINA Posol.: Via oral: 60 mg, 3 vezes/dia , cerca de 30 min.


Ind.: A vildagliptina é indicada no tratamento da antes das principais refeições; ajustar a dose de
diabetes tipo 2, em associação dupla com metfor‑ acordo com a resposta do doente até um máximo
mina em doentes com controlo insuficiente da de 180 mg. Não se recomenda a crianças ou ado‑
glicemia ou ainda em associação com uma tiazo‑ lescentes menores de 18 anos.
lidinediona. Pode associar­‑se a uma sulfonilureia
em doentes com controlo insuficiente da glicemia Orais sólidas ‑­ 60 mg­­
e em que a metformina está contra­‑indicada. ­STARLIX (MSRM); Novartis Europharm (Reino Unido)
R. Adv.: Edemas periféricos, náuseas, cefaleias, aste‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 12  unid;
nia, tremores e tonturas. Menos frequentes, obsti‑ e 5,22 (e 0,435); 95%
pação. Hipoglicemia.
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Situa‑ Orais sólidas ‑­ 120 mg­­
ções de cetoacidose. Na insuficiência renal evitar ­STARLIX (MSRM); Novartis Europharm (Reino Unido)
se a clearance da creatinina for inferior a 50 ml/ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 84  unid;
min. Usar com precaução em idosos, doentes e 32,02 (e 0,3812); 95%
hepáticos e com insuficiência cardíaca. Não deve
associar­‑se com insulina. Considerar também as n PIOGLITAZONA
contra­‑indicações, precauções e reacções adversas Ind.: No tratamento combinado por via oral da dia‑
da metformina. betes tipo 2 em doentes com controlo insuficiente
Interac.: Com o álcool, possivel efeito hipogice‑ da glicemia com a dose máxima tolerada; em as‑
miante. sociação quer com metformina quer com uma
Posol.: Via oral: Não usar em crianças e adolescentes sulfonilureia.
com idade inferior a 18 anos. Quando em asso‑ Combinação com metformina em doentes obe‑
ciação com a metformina a dose diária por via sos. Combinação com uma sulfonilureia em do‑
oral recomendada é de 100  mg de vildagliptina entes que mostrem intolerância à metformina.
administrada numa dose de 50  mg de manhã e R. Adv.: Anemia; cefaleias; perturbações gastrintes‑
de 50 mg à noite. tinais; aumento de peso; perturbações da visão;
artralgias; hematuria; impotência.
Orais sólidas ‑­ 850 mg + 50 mg­­ Contra­‑Ind. e Prec.: Alteração hepática, IC. Gravi‑
­EUCREAS (MSRM); Novartis Europharm (Reino Unido) dez e aleitamento.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid; Interac.: Com o álcool aumento do efeito hipogli‑
e 11,08 (e 1,108); 95% cemiante.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Posol.: Via oral 15 ou 30 mg/dia em combinação com
e 61,99 (e 1,0332); 95%­ a dose de metformina ou com a dose de sulfonilu‑
­ICANDRA (MSRM); Novartis Europharm (Reino Unido) reia de acordo com a resposta do doente.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
e 10,33 (e 1,033); 95% Orais sólidas ‑­ 15 mg­­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; ­ACTOS (MSRM); Takeda Global (Reino Unido)
e 58,88 (e 0,9813); 95% Comp. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 32,8 (e 1,1714); 95%­
­GLUSTIN (MSRM); Takeda Global (Reino Unido)
Orais sólidas ‑­ 1000 mg + 50 mg­­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 15,9 (e 1,1357); 95%
­EUCREAS (MSRM); Novartis Europharm (Reino Unido) Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 31,16 (e 1,1129);
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; 95%
e 61,99 (e 1,0332); 95%­
­ICANDRA (MSRM); Novartis Europharm (Reino Unido) Orais sólidas ‑­ 30 mg­­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid; ­ACTOS (MSRM); Takeda Global (Reino Unido)
e 10,33 (e 1,033); 95% Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 49,72 (e 1,7757);
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; 95%­
e 58,88 (e 0,9813); 95% ­GLUSTIN (MSRM); Takeda Global (Reino Unido)
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 47,23 (e 1,6868);
n NATEGLINIDA 95%
Ind.: Nos diabéticos tipo 2 em associação com a me‑
Orais sólidas ‑­ 45 mg­­
tformina quando estes doentes não são controla‑
­ACTOS (MSRM); Takeda Global (Reino Unido)
dos com a metformina isolada.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 66,28 (e 2,3671);
R. Adv.: Hipoglicemia; reacções de hipersensibili‑
95%­
dade incluindo prurido, urticária e rash cutâneo.
­GLUSTIN (MSRM); Takeda Global (Reino Unido)
Contra­‑Ind. e Prec.: Deve evitar­‑se na cetoacidose
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 68,92 (e 2,4614);
diabética com ou sem coma, na gravidez e alei‑
95%
tamento e na IH grave. Não deve ser usada em
monoterapia.
Interac.: Para além dos aspectos gerais dos antidia‑ n ROSIGLITAZONA
béticos orais, os antidepressores, os IECAs e o Um dos antidiabéticos orais agonistas dos
álcool aumentam a hipoglicemia.  Os diuréticos, receptores nucleares das células dos tecidos sen‑
corticosteróidess e agonistas beta 2 podem redu‑ síveis à insulina (receptores PPARY) que diminui
zir o efeito hipoglicémico. a resistência periférica à insulina, provocando a
338 Grupo 8 |  8.4. Insulinas, antidiabéticos orais e glucagom

redução da concentração de glucose no sangue. Posol.: Via oral: Em adultos 100 mg/dia (em combi‑
Deve ser usada em combinação com a metfor- nação com a metformina) de acordo com a res‑
mina ou com uma sulfonilureia se a metformina posta do doente.
não for aconselhável.
Orais sólidas ‑­ 100 mg­­
Ind.: Apenas na terapêutica de combinação da diabe‑ ­JANUVIA (MSRM); MS&D (Reino Unido)
tes tipo 2 em doentes com controlo insuficiente Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
da glicemia quer com a metformina quer com uma e 28,17 (e 2,0121); 95%
sulfonilureia. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
R. Adv.: Perturbações gastrintestinais, cefaleias, fa‑ e 54,97 (e 1,9632); 95%­
diga, aumento de peso, edema e hipoglicemia. ­XELEVIA (MSRM); MS&D (Reino Unido)
Menos frequentemente alopécia, parastesias, Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
dispneia e trombocitopenia. e 28,17 (e 2,0121); 95%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
Contra­‑Ind. e Prec.: Alteração hepática, IC. Gravi‑ e 54,97 (e 1,9632); 95%
dez e aleitamento.
Interac.: Com o álcool aumento do efeito hipogli‑
cemiante.
n VILDAGLIPTINA
Posol.: Via oral: Em combinação com a metformina É um fármaco anti­‑hiperglicémico inibidor da
ou uma sulfonilureia 4 mg/dia. Com a metformina dipeptidil peptidase 4 (DPP­‑4), enzima que reduz
pode­‑se aumentar até 8 mg/dia depois de 8 sema‑ os níveis de hormonas incretinas activas. As incre‑
nas, de acordo com a resposta do doente. tinas fazem parte de um sistema endógeno envol‑
vido na regulação da homeostase da glucose. São
Orais sólidas ‑­ 4 mg­­ segregadas pelas células endócrinas do epítélio do
­AVANDIA (MSRM); SmithKline Beecham (Reino Unido) intestino delgado, estimulam a síntese e a secre‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 8,57 ção da insulina, inibem a secreção de glucagom e
(e 1,2243); 95% preservam a função das células Beta pancreáticas.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; Os fármacos inibidores da DPP­‑4 constituem uma
classe inovadora de agentes orais para o trata‑
e 32,82 (e 1,1721); 95% mento da diabetes tipo 2 designados por gliptinas,
de entre as quais se conhecem com interesse tera‑
Orais sólidas ‑­ 8 mg­­ pêutico a sitagliptina e a vildagliptina.
­AVANDIA (MSRM); SmithKline Beecham (Reino Unido)
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; Ind.: Na diabetes mellitus tipo 2 em doentes com
e 50,09 (e 1,7889); 95% controlo insuficiente da glicemia em associação
com a metformina ou com uma tiazolidinediona
n SITAGLIPTINA quando a dieta e o exercício, associados à metfor‑
É um fármaco anti­‑hiperglicémico inibidor da mina ou à tiazolidinediona, não proporcionam
dipeptidil peptidase 4 (DPP­‑4), enzima que reduz um controlo adequado da glicemia.
os níveis de hormonas incretinas activas. As incre‑ R. Adv.: Perturbações gastrintestinais, edema peri‑
tinas fazem parte de um sistema endógeno envol‑ férico, infecções das vias respiratórias superiores,
nasofaringites. Menos frequentes: náuseas, tontu‑
vido na regulação da homeostase da glucose. São ras, anorexia, diminuição de peso, osteoartrose e
segregadas pelas células endócrinas do epítélio do hipoglicemia.
intestino delgado, estimulam a síntese e a secre‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Cetoacidose diabética; IR e IH;
ção da insulina, inibem a secreção de glucagom e IC. Gravidez e aleitamento.
preservam a função das células Beta pancreáticas. Interac.: Com o álcool aumento do efeito hipogli‑
Os fármacos inibidores da DPP­‑4 constituem uma cemiante.
classe inovadora de agentes orais para o trata‑ Posol.: Via oral: Em adultos 100 mg/dia (em combi‑
mento da diabetes tipo 2 designados por gliptinas, nação com a metformina) de acordo com a res‑
de entre as quais se conhecem com interesse tera‑ posta do doente.
pêutico a sitagliptina e a vildagliptina
Orais sólidas ‑­ 50 mg­­
Ind.: Na diabetes mellitus tipo 2 em doentes com ­GALVUS (MSRM); Novartis Europharm (Reino Unido)
controlo insuficiente da glicemia em associação Comp. ­‑ Blister ­‑ 14 unid; e 14,07 (e 1,005); 95%
com a metformina ou com uma tiazolidinediona Comp. ­‑ Blister ­‑ 56  unid; e 54,95 (e 0,9813);
quando a dieta e o exercício, associados à metfor‑ 95%­
mina ou à tiazolidinediona não proporcionam um ­XILIARX (MSRM); Novartis Europharm (Reino Unido)
controlo adequado da glicemia. Comp. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 13,36 (e 0,9543);
R. Adv.: Perturbações gastrintestinais, edema peri‑ 95%
férico, infecções das vias respiratórias superiores, Comp. ­‑ Blister ­‑ 56 unid; e 52,2 (e 0,9321); 95%
nasofaringites. Menos frequentes: náuseas, tontu‑
ras, anorexia, diminuição de peso, osteoartrose e ­8.4.3. Glucagom
hipoglicemia.
Contra­‑Ind. e Prec.: Cetoacidose diabética; IR e IH; O glucagom ou glicagina, como vulgarmente
IC. Gravidez e aleitamento. é designada, é uma hormona pancreática com
Interac.: Com o álcool aumento do efeito hipogli‑ acções várias, sendo as mais estudadas as da
cemiante. homeostase da glucose. Libertada para a corrente
 8.5. Hormonas sexuais 339

sanguínea, tem uma acção ao nível do figado, ele‑ ­8.5.1. Estrogénios e progestagénios
vando rapidamente a glicemia por mobilização do
glicogénio hepático. Os estrogénios naturais, estradiol, estrona e
Nas hipoglicemias graves é a produção desta estriol são hormonas que para além da sua acti‑
hormona que leva ao pronto restabelecimento da vidade ao nível dos órgãos sexuais femininos têm
glicemia, podendo evitar as lesões cerebrais da também indicação para o tratamento hormonal
hipoglicemia prolongada, pelo que se comporta de substituição. São pouco eficazes por via oral
como a hormona anti­‑stress. É usada terapeutica‑ devido à sua rápida metabolização digestiva e
mente nessas situações. Induz também uma esti‑ hepática.
mulação e um aumento da calcitonina e do cálcio. Os estrogénios sintéticos, etinilestradiol, mes‑
Como todos os polipeptídeos, é uma substância tranol e dietilestibestrol, que se assemelham aos
alergizante. Actua ainda sobre a medula suprarre‑ naturais, condicionam, contudo, um aumento no
nal, provocando a libertação de adrenalina. risco de cancro do endométrio. São fármacos bem
Ainda que nas situações de hipoglicemia a admi‑ absorvidos através da pele e mucosas, pelo que a
nistração de glucose seja frequentemente usada, o sua aplicação local permite atingir concentrações
glucagom por via IV, SC ou IM é a alternativa em plasmáticas elevadas. A administração transdér‑
situações hipoglicémicas de emergência, em doen‑ mica está a ser muito utilizada na terapêutica de
tes diabéticos ou em coma por choque insulínico. substituição e tem demonstrado ser uma via eficaz
e segura.
n GLUCAGOM A terapêutica com estrogénios faz­‑se de forma
Ind.: Em situações de hipoglicemia. cíclica ou contínua num número variado de situa‑
R. Adv.: Náuseas, vómitos, diarreia, hipocaliemia e ções ginecológicas. Em terapias de longa duração
nalguns casos reacções de hipersensibilidade. é conveniente a associação de um progestagénio
Contra­‑Ind. e Prec.: Em situações de feocromoci‑ para diminuir o risco de hiperplasia do endomé‑
toma, por conduzir à libertação de catecolaminas trio e possível aparecimento de cancro.
com a consequente subida da pressão arterial. Não devem ser administrados durante a gravi‑
Deve ser usado com prudência nos doentes com dez e aleitamento; nos carcinomas dependentes
história de insulinoma, porque pode surgir hipo‑ dos estrogénios; nas tromboflebites ou desor‑
glicemia por efeito da libertação de insulina de‑ dens tromboembólicas; nas afecções hepáticas ou
sencadeada pelo fármaco. hemorragias vaginais de causa desconhecida.
Interac.: Com os anticoagulantes. Em doses eleva‑ Desde há muitos anos que a eficácia dos estro‑
das potencia o efeito anticoagulante da varfarina. génios é reconhecida na prevenção dos sintomas
Posol.: [Adultos] ­‑ Via injectável: 0,5 a 1 mg; repe‑ de instabilidade vasomotora e atrofia vaginal da
tir depois de 10 a 20 minutos se o doente não menopausa, na osteoporose pós­‑menopausa, na
recuperar. menopausa precoce ou cirúrgica. Muitos dos sin‑
tomas atrás referidos aliviam­‑se com doses baixas
Parentéricas ‑­ 1 mg/1 ml­­ de estrogénios e existe evidência clínica de que,
­GLUCAGEN (MSRM); Novo Nordisk na mulher, são medicamentos úteis na preven‑
ção e diminuição da osteoporose. A controvérsia
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
acerca da sua segurança recomenda que se use a
1 unid ­­‑ 1 ml; e 19,92 (e 19,92); 37% dose mínima eficaz, por um período não superior
a alguns anos, recomendando­‑se ainda o exame
periódico do endométrio e da mama.
 8.5. Hormonas sexuais A progesterona e os progestagénios exercem
a sua acção sequencialmente à acção prévia dos
A informação que se segue deve ser cruzada estrogénios e por isso se encontram muitas vezes
com a apresentada no grupo 7. e nos subgrupos associados a este grupo de compostos. Para além
sobre o cálcio e o fósforo (11.3.2.1.1. e 11.3.2.1.3., do seu uso possível como anticoncepcionais,
respectivamente). pode justificar­‑se o seu emprego em alterações
No campo da actividade das gónadas e das menstruais como endometrioses, dismenorreias e
suas capacidades produtivas de hormonas sexuais metrorragias funcionais ou em situações de can‑
específicas, deve atender­‑se não só ao seu efeito cro. Como efeitos indesejáveis citamos hepatoto‑
directo no organismo, mas também à interligação xicidade, tromboembolismo, náuseas, vómitos,
entre os mecanismos de produção das hormonas cefaleias, perturbações do equilíbrio, alterações
hipofisárias, hipotalâmicas e suprarrenais. As hor‑ da mucosa uterina e algumas acções androgéni‑
monas sexuais femininas, masculinas, assim como cas, tais como pigmentação da pele, hirsutismo e
os corticosteróides, apresentam uma via biossin‑ diminuição da líbido.
tética comum e uma semelhança molecular (são A progesterona é uma hormona natural, sem
todas compostos esteróides) que permite com‑ efeitos androgénicos, usada nas hemorragias ute‑
preender que na síntese de uma dessas hormonas rinas disfuncionais e no aborto repetido. Pode
se libertem compostos intermediários que consti‑ interferir com os testes da função tiroideia e com
tuem outras hormonas, e que uma glândula pro‑ as provas da função hepática.
dutora de um tipo de esteróides possa dar origem Nas mesmas situações clínicas apresentadas
a outro tipo de esteróides. Como exemplo, refira­ para o estradiol e progesterona usam­‑se ainda
‑se a produção pelos testículos de estrona e estra- estrogénios conjugados, esterificados e associados
diol ou de esteróides androgénicos pelos ovários. a progestagénios.
340 Grupo 8 |  8.5. Hormonas sexuais

­8.5.1.1. Tratamento de substituição para a terapêutica hormonal de substituição, dada


esta selectividade. É referido no âmbito dos medi‑
A terapêutica hormonal de substituição a camentos que actuam no metabolismo do cálcio
longo prazo é aceite como favorável em termos de (9.6.4.).
risco/benefício para as mulheres menopaúsicas sem A aplicação vaginal de estrogénios não acar‑
útero porque não requer terapia concomitante com reta, geralmente, risco sistémico e pode corrigir
progestagénios. Pode ser mantida por cerca de 8 a eficazmente os sintomas de atrofia vaginal pós­
10 anos, mas deverá ter­‑se cuidado com o cancro ‑menopausa. V. ainda medicamentos de aplicação
da mama. A situação é menos clara para as mulhe‑ tópica na vagina ­‑ Estrogénios e Progestagénios
res menopaúsicas com útero, porque a necessidade
(7.1.1.).
da administração de progestagénios pode impedir
o efeito protector das pequenas doses de estrogé‑ n CIPROTERONA + VALERATO DE
ESTRADIOL
nio contra o enfarte de miocárdio e ataque cardí‑
aco. Contudo, os factores de risco da osteoporose O uso da conjugação de um progestagénio com
devem ser tidos em consideração antes do início da o estradiol é referida na nota introdutória em que
terapêutica e da instituição do esquema posológico. se descreve o interesse destes compostos na tera‑
Nos factores de risco incluem­‑se as terapias anterio‑ pêutica hormonal de substituição e se apresentam
res com corticosteróides, as doenças de predisposi‑ as contra­‑indicações e precauções mais relevantes.
ção para a osteoporose, os antecedentes genéticos,
a falta de exercício, o alcoolismo, os hábitos tabági‑ Ind.: Terapêutica hormonal de substituição; estados
cos ou a fractura da anca antes dos 65 anos. depressivos no climatério; prevenção da osteopo‑
Usam­‑se nas mesmas situações clínicas apre‑ rose, atrofia genital.
sentadas para o estradiol e progesterona, sendo R. Adv.: Cefaleias; náuseas e vómitos; dor abdo‑
digna de registo a diversidade química dos com‑ minal; rash e prurido; alteração do humor e do
postos que se incorporam em cada medicamento. peso. Hemorragias uterina/vaginal no período de
Pode tratar­‑se de conjugações entre estrogénios e suspensão da medicação.
progestagénios ou corresponderem a misturas de Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez; doença hepátic;
sais de sódio e esteres de sulfato das substâncias
suspeita de cancro da mama ou situações de ma‑
lignidade influenciáveis por esteróides sexuais;
estrogénicas, em particular da estrona. tromboembolismo; hipertrigliceridemia. Asma.
A dosagem deve ser individualizada de acordo Enxaqueca.
com as características da doença e com a resposta Interac.: Com fármacos indutores enzimáticos; com
da doente. o álcool; com os anti­‑hipertensores.
A tendência actualmente predominante, dada a Posol.: Via oral: iniciar o tratamento no 1o dia da
polémica surgida acerca do incremento de risco de hemorragia menstrual com 2  mg de valerato de
cancro mamário atribuível à terapêutica hormonal estradiol durante 11 dias, segue­‑se a associação de
de substituição, é a de recomendar que esta seja ciproterona + estradiol por 10 dias e depois um
praticada durante um prazo relativamente curto, intervalo de 7 dias sem medicação.
iniciando­‑a logo a seguir à ultima menstruação; está
indicada apenas quando os sintomas observados Orais sólidas ­‑ Comp. branco: Estradiol, valerato
sejam moderados ou intensos e não deve ser man‑ 2 mg; Comp. rosa: Ciproterona, acetato 1 mg + Es‑
tida por período superior a 5 anos. tradiol, valerato 2 mg­­
Na terapêutica hormonal de substituição devem ­CLIMEN (MSRM); Bayer
ser tidos em atenção, não só a idade das doentes Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 21 unid (11 comp. bran‑
como os períodos de tratamento prolongados que cos + 10 comp. rosa); e 6,55 (e 0,3119); 37%
se consideram factores de risco agravado para o Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 63 unid (3 x (11 comp.
cancro da mama, do endométrio e do ovário, de brancos + 10 comp. rosa)); e 16,7 (e 0,2651);
doença coronária, de enfarte do miocardio e de 37%
tromboembolismo. Antes de iniciar a terapêutica
devem ser analisados os factores de risco descritos n DIDROGESTERONA + ESTRADIOL
e considerado o risco/benefício do tratamento a Ver 8.5.1.1. e introdução da associação ante‑
instituir. rior. Considerações aplicáveis à associação de um
Embora se tenha proposto o uso de fármacos progestagéneo e estradiol.
não­‑hormonais, como a veraliprida, para tratamento
sintomático da menopausa, é geralmente aceite que Posol.: Via oral: por ex., iniciar com 14 dias com
a terapêutica hormonal de substituição, quando 2 mg de estradiol seguidos de 2 mg de estradiol
indicada, deve ser preferida a fármacos que não têm + 10 mg de didrogesterona nos 14 dias seguintes.
o benefício acrescido de exercerem efeitos preven‑ Os ciclos de tratamento não são interrompidos.
tivos da osteoporose, da atrofia genital e da doença As formulações existentes permitem ao médico
isquémica cardíaca. seleccionar a sequencia mais adequada
Para prevenção das fracturas, nas mulheres pós­
‑menopaúsicas, em risco de osteoporose está dis‑ Orais sólidas ‑­ 5 mg + 1 mg­­
ponível o raloxifeno. O raloxifeno tem afinidade ­FEMOSTON 1/5 (MSRM); Solvay Farma
para os receptores de estrogénios ósseos e cardio‑ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 6,66
vasculares, mas não para os do aparelho genital e (e 0,2379); 37%
da mama, pelo que é usado na prevenção da osteo‑ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 84  unid; e 16,71
porose e da doença isquémica cardíaca. Não serve (e 0,1989); 37%
 8.5. Hormonas sexuais 341

Orais sólidas ­‑ Comp. cor­‑de­‑tijolo: Estradiol 2 mg; causar alterações nos testes da função tiroideia e
Comp. amarelo: Didrogesterona 10 mg + Estradiol da função hepática.
2 mg­­ Posol.: Via transdérmica ou cutânea: 1 a 2 mg/dia em
­FEMOSTON 2/10 (MSRM); Solvay Farma fracção única, de 1 a 3 semanas de acordo com a
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid (14 situação clínica, a resposta terapêutica e a forma
comp. laranja + 14 comp. amarelos); e 6,66 farmacêutica usada.
(e 0,2379); 37% Via oral: 2  mg/dia nos dias 1­‑5 da hemorragia
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 84  unid (3 menstrual em alternância com o ciclo de proges‑
x (14 comp. laranja + 14 comp. amarelos)); tagénio de 12 a 14 dias.
e 16,71 (e 0,1989); 37%
Cutâneas e transdérmicas ‑­ 1 mg/g­
n DIENOGEST + VALERATO DE ESTRADIOL ­ESTREVA (MSRM); Lab. Theramex (Mónaco)
V. 8.5.1.1. e introdução das associações anterio‑ Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 50 g; e 5,22 (e 0,1044);
res. São aplicáveis as considerações da associação 0%
de um progestagénio ao estradiol.
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 25 µg/24 h­
Posol.: Via oral.: 1 comprimido de 2 mg de dienogest ­DERMESTRIL 25 (MSRM); Lab. Delta
+ 2 mg de valerato de estradiol por dia durante Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 8 unid; e 5,42
28 dias. O tratamento é contínuo. (e 0,6775); 37%
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 24 unid; e 13,25
Orais sólidas ‑­ 2 mg + 2 mg­­ (e 0,5521); 37%­
­CLIMODIEN (MSRM); Bayer ­DERMESTRIL­‑SEPTEM 25 (MSRM); Lab. Delta
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 8,87 Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 4 unid; e 5,15
(e 0,3168); 37% (e 1,2875); 37%
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 12 unid; e 12,93
n DROSPIRENONA + ESTRADIOL (e 1,0775); 37%­
­ESTRADERM MX 25 (MSRM); Novartis Farma
A drospirenona é um progestagénio sintético, Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 6  unid; e 6,7
com actividade antagonista da aldosterona, que se (e 1,1167); 37%
associa ao estradiol nesta formulação.
V. 8.5.1.1. e introdução das associações anterio‑ Cutâneas e transdérmicas ‑­ 40 µg/24 h­
res. São aplicáveis as considerações da associação ­ESTRAPATCH (MSRM); Pierre Fabre Dermo­
de um progestagénio ao estradiol. ‑Cosmétique
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 4 unid; e 6,41
Posol.: Via oral: 1 comprimido de 2 mg de drospire‑ (e 1,6025); 37%
nona + 1 mg de estradiol por dia durante 28 dias.
O tratamento é contínuo e sequencial. Cutâneas e transdérmicas ­‑ 50 µg/24 h­
­CLIMARA (MSRM); Bayer
Orais sólidas ‑­ 2 mg + 1 mg­­ Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 4 unid; e 8,76
­ANGELIQ (MSRM); Berlex (e 2,19); 37%­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 18,34 ­DERMESTRIL 50 (MSRM); Lab. Delta
(e 0,655); 0% Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 24 unid; e 16,46
(e 0,6858); 37%­
n ESTRADIOL ­DERMESTRIL­‑SEPTEM 50 (MSRM); Lab. Delta
Ind.: Na terapêutica hormonal de substituição. No Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 12 unid; e 16,96
tratamento da amenorreia primária, no atraso da (e 1,4133); 37%­
puberdade, no controlo das perturbações vaso‑ ­ESTRADERM MX 50 (MSRM); Novartis Farma
motoras da pós­‑menopausa. Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 6 unid; e 5,84
R. Adv.: Náuseas e vómitos, alterações de peso, ten‑ (e 0,9733); 37%­
são mamária, retenção de sódio, hipercalcemia, ­ESTRADOT (MSRM); Novartis Farma
alterações na função hepática, cefaleias, enxaque‑ Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 8 unid; e 6,49
ca, depressão e vertigens; reacções cutâneas de (e 0,8113); 37%­
hipersensibilidade nas formas farmacêuticas de ­FEMSETE (MSRM); Lab. Theramex (Mónaco)
aplicação transdérmica. Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 12 unid; e 16,87
Contra­‑Ind. e Prec.: Em doentes com epilepsia, (e 1,4058); 37%
doença cardíaca e renal. Na gravidez, nos doentes
com história familiar ou pessoal de neoplasia da Cutâneas e transdérmicas ­‑ 75 µg/24 h­
mama ou do tracto genital, nas doenças trombo‑ ­DERMESTRIL­‑SEPTEM 75 (MSRM); Lab. Delta
embólicas e cardiovasculares, na hemorragia vagi‑ Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 12 unid; e 16,96
nal, endometriose ou herpes genital. (e 1,4133); 37%
Interac.: Os estrogénios antagonizam os efeitos hi‑
potensores dos IECAs e outros anti­‑hipertensores. Cutâneas e transdérmicas ­‑ 100 µg/24 h­
Com a rifampicina, os barbitúricos e os antiepilép‑ ­DERMESTRIL 100 (MSRM); Lab. Delta
ticos: por indução enzimática observa­‑se a redu‑ Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 24 unid; e 20,44
ção da actividade dos estrogénios. Podem também (e 0,8517); 37%
342 Grupo 8 |  8.5. Hormonas sexuais

Orais sólidas ‑­ 2 mg­­ Cutâneas e transdérmicas ­‑ 50 µg/24 h + 250 µg/24 h­


­ZUMENON (MSRM); Solvay Farma E­ STALIS 50/250 (MSRM); Novartis Farma
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 2 Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 8 unid; e 10,72
(e 0,0714); 37% (e 1,34); 37%
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 24 unid; e 27,33
n ESTRADIOL + GESTODENO (e 1,1388); 37%
Ver 8.5.1.1. e introdução das associações ante‑
riores. São aplicáveis as considerações da associa‑ Cutâneas e transdérmicas ­‑ Fase I ­‑ 5 cm2: Estradiol
ção do estradiol a um progestagénio. hemi­‑hidratado 0.78 mg; Fase II ­‑ 16 cm2: Estradiol
hemi­‑hidratado 0.512 mg + Noretisterona, acetato
Posol.: Via oral: 1 comprimido de estradiol durante 4.8 mg­­
16 dias depois até ao 28 dia um comprimido da ­ESTALIS SEQUI (MSRM); Novartis Farma
combinação estradiol + gestodeno. O tratamento Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 8 unid (4 Fase I
é contínuo e sequencial. + 4 Fase II); e 9,72; 37%
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 24 unid (12 Fase
Orais sólidas ­‑ A ­‑ bege: Estradiol hemi­‑hidratado I + 12 Fase II); e 24,8; 37%
1.033  mg; B ­‑ azul: Estradiol hemi­‑hidratado
1.033 mg + Gestodeno 0.025 mg­­ Cutâneas e transdérmicas ­‑ Saqueta A: Estradiol
­AVADENE 1 (MSRM); Bayer 4 mg; Saqueta B: Estradiol 10 mg + Noretisterona,
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28 unid (PVC/ acetato 30 mg­­
Al ­‑ 1 x (16 A + 12 B)); e 6,89; 37% ­ESTRACOMB TTS (MSRM); Novartis Farma
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 8 unid (4 saque‑
n ESTRADIOL + LEVONORGESTREL tas A + 4 saquetas B); e 11,26 (e 1,4075); 37%
V. 8.5.1.1. e introdução das associações anterio‑
res. São aplicáveis as considerações da associação Orais sólidas ‑­ 1 mg + 0.5 mg­­
do estradiol a um progestagénio. ­ACTIVELLE (MSRM); ISDIN
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 9,35
Posol.: Sistema transdérmico aplicado durante 1 se‑ (e 0,3339); 37%
mana. Liberta cerca de 50 µg de estradiol/24 horas
e cerca de 7 µg de levonorgestrel/24 horas. Orais sólidas ‑­ 2 mg + 1 mg­­
Via oral: 2 mg de estradiol (1 comp.) durante 16 ­KLIOGEST (MSRM); ISDIN
dias depois segue­‑se 1 comprimido com a asso‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
ciação estradiol + levonorgestrel por 12 dias. O e 9,46 (e 0,3379); 37%
tratamento é contínuo e sequencial.
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 1.5 mg + 0.525 mg­­ Orais sólidas ­‑ A ­‑ Branco: Estradiol hemi­‑hidratado
F­ EMSETE EVO (MSRM); Lab. Theramex (Mónaco) 1.03 mg + Noretisterona, acetato 1 mg; B ­‑ Verme‑
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 12 unid; e 22,1 lho: Estradiol hemi­‑hidratado 1.03 mg­­
(e 1,8417); 37% ­NOVOFEM (MSRM); ISDIN
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 84  unid (calendário);
Cutâneas e transdérmicas ­‑ Fase I: Estradiol hemi­ e 17,83 (e 0,2123); 37%
‑hidratado 1.5 mg; Fase II: Estradiol hemi­‑hidratado
1.5 mg + Levonorgestrel 1.5 mg­­ Orais sólidas ­‑ Comp. azul, biconvexo,: Estradiol
­FEMSETE COMBI (MSRM); Lab. Theramex (Mónaco) hemi­‑hidratado 2.07 mg; Comp. branco, biconvexo:
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 12 unid (6 Fase I Estradiol hemi­‑hidratado 2.07 mg + Noretisterona,
+ 6 Fase II); e 26,1; 37% acetato 1 mg; Comp. vermelho, biconvexo: Estradiol
hemi­‑hidratado 1.03 mg­­
Orais sólidas ­‑ Comp. branco: Estradiol, valerato ­TRISEQUENS (MSRM); ISDIN
2 mg; Comp. rosa: Estradiol, valerato 2 mg + Levo‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 28 unid (12 comp. azuis + 10
norgestrel 0.075 mg­­ comp. brancos + 6 comp. vermelhos); e 7,07
­NUVELLE (MSRM); Bayer (e 0,2525); 37%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 28 unid (16 comp. bran‑
cos + 12 comp. rosa); e 8,8 (e 0,3143); 37% n MEDROXIPROGESTERONA + VALERATO
DE ESTRADIOL
n ESTRADIOL + NORETISTERONA
V. 8.5.1.1. e introdução das associações anterio‑
V. 8.5.1.1. e introdução das associações anterio‑
res. São aplicáveis as considerações da associação res. São aplicáveis as considerações da associação
do estradiol a um progestagénio. de um progestagénio ao estradiol.

Posol.: Sistema transdérmico aplicado durante 1 se‑ Posol.: 2 mg/dia de estradiol (1 comprimido) duran‑
mana. Liberta cerca de 50 µg de estradiol/24 horas te 11 dias seguidos de 1 comprimido que associa
e cerca de 250 µg de noretisterona/24 horas. 2  mg de estradiol + 1  mg de medroxiprogeste‑
Via oral: 1 a 2  mg de estradiol e 0,5  mg de no‑ rona durante 10 dias. Interromper depois a toma
restisterona em sequência terapêutica, de acordo por 7 dias. Ocorre uma hemorragia de privação na
com as várias formulações disponíveis e com as semana de intervalo subsequente e depois iniciar
características da doente. novo ciclo de tratamento.
 8.5. Hormonas sexuais 343

Orais sólidas ­‑ Comp. branco: Estradiol, valerato ­LIVIAL (MSRM); Organon Portuguesa
2 mg; Comp. azul: Estradiol, valerato 2 mg + Me‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 21,04 (e 0,7514); 0%
droxiprogesterona, acetato 10 mg­­
­DILENA (MSRM); Organon Portuguesa ­8.5.1.2. Anticoncepcionais
Comp. ­‑ Blister ­‑ 21 unid (11 comp. brancos + 10
comp. azuis); e 7,26 (e 0,3457); 37% A contracepção é um tema no qual competirá
ao médico prestar as informações adequadas à
n NORGESTREL + VALERATO DE situação concreta de cada utente, por forma a que,
ESTRADIOL
de posse desse conhecimento,  ela venha a  optar
V. 8.5.1.1. e introdução das associações anterio‑ pelo método mais indicado.
res. São aplicáveis as considerações da associação A diversidade dos métodos anticoncepcionais
de um progestagénio ao estradiol. existentes permite uma selecção que pode ser
influenciada não só pelas opções individuais, mas
Posol.: 2 mg /dia de estradiol (1 comprimido) duran‑ também pelas possíveis contra­‑indicações ou efei‑
te 11 dias seguidos de 1 comprimido que associa tos laterais do método escolhido.
2 mg de estradiol + 0,5 mg de norgestrel duran‑ Nos medicamentos disponíveis identificados como
te 10 dias. Após os 21 dias de toma segue­‑se um anticoncepcionais encontram­‑se com­bi­nações de
intervalo de 7 dias livre de comprimidos. Ocorre estrogénios (etinilestradiol ou mestra­nol) com pro‑
uma hemorragia de privação na semana de inter‑ gestagénios, derivados da 17­‑alfa­‑hidroxiprogesterona
valo subsequente e depois iniciar novo ciclo de (dihidroprogesterona ou medroxiprogesterona) ou
tratamento. da 19­‑nortestosterona (desogestrel, gestodeno, levo-
norgestrel ou linestrenol) e mais recentemente da
Orais sólidas ­‑ Comp. branco: Estradiol, valerato espirolactona (drospirenona) que podem ser usados
2  mg; Comp. castanho claro: Estradiol, valerato isoladamente ou em associação com um estrogénio.
2 mg + Norgestrel 0.5 mg­­ Estes medicamentos apresentam, para além da
­PROGYLUTON (MSRM); Bayer diversidade na sua estrutura química, igual varie‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 21 unid (11 comp. brancos dade na dosagem dos componentes activos que
+ 10 comp. castanho claro); e 1,83 (e 0,0871); os constituem. Os seguimentos terapêuticos são
37% feitos por ciclos, iniciados de acordo com o ciclo
menstrual, podendo nalguns casos justificar­‑se
n TIBOLONA uma pausa.
É um esteróide de síntese que combina pro‑ Entre os efeitos laterais, que por vezes desa‑
priedades progestagénicas e estrogénicas com parecem ao fim de alguns ciclos, atribuem­‑se
uma actividade androgénica fraca, utilizado no tra‑ aos estrogénios: cefaleias, irritabilidade, fadiga,
tamento da sintomatologia vasomotora e atrófica náuseas, vómitos, cólicas abdominais, retenção
da pós­‑menopausa que, por não produzir nenhum hídrica, congestão varicosa e ainda tensão mamá‑
estímulo endometrial, não provoca hemorragia ria. Aos progestagénios atribuem­‑se: tendências
periódica. Está também indicado na profilaxia da depressivas, hirsutismo, diminuição da líbido,
osteoporose. aumento de peso e aparecimento de acne. Os
estrogénios podem aumentar o risco de litíase
Ind.: No tratamento dos sintomas vasomotores da biliar; os tumores benignos do fígado (hepatomas)
menopausa natural ou cirúrgica e na profilaxia da são raros mas de consequências graves.
osteoporose. O teor de estrogénios e progestagénios das pre‑
R. Adv.: Alterações no peso, edema dos tornozelos, parações provoca também modificações nos níveis
dermatite seborreica, hemorragia vaginal, dores plasmáticos de triglicerídeos e de lipoproteinas
abdominais, perturbações gastrintestinais, depres‑ de alta densidade. Ainda que menos frequentes,
são, artralgias e perturbações visuais. mas com gravidade, encontram­‑se as alterações
Contra­‑Ind. e Prec.: Deve usar­‑se com cuidado cardiovasculares, como as tromboflebites e o risco
na IR, epilepsia, diabetes, hipercolesterolemia e de enfarte do miocárdio, que se agrava com o uso
doença tromboembólica. Contra­‑indicado na gra‑ do tabaco.
videz, no aleitamento e nas doenças cardiovascu‑ Existem diferentes combinações de estrogénios
lares ou cerebrovasculares e na doença hepática. e progestagénios na tentativa de potenciar os efei‑
Interac.: Com a rifampicina e barbitúricos, que pro‑ tos anticoncepcionais e diminuir os seus efeitos
vocam indução enzimática, o seu metabolismo é laterais. Passamos a descrever as mais representa‑
mais intenso, pelo que deve considerar­‑se a redu‑ tivas:
ção do efeito terapêutico que poderá verificar­‑se. a) Combinações monofásicas: são as mais uti‑
Pode potenciar o efeito dos anticoagulantes. lizadas, mais eficazes e melhor toleradas. Contêm
Posol.: Via oral: 2,5 mg/dia. doses muito baixas de estrogénios (de 0,02 mg a
0, 15  mg) e de progestagénio. Administra­‑se um
Orais sólidas ‑­ 2.5 mg­­ comprimido durante 21 dias a partir do 1º dia do
­CLITAX (MSRM); Tecnimede início da menstruação. A administração seguinte
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 12,37 (e 0,6185); 0% começa 7 dias depois da última dose e neste perí‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 37,91 (e 0,6318); 0%­ odo ocorre hemorragia. Existem disponíveis no
­GOLDAR (MSRM); Pentafarma mercado farmacêutico embalagens calendário e
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 12,37 (e 0,6185); 0% embalagens com comprimidos para um mês de
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 37,91 (e 0,6318); 0%­ tratamento ou seja três semanas com os anticon‑
344 Grupo 8 |  8.5. Hormonas sexuais

cepcionais e uma semana de medicação com ferro Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 63  unid; e 5,93
ou com placebo, para 1 toma diária. (e 0,0941); 69% ­‑ PR e 7,71­
b) Combinações multifásicas: nestas, mantém­ ­DIANE 35 (MSRM); Berlifarma
‑se fixa a dose de estrogénios que se acompanha Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 21 unid; e 4,83 (e 0,23);
de doses variáveis de progesterona ao longo do 69% ­‑ PR e 3,15
ciclo menstrual. Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 63  unid; e 11,85
Nestas combinações o componente estrogénico (e 0,1881); 69% ­‑ PR e 7,71
está associado a efeitos laterais que atrás referi‑
mos e que condicionam as opções, de acordo com n CLOROMADINONA + ETINILESTRADIOL
características fisiológicas e hábitos tabágicos da
mulher. Das várias associações de estrogénios e O acetato de cloromadinona é um progestagé‑
progestagénios como anticoncepcionais existem neo que apresenta actividade androgénica ao des‑
à disposição dos médicos várias formulações. É locar os androgéneos dos seus receptores e que
possível classificar estas misturas como de baixa em associação ao etinilestradiol tem efeitos na
eficácia e de eficácia normal, de acordo com a contracepção hormonal.
dosagem de etinilestradiol presente e considerando­
‑se como limite de separação entre elas 25  g deste Ind.: Contraceptivo.
fármaco. Como alternativa aos contraceptivos combina‑ R. Adv.: Cefaleias, naúseas, vómitos; depressão, ir‑
dos foram apresentadas formulações só com proges‑ ritabilidade; tonturas, enxaqueca; fadiga, pernas
tagénios que apresentam algumas vantagens por pesadas; edema, aumento de peso; corrimento
intervenção no metabolismo dos hidratos de car‑ vaginal, dismenorreia.
bono, nas lipoproteínas séricas e na pele. Nestes Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento.Situ‑
produtos, a componente anti­‑nidatória prevalece ações tromboembólicas e outras doenças vascu‑
sobre a que resulta em supressão da ovulação. lares. Doença hepática e pancreática. Usar com
Em situações de acne juvenil têm sido usadas precaução em mulheres diabéticas, hipertensas,
com eficácia terapêutica algumas delas. epilépticas, com depressão e enxaqueca.
Os anticoncepcionais ditos de emergência têm Interac.: Os indutores enzimáticos: antiepilépticos
a sua indicação nas 12 a 72 horas após a relação (barbitúricos, fenitoína, primidona, carbamazepi‑
sexual, sendo necessária particular atenção às res‑ na) rifampicina e griseofulvina reduzem­‑lhe a efi‑
pectivas reacções adversas. cácia. Recomenda­‑se cuidado também com produ‑
tos contendo hipericão; em mulheres fumadoras
n CIPROTERONA + ETINILESTRADIOL com mais de 35 anos deve usar­‑se outros métodos
contraceptivos.
Ind.: Para além da indicação como anticoncepcional, Posol.: Via oral: toma diária de 1 comprimido 21
usa­‑se em situações de acne feminino, refractária à dias, seguidos de 7 dias de pausa, durante a qual
terapêutica habitual. (V. Subgrupo 13.4.2.). se produz uma hemorragia de privação. Após os 7
R. Adv.: Cefaleias; perturbações gástricas, naúseas; dias de interrupção retomar a medicação. O início
tensão mamária; alterações do peso e da líbido. da terapêutica, sem uso prévio de qualquer con‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Pertur‑ traceptivo hormonal, deve ser feito no 1o dia da
bações da função hepática. Situações de trombo‑ menstruação.
embolismo. Deve usar­‑se com precaução em mu‑
lheres diabéticas, hipertensas, epilépticas e com Orais sólidas ‑­ 2 mg + 0.03 mg­­
antecedentes de flebite e varizes. ­BELARA (MSRM); Grünenthal
Interac.: Com fármacos indutores enzimáticos tais Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 21 unid; e 7,3
como barbitúricos, hidantoínas, fenilbutazona, (e 0,3476); 0%
rifampicina há redução da eficácia. Também os Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 63  unid;
produtos que contenham extractos vegetais de hi‑ e 21,9 (e 0,3476); 0%­
pericão podem originar uma diminuição do efeito ­LIBELI (MSRM); Grünenthal
contraceptivo. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 21 unid; e 7,3
Posol.: Via oral : toma diária de 1 comprimido, du‑ (e 0,3476); 0%
rante 21 dias, intercalando­‑se com 1 pausa de 7 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 63  unid;
dias, durante a qual se produz uma hemorragia e 21,9 (e 0,3476); 0%
de privação.
Na situação dermatológica a duração do tratamen‑ n DESOGESTREL
to dependerá da gravidade da situação clínica.
É um progestagénio altamente selectivo e com
Orais sólidas ‑­ 2 mg + 0.035 mg­­ baixa actividade androgénica.
­CIPROTERONA + ETINILESTRADIOL GENERIS
(MSRM); Generis Ind.: Contraceptivo.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 21  unid; e 2,42 R. Adv.: Cefaleias, naúseas, aumento de peso, tensão
(e 0,1152); 69% ­‑ PR e 3,15 mamária e hemorragias uterinas irregulares.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 63  unid; e 5,93 Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez. Doença hepática.
(e 0,0941); 69% ­‑ PR e 7,71­ Situações tromboembólicas. Hemorragia vaginal
­CIPROTERONA + ETINILESTRADIOL RANBAXY não diagnosticada. No aleitamento, a produção e
(MSRM); Ranbaxy a qualidade do leite materno não são alteradas;
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 21  unid; e 2,42 contudo devido aos metabolitos excretados, deve‑
(e 0,1152); 69% ­‑ PR e 3,15 rá usar­‑se com precaução.
 8.5. Hormonas sexuais 345

Interac.: Os indutores enzimáticos: antiepilépticos n DROSPIRENONA + ETINILESTRADIOL


(barbitúricos, fenitoína, primidona, carbamazepi‑ V. Introdução (8.5.1.2.) Anticoncepcionais e as
na), rifampicina e griseofulvina reduzem­‑lhe a efi‑ monografias anteriores.
cácia. Suspeita­‑se também dos produtos contendo
hipericão. Posol.: Via oral: 1 comprimido com 3 mg de drospi‑
Posol.: Administração diária de 1 comprimido com renona + 0,02 ou 0,03 mg de etinilestradiol, e de
24 horas de intervalo. acordo com a selecção do médico durante 21 dias,
a iniciar no 1º dia da hemorragia menstrual. De‑
Orais sólidas ‑­ 0.075 mg­­ pois de 7 dias de intervalo retomar a medicação.
­CERAZETTE (MSRM); Organon Portuguesa
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; Orais sólidas ‑­ 3 mg + 0.02 mg­­
e 4,98 (e 0,1779); 69% ­YASMINELLE (MSRM); Berlex
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 84  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 21  unid;
e 12,72 (e 0,1514); 69% e 9,78 (e 0,4657); 0%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 63  unid;
n DESOGESTREL + ETINILESTRADIOL e 28,45 (e 0,4516); 0%­
­YAZ (MSRM); Berlex
V. Introdução (8.5.1.2.) Anticoncepcionais e as Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
monografias anteriores. e 11,74 (e 0,4193); 0%
Posol.: Via oral: 1 comprimido com desogestrel + Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 84  unid;
etinilestradiol, em dosagem seleccionada pelo e 33,46 (e 0,3983); 0%
médico de acordo com as características da mu‑
lher, a tomar sempre à mesma hora, durante 21 Orais sólidas ‑­ 3 mg + 0.03 mg­­
dias e a iniciar no 1º dia da hemorragia menstrual. ­YASMIN (MSRM); Bayer
Depois de 7 dias de intervalo retomar a medica‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 21  unid;
ção. e 8,34 (e 0,3971); 0%

Orais sólidas ‑­ 0.15 mg + 0.02 mg­­ n ETINILESTRADIOL + ETONOGESTREL


­MERCILON (MSRM); Organon Portuguesa Encontra­‑se disponível um anel vaginal que em
Comp. ­‑ Blister ­‑ 21 unid; e 5,12 (e 0,2438); 69% 24 horas liberta cerca de 0,015 mg de etinilestra‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 63  unid; e 11,86 (e 0,1883); diol e 0,120 mg de etonogestrel por um período
69%­ de 3 semanas.
­NOVYNETTE (MSRM); Grünenthal As indicações gerais bem como a segurança e
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 21  unid; eficácia foram estabelecidas em mulheres de idade
e 4,78 (e 0,2276); 69% compreendida entre 18 e 40 anos pelo que o seu
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 63  unid; uso deve ser feito sempre segundo as recomenda‑
e 11,27 (e 0,1789); 69% ções do médico.

Orais sólidas ‑­ 0.15 mg + 0.03 mg­­ Vaginais ‑­ 0.015 mg/24 h + 0.12 mg/24 h­


­MARVELON (MSRM); Organon Portuguesa ­NUVARING (MSRM); Organon Portuguesa
Comp. ­‑ Blister ­‑ 21 unid; e 4,09 (e 0,1948); 69% Sistema libertação vaginal ­‑ Saqueta ­‑ 1  unid;
Comp. ­‑ Blister ­‑ 63 unid; e 8,83 (e 0,1402); 69% e 11,51 (e 11,51); 0%

Orais sólidas ­‑ Comp. azul: Desogestrel 0.025 mg + n ETINILESTRADIOL + GESTODENO


Etinilestradiol 0.04 mg; Comp. branco: Desogestrel V. Introdução (8.5.1.2.) Anticoncepcionais e as
0.125 mg + Etinilestradiol 0.03 mg­­ monografias anteriores.
­GRACIAL (MSRM); Organon Portuguesa
Comp. ­‑ Blister ­‑ 22  unid (7 comp. azuis + 15 Posol.: Via oral : 1 comprimido com etinilestradiol
comp. brancos); e 7,66 (e 0,3482); 0% + gestodeno, em dosagem seleccionada pelo mé‑
dico de acordo com as características da mulher,
n DIENOGEST + ETINILESTRADIOL durante 21 dias, a iniciar no 1o dia da hemorragia
menstrual. Depois de 7 dias de intervalo retomar
V. Introdução (8.5.1.2.) Anticoncepcionais e as a medicação.
monografias anteriores.
Orais sólidas ‑­ 0.015 mg + 0.06 mg­­
Posol.: Via oral: 2  mg de dienogest + 0,03  mg de ­MICROGESTE (MSRM); Bayer
etinilestradiol, em 1 comprimido, a tomar sempre Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
à mesma hora, durante 21 dias e a iniciar no 1o e 5,52 (e 0,1971); 69%
dia da hemorragia menstrual. Depois de 7 dias de Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 84  unid;
intervalo retomar a medicação. e 16,56 (e 0,1971); 69%­
­MINESSE (MSRM); Wyeth Lederle
Orais sólidas ‑­ 2 mg + 0.03 mg­­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
­VALETTE (MSRM); Berlifarma e 5,52 (e 0,1971); 69%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 21  unid; e 7,45 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 84  unid;
(e 0,3548); 0% e 16,56 (e 0,1971); 69%
346 Grupo 8 |  8.5. Hormonas sexuais

Orais sólidas ‑­ 0.02 mg + 0.075 mg­­ diol 0.04 mg + Gestodeno 0.07 mg; Comp. branco:
­ESTINETTE (MSRM); Lab. EFFIK Etinilestradiol 0.03 mg + Gestodeno 0.1 mg­­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 21  unid; e 2,77 ­TRI­‑GYNERA (MSRM); Bayer
(e 0,1319); 69% ­‑ PR e 3,82 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 21  unid (1 x (6 comp.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 63  unid; e 7,92 bege + 5 comp. castanhos + 10 comp. brancos)
(e 0,1257); 69% ­‑ PR e 11,32­ PVC/Alu); e 4,55 (e 0,2167); 69%
­ETINILESTRADIOL + GESTODENO GENERIS Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 63  unid (3 x (6 comp.
(MSRM); Generis bege + 5 comp. castanhos + 10 comp. brancos)
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 21  unid; e 2,77 PVC/Alu); e 11,6 (e 0,1841); 69%­
(e 0,1319); 69% ­‑ PR e 3,82 ­TRI­‑MINULET (MSRM); Wyeth Lederle
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 63  unid; e 7,69 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 21 unid (6 comp. beige +
(e 0,1221); 69% ­‑ PR e 11,32­ 5 comp. castanhos + 10 comp. brancos); e 4,55
­HARMONET (MSRM); Wyeth Lederle (e 0,2167); 69%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 21  unid; e 5,53
(e 0,2633); 69% ­‑ PR e 3,82 n ETINILESTRADIOL + LEVONORGESTREL
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 63  unid; e 14,09 V. Introdução (8.5.1.2.) Anticoncepcionais e as
(e 0,2237); 69% ­‑ PR e 11,32­ monografias anteriores.
­MINIGESTE (MSRM); Bayer
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 21  unid; e 5,53 Posol.: 1 comprimido com etinilestradiol + levo‑
(e 0,2633); 69% ­‑ PR e 3,82 norgestrel, em dosagem seleccionada pelo mé‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 63  unid; e 14,09 dico de acordo com as características da mulher,
(e 0,2237); 69% ­‑ PR e 11,32 durante 21 dias, a iniciar no 1o dia da hemorragia
menstrual. Depois de 7 dias de intervalo retomar
Orais sólidas ‑­ 20 µg + 75 µg­ a medicação.
­ETINILESTRADIOL + GESTODENO ACTAVIS
(MSRM); Actavis (Islândia) Orais sólidas ‑­ 0.02 mg + 0.1 mg­­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 21  unid; e 2,68 ­MIRANOVA (MSRM); Bayer
(e 0,1276); 69% ­‑ PR e 3,82 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 21  unid; e 5,41
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 63  unid; e 7,45 (e 0,2576); 69%
(e 0,1183); 69% ­‑ PR e 11,32
Orais sólidas ‑­ 0.03 mg + 0.15 mg­­
­MICROGINON (MSRM); Bayer
Orais sólidas ‑­ 0.03 mg + 0.075 mg­­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 21  unid; e 1,94
­EFFIPLEN (MSRM); Lab. EFFIK (e 0,0924); 69%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 21  unid; e 2,51
(e 0,1195); 69% ­‑ PR e 4,02 Orais sólidas ‑­ 0.05 mg + 0.25 mg­­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 63  unid; e 5,69 ­TETRAGYNON (MSRM); Bayer
(e 0,0903); 69% ­‑ PR e 9,1­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 3,53 (e 0,8825);
­ETINILESTRADIOL + GESTODENO GENERIS 0%
(MSRM); Generis
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 21  unid; e 2,81 Orais sólidas ­‑ Comp. castanho claro: Etiniles‑
(e 0,1338); 69% ­‑ PR e 4,02 tradiol 0.03  mg + Levonorgestrel 0.05  mg; Comp.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 63  unid; e 6,37 branco: Etinilestradiol 0.04  mg + Levonorgestrel
(e 0,1011); 69% ­‑ PR e 9,1­ 0.075  mg; Comp. ocre: Etinilestradiol 0.03  mg +
­GYNERA (MSRM); Bayer Levonorgestrel 0.125 mg­­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 21 unid; e 5,02 (e 0,239); ­TRINORDIOL (MSRM); Wyeth Lederle
69% ‑­ PR e 4,02 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 21 unid (1 x (6 comp. cas‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 63  unid; e 11,37 tanhos + 5 comp. brancos + 10 comp. ocre));
(e 0,1805); 69% ­‑ PR e 9,1­ e 2,33 (e 0,111); 69%
­MINULET (MSRM); Wyeth Lederle
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 21 unid; e 5,02 (e 0,239); n ETINILESTRADIOL + NORELGESTROMINA
69% ‑­ PR e 4,02 Apresenta­‑se na forma de sistema transdérmico,
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 63  unid; e 11,37 para aplicação no primeiro dia da menstruação. O
(e 0,1805); 69% ­‑ PR e 9,1 dia em que é aplicado o primeiro sistema deter‑
mina as mudanças subsequentes que serão no
Orais sólidas ‑­ 30 µg + 75 µg­ 8o e 15o. Ao 22o dia retirar e deixar uma semana
­ETINILESTRADIOL + GESTODENO ACTAVIS sem aplicação. Recomeça com nova aplicação uma
(MSRM); Actavis (Islândia) semana depois, seguindo­‑se as aplicações que
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 21  unid; e 2,43 atrás se indicaram.
(e 0,1157); 69% ­‑ PR e 4,02 Ao substituir um sistema contraceptivo oral,
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 63  unid; e 5,51 combinado ou somente com uma progesterona,
(e 0,0875); 69% ­‑ PR e 9,1 deve ter­‑se em atenção os desequilíbrios hormo‑
nais e chamar a atenção para a possível ineficácia
Orais sólidas ­‑ Comp. beige: Etinilestradiol 0.03 mg do método. Às utilizadoras deve recomendar­‑se a
+ Gestodeno 0.05 mg; Comp. castanho: Etinilestra‑ verificação diária da adesividade do sistema.
 8.5. Hormonas sexuais 347

No texto introdutório encontram­‑se as reacções pêutica um sistema intrauterino de levonorgestrel,


adversas, contra­‑indicações e precauções aplicá‑ com uma taxa de libertação inicial de levonorges‑
veis em geral. trel de cerca de 20 µg por 24 horas. Considera­‑se
o sistema eficaz por 5 anos e recomenda­‑se um
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 20 µg/24 h + 150 µg/24 h­ exame rigoroso antes da aplicação, 6 a 12 semanas
­EVRA (MSRM); Janssen­‑Cilag International (Bélgica) após a implantação, e posteriormente 1 a 2 vezes/
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 3 unid; e 11,61 ano.
(e 3,87); 0% Por via oral e na dose de 0,75 mg é usado como
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 9 unid; e 29,61 contraceptivo de emergência, a utilizar nas 72
(e 3,29); 0% horas que se seguem a uma relação sexual não
protegida. Como tal, não constitui uma medicação
n ETONOGESTREL anticoncepcional regular.
É um progestagénio usado numa forma farma‑
cêutica de implantação subdérmica que permite a Ind.: V. Subgrupo 8.5.1.3..
libertação prolongada do fármaco por um período R. Adv.: Náuseas, vómitos, cefaleias, vertigens, do‑
de 3 anos. A colocação do implante deve ser rea‑ res abdominais, tensão mamária e hemorragias
lizada pelo médico ou por profissional treinado uterinas.
para o efeito e deve ser feita durante os primeiros Contra­‑Ind. e Prec.: Em doentes com alteração da
5 dias do ciclo. função hepática. Gravidez e aleitamento.
As reacções adversas, contra­‑indicações e pre‑ Interac.: Os indutores enzimáticos: antiepilépticos
cauções são semelhantes às dos progestagénios e (barbitúricos, fenitoína, primidona, carbamaze‑
são rapidamente revertidas depois da remoção do pina), rifampicina, griseofulvina e o hipericão
implante. reduzem­‑lhe a eficácia.
Posol.: Via oral: 2 comprimidos de 0,75 mg. O pri‑
Implantes ‑­ 68 mg­­
­IMPLANON (MSRM); Organon Portuguesa meiro antes de 72 horas após a relação e o segun‑
Implante ­‑ Saqueta ­‑ 1 unid; e 131,04 (e 131,04); do 12 horas depois do primeiro. Pode ser feita a
69% administração dos 2 comprimidos em toma única
de preferência nas 12 horas após a relação sexual
até um máximo de 72 horas.
­8.5.1.3. Progestagénios
Intra­‑uterinas ‑­ 20 µg/24 h­
n DIDROGESTERONA ­MIRENA (MSRM); Bayer Schering
É um progestagénio com propriedades e efei‑ Dispositivo libert. intra­‑uterino ­‑ Saqueta ­‑ 1 unid;
tos adversos muito semelhantes à progesterona. e 134,09 (e 134,09); 69%
Não tem actividade estrogénica ou androgénica. V.
Introdução (8.5.1.). Orais sólidas ‑­ 0.75 mg­­
­NORLEVO (MNSRM); Fargin
Ind.: Tratamento da amenorreia, síndrome pré­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 2 unid; 0%
‑menstrual, endometriose e em hemorragias fun‑
cionais. Orais sólidas ‑­ 1.5 mg­­
R. Adv.: As da progesterona. ­NORLEVO (MNSRM); Fargin
Contra­‑Ind. e Prec.: As da progesterona. Comp. ­‑ Blister ­‑ 1 unid; 0%­
Interac.: As da progesterona. ­POSTINOR (MNSRM); Medimpex (Reino Unido)
Posol.: Via oral: Na amenorreia: 10 mg, 2 vezes/dia Comp. ­‑ Blister ­‑ 1 unid; 0%
do 11o ao 25o dia do ciclo menstrual após estro‑
genoterapia. n MEDROXIPROGESTERONA
Na síndrome pré­‑menstrual: 10  mg, 2 vezes/dia
do 12o ao 26o do ciclo. É um composto que reproduz os efeitos farma‑
Na endometriose: 10 mg, 2 a 3 vezes/dia do 5o ao cológicos e toxicológicos da progesterona pelo
25o dia do ciclo. que todas as informações apresentadas para ela
Em situação de ameaça de aborto: 40  mg cada deverão ser tidas em consideração.
8 horas até 1 semana depois do desaparecimento Nas preparações aqui referidas, as suas indica‑
dos sintomas. ções são as dos outros progestagénios; em con‑
centrações mais elevadas é usada no tratamento
Orais sólidas ‑­ 10 mg­­ de doenças neoplásicas (V. Subgrupo 16.2.1.3.).
­DUPHASTON (MSRM); Solvay Farma
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; Orais sólidas ‑­ 5 mg­­
e 4,31 (e 0,3079); 37% ­PROVERA (MSRM); Lab. Pfizer
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 42  unid; Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,84 (e 0,092); 37%
e 8,81 (e 0,2098); 37% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,61 (e 0,0768); 37%
n LEVONORGESTREL Parentéricas ­‑ 150 mg/ml­
É um progestagénio usado isoladamente ou em ­DEPO PROVERA 150 (MSRM); Lab. Pfizer
associação com estrogénios como contraceptivo Susp. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1  unid ­­‑ 1  ml;
hormonal. Está autorizado para implantação tera‑ e 2,33 (e 2,33); 69%
348 Grupo 8 |  8.5. Hormonas sexuais

n NOMEGESTROL n PROMEGESTONA
Ind.: Alterações menstruais, hemorragias uterinas É um progestagénio usado nas perturbações
funcionais da pré­‑menopausa e síndrome pré­ menstruais, na síndrome pré­‑menstrual, masto‑
‑menstrual. dinia e na menopausa. Contra­‑indicada na IH, na
R. Adv.: Cefaleias e ou perturbações oculares. Se diabetes, gravidez e antecedentes de tromboflebi‑
surgirem estes sintomas deve interromper­‑se o tes. O seu uso durante o aleitamento e a existência
tratamento. de hemorragias uterinas obriga a uma vigilância
Contra­‑Ind. e Prec.: Na gravidez, na hipertensão ou mais atenta da doente. Por via oral administra­‑se
em doentes com antecedentes de tromboflebites. 0,125 a 0,5 mg entre o 16o e o 25o dia do ciclo.
Posol.: Via oral: em dosagem selccionada pelo médi‑
co e adequada á situação clínica da doente. Orais sólidas ‑­ 0.25 mg­­
­SURGESTONE (MSRM); Sanofi Aventis
Orais sólidas ‑­ 5 mg­­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 9,84 (e 0,492); 37%
­LUTENYL (MSRM); Lab. Theramex (Mónaco)
Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 4,84 (e 0,484); 37% Orais sólidas ‑­ 0.5 mg­­
­SURGESTONE (MSRM); Sanofi Aventis
n NORETISTERONA Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 13,06 (e 0,653); 37%
É um progestagénio com fracas propriedades
estrogénicas e androgénicas, usado no tratamento ­8.5.2. Androgénios e anabolizantes
da amenorreia, hemorragia funcional uterina e na
endometriose. Antes de se iniciar, a mulher deve Os androgénios realizam ao longo das várias
efectuar um exame ginecológico e mamário minu‑ etapas da vida funções distintas. Na fase intra­
cioso e deve excluir­‑se a existência de gravidez. A ‑uterina virilizam o tracto urogenital do embrião
administração simultânea e regular de barbitúri‑ masculino. Na puberdade promovem as caracte‑
cos, fenitoína, rifampicina e fenilbutazona pode rísticas sexuais masculinas. O seu uso principal
reduzir, por indução enzimática, a eficácia do fár‑ está ligado, no sexo masculino, à reparação das
maco. A posologia pode variar de 5 a 25 mg/dia de deficiências androgénicas do desenvolvimento ou
acordo com a situação clínica. manutenção das características sexuais.
Estão indicados no hipogonadismo primário
Orais sólidas ‑­ 10 mg­­ quando existe uma produção testicular deficiente
­PRIMOLUT NOR (MSRM); Bayer das hormonas androgénicas. Quando o hipogona‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,41 (e 0,1205); 37% dismo se deve a um défice hipofisário, prefere­‑se
o tratamento com gonadotrofinas hipofisárias ou
n PROGESTERONA coriónicas.
Os esteróides androgénicos (testosterona,
Ind.: Endometriose, dismenorreias, metrorragias metiltestosterona e fluoximesterona) são usados
funcionais ou em situações de cancro. Aplica­‑se pela sua grande actividade androgénica. São indi‑
também localmente, em certas formas de masto‑ cadas como terapêutica de substituição no hipogo‑
patia fibrocística, na forma de gel. nadismo masculino; não aumentam a espermato‑
R. Adv.: Para além das descritas acima, ainda se pode génese nem a potência sexual no homem normal.
verificar acne, urticária, alterações do peso, de‑ São também usados em certas anemias aplásticas.
pressão, insónia e alopécia. A desidroepiandrosterona (prasterona) é o pre‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Diabetes, enxaqueca, epilep‑ cursor das hormonas sexuais masculinas e femini‑
sia, hipertensão e doença cardíaca. Deve evitar­‑se nas de 19 átomos de carbono. Dada a sua inespe‑
nas alterações hepáticas, renais e no aleitamento. cificidade e ausência de eficácia comprovada, não
Está contra­‑indicada nas hemorragias vaginais não se recomenda a sua utilização.
diagnosticadas e na porfiria hepática. O fármaco mais representativo é a testoste-
Interac.: Com a rifampicina e barbitúricos, que pro‑ rona e ainda que seja bem absorvida por via oral
vocam indução enzimática e metabolismo mais é pouco eficaz por esta via, devido ao facto de
intenso, pelo que deve ter­‑se em conta a redução sofrer um efeito importante na primeira passagem
do efeito terapêutico. Inibe o metabolismo da ci‑ pelo fígado e ser inactivada com grande rapidez.
closporina, elevando os níveis plasmáticos desta. É também rapidamente metabolizada por via
Posol.: Via oral : 100 a 200 mg/dia repartidos em 2 parentérica pelo que se procuraram compostos
tomas, de manhã e à noite. Na amenorreia: dose de síntese para prolongar a actividade, melhorar a
de 5 a 10  mg/dia, 6 a 8 dias, a iniciar antes do biodisponibilidade oral e seleccionar a actividade
início previsto da menstruação. Na hemorragia anabolizante, dissociando­‑a da acção androgénica
uterina: 5 a 10 mg/dia, por 6 dias ou 1 dose única virilizante. Contudo, a dissociação entre o efeito
de 50 a 100 mg de acordo com a situação clínica. androgénico e anabolizante é sempre parcial e
variável segundo as preparações farmacêuticas e
Orais sólidas ‑­ 100 mg­­ as doses que se utilizam. Mais recentemente foram
­UTROGESTAN (MSRM); Jaba Recordati apresentados para implantação SC «pellets» de
Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 15 unid; e 3 (e 0,2); 37% testosterona que podem ser aplicados com injec‑
Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 12,87 (e 0,2145); tor adequado ou com incisão cirúrgica na região
37% infraescapular ou na linha axilar posterior.
 8.5. Hormonas sexuais 349

Nas reacções adversas merecem particular aten‑ n NANDROLONA


ção as alterações hepáticas. O uso prolongado Em comparação com a testosterona, possui
aumenta o risco de carcinoma hepático e pros‑
tático ou de hipertrofia benigna da próstata. Na uma actividade anabolizante maior e uma activi‑
mulher e nos adolescentes pode surgir a acção dade androgénica menor.
virilizante, após tratamento mesmo com doses
baixas destes compostos. Os outros efeitos secun‑ Ind.: No tratamento da osteoporose como com‑
dários descritos são: aumento da líbido, atrofia plemento de outras terapêuticas especificas. V.
testicular, hipercalcemia, modificação dos lípidos Introdução (8.5.2.). No tratamento de algumas
sanguíneos e retenção hidrossalina. Não deve ser anemias aplásticas (V. Subgrupo 4.1.3. para com‑
usada durante a gravidez por provocar virilização pletar a informação) e para reduzir os incómodos
fetal. da obstrução biliar crónica.
Os esteróides anabolizantes são compostos R. Adv.: As da testosterona.
sintéticos, com pouca actividade androgénica e Contra­‑Ind. e Prec.: As da testosterona.
usados pela sua actividade anabolizante. Os de Interac.: Nos doentes diabéticos os esteróides ana‑
maior interesse terapêutico são: a nandrolona, a bolizantes podem melhorar a tolerância à glucose
formebolona, o metandril, a metelona, o etilestre‑ e diminuir a necessidade de insulina ou antidia‑
nol, a oxandrolona e a testolactona. Aumentam o béticos orais.
anabolismo e diminuem o catabolismo proteico. A Posol.: Via IM: 25 a 50 mg, 1 vez/semana.
nandrolona tem aplicação terapêutica em certas
formas de anemia (V. Subgrupo4.1.3.). Parentéricas ‑­ 25 mg/ml­
Todos os esteróides anabolizantes têm uma ­DECA­‑DURABOLIN (MSRM); Organon Portuguesa
actividade androgénica mas causam na mulher Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 1 unid ­­‑ 1 ml; e 3,72 (e 3,72);
menor acção virilizante que os androgéneos. São 37%
usados como drogas ilícitas e «dopantes» pelos
atletas que pretendem aumentar as suas capacida‑ Parentéricas ‑­ 50 mg/ml­
des em resistência física e massa muscular. ­DECA­‑DURABOLIN (MSRM); Organon Portuguesa
Como complemento da informação anterior, Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 1 unid ­­‑ 1 ml; e 4,8 (e 4,8);
referem­‑se ainda os fármacos que bloqueiam a
acção dos androgéneos nos órgãos alvos, identi‑ 37%
ficados como antiandrogénios. A sua natureza é
variável. Os estrogénios ao terem acção oposta aos n TESTOSTERONA
androgéneos podem antagonizar as suas acções; É a principal hormona androgénica usada no
igualmente os derivados progestagénicos têm hipogonadismo, puberdade retardada nos rapa‑
acção antiandrogénica ainda que de entre eles só zes, na osteoporose e alguns carcinomas do seio
a ciproterona, que se comporta como antagonista após a menopausa.
competitivo da dihidrotestosterona, tenha utili‑
dade clínica. Ind.: No hipogonadismo como terapêutica de subs‑
O acetato de ciproterona é um antiandrogé‑ tituição. Na mulher menopaúsica como adjuvante
nico usado no tratamento da hipersexualidade e da terapêutica estrogénica.
nos desvios sexuais masculinos. Inibe a espermato‑ R. Adv.: Cefaleias, depressão, ansiedade; hemorra‑
génese e produz infertilidade reversível, mas não é
um contraceptivo masculino. Devido à frequência gias gastrintestinais; perturbações hidroelectrolí‑
do aparecimento de tumores hepáticos nos estu‑ ticas com retenção de sódio, edemas e hipercal‑
dos feitos com animais, deve considerar­‑se, obri‑ cemia; anormalidades prostáticas; precocidade
gatoriamente, a relação risco/benefício antes do sexual nos jovens; supressão da espermatogénese
início do tratamento. Pode ser um complemento no homem e virilismo na mulher.
terapêutico a usar no cancro da próstata e no trata‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Na IC, IR ou IH. Na hiperten‑
mento da acne e do hirsutismo na mulher. são e enxaqueca. Nos idosos devem fazer­‑se exa‑
mes regulares à prostata. Contra­‑indicada no can‑
n MESTEROLONA cro da próstata, tumores do fígado, hipercalcemia
e ainda na gravidez e aleitamento.
Ind.: Iguais às da testosterona mas com menor efeito Interac.: Pode potenciar o efeito dos anticoagulan‑
inibidor sobre a função testicular.
R. Adv.: As da testosterona. tes. Com os antidiabéticos é possível o aumento
Contra­‑Ind. e Prec.: As da testosterona. dos efeitos hipoglicemiantes.
Interac.: Altera os efeitos dos anticoagulantes. Com Posol.: No hipogonadismo masculino: 10­‑25 mg de
os antidiabéticos pode aumentar a hipoglicemia. propionato, 2 a 3 vezes/semana por via IM ou 50
Posol.: Via oral: 25 mg, 3 a 4 vezes/dia durante 1 a a 100 mg de enantato ou undecoanato por cada 2
3 meses, com reduções de acordo com a resposta semanas, de acordo com a situação e com a res‑
terapêutica até à dose de manutenção de 25 mg/ posta terapêutica. 100 mg (calculados em decano‑
dia numa só vez. ato) de 4 em 4 semanas, em média.
[Crianças] ­‑ Não se recomenda.
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 1.8 mg/24 h­
Orais sólidas ‑­ 25 mg­­ ­TESTOPATCH (MSRM); Pierre Fabre Médicament
­PROVIRON (MSRM); Bayer Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 30  unid; e 55
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,49 (e 0,2245); 37% (e 1,8333); 0%
350 Grupo 8 |  8.6. Estimulantes da ovulação e gonadotropinas

Cutâneas e transdérmicas ­‑ 2.4 mg/24 h­ R. Adv.: Edemas; cefaleias e alteração do humor, re‑


­TESTOPATCH (MSRM); Pierre Fabre Médicament acções alérgicas.
Sistema transdérmico ­‑ Saqueta ­‑ 30  unid; e 55 Contra­‑Ind. e Prec.: Na gravidez, no aleitamento,
(e 1,8333); 0% no carcinoma do útero, do ovário ou da mama.
Nas malformações dos órgãos sexuais incompatí‑
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 50 mg/5 g­ veis com a gravidez e afecções ginecológicas.
T­ ESTOGEL (MSRM); Besins (França) Interac.: Com os anticoagulantes e com os corticos‑
Gel ‑­ Saqueta ­‑ 30 unid; e 53,87 (e 1,7957); 0% teróides.
Posol.: Via SC de acordo com a respostas dos doen‑
Parentéricas ‑­ 250 mg/1 ml­­ tes, doses de 75 a 225 UI/dia e durante 5 a 20 dias,
­SUSTENON 250 (MSRM); Organon Portuguesa de acordo com a situação clínica.
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 1 unid ­­‑ 1 ml; e 6,92 (e 6,92);
37%­ Parentéricas ‑­ 75 U.I./1 ml­­
­TESTOVIRON DEPOT (MSRM); Bayer ­ ONAL­‑F (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118o do
G
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 1 unid ­­‑ 1 ml; e 6,92 (e 6,92); D.L. 176/2006); Serono Europe (Reino Unido)
37% Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
1 unid ­­‑ 1 ml; e 34,77 (e 34,77); 37%
Parentéricas ­‑ 1000 mg/4 ml­­
­NEBIDO (MSRM); Bayer Parentéricas ­‑ 300 U.I./0.5 ml­­
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 1  unid ­­‑ 4  ml; e 132,98 ­GONAL­‑F 300 UI/0,5 ML (MSRM restrita ­‑ Alínea b)
(e 33,245); 0% do Artigo 118o do D.L. 176/2006); Serono Europe
(Reino Unido)
Sol. inj. ­‑ Caneta pré­‑cheia ­‑ 1  unid ­­‑ 0,5  ml;
e 148,05 (e 148,05); 37%
 8.6. Estimulantes da ovulação e
gonadotropinas Parentéricas ­‑ 450 U.I./0.75 ml­­
­GONAL­‑F 450 UI/0,75 ML (MSRM restrita ­‑ Alínea b)
As gonadotropinas incluem a hormona folículo do Artigo 118o do D.L. 176/2006); Serono Europe
estimulante (FSH) e a hormona luteinizante (LH), (Reino Unido)
duas glicoproteínas segregadas, nos dois sexos, Sol. inj. ­‑ Caneta pré­‑cheia ­‑ 1  unid ­­‑ 0,75  ml;
pelo lobo anterior da hipófise. Estão indicadas em e 222,08 (e 222,08); 37%
casos de infertilidade por anovulação, na mulher
e em casos de oligospermia com origem em insu‑ Parentéricas ‑­ 900 U.I./1.5 ml­­
ficiência hipotalâmico­‑hipofisária, no homem. Nos ­GONAL­‑F 900 UI/1,5 ML (MSRM restrita ­‑ Alínea b)
adolescentes são usadas em situações de hipo‑ do Artigo 118o do D.L. 176/2006); Serono Europe
gonadismo, igualmente de origem hipotalâmico­ (Reino Unido)
‑hipofisária. Podem provocar ovulações múltiplas, Sol. inj. ­‑ Caneta pré­‑cheia ­‑ 1  unid ­­‑ 1,5  ml;
que em alguns casos se complicam com o apare‑ e 444,16 (e 444,16); 37%
cimento de quistos ováricos e aumentam o risco
de gravidez múltipla. Como outros efeitos laterais Parentéricas ­‑ 1050 U.I./1.75 ml­­
estão descritas reacções alérgicas nos adultos e ­GONAL­‑F (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118o do
ginecomastia reversível nos adolescentes. D.L. 176/2006); Serono Europe (Reino Unido)
Nas suas proveniências encontram­‑se referen‑ Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
ciadas diversas fontes, desde as metodologias 1 unid ­­‑ 2 ml; e 493,65 (e 493,65); 37%
mais recentes por recombinação do ADN, concre‑
tamente as folitrofinas alfa e beta recombinadas, n FOLITROPINA BETA
até à sua obtenção a partir da urina de mulheres
pós­‑menopáusicas contendo principalmente FSH É a hormona estimulante do folículo ou FSH
ou da urina de mulheres grávidas contendo essen‑ humana recombinante, preparada por biotecno‑
cialmente a hormona coriónica humana. logia. Enquanto as formulações farmacêuticas de
preparação mais grosseira só podem administrar­
n FOLITROPINA ALFA ‑se por via IM, os medicamentos contendo FSH
altamente purificada e FSH recombinada podem
É a hormona estimulante do folículo ou FSH ser administrados por via SC.
humana recombinante, preparada por biotecno‑
logia. Enquanto as formulações farmacêuticas de Ind.: Em situações de anovulação em mulheres que
preparação mais grosseira só podem administrar­ não responderam a outros medicamentos ou para
‑se por via IM, os medicamentos contendo FSH estimulação do desenvolvimento multifolicular
altamente purificada e FSH recombinada podem em mulheres submetidas a técnicas de procriação
ser administrados por via SC. medicamente assistida, tais como a fertilização in
vitro.
Ind.: Em situações de anovulação em mulheres que R. Adv.: Edemas; cefaleias e alteração do humor, re‑
não responderam a outros medicamentos ou para acções alérgicas.
estimulação do desenvolvimento multifolicular Contra­‑Ind. e Prec.: Na gravidez, no aleitamento,
em mulheres submetidas a técnicas de procriação no carcinoma do útero, do ovário ou da mama.
medicamente assistida, tais como a fertilização in Nas malformações dos órgãos sexuais incompatí‑
vitro. veis com a gravidez e afecções ginecológicas.
 8.6. Estimulantes da ovulação e gonadotropinas 351

Interac.: Com os anticoagulantes e com os corticos‑ Posol.: Via IM ou SC de acordo com a situação clí‑
teróides. nica e a resposta do doente. A dosagem e os regi‑
Posol.: Via SC de acordo com a respostas dos doen‑ mes posológicos são muito variáveis e devem ser
tes, doses de 75 a 225 UI/dia e durante 5 a 20 dias, cuidadosamente individualizados em função da
de acordo com a situação clínica. situação clínica, da idade e das características do
doente. Podem variar entre 500 a 10.000 UI/dia.
Parentéricas ­‑ 50 U.I./0.5 ml­­
­PUREGON (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118o Parentéricas ­‑ 0.25 mg/0.5 ml­­
do D.L. 176/2006); Organon (Holanda) ­OVITRELLE (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o
Sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 1 unid ­­‑ 0,5 ml; do D.L. 176/2006); Serono Europe (Reino Unido)
e 23,92 (e 23,92); 37% Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1  unid ­­‑ 0,5  ml;
e 47,13 (e 47,13); 0%
Parentéricas ‑­ 100 U.I./0.5 ml­­
­PUREGON (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118o Parentéricas ­‑ 1500 U.I./1 ml­­
do D.L. 176/2006); Organon (Holanda) ­PREGNYL (MSRM); Organon Portuguesa
Sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 1 unid ­­‑ 0,5 ml; Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 3  unid ­­‑ 1  ml;
e 47,79 (e 47,79); 37% e 5,86 (e 1,9533); 37%
Parentéricas ‑­ 300 U.I./0.36 ml­­ Parentéricas ­‑ 5000 U.I./1 ml­­
­PUREGON (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118o ­PREGNYL (MSRM); Organon Portuguesa
do D.L. 176/2006); Organon (Holanda) Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 3  unid ­­‑ 1  ml;
Sol. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 1 unid ­­‑ 0,36 ml; e 139,59 e 14,55 (e 4,85); 37%
(e 139,59); 37%
n LUTROPINA ALFA
Parentéricas ‑­ 600 U.I./0.72 ml­­
­PUREGON (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118o Ind.: Na produção de hormona luteinizante e da hor‑
do D.L. 176/2006); Organon (Holanda) mona estimulante do folículo em mulheres com
Sol. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 1 unid ­­‑ 0,72 ml; e 279,18 insuficiência grave na produção destas hormonas.
(e 279,18); 37% Usa­‑se a hormona luteinizante humana recombi‑
nante em associação com uma preparação de hor‑
Parentéricas ‑­ 900 U.I./1.08 ml­­ mona estimulante do folículo.
­PUREGON (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118o R. Adv.: Possíveis reacções no local da injecção; ce‑
do D.L. 176/2006); Organon (Holanda) faleias e sonolência; náuseas, vómitos e dor ab‑
Sol. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 1 unid ­­‑ 1,23 ml; e 405,87 dominal.
(e 329,9756); 37% Contra­‑Ind. e Prec.: Em situação de hipersensibili‑
dade às gonadotropinas; carcinoma do útero, ová‑
n GONADOTROPINA CORIóNICA rio ou mama e ainda em tumores do hipotálamo
e da hipófise.
Tem actividade biológica semelhante à hor‑ Interac.: Não deve ser misturada com outros fárma‑
mona luteinizante, é segregada pela placenta e cos na mesma seringa com excepção da folitropi‑
pelos tumores trofoblásticos. Actua no início e na na alfa.
regulação da gametogénese, regulando a matura‑ Posol.: Injecção SC em associação com a hormona
ção do folículo e a formação do corpo amarelo no estimulante do folículo. O regime posológico
ovário; na espermatogénese e no desenvolvimento inicia­‑se com a dose diária de 75 UI de lutropina
do tecido intersticial do testículo. alfa associada a 75­‑125 UI de folitropina e ajustado
de acordo com a resposta da doente.
Ind.: Em ginecologia para produção do pico pré­
‑ovulatório da hormona luteinizante (LH) na Parentéricas ‑­ 75 U.I./1 ml­­
indução da ovulação e no atraso da puberdade; ­LUVERIS (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118o do
no sexo masculino, para estimular a produção da D.L. 176/2006); Serono Europe (Reino Unido)
testosterona endógena. Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
R. Adv.: Aparecimento de edemas (particularmente 1 unid ­­‑ 1 ml; e 50,75 (e 50,75); 37%
nos homens, aconselhando­‑se em tais situações Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
redução da posologia); cefaleias e alteração do 3 unid ­­‑ 1 ml; e 132,19 (e 44,0633); 37%
humor; ginecomastia; reacções alérgicas. Com do‑
ses elevadas existe, nos jovens, a possibilidade de
puberdade precoce. n MENOTROPINA
Contra­‑Ind. e Prec.: Em doentes com IC ou IR, Gonadotropina da urina de mulheres pós­
doentes asmáticos, epilépticos ou com enxaque‑ ‑menopausa, contendo quantidades aproximada‑
ca usar com precaução. Está contra­‑indicada em mente iguais de FSH e LH.
doentes com puberdade precoce, carcinoma da V. Gonadotropina coriónica.
próstata ou outras neoplasias dependentes de
androgéneos. Parentéricas ­‑ 75 U.I./1 ml­­
Interac.: Com os anticoagulantes orais recomenda­ ­MENOPUR (MSRM); Ferring Portuguesa
‑se cuidado por variações nas concentrações plas‑ Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
máticas. 5 unid ­­‑ 2 ml; e 122,99 (e 24,598); 37%
352 Grupo 8 |  8.7. Anti­‑hormonas

n UROFOLITROPINA nia, cefaleias, endometriose, aumento de peso e


É uma gonadotropina obtida a partir de urina queda de cabelo.
O tamoxifeno é um anti­‑estrogénio que tam‑
de mulheres menopáusicas, sem LH, ou do bém inibe a síntese e libertação de factores de
extracto da urina de mulheres pós­‑menopaúsicas, crescimento celular. Usa­‑se na terapêutica adju‑
que contém derivados urinários da FSH. vante endócrina do cancro do seio. Também pode
ser usado para estimular a ovulação na mulher
Ind.: Iguais às referidas para as gonadotropinas. com infertilidade por anovulação; no entanto,
R. Adv.: Edemas; cefaleias e alteração do humor, re‑ deve ser usado com prudência, principalmente
acções alérgicas. nas doentes com leucopenia ou trombocitopenia
Contra­‑Ind. e Prec.: Não deve ser administrada a (V. Subgrupo 16.2.2.).
mulheres grávidas. Deve evitar­‑se, se existirem O clomifeno, usado como citrato de clomi-
lesões intracranianas, perturbações da tiróide ou feno, é o anti­‑estrogénio mais usado na infertili‑
das suprarrenais, quistos ou aumento do volume dade feminina. Não deve usar­‑se na gravidez.
do ovário. Se existir hiperprolactinemia pode
verificar­‑se uma redução do efeito terapêutico. n CLOMIFENO
Interac.: Possível com os corticosteróides e com os Ind.: No tratamento da infertilidade feminina devido
anticoagulantes. a oligomenorreia ou amenorreia secundária.
Posol.: Injecção por via IM ou SC de acordo com a R. Adv.: Perturbações visuais; hiperestimulação ová‑
situação clínica e a resposta do doente e algumas rica; afrontamento; mal estar abdominal. Ocasio‑
vezes dependente de resposta anterior à gonado‑ nalmente náuseas, vómitos, depressão, cefaleias,
trofina. aumento de peso; vertigens e queda de cabelo.
Nota: Este medicamento não se encontra disponível Contra­‑Ind. e Prec.: Está contra­‑indicado na doen‑
em Farmácia Comunitária. ça hepática, nos quistos ováricos, nas hemorragias
uterinas anormais de causa indeterminada. Antes
do início do tratamento deve excluir­‑se a hipóte‑
se de gravidez. Devido às possíveis perturbações
 8.7. Anti­‑ hormonas visuais as doentes devem fazer exames oftalmoló‑
gicos frequentes.
Os anti­‑estrogénios clomifeno e tamoxifeno Posol.: Via oral: 50 mg/dia durante 5 dias a iniciar no
são usados no tratamento da infertilidade feminina 2o dia da menstruação. Algumas doentes podem
devida a oligomenorreia ou amenorreia. Induzem necessitar de um 2o ou 3o ciclo de tratamento;
a libertação de gonadotropinas, verificando­ contudo não se recomenda uma terapêutica por
‑se ocupação dos receptores de estrogénios no longos períodos.
hipotálamo e interferindo por um mecanismo de
retroalimentação negativo. Como reacções laterais Orais sólidas ‑­ 50 mg­­
descrevem­‑se: perturbações visuais, hiperestimu‑ ­DUFINE (MSRM); Lab. EFFIK
lação ovárica, náuseas, vómitos, depressão, insó‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 7,65 (e 0,3825); 37%
9
 9.1. Anti­‑inflamatórios não esteróides
Verifica­‑se grande variabilidade individual
na resposta aos AINEs. Com este conhecimento
Aparelho
cada médico deve constituir o seu “formulário”,
sabendo que deve manusear 5 a 6 fármacos. Pode
­Locomotor
ser necessário o uso sequencial de vários AINEs,
até encontrar o mais adequado, para cada doente
num determinado momento, quer em eficácia
terapêutica, quer em tolerabilidade. Aparelho ­Locomotor
É previsível que no termo de 1 a 2 semanas
de terapêutica, com doses correctas de um anti­  9.1. Anti­‑inflamatórios não esteróides
‑inflamatório, se possa concluir da adequação da ­9.1.1. Derivados do ácido antranílico
escolha. Pode ser necessário ensaiar 3 a 4 fárma‑ ­9.1.2. Derivados do ácido acético
cos até completar esta selecção. Esta deve ter em ­9.1.3. Derivados do ácido propiónico
conta a experiência prévia do doente com o uso de ­9.1.4. Derivados pirazolónicos
anti­‑inflamatórios. ­9.1.5. Derivados do indol e do indeno
Estão contra­‑indicadas as associações de AINEs. ­9.1.6. Oxicans
­9.1.7. Derivados sulfanilamídicos
Os AINEs têm múltiplos mecanismos de acção, ­9.1.8. Compostos não acídicos
para além da inibição da síntese de prostaglandi‑ ­9.1.9. Inibidores selectivos da Cox 2
nas, que contribuem seguramente para o efeito ­9.1.10. Anti­‑inflamatórios não esteróides
terapêutico e eventualmente para o seu perfil de para uso tópico
efeitos indesejáveis. Entre estas acções incluem­
‑se a interferência com a adesão dos neutrófilos  9.2. Modificadores da evolução
às células endoteliais, a interferência com a acti‑ da doença reumatismal
vação dos neutrófilos, a diminuição da expressão
de moléculas sinalizadoras dos locais de migração  9.3. Medicamentos usados para
leucocitária, a prevenção da expressão da sintetase o tratamento da gota
induzível do monóxido de azoto, a facilitação da  9.4. Medicamentos para tratamento
apoptose. da artrose
De qualquer modo, a sua acção principal é a
que resulta da inibição da síntese das prostaglan‑  9.5. Enzimas anti­‑inflamatórias
dinas. Esta inibição é também responsável por  9.6. Medicamentos que actuam no osso
efeitos indesejáveis, fundamentalmente gastrintes‑ e no metabolismo do cálcio
tinais e renais. Contudo, a sensibilidade das ciclo‑ ­9.6.1. Calcitonina
xigenases aos AINEs é bastante variável de tecido ­9.6.2. Bifosfonatos
para tecido. ­9.6.3. Vitamina D
Após a identificação das isoenzimas da cicloxi‑ ­9.6.4. Outros
genase (tipo 1, constitutiva, interveniente na regu‑
lação fisiológica, nomeadamente digestiva e renal;
tipo 2, induzível, interveniente nos processos
inflamatórios) ressurgiu grande interesse cientí‑ nase tipo 2, para o meloxicam, a nabumetona
fico por este campo, dada a possibilidade de inibir e a nimesulida. Há no entanto outros AINEs que
selectivamente a cicloxigenase tipo 2, poupando a determinam baixa incidência de efeitos gastrintes‑
de tipo 1 (estão em uso vários fármacos com estas tinais e que não apresentam esta “selectividade
características). Sabe­‑se hoje que a ciclogenase relativa”.
tipo 1 pode estar envolvida na inflamação e na dor Não há nenhum AINE que permita evitar total‑
e que a ciclogenase tipo 2 desempanha funções mente os riscos das complicações gástricas e duo‑
fisiológicas. Subsistem algumas dúvidas, que só a denais. Nos doentes em risco pode ser justificado
farmacovigilância permitirá esclarecer, quanto às o recurso a fármacos para a prevenção (V. Grupo
eventuais consequências da inibição crónica da 6.).
cicloxigenase de tipo 2 em órgãos onde ainda não O risco cardiovascular trombótico, dos inibido‑
é clara a sua função fisiológica. Estão disponíveis res selectivos da cicloxigenase de tipo 2, parece
o celecoxib e o etoricoxib. É sabido que a inci‑ depender da dose e da duração do tratamento
dência de complicações (hemorragia/perfuração e pode ser variável de fármaco para fármaco.
gástrica) não é igual para todos os AINEs já dispo‑ Enquanto não se concluem os estudos em curso
níveis. Tem­‑se procurado explicar essas diferenças devem respeitar­‑se as contra­‑indicações referidas e
com base na “selectividade parcial” para a inibição utilizar a menor dose eficaz e pelo menor período
da cicloxigenase tipo 2. Devem manter­‑se reservas de tempo possível. Deve sublinhar­‑se que o risco
sérias quanto a essas informações que se baseiam cardiovascular dos anti­‑inflamatórios não esterói‑
muitas vezes numa única determinação e em con‑ des clássicos é igualmente significativo, e para
dições muito particulares de ensaio. De qualquer alguns eventualmente maior do que o dos inibi‑
modo, de entre os anti­‑inflamatórios disponíveis dores selectivos, aguardando­‑se que se complete
há evidência de inibição preferencial da cicloxige‑ a sua reavaliação.
354 Grupo 9 |  9.1. Anti­‑inflamatórios não esteróides

Como é usual na utilização de medicamentos Uso tópico


com características semelhantes, são frequente‑ São escassos os ensaios clínicos controlados
mente invocados aspectos menores ou laterais destinados a avaliar o uso tópico dos AINEs. Teo‑
como justificativos do estabelecimento de crité‑ ricamente os lipossolúveis seriam preferíveis por
rios de selecção. De entre estes os mais frequen‑ permearem melhor a barreira cutânea (melhor
temente invocados para os anti­‑inflamatórios: biodisponibilidade transcutânea). Há, no entanto
t1/2, “protecção” da cartilagem, acções específicas documentação, para muitos dos AINEs comercia‑
(por exemplo “inibição da produção de radicais lizados, da obtenção de concentrações eficazes
nos tecidos inflamados subjacentes ao local da
livres”), características físico­‑químicas (acídico/ aplicação e mesmo na sinóvia e líquido sinovial de
não acídico, hidrossolúvel/lipossolúvel, sais sódi‑ articulações (por exemplo no joelho).
cos/sais potássicos), novas formulações, corres‑ Não deve ser esquecido que se o objectivo do
pondem quase todos a diferenças promocionais, uso tópico é o de evitar efeitos sistémicos dos
sem real relevo clínico, não se justificando a esco‑ AINEs, este deve ser ponderado na usual relação
lha preferencial com base exclusiva nessas carac‑ custo/benefício. Por outras palavras, a boa tole‑
terísticas. rabilidade só é importante se se acompanhar de
eficácia terapêutica.
Ind.: As acções antipirética, analgésica e anti­ O efeito placebo e mesmo o alívio antiálgico
‑inflamatória próprias destes fármacos requerem provocado pela massagem durante a aplicação não
concentrações crescentes, por esta ordem, para devem ser ignorados (efeito de “encerramento do
se manifestarem. Por essa razão é mais fácil uti‑ portão da dor” por convergência de estímulos na
lizar variações posológicas adequadas a cada um região medular de processamento da dor).
destes usos com AINEs pouco potentes (peso por
peso). No entanto, sempre que não haja contra­ Uso parentérico
‑indicações e não seja necessário o efeito anti­ A administração parentérica visa dois objectivos
­‑ obtenção mais rápida e de maior magnitude de
‑inflamatório, é preferível usar como antipiréticos efeitos terapêuticos com menor incidência de efei‑
e/ou analgésicos outros fármacos. Exemplo típico tos indesejáveis gastrintestinais. Em relação a estes
é o do recurso ao paracetamol como antipirético não devemos esquecer­‑nos de que com o recurso
ou analgésico. à via parentérica apenas se evitam os efeitos “irri‑
Em conclusão, no uso racional dos anti­ tantes” directos sobre a mucosa mas não os que
‑inflamatórios deve estar presente que não há resultam da inibição da síntese de prostaglandinas
diferenças importantes na eficácia terapêutica. O na parede digestiva, que são usualmente os mais
uso é empírico, devendo o médico avaliar perio‑ importantes. Por outro lado, os AINEs de t1/2 muito
dicamente a eficácia e a tolerabilidade, não esque‑ longa têm um início de acção lento, pelo que a
cendo medidas complementares (“tratamento de instalação do efeito analgésico após a primeira
fundo” nas doenças inflamatórias reumatismais, injecção não satisfaz o objectivo enunciado da
terapêutica analgésica, correcções posturais, fisio‑ obtenção rápida de efeitos.
terapia, intervenções ortopédicas, etc), escolhen‑ O uso de AINEs hidrossolúveis por via IV ou IM
do os fármacos com o conhecimento da história no tratamento da dor da cólica renal é racional.
pregressa da terapêutica e tendo em conta o cus‑ A utilização empírica de miorrelaxantes injec‑
to/benefício. A este propósito é norma elementar táveis em associação com AINEs previamente mis‑
turados numa mesma seringa, não tem suporte
valorizar o custo/dia de tratamento e não simples‑ em ensaios clínicos controlados, não sendo pois
mente o “preço por embalagem”. defensável.
R. Adv.: Variam em intensidade e frequência, depen‑
dendo do fármaco ou classe de fármacos, bem
como das reacções individuais de cada doente. A ­9.1.1. Derivados do ácido antranílico
sintomatologia digestiva (náuseas, dispepsia, diar‑
reia) é frequente. Mais raras, as úlceras e hemor‑ Os principais compostos deste grupo são o
ácido mefenâmico, o ácido flufenâmico, o ácido
ragias digestivas são preocupantes. As reacções de niflúmico e a glafenina. O etofenamato é um fár‑
hipersensibilidade, a toxicidade renal e hepática maco pertencente a este grupo, cujas característi‑
têm também incidência variável. cas de lipofilia facilitam a absorção cutânea.
Contra­‑Ind. e Prec.: Os anti­‑inflamatórios não de‑
vem ser utilizados em doentes com úlcera péptica Ind.: Dor e inflamação em doenças reumáticas e
activa. A sua prescrição a doentes com história outras afecções musculoesqueléticas. Dor ligeira
de úlcera ou hemorragia digestiva obriga a pre‑ a moderada.
cauções adicionais. Estão contra­‑indicados em R. Adv.: Provocam com frequência perturbações di‑
doentes com hipersensibilidade ao ácido acetilsa‑ gestivas. Deve ser evitado o uso sistémico prolon‑
licílico. Podem agravar a IR, IC ou IH bem como gado da generalidade dos fármacos deste grupo,
dificultar o controlo da pressão arterial em do‑ dado o risco de toxicidade renal e hematológica.
entes hipertensos. Devem ser evitados durante a Contra­‑Ind. e Prec.: Porfiria; doença inflamatória
gravidez e aleitamento. intestinal; úlcera activa. Gravidez e aleitamento.
Interac.: São usualmente clinicamente relevantes as
interacções com os anti­‑hipertensores (diuréticos, n ÁCIDO MEFENâMICO
bloqueadores beta, IECAs), com os anticoagulan‑ Ind.: V. Introdução (9.1.1.).
tes, com o lítio e com o metotrexato. R. Adv.: V. Introdução (9.1.1.).
 9.1. Anti­‑inflamatórios não esteróides 355

Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1. e 9.1.1.). Orais sólidas ‑­ 100 mg­


Posol.: Via oral: 250 a 500 mg, 2 a 3 vezes/dia. ­ACECLOFENAC ALTER 100 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Alter
Orais sólidas ‑­ 250 mg­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
­PONSTAN (MSRM); Lab. Pfizer e 3,47 (e 0,1735); 69% ­‑ PR e 4,51
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,21 (e 0,1605); 69% Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,04 (e 0,1173); 69% e 7,29 (e 0,1215); 69% ­‑ PR e 10,43­
­ACECLOFENAC CICLUM 100 MG COMPRIMIDOS
n ÁCIDO NIFLúMICO (MSRM); Ciclum
Ind.: V. Introdução (9.1.1.). Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
R. Adv.: V. Introdução (9.1.1.). e 3,47 (e 0,1735); 69% ­‑ PR e 4,51
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1. e 9.1.1.). Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Posol.: Via oral: 250 mg, 3 vezes/dia. e 7,27 (e 0,1212); 69% ­‑ PR e 10,43­
­ACECLOFENAC GENERIS 100 MG COMPRIMIDOS
Orais sólidas ‑­ 250 mg­ (MSRM); Generis
­NIFLURIL (MSRM); Bristol­‑Myers Squibb Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,65 (e 0,0775); 69% e 3,47 (e 0,1735); 69% ­‑ PR e 4,51
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,3
n ETOFENAMATO (e 0,1217); 69% ­‑ PR e 10,43­
­ACECLOFENAC MYLAN (MSRM); Mylan
Ind.: V. Introdução (9.1.1.); Uso tópico e parentéri‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
cos (9.1.10.). e 3,47 (e 0,1735); 69% ­‑ PR e 4,51
R. Adv.: V. Introdução (9.1.1.); Uso tópico e paren‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,3
téricos (9.1.10.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1. e 9.1.1.); (e 0,1217); 69% ­‑ PR e 10,43­
Uso tópico e parentéricos (9.1.10.). ­ACECLOFENAC RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm
Posol.: Via IM: 1 ampola/dia. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
e 3,47 (e 0,1735); 69% ­‑ PR e 4,51
Parentéricas ‑­ 1000 mg/2 ml­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­REUMON (MSRM); Bial e 7,24 (e 0,1207); 69% ­‑ PR e 10,43­
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5 unid ­­‑ 2 ml; e 7,08 (e 1,416); ­AIRTAL (MSRM); Almirall
69% Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
e 6,94 (e 0,347); 69% ­‑ PR e 4,51
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­9.1.2. Derivados do ácido acético e 12,87 (e 0,2145); 69% ­‑ PR e 10,43­
­BIOFENAC (MSRM); Almirall
O diclofenac é o principal derivado do ácido Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
acético. O aceclofenac é semelhante ao diclofe- e 6,94 (e 0,347); 69% ­‑ PR e 4,51
nac. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Ind.: Dor e inflamação em doenças reumáticas e e 12,87 (e 0,2145); 69% ­‑ PR e 10,43
outras afecções musculosqueléticas. Dor ligeira a
moderada. n BENDAZAC
R. Adv.: Semelhantes às dos outros anti­‑inflamatórios. Ind.: V. Introdução (9.1.2.).
Apesar da intensa ligação às proteínas plasmáticas R. Adv.: V. Introdução (9.1.2.).
não parecem interferir com os antidiabéticos ou Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1. e 9.1.2.).
com os anticoagulantes orais. O risco de hemor‑ Interac.: V. Introdução (9.1.2.).
ragia digestiva, em doentes hipocoagulados, é no Posol.: Via oral: 500 mg, 2 a 3 vezes/dia.
entanto considerável, devido ao seu efeito antia‑
gregante plaquetário. Orais sólidas ‑­ 500 mg­
Contra­‑Ind. e Prec.: Porfiria; doença inflamatória ­BENDALINA (MSRM); Angelini
intestinal; úlcera activa. Gravidez e aleitamento. Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 13,08
Interac.: Podem aumentar as concentrações plas‑ (e 0,654); 37%
máticas de lítio, da digoxina e do metotrexato.
Podem interferir com o efeito dos diuréticos e de Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 17,02
anti­‑hipertensores. (e 0,5673); 37%

n ACECLOFENAC n DICLOFENAC
Ind.: V. Introdução (9.1.2.). Ind.: V. Introdução (9.1.2.).
R. Adv.: V. Introdução (9.1.2.). R. Adv.: V. Introdução (9.1.2.).
Contra­‑Ind. e Prec.: Porfiria. V. Introdução (9.1. e Contra­‑Ind. e Prec.: Porfiria. V. Introdução (9.1. e
9.1.2.). 9.1.2.).
Interac.: Não se aplica. Interac.: Não se aplica.
Posol.: Via oral: 100 mg, 1 a 2 vezes/dia. Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 50 a 150 mg/dia; Via IM:
75 mg/dia, dois ou três dias; Via rectal: 100 mg/
Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 100 mg­ dia; Via IV: na cólica renal, 75 mg e se necessário
­AIRTAL (MSRM); Almirall mais 75 mg após meia hora.
Pó p. susp. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid; e 6,45 [Crianças] ­‑ No tratamento da artrite crónica ju‑
(e 0,3225); 69% venil. De 1 a 12 anos: 1 a 3 mg/Kg/dia em 2 tomas.
356 Grupo 9 |  9.1. Anti­‑inflamatórios não esteróides

Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 46.5 mg­ ­VOLTAREN (MSRM); Novartis Farma


­FENIL­‑V DISPERSIVEL (MSRM); Lab. Vitória Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 2,73
Comp. dispersível ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 2,41 (e 0,273); 69% ­‑ PR e 2,06
(e 0,241); 69% Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 10,7
Comp. dispersível ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 9,82 (e 0,1783); 69% ­‑ PR e 4,53­
(e 0,1637); 69% ­VOLTAREN RAPID (MSRM); Novartis Farma
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 50 mg­ e 2,61 (e 0,261); 69% ­‑ PR e 2,06
­DICLOFAR (MSRM); Lab. Azevedos Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 9  unid; e 1,45 e 10,68 (e 0,178); 69% ­‑ PR e 4,49
(e 0,1611); 0%
Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 30  unid; e 4,59
(e 0,153); 0% Orais sólidas ‑­ 75 mg­
­VOLTAREN 75 (MSRM); Novartis Farma
Orais sólidas ‑­ 12.5 mg­ Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 3,55
V­ OLTAREN 12,5 (MNSRM); Novartis C.H. - Nutrição (e 0,355); 69%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0% Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 14,33
(e 0,2388); 69%
Orais sólidas ‑­ 50 mg­
­CATAFLAM (MSRM); Lab. Normal Orais sólidas ‑­ 100 mg­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 2,63 (e 0,263); ­DICLOFENAC LABESFAL 100 MG CáPSULAS DE LI‑
69% ­‑ PR e 2,06 BERTAçãO MODIFICADA (MSRM); Labesfal
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 10,62 Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 4,72
(e 0,177); 69% ­‑ PR e 4,49­ (e 0,1573); 69% ­‑ PR e 6,74­
­DICLOFENAC ALTER 50 MG COMPRIMIDOS ­DICLOFENAC MYLAN (MSRM); Mylan
(MSRM); Alter Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 6,75
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,44 (e 0,144); (e 0,225); 69% ­‑ PR e 6,74­
69% ­‑ PR e 2,06 ­DICLOFENAC RETARD RATIOPHARM (MSRM); Ra‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 4,49 tiopharm
(e 0,0748); 69% ­‑ PR e 4,49­ Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 7,29
­DICLOFENAC GENERIS 50 MG COMPRIMIDOS RE‑ (e 0,243); 69% ­‑ PR e 6,74­
VESTIDOS (MSRM); Generis ­FENIL­‑V RETARD (MSRM); Lab. Vitória
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,44 (e 0,144);
69% ­‑ PR e 2,06 Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 6,75
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 4,49 (e 0,225); 69% ­‑ PR e 6,74­
(e 0,0748); 69% ­‑ PR e 4,49­ ­FLAMERIL RETARD (MSRM); Lab. Normal
­DICLOFENAC LABESFAL 50 MG COMPRIMIDOS Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 10,76
GASTRO­‑RESISTENTES (MSRM); Labesfal (e 0,3587); 69%­
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,44 ­OLFEN­‑100 SR (MSRM); Mepha
(e 0,144); 69% ­‑ PR e 2,06 Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 3,35
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,49 (e 0,335); 69%
(e 0,0748); 69% ­‑ PR e 4,53­ Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 6,75
­DICLOFENAC RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm (e 0,225); 69% ­‑ PR e 6,74­
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,53 ­PAINEX R (MSRM); Confar
(e 0,0755); 69% ­‑ PR e 4,53­ Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 8,44
­DICLOFENAC SANDOZ 50 MG COMPRIMIDOS RE‑ (e 0,2813); 69% ­‑ PR e 6,74­
VESTIDOS (MSRM); Sandoz ­VOLTAREN RETARD (MSRM); Novartis Farma
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,17 (e 0,117); Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 10,76
69% ­‑ PR e 2,06 (e 0,3587); 69%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,17 (e 0,117);
69% ­‑ PR e 2,06 Parentéricas ‑­ 75 mg/2 ml­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 4,49 F­ ENIL­‑V (MSRM); Lab. Vitória
(e 0,0748); 69% ­‑ PR e 4,49­ Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 3 unid ­­‑ 2 ml; e 2,28 (e 0,76);
­FENIL­‑V (MSRM); Lab. Vitória
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,49 69%
(e 0,0748); 69% ­‑ PR e 4,53­ ­OLFEN (MSRM); Mepha
­FLAMERIL (MSRM); Lab. Normal Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 3 unid ­­‑ 2 ml; e 0,93 (e 0,31);
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 2,73 69%
(e 0,273); 69% ­‑ PR e 2,06
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Parentéricas ‑­ 75 mg/3 ml­
e 10,72 (e 0,1787); 69% ­‑ PR e 4,53­ ­­FLAMERIL (MSRM); Lab. Normal
­OLFEN (MSRM); Mepha Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 3  unid ­­‑ 3  ml; e 2,59
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,16 (e 0,8633); 69%
(e 0,108); 69% ­‑ PR e 3,38 VOLTAREN (MSRM); Novartis Farma
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,29 Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 3  unid ­­‑ 3  ml; e 2,59
(e 0,0715); 69% ­‑ PR e 4,53­ (e 0,8633); 69%
 9.1. Anti­‑inflamatórios não esteróides 357

Rectais ­‑ 100 mg­ hemorragia digestiva, em doentes hipocoagula­


­DICLOFENAC LABESFAL 100 MG SUPOSITóRIOS dos, é no entanto considerável, devido ao seu
(MSRM); Labesfal efeito antiagregante plaquetário.
Supositório ­‑ Blister ­‑ 12 unid; e 2,56 (e 0,2133); Contra­‑Ind. e Prec.: Porfiria; doença inflamatória
69% ­‑ PR e 2,56­ intestinal; ulcera activa. Gravidez e aleitamento.
­DICLOFENAC RATIOPHARM 100 MG SUPOSITó‑ Interac.: Podem aumentar as concentrações plas‑
RIOS (MSRM); Ratiopharm máticas de lítio, da digoxina e do metotrexato.
Supositório ­‑ Blister ­‑ 10  unid; e 1,8 (e 0,18); Podem interferir com o efeito dos diuréticos e de
69% ­‑ PR e 2,13­ anti­‑hipertensores.
­FENIL­‑V (MSRM); Lab. Vitória
Supositório ­‑ Blister ­‑ 12 unid; e 2,15 (e 0,1792); n CETOPROFENO
69% ­‑ PR e 2,56­
Ind.: V. Introdução (9.1.3.).
­FLAMERIL (MSRM); Lab. Normal
Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 12 unid; e 5,01 R. Adv.: V. Introdução (9.1.3.).
(e 0,4175); 69% ­‑ PR e 2,56­ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.3.).
­OLFEN (MSRM); Mepha Interac.: Não se aplica.
Supositório ­‑ Blister ­‑ 12 unid; e 2,15 (e 0,1792); Posol.: Via oral: 50 a 100  mg, 1 a 2 vezes/dia; Via
69% ­‑ PR e 2,56­ rectal: 100 mg, 1 a 2 vezes/dia; Via IM: 100 mg/dia,
­VOLTAREN (MSRM); Novartis Farma dois ou três dias.
Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 12 unid; e 5,01
(e 0,4175); 69% ­‑ PR e 2,56 Orais sólidas ‑­ 100 mg­
­PROFENID (MSRM); Lab. Vitória
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 2,92 (e 0,292); 69%
n DICLOFENAC + MISOPROSTOL Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 11,64 (e 0,194); 69%
Ind.: Doenças reumatismais e musculoesqueléticas
em doentes com indicação para prevenção de úl‑ Orais sólidas ‑­ 200 mg­
cera gastroduodenal. V. Diclofenac e misoprostol. ­PROFENID RETARD (MSRM); Lab. Vitória
R. Adv.: Diarreia; cólicas abdominais; metrorragias. Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 11,67
V. Diclofenac e misoprostol. (e 0,389); 69%
Contra­‑Ind. e Prec.: Porfiria; gravidez; úlcera activa.
V. Diclofenac e misoprostol. Parentéricas ‑­ 100 mg/2 ml­
Interac.: V. Introdução (9.1.2.). ­PROFENID (MSRM); Lab. Vitória
Posol.: Via oral: 100 a 150 mg/dia de diclofenac (re‑ Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 6  unid ­­‑ 2  ml; e 6,71
partidos em 2 ou 3 vezes). (e 1,1183); 69%
Orais sólidas ‑­ 50 mg + 0.2 mg­ Rectais ‑­ 100 mg­
­ARTHROTEC (MSRM); Lab. Pfizer ­PROFENID (MSRM); Lab. Vitória
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 8,47 (e 0,4235); 37% Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 12 unid; e 4,09
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 19,89 (e 0,3315); (e 0,3408); 69%
37%
n DEXCETOPROFENO
Orais sólidas ‑­ 75 mg + 0.2 mg­
­ARTHROTEC 75 (MSRM); Lab. Pfizer Ind.: Dor ligeira a moderada. V. Introdução (9.1.3.).
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 9,17 R. Adv.: V. Introdução (9.1.3.).
(e 0,4585); 37% Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.3.).
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 23,44 Interac.: V. Introdução (9.1.3.).
(e 0,3907); 37% Posol.: Via oral: 25 mg, 2 a 3 vezes/dia.

Orais sólidas ‑­ 25 mg­


­9.1.3. Derivados do ácido propiónico ­KETESSE (MSRM); Menarini (Luxemburgo)
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 7,35
Estão comercializados entre nós o ibupro- (e 0,3675); 0%
feno, o dexibuprofeno, o naproxeno, o flurbi-
profeno, o cetoprofeno, o fenbufeno e o ácido n DEXIBUPROFENO
tiaprofénico. As principais diferenças residem na
potência (peso por peso) e duração de efeito. Ind.: Dor ligeira a moderada. V. Introdução (9.1.3.).
A tolmetina é outro derivado arilalcanoico R. Adv.: V. Introdução (9.1.3.).
semelhante ao ibuprofeno, que em alguns estu‑ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.3.).
dos determina maior incidência de efeitos indese‑ Interac.: V. Introdução (9.1.3.).
jáveis. Posol.: Via oral: 200 a 400 mg, 2 a 3 vezes/dia.

Ind.: Dor e inflamação em doenças reumáticas e Orais sólidas ‑­ 200 mg­


outras afecções musculosqueléticas. Dor ligeira a ­SERACTIL (MSRM); Jaba Recordati
moderada. Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,51 (e 0,151);
R. Adv.: Semelhantes às dos outros anti­‑infla­ma­ 69%
tórios. Não parecem interferir com os antidiabé‑ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 3,76
ticos ou com os anticoagulantes orais. O risco de (e 0,1253); 69%
358 Grupo 9 |  9.1. Anti­‑inflamatórios não esteróides

Orais sólidas ‑­ 300 mg­ Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 150 ml; 0%­
­SERACTIL (MSRM); Jaba Recordati ­TRIFENE (MSRM); Lab. Medinfar
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 5,66 Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 200  ml; e 1,96
(e 0,1887); 69% (e 0,0098); 69% ­‑ PR e 1,51
Orais sólidas ‑­ 400 mg­ Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 200 mg­
S­ ERACTIL (MSRM); Jaba Recordati ­KIFEN (MNSRM);
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 6,94 Comp. dispersível ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0%­
(e 0,2313); 69% ­TRIFENE DISPERSíVEL (MNSRM); Lab. Medinfar
Comp. dispersível ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0%
n FENBUFENO
Ind.: V. Introdução (9.1.3.). Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 400 mg­
R. Adv.: V. Introdução (9.1.3.). ­NORVECTAN 400 (MSRM); Lab. Aplic. Farmacodina‑
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.3.). micas
Interac.: V. Introdução (9.1.3.). Determina incidên‑ Pó p. susp. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid; e 5,72
cia mais elevada de exantemas. (e 0,286); 0%­
Posol.: Via oral: 300 mg, 2 a 3 vezes/dia. ­SPIDIFEN (MSRM); Zambon
Granulado p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20 unid; e 3,5
Orais sólidas ‑­ 300 mg­ (e 0,175); 69%
­BASIFEN (MSRM); Lab. Basi
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 10,07 (e 0,1678); 69% Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 600 mg­
­NORVECTAN 600 (MSRM); Lab. Aplic. Farmacodina‑
n FLURBIPROFENO micas
Pó p. susp. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid; e 8,17
Ind.: V. Introdução (9.1.3.). (e 0,4085); 0%­
R. Adv.: V. Introdução (9.1.3.). ­SPIDIFEN (MSRM); Zambon
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.3.). Granulado p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20 unid; e 4,67
Interac.: Não se aplica. (e 0,2335); 69%
Posol.: Via oral: 50 a 100 mg, 1 a 2 vezes/dia.
Orais sólidas ‑­ 200 mg­
Orais sólidas ‑­ 100 mg­ ­BRUFEN (MNSRM); Abbot
­FROBEN (MSRM); Abbot Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 5,03 e 2,08 (e 0,104); 69% ­‑ PR e 0,88
(e 0,2515); 69% Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,57 e 5,09 (e 0,0848); 69% ­‑ PR e 2,35­
(e 0,2095); 69% ­BRUFEN (MNSRM); Abbot
Granulado efervescente ­‑ Saqueta ­‑ 20 unid; 0%­
Orais sólidas ‑­ 200 mg­ ­DOLOCYL (MNSRM);
F­ ROBEN SR (MSRM); Abbot Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0%­
Cáps. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 12,47 ­IBUPROFENO RATIOPHARM 200 MG COMPRIMI‑
(e 0,4157); 69% DOS REVESTIDOS (MSRM); Ratiopharm
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 0,88 (e 0,044);
n IBUPROFENO 69% ­‑ PR e 0,88
Ind.: V. Introdução (9.1.3.). Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 2,35
R. Adv.: V. Introdução (9.1.3.). (e 0,0392); 69% ­‑ PR e 2,35­
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.3.). ­MOMENT 200 (MNSRM); Angelini
Interac.: Não se aplica. Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 12 unid; 0%­
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 200 a 800 mg, 2 a 3 ve‑ ­NUROFEN (MNSRM); Reckitt
zes/dia. Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 16 unid; 0%­
[Crianças] ­‑ No tratamento da artrite crónica ju‑ ­OZONOL (MNSRM); GSK Cons. Healthcare
venil: > 7 kg: 30 a 40 mg/Kg/dia, em três a quatro Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 12 unid; 0%­
tomas. ­SOLUFEN (MNSRM); Lab. Azevedos
No tratamento da febre e da dor: > 7 kg: 20 a Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0%­
30 mg/Kg/dia, em três a quatro tomas; 1­‑2 anos: ­TRICALMA (MNSRM); Generis
50 mg, 3­‑4 vezes/dia; 3­‑7 anos: 100 mg, 3­‑4 vezes/ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0%­
dia; 8­‑12 anos: 200 mg, 3­‑4 vezes/dia. ­TRIFENE 200 (MNSRM); Lab. Medinfar
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0%­
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 20 mg/ml­ ­ZIP­‑A­‑DOL (MNSRM); Labialfarma
­BRUFEN SUSPENSãO (MSRM); Abbot Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0%
Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 200  ml; e 2,32
(e 0,0116); 69% ­‑ PR e 1,51­ Orais sólidas ‑­ 400 mg­
­IBUPROFENO GENERIS 20 MG/ML SUSPENSãO ­BRUFEN (MSRM); Abbot
ORAL (MSRM); Generis Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 200  ml; e 1,51 e 3,53 (e 0,1765); 69% ­‑ PR e 1,65
(e 0,0076); 69% ­‑ PR e 1,51­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
­NUROFEN (MNSRM); Reckitt e 7,86 (e 0,131); 69% ­‑ PR e 4,24­
 9.1. Anti­‑inflamatórios não esteróides 359

I­ BUPROFENO AZEVEDOS 400 MG COMPRIMIDOS ­IBUPROFENO PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern


(MSRM); Lab. Azevedos Granulado efervescente ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 3,93 (e 0,1965); 0%­
e 1,58 (e 0,079); 69% ­‑ PR e 1,65 ­IBUPROFENO RATIOPHARM 600 MG COMPRIMI‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; DOS REVESTIDOS (MSRM); Ratiopharm
e 4,11 (e 0,0685); 69% ­‑ PR e 4,24­ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 2,43
­IBUPROFENO CICLUM (MSRM); Ciclum (e 0,1215); 69% ­‑ PR e 3,08
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,6 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 5,44
(e 0,08); 69% ­‑ PR e 1,65 (e 0,0907); 69% ­‑ PR e 5,89
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 4,11 (e 0,0685); 69% ­‑ PR e 4,24­ n NAPROXENO
­IBUPROFENO GENERIS 400 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Generis Ind.: V. Introdução (9.1.3.).
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; R. Adv.: V. Introdução (9.1.3.).
e 1,58 (e 0,079); 69% ­‑ PR e 1,65­ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.3.).
­IBUPROFENO RATIOPHARM 400 MG COMPRIMI‑ Interac.: Não se aplica.
DOS REVESTIDOS (MSRM); Ratiopharm Posol.: Via oral: 250 a 500 mg, 1 a 2 vezes/dia; Via
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 1,65 rectal: 250 a 500 mg, 1 a 2 vezes/dia.
(e 0,0825); 69% ­‑ PR e 1,65 [Crianças] ­‑ Na artrite crónica juvenil: 10  mg/
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 4,24 dia, em 2 tomas, em crianças com mais de 5 anos.
(e 0,0707); 69% ­‑ PR e 4,24­
­NUROFEN 400 (MSRM); Reckitt Orais sólidas ‑­ 200 mg­
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 24  unid; e 2,62 ­MOMENDOL (MNSRM); Angelini
(e 0,1092); 0%­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 12 unid; 0%
­SPIDIFEN 400 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Zambon
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid; Orais sólidas ‑­ 250 mg­
e 5,53 (e 0,1843); 0%­ ­NAPROSYN (MSRM); Roche
­TRIFENE 400 (MSRM); Lab. Medinfar Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 5,21 (e 0,2605); 69%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,11 (e 0,111); ­‑ PR e 3,47
69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,37 (e 0,1895);
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 5,03 69% ­‑ PR e 7,87­
(e 0,0838); 69% ­‑ PR e 4,24 ­NAPROXENO GENERIS 250 MG COMPRIMIDOS
(MSRM); Generis
Orais sólidas ‑­ 600 mg­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,69 (e 0,0948); 69%
­BRUFEN (MSRM); Abbot ­‑ PR e 7,87­
Granulado efervescente ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid; ­REUXEN (MSRM); Tecnifar
e 4,91 (e 0,2455); 69%­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 5,21 (e 0,2605); 69%
­BRUFEN (MSRM); Abbot ­‑ PR e 3,47
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 11,5 (e 0,1917); 69%
e 4,86 (e 0,243); 69% ­‑ PR e 3,08 ­‑ PR e 7,87
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
e 10,87 (e 0,1812); 69% ­‑ PR e 5,89­ Orais sólidas ‑­ 500 mg­
­IBUPROFENO ALTER 600 MG COMPRIMIDOS RE‑ ­NAPROSYN (MSRM); Roche
VESTIDOS (MSRM); Alter Granulado ­‑ Saqueta ­‑ 10 unid; e 4,64 (e 0,464);
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; 69%­
e 2,43 (e 0,1215); 69% ­‑ PR e 3,08 ­NAPROSYN (MSRM); Roche
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 8,28 (e 0,414);
e 5,44 (e 0,0907); 69% ­‑ PR e 5,89­ 69% ­‑ PR e 5,73­
­IBUPROFENO AZEVEDOS 600 MG COMPRIMIDOS ­NAPROSYN EC (MSRM); Roche
(MSRM); Lab. Azevedos Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 8,08
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; (e 0,404); 69% ­‑ PR e 5,23
e 2,35 (e 0,1175); 69% ­‑ PR e 3,08 Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,08 (e 0,218); 69% ­‑ PR e 13,33­
e 5,27 (e 0,0878); 69% ­‑ PR e 5,89­ ­NAPROXENO GENERIS 500 MG COMPRIMIDOS
­IBUPROFENO CICLUM (MSRM); Ciclum (MSRM); Generis
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,14 (e 0,207); 69%
e 2,34 (e 0,117); 69% ­‑ PR e 3,08 ­‑ PR e 5,73
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,2 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 10,02 (e 0,167); 69%
(e 0,0867); 69% ­‑ PR e 5,89­ ­‑ PR e 14,32­
­IBUPROFENO GENERIS 600 MG COMPRIMIDOS RE‑ ­NAPROXENO GENERIS 500 MG COMPRIMIDOS
VESTIDOS (MSRM); Generis GASTRO­‑RESISTENTES (MSRM); Generis
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 2,43 Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,04
(e 0,1215); 69% ­‑ PR e 3,08 (e 0,202); 69% ­‑ PR e 5,23
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 5,44 Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,33
(e 0,0907); 69% ­‑ PR e 5,89­ (e 0,1555); 69% ­‑ PR e 13,33­
360 Grupo 9 |  9.1. Anti­‑inflamatórios não esteróides

­NAPROXENO GERMED (MSRM); Germed metacina, mais potente, que determina menor in‑
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 2,09 cidência de efeitos indesejáveis.
(e 0,209); 69% ­‑ PR e 2,92 Contra­‑Ind. e Prec.: Porfiria; doença inflamatória
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,33 intestinal; úlcera activa. Gravidez e aleitamento.
(e 0,1555); 69% ­‑ PR e 13,33­ Interac.: Podem aumentar as concentrações plas‑
­NAPROXENO GP 500 MG COMPRIMIDOS GASTROR‑ máticas de lítio, da digoxina e do metotrexato.
RESISTENTES (MSRM); gp Podem interferir com o efeito dos diuréticos e de
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,04 anti­‑hipertensores.
(e 0,202); 69% ­‑ PR e 5,23
Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,33 n ACEMETACINA
(e 0,1555); 69% ­‑ PR e 13,33­
­REUXEN (MSRM); Tecnifar Ind.: V. Introdução (9.1.5.).
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 7,64 (e 0,382); R. Adv.: V. Introdução (9.1.5.).
69% ­‑ PR e 5,73 Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.5.).
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 21,76 Interac.: V. Introdução (9.1.5.).
(e 0,3627); 69% ­‑ PR e 14,32 Posol.: Via oral: 60 a 90 mg, 1 a 2 vezes/dia.
Rectais ‑­ 250 mg­ Orais sólidas ‑­ 60 mg­
­NAPROSYN (MSRM); Roche ­RANTUDIL (MSRM); Bialfar
Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 12 unid; e 4,13 Cáps. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 5,05 (e 0,505); 69%
(e 0,3442); 69%­ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 16,3 (e 0,2717); 69%
­REUXEN (MSRM); Tecnifar
Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 12 unid; e 4,13 Orais sólidas ‑­ 90 mg­
(e 0,3442); 69% ­RANTUDIL 90 RETARD (MSRM); Bialfar
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 24,33
Rectais ­‑ 500 mg­ (e 0,4055); 69%
­NAPROSYN (MSRM); Roche
Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 12 unid; e 6,02
(e 0,5017); 69%­ n ETODOLAC
­REUXEN (MSRM); Tecnifar Ind.: V. Introdução (9.1.5.).
Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 12 unid; e 6,02 R. Adv.: V. Introdução (9.1.5.).
(e 0,5017); 69% Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.5.).
Interac.: V. Introdução (9.1.5.).
­9.1.4. Derivados pirazolónicos Posol.: Via oral: 400 a 800 mg/dia.

Entre os derivados pirazolónicos incluem­‑se a Orais sólidas ‑­ 300 mg­


fenilbutazona, o metamizol (V. Subgrupo 2.10.) e ­DUALGAN (MSRM); Italfarmaco
a azapropazona. Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 9,52 (e 0,476);
A fenilbutazona e a oxifenilbutazona são anti­ 69%
‑inflamatórios muito potentes mas cujo uso deve Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 21,55
ser evitado dado o risco de determinarem, para (e 0,3592); 69%
além das reacções adversas comuns aos outros
anti­‑inflamatórios, modificações hematopoiéticas Orais sólidas ‑­ 400 mg­
muito mais frequentes, nomeadamente agranulo‑ S­ ODOLAC (MSRM); Sofex
citose. Não é recomendável o uso como analgé‑ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 9,15 (e 0,4575); 69%
sico ou antipirético de escolha de fármacos deste Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 25,82 (e 0,4303); 69%
grupo. A toxicidade da azapropazona é muito infe‑
rior à da fenilbutazona, sendo no entanto frequen‑ n INDOMETACINA
tes as complicações gastrintestinais. Não devem
ser utilizados na gravidez e aleitamento. Ind.: V. Introdução (9.1.5.).
R. Adv.: V. Introdução (9.1.5.).
­9.1.5. Derivados do indol e do indeno Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.5.). Deter‑
mina muito frequentemente cefaleias e perturba‑
A indometacina tem acções farmacológicas ções gastrintestinais.
idênticas às da fenilbutazona mas não possui Interac.: Não se aplica.
acção uricosúrica e determina menor retenção de Posol.: Via oral: 25 a 50 mg, 2 a 3 vezes/dia; Via rec‑
sódio e água. tal: 100 mg, 1 vez/dia.

R. Adv.: São frequentes, nomeadamente as cefaleias, Orais sólidas ‑­ 25 mg­


mas estão descritas outras manifestações neuro‑ ­INDOCID (MSRM); Iroko
lógicas e psiquiátricas. Há risco de hemorragia Cáps. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1 (e 0,1); 69%
digestiva, em doentes hipocoagulados, devido ao Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,41 (e 0,0735); 69%
seu efeito antiagregante plaquetário. O sulindac é
um derivado do indeno que determina menor in‑ Orais sólidas ‑­ 75 mg­
cidência de efeitos digestivos e cefaleias, estando ­INDOCID RETARD (MSRM); Iroko
no entanto descritas hepatotoxicidade e depres‑ Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 13,48
são medular. A acemetacina é um éster da indo‑ (e 0,2247); 69%
 9.1. Anti­‑inflamatórios não esteróides 361

Rectais ­‑ 100 mg­ Orais sólidas ‑­ 4 mg­


­INDOCID (MSRM); Iroko ­ACABEL 4 (MSRM); Nycomed
Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 12 unid; e 3,49 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,85 (e 0,185);
(e 0,2908); 69%­ 69%
­REUMACIDE (MSRM); Lab. Vitória Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 50  unid; e 7,26
Supositório ­‑ Blister ­‑ 12 unid; e 3,53 (e 0,2942); (e 0,1452); 69%
69%
Orais sólidas ‑­ 8 mg­
n PROGLUMETACINA ­ACABEL 8 (MSRM); Nycomed
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 50  unid; e 14,64
Ind.: V. Introdução (9.1.5.). (e 0,2928); 69%­
R. Adv.: V. Introdução (9.1.5.). ­ACABEL RAPID (MSRM); Nycomed
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.5.). Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 3,32 (e 0,332);
Interac.: V. Introdução (9.1.5.). 69%
Posol.: Via oral: 200 a 400 mg/dia; Via rectal: 200 a Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 9,94
400 mg/dia. (e 0,3313); 69%

Orais sólidas ‑­ 300 mg­ Parentéricas ‑­ 8 mg/2 ml­


­PROTAXIL (MSRM); Lab. Delta A­ CABEL 8 (MSRM); Nycomed
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 10,42 Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
(e 0,521); 69% 1 unid ­­‑ 2,15 ml; e 2,84 (e 2,84); 0%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 20,09
(e 0,3348); 69% n MELOXICAM
Ind.: V. Introdução (9.1.6.).
Rectais ‑­ 200 mg­ R. Adv.: V. Introdução (9.1.6.).
­PROTAXIL (MSRM); Lab. Delta Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.6.).
Supositório ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 5,15 (e 0,515); Interac.: V. Introdução (9.1.6.).
69% Posol.: Via oral: 7,5 a 15 mg, 1 vez/dia; Via IM: 15 mg,
1 vez/dia.
­9.1.6. Oxicans
Orais sólidas ‑­ 7.5 mg­
O piroxicam e o tenoxicam têm t1/2 longo sendo ­MELOXICAM ACTAVIS (MSRM); Actavis
de utilização cómoda em 1 toma única diária. Deter‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,84 (e 0,192); 69%
minam incidência apreciável de complicações diges‑ ­‑ PR e 5,42
tivas e dermatológicas. O lornoxicam tem t1/2 curto. Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,17 (e 0,1528); 69%
­‑ PR e 14,38­
O meloxicam é um AINE que inibe preferencial‑ ­MELOXICAM BASI (MSRM); Lab. Basi
mente a cicloxigenase de tipo 2. Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,84 (e 0,192); 69%
­‑ PR e 5,42
Ind.: Dor e inflamação em doenças reumáticas e Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,17 (e 0,1528); 69%
outras afecções musculosqueléticas. Dor ligeira a ­‑ PR e 14,38­
moderada. ­MELOXICAM CICLUM (MSRM); Ciclum
R. Adv.: Semelhantes às dos outros anti­‑inflamatórios. Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,84 (e 0,192); 69%
Apesar da intensa ligação às proteínas plasmáticas ­‑ PR e 5,42
não parecem interferir com os antidiabéticos ou Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,17 (e 0,1528); 69%
com os anticoagulantes orais. O risco de hemor‑ ­‑ PR e 14,38­
ragia digestiva, em doentes hipocoagulados, é no ­MELOXICAM CINFA (MSRM); Cinfa
entanto considerável, devido ao seu efeito antia‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,16 (e 0,1527); 69%
gregante plaquetário. ­‑ PR e 14,38­
Contra­‑Ind. e Prec.: Porfiria; doença inflamatória ­MELOXICAM DAQUIMED (MSRM); Daquimed
intestinal; úlcera activa. Gravidez e aleitamento. Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,84 (e 0,192); 69%
Interac.: Podem aumentar as concentrações plas‑ ­‑ PR e 5,42
máticas de lítio, da digoxina e do metotrexato. Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,77 (e 0,1628); 69%
Podem interferir com o efeito dos diuréticos e de ­‑ PR e 14,38­
anti­‑hipertensores. ­MELOXICAM DORTEX (MSRM); Wellpharma
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,72 (e 0,186); 69%
n LORNOXICAM ­‑ PR e 5,42
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,86 (e 0,1643); 69%
Ind.: V. Introdução (9.1.6.). ­‑ PR e 14,38­
R. Adv.: V. Introdução (9.1.6.). ­MELOXICAM FARMOZ 7,5 MG COMPRIMIDOS
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.6.). (MSRM); Farmoz
Interac.: V. Introdução (9.1.6.). Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 2,13 (e 0,213); 69%
Posol.: Via oral: 8 a 16 mg, em 1 ou 2 tomas diárias; ­‑ PR e 3,01
Via IM: 8 mg, 1 ou 2 vezes/dia; Via IV: 8 mg, 1 ou Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,77 (e 0,1628); 69%
2 vezes/dia. ­‑ PR e 14,38­
362 Grupo 9 |  9.1. Anti­‑inflamatórios não esteróides

­ ELOXICAM GENERIS 7,5 MG COMPRIMIDOS


M ­MELOXICAM ARROWBLUE (MSRM); Arrowblue
(MSRM); Generis Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 7,12 (e 0,356); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,84 (e 0,192); 69% ­‑ PR e 10,2
­‑ PR e 5,42 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,49 (e 0,2748);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,17 (e 0,1528); 69% 69% ­‑ PR e 24,28­
­‑ PR e 14,38­ ­MELOXICAM BASI (MSRM); Lab. Basi
­MELOXICAM GP 7,5 MG COMPRIMIDOS (MSRM); gp Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 7,12 (e 0,356); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,84 (e 0,192); 69% ­‑ PR e 10,2­
­‑ PR e 5,42­ ­MELOXICAM CICLUM (MSRM); Ciclum
­MELOXICAM LADOR (MSRM); Empifarma Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,51 (e 0,2585);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 2,06 (e 0,206); 69% 69% ­‑ PR e 24,28­
­‑ PR e 3,01 ­MELOXICAM CINFA (MSRM); Cinfa
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,46 (e 0,1577); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 7,11 (e 0,3555); 69%
­‑ PR e 14,38­ ­‑ PR e 10,2
­MELOXICAM MELPOR 7,5 MG COMPRIMIDOS Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,62 (e 0,2603);
(MSRM); J. Neves 69% ­‑ PR e 24,28­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,84 (e 0,192); 69% ­MELOXICAM DAQUIMED (MSRM); Daquimed
­‑ PR e 5,42 Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 7,12 (e 0,356); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,77 (e 0,1628); 69% ­‑ PR e 10,2
­‑ PR e 14,38­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,49 (e 0,2748);
­MELOXICAM MYLAN (MSRM); Mylan 69% ­‑ PR e 24,28­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 2,13 (e 0,213); 69% ­MELOXICAM DORTEX (MSRM); Wellpharma
­‑ PR e 3,01 Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 6,9 (e 0,345); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,17 (e 0,1528); 69% ­‑ PR e 10,2
­‑ PR e 14,38­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,49 (e 0,2748);
­MELOXICAM PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern 69% ­‑ PR e 24,28­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,84 (e 0,192); 69% ­MELOXICAM FARMOZ 15 MG COMPRIMIDOS
­‑ PR e 5,42­ (MSRM); Farmoz
­MELOXICAM RANBAXY 7,5 MG COMPRIMIDOS Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 4,99 (e 0,499); 69%
(MSRM); Ranbaxy ­‑ PR e 5,66
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,84 (e 0,192); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,49 (e 0,2748);
­‑ PR e 5,42 69% ­‑ PR e 24,28­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,17 (e 0,1528); 69% ­MELOXICAM GENERIS 15 MG COMPRIMIDOS
­‑ PR e 14,38­ (MSRM); Generis
­MELOXICAM SANDOZ 7,5 MG COMPRIMIDOS Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 7,12 (e 0,356); 69%
(MSRM); Sandoz ­‑ PR e 10,2
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,67 (e 0,2612);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,84 (e 0,192); 69%
69% ­‑ PR e 24,28­
­‑ PR e 5,42­ ­MELOXICAM GP 15 MG COMPRIMIDOS (MSRM); gp
­MELOXICAM TETRAFARMA (MSRM); Tetrafarma Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 7,12 (e 0,356); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,84 (e 0,192); 69% ­‑ PR e 10,2
­‑ PR e 5,42 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,51 (e 0,2585);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,77 (e 0,1628); 69% 69% ­‑ PR e 24,28­
­‑ PR e 14,38­ ­MELOXICAM LABESFAL (MSRM); Labesfal
­MELOXICAM WINTHROP 7,5 MG COMPRIMIDOS Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,49 (e 0,2748);
(MSRM); Winthrop 69% ­‑ PR e 24,28­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,84 (e 0,192); 69% ­MELOXICAM LADOR (MSRM); Empifarma
­‑ PR e 5,42 Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 4,84 (e 0,484); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,77 (e 0,1628); 69% ­‑ PR e 5,66
­‑ PR e 14,38­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,19 (e 0,2532);
­MOVALIS (MSRM); Boehringer Ingelheim 69% ­‑ PR e 24,28­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 7,91 (e 0,3955); 69% ­MELOXICAM MELPOR 15 MG COMPRIMIDOS
­‑ PR e 5,42 (MSRM); J. Neves
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,83 (e 0,2805); Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 7,12 (e 0,356); 69%
69% ­‑ PR e 14,38 ­‑ PR e 10,2
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,49 (e 0,2748);
Orais sólidas ‑­ 15 mg­ 69% ­‑ PR e 24,28­
­MARLEX (MSRM); J. Neves ­MELOXICAM MYLAN (MSRM); Mylan
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 24,06 (e 0,401); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,67 (e 0,2612);
­‑ PR e 24,28­ 69% ­‑ PR e 24,28­
­MELOXICAM ACTAVIS (MSRM); Actavis ­MELOXICAM PHARMAKERN (MSRM); Pharmakern
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 7,12 (e 0,356); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 7,12 (e 0,356); 69%
­‑ PR e 10,2 ­‑ PR e 10,2
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,67 (e 0,2612); Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,49 (e 0,2748);
69% ­‑ PR e 24,28­ 69% ­‑ PR e 24,28­
 9.1. Anti­‑inflamatórios não esteróides 363

­MELOXICAM RANBAXY 15 MG COMPRIMIDOS Orais sólidas ‑­ 20 mg­


(MSRM); Ranbaxy ­BREXIN (MSRM); Chiesi (Itália)
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 7,12 (e 0,356); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 4,98 (e 0,498); 69%
­‑ PR e 10,2 ­‑ PR e 3,59
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,51 (e 0,2585); Comp. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 12,53 (e 0,4177);
69% ­‑ PR e 24,28­ 69% ­‑ PR e 8,89­
­MELOXICAM RATIOPHARM 15 MG COMPRIMIDOS ­BREXIN (MSRM); Chiesi (Itália)
(MSRM); Ratiopharm Granulado ­‑ Saqueta ­‑ 20 unid; e 9,27 (e 0,4635);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,49 (e 0,2748); 69%­
69% ­‑ PR e 24,28­ ­BREXIN (MSRM); Chiesi (Itália)
­MELOXICAM SANDOZ 15 MG COMPRIMIDOS Comp. efervescente ­‑ Fita termossoldada ­‑
(MSRM); Sandoz 10 unid; e 4,48 (e 0,448); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,49 (e 0,2748); Comp. efervescente ­‑ Fita termossoldada ­‑
69% ­‑ PR e 24,28­ 30 unid; e 11,55 (e 0,385); 69%­
­MELOXICAM TETRAFARMA (MSRM); Tetrafarma ­FELDENE (MSRM); Lab. Pfizer
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,49 (e 0,2748); Cáps. ­‑ Blister ­‑ 8 unid; e 4,52 (e 0,565); 69%
69% ­‑ PR e 24,28­ Cáps. ­‑ Frasco ­‑ 30 unid; e 13,68 (e 0,456); 69%­
­MELOXICAM TEVA 15 MG COMPRIMIDOS (MSRM); ­FLEXAR (MSRM); A. Menarini
Teva Pharma Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 9,43 (e 0,4715); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 7,12 (e 0,356); 69% Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 12,41 (e 0,2068); 69%­
­‑ PR e 10,2 ­PIROXICAM RATIOPHARM 20 MG COMPRIMIDOS
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 15,51 (e 0,2585); (MSRM); Ratiopharm
69% ­‑ PR e 24,28­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 13,68 (e 0,228); 69%
­MOVALIS (MSRM); Boehringer Ingelheim ­‑ PR e 16,43­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 14,68 (e 0,734); 69% ­REUMOXICAN (MSRM); Lab. Medinfar
­‑ PR e 10,2 Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 9,4 (e 0,47); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 26,01 (e 0,4335); Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,89 (e 0,1648); 69%
69% ­‑ PR e 24,28
Parentéricas ­‑ 20 mg/1 ml­
Parentéricas ‑­ 15 mg/1.5 ml­ ­FELDENE (MSRM); Lab. Pfizer
­MOVALIS (MSRM); Boehringer Ingelheim Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5 unid ­­‑ 1 ml; e 3,88 (e 0,776);
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5  unid ­­‑ 1,5  ml; e 4,69
(e 0,938); 0% 69%­
­FLEXAR (MSRM); A. Menarini
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 6 unid ­­‑ 1 ml; e 3,75 (e 0,625);
n PIROXICAM 69%
Ind.: V. Introdução (9.1.6.). Não deverá ser usado
no tratamento de curta duração de situações dolo‑ Rectais ­‑ 20 mg­
rosas e inflamatórias. Pode ser útil no tratamento ­FELDENE (MSRM); Lab. Pfizer
sintomático da osteoartrose, artrite reumatóide e Supositório ­‑ Fita termossoldada ­‑ 12 unid; e 7,13
espondilite anquilosante não sendo, no entanto, (e 0,5942); 69%­
AINE de primeira escolha. ­FLEXAR (MSRM); A. Menarini
R. Adv.: V. Introdução (9.1.6.). Supositório ­‑ Blister ­‑ 12 unid; e 4,91 (e 0,4092);
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.6.). De‑ 69%­
termina incidência mais elevada de reacções de ­REUMOXICAN (MSRM); Lab. Medinfar
fotossensibilidade. Não exceder 20  mg/dia, usar Supositório ­‑ Blister ­‑ 12 unid; e 6,79 (e 0,5658);
durante o mais curto período de tempo possível 69%
e reavaliar decorridos 14 dias após o início da te‑
rapêutica. n TENOXICAM
Interac.: V. Introdução (9.1.6.).
Posol.: Via oral: 10 a 20  mg/dia, 1 toma única; via Ind.: V. Introdução (9.1.6.).
rectal: 20 mg/dia; Via IM: 20 mg, 1 vez/dia. R. Adv.: V. Introdução (9.1.6.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.6.).
Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 20 mg­ Interac.: V. Introdução (9.1.6.).
­FELDENE (MSRM); Lab. Pfizer Posol.: Via oral: 20 mg/dia, 1 toma única.
Comp. dispersível ­‑ Frasco ­‑ 20 unid; e 10 (e 0,5);
69% ­‑ PR e 5,93 Orais sólidas ‑­ 20 mg­
Comp. dispersível ­‑ Frasco ­‑ 60  unid; e 13,31 ­TENALGIN (MSRM); Vida
(e 0,2218); 69% ­‑ PR e 16,43­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
­PIROXICAM CINFA 20 MG COMPRIMIDOS DISPER‑ e 3,31 (e 0,331); 69% ­‑ PR e 3,31
SíVEIS (MSRM); Cinfa Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
Comp. dispersível ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 6,84 e 14,95 (e 0,2492); 69% ­‑ PR e 14,95­
(e 0,228); 69% ­‑ PR e 8,89­ ­TENOXICAM GENERIS 20 MG COMPRIMIDOS
­REUMOXICAN (MSRM); Lab. Medinfar (MSRM); Generis
Comp. dispersível ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 8,08 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid;
(e 0,404); 69% ­‑ PR e 5,93 e 2,71 (e 0,271); 69% ­‑ PR e 3,31
Comp. dispersível ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,36 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid;
(e 0,206); 69% ­‑ PR e 16,43 e 11,45 (e 0,1908); 69% ­‑ PR e 14,95­
364 Grupo 9 |  9.1. Anti­‑inflamatórios não esteróides

­TENOXICAM MYLAN (MSRM); Mylan ­ IMESULIDA GERMED 100 MG GRANULADO PARA


N
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; SUSPENSãO ORAL (MSRM); Germed
e 11,45 (e 0,1908); 69% ­‑ PR e 14,95­ Granulado p. susp. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid;
­TILCOTIL (MSRM); Meda Pharma e 3,16 (e 0,158); 69% ­‑ PR e 3,52­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; ­NIMESULIDA JABASULIDE 100 MG GRANULADO
e 9,16 (e 0,458); 69% PARA SOLUçãO ORAL (MSRM); Jaba Recordati
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; Granulado p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 10 unid; e 1,85
e 21,82 (e 0,3637); 69% ­‑ PR e 14,95 (e 0,185); 0%
Granulado p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20 unid; e 3,33
­9.1.7. Derivados sulfanilamídicos (e 0,1665); 69% ­‑ PR e 3,52­
­NIMESULIDA LABESFAL 100 MG GRANULADO PARA
A nimesulida exerce efeitos inibitórios prefe‑ SUSPENSãO ORAL (MSRM); Labesfal
renciais sobre a Cox 2 in vitro, mas nas concen‑ Granulado p. susp. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid;
trações atingidas em terapêutica não se verifica e 3,34 (e 0,167); 69% ­‑ PR e 3,52­
selectividade. ­NIMESULIDA MEPHA 100 MG GRANULADO PARA
SUSPENSãO ORAL (MSRM); Mepha
Ind.: Dor aguda.Tratamento sintomático da artrose. Granulado p. susp. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid;
Dismenorreia primária. O tratamento deve ser li‑ e 3,34 (e 0,167); 69% ­‑ PR e 3,52­
mitado a um período máximo de 15 dias. ­NIMESULIDA MYLAN (MSRM); Mylan
R. Adv.: Semelhantes às dos outros anti­ Granulado p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20 unid; e 3,23
‑inflamatórios, embora a hepatotoxicidade pareça (e 0,1615); 69% ­‑ PR e 3,52
ser mais frequente. Estão descritos casos muito
raros de hepatite fulminante. Orais sólidas ‑­ 100 mg­
Contra­‑Ind. e Prec.: Porfiria; doença inflamatória ­AULIN (MSRM); Angelini
intestinal; doentes com IH ou com história de Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 8,16 (e 0,408); 69%
hepatotoxicidade causada pela nimesulida; úlcera ­‑ PR e 4,84­
activa; crianças de idade inferior a 12 anos. Gravi‑ ­DONULIDE (MSRM); Rega Farma
dez e aleitamento. Comp. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 10,65 (e 0,5325);
Interac.: Podem aumentar as concentrações plas‑ 69% ­‑ PR e 4,84­
máticas de lítio, da digoxina e do metotrexato. ­NIMED (MSRM); Sanofi Aventis
Podem interferir com o efeito dos diuréticos, de Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 11,87
anti­‑hipertensores e de anticoagulantes orais. (e 0,5935); 69% ­‑ PR e 4,84
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 9,2 (e 0,1533);
n NIMESULIDA 69% ­‑ PR e 11,86­
Ind.: V. Introdução (9.1.7.). ­NIMESULIDA ALTER 100 MG COMPRIMIDOS
R. Adv.: V. Introdução (9.1.7.). (MSRM); Alter
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.7.). Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 2,02 (e 0,202); 69%
Interac.: V. Introdução (9.1.7.). ­‑ PR e 2,69
Posol.: Via oral: 50 a 100 mg, 1 a 2 vezes/dia. Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,89 (e 0,1315); 69%
­‑ PR e 11,86­
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 100 mg­ ­NIMESULIDA ARROWBLUE (MSRM); Arrowblue
­AULIN (MSRM); Angelini Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,88 (e 0,194); 69%
Granulado p. susp. oral ­‑ Saqueta ­‑ 18  unid; ­‑ PR e 4,84
e 7,44 (e 0,4133); 69% ­‑ PR e 3,08­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,89 (e 0,1315); 69%
­DONULIDE (MSRM); Rega Farma ­‑ PR e 11,86­
Granulado p. susp. oral ­‑ Saqueta ­‑ 14 unid; e 6,2 ­NIMESULIDA BALDACCI 100 MG COMPRIMIDOS
(e 0,4429); 69% ­‑ PR e 2,39­ (MSRM); Baldacci
­NIMED (MSRM); Sanofi Aventis Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,88 (e 0,194); 69%
Granulado p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 14 unid; e 7,3 ­‑ PR e 4,84
(e 0,5214); 69% ­‑ PR e 2,39­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,89 (e 0,1315); 69%
­NIMESULIDA GENERIS 100 MG GRANULADO PARA ­‑ PR e 11,86­
SOLUçãO ORAL (MSRM); Generis ­NIMESULIDA BASI (MSRM); Lab. Basi
Granulado p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 10 unid; e 1,86 Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,88 (e 0,194); 69%
(e 0,186); 0% ­‑ PR e 4,84­
Granulado p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20 unid; e 3,34 ­NIMESULIDA BLUEPHARMA 100 MG COMPRIMIDOS
(e 0,167); 69% ­‑ PR e 3,52 (MSRM); Bluepharma
Granulado p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 30 unid; e 4,74 Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,88 (e 0,194); 69%
(e 0,158); 0% ­‑ PR e 4,84
Granulado p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 60 unid; e 7,16 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,34 (e 0,1057); 69%
(e 0,1193); 69% ­‑ PR e 9,07­ ­‑ PR e 11,86­
­NIMESULIDA GERILIDE 100 MG GRANULADO PARA ­NIMESULIDA CICLUM 100 MG COMPRIMIDOS
SOLUçãO ORAL (MSRM); CPH Pharma (MSRM); Ciclum
Granulado p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20 unid; e 3,16 Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,23 (e 0,1615); 69%
(e 0,158); 69% ­‑ PR e 3,52­ ­‑ PR e 4,84­
 9.1. Anti­‑inflamatórios não esteróides 365

­NIMESULIDA CINFA (MSRM); Cinfa ­NIMESULIDA MER (MSRM); Mer Medicamentos


Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,76 (e 0,188); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,79 (e 0,179); 69%
­‑ PR e 4,84 ­‑ PR e 2,69
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,95 (e 0,1158); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,89 (e 0,1315); 69%
­‑ PR e 11,86­ ­‑ PR e 11,86­
­NIMESULIDA FARMOZ 100 MG COMPRIMIDOS ­NIMESULIDA MYLAN (MSRM); Mylan
(MSRM); Farmoz Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 2,02 (e 0,202); 69%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 2,01 (e 0,201); ­‑ PR e 2,69
69% ­‑ PR e 2,69 Comp. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 4,59 (e 0,153); 69%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,36 (e 0,106); ­‑ PR e 7,26­
69% ­‑ PR e 11,86­ ­NIMESULIDA NEURIDE 100 MG COMPRIMIDOS
­NIMESULIDA GENERIS 100 MG COMPRIMIDOS (MSRM); Tecnimede
(MSRM); Generis Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 2,01 (e 0,201);
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,88 (e 0,194); 69% 69% ­‑ PR e 2,69
­‑ PR e 4,84 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,36 (e 0,106);
69% ­‑ PR e 11,86­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,89 (e 0,1315); 69% ­NIMESULIDA PHARMAKERN 100 MG COMPRIMI‑
­‑ PR e 11,86­ DOS (MSRM); Pharmakern
­NIMESULIDA GERILIDE 100 MG COMPRIMIDOS Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,88 (e 0,194); 69%
(MSRM); CPH Pharma ­‑ PR e 4,84­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,74 (e 0,187); 69% ­NIMESULIDA RANBAXY (MSRM); Ranbaxy
­‑ PR e 4,84 Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,8 (e 0,19); 69% ­‑ PR
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,65 (e 0,1108); 69% e 4,84
­‑ PR e 11,86­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,82 (e 0,1137); 69%
­NIMESULIDA GERMED 100 MG COMPRIMIDOS ­‑ PR e 11,86­
(MSRM); Germed ­NIMESULIDA RATIOPHARM 100 MG COMPRIMIDOS
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,75 (e 0,1875); 69% (MSRM); Ratiopharm
­‑ PR e 4,84 Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,88 (e 0,194); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,24 (e 0,104); 69% ­‑ PR e 4,84
­‑ PR e 11,86­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,89 (e 0,1315); 69%
­NIMESULIDA GP 100 MG COMPRIMIDOS (MSRM); ­‑ PR e 11,86­
gp ­NIMESULIDA SANDOZ 100 MG COMPRIMIDOS
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,88 (e 0,194); 69% (MSRM); Sandoz
­‑ PR e 4,84 Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,86 (e 0,186); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,89 (e 0,1315); 69% ­‑ PR e 2,69
­‑ PR e 11,86­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 4,36 (e 0,1453); 69%
­NIMESULIDA ISARTROX 100 MG COMPRIMIDOS ­‑ PR e 7,26­
(MSRM); Tecnimede ­NIMESULIDA SULIMED 100 MG COMPRIMIDOS
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 6,46 (MSRM); Decafarma
(e 0,1077); 69% ­‑ PR e 11,86­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; e 1,7 (e 0,17); 69% ­‑ PR
­NIMESULIDA JABASULIDE 100 MG COMPRIMIDOS e 2,69
(MSRM); Jaba Recordati Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,48 (e 0,1247); 69%
­‑ PR e 11,86­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,88 (e 0,194); 69% ­NIMESULIDA WYNN (MSRM); Wynn
­‑ PR e 4,84 Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,88 (e 0,194); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,89 (e 0,1315); 69% ­‑ PR e 4,84
­‑ PR e 11,86­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,89 (e 0,1315); 69%
­NIMESULIDA LABESFAL 100 MG COMPRIMIDOS ­‑ PR e 11,86
(MSRM); Labesfal
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,88 (e 0,194); 69%
­‑ PR e 4,84 ­9.1.8. Compostos não acídicos
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,17 (e 0,1195); 69%
­‑ PR e 11,86­ A nabumetona é o exemplo de um composto
­NIMESULIDA MEDICAMED 100 MG COMPRIMIDOS deste grupo. Todavia, oferece grandes semelhan‑
ças com os derivados acídicos. A nabumetona é
(MSRM); Pentafarma um pró­‑fármaco com selectividade parcial na ini‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 6,46 bição da Cox 2.
(e 0,1077); 69% ­‑ PR e 11,86­
­NIMESULIDA MEDINEO 100 MG COMPRIMIDOS Ind.: Dor e inflamação em doenças reumáticas e
(MSRM); Medineo outras afecções musculosqueléticas. Dor ligeira a
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,65 (e 0,1275); 69% moderada.
­‑ PR e 11,86­ R. Adv.: Semelhantes às dos outros anti­‑inflamatórios.
­NIMESULIDA MEPHA 100 MG COMPRIMIDOS Contra­‑Ind. e Prec.: Porfiria; doença inflamatória
(MSRM); Mepha intestinal; úlcera activa. Gravidez e aleitamento.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,88 (e 0,194); 69% Interac.: Pode aumentar as concentrações plasmáti‑
­‑ PR e 4,84 cas de lítio, da digoxina e do metotrexato. Pode
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,83 (e 0,1138); 69% interferir com o efeito dos diuréticos e de anti­
­‑ PR e 11,86­ ‑hipertensores.
366 Grupo 9 |  9.1. Anti­‑inflamatórios não esteróides

n NABUMETONA Posol.: Via oral: Na artrose: 200 mg/dia, 1 toma di‑


Ind.: V. Introdução (9.1.8.). ária; na artrite reumatóide: 200 mg, 1 a 2 vezes/
R. Adv.: V. Introdução (9.1.8.). dia.
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.8.). Orais sólidas ‑­ 100 mg­
Interac.: V. Introdução (9.1.8.). ­CELEBREX 100 MG (MSRM); Lab. Pfizer
Posol.: Via oral: 500 a 2.000 mg/dia, 1 toma diária. Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 9,8 (e 0,49); 69%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 28,91 (e 0,4818); 69%­
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 1000 mg­ ­SOLEXA 100 MG (MSRM); Lab. Medinfar
­BALMOX (MSRM); Beecham Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 9,8 (e 0,49); 69%
Comp. dispersível ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 14,7 Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 28,91 (e 0,4818); 69%
(e 0,735); 69%
Orais sólidas ‑­ 200 mg­
Orais sólidas ‑­ 500 mg­ ­CELEBREX 200 MG (MSRM); Lab. Pfizer
­ELITAR (MSRM); Daquimed Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 17,6 (e 0,88); 69%
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 5,61 Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 56,26 (e 0,9377); 69%­
(e 0,2805); 69% ­SOLEXA 200 MG (MSRM); Lab. Medinfar
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 13,82 Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 17,6 (e 0,88); 69%
(e 0,2303); 69% Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 56,26 (e 0,9377); 69%

­9.1.9. Inibidores selectivos da Cox 2 n ETORICOXIB


Ind.: V. Introdução (9.1.9.).
A incidência de complicações gastroduodenais R. Adv.: V. Introdução (9.1.9.). Aftas, modificação
é menor com o uso de AINEs inibidores selectivos do paladar, parestesias, mialgias. Sintomatologia
da Cox 2 (celecoxib, etoricoxib, lumaricoxib, psiquiátrica (ansiedade, depressão).
parecoxib, rofecoxib, valdecoxib). Verificou­‑se Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.9.). Contra­
entretanto que há Cox 2 com papel fisiológico ‑indicado na úlcera péptica, na hemorragia gas‑
bem como situações de envolvimento da Cox 1 em troduodenal e na doença inflamatória intestinal. .
patologia. Os inibidores selectivos da Cox 2 inter‑ Contra­‑indicado em doentes com doença cardíaca
ferem com a função renal como os outros anti­ isquémica ou doença cerebrovascular (AVC) e em
‑inflamatórios e podem afectar o controlo da HTA. doentes com doença arterial periférica. Utilizar
Não modificam a agregação plaquetária podendo com precaução em doentes com IC, hipertensão,
haver maior incidência de complicações trom‑ ou edemas. Gravidez e aleitamento.
bóticas com o seu uso (risco em avaliação pela Interac.: V. Introdução (9.1.9.).
farmacovigilância). Pela mesma razão os doentes Posol.: Via oral: na artrose: 60 mg/dia, 1 toma diária;
que necessitam de terapêutica antiagregante pla‑ na artrite reumatóide: 90 mg/dia, 1 toma diária;
quetária e que têm indicação para utilização do na gota: 120 mg/dia, 1 toma diária.
ácido acetilsalicílico devem mantê­‑la quando Orais sólidas ‑­ 60 mg­
estiver indicado o emprego de um inibidor selec‑ ­ARCOXIA (MSRM); MS&D
tivo da Cox 2. Como acontece com os outros anti­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 10,12
‑inflamatórios, é previsível a ocorrência de efeitos (e 1,4457); 69%
indesejáveis específicos, próprios da estrutura quí‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
mica de cada fármaco. O celecoxib e o etoricoxib e 36,43 (e 1,3011); 69%­
estão aprovados para utilização na terapêutica ­EXXIV (MSRM); Bial
sintomática da artrose e para terapêutica da dor Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 8,22
e inflamação na artrite reumatóide. O lumiracoxib (e 1,1743); 69%
determina maior incidencia de reacções hepáticas Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
graves. e 29,6 (e 1,0571); 69%

n CELECOXIB Orais sólidas ‑­ 90 mg­


Ind.: V. Introdução (9.1.9.). ­ARCOXIA (MSRM); MS&D
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 10,3
R. Adv.: V. Introdução (9.1.9.). Sintomatologia psi‑ (e 1,4714); 69%
quiátrica (ansiedade, depressão). Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.9.). Contra­ e 37,08 (e 1,3243); 69%­
‑indicado na úlcera péptica, na hemorragia gas‑ ­EXXIV (MSRM); Bial
troduodenal e na doença inflamatória intestinal. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 8,48
Contra­‑indicado em doentes com doença cardíaca (e 1,2114); 69%
isquémica ou doença cerebrovascular (AVC) e em Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
doentes com doença arterial periférica. Contra­ e 30,54 (e 1,0907); 69%
‑indicado em doentes com hipersensibilidade a
sulfonamidas. Utilizar com precaução em doentes Orais sólidas ‑­ 120 mg­
com IC, hipertensão, ou edemas. Gravidez e alei‑ ­ARCOXIA (MSRM); MS&D
tamento. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 11,02
Interac.: V. Introdução (9.1.9.). (e 1,5743); 0%­
 9.1. Anti­‑inflamatórios não esteróides 367

­EXXIV (MSRM); Bial Posol.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).


Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 7 unid; e 10,61
(e 1,5157); 0% Cutâneas e transdérmicas ­‑ Dietilamina 37.1 mg/g
+ Mirtecaína 10 mg/g + Ácido flufenâmico 30 mg/g
9­ .1.10. Anti­‑inflamatórios não esteróides + Ácido salicílico 65.4 mg/g­
para uso tópico ­LATESIL (MNSRM); CS Portugal
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%
Os AINEs para uso tópico constituem um grupo
heterogéneo que inclui os salicilatos (particular‑ n ÁCIDO FLUFENâMICO + “HEPARINóIDE”
mente o salicilato de metilo e o de dietilamina) Ind.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
e vários dos mencionados nos subgrupos antece‑ R. Adv.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
dentes. Estes medicamentos têm, por vezes, com‑ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.10.); Uso
posição complexa, incluindo­‑se na sua fórmula tópico (9.1.).
rubefacientes ou revulsivos, anestésicos locais, Interac.: Não se aplica.
heparinóides, mentol, cânfora. Uns são de uso Posol.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
meramente tradicional, enquanto que para outros
existe alguma evidência da sua utilidade clínica (V. Cutâneas e transdérmicas ‑­ 30 mg/g + 2 mg/g­
Subgrupo 9.1. ­‑ Uso tópico). ­MOBILISIN (MNSRM); Ciclum
Neste subgrupo são mencionados medica‑ Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%
mentos que embora não contenham AINEs são
aqui incluídos por as suas indicações serem aná‑ n ÁCIDO SALICíLICO + “HEPARINóIDE”
logas às dos restantes produtos deste subgrupo. Ind.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
A capsaícina que não é um anti­‑inflamatório não R. Adv.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
esteróide, depleta a substância P dos neurónios Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.10.); Uso
sensitivos periféricos exercendo efeito analgésico. tópico (9.1.).
Interac.: Não se aplica.
n ACECLOFENAC Posol.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
Ind.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
R. Adv.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). Cutâneas e transdérmicas ‑­ 2 mg/g + 20 mg/g­
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.10.); Uso ­MOBILAT (MSRM); Ciclum
tópico (9.1.). Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 100 g; e 6,61
Interac.: V. Introdução (9.1.10.). (e 0,0661); 0%­
Posol.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). ­MOBILAT (MSRM); Ciclum
Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; e 6,61 (e 0,0661);
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 15 mg/g­ 0%
A­ IRTAL DIFUCREME (MSRM); Almirall
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 100 g; e 7,66 n ÁCIDO SALICíLICO + MENTOL +
NICOTINATO DE BENZILO
(e 0,0766); 37%­
­BIOFENAC (MSRM); Almirall Ind.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 100 g; e 7,16 R. Adv.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
(e 0,0716); 37% Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.10.); Uso
tópico (9.1.).
n ÁCIDO FLUFENâMICO + ÁCIDO Interac.: Não se aplica.
SALICíLICO + “HEPARINóIDE” Posol.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
Ind.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). Cutâneas e transdérmicas ­‑ 65  mg/g + 5  mg/g +
R. Adv.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). 10 mg/g­
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.10.); Uso ­BáLSAMO ANALGéSICO (MNSRM); Gestafarma
tópico (9.1.). Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 40 g; 0%
Interac.: Não se aplica.
Posol.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). n ÁCIDO SALICíLICO + SALICILATO DE
METILO + CAPSAíCINA + MENTOL
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 30 mg/g + 20 mg/g +
2 mg/g­ Ind.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
­MOBILISIN (MNSRM); Ciclum R. Adv.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0% Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.10.); Uso
tópico (9.1.).
n ÁCIDO FLUFENâMICO + ÁCIDO Interac.: Não se aplica.
SALICíLICO + MIRTECAíNA + Posol.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
DIETILAMINA
Cutâneas e transdérmicas ­‑ Capsicum frutescens ole‑
Ind.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). oresin 0.25 mg/g + Mentol 13.2 mg/g + Salicilato
R. Adv.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). de metilo 105.6 mg/g + Ácido salicílico 52.8 mg/g­
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.10.); Uso ­BáLSAMO ANALGéSICO SANITAS (MNSRM); Upsi‑
tópico (9.1.). farma
Interac.: Não se aplica. Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 40 g; 0%
368 Grupo 9 |  9.1. Anti­‑inflamatórios não esteróides

n BENZIDAMINA n CETOPROFENO
Ind.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). Ind.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
R. Adv.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). R. Adv.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.10.); Uso Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.10.); Uso
tópico (9.1.). tópico (9.1.).
Interac.: Não se aplica. Interac.: V. Introdução (9.1.10.).
Posol.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). Posol.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 30 mg/g­ Cutâneas e transdérmicas ­‑ 20 mg­
­ OMEN (MNSRM); Angelini
M ­ EPLAT (MNSRM); Hisamitsu (Reino Unido)
K
Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%­ Emplastro medicamentoso ­‑ Saqueta ­‑ 7 unid; 0%
­TANTUM (MNSRM); Angelini
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%­ Cutâneas e transdérmicas ­‑ 25 mg/g­
­TANTUM (MNSRM); Angelini ­FASTUM (MNSRM); A. Menarini
Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0% Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%­
­PROFENID (MNSRM); Lab. Vitória
n BUFEXAMAC Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%
Ind.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
R. Adv.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). n DICLOFENAC
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.10.); Uso Ind.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
tópico (9.1.). R. Adv.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
Interac.: Não se aplica. Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.10.); Uso
Posol.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). tópico (9.1.).
Interac.: V. Introdução (9.1.10.).
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 50 mg/g­ Posol.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
P­ ARFENAC (MNSRM); Home Products
Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 50 g; 0% Cutâneas e transdérmicas ­‑ 10 mg/g­
­ AGESIL (MNSRM); Lab. Basi
D
n CâNFORA + MENTOL + SALICILATO DE Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%­
METILO E OUTRAS ASSOCIAçõES
­DICLOFENAC BLUEPHARMA (MNSRM); Bluepharma
Ind.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). Genéricos
R. Adv.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%­
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.10.); Uso ­DICLOFENAC GENERIS 10 MG/G GEL (MNSRM);
tópico (9.1.). Generis
Interac.: Não se aplica. Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%­
Posol.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). ­DICLOFENAC SANDOZ 10 MG/G GEL (MNSRM);
Sandoz
Cutâneas e transdérmicas ­‑ Capsicum, extracto flui‑ Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%­
do 3 mg/g + Cânfora 8 mg/g + Dietilamina, salici‑ ­FENIL­‑V GEL (MNSRM); Lab. Vitória
lato 50 mg/g + Nicotinato de benzilo 2 mg/g­ Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%­
­MEDALGINAN (MNSRM); Lab. Medinfar ­FENIL­‑V GELCREME (MNSRM); Lab. Vitória
Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0% Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%­
­OLFEN (MNSRM); Mepha
n CAPSAíCINA Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%­
Ind.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). ­PAINEX (MNSRM); Confar
R. Adv.: Sensação de queimadura e eritema(9.1.10.); Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%­
Uso tópico (9.1.). ­VOLTADOL (MNSRM); Novartis C.H. - Nutrição
Contra­‑Ind. e Prec.: Não aplicar em pele lesionada. Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 60 g; 0%­
Evitar o contacto com os olhos. Lavar as mãos com ­VOLTAREN EMULGEL (MNSRM); Novartis C.H. - Nutrição
água fria após a aplicação. (9.1.10.); Uso tópico Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%
(9.1.). Gel ­‑ Recipiente pressurizado ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; 0%
Interac.: V. Introdução (9.1.10.).
Posol.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). Cutâneas e transdérmicas ‑­ 40 mg/g­
­DICLOSPRAY (MNSRM); Sanofi Aventis
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 0.25 mg/g­ Sol. p. pulv. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 25 g; 0%
­ EODOR (MSRM); Neo­‑Farmacêutica
N
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 4,11 (e 0,137); Cutâneas e transdérmicas ­‑ 140 mg­
37% ­OLFEN (MNSRM); Mepha
Emplastro medicamentoso ­‑ Saqueta ­‑ 2 unid; 0%
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 4.8 mg­ Emplastro medicamentoso ­‑ Saqueta ­‑ 10 unid; 0%
­ ANSAPLAST EMPLASTRO TéRMICO (MNSRM);
H
Beiersdorf (Alemanha) Orais sólidas ‑­ 12.5 mg­
Emplastro medicamentoso ­‑ Saqueta ­‑ 1 unid; 0% ­VOLTAREN 12,5 (MNSRM);
Emplastro medicamentoso ­‑ Saqueta ­‑ 2 unid; 0% Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0%
 9.1. Anti­‑inflamatórios não esteróides 369

n ETOFENAMATO ­SOLVIUM (MNSRM); Chefaro


Ind.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 50 g; 0%
R. Adv.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.10.); Uso n INDOMETACINA
tópico (9.1.). Ind.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
Interac.: Não se aplica. R. Adv.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
Posol.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.10.); Uso
tópico (9.1.).
Cutâneas e transdérmicas ‑­ 50 mg/g­ Interac.: V. Introdução (9.1.10.).
I­ NALGEX (MNSRM); Grünenthal Posol.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%­
­REUMON GEL (MNSRM); Bial Cutâneas e transdérmicas ‑­ 10 mg/g­
Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0% ­ELMETACIN (MNSRM); Ciclum
Sol. p. pulv. cutânea ­‑ Frasco polvilhador ­‑ 1 unid
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 100 mg/g­
­REUMON CREME (MNSRM); Bial ­­‑ 100 ml; 0%
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%
n NAPROXENO
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 100 mg/ml­ Ind.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
­REUMON LOçãO (MNSRM); Bial R. Adv.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
Emul. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0% Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.10.); Uso
tópico (9.1.).
n FLURBIPROFENO Interac.: V. Introdução (9.1.10.).
Ind.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). Posol.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
R. Adv.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.10.); Uso Cutâneas e transdérmicas ‑­ 100 mg/g­
tópico (9.1.). ­REUXEN (MSRM); Tecnifar
Interac.: V. Introdução (9.1.10.). Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; e 9,57 (e 0,0957);
Posol.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). 37%

Cutâneas e transdérmicas ‑­ 40 mg­ n NICOBOXIL + NONIVAMIDA


T­ RANSACT LAT (MSRM); Amdipharm (Irlanda)
Nota: Embora não se trate de um medicamento
Penso impregnado ­‑ Saqueta ­‑ 10  unid; e 11,73
(e 1,173); 0% contendo anti­‑inflamatório não esteróide, é
incluido neste grupo por as suas indicações serem
n HEPARINA SóDICA + SALICILATO DE análogas às dos restantes produtos deste sub‑
DIETILAMINA + MENTOL grupo. Trata­‑se na realidade de uma associação de
um análogo da capsaícina com um vasodilatador.
Ind.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
R. Adv.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). Ind.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.10.); Uso R. Adv.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
tópico (9.1.). Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.10.); Uso
Interac.: Não se aplica. tópico (9.1.).
Posol.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). Interac.: Não se aplica.
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 50 U.I./g + 100 mg/g + Posol.: V. Introdução (9.1.10.).
2 mg/g­
­DM GEL (MNSRM); Nycomed Cutâneas e transdérmicas ­‑ 25 mg/g + 4 mg/g­
Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0% F­ INALGON (MNSRM); Unilfarma
Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 20 g; 0%
n IBUPROFENO
n PICETOPROFENO
Ind.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
R. Adv.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). Ind.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.10.); Uso R. Adv.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
tópico (9.1.). Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.10.); Uso
Interac.: V. Introdução (9.1.10.). tópico (9.1.).
Posol.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). Interac.: Não se aplica.
Posol.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
Cutâneas e transdérmicas ‑­ 50 mg/g­
­ UROFEN GEL (MNSRM); Reckitt
N Cutâneas e transdérmicas ‑­ 18 mg/g­
Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 60 g; 0%­ ­PICALM (MSRM); Grünenthal
­OZONOL (MNSRM); GSK Cons. Healthcare Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 100 g; e 6,62
Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 50 g; 0%­ (e 0,0662); 37%­
370 Grupo 9 |  9.2. Modificadores da evolução da doença reumatismal

­ZEMALEX (MSRM); Italfarmaco Interac.: Não se aplica.


Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 100 g; e 7 (e 0,07); Posol.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
37%
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 100 mg/g + 10 mg/g­
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 20 mg/ml­ ­ALGESAL (MNSRM); CS Portugal
­PICALM (MSRM); Grünenthal Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%
Sol. p. pulv. cutânea ­‑ Nebulizador ­‑ 1  unid ­­‑
100 ml; e 6,66 (e 0,0666); 37%­ n SALICILATO DE GLICOL + MENTOL
­ZEMALEX (MSRM); Italfarmaco Ind.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
Sol. p. pulv. cutânea ­‑ Frasco nebulizador ­‑ 1 unid R. Adv.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
­­‑ 100 ml; e 6,95 (e 0,0695); 37% Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.10.); Uso
tópico (9.1.).
n PIROXICAM Interac.: Não se aplica.
Ind.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). Posol.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
R. Adv.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.10.); Uso Cutâneas e transdérmicas ­‑ 90 mg/g + 10 mg/g­
tópico (9.1.). ­ M CREME (MNSRM); Nycomed
D
Interac.: Não se aplica. Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%
Posol.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
n SALICILATO DE METILO
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 5 mg/g­ Ind.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
­FELDENE (MNSRM); Lab. Pfizer R. Adv.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 60 g; 0%­ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.10.); Uso
­FLEXAR (MSRM); A. Menarini tópico (9.1.).
Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; e 4,55 (e 0,0455); Interac.: Não se aplica.
37%­ Posol.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
­REMISIL (MNSRM); BioSaúde
Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0% Cutâneas e transdérmicas ­‑ Salicilato de metilo
61.1 mg/g­
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 10 mg/g­ ­BáLSAMO ANALGéSICO BASI (MNSRM); Lab. Basi
­REUMOXICAN (MSRM); Lab. Medinfar Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 50 g; 0%
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 100 g; e 13,71
(e 0,1371); 37% n SALICILATO DE METILO + MENTOL +
GUAIACOL
n PROGLUMETACINA Ind.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
Ind.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). R. Adv.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
R. Adv.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.10.); Uso
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
tópico (9.1.). Interac.: Não se aplica.
Interac.: Não se aplica. Posol.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
Posol.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 100 mg/g + 40 mg/g +
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 50 mg/g­ 10 mg/g­
­PROTAXIL (MSRM); Lab. Delta ­ALGINA (MNSRM); Confar
Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g; e 2,93 Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 35 g; 0%
(e 0,0977); 37%

n SALICILATO DE DIETILAMINA  9.2. Modificadores da evolução da doença


Ind.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). reumatismal
R. Adv.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.).
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.10.); Uso Alguns fármacos, como  sais de ouro, peni-
tópico (9.1.). cilamina, hidroxicloroquina, sulfassalazina,
Interac.: Não se aplica. imunossupressores (leflunomida, metotrexato,
Posol.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). ciclofosfamida, azatioprina, ciclosporina), são
úteis na terapêutica de doenças reumatismais
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 28.57 mg/g­ inflamatórias crónicas, suprimindo a actividade
­ ASSAGIM (MNSRM); Lab. Vitória
M da doença (terapêutica de fundo, terapêutica
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 35 g; 0% modificadora). A sua prescrição requer pondera‑
ção cuidada da relação risco­‑benefício, devendo
n SALICILATO DE DIETILAMINA + ser reservada a quem tenha formação específica.
MIRTECAíNA À excepção dos sais de ouro e da leflunomida,
encontram­‑se descritos noutros grupos (V. Grupo
Ind.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). 16.). A leflunomida é de utilização mais recente
R. Adv.: V. Introdução (9.1.10.); Uso tópico (9.1.). mas os ensaios disponíveis apontam para eficácia
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.1.10.); Uso semelhante à do metotrexato e da sulfassala-
tópico (9.1.). zina.
 9.3. Medicamentos usados para o tratamento da gota 371

Mais recentemente foram introduzidos fár‑ te longamente (até 2 anos) sendo necessário asse‑
macos que interferem com o factor de necrose gurar contracepção eficaz, quer no tratamento de
tumoral (o infliximab e o adalimumab, anticor‑ mulheres, quer no de homens.
pos monoclonais e o etanercet com acção sobre Interac.: V. Introdução (9.2.).
os receptores). Estes medicamentos implicam a Posol.: Via oral: de início 100  mg/dia durante três
adesão a protocolos estritos de avaliação. O infli- dias e depois 10 a 20  mg/dia (variável segundo
ximab determina aumento do risco de infecções orientação especializada).
graves, particularmente de formas de tuberculose
disseminada. Descreveu­‑se ainda o aumento da Orais sólidas ‑­ 10 mg­
morbilidade e mortalidade em doentes com IC. ­ARAVA (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do
O etanercet pode causar síndromes de desmieli‑ D.L. 176/2006); Sanofi Aventis (Alemanha)
nização. Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 30  unid;
Os sais de ouro podem ser administrados por e 66,94 (e 2,2313); 15%
via IM ou por via oral. A auranofina (sais de ouro
orais) é moderadamente eficaz e determina fre‑ Orais sólidas ‑­ 20 mg­
quentemente efeitos indesejáveis gastrintestinais. ­ARAVA (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do
A formulação parentérica é mais eficaz; o seu D.L. 176/2006); Sanofi Aventis (Alemanha)
uso adequado requer a realização de controlo ana‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 30  unid;
lítico periódico (função renal e hepática, vigilância e 75,04 (e 2,5013); 15%
hematológica).
n METOTREXATO
n AURANOFINA V. Subgrupo (16.1.3.)
Ind.: Terapêutica da artrite reumatóide.
R. Adv.: Diarreia é a mais frequente. Aftas, exantemas  9.3. Medicamentos usados para o tratamento
cutâneos, proteinúria, alterações hematológicas, da gota
fibrose pulmonar, hepatotoxicidade, colite, nevri‑
te periférica. As crises agudas de gota tratam­‑se eficazmente
Contra­‑Ind. e Prec.: IR e hepática, história de alte‑ com anti­‑inflamatórios não esteróides em doses
rações hematológicas, lúpus eritematoso sistémi‑ altas. A colquicina é uma alternativa terapêu‑
co, porfiria, dermite esfoliativa, fibrose pulmonar, tica válida mas a sua utilização é limitada pela
gravidez e aleitamento. toxicidade da posologia necessária ao controlo
Interac.: V. Introdução (9.2.). do acesso agudo. É útil em doentes com ICC e
Posol.: Via oral: 6 a 9 mg/dia em 2 a 3 tomas, segun‑ hipocoagulados. A recorrência frequente de crises
do orientação especializada. legitima o uso do alopurinol, inibidor da xantino‑
xidase, ou de uricosúricos. O início do tratamento
Orais sólidas ‑­ 3 mg­ pode precipitar a ocorrência de crises. Estas
­RIDAURA (MSRM); Astellas podem ser prevenidas administrando colquicina
Comp. revest. ­‑ Frasco ­‑ 20  unid; e 12,25 ou anti­‑inflamatórios não esteróides.
(e 0,6125); 69%
n ALOPURINOL
n AUROTIOMALATO DE SóDIO Ind.: Profilaxia da gota e da litíase renal.
Ind.: Terapêutica da artrite reumatóide. R. Adv.: Exantemas (incluindo formas graves, sín‑
R. Adv.: Aftas, exantemas cutâneos, proteinúria, alte‑ dromes de Steven Johnson e Lyell), vasculites,
rações hematológicas, fibrose pulmonar, hepato‑ hepatite, nefrite intersticial, alterações da visão
toxicidade, colite, nevrite periférica. e do paladar, parestesias, neuropatia, alterações
Contra­‑Ind. e Prec.: IR e hepática, história de alte‑ hematológicas (leucopenia, trombocitopenia,
rações hematológicas, lúpus eritematoso sistémi‑ anemia hemolítica, anemia aplástica).
co, porfiria, dermite esfoliativa, fibrose pulmonar, Contra­‑Ind. e Prec.: Recomenda­‑se a ingestão ade‑
gravidez e aleitamento. quada de líquidos.
Interac.: V. Introdução (9.2.). Interac.: Anticoagulantes orais; ampicilina; amoxici‑
Posol.: Via IM: De início 10 a 50 mg de 8 em 8 dias lina; 6­‑mercaptopurina; azatioprina; ciclofosfami‑
(variável segundo orientação especializada). da. V. Introdução (9.3.).
Posol.: Via oral: 100 a 300  mg/dia em toma única.
Parentéricas ‑­ 50 mg/0.5 ml­ Em formas refractárias ou em associação com tra‑
­TAUREDON (MSRM); Nycomed tamento antineoplásico (V. Grupo 16.) podem ser
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 1  unid ­­‑ 0,5  ml; e 5,66 necessárias posologias superiores. Reduzir poso‑
(e 5,66); 69% logia na IR.
Orais sólidas ‑­ 100 mg­
n LEFLUNOMIDA ­URIPRIM (MSRM); Interbial
Ind.: Terapêutica da artrite reumatóide. Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,94 (e 0,097); 69%
R. Adv.: Aftas, exantemas cutâneos, alterações he‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,59 (e 0,0932); 69%­
matológicas, hipertensão, insuficiência pulmonar, ­ZURIM (MSRM); Lab. Atral
hepatotoxicidade, alopécia, infecções. Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,32 (e 0,072); 69%­
Contra­‑Ind. e Prec.: IR, hepática e respiratória, his‑ ­ZYLORIC (MSRM); Lab. Vitória
tória de alterações hematológicas, infecção grave, Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,64 (e 0,082); 69%
gravidez e aleitamento. O metabolito activo persis‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 4,06 (e 0,0677); 69%
372 Grupo 9 |  9.4. Medicamentos para tratamento da artrose

Orais sólidas ‑­ 300 mg­ de estruturas periarticulares (cápsulas articulares,


­ALOPURINOL CICLUM 300 MG COMPRIMIDOS bainhas de tendões, bolsas serosas) que podem
(MSRM); Ciclum beneficiar com terapêutica tópica (infiltrações,
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,4 (e 0,07); 69% ­‑ PR medidas fisiátricas, etc.).
e 2,08
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,8 (e 0,0633); 69% n ÁCIDO HIALURóNICO
­‑ PR e 5,54­ Ind.: Artrose. V. Introdução (9.4.).
­ALOPURINOL J.NEVES (MSRM); J. Neves R. Adv.: Inflamação articular. V. Introdução (9.4.).
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,54 (e 0,0923); 69% Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.4.).
­‑ PR e 5,54­ Interac.: V. Introdução (9.4.).
­ALOPURINOL RATIOPHARM 300 MG COMPRIMI‑ Posol.: 20 mg, intra­‑articular, 1 vez/semana, durante
DOS (MSRM); Ratiopharm 5 semanas.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 4,62 (e 0,0924); 69%
­‑ PR e 4,62­ Parentéricas ­‑ 20 mg/2 ml­
­URIPRIM 300 (MSRM); Interbial ­HYALART (MSRM); Grünenthal
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,7 (e 0,1117); 69% Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1 unid ­­‑ 2 ml; e 36,35
­‑ PR e 5,54­ (e 36,35); 0%
­ZURIM (MSRM); Lab. Atral
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 5,54 (e 0,0923); 69% Parentéricas ‑­ 25 mg/2.5 ml­
­‑ PR e 5,54­ ­ARTZ (MSRM); Daiichi Sankyo
­ZYLORIC (MSRM); Lab. Vitória Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 1  unid ­­‑ 2,5  ml; e 31,85
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,59 (e 0,1265); 69% (e 31,85); 0%
­‑ PR e 5,54 Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5  unid ­­‑ 2,5  ml; e 134,07
(e 26,814); 0%
n COLQUICINA
Ind.: Crise de gota e profilaxia de crises. n CONDROITINA
R. Adv.: Náuseas, vómitos, cólicas abdominais, diar‑ Ind.: V. Introdução (9.4.).
reia, hemorragia gastrintestinal, toxicidade renal e R. Adv.: V. Introdução (9.4.).
hepática, neuropatia periférica, alterações hema‑ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Introdução (9.4.).
tológicas. Interac.: V. Introdução (9.4.).
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Posol.: Via oral: 1.500 mg a 2.000 mg em 2 tomas/
Interac.: V. Introdução (9.3.). dia. Manutenção: 500 mg a 1.000 mg/dia.
Posol.: Via oral: Na crise: 1 mg, seguido de 0,5 mg
cada 2 a 3 horas até alívio da dor, se atingir a Orais sólidas ‑­ 500 mg­
dose total de 6  mg, ou se manifestar toxicidade ­OSSIN 500 (MSRM); Lab. Basi
digestiva. Cáps. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 8,77 (e 0,2923); 0%
Na prevenção de crises: 0,5 mg a 1,5 mg/dia. Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 15,79 (e 0,2632); 0%­
­STRUCTUM (MSRM); Pierre Fabre Médicament
Orais sólidas ‑­ 1 mg­ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 15,58 (e 0,2597); 0%
­COLCHICINE (MSRM); Jaba Recordati
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,64 (e 0,082); 69% n DIACEREíNA
Comp. ­‑ Blister ­‑ 40 unid; e 2,94 (e 0,0735); 69% Ind.: Artrose. V. Introdução (9.4.).
R. Adv.: Diarreia. V. Introdução (9.4.).
Contra­‑Ind. e Prec.: Contra­‑indicada na gravidez e
 9.4. Medicamentos para tratamento no aleitamento; hipersensibilidade às antraquino‑
da artrose nas. V. Introdução (9.4.).
Interac.: Os antiácidos diminuem a sua absorção.
Há fármacos utilizados como “condroprotecto‑ Posol.: Via oral: 50 mg, 2 vezes/dia.
res” para os quais está documentado efeito analgé‑
sico que determina benefício sintomático idêntico Orais sólidas ‑­ 50 mg­
ao dos AINEs, no termo de tratamentos efectuados ­ARTROLYT (MSRM); Neo­‑Farmacêutica
por 2 a 4 semanas (embora não exerçam efeito Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 19,8 (e 0,33); 0%­
analgésico e anti­‑inflamatório em tomas isoladas). ­CARTIVIX (MSRM); Jaba Recordati
Há agora evidência de que podem modificar a his‑ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 30,69 (e 0,5115); 0%
tória natural da doença, particularmente os medi‑
camentos contendo glucosamina, em situações n GLUCOSAMINA
de gonartrose e após tratamento de longa dura‑ Ind.: Artrose. V. Introdução (9.4.).
ção (até 3 anos). São necessários ensaios clínicos R. Adv.: Meteorismo, modificações do trânsito intes‑
demonstrativos de eficácia em tratamentos a longo tinal. V. Introdução (9.4.).
prazo nas várias formas de artrose . Contra­‑Ind. e Prec.: O pó para solução oral contem
A artrose tem fases evolutivas em que se pode aspartame. A solução injectável contém lidocaína.
justificar o emprego de AINEs. Fora desses perí‑ V. Introdução (9.4.).
odos o tratamento médico deve privilegiar os Interac.: V. Introdução (9.4.).
analgésicos simples (paracetamol). A dor e a dis‑ Posol.: Via oral: 1.500 mg, 1 vez/dia; 500 mg, 3 vezes/
função resultam frequentemente do envolvimento dia. Injectável: 400 mg, 1 vez/dia
 9.5. Enzimas anti­‑inflamatórias 373

Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 1500 mg­ Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 200 U.CEIP/ml­
­GLUCOSAMINA ALTER (MSRM); Alter ­MAXILASE (MSRM); Sanofi Aventis
Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid; e 5,78 Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 200  ml; e 4,54
(e 0,289); 69% ­‑ PR e 7,51­ (e 0,0227); 0%
­GLUCOSAMINA CINFA (MSRM); Cinfa
Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid; e 5,77 Orais sólidas ‑­ 3000 U.CEIP­
(e 0,2885); 69% ­‑ PR e 7,51­ ­MAXILASE (MSRM); Sanofi Aventis
­GLUCOSAMINA FARMOZ (MSRM); Farmoz Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 4,03
Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid; e 5,78 (e 0,2015); 0%
(e 0,289); 69% ­‑ PR e 7,51 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 8,66
Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 60  unid; e 14,28 (e 0,1443); 0%
(e 0,238); 69% ­‑ PR e 19,25­
­GLUCOSAMINA GENERIS (MSRM); Generis n BROMELAíNA
Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid; e 5,78 Ind.: Não há evidência da eficácia desta enzima em
(e 0,289); 69% ­‑ PR e 7,51 situações inflamatórias.
Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 60  unid; e 14,28 R. Adv.: Gastrintestinais, raras.
(e 0,238); 69% ­‑ PR e 19,25­ Contra­‑Ind. e Prec.: V. Indicações.
­GLUCOSAMINA GLUSINA (MSRM); Baldacci Interac.: V. Indicações
Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid; e 5,78 Posol.: Não aplicável face às indicações.
(e 0,289); 69% ­‑ PR e 7,51
Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 60  unid; e 14,73 Orais sólidas ‑­ 40 mg­
(e 0,2455); 69% ­‑ PR e 19,25­ ­ANANASE (MNSRM); Lab. Delta
­GLUCOSAMINA MYLAN (MSRM); Mylan Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 40 unid; 0%
Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid; e 5,78
(e 0,289); 69% ­‑ PR e 7,51­ n QUIMOTRIPSINA + TRIPSINA
­GLUCOSAMINA RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm
Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid; e 5,59 Ind.: Não há evidência da eficácia desta enzima em
(e 0,2795); 69% ­‑ PR e 7,51 situações inflamatórias.
R. Adv.: Gastrintestinais, raras.
Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 60  unid; e 14,28
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Indicações.
(e 0,238); 69% ­‑ PR e 19,25­ Interac.: V. Indicações.
­VIARTRIL­‑S (MSRM); Lab. Delta Posol.: Não aplicável face às indicações.
Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid; e 11,55
(e 0,5775); 69% ­‑ PR e 7,51 Orais sólidas ‑­ 100000 U­
Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 60  unid; e 27,58 ­CHIMAR ORAL (MSRM); A. Menarini
(e 0,4597); 69% ­‑ PR e 19,25 Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 6,31
(e 0,1262); 0%
Orais sólidas ‑­ 250 mg­
­VIARTRIL­‑S (MSRM); Lab. Delta n SERRAPEPTASE
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 11,15 (e 0,1858); 0%
Ind.: Não há evidência da eficácia desta enzima em
Orais sólidas ‑­ 625 mg­ situações inflamatórias.
­GLUCOMED (MSRM); Navamedic R. Adv.: Gastrintestinais, raras.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,35 (e 0,2175); 69% Contra­‑Ind. e Prec.: V. Indicações.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 12,4 (e 0,2067); 69% Interac.: V. Indicações.
Posol.: Não aplicável face às indicações.
Parentéricas ­‑ 400 mg/3 ml­
­VIARTRIL­‑S (MSRM); Lab. Delta Orais sólidas ‑­ 10 mg­
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5 unid ­­‑ 2 ml; e 6,66 (e 1,332); ­ANIFLAZIME FORTE (MSRM); Lusomedicamenta
0% Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 5,48 (e 0,274); 0%
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 13,28 (e 0,2213); 0%

 9.5. Enzimas anti­‑ inflamatórias


 9.6. Medicamentos que actuam no osso e
Não há evidência de eficácia destas enzimas no metabolismo do cálcio
quando administradas por via oral em situações
inflamatórias. A informação que se segue deve ser cruzada
com a apresentada nas secções sobre cálcio, fós‑
n AMILASE foro e vitamina D (11.3. ­‑ Vitaminas e Sais Mine‑
rais) e no Tratamento de Substituição (8.5.1.1.).
Ind.: Não há evidência da eficácia desta enzima em O cálcio é um elemento imprescíndivel ao orga‑
situações inflamatórias. nismo, no qual representa, no adulto, 2% do peso
R. Adv.: Gastrintestinais, cutâneas (raras). corporal. Intervém em numerosos processos bio‑
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Indicações. lógicos e mantém no organismo um estreito equi‑
Interac.: V. Indicações. líbrio entre as concentrações plasmáticas (2,25 a
Posol.: Não aplicável face às indicações. 2,75 mM ou 9­‑11  mg/100  ml) e tecidulares, em
374 Grupo 9 |  9.6. Medicamentos que actuam no osso e no metabolismo do cálcio

especial com o tecido ósseo. Na homeostase do R. Adv.: Congestão facial, tonturas, vertigens, náuse‑
cálcio intervêm a paratormona e a vitamina D que as, vómitos, diarreia e por vezes reacções locais de
actuam como hipercalcemiantes e a calcitonina ou hipersensibilidade.
hormona hipocalcemiante. Contra­‑Ind. e Prec.: Não deve usar­‑se em mulheres
A teriparatida é um análogo da hormona para‑ grávidas, potencialmente grávidas ou em fase de
tiroide. O raloxifeno é um fármaco com afinidade aleitamento.
para os receptores de estrogenios das células Interac.: Não se encontram descritas.
ósseas. Posol.: Em hipercalcemia: Via SC ou IM: 5 a 10
Unidades/Kg/dia até um máximo de 400 UI, em
intervalos de 6 a 8 horas, com acerto posológico
­9.6.1. Calcitonina de acordo com os dados clínicos e os parâmetros
bioquímicos.
A calcitonina é uma hormona polipeptídica Na doença de Paget: Via SC ou IM: doses de 50
directamente envolvida com a paratiroide na UI, 3 vezes/semana. Em casos excepcionais pode
regulação da absorção óssea, na manutenção do associar­‑se a via intranasal com 1 a 2 aplicações/
balanço de cálcio e na homeostase. É usada na dia, até ao máximo de 200 UI.
terapêutica para baixar a concentração plasmática Na osteoporose (V. Acima): 100 a 200 UI/dia.
de cálcio em alguns doentes com hipercalcemia Na doença neoplásica com dores ósseas: 200 UI
vulgarmente associada a doença maligna. É eficaz de 6 em 6 horas ou 400 UI de 12 em 12 horas.
na redução da hipercalcemia e na concentração Na osteoporose pós­‑menopausa: Via SC ou IM:
de fosfatos em doentes com hiperparatiroidismo, dose de 100 UI. Via inalatória: dose de 200 UI
hipercalcemia idiopática na criança, intoxicação (uma inalação em cada narina). Situações que se
por vitamina D e em metastases ósseas. completam com dieta rica em cálcio e suplemento
É eficaz ainda nas doenças em que se verifica um de Vitamina D.
aumento da reabsorção e formação óssea, como
na doença de Paget, nas fases evolutivas desta Inalação ‑­ 200 U.I./dose­
doença, que podem condicionar dores intensas, ­OSTEODON (MSRM); BioSaúde
não atribuíveis a uma doença osteoarticular, mas Sol. p. inalação p/ nebuliz. ­‑ Frasco nebulizador
associadas a valores elevados de fosfatases alcali‑ ­‑ 1 unid ­­‑ 14 dose(s); e 34,27 (e 2,4479); 69%
nas no soro e a complicações neurológicas. Sol. p. inalação p/ nebuliz. ­‑ Frasco nebulizador
A calcitonina é sobretudo utilizada no tra‑ ­‑ 1 unid ­­‑ 28 dose(s); e 61,68 (e 2,2029); 69%
tamento da osteoporose; embora exerça efeito
antiálgico e tenha eficácia nas fases de reabsor‑ Nasais ­‑ 200 U.I./dose­
ção óssea intensa, não existem até agora provas ­CALCITONINA DE SALMãO ARROWBLUE (MSRM);
convincentes que justifiquem o seu uso a longo Arrowblue
prazo, nas formas correntes de osteoporose. Usa­ Sol. p. pulv. nasal ­‑ Frasco nebulizador ­‑ 1 unid ­­‑
‑se na prevenção e tratamento da osteoporose 14 dose(s); e 23,99 (e 1,7136); 69% ­‑ PR e 34,27
pós­‑menopausa com suplementos de cálcio e de Sol. p. pulv. nasal ­‑ Frasco nebulizador ­‑ 1 unid ­­‑
Vitamina D. 28 dose(s); e 43,18 (e 1,5421); 69% ­‑ PR e 61,68­
A calcitonina utilizada na terapêutica é de ori‑ ­CALCITONINA DE SALMãO FARMOZ 200 U.I. SOLU‑
gem sintética; só tem actividade quando adminis‑ çãO PARA PULVERIZAçãO NASAL (MSRM); Farmoz
trada por via parentérica ou nasal; corresponde Sol. p. pulv. nasal ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 28 dose(s);
à calcitonina humana ou de salmão, embora e 43,18 (e 43,18); 69% ­‑ PR e 61,68­
também tenha sido usada a porcina. Verificou­‑se ­CALCITONINA DE SALMãO GENERIS 200 U.I. SOLU‑
contudo que tanto a calcitonina porcina como a çãO PARA PULVERIZAçãO NASAL (MSRM); Generis
de salmão podem produzir resistências, pela pro‑ Sol. p. pulv. nasal ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 14 dose(s);
dução de anticorpos; situação mais frequente com e 23,99 (e 23,99); 69% ­‑ PR e 34,27
a calcitonina porcina do que com a de salmão e Sol. p. pulv. nasal ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 28 dose(s);
pouco frequente com a calcitonina humana. e 43,18 (e 43,18); 69% ­‑ PR e 61,68­
A capacidade terapêutica das calcitoninas, ­CALCITONINA DE SALMãO OSTINATE 200 U.I. SO‑
tendo como base um ensaio biológico, é vulgar‑ LUçãO PARA PULVERIZAçãO NASAL (MSRM); Grü‑
mente apresentada em Unidades Internacionais. nenthal
Os pesos aproximados de calcitonina pura equi‑ Sol. p. pulv. nasal ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 28 dose(s);
valentes são para 100 UI: 1  mg de calcitonina e 43,18 (e 1,5421); 69% ­‑ PR e 61,68­
humana, 1 mg de calcitonina porcina e 0,025 mg ­CALCITONINA DE SALMãO TOLIFE 200 UI SOLU‑
de calcitonina de salmão. A posologia da cal- çãO PARA PULVERIZAçãO NASAL (MSRM); toLife
citonina humana é expressa em mg sendo a de Sol. p. pulv. nasal ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 28 dose(s);
salmão expressa em UI. e 43,18 (e 43,18); 69% ­‑ PR e 61,68­
As perturbações da paratiróide e do metabo‑ ­CALSYN 200 (MSRM); Sanofi Aventis
lismo do cálcio que causam hipocalcemia são Sol. p. pulv. nasal ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 14 dose(s);
tratadas com gluconato de cálcio ou outro sal de e 33,77 (e 2,4121); 69% ­‑ PR e 34,27­
cálcio por via IV seguido da administração oral de ­MIACALCIC 200 SPRAY NASAL (MSRM); Novartis
calciferol, por forma a conseguir a normocalcemia. Farma
Sol. p. pulv. nasal ­‑ Frasco nebulizador ­‑ 1  unid
­­‑ 14 dose(s); e 41,18 (e 41,18); 69% ­‑ PR e 34,27­
n CALCITONINA DE SALMãO ­OSSEOCALCINA 200 (MSRM); Lab. Normal
Ind.: Hipercalcemia, doença de Paget. Em algumas Sol. p. pulv. nasal ­‑ Frasco nebulizador ­‑ 1  unid
situações de osteoporose pós­‑menopausa. ­­‑ 14 dose(s); e 40,28 (e 40,28); 69% ­‑ PR e 34,27­
 9.6. Medicamentos que actuam no osso e no metabolismo do cálcio 375

­SALCAT (MSRM); Lab. Pfizer plasias. O seu uso deve ser restrito a profissionais
Sol. p. pulv. nasal ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 14 dose(s); com experiência no seu manuseio. No tratamento
e 36,29 (e 36,29); 69% ­‑ PR e 34,27 do Paget, a administração I.V. de cinco mg, deve
ser efectuada durante pelo menos 15 minutos.
n CALCITONINA HUMANA Deve corrigir­‑se previamente eventual hipocalce‑
mia e ministrar­‑se suplementos de Cálcio e vita‑
Ind.: Hipercalcemia, doença de Paget, dores ósseas mina D nos 10 dias subsequentes.
em neoplasias. Deve considerar­‑se a prevenção e o possível
R. Adv.: Naúseas, vómitos, diarreia, dores abdomi‑ tratamento dentário antes, durante e depois do
nais, afrontamentos, inchaço das mãos. O uso da tratamento com qualquer dos bifosfonatos.
via nasal pode causar irritação ou ulceração, rini‑
te, sinusite, epistaxis. n ÁCIDO ALENDRóNICO
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento.
Interac.: Não se encontram descritas. Ind.: Tratamento da osteoporose pós­‑menopausa e
Posol.: Na hipercalcemia: Via SC ou IM 5 a 10 doença de Paget. Redução do risco de fracturas
Unidades/Kg/dia até um máximo de 400 UI, em e prevenção da osteoporose em doentes que ne‑
intervalos de 6 a 8 horas, com acerto posológico cessitam de tratamento prolongado com corticos‑
de acordo com os dados clínicos e os parâmetros teróides.
bioquímicos. R. Adv.: Náuseas, diarreia ou obstipação, dores ab‑
Na doença de Paget: 0,5 mg (que correspondem dominais; cefaleias; alterações sanguíneas.
a 50 UI), 3 vezes/semana podendo ir até 1 mg (ou Contra­‑Ind. e Prec.: Anormalidades funcionais a
100 UI) de acordo com a resposta do doente. nível esofágico; hipocalcemia; IR; gravidez e alei‑
Vulgarmente a dose de calcitonina humana é ex‑ tamento. Podem surgir perturbações a nível do
pressa em miligramas sendo a de salmão expressa equilíbrio do cálcio e da vitamina D (hipocalcemia
em UI. e deficiência vitamínica).
Nota: Este medicamento não se encontra disponível Interac.: Redução da absorção com antiácidos, sais
em Farmácia Comunitária. de cálcio e ferro. Possível aumento dos efeitos gas‑
trintestinais com os AINEs. Aumento do risco de
hipocalcemia com os aminoglicosídeos.
­9.6.2. Bifosfonatos Posol.: Via oral: 10 mg/dia ou 70 mg, 1 vez/semana,
30 minutos antes do pequeno almoço e tendo
Os bifosfonatos são usados principalmente no em atenção as indicações referidas na introdução
tratamento da doença óssea de Paget, nas mesmas (9.6.2.).
situações referidas para a calcitonina e ainda na
osteoporose pós­‑menopausa sintomática. Orais sólidas ‑­ 10 mg­
São compostos obtidos por síntese, depositam­ ­ADRONAT (MSRM); Tecnifar
‑se sobre os cristais celulares de hidroxiapatite Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 30,71 (e 1,0968);
sendo inibidores potentes da reabsorção óssea 69%­
osteoclástica. ­FOSAMAX (MSRM); MS&D
Neste grupo de fármacos foram sintetizados Comp. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 17,19 (e 1,2279);
primeiramente o ácido etidrónico (etidronato de 69%
sódio) e o ácido clodrónico (clodronato de sódio) Comp. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 30,61 (e 1,0932);
e surgiram depois os aminobifosfonatos como 69%
o ácido pamidrónico (pamidronato), o ácido
alendrónico (alendronato) e mais recentemente Orais sólidas ‑­ 70 mg­
o ácido ibandrónico. Têm todos uma absorção ­ÁCIDO ALENDRóNICO ACTAVIS (MSRM); Actavis
oral muito baixa, pelo que o doente deve estar em (Islândia)
jejum nas duas horas anteriores e durante meia Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 14,41 (e 3,6025); 69%
hora após a toma do medicamento. Como efeitos ­‑ PR e 20,58­
adversos estão descritas perturbações gastrintesti‑ ­ÁCIDO ALENDRóNICO ALTER (MSRM); Alter
nais (sintomatologia de doença esofágica, duode‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 14,41 (e 3,6025); 69%
nite ou úlceras), diarreia e febre após administra‑ ­‑ PR e 20,58­
ção IV. ­ÁCIDO ALENDRóNICO ARROWBLUE 70 MG COM‑
Aconselha­‑se a ingestão dos comprimidos, em PRIMIDOS (MSRM); Arrowblue
jejum, sempre com água em abundância, com o Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 14,41 (e 3,6025); 69%
estômago vazio, pelo menos 30 minutos antes ­‑ PR e 20,58­
do pequeno almoço e sem qualquer medicação ­ÁCIDO ALENDRóNICO BASI (MSRM); Lab. Basi
concomitante. O doente deve manter­‑se de pé Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 13,94 (e 3,485); 69%
(ou se sentado, ter a preocupação de conservar ­‑ PR e 20,58­
uma postura com o tronco bem na vertical) pelo ­ÁCIDO ALENDRóNICO BIFOSAL 70 MG COMPRIMI‑
menos 30 minutos e só depois deste intervalo de DOS (MSRM); Alter
tempo ingerir alimentos. Ter em atenção e reco‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 14,41 (e 3,6025); 69%
mendar que a medicação nunca deve ser feita com ­‑ PR e 20,58­
o doente deitado. ­ÁCIDO ALENDRóNICO BLUEPHARMA (MSRM);
O ácido zoledrónico é utilizado por via intra‑ Bluepharma
venosa para o tratamento do Paget e da hipercal‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 13,89 (e 3,4725); 69%
cemia e complicações metabólicas ósseas de neo‑ ­‑ PR e 20,58­
376 Grupo 9 |  9.6. Medicamentos que actuam no osso e no metabolismo do cálcio

­ÁCIDO ALENDRóNICO CICLUM 70 MG COMPRIMI‑ ­ÁCIDO ALENDRóNICO RATIOPHARM 70 MG COM‑


DOS (MSRM); Ciclum PRIMIDOS (MSRM); Ratiopharm
Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 13,5 (e 3,375); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 14,41 (e 3,6025); 69%
­‑ PR e 20,58­ ­‑ PR e 20,58­
­ÁCIDO ALENDRóNICO CINFA (MSRM); Cinfa ­ÁCIDO ALENDRóNICO SANDOZ 70 MG COMPRIMI‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 19,91 (e 4,9775); 69% DOS (MSRM); Sandoz
­‑ PR e 20,58­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 14,41 (e 3,6025); 69%
­ÁCIDO ALENDRóNICO DAQUIMED (MSRM); Daqui‑ ­‑ PR e 20,58­
med ­ÁCIDO ALENDRóNICO TETRAFARMA (MSRM); Te‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 19,91 (e 4,9775); 69% trafarma
­‑ PR e 20,58­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 14,41
­ÁCIDO ALENDRóNICO ECOSIS 70 MG COMPRIMI‑ (e 3,6025); 69% ­‑ PR e 20,58­
DOS (MSRM); Tecnimede ­ÁCIDO ALENDRóNICO TEVA 70 MG COMPRIMIDOS
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 14,41 (MSRM); Teva Pharma
(e 3,6025); 69% ­‑ PR e 20,58­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 13,65 (e 3,4125); 69%
­ÁCIDO ALENDRóNICO FARIBéRICA (MSRM); Fari‑ ­‑ PR e 20,58­
bérica ­ÁCIDO ALENDRóNICO TOLIFE 70 MG COMPRIMI‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 13,9 (e 3,475); 69% DOS (MSRM); toLife
­‑ PR e 20,58­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 14,41
­ÁCIDO ALENDRóNICO FARMOZ 70 MG COMPRIMI‑ (e 3,6025); 69% ­‑ PR e 20,58­
DOS (MSRM); Farmoz ­ADRONAT 70 MG (MSRM); Tecnifar
Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 14,41 (e 3,6025); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 28,69 (e 7,1725); 69%
­‑ PR e 20,58­ ­‑ PR e 20,58­
­ÁCIDO ALENDRóNICO FROSST 70 MG (MSRM); ­FOSAMAX 70 MG (MSRM); MS&D
Frosst Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 28,69 (e 7,1725); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 22,62 (e 5,655); 69% ­‑ PR e 20,58
­‑ PR e 20,58­
­ÁCIDO ALENDRóNICO GENERIS 70 MG COMPRIMI‑ n ÁCIDO ALENDRóNICO +
DOS (MSRM); Generis COLECALCIFEROL
Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 14,41 (e 3,6025); 69%
­‑ PR e 20,58­ Ind.: Tratamento da osteoporose pós­‑menopausa
­ÁCIDO ALENDRóNICO GERMED (MSRM); Germed em doentes em risco de insuficiência em vitamina
Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 13,93 (e 3,4825); 69% D.
­‑ PR e 20,58­ R. Adv.: Náuseas, diarreia ou obstipação, dores ab‑
­ÁCIDO ALENDRóNICO ITF (MSRM); ITF dominais; cefaleias; alterações sanguíneas.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 13,9 (e 3,475); 69% Contra­‑Ind. e Prec.: Anormalidades funcionais a
­‑ PR e 20,58­ nível esofágico; hipocalcemia; IR; gravidez e alei‑
­ÁCIDO ALENDRóNICO J. NEVES 70 MG COMPRIMI‑ tamento. Podem surgir perturbações a nível do
DOS (MSRM); J. Neves equilíbrio do cálcio e da vitamina D (hipocalcemia
Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 14,41 (e 3,6025); 69% e deficiência vitamínica).
­‑ PR e 20,58­ Interac.: Redução da absorção com antiácidos, sais
­ÁCIDO ALENDRóNICO JABA 70 MG COMPRIMIDOS de cálcio e ferro. Possível aumento dos efeitos gas‑
(MSRM); Jaba Recordati trintestinais com os AINEs. Aumento do risco de
Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 14,41 (e 3,6025); 69% hipocalcemia com os aminoglicosídeos.
­‑ PR e 20,58­ Posol.: Via oral: 70 mg + 2800 U, 1 vez/semana, 30
­ÁCIDO ALENDRóNICO LABESFAL (MSRM); Labesfal minutos antes do pequeno almoço e tendo em
Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 13,86 (e 3,465); 69% atenção as indicações referidas na introdução
­‑ PR e 20,58­ (9.6.2.).
­ÁCIDO ALENDRóNICO MEPHA 70 MG COMPRIMI‑
DOS (MSRM); Mepha Orais sólidas ‑­ 70 mg + 2800 U.I.­
Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 14,41 (e 3,6025); 69% ­ADROVANCE (MSRM); MS&D (Reino Unido)
­‑ PR e 20,58­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 33,1 (e 8,275); 69%
­ÁCIDO ALENDRóNICO MYLAN (MSRM); Mylan ­FOSAVANCE (MSRM); MS&D (Reino Unido)
Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 14,37 (e 3,5925); 69% Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 34,85 (e 8,7125); 69%
­‑ PR e 20,58­
­ÁCIDO ALENDRóNICO NOZAT (MSRM); Baldacci Orais sólidas ‑­ 70 mg + 5600 U.I.­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 14,41 ­ADROVANCE (MSRM); MS&D (Reino Unido)
(e 3,6025); 69% ­‑ PR e 20,58­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 32,92 (e 8,23); 69%
­ÁCIDO ALENDRóNICO PHARMAKERN (MSRM); ­FOSAVANCE (MSRM); MS&D (Reino Unido)
Pharmakern Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 32,92 (e 8,23); 69%
Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 13,65 (e 3,4125); 69%
­‑ PR e 20,58­ n ÁCIDO IBANDRóNICO
­ÁCIDO ALENDRóNICO PRELLA (MSRM); BioSaúde
Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 13,94 (e 3,485); 69% Ind.: Tratamento da osteoporose pós­‑menopausa.
­‑ PR e 20,58­ R. Adv.: Náuseas, diarreia ou obstipação, dores ab‑
­ÁCIDO ALENDRóNICO RANBAXY (MSRM); Ranbaxy dominais; cefaleias; dores musculoesqueléticas;
Comp. ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 13,9 (e 3,475); 69% “síndrome gripal”; erupções cutaneas; alterações
­‑ PR e 20,58­ sanguíneas.
 9.6. Medicamentos que actuam no osso e no metabolismo do cálcio 377

Contra­‑Ind. e Prec.: Anormalidades funcionais a Não pode ser usado durante a gravidez nem alei‑
nível esofágico (na administração oral); hipocalce‑ tamento.
mia; IR; gravidez e aleitamento. Podem surgir per‑ Interac.: Com cálcio, magnésio, ferro e alumínio há
turbações a nível do equilíbrio do cálcio e da vi‑ redução da absorção.
tamina D (hipocalcemia e deficiência vitamínica). Posol.: Via oral: 5 mg/dia ou 35 mg 1 vez/semana, 30
Interac.: Redução da absorção com antiácidos, sais minutos antes do pequeno almoço. Ter em aten‑
de cálcio, ferro e alumínio. Possível aumento dos ção a toma do medicamento com muita água e as
efeitos gastrintestinais com os AINEs. recomendações apresentadas na introdução sobre
Posol.: Via oral: 2,5  mg/dia ou 150  mg, 1 vez/mês, os bifosfonatos. Reduzir posologia na IR.
60 minutos antes do pequeno­‑almoço e tendo em
atenção as indicações referidas na introdução so‑ Orais sólidas ‑­ 5 mg­
bre os bifosfonatos (9.6.2.). Via intravenosa: 3 mg/ ­ACTONEL (MSRM); Sanofi Aventis
de 3 em 3 meses. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
e 33,02 (e 1,1793); 69% ­‑ PR e 16,69­
Orais sólidas ‑­ 150 mg­ ­RISEDRONATO DE SóDIO GENERIS (MSRM); Ge‑
­BONVIVA (MSRM); Roche (Reino Unido) neris
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 1 unid; e 34,78 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid;
(e 34,78); 69% e 8,92 (e 0,6371); 69% ­‑ PR e 8,92
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
n ÁCIDO ZOLEDRóNICO e 16,69 (e 0,5961); 69% ­‑ PR e 16,69
Ind.: Tratamento da doença de Paget. Tratamento da Orais sólidas ‑­ 35 mg­
osteoporose em mulheres pós­‑menopausa e em ­ACTONEL 35 MG (MSRM); Sanofi Aventis
homens com risco fracturário elevado. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 33,71
R. Adv.: Dores ósseas, mialgias, artralgias, febre, (e 8,4275); 69% ­‑ PR e 21,91­
calafrios; náuseas, diarreia ou obstipação, dores ­RISEDRONATO DE SóDIO ACTAVIS (MSRM); Actavis
abdominais; cefaleias; alterações sanguíneas; os‑ (Islândia)
teonecrose da mandíbula; reacções de hipersensi‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 16,35
bilidade (angioedema); insuficiencia renal. (e 4,0875); 69% ­‑ PR e 21,91­
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipocalcemia; IR; gravidez e ­RISEDRONATO DE SóDIO ALTER (MSRM); Alter
aleitamento. Podem surgir perturbações a nível Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 16,86
do equilíbrio do cálcio e da vitamina D (hipocal‑ (e 4,215); 69% ­‑ PR e 21,91­
cemia e deficiência vitamínica). ­RISEDRONATO DE SóDIO CICLUM (MSRM); Ciclum
Interac.: Aumento do risco de hipocalcemia com os Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 16,35
aminoglicosídeos. (e 4,0875); 69% ­‑ PR e 21,91­
Posol.: Via intravenosa 5 mg, 1 vez, durante pelo me‑ ­RISEDRONATO DE SóDIO CINFA (MSRM); Cinfa
nos 15 minutos, tendo em atenção as indicações Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 16,35
referidas na introdução (9.6.2.). (e 4,0875); 69% ­‑ PR e 21,91­
­RISEDRONATO DE SóDIO FARMOZ (MSRM); Far‑
Parentéricas ‑­ 5 mg/100 ml­ moz
­ACLASTA (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 16,35
D.L. 176/2006); Novartis Europharm (Reino Unido) (e 4,0875); 69% ­‑ PR e 21,91­
Sol. p. perfusão ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 1 unid ­RISEDRONATO DE SóDIO GENERIS (MSRM); Ge‑
­­‑ 100 ml; e 452,22 (e 4,5222); 69% neris
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 16,86
n RISEDRONATO DE SóDIO (e 4,215); 69% ­‑ PR e 21,91­
­RISEDRONATO DE SóDIO GP (MSRM); gp
Ind.: Tratamento da osteoporose em mulheres Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 21,91
pós­‑menopausa. Redução do risco de fracturas (e 5,4775); 69% ­‑ PR e 21,91­
e prevenção da osteoporose em mulheres que ­RISEDRONATO DE SóDIO MEPHA (MSRM); Mepha
necessitam de tratamento prolongado com corti‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 16,86
costeróides. (e 4,215); 69% ­‑ PR e 21,91­
R. Adv.: Perturbações digestivas como dispepsia, ­RISEDRONATO DE SóDIO MYLAN (MSRM); Mylan
naúseas, obstipação ou diarreia e dores abdomi‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 16,35
nais. Nalguns casos cefaleias e dores musculos‑ (e 4,0875); 69% ­‑ PR e 21,91­
queléticas. ­RISEDRONATO DE SóDIO PHARMAKERN (MSRM);
Contra­‑Ind. e Prec.: Os alimentos, bebidas e fár‑ Pharmakern
macos que contenham catiões polivalentes, tais Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 4  unid; e 16,35
como o cálcio, o magnésio, o ferro e o alumínio, (e 4,0875); 69% ­‑ PR e 21,91­
não devem ser ingeridos com o medicamento por ­RISEDRONATO DE SóDIO RATIOPHARM (MSRM);
possível interferência na absorção. Situações de Ratiopharm
hipocalcemia devem ser tratadas antes da terapêu‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 16,35
tica com o risedronato de sódio. (e 4,0875); 69% ­‑ PR e 21,91­
Deve recomendar­‑se o seguimento correcto ­RISEDRONATO DE SóDIO TEVA (MSRM); Teva Pharma
das posologias estabelecidas, particularmente em Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 4 unid; e 16,35
doentes com antecedentes de patologia esofágica. (e 4,0875); 69% ­‑ PR e 21,91
378 Grupo 9 |  9.6. Medicamentos que actuam no osso e no metabolismo do cálcio

­9.6.3. Vitamina D peso, poliúria, sede, suores, vertigens, aumento


das concentrações de cálcio e fosfatos no sangue
Para além dos bifosfonatos e do raloxifeno e urina.
podem ainda interferir no equilíbrio do cálcio as Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade às vitami‑
várias formas de vitamina D; de entre elas as mais nas do grupo D, hipercalcemia, hipercalciúria e
importantes são o calciferol, o calcitriol, alfacal- calcificação metastática.
cidol, o calcifediol e o paricalcitol (V. Subgrupo Monitorizar o cálcio sérico, especialmente em do‑
11.3.1.1.). entes a tomar digitálicos ou insuficientes renais.
O calciferol é usado no tratamento da hipo‑ Gravidez e aleitamento.
calcemia associada a situações de raquitismo e Interac.: Anticonvulsivantes (fenobarbital e fenitoí‑
osteomalácia, em doses que podem ir a 5 mg/dia na).
(2.000.000 Unidades), por via oral, até conseguir
concentrações de calcemia normais e após trata‑ Posol.: A dose diária deve ser ajustada individual‑
mento IV com sais de cálcio. mente, dependendo da concentração sérica de
O calcitriol é considerado a forma mais activa cálcio. A ingestão total de cálcio não deve exceder
da vitamina D e é usada por via oral ou IV em os 800  mg/dia. A dose inicial usualmentente re‑
doses que variam entre 0,25 a 2 mg/dia. O seu uso comendada é de 0,25 µg/dia, com ajustamentos
requer cuidados especiais, incluindo a avaliação periódicos, intervalados de 2 a 4 semanas, após
periódica do cálcio plasmático e o controlo ade‑ monitorização do cálcio plasmático.
quado da ingestão de cálcio.
O calcifediol é um metabolito do colecalcife- Orais sólidas ‑­ 0.25 µg­
rol usado nos défices de vitamina D, com o trata‑ ­ROCALTROL (MSRM); Roche
mento limitado a 7 dias, salvo casos excepcionais. Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 5,62 (e 0,281);
O paricalcitol está indicado na prevenção e 69%
tratamento do hiperparatiroidismo secundário Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 7,88 (e 0,2627);
da IR crónica. A via de administração habitual do 69%
medicamento é intra­‑venosa através do acesso vas‑
cular durante a hemodiálise. n COLECALCIFEROL
n ALFACALCIDOL V. Introdução (9.6.3.) e Vitamina D (11.3.1.1.).
V. Introdução (9.6.3.) e Vitamina D (11.3.1.1.). Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 0.5 mg/ml­
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 2 µg/ml­ ­VIGANTOL (MSRM); Merck
­ETALPHA (MSRM); Leo Pharmaceutical (Dinamarca) Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 10  ml; e 1,11
Gotas orais, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1  unid ­­‑ (e 0,111); 37%
10 ml; e 8,06 (e 0,806); 69%
n PARICALCITOL
Orais sólidas ‑­ 0.25 µg­ V. Introdução (9.6.3.) e Vitamina D (11.3.1.1.).
­ETALPHA (MSRM); Leo Pharmaceutical (Dinamarca)
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 5,26 (e 0,1753); 69% Orais sólidas ‑­ 1 µg­
­ZEMPLAR (MSRM); Abbot
Orais sólidas ‑­ 0.5 µg­
­ETALPHA (MSRM); Leo Pharmaceutical (Dinamarca) Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 132,11
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 9,56 (e 0,3187); 69% (e 4,7182); 0%

Orais sólidas ‑­ 1 µg­ Orais sólidas ‑­ 2 µg­


­ETALPHA (MSRM); Leo Pharmaceutical (Dinamarca) ­ZEMPLAR (MSRM); Abbot
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 13,29 (e 0,443); 69% Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 257,7 (e 9,2036);
0%
n CALCIFEDIOL
Parentéricas ‑­ 5 µg/ml­
V. Introdução (9.6.3.) e Vitamina D (11.3.1.1.). ­ZEMPLAR (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo 118º
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 0.15 mg/ml­ do D.L. 176/2006); Abbot
­DEDROGYL (MSRM); Desma (Espanha) Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5  unid ­­‑ 1  ml; e 120,55
Sol. oral ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1  unid ­­‑ 10  ml; (e 24,11); 0%
e 7,4 (e 0,74); 69%
­9.6.4. Outros
n CALCITRIOL
Ind.: Nas situações que se manifestem por carência Incluem­‑se nesta secção o raloxifeno, agonista
de vitamina D; osteodistrofia renal; hipoparatiroi‑ de receptores dos estrogénios ósseos com inte‑
dismo; raquitismo. resse na osteoporose mas sem efeitos benéficos
R. Adv.: Estão relacionadas com os sintomas de nos sintomas da menopausa, a teriparatida, um
hipervitaminose. Incluem anorexia, cansaço, análogo da hormona paratiroide, o ranelato de
cefaleias, náuseas e vómitos, diarreia, perda de estrôncio e o cinacalcet.
 9.6. Medicamentos que actuam no osso e no metabolismo do cálcio 379

n CINACALCET Interac.: A colestiramina ou outras resinas de troca


O cinacalcet é um agente calcimimético que iónica reduzem a absorção do raloxifeno. Antago‑
baixa directamente os níveis de PTH, aumentando niza o efeito dos anticoagulantes.
a sensibilidade dos receptores da paratiróide sen‑ Posol.: Via oral: 60 mg, 1 vez/dia.
síveis ao cálcio. A redução da PTH acompanha­‑se
de diminuição dos níveis séricos de cálcio. Está Orais sólidas ‑­ 60 mg­
indicado para o tratamento do hiperparatiroi‑ ­EVISTA (MSRM); Daiichi Sankyo (Europa)
dismo secundário em doentes com insuficiência Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 16,07
renal, em diálise. Pode ser util na redução da (e 1,1479); 69%
hipercalcemia em doentes com carcinoma da para‑ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 31,34
tiróide. (e 1,1193); 69%­
­OPTRUMA (MSRM); Eli Lilly (Holanda)
Ind.: Tratamento do hiperparatiroidismo secundário Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 16,07
em doentes com IR, em diálise. Pode ser útil na (e 1,1479); 69%
redução da hipercalcemia em doentes com carci‑ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 31,34
noma da paratiróide. (e 1,1193); 69%
R. Adv.: Hipocalcemia, redução dos níveis de tes‑
tosterona. Anorexia, náuseas, vómitos tonturas, n RANELATO DE ESTRôNCIO
parestesias. Ind.: Tratamento da osteoporose pós­‑menopausa.
Contra­‑Ind. e Prec.: A sua utilização requer o acom‑ R. Adv.: Naúseas, diarreia, cefaleias e dermatites;
panhamento por especialistas experientes no seu eventual tromboembolismo venoso. Foram noti‑
manuseamento. ficados cerca de duas dezenas de casos de eritema
Interac.: Potencia os efeitos da flecainida, da pro‑ com sintomas sistémicos de eosinofilia (DRESS­
pafenona, do metoprolol, da desipramina, da ‑Drug Rash with Eosinophilia Systemic Symp‑
nortriptilina e da clomipramina. O cetoconazol, toms). As reacções adversas graves ocorreram 3 a
o itraconazol, a telitromicina, o voriconazol, e o 6 semanas após o início do tratamento.
ritonavir potenciam os seus efeitos. A rifampicina Contra­‑Ind. e Prec.: Antecedentes de trombo‑
induz o seu metabolismo. embolismo venoso; gravidez, aleitamento e IR .
Posol.: A dose inicial recomendada é de 30 mg duas
vezes por dia. Deve ser ajustada a cada 2 a 4 sema‑ Recomenda­‑se a toma ao deitar decorridas duas
nas até à dose máxima de 180 mg uma vez por dia, horas após uma refeição. Deve parar­‑se o tra‑
visando atingir um valor de hormona paratiroideia tamento se surgirem sintomas de síndrome de
(PTH) entre 150­‑300 pg/ml (15,9­‑31,8 pmol/l) no DRESS, nomeadamente eritema.
teste da PTH intacta (iPTH), em doentes dialisa‑ Interac.: Alimentos, leite, produtos lácteos e anti­
dos. ‑ácidos reduzem a absorção; deve suspender­‑se
a sua administração durante o tratamento com
Orais sólidas ‑­ 30 mg­ tetraciclinas e quinolonas.
­MIMPARA (MSRM); Amgen (Europa) Posol.: Via oral: 2 g/dia, de preferência ao deitar.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
e 247,14 (e 8,8264); 0% Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 2 g­
­OSSEOR (MSRM); Servier (França)
Orais sólidas ‑­ 90 mg­ Granulado p. susp. oral ­‑ Saqueta ­‑ 14  unid;
­MIMPARA (MSRM); Amgen (Europa) e 22,99 (e 1,6421); 69%
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; Granulado p. susp. oral ­‑ Saqueta ­‑ 28  unid;
e 639,79 (e 22,8496); 0% e 43,19 (e 1,5425); 69%­
­PROTELOS (MSRM); Servier (França)
n RALOXIFENO Granulado p. susp. oral ­‑ Saqueta ­‑ 14  unid;
e 22,99 (e 1,6421); 69%
O raloxifeno é um dos fármacos com afinidade Granulado p. susp. oral ­‑ Saqueta ­‑ 28  unid;
para receptores de estrogénios exercendo efeitos e 43,19 (e 1,5425); 69%
ao nível do osso, promovendo o aumento da den‑
sidade mineral, e no metabolismo do colesterol; n TERIPARATIDA
indicado na prevenção de fracturas vertebrais, nas
mulheres pós­‑menopausa com risco elevado de É um análogo da hormona paratiróide indicado
osteoporose. para tratamento da osteoporose pós­‑menopaúsica
e que deve ser prescrito por especialistas com
Ind.: Prevenção de fracturas em mulheres pós­ experiência no tratamento desta situação.Demons‑
‑menopausicas com risco de osteoporose. trou eficácia na redução das fracturas vertebrais.
R. Adv.: Tromboembolismo venoso, tromboflebites, Tem sido ensaiado em outras formas de osteo‑
afrontamentos e cãibras nos membros inferiores. porose refractária.
Contra­‑Ind. e Prec.: O tromboembolismo venoso
pode ser um factor de risco. Em situações de imo‑ Ind.: Tratamento da osteoporose pós­‑menopáusica.
bilização prolongada deve proceder­‑se a períodos R. Adv.: Naúseas, vómitos, refluxo gastroesofágico e
de suspensão de tratamento. Está contra­‑indicado hemorróidas; hipotensão postural; dispneia; de‑
em hemorragias uterinas não diagnosticadas, no pressão; tonturas; vertigens; perturbações uriná‑
cancro da mama ou do endométrio, na gravidez e rias; poliúria; dores musculares; cãibras; aumento
aleitamento e ainda na IH ou IR e colestase. da sudorese; reacções no local da injecção.
380 Grupo 9 |  9.6. Medicamentos que actuam no osso e no metabolismo do cálcio

Contra­‑Ind. e Prec.: Evitar na IR grave , na gravidez Posol.: Via SC: Injecção na coxa ou abdómen, de
e no aleitamento. Não deve usar­‑se ainda em situ‑ 20 mg/dia. Duração máxima de tratamento de 18
ações de hipercalcemia pré­‑existente, nas doenças meses.
ósseas metabólicas incluindo o hiperparatiroidis‑
mo e a doença de Paget. Verificam­‑se aumentos
inexplicáveis de fosfatase alcalina em situações de Parentéricas ­‑ 0.25 mg/ml­
prévia radioterapia do esqueleto. ­FORSTEO (MSRM); Eli Lilly (Holanda)
Interac.: Com os digitálicos deve ser usado com Sol. inj. ­‑ Caneta pré­‑cheia ­‑ 1  unid ­­‑ 2,4  ml;
precaução. e 485,24 (e 202,1833); 69%
10
 10.1. Anti­‑ histamínicos
Os anti­‑histamínicos (antagonistas H1 da his‑
tamina) opõem­‑se a muitas acções da histamina,
Medicação
reduzindo as respostas mediadas pelos receptores
H1. Não são curativos e constituem apenas uma
terapêutica paliativa de efeito predominante‑
mente sistémico. As diferenças na capacidade de
­Antialérgica
penetração dos anti­‑histamínicos no SNC consti‑
tuem a base da sua classificação em compostos Medicação A
­ ntialérgica
sedativos (de primeira geração) ou não sedativos
(de segunda geração).  10.1. Anti­‑histamínicos
Os anti­‑histamínicos diferem entre si na ­10.1.1. Anti­‑histamínicos sedativos
duração de acção, na incidência de sonolência, ­10.1.2. Anti­‑histamínicos não sedativos
efeitos  sobre o sistema nervoso autónomo  e na
resposta, que pode variar de um indivíduo para  10.2. Corticosteróides
outro. Quer os compostos sedativos quer os não  10.3. Simpaticomiméticos
sedativos podem ser usados para tratar uma reac‑
ção alérgica aguda; nas situações com sintomas
mais persistentes devem usar­‑se regularmente os
não sedativos. Os anti­‑histamínicos por via oral tos sedativos podem ocasionar cefaleias, sedação,
podem ser usados para prevenir urticária, para sonolência, redução da actividade psicomotora e
tratamento das erupções urticariformes agudas, efeitos anti­‑muscarínicos (retenção urinária, boca
de picadas de insectos e do prurido; alguns ali‑ seca, visão turva, glaucoma de ângulo fechado e
viam o prurido que acompanha a dermatite ató‑ obstrução piloro­‑duodenal). A sedação e a eficá‑
pica e a dermite de contacto, o prurido anal ou
cia terapêutica dos diferentes agentes variam para
vulvar. Também são usados no controlo das náu‑
seas, vómitos, enxaqueca e, em aplicação tópica, cada um dos compostos e com os indivíduos,
para tratar reacções alérgicas oculares (conjun‑ podendo diminuir com o uso continuado; toda‑
tivite alérgica) e nasais, principalmente a rinite via, a mudança para outro grupo pode, por razões
sazonal (febre dos fenos) e perene, e ainda, nas inexplicadas, restituir a sensibilidade perdida.
reacções de hipersensibilidade a medicamentos. Podem ainda ser referidas ocasionalmente
Administram­‑se profilacticamente a doentes com palpitações, hipotensão, reacções de hipersen‑
uma história de reacção às transfusões, mas não sibilidade (espasmo brônquico, erupções, fotos‑
devem ser dados de forma rotineira aos doentes sensibilização, anafilaxia e angioedema), efeitos
que vão receber sangue. extrapiramidais, confusão, depressão, tremores e
Não têm qualquer valor na asma alérgica e a disfunção hepática. Os anti­‑histamínicos devem
aplicação tópica cutânea não é recomendada pela pois ser usados com cuidado na insuficiência
alergia que podem desencadear. Alguns destes fár‑ hepática (V. Anexo 3), embora a clorfenoxamina
macos podem ser adquiridos sem receita médica, e a cetirizina pareçam seguros na porfiria. Even‑
quer de forma isolada ou em fórmulas combinadas tualmente, a dosagem deve ser reduzida na insufi‑
para tratamento do resfriado banal. ciência renal (V. Anexo 4).
Os anti­‑histamínicos sedativos podem ser oca‑ Os possíveis efeitos teratogénicos contra­
sionalmente úteis na insónia ocasional ou asso‑ ‑indicam o seu uso nas náuseas e vómitos da gra‑
ciada à urticária e prurido. No resfriado banal não videz (V. Anexo 1). Não devem, de igual modo, ser
encurtam o curso da afecção, apenas proporcio‑ usados no RN e no prematuro e nas crianças com
nam alívio sintomático da rinite vasomotora, redu‑ menos de 2 anos porque a segurança de uso não
zindo a rinorreia e os espirros; são menos eficazes está definida. As crianças e os idosos manifestam,
na congestão nasal e sem benefício no lacrimejo e ocasionalmente, reacções paradoxais com insó‑
no ardor ocular. nia, tremores, euforia, delírio e até convulsões,
A maioria dos representantes deste grupo tem o que não recomenda a sua administração nas
duração de acção relativamente curta mas a pro‑ crianças com epilepsia. Os efeitos adversos mais
metazina pode ser eficaz durante cerca de 12 raros incluem hipotensão, palpitações, zumbidos,
horas e é mais sedativa que a clorfenoxamina, confusão, depressão, alterações do sono, arrit‑
cinarizina e a doxilamina. A prometazina é mias, alterações sanguíneas reversíveis e reacções
usada como adjuvante da adrenalina no trata‑ distónicas agudas com disartria e incoordenação
mento de emergência da anafilaxia e angioedema. motora. As convulsões podem também ser preci‑
Mesmo em doses terapêuticas, os anti­ pitadas em doentes com lesões focais no córtex
‑histamínicos têm outras acções por efeitos em cerebral. A alergia cutânea é relativamente comum
receptores muscarínicos, adrenérgicos alfa, sero‑ com a aplicação tópica de anti­‑histamínicos.
toninérgicos e locais de acção dos anestésicos Reacções distónicas agudas com disartria e inco‑
locais, algumas de interesse terapêutico, mas na ordenação motora, palpitações, hipotensão, reac‑
maioria constituem reacções adversas, pelo que ções de hipersensibilidade com broncospasmos,
alguns destes fármacos são usados apenas por angioedema, fotossensibilização, glaucoma de
uma ou outra das propriedades referidas no trata‑ ângulo fechado e alterações sanguíneas reversí‑
mento de reacções não complicadas. Os compos‑ veis são mais raras. O uso concomitante de anti­
382 Grupo 10 |  10.1. Anti­‑histamínicos

‑histamínicos que causam sedação com outros outros, apresentando os doentes respostas variá‑
depressores do sistema nervoso central produz veis com os diversos compostos. Eles diferem na
efeitos aditivos e está contra­‑indicado durante a duração de acção e na frequência de efeitos adver‑
condução automóvel ou no controlo de máquinas. sos. A maioria dos representantes deste grupo tem
Os compostos sedativos como o dimenidrato, duração de acção relativamente curta, mas alguns,
o dimetindeno e a prometazina, estão indicados como a prometazina, podem ser eficazes durante
na prevenção do enjoo do movimento (cinetose), cerca de 12 horas. Estes compostos continuam a
nos vómitos do pós­‑operatório ou da uremia e, ser utilizados porque são eficazes e pouco dispen‑
associados a outros antieméticos, nos vómitos diosos.
por quimioterapia ou radioterapia, pelo efeito Os efeitos adversos que originam, em grau
sedativo que aumenta a eficácia dos outros com‑ variável no SNC, como a sonolência, cefaleias,
postos. A prometazina é mais eficaz do que os tonturas, diminuição da agilidade e da capacidade
outros compostos no alívio das náuseas e vómitos de condução automóvel ou aumento do tempo
não relacionados com a estimulação vestibular. A de controlo de maquinaria e ainda redução da
flunarizina é também usada na profilaxia da enxa‑ função cognitiva, podem afectar o rendimento de
queca na criança. Por via oral tem alguma eficácia tarefas que exigem destreza como o ciclismo ou a
no tratamento das erupções urticariformes, no condução de veículos (V. Introdução). Os doentes
prurido e nas picadas de insectos. deverão ser avisados desta possibilidade e de que
O dimetindeno em aplicação tópica alivia tem‑ não é recomendado o consumo de bebidas alco‑
porariamente, como outros (V. subgrupo 13.8.2.), ólicas enquanto tomam os anti­‑histamínicos (V.
o prurido e a dor associados a queimaduras ligei‑ Anexo 6). Além do álcool, também os barbitúricos,
ras, queimaduras solares, golpes pequenos ou os hipnóticos, os ansiolíticos, os analgésicos, os
arranhadelas e picadas de insectos; a fraca activi‑ narcóticos e os miorrelaxantes de acção central
dade anestésica local contribui para o seu efeito. potenciam os efeitos sedativos.
O uso tópico de anti­‑histamínicos não deve, Os anti­‑histamínicos do tipo da prometazina
porém, ser encorajado pelas reacções de sensibi‑ podem bloquear ou inverter o efeito vasopressor
lização que pode originar, em uso prolongado ou da adrenalina. Se os doentes a tomar fenotiazinas
repetido e, no prurido generalizado, está contra­ necessitam de um agente vasopressor, usar então
‑indicado, dando­‑se preferência à administração a noradrenalina ou a fenilefrina.
sistémica.
As reacções alérgicas graves, como a anafilaxia e n CINARIZINA
o angioedema, requerem o uso de adrenalina para V. Antieméticos e antivertiginosos (2.7.).
reverter a hipotensão, o edema laríngeo e a bron‑
coconstrição, representando o anti­‑histamínico n CLEMASTINA
(prometazina injectável), uma terapêutica adju‑
vante, uma vez conseguido o controlo das mani‑ Ind.: Alívio sintomático das reacções de hipersensi‑
festações; os corticosteróides previnem a recaída bilidade: urticária, angioedema, prurido, rinite e
destas situações. conjuntivite.
Os anti­‑histamínicos não sedativos, tais como a R. Adv.: Sedação e efeitos antimuscarínicos.
azelastina, cetirizina, desloratadina (metabolito Contra­‑Ind. e Prec.: Não usar na gravidez (V. Anexo
activo da loratadina), levocetirizina (isómero da 1), no RN, e antes de 1 ano de idade. Não se reco‑
cetirizina), loratadina, mizolastina, terfenadina menda nos doentes com porfiria.
e rupatadina, são praticamente usados no trata‑ Interac.: Potencia os efeitos dos depressores do
mento da rinite alérgica e da urticária crónica, por SNC.
originar menos sedação e depressão psicomotora Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: Urticária e angioedema:
que os anti­‑histamínicos mais antigos, e não têm 1 mg, 2 vezes/dia; até 6 mg/dia.
acções estimulantes. Alguns destes agentes são Reacções de hipersensibilidade aguda: IM ou
metabolizados pelo sistema CYP 3A4 e sujeitos a IV ­‑ 2 a 4 mg.
interacções importantes quando outros fármacos [Crianças] ­‑ Via oral: 1 a 3 anos: 0,25­‑0,5 mg, 2
associados inibem este subtipo de enzimas. De um vezes/dia; 3 a 6 anos: 0,5 mg, 2 vezes/dia; 4 a 12
modo geral têm duração de acção longa (12­‑24 anos: 0,5­‑1 mg, 2 vezes/dia.
horas). Há pouca evidência que a desloratadina
ou a levocetirizina possuam qualquer vanta‑ Orais sólidas ‑­ 1 mg­
­TAVéGYL (MNSRM); Novartis C.H. - Nutrição
gem adicional, pelo que devem ser reservadas a Comp. ­‑ Blister ­‑ 10 unid; 0%
crianças que não tolerem outros medicamentos.
Alguns, como a cetirizina, inibem a libertação de
histamina e outros mediadores pelos mastócitos, n CLOROFENOXAMINA
com efeitos benéficos nas rinites alérgicas. Embora se possa usar por via oral, só está dis‑
As biguanidas e o cetotifeno, em uso conco‑ ponível para aplicação tópica (queimaduras sola‑
mitante com anti­‑histamínicos, podem originar res, picadas de insectos, lesões pruriginosas loca‑
trombopenia. lizadas). V. Antipruriginosos e anestésicos locais
­‑ anti­‑histamínicos (13.8.2.).
­10.1.1. Anti­‑histamínicos sedativos n DEXBROMOFENIRAMINA
Dos diversos fármacos que integram este grupo, Ind.: Alívio sintomático das reacções de hipersensi‑
não existem provas de que um seja superior aos bilidade, incluindo urticária, angioedema, conjun‑
 10.1. Anti­‑histamínicos 383

tivite, rinite e lesões cutâneas pruriginosas. É um rinite, controlo das náuseas, vómitos e vertigens
dos ingredientes das preparações usadas como de causas diversas; como hipnótico; usa­‑se em
descongestionantes nasais. preparados para a tosse e constipação banal.
R. Adv.: Sedação e acções antimuscarínicas; possíveis R. Adv.: Sedação e efeitos antimuscarínicos. Risco de
alterações extrapiramidais. sensibilização em uso tópico.
Contra­‑Ind. e Prec.: Não usar na grávida (Anexo 1) Contra­‑Ind. e Prec.: Não administrar durante a gra‑
e na lactante (Anexo 2). videz (Anexo 1) e o aleitamento (Anexo 2); não
Interac.: Potencia o efeito sedativo dos depressores usar nos doentes com porfíria.
do SNC e os efeitos adversos antimuscarínicos dos Interac.: A difenidramina reduz o metabolismo do
neurolépticos e dos antidepressores. temazepam; interfere com os testes de alergia
Posol.: [Adultos] ­‑ 4 a 8 mg, 3 a 4 vezes/dia. cutânea e com o teste da debrisoquina para o po‑
Formas de libertação gradual: 8 a 24  mg cada limorfismo genético.
12 horas. Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 28 a 56 mg, 3 a 4 vezes/
Como descongestionante em preparações com dia.
pseudoefedrina: 2 a 4 mg, 3 a 4 vezes/dia. Como hipnótico: 10 a 50  mg. Dose máxima:
[Crianças] ­‑ < 3 anos: 0,4 a 1  mg/Kg/dia em 4 400 mg/dia.
fracções; dos 3 a 6 anos: 1 a 2 mg 3 a 4 vezes/dia; [Crianças] ­‑ Via oral: 6,25 a 25 mg, 3 a 4 vezes/dia
6 a 12 anos: 2 a 4 mg, 3 a 4 vezes/dia. ou 5 mg/Kg/dia até máximo de 300 mg/dia, em 3
Formas de libertação gradual: 6 a 12 anos: a 4 fracções.
12 mg cada 12 horas. Uso tópico: V. Anestésicos locais e antiprurigi‑
Como descongestionante em preparação com nosos (13.8.2.).
pseudoefedrina: > 6 anos: 1 a 2 mg, 3 a 4 vezes/ Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ Difenidramina, clo‑
dia. ridrato 2.8 mg/ml­
Nota: Este medicamento apenas está disponível ­DRENOFLUX (MNSRM); Zeler
para prescrição, em associação. Xarope ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%
n DEXBROMOFENIRAMINA + n DIMETINDENO
PSEUDOEFEDRINA
Ind.: Alívio sintomático das reacções de urticária e
Ind.: V. Dexbromofeniramina. angioedema, rinite e afecções cutâneas prurigino‑
R. Adv.: V. Dexbromofeniramina. sas; usa­‑se ainda para alívio da tosse e dos resfria‑
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Dexbromofeniramina. dos comuns.
Interac.: V. Dexbromofeniramina. R. Adv.: Sonolência, sedação, boca seca, retenção
Posol.: [Adultos] e [Crianças] ­‑ Via oral: > 12 anos: urinária. Risco de sensibilização em aplicação tó‑
6 mg + 120 mg, 2 vezes/dia. pica, como com qualquer outro anti­‑histamínico.
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 1­‑2 mg, 3 vezes/dia ou
Orais sólidas ‑­ 6 mg + 120 mg­ 2­‑6 mg 2 vezes/dia para preparados de libertação
­CONSTIPAL (MNSRM); Plough Farma gradual.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 12 unid; 0% [Crianças] ­‑ Via oral: 0,1 mg/Kg/dia, ou solução a
1 mg/ml (1 ml = 20 gotas): 1 mês a 1 ano: 3 a 10
n DI­‑HEXAZINA gotas 3 vezes/dia; 1 a 3 anos: 10 a 15 gotas 3 vezes/
Anti­‑histamínico H1 com efeito atropínico e dia; 3 a 12 anos 15 a 20 gotas, 3 vezes/dia; > 12
estimulante do apetite. anos: 1­‑2  mg, 3 vezes/dia ou 2­‑6  mg 2 vezes/dia
para preparados de libertação gradual
Ind.: É sobretudo usado como estimulante do ape‑ Uso tópico: V. Anestésicos locais e antiprurigino‑
tite. sos (13.8.2.).
R. Adv.: Como para os anti­‑histamínicos, em geral.
Contra­‑Ind. e Prec.: Como para os anti­ Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 1 mg/ml­
‑histamínicos, em geral. Não usar em crianças com ­FENISTIL (MNSRM);
menos de 2 anos. Gotas orais, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1  unid ­­‑
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 12 a 18 mg/dia, em 2 a 20 ml; 0%
3 administrações.
[Crianças] ­‑ Via oral: 3 a 6 mg, 2 a 3 vezes/dia. Orais sólidas ‑­ 1 mg­
­FENISTIL (MNSRM);
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 0.6 mg/ml­ Comp. revest. ‑­ Blister ­‑ 20 unid; 0%
­VITERNUM (MSRM); OM Pharma
Pó e solv. p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; Orais sólidas ‑­ 4 mg­
e 5,08 (e 0,0254); 0% ­FENISTIL (MNSRM);
Cáps. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0%
Orais sólidas ‑­ 6 mg­
­VITERNUM (MSRM); OM Pharma n DOXILAMINA
Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 4,1 (e 0,205); 0%
Comp. ­‑ Blister ‑­ 60 unid; e 9,78 (e 0,163); 0% Ind.: No prurido das alergias cutâneas, nas dificul‑
dades em adormecer e como ansiolítico, sedativo,
n DIFENIDRAMINA anti­‑nauseoso e anti­‑emético.
R. Adv.: Como para os anti­‑histamínicos em geral.
Ind.: Alívio sintomático das reacções de hipersensibi‑ Nas crianças e idosos podem surgir reacções para‑
lidade, incluindo urticária e angioedema, prurido, doxais com excitação e não é recomendada.
384 Grupo 10 |  10.1. Anti­‑histamínicos

Contra­‑Ind. e Prec.: Como para os anti­‑histamínicos [Crianças] ­‑ Via oral: > 12 anos: 5 mg, 2 vezes/
em geral. Como ansiolítico usar apenas em adul‑ dia.
tos. Reduzir posologia na IR. Não usar na gravidez.
Não usar em caso de glaucoma, hipertrofia prostá‑ Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 0.5 mg/ml­
tica, enfisema, asma ou bronquite crónica. ­PRIMALAN (MSRM); Pierre Fabre Médicament
Posol.: [Adultos] – Via oral: Prurido ou dificuldade Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 100  ml; e 2,75
de adormecer: 25 mg, 30 minutos antes de deitar. (e 0,0275); 37%
Orais sólidas ‑­ 25 mg­ Orais sólidas ‑­ 5 mg­
­DORMIDINA (MNSRM); Esteve Farma ­PRIMALAN (MSRM); Pierre Fabre Médicament
Pó efervescente ­‑ Saqueta ­‑ 10 unid; 0% Comp. ‑­ Blister ‑­ 20 unid; e 4,3 (e 0,215); 37%
n HIDROXIZINA
n OXATOMIDA
Ind.: No prurido das alergias cutâneas e como ansio‑
lítico, sedativo, hipnótico, antiemético. Ind.: Alívio sintomático da rinite e conjuntivite alér‑
R. Adv.: Como para os anti­‑histamínicos em geral. A gica, alergia alimentar e urticária.
injecção IM provoca dor no local de injecção. Nas R. Adv.: Letargia e sonolência; possíveis reacções dis‑
crianças e idosos podem surgir reacções parado‑ tónicas agudas com doses elevadas em crianças.
xais com excitação. Contra­‑Ind. e Prec.: Deve ser administrada com
Contra­‑Ind. e Prec.: Como para os anti­‑histamínicos prudência nos doentes com IH, situação em que
em geral. Não se deve usar por via venosa pela se recomenda utilizar metade da dose. Pode ocor‑
possibilidade de hemólise. Como ansiolítico usar rer aumento do apetite e do peso com mais de
apenas em adultos. Reduzir posologia na IR. 120 mg/dia.
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral ­‑ Prurido: 25 mg à noite; Interac.: A oxatomida pode potenciar todos os fár‑
aumentar, se necessário, para 25  mg, 2­‑4 vezes/ macos com a actividade depressora sobre o SNC.
dia. Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 30 a 60 mg, 2 vezes/dia
Ansiolítico: 25­‑50  mg, 4 vezes/dia por períodos após as refeições.
curtos. [Idosos] ­‑ Via oral: 30 mg, 2 vezes/dia.
Via IM: Ansiolítico: 50­‑100 mg, a repetir, se neces‑ [Crianças] ­‑ Via oral: 6 a 14 anos: 15 a 30 mg, 2 ve‑
sário 4 ou 6 horas depois. Máximo: 600 mg/dia. zes/dia ou 0,2 ml/Kg de peso corporal, 2 vezes/dia.
Outras indicações: 25­‑100 mg.
[Crianças] ­‑ Prurido: 6 meses a 6 anos: 5­‑15 mg,
à noite; se necessário, aumentar até 50  mg/dia, Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 2.5 mg/ml­
em 3­‑4 fracções; > 6 anos: 15­‑25 mg à noite; se ­TINSET (MSRM); Janssen­‑Cilag
necessário, aumentar até 50­‑100  mg/dia, em 3­‑4 Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; e 3 (e 0,015);
fracções. 37%
Via IM: Ansiolítico: Pré ou pós­‑operatório: 0,6 mg/
Kg de peso. Orais sólidas ‑­ 30 mg­
Outras indicações: 1 mg/Kg de peso/dia. ­TINSET (MSRM); Janssen­‑Cilag
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,81 (e 0,2405); 37%
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 2 mg/ml­
­ATARAX (MSRM); n PROMETAZINA
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 200  ml; e 2,72
(e 0,0136); 37% Ind.: Alívio sintomático da urticária e angioedema;
controlo das náuseas, vómitos e vertigens; como
Orais sólidas ‑­ 25 mg­ sedativo e hipnótico. Em aplicação local utiliza­
A­ TARAX (MSRM); ‑se ainda nas picadas de insectos e queimaduras
Comp. revest. p/ película ‑­ Blister ‑­ 20  unid; do primeiro grau. Tratamento de emergência das
e 2,32 (e 0,116); 37% reacções anafilácticas. É um componente comum
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 60  unid; de preparações para alívio sintomático da tosse e
e 4,85 (e 0,0808); 37% constipação banal.
R. Adv.: V. Anti­‑histamínicos (10.1.). Após injecção
Parentéricas ‑­ 100 mg/2 ml­ podem surgir efeitos cardiovasculares com taqui‑
­ATARAX (MSRM); cardia, hipotensão ocasional, icterícia e efeitos
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 6  unid ­­‑ 2  ml; e 2,74 extrapiramidais; a injecção IV pode causar trom‑
(e 0,4567); 37% bose. Em dose elevada tem sido responsabilizada
pela síndrome de morte súbita nas crianças. Pode
n MEQUITAZINA produzir sensibilização cutânea em aplicação tó‑
Ind.: Alívio sintomático da rinite e conjuntivite alér‑ pica.
gicas, urticária e prurido. Contra­‑Ind. e Prec.: Não usar em crianças com me‑
R. Adv.: Como para os anti­‑histamínicos H1 com ac‑ nos de 1 ano. A injecção IV deve ser lenta, evitan‑
ção sedativa. Ocorre sedação com doses de 10 mg, do a extravasação e inadvertida injecção arterial.
2 vezes/dia. Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: Reacções de hipersensi‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Como para os anti­‑histamínicos bilidade: 10 a 25 mg/dia. Como sedativo, à noite:
H1 com acção sedativa. Não recomendado antes 25 a 75 mg/dia em 2­‑3 fracções.
dos 12 anos. Enjoo das viagens: 25 mg à noite, antes da via‑
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 5 mg, 2 vezes/dia. gem.
 10.1. Anti­‑histamínicos 385

Via IM: Todas as indicações, excepto náuseas e vó‑ ­10.1.2. Anti­‑histamínicos não sedativos
mitos: 25 a 50 mg; não exceder 100 mg/24 horas.
[Crianças] ­‑ Via oral e rectal: Reacções de hiper‑ Os anti­‑histamínicos não sedativos possuem, de
sensibilidade: 1 a 2 anos: 2,5­‑5 mg/dia; 2 a 5 anos: um modo geral, menor actividade sedativa, dano
5 a 15 mg/dia; 5 a 10 anos: 10 a 25 mg/dia. psicomotor e efeitos não específicos, por penetra‑
Emergência: 5­‑10 anos: 6,25­‑12,5 mg IM profun‑ rem mal na barreira hematoencefálica. Todavia,
da. em doses superiores às recomendadas, as funções
Enjoo das viagens: 2 a 5 anos: 5 mg; 5 a 10 anos: do SNC são alteradas, ocasionando insónias e
10 mg, à noite, antes da viagem. outros sintomas de estimulação; a maior parte dos
Náuseas e vómitos: 5 a 10 anos: 6,25 a 12,5 mg. compostos mais recentes não potenciam os efeitos
Tópico: V. Anestésicos locais e antipruriginosos do álcool e das benzodiazepinas, mas a ingestão
(13.8.2.). ou prescrição concomitante deve, de um modo
geral, ser evitada.
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 1 mg/ml­ Em alguns doentes pode observar­‑se redução
­FENERGAN (MSRM); Lab. Vitória da vigília, que afecta a qualidade da condução e/
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 125  ml; e 1,67 ou o controlo de máquinas enquanto tomam os
(e 0,0134); 37% fármacos. Neste sentido, admite­‑se que a lorata‑
dina e a desloratadina (um metabolito activo da
Parentéricas ­‑ 50 mg/2 ml­ loratadina) teriam menor incidência de sedação
­FENERGAN (MSRM); Lab. Vitória que a cetirizina e a levocetirizina (um isómero
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5 unid ­­‑ 2 ml; e 1,4 (e 0,28); da cetirizina).
37% A azelastina intranasal pode causar irritação
da mucosa (mas não induz sensibilização em tra‑
n PSEUDOEFEDRINA + TRIPROLIDINA tamentos de curta duração) e um sabor amargo ou
metálico transitório.
Ind.: V. Triprolidina. Em situações de hiperdosagem, deve induzir­
R. Adv.: V. Triprolidina. ‑se o vómito e administrar­‑se carvão activado para
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Triprolidina. se reduzir a absorção do fármaco. A maior parte
Interac.: V. Triprolidina. dos antagonistas da segunda geração não são
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 60  mg + 2,5  mg 3­‑4 dializáveis. O doente deve ser monitorizado com
vezes/dia. ECG contínuo ou até normalização do intervalo
[Crianças] ­‑ Via oral: 6 meses a 2 anos: 1,25 ml, QT, recorrendo­‑se eventualmente à cardioversão
3­‑4 vezes/dia; 2 a 5 anos: 2,5 ml, 3­‑4 vezes/dia; 6 a ou implantação de um pacemaker, uma vez que
12 anos: 5 ml, 3­‑4 vezes/dia. a maior parte dos antiarrítmicos estão contra­
‑indicados.
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 6 mg/ml + 0.25 mg ml­ A desloratadina, além de anti­‑histamínico, é
­ACTIFED (MSRM); Johnson & Johnson um inibidor da libertação da interleucina e outras
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 100  ml; e 1,65 citocinas; tem um perfil de segurança sobreponí‑
(e 0,0165); 0%­ vel ao da loratadina, com a vantagem de reduzir
­DINAXIL (MSRM); Tecnifar a congestão nasal na rinite alérgica sazonal, sobre
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 100  ml; e 2,85 a qual os outros anti­‑histamínicos têm pouca acti‑
(e 0,0285); 0% vidade, podendo ser utilizada nos doentes com
asma ou com febre dos fenos.
Orais sólidas ‑­ 60 mg + 2.5 mg­ Mais dispendiosos que os compostos da 1ª
A­ CTIFED (MSRM); Johnson & Johnson geração são usados, na prática, para o tratamento
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,43 (e 0,0715); 0%­ da rinite (14.1.3.) e conjuntivite alérgicas (15.2.3.)
­DINAXIL (MSRM); Tecnifar e da urticária crónica (13.8.2.).
Comp. ­‑ Frasco ­‑ 20 unid; e 2,22 (e 0,111); 0%
n AZELASTINA
n TRIPROLIDINA
Ind.: Rinite alérgica sazonal e perene.
Ind.: Alívio sintomático da rinite e conjuntivite alér‑ R. Adv.: Irritação ocasional da mucosa nasal, altera‑
gicas, urticária e prurido. Usa­‑se, em combinação ção do gosto (sabor amargo), sonolência e fadiga;
com a pseudoefedrina para tratamento das rinites menos frequentemente, secura da boca e narinas,
e em preparados compostos para alívio da tosse aumento do apetite e do peso, náuseas, vómitos,
e constipação. dor epigástrica, epistaxis e erupção.
Contra­‑Ind. e Prec.: Não recomendado a crianças Contra­‑Ind. e Prec.: Não foram referidas até ao
com menos de 12 anos. presente em administração tópica. Contudo,
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 2,5 a 5 mg, 3 vezes/dia recomenda­‑se que não seja utilizada durante a
ou 10 mg à noite, 5­‑6 horas antes de dormir; au‑ gravidez (Anexo 1) e o aleitamento (Anexo 2).
mentar até 20 mg/dia se os sintomas são acentu‑ Posol.: [Adultos] ­‑ Profilaxia e terapêutica de ma‑
ados. nutenção: 2­‑4 mg, 2 vezes/dia.
Preparados de libertação gradual: 10­‑20 mg, 1 vez/ Doentes com sintomas nocturnos e ao levantar:
dia. 8 mg em dose única ao deitar.
Nota: Este medicamento apenas está disponível Intranasal: 140 mg (2 pulverizações) em cada na‑
para prescrição em associação. rina, 2 vezes/dia.
386 Grupo 10 |  10.1. Anti­‑histamínicos

Colírio: solução 0,5 mg/ml ­‑ 1 gota em cada olho, Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
2­‑4 vezes/dia. e 4,78 (e 0,239); 37% ­‑ PR e 4,86­
[Crianças] ­‑ > 6 anos, com asma brônquica: ­CETIRIZINA BALDACCI 10 MG COMPRIMIDOS RE‑
1­‑2 mg, 2 vezes/dia. VESTIDOS (MSRM); Baldacci
Intranasal: > 6 anos: 140  mg (2 pulverizações) Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
em cada narina, 2 vezes/dia. e 4,78 (e 0,239); 37% ­‑ PR e 4,86­
> 4 anos: Colírio: solução 0,5 mg/ml ­‑ 1 gota em ­CETIRIZINA BLUEPHARMA INDúSTRIA FARMA‑
cada olho, 2 vezes/dia. CêUTICA S.A. 10 MG COMPRIMIDOS REVESTIDOS
Nota: As preparações nasais encontram­‑se no sub‑ (MSRM); Bluepharma Genéricos
grupo 14.1.3.. As preparações oftálmicas são des‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,8
critas em 15.2.3.. (e 0,19); 37% ­‑ PR e 4,86­
­CETIRIZINA CICLUM (MSRM); Ciclum
n CETIRIZINA Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Ind.: Rinite alérgica, sintomas e sinais de polipose e 4,57 (e 0,2285); 37% ­‑ PR e 4,86­
nasal, tosse nas crianças com alergia a pólens, ­CETIRIZINA FARMOZ 10 MG COMPRIMIDOS REVES‑
dermatite atópica, urticária aguda/angioedema e TIDOS POR PELíCULA (MSRM); Farmoz
outras reacções de hipersensibilidade e urticária Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
crónica. e 4,81 (e 0,2405); 37% ­‑ PR e 4,86­
R. Adv.: Produz pouca sedação e não tem actividade ­CETIRIZINA GENERIS 10 MG COMPRIMIDOS RE‑
antimuscarínica. Cefaleias, palpitações, arritmias e VESTIDOS (MSRM); Generis
hipotensão. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Contra­‑Ind. e Prec.: Como os anti­‑histamínicos, e 4,81 (e 0,2405); 37% ­‑ PR e 4,86­
em geral. Reduzir a dose a metade na IR; avisar de ­CETIRIZINA GERMED 10 MG COMPRIMIDOS RE‑
que pode ocorrer sonolência e a condução de ve‑ VESTIDOS (MSRM); Germed
ículos pode ser afectada. Não recomendado antes Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
dos 2 anos, na gravidez (Anexo 1) e aleitamento e 4,81 (e 0,2405); 37% ­‑ PR e 4,86­
(Anexo 2). ­CETIRIZINA GP 10 MG COMPRIMIDOS REVESTIDOS
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 5­‑10  mg, 1 vez/dia ou (MSRM); gp
5 mg, 2 vezes/dia. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
[Idosos] ­‑ Via oral: 5­‑10 mg, 1 vez/dia; IR: 5 mg, 1 e 4,81 (e 0,2405); 37% ­‑ PR e 4,86­
vez/dia; IH: 5 mg, 1 vez/dia. ­CETIRIZINA HISTACET 10 MG COMPRIMIDOS RE‑
[Crianças] ­‑ Via oral: 2 a 6 anos: 5 mg, 1 vez/dia VESTIDOS (MSRM); Vida
ou 2,5 mg, 2 vezes/dia; 6 a 18 anos: 5­‑10 mg/dia, Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,86 (e 0,243);
em 1 ou 2 fracções. 37% ­‑ PR e 4,86­
­CETIRIZINA JABA 10 MG COMPRIMIDOS REVESTI‑
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 1 mg/ml­ DOS (MSRM); Jaba Recordati
­CETIRIZINA BALDACCI 1 MG/ML SOLUçãO ORAL Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
(MSRM); Baldacci e 4,72 (e 0,236); 37% ­‑ PR e 4,86­
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 150  ml; e 3,96 ­CETIRIZINA LABESFAL 10 MG COMPRIMIDOS RE‑
(e 0,0264); 37% ­‑ PR e 3,96­ VESTIDOS (MSRM); Labesfal
­CETIRIZINA JABA 1 MG/ML SOLUçãO ORAL Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
(MSRM); Jaba Recordati e 4,72 (e 0,236); 37% ­‑ PR e 4,86­
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 150  ml; e 3,96 ­CETIRIZINA MYLAN (MSRM); Mylan
(e 0,0264); 37% ­‑ PR e 3,96­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
­CETIRIZINA LABESFAL 1 MG/ML SOLUçãO ORAL e 4,81 (e 0,2405); 37% ­‑ PR e 4,86­
(MSRM); Labesfal ­CETIRIZINA RATIOPHARM 10 MG COMPRIMIDOS
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 150  ml; e 3,94 (MSRM); Ratiopharm
(e 0,0263); 37% ­‑ PR e 3,96­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
­CETIRIZINA TEVA 1 MG/ML SOLUçãO ORAL e 4,75 (e 0,2375); 37% ­‑ PR e 4,86­
(MSRM); Teva Pharma ­CETIRIZINA SANDOZ 10 MG COMPRIMIDOS
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 150  ml; e 3,82 (MSRM); Sandoz (Alemanha)
(e 0,0255); 37% ­‑ PR e 3,96­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
­ZYRTEC (MSRM); e 4,86 (e 0,243); 37% ­‑ PR e 4,86­
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 150  ml; e 6,09 ­CETIRIZINA STADA (MSRM); Stada
(e 0,0406); 37% ­‑ PR e 3,96 Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,8
(e 0,19); 37% ­‑ PR e 4,86­
Orais sólidas ‑­ 10 mg­ ­CETIRIZINA TOLIFE 10 MG COMPRIMIDOS REVES‑
­CETIRIZINA ACTAVIS (MSRM); Actavis TIDOS POR PELíCULA (MSRM); toLife
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
e 4,86 (e 0,243); 37% ­‑ PR e 4,86­ e 4,81 (e 0,2405); 37% ­‑ PR e 4,86­
­CETIRIZINA ALTER 10 MG COMPRIMIDOS REVESTI‑ ­CETIRIZINA WINTHROP 10 MG COMPRIMIDOS
DOS (MSRM); Alter (MSRM); Winthrop
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
e 4,81 (e 0,2405); 37% ­‑ PR e 4,86­ e 4,81 (e 0,2405); 37% ­‑ PR e 4,86­
­CETIRIZINA ARROWBLUE (MSRM); Arrowblue ­ZYRTEC (MSRM);
 10.1. Anti­‑histamínicos 387

Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; ­KESTINE (MSRM); Almirall


e 7,59 (e 0,3795); 37% ­‑ PR e 4,86 Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 7,4 (e 0,37);
37% ‑­ PR e 5,92­
n DESLORATADINA ­KESTINE (MSRM); Almirall
É um metabolito activo da loratadina. Liofilizado oral ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 7,33
Ind.: Urticária idiopática crónica, rinite e conjunti‑ (e 0,3665); 37%
vite sazonal.
R. Adv.: Baixa incidência de sedação e efeitos anti‑ Orais sólidas ‑­ 20 mg­
muscarínicos; fadiga. E­ BASTINA GENERIS (MSRM); Generis
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade à substân‑ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 8,2
cia activa ou a qualquer dos excipientes; evitar du‑ (e 0,41); 0%­
rante a gravidez (Anexo 1) e o aleitamento (Anexo ­KESTINE 20 (MSRM); Almirall
2). Usar com precaução na IR grave. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 5 mg, 1 vez/dia. e 15,11 (e 0,7555); 0%
[Idosos] ­‑ Via oral: 5 mg, 1 vez/dia; IR: 5 mg, em
dias alternados; IH: 5 mg em dias alternados. n FEXOFENADINA
[Crianças] ­‑ Via oral: 1­‑6 anos: 1,25 mg, 1 vez/dia; É um metabolito activo da terfenadina.
6­‑12 anos: 2,5 mg, 1 vez/dia; 12 a 18 anos: 5 mg,
1 vez/dia. Ind.: Rinite alérgica sazonal, urticária idiopática cró‑
nica (terapêutica de 1a linha).
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 0.5 mg/ml­ R. Adv.: Cefaleias, irritação da orofaringe, infecção
­AERIUS (MSRM); Schering­‑Plough Europe (Bélgica) viral, náuseas, dismenorreia, tonturas, dispepsia,
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 150  ml; e 10,77 fadiga. Baixa incidência de sedação e efeitos an‑
(e 0,0718); 0%­ timuscarínicos.
­AZOMYR (MSRM); Schering­‑Plough Europe (Bélgica) Contra­‑Ind. e Prec.: Não é necessário ajuste de do‑
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 150  ml; e 10,77 sagem nos idosos ou nos insuficientes hepáticos.
(e 0,0718); 0% Deve evitar­‑se o seu uso em doentes predispos‑
Orais sólidas ‑­ 5 mg­ tos a arritmias cardíacas; são limitados os dados
­AERIUS (MSRM); Schering­‑Plough Europe (Bélgica) disponíveis quanto ao seu uso durante a gravidez
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; (Anexo 1) e o aleitamento (Anexo 2).
e 7,59 (e 0,3795); 37%­ Interac.: A pseudoefedrina tem actividade comple‑
­AERIUS (MSRM); Schering­‑Plough Europe (Bélgica) mentar nos doentes com rinoconjuntivite alérgi‑
Comp. orodispersível ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 7,56 ca. A troglitazona reduz a absorção da fexofenadi‑
(e 0,378); 37%­ na. A eritromicinina e o cetoconazol aumentam a
­AZOMYR (MSRM); Schering­‑Plough Europe (Bélgica) absorção da fexofenadina mas os níveis plasmáti‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; cos mantêm­‑se dentro da janela terapêutica.
e 7,59 (e 0,3795); 37% Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: Rinite alérgica: 60 mg,
2 vezes/dia ou 120 mg, 1 vez/dia. Dose máxima:
n EBASTINA 240 mg/dia.
Urticária idiopática crónica: 180 mg, 1 vez/dia.
Ind.: Rinite alérgica sazonal ou perene, urticária cró‑ Doentes com redução da função renal ou hemo‑
nica e dermatoses pruriginosas crónicas. dializados: 60  mg, 1 vez/dia. Doentes com IH:
R. Adv.: Cefaleias, sonolência e boca seca; com me‑ 120 mg/dia.
nor frequência, astenia, náuseas, dor abdominal, [Crianças] ­‑ Via oral: Urticária idiopática cróni‑
mal­‑estar gastrintestinal, alteração do apetite e ca: 12 a 18 anos: 120 mg, 1 vez/dia.
insónia.
Contra­‑Ind. e Prec.: Usar com precaução nos do‑ Orais sólidas ‑­ 120 mg­
entes com prolongamento conhecido do intervalo ­FEXOFENADINA GENERIS (MSRM); Generis
QT no ECG. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Interac.: O cetoconazol e a eritromicina inibem o e 3,99 (e 0,1995); 37% ­‑ PR e 5,7­
metabolismo e reduzem a depuração da ebastina. ­FEXOFENADINA MYLAN (MSRM); Mylan
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 10­‑20 mg, 1 vez/dia. Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
[Crianças] ­‑ Via oral: 5 mg/dia. e 3,86 (e 0,193); 37% ­‑ PR e 5,7­
­TELFAST 120 (MSRM); Sanofi Aventis
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 1 mg/ml­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
­KESTINE (MSRM); Almirall e 7,13 (e 0,3565); 37% ­‑ PR e 5,7
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 120  ml; e 6,44
(e 0,0537); 37%
n LEVOCETIRIZINA
Orais sólidas ‑­ 10 mg­ É um isómero da cetirizina.
­EBASTINA CINFA (MSRM); Cinfa Ind.: Tratamento da rinite alérgica (sazonal e pere‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ‑­ 20  unid; ne) e urticária idiopática crónica.
e 4,01 (e 0,2005); 37% ­‑ PR e 5,92­ R. Adv.: Efeitos anticolinérgicos e sedativos reduzi‑
­EBASTINA GENERIS (MSRM); Generis dos com impacto mínimo nas actividades diárias.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; Contra­‑Ind. e Prec.: A duração da acção é maior no
e 4,14 (e 0,207); 37% ­‑ PR e 5,92­ idoso. Deve efectuar­‑se ajuste da dosagem na IH
388 Grupo 10 |  10.1. Anti­‑histamínicos

ou IR (deve evitar­‑se se a depuração da creatinina ­LORATADINA LABESFAL (MSRM); Labesfal


for inferior a 10 ml/minuto/1,73 m2). Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,54 (e 0,227); 37%
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 5 mg, 1 vez/dia. ­‑ PR e 5,06­
[Crianças] ­‑ Via oral: > 6 anos: 5 mg, 1 vez/dia. ­LORATADINA MYLAN (MSRM); Mylan
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid;
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 0.5 mg/ml­ e 3,59 (e 0,1795); 37% ­‑ PR e 5,06­
­XYZAL (MSRM); UCB Pharma ­LORATADINA RANBAXY 10 MG COMPRIMIDOS
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 200  ml; e 8,97 (MSRM); Ranbaxy
(e 0,0449); 0% Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 3,59 (e 0,1795); 37%
­‑ PR e 5,06­
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 5 mg/ml­ ­LORATADINA RATIOPHARM 10 MG COMPRIMIDOS
­XYZAL (MSRM); UCB Pharma (MSRM); Ratiopharm
Gotas orais, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1  unid ­­‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,6 (e 0,23); 37% ­‑ PR
20 ml; e 7,39 (e 0,3695); 37% e 5,06­
­LORATADINA SANDOZ 10 MG COMPRIMIDOS
Orais sólidas ‑­ 5 mg­ (MSRM); Sandoz
­LEVRIX (MSRM); Tecnifar Comp. ‑­ Blister ­‑ 10 unid; e 2,53 (e 0,253); 37%
Comp. revest. p/ película ‑­ Blister ‑­ 21  unid; Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 4,6 (e 0,23); 37%
e 7,76 (e 0,3695); 37%­ Comp. ­‑ Blister ‑­ 20 unid; e 4,6 (e 0,23); 37%
­XYZAL (MSRM); UCB Pharma
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 21  unid; n LORATADINA + PSEUDOEFEDRINA
e 7,76 (e 0,3695); 37% Ind.: Alívio sintomático da rinite alérgica e urticária.
R. Adv.: As comuns aos anti­‑histamínicos H1. Não há
n LORATADINA risco apreciável com a sedação ou os efeitos anti­
Ind.: Alívio sintomático da rinite e urticária alérgicas. ‑muscarínicos.
R. Adv.: São os comuns aos anti­‑histamínicos. A se‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Recomenda­‑se evitar durante
dação ou os efeitos antimuscarínicos são pouco a gravidez por embriotoxicidade em estudos ani‑
marcados. mais (anexo 1). Quantidades significativas passam
Contra­‑Ind. e Prec.: A posologia deve ser reduzida para o leite, pelo que se recomenda evitar durante
ou os intervalos entre as administrações aumen‑ o aleitamento (anexo 2).
tados na IH ou IR. Não deve ser usada durante Interac.: Aumento do efeito sedativo quando se
a gravidez (Anexo 1) e o aleitamento (Anexo 2). associam ansiolíticos e hipnóticos; possível risco
Interac.: Os antibióticos macrólidos, os antifúngicos de crises hipertensivas com IMAOs (pela pseudo‑
imidazólicos e a cimetidina são capazes de inibir efedrina).
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 10 mg + 240 mg, 1 vez/
o metabolismo hepático da loratadina, mas não dia.
em doses terapêuticas. A farmacocinética não é [Crianças] ­‑ Via oral: > 12 anos: 10  mg +
influenciada pelo uso concomitante de pseudo‑ 240 mg, 1 vez/dia.
efedrina.
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 10  mg, 1 vez/dia; IR: Orais sólidas ‑­ 5 mg + 120 mg­
10 mg em dias alternados; IH: 10 mg em dias al‑ ­CLARIDON (MSRM); Schering­‑Plough
ternados. Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e 4,98
[Crianças] ­‑ Via oral: 2 a 6 anos e < 30 Kg de (e 0,3557); 0%
peso: 5 mg, 1 vez/dia; 6 a 18 anos e > 30 Kg de
peso: 10 mg, 1 vez/dia. Orais sólidas ‑­ 10 mg + 240 mg­
­ LARIDON QD (MSRM); Schering­‑Plough
C
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 1 mg/ml­ Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 7  unid; e 4,37
­CLARITINE (MSRM); Schering­‑Plough (e 0,6243); 0%
Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 100  ml; e 5,84
(e 0,0584); 37% n MIZOLASTINA
Orais sólidas ‑­ 10 mg­ Ind.: Rinoconjuntivite alérgica sazonal (febre dos
­ LARITINE (MSRM); Schering­‑Plough
C fenos), microconjuntivite alérgica e perene e ur‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 7,17 (e 0,3585); 37% ticária.
­‑ PR e 5,06­ R. Adv.: Sonolência, efeitos muscarínicos e astenia,
­LORATADINA ACTAVIS (MSRM); Actavis muitas vezes transitórias. Sedação nos idosos;
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,6 (e 0,23); 37% ­‑ PR pode prolongar o intervalo QT neste grupo etário.
e 5,06­ Aumento do apetite e do peso. Baixa incidência de
­LORATADINA GENERIS (MSRM); Generis xerostomia, dispepsia, diarreia e broncospasmo.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,66 (e 0,233); 37% Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade ao fárma‑
­‑ PR e 5,06­ co. Não administrar concomitantemente com
­LORATADINA GERMED (MSRM); Germed antibióticos macrólidos e antifúngicos imidazóli‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,6 (e 0,23); 37% ­‑ PR cos em uso sistémico. Não se recomenda o uso
e 5,06­ em insuficientes hepáticos graves, nos indivíduos
­LORATADINA JABA (MSRM); Jaba Recordati com afecção cardíaca clinicamente significativa ou
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,54 (e 0,227); 37% arritmias sintomáticas, com bradicardia significa‑
­‑ PR e 5,06­ tiva, prolongamento do segmento QT ou hipoca‑
 10.2. Corticosteróides 389

liemia. Não usar durante a gravidez (Anexo 1) e o lidade sob forma inalatória, representando uma
aleitamento (Anexo 2). Recomenda­‑se verificar a alternativa eficaz à via oral, por reduzirem os efei‑
resposta individual antes de conduzir veículos ou tos sistémicos consecutivos a esta via, em especial
desempenhar tarefas complicadas. Não associar a nos tratamentos prolongados. Não se destinam ao
outros anti­‑histamínicos. controlo agudo das crises mas a um controlo pro‑
Interac.: Em administração concomitante com anti‑ longado, mesmo em fases assintomáticas.
bióticos macrólidos (eritromicina) e antifúngicos Os corticosteróides tópicos têm elevada selec‑
imidazólicos (cetoconazol) sistémicos, podem tividade e baixa actividade sistémica, sendo efi‑
surgir arritmias com prolongamento do interva‑ cientes e seguros no tratamento da rinite e da
lo QT por aumento da concentração plasmática conjuntivite alérgica. Previnem ou suprimem o
da mizolastina. Os antiarrítmicos das classes I e desenvolvimento da fase precoce da resposta
III, por prolongarem o intervalo QT, aumentam inflamatória na conjuntivite alérgica traduzida
a possibilidade de arritmias se associados à mizo‑ por edema, deposição de fibrina, dilatação capi‑
lastina. O uso concomitante de outros inibidores lar, migração dos leucócitos e fagocitose e inibem
ainda os fenómenos mais tardios (a proliferação
potentes da oxidação hepática do fármaco pelo ci‑ capilar e a deposição do colagéneo). Suprimem
tocromo CYP3A4, tais como a ciclosporina, cime‑ ainda a resposta imunológica, inibindo o recru‑
tidina e nifedipina, deve fazer­‑se com precaução. tamento dos leucócitos, a sua proliferação e dife‑
Não se verificou potenciação do efeito sedativo e renciação, a libertação de citocinas e a actividade
da inibição motora causada pelo álcool. Não tem fagocitária.
qualquer efeito sobre a farmacocinética da teofili‑ O uso de corticosteróides na alergia ocular
na, digoxina, varfarina ou diltiazem. deve restringir­‑se ao uso tópico, aos casos gra‑
Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 10 mg, 1 vez/dia. ves e durante um período de tratamento que não
[Crianças] ­‑ Via oral: 2 a 6 anos: 5 mg, 1 vez/dia; 6 ultrapasse os 5 dias; devem consumir­‑se na menor
a 18 anos: 10 mg, 1 vez/dia. dose útil devido aos efeitos locais bem conhecidos
(cataratas, glaucoma e facilitação de infecção da
Orais sólidas ‑­ 10 mg­ córnea) (V. Subgrupo 15.2.1. ­‑ Corticosteróides).
­MIZOLLEN (MSRM); Sanofi Aventis É prudente limitar o uso de corticosteróides a
Comp. libert. modif. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 7,13 um período curto e aceitar um grau ligeiro de
(e 0,3565); 37% inflamação ou de sintomatologia, em vez de ten‑
tar suprimir todos os sinais da doença com o uso
n RUPATADINA prolongado de esteróides (V. Subgrupo 8.2. ­‑ Cor‑
ticosteróides).
Ind.: Rinite alérgica sazonal e perene. Os corticosteróides de uso intranasal demons‑
R. Adv.: Sonolência, astenia, fadiga; mais raros são tram uma actividade anti­‑inflamatória potente e
a xerostomia, faringite, dispesia e aumento do reduzida actividade sistémica. O alívio dos sin‑
apetite e rinite. tomas nasais é superior ao dos anti­‑histamínicos
Contra­‑Ind. e Prec.: Usar com precaução em ado‑ incluindo o ácido cromoglícico (cromoglicato
lescentes e nos idosos porque há pouca experiên‑ de sódio). São úteis na rinite alérgica sazonal e
cia nestes grupos etários. Não se recomenda o seu perene, mas a eficácia é superior quando se ini‑
uso nos doentes com IH ou IR. Não há experiên‑ ciam antes do começo da febre dos fenos e são
cia com o uso do fármaco para além de 4 semanas. continuados até ao fim da época. São ainda úteis
Evitar o uso em doentes com intervalo QT prolon‑ em rinites causadas por infecções virais ou bacte‑
gado, doentes com hipercaliemia, com patologia rianas, medicamentos, hormonas e factores físi‑
pró­‑arrítmica em curso, bradicardia significativa cos. Administrados em dose diária única são bem
ou isquémia miocárdica aguda. tolerados pela maioria dos doentes e com uma
Interac.: Não usar em associação com o cetoconazol reduzida incidência de reacções adversas locais
ou outro inibidor da isoenzima do CYP 3A4 do e sistémicas. Os corticosteróides sistémicos têm
citocromo P450, que aumentam a concentração uma utilidade terapêutica suplementar na rinite
plasmática da rupatadina. Possível potenciação de alérgica e não substituem a terapêutica tópica.
efeitos depressores sobre o SNC quando em asso‑ Por via oral estão indicados na rinite sazonal em
ciação com outros depressores centrais (incluindo ajuste com a contagem polínica, reservando­‑se as
o álcool) ou com outros anti­‑histamínicos. formas de acção retardada para algumas situações
Posol.: [Adultos e adolescentes > 12 anos] ­‑ Via de rinite perene e polipose nasal.
oral: 10 mg, 1 vez/dia, com ou sem alimentos.
n BECLOMETASONA
Orais sólidas ‑­ 10 mg­ Nota: As preparações para inalação encontram­‑se
­RINIALER (MSRM); Bialfar no subgrupo 5.1.3.1.. As preparações nasais são
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 7,16 (e 0,358); 37% descritas em 14.1.2.. As formas cutâneas são
abordadas em 13.5..
 10.2. Corticosteróides
O uso de anti­‑inflamatórios na rinite e conjun‑ n BUDESONIDA
tivite alérgicas baseia­‑se na sua poderosa acção Nota: As preparações para inalação encontram­‑se
sobre as respostas inflamatória e imunológica no subgrupo 5.1.3.1.. As formas orais e rectais
locais que sempre acompanham a reacção alér‑ são abordadas em 6.7.. As preparações nasais
gica. Os corticosteróides utilizam­‑se com esta fina‑ são descritas em 14.1.2..
390 Grupo 10 |  10.3. Simpaticomiméticos

n FLUTICASONA R. Adv.: Ansiedade, medo, agitação, irritabilidade,


Nota: As preparações para inalação encontram­‑se taquicardia, tremor, arritmias, extremidades frias,
no subgrupo 5.1.3.1.. As preparações nasais são hipertensão (risco de hemorragia cerebral) e ede‑
descritas em 14.1.2.. As formas cutâneas são ma pulmonar (com dosagem excessiva, injecção
abordadas em 13.5.. por via IV ou grande sensibilidade); náuseas,
vómitos, suores frios, cansaço, tonturas e hiper‑
glicemia.
 10.3. Simpaticomiméticos Contra­‑Ind. e Prec.: Deve usar­‑se de cuidados redo‑
brados no hipertiroidismo, cardiopatia isquémica,
A adrenalina ou epinefrina, por via IM, cons‑ arritmias, aneurismas ou hipertensão, doença
titui o tratamento de emergência das reacções de
anafilaxia e das reacções anafilactóides (reacções cérebro­‑vascular, glaucoma de ângulo fechado,
semelhantes ao choque anafiláctico causadas por diabetes mellitus, idade avançada, gravidez. Nos
libertação directa de histamina, mas tendo como indivíduos com isquemia do miocárdio pode pro‑
factor desencadeante um fármaco). Sintomas duzir angina de peito. Recomendar que a injecção
como o choque anafiláctico, o edema laríngeo, seja feita apenas na coxa, a fim de evitar a injecção
o broncoespasmo, o angioedema e o edema das intravascular que poderia originar hemorragia
pálpebras, dos lábios e da língua, a hipotensão e o cerebral por elevação súbita de pressão arterial.
colapso cardiovascular, que resultam de reacções a
medicamentos (e a excipientes), soros, alguns ali‑ Interac.: Os doentes submetidos a terapêutica com
mentos (e aditivos), picadas de insectos ou outros bloqueadores adrenérgicos beta podem não res‑
alergenos, são aliviados rapidamente pela adrena‑ ponder à injecção de adrenalina, recomendando­
lina que deve ser injectada de imediato. Aos doen‑ ‑se então a injecção de salbutamol IV 250 mg, a
tes que fazem reacções alérgicas graves a picadas repetir, se necessário. Os doentes a tomar antide‑
de insectos e outros alergenos, recomenda­‑se que pressores tricíclicos ou IMAO, são mais suscep‑
tragam sempre consigo seringas com adrenalina tíveis a arritmias, pelo que se deve adoptar uma
prontas para autoinjecção por via IM, permitindo
uma resolução rápida da situação. Só em 10% dos dose bastante menor de adrenalina.
doentes é necessária uma segunda injecção. Posol.: [Adultos] ­‑ Via IM ou SC: Anafilaxia aguda:
Ao doente, que deve ser mantido em decúbito, 0,3 ml, de solução 1:1.000 ou 1 mg/ml, a repetir
e se há necessidade de aumentar a volémia, a cor‑ cada 10 minutos até melhoria, de acordo com a
recção deve ser imediata. A oxigenoterapia luta pressão arterial, o pulso e a função respiratória.
contra a anoxia por hipoventilação. Em caso de Na eventual necessidade de recurso à via IV diluir
edema laríngeo persistente ou de espasmo brôn‑ a solução 1:1000 para 1:10.000 e injectar 1 ml da
quico recorrer­‑se­‑á a um simpaticomimético beta­
‑2, como o salbutamol ou a terbutalina e até, se solução diluída por minuto até obtenção de res‑
necessário, a traqueotomia (V. Subgrupo 5.1.1. posta.
­‑ Medicamentos agonistas adrenérgicos beta­‑2 [Crianças] ­‑ Via IM ou SC: Anafilaxia aguda: so‑
selectivos). lução 1:1000 ou 1 mg/ml: < 6 meses: 0,05 ml; 6
Um anti­‑histamínico por via parentérica, como meses a 6 anos: 0,12 ml; 6­‑12 anos: 0,25 ml; ado‑
a prometazina (25 mg), é útil como adjuvante e lescentes: 0,3 ml.
ainda um corticosteróide, como a prednisolona Às crianças de qualquer idade com baixo peso
(100­‑500  mg), imediatamente após a adrenalina dever­‑se­‑á administrar metade das doses indica‑
e repetidas passadas 24 a 48 horas, pode diminuir
a duração e a gravidade dos sintomas e prevenir das. Se o choque progride, a via IV, em injecção
a recaída. muito lenta e com dose de diluição a 1:10 da
O tratamento preventivo da anafilaxia assenta solução milesimal, tornar­‑se­‑á necessária, por im‑
na identificação do agente causal e das suas possi‑ possibilidade de absorção por outra via, devendo
bilidades de evicção. Os riscos de recaídas devem suspender­‑se logo que se obtenha melhoria.
ser indicados ao doente, aos seus familiares e
colegas de trabalho e recomendar­‑se­‑á transpor‑ Parentéricas ­‑ 0.15 mg/0.3 ml­
tar consigo adrenalina auto­‑injectável, com res‑ ­ANAPEN 0,15 MG/0,3 ML (MSRM restrita ­‑ Alínea c)
peito pelas condições de conservação e prazo de
validade ou então um corticosteróide e um anti­ do Artigo 118o do D.L. 176/2006);
‑histamínico. A corticoterapia em situações anafi‑ Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1  unid ­­‑ 0,3  ml;
lácticas tem o seu lugar, como já se disse, mas só e 45,36 (e 45,36); 37%
após o uso, em urgência, da adrenalina, do con‑
trolo da volémia e da ventilação. Parentéricas ‑­ 0.3 mg/0.3 ml­
­ANAPEN 0,3 MG/0,3 ML (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do
n ADRENALINA Artigo 118o do D.L. 176/2006);
Ind.: Tratamento de urgência do choque anafilácti‑ Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1  unid ­­‑ 0,3  ml;
co, angioedema e paragem cardíaca. e 45,36 (e 45,36); 37%
11
Este grupo contém numerosos subgrupos que

Nutrição
não são referidos neste Prontuário, ou por se tratar
de produtos usados exclusiva ou maioritariamente
em ambiente hospitalar ou por assumirem o estatuto
de produtos dietéticos. É o que acontece com os sub‑
grupos 11.1. e 11.2., destinados à nutrição entérica e
parentérica.

 11.1. Nutrição entérica


Nutrição
­11.1.1. Suplementos dietéticos orais  11.1. Nutrição entérica
­ 11.1.1. Suplementos dietéticos orais
Este subgrupo não possui medicamentos no ­11.1.1.1. Completos
âmbito do Prontuário. ­ 11.1.1.2. Modulares
­11.1.2. Dietas entéricas
­11.1.1.1. Completos 11.1.2.1. Poliméricas
­11.1.2.2. Modificadas
Este subgrupo não possui medicamentos no ­11.1.2.3. Pré­‑digeridas
âmbito do Prontuário. ­11.1.2.4. Específicas de doenças
metabólicas
­11.1.1.2. Modulares  11.2. Nutrição parentérica
Este subgrupo não possui medicamentos no ­11.2.1. Macronutrientes
âmbito do Prontuário. ­11.2.1.1. Aminoácidos
­11.2.1.2. Glúcidos
n CITRULINA ­11.2.1.3. Lípidos
­11.2.1.4. Misturas de
Aminoácido envolvido no ciclo da ureia. macronutrientes
Ind.: É sobretudo usado como estimulante do apetite. ­11.2.2. Micronutrientes
­11.2.2.1. Suplementos minerais
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 2000 mg/10 ml­ ­11.2.2.2. Suplementos vitamíni-
­DYNERGUM (MNSRM); Lab. Biocodex (França) cos lipossolúveis
Sol. oral ­‑ Ampola ­‑ 18 unid ­­‑ 10 ml; 0% ­11.2.2.3. Suplementos vitamíni-
cos hidrossolúveis
n LEVOCARNITINA ­11.2.3. Misturas de macronutrientes e
micronutrientes
Ind.: Não se dispõe de provas inequívocas da sua
eficácia como cardiotónico. É útil se houver de‑  11.3. Vitaminas e sais minerais
ficiência primária ou secundária desta substância. ­ 11.3.1. Vitaminas
R. Adv.: Raramente pode dar naúseas, vómitos ou ­11.3.1.1. Vitaminas lipossolúveis
dores abdominais. ­11.3.1.2. Vitaminas hidrossolú-
Contra­‑Ind. e Prec.: Desconhecidas.
Interac.: Desconhecidas. veis
Posol.: Via oral: Em média 50 a 100  mg/Kg/dia em ­ 11.3.1.3. Associações de vitami-
fracções. Via parentérica: em média 20 a 100 mg/ nas
Kg/dia em fracções. ­11.3.2. Sais minerais
­ 11.3.2.1. Cálcio, magnésio e
Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 1000 mg/10 ml­ fósforo
­DISOCOR (MSRM); Janssen­‑Cilag ­11.3.2.2. Flúor
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 10  unid ­­‑ 10  ml; e 13,04 ­11.3.2.3. Potássio
(e 1,304); 37% ­11.3.2.4. Associação de sais
para re­‑hidratação oral
­11.1.2. Dietas entéricas ­11.3.3. Associações de vitaminas com
sais minerais
Este subgrupo não possui medicamentos no
âmbito do Prontuário.

­11.2.1.2. Glúcidos
 11.2. Nutrição parentérica
n GLUCOSE
­11.2.1. Macronutrientes A glucose é utilizada em caso de necessidade
de carbohidratos, hipoglicemia. Usa­‑se igualmente
­11.2.1.1. Aminoácidos em baixa concentração para reposição de fluidos.
É a primeira escolha como fonte de carbohidra‑
Este subgrupo não possui medicamentos no tos em nutrição parentérica. Existem formulações
âmbito do Prontuário. de 5 a 50%. As soluções de concentração de 5%
392 Grupo 11 |  11.3. Vitaminas e sais minerais

são iso­‑osmóticas com o sangue sendo muito uti‑ ou de uma deficiência patológica ou induzida por
lizadas em reposição de fluidos. Concentrações fármacos.
superiores a 5% são hiperosmóticas e geralmente Regra geral, pessoas saudáveis, com uma dieta
usadas como fonte de carbohidratos. equilibrada, não necessitam de suplementos vita‑
mínicos e, na ausência de qualquer deficiência
Ind.: Reposição de fluidos, reposição de glucose, vitamínica diagnosticada, a ingestão suplemen‑
hipoglicemia. tar de vitaminas é inútil. Apesar disso, o uso de
R. Adv.: Possivel irritação venosa e tromblofebite, suplementos vitamínicos está profundamente
mais significativa em soluções com maior concen‑ implantado na opinião pública que vê à sua dis‑
tração e baixo pH. posição uma variedade imensa de associações de
Contra­‑Ind. e Prec.: As soluções hiperosmóticas vitaminas e sais minerais, em medicamentos não
não podem ser utilizadas em anuria, hemorragia sujeitos a receita médica e, como tal, passíveis de
intracranial e intraespinhal. Soluções hiperosmó‑ publicidade.
ticas devem ser administradas numa via central. A toma de doses excessivas de vitaminas do
Em caso de perfusão não pode ser administrada grupo hidrossolúvel (complexo B e vitamina C)
no mesmo canal que o sangue. tem poucos riscos mas é desprovida de efeito tera‑
Posol.: A dose é variável e depende das necessidades pêutico devido à rápida excreção, através da urina;
do doente, devendo ser monitorizada a concen‑ a toma de doses excessivas de vitaminas do grupo
tração sanguínea de glucose. lipossolúvel (vitaminas A, D, E e K) é potencial‑
mente perigosa, por acumulação no organismo.
Parentéricas ‑­ 100 mg/ml­ Neste grupo faremos referência às vitaminas
­GLUCOSTERIL 10% (MSRM); Fresenius Kabi que são usadas clínicamente na prevenção ou
Sol. p. perfusão ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 1000 ml; e 4,55 tratamento de estados de deficiência vitamínica
(e 0,0046); 0% específica. Porém, a abundância de formulações, e
em associações tão diversas, torna impossível um
Parentéricas ‑­ 300 mg/ml­ agrupamento destes medicamentos com base ape‑
­ LUCOSTERIL 30% (MSRM); Fresenius Kabi
G nas na terapêutica específica de uma avitaminose.
Sol. p. perfusão ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 1 unid
­­‑ 500 ml; e 3,81 (e 0,0076); 0%
­11.3.1.1. Vitaminas lipossolúveis
­11.2.1.3. Lípidos ­Vitamina A
Este subgrupo não possui medicamentos no A vitamina A (retinol) é uma vitamina liposso‑
âmbito do Prontuário. lúvel essencial ao crescimento, desenvolvimento e
manutenção do tecido epitelial e à visão.
­11.2.1.4. Misturas de macronutrientes A deficiência em vitamina A surge por dieta ina‑
dequada. Está associada a defeitos oculares (xerof‑
Este subgrupo não possui medicamentos no talmia e cegueira), ao aumento da susceptibilidade
âmbito do Prontuário. às infecções e à alteração da pele e membranas
mucosas.
­11.2.2. Micronutrientes As deficiências em vitamina A são mais frequen‑
tes em crianças do que nos adultos, mas são raras
Este subgrupo não possui medicamentos no nos países desenvolvidos.
âmbito do Prontuário. Além das formulações a seguir indicadas exis‑
tem especialidades farmacêuticas contendo vita‑
mina A associada a outras vitaminas ou sais mine‑
1­ 1.2.3. Misturas de macronutrientes e rais. A referência a tais especialidades será feita
micronutrientes após a apresentação de todos os constituintes ou
nos subgrupos 11.3.1.3. (Associações de vitami‑
Este subgrupo não possui medicamentos no nas) e 11.3.3. (Associações de vitaminas com sais
âmbito do Prontuário. minerais).

n RETINOL
 11.3. Vitaminas e sais minerais Ind.: Tratamento e prevenção das deficiências em vi‑
tamina A, na xeroftalmia, nas perturbações da pele
­11.3.1. Vitaminas como a acne e a psoríase e na retinite pigmentosa,
e em doentes com cirrose biliar primária ou doen‑
As vitaminas são substâncias orgânicas de ori‑ ça colestática crónica.
gem natural que intervêm em importantes pro‑ R. Adv.: A hipervitaminose A pode conduzir a fadiga,
cessos metabólicos; não são sintetizadas no orga‑ irritabilidade, anorexia e perda de peso, vómitos e
nismo ou são­‑no em quantidade insuficiente. outras perturbações gastrintestinais; temperatura
As deficiências em vitaminas resultam de uma corporal baixa, hepatosplenomegalia, alterações
dieta inadequada, de uma situação física que da pele e dos tecidos subcutâneos, alopécia, cabe‑
requer um aporte suplementar (gravidez e alei‑ lo seco, lábios secos e gretados, anemia, cefaleias,
tamento, esforço físico excessivo, RNs e idosos) hipercalcemia, dores ósseas e articulares, aumen‑
 11.3. Vitaminas e sais minerais 393

to da velocidade de sedimentação e aumento das n CALCITRIOL


concentrações séricas de cálcio e de fosfatase alca‑
V. Introdução (11.3.1.1. ­‑ Vitamina D) e Vita‑
lina. Sintomas de toxicidade crónica, em crianças,
incluem aumento da pressão intracraniana, papi‑ mina D (9.6.3.).
ledema, zumbidos, perturbações visuais e dor ao
nível dos ossos longos. n COLECALCIFEROL
A intoxicação aguda ocorre com altas doses e V. Introdução (11.3.1.1. ­‑ Vitamina D) e Vita‑
caracteriza­‑se por sedação, vertigens, náuseas mina D (9.6.3.).
e vómitos, eritema, prurido e descamação (os
sintomas desaparecem com a interrupção da ­Vitamina E
ingestão de vitamina A).
Contra­‑Ind. e Prec.: Os suplementos de vitamina A Nas vitaminas do grupo E entram vários com‑
estão contra­‑indicados, ou devem ser usados com
precaução, na gravidez, em doentes com síndro‑ postos lipossolúveis, naturais e sintéticos, os toco‑
me de má absorção das gorduras ou com hepatite feróis, sendo o Alfatocoferol o único usado em
colestática. terapêutica.
As doses elevadas de vitamina A são potencial‑ As necessidades diárias em vitamina E estimam­
mente teratogénicas. As crianças e adultos com ‑se entre os 3 e os 12 mg/dia. Estes limites aumen‑
doença hepática são mais susceptíveis aos efei‑ tam se a dieta for rica em ácidos gordos não satu‑
tos da vitamina A. rados.
Interac.: Podem surgir se administrados com neomi‑ No adulto a deficiência em vitamina E é rara
cina, colestiramina ou parafina líquida. sendo pouco evidente qualquer indicação tera‑
Posol.: Terapêutica substitutiva ‑­ 50.000 UI/dia. pêutica válida. Contudo, os sintomas mais signi‑
Prevenção da xeroftalmia ­‑ 200.000 UI cada 3 ficativos de deficiência em vitamina E manifestam­‑se
a 6 meses. [Crianças] ­‑ < 1 ano: 100.000 UI por perturbações miopáticas e neurológicas que
cada 3 a 6 meses. respondem à sua administração, por via parentérica.
Tratamento da xeroftalmia ­‑ 200.000 UI
repetidas no dia seguinte e 4 semanas depois. Em crianças, prematuros de muito baixo peso
[Crianças] ­‑ < 1 ano: 100.000 UI repetidas no ou com alterações patológicas congénitas como a
dia seguinte e 4 semanas depois. fibrose quística, deficiente transporte dos lípidos
ou má absorção biliar dos mesmos, podem surgir
Orais sólidas ‑­ 50000 U.I.­ deficiências em vitamina E.
­A­‑VITE (MSRM); J. Neves
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 1,45 (e 0,0725); 37% n ALFATOCOFEROL
­Vitamina D Ind.: Prevenção das deficiências em vitamina E. An‑
tioxidante.
O conjunto de compostos lipossolúveis incluí‑ R. Adv.: Doses acima de 1 g/dia podem provocar
dos nas vitaminas do grupo D são o ergocalciferol diarreia, dor abdominal e outras perturbações
(vitamina D2), o colecalciferol (vitamina D3), o gastrintestinais, fadiga e cansaço. Após aplicação
dihidrotaquisterol, o alfacalcidol e o calcitriol. tópica podem surgir dermatites de contacto.
As deficiências em vitamina D são excepcionais Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade à vitamina
no adulto. Só se verificam quando não haja sufi‑ E; predisposição a tromboses; risco aumentado de
ciente exposição da pele aos raios solares ou na enterocolite necrosante em crianças prematuras
presença de fenómenos de má absorção intestinal com peso inferior a 1,5 Kg.
ou de doença hepática crónica. Interac.: Anticoagulantes.
O quadro clínico clássico de carência de Posol.: Como antioxidante: 100 a 200 mg/dia.
vitamina D, sobretudo em lactentes e crianças,
manifesta­‑se pelo raquitismo. Situações de hipo‑ Na colestase crónica: 150 a 200 mg/kg/dia.
calcemia, incluindo as decorrentes do hipoparati‑ Na fibrose quística: [Adultos] ­‑ 100 a 200 mg/
roidismo, são também manifestações de deficiên‑ dia; [Crianças] ­‑ < 1 ano: 50 mg/dia; > 1 ano:
cia em vitamina D. 100 mg/dia
A hipervitaminose pode surgir, sobretudo em Na alfa­‑betalipoproteinemia: [Adultos] ­‑ 50 a
crianças e grávidas, por excesso de ingestão de 100 mg/kg/dia; [Crianças] ­‑ 50 a 100 mg/kg/dia.
vitamina D quer na dieta quer na terapêutica.
Os sintomas de intoxicação são inespecíficos e Orais sólidas ‑­ 150 mg­
de diagnóstico difícil. ­VE 150 (MNSRM); Tecnifar
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0%
n ALFACALCIDOL
V. Introdução (11.3.1.1. ­‑ Vitamina D) e Vita‑ n NICOTINATO DE ALFATOCOFEROL
mina D (9.6.3.). V. Alfatocoferol.
n CALCIFEDIOL Orais sólidas ‑­ 100 mg­
V. Introdução (11.3.1.1. ­‑ Vitamina D) e Calci‑ ­REOFEROL (MSRM); J. Neves
fediol (9.6.3.). Cáps. ­‑ Frasco ‑­ 20 unid; e 1,26 (e 0,063); 37%
394 Grupo 11 |  11.3. Vitaminas e sais minerais

­Vitamina K Posol.: Na deficiência crónica ligeira: até 30 mg/dia.


Na deficiência grave: até 300 mg/dia.
As vitaminas do grupo K incluem vários deriva‑
dos naftoquinónicos lipossolúveis. Orais sólidas ‑­ 17.2 mg­
A vitamina K (fitomenadiona) é necessária à ­TRIFOSFANEURINA (MNSRM); Angelini
biossíntese de factores de coagulação e à função Comp. ­‑ Blister ‑­ 60 unid; 0%
de proteínas, como a osteocalcina, presente na
normal calcificação dos ossos. Parentéricas ­‑ 42.9 mg/5 ml­
As deficiências em vitamina K (fitomenadiona) ­TRIFOSFANEURINA (MSRM); Angelini
são raras no adulto mas podem surgir por fenó‑ Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 6 unid ­­‑ 5 ml; e 2,34 (e 0,078);
menos de má absorção dos lípidos, por obstrução 37%
biliar ou doença hepática.
As deficiências em vitamina K (fitomenadiona) n FITINA + GLUTAMINA + TIAMINA
manifestam­‑se por perturbações da hemostase Não se recomenda esta associação.
e pela tendência para hemorragias, por baixa da
protrombina e consequente aumento do tempo Orais sólidas ‑­ 200 mg + 200 mg + 10 mg­
de coagulação. Estes sintomas surgem também em ­RELAVIT FóSFORO (MNSRM); Lusomedicamenta
doentes tratados com anticoagulantes cumarínicos Comp. ­‑ Blister ‑­ 50 unid; 0%
por estes interferirem com o mecanismo de acção
desta vitamina. ­Vitamina B2
Está indicada no tratamento e prevenção de
hemorragias associadas à deficiência em vitamina A vitamina B2 (riboflavina) é uma vitamina
K (fitomenadiona) e na doença hemorrágica do essencial na utilização da energia proveniente da
RN. A fitomenadiona é usada para aumentar os fonte alimentar. As suas formas fosforiladas farma‑
valores de protrombina no sangue e inverter o cologicamente activas, mononucleótido de flavina
efeito hemorrágico causado por dose excessiva de (FMN) e dinucleótido de flavina e adenina (FAD)
anticoagulantes cumarínicos (V. Subgrupo 4.4.2.). actuam como co­‑enzimas nas reacções metabólicas
Nota: Actualmente o seu uso está restringido de oxidação e redução. A sua presença é também
ao meio hospitalar. necessária à intervenção da piridoxina e do ácido
nicotínico.
­11.3.1.2. Vitaminas hidrossolúveis Os requisitos diários de riboflavina situam­‑se
entre 1,1 e 1,7  mg e estão relacionados com a
­Vitamina B1 ingestão energética.
A deficiência em vitamina B2 desenvolve­‑se
A vitamina B1 (tiamina) é uma vitamina essen‑ quando a dieta é inadequada e pode conduzir ao
cial no metabolismo dos hidratos de carbono. aparecimento de inflamação da garganta, estoma‑
A sua deficiência desenvolve­‑se quando a dieta tite, glossite, queilose, queratite, dermatite sebor‑
é inadequada e pode causar síndromas neuro‑ reica da face e lesões superficiais dos genitais.
musculares como o beribéri. A avitaminose B1 Anemia normocrómica normocítica e sintomas
que conduz ao “beribéri seco” caracteriza­‑se por oculares como prurido, sensação de queimadura,
neuropatia periférica, adinamia, parestesias, para‑ fotofobia e vascularização da córnea podem tam‑
lisias, perturbações psíquicas e bradicardia (qua‑ bém ocorrer.
dro clássico de patologia em países da Ásia); o O uso da riboflavina está indicado no trata‑
“beribéri húmido” é caracterizado pelo edema por mento e na prevenção das deficiências em ribo‑
cardiomiopatia. flavina. As deficiências em vitamina B2 ocorrem
A acentuada deficiência em vitamina B1 resulta
em graves síndromas neuromusculares como a associadas a deficiências de outras vitaminas usu‑
encefalopatia de Wernicke­‑Korsakoff, particular‑ almente por factores de mal absorção, alcoolismo
mente nos alcoólicos e em situações prolongadas ou deficiência proteica. Doses até 30  mg/dia têm
de fome ou de vómitos persistentes. sido recomendadas.
A terapêutica com riboflavina é indicada em
n COCARBOXILASE raros tipos de doenças metabólicas como a acidú‑
ria glutárica.
Ind.: No tratamento e prevenção das deficiências Estudos recentes apontam para alguns bene‑
em vitamina B1, em situações raras de doenças fícios na profilaxia da enxaqueca do adulto, com
metabólicas congénitas. Por via parentérica é re‑ altas doses de riboflavina (400 mg/dia).
comendada em situações de coma de etiologia
desconhecida, bem como na intoxicação alcoólica O seu uso terapêutico não está comprovado na
ou na síndrome de privação. Usada nalgumas for‑ acne, na síndrome do canal cárpico, na aplasia das
mas de nevrites e nevralgias. células vermelhas ou na metahemoglobinémia.
R. Adv.: Raramente ocorrem após administração Não existem no mercado português medica‑
oral. Por via parentérica podem surgir reacções de mentos contendo apenas vitamina B2; conforme
hipersensibilidade de grau ligeiro a moderado e, atrás se disse estas associações tão diversas tornam
ocasionalmente, choque anafiláctico. difícil a sua utilização dirigida a uma deficiência
Contra­‑Ind. e Prec.: História de alergia às prepara‑ específica. V. Associações de vitaminas (11.3.1.3.).
ções contendo tiamina. Consultar ainda 11.3.3. para os medicamentos que
Interac.: Não descritas. contêm vitaminas e sais minerais em associação.
 11.3. Vitaminas e sais minerais 395

­Vitamina B6 ­Vitamina PP
Piridoxina, piridoxal e piridoxamina são com‑ A nicotinamida ou vitamina PP intervém, sob
postos naturais, designados por vitamina B6, que a forma de dinucleotídeos (NAD e NADP), como
se encontram presentes na dieta normal, pelo que co­‑enzima em reacções de oxidação e redução, na
são raras as deficiências nesta vitamina. cadeia respiratória, na glicólise e na síntese lipí‑
A piridoxina é uma vitamina hidrossolúvel dica.
interveniente no metabolismo dos aminoácidos, A deficiência em vitamina PP desenvolve­‑se
quando a dieta é hipoproteica, pobre em tripto‑
dos hidratos de carbono e dos lípidos. A sua pre‑ fano, à base de cereais (sobretudo milho) e con‑
sença é também necessária à formação da hemo‑ duz a um quadro clássico de carência designado
globina. por pelagra. Este quadro manifesta­‑se por lesões
No adulto os requisitos diários de piridoxina na pele (hiperpigmentação e hiperqueratiniza‑
situam­‑se entre 1,5 e 2 mg e tendem a aumentar ção), especialmente nas áreas expostas, por diar‑
quando a ingestão proteica aumenta. reia e estado demencial.
A deficiência em piridoxina afecta o SNC na Situações clínicas semelhantes à pelagra podem
criança e, no adulto, conduz ao desenvolvimento desencadear­‑se, por deficiência secundária de vita‑
de nevrites periféricas. As situações de hipovitami‑ mina PP, nos alcoólicos crónicos ou na síndrome
nose podem ser de causa iatrogénica como, por de malabsorção.
exemplo, durante a terapêutica com isoniazida. ­Ácido pangâmico
A utilização inadequada de piridoxina observa­‑se
em certos erros genéticos do metabolismo. A designação de ácido pangâmico tem sido apli‑
O uso da piridoxina no tratamento da depres‑ cada a um conjunto diverso de substâncias, deriva‑
são e de outros sintomas associados com a sín‑ das do ácido glucónico. Alguns autores também o
drome pré­‑menstrual e o uso de contraceptivos designam por vitamina B15, mas não é conhecida
orais tem sido, em termos de eficácia, questio‑ qualquer justificação para a atribuição da desig‑
nado. nação de vitamina a estes compostos. Compostos
O pirrolidinocarboxilato de piridoxina (meta‑ contendo sais do ácido pangâmico têm sido pro‑
doxina) tem sido proposto para o tratamento das postos para o tratamento de dislipidemias e para
a promoção da oxigenação tecidual. No entanto,
hepatopatias, nomeadamente da alcoólica, sem não são conhecidos estudos que fundamentem
provas irrefutáveis da sua valia terapêutica. adequadamente tais indicações.
Os suplementos de vitamina B6 estão indi‑
cados no tratamento e prevenção das deficiên‑ n PANGAMATO DE CáLCIO
cias em vitamina B6, nas síndromas piridoxino­
‑dependentes, na anemia sideroblástica e como Orais sólidas ‑­ 200 mg­
suplemento durante a gravidez e aleitamento. ­PULSOR (MNSRM); Tecnimede
A sua administração prolongada e em grandes Comp. revest. ‑­ Blister ­‑ 40 unid; 0%
doses (2 g/dia) está associada ao desenvolvimento
de neuropatias periféricas graves. Podem ocorrer ­Vitamina C
interacções com a levodopa se administrada sem A vitamina C (ácido ascórbico) é uma vitamina
um inibidor da dopa descarboxilase. hidrossolúvel essencial à síntese do colagénio e de
Nas situações de deficiência geral os suplemen‑ material intercelular.
tos de vitamina B6 são administrados em dosagens No Homem a dieta alimentar é a fonte de ácido
até 150  mg/dia, em doses repartidas; na anemia ascórbico dada a nossa incapacidade de o sinte‑
sideroblástica idiopática até 400 mg/dia, em doses tizar.
repartidas. As deficiências em vitamina C são raras no
adulto, mas podem surgir em crianças, alcoólicos,
V­ itamina B12 (cianocobalamina) e ácido fumadores e idosos. Traduzem­‑se em fragilidade
fólico capilar, hemorragias dos pequenos vasos, peté‑
quias, gengivites, fracturas espontâneas e perda
A cianocobalamina e o ácido fólico são vita‑ de dentes. O único quadro clínico bem definido
de carência de vitamina C é o escorbuto.
minas do grupo B fundamentais para a síntese de Não está demonstrado que a ingestão de doses
ácidos nucleicos e para vários outros processos diárias de ácido ascórbico previna os resfriados
metabólicos. ou reduza a sua duração.
A deficiência nestas vitaminas conduz a situa‑
ções de anemia megaloblástica. A deficiência de n ÁCIDO ASCóRBICO
vitamina B12 causa degenerescência combinada Ind.: Na deficiências em vitamina C e como acidifi‑
subaguda da medula e neuropatias. cante urinário.
O importante papel que desempenham na R. Adv.: Em doses elevadas pode surgir diarreia,
terapêutica, como antianémicos, remete as suas obstrução gastrintestinal, esofagite, hemólise, hi‑
monografias para o subgrupo 4.1.2.. peroxalúria e IR.
396 Grupo 11 |  11.3. Vitaminas e sais minerais

Contra­‑Ind. e Prec.: Hemocromatose, talassemia, n ALFATOCOFEROL + PIRIDOXINA +


anemia sideroblástica, pré­‑existência de cálculos RETINOL
renais e doentes com deficiência em glucose­‑6­
‑fosfato desidrogenase (G­‑6­‑PD). Orais sólidas ‑­ 70 mg + 40 mg + 60 mg­
Interac.: Antiácidos com alumínio; ácido acetilsalicí‑ ­ESCLEROBION (MSRM); Merck
lico em doses elevadas; desferroxamina; estrogé‑ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 4,64 (e 0,232);
nios; aminoglicosideos e varfarina. 0%
A presença de ácido ascórbico interfere com Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 11,27
testes laboratoriais praticados no plasma, fezes (e 0,1878); 0%
ou urina que envolvam reacções de oxidação­
‑redução. n CIANOCOBALAMINA + PIRIDOXINA +
Posol.: Em situações de carência ligeira: [Adultos]: TIAMINA
100­‑500 mg/dia; [Crianças] ­‑30 a 60 mg/dia.
Na acidificação da urina: 3 a 12 g/dia, em doses Orais sólidas ‑­ 0.2 mg + 200 mg + 100 mg­
­NEUROBION (MSRM); Merck
repartidas cada 4 horas.
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 10,97
Na terapêutica do escorbuto: 100 mg, 3 vezes/dia (e 0,1828); 0%
durante 1 semana e 100 mg/dia até ao desapareci‑
mento dos sintomas. Parentéricas ­‑ Cianocobalamina 0.333  mg/ml +
Piridoxina, cloridrato 33.333  mg/ml + Tiamina,
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 100 mg/ml­ cloridrato 33.333 mg/ml­
­CEBIOLON (MSRM); Merck ­NEUROBION (MSRM); Merck
Gotas orais, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1  unid ­­‑ Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 6 unid ­­‑ 3 ml; e 5,2 (e 0,8667);
20 ml; e 1,02 (e 0,051); 37% 0%
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 1000 mg­ n COBAMAMIDA + COCARBOXILASE +
­CEBION (MNSRM); Merck PIRIDOXINA + RIBOFLAVINA
Granulado p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 10 unid; 0%
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ Cobamamida 120 µg
Orais sólidas ‑­ 500 mg­ + Cocarboxilase 200 mg + Fosfato de riboflavina e
­VITAMINAC RETARD (MNSRM); Confar sódio 200 mg + Piridoxal, fosfato 100 mg­
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0% ­STIMULEX (MNSRM); Cipan
Pó e solv. p. sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%
Orais sólidas ‑­ 1000 mg­
­C’NERGIL (MNSRM); Lab. Medinfar Orais sólidas ­‑ Cobamamida 0.006 mg + Cocarbo‑
Granulado ­‑ Saqueta ­‑ 10 unid; 0%­ xilase 10 mg + Fosfato de riboflavina e sódio 10 mg
­CECRISINA (MNSRM); Johnson & Johnson + Piridoxal, fosfato 5 mg­
Comp. efervescente ­‑ Tubo ­‑ 20 unid; 0%­ ­STIMULEX (MNSRM); Cipan
­REDOXON (MNSRM); Bayer Comp. revest. ‑­ Blister ­‑ 20 unid; 0%
Comp. efervescente ­‑ Recipiente para comprimi‑
dos ‑­ 20 unid; 0%­ n MULTIVITAMINAS
­VITAMINA C ALTER (MNSRM); Alter
Comp. efervescente ­‑ Recipiente para comprimi‑ Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ Biotina 0.2 mg/ml +
dos ‑­ 20 unid; e 2,63 (e 0,1315); 37%­ DL­‑Alfa tocoferol 15 mg/ml + Dexpantenol 10 mg/
­VITAMINA C ALTER (MNSRM); Alter ml + Ergocalciferol 900 U.I./ml + Fosfato de ribo‑
Comp. efervescente ­‑ Recipiente para comprimi‑ flavina e sódio 1.5 mg/ml + Nicotinamida 15 mg/ml
dos ‑­ 20 unid; e 2,63 (e 0,1315); 37%­ + Piridoxina, cloridrato 2 mg/ml + Retinol, palmi‑
­VITAMINA C ALTER (MNSRM); Alter tato 3000 U.I./ml + Tiamina, cloridrato 2 mg/ml +
Comp. efervescente ­‑ Recipiente para comprimi‑ Ácido ascórbico 80 mg/ml­
dos ‑­ 20 unid; e 2,63 (e 0,1315); 37% ­PROTOVIT N (MNSRM); Bayer
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ‑­­ 15 ml; 0%
­11.3.1.3. Associações de vitaminas n VITAMINAS DO COMPLEXO B
Todas as vitaminas hidrossolúveis são rapida‑ Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ Dexpantenol 0.6 mg/
mente metabolizadas e excretadas pela urina, não ml + Fosfato de riboflavina e sódio 0.4  mg/ml +
se acumulando no organismo. Só aparecem casos Nicotinamida 4  mg/ml + Piridoxina, cloridrato
de hipervitaminoses se forem utilizadas doses 0.4 mg/ml + Tiamina, cloridrato 1 mg/ml­
muito grandes. ­BECOZYME (MNSRM); Bayer
As doses excessivas de vitaminas lipossolúveis Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; 0%
(vitaminas A, D, E, e K) são potencialmente perigo‑
sas pelo risco de acumulação no organismo. n VITAMINAS DO COMPLEXO B + ÁCIDO
Não podemos deixar de referenciar que estas ASCóRBICO
associações pouco direccionadas para hipovitami‑
noses específicas são, na maioria dos casos, utili‑ Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ Cianocobalamina
zadas para prevenção. 0.25  mg + Nicotinamida 50  mg + Pantotenato
 11.3. Vitaminas e sais minerais 397

cálcico 10 mg + Piridoxina, cloridrato 5 mg + Ri‑ ­11.3.2. Sais minerais


boflavina 10 mg + Tiamina, nitrato 10 mg + Ácido
ascórbico 500 mg­ Este subcapítulo não apresenta, actualmente,
­BêCê CODILAB (MNSRM); Codilab uma referência ao selénio, que, sob a forma de sal
Pó p. sol. oral ‑­ Saqueta ­‑ 10 unid; 0% sódico, existe como medicamento. Não sendo da
Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20 unid; 0% competência do Prontuário Terapêutico a criação
de subcapítulos, apresentam­‑se de seguida algu‑
n VITAMINAS DO COMPLEXO B + ÁCIDO mas considerações e a respectiva monografia.
ASCóRBICO + BIOTINA Selénio
É um co­‑factor de várias enzimas. Reduz a taxa
Orais sólidas ­‑ Biotina 0.15 mg + Cianocobalami‑ de peroxidação dos lípidos.
na 0.01 mg + Nicotinamida 50 mg + Pantotenato A sua deficiência caracteriza­‑se pela redução
cálcico 25 mg + Piridoxina, cloridrato 10 mg + Ri‑ dos seus níveis no sangue, inibindo a resposta
boflavina 15 mg + Tiamina, nitrato 15 mg + Ácido imunológica, afectando a actividade de enzimas
ascórbico 500 mg­ hepáticas, podendo levar a danos hepáticos oca‑
­BECOZYME C (MNSRM); Bayer sionais, provocados por processos oxidativos ou
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0% químicos assim como a toxicidade induzida por
metais pesados como o mercúrio e o cádmio.
Estão descritas doenças por carência como a de
n VITAMINAS DO COMPLEXO B + ÁCIDO Keshan (cardiomiopatia endémica) e Kaschin­‑Beck
ASCóRBICO + COLECALCIFEROL +
(osteoartropatia endémica).
RETINOL
A carência aparece em casos de nutrição paren‑
térica prolongada e em dietas com restrição a este
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ Colecalciferol 400 oligoelemento essencial.
U.I./ml + Dexpantenol 4 mg/ml + Fosfato de ribo‑
flavina e sódio mg/ml + Nicotinamida 15 mg/ml + n SELENITO DE SóDIO
Piridoxina, cloridrato 2 mg/ml + Retinol, palmita‑
to 1000 U.I./ml + Tiamina, cloridrato 2 mg/ml + Ind.: Quando a deficiência não pode ser compensa‑
Ácido ascórbico 70 mg/ml­ da através da alimentação.
­DAGRAVIT 8 (MNSRM); Meda Pharma Contra­‑Ind. e Prec.: Selenose.
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 30 ml; 0% Interac.: Em soluções de perfusão o pH tem de ser
superior a 7 e não pode ser misturada com agen‑
tes redutores como, por exemplo, a vitamina C,
n VITAMINAS DO COMPLEXO B + ÁCIDO pois pode provocar precipitação.
ASCóRBICO + ERGOCALCIFEROL +
Posol.: 100 a 200 µg de selénio podendo a dose ser
RETINOL aumentada até 500 µg.
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ Cianocobalamina Parentéricas ­‑ 500 µg/10 ml­
0.0006 mg/ml + Ergocalciferol 0.002 mg/ml + Nico‑ ­SELENASE SOLUçãO INJECTáVEL 500 MICROGRA‑
tinamida 2 mg/ml + Piridoxina, cloridrato 0.2 mg/ MAS (MSRM); Biosyn (Alemanha)
ml + Retinol, palmitato 0.18 mg/ml + Riboflavina Sol. inj. ­‑ Frasco ­‑ 10  unid ­­‑ 10  ml; e 90,22
0.24 mg/ml + Tiamina, cloridrato 0.3 mg/ml + Áci‑ (e 9,022); 0%
do ascórbico 10 mg/ml­
­VI­‑DAILIN (MNSRM); Abbot ­11.3.2.1. Cálcio, magnésio e fósforo
Emul. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%
­11.3.2.1.1. Cálcio
n VITAMINAS DO COMPLEXO B + BIOTINA
Os suplementos de cálcio são usados em situa‑
Orais sólidas ­‑ Biotina 0.15 mg + Cianocobalami‑ ções de hipocalcemia e na prevenção e tratamento
na 0.01 mg + Nicotinamida 50 mg + Pantotenato de patologias resultantes de uma carência em
cálcico 25  mg + Piridoxina, cloridrato 10  mg + cálcio. A administração de suplementos de cálcio
Riboflavina 15 mg + Tiamina, nitrato 15 mg­ justifica­‑se em situações em que há um aumento
­BECOZYME FORTE (MNSRM); Bayer nas necessidades de cálcio (infância, gravidez, alei‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; 0% tamento), quando há deficiências na absorção de
cálcio (idosos) ou como medida parcial de tera‑
n VITAMINAS DO COMPLEXO B + pêutica na osteoporose.
GLUTAMINA As associações de sais de cálcio com vitamina D
são sobretudo usadas como parte da terapêutica
Nota: Monografia em elaboração. da osteoporose dado que a vitamina D favorece a
absorção do cálcio.
Orais sólidas ­‑ Cianocobalamina 0.05  mg + Glu‑ Os sais de cálcio são normalmente administra‑
tamina 200  mg + Piridoxina, cloridrato 1  mg + dos por via oral. Em situações mais graves, são
Riboflavina 1 mg + Tiamina, cloridrato 1 mg­ administrados por via parentérica (por via SC, IM
­FOSGLUTEN SUPER REFORçADO (MNSRM); Alter ou IV). A administração por via oral pode causar
Comp. ­‑ Blister ­‑ 80 unid; 0% perturbações gastrintestinais, nomeadamente irri‑
398 Grupo 11 |  11.3. Vitaminas e sais minerais

tação e obstipação. O cloreto de cálcio é consi‑ n ACETATO DE CáLCIO


derado como o mais irritante dos sais de cálcio
não sendo, por isso, normalmente utilizado por Orais sólidas ‑­ 660 mg­
via oral. A administração parentérica pode causar ­PHOSPHOSORB (MSRM); Fresenius Medical Care
desde irritação a necrose no local da injecção; Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 200  unid;
pode ainda ocorrer calcificação de tecidos moles. e 21,79 (e 0,109); 0%
A hipercalcemia pode surgir por uma admi‑
nistração exagerada de sais de cálcio. É mais fre‑
n CARBONATO DE CáLCIO
quente com a administração parentérica mas não Orais sólidas ‑­ 500 mg­
é de excluir a possibilidade de ocorrer por admi‑ ­CARBONATO DE CáLCIO SALUSIF (MSRM); Salusif
nistração oral. A probabilidade de ocorrer está Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 3,54 (e 0,059); 0%
aumentada em indivíduos com IR ou que tomem Cáps. ­‑ Blister ­‑ 100 unid; e 4,94 (e 0,0494); 0%­
vitamina D. ­CARBONATO DE CáLCIO SALUSIF (MSRM); Salusif
A hipercalcemia manifesta­‑se por anorexia, Comp. ­‑ Blister ‑­ 60 unid; e 3,54 (e 0,059); 0%
náuseas e vómitos, dor abdominal, obstipação, Comp. ­‑ Blister ­‑ 100 unid; e 4,94 (e 0,0494); 0%
fraqueza muscular, perturbações mentais, poli‑
dipsia, poliúria, nefrocalcinose, cálculos renais. Orais sólidas ‑­ 1250 mg­
Em situações mais graves podem surgir arritmias ­CALCIORAL (MSRM);
cardíacas e coma. Comp. p. mastigar ­‑ Frasco ­‑ 20  unid; e 2,62
Uma hipercalcemia grave pode ter várias cau‑ (e 0,131); 37%
sas mas é sempre uma situação de emergência Comp. p. mastigar ­‑ Frasco ‑­ 60  unid; e 6,68
médica. A hidratação do doente deve ser assegu‑ (e 0,1113); 37%
rada de imediato por via oral ou por via IV. Em Orais sólidas ‑­ 1500 mg­
situações mais graves deve recorrer­‑se a uma ­CALCITAB (MSRM); Italfarmaco
“expansão” do fluido extracelular com administra‑ Comp. p. mastigar ­‑ Frasco ‑­ 20  unid; e 2,99
ção IV de cloreto de sódio a 0,9% combinada com (e 0,1495); 37%
diuréticos da ansa para se aumentar a excreção Comp. p. mastigar ­‑ Frasco ­‑ 60  unid; e 7,75
renal de cálcio. Os diuréticos da família das tiazi‑ (e 0,1292); 37%­
das estão contra­‑indicados por causarem hipercal‑ ­NATECAL (MSRM); Italfarmaco
cemia. Se estas medidas se mostrarem ineficazes, Comp. p. mastigar ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 7,75
pode recorrer­‑se à administração de bifosfonatos (e 0,1292); 37%
(que inibem a mobilização de cálcio do tecido
ósseo), de corticosteróides (especialmente se a n CARBONATO DE CáLCIO +
hipercalcemia se deve a sarcoidose ou a intoxi‑ COLECALCIFEROL
cação por vitamina D). Como medida de recurso
pode recorrer­‑se a hemodiálise. Após a estabiliza‑ Orais sólidas ‑­ 1250 mg + 400 U.I.­
ção deve identificar­‑se a causa da hipercalcemia e ­IDEOS (MSRM); Lab. Innotech
avaliar as possibilidades de a tornear ou minorar, Comp. p. mastigar ­‑ Recipiente para comprimidos
mantendo sempre sob vigilância o estado de hidra‑ ­‑ 20 unid; e 3,55 (e 0,1775); 37%
tação do doente. Comp. p. mastigar ­‑ Recipiente para comprimidos
­‑ 60 unid; e 7,89 (e 0,1315); 37%
Ind.: Carência de cálcio, osteoporose (como comple‑ Orais sólidas ‑­ 1500 mg + 400 U.I.­
mento de outras terapêuticas; V. Subgrupo 9.6.). ­CáLCIO + VITAMINA D3 RATIOPHARM (MSRM);
R. Adv.: Por via oral pode causar perturbações gas‑ Ratiopharm
trintestinais, nomeadamente irritação e obsti‑ Comp. efervescente ­‑ Recipiente para comprimi‑
pação. Por via parentérica pode levar a irritação dos ­‑ 60 unid; e 7,38 (e 0,123); 37%­
no local de injecção; pode haver calcificação de ­CALCITAB D (MSRM); Italfarmaco
tecidos moles. Comp. p. mastigar ­‑ Frasco ­‑ 20  unid; e 3,55
Contra­‑Ind. e Prec.: IR, hipervitaminose D, sarcoi‑ (e 0,1775); 37%
dose; evitar extravasar durante a administração IV. Comp. p. mastigar ­‑ Frasco ­‑ 60  unid; e 7,89
Interac.: Com os digitálicos (potenciação do efeito (e 0,1315); 37%­
dos digitálicos com risco de manifestações tóxi‑ ­CALCIUM D SANDOZ (MSRM); Sandoz
cas); com fluoreto, fluorquinolonas, tetraciclinas Comp. efervescente ­‑ Recipiente para comprimi‑
(redução da absorção destes fármacos); com tiazi‑ dos ­‑ 20 unid; e 3,38 (e 0,169); 37%
das (inibição da excreção renal de cálcio com risco Comp. efervescente ­‑ Recipiente para comprimi‑
de hipercalcemia). dos ­‑ 60 unid; e 7,77 (e 0,1295); 37%­
­DENSICAL D (MSRM); Lab. Vitória
Posol.: Carência ligeira: administrar, por via oral, Comp. p. mastigar ­‑ Frasco ­‑ 20  unid; e 3,55
uma quantidade de sal de cálcio correspondente (e 0,1775); 37%
a 10 a 50 mmoles/dia, em doses divididas (400 mg Comp. p. mastigar ­‑ Frasco ­‑ 60  unid; e 7,89
a 2 g). (e 0,1315); 37%­
Carências graves: administrar, por via IV lenta, ­NATECAL D (MSRM); ITF
1 a 2 g (correspondente a 2,25 a 4,5 mmoles de Comp. p. mastigar ­‑ Frasco ­‑ 60  unid; e 8,39
cálcio) repetindo­‑a se necessário. (e 0,1398); 0%
 11.3. Vitaminas e sais minerais 399

n CARBONATO DE CáLCIO + resultar de uma dieta pobre em magnésio ou ser o


LACTOGLUCONATO DE CáLCIO resultado de perturbações na sua absorção intes‑
tinal. Pode também ser devida a uma perda exage‑
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 150 mg + 3405 mg­ rada pela urina ou pelas fezes, em caso de diarreia
­SANDOCAL (MNSRM); Sandoz
Pó p. sol. oral ‑­ Saqueta ­‑ 20 unid; 0% crónica, de quadros de alcoolismo ou resultar do
uso de alguns fármacos (diuréticos da família das
Orais sólidas ‑­ 875 mg + 1132 mg­ tiazidas e aminoglicosídeos).
­CALCIUM SANDOZ FORTE (MNSRM); Sandoz A hipomagnesemia geralmente ocorre asso‑
Comp. efervescente ­‑ Recipiente para comprimi‑ ciada a outras alterações electrolíticas (hipocal‑
dos ‑­ 20 unid; 0% cemia, hiponatremia e hipocalemia) pelo que é
difícil descrever como se manifesta. Parece ser
n FOSFATO TRICáLCICO + acompanhada de náuseas, vómitos, fraqueza mus‑
COLECALCIFEROL
cular e disfunções neuromusculares (por exem‑
plo, parestesias, tremores e cãibras) e cardíacas
Orais sólidas ‑­ 1565.243 mg + 125 U.I.­ (taquicardia e arritmias).
­CALCIUM WYETH (MSRM); Home Products Os sais de magnésio têm ainda outras possíveis
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,9 (e 0,1317); indicações. É proposta também a sua utilização em
37%
situações de anestesia (para prevenir alterações
n GLUCONATO DE CáLCIO + hemodinâmicas associadas com a intubação), no
HIDROGENOFOSFATO DE CáLCIO + tratamento ou prevenção de arritmias, no trata‑
COLECALCIFEROL mento da eclampsia ou pré­‑eclampsia, na preven‑
ção do parto prematuro e em doenças obstrutivas
Orais sólidas ‑­ 250 mg + 250 mg + 100 U.I.­ respiratórias.
­DAGRAVIT D CALCIUM (MNSRM); Meda Pharma Os sais de magnésio não são bem absorvidos
Comp. p. mastigar ­‑ Frasco ­‑ 20 unid; 0% por via oral, razão que justifica o uso de sais de
magnésio para acção local como laxantes. O mag‑
n HIDROGENOFOSFATO DE CáLCIO +
COLECALCIFEROL nésio é excretado pelos rins podendo também
ocorrer uma considerável eliminação através das
Orais sólidas ‑­ 600 mg + 500 U.I.­ secreções gastrintestinais.
­DECALCIT (MSRM); J. Neves Os sais de magnésio podem ser administrados
Comp. p. mastigar ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 3,25 por via oral para o tratamento de carência de
(e 0,1625); 37% magnésio crónica ou assintomática. Em situações
Comp. p. mastigar ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 8,29 menos complexas, a dose recomendada é de 50
(e 0,1382); 37% mmoles/dia.
Orais sólidas ‑­ 600 mg/g + 750 U.I./g­
­ ECALCIT (MSRM); J. Neves
D Ind.: Carência de magnésio. V. Introdução 11.3.2.1..
Pó oral ­‑ Caixa ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; e 5,47 (e 0,0547); R. Adv.: Diarreia.
37% Contra­‑Ind. e Prec.: IR grave.
Interac.: Sais orais de magnésio podem diminuir a
n HIDROXIAPATITE absorção de bifosfosfonatos pelo que devem ser
tomados com horas de intervalo.
Orais sólidas ‑­ 200 mg­ Posol.: Carência ligeira: administrar, por via oral,
­OSSOPAN (MSRM); Pierre Fabre Médicament uma quantidade de sal de magnésio correspon‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 9,98
(e 0,1663); 0% dente a 50 mmoles/dia. Em doentes que não to‑
lerem os sais de magnésio ou com limitações na
n PIDOLATO DE CáLCIO + absorção, deve recorrer­‑se à administração paren‑
COLECALCIFEROL térica, por via IV ou IM.
Carências agudas e sintomáticas: pode ser
Orais sólidas ‑­ 600 mg + 4 mg­ necessário o recurso imediato à administração
­PAUSEDAL (MSRM); Alter IV, com monitorização da magnesemia. Nestas
Granulado efervescente ­‑ Saqueta ­‑ 20 unid; e 5 situações, a dose recomendada é, no primeiro
(e 0,25); 0% dia, 35 a 75 mmoles por infusão IV lenta em
Granulado efervescente ­‑ Saqueta ­‑ 60 unid; e 14 glucose a 5%, seguindo­‑se 25 mmoles/dia nos
(e 0,2333); 0%
dias seguintes.

­11.3.2.1.2. Magnésio n ASPARTATO DE MAGNéSIO

Os suplementos de magnésio são usados em Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 1229.6 mg­


situações de hipomagnesemia e na prevenção ­MAGNESIOCARD (MSRM); Tecnimede
e tratamento de patologias resultantes de uma Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20 unid; e 5,2 (e 0,26);
carência em magnésio. A hipomagnesemia pode 37%
400 Grupo 11 |  11.3. Vitaminas e sais minerais

n ASPARTATO DE MAGNéSIO + ASPARTATO períodos ou em regiões em que se prevê maior


DE POTáSSIO ingestão de água poder­‑se­‑á usar concentrações
menores). Na fluoretação do “sal de cozinha” a
Orais sólidas ‑­ 250 mg + 250 mg­ concentração recomendada é de 200  mg de flu‑
­MIOSTENIL (MSRM); Bial oreto por kg.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 7,6 (e 0,1267); 0% Na administração de suplementos de flúor sob
a forma de comprimidos ou solução, é necessá‑
n CLORETO DE MAGNéSIO rio ponderar as contribuições das outras fontes
de flúor. Em geral não devem ser administrados
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 1028.4 mg/10 ml­ quando o teor em fluoretos na água de consumo
­MAGNORAL (MSRM); Lab. Medinfar for superior a 0,7 ppml.
Sol. oral ­‑ Ampola ­‑ 20  unid ­­‑ 10  ml; e 6,88 A administração de flúor sob a forma de den‑
(e 0,344); 37% tífricos, elixires ou de vernizes é uma alternativa
que só pode ser utilizada após a erupção dos den‑
n LACTATO DE MAGNéSIO tes e tendo sempre presente os riscos que podem
resultar de uma ingestão acidental, por degluti‑
Orais sólidas ‑­ 500 mg­ ção, destes produtos.
­MAGNESPASMIL (MNSRM); Grünenthal O fluoreto de sódio tem também sido usado
Comp. ­‑ Blister ­‑ 180 unid; 0% para aumentar a densidade óssea em caso de oste‑
oporose (40 mg/dia).
n PIDOLATO DE MAGNéSIO
Ind.: Carência de flúor e prevenção de cáries den‑
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 1500 mg/10 ml­ tárias.
­MAGNESONA (MSRM); Lab. Vitória R. Adv.: Só em doses muito elevadas, pelo seu efeito
Sol. oral ­‑ Ampola ­‑ 20  unid ­­‑ 10  ml; e 5,47 corrosivo.
(e 0,2735); 37% Contra­‑Ind. e Prec.: Havendo concentrações na
água de consumo superiores a 0,7 ppm, não de‑
­11.3.2.1.3. Fósforo vem ser administrados suplementos.
Interac.: Sais de cálcio e magnésio diminuem a ab‑
Os suplementos de fósforo (sob a forma de sorção.
fosfatos) são usados por via oral em situações de Posol.: Teor de fluoretos < 0,3 ppm: [Crianças]
hipofosfatémia e em situações resultantes de uma ­‑ 6 meses a 2 anos: 0,55 mg/dia; 2­‑4 anos: 1 mg/
carência em fosfatos, nomeadamente em casos de
raquitismo, de alcoolismo, de acidose diabética dia; > 4 anos: 2,2 mg/dia.
ou de administração prolongada de compostos O fluoreto de sódio tem também sido usado para
contendo alumínio. São recomendadas doses até aumentar a densidade óssea em caso de osteopo‑
100 mmoles/dia. A principal reacção adversa é o rose (40 mg/dia).
aparecimento de diarreia. Este efeito sobre a moti‑ Teor de fluoretos entre 0,3 ppm e 0,07 ppm: meta‑
lidade intestinal constitui a base para a utilização de das doses referidas anteriormente.
de fosfatos como laxantes. É importante ponderar outras fontes de flúor da
Os fosfatos podem ser também usados por via alimentação.
IV, em doses máximas na ordem das 9 mmoles de
12 em 12 horas. n FLUORETO DE SóDIO
Devido à incompatibilidade entre fosfatos e cál‑
cio, a utilização de fosfatos em altas doses pode Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 2.52 mg/ml­
levar à formação de depósitos ectópicos de fos‑ ­ZYMAFLUOR (MNSRM);
fato de cálcio. Em caso de hiperfosfatemia pode Gotas orais, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1  unid ­­‑
recorrer­‑se à administração de antiácidos com sais 20 ml; 0%
de alumínio ou de cálcio. Os sais de alumínio são
os recomendados em caso de IR ou em caso de Orais sólidas ‑­ 0.55 mg­
hipercalcemia ou hipercalciúria. ­ZYMAFLUOR (MNSRM);
Comp. ­‑ Frasco ­‑ 200 unid; 0%
­11.3.2.2. Flúor Orais sólidas ‑­ 2.2 mg­
­ZYMAFLUOR (MNSRM);
O flúor é habitualmente administrado sob a forma Comp. ­‑ Frasco ­‑ 250 unid; 0%
de fluoreto de sódio. É utilizado como comple‑
mento da higiene oral, para a prevenção das cáries
dentárias. Parece aumentar a resistência do esmalte ­11.3.2.3. Potássio
aos ácidos e, também, promover a remineralização e/
ou inibir a formação de ácidos de origem microbiana Os sais de potássio são usados para a prevenção
que são agressivos para o esmalte. e tratamento da depleção de potássio e/ou hipoca‑
O fluoreto de sódio pode ser administrado liemia, e na prevenção da hipocaliemia causada pela
através da fluoretação das águas de consumo ou administração prolongada de diuréticos espoliadores
do “sal de cozinha”, ou através de suplementos de potássio. O potássio é abundante na maioria dos
administrados por via oral. Na fluoretação das vegetais e dos frutos pelo que, na maioria dos casos,
águas a concentração recomendada é entre 0,6 e uma dieta equilibrada pode ser suficiente para preve‑
1,2 ppm de acordo com o consumo previsível (em nir a hipocaliemia.
 11.3. Vitaminas e sais minerais 401

A toma de sais de potássio em excesso pode causar do que o hidrogenocarbonato, sendo preferível nas
hipercaliemia, que se manifesta por parestesias das soluções usadas em climas quentes e húmidos. As
extremidades, fraqueza ou paralisia muscular, arrit‑ formulações que utilizam hidratos de carbono mais
mias e risco de paragem cardíaca, e alterações neuroló‑ complexos (como soluções à base de cereais) têm
gicas centrais. O risco de surgir hipercaliemia é maior sido propostas, alegadamente por apresentarem uma
nos insuficientes renais ou quando se associam os sais eficácia superior às das formulações que contêm ape‑
de potássio a fármacos poupadores de potássio ou a nas glucose. A existirem estas diferenças elas não têm
inibidores da enzima de conversão da angiotensina. relevância clínica e o sucesso da hidratação será mais
Os sais de potássio por via oral podem causar diver‑ ditado pela disponibilidade destes medicamentos e
sas reacções gastrintestinais (náuseas, vómitos, cólicas não por estas pequenas alterações na formulação ou
intestinais e ulceração gástrica). A incidência destas na composição.
reacções pode ser diminuída com o uso de formas
efervescentes, de formas de cedência prolongada e se Ind.: Profilaxia da desidratação.
as tomas se fizerem durante ou após as refeições. R. Adv.: Se rapidamente administradas podem pro‑
vocar vómito.
Ind.: Prevenção e tratamento da carência de potássio Contra­‑Ind. e Prec.: Em casos de oclusão intestinal,
e/ou hipocaliemia (causada ou não por diuréticos insuficientes renais graves, vómitos intensos não
espoliadores de potássio). controlados. Nestes casos é obrigatório o recurso
R. Adv.: A toma em excesso pode provocar hipercali‑ à hidratação por via parentérica.
émia (V. acima), reacções gastrintestinais. Posol.: A posologia das soluções de hidratação oral
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipercaliemia, IR grave. varia de acordo com o peso do doente e da gravi‑
Interac.: Diuréticos poupadores de potássio, ciclos‑ dade da diarreia.
porina. [Adultos] ­‑ Dissolver o conteúodo da carteira em
Posol.: Prevenção da hipocaliemia: 1.200 mg de clo‑ 200 a 400 ml e tomar após cada dejecção.
reto de potássio. [Crianças] ­‑ Dissolver o conteúodo da carteira em
Tratamento da hipocaliemia deve ser propor‑ 200 ml e tomar após cada dejecção.
cional, com monitorização da concentração [Lactentes] ­‑ até 1,5 vezes o volume de cada re‑
plasmática. feição.
Nota: V. Subgrupo (12.1.).
n CLORETO DE POTáSSIO
n BICARBONATO DE SóDIO + CLORETO
Orais sólidas ‑­ 600 mg­ DE POTáSSIO + CLORETO DE SóDIO +
­CLORETO DE POTáSSIO RETARD ZYMA (MSRM); GLUCOSE
Comp. libert. prolong. ­‑ Blister ­‑ 40 unid; e 1,83
(e 0,0458); 37% Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ Bicarbonato de sódio
500 mg + Cloreto de potássio 300 mg + Cloreto de
­11.3.2.4. Associação de sais para re­ sódio 700 mg + Glucose 4000 mg­
‑hidratação oral ­REDRATE (MNSRM); Sanofi Aventis
Pó p. sol. oral ‑­ Saqueta ­‑ 20 unid; 0%
Os sais de hidratação oral são uma ferramenta
terapêutica importantíssima na profilaxia da desi‑ n ELECTRóLITOS + GLUCOSE
dratação causada por diarreias agudas, sendo con‑
siderados como dos medicamentos que mais vidas Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ Cloreto de potás‑
têm salvo. Possuem na sua composição três compo‑ sio 300 mg + Cloreto de sódio 470 mg + Glucose
nentes fundamentais: electrólitos (cloreto de sódio 3560  mg + Hidrogenocitrato dissódico hidratado
e cloreto de potássio), glucose e hidrogenocarbo‑ 530 mg­
nato. A função da glucose é a de favorecer a absorção ­DIORALYTE (SABOR GROSELHA) (MNSRM); Korangi
dos electrólitos a nível intestinal; a do hidrogeno‑ Pó p. sol. oral ‑­ Saqueta ­‑ 20 unid; 0%­
carbonato é a de prevenir a acidose metabólica. ­DIORALYTE (SABOR LIMãO) (MNSRM); Korangi
São preparações extemporâneas que devem Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid; e 5,27
ser preparadas em água potável e à temperatura (e 0,2635); 37%
ambiente. Uma vez preparadas, as soluções devem
ser mantidas num local fresco e rejeitadas 24 horas 1­ 1.3.3. Associações de vitaminas com sais
após a sua preparação. Quando for necessário usar minerais
água fervida (quando destinadas a crianças ou na
falta de água potável), esta deve ser fervida e arrefe‑ Além dos sais minerais referidos nos pontos
cida antes da preparação. anteriores, existe um conjunto de outras substân‑
A composição das soluções de hidratação oral cias inorgânicas, presentes em pequenas quantida‑
pode variar consideravelmente. As diferenças maio‑ des nos tecidos e que são necessárias em diversos
res são a nível do teor em cloreto de sódio, na processos metabólicos. Estas substâncias são por
presença de hidratos de carbono mais complexos ou vezes designadas por micronutrientes. Incluem,
na presença de citrato em substituição do hidroge‑ entre outros, o cobalto, o cobre, o ferro, o iodo,
nocarbonato. Os teores em cloreto de sódio podem o manganésio e o selénio. O ferro participa no
variar entre os 50 e os 90 mmol/litro, havendo a transporte e acumulação muscular de oxigénio; o
convicção de que as de teor mais elevado devem iodo é necessário para a síntese das hormonas da
ser usadas nas diarreias mais intensas. A opção pelo tiróide; os outros micronutrientes participam como
citrato é justificada por ter uma estabilidade melhor co­‑factores enzimáticos.
402 Grupo 11 |  11.3. Vitaminas e sais minerais

Embora estejam descritos síndromas resultantes + Hidrogenofosfato de cálcio anidro 100 mg + Ni‑
da carência de alguns desses micronutrientes, só em cotinamida 100 mg + Pantotenato cálcico 20 mg +
casos de carências dietéticas graves ou de solicitações Piridoxina, cloridrato 5 mg + Riboflavina 15 mg +
metabólicas muito aumentadas (como por exemplo Tiamina, cloridrato 15 mg + Zinco, sulfato 100 mg
na gravidez) é que se justifica o recurso a suplemen‑ + Ácido ascórbico 600 mg + Ácido fólico 0.4 mg­
tos desses micronutrientes. ­VARIMINE STRESS (TUTTI­‑FRUTTI) (MSRM); Lab.
As formulações contendo ferro são apresentadas Atral
dentro do âmbito dos antianémicos (V. Subgrupo Pó p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid; e 5,87
4.1.1.). Os outros micronutrientes encontram­‑se (e 0,2935); 0%
geralmente em associações contendo, também,
outros sais minerais e vitaminas. Orais sólidas ­‑ Carbonato de cálcio 346.875 mg +
Estas associações, por vezes muito complexas, Cianocobalamina 0.006  mg + Colecalciferol 400
escapam à sua descrição sistemática. Como suple‑ U.I. + DL­‑ Alfa­‑tocoferol, acetato 60 mg + Fumara‑
mentos, poderá justificar­‑se o seu emprego profi‑ to ferroso 54.761 mg + Magnésio, óxido 165.782 mg
láctico de carências, em situações de aumento das + Nicotinamida 20  mg + Piridoxina, cloridrato
necessidades vitamínicas e minerais (gravidez, aleita‑ 2.43  mg + Potássio, iodeto 0.588  mg + Retinol
mento, prática desportiva intensa) ou de deficiente 5000 U.I. + Riboflavina 1.7 mg + Tiamina, nitrato
aporte ou absorção (idosos, dietas desequilibrado‑ 1.456 mg + Ácido ascórbico 60 mg + Ácido fólico
ras, alcoolismo, má absorção, diarreia crónica, etc.). 0.4 mg­
As associações de sais de cálcio com vitamina D ­PRENATAL (MNSRM); Teofarma (Itália)
são sobretudo usadas como parte da terapêutica da Comp. revest. ‑­ Frasco ­‑ 60 unid; 0%
osteoporose (V. Subgrupo 11.3.2.1.1.) dado que a
vitamina D favorece a absorção do cálcio. Orais sólidas ­‑ Cianocobalamina 0.002  mg + Co‑
bre, sulfato 1 mg + Ergocalciferol 60 U.I. + Fosfato
n MULTIVITAMINAS + SAIS MINERAIS dicálcico di­‑hidratado 100 mg + Magnésio, sulfato
hepta­‑hidratado 1.5 mg + Manganésio, sulfato tetra­
‑hidratado 1 mg + Nicotinamida 20 mg + Pantote‑
Mistas ­‑ Frasco: Cobre, sulfato 0.1 mg/ml + DL­‑ Alfa­ nato cálcico 2.5 mg + Piridoxina, cloridrato 0.5 mg
‑tocoferol, acetato 0.4  mg/ml + Ergocalciferol 150 + Retinol, acetato 1.6 mg + Riboflavina 2.5 mg +
U.I./ml + Glicerofosfato de cálcio 4 mg/ml + Glice‑ Sódio, molibdato 0.2 mg + Tiamina, nitrato 2.5 mg
rofosfato de manganésio 0.35 mg/ml + Glicerofos‑ + Zinco, sulfato hepta­‑hidratado 0.2 mg + Ácido as‑
fato de potássio 1 mg/ml + Glicerofosfato de sódio córbico 50 mg + Ácido fólico 1 mg­
4 mg/ml + Retinol, palmitato 750 U.I./ml + Sulfato ­VARIMINE (MNSRM); Lab. Atral
ferroso 2 mg/ml + Sódio, molibdato 0.04 mg/ml; Sa‑ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 100 unid; 0%
queta: Cianocobalamina 0.0005  mg/ml + Fosfato
de riboflavina e sódio 0.2  mg/ml + Nicotinamida Orais sólidas ­‑ Alfa­‑tocoferol, acetato 30 U.I. + Bio‑
1 mg/ml + Pantotenato cálcico 0.3 mg/ml + Pirido‑ tina 0.045 mg + Cianocobalamina 0.012 mg + Fos‑
xina, cloridrato 0.16 mg/ml + Tiamina, cloridrato fato dicálcico di­‑hidratado 100 mg + Nicotinamida
0.5 mg/ml + Ácido ascórbico 10 mg/ml­ 100 mg + Pantotenato cálcico 20 mg + Piridoxina,
­VARIMINE (MNSRM); Lab. Atral cloridrato 5 mg + Riboflavina 15 mg + Tiamina,
Sol. oral + Pó p. sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml nitrato 15 mg + Zinco, sulfato 100 mg + Ácido as‑
(+ Saqueta ‑­ 1 unidade(s)); 0% córbico 600 mg + Ácido fólico 0.4 mg­
­VARIMINE STRESS (MNSRM); Lab. Atral
Orais sólidas ­‑ Alfa­‑tocoferol, acetato 3.03  mg + Comp. revest. ‑­ Blister ­‑ 20 unid; 0%
Amónio, molibdato tetra­‑hidratado 0.094  mg +
Biotina 0.0125 mg + Cianocobalamina 0.0005 mg n PIRIDOXINA + SAIS MINERAIS E OUTRAS
+ Cloreto de potássio 9.58  mg + Cobre, sulfato ASSOCIAçõES
1.25  mg + Colecalciferol 100 U.I. + Hidrogeno‑
fosfato de cálcio anidro 250 mg + Magnésio, óxi‑ Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ Citrato de potássio
do pesado 8.33 mg + Manganésio (II), pirofosfato 0.46 mg/ml + Citrato de sódio 9.7 mg/ml + Cálcio,
penta­‑hidratado 1.546 mg + Nicotinamida 10 mg citrato 0.28  mg/ml + Magnésio, citrato 0.085  mg/
+ Níquel 0.05 mg + Pantotenato cálcico 1.5 mg + ml + Pirglutargina 200 mg/ml + Piridoxina, clori‑
Piridoxina, cloridrato 0.5  mg + Retinol, acetato drato 5 mg/ml + Taurina 10 mg/ml + Ácido cítrico
1500 U.I. + Riboflavina 1.5  mg + Sulfato ferroso mono­‑hidratado 40 mg/ml­
17 mg + Sódio, fluoreto 0.111 mg + Tiamina, ni‑ ­DETOXERGON (MNSRM); Baldacci
trato 4.545 mg + Zinco, óxido 0.625 mg + Ácido Sol. oral ­‑ Ampola ‑­ 20 unid ­­‑ 10 ml; 0%
aminobenzóico 2 mg + Ácido ascórbico 0.18 mg +
Ácido ascórbico 20 mg­ n VITAMINAS DO COMPLEXO B + CáLCIO
­DAGRAVIT TOTAL 30 (MNSRM); Meda Pharma
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; 0% Orais sólidas ­‑ Biotina 0.025 mg + Cianocobalami‑
na 0.001 mg + Nicotinamida 25 mg + Pantotenato
n MULTIVITAMINAS + SAIS MINERAIS + cálcico 25 mg + Piridoxina, cloridrato 5 mg + Ri‑
ÁCIDO FóLICO boflavina 15 mg + Tiamina, cloridrato 15 mg­
­DAGRAVIT B COMPLEX FORTE (MNSRM); Meda
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ Alfatocoferol 30 U.I. Pharma
+ Biotina 0.045 mg + Cianocobalamina 0.012 mg Comp. revest. ‑­ Blister ­‑ 30 unid; 0%
Correctivos

12
A maioria dos fármacos incluídos neste grupo
apresenta­‑se sob a forma de soluções estéreis,
tendo por objectivo a correcção do equilibrio
hidro­‑electrolítico ao fornecer água para hidrata‑ da Volémia e
ção e electrólitos, de modo a corrigir as alterações
da volémia e restabelecer o equilíbrio osmótico ou das Alterações
o equilíbrio ácido­‑base. Os principais iões envolvi‑
dos no equilíbrio hidroelectrolítico e no equilíbrio
Electrolíticas
ácido­‑base são o sódio, o cloro, o bicarbonato e o
potássio. O cálcio, o fosfato e o magnésio desem‑
penham um papel central na formação do tecido Correctivos da Volémia
e das Alterações Electrolíticas
ósseo para além de participarem em numerosos
processos metabólicos e fisiológicos. Algumas  12.1. Correctivos do equilíbrio ácido­‑base
soluções electrolíticas contêm um hidrato de car‑ ­12.1.1. Acidificantes
bono como fonte de calorias, sendo a glucose o ­12.1.2. Alcalinizantes
monossacarido mais utilizado. Algumas soluções
electrolíticas contêm também precursores do  12.2. Correctivos das alterações
bicarbonato (acetato, citrato ou lactato), actuando hidroelectrolíticas
como agentes alcalinizantes. ­ 12.2.1. Cálcio
As soluções parentéricas são frequentemente ­12.2.2. Fósforo
usadas como veículo ao qual se adicionam medi‑ ­12.2.3. Magnésio
camentos injectáveis (por ex: citostáticos), para ­12.2.4. Potássio
perfusão IV lenta. É indispensável conhecer as ­12.2.5. Sódio
incompatibilidades físicas e químicas eventual‑ ­12.2.6. Zinco
mente existentes, antes de se proceder a este tipo ­12.2.7. Glucose
de administração. Para todas as soluções, é indis‑ ­12.2.8. Outros
pensável observar cuidados de assépsia e antissép‑
sia, aquando da sua administração.  12.3. Soluções para diálise peritoneal
O sódio é o principal catião do compartimento ­ 12.3.1. Soluções isotónicas
­12.3.2. Soluções hipertónicas
extracelular e o cloro o principal anião. O teor
em sódio determina, normalmente, o volume do  12.4. Soluções para hemodiálise
fluido extracelular. O cloreto de sódio desempe‑
nha um papel importantíssimo na regulação da  12.5. Soluções para hemofiltração
osmolalidade plasmática, equilíbrio ácido­‑base e
potencial das membranas celulares. As soluções  12.6. Substitutos do plasma e das
de cloreto de sódio ou soluções salinas cuja con‑ fracções proteicas do plasma
centração é de 0,9% são isotónicas e vulgarmente  12.7. Medicamentos captadores de iões
designadas por soro fisiológico; por via IV podem ­12.7.1. Fixadores de Fósforo
ser administradas em veia periférica. A sua utili‑ ­12.7.2. Resinas permutadoras de catiões
dade terapêutica é, aliás, bem reconhecida quando
administradas por quaisquer vias ­‑ as feridas
expostas como as queimaduras ou as úlceras res‑
pondem bem à irrigação com soro fisiológico; as IV. Os sais de potássio devem ser administrados
soluções oftálmicas de soro fisiológico permitem com precaução a doentes com doença cardíaca,
o alívio temporário do edema da córnea e as gotas doentes com patologias associadas a hipercaliemia
nasais de soro fisiológico fluidificam as secreções ­‑ IR, insuficiência suprarrenal, desidratação aguda,
e aliviam os sintomas da congestão nasal. O clo‑ queimaduras graves e/ou doentes medicados com
reto de sódio é o principal sal de sódio usado
como fonte de iões sódio. Os principais efeitos fármacos susceptíveis de induzir hipercaliemia,
adversos devido ao sódio serão, logicamente, como os diuréticos poupadores do potássio, ini‑
alterações hidroelectolíticas por excesso de sódio; bidores da enzima de conversão da angiotensina
a elevação da osmolalidade plasmática (hiperna‑ ou antagonistas da angiotensia II e ciclosporina.
tremia) raramente ocorre com a administração de A monitorização frequente do ionograma e ECG é
doses terapêuticas de cloreto de sódio. O cloreto recomendada.
de sódio deverá ser administrado com precaução A glucose é um substrato metabólico e fonte
a doentes com patologias associadas à retenção de preferencial de hidratos de carbono sendo utili‑
sódio, incluindo HTA, IC, edemas ou IR. zada na prática clínica como fonte de calorias e
O potássio é o principal catião intracelular de água para re­‑hidratação. A administração de
sendo essencial em variadíssimos processos glucose pode reduzir as perdas de proteínas e de
metabólicos e fisiológicos, nomeadamente na azoto, promove a síntese do glicogénio e permite
condução do influxo nervoso, contracção muscu‑ prevenir a cetose, se administrada em quantida‑
lar e equilíbrio ácido­‑base. Os principais efeitos des suficientes. Quando administrada por via IV
adversos associados à administração excessiva pode induzir diurese, dependendo do volume
de potássio são: hipercaliemia, especialmente administrado e da situação clínica do doente. As
em doentes com IR, sendo particularmente rele‑ soluções de glucose de concentração igual a 5%
vante a toxicidade cardíaca após administração são isotónicas e podem ser administradas em veia
404 Grupo 12 |  12.1. Correctivos do equilíbrio ácido­‑base

periférica. As soluções de concentração superior ­12.2.3. Magnésio


a 5% são utilizadas para fornecer calorias num
pequeno volume de água e corrigir as concen‑ n CLORETO DE MAGNéSIO
trações plasmáticas de glucose no tratamento da
hipoglicemia de qualquer etiologia; devem ser V. Subgrupo (11.3.2.1.2.).
administradas em veia central, embora soluções a
10% possam ser administradas em veia periférica; ­12.2.4. Potássio
soluções a 50% têm sido utilizadas como agentes
esclerosantes. n CLORETO DE POTáSSIO
A concentração das soluções de electrólitos
expressa­‑se habitualmente em mmol/l ou mEq/l. V. Subgrupo (11.3.2.3.).
As soluções de electrólitos, administradas por IV,
são indispensáveis ao tratamento de muitas situa‑ ­12.2.5. Sódio
ções clínicas agudas em meio hospitalar. Existem
disponíveis numerosas soluções electrolíticas de n CLORETO DE SóDIO
composição qualitativa e quantitativa distinta; a Ind.: Correcções dos desequilíbrios hidroelectrolíti‑
sua selecção é feita de acordo com o tipo e grau cos e ácido­‑base, re­‑hidratação, após vómito e/ou
da alteração hidroelectrolítica e/ou ácido­‑base que diarreia de qualquer etiologia. Tratamento e pre‑
se pretende corrigir; a sua administração deve venção da intoxicação hídrica. Irrigação de feridas
realizar­‑se sempre segundo técnica rigorosa de expostas como queimaduras ou úlceras. Irrigação
modo a evitar a contaminação e extravasamento. de feridas operatórias. Alívio sintomático do ede‑
Em ambulatório são largamente utilizadas formu‑ ma da córnea (soluções oftálmicas). Alívio sinto‑
lações que se apresentam sob a forma de pó para mático da congestão nasal. Lavagem vesical. Veí‑
reconstituição com água e administração por via culo para adição de medicamentos compatíveis.
oral; permitem uma re­‑hidratação oral particular‑ R. Adv.: Hipernatremia e retenção hídrica, podendo
mente útil em pediatria, no tratamento de diar‑ agravar situações de ICC e provocar edema pul‑
reias agudas de qualquer etiologia (V. Subgrupo monar agudo.
11.3.2.4.). Contra­‑Ind. e Prec.: Hipernatremia ou retenção
Neste grupo não são mencionados numerosos hídrica. Doentes com HTA, ICC, disfunção renal,
subgrupos constantes da classificação farmacotera‑ hipoproteinemia, cirrose hepática, obstrução das
pêutica, uma vez que estes, na sua maioria, dizem vias urinárias. Doentes medicados com fármacos
respeito a medicamentos usados em ambiente que induzem retenção de sódio.
hospitalar. Restringimo­‑nos, pois, à apresentação Interac.: Não significativas.
dos que se encontram, neste momento, disponí‑ Posol.: [Adultos] ­‑ Via IV: Posologia individualizada
veis nas Farmácias Comunitárias. de acordo com valores laboratoriais e avaliação
clínica do doente; em média as necessidades diá‑
rias são repostas com a administração de 1 litro de
 12.1. Correctivos do equilíbrio ácido­ cloreto de sódio a 0,9% (154 mEq de sódio e 154
‑base mEq de cloro); 2 a 3 litros de cloreto de sódio a
0,9% perfundidos em 2 a 3 horas nas situações de
deplecção grave.
­12.1.1. Acidificantes
Parentéricas ‑­ 4.5 mg/ml­
Este subgrupo não possui medicamentos no ­CLORETO DE SóDIO 0,45% BRAUN (MSRM); B.
âmbito do Prontuário. Braun Medical
Sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 10 unid ­­‑ 500 ml;
­12.1.2. Alcalinizantes e 3,62 (e 0,0007); 0%

Este subgrupo não possui medicamentos no Parentéricas ‑­ 9 mg/ml­


âmbito do Prontuário. ­CLORETO DE SóDIO 0,9% LABESFAL (MSRM); La‑
besfal
Sol. inj. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 100 ml; e 1,97
(e 0,0197); 0%­
 12.2. Correctivos das alterações hidro- ­SORO FISIOLóGICO (MSRM); Fresenius Kabi
electrolíticas Sol. p. perfusão ­‑ Frasco ­‑ 10  unid ­­‑ 1000 ml;
e 3,51 (e 0,0004); 0%
­12.2.1. Cálcio Sol. p. perfusão ­‑ Frasco ­‑ 20 unid ­­‑ 500 ml; e 1,87
(e 0,0002); 37%­
n CLORETO DE CáLCIO ­SORO FISIOLóGICO B.BRAUN (MSRM); B. Braun
Medical
V. Subgrupo (11.3.2.1.1.). Sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml;
e 0,22 (e 0,044); 0%
­12.2.2. Fósforo Sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml;
e 0,4 (e 0,04); 0%
Este subgrupo não possui medicamentos no Sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 1 unid ­­‑ 20 ml;
âmbito do Prontuário. e 0,7 (e 0,035); 0%
 12.2. Correctivos das alterações hidro-electrolíticas 405

Sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ‑­ 1 unid ‑­­ 100 ml; Parentéricas ­‑ 100 mg/ml­
e 1,96 (e 0,0196); 0% ­SORO GLUCOSADO A 10% B.BRAUN (MSRM); B.
Sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ‑­ 1 unid ‑­­ 250 ml; Braun Medical
e 2,23 (e 0,0089); 0% Sol. p. perfusão ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 1000 ml; e 4,46
Sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ‑­ 1 unid ‑­­ 500 ml; (e 0,0045); 0%
e 1,69 (e 0,0034); 0%
Sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 1 unid ­­‑ 1000 ml; Parentéricas ‑­ 300 mg/ml­
e 2,82 (e 0,0028); 37% ­ LUCOSE 30% BRAUN (MSRM); B. Braun Medical
G
Sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 10 unid ­­‑ 500 ml;
­12.2.6. Zinco e 4,82 (e 0,001); 0%
Este subgrupo não possui medicamentos no
âmbito do Prontuário. ­12.2.8. Outros
n CLORETO DE CáLCIO + CLORETO DE
­12.2.7. Glucose POTáSSIO + CLORETO DE SóDIO +
LACTATO DE SóDIO
n GLUCOSE
Solução para perfusão: Cada 1000 ml contêm:
Ind.: Tratamento da hipoglicemia de qualquer etio‑ Cloreto de sódio ­‑ 6,0 g; cloreto de potássio – 0,3
logia incluindo hiperinsulinemia, alcoolismo ou g; cloreto de cálcio – 0,2 g; lactato de sódio – 3,1
choque. Prevenção e tratamento da desidratação g, pelo que cada 1000 ml fornecerão: sódio – 130
devida a diarreia aguda. Tratamento da deplecção
em hidratos de carbono e fluidos (nutrição enté‑ mEq, potássio – 4 mEq, cálcio – 2,7 mEq, cloro –
rica e parentérica). 110 mEq e lactato – 27 mEq. A solução de Ringer
R. Adv.: Hiperglicemia. Glicosúria. Retenção hídrica. com Lactato é uma solução isotónica cujo pH é
Alterações electrolíticas incluindo hipocalemia, 6,6.
hipomagnesiemia e hipofosfatemia. Agravamento
do estado neurológico após lesão isquémica cere‑ Ind.: Correcção da volemia e de alterações electrolí‑
bral. Hipoglicemia de “rebound” após interrupção ticas. Tratamento da acidose metabólica.
abrupta de perfusões de soluções de elevada con‑ R. Adv.: As reacções adversas susceptíveis de serem
centração. Irritação venosa local e tromboflebites observadas com a solução de Ringer com Lacta‑
(soluções hipertónicas). to estão associadas à administração excessiva
Contra­‑Ind. e Prec.: Coma diabético e hiperglice‑ de um ou alguns dos iões presentes na solução.
mia. Doentes em anúria. Hemorragia intracra‑ Os efeitos mais graves que se poderão observar
niana. Delírio tremens em doentes desidratados. resultam de um excesso de sódio e sobrecarga
Isquemia cerebral. Síndrome da má absorção hídrica podendo conduzir a edema pulmonar e/
glucose­‑galactose. ou edema periférico. Poder­‑se­‑á também observar
Posol.: [Adultos] ­‑ Via IV: 500 mg/kg/hora; dose má‑ alcalose metabólica (excesso de bicarbonato ­‑ o
xima ­‑ 800 mg/kg/hora. As soluções de glucose a
5% podem ser administradas em veia periférica. lactato é metabolizado no anião bicarbonato) par‑
No tratamento da hipoglicemia resultante de um ticularmente em doentes com IR; hipernatremia,
excesso de insulina, ou de qualquer outra etio‑ hiperosmolalidade, hipertensão, edema e efeitos
logia, a dose recomendada é de 30 a 80 ml da gastrintestinais (excesso de sódio); hipercaliemia
solução de glucose a 30%, administrada em veia (excesso de potássio) e hipercalcemia (excesso de
central, a 5 ml/min. Monitorizar glicemia e ajustar cálcio). Dor e flebite no local da injecção.
dose. Contra­‑Ind. e Prec.: Doentes com acidose láctica.
[Crianças] ­‑ Via IV: RNs e crianças < 1 ano de Doentes com alcalose metabólica ou respiratória,
idade: 2 ml/kg de uma solução de glucose a 10% hipocalcemia ou hipocloridria (a administração
ou 25% administrada lentamente no tratamento de soluções contendo o anião bicarbonato ou
da hipoglicemia aguda e sintomática. Monitorizar seus precursores está contra­‑indicada). Adminis‑
glicemia e ajustar dose. trar com grande precaução a doentes com ICC,
HTA, IR, IH, doentes com edema e doentes medi‑
Parentéricas ‑­ 50 mg/ml­ cados com corticosteróides.
­GLUCOSTERIL 5% (MSRM); Fresenius Kabi Interac.: Não conhecidas. A alcalinização da urina
Sol. p. perfusão ­‑ Frasco ­‑ 10  unid ­­‑ 1000 ml; aumenta a depuração renal dos fármacos acídicos
e 3,81 (e 0,0004); 0% como os salicilatos e barbituratos.
Sol. p. perfusão ­‑ Frasco ­‑ 20 unid ­­‑ 500 ml; e 2,22 Posol.: Via IV: A dose deve ser individualizada e
(e 0,0002); 37%
dependente do estado electrolítico e equilíbrio
Parentéricas ‑­ 55 mg/ml­ ácido­‑base do doente. Usualmente 20­‑30 ml/Kg/
S­ ORO GLUCOSADO ISOTóNICO (MSRM); B. Braun hora na correcção de perdas agudas de fluidos e
Medical electrólitos.
Sol. p. perfusão ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 1 unid
­­‑ 250 ml; e 2,12 (e 0,0085); 0% Parentéricas ‑­ Associação­
Sol. p. perfusão ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 1 unid ­RINGER COM LACTATO ­‑ LABESFAL (MSRM); Labes‑
­­‑ 500 ml; e 2,9 (e 0,0058); 0% fal
Sol. p. perfusão ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 1 unid Sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 1 unid ­­‑ 500 ml;
­­‑ 1000 ml; e 2,96 (e 0,003); 37% e 2,54 (e 0,0051); 0%
406 Grupo 12 |  12.3. Soluções para diálise peritoneal

n ELECTRóLITOS + Potássio, acetato 0.393 mg/ml + Sódio, acetato


Solução para perfusão: Cloreto de sódio ­‑ 6,28 tri­‑hidratado 4.01 mg/ml­
mg/ml; acetato de cálcio ­‑ 0,261 mg/ml; cloreto de ­IONOSTERIL G (MSRM); Fresenius Kabi
Sol. p. perfusão ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 1 unid
magnésio hexahidratado ­‑ 0,254 mg/ml; acetato de ­­‑ 500 ml; e 2,59 (e 0,0052); 0%
potássio ­‑ 0,393 mg/ml; acetato de sódio trihidra‑ Sol. p. perfusão ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 1 unid
tado ­‑ 4,01 mg/ml. Pequenas variações da fórmula ­­‑ 1000 ml; e 3,37 (e 0,0034); 37%
não alteram as suas características terapêuticas.
n GLUCOSE + CLORETO DE SóDIO
Ind.: Correcção de alterações hidroelectrolíticas em
que as necessidades nos diferentes iões são em Ind.: Correcção de alterações hidroelectrolíticas, na
proporções idênticas às do plasma. Desidratações desidratação, na hipernatremia, quando haja indi‑
isotónicas, eventualmente associadas a acidose cação para algum aporte calórico.
metabólica. V. Introdução (12.). R. Adv.: Edemas, hipernatremia, agravamento de IC
R. Adv.: Sobrecarga hídrica. Edema. Dispneia. Agra‑ e/ou de IR. Irritação no local da punção venosa.
vamento de IC e/ou IR. Irritação venosa no local Agravamento de hipertensão.
da punção. Contra­‑Ind. e Prec.: Edemas de qualquer origem,
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipercaliemia. Oligoanúria. hipertensão craneana, insuficiência cardíaca, hi‑
Alcalose metabólica. HTA grave. IC descompensa‑ poproteinemia, cirrose hepática, hiperglicemia e
da. Edemas generalizados. IR grave. Hipertensão coma hepático, doentes tratados com medicamen‑
intracraniana. Monitorizar ionograma. tos que provocam retenção de sódio.
Interac.: Não significativas. Não adicionar fármacos
Interac.: Não significativas. cuja compatibilidade não seja conhecida (V. Intro‑
Posol.: [Adultos] ­‑ Via IV: 500 a 3.000 ml/dia em per‑ dução 12.).
fusão gota a gota a 60­‑100 ml/hora. Posol.: [Adultos] ­‑ Via IV: até 3000 ml/dia, segundo
[Crianças] ­‑ Via IV: 50 ml/kg/dia. situação clínica e peso do doente, em perfusão
gota a gota a 60­‑100 ml/hora.
Parentéricas ­‑ Acetato de cálcio 0.261 mg/ml +
Cloreto de magnésio hexa­‑hidratado 0.254 mg/ml Parentéricas ‑­ 50 mg/ml + 9 mg/ml­
+ Cloreto de sódio 6.28 mg/ml + Potássio, ace‑ ­GLUCOSTERIL 5% EM SORO FISIOLóGICO (MSRM);
tato 0.393 mg/ml + Sódio, acetato tri­‑hidratado Fresenius Kabi
4.01 mg/ml­ Sol. p. perfusão ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 1 unid
­IONOSTERIL (MSRM); Fresenius Kabi ­­‑ 500 ml; e 2,9 (e 0,0058); 0%
Sol. p. perfusão ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 1 unid Sol. p. perfusão ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 1 unid
­­‑ 500 ml; e 2,35 (e 0,0047); 0% ­­‑ 1000 ml; e 4,35 (e 0,0044); 0%
Sol. p. perfusão ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 1 unid
­­‑ 1000 ml; e 3,66 (e 0,0037); 0% Parentéricas ‑­ 55 mg/ml + 9 mg/ml­
­DEXTROSE EM SORO FISIOLóGICO (MSRM); B.
n ELECTRóLITOS + GLUCOSE Braun Medical
Sol. p. perfusão ­‑ Frasco ­‑ 20 unid ­­‑ 500 ml; e 2,65
Solução para perfusão: Cloreto de sódio ­‑ 6,22 (e 0,0003); 0%
mg/ml; acetato de cálcio ­‑ 0,261 mg/ml; cloreto de
magnésio hexahidratado ­‑ 0,254 mg/ml; acetato de
potássio ­‑ 0,393 mg/ml; acetato de sódio trihidra‑
tado ­‑ 4,01 mg/ml; glucose 50 mg/ml.  12.3. Soluções para diálise peritoneal
Ind.: Correcção de alterações hidroelectrolíticas em ­12.3.1. Soluções isotónicas
que as necessidades nos diferentes iões são em
proporções idênticas às do plasma. Desidratações Este subgrupo não possui medicamentos no
isotónicas eventualmente associadas a acidose âmbito do Prontuário.
metabólica. V. Introdução (12.).
R. Adv.: Sobrecarga hídrica. Edema. Dispneia. Agra‑ ­12.3.2. Soluções hipertónicas
vamento de IC e/ou IR. Irritação venosa no local
da punção. Este subgrupo não possui medicamentos no
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipercaliemia. Oligoanúria. âmbito do Prontuário.
Alcalose metabólica. HTA grave. IC descompensa‑
da. Edemas generalizados. IR grave. Hipertensão
intracraniana. Diabetes mellitus descompensada.
Monitorizar ionograma e glicemia.  12.4. Soluções para hemodiálise
Interac.: Não significativas.
Posol.: [Adultos] ­‑ Via IV: 500 a 3.000 ml/dia em per‑ Este subgrupo não possui medicamentos no
fusão gota a gota a 60­‑100 ml/hora. âmbito do Prontuário.
[Crianças] ­‑ Via IV: 50 ml/kg/dia até 150 ml/kg/dia.
Nota: V. Electrólitos + Glucose em 11.3.2.4.
 12.5. Soluções para hemofiltração
Parentéricas ­‑ Acetato de cálcio 0.261 mg/ml + Clo‑
reto de magnésio hexa­‑hidratado 0.254 mg/ml + Este subgrupo não possui medicamentos no
Cloreto de sódio 6.22 mg/ml + Glucose 50 mg/ml âmbito do Prontuário.
 12.6. Substitutos do plasma e das fracções proteicas do plasma 407

 12.6. Substitutos do plasma e das fracções Orais sólidas ‑­ 1000 mg­


proteicas do plasma ­FOSRENOL 1000 MG (MSRM); Shire (Reino Unido)
Comp. p. mastigar ­‑ Frasco ­‑ 90  unid; e 304,22
Este subgrupo não possui medicamentos no (e 3,3802); 0%
âmbito do Prontuário.
n SEVELâMERO
Ind.: Hiperfosfatemia de adultos sujeitos a hemo‑
 12.7. Medicamentos captadores de iões diálise (em conjunto com cálcio, retinol ou seus
análogos, etc.).
Os medicamentos deste subgrupo são rara‑ R. Adv.: Perturbações gastrintestinais, cefaleias, hi‑
mente utilizados na clínica ambulatória. Dadas potensão, dores, hipertermia, prurido.
as suas indicações considera­‑se que os fixadores Contra­‑Ind. e Prec.: Não usar em menores de 18
de fósforo (12.7.1.) são particularmente úteis em anos, doentes com patologia gastrintestinal ou
doentes sujeitos a diálise crónica, com tendên‑ quando não seja possível vigiar as concentrações
cia a hiperfosfatemia e perda de fósforo ósseo plasmáticas de K+, Cl­‑ e Ca2+, bem como de fos‑
enquanto que as resinas permutadoras de catiões fatos.
se restringem na prática ao polistireno sulfonato Interac.: Não conhecidas.
com a sua afinidade para o potássio. Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 2 comp de 400 mg cada,
3 vezes /dia para níveis séricos de fósforo de 5,5­
‑7,5 mg/dl; 3 comp de 400 mg cada, 3 vezes /dia
­12.7.1. Fixadores de Fósforo para níveis séricos de fósforo de 7,5­‑9 mg/dl; 4
comp de 400 mg cada, 3 vezes /dia para níveis sé‑
n CARBONATO DE LANTâNIO ricos de fósforo › 9 mg/dl .
Ind.: Controlo da hiperfosfatemia em doentes com Nota: Este medicamento não se encontra disponível
IR crónica em hemodiálise ou diálise peritoneal em Farmácia Comunitária.
contínua em ambulatório.
R. Adv.: Náuseas, vómitos, diarreia ou obstipação, ­12.7.2. Resinas permutadoras de catiões
dores abdominais, flatulência, dispepsia. Hipo‑
calcemia. Mais raramente poder­‑se­‑á observar: n POLISTIRENO SULFONATO DE CáLCIO
alteração do paladar, estomatite, esofagite e sín‑
drome do intestino irritável. Cefaleias, tonturas e Ind.: Profilaxia e tratamento da hipercaliemia (na
vertigens. Astenia e fadiga. Artralgias e mialgias. IR aguda e crónica, em casos de esmagamento
Osteoporose. Erupções cutâneas e prurido. Eo‑ tecidular, queimaduras extensas, choque pós­
sinofilia. Hiperglicemia. Hipercalcemia. Hiper ou ‑operatório); em casos graves, com caliemias su‑
hipofosfatemia. Elevação das enzimas hepáticas. periores a 6­‑6,5 mmol/l é preciso recorrer à infu‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento (não há são IV de bicarbonato, insulina e glucose.
informação). Monitorizar níveis séricos de cálcio. R. Adv.: Obstipação, eventualmente oclusão intesti‑
Suspender terapêutica se ocorrer hipofosfatemia. nal, hipercalcemia.
Usar com grande precaução em doentes com IH, Contra­‑Ind. e Prec.: Hipocaliemia, hipercalcemia,
úlcera péptica aguda, colite ulcerosa, doença de intolerância à frutose. Os efeitos dos digitálicos
Crohn ou obstrução intestinal (não há estudos são reforçados pela baixa da caliemia, pelo que é
nestas populações de doentes). A administração necessário prudência na administração a doentes
por períodos superiores a 2 anos deverá ser crite‑ digitalizados.
riosamente avaliada. Interac.: Com os digitálicos (potenciação).
Interac.: Não administrar, nas 2 horas anteriores Posol.: 20 a 40 g, 1 a 2 vezes/dia, por via oral (sus‑
ou posteriores à administração do carbonato de pensão em 100­‑200 ml de líquido) ou rectal (ene‑
lantânio fármacos que se sabe interagirem com os ma de retenção).
antiácidos (o carbonato de lantânio determina um
aumento do pH gástrico). Não administrar, nas 2 Outros ‑­ 759 ­‑ 949 mg/g­
horas seguintes à administração do carbonato de ­RESICAL (MSRM); Fresenius Medical Care
lantânio, tetraciclinas e floxacinas (possibilidade Pó susp. oral. ou rect. ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 500 g;
de quelação de vários iões). e 33,7 (e 0,0674); 0%
Posol.: Via oral: 750 ­‑ 3750 mg/dia; usualmente 1500
­‑ 3000 mg/dia, a administrar com as refeições, de n POLISTIRENO SULFONATO DE SóDIO
acordo com os níveis séricos de fosfatos. Monito‑ Ind.: Profilaxia e tratamento da hipercaliemia (na
rizar fosfatemia, a intervalos de 2­‑3 semanas, até IR aguda e crónica, em casos de esmagamento
valor de fosfatos pretendido. tecidular, queimaduras extensas, choque pós­
‑operatório); em casos graves, com caliemias su‑
Orais sólidas ‑­ 500 mg­ periores a 6­‑6,5 mmol/l é preciso recorrer à infu‑
­FOSRENOL 500 MG (MSRM); Shire (Reino Unido) são IV de bicarbonato, insulina e glucose.
Comp. p. mastigar ­‑ Frasco ­‑ 90  unid; e 182,88 R. Adv.: Obstipação, eventualmente oclusão intesti‑
(e 2,032); 0% nal, hipercalcemia.
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipocaliemia, hipercalcemia,
Orais sólidas ‑­ 750 mg­ intolerância à frutose. Os efeitos dos digitálicos
F­ OSRENOL 750 MG (MSRM); Shire (Reino Unido) são reforçados pela baixa da caliemia, pelo que é
Comp. p. mastigar ­‑ Frasco ­‑ 90  unid; e 235,98 necessário prudência na administração a doentes
(e 2,622); 0% digitalizados.
408 Grupo 12 |  12.7. Medicamentos captadores de iões

Interac.: Com os digitálicos (potenciação). Outros ‑­ 454 g­


Posol.: 20 a 40 g, 1 a 2 vezes/dia, por via oral (sus‑ ­RESONIUM (MSRM); Sanofi Aventis
pensão em 100­‑200 ml de líquido) ou rectal (ene‑ Granulado p. sol. oral ou rectal ­‑ Frasco ­‑ 1 unid
ma de retenção). ­­‑ 454 g; e 22,37 (e 22,37); 95%
13
A pele revela­‑se particularmente adequada para
a aplicação tópica de fármacos ao propiciar o esta‑ Medicamentos
belecimento de um contacto íntimo do fármaco
com o tecido­‑alvo a tratar e por dessa aplicação usados
decorrer habitualmente um mínimo de efeitos sis‑
témicos. Esta possibilidade deve porém ser sem‑ em afecções
pre considerada, bem como o facto de potencial‑
mente todas as substâncias aplicadas na pele ou cutâneas
mucosas poderem desencadear reacções alérgicas.
Tais reacções não são imputáveis exclusiva‑
Medicamentos usados
mente aos princípios activos utilizados, sendo­‑o
em afecções cutâneas
também aos excipientes, agentes conservantes ou
substâncias aromáticas incluídos na preparação.  13.1. Anti­‑infecciosos de aplicação na pele
Daí que preparações distintas contendo o mesmo ­13.1.1. Anti­‑sépticos e desinfectantes
princípio activo possam ser diferentemente tole‑ ­13.1.2. Antibacterianos
radas em função do veículo utilizado. Os veículos ­13.1.3. Antifúngicos
podem conferir ao fármaco a forma de pó, loção, ­13.1.4. Antivíricos
creme, pomada e pasta. ­13.1.5. Antiparasitários
E se a escolha do princípio activo é determi‑
nante para o sucesso do tratamento, também o  13.2. Emolientes e protectores
veículo que o acompanha o poderá ser ao facilitar ­13.2.1. Emolientes
a penetração do princípio activo, ao modificar o ­13.2.2. Preparações barreira
grau de hidratação da pele ou ao possuir um efeito ­13.2.3. Pós
moderadamente anti­‑inflamatório. O médico deve,  13.3. Medicamentos queratolícos e
por isso, estar familiarizado com as diversas for‑ antipsoriáticos
mulações de um mesmo princípio activo, uma vez ­13.3.1. De aplicação tópica
que a selecção adequada dessa formulação pode ­13.3.2. De acção sistémica
determinar um benefício terapêutico acrescido.
Uma vez que a etiopatogenia de numerosas  13.4. Medicamentos para tratamento da
doenças cutâneas não está ainda completamente acne e da rosácea
esclarecida, o tratamento causal torna­‑se frequen‑ ­13.4.1. Rosácea
temente impossível, ficando o clínico remetido ­13.4.2. Acne
para a prescrição de um tratamento meramente ­13.4.2.1. De aplicação tópica
sintomático. ­13.4.2.2. De acção sistémica
Por via de regra, a prescrição de formulações
que associem vários princípios activos não é reco‑  13.5. Corticosteróides de aplicação tópica
mendada.  13.6. Associações de antibacterianos,
Existe também no mercado uma vasta gama de antifúngicos e corticosteróides
produtos para aplicação tópica na pele não classi‑
ficados como medicamentos, mas como produtos  13.7. Adjuvantes da cicatrização
cosméticos, estando neles incluídos um número
muito restrito de formulações com interesse bem  13.8. Outros medicamentos usados em
documentado na terapêutica de algumas afecções Dermatologia
cutâneas. Quando esse for o caso proceder­‑se­‑á à ­13.8.1. Preparações enzimáticas e
sua explicitação a título informativo ao longo do produtos aparentados
presente grupo. ­13.8.2. Anestésicos locais e
antipruriginosos
­13.8.3. Preparações para verrugas,
calos e condilomas
 13.1. Anti­‑infecciosos de aplicação na ­13.8.4. Produtos para alopécia
pele androgénica
­13.8.5. Imunomoduladores de uso tópico
A lavagem das lesões cutâneas utilizando água ­13.8.6. Produtos para as unhas
e sabão constitui a melhor forma de se prevenir a
instalação de um processo infeccioso. Para a lim‑
peza geral da pele e das cicatrizes pode também
recorrer­‑se ao soro fisiológico ­‑ solução de cloreto O termo desinfectante deve reservar­‑se exclu‑
de sódio a 9 mg/ml (V. Subgrupo 12.2.5.). sivamente para denominar as substâncias antimi‑
Nas infecções cutâneas instaladas recomenda­ crobianas utilizadas na desinfecção dos materiais
‑se igualmente a limpeza adequada da pele, inertes (instrumentos cirúrgicos, por exemplo). A
seguida de secagem cuidadosa. distinção entre estes dois termos na prática não é
contudo tão linear, uma vez que algumas prepara‑
­13.1.1. Anti­‑sépticos e desinfectantes ções podem ser utilizadas quer como anti­‑séptico,
quer como desinfectante.
Os anti­‑sépticos impedem a multiplicação de A maioria dos anti­‑sépticos actua sobretudo
germes patogénicos na pele e nas mucosas. sobre a flora dita transitória (superficial), pos‑
410 Grupo 13 |  13.1. Anti­‑infecciosos de aplicação na pele

suindo pouca ou nenhuma actividade sobre a pele: nas injecções e punções, esfregar a pele, pre‑
flora “residente”. A sua utilização deve por isso viamente seca, durante pelo menos 15 segundos;
ser restringida à profilaxia da infecção cutânea, nas artrocenteceses, punções em cavidades corpo‑
sendo preferidos aos antibióticos de aplicação rais, órgãos ocos e intervenções cirúrgicas, manter
tópica devido à indução potencial de resistências a pele molhada durante pelo menos um minuto.
e às reacções alérgicas que do uso destes últimos Na presença de pele rica em glândulas sebáceas,
podem resultar. mantê­‑la molhada durante dez minutos.
Os principais efeitos indesejáveis dos anti­
‑sépticos são a sua acção irritativa sobre a pele e Cutâneas e transdérmicas ­‑ 450  mg/g + 300  mg/g
mucosas e o risco de reacções de hipersensibili‑ + 2 mg/g­
dade. ­STERILLIUM (MNSRM); Bode Chemie (Alemanha)
Deve evitar­‑se o contacto com os olhos e a Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 500 ml; 0%
ingestão ou inalação acidental de certos anti­
‑sépticos e desinfectantes, uma vez que podem n CETRIMIDA
induzir problemas graves, por vezes mesmo com Ind.: Anti­‑séptico para aplicação tópica, com acção
desfecho fatal. detergente associada.
A eleição do anti­‑séptico a utilizar depende do R. Adv.: Em aplicação repetida pode provocar sensi‑
tipo de situação a tratar: bilização; irritante da pele e da mucosa nasal.
­‑ Nas feridas e cortes, e nas infecções super‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Evitar o contacto com os olhos
ficiais ténues e localizadas, pode proceder­‑se à e a sua aplicação na cavidade oral.
aplicação tópica de uma solução anti­‑séptica, tal Interac.: Incompatível com sabões e iodetos.
como o violeta de genciana ou a cloro­‑hexidina. Posol.: Aplicar o creme em camada fina sobre a zona
Quando se pretenda uma acção detergente asso‑ afectada, 2 a 3 vezes/dia.
ciada pode optar­‑se pelo uso da cetrimida.
­‑ Na presença de crostas superficiais estas Cutâneas e transdérmicas ‑­ 5 mg/g­
devem ser lavadas delicadamente com água e ­CETAVLEX (MNSRM); CS Portugal
sabão ou com uma solução adstringente, nomea‑ Creme ­‑ Bisnaga ‑­ 1 unid ­­‑ 50 g; 0%
damente de permanganato de potássio a 1:10.000,
que se revela igualmente útil nas reacções com n CLORO­‑HEXIDINA
eczema exsudativo.
­‑ Nas lesões descamativas prefere­‑se a utiliza‑ Ind.: Anti­‑séptico para aplicação tópica, activo con‑
ção de um unguento emulsificante ou outro anti­ tra grande número de bactérias gram + e gram ­‑,
‑séptico que não irrite a pele. com actividade detergente.
Hoje, devido à actividade marcadamente irri‑ R. Adv.: Hipersensibilidade; irritante para os olhos,
tativa das soluções cloradas, de que é exemplo o ouvido médio e mucosas.
soluto de Dakin (solução de hipoclorito de sódio), Contra­‑Ind. e Prec.: Não utilizar nas cavidades cor‑
porais.
estas vêem­‑se claramente preteridas em favor da Interac.: Incompatível com os sabões.
utilização da iodopovidona. Posol.: Aplicar em camada fina na pele afectada ou
Também a loção de nitrato de prata é já hoje nas feridas.
raramente utilizada pois, para além de tingir a
pele, pode induzir toxicidade quando utilizada Cutâneas e transdérmicas ‑­ 10 mg/ml­
por períodos longos. ­ALOSPRAY (MNSRM); Paracélsia
A fim de se evitarem queimaduras químicas Sol. p. pulv. cutânea ­‑ Frasco ‑­ 1 unid ­­‑ 30 ml; 0%
e uma vez que algumas preparações obrigam a
diluição prévia convém que se proceda sistemati‑ Cutâneas e transdérmicas ‑­ 54.84 mg/g­
camente a consulta que confirme qual o nível de ­HIBITANE (MNSRM); CS Portugal
diluição adequado. Creme ­‑ Bisnaga ‑­ 1 unid ­­‑ 50 g; 0%
n ÁLCOOL ISOPROPíLICO + ÁLCOOL n IODOPOVIDONA
PROPíLICO + ETILSULFATO DE
MECETRóNIO Ind.: Anti­‑séptico para aplicação tópica.
R. Adv.: Hipersensibilidade rara.
Ind.: Desinfecção higiénica ou cirúrgica das mãos. Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento, pois
Desinfecção da pele antes de injecções, ou pun‑ pode ser absorvido em quantidade suficiente para
ções. afectar a tiróide fetal; evitar a utilização em feridas
R. Adv.: Raramente, irritação da pele. extensas dado o risco de absorção sistémica, em
Contra­‑Ind. e Prec.: Contra­‑indica­‑se a sua aplica‑ doentes com perturbações tiroideias e em IR.
ção em mucosas e na proximidade dos olhos, ou Interac.: Pode interferir no resultado dos testes de
de feridas abertas. Não utilizar em prematuros e função tiroideia.
recém­‑nascidos. Inflamável.
Interac.: Desconhecidas. Cutâneas e transdérmicas ‑­ 40 mg/ml­
Posol.: Desinfecção higiénica das mãos: esfregar ­BETADINE (MNSRM); Meda Pharma
3 ml, pelo menos durante 30 segundos. Desinfec‑ Espuma cutânea ­‑ Frasco ‑­ 1 unid ­­‑ 125 ml; 0%
ção cirúrgica das mãos: esfregar nas mãos e an‑ Espuma cutânea ­‑ Frasco ‑­ 1 unid ­­‑ 500 ml; 0%­
tebraços, previamente secos, tantas quantidades ­ECTODINE ESPUMA CUTâNEA (MNSRM); Paracélsia
quantas as necessárias para os manter molhados Espuma cutânea ­‑ Frasco ‑­ 1 unid ­­‑ 125 ml; 0%
durante, pelo menos, 3 minutos. Desinfecção da Espuma cutânea ­‑ Frasco ‑­ 1 unid ­­‑ 500 ml; 0%
 13.1. Anti­‑infecciosos de aplicação na pele 411

Cutâneas e transdérmicas ­‑ 44 mg/g­ Quando vastas áreas da pele estejam a ser tra‑
­SEPTIL, Pó (MNSRM); Lab. Azevedos tadas, a ototoxicidade é outro risco associado ao
Pó cutâneo ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 10 g; 0% uso dos aminoglicosídeos (e também da polimi‑
xina B), particularmente nas crianças, nos idosos e
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 100 mg/g­ nos insuficientes renais.
­BETADINE (MNSRM); Meda Pharma Carece actualmente de fundamento a utiliza‑
Pomada ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; 0% ção de sulfonamidas tópicas, com excepção para
Pomada ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0% a sulfadiazina­‑prata, que possui acção bactericida
tanto para as bactérias gram + como para as gram
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 100 mg/ml­ ­‑, e que constitui o antibacteriano de eleição no
­BETADINE (MNSRM); Meda Pharma tratamento das queimaduras infectadas.
Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 125 ml; 0% A mupirocina tópica (infelizmente só dispo‑
Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 500 ml; 0% nível de momento em Portugal sob a forma de
Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 10 unid ­­‑ 5 ml; 0%­ pomada de aplicação nasal) é um fármaco com
­ECTODINE SOLUçãO CUTâNEA (MNSRM); Paracélsia interesse bem documentado por não estar relacio‑
Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml; 0% nada com qualquer outro antibiótico e por se reve‑
Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 125 ml; 0% lar particularmente efectiva nas infecções provoca‑
Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 500 ml; 0% das por agentes gram +. Não é contudo eficaz nas
infecções por Pseudomonas. Mas, apesar de algu‑
n PERóXIDO DE HIDROGéNIO mas estirpes de Staphylococcus aureus já terem
Ind.: Anti­‑séptico e desodorizante para limpeza de revelado um baixo nível de resistência, continua a
feridas e úlceras. mostrar­‑se particularmente efectiva no combate a
R. Adv.: A aplicação repetida na boca pode provocar situações de resistência a outros antibióticos. Daí
irritação da mucosa. que a fim de se prevenir o aparecimento de novas
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade; em con‑ resistências o seu uso não deva exceder os 10 dias
centrações elevadas revela­‑se altamente irritativo e que deva evitar­‑se a sua utilização em ambiente
para a pele e mucosas; evitar o contacto com os hospitalar.
olhos. Como é sabido, os organismos resistentes são
Interac.: Incompatível com o iodo, permanganatos mais frequentes em ambiente hospitalar, devendo
e outros agentes oxidantes fortes. por isso, sempre que possível, colher­‑se esfrega‑
Posol.: Aplicar em camada fina 2 a 3 vezes/dia na área ços para exame bacteriológico previamente ao
de pele infectada, até ao limite de três semanas. início de qualquer terapêutica.
Os antibióticos tópicos não devem ser utiliza‑
Cutâneas e transdérmicas ‑­ 10 mg/g­ dos nas úlceras de perna, a não ser quando o clí‑
­ RYSTACIDE (MSRM); CS Portugal
C nico se veja confrontado com infecções bem defi‑
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 25 g; e 9,11 (e 0,3644); nidas e a sua utilização seja limitada a um tempo
0% escasso. Não sendo esse o caso, o tratamento da
colonização bacteriana revela­‑se geralmente ina‑
propriado.
­13.1.2. Antibacterianos O impetigo pode ser tratado com aplicações
locais de ácido fusídico, ainda que na realidade
Ainda que esteja disponível no mercado uma da prática clínica portuguesa esteja generali‑
grande variedade de antibacterianos sob a forma zado o tratamento sistémico, habitualmente com
de preparação tópica, a verdade é que os resul‑ dicloxacilina (ou flucloxacilina), cefalospori‑
tados da sua utilização são frequentemente ale‑ nas de 2a geração ou eritromicina por via oral
atórios, tornando­‑se mesmo geralmente desne‑ (V. Grupo 1.).
cessários se, como já se disse, forem tomadas as Em infecções cutâneas profundas como a erisi‑
medidas higiénicas adequadas, e nomeadamente pela e as celulites o tratamento antibiótico sisté‑
se se fizer recurso aos anti­‑sépticos (V. Subgrupo mico (V. Grupo 1.) é o tratamento de eleição por‑
13.1.1.). Acresce que nem todas as situações der‑ que com as preparações tópicas não se alcançam
matológicas que se apresentam húmidas, encrosta‑ níveis de penetração adequados e porque existe
das ou pustulosas estão efectivamente infectadas. o risco de disseminação sistémica do processo
Ainda assim, nos raros casos em que a sua uti‑ infeccioso.
lização possa ser justificada, e a fim de se minorar Relativamente aos antibióticos utilizados no tra‑
o risco do desenvolvimento de germes resistentes, tamento da acne, nomeadamente a clindamicina,
deve optar­‑se pela prescrição dos antibióticos que serão objecto de abordagem em secção própria (V.
não tenham indicação de utilização por via sisté‑ Subgrupo 13.4.2.).
mica. Este é o motivo pelo qual, sempre que possí‑ Não é recomendada a utilização de associa‑
vel, se deve evitar a utilização tópica, por exemplo ções terapêuticas fixas contendo antibióticos, em
da gentamicina. monoformulação.
A neomicina tópica, ainda que frequentemente
prescrita, apresenta riscos elevados de sensibi‑
lização, particularmente se usada continuada ou n ÁCIDO FUSíDICO
repetidamente. Ind.: Infecções cutâneas por estafilococos.
Outros antibacterianos, como é o caso da baci‑ R. Adv.: Hipersensibilidade local rara.
tracina, apresentam também esse risco, ainda que Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade; evitar o
atenuado. contacto com os olhos.
412 Grupo 13 |  13.1. Anti­‑infecciosos de aplicação na pele

Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica. Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade; evitar esta
Posol.: Aplicar 2 vezes/dia, no mínimo durante 8 via de aplicação devido aos riscos de indução de
dias. resistências à sua utilização sistémica; usar com
precaução nos doentes insuficientes renais e na
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 20 mg/g­ grávida.
­FUCIDINE (MSRM); Leo Pharmaceutical (Dinamarca) Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica.
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 15 g; e 3,07 (e 0,2047); Posol.: Aplicar 3 a 4 vezes/dia.
37%­
­FUCIDINE (MSRM); Leo Pharmaceutical (Dinamarca) Cutâneas e transdérmicas ‑­ 1 mg/g­
Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 15 g; e 3,3 (e 0,22); ­GARALONE (MSRM); Schering­‑Plough
37%­ Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 1,74 (e 0,058);
­FUSEXTRINE (MSRM); Sofex 37%
Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 15 g; e 1,96
(e 0,1307); 37%­ n NITROFURAL
­FUSEXTRINE (MSRM); Sofex Ind.: Penso impregnado útil para profilaxia ou tera‑
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 15 g; e 2,54 (e 0,1693); pêutica da infecção em feridas supeficiais, e para
37%­ penso imediato em queimaduras extensas; utiliza‑
­INFLOC 2 % CREME (MSRM); S.F.D. do também no tratamento de úlceras varicosas ou
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 15 g; e 2,41 (e 0,1607); de decúbto, furúnculos, antrazes, abcessos e flei‑
37%­ mões em drenagem. Preparação pré­‑operatória de
­INFLOC 2 % POMADA (MSRM); S.F.D. áreas cutâneas para enxerto, e seu pós­‑operatório.
Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 15 g; e 2,91 (e 0,194); R. Adv.: Muito baixa incidência de reacções cutâneas.
37% Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade a qualquer
dos seus componentes. Não se recomenda o seu
n BACITRACINA + NEOMICINA uso durante a gravidez e o aleitamento e, na in‑
suficiência renal, pode usar­‑se mas com precau‑
Não é recomendada a utilização de associa‑ ção. Se ocorrer irritação, sensibilização ou sobre­
ções terapêuticas fixas, contendo antibióticos, em ‑infecção, deve interromper­‑se o tratamento.
monoformulação. Interac.: Desconhecidas.
Posol.: Uma a duas aplicações/dia.
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 250 U.I./g + 3500 U.I./g­
­BACIDERMA (MNSRM); Confar Cutâneas e transdérmicas ‑­ 2 mg/g­
Pomada ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 10 g; 0% ­RAYONFUR (MNSRM); Materfarma
Penso impregnado ­‑ Saqueta ­‑ 10 unid; 0%
n BACITRACINA + POLIMIXINA B
Não é recomendada a utilização de associa‑
n RETAPAMULINA
ções terapêuticas fixas contendo antibióticos, em Ind.: Tratamento de curta duração de infecções su‑
monoformulação. perficiais da pele: impetigo e pequenas lacerações
infectadas, abrasões ou feridas suturadas.
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 500 U.I./g + 10000 U.I./g­ R. Adv.: Irritação no local de aplicação.
­POLISULFADE (MNSRM); Sanóbia Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade a qualquer
Pomada ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 20 g; 0% dos componentes. Só deve ser usada na gravidez
quando a terapêutica antibacteriana tópica está
n BACITRACINA + RETINOL claramente indicada e quando é preferível a admi‑
nistração de um agente antibacteriano sistémico.
Não é recomendada esta associação, como de Desconhece­‑se se é excretada no leite materno.
resto acontece com as restantes. Não deve ser usada nas infecções devidas a Sta‑
phylococus aureus, resistentes à meticilina.
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 500 U.I./g + 2000 U.I./g­ Interac.: A administração concomitante de cetoco‑
­ ACITRACINA ZIMAIA (MNSRM); Generis
B nazol oral pode aumentar a biodisponibilidade da
Pomada ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 10 g; 0% retapamulina.
Pomada ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; 0% Posol.: Aplicar 2 vezes/dia.

n CLIOQUINOL + ÁCIDO SALICíLICO Cutâneas e transdérmicas ‑­ 10 mg/g­


­ALTARGO (MSRM); Glaxo Wellcome (Reino Unido)
Não é recomendada a utilização de associações Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 5 g; e 10,94 (e 2,188);
terapêuticas fixas contendo antibióticos. 0%
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 30 mg/g + 30 mg/g­ n SULFADIAZINA PRATA
­ UINODERMIL AS (MNSRM); Lab. Edol
Q
Pomada ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 25 g; 0% Ind.: Profilaxia e tratamento de queimaduras de se‑
gundo e terceiro graus; adjuvante no tratamento
n GENTAMICINA das úlceras de perna e nas escaras de pressão; au‑
xiliar na profilaxia das infecções em enxertos de
Ind.: Infecções cutâneas. pele e em abrasões extensas.
R. Adv.: Sensibilização local e ototoxicidade, se apli‑ R. Adv.: Reacções alérgicas; argiria após períodos de
cada repetidamente em áreas extensas. utilização prolongados; leucopenia.
 13.1. Anti­‑infecciosos de aplicação na pele 413

Contra­‑Ind. e Prec.: 3o trimestre da gravidez, alei‑ de amorolfina ou ciclopirox olamina podem


tamento e período neonatal; discrasia sanguínea; revelar­‑se efectivas.
alergia às sulfamidas; em doentes com deficiência Na tinha do couro cabeludo, onde a terapêutica
da desidrogenase glucose­‑6­‑fosfato (G­‑6­‑PD) pode sistémica é a recomendada, a aplicação adicional
desencadear anemia hemolítica; usar com precau‑ de um antifúngico tópico pode reduzir os riscos
ção em doentes com IH ou IR. de transmissão.
Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica. Pitiríase versicolor ­‑ Revela­‑se adequada a
Posol.: Aplicar 3 a 4 vezes/dia. aplicação tópica de um derivado imidazólico,
preferencialmente em loção ou champô, uma vez
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 10 mg/g­ que a opção por um creme implica a utilização
­FLAMMAZINE (MSRM); Solvay Farma de maiores quantidades do fármaco. Há também
Creme ­‑ Boião ­‑ 1  unid ­­‑ 500 g; e 21,35 quem opte pela aplicação tópica de champô de
(e 0,0427); 0%­ sulfureto de selénio ou pelo piritiona zinco.
­SILVEDERMA (MSRM); Expomédica Quando a terapêutica tópica não se revele
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 50 g; e 4,44 (e 0,0888); eficaz ou quando a infecção seja disseminada o
0% recurso ao tratamento sistémico com cetoconazol
Creme ­‑ Boião ­‑ 1 unid ­­‑ 500 g; e 20,5 (e 0,041); ou itraconazol constitui a opção adequada.
0% Importa porém que se recorde que a pele
lesada só readquirirá a sua coloração normal após
­13.1.3. Antifúngicos nova exposição solar, não significando por isso a
persistência de áreas despigmentadas no período
Os antifúngicos apresentam­‑se sob diversas for‑ imediato após o tratamento sinal de insucesso
mas de preparação: terapêutico.
­‑ pomadas: preferidas para aplicação em super‑ Candidíases ­‑ A nistatina em aplicação tópica é
fícies secas, devido às suas propriedades oclusivas; eficaz (ainda que desprovida de efeito terapêutico
­‑ cremes: cosmeticamente mais agradáveis, pre‑ nas outras dermatomicoses), mas de momento só
feridos para aplicação em áreas húmidas; estão disponíveis no mercado português prepa‑
­‑ soluções: mais frequentemente utilizadas em rações que a associam a outros princípios activos
lesões extensas e sediadas em áreas pilosas; (antibacterianos ou corticosteróides).
­‑ tinturas e soluções ungueais: para tratamento A aplicação tópica dos derivados do imidazol
de onicomicoses iniciais e bem delimitadas; revela­‑se eficaz.
­‑ pós: com escasso interesse terapêutico, A terbinafina não constitui um fármaco de
havendo porém quem sustente a sua utilidade, escolha na terapêutica da candidíase.
que se deverá exclusivamente a possuírem algum Quando tenha que se optar pela terapêutica sis‑
efeito na prevenção de reinfecções; témica, o fluconazol e o itraconazol constituem
­‑ preparações orais (V. Subgrupo 1.2.): devem escolha preferencial.
reservar­‑se para o tratamento das onicomicoses A nistatina por via oral, porque não é absor‑
instaladas, das tinhas do couro cabeludo, das der‑ vida, é desprovida de qualquer efeito sobre as
matomicoses extensas e resistentes à terapêutica lesões cutâneas, sendo o seu uso reservado para a
tópica, nos doentes imunodeprimidos, ou perante eliminação de fonte de infecção por candida com
situações de intolerância comprovada às prepara‑ sede digestiva.
ções tópicas. Quando se opte pelo cetoconazol Pitiríase capitis (caspa) ­‑ o seu aparecimento
deve tomar­‑se em consideração o risco elevado de é atribuído a uma forma suave de dermatite sebor‑
ocorrência de hepatotoxicidade. reica do couro cabeludo atribuível à presença
Sempre que se encare o recurso à terapêutica do Pytosporum ovale. A terapêutica de eleição
sistémica ou quando haja necessidade de con‑ consiste na utilização de um champô detergente
firmação diagnóstica, e antes ainda de se iniciar suave, 1 a 2 vezes/semana. Deste modo consegue­
qualquer medicação, deve proceder­‑se sistemati‑ ‑se promover uma eficaz remoção das partículas
camente à colheita de escamas da pele lesada para descamativas sendo certo porém que o processo
a realização de exame directo e cultural. descamativo em si mesmo não é debelado. Assim
Dermatofitoses ­‑ A maioria das dermatofitoses, mesmo, reafirma­‑se, esta constitui a terapêutica de
nomeadamente as tinhas com sede no corpo, pés eleição na grande maioria das situações.
(“pé de atleta”) e virilhas é tratada com prepara‑ Por vezes, recorre­‑se a outras terapêuticas,
ções tópicas. nomeadamente com champôs de cetoconazol (a
As preparações de antifúngicos tópicos deriva‑ terapêutica mais eficaz), de sulfureto de selénio
dos do imidazol (clotrimazol, econazol, cetoco‑ ou a loções de corticóides de baixa potência.
nazol, miconazol e sulconazol) revelam­‑se todas Preparações tópicas compostas
igualmente efectivas. O creme de terbinafina é As formulações que incluem antifúngicos asso‑
também eficaz. Para o tratamento do “pé de atleta” ciados a antibióticos só justificam a sua utilização
existem também no mercado preparações con‑ quando se confirme a associação de uma infecção
tendo tolnaftato. microbiana.
Ainda que por princípio as onicomicoses devam As formulações que associam um imidazol com
ser tratadas por via sistémica, nos casos em que um corticosteróide suave (hidrocortisona a 1%,
a sua instalação seja recente e com envolvimento por exemplo) podem revelar­‑se vantajosas no
moderado de poucas unhas, as aplicações tópicas tratamento do intertrigo eczematoso nos primei‑
414 Grupo 13 |  13.1. Anti­‑infecciosos de aplicação na pele

ros dias, e só nos primeiros dias do tratamento ­CETOCONAZOL GENERIS (MNSRM); Generis
de uma lesão fúngica severamente inflamada. Champô ­‑ Frasco ‑­ 1 unid ­­‑ 120 ml; 0%­
Esta mesma associação, ou a de nistatina, uma ­NIZORAL (MSRM); Johnson & Johnson
vez mais com um corticosteróide suave, revelam­ Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 4,73 (e 0,1577);
‑se úteis no tratamento do intertrigo associado a 37%­
infecção por candida. ­NIZORAL (MNSRM); Johnson & Johnson
Champô ‑­ Frasco ‑­ 1 unid ‑­­ 100 ml; 0%­
n AMOROLFINA ­TEDOL (MNSRM); Lab. Edol
Ind.: Micoses cutâneas e onicomicoses distais super‑ Champô ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ‑­­ 120 ml; 0%
ficiais. Champô ­‑ Frasco ‑­ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%­
R. Adv.: Sensação transitória de queimadura, eritema ­TEDOL (MSRM); Lab. Edol
e prurido. Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 4,2 (e 0,14);
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento; evitar 37%­
o contacto com os olhos, ouvidos e mucosas. ­TEDOL (MSRM); Lab. Edol
Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica. Liq. cutâneo ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 100  ml; e 9,37
Posol.: Aplicar 1 vez/dia por pelo menos 2 a 3 sema‑ (e 0,0937); 37%
nas (mais de 6 semanas para a micose dos pés),
continuando­‑se mais 3 a 5 dias após a remissão n CICLOPIROX
das lesões; nas infecções ungueais, aplicar nas Ind.: Micoses superficiais (solução cutânea e creme),
unhas infectadas 1 a 2 vezes/semana; deixar secar onicomicoses (verniz) e dermatite seborreica da
aproximadamente durante 3 minutos. Nas unhas cabeça (champô).
da mão aplicar durante 6 meses e nas dos pés, 6 R. Adv.: Desconhecidas.
a 9 meses. Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade e gravidez;
evitar o contacto directo com os olhos, nariz e
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 2.5 mg/g­ boca; o verniz é inflamável.
­LOCETAR (MSRM); Galderma International Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica.
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 20 g; e 6,36 (e 0,318); Posol.: Na pele, aplicar creme a 1%, 2 vezes/dia. Nas
37% unhas, aplicar diariamente, durante 6 a 9 meses.
No couro cabeludo, com o cabelo previamente
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 50 mg/ml­ molhado, ensaboar com aproximadamente 5  ml
L­ OCETAR (MSRM); Galderma International de champô (até 10  ml em cabelos compridos)
Verniz p. unhas medicamentoso ­‑ Frasco ­‑ 1 unid e deixar passar três minutos antes de enxaguar.
­­‑ 5 ml; e 45,9 (e 9,18); 37% Repetir o tratamento duas vezes por semana, du‑
rante quatro semanas, com um intervalo mínimo
n BIFONAZOL de três dias entre cada aplicação.
Ind.: Dermatomicoses e onicomicoses.
R. Adv.: Rubor local passageiro e irritação no rebor‑ Cutâneas e transdérmicas ‑­ 10 mg/g­
do ou leito ungueal. ­MYCOSTER (MSRM); Pierre Fabre Dermo­
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade. Não apli‑ ‑Cosmétique
car nos olhos. Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 4,38 (e 0,146);
Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica. 0%
Posol.: Aplicar 1 vez/dia, ao deitar.
Cutâneas e transdérmicas ‑­ 10 mg/ml­
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 10 mg/g­ ­MYCOSTER (MSRM); Pierre Fabre Dermo­
­MYCOSPOR (MSRM); Bayer ‑Cosmétique
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 15 g; e 4,87 (e 0,3247); Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 30  ml; e 4,03
37% (e 0,1343); 0%

Cutâneas e transdérmicas ­‑ 10 mg/ml­ Cutâneas e transdérmicas ‑­ 15 mg/g­


­ YCOSPOR (MSRM); Bayer
M ­SEBIPROX (MSRM); Lab. Stiefel
Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 15  ml; e 5 Champô ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 100  ml; e 9,62
(e 0,3333); 37% (e 0,0962); 0%

n CETOCONAZOL Cutâneas e transdérmicas ‑­ 80 mg/g­


­ YCOSTER (MSRM); Pierre Fabre Dermo­
M
Ind.: Dermatomicoses. ‑Cosmétique
R. Adv.: Irritação dérmica ocasional ou sensibilidade. Verniz p. unhas medicamentoso ­‑ Frasco ­‑ 1 unid
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade e disfunção ­­‑ 3 ml; e 13,44 (e 4,48); 37%
hepática, gravidez.
Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica. n CLOTRIMAZOL
Posol.: Aplicar 2 a 3 vezes/dia, continuando mais 14
dias após cura clínica das lesões. Ind.: Dermatomicoses.
R. Adv.: Irritação dérmica ocasional ou sensibilidade.
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 20 mg/g­ Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade.
­CETOCONAZOL ACTAVIS (MNSRM); Actavis Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica.
Champô ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; 0%­ Posol.: Aplicar 2 vezes/dia, durante 4 semanas.
 13.1. Anti­‑infecciosos de aplicação na pele 415

Cutâneas e transdérmicas ­‑ 10 mg/g­ Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica.


­CANESTEN (MNSRM); Bayer Posol.: Aplicar 1 a 2 vezes/dia, durante 3 a 4 semanas.
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 20 g; 0%
­CANESTEN (MNSRM); Bayer Cutâneas e transdérmicas ‑­ 20 mg/g­
Pó cutâneo ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; 0%­ ­DAKTARIN (MNSRM); Johnson & Johnson
­CLOTRIMAZOL LABESFAL (MSRM); Labesfal Creme ­‑ Bisnaga ‑­ 1 unid ­­‑ 15 g; 0%
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 20 g; e 1,07 (e 0,0535);
37%­ n OMOCONAZOL
­CLOTRIMAZOL RATIOPHARM 1% CREME (MNSRM); Ind.: Dermatomicoses.
Ratiopharm R. Adv.: Raramente, eritema e sensação de queima‑
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 20 g; 0% dura.
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 50 g; 0%­ Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade, gravidez e
­MICOLYSIN (MNSRM); Labialfarma aleitamento.
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 40 g; 0%­ Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica.
­MICOLYSIN (MNSRM); Labialfarma Posol.: Aplicar 1 vez/dia.
Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 20 ml; 0%
Cutâneas e transdérmicas ‑­ 10 mg/g­
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 10 mg/ml­ ­FONGAMIL (MSRM); Saninter
­CANESTEN (MNSRM); Bayer Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 4,63 (e 0,1543);
Sol. p. pulv. cutânea ­‑ Frasco nebulizador ­‑ 1 unid 37%
­­‑ 25 ml; 0%
n PIRITIONA ZINCO
n ECONAZOL
Ind.: Pitiríase versicolor.
Ind.: Dermatomicoses. R. Adv.: Desconhecidas.
R. Adv.: Irritação dérmica ocasional ou sensibilidade. Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade.
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade. Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica.
Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica. Posol.: Aplicar a suspensão, 1 a 2 vezes/semana.
Posol.: Aplicar 2 a 3 vezes/dia, continuando mais 14
dias após cura clínica das lesões. Cutâneas e transdérmicas ­‑ 5 mg/g­
­Z.P. DERMIL (MNSRM); Lab. Edol
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 10 mg/g­ Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 25 g; 0%
­PEVARYL (MSRM); Johnson & Johnson
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 3,9 (e 0,13); Cutâneas e transdérmicas ‑­ 20 mg/g­
37%­ ­Z.P. DERMIL (MNSRM); Lab. Edol
­PEVARYL (MSRM); Johnson & Johnson Susp. cutânea ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 120 g; 0%
Liq. cutâneo ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 30  ml; e 3,83 Susp. cutânea ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 g; 0%
(e 0,1277); 37%­
­PEVARYL (MSRM); Johnson & Johnson n SERTACONAZOL
Sol. p. pulv. cutânea ­‑ Frasco nebulizador ­‑ 1 unid Ind.: Dermatomicoses.
­­‑ 30 ml; e 4,63 (e 0,1543); 37%­ R. Adv.: Desconhecidas.
­PEVARYL (MSRM); Johnson & Johnson Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade ao serto‑
Pó p. pulv. cutânea ­‑ Frasco polvilhador ­‑ 1 unid conazol.
­­‑ 30 g; e 4,32 (e 0,144); 37% Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica.
Posol.: Aplicar 1 a 2 vezes/dia, durante 3 a 4 semanas.
n FENTICONAZOL
Ind.: Dermatomicoses. Cutâneas e transdérmicas ­‑ 20 mg/g­
R. Adv.: Pode ocorrer sensibilização. ­DERMOFIX (MSRM); Lab. Azevedos
Contra­‑Ind. e Prec.: Não utilizar na gravidez e alei‑ Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 6,82 (e 0,2273);
tamento; evitar contacto com os olhos. 37%­
Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica. ­DERMOFIX (MNSRM); Lab. Azevedos
Posol.: Aplicar após limpeza, 1 a 2 vezes/dia. Champô ­‑ Frasco ‑­ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%­
­DERMOFIX (MSRM); Lab. Azevedos
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 20 mg/g­ Pó cutâneo ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g; e 6,91
­LOMEXIN (MSRM); Jaba Recordati (e 0,2303); 37%
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 6,65 (e 0,2217); ­SERTOPIC (MSRM); CPH Pharma
37% Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 6,65 (e 0,2217);
37%­
n MICONAZOL
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 20 mg/ml­
Ind.: Dermatomicoses. ­DERMOFIX (MSRM); Lab. Azevedos
R. Adv.: Desconhecidas. Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 30  ml; e 7,32
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade; não reco‑ (e 0,244); 37%
mendado no 1o mês de vida; evitar o contacto com ­SERTOPIC (MNSRM); CPH Pharma
os olhos. Champô ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%­
416 Grupo 13 |  13.1. Anti­‑infecciosos de aplicação na pele

­SERTOPIC (MSRM); CPH Pharma n TIOCONAZOL


Pó cutâneo ­‑ Frasco polvilhador ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g; Ind.: Dermatomicoses.
e 6,72 (e 0,224); 37% R. Adv.: Irritação local, habitualmente na primeira
­SERTOPIC (MSRM); CPH Pharma semana de tratamento; descontinuar a terapêutica
Sol. cutânea ­‑ Frasco nebulizador ­‑ 1 unid ­­‑ 30 ml; se surgir reacção de sensibilidade.
e 7,14 (e 0,238); 37% Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade.
Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica.
n SULFURETO DE SELéNIO Posol.: Aplicar 1 a 2 vezes/dia, durante 3 a 4 semanas;
nas infecções ungueais, aplicar nas unhas e área
Ind.: Dermatite seborreica do couro cabeludo e pi‑ circundante por 6 a 12 meses.
tiríase versicolor.
R. Adv.: Desconhecidas. Cutâneas e transdérmicas ­‑ 10 mg/g­
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade; gravidez; ­TROSYD (MSRM); Lab. Pfizer
lesões abertas ou exsudativas; evitar contacto com Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 7,63 (e 0,2543);
os olhos e mucosas. 37%­
Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica. ­TROSYD (MSRM); Lab. Pfizer
Posol.: Dermatite seborreica do couro cabeludo: Pó cutâneo ­‑ Frasco polvilhador ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g;
Massajar com 5 a 10 ml de loção a 2,5%, deixando e 8,63 (e 0,2877); 37%
em contacto durante 2 a 3 minutos, 2 vezes/sema‑
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 280 mg/ml­
na, durante 2 semanas; depois, 1 vez/semana ou ­TROSYD (MSRM); Lab. Pfizer
cada 2 semanas. Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 12  ml; e 20,96
Pitiríase versicolor: Aplicar loção a 2,5%, 1 vez/ (e 1,7467); 37%
dia.
n TOLNAFTATO
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 25 mg/ml­
­SELENIX (MNSRM); Ind.: Dermatomicoses.
R. Adv.: Desconhecidas.
Champô ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 125 ml; 0% Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade; evitar o
contacto com os olhos.
n TERBINAFINA Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica.
Ind.: Dermatomicoses. Posol.: Aplicar durante 2 a 3 semanas; em pele espes‑
R. Adv.: Rubor e irritação cutânea; reacções alérgicas sada, prolongar até às 4 a 6 semanas.
raras que cedem descontinuando o tratamento.
Cutâneas e transdérmicas ‑­ 10 mg/g­
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento; ex‑ ­TINADERME (MNSRM); Plough Farma
periência limitada nas crianças pelo que não se Creme ­‑ Bisnaga ‑­ 1 unid ­­‑ 30 g; 0%
recomenda a sua utilização; hipersensibilidade à
terbinafina; evitar o contacto com os olhos.
Interac.: Não relevantes, em aplicação tópica. ­13.1.4. Antivíricos
Posol.: 1 a 2 vezes/dia durante 7 dias na tinea pedis Este grupo de medicamentos é utilizado princi‑
e de 1 a 2 semanas na tinea corporis e na tinea palmente no tratamento das infecções herpéticas.
cruris; aplicar durante 2 semanas na candidíase O creme de aciclovir é recomendado nas situ‑
cutânea e na pityriasis vertsicolor, revendo­‑se ao ações iniciais e recorrentes de Herpes simplex, de
fim deste período. sede labial ou genital, devendo o tratamento ser
iniciado muito precocemente, se possível ainda na
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 10 mg/g­ fase prodrómica. O recurso à terapêutica por via
L­ AMISIL (MSRM); Novartis C.H. - Nutrição oral revela­‑se frequentemente necessário.
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 15 g; e 5,06 (e 0,3373); O aciclovir e o valaciclovir (V. Subgrupo
37% ‑­ PR e 3,16­ 1.3.2.) por via oral são a terapêutica adequada na
­LAMISIL (MSRM); Novartis C.H. ­‑ Nutrição infecção provocada por Herpes zoster (“zona”).
Sol. p. pulv. cutânea ­‑ Frasco nebulizador ­‑ 1 unid Recorda­‑se porém que também a terapêutica sis‑
témica só é eficaz se for iniciada logo na frase pro‑
­­‑ 15 ml; e 5,93 (e 0,3953); 37%­ drómica, ou no início do aparecimento das lesões.
­LAMISIL 1 (MNSRM); Novartis C.H. ­‑ Nutrição Não se conhece evidência científica produzida
Sol. cutânea ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 4 g; 0%­ que suporte a eficácia da idoxuridina ou da tro‑
­TERBINAFINA BASI (MSRM); Lab. Basi mantadina como agentes antivirais.
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 15 g; e 2,92 (e 0,1947); O imiquimod tem acção sobre o vírus do papi‑
37% ‑­ PR e 3,16­ lona humano e tem sido usado no tratamento de
­TERBINAFINA LABESFAL 10 MG/G CREME (MSRM); verrugas anogenitais externas.
Labesfal
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 15 g; e 3,02 (e 0,2013); n ACICLOVIR
37% ‑­ PR e 3,16­ Ind.: Infecções herpéticas labiais e genitais em esta‑
­TERBINAFINA RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm dio prodrómico.
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 15 g; e 3,07 (e 0,2047); R. Adv.: Sensação de queimadura e picadas transi‑
37% ‑­ PR e 3,16 tórios.
 13.1. Anti­‑infecciosos de aplicação na pele 417

Contra­‑Ind. e Prec.: Antecedentes de hipersensibi‑ Cutâneas e transdérmicas ‑­ 10 mg/g­


lidade; gravidez e aleitamento. ­FENIVIR (MNSRM); Novartis C.H. ­‑ Nutrição
Interac.: Não se conhecem. Creme ­‑ Bisnaga ‑­ 1 unid ‑­­ 2 g; 0%
Posol.: Aplicar de 4 em 4 horas (5 vezes/dia), durante Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ‑­­ 2 g; 0%
5 dias.
n TROMANTADINA
Cutâneas e transdérmicas ‑­ 50 mg/g­
­ACICLOSINA (MSRM); Cipan Ind.: Não é conhecida evidência produzida que su‑
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 2 g; e 4,31 (e 2,155); porte a sua eficácia nas infecções herpéticas.
37% ‑­ PR e 1,73 R. Adv.: Desconhecidas.
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 15 g; e 14,08 Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade. Pode ocor‑
(e 0,9387); 37% ­‑ PR e 7,79­ rer dermatite de contacto. Não deverá ser usado
­ACICLOVIR LABESFAL (MSRM); Labesfal na gravidez, a menos que o benefício potencial
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 2 g; e 2,77 (e 1,385); ultrapasse o possível risco para o feto.
37% ‑­ PR e 1,73 Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica.
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 10 g; e 7,29 (e 0,729); Posol.: Não se aplica.
37% ‑­ PR e 5,19­
­ACICLOVIR RATIOPHARM (MSRM); Ratiopharm Cutâneas e transdérmicas ‑­ 10 mg/g­
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 2 g; e 1,21 (e 0,605); ­VIRU­‑MERZ (MNSRM); Lab. Medinfar
37% ‑­ PR e 1,73 Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 10 g; 0%
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 10 g; e 3,63 (e 0,363); Gel ­‑ Bisnaga ‑­ 1 unid ­­‑ 20 g; 0%
37% ‑­ PR e 5,19­
­CICLOVIRAL (MNSRM); Lab. Medinfar ­13.1.5. Antiparasitários
Creme ­‑ Bisnaga ‑­ 1 unid ­­‑ 10 g; 0%­
­HERMIX­‑SOFEX (MSRM); Sofex Sarcoptose (Sarcoptes scabiei ‑­ sarna)
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 2 g; e 3,01 (e 1,505); A preferência recai sobre a permetrina, com
37% ‑­ PR e 1,73­ 2 aplicações no intervalo de uma semana, que se
­ZOVIRAX (MNSRM); GSK Cons. Healthcare revela mais eficaz que o crotamiton.
Creme ­‑ Bisnaga ‑­ 1 unid ­­‑ 10 g; 0% O lindano, eficaz em aplicação única, é formal‑
Creme ­‑ Dispositivo doseador ­‑ 1 unid ­­‑ 2 g; 0% mente desaconselhado na gravidez e nas crianças
com idade inferior a dois anos e a sua utilização
n IMIQUIMOD até aos dez anos deve ser muito criteriosa, uma vez
que estão descritos casos raros de absorção cutâ‑
Ind.: Verrugas perianais e genitais externas (condylo‑ nea indutora de quadros convulsivos decorrentes
mata acuminata) provocadas por Papilomavírus da sua toxicidade sobre o SNC.
humano (HPV), no adulto. O benzoato de benzilo não mais deve ser
R. Adv.: Apesar de geralmente bem tolerado, pode encarado como uma primeira escolha pois mani‑
ocorrer rubor ou erosão moderados. festa menor eficácia e comodidade terapêutica (1
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade; não uti­ aplicação em três dias consecutivos). Determina
li­zar em verrugas prepuciais, uretrais, intra­‑va­gi­ ainda com frequência uma acção irritativa mais
nais, cervicais, rectais ou intra­‑anais ou em tecido acentuada. Daí que nas crianças se opte pela per‑
com feridas abertas. Não há evidência de efeitos metrina (quando disponível em loção) e pelo
teratogénicos ou tóxicos em estudos animais ain‑ crotamiton.
da que se recomende o seu uso apenas se os po‑ As soluções aquosas são preferíveis às alcoóli‑
tenciais benefícios ultrapassarem os riscos. cas, já que não possuem efeito irritativo sobre a
Interac.: Não há estudos que as documentem ou pele escoriada e os órgãos genitais.
eliminem. A recomendação clássica de se proceder à apli‑
Posol.: Aplicar em camada fina e friccionar 3 vezes/ cação dos acaricidas após um banho quente é actu‑
semana, deixando permanecer 6 a 10 horas até ao almente contrariada, por potenciar a sua absorção
desaparecimento das verrugas e por não mais que e decorrente toxicidade sistémica, para além da
16 semanas. remoção do fármaco do local a tratar. Mantêm­‑se,
porém, as recomendações de este tratamento ser
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 12.5 mg­ efectuado por todos os elementos do agregado
A­ LDARA (MSRM); Meda AB (Suécia) familiar, de ser feito a todo o corpo, com parti‑
Creme ­‑ Saqueta ­‑ 12  unid; e 74,26 (e 6,1883); cular atenção às pregas dos dedos dos pés e das
37%
mãos, e de se esfregar a loção nas extremidades
subungueais. É importante instruir­‑se sempre os
n PENCICLOVIR doentes no sentido de não lavarem as mãos após
Ind.: Tratamento de infecções por herpes labial. a aplicação do fármaco. Se tal acontecer, deverão
R. Adv.: Reacções de hipersensibilidade. proceder à reaplicação do produto nas mãos.
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade. Não deve‑ Nas crianças, nos velhos, nos imunodeprimidos
rá ser usado na gravidez e durante a amamenta‑ e nos doentes com tratamento prévio sem sucesso,
ção, a menos que o benefício potencial ultrapasse a aplicação do fármaco deve estender­‑se ao couro
o possível risco. cabeludo, pescoço, face e pavilhões auriculares.
Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica. Após o tratamento com os acaricidas mais efi‑
Posol.: 2­‑2 horas, durante 4 dias. cazes, podem ser utilizados o crotamiton ou a
418 Grupo 13 |  13.2. Emolientes e protectores

hidrocortisona a 1% para controlo do prurido, Posol.: Após banho com água e sabão e secagem,
devendo no caso do crotamiton evitar­‑se o con‑ aplicar em camada fina, uniforme e com massa‑
tacto com zonas de pele escoriada. gem ligeira em toda a pele abaixo do queixo e,
Também a utilização nocturna de um anti­ em particular, nas pregas; deixar secar e aplicar
‑histamínico sedante, por via oral, pode revelar­‑se segunda camada. Aplicar novamente nos dois dias
benéfica no combate ao prurido, que pode persis‑ consecutivos e, se necessário, repetir passados 7
tir para além do tratamento da infestação. a 10 dias. Todas as roupas, incluindo as da cama,
No tratamento da sarna hiperqueratósica resis‑ devem ser lavadas com água bem quente para im‑
tente ao tratamento tópico e nos doentes imu‑ pedir a reinfestação.
nodeprimidos tem sido utilizada em associação
à terapêutica tópica uma dose única de 200  mg Cutâneas e transdérmicas ‑­ 277 mg/ml­
de ivermectin, por via oral (medicamento para uso A­ CARILBIAL (MNSRM); Bial
exclusivo hospitalar). Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 200  ml; e 5,75
(e 0,0288); 37%
Pediculose
n CROTAMITON
‑ Piolhos (Pediculus capitis) Ind.: Medicamento utilizado no tratamento da sarna,
Nas crianças, recomenda­‑se a permetrina. O que associa actividade antripruriginosa (efeito en‑
lindano, sob a forma de loção, revela­‑se também tre 6 e 10 horas). V. Introdução (13.1.5.).
eficaz, mas recorda­‑se o risco de neurotoxicidade, R. Adv.: V. Introdução (13.1.5.).
especialmente nas crianças. Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Evitar
Os champôs são muito menos eficazes devido utilização perto dos olhos, boca, outras mucosas,
ao seu elevado grau de diluição. As formulações se houver pele escoriada e em presença de derma‑
aquosas são preferíveis nos asmáticos e nas crian‑ tite exsudativa.
ças pequenas para evitar a inalação de vapores de Interac.: V. Introdução (13.1.5.).
álcool. No adulto é recomendada uma aplicação Posol.: Após banho com água e sabão e secagem,
durante 1 noite ou durante 12 horas, caso se uti‑ aplicar em camada fina, uniforme e com massa‑
lizem loções. Nas crianças o tempo de aplicação gem ligeira em toda a pele abaixo do queixo e, em
deve restringir­‑se a não mais que quatro horas. particular, nas pregas; fazer uma segunda aplica‑
O tratamento deve geralmente consistir em 2 ção 24 horas mais tarde; nalguns casos pode ser
aplicações com um intervalo de 7 dias a fim de necessária uma aplicação diária até 5 dias ou re‑
se prevenir a sobrevivência de alguns ovos após a petir após uma semana. Todas as roupas, incluin‑
primeira aplicação. do as da cama, devem ser lavadas com água bem
quente para impedir a reinfestação.
‑ Púbica (Pthirius pubis)
Também aqui o lindano, com as reservas já apon‑ Cutâneas e transdérmicas ‑­ 100 mg/g­
tadas, se revela eficaz. A solução aquosa deve ser E­ URAX (MNSRM);
aplicada em todas as partes do corpo (não exclu‑ Creme ­‑ Bisnaga ‑­ 1 unid ­­‑ 20 g; 0%
sivamente na virilha e na axila) durante 12 horas
ou durante 1 noite. Deve ser feito um segundo Cutâneas e transdérmicas ‑­ 100 mg/ml­
tratamento com o intervalo de 1 semana para se ­EURAX (MNSRM);
prevenir recidiva decorrente de ovos que entre‑ Liq. cutâneo ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 50 ml; 0%
tanto tenham sobrevivido. As soluções alcoólicas,
porque se revelam irritativas, não são recomenda‑ n PERMETRINA
das, principalmente se aplicadas sobre pele esco‑
riada ou nos órgãos genitais. Ind.: Medicamento utilizado no tratamento da pe‑
Quantidades de antiparasitário a prescrever por diculose e da sarcoptose. V. Introdução (13.1.5.).
cada aplicação, no adulto: R. Adv.: V. Introdução (13.1.5.).
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Evitar
Cremes Loções o contacto com os olhos.
Loções
­dérmicos ­cremosas Interac.: V. Introdução (13.1.5.).
Couro cabeludo Posol.: 1 aplicação é curativa. Aplicar o creme com
­‑ 50 ml 50 ­‑ 100 ml massagem suave na pele afectada e remover por
­‑ piolho
lavagem 8­‑14 horas depois. Todas as roupas, in‑
Corpo ­‑ sarna 30 ­‑ 60 g 100 ml ­‑ cluindo as da cama, devem ser lavadas com água
bem quente para impedir a reinfestação.
Corpo ­‑ pediculose 30 ­‑ 60 g 100 ml ­‑
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 10 mg/g­
n BENZOATO DE BENZILO ­NIX (MNSRM); Chefaro
Creme ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ‑­­ 60 ml; 0%
Ind.: Medicamento utilizado no tratamento da sarna
ainda que com utilização cada vez menos frequen‑
te. V. Introdução (13.1.5.).
R. Adv.: Irritação cutânea ligeira e sensibilidade.  13.2. Emolientes e protectores
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento.
Contra­‑indicado nas crianças até aos 30 meses; ­13.2.1. Emolientes
não aplicar na face, olhos e meato uretral, ou
quando exista inflamação da pele. Os emolientes acalmam, alisam e hidratam a
Interac.: V. Introdução (13.1.5.). pele, sendo por isso utilizados no tratamento das
 13.2. Emolientes e protectores 419

lesões secas e descamativas, particularmente, na R. Adv.: V. Introdução (13.2.1.).


ictiose, no eczema e na psoríase. O seu efeito é Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade a algum
efémero, devendo por isso ser aplicados com fre‑ dos constituintes.
quência, mesmo depois de obtida uma melhoria Interac.: V. Introdução (13.2.1.).
da condição clínica. Posol.: V. Introdução (13.2.1.).
As quantidades médias de emoliente e protec‑
tor necessárias num adulto para duas aplicações Cutâneas e transdérmicas ­‑ 2 mg/ml + 10 mg/ml +
diárias durante uma semana são apresentadas no 20 mg/ml­
quadro seguinte: ­SECPEL COMPOSTO (MNSRM); Lab. Medinfar
Área anatómica Preparação Quantidade
Sol. cutânea ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%

Face Creme ou Pomada 15 a 30 g n ÁCIDO LáCTICO + ICTIOL + LECITINA DE


Loção 100 ml SOJA

Mãos (as duas) Creme ou Pomada 25 a 50 g Ind.: Tratamento sintomático das lesões secas e des‑
Loção 200 ml
camativas, particularmente, da ictiose, do eczema
e da psoríase.
Couro cabeludo Creme ou Pomada 50 a 100 g R. Adv.: V. Introdução (13.2.1.).
Loção 200 ml Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade a algum
dos constituintes.
Membros (os dois, Creme ou Pomada 50 a 100 g Interac.: V. Introdução (13.2.1.).
superiores ou inferiores) Loção 200 ml Posol.: V. Introdução (13.2.1.).
Tronco Creme ou Pomada 400 g Cutâneas e transdérmicas ­‑ 2.8  mg/ml + 5  mg/ml
Loção 500 ml + 15 mg/ml­
Testículos e genitalia Creme ou Pomada 15 a 25 g ­PANSEBASE COMPOSTO (MNSRM); Sofex
Champô ­‑ Frasco ‑­ 1 unid ‑­­ 200 ml; 0%
Loção 100 ml
Não existe evidência produzida em termos de n ÁCIDO LáCTICO + LECITINA
eficácia comparativa entre os diversos emolientes Ind.: Tratamento sintomático das lesões secas e des‑
disponíveis. Deverá assim aconselhar­‑se a utilização camativas, particularmente, da ictiose, do eczema
do emoliente que, tendo o melhor preço, se revele e da psoríase.
simultaneamente mais eficaz e cosmeticamente acei‑ R. Adv.: V. Introdução (13.2.1.).
tável. Alguns de entre os mais caros não devem ser Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade a algum
aconselhados, uma vez que associam na sua compo‑ dos constituintes.
sição aditivos desnecessários e susceptíveis mesmo Interac.: V. Introdução (13.2.1.).
de induzir sensibilização, não evidenciando maior Posol.: V. Introdução (13.2.1.).
eficácia que os produtos com melhor preço.
Sempre que ocorra reacção eczematosa após a Cutâneas e transdérmicas ‑­ 3 mg/ml + 20 mg/ml­
aplicação dum emoliente deve suspeitar­‑se de sensi‑ ­SECPEL (MNSRM); Lab. Medinfar
bilização induzida pelo medicamento, aconselhando­ Sol. cutânea ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%
‑se a sua suspensão e substituição por outro com
diferente composição. n ÁCIDO LáCTICO + LECITINA DE SOJA
A severidade das situações, a preferência do
paciente e o local de aplicação devem, como ficou já Ind.: Tratamento sintomático das lesões secas e des‑
implícito, presidir à escolha do emoliente, devendo camativas, particularmente, da ictiose, do eczema
a sua aplicação ser feita na direcção do crescimento e da psoríase.
piloso. R. Adv.: V. Introdução (13.2.1.).
A ureia utiliza­‑se como agente hidratante e quera‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade a algum
tolítico, aconselhando­‑se precaução quando se esteja dos constituintes.
em presença de áreas fissuradas ou feridas, devido Interac.: V. Introdução (13.2.1.).
ao prurido intenso decorrente da sua aplicação nas Posol.: V. Introdução (13.2.1.).
referidas situações. É efectiva no tratamento de situa‑
ções escamosas, podendo revelar­‑se particularmente Cutâneas e transdérmicas ‑­ 2.8 mg/g + 15 mg/g­
útil no idoso. Usa­‑se também com frequência em ­PANSEBASE (MNSRM); Sofex
associação com outros tópicos, nomeadamente os Sol. cutânea ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%
corticosteróides, para lhes aumentar a capacidade de
penetração. n ÁCIDO SALICíLICO + SALICILATO DE
Alguns doentes beneficiam da adição de emolien‑ METILO
tes no banho. Aqui, e uma vez mais, deverá presidir à Ind.: Tratamento sintomático das lesões secas e des‑
escolha o factor preço e ser valorizada a preferência camativas, particularmente, da ictiose, do eczema
do doente. e da psoríase.
R. Adv.: V. Introdução (13.2.1.).
n ÁCIDO LáCTICO + ICTIOL + LECITINA Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade a algum
Ind.: Tratamento sintomático das lesões secas e des‑ dos constituintes.
camativas, particularmente, da ictiose, do eczema Interac.: V. Introdução (13.2.1.).
e da psoríase. Posol.: V. Introdução (13.2.1.).
420 Grupo 13 |  13.2. Emolientes e protectores

Cutâneas e transdérmicas ­‑ 63.53  mg/ml + n ÓXIDO DE ZINCO + ÁCIDO BóRICO +


63.53 mg/ml­ ÁCIDO SALICíLICO
­SAMETIL (MNSRM); Gestafarma Ind.: Tratamento sintomático das lesões secas e des‑
Sol. cutânea ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 50 ml; 0% camativas, particularmente, da ictiose, do eczema
e da psoríase.
n HIDROXIQUINOLINA + CâNFORA R. Adv.: V. Introdução (13.2.1.).
Ind.: Tratamento sintomático das lesões secas e des‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade a algum
camativas, particularmente, da ictiose, do eczema dos constituintes.
e da psoríase. Interac.: V. Introdução (13.2.1.).
R. Adv.: V. Introdução (13.2.1.). Posol.: V. Introdução (13.2.1.).
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade a algum
dos constituintes. Cutâneas e transdérmicas ­‑ 95 mg/g + 30 mg/g +
Interac.: V. Introdução (13.2.1.). 5 mg/g­
Posol.: V. Introdução (13.2.1.). ­LAURODERME (MNSRM); Baldacci
Pasta cutânea ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 50 g; 0%
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 2 mg/g + 3 mg/g­
­ UEIMAX (MNSRM); Farlab
Q Cutâneas e transdérmicas ­‑ Zinco, óxido 100  mg/
Gel ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 25 g; 0% ml + Ácido bórico 31.59 mg/ml + Ácido salicílico
5.26 mg/ml­
n ICTIOL + ÓLEO DE SOJA ­LAURODERME (MNSRM); Baldacci
Ind.: Tratamento sintomático das lesões secas e des‑ Liq. cutâneo ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 150 ml; 0%
camativas, particularmente, da ictiose, do eczema
e da psoríase. n ÓXIDO DE ZINCO + AMIDO
R. Adv.: V. Introdução (13.2.1.). Ind.: Tratamento sintomático das lesões secas e des‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade a algum camativas, particularmente, da ictiose, do eczema
dos constituintes. e da psoríase.
Interac.: V. Introdução (13.2.1.). R. Adv.: V. Introdução (13.2.1.).
Posol.: V. Introdução (13.2.1.). Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade a algum
dos constituintes.
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 5 mg/g + 800 mg/g­ Interac.: V. Introdução (13.2.1.).
­ ANHóLEUM COMPOSTO (MNSRM); Sofex
B Posol.: V. Introdução (13.2.1.).
Aditivo p. banho ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 250 mg/g + 250 mg/g­
n ÓLEO DE SOJA L­ ASSADERMIL (MNSRM); Lab. Edol
Ind.: Tratamento sintomático das lesões secas, pruri‑ Pomada ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 25 g; 0%
ginosas e descamativas, particularmente, da ictio‑
se, do eczema e da psoríase. n UREIA + ÁCIDO LáCTICO
R. Adv.: V. Introdução (13.2.1.).
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade a algum Ind.: Tratamento sintomático das lesões secas e des‑
dos constituintes, nomeadamente, alergia ao camativas, particularmente, da ictiose, do eczema
amendoim e à soja. Não deve utilizar­‑se simul‑ e da psoríase.
taneamente com os sabonetes comuns. Evitar o R. Adv.: V. Introdução (13.2.1.).
contacto com os olhos. Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade a algum
Interac.: Não são conhecidas. dos constituintes.
Posol.: 3 a 4 colheres de sopa, cheias, para meia Interac.: V. Introdução (13.2.1.).
banheira; 11/2 no banho de crianças (aproximada‑ Posol.: V. Introdução (13.2.1.).
mente 35 l)
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 100 mg/g + 50 mg/g­
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 800 mg/g­ ­ ALMURID (MNSRM); Jaba Recordati
C
­BANHóLEUM (MNSRM); Sofex Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ‑­­ 100 g; 0%
Aditivo p. banho ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%
­13.2.2. Preparações barreira
n ÓLEO DE SOJA + PARAFINA LíQUIDA
Ind.: Tratamento sintomático das lesões secas e des‑ As preparações barreira contêm frequente‑
camativas, particularmente, da ictiose, do eczema mente substâncias repelentes da água, como é o
e da psoríase. caso do dimeticone (incluído por ex. no Decu‑
R. Adv.: V. Introdução (13.2.1.). bal® e no Sinaqua®) ou de outros silicones.
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade a algum São utilizadas em lesões circundantes à cavi‑
dos constituintes. dade oral, nas úlceras de decúbito, em áreas de
Interac.: V. Introdução (13.2.1.). pressão com pele normal, no eczema das mãos,
Posol.: V. Introdução (13.2.1.). etc.
Onde a pele já tenha erodido estas preparações
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 460 mg/g + 460 mg/g­ revelam um papel limitado na protecção da pele
­ ANHóLEUM GELE (MNSRM); Sofex
B adjacente. Não substituem os cuidados adequados
Gel ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0% de enfermagem e é duvidoso se possuem maior
 13.3. Medicamentos queratolícos e antipsoriáticos 421

efectividade que os tradicionais unguentos de As situações mais complicadas, observando­‑se as


zinco compostos. precauções abaixo enunciadas, beneficiam da apli‑
Eritema nadegueiro ­‑ Os creme­‑barreira e os cação tópica de ácido salicílico, de alcatrão mine‑
unguentos usam­‑se na protecção contra o eritema ral, de ditranol, de calcipotriol ou de tacalcitol:
nadegueiro que é habitualmente uma dermatite
local. Em regra a lesão regride com uma boa expo‑ ­‑ Ácido salicílico: pode utilizar­‑se em todas as situ‑
sição ao ar, com a substituição regular das fraldas ações de hiperqueratose e descamação. Convirá
e a abolição do uso de cuecas impermeáveis e ter­‑se em mente que as concentrações de ácido
apertadas. Situações mais resistentes ou com com‑ salicílico inferiores a 3% possuem um efeito pre‑
ponente inflamatória marcada podem justificar a dominantemente plástico e emoliente, só sendo
aplicação de um corticosteróide de baixa potência verdadeiramente queratolíticas em concentrações
(hidrocortisona a 1%), ainda que não se exce‑ iguais ou superiores a 3%. Os efeitos colaterais são
dendo o período de uma semana. raros, ainda que possa observar­‑se irritação ou sali‑
Recorda­‑se que o efeito oclusivo das fraldas e cilismo quando utilizado em áreas extensas, parti‑
das cuecas impermeáveis, bem como as pregas e cularmente nas crianças.
a maceração da pele, podem aumentar a absorção
sistémica dos corticosteróides. ­‑ Alcatrão mineral: mais activo que o ácido salicí‑
Se uma lesão associa uma infecção fúngica ­‑ a lico, possui propriedades anti­‑inflamatórias e anti‑
sobreinfecção candidiásica é frequente ­‑ revela­‑se descamativas. Daí a sua utilização na psoríase e, por
adequada a aplicação de um creme antifúngico vezes, no eczema atópico crónico. A formulação e
(clotrimazol, por exemplo). potência do preparado a seleccionar dependem da
aceitabilidade do doente, da severidade da lesão e
do local para aplicação. Relembra­‑se, contudo, o
­13.2.3. Pós seu potencial efeito carcinogénico, que tem deter‑
minado uma utilização cada vez mais ponderada e
Os pós são utilizados em pregas onde possa a retirada progressiva do mercado das preparações
ocorrer fricção entre superfícies opostas da pele, não sujeitas a receita médica.
ainda que não se conheça evidência produzida
sobre a sua real eficácia. Não devem ser utilizados ­‑ Ditranol: é muito eficaz, devendo ser utilizado
em áreas com elevados gradientes de humidade, com a maior cautela por ser fortemente irritativo
uma vez que podem induzir abrasão da pele. se na sua aplicação não se poupa a pele sã. Torna­
O talco actua como um pó lubrificante mas não ‑se também cosmeticamente desagradável porque
absorve a humidade enquanto que o amido, sendo tinge o local de aplicação com cor castanho­‑escura
menos lubrificante, absorve a água. ou negra. Ainda que no passado se tenha sido pre‑
Outros pós inertes tais como o caulino e o conizado a sua aplicação ao deitar e a remoção ao
óxido de zinco podem também ser utilizados. levantar, a verdade é que hoje se aconselha essa
aplicação por um período compreendido entre os
n ÁCIDO BóRICO + ÁCIDO SALICíLICO 30 e os 60 minutos. A preparação deve ser aplicada
+ ÓXIDO DE ZINCO E OUTRAS cuidadosamente sobre a lesão, obstando­‑se ao seu
ASSOCIAçõES contacto com a pele sã perilesional. Aconselha­‑se a
Ind.: Tratamento sintomático em pregas onde possa opção inicial por uma concentração nunca superior
ocorrer fricção entre superfícies opostas da pele. a 0,1%, aumentando­‑se progressivamente a concen‑
R. Adv.: V. Introdução (13.2.3.). tração com intervalos não inferiores a uma semana,
Interac.: V. Introdução (13.2.3.). até que se obtenha um efeito terapêutico máximo
Posol.: V. Introdução (13.2.3.). e que ainda não induza efeito irritativo. Quando se
ultrapassa a concentração de 0,1% deve testar­‑se
Cutâneas e transdérmicas ­‑ Dióxido de titânio previamente a sensibilidade cutânea e a concen‑
(e171) 20 mg/g + Péroxido de zinco 10 mg/g + Zin‑ tração máxima aceitável é de 3%. O ditranol não
co, óxido 23 mg/g + Ácido bórico 30 mg/g + Ácido deve ser aplicado nas zonas de flexão uma vez que,
salicílico 2 mg/g­ tratando­‑se de pele mais sensível, a sensação de
­LAURODERME (MNSRM); Baldacci queimadura torna­‑se frequente. As mãos devem ser
Pó cutâneo ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0% muito bem lavadas após a aplicação. Alguns pacien‑
tes são intolerantes ao ditranol em baixas concen‑
trações e é importante reconhecê­‑los logo nas fases
precoces do tratamento. A pele clara é mais sensível
 13.3. Medicamentos queratolícos e que a escura.
antipsoriáticos
­‑ Calcipotriol e tacalcitol: são análogos sintéticos
Psoríase da vitamina D3 e actuam no crescimento e diferen‑
A psoríase é caracterizada pelo espessamento ciação queratinocitária, assim como sobre o sistema
epidérmico e descamação da pele e localiza­‑se imunitário. São eficazes no tratamento da psoríase,
com maior frequência nas zonas de extensão dos em especial na psoríase em placas. Podem ter
membros, na área central do tronco e no couro efeito irritante, particularmente na face e pregas. É
cabeludo. de salientar que pode ocorrer absorção sistémica e
Nas situações mais moderadas o tratamento hipervitaminose D, sobretudo quando aplicadas
pode limitar­‑se à tranquilização do doente e à grandes quantidades, repetidamente, e em áreas
prescrição de um emoliente (V. Subgrupo 13.2.1.). extensas.
422 Grupo 13 |  13.3. Medicamentos queratolícos e antipsoriáticos

Os corticosteróides tópicos e sobretudo os sis‑ Cutâneas e transdérmicas ‑­ 0.5 mg/g + 30 mg/g­


témicos devem ser evitados mas, quando ministra‑ ­DIPROSALIC (MSRM); Schering­‑Plough
dos, impõem supervisão por um dermatologista Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g; e 3,89
experiente uma vez que, ainda que muito eficazes (e 0,1297); 0%
na regressão das lesões, podem tornar o tratamento ­PSODERMIL (MSRM); Lab. Edol
subsequente mais difícil, ao desencadear­‑se um efeito Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g; e 3,89
rebound, um processo de taquifilaxia ou a indução e (e 0,1297); 0%
precipitação de um caso grave de psoríase pustulosa.
n BETAMETASONA + CALCIPOTRIOL
Nos casos mais resistentes pode recorrer­‑se à tera‑ V. Introdução (13.3.).
pêutica sistémica com metotrexato (16.1.3.), ciclos‑
porina (16.3.) ou acitrecina, ou ao tratamento com Cutâneas e transdérmicas ‑­ 0.5 mg/g + 0.05 mg/g­
PUVA associado a um psoraleno, devendo porém essa ­DAIVOBET (MSRM); Leo Pharmaceutical (Dinamarca)
decisão ser colocada à consideração de um serviço Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g; e 26,24
idóneo de dermatologia. (e 0,8747); 37%
Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 60 g; e 48,93
­13.3.1. De aplicação tópica (e 0,8155); 37%
Cutâneas e transdérmicas ‑­ 0.5 mg/g + 50 µg/g­
n ALCATRãO MINERAL ­ AMIOL (MSRM); Leo Pharmaceutical (Dinamarca)
X
Ind.: Tratamento da psoríase, dermatite seborreica e Gel ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 26,23 (e 0,8743);
eczema do couro cabeludo V. Introdução (13.3.). 37%
R. Adv.: Desconhecidas.
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade. n CALCIPOTRIOL
Interac.: Desconhecidas. Ind.: Antipsoriático tópico. V. Introdução (13.3.).
Posol.: Lavar o couro cabeludo, 1 a 2 vezes/semana. R. Adv.: Irritação local transitória e, raramente, der‑
matite facial.
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 10 mg/g­ Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade a qualquer
­POLYTAR (MSRM); Lab. Stiefel um dos constituintes, em doentes com alterações
Champô ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 150  ml; e 6,74 conhecidas do metabolismo do cálcio e com pa‑
(e 0,0449); 0% tologias hepáticas e renais graves. Não aplicar na
face. Lavar cuidadosamente as mãos após cada
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 40 mg/g­ aplicação.
T­ ARMED (MSRM); Lab. Stiefel Interac.: Não há interacção conhecida com os raios
Champô ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 150  ml; e 6,88 UV. Não existem dados acerca de terapias simultâ‑
(e 0,0459); 0% neas com outros produtos antipsoriáticos.
Posol.: [Adultos] ­‑ A pomada ou o creme devem
n ALCATRãO MINERAL + PIRITIONA DE aplicar­‑se 2 vezes/dia, não devendo a dose sema‑
ZINCO E OUTRAS ASSOCIAçõES nal ultrapassar os 100 g de pomada ou creme. A
terapêutica de manutenção adequada obtém­‑se,
Ind.: Tratamento da psoríase, dermatite seborreica e por via de regra, com uma menor frequência de
eczema do couro cabeludo. V. Introdução (13.3.). aplicações. A solução capilar deve ser aplicada 2
R. Adv.: Desconhecidas. vezes/dia (de manhã e à noite) nas áreas afecta‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade. das. A dose máxima semanal não deve exceder os
Interac.: Desconhecidas. 60 ml de solução. Quando usada conjuntamente
Posol.: Lavar o couro cabeludo, 1 a 2 vezes/semana. com o creme ou pomada, a dose total de calcipo‑
triol não deve exceder 5 mg/semana. O tratamen‑
Cutâneas e transdérmicas ­‑ Alcatrão mineral 3 mg/ml to não deve exceder as 22 semanas.
+ Extracto de coaltar em óleo de amendoim 4 mg/ml [Crianças] ­‑ > 12 anos: Aplicar a pomada ou o
+ Piritiona zinco 10 mg/ml + Óleo de cade 3 mg/ml­ creme 2 vezes/dia nas áreas afectadas, não deven‑
­FONGITAR SHAMPOO (MNSRM); Lab. Stiefel do a dose semanal ultrapassar os 75 g; De 6 a 12
Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 150 ml; 0% anos: Aplicar a pomada ou o creme 2 vezes/dia
nas áreas afectadas, não devendo a dose semanal
n BETAMETASONA + ÁCIDO SALICíLICO ultrapassar os 50 g; < 6 anos: Não aconselhado.
V. Introdução (13.3.). Cutâneas e transdérmicas ‑­ 0.05 mg/g­
­ AIVONEX (MSRM); Leo Pharmaceutical (Dinamarca)
D
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 0.5 mg/g + 20 mg/g­ Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 12,21 (e 0,407);
­ IPROSALIC (MSRM); Schering­‑Plough
D 37%
Sol. cutânea ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 100 g; e 31,12
e 7,75 (e 0,0775); 0% (e 0,3112); 37%
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 0.5 mg/ml + 20 mg/ml­ Cutâneas e transdérmicas ‑­ 0.05 mg/ml­
P­ SODERMIL (MSRM); Lab. Edol ­DAIVONEX (MSRM); Leo Pharmaceutical (Dinamarca)
Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 100  ml; e 7,75 Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 60  ml; e 22,24
(e 0,0775); 0% (e 0,3707); 37%
 13.4. Medicamentos para tratamento da acne e da rosácea 423

n CALCITRIOL Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica.


Existe também em formulações per os (V. Sub‑ Posol.: [Adultos] ­‑ Aplicar nas áreas afectadas, não
grupos 9.6.4. e 11.3.1.2.) excedendo os 5 g de pomada por dia, de preferên‑
cia ao deitar. O tratamento não deve exceder dois
períodos de 12 semanas por ano.
Ind.: Antipsoriático tópico para as formas em placas, [Crianças] ­‑ Não aconselhado.
ligeiras a moderadamente graves.
R. Adv.: V. Introdução (13.3.). Cutâneas e transdérmicas ‑­ 4 µg/g­
Contra­‑Ind. e Prec.: Quando aplicada na face pode ­BONALFA (MSRM); ISDIN
ocorrer irritação. Evitar o contacto com os olhos Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g; e 16,12
e lavar as mãos após a aplicação. Não usar con‑ (e 0,5373); 37%
comitantemente substâncias que estimulem a sua Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 50 g; e 25,11
absorção e não utilizar penso oclusivo, de modo (e 0,5022); 37%
a prevenir a potenciação da sua absorção e o im‑
pacto desta no metabolismo do cálcio (hipercalce‑
mia). Caso se verifique sensibilidade ou irritação n TRIAMCINOLONA + ÁCIDO SALICíLICO
intensas, diminuir a frequência da utilização do Ind.: Tratamento sintomático da psoríase.
medicamento, interrompê­‑lo temporariamente ou R. Adv.: As decorrentes da corticoterapia local, pro‑
suspendê­‑lo. Não utilizar em crianças e evitar du‑ longada.
rante a gravidez. Monitorizar a calcemia do doen‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade a qualquer
te. Em situação de gravidez vigiar também a calce‑ dos seus constituintes. Infecções bacterianas, vi‑
mia do lactente se a mãe receber doses elevadas. rais ou fúngicas, lesões ulceradas, acne e rosácea.
Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica. Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica.
Posol.: Aplicar nas áreas afectadas 2 vezes/dia (se infe‑ Posol.: 1 aplicação/dia.
rior a 35% da superfície corporal), uma vez de ma‑
nhã e outra à noite, por períodos não superiores a Cutâneas e transdérmicas ‑­ 0.2 mg/ml + 1 mg/ml­
6 semanas. Não exceder os 30 g de pomada por dia. ­LOCALONE (MSRM); Pierre Fabre Dermo­
‑Cosmétique
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 3 µg/g­ Liq. cutâneo ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 125  ml; e 6,07
S­ ILKIS (MSRM); Galderma International (e 0,0486); 37%
Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g; e 10,31
(e 0,3437); 37%
Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 100 g; e 30,94 ­13.3.2. De acção sistémica
(e 0,3094); 37%
n ACITRETINA
n DITRANOL Ind.: Psoríase grave, ictioses, dermatoses hiperque‑
Ind.: Antipsoriático tópico indicado em formas de ratósicas sensíveis aos retinóides.
evolução subaguda e crónica. R. Adv.: Hepatotoxicidade, dislipidemia, aumento da
R. Adv.: V. Introdução (13.3.). tensão intracraneana.
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade e utilização Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez ­‑ teratogénico, deve
recente de corticosteróides tópicos. Não usar na usar­‑se contracepção eficaz, pelo menos 1 mês
face, particularmente junto dos olhos ou da boca. antes do início do tratamento, durante o trata‑
Em caso de contacto acidental, lavar abundante‑ mento e pelo menos 2 anos após suspensão do
mente com água tépida. tratamento.
Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica. Aleitamento, IH, IR e dislipidemia.
Posol.: V. Introdução (13.3.). Interac.: Não estão descritas.
Posol.: 25 a 30 mg/dia durante 2 a 4 semanas, após o
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 30 mg/g­ que, de acordo com a resposta à terapêutica, pas‑
­MICANOL (MSRM); CS Portugal sar para os 25 a 50 mg/dia, por mais 6 a 8 semanas.
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 50 g; e 15,37
(e 0,3074); 0% Orais sólidas ‑­ 10 mg­
­NEOTIGASON (MSRM); Actavis (Islândia)
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 13,81 (e 0,6905); 37%
n TACALCITOL Cáps. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 29,69 (e 0,5938); 37%
Ind.: Antipsoriático tópico.
R. Adv.: Os raios ultravioleta (UV) da luz solar po‑ Orais sólidas ‑­ 25 mg­
dem deteriorar o medicamento. O tratamento ­NEOTIGASON (MSRM); Actavis (Islândia)
deverá ser interrompido sempre que surja hiper‑ Cáps. ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 60,24 (e 1,2048); 37%
calcemia.
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade. Doentes
com hipercalcemia ou outras alterações do meta‑  13.4. Medicamentos para tratamento da
bolismo do cálcio. Devem igualmente controlar­‑se acne e da rosácea
os doentes com IR. Evitar a exposição à luz solar.
Não se recomenda a aplicação no couro cabeludo.
Evitar o contacto com os olhos. Proceder a uma ­13.4.1. Rosácea
lavagem cuidadosa das mãos após a aplicação.
Não está demonstrada a segurança da utilização Na rosácea inclui­‑se um conjunto polimorfo
deste fármaco durante a gravidez ou durante o de situações que se manifestam desde o eritema
aleitamento. e telangiectasias até às pápulas inflamatórias e ele‑
424 Grupo 13 |  13.4. Medicamentos para tratamento da acne e da rosácea

mentos pustulares que se distribuem sobretudo tamento depende do tipo predominante da acne
na área malar, frontal e perioral, não associando o (inflamatória ou comedónica) e da sua severidade.
aparecimento de comedões. As pústulas e pápulas As formas ligeiras a moderadas são geralmente
da rosácea respondem bem ao tratamento prolon‑ tratadas com preparações tópicas. A terapêutica
gado com a aplicação tópica de metronidazol na sistémica com antibióticos orais reserva­‑se para as
forma de creme ou gel nas concentrações de 0,7% formas moderadas a severas, para quando a res‑
a 1%. É contra­‑indicada a aplicação de corticoste‑ posta seja refractária à terapêutica tópica ou esta
róides. Em função da gravidade, pode recorrer­‑se não seja tolerada. Exclusivamente na mulher pode
ao tratamento sistémico com tetraciclina ou com recorrer­‑se à terapêutica hormonal por via oral
oxitetraciclina (500 mg de 12 em 12 horas), cons‑ com uma associação de ciproterona + etiniles‑
tituindo a doxiciclina (100  mg, 1 vez/dia) uma tradiol (V. Subgrupo 8.5.1.2.).
alternativa quando as outras tetraciclinas se reve‑ Nas situações de acne severa, na acne que não
lem desadequadas. Constitui também uma boa responde à terapêutica prolongada e repetida com
alternativa o recurso à eritromicina (500  mg de antibióticos, quando ocorra formação de cicatrizes
12 em 12 horas). A antibioterapia oral recomenda ou impacto psicológico marcado, deve optar­‑se
ciclos intermitentes com duração entre as 6 e as pelo apoio de um dermatologista experimentado
12 semanas. que poderá recorrer ao uso de isotretinoína oral.
Nas situações refractárias pode tornar­‑se neces‑
sário o recurso à isotretinoína, observando­‑se as ­13.4.2.1. De aplicação tópica
devidas precauções e sob controlo especializado.
A acne marcadamente comedónica responde
n METRONIDAZOL bem à terapêutica com retinóides tópicos ­‑ tre‑
tinoína, isotretinoína ou adapaleno (o menos
Ind.: Rosácea e dermite perioral. irritante) ­‑ dada a sua actividade anticomedogé‑
R. Adv.: Irritação local. nica. Por seu turno, quer os comedões, quer as
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade. Evitar a lesões inflamadas respondem bem ao peróxido
exposição à luz solar ou a raios ultravioletas (UV); de benzoílo ou ao ácido azelaico. O efeito irri‑
evitar contacto com os olhos. tativo destes fármacos sobre a pele é comum,
Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica. pensando­‑se estar associado ao seu efeito terapêu‑
Posol.: Aplicar 2 vezes/dia durante 9 semanas. tico, mas tende a atenuar­‑se com a continuação
do tratamento. Nas formas predominantemente
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 7.5 mg/g­ inflamatórias pode recorrer­‑se à aplicação tópica
­METRODERME (MSRM); Galderma International de antibióticos, como a eritromicina e a clinda‑
Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 6,68 (e 0,2227); micina, que se revelam igualmente eficazes como
37%­ alternativa nas predominantemente comedónicas.
­METRODERME (MSRM); Galderma International Quando as formulações tópicas se revelarem insu‑
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 6,68 (e 0,2227); ficientes, a terapêutica sistémica deve colocar­‑se
37%­ como a opção a seguir.
­METRODERME (MSRM); Galderma International Em muitos doentes, com forma ligeira a mode‑
Emul. cutânea ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 50 g; e 10,66 rada de acne, os antibacterianos tópicos podem
(e 0,2132); 37%­ não ser mais eficazes que o peróxido de benzoílo
­ROSICED (MSRM); Pierre Fabre Dermo­‑Cosmétique ou a tretinoína tópicos. Os antibacterianos tópi‑
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 4,75 (e 0,1583); cos possuem como campo de eleição os doentes
37% que queiram evitar os antibacterianos por via oral
ou os que não os tolerem. As preparações tópicas
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 10 mg/g­ com eritromicina e clindamicina são efectivas na
­ UMOZOL CREME (MSRM); Actavis
D acne inflamatória.
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 25 g; e 7,84 (e 0,3136); A resistência aos antibióticos do Propionibacte‑
0%­ rium acnes está em crescimento, nomeadamente
­RODERMIL (MSRM); Lab. Edol as resistências cruzadas entre a eritromicina e a
Emul. cutânea ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g; e 7,3 clindamicina. Por isso, e a fim de contrariá­‑las,
(e 0,2433); 37% devem observar­‑se alguns princípios na decisão
terapêutica:
­‑ sempre que possível usar antimicrobianos não
­13.4.2. Acne antibióticos (tais como o peróxido de benzo‑
ílo ou o ácido azelaico);
No tratamento da acne importa considerar­‑se a ­‑ evitar o tratamento simultâneo com diferentes
severidade, o tipo de lesões (inflamatória, come‑ antibióticos (orais ou tópicos);
dónica, nódulos, quistos) e os efeitos psicológicos ­‑ se determinado antibiótico é eficaz, usá­‑lo nas
da doença. repetições terapêuticas quando necessárias;
A fim de se evitar o aparecimento de cicatrizes o ­‑ não prolongar o tratamento por mais tempo
tratamento deve ser iniciado precocemente e, logo que o estritamente necessário (ainda que cada
no início da terapêutica o paciente deve ser sem‑ ciclo não deva ser inferior a seis meses);
pre informado de que a resposta terapêutica será ­‑ os corticosteróides não devem ser utilizados
lenta, não sendo por isso de esperar benefícios no tratamento da acne e o ácido salicílico é
nos primeiros dois a três meses. A selecção do tra‑ de validade duvidosa. As preparações contendo
 13.4. Medicamentos para tratamento da acne e da rosácea 425

enxofre e os abrasivos não são actualmente que usaram o fármaco, recomendando­‑se por
consideradas como recursos terapêuticos isso contracepção eficaz durante o tratamento).
(Enxofre + Resorcinol + Óxido de zinco). Desaconselhado no aleitamento, deve sobretudo
contra­‑indicar­‑se a sua aplicação no tórax. Não
n ÁCIDO AZELAICO aplicar em pele fissurada ou eczematosa e na acne
Ind.: Acne. severa e extensa; evitar o contacto com os olhos,
R. Adv.: Irritação local e fotossensibilização. narinas, boca e mucosas, e evitar a exposição so‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Não parecem existir riscos lar.
particulares resultantes da utilização na gravi‑ Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica.
dez e aleitamento; evitar contacto com os olhos Posol.: Aplicar 1 a 2 vezes/dia.
e, caso ocorra, lavar imediatamente com grande
quantidade de água; evitar o uso concomitante de Cutâneas e transdérmicas ­‑ 1 mg/g + 25 mg/g­
qualquer cosmético ou terapêutica susceptível de ­EPIDUO (MSRM); Galderma International
ser irritante. Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 22,44 (e 0,748);
Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica. 0%
Posol.: Aplicar com massagem, 2 vezes/dia, pelo
menos durante 4 semanas, não excedendo os 6 n CLINDAMICINA
meses. Ind.: Acne.
R. Adv.: Dermatite de contacto alérgica ou irritativa
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 150 mg/g­ e secura cutânea; pode provocar colite membra‑
­FINACEA 15% GELE (MSRM); Bayer nosa, ainda que raramente; desencadeamento de
Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 11,3 (e 0,3767); resistências.
0% Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e hipersensibilidade.
Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica.
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 200 mg/g­ Posol.: Aplicar 1 a 2 vezes/dia durante 4 a 6 semanas.
S­ KINOREN (MSRM);
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g; e 11,48 Cutâneas e transdérmicas ‑­ 10 mg/g­
(e 0,3827); 0% ­ZINDACLIN 1 % (MSRM); Crawford
Gel ­‑ Bisnaga ‑­ 1 unid ­­‑ 30 g; e 16,2 (e 0,54); 0%
n ADAPALENO
Ind.: Acne ligeira a moderada. Cutâneas e transdérmicas ‑­ 10 mg/ml­
R. Adv.: Irritação, eritema, mudanças na pigmenta‑ ­DALACIN T (MSRM); Lab. Pfizer
ção e fotossensibilidade. Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 30  ml; e 4,94
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez (efeitos teratogénicos (e 0,1647); 37%
demonstrados em estudos animais e referências
isoladas de malformações em filhas de mulheres n CLINDAMICINA + PERóXIDO DE
que usaram o fármaco, recomendando­‑se por BENZOíLO
isso contracepção eficaz durante o tratamento).
Desaconselhado no aleitamento, deve sobretudo Ind.: Acne vulgar, ligeira a moderada, especialmente
contra­‑indicar­‑se a sua aplicação no tórax. Não lesões inflamadas.
aplicar em pele fissurada ou eczematosa e na acne R. Adv.: Dermatite de contacto alérgica ou irritativa
severa e extensa; evitar o contacto com os olhos, e secura cutânea; pode provocar colite membra‑
narinas, boca e mucosas, e evitar a exposição so‑ nosa, ainda que raramente; desencadeamento de
lar. resistências.
Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica. Contra­‑Ind. e Prec.: Crianças e pré­‑adolescentes,
Posol.: Aplicar 1 a 2 vezes/dia. gravidez e hipersensibilidade a qualquer dos
seus componentes. Evitar o contacto com a boca,
Cutâneas e transdérmicas ‑­ 1 mg/g­ olhos, mucosas e pele ferida ou eczematosa.
­ IFFERIN (MSRM); Galderma International
D Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica.
Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 60 g; e 12,08 (e 0,2013); Posol.: Aplicar 1 vez/dia, após lavagem da pele, du‑
0%­ rante 4 a 6 semanas.
­DIFFERIN (MSRM); Galderma International
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 60 g; e 11,41 Cutâneas e transdérmicas ‑­ 10 mg/g + 50 mg/g­
(e 0,1902); 0% ­DUAC (MSRM); Lab. Stiefel
Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 25 g; e 17,16 (e 0,6864);
n ADAPALENO + PERóXIDO DE BENZOíLO 0%
Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 50 g; e 32,51 (e 0,6502);
Ind.: Acne ligeira a moderada, ainda que não se 0%
aconselhe a sua utilização por não ser conhecida
evidência que suporte a utilização desta associa‑ n ENXOFRE + RESORCINOL
ção fixa.
R. Adv.: Irritação, eritema, mudanças na pigmenta‑ V. Introdução (13.4.2.1.).
ção e fotossensibilidade.
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez (efeitos teratogénicos Cutâneas e transdérmicas ‑­ 75 mg/g + 10 mg/g­
demonstrados em estudos animais e referências ­RESODERMIL (MNSRM); Lab. Edol
isoladas de malformações em filhas de mulheres Creme ­‑ Bisnaga ‑­ 1 unid ‑­­ 25 g; 0%
426 Grupo 13 |  13.4. Medicamentos para tratamento da acne e da rosácea

n ERITROMICINA e urticária. Evitar o contacto com os olhos e mu‑


Ind.: Acne. cosas e a sua aplicação em pele lesionada. Evitar,
R. Adv.: Dermite de contacto alérgica ou irritativa e também, a exposição a radiações UV artificiais e a
secura cutânea; desencadeamento de resistências. radiações solares.
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade. Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade. Deve
Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica. ser usado com precaução durante a gravidez. As
Posol.: Aplicar 1 a 2 vezes/dia durante 4 a 6 semanas. lactantes não devem, em qualquer circunstância,
aplicá­‑lo no peito.
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 20 mg/g­ Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica.
­AKNE­‑MYCIN (MSRM); Almirall (Alemanha) Posol.: Aplicar uma camada fina 2 vezes/dia, após
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 25 g; e 6,36 (e 0,2544); secagem cuidadosa das áreas afectadas, durante
0% 8 a 12 semanas.

Cutâneas e transdérmicas ­‑ 20 mg/ml­ Cutâneas e transdérmicas ‑­ 10 mg/g­


­ LINAC (MSRM); Lab. Edol
C ­NADIXA (MSRM); Ferrer
Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 100  ml; e 4,38 Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 25 g; e 12,52
(e 0,0438); 37% (e 0,5008); 0%

Cutâneas e transdérmicas ­‑ 40 mg/ml­ n PERóXIDO DE BENZOíLO


E­ RYFLUID (MSRM); Pierre Fabre Dermo­‑Cosmétique
Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 100  ml; e 4,69 Ind.: Acne vulgaris.
(e 0,0469); 37% R. Adv.: Irritação cutânea; pode descorar os cabelos
e a roupa.
n ERITROMICINA + ACETATO DE ZINCO Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade; evitar o
contacto com os olhos e mucosas.
V. Introdução (13.4.2.1.). Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica.
Posol.: Aplicar 1 a 2 vezes/dia.
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 40 mg/ml + 12 mg/ml­
Z­ INERYT (MSRM); Astellas Cutâneas e transdérmicas ­‑ 50 mg/g­
Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 30  ml; e 11,59 ­BENOXYGEL (MSRM); Lab. Stiefel
(e 0,3863); 0% Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 40 g; e 3,98 (e 0,0995);
0%­
n ERITROMICINA + ISOTRETINOíNA ­BENZAC 5 (MNSRM); Galderma International
V. Introdução (13.4.2.1.). Gel ­‑ Bisnaga ‑­ 1 unid ­­‑ 40 g; 0%­
­BENZAC WASH 5 (MNSRM); Galderma International
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 20 mg/g + 0.5 mg/g­ Gel ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%­
I­ SOTREXIN (MSRM); Lab. Stiefel ­ECLARAN 5 (MNSRM); Pierre Fabre Dermo­
Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 9,97 (e 0,3323); ‑Cosmétique
0% Gel ­‑ Bisnaga ‑­ 1 unid ­­‑ 45 g; 0%­
­PEROXIBEN (MNSRM); ISDIN
n ISOTRETINOíNA Gel ­‑ Bisnaga ‑­ 1 unid ­­‑ 30 g; 0%
Ind.: Acne e rosácea.
R. Adv.: Todas as referidas na forma oral, ainda que Cutâneas e transdérmicas ‑­ 100 mg/g­
menos intensas tendo­‑se em conta a diferente via ­BENOXYGEL (MSRM); Lab. Stiefel
de administração (V. 13.4.2.2.). Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 40 g; e 4,32 (e 0,108); 0%
Contra­‑Ind. e Prec.: Todas as referidas na forma ­PEROXIBEN (MSRM); ISDIN
oral, ainda que menos intensas tendo­‑se em conta Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 5,75 (e 0,1917);
a diferente via de administração (V. 13.4.2.2.). 0%
Interac.: Todas as referidas na forma oral, ainda que
menos intensas tendo­‑se em conta a diferente via Cutâneas e transdérmicas ‑­ 100 mg/ml­
de administração (V. 13.4.2.2.). ­PANOXYL WASH (MNSRM); Lab. Stiefel
Posol.: Aplicar em camada fina, 1 a 2 vezes/dia. Liq. cutâneo ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; 0%

Cutâneas e transdérmicas ­‑ 0.5 mg/g­ n TRETINOíNA


I­ SOTREX (MSRM); Lab. Stiefel Ind.: Acne vulgaris e psoríase.
Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 9,74 (e 0,3247); R. Adv.: Secura e irritação cutânea, eritema e altera‑
0% ções da pigmentação; fotossensibilidade.
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento, ecze‑
n NADIFLOXACINA ma, queimadura solar e história familiar de epi‑
Ind.: Tratamento tópico das formas inflamatórias li‑ telioma cutâneo. Evitar o contacto com os olhos,
geiras ou moderadas de acne vulgaris. Deve ser narinas, boca e mucosas; evitar radiação ultravio‑
usado em monoterapia. leta (UV).
R. Adv.: Pode ocorrer irritação cutânea – prurido, Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica.
sensação de calor, eritema, dermatite de contacto Posol.: Aplicar 1 a 2 vezes/dia.
 13.4. Medicamentos para tratamento da acne e da rosácea 427

Cutâneas e transdérmicas ­‑ 0.5 mg/g­ n ISOTRETINOíNA


­KETREL (MSRM); Saninter Ind.: Tratamento das formas severas e desfigurantes
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 2,5 (e 0,0833); da rosácea e acne nodular.
0%­ R. Adv.: Dores osteo­‑articulares; secura mucosa e
­LOCACID (MSRM); Pierre Fabre Dermo­‑Cosmétique ocular, irritação cutânea e fotossensibilidade;
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 5,1 (e 0,17); 0%­ rash cutâneo; epistáxis; aumento da pressão in‑
­RETIN­‑A (MSRM); Janssen­‑Cilag tracraneana; opacidade da córnea, cataratas e ou‑
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 9,91 (e 0,3303); tros defeitos oculares; diminuição da tolerância a
0% lentes de contacto.
Contra­‑Ind. e Prec.: Deve ser usada contracepção
Cutâneas e transdérmicas ‑­ 1 mg/ml­ eficaz durante pelo menos 1 mês antes do trata‑
L­ OCACID (MSRM); Pierre Fabre Dermo­‑Cosmétique mento oral, durante o tratamento e pelo menos 1
Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 15  ml; e 4,31 mês após a suspensão pois existe o risco de mal‑
(e 0,2873); 0% formações craneofaciais e cardíacas; aleitamento,
alcoolismo, diabetes mellitus, história familiar de
­13.4.2.2. De acção sistémica hipertrigliceridémia, obesidade, anorexia, osteo‑
porose e osteomalácia, hipervitaminose A, doen‑
O recurso à terapêutica sistémica com anti‑ ças renais e hepáticas, doenças mentais ­‑ depres‑
bacterianos faz­‑se quando a terapêutica tópica são ou psicose. Evitar a exposição solar.
se tenha revelado ineficaz ou seja inapropriada, Interac.: Vitamina A e outros retinóides, tetracicli‑
evidenciando­‑se particularmente útil no trata‑ nas, pílula anticoncepcional exclusivamente de
mento da acne predominantemente inflamatória. progestativo, fenitoína, corticosteróides sistémi‑
Nas formas predominantemente comedónicas a cos.
Posol.: [Adultos e adolescentes] ­‑ A dosagem deve
associação da terapêutica sistémica com a aplica‑ tomar por referência o peso corporal (0,5 a 1 mg/
ção tópica de peróxido de benzoílo pode revelar­ Kg/dia) e deve ser fraccionada ao longo do dia,
‑se necessária. durante não mais que 4 semanas. Não se reco‑
Não se aconselha o uso concomitante de antibi‑ menda o seu uso em crianças. Evitar também o
óticos por via tópica e sistémica dado o aumento tratamento tópico.
de probabilidades de desenvolvimento de resis‑
tência bacteriana. Orais sólidas ‑­ 5 mg­
A tetraciclina é habitualmente utilizada em ­ISOTRETINOíNA PIERRE FABRE (MSRM); Pierre Fa‑
doses de 500  mg, 2 vezes/dia. A optimização da bre Dermo­‑Cosmétique
acção terapêutica habitualmente só se torna visí‑ Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 9 (e 0,3); 0%
vel após o quarto a sexto mês, ainda que, nos
casos mais severos, se possa ter que prolongar o Orais sólidas ‑­ 10 mg­
tratamento por períodos de dois anos ou mesmo ­ISOTRETINOíNA ACTAVIS (MSRM); Actavis
mais. Nos casos em que se verifique insucesso Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 11,52 (e 0,384);
terapêutico ao fim dos três primeiros meses de 37% ­‑ PR e 17,32
tratamento, é de equacionar­‑se a mudança de anti‑ Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 20,73 (e 0,3455);
bacteriano. 37% ‑­ PR e 29,7­
A doxiciclina (100  mg/dia) e a minociclina ­ISOTRETINOíNA GENERIS (MSRM); Generis
(100  mg/dia) constituem melhores alternativas à Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 12,12 (e 0,404);
tetraciclina, fundamentalmente se se tiverem em 37% ‑­ PR e 17,32
conta os seus perfis de segurança. Com a minoci‑ Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 17,33 (e 0,3466);
clina é menos passível de se revelarem resistências 0%
bacterianas mas, por vezes, pode desencadear­‑se o Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 20,1 (e 0,335);
aparecimento de um processo irreversível de des‑ 37% ­‑ PR e 29,7­
pigmentação. ­ISOTRETINOíNA GERMED (MSRM); Germed
A eritromicina (500  mg, 2 vezes/dia) é igual‑ Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 11,52 (e 0,384);
mente uma alternativa à tetraciclina, ainda que 37% ­‑ PR e 17,32
estejam cada vez mais difundidas estirpes de Pro‑ Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 17,33 (e 0,3466);
pionibacterium acnes resistentes à sua actividade. 37% ‑­ PR e 24,75­
A associação de acetato de ciproterona com ­ISOTRETINOíNA OROTREX (MSRM); Lab. Medinfar
etinilestradiol (V. Subgrupo 8.5.1.2.), que não se Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 12,12 (e 0,404);
revela mais efectiva que a utilização dos antibió‑ 37% ‑­ PR e 17,32
ticos de largo espectro, constitui­‑se como uma Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 20,79 (e 0,3465);
boa alternativa para as mulheres que queiram, em 37% ­‑ PR e 29,7­
simultâneo, fazer contracepção hormonal. Com a ­ISOTRETINOíNA PIERRE FABRE 10 MG CáPSULAS
sua utilização pode igualmente conseguir­‑se bene‑ MOLES (MSRM); Pierre Fabre Dermo­‑Cosmétique
ficio no combate ao hirsutismo. Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 20,7 (e 0,345);
A gravidez e o risco vascular constituem­‑se 37% ­‑ PR e 29,7
como contra­‑indicações à sua utilização.
Orais sólidas ‑­ 16 mg­
­ISOPROTIL (MSRM); Lab. Azevedos
n CIPROTERONA + ETINILESTRADIOL Cáps. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 22,94 (e 0,7647); 37%
V. Subgrupo (8.5.1.2.) Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 43,97 (e 0,7328); 37%
428 Grupo 13 |  13.5. Corticosteróides de aplicação tópica

Orais sólidas ‑­ 20 mg­ quatro semanas. Quando sediadas no couro cabe‑


­ISOTRETINOíNA ACTAVIS (MSRM); Actavis ludo, pode optar­‑se por um corticosteróide mais
Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 18,28 (e 0,6093); potente, nomeadamente a betametasona ou a
37% ‑­ PR e 29,48 fluocinonida. Atente­‑se, porém, que a utilização
Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 32,9 (e 0,5483); tópica de corticosteróides potentes ou o recurso à
37% ‑­ PR e 48,94­ via sistémica é por via de regra desaconselhado na
­ISOTRETINOíNA GENERIS (MSRM); Generis psoríase, pressupondo a sua prescrição, caso jus‑
Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 20,64 (e 0,688); tificada, a supervisão por um dermatologista expe‑
37% ‑­ PR e 29,48 rimentado; e isto porque ainda que o efeito obser‑
Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 28,55 (e 0,571); vado, no curto prazo, se possa revelar espectacular
0% na regressão da crise, a verdade é que a recidiva ou
Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 31,9 (e 0,5317); um potente efeito rebound podem ocorrer após
37% ‑­ PR e 48,94­ a sua suspensão, podendo mesmo precipitar­‑se
­ISOTRETINOíNA GERMED (MSRM); Germed o aparecimento de uma psoríase pustular severa.
Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 19,61 (e 0,6537);
37% ‑­ PR e 29,48 Escolha do fármaco: A preparação que inclua a
Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 28,55 (e 0,571); droga menos potente na mais baixa concentração
37% ‑­ PR e 40,78­ e que seja efectiva é a que deve escolher­‑se.
­ISOTRETINOíNA OROTREX (MSRM); Lab. Medinfar A sua utilização não deve ultrapassar as duas
Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 20,64 (e 0,688); aplicações diárias.
37% ‑­ PR e 29,48 A potência relativa dos corticosteróides é a
Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 34,26 (e 0,571); apresentada no quadro seguinte:
37% ‑­ PR e 48,94­
­ISOTRETINOíNA PIERRE FABRE 20 MG CáPSULAS Potência Exemplos
MOLES (MSRM); Pierre Fabre Dermo­‑Cosmétique Hidrocortisona a 1%; Metilprednisolona
Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 20,64 (e 0,688); Ligeira
a 1%
37% ‑­ PR e 29,48
Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 34,26 (e 0,571); Moderada Butirato de Clobetasona a 0,05%
37% ‑­ PR e 48,94 Valerato de Betametasona a 0,1%; Butirato
Elevada
de Hidrocortisona a 0,1%.
Muito Elevada Propionato de Clobetasol a 0,05%.
 13.5. Corticosteróides de aplicação
tópica
Ao contrário dos grupos de elevada e muito ele‑
Os corticosteróides tópicos têm como campo vada potência, aos grupos de ligeira a moderada
electivo de utilização o combate aos sinais e sin‑ potência raramente se associam efeitos colaterais.
tomas das situações inflamatórias da pele. A sua Quanto maior for a potência da preparação maior
utilização deve reservar­‑se às situações em que é o cuidado requerido, já que a absorção através
outras medidas com menor risco associado se da pele pode levar à frenação do eixo hipotálamo­
tenham revelado ineficazes. ‑hipofisário­‑cortico­‑suprarrenal, com a conse‑
Porque a sua actividade não é dirigida à etio‑ quente instalação de hipocorticismo. Os níveis
logia do processo inflamatório, restringindo­‑se dessa absorção estão na razão directa da dimensão
ao alívio dos seus sinais e sintomas, pode ocorrer da superfície corporal tratada e da duração do tra‑
efeito rebound quando descontinuados. tamento. Deve também lembrar­‑se que se observa
Se no eczema a utilização dos corticosteróides uma absorção aumentada nas zonas de pele fina
tópicos é inquestionável, a verdade é que há todo e nas áreas erosionadas, e que também a oclusão
um conjunto de situações que desaconselham a potencia a sua absorção.
sua utilização: A maior parte dos corticosteróides disponíveis
no mercado pertencem, nas concentrações mais
­‑ na presença dum processo infeccioso concomi‑ difundidas, ao grupo de moderada potência, como
tante; tais devendo ser considerados a alclometasona, a
­‑ nas lesões ulceradas ou secundariamente infec‑ desonida, a dexametasona, a fluocinolona e a
tadas, onde podem até contribuir para o seu mometasona.
agravamento;
­‑ na urticária, onde são desprovidos de valor O clínico deve habituar­‑se a prescrever apenas
terapêutico; um número reduzido de preparações tópicas de
­‑ na acne vulgaris; corticosteróides, seleccionando, por exemplo, um
­‑ na rosácea, onde são até contra­‑indicados. ou dois de baixa potência, um de potência mode‑
rada e um de potência muito elevada.
A sua utilização no prurido deve reservar­‑se As injecções intradérmicas de corticosteróides
para as situações onde este surja comprovada‑ são mais efectivas que as preparações tópicas
mente como efeito secundário atribuível ao pro‑ potentes, devendo ser reservadas para casos muito
cesso inflamatório. severos onde as lesões sejam localizadas e o trata‑
Nas lesões psoriásicas com sede nas flexuras mento tópico tenha falhado. O seu efeito persiste
ou na face, pode justificar­‑se a utilização de um por bastantes semanas ou mesmo meses.
corticosteróide tópico de potência ligeira (hidro‑ As reacções adversas decorrentes da corticote‑
cortisona a 1%), por períodos não superiores a rapia tópica são:
 13.5. Corticosteróides de aplicação tópica 429

­‑ extensão e agravamento de uma infecção não de dermatite de contacto deve ser sujeito a testes
tratada (por ex. tinea cutis e impetigo); epicutâneos, para confirmação diagnóstica. Os seus
­‑ adelgaçamento da pele, que pode regredir, ape‑ resultados, porém, nem sempre são conclusivos.
sar de a estrutura original poder não ser restau‑ O eczema atópico, a forma mais frequente de
rada; eczema, requer habitualmente a utilização regular
­‑ estrias atróficas irreversíveis; de um emoliente (V. Subgrupo 13.2.1.) complemen‑
­‑ aumento do crescimento piloso; tada pela aplicação por curtos períodos de tempo
­‑ rosácea e dermatite perioral; dum corticosteróide tópico de potência baixa a
­‑ granuloma gluteal infantil após uso de corticos‑ moderada. O corticosteróide escolhido deve ser
teróides e oclusão por fraldas; sempre o menos potente que se revele efectivo e a
­‑ acne no local de aplicação, em alguns doentes; sua utilização deve sempre ser restringida a perío‑
­‑ despigmentação ligeira e cabelo fraco;
­‑ possibilidade de absorção sistémica. dos não superiores a uma, duas semanas.
As lesões secas, fissuradas e escamosas tratam­‑se
Escolha da formulação: Os cremes hidrosso‑ com emolientes suaves que, na maioria das vezes,
lúveis são úteis para aplicação em lesões húmidas são suficientes para debelar a irritação e conduzir
ou exsudativas. As pomadas são reservadas para à regressão das lesões. Aconselha­‑se a restrição do
as lesões secas, liquenificadas ou escamosas, ou uso de sabonetes, substituindo­‑os por uma pomada
quando se pretenda um efeito mais oclusivo. As emulsificante. A adição de um óleo de banho pode
loções podem revelar­‑se úteis quando se pretenda a também revelar­‑se vantajosa.
aplicação duma dose mínima numa área mais vasta. Formas mais severas de eczema atópico requerem
Um corticosteróide suave, a hidrocortisona a utilização de um corticosteróide tópico moderado
a 1%, por exemplo, pode revelar­‑se útil no trata‑ a potente, nas primeiras uma a duas semanas do
mento do eritema nadegueiro (se outros tratamen‑ início da crise, seguida da aplicação tópica de uma
tos menos agressivos se revelaram ineficazes) e do preparação menos potente, à medida que a situação
eczema atópico da infância. No caso do eritema vai melhorando. Também aqui deve associar­‑se a
nadegueiro há que ter­‑se sempre em conta que as aplicação de um emoliente e, quando o problema
fraldas e as cuecas de plástico agem como pensos maior for o prurido, pode prescrever­‑se um anti­
oclusivos, aumentando a absorção do fármaco. ‑histamínico por via oral.
Os corticosteróides mais potentes devem evitar­ Também os eczemas exsudativos se tratam com
‑se nos cuidados pediátricos, especialmente nos lac‑ cremes de corticosteróides. Atenção porém porque,
tentes, devido à sensibilidade acrescida das crianças com frequência, as lesões estão secundariamente
para a ocorrência de efeitos secundários; porém, infectadas, devendo neste caso colher­‑se amostras
quando imprescindíveis, devem empregar­‑se com o para cultura e realização de testes de sensibilidade
maior cuidado e pelo menor período de tempo pos‑ aos antibióticos. Pode ter que recorrer­‑se à antibio‑
sível. terapia tópica ou oral, ou à aplicação por não mais
O uso dos corticosteróides deve igualmente ser de 48 horas de pensos húmidos de permanganato
acautelado durante a gravidez, devido uma vez mais à de potássio diluído a 1:10.000.
absorção sistémica que, se elevada, pode influenciar a A ciclosporina oral está agora disponível para as
síntese do colesterol e das lipoproteínas no feto. formas mais resistentes e severas de dermatite ató‑
A associação da ureia ou do ácido salicílico aos cor‑ pica, devendo porém o seu uso ser restringido ao
ticosteróides aumenta a sua capacidade de penetração. ambiente hospitalar.
A utilização de formulações compostas por corti‑ Também nas formas severas e refractárias há
costeróides e antibacterianos ou antifúngicos, nas situ‑ evidência de bons resultados clínicos com o
ações a que se associe infecção bacteriana ou fúngica, recurso aos inibidores da calcineurina, uma nova
permanece controversa. classe de imunomoduladores, em que se incluem
Quantidades máximas preconizadas para um adulto o tacrolímus e o pimecrolímus (V. subgrupo
em regime de 2 aplicações diárias durante 1 semana: 13.8.5.). Reforça­‑se porém que a sua utilização
REGIÃO CORPORAL CREMES E POMADAS
deve restringir­‑se exclusivamente às formas mais
severas e refractárias e que deve ser monitorizada
Face e pescoço 15 a 30 g por dermatologistas com experiência na sua utili‑
Duas mãos 15 a 30 g zação, quer por motivos de adequação farmacoló‑
gica, quer pelo seu elevado custo.
Couro cabeludo 15 a 30 g
2 Membros superiores 30 a 60 g Dermatite seborreica
A dermatite seborreica (eczema seborreico)
2 Membros inferiores 100 g está frequentemente associada à infecção por
Tronco 100 g Malassezia (Pytosporum). A dermatite seborreica
pode responder bem quer à aplicação tópica de
Região genital 15 a 30 g
um corticosteróide suave, quer à aplicação tópica
de um antifúngico (creme de cetoconazol, por
Eczema exemplo), ou à combinação de ambos.
Na presença de um eczema impõe­‑se que se Nas situações com lesões extensas recomendou­
proceda à tentativa sistemática de identificação do ‑se tradicionalmente a adição no banho de prepa‑
agente etiológico, pelo que o paciente com suspeita rados de alcatrão (coal tar), ainda que esta prática
430 Grupo 13 |  13.5. Corticosteróides de aplicação tópica

tenha vindo a ser progressivamente abandonada ­CILESTODERME (MSRM); Schering­‑Plough


devido à suspeita de o alcatrão possuir efeito car‑ Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 3,2 (e 0,1067);
cinogénico potencial. 37%

n ACEPONATO DE METILPREDNISOLONA n BUTIRATO DE HIDROCORTISONA


V. Introdução (13.5.). V. Introdução (13.5.).

Cutâneas e transdérmicas ­‑ 1 mg/g­ Cutâneas e transdérmicas ‑­ 1 mg/g­


A­ DVANTAN (MSRM); Bayer ­LOCOID (MSRM); Astellas
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 6,61 (e 0,2203); Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 3,05 (e 0,1017);
37%­ 37%­
­ADVANTAN (MSRM); Bayer ­LOCOID (MSRM); Astellas
Emul. cutânea ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 50 g; e 9,64 Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 2,9 (e 0,0967);
(e 0,1928); 37%­ 37%
­ADVANTAN (MSRM); Bayer ­LOCOID CRELO (MSRM); Astellas
Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g; e 6,61 Emul. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 100  ml; e 6,7
(e 0,2203); 37% (e 0,067); 37%­
­LOCOID LIPOCREME (MSRM); Astellas
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 1 mg/ml­ Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 2,88 (e 0,096);
A­ DVANTAN (MSRM); Bayer 37%
Sol. cutânea ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 50 ml;
e 11,34 (e 0,2268); 0% Cutâneas e transdérmicas ­‑ 1 mg/ml­
­LOCOID CAPILAR (MSRM); Astellas
n ACETONIDO DE FLUOCINOLONA Sol. cutânea ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml;
e 6,73 (e 0,0673); 37%
V. Introdução (13.5.).
n CLOBETASOL
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 0.25 mg/g­
­SYNALAR (MSRM); Lusomedicamenta V. Introdução (13.5.).
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 3,95 (e 0,1317);
37% Cutâneas e transdérmicas ‑­ 0.5 mg/g­
­CLARELUX (MSRM); Pierre Fabre Dermo­‑Cosmétique
n BETAMETASONA Espuma cutânea ­‑ Recipiente pressurizado ­‑
1 unid ­­‑ 50 g; e 5,75 (e 0,115); 37%
V. Introdução (13.5.). ­DERMOVATE (MSRM); Glaxo Wellcome
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 4,53 (e 0,151);
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 0.5 mg/g­ 37%­
­ IPROSONE (MSRM); Schering­‑Plough
D ­DERMOVATE (MSRM); Glaxo Wellcome
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 3,17 (e 0,1057); Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 4,53 (e 0,151);
37%­ 37%­
­DIPROSONE (MSRM); Schering­‑Plough ­DERMOVATE (MSRM); Glaxo Wellcome
Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g; e 3,17 Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 100  ml; e 9,34
(e 0,1057); 37%­ (e 0,0934); 37%­
­DIPROSONE N. V. (MSRM); Schering­‑Plough ­ETRIVEX (MSRM); Galderma International
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 3,17 (e 0,1057); Champô ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 125  ml; e 20,75
37%­ (e 0,166); 0%
­DIPROSONE N. V. (MSRM); Schering­‑Plough
Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g; e 3,17 n CLOBETASONA
(e 0,1057); 37%­
­DIPROSONE N. V. (MSRM); Schering­‑Plough V. Introdução (13.5.).
Sol. cutânea ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml;
e 7,19 (e 0,0719); 37%­ Cutâneas e transdérmicas ‑­ 0.5 mg/g­
­SOLUDERME (MSRM); Schering­‑Plough ­EMOVATE (MSRM); Glaxo Wellcome
Sol. cutânea ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 4,61 (e 0,1537);
e 6,92 (e 0,0692); 37% 37%­
­EMOVATE (MSRM); Glaxo Wellcome
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 1 mg/g­ Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g; e 4,61
­ ETNOVATE (MSRM); Glaxo Wellcome
B (e 0,1537); 37%
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 3,22 (e 0,1073);
37%­ n DESONIDA
­BETNOVATE (MSRM); Glaxo Wellcome V. Introdução (13.5.).
Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g; e 3,22
(e 0,1073); 37%­ Cutâneas e transdérmicas ‑­ 1 mg/g­
­BETNOVATE CAPILAR (MSRM); Glaxo Wellcome ­LOCAPRED (MSRM); Pierre Fabre Dermo­‑Cosmétique
Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 100  ml; e 6,79 Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 15 g; e 1,64 (e 0,1093);
(e 0,0679); 37%­ 37%­
 13.6. Associações de antibacterianos, antifúngicos e corticosteróides 431

­ZOTINAR (MSRM); Cipan Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 4,6 (e 0,1533);


Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 3,26 (e 0,1087); 37%
37%
Cutâneas e transdérmicas ‑­ 10 mg/ml­
Cutâneas e transdérmicas ‑­ 1 mg/ml­ ­LACTISONA (MSRM); Lab. Stiefel
­ZOTINAR CAPILAR (MSRM); Cipan Emul. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 60  ml; e 6,88
Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 100  ml; e 7,52 (e 0,1147); 0%
(e 0,0752); 37%
Cutâneas e transdérmicas ‑­ 25 mg/ml­
n DEXAMETASONA ­LACTISONA (MSRM); Lab. Stiefel
Emul. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 60  ml; e 9,82
V. Introdução (13.5.). (e 0,1637); 0%
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 1 mg/g­ n MOMETASONA
­ EXAVAL (MSRM); Tecnifar
D
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 3,17 (e 0,1057); V. Introdução (13.5.).
37%
Cutâneas e transdérmicas ‑­ 1 mg/g­
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 1 mg/ml­ ­ELOCOM (MSRM); Schering­‑Plough
­DEXAVAL CAPILAR (MSRM); Tecnifar Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 8,05 (e 0,2683);
Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 50  ml; e 9,96 37%­
(e 0,1992); 37% ­ELOCOM (MSRM); Schering­‑Plough
Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 50  ml; e 9,84
n DEXAMETASONA + CLOROFENAMINA (e 0,1968); 0%
Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; e 19,18
V. Introdução (13.5.). (e 0,1918); 0%­
­ELOCOM (MSRM); Schering­‑Plough
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 1 mg/g + 10 mg/g­ Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g; e 8,05
­ EXAVAL A (MSRM); Tecnifar
D (e 0,2683); 37%
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 4,24 (e 0,1413);
0% n PROBUTATO DE HIDROCORTISONA
n DIFLUOCORTOLONA V. Introdução (13.5.).
V. Introdução (13.5.). Cutâneas e transdérmicas ‑­ 1 mg/g­
­PANDEL (MSRM); Lab. Medinfar
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 1 mg/g­ Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 4,09 (e 0,1363);
­ ERISONA (MSRM); Bayer
N 37%­
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 4,62 (e 0,154); ­PANDEL (MSRM); Lab. Medinfar
37% Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g; e 4,09
(e 0,1363); 37%
n FLUTICASONA
V. Introdução (13.5.).
 13.6. Associações de antibacterianos,
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 0.5 mg/g­ antifúngicos e corticosteróides
­CUTIVATE (MSRM); Glaxo Wellcome
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 5,67 (e 0,189); Por via de regra não se recomenda o uso de
37%­ associações de antibacterianos entre si ou com
­UBIZOL (MSRM); Alter corticosteróides e com antifúngicos mas, nos
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 5,67 (e 0,189); raros casos em que o seu uso possa justificar­‑se,
37% preconiza­‑se a sua utilização em formulações sepa‑
radas, o que permite uma flexibilidade posológica
n HIDROCORTISONA acrescida.
V. Introdução (13.5.). n ACETONIDO DE FLUOCINOLONA +
NEOMICINA
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 10 mg/g­
­HIDALONE (MSRM); Schering­‑Plough V. Introdução (13.6.).
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 2,64 (e 0,088);
37%­ Cutâneas e transdérmicas ‑­ 3.5 mg + 0.25 mg­
­HIDALONE (MSRM); Schering­‑Plough ­SYNALAR N (MSRM); Lusomedicamenta
Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 2,67 (e 0,089); Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 5,36 (e 0,1787);
37% 0%
­PANDERMIL (MSRM); Lab. Edol
Creme ­‑ Bisnaga ‑­ 1 unid ­­‑ 30 g; e 3 (e 0,1); 37%­ n BETAMETASONA + ÁCIDO FUSíDICO
­PANDERMIL (MSRM); Lab. Edol V. Introdução (13.6.).
432 Grupo 13 |  13.6. Associações de antibacterianos, antifúngicos e corticosteróides

Cutâneas e transdérmicas ­‑ 1 mg/g + 20 mg/g­ Cutâneas e transdérmicas ­‑ 1 mg/g + 3 mg/g­


­FUCICORT (MSRM); Leo Pharmaceutical (Dinamarca) ­ZOTINAR N (MSRM); Cipan
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 15 g; e 4,59 (e 0,306); Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 4,11 (e 0,137);
37% 0%

n BETAMETASONA + CLIOQUINOL n DEXAMETASONA + CLIOQUINOL


V. Introdução (13.6.). V. Introdução (13.6.).

Cutâneas e transdérmicas ­‑ 1 mg/g + 30 mg/g­ Cutâneas e transdérmicas ‑­ 1 mg/g + 30 mg/g­


­ ETNOVATE­‑C (MSRM); Glaxo Wellcome
B ­DEXAVAL V (MSRM); Tecnifar
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 3,65 (e 0,1217); Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 3,48 (e 0,116);
0%­ 0%
­BETNOVATE­‑C (MSRM); Glaxo Wellcome
Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g; e 3,65 n DEXAMETASONA + CLOTRIMAZOL
(e 0,1217); 0%
V. Introdução (13.6.).
n BETAMETASONA + CLOTRIMAZOL Cutâneas e transdérmicas ‑­ 0.4 mg/g + 10 mg/g­
V. Introdução (13.6.). ­BAYCUTEN (MSRM); Bayer
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 15 g; e 3,26 (e 0,2173);
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 0.5 mg/g + 10 mg/g­ 0%
­ ETA­‑MICOTER (MSRM); Leo
B Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 5,36 (e 0,1787);
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 5,68 (e 0,1893); 0%
0%­
­FLOTIRAN (MSRM); Schering­‑Plough n DEXAMETASONA + NEOMICINA
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 5,68 (e 0,1893);
V. Introdução (13.6.).
0%­
­FLOTIRAN (MSRM); Schering­‑Plough
Cutâneas e transdérmicas ‑­ 1 mg/g + 3500 U.I./g­
Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g; e 5,68
­DEXAVAL N (MSRM); Tecnifar
(e 0,1893); 0%
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 3,65 (e 0,1217);
0%
n BETAMETASONA + CLOTRIMAZOL +
GENTAMICINA
n DIFLUCORTOLONA + CLOROQUINALDOL
V. Introdução (13.6.).
V. Introdução (13.6.).
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 0.5 mg/g + 10 mg/g +
Cutâneas e transdérmicas ‑­ 1 mg/g + 10 mg/g­
1 mg/g­
­NERISONA C (MSRM); Bayer
­QUADRIDERME (MSRM); Schering­‑Plough
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 5,91 (e 0,197);
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 6,69 (e 0,223);
0%
0%­
­QUADRIDERME (MSRM); Schering­‑Plough
Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 6,69 (e 0,223); n DIFLUCORTOLONA + ISOCONAZOL
0% V. Introdução (13.6.).

n BETAMETASONA + GENTAMICINA Cutâneas e transdérmicas ‑­ 1 mg/g + 10 mg/g­


­TRAVOCORT (MSRM); Bayer
V. Introdução (13.6.). Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 8,57 (e 0,2857);
0%
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 0.5 mg/g + 1 mg/g­
­ IPROGENTA (MSRM); Schering­‑Plough
D
Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 2,82 (e 0,094); n ECONAZOL + TRIAMCINOLONA
0% V. Introdução (13.6.).

Cutâneas e transdérmicas ­‑ 1 mg/g + 0.5 mg/g­ Cutâneas e transdérmicas ‑­ 10 mg/g + 1.1 mg/g­


­ IPROGENTA (MSRM); Schering­‑Plough
D ­PEVISONE (MSRM); Janssen­‑Cilag
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 2,82 (e 0,094); Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 6,98 (e 0,2327);
0% 0%

Cutâneas e transdérmicas ­‑ 1 mg/g + 1 mg/g­ n HIDROCORTISONA + ÁCIDO FUSíDICO


E­ PIONE (MSRM); Schering­‑Plough
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 4,16 (e 0,1387); V. Introdução (13.6.).
0%
Cutâneas e transdérmicas ‑­ 10 mg/g + 20 mg/g­
­FUCIDINE H (MSRM); Leo Pharmaceutical (Dinamarca)
n DESONIDA + NEOMICINA Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 15 g; e 6,37 (e 0,4247);
V. Introdução (13.6.). 0%
 13.7. Adjuvantes da cicatrização 433

n HIDROCORTISONA + NATAMICINA + Cutâneas e transdérmicas ‑­ 10 mg/g­


NEOMICINA ­MADéCASSOL (MNSRM); Confar
Pomada ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; 0%
V. Introdução (13.6.).
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 20 mg/g­
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 10 mg/g + 10 mg/g + ­MADéCASSOL (MNSRM); Confar
3.5 mg/g­ Pó cutâneo ­‑ Frasco polvilhador ­‑ 1 unid ­­‑ 10 g; 0%
­PIMAFUCORT (MSRM); Astellas
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 3,21 (e 0,107); n DEXPANTENOL
0%­
­PIMAFUCORT (MSRM); Astellas V. Introdução (13.7.).
Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; e 3,21 (e 0,107);
0% Cutâneas e transdérmicas ‑­ 50 mg/g­
­BEPANTHENE (MNSRM); Bayer
n MICONAZOL + HIDROCORTISONA Pomada ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; 0%
Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%­
V. Introdução (13.6.). ­BEPANTHENE (MNSRM); Bayer
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; 0%
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 20 mg/g + 10 mg/g­ Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ‑­­ 100 g; 0%
­ AKTACORT (MNSRM); Johnson & Johnson
D
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 15 g; 0% n DEXPANTENOL + CLORO­‑HEXIDINA
V. Introdução (13.7.).
 13.7. Adjuvantes da cicatrização Cutâneas e transdérmicas ‑­ 50 mg/g + 5 mg/g­
­BEPANTHENE PLUS (MNSRM); Bayer
O efeito cicatrizante destas preparações não Creme ­‑ Bisnaga ‑­ 1 unid ‑­­ 30 g; 0%
está demonstrado. Algumas contêm substâncias
altamente alergizantes, como é o caso da benzo‑ n NITROFURAL
caína, do bálsamo do Perú e dos sais de mercúrio, V. Antibacterianos (13.1.2.)
motivo pelo qual não se recomenda a sua utili‑
zação. O ácido bórico em concentração elevada n ÓXIDO DE ZINCO
pode provocar uma intoxicação, por vezes fatal,
sobretudo na criança, se aplicado prolongada‑ V. Introdução (13.7.).
mente numa superfície extensa e lesionada.
A melhor forma de se promover a cicatrização Cutâneas e transdérmicas ‑­ 150 mg/g­
é fornecer boas condições locais ao decurso do ­HALIBUT (MNSRM); Grünenthal
processo fisiológico normal, nomeadamente, man‑ Pomada ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; 0%
Pomada ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 50 g; 0%
ter a hidratação, a limpeza e a assepsia e, even‑
Pomada ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%
tualmente, remover escamas, crostas ou material
necrótico. O óxido de zinco e algumas das suas Cutâneas e transdérmicas ‑­ 270 mg/g­
associações podem ser úteis no eritrema nade‑ ­MITOSYL (MNSRM); Sanofi Aventis
gueiro. Pomada ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 40 g; 0%
Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%
n ÁCIDO ALGíNICO + ÁCIDO ESTEáRICO +
ÁCIDO SóRBICO Cutâneas e transdérmicas ‑­ 400 mg/g­
V. Introdução (13.7.). ­ÓLEO­‑DERMOSINA SIMPLES (MNSRM); DAVI II
Susp. cutânea ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 g; 0%
Cutâneas e transdérmicas ­‑ Alginato de sódio
7.02  mg/g + Ácido esteárico 36.25  mg/g + Ácido Cutâneas e transdérmicas ‑­ 500 mg/g­
sórbico 1 mg/g­ ­OLIDERMIL (MNSRM); Lab. Edol
Susp. cutânea ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 150 g; 0%
­BIAFINE (MNSRM); Upsifarma
Emul. cutânea ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 100 mg; 0%
n ÓXIDO DE ZINCO + TALCO
n BENZOCAíNA + FOLICULINA + RETINOL V. Introdução (13.7.).
V. Introdução (13.7.). Cutâneas e transdérmicas ‑­ 250 mg/g + 125 mg/g­
­ZINCODERMA (MNSRM); Confar
Cutâneas e transdérmicas ­‑ Benzocaína 10 mg/g + Pomada ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; 0%
Foliculina 0.0075 mg/g + Retinol 1500 U.I./g­
­GRETALVITE (MNSRM); Lab. Vitória
Pomada ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 60 g; 0%  13.8. Outros medicamentos usados
em Dermatologia
n CENTELA O diclofenac é um anti­‑inflamatório não este‑
V. Introdução (13.7.). róide que, na sua forma de aplicação tópica, tem
434 Grupo 13 |  13.8. Outros medicamentos usados em Dermatologia

sido recomendado em certas situações derma‑ 1­ 3.8.2. Anestésicos locais e antiprurigi-


tológicas específicas. Não lhe estando atribuído nosos
qualquer subcapítulo da classificação oficialmente
adoptada, e não sendo da competência do Pron‑ Não existe um antipruriginoso eficaz para apli‑
tuário Terapêutico alterar tal classificação, optou­ cação tópica.
‑se por fazer a sua apresentação inserindo a sua O prurido pode manifestar­‑se no quadro duma
monografia neste local. doença sistémica (hipersensibilização, icterícia
obstrutiva, doença endócrina, doença maligna,
n DICLOFENAC etc.) ou dever­‑se a doença primária da pele (psorí‑
ase, eczema, urticária, sarna, etc.). E, se a interven‑
Ind.: Tratamento das queratoses actínicas. ção na situação etiológica é mandatória, o prurido
R. Adv.: Está relatada a ocorrência de dermatite de deve também ser aliviado, ainda que não exista um
contacto, eritema e exantema ou reacções como antipruriginoso verdadeiramente eficaz de aplica‑
inflamação, irritação, dor e formação de flictenas. ção tópica.
Contra­‑Ind. e Prec.: Na gravidez, está contra­ Os emolientes revelam uma eficácia aceitável
‑indicado no último trimestre e não deve ser quando o prurido se associa a pele seca, quadro que
usado nos dois primeiros trimestres; pode ser ocorre com frequência no idoso mesmo saudável.
utilizado durante o aleitamento, mas não deve Ainda que as preparações contendo calamina
ser aplicado na zona mamária. Não aplicar direc‑ ou cromatitona sejam por vezes utilizadas, a sua
tamente sobre feridas, infecções dérmicas ou na eficácia é questionável. Ainda assim, quando se
dermatite esfoliativa. Evitar o contacto com a pele opte pela sua utilização, é de recomendar que a
e mucosas. Utlizar com precaução em doentes preparação seja guardada no frigorífico. Este pro‑
com antecedentes de úlcera gastro­‑dudodenal, cedimento deve­‑se não a cuidados de conservação,
mas à acção momentaneamente reconfortante
função cardíaca, hepática ou renal reduzidas. decorrente da aplicação de um preparado fresco
Interac.: Hipersensibilidade sobre uma área pruriginosa.
Posol.: Aplicar 2 vezes/dia – 0,5 g de gele (tamanho Os anti­‑histamínicos locais não são eficazes no
duma ervilha) no local de uma lesão com 5 cm prurido de natureza sistémica e são susceptíveis
X 5 cm, durante 60 a 90 dias. Não exceder os 8 de induzir sensibilização.
gramas/dia. Aos 30 dias de aplicação pode não ser Nas situações de prurido intenso e continuado
evidente, ainda, o seu efeito terapêutico. como as observadas na icterícia obstrutiva (espe‑
cialmente na cirrose biliar primária e na colestase
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 30 mg/g­ induzida por medicamentos) a colestiramina
S­ OLARAZE (MSRM); Lab. Almirall oral (V. Subgrupo 3.7.) é o tratamento de elei‑
Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 25 g; e 25,2 (e 1,008); 0% ção, havendo porém quem opte pela prescrição
de antidepressores tricíclicos, nomeadamente a
amitriptilina.
1­ 3.8.1. Preparações enzimáticas e produ- A aplicação tópica de anti­‑histamínicos ou de
tos aparentados anestésicos locais só marginalmente é efectiva e
pode induzir sensibilização.
Ainda que não haja confirmação da sua efecti‑ Nas picadas de insectos não se recomenda a uti‑
vidade, estas preparações são usadas por alguns lização de calamina, sendo adequada a aplicação
na esperança de favorecer o desaparecimento de de corticosteróide tópico, por um curto período
hematomas e exsudados fibrinosos ou purulentos de tempo (hidrocortisona a 1%), ou a utiliza‑
das feridas ou úlceras. ção de um anti­‑histamínico, eventualmente por
São igualmente propostas para facilitar a reab‑ via oral (V. Grupo 10.), também por um período
sorção do edema. escasso.
As preparações à base de enzimas podem pro‑ Em situações de prurido intenso e intratável,
vocar reacções alérgicas. onde a sedação seja um efeito desejável, pode
também recorrer­‑se a um anti­‑histamínico sedante
por via oral.
n COLAGENASE
Ind.: V. Introdução (13.8.1.). ­Antihistamínicos
R. Adv.: V. Introdução (13.8.1.).
Contra­‑Ind. e Prec.: A sua aplicação exige a manu‑ n CLEMASTINA
tenção de condições de assepsia e de limpeza de V. Introdução (13.8.2.).
qualquer contacto prévio com detergentes, anti­
‑sépticos e metais pesados, o que se pode pro‑ Cutâneas e transdérmicas ­‑ 0.402 mg/g­
cessar com soro fisiológico ou com peróxido de T­ AVéGYL GEL (MNSRM);
hidrogénio. Deve precaver­‑se o contacto com os Gel ­‑ Bisnaga ‑­ 1 unid ­­‑ 20 g; 0%
olhos e a sua utilização em cavidades profundas.
Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica. n CLOROFENOXAMINA
Posol.: Aplicar 1 vez cada 2 dias até desbridamento
suficiente do tecido necrótico e desenvolvimento V. Introdução (13.8.2.).
do tecido de granulação. Ind.: Queimaduras solares, picadas de insectos, le‑
sões pruriginosas localizadas.
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 0.6 U/g­ R. Adv.: Sensibilização cutânea.
­ LCERASE (MNSRM); Smith & Nephew
U Contra­‑Ind. e Prec.: Não aplicar em zonas extensas
Pomada ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; 0% nem sobre feridas ou efracções cutâneas.
 13.8. Outros medicamentos usados em Dermatologia 435

Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica. Cutâneas e transdérmicas ­‑ 10 mg/g + 80 mg/g +
Posol.: Aplicar 2 a 3 vezes/dia. 1 mg/g­
­CALADRYL (MNSRM); Chefaro
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 15 mg/g­ Creme ­‑ Bisnaga ‑­ 1 unid ­­‑ 30 g; 0%
­SYSTRAL (MNSRM); Sidefarma
Pomada ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 20 g; 0% Cutâneas e transdérmicas ­‑ 10 mg/ml + 80 mg/ml
+ 1 mg/ml­
n DIMETINDENO ­CALADRYL (MNSRM); Chefaro
Susp. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 ml; 0%
V. Introdução (13.8.2.).
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 80 mg/g + 10 mg/g +
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 1 mg/g­ 1 mg/g­
­FENISTIL EMULSãO (MNSRM); ­BENADERMA COM CALAMINA (MNSRM); Confar
Emul. cutânea ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 8 ml; 0%­ Creme ­‑ Bisnaga ‑­ 1 unid ­­‑ 30 g; 0%
­FENISTIL GEL (MNSRM);
Gel ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 30 g; 0%
1­ 3.8.3. Preparações para verrugas, calos e
n PROMETAZINA
condilomas
V. Introdução (13.8.2.). Para o tratamento destas lesões deve escolher­
‑se o método menos destrutivo possível, já que são
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 20 mg/g­ autolimitadas (em doentes não imunodeprimidos)
F­ ENERGAN (MNSRM); Lab. Vitória e todas as verrugas virais, incluída a plantar, even‑
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 60 g; 0% tualmente regridem espontaneamente.
As preparações de ácido salicílico actuam
­Anestésicos locais como queratolíticos e são úteis, ainda que possam
provocar irritação na área tratada.
n LIDOCAíNA O ácido láctico possui também efeito queratolí‑
tico, tendo ainda efeitos de manutenção da assép‑
V. Subgrupo 2.2.. sia do local a tratar.
O ácido fénico é um anti­‑séptico e desinfec‑
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 20 mg/g­ tante activo contra um vasto leque de microorga‑
­ YLOCAíNA GEL 2% (MSRM); AstraZeneca
X nismos, incluindo fungos e vírus. Possui também
Gel ­‑ Bisnaga ­‑ 10 unid ­­‑ 30 g; e 13,27 (e 0,0442); poder corrosivo importante sobre as calosidades.
0% Nos calos e calosidades é adequada a prescri‑
ção de uma pomada com ureia ou ácido salicílico
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 50 mg/g­ com concentrações superiores a 6%.
L­ IDONOSTRUM (MNSRM); Soc. Nostrum Na verruga vulgar a aplicação de ácido salicí‑
Pomada ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 35 g; 0% lico associado a 5­‑fluorouracilo denota eficácia.
Nos condilomas é adequado o tratamento com
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 100 mg/ml­ podofilino ou, por ser muito menos tóxico, com
­LIDONOSTRUM BOMBA­‑SPRAY 10% (MSRM); Soc. podofilotoxina, durante 3 dias consecutivos por
Nostrum semana. Nas lesões mais extensas ou que contra­
Sol. p. pulv. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 80 g; ‑indiquem a terapêutica farmacológica (gravidez
e 14,87 (e 0,1859); 0%­ a termo), deve recorrer­‑se à electrocirurgia ou à
­XYLOCAíNA BOMBA SPRAY (MSRM); AstraZeneca laserterapia.
Sol. p. pulv. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 50  ml;
e 6,55 (e 0,131); 0% Ind.: Verrugas, calosidades e situações marcadas por
hiperqueratose e descamação.
n LIDOCAíNA + PRILOCAíNA R. Adv.: Sensibilização. Irritação, se não for aplicado
exclusivamente sobre a lesão.
V. Subgrupo 2.2.. Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento; não
deve usar­‑se na face, na região anogenital ou em
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 25 mg/g + 25 mg/g­ áreas extensas. Proteger a pele envolvente às áreas
E­ MLA (MSRM); AstraZeneca lesadas e evitar as feridas.
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 5 unid ­­‑ 5 g; e 24,5 (e 0,98); 0%­ Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica.
­EMLA PENSO (MSRM); AstraZeneca Posol.: Aplicar 2 vezes/dia exclusivamente na zona
Penso impregnado ­‑ Saqueta ­‑ 20  unid; e 44,07 lesionada.
(e 2,2035); 0%
n ÁCIDO SALICíLICO
­Outras associações
Ind.: V. Introdução (13.8.3.).
n DIFENIDRAMINA + CALAMINA + Cutâneas e transdérmicas ‑­ 15 g­
CâNFORA
­TRANSVERCID (MNSRM); Pierre Fabre Dermo­
Não se recomenda a utilização desta associação. ‑Cosmétique
V. Introdução (13.8.2.). Penso impregnado ­‑ Saqueta ­‑ 10 unid; 0%
436 Grupo 13 |  13.8. Outros medicamentos usados em Dermatologia

Cutâneas e transdérmicas ­‑ 32 mg­ Orais sólidas ‑­ 1 mg­


­URGOCOR (MNSRM); Crefar ­FINASTERIDA GENERIS 1 MG COMPRIMIDOS
Penso impregnado ­‑ Saqueta ­‑ 10 unid; 0% (MSRM); Generis
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid;
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 120 mg/ml­ e 23,6 (e 0,8429); 0%­
­CALICIDA MORENO (MNSRM); Farmácia Moreno ­PROPECIA (MSRM); MS&D
Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 15 ml; 0% Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 28  unid; e 49,15
(e 1,7554); 0%
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 167 mg/g­
­VERRUFILM (MNSRM); Lab. Medinfar n MINOXIDIL
Sol. cutânea ‑­ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml; 0% V. Subgrupo 3.4.5..
Ind.: Alopécia androgénica e alopécia areata.
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 270 mg/g­ R. Adv.: Dermatite irritativa, dermatite alérgica de
­CALICIDA INDIANO (MNSRM); Gestafarma contacto e hipertricose difusa.
Pomada ‑­ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 5 g; 0% Contra­‑Ind. e Prec.: Evitar o contacto com os olhos,
boca e mucosas e com a pele fissurada, infectada
ou inflamada; monitorizar regularmente a tensão
n ÁCIDO SALICíLICO + ÁCIDO LáCTICO arterial. Não usar durante a gravidez ou o alei‑
Ind.: V. Introdução (13.8.3.). tamento. Ter especial atenção nos homens com
mais de 50 anos ou portadores de doença cardio‑
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 193 mg/ml + 232 mg/ml­ vascular, hepática ou renal.
­CALICIDA INDIANO (MNSRM); Gestafarma Interac.: Não estão descritas, em aplicação tópica.
Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 12 ml; 0% Posol.: Aplicar 2 vezes/dia no cabelo e couro cabe‑
ludo, secos.
n ÁCIDO SALICíLICO + FLUOROURACILO Cutâneas e transdérmicas ­‑ 20 mg/ml­
Ind.: V. Introdução (13.8.3.). ­MINOX 2 (MNSRM); Lab. Edol
Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; 0%­
Cutâneas e transdérmicas ­‑ 100 mg/ml + 5 mg/ml­ ­NEOXIDIL 2% SOLUçãO (MNSRM); Galderma Inter‑
­VERRUMAL (MSRM); Almirall (Alemanha) national
Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 13  ml; e 6,42 Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 60 ml; 0%­
­REGAINE (MNSRM); Johnson & Johnson
(e 0,4938); 0% Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 60 ml; 0%
Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 3 unid ­­‑ 60 ml; 0%­
n ÁCIDO SALICíLICO + FLUOROURACILO + ­TRICOVIVAX (MNSRM); Lab. Medinfar
ÁCIDO LáCTICO Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 75 ml; 0%
Ind.: V. Introdução (13.8.3.). Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 75 ml; 0%­
­ZELDILON 2% (MNSRM); Zeler
Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; 0%
Cutâneas e transdérmicas ­‑ Fluorouracilo 5  mg/
ml + Ácido láctico 167  mg/ml + Ácido salicílico Cutâneas e transdérmicas ­‑ 50 mg/ml­
100 mg/ml­ ­MINOCALVE (MNSRM); Johnson & Johnson
­VERRUCARE (MSRM); Lab. Medinfar Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 60 ml; 0%
Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 20  ml; e 11,49 Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 3 unid ­­‑ 60 ml; 0%­
(e 0,5745); 0% ­MINOX 5 (MNSRM); Lab. Edol
Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 100 ml; 0%­
­MINOXIDIL GENERIS (MNSRM); Generis
1­ 3.8.4. Produtos para alopécia androgé- Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 60 ml; 0%
nica Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 3 unid ­­‑ 60 ml; 0%­
­TRICOVIVAX (MNSRM); Lab. Medinfar
A aplicação tópica de minoxidil pode estimular Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 75 ml; 0%
o crescimento do cabelo, de forma limitada, numa Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 75 ml; 0%­
pequena proporção dos adultos com alopécia ­ZELDILON 5% (MSRM); Zeler
androgénica e com alopécia areata, efeito este que Sol. cutânea ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 60  ml; e 24,03
regride com a descontinuação da terapêutica. (e 0,4005); 0%
A finasterida por via oral tem vindo a ser utili‑
zada com razoáveis níveis de sucesso. ­13.8.5. Imunomoduladores de uso tópico
Relativamente a outras terapêuticas, com
monofármacos ou com fármacos em associação, Conforme já referido em 13.5. (eczema) a
desconhece­‑se a existência de evidência científica ciclosporina oral está agora disponível para as
que lhes dê suporte. formas mais resistentes e severas de dermatite ató‑
pica, devendo porém o seu uso ser restringido ao
n FINASTERIDA ambiente hospitalar.
Existe também evidência de bons resultados
V. Medicamentos usados na retenção urinária clínicos com a utilização dos inibidores da calci‑
(7.4.2.1.) neurina, uma nova classe de imunomoduladores,
 13.8. Outros medicamentos usados em Dermatologia 437

em que se incluem o tacrolímus e o pimecrolí‑ R. Adv.: Irritação local transitória na primeira sema‑
mus. Reforça­‑se porém que a sua utilização deve na; raramente, acne e hiperestesia. Nefrotoxicidade.
restringir­‑se exclusivamente às formas mais severas Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade; imunode‑
e refractárias de dermatite atópica e que deve ser pressão; evitar na gravidez e no aleitamento; pro‑
efectuada por clínico experiente e sob supervisão teger as áreas tratadas da exposição solar; redução
de dermatologista com experiência comprovada posológica na IH.
na sua utilização, quer por motivos de adequação Interac.: Álcool.
Posol.: [Adultos] ­‑ Aplicar pomada a 0,1%, 2 vezes/
farmacológica, quer pelo seu elevado custo. dia até às 3 semanas; depois, passar para a de
0,03%, até ao desaparecimento da lesão.
n PIMECROLíMUS [Crianças] ­‑ Aplicar pomada a 0,03%, 2 vezes/dia,
Ind.: Tratamento tópico de segunda linha no eczema até 3 semanas; depois, 1 vez/dia até ao desapare‑
atópico moderado a grave e refractário à terapêu‑ cimento da lesão.
tica com corticosteróides tópicos, localizado na
Cutâneas e transdérmicas ‑­ 0.3 mg/g­
face e pescoço, em crianças dos dois aos dezasseis ­PROTOPIC (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o
anos, quando exista risco da manutenção da cor‑ do D.L. 176/2006); Astellas (Europa)
ticoterapia, nomeadamente de atrofia irreversível Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g; e 34,78
da pele. (e 1,1593); 0%
R. Adv.: Sensação transitória de calor ou queimadu‑
ra, prurido ou rubor no local de aplicação; folicu‑ Cutâneas e transdérmicas ­‑ 1 mg/g­
lite; cefaleia. P­ ROTOPIC (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade; imunode‑ do D.L. 176/2006); Astellas (Europa)
pressão; evitar na gravidez e no aleitamento; pro‑ Pomada ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g; e 39,1
teger as áreas tratadas da exposição solar. (e 1,3033); 0%
Interac.: Não se encontrou avaliação suficientemen‑
te documentada de estudo de interacções com ­13.8.6. Produtos para as unhas
este fárrmaco.
Posol.: [Adultos] ­‑ Aplicar pomada a 1%, 2 vezes/dia Desconhece­‑se evidência que suporte a eficácia
[Crianças] ­‑ Aplicar pomada a 1%, 2 vezes/dia destes produtos.

Cutâneas e transdérmicas ­‑ 10 mg/g­ n CISTINA + PIRIDOXINA


­ELIDEL (MSRM); Novartis Farma V. Introdução (13.8.6.).
Creme ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 30 g; e 38,98
(e 1,2993); 0% Orais sólidas ‑­ 300 mg + 50 mg­
­ONGLINEX (MNSRM); Lab. Medinfar
Cáps. ­‑ Blister ‑­ 180 unid; 0%
n TACROLíMUS
Ind.: Tratamento tópico de segunda linha no eczema n CISTINA + RETINOL
atópico moderado a grave e refractário à terapêu‑ V. Introdução (13.8.6.).
tica com corticosteróides tópicos, em adultos e
crianças com dois ou mais anos,  quando exista Orais sólidas ‑­ 300 mg + 750 U.I.­
risco da manutenção da corticoterapia, nomeada‑ ­NEO­‑CYSTINE (MNSRM); Sofex
mente de atrofia irreversível da pele. Cáps. ­‑ Blister ‑­ 180 unid; 0%
14
 14.1. Produtos para aplicação nasal
Medicamentos
A situação clínica do foro nasal que mais fre‑
quentemente necessita de tratamento é a rinite usados em
(alérgica e não alérgica).
Num indivíduo predisposto, a exposição a
afecções
determinadas substâncias pode originar a forma‑
ção e mobilização de anticorpos que, dirigidos
otorrino­laringológicas
contra um alergeno, provocam a libertação de
determinados mediadores (ex: histamina, pros‑ Medicamentos usados
taglandinas), os quais, ao ligarem­‑se a estruturas em afecções otorrino­laringológicas
tecidulares, provocam os sintomas característicos.
Vários factores tais como desvio do septo,  14.1. Produtos para aplicação nasal
hipertrofia das adenóides, agentes infecciosos, ­14.1.1. Descongestionantes
perturbações endócrinas (ex: hipotiroidismo), ­14.1.2. Corticosteróides
certos medicamentos, podem favorecer a ocorrên‑ ­14.1.3. Anti­‑histamínicos
cia de rinite não alérgica. Também a estimulação ­14.1.4. Fármacos profiláticos usados na
parassimpática causada pelo frio e certos irritan‑ rinite alérgica
tes origina vasodilatação e hipersecreção (a rinite ­ 14.1.5. Antibióticos
vasomotora é entendida como hiperreactividade  14.2. Produtos para aplicação no ouvido
colinérgica).
Como noutras situações patológicas, o trata‑
mento passa pela remoção das causas e concausas
e pelo tratamento sintomático. Os medicamentos n DIMETINDENO + FENILEFRINA
a utilizar dependem do tipo de sintomas. Assim,
os anti­‑histamínicos estão sobretudo indicados Ind.: Rinites (excepto atróficas), sinusites e obstru‑
no tratamento da rinorreia, dos espirros e do ção nasal.
prurido; os simpaticomiméticos no tratamento da R. Adv.: Ardor ou secura local.
congestão nasal. Na rinite alérgica moderada ou Contra­‑Ind. e Prec.: Rinite atrófica; tratamentos
grave recorre­‑se aos corticosteróides. com IMAO; hipersensibilidade aos constituintes.
A rinite infecciosa está geralmente associada a Devido à fenilefrina, deve haver precaução nas
sinusite ou a nasofaringite. Quando provocada por situações de HTA, gravidez, hipertiroidismo e
glaucoma.
bactérias (as mais frequentes são o Streptococcus Interac.: Antidepressores tricíclicos, anti­
pneumoniae, a Moraxella catarrhalis e o Haemo‑ ‑hipertensores, IMAO.
philus influenzae), torna­‑se necessário o recurso a Posol.: 3 a 4 aplicações/dia.
antibióticos por via sistémica (V. Grupo 1.).
Inalação ‑­ 0.25 mg/ml + 2.5 mg/ml­­
­14.1.1. Descongestionantes ­­VIBROCIL (MNSRM);
Sol. p. inalação p/ nebuliz. ­‑ Frasco nebulizador
São vasoconstritores simpaticomiméticos ago‑ ­‑ 1 unid ­­‑ 15 ml; 0%
nistas dos receptores alfa, que possuem a parti‑
cularidade de proporcionarem alívio rápido dos Nasais ­‑ 0.25 mg/ml + 2.5 mg/ml­­
sintomas associados à congestão nasal, ainda que ­­VIBROCIL (MNSRM);
geralmente de curta duração. Gotas nasais, sol. ­‑ Frasco ‑­ 1 unid ­­‑ 15 ml; 0%
O seu uso repetido pode induzir tolerância e ­­VIBROCIL (MNSRM);
causar irritação local. Podem provocar taquicardia, Gel nasal ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 12 g; 0%
inquietação e insónias ou mesmo depressão cen‑
tral, especialmente quando utilizados em crianças n FENILEFRINA
ou no adulto em doses excessivas. Na sua maior Ind.: Congestão nasal.
parte são medicamentos não sujeitos a receita R. Adv.: V. Descongestionantes (14.1.1.).
médica. Contra­‑Ind. e Prec.: Precaução mas situações de
A cânfora e outros princípios aromáticos HTA, gravidez, hipertiroidismo e glaucoma. Hi‑
não encontram base segura para o seu uso e persensibilidade aos constituintes.
encontram­‑se em geral associados a outros fárma‑ Interac.: Desconhecidas.
cos; não se recomenda a utilização destas associa‑ Posol.: 2 gotas em cada narina, 2 ou 3 vezes/dia.
ções.
Nasais ­‑ 2.5 mg/ml­­
n CâNFORA + MENTOL ­­NEO­‑SINEFRINA (MNSRM); GSK Cons. Healthcare
Gotas nasais, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1  unid ­­‑
V. Introdução (14.1.1.). 15 ml; 0%
Inalação ‑­ 410 mg/g + 410 mg/g­­ Nasais ‑­ 5 mg/ml­­
­­
VICKS INALADOR (MNSRM); Lab. Vicks (Espanha) ­­NEO­‑SINEFRINA (MNSRM); GSK Cons. Healthcare
Sol. p. inalação p/ vaporiz. ­‑ Recipiente pressuriza‑ Gotas nasais, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1  unid ­­‑
do ­‑ 1 unid; 0% 15 ml; 0%
440 Grupo 14 |  14.1. Produtos para aplicação nasal

n LISOZIMA + TONZILAMINA + Nasais ­‑ 0.25 mg/ml + 0.2 mg/ml­­


ISOBENZIDRINA ­­NASORHINATHIOL (MNSRM); Sanofi Aventis
Não se recomenda a utilização desta associação. Gotas nasais, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1  unid ­­‑
15 ml; 0%
Nasais ­‑ Isobenzidrina, cloridrato 0.5 mg/ml + Li‑
sozima, cloridrato 5  mg/ml + Tonzilamina, clori‑ Nasais ­‑ 0.5 mg/ml + 0.2 mg/ml­­
drato 0.5 mg/ml­­ ­­NASORHINATHIOL (MNSRM); Sanofi Aventis
­­NARIZIMA (MNSRM); Baldacci Gotas nasais, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1  unid ­­‑
Gotas nasais, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 20 ml; 0% 15 ml; 0%
Gotas nasais, sol. ­‑ Nebulizador ­‑ 1 unid ­­‑ 15 ml;
n ÓLEO ESSENCIAL DE TOMILHO + 0%
TINTURA DE BENJOIM + TINTURA DE
EUCALIPTO n PSEUDOEFEDRINA
V. Introdução (14.1.1.). Ind.: Administrada por via oral, pode aliviar a con‑
gestão nasal.
Inalação ­‑ Benjoim, tintura 485 mg/ml + Eucalip‑ R. Adv.: V. Descongestionantes (14.1.1.). Seme‑
to, tintura 233 mg/ml + Óleo essencial de tomilho lhantes às da efedrina (taquicardia, inquietação,
17.5 mg/ml­­ insónia), embora geralmente menos marcadas.
­­VAPORIL (MNSRM); Gestafarma
Sol. p. inalação p/ vaporiz. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ Raramente, arritmias cardíacas.
100 ml; 0% Contra­‑Ind. e Prec.: Arritmias, doença coronária,
HTA. Evitar na IR grave. Hipersensibilidade aos
n OXIMETAZOLINA constituintes.
Interac.: Desconhecidas.
Ind.: Congestão nasal. Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 60 mg, 2 a 4 vezes/dia.
R. Adv.: V. Descongestionantes (14.1.1.). [Crianças] ­‑ Via oral: Dos 2 aos 6 anos ­‑ 15 mg, 2 a
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade aos consti‑ 4 vezes/dia; dos 6 aos 12 anos ­‑ 30 mg, 2 a 4 vezes/
tuintes e evitar na gravidez. dia; > 12 anos ­‑ 60 mg, 2 a 4 vezes/dia.
Interac.: Desconhecidas.
Posol.: 2 ou 3 gotas em cada narina de 12 em 12 ho‑
ras. Na preparação com nebulizador ­‑ [Adultos] Orais líquidas e semi­‑sólidas ‑­ 6 mg/ml­­
­‑ 1 ou 2 nebulizações em cada narina de 8 em 8 ou ­­SUDAFED (MSRM); Johnson & Johnson
de 12 em 12 horas. Xarope ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 100  ml; e 3,68
[Crianças] ­‑ 1 nebulização em cada narina de 12 (e 0,0368); 0%
em 12 horas.
Orais sólidas ‑­ 60 mg­­
Inalação ‑­ 0.5 mg/ml­­ ­­
SUDAFED (MSRM); Johnson & Johnson
­­NASAROX (MNSRM); Plough Farma Comp. revest. ­‑ Fita termossoldada ­‑ 20  unid;
Sol. p. inalação p/ nebuliz. ­‑ Nebulizador ­‑ 1 unid e 5,3 (e 0,265); 0%
­­‑ 20 ml; 0%­­
­­NASEX (MNSRM); Johnson & Johnson n TRAMAZOLINA
Sol. p. inalação p/ nebuliz. ­‑ Nebulizador ­‑ 1 unid
­­‑ 15 ml; 0%­­ Ind.: Congestão nasal.
­­RINERGE (MNSRM); Lab. Atral R. Adv.: V. Descongestionantes (14.1.1.). Pode pro‑
Sol. p. inalação p/ nebuliz. ­‑ Frasco nebulizador vocar, embora raramente, cefaleias, vertigens,
­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml; 0%­­ náuseas e ainda hiperemia reactiva e aumento do
­­VICKS VAPOSPRAY (MNSRM); Lab. Vicks (Espanha) fluxo nasal.
Sol. p. inalação p/ nebuliz. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Rinite seca, glaucoma, crianças
15 ml; 0% com idade inferior a 6 anos. Hipersensibilidade ao
benzalcónio e à tramazolina.
Nasais ‑­ 0.5 mg/ml­­ Interac.: Desconhecidas.
­­BISOLSPRAY NEBULICINA ADULTO (MNSRM); Bo‑ Posol.: 1 a 2 pulverizações ou 2 a 3 gotas em cada
ehringer Ingelheim narina.
Sol. p. pulv. nasal ­‑ Frasco nebulizador ­‑ 1  unid
­­‑ 10 ml; 0%­­ Nasais ‑­ 1.18 mg/ml­­
­­NASEX (MNSRM); Johnson & Johnson ­­RHINOSPRAY (MNSRM); Unilfarma
Gotas nasais, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1  unid ­­‑
15 ml; 0% Sol. p. pulv. nasal ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 12 ml; 0%

n OXIMETAZOLINA + CLORETO DE n XILOMETAZOLINA


BENZALCóNIO Ind.: Congestão nasal.
Ind.: Congestão nasal. R. Adv.: V. Descongestionantes (14.1.1.). Secura e
R. Adv.: V. Descongestionantes (14.1.1.). ardência da mucosa nasal, náuseas, rash cutâneo,
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade aos cons‑ cefaleias e perturbações visuais transitórias.
tituintes. Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade aos cons‑
Interac.: Desconhecidas. tituintes.
Posol.: 3 gotas em cada narina, 2 vezes/dia. Interac.: Desconhecidas.
 14.1. Produtos para aplicação nasal 441

Posol.: [Adultos] ­‑ Gotas nasais a 0,1% e nebuliza‑ Susp. p. pulv. nasal ­‑ Frasco nebulizador ­‑ 1 unid
dor: 2 a 3 gotas ou 1 a 2 nebulizações em cada ‑­­ 200 dose(s); 0%
narina 3 a 4 vezes/dia.
[Crianças] ­‑ > 6 anos: Gotas nasais a 0,1% e ne‑ n BUDESONIDA
bulizador: 2 a 3 gotas ou 1 a 2 nebulizações em Ind.: V. Corticosteróides (14.1.2.).
cada narina 3 a 4 vezes/dia; < 6 anos: Gotas na‑ R. Adv.: V. Corticosteróides (14.1.2.).
sais a 0,05%: 1 a 2 gotas em cada narina, 1 ou 2 Contra­‑Ind. e Prec.: V. Corticosteróides (14.1.2.).
vezes/dia. Interac.: Cimetidina (de discreto significado clíni‑
co).
Inalação ‑­ 1 mg/ml­­ Posol.: [Adultos] e [Crianças > 6 anos] ­‑ Via intra‑
­­
OTRIVINA (MNSRM); nasal: até 0,4 mg/dia em fracções (ex: 2 aplicações
Sol. p. inalação p/ nebuliz. ­‑ Frasco nebulizador em cada narina, de manhã e à noite).
­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml; 0%
Nasais ‑­ 32 µg/dose­­
Nasais ‑­ 0.5 mg/ml­­ ­­PULMICORT NASAL AQUA (MSRM); AstraZeneca
­­OTRIVINA (MNSRM); Susp. p. pulv. nasal ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 120 dose(s);
Gotas nasais, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml; 0% e 7,11 (e 7,11); 37%
Nasais ‑­ 1 mg/ml­­ Nasais ­‑ 64 µg/dose­­
­­OTRIVINA (MNSRM); ­­PULMICORT NASAL AQUA (MSRM); AstraZeneca
Gotas nasais, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml; 0% Susp. p. pulv. nasal ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 120 dose(s);
e 7,91 (e 7,91); 37%
­14.1.2. Corticosteróides Nasais ­‑ 100 µg/dose­­
Revelam­‑se de grande importância no trata‑ ­­AEROMAX NASAL (MSRM); Lab. Medinfar
mento da rinite alérgica. Uma das principais van‑ Susp. p. pulv. nasal ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 200 dose(s);
tagens da aplicação tópica dos corticosteróides e 13,31 (e 13,31); 37%­­
­­PULMICORT NASAL TURBOHALER (MSRM); Astra‑
relativamente a outras formas de administração é Zeneca
a menor ocorrência de reacções adversas. Pó nasal ­‑ Dispositivo doseador ­‑ 1  unid ­­‑ 200
São exemplos de corticosteróides usados em dose(s); e 21,49 (e 21,49); 37%
aplicação tópica nasal a beclometasona, a bude-
sonida, a fluticasona, a mometasona e a triam- n FLUTICASONA
cinolona.
Ind.: V. Corticosteróides (14.1.2.).
Ind.: Estão indicados na rinite alérgica e na recorrên‑ R. Adv.: V. Corticosteróides (14.1.2.).
cia da polipose nasal. Contra­‑Ind. e Prec.: V. Corticosteróides (14.1.2.).
R. Adv.: Secura das mucosas, a sensação de picada e Interac.: Possível interferência com os inibidores do
a irritação local, bem como a facilitação de proces‑ citocromo P450.
sos infecciosos locais. Posol.: [Adultos] ­‑ Dose média: 2 aplicações, em
O seu uso exagerado pode condicionar a ocor‑ cada narina, 1 ou 2 vezes/dia.
rência de efeitos sistémicos. [Crianças] ­‑ Dose média: 1 aplicação, em cada
A utilização intranasal prolongada de corticos‑ narina, 1 ou 2 vezes/dia.
teróides pode provocar perfuração do septo.
Com o seu uso prolongado e especialmente em Nasais ­‑ 50 µg/dose­­
­­EUSTIDIL (MSRM); Lab. Vitória
altas doses pode haver absorção sistémica e os
Susp. p. pulv. nasal ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 120 dose(s);
efeitos daí decorrentes. e 9,6 (e 9,6); 37% ­‑ PR e 6,25­­
Contra­‑Ind. e Prec.: O seu uso deverá ser evitado se ­­FLUTAIDE (MSRM); AlenFarma
existirem feridas operatórias não cicatrizadas ou Susp. p. pulv. nasal ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 120 dose(s);
infecções locais não tratadas. A hipersensibilidade e 9,61 (e 9,61); 37% ­‑ PR e 6,25­
aos constituintes representa também uma contra­ ­FLUTICASONA NASOFAN (MSRM); Teva Pharma
‑indicação. Susp. p. pulv. nasal ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 120 dose(s);
e 4,81 (e 0,0401); 37% ­‑ PR e 6,25­­
n BECLOMETASONA ­­RONTILONA (MSRM); Alter
Ind.: V. Corticosteróides (14.1.2.). Susp. p. pulv. nasal ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 120 dose(s);
R. Adv.: V. Corticosteróides (14.1.2.). e 9,61 (e 9,61); 37% ­‑ PR e 6,25
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Corticosteróides (14.1.2.).
Interac.: Desconhecidas. n FUROATO DE FLUTICASONA
Posol.: [Adultos] e [Crianças > 6 anos] ­‑ Via in‑ Ind.: V. Corticosteróides (14.1.2.).
tranasal: 0,4 mg/dia (2 aplicações em cada narina, R. Adv.: V. Corticosteróides (14.1.2.).
2 vezes/dia). Contra­‑Ind. e Prec.: V. Corticosteróides (14.1.2.).
Interac.: Hipersensibilidade.
Nasais ‑­ 50 µg/dose­­ Posol.: [Adultos] ­‑ Dose média: 2 pulverizações/dia
­­BECONASE INALADOR NASAL (MNSRM); GSK Cons. em cada narina e [Crianças > 6 anos] ­‑ Dose mé‑
Healthcare dia: 1 pulverização/dia em cada narina.
442 Grupo 14 |  14.1. Produtos para aplicação nasal

Nasais ‑­ 27.5 µg/dose­­ 1­ 4.1.4. Fármacos profiláticos usados na


­­AVAMYS (MSRM); Glaxo (Reino Unido) rinite alérgica
Susp. p. pulv. nasal ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 120 dose(s);
e 9,59 (e 9,59); 37% O ácido cromoglícico (cromoglicato de sódio)
constitui o fármaco­‑tipo deste subgrupo terapêu‑
n MOMETASONA tico, revelando­‑se útil na prevenção da reacção
Ind.: V. Corticosteróides (14.1.2.). alérgica. Não possui efeito vasoconstritor, anti­
R. Adv.: V. Corticosteróides (14.1.2.). ‑histamínico ou anti­‑inflamatório. Ao aliviar os
Contra­‑Ind. e Prec.: V. Corticosteróides (14.1.2.). sinais e sintomas da rinite reduz a necessidade
Interac.: Desconhecidas. de recurso aos anti­‑histamínicos. A sua eficácia é
Posol.: [Adultos] ­‑ 2 aplicações/dia, em média. exclusiva em aplicação tópica, demorando 2 a 5
[Crianças] ­‑ 1 aplicação/dia, em média. dias para produzir efeito. Não estão documenta‑
Nasais ‑­ 50 µg/dose­­ das acções sistémicas ou reacções adversas locais
­­NASOMET (MSRM); Schering­‑Plough graves, mesmo após ciclos de tratamento prolon‑
Susp. p. pulv. nasal ­‑ Frasco nebulizador ­‑ 1 unid gados.
­­‑ 140 dose(s); e 12,55 (e 12,55); 37%
n ÁCIDO CROMOGLíCICO
­14.1.3. Anti­‑histamínicos Ind.: Prevenção da rinite alérgica esporádica e sazo‑
nal (febre dos fenos).
A aplicação tópica de anti­‑histamínicos revela­ R. Adv.: Ligeira ardência a nível da mucosa.
‑se de grande interesse no tratamento da rinite Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade ao cloreto
alérgica, ao reduzirem o prurido, a rinorreia e os de benzalcónio. Não administrar o produto nos 3
espirros que lhe estão associados. São geralmente primeiros meses de gravidez.
bem tolerados, embora possam determinar irrita‑ Interac.: Desconhecidas.
ção local.
Neste subgrupo referem­‑se apenas as prepara‑ Posol.: 1 inalação em cada narina, 4 vezes/dia.
ções para utilização por via tópica.
Inalação ‑­ 20 mg/ml­­
n AZELASTINA ­­FENOLIP (MSRM); Angelini
Sol. p. inalação p/ nebuliz. ­‑ Frasco nebulizador
Ind.: Rinite alérgica (sazonal e permanente). ­‑ 1 unid ­­‑ 15 ml; e 3,2 (e 0,2133); 37%
R. Adv.: Irritação ocasional da mucosa nasal, altera‑
ção do gosto (sabor amargo), sonolência e fadiga; n CETOTIFENO
menos frequentemente secura da boca e narinas,
aumento do apetite e do peso, náuseas, vómitos, V. Subgrupo 5.1.5.
dor epigástrica, epistáxis e erupção.
Contra­‑Ind. e Prec.: Alergia à azelastina e ao cloreto ­14.1.5. Antibióticos
de benzalcónio.
Interac.: Desconhecidas. Deverão ser tratadas as infecções nasais e dos
Posol.: [Adultos] e [Crianças > 6 anos] ­‑ 140 mg
(2 pulverizações) em cada narina, 2 vezes/dia. seios perinasais co­‑existentes, com os antibióticos
mais apropriados (V. Grupo 1.).
Nasais ‑­ 1 mg/ml­­ A associação da amoxicilina com o ácido cla‑
­­ALLERGODIL (MNSRM); Meda Pharma (Alemanha) vulânico ou uma cefalosporina poderá ser opção
Sol. p. pulv. nasal ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml; 0% adequada, face ao tipo de agentes bacterianos que
nesta área mais frequentemente causam infecção.
n LEVOCABASTINA Existem também preparações para aplicação
Ind.: Rinite alérgica (sazonal e permanente). tópica nasal, de que só a mupirocina corresponde
R. Adv.: Irritação ocasional da mucosa nasal, altera‑ à eficácia pretendida.
ção do gosto (sabor amargo), sonolência e fadiga,
irritabilidade, secura da boca e narinas, náuseas, n MUPIROCINA
epistáxis e erupção. Ind.: Infecções por cocos gram +.
Contra­‑Ind. e Prec.: Alergia à levocabastina e gra‑ R. Adv.: Raros casos de irritação e sensibilização.
videz. Utilizar com precaução nos doentes com Contra­‑Ind. e Prec.: Evitar durante a gravidez e o
insuficiência renal.
Interac.: Desconhecidas. aleitamento.
Posol.: [Adultos] e [Crianças > 12 anos] – 2 apli‑ Interac.: Desconhecidas.
cações em cada narina, 2 vezes/dia. Posol.: Aplicar 3 vezes/dia.

Inalação ‑­ 0.5 mg/ml­­ Nasais ­‑ 20 mg/g­­


­­LIVOSTIN (MNSRM); Johnson & Johnson ­­BACTROBAN (MSRM); Beecham
Sol. p. inalação p/ nebuliz. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ Pomada nasal ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 3 g; e 6,94
15 ml; 0% (e 2,3133); 0%
 14.2. Produtos para aplicação no ouvido 443

 14.2. Produtos para aplicação no ouvido n CLOROBUTANOL + PARA­


‑DICLOROBENZENO + BENZOCAíNA
A escolha dos medicamentos que podem ser Ind.: Situações dolorosas e inflamatórias do ouvido.
utilizados no tratamento de afecções do ouvido V. Introdução (14.2.).
médio ou do ouvido externo está dependente, R. Adv.: Irritação local.
para além de aspectos etiológicos, do carácter Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade a qualquer
temporal da situação clínica. Enquanto no trata‑ dos componentes, particularmente à benzocaína.
mento da otite média crónica pode ser aceitável o Perfuração do tímpano.
recurso a antibióticos por via tópica, isoladamente Interac.: Desconhecidas.
ou em associação à via sistémica, o mesmo não se Posol.: [Adultos] ­‑2 gotas, 3 vezes/dia.
passa quando se trata de uma situação bacteriana [Crianças] ­‑1 gota, 3 vezes/dia.
aguda. Na otite média aguda a utilização de antibi‑
Auriculares ­‑ 50 mg/ml + 20 mg/ml + 20 mg/ml­­
óticos por via sistémica é geralmente considerada ­­OTOCERIL (MNSRM); A. Menarini
como indicada. Gotas auriculares, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml; 0%
Os agentes bacterianos que mais frequente‑
mente causam otite média são: Streptococcus n DEXAMETASONA + NEOMICINA
pneumoniae, Haemophilus influenzae e Mora‑
xella catarrhalis. É pois de considerar que a uti‑ Ind.: Manifestações alérgicas associadas a infecção
lização de uma associação da amoxicilina com o bacteriana do canal auditivo externo. V. Introdu‑
ácido clavulânico ou de uma cefalosporina consti‑ ção (14.2.).
R. Adv.: Irritação local, sensação de queimadura,
tui uma boa opção terapêutica. No caso de se sus‑ prurido, erupções acneiformes, atrofia, infecção
peitar de infecção estafilocócica, o recurso à flu- secundária.
cloxacilina é uma boa medida. Nas infecções por Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade a qualquer
Pseudomonas, que ocorrem com mais frequência dos componentes. Infecções víricas ou fúngicas.
em doentes diabéticos e nos imunodeprimidos, a Interac.: Desconhecidas.
escolha pode recair numa quinolona ou num ami‑ Posol.: 1 a 3 gotas, 3 ou 4 vezes/dia.
noglicosídeo.
Embora seja corrente a instilação de gotas no Oftálmicas ­‑ 1 mg/ml + 5 mg/ml­­
canal auditivo externo com o fim de aliviar a dor ­­DEXAVAL O (MSRM); Tecnifar
ou o prurido, tal prática pode ser contraprodu‑ Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; e 3,35
cente em determinadas situações, especialmente (e 0,67); 0%
se não estiver assegurada a integridade timpânica.
Por outro lado, certas associações em doses fixas n DEXAMETASONA + NEOMICINA +
podem dificultar os ajustes posológicos mais con‑ POLIMIXINA B
venientes, para além de que certos constituintes Ind.: Manifestações alérgicas associadas a infecção
de preparados otológicos possuem forte potencial bacteriana do canal auditivo externo. V. Introdu‑
para o desencadeamento de fenómenos alérgicos. ção (14.2.).
Recorde­‑se ainda que, nestas circunstâncias, é ape‑ R. Adv.: Irritação local, sensação de queimadura,
nas discreta e fugaz a eficácia decorrente da utili‑ prurido, erupções acneiformes, atrofia, infecção
zação de anestésicos locais por via tópica. secundária.
Contra­‑Ind. e Prec.: Perfuração do tímpano. Hiper‑
n ACETONIDO DE FLUOCINOLONA + sensibilidade aos constituintes. Infecções víricas
NEOMICINA + POLIMIXINA B ou fúngicas.
Interac.: Desconhecidas.
Ind.: Manifestações alérgicas associadas a infecção Posol.: 2 gotas, 3 vezes/dia.
bacteriana do canal auditivo externo. V. Introdu‑
ção (14.2.). Auriculares ­‑ Dexametasona, metasulfobenzoato
R. Adv.: Irritação local, sensação de queimadura, sódico 1 mg/ml + Neomicina, sulfato 10 mg/ml +
prurido, erupções acneiformes, atrofia, infecção Polimixina B, sulfato 10000 U.I./ml­­
secundária. ­­POLYDEXA (MSRM); Neo­‑Farmacêutica
Contra­‑Ind. e Prec.: Perfuração do tímpano. Hiper‑ Gotas auriculares, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑
sensibilidade a qualquer dos componentes. Infec‑ 1 unid ­­‑ 10,5 ml; e 2 (e 0,1905); 0%
ções víricas ou fúngicas.
Interac.: Desconhecidas. n HIDROCORTISONA + NEOMICINA +
POLIMIXINA B
Posol.: Para a preparação disponível recomenda­‑se 2
gotas, 3 vezes/dia. Ind.: Manifestações alérgicas associadas a infecção
bacteriana do canal auditivo externo. V. Introdu‑
Auriculares ­‑ Fluocinolona, acetonido 0.25  mg/ml ção (14.2.).
+ Neomicina, sulfato 3.5  mg/ml + Polimixina B, R. Adv.: Irritação local. Reacções alérgicas.
sulfato 10000 U.I./ml­­ Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade aos compo‑
­­OTO­‑SYNALAR N (MSRM); Lusomedicamenta nentes. Infecções víricas e fúngicas.
Gotas auriculares, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; Interac.: Desconhecidas.
e 1,6 (e 0,32); 0% Posol.: 3 gotas, 3 vezes/dia.
444 Grupo 14 |  14.2. Produtos para aplicação no ouvido

Auriculares ­‑ Hidrocortisona 10  mg/ml + Neomi‑


cina, sulfato 3400 U/ml + Polimixina B, sulfato
10000 U/ml­­
­­OTOSPORIN (MSRM); Lab. Wellcome
Gotas auriculares, susp. ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml;
e 2,24 (e 0,224); 0%
15
Os medicamentos usados em afecções oculares
podem ser administrados por via sistémica ou por
via tópica. Por via sistémica, o acesso dos fármacos Medicamentos
ao olho é dificultado por várias barreiras bioló‑
gica, requerendo doses mais elevadas, com marca‑ usados em
dos efeitos sistémicos. Outras formas de adminis‑
tração, como a injecção subconjuntival, a injecção afecções oculares
retrobulbar ou os sistemas oculares de cedência
prolongada, são recursos disponíveis quando se
pretendem níveis intra­‑oculares superiores aos
obtidos pela via tópica. Tal como na administra‑ Medicamentos usados
ção sistémica, também a utilização destes últimos em afecções oculares
recursos deve pertencer ao foro do especialista.  15.1. Anti­‑infecciosos tópicos
Neste capítulo serão abordados principalmente ­15.1.1. Antibacterianos
os medicamentos administrados por via tópica, ­15.1.2. Antifúngicos
relegando­‑se os seus efeitos sistémicos para os ­ 15.1.3. Antivíricos
capítulos em que se considere tal uso. Exceptuam­
‑se os casos em que as indicações principais são as  15.2. Anti­‑inflamatórios
afecções oculares. ­15.2.1. Corticosteróides
Os fármacos usados por via tópica são admi‑ ­15.2.2. Anti­‑inflamatórios não esteróides
nistrados sob a forma de colírios (preparações 15.2.3. Outros anti­‑inflamatórios,
líquidas), geles ou pomadas oftálmicas que são descongestionantes e
aplicadas no fundo dos sacos conjuntivais. A antialérgicos
permanência do fármaco na córnea depende da
forma farmacêutica. Normalmente, a maior parte  15.3. Midriáticos e cicloplégicos
do fármaco administrado sob a forma de colírio é ­ 15.3.1. Simpaticomiméticos
eliminado pelas vias lacrimais, num período de 15 ­15.3.2. Anticolinérgicos
a 30 segundos após a instilação. A drenagem nasal  15.4. Medicamentos usados no tratamento
pode ser reduzida usando colírios viscosos, dimi‑ do glaucoma
nuindo o volume de cada instilação, por oclusão ­15.4.1. Mióticos
naso­‑lacrimal e/ou fechando suavemente nas pál‑ ­15.4.2. Simpaticomiméticos
pebras após cada instilação. É, por isso, recomen‑ ­ 15.4.3. Bloqueadores beta
dável algum espaçamento (5 minutos) entre gotas ­ 15.4.4. Análogos das prostaglandinas
quando se instilam duas ou mais em cada admi‑ ­15.4.5. Outros
nistração para maximizar os efeitos oculares. As
pomadas permitem t1/2 de cerca de 140 minutos.  15.5. Anestésicos locais
A absorção sistémica dos fármacos administra‑
dos por via tópica pode ocorrer através dos vasos  15.6. Outros medicamentos e produtos
da conjuntiva ou através da mucosa nasal (do fár‑ usados em oftalmologia
maco drenado para a cavidade nasal) e é menor ­ 15.6.1. Adstringentes, lubrificantes e
quando se recorre a soluções aquosas. O risco de lágrimas artificiais
ocorrerem reacções adversas e interacções com 15.6.2. Medicamentos usados para
diagnóstico
outros fármacos a nível sistémico é, de um modo ­15.6.3. Outros medicamentos
geral, muito baixo mas de intensidade imprevisí‑
vel.  15.7. Medicamentos para uso intra­‑ocular
A garantia de esterilidade é uma das principais
exigências nas formulações para uso ocular. Para
minorar a contaminação após a abertura (particu‑ surgir nas lágrimas, ser adsorvido pelas lentes de
larmente de formas líquidas) deve evitar­‑se o con‑ contacto e causar irritação) e da rifampicina e
tacto da embalagem com as pálpebras ou com a sulfassalazina (por poderem colorir as lentes).
conjuntiva e rejeitar­‑se a embalagem quatro sema‑
nas após a sua abertura.
Lentes de contacto: Como regra geral não se
recomenda o seu uso durante uma terapêutica  15.1. Anti­‑ infecciosos tópicos
ocular tópica. Alguns fármacos e conservantes
podem acumular­‑se ou reagir com as lentes e cau‑ As infecções oculares podem ser causadas
sar a sua coloração ou reacções oculares tóxicas. A por bactérias, fungos e vírus. Na sua maioria são
reacção com as lentes pode também ocorrer com superficiais e podem ser tratadas topicamente.
fármacos administrados por via sistémica, como é Se a medicação tópica se mostrar ineficaz ou se
o caso de alguns anticoncepcionais orais (especial‑ a solubilidade do fármaco mais indicado não per‑
mente com altos níveis de estrogénios), de fárma‑ mitir o seu uso por via tópica, pode recorrer­‑se à
cos que reduzem o pestanejar ou a produção de via sistémica.
lágrimas, de fármacos com acção lacrimogénea, e As blefarites e as conjuntivites são, na sua maio‑
da isotretinoína (por poder causar conjuntivites), ria, causadas por estafilococos; as queratites e as
da primidona (por poder causar edema ocular endoftalmites podem ter causa bacteriana, fún‑
ou palpebral), do ácido acetilsalicílico (por poder gica ou vírica. As úlceras da córnea, as queratites
446 Grupo 15 |  15.1. Anti­‑infecciosos tópicos

e as endoftalmites exigem que o tratamento seja clínicos que sustentem as vantagens terapêuticas
acompanhado por um especialista. Geralmente, de tais associações.
obrigam à administração de antibacterianos por
via subconjuntival ou por via sistémica. n ÁCIDO FUSíDICO
Ind.: Infecções superficiais causadas por Staphylo‑
­15.1.1. Antibacterianos coccus.
R. Adv.: Reacções de hipersensibilidade.
As infecções bacterianas superficiais são geral‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Não se conhecem para esta
mente causadas por cocos gram + e Haemophi‑ forma de administração.
lus, o que, associado à benignidade da infecção Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑
e às elevadas concentrações que se podem atingir ministração.
com o tratamento tópico, explicam algum empi‑ Posol.: Usado na concentração de 1%. Instilar uma
rismo na selecção do antibacteriano. gota em intervalos de 1 ou 2 horas. No caso do
De modo geral utilizam­‑se antibacterianos de gel, a aplicação deve ser feita 3 a 4 vezes/dia
largo espectro de acção, aplicados sob a forma de (quando usado isoladamente) ou apenas à noite
colírios, geles ou pomadas. Em situações particu‑ (quando associado a colírio). O tratamento deve
lares deve recorrer­‑se a vias de administração não ser mantido por 48 horas após o desaparecimento
tópicas. da sintomatologia.
Salvo indicação em contrário, os colírios com
antibacterianos devem ser instilados uma gota de Oftálmicas ‑­ 2 mg/0.2 g­
1 em 1 hora ou 2 em 2 horas, reduzindo­‑se a fre‑ ­FUCITHALMIC (MSRM); Leo Pharmaceutical (Dina‑
quência conforme a evolução da resposta à infec‑ marca)
ção. O tratamento deve ser prolongado 48 horas Colírio, susp. ­‑ Recipiente unidose ­‑ 12 unid ­­‑ 0,2
após desaparecimento da sintomatologia. O gel ou g; e 7,15 (e 0,5958); 0%
a pomada oftálmica devem ser aplicados à noite
(quando associados a colírios instilados durante Oftálmicas ­‑ 10 mg/g­
o dia) ou 3 a 4 vezes/dia (quando usados isola‑ ­FUCITHALMIC (MSRM); Leo Pharmaceutical (Dina‑
damente). É importante lembrar a necessidade de marca)
se cumprirem esquemas posológicos que evitem Gel oftálmico ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 5 g; e 4,2
o aparecimento de resistências ao antibacteriano. (e 0,84); 37%
No tratamento de infecções superficiais (blefa‑
rites e conjuntivites) recorre­‑se ao cloranfenicol n AZITROMICINA
com alguma frequência. Porém, a possibilidade
de, mesmo por via tópica, poder causar anemia Ind.: Tratamento das conjuntivites causadas por es‑
aplástica grave leva alguns autores a desaconselhar tirpes susceptíveis: conjuntivites bacterianas pu‑
o seu uso como fármaco de primeira escolha. As rulentas; conjuntivites tracomatosas provocadas
tetraciclinas, sulfonamidas e aminoglicosídeos são pela Chlamydia trachomatis.
também usados no tratamento de infecções super‑ R. Adv.: Possibilidade de desconforto ocular (pruri‑
ficiais. A ausência de eficácia clínica ou o resultado do, sensação de queimadura, ardor), visão turva,
do antibiograma podem levar à utilização de asso‑ sensação de olho colado, sensação de corpo estra‑
ciações com outros antibacterianos. nho após a instilação.
No tratamento das úlceras da córnea de ori‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade à azitromi‑
gem bacteriana, pelo maior espectro de bactérias cina, a qualquer outro macrólido ou ao excipien‑
envolvidas e pela gravidade da situação, justifica­ te.
‑se uma análise laboratorial para a selecção do Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑
antibacteriano mais indicado. O cloranfenicol ministração.
apresenta uma penetração melhor do que as tetra‑ Posol.: Instilar uma gota no fórnix conjuntival duas
ciclinas. Porém, pela maior segurança, é preferí‑ vezes/dia, de manhã e à noite, durante três dias.
vel o recurso a aminoglicosídeos (isoladamente
ou associados a outros antibacterianos) e a qui‑ Oftálmicas ‑­ 3.75 mg/0.25 g­
nolonas (ciprofloxacina, lomefloxacina, nor- ­AZYTER (MSRM); Lab. Théa (França)
floxacina e ofloxacina). O recurso simultâneo Colírio, sol. ­‑ Recipiente unidose ­‑ 6 unid ­­‑ 0,25 g;
à terapêutica sistémica é frequente neste tipo de e 7,88 (e 5,2533); 0%
afecções.
O recurso a anti­‑sépticos em patologia ocular n CIPROFLOXACINA
está hoje em desuso. Ind.: Infecções superficiais, na ausência de resposta
Em algumas formulações, os antibacteria‑ a outros antibacterianos ou perante indicações do
nos encontram­‑se associados a corticosteróides. antibiograma.
Porém, o uso destas associações raramente se R. Adv.: Hipersensibilidade, ardor, picadas. Com
justifica. Quando haja fortes razões para a sua uti‑ menor frequência, precipitados e crostas, irrita‑
lização, o seu uso deve feito sob a vigilância de ção local, fotofobia, queratite, edema palpebral,
um oftalmologista. Existem também disponíveis lacrimejo, quemose, sabor amargo.
associações de antibacterianos e anti­‑inflamatórios Contra­‑Ind. e Prec.: Não se conhecem para esta
não esteróides (gentamicina com indometa- forma de administração.
cina) indicadas para profilaxia de afecções pós­ Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑
‑operatórias. Porém, não são conhecidos estudos ministração.
 15.1. Anti­‑infecciosos tópicos 447

Posol.: Colírio: instilar 2 gotas em intervalos de 15 Interac.: Não se aplica.


min nas primeiras 6 horas de tratamento e de 30 Posol.: Não aplicável face às indicações.
min, nas 18 horas seguintes, alargando o intervalo
para 60 min (segundo dia) e para 4 horas nos dias Oftálmicas ­‑ 1 mg/g + 3150 U.I./g­
seguintes. Pomada: 3 aplicações/dia nos primeiros ­FRAKIDEX (MSRM); Bausch & Lomb
dois dias de tratamento e 2 aplicações/dia nos cin‑ Pomada oftálmica ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 5 g; e 1,58
co dias seguintes. (e 0,316); 0%

Oftálmicas ‑­ 3 mg/g­ Oftálmicas ‑­ 1 mg/ml + 6300 U.I./ml­


­OFTACILOX 3 MG/G POMADA OFTáLMICA (MSRM); F­ RAKIDEX (MSRM); Bausch & Lomb
Alcon Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; e 1,84
Pomada oftálmica ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 3,5 g; e 4,99 (e 0,368); 0%
(e 1,4257); 0%
n DEXAMETASONA + GENTAMICINA
Oftálmicas ‑­ 3 mg/ml­ Ind.: A associação de antibacterianos a corticosterói‑
­OFTACILOX 3 MG/ML COLíRIO, SOLUçãO (MSRM); des é uma prática que deve ser desencorajada e
Alcon limitada a situações bem identificadas e acompa‑
Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml; e 4,4 (e 0,88); nhada por oftalmologista.
0% R. Adv.: Não se aplica.
Contra­‑Ind. e Prec.: Não se aplica.
n CLORANFENICOL Interac.: Não se aplica.
Ind.: Tratamento de infecções superficiais (blefarites Posol.: Não aplicável face às indicações.
e conjuntivites) ou de úlceras da córnea de ori‑ Oftálmicas ­‑ 0.3 mg/g + 3 mg/g­
gem bacteriana em caso de falta de resposta aos ­DEXAMYTREX (MSRM); Angelini
antibióticos de primeira escolha ou quando a sen‑ Pomada oftálmica ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 3 g; e 1,65
sibilidade do agente infectante o justifique. (e 0,55); 0%
R. Adv.: Irritação ocular passageira e possibilidade
de causar anemia aplástica. Oftálmicas ‑­ 1 mg/g + 3 mg/g­
Contra­‑Ind. e Prec.: Realizar regularmente hemo‑ ­DEXAMYTREX OPHTIOLE (MSRM); Angelini
grama com contagem de leucócitos e plaquetas Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; e 3,75
para despistar a ocorrência de aplasia medular. O (e 0,75); 0%
seu uso prolongado pode favorecer o aparecimen‑
to de infecções secundárias de origem bacteriana n DEXAMETASONA + GENTAMICINA +
ou fúngica. TETRIZOLINA
Interac.: Possível ocorrência de interacção com a
quimotripsina; evitar a associação com outros fár‑ Ind.: O uso de associações de antibacterianos a fár‑
macos que causem depressão medular. macos de acção anti­‑inflamatória (corticosteróides
Posol.: Instilar uma gota em intervalos de 1 ou 2 e descongestionantes nasais) é uma prática que
horas. No caso do gel ou de pomada oftálmica, deve ser desencorajada, limitada a situações bem
a aplicação deve ser feita 3 a 4 vezes/dia (quando identificadas e acompanhada por oftalmologistas.
usados isoladamente) ou apenas à noite (quan‑ R. Adv.: Não se aplica.
do associados a colírio). O tratamento deve ser Contra­‑Ind. e Prec.: Não se aplica.
mantido por 48 horas após o desaparecimento da Interac.: Não se aplica.
Posol.: Não aplicável face às indicações.
sintomatologia.
Oftálmicas ­‑ 1 mg/ml + 3 mg/ml + 0.5 mg/ml­
Oftálmicas ‑­ 8 mg/ml­ ­COLIRCUSI GENTADEXA (MSRM); Alcon
­CLOROCIL (MSRM); Lab. Edol Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 10  ml; e 2,48
Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; e 4,14 (e 0,248); 0%
(e 0,828); 37%
n DEXAMETASONA + NEOMICINA
Oftálmicas ‑­ 10 mg/g­
­ LOROCIL (MSRM); Lab. Edol
C Ind.: A neomicina isolada está recomendada no
Pomada oftálmica ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 5 g; e 3,4 tratamento de queratites causadas por Acantha‑
(e 0,68); 37%­ moeba. Porém, a associação de antibacterianos a
­MICETINOFTALMINA (MSRM); DAVI II corticosteróides é uma prática que deve ser desen‑
Pomada oftálmica ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 9 g; e 3,6 corajada, limitada a situações bem identificadas e
(e 0,4); 37% acompanhada por oftalmologista.
R. Adv.: Não se aplica.
n DEXAMETASONA + FRAMICETINA Contra­‑Ind. e Prec.: Não se aplica.
Interac.: Não se aplica.
Ind.: A associação de antibacterianos a corticosterói‑ Posol.: Não aplicável face às indicações.
des é uma prática que deve ser desencorajada e
limitada a situações bem identificadas e acompa‑ Oftálmicas ‑­ 1 mg/ml + 5 mg/ml­
nhada por oftalmologista. ­DEXAVAL O (MSRM); Tecnifar
R. Adv.: Não se aplica. Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; e 3,35
Contra­‑Ind. e Prec.: Não se aplica. (e 0,67); 0%
448 Grupo 15 |  15.1. Anti­‑infecciosos tópicos

n DEXAMETASONA + TOBRAMICINA ­OPHTAGRAM (MSRM); Bausch & Lomb


Ind.: A tobramicina isolada está recomendada no Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; e 1,43
tratamento de infecções oculares superficiais de (e 0,286); 0%
causa bacteriana. Porém, a associação antibacte‑
rianos a corticoesteróides é uma prática que deve n GENTAMICINA + INDOMETACINA
ser desencorajada, limitada a situações bem iden‑ Ind.: Não são conhecidos estudos clínicos que sus‑
tificadas e acompanhada por oftalmologista. tentem as vantagens da associação, na mesma for‑
R. Adv.: Não se aplica. mulação, de anti­‑inflamatórios a antibacterianos
Contra­‑Ind. e Prec.: Não se aplica. para a profilaxia de afecções pós­‑operatórias.
Interac.: Não se aplica. R. Adv.: Não se aplica.
Posol.: Não aplicável face às indicações. Contra­‑Ind. e Prec.: Não se aplica.
Interac.: Não se aplica.
Oftálmicas ‑­ 1 mg/ml + 3 mg/ml­ Posol.: Não aplicável face às indicações.
­TOBRADEX (MSRM); Alcon
Colírio, susp. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml;
e 3,45 (e 0,69); 0% Oftálmicas ‑­ 3000 U.I./ml + 1 mg/ml­
­INDOBIOTIC (MSRM); Bausch & Lomb
Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; e 3,48
n FLUOROMETOLONA + NEOMICINA (e 0,696); 0%
Ind.: A neomicina isolada está recomendada no
tratamento de queratites causadas por Acantha‑ n LEVOFLOXACINA
moeba. Porém, a associação de antibacterianos a
corticosteróides é uma prática que deve ser desen‑ Ind.: Tratamento de infecções superficiais (blefarites
corajada, limitada a situações bem identificadas e e conjuntivites) ou de úlceras da córnea de ori‑
acompanhada por oftalmologista. gem bacteriana.
R. Adv.: Não se aplica. R. Adv.: Perturbações da visão, fotofobia e vários
Contra­‑Ind. e Prec.: Não se aplica. tipos de reacções oculares locais (queimadura,
Interac.: Não se aplica. irritação, prurido, secura).
Posol.: Não aplicável face às indicações. Contra­‑Ind. e Prec.: Durante a gravidez e aleita‑
mento.
Oftálmicas ‑­ 1 mg/ml + 3.5 mg/ml­ Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑
­FML NEO (MSRM); Allergan (Espanha) ministração.
Colírio, susp. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml; Posol.: 1 a 2 gotas (colírio a 0,5%) até oito vezes por
e 4,37 (e 0,874); 0% dia, conforme a gravidade da infecção.

n GENTAMICINA Oftálmicas ‑­ 5 mg/ml­


Ind.: Tratamento de infecções superficiais (blefarites ­OFTAQUIX (MSRM); Santen (Finlândia)
e conjuntivites) ou de úlceras da córnea de ori‑ Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml;
gem bacteriana, especialmente as causadas por e 8,03 (e 1,606); 0%
Pseudomonas aeruginosa.
R. Adv.: Edema da conjuntiva, dor, hiperemia e n LOMEFLOXACINA
queratite epitelial punctiforme. A injecção intra­ Ind.: Tratamento de infecções superficiais (blefarites
‑ocular pode causar isquemia retiniana grave. e conjuntivites) ou de úlceras da córnea de ori‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Não se conhecem para esta gem bacteriana.
forma de administração. R. Adv.: A lomefloxacina parece estar associada à
Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑ ocorrência de reacções fototóxicas. Ocasional‑
ministração. mente a administração ocular de quinolonas pode
Posol.: Instilar uma gota em intervalos de 1 ou 2 levar ao aparecimento de precipitados e crostas
horas. No caso da pomada oftálmica, a aplicação nas margens das pálpebras, irritação local incluin‑
deve ser feita 3 a 4 vezes/dia (quando usadas iso‑
ladamente) ou apenas à noite (quando associadas do fotofobia, hiperemia conjuntival, queratite,
a colírio). O tratamento deve ser mantido por 48 edema palpebral, lacrimejo, quemose e sabor
horas após o desaparecimento da sintomatologia. amargo.
Contra­‑Ind. e Prec.: Durante a gravidez e aleita‑
Oftálmicas ‑­ 3 mg/g­ mento não deve ser usado mais de 10 dias.
­GENTOCIL (MSRM); Lab. Edol Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑
Pomada oftálmica ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 3,5 g; e 4,07 ministração.
(e 1,1629); 37% Posol.: Início do tratamento: 1 gota de 5 em 5 minu‑
OPHTAGRAM (MSRM); Bausch & Lomb tos, durante 20 minutos (5 instilações no total).
Pomada oftálmica ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 5 g; e 1,51 Manutenção do tratamento: 1 a 2 gotas, 2 vezes/
(e 0,302); 0% dia, durante 7 a 9 dias.

Oftálmicas ‑­ 3 mg/ml­ Oftálmicas ‑­ 15 mg/5 ml­


­ ENTOCIL (MSRM); Lab. Edol
G ­OKACIN (MSRM); Novartis Farma
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml; Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml; e 3,3 (e 0,66);
e 4,44 (e 0,888); 37% 37%
 15.1. Anti­‑infecciosos tópicos 449

n NEOMICINA + POLIMIXINA B n OXITETRACICLINA


Ind.: A associação de neomicina com outros anti‑ Ind.: Infecções superficiais (blefarites e conjuntivi‑
bacterianos como a polimixina B está recomen‑ tes). Está também recomendada no tratamento
dada no tratamento de queratites causadas por do tracoma e de conjuntivites causada por Chla‑
Acanthamoeba. V. ainda introdução deste grupo, mydia.
nomeadamente sobre a associação de antibacte‑ R. Adv.: Miopia, fotofobia e diplopia, reacções que
rianos (15.1.1.). são raras e reversíveis.
R. Adv.: Reacções de hipersensibilidade e queratite Contra­‑Ind. e Prec.: Não se conhecem para esta
epitelial punctiforme. forma de administração.
Contra­‑Ind. e Prec.: Não se conhecem para esta Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑
forma de administração. ministração.
Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑ Posol.: A aplicação de pomada oftálmica deve ser
ministração. feita 3 a 4 vezes/dia, tratamento que deve ser
Posol.: Instilar uma gota em intervalos de 1 ou 2 ho‑ mantido por 48 horas após o desaparecimento da
ras. O tratamento deve ser mantido por 48 horas sintomatologia.
após o desaparecimento da sintomatologia.
Oftálmicas ‑­ 5 mg/g­
Oftálmicas ‑­ 3500 U.I./ml + 5000 U.I./ml­ ­TERRICIL (MSRM); Lab. Edol
­CONJUNCTILONE (MSRM); Allergan (Espanha) Pomada oftálmica ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 5 g; e 4,4
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml; (e 0,88); 37%
e 2,83 (e 0,283); 0%

n NORFLOXACINA n POLIMIXINA B + TRIMETOPRIM


Ind.: Tratamento de infecções superficiais (blefarites Ind.: Profilaxia e tratamento de infecções oculares
e conjuntivites) ou de úlceras da córnea de ori‑ superficiais.
gem bacteriana. R. Adv.: Nefrotoxicidade e neurotoxicidade típicas
R. Adv.: Reacções de hipersensibilidade; ocasional‑ da polimixina B (embora pouco prováveis para
mente a administração ocular de quinolonas pode esta forma de administração).
levar ao aparecimento de precipitados e crostas Contra­‑Ind. e Prec.: Em doentes com IR.
nas margens das pálpebras, irritação local incluin‑ Interac.: Com fármacos nefrotóxicos.
do fotofobia, hiperemia conjuntival, queratite, Posol.: Instilar uma gota em intervalos de 1 ou 2
edema palpebral, lacrimejo, quemose e sabor horas. No caso da pomada oftálmica, a aplicação
amargo. deve ser feita 3 a 4 vezes/dia (quando usada isola‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Não se conhecem para esta damente) ou apenas à noite (quando associada a
forma de administração. colírios). O tratamento deve ser mantido por 48
Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑ horas após o desaparecimento da sintomatologia.
ministração.
Posol.: 1 a 2 gotas (colírio a 0,3%), de 4 em 4 ou de Oftálmicas ­‑ 10 M.U./ml + 1 mg/ml­
6 em 6 horas, conforme a gravidade da infecção. ­OFTALMOTRIM (MSRM); Alcon
Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; e 3,02
Oftálmicas ‑­ 3 mg/ml­ (e 0,604); 0%
­CHIBROXOL (MSRM); Lab. Théa (França)
Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; e 2,96 n PREDNISOLONA + CLORANFENICOL
(e 0,592); 0%
Ind.: A associação de antibacterianos a corticoste‑
róides é uma prática que deve ser desencorajada,
n OFLOXACINA limitada a situações bem identificadas e acompa‑
Ind.: Tratamento de infecções superficiais (blefarites nhada por oftalmologista.
e conjuntivites) ou de úlceras da córnea de ori‑ R. Adv.: Não se aplica.
gem bacteriana. Contra­‑Ind. e Prec.: Não se aplica.
R. Adv.: Perturbações da visão, fotofobia e vários Interac.: Não se aplica.
tipos de reacções oculares locais (queimadura, Posol.: Não aplicável face às indicações.
irritação, prurido, secura).
Contra­‑Ind. e Prec.: Durante a gravidez e aleita‑ Oftálmicas ­‑ 2.5 mg/g + 10 mg/g­
mento. ­PREDNIFTALMINA (MSRM); DAVI II
Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑ Pomada oftálmica ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 9 g; e 4,25
ministração. (e 0,4722); 0%
Posol.: 1 a 2 gotas (colírio a 0,3%), de 4 em 4 ou de
6 em 6 horas, conforme a gravidade da infecção. n PREDNISOLONA + NEOMICINA
Oftálmicas ‑­ 3 mg/ml­ Ind.: A neomicina isolada está recomendada no trata‑
­EXOCIN (MSRM); Allergan (Espanha) mento de queratites causadas por Acanthamoeba.
Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 10  ml; e 4,76 Porém, a associação de antibacterianos a corticos‑
(e 0,476); 37%­ teróides é uma prática que deve ser desencorajada
­FLOXEDOL (MSRM); Lab. Edol e limitada a situações bem identificadas e acompa‑
Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 10  ml; e 5,2 nhada por oftalmologista.
(e 0,52); 37% R. Adv.: Não se aplica.
450 Grupo 15 |  15.1. Anti­‑infecciosos tópicos

Contra­‑Ind. e Prec.: Não se aplica. Oftálmicas ‑­ 3 mg/g­


Interac.: Não se aplica. ­TOBREX (MSRM); Alcon
Posol.: Não aplicável face às indicações. Pomada oftálmica ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 5 g; e 2,65
(e 0,53); 0%
Oftálmicas ‑­ 2.5 mg/ml + 3500 U.I./ml­
­NEO­‑DAVISOLONA (MSRM); DAVI II Oftálmicas ‑­ 3 mg/ml­
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml; T­ OBREX (MSRM); Alcon
e 2,01 (e 0,201); 0% Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml;
e 2,64 (e 0,528); 0%
n PREDNISOLONA + NEOMICINA +
POLIMIXINA B
­15.1.2. Antifúngicos
Ind.: A associação de neomicina com outros antibac‑
terianos como a polimixina B está recomendada As infecções oculares por fungos são pouco
no tratamento de queratites causadas por Acan‑ comuns e ocorrem em situações muito especiais
thamoeba. Porém, a associação de antibacteria‑ (por exemplo, em doentes imunodeprimidos)
nos a corticosteróides é uma prática que deve ser devendo o tratamento ser acompanhado por
desencorajada e limitada a situações bem identifi‑ especialista. As infecções podem ser causadas por
cadas e acompanhada por oftalmologista. diversos fungos pelo que é recomendável a identi‑
R. Adv.: Não se aplica. ficação do agente causal para uma melhor selecção
Contra­‑Ind. e Prec.: Não se aplica. do tratamento. Pode recorrer­‑se a colírios de anfo‑
Interac.: Não se aplica. tericina B, nistatina ou clotrimazol.
Posol.: Não se aplica.
Oftálmicas ­‑ Neomicina, sulfato 3500 U.I./ml + Po‑ n CLOTRIMAZOL
limixina B, sulfato 10000 U.I./ml + Prednisolona, Ind.: Tratamento de infecções oculares causadas por
acetato 5 mg/ml­ fungos.
­CONJUNCTILONE­‑S (MSRM); Allergan (Espanha) R. Adv.: Irritação local.
Colírio, susp. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml; Contra­‑Ind. e Prec.: Não se conhecem para esta
e 1,85 (e 0,37); 0% forma de administração.
Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑
n PREDNISOLONA + NEOMICINA + ministração.
SULFACETAMIDA Posol.: Instilar 1 ou 2 gotas de hora a hora durante as
Ind.: A neomicina isolada está recomendada no trata‑ duas primeiras semanas de tratamento, espaçan‑
mento de queratites causadas por Acanthamoeba. do a instilação para de 4 em 4 horas nas semanas
Porém, a associação de antibacterianos a corticos‑ seguintes.
teróides é uma prática que deve ser desencorajada
e limitada a situações bem identificadas e acompa‑ Oftálmicas ‑­ 10 mg/ml­
nhada por oftalmologista. ­DIOMICETE (MSRM); Lab. Edol
R. Adv.: Não se aplica. Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml; e 19 (e 1,9);
Contra­‑Ind. e Prec.: Não se aplica. 0%
Interac.: Não se aplica.
Posol.: Não aplicável face às indicações. ­15.1.3. Antivíricos
Oftálmicas ‑­ 5 mg/g + 5 mg/g + 100 mg/g­ As infecções corneoconjuntivais víricas são rela‑
­MEOCIL (MSRM); Lab. Edol tivamente frequentes, sendo as queratites herpéti‑
Pomada oftálmica ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 3,5 g; e 6 cas, causadas pelo vírus Herpes simplex, as mais
(e 1,7143); 0% comuns. O aciclovir, o ganciclovir, a trifluridina
e a vidarabina estão recomendados para o trata‑
n TOBRAMICINA mento da queratite herpética. Geralmente, o trata‑
Ind.: Tratamento de infecções superficiais (blefarites mento consiste numa aplicação tópica 5 vezes/dia
e conjuntivites) ou de úlceras da córnea de ori‑ até ter ocorrido reparação do epitélio, devendo o
gem bacteriana, especialmente as causadas por tratamento manter­‑se por alguns dias após a cica‑
Pseudomonas aeruginosa. trização.
R. Adv.: Edema da conjuntiva, dor, hiperemia e
queratite epitelial punctiforme. A injecção intra­ n ACICLOVIR
‑ocular pode causar isquemia retiniana grave.
Contra­‑Ind. e Prec.: Não se conhecem para esta Ind.: Queratite herpética.
forma de administração. R. Adv.: Ligeira irritação local passageira, inflamação
Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑ local e queratite epitelial punctiforme.
ministração. Contra­‑Ind. e Prec.: Não se conhecem para esta
Posol.: Instilar uma gota em intervalos de 1 ou 2 forma de administração.
horas. No caso do gel ou de pomada oftálmica, Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑
a aplicação deve ser feita 3 a 4 vezes/dia (quando ministração.
usados isoladamente) ou apenas à noite (quan‑ Posol.: Usado sob a forma de pomada oftálmica a
do associados a colírio). O tratamento deve ser 3%, aplicada 5 vezes/dia ou de 4 em 4 horas, pro‑
mantido por 48 horas após o desaparecimento da longando o tratamento por, pelo menos, 3 dias
sintomatologia. após a cicatrização.
 15.2. Anti­‑inflamatórios 451

Oftálmicas ‑­ 30 mg/g­ R. Adv.: As típicas dos corticosteróides (glaucoma


­ZOVIRAX (MSRM); Lab. Wellcome cortisónico, inibição da regeneração tecidual e
Pomada oftálmica ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 4,5 g; e 8,28 aumento da probabilidade de infecções).
(e 1,84); 37% Contra­‑Ind. e Prec.: Infecções da córnea ou da
conjuntiva (agravamento ou aparecimento de
n GANCICLOVIR infecções secundárias), cataratas, em diabéticos
(aumento da predisposição para o aparecimento
Ind.: Queratite herpética. de hipertensão ocular e de cataratas).
R. Adv.: Perturbações da visão, ligeira irritação local Interac.: Com fármacos usados no tratamento do
passageira e queratite epitelial punctiforme. glaucoma (redução da eficácia destes), com an‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Usar com precaução durante a ticolinérgicos (aumento do risco de hipertensão
gravidez e lactação. ocular).
Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑ Posol.: Instilar 4 a 6 vezes/dia; em situações mais
ministração. graves instilar com intervalos de 30 a 60 minutos,
Posol.: Aplicar 5 vezes/dia ou de 4 em 4 horas até até controlo da situação, reduzindo depois a fre‑
cicatrização, prolongando depois o tratamento quência.
durante mais 7 dias, com 3 aplicações/dia.
Oftálmicas ‑­ 0.4 mg/0.4 ml­
­ EXAFREE (MSRM); Lab. Théa (França)
D
Oftálmicas ‑­ 1.5 mg/g­ Colírio, sol. ­‑ Recipiente unidose ­‑ 20  unid ­­‑
­VIRGAN GELE OFTáLMICO (MSRM); Lab. Théa 0,4 ml; e 8,56 (e 1,07); 0%
(França)
Gel oftálmico ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 5 g; e 11,85 Oftálmicas ­‑ 1 mg/ml­
(e 2,37); 37% ­RONIC (MSRM); Lab. Edol
Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; e 4,41
(e 0,882); 0%
 15.2. Anti­‑ inflamatórios
n FLUOROMETOLONA
­15.2.1. Corticosteróides Ind.: Como anti­‑inflamatório em caso de uveíte, es‑
clerite e na redução da inflamação após cirurgias
Os corticosteróides são fármacos de primeira oculares.
R. Adv.: As típicas dos corticosteróides (glaucoma
opção no tratamento de uveíte, da esclerite e na cortisónico, inibição da regeneração tecidual e
redução da inflamação após cirurgias oculares. aumento da probabilidade de infecções). Relati‑
Como regra, recomenda­‑se que sejam usados o vamente aos outros corticosteróides, apresenta
mais precocemente possível, na menor dose eficaz menor tendência para aumentar a pressão ocular.
e apenas durante o tempo absolutamente neces‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Infecções da córnea ou da
sário. conjuntiva (agravamento ou aparecimento de
Os corticosteróides nunca devem ser utilizados infecções secundárias), cataratas, em diabéticos
no tratamento de inflamações oculares mal carac‑ (aumento da predisposição para o aparecimento
terizadas. O seu uso indevido (como por exemplo de hipertensão ocular e de cataratas).
no tratamento de queratite herpética) pode levar Interac.: Com fármacos usados no tratamento do
ao aparecimento de úlceras, ao agravamento do glaucoma (redução da eficácia destes), com an‑
quadro clínico com perda de visão ou mesmo ticolinérgicos (aumento do risco de hipertensão
ocular).
perda do próprio olho. Posol.: Instilar 2 a 4 vezes/dia; em situações mais
Os corticosteróides por via tópica não estão graves instilar de hora a hora durante as primeiras
indicados para o tratamento de doenças oculares 24 a 48 horas de tratamento, reduzindo depois a
degenerativas nem para o tratamento de afecções frequência.
de estruturas oculares profundas. Neste caso deve
recorrer­‑se à via sistémica. Oftálmicas ­‑ 1 mg/ml­
Os corticosteróides devem ser usados apenas ­FML ­‑ LIQUIFILM (MSRM); Allergan (Espanha)
sob a vigilância de oftalmologistas. O seu uso Colírio, susp. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml;
indiscriminado pode desencadear um glaucoma e 5,03 (e 1,006); 37%
cortisónico (menos provável com fluorometo-
lona ou prednisolona), inibição da regeneração n PREDNISOLONA
tecidual com adelgaçamento da córnea e da escle‑ Ind.: Como anti­‑inflamatório em caso de uveíte, es‑
rótica (com riscos de perfuração) e aumento da clerite e na redução da inflamação após cirurgias
probabilidade de infecções. oculares.
As associações de corticosteróides com antibac‑ R. Adv.: As típicas dos corticosteróides (glaucoma
terianos raramente se justificam (ver 15.1.1. ) cortisónico, inibição da regeneração tecidual e
aumento da probabilidade de infecções).
n DEXAMETASONA Contra­‑Ind. e Prec.: Infecções da córnea ou da
conjuntiva (agravamento ou aparecimento de
Ind.: Como anti­‑inflamatório em caso de uveíte, es‑ infecções secundárias), cataratas, em diabéticos
clerite e na redução da inflamação após cirurgias (aumento da predisposição para o aparecimento
oculares. de hipertensão ocular e de cataratas).
452 Grupo 15 |  15.2. Anti­‑inflamatórios

Interac.: Com fármacos usados no tratamento do ‑operatórias (ver 15.1.1.). Porém, não são conhe‑
glaucoma (redução da eficácia destes), com an‑ cidos estudos que demonstrem as vantagens tera‑
ticolinérgicos (aumento do risco de hipertensão pêuticas de tais associações.
ocular).  
Posol.: Instilar 1 a 2 gotas (0,12 a 1%) 2 a 4 vezes/dia; Tem sido sugerido que os AINEs podem ser efi‑
em situações mais graves instilar de hora a hora cazes na prevenção da formação e da evolução de
até controlo da inflamação, reduzindo depois a cataratas. Porém, os estudos clínicos que susten‑
frequência; 1 a 2 aplicações da pomada, 3 a 4 ve‑ tam tal pretensão são limitados ou insatisfatórios.
zes/dia, de acordo com a gravidade da inflamação.
n BENDAZAC
Oftálmicas ‑­ 5 mg/g­ Ind.: Profilaxia da miose e da inflamação causada por
­PREDNIOCIL (MSRM); Lab. Edol cirurgia ocular. Como anti­‑inflamatório, isolada‑
Pomada oftálmica ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 3,5 g; e 3,5 mente ou combinado com costicosteróides.
(e 1); 37% R. Adv.: Não se conhecem para esta forma de admi‑
nistração.
Oftálmicas ‑­ 10 mg/ml­ Contra­‑Ind. e Prec.: Não se conhecem para esta
F­ RISOLONA FORTE (MSRM); Allergan (Espanha) forma de administração.
Colírio, susp. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml; Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑
e 3,42 (e 0,684); 37% ministração.
Posol.: Instilar 2 gotas (0,5%) 3 vezes/dia.
n RIMEXOLONA
Ind.: Como anti­‑inflamatório em caso de uveíte, es‑ Oftálmicas ­‑ 1.5 mg/0.3 ml­
clerite e na redução da inflamação após cirurgias ­BENDALINA (MSRM); Angelini
oculares. Colírio, sol. ­‑ Recipiente unidose ­‑ 30  unid ­­‑
R. Adv.: As típicas dos corticosteróides (glaucoma 0,3 ml; e 4,55 (e 0,1517); 37%
cortisónico, inibição da regeneração tecidual e
aumento da probabilidade de infecções). Oftálmicas ‑­ 5 mg/ml­
Contra­‑Ind. e Prec.: Infecções da córnea ou da ­BENDALINA (MSRM); Angelini
conjuntiva (agravamento ou aparecimento de in‑ Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 7 ml;
fecções secundárias), doentes com cataratas, em e 3,67 (e 0,5243); 37%
diabéticos (aumento da predisposição para o apa‑
recimento de hipertensão ocular e de cataratas). n CETOROLAC
Interac.: Com fármacos usados no tratamento do Ind.: Profilaxia da miose e da inflamação causada por
glaucoma (redução da eficácia destes), com an‑ cirurgia ocular. Como anti­‑inflamatório, isolada‑
ticolinérgicos (aumento do risco de hipertensão mente ou combinado com corticosteróides. Alívio
ocular). de conjuntivites alérgicas sazonais e de edema
Posol.: Inflamação pós­‑operatória: instilar 1 ou 2 macular cistóide.
gotas até 4 vezes/dia, iniciando 24 horas após a R. Adv.: Não se conhecem para esta forma de admi‑
cirurgia e manter durante 2 semanas. nistração.
Uveíte: instilar 1 ou 2 gotas durante o dia, Contra­‑Ind. e Prec.: Não se conhecem para esta
em intervalos de 1 hora, durante a primeira forma de administração.
semana, de 2 horas na segunda semana, de 4 Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑
horas na terceira semana. Na quarta semana de ministração.
tratamento, instilar em intervalos de 12 horas Posol.: Instilar 1 gota (a 0,5%) 4 vezes/dia.
nos 4 dias e uma vez por dia nos últimos 3 dias.
Outras inflamações: Instilar 1 ou 2 gotas pelo Oftálmicas ­‑ 5 mg/ml­
menos 4 vezes/dia durante 4 semanas. ­ACULAR (MSRM); Allergan (Espanha)
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml;
Oftálmicas ‑­ 10 mg/ml­ e 5,06 (e 1,012); 37%­
­VEXOL (MSRM); Alcon ­ELIPA (MSRM); Lab. Edol
Colírio, susp. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; e 5,43 Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml;
(e 1,086); 37% e 5,2 (e 0,52); 37%

­15.2.2. Anti­‑inflamatórios não esteróides n DICLOFENAC


Ind.: Profilaxia da miose e da inflamação causada por
Durante uma cirurgia ocular surge frequente‑ cirurgia ocular.
mente uma miose resistente aos midriáticos con‑ R. Adv.: Não se conhecem para esta forma de admi‑
vencionais. Esta miose parece ser devida à liberta‑ nistração.
ção de prostaglandinas pelo que se justifica o uso Contra­‑Ind. e Prec.: Não se conhecem para esta
profilático de anti­‑inflamatórios não esteróides forma de administração.
(AINEs). O recurso a AINEs, isolados ou associa‑ Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑
dos a corticosteróides, é também justificável após ministração.
alguns tipos de cirurgia ocular. Posol.: Pré­‑operatório: 4 instilações de 1 gota du‑
As associações de  AINEs com antibacterianos rante as 2 horas que precedem a cirurgia (para
estão indicadas para a profilaxia de afecções pós­ prevenção da miose e da inflamação).
 15.2. Anti­‑inflamatórios 453

Pós­‑operatório: 1 gota instilada 4 vezes/dia, Oftálmicas ­‑ 1 mg/ml­


iniciando­‑se o tratamento 24 horas após a cirur‑ ­INDOCOLLYRE 0,1% COLíRIO PRONTO (MSRM);
gia e prolongando­‑se por 10 a 14 dias. Bausch & Lomb
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml;
Oftálmicas ‑­ 0.3 mg/0.3 ml­ e 3,53 (e 0,706); 37%
­VOLTAREN COLíRIO UNIDOSES (MSRM); Novartis
Farma n PRANOPROFENO
Colírio, sol. ­‑ Recipiente unidose ­‑ 20  unid ­­‑
0,3 ml; e 4,64 (e 0,232); 37% Ind.: Inflamação subaguda e crónica de origem não
Colírio, sol. ­‑ Recipiente unidose ­‑ 40  unid ­­‑ infecciosa ou causada por cirurgia ocular.
0,3 ml; e 8,24 (e 0,206); 37% R. Adv.: Irritação ocular e lacrimejo.
Contra­‑Ind. e Prec.: Não se conhecem para esta
Oftálmicas ‑­ 1 mg/ml­ forma de apresentação.
­VOLTAREN (MSRM); Novartis Farma Interac.: Com tropicamida e fenilefrina, aumento da
Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; e 4,61 absorção ocular de pranoprofeno.
(e 0,922); 37% Posol.: Instilar 2 gotas, cada 6 horas.

n FLURBIPROFENO Oftálmicas ­‑ 1 mg/ml­


­OFTALAR (MSRM); Alcon
Ind.: Profilaxia da miose e da inflamação resultante Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml;
de cirurgia ocular; edema macular cistóide. e 4,06 (e 0,812); 37%
R. Adv.: Irritação local passageira.
Contra­‑Ind. e Prec.: Pode causar hemorragias após
a cirurgia ocular e atrasos na cicatrização ocular. 1­ 5.2.3. Outros anti­‑inflamatórios, descon-
Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑ gestionantes e antialérgicos
ministração.
Posol.: Pré­‑operatório: 4 instilações de 1 gota do Os fármacos deste grupo são recomendados
colírio entre as 2 horas e os 30 minutos que pre‑ para tratamentos de queratoconjuntivite sazonal
cedem a cirurgia (para prevenção da miose e da e outras de causa alérgica, sendo administrados
inflamação) ou 1  gota de gel, aplicado no saco isoladamente ou em associação.
conjuntival, de meia em meia hora nas duas ho‑ Incluem­‑se neste grupo os anti­‑histamínicos H1
ras anteriores ao acto cirúrgico (num total de 4 (antazolina, azelastina, clorofenamina, e levoca-
gotas). bastina; V. Subgrupo 10.1.), os inibidores da des‑
Pós­‑operatório: 1 gota do colírio ou do gel, ins‑ granulação dos mastócitos (lodoxamina, o ácido
tilada 4 vezes/dia, iniciando­‑se o tratamento 24 cromoglícico ­‑ cromoglicato de sódio ­‑ e nedocro-
horas após a cirurgia, prolongando­‑se durante mil), e os fármacos que apresentam ambos efei‑
1 a 3 semanas. tos (o cetotifeno, a emedastina e a epinastina).
Incluem­‑se ainda os agonistas adrenérgicos alfa
Oftálmicas ‑­ 0.3 mg/ml­ (fenilefrina, nafazolina, oximetazolina e tetrizo-
­EDOLFENE (MSRM); Lab. Edol lina) e outros fármacos como o ácido espaglúmico
Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; e 5,06 que tem um mecanismo de acção mal conhecido.
(e 1,012); 37% Os agonistas adrenérgicos alfa são usados como
descongestionantes pela sua acção vasoconstric‑
Oftálmicas ‑­ 0.3 mg/g­ tora. Devem ser utilizados em períodos de tra‑
E­ DOLFENE (MSRM); Lab. Edol tamento muito curtos, pelos riscos de causarem
Gel oftálmico ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 5 g; e 6,58 congestão crónica.
(e 1,316); 0% O ácido cromoglícico (cromoglicato de sódio)
alivia os sinais e sintomas de conjuntivite e reduz
n INDOMETACINA a necessidade de anti­‑histamínicos orais e de cor‑
ticosteróides oculares. Nas situações mais graves
Ind.: Profilaxia da miose e da inflamação resultante associa­‑se a anti­‑histamínicos orais, a vasocons‑
de cirurgia ocular; edema macular cistóide. tritores ou aos AINEs. Quando a sintomatologia
R. Adv.: Risco de formação de depósitos na córnea ocular é grave e combinada com rinite e ou asma,
(reversíveis com a interrupção do tratamento), di‑ a imunoterapia constitui uma escolha adequada.
plopia, fotofobia, hemorragias subconjuntivais ou A imunoterapia específica deve ser considerada
retinianas e alterações da pigmentação. quando a hipersensibilidade tem a maior relevân‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Não se conhecem para esta cia nos sintomas e na gravidade da doença alér‑
forma de administração. gica.
Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑
ministração.
Posol.: 4 instilações/dia, iniciadas no dia que prece‑
n ÁCIDO CROMOGLíCICO
de a cirurgia. Ind.: Conjuntivite alérgica crónica ou sazonal.
R. Adv.: Irritação ocular passageira.
Oftálmicas ‑­ 0.35 mg/0.35 ml­ Contra­‑Ind. e Prec.: Não se conhecem para esta
­INDOCOLLYRE 0,1 % (MSRM); Bausch & Lomb forma de administração.
Colírio, sol. ­‑ Recipiente unidose ­‑ 30  unid ­­‑ Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑
0,35 ml; e 4,98 (e 0,166); 0% ministração.
454 Grupo 15 |  15.2. Anti­‑inflamatórios

Posol.: Aplicar gotas de solução a 2­‑4%, 4 a 6 vezes/ n CETOTIFENO


dia. Ind.: Conjuntivite alérgica crónica ou sazonal.
R. Adv.: Irritação ocular passageira.
Oftálmicas ‑­ 20 mg/ml­
­CROMABAK (MSRM); Lab. Théa (França) Contra­‑Ind. e Prec.: Não se conhecem para esta
Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 10  ml; e 7,95 forma de administração.
(e 0,795); 0%­ Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑
­FENOLIP (MNSRM); Angelini ministração.
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml; Posol.: Instilar até 4 vezes/dia.
0%­
­OPTICROM (MSRM); Sanofi Aventis Oftálmicas ‑­ 0.1 mg/0.4 ml­
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml; ­ZADITEN (MSRM); Novartis Farma
e 3,96 (e 0,396); 37% Colírio, sol. ­‑ Recipiente unidose ‑­ 30  unid ­­‑
0,4 ml; e 16,64 (e 0,5547); 0%
n ÁCIDO ESPAGLúMICO Colírio, sol. ­‑ Recipiente unidose ­‑ 60  unid ­­‑
0,4 ml; e 32,45 (e 0,5408); 0%
Ind.: Queratoconjuntivite sazonal e outras conjunti‑
vites de causa alérgica. Oftálmicas ­‑ 0.25 mg/ml­
R. Adv.: Ardor local após a instilação. ­ZADITEN (MSRM); Novartis Farma
Contra­‑Ind. e Prec.: Não estão descritas para esta Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml;
forma de administração. e 8,18 (e 1,636); 37%
Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑
ministração.
Posol.: Instilar 1 gota, 4 vezes/dia. n EMEDASTINA
Ind.: Conjuntivite alérgica sazonal.
Oftálmicas ‑­ 4.9 mg/ml­ R. Adv.: Irritação ocular passageira, visão turva, ede‑
­NAABAK (MSRM); Lab. Théa (França) ma local, queratites e lacrimejo.
Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 10  ml; e 7,12 Contra­‑Ind. e Prec.: Não usar em crianças com me‑
(e 0,712); 37% nos de 3 anos.
Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑
n ANTAZOLINA + NAFAZOLINA ministração.
Ind.: Conjuntivites alérgicas. Posol.: Instilar 2 vezes/dia.
R. Adv.: Irritação local, midríase, aumento da pres‑
são intra­‑ocular, opacidade da córnea (nos casos Oftálmicas ‑­ 0.5 mg/ml­
de utilização intensiva). Náuseas, cefaleias e ton‑ ­EMADINE (MSRM); Alcon (Reino Unido)
turas (resultantes da absorção de nafazolina pela Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; e 9,79
mucosa nasal). (e 1,958); 37%
Contra­‑Ind. e Prec.: Desaconselhável a sua utiliza‑
ção em crianças. Usar com precaução em doentes n EPINASTINA
com patologias cardiovasculares, da tiróide e em Ind.: Conjuntivite alérgica sazonal.
diabéticos. Evitar em doentes com glaucoma de R. Adv.: Irritação ocular passageira e hiperemia.
ângulo fechado. Contra­‑Ind. e Prec.: Não se conhecem para esta
Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑ forma de administração.
ministração. Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑
Posol.: Instilar 2 a 3 vezes/dia. ministração.
Oftálmicas ‑­ 5 mg/ml + 0.5 mg/ml­ Posol.: Instilar 2 vezes/dia.
­ALERGIFTALMINA (MSRM); DAVI II
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml; Oftálmicas ‑­ 0.5 mg/ml­
e 2,72 (e 0,272); 0% ­RELESTAT (MSRM); Allergan (Irlanda)
Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; e 8,57
n AZELASTINA (e 1,714); 37%
Ind.: Conjutivite alérgica sazonal e perene. n FENILEFRINA
R. Adv.: Irritação ligeira e transitória, após aplicação.
Com menor frequência pode causar alterações Ind.: Conjuntivites agudas e crónicas.
do paladar (sabor amargo). R. Adv.: Irritação ocular, visão turva, fotofobia.
Contra­‑Ind. e Prec.: Evitar usar durante a gravidez Contra­‑Ind. e Prec.: Glaucoma de ângulo fechado;
e o aleitamento. podem ocorrer efeitos sistémicos marcados (pre‑
Interac.: Desconhecidas para esta forma de admi‑ cauções especiais com o uso em crianças, idosos,
nistração. hipertensos, doentes com arritmias). Devem ser
Posol.: [Adultos] e [Crianças > 8 anos] ­‑ 1 gota em utilizados em períodos de tratamento muito cur‑
cada olho, 2 a 4 vezes/dia. tos pelos riscos de causarem congestão crónica.
Interac.: Pouco prováveis com as doses utilizadas
Oftálmicas ­‑ 0.5 mg/ml­ como descongestionante.
­ALLERGODIL (MNSRM); Meda Pharma Posol.: Usada em concentrações entre 0,12 e 0,25%,
Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 6 ml; 0% 1 ou 2 gotas, 2 a 4 vezes/dia.
 15.3. Midriáticos e cicloplégicos 455

Oftálmicas ‑­ 1.25 mg/ml­ Posol.: Instilar 1 gota até 4 vezes/dia.


­VISADRON (MSRM); Unilfarma
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml; Oftálmicas ­‑ 1 mg/ml­
e 1,86 (e 0,186); 37% ­OPATANOL (MSRM); Alcon (Reino Unido)
Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; e 8,82
n LEVOCABASTINA (e 1,764); 37%
Ind.: Conjuntivite alérgica sazonal.
R. Adv.: Sensação de picada e irritação local após a n OXIMETAZOLINA
instilação e cefaleias (as mais comuns). Ind.: Conjuntivites alérgicas e sazonais.
Contra­‑Ind. e Prec.: Não instilar com as lentes de R. Adv.: Dor e irritação ocular, visão turva e fotofo‑
contacto colocadas. bia.
Interac.: Não se conhecem para esta via de admi‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Desaconselhável a sua utiliza‑
nistração. ção em crianças. Usar com precaução em doentes
Posol.: Instilar 1 gota 4 vezes/dia. com patologias cardiovasculares, da tiróide e em
diabéticos. Evitar em doentes com glaucoma de
Oftálmicas ‑­ 0.5 mg/ml­ ângulo fechado.
­LIVOSTIN (MNSRM); Johnson & Johnson Interac.: Não se conhece para esta forma de admi‑
Colírio, susp. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 4 ml; nistração e para as doses utilizadas.
0% Posol.: Usada como descongestionante na concen‑
tração de 0,025%, 1 ou 2 gotas, 2 a 4 vezes/dia.
n LODOXAMIDA TROMETAMOL
Oftálmicas ‑­ 0.25 mg/ml­
Ind.: Profilaxia e tratamento de conjuntivites alérgi‑ ­ALERJON (MNSRM); Lab. Edol
cas sazonais. Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml; 0%­
R. Adv.: Irritação ocular após instilação. ­OXYLIN (MNSRM); Allergan (Espanha)
Contra­‑Ind. e Prec.: Não aconselhado em crianças Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml; 0%
com menos de 4 anos.
Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑ n TETRIZOLINA
ministração.
Posol.: Instilar 1 a 2 gotas até 4 vezes/dia. Ind.: Conjuntivites alérgicas e sazonais.
R. Adv.: Náuseas, cefaleias e tonturas (resultantes da
Oftálmicas ‑­ 1.78 mg/ml­ absorção pela mucosa nasal).
­ALOMIDE (MSRM); Alcon Contra­‑Ind. e Prec.: Desaconselhável a sua utiliza‑
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml; ção em crianças. Usar com precaução em doentes
e 4,32 (e 0,864); 0% com patologias cardiovasculares, da tiróide e em
diabéticos. Evitar em doentes com glaucoma de
n NEDOCROMIL ângulo fechado.
Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑
Ind.: Profilaxia e tratamento de conjuntivites alérgi‑ ministração.
cas e sazonais. Posol.: Instilar 1 a 2 gotas (0,05%) até 4 vezes/dia.
R. Adv.: Irritação ocular após instilação; referida tam‑
bém a ocorrência de alterações do paladar. Oftálmicas ­‑ 0.5 mg/ml­
Contra­‑Ind. e Prec.: Desaconselhável a sua utiliza‑ ­VISINE (MSRM); Johnson & Johnson
ção em crianças com menos de 6 anos. Usar com Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml;
precaução em doentes com patologias cardiovas‑ e 1,77 (e 0,177); 37%
culares, da tiróide e em diabéticos. Evitar em do‑
entes com glaucoma de ângulo fechado.
Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑
ministração.  15.3. Midriáticos e cicloplégicos
Posol.: Instilar 1 gota (2%) até 4 vezes/dia.
Os fármacos midriáticos são utilizados quando
Oftálmicas ‑­ 20 mg/ml­ se pretende uma melhor visualização do fundo
­TILAVIST (MSRM); Sanofi Aventis ocular. Os cicloplégicos (causam paralisia do
Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; e 7,17 músculo ciliar) são utilizados quando se pretende
(e 1,434); 0% determinar com exactidão o valor da refracção.
Fármacos midriáticos e/ou cicloplégicos são
utilizados em caso de patologia inflamatória do
n OLOPATADINA segmento anterior do olho, para dificultarem a
Ind.: Conjuntivite alérgica crónica ou sazonal. formação de aderências e/ou para reduzirem uma
R. Adv.: Irritação ocular passageira. hiperpermeabilidade do corpo ciliar e a dor resul‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Desconhece­‑se a segurança em tante do espasmo do músculo ciliar.
crianças com menos de 3 anos. Recomenda­‑se que Dentro dos fármacos midriáticos incluem­‑se os
as lentes de tipo mole sejam colocadas cerca de 10 agonistas dos receptores adrenérgicos alfa (feni-
minutos após a instilação. lefrina em doses superiores às usadas como des‑
Interac.: Não se conhecem para esta forma de admi‑ congestionante) que, por estimulação do músculo
nistração. Não usar lentes de contacto enquanto radial da íris, causam uma midríase não acompa‑
se mantiverem os sinais de congestão. nhada de cicloplegia.
456 Grupo 15 |  15.3. Midriáticos e cicloplégicos

Dentro dos anticolinérgicos incluem­‑se a atro- à possível associação entre a cicloplegia e o desen‑
pina, o ciclopentolato, a homatropina e a tropi- volvimento de ambliopia.
camida. São fármacos midriáticos e cicloplégicos, Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑
cuja acção resulta da inibição da contracção do ministração mas podem surgir com fármacos que
esfíncter da pupila. Os seus efeitos diferem na causem efeitos oculares opostos.
potência e na duração da acção. A tropicamida Posol.: [Adultos] ­‑ Instilar 1 gota de colírio a 1%,
é relativamente pouco potente e de curta duração 2 vezes/dia durante 1 ou 2 dias, ou a quantidade
(até 6 horas) sendo usada para visualização do equivalente nas 2 horas que precedem o exame.
fundo ocular. Pela sua maior duração de acção o [Crianças] > 5 anos: 1 a 2 gotas de colírio a 0,5%
ciclopentolato (24 horas) e a atropina (7 a 12 (ou 1 gota a 1%), 2 vezes/dia, durante os 1 a 3 dias
dias) são usados quando se pretende uma ciclo‑ que precedem o exame.
plegia estável e duradoura. A homatropina causa,
em geral, uma cicloplegia incompleta. Oftálmicas ­‑ 10 mg/ml­
Os midriáticos e cicloplégicos causam irrita‑ ­ATROPOCIL (MSRM); Lab. Edol
ção local e aumentam a pressão intra­‑ocular. A Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml;
administração prolongada pode causar hiperemia, e 4,6 (e 0,46); 37%
edema e conjuntivite. Podem ainda surgir efeitos
sistémicos que são mais prováveis nas crianças e n CICLOPENTOLATO
nos idosos. Ind.: Midríase e cicloplegia; uveítes.
É necessário ter em consideração que a sensi‑ R. Adv.: Aumento da pressão intra­‑ocular (mais pro‑
bilidade aos midriáticos varia com a cor dos olhos vável em doentes com glaucoma), visão turva, irri‑
(maior em olhos claros do que em olhos escuros) tação local e blefaroconjuntivite.
e que podem precipitar o aparecimento de glau‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Há recomendações para não
coma de ângulo fechado em indivíduos predispos‑ ser instilado ciclopentolato nos olhos de crianças
tos. Recomenda­‑se ainda que a condução de auto‑ com menos de 3 meses de idade, devido à possível
móveis seja evitada 1 a 2 horas após a aplicação associação entre a cicloplegia e o desenvolvimen‑
de midriáticos. to de ambliopia.
Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑
­15.3.1. Simpaticomiméticos ministração mas podem surgir com fármacos que
causem efeitos oculares opostos.
n FENILEFRINA Posol.: Instilar 1 gota (0,5 a 1%) repetida 5 a 15
minutos (para exame ocular); 1 ou 2 gotas (0,5
Ind.: Midríase. a 1%) até 4 vezes/dia (uveítes). Os olhos muito
R. Adv.: Irritação ocular e dor (pode ser necessária pigmentados são mais resistentes à dilatação da
a aplicação prévia de um anestésico local), visão pupila, podendo exigir o uso das soluções mais
turva, fotofobia. concentradas.
Contra­‑Ind. e Prec.: Glaucoma de ângulo fechado;
podem ocorrer efeitos sistémicos significativos Oftálmicas ‑­ 10 mg/ml­
(precauções especiais com o seu uso em crianças, ­CICLOPLEGICEDOL (MSRM); Lab. Edol
idosos, hipertensos, doentes com arritmias). A Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml;
utilização repetida e em doses altas pode levar a e 6 (e 1,2); 0%­
uma redução do efeito midriático e mesmo a uma ­MIDRIODAVI (MSRM); DAVI II
miose rebound. Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml;
Interac.: Com simpaticomiméticos pela possibilida‑ e 3,36 (e 0,336); 37%
de destes poderem potenciar os efeitos sistémicos
da fenilefrina.
Posol.: Usada em concentrações entre 2,5 e 10%, 1 n TROPICAMIDA
ou 2 gotas, 2 a 4 vezes/dia. Ind.: Midríase e cicloplegia.
R. Adv.: Aumento da pressão intra­‑ocular (mais pro‑
Oftálmicas ­‑ 100 mg/ml­ vável em doentes com glaucoma), visão turva, irri‑
­DAVINEFRINA (MSRM); DAVI II tação local e blefaroconjuntivite.
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml; Contra­‑Ind. e Prec.: A tropicamida parece ser me‑
e 5,26 (e 0,526); 37% nos adequada para induzir cicloplegia em crian‑
ças.
­15.3.2. Anticolinérgicos Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑
ministração mas podem surgir com fármacos que
causem efeitos oculares opostos.
n ATROPINA Posol.: Instilar 1 ou 2 gotas (0,5%) 15 a 20 minutos
Ind.: Midríase e cicloplegia prolongada; uveítes e antes do exame ocular (para causar midríase); 1
irites. ou 2 gotas (1%) repetindo 5 minutos após (para
R. Adv.: Irritação local, hiperemia, edema e conjunti‑ causar cicloplegia).
vites, aumento da pressão intra­‑ocular (principal‑
mente em doentes com glaucoma). Oftálmicas ­‑ 10 mg/ml­
Contra­‑Ind. e Prec.: Há recomendações para não ­TROPICIL TOP (MSRM); Lab. Edol
ser instilado sulfato de atropina nos olhos de Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml;
crianças com menos de 3 meses de idade, devido e 5,49 (e 0,549); 0%
 15.4. Medicamentos usados no tratamento do glaucoma 457

 15.4. Medicamentos usados no tratamento ­15.4.2. Simpaticomiméticos


do glaucoma
A redução da pressão ocular causada por fár‑
O glaucoma está frequentemente associado macos simpaticomiméticos é devida à redução
com aumento de pressão ocular, do que pode da secreção e aumento da drenagem de humor
resultar a cegueira. O aumento de pressão é, na aquoso. Este efeito é devido principalmente à acti‑
maior parte dos casos, devido a redução da drena‑ vação de receptores adrenérgicos alfa­‑2.
gem de humor aquoso. Incluem­‑se neste grupo a adrenalina, a apra-
Os glaucomas primários podem ser classificados clonidina, a brimonidina, a clonidina (ago‑
em três grupos: glaucoma congénito, glaucoma nistas adrenérgicos alfa­‑2) e a dipivefrina, um
de ângulo fechado e glaucoma de ângulo aberto. pró­‑fármaco da adrenalina com melhor penetra‑
Nos dois primeiros o tratamento é cirúrgico, pelo bilidade através da córnea, onde sofre transforma‑
que o farmacológico tem interesse apenas para o ção enzimática. A apraclonidina apresenta uma
abaixamento temporário da pressão ocular na fase menor lipofilia e, por isso, menores probabili‑
pré­‑operatória. No glaucoma de ângulo aberto, o dades de causar efeitos no SNC. A brimonidina
tratamento farmacológico é fundamental. apresenta uma menor probabilidade de causar
No tratamento farmacológico recorre­‑se a fár‑ efeitos adversos mediados por receptores alfa­‑1.
macos mióticos (V. 15.4.1.), simpaticomiméticos São recomendados como complemento ou como
(V. 15.4.2.), antagonistas adrenérgicos beta (V. segunda opção de outros fármacos hipotensores,
15.4.3.), análogos das prostaglandinas (V. 15.4.4.). nomeadamente, de antagonistas adrenérgicos
As associações de fármacos e os inibidores da aní‑ beta.
drase carbónica são referidos em 15.4.5. (V. tam‑
bém subgrupo 3.4.1.4. sobre outras indicações n APRACLONIDINA
dos inibidores da anidrase carbónica).
Em situações de emergência, em que é neces‑ Ind.: Prevenção da hipertensão ocular no pós­
sário uma redução rápida e de curta duração da ‑operatório; redução da pressão ocular em situa‑
pressão intra­‑ocular, pode recorrer­‑se a agentes ções refractárias a outros tratamentos.
osmóticos (por exemplo manitol 20%; volume R. Adv.: Boca seca, alterações do paladar; hiperemia,
máximo de 500 ml) por infusão IV lenta até a pres‑ desconforto e prurido ocular; cefaleias, astenia,
são ocular ter baixado para valores aceitáveis. A secura da mucosa nasal, retracção palpebral e
acetazolamida, por via IV, pode ser também uma midríase. Pode causar sonolência, embora menos
alternativa. provável do que com os outros agonistas alfa­‑2.
Os diuréticos osmóticos reduzem a pressão Contra­‑Ind. e Prec.: Usar com precaução em doen‑
ocular por originarem um gradiente osmótico tes com angina, IC, enfarte do miocárdio recente,
entre o sangue e o conteúdo ocular (humor doença cerebrovascular, IR crónica e depressão.
aquoso e vítreo). A redução da pressão ocular que Vigiar a pressão intra­‑ocular regularmente. Pode
causam é de curta duração. O manitol e o glicerol haver perda de eficácia ao longo do tratamento.
são os mais usados. O manitol é usado na concen‑ Contra­‑indicado em caso de doenças cardiovascu‑
tração de 20% (5 a 10 ml/kg), por via IV. O glicerol lares graves ou mal controladas.
é usado na concentração de 50% (1,5 g/kg), por Interac.: Evitar a associação com fármacos simpati‑
via oral. comiméticos, pelo receio que possa favorecer a
Apesar da maior comodidade na administração, ocorrência das crises hipertensivas.
o glicerol causa náuseas e vómitos, pelo que, em Posol.: Instilar 1 gota (1%) 1 hora antes da cirurgia e
geral, o manitol é preferido. uma segunda gota após o fim da cirurgia; 1 a 2 go‑
tas de colírio (0,5%) no olho afectado, 3 vezes/dia,
no tratamento do glaucoma, geralmente em as‑
­15.4.1. Mióticos sociação com outros anti­‑hipertensores oculares.
Os mióticos causam contracção do esfíncter Oftálmicas ‑­ 5 mg/ml­
da pupila, facilitando o escoamento do humor ­IOPIDINE (MSRM); Alcon
aquoso da câmara posterior do olho. São fármacos Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; e 12,34
colinomiméticos como por exemplo, a aceclidina (e 2,468); 0%
e a pilocarpina.
Estes fármacos obrigavam a aplicações frequen‑
tes, o que criava dificuldades na adesão do doente
n BRIMONIDINA
à terapêutica e, consequentemente, no controlo Ind.: Redução da pressão ocular em situações refrac‑
da pressão intra­‑ocular. De momento, são apenas tárias a outros tratamentos, isoladamente ou em
usados em associação (mais comuns com antago‑ associação.
nistas adrenérgicos beta; V. 15.4.5.). A intensidade R. Adv.: Reacções locais como hiperemia, descon‑
do efeito é influenciada pela cor dos olhos. Para forto e prurido ocular. Pode surgir ainda erosão
se obter a mesma resposta hipotensora em olhos e coloração da córnea, fotofobia, inflamação das
escuros pode ser necessário utilizar doses 3 a 4 pálpebras e conjuntivites. A utilização de brimoni‑
vezes superiores às usadas em olhos claros. O dina pode causar sonolência.
seu  uso está contra­‑indicado no pós­‑operatório Contra­‑Ind. e Prec.: Em doentes com IC, síndrome
de uma iridectomia ou de uma drenagem de um de Raynaud, hipotensão postural, depressão, IH
glaucoma pelo risco de formação de aderências. ou IR.
458 Grupo 15 |  15.4. Medicamentos usados no tratamento do glaucoma

Interac.: Evitar a associação com fármacos simpati‑ sejam usados em doentes com asma ou com
comiméticos, pelo receio que possa favorecer a doença respiratória obstrutiva, a menos que não
ocorrência das crises hipertensivas. haja alternativa mais adequada. Nestes casos a
Posol.: Instilar 1 gota de colírio (0,2 a 0,5%) no olho possibilidade de surgir broncospasmo deve ser
afectado 2 a 3 vezes/dia. considerada e tomadas as medidas preventivas
adequadas.
Oftálmicas ‑­ 2 mg/ml­ As associações contendo bloqueadores beta e
­ALPHAGAN (MSRM); Allergan (Espanha) outros fármacos com eficácia no glaucoma estão
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml; descritas em 15.4.5..
e 10,14 (e 2,028); 95% ­‑ PR e 10,14­
­BGLAU (MSRM); Lab. Edol n BETAXOLOL
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml;
e 10,14 (e 2,028); 95% ­‑ PR e 10,14­ Ind.: Tratamento crónico do glaucoma simples.
­BRIMONIDINA GENERIS (MSRM); Generis R. Adv.: Irritação local e fotofobia; pode ainda causar
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml; secura ocular e blefaroconjuntivite. Pela probabi‑
e 7,1 (e 1,42); 95% ­‑ PR e 10,14­ lidade de absorção, pode ainda surgir bradicardia,
­BRIMONIDINA MYLAN (MSRM); Mylan depressão cardíaca e precipitar ataques de asma
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml; em indivíduos predispostos.
e 6,88 (e 1,376); 95% ­‑ PR e 10,14­ Contra­‑Ind. e Prec.: Doentes com bradicardia, IC
­BRIMONIDINA TEVA (MSRM); Teva Pharma ou asma.
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml; Interac.: Com outros depressores cardíacos (nome‑
e 6,88 (e 1,376); 95% ­‑ PR e 10,14 adamente bloqueadores da entrada de cálcio ­‑ V.
Subgrupo 3.4.3.).
n CLONIDINA Posol.: Instilar 1 gota de colírio (0,5%), 2 vezes/dia.
Ind.: Prevenção da hipertensão ocular no pós­ Oftálmicas ‑­ 5 mg/ml­
‑operatório e redução da pressão ocular em situa‑ ­BERTOCIL (MSRM); Lab. Edol
ções refractárias a outros tratamentos. Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml; e 5,2 (e 1,04);
R. Adv.: Hiperemia, desconforto e prurido ocular, 95%­
retracção palpebral e midríase; hipotensão mode‑ ­BETOPTIC (MSRM); Alcon
rada, astenia, sonolência, alterações do paladar, Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml;
secura da boca e da mucosa nasal. e 4,25 (e 0,85); 95%
Contra­‑Ind. e Prec.: Usar com precaução em doen‑
tes com angina, IC, enfarte do miocárdio recente, n CARTEOLOL
doença cerebrovascular, IR crónica e depressão.
Contra­‑indicado em caso de doenças cardiovascu‑ Ind.: Tratamento crónico do glaucoma simples.
lares graves ou mal controladas. R. Adv.: Irritação local, alterações da visão e foto‑
Interac.: Evitar a associação com fármacos simpati‑ fobia; pode ainda causar secura ocular e blefa‑
comiméticos, pelo receio que possa favorecer a roconjuntivite. Pela probabilidade de absorção,
ocorrência das crises hipertensivas. pode ainda surgir bradicardia, depressão cardíaca
Posol.: Instilar 1 gota de colírio (0,125 a 0,25%) no e precipitar ataques de asma em indivíduos pre‑
olho afectado 4 vezes/dia. dispostos.
Contra­‑Ind. e Prec.: Doentes com bradicardia, IC
Oftálmicas ‑­ 2.5 mg/ml­ ou asma.
­EDOLGLAU (MSRM); Lab. Edol Interac.: Com outros depressores cardíacos (nome‑
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml; adamente bloqueadores da entrada de cálcio ­‑ V.
e 5,07 (e 0,507); 95% Subgrupo 3.4.3.).
Posol.: Instilar 1 gota de colírio (1 a 2%), 2 vezes/dia.
­15.4.3. Bloqueadores beta
Oftálmicas ‑­ 10 mg/ml­
A aplicação tópica de bloqueadores beta reduz ­ARTEOPTIC (MSRM); OM Pharma
a pressão intra­‑ocular, provavelmente por redução Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; e 5,83
da produção de humor aquoso. Incluem­‑se neste (e 1,166); 95%­
grupo o betaxolol, o carteolol, o levobunolol, o ­PHYSIOGLAU 1% (MSRM); Bausch & Lomb
metipranolol e o timolol. Colírio libert. prolong. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑
A administração tópica destes fármacos pode 1 unid ­­‑ 3 ml; e 6,94 (e 2,3133); 95%
causar secura ocular e blefaroconjuntivite. Existe
uma forte possibilidade de ocorrer alguma absor‑ Oftálmicas ‑­ 20 mg/ml­
ção e, consequentemente, efeitos sistémicos. ­ARTEOPTIC (MSRM); OM Pharma
Assim, a utilização de colírios contendo bloque‑ Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; e 6,22
adores beta está contra­‑indicada em doentes com (e 1,244); 95%­
bradicardia, bloqueio ou formas avançadas de IC ­CARTEABAK 2% (MSRM); Lab. Théa (França)
(outras precauções e interacções são referidas no Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml;
subgrupo 3.4.4.2., a propósito da utilização sisté‑ e 7,27 (e 1,454); 95%­
mica de bloqueadores beta). ­PHYSIOGLAU 2% (MSRM); Bausch & Lomb
Recomenda­‑se que os bloqueadores beta, Colírio libert. prolong. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑
mesmo os considerados cardioselectivos, não 1 unid ­­‑ 3 ml; e 6,94 (e 2,3133); 95%
 15.4. Medicamentos usados no tratamento do glaucoma 459

n LEVOBUNOLOL Posol.: Instilar 1 ou 2 gotas de colírio (0,25 ou 0,5%),


Ind.: Tratamento crónico do glaucoma simples. 2 vezes/dia; quando usados colírios viscosos ou
R. Adv.: Irritação local, alterações da visão, fotofobia gel a frequência das aplicações pode ser reduzida
e uveíte anterior; pode ainda causar secura ocular para 1 vez/dia.
e blefaroconjuntivite. Pela probabilidade de ab‑
sorção, pode ainda surgir bradicardia, depressão Oftálmicas ­‑ 0.4 mg/0.4 g­
­TIMOGEL (MSRM); Lab. Théa (França)
cardíaca e precipitar ataques de asma em indiví‑ Gel oftálmico ­‑ Recipiente unidose ­‑ 30 unid ­­‑ 0,4
duos predispostos. g; e 8,57 (e 0,2857); 95%
Contra­‑Ind. e Prec.: Doentes com bradicardia, IC
ou asma. Oftálmicas ‑­ 0.5 mg/0.2 ml­
Interac.: Com outros depressores cardíacos (nome‑ ­TIMOPTOL (MSRM); Lab. Chibret
adamente bloqueadores da entrada de cálcio ­‑ V. Colírio, sol. ­‑ Recipiente unidose ­‑ 30  unid ­­‑
subgrupo 3.4.3.). 0,2 ml; e 3,78 (e 0,126); 95%
Posol.: Instilar 1 ou 2 gotas de colírio (0,25 ou 0,5%),
1 ou 2 vezes/dia. Oftálmicas ­‑ 1 mg/g­
­NYOGEL 0,1% (MSRM); Novartis Farma
Oftálmicas ‑­ 5 mg/ml­ Gel oftálmico ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5 g; e 4,6
­BETAGAN (MSRM); Allergan (Espanha) (e 0,92); 95%
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml; Gel oftálmico ­‑ Frasco ­‑ 3  unid ­­‑ 5 g; e 13,11
e 4,25 (e 0,85); 95% (e 0,874); 95%

n METIPRANOLOL Oftálmicas ‑­ 1 mg/0.2 ml­


Ind.: Tratamento crónico do glaucoma simples. ­TIMOPTOL (MSRM); Lab. Chibret
Colírio, sol. ­‑ Recipiente unidose ­‑ 30  unid ­­‑
R. Adv.: Irritação local, alterações da visão, fotofo‑ 0,2 ml; e 5,45 (e 0,1817); 95%
bia e uveíte anterior granulomatosa; pode ainda
causar secura ocular e blefaroconjuntivite. Pela Oftálmicas ­‑ 2.5 mg/ml­
probabilidade de absorção, pode ainda surgir bra‑ ­NYOLOL 0,25% (MSRM); Novartis Farma
dicardia, depressão cardíaca e precipitar ataques Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ‑­­ 5 ml;
de asma em indivíduos predispostos. e 3,22 (e 0,644); 95%­
Contra­‑Ind. e Prec.: Doentes com bradicardia, IC ­TIMABAK (MSRM); Lab. Théa (França)
ou asma. Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml;
Interac.: Com outros depressores cardíacos (nome‑ e 7,44 (e 1,488); 95%­
adamente bloqueadores da entrada de cálcio ­‑ V. ­TIMOPTOL (MSRM); Lab. Chibret
Subgrupo 3.4.3.). Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml;
Posol.: Instilar 1 gota de colírio (0,1 a 0,6%; mais fre‑ e 5,03 (e 1,006); 95%
quente a 0,1 ou 0,3%), 2 vezes/dia.
Oftálmicas ‑­ 5 mg/ml­
Oftálmicas ‑­ 1 mg/ml­ ­NYOLOL 0,50% (MSRM); Novartis Farma
­BETA­‑OPHTIOLE (MSRM); Angelini Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml;
Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; e 3,83 e 3,63 (e 0,726); 95%­
(e 0,766); 95% ­TIMABAK (MSRM); Lab. Théa (França)
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml;
Oftálmicas ‑­ 3 mg/ml­ e 8 (e 1,6); 95%­
­ ETA­‑OPHTIOLE (MSRM); Angelini
B ­TIMOGLAU (MSRM); Lab. Edol
Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; e 4,81 Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 7,5 ml;
(e 0,962); 95% e 6,31 (e 0,8413); 95%­
­TIMOLEN FORTE (MSRM); DAVI II
Oftálmicas ‑­ 6 mg/ml­ Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml;
­ ETA­‑OPHTIOLE (MSRM); Angelini
B e 6,22 (e 1,244); 95%­
Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; e 5,14 ­TIMOPTOL (MSRM); Lab. Chibret
(e 1,028); 95% Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml;
e 5,51 (e 1,102); 95%
n TIMOLOL
Ind.: Tratamento crónico do glaucoma simples. ­15.4.4. Análogos das prostaglandinas
R. Adv.: Irritação local ligeira e alterações da visão;
pode ainda causar secura ocular e blefaroconjun‑ A aplicação tópica de agonistas dos receptores
tivite. Pela probabilidade de absorção, pode ainda das prostaglandinas (latanoprost e travoprost)
causar bradicardia, depressão cardíaca e precipi‑ ou de análogos de prostamidas (bimatoprost)
tar ataques de asma em indivíduos predispostos. reduz a pressão ocular por aumento da drenagem
Contra­‑Ind. e Prec.: Doentes com bradicardia, IC de humor aquoso. Este grupo de fármacos tem
ou asma. vindo a ocupar uma posição de destaque entre os
Interac.: Com outros depressores cardíacos (nome‑ fármacos de primeira escolha. Apresentam uma
adamente bloqueadores da entrada de cálcio ­‑ V. baixa incidência de reacções adversas. Parecem
Subgrupo 3.4.3.). partilhar a capacidade de alterarem a pigmentação
460 Grupo 15 |  15.4. Medicamentos usados no tratamento do glaucoma

da íris e embora tal não pareça prejudicar a visão, ­15.4.5. Outros


há o risco de surgir heterocromia permanente ou
de regressão lenta em doentes que instilem estes Incluem­‑se neste grupo os inibidores da ani‑
fármacos unilateralmente. drase carbónica e associações diversas de fármacos
As associações contendo análogos das prosta‑ eficazes no glaucoma.
glandinas e outros fármacos com eficácia no glau‑ Os inibidores da anidrase carbónica actuam por
coma estão descritas em 15.4.5.. redução da secreção de humor aquoso. São usa‑
dos como complemento de outras terapêuticas.
n BIMATOPROST Incluem­‑se neste grupo a acetazolamida, a brin-
Ind.: Glaucoma de ângulo aberto, hipertensão ocu‑ zolamida e a dorzolamida.
lar. A acetazolamida é administrada por via oral ou
R. Adv.: Alterações da pigmentação da íris, irritação por via IV (a via IM é de evitar por ser bastante
ocular, uveíte, hiperemia conjuntival e hipertri‑ dolorosa pelo pH alcalino da solução). O efeito
cose. sistémico mais importante é uma diurese ligeira
Contra­‑Ind. e Prec.: Vigiar eventuais alterações de com espoliação de potássio. Quando é indis‑
coloração da íris. pensável o seu uso prolongado, as alterações do
Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑ equilíbrio hidroelectrolítico e a acidose devem
ministração. ser compensadas com a administração de hidro‑
Posol.: Instilar 1 vez/dia, de preferência à noite. genocarbonato de potássio. Apresenta uma alta
incidência de efeitos adversos, o que condiciona
Oftálmicas ‑­ 0.3 mg/ml­ a manutenção da terapêutica. A brinzolamida e
­LUMIGAN (MSRM); Allergan (Irlanda) a dorzolamida são administradas topicamente,
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 3 ml; isoladas ou em associação. São usadas como adju‑
e 18,48 (e 6,16); 95% vantes dos antagonistas adrenérgicos beta, em
doentes refractários ao tratamento com antagonis‑
n LATANOPROST tas adrenérgicos beta ou quando os antagonistas
Ind.: Glaucoma de ângulo aberto, hipertensão ocu‑ beta estão contra­‑indicados.
lar. A associação de fármacos no tratamento do
R. Adv.: Irritação ocular, hiperemia conjuntival, agra‑ glaucoma (em formulações distintas ou na mesma
vamento de uveítes ou queratites herpéticas, alte‑ formulação) justifica­‑se quando não se atinge uma
rações da pigmentação da íris, edema periorbital redução satisfatória da pressão intra­‑ocular com
ou macular; pode surgir ainda dispneia e exacer‑ nenhum dos fármacos de primeira linha (anta‑
bações de quadros de asma. gonistas beta ou análogos das prostaglandinas)
Contra­‑Ind. e Prec.: Evitar durante a gravidez e alei‑ isoladamente, o que poderá acontecer em cerca
tamento e em doentes asmáticos; não associar a de metade dos doentes. A lógica que preside
preparações contendo timerosal; vigiar eventuais à associação é a combinação de fármacos com
alterações de coloração da íris. mecanismos de acção complementares: fármacos
Interac.: Com pilocarpina (redução do efeito). que reduzem a produção de humor aquoso com
Posol.: Instilar 1 vez/dia, de preferência à noite. fármacos que facilitam a sua drenagem ou a com‑
binação de fármacos que influenciam a produção
Oftálmicas ‑­ 0.05 mg/ml­ de humor por mecanismos distintos.
­XALATAN (MSRM); Lab. Pfizer
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 2,5 ml; n ACETAZOLAMIDA
e 18,59 (e 7,436); 95% Ind.: Redução da pressão intra­‑ocular em glauco‑
ma de ângulo aberto, glaucoma secundário e no
n TRAVOPROST perioperatório do glaucoma de ângulo fechado.
Ind.: Glaucoma de ângulo aberto, hipertensão ocu‑ Hipertensão pulmonar.
lar. R. Adv.: Alterações hematológicas, rash cutâneo.
R. Adv.: Irritação e prurido ocular, hiperemia con‑ Causa ainda, e frequentemente, indisposição,
juntival, edema periorbital ou macular, alterações fadiga, alterações do humor, cefaleias, perda de
da pigmentação da íris; pode surgir ainda dispneia peso e alterações gastrintestinais. Com altas do‑
e exacerbações de quadros de asma, cefaleias e fo‑ ses pode surgir sonolência e parestesias da face e
tofobia. extremidades. A diurese é passageira e a acidose
Contra­‑Ind. e Prec.: Evitar durante a gravidez e alei‑ que pode surgir é moderada (embora possa ser de
tamento e em doentes asmáticos; não associar a alguma gravidade, em idosos, doentes diabéticos
preparações contendo timerosal; vigiar eventuais ou com IR). A incidência de alterações hematoló‑
alterações de coloração da íris. gicas é baixa.
Interac.: Com pilocarpina (redução do efeito). Contra­‑Ind. e Prec.: Em doentes alérgicos a sul‑
Posol.: Instilar 1 a 2 gotas, 1 vez/dia, de preferência fonamidas, com hipocaliemia, hiponatremia e
à noite. acidose hiperclorémica, em doentes com grave
IH, IR ou das suprarrenais. Não deve ser usado
Oftálmicas ‑­ 0.04 mg/ml­ como tratamento crónico de um glaucoma de
­TRAVATAN (MSRM); Alcon (Reino Unido) ângulo fechado. O seu uso durante a gravidez (es‑
Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 2,5  ml; e 18,13 pecialmente durante o primeiro trimestre) deve
(e 7,252); 95% ser evitado.
 15.4. Medicamentos usados no tratamento do glaucoma 461

Interac.: Por alcalinizar a urina reduz a excreção (e Oftálmicas ­‑ 2 mg/ml + 5 mg/ml­


potencia a acção) de anfetaminas, efedrina e qui‑ ­COMBIGAN (MSRM); Allergan (Irlanda)
nidina; a administração conjunta com ácido acetil‑ Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml;
salicílico pode causar acidose grave e potenciar a e 16,17 (e 3,234); 95%
toxicidade sobre o SNC; pode aumentar a osteo‑
malacia induzida pelos antiepilépticos. n BRINZOLAMIDA
Posol.: Via oral: 250 a 1.000  mg, administrada em
doses repartidas (até 4 tomas/dia). Ind.: Glaucoma de ângulo aberto e hipertensão ocu‑
lar.
Orais sólidas ‑­ 250 mg­ R. Adv.: Irritação ocular, alterações do paladar. Com
­CARBINIB (MSRM); Lab. Edol menor frequência podem surgir reacções digesti‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 2,7 (e 0,135); 95% vas, inflamações das vias respiratórias, dispneia,
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 6,1 (e 0,1017); 95% hemoptise e epistaxe, rinite, parestesias, depres‑
são, sonolência, cefaleias, dermatites, alopécia,
Orais sólidas ‑­ 500 mg­ erosão da córnea.
­CARBINIB R (MSRM); Lab. Edol Contra­‑Ind. e Prec.: IR grave, acidose hiperclorémi‑
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 6 (e 0,2); 95% ca e durante a gravidez e aleitamento.
Interac.: Pelos riscos de absorção, pode causar alca‑
linização da urina, reduzindo a eliminação uriná‑
n BIMATOPROST + TIMOLOL ria de bases fracas.
Ind.: Glaucoma de ângulo aberto, hipertensão ocu‑ Posol.: Instilar 1 a 2 gotas 2 a 3 vezes/dia.
lar em doentes em que a adequada redução da
pressão intra­‑ocular não é conseguida apenas com Oftálmicas ‑­ 10 mg/ml­
monoterapia. ­AZOPT (MSRM); Alcon (Reino Unido)
R. Adv.: Inflamação e dor ocular, visão turva, sensa‑ Colírio, susp. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; e 11,29
ção de corpo estranho no olho, erosão da córnea, (e 2,258); 95%
alterações da pigmentação da íris e hipertricose.
Pelos efeitos locais ou sistémicos dos fármacos n BRINZOLAMIDA + TIMOLOL
constituintes, podem também surgir bradicardia, Ind.: Glaucoma de ângulo aberto, hipertensão ocu‑
depressão cardíaca, dispneia e ataques de asma lar em doentes em que a redução da pressão
em indivíduos predispostos. intra­‑ocular não é satisfatória apenas com mono‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Doentes com bradicardia, IC
ou asma. Não usar durante a gravidez e aleitamento. terapia.
Interac.: Com outros depressores cardíacos (nome‑ R. Adv.: Irritação e dor ocular, visão turva e sensação
adamente bloqueadores da entrada de cálcio ­‑ V. de corpo estranho no olho. Pelos efeitos locais
Subgrupo 3.4.3.) por poderem potenciar os efei‑ ou sistémicos dos fármacos constituintes, podem
tos sistémicos do timolol. também surgir alterações sabor, bradicardia, de‑
Posol.: Instilar 1 gota, em cada olho afectado, 1 vez/ pressão cardíaca, dispneia e ataques de asma em
dia, de preferência de manhã. indivíduos predispostos
Contra­‑Ind. e Prec.: IR grave, acidose hipercloré‑
Oftálmicas ‑­ 0.3 mg/ml + 5 mg/ml­ mica, em doentes com bradicardia, IC ou asma e
­GANFORT (MSRM); Allergan (Irlanda) durante a gravidez.
Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 3  ml; e 20,07 Interac.: Com inibidores do CYP3A4, pelo risco de
(e 6,69); 95% poderem potenciar os efeitos sistémicos da brin‑
zolamida. Com outros depressores cardíacos (no‑
n BRIMONIDINA + TIMOLOL meadamente bloqueadores da entrada de cálcio
Ind.: Glaucoma de ângulo aberto, hipertensão ocu‑ ­‑ V. Subgrupo 3.4.3.) por poderem potenciar os
lar, em doentes em que o controlo apenas com efeitos sistémicos do timolol.
timolol não foi conseguido. Posol.: Instilar 1 gota, 2 vez/dia.
R. Adv.: Hiperemia conjuntival, irritação ocular, per‑
turbações da visão, edemas; pode surgir também Oftálmicas ‑­ 10 mg/ml + 5 mg/ml­
efeitos sistémicos como, por exemplo, depressão, ­AZARGA (MSRM); Alcon (Reino Unido)
astenia, sonolência, cefaleias, hipertensão, secura Colírio, susp. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; e 14,91
da boca, alteração do paladar e exacerbações de (e 2,982); 95%
quadros de asma.
Contra­‑Ind. e Prec.: Evitar durante a gravidez e n DORZOLAMIDA
aleitamento, em doentes com bradicardia, IC ou
asma. Pode influenciar a capacidade de conduzir Ind.: Glaucoma de ângulo aberto e hipertensão ocu‑
ou utilizar máquinas. lar.
Interac.: Evitar a associação com fármacos sim‑ R. Adv.: Dor e irritação ocular, visão turva, lacrimejo,
paticomiméticos. Risco de potenciação dos conjuntivites, inflamação palpebral e reacções de
efeitos cardiovasculares com a associação a anti­ hipersensibilidade. A possibilidade de originar re‑
‑hipertensores e outros depressores cardíacos acções adversas do tipo das sulfonamidas é menor
(nomeadamente bloqueadores da entrada de cál‑ do que com a acetazolamida e raramente justifica
cio) e, eventualmente, de potenciação dos efeitos a descontinuação da terapêutica.
dos depressores do SNC. Contra­‑Ind. e Prec.: IR grave, acidose hiperclorémi‑
Posol.: Instilar 1 gota de 12 em 12 horas. ca e durante a gravidez e aleitamento.
462 Grupo 15 |  15.5. Anestésicos locais

Interac.: Pelos riscos de absorção, pode causar alca‑ Subgrupo 3.4.3.), com midriáticos (antagonismo
linização da urina, reduzindo a eliminação uriná‑ do efeito), com dipivefrina (causar ou agravar ca‑
ria de bases fracas. sos de miopia), com sulfacetamida (precipitação
Posol.: Instilar 1 ou 2 gotas 3 vezes/dia. da pilocarpina) e com o latanoprost (redução do
efeito deste).
Oftálmicas ‑­ 4 mg/0.2 ml­ Posol.: Instilar 1 ou 2 gotas, 1 ou 2 vezes/dia.
­TRUSOPT (MSRM); Lab. Chibret
Colírio, sol. ­‑ Recipiente unidose ­‑ 60  unid ­­‑ Oftálmicas ‑­ 20 mg/ml + 5 mg/ml­
0,2 ml; e 26,39 (e 0,4398); 95% ­TIMOGLAU PLUS 2 (MSRM); Lab. Edol
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml;
Oftálmicas ‑­ 20 mg/ml­ e 8,5 (e 0,85); 95%
­DORZOLAMIDA GENERIS (MSRM); Generis
Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; e 6,97 n TIMOLOL + DORZOLAMIDA
(e 1,394); 95% ­‑ PR e 9,96­
­PROGLAU (MSRM); Lab. Edol Ind.: Tratamento do glaucoma de ângulo aberto em
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 5 ml; situações não controladas eficazmente com um
e 6,97 (e 1,394); 95% ­‑ PR e 9,96­ bloqueador beta.
­TRUSOPT (MSRM); Lab. Chibret R. Adv.: Hiperemia, queratite, dor e irritação ocular,
Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; e 12,45 alterações do paladar.
(e 2,49); 95% ­‑ PR e 9,96 Contra­‑Ind. e Prec.: Em doentes com bradicardia,
IC, asma, IR grave, acidose hiperclorémica e du‑
n LATANOPROST + TIMOLOL rante a gravidez e aleitamento.
Interac.: Com outros depressores cardíacos (nome‑
Ind.: Glaucoma de ângulo aberto, hipertensão ocu‑ adamente bloqueadores da entrada de cálcio ­‑ V.
lar, em doentes em que o controlo apenas com Subgrupo 3.4.3.). Pelos riscos de absorção, pode
timolol não foi conseguido. causar alcalinização da urina, reduzindo a elimina‑
R. Adv.: Irritação ocular, hiperemia conjuntival, alte‑ ção urinária de bases fracas.
rações da pigmentação da íris, edema periorbital Posol.: Instilar 1 ou 2 gotas, 2 vezes/dia.
ou macular; pode surgir ainda dispneia e exacer‑
bações de quadros de asma. Oftálmicas ‑­ 1 mg/0.2 ml + 4 mg/0.2 ml­
Contra­‑Ind. e Prec.: Evitar durante a gravidez e ­COSOPT (MSRM); Lab. Chibret
aleitamento, em doentes com bradicardia, IC ou Colírio, sol. ­‑ Recipiente unidose ­‑ 60  unid ­­‑
asma; não associar a preparações contendo time‑ 0,2 ml; e 32,75 (e 2,7292); 95%
rosal; vigiar eventuais alterações de coloração da
íris. Oftálmicas ‑­ 5 mg/ml + 20 mg/ml­
Interac.: Com pilocarpina (redução do efeito); com ­COSOPT (MSRM); Lab. Chibret
outros depressores cardíacos (nomeadamente Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 5  ml; e 16,86
bloqueadores da entrada de cálcio). (e 3,372); 95%
Posol.: Instilar 1 ou 2 gotas, 1 vez/dia.

Oftálmicas ‑­ 0.05 mg/ml + 5 mg/ml­


­XALACOM (MSRM); Lab. Pfizer  15.5. Anestésicos locais
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 2,5 ml;
e 21,11 (e 8,444); 95% A anestesia corneoconjuntival é facilmente con‑
seguida com qualquer anestésico local. Porém,
estes fármacos nunca devem ser usados como
n PILOCARPINA + TIMOLOL prática de rotina para o alívio de sintomatologia
Ind.: Tratamento crónico do glaucoma em situações ocular. Quando tal se justifica, a oxibuprocaína e
não controladas eficazmente com um bloqueador a ametocaína (tetracaína) são os mais vulgarmente
beta. usados. A tetracaína produz uma anestesia mais
R. Adv.: Pela adição dos efeitos sistémicos é possível profunda e a oxibuprocaína é o anestésico indi‑
que seja maior a probabilidade de surgir bradi‑ cado para realizar uma tonometria.
cardia, depressão cardíaca e ataques de asma em
indivíduos predispostos do que com quando se n OXIBUPROCAíNA
usam os constituintes isoladamente. Ind.: Anestesia local.
Contra­‑Ind. e Prec.: Doentes com bradicardia, IC R. Adv.: Irritação local.
ou asma. A presença de pilocarpina recomenda Contra­‑Ind. e Prec.: Nunca usar no controlo de sin‑
que a administração desta associação seja vigia‑ tomatologia ocular mal caracterizada.
da em caso de uveíte aguda, uveíte anterior, em Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑
doentes com história de descolamento de retina, ministração.
em jovens com miopia e em todas as situações em Posol.: A concentração mais comum é a de 4%; o
que a constrição pupilar seja indesejável. A miose número de gotas instiladas pode variar de 1 a 3,
pode dificultar a adaptação à escuridão pelo que dependendo da intensidade da anestesia preten‑
se devem recomendar precauções especiais na dida. O efeito anestésico começa a manifestar­‑se
condução nocturna de automóveis. cerca de 60 segundos após a primeira instilação e
Interac.: Com outros depressores cardíacos (nome‑ a sensibilidade da córnea é normalmente recupe‑
adamente bloqueadores da entrada de cálcio ­‑ V. rada 60 minutos após a última instilação.
 15.6. Outros medicamentos e produtos usados em oftalmologia 463

Oftálmicas ‑­ 4 mg/ml­ Contra­‑Ind. e Prec.: Não se conhecem para esta


­ANESTOCIL (MSRM); Lab. Edol forma de administração.
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml; Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑
e 4,8 (e 0,48); 37% ministração.
Posol.: Aplicar 3 a 5 vezes/dia, com administrações
extras antes de deitar.
 15.6. Outros medicamentos e produtos
usados em oftalmologia Oftálmicas ­‑ 2 mg/g­
­LIPOSIC (MNSRM); Bausch & Lomb
Gel oftálmico ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 10 g; 0%
1­ 5.6.1. Adstringentes, lubrificantes e lágri-
mas artificiais Oftálmicas ‑­ 2 mg/ml­
V­ IDISIC GEL (MNSRM); Angelini
Os colírios de hipromelose, carmelose ou Gel oftálmico ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 10 g; 0%
contendo agentes mucolíticos (acetilcisteína, car‑
bómeros, hidroxietilcelulose, parafina líquida,
álcool polivinílico) são usados para alívio da Oftálmicas ‑­ 2.5 mg/g­
irritação ocular crónica associada a redução da S­ ICCAFLUID (MSRM); Lab. Théa (França)
secreção lacrimal. Gel oftálmico ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 10 g; e 2,78
Os colírios de soro fisiológico (NaCl 0,9%) são (e 0,278); 37%
usados frequentemente em caso de insuficiência
lacrimal ou para facilitar a remoção de lentes de Oftálmicas ‑­ 3 mg/g­
contacto. L­ ACRYVISC (MNSRM); Alcon
Os colírios de sulfato de zinco são usados como Gel oftálmico ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 10 g; 0%
adstringentes em situações de lacrimejo.
As pomadas oftálmicas simples são usadas para n CARMELOSE
amolecer as crostas em caso de blefarites, como Ind.: Insuficiência lacrimal.
lubrificantes e como protectores da superfície R. Adv.: Não se conhecem para esta forma de admi‑
ocular. nistração.
Contra­‑Ind. e Prec.: Não se conhecem para esta
n ACETILCISTEíNA forma de administração.
Ind.: Insuficiência lacrimal. Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑
R. Adv.: Não se conhecem para esta forma de admi‑ ministração.
nistração. Posol.: Instilar 1 gota/hora ou de acordo com a res‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Não se conhecem para esta posta.
forma de administração.
Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑ Oftálmicas ­‑ 4 mg/0.4 ml­
ministração. ­CELLUVISC (MSRM); Allergan (Espanha)
Posol.: Instilar 1 ou 2 gotas, 3 a 4 vezes/dia. Colírio, sol. ­‑ Recipiente unidose ­‑ 30  unid ­­‑
0,4 ml; e 3,29 (e 0,1097); 37%
Oftálmicas ‑­ 40 mg/ml­
­TIROCULAR (MSRM); Angelini n HIPROMELOSE
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml;
e 6,01 (e 0,601); 37% Ind.: Insuficiência lacrimal.
R. Adv.: Não se conhecem para esta forma de admi‑
n ÁLCOOL POLIVINíLICO nistração.
Contra­‑Ind. e Prec.: Não se conhecem para esta
Ind.: Insuficiência lacrimal. forma de administração.
R. Adv.: Não se conhecem para esta forma de admi‑ Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑
nistração. ministração.
Contra­‑Ind. e Prec.: Não se conhecem para esta Posol.: Instilar 1 gota/hora ou de acordo com a res‑
forma de administração. posta.
Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑
ministração. Oftálmicas ­‑ 1.6 mg/0.5 ml­
Posol.: Instilar 1 gota 3 a 5 vezes/dia, com adminis‑ ­ARTELAC MONODOSE (MNSRM); Angelini
trações extras antes de deitar. Colírio, sol. ­‑ Recipiente unidose ­‑ 30  unid ­­‑
0,5 ml; 0%
Oftálmicas ‑­ 0.014 ml/ml­
­LIQUIFILM (MNSRM); Allergan (Espanha) Oftálmicas ‑­ 3.2 mg/ml­
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 15 ml; ­ARTELAC (MNSRM); Angelini
0% Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml; 0%
n CARBóMERO Oftálmicas ‑­ 5 mg/ml­
Ind.: Insuficiência lacrimal. ­DAVILOSE (MNSRM); DAVI II
R. Adv.: Não se conhecem para esta forma de admi‑ Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml;
nistração. 0%
464 Grupo 15 |  15.7. Medicamentos para uso intra­‑ocular

Oftálmicas ‑­ 10 mg/ml­ ­15.6.3. Outros medicamentos


­DAVILOSE FORTE (MNSRM); DAVI II
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml;
0% n ÁGUA DE HAMAMELIS
Ind.: Congestão ocular, lavagens oculares.
n POVIDONA R. Adv.: Não se conhecem para esta forma de admi‑
nistração.
Ind.: Insuficiência lacrimal. Contra­‑Ind. e Prec.: Não se conhecem para esta
R. Adv.: Não se conhecem para esta forma de admi‑ forma de administração.
nistração. Interac.: Não se conhecem para esta forma de admi­
Contra­‑Ind. e Prec.: Não se conhecem para esta nistração.
forma de administração. Posol.: 1 a 2 gotas, até 3 vezes/dia.
Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑
ministração. Oftálmicas ‑­ 0.13 ml/ml­
­OPTREX (MNSRM); Reckitt
Posol.: Instilar 1 a 2 gotas, 4 vezes/dia. Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml; 0%­
­OPTREX (MNSRM); Reckitt
Oftálmicas ‑­ 20 mg/0.4 ml­ Sol. p. lavagem oftálmica ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 110 ml;
­OCULOTECT UNIDOSES (MSRM); Novartis Farma 0%
Colírio, sol. ­‑ Recipiente unidose ­‑ 60  unid ­­‑
0,4 ml; e 10,9 (e 0,1817); 0% n PIRENOXINA
Ind.: A pirenoxina tem sido recomendada no trata‑
Oftálmicas ‑­ 50 mg/ml­ mento de cataratas. Porém, não são conhecidos
­OCULOTECT (MSRM); Novartis Farma estudos clínicos que demonstrem a eficácia do seu
Colírio, sol. ­‑ Frasco conta­‑gotas ­‑ 1 unid ­­‑ 10 ml; uso para este fim.
e 3,02 (e 0,302); 37% R. Adv.: Não se aplica.
Contra­‑Ind. e Prec.: Não se aplica.
Interac.: Não se aplica.
1­ 5.6.2. Medicamentos usados para diag- Posol.: Não aplicável face às indicações.
nóstico
Oftálmicas ‑­ 0.05 mg/ml­
A fluoresceína sódica e o rosa de Bengala são ­CLARVISAN (MSRM); Lusomedicamenta
usados para o diagnóstico e localização de lesões Colírio, comp. e solv. p. sol. ­‑ Blister ­‑ 1  unid;
e corpos estranhos na córnea. O rosa de Bengala e 4,62 (e 4,62); 37%
é mais eficiente, mas causa grande irritação local.
A associação de fluoresceína e oxibuprocaína é
n RETINOL
usada durante o registo da tensão intra­‑ocular por Ind.: Não são conhecidos estudos clínicos que de‑
aplanação. Nesta associação, a fluoresceína per‑ monstrem a eficácia de vitamina A em afecções
oculares.
mite melhorar a visibilidade ao operador, da área R. Adv.: Não se aplica.
da córnea aplanada pela cabeça do tonómetro. Contra­‑Ind. e Prec.: Não se aplica.
Interac.: Não se aplica.
n FLUORESCEíNA + OXIBUPROCAíNA Posol.: Não aplicável face às indicações.
Ind.: Tonometria. Diagnóstico e localização de le‑
Oftálmicas ‑­ 50000 U.I./g­
sões da córnea. ­VITAMINOFTALMINA A (MSRM); DAVI II
R. Adv.: Irritação local. Pomada oftálmica ­‑ Bisnaga ­‑ 1 unid ­­‑ 5 g; e 1,84
Contra­‑Ind. e Prec.: Nunca usar no controlo de sin‑ (e 0,368); 0%
tomatologia ocular mal caracterizada.
Interac.: Não se conhecem para esta forma de ad‑  15.7. Medicamentos para uso intra­‑ ocular
ministração.
Posol.: O número de gotas instiladas pode variar de As formas farmacêuticas destinadas à aplicação
1 a 3. O efeito anestésico começa a manifestar­‑se intra­‑ocular por injecção subconjuntival, retrobul‑
cerca de 60 segundos após a primeira instilação e bar ou aplicação de sistemas estão reservadas, em
a sensibilidade da córnea é normalmente recupe‑ regra, aos especialistas ou ao ambiente hospitalar,
rada 60 minutos após a última instilação. pelo que se não mencionam neste Prontuário.

Oftálmicas ­‑ 2.5 mg/ml + 4 mg/ml­


­FLUOTEST MULTIDOSE (MSRM); Alcon
Colírio, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 3  ml; e 2,93
(e 0,9767); 0%
16
Em cada uma das classes será feita uma breve
introdução farmacoterapêutica, sendo nomeados Medicamentos
os fármacos mais importantes em cada um dos
grupos. antineoplásicos e
Neste grupo, para muitos fármacos, não é refe‑
rida a posologia uma vez que depende das carac‑ imunomoduladores
terísticas e do esquema de tratamento adoptado
pelo médico especialista.
As interacções apenas são referidas quando a
sua frequência ou gravidade lhes conferem impor‑ Medicamentos antineoplásicos
tância clínica. e imunomoduladores
 16.1. Citotóxicos
 16.1. Citotóxicos ­16.1.1. Alquilantes
­ 16.1.2. Citotóxicos relacionados com
Fármacos citotóxicos ou citostáticos, também alquilantes
­ 16.1.3. Antimetabolitos
conhecidos como antineoplásicos, são utilizados no ­16.1.4. Inibidores da topoisomerase I
tratamento de neoplasias malignas quando a cirurgia ­16.1.5. Inibidores da topoisomerase II
ou a radioterapia não são possíveis ou se mostraram ­16.1.6. Citotóxicos que se intercalam
ineficazes, ou ainda como adjuvantes da cirurgia ou no ADN
da radioterapia como tratamento inicial. ­ 16.1.7. Citotóxicos que interferem com
Os fármacos citotóxicos podem ser utilizados com a tubulina
sucesso no tratamento de alguns tipos de neoplasias ­16.1.8. Inibidores das tirosinacinases
ou, noutros casos, como paliativo dos sintomas ou ­16.1.9. Outros citotóxicos
como meio de prolongar a vida do doente.
Estes fármacos actuam através de uma cinética  16.2. Hormonas e anti­‑hormonas
de primeira ordem. Uma determinada dose de fár‑ ­16.2.1. Hormonas
maco lesa uma proporção constante da população ­ 16.2.1.1. Estrogénios
celular e não um número constante de células. ­16.2.1.2. Androgénios
Este fenómeno justifica, em parte, a dificuldade de ­16.2.1.3. Progestagénios
obter a remissão total de um tumor, utilizando a ­16.2.1.4. Análogos da hormona
quimioterapia. libertadora de
Outro problema importante e que deve ser tido gonadotropina
em conta quando se utiliza este tipo de fármacos é o ­16.2.2. Anti­‑hormonas
desenvolvimento de resistência à quimioterapia. Em ­16.2.2.1. Antiestrogénios
­16.2.2.2. Antiandrogénios
muitos casos os mecanismos de resistência envolvem ­16.2.2.3. Inibidores da aromatase
alterações a nível genético por parte das células neo‑ ­16.2.2.4. Adrenolíticos
plásicas, podendo resultar em resistência a um deter‑
minado fármaco ou a múltiplos fármacos.  16.3. Imunomoduladores
Os mecanismos de resistência incluem:
aumento da reparação do ADN, formação de subs‑
tâncias que podem inactivar o fármaco, alterações
na estrutura da enzima­‑alvo, decréscimo na acti‑ Para muitos tipos de tumores existem já combi‑
vação de pró­‑fármacos ou decréscimo na acumu‑ nações estabelecidas e adequadamente validadas.
lação do fármaco. As combinações de fármacos antineoplásicos são
Na maioria das situações, a quimioterapia das normalmente conhecidas por siglas constituídas
neoplasias é realizada recorrendo à combinação pela primeira letra do nome comercial ou do
de fármacos. Com esta estratégia consegue­‑se nome genérico. Por exemplo, ABVD [doxorrubi‑
uma proporção superior de células mortas sendo, cina (Adriamicin), bleomicina, vinblastina e dacar‑
nalguns casos, conseguidos efeitos sinérgicos. As bazina].
combinações de fármacos permitem um efeito Outro factor a ter em consideração é que todos
citotóxico numa população heterogénea de célu‑ estes fármacos apresentam importantes efeitos
las neoplásicas e previnem mais eficazmente o adversos resultantes do próprio mecanismo de
desenvolvimento de clones resistentes. acção terapêutica, pelo que deve ser observado o
Para uma selecção apropriada da combinação equilíbrio entre o efeito terapêutico e um nível de
devem ser tidos em conta os seguintes princípios: toxicidade aceitável.
1 ­‑ cada fármaco deve ser activo contra aquele tipo de Devido às características tóxicas destas substân‑
neoplasia quando utilizado individualmente; cias, o seu manuseamento deve obedecer a regras
2 ­‑ os fármacos devem apresentar mecanismos de ac- de segurança, nomeadamente, a reconstituição
ção diversos; de formas farmacêuticas citotóxicas deve ser efec‑
3 ­‑ a resistência cruzada entre os fármacos deve ser mí- tuada por pessoal com preparação técnica ade‑
nima; quada, utilizando equipamento de protecção e em
4 ­‑ os fármacos devem apresentar diferentes efeitos tó- zonas destinadas para esse efeito. A maioria destes
xicos para o doente. fármacos apresenta efeitos teratogénicos pelo que
466 Grupo 16 |  16.1. Citotóxicos

não devem ser manuseados por grávidas. O mate‑ geralmente, eficaz. Para doentes com um risco de
rial contaminado com estas substâncias (seringas, emése mais elevado pode recorrer­‑se ao uso de
embalagens, etc.) deve ser inutilizado de forma um dos fármacos anteriormente referidos junta‑
adequada. mente com dexametasona e lorazepam.
Embora os fármacos citotóxicos apresentem Em doentes com alto risco de emése ou quando
mecanismos de acção antitumoral diversos (e, as outras abordagens terapêuticas se mostraram
em consequência, efeitos adversos diferentes), ineficazes, pode recorrer­‑se a um antagonista
existem muitos efeitos adversos que são comuns específico dos receptores 5HT3 da serotonina
à maioria dos fármacos citotóxicos. Alguns dos (ex: ondansetrom), por vezes juntamente com
efeitos mais comuns serão referidos de seguida: a dexametasona. Os antagonistas dos recepto‑
res 5HT3 são altamente eficazes no tratamento da
­‑ Extravasamento de medicamentos IV: alguns emése precoce e têm vindo a substituir a utiliza‑
destes fármacos podem causar acentuada necrose ção IV de altas doses de metoclopramida.
local quando extravasam para o espaço extravas‑ Sintomas retardados: a dexametasona, apenas
cular. Sempre que o extravasamento ocorre, a admi‑ ou em combinação com a metoclopramida ou a
nistração do fármaco deve ser interrompida e deve metopimazina, é o fármaco de escolha neste tipo
ser dada adequada atenção ao tratamento da lesão. A de sintomas.
administração deve ser continuada noutra veia.
­‑ Hiperuricémia, que pode resultar em compro‑ Sintomas antecipatórios: a melhor forma de os
metimento da função renal devido à deposição de prevenir é efectuar um bom controlo dos sinto‑
cristais de ácido úrico; é uma complicação comum mas. A adição de lorazepam à terapêutica antie‑
durante o tratamento do linfoma não­‑Hodgkin e mética parece ser útil. Também tem sido utilizado
da leucemia. Para prevenir a hiperuricemia, deve o ondansetrom.
ser iniciado tratamento concomitante com alopu-
rinol, começando 24 horas antes do início do tra‑ ­‑ Depressão da medula óssea: com excepção da
tamento citotóxico. O doente deve ser adequada‑ vincristina e da bleomicina, todos os fármacos citotó‑
mente hidratado. A dose de mercaptopurina ou de xicos causam depressão da medula óssea. Este efeito
azatioprina devem ser reduzidas se algum daque‑ aparece, normalmente, 7 a 10 dias após a administra‑
les fármacos for administrado concomitantemente ção do fármaco, embora para determinados fármacos
com o alopurinol. este aparecimento possa ser retardado. É o caso de
­‑ Náuseas e vómitos são efeitos adversos fármacos como a carmustina, a lomustina e o mel-
comuns durante o tratamento com fármacos cito‑ falano. Antes de cada tratamento deve proceder­‑se
tóxicos e causam significativo desconforto aos à contagem celular no sangue periférico e as doses
doentes. Estes efeitos podem ser agudos (ocor‑ devem ser reduzidas ou o tratamento adiado, se não
rem nas 24 horas após o tratamento), retardados tiver ocorrido recuperação da função medular. O
(ocorrem para além das 24 horas após o início do aparecimento de febre em doentes neutropénicos
tratamento) ou antecipatórios (ocorrem antes de (contagem de neutrófilos inferior a 0,8 x 109/l) pode
doses subsequentes). Os sintomas retardados e os ser indicação para administração parentérica de um
antecipatórios são mais difíceis de controlar do antibiótico de largo espectro.
que os sintomas agudos. Os doentes apresentam ­‑ Comprometimento da resposta imunitária: as
graus de susceptibilidade diferentes a um deter‑ alterações na resposta imunitária induzidas pelos
minado fármaco indutor de náuseas e vómitos. Os corticosteróides e por outros fármacos imunos‑
mais afectados são as mulheres, os doentes com supressores podem resultar no rápido desenvol‑
mais de 50 anos, os doentes ansiosos e os que vimento de uma infecção. A supressão dos sinais
já estiveram previamente expostos ao fármaco. clínicos típicos de uma infecção pode levar a que
Embora os sintomas variem de acordo com a dose, situações como septicemia ou tuberculose atinjam
os outros fármacos administrados e a susceptibili‑ estados avançados antes de serem identificadas. Os
dade individual, os fármacos podem ser agrupa‑ fármacos citostáticos que actuam por interacção
dos de acordo com o potencial emetogénio, sendo com o ADN, como são exemplos a ciclofosfamida,
apresentados alguns exemplos. a mitomicina C ou a cisplatina, estão associados ao
Ligeiramente emetogénios: fluorouracilo, aparecimento de infecções relacionadas com a neu‑
etoposido, metotrexato (menos de 0,1 g/m2), tropenia resultante da mielossupressão. Nestas situ‑
alcalóides da vinca. ações é, por vezes, utilizada a amifostina no sentido
Moderadamente emetogénios: doxorrubicina, de reduzir o risco de infecção. A amifostina é ainda
doses baixas e intermédias de ciclofosfamida, utilizada na protecção contra a nefrotoxicidade da
mitoxantrona, doses altas de metotrexato cisplatina e a xerostomia associada à radioterapia dos
(superiores a 0,1 g/m2). tumores da cabeça e pescoço.
Altamente emetogénios: cisplatina, dacarbazina ­‑ Alopécia é uma complicação comum do trata‑
e doses altas de ciclofosfamida. mento com fármacos citotóxicos e causa de signifi‑
A estratégia para prevenção da emése é dife‑ cativo desconforto psicológico nos doentes. Nor‑
rente consoante os sintomas são agudos, retar‑ malmente é reversível e o grau de perda de cabelo
dados ou antecipatórios. depende do fármaco e da susceptibilidade individual.
Sintomas agudos: para os doentes com baixo ­‑ Função reprodutora: muitos dos fármacos
risco de emése, o pré­‑tratamento com feno‑ citotóxicos são teratogénicos e não devem ser
tiazinas por via oral (ex: metopimazina) ou administrados durante a gravidez, especialmente
com domperidona ou metoclopramida, durante o primeiro trimestre. A mulheres que
continuado até 24 horas após a quimioterapia é, possam engravidar, deve ser efectuado aconse‑
 16.1. Citotóxicos 467

lhamento sobre métodos contraceptivos a iniciar devido ao aparecimento retardado de toxicidade


antes do tratamento com fármacos citotóxicos. Os da medula óssea.
fármacos alquilantes apresentam ainda o risco de O bussulfano é utilizado quase exclusivamente
poderem provocar esterilidade masculina irrever‑ no tratamento da leucemia mielóide crónica. É
sível. administrado por via oral. Necessita de apertado
controlo hematológico uma vez que pode causar
­16.1.1. Alquilantes marcada mielossupressão, podendo resultar em
aplasia irreversível da medula óssea. O apareci‑
Os fármacos mais utilizados no tratamento das mento de hiperpigmentação cutânea é um efeito
doenças neoplásicas pertencem a esta classe. O adverso comum. Embora raramente, pode ocorrer
seu mecanismo de acção consiste na indução de fibrose pulmonar progressiva.
alterações do ADN que interferem com a replica‑ A lomustina é uma nitrosureia lipossolúvel e é
ção celular. Além dos efeitos adversos já referidos administrada por via oral. Usa­‑se principalmente
anteriormente, apresentam ainda outros proble‑ no tratamento da doença de Hodgkin e de alguns
mas associados à sua utilização prolongada. Por tumores sólidos. Um efeito adverso comum é a
um lado, a gametogénese pode ser gravemente toxicidade sobre a medula óssea, de aparecimento
afectada e, por outro, particularmente quando retardado, pelo que o fármaco deve ser admi‑
o seu uso prolongado é combinado com extensa nistrado com intervalos de 4 a 6 semanas. Pode
radiação, verifica­‑se um aumento da incidência de ocorrer lesão permanente da medula óssea em
leucemia aguda não­‑linfocítica. tratamentos prolongados. Náuseas e vómitos são
Desta classe fazem parte os seguintes fármacos, comuns e de gravidade moderada.
além de outros: A carmustina apenas pode ser administrada por
A ciclofosfamida é vulgarmente utilizada no via IV. Apresenta actividade e toxicidade seme‑
tratamento da leucemia linfocítica crónica, de lhantes à lomustina e é geralmente utilizada no
linfomas e de tumores sólidos. Pode ser admi‑ tratamento do mieloma, linfoma e de tumores
nistrada por via oral ou por via IV. Para se tornar cerebrais. Pode ocorrer lesão hepática decorrente
activa necessita de metabolização hepática. Apre‑ da acumulação do fármaco e fibrose pulmonar
senta um metabolito, a acroleina, que pode dar com aparecimento retardado.
origem a cistite hemorrágica. Este efeito adverso A mustina é actualmente pouco utilizada. É um
grave, embora raro, determina a não utilização do fármaco com elevada toxicidade e altamente eme‑
fármaco em novo ciclo e o risco de aparecimento togénio. Deve ser observada a preparação extem‑
pode ser reduzido através da hidratação do doente porânea da solução a injectar e a administração
nas 24 a 48 horas seguintes à administração IV do ser efectuada através de infusão IV rápida. O extra‑
fármaco. A administração de mesna (V. abaixo) vasamento da solução para o espaço extravascular
pode ajudar a prevenir o aparecimento de toxici‑ leva a necrose local grave.
dade urotelial. A estramustina resulta da combinação química
A ifosfamida é quimicamente relacionada com entre um estrogénio e a mustina e é usada prin‑
a ciclofosfamida e é administrada por via IV. Por cipalmente no tratamento do cancro da próstata.
rotina durante o tratamento com ifosfamida é tam‑ É administrada por via oral e combina um efeito
bém administrada mesna (V. abaixo) com a finali‑ antimitótico com um efeito hormonal (através da
dade de reduzir a toxicidade urotelial. redução da concentração de testosterona).
A mesna (V. Grupo 17.) reage especificamente O treossulfano pode ser administrado por via
com a acroleina (metabolito da ciclofosfamida oral ou por via IV e é utilizado para tratamento do
e da ifosfamida) no tracto urinário, prevenindo cancro do ovário.
a sua toxicidade. A dose de mesna a administrar A tiotepa é normalmente administrada por via
depende da dose e da via de administração utili‑ intracavitária para tratamento do cancro da bexiga.
zada para o fármaco citotóxico. É geralmente bem Ocasionalmente pode ser utilizada no tratamento
tolerada, podendo dar origem a náuseas e vómitos do cancro da mama, administrada por via paren‑
quando administrada por via IV. térica.
O clorambucilo é geralmente utilizado no A temozolomida utiliza­‑se no tratamento de
tratamento da leucemia linfocítica crónica, em doentes com glioma maligno, tal como glioblas‑
alguns casos de linfomas não­‑Hodgkin, na doença toma multiforme ou astrocitoma anaplásico, que
de Hodgkin e no cancro do ovário. É administrado demonstre recorrência ou progressão após uma
por via oral e o efeito adverso mais comum é a terapêutica padrão. Está contra­‑indicada em
depressão da medula óssea. Embora raramente, doentes com antecedentes de hipersensibilidade
pode aparecer uma forma disseminada de “rash” à dacarbazina ou com mielossupressão grave. Os
que pode evoluir para síndrome de Stevens­ principais efeitos adversos são do foro gastrintesti‑
‑Johnson ou para necrose epidérmica tóxica. O nal. É administrada por via oral, em jejum.
aparecimento de “rash” contra­‑indica o uso de
clorambucilo. n BUSSULFANO
O melfalano é usado no tratamento do mie‑ Ind.: Leucemia mielóide crónica.
loma e ocasionalmente de tumores sólidos e lin‑ R. Adv.: Depressão da medula óssea que pode re‑
fomas. É normalmente administrado por via oral, sultar em aplasia medular irreversível. Mucosite,
embora também possa ser administrado por via IV. alopécia, escurecimento da cor da pele, perda de
É administrado com intervalos de 4 a 6 semanas apetite, diarreia.
468 Grupo 16 |  16.1. Citotóxicos

Contra­‑Ind. e Prec.: Porfiria. Orais sólidas ‑­ 2 mg­


Posol.: Variável. A avaliar pelo médico especialista. ­ALKERAN (MSRM); Lab. Wellcome
Nota: Este medicamento não se encontra disponível Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 25  unid;
em Farmácia Comunitária. e 3,18 (e 0,1272); 37%

n CICLOFOSFAMIDA 1­ 6.1.2. Citotóxicos relacionados com al-


Ind.: Leucemia linfocítica crónica, linfomas e diver‑ quilantes
sos tumores sólidos.
R. Adv.: Cistite hemorrágica, exigindo hidratação A cisplatina e a carboplatina são compostos
no período anterior ao tratamento. Depressão da contendo platina que actuam como alquilantes
medula óssea, náuseas e vómitos, alopécia. Pode do ADN. São utilizados no tratamento de diversos
afectar a fertilidade. tumores sólidos (ex.: dos ovários, dos testículos,
Contra­‑Ind. e Prec.: Reduzir a dose em caso de IR. da bexiga, dos pulmões) e são administrados por
Evitar em caso de porfiria. Prevenir a gravidez du‑ via IV. O principal efeito adverso para ambos os
rante o tratamento. compostos é depressão da medula óssea. A cis‑
Interac.: Relaxantes musculares (aumenta o efeito platina pode ainda ser causa de nefrotoxicidade,
do suxametónio). neurotoxicidade, náuseas e vómitos severos. Estes
Posol.: Variável. A avaliar pelo médico especialista. efeitos parecem ser menos pronunciados para a
carboplatina.
Orais sólidas ‑­ 50 mg­ A dacarbazina não é comumente utilizada
­ENDOXAN (MSRM); Baxter devido à sua marcada toxicidade. Tem sido uti‑
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 50  unid; e 5,27 lizada no tratamento do melanoma e dos sarco‑
(e 0,1054); 37% mas dos tecidos moles. É administrada por via IV
e é normalmente utilizada em combinação com
n CLORAMBUCILO outros fármacos citotóxicos. Os principais efei‑
tos adversos consistem em depressão da medula
Ind.: Leucemia linfocítica crónica, em alguns casos óssea, náuseas e vómitos severos.
de linfomas não­‑Hodgkin, na doença de Hodgkin A procarbazina é normalmente usada em com‑
e no cancro do ovário. binação com outros fármacos no tratamento da
R. Adv.: Depressão da medula óssea, febre, dores doença de Hodgkin. É administrada por via oral.
musculares, dificuldade na micção. Rash que Os efeitos adversos incluem náuseas, depressão da
pode evoluir para síndrome de Stevens­‑Johnson medula óssea e reacções cutâneas de hipersensibi‑
ou para necrose epidérmica tóxica (raro). lidade que podem contra­‑indicar a continuação do
Contra­‑Ind. e Prec.: Porfiria. Reduzir dose em caso seu uso. Apresenta um moderado efeito inibidor
de IR. da monaminoxidase, não sendo necessárias restri‑
Posol.: Variável. A avaliar pelo médico especialista. ções na dieta. A ingestão de álcool pode originar
um efeito do tipo dissulfiram.
Orais sólidas ‑­ 2 mg­
­LEUKERAN (MSRM); Lab. Wellcome ­16.1.3. Antimetabolitos
Comp. revest. p/ película ­‑ Frasco ­‑ 25  unid;
e 1,33 (e 0,0532); 37% Os fármacos pertencentes a esta classe apre‑
sentam a característica comum de poderem ser
n ESTRAMUSTINA incorporados no material genético ou de se com‑
Ind.: Carcinoma da próstata. binarem irreversivelmente com enzimas celulares
R. Adv.: Efeitos do tipo estrogénico (ginecomastia, importantes para a viabilidade celular, culmi‑
retenção de líquidos e efeitos cardiovasculares). nando, em qualquer dos casos, com o comprome‑
Diminuição da líbido. Efeitos gastrintestinais. timento da divisão celular.
Contra­‑Ind. e Prec.: Úlcera péptica, IC, IH. Tomar O metotrexato inibe a dihidrofolato­‑redutase,
pelo menos uma hora antes ou duas horas depois enzima essencial para a síntese das purinas e das
das refeições. Evitar tomar com leite ou derivados pirimidinas. Pode ser administrado pelas vias oral,
ou outros produtos ricos em cálcio. IV, IM ou intratecal. É utilizado como terapêutica
Posol.: 0,14 a 1,4 g/dia repartidos por diversas to‑ de manutenção na leucemia linfoblástica aguda
mas. na criança. Outros usos incluem o tratamento do
coriocarcinoma, linfomas não­‑Hodgkin e diversos
Orais sólidas ‑­ 140 mg­ tumores sólidos. A administração intratecal de
­ESTRACYT (MSRM); Lab. Pfizer metotrexato é utilizada como profiláctico, a nível
Cáps. ­‑ Frasco ­‑ 100  unid; e 127,05 (e 1,2705); do SNC, da leucemia linfoblástica aguda na criança
37% e como terapêutica do cancro meníngeo e do lin‑
foma. O metotrexato causa depressão da medula
n MELFALANO óssea, pelo que deve ser observada uma cuidadosa
monitorização hematológica. Pode ainda causar
Ind.: Mieloma, alguns tumores sólidos e linfomas. mucosite e, mais raramente, pneumonia. A excre‑
R. Adv.: Depressão da medula óssea. ção é predominantemente renal, pelo que está
Contra­‑Ind. e Prec.: Reduzir dose em caso de IR. contra­‑indicado na presença de IR. Está também
Interac.: Ciclosporina: Risco aumentado de nefroto‑ contra­‑indicado quando existe IH grave. Após
xicidade. Ácido nalidíxico: toxicidade aumentada. administração intratecal pode ocorrer toxicidade
Posol.: Variável. A avaliar pelo médico especialista. sistémica.
 16.1. Citotóxicos 469

A administração de ácido folínico, na forma n FLUOROURACILO


de folinato de cálcio, após o tratamento com Ind.: Cancros da mama e gastrintestinais.
metotrexato, ajuda a prevenir o aparecimento de R. Adv.: Além dos efeitos gastrintestinais e da possi‑
depressão da medula óssea e mucosite induzidas bilidade de desenvolvimento de mielosupressão,
pelo metotrexato. É normalmente administrado pode ainda dar origem a fenómenos isquémicos,
24 horas após o metotrexato, na dose de 15 mg alterações da visão ou síndrome cerebelar agudo.
por via oral e cada 6 horas durante mais 2 a 8 Contra­‑Ind. e Prec.: Infecções graves.
vezes, dependendo da dose de metotrexato (V. Interac.: Leucovorina (aumenta a toxicidade do flu‑
Subgrupo 4.1.2.). O metotrexato é também uti‑ orouracilo).
lizado no tratamento da artrite reumatóide grave Posol.: Variável. A avaliar pelo médico especialista.
em adultos (V. Subgrupo 9.2.) e no tratamento da Nota: Este medicamento não se encontra disponível
psoríase quando esta é refractária a outros fárma‑ em Farmácia Comunitária.
cos (V. Subgrupo 13.3.).
A citarabina interfere com a síntese das pirimi‑ n METOTREXATO
dinas. É utilizada no tratamento da leucemia mie‑ Ind.: V. Introdução 16.1.3..
loblástica aguda. Pode ser administrada por via SC, R. Adv.: Depressão da medula óssea, mucosite, diar‑
IV ou intratecal. Apresenta marcada depressão da reia, vómitos.
medula óssea pelo que requer adequada monitori‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Reduzir dose em caso de IR.
zação hematológica. Interac.: AINEs (excreção reduzida); penicilinas
A fludarabina está indicada no tratamento da (excreção reduzida); fenitoína (toxicidade au‑
leucemia linfocítica crónica das células B, quando mentada); ciclosporina (toxicidade aumentada);
o tratamento com um fármaco alquilante se mos‑ probenecida (excreção reduzida).
trou ineficaz. É utilizada por via IV diariamente Posol.: Variável. A avaliar pelo médico especialista.
durante 5 dias, cada 28 dias. É geralmente bem
tolerada podendo, no entanto, provocar mielos‑ Orais sólidas ‑­ 2.5 mg­
supressão que pode ser cumulativa. Embora mais ­LEDERTREXATO (MSRM); Wyeth Lederle
raramente, está descrita toxicidade a nível do Comp. ­‑ Frasco ­‑ 100  unid; e 9,73 (e 0,0973);
SNC e pulmonar, alterações da visão, IC e anemia 37%
hemolítica autoimune.
A gemcitabina é um análogo da citarabina e está Parentéricas ‑­ 10 mg/ml­
indicada no tratamento do carcinoma do pulmão. ­METOJECT (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o
O 5­‑fluorouracilo (fluorouracilo, 5­‑FU) é uti‑ do D.L. 176/2006); Medac (Alemanha)
lizado como adjuvante no tratamento do cancros Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1 unid ­­‑ 1 ml; e 22,06
da mama e gastrintestinais. É administrado por via (e 22,06); 37%
oral, IV ou intra­‑arterial. Pode ainda ser aplicado Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1  unid ­­‑ 1,5  ml;
topicamente no tratamento da queratose solar ou e 25,36 (e 16,9067); 37%
de neoplasias superficiais da pele. Os principais Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1 unid ­­‑ 2 ml; e 28,12
efeitos adversos, embora não muito comuns, são (e 14,06); 37%
depressão da medula óssea e toxicidade gastrin‑
testinal. n TEGAFUR + URAMUSTINA
A mercaptopurina inibe o metabolismo das Ind.: V. Introdução (16.1.3.).
purinas. Apresenta características de biodispo‑ R. Adv.: Depressão da medula óssea, diarreia, fadiga,
nibilidade variáveis, pelo que as doses devem mucosite oral.
ser ajustadas individualmente. É utilizada quase Contra­‑Ind. e Prec.: Contra­‑indicado na gravidez e
exclusivamente na terapêutica de manutenção das aleitamento. Utilizar com precaução em caso de
leucemias agudas. Os efeitos adversos incluem doença cardíaca, IR e IH (a evitar no caso desta
depressão da medula óssea, toxicidade gastrin‑ ser grave).
testinal e hepática e pancreatite. A dose deve ser Interac.: Metronidazol (aumento da toxicidade),
reduzida em presença de alopurinol. A tioguanina varfarina (aumento do efeito anticoagulante),
apresenta mecanismo de acção e espectro de utili‑ fenitoína (diminuição da absorção e aumento
zação semelhantes aos da mercaptopurina. Ambos da toxicidade), clozapina (risco aumentado de
os fármacos são administrados por via oral. agranulocitose), filgastrim (exacerbamento da
O tegafur (em combinação com a uramustina) neutropénia).
é administrado por via oral, juntamente com o Posol.: Variável. A avaliar pelo médico especialista.
folinato de cálcio (V. Subgrupo 4.1.2.; V. Grupo Nota: Este medicamento não se encontra disponível
17.), no tratamento do cancro colorectal metastá‑ em Farmácia Comunitária.
tico. O tegafur é um pró­‑fármaco do fluorouracilo
e a uramustina inibe a degradação do fluoroura-
cilo. O tegafur em combinação com a uramustina ­16.1.4. Inibidores da topoisomerase I
demonstrou possuir eficácia similar à combinação
fluorouracilo e folinato de cálcio no cancro O irinotecano e o topotecano fazem parte da
colorectal metastático. Por esta razão, o tegafur classe dos inibidores da topoisomerase I, uma
em combinação com a uramustina é actualmente enzima importante no processo de replicação do
o tratamento de 1a linha recomendado nesta situ‑ ADN. Ambos os fármacos têm sido utilizados no
ação, havendo como alternativa a terapêutica com tratamento de diversos tumores sólidos. Os efei‑
capecitabina. tos adversos do irinotecano incluem leucopenia,
470 Grupo 16 |  16.1. Citotóxicos

diarreia severa e sintomas sugestivos de estimula‑ A doxorrubicina é dos fármacos mais utilizados
ção colinérgica. O topotecano pode dar origem a e com maior espectro de acção antitumoral, sendo
depressão da medula, principalmente trombocito‑ usado para tratamento de leucemias agudas, lin‑
penia, que é normalmente o efeito adverso limi‑ fomas e diversos tumores sólidos. Geralmente, é
tante da dose. administrada por infusão IV rápida com intervalo
de 21 dias entre os ciclos terapêuticos. O extrava‑
­16.1.5. Inibidores da topoisomerase II samento para o espaço extravascular pode provo‑
car necrose tecidular grave. Os efeitos tóxicos mais
O etoposido e o teniposido são glicosídeos comuns incluem náuseas e vómitos, depressão
semisintéticos derivados do princípio activo do medular, alopécia e mucosite. O recurso a doses
podófilo (podofilotoxina), úteis na leucemia lin‑ elevadas, que podem provocar acumulação do
foblástica aguda da criança (teniposido) e em fármaco no organismo, está associada ao desen‑
alguns carcinomas sólidos como os tumores tes‑ volvimento de cardiomiopatia que pode ser fatal.
ticulares e das células pequenas do pulmão (eto- Doentes com patologia cardíaca pré­‑existente, ido‑
posido). Podem ser administrados por via oral ou sos ou sujeitos a irradiação cardíaca devem ser tra‑
por infusão IV lenta. Geralmente, são administra‑ tados com especial cuidado. A doxorrubicina pode
dos diariamente durante 3 a 5 dias e um novo ciclo ainda ser utilizada para instilação vesical. Recente‑
só deve ser repetido após um intervalo de pelo mente começou a ser disponibilizada uma formu‑
menos 21 dias. Os efeitos tóxicos incluem alopé‑ lação lipossomal para ser utilizada no tratamento
cia, mielossupressão, náuseas e vómitos. do sarcoma de Kaposi em doentes com SIDA.
A epirrubicina está estruturalmente relacio‑
n ETOPOSIDO nada com a doxorrubicina e parece apresentar
Ind.: Tumores testiculares e carcinoma de pequenas resultados positivos no tratamento do cancro da
células do pulmão. mama. Deve ser dada atenção à possibilidade de
R. Adv.: Mais frequentes: alopécia, rash cutâneo, acumulação do fármaco no organismo, de forma
náuseas e vómitos. Podem ainda ocorrer reacções a evitar a cardiotoxicidade. Tal como a doxorru‑
do tipo anafiláctico, hipotensão e mielossupres‑ bicina, pode ser administrada por via IV ou por
são. instilação vesical.
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade ao etopo‑ A aclarrubicina e a idarrubicina são fármacos de
sido. utilização recente, com propriedades semelhantes
Interac.: Doses elevadas de ciclosporina aumentam às da doxorrubicina. Ambas podem ser adminis‑
a toxicidade do etoposido. tradas por via IV. A idarrubicina pode ser também
Posol.: Variável. A avaliar pelo médico especialista. usada por via oral.
Nota: Este medicamento não se encontra disponível A daunorrubicina é utilizada no tratamento de
em Farmácia Comunitária. leucemias agudas e é administrada por infusão IV.
Apresenta propriedades semelhantes às da doxor‑
n TENIPOSIDO rubicina.
Ind.: Leucemia linfoblástica aguda da criança. A dactinomicina (actinomicina D) é utilizada
R. Adv.: Mais frequentes: mucosite, diarreia, náuseas principalmente no tratamento de neoplasias pedi‑
e vómitos. Podem ainda ocorrer reacções do tipo átricas. Apresenta efeitos adversos semelhantes
anafiláctico, hipotensão, alopécia ou mielossu‑ aos da doxorrubicina, excepto a cardiotoxicidade
pressão. que no caso da dactinomicina não é um problema.
Contra­‑Ind. e Prec.: Em doentes com síndrome de A mitoxantrona está também estruturalmente
Down, as doses iniciais devem ser reduzidas. relacionada com a doxorrubicina. É utilizada no
Interac.: Antieméticos (depressão aguda do SNC tratamento do cancro da mama e do ovário. Nor‑
e hipotensão); tolbutamida, salicilato de sódio, malmente é bem tolerada podendo, no entanto,
sulfametiazol (aumento da toxicidade do tenipo‑ dar origem a depressão da medula óssea e cardio‑
sido). toxicidade dependente da dose, pelo que deve ser
Posol.: Variável. A avaliar pelo médico especialista. efectuada monitorização da função cardíaca.
Nota: Este medicamento não se encontra disponível A bleomicina é utilizada no tratamento de linfo‑
em Farmácia Comunitária. mas e de determinados tipos de tumores. Pode ser
administrada por via IV ou por via IM. Em casos
1­ 6.1.6. Citotóxicos que se intercalam no particulares pode ainda ser administrada por via
ADN intracavitária. O principal efeito adverso da bleo‑
micina é o desenvolvimento de fibrose pulmonar
A maioria das substâncias pertencentes a este progressiva, que é um efeito relacionado com a
grupo são antibióticos antracíclicos. É o caso da dose e apresenta maior probabilidade de apare‑
aclarrubicina, daunorrubicina, doxorrubicina, cimento quando se utilizam doses superiores a
epirrubicina e idarrubicina. A mitoxantrona é um 300  unidades ou no doente idoso. Doentes que
derivado da antraciclina. foram tratados com doses elevadas de bleomicina
Muitas das substâncias pertencentes a este apresentam o risco de poderem desenvolver insu‑
grupo apresentam efeitos semelhantes aos provo‑ ficiência respiratória durante anestesia geral se
cados pela radioterapia, pelo que o uso concomi‑ forem administradas concentrações elevadas de
tante de antibióticos citotóxicos e de radioterapia oxigénio, pelo que o anestesista deve estar avi‑
deve ser evitado, uma vez que pode resultar num sado. Causa ligeira depressão da medula óssea.
aumento da toxicidade. Mais comum é o aparecimento de hiperpigmenta‑
 16.1. Citotóxicos 471

ção. A mucosite é também relativamente comum. ainda sido utilizado no tratamento de tumores do
Podem aparecer reacções de hipersensibilidade ao estroma gastrintestinal metastáticos e/ou irresse‑
fármaco, que normalmente se manifestam através cáveis que expressem a tirosinacinase c­‑kit, em
de arrepios e febre, geralmente algumas horas doentes adultos com dermatofibrossarcoma pro‑
após a administração. As reacções de hipersensi‑ tuberans não resseccionáveis (DFSP) e ainda em
bilidade podem ser prevenidas através da admi‑ doentes adultos com DFSP recorrente e/ou metas‑
nistração simultânea de um corticosteróide (por táticos que não são elegíveis para cirurgia.
exemplo, hidrocortisona por via IV). Assim, dentro deste grupo de fármacos, o
A mitomicina é utilizada no tratamento do lapatinib, em associação com a capecitabina, é
cancro da mama e do tracto gastrintestinal supe‑ indicado no tratamento de doentes com cancro
rior. Pode causar toxicidade da medula óssea da mama avançado ou metastizado cujos tumo‑
com aparecimento retardado. É normalmente res sobre­‑expressem o ErbB2 (HER2). Os doen‑
administrada com intervalos de 6 semanas. O uso tes devem apresentar doença progressiva após
prolongado pode resultar em lesão permanente terapêutica prévia que deve incluir antraciclinas
da medula óssea. Pode ainda dar origem a fibrose e taxanos e terapêutica com trastuzumab na pre‑
pulmonar e a IR. É geralmente administrada por sença de metástases.
via IV, embora possa ser também usada por ins‑  
tilação vesical. n IMATINIB
Ind.: Doentes adultos e pediátricos com leucemia
1­ 6.1.7. Citotóxicos que interferem com a mielóide crónica.
tubulina R. Adv.: Mais frequentes: edema, mucosite, diarreia,
náuseas e vómitos. Podem surgir dor abdominal,
Os alcalóides da vinca (vinblastina, vincristina mialgias, cefaleias. Foi descrita a ocorrência de
e vindesina) são utilizados no tratamento de leu‑ ginecomastia por diminuição da produção de
cemias agudas, linfomas e alguns tumores sólidos testosterona.
(ex: cancros da mama e do pulmão). Mais recente‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento.
mente foi introduzido um alcalóide da vinca semi‑ Interac.: Rifampicina (reduz a concentração plasmá‑
sintético, a vinorrelbina, utilizado no tratamento tica de imatinib), varfarina, fenitoína, cetoconazol
do cancro da mama em estado avançado (quando (aumento da concentração plasmática de imati‑
as combinações contendo antraciclina não se mos‑ nib), clozapina (risco aumentado de agranulocito‑
traram eficazes) e no tratamento do cancro do pul‑ se) e sinvastatina (imatinib aumenta a concentra‑
mão em estado avançado. Os alcalóides da vinca ção plasmática da estatina).
devem ser administrados por via IV. Não podem Posol.: Variável, a administrar por via oral. A avaliar
ser administrados por via intratecal devido à sua pelo médico especialista.
grave neurotoxicidade, que pode ser fatal. A neu‑ Nota: Este medicamento não se encontra disponível
rotoxicidade, que normalmente se manifesta como em Farmácia Comunitária.
neuropatia periférica ou autonómica, é uma carac‑
terística do tratamento com os alcalóides da vinca n LAPATINIB
sendo mais acentuada para a vincristina (efeito Ind.: Em associação com a capecitabina é indicado
limitante da dose). Se os sintomas de neuroto‑ no tratamento de doentes com cancro avançado
xicidade forem graves, a dose deve ser reduzida. ou metastizado cujos tumores sobre­‑expressem o
Geralmente, a recuperação do sistema nervoso é ErbB2 (HER2).
lenta mas completa. A depressão da medula óssea R. Adv.: Anorexia, diarreia (a exigir tratamento ime‑
é o efeito limitante da dose para a vinblastina, a diato), diminuição do volume de ejecção ventri‑
vindesina e a vinorrelbina. A vincristina causa cular esquerdo, fadiga, erupção cutânea, hiperbi‑
apenas ligeira depressão medular. Os alcalóides lirrubinemia, hepatoxicidade e, mais raramente,
da vinca podem causar alopécia reversível e irri‑ doença pulmonar intersticial.
tação local grave, se houver extravasamento para Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento;
o espaço extravascular. Reservam­‑se para uso hos‑ recomenda­‑se especial atenção nos doentes com
pitalar. pH gástrico baixo (absorção reduzida), e dever­‑se­
O paclitaxel é utilizado no tratamento do can‑ ‑ão monitorizar a função ventricular esquerda, a
cro do ovário e do cancro da mama avançado. Os possibilidade de lesão pulmonar, hepática e renal.
principais efeitos adversos do paclitaxel incluem A função hepática deverá ser monitorizada antes
neutropenia, trombocitopenia, elevada incidência do tratamento e seguidamente em intervalos
de neuropatias periféricas e reacções de hipersen‑ mensais.
sibilidade durante a infusão. O docetaxel é utili‑ Interac.: Antibacterianos (rifampicina, telitromici‑
zado no cancro da mama avançado e os principais na), hipericão, carbamazepina (reduz a concentra‑
efeitos adversos consistem em neurotoxicidade e ção plasmática de lapatinib), fenitoína (redução
depressão da medula óssea. da absorção da fenitoína), antifúngicos (cetaco‑
nazol, itraconazol), sumo de toranja, antipsicó‑
­16.1.8. Inibidores das tirosinacinases ticos (clozapina, primozida), digoxina, antivirais
(ritonavir, saquinavir), antagonistas do recepto‑
O imatinib é um inibidor da tirosinacinase res H2 da histamina e inibidores da bomba de
da oncoproteína BCR­‑Abl e está indicado para o protões (estes fármacos podem reduzir a absor‑
tratamento da leucemia mielóide crónica. Tem ção do lapatinib.
472 Grupo 16 |  16.2. Hormonas e anti­‑hormonas

Posol.: Variável. A avaliar pelo médico especialista. significativo do volume de fluido extracelular em
doentes com a função cardíaca comprometida.
Orais sólidas ‑­ 250 mg­ São ainda causa de significativa mortalidade por
­TYVERB (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do complicações cardíacas e cerebrovasculares. No
D.L. 176/2006); Glaxo (Reino Unido) homem dão origem a impotência e a ginecomastia
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 70  unid; e na mulher podem originar perda significativa de
e 1693,9 (e 24,1986); 0% sangue devido a hemorragias vaginais.
O dietilestilbestrol (ou estilbestrol) e o fosfes‑
trol são utilizados no tratamento do cancro da
­16.1.9. Outros citotóxicos próstata e do cancro da mama, embora raramente,
devido aos efeitos secundários graves.
Neste grupo estão incluídos todos os fármacos O etinilestradiol, o mais potente estrogénio
utilizados como citotóxicos e que não possuem disponível, é utilizado no tratamento do cancro
características químicas que permitam a sua inclu‑ da mama e apresenta a vantagem de sofrer apenas
são nos grupos anteriores. ligeira metabolização hepática. O poliestradiol é
A amsacrina apresenta espectro de acção e efei‑ um estrogénio de acção prolongada (V. Subgrupo
tos adversos semelhantes aos da doxorrubicina. É 8.5.1.).
administrada por via IV.
A asparaginase (ou crisantaspase) é uma enzima
produzida pela Erwinia chrysanthemi e é admi‑
­16.2.1.2. Androgénios
nistrada por via IM ou SC. Utiliza­‑se quase exclu‑ Os androgénios são utilizados apenas ocasio‑
sivamente no tratamento da leucemia linfoblástica nalmente como terapêutica de segunda ou ter‑
aguda. Pode originar o aparecimento de reacções ceira linha do cancro da mama metastático. Podem
anafilácticas. Os efeitos adversos incluem náuseas e dar origem a complicações cardíacas, renais ou
vómitos, alterações na função hepática e nos lípidos hepáticas.
sanguíneos e depressão do SNC. O aparecimento Normalmente recorre­‑se à utilização de ésteres
de hiperglicemia é comum pelo que deve ser feita de testosterona como o enantato ou o propio‑
cuidada monitorização deste parâmetro. nato em preparação “depot”. Pode também usar­
A hidroxiureia (hidroxicarbamida) é adminis‑ ‑se o undecanoato de testosterona ou a mestero-
trada por via oral e é utilizada principalmente no lona por via oral (V. Subgrupo 8.5.2.).
tratamento da leucemia mielóide crónica. Os efei‑
tos adversos mais comuns são depressão da medula ­16.2.1.3. Progestagénios
óssea, náuseas e reacções dermatológicas.
A pentostatina é activa no tratamento da trico‑ Os progestagénios são utilizados como fárma‑
leucemia. É administrada por via IV em semanas cos de segunda linha na terapêutica hormonal do
alternadas e consegue, num número significativo de cancro da mama hormono­‑dependente e metastá‑
casos, induzir uma prolongada e completa remissão tico e do carcinoma do endométrio previamente
da doença. Apresenta toxicidade bastante acentu‑ tratado por cirurgia ou radioterapia.
ada, podendo dar origem a depressão da medula Normalmente são utilizados análogos sintéticos
óssea, imunossupressão e outros efeitos adversos da progesterona como a medroxiprogesterona
que podem ser graves. O seu uso deve ser confi‑ ou o megestrol. Ambos podem ser administrados
nado a centros altamente especializados. por via oral. Apresentam efeitos adversos mode‑
rados que podem incluir náuseas, retenção de fluí‑
dos e aumento de peso (V. Subgrupo 8.5.1.).
 16.2. Hormonas e anti­‑ hormonas
n MEDROXIPROGESTERONA
As hormonas e anti­‑hormonas são utilizadas Ind.: Cancro da mama hormono­‑dependente e me‑
no tratamento de determinados tipos de doenças tastático e carcinoma do endométrio.
neoplásicas em que o ambiente hormonal é impor‑ R. Adv.: Hemorragias vaginais. Alterações respirató‑
tante para o seu desenvolvimento. São particular‑ rias. Cefaleias, alterações na fala, na marcha ou na
mente importantes no tratamento do cancro da visão.
mama, do endométrio ou da próstata. Embora não Contra­‑Ind. e Prec.: Suspeita de gravidez.
sejam tratamentos curativos podem ser eficazes Interac.: Típicas dos progestagénios (V. Subgrupo
paliativos dos sintomas. O Grupo 8. contém infor‑ 8.5.1.). Rifampicina: redução do efeito. Aumenta a
mação adicional acerca destes fármacos. concentração plasmática da ciclosporina. Amino‑
glutetimida: reduz concentração plasmática.
Posol.: A posologia pode variar significativamente de
­16.2.1. Hormonas acordo com o tipo de neoplasia, pelo que estará
sempre dependente da opinião do médico espe‑
­16.2.1.1. Estrogénios cialista.
Os estrogénios devem ser evitados sempre que Orais sólidas ‑­ 250 mg­
se possa utilizar outras classes de fármacos no ­PROVERA (MSRM); Lab. Pfizer
tratamento do cancro da mama ou do cancro da Comp. ­‑ Blister ­‑ 50  unid; e 68,06 (e 1,3612);
próstata. Os estrogénios podem causar aumento 37%
 16.2. Hormonas e anti­‑hormonas 473

Parentéricas ­‑ 150 mg/ml­ hormonais baixam drasticamente. Devido à fase


­DEPO PROVERA 500 (MSRM); Lab. Pfizer de estimulação, na primeira ou segunda semana
Susp. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 1 unid ­­‑ 3,3 ml; de tratamento o homem pode experimentar um
e 5,27 (e 5,27); 37% desenvolvimento acentuado da metástase do
tumor da próstata que pode causar compressão da
n MEGESTROL medula espinal ou aumento da dor óssea. Estes
Ind.: Cancro da mama hormono­‑dependente e me‑ efeitos podem ser evitados pelo uso de fármacos
tastático e carcinoma do endométrio. antiandrogénios como a ciproterona ou a fluta-
R. Adv.: Hemorragias vaginais. Alterações respirató‑ mida. A utilização destes fármacos deve ser ini‑
rias. Cefaleias, alterações na fala, na marcha ou na ciada 3 dias antes do tratamento com os análogos
visão. da hormona libertadora de gonadotropina e man‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Suspeita de gravidez. tida por 3 semanas.
Interac.: Típicas dos progestagénios (V. Subgrupo Outros efeitos adversos desta classe de compos‑
8.5.1.). Rifampicina: redução do efeito. Aumenta a tos são semelhantes aos observados para a orqui‑
concentração plasmática da ciclosporina. Amino‑ dectomia (V. também grupo 8.6.).
glutetimida: reduz concentração plasmática.
Posol.: A posologia pode variar significativamente de n BUSERRELINA
acordo com o tipo de neoplasia, pelo que estará Ind.: Cancro da próstata.
sempre dependente da opinião do médico espe‑ R. Adv.: Diminuição da líbido, impotência, edema.
cialista. Contra­‑Ind. e Prec.: Em indivíduos em idade fértil,
risco de infertilidade permanente. Evitar a aplica‑
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 40 mg/ml­ ção de descongestionantes nasais antes ou até 30
­MEGACE (MSRM); Bristol­‑Myers Squibb minutos após a aplicação intranasal de buserreli‑
Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 240  ml; e 106,91 na.
(e 0,4455); 37% Posol.: Via SC: 500 mg de 8 em 8 horas durante 7
dias seguida de administração intranasal (1 aplica‑
Orais sólidas ‑­ 160 mg­ ção em cada narina) 6 vezes/dia.
A­ CESTROL (MSRM); Almirall
Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 120,4 (e 2,0067); Implantes ‑­ 9.9 mg­
37%­ ­SUPREFACT DEPOT 3 MESES (MSRM); Sanofi Aventis
­MEGACE (MSRM); Bristol­‑Myers Squibb Implante ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 3  unid; e 382,59
Comp. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 57,26 (e 1,9087); (e 127,53); 37%
37%
Parentéricas ‑­ 5.5 mg/5.5 ml­
1­ 6.2.1.4. Análogos da hormona liberta- S­ UPREFACT (MSRM); Sanofi Aventis
dora de gonadotropina Sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 2 unid ­­‑ 5,5 ml;
e 36,22 (e 18,11); 37%
Os análogos sintéticos da hormona libertadora
da gonadotropina, como a leuprolida, a buserre- n GOSERRELINA
lina, a goserrelina ou a triptorrelina provocam Ind.: Cancro da próstata e cancro da mama avançado
no homem um decréscimo dos níveis de testos- em doentes na pré­‑menopausa.
terona para níveis similares aos obtidos após cas‑ R. Adv.: Rubor, diminuição da líbido, impotência,
tração e na mulher um decréscimo dos níveis de arritmias (raro).
estrogénios para valores semelhantes aos obser‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Prevenção da gravidez.
vados após menopausa. Os análogos da hormona Posol.: Geralmente 1 injecção SC de 3,6 mg na pare‑
libertadora da gonadotropina não podem ser de abdominal todos os 28 dias.
administrados por via oral, sendo normalmente
administrados por via SC, nasal ou IM. Estão indi‑ Implantes ‑­ 3.6 mg­
cados no tratamento do cancro da próstata e do ­ZOLADEX (MSRM); AstraZeneca
cancro da mama avançado em doentes na pré­ Implante ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1  unid; e 160,98
‑menopausa. Estes compostos têm sido ainda uti‑ (e 160,98); 37%
lizados com outras indicações terapêuticas como
sejam o tratamento da endometriose, na puber‑
dade precoce ou como adjuvante na fertilização n LEUPRORRELINA
in vitro. Ind.: Cancro da próstata.
Estas substâncias estão contra­‑indicadas na R. Adv.: Rubor, diminuição da líbido, impotência,
gravidez, aleitamento ou quando existem hemor‑ suores nocturnos, ansiedade, taquicardia.
ragias vaginais de origem desconhecida. Contra­‑Ind. e Prec.: Prevenção da gravidez. Doença
Estes compostos desencadeiam uma resposta hepática.
bifásica. Numa primeira fase provocam estimula‑ Posol.: Variável. A avaliar pelo médico especialista.
ção da libertação da hormona luteinizante e da
hormona foliculo­‑estimulante pela hipófise, mas Parentéricas ­‑ 3.75 mg/1 ml­
após algum tempo de administração passa a haver ­LUCRIN DEPOT (MSRM); Abbot
dessensibilização das células para os análogos da Pó e veic. p. susp. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1 unid
hormona libertadora de gonadotropina e os níveis ­­‑ 1 ml; e 147,54 (e 147,54); 37%
474 Grupo 16 |  16.2. Hormonas e anti­‑hormonas

Parentéricas ‑­ 7.5 mg­ anti­‑estrogénica adjuvante ou em progressão com


­ELIGARD (MSRM); Astellas terapêutica com um anti­‑estrogénio.
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1 unid;
e 146,9 (e 146,9); 0% n FULVESTRANT
Ind.: Cancro da mama.
Parentéricas ‑­ 22.5 mg­ R. Adv.: Afrontamentos, astenia, mialgias, cefaleias,
­ELIGARD (MSRM); Astellas vómitos, tromboembolismo venoso, reacção no
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1 unid; local de injecção e infecções urinárias. Podem
e 395,9 (e 395,9); 0% ainda surgir hemorragias vaginais e reacções de
hipersensibilidade (angioedema, urticária).
n TRIPTORRELINA Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez, aleitamento e insu‑
Ind.: Cancro da próstata. ficiência hepática grave. Utilizar com precaução
R. Adv.: Rubor, diminuição da líbido, impotência, em doentes com insuficiência renal grave. Risco
suores nocturnos, ansiedade, taquicardia. de osteoporose.
Contra­‑Ind. e Prec.: Prevenção da gravidez. Doença Interac.: Desconhecidas. Embora seja metabolizado
hepática. pelo CYP3A4, os estudos disponíveis sugerem que
Posol.: Via IM: 3 mg cada 4 semanas. não são necessários ajustes posológicos quando
se administram concomitantemente inibidores e
Parentéricas ‑­ 0.1 mg/ml­ indutores do CYP3A4.
­DECAPEPTYL 0,1 MG (MSRM); Ipsen Posol.: Via intramuscular profunda (no músculo glú‑
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ teo): 250 mg em intervalos de 4 semanas.
7 unid ­­‑ 1 ml; e 32,04 (e 4,5771); 37% Nota: Este medicamento não se encontra disponível
em Farmácia Comunitária.
Parentéricas ‑­ 3.75 mg/2 ml­
­DECAPEPTYL (MSRM); Ipsen n TAMOXIFENO
Pó e veic. p. susp. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ Ind.: Cancro da mama.
1 unid ­­‑ 2 ml; e 151,76 (e 151,76); 37% R. Adv.: Afrontamento, fadiga, hemorragias vaginais,
supressão da menstruação, alterações gastrintesti‑
Parentéricas ‑­ 11.25 mg/2 ml­ nais, trombocitopenia.
­DECAPEPTYL LP 11,25 MG (MSRM); Ipsen Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento.
Pó e veic. p. susp. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ Interac.: Anticoagulantes (aumenta o efeito destes
1 unid ­­‑ 2 ml; e 428,61 (e 428,61); 37% fármacos); aminoglutetimida (reduz a concentra‑
ção plasmática do tamoxifeno).
­16.2.2. Anti­‑hormonas Posol.: 20 mg/dia.

Orais sólidas ‑­ 10 mg­


­16.2.2.1. Antiestrogénios ­NOLVADEX (MSRM); AstraZeneca
Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 8,27 (e 0,4135); 37%
Embora de uso relativamente recente, subs‑ ­‑ PR e 6,46
tâncias que bloqueiam a acção de estrogénios e Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 12,11 (e 0,2018);
dotados de reduzida toxicidade começam a ser 37% ­‑ PR e 15,88­
utilizadas como tratamento de primeira linha na ­TAMOXIFENO GENERIS 10 MG COMPRIMIDOS
terapêutica hormonal do cancro da mama, quer (MSRM); Generis
como adjuvante quer como tratamento na doença Comp. ­‑ Frasco ­‑ 60 unid; e 8,88 (e 0,148); 37%
metastática. Actuam como inibidores competitivos ­‑ PR e 15,88
da ligação do estradiol aos receptores do estro‑
génio. Orais sólidas ‑­ 20 mg­
O tamoxifeno é administrado por via oral e é ­NOLVADEX D (MSRM); AstraZeneca
usado no tratamento do cancro da mama tanto na Comp. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 11,32 (e 0,3773);
pré­‑menopausa como na pós­‑menopausa. Como 37% ­‑ PR e 16,04­
efeitos adversos pode causar hemorragias vaginais ­TAMOXIFENO FARMOZ 20 MG COMPRIMIDOS
ou supressão da menstruação em mulheres pré­ (MSRM); Farmoz
‑menopausicas, alterações gastrintestinais e dimi‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 16,16 (e 0,2693);
nuição da contagem de plaquetas. 37% ‑­ PR e 24,04­
O fulvestrant é um antagonista do receptor ­TAMOXIFENO GENERIS 20 MG COMPRIMIDOS
de estrogénio e liga­‑se aos receptores de estro‑ (MSRM); Generis
génio de forma competitiva, com uma afinidade Comp. ­‑ Frasco ­‑ 60  unid; e 16,16 (e 0,2693);
comparável à do estradiol. Bloqueia as acções 37% ‑­ PR e 24,04
tróficas dos estrogénios sem que ele próprio
exerça qualquer actividade agonista parcial (tipo ­16.2.2.2. Antiandrogénios
estrogénio). O fulvestrant está indicado no tra‑
tamento de mulheres pós­‑menopaúsicas com car‑ Os antiandrogénios tais como a ciproterona,
cinoma da mama, localmente avançado ou metas‑ a flutamida, a nilutamida e a bicalutamida
tático, positivo para o receptor de estrogénio, na são utilizados na prevenção do desenvolvimento
doença recidivada durante ou após terapêutica tumoral observado na primeira fase da adminis‑
 16.2. Hormonas e anti­‑hormonas 475

tração dos análogos da hormona libertadora da Parentéricas ­‑ 300 mg/3 ml­


gonadotrofina e em doentes com cancro da prós‑ ­ANDROCUR DEPOT (MSRM); Bayer
tata. São administrados por via oral. Os efeitos Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 3  unid ­­‑ 3  ml; e 41,66
adversos incluem diarreia, náuseas e vómitos e (e 13,8867); 37%
alteração reversível da função renal assim como a
diminuição da líbido e ginecomastia. Apresentam n FLUTAMIDA
considerável toxicidade hepática.
Ind.: Cancro da próstata.
R. Adv.: Diminuição da líbido e ginecomastia. Diar‑
n BICALUTAMIDA reia, náuseas e vómitos e alteração reversível da
Ind.: Cancro da próstata. função renal. Acentuada toxicidade hepática.
R. Adv.: Diminuição da líbido e ginecomastia. Diar‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Testes à função hepática antes
reia, náuseas e vómitos e alteração reversível da do início e durante o tratamento.
função renal. Acentuada toxicidade hepática. Interac.: Aumenta o efeito da varfarina.
Contra­‑Ind. e Prec.: Testes à função hepática antes Posol.: 250 mg, 3 vezes/dia.
do início e durante o tratamento.
Posol.: Nas situações de orquidectomia ou durante Orais sólidas ‑­ 250 mg­
o tratamento com gonadorrelina: 50  mg/dia (o ­EULEXIN (MSRM); Schering­‑Plough
tratamento com bicalutamida deve ser iniciado 3 Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 47,37 (e 0,7895);
dias antes do começo do tratamento com gona‑ 37% ‑­ PR e 58,82­
dorelina). ­FLUTAMIDA GENERIS 250 MG COMPRIMIDOS
No cancro da próstata avançado, não metas‑ (MSRM); Generis
tático: 150 mg/dia. Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 41,17 (e 0,6862);
37% ‑­ PR e 58,82
Orais sólidas ‑­ 50 mg­ Comp. ­‑ Blister ­‑ 90 unid; e 62,43 (e 0,6937); 0%
­BICALUTAMIDA ACTAVIS (MSRM); Actavis (Islândia)
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid; n NILUTAMIDA
e 83,41 (e 2,7803); 37% ­‑ PR e 93,95­
­BICALUTAMIDA FARMOZ (MSRM); Farmoz Ind.: Cancro da próstata.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid; R. Adv.: Diminuição da líbido e ginecomastia. Diar‑
e 93,95 (e 3,1317); 37% ­‑ PR e 93,95­ reia, náuseas e vómitos e alteração reversível da
­BICALUTAMIDA STADA (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do função renal. Acentuada toxicidade hepática.
Artigo 118o do D.L. 176/2006); Stada Contra­‑Ind. e Prec.: Testes à função hepática antes
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid; do início e durante o tratamento.
e 93,95 (e 3,1317); 37% ­‑ PR e 93,95­ Interac.: Álcool.
­CASODEX (MSRM); AstraZeneca Posol.: 100 mg, 3 vezes/dia.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
e 126,44 (e 4,2147); 0% Orais sólidas ‑­ 50 mg­
­ANANDRON (MSRM); Sanofi Aventis
Comp. ­‑ Blister ­‑ 90  unid; e 150,08 (e 1,6676);
n CIPROTERONA 37%
Ind.: Cancro da próstata.
R. Adv.: Diminuição da líbido e ginecomastia. Diar‑ ­16.2.2.3. Inibidores da aromatase
reia, náuseas e vómitos e alteração reversível da
função renal. Acentuada toxicidade hepática. A aromatase é uma enzima que metaboliza a
Contra­‑Ind. e Prec.: Testes à função hepática antes passagem de androgénios a estrogénios.
do início e durante o tratamento. A aminoglutetimida actua por inibição da
Posol.: Variável. A avaliar pelo médico especialista. conversão dos androgénios em estrogénios nos
tecidos periféricos. É utilizada como tratamento
Orais sólidas ‑­ 10 mg­ de segunda linha no cancro da próstata. No tra‑
­ANDROCUR (MSRM); Bayer tamento do cancro da mama tem sido substitu‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 15 unid; e 5,38 (e 0,3587); 37% ída pelo novos inibidores da aromatase que são
melhor tolerados. É administrada por via oral.
Orais sólidas ‑­ 50 mg­ São comuns efeitos adversos nas primeiras duas
­CIPROTERONA GENERIS 50 MG COMPRIMIDOS semanas de tratamento, tais como febre, letargia
(MSRM); Generis ou rash que, normalmente, desaparecem espon‑
Comp. ­‑ Blister ­‑ 50  unid; e 19,96 (e 0,3992); taneamente com o decorrer do tratamento. É
37% ‑­ PR e 26,92 indutora das enzimas hepáticas, pelo que pode ser
necessário ajustar a posologia de outros fármacos
Orais sólidas ‑­ 100 mg­ eventualmente associados. É um supressor da fun‑
­ANDROCUR (MSRM); Bayer ção suprarrenal, pelo que é necessário tratamento
Comp. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 46,73 (e 1,5577); de substituição com corticosteróides.
37% ‑­ PR e 34,37­ O trilostano, tal como a aminoglutetimida,
­CIPROTERONA GENERIS 100 MG COMPRIMIDOS exerce efeitos bloqueadores da suprarrenal, pelo
(MSRM); Generis que também se impõe terapêutica de substituição
Comp. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 24,81 (e 0,827); 37% com corticosteróides. É utilizado no tratamento
­‑ PR e 34,37 do cancro da mama pós­‑menopausa.
476 Grupo 16 |  16.3. Imunomoduladores

O letrozol, o anastrozol, o exemestano e o n LETROZOL


formestano são exemplos dos novos inibidores da Ind.: Cancro da mama em mulheres pós­
aromatase. O primeiro é administrado por via IM e ‑menopausicas.
os últimos por via oral. R. Adv.: Cefaleias, náuseas, vómitos, diarreia, aste‑
nia, fadiga, edema periférico, prurido.
n ANASTROZOL Contra­‑Ind. e Prec.: Mulheres pré­‑menopausicas,
Ind.: Cancro da mama pós­‑menopausa, refractário a gravidez, aleitamento, IR grave, IH moderada ou
anti­‑estrogénios, cancro da próstata. grave.
R. Adv.: Afrontamento, atrofia vaginal, anorexia, Posol.: 2,5 mg/dia.
náuseas, vómitos, diarreia, astenia, sonolência,
cefaleias. Orais sólidas ‑­ 2.5 mg­
Contra­‑Ind. e Prec.: Pré­‑menopausa, gravidez, alei‑ ­FEMARA (MSRM); Novartis Farma
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
tamento, IR ou IH.
e 146,45 (e 4,8817); 37% ­‑ PR e 95,19­
Posol.: Via oral: 1 mg/dia. ­LETROZOL FARMOZ (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do
Artigo 118o do D.L. 176/2006); Farmoz
Orais sólidas ‑­ 1 mg­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
­ANASTROZOL FARMOZ (MSRM); Farmoz e 71,03 (e 2,3677); 37% ­‑ PR e 95,19­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid; ­LETROZOL GENERIS (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do
e 92,79 (e 3,093); 37% ­‑ PR e 94,07­ Artigo 118o do D.L. 176/2006); Generis
­ANASTROZOL GENERIS (MSRM); Generis Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 73,23 (e 2,441); 37% ­‑ PR e 95,19­
e 62,71 (e 3,1355); 37% ­‑ PR e 62,71 ­LETROZOL STADA (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Arti‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid; go 118o do D.L. 176/2006); Stada
e 92,79 (e 3,093); 37% ­‑ PR e 94,07­ Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
­ANASTROZOL MYLAN (MSRM); Mylan e 71,03 (e 2,3677); 37% ­‑ PR e 95,19­
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 10  unid; ­LETROZOL TEVA (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do Artigo
e 24,12 (e 2,412); 37% ­‑ PR e 31,67 118o do D.L. 176/2006); Teva Pharma
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid; Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
e 71,38 (e 2,3793); 37% ­‑ PR e 94,07­ e 95,19 (e 3,173); 37% ­‑ PR e 95,19
­ANASTROZOL PHARMAKERN (MSRM restrita ­‑ Alínea
b) do Artigo 118o do D.L. 176/2006); Pharmakern ­16.2.2.4. Adrenolíticos
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
e 91,24 (e 3,0413); 37% ­‑ PR e 94,07­ Em certos tipos de tumores que afectam as
­ANASTROZOL STADA (MSRM restrita ­‑ Alínea b) do glândulas suprarrenais, nomeadamente no can‑
Artigo 118o do D.L. 176/2006); Stada cro do córtex adrenal não operável, é utilizado
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid; o mitotano. Este fármaco, administrado por via
e 92,79 (e 3,093); 37% ­‑ PR e 94,07­ oral, reduz a produção de adrenocorticóides
­ANASTROZOL TEVA (MSRM); Teva Pharma pelas glândulas suprarrenais através da necrose
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 14  unid; e atrofia do córtex adrenal, modificando ainda o
e 44,34 (e 3,1671); 37% ­‑ PR e 44,34 metabolismo periférico dos esteróides. Apresenta
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 28  unid; diversos efeitos adversos, alguns deles limitantes
e 86,66 (e 3,095); 37% ­‑ PR e 87,79­ da dose, como letargia, cataratas (raro) ou cistite
­ARIMIDEX (MSRM); AstraZeneca hemorrágica (raro). Podem ainda aparecer sono‑
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 20  unid; lência, náuseas e vómitos, alterações da visão ou
e 93,85 (e 4,6925); 37% ­‑ PR e 62,71 rash cutâneo.
Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 30  unid;
e 139,02 (e 4,634); 37% ­‑ PR e 94,07
 16.3. Imunomoduladores
n EXEMESTANO
Os imunomoduladores são fármacos que, por
Ind.: Cancro da mama pós­‑menopausa, refractário a diversos mecanismos, podem alterar a resposta
anti­‑estrogénios; cancro da próstata. imunitária do doente.
R. Adv.: Afrontamento, atrofia vaginal, anorexia, Os corticosteróides podem ser utilizados no
náuseas, vómitos, diarreia, astenia, sonolência, tratamento de doenças neoplásicas devido aos
cefaleias, leucopenia. seus efeitos linfolíticos e à capacidade de supri‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Pré­‑menopausa, gravidez, alei‑ mir a mitose nos linfócitos. Os corticosteróides
tamento, IR ou IH. são ainda poderosos imunossupressores, sendo
Posol.: Via oral: 25 mg, 1 vez/dia. utilizados com a finalidade de prevenir a rejeição
de órgãos transplantados e mesmo para tratar
Orais sólidas ‑­ 25 mg­ episódios de rejeição. Os efeitos adversos dos
­AROMASIN (MSRM); Lab. Pfizer corticosteróides são muito variados pelo que deve
Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 30  unid; e 156,76 ser administrada a dose eficaz mais baixa possível
(e 5,2253); 37% durante o menor período de tempo possível.
 16.3. Imunomoduladores 477

A prednisolona e a metilprednisolona são Fazem parte deste grupo substâncias que


fármacos corticosteróides bastante utilizados em actuam indirectamente mediando os efeitos anti‑
oncologia, nomeadamente no tratamento de leu‑ tumorais (ex: aumentando a resposta imunoló‑
cemia linfoblástica aguda, da doença de Hodgkin gica às células neoplásicas) ou directamente nas
e nos linfomas não­‑Hodgkin. São também usadas células tumorais (ex: substâncias que actuam na
como tratamento paliativo no estado terminal da diferenciação celular). Neste grupo estão incluí‑
doença oncológica. Podem ser administrados por dos os anticorpos monoclonais, os interferões e
via oral ou por injecção IM. V. ainda subgrupos as interleucinas.
8.2.2. e 13.5.. O adalimumab liga­‑se especificamente ao
A dexametasona, um fármaco corticosteróide TNF e neutraliza a função biológica do TNF blo‑
fluorado, é utilizada juntamente com a radiote‑ queando a sua interacção com os receptores TNF
rapia com a finalidade de reduzir a ocorrência p55 e p75 da superfície celular. O adalimumab
de edema induzido pela radiação em zonas críti‑ modula também as respostas biológicas induzidas
cas como o mediastino superior, o cérebro ou a ou reguladas pelo TNF, incluindo as alterações
medula espinal (V. Subgrupo 8.2.2.). dos níveis das moléculas de adesão responsáveis
Além dos corticosteróides, outros fármacos pela migração leucocitária (ELAM­‑1, VCAM­‑1 e
são utilizados para suprimir as reacções de rejei‑ ICAM­‑1). Está indicado no tratamento da artrite
ção nos doentes sujeitos a transplantes e no tra‑ reumatóide moderada a grave quando não houve
tamento de doenças autoimunes e doenças do uma resposta adequada a outros fármacos modi‑
colagénio. Estes fármacos provocam acentuada ficadores da doença (incluindo o metotrexato).
toxicidade na medula óssea, pelo que os doentes O adalimumab deve ser utilizado em combina‑
devem ser sujeitos a monitorização com contagens ção com o metotrexato ou isoladamente no caso
celulares no sangue periférico. Devido à imunos‑ do metotrexato demonstrar ser ineficaz. Se ao
supressão, estes doentes estão sujeitos ao desen‑ fim de 3 meses não ocorrer resposta favorável
volvimento de infecções atípicas. recomenda­‑se que a terapêutica com adalimumab
A azatioprina é utilizada nos doentes trans‑ seja descontinuada.
plantados e no tratamento de diversas doenças O anacinra inibe a actividade da interleucina­‑1.
autoimunes, quando a utilização isolada de corti‑ Em combinação com o metotrexato está indicado
costeróides não é suficiente. Este fármaco é meta‑ no tratamento da artrite reumatóide que não res‑
bolizado em mercaptopurina e as doses devem ponde à terapêutica com metotrexato. Não está
ser reduzidas quando é administrado concomitan‑ recomendado para o tratamento de 1ª linha da
temente com o alopurinol. A azatioprina pode artrite reumatóide e apenas deverá ser utilizado
ser administrada por via oral ou por via IV. A via quando o médico especialista conseguir garantir
IV só deve ser utilizada quando for impossível o que o doente mantém um regime de administra‑
recurso à via oral, uma vez que a solução injectável ção controlado. O tratamento só deve ser des‑
é alcalina e muito irritante. O efeito adverso mais continuado quando o médico especialista assim o
importante é a imunossupressão, embora também determinar.
possa ser observada toxicidade hepática. O infliximab é um anticorpo monoclonal IgG1.
A ciclosporina apresenta um potente efeito Tem sido utilizado no tratamento de doentes com
imunossupressor, com baixa toxicidade para a artrite reumatóide, quando a resposta aos fárma‑
medula óssea mas com marcada toxicidade renal, cos modificadores da doença não é adequada (V.
pelo que deve ser cuidadosamente monitorizada a ainda subgrupo 9.2.). A eficácia do tratamento foi
função renal. É utilizada na prevenção da rejeição demonstrada quando em associação com o meto-
de transplantes, nomeadamente no transplante da trexato. Está também indicado no tratamento da
medula óssea, do rim, do fígado, do pâncreas, do doença de Crohn grave, quando o tratamento con‑
coração e do coração­‑pulmão. Pode ser adminis‑ vencional não se demonstrar eficaz. Está contra­
trada por via oral ou por via IV. ‑indicado em doentes com infecções graves ou
O micofenolato de mofetil é um éster do oportunistas. Os efeitos adversos mais comuns
MPA (ácido micofenólico). O MPA é um inibidor consistem em cefaleias, náuseas, alterações gas‑
da via de síntese de novo do nucleótido guano‑ trintestinais e fadiga. É administrado através de
sina. Os linfócitos T e B estão dependentes desta infusão IV.
via para a sua proliferação, enquanto outros tipos O interferão alfa (interferão alfa­‑2a ou interfe‑
de células podem utilizar vias alternativas. O MPA rão alfa­‑2b) apresenta efeito antitumoral em deter‑
apresenta, assim, efeitos citostáticos mais acentu‑ minados tipos de linfomas e de tumores sólidos.
ados sobre os linfócitos do que sobre outras célu‑ O interferão alfa reduz os marcadores da hepatite
las. Este produto, quando utilizado em conjunto B em doentes com infecção crónica. Pode ser
com a ciclosporina e um corticosteróide, reduz administrado por via oral ou por via SC. Apresenta
a percentagem de rejeição aguda dos transplantes elevada toxicidade. Os efeitos adversos são depen‑
cardíaco e renal. Dadas as suas importantes reac‑ dentes da dose e os mais comuns são as náuseas,
ções adversas, contra­‑indicações e precauções a sintomas do tipo gripal, letargia e depressão (por
respeitar durante o seu uso, só deve ser prescrito vezes com comportamento suicida). Pode ainda
sob vigilância de clínico especializado em trans‑ dar origem a toxicidade cardíaca, renal e hepática
plantações e imunossupressão. assim como depressão da medula óssea.
As proteínas imunomoduladoras são compos‑ Mais recentemente, foram introduzidos no
tos que alteram a resposta biológica do organismo mercado derivados do interferão alfa­‑2a e do inter‑
a um determinado estado patológico. ferão alfa­‑2b conjugados com polietilenoglicol
478 Grupo 16 |  16.3. Imunomoduladores

(peginterferão alfa­‑2a e peginterferão alfa­‑2b). A das células na etapa G1 do ciclo celular. O efeito
conjugação com polietilenoglicol resulta num pro‑ do everolímus não se restringe às células T, já que
longamento do tempo de permanência do interfe‑ também inibe em geral a proliferação de células
rão alfa­‑2a ou do interferão alfa­‑2b em circulação. hematopoiéticas estimulada pelos factores de cres‑
O interferão beta (interferão beta­‑1a ou inter‑ cimento, como, por ex., as das células vasculares
ferão beta­‑1b) tem indicação em doentes com do músculo liso.
esclerose múltipla na forma recidivante­‑remitente
(caracterizada pela existência de pelo menos 2 n ACETATO DE GLATIRâMERO
episódios de disfunção neurológica num período
de 2 a 3 anos seguidos de recuperação total ou Ind.: Redução da frequência das recaídas em doen‑
incompleta). Está indicado para reduzir a fre‑ tes em ambulatório, com esclerose múltipla, que
quência e gravidade dos surtos. Este produto está apresentam pelo menos uma recaída com signifi‑
ainda indicado no tratamento da esclerose múl‑ cado clínico nos dois anos precedentes. Não está
tipla secundariamente progressiva. O tratamento indicado na esclerose múltipla progressiva primá‑
deve ser iniciado e vigiado por um especialista ria ou secundária.
em doenças desmielinizantes. Os efeitos adversos R. Adv.: Reacção no local de injecção. Imediatamen‑
incluem irritação no local da injecção e sintomas te após a injecção pode surgir vasodilatação, dor
do tipo gripal, mas pode também originar, embora no peito, dispneia ou taquicardia. Menos frequen‑
mais raramente, alterações menstruais, depressão, temente pode ocorrer artralgia, rash, edema ou
ansiedade, instabilidade emocional, convulsões, tremor.
alterações da personalidade e do humor, tenta‑
tivas de suicídio, aumento das enzimas hepáticas Contra­‑Ind. e Prec.: O doente deverá ser vigiado
e alterações hematológicas. É administrado por durante a primeira auto­‑injecção e nos 30 minutos
via SC. Não deve ser utilizado em doentes com seguintes.
doença depressiva grave (ou comportamento sui‑ Interac.: Os corticosteróides aumentam a reacção
cida), com epilepsia não controlada ou com dis‑ no local da injecção.
função hepática não compensada. O seu uso está Posol.: Via SC: 20 mg/dia.
ainda contra­‑indicado na gravidez a aleitamento. Nota: Este medicamento não se encontra disponível
O interferão gama­‑1b está indicado como tera‑ em Farmácia Comunitária.
pia adjuvante na redução da frequência de infec‑
ções graves em doentes com doença granuloma‑
tosa crónica. Deve ser utilizado com precaução n ÁCIDO MICOFENóLICO
em doentes com compromisso da função do SNC,
com doença hepática grave ou com IR grave. Os Ind.: Terapêutica combinada com ciclosporina e
efeitos adversos mais frequentes traduzem­‑se por corticosteróides na profilaxia da rejeição aguda
sintomas do tipo gripal. É administrado por via SC. do transplante cardíaco, renal ou hepático.
O acetato de glatirâmero é um polipéptido R. Adv.: As mais importantes são a diarreia, vómitos,
utilizado no tratamento dos relapsos da esclerose leucopenia, sépsis.
múltipla em doentes em ambulatório. O seu meca‑ Interac.: Apresenta um espectro de interacções re‑
nismo de acção não está completamente esclare‑ lativamente alargado, pelo que se aconselha um
cido, parecendo, no entanto, actuar por modifica‑ estudo prévio destas antes da prescrição. Este
ção dos processos imunológicos que intervêm na fármaco está contra­‑indicado na gravidez (excluir
fisiopatologia da esclerose múltipla. antes de começar o tratamento e aguardar 6 me‑
O sirolímus inibe a activação das células T ses após descontinuação do fármaco para iniciar a
induzida pela maioria dos estímulos. Estudos gravidez) e aleitamento.
demonstraram que os seus efeitos são mediados Posol.: A posologia é diferente consoante a situação
por um mecanismo diferente do da ciclosporina, e o tipo de transplante, devendo ser iniciada e
do tacrolimus e de outros imunosupressores. Não acompanhada por especialista em transplantes.
bloqueia a produção de interleucinas a partir de 720  mg de ácido micofenólico correspondem
células T activadas, bloqueando em contrapartida aproximadamente a 1 g de micofenolato de mo‑
a resposta das células T às citocinas. É ainda um fetil mas as diferenças farmacocinéticas não re‑
potente inibidor da proliferação das células B e da
produção de imunoglobulinas. O resultado final é comendam que seja feita a troca entre ambos os
a inibição da activação dos linfócitos, que provoca fármacos uma vez iniciada a terapêutica.
imunosupressão. É administrado por via oral.
O everolímus exerce o seu efeito imunossu‑ Orais sólidas ‑­ 180 mg­
pressor através da inibição da proliferação, e ­MYFORTIC (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o
assim da expansão clonal das células T activadas do D.L. 176/2006); Novartis Farma
pelo antigénio que é accionada pelas interleucinas Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 120  unid;
específicas das células T, por ex.: interleucina­‑2 e 178,77 (e 1,4898); 0%
e interleucina­‑15. O everolímus inibe uma via de
sinalização intracelular que é desencadeada pela Orais sólidas ‑­ 360 mg­
ligação destes factores de crescimento das células ­MYFORTIC (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o
T aos seus respectivos receptores e que, normal‑ do D.L. 176/2006); Novartis Farma
mente, leva à proliferação celular. O bloqueio Comp. gastrorresistente ­‑ Blister ­‑ 120  unid;
deste sinal pelo everolímus leva a uma paragem e 348,31 (e 2,9026); 0%
 16.3. Imunomoduladores 479

n ADALIMUMAB Via injectável: rejeição de transplante ­‑ 3 a 5 mg/


Ind.: Artrite reumatóide moderada a grave. kg/dia.
R. Adv.: Mais frequentes incluem náuseas, dor ab‑
dominal, agravamento da insuficiência cardíaca, Orais sólidas ‑­ 25 mg­
reacções de hipersensibilidade, febre, cefaleias, ­IMURAN (MSRM); Lab. Wellcome
reacção no local de injecção, prurido e alterações Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 50  unid;
no hemograma. e 5,42 (e 0,1084); 100%
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. In‑
suficiência cardíaca, hepática e renal. Risco de Orais sólidas ‑­ 50 mg­
exacerbação das doenças desmielinizantes do ­IMURAN (MSRM); Lab. Wellcome
SNC. Infecções graves. Dever­‑se­‑ão monitorizar Comp. revest. p/ película ­‑ Blister ­‑ 50  unid;
as infecções ocorridas antes, durante, e 5 meses e 14,08 (e 0,2816); 100%
após tratamento. A terapêutica não deverá ser ini‑
ciada até as infecções activas (incluindo crónicas n CICLOSPORINA
ou locais) estarem controladas. Especial atenção Ind.: Doentes transplantados e tratamento de diver‑
deverá ser dada à tuberculose latente para a qual a sas doenças autoimunes, quando a utilização iso‑
profilaxia é obrigatoria antes de se iniciar o trata‑ lada de corticosteróides não é suficiente.
mento com adalimumab. No caso de se suspeitar R. Adv.: Depressão da medula óssea, hipertensão,
de tuberculose activa, o tratamento com adalimu‑ toxicidade renal, diarreia, vómitos, dores articu‑
mab deverá ser descontinuado até a infecção ser lares. Aumento dos valores de creatinina e ureia
eliminada ou tratada. plasmáticas, alterações da função hepática, hiper‑
Interac.: Evitar a administração concomitante com tensão, alterações gastrintestinais, sensação de
anacinra e vacinas vivas. queimadura nas extremidades, cefaleias, gota, au‑
Posol.: [Adultos] (idade superior a 18 anos) ­‑ via mento de peso, edema, neuropatia, dismenorreia
subcutânea: 40 mg em semanas alternadas; se ou amenorreia.
necessário, a dose pode ser aumentada para 40 mg Contra­‑Ind. e Prec.: Na hipertensão não controla‑
por semana em doentes tratados apenas com ada‑ da, nas infecções não controladas, e na doença
limumab. maligna. A dose deverá ser reduzida entre 25­
Nota: Este medicamento não se encontra disponível ‑50% se os níveis séricos de creatinina estiverem
em Farmácia Comunitária. aumentados mais de 30% em relação aos níveis
basais, em mais do que uma determinação; na
n ANACINRA IR inicia­‑se em geral com 25 mg/kg/dia; em trata‑
Ind.: Artrite reumatóide em combinação com meto‑ mentos prolongados as biópsias renais devem ser
trexato. realizadas anualmente
R. Adv.: Reacção no local de injecção, cefaleias, in‑ Interac.: A ciclosporina apresenta um largo espectro
fecções, neutropénia. O número de neutrófilos de interacções pelo que se aconselha um estudo
deverá ser monitorizado antes do tratamento, prévio das interacções da ciclosporina antes de a
mensalmente durante os primeiros 6 meses de prescrever. Serão referidas apenas algumas das
tratamento, e posteriormente de 3 em 3 meses. interacções descritas para a ciclosporina: IECAs
Alertar o doente para os sinais e sintomas de neu‑ (risco aumentado de hipercaliemia); antiepilép‑
tropénia. ticos ­‑ ex: carbamazepina, fenobarbital, fenitoína,
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Neu‑ primidona (reduzem a concentração plasmática
tropénia. Insuficiência renal. Predisposição a da ciclosporina); anfotericina (aumenta o risco de
infecções. Doentes asmáticos (aparecimento de nefrotoxicidade); cloroquina (aumenta a concen‑
infecções graves). tração plasmática da ciclosporina); bloqueadores
Interac.: Adalimumab, etanercept, infliximab. Evitar dos canais de cálcio ­‑ ex: diltiazem, mibefradil,
a administração concomitante de vacinas vivas. nicardipina, verapamilo (aumentam concentração
Posol.: [Adultos] (idade superior a 18 anos) ­‑ via plasmática da ciclosporina); doxorrubicina (risco
subcutânea: 100 mg, 1x/dia. aumentado de neurotoxicidade); melfalano (ris‑
Nota: Este medicamento não se encontra disponível co aumentado de nefrotoxicidade); metotrexato
em Farmácia Comunitária. (aumento da toxicidade deste fármaco); progesta‑
génios (aumentam a concentração plasmática de
n AZATIOPRINA ciclosporina).
Posol.: No transplante de órgãos: utilizada isola‑
Ind.: Doentes transplantados e tratamento de diver‑ damente, em adultos e crianças > 3 meses: 10­
sas doenças autoimunes, quando a utilização iso‑ ‑15 mg/kg p.o. 4 ­‑12 horas antes do transplante,
lada de corticosteróides não é suficiente. seguida de 10­‑15 mg/kg/dia durante 1­‑2 semanas
R. Adv.: Depressão da medula óssea, toxicidade he‑ no pós­‑operatório, devendo haver posteriormen‑
pática, diarreia, vómitos, dores articulares. te uma redução gradual até à dose de manutenção
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez. Reduzir posologia 2­‑6 mg/kg (ajustada de acordo com os níveis séri‑
na IR. cos do fármaco e função renal);
Interac.: Alopurinol (aumenta o efeito da azatio‑ Doses menores são admissíveis se a administração
prina); rifampicina (interacção com este fármaco for concomitante com outra terapêutica imunosu‑
pode levar à rejeição do transplante). pressora.
Posol.: Via oral: rejeição de transplante ­‑ 3 a 5 mg/ Transplante de medula óssea: no adulto ou crian‑
kg/dia; artrite reumatóide ­‑ 2,5 mg/kg/dia. ças > 3 meses: 3­‑5 mg/kg/dia por infusão i.v. du‑
480 Grupo 16 |  16.3. Imunomoduladores

rante 2­‑6 horas no dia que antecede o transplante Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 75,09 (e 1,5018);
até 2 semanas após a cirurgia (ou 12,5­‑15 mg/Kg/ 100% ­‑ PR e 107,27­
dia p.o.) ; a dose de manutenção é 12,5­‑15 mg/Kg/ ­CICLOSPORINA GERMED 100 MG CáPSULAS MOLES
dia p.o. durante 3­‑6 meses sendo depois gradual‑ (MSRM); Germed
mente retirada; Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 75,09 (e 1,5018);
Síndrome nefrótico: 3,5 a 5 mg/kg/dia em duas ad‑ 100% ­‑ PR e 107,27­
ministrações; a terapêutica de manutenção deverá
ter a conta a menor dose eficaz de acordo com ­SANDIMMUN NEORAL (MSRM); Novartis Farma
as determinações de creatinina sérica e proteinú‑ Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 124,5 (e 2,49);
ria; a toma é descontinuada se após 3 meses não 100% ­‑ PR e 107,27
existirem melhoras significativas (após 6 meses no
caso da glomerulonefrite membranosa). n EVEROLíMUS
O concentrado para infusão endovenosa deverá
ser diluído antes da sua utilização. O excipiente Ind.: Profilaxia da rejeição de orgãos em doentes
inclui óleo de castor que é susceptível de causar adultos com risco imunológico baixo a moderado
anafilaxia. Sugere­‑se a observação atenta do doen‑ que receberam um transplante alogénico renal ou
te nos primeiros 30 minutos após início da infu‑ cardíaco, em associação com ciclosporina para mi‑
são e posteriormente em intervalos frequentes. croemulsão e corticoesteróides.
R. Adv.: As mais frequentes incluem infecções e
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 100 mg/ml­ sépsis, alterações hematológicas (e.g. leucopenia,
­CICLOSPORINA GENERIS 100 MG/ML SOLUçãO trombocitopenia, anemia), derrame pericárdico
ORAL (MSRM); Generis e derrame pleural, hipercolesterolemia, hiper‑
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 50  ml; e 75,09 lipidemia, dores abdominais, diarreia, náuseas,
(e 1,5018); 100% ­‑ PR e 107,27­
­CICLOSPORINA GERMED (MSRM); Germed pancreatite e vómitos. Estão também descritas
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 50  ml; e 72,83 infecções urinárias e dor e edema no local de ad‑
(e 1,4566); 100% ­‑ PR e 107,27­ ministração.
­SANDIMMUN NEORAL (MSRM); Novartis Farma Contra­‑Ind. e Prec.: Contra­‑indicado na gravidez
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 50  ml; e 124,5 e no aleitamento. As precauções são várias mas
(e 2,49); 100% ­‑ PR e 107,27 destacam­‑se: os doentes aos quais são administra‑
dos inibidores da HMG­‑CoA redutase e/ou fibratos
Orais sólidas ‑­ 25 mg­ devem ser monitorizados, assim como dever­‑se­‑á
­CICLOSPORINA GENERIS 25 MG CáPSULAS MOLES monitorizar a função renal em especial se ocorrer
(MSRM); Generis a administração concomitante de fármacos com
Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 8,23 (e 0,4115); efeitos nocivos sobre esta função. A utilização de
100% ­‑ PR e 11,76
Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 20,34 (e 0,4068); vacinas vivas deve ser evitada.
100% ­‑ PR e 29,06­ Interac.: O everolímus é metabolizado principal‑
­CICLOSPORINA GERMED 25 MG CáPSULAS MOLES mente pelo CYP3A4 no fígado e, em alguma ex‑
(MSRM); Germed tensão, na parede intestinal e é um substrato para
Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 8,23 (e 0,4115); a glicoproteína­‑P. Deverá ser dada especial impor‑
100% ­‑ PR e 11,76 tância à interacção com a ciclosporina, a rifampi‑
Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 20,34 (e 0,4068); cina, a atorvastatina, a pravastatina, fluconazol,
100% ­‑ PR e 29,06­ eritromicina, verapamilo, nicardipina, diltiazem,
­SANDIMMUN NEORAL (MSRM); Novartis Farma nelfinavir, indinavir, amprenavir. Os indutores
Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 13,5 (e 0,675); do CYP3A4 podem aumentar o metabolismo do
100% ­‑ PR e 11,76
Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 33,77 (e 0,6754); everolímus e diminuir os seus níveis sanguíneos
100% ­‑ PR e 29,06 (por ex.: hipericão, carbamazepina, fenobarbital,
fenitoína, efavirenz e nevirapina).
Orais sólidas ‑­ 50 mg­ Posol.: Variável, a avaliar pelo médico especialista.
­CICLOSPORINA GENERIS 50 MG CáPSULAS MOLES
(MSRM); Generis Orais sólidas ‑­ 0.25 mg­
Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 22,49 (e 0,7497); ­CERTICAN 0,25 MG (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Ar‑
100% ­‑ PR e 32,13 tigo 118o do D.L. 176/2006); Novartis Farma
Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 34,97 (e 0,6994); Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 152,22 (e 2,537); 0%
100% ­‑ PR e 49,96­
­CICLOSPORINA GERMED 50 MG CáPSULAS MOLES Orais sólidas ‑­ 0.75 mg­
(MSRM); Germed
Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 50 unid; e 34,97 (e 0,6994); ­CERTICAN 0,75 MG (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Ar‑
100% ­‑ PR e 49,96­ tigo 118o do D.L. 176/2006); Novartis Farma
­SANDIMMUN NEORAL (MSRM); Novartis Farma Comp. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 453,96 (e 7,566); 0%
Cáps. mole ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 39,48 (e 1,316);
100% ­‑ PR e 32,13 Orais sólidas ‑­ 1.0 mg­
­CERTICAN 1,0 MG (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Arti‑
Orais sólidas ‑­ 100 mg­ go 118o do D.L. 176/2006); Novartis Farma
­CICLOSPORINA GENERIS 100 MG CáPSULAS MOLES Comp. ­‑ Blister ­‑ 60  unid; e 602,22 (e 10,037);
(MSRM); Generis 0%
 16.3. Imunomoduladores 481

n GLICOFOSFOPEPTICAL Parentéricas ­‑ 9 M.U.I./0.5 ml­


Possui alegadas propriedades imunoestimulan‑ ­ROFERON­‑A (MSRM); Roche
tes, que o indicariam nas imunodeficiências. Não Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1  unid ­­‑ 0,5  ml;
se encontram, porém, dados clínicos convincentes e 65,96 (e 131,92); 100%
que justifiquem o seu emprego terapêutico.
Parentéricas ­‑ 30 M.U.I./ml­
Ind.: Não se aplica. ­ROFERON­‑A (MSRM); Roche
R. Adv.: Não se aplica. Sol. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 1  unid ­­‑ 0,6  ml; e 115,05
Contra­‑Ind. e Prec.: Não se aplica. (e 191,75); 100%
Posol.: Não aplicável face às indicações.
n INTERFERãO ALFA­‑2B
Orais sólidas ‑­ 500 mg­ Ind.: Adjuvante na redução da frequência de infec‑
­IMUNOFERON (MSRM); SERMAIL ções em doentes com doença granulomatosa cró‑
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 60 unid; e 12,19 (e 0,2032); 0%­ nica. Hepatite B em doentes com infecção crónica.
­IMUNOFERON (MSRM); SERMAIL R. Adv.: Sintomas do tipo gripal (febre, cefaleias,
Granulado ­‑ Saqueta ­‑ 20 unid; e 5,56 (e 0,278); mialgia, fadiga). Confusão mental, nervosismo.
0% Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade ao interfe‑
rão gama ou a outros interferões mais aparenta‑
n INFLIXIMAB dos. Usar com precaução na IR.
Ind.: Artrite reumatóide grave, activa e progressiva Interac.: Teofilina (aumenta em 100% os níveis sé‑
em doentes não tratados previamente com meto‑ ricos de teofilina por inibição do seu metabolis‑
trexato. Doença de Crohn. mo). Recomenda­‑se precaução na administração
R. Adv.: Dispepsia, diarreia, obstipação, hemorragias combinada com fármacos potencialmente mielo‑
gastrintestinais, arritmias, fadiga, ansiedade, ton‑ supressores, como a zidovudina.
turas, insónia, agitação, amnésia, alopécia. Posol.: Via SC: 50 mg por m2 (superfície corporal >
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. In‑ 0,5 m2) ou 1,5 mg/kg (superfície corporal  0,5 m2),
suficiência hepática. Insuficiência renal. Risco 3 dias por semana.
de exacerbação das doenças desmielinizantes do
SNC. Infecções graves. Dever­‑se­‑ão monitorizar Parentéricas ­‑ 15 M.U.I./ml­
as infecções ocorridas antes, durante, e 5 meses ­INTRONA 18 MILHõES UI SOLUçãO INJECTáVEL
após tratamento. A terapêutica não deverá ser ini‑ NUMA CANETA MULTIDOSE (MSRM restrita ­‑ Alínea
ciada até as infecções activas (incluindo crónicas c) do Artigo 118o do D.L. 176/2006); Schering­‑Plough
ou locais) estarem controladas. Especial atenção Europe (Bélgica)
deverá ser dada à tuberculose latente para a qual a Sol. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 1  unid ­­‑ 1,2  ml; e 142,62
profilaxia é obrigatoria antes de se iniciar o trata‑ (e 118,85); 100%
mento com infliximab. No caso de se suspeitar de
tuberculose activa, o tratamento com infliximab Parentéricas ‑­ 25 M.U.I./ml­
deverá ser descontinuado até a infecção ser elimi‑ ­INTRONA 30 MILHõES UI SOLUçãO INJECTáVEL
nada ou tratada. NUMA CANETA MULTIDOSE (MSRM restrita ­‑ Alínea
Interac.: Anacinra. Evitar a administração concomi‑ c) do Artigo 118o do D.L. 176/2006); Schering­‑Plough
tante de vacinas vivas. Europe (Bélgica)
Posol.: Na artrite reumatóide, em combinação com Sol. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 1  unid ­­‑ 1,2  ml; e 237,02
o metotrexato, no adulto e no adolescente com (e 197,5167); 100%
mais de 17 anos, 3 mg/kg por infusão IV, repetida
2 semanas e 6 semanas após infusão inicial, e pos‑ Parentéricas ‑­ 50 M.U.I./ml­
teriormente de 8 em 8 semanas. ­INTRONA 60 MILHõES UI SOLUçãO INJECTáVEL
Nota: Este medicamento não se encontra disponível NUMA CANETA MULTIDOSE (MSRM restrita ­‑ Alínea
em Farmácia Comunitária. c) do Artigo 118o do D.L. 176/2006); Schering­‑Plough
Europe (Bélgica)
n INTERFERãO ALFA­‑2A Sol. inj. ­‑ Cartucho ­‑ 1  unid ­­‑ 1,2  ml; e 474,88
Ind.: Efeito antitumoral em determinados tipos de (e 395,7333); 100%
linfomas e de tumores sólidos. Hepatite B, em do‑
entes com infecção crónica. n INTERFERãO BETA­‑1A
R. Adv.: Sintomas do tipo gripal (febre, cefaleias, Ind.: Esclerose múltipla e processos desmielinizan‑
mialgia, fadiga). Confusão mental, nervosismo. tes (V. Subgrupo 16.3.).
Contra­‑Ind. e Prec.: Evitar utilização durante a gra‑ R. Adv.: Sintomas do tipo gripal (febre, cefaleias,
videz e aleitamento. Reduzir posologia na IR. mialgia, fadiga) que diminuem de intensidade ao
Interac.: Teofilina (inibe o metabolismo deste fár‑ longo do tratamento. Confusão mental e nervosis‑
maco). mo. Reacção no local de injecção. Alterações no
Posol.: Variável. A avaliar pelo médico especialista. hemograma e reacções de hipersensibilidade.
Contra­‑Ind. e Prec.: Administrar com precaução
Parentéricas ­‑ 3 M.U.I./0.5 ml­ em estados depressivos. Gravidez e aleitamento.
­ROFERON­‑A (MSRM); Roche IR. Consultar RCM.
Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1  unid ­­‑ 0,5  ml; Interac.: Não foram realizados estudos formais de
e 22,78 (e 45,56); 100% interacções farmacológicas. Recomenda­‑se pre‑
482 Grupo 16 |  16.3. Imunomoduladores

caução na administração se associado a medica‑ “modificador da doença”: apresenta eficácia simi‑


mentos que sejam largamente dependentes, para lar à da sulfassalazina e do metotrexato e deverá
a depuração, do sistema citocrómico P 450 he‑ ser escolhida quando estes fármacos não poderem
pático. Adicionalmente, dever­‑se­‑á ter precaução ser utilizados. O seu efeito começa a ser observado
com qualquer medicação concomitante que possa 4 a 6 semanas após o início do tratamento. Antes
exercer efeito no sistema hematopoiético. do início e durante o tratamento deverá ser efectu‑
Posol.: Variável. A avaliar pelo médico especialista. ada monitorização hematológica e da função hepá‑
Nota: Este medicamento não se encontra disponível tica. V. Subgrupo 9.2. ­‑ Modificadores da evolução
em Farmácia Comunitária. da doença reumatismal.
n INTERFERãO BETA­‑1B n MICOFENOLATO DE MOFETIL
Ind.: Esclerose múltipla e processos desmielinizan‑ Ind.: Terapêutica combinada com ciclosporina e cor‑
tes (V. Subgrupo 16.3.) ticosteróides na profilaxia da rejeição aguda do
R. Adv.: Sintomas do tipo gripal (febre, cefaleias, transplante cardíaco, renal ou hepático.
mialgia, fadiga). Confusão mental, nervosismo e R. Adv.: As mais importantes são diarreia, vómitos,
alterações de personalidade. Reacção no local de leucopenia, sépsis.
injecção. Alterações no hemograma e reacções de Contra­‑Ind. e Prec.: Contra­‑indicado na gravidez
hipersensibilidade. (excluir antes de começar o tratamento e aguar‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. IR e
IH. Consultar o RCM. dar 6 meses após descontinuação do fármaco para
Interac.: Recomenda­‑se precaução na administração iniciar a gravidez) e aleitamento.
se associado a medicamentos com uma margem Interac.: Apresenta um relativamente largo espectro
terapêutica estreita e que sejam largamente de‑ de interacções, pelo que se aconselha um estudo
pendentes, para a depuração, do sistema cito‑ prévio das interacções antes de prescrever.
crómico P 450 hepático, por exemplo, fármacos Posol.: A posologia é diferente consoante a situação
anti­‑epilépticos. Adicionalmente dever­‑se­‑á ter e o tipo de transplante, devendo ser iniciada e
precaução com qualquer medicação concomitan‑ acompanhada por especialista em transplantes.
te que possa exercer efeito no sistema hematopoi‑
ético. Orais sólidas ‑­ 250 mg­
Posol.: Variável. A avaliar pelo médico especialista. ­CELLCEPT (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o
Nota: Este medicamento não se encontra disponível do D.L. 176/2006); Roche (Reino Unido)
em Farmácia Comunitária. Cáps. ­‑ Blister ­‑ 100  unid; e 153,64 (e 1,5364);
0%­
n INTERFERãO GAMA­‑1B ­MICOFENOLATO DE MOFETIL GENERIS (MSRM
Ind.: Na redução das infecções associadas a doença restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o do D.L. 176/2006);
granulomatosa crónica e na osteopetrose maligna Generis
grave. Cáps. ­‑ Blister ­‑ 100  unid; e 103,16 (e 1,0316);
R. Adv.: Sintomas do tipo gripal (febre, cefaleias, 0%
mialgia, fadiga). Náuseas e vómitos. Reacção no
local de injecção. Orais sólidas ‑­ 500 mg­
Contra­‑Ind. e Prec.: Gravidez e aleitamento. Es‑ ­CELLCEPT (MSRM restrita ­‑ Alínea c) do Artigo 118o
pecial cuidado na IR e IH, e ainda se existirem do D.L. 176/2006); Roche (Reino Unido)
convulsões (inclusivamente associadas a febre). Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 50  unid; e 153,64
Consultar o RCM. Recomenda­‑se a monitorização (e 3,0728); 0%
do hemograma e que se efectue regularmente a
avaliação bioquímica da função renal e hepática. n PEGINTERFERãO ALFA­‑2A
Este fármaco pode interferir na capacidade de Ind.: Efeito antitumoral em determinados tipos de
condução e de manuseamento de maquinaria linfomas e de tumores sólidos. Hepatite B em do‑
pesada, sendo esta reacção potenciada pelo con‑
sumo concomitante de álcool. entes com infecção crónica.
Interac.: Recomenda­‑se precaução na administração R. Adv.: Sintomas do tipo gripal (febre, cefaleias,
se associado a medicamentos com uma margem mialgia, fadiga). Confusão mental, nervosismo.
terapêutica estreita e que sejam largamente de‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Evitar utilização durante a gra‑
pendentes, para a depuração, do sistema citocró‑ videz e aleitamento. Reduzir posologia na IR.
mico P 450 hepático. Adicionalmente dever­‑se­‑á Interac.: Teofilina (inibe o metabolismo deste fár‑
ter precaução com qualquer medicação concomi‑ maco).
tante que possa exercer efeito no sistema imuni‑ Posol.: Variável. A avaliar pelo médico especialista.
tário. Nota: Este medicamento não se encontra disponível
Posol.: Variável. A avaliar pelo médico especialista. em Farmácia Comunitária.
Nota: Este medicamento não se encontra disponível
em Farmácia Comunitária. n PEGINTERFERãO ALFA­‑2B
Ind.: Adjuvante na redução da frequência de infec‑
ções em doentes com doença granulomatosa cró‑
n LEFLUNOMIDA nica. Hepatite B em doentes com infecção crónica.
A leflunomida é utilizada no tratamento da R. Adv.: Sintomas do tipo gripal (febre, cefaleias,
artrite reumatóide e é considerada um fármaco mialgia, fadiga). Confusão mental, nervosismo.
 16.3. Imunomoduladores 483

Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade ao interfe‑ Não existem dados da utilização de sirolímus em


rão gama ou a outros interferões mais aparenta‑ mulheres grávidas, pelo que não se recomenda a
dos. Usar com precaução na IR. sua utilização durante a gravidez e aleitamento. A
Interac.: Teofilina (inibição do metabolismo). absorção pode ser afectada pelos alimentos (ad‑
Recomenda­‑se que a administração combinada ministrar às refeições).
com fármacos potencialmente mielosupressores, Interac.: Extensa metabolização hepática (CYP3A4)
como a zidovudina, seja feita com precaução. e na parede intestinal. Não se recomenda a admi‑
Posol.: Variável. A avaliar pelo médico especialista. nistração concomitante de inibidores da CYP3A4
Nota: Este medicamento não se encontra disponível (como o cetoconazol, voriconazol, itraconazol,
em Farmácia Comunitária. telitromicina, diltiazem, verapamilo, eritromicina
ou claritromicina) ou indutores da CYP3A4 (como
n SIROLíMUS a rifampicina, rifabutina, carbamazepina, fenobar‑
bital, fenitoína, ou o chá de hipericão ­‑ Hipericum
Ind.: Profilaxia da rejeição de órgãos em doentes perforatum).
adultos transplantados renais com um risco imu‑ Posol.: Variável, a avaliar pelo médico especialista.
nológico ligeiro a moderado. Inicialmente 6  mg, após cirurgia, depois 2  mg
R. Adv.: As reacções muito frequentes incluem ede‑ diariamente (dose ajustada de acordo com a
ma periférico, dor abdominal, diarreia, profunda concentração sérica de sirolímus) inicialmente
mielosupressão (anemia, trombocitopenia), hi‑ em associação com a ciclosporina e corticoste‑
perlipidémia, artralgia, acne, infecções urinárias. róides, durante 2 a 3 meses. Sendo a ciclospori‑
Tem sido notificada hepatotoxicidade e casos de na um substrato da CYP3A4, recomenda­‑se que
cicatrização anormal após cirurgia de transplante. o sirolimus seja administrado 4 horas após a ci‑
As reacções menos frequentes incluem trombo‑ closporina. Deve manter­‑se como terapêutica de
embolismo venoso, necrose óssea, estomatite e manutenção associado a corticosteróides, caso a
pielonefrite. ciclosporina possa ser progressivamente descon‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade ao sirolí‑ tinuada (em 4 a 8 semanas). No caso de tal não
mus ou a qualquer dos excipientes. A utilização de ser possível dever­‑se­‑á descontinuar o uso de siro‑
vacinas vivas deve ser evitada durante o tratamen‑ límus e utilizar outro regime de imunosupressão.
to com sirolímus. Evitar a exposição à luz solar. Nota: Este medicamento não se encontra disponível
Recomenda­‑se a monitorização da função renal. em Farmácia Comunitária.
17
Numa intoxicação aguda, além da manutenção
das funções vitais do doente, uma das prioridades Medicamentos
é a identificação da substância tóxica para que se
possa recorrer à administração de antídotos sempre usados no
que possível.
Antídotos são substâncias capazes de contrariar tratamento
os efeitos tóxicos de determinadas substâncias,
quer através da neutralização destas (reacção anti‑ de intoxicações
génio/anticorpo, quelação), quer antagonizando os
seus efeitos. Alguns dos antídotos são potencial‑
mente tóxicos. mente superiores a 2 g), ou em doentes que em
Tendo em conta o número de substâncias poten‑ tratamentos anteriores com ciclofosfamida desen‑
cialmente tóxicas, o número de antídotos disponí‑ volveram toxicidade do urotélio.
veis é muito limitado. No nosso país existe um Centro de Informação
Neste grupo serão referidos os seguintes antí‑ Antivenenos (808 250 143), cujo contacto pode ser
dotos: acetilcisteína, desferroxamina, folinato de de grande utilidade, pelo tipo de informação vasta
cálcio, penicilamina e sevelâmero. Uns destinam­ e actualizada que pode proporcionar.
‑se exclusivamente ao tratamento de intoxicações Para uma informação mais aprofundada sobre a
agudas, outros estão indicados também em situa‑ utilização clínica de antídotos recomenda­‑se a lei‑
ções crónicas. tura do “Manual de Antídotos”, editado pela ARS
Existem antídotos tais como atropina, vitamina do Norte.
K (fitomenadiona), azul de metileno, dimercaprol,
fisostigmina, glucagom, oximas, flumazenilo, n ACETILCISTEíNA
naloxona, polistireno sulfonato de sódio ou cál‑
cio, e a protamina que, embora não sejam referidos Ind.: Intoxicação pelo paracetamol.
neste capítulo, por serem mencionados em outros R. Adv.: Náuseas, vómitos, rinorreia, broncospasmo,
capítulos, são também de grande importância. Por reacções alérgicas.
exemplo, a atropina desempenha um papel muito Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade à acetilcis‑
importante no tratamento das intoxicações agudas teína, IR, úlcera duodenal. Deve ser usada com
por organofosforados; a sua  acessibilidade mais precaução nos doentes asmáticos.
fácil tornaria mais diligente o tratamento deste tipo Interac.: Incompatibilidade química com alguns
de intoxicações graves, em que a rapidez de inter‑ antibióticos, o que obriga a administração em
venção é de valor inquestionável. separado.
O sevelâmero é um polímero de cloridrato de ali‑ Posol.: Via IV: 150 mg/kg de peso, num volume de
lamina que não sofre absorção no tracto gastrintes‑ 200 ml de uma solução glicosada a 5%, durante
tinal e a que se ligam os iões fosfato. Este fármaco 15 minutos, a que se seguirá nas 4 horas subse‑
está indicado no tratamento da hiperfosfatemia em quentes uma infusão IV de 50 mg/kg num volume
doentes sujeitos a hemodiálise. O flumazenilo de 500 ml de uma solução glicosada. A dose nas
é utilizado na intoxicação por benzodiazepinas; 16 horas seguintes é de 100 mg/kg em 1 litro de
a naloxona é de grande importância na reversão solução glicosada a 5%.
da depressão opiácea, no diagnóstico de suspeita
Parentéricas ‑­ 300 mg/3 ml­
de intolerância aos opiáceos, e na sobredosagem
­FLUIMUCIL (MSRM); Zambon
aguda aos opiáceos; o polistireno sulfonato de
Sol. inj. ­‑ Ampola ­‑ 5 unid ­­‑ 3 ml; e 2,12 (e 0,424);
cálcio ou de sódio utiliza­‑se na profilaxia e trata‑
37%
mento da hipercaliemia; e, finalmente, a protamina
antagoniza a acção da heparina em caso de sobre‑ Parentéricas ­‑ 2000 mg/10 ml­
dosagem desta ou de hemorragia por ela induzida ­FLUIMUCIL 20% (MSRM); Zambon
sendo ainda útil na neutralização da heparina após Sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 10 unid ­­‑ 10 ml;
circulação extracorporal ou hemodiálise. e 14,68 (e 0,1468); 0%
A naltrexona, um antagonista opióide, por
bloquear a acção dos opióides está indicada no
tratamento da dependência aos opiáceos e como n DESFERROXAMINA
adjuvante na prevenção de recaídas de alcoólicos Ind.: Intoxicação aguda pelo ferro. Sobrecarga cró‑
tratados, sendo por essa razão discutida noutro nica de ferro e/ou de alumínio. Tem também in‑
grupo (V. Subgrupo 2.13.3). teresse no diagnóstico de sobrecarga por ferro e/
A mesna reage especificamente com a acroleina ou alumínio.
(metabolito da ciclofosfamida e da ifosfamida) no R. Adv.: Reacções alérgicas. Tonturas, neuropatia
tracto urinário, prevenindo a sua toxicidade sobre periférica. Atrasos de crescimento e alterações
o urotélio. A dose de mesna a administrar depende ósseas em crianças, especialmente para doses
da dose e da via de administração utilizada para superiores a 40  mg/kg. Estas manifestações são
o fármaco citotóxico. É geralmente bem tolerada, mais marcadas em crianças com idade inferior
podendo dar origem a náuseas e vómitos quando a 3 anos. Náuseas, vómitos, diarreia. Dispneia e
administrada por via IV. É utilizado por rotina (pre‑ cianose, com evidência radiológica de infiltrados
ferencialmente por via oral) em doentes tratados intersticiais pulmonares. Disfunção renal, discra‑
com ifosfamida e em doentes tratados com doses sias sanguíneas. Diminuição da acuidade visual,
elevadas de ciclofosfamida por via IV (doses geral‑ discromatopsia, cegueira nocturna, retinopatia,
486 Grupo 17 | 17. Medicamentos Usados no Tratamento de Intoxicações

nevrite óptica, cataratas, escotomas. Sensação de Interac.: Pode reduzir a actividade terapêutica da
queimadura, dor e prurido no local da injecção. fenitoína e do fenobarbital.
Contra­‑Ind. e Prec.: IR. Nos doentes em que as Posol.: Via IV ou IM ­‑ 30 mg de 6 em 6 horas no 1o
concentrações plasmáticas de ferritina sejam re‑ dia; nos 2 dias subsequentes a dose poderá ser re‑
duzidas há um maior risco de toxicidade induzida duzida para 15 mg de 6 em 6 horas. Pode também
pela desferroxamina. A injecção IV rápida deve ser ser administrado por via oral ou em infusão IV.
evitada pelo risco de colapso cardiovascular.
Interac.: Com a procloroperazina, pode afectar a Orais sólidas ‑­ 15 mg­
vigília. Favorece uma mais rápida excreção do ­LEDERFOLINE (MSRM); Teofarma (Itália)
gálio­‑67, facto que pode perturbar resultados cin‑ Comp. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 17,32 (e 0,866); 37%­
tigráficos. ­MEDIFOLIN (MSRM); Lab. Medinfar
Posol.: Na intoxicação aguda pelo ferro ­‑ Via IM: Cáps. ­‑ Blister ­‑ 20 unid; e 13,02 (e 0,651); 37%
2 g no adulto; aproximadamente metade desta
dose na criança. Infusão IV (preferível, especial‑ n LEVOFOLINATO DE CáLCIO
mente no caso do doente estar hipotenso ou em V. Folinato de cálcio.
choque): inicialmente, 15 mg/kg no máximo, com
redução de dose ao fim de 4 horas. A dose total ao n MESNA
fim das 24 horas não deve ser superior a 80 mg/kg.
Na intoxicação crónica pelo ferro ­‑ Nos doentes Ind.: Toxicidade dirigida ao urotélio (cistite hemor‑
com concentração de ferritina entre 1.000 ng/ml rágica) resultante da terapêutica com oxazafosfo‑
e 2.000 ng/ml, a infusão de desferroxamina de‑ rinas (ciclofosfamida e ifosfamida).
verá ser feita na dose de 25  mg/kg/dia. Nos que R. Adv.: Náuseas, vómitos, cólicas, diarreia, fadiga,
têm concentrações de ferritina entre 2.000 ng/ml cefaleias, dores articulares, depressão, irritabilida‑
e 3.000 ng/ml, a dose de desferroxamina deverá de, rash cutâneo, hipotensão e taquicardia.
subir para 35 mg/kg/dia. Se a concentração de fer‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Raramente podem surgir
ritina for superior a 3.000 ng/ml a dose de desfer‑ reacções de hipersensibilidade (mais comuns
roxamina pode subir até 55 mg/kg/dia. em doentes com doenças auto­‑imunes). Contra­
Na intoxicação crónica pelo alumínio ­‑ A dose a ‑indicado em situações de hipersensibilidade a
administrar é de 5 mg/kg/semana, em infusão IV compostos contendo grupos tiol. A sua utilização
lenta, nos últimos 60 minutos de uma sessão de durante a gravidez está sujeita aos mesmo crité‑
hemodiálise, se os níveis DFO forem inferiores a rios que regem a terapêutica com citostáticos. A
300 ng/ml. Para níveis DFO superiores a 300 ng/ml lactação deverá ser descontinuada.
a perfusão deve ser feita lentamente nas 5 horas Interac.: Desconhecidas.
que precedem a hemodiálise. Posol.: Calculada de acordo com as doses de ciclo‑
fosfamida ou ifosfamida utilizadas no tratamento,
Parentéricas ‑­ 500 mg­ sendo variável e à consideração do médico espe‑
­DESFERAL (MSRM); Novartis Farma cialista após consulta do RCM. Quando o fármaco
Pó p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ 5  unid; é administrado por via IV, a dose de mesna deve
e 20,99 (e 4,198); 95% ser administrada em conjunto com a dose de
ciclofosfamida ou ifosfamida, e a administração
n FLUMAZENILO deve ser repetida 4 a 6 h após o tratamento.
Nota: Este medicamento não se encontra disponível
Ind.: Intoxicação por benzodiazepinas. em Farmácia Comunitária.
R. Adv.: Náuseas, vómitos, rubor. Ansiedade, agita‑
ção, convulsões (por vezes refractárias). n NALOXONA
Contra­‑Ind. e Prec.: Não deve ser administrado em
doentes epilépticos tratados com benzodiazepi‑ Ind.: Reversão da depressão opiácea, diagnóstico
nas. de suspeita de intolerância aos opiáceos, sobre‑
Interac.: Benzodiazepinas. dosagem aguda aos opiáceos. Na concentração de
Posol.: Via IV ­‑ 0,2 mg administrados durante 30 se‑ 0,02 mg/ml pode ser usada no recém­‑nascido para
gundos. As administrações subsequentes deverão contrariar a depressão respiratória ou do SNC re‑
ser de 0,3 mg de cada vez, também com duração sultantes da administração de analgésicos à mãe
de 30 segundos cada, intervaladas de 1 minuto, durante o nascimento.
até um total, se necessário, de 3 mg. R. Adv.: Náuseas, vómitos, transpiração, taquicardia,
Nota: Este medicamento não se encontra disponível hipertensão, edema pulmonar, paragem cardíaca.
em Farmácia Comunitária. Contra­‑Ind. e Prec.: Está contra­‑indicado em do‑
entes que apresentem hipersensibilidade a este
fármaco. Deve ser cautelosamente administrado
n FOLINATO DE CáLCIO em doentes que foram sujeitos a doses elevadas
Ind.: Tratamento e prevenção de manifestações tóxi‑ de opiáceos, em doentes fisicamente dependentes
cas induzidas pelos antagonistas do ácido fólico. dos opiáceos ou em RNs de mulheres com aquele
R. Adv.: Manifestações alérgicas. tipo de problemas, uma vez que a reversão rápida
Contra­‑Ind. e Prec.: Não deve ser administrado em dos efeitos opiáceos pela naloxona poderá preci‑
situações de carência de vitamina B12, a não ser pitar uma síndrome de abstinência aguda.
que esta vitamina seja administrada simultanea‑ Posol.: A naloxona pode ser administrada por via
mente. IV, IM, SC ou por infusão IV. A posologia varia
17. Medicamentos Usados no Tratamento de Intoxicações 487

significativamente consoante a finalidade do tra‑ Stevens­‑Johnson; outras ­‑ Síndrome de Goodpas‑


tamento. ture, miastenia gravis, poliomiosite, pancreatite.
Sobredosagem opiácea: Dose inicial de 400 a Contra­‑Ind. e Prec.: Lúpus eritematoso dissemina‑
2.000 mg por via IV; a dose pode ser repetida com do. IR. A sua administração deve ser evitada nos
intervalos de 2 a 3 minutos até à quantidade má‑ doentes em tratamento com sais de ouro ou imu‑
xima de 10 mg. nossupressores.
Uso pós­‑operatório: 100 a 200  mg IV são geral‑ Interac.: Antiácidos (reduzem a absorção). Probe‑
mente suficientes mas pode proceder­‑se a admi‑ necida (reduz os seus efeitos no tratamento da
nistrações subsequentes de 100 mg após interva‑ cistinúria). Sulfato ferroso (reduz as suas concen‑
los de 2 minutos. trações séricas).
Nota: Este medicamento não se encontra disponível Posol.: Nas intoxicações ­‑ 1 a 2 g/dia, em doses re‑
em Farmácia Comunitária. partidas. Nas crianças a dose é de 20 a 25 mg/kg/dia.
Na doença de Wilson ­‑ 0,75 a 2 g/dia, em doses
n PENICILAMINA repartidas, por um período de tempo inferior a 1
ano. Depois, 0,75 a 1 g/dia. Nas crianças a dose é
Ind.: Intoxicação por metais pesados. Usa­‑se tam‑ de 20 mg/kg/dia.
bém no tratamento da artrite reumatóide, da do‑ Na cistinúria ­‑ 1 a 4 g/dia, em doses repartidas.
ença de Wilson e da cistinúria. Nas crianças a dose é de 30 mg/kg/dia.
R. Adv.: São frequentes, embora reversíveis na maior Na artrite reumatóide ­‑ 125 a 250  mg/dia, com
parte dos casos. Destacam­‑se: perturbações he‑ aumentos intervalados por 4 a 12 semanas, até
matológicas ­‑ trombocitopenia, leucopenia, agra‑ 500 a 750 mg/dia.
nulocitose, anemia aplástica (raramente), anemia
hemolítica; disfunção renal ­‑ proteinúria, por ve‑ Orais sólidas ‑­ 300 mg­
zes num contexto de síndrome nefrótico ou glo‑ ­KELATINE (MSRM); Medirex Pharma
merulonefrite; lesões cutâneas ­‑ epidermólise bo‑ Comp. revest. ­‑ Blister ­‑ 20  unid; e 19,88
lhosa, manifestações de tipo lúpus, Síndrome de (e 0,994); 37%
18
A vacinação constitui um método eficaz de com‑

Vacinas e
bate à doença infecciosa. Directamente, porque
previne a infecção na pessoa vacinada; indirecta‑
mente, porque reduz a disseminação do agente
infeccioso.
Existem duas formas de imunização: activa e Imunoglobulinas
passiva. A imunização activa processa­‑se através da
resposta específica do sistema imunitário contra
um determinado agente infectante e com memo‑
rização por longos períodos. A imunização passiva Vacinas e Imunoglobulinas
implica a administração de anticorpos numa ten‑
tativa de prevenir ou atenuar uma determinada  18.1. Vacinas (simples e conjugadas)
infecção. Embora esta segunda forma de imuniza‑
ção tenha a vantagem de ser de efeito mais rápido,  18.2. Lisados bacterianos
é porém menos eficaz e a protecção mais curta.  18.3. Imunoglobulinas
A prática de vacinação em crianças está perfei‑
tamente estabelecida, havendo em Portugal um
adequado programa de vacinação levado a cabo
pelas respectivas instituições de saúde, pelo que < 6 meses 3 doses de 0,5  ml. A 1ª adminis‑
neste texto vamos referir preferencialmente algu‑ tração é feita aos 2 meses, cada dose intervalo
mas vacinas prescritas em ambulatório e também minimo 1 mês, recomenda­‑se 4ª dose no 2º ano
destinadas a adultos. de vida.
As imunoglobulinas humanas podem ser espe‑ 7 a 11 meses, 2 doses de 0,5  ml. Cada dose
cíficas ou polivalentes, de acordo com a sua pre‑ deverá ser administrada com intervalo de 1
paração. As específicas são preparadas a partir de mês. Recomenda­‑se uma 3ª dose no 2º ano de
plasma de dadores com concentrações elevadas de vida.
anticorpos específicos. As polivalentes são obtidas Crianças: IM musculo deltóide, 12 a 23 meses,
de plasma de dadores com anticorpos para diver‑ 2 doses de 0,5 ml, cada dose deve ser adminis‑
sos vírus prevalentes na população. Estas dife‑ trada com intervalo mínimo de 2 meses.
renças fundamentam as suas indicações. De uma
maneira geral, as reacções adversas associadas às Parentéricas ­‑ 20 µg/0.5 ml­
imunoglobulinas são febre, arrepios, mal estar ­PREVENAR (MSRM); Wyeth Lederle Vaccines (Bélgica)
geral, menos frequentemente sintomas digestivos Susp. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1  unid ­­‑ 0,5  ml;
e raramente choque anafiláctico. A hipersensibi‑ e 70,48 (e 70,48); 0%
lidade às imunoglobulinas, particularmente em
doentes com deficiência em IgA e com presença Parentéricas ­‑ Associação­
de anticorpos anti IgA, contra­‑indica o seu uso. ­SYNFLORIX (MSRM); GSK Biologicals (Bélgica)
O tratamento com imunoglobulinas pode dimi‑ Susp. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1  unid ­­‑ 0,5  ml;
nuir a eficácia de vacinas de vírus vivos atenuados e 57,48 (e 57,48); 0%
tais como antiparotidite, febre amarela, rubéola
e sarampo. Pode haver também, por um período n VACINA CONTRA A DIFTERIA E O
variável, falsos positivos de testes serológicos, MENINGOCOCO
devido a aumento transitório de anticorpos. Ind.: Imunização activa contra a difteria e meningo‑
cocos depois dos 2 meses de idade, inclusive para
adultos.
 18.1. Vacinas (simples e conjugadas) R. Adv.: Eritema no local de injecção, febre.
Contra­‑Ind. e Prec.: Situações febris.
Interac.: Desconhecidas.
n VACINA ADSORVIDA PNEUMOCóCICA Posol.: [Crianças] Via IM ­‑ Idade inferior a 1 ano:
POLIOSíDICA CONJUGADA
1 injecção de 0,5 ml de mês a mês num total de 3
Ind.: Imunização activa de lactentes e crianças com doses. Idade superior a 1 ano: 1 injecção de 0,5 ml.
idade inferior a 2 anos contra infecção causada
por Streptococcus pneumoniae (incluindo menin‑ Parentéricas ­‑ Associação­
gite e septicemia). ­MENJUGATE KIT (MSRM); Novartis Vac. & Diagn.
R. Adv.: Febre, irritação no local de injecção, ano‑ (Itália)
rexia, diarreia, vómitos e reacções cutâneas. Rara‑ Pó e veic. p. susp. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑
mente pode dar convulsões e hipotonia. 1 unid ­­‑ 0,5 ml; e 33,13 (e 33,13); 0%
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade aos consti‑
tuintes. Não deve ser administrada a doentes com n VACINA CONTRA A DIFTERIA, O TéTANO
febre. E A TOSSE CONVULSA
Interac.: Diminuição inconstante (e de significado Ind.: Imunização activa contra o tétano, a difteria e
não esclarecido) na resposta aos antigénios da va‑ a coqueluche.
cina antipolomielite e da tosse convulsa. R. Adv.: Eritema no local de injecção.
Posol.: Lactentes : IM na coxa. Contra­‑Ind. e Prec.: Situações febris.
490 Grupo 18 |  18.1. Vacinas (simples e conjugadas)

Interac.: Desconhecidas. seguintes manifestações: broncospasmo, síncope,


Posol.: Via IM: 1 injecção de 0,5 ml, de 4 em 4 sema‑ angioedema, eritema multiforme, perturbações
nas, até o total de 3 injecções; 3 a 12 meses mais neurológicas (tais como nevrite óptica, Síndrome
tarde recomenda­‑se uma 4a injecção. de Guillain­‑Barré), encefalite, vasculite, linfadeno‑
patia.
Parentéricas ­‑ Anatoxina diftérica 60 U.I./ml + Contra­‑Ind. e Prec.: Não deve ser administrada a
Anatoxina tetânica 80 U.I./ml + Hemaglutinina doentes com febre. Hipersensibilidade a qualquer
filamentosa 50 µg/ml + Pertactina 16 µg/ml + To‑ dos componentes.
xóide da tosse convulsa 50 µg/ml­ Interac.: Desconhecidas.
­INFANRIX (MSRM); SmithKline & French Posol.: [Adultos] ­‑ Via IM (de preferência no múscu‑
Susp. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1  unid ­­‑ 0,5  ml; lo deltóide): 1 ml (720 U ELISA de vírus inactiva‑
e 12,92 (e 12,92); 0% dos de hepatite A e 20 mg de Ag HBs recombinan‑
te). Esta dose deverá ser repetida após 1 mês e 6
n VACINA CONTRA A HEPATITE A meses. O reforço será 5 anos depois.
Ind.: Imunização activa contra vírus da hepatite A,
particularmente em profissionais de saúde, imu‑ Parentéricas ­‑ 360 U/0.5 ml + 0.01 mg/0.5 ml­
nodeprimidos, indivíduos com doença hepática ­TWINRIX PEDIáTRICO (MSRM); GSK Biologicals
crónica e para quem pretenda viajar para áreas de (Bélgica)
elevada prevalência. Susp. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1  unid ­­‑ 0,5  ml;
R. Adv.: Dores e eritema no local da injecção. Aste‑ e 20,28 (e 20,28); 37%
nia, cefaleias, mal estar, febre. Anorexia, náuseas,
vómitos. Parentéricas ­‑ 720 U/1 ml + 0.02 mg/1 ml­
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade a qualquer ­TWINRIX ADULTO (MSRM); GSK Biologicals (Bélgi‑
dos componentes. Síndrome febril. ca)
Interac.: Desconhecidas. Susp. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1  unid ­­‑ 1  ml;
Posol.: [Adultos] ­‑ Via IM: Dose única de 1440 uni‑ e 32,4 (e 32,4); 37%
dades (1 ml de suspensão).
[Crianças] ­‑ < 18 anos: Dose única de 720 unida‑ n VACINA CONTRA A HEPATITE B
des (0,5 ml de suspensão).
Nas crianças pequenas a vacina deve ser adminis‑ Ind.: Imunização activa contra o vírus da hepatite B,
trada na região antero­‑lateral da coxa. Nas crian‑ particularmente em crianças a partir da idade es‑
ças maiores e nos adultos a administração deve ser colar, profissionais de saúde, imunodeprimidos,
feita na região deltóide. toxicodependentes, indivíduos com marcadores
Se houver necessidade de administração de outras de hepatite C.
vacinas ou imunoglobulinas deve utilizar­‑se serin‑ R. Adv.: Dores e eritema no local da injecção. Aste‑
gas separadas e injectar em locais diferentes. nia, tonturas. Febre, cefaleias, parestesias. Náuse‑
Nos hemodialisados e nos indivíduos imunocom‑ as, vómitos, diarreia, dores abdominais. Erupções
prometidos pode haver necessidade de doses cutâneas, prurido, urticária. Artralgias, mialgias,
adicionais. exantema. Muito raramente podem ocorrer as
seguintes manifestações: broncospasmo, síncope,
Parentéricas ­‑ 500 RIA/0.5 ml­ angioedema, eritema multiforme, perturbações
­EPAXAL (MSRM); Berna Biotech (Itália) neurológicas (tais como nevrite óptica, Síndrome
Sol. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1  unid ­­‑ 0,5  ml; de Guillain­‑Barré), encefalite, vasculite, linfadeno‑
e 24,56 (e 24,56); 37% patia.
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade a qualquer
Parentéricas ‑­ 720 U ELISA/0.5 ml­ dos componentes. A vacinação não deve ser feita a
­HAVRIX (720 JúNIOR) (MSRM); SmithKline & French indivíduos com febre.
Susp. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1  unid ­­‑ 0,5  ml; Interac.: Desconhecidas.
e 17,99 (e 17,99); 37% Posol.: [Adultos] ­‑ Preparações de 20 mg: 1 ampola
IM , com repetição 1 mês e 6 meses após a 1ª injec‑
Parentéricas ‑­ 1440 U ELISA/1 ml­ ção e 1 dose de reforço aos 5 anos. O reforço pode
­HAVRIX 1440 ADULTO (MSRM); SmithKline & Fren‑ ser antecipado se o título de anticorpos (anti HBs)
ch for inferior a 10 U/l. Se se optar por um esquema
Susp. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1  unid ­­‑ 1  ml; rápido de imunização, a repetição será após 1 e
e 27,5 (e 27,5); 37% 2 meses, com reforço aos 12 meses. Nos doentes
submetidos a diálise e nos imunodeprimidos a re‑
n VACINA CONTRA A HEPATITE A E A petição será após 1 mês, 2 e 6 meses, com recurso
HEPATITE B a uma dose dupla em cada administração.
Ind.: Imunização activa contra os vírus da hepatite [Crianças] ­‑ Preparações de 10  mg: < 15 anos
A e B. ­‑ administra­‑se 1 ampola IM, com um esquema de
R. Adv.: Dores e eritema no local da injecção. Aste‑ repetição e de reforço semelhante ao do adulto.
nia, tonturas. Febre, cefaleias, parestesias. Náuse‑ Nas situações de exposição recente ao vírus da
as, vómitos, diarreia, dores abdominais. Erupções hepatite B, a 1ª dose da vacina pode ser feita si‑
cutâneas, prurido, urticária. Artralgias, mialgias, multaneamente com imunoglobulina específica,
exantema. Muito raramente podem ocorrer as embora as injecções devam ser feitas em locais di‑
 18.1. Vacinas (simples e conjugadas) 491

ferentes. A injecção deverá ser feita rigorosamente n VACINA CONTRA O PAPILOMAVíRUS


por via IM (preferencialmente no deltóide), evi‑ HUMANO
tando a região glútea. A via IV está formalmente Ind.: Imunização activa para a prevenção da displa‑
contra­‑indicada. sia cervical de elevado grau (CIN 2/3), carcinoma
do colo do útero, lesões displásicas vulvares de
Parentéricas ­‑ 10 µg/0.5 ml­ elevado grau (VIN 2/3) e verrugas genitais ex‑
­ENGERIX B (MSRM); SmithKline & French ternas (condiloma acuminado) cuja causa seja o
Susp. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1  unid ­­‑ 0,5  ml; Papiloma humano dos tipos 6, 11, 16 e 18. Deve
e 9,96 (e 9,96); 37% ser utilizada em mulheres entre os 16 e 26 anos.
Demonstração da imunogenicidade entre os 9 e
Parentéricas ­‑ 20 µg/1 ml­ 15 anos de idade.
­ENGERIX B (MSRM); SmithKline & French R. Adv.: Possibilidade de hemorragia nos indivíduos
Susp. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1  unid ­­‑ 1  ml; com trombocitopenia ou qualquer perturbação da
e 18,6 (e 18,6); 37% coagulação.
Contra­‑Ind. e Prec.: A administração deve ser adia‑
da nas situações de patologia febril aguda grave.
n VACINA CONTRA O HAEMOPHILUS TIPO Interac.: Desconhecidas.
B
Posol.: Via IM: 1 ampola de 0,5 ml, repetição 2 meses
Ind.: Imunização contra as infecções provocadas por depois e 6 meses depois da primeira injecção.
Haemophilus tipo B. O grupo etário para o qual
pode haver indicação é constituído por crianças Parentéricas ­‑ Proteína L1 do papilomavírus huma‑
com idades compreendidas entre os 3 meses e os no tipo 16 40 µg/ml + Proteína L1 do papilomaví‑
5 anos. rus humano tipo 18 40 µg/ml­
R. Adv.: Eritema no local de injecção, febre, anore‑ ­CERVARIX (MSRM); GSK Biologicals (Bélgica)
Susp. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1  unid ­­‑ 0,5  ml;
xia, irritabilidade. e 144,41 (e 144,41); 0%
Contra­‑Ind. e Prec.: Situações febris. Hipersensi‑
bilidade a qualquer dos componentes da vacina, Parentéricas ­‑ Alumínio 450 µg/ml + Proteína L1 do
incluindo o toxóide diftérico, quando este fizer papilomavírus humano tipo 11 80 µg/ml + Proteí‑
parte da formulação. na L1 do papilomavírus humano tipo 16 80 µg/ml
Interac.: Desconhecidas. + Proteína L1 do papilomavírus humano tipo 18
Posol.: [Crianças] ­‑ De 2 a 6 meses: 3 doses, ad‑ 40 µg/ml + Proteína L1 do papilomavírus humano
ministradas nos 6 primeiros meses de vida, com tipo 6 40 µg/ml­
início a partir dos dois meses de idade. 1 dose de ­GARDASIL (MSRM); Sanofi Pasteur (França)
reforço deverá ser administrada aos 2 anos. De 6 a Susp. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1  unid ­­‑ 0,5  ml;
12 meses: 2 doses intervaladas de um mês, segui‑ e 160,45 (e 160,45); 0%
da de 1 dose de reforço aos 2 anos. De 1 a 5 anos:
1 dose da vacina. n VACINA INACTIVADA CONTRA A
ENCEFALITE PROVOCADA POR PICADA
Parentéricas ‑­ 10 µg/0.5 ml­ DE CARRAçA
­HIBERIX (MSRM); SmithKline & French Ind.: Profilaxia por imunização activa em indivíduos
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ com idade superior a 16 anos para prevenção da
1 unid ­­‑ 0,5 ml; e 14,05 (e 14,05); 37% encefalite provocada por picada de carraça.
R. Adv.: Possibilidade de reacção anafilática, alergia
n VACINA CONTRA O MENINGOCOCO aos constituintes nomeadamente ao látex.
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade aos consti‑
Ind.: Imunização activa contra a infecção por Neisse‑ tuintes, ou até residuos (formadeído, neomicina,
ria meningitidis (grupo C). gentamicina ou sulfato de protamina). Hipersensi‑
R. Adv.: Cefaleias, febre, irritabilidade, eritema no bilidade a proteínas do ovo ou de pinto. Infecção
local de injecção, náuseas, vómitos. febril aguda.
Contra­‑Ind. e Prec.: Situações febris, hipersensi‑ Interac.: No caso de administração de outras vacinas
bilidade aos componentes da vacina, incluindo na mesma altura devem ser efectuadas em mem‑
o toxóide diftérico, quando este fizer parte da bros separados. Em caso de indivíduos com tera‑
formulação. pia imunossupressora ou com sistema imunitário
Interac.: Desconhecidas. comprometido deve ser avaliada a concentração
Posol.: Via IM: [Adultos e crianças > 12 meses] ­‑ 1 de anticorpos.
injecção única de 0,5 ml. Posol.: Via IM: 3 doses de 0,5  ml; a segunda dose
deve ser administrada 1 a 3 meses depois da pri‑
[Crianças < 12 meses] ­‑ 3 doses de 0,5  ml meira. A terceira dose deve ser administrada 5 a
cada. A primeira dose não deve ser adminis‑ 12 meses após a segunda dose. Considerar dose
trada antes dos 2 meses e com um intervalo reforço dos 16 aos 60 anos, sendo primeiro re‑
mínimo de um mês entre as doses. forço a menos de 3 anos da terceira e última dose
do esquema de vacinação primário e os reforços
Parentéricas ‑­ 10­‑20 µg/0.5 ml + 10 µg/0.5 ml­ seguintes com intervalos de 3 a 5 anos. Indivídu‑
­NEISVAC­‑C (MSRM); Baxter (Reino Unido) os com mais de 60 anos, intervalos inferiores a 3
Susp. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1  unid ­­‑ 0,5  ml; anos. Imunodeprimidos, considerar doseamento
e 33,15 (e 33,15); 0% de anticorpos.
492 Grupo 18 |  18.2. Lisados bacterianos

Parentéricas ‑­ 2.4 µg/0.5 ml­ Interac.: Desconhecidas.


­FSME­‑IMMUN 0,5 ML BAXTER (MSRM); Baxter (Áus‑ Posol.: Via SC: 0,5 ml.
tria) Nota: Este medicamento não se encontra disponível
Susp. inj. ­‑ Seringa pré­‑cheia ­‑ 1  unid ­­‑ 0,5  ml; em Farmácia Comunitária.
e 45,57 (e 45,57); 0%

n VACINA VIVA CONTRA A VARICELA  18.2. Lisados bacterianos


Ind.: Imunização activa contra o vírus da varicela em
indivíduos saudáveis e com idade igual ou supe‑ Estão disponíveis no mercado várias prepara‑
rior a 12 meses. ções contendo lisados bacterianos, dotados de
R. Adv.: Podem ocorrer casos ligeiros da doença. antigenicidade capaz de induzir resposta imu‑
Contra­‑Ind. e Prec.: Discrasias sanguíneas, leuce‑ nitária. São propostos fundamentalmente como
mia, linfomas e outras neoplasias do sistema circu‑ profilácticos de infecções várias, sobretudo do
latório ou linfático, indivíduos imunossuprimidos. tracto respiratório. Apesar de existirem alguns tra‑
Interac.: Os salicilados devem ser evitados, devido balhos publicados com resultados favoráveis, são
aos casos de síndrome de Reye durante a infecção necessárias provas adicionais, para se poder tirar
natural com varicela. ilações conclusivas sobre a sua utilidade clínica.
Posol.: Via SC: 0,5 ml dos 12 meses aos 12 anos Uns podem ser utilizados por via oral e outros por
> 13 anos: 2 doses de 0,5 ml com um intervalo via injectável (IM e SC). A via injectável pode dar
de 6 a 10 semanas origem a sensibilização.
Parentéricas ­‑ 1350 UFP/0.5 ml­ n LISADO DE COLIBACILOS
­VARIVAX (MSRM); Sanofi Pasteur (França)
Pó e veic. p. susp. inj. ­‑ Frasco ­‑ 1  unid ­­‑ 3  ml; Ind.: V. Introdução (18.2.).
e 49,59 (e 49,59); 0% R. Adv.: Desconhecidas.
Contra­‑Ind. e Prec.: Doença autoimune.
Parentéricas ‑­ 103.3 UFP/0.5 ml­ Interac.: Desconhecidas.
V­ ARILRIX (MSRM); SmithKline & French Posol.: [Adultos] ­‑ 1 a 3 frascos/dia, diluídos num
Pó e solv. p. sol. inj. ­‑ Frasco para injectáveis ­‑ pouco de água açucarada.
1 unid ­­‑ 3 ml; e 44,29 (e 44,29); 0% [Crianças] ­‑1 a 2 frascos/dia, diluídos num pouco
de água açucarada, em função do peso e da idade.
n VACINA VIVA CONTRA O ROTAVíRUS
Ind.: Imunização contra o rotavírus humano. Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ Alcaligenes faecalis
R. Adv.: Irritabilidade e perda de apetite. 4000000000 U + Bacillus pumilus 5000000000 U +
Contra­‑Ind. e Prec.: Anterior intussuscepção, imu‑ Bacillus subtilis 1000000000 U + E. coli 01 K1 H7
nodeficientes, história prévia de problemas gas‑ 20000000000 U + E. coli 0111 B4 20000000000 U
trintestinais, sintomas febris. + E. coli 02 K2 H4 20000000000 U + E. coli 055
Interac.: Desconhecidas. K59 B5 20000000000 U + Enterococcus faecalis
Posol.: Via oral: Estirpe RIX 4414 do rotavírus huma‑ 1000000000 U + Proteus morganii 4000000000 U
no (vivo e atenuado) não menos de 106,0 DICC + Proteus vulgaris 1000000000 U + Shigella flex‑
50: duas doses com intervalo superior a 4 sema‑ neri 4000000000 U­
nas. A primeira dose deve ser administrada quan‑ ­COLIFAGINA S (MNSRM); ABC International (Itália)
do o bebé tem mais de 6 semanas e de preferência Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 20 unid ­­‑ 6,5 ml; 0%
menos de 16 semanas.
O esquema de vacinação deve estar completo n LISADO DE ESCHERICHIA COLI
antes das 24 semanas de idade. Ind.: V. Introdução (18.2.).
R. Adv.: Perturbações gastrintestinais, reacções cutâ‑
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ 106 CCID50­ neas.
­ROTARIX (MSRM); GSK Biologicals (Bélgica) Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade aos cons‑
Susp. oral ­‑ Aplicador ­‑ 1 unid; e 80,39 (e 80,39);
0% tituintes.
Interac.: Desconhecidas.
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ Serotipo G1 do rota‑ Posol.: [Adultos] ­‑1 cápsula/dia, durante 3 meses.
vírus U.I. + Serotipo G2 do rotavírus U.I. + Serotipo [Crianças] ‑­1 cápsula/dia, durante 3 meses.
G3 do rotavírus U.I. + Serotipo G4 do rotavírus U.I.
+ Serotipo P1 [8] do rotavírus U.I.­ Orais sólidas ‑­ 6 mg­
­ROTATEQ (MSRM); Sanofi Pasteur (França) ­URO­‑VAXOM (MSRM); OM Pharma
Sol. oral ­‑ Bisnaga ­‑ 1  unid ­­‑ 2  ml; e 59,72 Cáps. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 22,99 (e 0,7663); 0%
(e 29,86); 0%
n LISADOS POLIBACTERIANOS
n VACINA VIVA CONTRA O SARAMPO Ind.: V. Introdução (18.2.).
Ind.: Imunização activa contra o vírus do sarampo. R. Adv.: Irritação discreta da mucosa nasal.
R. Adv.: Irritação no local de injecção. Febre, artral‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Desconhecidas.
gias, reacções alérgicas. Interac.: Desconhecidas.
Contra­‑Ind. e Prec.: Imunodeficiência congénita e Posol.: [Adultos] ­‑ Gotas: 10 a 15 gotas em cada fos‑
adquirida, doenças infecciosas, gravidez. sa nasal, 3 a 5 vezes/dia.
 18.2. Lisados bacterianos 493

[Crianças] ­‑ Gotas: 5 a 7 gotas em cada fossa na‑ n LISADOS POLIBACTERIANOS


sal, 3 a 5 vezes/dia. Ind.: V. Introdução (18.2.).
R. Adv.: Perturbações gastrintestinais, reacções cutâ‑
Nasais ­‑ Diplococcus pneumoniae 4000000 U/ml + neas.
Haemophilus influenzae 2000000 U/ml + Klebsiella Contra­‑Ind. e Prec.: Gastrenterite.
pneumoniae, antigénio 2000000 U/ml + Neisseria Interac.: Desconhecidas.
catarrhalis 4000000 U/ml + Staphylococcus aureus Posol.: Via oral: 1 comprimido/dia.
4000000 U/ml + Streptococcus pyogenes, antigénio
2000000 U/ml­ Orais sólidas ­‑ Branhamella catarrhalis + Haemo‑
­BIOPENTAL OM (MSRM); OM Pharma philus influenzae + Klebsiella pneumoniae, antigé‑
Gotas nasais, sol. ­‑ Frasco ­‑ 1 unid ­­‑ 25 ml; e 3,71 nio + Staphylococcus aureus + Streptococcus mitis
(e 0,1484); 0% + Streptococcus pneumoniae, antigénio + Strepto‑
coccus pyogenes, antigénio­
n LISADOS POLIBACTERIANOS ­PASPAT ORAL (MSRM); Daiichi Sankyo
Comp. ­‑ Blister ­‑ 28 unid; e 19,76 (e 0,7057); 0%
Ind.: V. Introdução (18.2.). Comp. ­‑ Blister ‑­ 56 unid; e 35,56 (e 0,635); 0%
R. Adv.: Perturbações gastrintestinais, reacções
cutâneas, cefaleias, vertigens, astenia, irritação
n LISADOS POLIBACTERIANOS
faríngea.
Contra­‑Ind. e Prec.: Desconhecidas. Ind.: V. Introdução (18.2.).
Interac.: Desconhecidas. R. Adv.: Desconhecidas.
Posol.: [Adultos] ‑ 1 cápsula/dia, durante 10 dias. Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade aos cons‑
Esta dosagem pode ser repetida 3 meses conse‑ tituintes.
cutivos. Interac.: Desconhecidas.
[Crianças] ­‑ dos 6 meses aos 12 anos: 1 cápsula Posol.: 1 comprimido/dia, durante 10 dias. Esta do‑
ou 1 saqueta da preparação infantil. sagem pode ser repetida 3 meses consecutivos.

Orais sólidas ­‑ Diplococcus pneumoniae + Haemo‑ Orais sólidas ­‑ Diplococcus pneumoniae 6000 MU +
philus influenzae + Klebsiella ozaenae + Klebsiella Haemophilus influenzae 6000 MU + Klebsiella oza‑
pneumoniae + Neisseria catarrhalis + Staphylo‑ enae 6000 MU + Klebsiella pneumoniae 6000 MU
+ Neisseria catarrhalis 6000 MU + Staphylococcus
coccus aureus + Streptococcus pyogenes + Strepto‑ aureus 6000 MU + Streptococcus pyogenes 6000 MU
coccus viridans­ + Streptococcus viridans 6000 MU­
­BRONCHO­‑VAXOM (MSRM); OM Pharma ­PROVAX (MSRM); Almirall
Granulado ­‑ Saqueta ­‑ 30  unid; e 15,35 Comp. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 14,42 (e 0,4807); 0%
(e 0,5117); 0%
n LISADOS POLIBACTERIANOS
Orais sólidas ‑­ 3.5 mg­
­ RONCHO­‑VAXOM INFANTIL (MSRM); OM Pharma
B Ind.: V. Introdução (18.2.).
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 13,13 (e 0,4377); 0% R. Adv.: Desconhecidas.
Contra­‑Ind. e Prec.: Desconhecidas.
Orais sólidas ‑­ 7 mg­ Interac.: Desconhecidas.
­BRONCHO­‑VAXOM ADULTO (MSRM); OM Pharma Posol.: [Adultos] ­‑ Via oral: 1 frasco, 2 vezes/dia, 10
Cáps. ­‑ Blister ­‑ 30 unid; e 19,32 (e 0,644); 0% dias por mês, 2 ou 3 meses.
[Crianças] ­‑ Via oral: < 7 anos ­‑ 1 frasco, 1 vez/
n LISADOS POLIBACTERIANOS dia, 10 dias por mês, 2 ou 3 meses.
Ind.: V. Introdução (18.2.). Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ Diplococcus pneumo‑
R. Adv.: Secura da faringolaringe. niae 200 MU/ml + Haemophilus influenzae 200 MU/
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade aos cons‑ ml + Klebsiella pneumoniae, antigénio 200 MU/ml
tituintes. + Neisseria catarrhalis 200 MU/ml + Staphylococ‑
Interac.: Desconhecidas. cus aureus 200 MU/ml + Streptococcus pyogenes,
Posol.: [Adultos] ­‑ 15 gotas, 2 vezes/dia. antigénio 200 MU/ml­
[Crianças] ­‑ 7 ou 8 gotas, 2 vezes/dia. ­PULMONAR OM (MSRM); OM Pharma
Sol. oral ­‑ Frasco ­‑ 20  unid ­­‑ 3  ml; e 13,66
Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ Branhamella catar‑ (e 0,683); 0%
rhalis 39.9 U + Haemophilus influenzae b 50.2 U
+ Klebsiella pneumoniae, antigénio 39.8 U + Sta‑ n LISADOS POLIBACTERIANOS
phylococcus aureus 79.6 U + Streptococcus pneu‑ Ind.: V. Introdução (18.2.).
moniae, antigénio 63.2 U + Streptococcus pyogenes, R. Adv.: Desconhecidas.
antigénio 126.2 U­ Contra­‑Ind. e Prec.: Doença autoimune e crianças
­LANTIGEN B (MSRM); Lusomedicamenta com menos de 1 ano.
Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 2  unid ­­‑ 18  ml; e 9,04 Interac.: Desconhecidas.
(e 4,52); 37% Posol.: Comprimidos e saquetas: 3 comprimidos ou
Susp. oral ­‑ Frasco ­‑ 3  unid ­­‑ 18  ml; e 12,68 1 saqueta/dia, 4 dias por semana durante 3 sema‑
(e 4,2267); 37% nas. Depois, 4 dias por mês durante 3 a 5 meses.
494 Grupo 18 |  18.3. Imunoglobulinas

Orais líquidas e semi­‑sólidas ­‑ Haemophilus influen‑ R. Adv.: Febre, arrepios, mal estar geral, sintomas
zae + Klebsiella pneumoniae, antigénio + Strep‑ digestivos e choque anafiláctico (raro).
tococcus pneumoniae, antigénio + Streptococcus Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade às imuno‑
pyogenes, antigénio­ globulinas.
­RIBOMUNYL (MSRM); Pierre Fabre Médicament Interac.: Pode diminuir a eficácia de vacinas de vírus
Granulado p. sol. oral ­‑ Saqueta ­‑ 24 unid; e 22,31 vivos atenuados e originar resultados falsos positi‑
(e 0,9296); 0% vos em testes serológicos.
Posol.: Profilaxia da varicela: 1 mg/kg de peso, por
Orais sólidas ­‑ Haemophilus influenzae 37.5 µg + via IV, em perfusão em soro fisiológico (1 ml/min).
Klebsiella pneumoniae, antigénio 1.125 mg + Kle‑ Tratamento de infecções provocadas pelo vírus
bsiella pneumoniae, antigénio 262.5 µg + Strepto‑ zoster: 2 mg/kg de peso, por via IV, em perfusão
coccus pneumoniae, antigénio 225.0 µg + Strepto‑ em soro fisiológico (1 ml/min).
coccus pyogenes, antigénio 225.0 µg­ Nota: Este medicamento não se encontra disponível
­RIBOMUNYL (MSRM); Pierre Fabre Médicament em Farmácia Comunitária.
Comp. ­‑ Blister ­‑ 24 unid; e 21,7 (e 0,9042); 0%
n IMUNOGLOBULINA HUMANA CONTRA O
CITOMEGALOVíRUS
 18.3. Imunoglobulinas Ind.: Imunização passiva profiláctica contra o vírus
citomegálico, em doentes imunodeficientes, par‑
n IMUNOGLOBULINA HUMANA CONTRA A ticularmente nos transplantados.
HEPATITE B R. Adv.: Febre, arrepios, mal estar geral, sintomas
Ind.: Profilaxia após exposição a material contami‑ digestivos e choque anafiláctico (raro).
nado com vírus de hepatite B. Profilaxia de rein‑ Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade às imuno‑
fecção em doentes Ag HBs positivo, submetidos a globulinas.
transplante hepático. Interac.: Pode diminuir a eficácia de vacinas de vírus
R. Adv.: Febre, arrepios, mal estar geral, sintomas vivos atenuados e originar resultados falsos positi‑
digestivos e choque anafiláctico (raro). vos em testes serológicos.
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade às imuno‑ Posol.: 50  unidades/kg de peso. A administração
globulinas. deve começar no dia de transplantação ou na
Interac.: Pode diminuir a eficácia de vacinas de vírus véspera (transplante de medula óssea). Nos doen‑
vivos atenuados e originar resultados falsos positi‑ tes seropositivos para o vírus citomegálico deve
vos em testes serológicos. considerar­‑se um início de profilaxia até 10 dias
Posol.: Via IV: 6 a 10 UI (0,12 a 0,2 ml)/kg de peso. antes da transplantação. Deve administrar­‑se um
Profilaxia da reinfecção de doentes Ag HBs mínimo de 6 doses com intervalos de 2 a 3 sema‑
positivo, submetidos a transplante hepático: nas. A solução deve ser administrada por infusão
Infusão peri­‑operatória de 10.000 UI, seguida IV à velocidade máxima de 1 ml/min.
de infusões diárias de 2.000 UI nos primeiros 7 Nota: Este medicamento não se encontra disponível
dias após operação. em Farmácia Comunitária.
Profilaxia em pessoas com risco elevado de
contrair hepatite B: 7 UI/kg de peso. A adminis‑ n IMUNOGLOBULINA HUMANA NORMAL
tração deverá repetir­‑se a intervalos de 2 meses. Ind.: Atenuação da gravidade de diversas situações
Profilaxia nos RNs: Após o nascimento deve infecciosas, tais como sarampo, varicela, hepatite
administrar­‑se 20 UI/Kg de peso. e septicemia bacteriana.
Nota: Este medicamento não se encontra disponível R. Adv.: Febre, arrepios, mal estar geral, sintomas
em Farmácia Comunitária. digestivos e choque anafiláctico (raro).
Contra­‑Ind. e Prec.: Hipersensibilidade às imuno‑
n IMUNOGLOBULINA HUMANA CONTRA A globulinas.
VARICELA
Interac.: Pode diminuir a eficácia de vacinas de vírus
Ind.: Imunização passiva contra o vírus de Varicela­ vivos atenuados e originar resultados falsos positi‑
‑zoster, especialmente indicada em RNs cujas vos em testes serológicos.
mães contraíram varicela imediatamente após o Posol.: Via IM: Em média 0,05 a 0,2 ml/kg. Em infec‑
parto ou nos 5 dias que o precederam; grávidas ções bacterianas graves pode haver necessidade
que possam estar infectadas pelo vírus de Varicela­ de doses mais elevadas (0,5 ml/kg). Nestes casos é
‑zoster; crianças com linfoma, leucemia, ou imu‑ preferível o recurso à via SC.
nodeficiências diversas, incluindo as decorrentes Nota: Este medicamento não se encontra disponível
de tratamentos imunodepressores. em Farmácia Comunitária.
Meios de
­diagnóstico 19
Meios de d
­ iagnóstico
 19.1. Meios de contraste radiológico
­ 19.1.1. Produtos iodados
­19.1.2. Produtos baritados
­19.1.3. Outros produtos usados em
radiologia
 19.2. Meios de contraste para imagem por
ressonância magnética
 19.3. Meios de contraste para ultra-
sonografia
 19.4. Meios de contraste não radiológico
 19.5. Preparações radiofarmacêuticas
(radiofármacos)

Estes meios de diagnóstico, que são sobretudo


usados em meio hospitalar, não se encontram
geralmente disponíveis através da Farmácia Comu-
nitária.
ANEXOS
ANEXOS
Anexo 1

Fármacos e Gravidez

Anexo 2

Fármacos e Aleitamento

Anexo 3

Fármacos e Insuficiência Hepática

Anexo 4

Fármacos e Insuficiência Renal

Anexo 5

Fármacos em Pediatria

Anexo 6

Fármacos e Condução

Anexo 7

Interacções Importantes
Fármacos e Gravidez
Os fármacos tomados pela mãe podem atravessar
a placenta e expor o embrião e o feto aos seus efei-
tos farmacológicos e adversos. Se é importante tratar
a mãe sempre que necessário, protegendo o mais
possível o seu filho, a prescrição de qualquer medi-
Anexo 1
ferir os já largamente utilizados, em vez dos novos,
camento durante a gravidez só deverá, porém, ocor- menos conhecidos, na menor dose eficaz, optando
rer quando se admite que os benefícios para a mãe por formulações com um só fármaco, em vez de
sejam superiores aos riscos para o feto. Os médicos, outras com  dois ou mais  componentes. Durante o
ao esclarecerem as grávidas, devem assegurar-se de segundo e terceiro trimestres podem afectar o cresci-
que a sua informação está actualizada e baseada na mento e o desenvolvimento funcional ou ter efeitos
evidência. tóxicos sobre os tecidos fetais. Se dados à mãe mui-
Os efeitos prejudiciais dos fármacos no feto po- to próximo do fim da gravidez, ou durante o parto,
dem ocorrer em qualquer momento da gravidez e podem ter efeitos adversos não só na evolução do
este conceito deverá estar presente sempre que se trabalho de parto como no recém-nascido, após o
prescreva a uma mulher em idade fértil ou a um nascimento.
homem que pretende ser pai. Pode, no entanto, ser As listas que se seguem incluem fármacos que
também prejudicial o receio excessivo do uso de fár- podem ter efeitos nocivos na gravidez e indicam o
macos durante este período, o que pode conduzir trimestre e o factor de risco, de acordo com os cri-
à situação de doença não tratada, à falta de cumpri- térios definidos pela Food and Drug Administration.
mento da terapêutica pela grávida, ao uso de doses São baseados em dados humanos, mas a informação
sub-óptimas e/ou falências de tratamento, situações recolhida em animais é, por vezes, utilizada quando
que podem ser fonte de risco para o bem-estar ma- não existe outra mais pertinente.
terno e afectar, de igual modo, o feto. É, por isso, As definições usadas para os factores de risco são
importante conhecer o risco basal no contexto da as seguintes:
prevalência de malformações induzidas por fárma- - Categoria A - sem risco fetal; seguro para utilizar
cos. A maioria das malformações congénitas ocorre na grávida;
em 2-4% de todos os nascimentos; mas de todas as - Categoria B - ausência de risco fetal, demons-
gravidezes diagnosticadas, cerca de 15% resultam em trada em experimentação animal ou em estudos
perda fetal. Deve acentuar-se que a razão destas con- humanos;
sequências adversas para a gravidez só é conhecida - Categoria C - risco fetal desconhecido, por falta
para uma minoria de incidentes. Poucos fármacos de estudos alargados;
mostraram ser teratogénicos de forma conclusiva no - Categoria D - evidência fetal em animais, mas a
Homem, mas sem qualquer dúvida, nenhum fármaco necessidade pode justificar o risco;
é seguro no início da gravidez. - Categoria X - nocivo para o feto; o risco ultra-
Durante o primeiro trimestre, os fármacos podem passa o benefício e, portanto, está contra-indica-
produzir malformações congénitas (teratogéne- do na gravidez.
se), situando-se o risco maior entre a 3a e 11a semana - Índice M - classificação com base em informação
de gravidez (fase de organogénese) devendo, sempre do fabricante / titular da Autorização de Introdu-
que possível, ser evitados. A serem necessários, pre- ção no Mercado.

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco


Toxicidade em estudos animais; pode ocorrer acidose
Abacavir 1 o
D
láctica, por vezes fatal.
Recomenda-se que se use apenas quando o benefício
Abciximab potencial ultrapasse os riscos possíveis; não há 1o D
informação disponível.
Acamprosato Evitar.   C
Não há referências ao uso de acarbose durante a
gravidez. Não foi teratogénica nem tóxica para o 1o, 2o e 3o BM
Acarbose embrião em ratos e coelhos. O produtor recomenda
evitar.
Não foram observadas malformações fetais. Pode causar
atraso do crescimento intra-uterino, hipoglicemia
Acebutolol 1o, 2o e 3o BM
neonatal e bradicardia. O risco é maior na hipertensão
grave. V. Bloqueadores adrenérgicos beta.
Aceclofenac V. Anti-inflamatórios não esteróides. 3o C
Acemetacina V. Anti-inflamatórios não esteróides. 3o C
Acenocumarol V. Anticoagulantes orais.   D
Acidose tubular renal; aumento do risco de
esquizofrenia; interfere com o desenvolvimento
Acetazolamida 1o, 2o e 3o C
neuronal no feto. V. Inibidores da anidrase carbónica
(3.4.1.4.).
502 Anexo 1 – Fármacos e Gravidez

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Acetilcisteína Aceitável o seu uso durante este período.   B


Usar apenas quando o benefício potencial ultrapasse o
Aciclovir   CM
risco; a absorção é reduzida a partir da aplicação tópica.
Risco de defeitos cardíacos congénitos e septação
do ductus arteriosus; pode afectar a hemostasia
e aumentar o risco de hemorragia; doses elevadas
têm sido relacionadas com aumento da mortalidade
perinatal, intra-uterina, atraso do crescimento e
efeitos teratogénicos; em doses baixas (40-150 mg/dia) C (D se usado em
Ácido pode ser benéfico; perto do termo pode prolongar a 1o, 2o e 3o dose terapêutica no
acetilsalicílico gestação e o parto; o encerramento precoce do ductus 1o e 3o trimestres)
arteriosus e hipertensão pulmonar persistente do
RN podem ocorrer na última parte da gestação como
resultado do consumo materno de doses terapêuticas;
a ser necessário um analgésico ou antipirético usar o
paracetamol.
Não existem dados em mulheres grávidas; não deverá
Ácido alendrónico   C
ser administrado durante a gravidez; V. Bifosfonatos.
Ácido Não foi observada toxicidade fetal no único caso em
que foi usado no 2o trimestre.   C
aminocapróico
A (C se for usada em
O défice moderado não põe problemas para a mãe ou
Ácido ascórbico   doses superiores às
para o feto. necessidades diárias)
Não há provas de teratogenicidade; evitar, a menos que
Ácido clavulânico   BM
seja essencial.
Ácido etidrónico
(Etidronato de Recomenda-se evitar.   CM
sódio)
A (C se usado em
doses superiores
Ácido fólico Compatível com a gravidez.   às contidas na dieta
diária, 0,5 mg/dia)
Desconhece-se se é perigoso; usar apenas se o
Ácido fusídico   CM
benefício potencial ultrapassar os riscos.
CM (D, se usado
Ácido mefenâmico V. Anti-inflamatórios não esteróides. 3o no 3o trimestre ou
perto do parto)
O promotor recomenda evitar, a menos que o benefício
Ácido nicotínico potencial seja superior ao risco; não há informação   C
disponível.
Ácido Não há evidência de perigo, mas recomenda-se evitar. 1o BM
ursodesoxicólico
Malformações do tubo neural; embriopatia do
valproato (miopia, estrabismo, astigmatismo,
anisometropia, malformações cardíacas,
craniosinostose, autismo); possibilidade de
hepatoxicidade neonatal e hemorragia por
hipofibrinemia; o suplemento de folatos 1 mês antes
Ácido valpróico e durante, pelo menos, o 1o trimestre de gravidez, 1o e 3o D
reduz algumas malformações relacionadas com o tubo
neural. Após diagnóstico de gravidez, a medicação
antiepilética não deve ser alterada e aconselhar-se-á
o diagnóstico pré-natal com recurso à ecografia e
amniocentese para diagnóstico de anomalias associadas
aos anticonvulsivantes.
Ácido zoledrónico Toxicidade em estudos animais.   D
Teratogénico; deve usar-se contracepção eficaz, pelo
menos 1 mês antes do início do tratamento, durante
Acitretina 1o, 2o e 3o X
o tratamento e pelo menos 2 anos após suspensão do
tratamento.
Anexo 1 – Fármacos e Gravidez 503

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

O produtor recomenda evitar e usar contracepção


Adalimumab eficaz durante o tratamento e, pelo menos, durante 5 1o, 2o e 3o DM
meses após a última dose.
Efeitos teratogénicos em estudos animais, referências
isoladas de malformações em filhas de mulheres que
Adapaleno 1o X
usaram o fármaco; recomenda-se uma contracepção
eficaz durante o tratamento.
Não foram referidas malformações graves, mas as doses
Adrenalina   C
elevadas podem provocar anoxia fetal.
Agonistas 5-HT1 da Experiência limitada; o produtor recomenda evitar, a   C
serotonina não ser que o benefício potencial supere o risco.
É teratogénico em várias espécies animais; até
Albendazol se obterem dados humanos, considerar como 1o D
teratogénico.
Em ingestão regular é teratogénico (síndroma fetal
do álcool) e pode causar redução do crescimento; é
Álcool provável que a ingestão ocasional de uma bebida possa 1o, 2o e 3o X
ser segura. Pode ocorrer síndroma de supressão nos
filhos de mães alcoólicas.
A ou C (se usado em
Nem o défice nem o excesso foram associados a
Alfatocoferol   doses superiores às
complicações maternas ou fetais durante a gravidez. necessidades diárias)
Depressão respiratória neonatal; estase gástrica e risco
Alfentanilo de pneumonia de aspiração na mãe durante o parto. V. 3o CM 
Analgésicos opiáceos.
Almitrina Contra-indicado.   D
Evitar, a menos que o benefício ultrapasse o risco. A
experiência limitada leva a que não esteja definido se
Almotriptano o número de malformações congénitas e de abortos 1o, 2o e 3o CM
é diferente do da população não exposta, de forma a
poder concluir definitivamente.
Não foi referida toxicidade fetal. O produtor
recomenda evitar e usar apenas se não houver
Alopurinol   CM
alternativa segura ou a doença acarretar risco para a
mãe ou para o filho.
Alprazolam V. Benzodiazepinas.   DM
Alprostadilo (de Usar contracepção de barreira se a acompanhante está   DM
aplicação uretral) grávida. Aplicação uretral exclusiva.
O uso limitado durante a gravidez não dá suporte a
um risco teratogénico; possibilidade de separação
Alteplase 1o, 2o e 3o B
prematura da placenta nas primeiras 18 semanas. V.
Estreptoquinase.
Amantadina Evitar; toxicidade em estudos animais.   CM
Amicacina V. Aminoglicosídeos. 2 e 3
o o
D
Aminaftona Contra-indicado.    C
Aminofilina Irritabilidade e apneia neonatal; V. Teofilina. 3o C
Lesão do nervo auditivo ou vestibular; o risco é maior
com a estreptomicina e será provavelmente reduzido
Aminoglicosídeos com a gentamicina e a tobramicina, mas devem 1o, 2o e 3o D
evitar-se, a menos que seja essencial (neste caso é
importante medir a concentração sérica).
Risco possível de bócio neonatal e hipotiroidismo; usar
Amiodarona 2o e 3o CM
apenas se não existe alternativa.
Amissulprida Recomenda-se evitar. V. Antipsicóticos. 3o C
504 Anexo 1 – Fármacos e Gravidez

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Amitriptilina V. Antidepressores tricíclicos.   D


Não há informação disponível, mas recomenda-se
evitar; o risco para o feto deve ser ponderado contra
Amlodipina   CM
o risco de hipertensão materna não controlada. V.
Bloqueadores da entrada do cálcio.
Absorção sistémica muito reduzida, mas o produtor
Amorolfina   C
recomenda evitar; não existe informação disponível.
Pode ser administrado durante a gravidez sem qualquer
Amoxicilina   B
risco para o feto.
Pode ser administrado durante a gravidez sem qualquer
Ampicilina   B
risco para o feto.
Evitar a solução oral devido ao elevado conteúdo
de propilenoglicol; o produtor recomenda usar as
Amprenavir   C
cápsulas apenas se o benefício potencial for superior
aos riscos.
Evitar (teratogénico e tóxico em estudos animais; pode
Amsacrina   D
reduzir a fertilidade).
O produtor recomenda evitar; deve ser usada
Anacinra   C
contracepção eficaz durante o tratamento.
V. Analgésicos opiáceos, V. Anti-inflamatórios não
Analgésicos   C
esteróides e V. Paracetamol.
Não foi encontrada qualquer relação entre o consumo
de analgésicos opiáceos e o aparecimento de B ou D (se usados
Analgésicos malformações; em doses elevadas durante o parto pode 3a
opiáceos por períodos longos
produzir depressão respiratória fetal; síndroma de ou em doses altas)
supressão nos RN de mães dependentes.
Anastrozol Contra-indicado; V. Inibidores da aromatase. 1o, 2o e 3o D
Androgénios Masculinização do feto feminino. 1o, 2o e 3o D
Deprimem a respiração neonatal; não há relação entre
os efeitos teratogénicos e os anestésicos gerais em
Anestésicos gerais 3o C
exposição de curta duração; em exposição crónica a
relação é discutível.
Em geral, seguros; com doses elevadas ocorre
depressão respiratória neonatal, hipotonia e
bradicardia após bloqueio para-cervical ou epidural;
Anestésicos locais 1o e 3o C
meta-hemoglobinémia neonatal com a prilocaína e a
procaína; reduzir a dose de bupivacaína para uso intra-
tecal; evitar a levobupivacaína e ropivacaína.
Padrão de desenvolvimento anormal, redução do
Anfetaminas 1o, 2o e 3o CM
aproveitamento escolar.
Os inibidores do apetite e redutores do peso não são
Anorexiantes 1o, 2o e 3o D
recomendados na gravidez.
Antagonistas
dos receptores Contra-indicados; podem afectar a pressão sanguínea e 1o D
da angiotensina a função renal do feto.
(ARA II)
Uso considerado seguro; os sais de magnésio serão
Antiácidos preferíveis aos de alumínio na grávida obstipada. O
(contendo cálcio, bicarbonato de sódio é de evitar, pelo risco teórico   B
magnésio, alumínio de alcalose metabólica e de retenção hídrica materna
ou alginatos) e fetal.
Usar com precaução; os efeitos inotrópicos negativos
dos anti-arrítmicos são tendencialmente aditivos,
 Anti-arrítmicos devendo observar-se cuidados redobrados quando 3o D
se usam dois ou mais, em especial nas alterações da
função miocárdicas; todos estes fármacos podem
Anexo 1 – Fármacos e Gravidez 505

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

induzir arritmias em algumas condições; a hipocaliemia


potencia o efeito pró-arrítmico destes fármacos;
estão contra-indicados: a amiodarona, a lidocaína,
propafenona, bloqueadores beta.

Anticoagulantes Malformações fetais; possível hemorragia placentar,


1o, 2o e 3o X
orais fetal e neonatal.

Antidepressores
inibidores Não há evidência de agressão, mas os produtores
irreversíveis da recomendam evitar, a menos que existam razões muito 1o, 2o e 3o D
monoaminoxidase fortes.
(IMAOs)

Não há evidência de perigo, mas os produtores


Antidepressores
recomendam evitar, a menos que existam razões muito    C
reversíveis da MAO
fortes. 

Usar apenas se o benefício potencial for superior aos


Antidepressores riscos; não há evidência de teratogenicidade; baixo
inibidores índice de Apgar e baixo índice de desenvolvimento
selectivos da psicomotor; possibilidade de prematuridade ou 2o e 3o C
recaptação de síndrome de privação no RN, em particular com a
serotonina (ISRS) fluoxetina e paroxetina; toxicidade em estudos
animais com a paroxetina e o citalopram.

Com a imipramina foram referidos taquicardia,


Antidepressores irritabilidade e espasmos musculares no RN; os
3o B
tricíclicos sintomas de supressão foram também referidos com a
clomipramina e desipramina.

Risco de hipoglicemia fetal/neonatal; a insulina deverá


Antidiabéticos orais   BM
substituir os antidiabéticos orais.

Antidiarreicos Não recomendados.   C

Os benefícios do tratamento ultrapassam os riscos


para o feto; todos os anti-epilépticos podem causar
dismorfia facial; deve encontrar-se o antiepiléptico mais
Antiepilépticos e eficaz para o tipo de epilepsia e usar a menor dose
1o, 2o e 3o D
anticonvulsivantes útil; o risco de teratogenicidade é maior se for usado
mais do que um fármaco; recomenda-se suplemento
com ácido fólico 1 mês antes e até 12 semanas após
concepção.

Por períodos curtos não parecem induzir


teratogenicidade; os produtores recomendam evitar a
Anti-histamínicos cetirizina, desloratadina, hidroxizina, loratadina e
1o e 3o C
H1 mizolastina por toxicidade embrionária em animais.
Os anti-histamínicos sedativos no final do 3o trimestre
podem causar efeitos adversos no RN.

A maioria dos produtores recomenda evitar; o


cetorolac está contra-indicado durante a gravidez,
C (risco D, se
Anti-inflamatórios período de dilatação e parto. O uso regular pode
usados em  doses
não esteróides originar o encerramento do ductus arteriosus in 3o
terapêuticas no 3o
(AINEs) útero e possível hipertensão pulmonar persistente do
trimestre)
recém-nascido. Atraso no início do parto e aumento da
duração do mesmo; o uso pontual é, em geral, seguro.

O benefício da profilaxia e tratamento ultrapassa o


Antimaláricos 1o e 3o C
risco; usar a primaquina só depois do parto.

Antimetabolitos Comprovadamente teratogénicos. 1o X

Em doses baixas parecem ser seguros para a mãe e para


o feto e não são teratogénicos; perto do termo devem
Antipsicóticos 3o C
ser evitados pelo perigo de hipotensão materna e
efeitos adversos no RN.

Antitireoideus Bócio. 2o e 3o  D


506 Anexo 1 – Fármacos e Gravidez

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

O tratamento da infecção VIH na gravidez ajuda a


reduzir o risco de toxicidade para o feto por reduzir a
Antivíricos carga viral e a progressão da doença (embora não seja   D 
conhecido o potencial teratogénico da maior parte
dos agentes anti-retrovirais); as opções terapêuticas
requerem a avaliação por especialista. 

Apomorfina  Usar com vigilância por ser acentuadamente   C


emetogénica. 

Apraclonidina Usar com precaução; pode afectar a pressão sanguínea   D


do feto.

Aprepitante Evitar por falta de informação; usar apenas se o 1o, 2o e 3o C 


benefício potencial for superior ao risco.

Aprotinina Não há referência ao uso de aprotinina nem ao   C


aparecimento de malformações. Recomenda-se evitar.
Arginina Não existem dados disponíveis; evitar.   BM
Não existe informação disponível; o produtor
Aripripazole recomenda usar apenas quando o benefício for   C
superior ao risco.

Artesunato+ Não deve ser administrado a grávidas, excepto se o


benefício esperado for superior ao risco potencial para    
Mefloquina o feto. 
Não representa risco para o feto de mães normais ou
Aspartato de heterozigóticas, mas para aquelas com fenilcetonúria,   B ou C (na mulher
arginina se o consumo for elevado porque o aspartamo é uma com fenilcetanilase)
fonte de fenilalanina.
Usar apenas se o benefício potencial for superior ao
Atazanavir  risco; risco teórico de hiperbilirrubinémia se usado no 3o  C
final da gravidez.
Atraso do crescimento intra-uterino por aumento da
resistência vascular, mas o benefício da terapêutica
materna pode, em alguns casos, suplantar os riscos
Atenolol para o feto; o RN exposto ao atenolol perto do parto 2o DM
deve ser vigiado durante as primeiras 24 a 48 horas
quanto a sinais e sintomas de bloqueio adrenérgico. V.
Bloqueadores adrenérgicos beta.
Atomoxetina  Não existem dados disponíveis; evitar.    C 

Atorvastatina Contra-indicado na gravidez; V. Inibidores da redutase 1 , 2 e 3


o o o
XM
da HMG-CoA (Estatinas).
O produtor recomenda evitar a menos que o benefício
Atovaquona potencial seja superior ao risco. Não existe informação   C
disponível.
Atropina Desconhece-se se é perigoso; recomenda-se precaução.   C
Experiência clínica muito limitada, mas o produtor
recomenda o uso de contracepção eficaz durante o
Auranofina tratamento e, pelo menos, até 6 meses depois do   C
tratamento; os poucos dados disponíveis levam a
admitir poder usar-se se a doença está controlada e
houver redução da dose e da frequência de uso.

Aurotiomalato de Experiência clínica muito limitada, mas o produtor


sódio recomenda o uso de contracepção eficaz durante e,   C
pelo menos, 6 meses depois do tratamento.
Nas doentes transplantadas e imunodeprimidas com
azatioprina, não devem interromper o tratamento se
engravidarem; não há evidência de ser teratogénica;
Azatioprina há referências a partos prematuros e baixo peso ao 1o, 2o e 3o D
nascimento, em particular, se houver associação com
corticosteróides; tem sido ainda associada a abortos
espontâneos após exposição materna ou paterna.
Anexo 1 – Fármacos e Gravidez 507

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Azelastina V. Anti-histamínicos H1.   C


Azintamida Não existem dados disponíveis; evitar.   BM
Não existem dados disponíveis; o produtor recomenda
Azitromicina   BM
usar apenas se não existem alternativas disponíveis.
Aztreonam Não existem dados disponíveis; evitar.   BM
Não foi encontrada qualquer associação com
Bacitracina   C
malformações em uso exclusivamente tópico.
Toxicidade em estudos animais; defeitos do tubo
Baclofeno neural e morte em ratos; usar apenas se o benefício   CM
potencial for superior aos riscos.
Foram referidas anomalias fetais; efeitos de supressão
Barbitúricos 1o, 2o e 3o D
no RN e depressão respiratória. V. Fenobarbital.
Não existem dados que suportem a associação entre o
Beclometasona fármaco e malformações congénitas; V. Corticosteróides   C
(intranasais e inalados) e Corticosteróides (sistémicos).
V. Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina
Benazepril  2o, 3o DM 
(IECAs) 
Benfluorex Contra-indicado. 1o, 2o e 3o D
Foram referidas anomalias do desenvolvimento do
esqueleto de ratos. Os produtores não recomendam
Benserazida   CM
o seu uso em mulheres em idade de engravidarem. V.
Levodopa.
Benzilpenicilina Pouca probabilidade de causar danos fetais.   B
Benzilpenicilina
Pouca probabilidade de causar danos fetais.   B
benzatínica
Benzoato de
Contra-indicado.   C
benzilo
Evitar o uso regular (risco de sintomas de supressão
neonatal); usar apenas em situações bem definidas,
como no controlo de convulsões. Risco reduzido de
malformações tipo fenda palatina e lábio leporino;
recomenda-se a realização de ecografia de nível 2.
Benzodiazepinas 1o, 2o e 3o D
Doses elevadas durante a fase final da gravidez ou
durante o parto podem causar hipotermia neonatal,
hipotonia, depressão respiratória; dificuldades na
alimentação do RN (bebé mole). O diazepam e o
clorodiazepóxido são os mais suspeitos.
Pode influenciar a síntese de colesterol e de
Betametasona lipoproteínas no feto. V. Corticosteróides (sistémicos) e   C
V. Corticosteróides ( intranasais e inalados).
CM (D se usado no 2o
Betaxolol V. Bloqueadores adrenérgicos beta.  
e 3o trimestres)
Bezafibrato V. Fibratos.   C
Bifosfonatos Evitar.   C
O produtor recomenda que se use apenas se o
Bimatoprost   CM
potencial benefício for superior ao risco.
Não se encontram referências ao seu uso durante a
Biperideno   CM
gravidez.
Bisoprolol V. Bloqueadores adrenérgicos beta. 2 e 3
o o
D
Bloqueadores Não há provas de teratogenicidade; recomenda-se usar
adrenérgicos alfa apenas quando o benefício potencial for superior ao   CM
(pós-sinápticos) risco.
508 Anexo 1 – Fármacos e Gravidez

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Aparentemente, não são teratogenicos, mas podem


causar redução do crescimento intrauterino,
Bloqueadores hipoglicemia neonatal e bradicardia; o risco é maior   CM
adrenérgicos beta na hipertensão grave; os colírios oftálmicos reservar-
se-ão para situações em que a relação benefício-risco
seja clara.
Algumas dihidropirinas e o diltiazem são teratogénicos
Bloqueadores da em animais; podem inibir o parto; o risco para o feto   CM
entrada do cálcio tem de ser contrabalançado com o risco da hipertensão
materna não controlada.
Bloqueadores dos Serão provavelmente seguros; utilização pouco racional
receptores H2 da na sintomatologia dispéptica comum da grávida.   BM
histamina
Bloqueadores Não foram evidenciados efeitos adversos no feto ou   B
neuromusculares no RN.
Brimonidina V. Aproclonidina.   D
Brinzolamida V. Acetazolamida. 1o, 2o e 3o C
Brivudina V. Aciclovir.   CM
Bromazepam Evitar o uso regular; V. Benzodiazepinas.   D
Bromelaína Não há dados disponíveis.   C
Brometo de Evitar; pode estimular as contracções uterinas.   C
distigmina
Brometo de Desconhece-se se é perigoso; não há informções   C
ipratrópio disponíveis.
Brometo de V. Bloqueadores da entrada do cálcio.   CM
pinavério
Brometo de Usar apenas se o benefício potencial for superior aos   C
piridostigmina riscos.

Brometo de Toxicidade em estudos animais; o produtor recomenda


tiotrópio usar apenas quando o possível benefício for superior   CM
ao risco.
Bromexina Aceitável.   B

Bromocriptina Aparentemente não traduz risco significativo para o   CM


feto.
Brotizolam V. Benzodiazepinas. 1 , 2 e 3
o o o
D
Experiência clínica limitada em grávidas; quando em
uso prolongado ou repetido de corticosteróides por
via sistémica aumenta o risco de atraso do crescimento
Budesonida intra-uterino, mas não há evidência de atraso do   C
crescimento após tratamento de curta duração; nos
animais provoca vários tipos de anomalias (fenda
palatina, anomalias do esqueleto) que não parecem ter
relevância em humanos; evitar.
Buflomedil Não se dispõe de informação útil; evitar.   C
Buprenorfina V. Analgésicos opiáceos. 3 o
B
Bupropiona  Não se dispõe de informação útil; evitar.   C 
Buserrelina Evitar.   C

Buspirona Não estão referidos quaisquer efeitos sobre o feto após   BM


administração no 1o trimestre.
Várias malformações congénitas; baixo peso de
nascimento; o produtor recomenda contracepção
Bussulfano 1o, 2o e 3o DM
durante o tratamento e até 6 meses depois no homem
ou mulher. V. Ciclofosfamida.
Anexo 1 – Fármacos e Gravidez 509

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Butamirato Não se dispõe de informação útil; evitar.   C


Não há evidência de agressividade fetal; o produtor
Cabergolina recomenda que se interrompa 1 mês antes de uma   D
concepção programada e evitar durante a gravidez.
Usada com moderação não representa risco para o feto;
Cafeína em doses altas pode produzir aborto espontâneo, baixo 1o, 2o e 3o B
peso de nascimento e redução do perímetro craneano.
Calaguala Não existe informação útil; evitar.   C
A (D se usada em
Durante a gravidez a dose diária recomendada é de
Calcifediol   doses acima das
400 UI. recomendadas)
O produtor recomenda que se evite sempre que
Calcipotriol   D
possível.
Calcitonina de Não há referências que relacionem o uso de   B
salmão calcitonina com malformações congénitas.
A (D se usada em
Calcitriol V. Colecalciferol.   doses acima das
recomendadas)
Desconhece-se o risco potencial para o feto no 1o
trimestre; durante o 2o e 3o trimestres os fármacos
que actuam no sistema renina-angiotensina podem
causar lesões fetais e neonatais (hipotensão, disfunção
Candesartan 1o, 2o e 3o D
renal, oligúria e/ou anúria, oligohidramnio, hipoplasia
craniana, atraso do crescimento intra-uterino) e morte;
foram ainda descritos hipoplasia pulmonar, deficiências
faciais e contracturas dos membros. V. IECAs.
Em uso tóxico não foram localizadas malformações
Cânfora congénitas; só é potencialmente tóxica, e mesmo fatal,   C
se for tomada em doses altas por via oral.
Contra-indicado. Hipotensão neonatal, insuficiência
renal in utero, no feto e no RN, em relação com a
hipotensão fetal e redução do fluxo sanguíneo renal;
deformações da face ou crâneo e/ou morte; atraso 1o, 2o e 3o
Captopril do crescimento intra-uterino, prematuridade, ductus DM
arteriosus patente; nos casos em que for indispensável
o uso do fármaco na mãe, recorrer à dose mais baixa
possível.
Malformações congénitas major, respostas
evocadas anormais no cérebro auditivo, estrabismo,
astigmatismo, anisometropia; influência negativa no
Carbamazepina 1o e 3o CM
peso corporal, na altura e no perímetro craneano,
atraso mental (síndrome da carbamazepina; íleo
paralítico). V. Antiepilépticos.
É sempre usada em associação com a L-Dopa e as
referências ao uso da associação na gravidez são
Carbidopa   C
poucas; se indicada a terapêutica, não deve ser
subtraída durante a gravidez.
Bócio neonatal com hipotiroidismo; foi associado
Carbimazol a aplasia cutânea do RN; elevação de TSH. V. 2o e 3o D
Antitireoideus.
Carbocisteína Evitar. 1o C
Durante a gravidez a ingestão diária não deve ser
Carbonato de cálcio superior a 1.500 mg de cálcio.   A

Carboximaltose     D
férrica

Atraso do crescimento fetal. 1o CM (D no 2o e 3o


Carteolol trimestres)
510 Anexo 1 – Fármacos e Gravidez

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

V. Bloqueadores adrenérgicos beta; a reduzida


Carvedilol experiência na gravidez humana limita qualquer   C
avaliação do risco fetal.
Cascara Evitar.   BM
Cefalosporinas Não são conhecidas como perigosas.   BM
Teratogénico e tóxico embrionário em animais; os
riscos potenciais, em caso de gravidez, não podem
ser excluídos; as mulheres em idade fértil devem usar
Celecoxib   CM
contraceptivos adequados, em caso de terapêutica;
evitar. V. Anti-inflamatórios não esteróides e V.
Inibidores selectivos da Cox 2.
Cetazolam V. Benzodiazepinas.  1o, 2o e 3o  D 
Ausência de efeitos adversos para a grávida, a saúde
do feto e do RN, num número limitado de exposições
durante a gravidez; estudos em animais não revelaram
Cetirizina   B
efeitos sobre a reprodução e genotoxicidade; a
prescrição a grávidas deve, no entanto, ser efectuada
com precaução.
Refere-se teratogenicidade em estudos animais; deve
Cetoconazol   CM
evitar-se a gravidez durante o tratamento.
BM ou D (se usado
Cetoprofeno V. Anti-inflamatórios não esteróides.   no 3o trimestre ou
perto do parto)
Contra-indicado durante a gravidez, o parto e o CM (D se usado no 3o
Cetorolac 1o, 2o e 3o
período expulsivo; V. Anti-inflamatórios não esteróides. trimestre)

Cetotifeno V. Anti-histamínicos H1.   C

Cetrorrelix O produtor recomenda evitar na gravidez confirmada.   CM

Ciamemazina V. Antipsicóticos.   C

Só os défices maternos graves em vitamina B12


A (C se for usada em
(hidroxocobalamina) podem originar anemia
Cianocobalamina   doses superiores às
megaloblástica com consequente infertilidade e RN de
necessidades diárias)
baixo peso.

Não são conhecidas referências ao uso relaxante


Ciclobenzaprina 3o B
muscular durante a gravidez.

Possibilidade de diversas malformações congénitas.


Recomenda-se a contracepção eficaz durante pelo
Ciclofosfamida 1o D
menos 3 meses após administração a homens ou
mulheres.

Não são conhecidas referências a malformações na


Ciclopirox   BM
sequência de aplicação cutânea.

Aparentemente não há qualquer risco teratogénico


para o feto, excepto o atraso no crescimento ou
Ciclosporina   CM
prematuridade; o uso deste fármaco durante a gravidez
deve ser supervisionado por especialista.

Cilazapril V. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina.   DM

Cilostazol  Evitar; toxicidade em estudos animais.    CM 

V. Bloqueadores dos receptores H2 da histamina ;


Cimetidina evitar, a menos que seja essencial pela possibilidade de   BM
feminização.

Usar apenas se o benefício potencial for superior ao


Cinacalcet   C
risco; não há informação disponível.

Cinarizina V. Anti-histamínicos H1 (Meclozina).   C


Anexo 1 – Fármacos e Gravidez 511

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Ciprofibrato V. Fibratos.   C
Durante a gestação não parece estar associada a
malformações congénitas graves; os dados disponíveis
CM (D para alguns
Ciprofloxacina em animais levam a contra-indicá-la durante a gravidez, 1o
autores)
em especial no 1o trimestre, até porque existem
alternativas mais seguras.
Não é um fármaco usado na mulher; risco de
Ciproterona   D
feminização de um feto do sexo masculino.
Cisaprida Não se recomenda o seu uso durante a gravidez.   CM
V. Antidepressores inibidores selectivos da recaptação
Citalopram  1o e 2o BM
da serotonina.
Evitar; várias malformações congénitas em estudos
Citarabina 1o e 2 o DM
animais.
Citicolina Contra-indicada na gravidez.   D
Podem produzir aborto espontâneo, perda fetal e
Citotóxicos 1o, 2o e 3o X
malformações.
Não foram efectuados estudos em grávidas, pelo que
Citrato de potássio o seu uso só deverá ocorrer quando estritamente   A
necessário e sob vigilância médica.
Interferência com o crescimento ósseo; usar com
Citrulina 1o, 2o e 3o D
cuidado.
Não é recomendada durante a gravidez; evitar a menos
que o potencial benefício seja superior aos riscos; não
Claritromicina pode ser excluída a possibilidade de efeitos adversos 1o DM
no desenvolvimento embriofetal com base em estudos
animais.
Cleboprida Não usar. 1o, 2o e 3o C
Clemastina V. Anti-histamínicos H1. 1o e 3 o BM
Evitar durante o 1o trimestre; o uso por inalação tem a
Clenbuterol vantagem de as concentrações plasmáticas não serem 1o B
provavelmente tão elevadas que afectem o feto.
Clindamicina Desconhece-se se é perigosa.   B
Clobazam V. Benzodiazepinas. 1o, 2o e 3o D
V. Corticosteróides (intranasais e inalados) e
Clobetasol   C
Corticosteróides (sistémicos).
V. Corticosteróides (intranasais e inalados) e
Clobetasona   C
Corticosteróides (sistémicos).
Efeitos teratogénicos: mola hidatiforme, aplasia da
Clomifeno retina, sindactilia, pé boto, defeitos de pigmentação,   XM
microcefalia; contra-indicado.
Letargia neonatal, hipotonia, cianose, hipotermia; V.
Clomipramina 3o CM
Antidepressores tricíclicos.
Clonazepam V. Antiepilépticos e Benzodiazepinas; íleo paralítico.   D
Tem sido usada em todos os trimestres, com
experiência limitada relativamente ao 1o. Pode baixar a
Clonidina frequência cardíaca fetal mas o risco deve ser avaliado   C
contra o risco de hipertensão materna não controlada;
evitar o uso intravenoso.
Clonixina Contra-indicada na gravidez.    D 
Clopidogrel Evitar; não existem dados disponíveis.   C
512 Anexo 1 – Fármacos e Gravidez

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Malformações da árvore genito-urinária; evitar;


Clorambucilo recomenda-se fazer contracepção eficaz durante a 1o, 2o e 3o DM
administração ao homem ou à mulher.
Cloranfenicol Síndrome do bebé cinzento. Efeitos teratogénicos. 3o C
Clorazepato
V. Benzodiazepinas. 1 o
D
dipotássico
Pode causar acidose na mãe e no feto quando
Cloreto de amónio consumido em grandes quantidades perto do termo   C
da gravidez.
O uso de suplementos de potássio na gravidez só deve
Cloreto de potássio ocorrer quando estritamente necessário e sob vigilância   B 
médica.
V. Benzodiazepinas; o uso desta benzodiazepina foi
Clorodiazepóxido associado a um aumento de malformações congénitas 1 o e 3o D
graves e a sintomas de supressão.
Estudos animais não demonstraram risco para o feto
Clorofeniramina e não há estudos controlados em grávidas. Evitar. V.   CM
Anti-histamínicos H1.
Clorofenoxamina V. Anti-histamínicos H1.   C
Cloro-hexidina Não parece oferecer qualquer perigo.   B
V. Antipsicóticos. Eventuais efeitos extrapiramidais
Cloropromazina 3o C
no RN.
Clorpropamida  V. Sulfonilureias  3o   
Evitar; aceitável só para profilaxia e se a viagem é
Cloroquina   C
inadiável; V. Antimaláricos.
Clorotalidona V. Diuréticos.   D
Clotrimazol Não há contra-indicações ao uso intravaginal.   B
Evitar o uso regular; doses altas no final da gravidez e
Cloxazolam  no parto podem causar hipotermia neonatal, hipotonia 3o  C 
e depressão respiratória. 
Não existem dados que documentem o risco deste
Clozapina fármaco na gravidez; a utilização terá em conta a   BM
natureza e a gravidade da doença de base.
C (D, se usada
Síndroma de privação no RN; só utilizar apenas se for
por períodos
Codeína indispensável; evitar no final da gravidez. V. Analgésicos 3o
prolongados ou em
opiáceos.
doses elevadas)
Codergocrina  Evitar; o seu uso na gravidez exige vigilância.    C 
Durante a gravidez a ingestão diária não deve ser
superior a 600 UI de vitamina D3 (colecalciferol); A (D, se usado em
Colecalciferol a sobredosagem acarreta hipercalcemia prolongada, 1o, 2o e 3o doses superiores às
podendo conduzir ao atraso mental e físico, estenose recomendadas)
aórtica e retinopatia na criança.
Como não é absorvida, admite-se não ter efeito sobre
Colestipol   B
o feto.
Usar com cuidado; embora não seja absorvida, admite-
Colestiramina se poder conduzir a défice em vitaminas lipossolúveis, 2 o e 3o B
quando em uso prolongado.
Deve ser usada cautelosamente durante a gravidez; o
uso pelo pai antes da concepção não parece apresentar
Colquicina   DM
risco reprodutivo, mas pode provocar raramente
azoospermia.
Anexo 1 – Fármacos e Gravidez 513

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Contraceptivos Os dados epidemiológicos são sugestivos de não existir


  C
orais perigo para o feto.
Corticosteróides
O benefício do tratamento é superior ao risco; a utilizar
(intranasais e   C
só quando o benefício potencial for significativo.
inalados)
Em animais provocam fenda palatina e anomalias a
nível do esqueleto que não parecem ter relevância em
humanos; risco de diabetes gestacional e hipertensão;
risco de atraso no crescimento intra-uterino em uso
Corticosteróides
prolongado ou repetido por via sistémica; risco de 1o D
(sistémicos)
insuficiência suprarrenal; usados só em exacerbações
da asma e na dose eficaz mais baixa se indispensáveis;
a serem usados com frequência, administrar durante o
parto; vigiar se há edemas.
Cortisona Evitar. 1o D
Risco teratogénico (o trimetoprim é um antagonista dos
Co-trimoxazol 1o e 3o DM
folatos). Hemólise neonatal e meta-hemoglobinémia.
Crotamiton Evitar.   C
Não se conhecem efeitos nocivos relativamente ao
Dalteparina sódica curso da gravidez e à saúde da criança antes e após o   BM
nascimento.
Evitar; efeitos androgénicos e de masculinização do
Danazol 1o, 2o e 3o X
feto feminino.
Não é um fármaco com indicação para uso em
Dapoxetina     
mulheres. 
Hemólise e meta-hemoglobinémia neonatal;
Dapsona 3o CM
administrar 5 mg/dia de ácido fólico à mãe.
Evitar de acordo com o produtor; não há evidência de
Darbepoetina alfa   C
perigo nos estudos animais.
V. Corticosteróides (intranasais e inalados) e
Deflazacorte   D
Corticosteróides (sistémicos).
Não se encontram referidos efeitos teratogénicos, mas
Dequalínio  só deve ser utilizado durante o 1o trimestre por razões 1o  CM 
ponderadas.  
Derivados da D (X para o
V. Anticoagulantes orais. 1o, 2o e 3o
cumarina produtor)
Derivados
Vasoconstritores e uterotónicos; contra-indicados.   D
ergotamínicos
Descongestionantes Evitar, especialmente as formulações orais e na grávida
  C
nasais hipertensa.
Teratogénico em estudos animais; recomenda-se evitar,
Desferroxamina a menos que o benefício potencial seja superior aos   CM
possíveis riscos.
Desconhece-se a segurança durante a gravidez; só
deve ser usado durante a gravidez nos casos em que
Desloratadina   C
os potenciais benefícios justifiquem os riscos. V. Anti-
histamínicos H1.
Efeito oxitócico reduzido no 3o trimestre; o uso durante
Desmopressina 3o BM
a gravidez não constitui um risco fetal relevante.
Desogestrel V. Contraceptivos orais.   C
V. Corticosteróides (intranasais e inalados) e
Desonida   C
Corticosteróides (sistémicos).
514 Anexo 1 – Fármacos e Gravidez

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Pode influenciar a síntese de colesterol e de


Dexametasona lipoproteínas no feto. V. Corticosteróides (intranasais e   C
inalados) e Corticosteróides (sistémicos).
Não há referência ao seu uso na gravidez, nem a
Dexbromofeniramina   C
malformações congénitas.
Dexcetoprofeno V. Anti-inflamatórios não esteróides.   C
Dexibuprofeno V. Ibuprofeno. 1o, 2o e 3o C
Dextrometorfano V. Analgésicos opiáceos.   C
Dextropropoxifeno V. Analgésicos opiáceos.   C
Diacereína Contra-indicado.   C
O uso crónico pode levar a dependência neonatal; o
risco de fendas labiais e/ou palatina e de malformações
cardiovasculares não está confirmado no momento
actual; o uso deve ser restringido às alterações
Diazepam psíquicas graves e à epilepsias rebeldes; preconiza- 1o, 2o e 3o D
se o uso da dose eficaz mais baixa, pelo período de
tempo mais curto; doses altas no final da gravidez e no
parto podem causar hipotermia neonatal, hipotonia e
depressão respiratória. V. Benzodiazepinas.
Usar apenas se indispensável; não existe informação
Dibunato de sódio   C
disponível.
BM (D usado no 3o
Diclofenac V. Anti-inflamatórios não esteróides.   trimestre ou perto
do parto)
Não há referência ao uso do fármaco e aparecimento de
Dicloxacilina   BM
malformações congénitas.
Não é recomendável durante toda a gravidez, a não
Didanosina ser que o potencial benefício clínico se sobreponha 1o, 2o e 3o C
claramente aos potenciais riscos.
Didrogesterona Desconhece-se os possíveis efeitos durante a gravidez.   C
Difenidramina V. Anti-histamínicos H1.   BM
V. Corticosteróides (intranasais e inalados) e
Corticosteróides (sistémicos). Não devem ser aplicados
Difluocortolona 1o D
corticosteróides tópicos em grandes quantidades nem
durante períodos longos no 1o trimestre de gravidez.
Não há referências relacionando malformações
Digoxina congénitas com os diferentes digitálicos. Pode ser   C
necessário o ajuste de dose.
Contra-indicado na grávida ou se há suspeita de
Diltiazem   DM
gravidez. Teratogénico em estudos animais.
O uso de anti-histamínicos nas duas últimas semanas
Dimenidrinato de gravidez foi associado a fibroplasia retrolental nos   BM
filhos.
Antiflatulento frequentemente associado aos antiácidos.
Dimeticone Não há relato de toxicidade associada. Compatível com   A
a gravidez.
Há referências a fibroplasia retrolental quando os
Dimetindeno anti-histamínicos foram usados nas 2 últimas semanas   C
da gravidez.
Dinitrato de Atravessa a placenta; o produtor recomenda evitar a
  CM
isossorbida menos que o benefício potencial seja superior ao risco.
Não se dispõe de dados úteis relativos ao seu uso na
Diosmina    C 
gravidez. 
Anexo 1 – Fármacos e Gravidez 515

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Não há referências ao uso deste vasodilatador durante


Dipiridamol   C
a gravidez.
Diprofilina Irritabilidade e apneia neonatal. 3 o
C
Concentrações elevadas de acetaldeído na presença de 1o
Dissulfiram álcool podem ser teratogénicas. D

Ditranol Não usar durante a gravidez. 1o, 2o e 3o D


Não usar para tratar a hipertensão durante a gravidez;
as tiazidas podem causar um aumento do risco de
Diuréticos defeitos congénitos, com base em estudos alargados. 1 o e 3o D
No último trimestre, o risco inclui trombocitopenia no
RN, hipoglicemia, hiponatremia e hipocalcemia; evitar.
Dobesilato de Não há informação segura quanto ao seu uso na   C
cálcio gravidez.
Em uso crónico pode causar hipomagnesemia na mãe.
Docusato de sódio   C
Evitar.
Domperidona De acordo com o produtor deve evitar-se.   CM
Donepezilo  Usar apenas se o benefício for superior ao risco.    C 
Contra-indicada (toxicidade em estudos animais). Pode
Dorzolamida 1o e 3o D
causar trombocitopenia neonatal.
Dosulepina V. Antidepressores tricíclicos.   D
Não há evidência de teratogenicidade, mas recomenda-
Doxazosina se usar durante a gravidez, apenas se o potencial   BM
benefício for superior ao risco.
Doxiciclina Contra-indicada na gravidez.   D
Não existem dados que documentem o risco deste
Dropropizina   C
fármaco na gravidez.
Drospirenona + Contra-indicado. 1o, 2o e 3o D
Etinilestradiol
O produtor recomenda evitar por toxicidade em
estudos animais; evitar em doentes com incontinência
Duloxetina 3o C
urinária. V. Antidepressores inibidores da recaptação
da serotonina.
Evitar relações sexuais não protegidas. Pode causar
Dutasterida 1o, 2o e 3o X
feminização do feto masculino.
Ebastina V. Anti-histamínicos H1 não sedativos.   C
Econazol Desconhece-se se é perigoso.   C
Efavirenz Usar apenas se não existir alternativa.   C
Experiência limitada de uso, pelo que o produtor
Eletriptano recomenda que se use apenas se o benefício potencial   B
ultrapassar o risco.
Emedastina V. Anti-histamínicos H1.   C
Só deve ser usada se for indispensável; ausência de
Emtricitabina   CM
malformações e embriotoxicidade em estudos animais.
É teratogénico, causando oligohidramnios, defeitos
renais com anúria, contractura dos membros,
Enalapril 1o, 2o e 3o DM
deformação craneofacial e hipoplasia pulmonar. V.
Inibidores da enzima de conversão da angiotensina.
Não parece apresentar qualquer risco fetal ou para
Enoxaparina sódica o RN.   BM

Entacapona Evitar; não existe informação disponível.   CM


516 Anexo 1 – Fármacos e Gravidez

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Usar apenas se o benefício potencial for superior ao


Entecavir  risco; toxicidade em estudos animais; é necessário usar   DM
contracepção eficaz durante o durante o tratamento.  
Epinastina V. Anti-histamínicos H1.   B

Epoetina alfa, Não há evidência de riscos e os benefícios ultrapassam


epoetina beta provavelmente os riscos de anemia e de transfusão na   CM
gravidez; evitar. 
Eprosartan V. Antagonistas dos receptores da angiotensina.   D

Eptifibatido Evitar; usar apenas se o benefício potencial ultrapassar   C


os riscos possíveis.
Evitar; oxitócica sobre útero grávido; pode ocorrer
Ergotamina resposta idiossincrásica na mãe com perigo para o feto; 1o, 2o e 3o D
a associação de ergotamina, cafeína e propranolol
pode representar um risco acrescido para o feto.
Eritromicina Não se sabe se é perigosa.   B

Escitalopram V. Antidepressores inibidores selectivos da recaptação   D


da serotonina; toxicidade em estudos animais.

Esomeprazol Não existe informação disponível; o promotor   CM


recomenda precaução.
Espasmolíticos Não recomendados. 1o, 2o e 3o C

Espermicidas Não foi estabelecida relação entre o risco de   C


espermicidas vaginais e as malformações congénitas.

Espiramicina Não há referências que atribuam à espiramicina   C


quaisquer lesões fetais.
Os diuréticos são, de um modo geral, contra-
indicados na gravidez; não há referências específicas
Espironolactona a malformações produzidas pela espironolactona.   D
Ocorreu feminização de fetos masculinos em estudos
animais.
Os inibidores da redutase da HMG-CoA diminuem
síntese do colesterol, outros produtos da via
Estatinas biossintética do colesterol, componentes essenciais 1o, 2o e 3o XM
para o desenvolvimento fetal, incluindo a síntese de
esteróides e das membranas celulares, podendo causar
danos fetais. Contra-indicadas na gravidez.

Estavudina Pode representar algum risco para o feto em   C


desenvolvimento.
Estazolam V. Benzodiazepinas. 1o, 2o e 3o D
Ésteres etílicos 90 Desconhece-se o potencial efeito sobre o   C 
do ácido omega-3  desenvolvimento fetal. Evitar.
Esteróides Contra-indicados. Masculinização do feto feminino. 1o, 2o e 3o D
anabolizantes
Contra-indicado durante a gravidez; se a mulher
Estradiol engravidar durante a terapêutica com estradiol, o 1o X
fármaco deverá ser suspenso imediatamente.
Estramustina Evitar.   C

Estreptomicina Toxicidade no 8o par de nervos cranianos; não é 2 e 3


o o
D
teratogénica.
Possibilidade de separação prematura de placenta
Estreptoquinase nas primeiras 18 semanas; possibilidade teórica de 1o, 2o e 3o D
hemorragia fetal durante a gravidez. Evitar o uso pós-
parto, pelo perigo de hemorragia materna.
Estriol Contra-indicado durante a gravidez. 1o, 2o e 3o  D
Anexo 1 – Fármacos e Gravidez 517

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Contra-indicados durante a gravidez; malformações


Estrogénios cardiovasculares, oculares e auriculares e síndrome 1o, 2o e 3o XM
conjugados de Down.
Risco de hemorragia no RN e grávida por
Etambutol   B
hipoprotrombinemia.
Etilefrina Contra-indicada. 1o D
Etinilestradiol V. Contraceptivos orais.   X
Não há referências ao uso do fármaco durante a
gravidez, mas o encerramento do ductus arterious in CM (D, se usado no
Etodolac utero é sempre uma consequência possível, além da 3o 3o trimestre ou perto
inibição do parto, do prolongamento da gravidez e da do parto)
supressão da função renal do feto.
Etofenamato V. Anti-inflamatórios não esteróides.   C

Etofibrato Embriotoxicidade em estudos animais; o produtor   CM


recomenda não usar.
Etomidato  V. Anestésicos gerais.  3o  C 
Etonorgestrel V. Contraceptivos orais.   C
Etoricoxibe V. Anti-inflamatórios não esteróides. 1o, 2o e 3o C
O produtor recomenda que se use apenas se o
Everolímus  benefício potencial for superior ao risco; não há   CM
informação disponível. 
Exemestano V. Inibidores da aromatase. 1o, 2o e 3o D
O produtor recomenda que se use apenas se o
Ezetimiba benefício potencial for superior ao risco; não há   CM
informação disponível.
Factor VIII da Pode ser usado sempre que há défice congénito.   A
coagulação

Famotidina Evitar; usar apenas se o benefício potencial suplantar   BM


os riscos possíveis para o feto.

Febuprol Não se encontram informações disponíveis quanto ao   C


uso na gravidez; evitar.

Felbamato Pouca informação sobre os efeitos do fármaco na   CM


gravidez humana; o produtor recomenda evitar.
Pode inibir o parto; o risco para o feto deve ser
Felodipina ponderado contra o risco de hipertensão materna não   CM
controlada.
Fenbufeno V. Anti-inflamatórios não esteróides. 3o C
Evitar se possível; malformações se usada no 1 o

Fenilefrina trimestre; pode causar redução do calibre dos vasos, 1o D


produzindo hipoxia fetal e bradicardia no final da
gravidez e durante o parto.
Evitar; toxicidade em estudos animais; recomenda-se
contracepção adequada durante a administração; risco
Fenobarbital de malformações congénitas, (perímetro craneano 1o, 2o e 3o D
reduzido, dismorfismo facial), hipercalcemia neonatal;
atraso do desenvolvimento; hemorragia ao nascimento
e dependência.
Ausência de dados em humanos; embriotóxico em
Fenofibrato estudos animais; o produtor recomenda evitar. V.   CM
Fibratos.
A maior parte dos estudos consideram estes
Fenotiazinas antipsicóticos seguros para a mãe e feto, se usados   B
ocasionalmente em doses baixas; outros concluiram
518 Anexo 1 – Fármacos e Gravidez

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

que as fenotiazinas não são teratogénicas; devem evitar-


se perto do termo pelo perigo de hipotensão materna e
efeitos adversos neurológicos prolongados no RN.
Pouca probabilidade de causar danos fetais. V.
Fenoximetilpenicilina   B
Penicilinas.
Fenspirida  Evitar; não há dados úteis disponíveis.    B 
B (D, se usado
Bradicardia fetal, depressão respiratória neonatal. V. por períodos
Fentanilo 3o
Analgésicos opiáceos. prolongados ou em
doses altas)
Fenticonazol Evitar.   C
Ferro (parenteral) Evitar. 1o C
Fexofenadina V. Anti-histamínicos H1.   C
Embriotóxico em estudos animais. O produtor
Fibratos   CM
recomenda evitar.
Contra-indicados; possibilidade de
separação prematura da placenta nas primeiras 18
Fibrinolíticos  1o, 2o e 3o  D 
semanas; risco de hemorragia materna ou fetal durante
a gravidez ou após o parto. 
Toxicidade em estudos animais. O produtor recomenda
Filgrastim que se use apenas se o benefício potencial for superior   D
aos riscos.
Evitar nas relações sexuais não protegidas; pode
Finasterida causar anomalias dos órgãos genitais externos do feto 1o, 2o e 3o D
masculino.
Não se dispõe de informação útil; o produtor
recomenda que se use apenas se o benefício
potencial for superior aos riscos; o uso de vitamina K
Fitomenadiona   CM
(fitomenadiona) durante a gravidez numa situação
de hipoprotrombinemia e prevenção de doença
hemorrágica do RN é o tratamento de escolha.
Flavoxato Recomenda-se evitar, a menos que não haja alternativa.   C
Apesar de não serem conhecidas malformações
Flubendazol provocadas pelo fármaco na espécie humana, não se   C
recomenda o seu uso durante a gravidez.
Flucloxacilina V. Penicilinas.   B 
Evitar; de acordo com o produtor; foram referidas
Fluconazol anomalias congénitas múltiplas com doses altas em uso 1o, 2o e 3o  DM
prolongado.
Flufenazina Evitar, a menos que seja essencial. V. Antipsicóticos. 2o e 3o C
Evitar, de acordo com o produtor, a menos que o
Flumazenilo   CM
potencial benefício ultrapasse os riscos.
V. Anti-histamínicos H1 e Bloqueadores da entrada do
Flunarizina 1o e 3o C
cálcio.
V. Benzodiazepinas ; pode causar acumulação no feto
Flunitrazepam   D
após doses repetidas.
V. Corticosteróides (intranasais e inalados) e
Fluocortolona    
Corticosteróides (sistémicos).
Agente de diagnóstico. Atravessa a placenta após
Fluoresceína   B
aplicação tópica ocular.
V. Corticosteróides (cutâneos, oftálmicos, intranasais
Fluorometolona 1o D
e inalados).
Anexo 1 – Fármacos e Gravidez 519

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Fluoroquinolonas Não há aumento do risco de malformações nem de   C


problemas músculo-esqueléticos; não há risco fetal.
Fluorouracilo Teratogénico. 1o X
Num estudo de cohort prospectivo, não foi encontrado
Fluoxetina aumento do risco; em estudos animais mostrou poder   CM
produzir alterações talvez permanentemente no
cérebro.
Flupentixol V. Antipsicóticos.   C

Flupirtina Não se dispõe de informação útil quanto ao seu uso na   C


gravidez; evitar.

Flurazepam V. Benzodiazepinas; alguns fármacos do grupo podem 1o XM


causar anomalias fetais.
BM (DM, se usado no
Flurbiprofeno V. Anti-inflamatórios não esteróides. 3o 3o trimestre ou perto
do parto)

Fluticasona V. Corticosteróides (intranasais e inalados) e   C


Corticosteróides (sistémicos).

Fluvastatina V. Estatinas; o uso de fluvastatina está contra-indicado 1o, 2o e 3o XM


durante a gravidez.

Fluvoxamina V. Antidepressores inibidores da recaptação da   CM


serotonina.

Folcodina  Evitar no 3o trimestre; depressão repiratória e efeitos de 3o  C 


supressão no RN. 

Folinato de cálcio O produtor recomenda que se use apenas se o   CM


benefício potencial for superior ao risco.
Folitropina alfa Evitar.   C
Folitropina beta Evitar.   C
O promotor recomenda evitar-se, a menos que o
Fondaparinux benefício potencial seja superior ao risco possível - não   CM
há informação útil.
Em experimentação animal provocou perdas de
implantação e redução da sobrevivência numa fase
Formoterol precoce pósnatal e do peso à nascença. Só deverá usar- 1o e 3o D
se durante a gravidez após ponderar convenientemente
a situação, em especial nos 3 primeiros meses e pouco
antes do parto.
Toxicidade em estudos animais; o produtor
Fosamprenavir recomenda, mas apenas se o benefício for superior   DM
ao risco.
Fosfenitoína V. Fenitoína. 1o, 2o e 3o D
Porque o número de exposições humanas no 1o
Fosfomicina trimestre é reduzido, o tratamento com o antibiótico   BM
deve ser retardado até depois do período da
organogénese.
Fosinopril V. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina. 2o e 3o DM
Frovatriptano V. Agonistas 5-HT1 e Triptanos.   C

Fulvestrante O produtor recomenda evitar; aumenta a incidência de 1o, 2o e 3o  DM


anomalias fetais e morte em estudos animais.
Furosemida V. Diuréticos.   CM
Atraso no crescimento fetal em animais; a falta de
dados não permite uma conclusão acerca da segurança
Gabapentina da gabapentina durante a gravidez; só deve ser usada   CM
durante a gravidez quando os potenciais benefícios
justificam os riscos potenciais para o feto.
520 Anexo 1 – Fármacos e Gravidez

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Galantamina Não existe informação disponível.   C


A potencial toxicidade fetal e os efeitos tóxicos
conhecidos nos animais levam a recomendar o uso
na gravidez apenas nas doenças muito graves, em
Ganciclovir doentes imunodeprimidos com infecções graves 1o, 2o e 3o  DM
por citomegalovírus; risco teratogénico. Assegurar
contracepção eficaz durante o tratamento e até 90 dias
depois em ambos os sexos.
O produtor recomenda evitar na gravidez confirmada;
Ganirrelix 1o, 2o e 3o DM
toxicidade em estudos animais.
Gemfibrozil Não deve ser usado durante a gravidez. 1o CM
Displasia renal; defeitos no rim fetal; atraso do
Gentamicina 1o  D
crescimento renal. V. Aminoglicosídeos.
Evitar. Pode causar virilização dos fetos femininos. Pode
Gestrinona 1o, 2o e 3o D 
não inibir a ovulação em todas as mulheres.
Não se recomenda o seu uso durante a gravidez por
Ginkgo Biloba  falta de estudos realizados de acordo com critérios   C 
validados. 
É desaconselhado pela actividade estrogénica e por
Ginseng   C 
falta de indicações seguras que justifiquem o seu uso.  
Glatirâmero O promotor recomenda evitar, a menos que o benefício
  CM
(acetato) potencial seja superior ao risco.
V. Sulfonilureias; os hipoclicemiantes orais não estão
Glibenclamida   CM
indicados na diabetes durante a gravidez.
Glicerol Usar apenas em situações pontuais.   C
V. Sulfonilureias; os hipoclicemiantes orais não estão
Gliclazida   CM
indicados na diabetes durante a gravidez.
V. Sulfonilureias; os hipoglicemiantes orais não estão
Glimepirida   C
indicados na diabetes durante a gravidez.
V. Sulfonilureias; os hipoglicemiantes orais não estão
Glipizida   CM
indicados na diabetes durante a gravidez.
Inibidores da dipeptidil peptidase 4 (DPP-4), contra-
Gliptinas    C 
-indicadas na gravidez. 
Não são conhecidos efeitos nocivos sobre o feto ou
Glucagom   A
o RN.
Evitar de acordo com o promotor; não há referências
Glucosamina   C
ao uso do fármaco durante a gravidez.
Gonadotropina
Evitar.   C
coriónica
Evitar durante a gravidez pelo risco de aborto ou
anomalia fetal; excluir a possibilidade de uma
Goserrelina 1o e 2o D
gravidez antes do tratamento e fazer contracepção não
hormonal durante o tratamento.
Halazepam V. Benzodiazepinas. 1o, 2o e 3o D
Halofantrina V. Antimaláricos. Contra-indicada. 1o e 3 o C
Haloperidol V. Antipsicóticos.   CM
Osteoporose materna após uso prolongado; os frascos
multidose contêm álcool benzílico que os produtores
Heparina sódica 1o, 2o e 3o B
recomendam dever evitar-se. É o anticoagulante de
escolha se estiver indicado durante a gravidez.
Hidroclorotiazida V. Diuréticos. Usar com precaução. 1o, 2o e 3o D
Anexo 1 – Fármacos e Gravidez 521

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Hidrocortisona V. Corticosteróides (intranasais e inalados) e   C


Corticosteróides (sistémicos).
Hidromorfona  V. Analgésicos opiáceos.  3 o

Hidrosmina  Não recomendado; não foram encontrados estudos 1  o



em grávidas. 
Hidroxicarbamida Evitar; teratogénica em estudos animais; recomenda-se 1o D
(hidroxiureia) contracepção eficaz antes e durante a administração.
Evitar para a doença reumática. Quando usada em
Hidroxicloroquina doses elevadas e por períodos longos causa alterações   C
neurológicas e interfere com o ouvido, o equilíbrio e
a visão do feto.
Hidroxizina V. Anti-histamínicos H1. Deve evitar-se.   C

Hipericão  Evitar; não foi estabelecida a segurança do seu uso na   C 


gravidez. 

Hipoglicemiantes São indutores de toxicidade fetal sem disgénese.


orais Evitar, a menos que seja essencial; possibilidade de 3o CM
hipoglicemia grave.
Hormona Evitar.    C 
Paratiroideia 
Hipertensão pulmonar persistente do RN; redução do
Ibuprofeno líquido amniótico; produção fetal de urina. V. Anti- 3o ou perto do parto D
inflamatórios não esteróides.

Idebenona Evitar; não foi estabelecida a segurança do seu uso na   C


gravidez.
Recomenda-se evitar; toxicidade em estudos animais;
Iloprost deve ser usada contracepção eficaz durante o   DM
tratamento.
Imatinib Contra-indicado.   D
Imidapril V. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina.   DM
Imidazóis Evitar.   C
(sistémicos)
Imidazóis (tópicos) Aceitável o seu uso durante a gravidez.   C

Imipenem + Toxicidade em estudos animais descrita para a


Cilastatina cilastatina; evitar, a menos que os benefícios clínicos   CM
potenciais ultrapassem os riscos.
Imipramina V. Antidepressores tricíclicos.   D
Não há evidência de efeitos teratogénicos ou tóxicos
Imiquimod em estudos animais; o produtor recomenda usar   C
apenas se os potenciais benefícios ultrapassarem os
riscos.
Imunoglobulina Pode ser administrada na gravidez para profilaxia após
humana contra a exposição.   CM
hepatite B
Imunoglobulina Pode ser administrada à grávida saudável dentro das 96
humana contra a horas após exposição.   C
Varicela

Imunoglobulina Não foram observados efeitos adversos no feto ou


humana normal RNs, mas deve considerar-se a possibilidade de aborto   CM
espontâneo.
Suspender após o diagnóstico de gestação; não
Imunomoduladores recomendados; aumentam a prematuridade e atraso do   D
crescimento intra-uterino.
Indapamida V. Diuréticos.   D
522 Anexo 1 – Fármacos e Gravidez

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Toxicidade em estudos animais; usar apenas se


o potencial benefício ultrapassar os riscos; não
Indinavir existe informação disponível; risco teórico de 3o CM
hiperbilirrubinémia e de cálculos renais no RN, se
usado no final da gravidez.
Indobufeno Não se recomenda o seu uso na gravidez.   C
B (D se usado
durante mais de 48
Indometacina V. Anti-inflamatórios não esteróides. 3o horas ou após as 34
semanas de gestação
ou perto do parto)
Evitar; usar contracepção adequada durante o
Infliximab tratamento e, pelo menos, até 6 meses após a última   CM
dose.
Inibidores da Contra-indicados. 1o, 2o e 3o D
aromatase

Inibidores da Escassos dados disponíveis; não há, até ao momento,


bomba de protões evidência de teratogenicidade, mas devem ser usados   BM
com cuidado.

Inibidores Podem afectar o controlo da pressão sanguínea fetal


da enzima de e neonatal e a função renal; possíveis malformações
conversão da craneanas e oligohidramnios, que podem ser 1o, 2o e 3o D
angiotensina associados a morte fetal in utero; recomenda-se a sua
(IECAs) substituição por outro anti-hipertensor logo após o
diagnóstico de gravidez.
A associação de ácido clavulânico à amoxicilina
Inibidores das aumenta 6 vezes a toxicidade hepática, pelo que se
lactamases beta  recomenda precaução na gravidez; o tazobactam   C
associa-se à piperacilina contra a P. aeruginosa, mas
nao se conhece toxicidade específica na gravidez 
Inibidores da Possível aumento do risco de malformações, mas não
Monoaminoxidase há dados concretos disponíveis; recomenda-se evitar. V. 2o e 3o DM
(IMAOs) Antidepressores Inibidores da MAO.
Reduzem os níveis plasmáticos de colesterol e de
lipoproteínas, inibindo a síntese de colesterol e de
outros produtos da via biossintética do colesterol, que
Inibidores da são componentes essenciais para o desenvolvimento
redutase da HMG- fetal, incluindo a síntese de esteróides e das 1o, 2o e 3o  D
CoA (Estatinas)  membranas celulares; podem causar danos fetais se
administrados à grávida; se a mulher engravidar no
decurso da terapêutica deve suspender imediatamente
e ser avisada do perigo potencial para o feto -
anomalias congénitas.

Inibidores da Risco de acidose láctica, por vezes fatal na grávida; não


transcriptase recomendados durante a gravidez, a não ser que o 1o, 2o e 3o C
reversa potencial benefício clínico se sobreponha claramente
aos potenciais riscos.
Efeitos teratogénicos em animais apenas para doses
Inibidores várias vezes superiores às de uso clínico em humanos;   C
selectivos da Cox 2 não existem dados disponíveis; não deve ser usado na
gravidez.
Inosina pranobex Deve evitar-se, segundo o produtor.   CM
As necessidades de insulina devem ser avaliadas
frequentemente por um diabetologista ou um médico
Insulinas com treino no controlo da doença; na insulina Lispro 1o, 2o e 3o B
não há aumento de malformações congénitas. Evitar
insulinas inaladas.
Evitar a menos que existam razões ponderosas; abortos
espontâneos em mulheres com esclerose múltipla; as
Interferões mulheres com potencial para engravidar devem tomar   DM
medidas contraceptivas bem como os homens que
pretendam ser pais.
Anexo 1 – Fármacos e Gravidez 523

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Iodeto de potássio O uso de iodetos como expectorantes está contra-   D


indicado na gravidez.
Iodetos Bócio neonatal e hipotiroidismo permanentes. 2 e 3
o o
D
Pode ser absorvido em quantidade suficiente para
Iodopovidona afectar a tiroide fetal causando bócio neonatal e 2o e 3o D
hipotiroidismo.
V. Antagonistas dos receptores da angiotensina; as
substâncias que actuam no sistema renina-angiotensina-
aldosterona podem, durante o 2o e 3o trimestre, causar
IR do feto ou neonatal, hipoplasia do crâneo e mesmo
morte fetal; por precaução, também não deve ser
Irbesartan usado durante o 1o trimestre da gravidez, antes de uma 1o, 2o e 3o D
gravidez planeada fazer a mudança para um tratamento
alternativo adequado. No caso de uma gravidez ser
diagnosticada, deve interromper-se o ibersartan
imediatamente; se o tratamento for mantido, avaliar o
crâneo e a função renal por ecografia.
Isoconazol V. Fluconazol.   D
Desconhece-se se é perigosa, mas a tuberculose não
Isoniazida tratada é mais perigosa para a grávida e feto do que o   C
tratamento da doença.
Malformações craneofaciais e cardíacas; deve ser usada
contracepção eficaz durante pelo menos 1 mês antes
Isotretinoína do tratamento oral, durante o tratamento e pelo menos 1o, 2o e 3o X
1 mês após a suspensão; evitar também o tratamento
tópico.
Isoxuprina  Evitar; desconhece-se se é perigosa.    C 
Ispagula  Não ser administrado a grávidas.     
Isradipina V. Bloqueadores da entrada do cálcio.   C
O produtor recomenda evitar a menos que a situação
atente contra a vida da mãe; toxicidade em doses
Itraconazol elevadas no animal; assegurar contracepção eficaz 1o, 2o e 3o DM
durante o tratamento e até à próxima menstruação,
uma vez terminado o tratamento.
Ivabradina  Evitar; toxicidade em estudos animais    CM 
Evitar; não há referência a malformações em estudos
Lacidipina animais; pode produzir relaxamento do músculo 3o  C
uterino no final da gravidez com inibição do parto.

Lactitol Evitar por insuficiência de dados quanto à segurança de 1o C


uso; desconhece-se se é perigoso.
Lactobacillus Probióticos regularizadores da flora intestinal; são   A
acidophilus considerados geralmente seguros.

Lactulose Não existe informação disponível; sem problemas de   BM


uso.
Induziu embrioletalidade precoce em coelhas; não
Lamivudina se recomenda o seu uso nos três primeiros meses de 1o CM
gravidez por falta de informação útil na mulher grávida;
pode ocorrer acidose láctica, por vezes fatal.
O benefício do tratamento é superior ao risco para
o feto; o risco de teratogenicidade é maior se for
usado mais do que um fármaco; em associação com o
ácido valpróico foram descritas dismorfias da cabeça
Lamotrigina com hipertelorismo, ponta nasal achatada, orelhas 1o  DM
malformadas e em implantação baixa, micrognatia,
boca arqueada com lábio superior fino, fenda palatina,
aracnodactilia, camptodactilia, defeito do septo
articular, dedos em martelo, redução das pregas, atraso
motor aos 6 meses, cariótipo 47, XXX.
524 Anexo 1 – Fármacos e Gravidez

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Lanreotida Evitar; atraso do crescimento em estudos animais.   CM


Recomenda-se não usar durante o 1o trimestre; evitar
nos outros trimestres; o uso de doses altas a longo
Lansoprazol prazo foi carcinogénico em ratos e ratinhos de ambos 1o, 2o e 3o DM
os sexos, produzindo tumores intestinais no fígado e
no testículo.
Não deve ser utilizado durante a gravidez, a menos
que seja claramente necessário; as mulheres em risco
Lapatinib  de engravidar deverão ser aconselhadas a utilizar um   D 
método contraceptivo eficaz e evitar engravidar durante
o tratamento com o lapatinib. 
Latanoprost O produtor recomenda evitar.   CM
Evitar; os metabolitos activos são teratogénicos em
estudos animais; recomenda-se contracepção eficaz
Leflunomida durante o tratamento e, pelo menos, 2 anos após o 1o CM
tratamento nas mulheres e, pelo menos, 3 meses no
homem.
Toxicidade em estudos animais; o produtor recomenda
Lenograstim usar apenas se os potenciais benefícios ultrapassarem   C
os riscos.
O produtor recomenda evitar; não há informação
Lercanidipina   CM
disponível.
Letrozol Contra-indicado na grávida. V. Inibidores da aromatase.   D
Leuprorrelina Evitar; teratogénica em estudos animais. 1  o
D
Toxicidade em estudos animais; evitar. V.
Levetiracetam   CM 
Antiepilépticos e anticonvulsivantes.
Levobunolol V. Bloqueadores adrenérgicos beta.   CM
Levocabastina V. Anti-histamínicos H1.   C
Não existem provas de teratogenicidade em estudos
Levocarnitina   C
animais.
Levocetirizina V. Anti-histamínicos H1. 1 o e 3o C
Evitar; teratogenicidade em estudos animais; não
Levodopa foram referidas malformações no número limitado de   CM
gravidezes conhecidas em que foi usado.
Levodopa +
V. Levodopa; V. Benserazida.     
Benserazida 
Levodopa +
V. Levodopa. V. Carbidopa.   C
Carbidopa
Levodopa +
Carbidopa + V. Levodopa; V. Carbidopa; V. Entacapona.    CM 
Entacapona 
Levodropropizina  Não se dispõe de informação útil; evitar    C 
V. Quinolonas; deve ser considerado contra-indicado,
Levofloxacina   CM
uma vez que existem outras alternativas mais seguras.
Levofolinato de O produtor recomenda que se use apenas quando o
  CM 
cálcio  benefício for superior ao risco 
Levomepromazina V. Antipsicóticos.   C
Levonorgestrel V. Contraceptivos orais.   C
Controlar a concentração sérica materna de tireotrofina
Levotiroxina sódica   AM
e ajustar a dosagem se necessário.
Anexo 1 – Fármacos e Gravidez 525

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

V. Anestésicos locais; até ao presente não foram


Lidocaína evidenciadas quaisquer malformações; usar se o 3o  C
benefício for superior ao risco.
Lincomicina Não foram observadas quaisquer malformações.   B
Linezolida Evitar; não há informação útil.   C
Liotironina V. Levotiroxina sódica.   AM
Lisado de
Escherichia
coli, klebsiela Não foram observados efeitos adversos no RN.   C
pneumonias,
polibacterianos
Lisinopril V. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina.   DM
Evitar, se possível (risco de malformações, incluindo
malformações cardíacas - anomalia de Ebstein);
possibilidade de bócio neonatal e hipotiroidismo;
toxicidade neonatal do lítio - letargia e falta de
Lítio, sais  coordenação entre a sucção e a deglutição; necessidade 1o, 2o e 3o D
de aumentar a dosagem no 2o e 3o trimestres (após o
parto voltar rapidamente ao normal); recomenda-se
um controlo apertado da litiémia (risco de toxicidade
no RN).
Lodoxamida Não há dados disponíveis em grande número, mas não   C 
trometamol  são sugestivos de associação a malformações.
Loflazepato de etilo V. Benzodiazepinas. 1o, 2o e 3o D
Lomefloxacina V. Quinolonas. 1,2 e3
o o o
D

Loperamida Recomenda-se evitar por falta de informação   BM


disponível.
Lopinavir V. Antivíricos.   D 
Loprazolam V. Benzodiazepinas. 1,2 e3
o o o
D
Embriotóxica em estudos animais: com múltiplos
Loratadina da dose usada no homem. Não há associação a   BM
malformações na espécie humana. Usar apenas se for
claramente necessário. V. Anti-histamínicos H1.

Lorazepam Depressão respiratória nos RNs expostos; V. 3o DM


Benzodiazepinas.
Lormetazepam V. Benzodiazepinas.   D
C (risco D se
Lornoxicam V. Anti-inflamatórios não esteróides. 3o usado em doses
terapêuticas no 3o
trimestre)
Não foi estabelecida segurança na mulher grávida; nos
animais podem ocorrer lesões e morte de fetos e RNs;
Losartan no 2o e 3o trimestre, o medicamento actua no SRAA e 1o, 2o e 3o  D
pode provocar lesões e morte fetal; a perfusão renal
do feto humano começa no 2o trimestre e depende do
desenvolvimento do SRAA.

Lovastatina Evitar; teratogenicidade em humanos e animais. V. 1o XM


Inibidores da redutase da HMG-CoA.
Lutropina alfa  Contra-indicada.     

Macrogol Evitar a menos que seja essencial; não há informação   CM


disponível.
Macrólidos Não há efeitos lesivos para o feto.   A
Magaldrato Não são conhecidos efeitos lesivos para o feto.   A 
526 Anexo 1 – Fármacos e Gravidez

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Não se sabe se a administração IV de curta duração na


Magnésio, sulfato  eclampsia é inócua, mas em dose excessiva pode causar 3o  C 
depressão respiratória neonatal.
Não há refências a associação a defeitos congénitos,
mas a administração durante a gravidez só deve ocorrer
se os benefícios forem superiores ao risco para o feto;
Maprotilina   BM
a ser usado deve interromper-se 7 semanas antes da
data prevista para o parto para evitar-se sintomas de
irritabilidade para o RN.
Evitar; redução do peso e altura ao nascimento; atrasos
Marijuana 2o e 3 o C
da aprendizagem e défices de atenção.
Mebendazol Evitar por toxicidade em estudos animais.   CM
Mebeverina Desconhece-se se é perigoso; recomenda-se evitar.   CM
Meclozina Não usar na gravidez. V. Anti-histamínicos H1.   C
Evitar; foram referidas malformações genitais e
cardíacas em fetos de ambos os sexos. Não há
Medroxiprogesterona 1o, 2o e 3o D
evidência de efeito adverso com injecção depósito para
contracepção.
Teratogenicidade em estudos animais; contra-indicada
Mefloquina 1o CM
na gravidez.
Megestrol Contra-indicado. V. Progestagénios. 1o D
Só está recomendada como hipnótico depois da
Melatonina     
menopausa. 
Evitar; recomenda-se contracepção adequada no
Melfalano homem e na mulher durante o tratamento com o 1o DM
fármaco.
Meloxicam V. Anti-inflamatórios não esteróides. 3o C
Melperona V. Antipsicóticos. 3o C
O produtor recomenda evitar a menos que seja
Memantina essencial - em estudos animais verificou-se redução do 2 o e 3o C
crescimento intra-uterino.
Menotropina Evitar.   C
Mepivacaína V. Anestésicos locais.   C
Mequitazina V. Anti-histamínicos H1.   C
Evitar; em doses elevadas pode provocar aborto; pode
Mesilato de di- ter efeitos lesivos para o feto mas não se sabe se é 1o, 2o e 3o 
hidroergocriptina D
teratogénico. 
Mesilato de di- Evitar; usar de precaução na gravidez.    D 
hidroergocristina 
Mesilato de di- Contra-indicada.    D 
hidroergotamina 
Mesna Evitar; desconhece-se se é perigoso.   C
Mesoglicano sódico V. Heparina sódica.   B
Não foram referidos efeitos teratogénicos, não obstante
Messalazina atravessar a placenta em quantidades desprezíveis; usar   BM
com precaução.
Mesterolona Contra-indicada na gravidez; V. Androgénios. 1o X
O uso crónico leva a dependência neonatal; RN
Metadona pequeno para a idade gestacional; redução do 1o, 2o e 3o D
perímetro craneano; síndrome de morte súbita.
Anexo 1 – Fármacos e Gravidez 527

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Metamizol
A segurança de utilização não está definida.  1o e 3o  D 
magnésico 
Contra-indicada; a insulina é normalmente o
antidiabético de escolha durante a gravidez se a
Metformina dieta isolada não for suficiente, para obter níveis de 1o, 2o e 3o BM
glicemia o mais próximo possível do normal para evitar
malformações fetais.
Metildigoxina V. Digoxina.   C
Morte perinatal, baixo peso ao nascimento, perda fetal
Metildopa 1o, 2o e 3o C
aumentada.
Contra-indicada para a indução do parto, no 2o e 3o
Metilergometrina  3o  C 
estádios do parto e na eclâmpsia. 
Evitar, a menos que o potencial benefício ultrapasse os
Metilfenidato   C
riscos; experiência limitada. Toxicidade em animais.
Metilprednisolona V. Corticosteróides (sistémicos). 1 o
CeD
Metipranolol V. Bloqueadores adrenérgicos beta    
Não parece aumentar o risco de teratogenicidade.
Desconhece-se se é perigosa, mas o produtor
Metoclopramida   C
recomenda que se use só se existirem razões
compelativas.
V. Diuréticos tiazídicos. Não é usada para tratar
Metolazona hipertensão na gravidez; pode causar trombocitopenia   D
neonatal.
Metopina V. Anti-histamínicos H1 ; não se recomenda. 1 o e 3o C
Pode causar atraso do crescimento intrauterino
CM (D se usado no 2o
Metoprolol e redução do peso placentar; V. Bloqueadores 1o, 2o e 3o
e 3o trimestres)
adrenérgicos beta.
Evitar; é teratogénico (anomalias craniofaciais e
digitais); a fertilidade pode ser reduzida durante a
terapêutica, mas este efeito pode ser reversível; o
Metotrexato 1o, 2o e 3o D
produtor recomenda contracepção eficaz durante, e
pelo menos, até 3 meses após o tratamento no homem
e na mulher.
Contra-indicado durante o 1o trimestre nas doentes
com tricomoníase, mas pode ser aceitável durante o 2o
Metronidazol e 3o trimestres se as terapêuticas alternativas falharam; 1o BM
evitar regimes de alta dosagem. Não há referências a
malformações.
Mexazolam V. Benzodiazepinas. 1o, 2o e 3o D
Mianserina V. Antidepressores tricíclicos.   C
Evitar por toxicidade em estudos animais; deve fazer-se
Micofenolato de
contracepção eficaz durante o tratamento e durante 6 1o D
mofetil
semanas após interrupção da terapêutica.
Miconazol Evitar, a menos que seja essencial.   CM
O uso antes da cesariana tem um efeito depressor no
Midazolam   DM
RN; V. Benzodiazepinas.
Midodrina V. Simpaticomiméticos. 3 o
C
Só deve ser usada durante a gravidez se o benefício
Milnaciprano for claramente superior ao potencial risco (não   C
demonstrado) de teratogenicidade. V. Antidepressores.
Minociclina Contra-indicado. V. Tetraciclinas. 1o, 2o e 3o  D
Minoxidil Hirsutismo neonatal. 3 o
CM
528 Anexo 1 – Fármacos e Gravidez

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Evitar; não foram referidas, até à data, consequências


Mirtazapina adversas durante a gravidez humana; toxicidade em   D
estudos animais.

Misoprostol Evitar; estimulante uterino potente (tem sido usado 1o, 2o e 3o DM


por induzir a aborto) e pode originar nado-mortos.
Mizolastina Evitar; V. Anti-histamínicos H1.   CM

Moclobemida Não foi estabelecida a segurança de uso na gravidez; V.   C


Antidepressores inibidores da monoaminoxidase.
Toxicidade em estudos animais; o produtor recomenda
Molgramostim evitar, a menos que o benefício potencial seja superior   DM
ao risco.
Mononitrato de O produtor recomenda evitar a menos que o benefício   CM
isossorbida potencial seja superior ao risco.
Atravessa a placenta; não deve ser usado durante a
Montelucaste gravidez, a não ser que seja extremamente necessário,   CM
por falta de estudos controlados.
Não há referências a malformações com o uso
terapêutico de morfina; depressão respiratória B (D se usada por
Morfina neonatal; dependência do recém-nascido (de mães 3o períodos longos ou
toxicodependentes) com sintomas de supressão; V. em doses altas)
Analgésicos opiáceos.
Contra-indicada na gravidez; em animais não há
Moxifloxacina evidência de teratogenicidade ou redução de 1o, 2o e 3o  D
fertilidade, mas provocou lesões nas cartilagens de
suporte.

Moxonidina O promotor recomenda evitar; não há informação   CM


disponível.

Não existem provas de que o suplemento de vitaminas A (o factor de risco


possa prevenir a fenda labial e/ou do palato; o varia de acordo
Multivitaminas suplemento de folatos nas primeiras semanas pode   com os excessos
reduzir o risco de defeitos do tubo neural. das vitaminas
individuais)

Mupirocina Não existe informação disponível; evitar, a menos que   CM


o benefício seja superior ao risco.
CM (D, se usado no
Nabumetona V. Anti-inflamatórios não esteróides.   3o trimestre ou perto
do parto)
Nadifloxacina  Usar de precaução; evitar.     
Nadolol V. Bloqueadores adrenérgicos beta.   CM
Nadroparina cálcica Não constitui risco para o feto.   B
Naftidrofurilo Usar de precaução; evitar.   C
Usar apenas se o benefício potencial for superior
Naloxona aos riscos; não deve ser dada à mãe para reverter os   BM
efeitos dos narcóticos no feto ou no RN, a menos que a
toxicidade seja evidente.

Naltrexona Usar apenas se o potencial benefício for superior aos   CM


riscos.

Nandrolona Contra-indicado na gravidez. V. Androgénios e   D


anabolizantes (8.5.2.).
BM (D, se usado no
Naproxeno V. Anti-inflamatórios não esteróides.   3o trimestre ou perto
do parto)

Naratriptano Evitar; não se dispõe de dados seguros. V. Agonistas   C


5-HT1 da serotonina. 
Anexo 1 – Fármacos e Gravidez 529

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Evitar; toxicidade em estudos animais; usar a insulina


Nateglinida   D
durante a gravidez em todos as diabéticas.
Nebivolol V. Bloqueadores adrenérgicos beta.   CM
Nedocromil sódico V. Anti-histamínicos H1.   C
Não existe informação disponível; o produtor
Nelfinavir   CM
recomenda que se use apenas se for essencial.
Não há evidência de malformações congénitas; V.
Neomicina   C
Aminoglicosídeos.
Neostigmina Não há evidência de malformações congénitas.   CM
Netilmicina V. Aminoglicosídeos.   D
Recomenda-se evitar, mas poder-se-á usar se estiver
Nevirapina   CM
claramente indicada.
Não foram encontradas malformações congénitas mas
Nicardipina pode inibir o parto; toxicidade em estudos animais;   CM
evitar. V. Bloqueadores da entrada do cálcio.
Nicergolina Usar de precaução; evitar.   C
Não se dispõe de informação útil; o produtor
Nicorandilo recomenda que se use só se não houver uma   CM
terapêutica mais segura.
Não instituir terapêutica de substituição durante a
gravidez. A exposição inadvertida de curta duração
durante o 1o trimestre não causará provavelmente dano
Nicotina ao feto. Alguns autores consideram que a utilização 1o, 2o e 3o C
cuidadosa de adesivos de nicotina em mulheres que
consumiam mais de 20 cigarros por dia poderá ter uma
relação benefício-risco positiva.
Nicotinato de
Não se dispõe de informação útil.   C
alfatocoferol 
Evitar; só deve ser dada à grávida com hipertensão
grave que não responde à terapêutica padrão; risco
Nifedipina de hipóxia fetal por hipotensão materna; não associar   CM
a sulfato de magnésio IV; V. Bloqueadores da entrada
do cálcio.
Nilutamida Não é um fármaco usado na mulher.    
Nilvadipina V. Bloqueadores da entrada do cálcio.   CM
Hipertensão pulmonar persistente do RN; redução
Nimesulida do líquido amniótico. Não deve ser usado durante a 2o e 3 o C
gravidez.
Não foi encontrado aumento de malformações; V.
Nimodipina   CM
Bloqueadores da entrada do cálcio.
Não se dispõe de informação útil; o produtor
recomenda que se use só se não houver uma
Nistatina   B
terapêutica mais segura; a absorção intestinal é
desprezível.
Nitrendipina V. Bloqueadores da entrada do cálcio.   CM
Nitrofural  Não se recomenda o seu uso durante a gravidez.    C 
Pode provocar hemólise neonatal no feto com défice
Nitrofurantoína 3o C 
em G-6-PD, se usado perto do termo da gravidez.
Não parece constituir perigo para o feto. Não existem
Nitroglicerina dados suficientes que suportem o seu uso em pomada   B
rectal.
530 Anexo 1 – Fármacos e Gravidez

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Evitar na gravidez, se houve uma gravidez ectópica no


Nomegestrol passado ou a mulher for portadora de quistos ováricos   D
funcionais.
Nonoxinol V. Espermicidas.   C
Masculinização dos fetos femininos e outras
Noretisterona 1o, 2o e 3o  D
malformações; V. Contraceptivos orais.
O uso está contra-indicado no 1o trimestre; V.
Norfloxacina 1o DM
Quinolonas.
Norgestrel V. Contraceptivos orais. 1o XM
Nortriptilina V. Antidepressores tricíclicos. 1o D
Atraso do desenvolvimento fisiológico nos animais;
Octreotido recomenda-se que se use apenas se o possível benefício 1o, 2o e 3o BM
for superior ao risco.
Não parece estar associada a um risco acrescido de
Ofloxacina   CM
malformações; V. Quinolonas.
A utilização terá em conta a natureza e a gravidade da
doença de base; o produtor recomenda que se use
Olanzapina 3o BM
apenas se o benefício potencial for superior aos riscos;
letargia neonatal; tremor e hipertonia no RN.
Olmezartan O produtor recomenda evitar; V. Antagonistas dos
1o, 2o e 3o D
medoxomilo receptores da angiotensina
Olopatadina V. Anti-histamínicos H1. 1 o e 3o C
Ómega-3 ácido, Usar apenas se o benefício potencial for superior ao
  CM 
etilésteres  risco. Não se dispõe de informação útil. 
Toxicidade em estudos animais; os estudos em
Omeprazol humanos levam a aceitar não ser teratogénico na   CM
espécie humana.
Omoconazol Evitar. 1o D
Usar apenas se o benefício potencial for superior aos
Ondansetrom   BM
riscos.
São indutores de toxicidade fetal sem disgénese; B (C, se usados por
depressão respiratória neonatal; efeitos de supressão períodos longos
Opiáceos 3o
em RN de mães dependentes; estase gástrica e risco de ou em doses altas a
pneumonia por aspiração na mãe durante o parto. termo)
Orlistato Não se dispõe de informação útil; evitar.   CM
Oseltamivir Evitar.   CM
Oxatomida Evitar; não foi definida a segurança na grávida.   C
Oxazepam V. Benzodiazepinas (Diazepam).   D
Risco de teratogenicidade, incluindo alterações do tubo
Oxcarbazepina   D
neural. V. Antiepilépticos e anticonvulsivantes.
Oxerrutinas Evitar; usar apenas se não houver alternativas.   C
Oxibuprocaína Usar com precaução.   C
Toxicidade em estudos animais; usar apenas se o
Oxibutinina   CM
benefício potencial for superior ao risco.
Oxifedrina Não se conhecem os efeitos na gravidez.   C
Pode causar constrição dos vasos uterinos com redução
Oximetazolina   C
do fluxo sanguíneo, hipóxia fetal e bradicardia.
Oxitetraciclina V. Tetraciclinas. 1o, 2o e 3o  D
Anexo 1 – Fármacos e Gravidez 531

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Oxitocina Contra-indicada. 1,2 e3


o o o
D
Experiência de uso limitado na gravidez, pelo que se
Oxitriptano   C
recomenda evitar.
Usar apenas se indispensável; não existe informação
Oxolamina   C
disponível.
Evitar. Toxicidade em estudos animais; usar apenas se o
Paliperidona    CM 
benefício potencial for superior ao risco. 
Pancreatina Desconhece-se se é perigosa.   A
Pangamato de
Evitar; não existe informação disponível.   C
cálcio
Fetotóxico em animais; produtor recomenda evitar-se
Pantoprazol a menos que o benefício potencial seja superior aos   D
riscos.
Não há evidência de malformações; doses elevadas por
períodos prolongados podem causar doenças renal ou
hepática fetal de consequências fatais; a combinação
Paracetamol 2 o e 3o B
com a di-hidrocodeína é de evitar na gravidez, em
especial junto ao parto pelo risco de síndrome de
privação.
O uso crónico como laxante pode levar a reduzida
Parafina líquida   CM
absorção de vitaminas lipossolúveis.
Evitar, de acordo com o produtor; toxicidade em
Paricalcitol    C 
estudos animais. V. Vitamina D. 
Dificuldade respiratória, hipoglicemia, icterícia,
Paroxetina síndroma de supressão neonatal. V. Antidepressores   CM
inibidores da recaptação da serotonina.
Peginterferão
Evitar. V. Interferões.   D
alfa-2a
Peginterferão
Evitar. V. Interferões.   D
alfa-2b
Pegvisomant Contra-indicado. 1o, 2o e 3o D
Evitar, a menos que o benefício potencial ultrapasse o
Penciclovir    C 
possível risco. 
Penicilamina Evitar; cutis laxa e outras malformações congénitas. 1,2 e3
o o o
D
Penicilinas Não há risco fetal.   B
Penicilinas + Referências limitadas ao seu uso durante a gravidez;
Inibidores das evitar, a menos que o benefício potencial ultrapasse o   C
lactamases beta possível risco. V. Inibidores da lactamase beta. 
Pentoxifilina Evitar.   CM
Perfenazina V. Antipsicóticos.   C
Evitar, a menos que o benefício potencial seja superior
Pergolida   D
ao possível risco.
Perindopril V. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina.   D
Permetrina Evitar.   C
Peróxido de
Usar com precaução.    C 
benzoílo 
Picetoprofeno Usar apenas em caso de necessidade imperiosa.   C
Picossulfato de
Usar com precaução.    C 
sódio 
532 Anexo 1 – Fármacos e Gravidez

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Pidolato de cálcio Aceitável.    C 


+ Colecalciferol 

Pilocarpina Toxicidade em estudos animais; evitar; é um   C


estimulante do músculo liso.
Pimecrolímus Contra-indicado.   D
Pimozida V. Antipsicóticos.   C
Toxicidade em estudos animais; o produtor recomenda
Pioglitazona evitar; a insulina é normalmente usada em todos os   CM
diabéticos durante a gravidez.
Piperacilina V. Penicilinas.   A
Piperacilina + O produtor recomenda que se use o tazobactam apenas   C 
Tazobactam  quando o potencial benefício for superior ao risco. 
Não há evidência clínica de perigo, mas o RCM do
Piperazina produto avisa de que deve ser evitada durante a 1o B
gravidez, excepto com receita médica.
Piracetam O produtor recomenda evitar.   CM
Pirantel Evitar.   C

Pirazinamida Deve ser usada só nos primeiros 2 meses de 2 e3 


o o
C
tratamento. 
Pirenoxina  Só utilizar tendo em conta a relação benefício risco.    C 
Piribedil Usar com precaução; pouca informação disponível.   C
A (C se for usado
Piridoxina Compatível com a gravidez.   em doses superiores
às necessidades
diárias)

Pirissudanol Não existem referências ao seu uso durante a gravidez,   C


evitar.

Piritinol Não foram referidos efeitos tóxicos sobre o feto, mas o   CM


produtor recomenda evitar.
Pirlindol Contra-indicado na gravidez.   D
B (D, se usado no 3o
Piroxicam V. Anti-inflamatórios não esteróides. 3o trimestre ou perto
do parto)
Pivmecilinam  V. Penicilinas.    A 
Plantago afra  Não deve ser administrado a grávidas.    C 
Plantago ovata  Não deve ser administrado a grávidas.    C 
Policresuleno Não há referências ao uso do fármaco na gravidez.   C

Polistireno Não existe informação disponível; o produtor


sulfonato de sódio recomenda que se use apenas se o benefício potencial   C
for superior ao possível risco.

Polimixina B Não foi observada associação a malformações   B


congénitas.

Povidona  Não se conhecem contra-indicações para a forma de   C 


aplicação oftálmica. 

Pranoprofeno  Não se conhece qualquer contra-indicação para a forma   C 


de aplicação oftálmica. 
Pravastatina Contra-indicado durante a gravidez; V. Estatinas. 1o, 2o e 3o XM
Prazepam V. Benzodiazepinas. 1o, 2o e 3o D
Anexo 1 – Fármacos e Gravidez 533

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Risco reduzido para o feto em desenvolvimento;


Prednisolona V. Corticosteróides (intranasais e inalados) e V.   C ou D
Corticosteróides (sistémicos).
Risco de atraso do crescimento intra-uterino em
Prednisona    D 
tratamento sistémico prolongado. V. Corticosteróides. 
Toxicidade em estudos animais; recomenda-se evitar
Pregabalina a menos que o benefício potencial seja superior aos   DM
riscos.
V. Fenobarbital; fazer profilaxia com vitamina K
Primidona (fitomenadiona) pela supressão dos factores da   D
coagulação dependentes da vitamina K.
Procaterol V. Formoterol. 1 o e 3o D
Se tomados pela mãe à 8 semana ou mais de
a

concepção podem provocar virilização do feto fêmea,


Progestagénios 1o D
um efeito dependente da dose. Antes das 8 semanas
não há efeito virilizante.
Desconhece-se se é perigosa; usa-se no aborto
Progesterona   D
repetido.
Proglumetacina Não se aconselha o seu uso durante a gravidez.   CM
Promegestona Contra-indicada.   D 
Não foi observado efeito sistémico após aplicação
Promestrieno vaginal do produto, pelo que não está interdito em   B
caso de gravidez.
Prometazina V. Anti-histamínicos H1. 1 o e 3o C
Propafenona Evitar; não existe informação disponível.   CM
Propifenazona + As reacções adversas, entre as quais reacções cutâneas e
  C 
Cafeína  nefrotoxicidade desaconselham o seu uso na grávida. 
Bócio congénito e hipotiroidismo; em comparação com
os outros antitiróideus é considerado o fármaco de
Propiltiouracilo 1o, 2o e 3o D
escolha no tratamento do hipertiroidismo da gravidez
(usar a menor dose possível).
Propinoxato V. Espasmolíticos. 1o, 2o e 3o C
O produtor recomenda evitar; redução do
Propiverina 1,2 e3
o o o
DM
desenvolvimento esquelético em estudos animais.
Tem sido associado a atraso do crescimento
intrauterino, bradicardia e hipoglicemia neonatais; o
CM (D se usado no 2o
Propranolol risco é maior na hipertensão grave. Deve ser suspenso 2o e 3 o
e 3o trimestres)
1 a 2 semanas antes do parto V. Bloqueadores
adrenérgicos beta.
Proteínosuccinilato 
Não há referência a qualquer contra-indicação.    B 
de ferro
Prulifloxacina  V. Quinolonas.  1o, 2o e 3o  D 
Encerramento defeituoso da parede abdominal referido
Pseudoefedrina 1  o
D
em RN.
Usar apenas se o benefício potencial for superior aos
Quetiapina 3o CM
riscos.
Quimotripsina Não há dados disponíveis.   C
Quinapril V. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina.   DM
Possível artropatia fetal; artropatia em estudos animais;
Quinolonas 1,2 e3
o o o
D
estão disponíveis alternativas mais seguras.
Rabeprazol Recomenda-se evitar; não existe informação disponível.   C
534 Anexo 1 – Fármacos e Gravidez

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Em animais observaram-se abortos, defeitos do septo


Raloxifeno ventricular, hidrocefalia; pode causar danos fetais 1o, 2o e 3o C
quando, por engano, for administrada a grávidas.
Ramipril V. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina.   DM
Ranelato de
Evitar; toxicidade em estudos animais.   D
estrôncio
Desconhece-se se é perigosa; o produtor recomenda
Ranitidina   BM
evitar, a menos que seja essencial.
A segurança não está estabelecida; o produtor
Rasagilina    CM 
recomenda precaução. 
Evitar e interromper o uso, se ocorrer gravidez; não
Reboxetina   CM
existe informação disponível.
Usar na gravidez apenas se está claramente indicada
Retapamulina  terapêutica antibacteriana tópica e for preferível à   C 
administração de um antibacteriano sistémico. 
Reteplase V. Estreptoquinase. 1o, 2o e 3o  CM
Retinóides Teratogénicos. 1o X
As doses excessivas são teratogénicas em animais, A (X, se usada em
mas é pouco provável que seja perigoso em doses doses superiores às
Retinol terapêuticas; o défice materno pode aumentar a   necessidades diárias
probabilidade de transmissão do VIH da mãe para o - acima de 8.000
feto e atraso do crescimento no 1o ano de vida. UI/dia)
O excesso de vitamina A (retinol) pode causar
Retinoler
malformações fetais; a grávida não deverá tomar mais   C
(vitamina A)
de 2.000 UI diárias.
Reviparina sódica Recomenda-se evitar; não existe informação disponível.   B
Evitar; teratogénica em praticamente todas as espécies
estudadas; assegurar contracepção eficaz durante
Ribavirina 1o XM
administração oral e durante 6 meses após tratamento
na mulher e 7 meses após tratamento no homem.
Rifamicina Não usar na gravidez.   C
Evitar; as doses elevadas são teratogénicas em estudos
animais; risco de hemorragia neonatal se administrada
Rifampicina 1o e 3o CM
no 3o trimestre por hipoprotrombinemia. Dar vitamina
K (fitomenadiona) à mãe e ao bebé.
Não foram encontrados efeitos teratogénicos ou
Rilmenidina   CM
embriotóxicos nos animais, mas deve ser evitada.
Riluzol Não há informação disponível. Contra-indicado.   C
Não há estudos na mulher grávida e só deve ser usada
se os potenciais benefícios para a mãe justificarem o
Rimexolona   CM
risco potencial para o embrião ou o feto; vigiar sinais
de hipoadrenalismo.
Risedronato de
V. Bifosfonatos.   D
sódio
Não existem estudos apropriados que documentem o
Risperidona risco destes fármacos na gravidez; a utilização terá em   CM 
conta a natureza e gravidade da doença de base.
Não existe informação disponível; usar apenas se o
Ritonavir   BM
benefício potencial ultrapassar os riscos.
Usar apenas se o benefício potencial for superior aos
Rivastigmina   C
riscos.
Rivaroxabano Contra-indicado na gravidez.    C 
Anexo 1 – Fármacos e Gravidez 535

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Rizatriptano  V. Agonistas 5-HT1 da serotonina.    C 


Ropinirol Contra-indicado na gravidez.   D
Evitar; toxicidade em estudos animais; evitar; a insulina
Rosiglitazona deve substituir os antidiabéticos orais durante a   CM
gravidez.
Rosuvastatina V. Estatinas. 1o, 2o e 3o XM
Roxitromicina Possível hepatoxicidade materna.   B
Toxicidade em estudos animais; usar apenas se
Rufinamida  o benefício potencial ultrapassar os riscos; usar   CM 
contracepção eficaz durante o tratamento. 
Desconhece-se a segurança durante a gravidez; só deve
Rupatadina ser usado durante a gravidez quando os potenciais   C
benefícios justifiquem os possíveis riscos. V. Anti-
histamínicos H1.
Saccharomyces Probióticos regularizadores da flora intestinal,   BM
boulardii considerados seguros.
Usado por inalação reduz-se a exposição fetal; se ocorre
Salbutamol agravamento, associar um corticóide inalado. Usa-se no 3o B
parto prematuro.
C (D, se usado no 3o
Salicilatos V. Ácido acetilsalicílico.   trimestre ou perto
do termo)
Não se dispõe de dados suficientes para fazer uma
Salmeterol avaliação; o uso só deve ser considerado se o benefício   C
esperado para a mãe for superior ao possível risco
para o feto.

Saquinavir O produtor recomenda usar apenas se o benefício   BM


potencial for superior aos riscos.
Não foi demonstrada a sua inocuidade em mulheres
Secnidazol grávidas; usar apenas se o benefício potencial for   C
superior ao possível risco para o embrião ou o feto.
Selegilina V. Antidepressores inibidores da monoaminoxidase. 2 o e 3o DM

Sene Não há referência a toxicidade fetal ou   C


teratogenicidade, mas não deve ser usado na grávida. 
Senosido A + Não devem ser usados na grávida a não ser com   C 
Senosido B  precauções especiais. 
Serrapeptase Evitar; não há referência ao seu uso durante a gravidez.   C
Não está demonstrada a sua inocuidade em mulheres
Sertaconazol grávidas; usar apenas após avaliação da relação   C
benefício potencial/risco possível para o feto.

Sertindol  Evitar. Restringir o uso a doentes intolerantes a outro   DM 


antipsicótico. 
Evitar; não há dados que suportem um risco
teratogénico em animais, mas diminuição da
Sertralina sobrevivência neonatal após administração a ratas   CM
fêmeas; V. Antidepressores inibidores da recaptação da
serotonina.

Sevelâmero Usar apenas se o benefício potencial for superior aos   CM


riscos.
Toxicidade em estudos animais; o produtor recomenda
evitar. As mulheres em idade fértil devem usar
Sibutramina contraceptivos apropriados durante todo o tratamento; 1o, 2o e 3o D
estudos em coelhos com doses tóxicas demonstraram
efeitos sobre a reprodução.
536 Anexo 1 – Fármacos e Gravidez

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

O produtor recomenda evitar. Toxicidade em estudos


Sildenafil   D 
animais.
Silimarina Evitar; não há referência ao seu uso durante a gravidez.   C
Simpaticomiméticos
Hipoglicemia neonatal. 3o C
beta
V. Estatinas ; não deve ser usado durante a gravidez
- anomalias congénitas; as mulheres a tomar
Sinvastatina sinvastatina antes da concepção, devem interromper a 1o, 2o e 3o XM
terapêutica se quiserem engravidar, ou suspender logo
que se confirme a gravidez.
O produtor recomenda usar de precaução por falta de
Solifenacina   CM
informação disponível.
Somatostatina Não existem dados disponíveis.   C
Não existe informação útil, mas conhece-se o risco
Somatropina   D
teórico; interromper a medicação se ocorrer gravidez.
B (D se usado no 2o
Sotalol V. Bloqueadores adrenérgicos beta. 1 o e 3o
mês e 3o trimestre)
Não existem provas de que represente risco para o feto
Sucralfato   BM
ou a grávida com função renal normal.
Sulfadiazina V. Sulfonamidas.   B
Sulfametoxazol +
Malformação espinhal. 1o X
Trimetoprim
Risco teórico de hemólise neonatal; devem ser
D, se usado perto do
Sulfassalazina administrados à mãe suplementos de folatos em dose 3o
termo
adequada.
Sulfato de
Deve provavelmente ser evitado durante a gravidez.   C
magnésio
Hemólise neonatal, metahemoglobinémia e icterícia; o
B (D se usado perto
Sulfonamidas receio de aumento de risco de icterícia nuclear no RN 3o
do termo)
parece ser infundado.
Hipoglicemia neonatal; a insulina é o antidiabético
de escolha na diabetes da grávida; a serem usados B (D se usadas perto
Sulfonilureias 3o
antidiabéticos orais estes deverão ser suspensos dois do termo)
dias antes do parto.
Desconhece-se se causa agressão fetal quando
administrado à mulher grávida; só deve ser usado na
Sulfureto de
gravidez quando claramente necessário e não deve ser   C
selénio
usado para o tratamento da Tinea versicolor durante
a gravidez.
Sulodexida Evitar   C
Não foi demonstrada acção teratogénica em estudos
Sulpirida animais; a pesar em cada caso o benefício potencial e o   C
possível risco para o feto; V. Antipsicóticos.
Sumatriptano Evitar; V. Agonistas 5-HT1.   CM
Não há informação disponível; evitar, a menos que não
Tacalcitol   C
haja alternativa segura disponível.
Tacrolímus Toxicidade em estudos animais; evitar.   C
Não está indicado para utilização na mulher. V.
Tadalafil    
Sildenafil.
Evitar; possíveis efeitos no desenvolvimento fetal; deve
Tamoxifeno usar-se contracepção eficaz durante o tratamento e 1o, 2o e 3o DM
durante 2 meses após suspensão.
Anexo 1 – Fármacos e Gravidez 537

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Tansulosina Não está indicado para utilização na mulher.    


Tegafur + Contra-indicado na gravidez. 1o, 2o e 3o X
Uramustina
Usar apenas se o benefício potencial for superior ao
Teicoplanina   CM
possível risco.
Toxicidade em estudos animais. Usar apenas se o
Telitromicina   DM
benefício potencial for superior ao risco.
Estudos animais não indicam efeito teratogénico, mas
fetotoxicidade. Não deve ser administrado durante o 1o
trimestre, mas também no 2o e 3o porque os fármacos
Telmisartan 1o, 2o e 3o D
que actuam no sistema renina-angiotensina-aldosterona
podem causar danos e mesmo morte do feto em
desenvolvimento.
Estudos em ratos revelaram reabsorções aumentadas,
Temazepam incidência de costelas rudimentares; encefalia, fusão e   D
assimetria das costelas em coelhos; V. Benzodiazepinas.
Tenecteplase V. Estreptoquinase.   CM
Teniposido V. Ciclofosfamida. 1o D
Tenofovir Contra-indicado na gravidez. 1,2 e3
o o o
D
Tenoxicam V. Anti-inflamatórios não esteróides.   C
Têm sido referidas irritabilidade neonatal e apneia; há
alguma preocupação quanto aos efeitos depressores
Teofilina 3o C
das xantinas na síntese de lípidos e dos sistemas
neuronais em desenvolvimento.
Não há referências ao uso deste fármaco durante a
Terazosina   CM
gravidez. V. Bloqueadores adrenérgicos alfa.
Usou-se para prevenir o parto prematuro, mas não se
Terbutalina 3o BM
indica actualmente; evitar as infusões contínuas.
Terfenadina V. Anti-histamínicos H1.   CM
Teriparatida Evitar.   C
Tertatolol V. Bloqueadores adrenérgicos beta.   CM
V. Androgénios ; masculinização do feto do sexo
Testosterona 1o, 2o e 3o D
feminino.
Coloração e defeitos dos dentes da 1a dentição e
alteração do crescimento ósseo; possibilidade de
hipospádias, hérnia inguinal ou hipoplasia dos
membros, pé boto; podem modificar a capacidade
Tetraciclinas fertilizante do homem e reduzir a eficácia dos 1o, 2o e 3o D
contraceptivos orais por inibirem a hidrólise bacteriana
dos esteroides conjugados no intestino; toxicidade
hepática materna com doses elevadas por via
parentérica.
Há referências de abortos e malformações fetais em
Tetracosactido 1o D
grávidas tratadas com tetracosactido.
Só deve ser usada durante a gravidez, após correcta
Tetrizolina   C
avaliação da relação risco-benefício.
O produtor recomenda evitar a menos que o benefício
Tiagabina   DM
potencial seja superior aos riscos.
Aplasia cutis; o propiltiouracilo deverá ser o fármaco
Tiamazol de escolha; a ser usado, deve ser dada a menor dose   D
possível.
Tianeptina Evitar; não há informação disponível.    C
538 Anexo 1 – Fármacos e Gravidez

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Não existem dados sobre os efeitos do tiapride nas


funções cerebrais do feto; em RNs de mães tratadas
Tiaprida com doses altas só raramente foram descritos efeitos  3o C
extrapiramidais; limitar a duração de uso durante a
gravidez.
No 1o trimestre podem causar um aumento do
risco de malformações congénitas; outros riscos
incluem hipoglicemia, hiponatremia, hipocaliemia,
Tiazidas e análogos trombocitopenia e morte por complicações maternas; 1o, 2o e 3o D
efeito directo sobre o músculo liso com inibição
do parto; evitar durante a gravidez, excepto,
eventualmente, na insuficiência cardíaca.
Tibolona  Contra-indicada.    D 
Toxicidade em estudos animais; o produtor recomenda
Ticlopidina evitar; usar só durante a gravidez se for absolutamente   C
necessária.
Tilactase Não se dispõe de informação útil.   C

Timolol V. Bloqueadores adrenérgicos beta. 2 e3


o o CM (D, se usado no
2o e 3o trimestres)
Tinidazol Recomenda-se evitar no 1o trimestre. 1o CM

Tinzaparina sódica Recomenda-se


mais segura.
evitar, a não ser que não haja alternativa   B

Evitar; foi associado a efeitos teratogénicos em estudos


Tiocolquicosido animais com doses elevadas, não se dispondo de dados   C
em humanos.
Tioconazol Recomenda-se evitar.   CM

Tipranavir Toxicidade em estudos animais; evitar; usar apenas se o   C


benefício potencial ultrapassar o possível risco.
Não se dispõe de informação; o produtor
Tirofibano  recomenda só usar quando o benefício for superior   CM 
ao risco. 
Não foram descritos efeitos embriotóxicos ou
Tiropramida teratogénicos em animais, mas não existem estudos  1o C
controlados na grávida; usar só se houver reconhecida
necessidade e sob vigilância médica.
Tiroxina V. Levotiroxina sódica.    

Tizanidina Não se dispõe de informação; usar apenas quando o   CM


benefício for superior ao risco.

Tobramicina V. Aminoglicosídeos.   C (D, de acordo com


o produtor)
Evitar; a menos que o benefício potencial seja superior
Tolterrodina aos riscos; toxicidade em estudos animais e não   D
existem estudos na grávida.
Evitar, a menos que o benefício potencial seja superior
Topiramato aos riscos; toxicidade em estudos animais e não   D
existem estudos na grávida. V. Antiepilépticos.
Topotecano Teratogenicidade e perda fetal em estudos animais. 1o D

Toxina botulínica A Evitar, a menos que seja essencial; toxicidade em


estudos animais.   D

Tramadol Embriotóxico em estudos animais; deve ser evitado no   CM


início da gravidez; V. Analgésicos opiáceos.
Tramazolina Nunca foram evidenciados efeitos nocivos na gravidez.   B
Trandolapril V. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina.   DM
Anexo 1 – Fármacos e Gravidez 539

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Travoprost Evitar durante a gravidez. 1,2 e3


o o o
D
Trazodona V. Antidepressores tricíclicos.   CM
Trepibutona Desconhece-se se é perigosa, evitar.   C
Teratogénico; deve usar-se contracepção eficaz, pelo
Tretinoína
menos 1 mês antes do tratamento oral, durante e pelo 1o, 2o e 3o X
(sistémica)
menos 1 mês após suspensão.
Se não forem usados pensos oclusivos, a absorção
cutânea é reduzida; têm sido, no entanto, referidas
Tretinoína (tópica) 1o, 2o e 3o DM
malformações congénitas após uso tópico,
provavelmente por maior absorção.
Foi encontrada uma associação possível a malformações
Tri-hexifenidilo  minor num grupo de grávidas. O produtor recomenda 1o DM 
evitar. 
É teratogénica em animais; em humanos foi referido
Triamcinolona atraso do crescimento fetal; V. Corticosteróides   D
(intranasais e inalados) e Corticosteróides (sistémicos).
Triazolam V. Benzodiazepinas. 1o DM
Triflusal Não se recomenda o seu uso na gravidez.   C
O seu efeito na mulher grávida não está estabelecido,
Trimebutina pelo que não deve ser usado nos três primeiros meses 1o C
de gravidez.
Trimetazidina Desconhece-se se é perigosa, evitar.   C
Risco teórico de teratogenicidade por ser antagonista
Trimetoprim 1o CM
dos folatos; é provavelmente seguro.
Foi admitida uma possível associação com
Trimipramina malformações com base num grupo de 5 crianças; V.   C
Antidepressores tricíclicos.
Não há evidência de malformações congénitas; V. Anti-
Triprolidina   CM
histamínicos H1.
Experiência limitada; o produtor recomenda evitar a
Triptanos   C
não ser que o benefício seja superior ao risco.
Triptorrelina Os produtores recomendam evitar.   CM
Não deverá ser usado; foram referidos efeitos
Tromantadina 1o, 2o e 3o D
embriotóxicos e teratogénicos em estudos animais.
Tropissetrom Toxicidade em estudos animais; evitar.   C
Ubidecarrenona Não se dispõe de informação útil.   C
Urofolitropina Evitar.   C
Uroquinase V. Estreptoquinase.   BM
Ursodesoxicólico,
Não há evidência de perigo, mas recomenda-se evitar. 1o BM
ácido.
Vacina contra
Usar durente a gravidez só quando o risco de infecção
a difteria e o   C 
materna é elevado. 
meningococo 
Vacina contra a O uso é recomendado nas grávidas em risco a quem
difteria, o tétano e faltam as primeiras séries de imunizações ou nos quais   C
a tosse convulsa o reforço foi dado há mais de 10 anos.
A mulher com risco elevado de complicações deve ser
Vacina contra a
vacinada antes do início da época, qualquer que seja o   CM
gripe
estadio de gravidez.
540 Anexo 1 – Fármacos e Gravidez

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

Vacina contra a Pode ser administrada à grávida com elevado risco de


  CM
hepatite A infecção.
Vacina contra
Pode ser administrada à grávida com risco de infecção
a hepatite A e a   CM 
elevado. 
hepatite B 
Vacina contra a
É preferível a administração após o 1o trimestre.   CM
hepatite B
Vacina contra
o Haemophilus Não foram observados efeitos adversos no RN.   CM
influenzae tipo b
Vacina contra o Usar durante a gravidez só quando o risco de infecção
  C 
meningococo  materna é elevado. 
Vacina contra o
papilomavírus Não é oportuna a vacinação durante a gravidez.     
humano 
Vacina
O esquema usual de vacinação prevê uma dose única
pneumocócica    
aos 13 meses de idade.
conjugada
Vacina
pneumocócica Pode ser usada na grávida.   CM
poliosídica
Vacina contra o
Não é oportuna a vacinação durante a gravidez    
rotavírus
Vacina contra o X (C de acordo com
V. Vacinas vivas. 1o
sarampo o produtor)
Vacina contra a
V. Vacinas vivas.  1o  CM 
varicela 
Vacina inactivada
contra a encefalite
Só usar após cuidadosa avaliação benefício-risco.     
provocada por
picada de carraça 
Vacinas vivas
Risco teórico de malformações congénitas, mas a
(sarampo,
necessidade de vacinação pode exceder o possível risco 1o  CM 
parotidite e
para o feto (caso da febre amarela). 
rubéola) 
Vacinas de vírus As vacinas vivas correntemente usadas não causam
  B
atenuados efeitos teratogénicos.
Valaciclovir Aceitável.   CM
Valeriana  Não se sabe se é perigosa.    C 
Risco de malformações, atraso do desenvolvimento,
hemorragia e toxicidade hepática neonatal; a
Valproato semi- mulher que engravida deve ser avisada das possíveis
1o e 3o  X 
sódico  consequências, aconselhada por especialista e vigiada
(medida da alfa-fetoproteína e ultra-sonografia no
segundo trimestre). V. Antiepilépticos. 
Valsartan V. Antagonistas dos receptores da angiotensina.   D
Não está indicado para utilização na mulher. V.
Vardenafil    
Sildenafil.
Toxicidade em estudos animais; o podutor recomenda
Vareniclina    CM 
evitar. 
Ossos nasais hipoplásticos; condrodisplasia;
malformações no SNC; risco de hemorragia; se for
Varfarina 1o e 3o D
suspensa antes da 6a semana de gestação evitar-se-á o
risco de anomalias fetais; interromper o uso, 1 mês.
Anexo 1 – Fármacos e Gravidez 541

Fármaco Observações Trimestre Factor de Risco

antes do parto; baixo peso de nascimento, embriopatia,


morte fetal. Evitar, se possível durante toda a gravidez.
Fazer profilaxia imediata após o parto com vitamina K1
(fitomenadiona).
Venlafaxina Não há aumento de malformações major.   CM
V. Bloqueadores da entrada do cálcio; não há referência
a malformações mas deve evitar-se a administração no 1o CM
Verapamilo 1o trimestre; pode reduzir o fluxo sanguíneo uterino
com hipóxia fetal.
Malformações congénitas em 14,5% das gravidezes
expostas (abortos espontâneos); só deve ser usado
Vigabatrina durante a gravidez se for absolutamente necessário; 1o, 2o e 3o D
pode reduzir o fluxo sanguíneo uterino com hipoxia
fetal.
Vildagliptina Contra-indicada. V. Sitagliptina.   C
Vinburnina  Evitar. Não se dispõe de informações úteis na gravidez.    C 
Vincamina  Evitar. Não se dispõe de informações úteis na gravidez.    C 
Vinpocetina  Evitar. Não se dispõe de informações úteis na gravidez.    C 
O excesso de vitamina A pode causar malformações
Vitamina A fetais; a grávida não deverá tomar mais de 2.000 UI 1o C
diárias.
Vitamina D Em doses elevadas é teratogénica nos animais. 1o, 2o e 3o D
Xilometazolina V. Oximetazolina.   C
Xipamida V. Diuréticos e V. Tiazidas.   D
Não constitui opção de escolha, mas não parece ser
teratogénico na gravidez; o produtor recomenda que
Zafirlucaste   CM
se use apenas se o benefício potencial for superior
aos riscos.
Informação limitada; parece representar um risco
reduzido para o desenvolvimento fetal; possível acidose
Zalcitabina   CM
láctica, por vezes, fatal; usar apenas se o benefício
potencial for superior aos riscos;.
Usa-se na prevenção da transmissão materno-fetal de
VIH com poucos efeitos adversos nos RN; o produtor
Zidovudina   CM
recomenda reduzir a dosagem para 300-400 mg/dia, via
oral em 3 fracções ou 1 mg/Kg IV, 3-4 vezes/dia.
Não existem dados sobre as consequências do seu uso
Ziprasidona   C
na gravidez.
Zofenopril V. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina. 1o, 2o e 3o D
Zolmitriptano Evitar; não se dispõe de dados seguros.   C
Não são conhecidos efeitos adversos no feto ou no RN
Zolpidem   BM
após exposição ao Zoldipem durante a gravidez.
Toxicidade em estudos animais; usar apenas se o
benefício potencial ultrapassar o possível risco; deve
Zonisamida    CM 
usar-se contracepção eficaz durante o tratamento e
mais 4 semanas uma vez este terminado. 
Evitar; não foram localizadas referências do uso do
Zotepina   C
fármaco durante a gravidez.; V. Antipsicóticos.
V. Antipsicóticos ; não foram localizadas referências ao
Zuclopentixol   C
uso do fármaco durante a gravidez.
Fármacos e Aleitamento
O efeito de um medicamento tomado pela mãe du-
rante a lactação pode ocorrer na criança sempre que um
fármaco ou um seu metabolito activo seja eliminado
pelo leite em quantidades significativas para produzir
uma acção visível no lactente. A prescrição de fármacos
Anexo
fármacos no leite materno; nestas condições, reco-
menda-se que a sua administração a uma mulher que
2
à mãe durante este período deve ser feita com ponde- amamenta só ocorra em casos de absoluta necessi-
ração, tendo presente que alguns medicamentos (ex: dade.
amiodarona) são prejudiciais para o lactente neste pe-
ríodo, outros podem inibir a lactação (ex: estrogénios),
embora a maioria (ex: cefalosporinas), presentes no lei- Na tabela seguinte apresentam-se:
te em concentrações reduzidas, não serão responsáveis - Os fármacos que devem ser usados com prudên-
por quaquer efeito. A concentração no leite pode, por cia, que estão contra-indicados ou devem ser inter-
vezes, exceder a que se encontra no plasma materno, rompidos, pelas razões já apontadas ou outras;
significando que doses terapêuticas na mãe podem - Os que podem ser dados à mãe durante o alei-
causar toxicidade na criança (ex: iodetos); alguns, como tamento porque aparecem em quantidade bastante
o fenobarbital, inibem o reflexo de sucção; outros po- pequena para serem prejudiciais para o lactente;
dem, pelo menos teoricamente, causar hipersensibilida- - Os fármacos que se desconhece serem perigosos
de, mesmo quando a concentração é muito baixa para para a criança, embora estejam presentes no leite em
um efeito farmacológico. A prematuridade ou a pre- quantidades significativas;
sença de icterícia representam um ligeiro aumento de - Os compostos radioactivos que obrigam à inter-
toxicidade. É recomendável que a mãe tome apenas os rupção temporária do aleitamento e a algumas reco-
fármacos absolutamente necessários durante a lactação mendações.
e que, a tomá-los, o faça imediatamente depois de ama- A tabela deve ser usada apenas como guia e a au-
mentar, 3-4 horas antes da próxima mamada. Noutras sência de um determinado fármaco na listagem não
circunstâncias, a interrupção temporária do aleitamento implica segurança de uso do mesmo; não pretende
deve representar, na prática, uma imposição. ser exaustiva, mas apenas transmitir a informação
Existe muito pouco informação relativamente à colhida em vários documentos internacionais de ele-
possível presença de um número considerável de vada credibilidade.

Fármaco Observações Fármaco Observações

Aleitamento não recomendado na Ácido alendrónico Não há informação útil.


Abacavir infecção por VIH.
Presente no leite em quantidades
Acamprosato Evitar. Ácido clavulânico muito pequenas para ser perigoso;
possível diarreia.
Acarbose Evitar.
Ácido etidrónico
Hipotensão, bradicardia, (etidronato de Evitar, por falta de dados úteis.
Acebutolol taquipneia; V. Bloqueadores sódio)
adrenérgicos beta.
Presente em pequenas quantidades
Aceclofenac Evitar, por falta de informação útil. Ácido flufenâmico no leite.
Acemetacina Evitar. Pode ser usado como profiláctico
Ácido fólico durante o aleitamento.
Acenocumarol  V. Anticoagulantes orais. 
Ácido fusídico Evitar; presente no leite.
Acetato de Usar com precaução por falta de
glatirâmero informação útil. Presente no leite em quantidades
Ácido mefenâmico muito pequenas para ser perigoso;
Presente no leite em quantidades o produtor recomenda evitar.
Acetazolamida muito pequenas para ser perigosa.
Ácido micofenólico Evitar, segundo o produtor;
Não se encontrou referência a (micofenolato de presente no leite em estudos
Acetilcisteína  qualquer efeito prejudicial para o mofetil)  animais. 
lactente. 
Ácido nicotínico Presente no leite; evitar.
Quantidade significativa no leite
após administração sistémica; não Ácido
Aciclovir se sabe se é seguro, pelo que se Evitar; não se sabe se é perigoso.
ursodesoxicólico
deve evitar.
Ácido valpróico, Presente no leite em quantidades
Evitar; risco possível de síndroma valproato de sódio muito pequenas para ser perigoso.
de Reye; o uso regular de
doses altas pode impedir a O produtor recomenda evitar; não
função plaquetária e produzir Ácido zoledrónico há informação disponível.
Ácido hipoprotrombinemia no lactente,
acetilsalicílico se as reservas de vitamina K Acitretina Evitar.
(fitomenadiona) neonatais
estiverem baixas; possível acidose Evitar o aleitamento pelo menos até
Adalimumab 5 meses após a última dose.
metabólica.
544 Anexo 2 – Fármacos e Aleitamento

Fármaco Observações Fármaco Observações

Se usado, evitar a aplicação nos Administrados à mãe por períodos


Adapaleno seios. longos são causa de preocupação
Ansiolíticos porque aparecem no leite e podem
Não é provável qualquer efeito ter repercussões sobre as funções
Adrenalina  adverso.  do SNC.

Albendazol  Contra-indicado.  Risco de hemorragia aumentado


por défice de vitamina K
O consumo alargado pode afectar (fitomenadiona); a varfarina
Anticoagulantes parece segura; a usar-se
Álcool o lactente e reduzir o consumo orais
de leite. acenocumarol (nicoumalona),
dever-se-á dar vitamina K
Precaução; se tomado pela mãe (fitomenadiona) ao lactente.
Alfacalcidol em doses altas pode produzir
hipercalcemia no lactente. Antidepressores
inibidores da Presentes no leite; recomenda-se
Alfatocoferol  V. Vitamina D.  recaptação de evitar.
serotonina
Almitrina Contra-indicada. Evitar.
Os níveis de antidepressores
Presente no leite em estudos tricíclicos e fármacos relacionados
Almotriptano animais; suprimir a lactação (como a mianserina e a
durante 24 horas após a toma. trazodona) são bastante baixos
Antidepressores para serem prejudiciais, mas
(tricíclicos e afins) recomenda-se evitar. A acumulação
Presente no leite; não se sabe se é
Alopurinol perigoso. do metabolito da doxepina pode
causar sedação e depressão
V. Benzodiazepinas; excreta-se respiratória.
Alprazolam no leite e produz letargia e perda
de peso. Antagonistas dos Quantidades significativas no leite;
receptores H2 recomenda-se evitar.
Foi referida toxicidade no lactente;
Amantadina evitar. Evitar; quantidade significativa de
alguns anti-histamínicos no leite,
Aminaftona  Evitar.  embora se desconheça se são
Anti-histamínicos perigosos; recomenda-se evitar:
Aminofilina V. Teofilina. H1 sonolência com a clemastina
no lactente, mas excitabilidade
paradoxal e tremor em alguns
Evitar, por presença no leite em lactentes.
Amiodarona quantidades significativas; possível
hipotiroidismo.
Embora as concentrações no
leite sejam provavelmente muito
Amissulprida Evitar; V. Antipsicóticos. reduzidas, são de preocupar se
administrados à mãe por períodos
V. Antidepressores (tricíclicos e longos; estudos animais indicam a
afins); continuar o aleitamento; Antipsicóticos possibilidade de efeitos adversos
Amitriptilina vigiar o lactente pela possível sobre o desenvolvimento e função
sonolência. do SNC; recomenda-se evitar, a
menos que sejam absolutamente
Amlodipina Evitar; não há informação útil. indispensáveis.
Amorolfina Evitar; não há informação útil. O aleitamento por mães VIH
positivas pode causar infecção
Amoxicilina Seguro na dose usual. Antivíricos por VIH e deve ser evitado. Todas
as opções terapêuticas requerem
Vestígios no leite; seguro na avaliação por um especialista. 
Ampicilina dosagem usual; vigiar o lactente.
Presente no leite em estudos
O aleitamento não é recomendado Aprepitante  animais; contra-indicado. 
Amprenavir  na infecção por VIH. 
O produtor recomenda evitar;
O produtor recomenda evitar por Aripripazol  presente no leite em estudos
Anacinra falta de informação útil. animais. 
Podem causar masculinização Evitar; presente no leite em estudos
no lactente feminino ou Artesunato animais.
Androgénios desenvolvimento precoce no
lactente masculino; doses elevadas Aleitamento não recomendado na
suprimem a lactação. Atazanavir  infecção por VIH. 
Evitar; presentes no leite em V. Bloqueadores adrenérgicos beta;
Anfetaminas quantidades significativas. Atenolol seguro na dosagem usual.
Anexo 2 – Fármacos e Aleitamento 545

Fármaco Observações Fármaco Observações

Evitar; presente no leite em estudos A maior parte excreta-se no leite em


Atomoxetina  animais.  Bloqueadores quantidades reduzidas para afectar
adrenérgicos beta o lactente, mas vigiar as funções
Evitar; não há informação útil. V. cardíacas.
Atorvastatina Estatinas.
Quantidade muito pequena para
Atovaquona Evitar; não há informação útil. Bloqueadores da ser perigoso; os produtores
entrada do cálcio recomendam evitar.
Usar com precaução; podem
Atropina verificar-se efeitos antimuscarínicos Brivudina  Contra-indicado. 
no lactente.
Bromazepam V. Benzodiazepinas.
Excretado no leite; possíveis
Auranofina erupções e reacções de Brometo de Não há informação útil.
idiossincrasia. distigmina

Excretado no leite; possíveis Brometo de Presente no leite em quantidades


Aurotiomalato de erupções e reacções de ipratrópio muito pequenas para ser perigoso.
sódio idiossincrasia.
Brometo de Contra-indicado. 
Azatioprina Interromper o aleitamento. pinavério 

Azelastina  Não deve ser usada.  Brometo de Presente no leite em quantidades


piridostigmina muito pequenas para ser perigoso.
Presente no leite; o produtor
recomenda que se use apenas se Presente no leite em quantidades
Azitromicina não existir alternativa disponível; Brometo de muito pequenas para ser perigoso;
vigiar então o lactente. tiotrópio  usar apenas se o benefício
potencial for superior ao risco. 
Não há informação útil; a ser
Aztreonam usado, vigiar o lactente. Bromexina Usar com precaução.

Presente no leite em quantidades Bromocriptina Contra-indicado o aleitamento.


Baclofeno muito pequenas para ser perigoso.
Brotizolam V. Benzodiazepinas.
Evitar; em doses elevadas podem
Barbitúricos causar sonolência. Budesonida V. Corticosteróides.
Contra-indicada no tratamento da
V. Corticosteróides; considerar Buprenorfina  dependência a opiáceos; evitar;
Beclometasona equivalência de doses. pode inibir a lactação. 
Benazepril  Evitar.  Evitar; V. Antidepressores
Bupropiom (tricíclicos e afins).
Benfluorex Contra-indicado.
Buserrelina Evitar.
Presente no leite, mas segura na
Benzilpenicilina dose usual; vigiar o lactente. Buspirona Evitar.
Benzilpenicilina Presente no leite, mas segura na Bussulfano Contra-indicado o aleitamento.
benzatínica dose usual.
Desconhece-se se é distribuído
Benzoato de Contra-indicado.  no leite; recomenda-se que o
benzilo  Butilescopolamina aleitamento não seja iniciado se a
mãe está a tomar o fármaco.
Evitar; por períodos longos podem
Benzodiazepinas alterar as funções do SNC: letargia Cabergolina Suprime a lactação.
e perda de peso.
Irritabilidade, alterações do sono
V. Corticosteróides; considerar por eliminação lenta; não há efeito
Betametasona equivalência de doses. Cafeína com ingestão moderada (1-3 cafés/
dia).
Betaxolol V. Bloqueadores adrenérgicos beta.
Calaguala Não existe informação; evitar.
Bezafibrato Evitar; não há informação útil.
Não existe informação útil. V.
Bimatoprost O produtor recomenda evitar. Califediol  Vitamina D. 
Bisoprolol V. Bloqueadores adrenérgicos beta. Calcipotriol Não há informação útil.
Bleomicina Aleitamento contra-indicado. Calcitonina de Evitar; inibe a lactação em animais.
salmão sintética
Bloqueadores Quantidades excretadas no leite
adrenérgicos alfa muito reduzidas para serem Vigiar calcemia do lactente se a mãe
pós-sinápticos prejudiciais. Calcitriol recebe doses elevadas.
546 Anexo 2 – Fármacos e Aleitamento

Fármaco Observações Fármaco Observações

Contra-indicado durante o Presente no leite mas não se sabe;


Candesartan Cinarizina  evitar. 
aleitamento.
Deve evitar-se mesmo em uso Evitar; presente no leite em estudos
Capsaícina  Ciprofibrato animais.
tópico. 
Presente no leite; o produtor Concentrações reduzidas no leite,
Captopril Ciprofloxacina mas o produtor recomenda evitar.
recomenda evitar.
Evitar; presente no leite em Evitar; possibilidade de efeito anti-
quantidades muito pequenas para Ciproterona androgénico no lactente.
Carbamazepina ser perigosa; possível erupção
grave. Presente no leite em quantidades
Cisaprida reduzidas; evitar.
Carbidopa + Não há informação útil.
Levodopa Presente no leite; o produtor
Citalopram recomenda evitar.
As quantidades presentes no leite
Carbimazol afectam a função tiroideia neonatal; Não existem dados de segurança
usar a dose eficaz mais baixa. Citicolina sobre a sua utilização.
Carbocisteína Evitar; não há informação útil. Citotóxicos Interromper o aleitamento.
Não é recomendado na mãe que Citrulina Pouco provável ser perigoso.
Carteolol amamenta; a iniciar-se a terapêutica
o aleitamento deverá ser suspenso. Claritromicina Evitar; presente no leite.
V. Bloqueadores adrenérgicos beta; Cleborida  Contra-indicado. 
Carvedilol recomenda-se evitar.
Irritabilidade, recusar alimentar-se,
V. Antraquinonas; aceleração do Clemastina gritos, rigidez da nuca; sonolência;
Cascara trânsito intestinal com diarreia. V. Anti-histamínicos.
Presentes no leite em baixas Clenbuterol  Usar apenas por via inalatória. 
Cefalosporinas concentrações.
Clindamicina Diarreia no lactente.
Celecoxib Evitar; não há informação útil.
Clobazam V. Benzodiazepinas.
Cetazolam  V. Benzodiazepinas. 
Clobetasol  V. Corticosteróides.  
Cetirizina Evitar; V. Anti-histamínicos H1.
Clobetasona V. Corticosteróides.
Cetoconazol Recomenda-se evitar.
Potencial transferência de elevada
Quantidade reduzida no leite, mas percentagem da dose materna;
Cetoprofeno recomenda-se evitar, a menos que Clofazimina possível aumento da pigmentação
seja essencial. cutânea.
Cetorolac Evitar. O metabolito do clofibrato, o ácido
Cetotifeno V. Anti-histamínicos H1 . fíbrico, está presente no leite,
Clofibrato pelo que se contra-indica o uso na
Cetrorrelix Evitar. mulher que amamenta.

V. Antidepressores (tricíclicos e Clomifeno Pode inibir a lactação.


Ciclobenzaprina afins).
V. Antidepressores (tricíclicos e
Clomipramina afins).
Contra-indicado o aleitamento;
Ciclofosfamida neutropenia.
Continuar o aleitamento; efeitos
Ciclopirox  Evitar; não há informação útil.  Clonazepam adversos possíveis; sonolência no
lactente.
Presente no leite em quantidades
Cicloserina muito pequenas para ser perigosa. Presente no leite; o produtor
Clonidina recomenda evitar.
Excretada no leite; recomenda-se
Ciclosporina evitar. Clopidogrel Evitar.

Cilazapril Evitar; não há informação útil. Clorambucilo Contra-indicado o aleitamento.

Quantidade significativa no leite; Possível supressão da medula


Cimetidina recomenda-se evitar. Cloranfenicol óssea por idiossincrasia; usar outro
antibiótico.
Presente no leite em estudos
Cinacalcet animais. O produtor recomenda Clorazepato V. Benzodiazepinas.
evitar. dipotássico
Anexo 2 – Fármacos e Aleitamento 547

Fármaco Observações Fármaco Observações

Cloreto de tróspio  Não se dispõe de informação útil.  Cortisona V. Corticosteróides.

Clorodiazepóxido V. Benzodiazepinas. Risco reduzido de icterícia nuclear


Co-trimoxazol  na criança; icterícia e hemólise em
V. Anti-histamínicos H1; seguro crianças com défice em G-6-PD. 
Clorofenamina + na dosagem usual; sonolência do
paracetamol lactente; vigiar. Crotamiton  Contra-indicado. 

Clorofenoxamina V. Anti-histamínicos H1. Desconhece-se se é excretado no


Dalteparina sódica leite materno.
Continuar o aleitamento;
prostração e letargia na criança; Evitar pelos possíveis efeitos
Cloropromazina Danazol androgénicos no lactente.
declínio nos padrões de
desenvolvimento.
Não é um fármaco com indicação
Dapoxetina  de uso em mulheres. 
Presente no leite em quantidades
muito pequenas. Inadequada para
Cloroquina protecção contra a malária; evitar Continuar a lactação; risco muito
o aleitamento quando usada nas Dapsona pequeno para o lactente; possível
doenças reumatismais. anemia hemolítica.

Clorotalidona V. Tiazidas; excretado lentamente. Deflazacorte V. Corticosteróides.

Cloxazolam V. Benzodiazepinas. Desconhece-se se é excretado no


Dequalínio  leite materno. 
Evitar; V. Antipsicóticos;
galactorreia na mãe; prostação e Evitar; não há informação útil. Usar
Clozapina letargia na criança; declínio nos Desferroxamina apenas se o potencial benefício for
padrões de desenvolvimento. superior ao risco.

Presente no leite em quantidades Presente no leite; recomenda-se


Codeína Desloratadina  evitar. V. Anti-histamínicos H1. 
muito pequenas para ser perigosa.

Exige vigilância apertada do Desmopressina Não há informação útil.


Codergocrina  lactente. 
Desogestrel V. Contraceptivos orais.
Vigiar calcemia do lactente se a mãe
Colecalciferol recebe doses elevadas. Desonida  V. Corticosteróides. 
Dexametasona V. Corticosteróides.
Colestipol  Contra-indicado. 
Dexbromofeniramina Não usar.
Usar com cuidado ou evitar. Não é
absorvido mas pode causar défice Dexcetoprofeno Evitar; desconhece-se se é perigoso.
Colestiramina  em vitaminas lipossolúveis se for
usado por períodos prolongados.  Dexibuprofeno V. Ibuprofeno.
Presente no leite mas não foram Dextrometorfano  Evitar. 
referidos efeitos adversos; os
Colquicina produtores recomendam evitar por Presente no leite, mas compatível
causa da sua citotoxicidade. Dextropropoxifeno com o aleitamento.

Evitar os contraceptivos orais Diacereína  Contra-indicada. 


combinados até ao desmame ou
durante 6 meses após o nascimento Continuar o aleitamento;
Contraceptivos (efeitos adversos sobre a lactação:
orais Diazepam efeitos adversos possíveis; V.
os progestativos isolados não Benzodiazepinas.
(progestativos) afectam a lactação (iniciar 3
semanas após o parto ou mais Presente no leite em quantidades
tarde). Diclofenac muito pequenas para ser perigoso.
Efeitos sistémicos pouco Distribui-se no leite; usar com
prováveis com dose materna de Dicloxacilina cuidado na mulher que amamenta.
prednisolona inferior a 40 mg/
dia; em terapêutica contínua O aleitamento não é recomendado
com doses elevadas > 40 mg de Didanosina na infecção por VIH.
prednisolona ou equivalente
Corticosteróides por dia, podem afectar a Presente no leite; não há referência
função suprarrenal da criança; Didrogesterona a efeitos adversos.
controlar com cuidado. O uso de
corticosteróides inalados ou de Difenidramina V. Anti-histamínicos H1.
aplicação tópica pela mãe conduz
a níveis muito baixos no leite que Presente no leite em quantidades
não são provavelmente lesivos. Digoxina muito pequenas para ser perigosa.
548 Anexo 2 – Fármacos e Aleitamento

Fármaco Observações Fármaco Observações

Di-hidroergotamina V. Ergotamina. Evitar; presente no leite em estudos


Entacapona animais.
Quantidade significativa no leite.
Diltiazem Evitar, a menos que não haja Evitar; presente no leite em estudos
Entecavir  animais. 
alternativa segura.
Dimenitrato  Presente no leite; evitar.  Entricitabina Evitar; não há informação útil.
Dimetindeno  V. Anti-histamínicos H1.  Presente no leite em estudos
Epinastina animais; o produtor recomenda
Dinitrato de Não se dispõe de informação; precaução.
isossorbida recomenda-se evitar.
Epoetinas Evitar; não há informação útil.
Presente no leite; usar com
Dipiridamol vigilância. Evitar, a menos que o benefício seja
Eprosartan superior ao risco.
Diprofilina  V. Teofilina. 
O aleitamento deverá ser
Dissulfiram  Evitar; desconhece-se se é perigoso.  Eptifibatida interrompido durante o período de
tratamento.
Usar se for essencial, mas
Disopiramida vigiar o lactente pelos efeitos Pode causar hipercalcemia no
antimuscarínicos. lactente se a mãe recebe doses
Ergocalciferol elevadas. Vigiar calcemia do
Dobesilato de Evitar; desconhece-se se é perigoso.  lactente.
cálcio 
Evitar; vómitos, diarreia,
Presente no leite em quantidades Ergotamina convulsões (com as doses usadas
Domperidona muito pequenas para ser perigoso. no tratamento da enxaqueca).
Evitar; não se dispõe de informação Pequenas quantidades no leite;
Donepezilo  útil.  Eritromicina seguro na dose usual.
Dorzolamida Contra-indicada. Escitalopram Evitar; presente no leite.
V. Antidepressores (tricíclicos e Esomeprazol Evitar; não há informação útil.
Dosulepina afins).
Evitar; pequenas quantidades
Doxazosina Evitar; acumula-se no leite. Espiramicina  no leite. 
Doxiciclina Usar antibiótico de alternativa. Um metabolito, a canrenona, é
eliminado no leite; se o fármaco for
Doxorrubicina Contra-indicado o aleitamento. Espironolactona considerado essencial para a mãe,
então dar-se-á um leite artificial
Este supressor da tosse deve ser como alternativa.
Dropropizina  evitado no lactente antes de 1 ano
de idade.  Os produtores da atorvastatina,
fluvastatina, rosuvastatina e
Presente no leite; o produtor Estatinas
Duloxetina  sinvastatina, recomendam evitar -
recomenda evitar. não existe informação disponível.
Ebastina V. Anti-histamínicos. Aleitamento recomendado durante
Estavudina os primeiros 6 meses se não há
O aleitamento não é recomendado alternativa segura ao leite materno.
Efavirenz na infecção por VIH.
Estazolam V. Benzodiazepinas.
Efedrina Irritabilidade e alteração do sono.
Ésteres etílicos 90 O produtor recomenda evitar; não
Presente no leite; suspender o do ácido omega-3 há informação útil.
Eletriptano aleitamento durante 24 horas.
Contra-indicado no aleitamento.
Não são conhecidas contra- Usado para suprimir o
indicações ao seu uso para esta engurgitamento nos seios em
Emedastina  forma de aplicação durante o Estradiol mulheres que não querem
aleitamento amamentar; produzem supressão e
hemorragia vaginal.
O aleitamento não é recomendado
Emtricitabina na infecção por VIH. Estramustina  Contra-indicado. 
Presente no leite em quantidade Pequenas quantidades no leite;
Enalapril tão reduzida que não provoca por causa dos potenciais efeitos
efeitos. Estreptomicina adversos para o lactente terá de se
decidir se é o medicamento que se
Enoxaparina sódica Evitar; não há informação útil. suspende ou o aleitamento.
Anexo 2 – Fármacos e Aleitamento 549

Fármaco Observações Fármaco Observações

Presente no leite em quantidades Flufenazina V. Antipsicóticos.


Etambutol muito pequenas para ser perigoso.
Deve interromper-se a
Etilefrina Evitar. Flumazenilo  amamentação durante 24 horas se
o flumazenilo for administrado. 
Pode inibir a lactação; V.
Etinilestradiol Contraceptivos orais. Flunitrazepam V. Benzodiazepinas.
Etodolac Evitar. Fluorometolona V. Corticosteróides.
Etofenamato  Evitar; usar com precaução.  Interromper a lactação; possível
supressão imunológica; efeito
O promotor recomenda evitar; não Fluorouracilo desconhecido sobre o crescimento
Etofibrato há informação disponível. ou associação com carcinogénese;
neutropenia.
Etoposido Contra-indicado o aleitamento.
Evitar; V. Antidepressores
Evitar; presente no leite em estudos (inibidores da recaptação de
Etoricoxib animais.  Fluoxetina serotonina) - cólicas, irritabilidade,
alterações do apetite e do sono,
O produtor recomenda evitar; reduzido ganho em peso.
Everolímus  presente no leite em estudos
animais. Flupentixol V. Antipsicóticos.
Exemestano  Contra-indicado.  Flurazepam V. Benzodiazepinas.
Presente no leite em estudos Presente no leite em quantidades
Ezetimiba animais; o produtor recomenda Flurbiprofeno muito pequenas para ser perigoso.
evitar.
Níveis plasmáticos provavelmente
Famotidina Evitar; presente no leite. baixos no leite, mas não foram
Fluticasona, furoato feitos estudos controlados. V.
Felbamato  Evitar; presente no leite.  Corticosteróides.
Felodipina Evitar; presente no leite. Fluvastatina Evitar.
Presente no leite em quantidades Evitar; V. Antidepressores
Fenbufeno muito pequenas para ser perigoso. Fluvoxamina (inibidores selectivos da recaptação
de serotonina).
Fenilbutazona Evitar; presente no leite.
Recomenda-se precaução; não há
Continuar o aleitamento; sedação; Folinato de cálcio informação útil.
espasmos infantis após interrupção
Fenobarbital do leite contendo fenobarbital; Folitropina alfa Evitar.
possível metahemoglobinemia; V.
Barbitúricos. Folitropina beta Evitar.
Fenofibrato Evitar; não há informação útil. Fondaparinux Evitar; presente no leite em estudos
sódico animais.
Quantidade reduzida no leite;
Fenoximetilpenicilina segura na dose usual; vigiar o Formoterol Evitar.
lactente.
O aleitamento materno não é
Evitar; pode causar depressão Fosamprenavir  recomendado na infecção por VIH. 
Fentanilo respiratória no RN.
Excretado no leite; recomenda-se
Evitar, a menos que seja essencial; Fosfomicina evitar, a menos que seja realmente
Fenticonazol presente no leite em estudos necessário.
animais.
Excretado no leite; recomenda-se
Fexofenadina V. Anti-histamínicos H1. Fosinopril evitar, a menos que seja realmente
necessário.
Filgrastim Evitar; não há informação útil.
Frovatriptano V. Triptanos.
Fitomenadiona Presente no leite; evitar.
Presente no leite em estudos
O produtor recomenda evitar; não Fulvestrant animais; recomenda-se evitar.
Flavoxato há informação disponível.
Presente no leite em quantidades
Flubendazol Contra-indicado. Furosemida muito pequenas para ser perigoso.
Flucloxacilina V. Penicilinas. Presente no leite; usar apenas se
Gabapentina o benefício potencial for superior
Quantidade significativa no leite; ao risco.
Fluconazol evitar.
550 Anexo 2 – Fármacos e Aleitamento

Fármaco Observações Fármaco Observações

O promotor recomenda evitar; falta O produtor recomenda evitar; não


Galantamina informação útil. Imiquimod há informação disponível.
Ganciclovir Evitar; não há informação útil. As únicas contra-indicações
Imunoglobulinas conhecidas referem-se à existência
Ganirrelix  Evitar; não há informação útil.  humanas  de anticorpos específicos. 
Gemfibrozil Evitar; não há informação útil. Deve excluir-se a gravidez antes
de começar; devem ser usados
Gentamicina Evitar; não há informação útil. Imunossupressores  métodos de contracepção não
Gestrinona Evitar. hormonal.  

Possibilidade teórica de Indapamida Evitar; não há informação útil.


Glibenclamida hipoglicemia no lactente; V.
Sulfonilureias. O aleitamento não é recomendado
Indinavir na infecção por VIH.
Gliclazida V. Sulfonilureias.
Evitar, apesar da quantidade
Glimepirida V. Sulfonilureias. Indometacina no leite ser muito reduzida;
convulsões referidas num lactente.
Glipizida V. Sulfonilureias.
As mulheres não devem amamentar
Gonadotropina Evitar.  Infliximab pelo menos durante 6 meses após
coriónica  o tratamento.
Goserrelina Evitar. Inibidores da Usar com precaução. 
bomba de protões
Halazepam V. Benzodiazepinas.
Inibidores
Halofantrina Evitar. da enzima de Devem ser usados comprecaução. 
conversão da
V. Antipsicóticos. Atraso no angiotensina 
Haloperidol desenvolvimento.
Insulina glargina V. Insulina.
Presente no leite, mas a
Heparina sódica biodisponibilidade no leite é muito Presentes no leite em quantidades
reduzida. Insulinas muito pequenas para serem
Hidroclorotiazida V. Tiazidas. perigosas.

Hidrocortisona V. Corticosteróides. Interferões Evitar; não há informação útil.

Hidromorfona Contra-indicado o aleitamento. Suspender o aleitamento; perigo de


hipotiroidismo neonatal ou bócio;
Iodetos concentram-se no leite; podem
Hidrosmina  Evitar; não há informação útil. 
afectar a actividade da tiróide.
Presente no leite em quantidades
Hidroxicloroquina muito pequenas para ser perigosa. Aleitamento contra-indicado
após doses terapêuticas; com
Hidroxizina V. Anti-histamínicos H1. doses diagnósticas suspender o
Iodo radioactivo aleitamento pelo menos 24 horas.
Hidroxocobalamina Compatível com o aleitamento. V. Compostos radioactivos (tabela
(vitamina B12) no final deste anexo).
Evitar. V. Antidepressores Evitar; níveis elevados de iodo no
Hipericão  inibidores selectivos da recaptação Iodopovidona leite e odor da pele de lactentes.
da serotonina. 
Não tem uso terapêutico na
Presente no leite em quantidades Ioimbina mulher.
muito pequenas para ser perigoso;
Ibuprofeno seguro nas doses usuais, mas Presente no leite em quantidade
alguns produtores recomendam Ipratrópio muito pequena para ser perigoso.
evitar.
Irbesartan Evitar; não há informação útil.
Iloprost Evitar; não há informação útil.
Irinotecano Contra-indicado o aleitamento.
Imatinib Interromper a lactação.
Imidapril  Evitar; não há informação útil.  Risco teórico de convulsões e
Isoniazida neuropatia; administrar piridoxina
Imipenem + profiláctica à mãe.
Evitar; presente no leite.
Cilastatina
Isoxsuprina  Evitar. 
V. Antidepressores (tricíclicos e
Imipramina afins). Isotretinoína Evitar.
Anexo 2 – Fármacos e Aleitamento 551

Fármaco Observações Fármaco Observações

Presente no leite em estudos Lisinopril Evitar; não há informação útil.


Isradipina  animais; o promotor recomenda
evitar.  Vigiar por possível intoxicação;
baixa incidência de efeitos
Evitar; pequenas quantidades no adversos, mas a ingestão
Itraconazol leite mas pode acumular-se. Lítio continuada pode aumentá-la; o
bom controlo da litiémia materna
Presente no leite em estudos reduz os riscos.
Ivabradina  animais; o promotor recomenda
evitar.  Loflazepato de etilo  V. Benzodiazepinas. 
Lacidipina Evitar; não há informação útil. Lomefloxacina V. Quinolonas.
Lactiol  Não existe informação útil.  Evitar, não há informação
Loperamida disponível.
Lactulose Não existe informação útil.
Aleitamento possível nos primeiros
O aleitamento não é recomendado Lopinavir + 6 meses, se não há alternativa
na infecção por VIH; evitar tratar Ritonavir segura.
Lamivudina a mãe até que o lactente tenha
1 semana. Loprazolam V. Benzodiazepinas.
Presente no leite, mas os dados
Lamotrigina disponíveis são sugestivos de não Loratadina V. Anti-histamínicos H1.
constituir perigo. Lorazepam V. Benzodiazepinas.
Evitar, a menos que o benefício seja
Lanreotida supere o risco; não há informação Lormetazepam V. Benzodiazepinas.
útil.
Evitar; presente no leite em estudos
Lornoxicam animais.
Lansoprazol Evitar; não há informação útil.
Latanoprost Evitar; pode estar presente no leite. Desconhece-se se é excretado no
leite de mulher que amamenta, mas
Leflunomida Evitar; presente no leite. Losartan aparece em níveis elevados, bem
como o seu metabolito activo no
Lenograstim Evitar; não há informação útil. leite do rato fêmea.

Lercanidipina Evitar. Lovastatina  Contra-indicada. 


Letrozol  O produtor recomenda evitar.  Lutropina alfa  Contra-indicada. 
Leuprorrelina O produtor recomenda evitar. O promotor recomenda que se
Macrogol use só se for essencial. Não há
Evitar; presente no leite em estudos informação disponível.
Levetiracetam animais.
Só são excretados em pequenas
Presente no leite em quantidades Macrólidos quantidades no leite.
Levocabastina muito pequenas para ser perigosa.
V. Antidepressores (tricíclicos e
Levocetirizina V. Anti-histamínicos H1 . Maprotilina afins).
Pode suprimir a lactação; presente Quantidade muito reduzida no leite
Levodopa no leite; evitar. Mebendazol para ser perigosa mas o produtor
recomenda evitar.
Levofloxacina O produtor recomenda evitar.
Levomepromazina V. Antipsicóticos. Presente no leite em quantidades
Mebeverina muito pequenas para ser perigosa.
Levonorgestrel V. Contraceptivos orais.
Meclozina  Evitar; não há informação útil. 
Pode interferir com o diagnóstico
Levotiroxina sódica neonatal de hipotiroidismo. Não foram referidos efeitos
Medroxiprogesterona adversos; os progestativos em doses
Presente no leite em quantidades elevadas suprimem a lactação.
Lidocaína muito pequenas para ser perigosa.
Risco mínimo para o lactente;
Mefloquina excreta-se no leite.
Lincomicina  Contra-indicada. 
Presente no leite em estudos Megestrol  V. Contraceptivos orais. 
Linezolida  animais; o produtor recomenda
evitar durante o aleitamento.  Não foram determinados quais
Melatonina  os possíveis riscos para o lactente
Pode interferir com as provas durante a amamentação. 
Liotironina sódica de diagnóstico neonatal para o
hipotiroidismo. Melfalano Contra-indicado o aleitamento.
552 Anexo 2 – Fármacos e Aleitamento

Fármaco Observações Fármaco Observações

Meloxicam Evitar; não há informação útil. Presente no leite em quantidades


Minoxidil muito pequenas para ser perigoso.
Melperona  V. Antipsocóticos. 
Evitar; presente no leite em estudos
Mirtazapina animais.
Memantina Evitar; não há informação útil.
Menotropina Evitar. Misoprostol Evitar; não há informação útil.

Mequitazina V. Anti-histamínicos H1. Mizolastina V. Anti-histamínicos H1.

A lactação deve ser interrompida Quantidade reduzida no leite, mas


Mesna  Moclobemida recomenda-se evitar.
durante a utilização. 
Mesoglicano sódico  Usar com precaução.  Modafinil Evitar; não há informação útil.

Diarreia; só se detecta em Evitar; potencial para efeitos


Molgramostim adversos na criança.
Messalazina quantidades mínimas no leite
materno.
Não deve ser usado, a menos que
Mesterolona V. Androgénios. o potencial benefício justifique
Mometasona qualquer potencial risco para a
Sintomas de supressão no lactente; mãe. V. Corticosteróides.
o aleitamento é permissível, mas
Metadona a dose de manutenção deve ser a Mononitrato de Não se dispõe de informação;
mais baixa possível e a criança deve isossorbida recomenda-se evitar.
ser controlada para evitar sedação.
Não há estudos controlados na
Evitar; presente no leite materno; mulher a amamentar, pelo que só
Montelucaste deve ser usado se for considerado
Metamizol se foi tomado, deve ser suspensa a
magnésio  lactação, que poderá ser retomada extremamente necessário.
ao fim de 48 horas. 
Doses terapêuticas não afectam
Evitar; risco de acidose láctica; o lactente por períodos curtos;
Metformina presente no leite em estudos sintomas de supressão nos filhos
animais. de mães toxicodependentes;
Morfina o aleitamento não é o melhor
Metildigoxina  V. Corticosteróides. método de tratar eventual
dependência do lactente e deve ser
Presente no leite em quantidades interrompido.
Metildopa muito pequenas para ser perigosa.
O produtor recomenda evitar;
Metilfenidato Evitar; não há informação útil. Moxifloxacina presente no leite em estudos
animais.
Metilprednisolona V. Corticosteróides.
Moxonidina Evitar; presente no leite.
Evitar, a menos que seja essencial; Evitar, a menos que o benefício
Metoclopramida presente no leite. Mupirocina seja superior ao risco; não há
informação útil.
Metolazona V. Tiazidas.
Nabumetona Evitar; não há informação útil.
Metoprolol V. Bloqueadores adrenérgicos beta.
Nadifloxacina  Usar de precaução; evitar. 
Metotrexato Contra-indicado o aleitamento.
Presente no leite. V. Bloqueadores
Continuar o aleitamento apesar Nadolol adrenérgicos beta.
da presença significativa no leite;
Metronidazol evitar doses elevadas; usar outro Evitar; não se conhece informação
fármaco alternativo, se possível. Nadroparina cálcica útil.

Mexazolam V. Benzodiazepinas. Nafarrelina  Não há informação útil. 


V. Antidepressores (tricíclicos e Usar com precaução ou mesmo
Mianserina afins). Naftidrofurilo evitar.
Micofenolato de Evitar; presente no leite de animais Não há informação útil. O uso em
mofetil de experimentação. mulheres dependentes de opiáceos
Naloxona pode precipitar uma síndroma de
Usar com precaução; não há abstinência no lactente.
Miconazol informação.
Presente no leite em estudos
Midazolam V. Benzodiazepinas. Naltrexona animais; evitar.
Minociclina V. Tetraciclinas. Nandrolona  Contra-indicada. 
Anexo 2 – Fármacos e Aleitamento 553

Fármaco Observações Fármaco Observações

Presente no leite em quantidades Compatível com o aleitamento


Naproxeno muito pequenas para ser perigoso, Noretisterona em doses baixas; em doses mais
mas o produtor recomenda evitar. elevadas pode suprimir a lactação.
Naratriptano Evitar; não há informação útil. Não deve ser usado durante o
Norfloxacina aleitamento.
Presente no leite dos animais de
Nateglinida estudo; o produtor recomenda Norgestrel +
evitar. Valerato de V. Contraceptivos orais.
estradiol
Presente no leite. V. Bloqueadores
Nebivolol adrenérgicos beta. V. Antidepressores (tricíclicos e
Nortriptilina afins).
É pouco provável que apareça
Nedocromil sódico no leite.
Presente no leite em estudos
animais. As mulheres não devem
O aleitamento não é recomendado Octreotido amamentar durante o tratamento
Nelfinavir na infecção por VIH. com octreotido.
Neomicina  Evitar.  Presente no leite em quantidade
A quantidade presente no leite é Ofloxacina muito pequena para ser perigosa,
muito pequena para ser perigosa, mas o produtor recomenda evitar.
Neostigmina mas há necessidade de controlar Presente no leite; o produtor
o lactente. Olanzapina recomenda evitar.
Netilmicina  Não há informação útil; evitar.  Presente no leite em estudos
Olmesartan animais. O produtor recomenda
O aleitamento materno não é (medoxomilo)
Nevirapina recomendado na infecção por VIH. evitar.

Nicardipina Evitar; não há informação útil. Presente no leite mas desconhece-


Omeprazol se se é perigoso; evitar.
Não foram determinados quais
os possíveis riscos causados no Omoconazol Presente no leite; evitar.
Nicergolina  lactente pela eventual presença no
leite materno.  Ondansetrom Evitar; não há informação útil.

Nicorandilo Evitar; não há informação útil. Orlistato Excretado no leite; evitar.

Presente no leite; é preferível fazer O produtor recomenda que se use


Nicotina terapêutica intermitente. apenas se o benefício for superior
Oseltamivir ao risco; presente no leite em
Nicotínico, ácido  Presente no leite; evitar.  estudos animais.

Quantidade demasiado pequena Oxatomida  Presente no leite; evitar. 


Nifedipina para ser perigosa; continuar o
aleitamento, mas vigiar o lactente. Oxazepam V. Benzodiazepinas.

Nilvadipina Evitar. Presente no leite; o produtor


Oxcarbazepina recomenda evitar.
Nimesulida Contra-indicado.
Oxibutinina Evitar; presente no leite.
Nimodipina Não há informação útil; evitar.
Não foram determinados quais
Não há informação útil, mas a os possíveis riscos causados no
Nistatina Oxifedrina  lactente pela eventual presença no
absorção digestiva é desprezível.
leite materno;evitar. 
Nitrendipina  Evitar. 
Oxitetraciclina V. Tetraciclinas.
Não se recomenda o seu uso
Nitrofural  durante o aleitamento.  Presente no leite; interromper o
Oxitriptano aleitamento durante 24 horas.
Presente em quantidade muito
reduzidas no leite, mas que podem Presente no leite; o produtor
Nitrofurantoína ser suficientes para produzir Paliperidona  recomenda evitar. 
hemólise em lactentes com défice
em G-6-PD. Evitar; presente no leite em estudos
Pantoprazol animais.
Desconhece-se se é excretada no
Nitroglicerina  leite. Não se recomenda durante O produtor recomenda precaução
a lactação.  Paracalcitol por falta de informação. V. Vitamina
D.
Não foram determinados quais
os possíveis riscos causados no Presente no leite em quantidades
Nomegestrol lactente pela eventual presença no Paracetamol muito pequenas para ser perigoso;
leite materno seguro na dose usual.
554 Anexo 2 – Fármacos e Aleitamento

Fármaco Observações Fármaco Observações

Evitar; presente no leite em estudos Pivmecilinam  V. Penicilinas. 


Parecoxib animais.
V. Iodopovidona. O iodo
Presente no leite em quantidade Povidona iodada absorvido a partir de preparações
Paroxetina muito pequena para ser perigosa. vaginais é concentrado no leite.
Peginterferão alfa- V. Interferões. Evitar; pequenas quantidades
2a e alfa-2b Pravastatina presentes no leite.
Pegvisomant Contra-indicado. Prazepam V. Benzodiazepinas.
Não deve ser usado, a menos que o Evitar o aleitamento durante 72
Penciclovir  benefício potencial supere o risco.  Praziquantel horas após o tratamento.
O produtor recomenda evitar Prednisolona V. Corticosteróides.
Penicilamina a menos que o seu uso seja
imperioso; não há informação útil. Prednisona V. Corticosteróides.
Penicilinas Quantidades pequenas no leite. Presente no leite em estudos
Pregabalina animais; o produtor recomenda
Pentamidina Evitar, a menos que seja essencial. evitar.
Pentoxifilina Evitar; não há informação útil. Sedação; dificuldade de
Primidona alimentação; V. Fenobarbital.
Pergolida Pode inibir a lactação.
O produtor recomenda evitar a
Perindopril Evitar; não há informação útil. Procaterol menos que o potencial benefício
superior ao risco.
Permetrina  Contra-indicada. 
O produtor recomenda evitar;
Peróxido de Progesterona presente no leite.
Evitar. 
benzoiío 
Segura na dose usual por períodos Proglumetacina  Evitar. 
Petidina  curtos; vigiar o lactente.   Evitar; a ser usado obriga a
Promegestona  vigilância atenta da doente. 
Pilocarpina Evitar; não há informação útil.
Pimecrolímus Contra-indicado. Promestrieno  Usar com precaução. 

Pimozida V. Antipsicóticos. Segura na dosagem usual;


Prometazina sonolência no lactente. V. Anti-
Evitar; presente no leite em estudos histamínicos H1.
Pioglitazona animais.
Propafenona Evitar; não há informação útil.
Quantidades pequenas no leite.
Piperacilina O produtor recomenda usar só Em doses elevadas pode afectar a
Propiltiouracilo tiroide neonatal.
quando o benefício superar o risco.
Presente no leite; evitar o Evitar; presente no leite em estudos
Propiverina animais.
aleitamento até 8 horas após a
Piperazina dose; aspirar e desprezar o leite
durante este período. Presente no leite e seguro
na dosagem usual; controlar
Propranolol o lactente. V. Bloqueadores
Piracetam O produtor recomenda evitar.
adrenérgicos beta.
Pirantel  Contra-indicado. 
Prulifloxacina  Evitar. V. Quinolonas. 
Presente no leite em quantidades
Pirazinamida muito pequenas. Recomenda-se Presente no leite em quantidades
Pseudoefedrina muito pequenas para ser perigosa.
evitar.
A utilização durante a lactação deve Evitar; não há informação útil. V.
Quetiapina Antipsicóticos.
Pirenoxina  ser feita tendo em conta a relação
benefício-risco.
Quinapril Evitar; não há informação útil.
Piribedil  Pode suprimir a lactação. 
Quinina Compatível com o aleitamento.
Excreta-se no leite; se a dieta não
contém quantidades adequadas, Quinolonas Evitar; são excretadas no leite.
Piridoxina recomenda-se dar suplemento
à mãe. Rabeprazol Evitar; não há informação útil.

Presente no leite em quantidades Contra-indicado na mulher que


Piroxicam Raloxifeno amamenta.
muito pequenas para ser perigoso.
Anexo 2 – Fármacos e Aleitamento 555

Fármaco Observações Fármaco Observações

Recomenda-se evitar por falta de Evitar; presente no leite em estudos


Ramipril Rosiglitazona
informação disponível. animais.
Ranelato de Rosuvastatina V. Estatinas.
Evitar.
estrôncio
Pequenas quantidades presentes no
Quantidade significativa presente Roxitromicina
leite; seguro na dose usual.
Ranitidina no leite mas não se sabe se é
perigosa para o lactente. Rufinamida  Evitar; não há informação útil. 
O produtor recomenda precaução; Rupatadina V. Anti-histamínicos H1.
Rasagilina 
pode suprimir a lactação. 
Presente no leite; recomenda-
Presente no leite. Só considerar se controlar o lactente; seguro
Reboxetina a sua utilização se o possível nas doses usuais - a quantidade
benefício superar o risco. Salbutamol
presente no leite após inalação é
provavelmente muito pequena para
Repaglinida  Contra-indicada.  ser perigosa.
Evitar; desconhece-se se é Salmeterol V. Salbutamol.
Retapamulina 
excretada no leite materno.
O aleitamento materno não é
Interromper o aleitamento até 24 Saquinavir
recomendado na infecção por HIV.
Reteplase horas após a dose; aspirar o leite e
desprezá-lo durante este período. Secnidazol  Contra-indicado. 
Retinol Risco teórico de toxicidade se as Selegilina O promotor recomenda evitar por
(vitamina A) mães tomam doses elevadas. (deprenil) falta de informação.
Reviparina sódica Não há informação útil. V. Antraquinonas. Não se sabe se
Sene
é perigoso.
Ribavirina Evitar; não há informação útil.
Não foi estabelecida a segurança
Rifamicina                                     Contra-indicada. Serrapeptase  do produto no aleitamento. Ter em
Quantidade significativa no leite, conta o potencial risco-benefício. 
Rifampicina
mas desconhece-se se é perigosa.
Sertindol  Evitar; não há informação útil.
Não foi avaliada a excreção através
do leite. Deverá ser considerada V. Antidepressores (inibidores da
Rifaximina  a descontinuação do tratamento, recaptação de serotonina). Presente
considerando o risco - benefício Sertralina no leite mas desconhece-se se é
para a mãe.  perigoso em tratamentos de curta
duração.
Rilmenidina  Contra-indicada. 
Evitar, a menos que o benefício seja
Sevelâmero
O produtor não recomenda por superior ao risco.
Riluzol
falta de informação útil.
O produtor recomenda evitar; não
Sibutramina
Não foram determinados os há informação disponível.
possíveis riscos com o uso local
Rimeloxona  Sildenafil Evitar.
como anti-inflamatório no globo
ocular. 
Sinvastatina Evitar; não há informação útil.
Risedronato de
Evitar. Evitar falta de informação
sódio Sinvastatina +
disponível. V. Estatinas; V.
Ezetimiba
Evitar; V. Antipsicóticos; presente Ezetimiba.
Risperidona
no leite.
Interromper o aleitamento durante
Sirolímus
O aleitamento materno não é o tratamento.
Ritonavir
recomendado na infecção por VIH.
Presente no leite em estudos
Sitagliptina 
Evitar; presente no leite em estudos animais. Evitar.
Rivoraxabano 
animais. 
Evitar; presente no leite em estudos
Solifenacina
Evitar; presente no leite em estudos animais.
Rivastigmina
animais.
Somatostatina  Contra-indicada. 
Rizatriptano  V. Triptanos. 
Somatropina Evitar; não há informação útil.
Pode suprimir a lactação; o
Ropinirol
produtor recomenda evitar. Sotalol V. Bloqueadores adrenérgicos beta.
556 Anexo 2 – Fármacos e Aleitamento

Fármaco Observações Fármaco Observações

Sucralfato Contra-indicado. Irritabilidade; são preferidas as


Teofilina preparações de libertação gradual.
Continuar o aleitamento; pequeno
Sulfadiazina prata risco de icterícia nos lactentes com Terazosina Não há informação útil.
défice em G-6-PD.
Quantidade significativa no leite,
Terbutalina mas não parece ser perigosa.
Continuar o aleitamento; vigiar
o lactente à procura de icterícia;
Sulfametoxazol + pequeno risco de icterícia nuclear e Teriparatida Contra-indicada.
Trimetoprim hemólise nos lactentes com défice
G-6-PD (devido ao sulfametoxazol). Tertatolol V. Bloqueadores adrenérgicos beta.

Pequenas quantidades no leite; Evitar; pode causar masculinização


diarreia sanguinolenta; risco do lactente do sexo feminino
Sulfassalazina teórico de hemólise nos lactentes Testosterona ou desenvolvimento precoce no
com défice em G-6PD. lactente do sexo masculino - doses
elevadas suprimem a lactação.
Sulfato de Compatível com o aleitamento.
magnésio Evitar; usar alternativa, se possível,
embora a absorção no lactente
Sulfimpirazona Não há informação útil. Tetraciclinas possa ser impedida por quelação
com o cálcio do leite; presente no
Precaução na criança ictérica leite em estudos animais.
gravemente doente ou prematuro;
Sulfonamidas pequeno risco de icterícia nuclear; Tetracosactido Usar com precaução.
hemólise nos défices G-6-PD.
Evitar; não se conhece se o fármaco
Tetrizolina  é excretado no leite materno. 
Usar precaução; possibilidade
Sulfonilureias teórica de hipoglicemia no lactente.
Evitar, a menos que o benefício seja
Tiagabina superior ao risco.
Sulodexida Evitar; não há informação útil.

Evitar; excretado em quantidade Tiamazol Compatível com o aleitamento. Mas


Sulpirida razoável no leite; V. Antipsicóticos. (metabolito activo usar a dose eficaz mais baixa.
do Carbimazol)
Presente no leite; interromper a
Sumatriptano lactação durante 24 horas. As mães com défices graves
devem evitar amamentar porque
Tiamina o metilglioxal tóxico é excretado
O produtor recomenda evitar
aplicação cutânea no tórax e no leite.
Tacalcitol nos seios; não há informação
disponível. V. Antidepressores (tricíclicos e
Tianeptina afins).
Evitar; excretado no leite após
Tacrolímus administração sistémica. Recomenda-se evitar; não há
Tiaprida informação disponível.
Suprime a lactação; evitar, a menos
Tamoxifeno que seja essencial. Quantidade significativa no leite;
mas não parecem ser perigosas;
Tiazidas em doses altas podem suprimir a
Tegafur Contra-indicada.
lactação.
Teicoplanina Não há informação útil.
Contra-indicada durante o
Tibolona aleitamento.
Evitar; presente no leite em estudos
Telitromicina animais.
Ticlopidina Evitar.
Deve evitar-se o seu uso durante o
Telmisartan aleitamento. Timolol V. Bloqueadores adrenérgicos beta.

Temazepam V. Benzodiazepinas. Presente no leite; interromper o


Tinidazol aleitamento durante e até 3 dias
Interromper o aleitamento até 24 após suspensão do tratamento.
Tenecteplase horas após a dose; esvaziar os seios
mas desprezar o leite. Tinzaparina sódica Evitar; não há informação útil.

Deve recomendar-se contracepção Tiocolquicosido  Evitar; não há informação útil. 


Teniposido antes, durante todo o tempo da
terapêutica e depois de terminar. O aleitamento não é recomendado
Tipranavir na infecção por VIH.
O aleitamento não é recomendado
Tenofovir  na infecção por VIH.   Tirofibano Evitar; não há informação útil.

Tenoxicam Não há informação útil. Tiropramida  Evitar; não há informação útil. 


Anexo 2 – Fármacos e Aleitamento 557

COMPOSTO PERÍODO DE INTERRUPÇÃO RECOMENDADO

O produtor recomenda usar Vacina inactivada


apenas se o benefício potencial Evitar; não há informação útil; usar
Tizanidina contra a encefalite apenas após cuidadosa avaliação da
for superior ao risco; não há provocada por
informação disponível. relação benefício-risco.  
picada de carraça
Excretada no leite; possíveis efeitos Evitar; quantidade significativa no
Tobramicina Valaciclovir leite após uso sistémico.
sobre a flora intestinal no lactente.
Tolterrodina Evitar; não há informação útil. Valeriana  Não há informação útil. 
Topiramato Evitar; está presente no leite. Valproato Presente no leite em quantidade
semisódico  muito reduzida para ser perigoso. 
Topotecano Contra-indicado o aleitamento.
O produtor recomenda evitar; não
Valsartan há informação útil.
Toxina botulínica A Recomenda-se evitar.
O produtor recomenda evitar, Excreta-se no leite; a absorção é
Tramadol embora a quantidade no leite seja Vancomicina pouco provável após a ingestão
muito pequena. oral.

Trandolapril Recomenda-se evitar. Presente no leite em estudos


Vareniclina  animais. 
Evitar; presente no leite em estudos
Travoprost animais. V. Anticoagulantes orais; parece
Varfarina segura.
Não parece ser perigoso; V.
Trazodona Antidepressores (tricíclicos e afins). Venlafaxina Presente no leite. Evitar.

Tretinoína Evitar; não há informação útil. A quantidade presente no leite é


Verapamilo muito pequena para ser perigosa.
Triamcinolona V. Corticosteróides.
Recomenda-se evitar; presente
Vigabatrina no leite.
Triazolam V. Benzodiazepinas.
Tri-hexifenidilo Evitar; não há informação útil. Vinblastina Contra-indicado o aleitamento.

Triamcinolona  V. Corticosteróides.   Vildagliptina Contra-indicada.

Triazolam  V. Benzodiazepinas.  Viloxazina V. Antidepressores.

Triflusal  V. Ácido acetilsalcílico.  Vincristina  Contra-indicado o aleitamento. 

Trimebutina Contra-indicada na lactação. Risco teórico de toxicidade nos


Vitamina A filhos de mães que tomam doses
Trimetazidina Evitar; não há informação útil. elevadas.

Presente no leite; o uso de curta As grandes doses tomadas por via


Trimetoprim duração não é perigoso. sistémica pela mãe podem produzir
Vitamina D hipercalcemia no lactente; evitar o
V. Antidepressores (tricíclicos e calcipotriol e calcitriol de acordo
Trimipramina afins). com o produtor.

Triprolidina V. Anti-histamínicos H1. O produtor recomenda evitar; não


Xipamida há informação útil.
Presentes no leite em estudos
Triptanos animais; interromper a lactação Zafirlucaste Evitar; presente no leite.
durante 24 horas.
O produtor recomenda evitar;
Triptorrelina O produtor recomenda evitar. Zanamivir presente no leite em estudos
animais.
Tromantadina  Não há informação útil. 
O aleitamento não é recomendado
Zidovudina na infecção por VIH.
Tropissetrom Não há informação útil.
Urofolitropina Evitar. Ziprasidona Presente no leite; V. Antipsicóticos.

Vacina contra a Antigénio de superfície inactivado. Zofenopril Deve ser evitado.


gripe Desconhece-se se é perigosa.
O produtor recomenda evitar; não
Zoledrenato sódico  há informação disponível. 
Vacina contra a Não há informação útil.
hepatite A
Evitar; interromper o aleitamento
Vacina contra a Zolmitriptano durante 24 horas; presente no leite
Contra-indicada. em estudos animais.
varicela
Fármaco Observações Fármaco Observações

Quantidade reduzida no leite, mas O produtor recomenda evitar o uso


Zolpidem recomenda-se evitar. Zotepina  durante o aleitamento. 
Evitar; o produtor avisa que se deve
Zonisamida evitar o aleitamento até 4 semanas Zuclopentixol V. Antipsicóticos.
depois da sua administração. 

COMPOSTOS RADIOACTIVOS QUE OBRIGAM À INTERRUPÇÃO TEMPORÁRIA DO ALEITAMENTO

COMPOSTO PERÍODO DE INTERRUPÇÃO RECOMENDADO

COBRE 64 ( Cu)
64
Radioactividade presente no leite até às 50 horas.
GÁLIO 67 (67Ga) Radioactividade presente no leite até 2 semanas.
INDIO 111 (111In) Quantidade muito pequena até às 20 horas.
IODO 123 ( I)
123
Radioactividade presente no leite até às 36 horas.
IODO 125 (125I) Radioactividade presente no leite durante 12 horas.
IODO 131 ( I)
131
Radioactividade presente no leite durante 2-14 dias, dependendo do estudo.
SÓDIO RADIOACTIVO Radioactividade presente no leite até às 16 horas.
TECNÉCIO 99 m (99mTc), Radioactividade presente no leite de 15 h a 3 dias.
macroagregados (99MTC=4)

Recomenda-se consultar o especialista em Medicina do estudo, a mãe deve continuar a colher o seu leite
Nuclear antes de realizar o estudo diagnóstico, de com bomba para manter a produção, mas desprezá-lo
modo a usar-se o radionuclídeo com tempo de excre- durante o tempo em que a radioactividade está presen-
ção mais curto. Antes do estudo, a mãe deve colher o te. As amostras de leite podem ser controladas quanto
seu leite com bomba e armazenar uma quantidade su- à presença de radioactividade, no Serviço de Medicina
ficiente no frigorífico para alimentar a criança; depois Nuclear, antes de retomar o aleitamento.
3
Fármacos e Insuficiência
Hepática Anexo
Fármaco Observações
Ao contrário do que acontece na insuficiência
renal (Anexo 4), em que a clearance da creatinina
constitui um índice fiável da insuficiência do órgão proteínas plasmáticas, de importante ou reduzida
excretor, não dispomos, para a insuficiência hepá- excreção biliar).
tica de uma prova funcional que permita ajustar a Dada esta complexidade, as indicações constan-
posologia dos medicamentos que são largamente tes da tabela que se segue são baseadas em obser-
excretados e/ou metabolizados pelo fígado. Acresce vações empíricas e na casuística clínica e assumem
que as modificações da farmacocinética dos medica- carácter prudencial, devendo ser interpretadas
mentos pelas lesões hepáticas é bastante complexa, como orientação geral, a confrontar com cada caso
variando consoante a natureza da patologia existen- individual. A tabela não pretende ser exaustiva e
te (cirrose, esteatose, tumores, colestases) e as ca- foi elaborada com recurso a várias fontes interna-
racterísticas do medicamento (de elevada ou baixa cionais, podendo as suas indicações não coincidir
fracção de extracção, de forte ou fraca adsorção às totalmente com as de outros textos.

Fármaco Observações Fármaco Observações

Abacavir Evitar. Aminofilina V. Teofilina.


Abciximab Evitar; risco de hemorragia. Amitriptilina V. Antidepressores.
Acamprosato Evitar. Amlodipina Pode ser necessário reduzir a dose.
Acarbose Evitar. Analgésicos Evitar ou reduzir a dose; podem
opiáceos determinar coma.
Aceclofenac V. AINEs.
Evitar; toxicidade dependente
Acemetacina V. AINEs. Androgéneos da dose.
Ácido Possível risco de hemorragia; V. Ansiolíticos Todos podem precipitar coma.
acetilsalicílico AINEs.
Risco de agravamento de retenção
Ácido clavulânico Vigilância da função hepática. Antiácidos hidrossalina; os obstipantes podem
provocar coma.
Ácido flufenâmico V. AINEs.
Evitar na IH grave e
Evitar ou reduzir a dose; excreção Anticoagulantes particularmente se o tempo de
Ácido fusídico biliar; risco de hepatotoxicidade. orais protrombina já estiver prolongado.
Ácido mefenâmico V. AINEs. Aumento dos efeitos sedativos;
Antidepressores evitar na IH grave.
Ácido tiaprofénico V. AINEs.
V. Fármacos individualmente;
Evitar; mas é utilizado na Anti-histamínicos aumento dos efeitos sedativos.
Ácido terapêutica da cirrose biliar
ursodesoxicólico primária. Podem precipitar coma; as
Antipsicóticos fenotiazinas são hepatotóxicas.
Ácido valpróico Evitar.
Ácido zoledrónico Evitar. Usar com precaução; redução
Apomorfina posológica.
Evitar; risco de agravamento da
Acitretina disfunção hepática. Artesunato Evitar.

Evitar; risco de agravamento Atorvastatina V. Estatinas.


da disfunção hepática; risco
Agomelatina de aumento marcado das Atovaquona Precaução; evitar na IH grave.
concentrações
Auranofina V. Ouro, sais.
Risco de hemorragia gastrintestinal
AINEs e de retenção de líquidos; V. Aurotiomalato de V. Ouro, sais.
fármacos individualmente. sódio

Almotriptano Precaução; evitar na IH grave. Azatadina Evitar; V. Anti-histamínicos.

Alopurinol Reduzir a dose. Azatioprina Evitar; V. Anti-histamínicos.

Alprazolam V. Benzodiazepinas. Azitromicina Evitar; risco de icterícia.

Amfebutamona Podem causar sonolência e coma;


Evitar. Barbitúricos evitar.
(Bupropiona)
Amifostina Evitar. Benazepril Evitar.
560 Anexo 3 – Fármacos e Insuficiência Hepática

Fármaco Observações Fármaco Observações

Podem precipitar coma; doses Citarabina Reduzir a dose.


Benzodiazepinas baixas de oxazepam ou de
temazepam mais seguras. Claritromicina Pode causar disfunção hepática.

Betaxolol V. Bloqueadores adrenérgicos beta. Clemastina Evitar na IH grave; sedação intensa.


Clindamicina Reduzir a dose.
Bezafibrato Evitar na IH grave.
Clobazam V. Benzodiazepinas.
Não exceder 10 mg/dia na doença
Bisoprolol hepática grave. Clomifeno Evitar.
Bloqueadores V. Fármacos individualmente. Clomipramina V. Antidepressores.
adrenérgicos beta
Clopidogrel Precaução; risco de hemorragia.
Bromazepam V. Benzodiazepinas.
Clorazepato V. Benzodiazepinas.
Buclizina V. Anti-histamínicos. dipotássico

Bumetanida V. Diuréticos da ansa (3.4.1.2.). Cloreto de tróspio Evitar.

Buprenorfina V. Analgésicos opiáceos. Clorodiazepóxido V. Benzodiazepinas.


Clorofenamina V. Anti-histamínicos.
Buspirona Evitar.
Cloromadinona V. Contraceptivos orais.
Cabergolina Reduzir a dose ou evitar.
Cloropromazina V. Antipsicóticos; colestase.
Reduzir a dose a metade na IH
Candesartan ligeira; evitar na grave. Clorotalidona V. Tiazidas.
Metabolismo comprometido na IH Clorotetraciclina V. Tetraciclinas.
Carbamazepina avançada.
V. Antipsicóticos; dose inicial 12,5
Produz retenção de sódio e água e Clozapina mg/dia, vigiar função; evitar se
Carbenoxolona hipocaliemia. houver agravamento.

Carvedilol Evitar. Codeína V. Analgésicos opiáceos.

Reduzir a dose e vigiar as Evitar na IH activa e se houver


Ceftriaxona Contraceptivos história de prurido ou colestase da
concentrações plasmáticas. orais gravidez.
V. AINEs; reduzir a dose a metade Dalteparina sódica V. Heparinas.
Celecoxib na IH moderada.
Dantroleno Evitar.
Cetirizina Evitar; V. Anti-histamínicos.
Dapoxetina Evitar.
Cetoconazol Evitar.
Darifenacina Redução posológica.
Cetoprofeno V. AINEs.
Daunorrubicina Redução posológica.
Cetorolac V. AINEs.
Desogestrel V. Contraceptivos orais.
Risco de sedação; evitar na IH
Cetotifeno grave. Dexcetoprofeno V. AINEs.

Ciclofosfamida Redução posológica. Dextropropoxifeno V. Analgésicos opiáceos.


Diazepam V. Benzodiazepinas.
Ciclosporina Redução posológica.
Diclofenac V. AINEs.
Cilazapril V. IECAs.
Informação insuficiente; ponderar
Reduzir a dose; pode aumentar a Didanosina redução da dose.
Cimetidina confusão mental.
Didrogesterona V. Contraceptivos orais.
Sedação excessiva; evitar na IH
Cinarizina grave. Difenidramina V. Anti-histamínicos.

Ciprofloxacina V. Quinolonas. Di-hidralazina Redução posológica.

Ciproterona Toxicidade dependente da dose. Di-hidrocodeína V. Analgésicos opiáceos.

Cisplatina V. Citotóxicos (16.1.). Diltiazem Reduzir a dose.

Citalopram V. Antidepressores. Disopiramida Pode ser necessário reduzir a dose.


Anexo 3 – Fármacos e Insuficiência Hepática 561

Fármaco Observações Fármaco Observações

Docetaxel Reduzir a dose; evitar na IH grave. Flunitrazepam V. Benzodiazepinas.


Dosulepina V. Antidepressores. Fluorouracilo V. Citotóxicos (16.1.).
Doxazosina Evitar. Fluoxetina V. Antidepressores.
Doxiciclina V. Tetraciclinas. Flupentixol V. Antipsicóticos.
Redução posológica em função da Flurazepam V. Benzodiazepinas.
Doxorrubicina bilirrubina.
Flurbiprofeno V. AINEs.
Efavirenz Evitar na IH grave.
Flurbiprofeno V. AINEs.
Enalapril V. IECAs.
Fluvastatina V. Estatinas.
Enoxaparina sódica V. Heparinas.
Fluvoxamina V. Antidepressores.
Entacapona Evitar.
V. Fenitoína; reduzir 10 a 25% na
Redução posológica em função da Fosfenitoína dose a infundir (excepto na dose
Epirrubicina bilirrubina. inicial no estado de mal).
Epoetina alfa Precaução. Fosinopril V. IECAs.
Reduzir a dose a metade na IH Reduzir a dose na IH moderada;
Eprosartan moderada; evitar na grave. Fulvestrant evitar na grave.
Eptifibatida Evitar na IH; risco de hemorragia. Furosemida V. Diuréticos da ansa (3.4.1.2.).

Ergotamina Maior risco de toxicidade. Gabapentina Evitar.

Maior risco de toxicidade Reduzir a dose na IH moderada;


Eritromicina Galantamina evitar na grave.
idiossincrásica.

Esomeprazol Não exceder 20 mg/dia na IH grave. Ganciclovir Evitar.

Evitar na IH activa ou se houver Gemfibrozil Evitar.


Estatinas elevação persistente e inexplicada
das transaminases. Gestodeno V. Contraceptivos orais.

Estradiol V. Contraceptivos orais. Glibenclamida V. Sulfonilureias.

Estrogénios Gliclazida V. Sulfonilureias.


V. Contraceptivos orais.
conjugados
Glimepirida V. Sulfonilureias.
Etinilestradiol V. Contraceptivos orais.
Glipizida V. Sulfonilureias.
Etodolac V. AINEs.
Halofantrina Evitar.
Etoposido Evitar na IH grave.
Haloperidol V. Antipsicóticos.
Redução posológica em função da
Everolímus bilirrubina, INR e albumina. Redução posológica.
Heparinas
Felodipina Reduzir a dose.
Hidroclorotiazida V. Tiazidas.
Fenbufeno V. AINEs.
Hidromorfona V. Analgésicos opiáceos.
Fenilbutazona V. AINEs. Hidroxizina V. Anti-histamínicos.
Fenitoína Redução posológica. Hormona Evitar na IH grave.
paratiroideia
Fenobarbital V. Barbitúricos.
Ibuprofeno V. AINEs.
Fenofibrato Evitar; não há informação útil.
Reduzir a dose em função da
Fentanilo V. Analgésicos opiáceos. Idarrubicina bilirrubina.
Fexofenadina V. Anti-histamínicos. O uso de pró-farmacos requer
vigilância (cilazapril, enalapril,
Fluconazol Toxicidade hepática. IECAs fosinopril, imidapril, moexipril,
perindopril, quinapril, ramipril,
Flufenazina V. Antipsicóticos. trandolapril).
562 Anexo 3 – Fármacos e Insuficiência Hepática

Fármaco Observações Fármaco Observações

Imidapril V. IECAs. Mequitazina V. Anti-histamínicos.

Imipramina V. Antidepressores. Pode ser necessária redução


Mercaptopurina posológica.
Indapamida V. Tiazidas.
Vigilância de transaminases e
Meropenem bilirrubinas.
Reduzir para 600 mg de 8 em
Indinavir 8 horas na IH moderada; não
estudado na grave. Metformina Evitar; risco de acidose láctica.

Indometacina V. AINEs. Metildopa Evitar na IH activa.

Vigilância na IH moderada; evitar Metoclopramida Reduzir a posologia.


Interferão alfa na grave.
Metolazona V. Tiazidas.
Interferão beta Evitar na IH descompensada.
Metoprolol Reduzir a posologia oral.
Vigiar a neutropenia se a bilirrubina
plasmática se elevar até 1,5 vezes o Toxicidade dependente da
Irinotecano limite superior do normal; evitar se Metotrexato dose; evitar nas indicações não
exceder este valor. neoplásicas.

Isoniazida Precaução; vigiar a função hepática. Na IH grave reduzir a posologia


Metronidazol para 1/3 em toma única diária.
Isotretinoína Evitar.
Mianserina V. Antidepressores.
Itraconazol Pode ser necessário reduzir a dose.
Miconazol Evitar.
Labetalol Evitar.
Midazolam V. Benzodiazepinas.
Possível aumento do efeito anti-
Lacidipina hipertensor. Minociclina V. Tetraciclinas.

Usar metade da dose na IH Mizolastina V. Anti-histamínicos.


Lamotrigina moderada; um quarto na grave.
Moclobemida Reduzir a dose na IH grave.
Lansoprazol Não exceder 30 mg/dia na IH grave.
Modafinil Reduzir a dose na IH grave.
Lantânio Pode ser necessário reduzir a dose.
Morfina V. Analgésicos opiáceos.
Lercanidipina Evitar. Nabumetona V. AINEs.
Levomepromazina V. Antipsicóticos. Naproxeno V. AINEs.
Levonorgestrel V. Contraceptivos orais. Não exceder 2,5 mg/dia; evitar na
Naratriptano IH grave.
Evitar ou reduzir a posologia na
Lidocaína IH grave. Nateglinida Precaução; evitar na IH grave.
Lítio Vigiar possível intoxicação. Nebivolol Evitar.
Lofepramina V. Antidepressores. Neomicina Risco acrescido de ototoxicidade.
Loprazolam V. Benzodiazepinas. Nicardipina Reduzir a posologia.
Loratadina V. Anti-histamínicos. Nifedipina Reduzir a posologia.
Lorazepam V. Benzodiazepinas. Nimodipina Reduzir a posologia.
Lormetazepam V. Benzodiazepinas. Há referência a icterícia colestática
Nitrofurantoína e a hepatite crónica activa.
Lornoxicam V. AINEs.
Nizatidina Precaução.
Losartan Pode ser necessário reduzir a dose.
Noretisterona V. Contraceptivos orais.
Maprotilina V. Antidepressores.
Norfloxacina V. Quinolonas.
Medroxiprogesterona V. Contraceptivos orais.
Nortriptilina V. Antidepressores.
Evitar uso para profilaxia na IH
Mefloquina grave. Ofloxacina V. Quinolonas.
Meloxicam V. AINEs. Olanzapina Evitar; V. Antipsicóticos.
Anexo 3 – Fármacos e Insuficiência Hepática 563

Fármaco Observações Fármaco Observações

Omeprazol Não exceder 20 mg/dia. Ramipril V. IECAs.

Ondansetrom Não exceder 8 mg/dia na IH grave. Redução posológica; risco de


Ranitidina confusão mental.
Octreotido Reduzir a posologia
Rasagilina Evitar.
Evitar; pode ocorrer
Ouro, sais hepatotoxicidade. Reviparina sódica Evitar na IH grave.

Oxazepam V. Benzodiazepinas. Ribavirina Evitar na IH grave.

Oxitetraciclina V. Tetraciclinas. Evitar ou não exceder 8 mg/dia.


Rifampicina Vigiar a função hepática.
Paclitaxel Evitar.
Riluzol Evitar.
Não exceder 20 mg/dia; vigiar a
Pantoprazol função hepática. Iniciar com 500 μg, 2 vezes/dia;
Risperidona não exceder 2 mg/dia.
Toxicidade dependente da dose;
Paracetamol evitar doses altas. Ritonavir Evitar na IH grave.

Não exceder 40 mg/dia na IH Redução posológica; evitar na IH


Parecoxib Rivaroxabano com coagulopatia.
moderada.

Paroxetina V. Antidepressores. Rivastigmina Evitar na IH grave.

Peginterferão alfa Evitar na IH grave. Rizatriptano Evitar na IH grave.

Pentazocina V. Analgésicos opiáceos. Não exceder 12,5 mg/dia na IH


Rofecoxib ligeira.
Perindopril V. IECAs.
Rosiglitazona Evitar.
Pilocarpina Redução posológica.
Rufinamida Precaução.
Pimozida V. Antipsicóticos.
Possível risco de hemorragia; V.
Salicilatos AINEs.
Pioglitazona Evitar.

Piperazina Evitar. Saquinavir Precaução.

Piracetam Evitar. Sertindol Precaução; redução posológica.

Pirazinamida Evitar. Sertralina V. Antidepressores.

Piroxicam V. AINEs. Sinvastatina V. Estatinas.

Pravastatina V. Estatinas. Sulfametoxazol + Evitar na IH grave.


Trimetoprim
Redução posológica; pode
Primidona precipitar coma. Sulfato de Evitar no coma hepático.
magnésio
Procarbazina Evitar.
Risco de hipoglicemia; evitar ou
Sulfonilureias reduzir a dose.
Progesterona Evitar; V. Contraceptivos orais.

Prometazina V. Anti-histamínicos. Sulindac V. AINEs.

Propafenona Redução posológica. Sulpirida V. Antipsicóticos.

Propiltiouracilo Redução posológica. Sumatriptano Não exceder 50 mg/dia via oral.

Propranolol Redução posológica. Tacrolímus Redução posológica.

Quazepam V. Benzodiazepinas. 20 a 40 mg/dia na IH moderada;


Telmisartan evitar na grave ou colestase.
Quetiapina V. Antipsicóticos.
Temazepam V. Benzodiazepinas.
Podem causar disfunção hepática;
Quinolonas redução posológica. Tenoxicam V. AINEs.

Rabeprazol Precaução. Teofilina Redução posológica.

Raloxifeno Evitar. Terbinafina Redução posológica.


564 Anexo 3 – Fármacos e Insuficiência Hepática

Fármaco Observações Fármaco Observações

V. Anti-histamínicos; risco de Venlafaxina Metade da dose na IH moderada;


Terfenadina arritmias. evitar na grave.

Tetraciclinas Evitar. Verapamilo Reduzir a posologia oral.


5 a 10 mg 1 a 2 vezes/dia na IH Vildagliptina Evitar.
Tiagabina ligeira.
Viloxazina V. Antidepressores.
Evitar na IH grave; a hipocaliemia
Tiazidas pode precipitar coma. Vinblastina Redução posológica.
Tioridazina V. Antipsicóticos. Vincristina Redução posológica.
Torasemida V. Diuréticos da ansa (3.4.1.2.). Vindesina Redução posológica.
Tramadol V. Analgésicos opiáceos. Vinorelbina Redução posológica.
Trandolapril V. IECAs.
Xipamida V. Tiazidas.
Trazodona V. Antidepressores.
Zafirlucaste Evitar.
Tretinoína Redução posológica.
Zidovudina Pode haver acumulação.
Trimipramina V. Antidepressores.
Zolmitriptano Não exceder 5 mg/dia.
Triprolidina V. Anti-histamínicos.
Zolpidem V. Ansiolíticos.
Metade da dose na IH moderada;
Valsartan evitar na grave. Zopiclona V. Ansiolíticos.

Varfarina V. Anticoagulantes orais. Zuclopentixol V. Antipsicóticos.


4
Fármacos e Insuficiência
Renal Anexo
A excreção renal constitui uma das principais vias
de eliminação de fármacos do nosso organismo, sen-
do indispensável um ajustamento posológico quan- O doente idoso, com massa muscular reduzida,
do da prescrição de medicamentos, eliminados por apresenta muitas vezes Cl cr < 50 ml/min, apesar
esta via, a doentes com disfunção renal. de os valores da creatinina sérica serem normais. Em
Embora para alguns fármacos de perfil farmaco- geral, a dose inicial a administrar é a habitualmente
cinético mais complexo, e/ou de margem terapêu- recomendada, sendo reduzida a dose de manuten-
tica estreita, o ajustamento da posologia possa ser ção; a Cl do fármaco é o parâmetro farmacocinético
bastante complicado, para muitos outros fármacos, determinante da dose de manutenção e é este que
a individualização da terapêutica farmacológica nos se encontra alterado no doente com IR. Nos doentes
doentes com insuficiência renal pode requerer ape- submetidos a hemodiálise, diálise peritoneal ou he-
nas um simples ajustamento posológico (redução da mofiltração há ainda a considerar a eventual remoção
dose e/ou prolongamento do intervalo de adminis- do fármaco que pode ser diferente consoante a técni-
tração), baseado no grau de redução da função renal, ca utilizada; deverão ser consultadas as recomenda-
avaliada pela Clearance da creatinina (Cl cr). Uma das ções específicas. A função renal do doente deverá ser
fórmulas matemáticas mais utilizadas para o cálculo avaliada antes da prescrição de qualquer fármaco que
da Cl cr é a de Cockcroft and Gault que tem em consi- necessite de ajustamento posológico.
deração o sexo, a idade e o peso corporal, para além A tabela que se segue, não exaustiva, foi elaborada
da creatininemia: com base nas recomendações disponíveis na litera-
[Adultos] tura relativamente aos medicamentos que se sabe
precisarem de alteração da posologia ou que são
(140 - idade) x peso (Kg) potencialmente perigosos/tóxicos; deverá ser utiliza-
Homens: Cl cr (ml/min) =
72 x cr (mg/dl) da como uma orientação para a individualização da
(140 - idade) x peso (Kg) terapêutica. Os diferentes fármacos são referidos por
Mulheres: Cl cr (ml/min) = x 0.85 ordem alfabética de nome genérico ou classe farma-
72 x cr (mg/dl)
Idade (anos) cológica quando as observações são essencialmente
Nota: 1 mg/dl de creatinina = 88,4 µmol/l. comuns aos diferentes fármacos do grupo.

Fármaco Observações Fármaco Observações

Abacavir Evitar na IR grave. Ácido mefenâmico V. AINEs.

Acamprosato Evitar; excretado na urina. Monitorizar criteriosamente para


Cl cr < 25 ml/min/1,73m2; dose
Acarbose Evitar na IR moderada a grave. Ácido micofenólico
diária máx. - 1440 mg (1 g, 2 vezes/
dia segundo alguns autores). 
Acebutolol V. Bloqueadores adrenérgicos beta.

Aceclofenac V. AINEs. Ácido para- Reduzir posologia; não


aminosalicílico recomendado na IR grave.
Acemetacina V. AINEs.
Ácido tiaprofénico V. AINEs.
Acenocumarol V. Anticoagulantes orais.
Ácido tranexâmico Reduzir dose.
Acetazolamida Evitar; risco de acidose metabólica.
Pode ser necessária uma redução
Acetilsalicilato de V. Ácido acetilsalicílico. Ácido valpróico da dose; monitorizar concentrações
lisina séricas (fracção livre).
Reduzir dose para administração
IV na IR ligeira; reduzir dose para Reduzir dose - 3,5 mg para 50 <
Aciclovir administração IV ou oral na IR Cl cr < 60 ml/min; 3,3 mg para
moderada e grave. 40 < Cl cr < 49 ml/min; 3,0 mg
Ácido zoledrónico
para 30 < Cl cr < 39 ml/min.
Evitar na IR grave; retenção de Monitorizar FR. Não recomendado
Ácido sódio e água; aumento do risco de na IR grave.
acetilsalicílico hemorragia gastrointestinal.
Evitar; aumento do risco de
Acitretina
Ácido alendrónico Evitar para Cl cr < 35 ml/min. toxicidade.

Ácido clodrónico Reduzir dose em 25-50% na IR Cl plasmática tende a diminuir


(Clodronato de ligeira a moderada e monitorizar Adalimumab com a idade; não há informação
sódio) função renal; evitar na IR grave. específica.
Ácido etidrónico Dose máx. - 5 mg/Kg/dia na IR Usar com precaução na IR
(Etidronato de ligeira; evitar na IR moderada e Agomelatina
sódio) grave. moderada a grave.
566 Anexo 4 – Fármacos e Insuficiência Renal

Fármaco Observações Fármaco Observações

Usar a menor dose eficaz e Utilizar apenas se não existirem


monitorizar função renal; retenção alternativas; a nefrotoxicidade pode
Anfotericina B ser minimizada com as formulações
de sódio e água e deterioração
da função renal (mesmo após lipídicas ou lipossómicas.
AINEs utilização tópica); reduzir dose em
50% para diflunisal, pirprofeno, Aniflazime  Usar com precaução na IR grave.
proquazona e tolmetim e em Iniciar terapêutica com doses
75% para o cetoprofeno na IR baixas na IR grave; sensibilidade
moderada. cerebral aumentada; pode ser
Ansiolíticos e necessária redução da dose em
Iniciar terapêutica com 2,5 mg, 2 Hipnóticos 25 a 50% para clorodiazepóxido
Alfuzosina vezes/dia e ajustar de acordo com e lorazepam (risco de sedação
resposta. excessiva).
Usar com precaução na IR grave Anticoagulantes
Aliscireno (não há informação específica). Evitar na IR grave.
orais
Dose máx. na IR grave - 12,5 mg Iniciar terapêutica com doses
Almotriptano em 24 horas. Antipsicóticos baixas na IR grave; sensibilidade
cerebral aumentada.
100 a 200 mg/dia na IR moderada
e 100 mg em dias alternados na Usar com precaução na IR grave;
Alopurinol Apomorfina dose máx. - 2 mg, SL.
IR grave; aumento do risco de
toxicidade (erupções cutâneas). Atenolol V. Bloqueadores adrenérgicos beta.
Alprazolam V. Ansiolíticos e Hipnóticos. Atenolol + V. Bloqueadores adrenérgicos beta,
Clorotalidona Tiazidas e análogos.
Reduzir dose; evitar na IR grave e
Amantadina no idoso com Cl cr < 60 ml/min. Utilizar com precaução;
Atovaquona monitorizar mais criteriosamente.
Amicacina V. Aminoglicosídeos.
Auranofina Evitar; nefrotóxico.
Amifostina Evitar. Aurotiomalato de Evitar; nefrotóxico.
sódio
Prolongar intervalo de
Aminoglicosídeos administração; monitorizar Azatioprina Reduzir dose na IR grave.
concentrações séricas (V.1.1.7.).
Azitromicina Usar com precaução na IR grave.
Reduzir dose para metade na IR
ligeira; para 1/3 na IR moderada e Usar com precaução na IR
Amissulprida Aztreonam moderada a grave.
reduzir dose e prolongar intervalo
de administração na IR grave.
Utilizar doses baixas (ex.: 5 mg/
Baclofeno dia); excretado por via renal.
Reduzir dose ou prolongar
intervalo de administração para Dose máx. na IR grave - 6 g (10
Amoxicilina 8-12 horas na IR grave; erupções MUI)/dia; risco de neurotoxicidade
cutâneas mais frequentes. Benzilpenicilina (doses altas podem induzir
convulsões).
Reduzir dose na IR grave; erupções
Ampicilina cutâneas mais frequentes. Betaxolol V. Bloqueadores adrenérgicos beta.
Usar a solução oral com precaução Bezafibrato Reduzir dose.
na IR ligeira e moderada devido
Amprenavir ao conteúdo em propilenoglicol; Evitar na IR grave; utilização
Bicarbonato de específica em determinadas
evitar a solução oral na IR grave. sódio doenças renais.
Amsacrina Reduzir dose.
Bisoprolol V. Bloqueadores adrenérgicos beta.
Cl plasmática reduzida para 70-75% Reduzir dose na IR moderada a
Anacinra em doentes com Cl cr < 30 ml/ Bleomicina grave.
min; não há informação específica.
Iniciar terapêutica com doses
Evitar, se possível, na IR moderada baixas para o acebutolol
a grave; reduzir dose em 25 a 50% (acumulação de metabolito activo)
para: metadona, morfina, petidina e reduzir dose em +/- 50% para
Analgésicos e tramadol na IR grave; risco de
opiáceos atenolol, nadolol, pindolol e
sedação excessiva e depressão Bloqueadores sotalol na IR moderada (todos são
respiratória (efeito aumentado e adrenérgicos beta excretados por via renal); iniciar
prolongado). terapêutica com doses baixas
e evitar ou reduzir dose para
Evitar na IR moderada a grave; não bisoprolol, celiprolol e sotalol na
Anastrozol há informação. IR grave.
Anexo 4 – Fármacos e Insuficiência Renal 567

Fármaco Observações Fármaco Observações

Bromazepam V. Ansiolíticos e Hipnóticos. Dose máx. - 2 g/dia para 10 < Cl cr


Cefodizima sódica < 30 ml/min e 1 g/dia para Cl cr <
Buprenorfina V. Analgésicos opiáceos. 10 ml/min.
Pode ser necessária redução da Reduzir dose em 50 a 80 %
Buspirona dose na IR moderada; evitar na ou prolongar intervalo de
IR grave. Cefonicida administração na IR moderada
a grave.
Reduzir dose em 50% na IR
Candesartan moderada; evitar na IR grave. Dose inicial - 1 g; reduzir dose em
50% ou prolongar intervalo de
Associação não indicada para Cefotaxima administração para 8 a 24 horas na
Candesartan + o tratamento de doentes com IR moderada a grave.
Hidroclorotiazida IR moderada a grave (tiazidas
ineficazes para Cl cr < 30 ml/min). Reduzir dose em 50 a 75%
ou prolongar intervalo de
Capreomicina Reduzir dose; nefro e ototóxica. Cefotetano administração na IR moderada
a grave.
Captopril V. IECAs.
Reduzir dose e/ou prolongar
Associação não indicada para Cefpodoxima intervalo de administração na IR
Captopril + o tratamento de doentes com moderada a grave.
Hidroclorotiazida IR moderada a grave (tiazidas
ineficazes para Cl cr < 30 ml/min). Reduzir dose em 50 a 75% e/
ou prolongar intervalo de
Carbamazepina Usar com precaução. Cefradina administração na IR moderada
a grave.
Evitar na IR moderada a grave;
Carbenoxolona retenção de fluidos. Reduzir dose ou prolongar
Ceftazidima intervalo de administração (8 a 72
Reduzir dose e monitorizar horas) na IR moderada a grave.
parâmetros hematológicos e função
Carboplatina renal na IR ligeira; evitar na IR Dose - 200 mg/dia para 30 < Cl cr
moderada a grave. Ceftibuteno < 50 ml/min e 100 mg/dia para 5
< Cl cr < 30 ml/min.
Pode ser necessária redução de
Carvedilol dose em 25% na IR grave. Reduzir dose em 50 a 85% na IR
Ceftizoxima moderada a grave.
Cefaclor Reduzir dose em 50% na IR grave.
Reduzir dose na IR grave; usar
Reduzir dose e/ou prolongar Ceftriaxona com precaução se co-existir IR e
Cefadroxil intervalo de administração (12 a 48 IH graves.
horas) na IR moderada a grave.
Reduzir dose (25 a 50%) e/
Prolongar intervalo de ou prolongar intervalo de
Cefamandol administração para 6 a 12 horas na Cefuroxima administração na IR moderada
IR moderada a grave. a grave.
Reduzir dose e/ou prolongar Celecoxib V. AINEs.
Cefatrizina intervalo de administração.
Reduzir dose em 50% na IR
Reduzir posologia. Dose máxima Cetirizina moderada.
- 200 mg de 12 em 12 horas para
Cefditoreno 30 < Cl cr < 50 ml/min e 200 mg Cetoprofeno V. AINEs.
de 24 em 24 horas para Cl cr <
30 ml/min. Cetorolac V. AINEs.
Prolongar intervalo de Cetrorrelix Evitar na IR moderada a grave.
Cefepima administração para 24 a 48 horas
na IR moderada a grave. Ciclofosfamida Reduzir dose.
Prolongar intervalo de Cicloserina Reduzir dose; evitar na IR grave.
Cefeprozil administração para 12 a 24 horas
na IR moderada a grave. Reduzir dose; monitorizar
Ciclosporina concentrações séricas; consultar
Reduzir dose em 50% para 40 < literatura específica.
Cl cr < 80 ml/min, em 75% para 20
Cefetamet pivoxil < Cl cr < 40 ml/min e administrar Cidofovir Evitar; nefrotóxico.
de 24 em 24 horas para Cl cr <
10 ml/min. Cilazapril V. IECAs.

Reduzir dose (25 a 50%) e/ Associação não indicada para


ou prolongar intervalo de Cilazapril + o tratamento de doentes com
Cefixima administração na IR moderada Hidroclorotiazida IR moderada a grave (tiazidas
a grave. ineficazes para Cl cr < 30 ml/min).
568 Anexo 4 – Fármacos e Insuficiência Renal

Fármaco Observações Fármaco Observações

600 a 800 mg/dia na IR ligeira a Darifenacina Usar com precaução.


Cimetidina moderada; 400 mg/dia na IR grave.
Daunorrubicina Reduzir dose.
100 mg em dias alternados na IR Desloratadina Usar com precaução na IR grave.
Ciprofibrato moderada; evitar na IR grave.
Efeito antidiurético pode ser
Reduzir dose em 25 a 50% na IR Desmopressina reduzido.
Ciprofloxacina moderada a grave.
Dextrometorfano V. Analgésicos opiáceos.
Evitar, se possível; nefro e
Cisplatina neurotóxico. Dextropropoxifeno V. Analgésicos opiáceos.

Usar com precaução para Cl cr < Diazepam V. Ansiolíticos e Hipnóticos.


Citalopram 30 ml/min.
Diclofenac V. AINEs.
Absorção aumentada do alumínio
presente nos sais de alumínio; os Reduzir dose; consultar literatura
Didanosina específica.
citratos encontram-se em várias
Citratos, sais preparações efervescentes. Citrato Reduzir dose; alterações
de potássio contra-indicado para Digoxina electrolíticas aumentam
Cl cr < 0,7 ml/Kg/min . sensibilidade à toxicidade.
Reduzir dose em 25 a 50% na IR Iniciar terapêutica com doses mais
Claritromicina moderada a grave. Diltiazem baixas.
Clobazam V. Ansiolíticos e Hipnóticos. 100 mg de 8 em 8 horas ou 150 mg
de 12 em 12 horas na IR ligeira;
Clonazepam V. Ansiolíticos e Hipnóticos. Disopiramida 100 mg de 12 em 12 horas na IR
moderada e 150 mg de 24 em 24
Clopidogrel Usar com precaução. horas na IR grave.
Evitar na IR grave; usar apenas Monitorizar caliemia; risco elevado
se não existirem alternativas Diuréticos de hipercaliemia na IR ligeira e
Cloranfenicol (depressão da hematopoiese dose- Poupadores de moderada (amiloride excretado por
dependente). Potássio via renal); evitar na IR moderada
a grave.
Clorazepato V. Ansiolíticos e Hipnóticos.
dipotássico Dorzolamida + Não recomendado para Cl cr < 30
Timolol ml/min (não há informação).
Clorodiazepóxido V. Ansiolíticos e Hipnóticos.
Doxiciclina V. Tetraciclinas.
Cloromadinona + Pode induzir alterações da FR. Iniciar terapêutica com doses mais
Etinilestradiol baixas e aumentar gradualmente
Duloxetina na IR ligeira a moderada. Não
Cloropromazina V. Antipsicóticos. recomendado para Cl cr < 30
ml/min.
Reduzir dose na IR ligeira a
Cloroquina moderada, excepto em profilaxia; Evitar na IR grave; maior risco de
evitar na IR grave. Efedrina toxicidade central.
Clorotalidona V. Tiazidas e análogos. Enalapril V. IECAs.
Dose inicial - 12,5 mg/dia na IR Associação não indicada para
Clozapina ligeira e moderada; aumentar Enalapril + o tratamento de doentes com
gradualmente; evitar na IR grave. Hidroclorotiazida IR moderada a grave (tiazidas
ineficazes para Cl cr < 30 ml/min).
Codeína V. Analgésicos opiáceos.
Enalapril + V. IECAs. Contra-indicado para
Preferir fármacos que não Lercanidipina Cl cr < 30 ml/min.
Colecalciferol necessitem de hidroxilação renal
(calcitriol ou alfacalcidol). Enoxaparina sódica V. Heparinas.

Reduzir dose na IR moderada; Reduzir dose para Cl cr < 50


Colquicina evitar na IR grave. ml/min. Doentes não tratados
previamente com nucleosídeos -
Dacarbazina Reduzir dose; evitar na IR grave. 0,25 mg para 30 < Cl cr < 49 ml/
min; 0,15 mg para 10 < Cl cr <
Dalteparina sódica V. Heparinas. Entecavir 29 ml/min e 0,05 mg para Cl cr <
10 ml/min. Doentes refractários à
Usar com precaução na IR ligeira lamivudina - 0,5 mg para 30 < Cl
Dapoxetina ou moderada. Não recomendado cr < 49 ml/min; 0,3 mg para 10 <
na IR grave. Cl cr < 29 ml/min e 0,1 mg para Cl
cr < 10 ml/min.
Anexo 4 – Fármacos e Insuficiência Renal 569

Fármaco Observações Fármaco Observações

200 mg de 48 em 48 horas para 30 Flufenazina V. Antipsicóticos.


< Cl cr < 50 ml/min, 200 mg de
Entricitabina 72 em 72 horas para 15 < Cl cr < Flunitrazepam V. Ansiolíticos e Hipnóticos.
30 ml/min e 200 mg de 96 em 96
horas para Cl cr < 15 ml/min. Reduzir dose ou administrar em
Fluoxetina dias alternados; evitar na IR grave.
Reduzir dose inicial em 50% na
Eprosartan Flupentixol V. Antipsicóticos.
IR ligeira.
Dose máx. - 1,5 g/dia na IR grave; Flurazepam V. Ansiolíticos e Hipnóticos.
Eritromicina
risco de ototoxicidade.
Flurbiprofeno V. AINEs.
Usar com precaução para Cl cr <
Escitalopram Fluvastatina Evitar na IR grave.
30 ml/min.
Esomeprazol Usar com precaução na IR grave. Iniciar terapêutica com doses mais
Fluvoxamina baixas na IR moderada a grave.
V. Diuréticos Poupadores de
Espironolactona Reduzir dose; consultar literatura
Potássio. Foscarneto sódico específica.
20 mg, 2 vezes/dia (15 mg, para
peso inferior a 60 Kg) na IR ligeira; Fosfenitoína Reduzir dose em 10 a 25%.
Estavudina 20 mg, 1 vez/dia (15 mg para peso
inferior a 60 Kg) na IR moderada Fosinopril V. IECAs.
a grave.
Podem ser necessárias doses
Estramustina Usar com precaução na IR grave. mais elevadas na IR moderada a
Furosemida grave (surdez poderá surgir após
Estreptomicina V. Aminoglicosídeos. administração IV rápida).

Reduzir dose; monitorizar Reduzir dose; consultar literatura


Gabapentina específica.
Etambutol criteriosamente para Cl cr < 30 ml/
min (maior risco de nevrite óptica).
Dose máx. - 16 mg/dia na IR
Etodolac V. AINEs. Galantamina moderada; não recomendado na
IR grave.
Dose máx. - 500 mg/dia para 1.6 <
Etofibrato cr < 2.5 mg/dl e 500 mg / 2 dias Reduzir dose; consultar literatura
Ganciclovir específica.
para 2.6 < cr < 6.0 mg/dl.
Gemcitabina Usar com precaução.
Exemestano Usar com precaução.
Iniciar terapêutica com 900 mg/dia
Famotidina Reduzir dose na IR grave. Gemfibrozil na IR grave.
Reduzir dose inicial em 50% para Gentamicina V. Aminoglicosídeos.
Cl cr < 50 ml/min; instituir dose
Felbamato
de manutenção criteriosamente; Gestrinona Evitar na IR grave.
monitorizar resposta terapêutica.
Glibenclamida Evitar na IR grave.
Fenbufeno V. AINEs.
Reduzir dose na IR ligeira e
Fenobarbital Evitar doses altas na IR grave. Gliclazida moderada; evitar, se possível, na
IR grave.
134 mg/dia na IR ligeira; 67 mg/dia
Fenofibrato
na IR moderada; evitar na IR grave. Maior risco de hipoglicemia; evitar
Glipizida se co-existir IR e IH, evitar na IR
Fentanilo V. Analgésicos opiáceos. grave.
Reduzir dose e/ou prolongar Haloperidol V. Antipsicóticos.
Flucloxacilina intervalo de administração na IR
grave. Maior risco de hemorragia na IR
Heparina cálcica grave.
Reduzir dose em 50% para Cl cr <
50 ml/min ou prolongar intervalo Maior risco de hemorragia na IR
de administração para 48 horas Heparina sódica grave.
Fluconazol na IR moderada; reduzir dose
em 50% e prolongar intervalo de Maior risco de hemorragia na IR
administração para 48 horas na Heparinas grave.
IR grave.
Hidroclorotiazida V. Tiazidas e análogos.
Reduzir dose; evitar para Cl cr <
Fludarabina
30 ml/min. Hidromorfona V. Analgésicos opiáceos.
570 Anexo 4 – Fármacos e Insuficiência Renal

Fármaco Observações Fármaco Observações

Reduzir dose quando de utilização Evitar administração IV para Cl cr


Hidroxicloroquina prolongada na IR ligeira e < 30 ml/min; biodisponibilidade
moderada; evitar na IR grave. Itraconazol
da formulação oral possivelmente
reduzida.
Hidroxizina Reduzir dose em 50%.
Reduzir dose; consultar literatura
Ibuprofeno V. AINEs. Lamivudina
específica.
Idarrubicina Reduzir dose. Usar com precaução na IR grave;
Lamotrigina possível acumulação de metabolito
Usar com precaução e monitorizar na IR moderada a grave.
resposta (hipercaliemia e outros
efeitos secundários mais comuns); Dose inicial - 60 mg de 4 em 4
reduzir dose em 25 a 50% na IR semanas, durante 3 meses, na IR
moderada a grave; fosinopril - moderada a grave. Após 3 meses,
IECAs Lanreotida
evitar em doentes com IR e IH ajustar dose com base nos níveis de
graves; perindopril - reduzir dose hormona do crescimento, IGF-1 e
e administrar de 48 em 48 horas na sintomatologia clínica.
IR grave; zofenopril - reduzir dose
em 50% para Cl cr < 45 ml/min. Usar com precaução na IR grave
Lapatinib
(não há informação específica).
Ifosfamida Evitar para cr < 120 mmol/l.
Usar com precaução (não há
Reduzir dose (+/- 50%) em Leflunomida
informação).
Iloprost doentes submetidos a diálise.
Monitorizar resposta terapêutica. Lercanidipina Evitar na IR grave.
Imidapril V. IECAs. Dose máx. - 2 g/dia para 50 < Cl
cr < 80 ml/min; 1,5 g /dia para 30
Reduzir dose em 50 a 75% Levetiracetam
< Cl cr < 50 ml/min; 0,5 a 1 g/dia
ou prolongar intervalo de
(dose única) na IR grave.
Imipenem administração na IR moderada a
grave; maior risco de toxicidade Levocabastina Evitar na IR grave.
central (convulsões).
Reduzir dose em 50% na IR ligeira;
Indapamida V. Tiazidas e análogos.
Levofloxacina reduzir dose e consultar literatura
Indometacina V. AINEs. específica na IR moderada a grave.

Inosina pranobex Evitar; metabolizada a ácido úrico. Levomepromazina V. Antipsicóticos.

Pode ser necessária redução da Linezolida Usar com precaução na IR grave.


dose (menor necessidade em
Insulina humana insulina); resposta compensatória Lisinopril V. IECAs.
à hipoglicemia diminuida.
Associação não indicada para
Monitorizar glicemia.
Lisinopril + o tratamento de doentes com
Monitorizar cuidadosamente na Hidroclorotiazida IR moderada a grave (tiazidas
Interferão alfa-2a IR ligeira e moderada; evitar na ineficazes para Cl cr < 30 ml/min).
IR grave.
Reduzir dose e monitorizar
Monitorizar cuidadosamente na Lítio concentrações séricas na IR ligeira;
Interferão alfa-2b IR ligeira e moderada; evitar na evitar na IR moderada e grave.
IR grave.
Reduzir dose em 25 a 50% na IR
Lomefloxacina
Monitorizar criteriosamente; não moderada a grave.
Interferão beta-1a
há informação específica.
Dose inicial - 10 mg de 48 em 48
Loratadina
Monitorizar criteriosamente; não horas para Cl cr < 30 ml/min.
Interferão beta-1b
há informação específica.
Lorazepam V. Ansiolíticos e Hipnóticos.
Associação não indicada para
Irbesartan + o tratamento de doentes com Lormetazepam V. Ansiolíticos e Hipnóticos.
Hidroclorotiazida IR moderada a grave (tiazidas
ineficazes para Cl cr < 30 ml/min). Iniciar terapêutica com 25 mg/dia
Losartan
na IR moderada e grave.
Dose máx. - 200 mg/dia na IR
Isoniazida grave (maior risco de neuropatia Associação não indicada para
periférica). Losartan + o tratamento de doentes com
Hidroclorotiazida IR moderada a grave (tiazidas
Isotretinoína Evitar; maior risco de toxicidade. ineficazes para Cl cr < 30 ml/min).
Anexo 4 – Fármacos e Insuficiência Renal 571

Fármaco Observações Fármaco Observações

Usar com precaução doses Nebivolol V. Bloqueadores adrenérgicos beta.


Lovastatina superiores a 20 mg/dia para Cl cr
< 30 ml/min. Usar com precaução; não há
Nelfinavir
informação.
Reduzir dose inicial; evitar doses
Melfalano altas na IR moderada a grave. Neomicina Evitar; nefro e ototóxica.
Meloxicam V. AINEs. Pode ser necessária redução da
Neostigmina
dose na IR moderada a grave.
Reduzir dose na IR moderada; não
Memantina recomendado na IR grave (não há Netilmicina V. Aminoglicosídeos.
informação).
Usar com precaução; não há
Reduzir dose na IR moderada a Nevirapina
Mercaptopurina informação.
grave.
Iniciar terapêutica com doses mais
Prolongar intervalo de Nicardipina
baixas na IR moderada a grave.
administração para 12 horas na
IR ligeira; reduzir dose em 50% e A depuração da nicotina ou
Meropenem administrar de 12 em 12 horas na Nicotina dos seus metabolitos pode estar
IR moderada e de 24 em 24 horas alterada na IR grave.
na IR grave.
Nimesulida V. AINEs.
Usar com precaução; evitar na
Messalazina IR grave. Usar com precaução quando
Nimodipina
administrada por via IV.
Metadona V. Analgésicos opiáceos.
Evitar (concentrações inadequadas
Evitar; maior risco de acidose Nitrofurantoína na urina); maior risco de
Metformina láctica. neuropatia periférica.
Iniciar terapêutica com doses Nitroprussiato de Evitar utilização prolongada na IR
Metildopa baixas (sensibilidade aumentada sódio moderada e grave.
aos efeitos hipotensor e sedativo).
Reduzir dose em 50% na IR ligeira
Evitar ou usar doses reduzidas na Nizatidina
e em 75% na IR moderada.
Metoclopramida IR grave (maior risco de efeitos
extrapiramidais). Reduzir dose em 50% para Cl cr <
Norfloxacina
30 ml/min.
Metolazona V. Tiazidas e análogos.
Reduzir dose em 25 a 50% na IR
Metoprolol V. Bloqueadores adrenérgicos beta. Ofloxacina ligeira; 100 mg de 24 em 24 horas
na IR moderada.
Reduzir dose na IR ligeira
Metotrexato (nefrotóxico); evitar na IR Olanzapina Dose inicial - 5 mg/dia.
moderada e grave.
Usar com precaução na IR
Midazolam V. Ansiolíticos e Hipnóticos. moderada a grave. Dose máx. - 20
Olmesartan
mg, 1 vez por dia para 20 < Cl cr
Reduzir dose e monitorizar medoxomilo
Milrinona < 60 ml/min. Não recomendado
resposta.
na IR grave.
Minociclina V. Tetraciclinas. Associação não indicada para
Modafinil Reduzir dose em 50% na IR grave. Olmesartan + o tratamento de doentes com
Hidroclorotiazida IR moderada a grave (tiazidas
Morfina V. Analgésicos opiáceos. ineficazes para Cl cr < 30 ml/min).

Dose máx. (toma única) - 200 Oxazepam V. Ansiolíticos e Hipnóticos.


µg; dose máx. diária - 400 µg na
Moxonidina IR ligeira. Evitar na IR moderada Iniciar terapêutica com doses
a grave. de 300 mg/dia (metade da dose
habitual) e aumentar gradualmente
Oxcarbazepina
Nabumetona V. AINEs. a intervalos de, pelo menos, 1
semana até resposta desejada.
Nadolol V. Bloqueadores adrenérgicos beta. Monitorizar criteriosamente.

Nadroparina Oxibutinina Usar com precaução.


V. Heparinas.
cálcica
Oxicodona V. Analgésicos opiáceos.
Naproxeno V. AINEs.
Oxitetraciclina V. Tetraciclinas.
Dose máx. - 2.5 mg em 24 horas na
Naratriptano IR moderada; evitar na IR grave. Oxitriptano Contra-indicado na IR crónica.
572 Anexo 4 – Fármacos e Insuficiência Renal

Fármaco Observações Fármaco Observações

Dose inicial - 3 mg, 1 vez/dia (dose Procarbazina Evitar na IR grave.


máx. - 6 mg , 1 vez/dia) para 50 ≤
Cl cr < 80 ml/min. Dose inicial 100 mg, 1 vez/dia na IR ligeira;
- 1,5 mg, 1 vez/dia (dose máx. - 3 50 mg em dias alternados na
Paliperidona mg , 1 vez/dia) para 10 ≤ Cl cr Proguanilo IR moderada e 50 mg, 1 vez/
< 50 ml/min. Não recomendado semana na IR grave; maior risco de
para Cl cr < 10 ml/min (não há toxicidade hematológica.
informação).
Pode ser necessário prolongar
Pantoprazol Dose máx. - 40 mg/dia. Propafenona intervalo de administração para 8 a
24 horas na IR moderada a grave.
Papaverina V. Analgésicos opiáceos.
Dose inicial - 10 mg/dia (12,5 Reduzir dose em 25% na IR ligeira
Propiltiouracilo a moderada e em 50% na IR grave.
mg/dia para as preparações de
libertação controlada); dose
Paroxetina máx. - 40 mg/dia (50 mg/dia para Propranolol V. Bloqueadores adrenérgicos beta.
as preparações de libertação
controlada). Não é necessário ajustamento
posológico no doente idoso. Não
Usar com precaução para Cl cr < há informação específica para Cl cr
Peginterferão 50 ml/min; monitorizar função < 60 ml/min. Considerar, contudo,
alfa-2a Prulifloxacina reduzir dose em 25 a 50% na IR
renal e sinais de toxicidade.
moderada (o metabolito activo da
Usar com precaução para Cl cr < prulifloxacina é eliminado por
Peginterferão 50 ml/min; monitorizar função via renal).
alfa-2b renal e sinais de toxicidade.
Pseudoefedrina Evitar na IR grave.
Evitar, se possível; reduzir dose
Penicilamina (nefrotóxico). Dose inicial - 25 mg/dia; aumentar
Quetiapina 25 a 50 mg/dia a intervalos
Reduzir dose; consultar literatura regulares.
Pentamidina específica.
Pentazocina V. Analgésicos opiáceos. Quinapril V. IECAs.

Reduzir dose em 30 a 50% para Cl Associação não indicada para


Pentoxifilina cr < 30 ml/min. Quinapril + o tratamento de doentes com
Hidroclorotiazida IR moderada a grave (tiazidas
Perindopril V. IECAs. ineficazes para Cl cr < 30 ml/min).

V. IECAs. A amlodipina não Reduzir dose, quando de


Perindopril + Quinina administração IV no tratamento
necessita de ajustamento
Amlodipina da malária.
posológico na IR.
Pilocarpina Usar com precaução. Raloxifeno Evitar na IR grave.
Pimozida V. Antipsicóticos. Ramipril V. IECAs.
Dose máx. - 16 g/dia para 40 < Cl Associação não indicada para
cr < 80 ml/min; 12 g/dia para 20 Ramipril + o tratamento de doentes com
Piperacilina < Cl cr < 40 ml/min e 8 g/dia para Hidroclorotiazida IR moderada a grave (tiazidas
Cl cr < 20 ml/min. ineficazes para Cl cr < 30 ml/min).
Dose máx. - 8 g piperacilina /1 g
Piperacilina + tazobactam/dia para Cl cr < 20 Reduzir dose em 50% na IR grave;
Tazobactam Ranitidina risco de confusão mental.
ml/min.
Reduzir dose na IR grave; Dose inicial - 2 mg, 2 vezes/
Piperazina neurotóxico. Reboxetina dia; aumentar de acordo com
tolerância.
Reduzir dose em 50% na IR ligeira
Piracetam e em 75% na IR moderada; evitar Reviparina sódica Evitar na IR grave.
na IR grave.
Ribavirina Evitar tratamento por via oral.
Piroxicam V. AINEs.
Não recomendado. Não há
Reduzir posologia para terapêuticas informação (não foram realizados
Pivmecilinam prolongadas (> 5 dias ). Riluzol estudos em regime multidose em
doentes com IR).
Dose inicial - 10 mg/dia na IR
Pravastatina moderada a grave.
Risedronato de Evitar para Cl cr < 30 ml/min.
Primidona Evitar doses altas na IR grave. sódio
Anexo 4 – Fármacos e Insuficiência Renal 573

Fármaco Observações Fármaco Observações

Dose inicial - 0,5 mg, 2 vezes/dia; Tacalcitol Monitorizar calcemia.


Risperidona aumentar a intervalos regulares até
1 a 2 mg, 2 vezes/dia. Dose inicial - 5 mg e dose máx. - 10
mg em 48 horas para 30 < Cl cr <
Tadalafil 50 ml/min; dose máx. - 5 mg para
Rivastigmina Usar com precaução.
Cl cr < 30 ml/min.
Rofecoxib V. AINEs.
Usar com precaução; monitorizar
Tegafur + resposta para despiste de
Ropinirol Evitar na IR grave. Uramustina toxicidade.
Evitar na IR grave; não há
Rosiglitazona informação. Dose - 6 mg/Kg de 12 em 12 horas;
administrar 3 doses e a 4ª dose 24
Dose inicial - 5 mg 1 vez/dia e dose Teicoplanina horas depois; passar para intervalo
Rosuvastatina máx. - 10 mg/dia para Cl cr < 30 de 48 em 48 horas na IR moderada
ml/min. a grave.

Aumento da absorção do Reduzir dose para metade para Cl


Telitromicina cr < 30 ml/min.
alumínio que se pode acumular;
a absorção do alumínio a partir
Sais de alumínio dos sais de alumínio é aumentada Telmisartan Evitar na IR grave.
pelos citratos que se encontram
presentes em várias preparações Associação não indicada para
efervescentes. Telmisartan + o tratamento de doentes com
Hidroclorotiazida IR moderada a grave (tiazidas
Evitar ou reduzir dose na IR ineficazes para Cl cr < 30 ml/min).
Sais de magnésio moderada a grave; maior risco de
toxicidade. Temazepam V. Ansiolíticos e Hipnóticos.

Evitar utilização frequente na IR Tenoxicam V. AINEs .


Sais de potássio grave; maior risco de hipercaliemia.
Terbinafina Reduzir dose em 50% na IR ligeira.
Sais de sódio Evitar na IR grave.
Reduzir dose em 50% para Cl cr <
Terfenadina 30 ml/min.
Provável necessidade de reduzir
Saquinavir dose na IR grave.
Usar com precaução na IR grave
Teriparatida (não há informação).
Sertralina Usar com precaução.

Usar com precaução na IR ligeira a Tetraciclina V. Tetraciclinas .


Sibutramina moderada; evitar na IR grave.
Evitar; usar doxiciclina ou
Tetraciclinas,
Dose inicial - 25 mg para Cl cr < minociclina; efeito antianabólico,
Sildenafil excepto doxiciclina
30 ml/min. elevação da ureia e deterioração da
e minociclina função renal.
Usar com precaução doses
Sinvastatina superiores a 10 mg/dia na IR Evitar na IR moderada a grave
moderada a grave. Tiazidas e análogos (ineficazes); a metolazona mantém
eficácia para Cl cr < 30 ml/min.
Dose máx. 5 mg/dia para Cl cr <
Solifenacina 30 ml/min. Pode ser necessária redução da
dose; suspender terapêutica
Ticlopidina se surgirem complicações
V. Bloqueadores adrenérgicos
Sotalol beta . hemorrágicas.

Evitar na IR grave; possível Pode ser necessária redução da


Sucralfato Tinzaparina sódica dose na IR grave.
acumulação de alumínio.

Evitar na IR grave; maior risco de Tioguanina Reduzir dose na IR moderada.


Sulfadiazina cristalúria.
Tioridazina V. Antipsicóticos .
Assegurar hidratação adequada
na IR moderada; maior risco de Reduzir dose em 50% para Cl cr <
Sulfassalazina Tirofibano 30 ml/min.
toxicidade incluindo cristalúria;
evitar na IR grave.
Iniciar terapêutica com 2 mg, 1
Evitar na IR moderada a grave; vez/dia para Cl cr < 25 ml/min.;
Sulfimpirazona ineficaz como uricosúrico. Tizanidina aumentar gradualmente a dose
de acordo com resposta antes de
Sulindac V. AINEs . passar a administração 2 vezes/dia.

Sulpirida Evitar, se possível ou reduzir dose. Tobramicina V. Aminoglicosídeos .


574 Anexo 4 – Fármacos e Insuficiência Renal

Fármaco Observações Fármaco Observações

Tolterrodina Usar com precaução. Dose inicial - 0,5 mg, 1 vez por
dia, durante os 3 primeiros dias,
Reduzir dose em 50% na IR para Cl cr < 30 ml/min; aumentar
Topiramato Vareniclina posteriormente para 1 mg, 1 vez
moderada a grave.
por dia. Não recomendado na IR
Reduzir dose na IR moderada; terminal.
Topotecano evitar na IR grave.
Varfarina V. Anticoagulantes orais .
Podem ser necessárias doses mais
Torasemida altas na IR moderada a grave. Reduzir dose em 50% na IR
Venlafaxina moderada; evitar na IR grave.
Tramadol V. Analgésicos opiáceos . Pode ser necessária redução da
Vigabatrina dose; excretado por via renal.
Trandolapril V. IECAs .
Vildagliptina + V. Metformina. Contra-indicado
Reduzir dose (administração por Metformina para Cl cr < 60 ml/min.
Tretinoína via oral).
Xipamida V. Tiazidas e análogos .
Reduzir dose na IR moderada;
Trimetoprim evitar na IR grave. Usar com precaução na IR
Zafirlucaste moderada a grave.
Pode ser necessária redução da
Tulobuterol dose; evitar na IR moderada a 750 mg de 12 em 12 horas na IR
grave. Zalcitabina ligeira a moderada e de 24 em 24
horas na IR grave.
Valaciclovir V. Aciclovir .
Reduzir dose na IR grave - 300 a
Iniciar terapêutica com 40 mg, 1 Zidovudina 400 mg/dia, per os ou 1 mg/Kg, IV,
Valsartan vez/dia na IR moderada a grave. 3 a 4 vezes/dia.
Não recomendado na IR grave. Usar com precaução na forma
injectável (o excipiente -
Associação não indicada para Ziprasidona ciclodextrina - é eliminado por
Valsartan + o tratamento de doentes com filtração renal).
Hidroclorotiazida IR moderada a grave (tiazidas
ineficazes para Cl cr < 30 ml/min). Zofenopril V. IECAs .
Vancomicina Monitorizar concentrações séricas. Zuclopentixol V. Antipsicóticos .
Fármacos em Pediatria
A existência de patologias especificamente infantis,
as diferenças de comportamento farmacodinâmico en-
tre a criança e o adulto, que provocam grandes varia-
ções na quantidade de fármaco disponível, aliadas ao
crescimento contínuo que origina que, em tratamen-
Anexo 5
4. As associações de anti-histamínicos com sim-
paticomiméticos poderiam ter como alternati-
tos prolongados, resulte difícil ajustar a dose ao longo va a prescrição isolada de um anti-histamínico
do tempo, são algumas das razões a ponderar aquando de 2a geração, por não interferir com a apren-
da utilização de fármacos na criança. Acrescentam-se dizagem e proporcionar um melhor cumpri-
ainda as dificuldades específicas de administração de mento da tabela terapêutica;
fármacos segundo a idade, a eventual presença nos 5. O uso de espasmolíticos e anticolinérgicos as-
medicamentos de alguns coadjuvantes especialmente sociados, cuja alternativa terapêutica poderia
tóxicos para as crianças (álcool benzílico, etanol, ácido ser o diclofenac;
bórico e outros), a maior incidência de reacções ad- 6. Os corticóides tópicos associados com anti-
versas e a possibilidade de toxicidades específicas da bióticos teriam vantagem em ser substituídos
idade infantil. por um corticóide de baixa potência sem asso-
A escassez dos estudos sobre segurança, eficácia e ciação de que é exemplo a hidrocortisona de
tolerabilidade e as limitações impostas pelas dificul- 0,1 a 1%;
dades de natureza ética e metodológica, bem como 7. Dos antitússicos recorrer-se-ia apenas ao
a definição de uma verdadeira necessidade na tera- dextrometrofano, pela menor capacidade de
pêutica da população infantil, associada à dificuldade depressão do centro respiratório;
de extrapolar para a criança os dados que sobre a 8. Aos broncodilatadores por via oral, usar como
investigação de um fármaco se obtiveram em adul- alternativa, sempre que possível, os fármacos
tos, devem constituir motivo suficiente para procurar por via inalatória;
possíveis alternativas terapêuticas para fármacos de 9. Antes da prescrição de antimicóticos tópicos,
menor valor intrínseco. avaliar, em geral, o risco/benefício.
Na utilização dos fármacos disponíveis em pedia-
tria, poderemos considerar duas categorias: Um problema relevante em pediatria é o das for-
mas de dosagem e a adesão à terapêutica. As mais
1. Os que têm uma eficácia e segurança sufi- usadas são preparadas nas formas de elixires ou de
cientemente documentadas, cuja formulação suspensões. Os elixires são soluções hidro-alcoólicas
farmacêutica, dosagem e via de administração nas quais as moléculas de substância activa se en-
contram dissolvidas, dispensando a agitação antes
são adequadas, que são monofármacos ou
de cada administração. As suspensões contêm partí-
correspondem a associações de princípios ac- culas não dissolvidas que devem ser distribuídas no
tivos com justificação terapêutica, galénica ou veículo por agitação antes de cada dose. Se o frasco
de melhoria de cumprimento do tratamento não sofrer agitação as primeiras doses contêm me-
prescrito; nos fármaco, retardando o início de efeito terapêu-
2. As especialidades que não cumprem os crité- tico, enquanto que as últimas podem ser causa de
rios definidos para serem incluídos no grupo toxicidade. É importante para o prescritor conhecer
anterior. Na verdade, parece desnecessário a forma farmacêutica dispensada de modo a redigir
submeter as crianças à acção de uma série de adequadamente as instruções para os pais ou pessoa
medicamentos cuja relação risco/benefício é encarregada das administrações e obter deles a me-
desfavorável por carecerem de eficácia e/ou lhor colaboração. A medida do volume é um aspecto
segurança confirmadas. prático relevante: o volume de uma colher de chá
pode variar desde 2,3 a 5,5 ml e não é a forma mais
A redução de uso deste segundo grupo pressupõe adequada a usar, devendo recomendar-se a utilização
uma melhoria na qualidade de prescrição dirigida de uma colher calibrada, das que acompanham hoje
aos mais pequenos e levaria directamente a uma di- a maioria das suspensões ou uma seringa, de modo
minuição acentuada da iatrogenia, tão frequente nas a conseguir a precisão nas medidas. Tendo presente
crianças. a dificuldade de colaboração das crianças na terapêu-
Alguns exemplos de medicamentos de valor in- tica oral, recomenda-se perguntar se foi feita alguma
trínseco não elevado em pediatria: tentativa de repor a dose quando a criança derramou
metade ou mais do que lhe foi oferecido ou se são ca-
1. Os expectorantes, apresentando-se como al- pazes de avaliar a dose que a criança tomou de facto.
ternativa terapêutica uma boa hidratação; Também é necessário dizer se a criança deve ou
2. A associação de um expectorante com antibió- não ser acordada quando o medicamento é admi-
tico, a substituir com vantagem pela utilização nistrado cada 6 horas e não admitir à partida que
de um antibiótico específico em monoterapia; os pais vão fazê-lo; a ausência de cumprimento da
3. Os diversos anti-inflamatórios não esteroides tabela terapêutica ocorre com frequência quando é
que poderiam ser substituídos apenas pelo necessário tratar uma otite ou uma infecção urinária
ibuprofeno, por representar um dos compos- e a criança melhora ao fim de 4 a 5 dias; então, os
tos deste grupo com melhor tolerabilidade na pais, não encontrarão justificação para continuar o
criança; em alternativa, depois dos 12 anos, o tratamento durante 10 ou 14 dias. A situação deve
ácido acetilsalicílico e, na ausência de quadro ser antecipada explicando porque é importante con-
inflamatório, o paracetamol; tinuar, não obstante a criança parecer estar curada.
576 Anexo 5 – Fármacos em Pediatria

Os esquemas e as formas de dosagem devem ser a embalagem de venda. Na ausência de uma dose es-
escolhidas da forma mais conveniente; quanto mais pecífica poder-se-á fazer uma aproximação com base
fácil for o esquema terapêutico escolhido, mais pro- na idade, peso ou superfície corporal. Qualquer que
vável será conseguir adesão à terapêutica. Na medida seja a fórmula usada, a dose pediátrica nunca deverá
do possível, e de acordo com a sua capacidade para exceder a do adulto. O cálculo das doses com base na
compreender e cooperar, deve solicitar-se à criança a idade recorre à fórmula de Young:
sua quota parte na responsabilidade da sua própria idade (anos)
saúde e de tomar a medicação. Dose = dose de adulto x
idade + 12
As possíveis reacções adversas e interacções com
medicamentos de venda livre ou alimentos, devem A fórmula de Clark, mais precisa, calcula a dose em
ser de igual modo consideradas, da mesma forma função do peso:
que é necessário assegurarmo-nos da possibilidade
peso (em Kg)
de cumprimento da medicação, sempre que um me- Dose = dose de adulto x
dicamento não consegue o seu efeito terapêutico. 70
No que refere à dosagem, a informação mais segu- Estas fórmulas tendem a subestimar a dose necessá-
ra é a fornecida pelo produtor e que está contida no ria, pelo que o cálculo baseado na superfície corporal
folheto informativo do medicamento que acompanha parece ser o mais adequado:

Peso Idade Superfície Percentagem da


(Kg) aproximada corporal (m2) dose do adulto
3 RN 0,2 12
6 3 meses 0,3 18
10 1 ano 0,45 28
20 5 anos 0,8 48
30 9 anos 1,0 60
40 12 anos 1,3 78
50 14 anos 1,5 90
60 Adulto 1,7 102
70 Adulto 1,76 103

A administração do medicamento durante as ções adversas suspeitas para qualquer medicamento,


horas que as crianças permanecem na escola, deve incluindo os de venda livre e de origem vegetal, são
ser evitada sempre que possível. Se o medicamento de grande importância nas crianças, por ser ainda
precisa mesmo de ser tomado na escola, o problema muito limitado o nosso conhecimento nesta área.
deve ser discutido com os pais ou a pessoa responsá- As crianças podem manifestar reacções adversas que
vel e deverão ser feitos antecipadamente os arranjos não ocorrem nos adultos porque a natureza, a evolu-
necessários para o cumprimento da tabela. ção da doença e as reacções indesejáveis podem mes-
Os medicamentos não devem ser misturados com mo diferir entre os dois grupos etários. Mesmo que
os alimentos porque a dose total pode não ser toma- seja apenas uma suspeita, a reacção adversa é parti-
da e porque a criança cria aversão à comida se esta cularmente útil para reconhecer novos acidentes de
ganhou um sabor desagradável ou muito acentuado. forma rápida, ainda quando outros medicamentos
As crianças que são alimentadas durante períodos estejam a ser dados em simultâneo.
longos, através de tubos nasogástricos, devem ser A alergia e a idiossincrasia são causas importantes
encorajadas a tomar os medicamentos pela boca, de reacções adversas neste grupo e é recomendável
quando possível. A alimentação entérica deve ser, de perguntar se a criança teve alguma reacção prévia ao
um modo geral, interrompida antes de ser dado o medicamento ou à formulação. Considerar que os
medicamento. Devem ser dados líquidos através do excipientes (cor, sabor) podem contribuir para as
tubo para evitar bloqueios; a dose deve ser seguida reacções adversas – o uso do mesmo fármaco numa
de água morna para lavar o tubo. Num recém-nasci- formulação alternativa deve ser ponderado antes de
do a quem se administra um medicamento através de o abandonar.
uma sonda nasogástrica, usar então água esterilizada No sentido de reduzir a possibilidade das reac-
para acompanhar o medicamento ou lavar a sonda. ções indesejadas, recorda-se que nunca se deve usar
As injecções intramusculares devem ser evitadas qualquer medicamento a menos que haja uma boa
nos recém-nascidos, nos lactentes e nas crianças, em- indicação; que se deve prescrever o menos possível e
bora possam ter vantagens em caso de dose única, na menor dose útil; dar instruções claras à criança, se
quando a injecção IV é problemática ou dolorosa for suficientemente crescida para colaborar, aos pais
para a criança. ou a quem está encarregado de cuidá-la; usar de pre-
A detecção rápida, o registo e comunicação ao Ser- ferência um medicamento já conhecido, porque um
viço Nacional de Farmacovigilância de todas as reac- novo alerta para reacções inesperadas.
Fármacos e Condução
Os doentes que utilizam fármacos que influen-
ciam a condução devem ser informados deste facto.
As primeiras duas semanas de uso das benzodiazepi-
nas e outros psicotrópicos aumentam o risco de co-
Anexo 6
Antihistamínicos H1: no caso do doente sen-
tir sonolência ou tonturas deve-se desaconselhar
lisão dum modo comparável a concentrações de 1,0
g/L de álcool no sangue. Não se deve conduzir nas 2 a condução. É de evitar a associação com bebidas
a 4 horas seguintes após a administração. alcoólicas. Os fármacos podem causar sonolência,
O uso de fármacos pode influenciar a condução de sedação, perturbações visuais, ansiedade, parestesia
veículos; esta alteração tem uma variabilidade individu- e alucinações.
al, devendo ser considerada a possível automedicação, Antihistamínicos H2: pouco risco para a con-
os riscos dos polimedicados e a interacção com o álcool. dução. Podem apenas alterar a disponibilidade do
Não se pode generalizar a influência negativa dos álcool.
fármacos sobre a condução. A utilização de fármacos Antidiabéticos: o risco é proporcional á probabi-
pode melhorar a capacidade de condução no caso de lidade de hipoglicemia.
doentes epilépticos, ansiosos, entre outros.
O risco é mais elevado durante as duas primeiras Bloqueadores beta-adrenérgicos: baixo risco,
semanas de tratamento, devendo-se, caso se justifi- merecendo apenas atenção no caso de aparecer fadi-
que, suspender a condução. ga, tonturas, diminuição da concentração, parestesia
Quando a influência sobre a condução é negativa, e visão desfocada.
deve-se optar por fármacos dentro do mesmo grupo Antihipertensores: o risco é proporcional ao ris-
que a influenciem menos. co de hipotensão.
Os doentes devem ser alertados para qualquer Antitússicos: deve-se alertar o doente para o pos-
alteração psicomotora provocada pelos fármacos. Al- sível aparecimento de sonolência e vertigens.
guns fármacos psicoactivos aumentam o risco de cau-
sar acidentes, devendo-se utilizar a dose mais baixa Fármacos utilizados na enxaqueca: a condução
eficaz e evitar mais do que uma toma durante o dia; não é recomendada no tratamento com triptanos.
evitar a combinação de drogas psicoactivas. Estimulantes centrais: a diminuição do tempo
de sono pode afectar a capacidade de concentração.
Analgésicos opiáceos: provocam sonolência,
Podem provocar excitação, euforia, nervosismo, alte-
vertigens e diminuem a capacidade de condução.
rações visuais, agressividade e fadiga.
Ansiolíticos, Hipnóticos e Sedativos: diminuem Diuréticos: o risco é proporcional ao risco de
a capacidade cognitiva e psicomotora, pelo que a hipotensão.
condução deve ser desaconselhada nas primeiras ho-
ras após a sua administração. Antianginosos: o risco é proporcional ao risco de
hipotensão.
Antidepressivos: apresentam um efeito bastante
variável consoante a molécula utilizada; a depressão Antiarrítmicos: podem perturbar a visão, diminuir
pode afectar negativamente a condução. A condução a capacidade de concentração e provocar vertigens.
só deve ser aconselhada após o doente estar estabi- Vasodilatadores: podem eventualmente provo-
lizado. car vertigens, tonturas, náuseas e cefaleias.
Antiepilépticos: os doentes epilépticos só devem Relaxantes musculares: podem causar sonolên-
conduzir nos casos em que o doente e a posologia cia, náuseas, tonturas e perturbações visuais.
estejam completamente estabilizados. Os fármacos Oftalmológicos: no caso de haver alterações da
podem causar ataxia, sonolência, letargia, estados de capacidade visual deve-se desaconselhar a condução.
confusão, perda de memória e concentração. Especial atenção para midriáticos e fármacos para o
Antiparkinsónicos: os doentes de Parkinson glaucoma.
só devem conduzir nos casos em que o doente e a Na lista que se segue assinalam-se com  os me-
posologia estejam completamente estabilizados. dicamentos que alteram mais a capacidade de con-
Os fármacos podem originar sonolência repentina, dução. Tal não significa que, em todos os doentes
movimentos involuntários, confusão, alucinações e e em todas as posologias, exerçam efeitos deletérios
hipotensão ortostática. sobre a condução, mas apenas que são os que mais
Antipsicóticos: a condução é desaconselhada probabilidades têm de exercer esses efeitos e por
no início do tratamento, mudança posológica ou de isso devem ser prescritos com informação apropria-
fármaco. da para o doente.

Fármaco Observações

Acamprosato Presume-se não alterar a capacidade de condução.  


Acarbose Risco de hipoglicemia.  
Acebutolol Risco de hipotensão.  
Aceclidina Pode alterar a capacidade de condução.  
578 Anexo 6 – Fármacos e Condução

Fármaco Observações

Acetazolamida Não altera a capacidade de condução.  

Ácido cromoglícico Pode alterar a capacidade de condução.


 
(Cromoglicato de sódio)
Ácido valpróico Pode alterar a capacidade de condução.  

Agomelatina Pode alterar a capacidade de condução.  

Alfentanilo   Pode alterar a capacidade de condução. 

Aliscireno Risco de hipotensão.  

Almitrina Presume-se não alterar a capacidade de condução.  

Alprazolam Altera a capacidade de condução.  

Amantadina Altera a capacidade de condução.  

Amfebutamona Pode alterar a capacidade de condução.  

Amissulprida Altera a capacidade de condução.  

Amitriptilina Altera significativamente a capacidade de condução. 


Amlodipina Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.  

Aproclonidina Pode alterar a capacidade de condução.  

Atenolol Risco de hipotensão; presume-se não alterar a capacidade de condução.  

Atropina Pode alterar a capacidade de condução.  

Azatadina Pode alterar a capacidade de condução.  

Azelastina Pode alterar a capacidade de condução.  

Beladona (alcalóides) + Cafeína Pode alterar a capacidade de condução.  


+ Ergotamina + Paracetamol
Benazepril Risco de hipotensão.    

Benfluorex Presume-se não alterar a capacidade de condução.  

Beta-histina Não altera a capacidade de condução.  

Betaxolol Presume-se não alterar a capacidade de condução.  

Betaxolol (oftalmologia) Pode alterar a capacidade de condução.  

Biperideno Altera significativamente a capacidade de condução. 


Bisoprolol Risco de hipotensão; presume-se não alterar a capacidade de condução.  

Brimonidina Pode alterar a capacidade de condução.  

Brinzolamida Não altera a capacidade de condução.  

Bromazepam Altera significativamente a capacidade de condução. 


Bromocriptina Altera a capacidade de condução.  

Brotizolam Altera a capacidade de condução.  

Buclizina Pode alterar a capacidade de condução.  

Buflomedil Pode alterar a capacidade de condução.  

Buprenorfina Altera significativamente a capacidade de condução. 


Buspirona Pode alterar a capacidade de condução.  

Candesartan Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.  


Anexo 6 – Fármacos e Condução 579

Fármaco Observações

Captopril Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.  

Carbamazepina Altera a capacidade de condução.  

Carteolol (oftalmologia) Pode alterar a capacidade de condução.  

Carvedilol Altera a capacidade de condução.  

Cetazolam Altera a capacidade de condução.  

Cetirizina Não altera a capacidade de condução.  

Cetotifeno Altera a capacidade de condução.  

Ciamemazina Altera a capacidade de condução.  

Ciclopentolato Pode alterar a capacidade de condução.  

Cilazapril Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.  

Cimetidina Não altera a capacidade de condução.  

Cinarizina Altera a capacidade de condução.  

Citicolina Pode alterar a capacidade de condução.  

Clemastina Pode alterar a capacidade de condução.  

Clobazam Pode alterar a capacidade de condução.  

Clomipramina Altera a capacidade de condução.  

Clonazepam Altera a capacidade de condução.  

Clonidina Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.  

Clonidina (oftalmologia) Pode alterar a capacidade de condução.  

Clonixina Pode alterar a capacidade de condução.  

Clorazepato dipotássico Altera a capacidade de condução.  

Clorodiazepóxido Altera significativamente a capacidade de condução. 


Clorofenamina Altera a capacidade de condução.  

Cloropromazina Altera significativamente a capacidade de condução. 


Clorotalidona Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.  

Cloxazolam Altera a capacidade de condução.  

Clozapina Altera a capacidade de condução.  

Desloratadina Não altera a capacidade de condução.  

Dexbromofeniramina Pode alterar a capacidade de condução.  

Dexclorofeniramina Altera a capacidade de condução.  

Dextropropoxifeno Altera a capacidade de condução.  

Diazepam Altera significativamente a capacidade de condução. 


Difenidramina Altera significativamente a capacidade de condução. 
Digoxina Pode alterar a capacidade de condução.  

Di-hexazina Pode alterar a capacidade de condução.  

Di-hidrocodeína Pode alterar a capacidade de condução.  

Diltiazem Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.  


580 Anexo 6 – Fármacos e Condução

Fármaco Observações

Dimenidrinato Altera significativamente a capacidade de condução. 


Dimetindeno Altera a capacidade de condução.  
Dinitrato de isossorbida Presume-se não alterar a capacidade de condução.  
Dipivefrina Pode alterar a capacidade de condução.  
Dissulfiram Pode alterar a capacidade de condução.  
Donepezilo Presume-se alterar significativamente a capacidade de condução.  
Dorzolamida Pode alterar a capacidade de condução.  
Dosulepina Altera a capacidade de condução.  
Doxilamina Altera significativamente a capacidade de condução.  
Ebastina Pode alterar a capacidade de condução.  
Enalapril Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.  
Entacapona Presume-se não alterar a capacidade de condução.  
Eprosartan Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.  
Ergotamina + Propifenazona Pode alterar a capacidade de condução.  
Espironolactona Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.  
Etomidato Altera a capacidade de condução.  
Famotidina Pode alterar a capacidade de condução.  
Felbamato Altera a capacidade de condução.  
Fenilefrina Pode alterar a capacidade de condução.  
Fenitoína Altera significativamente a capacidade de condução. 
Fenobarbital Altera significativamente a capacidade de condução. 
Fentanilo Altera significativamente a capacidade de condução. 
Fexofenadina Não altera a capacidade de condução.  
Flufenazina Altera a capacidade de condução.  
Flumazenilo Pode alterar a capacidade de condução; risco 24h a seguir à administração  
pois pode voltar a aparecer efeito da benzodiazepina.
Flunitrazepam Altera significativamente a capacidade de condução. 
Fluoxetina Pode alterar a capacidade de condução.  
Flupentixol Altera a capacidade de condução.  
Flupirtina Altera a capacidade de condução.  
Flurazepam Altera significativamente a capacidade de condução. 
Fluvoxamina Pode alterar a capacidade de condução.  
Fosinopril Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.  
Frovatriptano Altera a capacidade de condução.  
Furosemida Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.  
Gabapentina Altera a capacidade de condução.
Ginkgo biloba Pode alterar a capacidade de condução.
Glibenclamida Risco de hipoglicemia.
Anexo 6 – Fármacos e Condução 581

Fármaco Observações

Gliclazida Risco de hipoglicemia.

Glipizida Risco de hipoglicemia.

Halazepam Altera a capacidade de condução.

Haloperidol Altera a capacidade de condução.

Hidroclorotiazida Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.

Hidroxizina Altera significativamente a capacidade de condução. 


Idebenona Altera a capacidade de condução.  
Imipramina Altera a capacidade de condução.  
Indapamida Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.  
Insulinas Risco de hipoglicemia.  
Irbesartan Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.  
Isoxsuprina Pode alterar a capacidade de condução.  
Isradipina Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.  
Lacidipina Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.

Lamotrigina Pode alterar a capacidade de condução.

Latanoprost Presume-se não alterar a capacidade de condução.

Latanoprost + Timolol Pode alterar a capacidade de condução.

Lercanidipina Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.

Levetiracetam Não altera a capacidade de condução.

Levobunolol (oftalmolgia) Pode alterar a capacidade de condução.

Levocarnitina Não altera a capacidade de condução.

Levocetirizina Não altera a capacidade de condução.

Levodopa + Benserazida Altera significativamente a capacidade de condução. 


Levodopa + Carbidopa Altera significativamente a capacidade de condução. 
Levomepromazina Presume-se alterar significativamente a capacidade de condução.

Lisinopril Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.

Lítio Não altera significativamente a capacidade de condução.

Lofepramina Altera a capacidade de condução.

Loflazepato de etilo Altera a capacidade de condução.

Lomefloxacina Altera a capacidade de condução.  

Loprazolam Altera a capacidade de condução.

Loratadina Não altera a capacidade de condução.

Loratadina + Pseudoefedrina Não altera a capacidade de condução.


Lorazepam Altera significativamente a capacidade de condução. 
Lormetazepam Altera a capacidade de condução.

Losartan Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.

Maprotilina Altera a capacidade de condução.


582 Anexo 6 – Fármacos e Condução

Fármaco Observações

Meclozina Altera a capacidade de condução.


Melperona Altera a capacidade de condução.
Mepivacaína Pode alterar a capacidade de condução.
Mequitazina Pode alterar a capacidade de condução.
Mesilato de di- Pode alterar a capacidade de condução.
hidroergotamina
Metadona Altera a capacidade de condução.
Metformina Risco de hipoglicemia.
Metildigoxina Pode alterar a capacidade de condução.
Metildopa Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.
Metipranolol Pode alterar a capacidade de condução.
Metipranolol + Pilocarpina Altera a capacidade de condução.
Metolazona Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.
Metopina Altera significativamente a capacidade de condução. 
Metoprolol Altera a capacidade de condução.
Mexazolam Altera a capacidade de condução.
Mianserina Presume-se alterar significativamente a capacidade de condução.
Milnaciprano Altera significativamente a capacidade de condução. 
Minoxidil Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.
Mizolastina Pode alterar a capacidade de condução.
Moclobemida Altera a capacidade de condução.
Modafinil Pode alterar a capacidade de condução.
Montelucaste Pode alterar a capacidade de condução.
Morfina Altera significativamente a capacidade de condução. 
Nadolol Altera a capacidade de condução.  
Naftidrofurilo Não altera a capacidade de condução.  
Naratriptano Altera a capacidade de condução.  
Nicardipina Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.  
Nicergolina Pode alterar a capacidade de condução.  
Nicorandilo Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.  
Nicotina Não altera a capacidade de condução.  
Nifedipina Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.  
Nilvadipina Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.  
Nimodipina Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.  
Nitrendipina Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.  
Nitroglicerina Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.  
Nizatidina Pode alterar a capacidade de condução.  
Nordazepam Altera a capacidade de condução.  
Anexo 6 – Fármacos e Condução 583

Fármaco Observações

Nortriptilina Altera a capacidade de condução.  


Olanzapina Altera a capacidade de condução.
Ondansetrom Não altera a capacidade de condução.
Oxatomida Altera a capacidade de condução.
Oxazepam Altera a capacidade de condução.
Oxcarbazepina Altera a capacidade de condução.
Oxifedrina Presume-se não alterar a capacidade de condução.
Oxitriptano Altera significativamente a capacidade de condução. 
Paliperidona Pode alterar a capacidade de condução.
Paroxetina Pode alterar a capacidade de condução.
Pentoxifilina Não altera a capacidade de condução.
Pergolida Altera a capacidade de condução.  
Perindopril Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.
Pilocarpina Pode alterar a capacidade de condução.
Pilocarpina + Timolol Altera a capacidade de condução.
Pimozida Altera a capacidade de condução.
Piracetam Altera a capacidade de condução.
Piribedil Altera a capacidade de condução.
Pirlindol Altera a capacidade de condução.
Prazepam Altera a capacidade de condução.
Primidona Presume-se alterar significativamente a capacidade de condução.
Prometazina Altera significativamente a capacidade de condução. 
Propranolol Altera a capacidade de condução.
Pseudoefedrina + Pode alterar a capacidade de condução.
Triprolidina  
Quazepam Altera a capacidade de condução.  
Quetiapina Altera a capacidade de condução.  
Quinapril Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.  
Ramipril Risco de hipotensão pode alterar a capacidade de condução.  
Ranitidina Não altera a capacidade de condução.  
Reboxetina Altera a capacidade de condução.  
Rizatripan Altera a capacidade de condução.    
Risperidona Altera a capacidade de condução.  
Rivastigmina Presume-se alterar significativamente a capacidade de condução.  
Ropinirol Altera a capacidade de condução.  
Rufinamida Pode alterar a capacidade de condução.    
Selegilina Altera a capacidade de condução.  
Sertindol Pode alterar a capacidade de condução.    
584 Anexo 6 – Fármacos e Condução

Fármaco Observações

Sertralina Pode alterar a capacidade de condução.  


Sibutramina Altera a capacidade de condução.  
Sotalol Presume-se não alterar a capacidade de condução.  
Sufentanilo Pode alterar a capacidade de condução.  
Sulbutiamina Pode alterar a capacidade de condução.  
Sulpirida Altera a capacidade de condução.  
Sumatriptano Altera a capacidade de condução.  
Telmisartan Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.
Temazepam Pode alterar a capacidade de condução.
Tertatolol Altera a capacidade de condução.
Tiagabina Altera significativamente a capacidade de condução. 
Tianeptina Altera a capacidade de condução.
Tiaprida Pode alterar a capacidade de condução.
Timolol (oftalmologia) Altera a capacidade de condução.
Tioridazina Altera significativamente a capacidade de condução. 
Topiramato Altera significativamente a capacidade de condução. 
Tramadol Altera a capacidade de condução.
Trandolapril Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.
Travoprost Pode alterar a capacidade de condução.
Trazodona Altera significativamente a capacidade de condução. 
Triazolam Altera a capacidade de condução.
Trimipramina Pode alterar a capacidade de condução.
Triprolidina Altera significativamente a capacidade de condução. 
Tropicamida Pode alterar a capacidade de condução.
Ubidecarrenona Não altera a capacidade de condução.
Valeriana Presume-se não alterar significativamente a capacidade de condução.  
Valsartan Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.  
Venlafaxina Altera a capacidade de condução.  
Veraliprida Altera a capacidade de condução.  
Vigabatrina Altera a capacidade de condução.  
Vildagliptina Risco de hipoglicemia.  
Viloxazina Pode alterar a capacidade de condução.  
Xipamida Risco de hipotensão; pode alterar a capacidade de condução.  
Zafirlucaste Pode alterar a capacidade de condução.
Zolmitriptano Altera a capacidade de condução.
Zolpidem Altera a capacidade de condução.
Zotepina Altera a capacidade de condução.
Zuclopentixol Altera a capacidade de condução.
Interacções Importantes
Interacções
A administração conjunta de dois ou mais fármacos é
uma situação comum na prática clínica e pode ter como
objectivo obter um efeito terapêutico desejado. Podem,
porém, surgir interacções, definidas como uma altera-
Anexo
Os mecanismos que, durante a distribuição, podem
conduzir a interacções de fármacos incluem:
7
ção na intensidade e duração da resposta de um fárma- 1. o deslocamento de um fármaco da proteína de
co pela presença de outro. A probabilidade de ocorre- transporte no sangue com consequente elevação
rem interacções com significado clínico aumenta com o transitória da concentração plasmática e eventual
número de fármacos tomados e se são usados de forma toxicidade;
contínua, embora o uso esporádico possa ter também 2. deslocamento dos locais de ligação nos tecidos;
um papel importante nas interacções. O doente idoso é 3. alterações na concentração de fármacos em com-
um caso paradigmático porque a co-morbilidade leva a partimentos especiais como resultado de modi-
que tome, por vezes, cinco ou mais fármacos em simultâ- ficações da actividade de proteínas ABC (“ATP
neo. Se estes tiverem um índice terapêutico baixo, se for Binding Cassette”) também designadas por “pro-
grave o estado geral do doente ou se o seu metabolismo teínas resistentes a múltiplos fármacos”, como a
hepático está alterado ou sofrer de insuficiência renal, a glicoproteína-P, que bombeiam fármacos contra
probabilidade de surgirem interacções é muito elevada. gradientes de concentração; estes mecanismos
A capacidade de prever o sentido e a intensidade da só raramente serão origem de reacções adversas.
variação da resposta assenta, em primeiro lugar,   na
4. indução ou inibição do metabolismo, em parti-
compreensão dos mecanismos pelos quais ocorre cada
interacção, que pode ser de natureza farmacocinética, cular pelos citocromos das subfamílias CYP1A2,
farmacodinâmica ou combinada. CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6, CYP2E1 e CYP3A4.
Os mecanismos farmacocinéticos podem afectar O quadro I indica as isoenzimas do citocromo
a velocidade e a extensão da absorção por: alteração P450 (CYPs) e alguns dos fármacos metabolizados
da motilidade gastrintestinal; alteração do pH gástrico; (substratos), indutores e inibidores selectivos.
ligação ou complexação no lume intestinal que retarda e 5. alteração da excreção renal do fármaco, com de-
diminui a absorção no intestino; afectar o transporte de saparecimento mais rápido e concentrações plas-
proteínas e os transportadores de aniões orgânicos. Po- máticas decrescentes, abaixo dos valores mínimos
rém, só a redução na extensão da absorção será clinica- eficazes ou, pelo contrário, atraso na eliminação
mente relevante por resultar em níveis sub-terapêuticos. com subida dos níveis sanguíneos e toxicidade.

Quadro 1: Citocromos hepáticos humanos P450 (CYPs) e alguns dos fármacos


metabolizados (substratos), indutores e inibidores
CYP  Substratos  Indutores  Inibidores
Paracetamol, teofilina, tamoxifeno,
 1A2 Tabaco, omeprazol, repolho, Fluvoxamina, ciprofloxacina,
riluzol, varfarina, cafeína, clozapina, brócolos. flutamida.
clomipramina, naproxeno, olanzapina.

 2C9 Flurbiprofeno, ibuprofeno, celecoxibe, Barbitúricos, rimfapicina, Ritonavir, fluconazol,


tolbutamida, losartan, S-varfarina.  carbamazepina. fluvoxamina.

 2C19 Diazepam, naproxeno, omeprazol, Barbitúricos, rimfapicina, Fluvoxamina, fluoxetina,


propanolol.  carbamazepina. ritonavir, omeprazol. 
Clomipramina, codeína, clozapina,
fluoxetina, haloperidol, metoprolol, Paroxetina, fluoxetina,
 2D6 paroxetina, risperidona, Desconhecidos. sertralina, bupropiona,
antidepressores tricíclicos, tramadol, cimetadina, terbinafina.
metoclopramida.
Etanol crónico, tabaco, diabetes Dissulfiram, agriões, alcoolismo
 2E1 Paracetamol, etanol.  não controlada.  agudo. 
Paracetamol, amiodarona, ciclosporina,
diazepam, di-hidroergotamina, Carbamazepina,
diltiazem, eritromicina, etinilestradiol, corticosteróides, macrólidos,  Diltiazem, eritromicina,
 3A4 dihidropiridinas, indinavir, lidocaína, pioglitazona, troglitazona, fluconazol, cetoconazol,
lovastatina, macrólidos, midazolam, fenitoína, neviparina, efavirenze, ritonavir, ciprofloxacina.
miconazol, progesterona, ritonavir, hipericão.
tacrolímus, tamoxifeno, verapamilo,
alprazolam, buspirona.  

Na formulação de uma prescrição que envolva racções podem reforçar ou reduzir a actividade dos
mais do que um fármaco ou para um doente já me- fármacos, enquanto aumentam os efeitos adversos.
dicado, é muito importante compreender o efeito Outro factor importante para o risco de interacções
de cada agente no sistema CYP450, porque as inte- é a possibilidade de polimorfismos que dão origem
586 Anexo 7 – Interacções importantes

a uma característica farmacogenética para os utiliza- que envolve a glicoproteína-P. Porém, as interacções
dores da medicação, traduzida na variabilidade inter- mais comuns ocorrem ao nível do metabolismo, sen-
individual na resposta. do o álcool o agente mais vezes responsabilizado.
Os mecanismos farmacodinâmicos ocorrem quan- A possibilidade de interferência dos medicamen-
do há modificações nos receptores ou nos processos tos com os resultados dos exames bioanalíticos tem
celulares ou tecidulares da resposta, combinação de sido de igual modo considerada, dependendo as
efeitos, alterações no equilíbrio hidro-electrolítico, no eventuais alterações da dosagem e do tempo de ad-
pH dos fluidos orgânicos ou na intensidade da síntese ministração do fármaco. Cabe ao médico assistente
proteica. São facilmente identificados quando se ad- diferenciar, em cada caso, se a eventual alteração
ministram de forma concorrente fármacos com efeitos analítica se deve ao fármaco ou a patologia associada.
semelhantes, que podem ou não actuar nos mesmos re- Tendo presente a possibilidade incontável de interac-
ceptores, observando-se então uma resposta aditiva ou ções farmacológicas recomenda-se, no sentido de re-
sinérgica. Inversamente, fármacos com efeitos opostos duzir as situações adversas, que antes de prescrever
podem reduzir a resposta de um ou de ambos. As in- um novo fármaco:
teracções farmacodinâmicas são relativamente comuns 1. se identifique a medicação em curso, incluin-
na prática clínica, mas as suas consequências podem do a automedicação;
ser controladas se forem conhecidos os mecanismos de 2. se reduza ao mínimo o número de medica-
acção dos fármacos envolvidos e o perfil das moléculas mentos a usar em conjunto, em especial nos
que interagem; em geral as interacções demonstradas grupos de maior risco (crianças, idosos, insu-
com uma molécula ocorrem normalmente com molé- ficientes hepáticos ou renais), tendo ainda em
culas relacionadas. O uso combinado de dois ou mais conta o sexo e a origem étnica;
fármacos, cada um dos quais com efeitos tóxicos sobre 3. se informe o doente sobre a influência do
o mesmo órgão aumenta a probabilidade de agressão consumo de álcool;
por mecanismo combinado. Acontece, por exemplo, 4. se informe sobre a eventualidade de surgirem
com o uso concorrente de agentes que produzem ne- alguns efeitos adversos graves;
frotoxicidade: embora a dose de um isoladamente pos- 5. se informe sobre a eventual necessidade de
sa ser insuficiente para produzir esse efeito, potencia a interromper o medicamento origem da inte-
toxicidade de outro e os mecanismos intervenientes são racção e
muitas vezes desconhecidos. 6. em caso de dúvida, se consulte o resumo das
A interacção entre alimentos e medicamentos, características do medicamento antes da sua
referida com frequência, não está ainda estruturada, adição à terapêutica instituída.
embora se conheçam alguns exemplos que nos levam A tabela seguinte apresenta, para alguns dos fár-
a aceitá-la. Na maioria das vezes esta interacção é de macos ou grupos de fármacos com monografia neste
natureza cinética. A ingestão simultânea de alimentos prontuário, os mecanismos prováveis das interacções
pode afectar a absorção, a biodisponibilidade, o me- clinicamente significativas que estão indicadas na res-
tabolismo e a eliminação de um medicamento ou não pectiva monografia. Espera-se que o conhecimento
interferir de todo com o efeito deste. É conhecido, desses mecanismos auxilie a antecipar qual a pro-
por exemplo, o aumento da biodisponibilidade da babilidade de interacções quando há associações de
sinvastatina pelo sumo de toranja, uma interacção vários fármacos.

Fármaco ou Propriedades Interacções clinicamente documentadas


grupo de que promovem
fármacos a interacção

Ácidos biliares As resinas podem ligar-se, no Fármacos cuja absorção pode ser reduzida:
- enzimas tubo digestivo, a fármacos Diuréticos tiazídicos
sequestradoras administrados por via oral. Furosemida
Podem também ligar-se no Glicósidos digitálicos: Digitoxina e possivelmente digoxina.
intestino a fármacos que Metotrexato
sofrem circulação entero- Micofenolato
-hepática, mesmo se estes Paracetamol
fármacos forem administrados Tiroxina
por via parentérica.
V. também: Anticoagulantes orais 

Álcool Alcoolismo agudo - tende a Acitretina: aumento da conversão da acitretina em etretinato


inibir o metabolismo; alcoolismo (teratogénico).
crónico - conduz a indução Anticoagulantes orais: aumento do efeito hipopotrombinémico
enzimática e, na forma grave, na intoxicação alcoólica aguda.
pode inibir a capacidade Depressores do SNC: efeito aditivo ou sinérgico.
metabolizadora do fígado; Dissulfiram: inibição da aldeído-desidrogenase.
reacção de tipo dissulfiram com Insulina: aumento do efeito hipoglicémico com ingestão aguda
alguns fármacos; efeito aditivo de álcool.
com depressores do SNC.
Podem produzir reacção - tipo dissulfiram:
Cefalosporinas
Clorpropamida
Metronidazol
Anexo 7 – Interacções importantes 587

Fármaco ou Propriedades Interacções clinicamente documentadas


grupo de que promovem
fármacos a interacção

Alopurinol Inibe das enzimas Anticoagulantes orais: aumento do efeito hipoprotrombinémico.


metabolizadoras hepáticas de Azatioprina: aumento da toxicidade.
fármacos. Mercapturina: redução do metabolismo e aumento da toxicidade.

Ansiolíticos Aumento do efeito sedativo Antifúngicos: inibição do metabolismo com maior toxicidade.
por inibição do CYPA4. Efeito Anti-histamínicos: aumento do efeito depressor do SNC.
aditivo com depressores do Antipsicóticos: adição de efeitos depressores no SNC.
SNC. Inibição enzimática.  Antivíricos inibidores da protease: inibição do metabolismo
com maior toxicidade.
Buprenorfina: adição de efeitos depressores no SNC.
Buspirona: hipertensão com selegilina por inibição da MAO.
Carbamazepina: a inibição do metabolismo com aumento do
efeito/toxicidade.
Cimetidina: inibição do metabolismo.
Dextropropoxifeno: adição de efeitos depressores no SNC.
Diltiazem: inibe o metabolismo das benzodiazepinas.
Fenitoína: inibição do metabolismo dos ansiolíticos.
Imipramina: inibição do metabolismo.
Opiáceos: adição de efeitos depressores no SNC.
Primidona: inibição do metabolismo com aumento do efeito
depressor.
Valproato de sódio: aumento do efeito depressor no SNC.

Antiácidos Os antiácidos podem reduzir Atazanavir: absorção reduzida.


a absorção por adsorção de Bloqueadores adrenérgicos beta: absorção reduzida.
fármacos no tubo digestivo ou Cetoconazol, itraconazol: absorção reduzida por elevação do pH
porque os fármacos requerem (requerem ácido para absorção).
pH ácido para a absorção. Corticosteróides: redução da absorção e do efeito.
Tendem a acelerar o Digoxina: absorção reduzida.
esvaziamento gástrico, Estatinas: redução da absorção; alterar horário das tomas.
aumentando a absorção Etambutol: diminuição da absorção digestiva.
intestinal dos fármacos. Ferro: redução da absorção intestinal com antiácidos à base de
Alguns (ex.: hidróxido de óxidos ou hidróxidos de alumínio, magnésio e de cálcio.
alumínio ou de magnésio) Polistireno sulfonato sódico: liga o catião antiácido no intestino,
alcalinizam a urina, alterando resultando em alcalose metabólica.
a eliminação de fármacos Quinolonas: redução da absorção de ciprofloxacina, enoxacina
sensíveis ao pH urinário. e outras por quelação com catiões bi ou trivalentes.
Rifosfinatos: absorção reduzida.
Salicilatos: aumento da excreção urinária dos salicilatos com
doses altas de salicilatos.
Tetraciclinas: redução da absorção.
Tiroxina: absorção reduzida.

Anticoagulantes O metabolismo pode ser Podem aumentar o efeito anticoagulante:


orais induzido. Amiodarona: inibe o metabolismo do anticoagulante.
Susceptivel à inibição do Anti-inflamatórios não esteroides: alguns agentes aumentam
metabolismo pelo CYP2C9. a resposta hipoprotrombinémica (diclofenac, ibuprofeno,
Intensamente ligados às naproxeno); inibição plaquetar com o ácido acetilsalicílico (mas
proteínas plasmáticas. não com os outros salicilatos), erosões gástricas. 
A resposta anticoagulante Cimetidina: reduz o metabolismo da varfarina.
pode ser alterada por fármacos Clopidogrel: reduz o metabolismo da varfarina.
que afectam a síntese ou o Dissulfiram: reduz o  metabolismo da varfarina.
catabolismo de factores de Fluconazol, Metronidazol, Miconazol, Voriconazol: reduzem o
coagulação. metabolismo do anticoagulante.
Podem reduzir o efeito anticoagulante:
Colestiramina: reduz a absorção do anticoagulante.
Danazol: impede a síntese de factores da coagulação.
Esteróides anabolizantes: alteram a disponibilidade.
Genfibrozil: mecanismo não estabelecido.
Inibidores da HMGCo A redutase: inibem o metabolismo da
varfarina ao nível da para-hidroxilação e por deslocação nas
proteínas plasmáticas.
588 Anexo 7 – Interacções importantes

Fármaco ou Propriedades Interacções clinicamente documentadas


grupo de que promovem
fármacos a interacção
Lovastatina: reduz o metabolismo da varfarina.
Macrólidos: inibem o metabolismo com aumento do risco, em
particular no doente idoso.
Paracetamol: impede a síntese de factores de coagulação.
Propafenona: reduz provavelmente o metabolismo do
anticoagulante.
Quinidina: hipoprotrombinemia aditiva.
Salicilatos: inibição plaquetar com o ácido acetilsalicílico, mas
não com outros salicilatos; em doses elevadas possuem efeito
hipoprotrombinémico.  
Sulfametoxazol + Trimetoprim: inibem o metabolismo da
varfarina; deslocam-na da proteína de transporte.
Sulfamidas: reduzem o metabolismo da varfarina.
Tiroxina: acelera o catabolismo dos factoresda coagulação.
V. também: Álcool, Alopurinol.

Antidepressores Inibição da recaptação Bupropion: reduz o metabolismo do antidepressor.


(tricíclicos e de aminas nos neurónios Carbamazepina: aumenta o metabolismo dos antidepressores.
heterocíclicos) adrenérgicos pós-ganglionares. Cimetidina: reduz o metabolismo dos antidepressores.
Efeitos antimuscarínicos Clonidina: efeito anti-hipertensor da clonidina diminuído.
aditivos com fármacos Fenobarbital: aumenta o metabolismo dos antidepressores.
antimuscarínicos. Indução do Inibidores da monoaminoxidase: alguns casos de
metabolismo. excitação, hiperpirexia, mania e convulsões, em especial com a
Susceptíveis à inibição do clomipramina e a imipramina.
metabolismo pelo CYP2D6 e Inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS):
outras enzimas CYP450. a fluoxetina e paroxetina inibem o CYP 2D6 e reduzem o
metabolismo de antidepressores metabolizados por esta enzima.
O citalopram, sertralina e fluvoxamina são inibidores fracos
do CYP3A4 e podem inibir o metabolismo de antidepressores
metabolizados por estas enzimas.
Quinidina: redução do metabolismo do antidepressor.
Rifampicina: aumento do metabolismo do antidepressor.
Simpaticomiméticos: aumentam a resposta pressora à
adrenalina, noradrenalina e fenilefrina.

Antifúngicos (Azol) Inibição do CYP3A4 Antagonistas dos receptores H2: reduzem a absoração do
(itraconazol = cetaconazol > cetoconazol e itraconazol.
fluconazol, voriconazol). Carbamazepina: redução do metabolismo da carbamazepina.
Inibição do CYP269 Ciclosporina: redução do metabolismo.
(fluconazol, voriconazol). Cisaprida: redução do metabolismo; possibilidade de arritmias
Susceptibilidade a indutores ventriculares.
enzimáticos (itraconazol, Digoxina: aumento das concentrações plasmáticas de digoxina
cetoconazol, voriconazol). com cetoconazol e itraconazol.
Absorção gastrintestinal Fenitoína: redução do metabolismo com o fluconazol.
dependente do pH Fenobarbital: aumento do metabolismo do cetoconazol,
(itraconazol, cetoconazol). itraconazol, voriconazol.
Inibição da glicoproteína-P Inibidores da bomba de protões: reduzem a absorção de
itra-conazol e cetoconazol). cetoconazol e itraconazol.
Inibidores da HMGCoA redutase: redução do metabolismo da
lovastatina, sinvastatina e menos da atorvastatina.
Inibidores dos canais de cálcio: redução do metabolismo dos
inibidores.
Pimozida: metabolismo reduzido.
Rifampicina: aumenta o metabolismo do cetoconazol e
itraconzazol.
V. também: Antiácidos e Anticoagulantes orais.

Anti-inflamatórios A inibição da prostaglandina Antagonista dos receptores da Angiotensina II (ARAII):


não esteróides pode conduzir à redução diminuição da resposta anti-hipertensiva.
(AINEs) da excreção renal de sódio, Ciclosporina: potenciação da acção e da toxicidade.
diminuição da resistência Furosemida: diminuição da resposta diurética natrurética e
aos estímulos hipertensivos hipertensora à furosemida.
e redução da excreção renal Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECAs):
de lítio. diminuição da resposta anti-hipertensiva. Inibidores selectivos
A maior parte dos AINEs inibe da recaptação da serotonina (ISRS): aumento do risco de
a função plaquetar, pode hemorragia por inibição plaquetar.
aumentar a probabilidade de Metotrexato: possível aumento da toxicidade do metotrexato
hemorragia produzida por (em especial com doses anticancerosas).
outros fármacos que impedem Quinolonas: aumento da toxicidade.
a hemostase.
A maior parte dos AINEs liga-se V. também: Anticoagulantes orais.
às proteínas plasmáticas.
Anexo 7 – Interacções importantes 589

Fármaco ou Propriedades Interacções clinicamente documentadas


grupo de que promovem
fármacos a interacção
Barbitúricos Indução das enzimas Fármacos cujo metabolismo é aumentado:
(Fenobarbital) microssomais hepáticas Anticoagulantes orais: inibição do efeito anticoagulante.
metabolizadores de fármacos. Antidepressores tricíclicos e similares: baixam o limiar
Efeito depressor no SNC epileptogénico e favorecem o desencadear de crises em doentes
aditivo com outros depressores controlados com o fenobarbital.
do sistema nervoso central. Bloqueadores dos canais de cálcio: redução do efeito.
  Ciclosporina: redução dos níveis séricos e dos efeitos.
  Corticosteróides: aumento do metabolismo e redução do efeito
só manifestado 10-12 dias após o início da associação.
Doxiciclina: a estimulação enzimática para se manifestar exige
vários dias de tratamento.
Estrogénios: diminuição do efeito.
Fenotiazidas: aumento do metabolismo.
Inibidores da protease: aumento do metabolismo de vários.
Metadona: aumento do metabolismo da matadona.
Quinidina
Teofilina: diminuição dos níveis plasmáticos e da actividade ao
fim de 10-12 dias.
Sirolímus
Tacrolímus
Depressores do SNC: efeito aditivo na depressão do SNC.
Ácido valpróico: diminui o metabolismo do fenobarbital.
V. também: Anticoagulantes orais, Antidepressores tricíclicos.

Bloqueadores Os bloqueadores adrenérgicos Fármacos que podem aumentar o efeito de bloqueio beta:
adrenérgicos beta beta (em especial os não Cimetidina: reduz o metabolismo dos bloqueadores β que são
selectivos como o propanolol) metabolizados principalmente pelo fígado, como o propanolol.
alteram a resposta aos Tem menor efeito sobre os que são depurados pelo rim, como o
simpaticomiméticos com atenolol, nadolol.
actividade agonista-β (ex.: Inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS):
adrenalina). a fluoxetina e a paroxetina inibem o CYP2D6 e aumentam as
Os bloqueadores β que sofrem concentrações de timolol, propanolol, metoprolol e carvedilol.
um metabolismo de primeira
passagem extenso, podem ser Fármacos que podem diminuir o efeito de bloqueio beta:
afectados por fármacos capazes Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs): a indometacina
de alterar este processo. reduz a resposta anti-hipertensora; outros inibidores das
Os bloqueadores β podem prostaglandinas provavelmente também têm o mesmo efeito.
reduzir o fluxo sanguíneo Indutores enzimáticos: barbitúricos, fenitoína e rifampicina
hepático. podem aumentar o metabolismo dos bloqueadoresβ; outros
indutores enzimáticos podem produzir efeitos semelhantes.
Efeitos dos bloqueadores noutros fármacos:
Clonidina: reacção hipertensiva se a clonidina é retirada quando
o doente está a tomar propanolol.
Insulina: há inibição da recuperação da glucose da hipoglicemia;
inibição dos sintomas de hipoglicemia (excepto suores); pressão
sanguínea aumentada durante a hipoglicemia.
Simpaticomiméticos: aumento da resposta pressora à
adrenalina (e possivelmente a outros simpaticomiméticos); este
efeito é mais provável ocorrer com bloqueadores β não selectivos.
V. também: Teofilina.

Bloqueadores dos Verapamilo, diltiazem e talvez Carbamazepina: o metabolismo da carbamazepina é diminuído


canais de cálcio a nicardipina (mas não a pelo diltiazem e verapamilo; possível aumento no metabolismo
nifedipina) inibem as enzimas dos bloqueadores dos canais de cálcio.
hepáticas metabolizadoras de Ciclosporina: redução do metabolismo da ciclosprina com
fármacos. diltiazem, nicardipina, verapamilo.
O metabolismo do Cimetidina: Diminuição do metabolismo dos bloqueadores dos
diltiazem, nifedipina, canais de cálcio.
verapamilo e provavelmente Fenitoína: Aumento do metabolismo dos bloqueadores dos canais
outros bloqueadores dos de cálcio.
canais de cálcio estão sujeitos a Rifampicina: Aumento do metabolismo dos bloqueadores dos
indução e inibição. canais de cálcio.
Sirolímus: redução do metabolismo da sirolimus com diltiazem,
nicardipina, verapamilo.
Tacrolímus: redução do metabolismo da tacrolímus com
diltiazem, nicardipina, verapamilo.
V. também: Antifúngicos Azol, Barbitúricos, Teofilina, Glicósidos
digitálicos.
590 Anexo 7 – Interacções importantes

Fármaco ou Propriedades Interacções clinicamente documentadas


grupo de que promovem
fármacos a interacção

Carbamazepina Indução das enzimas Fármacos que reduzem o metabolismo da carbamazepina:


microssomais hepáticas Cimetidina
metabolizadoras de fármacos. Claritromicina
Susceptível à inibição do Danazol
metabolismo, principalmente Eritromicina
pelo CYP3A4. Fluoxetina e fluvoxamina e outros ISRSs
Isoniazida
Nefazodona
Propoxifeno
Fármacos com metabolismo aumentado pela
carbamazepina:
Corticosteróides
Ciclosporina
Doxiciclina
Estrogéneos
Haloperidol
Hipericão
Rifampicina
Sirolímus
Tacrolímus
Teofilina
V. também: Anticoagulantes orais; Antidepressores tricíclicos;
Antifúngicos Azol; Bloqueadores dos canais de cálcio.

Ciclosporina Metabolismo induzível. Fármacos com possível nefroxicidade aditiva:


Susceptível à inibição do Aminoglicosídeos
metabolismo por inibidores Anfotericina B
do CYP3A4 (o tacrolímus
e o sirolímus parecem ter Fármacos que aumentam o metabolismo da cicloporina:
interacções semelhantes). Amprenavir
Androgénios
Barbitúricos
Carbamazepina
Fenitoína
Hipericão
Rifampicina
Fármacos que reduzem o metabolismo da cicloporina:
Claritromicina
Eritromicina
Nefazoclona
Pimozida
Ritonavir
Fármacos que, em associação com a ciclosporina, induzem
miopatia e rabdomiólise:
Lovastatina
Sinvastatina
V. também: Antifúngicos Azol; Barbitúricos; Bloqueadores dos
canais de cálcio;

Cimetidina Inibe as enzimas Fármacos cuja absorção é reduzida:


microssomais hepáticas Atazanavir: requer ácido para a sua absorção; é expectável que
metabolizadoras de fármacos outros bloqueadores dos receptores H2 e inibidores das bombas
(ranitidina, farmotidina e de protões tenham o mesmo efeito.
nizatidina não são inibidoras). Cetoconazol: requer ácido para a sua absorção; é expectável que
Pode inibir a secreção tubular outros bloqueadores dos receptores H2 e inibidores das bombas
renal de bases fracas. de protões tenham o mesmo efeito.
Indinavir: requer ácido para a absorção; é expectével que outros
bloqueadores H2 e inibidores das bombas de protões tenham o
mesmo efeito.
Itraconazol: requer ácido para a sua absorção; é expectével que
outros bloqueadores dos receptores H2 e inibidores das bombas
de protões tenham o mesmo efeito.
Fármacos cujo metabolismo é reduzido:
Benzodiazepinas: alprazolam, clordiazepóxido, diazepam,
halazepam, prazepam e clorazepato têm o metabolismo
diminuído, mas não o oxazepam, lorazepam ou temazepam.
Carmustina: aumento da supressão da medula óssea.
Fenitoína: aumento da fenitoína no soro.
Anexo 7 – Interacções importantes 591

Fármaco ou Propriedades Interacções clinicamente documentadas


grupo de que promovem
fármacos a interacção
Lidocaína: aumento da lidocaína no soro.
Quinidina: aumento dos níveis de quinidina no soro.
Teofilina: aumento da teofilina no plasma.
V. também: Anticoagulantes orais; Antidepressores tricíclicos;
Bloqueadores adrenérgicos beta; Bloqueadores dos canais de
cálcio; Carbamazepina.

Cisaprida Susceptível à inibição do  Fármacos que reduzem o metabolismo da cisaprida, com


  metabolismo por inibidores do possível arritmia ventricular:
CYP3A4. Cetoconazol
Concentrações séricas elevadas Ciclosporina
de cisaprida podem ser causa Claritromicina
de arritmias ventriculares. Eritromicina
  Fluconazol
Itraconazol
Nefazodona
Ritonavir
Inibidores selectivos da recaptação de serotonina: a
fluvoxamina inibe o CYP3A4 e, provavelmente, reduz o
metabolismo de cisaprida; possível arritmia ventricular.

Cloranfenicol Inibe as enzimas hepáticas Fenitoína: metabolismo diminuído.


metabolizadoras de fármacos. Sulfonilureias hipoglicemizantes: diminuição do metabolismo das
sulfonilureias.
Ver também: Anticoagulantes orais.

Dissulfiram Inibe as enzimas microssomais Benzodiazepinas: o metabolismo do clordiazepóxido e diazepam


hepáticas metabolizadoras de estao diminuídos, mas não o da oxazepam e lorazepam.
fármacos. Metronidazol: foram referidas confusão e psicoses nos
Inibe a aldeído-desidrogenase. doentes que tomam dissulfiram e metronidazol; mecanismo
desconhecido.
Fenitoína: inibição do metabolismo e aumento dos níveis
plasmáticos.
V. também: Álcool; Anticoagulantes orais.

Diuréticos Efeitos adversos com outros IECA: Efeito hipercaliémico aditivo.


poupadores de agentes que aumentam ARAII: Efeito hipercaliémico aditivo.
potássio a concentração sérica de Eplerenona: Efeito hipercaliémico aditivo.
potássio. Suplementos de potássio: hipercaliémico aditivo; em presença
Podem aumentar a excreção de insuficiência renal.
renal de outras substâncias,
além do potássio (digoxina, V. também: Glicosídeos digitálicos; AINEs.
iões hidrogénio).

Estrogénios Metabolismo induzível. Ampicilina: interrupção da circulação entero-hepática do


A circulação entero-hepática estrogénio; possível redução da eficácia dos contraceptivos orais;
do estrogéneo pode ser alguns outros antibióticos tomados oralmente podem ter efeito
interrompida por alteração semelhante.
da flora intestinal. (p.ex: por Corticosteróides: a redução do metabolismo dos corticosteróides
antibióticos).  pode aumentar o efeito destes fármacos.
Griseofulvina: possível inibição da efcicácia do contraceptivo oral;
mecanismo desconhecido.
Fármacos que aumentam o metabolismo dos estrogénios
com possível redução da eficácia dos contraceptivos orais:
Fenitoína
Hipericão
Primidona
Rifabutina
Rifampicina
V. também: Carbamazepina.

Fenitoína Induz o metabolismo Fármacos cujo metabolismo é estimulado pela fenitoína


microssomal hepático de com redução dos níveis séricos:
fármacos. Corticosteróides
Susceptível à inibição do Doxicilina
metabolismo pelo CYP2C9 Metadona: sintomas de supressão.
e, em menor extensão pelo Quinidina
CYP2C19. Teofilina
Verapamilo
592 Anexo 7 – Interacções importantes

Fármaco ou Propriedades Interacções clinicamente documentadas


grupo de que promovem
fármacos a interacção

V. também: Bloqueadores dos canais de cálcio; Cicloporina;


Estrogénios.
Fármacos que inibem o metabolismo da fenitoína: com
aumento do nível sérico da fenitoína e possível redução da
amiodarona sérica:
Amiodarina
Capecitabina
Cloranfenicol
Felbamato
Fluouracilofluvoxamina
Isoniazida: problema principalmente com os acetiladores lentos.
Metronidazol
Ticlopidina
V. também: Antifúngicos Azol; cimetidina; dissulfiram.
Fármacos que aumentam o metabolismo da fenitoína:
Carbamazepina: níveis séricos de fenitoína reduzidos.
Rifampicina: níveis séricos de fenitoína reduzidos.

Ferro Liga-se com fármacos no tubo Fármacos cuja absorção é reduzida com o ferro:
gastrintestinal, reduzindo a Metildopa
absorção. Micofenolato
Quinolonas
Tetraciclinas
Tiroxina
V. também: Antiácidos.

Inibidores da Lovastatina, Sinvastatina Fármacos que diminuem o metabolismo da Estatinas:


HMG-CoA redutase e, em menor extensão, Amiodarona
(Estatinas) atorvastatina, são susceptíveis Atazanavir
aos inibidores do CYP3A4. Carbamazepina
Risco aumentado de miopatia Ciclosporina
aditiva com outros fármacos Claritromicina
que podem causar miopatia. Diltiazem
Eritromicina
Genfibrozil: níveis plasmáticos aumentados de lovastatina e
sinvastatina.
Indinavir
Nefazodona
Ritonavir
Verapamilo
Aumentam o metabolismo das Estatinas:
Hipericão
Rifampicina
Clofibrato: aumento do risco de miopatia
V. também: Antifúngicos Azol, Ciclosporina.

Inibidores da Aumento das reservas de Analgésicos narcóticos: alguns doentes desenvolvem


monoamino nordrenalina nos neurónios hipertensão, rigidez, excitação; a petidina é mais provável interagir
oxidase (IMAOs) adrenérgicos. com a morfina.
Deslocamento destas reservas Anorexiantes: episódios hipertensivos por libertação das reservas
por outros fármacos que de nordrenalina (Ex: mazindol, fentermina e outros).
podem desencadear uma crise Antidiabéticos orais: efeito hipoglicemizante aditivo.
hipertensiva. Buspirona: possível síndroma serotoninérgico; evitar o uso
Os IMAOs têm actividade concorrente.
hipoglicémica intrínseca. Dextrometorfano: têm sido referidas reacções graves
(hiperpirexia, coma, morte).
Fenilefrina: episódio hipertensivo, uma vez que a fenilefrina é
metabolizada pela MAO.
Inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRSs): têm
ocorrido mortes por síndroma serotoninérgico; contraindicada
nos doentes que tomam IMAOs.
Mirtazapina: possível síndroma serotoninérgico; evitar o uso
concorrente.
Nefazodona: possível síndroma serotoninérgico; evitar o uso
concorrente.
Anexo 7 – Interacções importantes 593

Fármaco ou Propriedades Interacções clinicamente documentadas


grupo de que promovem
fármacos a interacção

Sibutramina: possível síndroma serotoninérgico; evitar o uso


concorrente.
Simpaticomiméticos (de acção indirecta): episódio
hipertensivo por libertação das reservas de noradrenalina
(anfetaminas, efedrina, fenilpropanolamina, pseudoefedrina).
Tramadol: possível síndroma serotoninérgico; evitar o uso
concorrente.
Venlafaxina: possível síndroma serotoninérgico; evitar o uso
concorrente.

V. também: Antidepressores tricíclicos e heterocíclicos; Levodopa.

Levodopa  A levodopa é degradada no Fármacos que inibem o efeito antiparkinsónico:


intestino antes de alcançar os Clonidina
locais de absorção. Inibidores da monoamino oxidase: reacção hipertensiva (a
Os agentes que alteram a carbidopa previne a interacção).
motilidade gastrintestinal Papaverina
podem alterar o grau de Fenotiazinas
degradação intra-luminal. Fenitoína
O efeito anti-parkinsoniano Piridoxina
da levodopa é susceptível à Sulpirida: a associação com agentes que possuem efeitos
inibição por outros fármacos.   antagononistas dopaminérgicos pode conduzir a efeitos
antagonistas.

V. também: Anti-muscarínicos.

Lítio A excreção renal do lítio Antagonistas dos receptores da angiotensina II (ARA II):
é sensível a alterações reduzem a excreção renal do lítio e aumentam o efeito do lítio.
no equilíbrio do sódio (a Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs): reduzem a excreção
deplecção de sódio tende a renal do lítio com excreção dos salicilatos e do sulindac.
causar retenção de lítio). Diuréticos (em especial tiazidas): reduzem a excreção do lítio;
Susceptível a fármacos que o furosemida é menos provável produzir este efeito dos diuréticos
aumentam a toxicidade do lítio tiazídicos.
no SNC. Haloperidol: casos ocasionais de neurotoxicidade em doentes
maníacos, em especial com doses elevadas de um ou de ambos
os fármacos.
Inibidores da enzima de conversão (IECAs): provavelmente
reduzem a excreção renal do lítio e aumentam o efeito do lítio.
Metildopa: possibilidade aumentada de toxicidade do lítio no
SNS.
Neurolépticos diversos: aumento do risco de toxicidade.
Sulpirida e outras benzamidas: Não recomendada a associação
pelo risco de sugirem “torsades de points”.
Teofilina: aumento da excreção renal de lítio com redução do
efeito do lítio.
Verapamilo: por diversos mecanismos: aumento da toxicidade do
lítio; diminuição do nível sérico do lítio; casos de bradicardia.

Pimozida Susceptível aos inibidores do Claritromicina: reduz o metabilsmo da pimozida.


CYP3A4; pode exibir efeitos Eritromicina: reduz o metabilsmo da pimozida.
aditivos com outros agentes Nefazodona: reduz o metabilsmo da pimozida.
que prolongam o intervalo
QTc. V. também: Antifúngicos Azol; Ciclosporina.
 

Quinolonas Susceptíveis à inibição da Anti-inflamatórios nao esteróides (AINEs): o uso concomitante


absorção gastrintestinal. de ciprofloxacina com ácido mefenâmico ou naproxeno pode
Algumas quinolonas inibem potenciar a toxicidade com aparecimento de convulsões.
o CYP1A2. Cafeína: ciprofloxacina, enoxacina, ácido pipemídico e, em
menor extensão, a norfloxacina inibem o metabolismo da cafeína.
Metrotexato: potenciação da toxicidade do metotrexato por
inibição do transporte tubular renal por uso concomitante de
ciprofloxacina.
Sucralfato: reduz a absorção da ciprofloxacina, norfloxacina e,
provavelmente, outras quinolonas.
Teofilina: ciprofloxacina, enoxacina e, em menor extensão, a
norfloxacina, inibem o metabolismo da teofilina; levofloxacina,
lomefloxacina e ofloxacina parecem ter menos efeito.

V. também: Antiácidos, Anticoagulantes orais; Ferro.


594 Anexo 7 – Interacções importantes

Fármaco ou Propriedades Interacções clinicamente documentadas


grupo de que promovem
fármacos a interacção

Rifampicina Indutor potente das enzimas Anticoagulantes orais (acenocumarol, varfarina): por indução


microssomais metabolizadoras enzimática a rifampicina acelera o catabolismo do anticoagulante.
de fármacos. Corticosteróides: aumento do metabolismo hepático dos
corticosteróides; redução do efeito dos corticosteróides.
Inibidores da protease: a co-administração de rifampicina
resulta no decréscimo da concentração plasmática do antivírico.
Sulfonilureias hipoglicemiantes: aumento do metabolismo
hepático da tolbutamida e provavelmente de outras sulfonilureias
metabolizadas pelo fígado (incluindo a clorpropamida).
Teofilina: aumento do metabolismo da teofilina; redução do
efeito da teofilina.
V. também: Antifúngicos Azol; Bloqueadores adrenérgicos beta;
Bloqueadores dos canais de cálcio; ciclosporina; Glicosídeos
digitálicos; Estrogéneos.
Salicilatos Interferem com a excreção Corticosteróides: eliminação dos salicilatos aumentada; possível
renal de fármacos que sofrem efeito aditivo tóxico sobre a mucosa gástrica.
secreção tubular activa. Heparina: maior tendência hemorrágica com o ácido
A excreção renal de salicilatos acetilsalicílico, mas não com os outros salicilatos.
é dependente do pH urinário Inibidores da anidrase carbónica: concentração sérica de
quando são usadas grandes acetazolamida aumentada; aumento da toxicidade dos salicilatos
doses de salicilatos. por redução do pH sanguíneo.
O ácido acetilsalicílico (mas Metotrexato: diminuição da depuração renal do metotrexato;
não os outros salicilatos) aumento da toxicidade do metotrexato (principalmente em doses
interfere com a afecção anticancerosas).
plaquetar. Sulfimpirazona: diminuição do efeito uricosúrico da
Grandes doses de salicilatos sulfimpirazona (interacção improvável com menos de 1,5 g/dia de
têm actividade hipoglicémica
intrínseca. salicilato).
V. também: Antiácidos; Anticoagulantes orais.
Teofilina Susceptível à inibição do Benzodiazepinas: inibição da sedação pelas benzodiazepinas.
metabolismo hepático pelo Bloqueadores adrenérgicos beta: diminuição da broncodilatação
CYP1A2. pela teofilina.
Metabolismo induzível.
Fármacos que diminuem o metabolismo da teofilina:
Claritromicina
Diltiazem
Eritromicina
Estrogénios e contraceptivos estroprogestativos
Fluvoxamina
Quinolonas
Tacrina
Ticlopidina
Verapamilo
Zileuton

Por indução do metabolismo hepático pelo CYP1A2 com


diminuição do efeito de:
Carbamazepina
Estimulantes adrenérgicos beta 2
Fenitoína
Hipericão
Inibidores da protease
Fumo do tabaco: aumenta o metabolismo da teofilina.
V. também: Barbitúricos; carbamazepina; cimetidina; lítio;
fenitoína; quinolonas; rifampicina.
 

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