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a ited: Ole a SPIEGEL MURRAY R. SPIEGEL OUTROS LIVROS NA AREA: AYRES ecru trent Matic EN Feet oeee acre Chto) ie) Mil gel ne Welt Dr uetciy es Or Aas oe er aerate ecu Te aces ramet RCC MENDELSON Algebra Booleana SPIEGEL eid SPIEGEL eee ees) SPIEGEL Veta Tele Meee eRe Cer y eric SPIEGEL Rue Cue w icy TIN) Ue gam ited Ueto ge Mote Baan eae ‘ae Pe Em CE NAL (eed 318 Problemas Propostos Rs 5 | ld by 2 ba rc a id ic 1) o or jon BS a a ANALISE DE FOURIER Murray R. Spiegel Professor de Matemdtica Rensselaer Polytechnic of Connecticut Tradugdo Alfredo Alves de Farias Professor Adjunto do ICEX ~ UFMG Revisdo Técrica Roberto Romano Professor Assistente Doutor do IME USP McGraw-Hill Sao Paulo ‘Rua Tabapod, 1105, ltaim-Bibi CEP 04533, (O11) 829-860: ¢ (O11) 820-8528 Rio de Janeivo + Lisboa *Porto + Bogotd + Buenos Aires +» Guatemala + ‘Madrid + Mézico * New York + Panamd + San Juan + Santiago Auckland + Hamburg + Kuala Lumpur + London + Milan + Montreal + New Delhi + Paris + Singapore « Sydney « Tokyo + Toronto Do original ‘Schaum's Outline of Theory and Problems of Fourier Analysis Copyright © 1974 by McGraw-Hill, Ine. ‘Copyright © 1976 da Editora McGraw-Hill, Lida. ‘Todos os direitos para a lingua portuguesa reservados pela Editora McGraw-Hill, Lida. Nenhuma parte desta publicagéo poderd ser reproduzida, guardada pelo sistema “retrieval” ou transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro meio, sea este cletr8nico, mecinico, de forocdpia, de gravacdo, ou outros, sem prévia autoriza;lo, por escrito, da Editora, Dados de Catalogagao na Publicagso (CIP) Internacional (Camara Brasileira do Livro, SP, Brasil) ‘Spiegel, Mirray Ralph. ST34a_—__Anilise de Fourier (por) Murray R. Spioget; tradugdo: Alfredo ‘Alves de Farias, revisto técnica: Roberto Romano. Sto Paulo, McGraw-Hill do Brasil pa ilust 1. Anélise de Fourier 2. Contorno ~ Problemas de valores 3. Polinémios ortogonais I. Titulo 7. CDD- 517335 18. = 515.2433, 17 ~ 517.352 18. + 51555 "7 - 51738 18 = 51535 0436 indice para catdlogo sistemético: 1. Andlise de Fourier: Matematica 517.385 (17.) 515.2433 (18,) 2. Contorno: Probientas de valores: Matematica 517.38 (17,) $15.35 (18) 3. Bourier: Anise: Matemética 517.355 (17) 515.2433 (18.) 4, Fungées ortogonais: Matematica 517352 (17,) 515.55 (18) 5. Problemas: Valores de contomo: Matemdtica 517.38 (17) 515.35 (18.) 6. Valores de contorno: Problemas $17.38 (17,) 515.35 (18,) Sumario Capitulo t PROBLEMAS DE VALORES NO CONTORNO........ + Formulagio matemétict © Rewolugio de Probiemas Fscos. Defies latinas a BquagdesDiferenias Pacts. BquagdeeDiferenclls Paris Linares. Algumas BquagbesDiferenclals Prvas importantes, O Laps ‘sano em Diferenes Sistemas de Coordenadas. Métodos do Resolugio de Problema de Valores de Contorno. Capitulo 2 SERIES DE FOURIER E APLICACOES. Necesidade das Sires de Fourier. PungBes Penida, F talents Contfouas. Definite de Sériee de Fourie. Condes de Dirichlet. Fungies Pores © Fungies fripares. Séves de Foust de Senos ¢ Cosenos. Idntidade de Parsral, Converéncis Uniform, Inepragio © Difereciagio de Series de Fourier, Noto Complexs tara Stres de Pouce. Siiee Dupas de Fourier. Apicayoos das Séies fe Four 28 Capitulo 3 Capitulo 4 Capitulo 5 FUNGOES ORTOGONAIS . SS Definigdes Envohendo FungSes Ortogomsis. Conjuntor Ortonoemst Ortogonalidade em Relaio a uma Fangio Pato. Desenvolvinento de FFungoes em Stries OrtonormalsAproximagaes no Sentido dos Mini ‘mot Quadiados. Mentiade de Parsval pare Sires Ortonornais. Com Dietivdade. Sistemas de SturmLiouile. Avtovalncs © Avtofungies. Proweso de Ortonormulizagio de GramSehmidt, Aplicagaee «Pro. emas de Contorno. FUNCAO GAMA, FUNCAO BETA E OUTRAS FUNCOES ESPECIAIS : Foogies Epc. A fonsdo Gama, Taba de Valores Gro da FrngGo Gama. mua Assit pars T fn). Resultados Dreros, Envolvendo a Funefo Gana. Angi Hes, Outs Funghes Eopecis. Stes ou DemvoNimento Aston INTEGRAIS DE FOURIER E APLICACOES Necesidade dt Integrals de Four. A Integral de Four. Formas Equbaleies do Teoreme gi Intel de Four Tensformada de Fourie. Tansflormadss do Seno © do Coseno de Four. Ienthad de Parsval ass Integra de Fours. O Teorcnia da Convlig3o Invegmie de Four. Aplcagoes das Ines © das Tramstoumodae Foe. m ” 109 ee Gaoitulo 6 FUNCOES DE BESSEL E APLICACOES cece ABE genie Diferencla de Bel, 0 Metode 4 Probenivs, Funes de ee de canine, Fungics ue Beal © 28 Ep, Fungo Gert Beeson Jaf Formals de Recnren FURCesRelaconads coin earn eoepelEquages Tandtommsit em Equa de Bese Fosnule astnttes pura ne Fungaes oe Bese Zeros das FungBes de EERmNS dosonaode aes Fungbes de Bewel de 18 spice, Séis seco Benet de TP tape. Ortononaliade © Séin de Fngbes do Beal de 2 Eup, Saige Problems de Contoro como Empego de Funes d Bene! ee Capitulo 7 FUNGOES DE LEGENDRE E APLICAGOES . 175 eqsio Difrencil de Legends. Plime de Legendre. Pongo Gant dos Polngmibs de Logende, Formulas de Reconénein. Fur ee Renate de 28 tapece Ontepnalidde dos Polis fSeodre Series de Polinomios de Lepodre, Funes de Legendre resets ovtognaidae das Funes & Legends Axzocins, Sol see ce Pobimas de Conorng como Empveo de Fansies de Le Bre a Capitulo 8 POLINOMIOS ORTOGONAIS DE HERMITE, DE LAGUERRE E OUTROS. . : 207 lacio Diferonci de Hermite, Polini d Hee) fatbes dt Plinrios de emits, Farmalas. de Recor Folnmioy de Hermie, Ortgonsiage d0s Polimios de Herm. Striy de Poincmior de Hermie. bqusf0 Dieencial de Laguere Totinimios de Lagu, Propredads importantes dos Potinimios de Tague, Oats PoisGmins Ortogonas® Mat Propredades, a [Apendice A Unieidade de Solugoes ns Apéndice B Séries de Fourier especias <7 ‘Apindice © Transformadas de Fourier espectis a ol Apéndice D- Tabuas de Valores de Jo(x) ¢ Sys) 24 ‘Apindice E Zeros das fungdes de Bess. as [RESPOSTAS DOS PROBLEMAS SUPLEMENTARES ..... 236 INDICE ANALIMICO .. pccoo0 3 Prefacio a Edicdo Brasileira ‘A teoria das séres € integrais de Fourier encontra larga aplicagio no campo dda engenharia © dis eiéncias. ‘D livro ora apresentado 30 pUblico brasileiro proporciona boa introdugio ‘ao assuinto, De catéter objetivo, aborda 0s aspectos essencias da teoris ¢ contém finde nimero de exemplos, problemas resolvidos & exericios propostos (com resposta). ‘Mezecem destaque os exemplos e exercicios relativos a problemas de valores de contorno em equagées diferentiais parciais, onde o detalhe com que sio tratados muito contribui fara a boa compreensio do assunto. ALFREDO ALVES DE FARIAS Prefacio Nos primérdios do século XIX, 0 matemitico francés J.B.J. Fourier, em suas pesquises sobre a conduglo do calor, foi levado & notével descoberta de certas sries trigonométricas que hoje tém seu nome. Desde aquela época, as séties de Fourier, bem como suas generalizagtes para integrais de Fourier e séies ortogonais, tornaram-se parte essencial do cabedal de ciemtstas, engenheiros e matematicor, quer do ponto de vista te6rico, quer quanto as aplicagbes. © objetivo deste livro € apresentar os conceitos © aplicagies fundamertais das séries de Fourier, integrais de Fourier e fungdes ortogonais (Fungées de Bee, de Legendre, de Hermite, de Laguerre e outras). O livro pode ser utilizado seja como livro-texto para um curso formal sobre Anélise “Ge Fourier, seja como suplemento compreensivo a qualquer outro liro- ‘texto, Destina-se especialmente aos estudantes de engenharia, ciéncias e mater 2, que empregam frequentemente estes importantes métodos. Poderd ser dtil também aos pesquisadores que utilizam os métodos de Fourier, ou aos autodidatas Caiés capitulo comega com o enunciado claro e preciso das definigces Drincipais e teoremas correspondentes, juntaments com ustragdes © exemplos, Os problemas resolvides servem para ilustrar e smpliar a teoria e proporcionar a tepetigio de_prineipios bésicos vitais para um aprendizado efetivo; incluem u- ‘merosas demonstragGies de teoremas © dedugées de férmulas. Grande nimero de problemas suplementares com respostas, a0 fim de cada capftalo, contrib para luma completa revisio do material respectiv. © livro contémt consideravelmente mais t6picos do que os que podem ser normalmente abrangidos em um primeiro curso, tomandoe assim mais flexivel « itil como livro de referéncia¢ estimulando o interes pelos assuntos ndo estuda dos no curso regular. Finalizando, desejo manifestar minha gratidao a Henry Hayden ¢ @ David Beckwith por sua espl8ndida colaborago MR SPIEGEL CAPITULO 1 Problemas de Valores no Contorno FORMULAGAO MATEMATICA E RESOLUGAO DE PROBLEMAS FISICOs AA resolugio de problemas de cineia e de engenharia obedece em gecal a seguinte marcha: 1, Formulagio Matemética. Para obter tal formulagdo, emptegamse usualmente ‘modelos mateméticos que server de aproximagdo dos objetos reas em estudo.. Exemplo 1 Pare invstigar © movimento da ‘seolner pontor como modelos matemiticos do sol e da tra. Por osteo lado, se querios fstudar © movimento da terra em tomo de seu eixo, fo modelo matemitico no seria mals tum ponto,e sim uma esfera ou, melhor ainds, um epee. Na formulagio matemtica, utilizam-se les fiscas conhecidas para estabekcer 18 equagdes que descrevem o problema. Se as les nfo sto conhecidas, poderemos ser levados a fazer experiéncias que nos permitam doterminélas, ‘1 de outro planets, em tomo do sol, podemos 1 2 ANALISE DE FOURIER esp. Exemplo 2. Na descrgdo do movimento de um planeta em torno do sol, utlizamns a lett de Newton pura chegar a uma equapdo diferencia que envole 2 distincia do planeta ao 01 em um instante qualquer, 2. Solupio Matematica, Formulado que seja um problema em termos de equasSes everemos resolyéas em relapdo as incbgnitas,respeitando as condiges dadas (ou implicitas 20 problema fisico. Um aspecto relevante & se tais solugbes existem e, quando existem, se sf0 tnicas, Na pesquisa de solugdes, pode surgir a necessidade de utilizagfo de novos recursos da anilise 0 que, por seu tuo, poderd conduzir a novos problemas smatematicos. Exemplo 3, 41.8.3. Poutier, procurindo resolver um problems rlavo fuxo de calor, que havin formutado em termos de equasdes diferencias parcls, 1 levado 2 estudar 0 problem do ‘desenvolvimento. de fungies em sires de Senos e coseaos. Tals ries, chamadat sérer de ower, so de granée importénca do ponto devise da tori matemitic © das aplicages fseas, como veremos no Capitulo 2. 3. Interpretagio Fisica, Obtida uma solugZo de um problema, devemos interpreté-la fisicamente, Tals interpretages podem servie pate sugerie novos tipos de proble- ‘mas que, por seu tuo, levardo 0 pesquisador a um conhecimento mals apro- fundado ou ampliado, de natureza matemitica ou fisica. [Neste livro cogitaremos.primordialmente da formulagio matemética de pro- Llemas fisicos em termot de equapdes diferencias parcias, da resolugio de tais ‘equagdes por métodos comumente designados como métodos de Fourier, DEFINIGOES RELATIVAS A EQUAGGES DIFERENCIAIS PARCIAIS ‘Uma equapdo diferencia! parcial 6 uma equagio que contém ma fungio Incdpnta de-duas ou mais vavves e suas devivadas patciais em relagto a esses varidves ‘Acordem de uma equagSo difeencial parcial € a ordem da mais alta dervada presente Exemplo 4. ae Be dy Agu & x verdivel dependente enquanto x y io a vrlvels independentes = Dey 6 uma equasio diferencia de ordem dois, ou de segunda ordem, Uma solugio de uma equasio diferencia parcial € qualquer fungi que satis: faga a equacdo identicamente xp. 1} Problemes de valores ne contrao 3 [A solugdo geral & uma solugio que contém fungées abitréras, em nimero cordem da equagio. ‘Uma solupio particular & urna solugio que pode ser obtida da soluglo geral mediante escolha particular das fungses arbiteria. ‘ual Exemplo 5. Tal como se pode vettzar por sabiigo des, u = xty dy? + F+GU) & solo da equaia iter paca do Exempo 4 Como ela con das funges abu {independents U2) « Gy) é aol eae faeumos Miz) = 25e03,00) = 39° 5, Obteremosasolupo paride ‘Uma solugdo singular & uma solugio que no pode ser obtida da solugdo geal mediante escolhs particular das fungSes arbitrria. ( 22) onde vm ncio se om po sta dint, ce tanto w = xFU)-[FUAP como u = 22/4 aio slusies, A prints a slugio geal, fvolvendo uma fangie arbitra FL. segunda. que alo se pode obte a slug geal por ‘entuma ecolha de PU, € um slugio singe Um problema de valores de contorno envolvendo uma equagio diferencial parcial busea todas as solugées da equaga0-que satisfagam a determinadas condigBes chamadas' condigdes de contorno. Os tcoremas relatvos i exisénciae @ unicidade Ge taissolugSes chamam-se feoremas de existéncia ¢ unicidade. EQUAGOES DIFERENCIAIS PARCIAIS LINEARES A equapio diferencia! parcial linear gtal de segunda ordem em duas vais, independentes tem a forma ou ou pty ote, ay! Age + Bg + C! G wy conde A, B, ..., G podem depender dex e de y, mas nfo de w. Una equagio de segunda ordem com varivesindependentes x ey que nio tena forma (1) €cha- sada nzo-tnear. Se G = 0 identicamente, « equagio & chamtda homogénee, enquanto s0 G40, « equagdo & chamada ndo-homogénen. So imediats a geeralizages para equagées de order mais elevada. Conforme a natureza das solugdes de (1), a equagdo costuma classificarse como elipica, hiperblioa ou arabica, conforme se tenha B® - AC menor do aque, maior do que, ou igual zero, respectivanente, 4 ANALISE DE FOURIER, temp. ALGUMAS EQUACOES DIFERENCIAIS PARCIAIS IMPORTANTES. ay 1. Equagfo das Cordss Vibrantes | Esta equagio se aplica as peque- nas vibragéestransversas de uma corda exivel, fixa nas extremidades, tensa, tal como uma corda de violino, loca: ¥ lizada inicialmente segundo 0 eixo x posta entifo em movimento (V. fig, 1-1). A fungio y(x, 1) € 0 deslocamen- to de um ponto arbitririo x da corda ‘no instante f. A constante a? = 1/uy onde r &2 tensfo (constants) da corda © 46 a massa (constante) por unidade Fig de comprimento da cords. Supie-te {que nfo haja forgas externas atuando sobre a corda e que esta vibre somente em fungéo de sua elastcidade. ‘A equagéo pode ser faciimente generlizadn para dimensSes ims levadas como, por éxemplo, no caso des wrages de uma membrana ov de rn tambor em dias dimensGes. Em duas dimbnates, «equagSo € ee aa) ae «(GS ta) au 2, Equagio da Conducio do Calor | 5p = «V7 Aqui u(x, y, 2, £) & a temperatura no ponto (x, », 2) do s6lido no ins- ‘ante ¢. A constante «, chamada difusividade, 6 igual a Kou, onde se supbem ‘constantes @ condutiidade térmica K, o calor especifico oe a densidade (massa por unidade de volume) x » Vu é 0 Laplaciano de uw; é dado, em coordenadas 9.2), por es atu es ae Esta equagdo ocorre em muitos setores. Na teoria da condugfo do calor, P. ex, ¥ 6 a femperatura estacioniria, 16, a temperatura apos decortido longo cap.) Prablemat de valores no contorme s Tempo, euja equapio se obtém fazendo u/dt = 0 na equasio da condugio do calor acima. Na teoria da gravitagzo ou da eletricidade, » representa o potencial sravitacional ou elétrco, rexpectivamente, Por esta raz80, x equagao & comumen- te chamada equapio do patencial : © problema da resoluglo da equagéo V*» = 0 no interior de uma regifo R quando v é uma fungio dada na fronteira de R ¢ freqdentemente chamado um problema de Dirichlet. a Saat 4. Vibragdes Longitudinais de uma Viga Esta equagdo descreve o movimento de uma viga (Bg. 1-2) que pode vibrar longitudinalmerte (16, na diego do exo x)supondo-se pequenas vibragdes. A varidvel u(x, 1) #0 deslocamento longitudinal em rlagio & posigfo de equilfbrio a segdo transversal no ponto x. A constante c? = Bu, onde £ é 0 médulo de celasticidade (esforgo dividido pela tensio) e depende das propriedades da viga, 16 a densidade (massa por unidade de volume). Notesse que esta equagfo é a mesma que a equago das cordas vibrantes, 5. Vibragdes Transerstis de uma Viga | ZH + oeS% = 0 Esta equajo descreve o movimento de uma vigs (inicialmente localizada segundo o eixo x, V. fig. 1-3), posta a vibrar transversalmente (isto 6, perpendi- eularmente i diteeio do eixo x), supostes pequenas vibraptes. Neste caso 26%, 1) € 0 desiscamento transversd, ou flex, no ponto x ¢ no instante ¢. A Constante b? = Ei/Au, onde £ € o médulo de elasticidade, [6 0 momento de inéreia de qualquer segfo transversal em relagio a0 eixo x, A é a étea da seqio transversal ¢ 6 x massa por unidade de comprimento. Se se aplica uma fora ‘transversal externa Ax, 4) 0 membro dito da equagio ¢ substituido por BPs, OBL Fpla Fig.3 LAPLACIANO EM DIFERENTES SISTEMAS DE COORDENADAS O Laplaciano Vu surge freqientemente em equagdes diferenciais parcial da 0 quando t +0. Temes, sim, ‘aproximadamente, a 2% [ea HL] = ose) Se as vibragdes sho pequenas,entio ar & Ax, de modo ave (3) fea, pbs didi or wax: iow it cieleear ale _ ay ae tS ® Passndo ao limite quando ax -+0 (@ € +0 tambin), 1.2. Escreva as cendigoes de contorno para uma corda vibrante de-comprimento* L, para a qual (@) a5 extremidades x = O-¢ x = L 80 fixas, (b) & forma inicial € dads por f(x), (c) a distribuiglo da velocidade inicil é dada por af), (d) 0 destocamento no ponto x no instante r € sempre limitado. @ fina em x = Oe x = L, entho 9 dsiocameato ytx, em x = 06 L cove ser tro qualquer que sj ¢ > 0, it.€ 30, ML =0 1 >0 () Como form inicio da corda€ dada por fe), devemos ter yt) = fa) Ox SL (©) Como rlocidade incl decorda, em qualquer pomto x, g(x), doves ter 2.0) = a OSE SL Observe que (x, 0) Ay/8t called em ¢ = 0. (2) Como yx, 1) & lint, podemos determinar uma constante M, independiente de xe det, tal que bunl0 () Ser Eatensio,a fog transis que aus no onto x é au = rate Como a extiemidade x = J. se move liemente. de mado que nfo hi fora satuando sobre ele, a condigio de contorao WAL, = 0 on valEat) = 0 0 1.4. No Problems 1.1, suponha-se a tensfo variével, ito 6, dependendo do patti- cular ponto da corda eonsiderado. Denotendo esta tensfo por +(x), mostre ‘que a equagao das cordas vibrantes se escreve, neste caso, aloe] = LS. 16. ANALISE DE FOURIER Isp. 1 Neste caso, (2) do Problema 1.1 se escrove como oy 2 we elesae > “OUREL 4 modo que a equasfo (4 corespondente & — wil rele _ ay ae = = gate Passando, asim, 40 limite quando Ax -+0 (¢ €0 também), obtemos Z[ 0 8 i. 4 aa [7 oe “Te p64 maltiplcar por st Most eo so de cbr std um soem unm end dud por, ode 6 tpt mr pln én onde tide tie do mei ae Suponhamos dois plano parlelos Ie U distantes de Am (ig. 1-7), com tome peraturas we u + Au, rmpectinimente, 0 calor Mui entfo do plano de tempers tura' mais ata para o plano de temape- ‘aturs mas baits. Outros, « quant dade de calor por unidade do free por tunidade de tempo, chamads fluxo de for, & dretamente proporciona aif renga de temperature Aw e inversamente proporcional a disfinca An, Temos ‘asim: int Tied ep t «= o an ‘onde K 6 constant de proporcionlidad, chamada condutvidade térmit, © sinh ‘egativo em (1) sarge porque se Au > 0 o calor ful efetivamente de It pare. Passando a0 limite quando An +0 (e consoquentemente Au 0), temas: oder aide at «2 ® eee eee eet aoe eae ete swe pte ‘Fiuxo de calor através do plano |= —K Vir o Se @ temperatura em um ponto-(r, y, 2) de um s6lido, no instante £, 6 ls, ¥, £, 1) © $0 K, 0 ¢ 4 sfo, respectivamente, a condutividade térmica, 0 calor especifico e a densidade do s6lido (todas supostas constantes), mostre que cp.) Problema de valores no conta a viu onde x = Kou (Gonsideremos um pogueno elemento de volume do sSlido ¥, tal como indcado ‘fig, 1-8 6 amplisdo na fig 1-9, Fel Problema 1.5, a quantidade de calor por unidade au —xi {eo por uldae de tempo que ent n0 elemento strnés da face MOBS é —K 24 onde 34], ides «dasa dew em raha 4x ma poo x, Coo a rad tee ORS 6.y A, x quntdde ttl de aor qe extra no elemento pel fre PRS 20 tempo seagate | avacat ® onde 24), |e sda dv om rg ax aad cm x +s ‘A4quantdade de calor que permanece no elemento 6, pois, dada por (1) ~ (2) {ES ~ De manciraandlogs, podemos mostrar que as quantiades de calor que peima- ‘ecem no lemento devido &transfertncia de calor nas dzegBes ye £sf0 dadas por ® o © respectivamente ‘A quantidade total de calor ganha pelo elemento & dada pela soma de (3), (4) © (6). Esta quantiade adiconal de calor conteibai para elovar de Aw a temperature. Ors, sabese que o calor necessiro para elerar de Aw a temperatura de vina massa mr ¢ dade or ma Au, onde @ & 0 valor especifice. Se a dentidade do s6lido & su 2 masie im = Ox Ay Az, Assim, a quantidade de calor dada pela soma Je (3), (4) © (3) & igual 9 Ax Ay Ar Au © Tanalando agora a (6) a soma de (3), (4) « (5), © dividindo por Ax Ay Az Ae, cobtemos

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