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Diante
disso, averigua-se, desde o perodo da colonizao brasileira, um esforo etnocntrico de
catequizao dos indgenas nativos, como forma de suprimirem suas crenas politestas. Tal
processo de aculturao e subjugo acometeu tambm os negros africanos, durante todo
contexto histrico de escravido, os quais foram, no raro, coisificados e abominados por suas
religies e cultos. Por essa razo, faz-se necessrio pautar, no sculo XXI, o continuismo desse
preconceito religioso e dos desdobramentos dessa faceta catica.
Por tudo isso, faz-se necessria a interveno civil e estatal. O Estado, nesse contexto,
carece de fomentar prticas pblicas, tal como a insero na grade curricular do contedo
"Moral e tica", por meio do engajamento pedaggico s disciplinas de Filosofia e Sociologia, a
fim de que seja debatido a temtica do respeito s manifestaes religiosas e que seja
ressignificado a mentalidade arcaica no que tange tolerncia s religies. imperativo, ainda,
que a populao, em parceria com as escolas, promovam eventos plurissignificativos e
seminrios, por meio de campanhas de carter popular, para que diversos lderes religiosos
orientem os civis, sem tabus e esteritipos, sobre suas crenas, de modo a mitigar a intolerncia
religiosa de modo efetivo. S assim, o pas tornar-se- mais plural e justo.