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Essa obra, composta por 13 capítulos, é de autoria de pesquisadores participantes de dois grupos de estudos, a saber: Geerge (Grupo de Estudos de Educação e Relações de Gênero, ligado ao Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e Grecco (Grupo de Estudos sobre Cultura e Corpo, ligado ao Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano da Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
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Corpo, gênero e sexualidade: discussões , gênero e sexualidade: discussões
Essa obra, composta por 13 capítulos, é de autoria de pesquisadores participantes de dois grupos de estudos, a saber: Geerge (Grupo de Estudos de Educação e Relações de Gênero, ligado ao Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e Grecco (Grupo de Estudos sobre Cultura e Corpo, ligado ao Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano da Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
Essa obra, composta por 13 capítulos, é de autoria de pesquisadores participantes de dois grupos de estudos, a saber: Geerge (Grupo de Estudos de Educação e Relações de Gênero, ligado ao Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e Grecco (Grupo de Estudos sobre Cultura e Corpo, ligado ao Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano da Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
Corpo, gnero e sexualidade: relaes entre o aumento do nmero de mulheres
que trabalham fora do mbito domstico e o um debate contemporneo na crescimento da obesidade na populao norte- educao. americana, Dagmar Estermann Meyer defende, no primeiro captulo, o conceito de gnero como instrumento terico e poltico para o LOURO, Guacira Lopes; NECKEL, Jane estranhamento das desigualdades sociais, bem Felipe; GOELLNER, Silvana Vilodre como um recurso para os educadores na medida (Orgs.). em que possibilita a desnaturalizao das verdades (incluindo as produzidas pelo discurso cientfico). Para sustentar esses argumentos, Meyer Petrpolis: Vozes, 2003. 191 p. retoma o conceito de gnero sob o enfoque do feminismo ps-estruturalista, que compreende a linguagem como, para alm de representao, Essa obra, composta por 13 captulos, de produo de corpos femininos e masculinos. autoria de pesquisadores participantes de dois Nessa perspectiva, gnero ferramenta para a grupos de estudos, a saber: Geerge (Grupo de desnaturalizao, apontando para a polissemia Estudos de Educao e Relaes de Gnero, de masculinidades e feminilidades que se ligado ao Programa de Ps-graduao em articulam a muitas marcas sociais como classe, Educao da Universidade Federal do Rio Grande etnia, entre outras. Finalmente, a autora exercita do Sul) e Grecco (Grupo de Estudos sobre Cultura esse olhar tecendo questes no mbito educativo, e Corpo, ligado ao Programa de Ps-graduao para ento retornar notcia com que abre seu em Cincias do Movimento Humano da texto, destacando como as pedagogias culturais Universidade Federal do Rio Grande do Sul). podem, ao veicular determinadas descobertas Tendo como ponto de par tida (e de cientficas, mascarar suas condies de chegada!) um artigo de jornal que estabelece
produo, reproduzindo representaes de mais do que revelar mltiplas posies de sujeito, gnero em vez de fomentar reflexes que as no devem ser tomadas como novo centro, pois concebam como historicamente constitudas. tal movimento corresponderia simplesmente No segundo captulo, Silvana Vilodre inverso dos plos margem e ncleo. Por outro Goellner, tendo como referncia os Estudos lado, no se pode desconsiderar o carter Culturais e a Histria do Corpo, igualmente referencial ainda que da ordem da fico defende que a linguagem constri o corpo (sendo que o padro central assume na construo dos este no apenas organismo, mas tambm os currculos: ser homem, por exemplo, acaba sendo adereos e gestos que o formatam), conferindo- naturalizado na medida em que se consolida lhe marcas de feira ou beleza, anormalidade como a norma, em relao qual se estabelece, ou normalidade. Se por um lado a autora atesta como excntrico, alternativo, o dia da mulher. a historicidade do corpo, ressalta tambm que a A tolerncia, logo, assimtrica. Louro prope classificao sempre poltica, j que implica uma mudana epistemolgica: que sejam excluso de uns corpos e aceitao de outros. questionados os discursos de aceitao das Goellner aponta, ainda, que atualmente o corpo diferenas, em prol de uma reflexo acerca das ocupa lugar central na definio do sujeito: criar condies de produo dessas diferenas, dos um corpo esbelto, sarado, marcar uma modos pelos quais elas so construdas; que as identidade. Alm disso, o cuidado para tornar o identidades culturais que parecem estranhas em corpo saudvel tal como prescrito pelas sala de aula sejam apreendidas na sua pedagogias culturais dever, tarefa que, se transitoriedade e complexidade, e possibilitem a no cumprida, revela desleixo. Goellner educadoras e educadores reconhecer o carter historiciza as prticas sociais de cuidado com o igualmente inventivo, produzido historicamente, corpo; lembra que se nos sculos XVI e XVII os de suas prprias figuras. banhos eram considerados como danosos pele, Partindo dos Estudos Culturais e das e que a partir do sculo XVIII o asseio visto como contribuies de Michel Foucault para os Estudos fator fundamental para a conservao do corpo Feministas, Jane Felipe Neckel se prope, no um corpo que, tal como as mquinas a vapor quarto captulo, a discutir a erotizao das desse perodo, foi objeto da cincia para que se imagens femininas, especialmente no que se tornasse limpo, produtivo, trabalhando sem refere s meninas. Mesmo as pequenas se desperdcio de energia. Convergiam para esse deparam com a construo cultural de um corpo fim medidas educativas que condicionavam os pela mdia que, atravs de sacrifcios e mltiplas gestos; a ginstica dava forma ao fsico, aos formataes, seria a materializao de uma sentimentos e ao carter. O escrutnio mdico beleza inerente ao feminino, naturalmente ftil e hierarquizava sujeitos de acordo com pistas fetichizada. A autora retoma Shirley Steinberg1 biolgicas: cor de pele, sexo anatmico, formato para localizar na dcada de 1950 o do crnio. A autora sinaliza que ainda hoje direcionamento de produtos especficos para o estamos sujeitos a alguns desses valores, cuidado com o corpo das/para as crianas. Ao enquanto outros se perderam. Alerta que prteses, consumo so associadas imagens que articulam implantes, vitaminas oferecem restries e infncia e desejo, o que Tatiana Landini2 explicita liberdade, pois ampliam funes e expresses como a existncia de uma ertica infantil. Assim corporais, sendo tambm formas de disciplina e sendo, Neckel aponta uma contradio, pois, ao controle. mesmo tempo que se condenam Guacira Lopes Louro, no terceiro captulo, veementemente atos sexuais que envolvam inicia reconhecendo a imprevisibilidade e a crianas e adultos, cria-se uma esfera metamorfose constante como marcadores, comercializvel na qual as crianas e a seduo desde a dcada de 1960, para nosso tempo. se entrelaam, em um tipo de pedofilizao Refutando o imobilismo que pode resultar de um generalizada. Partindo desse ponto, Neckel retorno ao passado, prope que educadoras e historiciza a pedofilia, passando pelos conceitos educadores assumam essas mutaes que os dicionarizados e por prticas sexuais com confrontam, como mola propulsora para discutir crianas em diferentes tempos e culturas. A autora idias como a de tolerncia e aceitao da rompe com noes estereotipadas e diferena, com o intuito de refletir sobre os naturalizantes, afirmando que a eleio do alvo currculos e a prtica pedaggica. A autora sexual construda historicamente por um salienta que as novas identidades culturais (que determinado coletivo. As imagens que povoam se distinguem do modelo central de homem nosso cotidiano, portanto, devem levar a um branco ocidental, classe mdia e heterossexual), questionamento acerca dos processos de
constituio das identidades de gnero de aquilo que a escola nega e produz, para adultos e crianas. identidades sociais marcadas por etnia, classe, Jimena Furlani, no quinto captulo, busca gerao e gnero que ali se constituem. discutir a educao sexual para crianas sob Alex Branco Fraga, no stimo captulo, parte uma perspectiva em que a sexualidade constitui de uma matria publicada pela revista Veja que o sujeito em todas as etapas de sua existncia, o traz uma entrevista com Joo Paulo Diniz sobre que requer da escola uma dedicao um acidente de helicptero por ele vivenciado, continuada a essa temtica, e no apenas em que culminou com a morte de sua namorada, a atividades localizadas. Esta proposta tem como modelo Fernanda Vogel. O autor no visa a norte a desconstruo de padres acerca da investigar outro possvel desfecho para o acidente, sexualidade; partindo da linguagem com a qual tampouco identificar supostos culpados, mas sim educadoras e educadores introduzem as atentar ao texto. Fraga enfoca a sutil discusses em sala de aula, Furlani enfatiza que contraposio entre o estilo de vida de Joo, a escola no apenas reproduz modelos de calcado em uma rigorosa e intensa rotina de normalidade, mas tambm os engendra. Para a exerccios, e o de Fernanda, que aparece autora, a escolha do vocabulrio que se utiliza caracterizado pelo pedido do namorado para est atravessada pelas relaes de poder. O uso que deixe de fumar. Para o autor, esse discurso do homem, enquanto genrico, para tratar da sintetiza de certa forma algo disseminado na espcie humana criticado por Furlani, que o contemporaneidade, a saber, a valorizao de localiza em um momento histrico anterior ao um estilo de vida no qual o sujeito investe em si movimento feminista. De modo semelhante, a mesmo por meio da boa forma. Esse discurso frase meninos tm pnis, meninas tm vagina hoje vem tomando um rumo um tanto mrbido, pontua na menina um rgo que no visvel, o responsabilizando o sedentrio pelo prprio que traz mais confuso do que explicao sobre destino infeliz. Assim, a despeito da imagem de as diferenas anatmicas. Por outro lado, esse top model estampada nas revistas, Fernanda modo de associar a sexualidade reproduo perdeu pela fraqueza na corrida pela sade. implica manter a heterossexualidade como Fraga destaca esse episdio na medida em que modelo, bem como menosprezar o prazer e outras pe em relevo, de um lado, o modelo prticas sexuais que no a penetrao vaginal. hegemnico de masculinidade e, de outro, a Seguindo a autora, a nfase no aparelho repetio de um padro que recita que a mulher, reprodutor desconsidera que a sexualidade est por ter menos flego, submerge. presente em crianas e idosos, favorecendo a O oitavo captulo, de Sandra dos Santos cristalizao de preconceitos. Andrade, inicia pela anlise de uma seo da No sexto captulo, Rosimeri Aquino da Silva revista Boa Forma intitulada Desafio de vero. e Rosngela Soares pretendem discutir as O referido segmento revela exerccios de poder, relaes entre a escola e as concepes de dado o carter disciplinador e prescritivo juventude produzidas pela mdia, atravs de assumido pela revista. O controle do corpo exemplos da emissora MTV e dados coletados em feminino, materializado nas rotinas de atividades uma pesquisa realizada em uma escola pblica fsicas e restries alimentares, incita a um de Porto Alegre. O artigo busca problematizar as determinado tipo de consumismo, pois no seria falas de professoras e professores que focalizam o ascetismo o caminho para o corpo ideal, mas a influncia da mdia sobre a juventude e o consumo de produtos especficos que adquirem advogam que os interesses dos jovens estariam o rtulo de saudveis. Alis, Andrade destaca predominantemente fora dos muros da escola. que continuamente o modelo de beleza se funde Por um lado, as autoras destacam que as relaes ao de sade. A autora salienta ainda que, embora entre mdia, juventude e escola so complexas; as palavras enfatizem que para seguir adiante em se a tendncia escolar sustentar algumas uma dieta basta fora de vontade e autocontrole, normas, concordando com Guacira Louro3 que as imagens de alimentos veiculadas pela revista os currculos podem fixar, por exemplo, um so manipuladas cuidadosamente para mobilizar modelo de heterossexualidade, a televiso pode o desejo. Andrade localiza a importncia de explorar outras possibilidades, como a refletir sobre esses aspectos na medida em que o homossexualidade. De outra parte, a escola no corpo, no sendo separado da mente, est se resume esfera cognitiva, potencializando implicado nesses processos educativos das espaos sociais de encontros e exerccio da pedagogias culturais. sexualidade para os jovens. Dessa feita, as autoras No nono captulo, Mrcia Luiza Machado retomam Louro:4 preciso que se atente para Figueira prope abordar a revista Capricho no
que se refere constituio do corpo adolescente pblico no possa estranhar e estabelecer outras feminino na contemporaneidade. Isso porque, se relaes e formas de compreender o que est ao tratar das atividades fsicas, dicas de moda e sendo transmitido. embelezamento o corpo editorial da revista se A autora do dcimo segundo captulo, coloca como orientador da adolescente para Claudia Cordeiro Rael, utiliza trs desenhos que se produza como um sujeito singular, Figueira animados da Disney a fim de discutir de que considera que se produzem saberes que criam forma os discursos de gnero so veiculados, um determinado modelo de corpo, de menina construindo um modo (ideal) de feminilidade. Rael de classe mdia, branca e heterossexual. As top afirma que tais desenhos se valem de diversos models so tomadas como norte, glamourizando recursos simblicos, como por exemplo o uso de um estilo de vida no qual a vigilncia constante cores claras e traos finos e suaves para da prpria aparncia surge como naturalmente representar as heronas e cores escuras e linhas feminina. A autora enfatiza que a revista educa grossas conformando o grotesco para designar no apenas pelo que afirma, mas ainda pelo que as vils e os viles. As heronas so consideradas nega: o corpo obeso, ameaa vislumbrada que como diferentes pelo coletivo, e esse coletivo sustenta o autocontrole, no retratado nas porta-voz do discurso que define o que ser pginas da revista. Figueira aponta tambm que mulher, discurso esse que parte do binarismo a revista classifica como defeitos aspectos que masculino/ feminino, no qual a mulher aparece constituem o humano no corpo da grande como aquela que ocupa o espao domstico, maioria das mulheres: estrias, celulite, rugas ou embelezando-o, e responsabiliza-se pela espinhas so apresentadas como anomalias que educao e cuidado do marido. A autora precisam ser urgentemente extirpadas. reconhece a a reproduo de padres Rosngela Soares, autora do dcimo dominantes de sexualidade e a produo de captulo, discute, atravs da anlise da verso identidades. gay do programa Fica comigo da MTV, a Edvaldo Souza Couto, autor do dcimo dimenso poltica da sexualidade, j que terceiro captulo, explicita o debate sobre as relacionada normatizao e jogos de poder intervenes tecnolgicas no apenas na que a sustentam. A autora destaca as medidas atividade humana, mas tambm nos corpos. cautelosas tomadas pela emissora para a Dada a complexidade da atualidade, alguns realizao do programa, como escolha autores defendem que seria necessrio um novo minuciosa dos participantes (tanto os corpo, mesclado ciberntica, para a protagonistas como a platia) e abordagem sobrevivncia. Couto traz tona a reflexo prvia da temtica da homossexualidade em filosfica sobre o que definiria o ser humano nessa outros programas da grade. Essas condies, de perspectiva. O autor apresenta prticas de acordo com Soares, engendraram um paradoxo, modificao das microestruturas corporais, bem pois, ao mesmo tempo que marcaram a como discursos que preconizam a presena de diferena do episdio gay em relao aos nano-robs reguladores dos processos de demais, maquiaram uma semelhana com os alimentao e funcionamento interno do corpo, programas em que os casais eram heterossexuais. redimensionando o papel dos prprios rgos. Assim, criou-se um homossexual prximo da As cirurgias estticas reparadoras, ento, seriam normalidade, em uma tolerncia que negou superadas pelas cirurgias transgressoras. O autor outras formas de viver a homossexualidade, destaca como concepes de sade e doena mantendo o ponto de vista da heterossexualidade metamorfoseiam-se nesse contexto ps-humano como padro regulatrio. e ps-biolgico. Ruth Sabat, no dcimo primeiro captulo, Finda a leitura da obra, penso que o fio reflete acerca da publicidade, naquilo que ela condutor (apesar das dissonncias entre autores) representa enquanto modelos hegemnicos de uma concepo do corpo como social e masculinidade e feminilidade. Ainda que historicamente construdo em discursos, apaream sob a gide do prazer e da atravessado pelas relaes de poder. As descontrao, informes publicitrios educam: pedagogias culturais e suas implicaes na partem de concepes existentes na sociedade, constituio das identidades de gnero, de fixando-as, de modo que o pblico possa modos de experienciar, configurando a compreend-las e tom-las como parmetros corporeidade, foram igualmente uma constante. reguladores da vida social. Assim, a unidade entre A linguagem questionada como mero reflexo imagem e palavra da publicidade delimita especular do real, sendo concebida como significaes, embora isso no garanta que o processo que normatiza e constitui sujeitos.
Recortes de jornal e revista, desenhos animados... Notas todos so reconhecidos como produtos e 1 STEINBERG, 1997. produtores de saberes, sendo, portanto, 2 LANDINI, 2000. importantes objetos de investigao. 3 LOURO, 2000. Fundamental essa perspectiva, na medida em 4 LOURO, 1997. que nos incita ao estranhamento: fecho o livro, Referncias bibliogrficas coloco-o na estante e ligo a televiso. Em uma emissora, uma propaganda de desodorante LANDINI, Tatiana Savia. Pornografia infantil na mostra homens com vestidos vermelhos Internet: proliferao e visibilidade. 2000. danando e pessoas em uma arquibancada Dissertao (Mestrado em Sociologia) tampando os narizes, e aparece a mensagem Faculdade de Filosofia, Letras e Cincias (escrita): Por que os homens no so lderes de Humanas, Universidade de So Paulo. torcida? Por que transpiram mais que as LOURO, Guacira. Gnero, sexualidade e mulheres. Penso... Trata-se ento, simplesmente, educao: uma perspectiva ps- de uma questo biolgica, de odor e suor, o que estruturalista. Petrpolis: Vozes, 1997. designa s mulheres vestidinhos justos e ______. Corpo, escola e identidade. Educao movimentos sensuais, que ocupam o centro da & Realidade, Porto Alegre, v. 25, p. 59-76, quadra para entreter o pblico enquanto o jul./dez. 2000. (verdadeiro?) jogo no comea? Aciono o STEINBERG, Shirley. Kindercultura: a construo controle remoto, outra emissora; em um comercial da infncia pelas grandes corporaes. In: de novela, o ator Jos Mayer pergunta a Susana SILVA, Luiz Heron da et al (Org.). Identidade Vieira: O que te faz ter tanta certeza que tua social e a construo do conhecimento. filha est por perto? Meu corao de me. Porto Alegre: PMPA, 1997. p. 98-145. Penso no poder desse (suposto) instinto materno, que naturalmente transpe todas as barreiras e Kelly Bedin Frana infalivelmente identifica, pelo sentimento, um filho Universidade Federal de Santa Catarina perdido... Sorrio e desligo a televiso.