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O documento discute a "crise entre o ponto A (artistas) e o ponto B (público)" na difusão da arte e cultura musical em Porto Velho. Ele argumenta que o público consome música sem pensar criticamente no que está consumindo, influenciado pela máquina fonográfica e marketing. Isso causa uma frustração na busca por novas músicas e beneficia artistas promovidos pela indústria, em detrimento de artistas locais.
O documento discute a "crise entre o ponto A (artistas) e o ponto B (público)" na difusão da arte e cultura musical em Porto Velho. Ele argumenta que o público consome música sem pensar criticamente no que está consumindo, influenciado pela máquina fonográfica e marketing. Isso causa uma frustração na busca por novas músicas e beneficia artistas promovidos pela indústria, em detrimento de artistas locais.
O documento discute a "crise entre o ponto A (artistas) e o ponto B (público)" na difusão da arte e cultura musical em Porto Velho. Ele argumenta que o público consome música sem pensar criticamente no que está consumindo, influenciado pela máquina fonográfica e marketing. Isso causa uma frustração na busca por novas músicas e beneficia artistas promovidos pela indústria, em detrimento de artistas locais.
Este um pequeno texto onde tratarei a problemtica, vista por mim, da
difuso da arte e cultura musical (porm podendo facilmente se estender a outros mbitos da arte, como teatro e artes visuais), em Porto Velho. Voc deve estar se perguntando que crise terrvel essa, pois, temos teatro funcionando, eventos constantes, bandas musicais, bares que tocam msica, festas regadas a msica e etc.!?. Sim meu amigo (a), eu considero que estamos em uma grande crise, porm antes de atacar o problema tenho que lhes explicar sobre o que significa o ponto A e o ponto B. Um trabalho artstico produzido, ou transmitido, por algum. Esse algum o ponto A. As pessoas que consomem o trabalho desse algum o ponto B, simples assim.
Caso internet, aplicativos e mercado fonogrfico:
Hoje temos a internet estamos conectados a tudo e a todos, pois, temos redes scias, sistema de comunicao veloz, acesso a diversos arquivos e registros, baixamos contedos e tambm salvamos arquivos na nuvem e, temos aplicativos - ou programas - de diversas funes. Entre essas diversas beneficias advindas, da internet e dos avanos tecnolgicos, quero elencar uma, o acesso a contedo musical, mesmo com vdeos, atravs de sites e aplicativos (ex.: Youtube, Spotify e outros). Voc acessa esses aplicativos atravs de um smartphone, buscando ouvir algo diferente, porm o que acontece uma pura frustrao. Sim, eu disse frustrao! Devido a no sabermos o que realmente pretendemos ouvir, pois, dentre os 4 primeiros segundos de uma msica j estamos certos que no queremos prosseguir ouvindo-as, e as que passam dos 4 primeiros segundos tornam-se chatas, se nos primeiros 15 segundos no tiverem um BAM (chegada a um refro explosivo e cativador). Voc pode dizer que esse fato acontece porque cada um tem gosto diferente, eu respondo a isso com sim e no. Ainda mais se tratarmos no mbito mercado fonogrfico. Observe! Quem consome o ponto B e quem produz e transmite o ponto A, existe uma grande diferena entre os dois pontos. Quem produz e transmite pensa, objetiva e esquematiza o que est fazendo (creio eu), porm quem recepciona esse produto, muitas vezes, no possui o habito de pensar o que consome. Um dado simples que fortalece essa minha fala est contido nos crescentes cursos de empreendedorismo do mercado fonogrfico, em escolas de msicas muito conhecidas, como a Berklee college of music e The Julliard School. Para se tornar um empresrio nesse ramo necessrio saber como funciona a mquina fonogrfica, e acreditem eles sabem como as pessoas funcionam, como a propaganda funcionam, como as redes sociais influenciam, como os clipes musicais atraem, como a sexualidade e os trejeitos de artistas cativam. At mesmo as msicas recusadas nos 4 segundos ou nos 15 segundos estavam l porque o algum quis, financiou e negociou para que estivessem l. Por essa causa digo que sim e no. Sim, as pessoas escolhem aquilo que gostar, porm No, essa escolha foi influenciada por algum investiu para lhe dar escolha, compreende?!
Quem recepciona esse produto, muitas vezes, no possui o habito de
pensar o que consome. O fato de se usar msica como simples entretenimento j causa suficiente para a sustentao do argumento. Utilizarei uma serie de exemplos, no para denegrir aes, mas sim para levar a refletir. 1- O que faz uma pessoa se atrair por um artista, no qual no compreende o idioma (assim no sabendo o contedo de suas letras)? 2- O que faz pessoas passar horas danando msicas, ou simplesmente batidas, eletrnicas? 3- O que faz pessoas ter o ambiente repleto de msica, porm no prestar qualquer ateno nela (como em restaurantes, bares e etc.) 4- O que faz pessoas querer colocar o som do carro - com aparelhagem de som pesada - no ltimo volume? 5- O que faz uma pessoa falar que ouve msica erudita (msica clssica), para se pr em um estado social elevado? 6- Se todos amam msica, por que os artistas internacionais, ou de grandes capitais brasileiras, fazem mais sucesso que artistas locais? 7- Por que os shows da prefeitura de nossa cidade fazem grandes shows, para trazer artistas de outros estados? 8- Por que as rdios tocam, em sua maioria, msicas repetidas de poucas horas atrs? 9- Por que artistas e suas msicas somem do nada do cenrio miditico? 10- Por que artistas ruins fazem tanto sucesso, ou mais, do que bons artistas? Depois de refletir sobre esses questionamentos entendes o porqu da frase?