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CAPITULO 20 56 Biossintese dos Carboidratos No estudo do metabolismo celular chegamos agora 20 que po- sdemos chamar de um pento de retorno, Nes capitulos prece- dentes da Porte III deserevernos como as principais substincias| alimentares — carboidratos,dcidos graxos e aminoécidos — 589 egradadas, por meio de vias catabolicas convergentes, para en trar no ciclo do Acido citrico e ceder seus elétrons para a cadeia respiratoria, O fluxo exergonico de elétrons até o oxigenio esti acoplado A sintese enderginica do ATP. Vamos estudar agora a8 vias anabeicas que usann a energia quimica na forma de ATP ou NADH ou NADPH para sintetizar os componentes celulates a partir de moléculas precursoras simples, As vias enabelicas sto, era geral,redutoras antes que oxidativas. O catabolism e o ana- bolismo ocorrer simultancamente em um estado estacionsrio, indmico, de tal forma que a liberasio de energia por meio da egradagao de componentes celulares & contrabalencada pelos processos biossintéticos que recriam € mantém o ordenamento, intrincado das calulas vivas. Varios principios de organizaczo da biossintese merecem set enfatizados de inicio, O primeira princtpio €o de que a via me- tabslica para asintese de uma biomolécula € usualmente dife- rente da via empregada paraa sua degradago. Embora esas duas vias opostas (anabélica ¢ catabslica) possam compartilhar mui- tas reagdes reversiveis, sempre hi, a menos, um posso enzi tico que exclusive de cada uma, Seas reagaes do catabolisme & do anabolismo fesse catalisadas pelo mesmo conjunto de en- zimas atuando reversivelmente flaso de carbone por meio des- ‘5 via sera ditado exclusivamente pelas leis de acao das massas (pags. 384, 386), n2o pelas sempre cambiantes necessidades cel lives por energia, precursores metabsiicos e macromoléculss, Segundo principio, as vias anablicas e catabdlieas correla- cionadas sic controladas pela regulagio de uma ou mais das rea- «bes diferentes ¢ exclusivas de cada me das vis. Assim as vias ‘oponentes sio reguladas de maneira coordenada c reciproca, de tal forma que a estimulagio de uma via biossintética & acompa rnhada pela inibicGo da via degradativa correspondente e vice versa, Como todas as vias complexas as biossintetica sto usual- mente reguladas nos sevs passos iniciais, assim a cétula evita o desperdicio de precursores na confeccto de i trios que io sto necessérins em um dado momento; a economia intein- seca prevalece na kigica molecular das eélulas vivas, ‘Terceiro, 08 processos biossintéticas que consomem ener- sia estdo acoplados & quebra do ATP, de tal forma que, global- mente, cles sdo essencialmente irreversiveis itt vivo, Assim, a 4quantidade total de eneraia do ATP (e do NAD(P)H) emprega- da.em uma dada via biossintética sempre excede a quantidade minima de energia livre necessiria para converter © precursor ‘em seu prodio biossintético, A variacao de energia live gran- dee negativa esultante para o processo global assegura que esse ocorrerd, mesmo quando as concenteagbes de precursores sto. relativamente baixas. ‘A cana-de-acicarrealzn a forosinese, naa a tla fornese cenergia pare a reugdo do CO, em carboidzata que slo arma Zena como scare. A predict de carboiratos por foto. ‘intese formece substrates reduzidos para outs orarismos que (wim como combusts ste capitulo fornece muitas oportunidad para a compro- aco dos és principios resumidos anteriormented medida que eserevermos as vias biossiniéticas dos carboidratos. Ele esta oto’ ATP ava -107 *46°€ vanacdo do eneria ire pad:éo, como defride no Ceptulo 14 (aja i. 388). Fn pH 7.0, AG € a varagao Ga ener hee caleulada a pare ds cancertiaces tes cos itetrecltos Uhotcbs pesentes am condlgoos fsologcas Nes eniacton. As reagees ghcol ies que sbo cotornades na glecreagenese ats0 mostradas em verrelho. ( Figure 20-3 Sintese do fostoenolpiruvato a partir do pituvato (a) Na miteconetia,o plata¢ canvartigo em oxaloacseato em uma ra9 ‘que preasa de biotina e & cotalsada pela pruvato carbonizse.(b) Ho itso, © cxeoacetato & convertdo er fosfcerclonvato pee fostoe- rnolpiveto carboxiqunase; 0 CO, que fi fre na reag80 C2 pista carponiase & percido aqu. A descaboxlecéoleve a urn rearano des ‘ésions que fcita © alaque do cnigeo carbon da porgae pinst oo fosfato do GIP SOk!mol sob condigdes elulares. Em contraste, quando 0 fos: foenolpicuvato € convertido em picuvato curante a glicélise, apenas um ATP é gerado de ADP. Embora a variagio de energia livre padrio (AG") da ceagio liquida que condu. ao fosfoenel Piruvato seja 09k)/mol, a variagio real de enrgia livre (AG), «alculada a partir des medidas das concentragGes intcacelulanes de intermediarios, € muito negativa (-25kjmol)s sso & conse- {quéncia do consumo rapido de fosfoenolpiruvato em outas ea- oes, de tal forma que sua concentragao permanece sempre rel tivamente peguena. Dessa forme, no interior celular a reagao & inveversivel Observe que e CO: perdida na reas da fosioenolpiravato serboriquinase € 4 mesma molécula que ¢ adicionad a0 piu ‘vate no passo catalisado pela piruvato catboxilese (Fig. 20-3) see seqiéncia de carboxilagio-descarboxilagao representa ama forma de ativar”o piruvato, ume vez que a descarbonilagio do ‘oxaloacetato facili a formacao do fosfoenolpiruvato, No Capi- ‘tulo 21 veremos que, durante a biossintese dos dcidos graxos, € utilizado um passo de carboxilagao similar pore ativar © acct CoA (Fig. 21-1), Existe uma Iogica na ocorréncia dessas reagoes no interior da ‘mitocbndria. A relaglo [NADH] NAD"] no citosol ¢ 8» 104, perto de 10° vezes menor que nz mitoctndria. Como 0 consu- mo citosélico de NADH € obrigatério na gliconeogenese (na conversio de 1,-bifosfoglicerao em gliceralde(do-3-fosfeto Fig 20-2}, biossintese da glicose ndo pode ocorrer atéque o NADH ja colocado em disponibilidade. O transporte do malato da mitocéndrie para o citosol e sua conversio para oxaloacetato tém 0 efeito de remover equivalentes redutores na forma de [NADH para citoiol, onde elesso escassos, Portanto, essa trans formagao do piruvato para o osfoenalpiravato fornece um im- Portante equilibrio entre a produgao e o consumo de NADH no Gitosol durante a gliconeogénese. ‘Um segundo contorno piruvato > fosfoenolpiruvato, etam: ‘hém mais curto, predomina quando o lactato é 0 precursor gi ‘concogénico (Fig. 20-4), Bssa via faz uso do lactato produzido pela gcse nos eritrécitos ou nos maisculos, por exemplo, €¢ particularmente importante nos grandes vertebrados depeis de tum exercicio vigoroso (veja Adendo 15-1). A conversio co lace {ato em piruvato no citosol do hepatécito libera NADH e ni é ‘mais necesséria a exportacio do melato da mitocéndria para o Dicose + #ADP + 2GDP + 67,4 2NAD" +2H" (20.6) 568 ‘Tabela 20-2 - Reages seqidéncais na glconeogénesa a parti do piruvato* Prnwie's HO, + ATP—» ovaloacelaia « ADP + + z Oxaoccetato + G1P = fosloenoipiuvato + CO> + GDP 2 Fostoeralpruvato + HO 2fostoglcerato 2 2esfogicarto— 2 osfocleerao 2 esfogiceratn + ATP—= | Safesfogicerato + AD? + 2 1/3 ifsfogicereto « NADH + H* === qlicetaldeido-3fstato + NAD” +P, 2 Gicratdo-sosfato— dieroniacetona fosato Giceradeldo->oslato + didrosacetora osfato=—= (hatose-1,6nfosato rutose-16-ofosiato + HHO —+ frutose-Gtesato + rutoea-btortato— gicose 6tortato Gicose-6-oslata + 4,0 —> gicase +9 Some: 2 Prvato + QKTP + 2GTE + NADH + dH,0—> glcase + ADP 4 2GDP-46F 4 2NAD 4 2H 05 egbes 6 contoro esto em vera; todas as uta: reaées 80 pasos reverslcs de glihise. Os numeres & dla cum que a cog & pane et conde em dob, uma vez aue dos precarores Com is cmos de carbone séo neessares pa a sintese de ure molec de ave. Note ue es race Fecessirus para po" NADH carbudd Teecao da celexa feset deidcgen asa neta de lb twa fi 01 ers de Fedures aude seers pat © ceAD ha Torr de mali) hao 80 Costas este FN. Para cada molécula de plicose formada a partir do piewvato, seis grupos fosfao de alta energia sio consumiios, quatro na forma de ATP dois na forma de GTP. Em adigdo, das moléculas de NADH sao necessérias para a redugde de duss moléculas de 1.3- bilosfoglicerato, Pode-se ver laramente que a Equagao 20-6 representa a simples reversio da equacdo para a conversio da licose em piruvato pela glicdise, que libera apenas duas mole: culas de ATP: (licose + 2ADE + 20, + 2NAD"—+ 2 plruvato +2ATP + NADH 42H 4 24,0 Dessa forma, a sintese da glcose a partir do pirwvato € um pro- sso relativamente custoso, A maior parte desse alto custo ener aélico & necessérin pora assegurar que a gliconcagénese sca irs versivel. Nas condigGes intracelulares, a variagio global da enengia livre da glicolise ¢ pelo menos ~63k|/mol. Nessae mesmas condi 506s, a varlagao global de energia livee da gliconengénese & gual a “Lokjimol. Assim, tanto aglicolise como aneoglicogenese sao pro- ‘asios esuenclalmente irreversiveis nas condigoes intracelulanes Os metabélitos tmedidrios do ciclo do Acido citri¢o @ muitos aminoacidos so glicogénicos Avia iossintticeatéa ghcose, deserits anteriorments, permite a sintes liguida de gicose nao apenas ¢e piruvat, mas, tam- bem, dos intermedidrog do ciclo do eido circa: ctrato, soc trato,occetoglutarat,sbccinato, succini-CoA, fumarate e ma- lao; todos podendo ser oxidados 2 oxtoacetto. ‘No Capitulo 18 mostramos que alguns ou todos o&stomos de ‘rbana de muitos sminascidos derivadas de proteinas so, em “kina instncia,conertidos em piuvato ou certs intermeditos do cil do ico citi Tas aincécides por, portant sf uma conversao real em glicose ¢ sao chamados de aminosicidos gli- copénins (Table 20-3). alana ee glutamine fazem contrib es especlment importants por srem as princiais melculs mprezids n9 transporte de grepos amino dos teccos exta-he Petios até o fiance, Depois da emogao dos grupos que conten nitroginio 0 que ocorre na mitoctndris hepatica, oF esque, carbdnicos remanescenes(piruvato eo-cetoghtarato, expectiva- sent) 80 raidamentecanaliados aca giconeogenes. Em contrasts no hi, nos marieros. conyers reali dade écidos gran de ndmero par de dton slicose, porque tais dcidos graxos liberam apenas acetil-CoA na clivagem exidtiva eo ass: Cod ndo pode ser empeegado como um precursor da glicose pelos mamiferos, A reagdo da piruvato, desidrogenae rreversvel eonforme as condigbes intracella reve enhums our via existe pala qual oacetl-CoA poss ser vs de earbono em Tabela 20-3 - Aminodcidos glicogénicos agrupados segundo o lor cal de entrada Pinwate Succi COA Ani roma Cteine fase ee Treonina Sena Nal Tptotone! ee e-Cetogutarato Fenblonina rgpna Tiosina! Gutonne Orson fisting Aepurine rm spare “tos ar nododos sie preauseres da gicose sanguinea cu do glcogic pitieo, porque ces page ser convertecs ey prvalo ou termederin oo be do aid cite. Apna a eucna e alta sao Toalnente apases termes catonae pate tanto ca qleose {Estes anodes tamer so cetoginces vena. 18-19 convertido em piruvato, Para cada dois stomos de carbono do acetato que entram no ciclo do acido citrico, dois carbonos sio perdidos como CO; (ig, 20-5)5 portant, nio pode hever con= versao real lquida de acetato em oxaloacetato ou piruvate, O acetato pode ser convertido em oxaloacetato nos organismos que possum 0 ciclo do glioxalato, uma via metabolica descrita no Capitulo 16 (veja Fig. 16-18) © que seri revisitads mais tarde ainda neste capitule, mas essa Via est ausente nos animais, n= tretanto, embora os écidos graxos mio possam fornecer tomes de carbono para gliconeogénese nus animais, sua oxidasao for- rece energia para o provesso de sintese da glicose 5 ciclos fateis do metabolismo dos carboidratos consomem ATP Em cada um dos trés pontos onde as eagoesglicliticas s con- tornadas por urn tipo aleernativo de reagao enzimatica da glico- heogénese, a operaeao simuiltines das duas vias seria um des- periicio, Por exemplo, a fosfofruraquinase-t ea frutose-1,6-bi- Fosfatase catalisam reagdes opastas: ATP 4 frutose-o-toeita —+ ADP + feat -biosito Frutose 1 6bifosfite + HO —> fratse-6-fesit + P Assoma destas duas reagoes & AIP-+ 1,0 —> ADP +, + calor que 6 uma reagio desperdigacora de energia, resultando na hi- drole do ATP sem realizar qualquer trabalho metabolico.F claro 369 Ghose Onaloncciate isata Malate Gide do ido rico Fomansto Succinate SS sccatcon 71 Figura 20-5 — Os icidos gatos com nmero por Ue alorros de carbone na cateia no podem ser fom ce carbono pata a sites quid ca yicose fom animas @ microwansmos. Os Scdos oraxas sto catabolzados a aceb-CoA, que era no Elo do cido cco. e, pare cad dos carbone fue entiam na ce coma acet-Co, dois catto- es si petcdos come CO,, dessa fora nis hd producto lauida de cnloacerate par suportar a Dioxsintese da gleose por meio dessa wa. Entre tanto, aoxidacas dos deidos grates fornece ran es quantdades de energa na forma de NADH, ATP e GTP (Capitulo 17) para 2 alconeoatnese. (9s amnoacces que seo degtedados ate acetie oA $30 tabom nao.ghcogences vejaFQ. 18 29), pelos mesmasrarbes aqui lusracts, «a-Cetoglutaraio ques fr permite as dus reagoes ocorrerem simltaneamente cemalta velocdade e na mesma célula, uma grande quantidade ddcenergia quimica seré dissipada como calor. Um processo an tieeondmico como o descrito € chamado de ciclo fat. Ciclos fateis similares podem ocorrer nos outros doiscon)untos de rea 02s que contornam as reagoes irreversves. Em cireunstancies normais, as cilos ftels provavelmente nio ocorrem com velocidadesignficativa, jt que iso €evitado or mecanismos reguladares opostose reiprocos (como exposio adiante), Entretanto, as vezes, ocorrem ciclo ites coma finali- dade fisiolégica de produsir calor. Por exernplo, durante 0 in- verno, as vespas do tipo mangava néo polem voar alé que te= bans aguecido os cus miiscules aeproximadamente 30°C, com 0 calor gerado por hicrdlise do AT? que ocorre durante o ciclo Fatilconstituldo por frutose-6-fosfto e frutose-1,6-bifosfato. A gliconeogénese e a glicdlise 80 reguladas reciprocamente Para assegurar que as necessidades metabolicas serao satiseitas ce que cicls fteis nao ocorram em condighes normais 2 glico- eogénese ea glicélise io reguladas de maneira separada ereci- proca, O primcizo ponto de controle determina o destino do piruvoto na mitocéndria. O piruvate pode ser convertido quer fem acetil-Coa (pelo complexo da piruvato desidrogenase, pitulo 16) para fornecer combustivel para 0 ciclo do acido citri- ‘0, quer em oxaloacetato (pela piruvato carboxilase) para inici- ar 0 processo da gliconeogénese (Fig. 20-6), O acetl-CoA & um modulador alostérico positive da piruvato carboxilase e um ‘modulador negativo da piruvato desidrogenase por meio de timulaga de uma protefna quinase que inativa a desidrogerase. ‘Quando as necessidades energéticas da célula estdo sendo aten- didas, a fosforilacéo oxidativa desecelera, o NADH se acumula e inibe 0 ciclo do Seido citrco, o que provoca aumento da con- leone] 1 Osalosectao @ inne | Picwvato octet ® scatmee [= co c= Acti CoA | Energia Figura 205-0 pirwvato tem dois destin alternatives. O pruvsto pode ser converido em aleose © glcogénio va giconeogénese cu se fidado ae ae-COA para. grotaa0 de enetgia Emad uma Gesas ‘ae, a prmeiraeraima ¢ regulaca alortrcarmante 0 aceti-cof stim = la attidade da pnuvatecarboxlasee inte a avidade do complexo da Fiuvato desdrogenase 570 centragao do acetl- CoA. Essa concenteagao aumentada de ace U-COA inibe o complexo da piruvato desidrogenase, dirsiauin- loa formacaa de acetl-CoA proveniente do pieuvato, e estimu- Ina gliconcoyenese por ativacaa da piru permite que o excesso de piruvato seja convertido em glcose. (© segundo ponto de controle na gliconengenese € 2 reagio catalisada pela frutose-1,6-bifosfatase, que € fortemente inibida por AMP. A enzima glicolitica correspondente, a fosfofrutoqui: nnase-I,éestimulada por AMP e AD2, mas inibida por citrato € TB, de tal forma que esses passos opostos.nas duas vios sto reguladas de maneira coordenada e reciproca, Quando estao presentes concentrasbes suficientes de aceti-CoA ou do produ- to da condensacao do acetl-CoA com 0 oxaloacetate (citeato), ‘94, ainda, quando uma alta proporglo da adenilato da eélula esti na forma de ATP, a gliconeogénese € favorecida © papel especial do figaco na manutengao deum atvel cons- tante ce glicose no sangue requer mecanismos regulsdores adi «iomais para coordenara produgio eo consume de glicose. Quan do 0 nivel de glicose sangdinea diminui, 0 horménio glucagon alerta 0 figado para produzir e liberar mais glicose. Ue fonte de glicose € 0 glicogento armazenado no proprio figados a outta fonte € a gliconeoginese. {A regulagao hormonal da glicdlise e da gliconeogenese no figadlo é mediada pela frotase-2,6-bifosfato, efetor alostérien para as erzimas fosfofrutoquinase-1 (PEK-1, ve Fig. 15-18) e fru- tose-1irbifosfetase (FDPase-1) (Fig. 20-7). Quando a frutose- 22¢-bifosfato une-se ao seu sitio alostérico na PEK-,ela aumenta 4 ufinidade dessa énzima pelo seu substrate frutase-6-Hoslato ¢ zeduz sua aiinidede pelos seus inibidores alostéricos, 0 ATP ¢ 6 ta) PRD Ubeuose-26-bitosato (inativay Inibe a glidlisee Pas? tinue» pconeogenese (ativa) 0) Figura 20-8 - Regulagao da concentracao da frutose-2.s-bifosfato (a) A ccncerivagao clue do toad fren. -afosata€ deveined let aumento ce cminiicag (Ll des mies metab, Diferentemente dos animais os voustais alguns microrganis ros poder converte em glicoseo secti-Cod derivado da oxida «0 das gorduras. Algumas das enzimas essenciais para essa con- ‘versio esto seqiesitadas nos gloxissornes, organelis nas quis 0s Acidos graxos Sto oxidados a aceti-CoA plas isorimas expeeticas «ha Broicagao no glexissor (veja Fig, 16-18). A separaga Rsica dasenzimasdo ciclo do gliosalato «do processo de Proxidasa das evimas do cielo do écido cttio mitocondral impede a oxidagio do acctil-Cos ot CO:, Em lugat disso, o acct CoA é transforma «do em succinato no ciclo do gionalato, O succinato passa para a rmatriz mitocondril onde ale € convertido pelas enzimas do ciclo do dcido citrico em oxaloacetato, que sai da mitoconctia para o tos. © oxaloacetatocitoslico & convertido pela gliconeogenese «em frutose-é-fosfto, 0 precureor da sicaroe, Asim, énecessiria a iteyragio das seqitncias de teagbies que ocornemem tréscompar- timentes subclulaes para a prodgao de frutese-6.fosfto 00 Ste «arose a partir de lpidias extocados. Como apenas tres dos quatro cachonos em cade molécula de oxaloacetato sio converts em hexose no citosol, perto de 75% do carbone presente nes lipidios armazenadhs nas semeres € convertido em carboicato pelas vias ‘combinadas mostra 1a Figura 20:2, Os outros 25% so perdi es como CO; na conversio de oxaloacetato a fostoenolpiravato. A erlise dos triaciglecerss rrnazenados também prod o gli- ‘cero-3-fosfat,e este pode entrar na via gliconeogénica apos sia ‘xiao a dicroxiaceona fosfauy (Fig, 20-10) _ Osaminoscicos glicngpnicos(Tabela 20-3) obidos da que das poteinas armazenadas nas sementes tab libra 4) a (a1—96) transglicosilase ou glicosi-(4>6)-transte- rase, Esta encima, glicosil-(4-»6)-transerae, catalina trans- ferencia de umm fragmento terminal descs ou sete rescuos gli- cosil de etremidade no-redutora de uma ramificasto do gl- ‘cogénio que tem pelo menos 1] residuos para o grupo hidroxila 0 C-6 de um residuo de glicose nessa mesma cadeia, ou em outta cadeia da molécula do glicogénio ¢ em um ponto mais para o interior criando ume nova raifica (Fig. 20-13) (so feito, outros residosglicosil podem ser adicionsdos a0 novo rama pela glicogenio sintase. © efit biolégco da rarifcaczo € deixar a molécula do plcogenio mais solivel e aumentar 0 tnimero de extremidades ndo-redutoras, o que torua o lcoge nig mais aessivel a enzimas glicogénio fsforilseeglcogénio sintase jf que ambas trabalham apenas com as extremiades néo-redutoras. Dado que a agio da glicogénio sintase necessita de um mol- e previo inicial de glicogénio, como se principia uma nova rmolécula de glicogéniot A resposta esta em uma intrgante pro. teina chamada glicogenina (M, 37.284), que funciona como rmclde inci a0 qual 0 primeiroresidao de glicse lgado e, tami, como catalisadora para ssintee de uma molecula mas. cente de glcogéno com até cto restduos de glcose (Fig. 20-14. © primeira paso € a ligacio covalent dem reside glicose ao residuo tirosina’™ da glicogenina, catalisada pela atividade de aliosi transferase da protein (passo (D). A glicogenina forma ‘entdo um complexo firme com a ghicogénio sintase (pasio 2), no interior do qual ocorterdo os proximos pasos. Acadia mas. conte ¢ aurnentada pela adigto sequencial de ate mais ste test duos de glcose(pasto @). Cada novo reiduo ¢ forncido pela UDP. plicose eas reagdess40 autocaalitca (meiadss pela a vidade glicosil ransferase da glicgenina). Nesse ponto, a glica- genio sintae assume seu papel cataltica,dissocla-e da licoge- nina e continua a estender a cadeia do glicogtnio (paso @). A asao combinada da glicogénio sintase c da cnzima de ramificagdo (pass0 G) completa a estrutura de cade particu de glicogénio, A slicogenina permaneceenterrada dentro da particula de gicoge fio, ela covalertementeligade por uma das extremidades, A glicogénio sintase a glicogénio fosforilase s0 reguladas reciprocamente A glicogénio sintase existe nas formas fosforilada edesfosforilada (Fig, 20-15), Sua forma ativa, a glicogénio sintase a, & nio-fos- forilada. Quando el ¢ fosforilada em vérios residuos hidroxila de serinas por proteinas quinases especificas [veja Fig, 8-28), a plicogenio sintase a ¢convertida ne forma menos ativa, gheoge no sintase b, A conversao da glicagenio sintase b de volta a for ima ativa ¢ promovida por uma fosfoproteina fosfatase que re- move os grupos fosfato dios residuos de serina 574 nko ! | porto I i cr | bean gon & ¥ | UDP pivose aR oe ee oF | Hoon HOON Ponts néo-redutore de uma cadeia do licogénio com residues (n > 4 1,08 Nova pons o-reduiors| hon Cade do glicogénio alongida por + Hresihies Figura 20-12 ~ Sintese do alicogénio. Alongamento de vine cadkia do glcogéne pela gicogéno sintase O residua gicosi da UDP-glcose & ‘ranslerdo pera @ ponta naovecutora de uma ramiicagza do gicageni (ss ha, 9-19| para faze uma nova igaceo (al >) OIL AOL IIL LOX cp Ponts (aia) | lo-redutora om Ponto de wt OL OL OL. OL OL OS Figura 20-13 - Sintese de uma remificacio do glicogénio. A enzime ranifeadora do gicogisio gleositia-96)sransetese ltanbéin charaa arilo (1-34) a (1-95) cansglcosae| forma’ um reve penta de ramifeagao durante 2 sirtase do gheagerto 14 foi visto que « quebra do glcogenio € regulaca por meio No Capitulo 13 examinamos em detathe a natureza das vias dda modulagin alostéria eda modulagdo covalente da fosforila~_sinalizadoras e nossos exerplos incluiram 9 controle hormonal se do glicogénio (veja Fig. 15-19]. fosforlase a, a forma ative, da glicngénio sintase ¢ da glicog2nio fosforilase. No figado, 0 aque €fosforilada no residuo de serina numero 14 (Set) de suas equilibro entre a sintese ea quebra do glicogénio € controlado dduas subunidades, ¢ destosforilada pela fosforilase a fosfatase pelos hormbnios glucagon ¢ insulina. Cada um desses hocmo: paralibera fosforilas «forma relativamenteinativa,que pode nics age por meio de receptores cspecificos cxistentes na rem= ser estimulada por AME, seu modulador alostérico. A fosfori~ _brana plasmatica e dispara uma cadeia de eventos que leva a seb quinase pode converter afosforlase bem fosforilase a ativa raudanges na fosforilacao de proteinas-alvo (veja Figs. (3-7 ¢ por fosforiacao dos resduos Ser". Portanto, a glicogénio fosfo- 13-8), iso inclu a glicogénio sintasee a glicogento fosfrilase e rilase © a glicogénio sintase so reguladas reciprocamente por ajusta seus respectivosniveis de atividade. Eses hormonios tam- «5 cilo de fosforlayo-esfosforlagao; quando uma enzima € bem regulam a concentracio de frutose-2,-bifosfat e, conse- ‘stimulada, a outra ¢inibida (Fig 20-15),Parece que essas das qdentemente, 0 equilibrio entre gliconeogénese e glicalse. A carimas jamais estio totalmente atvas simultaneamente nefrina tem efeitos similares queles co glucagon, mas oseu ye & = Glicogenine pai a, Una vor licagénio sinlase UDP ghcose tiewie OG ve vor OOO0OD, | vogue @ vor 8 Figura 20-14 ~ Inicio de sintese de ume particule de glicogénio pala gicogenina, O: pasos ce C2 G) estan doscttios ho tao. 8 icogenira & encontiga ro interor de patcuas do alcoatrio madu 1, ainda Covaenterrenteligada na exemidade retora da moécula 575 Glicoxénio ‘inte # _ (mens ates) Quebra do ghccgénio Favorecida Figura 20-15 ~ Regulacao reciproca da glicogénio sintase ed ali- coginio fosforilase. {sts reaulacko ocote por cits de fesfriacéo = ‘esfostonacs0. Em ambas ax enaimas, 0 so ce Fostorlasao e Um Fes ‘duo de serne (eoresentado caui por CH:O)), As enemas da sinese do glcogenio sto mostedes ern vermelho,« es da qusbra do oleaué- rig, em pete avo primario é o tecide muscular enquanite a a¢do prinnéria do slucagon ocorre no figado. © papel regulador desses hormonios 08 detalhes de suas agoes nos tecidos-alvo serao considerados posteriormente, no Capitulo 23 © substrato para a sintese do amido nos vegetais e para a sintese do glicogénio nas bactérias € a ADP-glicose © amido, come o plicogénio, é um polimero de alto peso mole- culos, constituide por molecules éa D-aicose unidas por liga- oes (al-r4). sintese do amido ocorte nos cozopsstos como "uml produtosestives da forossntse; esa sntse também acorre cer outeas organs ids (as arilopists das pares m0 co- Ioridas dos vegeas. como serentes,rizese tuberosiades) ‘© mecanismo de polimerizagao das hexoses na sintese do amido ¢essencialmente similar quele da sintese do glicogeno. Urn agicar nucleotideo ativado, nest caso ADP glicose,ésinte= tizado pela condensagdo da glicose-|-osfato com o ATP. ‘Acensima amido sintase transfereentao residuos de glicose dda ADP ghicose para a extremigade nio-redutora de molécuas de amido preesistentese que funcionam como modes iiciis (Fig. 20-16), reagao envolve o deslocamento do ADP da ADP- slicoxe pelo staque so grupo hidroxils em C-d do malde niin, formando as ligagoes (14) caracteristicas do amido A fia «80 do amido chamada de amilose € nao-ramificada, porér a Sutra frago, a amilopectng, fem numerosos ramos formados por ramificagdes (1-76), como aquelas do glicogénio, embora 576 ono otoglicerata ” ADP-glicose it On On abot Gon WA Nova poota io redatora ant it Of -0-+ ate Glicose-L fost cu.0n cu,0H HAL HOw a4 , Hd oo noon hoon Ponts nio.redators de wan cadeia de amide com wresid GHOH o. HHA a HA 4 ‘Kon nA Koa aA o/ o o/ A on HOW ‘Cadeiaalongada do amido com} Lrakuoe Figura 20-16 - A sintese do amido, Esta snrese ocome por meio de un mecanisire andloga aguete de sintese da gicagtnia (vee Fig, 20:12), facato que o substrata atvado ¢ 2 ADP.glecss em lugar da UDP-9cose_A glcota@ tansferca para a axremcade nsted.tra ce Uma mails fe anico areexisente, por mso da foracéo de ura ligagdo (at->4), Come exposto mas adante neste captule, a ADP-gicosepirolsforiase € tum enzena reguladora cm nero menor (veja Fig, 9-15). Os cloroplastes cantémn uma cenima ramificadora similar aquela envolvida na sintese do gle ‘ogénio (Fig. 20-13) cla introiaz as ligagdes (416) na amio- pectna Gorn a hidrlise pal profosatae inorganica do PP, produ sido duran a sintese da ADV-licose, a reagio global da adigio de um mol de glicose co amido apactir da glicose-|-fosfato & An, = cose L-fsfto + ATP —> ani + ADP + 28, AG" = “soRbmel Asintese do amigo € regulada por ocasizo a formagao da ADP- alicose (Fig. 20-16), como iremos abordar depois, capital. ‘As bacierias armazenam carboidratos na forma de glcogé- aio, que é sntetizado em uma reagdo andloga aquelacatlisada pela glicogénio sintase nos enimais. As baetérias, entretanto, éempregam a ADP-glicose no lugar da UDP glicose como a for” ra ativade da glicose. nda neste AUDP.glicose ¢ 0 substrato para a sintese da sacarose nos vegetais | maior parte das trios fosfatogeradas pela assimilacto deCO nos vegetas convertida em sacarose ou amido (Fig. 20-17). sacarose foi seleconada durante a evolugie como a forma de transporte do catbono nos vegerais possivelmente devido 8 ago incomum existente entre o C-1 anomérico da glicose ¢0 C-2 anoméricn da frutose. Essa ligagae io € hidrolsada quer pelas amilases quer pelas outras enzimas que rompem os car boidratos comuns, ¢ 6 blogucio dos carbonos anornétieos int pede a sacarose de reagir néo enzimaticamente, como 0 faz ¢ slicose, com aminoscidos e proteinas ‘Asintese da sacarose ocorre no citosoleinicie-se com sto ss, didroxiacetona fosfato e glicealde'do-3-fosfato, exportadas do elowopasto. Depots da condensagao em frutse-1,6-bifestno (caulisada pela aldolase), »hiddlise pela frurose-1,s-bitosfaase Tibera a frutose-6-fosfato. A sacarose-6-fosfato sintase catalis reayio entre a frutose-6-fosfato © a UDP-glicose para formar a sacarose--fosfato. Finalmente, a sacarose--fosfat fosfatase te move 0 grupo fosfao, tornando a sacarose disponivel pare ser exporteda da eélula em que ocorre a sintese para outros tides na planta. A sintese da sacarose ¢regulads e cuidadosamente co ‘ordenada com sintese do amide, como ainda verers. A sintese da lactose é regulada de maneira singular A sintese da lactose na glandola maméria ocorte por um mec nismo similar aquele da sintese do glicogénio. Fntretant, a re szulego da siniese da actonce singular. Sob certascitcunstincias, e ont UupPgleose Feats ast meets se gion W OW Ky ng nd) B bt —0-® an bia sicinoe: lal ginon fh Hoet nA 4 a] nl “Re Ht rf P eon ton oh Figura 20-17 ~ A sintese da sacarose, A sacarose ¢sirttizado a party 2 UDr-cleesa# frotose-e-fortat, tendo eitas sineizadas de troses fosato na ctoscl da cAlula vegetal por vias mestradas nas Fguras 20-11 £20-25. AsoceroneGrfosatosntase ce muta espécies vegeta & requ [ate alostercament pela glcasesostato e F, bn Upp opiate Neti D-goumina (a) Teidos nte-luctiferos UbP.amactone (6) Glenda mania er Tactagpo BIT ‘uma enzima normalmente especfica para um substrato dife- rente e um papel metabélico diferente muda para uma forma «que catalisa a sintese da lactose, A maior parte dos tecidos dos vertebrados contém a enzima galactosil transferase (Fig, 20-185), ‘que promove a transferéncia de um residuo ativado de galacto- ena forma de UDP-galactose, para 0 monossacarideo N-ace tilgicosamina previamente ligado a uma proteina: UDP-p-galastoe + N-aceti-0-ghcosamina —+ Dgalctou-N-acet-Deglcasamina + UDP ssa reagao nao desempentia qualquer papel na sintese da lacto- se € 4 galactosil transferase tem uma atividade muito pequena quando a glicose € 0 grupo receptor de galactosil, Eniretanto, iimediatamente apés o parto,a especifcidade da galactosil trans ferase na glindula maméria sofre uma mudanea: agora ela trans- fere o grupo alactosil da UDP- galactose para a glicose em velo- cidade muito alta, ea lactose é, assim, sintecizada: UDP o-aecose + Dghene —» Dow + UDP fsa enzima "nova" ¢ chamada de lactose sntase (Fig, 20-18) ‘A mudanga na especiiidade ds galactoil ranserase & prow cada pla sua assoctago com a clacalbumina(¥, 13.500) r- cém-sintetizada (pds-parto), que €u Fungo foi durante muito tempo deseon/ecida, Sua sinese na glindula mamiéria ¢ regulada pelos horménios que promovem acta € leva formago dem complex deo: latalburi t-gelactosil transferase, que € a lactose sina. a proteina do lete cule A.UDP-glicose 6 um intermediario na formagio do glicuronato e da vitamina C A glicose, ern muitos microrganismos, origina o D-glicuronato por meio da UDP.gliose, um componente das glicosaninegl anas e partcipante essencial de muitos processos de detoxia te tts. Fercoio, elas atingem concentracdes tera- peuticas na maioria dos tecidos ¢ orgdos, se no em toiles, Finalmente, eas sco eftivas contra um largo espectro de espécies bacierianas Aspenkilinas blogueiam a formagao das ligagdes ntrecruzadas nos peptideoglianos, atuando como nibidores de agdo bascada em um mecanismo (s= ida) © mecanismo cataltico normal das enzimas- alvo ativamno inibidoreeste modifies covalentemen- te unr sesfdu essencial no sito ative, As transpep= tidases empregem um mecanismo de rcapio {envolvendo residuos de serina) similares aquele dda quimotripsina (veja Fig, 8-19); a teagao stiva as Cauleig lateral Ane! agin HOH Ly nope Pu SM of on, rel COOH Betectama Fstrutuna gerald pening Re Co Crome rainy och ‘ook, Penicling & {Bensilpenictna) Figura t Muitos outros oligo ¢ polissacariccos sto sintetizalos por vias similares nas quais 03 agdcares sio ativados para, subse- qientemente,reagire se ligar 8 nucleotideos. Na glicosilasio de proteinas, por exemplo (vejaFig.27-35), os precursores das por- oes de carboidratos sao complexos carboidrato-nucleoticeo, Fotossintese dos Carboidratos AA sfntese dos carboidratas nas células animais sempre empeega Precursozes que possuem pelo menos te8s stomas de carbon, todos em um estado de exidagao menor queo carbone no CO, s organismos fotossintéticos, pelo contrario, poclem fazer car- boidratos de CO: ¢ égua por meio da redugie do CO; que util za energia fornecida pelo ATP ¢ pelo NADPH getados na trans- ferencia fovossintética de elétrons. Esse processa representa uma diferenga fundamental entre os organismos autotroticos (Fato- trdficos ou quimiotroficos) e heteratroficos. O+ autotroticos, como os vegerais, podem empregar 9 CO; como a dinica Fonte de todos 0s dtomos de carbono necessérios para as reagoes de Diossintese, ndo apenas da celulose e da amido, mas também dos lipidios e proteinase ce foros os muitos e variados campo- nentes orghnicos das celulas vegetais. Os organismas hetero trdficos, ap contrério, sto em geral incapazes de realizar red «G0 do CO; para formar glicose “nova’” O didxida de carhona pode ser captado pelos tecidos animais, como na reagdo da pie ruvate carboxilase durante a gliconcogénese, mas a molécila de CO, incorporada no oxaloacctato é perdida em um passo de reagao subsequente (yeja Fig, 20-3). De forma similar, © CO; captado pela acetil-CoA carboxilase durante a sintese dos dlos graxos (veja Fig, 21-1) ou pela carbamilfosfato sintetate | usante a formacao da ureia (veja Fig. 18-9) € perdido em pas. {0 posteriores, ‘As plantas verdes contém em seus cloroplastos uma maqui: aria ensimatica Gnica que catalisa a conversto de COs em com- postos orginicos simples (reduzides), em um processo deno- Iminado assimilago do CO>. Esse processo também é chamado fixagao do CO, ou fixagae do carbone, mas neste texto reserva ‘mos esses termos para as reagdes em que 0 carbone ¢ incorpo- rado (fizado) no 3-fosfoglicerato, Esse produto simples da fo- tossiniese 60 precursor de biomoléculas mais complesas,nclu- indo acicares e polissacarideos e seus derivados metabolicos, Sintetizacos em vias metabslicas em tudo similares aquelas exis P-lactamtas, como a penicilina, que, por saa ve2, ina tivam as transpeptidases. Depois que a peniciina entra no sitio ativo da transpeptidase, 0 préton no grupo hidroxila de um residuo de serina do sitio tivo € abstraido para 6 nitrogenio do anet da = lacrama e o oxigenia da hicroila ds serina ataca 0 cearbono carbonils na posigio 7 da f-luciama, isso bre 0 anele forms um éerivado penicilinail-ensi sma ertvel que inativa senaima (Fig. 2). rt 4 bs pi wtiye oe Si h ido Penicine Je 0%, nu ee ri ee seo, Poems huge dal 8 ih are oh, Ingen toon Figura 2 5a (Cemprego feequentee generalizad dos antibio. ticos vem condurind a selecto ea evolucao da sisténcia a eles em muita bactérias patogénicas. O mecanisme mais importante dessa resistencia Inativag4o do antibjotico pea hidrolise envimtica do ane! laciama catalisada por Pactanyases bacte- tianas, o que fornexe 4 baciéria um “cole & prov 4d bolas” (Fig, 2b). A lactamase forma um aucto covalente temporario conto grupo carboxila doaitel lnctama aberto, que ¢ imediztamente hidrobsac, regenerando a enzima ativa, Uma forma de evita esse tipo de resistencia a0 antibistico ¢ sintetizar snalogos da penicilins, como a meticilina, que sto amas substrata para a6 flactamases, Outra ma- nina € administra junto com o antibidtico um ini= bidor da B-lactamase tal como as drogas clavulana- toe sulbsctama A resistoncia 208 antibidticos é uma arneaga sig nifcativa a sauide pablica, Algumas iniegoes bac ferianas slo, alvalmente, esenelalmente nao tre veis com antibsoricos, No inicio da decada de 1980, 20% 40% das copas de Saphylococcns anos ram resisentes A meticilina ¢ 32% das copasde Neisseria _gonorrhoeve cram tesistentes& penicilins. Em 1886, 296 des amostras de Sage [uma bactéria respon: savel por formas graves de disenteri, algumas con leealidade de 15%) eram resstontes 2 ampiciina. © significative constatar que muitos desses patogenns io também resistentes a muitos outros antibisti 0s. No futuro precisaremos desenvolver novos ‘medlicamentos que evitern os mecanismos de resis- ‘encia desenvoividos peas bactérias ou que tenham cio sobre outros alvos bacterienos, lentes nos animais. A assimilagia da CO, se realiza por meio de luma via eflica na qual os incermediarios-chave s20 constant mente regenerados. Essa via foi elucicada nos primeitas anos da cada de 1950 por Melvin Calvin e colaboradores, sendo fre quentemente chamada de ciclo de Calvin. Mela Calvin (1911-1997) A assimilagao do CO; ocorre em tras estagios © primeiro estigio na assimilagao do CO, em substincias or- sginieas (Fig. 20-22) & uma reagan de fixagio do carbon: sua condensagao com umn receptor de cinco atmos de carbono, a ribulose-1,3-bifosfat, para formar duas moléculas de 3-fosfo- slicerato (observe que a Figura 20-22 mostra o ntimere cle mo- ‘eulas que reagem para tornar possivel a formagao liquida de ‘uma molécila de triose — e isso representa a captacio de tres -moléculas de CO,). No segundo estiio, 0 3-fostoslicerato ¢ re dusido a gliceraldeido--fosfato; trés moleculas de CO, sao f xadas em trés moléculas de ribulose-,5-bifosfato para formar seis moléculas degliceraldeido-3-fosfato (I carbonos) em equi- IMbrio com a diidroxiacetona fesfato, No terceira estagio, cinco das seis moléculas de gliceraldeldo-3-fosfato (15 earhonos) sto ‘empregadas para regenerar trés mnoléculas de ribulose-|.5-bi- fosfato, © material inicial. Assim, © processo global € ciclico € permite a continua conversio de CO; em triase ¢ hexose fosfa- to. A frutose-6-fostato é um intermediério-chave no estgio 3, la representa um ponto de ramificagae que tanto pode evar & regeneragio da ribulose-,5-bifastato como a sintese de amido. A via da hexose forfato para pentose bifosfato envolve as mes trac moleuiae ce CO, sao fads para permit 3 sintete ques de ume rolécua do qlcealssde $Hfosfeto. Este €0 chamada cic de rec To tossintaties do career cu ceo de Cate ape, _ we a a, eo (3) Ribulose-1.5- = Figura 20-22 - Os tris estagios da assimila. (a) GHOH erry {80 do CO, em erganitmas fotassintticos bio a10-® Cece: caer ae tates a que é aparente o destino dos Stomos de carbona * ‘mas reagoes empregadas nas células animais para a conversio das pentoses fosfato ern hexoses fosfuto durante a operagao da via das pentoses fosfato, uma roa alternativa para a oxidagao dda plicose (Veja Fig, 15-20). Ne assimilagao fanossintética do COs, essa via opera em diregéo opesta, convertendo as hexoses fosfato em pentosesfostato. Esse ciclo redutivo das peatoves fos fafo usa as mesmas enzimas da via oxidativa e diverses outras 4que tornam 0 ciclo redutivo irteversivel. Estaglo 1: fixacao do CO, em 3-Fosfoglicerato, Uma pri- rmeira pista importante para a natureea do mecanismo de ass rmilagao do CO; nos organisms fotossintéticos foi obtida nos ttimos anos da década de 1940, quando Calvin e seus colaw- radoresiluminaram trma suspensio de alas verdes na presenga dediéxido de carbono radioative (COs) por apenas alguns se- ssundos, A seguir eles metaram rapidamente as eélulas extra ram seu contetdo e, com a ajuda de métodos cromatogrificos, procuraram pelos metabdlitos marcados pelo earbono radion- tivo. © primeiro corposto ase tormar marcado fo o3-fosfogi cerato, com 0 "C predominantemente localizaéo no stomo de catbono carbozila. Esse tomo nao se torna rapidamente mar- «ado nos tecdos animais na presenge de COs radioativa, Esses experimentos sugeriram fortemente que o 3-fosfoglicerate € rn intermedirio precice na fotossintese. A enzima presente nos sextratos de folhas verdes que caalisa a incarporagio de COs na forma orginica ¢ a ribulose-1.3-bifosfato carboxilase ou RUBP «arbonilase/oxigenase (charade abreviacmente de tubisco).(A atividace de oxigenase das enzimas sera ciscutida posteriormente neste capitulo.) Como uma carboxilase,a rubisco eatalisa alga 80 covalente do CO; 20 aguicar com cinco étomos de carbono ribulose-1,5-bifosfato ea clvagem do intermedtirio instavel de seis carbonos para formar duas moléeulas de 3-fosfoglcerato, uma das quaiseartega um novo catbono intwodurido comma COs cm seu grupo carboxila (Fig. 20-23) Accazima rubisco de vegetas, a enzima-chave na producto da reacho € © fcetogcido de ses tomas de carnona que ica igada a enzina © que & ostrada agi, el & heraikado e [betas da stipe a ‘enwia como cols pracutor trices com tgs tomas da carbon cas um, um delescontim 0 ammo ce carbon, orinaiarmente ne CO; (emehe), bi (a Figure 20-28 ~ Estruture de ribulose-15-bitoste- 10 carboxlase (nubisco) (a) Vista superar (bi vsta Intel de um modelo do ipo ita-62 erama rubEco do espinate, baseaco ern andises por dftecéo com Fs Xs encima cesta Exstem oft gyandes bunidodes imestadas em azul) e oto undaces pe ruenas (er caval, imemene empacoredas em ura festrutura de he 560,000. A enema rubisco esta pre- Seri em uma concentragdo de perts de 250maimL ~S Pa mastrades em amatelo ‘6 Wodelo do tipo fita da en= Ka ‘zma rubesco da bacteria Rhodospinitum rubrum. AS esta mostaco em vemetho. substrate ibuise-1.5- btortata esta em amare. re) 5a Frutoreg Figura 20-25 - A segunda fas Contearansporte Potriosetotate 2timilagio do COs. 0 >fostooicerato ¢ convertido em glceraldekos3-fosato (seas vermetas) Tambien sto mostrados os desinoselernativas co atom de carbonofixado no gleeraidelse-s-ostat (plas a2U8) A malo parts recctaés pars forar Nibuose-1,S-bifostato como mostrado ra Figuta 20-26. O glceraldeiée-3tostato “extra” pode ser empreqada imeciatamente como fonte de fener, ov conertido em sacarse para transporte, ou, ait, aimazeneda Corno atrido pala Uso fluo, Se 9 gcealdeda-Sfostate #recessan0 Data a shtese de amico, ele condensa com a didroxlacetona fostato no estoma e & convertido em ftose-1,e-ailostat, 2 precutsora 60 amv, Em outiasstuagoes, ee & convertido om didrenacetona fos'ato, que dei. clooplasto nor meio de um tansportadarespectica ela Fa. 20°30, No citosol a didroxiacetonafosfato pod ser degrada por meio da glolse pra farnecer energla Ov se” erixegada pata formar a tniore-- ‘osfarae, endo, sacarose Estigio 3: regeneracio da ribulose-1,5-bifostato a par tir das trioses fosfato. Como id foi vst, a primeite reas30 a acimilago do CO, nas tries fosfato consome ribulose: 1.5 bifosito Para que o fluxo de CO; que s transforma em carbo draco seja continuo, a ribulese-1,5-bifostato precisa ser cons ‘anemente regenera. As cluls vegeta rexslveram esse pro- blema com ura série de reagoes gue, junto com os estgios le? descrtes anteriormente, formam uma via cicica (Fig. 20-26) Poressa via o produto da primeira reagio 3-fosoglicerato) passa por uma série de transfornagdes que ao fina evar 3 regenera ¢o do material de partida,ribulose-1,3-bifosfat. Asin. a generacao da ribulose-1,5-bifesfato envolve rearranjos dos esqueletos carbonicos do gliceraldeido-3-fosfoto eda dideoxi -‘ostato epimerase (8). No 9asso Ga itwtse Slesaio¢ feslorlade, regenetanda a ribuose-,S-bifoseto, Os bassos com setas caus SH0 exergbricos etomam ieversivelo GOCE todo pastor Q tfuroseteuFostatacy, © rdooptaose hfetarase) e ()nulose-Sostto quire) no Gian 0H i GR qnon oo io ‘i A OA =a Hom A i [ (on i He-on + HOG " ® gros | | BoproH + won oon Coie ose ' ti-e—on 7 doadors reeptors =H = 0B 10-® «non n0—® cog frurae- Gieeateito, Erie. Kilo. R ® 6-fosfato 3 fosfato Afostato S-fosfato @ 7 as «ato a 0 \ Figura 20:27 - As reacées do ceo de Calvin catali- . i" ee Ey tee Sedas pela ranscetlane {a A eaio aol asad wae ak an pebtanicetsave 8 tensorenca ge ur giupo se doe f ndon Gtoanesvaneportagoterporanamerts pelo TPP iga- bio@® won bd ew, de ume clos dowcora pea una alae a oHo-® ‘recaptora, (b) Conversao de uma nexose e de uma ticsa H—C—OH Hee fm uma pero e una letoteplaaqBo da aniceto- bip-@ ieee da Fi 2-26) f0 Comversao dos acicates See eee eco ae ot aces | Sedogptuloe- —Glcerldeido Ribose Kills oe st omnes ae tephal Tfostato S-firsfator S-fosfaio Sefostato la acdo de enscetoiese (pess0 (6) da Tia, 20-26), 585 586 Tiamina pirofstao (eorfuter di tansceolase) Heo Kalua | ee Hosta Sedocptulose- 4, “Tostats {cetose doadore) < (liceraldeldo- eo dat son Tonto “en SZ" taldoe receporad ot Carbanioat | esubilizade | | por ressominca ow | ie Ribose 5 Fostato Figure 20.28 - 4 transcetclose rarstere um grupo de des Storos de caibono da sedaeptulose-7-fostato para 2 gilcerelde do-*losleto, proc wind does pentoses fsfata (paso @ a Fi, 20-26). tamina preface funtion care urn transportady temporane de uma vnidace de dos atornos de carbone e como um esceadu ro da elétrons (ja Fig. 15-9) para ‘aca as reacbes As pemtoes fof formadas na reagdo da transcctoline — ribose 5-fosfato¢ slalose->fosfeto — sao convertidas em t= balose5-fstato | passos)e @)a gual no psio final do cdo (pus), fosfriada pela ribulose-5-fsfatoquinse ig. 20. 28) e pass ibulow1,3-ifofao, Essa € teria reagio for temente exergdnica da va Cada triose fosfato sintetizada a partir de CO, custa seis NADPH e nove ATP resultado liquido final do ciclo de Calvin & conversio de tees moléculas de CO, e uma molécula de fosfato em uma molécula Getriose fosiato. A estequiometria global da via do CO, até tio se fostaio, com a regeneragao de ribulose 1,5-bifostato, esta mostra na Figura 0-80. Trés moleculas de ribulose: 5-bifos fato (um total de (5 aiomos de earbono} condensam com tres moléculas de CO, (tés carbons) pata formar seis moléculas de 3-fosfogcerato (18 carbonos}. Fass seis moléculas de 3-fosto- sicerato sto quimicamente rechzilas para seis molecules de gli «eraldeido-3-fosfato, com o consurmo de seis ATP (na sintese de 1,3-bifosfoglicerato)e seis NADPH (na redusdo de 1,3-bifosfo- alicerato para gliceraldeido-3-fosfato}. Una destas molcuas de _gliceraldetdo-3-fosfato & 6 produto liquide do processo. As outras Cinco moléculas de gliceraldeido--Forfato (15 carbonos) sio rearranjades nos passos QD) a @ da Figusa 20-26 para formar ‘rés moléculas de ribulose-t 5-bifosfato (15 carbons). © ult mo passo nessa conversio requer um ATP por ribulose-1,5-bi- fosfato, ou seja, umn total de 8s ATP, Assim, para cada molgcula de triowe fosfato produzida pela assimilagao fotossintética do COs, sdo necessirios seis NADPH e nove ATP ‘A fonte de ATP © NADPH para as reagies de sintese das tioses fosfato sto as reagdes potenciadas pela luz da fotossin- ‘ese (Capitulo 19}, que produzem NADPH ¢ ATP quase na mes- ‘ma proporgao (2:3) em que sio consumidas ne ciclo de Cal- vin, Das nove moléculas de ATP convertidas para ADD ¢ fosta to na geragao de uma molécula de triose fosfato, oito dos fosfatos s40 liberados come P, e combinados com oito ADP. pare regenerar 0 ATP. O none fosfsto ¢ incorporade na pro pria triose fosfato. Para converter o nono ADP em ATP, uma imolécula de P, precisa ser importada do citosol, come vere- mes adiante, NNo escuro, a produgio de ADP ¢ NADPH pela fotofostori lagao cessa e a incorporagio de COs na triage fosfato (por meio das chamadas “reagdes escuras”) também eessa, Como descrito no Capitulo 18, as“reagoes escuras” da fotossintese so chama das assim para distingui-las das reagoes primiries potenciadas pela luz de transferéncia deelétrons para NADP" ea sintese do ATP desctitas no Capftulo 19. Nos organismos forossinteticns, de fato, ces nie ocorrem em velocidad significativas no esc. 0 (embora clas 0 fagam nos organismos quimiocéticos). Par tanto, uma denominagao mais adequada para elas ¢ de reagoes de assimilagao do carbono. Adiante neste capitulo descrevere: ‘mos os mecanismos regulatérios que ligarn a assimilagao do car ‘bono quando ha luz e a desligam no eseuro, 387 wd-on non | fom 0-@ io bose 5 foto ,com a Gltima predominande por um fator proximo a 3. Aparentemente, a evolugie da rubisco dotou-a com um si tio ativo que nao & capaz de discriminar suficientemente bem entre CO; e Oy talvez porque a maior parte dessa evolugdo te ‘nha ocorrido antes que o O; fosse um componente importante da atmosfera da Terra. © valor de Ky para o CO, é perto de 9M © para oO, esta perio de 950M (uma solugze que esti em equi UMbrio com o ar na temperatura ambiente contém perio de 11}. de COs ¢ 250uM de Os]. nossa atmostera atual contém perio de 209% de ©, € apenas 0,04% de COs, proporydes que permitem {que a“assimilagao” de O, pela rubiseo represente um significa vo desperdicio de energia, Durante a fotossintese, o COs € con sumido nas reagdes de assimilaga, alterando a relacio de CO: para O, nos espagos ao redor da folha em favor de O,, Alem dis 50, 4 afinidade da subiseo em relagao 0 CO, dim aumento da temperatura, exacerbando a tendencia da enzima para catalisar a improduciva reagao de onigenase. ‘A via que recupera es carbonos do fosfoglicolaco, chamada via do glicolato (Fig. 20-39), envolve a converse cle dss molé- culas de fosfoglicolato em uma melécula de serina (trés carbo- ‘nos) euma mokécula de COs.A atividede de oxigenase da cubis- «0 combinada com a via de recuperagie consome O: ¢ produ. CO, — dai o nome de fotorrespiragio, Diferentemente da res piagao mitecondrial, esse processo néo conserva energia. A fo ‘orrespiracao pode inibir a formagao da biomassa em até SD%, Isso levou a algumas adaptagdes no processo pelo qual a asst lagao do carhono corre, particularmente nas plamas que evo- erm climas quentes. Algumas plantas possuem um mecanismo para minimizar a fotorrespiragio. |A maior parte das plantas tropicais, bem como as plantas de cultivo ageicola da zona tempetada mas origintias dos tropi- cps, como @ milho,a cana-de-agticar eo sorgo, desenvalveram tum mecanismo para evitar 0 problema da fovorrespiragao des- perdigadora de energia. O passo no qual ocorre a assimilagzo do CO, em um produto de trés étomos de carbono, 3-fosto- icerato, precedido por virios passos ¢,em um celes, ocorre 4 fixagdo temporaria de CO, em um composio com quatro 4itomos de carbono, Essas plantas sio chamadas de vegetai Cy,€ 0 processo de assimilagao de metabolismo C, ow de vie C4. Os vegetais. nos quais 0 primeira passe na assimilagao do. carbono € 4 reagao do CO; com a ribulose-t,5-bifosfato para formar 3-fosfoglicerato — como ja descrevernos — so cha. mados de vegetais Cs Os vegetais Cx, que tipicamente erescem em ambientes com ‘temperaturas¢ intensidades luminosas alts, apresentar vias caracteristicas importantes: altas velocidades fotossinteticas,al- tas yelocicades de crescimento, velocidace de fotorrespiragio boaixa, velocidade baixa de perda de dua e folhas com uma es. ‘rutura incomur, A fotossintese nas folhas dat plantas C, en volve dois tipos celulares:celulas mesofilicas e élulas envoltorias do feixe vascular (Fig. 20-40). Fuster tréspadrdes conhecidos de metabolismo Cy. A vin mais hem conhecidla, descoberta e estuda- dda na década de 1960 por dois bioquimicos de vegeta, Marshall Hatch e Rodger Slack, esté descrita adiante (Fig. 20-40b). seasaminagso seine Figura 20-39 - Via do glicolato. A via pls qua forfoclccato (car treado em vermelho! fermado durante a foterrespracio & carservad pela corwerio er sera # depos etm -losfolcefto anvoe es car partientescelulates, 0 glcclate formed por desfesfriacto do fost ‘Dk dato nos coropasas € cianserrada em icra 0s pevoxios as mitoconotias, duos molocuas do gicna se cancensom pars formar séring €0 CO; beret durante @ fotoiespiracdo(sombreaco em vd fsa reagan @ caalsaca pa gona cescarnorlase, ura enzima preser> teem ris mute aos ra mikocondra cos plortae Cy Waa tao) A seina ¢ cowerida em hicraspiruvato 2 depos em gicetato nos perons- ‘Srna, sneaa 0 glcerata reentra nor claropast para ser fovonla, reunndo-se ao cio de Calvin, O oxigése € consumice em wis pasos fe foteresiracio Gvombeecé em azul. > Figura 20-40 ~ A atsimilagio do carbono nat plantas Cx A vit Cy lervohe as clulas mesoficas eas vs ervlionas do fee vascular (a) Una matoloxagiafa devénce moxrando os ceropkstos des clues me sehlicate das cellae envoltiras do fee vascular acjacentes, Ab CAUSE cervclgnas do feve contém ordrulos ce aida. 0 plsmodesmeta cue laa, 25s Colas &eldence (8) A a de Hach Sack rommove aasinia30 {60 CO, por mae ce um intermedivio de quatro stomos de carbono 593 cet smesoflicn Plasmodesmate Cell envolria ‘bo Fixe 594 Nas plantas de arigem topical, © primeiro intermediério rio qual "CO: €fixado nao € 0 3-fosfoglicerato mas o oxaloace tate, um composto com quatro atomos de carbono. Essa rea520, {que ocorte no citosol das células mesofilicas das folhas, ¢catal- sada pela fasfocnolpieuvato carboxilase. O exaloacetato assim. formado ou é reduzido a malato com consumo de NADPH (come mostrado na Fig. 20-409) ou converride em aspartate, por transaminagzo: Osaloaciats + ceaminosido —+ Layparato + e-cetsicide © malao ou o aspartat formade nas elulas mesofieas que conten 0 COs fixado€transfrido para a cula envoitérias do fee vascular prénimas por meio dejungBesexpecas (plasmo- dlestoatasveja Fig 2-22) entre as cul, Nas clas envoltrias do fixe vascular « malato €oxidacoe desarbosilado para libe- ter piruvato ¢ CO, pela agao da enima malic, reduzindo NADP", Nas plantas que empeegamn osspartato caro tanspor- tador de CO, oaspartato ¢ primeira transarinad para femar 6 onalogcetato, que reduzido a mals nas céulasenvolries do fixe vasclat casei libera 0 COs pela aio da enima ‘malen, OCO; ve formado nas clas ervotGrias do ele vas- Cult a mesma molécula de CO. qu fi originalmentefxada no oxaloacetato no interior das células mesofilicas. Nas células: tnvatéray do eine vascular, 0 COs proveniente da descarbox Jago do malato € novemente iad, dessa ve pela rubs, x9 tanpene na mesma reagdo qu ocoree nos vegeta Clevando 8 incorporagao de CO, no C-1 do 3 Fsfogicerat. ‘O piniatoformado pea desarhosilagao do malato nas é- lula envoltris do fexe vascular &tarsfrido de volta as ce Jas mesoilicas, onde ee ¢ converido em fosfoenolpivato por umm react enzimatica incomem, etalisada pela enzima pitu- vato fosfato diguinase (Fig, 20-100). ssa enzime 6 chara uma diquinase porque das clas diferentes so foxforiadss simaltancamente por ume mole- tulade ATP-opiruvatogfoxorla para PEP eo fesato foso ‘indo para prafosito © pirofosfato é subseqdeatemente ideo lisado em fexfto cess forma dois geupes fosfato de alta ener do ATP sao empregados na regerera¢ao do PEP.O PEP esti ago~ ‘a pronto paca fixar outra molécula de CO; no interior da célula mesofilica [A PEP carbosilase das células mesofilicas tem ume alta afi hiidade por HCO; e pode fixar 0 CO; mais eficientemente do {que a rubisco, Diferentemente da rubisco,a PEP carbonilase nso, usa O. comio um substrate alternative, assim nao he competi {0 entre CO, € O, e essa enzima. Fssa reagio serve para fsa © Concentrar © CO; na forma de malata. A liberagao de CO; do imalato nas células envoltorias do feixe vascular provoca uma, cconcentragao local sufcientemente alta de CO; para que aru bisco funcione préaimw de sua velocidade maxima, Al&m disso, as células em feixe estio mais afastadas da superficie da folha do ‘ques células mesoiilicas ¢, portanto, possuem uma menor con. centragio de O,, Esse: fatores minimizam a atividace de oxige nase da rubisco nas plantas Cy. {Uma vez fixado 0 ©0, no 3-fosfoglicerato nas cétulas envole torias do feixe vascular, todas as outrss reagbes do ciclo de Cal- vin ocorrem exatzmente como descrito anteriorimente, Assi nos vegetais C,, a8 células mesoflicas desenvolver a assimila- {gto doCO, pela via Cy, mas, nas células envoltsrias do feixe vas- {ula a biossintese do amido e da sacarose ocorre pela via Cy ‘Avia de assimilagio do CO; nos vegetais Cy tem um custo nergético maior que nos vegetais C,. Para cada molécula de (05 fixada na via Cy, uma molécula de PEP precisa ser regene~ ada a0 custo de dois grupos fosfato de alta energia do ATP. Assim, 05 vegetais C, precisam de um total de cinco moléculas de ATP para fixar uma molécula de CO,, enquanto os veges CCygastem apenas trés (nove por trinsefosfato). A medida que # temperatura sumenta (e 2 afinidade da rubisco por COs dimmi- ‘nui, como notado anteriormente) 2 30°C, onde o ganho em eficiéncia pela eliminacao da fotor respiracio nas plantas C. mais do que compenss seu custo ener. gético, As plantas C, (tipo de capim que invade a grama dos Jardins, por exemplo) crescem melhor que a maioria das plan. ‘as C, durante 0 verdo, como qualquer jardineito experientesabe -maito ber! ‘um ponte € aleangado entre Resumo A aliconcogtnese ¢ a formacio de carboidratos a partir de peecursores nao-carboidratos, dos quais, 695 mais importantes sa0 0 piruvato, © latato © alanina, Nos vertebrados a gliconeogénese no figa slo eng rim Fozneceglicose para ser consumida pelo cerebro, misculo e eritrocitos, Como roxas as Dlossintétcos.aglicaneogenese ocorte por uma rota envimatica que difere da via catabolica correspon: dete, ®ulada de forma independente e neces ta do fornecimento de ATP. A via biossintética do piravato para a glicase ecorre erm todos os onganis- ‘mos. Fla emprega sete das enaimas da via ghiol ca, as quis funcionamy reversivelmente. Tees pas- 509 irreversiveis da via glicolitea sto contornadas pelas reagoes caalisadas pelasenzimas gliconeope rics: (1) a converse do piruvato em fesfoenolpi- ruvato ia oxaloacetato;(2) adesfosforilagio da tr tose-L,6-bifoafato pela frutose-1,6-bifostatase; (3) 1 desfosforilacao da glicase-s-fosiato pela ylicose- bfosfatase. Avia de piruvato até fesfoenolpiruvato depence do precursor gliconcogtnico sero lactato fou 6 proprio piruwata. A formagio de uma mole calla de glicase a partir do piravato sequer quatro rioléculas de ATP ¢ duss de GTP, Trés stomos de carbono de cada um dos intermediarios do ciclo Go dcido citrico e algum on todos ox carbonos de muitos dos aminosicidos podem ser transformados tem glicose [A ghiconeogénese ne figado & regulada em dois pontos prineipais: (1) a carboxilagan do piravato pela pivato corboxilse, a qual é estimulacla pelo efetor alostéricn aceil-CoA; ¢ (2) « desfosforilario a frutose-1 6-bifosfato pole fratose-L-bifosata 56, que ¢inibida por irutose-2,6-bifosfacoe por AMP. ceestimulada por citrate. A frutose-2.6-bifosito tam= bem exiula a enzima glicoltica fosfofrutoquina- se-L ¢ ¢ crucial para 0 egulibrio entre gliconeogé- nese e gliolise. Nos smimais, 08 niveis de Frutose- 26-bifosfata sto regulades por hormonios. A regulagio reciproca da gliconeogénese ¢ da gli sccvita ciclosfiteis com conseqiente perd de ener- sia na forme de ATP, Diferentemente des ani als, 0s vegetais podem ‘converterem glove aceil-CoA derivado dacxida- ‘elo dosdcidos granos. Eles podem fazer isso por uma combinagae das reagoes dos ciclo do glloxalato e «a gliconeogenese, em reagdes compactimentaliza- as entre os glionissomos, mitoetindriase etosol A sintese do glicagénio também ocorre por uma via diferente da sus quebra. Ela requer a comersao da glicose--fosfato em UDP-glicose, ary conjuga= do de agicar e nucleotides. Os fosfatos de asiear sto ativados e marcados para uma dada via sintética por meio da unio com um nucleosideo diostato zo catbono anomérico do agucar. glicoginio sin- tase adiciona unidades de glicose da UDP-glcose & ponta no-redutora da cade deglicogéoio em cres- simento, formando ligagdes (a—>4). Uma enzima de ramificaga, a glicosil-(4—36)-transferase, & ne- cessiria partcriar os pontosce ramifcagzo (11-76) © inkio da sintese do glicogenio requer a glcoge nina, A sintese © a qusbra do glicagénio sto regu das reciprocamente pela fosforilagao dependente de Ihorménios da glicogento sintase (0 que a inativa) € da glicogenio fosforiase (o que a ativa A simtese da lactose na glandula meméria em lac tagio ¢ realizada polo complexo enzimatico a-lae tallunina-galactosilcransferase (lactose sintasel, ‘que emprega a glicose ca UDP-glicose como subs- tratos, A «-lactalbumina funciona come uma su bbunidade modificadora da especifcidade enzimati- ca do conjunto e su sintese & regulada pelos hor ndinias que promovem a latagio. Nos vegeta, as trises fosfeto podem ser con densadas em hexoses fosfato polimerizedas até amide para serestocadas no interior dos cloroplas- tos. A amido sintase catalisa a adigio de unidades de glicose da ADP glicose ao amido por urn meca nismo similar aquele da glicogenio sintase, Akerna tivamente, as tloses forfato podem passer para © ‘tosol e servir como precursores na sintese da sa catose. A sacarose-G-fosfato sitase, que faz & com. densagio da frutose-6-fosfato com a UDP-ghicose,¢ inibida quando a Sacarose se acurnula no citosol. A sintese de amido é estimulada pea acumulagso da "Nav células vogerais a fotossintese ocorre nos clo roplastos. Nas reagoes da fotossintese fixadoras de €O; (0 cielo de Calvin), ATP e NADPH sao usados para teduzit © CO para formar trioses fosfato, As reagées necessirias pora asimilagio do CO, ovor rem er trésestigios: a propria reacio de asimila 40 catalisada pela enrima estromal ribullose-1.5 bifosfito carbonilasefoxigenase (rubisco)s a reduezo do 3-fosfoglicerato resltante em gliveraldeido-3 fosfato, que pode ser empregido ou na sintese de hexoses, socarose ¢ amido ou na gliclise;e a rege netagto da ribulose-|,S-bifosato a partir das tri. ss foshato ‘A rubisco condensa © 0: com a ribulose-15- bifostatoo, a seguir hidrolisa a hexose resultante em dduas moléculas de 8-fosfoglicerato. As isoenzimas ‘estromais das enzimas glioliticas catalsam a redu- ‘do do 3-fosfoglicerato em gliceraldeido-3-fosiotes «cada molécula que ¢ reduzida requer um ATP ¢ um NADPH, Finalmente, as enzimas estromais, incl indo a transcetolase ¢ a transaldolase,reettanjam 1s eagucletos carbinicon das trioses fosfato, geran- do uma serie de intermediirios com ts, quatro, cinco, ses e sete carbonos, iberando, a0 final, pen tose Fost. As pentosesfosfato so convertidas er ribulose L5-bifosiate pra completar o ciclo de ‘custo energgtico da assimilarao de tres CO; em trio- ses fosfato € igual « nove ATP e sels NADPH. Um sistema contratransporte na face interna da membrana do cloreplasto troca P, do citosol por S-fosfoglicerato ou diidroxiacetons fesfato pro: duzido pela assimilagze do. CO, no esttoma. A oxi- Adagio da didrosiacetona fosfato no ctosol gera ATP NADH, movendo o ATP e equivalentes redutores do clorophsto paeio citosol. A rtubisco ¢ tegnlada por modificaran covalente © por um andlogo natural do estado de transigio. ‘Outras enrimas do ciclo de Calvin sio ativadas in- dizetamente pela luz sto intivas no escuro, dessa forma a sintese de hexose nao compete coma glico- lise que, no eseuro, é necessia para fornecer en: aia. Nos vegetais a gliconeogtnesee a gliclise io reguladas pela frutose-2¢-bifosato, o nivel da qual varia inversamente & velocidade o forossntese: 8 medida que 2 velocade dos proceso fotessinte= ticos aumentar, 09 nives de frutose-2,6-bifosate caem ¢a gliconeogénese € ativada. A fotorrespiragto desperdica energia fotossin. tetica nos vegetais C, pela formacio e exidagao de fosfoglicolato, um produto da exigenagto da ti bulose-1,5-bifosfato pela rubisco, Nas plantas C, cekistouma vi para impedirsfotorrespiragan; oCO, § primeirn xed nas eslulas mesofilicis em um composto de quarto carbons, que passi para as células envoltérias do feixe ¢ libera CO» em altas concentragses. Esse CO; ¢ Fxado nas culos envol toriae do feixe vascular pela rubisco e as reacoes ‘emanescentes do ciclo de Calvin ocorzem como nas plantas C: Leitura Adicional Gliconeogéne: Glecioa T, (1995) Post-exsrcise lactate mctabolisn: a comparative review of ses, pathosys, and regulation Aran, Res Physiol 58, 65-581 Hers HG & Hie L, (1983) Gleconcogenesis and related supects of eco Aim Rew. iochem. 52, 617-653 Iirapakdee S Wallace 1 (1999) Structure. neti, and regulon of pyrite carbonlse. Biochere J S40, 116 Reviso de ume enzima gicngenria chavs incl uma lsctgio de alguns deteitor penis desaenzin Jangeeman K & Kietamana T1996) Zonaton of paren

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