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GRUPO I
A. L o seguinte texto.
Na Mo de Deus
Na mo de Deus, na sua mo direita,
Descansou afinal meu corao.
Do palcio encantado da Iluso
Desci a passo e passo a escada estreita.
1
triste.
Educao Literria
1. Atenta na primeira estrofe e explicita a materializao da Iluso.
2. Explicita o valor das comparaes presentes no poema.
3. Indica o tipo de relao que se pode estabelecer entre os dois primeiros versos e os dois ltimos.
4. Analisa formalmente o poema.
B. L o seguinte texto.
Per que guisa estava a cidade corregida pera se defender, quando el-Rei de Castela ps
cerco sobrela
Onde sabee que como o Meestre e os da cidade souberom a viinda del-Rei de Castela, e
esperarom seu grande e poderoso cerco, logo foi ordenado de recolherem pera a cidade os mais
5 mantiimentos que haver podessem, assi de pam e carnes, come quaes quer outras cousas. E iam-
se muitos aas liziras em barcas e batees, depois que Santarem esteve por Castela, e dali tragiam
muitos gaados mortos que salgavom em tinas, e outras cousas de que fezerom grande
aalmamento, e colherom-se dentro aa cidade muitos lavradores com as molheres e filhos, e
cousas que tiinham; e doutras pessoas da comarca darredor, aqueles a que prougue de o fazer; e
10 deles passarom o Tejo com seus gaados e bestas e o que levar poderom, e se forom contra
Setuval, e pera Palmela; outros ficarom na cidade e nom quiserom dali partir; e taes i houve que
poserom todo o seu, e ficarom nas vilas que por Castela tomarom voz.
Os muros todos da cidade nom haviam mingua de boom repairamento; e em seteenta e sete
torres que ela teem a redor de si, forom feitos fortes caramanches de madeira, os quaes eram
bem fornecidos descudos e lanas e dardos e beestas de tomo, e doutras maneiras com grande
15 avondana de muitos virates.
Havia mais em estas torres muitas lanas darmas e bacinetes, e doutras armaduras que
reluziam tantas que bem mostrava cada a torre per si que abastante era pera se defender. Em
muitas delas estavom tros bem acompanhados de pedras, e bandeiras de Sam Jorge, e das
armas do reino e da cidade, e doutros algus senhores e capites que as poinham nas torres que
lhes eram encomendadas.
Crnica de D. Joo I de Ferno Lopes (ed. Teresa Amado), Lisboa, Ed. Seara Nova/Comunicao, 1980.
Grupo II