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  • GUATTARI, Félix. Cultura - Um Conceito Reacionario

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    Felix Guottari Suely Rolnik. Cultura: u ceito ion mocue Micropolitica Cartografias do desejo ‘© conceito de cultura é profundanente reacionério: E wma ma-sexores cide sparratviadesSemisins (atividads de ointato ne sera usiso8 homens do ert ewer & 3 so pa jas potencial ase an Sarco “toon, las fo cortadas de sas realdades polities. ceva “Todi obra de Proust gir em tomo daideia de que & mpossivel aso sutopomia eter como dance, ds acs pists, da ery t=? tus os conpntonegltetonicos, aida mitosis sb: nvr enquanto eter autbnomas6 existe em nivel dos mer- cados de poder, dos mercados evonbmicos,e no em nivel da produ- ‘Dados Interncionas de Cataogacao na Publica (CIP) (Ho, daetapio edo consumo ral, ‘Ca +0 que eaecteriza estibdos de produgto‘capttalisicas!”& que eno registro dos valores do toc, var al, das semities montis ov dos Micropaliscseartgratias do descjo ix Gusta, Socty Rol = 12d Petropolis Rd Verse 2013, ISBN 978-45-326-1039., Bilografa, |. Psicologia potion 2, Piclogi socal 1. Roi, Sul modos de financiamento, , que eu chamaria de “eultura ‘quivaléacia” ou de “sistemas de equivaléncia na esfera da cul esse ponto de vista o capital funciona de modo complementar & cultura enquanto conceito de equivalénci: em sujeipdo subjetiva no me refiro apenas a publicidade para a pro- teense ers ane amass onde também na tomada de poder da subjetividade, 05.0465 epp-302 Ines para ctiogo siemens 1. Psictogiasocia! 302 n cultura de massa esingulandade”. 0 ul i * eapiualistca” Cultura de massa e singularidade"” 0 titulo que propus para este debate na Fotha de S. Paul foi ‘damenteanunicia- dh ovals ase nda seer 5962 amor problema detradoin Talverseadfeilousizorema st. tide ens ca, war por nid ese ees: josouma dono even cura demasn Ext cae cma que cu govt de bordar hoe: a coura d= trasa como clement fundamen I ds “produc de subjetvidade guicos ste pon como om cologia anal ov como a apr capitis, mas sisemas de submis~ aa oe danimulados.Eetrnem da que esses sistemas sio See meraizado” de coro com a express qe atone gana cera epocse que impia uns iia ce come sen acer preecbio. Ao coat, que Bk Simplesmente uma producdo de subjetvidade. a a ae etal viele do - Sogn unn pani desteaosvl gpesepode acon asain is fy eect Arete oa grande [abr essa padrasamaquin capitalists produ inclusive, au tn que azoneze conosco quando sonhames, quando deveneamos, 2 Sietyecu pete guanine fungobegembica em o- I> dos esses campos | -ewr unconcero nacionsto? 23 Aispositivos para mudar os tipos de sociedade, os tipos de valores Tnossos. Ha assim algumas palavras~ilada (como a ‘ultura”) noges-anteparo que nos impedem de penser {i realidade dos processos em questi. ‘A plavra cultura teveviriossentdos no decore da Histria: eu sentido mais antigo €o que aparece na express “cultivar oespiio” Fste €0 "sentido A” que vou designar como “eultura-valor” pot cor respondera de termina quem tem cultura e quem nto temo 4 meios E: Seales 0 segundo ncleo semantic agra ouras significa Tativas& cultura & 0 sentido B” que vou designar de “culturwalma ‘coletiva”, sindnimo de civilizagio,Desta vez, jan ha mais pa ‘unto ts todo mundo em cultura. Essa & uma cultura muito demo- I: critics: qualqur um pode revindicar sua identidade cultural E uma I: espéeie de u prior da cultura: flac em culture negra, cultarawnder= :: ground, cultura éeniea e assim por diane. ums espécie de alma um tanto vag, dif de captar. e que se prestow no curso da Historia a je ambiguidae, pois € uma dimensio semintca que se hiteriano, com a nogdo de Folk (pov0) {quanto em numerosos movimentos de emancipagao que queret see ‘propriar de sua cultura ede seu fundo cultural. O teecironicleo se ‘ntco, 0 “sentido C,coresponde cultura de massa eeu o cham Fa de “culturasmercadoeia. Ai jéndo ha julgamento de valor, nex {erritrios ealetivos da cultura mais ou menos secrets, como nos sen- tidos A eB, Aceultura so fodos os bens: todos os equipamentos (como as cots de cultura), todasas pessoas (especialists que rabalham nes- Retomemot a és clegoras. Com aascensio da burgess, cultursalor parece tr vind subst utasnogdes searezstiv Suiza denial a bers, to a mpetsoa de quliadeo que se considera éa qualidade daca Fenn de dterminado tbalho asso que se eters aqela or ul de Vole, capésle de playa de orden no final de Candie Culivmses rine’ urgesns exact aleptimidede de Seu poder do fod tipo de trabalho no campo sewmoo dosaber, no campo das antes eassim por diante, También essa OF ‘SGeuttursevalor tem diversas acepgdes. Pode-seromé-la como uma Categoria geral de valor cultural no campo das elites burguesis, mas tambzm pode-se usi-la para designar diferentes ‘Sstemassetrias de valor ~aquilo que faz com au ra clissica, em cultura ciemtifica ou em cultura artistes E ai, passo a passo, vai-se chegando 8 definieio racalma, que é uma nogdo nal do sécule XIX, como dese ticular da antropoloyi cultural. Noi tito pra de una nos epean topalogos como Lévy-Bruhle Taylor reificam es TatFalave-s coisas do tipo que as sciedades dite primitives tem Tuna concepfe animist do mundo, uma “alma primitive”, wma Mantalfdage prmitiva” ~nogOes que serviram para qualifiear mo- E: dosdesubjettvagdo que, na verdae, So perfeitaments helerogé- ees depois, com a evolugto das ciéncias antropol6gicas, com 0 ree alga co cultralismo, houve uma tentatva de se livrar des~ E! Ses sistemas de apreciagio emoctnrios. Nem todos of autores da SShrente colturalst fizram essa tentativa. Alguns mantiveram uma ‘Gado emocéatrica. Outros, em compensaeao, como Kardiner, M art Mead e Rath Bendis, com nogdes ais como “personalidade Fetase”, “personalidade cultural de base”, “parte cultura”, quise- fam livrar-se do emocentrismo. Mas, no fundo, pode-se dizer que se ‘ar tentativa consistn em sar do etnocentrismo —renuncier a uma : SSfareacia geral em relagao a cultara branca,ocidental, masculina — E: Slavna verdade,estabeleccu uma espécie de policentrismo cultural, I: uma espécie de multiplicasao do etnocentrsmo. a da cute ‘ecudocientifea, claborads a partir do fi- rvelvimento da antropologia &m par~ iio, anogdo.de alma coletiva é te ate racist; grandes an- sa nogio decultu- tudo aquilo que diz espeto economia dos bens e dos Drestgios.E assim acaba-se desembocando numa situaro em que auilo quecuchamaria de “atvidad - esfera Ba cada alma colet-

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