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AUTORES
Prof. Dr. Mohamed ElHajji – professor do Departamento de Fundamentos da Comunicação
da ECO/UFRJ; tutor do PET e professor da disciplina Jornalismo Internacional
Pedro Aguiar – estudante de graduação em Comunicação Social, habilitação Jornalismo, da
ECO/UFRJ; bolsista do PET e monitor da disciplina Jornalismo Internacional
INSTITUIÇÃO
Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro
RESUMO
A partir de 2005.1, a criação da disciplina “Jornalismo Internacional” na ECO/UFRJ
representou uma experiência inédita no ensino desta matéria no nível de graduação.
Sugerida por iniciativa dos próprios alunos, a disciplina foi construída em conjunto com
professores e monitores da graduação e adotou práticas inovadoras e simples, como o uso
intensivo de recursos multimídia e hipermídia nas aulas, palestras com profissionais ativos
nas redações e produção de textos na contramão da pauta hegemônica da mídia. Assim, as
aulas conseguiram aliar teoria e prática equilibradamente e se mantêm em constante
reformulação com alto potencial de multiplicação para reforçar e renovar o ensino de
Jornalismo Internacional.
PALAVRAS-CHAVE
Jornalismo Internacional; ensino de jornalismo; novas tecnologias; multimídia; hipermídia
GRUPO DE TRABALHO
Projetos Pedagógicos
Os autores deste trabalho autorizam sua publicação nos anais do Fórum Nacional de
Professores de Jornalismo.
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ABSTRACT
Since 2005, the creation of the “International Journalism” course in ECO/UFRJ meant a
new experience in teaching this discipline on undergraduate level (in Brazil, “graduação”).
Suggested by students on their own, the course was built altogether with teachers and
undergraduate teaching assistents, and adopted innovative and simple practices, like
extensive use of multimedia and hypermedia resources in classroom, lecturing by active
professionals from newsrooms, and producing articles running against the mainstream
media agenda. Thus, these classes managed to ally theory and practice balancedly, and keep
permanent reconstruction with high potential for multiplying, strenghtening, and renewing
international journalism teaching.
KEYWORDS
International Journalism; Foreign News; journalism teaching; new technologies;
multimedia; hypermedia
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No primeiro semestre de 2005, começou a ser posta em prática uma experiência
inovadora na Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(ECO/UFRJ): as aulas da disciplina Jornalismo Internacional, recém-criada, que
misturavam recursos multimídia e hipermídia aos suportes pedagógicos tradicionais, além
de palestras com profissionais convidados e uma estrutura de discussão e debates que
fugisse do formato arcaico de ensino unívoco — o famigerado “cuspe-e-giz”. Mas o
aspecto mais interessante, talvez, foi o fato de a nova disciplina ter sido elaborada a pedido
dos próprios alunos da graduação, que convidaram determinados professores para
preencher esta e outras lacunas do currículo de Jornalismo na escola. A partir desta
experiência, começou a ser desenvolvida uma nova prática para o ensino de Jornalismo
Internacional, cujo potencial para ser aperfeiçoada e multiplicada é consideravelmente alto.
O noticiário internacional foi profundamente afetado pelas recentes mudanças na
organização geopolítica do mundo, pela Globalização econômica e cultural e pela
introdução das novas tecnologias de comunicação nas atividades profissionais dos
jornalistas. Os acontecimentos no exterior ganharam mais espaço no conteúdo publicado,
principalmente em veículos de “tempo real”, na mesma medida em que se tornaram mais
acessíveis aos repórteres e editores. Entretanto, ainda não houve por parte do meio
acadêmico e das instituições dedicadas ao ensino de jornalismo um reconhecimento que
acompanhe este crescimento de importância.
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Realizado pelos autores, no segundo semestre de 2005, sobre as grades curriculares divulgadas pelos websites de instituições de ensino
superior do Rio e Grande Rio, a saber: UFRJ, UFF, UERJ, PUC-Rio, FACHA, UniverCidade, UVA, UGF, UCB, UniSUAM e CUMSB.
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Esta ausência é particularmente sentida nas universidades públicas. Até o ano
passado, de acordo com os registros disponíveis, nunca havia sido oferecida uma disciplina
para este tema nas duas escolas públicas de jornalismo da cidade do Rio de Janeiro: nem na
Faculdade de Comunicação Social da UERJ e tampouco na Escola de Comunicação da
UFRJ.
A ECO, tradicionalmente, é uma escola de forte perfil teórico, o que se refletiu na
estrutura curricular da graduação em Comunicação Social reformada em 2000-2001. Na
ocasião da reforma, o curso foi dividido em três períodos introdutórios de formação teórica
e laboratorial (ciclo básico) e cinco subseqüentes de formação nas habilitações (ciclo
profissional). Especificamente para Jornalismo, foram incluídas determinadas matérias
complementares com nomenclatura genérica (Jornalismo Especializado A, B, C e D) que
deveriam ser preenchidas por ementas relativas às diferentes áreas temáticas, setores e
editorias em que os jornalistas exercem a profissão. No entanto, ao passarem do ciclo
básico para o ciclo profissional, os estudantes da graduação notavam a ausência dessas
matérias na grade, embora formalmente previstas no novo currículo.
A iniciativa para alterar esta situação partiu de um grupo de alunos que, ao
ingressarem na habilitação em Jornalismo, em 2003.2, decidiram cobrar a oferta de
disciplinas de especializações temáticas da profissão. Inicialmente, foram procurados
docentes que tivessem atuação e/ou produção acadêmica em cada área ou editoria do
jornalismo, para o que serviu especialmente a função de busca de currículos no sistema
Lattes do CNPq. Em seguida, os estudantes propuseram a cinco professores da casa que
ministrassem aulas de acordo com as especialidades de cada um: Jornalismo Científico,
Político, Econômico, Cultural e Internacional. Três docentes aceitaram; outros dois
recusaram e um sexto professor ofereceu a disciplina Jornalismo Econômico por iniciativa
própria.
A partir do segundo semestre de 2004, duas novas disciplinas de especialização
jornalística começaram a ser oferecidas na ECO/UFRJ: Jornalismo Científico e Jornalismo
Político. A elas somaram-se outras que já vinham sendo ministradas regularmente, como
Jornalismo Esportivo e Jornalismo Literário. Destas, apenas Jornalismo Científico tinha
carga horária de 60h semanais, sendo as demais limitadas à metade do tempo, com apenas
uma aula semanal. Deste modo, o universo de opções para os alunos da graduação em
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Jornalismo da escola foi significativamente ampliado — e, o que é mais essencial para
salientar, por iniciativa deles próprios.
Entretanto, continuava faltando na grade de disciplinas ofertadas a tal especialização
que vem crescendo em relevância, embora ainda não em número de profissionais no
mercado: Jornalismo Internacional.
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I. Aulas de Jornalismo Internacional em Instituições de Ensino Superior
Instituição Nível Docente Cidade
UAM/El País extensão Miguel Ángel Bastenier Almd. del Valle
University of Texas graduação Rosental Calmon Alves Austin
Centro Universitário Newton Paiva extensão Renata Fonseca Belo Horizonte
City University pós-graduação (ms.) Heather Purdey Londres
University of Westminster pós-graduação (MA) Deborah Vogel Londres
Universidad Antonio de Nebrija especialização Madri
Universidad Carlos III graduação (optativa) Rosa Berganza Conde Madri
IACS/UFF graduação (optativa) Theodoro de Barros Niterói
Columbia University/ Graduate graduação Tom Kent Nova York
School of Journalism
ECO/UFRJ graduação (optativa) Mohammed ElHajji Rio de Janeiro
PUC-Rio graduação (optativa) Arthur Ituassu Rio de Janeiro
UniverCidade graduação (optativa) Nelson Jobim Rio de Janeiro
ECA/USP graduação (optativa) Bernardo Kucinski São Paulo
PUC-SP/COGEAE especialização Vários São Paulo
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últimas décadas, é a questão da Nova Ordem Mundial da Informação e Comunicação
(NOMIC), assim como a teoria do Agendamento e gatekeeping. Também é debatido, logo
no início, o papel do Jornalismo Internacional na construção da alteridade dos outros países
no discurso midiático, nacional e global. E, finalmente, questiona-se a relevância de fato do
noticiário estrangeiro quando vários jornalistas reclamam que há tantos temas pouco ou mal
cobertos dentro do próprio Brasil.
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O material da aula foi reunido em uma apostila de 100 páginas que, além de conter
os textos auxiliares — e, a partir do segundo semestre, passaria a incluir os conteúdos das
palestras —, trouxe também uma série de tabelas de referência e consulta, listagens de
entidades internacionais geradoras de fatos e fontes de informações, além de links de
websites úteis para o trabalho. Com esta seção, criou-se uma espécie de “almanaque”,
reduzido e focado, para auxiliar o aluno em seus primeiros contatos com a apuração a
distância feita nas editorias de Internacional dos veículos. Entre os itens, estavam:
• contatos (telefone e e-mail) das editorias de Internacional da
imprensa brasileira
• tabela e mapa dos correspondentes brasileiros trabalhando no
exterior;
• tabela e contatos dos correspondentes estrangeiros baseados no
Brasil;
• endereços de websites de veículos de imprensa e agências de notícias
por país;
• endereços de websites oficiais, de busca, consulta e obras de
referência online;
• fatos do noticiário internacional que não receberam destaque na
mídia hegemônica no semestre anterior.
A apostila, cujo objetivo é dar ao estudante subsídios para dialogar com artigos
expositivos e discussões, foi disponibilizada para os alunos em dois formatos: o tradicional,
deixado à disposição na fotocopiadora da escola; e no formato digitalizado para ser
descarregado do website da disciplina. As principais vantagens deste meio são, além da
possibilidade de constante atualização e correção do conteúdo, o fato de os alunos poderem
“baixar” e imprimir as páginas em casa, apenas quando e o quanto desejassem, e à medida
que avançasse o programa.
Como a disciplina se propunha permanentemente “antenada” com os fatos em
andamento, as discussões nas aulas acompanhavam sempre as notícias mais recentes do
exterior, num nível de atualização não de semanas ou dias, mas de poucas horas. Esta
atualização do conteúdo também foi auxiliada pela multimídia: no início de cada aula, é
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feita a apresentação das “manchetes do dia”, ou seja, reproduções gráficas das primeiras
páginas dos principais jornais impressos do mundo — como Le Monde, The New York
Times, The Independent, Corriere della Sera, Asahi Shimbun, Haaretz, Clarín, El
Mercurio, The New Straits Times, South China Morning Post, entre vários outros — e
também do Brasil, para comparar quais fatos estrangeiros mereceram destaque na imprensa
nacional naquele dia. Para tal, horas antes de cada aula, os monitores captam as imagens
atualizadas destes jornais em websites3, montam um slide-show utilizando um software de
apresentação multimídia (Microsoft PowerPoint) e a exibem no telão do auditório com o
equipamento de projeção digital DataShow. A apresentação é acompanhada por
comentários, análises e debates entre professor, monitores e alunos.
Em abril de 2005, por exemplo, um fato que recebeu destaque e dominou o
noticiário de quase todo o mundo foi a morte do Papa João Paulo II. Na ocasião, alunos
analisaram como a maior parte dos jornais “derrubou” a diagramação em suas edições de
domingo e deu esta notícia como única na primeira página, inclusive em publicações
especializadas, como jornais de economia e esportes. E puderam, também, comparar o
tratamento dado ao fato por diários brasileiros e estrangeiros de diferentes culturas.
Além disso, a mesma tecnologia é usada para projetar vídeos de valor paradidático,
como exemplos de cobertura internacional na TV, transmissões históricas, documentários e
filmes de ficção que tratem de política internacional ou do trabalho de correspondentes e
jornalistas de Inter. No segundo semestre de 2005, por exemplo, foi exibido o filme “A
revolução não será televisionada” (2003), documentário irlandês que retrata os bastidores
do golpe e contra-golpe de abril de 2002 na Venezuela. Para próximos semestres, estão
planejados filmes como “Terra de Ninguém” (2001), sobre a mídia na Guerra da Bósnia
(1992-1995).
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Um destes, especialmente útil, foi o site Newseum, museu eletrônico do jornalismo, que reproduz diariamente as primeiras páginas de
vários destes jornais e pode ser acessado em http://www.newseum.org
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correspondentes e enviados especiais, e a relação de dependência entre agências de notícias
e veículos de imprensa, especialmente os de chamado “tempo real”.
Como uma das críticas mais recorrentes ao ensino de jornalismo nas instituições
públicas — e, particularmente, na ECO/UFRJ — é a falta de atualização em relação à
realidade do campo de trabalho, procurou-se adequar os temas tratados ao cenário
contemporâneo, tanto para descrever a rotina de produção do noticiário internacional
quanto para desfazer certos mitos românticos que rondam a profissão, como a
“glamourização” do trabalho do correspondente.
Para isso, foram convidados profissionais da “ativa” na área, como editores de
Internacional em grandes jornais, de agências de notícias, correspondentes estrangeiros e
até mesmo um correspondente de guerra para discorrer e debater com os alunos sobre suas
vivências e práticas de trabalho. O princípio fundamental das palestras era a busca por
reduzir o tão falado “vão entre academia e mercado”, apresentando a prática sob a crítica da
teoria. Os debates com os profissionais experientes e ainda ativos têm a função de situar o
estudante em relação à realidade do mercado de trabalho em jornalismo internacional e às
potencialidades oferecidas pelas novas tecnologias, em contraste com dificuldades
encontradas até recentemente.
No primeiro semestre, houve sete palestrantes, inclusive três convidados
estrangeiros: o jornalista português Carlos Fino, ex-correspondente em Bagdá e Moscou e
repórter da Rádio e Televisão Portuguesa Internacional (RTPi) que foi o primeiro no
mundo a transmitir o início do ataque norte-americano ao Iraque em 20034; o jornalista
venezuelano Omar Lugo, correspondente da agência EFE; e o sociólogo italiano Giuseppe
Cocco, editor da revista Lugar Comum, colaborador das revistas GlobA.L. e Multitudes.
Além deles, também debateram com os alunos os jornalistas Sandra Cohen, editora
de Internacional do jornal O Globo; Regina Zappa e Catharina Epprecht, respectivamente
ex-editora e redatora da mesma editoria no Jornal do Brasil; e Eduardo Plastino, editor-
chefe da agência EFE no Rio.
As aulas foram alocadas no auditório da escola, com capacidade para 70 pessoas, e
as palestras foram divulgadas e abertas ao público, como parte das atividades de extensão
universitária da ECO. As palestras foram gravadas em vídeo digital para, mais tarde, serem
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O convidado foi trazido para a aula em parceria com o programa de Pós-Graduação da ECO/UFRJ e o Departamento de Comunicação
do IACS/UFF, que dividiram os custos de passagem e hospedagem.
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disponibilizadas na web e em CD-ROM. Todo o equipamento utilizado nas aulas
(computadores, microfones, câmeras, projetor, software) é de propriedade da escola,
armazenado sob cuidados da Central de Produção Multimídia da ECO/UFRJ. Não há,
portanto, nenhum custo adicional para a produção do material de aulas e sua operação.
5. Avaliação e perspectivas
De modo geral, as aulas de Jornalismo Internacional na ECO/UFRJ foram
consideradas bem-sucedidas, coletando elogios de alunos, outros professores, da direção da
escola e dos palestrantes convidados5. Nos dois primeiros semestres, a procura pela
disciplina foi maior do que o número de vagas oferecidas, lotando a pauta e, muitas vezes,
o auditório. Pode-se considerar que parte da atenção chamada se deve ao ineditismo do
tema na grade de matérias da escola (assim como, surpreendentemente, em outros
currículos de cursos de Comunicação Social). No entanto, as inovações multimídia e
hipermídia adotadas, bem como as práticas das palestras, intenso debate e interatividade da
equipe de monitores com professor e alunos certamente merecem crédito pelo êxito.
Ao final do semestre 2005.1, foi feita uma avaliação da disciplina pelos alunos, por
meio de um questionário anônimo no qual puderam opinar sobre as aulas, as palestras, o
material usado e expor suas sugestões de melhoria. O retorno, extremamente positivo,
surpreendeu: 100% dos alunos elogiaram a disciplina e as palestras, e inclusive pediram
que a carga horária semanal fosse aumentada. Os estudantes também fizeram sugestões de
novos temas a serem tratados, como a cobertura de esportes e de eventos culturais no
exterior, e um pedido por maior ênfase no Jornalismo Internacional para TV (ver quadro
II). A maior parte delas foi adotada já no semestre seguinte.
Atualmente, a disciplina reformou sua estrutura e seu calendário, porém mantendo
as principais práticas adotadas e organizando as atividades de acordo com o plano de aulas
e a estrutura do uso do tempo de aula (ver quadro III). Com isso, tem-se conseguido
equilibrar a relação entre a discussão em sala do conteúdo programático teórico (leitura dos
textos auxiliares, seminários), a análise da prática profissional (principalmente nas
palestras) e os recursos de função paradidática (vídeos, slide-shows, som).
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Os palestrantes enfatizaram, particularmente, o hábito de, em todas as aulas, analisar os principais jornais do mundo do próprio dia,
como prática fundamental para acompanhar o noticiário estrangeiro e entender que tipo de fatos ganham destaque na imprensa brasileira.
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II. Sugestões dos alunos (avaliação 2005.1)
Sobre a aula:
• mais carga horária semanal
• palestras mais ilustradas
Sobre os seminários:
• que aconteçam antes das palestras para dar base teórica
• que só haja uma apresentação por aula
• que, em vez de seminários, haja atividades práticas orientadas (como redação
de matérias jornalísticas)
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a transcrição integral das palestras também no website. E, se for possível, pretende-se
realizar visitas a redações de jornais e agências de notícias, caso a escola consiga
estabelecer contatos de parceria com estas empresas.
Assim, a disciplina garante a continuidade de sua experiência inovadora, com
práticas diferentes das tradicionais aulas monológicas, com o objetivo de preparar o egresso
da ECO/UFRJ para o ambiente profissional que ele irá encontrar ao se graduar,
especialmente num campo ainda restrito porém de potencial crescente que é o Jornalismo
Internacional.
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ANEXOS
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2.2. Principais atores na Política Internacional. Organismos Multilaterais e Blocos
Político-Econômicos. ONGs e instituições humanitárias. Partidos políticos e
entidades suprapartidárias. Movimentos sociais e minorias.
2.3. Grupos Culturais-Étnicos-Religiosos. Islamismo, Catolicismo, Anglo-
Saxônicos, Pan-Africanismo, Pan-Eslavismo. Unicidades e fragmentações.
Subculturas e rebeldia. Dicotomia Ocidente x Oriente.
2.4. Esquerda x Direita pelo Mundo Afora. Políticas, eleições e conflitos baseados
firmemente em ideologia.
2.5. Problemas Históricos. Colonizadores e ex-colonizados; ex-aliados e ex-
inimigos; estados multinacionais e nações sem estado.
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ANEXO III. Bibliografia básica adotada
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