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Presidncia da Repblica
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurdicos
LIVRO I
TTULO IV
CAPTULO NICO
Art. 31. Nos crimes previstos nos arts. 136 a 141 do Cdigo Penal Militar, a ao penal; quando
o agente fr militar ou assemelhado, depende de requisio, que ser feita ao procurador-geral da
Justia Militar, pelo Ministrio a que o agente estiver subordinado; no caso do art. 141 do mesmo
Cdigo, quando o agente fr civil e no houver co-autor militar, a requisio ser do Ministrio da
Justia.
Pargrafo nico. Sem prejuzo dessa disposio, o procurador-geral da Justia Militar dar
conhecimento ao procurador-geral da Repblica de fato apurado em inqurito que tenha relao
com qualquer dos crimes referidos neste artigo.
Art. 33. Qualquer pessoa, no exerccio do direito de representao, poder provocar a iniciativa
do Ministrio Publico, dando-lhe informaes sbre fato que constitua crime militar e sua autoria, e
indicando-lhe os elementos de convico.
Informaes
Requisio de diligncias
TTULO V
CAPTULO NICO
DO PROCESSO
Art. 34. O direito de ao exercido pelo Ministrio Pblico, como representante da lei e fiscal
da sua execuo, e o de defesa pelo acusado, cabendo ao juiz exercer o poder de jurisdio, em
nome do Estado.
Art. 35. O processo inicia-se com o recebimento da denncia pelo juiz, efetiva-se com a citao
do acusado e extingue-se no momento em que a sentena definitiva se torna irrecorrvel, quer
resolva o mrito, quer no.
Casos de suspenso
Pargrafo nico. O processo suspende-se ou extingue-se nos casos previstos neste Cdigo.
TTULO VI
CAPTULO I
SEO I
Do Juiz
Funo do juiz
Art. 36. O juiz prover a regularidade do processo e a execuo da lei, e manter a ordem no
curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a fra militar.
1 Sempre que ste Cdigo se refere a juiz abrange, nesta denominao, quaisquer
autoridades judicirias, singulares ou colegiadas, no exerccio das respectivas competncias
atributivas ou processuais.
Independncia da funo
2 No exerccio das suas atribuies, o juiz no dever obedincia seno, nos trmos legais,
autoridade judiciria que lhe superior.
b) ele prprio houver desempenhado qualquer dessas funes ou servido como testemunha;
c) tiver funcionado como juiz de outra instncia, pronunciando-se, de fato ou de direito, sbre a
questo;
Inexistncia de atos
Pargrafo nico. Sero considerados inexistentes os atos praticados por juiz impedido, nos
trmos dste artigo.