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(A) O documento discute práticas pedagógicas inclusivas na educação de alunos com necessidades especiais.
(B) É importante questionar os métodos atuais e desenvolver novas abordagens baseadas em princípios de inclusão e igualdade.
(C) As escolas devem adotar métodos que valorizem as relações entre pessoas e cultura para tornar o aprendizado mais inclusivo.
(A) O documento discute práticas pedagógicas inclusivas na educação de alunos com necessidades especiais.
(B) É importante questionar os métodos atuais e desenvolver novas abordagens baseadas em princípios de inclusão e igualdade.
(C) As escolas devem adotar métodos que valorizem as relações entre pessoas e cultura para tornar o aprendizado mais inclusivo.
(A) O documento discute práticas pedagógicas inclusivas na educação de alunos com necessidades especiais.
(B) É importante questionar os métodos atuais e desenvolver novas abordagens baseadas em princípios de inclusão e igualdade.
(C) As escolas devem adotar métodos que valorizem as relações entre pessoas e cultura para tornar o aprendizado mais inclusivo.
Poltica e prticas de Educao inclusiva b) questionar os princpios do modelo clnico, ainda
dominantes, deslocando o foco do indivduo e sua leso
Tratar das prticas inclusivas na escola tem sido para os processos sociais de produo e reproduo da recorrente entre os pesquisadores, tendo j permeado estigmatizao e, portanto, da deficincia; as discusses sobre as distines entre segregao, integrao e incluso. c) levar em conta, portanto, que o aprender um processo que tem origem nas relaes entre as pessoas, A educao no deve ser pensada de forma abstrata e a mediadas por sua cultura, e que esta pode ser implementao das polticas educacionais so permanentemente reconfigurada. necessrias sensibilizao e qualificao de todos os sujeitos envolvidos no processo, para que, ento, sejam criadas as polticas de Estado e no polticas de LDB - Art. 59 . Os sistemas de ensino asseguraro aos Governo, lembrando que nem tudo que serve para o educandos com necessidades especiais: Governo, serve para a escola, para a educao. I currculos, mtodos, tcnicas, recursos educativos e Mais recentemente, no entanto, o foco se voltou com organizao especficos, para atender s suas mais ateno sobre o fazer pedaggico em sala de aula, necessidades; portanto, sobre o professor e sobre as tcnicas e mtodos que podem tornar uma ao pedaggica II terminalidade especfica para aqueles que no inclusiva. Mendes (2006, p. 402), em trabalho que puderem atingir o nvel exigido para a concluso do analisa o debate sobre incluso escolar no Brasil, chama ensino fundamental, em virtude de suas deficincias, e a ateno para a necessidade de trazer a prtica acelerao para concluir em menor tempo o programa pedaggica para o foco da pesquisa: Entretanto, s o escolar para os superdotados; acesso no suficiente, e traduzir a filosofia de incluso das leis, dos planos e das intenes para a realidade dos III professores com especializao adequada em nvel sistemas e das escolas requer conhecimento e prtica. mdio ou superior, para atendimento especializado, preciso, portanto, questionar: Qual a prtica necessria? bem como professores do ensino regular capacitados E o conhecimento necessrio para fundamentar a para a integrao desses educandos nas classes comuns; prtica? E este , sem dvida nenhuma, um exerccio IV educao especial para o trabalho, visando a sua para a pesquisa cientfica. Pode ser tentador, nesses efetiva integrao na vida em sociedade, inclusive tempos em que o saber fazer retoma um lugar condies adequadas para os que no revelarem privilegiado nas anlises educacionais, apontar as falhas capacidade de insero no trabalho competitivo, nos fazeres existentes e sugerir novas competncias, mediante articulao com os rgos oficiais afins, bem baseadas em princpios tambm definidos a priori. Para como para aqueles que apresentam uma habilidade falar de prticas inclusivas nas escolas, no entanto, superior nas reas artstica, intelectual ou psicomotora; cremos que necessrio retomar as discusses a respeito do significado das noes de prtica pedaggica V acesso igualitrio aos benefcios dos programas e de incluso. sociais suplementares disponveis para o respectivo nvel do ensino regular. Incluso em educao: uma viso geral, a partir do raciocnio de que a escola participa de forma O aluno surdo em escola regular determinante nos processos excludentes e de Vale salientar que a incluso desses alunos nas desconsiderao diversidade e de que os fenmenos escolas regulares vai alm de oferecer matrculas, da incluso e da excluso esto estreitamente adaptar os banheiros e ter acessibilidade nas rampas. relacionados, os organizadores postulam a educao Segundo Mantoan (2003, p. 55) No adianta admitir o inclusiva como um dos instrumentos fundamentais na acesso de todos s escolas, sem garantir o construo de uma sociedade que possa proporcionar a prosseguimento da escolaridade at o nvel que cada todos os indivduos, considerando suas singularidades, a aluno for capaz de atingir. Em relao aos surdos, a oportunidade de participao nos processos incluso envolve a insero desses alunos nas escolas, a educacionais e sociais em termos igualitrios. introduo da sua lngua e a cultura de aprendizagem A anlise das prticas pedaggicas inclusivas, do ponto dessas pessoas, a disponibilizao dos tradutores- de vista deste trabalho, precisa: intrpretes de Libras, contribuindo para o ensino e aprendizagem e a participao na vida social. a) levar em conta a histria da educao no Brasil e as condies concretas de nossas escolas; Nosso pensamento se une lei n 10.436/02 (BRASIL, 2002), em seu primeiro artigo reconhece como meio legal de 11 comunicao e expresso a Lngua Brasileira (D) faz-se necessria a formao dos grupos dos alunos de Sinais - Libras e outros recursos de expresso a ela especiais, portadores de deficincias, com problemas de associados. aprendizagem etc. (E) preciso criar propostas, programas e iniciativas de Anteriormente, j criticvamos a tendncia a toda ordem direcionadas exclusivamente para alunos descolar o fazer educao especial e o pensar essa com necessidades educacionais especiais. mesma educao. Estudando os discursos (oficial, acadmico e escolar) acerca da incluso, percebamos 2. (VUNESP/2013) Com relao Educao Especial na neles uma ciso entre prtica e discurso: elegiam-se Perspectiva da Incluso Escolar, Ropoli et alii (2010) determinadas instncias como produtoras de discurso afirmam que: vlido e outras como simples consumidoras desse discurso. No polo entendido como da prtica (o fazer (A) nas Salas de Recursos Multifuncionais, os alunos docente) no se imaginava a possibilidade de pensar e pblico-alvo da educao especial so, refazer essa mesma prtica, atribuindo a processos preferencialmente, atendidos no mesmo turno da formativos externos essa funo. Criticvamos, especifi escolarizao. camente, a tendncia a recusar a escola realmente (B) os professores itinerantes e o reforo escolar existente e seus modos de dizer, pensar e fazer a constituem formas de articulao de servios entre a incluso como matria-prima para uma reconstruo Educao Especial e o ensino comum. de conceitos e prticas. (C) quando no h uma sala de recursos multifuncionais Ali, a noo de incluso aparecia como um na escola, o Projeto Poltico Pedaggico deve prever o conceito em construo (incorporando-se aqui a noo atendimento dos alunos em outra escola. de que as palavras se desenvolvem, como descrito em (D) no Projeto Poltico Pedaggico, devem ser previstos Vigotski [1998]): tanto podia significar a mudana recursos para o Atendimento Educacional Especializado, necessria nos sistemas educacionais para incorporar a mas isto no inclui criao de sala de recursos diferena, aparecendo como processo conflituoso, multifuncionais. quanto podia se desenhar como uma idealizao a ser (E) no processo de avaliao institucional, a gesto alcanada, cujos contornos j estariam pr-definidos. escolar zelar para que os alunos com necessidades Oscilava entre um e outro significado, conforme os especiais sejam avaliados separadamente dos demais, interesses em jogo. Tais concluses geraram nova conforme a categoria a que pertencem. pesquisa (2007) cuja inteno era continuar analisando, nos processos inclusivos, os modos como o professor via 3. (VUNESP/2013) Analise as seguintes afirmaes, a si mesmo e a outros agentes nessa dissociao entre classificando-as em V (verdadeira) ou F (falsa). pensar e fazer. Estudando as prticas inclusivas a partir ( ) A escola das diferenas aproxima a escola comum da das falas dos professores, observamos que dois mundos Educao Especial, porque, na concepo inclusiva, os eram desenhados: um no qual o professor se descrevia alunos esto juntos, em uma mesma sala de aula. como Prticas pedaggicas e incluso: a sobrevivncia ( ) Os professores comuns e os da Educao Especial da integrao nos processos tendo papel determinante precisam ter as mesmas frentes de trabalho, isto , o a sala de aula e outro externo a ele, distanciado, no ensino das reas de conhecimento e a formao qual apareciam os processos excludentes. complementar/suplementar com conhecimentos e No que se referia sala de aula, ele assumia para recursos especficos. si todas as dificuldades e dilemas do processo inclusivo, ( ) Durante a construo do Projeto Pedaggico, a colocando em segundo plano limitaes histricas da elaborao de planos de trabalho precisa considerar a educao brasileira, como classes superlotadas, baixos Educao Especial como um tpico parte da salrios, formao deficiente, entre outras. programao escolar, uma vez que os objetivos especficos de ensino dos professores comuns e os da Educao Especial so incompatveis. 1. (VUNESP/2013) Na perspectiva da incluso escolar, de acordo com Ropoli et alii (2010), Assinale a alternativa que apresenta a classificao (A) ambientes escolares inclusivos so fundamentados correta das afirmaes, de cima para baixo, de acordo em uma concepo de identidade e diferenas cujas com Ropoli et alii. relaes no se ordenam em torno de oposies binrias. (B) as diferenas devem ser entendidas como resultantes (A) V, F, V. da diversidade, a qual, sendo ativa e produtiva, recusa-se (B) V, F, F. a se fundir com o idntico. (C) F, V, V. (C) a identidade entendida como natural, estvel, (D) V, V, V. permanente, acabada, homognea, generalizada e (E) F, F, V. universal, o que permite que os alunos sejam reunidos em categorias.