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Ele também era fanático por música e tocava os discos na antiga vitrola da
família, arrumando os discos para tocar constantemente. A música a que ele tinha
acesso era principalmente indiana, mas tinha também alguma música ocidental. Ele
ficava cantando sozinho e preferia a música às tarefas escolares.
Em 1958, cinco colegas da escola St. Peter - Freddie Bulsara, Derrick, Bruce
Murray, Farang Irani e Victory Rana - formaram uma banda de rock: The Hectics, na
qual Freddie tocava piano. Eles tocavam em festas e bailes de escola, mas pouco mais
se sabe sobre eles.
Ele estudou muito, embora preferisse o lado artístico da vida escolar mais do
que o lado rotineiro e desinteressante. Facilmente conquistou o nível "A", deixando
Isleworth na primavera de 1966. Sua nota A e suas habilidades naturais garantiram que
ele fosse rapidamente aceito pela Faculdade Ealing de Arte e, em setembro de 1966,
Freddie começou um curso de ilustração gráfica na faculdade.
Ele começou a praticar com Tim, com outro estudante de arte Nigel Foster, e
com Chris Smith. "A primeira vez que eu escutei Freddie cantar eu fiquei maravilhado",
relembra Chris. "Ele tinha uma grande voz. Embora seu estilo no piano era muito
influenciado por Mozart, ele dava seu grande 'toque'. Do ponto de vista de um pianista,
seu estilo era único"
Em algum ponto no tempo entre Setembro e Outubro de 1969 Ibex teve uma
espécie de 'explosão' de sucesso - detonado por Freddie. "Eu lembro dele nos
sugerindo que a banda passasse a se chamar Wreckage, mas ninguém estava
entusiasmado com isso" - revela Mike Bersin. "Então uma noite ele me ligou e disse:
'Os outros não importa; o que VOCÊ acha?' Eu disse que se se todo mundo aceitasse,
tudo bem. Quando eu fui falar com os outros, descobri que Freddie tinha ligado para
todos eles e falado a mesma coisa!"
A troca do nome aconteceu logo que o baterista Mike Smith saiu da banda.
No seu lugar entrou Richard Thompson. Apesar de todo o potencial, o final dos anos 60
também marcou o final da banda. Freddie, John Taylor e Richard Thompson ficavam
em Londres, enquanto Mike Bersin teve que voltar para um compromisso na sua
faculdade em Liverpool..além disso, as apresentações eram cada vez mais
raras...Inevitavelmente, a banda foi lentamente deixando de existir.
Freddie começou a procurar por outra banda sozinho. Ele encontrou a "Sour
Milk Sea" por um cartaz que dizia "Precisa-se de vocalista" no "Melody Maker", e foi
fazer testes para ver se era aceito. Toda a pompa da banda o impressionou, mas seus
integrantes chegaram a conclusão que ele era o homem certo, especialmente quando o
viram cantar. Freddie tinha uma grandiosa voz, com um alcance incrível. Mas não era
apenas sua voz que o tornou suas apresentações tão atrativas para as pessoas. "Ele
sabia como conduzir um show" - lembra Ken Testi. "Era sua maneira de expressar
aquele lado de sua personalidade. Tudo que ele fazia no palco mais tarde com o
Queen, ele já fazia no Ibex em sua primeira performance. Não era o tipo da coisa que
podia ser desenvolvido. Era seu carisma natural, seu dom puro que entrava em perfeita
harmonia com sua voz, sua aparência ,seu gosto delicado e sua musicalidade. O fato
dele mesmo ter percebido isso o tornou completamente fascinante!"
Eles ofereceram-no o emprego, e no final de 1969 Freddie já era o vocalista
oficial do Sour Milk Sea. Os outros integrantes da banda eram Chris Chesney nos
vocais e guitarra, o baixista Paul Milne, Jeremy Gallop na guitarra e Rob Tyrell na
bateria. Eles faziam ensaios e algumas apresentações em Oxford, a cidade natal de
Chris.
Freddie e Chris, que tinha dezessete anos na época, se tornou seu grande
amigo, e mudou-se para a casa onde Freddie morava. Os outros componentes da
banda Sour Milk Sea começaram a sentir incomodados porque Chris e Freddie
passavam muito tempo juntos, e se sentiram inseguros sobre o futuro da banda. Após
dois meses, Jeremy, que era o dono de praticamente todo o equipamento, resolveu
acabar com a banda.
Em 1970 Freddie conheceu Mary Austin. Eles viveram juntos por sete anos,
mas se mantiveram bons amigos até o final.
Ao fim de 1982, todo mundo do Queen concordou que eles deveriam dar
uma pausa. Eles anuciaram que eles não estariam fazendo turnê até o final de 1983.
Freddie já estava pensando em fazer um álbum solo há algum tempo, e finalmente ele
tinha tempo para fazê-lo. Ele reserveu seu tempo para o estúdio e começou o trabalho
no começo de 1983. Durante esse período ele foi apresentado para Georgio Moroder,
que estava num relançamento do filme mudo de ficção científica Metropolis, de Fritz
Lang. Ele queria pôr música moderna no filme, e então perguntou a Freddie se ele
estava disposto a colaborar com uma faixa para o filme, e ele concordou. Ele nunca
tinha co-escrito nenhuma música com alguém fora do Queen e nunca gravado
composições de outras pessoas (exceto com Larry Lurex). O resultado dessa
cooperação foi a música "Love Kills".
O primeiro single que iria entrar no seu futuro solo álbum, "I Was Born To
Love You", chegou às lojas dia 8 de Abril de 1985. Três semanas depois, o primeiro
álbum solo de Freddie, Mr. Bad Guy, era lançado pela CBS Records.
Dia 13 de Julho de 1985 foi um dia especial para o Queen e Freddie. Foi o
dia do "Live Aid", um imenso show no Estádio Wembley em frente a 72 mil pessoas.
Live Aid também foi transmitido para mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo.
Queen assegurou seu lugar na História esse dia, uma vez que a mídia, os jornalistas os
fãs e a crítica em unânimidade concordaram que o Queen roubou a cena.
O início do ano de 1987 foi bem quieto para o Queen, então Freddie
aproveitou a oportunidade para ir pros estúdios e fazer algum trabalho solo. Resultou
num remake da ótima e antiga música "The Great Pretender". O single foi lançado dia
23 de Fevereiro.
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