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BANCA EXAMINADORA
AGRADECIMENTOS
RESUMO
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 14
1.1 Tema .................................................................................................................... 14
1.2 Problema de pesquisa ....................................................................................... 15
1.3 Objetivos ............................................................................................................. 15
1.3.1 Objetivo Geral .................................................................................................. 15
1.3.2 Objetivos Específicos ..................................................................................... 16
1.4 Questionamentos da pesquisa ........................................................................ 16
1.5 Justificativa ......................................................................................................... 16
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................. 18
2.1 O concreto como material estrutural ............................................................... 18
2.2 Materiais componentes do concreto................................................................ 19
2.2.1 Agregados ........................................................................................................ 20
2.2.1.1 Agregado Miúdo ........................................................................................... 21
2.2.1.2 Agregado Graúdo ......................................................................................... 22
2.2.2 Cimento ............................................................................................................ 24
2.2.2.1 Histórico ........................................................................................................ 24
2.2.2.2 Fabricação do Cimento portland ................................................................ 24
2.3 Características do concreto .............................................................................. 26
2.3.1 Concreto Fresco .............................................................................................. 26
2.3.1.1 Trabalhabilidade ........................................................................................... 27
2.3.1.2 Consistência ................................................................................................. 28
2.3.1.2.1 Slump Test ................................................................................................. 28
2.3.1.3 Homogeneidade............................................................................................ 31
2.3.2 Concreto Endurecido ...................................................................................... 31
2.3.2.1 Resistência à compressão .......................................................................... 31
2.3.2.1.1 Resistência característica do concreto à compressão ......................... 32
2.3.2.2 Porosidade .................................................................................................... 33
2.3.2.3 Durabilidade.................................................................................................. 34
2.4 Cura ..................................................................................................................... 35
2.5 Fôrmas................................................................................................................. 37
11
3 ESFORÇOS E DESLOCAMENTOS....................................................................... 41
3.1 Cisalhamento ...................................................................................................... 41
3.1.1 Analogia de treliça (Ritter e Morsch)............................................................. 43
3.1.1.1 Armadura Transversal (Estribos) ............................................................... 44
3.1.1.1.1 Roteiro de cálculo para o Modelo I ......................................................... 45
3.1.1.1.2 Roteiro de cálculo para o Modelo II ........................................................ 49
3.2 Flexão ................................................................................................................. 50
3.2.1 Tipos de flexão ................................................................................................ 50
3.2.2 Cálculo da armadura de flexão em vigas...................................................... 51
3.3 Deslocamentos limites....................................................................................... 52
4 FISSURAS............................................................................................................... 55
4.1 Formas de fissuração ........................................................................................ 55
4.2 Fatores que influenciam a fissuração em vigas ............................................ 57
4.3 Aberturas máximas de fissuras ........................................................................ 57
5 VIGAS DE ALMA VAZADA ................................................................................... 59
5.1 Limites para dimensionamento de vigas com furos ...................................... 60
5.2 Cálculo para dimensionamento de armadura de reforço de furos em
vigas........................................................................................................................... 61
6 METODOLOGIA...................................................................................................... 64
7 DIMENSIONAMENTO DA VIGA ........................................................................... 66
7.1 Definição das dimensões da viga em função do tamanho do furo
desejado .................................................................................................................... 66
7.2 Cálculo da área de aço (as) inferior mínima (armadura de combate à
flexão) ....................................................................................................................... 67
7.3 Determinação da capacidade máxima portante.............................................. 67
7.3.1 Cálculo da linha neutra ................................................................................... 68
7.3.2 Cálculo do domínio da viga............................................................................ 68
7.3.3 Cálculo da carga máxima suportada pela viga ............................................ 68
7.3.4 Cálculo do peso próprio da viga.................................................................... 68
7.3.5 Cálculo da carga máxima real suportada pela viga..................................... 69
7.4 Cálculo da armadura de combate ao cisalhamento (estribos)...................... 69
7.5 Determinação da flecha imediata máxima admissível ................................... 69
8 ESQUEMA ESTRUTURAL DA VIGA A SER ANALISADA .................................. 71
8.1 Cálculos dos esforços e diagramas ................................................................. 71
12
10.3 Ensaio na viga com um furo circular próximo ao apoio (conforme NBR
6118/2003)................................................................................................................ 105
10.4 Ensaio da viga com dois furos circulares próximos ao apoio ................ 108
10.5 Ensaio na viga com um furo quadrado no ponto de momento máximo 110
10.6 Ensaio da viga de alma cheia ..................................................................... 112
11 ANÁLISE COMPARATIVA DOS RESULTADOS............................................. 115
11.1 Análise comparativa entre a viga de alma cheia e a viga com 01 furo
circular no ponto de momento máximo ............................................................... 115
11.2 Análise comparativa entre a viga de alma cheia e a viga com 01 furo
circular próximo ao apoio (conforme norma) ..................................................... 117
11.3 Análise comparativa entre a viga de alma cheia e a viga com dois furos
próximos ao apoio.................................................................................................. 118
11.4 Análise comparativa entre a viga de alma cheia e a viga com furo
quadrado no ponto de momento máximo............................................................ 120
11.5 Análise comparativa global........................................................................... 121
11.5.1 Fissuras ........................................................................................................ 121
11.5.1.1 Aberturas das fissuras ............................................................................ 123
11.5.2 Deformação.................................................................................................. 123
12 CONCLUSÃO...................................................................................................... 125
13 SUGESTÃO PARA TRABALHOS FUTUROS................................................... 127
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................ 128
14
1 INTRODUÇÃO
1.1 Tema
1.3 Objetivos
1.5 Justificativa
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.2.1 Agregados
da atuação do homem para modificar o tamanho dos seus grãos. Como exemplo de
naturais, temos as areias extraídas de rios ou barrancos e os seixos rolados.
Para uma boa avaliação das características importantes para a utilização
do agregado na produção do concreto, deve-se considerar itens como a composição
granulométrica do material, sendo este item o que influencia na trabalhabilidade e no
custo do mesmo.
Uma distribuição granulométrica adequada proporcionará uma mistura de
fácil trabalhabilidade, gerando desta forma, um concreto de baixo custo e de uma
estrutura mais homogênea o que concede ao mesmo um menor volume de vazios
por onde poderiam penetrar agentes agressivos no interior da estrutura.
A resistência a compressão, a abrasão e o módulo de deformação
também são propriedades ligadas diretamente a porosidade dos agregados.
A ABNT através de normas específicas (NBR 7211 e NBR 7218), limita o
uso de agregados que contenham substâncias nocivas ao preparo do concreto, que
podem ser de diversas origens.
Materiais de natureza orgânica, como ramos, folhas ou fragmentos
vegetais, ou torrões de argila, podem interferir no desempenho por serem materiais
de baixa resistência, e também podem produzir manchas na superfície do concreto.
Materiais pulvurolentos podem afetar a trabalhabilidade e provocar
fissuras no concreto aumentando o consumo de água.
Impurezas salinas, como cloretos e sulfatos, podem gerar problemas de
hidratação do cimento, provocando eflorescências, e principalmente acelerar a
corrosão das armaduras.
Resíduos industriais, como óleos, podem cobrir o grão de agregado
mudando as suas características de aderência com o cimento e a água.
Minerais, combinados com os álcalis presentes cimento, podem causas
reações indesejadas na pasta de concreto.
2.2.2 Cimento
2.2.2.1 Histórico
(Fe), pois são estes os elementos químicos que combinados, vão produzir
compostos hidráulicos ativos.
Os materiais corretivos mais empregados na indústria do cimento são
areia, bauxita e minério de ferro. A areia é utilizada quando ocorre deficiência em
alumínio nas matérias primas; e o minério de ferro (geralmente hematita) é utilizada
quando ocorre deficiência em ferro.
A matéria prima é extraída das minas, britada e misturada nas proporções
corretas. Esta mistura é colocada em um moinho de matéria prima (moinho de crú) e
posteriormente cozidas em um forno rotativo a temperatura de 1450 C. Esta mistura
cozida sofre uma série de reações químicas complexas deixando o forno com a
denominação de clinquer.
Finalmente o clinquer é reduzido a pó em um moinho (moinho de cimento)
juntamente com 3-4% de gesso. O gesso tem a função de retardar o endurecimento
do clinquer, pois, este processo seria muito rápido se a água fosse adicionada ao
clinquer puro.
Atualmente são fabricados no Brasil, cinco tipos de cimento:
Portland Comum, Portland Composto, Portland de Alto Forno, Portland
Pozolânico e Portland de Alta Resistência Inicial.
Dois métodos ainda são utilizados para a fabricação do cimento: processo
seco e o processo úmido, este último muito pouco utilizado. Nos dois métodos os
materiais são extraídos das minas e britados de forma mais ou menos parecidas, a
diferença porem é grande no processo de moagem, mistura e queima. Nos dois
métodos produz-se clinquer e o cimento final é idêntico nos dois casos.
No processo úmido a mistura é moída com a adição de aproximadamente
40% de água, entra no forno rotativo sob a forma de uma pasta de lama. No
processo seco a mistura é moída totalmente seca e alimenta o forno em forma de
pó. Para secar a mistura no moinho aproveita-se os gases quentes do forno ou de
gerador de calor.
O processo úmido foi originalmente utilizado para o inicio da fabricação
industrial de cimento e é caracterizado pela simplicidade da instalação e da
operação dos moinhos e fornos.
A fabricação do cimento processa-se rapidamente. O clinquer de cimento
portland sai do forno a cerca de 80°C, indo diretamente à moagem, ao ensacamento
e à expedição, podendo, portanto, chegar à obra ou deposito com temperatura de
26
até 60°C. Não é recomendável usar o cimento quente, pois isso poderá afetar a
trabalhabilidade da argamassa ou do concreto com ele confeccionado. Deve-se
deixá-lo descansar até atingir a temperatura ambiente e, para isso, recomenda-se
estocá-lo em pilhas menores, de 5 sacas, deixando um espaço entre elas para
favorecer a circulação de ar, o que fará com que eles se resfriem mais rapidamente.
2.3.1.1 Trabalhabilidade
2.3.1.2 Consistência
2.3.1.3 Homogeneidade
onde:
fcm é a resistência média , e;
é o coeficiente de variação, expresso por:
2.3.2.2 Porosidade
2.3.2.3 Durabilidade
2.4 Cura
2.5 Fôrmas
3 ESFORÇOS E DESLOCAMENTOS
3.1 Cisalhamento
Modelo II
Biela com inclinação entre 45° e 60°;
Vc cortante diminui com o aumento de Vsd.
b. Armadura transversal
Vc = 0,6.fctd. bw . d
resultando,
Vc = 0,09.fck2/3 .bw.d
sendo o fck expresso em MPa
Onde:
Asw - área de todos os ramos da armadura transversal;
s - espaçamento da armadura transversal;
fyd - tensão na armadura transversal;
- ângulo de inclinação da armadura transversal (45° 90°).
asw = Asw / s
que resulta em :
Vsw = asw 0,9. d .fyd
sw = Asw____ 0,2.fctm
bw.s.sen fywk
onde,
fctm = 0,3 fck2/3 e,
fywk é a resistência de escoamento da armadura transversal.
sendo que,
v2= (1 - fck)
250
Asw
Vsw 0,9 f ywd cot g ( )
s
Asw Vsd Vc
100
s 0,9 d f ywd cot g ( )
Vc = 0,6 . fcd . bw . d
50
Quando,
Vsd VRd2.II temos,
Vc = 0 ,
Interpolando-se linearmente para valores intermediários.
3.2 Flexão
e. Flexão Pura - não há esforço cortante atuante (V= 0), o momento fletor
é constante,
f. Flexão não pura Há esforço cortante atuando na peça.
Onde:
Md = Momento de cálculo,
x = Posição da linha neutra,
d = Altura útil da viga,
bw = Largura da viga,
fcd = Resistência de cálculo à compressão do concreto.
As = Md_
z . fyd
sendo que,
Md = Momento de Cálculo,
z = Braço de alavanca (d 0,4. x),
fyd = Resistência de cálculo do aço à tração,
52
4 FISSURAS
a. Flexão
56
b. Tração
c. Torção
d. Cortante
e. Compressão
6 METODOLOGIA
7 DIMENSIONAMENTO DA VIGA
Ø = h/3
10 = h/3
h = 30 cm
- bw = 12 cm
- h = 30 cm
- l = 3,50 m
- Vão teórico = 3,30 m
- Furo circular - Ø 100 mm A = 78,54 cm²
67
7.2 Cálculo da área de aço (as) inferior mínima (armadura de combate à flexão)
As = 0,15 * 12 * 30
100
As = 0,54 cm²
As = 2 Ø 6,3 mm 0,63 cm²
d = 30-2,5-0,315
d = 27,185
As = Md/fs*z Md = As*fs*z
Md = 0,63 *(5000/1,15)*0,26245
Md = 718,885 Kgfm Mk = 513,489 Kgfm
q = (Mk*8)/ l²
q = (513,489*8) / 3,3 ²
q = 377,22 Kgf/m
Pp = *bw*h
Pp = 2500*0,12*0,3
69
Pp = 90 Kgf/m
q max = q Pp
q max = 377,22 90
q max = 287,22 Kgf/m
l / 250;
330 / 250,
Portanto, a flecha imediata admissível para as vigas em questão é de
1,32 cm.
71
8.2.2 Viga com um furo circular localizada próximo ao apoio, conforme NBR
6118/2003 (sem necessidade de reforço)
9 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA
9.7.2 Viga com um furo circular posicionado próximo ao apoio, conforme NBR
6118/2003 (sem necessidade de reforço)
Figura 61: Viga com dois furos circulares conforme NBR 6118/2003
Fonte: AUTOR, (2009)
91
No 27° dia, também foram retirados, com o auxilio de uma serra de metal
e um formão, os tubos de Ø 100 mm utilizados para a confecção dos furos
circulares, e a fôrma de madeira que moldou o furo quadrado, tomando-se também o
cuidado de não danificar o concreto em volta dos mesmos, afim de se analisar com
mais precisão o processo de fissuração.
Após a retirada das fôrmas, observou-se que a concretagem das vigas foi
feita de maneira correta, não possuindo ninhos de segregação devido à falhas no
adensamento.
98
Optou-se pela pintura das vigas com cal, para facilitar a identificação das
fissuras e a medição das aberturas das mesmas.
Ainda com parte das fôrmas (escoras e faces inferiores), foram esticadas
na parte inferior das vigas, de uma extremidade à outra, linhas de nylon, afim de se
medir a flecha imediata após o descimbramento total.
Conforme previsto no item 9.10, após decorridos 28 dias depois da
concretagem, foram retiradas as escoras e fôrmas dos fundos das vigas, iniciando-
se do centro para as extremidades.
Após a retirada total das fôrmas, aguardou-se 30 minutos para a
observação da flecha imediata. Após este tempo verificou-se que nenhuma das
vigas teve deformação superior à 1 mm.
ao lado do relógio, para proteção do mesmo, em caso de ruptura frágil das vigas,
blocos de concreto, que foram dispostos à uma distância de aproximadamente 12
mm da face inferior da viga, já que a flecha máxima calculada foi de 13,2 mm,
conforme item 7.5.
9
8
Deformação (mm)
7
6
5
4
3
2
1
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700
Carregam ento (kgf/m )
Carga / Deform.
Figura 81: Gráfico de deformação da viga com 01 furo circular no momento máximo
Fonte: AUTOR, (2009)
105
10.3 Ensaio na viga com um furo circular próximo ao apoio (conforme NBR
6118/2003)
8
7
Deformação (mm)
6
5
4
3
2
1
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700
Carregam dento (kgf/m )
Carga / Deform.
10
9
8
Deformação (mm)
7
6
5
4
3
2
1
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700
Carregam ento (kgf/m )
Carga / Deform.
Figura 89: Gráfico de deformação da viga com 02 furos (próximos aos apoios)
Fonte: AUTOR, (2009)
No ensaio desta viga, as aberturas das fissuras ficaram entre 0,05 e 0,2
mm, as quais se localizaram à no máximo 54 cm de distância do ponto de momento
máximo da viga, conforme Figura 92.
Verificou-se neste caso uma deformação total final de 9,5 mm, já somada
a flecha imediata inicial de 1,0 mm.
10
Deformação (mm)
8
6
4
2
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700
Carregamento (kgf/m)
Carga / Deform.
Figura 93: Gráfico de deformação da viga com furo quadrado no momento máximo
Fonte: AUTOR, (2009)
kgf/m, carga muito superior à 287,22 kgf/m (carga máxima resistida pela viga)
calculado no item 7.3.5, com uma deformação de 5,19 mm.
Após o carregamento final da viga, constatou-se uma deformação total de
7,35 mm, com a aparição de poucas fissuras de flexão (Figura 94),e , novamente o
destacamento entre viga e pilar localizado nos dois apoios.
8
7
Deformação (mm)
6
5
4
3
2
1
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700
Carregam ento (kgf/m )
Carga / Deform.
Figura 96: Gráfico de deformação da viga com furo quadrado no momento máximo
Fonte: AUTOR, (2009)
115
11.1 Análise comparativa entre a viga de alma cheia e a viga com 01 furo
circular no ponto de momento máximo
DEFORMAÇÃO
Viga de Alma Cheia / 01 Furo Circular no Momento Máximo
9
8
Deformação (mm)
7
6
5
4
3
2
1
0
0 100 200 300 400 500 600 700
Carregam ento (kgf/m )
Figura 97: Gráfico comparativo da deformação entre a viga de alma cheia e a viga
com furo circular no momento máximo
Fonte: AUTOR, (2009)
NÚMERO DE FISSURAS
Viga de Alma Cheia / 01 Furo Circular no Momento Máximo
11
10
Número de Fissuras
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
0 100 200 300 400 500 600 700
Carregam ento (kgf/m )
Figura 98: Gráfico comparativo do número de fissuras entre a viga de alma cheia e a
viga com furo circular no momento máximo
Fonte: AUTOR, (2009)
117
A Figura 98, por outro lado, apresenta uma diferença considerável entre
as duas vigas no que diz respeito ao número de fissuras. A viga de alma cheia,
iniciou o processo de fissuração apenas a partir do carregamento de
aproximadamente 520 kgf/m, ao passo que a viga com 01 furo circular no momento
máximo, já no carregamento de 320 kgf/m apresentou fissuras em fase inicial. Ao
final do carregamento a viga com furo apresentava um número de 10 fissuras e a
viga de alma cheia, 05 fissuras.
11.2 Análise comparativa entre a viga de alma cheia e a viga com 01 furo
circular próximo ao apoio (conforme norma)
DEFORMAÇÃO
Viga de Alma Cheia / 01 Furo Próximo ao Apoio
8
7
Deformação (mm)
6
5
4
3
2
1
0
0 100 200 300 400 500 600 700
Carregam ento (kgf/m )
Figura 99: Gráfico comparativo da deformação entre a viga de alma cheia e a viga
com furo circular próximo ao apoio
Fonte: AUTOR, (2009)
118
NÚMERO DE FISSURAS
Viga de Alma Cheia / 01 Furo Próximo ao Apoio
7
6
Número de Fissuras
5
4
3
2
1
0
0 100 200 300 400 500 600 700
Carregam ento (kgf/m )
Figura 100: Gráfico comparativo do número de fissuras entre a viga de alma cheia
e a viga com furo circular próximo ao apoio
Fonte: AUTOR, (2009)
11.3 Análise comparativa entre a viga de alma cheia e a viga com dois furos
próximos ao apoio
A figura 101, indica que a viga com dois furos deformou 1,65 mm a mais
que a viga de alma cheia, o que nos mostra que a presença de um segundo furo
além do estabelecido em norma para a não utilização de reforço em torno dos
mesmos, interferiu na deformação total da viga, já que a viga com apenas um furo
próximo ao apoio deformou apenas 0,15 mm a mais que a viga de alma cheia.
119
DEFORMAÇÃO
Viga de Alma Cheia / 02 Furos Próximos ao Apoio
10
9
8
Deformação (mm)
7
6
5
4
3
2
1
0
0 100 200 300 400 500 600 700
Carregam ento (kgf/m )
Figura 101: Gráfico comparativo da deformação entre a viga de alma cheia e a viga
com 02 furos circulares próximos ao apoio
Fonte: AUTOR, (2009)
NÚMERO DE FISSURAS
Viga de Alm a Cheia / 02 Furos Próxim os ao Apoio
Número de Fissuras
10
8
6
4
2
0
0 200 400 600 800
Carregam ento (kgf/m )
Figura 102: Gráfico comparativo do número de fissuras entre a viga de alma cheia
e a viga com 02 furos circulares próximos ao apoio
Fonte: AUTOR, (2009)
120
11.4 Análise comparativa entre a viga de alma cheia e a viga com furo
quadrado no ponto de momento máximo
DEFORMAÇÃO
Viga de Alma Cheia / Furo Quadrado no Momento Máximo
9
8
Deformação (mm)
7
6
5
4
3
2
1
0
0 100 200 300 400 500 600 700
Carregam ento (kgf/m )
Figura 103: Gráfico comparativo da deformação entre a viga de alma cheia e a viga
com 01 furo quadrado no ponto de momento máximo
Fonte: AUTOR, (2009)
NÚMERO DE FISSURAS
Viga de Alma Cheia / Furo Quadrado no Momento Máximo
10
9
Número de Fissuras
8
7
6
5
4
3
2
1
0
0 100 200 300 400 500 600 700
Carregam ento (kgf/m )
11.5.1 Fissuras
12
Número de Fissuras
10
8
6
4
2
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700
Carregam ento (kgf/m )
0.25
Abertura das Fissuras
0.2
0.15
(mm)
0.1
0.05
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700
Carregam ento (kgf/)
11.5.2 Deformação
CARREGAMENTO / DEFORMAÇÃO
10
9
Deformação (mm)
8
7
6
5
4
3
2
1
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700
Carregam ento (kgf/m )
12 CONCLUSÃO
Então, tendo em vista que em todos os casos, a posição das fissuras não
ultrapassou à 0,7 0 m, à partir do centro da viga (ponto de momento máximo), para
cada lado, independente da posição dos furos, conclui-se que, em vigas bi-apoiadas,
o ponto menos favorável a colocação de furos ou aberturas, se encontra no centro
da viga (momento máximo).
Como já se viu, a norma sugere como posição ideal para a colocação de
furos, uma distância de duas vezes a altura da viga, da face do apoio. Nos testes
efetuados, esta regra se confirmou, e, em uma primeira análise poderia se afirmar
que quanto mais próximo ao apoio, mais segura seria a colocação do furo, análise
esta que poderia ser equivocada, pois, teríamos que ter moldado mais uma viga,
com um furo posicionado à menos de 2.h da face do apoio, para concluirmos que
um furo muito próximo ao esforço cortante máximo (nos apoios), não traria prejuízos
à capacidade da viga em absorver estes esforços.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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