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O documento discute (1) a deriva dos estudos culturais para longe de suas origens marxistas e da classe trabalhadora na Inglaterra e Estados Unidos; (2) como a cultura está implicada em sistemas de dominação que produzem significados que transformam vidas; e (3) a importância da universalidade de direitos para lutas contra opressões como racismo.
O documento discute (1) a deriva dos estudos culturais para longe de suas origens marxistas e da classe trabalhadora na Inglaterra e Estados Unidos; (2) como a cultura está implicada em sistemas de dominação que produzem significados que transformam vidas; e (3) a importância da universalidade de direitos para lutas contra opressões como racismo.
O documento discute (1) a deriva dos estudos culturais para longe de suas origens marxistas e da classe trabalhadora na Inglaterra e Estados Unidos; (2) como a cultura está implicada em sistemas de dominação que produzem significados que transformam vidas; e (3) a importância da universalidade de direitos para lutas contra opressões como racismo.
AHMAD, Aijaz. Linhagens do presente: Cultura, nacionalismo e o papel dos intelectuais:2002. Uma entrevista.
Estudos culturais em voga x conceito de acadmico engajado como vulgar.
Reflexo da derrota de 1968, na Frana. Restaurao Gaulista. Reflexo de pensar a conexo entre cultura e classe ; EUA: distanciamento dos estudos culturais do marxismo revolucionrio/ tradies trabalhistas devido as aes do anticomunismo, declnio da esquerda em 1960; Na Inglaterra, o incio dos estudos culturais no pode ser separado das aspiraes da classe operria, e de modo mais geral, eles estavam preocupados com a maneira como os no privilegiados da sociedade ficam presos entre as presses da classe alta e o valor de sua prpria vida. Quando os estudos culturais chegaram Amrica, apenas uma sombra dessas origens permaneceu, e no trabalho de muito poucos. O desenvolvimento veio principalmente de pessoas muito estabelecidas. A literatura negra, por exemplo, se tornou disciplina sria nos EUA no perodo que se seguiu s rebelies deflagradas pelos movimentos dos direitos civis. Os estudos culturais, ao contrrio, chegaram como uma pedagogia em estilo cosmopolita (p.221) Ideologia Ocidental Cultura do terceiro Mundo. Regimes do prazer Foucault; Temos de voltar a ideia de que o objeto dos estudos culturais deveria ser no a cultura simplesmente, como regimes de prazer, mas a cultura como aqueles sistemas de comunicao que produzem sentidos determinados que transformam vidas reais, para o bem e para o mal. A cultura nesse sentido, est profundamente implicada em prticas de dominao de modo que constituir uma prtica cultural de resistncia muito mais difcil do que se reconhecer. A palavra nacionalismo se refere histrias e prticas to distintas que seria melhor falar dele no plural ou falar pelo menos em termos de tipologias de nacionalismo. A nica civilizao universal que existe hoje a civilizao capitalista. Penso que os seres humanos so perfeitamente capazes de acordar para as barbaridades dessa civilizao e de fazer uma universalidade muito melhor para a qual minha palavra continua a ser socialismo. Como uma ideia, a universalidade no pode ser abandonada porque os direitos particulares existem apenas na medida em que os direitos universais existem. Nenhuma luta contra o racismo ou qualquer outro tipo de opresso coletiva possvel sem alguma concepo de universalidade. Os negros norte americanos querem ter algo que chamo de uma civilizao universal, que ignoraria a cor da pele e corrigiria os erros do passado. O fato de os homens terem tido ao longo do tempo da histria infinitamente mais direito de que as mulheres no nos volta contra o conceito de direitos. A luta das mulheres que tratam da questo da opresso estruturada, das mulheres de um lado a outro das fronteiras nacionais, religiosas e tnicas, e que exigem direitos iguais para mulheres e homens, so profundamente universalistas em suas aspiraes. O prprio anti-imperialismo seria meramente xenfobo se rompesse com a ideia de universalidade.p.228.