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81242017 AINOUSTRIA E A PRODUGAG DO VIDRO A INDUSTRIA E A PRODUGAO DO VIDRO Toda produgao de vidro resume-se essencialmente a reunir materiais basicos baratos com pequenas quantidades de aditivos, convertendo-os a um produto extremamente refinado. A maior parte do custo desse produto final esta na instalagao necessaria. O objetivo primordial de um fabricante de vidro plano é atuar como fornecedor bem sucedido para distribuidores, produzindo usualmente carregamentos de 20 toneladas / caminhao de vidro em séries de tamanhos padrdo. As divisdes semanais quanto a produgao esto relacionadas com esse objetivo e avaliadas face ao estoque no depésito do fabricante. Em relagao a esse aspecto, é significativo que a maior fatia dos recursos do orgamento de pesquisa de um fabricante destine-se ao aperfeigoamento e otimizacao do pracesso primario basico, em vez de dirigir-se @ ampliagao de tecnologia e de novos produtos. Somente compreendendo a natureza e o custo da fabricacdo, é possivel explorar o potencial da tecnologia Industria Primaria O vidro plano usado em edificagées é fabricado em 1 ou 2 estagios: da industria priméria, na qual o produto basico plano ou produto principal é fabricado e da industria secundéria na qual o produto primério é apurado e adicionado a outro. A vantagem de usar uma técnica secundaria é evitar corregdes de custo alto a industria primaria A industria primaria resume-se em geral, a trés operagdes basicas: - fuséo -modelagem - resfriamento ( tempera) Fusao A fusao consiste em aquecer os constituintes até uma temperatura entre 1.600 - 1.800°C, na qual eles se tornam fluidos e podem ser moldados. Moldagem E um processo durante o qual o vidro gradualmente esfria e endurece beneficiando-se da caracteristica do material para endurecer, indo do estado liquido a uma consisténcia semelhante 4 do melado enquanto sua temperatura cai de 1.600°C a 800°C. Resfriamento (Témpera) E o critico terceiro processo. Resfria-se por igual o vidro sob condigdes muito controladas, de 600°C a 100°C. O termo Témpera propriamente dito refere-se a um processo de aquecimento e resfriamento graduais. Na indiistria do vidro, o termo é usualmente aplicado ao proceso final de resfriamento controlado, praticado em um lehr, assegurando certas propriedades essenciais ao vidro ‘como por exemplo, sua propriedade de ser cortado reto. Métodos de moldagem tém mudado consideravelmente ao longo da histéria da fabricagao e um estudo das mudangas progressistas dos métodos de fabricagao através do tempo, ajuda a avaliar os problemas e a pericia dos fabricantes de vidro. Todos os processos antigos usavam fusdo, sopramento e fiagao. Os Romanos fizeram chapas fundidas de até 1m?, mas a industria de janelas tp iw fa usp bridoptoenologialdocs/oancovidrosiprodvio. him 118 earo17 AINDUSTRIAE A PRODUGAO DO VIDRO de vidro usando cilindros soprados se desenvolveu na Europa Setentrional em torno de 1000 d.c, em resposta a necessidades climaticas e de estilo. A técnica envolvia o sopramento de um grande cilindro que era cortado aberto e entéo achatado. Um avango paralelo durante a Idade Média, foi o aperfeigoamento da técnica de fazer vidro como um disco rotativo. ‘Ambos os métodos - cilindro e disco resultaram em vidro fino, fraco e irregular, tomando-o inadequado para aplicagdes que exigissem uma superficie e resisténcia como os espelhos & veiculos. Vidros liso e transparente para vagées de trem eram entao tradicionalmente feitos por meio de fusdo, pulverizacao e polimento. O uso desse vidro em edificagdes era proibitivamente caro. Por outro lado, as vidracas do Palacio de Cristal indicavam que a folha soprada de Chances e a fina lamina prensada de James Hartlly eram bastante similares em prego. A produgao de chapas finas, de boa qualidade foi revolucionada no comego do século XIX pelo desenvolvimento simulténeo de vidro estirado na Bélgica e nos EUA. A produgdio de vidro plano por meio de sopro de cilindro, disco rotativo ou moldagem é intrinsecamente dificil de mecanizar nos trés casos e os fabricantes pesquisaram meios de obter produgao continua. Em 1904, Fourcault patenteou um processo de estiramento vertical, em que uma fenda moldada em barro refratario é abaixada até penetrar no vidro derretido que sobe dentro dela. O vidro é fisgado por uma longa isca a qual adere e estirado verticalmente através de roletes, resfriado e temperado. O processo encontrava-se em operacéo comercial por volta de 1913, produzindo larguras padréo de 1,9m a 2,3m com espessuras varidveis, obtidas pelo estiramento do vidro sob diferentes velocidades. Essa técnica possui um grave defeito, associado ao fenémeno de desvitrificagao, que ocorre quando 0 resfriamento 6 inadequadamente controlado e ha cristalizagao. No processo de Fourcault ocorre, usualmente na camara de estiramento, que a cristalizagao degrada a superficie da fenda, esta requer limpeza semanal e causa considerdveis embaragos continuidade do processo, a menos que medidas elaboradas sejam tomadas. Esse defeito nao acontece, porém, no método de produgao conhecido como processo de Colburn ou Libbey Owens, patenteado nos EUA em 1905. Nesse caso, o vidro fundido é estirado por meio de uma isca de ferro através de roletes serrilhados. E entao reaquecido e amolecido para ser arqueado sobre um rolete até ficar em posigao horizontal. Em seguida, 0 vidro é estirado no meio de tratores, até entrar dentro do Lehr onde se faz a tempera Embora evitasse a desvitrificagao, o processo americano dividia com o Método Fourcault o intrinseco problema do contato com os roletes que tornava muito dificil evitar dano ou degradaco a superficie do vidro. Esse aspecto foi superado no processo desenvolvido pela Companhia de Vidro Plano Pittsbourgh, que é basicamente uma versao vertical do processo Colbourn / Libbege Owens. Nele evita-se a necessidade de roletes ou de qualquer outra forma de contato superficial. © maior problema a ser superado era a tendéncia de "se acinturar" que sofre uma substancia melada, quando esta sendo estirada. Isso se previne pelo uso de roletes serrilhados refrigerados na borda do estiramento, O processo de estiramento, foi o principal método de fabricagao de vidro plano barato para janelas pelo mundo todo até bem recentemente. E ainda é assim, em varias partes do mundo. Entretanto, o processo tem defeitos de produgdo intrinsecos que provaram ser muito dificeis de evitar. A acdo da gravidade sobre o liquido que esta se resfriando cria variagdes na espessura que, num material transparente, tém um efeito fundamental sobre sua propriedade primaria. Até os anos 50, a industria precisava de um método para a produgao de vidro com espessuras diferentes mas constantes, com boa superficie. Ele sé pdde ser encontrado no processo do vidro plano, no qual 0 vidro moldado ou prensado é desgastado e polido. Técnicas avangadas para fabricar vidro plano prensado coexistiram com as usadas para produzir 0 vidro plano delgado em folhas nos primeiros anos do século XX. tp iw fa usp bridoptoenologialdocs/oancovidrosiprodvio. him 2126 earo17 AINDUSTRIAE A PRODUGAO DO VIDRO O processo de fabricagao do vidro plano simples permaneceu o mesmo desde sua invengao em 1688 até os anos 20: uma tonelada de vidro derretido era derramada num leito, prensado com cilindros até a espessura de mais ou menos 0 dobro da medida final, temperado, e entéo desgastado e polide, um lado de cada vez O proceso Bicheroux, introduzido no comego dos anos 20, derramava o vidro entre dois cilindros Essa técnica permitia que a espessura original do vidro produzido alcancasse melhores tolerancias & chegasse mais perto do que eventualmente se queria, resultando em menor perda de material menos gastos. Uma vez reduzida a espessura original prensada, se podiam obter tamanhos maiores por quantidade de massa de vidro em fusdo. A falta de continuidade na produgao em ambos os processos de compressao e de desgaste / polimento continuava um obstéculo, até que a Ford Motor Company desenvolveu seu sistema na década de 20, para suprir a necessidade de vidros para automéveis. Ford inventou um sistema no qual o vidro fundido era alimentado continuamente entre os cilindros e ‘em seguida desgastado e polido continuamente. Os tamanhos obtidos eram adequados somente para carros; Pilkington, no Reino Unido, desenvolveu um sistema similar, de 1923 em diante, para chapas maiores. A produgao completa continua e dinamica (inclusive a passagem além do limite entre tmpera e desgaste / polimento) foi completada, em bases comerciais, em 1938, quando a fabrica de Pilkington, de 320m de comprimento foi instalada, unindo prensagem com cilindros, témpera e os gémeos desgaste e polimento dos dois lados ao mesmo tempo. A prensagem com cilindros, seja para a produgao de vidros planos, seja para vidros moldados tem sido constantemente usada como técnica desde esse tempo. Muitas fabricas qua ainda estao em operacdo foram instaladas nessa época Até a década de 50, todo vidro plano de janela era feito segundo uma das duas técnicas expostas até aqui. A prensagem com cilindros era usada para fabricar vidro moldado, vidros de tamanhos grandes, Uo produto basico para chapas planas polidas, que exigissem um alto grau de perfeigdo éptica da superficie, completamente plana (como para espelhos); esse vidro era espesso e caro quando se exigia que tivesse boas qualidades de superficie. A outra técnica, fabricacdo de folhas de vidro, satisfazia a necessidade de vidro barato para janelas, e tinha um excelente acabamento queimado, porém, tinha limitagdes intrinsecas de tamanho e nao era possivel tornar sua superficie opticamente plana. A industria estava a caca de um método de produgdo continuo que pudesse fabricar vidro em espessuras diferentes mas opticamente constantes, apresentando boas qualidades de superficie. processo de Flutuagao (0 vidro float) O proceso de flutuagao, inventado e desenvolvido pela Pilkington, representa uma das importantes contribuigdes para a industria do vidro, Na fabricacao, apropria-se de uma das principais caracteristicas do proceso de prensagem com cilindros (a colocago do material horizontalmente) integra-o ao principio do fluxo continuo em um passo radical. O proceso de flutuago opera sobre o principio de que 0 vidro, a 110°C, ajuda a manter fundido 0 estanho no qual flutua: 0 estanho tem seu ponto de fus4o a 232°C, um dos mais baixos de todos os metais, e um ponto de fervura a 2720°C. Vidro fundido derramado sobre estanho devera, portanto, tendo peso especrfico mais baixo, flutuar nele, afundando-o cerca de 6mm. Nessas trés propriedades = pontos de fusdo, peso especifico e tensdo de superficie (que controla a profundidade da imersao) residem a caracteristicas notaveis do processo de flutuagao Todas as fabricas que usam a flutuagdo so desenhadas sob os mesmos principios basicos. Uma fébrica padréio que emprega o processo de flutuacao, compreende 2 partes funcionais principais: tp iw fa usp bridoptoenologialdocs/oancovidrosiprodvio. him 326 81242017 AINOUSTRIA E A PRODUGAG DO VIDRO a) a instalagao dos lotes de material b) a linha de produgao por flutuago A instalagao para os lotes de Material E aqui que as matérias-primas sao estocadas e misturadas aos varios componentes necessarios para os vidro de diferentes composigées produzidos na linha de flutuagao. Trata-se de um edificio isolado, com varios andares, de mais ou menos 30m de altura. Os materiais para a produgao do vidro claro, padrao, pelo processo de flutuagao, sao: ~areia - cinza de soda (Na2, CO3, para conversao a NA20) - pedra de cal (CaCO3, para conversdio a CAO) - dolomita (Ca/Mg C03, para converséo MgO) - sulfato de sédio cru - aparatas de vidro (vidro quebrado reciclado) Apés a mistura, os lotes misturados so transportados por caminhdes basculantes em cargas de 4 toneladas por caminhdo, ou em esteiras rolantes até a extremidade do tanque. Alinha de flutuagao Requer os seguintes potenciais de fabricagao: - A produgao de um fluxo continuo de vidro fundido, na mistura requerida a 1100°C. - O estiramento disso através do estanho fundido para obter as espessuras variadas do vidro. A espessura "natural" do vidro no estanho ( dada a tensdo superficial) esta entre 6mm e 7mm. Para obter vidro mais fino é preciso esticar a tira de vidro puxando-a mais rapidamente por meio de roletes no lehr de resfriamento (témpera), enquanto se restringe sua tendéncia para “acinturar-se”. Para ‘obter vidro mais grosso, é preciso restringir o fluxo lateral normal por meio de anteparos. A espessura, variando de 2,5mm a 25mm é produzida regularmente. E teoricamente possivel produzir espessuras de até 35mm. A linha requer os seguintes componentes principais. - tanque de fuséo = banho de flutuagao - lehr de resfriamento (tempera) - corte automatico - proceso de estocagem automatico. O processo ¢ tal que nao pode ser parado sem ruptura prejudicial, e as fabricas podem ser operadas por varios anos sem maiores reformas ou reparos. O tanque de fusdo tp iw fa usp bridoptoenologialdocs/oancovidrosiprodvio. him 4126 voa017 [AINDUSTRIAE A PRODUGAO DO VIDRO ‘Tem 60m de comprimento, 12m de largura e 1,5m de profundidade e suporta 2.100 toneladas de vidro. Os enormes tanques modernos suportam até 5.000 toneladas. O tanque assenta-se sobre uma camara de ventilagao de 15m de profundidade construida em alvenaria ventilada. A camara é a fonte de ar usada para fornecer oxigénio para a fornalna regenerativa sobre a qual se assenta o tanque. A fornalha 6, em geral, aquecida a dleo (com facilidades para substituicdo por gas), e opera de ambos 0s lados com uma substituicdo a cada 20 minutos. Enquanto um lado esté ardendo, os gases gerados sao eliminados pelo outro lado através dos dutos subjacentes. A camara atua como um cano de chaminé, e regenerador do calor. A alimentagao da linha com a mistura se faz a partir do recipiente provisério de recepgao em diego um cocho basculante que corre sobre um trilho suspenso na frente da fornalha. Uma vez cheio, 0 cocho cruza a boca da fornalha, e o compost, inclina-se por meio de um rolete resfriando a Agua, e cai dentro da fornalha junto com o vidro reciclado partido (cullet) que vem da outra extremidade da linha A fomalha aquece o composto entre 1500°C a 160°C, o vidro flui para o tanque e resfria até 1100°C, sendo 0 resfriamento final por ar ‘rio soprado sobre o vidro fundido. O nivel do vidro fundido é automaticamente controlado até mais ou menos 5mm. O proceso todo é monitorado usando circuito fechado de televisdo (monitores ligados a cémaras focalizam 0 interior do tanque) e computadores, de uma sala de controle adjacente envidragada Na extremidade do tanque, a massa derretida a 1100°C passa através de um refinador, no qual os gases dispersos sao eliminados e ela é despejada através de canal sobre o estanho. O banho de flutuagao Trabalha em fungao do principio de que o vidro fundido a 1100°C derrete o estanho num banho raso. O tanque tem 55m de comprimento por 600mm de profundidade e uma largura interna de 7,6m, contendo cerca de 1800 toneladas de estanho fundido. A alta densidade do estanho garante que 0 vidro flutue & sua superficie. O tanque é selado e a atmosfera interior é alimentada com hidrogénio e nitrogénio para evitar a oxidagao do estanho. A continuidade do processo mantém uma tira de vidro fluindo para dentro do banho, conduzindo-o para o lehr de resfriamento (tempera) a 600°C. ‘A profundidade normal de imersao de 6 - 7mm tora a produgdo do vidro de 6mm razoavelmente facil. Aumentando a velocidade dos roletes no alto do lehr de resfriamento, estira-se o fluxo para produzir vidro mais fino: 0 acinturamento é evitado com roletes laterais acima do tanque. Vidro mais ‘espesso ¢ produzido com anteparos. A largura maxima possivel é em geral de 3500mm, o que rende uma tira util de 3,2mm . Um nivel de fluxo de 1115 m/h rende vidro espesso de 4mm. Tanques mais largos, de até 4m, estéo sendo cogitados para novas linhas. Mudar a espessura 6 comparativamente rapido: mudar de 4mm para 5mm leva 45 minutos - envolvendo uma perda para cullet (aparas) de cerca de 900m. Na extremidade do tanque,o vidro a 600°C tem uma resisténcia de superficie suficiente par evitar que seja marcado pelos roletes de ferro do /ehr de resfriamento. O proceso de flutuagao é monitorado por circuito fechado de TV e por computadores e tao facilmente controlado como o estagio do tanque de fusao Lehr de Resfriamento (tempera) tp iw fa usp bridoptoenologialdocs/oancovidrosiprodvio. him 9126 earo17 AINDUSTRIAE A PRODUGAO DO VIDRO Esse processo resfria vidro sob condi¢es muito controladas para produzir um material com propriedades corretas, particularmente adequado ao corte. O /ehr de resfriamento (tempera), ou camara de resfriamento (de aproximadamente 100 metros de comprimento), consiste principalmente de uma caixa fechada dentro da qual o vidro passa sobre roletes, e a temperatura de qualquer largura de vidro é controlada; isso envolve aquecer as bordas em certos pontos enquanto o centro esta sendo resfriado. No momento em que o vidro aparece, sua temperatura cai para 100°C, sendo ‘em seguida resfriado sob tubos de ventilagao com furos com centros a cada 75 a 100mm, usando ar ambiente. Verificagdo automatica e corte. A medida que 0 vidro emerge do lehr, passa através de um ponto de controle no qual é iluminado de cima por uma lAmpada de vapor de mercirio refletida num espelho, O espelho reflete uma luz regular para baixo através do vidro sobre uma superficie branca perfeita sob os roletes. A camara de TV posicionada sob o vidro transmite uma gravacdo continua de imperfeigdes no vidro. Todas as imperfeigdes observadas sao registradas no computador e o setor concernente é cortado e descartado durante 0 processo de corte subsequente. O corte automatico transversal, diagonal ¢ linear é realizado em resposta a ordens contidas nos computadores. Os lotes de vidro sao apanhados e empilhados aos lados da linha para estocamento. Quinze tamanhos padrao sao cortados continuamente mantendo altos os estoques. Tingimento da substancia A introdugao de corantes quimicos, para a fabricagao de produtos de controle de irradiagao - transmisso é feita por modificagao da série. As cores tipicas verde, cinza e bronze sao obtidas desse jeito. Esse processo encerra um problema - chave para o fabricante de vidro, dado que 0 processo é continuo, e pode levar quatro dias desde a adigao do componente para que a mistura fundida produza uma cor consistente. A um nivel continuo de fluxo de 1000m/h, isso pode criar até 300.000m? de produto desperdigado - cullet ( aparas) ou vidro para mobiliétio, cada vez que a cor & mudada. O desperdicio extremamente alto associado a mudanga de cor da substdncia (suficiente para 10 grandes edificios) levou a industria a guiar-se por dois principios: restringir as cores comercializadas e desenvolver métodos alternativos de modificar a transmissao de energia. A Pilkington por exemplo 86 fabricou 2 das 3 cores - cinza e bronze) comercializadas no Reino Unido nos anos 80. "verde anti- solar" foi importado de sua fabrica alema para o seu mercado no Reino Unido, um tipico exemplo da demanda do mercado mundial para tomar viavel uma fabrica. Modificagao da superficie Em vez de fazer alteragdes no contetido da mistura completa, os fabricantes primeiro concentraram- se particularmente nas mais recentes técnicas de revestimento na modificacdo da superficie. Assim, ions metalicos (como chumbo e cobre) foram langados sobre a superficie do vidro dentro do banho de flutuagao por forga eletromotiva. Produgao © Processo de flutuagdo depende da produgao continua de uma tira de vidro que deve ser estocada Um objetivo padrao de produgao é fabricar cargas de 20 toneladas / caminhao empilhadas em tamanhos de estoque para satisfazer a demanda. Como um procedimento padrao, se costuma cortar ‘0 material em comprimento de 6m para estocagem, Espessuras tp iw fa usp bridoptoenologialdocs/oancovidrosiprodvio. him 6126 81242017 AINOUSTRIA E A PRODUGAG DO VIDRO O vidro assim produzido é feito rotineiramente em espessuras que variam de 2mm a 25mm. A produgao experimental de 50 a 100 microns estd sendo desenvolvida embora falar em vidro muito fino soe como um meio econémico de usar a linha para gerar a drea maxima de superficie por quantidade de massa de vidro, nao é o método de produgao mais rentavel. Os melhores retornos sao do vidro de 4mm e de 6mm por causa da demanda para substituigo e mercados de construgées novas, enquanto os vidros mais finos e fracos sdo usados para produtos como os vidros laminados. Manutengao Alguma manutengao pode ser realizada sem esvaziar e limpar completamente a fabrica. O estanho, por exemplo, permanece aceitével e nao contaminado durante anos, precisando apenas ser completado, Um reparo a frio ou manutengo é necessario a cada 5 anos mais ou menos. Prensagem com Cilindros Embora 0 processo de flutuagdo tenha vindo a dominar a industria primaria do vidro no mundo desenvolvido, o vidro prensado ainda tem um imenso mercado, e proporciona uma extensa série de produtos. O vidro prensado nao pode ter as duas faces paralelas relativamente brilhantes queimadas do processo de flutuagao; mas, pode ser produzido em pequenas e econémicas partidas de vidros de diferentes composiges em geral caracterizados por uma superficie moldada e uma aspera. ‘A prensagem compreende 5 estagios de fabricagao: - fusdo - prensagem - resfriamento - corte - estocagem Fuséo Areia, cullet (apara) - 10 a 2% - e outros constituintes necessarios, misturados em uma instalagao em série, so virados em um recipiente para fusdo aquecido a gas a cerca de 1100mm de profundidade. O calor é suprido por magaricos colocados acima da instalagao. A massa ¢ aquecida até atingir de 1600°C a 1800°C e entao flui de encontro aos cilindros, sob condigdes de temperatura controladas, para assegurar que os alcance numa consisténcia adequada de "melao” Moldagem O vidro fundido é derramado como uma tira de cerca de 1400 mm de largura em dirego aos cilindros principais, Os cilindros, com aproximadamente 240mm de didmetro, sdo removiveis e produzem num padrdo repetido na superficie do vidro, cujo comprimento ¢ igual a circunferéncia do cilindro, ou a um fracdo dele (cerca de 750mm). A série de moldes (padrdes) estocados requer troca freqiiente de cilindros em resposta as necessidades de reestocagem e a maquina é desenhada para permitir que a troca dos cilindros (para limpeza ou mudaga de desenho) seja realizada por uma equipe de mais ou menos 10 pessoas em 30 minutos, Isso requer que o fluxo de vidro seja barrado com conseqiiente perda de produgao. Refrescamento, Corte e Estocagem tp iw fa usp bridoptoenologialdocs/oancovidrosiprodvio. him 728 si2ar2017 AINOUSTRIA E A PRODUGAG DO VIDRO Esses processos sdo geralmente os mesmos dos descritos em relagao ao processo de flutuaao, embora, quase sempre, com menos automagao. Produtos A simplicidade comparativa das técnicas de laminagao tomam possivel a produgao de muitos produtos diferentes, e toma-os adequados para adaptacao a inser¢ao de camadas intercaladas com arames. A insergao de arames de reforco é uma das melhores aplicagdes existentes da técnica de camadas intercaladas. Os telhados imensos, necessérios para as estacdes ferrovidrias, edificios para exposicao e feiras da 2* metade do século XIX, junto com a preocupagao crescente com 0 jogo, criaram a necessidade de algum tipo de vidro de seguranga. A primeira patente foi tirada em 1855, e a Pilkington iniciou a fabricagdo em bases comerciais em 1898. Produtos contemporaneos incluem malhas de 6mm, redes soldadas de malhas de 12,5mm e redes com malhas hexagonais de 25mm. O rolo de rede é introduzido no vidro quente enquanto ainda esta em estado maledvel, por meio de um cilindro colocado justamente na frente dos cilindros principais do vidro. Novos produtos se obtém com facilidade desde que encaixem nos critérios de moldagem e fabricagao do processo. Novos métodos de gravagao com cilindros estao constantemente sendo desenvoividos e usados incluindo foto-gravagao. Novos padrdes requerem um pedido de nao mais que 10000m? para serem economicamente viaveis (0 equivalente ao fornecimento completo de um prédio de 30 andares). Fabricagdo secundaria ‘A fabricacao primaria, a produgdo de vidro plano numa série de passos integrados da fusao, passando pela moldagem até a témpera, cria uma enorme série de produtos os quais, historicamente satisfizeram e criaram o mercado. Entretanto, arquitetos, designers e consumidores em geral, tem aumentado a demanda de produtos ‘com melhor desempenho do que uma simples lamina temperada. Necessidades de resistencia, seguranga e desempenho técnico obrigaram a industria a desenvolver novos materiais feitos para padrées mais exigentes, e nao é agora espantoso, em um mercado nacional, que mais vidro seja usado para manufatura secundaria do que para simples vidragas na sua forma primaria produzido de uma forma ou de outra. Para a industria do vidro como um todo, esses produtos nao séo meramente um meio de vender mais vidro para satisfazer demandas mais altas; s4o produtos de valor, acrescentados para satisfazer um mercado sofisticado crescente com materiais de custo intrinseco mais alto, tirando maior lucro de um metro quadrado de vidro. As técnicas de fabricagao usadas pela industria secundaria, variam do simples e comparativamente tradicional, aos métodos de tecnologia extremamente aperfeigoados, resultantes do uso de avangos da fisica, Dessas técnicas dependem muitos dos produtos do futuro e 0 conhecimento deles dé uma indicago das diregdes possiveis. Endurecimento pelo calor da tempera A produgao de um vidro seguro tem sido um objetivo dos fabricantes por mais de um século, mas foi ‘86 por volta de 1870 que a técnica foi dominada. Envolvia aquecer intensamente vidro e esfrid-io em éleo, Em 1928, os franceses desenvolveram 0 SECURIT; o método de produgao consistia na suspensdo do vidro em uma fornalha elétrica, seguida de rapido resfriamento realizado soprando ar tp iw fa usp bridoptoenologialdocs/oancovidrosiprodvio. him 8126 81242017 AINOUSTRIA E A PRODUGAG DO VIDRO frio em ambos os lados. Esse método ainda é usado mas tem a desvantagem de deixar marcas das tenazes gravadas na superficie do vidro, por onde ficou preso suspenso verticalmente durante proceso. Durante os 10 ultimos anos, o processo vertical foi substituido pelo horizontal onde as demandas do mercado justificassem o alto investimento de capital necessario. Produz-se um vidro de melhor qualidade, livre das marcas das tenazes, da sua distonagao e esticamento; sendo ainda plano Suficiente para polimento duplo ou laminagao. O processo horizontal é descrito a seguir. Criar a resisténcia no vidro, por qualquer que seja 0 proceso, requer cinco passos: - moldagem e trabalho - lavagem - aquecimento - resfriamento - imersdo em calor Moldar e trabalhar As tensGes construidas no endurecimento tornam o trabalho com o vidro impossivel apés este proceso. Por essa razdo, o desgaste das bordas e polimentos, a formagao de orificios e cortes de qualquer tipo, devem ser realizados antes da tempera. O impacto mais significativo que isso tem na pratica normal é que todo vidro temperado deve ser cortado e processado segundo os pedidos para satisfazer a linha de montagem para a qual é planejado. Isto coloca demandas especiais no tempo de obtengao e viabilidade. Lavagem A lavagem é essencial para assegurar que o vidro que entra na fornalha esteja perfeitamente limpo. Aquecimento A esséncia do processo de témpera é realizar o aquecimento cuidadosamente controlado antes do resfriamento, A fornalha é uma cdmara de 80m de comprimento aquecida até a temperatura de 625°C. O vidro é conduzido através dela sobre cilindros de cerca de 50mm de diémetro ¢ a intervalos de 150mm, e alcanga a temperatura da fornalha de maneira gradual e controlada. A principal dificuldade ¢ a de conseguir manter a temperatura regularmente controlada em toda a area, Em fornalhas modernas as chapas de vidro sao oscilantes permitindo que o equipamento seja menor. Resfriamento vidro deixa a fornalha e vai para o equipamento de resfriamento, Esse compreende jatos sobre ou sob o vidro, soprando ar & temperatura ambiente sobre a sua superficie. Quanto mais alto é o grau de resisténcia requerido, mais depressa sopra-se 0 ar. Imersao em Calor ‘Apés a témpera, o vidro ¢ imerso em calor a 290°C por varias horas, para testar a qualidade de homogeneidade do material e, particularmente, para testar a presenga de sulfeto de niquel que levam 0 vidro a despedagar-se. tp iw fa usp bridoptoenologialdocs/oancovidrosiprodvio. him 9126 81242017 AINOUSTRIA E A PRODUGAG DO VIDRO Produtos © uso de fornalhas com “piso rolante” permite que vidros espessos ¢ tingidos possam ser aquecidos ‘sem a marca das tenazes. As larguras disponiveis dependem da largura planejada para 0 ‘equipamento e o forno corrente tipico na Europa pode produzir vidro de 4 metros de comprimento por 2100mm de largura. Os padrées de seguranga requeridos sao em geral definidos pelo niimero de particulas produzidas despedagando o vidro num simples golpe, de modo padrao, e contando os cacos numa area de 100mm quadrados. O maior tamanho de vidro temperado disponivel varia de fabricante para fabricante, com as dimensdes maximas disponiveis de até 2,4m e 5m Arqueamento ou Curvatura O arqueamento é uma das técnicas secundarias mais antigas, e é caracteristica por exemplo, da arquitetura do Periodo da Regéncia inglesa no inicio do século XIX. O arqueamento repousa no aquecimento controlado do vidro até 0 ponto em que se torna maleavel e relaxa para ser colocado num molde, seguido de resfriamento e endurecimento. Trés métodos sao correntemente usados: moldagem ( ou arqueamento), arqueamento preso e tenazes e arqueamento na fornalha com “esteira rolante” No processo comum de moldagem, moldes de ago brando de espessura de mais ou menos 3mm sao batidos em painel até a curvatura desejada, testando-a com toras ou mastros. O molde é pulverizado ‘com gesso seco em pé até uma espessura de 1 a 1,5mm para proteger o vidro da superficie de metal. O molde é ent4o colocado sobre um leito de tijolos numa carretilha, e 0 vidro plano, cortado exatamente na correta medida da circunferéncia, 6 colocado sobre ele. O leito é entao movide para uma estufa, aquecida a uma temperatura entre 600 a 700°C. O processo de aquecimento, arqueamento e resfriamento leva cerca de quatro horas. O tamanho maximo de uma pega arqueada é somente afetada pela disponibilidade do préprio vidro plano e o tamanho da estufa, o que por sua vez depende da demanda . Uma estufa tipica para vidro para arquitetura tem um pouco mais que 2m de largura por 1,2m de altura e 3m ou mais de comprimento. No arqueamento com ajuda de tenazes, o vidro é mergulhado na fornalha e aquecido, depois é levantado e comprimido na forma antes de ser resfriado. O método da esteira rolante molda o vidro enquanto ele esta sendo levado lentamente, dessa forma produzindo os maiores tamanhos possiveis. A facilidade do arqueamento depende da espessura do vidro e 10mm é a maior espessura de vidro comumente arqueada. O menor raio possivel é de mais ou menos 150mm, dependendo da espessura do vidro. Arqueamentos temperados podem ser realizados mas nao estéo em geral disponiveis em tamanhos maiores do que aqueles usados em para-brisas de 6nibus. A laminagao é possivel, usando limadeira de resina ou uma camada de butiral polivinilico (PVB). Num processo tipico de limadura com resina as duas chapas de vidro a serem laminados sao arqueadas juntas com um espagador flexivel da espessura correta. Depois do arqueamento e do resfriamento, ‘espagadores de borda de fita adesiva sao usados para criar a correta profundidade da cavidade, a resina é derramada dentro e é entao curada numa "caixa de luz ultravioleta" ou simplesmente durante tp iw fa usp bridoptoenologialdocs/oancovidrosiprodvio. him 10126 er2ar2017 AINDUSTRIAE A PRODUGAO DO VIDRO um tempo extra. O método de moldagem pode ser usado para fazer vidro laminado PVB, permitindo que duas chapas finas caiam juntas no mode, uma em cima da outra como é usado para para-brisas de automéveis. Esse processo é adequado para producao em larga escala (do mesmo tamanho e raio) ¢ nao é , em geral, usada em arquitetura Laminagao O principal vidro de seguranga depois do temperado é o laminado, que pode também ter uma variedade de outras aplicagées. A larga escala do mercado de vidro laminado é bem recente; foi consolidada no Reino Unido, depois da publicagao dos novos Padrées de Seguranga Briténicos em 1982, O principio da laminagao ¢ a aglutinagao de duas ou mais chapas de vidro com uma camada intercalada. Ha em voga duas técnicas de fabricagdo disponiveis. Na laminagdo com resina, folhas de vidro so unidas com um espago entre elas, formado por uma fita adesiva de dupla-face colocada em seu perimetro. Uma quantidade calculada de resina liquida, correspondente ao volume dado de ar, é derramada na cavidade. Quando todo o ar tiver sido deslocado a borda aberta é selada e 0 produto laminado guardado horizontalmente, enquanto a resina cura para formar a camada intercalada rigida. Esse processo tem a vantagem de permitir que uma cavidade de dimensées flutuantes (tal como é produzida com vidro moldado ou feito a mao) seja preenchida. O método mais usual e tecnicamente mais importante, necesita do uso de uma lamina plastica intercalada (em geral PVB). A propriedade do PVB essencialmente mais util é que, sob calor e pressdo, se converte de material transliicido em um adesivo muito forte e claro. Sete estagios basicos fazem parte do processo usual ~ corte automatic - lavagem - acomodagao - pré-aquecimento - passagem por autoclave ~ teste - acabamento Corte automatico O processo de corte para minimizar o desperdicio é comum a muitos processos secundarios, mas, por conveniéncia, somente um método completamente automatizado ¢ descrito em detalhes aqui A analise dos pedidos 6 processada pela otimizagao de férmas computadorizadas, para definir como cortar as folnas de grande padrdo desperdigando o minimo. Os resultados da otimizagao so gravados e alimenta os controles das maquinas de corte, Uma maquina cortadeira compreende quatro principais componentes: tp iw fa usp bridoptoenologialdocs/oancovidrosiprodvio. him 11128 er2ar2017 AINDUSTRIAE A PRODUGAO DO VIDRO - uma mesa de cortar de cerca de 7m de comprimento por 4m de largura, Inclui jatos de ar dirigidos para cima para acolchoar o vidro, e uma cortadeira automatica com pontas de carboneto (carbide) de tungsténio. Com o movimento da cortadeira para cima e para baixo ¢ transversalmente a folha 6 controlada pela fita magnética do otimizador. - numa 2° mesa, com o mesmo tamanho e desenho da mesa de corte, que age como mesa de suporte, move-se o vidro marcado sobre roletes. Uma marca no vidro é lida por um mini olho automatico que para o vidro na linha das marcas; ele ¢ levantado, e isto quebra-o. - Uma 3° plataforma ¢ constituida de roletes e de cintas que se movem perpendicularmente. Elas servem para mudar a diregao do trajeto do vidro para passa-lo entre um conjunto de rodas que se move para cima e para baixo. - Na 4% ultima plataforma de apoio, as folhas cortadas sao erguidas e temporariamente empilhadas. Lavagem O vidro é entao lavado com agua desmineralizada, Acomodagao Esse processo manual simples ¢ realizado numa area fechada na qual a umidade e temperatura sao cuidadosamente controladas: as qualidades técnicas e de vapor do PVB sao criticas quanto ao seu uso. O problema é que o PVB é higroscépico e por isso, fica ligeiramente pegajoso as temperaturas ambientes. Os produtos europeus e americanos sao enviados em caminhées refrigerados para manter 0 material abaixo de mais ou menos 10°C e seco. Uma vez enviado, o material tem que ser mantido 4 mesma temperatura até o momento de uso. Alguns produtos japoneses sao pulverizados para manter as superficies enroladas separadas mas isso demanda lavagem, e certos produtos 40 mais dificeis de pré-aquecer no processo de laminagao. Os rolos de PVB de 300 - 400m de comprimento séo mantidos numa sala fresca adjacente. As espessuras mais usadas sao as de 0,38mm; 0,76mm e 1,52mm, O produto de 0,38mm é usado para © vidro grosso comum, laminado, de 6,4mm, combinado com duas folhas de 3mm produzidas pelo processo de flutuagao. Depois de removido para a sala de laminagao, o material leitoso opalescente 6 desenrolado e cortado no tamanho exigido. Pré-Aquecimento Apés a acomodagao manual do vidro e do PVB, 0 produto laminado é retirado da sala e passa em roletes através de uma prensa de reaquecimento. A temperatura é mantida a cerca de 200°C, e a agdo secadora remove o ar, aquece 0 material e dé adesdo ao produto permitindo que seja erguido ‘como uma unidade laminada. Nesse estagio o material é transparente, mas nao limpo. Imersao em Autoclave As folhas laminadas pré-aquecidas sao entao retiradas e colocadas numa autoclave aquecida eletricamente. As folhas empilhadas sdo aquecidas de 145°C a 150°C a pressao de 152Ib por polegada quadrada. "Cozinhé-las" leva quatro horas com um aquecimento mais alto de 90 minutos, tp iw fa usp bridoptoenologialdocs/oancovidrosiprodvio. him 12126 81242017 AINOUSTRIA E A PRODUGAG DO VIDRO terminando com um resfriamento até a temperatura de 45°C, na qual a pressao do ar ¢ relaxada, A passagem pela autoclave transforma o PVB opaco em um adesivo claro e a pressao remove todo o ar, Durante esta passagem pela autoclave pedagos de 300mm? sao também cozidos para teste. Testes Isso é fundamental para o controle de qualidade, e é também usado como um método de prova para técnicas e variagées no material. Os testes principais incluem impacto e mudanga circunstancial. Os testes com impacto de socos envolvem derrubar uma bola de meia libra de diferentes altura (0 pés no caso de vidro laminado de 6,4mm) O modelo resultante de fragmentagdo / ruptura é uma medida da adesdo do laminado e da instabilidade do PVB. No teste circunstancial o laminado é fervido em agua por duas horas. O PVB é liberado com um teor de vapor de 0,35 e os testes mostram que se este sobe, a adesao cai Os testes tém mostrado que as variagdes nos procedimentos de produgao podem afetar consideravelmente a adesdo. Em geral, a adesao é melhor quando os dois lados expostos ao ar, do vidro em flutuagao, sao ligados ao PVB - o que pode comegar a ter importancia sob certas circunstancias. ‘Também, foi demonstrado que a pequena quantidade de vapor depositada inseparavelmente sobre a superficie do vidro pode efetivamente contribuir para a adesao, As fabricas de PVB muito auxiliam ao recomendar 0 uso de seu produto e fornecem grande quantidade de informagées sobre 0 processo de laminagao. Acabamento Em seguida 4 passagem pela autoclave, o produto laminado ¢ limpo e empilhado para ser enviado. Produtos ‘A produgao normal de vidro laminado PVB de 6,4mm pode representar até trés quartos da produgdo total de um fabricante. Entretanto, ha muitos produtos laminados diferentes. A laminacao é um proceso de grande importancia nas indiistrias de aviagao e veiculos, onde pouco peso, alta resisténcia e seguranca sao essenciais. Esta adquirindo importancia crescente na construgao. A habilidade para produzir um produto transparente, laminado a temperaturas relativamente baixas, oferece grande versatilidade: um sd produto com muitas propriedades. Os fabricantes se deciaram vivamente interessados em discutir novos produtos, que sao facilmente desenvolvidos numa industria essencialmente artesanal. Com as preocupacées sempre crescentes com seguranga e confiabilidade, tais discusses sdo importantes para o futuro Gravagao A gravagao se apoia no fato de que o vidro € sujeito ao ataque de alguns Acidos, notadamente acido hidrofluoridrico. O resultado, as vezes chamado “foscamento”, é uma superficie opaca no lado submetido & corrosao pelo acido, produzindo ( quando cuidadosamente controlado), uma superficie regular translicida, opaca. Vapores ou banhos do acido podem ser usados dependendo do que se pretende, uma gravagao profunda ou somente uma superficie levemente fosca. Um termo comum usado para descrever 0 processo simples é gravago com "Acido branco". O uso de dcido hidrofluoridrico por si sé, dissolve a superficie do vidro mas pode deixa-la relativamente clara. Uma combinagao de Acido hidrofluoridrico e um alealino como bifluorido de sédio, produz um acabamento dspero, fosco, branco, leitoso. tp iw fa usp bridoptoenologialdocs/oancovidrosiprodvio. him 13126 81242017 AINOUSTRIA E A PRODUGAG DO VIDRO Um tratamento posterior com Acido hidrofluoridrico diluido clareia a superficie fosca para produzir um acabamento de “acid matizado" que é mais translicido e facil de limpar. Tratamentos posteriores produzem o que é conhecido como acabamento "acetinado", a mais delicada forma de acabamento por gravagao. ‘A gravago pode ser usada para criar desenhos graficos no vidro. Cera é aplicada para criar “resisténcia’ na superficie do vidro, e o desenho desejado ¢ cortado na cera para revelar 0 vidro embaixo. O Acido nao ataca a cera e a gravagao sé tem lugar onde o vidro fica exposto. O uso de “resisténcias" em varios estagios de gravagao miltipla é usado para criar desenhos no vidro. Uso do Jato de Areia O jato de areia ¢ 0 outro meio convencional de gravar a superficie do vidro. A técnica mereceu crédito apés ser patenteada por Benjamim Tilghman em 1870. Ele era um fisico da Filadélfia, e sua patente era para processo que envolvia uma corrente de areia impelida por vapor, ar ou dgua para agucar, perfurar, moer, recortar e pulverizar ou gravar pedra, metal, vidro, madeira a outras superficies duras e sélidas", Desde 1870, a técnica floresceu em muitas indtistrias, e a areia tem sido substituida por uma variedade de outros materiais cortantes, como graos de corindon. E possivel cobrir certas partes da superficie do vidro para manté-las intocadas e a técnica é usada por artesdos do vidro. Esmaltagem Ceramica Os anos 80 assistiram a extensao do uso da esmaltagao serigrafia sobre o vidro. Essa técnica existe (até agora) como um primo relativamente menos aperfeigoado do que a tecnologia de pelicula fina, ja que modifica a aparéncia e o desempenho do vidro pelo uso de uma técnica de revestimento de superficie muito menos complexa. A chave para a esmaltagem é a fusdo de uma "tinta" ceramica na superficie do vidro a temperatura de solidificagao de cerca de 620 a 650°C, na qual o menor amolecimento do vidro cria uma aderéncia fundida e uma superficie de esmalte muito resistente, efetivamente tao dura quanto o préprio vidro. Depois de cortadas nas dimensées necessérias para a folha, os recortes do vidro so torturados (as bordas reservadas). As chapas sao entao lavadas antes de serem conduzidas sobre as mesas planas rolantes, normais, que se usam para transportar vidro, até a mesa de serigrafia. A propria serigrafia usa as telas usuais de poliester impressas fotograficamente como as que séo usadas e outros processos de arte, com um tamanho de malha visual em tomo de 90 linhas/cm. A moldura de serigrafia é colocada em contato com o vidro e a tinta ceramica especial, que pode ser liberada por uma ranhura no revestimento e cobertura, é entéo "esfregada" através da tela sobre o vidro. O vidro é entéo movido rapidamente para uma camara de secagem onde é secado ou a temperatura ambiente por 12 horas, ou mais rapidamente a 90°C. Limpeza é essencial neste estagio para manter a tinta Gmida livre de particulas de poeira. Depois de seco, 0 vidro é solidificado, o lado revestido virado para cima, a temperatura normal de 620° a 650°C. A natureza da tinta ceramica, particularmente por seu teor de chumbo, provoca a fusdo da tinta na superficie recém-amolecida do vidro, e forma uma superficie de esmalte vitrificado resistente, quase to forte quanto o préprio vidro, e perfeitamente aderida a ele. A adesao e a resisténcia sao tao boas que o vidro pode ser polido/revestido na superficie externamente; mas isto, ‘em geral nao é aconselhado, uma vez que 0 chumbo na tinta pode se transformar em sulfeto de chumbo se exposto ao tempo, o que escurece as cores. tp iw fa usp bridoptoenologialdocs/oancovidrosiprodvio. him 14126 81242017 AINOUSTRIA E A PRODUGAG DO VIDRO Todas as cores estéo disponiveis com a condigao de que a cor final pode unicamente ser fixada quando a queima ja tiver sido realizada, uma vez que a tinta muda de cor no processo de solidificagao. Depois de solidificado, o vidro ¢, freqiientemente, imerso em calor, num processo semelhante ao descrito para a solidificagao em geral © tamanho maximo das chapas ¢ comandado pelo tamanho da estufa de solidificaao. Inicialmente, vidros esmaltados eram para uso decorativo ou de escurecimento interno, Entretanto, a Pilkington, por exemplo, esta estabelecendo seus critérios de desempenho de transmissao que sao diferentes dos vidros tintos ou revestidos de fina pelicula. A tinta ceramica tende a bloquear todas as freqiiéncias igualmente em vez de seletivamente, o que causa a diminuigao da transmissao da luz a0 custo da transmissao completa por coberturas de alta porcentagem. Por exemplo, uma cobertura de ceramica branca de 100% proporciona uma transmissao de luz translicida de 25%, mas até 40% de transmissdo total de calor. A esmaltagem com tinta ceramica oferece toda uma nova série de produtos para um arquiteto interessado em explorar o vidro, obtendo varios graus de transparéncia ¢ translucidez na mesma pega. Exificios significativos ja foram construidos no fim dos anos 80 exemplificando esses novos meios de expressao. Vidragas de folhas miltiplas Nas ultimas décadas, as vidragas de folhas multiplas tomaram-se uma enorme industria nos paises desenvolvidos, transformando-se mais e mais em padrao em todos os tipos de construgao. Os beneficios da dupla ou miltipla vidraga foram conhecidos durante séculos mas sua implementagao bem sucedida requer que as folhas duplas possam ser abertas para limpeza ou que sejam seladas hermeticamente. A proliferagao de fabricas e produtos de dupla folha, relativamente recente, é um resultado direto da solugao desses problemas de fabricagao, relacionados ao fechamento hermético do perimetro. A tecnologia, ainda baseada essencialmente no artesanato, esta agora tdo bem direcionada que uma grande cidade no mundo desenvolvido pode incluir diizias de contratantes de vidragas duplas. Precisa-se apenas de um depésito para os materiais e uma sala limpa mantida a um grau baixo de umidade relativa que pode ter 10m? ou menos do que isso. Numa fabrica usinal, § processos so realizados + opreenchimento dos espagadores com o material de conexao molecular * amoldagem dos espacadores + adesdo dos espagadores a primeira lamina de vidro + adesdo da segunda lamina de vidro + aplicagao do selante de bordas. Preenchendo os espagadores As duas ldminas de vidro so separadas por extrusdes de aluminio ocas incorporando fendas de aproximadamente 0,5mm por 1,0mm. As extrusdes sao preenchidas com bolinhas esféricas de peneira molecular de aproximadamente 1,5mm de diémetro. A peneira molecular é altamente hidroscépica e mantém a cavidade a um nivel muito baixo de umidade. Moldando os espagadores tp iw fa usp bridoptoenologialdocs/oancovidrosiprodvio. him 19126 81242017 AINOUSTRIA E A PRODUGAG DO VIDRO As extrusGes sao cortadas no comprimento, unidas em Angulo de 45° ou arqueadas no molde para formar caixilhos para a adesao ao vidro. Primeira adesdo As extrusdes so entdo coladas a primeira folha de vidro. O adesivo usado no sistema de dupla selagem aqui descrito é o polyisobutileno, Segunda adesao ‘A segunda folha de vidro é entdo colada ao outro lado da extensdo e a umidade combinada é pressionada entre cilindros, A junta molecular comega a absorver vapor d'agua tao logo seja liberado na atmosfera para preencher a extensao. No fechamento da unidade selada, sua aco hidroscopica remove qualquer vapor de agua existente na cavidade e, mais tarde, absorve qualquer umidade que passe através do selo, Selante das bordas Isto pode ser colado a mao ou automaticamente, o que acontece cada vez mais. O material usado 6, ‘em geral, um polisulfeto em duas partes. Alternativamente selantes de poliuretano ou silicone podem ser usados. O desempenho da selagem é critico durante a longa vida ttl da unidade, e a perfeita selagem da extensao de aluminio com as folhas de vidro depende, em certo grau,, do nivelamento do vidro. Recentemente na Europa, uma fébrica importante foi prejudicada por produzir vidro com pequenas ondas, 0 que levou muitos fabricantes de vidragas multiplas a mudar de fornecedor. Técnicas mais complexas para vidragas multiplas esto agora disponiveis, incluindo algumas com cavidades preenchidas com gases neutros. Elas trazem projetos com uma enorme variedade de produtos onde vidros claros, tintos, revestides e laminados de qualquer espessura podem ser combinados. O proceso todo pode ser agora inteiramente automatizado desde a selegao dos vidros no estoque feita pelo computador. Revestimentos O desenvolvimento de técnicas de revestimento com pelicula fina revolucionou a vidraria e provavelmente continuard a fazé-lo. O vidro em si é um material maravilhosamente variado, e a destreza dos fabricantes de vidro explorou por longo tempo as variedades de cor e desempenho resultantes da alteragao quimica técnicas de moldagem existentes. Entretanto, com a emergéncia de tecnologia micrométrica na qual os materiais podem ser depositados em espessuras medidas em milionésimos de milimetros, materiais habitualmente opacos podem ser transformados em transparentes. Isso oferece ao projetista de vidragas, a totalidade de materiais do planeta, jé que, virtualmente todos eles, se suficientemente finos, podem ser transparentes. A categorizagao de técnicas de revestimento ¢ complicada pelo fato de que a descrigdo cientifica exata relaciona-se ao método pelo qual o material é depositado, enquanto o fabricante, esta interessado apenas no lugar que tal processo ocupa na sua seqiiéncia de produgao. tp iw fa usp bridoptoenologialdocs/oancovidrosiprodvio. him 16126 earo17 AINDUSTRIAE A PRODUGAO DO VIDRO Assim, embora haja trés técnicas genéricas de formagao de pelicula fina, é sempre convenientemente dividir os métodos de revestimento, ou de modificagao de superficie, entre os usados na linha de fabricagao durante o processo de flutuagdo e os usados fora dela. Mas as técnicas usadas na linha sdo particularmente interessantes para o arquiteto porque proporcionam uma superficie resistente. Revestimento on-line (durante a fabricacao) Esse método oferece uma série extremamente itil de produtos na qual, o material usado pode ser langado sobre a superficie do vidro enquanto ele esta sob temperaturas muito altas, alcangadas durante a flutuagao e a témpera. De muitas formas, os vidros revestidos durante a fabricagao oferecem os produtos mais vantajosos. O revestimento é intrinsecamente resistente, e 0 vidro pode freqiientemente ser colocado com a superficie revestida para dentro ou para fora do edificio, A desvantagem da técnica é que, em geral, s6 é possivel aplicar uma ou duas camadas. O material pode ser aplicado sobre o vidro enquanto ainda esta no banho de flutuago ou no lehr de resfriamento (tempera), ou mesmo, no intervalo entre os dois, o chamado intervalo - lehr. No processo de modificagao de um banho de flutuagao tipico, ions de metal (particulas carregadas eletricamente) sao atraidas para dentro do vidro por uma forga eletromotiva, enquanto ele ainda esta em estado fundido. O "Spectrafloat” da Pilkington, hoje anulado, era fabricado por esse método (usando fons dirigidos), enquanto o "Reflectafloat” posterior usa um processo quimico de sedimentagao de vapor. Outros revestimentos feitos durante a linha de fabricagao, incluem revestimentos piroliticos (a fogo) nos quais, os materiais espalhados sobre o vidro, muitas vezes no “intervalo - /ehr’, sofrem pirdlise quando atingem o vidro entre 600 e 650°C. Nos EUA desenvolveu-se técnicas desse tipo. Esses revestimentos fazem efetivamente parte da superficie do vidro, e ndo apenas acomodam-se sobre ela; além disso, compartilham de intrinseca resisténcia e durabilidade. Em termos das técnicas genéricas de formagao de pelicula estas, descritas abaixo, sdo técnicas quimicas de sedimentagao de vapor. Elas se apoiam sobre a reagdo quimica entre vapores sob alta temperatura formando peliculas sdlidas delgadas que se condensam sobre o vidro. Um exemplo é a fabricagao de camadas resistentes de éxido de estanho. Num processo caracteristico, cloreto de estanho convertido em vapor (SnCi4) e nitrogénio sao transportados para varios locais em forma de laminas, que aceleram os vapores. Conforme os vapores se aproximam e encontram a superficie quente do vidro, acerca de 650°C, uma reacao quimica ocorre para formar 6xido de estanho e cloreto de hidrogénio. O éxido de estanho é depositado na superficie do vidro uma medida entre 0,5 e 1 micron (500 e 1000 nanémetros). A espessura efetiva da pelicula esta na ordem de 20 a 120nm. Uma variedade de materiais pode ser acrescentado durante a fabricago, incluindo a propria silica, que ¢ usada para fabricar produtos refletores de luz, como 0 "Reflectasol" da St. Gobain. Esses revestimentos tém vantagens de resisténcia e muitas vezes, de economia. Porém, eles interferem nos critérios do processo de flutuagao e so dominados por ele. Isto cria problemas técnicos e de produgdo e dificuldades associadas de previsdo de mercado e estocagem. Suas vantagens perdem cada vez mais para a flexibilidade dos revestimentos realizados fora da linha de fabricagao, usualmente chamados: hitplinnw faa usp beldoptecnologialdocsioancovidrosiprodvido.him 17126 81242017 AINOUSTRIA E A PRODUGAG DO VIDRO - sedimentagao por solugao - sedimentagao por vapor quimico - sedimentago por vapor fisico Sedimentagao por solucdo Um exemplo caracteristico de sedimentacao da pelicula de metal conforme descrigao abaixo, é 0 revestimento convencional de um espelho prateado com peliculas. Prateagao ‘A fabricagao de espelhos é uma das mais antigas técnicas na industria do vidro. A necessidade humana de espelhos teve um importante impacto sobre a industria do vidro em geral, por causa da necessidade preponderante de superficies paralelas, opticamente planas e vidros de alta qualidade. Os fabricantes de espelhos de Veneza formaram sua corporacdo em 1569, cuja filiagéo assegurava- se pela técnica de achatamento e polimento de um vidro cilindrico soprado, seguido da aplicagao da camada refletora de amalgama de merctrio e estanho (uma técnica desenvolvida em Veneza 250 anos antes). Uns cem anos depois, uma corporagao equivalente foi estabelecida na Inglaterra. Até a metade do século XIX, espelhos eram fabricados pelo vidro em flutuagao em contato com a lamina de estanho revestida. Até que em 1840 a prateacao foi descoberta, o que envolvia sedimentacao quimica. Caracteristicamente, nitrato de prata e uma solugao redutora eram derramados sobre vidro de alta qualidade perfeitamente limpo. A prata metalica sedimentava-se em contato com o vidro em questao de minutos. Com a emergéncia da tecnologia da pelicula finn (fina), os espelhos podem ser agora fabricados de varias formas, mas muitos acreditam que a melhor forma para obter espelhos perfeitos ainda é a sedimentacdo quimica de prata, usando a técnica de pulverizagao (spray), descrita nos parégrafos seguintes. Uma modema instalacao padrao de prateagao continua é uma linha automatizada de até 100m de comprimento. As intensidades de prateagdo e o vidro a ser usado, tém de ser da mais alta qualidade, com uma superficie perfeita, livre de manchas. Nem todos os fabricantes suprem essas necessidades. Os processos de produgao sdo os seguintes: - lavagem - sensibilizagao com éxido de estanho - revestimento de prata - revestimento de cobre - secagem - pintura = secagem - cozimento - resfriamento e lavagem tp iw fa usp bridoptoenologialdocs/oancovidrosiprodvio. him 18126 evoan017 [AINDUSTRIAE A PRODUGAO DO VIDRO Lavagem Deixa-se cair 0 vidro em queda livre e entdo, ele é colocado sobre roletes passando por um processo de limpeza. Cinco painéis oscilantes equipados com escovas circulares em discos por baixo, limpam a face superior utiizando uma solugdo muito fraca de rouge de joalheiro (éxido férrico hidratado). O vidro passa entao por trés lavadoras para remover todo o pé em excesso. Sensibilizagao com estanho O vidro passa em seguida por uma pulverizagdo com solugao de estanho, e é lavado outra vez. O estanho sensibiliza a superficie do vidro e intensifica a formagao da prata no processo seguinte. Revestimento com prata Isto é levado a efeito numa camara de vidro. O vidro é passado sob tubos oscilantes com bocais embaixo, os quais pulverizam nitrato de prata e um ativador (aménia). Os elementos quimicos se misturam acima do vidro e a prata se precipita, numa reacdo quimica, para sedimentar-se sobre a superficie do vidro ativada por éxido de estanho. O material excedente é retirado sob lavadoras. Revestimento com cobre E necessério para evitar que a prata embace em contato com o ar, tornando-se preta. Pulverizadores oscilantes misturam sulfato de cobre e aménia, o que precipita o cobre em contato com a prata. Secagem O vidro revestido 6 secado com ar. Pintura - Os processos seguintes envolvem a aplicagao de uma camada cozida de tinta para proteger as camadas de baixo. Uma tinta de nafta e chumbo recobre a superficie do vidro revestida de cobre. E preciso passar o vidro sob um cilindro que gira continuamente deixando cair uma cortina de tinta sobre a linha de produgdo, recolhida em um reservatrio de reciclagem embaixo. Quando 0 vidro se aproxima da cortina, a linha acelera-o, proporcionando uma cobertura regular. ‘Secagem O vidro pintado & novamente seco no ar. Cozimento O vidro 6 entéo passado através de fornos de cozimento a temperatura de até 120°C. Resfriamento e Lavagem O vidro é finalmente resfriado e lavado antes de ser cortado e estocado. Produtos Os espelhos so talvez mais usados em mobilidrio do que em arquitetura, As metas de produgao da indistria so de fazer chapas maiores de espelho para estocagem e distribuigao em chapas grandes, ou para corté-las segundo os pedidos na fabrica. As espessuras podem variar entre 2mm e 10mm, sendo que as mais comuns tém entre 4mm e 6mm. A largura maxima de vidro que pode ser prateado depende da instalago mas é, em geral, de 2600mm. O comprimento maximo é limitado apenas pela necessidade de virar as chapas no final do processo. Normalmente, tm 4m, tp iw fa usp bridoptoenologialdocs/oancovidrosiprodvio. him 19126 si2ar2017 AINOUSTRIA E A PRODUGAG DO VIDRO Trabalho das bordas e escantilhamento A produgao de espelhos caracteriza-se pelo trabalho das bordas e escantilhamento que sao em geral, realizado em uma indiistria de prateagao. As bordas podem ser trabalhadas de modo a obter diferentes superficies, da aparéncia aspera, esbranquigada do vidro até a polida, brilhante. O acabamento é 0 resultado do abrasivo ou polidor usado ¢ da solugao de rouge de joalheiro empregada. O trabalho complexo das bordas ¢ feito por um artesao especialista que as movimenta manualmente de encontro a "rodas de fiar’. Desgaste reto das bordas e polimento Em pegas pequenas, trabalha-se cada lado isoladamente, recolocando a chapa a frente da maquina de polimento por quatro vezes, uma vez para cada borda, O trabalho comum das bordas é normalmente feito em duas bordas, com duas maquinas trabalhando simultaneamente. Escantilhamento Usa-se uma maquina apropriada. A comprida maquina pode desenvolver muitos graus diferentes de desgaste ou polimento da superficie nos escantilhados. Revestimento profundo A imerso ou revestimento profundo baseia-se no principio de imergir 0 vidro em uma solugao do material a ser sedimentado, drenando-o, para deixar uma pelicula, e entéo aquecendoo-o para produzir uma camada pirolitica. A produgao de peliculas delgadas e regulares requer grande sofisticagao da técnica. No método do revestimento profundo, o vidro perfeitamente limpo 6 abaixado até o tanque que contém a solugao revestidora, e depois, cuidadosamente puxado a uma velocidade constante. A retirada é suave e lenta, medida em relacao a velocidade de evaporacao do solvente, para assegurar que seja minimizada a quantidade de substancia sobre o vidro que escorre para baixo na medida em que sua superficie é erguida. A solugao esta em um liquido volatil que evapora depressa e passa por hidrélise e condensagao. O vidro é entao cozido a 650°C para produzir a camada de éxido dura e transparente de cerca de 70nm de espessura. Grandes tamanhos de substrato podem ser usados até a medida de 3m por 4m. Os produtos incluem vidros reflexivos (espelhados) de controle solar, como o "IROX" da Schott e camadas multi-profundas para formar camadas interferentes. Peliculas organicas podem também ser aplicadas por imersdo, sobrepondo ambas as faces do vidro simultaneamente. O material em questo é dissolvido em um solvente volatil e adicionado a um tanque de agua purificada. O solvente evapora e o material forma uma camada na superficie que se torna "monomolecular" por uma pega corrediga. A imersdo repetida do vidro no tanque reveste-o, mono-camada por mono-camada. Esta é uma tecnologia bastante nova, mas potencialmente muito interessante. Sedimentago por vapor quimico tp iw fa usp bridoptoenologialdocs/oancovidrosiprodvio. him 2026 81242017 AINOUSTRIA E A PRODUGAG DO VIDRO Consiste na produgdo de uma pelicula sdlida por meio de reagdo quimica entre vapores, exatamente acima, ou efetivamente sobre o vidro. Uma técnica caracteristica de linha de produgao para sedimentar éxido de estanho ja foi descrita anteriormente. A sedimentagdo por vapor quimico pode ser realizada sob pressao atmosférica, método usado na industria da Pilkington. No caso do "Refiectafloat" (Pilkington), por exemplo, também sao usados processos sob baixa pressao. Uma variante da sedimentagao por vapor quimico é 0 revestimento por pulverizagao, no qual os materiais esto em forma de goticulas em vez de vapores. Caracteristicamente, uma solugao de cloretos de metal em agua, ou outro solvente, é convertida com um gas portador (ar, nitrogénio ou argénio) dentro de aerosol, e depositada sobre o vidro que passa por milltiplos locais. Tanto a sedimentagao por solucdo ou por vapor quimico dependem, até certo ponto, das caracteristicas quimicas dos materiais: a capacidade que tém certas substancias de se dissolver em outras, e seu comportamento enquanto se movem dentro e fora da combinagao quimica, ou os varios estados ou fases em que podem aparecer. A escolha dos materiais que podem ser utilizados depende dessas contingéncias. Entretanto, a flexibilidade das técnicas de sedimentagao de vapor fisico, particularmente em seus mais recentes avangos, abriu um novo futuro para o vidro. Em resposta a tudo isso, estao tratadas aqui detalhadamente, Sedimentagao por vapor fisico O processo depende de uma técnica muito mais direta: a vaporizagao de uma substéncia e sua liberagao subseqiiente, de forma muito regular, em porgdes minimas, para um substrato. As técnicas se caracterizam pela sua capacidade de sedimentar quase todo tipo de material como revestimento Ha trés técnicas basicas: - evaporagao - bombardeio de particulas - chapeamento (laminagao) com ions Evaporagao As formas comuns de sedimentago por evaporacao utilizam um raio direcionado de elétrons ou aquecimento direto, Uma corrente de elétrons é focalizada sobre um metal contido num crisol, mantido como um anodo, cuja carga positiva acelera os elétrons. A energia da corrente derrete o metal e entao evapora. O material gasoso é contido dentro de um ambiente a vacuo muito alto, para aumentar 0 fluxo de material vaporizado para o substrato. As técnicas de evaporagao tém a desvantagem de que a fonte da substancia evaporavel é uma si ‘so necessérias varias fontes para se obter camadas uniformes. Todavia, o alto grau de evaporagao pureza do revestimento tem feito dela uma importante tecnologia, usada, por exemplo, na industria Libbey-Owens-Ford Varitran, instalada em 1967 Outra desvantagem do proceso de vaporizagao com raio de elétrons é seu carater de alta temperatura, alta energia e alta voltagem; a técnica esta sendo, cada vez mais, substituida pelo bombardeio por particulas magneticamente intensificadas. Bombardeio de particulas tp iw fa usp bridoptoenologialdocs/oancovidrosiprodvio. him 21126 81242017 AINOUSTRIA E A PRODUGAG DO VIDRO Trata-se de uma tecnologia surpreendentemente antiga que utiliza fons positivamente carregados de preferéncia, a elétrons negativamente carregados. Foi descoberta em 1852, algumas vezes usada para a fabricagdo de espelhos de 1970 em diante, e, nas décadas de 20 e 30, foi empregada para aplicar peliculas de ouro a tecidos e matrizes de cera dos fondgrafos. O principio do bombardeio de particulas 6 notavel: um alvo é bombardeado por fons que destocam fisicamente seus dtomos, fazendo com que deixem a superficie e atinjam o substrato aderindo a ele. Assim, uma pelicula se forma devagar. A lentidao de sua construgdo foi um motivo para que a técnica fosse muito aplicada até os anos 60. A partir dai, o aperfeigoamento do bombardeio magneticamente intensificado, notadamente pela Airco Temescal nos EUA e outros, colocou a técnica na vanguarda da tecnologia da pelicula fina. O bombardeio, ao contrario das técnicas com raios de elétrons, pode operar nao sé sobre elementos puros mas sobre ligas e compostos. Pode ser também efetuada em ambientes com gs de alto vacuo usando oxigénio ou nitrogénio para criar dxidos e nitratos com novos desempenhos. Além disso, um processo ideal para a criacdo de peliculas extremamente finas e completamente controladas, perfeito para a nova geragao de revestimentos em camadas milltiplas, fabricados sob medida em nosso tempo. O bombardeamento magneticamente intensificado é agora uma técnica usada mundialmente, com instalagdes econémicas que custam entre 5 e 10 milhdes de libras, adotadas por muitas industrias secundarias. No bombardeamento "planar-magnetron”, uma folha de vidro é colocada numa camara a vacuo onde hd um alvo, que é um catodo especificamente desenhado, e o gas de bombardeio. Aplica-se uma carga negativa ao catodo e uma descarga rubra (ou plasma) incendeia-se dentro da camara a pressdo adequada do gas. Atomos do gas positivamente carregados sao atraidos para o alvo, ¢ atingem-no com tanta forga que fazem com que os atomos do alvo sejam expelidos para sedimentarem-se por sobre ele. Uma instalagao completa de bombardeio compreende: = recepgao e estocagem ~ corte - revestimento - testes: = empilhamento Recepgao A fabrica recebe dois conjuntos de produtos para processamento: - tamanhos ja cortados ou produto solidificado conforme os pedidos, - produto temperado em grandes pedagos préprios para estoque, de 6m por 3m, para corte, revestimento, e entéo estocagem. Corte Este estagio é em geral efetuado com o cortador otimizador da forma descria anteriormente. Revestimento tp iw fa usp bridoptoenologialdocs/oancovidrosiprodvio. him 22126 evoan017 [AINDUSTRIAE A PRODUGAO DO VIDRO O proceso de revestimento compreende os seguintes passos: - polimento da superficie - primeira lavagem - secagem - segunda lavagem = secagem - redugdo da pressao da cémara hermética = bombardeio em camara tripla - normalizagao da pressdo da camara hermeética - verificagéo O vidro é esfregado por trés conjuntos de escovas rotativas; ¢ lubrificado com agua e ceri-rouge para purificar e polir a face superior. O rouge ¢ entao lavado e retirado com escovas rotativas paralelas & ‘superficie e secado com ar quente. Em seguida, 0 vidro é lavado mais perfeitamente num grande lavador e secado sob pressao positiva (para manter fora o ar externo) dentro de uma cémara envidracada, depois disso esta pronto para entrar na primeira cémara de vacuo. A pressao muito baixa nas cdmaras de bombardeio e 0 objetivo de manter a produgao em andamento razoavelmente continuo, requer reducdo de pressao através de dois compartimentos hermeticos, ambos grandes o suficiente para receber o tamanho maximo de folha de vidro. Efetua-se o revestimento em varias cémaras. As primeiras maquinas consistiam em 2 ou 3 cémaras, as posteriores compreendiam 5 ou mais, Cada cdmara se caracteriza por trés posigdes do alvo de todo, oferecendo potencial para que 9 a 15 materiais de alvo possam ser bombardeados sobre o vidro que passa embaixo. Cada posigao de alvo tem um pequeno visor de cerca de 20 mm de didmetro, através do qual a névoa da descarga azul do plasma pode ser vista. Os alvos tém a forma de anéis de metal alongados de aproximadamente 2,5 m de comprimento por 300mm de largura. © bombardeio graduaimente escava o material do alvo até formar um vale ao redor do anel, ¢ 0 material pode ser devolvido ao fornecedor para recondicionamento, uma vez gasto. Depois de revestido, o vidro bombardeado passa por normalizagao da pressao na cémara hermética Trata-se do processo inverso ao do inicio, de novo realizado em 2 ou mais cémaras. O produto revestido é sujeito a uma verificagao visual pelo supervisor numa cabine situada no final da instalagao do processo. Cada folha revestida é finalmente erguida verticalmente e empilhada com camadas intermediarias de fino poliestireno ou folhas de papel enroladas Produtos Os produtos podem ser de varios tipos, obtidos pela manipulagao de 5 variaveis: - a velocidade segundo a qual o substrato se move tp iw fa usp bridoptoenologialdocs/oancovidrosiprodvio. him 23126 81242017 AINOUSTRIA E A PRODUGAG DO VIDRO - a voltagem do catodo - a variedade de vidros usada - a variedade de materiais de alvo usada - 0 gas na camara As pobres caracteristicas de adesdo das camadas em formagao e sua fragilidade exigem o uso de materiais para miltiplo revestimento. Um produto padrao de baixa emissividade (low-E) compreende as seguintes camadas: - 6xido de estanho (alvo de estanho em ambiente de oxigénio). - prata (alvo de prata em ambiente de arg6nio) - "scavenger" (produto nao especificado, confidencial, empregado para evitar a oxidacao da prata na entrada da camara final de revestimento, que possui um ambiente de oxigénio), - 6xido de estanho (alvo de estanho em ambiente de oxigénio). Esse processo produz um material de colorido neutro. © uso do cobre, em vez da prata, em argonio, produz um material tingido. Controle de qualidade e registro dos constituintes do produto, realizados a cada lote e verificagao, ‘so essenciais para o proceso, tanto em termos de pesquisa como de desenvolvimento. Garantem também pedidos iguais que se repitam. Verificagéo De cada lote produzido, tira-se 1m? de amostra, que é cortado e testado em relagdo a transmissao de luz e cor. Pode ser guardado numa biblioteca para futura verificagdo e para atuar como pega piloto para pedidos de substituigdo, para assegurar o controle de desempenho e cor. A transmissao e a reflexdo sao testadas numa pequena maquina com leitura digital que fornece, diretamente, porcentagens de transmissées ou reflexes. Accor é testada num spectrogard, ou maquina similar; também na reflexao e transmissao, em ambas as faces, revestida e nao revestida. A medigao sofisticada da cor é essencial, j4 que fornece um método exato e cientifico de controle da cor, descartando a subjetividade do olho humano. Em geral, a cor é definida por coordenadas, amarelo em cima para azul em baixo verticalmente e verde a esquerda para vermelho a direita horizontalmente, Todas as cores podem ser posicionadas com referéncia a essas coordenadas, ambos os tipos de maquina sao habitualmente instrumentos para uso sobre pequenas mesas. Instrumentos para verificar a transmissao da luz de diferentes comprimentos de onda so também usados com a finalidade de pesquisa. O fluxo de produgao normal é regularmente equilibrado entre produtos reflexivos de controle solar e revestimentos /ow-E, para ambos os casos: estoque de vidro temperado e vidro sdlido pre- encomendado. As medidas dependem do tamanho da camara a vacuo e podem ser de até 6m por 3m. Embora a tecnologia seja também usada para fazer espelhos de aluminio bombardeado, o avanco relacionado a outros produtos deve ser lento, dado o carater recente das técnicas, Entretanto, com industrias ja implantadas por todo o mundo desenvolvido, e capacidade de produgao de sobra, é de se esperar que os produtos se multiplicarao a medida que cresca a confianga em sua adesdo, seu desempenho e sua vida tt hip fau.usp.brldopteenolagialdocsfoancovdrosiprodido.him 2026 81242017 AINOUSTRIA E A PRODUGAG DO VIDRO Revestimentos de pelicula fina, se aplicados por bombardeio, imerso ou qualquer das outras tecnologias, esto transformando a natureza do vidro. Novos revestimentos interferentes - chegam a 30 sobre a superficie - estao proporcionando filtragao espectral precisa. Estes so, atualmente, mais ‘comuns para tarefas como andlise de sangue do que para janelas, mas a técnica esta implantada. Com relagao aos métodos de revestimento, o chapeamento com ions (jon plating) combina a sutileza do bombardeio e sua alta velocidade da vaporizagao com o raio de elétron, promovendo um revestimento mais rapido e mais aderente, mesmo em superficies complexas. Com essas tecnologias, os vidros do futuro jd estao conosco agora, Tudo 0 que temos a fazer encontré-los, Setores da Industria A indtistria do vidro de hoje é filha da unio entre historia e tecnologia, relacionada como esta a um Unico e notavel fenémeno quimico e a uma série de sucessivas técnicas de fabricagao. A industria se caracteriza por 4 setores: - industria priméria, dirigida para a fabricagdo do produto temperado inicial ou de algum outro resultado da fusdo; - processamento secundario, relacionado ao que a industria chama de ‘valor agregado", incluindo a produgao de material laminado, revestido e tratado além da vidraga mitltipla; a indisstria especializada, assentada ao lado dos dois primeiros setores, para quem a construgao existe apenas como um de seus outros mercados; e - instalagao, preocupada em prover suprimentos e direcionar servigos. Aestrutura da industria é complicada pelo fato de que a maior parte das companhias esta envolvida em varios setores, de tal forma que a integragdo entre "retaguarda" e "vanguarda” vai sendo efetuada por firmas ansiosas por assegurar um lugar ao sol no mercado. Embora a industria seja algumas vezes capaz de atender as necessidades individuais, nao raro numa base de prédio a prédio, suas forgas e capacidades ficam dispersas. Pode ser muito dificil saber onde procurar um produto e onde encontrar solugées em vez de uma aparentemente desinteressante consulta a um catélogo. ‘A compreensao da indiistria e de sua estrutura é importante para designers que desejam tirar 0 maximo deta, Produgao primaria As industrias primarias so os gigantes do ramo, A industria primaria cresceu em menos de cem anos de uma fragmentada atividade artesanal para uma dimensao dominada por alguns poucos gigantes da indistria primaria multinacional, presos a uma competigaio mundial, ligados pelo processo e pelo mercado comuns. tp iw fa usp bridoptoenologialdocs/oancovidrosiprodvio. him 25126 81242017 AINDUSTRIAE A PRODUGAO DO VIDRO. tp iw fa usp bridoptoenologialdocs/oancovidrosiprodvio. him 26126

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