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O documento discute como a mitologia pode ser usada como ferramenta terapêutica na arteterapia. Aponta que Jung via os mitos como expressões do inconsciente coletivo que contém arquétipos universais. Mitos podem ajudar na maturidade emocional e autoconhecimento ao integrar a história individual com esses arquétipos inconscientes. Reviver mitos antigos do inconsciente coletivo também pode oferecer respostas para questões esquecidas do paciente.
O documento discute como a mitologia pode ser usada como ferramenta terapêutica na arteterapia. Aponta que Jung via os mitos como expressões do inconsciente coletivo que contém arquétipos universais. Mitos podem ajudar na maturidade emocional e autoconhecimento ao integrar a história individual com esses arquétipos inconscientes. Reviver mitos antigos do inconsciente coletivo também pode oferecer respostas para questões esquecidas do paciente.
O documento discute como a mitologia pode ser usada como ferramenta terapêutica na arteterapia. Aponta que Jung via os mitos como expressões do inconsciente coletivo que contém arquétipos universais. Mitos podem ajudar na maturidade emocional e autoconhecimento ao integrar a história individual com esses arquétipos inconscientes. Reviver mitos antigos do inconsciente coletivo também pode oferecer respostas para questões esquecidas do paciente.
A mitologia no inventada racionalmente e no pode ser
entendida racionalmente. Sob a luz da psicologia biolgica, uma
funo do sistema nervoso humano, exatamente homologa aos estmulos, sinais inatos e aprendidos, que liberam e dirigem as energias da natureza, das quais nosso crebro apenas a flor mais fascinante. (CAMPBEEL, 1992, p.47).
Walter Boechat em A Mitopoese da Psique (2008) diz que Jung
enfatizou que cada pessoa deveria descobrir o seu mito pessoal compreender seu papel no mundo e seu destino, e que atravs do fascinante universo da mitologia como recursos em arteterapia, alguns mitos atualizam a histria pessoal, e ao longo do processo criativo favorecem o processo de individualizao.
O psiclogo suo Carl Jung (1875-1961), responsvel pela
mudana de percepo no que diz respeito a mitologia, considerava o mito uma expresso do inconsciente coletivo. Acreditava que as qualidades psicolgicas inatas so comuns a todos os seres humanos, determinando o modo de viver das pessoas composto de arqutipos, como o heri, o trapaceiro, o tolo e a mulher sbia, seriam imagens no inconsciente, que dependendo da jornada de vida pessoal do individuo, seriam expressos de maneira diferente. s vezes, apenas um arqutipo dominaria, depois outro, em diferentes perodos da vida do individuo. Em determinados momentos, agiriam simultaneamente.
Mitos podem favorecer a maturidade emocional, o resgate da
espontaneidade, da autoconfiana no outro, o respeito pelo prprio pensar e sentimentos, o retorno da alegria e do bem viver, e da criatividade.
Integrar a histria de um indivduo ao que o cerca, conect-lo com a
representao arquetpica em seu inconsciente, seria a contribuio da mitologia como ferramenta para favorecer o emergir de um novo olhar do individuo sobre si mesmo.
Os mitos relatam passagens cruciais do ser humano e, por isso,
fundamental o seu estudo a e sua utilizao, sendo um instrumento importante para o trabalho do arteterapeuta. Reviver atravs de um mito, o que h sculos esta registrado no inconsciente coletivo seria a possvel contribuio da mitologia para a arteterapia, e na constante busca conhecer-se, os mitos poderiam ser ferramenta auxiliar oferecendo respostas para questes esquecidas, como enterradas pelo prprio paciente, negligenciadas e sufocadas em seu interior.
Referencia:
SOUZA,S. dos Margareth. Monografia: Mitos, Recurso teraputico
no processo de individualizao em arteterapia, Rio de Janeiro: POMAR/SPEI, 2013.