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Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO
Bens Obrigações
Direitos Patrimônio Líquido
4.1 Ativo
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4.1.1 Ativo Circulante
4.1.1.1 Disponibilidades
Este subgrupo abrange as contas que representam bens que podem ser vendidos
ou consumidos, bem como direitos que podem ser convertidos em dinheiro durante o
exercício social seguinte ao do Balanço em que estiverem sendo classificadas – pelo
prazo máximo de um ano – ou realizáveis durante o ciclo operacional da empresa
(espaço de tempo necessário para que a empresa conclua ou realize sua atividade
principal), se este for superior a um ano.
Essas contas poderão ser agrupadas da seguinte maneira:
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serem consumidos pelo setor de produção ou pelo setor de administração, como
material de escritório, material de limpeza, combustíveis etc. Poderão figurar
ainda, neste subgrupo, algumas contas retificadoras,como Provisão para
Redução ao Valor de Mercado, criada com base na regra “custo ou mercado, o
mais baixo”, visando ajustar o valor dos estoques ao valor de mercado quando
este for inferior ao custo de aquisição dos referidos materiais.
Impostos a Recuperar – neste subgrupo figuram as contas que representam
direitos da entidade junto aos governos Federal, Estadual ou Municipal,
provenientes de créditos tributários conforme legislações específicas.
Normalmente, representam valores recolhidos antecipadamente aos cofres
públicos.
Investimentos Temporários a Curto Prazo – neste subgrupo são classificadas
as contas que representam as aplicações de dinheiro que a entidade faz em
títulos de renda, no mercado financeiro ou no mercado de capitais.
Essas aplicações, que visam à obtenção de receitas, podem ser classificadas
quanto ao prazo em:
− Aplicações de Liquidez Imediata – efetuadas a curtíssimo prazo,
podendo ser convertidas em moeda a qualquer tempo, sendo
classificadas como disponibilidades.
− Aplicações em Títulos e Valores Mobiliários – CDBs, RDBs, Ações
de outras empresas etc., desde que não sejam aplicações a curtíssimo
prazo e que não haja intenção da entidade de manter os referidos títulos
por período superior a um ano. São classificadoras no subgrupo dos
Direitos Realizáveis a Curto Prazo.
− Aplicações em Títulos e Valores Mobiliários – Ações, Depósitos a
Prazo Fixo etc., com prazos superiores a um ano, sendo classificados no
Ativo Realizável a Longo Prazo.
− Investimentos Permanentes – compreendem títulos representativos de
Capitais de Sociedades coligadas ou controladas ou de outras, desde que
haja intenção da empresa de manter a respectiva aplicação em caráter
permanente. Devem ser classificadas no Ativo Permanente, subgrupo
Investimentos.
No subgrupo Investimentos Temporários a Curto Prazo poderá figurar, como
retificadora, a Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado quanto ao preço de
aquisição dos títulos tiver valor de mercado inferior ao custo de aquisição.
Para fins de Análise de Balanços, é importante analisar a existência de Juros
Ativos recebidos antecipadamente, referentes a aplicações com rendimentos
pré-fixados. Neste caso, esta conta de receita antecipada deverá ser
reclassificada do grupo Resultados de Exercícios Futuros para o subgrupo
Direitos Realizáveis a Curto Prazo, como retificadora da conta que representa a
respectiva aplicação.
Outros Direitos de Curto Prazo – as demais contas representativas de direitos
que possuírem valores inexpressivos em relação ao Ativo Circulante (nunca
superiores a 10%) deverão ser agrupadas com o título de Outros Direitos de
Curto Prazo. Para fins de análise, é importante examinar cada uma dessas
contas, especialmente aquelas cuja soma inspire a necessidade de classificá-las
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em subgrupos próprios. As contas que normalmente devem figurar neste
subgrupo são Adiantamentos a Fornecedores, Adiantamentos a Empregados,
Vendas a prazo de Bens do Ativo Permanente, Empréstimos esporádicos
efetuados mediante Notas Promissórias, Aluguéis a Receber etc. Os direitos que
representarem valores expressivos deverão formar subgrupos próprios.
4.1.3.1 Investimentos
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Além das contas referentes às aquisições de títulos e valores mobiliários
representativos do capital de outras empresas, devem figurar ainda neste subgrupo as
contas que registram em bens de renda (como imóvel destinado à locação), obras de
arte e ouro.
Poderão figurar ainda como retificadoras as contas Provisão para Perdas
Prováveis na Realização de Investimentos e Depreciação Acumulada, redutora das
contas representativas dos bens de renda.
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São contas que representam bens imateriais (intangíveis), caracterizando as
despesas de organização, reorganização ou modernização da entidade.
Figura ainda, como retificadora, a conta Amortização Acumulada, calculada
com base nos respectivos gastos.
4.2 Passivo
Passivo Circulante
Passivo Exigível a Longo Prazo
Resultado de Exercícios Futuros
Patrimônio Líquido
Essa classificação obedece à ordem decrescente do grau de exigibilidade. No
Passivo Circulante apresentam-se aquelas cujos vencimentos ocorrem durante o
exercício social seguinte; e no Passivo Exigível a Longo Prazo, aquelas cujos
vencimentos ocorrem após o término do exercício social seguinte.
Como ocorre com os direitos, na companhia em que o ciclo operacional da
empresa tiver duração maior que o exercício social a classificação no Circulante ou
Longo Prazo terá por base o prazo desse ciclo.
Dentre as contas de obrigações, podemos citar:
Obrigações de pagar – representadas pelas contas classificadas no Passivo
Circulante e no Passivo Exigível a Longo Prazo;
Obrigações de fazer – representadas por contas do grupo Resultados de
Exercícios Futuros.
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Outras Obrigações de Curto Prazo – delas fazem parte todas as demais
obrigações não classificadas nos subgrupos anteriores, desde que não se refiram
a Provisões, como adiantamentos recebidos de clientes, Contas a Pagar – água,
energia elétrica, telefone -, Dividendos, Partes Beneficiárias etc.
Provisões – abrangem valores estimados representativos de obrigações
tributárias (Contribuição Social, Imposto de Renda), obrigações com
empregados (férias, décimo terceiro, gratificações etc.) e outras.
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4.2.4.3 Reservas de Reavaliação
Essas contas são constituídas pelos aumentos de valor atribuídos aos elementos
do Ativo em virtude de novas avaliações, desde que superiores aos acréscimos
decorrentes da correção monetária das demonstrações financeiras. A legislação
brasileira permite a avaliação espontânea de ativos, mediante avaliações efetuadas por
peritos ou por empresas especializadas nessa função.
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ESTUDO DIRIGIDO