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Para dar conta das proposies feitas para o Estgio Curricular Su-
pervisionado II, em 20101 os acadmicos foram organizados em dois grupos
que, simultaneamente, atuaram nos dois campos de interveno visados
j no primeiro semestre letivo para que, no segundo semestre, fosse feita
a rotatividade que permitiria a todos experimentarem tanto a Educao
Infantil como a Especial. Ou seja, foi valorizado o encontro com a realidade
escolar da qual emergiriam as questes-norteadoras da prtica pedaggica
nesses lugares um pouco incomuns para professores de Educao Fsica.
Diante disso, o tempo em sala de aula na Universidade foi relativamente
curto, porm, suficiente para disparar alguns debates que seriam mais bem
percebidos e pensados no movimento de atuao pedaggica.
Nesse sentido, a disciplina buscou pensar a criana e a pessoa com
deficincia juntamente, na tentativa de traar aspectos que as aproximam,
principalmente no tocante ao modo como nossa sociedade as v e as
sente. O esforo foi por pensar deficientes e crianas de modo afirmativo,
problematizando a perspectiva de negatividade que historicamente os
determina e, portanto, os limita. Afinal, muito comum considerar que
1. Este texto se atm ao Estgio II conforme ele ocorreu em 2010, mas atualmente a
disciplina se processa com base nos mesmos princpios e anseios. A pesquisa dessa
experincia tem como alvo os formandos de 2010 e 2011.
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O foco deste estudo inicial a tentativa de compreender como os
estagirios lidam com o trabalho do professor, que requer um pensar e
um fazer pedaggico imbricados. Da uma pergunta no pode calar: que
sentidos os estagirios conseguem atribuir ao trabalho pedaggico de-
senvolvido nos campos da Educao Infantil e da Educao Especial? Tal
questo est inevitavelmente atrelada experincia de vida dos estagirios,
portanto, coloca uma categoria relacional em discusso. Desse modo, o
sofrimento inicial dos acadmicos se coloca como ponto importante de
REFERNCIAS