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sar de o homem s poder ter mem quando faz uma crtica a Bergson.
ria de seu passado enquanto ser so Enquanto para este o passado inteiro
cial, cada homem traz em si uma for esta no nosso mconSClente, para
social que ocupado; :ste lugar, por "Quando nos indicam com preci
sua vez, muda em funo das rela so o caminho que tnhamos se
es que se tem com outros meios guido, aquelas marcas sobressaem,
SOCiaiS.
oulra. Uma das avs narra como sua do ciclo dessa grande famlia a re
prpria av a ensinou a ler, numa po ferncia temporal.
ca em que no era mais costume o H, assim, um plano moral que aca
estudo em casa; em outro relato, a ba por definir tambm a insero das
av ensinou a neta a costurar, a co famlias na sociedade mais ampla, nao
zinhar, a rezar, a viver, como a pr em termos economlCOS, mas como re-
tria de sua famlia o faz colocando ravs, enfim, toda uma linha geneal
muito de si mesmo no desenrolar dos gica, mostram, de forma exemplar,
fatos. O caminho de sua histria re' como este aprendizado realizado e
ne as peas de um quebra-cabeas que, como possvel afirmar a realidade
ao se completar, tem a marca de seu dessas mesmas imagens. Nos antepas
dono. sados descobremse traos fisionmi
J est presente na inteno de dei cos que esto presentes hoje em alguns
xar a imagem impressa no papel foto-' de seus descendentes.
grfico, como um documento de um Ao mesmo tempo elas falam de uma
. fragmento d e espao e d e tempo, a ne poca em que o mundo era visto com
cessidade ou o desejo de amanh re outros olhos. A distncia temporal
lembrar um rosto, um gesto peculiar que nos separa das imagens guarda
e u m instante. A imagem traz ali pre das de nossos antepassados as trans
sente uma pista para o caminh o da forma em uma histria comum a to
memria. No apenas da memria de dos ns. Quando nos deparamos com
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vivncias passadas, mas de uma me esses retratos antigos nao consegUl
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