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He.Sscl Maria da Gléria Gohn EDUCACAO NAO FORMAL E 0 EDUCADOR SOCIAL Atuacao no Desenvolvimento de Projetos Sociais Ses Questdes da Nossa Epoca Volume 1 ‘Dados internactonals de Catalogagio na Publicagao (CIP) (Camara Brasileira do Livro , SP, Brasil) ee ee Gohn, Maria da Gidria -Educagdo nfo formal ¢ o edueador social : atuago no Aesonvolvimento de projetos sociais / Maria da Gléria Gokn. ~ Sto Paulo: Cortez, 2010, (Colegies questtes da nossa épo- ay¥.l) ISBN 978-5.240-1503-2 1, Educagdo nfosormal 2. Educagao social 3. Educadores + Formagio 4. Politica social I, Titulo. I Série, 1003206 cppsm. Indices para catélogo sietemético: 1, Bducagao nlo-formal e educagdo social; Educacto 370.1 DUCAGAO NAO FORMAL EO EDUCADOR SOCAL 3 religiosa. Isto porque, com o desenvolvimento de varias Seitas € religides no pais, nos iiltimos anos, muitas delas assaram a desenvolver projetos com jovens, criangas nas Tuas etc. Mas a clientela alvo é trabalhada objetivando 0 desenvolvimento de valores ¢ praticas daquela seita ou religiao, e nao a formagdo cidada. Nossa concepgio articula-se ao campo da educagao cidada — a qual no contexto escolar pressupde a democra- tizagdo da gestéio e do acesso a escola, assim como a demo- cratizagao do conhecimento. Na educagao ndo formal, essa ‘educagio volta-se para a formagao de cidadaos(as) livres, emancipados, portadores de um leque diversificado de di- reitos, assim como de deveres Para com 0(s) outro(s). Chegamos portanto ao conceito que adotamos para educagdo nao formal. f um processo sociopolitico, cultural © pedagégico de formagao para a cidadania, entendendo o politico como a formagao do individuo para interagir com © outro em sociedade. Hla designa um conjunto de praticas socioculturais de aprendizagem e produgao de saberes, que envolve organizagoes/instituicdes, atividades, meios e for- mas variadas, assim como uma multiplicidade de programas € projetos sociais, 4.0 campo e as demandas da educagao nao formal Para nés, a educagio nfo formal tem campo proprio, tem intencionalidades, seu eixo deve ser formar para a ci dadania ¢ emancipagao social dos individuos. Sabemos que a escola também tem intencionalidades, assim como deve ™ MARIA DA GLORIA GOH também cuidar de formar para a cidadania, tendo como uma das suas tarefas principais desenvolver a capacidade de aprender mediante “pleno dominio da leitura, da escrita € do calculo’, conforme prevé o artigo 32, I, da Lei de Dire- trizes e Bases da Educagao Nacional (LDB — Lei n° 9.394/96). Mas ha muitos alfabetizados, bons, maus ou re- gulares, que leem, esctevem, mas nfo sabem fazer leitura critica do mundo, lem mecanicamente, nao: compreendem 9 pleno sentido ¢ o significado das letras que decifram, Porque ndo tém dominio no campo da educagao néo formal, A intencionalidade nao é 0 tinico marco diferencial entre a formal e a nao formal, porque existe nas duas, mas é ela ue demarca um objetivo especifico na educacio nao formal — formar para a cidadania. A educago ndo formal é uma érea que o senso comum a midia usualmente nao veem e nao tratam como educa- G40 porque nfo sao Processos escolariz4veis, A educagao ndo formal é um campo que vem se consolidando desde as liltimas décadas do século XX e a explicagao para este fato advém das mudangas e transformagées ocorridas na socie- dade neste periodo, especialmente com a globalizacao. Progressivamente intimeras mudancas de valores e praticas Sociais foram se implantando no mundo do trabalho; as novas tecnologias mudaram a cena da vida cotidiana dos individuos no plano doméstico ¢ fora dele, com os celulares, internet e outras formas de comunicagSes. O setor do con. sumo ampliou-se para todas as camadas sociais, segundo as Proporgdes de cada classe ou segmento; as estruturas ¢ as elagGes familiares se alteraram etc. ‘Tudo isto tem gerado novas demandas ¢ novas necessidades educacionais, Parte delas tem a ver com o sistema escolar, parte nao. Por exem- EDUCAGAO NO FORMAL EO EDUCADOR SOCIAL 3 plo, as redes de sociabilidades virtuais, atualmente uma grande forca propulsora de atividades de natureza diversa (associativa, de lazer, de negécios, politica, cultural, religio- sa etc.), nao se vinculam exclusivamente a aprendizagens escolares, © processo politico-pedagégico de aprendizagem e produgio de saberes da educagao nao sui varias limensdes, tais como: a aprendizagem politica dos direitos dos individuos como cidadaos, ou aprendizagem para a ci dadania; aprendizagem dos individuos para atuarem no mundo do trabalho, por meio da aprendizagem de habili- dades ¢/ou desenvolvimento de potencialidades em oficinas ¢ laboratorios — ¢ importante distinguir as praticas cidadas de outras que consideram os individuos apenas como mao de obra para realizar agbes que o Estado nao realiza, ou para gerar renda em trabalhos sem direitos sociais regulamen- tados. A aprendizagem de contetidos que possibilitem aos individuos fazer uma leitura do mundo do ponto de vista de compreensao do que se passa ao seu redor é fundamen [tal na educagao nao formal; a aprendizagem ¢ o exercicio de praticas que capacitam os individuos a se organizarem. com objetivos comunitédrios, voltadas para a solugo de problemas coletivos cotidianos, geradas pela participagao em associagSes, movimentos, foruns, conselhos e cAmaras de gestao, de forma que estes cidadaos possam entender e fazer uma leitura do que esta ao seu redor, quem é quem, que projetos ¢ quais interesses cada um defende, quais sfio 08 interesses da maioria que deveriam ser defendidos, quais séo as praticas cidadas e emancipatorias; a aprendizagem pela cultura, de contetidos que possibilitem aos individuos fazer uma leitura do mundo do ponto de vista de compreen- 6 MABADA GLORA GOH do do que se passa ao seu redox, gerada pelo acesso a re- cursos culturais como museus, bibliotecas, shows, palestras etc; a educacdo desenvolvida na midia e pela midia, em especial a eletronica, onde sto gerados aprendizados, posi- tivos e negativos, inculcam-se valores, mas geram-se tam- bém resistencias e saberes. Cumpre registrar também os rocessos de aprendizagem gerados a partir da interagao entre a educacdo formal ¢ a ndo formal, por exemplo, quan- do alunos de uma escola visitam um museu ou frequentam as atividades de uma ONG que desenvolve atividades re- Creativas ou esportivas, com programacbes articuladas, escola e ONG, de forma complementar, nao competindo ou substituindo-se nada, Todos os casos citados siio proces- sos de aprendizagem que se desdobram em autoaprendi- zagem e aprendizagem coletiva adquiridas a partir da ex- periéncia em ages coletivas, organizadas segundo eixos tematicos: questdes étnico-raciais, género, geracionais e de idade ete, As praticas da educago no formal se desenvolvem usualmente extramuros escolares, nas organizagdes sociais, nos movimentos sociais, nas associagdes comunitdrias, nos Programas de formagao sobre direitos humanos, cidadania, Praticas identitarias, lutas contra desigualdades e exclusdes Sociais. Elas estdo no centro das atividades das ONGs nos Programas de inclusao social, especialmente no campo das artes, educagdo e cultura. A misica tem sido, por suas ca- Tacteristicas de ser uma linguagem universal, e de atrair a atencdo de todas as faixas etdrias, o grande espaco de de- senvolvimento da educacao néo formal (vide Daniel Gohn, 2003). E as praticas ndo formais desenvolvem-se também no exercicio de participagao, nas formas colegiadas e con- DUCAGAO NAO FORMAL EO EDUCADOR SOCAL ” selhos gestores institucionalizados de representantes da sociedade civil. Em sintese, a educago no formal se de- senvolve via ou com o apoio de organizacdes (instituciona- lizadas ou no), movimentos e outras formas de ages co- letivas; utiliza meios e recursos educativos especificos. Cortella (2007, p. 47) afirma que ‘como Educagdo nao é sinénimo de escola, dado que esta é parte daquela, tudo o que se expande para além da formali- zagdo escolar é territ6rio educativo a ser operado. Ademais, se essa operagdo compartilhante na Educagao nao formal pretende a consolidagao de uma sociedade com convivéncia justa e equanime, a cidadania em paz é o horizonte. Libaneo (2005, p. 95) também destaca a relagdo entre ‘educagao escolar e a no formal quando afirma: A-educagio formal e ndo formal interpenetram-se constan- temente, uma vez que as modalidades de edueagao nao formal ndo podem prescindir da educagdo formal (escolar ou ndo, oficiais ou nZo), e as de educagao formal nao podem separar-se da nfio formal, uma vez que os educandos nao ‘sdo apenas “alunos", mas participantes das varias esferas da vida social, no trabalho, no sindicado, na politica, na cultu- raete. Trata-se, pois, sempre, de uma interpenetragao entre o escolar € o extraescolar, Jussara Vidal, ao pesquisar em Sao Paulo pessoas por- tadoras de necessidades especiais, afirma que: as vivencias possibilitadas no processo de educacio no formal podem ter impactos significativos para esse segmento, nfo x [MARADA GLORA GOH ‘Penas como possiblidade de complementar a escolarizacao, ‘mas como, também, de despertar motivages¢ interesses que contribuam para promover a insergao dos mesmos na educa- Sto formal. De qualquer modo, tais experiéncias sZo ricas, ‘mesmo para aqueles que jé cumpriram com a escolarizagao ‘compulséria ¢ que terdo ganhos com a maior possibilidade de exercer seus direitos culturais. (Vidal, 2008, p. 28-29) No mundo do trabalho, ela também poderd estar pre- Sente na formagao dos individuos por meio da aprendizagem de habilidades c/ou desenvolvimento de praticas em que a ética, 0 respeito ao outro — do ponto de vista de sua cul- tura e diversidade de formas de vida, a responsabilidade com 0 meio ambiente etc. — estejam presentes, ‘Segundo Gadotti ag difusa, menos hierdrquica e menos burocratica, Seus pro gramas, quando formulados, podem ter’ duragao variavel, a categoria espago ¢ tao importante quanto a categoria tempo, Pois o tempo da aprendizagem 6 flexivel, respeitando-s¢ diferencas biolégicas, culturais e hist6ricas. A educago nao formal est muito associada a ideia de cultura (para apro- fundamento, ver a nossa publicagao de 1999, p. 98-99). A educago nao formal desenvolvida em ONGs e outras ins- tituigdes 6 um setor em construcao, mas constitui um dos Poucos espagos do mercado de trabalho com vagas para os Profissionais da area da educacao, Em um mapeamento, podemos localizar a grande area de demandas da educago nao formal como a area de for- magao para a cidadania e para os trabalhos que objetivem a emancipago social de individuos, grupos e coletivos ‘sociais. EDUCAGAO NKO FORMAL EOEDUCADORSOCAL » Em suma, entendemos a educagaio nao formal como aquela voltada para a formagao do ser humano como um todo, cidad3o do mundo, homens e mulheres. Em hipétese NENHUMA ela substitui ou compete com a Educacdo Formal, escolar. Poderd ajudar na complementagao desta tiltima, via programages especificas, articulando escola e comunidade educativa localizada no territ6rio de entorno da escola. Alguns autores, que tém trabalhado com a denominagao “educago nao formal", tém reduzido o seu campo as ‘atividades com- plementares a escola’, ou atendimento educacional em instituigdes denominadas como “nao escolares" de assistén- cia para criangas nominadas como ‘em situagio de risco” (vide Simson, Park e Fernandes, 2001). Dentre essas institui- ‘pOes destacamse'as ONGS € entidades com perfil teligioso: Conforme reiteramos anteriormente, ndo delimitamos 0 ‘campo da educagao nao formal a faixas etdrias, categorias socioecondmicas ou tipo de institui¢ao que a oferece. ‘A educagio nao formal tem alguns de seus objetivos préximos da educago formal, como a formacdo de um ci- dadao pleno, mas ela tem também a possibilidade de de- senvolver alguns objetivos que thes so espectficos, via a forma e espagos onde se desenvolvem suas préticas, a exemplo de um conselho ou a participagzo em uma luta social, contra as discriminagbes, por exemplo, a favor das diferengas culturais etc. Resumidamente podemos enume- rar os objetivos da educagdo nao formal como send ‘Educagao para cidadania que incorpora: a) Educacdo para justiga social. b) Educagao para direitos (humanos, sociais, politicos, culturais etc.). #aculdade Porto-Alegrense ea MARIADAGLORIAGOHN, ©) Educagao para liberdade. 4) Educagao para igualdade e diversidade cultural. €) Educagio para democracia. £) Educagio contra toda e qualquer forma de discrimi- nag, 8) Educagio pelo exercicio da cultura e para a mani- festacdo das diferengas culturais. Para concluir este item é importante reiterar novamen- te que a educagao no formal nao deve ser vista, em hipé- tese alguma, como algum tipo de proposta contra ou alter- nativa @ educagao formal, escolar. J4 afirmamos: ela ndo_ deve ser definida pelo que nilo é, mas sim pelo que cla é —_um espago concreto de formacao com a aprendizagem formacia envolve aprendizagens tanto de ordem subjetiva = relativa ao si =. como aprendizagem de habilidades corporais, técnicas, ntiais €tC, qUG OS capacitam para o desenvolvimento de ule de tabetigansas eiea ae ee valores impostos, de cima para baixo, desconsiderando a autonomia de cidadaos(as). Mas estes(as) cidadaos(is) nio podem ser vistos isoladamente. A contextualizagao do lugar ¢ tempo onde ocorrem processos de educagéio nao formal € algo de suma importancia para entender seu carater, sen- tido e significado também. O ideal é que a educagao nao formal seja complemen- tar — nao no sentido de fazer o que a escola deveria fazer nao o faz. Complementar no sentido de desenvolver os DUCAGAONKO FORMALE 0 EDUCADOR SOCIAL a campos de aprendizagens e saberes que Ihes so especificos. Pode e deveria atuar em conjunto com a escola. (A) cidadao(@) emancipado(a), para impor-se, como cidadao(@), tem que ter autonomia do pensar ¢ do fazer. Necessita relacioné-la como uma das formas para vencer as dificuldades de compreensao politica do mundo que 0 cerca, para além dos problemas emergentes locais; auto- nomia como instrumento de formagio de um cidadao capaz de ser agir, de ter um entendimento critico da sociedade globalizada, de ler 0 mundo a partir de valores fe metas de emancipagdo. A autonomia é um valor, para que se construa uma sociedade onde haja mudangas emancipagao sociopolitica e cultural dos individuos ¢ nao a formagio de redes de clientes usuarios, ndo emancipa- torias. & preciso ter a capacidade de fazer uma leitura critica do mundo que nos rodeia, no plano local, para en- tender as contradigoes globais, para conviver com as frag- mentagdes e 0s antagonismos de uma sociedade que faz dos conflitos a sua base de sustentagio, para compreender ‘as novas concepgdes do processo cultural civilizatério em marcha na globalizagao. Um dos grandes desafios, na era da globalizagao, é a construgdo ¢ implementago de processos educativos no interior de grupos, associagdes, movimentos sociais etc. que contemplem a autonomia, que explicitem as diferencas entre ocupar espacos piiblicos somente, e ocupé-los com uma visio critica do mundo. £ necessario deixar de ser dependente de praticas politicas do passado. A autonomia deve capacité-los a inserir-se no contexto social e a com- preender as circunstancias da existéncia social, econdmica, cultural e ética na globalizagao. Estes desafios remetem & figura dos sujeitos coletivos da sociedade civil organizada Faculdade Porto-Alegrense a [MABADA GLORAGOHN Participando em movimentos sociais ¢ em diferentes formas de associagdes ¢ foruns comunitérios, A educagao (formal, nao formal ¢ informal) 6 o campo prioritario para o desen. volvimento de valores — para desenvolver a capacidade de enfrentar adversidades, mas também como capacidade de Tecriar, refazer, retraduzir, Tessignificar as condigées con- cretas de vivéncia cotidiana a Partir de outras bases, bus- cando saidas e perspectivas novas. 5. Aprendizagens e saberes na educaco nao formal Um proceso de aprendizado ocorre quando as infor mages fazem sentido para os individuos inseridos num ‘dado contexto social. Tal postillado, transposto Para proces- 80s coletivos que ocorrem, principalmente, na area da educago nao formal, na interacdo entre a comunidade educativa da sociedade civil organizada e uma escola ou Outra entidade do poder piblico-estatal, pode ser equacio- nado segundo os seguintes tipos de aprendizagem: 1. Prdtica: como se organizar, como participar, como unir-se ¢ que eixos escolher. 2. Trica: quais os conceitos-chave que mobilizam as forgas sociais em confronto (solidariedade, inclusao social, Participacao, cidadania, eman- cipagao ete.) e como adensé-los em praticas concretas, 3. Técnico-instrumental: como funcionam os érgéos governamentais, a burocracia, seus tramites e pa- Péis; quais as leis que regulamentam as questoes em que atuam eto. EDUCAGHO NAO FORMALEO EDUCADOR SOCAL a 4. Politica: quais sdo seus direitos ¢ os da sua catego- ria, quem é quem nas hierarquias do poder estatal governamental, quais so 0s obstaculos ou as difi- culdades para o exercicio de seus direitos eto. 5. Cultural: quais os elementos que constroem a iden- tidade do grupo, quais as suas diferengas, diversi- dades e adversidades culturais que tém de enfren- tar, qual a culcura politica do grupo (seu ponto de partida e 0 processo de construgio ou agregacao de novos elementos a essa cultura) etc. 6. Lingufstica: refere-se & construgao de uma lingua- gem comum que lhes possibilite ler 0 mundo, decodificar temas e problemas, perceber/descobrir e entender/compreender seus interesses no meio, de um turbilhao de propostas com que se defron- tam e/ou confrontam. Com essa linguagem, eles criam uma gramAtica propria, com c6digos e sim- bolos que os identificam; 7. Sobre a economia: quanto custa, quais os fatores de produco, como baixar custos, como produzir me- Thor e com custo mais baixo etc. 8. Simbélica: quais s4o as representagdes que existem. sobre eles — demandatérios —, sobre o que deman- dam, como se autorrepresentam, que representagdes ressignificam, que novas representagGes oriam etc. 9. Social: como falar e ouvir em ptiblico, habitos e comportamentos de grupos ¢ pessoas, como se portar diante do outro, como se comportar em espagos diferenciados. 10. Cognitiva: a respeito de contetidos novos, temas ou problemas que thes dizem respeito; é propiciada “ Maw DA.GLGRIAGOHN pela participacdo em eventos, observagao, infor- magées transmitidas por assessorias etc, 11. Reflexiva: sobre suas praticas e experiéncias, gera- doras de saberes, 12. Btica: a partir da vivencia ou observacao do outro, centrada em valores como em comum, solidarie- dade, compartilhamento, Esses valores sio funda- mentais para a construgo de um campo ético- politico. 6. Algumas caracteristicas da educagao ndo formal: metas, lacunas e metodologias A seguir listamos algumas caracteristicas que a educa- ‘s40 nao formal pode atingir em termos de metas: 1. Aprendizado quanto a diferencas — aprende-se a conviver com o outro e com a diversidade, Socia- liza-se 0 respeito muituo, 2. Adaptagao do grupo a diferentes culturas, do indi- viduo em relagao ao outro, trabalha o “estranha- mento* 3, Construgao da identidade coletiva de um grupo, 4. Balizamento de regras éticas relativas as condutas aceitaveis socialmente, © que falta na educagito nito formal: 1. Formaiio especifica a educadores a partir da def nigdo de seu papel e atividades a realizar, no que

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