Vous êtes sur la page 1sur 5
1 SERIE — Ne 112 — 16-5-1985 1327 ise rigorosa, pelas instituigdes de segue social, dos pedidos dos respectivos bene ficiérios ow de quem os substitua, formulados nos termos da alinea a) do n.* 2 do artigo 13." do Decreto Regulamentar n.” 14/81, de 7 de Abril —Mantém-se em vigor 0 Despacho Normativo n.” 4/84 em tudo © que ndo seja contrariado pelo pre- sente despacho. 9—O presente despacho produz efeitos a partir de 1 de Janeiro de 1985. Ministérios da Educaco ¢ do Trabalho ¢ Seguranga Social, 24 de Abril de 1985.— O Sceretétio de Estado, ‘Adjunto do Ministro da Educagao, Amténio de Almeida Costa, — A Secretéria de Estado da Seguranga Social, Maria Leonor Couceiro Pizarro Beleza de Mendonea Tavares. MINISTERIO DO TRABALHO E SEGURANGA SOCIAL Decreto-tei n° 165/85 de 16 de Malo Com o presente diploma, 0 Ministério do Trabalho € Seguranca Social pretend: dar enquadramento uri dico a uma das grandes linhas orientadoras da actual politica de formagio profissional, que consiste na obrigagao que o Estado pretende assumir de prestar ico, pedagogico ¢ financeiro a quaisquer entidades dos sectores piiblico, cooperative ou privado que desenvolvam ou venham a desenvolver acgoes de Formacdo_profissional (Os normativos até agora existentes, com destaque para o despacho do Secretério de Estado do Emprego de 9 de Outubro de 1979, nunca foram assumidos na integralidade do seu alcance © dimensdo, nao tendo ssado de instrumentos ao servigo de apoios casuls- ficos € pontuais, no se tendo por isso reflectido signi- ficativamente a0 nivel da elaboracio dos orgamentos programas de actividades do Instituto do Emprego Formagio Profissional. ‘Assim, nao tem havido neste dominio uma politica (que pelas suas caracteristicas estruturantes e agressi- vas contrarie a tendéncia para a actuagao denominante- mente casuistica (© plano de modernizago da economia portuguesa 1a proxima odesio de Portugal 8 CEE por si impoem a necessidade de adequs islagéo © prética profissional as exigéncias © dind. Mica de uma economia onde é altamente excedentiria a mio-de-obra nao qualificada © se detectam grandes défices de trabalhadores scmiqualificados. qualificados jcados, além de quadros médios, che- 5 € quadros € chellas superiores. Tal situagiéo impse que © aparelho de formagio profissional extra-escolar tutelado pelo Ministério do ‘Trabalho e Seguranca Social dinamize © apoie a curto prazo programas ambiciosos de semiqualificaylo de mio-de-obra, em simultineo com programas de recon- versio profissional e de formagdo nos dominios das nnovas tecnologias, nomeadamente no contexto da sua introdugdo nas unidades empresa Encarada assim a formacio profissional como agente essencial 20 desenvolvimento € néo como simples factor de ajustamento entre a oferta © a procure de emprego, ela apresenta-se como uma tarefa a ser participada por todos os agentes sociais ¢ econémicos, 4 que esta perspectiva envolve, além de um aumento notivel na capacidade ¢ produtividade do sistema de formagio, alteragSes de natureza qualitativa, capuzes de assegurar a resposta a situagSes concretas. (© presente diploma procura, pois, responder ao con- junto. destas preocupagées, disciplinando © normal zando 0 apoio técnico-financeiro do Estado através da celebragio de protocolos e acordos, respondendo os Primeiros a necessidades permanentes de formacio profissional ¢ originando @ criagao de centros protoco- Tares e 08 segundos a0 desenvolvimento de acgoes es peeificas de formacio profissional. Finalmente, este diploma aponta para a ligagao es: treita da formagéo profissional a uma politica global cde emprego, impée a adopeao de orcamentos-programa como metodologia de plancamento e atende as disposi- {ges regulamentares do Fundo Social Europeu, permi- indo, face 20s problemas da conjuntura, a, delinicio ‘anual de novos programas e ou de prioridades dentro do conjunto dos programas nele previstos. Nestes termos: © Governo decreta, nos termos da ali do artigo 201." da Constituigéo, © segui a a) don 1 CAPITULO 1 Objecto © formas de cooperago Antigo 1°—1—O presente diploma define © re gime juridico dos upoios técnico-financeiros por parte do Instituto do Emprego ¢ Formagao Profisional {IEFP) a formagdo profissional em cooperago com outras entidades. 2—A formagio profissional em couperayao estube- lecese através da celebragio de acordos ¢ protocolos. ‘Art. 2° Para efeitos do presente diploma conside- rase: 4) Acordo, 0 contrato celebrado entre o TEFP fe quaisquer entidades do sector publico, cvo- erative ou privado com 0 objectivo de de- senvolver ucgées especificas de formago pro- fissional; b) Protocolo, © contrato celebrado entre 0 TEFP fe quaisquer entidades do sector pablico, coupe. rativo ou privado com a finalidade de respon: der is novessidades permanentes de formagio profissional de um ou vérios sectores da ecu- nomia. ‘Art. 32 A cooperagio emergente da celebragio de acordos seré prosseguida com 0 apoio das estruturas piblicas estaduais, privadas, cooperativas ou proto- colares existentes. Ant. 42 — 1 —A cooperagio emergente da eclebra- do de protocolos seré prosseguida através de centros rotocolures sectoriais, intersectoriais, regionais, inter- sregionais e interempresas. 2.— Para suporte técnico-pedagégico da rede de cen- ros protocolares deverd ser criado um centro proto 1328 1 SERIE — Ne 112— 16-5-1985 colar de formagio de formadores e de desenvolvimento ‘curricular com os seguintes objectivos: Estudo e investigago aplicada e respectiva difu- si0; Formagdo de formadores, monitores, con de programas, técnicos de orientacdo provissio- nal e de agentes de desenvolvimento; Desenvolvimento curricular; Banco de Tecnologia da. format Art, 5°— 1 — A formasio profissional, a promover através da celebragdo de acordos € protocolos, seré rosseguida através dos seguintes programas: @) Formagéo inicial de jovens, incluindo designa- damente a aprendizagem, os programas de em prego/formagao ¢ a8 bolsas de formacio; ©) Acts de ajerfegstmento ¢ retcagen ) Acgées feigoamento € reciclagem; 4) Reconversio de trabalhadores, provocada pela introdugéo de noves tecnologias ou situaglo de crise do sector; €) Formagio relacionada com planos de desen- volvimento regional ¢ local, visando a crie- gio de novas actividades ¢ empregos; 1) Acgbes de formagio para a criagéo de novos empregos; . 8) Formacdo visendo 0 desenvolvimento do ar- € integraso de quadros recém-di- plomados; 2) Formacéo em gestéo; 3) Projectos experimentais e inovadores no dom{- rio da formago_profissional; 1) Acgdes de formagio visando as mulheres que desejam retomar uma actividade profissional; 1m) Acgies de formagfo visando a insergio dos deficientes no mercado do trabelho; 1) Acgdes de formago visando os trabalhadores hesbes et o ©) Acgdes de formacio visando promover a igu dade no acesso 40 emprego de homens e mu- theres; P) Acgdes de formacio de formadores, concepto- res de programas, agentes de desenvolvimento ) ieee re a Programas de investigacio aplicada no doml- nio da formago profisional; 1) Outras acces superiormente consideradas rele- vantes para o desenvolvimento da formagio profissional, 2—0 IEFP exerce o controle pedagégico, técnica financeiro, sem prejutzo da competéncia da Ins- peogio-Geral do Trabalho. Art. 6°—1—As entidades que pretendam can- didatarse 10 apoio téenicofinanceiro do 1EFP devem reunir, cumulativamente, a5 seguintes condigoes: 4a) Terem capacidade € idoneidade para desenvol- ver, em cooperagio, os programas a que con- correm; 4) Terem cumprido as obrigagdes assumidas nos termos de eventuais apoios do Ministério do Trabalho © Seguranca Social nos. iltimos 3 anos, nomeadamente a apresentagio do rela- (rio de execugdo e de contas; ©) Nio setem devedores ao Estado, a0 IEFP, #0 Fundo de Desemprego e & Seguranga So. cial de quaisquer contribuigdes, reembolsos 4 quotizagées, 2—Por despacho do Ministro do Trabalho e Segu- ranga Social poderio ser dispensadas as condigdes pre- vistas nas alfneas 6) © c) do némero anterior desde que as entidades candidatas acordem num plano de regularizago das obrigacdes af referidas. Art. 7.°— 1 — As entidades que pretendam candi- datarse 80 apoio téenicofinanceiro deverio apresen- tar um pedido 20 TEFP, com mengéo expressa dos seguintes elementos: 4) Identificagio completa do requerente, com indicagdo da sua natureza jurfdica; 1) Indicagao do(s) programa(s) a que concorrem; ©) Caracterizagio da accio de formagio, nomea- damente quanto a finelidade, duragdo, contet- dos, objectives, modalidades, ntimero'e quali- ficagio das pessoas envolvidas, instalagdes outros meios a utilizar, custos previsionais, apoios técnicos ¢ financeiros pretendidos e de- ‘mais elementos julgados relevantes para a apre- ciagdo do pedido; 4d) Apresentagio dos formulérios fornecidos pelo IEFP devidamente preenchidos, de acordo ‘com 0s programas escolhidos. 2— Os pedidos de apoio devem ser apresentad 40 TEFP até 15 de Julho do ano anterior #0 do inicio de execugto do(s) respectivo(s) programa(s). Art. 8°—1— Até 20 de Julho, o TEFP aprecia pedidos que Ihe forem apresentados elabora roposta fundamentada, sobre a qual recairé decisio no prazo de 30 dias. 2—A apreciagio das propostas deve ter em conta 0s seguintes elementos: 4) Situago do mercado de emprego nas profis- Bes em causa, 0s aspectos quantitativos Qualitativos perspectives de evolugio; b) Acgdes de formacio a realizar em re tores ¢ profissdes consideradas priori sentido da reduclo das assimetrias ©) Utilidade econémica e social da acgio; 4) Melhor © mais répida promogo.profssional dos beneficiérios da formagio; ©) Areas de formacao nfo abrangidas pelo IEFP, ddirectamente ou em cooperagdo, ou que 0 se- jam de forma insuficiente; 1) Urgéncia imposta por razdes de ordem tecnol6- gica ou social; ®) Iniciativas de agrupamentos de empresas ou outras entidades tendo em vista 0 melhor aproveitamento colectivo dos recursos @ em pregar; ‘A) Importincia relativa da empresa ou entidade Tequerente na regido ou sector em que estiver inserida. Art. 9° —1— A decisio sobre os pedidos é profe- rida no prazo de 30 dias a contar da apresentacéo da Proposta referida no n° 1 do artigo anterior. 2—Nos 15 dias a seguir a decisio referida no ne 1 sero celebrados acordos tipificados entre 0 TEFP ¢ as diversas entidades beneficiérias. 1 SERIE —N* 112 — 16-5-1985 CAPITULO Do protocolo © contros protocoleree Art. 10.°— 1—Os centros protocolares so orgs: nismos dotados de personalidade juridica de direito Paiblico com autonomia administrativa e financeira e atriménio proprio. 2— Os centros protocolares sio criados colo que os institui, adquirindo personalidade juri dica pela respectiva homologago por portaria do Mi- nistro do Trabalho e Seguranga Social. 3—0 protocolo seré publicado em snexo & ports- fia referida no nimero anterior. Art. 11° Sio Grgios dos centros protocolares: @) O consetho de administragéo; 4) O director; ©) O conselho técnico-pedagégico; d) A comisséo de fiscalizagao ¢ verificagéo de contas. Art. 12° Os membros dos érgios referidos no ar- tigo anter do pectivas competéncias sio definidas no protocolo que institui 0 centro protocolar. 2—O IEFP teré no consetho de administragio do centro protocolar um niimero de representantes igual ‘@ metade do total dos membros do respectivo érgio. 3—Nos demais érgios colegiais a composigio serd roporcional ao nimero de grupos outorgantes do pro- tocolo. 4— Os presidentes do conselho de administracio Comissio de Fiscalizagao e Verificagio de Contas ‘sero sempre representantes do IEFP. Art. 14.° © funcionamento dos centros. protocola- res fica sujeito as regras aplicdveis as empresas em tudo quanto néo estiver especialmente previsto em contrério no protocolo que os institui. Art. 15.°— 1—O pessoal dos centros protocolares, incluindo o director, fica sujeito a0 regime do contrat individual de trabaiho. 2—E proibido 0 exercicio pelos trabalhadores dos centros protocolares de quaisquer outras fungdes re- muneradas, salvo autorizacdo especial nos termos da legistagao em vigor. — As remuneragées, Grgios referidos no artigo 11°, esto suj ‘butacdo, nos termos legais. 4—Na fixagdo e actualizagio das remuneragdes referidas no nimero anterior atender-se-4 a0 nivel © condigdes praticado no sector empresarial piblico na frea dos servicos. 5—O conselho de administragao estabeleceré, de acordo com o regime previsto no n.” 1, 05 regulamentos do pessoal dos centros protocolares. Art. 16°—1—Os funciondrios © agentes do Es tado, dos institutos publicos e das autarquias locais, bem’ como os trabalhadores das empresas piblicas, podem ser chamados a desempenhar fungSes nos cen. tos protocolares em regime de requisigéo ou de co- ‘misséo de servigo com as garantias do seu Jugar de origem e dos direitos nele adquiridos. 2— Os trabathadores dos quadros dos centros pro- tocolares sero inscritos na respectiva instituigao’ de 1329 seguranca social, salvo se, 3 date da admissio, esti- verem inscritos na Caixa Geral de Aposentagdes ¢ na ADSE, caso em que podcrao optar pela manutengio do regime destas. 3—Os membros dos Srpdos referidos no artigo 11." ficam sujeitos a0 regime de seguranga social dos tra- balhadores independentes, salvo se exerverem as suas fungdes em regime de requisigéo ou comissio de ser- vigo, caso em que poderio optar pelo regime que ti- ham na entidade requisitada. Art. 17.°—1—O IEFP € demais entidades outor antes comperticipam no orgamento dos centros.pro- tocolares nos termos a definir em cada protocolo. 2—A comparticipagéo financeira do IEFP nio poderé ultrapassar 95% das despesas correntes ¢ 100 % das despesas de capital. 3 — Além das comparticipaydes referidas no nimero anterior, poderéo constituir receitas dos cenros pro- tocolares quaisquer outras, previstas no respectivo pro- tocolo. Art. 18," Em caso de resolugio unilateral do proto- colo por qualquer das entidades outorgantes nao hd direito & qualquer indemnizagéo, sem projuizo do di- reito ao ressarcimento de eventuais danos quando a resolugdo seja injustificads, Art. 19:°—1—Os cxniros protocolares séo ext {os por portaria do Ministro do Trabalho © Seguranga Social, nos termos a definir em cada protocolo. 2—Em caso de extingio, o respective patriménio seré rateado em partes proporcionais as comparticipa- Ges financeiras dos respectivos outorgantes. CAPITULO IIL Dos scordos Art, 20.° Os acordos de cooperagdo referides no 1 2 do artigo 9.° devem conter: 4) Identificagdo dos outoryantes © seus represen- tantes; ) Justificaggo € finalidades dos programas; ©) Acgdes a desenvolver, seu inicio ¢ termo; 4d) Meios técnicos, humanos ¢ linanceiros envol vidos © sua reparticao pelos outorgantes; €) Formas de reembolso, em caso de empréstimo; A) Deveres das entidades beneficidrias, no que se refere a formas de acompanhamento e con- a a» em caso de incumprimento. Art, 21 No quadro dos acordos, os apoios a conce- der pelo TEFP podem revestir as seguintes modalidades: 4) Apoio técnica, consistindo em assessoria de natureza promocional e organizacional, do ‘cumentagao pedagégica e uegdes. formativas directas e indirectas 4) Apoio financeiro, sob a forma de subsidios € ‘empréstimos. Art. 22°— 1 — Os subsidios a conceder pelo IEFP so fixados em 45 %, 60 % ou 75 % das despesas de funcionamento efectivas, de acordo com as prioridades estabelecidas nos termos do artigo 31.” © tendo em conta as disponibilidades financeiras daquele Instituto. 1330 2—As despesas referidas non.” 1 cobrem exclusi vamente © pagamento de: a) Remuneragdes de estagiéri ) Encargos com preparagio, funcionamento © gestio das acgbes de formagio profissional, designadament Trabalhos preparatrios das acgdes de for- mag, estudos preparatGrios, divulgacao da acco; Custos com a selecgdo, recrutamento € orientagdo de estagidrios; ‘Matérias-primas, energia © despesas corren- tes de administragao; Formagao de formadores, incluindo a mo- joragem; Despesas com pessoal docente, técnico nio docente, administrativo e auxiliar; ‘Seguro com os estagisrios Deslocagées, alojamento alimentagéo de cestagidri Adaptagéo dos postos de trabalho em caso ‘de insergdo profissionsl dos trabalhadores deficientes; Amortizago das instalagies e equipamento ‘correspondente 20 periodo de formagéo; Avaliagdo de resultados, —0s subsidios do IEFP podem excepeionalmente ser superiores a 75% © incluir despesas de investi- mento em instalagdes © equipamento, designadamente tem trés situace 14) Quando as acgbes sejam_desenvolvidas por tituigBes de investigagao ou de formagio consideradas de utilidade pablica ¢ sem fins lucrativos que, completando o papel do Es tado, actuema cm éreas consideradas fundamen- tais para 0 desenvolvimento da formagio pro- lissional; 1b) No caso de projectos experimentais ¢ inova- dores; ©) Em acgdes de iniciativa do IEFP tendentes 9 avaliar ou a inovar sistema de formagio, 4— Os subsidios so atribufdos em duas fracgées: 4) 50% apés a aprovagio da acgio; 5) A parte restante apés a apresentagio pela en- ‘idade beneficidria de um relat6rio final de exercicio, justificativo das despesas efectuadas. 5—O relatério referido na alinea ) do nimero anterior deveré ser apresontado até 120 dias apés 0 termo da acco correspondente, ‘AM, 25° -—1—As despesas de investimento em instalagbes ¢ equipamento para actividades de forma- ‘Go setao objecio de apoio financeiro através de em- réstimos a amortizar em prazo no superior a 6 anos. 2—0 IEFP poderd ceder, a titulo gratuito e por tempo determinado, instalagbes ou equipamento para actividades de formaga ‘Art, 24.° — 1 — AS entidades beneficiérias de apoio téenicofinanceiro ficam obrigadas @) Cumprir adequadamente todos 0s compromis- 306 resultantes do acordo; +) Formalizar com 0s estegiérios, antes de ini- iar as acgbes, os instrumentos’de contratago adequados, quando necessério: T SERIE — No 112 — 16-5-1985 ©) Comunicar por escrito a0 1EFP qualquer ocor cia no desenvolvimento de acgoes suscep tivel de influir na aplicagao do acordo: 4) Facultar aos servigos competentes do TEFP, dentro do prazo referido non" 5 do ar tigo 22°, um relatério final englobando contas ce demais elementos técnico-financeiros respei- tantes & aplicagao do apoio recebido. No caso de apoio financeiro as entidades bene- ficifrias obrigam-se @) Contabilizar os valores que thes forem atribui- dos, em conta separada: }) Nio desviar os apoios obtidos para fins dife- rentes dos que determinarem a sua concessio; ©) Arquivar em processo proprio os documentos ‘comprovativos das despesas efectuadas; d) Prestar contas no final das acgSes, nos termos don’ 4 do artigo 22.° Art, 252 —1—O incumprimento do estabelecido ‘nos acordos de cooperacio, por causas imputdveis a0 TEFP ou as entidades beneficifrias, pode determinar 1 resolugo do acordo, bem como o pagamento 30 le- sado de uma indemnizagdo pelos danos que dai resul- tarem. 2—A resolugio do acordo ¢ homotogada por des- pacho do Minisiro do Trabalho © Seguranga Social. 3—A resolugéo do acordo s6 produziré efe depois da respectiva notificagio 3s entidades outor- gantes. 4—Sempre que as causas forem imputveis & en- tidade beneficisria, a resolugio implica 0 vencimento imediato dos empréstimos, salvo acordo em contrério, ‘Art, 262 —1—As entidades beneficidrias podem denunciar © acordo com préaviso de 3 meses. 2—A denincia implica o vencimento imediato dos empréstimos sempre que os fundamentos de de- riincia no forem justiicativos de tal procedimento. CAPITULO IV Sangies Art. 27° Sem prejuizo de outras sangées aplicé- 4) A produgio de falsas declaragdes ou utilizago ‘de qualquer outro meio fraudulento por parte das entidades beneficidrias no sentido de obter ‘ou mantet os apoios previstos neste diploma serio punidas com @ coima de 50000§ a 1.000 000§; 1) A. aplicagéo dos apoios financeiros em fins diferentes dos que os determinaram é punida ‘com coima de 100 000 a 3.000 0008. ‘Art. 28° As coimas previstas no artigo anterior 80 aplicadas pelo IEFP, revertendo o respectivo mon- tante a sou favor. Art, 29° — 1—Sempre que as entidades obrigadas 0 reembolso dos empréstimos © nio fagam volunte- riamente no prazo para 0 efeito indicado, ser o mesmo obtido através de execucio fiscal. '2—O pedido de execugao fiscal, a promover pelo Ministério PGblico em representagio do IEFP, seré 1 SERIE © 112 —~ 16-5-1985 instruido com os seguintes documentos, que servirio de titulo executive para todos os efeitos legais: 4) Cépia autenticada do acordo de cooperagao; 4) Cépia autemticada do despacho referido’ no n." 2 do artigo 25:" ou da deniincia referida 10 artigo 26." Art. 30." Os créditos do IEFP resultantes da aplica- sao deste diploma gozam das seguintes garantias es peciai 4) Privikégio mobilidrio geral sobre os bens mé- do devedor, graduando-se logo apés os cenéditos referidos na alinea a) do artigo 7472 do Cédigo Civil; 6) Privilégio imobilidrio sobre os bens iméveis, do devedor, graduando-se logo apés os cré- ditos referidos no artigo 748." do Cédigo Ci ©) Hipoteca legal sobre os bens iméveis do dev dor, graduando-se nos mesmos termos da alf- nica a) do artigo 705.” do Cédigo Civil. Art. 31. Até a0 dia 15 de Maio de cada ano o HERP fixaré e divulga @) As Tinhas de orientacdo a seguir no ano se- guinte no dominio da formagao profissional 5) Os niveis de prioridade de cada programa re- feridos no artigo 5."; ©) Os montantes globais a atribuir & formagao profissional em cooperagao; d) As verbas previsiveis a atribuir a cada um dos programas ou a cada conjunto de programas. CAPITULO V Disposigles finals © transitéries Art. 32.°— 1 — Os acordos de cooperagao em vigor ‘a data da publicagdo deste diploma sero adaptados obrigatoriamente ao regime juridico ora instrufdo logo que terminado o prazo da sua validade ou sempre que hhaja renegociagio ou qualquer alteragio aos. textos dos respectivos acordos, sem prejuizo da adaptacio imediata, desde que voluntéria. 2.— Os programas de protocolos de cooperago em vigor & data da publicagao deste diploma serdo adapta- dos obrigatoriamente 0 regime juridico ora instituido até final do ano em curso. 1331 Art. 33.°— 1 —No ano em curso, os prazos refe- Fidos nos artigos 7.", 8°, 9° e 31.” serao, respectiva- mente, os seguintes: Definigao e divulgagdo de linhas de orientagéo, niveis de prioridade e montantes a atribuir & formagio em cooperagio— até 30 de Abril; Apresentagio dos processos— até 15 de Julho; ‘Apreciagdo — até 15 de Setembro; Deciséo — até 15 de Outubro. — Para o ano de 1986, os prazos referidos nos artigos 7.°, 8°, 9° © 31." serdo, respectivamente, 08, seguintes: Definigéo € divulgacéo de linhas de orientagio, niveis de prioridade e montante a atribuir & formaglo em cooperacdo — até 31 de Maio de 1985; Apresentagao dos processos — até 1 de Setembro de 1985; Apreciagao— até 31 de Outubro de 1985; Decisio— até 30 de Novembro de 1985. Art, 342° O disposto no artigo 22.° aplica-se igual- mente a0 programa de formagao inicial de jovens em regime de aprendizagem. ‘Art. 35." © presente diploma aplicase as Regibes Auténomas dos Acores ¢ da Madeira, com as altera- ‘es decorrentes das transferéncias de competéncias do Governo da Repiblica para os govcrnos.repionais, sem prejuizo das adaptagdes que lhe venham a ser introduzidas por diploma regional. Visto € aprovado em Consetho de Ministros de 21 de Margo de 1985.— Mério Soares — Rui Manuel Pa- rente Chancerelle de Machete — Anténio de Almeida Santos — Améndio Anes de Azevedo. Promulgado em 2 de Maio de 1985. Publique-se. © Presidente da Repéblica, ANTOxI0 RAMALIO Eanes. Referendado em 6 de Maio de 1985. O PrimeiroMinistro, Mario Soares.

Vous aimerez peut-être aussi