O ar escoa at o ncleo, onde ento expelido para a viagem do sentido.

A lngua treme e, no
abalo fsico, o ar molda-se no corpo perfeito da palavra criadora. Nessa espetacular gnese, o fsico e o
smbolo se libertam na complexa estrutura do real. O ecoar de um j trs em si o acontecimento do
outro, so nuances simultneos de uma mesma coisa. Uma coisa que, cindida e apenas assim, se abre
aos nuances necessrios do seu acontecer, mas que mesmo nesta condio apela para a unidade. O
instante convoca o ser para antes do abismo da palavra. Antes que a palavra anuncie e, de certo modo,
liberte os aspectos do real, quando esses aspectos ainda se co-pertencem em uma nica semente que s
depois dar origem ao falado. Neste instante esta a pergunta.