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Buenos Aires 13
Buenos Aires em 3 dias 67
Centro da Cidade 18
Comer em Buenos Aires 42
Compras em Buenos Aires 53
Cultura em Buenos Aires 57
Dicas de bares 37
Dicas de Cafés 45
Dicas de Cafés Literarios 48
Dicas de Cafés Tradicionais 47
Dicas de Feiras 56
Dicas de Restaurantes 49
Dicas de Ruas de compra 55
Dicas de Shoppings e centros comerciais 54
Dicas e Informações Úteis 03
La Boca 27
Las Cañitas e La Imprenta 33
Noite em Buenos Aires 36
Palermo 19
Puerto Madero 26
Recoleta 29
Retiro 24
San Telmo 23
Tango em Buenos Aires 59
Tigre & Zona Norte 34
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DICAS E INFORMAÇÕES ÚTEIS
Antes de embarcar
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Documentação para a viagem: Para viajar para países que
fazem parte do Mercosul basta passaporte em vigor ou
Carteira de Identidade expedida por Secretaria de
Segurança Pública (original), emitida nos últimos 10 anos.
Não serão aceitas carteiras emitidas por Ministérios
Militares, Conselho de Ordem, Planos de Saúde ou
Carteiras de Habilitação. Crianças: obrigatória a
apresentação do Passaporte ou da Carteira de Identidade
original. Não serão aceitas Carteiras de Plano de Saúde ou
de Vacinação. ATENÇÃO: a carteira de identidade,
original, deve estar em bom estado de conservação. Caso
contrário, você corre o grande risco de não poder entrar no
país! Se sua identidade original está meio detonada,
baleada, faça uma segunda/terceira via em qualquer posto
do Detran antes de viajar. Vale lembrar que essa nova via
leva, no mínimo, dois meses para ficar pronta. Se não
houver tempo de mandar fazer uma nova via, leve a
baleada mesmo e um outro documento oficial qualquer,
que tenha foto e que esteja em melhores condições
(recomenda-se a carteira de habilitação), e reze para eles
deixarem você entrar no país. Leve também uma xerox da
sua carteira de identidade, para você carregar no dia-a-dia.
Deixe a original guardada no hotel para não correr o risco
de perdê-la, como aconteceu comigo. Nunca ande com
todos os documentos originais, pois, embora quase não
haja roubos pela cidade, batedores de carteira são muito
comuns.
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Dinheiro e Câmbio: A moeda nacional é o peso argentino
($), dividido em 100 centavos. As cédulas em circulação
são de 2, 5, 10, 20, 50 e 100 pesos e as moedas são de 1
peso, 5, 10, 25 e 50 centavos. Os cartões de crédito mais
aceitos são American Express, VISA, Diners e
Mastercard. É muito mais interessante para nós,
brasileiros, sair do Brasil levando entre $50 e $100 (para
despesas de chegada, como táxi e refeições), e o resto do
dinheiro em dólar. A moeda americana é muito mais
valorizada na argentina do que o Real. Exemplo: se você
trocar hoje (maio/2006) R$ 100 para peso, lá, você terá
$129; mas se levar R$ 100 em dólar (US$ 50) e lá trocar a
moeda americana por peso, você ficará com $150. Para
trocar dólar ou Real por peso, recomendo uma casa de
câmbio na Rua Florida, esquina com a Rua Lavalle, onde
encontrei a melhor taxa. Atenção: Confira sempre o troco
em qualquer compra pela cidade, pois não é raro receber o
troco errado, para menos é claro.
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Hospedagem: Como capital, Buenos Aires tem diversas
opções de hospedagem e alimentação. Grandes redes
como a Meliá e Hollyday Inn, entre outras, estão na
cidade, que tem mais de cem estabelecimentos em sua
infra-estrutura. Os hotéis da região central de Buenos
Aires, próximos à tradicional rua Florida, são mais
antigos, e os mais baratos, mas não deixam de ser
aconchegantes.
Em Buenos Aires
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terminal Tienda León no centro (Av. Madero 1299,
esquina com San Martin) e, de lá, o ônibus para o
aeroporto (o primeiro sai às 4h, depois às 5h, e depois a
cada meia-hora até as 22h30). Mas antes, cheque com o
taxista por quanto ele faz a corrida até o aeroporto; muitas
vezes pode sair mais barato do que pagar $25 por pessoa
no ônibus. Quem quiser trocar moeda estrangeira por peso
no aeroporto (não recomendo, pois o câmbio normalmente
é mais caro) basta procurar o Banco Nación. Não esqueça
de passar no balcão de informações do aeroporto e pedir
um mapa da cidade. É de graça.
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Horários: O horário em Buenos Aires corresponde ao de
Brasília. O horário do expediente portenho é normalmente
das 9h às 20h e aos sábados de 8h30 às 13h. Bancos e
agências de câmbio: de segunda a sexta das 10h às 15h.
Lojas: das 9h às 20h. Em alguns bairros é costume fechar
ao meio-dia, prolongando-se o horário da tarde. Aos
sábados o horário é das 9h às 13h. Shoppings: das 10h às
22h todos os dias da semana, inclusive domingos depois
das 12h. Durante os fins de semana, as praças de
alimentação ficam abertas até a 1h e os cinemas têm
sessões que começam a essa hora. Supermercados: das 9h
às 22h. As principais redes abrem também aos domingos,
geralmente a partir das 12h. Restaurantes servem almoço
até às 15h e jantar, a partir das 21h; porém, nas áreas
turísticas, esse horário é mais flexível.
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Para conseguir mapas, guias e dicas de hospedagem e
passeios, procure um dos dois escritórios de informações
turísticas na rua Santa Fé, 883, e no Centro Cultural San
Martín (rua Sarmiento, 1551, 5º andar). Além deles, há
dois quiosques, geralmente abertos 24 horas na rua Florida
e em Puerto Madero. Os mapas e guias são gratuitos.
Mesmo que você tenha pegado um mapa no aeroporto,
pegue um mapa destes quiosques, que é bem mais
interessante e fácil de manipular.
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uma loja que oferece, entre outras coisas, acesso a internet
e serviços de telefonia. Uma hora de internet custa
aproximadamente $1,50 (R$ 1,16). Há centenas de
locutórios espalhados pela cidade. Fique atento e logo
você encontrará um.
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Utensílios de mesa: Tetera (bule de chá), pajita (canudo),
cestilla (cesta de pão), cenicero (cinzeiro), cuchara
(colher), vaso (copo), cuchillo (faca), tenedor (garfo),
servilleta (guardanapo).
Transportes
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passagem custa $0,70 (ou R$ 0,54). É muito barato.
Horários: desde as 5:30 da amanha até 11 da noite.
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estrangeiros devem apresentar também o passaporte e a
carteira de motorista internacional ou a do seu país (as
duas valem). Os preços variam, e incluem 150 Km livres.
BUENOS AIRES
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moderno se misturam. É, assim, o reflexo de muitas
cidades: um pouco de Sevilha e Madrid na Avenida de
Maio, uma mistura de Londres e de Paris no bairro da
Recoleta. Na parte central da cidade estão localizados os
bairros mais típicos, como San Telmo, La Boca, Recoleta
e Palermo, museus, livrarias, parques, bares, restaurantes e
suas famosas confeitarias.
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roteiro. Sem a ajuda de um bom guia ou de conselhos
úteis, o ambiente pode parecer disperso. Uma boa saída
são as visitas guiadas gratuitas promovidas pela Secretaria
de turismo de Buenos Aires. Informe-se sobre elas nos
centros de informações turísticas espalhados pela cidade
(nos Aeroportos Ezeiza e Jorge Newbery, na rua Florida,
em Puerto Madero, na Recoleta, no Retiro e em San
Telmo; tel. 4313-0187).
Passeios
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acontecimentos políticos do país. No meio da praça está a
Pirâmide de Maio, construída em homenagem à formação do
primeiro governo nacional, em 25 de maio daquele ano. Desde
então, a Praça de Maio é cenário da vida política da Nação.
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Na mesma Praça de Maio encontram-se ainda a Catedral
Metropolitana, que é também um monumento histórico
nacional. No seu interior vale a pena admirar o altar
barroco de finais do século XVIII e o Cristo talhado numa
peça de algarrobo. Além disso, é nesta catedral que está o
mausoléu com os restos mortais do General José de San
Martín (que foi o libertador argentino que sonhou com a
criação dos Estados Unidos da América do Sul). O padrão
arquitetônico adotado é o de uma igreja sem torres e com
12 colunas representando os apóstolos. Qualquer
semelhança com a catedral parisiense não deve ser mera
coincidência. O Cabildo também está nesta praça. Ele foi
o epicentro da Revolução de Maio de 1810, data da
independência argentina. Foi também a sede do primeiro
governo colonial, em 1751. Hoje é um museu histórico, e
o prédio mais antigo da capital. A duas quadras dali está
um dos monumentos históricos mais antigos e importantes
da cidade: “La Manzana de las Luces”, conjunto
arquitetônico da época colonial, onde também funciona
uma feirinha interessante. Fica na Esquina das ruas Peru
com Alsina (tel. 4331-9534).
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Jacinto Benavente e Arturo Rubinstein entre outros;
homens de letras, artistas e parlamentares transferiram
suas personalidades para este tradicional café, inseparável
da história da cidade. Literalmente ao lado encontra-se o
Museu do Tango, igualmente imperdível.
CENTRO DA CIDADE
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diariamente. Seu atrativo principal são as lojas e os centros
de compras. Lá se pode encontrar grandes marcas por
preços muito mais acessíveis do que no Brasil.
Recomendo a loja de departamentos Falabella, onde há de
tudo, por preços muito bons. Existem duas dela na Florida.
Ainda nessa rua encontram-se as Galerias Pacífico, uma
jóia arquitetônica e artística da cidade, onde se destacam
seus imponentes murais e a qualidade de suas lojas. No
meio do shopping há uma cúpula com belíssimos afrescos
dos pintores Spilimbergo (“El dominio de las fuerzas
naturales”), Urruchúa (“La fraté rnidad”) Colmeiro (“La
pareja humana”), Castagnino (“La vida domestica”) e
Berni (“El amor”). No último andar funciona o Centro
Cultural Borges e a Escola de Ballet Julio Bocca.
PALERMO
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pela proximidade de uma rede local de TV e do fato de
sempre ser locação de filmes de publicidade. Em Palermo
Soho, geralmente em lojas não identificadas por placa,
escondem-se os estilistas vanguardistas e os designers de
interiores pós-pós-modernos. Uma estética que mistura o
kitsch e o cult está por toda parte. Já em Palermo
Hollywood, se concentram os restaurantes moderníssimos.
Aqueles que apresentam cozinhas de fusão, com
inspiração asiática, base francesa e outras saborosíssimas
ladainhas de autor. E que inovam no acolhimento: têm
tanto sofás, daqueles em que só se fica confortável
largando o corpo para trás, quanto mesas comunitárias
para fazer amigos e conquistar pessoas.
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Um dos melhores restaurantes/cafés do local é uma
homenagem a Sigmund Freud, o Bar do Sigi (na esquina
das ruas Salguero com Paraguay), que tem na sua fachada
um enorme desenho estilizado do perfil freudiano.
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Buenos Aires que foram transformadas em ateliê para
alguns dos melhores artistas plásticos e designers
argentinos, como Jorge Sarsale e Carolina Antoniadis
(Costa Rica, 4684).
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Durante o fim-de-semana, os portenhos abandonam a
estressante rotina semanal e partem em busca da natureza
e do ar puro. Para desfrutar disso, recorrem a Palermo,
onde existe igualmente um circuito aeróbico em redor dos
lagos. Para os enamorados e apaixonados, nada mais
convidativo do que um passeio nos barquinhos a remo dos
lagos de Palermo. Nada de andar de pedalinho! Foi nele
que perdi minha carteira no lago.
SAN TELMO
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Antigo bairro boêmio, aos domingos San Telmo abriga
sua famosa feira de antiguidades, com muito tango nas
ruas. É o bairro eleito por artistas e intelectuais, sede de
importantes antiquários e galerias de arte. Marque na sua
agenda: domingo (e só!) é dia de ir a San Telmo ver sua
feirinha. Não precisa comprar nada, mas vá, dê uma volta
entre as barracas, coma e beba por lá. Por ser ponto de
concentração turística, artistas se apresentam no meio da
feira, principalmente dançarinos de tango, os melhores
dançarinos de rua de Buenos Aires. Com eles você
aprenderá tudo sobre a dança típica da Argentina, e verá
belíssimas apresentações. E tudo de graça. Não é por
acaso que San Telmo abriga também uma das mais
tradicionais casas de tango de Buenos Aires, a El Viejo
Almacén, que oferece jantar e show. O bairro também tem
igrejas e museus para quem quiser esticar a visita após a
feirinha. A Feria de San Telmo acontece na Plaza
Dorrego, na rua Humberto Primo e na rua Defensa,
somente aos domingos, das 10h às 17h. Mais de 5 mil
pessoas visitam a feira a cada domingo.
BAIRRO RETIRO
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variedade de restaurantes, bares e pubs. Restaurantes que
oferecem desde comida japonesa até pizzas e massas,
passando naturalmente pela típica culinária argentina. Os
bares e pubs são igualmente díspares, oferecendo a
possibilidade de escutar bandas ao vivo tocando rock, jazz,
música espanhola, eletrônica e, é claro, tango. Todos os
bares oferecem um happy hour em que durante uma a três
horas as bebidas e os petiscos são mais baratos e muitas
vezes paga-se um e bebem-se ou comem-se dois. É claro
que também existe um Retiro diurno para os turistas e para
os que gostam de andar calmamente pela cidade, pois
nesta zona estão sediados os melhores e mais caros hotéis
de Buenos Aires, numerosas galerias de arte e lojas que
oferecem produtos típicos argentinos. Tudo isso na
charmosa Av. Santa Fé.
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PUERTO MADERO
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velas. Seu nome deve-se ao promotor da marinha,
educador, e presidente argentino, Domingo Faustino
Sarmiento. Ele pode ser visitado de segunda a domingo
das 9h às 21h; menores de 6 anos, grátis.
LA BOCA
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nome porque seu formato lembra o de uma caixa de
bombons.
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BAIRRO DA RECOLETA
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Pilar, em frente ao cemitério, que é uma das igrejas mais
singelas da capital, com linhas barrocas e fachada pintada
de branco. Ela foi construída em 1732 pelos jesuítas e se
destinava às orações e práticas espirituais dos padres
franciscanos recolhidos. Há ainda, na mesma praça, o
Buenos Aires Design, primeiro centro comercial latino-
americano voltado exclusivamente para a arquitetura,
design e decoração. No terraço está o “Paseo del Pilar”,
repleto de restaurantes com mesinhas externas e com uma
bela vista para a Plaza Francia.
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de grandes e românticos cemitérios europeus do século
XIX, não ficando nada a dever ao Père Lachaise francês.
Há visitas guiadas que podem ser agendadas na frente do
cemitério. Você pode entrar à toa no local, mas
dificilmente vai encontrar os túmulos, pois o local é
imenso. As visitas duram 90 minutos e acontecem sempre
aos sábados e domingos, às 16h, com saída do portão
principal do cemitério. Se já estiver com fome, quiser
almoçar, e não estiver a fim de gastar muito nos
restaurantes chiques da região, recomendo o Carlitos, um
pequeno restaurante com cara de lanchonete, mas que
serviu uma carne muito melhor que a do Café Tortoni, e
muito mais barato. Fica na rua Guido, 1962 (4801-1112 /
4806-9265), e você paga em torno de $14 um prato
delicioso. A panqueca de doce de leite é MUITO boa.
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racionalista, perto do monumento à Evita, e que tem em
seu acervo mais de 1.800.000 títulos. Perto dali, na Av. del
Libertador, 1902, encontra-se o Museu Nacional de Arte
Decorativa, com coleções de móveis, esculturas, tapetes,
porcelana e cristal. É possível realizar visitas guiadas pelo
museu e assistir conferências sobre arquitetura. Funciona
de terça a domingo, das 14h às 19h. A entrada é grátis nas
terças-feiras.
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LAS CAÑITAS E LA IMPRENTA
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passeio com os cachorros e um sorvete na Persicco, um
dos melhores de Buenos Aires. Próximo dali está o
Hipódromo Argentino. Obra de um arquiteto francês,
Fauré Dujarric, foi inaugurado em 1876. Em sua pista de
2410 metros rolam corridas para até 21 cavalos, entre
sexta e segunda-feira. O horário aproximado, das 14h30 às
21h, é estabelecido mensalmente, por isso é preciso
consultar por telefone (4778-2800). Av. del Libertador
com Dorrego, s/n. Em uma antiga fábrica de Belgrano, a
alguns passos de La Imprenta, está o shopping El Solar de
La Abadia, talvez o melhor da cidade, com mais de 100
lojas. Entre elas: Lacoste, Grimoldi, Dior, Mimo,
Masimundo, Daniel Hechter. Tem praça de alimentação,
com uma sorveteria Freddo e tudo, e cinemas (Rua Arce,
940, 4778-5000).
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até o Tigre, em torno de $20 por pessoa (ida e volta), sem
passeio de barco.
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hectares, funciona o parque de diversões Parque de la
Costa.
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Em Palermo, abaixo de uma linha de trem, se desenvolveu
outro pólo noturno, “Los Arcos”, com cerca de dez
discotecas. De quinta a domingo, o local é “infernal”, não
que seja muito diferente nos outros dias da semana. Os
jovens (e os não tão jovens) argentinos parecem estar
sempre dispostos a “trasnochar” (virar a noite), sem se
importar com as poucas horas de sono que sobrarão antes
de começarem um novo dia de trabalho.
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restaurante coberto por vidro - anti-ruído, claro -, outro
salão mais aconchegante e um espaço para amantes de
charutos. Atenção para a criatividade do cardápio - que vai
de sopa de abacate com truta defumada a foie gras sobre
uvas fritas.
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queijo, dos bries à milanesa, dos buccattini com polvo,
entre outras receitas da Itália mediterrânea. É um aperitivo
e tanto, que se completa com a infinidade de coquetéis,
cervejas importadas, vinhos e grappas servidas no bar.
Música boa, público de todas as idades e ambiente
agradável garantem a casa sempre cheia, no ponto para
uma boa paquera. Durante a semana, há menu de três
pratos com bebida.
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Também funciona como restaurante, oferecendo desde
tira-gostos e pizzas até fondue de cerveja e frutos do mar.
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Depois da meia-noite, sempre tem alguém que se anima
para dançar.
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COMER EM BUENOS AIRES
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tradução você fatalmente vai descobrir só depois de comer
– os colhões. Para os vegetarianos, uma boa notícia: a
carne vem acompanhada de alface, pepino e tomate. Mas
visitar a Argentina e não provar o famoso “bife de
chorizo” (diferente do chorizo simplesmente), que é o
nosso contrafilé cortado de uma maneira que só o
argentino sabe fazer, é como ir à Bahia e não comer
acarajé. Porém, no dia-a-dia, os portenhos preferem bifes à
milanesa por sua praticidade. Ah! O frango se chama
“pollo” (fala-se “podjo”). É importante ressaltar que em
restaurantes argentinos não existem arroz nem feijão. A
papa (batata) é o acompanhamento principal da culinária
portenha, junto com as saladas. Confira, nas dicas, o
vocabulário culinário local. :-)
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simplesmente divina. Outro dos pratos mais típicos é o
“matambre”, uma espécie de rocambole de carne recheado
com pimentas, ovos e vegetais que pode ser servido frio
ou quente. A cozinha regional também conta com
variedades como o “locro” (refogado de milho e carne de
porco) e a “carbonada” (ensopado de carne, legumes e
arroz).
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Como sobremesa, o sorvete (helado) é obrigatório. Boa
parte das sorveterias mantém uma preparação artesanal, à
moda italiana, o que lhe confere um sabor inumano,
divino! As melhores são a FREDDO, a PERSICCO, a
VOLTA e a MUNCHIS. Ir a Buenos Aires e não provar
seus sorvetes é tão grave quanto não comer o bife de
chorizo. Há ainda como opção de sobremesa o alfajor
(também obrigatório), um doce tradicional (aparência de
pão de mel) muito popular na Argentina, que consiste em
dois discos redondos de massa, com uma forma que
lembra a um iô-iô, recheados geralmente com doce de leite
e envolvidos por chocolate branco ou ao leite, ou
merengue. Os mais famosos são os da marca HAVANNA,
cujas filiais espalham-se pela cidade.
Cafés
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Os lindos cafés forrados de lambrís e os restaurantes da
Avenida Libertador, onde está o imperdível Tortoni, e os
cafés das ruas nos fundos da Recoleta (uma pequena
Paris), que não costumam ser freqüentados pelos turistas,
são muito animados. Constantemente cheios, neles, o
clichê é sempre o da pedida de um café cortado (com
pouco ou com muito leite) e uma medialuna (um
croissant). E ficar, se desejar, durante horas, lendo um
jornal ou um livro, vendo o povo passar, como nos cafés
franceses, sem ser incomodado pelos garçons.
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poucos recursos e recorre a locais como este para se
divertir. Um café e um passinho de dança parecem ser o
remédio para muitos males. É como estar num filme de
Bertolucci, onde, todas as tardes dança-se o verdadeiro
tango.
Cafés Tradicionais:
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Café Victoria (Roberto M. Ortíz, 1865, Recoleta) – É o
concorrente do La Biela, igualmente freqüentado por
políticos e artistas. Tem um estilo formal e mesas ao ar
livre. Serve drinks, café-da-manhã e refeições especiais.
Cafés Literarios:
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Gandhi (Av. Corrientes, 1451, Centro) – Bar e livraria.
Nos fins de semana há shows musicais. Funciona de
segunda a quinta das 9h às 23h, sextas e sábados das 9h à
1h e domingos das 17h às 23h.
Restaurantes:
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La Caballeriza (Alicia Moreau de Justo, 580, Puerto
Madero; tel. 4514-4444) – Tem ambiente rústico e grelha
as carnes à moda uruguaia.
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para a felicidade dos degustadores, são servidos, também,
em taça. A culinária moderna é bem preparada.
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porco, sempre acompanhados de verduras e legumes
orgânicos. Aos sábados e domingos há um brunch com
café, sucos, tortas, iogurtes com frutas e cereais,
panquecas americanas e saladas.
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Gourmet (Av. Las Heras 1958, Palermo) – Um lugar
moderno que oferece nada mais que empanadas. São 13
variedades de recheio para satisfazer todos os gostos.
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vinhos e alfajores (doce típico), as preciosidades
argentinas. Os preços compensam.
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entre outros. Quase ao lado do shopping, na esquina de
Bulmes e Beruti existe um complexo Cinemark com mais
12 salas.
Ruas:
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variados mas há lojas especializadas em vender livros
baratos, que podem sair apenas $ 2.
Feiras:
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Plaza Francia (Recoleta - Sábados, domingos e feriados
das 11h às 18h). Peças em prata, cerâmica, couro e
artesanatos. Bastante freqüentada por turistas.
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nos ombros, um de seus mais famosos trabalhos, de 1942.
O Malba oferece também oficinas e eventos de literatura,
cinema e cursos de extensão cultural, além de ter um
auditório para 270 pessoas, um restaurante anexo e uma
loja com reproduções e objetos de arte.
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Outros pontos culturais interessantes são o Centro Cultural
Recoleta (Junín 1930, Recoleta), onde acontecem todos os
tipos de shows, palestras e exposições sobre movimentos
de vanguarda. E a Biblioteca Nacional (Agüero 2502,
Recoleta), a maior do país, que funciona num edifício de
estilo racionalista, perto do monumento à Evita, e que tem
em seu acervo mais de 1.800.000 títulos.
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Há uma infinidade de casas de shows na cidade. E os
estilos variam bastante. A maior, e mais cara, é a Senõr
Tango. Lá é possível encontrar turistas do Japão, Estados
Unidos, Alemanha, Brasil etc. O proprietário da casa,
Fernando Solera, muito simpático, faz questão de
cumprimentar os visitantes e cantar trechos de músicas em
todas as línguas, com direito até a piadinhas entre as
apresentações. São apresentadas quase todas as músicas
mais manjadas do público, como “La Cumparsita” e “Por
una cabeza”, tema do filme Perfume de Mulher. E também
há espaço para apresentações do que eles chamam de
tango moderno, com dançarinos jovens, muita fumaça e
sons e roupas de gosto duvidoso. Um “Crazy Horse”
menos exibicionista.
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Ir a Buenos Aires e não conhecer uma casa de tango é
como ir a Paris e não visitar seus cafés. O tango é a
música, dança e ritmo mais representativo de Buenos
Aires. Surgido no final do século passado, contribuiu para
o surgimento de algumas das maiores legendas da cultura
portenha, como Carlos Gardel, por exemplo. É quase uma
heresia visitar Buenos Aires e não conhecer uma de suas
inúmeras Casas de Tango. Se o jantar com show de tango
lhe parecer muito caro, pergunte quanto custa somente o
show. Come antes, num lugar mais barato e vá apenas para
ver o espetáculo.
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dos shows do Café Tortoni (av. de Mayo, 825; tel. 5411-
4342). Para ver gente (quase) como você dançando tango,
vá a uma milonga. A La Viruta reúne jovens (Armenia,
1366, Palermo Viejo; tel. 4774-6357); e o Nuevo Salón La
Argentina (Bartolomé Mitre, 1759; tel. 4371-6767), reúne
velhinhos que dançam ao som de uma orquestra ao vivo
aos sábados. Segue abaixo uma lista completa de
tanguerias e milongas, se ainda houver alguma dúvida. E,
lembre-se: sempre ligue antes e faça sua reserva, pois o
risco de encontrar as casas lotadas na hora é grande.
Tanguerias
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Michelangelo (Balcarce 433, San Telmo; tel. 4342-7007)
– Localizado num belíssimo edifício do século XIX,
oferece jantar e show de tango, com pratos elaborados
pelo chef Francis Mallmann. De segunda a quinta, o jantar
é às 20h30 e o show às 22h. Nas sextas e sábados o jantar
é servido às 21h30 e o show começa às 23h30.
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Bar Sur (Estados Unidos 299, San Telmo; tel. 4362-6086)
– A proposta aqui são shows de tango não turísticos, que
mostrem uma imagem real da cultura portenha. O
ambiente é descontraído e o público pode pedir canções,
dançar e cantar com os artistas. Todos os dias dão
espetáculos sem parar de 20h a 4h.
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Milongas
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Shorthorn Hall (Guido 1965, Recoleta) – Um lugar
tradicional e refinado de Buenos Aires, freqüentado
majoritariamente por pessoas de idade. Os bailes são nas
quartas, das 19h à 1h, e nas sextas, das 22h às 3h. As aulas
são nas terças às 19h, nas sextas das 17h às 19h e das 19h
às 21h.
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BUENOS AIRES EM 3 DIAS
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segundo o dono, chegou a guardar o cavalo de Gardel.
Depois visite o Malba. Passe a tarde na Recoleta se for
sábado (veja o Centro Cultural, a feirinha da Plaza
Francia, o Cemitério, deixando por último a Floralis
Genérica), ou em San Telmo se for domingo (para ver a
feira de antiguidades e as apresentações de tango na rua).
À noite, vá jantar em Las Cañitas, na rua Baez.
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