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“Feedback” ou Retro-alimentação
paratireóides
São pequenas glândulas, geralmente em número de quatro, localizadas
na região posterior da tireóide. Secretam o paratormônio, que estimula a
remoção de cálcio da matriz óssea (o qual passa para o plasma
sangüíneo), a absorção de cálcio dos alimentos pelo intestino e a
reabsorção de cálcio pelos túbulos renais, aumentando a concentração
de cálcio no sangue. Neste contexto, o cálcio é importante na contração
muscular, na coagulação sangüínea e na excitabilidade das células
nervosas.
Adrenais ou supra-renais
São duas glândulas localizadas sobre os rins, divididas em duas partes
independentes – medula e córtex - secretoras de hormônios diferentes,
comportando-se como duas glândulas. O córtex secreta três tipos de
hormônios: os glicocorticóides, os mineralocorticóides e os
androgênicos.
O ACTH e o cortisol possuem um mecanismo de inibição denominado feedback negativo,
no qual um aumento excessivo da concentração plasmática das moléculas hormonais
inibe a produção das mesmas. O ACTH inibe a atuação do hipotálamo, enquanto o
cortisol atua inibindo o hipotálamo e a hipófise.
A atividade das glândulas supra-renais é regulada por meio de estímulos externos, que
atuam especificamente sobre o hipotálamo. Estímulos dolorosos causados por qualquer
tipo de estresse físico ou lesão tecidual são transmitidos, inicialmente, para o tronco
cerebral, seguindo para a eminência mediana do hipotálamo. O estresse mental, por
outro lado, pode causar aumento igualmente rápido da atividade das glândulas. Tal
estímulo se dá por meio do sistema límbico, conjunto de células nervosas ligado
principalmente às emoções, à cognição, e ao aprendizado. Nesse caso, as amígdalas e o
hipocampo transmitem sinais para o hipotálamo medial posterior. Em ambos os casos, o
hipotálamo passa a secretar o hormônio/neurotransmissor CRH (corticotropin-
releasing-hormone), produzido nos núcleos paraventriculares e secretado no sistema
porta-hipofisário. Tal hormônio segue, então, para a região anterior da hipófise
(adenohipófise), estimulando a produção e a secreção de outro hormônio, o ACTH.
O aumento da concentração de ACTH na corrente sanguínea gera, nas glândulas adrenais,
uma série de processos que convergem para a maior produção de hormônios
adrenocorticais, em especial androgênios e glicocorticóides. O ACTH exerce pouco, ou
nenhum, efeito sobre a zona glomerulosa, ou seja, sobre a produção de
mineralocorticóides.
5- Qual a importância do eixo hipotálamo-hipófise para os principais mecanismos de
feedback?
O Hipotálamo (do idioma grego antigo ὑποθαλαμος, sob o tálamo) é uma região do
encéfalo dos mamíferos (tamanho aproximado ao de uma amêndoa) localizado sob o
tálamo, formando uma importante área na região central do diencéfalo, tendo como
função regular determinados processos metabólicos e outras atividades autônomas. O
hipotálamo liga o sistema nervoso ao sistema endócrino sintetizando a secreção de
neuro hormônios (também chamado de "liberador de hormônios") sendo necessário no
controle da secreção de hormônios da glândula pituitária — entre eles, liberação do
hormônio gonadotropina [1] (GnRH). Os neurônios que secretam GnRH são ligados ao
sistema límbico, que está envolvido principalmente no controle das emoções e atividade
sexual. O hipotálamo também controla a temperatura corporal, a fome, sede, e os ciclos
circadianos.
Apesar de relativamente pequeno, é uma região encefálica importante na homeostase
corporal, isto é, no ajustamento do organismo às variações externas. Por exemplo, é o
hipotálamo que controla a temperatura corporal, o apetite e o balanço de água no corpo,
além de ser o principal centro da expressão emocional e do comportamento sexual. O
hipotálamo faz também a integração entre os sistemas nervoso e endócrino, atuando na
ativação de diversas glândulas produtoras de hormônios. A hipófise e o hipotálamo são
estruturas intimamente relacionadas morfológica e funcionalmente que controlam todo o
funcionamento do organismo direta ou indiretamente atuando sobre diversas glândulas
como a tireóide, adrenais e gônadas. Quase toda a secreção hipofisária é controlada pelo
hipotálamo, que recebe informações oriundas da periferia (que vão desde a dor até
pensamentos depressivos) e dependendo das necessidades momentâneas inibirá ou
estimulará a secreção dos hormônios hipofisários, por meio de sinais hormonais ou neurais.
O hipotálamo também produz dois hormônios, a ocitocina e o hormônio antidiurético
(ADH) que são transportados para a neuro hipófise onde são armazenados.
Muitos destes órgãos são controlados por hormonas segregadas pela glândula pituitária,
cuja ação é por sua vez regulada pelo hipotálamo.
Tal sistema tem como finalidade conduzir certas substâncias do hipotálamo para a hipófise
no sentido de controlar esta última.
Essas substâncias, até então de natureza química desconhecida, foram
chamadas de Fatores de Liberação (R.F = Releasing Factor) e tinham
como finalidade estimular a hipófise anterior (adeno-hipofise). Hoje se
sabe que tais fatores são hormônios e podem ter caráter estimulante ou
inibidor. Por essa razão passaram a ser chamados de Hormônios de
Liberação ( RH = Releasing Hormone) ou de Inibição (IH = Inhibitting
Hormone), dependendo de sua ação sobre a secreção das células
hipofisárias.
Os hormônios controladores da hipófise são uma forma especial de
integrar os sistemas nervoso e endócrino, dando origem ao que se
denominou neuroendocrinologia.