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É o mais antigo entre os três. Teve suas origens no século 4 a.C.O poder centralizado não era tão
forte, mas utilizavam-se mecanismos que garantiam a dominação dos povos conquistados. "O
exército romano era poderosíssimo, baseado na tecnologia do ferro. Havia uma organização
militar bem consolidada. Além disso, os colonizados eram aceitos como cidadãos romanos. Isso
foi muito importante", afirma o professor Funari. Sua administração também era bastante
organizada. "Era um tipo de império fundado em cidades, onde a vida girava em torno delas.
Havia um excelente sistema viário - o melhor até a invenção dos trens - que fazia a comunicação
entre elas, permitindo o transporte das tropas". O império teve seu fim entre os anos de 410 e
480, quando diversas áreas começaram a se desmembrar no ocidente e deixou de existir um
governo centralizado, dando origem à formação de reinos bárbaros.



Teve início no século 16 e terminou com a Revolução Russa em 1917. "Formalmente, ele acabou,
mas de certa forma continuou existindo como União Soviética até 1989", diz Pedro Funari.
"Hoje em dia, a Rússia ainda mantém características de império. Sua extensão não é mais tão
ampla como foi no passado, porém, ela chega até a China e ainda possui várias regiões que falam
línguas diferentes". Essa foi, aliás, uma marca importante do poder russo: ao conquistar povos
tanto do oriente quanto do ocidente, permitia-se que eles mantivessem suas línguas e culturas.
Isso porque o poder político era fortemente centralizado na figura do czar. "Era um governo
teocrático, e o principal elemento de aglutinação foi a igreja ortodoxa. Os chefes locais eram
mantidos prestando tributos ao czar", explica o historiador. O império foi o maior em
continuidade geográfica, diferentemente do romano, que se organizava em torno do Mar
Mediterrâneo, e do britânico, que teve colônias espalhadas por todos os continentes.

   
Foi o maior império descontinuo da história. Já no século 16, conquista a Irlanda, formando
seus primeiros embriões. Mas foi só nos séculos 18 e 19 que os britânicos se consolidaram como
grande império, ao dominar parte do continente africano e países como Índia, Austrália e
Canadá. "Havia uma frase que dizia: 'O sol nunca se põe no império britânico", porque ele se
espalhou por todo o mundo", comenta Pedro Funari. As principais características foram as suas
bases na marinha e no domínio econômico sobre suas colônias, que produziam matéria-prima
para a Inglaterra e consumiam seus produtos industrializados. "Era um império capitalista,
enquanto o romano era escravista, e o russo, de servidão feudal", destaca o professor. O
desenvolvimento da indústria no país foi o fator chave que permitiu um acúmulo de capital para
investir em frotas marinhas e, com isso, conquistar suas colônias. Suas formas de controle
também eram eficazes. "Eles fizeram alianças com elites locais, beneficiando-as, como, por
exemplo, os marajás indianos", explica Pedro. O fim pode ser datado a partir da independência
da Índia, em 1947. "Foi o primeiro grande golpe contra a coroa, em que sua maior joia foi
perdida. As colônias na África também foram conquistando sua independência nos anos 50, e, já
em 1970, a Inglaterra já não formava mais um império - embora ainda hoje englobe as
comunidades britânicas de suas ex-colônias", diz o professor.

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